·
Gestão Financeira ·
Comunicação e Expressão
Envie sua pergunta para a IA e receba a resposta na hora

Prefere sua atividade resolvida por um tutor especialista?
- Receba resolvida até o seu prazo
- Converse com o tutor pelo chat
- Garantia de 7 dias contra erros
Recomendado para você
6
Prova Bimestral Comunicação e Expressão - Unip Ead
Comunicação e Expressão
UNIP
8
Prova Presencial não Corrigida - 2 Semestre Adm - Unip
Comunicação e Expressão
UNIP
8
Prova Unip Comunicação e Expressão
Comunicação e Expressão
UNIP
6
Exame Unip Ead Comunicação e Expressão
Comunicação e Expressão
UNIP
1
Prova Comunicaçao e Expressao Unip
Comunicação e Expressão
UNIP
5
Prova Comunicação e Expressão Unip- Curso de Administração
Comunicação e Expressão
UNIP
6
Prova Comunicação e Expressão Unip
Comunicação e Expressão
UNIP
5
Prova de Comunicação e Expressão Unip 2018
Comunicação e Expressão
UNIP
8
Prova e Gabarito Comunicação e Expressão Unip
Comunicação e Expressão
UNIP
1
Comunicação e Expressão prova
Comunicação e Expressão
UNIP
Texto de pré-visualização
UNIP EAD\nCódigo da Prova: 122149575968\nCurso: ADMINISTRAÇÃO\nSérie: 2 Tipo: Disciplina - Exame\nAluno: 2198767 - SARAH RODRIGUES MARCELINO\n1 - Questões objetivas - valendo 10 pontos\nGerada em: 24/06/2022 às 19h11\n\nIMPORTANTE\nData limite para aplicação desta prova: 25/06/2022\n\nInstruções para a realização da prova:\n1. Leia as questões com atenção.\n2. Confira seu nome e RA e verifique se o caderno de questões e folha de respostas correspondem à sua disciplina.\n3. Faça as marcações primeiro no caderno de questões e depois repasse para a folha de respostas.\n4. Serão consideradas somente as marcações feitas na folha de respostas.\n5. Não se esqueça de assinar a folha de respostas.\n6. Utilize caneta preta para preencher a folha de respostas.\n7. Preencha todo o espaço da bolha referente à alternativa escolhida, a caneta, conforme instruções: não rasure, não ultrapasse os limites para preenchimento.\n8. Preste atenção para não deixar nenhuma questão sem assinalar.\n9. Só assinale uma alternativa por questão.\n10. Não se esqueça de responder às questões discursivas, quando houver, e de entregar a folha de respostas para o tutor do polo presencial, devidamente assinada.\n11. Não é permitido consulta a nenhum material durante a prova, exceto quando indicado o uso do material de apoio.\n12. Lembre-se de confirmar sua presença através da assinatura digital (login e senha).\nBoa prova!\n\nQuestões de múltipla escolha\n\nDisciplina: 536930 - COMUNICAÇÃO E EXPRESSÃO\n\nQuestão 1: Considere os quadrinhos e analise as afirmativas.\n\n- NÃO PODE ESTACIONAR AQUI, SENHOR!\n- MAS EU VIM PROTESTAR CONTRA A CORRUPÇÃO!\n- E POR DEZ PILAS VOCÊ FINGE QUE NÃO VIU?\n\nDisponível em: http://revide.blogspot.com/2015/03/charge-para-incoerencia-diaria.html. Acesso em: 26 fev. 2020.\n\nI. Os quadrinhos evidenciam e criticam a falta de compatibilidade entre o discurso e a prática de algumas pessoas. II. Os quadrinhos são incoerentes porque se oferece suborno ao guarda ao mesmo tempo que se defende o fim da corrupção.\nIII. Os quadrinhos apresentam problema de coesão, pois os personagens adultos, que mantêm o diálogo, não estão inteiramente representados.\n\nÉ correto o que se afirma somente em:\nA) I.\nB) II.\nC) III.\nD) I e II.\nE) II e III.\n\nQuestão 2: Leia o texto e analise as afirmativas.\n\nHora de dormir\nFernando Sabino\n\n- Por que não posso ficar vendo televisão?\n- Porque você tem de dormir.\n- Por quê?\n- Porque está na hora, ora essa.\n- Hora essa?\n- Além do mais, isso não é programa para menino.\n- Por quê?\n- Porque é assunto de gente grande, que você não entende.\n- Estou entendendo tudo.\n- Mas não serve para você ver. É impróprio.\n- Vai ter mulher pelada?\n- Que bobagem é essa? Ande, vá dormir que você tem colégio amanhã cedo.\n- Todo dia eu tenho.\n- Está bem, todo dia você tem. Agora desligue isso e vá dormir.\n- Espera um pouquinho.\n- Não espero não.\n- Você vai ficar aí vendo e eu não vou.\n- Fico vendo não, pode desligar. Tenho horror de televisão. Vamos obedeça a seu pai.\n- Os outros meninos todos dormem tarde, só eu que durmo cedo.\n- Não tenho nada que ver com os outros meninos; tenho que ver com o meu filho. Já para a cama.\n- Também eu vou para a cama e não durmo, pronto. Fico acordado a noite toda.\n- Não comece com coisa não, que eu perco a paciência.\n- Pode perder.\n- Deixe de ser malcriado.\n- Você mesmo que me criou.\n- O que? Já maneira de falar com seu pai?\n- Falo como quiser, pronto.\n- Não fique respondendo não: cale essa boca.\n- Não calo. A boca é minha.\n- Olha que eu ponho de castigo.\n- Pode pôr.\n- Venha cá! Se der mais um piu, vai levar umas palmadas ...\n- ...\n- Quem é que anda lhe ensinando esses modos? Você está ficando é muito insolente.\n- Ficando o quê?\n- Atrevido, malcriado. Eu com sua idade já sabia obedecer. Quando é que eu teria coragem de responder a meu pai como você faz. Ele me descia o braço, não tinha conversa. Eu porque sou muito mole, você fica abusando.... Quando ele falava está na hora de dormir, estava na hora de dormir.\n- Naquele tempo não tinha televisão. - Mas tinha outras coisas.\n- Que outras coisas?\n- Ora, deixe de conversa. Vamos desligar esse negócio. Pronto, acabou-se. Agora é tratar de dormir.\n- Chato.\n- Como? Repete, para você ver o que acontece.\n- Chato.\n- Tome para você aprender. E amanhã fica de castigo, está ouvindo? Para aprender a ter respeito a seu pai.\n- ...\n- E não adianta ficar aí chorando feito bobo. Venha cá.\n- Amanhã eu não vou ao colégio.\n- Vai sim senhor. E não adianta ficar fazendo essa carinha, não pense que me comove. Anda, venha cá.\n- Você me bateu ...\n- Bati porque você mereceu. Já acabou, para de chorar. Foi de leve, não doeu nem nada. Peça perdão a seu pai e vá dormir.\n- ...