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UNIVERSIDADE PRESBITERIANA MACKENZIE CENTRO DE CIÊNCIAS SOCIAIS E APLICADAS CURSO DE CIÊNCIAS ECONÔMICAS Macroeconomia II Prof. Dr. Vladimir Fernandes Maciel LISTA DE ESTUDOS Nº1 Gabarito 1) RESPOSTAS a) Monetaristas, como Milton Friedman, consideram a moeda tão importante que para eles a política monetária ativa e discricionária é o melhor modo de evitar que a economia fique abaixo do pleno emprego. Falsa. Os monetaristas, como Milton Friedman, acreditam que a política monetária deve ser previsível e baseada em regras, como a regra da taxa de crescimento constante da oferta de moeda. Eles são contra a política monetária ativa e discricionária, pois consideram que isso pode gerar incertezas e instabilidade econômica. Para eles, a melhor forma de evitar a economia abaixo do pleno emprego é através da estabilidade na taxa de crescimento da oferta de moeda, e não por políticas ativas. b) A revolução Novo Clássica foi baseada no conceito de expectativas racionais, isto é, que os agentes formam expectativas sobre o futuro com base em toda informação disponível. Dessa forma, para eles há possibilidade de política fiscal ativa com resultados eficientes sobre a economia, uma vez que os agentes se antecipam aos seus resultados. Falsa. A revolução Novo Clássica, que introduziu o conceito de expectativas racionais, argumenta que os agentes econômicos antecipam corretamente as políticas econômicas, o que anula os efeitos da política fiscal ativa. Para os novos clássicos, políticas fiscais ou monetárias ativas são ineficazes porque os agentes ajustam suas expectativas e comportamentos de acordo com a informação disponível, neutralizando qualquer efeito dessas políticas na economia real. c) Os Neokeynesianos difundiram e popularizaram o modelo IS-LM criado por John Hicks, e a partir desse modelo pregavam o uso de política monetária e fiscal ativas como forma de se evitar os ciclos econômicos. Verdadeira. Os Neokeynesianos, baseados no modelo IS-LM de John Hicks, defendem o uso de políticas monetária e fiscal ativas para estabilizar a economia e suavizar os ciclos econômicos. Eles acreditam que intervenções do governo podem ajudar a corrigir desequilíbrios econômicos e manter a economia próxima ao pleno emprego. d) (BACEN 2013) De acordo com as modificações propostas por Milton Friedman e Edmund Phelps, a taxa de desemprego deveria ser mantida acima do que consideraram a taxa natural de desemprego, na qual o nível de preços existente é igual ao nível de preços esperado e a inflação corrente corresponde à inflação esperada. Falsa. Milton Friedman e Edmund Phelps introduziram o conceito de taxa natural de desemprego, que é o nível de desemprego consistente com a estabilidade de preços, onde a inflação esperada é igual à inflação corrente. Eles não propuseram que a taxa de desemprego deveria ser mantida acima da taxa natural; ao contrário, argumentaram que políticas que tentassem manter o desemprego abaixo dessa taxa levariam a aceleração da inflação. Portanto, a taxa de desemprego deveria convergir para a taxa natural para evitar pressões inflacionárias. 2) Em primeiro lugar é preciso afirmar que a origem dos ciclos econômicos para um keynesiano é a instabilidade do investimento privado, cuja determinação é muito influenciada pelas expectativas dos empresários e estas são sujeitas ao chamado “animal spirit” e, portanto, passíveis de ondas de otimismo e de pessimismo e comportamento de manada. Porém, o governo pode expandir a flutuação econômica se não usar as despesas públicas de modo contracíclico. De acordo com a visão keynesiana dos ciclos econômicos, as alterações no nível de despesas governamentais influenciam diretamente a demanda agregada, e esta sendo responsável pelas flutuações econômicas. O mecanismo pode ser explicado da seguinte forma: 1. Demanda Agregada e Multiplicador Keynesiano: Keynesianos acreditam que a economia, em certas situações, opera abaixo de seu potencial produtivo, ou seja, abaixo do pleno emprego. Nesse contexto, o aumento das despesas governamentais (gastos em infraestrutura, educação, saúde etc.) eleva a demanda agregada. O efeito inicial desse aumento de gastos é multiplicado na economia, pois gera mais renda, que é em parte consumida, gerando mais produção e mais empregos. Esse efeito é conhecido como o "multiplicador keynesiano". 