\n- Por que você é assim, meu filho? Só para me aborrecer. Sou tão bom para você, você não reconhece. Faço tudo que você me pede, os maiores sacrifícios. Todo dia trago para você uma coisa da rua. Trabalho o dia todo por sua causa mesmo, e quando chego em casa para descansar um pouco, você vem com essas coisas. Então é assim que se faz? Amanhã não tem presente.\n- ...\n- Então você não tem pena de seu pai? Vamos! Tome a benção e vá dormir.\n- Papai.\n- Que é?\n- Me desculpe.\n- Está desculpado. Deus o abençoe. Agora vai.\n- Por que não posso ficar vendo televisão?\n\nI. O texto tem estrutura dissertativo-argumentativa, uma vez que o pai tenta convencer o filho a dormir.\nII. O texto trabalha com elementos concretos e, por isso, é figurativo.\nIII. O texto apresenta trechos predominantemente descritivos, que embasam o enredo.\n\nÉ correto o que se afirma em:\n\nA) I, II e III.\nB) I e III, apenas.\nC) II, apenas.\nD) I e II, apenas.\nE) II e III, apenas.\n\nQuestão 3: Leia o texto da filósofa Marilena Chauí e analise as afirmativas.\nO antropólogo Claude Lévi-Strauss estudou o “pensamento selvagem” para mostrar que os chamados selvagens não são atrasados nem primitivos, mas operam com o pensamento mítico. O mito e o rito, escreve Lévi-Strauss, não são lendas nem fabulações, mas uma organização da realidade a partir da experiência sensível enquanto tal. Para explicar a composição de um mito, Lévi-Strauss refere-se a uma atividade que existe em nossa sociedade e que, em francês, se chama bricolage. O que faz um bricoleur, ou seja, quem pratica bricolage? Produz um objeto novo a partir de pedaços e fragmentos de outros objetos. Vai reunindo, sem um plano muito rígido, tudo o que encontra e que serve para que o objeto vá se compondo. O pensamento mítico faz exatamente a mesma coisa, isto é, vai reunindo as experiências, as narrativas, as relações, até compor um mito geral. Com esses materiais heterogêneos, produz a explicação sobre a origem e a forma dos ciclos, suas funções e suas finalidades, os poderes divinos sobre a Natureza e sobre os humanos. O mito possui, assim, três características principais, citadas a seguir:\n1. Função explicativa: o presente é explicado por alguma ação passada cujos efeitos permanecem no tempo. Por exemplo, um acontecimento esquecido de verão, no passado, crianças fugitivas e famintas morreram na floresta e foram devoradas por algum deus que as transformou em estrelas; elas existem porque, nos tempos passados, uma vez apaixonou-se por um Humano e, não podendo unir-se a ele diretamente, uniu-se pela tristeza, fazendo suas lágrimas caírem sobre o mundo etc.\n2. Função organizativa: o mito organiza as relações sociais de parentesco, de alianças, de trocas, de sexo, de idade, de morte, etc) modo a legitimar e garantir a permanência de um sistema complexo de proibições e permissões. Por exemplo, um mito como o de Édipo existe (com narrativas diferentes) em quase todas as sociedades selvagens e tem a função de garantir a proibição do incesto, sem a qual o sistema sociopolítico, baseado nos laços de parentesco e de alianças, não pode ser mantido.\n3. Função compensatória: o mito narra uma situação passada, que é a negação do presente e que serve tanto para compensar os humanos de alguma perda como para garantir-lhes que um erro passado foi corrigido no presente, de modo a oferecer uma visão estabilizada e regularizadora da Natureza e da vida comunitária. Por exemplo, entre os mitos gregos, encontra-se o da origem do fogo, que Prometeu roubou do Olimpo para entregar aos mortais e permitir-lhes o desenvolvimento das técnicas. Numa das versões desse mito, narra-se que Prometeu disse aos homens que se protegessem da cólera de Zeus realizando o sacrifício de um boi, mas que se mostrassem mais astutos do que esse deus, comendo as carnes e enviando-lhe as tripas e gorduras. Zeus descobriu a artimanha e os homens seriam punidos com a perda do fogo se Prometeu não lhes ensinasse uma nova artimanha: colocar perfumes e incenso nas partes dedicadas ao deus.\nCHAUI, M. Convite à filosofia. São Paulo: Ática, 1994. Adaptado.\n\nI. De acordo com o antropólogo Lévi-Strauss, os mitos são fabulações que correspondem a uma explicação racional e verdadeira do universo. Assim, não se pode considerar que os povos indígenas são atrasados.\nII. O texto tem como tema os mitos e seu objetivo é expor uma visão antropológica deles.\nIII. No trecho “entre os mitos gregos, encontra-se o da origem do fogo, que Prometeu roubou do Olimpo para entregar aos mortais e permitir-lhes o desenvolvimento das técnicas”, há um problema de concordância, pois o pronome “lhes” deveria estar no singular.\nAssinale a alternativa correta:\nA) Nenhuma afirmativa é correta.\nB) Apenas a afirmativa II é correta.\nC) Apenas as afirmativas II e III são corretas.\nD) Apenas as afirmativas I e II são corretas.\nE) Todas as afirmativas são corretas.\n\nQuestão 4: (SEDUC-SP-2013)\n\nA charge acima se refere com humor à estrutura do silogismo aristotélico, com um tipo de argumento:\nA) Dedutivo válido e correto.\nB) Indutivo correto.\nC) Dedutivo válido e incorreto.\nD) Indutivo inválido.\n\nQuestão 5: Leia o texto e analise as afirmativas.\n\nCoringa POR EM PAUTA • PUBLICADO EM 13/10/2019\nPor Graça Vignolo de Siqueira\nSinopse:\n“Arthur Fleck (Joaquin Phoenix) trabalha como palhaço para uma agência de talentos e, toda semana, precisa comparecer a um agente social, devido aos seus conhecidos problemas mentais. Após ser demitido, Fleck reage mal à gozação de três homens em pleno metrô e os mata. Os assassinatos iniciam um movimento popular contra a elite de Gotham City, da qual Thomas Wayne (Brett Cullen) é seu maior representante. ”\nAguardado há algum tempo, Coringa chega com muitas filas e sessões lotadas aos cinemas. Não não espere ver um filme de super-herói tradicional. Nada de ficção. Muita realidade, numa cidade sem regras, com um novo transgressor e censura de 16 anos.\nToddyn Phillips, o diretor, nos apresenta um filme tenso, com trilha sonora, ora em violoncelo dissonante, ora em música pura. É lata. Penetrante. Não há quem saia indiferente a Joaquin Phoenix e sua entrega. Ele é o Coringa.\nSem qualquer referência aos outros filmes, essa é uma história original. Em que você é jogado na vida de Arthur com tanta precisão, que fica preso a ela por 2h02. Sem perceber.\nA começar com a risada, incontralável de Arthur. Que mesmo lutando, não tem qualquer controle sobre isso. E o mais importante: a risada evolui. Até que ele mesmo se sinta confortável com ela. Um trabalho artístico impressionante.\nAssisti à cópia dublada, infelizmente as sessões legendadas estavam lotadas, e adorei que as páginas do diário de Arthur, em que ele anota suas piadas e sentimentos, são todas em português. Não me lembro de já ter visto isso antes. Ajudem aí, por favor, citando outro filme em que isso acontece.\nA construção de Arthur em Coringa é um exemplo de o que um bom roteiro é capaz de fazer. Ele não nasceu pronto. A vida, a doença e a realidade o transformam, pouco a pouco, de palhaço em assassino. Suas reações nascem a todo momento pergutinar: ele já está Coringa?\nOutro aspecto positivo do filme é a admirável ambientação de época, anos 70. Tudo perfeito. E um elenco competente, inclusive com o astro Robert de Niro, aqui completamente ofuscado pelo brilho de Phoenix.\nAos poucos, homens levados ao início de Batman, pois o candidato à Prefeitura de Gotham, provocador do levante do povo oprimido, é nada mais nada menos do que Thomas Wayne, pai de Bruce.\nCoringa é um filme real. Sua transformação poderia acontecer em qualquer cidade, de qualquer país. Seu estado psicológico demente cresce conforme as reações que provoca.\nTalvez muitos se lembrem do personagem na pele de Jack Nicholson ou do memorável Heath Ledger. Para mim, Joaquin estã em igual condição à de Heath. Ou até melhor. O físico, a risada, a dança, os trejeitos... Tudo está perfeito. Atenção para a cena no banheiro. Emblemática. Era uma cena simples, em que ele se olharia no espelho e tiraria a maquiagem. Faltava algo. Então, após uma hora com toda a equipe esperando, Toddy Phillips mostra a Phoenix um trecho de uma das composições de Hildur Gudnadottir. O ator simplesmente começou a dançar, dando origem à cena.\nCoringa é perturbador. Comovente. Fantástico. O melhor trabalho de Joaquin Phoenix. Não é sombumatão somente (palavras usadas por meu irmão), mas é um prêmio para nós, espectadores (nas palavras de meu primo).\nNão há previsão de sequência, pois o diretor informa antes da estreia que “apresentar para a Warner Bros. a ideia de um filme. Ele existe no seu próprio mundo. É isso”. Mas o público quer mais. \nNo fim de semana de estreia, nos EUA, arrecadou mais de US$ 93 milhões. E lá têm um público limitado, pois a censura é 18 anos. Por aqui vai lotando sessões. Vá logo, confira, mas deixe as crianças em casa!\nDisponível em: https://wp.ufpel.edu.br/empauta/resenha-coringa/. Acesso em: 26 fev. 2020.\n\nI. O texto é uma resenha crítica do filme Coringa e tem como objetivo apresentar e defender um ponto de vista sobre a obra. a sinopse, apresentada no início do texto, tem estrutura narrativa.\nIII. O texto tem caráter argumentativo, com efeito de objetividade, marcado pelo pouco uso de palavras valorativas.\n\nÉ correto o que se afirma em:\nA) I, II e III, apenas.\nB) I e II, apenas.\nC) II e III, apenas.\nD) II, apenas.\nE) I, apenas.\n\nQuestão 6: Considere o título jornalístico e as afirmativas.\nAline Araújo, famosa blogueira, comete suicídio após ser abandonada pelo noivo e ataques na internet\nDisponível em: https://www.otvfoco.com.br/alinne-araujo-famosa-blogueira-comete-suicido-apos-ser-abandonada-pelo-noivo-e-ataques-na-internet/amp/? fbclid=IwAR39Mn5I7u3whNVCyVaa6Og3JfUvs3vqgwNsHaIRggxh8J16YTx01p1Q6a1Qzq. acesso em: 25 jul. 2019.\nI. Há um problema de falta de paralelismo sintático na construção do título.\nII. O problema do título seria consertado se fosse acrescentado o verbo “sofrer” antes de “ataques na internet”.\nIII. O erro de pontuação provoca ambiguidade no título.\nÉ correto o que se afirma em:\nA) I, II e III, apenas.\nB) I e III, apenas.\nC) II e III, apenas.\nD) II, apenas.\nE) II, apenas.\n\nQuestão 7: Considere o texto e as afirmativas. Uma coisa é uma coisa, outra coisa é outra coisa\nMas Saussure, não poderemos escrever isso\nEntão escreve aí: \"Um signo é aquilo que os outros signos não são\"\n\nI. O texto pertence ao gênero meme, que tem como uma de suas características a combinação da linguagem verbal com a não verbal.\nII. A estrutura do texto apresentado compõe-se de três partes, todas em linguagem formal, típica dos gêneros textuais acadêmicos, que expõem ideias de pensadores.\nIII. O efeito de humor do texto encontra-se na comparação de duas formas de expressão de uma ideia: a primeira, coloquial e vaga, e a segunda, formal, com precisão vocabular.\n\nÉ correto o que se afirma em:\nA) I, II e III.\nB) I e II, apenas.\nC) I, apenas.\nD) II e III, apenas.\nE) I e III, apenas.\n\nQuestão 8: Considere os textos 1 e 2 e analise as afirmativas.\n\nTexto 1\nDe Frente Pro Crime\nJoão Bosco\n\nTá lá o corpo estendido no chão\nEm vez de rosto, uma foto de um gol\nEm vez de reza, uma praga de alguém\nE um silêncio servindo de amém\n\nO bar mais perto depressa lotou Malandro junto com trabalhador\nUm homem subiu na mesa do bar\nE fez discurso pra vereador\n\nVeio o camelô vender\nAnel, cordão, perfume barato\nBaiana pra fazer\nPastel e um bom churrasco de gato\n\nQuatro horas da manhã\nBaixou o santo na porta-bandeira\nE a moçada resolveu\nParar, e então\n\nSem pressa, foi cada um pro seu lado\nPensando numa mulher ou no time\nOlhei o corpo no chão e fechei\nMinha janela de frente pro crime\nDisponível em: https://www.letras.mus.br/joao-bosco/46513/. Acesso em: 8 jul. 2019.