2. Efeitos Positivos do Aumento dos Gastos: Quando o governo aumenta suas despesas, há um impulso na produção de bens e serviços. Isso leva ao aumento da contratação de trabalhadores, elevação dos salários e incremento do consumo. Como resultado, as empresas produzem mais para atender à maior demanda, o que estimula o crescimento econômico e a expansão da atividade. 3. Efeitos Negativos da Redução dos Gastos: Por outro lado, quando o governo reduz suas despesas, há um efeito contrário. A demanda agregada diminui, as empresas produzem menos, e o desemprego tende a aumentar, gerando uma retração econômica. A redução dos gastos governamentais pode levar a quedas mais pronunciadas na atividade econômica, especialmente em períodos em que o setor privado não está disposto ou capaz de aumentar o investimento e o consumo. 4. O Papel das Expectativas: Além dos efeitos diretos, os keynesianos destacam que mudanças nas despesas governamentais afetam as expectativas dos agentes econômicos. A antecipação de maior gasto público pode levar as empresas a investirem mais, antecipando uma demanda futura maior. Da mesma forma, cortes nos gastos públicos podem desencorajar investimentos privados. 5. Ciclos Econômicos: Assim, na visão keynesiana, as flutuações na economia são, em parte, resultado de mudanças nas políticas fiscais do governo. A expansão das despesas governamentais em períodos de recessão pode ajudar a suavizar os ciclos econômicos, enquanto a contração dos gastos em momentos de expansão econômica pode evitar sobreaquecimento e inflação. 3) A Escola Austríaca explica as flutuações econômicas através da Teoria Austríaca dos Ciclos Econômicos (TACE), que argumenta que os ciclos econômicos são causados por distorções na estrutura produtiva da economia, resultantes de intervenções no mercado de crédito, particularmente pela manipulação das taxas de juros. Causa das Flutuações Econômicas segundo a Escola Austríaca A principal causa das flutuações econômicas, segundo a Escola Austríaca, é a manipulação da taxa de juros pelo banco central. Quando o banco central reduz artificialmente a taxa de juros (abaixo da taxa natural), há um estímulo ao investimento em projetos de longo prazo e uma expansão insustentável do crédito. Isso faz com que haja um descompasso entre a poupança real da sociedade e os investimentos realizados, gerando um processo de "superinvestimento" em projetos que não podem ser sustentados a longo prazo. Mecanismo de Flutuação Econômica 1. Expansão Artificial do Crédito: O banco central, ao reduzir artificialmente a taxa de juros, facilita o crédito e promove um aumento nos investimentos em projetos de longo prazo. Isso estimula setores específicos da economia, especialmente aqueles que requerem mais tempo e capital, como o setor de construção e bens de capital. 2. Descoordenação Temporal: Com a taxa de juros artificialmente baixa, os empreendedores são levados a acreditar que há poupança suficiente na economia para sustentar esses novos projetos de investimento. No entanto, os consumidores, que enfrentam custos mais baixos de empréstimos, também aumentam seu consumo. Esse descompasso gera uma falta de coordenação temporal entre consumo e investimento. 3. (Sobre)Superinvestimento e Malinvestimento: A expansão do crédito leva ao "malinvestimento" (investimentos errôneos) em projetos que não se sustentam a longo prazo. Esses projetos são baseados em expectativas falsas, induzidas pela taxa de juros baixa. Com o tempo, esses investimentos se mostram insustentáveis, pois a economia real não possui recursos suficientes para completá-los ou mantê-los. 4. Correção e Crise: Quando os erros de investimento se tornam evidentes (por exemplo, quando os consumidores reduzem o consumo ou quando o banco central aumenta a taxa de juros para combater a inflação), ocorre uma "liquidação" desses investimentos. O capital investido em projetos errôneos é destruído, levando a uma crise econômica, com falências, desemprego e recessão. Modelo de Garrison e o Triângulo de Hayek O modelo de Roger Garrison oferece uma representação gráfica do ciclo econômico austríaco. Ele combina dois gráficos principais: 1. Diagrama de Bens de Consumo e Bens de Capital (Fronteira de Possibilidades de Produção): Este diagrama mostra a alocação de recursos entre bens de consumo (no eixo vertical) e bens de capital (no eixo horizontal). A linha de produção se move para a direita durante a fase de expansão, indicando mais investimentos em bens de capital e uma produção mais longa e complexa. Quando a expansão se torna insustentável, a linha se desloca abruptamente de volta para o consumo. 