\n\nTexto 2\n\nOs altos índices de violência no Brasil têm, como um dos seus efeitos, a banalização da morte. Segundo o Atlas da Violência de 2018, elaborado pelo Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea) e pelo Fórum Brasileiro de Segurança Pública (FBSP), foram cometidos 62.571 assassinatos no país em 2016. Só na última década, 553 mil brasileiros foram vítimas de homicídios.\nEsse cenário faz com que, infelizmente, muitas pessoas, incluindo jovens e crianças, habituem-se a presenciar agressões e mortes no cotidiano.\n\nI. Os dois textos abordam a banalização da morte e pertencem ao mesmo gênero textual.\nII. O texto 2 apresenta, como argumento, dados estatísticos.\nIII. No texto 1, as ações das pessoas, que se reúnem em torno do cadáver, contradizem a ideia defendida no texto 2.\n\nÉ correto o que se afirma somente em:\nA) I e II.\nB) I e III.\nC) II e III.\nD) I, II.\n\nQuestão 9: Leia o texto e analise as afirmativas.\n\nO fim do trabalho?\nThomaz Wood Jr.\n\nO trabalho é ideia milenar nem sempre muito apreciada. A Grécia antiga não o tinha em grande conta e o considerava um inimigo da virtude, a cercar os homens de suas mais nobres aptidões, as quais deveriam ser desenvolvidas na filosofia e na política. As sociedades industrializadas modernas, contrariamente aos gregos, celebram o trabalho como valor central, algo capaz de gerar riqueza e bem-estar, beneficiando o indivíduo e a sociedade.\nAlgumas tendências em curso sinalizam o declínio dos empregos ativos, de tempo integral. A crise econômica do fim dos anos 2000 e a presente recessão brasileira nos levam a rememorar a orfandade do desemprego. Quando cortam quadros e enceram atividades, as empresas projetam uma sombra sobre as comunidades. A arrecadação diminui, o consumo cai, os serviços básicos são afetados, a coesão cultural é enfraquecida e multiplicam-se patologias sociais e dramas pessoais.\nOs últimos séculos foram marcados por reinvenções sucessivas do trabalho, da agricultura para a indústria e desta para os serviços. As transições foram traumáticas, mas cada estado final representou uma evolução em relação ao seu ponto de partida, com mais empregos e mais riqueza. As tendências atuais apontam, entretanto, para a criação de uma massa paralela de destituidos, sem emprego ou competências para subsistir em um mundo intensivo em tecnologia. Podemos identificar três grandes tendências. A primeira delas é a superação do trabalho pelo capital. Desde os anos 1980, as empresas investem em reestruturações e em automação industrial, na busca de formas eficientes para organizar o trabalho e automatizar seus processos. O resultado é fogão e enxugamento das quadras com uma perda progressiva de trabalhos diante das exigências do capital. A segunda tendência é o desaparecimento progressivo do trabalhador ao procurar por trabalho. A terceira tendência irremediável do percentual de homens que não estão mais no controle do emprego. Vendações de mudanças tecnológicas podem demorar anos para se manifestar, mas, quando ocorrer, são contínuas. Vendadores mundo afora com tecnologia agora. Economia produção e função social parecem de vida nas pessoas. Qual o tipo de impacto quando demoram a suprir os trabalhos?\nA economia poder de continuar produzindo tem como provavel sentido e gera um ouvido e exceção aceleradores para vistos em programas além de criar nas pessoas que pensam, mesmo em parte, de inatividade passivo que eliminem gradualmentes as pessoas. As tendências atuais apontam para o surgimento de infestação de pensar seriamente em futuros menos benéficos. E o otimismo necessário deve ser acalorado por todos como um apelo ao dinamismo e mesmo ao ganho de inventos do futuro. Algumas semanas, são estas as preocupações dos brasileiros que estão alienados em relação ao opulismo do desenvolvimento em geral. Por isso, manter empregos delitos cada vez mais ou truncados os postos enquanto a modo de vida individualista independente é construído. Empregos móveis, ainda pressuros estarem vaga ativa, mas a situação atual impede protagonismos completos. A alternativa poderá continuar vida forte.\nAssinale a alternativa correta:\nA) Apenas a afirmativa I é correta.\nB) Apenas a afirmativa III é correta.\nC) Apenas as afirmativas II e III são corretas.\nD) Nenhuma afirmativa é correta.\nE) Apenas as afirmativas I e II são corretas.\n\nQuestão 10: Leia o fragmento do texto “Direito ao delírio”, de Eduardo Galeano.\n\nA publicidade manda consumir e a economia proíbe. As ordens de consumo, obrigatórias para todos, mas impossíveis para a maioria, são convites ao delito. Sobre as contradições do nosso tempo, as páginas policiais dos jornais ensinam mais do que as páginas de informação política e econômica.\nEste mundo, que oferece o banquete a todos e fecha a porta no nariz de tantos, é ao mesmo tempo igualador de desigual: igualador nas ideias e nos costumes que impede a desigual nas oportunidades que proporciona\nDisponível em: https://www.cartamaior.com.br/?/Editorial/Politica/Galeano-na-Carta-Maior/4/15005. Acesso em: 26 fev. 2020.\n\nAssinale a alternativa que expressa corretamente a ideia do trecho:\nA) As páginas policiais dos jornais têm mais qualidade do que as que abordam política ou economia porque a sociedade de hoje é marcada pelo crime e pelo desrespeito nos governos.\nB) A globalização permite que todos tenham acesso ao banquete do consumo, embora haja desigualdades. C) A publicidade tem mais força que a lei e impõe o consumo; essa é a causa de todos os crimes praticados.\nD) A sociedade atual é marcada pela igualdade nas ideias e nos costumes, reforçados pela publicidade, e pela desigualdade socioeconômica, que impede o acesso de muitos a diversos bens e gera crimes.\nE) O acesso aos bens de consumo é oferecido a todos, mas é necessário mérito para ter um bom padrão de vida, o que não acontece para a maioria da população.\nGABARITO\n1 A\n2 C\n3 B\n4 E\n5 B\n6 C\n7 C\n8 C\n9 D\n10 D\nDigitalizado com CamScanner
Envie sua pergunta para a IA e receba a resposta na hora
Recomendado para você
6
Prova Bimestral Comunicação e Expressão - Unip Ead
Comunicação e Expressão
UNIP
8
Prova Presencial não Corrigida - 2 Semestre Adm - Unip
Comunicação e Expressão
UNIP
8
Prova Unip Comunicação e Expressão
Comunicação e Expressão
UNIP
6
Exame Unip Ead Comunicação e Expressão
Comunicação e Expressão
UNIP
1
Prova Comunicaçao e Expressao Unip
Comunicação e Expressão
UNIP
5
Prova Comunicação e Expressão Unip- Curso de Administração
Comunicação e Expressão
UNIP
6
Prova Comunicação e Expressão Unip
Comunicação e Expressão
UNIP
5
Prova de Comunicação e Expressão Unip 2018
Comunicação e Expressão
UNIP
8
Prova e Gabarito Comunicação e Expressão Unip
Comunicação e Expressão
UNIP
1
Comunicação e Expressão prova
Comunicação e Expressão
UNIP
Texto de pré-visualização
UNIP EAD\nCódigo da Prova: 122149575968\nCurso: ADMINISTRAÇÃO\nSérie: 2 Tipo: Disciplina - Exame\nAluno: 2198767 - SARAH RODRIGUES MARCELINO\n1 - Questões objetivas - valendo 10 pontos\nGerada em: 24/06/2022 às 19h11\n\nIMPORTANTE\nData limite para aplicação desta prova: 25/06/2022\n\nInstruções para a realização da prova:\n1. Leia as questões com atenção.\n2. Confira seu nome e RA e verifique se o caderno de questões e folha de respostas correspondem à sua disciplina.\n3. Faça as marcações primeiro no caderno de questões e depois repasse para a folha de respostas.\n4. Serão consideradas somente as marcações feitas na folha de respostas.\n5. Não se esqueça de assinar a folha de respostas.\n6. Utilize caneta preta para preencher a folha de respostas.\n7. Preencha todo o espaço da bolha referente à alternativa escolhida, a caneta, conforme instruções: não rasure, não ultrapasse os limites para preenchimento.\n8. Preste atenção para não deixar nenhuma questão sem assinalar.\n9. Só assinale uma alternativa por questão.\n10. Não se esqueça de responder às questões discursivas, quando houver, e de entregar a folha de respostas para o tutor do polo presencial, devidamente assinada.\n11. Não é permitido consulta a nenhum material durante a prova, exceto quando indicado o uso do material de apoio.\n12. Lembre-se de confirmar sua presença através da assinatura digital (login e senha).\nBoa prova!\n\nQuestões de múltipla escolha\n\nDisciplina: 536930 - COMUNICAÇÃO E EXPRESSÃO\n\nQuestão 1: Considere os quadrinhos e analise as afirmativas.\n\n- NÃO PODE ESTACIONAR AQUI, SENHOR!\n- MAS EU VIM PROTESTAR CONTRA A CORRUPÇÃO!\n- E POR DEZ PILAS VOCÊ FINGE QUE NÃO VIU?\n\nDisponível em: http://revide.blogspot.com/2015/03/charge-para-incoerencia-diaria.html. Acesso em: 26 fev. 2020.\n\nI. Os quadrinhos evidenciam e criticam a falta de compatibilidade entre o discurso e a prática de algumas pessoas. II. Os quadrinhos são incoerentes porque se oferece suborno ao guarda ao mesmo tempo que se defende o fim da corrupção.\nIII. Os quadrinhos apresentam problema de coesão, pois os personagens adultos, que mantêm o diálogo, não estão inteiramente representados.\n\nÉ correto o que se afirma somente em:\nA) I.\nB) II.\nC) III.\nD) I e II.\nE) II e III.\n\nQuestão 2: Leia o texto e analise as afirmativas.\n\nHora de dormir\nFernando Sabino\n\n- Por que não posso ficar vendo televisão?\n- Porque você tem de dormir.\n- Por quê?\n- Porque está na hora, ora essa.\n- Hora essa?\n- Além do mais, isso não é programa para menino.\n- Por quê?\n- Porque é assunto de gente grande, que você não entende.\n- Estou entendendo tudo.\n- Mas não serve para você ver. É impróprio.\n- Vai ter mulher pelada?\n- Que bobagem é essa? Ande, vá dormir que você tem colégio amanhã cedo.\n- Todo dia eu tenho.\n- Está bem, todo dia você tem. Agora desligue isso e vá dormir.\n- Espera um pouquinho.\n- Não espero não.\n- Você vai ficar aí vendo e eu não vou.\n- Fico vendo não, pode desligar. Tenho horror de televisão. Vamos obedeça a seu pai.\n- Os outros meninos todos dormem tarde, só eu que durmo cedo.\n- Não tenho nada que ver com os outros meninos; tenho que ver com o meu filho. Já para a cama.\n- Também eu vou para a cama e não durmo, pronto. Fico acordado a noite toda.\n- Não comece com coisa não, que eu perco a paciência.\n- Pode perder.\n- Deixe de ser malcriado.\n- Você mesmo que me criou.\n- O que? Já maneira de falar com seu pai?\n- Falo como quiser, pronto.\n- Não fique respondendo não: cale essa boca.\n- Não calo. A boca é minha.\n- Olha que eu ponho de castigo.\n- Pode pôr.\n- Venha cá! Se der mais um piu, vai levar umas palmadas ...\n- ...\n- Quem é que anda lhe ensinando esses modos? Você está ficando é muito insolente.\n- Ficando o quê?\n- Atrevido, malcriado. Eu com sua idade já sabia obedecer. Quando é que eu teria coragem de responder a meu pai como você faz. Ele me descia o braço, não tinha conversa. Eu porque sou muito mole, você fica abusando.... Quando ele falava está na hora de dormir, estava na hora de dormir.\n- Naquele tempo não tinha televisão. - Mas tinha outras coisas.\n- Que outras coisas?\n- Ora, deixe de conversa. Vamos desligar esse negócio. Pronto, acabou-se. Agora é tratar de dormir.\n- Chato.\n- Como? Repete, para você ver o que acontece.\n- Chato.\n- Tome para você aprender. E amanhã fica de castigo, está ouvindo? Para aprender a ter respeito a seu pai.\n- ...\n- E não adianta ficar aí chorando feito bobo. Venha cá.\n- Amanhã eu não vou ao colégio.\n- Vai sim senhor. E não adianta ficar fazendo essa carinha, não pense que me comove. Anda, venha cá.\n- Você me bateu ...\n- Bati porque você mereceu. Já acabou, para de chorar. Foi de leve, não doeu nem nada. Peça perdão a seu pai e vá dormir.\n- ...