2. Triângulo de Hayek: O Triângulo de Hayek ilustra a estrutura temporal da produção. O triângulo representa o processo de produção ao longo do tempo, com a base horizontal indicando o tempo de produção e a altura vertical indicando o valor dos bens finais. Durante a expansão do crédito, o triângulo se alonga, indicando maior investimento em etapas mais distantes de consumo. Quando ocorre a crise, o triângulo encolhe, indicando a destruição desses investimentos de longo prazo. Etapas do Ciclo no Modelo de Garrison 1. Boom: A base do triângulo de Hayek se alonga, mostrando maior investimento em estágios distantes do consumo final. O diagrama de Garrison mostra um deslocamento da produção para a direita, aumentando a produção de bens de capital, porém com pouco suporte na poupança real. 2. Efeito-renda: O crescimento rápido dos investimentos cria uma aparência de prosperidade econômica. O aumento da renda nos setores mais intensivos em capital, gerado nos estágios de produção de ordem elevada, impulsiona a demanda por bens de consumo. Esse movimento resulta em um desalinhamento entre os vetores de oferta e demanda agregada, gerando pressão inflacionária. 3. Aperto de crédito (Expansão Insustentável): Competição intersetorial por fundos emprestáveis e elevação da taxa de juros: Curva de juros invertida (juros de curto prazo superiores aos de longo prazo) 4. Recessão: Os investimentos errôneos se tornam visíveis. O triângulo de Hayek encolhe, indicando a correção dos malinvestimentos. No diagrama de Garrison, a produção volta para os bens de consumo, e há uma contração no setor de bens de capital. 5. Retomada: O mercado se ajusta, e recursos são realocados dos projetos inviáveis para setores mais sustentáveis. A estrutura de produção se encurta novamente, refletindo uma estrutura produtiva mais próxima da realidade econômica. Resumo Visual do Modelo de Garrison e Triângulo de Hayek: 1. Boom: O triângulo de Hayek se alonga (mais investimentos de longo prazo). 2. Efeito-renda: Descasamento dos vetores de oferta e demanda. Hipotenusa do triângulo se torna um “V”. Consumo e investimento são insustentáveis. 3. Aperto de crédito: Taxa de juros volta a subir e trajetória de consumo e investimento reverte-se. 4. Recessão: O triângulo encolhe (correção dos investimentos errôneos). Consumo e investimento se contraem para dentro da Fronteira de Possibilidades de Produção. 5. Retomada: A economia retorna a uma estrutura de produção mais sustentável. 4) A questão da neutralidade da moeda é um tema central na teoria econômica e refere-se ao impacto da moeda sobre as variáveis reais da economia, como produção e emprego. A visão sobre a neutralidade ou não da moeda varia significativamente entre diferentes escolas de pensamento econômico. 1. Clássicos Os macroeconomistas clássicos, baseados na Equação de Cambridge, defendem que a moeda é neutra no curto e no longo prazo. Para eles, alterações na quantidade de moeda afetam apenas os preços nominais e não têm influência sobre as variáveis reais da economia, como a produção e o emprego. A moeda serve apenas como um meio de troca e unidade de conta, sem interferir nas decisões de produção e consumo dos agentes econômicos. 2. Keynesianos Para os keynesianos, a moeda não é neutra no curto prazo. Alterações na oferta monetária e na política monetária podem ter impactos significativos sobre a produção, o emprego e o nível de renda, especialmente em situações de recessão ou quando há rigidez nos preços e salários. Eles acreditam que a política monetária pode ser usada para estimular a demanda agregada e combater os ciclos econômicos. No entanto, no longo prazo, os keynesianos tradicionais reconhecem a neutralidade da moeda, onde seus efeitos se limitam a variações nos preços. 3. Austríacos A Escola Austríaca, representada por economistas como Ludwig von Mises e Friedrich Hayek, argumenta que a moeda é não neutra no curto prazo. Eles enfatizam que a expansão artificial da oferta monetária, geralmente através do sistema bancário e da manipulação das taxas de juros pelo banco central, distorce a estrutura produtiva da economia. Isso leva a malinvestimentos em setores específicos (como construção e bens de capital) e, eventualmente, a crises e recessões. Para os austríacos, a moeda afeta profundamente a estrutura de capital da economia, causando ciclos econômicos. 