\n- Por que você é assim, meu filho? Só para me aborrecer. Sou tão bom para você, você não reconhece. Faço tudo que você me pede, os maiores sacrifícios. Todo dia trago para você uma coisa da rua. Trabalho o dia todo por sua causa mesmo, e quando chego em casa para descansar um pouco, você vem com essas coisas. Então é assim que se faz? Amanhã não tem presente.\n- ...\n- Então você não tem pena de seu pai? Vamos! Tome a benção e vá dormir.\n- Papai.\n- Que é?\n- Me desculpe.\n- Está desculpado. Deus o abençoe. Agora vai.\n- Por que não posso ficar vendo televisão?\n\nI. O texto tem estrutura dissertativo-argumentativa, uma vez que o pai tenta convencer o filho a dormir.\nII. O texto trabalha com elementos concretos e, por isso, é figurativo.\nIII. O texto apresenta trechos predominantemente descritivos, que embasam o enredo.\n\nÉ correto o que se afirma em:\n\nA) I, II e III.\nB) I e III, apenas.\nC) II, apenas.\nD) I e II, apenas.\nE) II e III, apenas.\n\nQuestão 3: Leia o texto da filósofa Marilena Chauí e analise as afirmativas.\nO antropólogo Claude Lévi-Strauss estudou o “pensamento selvagem” para mostrar que os chamados selvagens não são atrasados nem primitivos, mas operam com o pensamento mítico. O mito e o rito, escreve Lévi-Strauss, não são lendas nem fabulações, mas uma organização da realidade a partir da experiência sensível enquanto tal. Para explicar a composição de um mito, Lévi-Strauss refere-se a uma atividade que existe em nossa sociedade e que, em francês, se chama bricolage. O que faz um bricoleur, ou seja, quem pratica bricolage? Produz um objeto novo a partir de pedaços e fragmentos de outros objetos. Vai reunindo, sem um plano muito rígido, tudo o que encontra e que serve para que o objeto vá se compondo. O pensamento mítico faz exatamente a mesma coisa, isto é, vai reunindo as experiências, as narrativas, as relações, até compor um mito geral. Com esses materiais heterogêneos, produz a explicação sobre a origem e a forma dos ciclos, suas funções e suas finalidades, os poderes divinos sobre a Natureza e sobre os humanos. O mito possui, assim, três características principais, citadas a seguir:\n1. Função explicativa: o presente é explicado por alguma ação passada cujos efeitos permanecem no tempo. Por exemplo, um acontecimento esquecido de verão, no passado, crianças fugitivas e famintas morreram na floresta e foram devoradas por algum deus que as transformou em estrelas; elas existem porque, nos tempos passados, uma vez apaixonou-se por um Humano e, não podendo unir-se a ele diretamente, uniu-se pela tristeza, fazendo suas lágrimas caírem sobre o mundo etc.\n2. Função organizativa: o mito organiza as relações sociais de parentesco, de alianças, de trocas, de sexo, de idade, de morte, etc) modo a legitimar e garantir a permanência de um sistema complexo de proibições e permissões. Por exemplo, um mito como o de Édipo existe (com narrativas diferentes) em quase todas as sociedades selvagens e tem a função de garantir a proibição do incesto, sem a qual o sistema sociopolítico, baseado nos laços de parentesco e de alianças, não pode ser mantido.\n3. Função compensatória: o mito narra uma situação passada, que é a negação do presente e que serve tanto para compensar os humanos de alguma perda como para garantir-lhes que um erro passado foi corrigido no presente, de modo a oferecer uma visão estabilizada e regularizadora da Natureza e da vida comunitária. Por exemplo, entre os mitos gregos, encontra-se o da origem do fogo, que Prometeu roubou do Olimpo para entregar aos mortais e permitir-lhes o desenvolvimento das técnicas. Numa das versões desse mito, narra-se que Prometeu disse aos homens que se protegessem da cólera de Zeus realizando o sacrifício de um boi, mas que se mostrassem mais astutos do que esse deus, comendo as carnes e enviando-lhe as tripas e gorduras. Zeus descobriu a artimanha e os homens seriam punidos com a perda do fogo se Prometeu não lhes ensinasse uma nova artimanha: colocar perfumes e incenso nas partes dedicadas ao deus.\nCHAUI, M. Convite à filosofia. São Paulo: Ática, 1994. Adaptado.\n\nI. De acordo com o antropólogo Lévi-Strauss, os mitos são fabulações que correspondem a uma explicação racional e verdadeira do universo. Assim, não se pode considerar que os povos indígenas são atrasados.\nII. O texto tem como tema os mitos e seu objetivo é expor uma visão antropológica deles.\nIII. No trecho “entre os mitos gregos, encontra-se o da origem do fogo, que Prometeu roubou do Olimpo para entregar aos mortais e permitir-lhes o desenvolvimento das técnicas”, há um problema de concordância, pois o pronome “lhes” deveria estar no singular.\nAssinale a alternativa correta:\nA) Nenhuma afirmativa é correta.\nB) Apenas a afirmativa II é correta.\nC) Apenas as afirmativas II e III são corretas.\nD) Apenas as afirmativas I e II são corretas.\nE) Todas as afirmativas são corretas.\n\nQuestão 4: (SEDUC-SP-2013)\n\nA charge acima se refere com humor à estrutura do silogismo aristotélico, com um tipo de argumento:\nA) Dedutivo válido e correto.\nB) Indutivo correto.\nC) Dedutivo válido e incorreto.\nD) Indutivo inválido.\n\nQuestão 5: Leia o texto e analise as afirmativas.\n\nCoringa POR EM PAUTA • PUBLICADO EM 13/10/2019\nPor Graça Vignolo de Siqueira\nSinopse:\n“Arthur Fleck (Joaquin Phoenix) trabalha como palhaço para uma agência de talentos e, toda semana, precisa comparecer a um agente social, devido aos seus conhecidos problemas mentais. Após ser demitido, Fleck reage mal à gozação de três homens em pleno metrô e os mata. Os assassinatos iniciam um movimento popular contra a elite de Gotham City, da qual Thomas Wayne (Brett Cullen) é seu maior representante. ”\nAguardado há algum tempo, Coringa chega com muitas filas e sessões lotadas aos cinemas. Não não espere ver um filme de super-herói tradicional. Nada de ficção. Muita realidade, numa cidade sem regras, com um novo transgressor e censura de 16 anos.\nToddyn Phillips, o diretor, nos apresenta um filme tenso, com trilha sonora, ora em violoncelo dissonante, ora em música pura. É lata. Penetrante. Não há quem saia indiferente a Joaquin Phoenix e sua entrega. Ele é o Coringa.\nSem qualquer referência aos outros filmes, essa é uma história original. Em que você é jogado na vida de Arthur com tanta precisão, que fica preso a ela por 2h02. Sem perceber.\nA começar com a risada, incontralável de Arthur. Que mesmo lutando, não tem qualquer controle sobre isso. E o mais importante: a risada evolui. Até que ele mesmo se sinta confortável com ela. Um trabalho artístico impressionante.\nAssisti à cópia dublada, infelizmente as sessões legendadas estavam lotadas, e adorei que as páginas do diário de Arthur, em que ele anota suas piadas e sentimentos, são todas em português. Não me lembro de já ter visto isso antes. Ajudem aí, por favor, citando outro filme em que isso acontece.\nA construção de Arthur em Coringa é um exemplo de o que um bom roteiro é capaz de fazer. Ele não nasceu pronto. A vida, a doença e a realidade o transformam, pouco a pouco, de palhaço em assassino. Suas reações nascem a todo momento pergutinar: ele já está Coringa?\nOutro aspecto positivo do filme é a admirável ambientação de época, anos 70. Tudo perfeito. E um elenco competente, inclusive com o astro Robert de Niro, aqui completamente ofuscado pelo brilho de Phoenix.\nAos poucos, homens levados ao início de Batman, pois o candidato à Prefeitura de Gotham, provocador do levante do povo oprimido, é nada mais nada menos do que Thomas Wayne, pai de Bruce.\nCoringa é um filme real. Sua transformação poderia acontecer em qualquer cidade, de qualquer país. Seu estado psicológico demente cresce conforme as reações que provoca.\nTalvez muitos se lembrem do personagem na pele de Jack Nicholson ou do memorável Heath Ledger. Para mim, Joaquin estã em igual condição à de Heath. Ou até melhor. O físico, a risada, a dança, os trejeitos... Tudo está perfeito. Atenção para a cena no banheiro. Emblemática. Era uma cena simples, em que ele se olharia no espelho e tiraria a maquiagem. Faltava algo. Então, após uma hora com toda a equipe esperando, Toddy Phillips mostra a Phoenix um trecho de uma das composições de Hildur Gudnadottir. O ator simplesmente começou a dançar, dando origem à cena.\nCoringa é perturbador. Comovente. Fantástico. O melhor trabalho de Joaquin Phoenix. Não é sombumatão somente (palavras usadas por meu irmão), mas é um prêmio para nós, espectadores (nas palavras de meu primo).\nNão há previsão de sequência, pois o diretor informa antes da estreia que “apresentar para a Warner Bros. a ideia de um filme. Ele existe no seu próprio mundo. É isso”. Mas o público quer mais. \nNo fim de semana de estreia, nos EUA, arrecadou mais de US$ 93 milhões. E lá têm um público limitado, pois a censura é 18 anos. Por aqui vai lotando sessões. Vá logo, confira, mas deixe as crianças em casa!\nDisponível em: https://wp.ufpel.edu.br/empauta/resenha-coringa/. Acesso em: 26 fev. 2020.\n\nI. O texto é uma resenha crítica do filme Coringa e tem como objetivo apresentar e defender um ponto de vista sobre a obra. a sinopse, apresentada no início do texto, tem estrutura narrativa.\nIII. O texto tem caráter argumentativo, com efeito de objetividade, marcado pelo pouco uso de palavras valorativas.\n\nÉ correto o que se afirma em:\nA) I, II e III, apenas.\nB) I e II, apenas.\nC) II e III, apenas.\nD) II, apenas.\nE) I, apenas.\n\nQuestão 6: Considere o título jornalístico e as afirmativas.\nAline Araújo, famosa blogueira, comete suicídio após ser abandonada pelo noivo e ataques na internet\nDisponível em: https://www.otvfoco.com.br/alinne-araujo-famosa-blogueira-comete-suicido-apos-ser-abandonada-pelo-noivo-e-ataques-na-internet/amp/? fbclid=IwAR39Mn5I7u3whNVCyVaa6Og3JfUvs3vqgwNsHaIRggxh8J16YTx01p1Q6a1Qzq. acesso em: 25 jul. 2019.\nI. Há um problema de falta de paralelismo sintático na construção do título.\nII. O problema do título seria consertado se fosse acrescentado o verbo “sofrer” antes de “ataques na internet”.\nIII. O erro de pontuação provoca ambiguidade no título.\nÉ correto o que se afirma em:\nA) I, II e III, apenas.\nB) I e III, apenas.\nC) II e III, apenas.\nD) II, apenas.\nE) II, apenas.\n\nQuestão 7: Considere o texto e as afirmativas. Uma coisa é uma coisa, outra coisa é outra coisa\nMas Saussure, não poderemos escrever isso\nEntão escreve aí: \"Um signo é aquilo que os outros signos não são\"\n\nI. O texto pertence ao gênero meme, que tem como uma de suas características a combinação da linguagem verbal com a não verbal.\nII. A estrutura do texto apresentado compõe-se de três partes, todas em linguagem formal, típica dos gêneros textuais acadêmicos, que expõem ideias de pensadores.\nIII. O efeito de humor do texto encontra-se na comparação de duas formas de expressão de uma ideia: a primeira, coloquial e vaga, e a segunda, formal, com precisão vocabular.\n\nÉ correto o que se afirma em:\nA) I, II e III.\nB) I e II, apenas.\nC) I, apenas.\nD) II e III, apenas.\nE) I e III, apenas.\n\nQuestão 8: Considere os textos 1 e 2 e analise as afirmativas.\n\nTexto 1\nDe Frente Pro Crime\nJoão Bosco\n\nTá lá o corpo estendido no chão\nEm vez de rosto, uma foto de um gol\nEm vez de reza, uma praga de alguém\nE um silêncio servindo de amém\n\nO bar mais perto depressa lotou Malandro junto com trabalhador\nUm homem subiu na mesa do bar\nE fez discurso pra vereador\n\nVeio o camelô vender\nAnel, cordão, perfume barato\nBaiana pra fazer\nPastel e um bom churrasco de gato\n\nQuatro horas da manhã\nBaixou o santo na porta-bandeira\nE a moçada resolveu\nParar, e então\n\nSem pressa, foi cada um pro seu lado\nPensando numa mulher ou no time\nOlhei o corpo no chão e fechei\nMinha janela de frente pro crime\nDisponível em: https://www.letras.mus.br/joao-bosco/46513/. Acesso em: 8 jul. 2019.\n\nTexto 2\n\nOs altos índices de violência no Brasil têm, como um dos seus efeitos, a banalização da morte. Segundo o Atlas da Violência de 2018, elaborado pelo Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea) e pelo Fórum Brasileiro de Segurança Pública (FBSP), foram cometidos 62.571 assassinatos no país em 2016. Só na última década, 553 mil brasileiros foram vítimas de homicídios.\nEsse cenário faz com que, infelizmente, muitas pessoas, incluindo jovens e crianças, habituem-se a presenciar agressões e mortes no cotidiano.\n\nI. Os dois textos abordam a banalização da morte e pertencem ao mesmo gênero textual.\nII. O texto 2 apresenta, como argumento, dados estatísticos.\nIII. No texto 1, as ações das pessoas, que se reúnem em torno do cadáver, contradizem a ideia defendida no texto 2.\n\nÉ correto o que se afirma somente em:\nA) I e II.\nB) I e III.\nC) II e III.\nD) I, II.\n\nQuestão 9: Leia o texto e analise as afirmativas.\n\nO fim do trabalho?\nThomaz Wood Jr.\n\nO trabalho é ideia milenar nem sempre muito apreciada. A Grécia antiga não o tinha em grande conta e o considerava um inimigo da virtude, a cercar os homens de suas mais nobres aptidões, as quais deveriam ser desenvolvidas na filosofia e na política. As sociedades industrializadas modernas, contrariamente aos gregos, celebram o trabalho como valor central, algo capaz de gerar riqueza e bem-estar, beneficiando o indivíduo e a sociedade.\nAlgumas tendências em curso sinalizam o declínio dos empregos ativos, de tempo integral. A crise econômica do fim dos anos 2000 e a presente recessão brasileira nos levam a rememorar a orfandade do desemprego. Quando cortam quadros e enceram atividades, as empresas projetam uma sombra sobre as comunidades. A arrecadação diminui, o consumo cai, os serviços básicos são afetados, a coesão cultural é enfraquecida e multiplicam-se patologias sociais e dramas pessoais.\nOs últimos séculos foram marcados por reinvenções sucessivas do trabalho, da agricultura para a indústria e desta para os serviços. As transições foram traumáticas, mas cada estado final representou uma evolução em relação ao seu ponto de partida, com mais empregos e mais riqueza. As tendências atuais apontam, entretanto, para a criação de uma massa paralela de destituidos, sem emprego ou competências para subsistir em um mundo intensivo em tecnologia. Podemos identificar três grandes tendências. A primeira delas é a superação do trabalho pelo capital. Desde os anos 1980, as empresas investem em reestruturações e em automação industrial, na busca de formas eficientes para organizar o trabalho e automatizar seus processos. O resultado é fogão e enxugamento das quadras com uma perda progressiva de trabalhos diante das exigências do capital. A segunda tendência é o desaparecimento progressivo do trabalhador ao procurar por trabalho. A terceira tendência irremediável do percentual de homens que não estão mais no controle do emprego. Vendações de mudanças tecnológicas podem demorar anos para se manifestar, mas, quando ocorrer, são contínuas. Vendadores mundo afora com tecnologia agora. Economia produção e função social parecem de vida nas pessoas. Qual o tipo de impacto quando demoram a suprir os trabalhos?\nA economia poder de continuar produzindo tem como provavel sentido e gera um ouvido e exceção aceleradores para vistos em programas além de criar nas pessoas que pensam, mesmo em parte, de inatividade passivo que eliminem gradualmentes as pessoas. As tendências atuais apontam para o surgimento de infestação de pensar seriamente em futuros menos benéficos. E o otimismo necessário deve ser acalorado por todos como um apelo ao dinamismo e mesmo ao ganho de inventos do futuro. Algumas semanas, são estas as preocupações dos brasileiros que estão alienados em relação ao opulismo do desenvolvimento em geral. Por isso, manter empregos delitos cada vez mais ou truncados os postos enquanto a modo de vida individualista independente é construído. Empregos móveis, ainda pressuros estarem vaga ativa, mas a situação atual impede protagonismos completos. A alternativa poderá continuar vida forte.\nAssinale a alternativa correta:\nA) Apenas a afirmativa I é correta.\nB) Apenas a afirmativa III é correta.\nC) Apenas as afirmativas II e III são corretas.\nD) Nenhuma afirmativa é correta.\nE) Apenas as afirmativas I e II são corretas.\n\nQuestão 10: Leia o fragmento do texto “Direito ao delírio”, de Eduardo Galeano.\n\nA publicidade manda consumir e a economia proíbe. As ordens de consumo, obrigatórias para todos, mas impossíveis para a maioria, são convites ao delito. Sobre as contradições do nosso tempo, as páginas policiais dos jornais ensinam mais do que as páginas de informação política e econômica.\nEste mundo, que oferece o banquete a todos e fecha a porta no nariz de tantos, é ao mesmo tempo igualador de desigual: igualador nas ideias e nos costumes que impede a desigual nas oportunidades que proporciona\nDisponível em: https://www.cartamaior.com.br/?/Editorial/Politica/Galeano-na-Carta-Maior/4/15005. Acesso em: 26 fev. 2020.\n\nAssinale a alternativa que expressa corretamente a ideia do trecho:\nA) As páginas policiais dos jornais têm mais qualidade do que as que abordam política ou economia porque a sociedade de hoje é marcada pelo crime e pelo desrespeito nos governos.\nB) A globalização permite que todos tenham acesso ao banquete do consumo, embora haja desigualdades. C) A publicidade tem mais força que a lei e impõe o consumo; essa é a causa de todos os crimes praticados.\nD) A sociedade atual é marcada pela igualdade nas ideias e nos costumes, reforçados pela publicidade, e pela desigualdade socioeconômica, que impede o acesso de muitos a diversos bens e gera crimes.\nE) O acesso aos bens de consumo é oferecido a todos, mas é necessário mérito para ter um bom padrão de vida, o que não acontece para a maioria da população.\nGABARITO\n1 A\n2 C\n3 B\n4 E\n5 B\n6 C\n7 C\n8 C\n9 D\n10 D\nDigitalizado com CamScanner