4. Monetaristas Os monetaristas, liderados por Milton Friedman, acreditam que a moeda é não neutra no curto prazo, mas neutra no longo prazo. No curto prazo, alterações na oferta monetária podem influenciar a produção e o emprego devido à rigidez de preços e salários. No entanto, Friedman argumenta que, a longo prazo, a economia se ajusta e a moeda não afeta as variáveis reais, apenas os níveis de preços. A recomendação monetarista é que o banco central siga uma regra de crescimento estável da oferta monetária, evitando políticas monetárias ativas que causem distorções. 5. Novos Clássicos A Escola dos Novos Clássicos, baseada no trabalho de Robert Lucas, defende que a moeda é neutra tanto no curto quanto no longo prazo, devido ao conceito de expectativas racionais. Eles argumentam que os agentes econômicos utilizam toda a informação disponível para formar suas expectativas sobre o futuro, antecipando perfeitamente as ações do governo e do banco central. Assim, políticas monetárias só têm efeito sobre variáveis reais se surpreenderem os agentes, o que é difícil de ocorrer de forma sistemática. Qualquer tentativa de manipulação monetária é rapidamente incorporada às expectativas dos agentes, neutralizando seus efeitos. 5) De acordo com os monetaristas, especialmente Milton Friedman, a Curva de Phillips de curto prazo sugere uma relação inversa entre inflação e desemprego: quando a inflação aumenta, o desemprego cai, e vice-versa. No entanto, essa relação não é estável no longo prazo. Explicação do Mecanismo Monetarista 1. Situação Inicial: Taxa de Desemprego no Nível Natural Inicialmente, a economia está na taxa natural de desemprego (também chamada de NAIRU - Non-Accelerating Inflation Rate of Unemployment), que é o nível de desemprego compatível com uma taxa de inflação estável, onde as expectativas dos agentes econômicos estão corretas e a inflação esperada é igual à inflação corrente. 2. Aumento da Taxa de Crescimento Monetário e Redução do Desemprego Quando o banco central aumenta a taxa de crescimento da oferta monetária, ocorre um aumento inesperado na demanda agregada. Isso leva a um aumento temporário na produção e no emprego, reduzindo a taxa de desemprego abaixo de seu nível natural. Os trabalhadores e empresários, percebendo inicialmente apenas o aumento na demanda por bens e serviços, respondem produzindo mais e contratando mais. 3. Expectativas Adaptativas e Efeito no Curto Prazo Como as expectativas dos agentes sobre a inflação se baseiam nas experiências passadas, eles ainda esperam que a inflação futura seja baixa, semelhante à anterior. No curto prazo, a inflação realmente aumenta, mas como os trabalhadores e empresas ainda não ajustaram suas expectativas, o desemprego fica abaixo da taxa natural. 4. Ajuste das Expectativas e Retorno ao Nível Natural de Desemprego Com o tempo, os agentes econômicos percebem que a inflação está mais alta do que esperavam. Os trabalhadores começam a exigir salários mais altos para compensar a perda de poder de compra, e as empresas ajustam os preços de seus produtos. Isso leva a um aumento das expectativas de inflação. 5. Deslocamento da Curva de Phillips de Curto Prazo À medida que as expectativas de inflação aumentam, a Curva de Phillips de curto prazo se desloca para cima. Para qualquer nível de desemprego, há agora uma inflação mais alta. Isso significa que a economia retorna ao seu nível natural de desemprego, mas com uma taxa de inflação mais elevada. 6. Resultado: Neutralidade da Moeda no Longo Prazo No longo prazo, segundo Friedman e os monetaristas, a política monetária não pode manter a taxa de desemprego abaixo da taxa natural. O aumento da inflação acaba sendo completamente incorporado às expectativas dos agentes, e o desemprego retorna ao seu nível natural. Assim, no longo prazo, há neutralidade da moeda: a política monetária só afeta os preços (inflação) e não as variáveis reais (desemprego e produção). 6) (a) 7) Mudança na Preferência dos Trabalhadores a Favor do Ócio: • Mercado de Trabalho: Deslocamento da curva de oferta de trabalho (LS) para a esquerda → Salário real ↑, Emprego ↓. • Mercado de Bens e Serviços: Deslocamento da curva OA para a esquerda → Produto ↓, Preços ↑. Expansão da Oferta de Moeda: • Curva DA desloca-se para a direita → No longo prazo, preços ↑, produto inalterado. Aumento da Alíquota Marginal do Imposto de Renda: • Mercado de Trabalho: Deslocamento da curva de oferta de trabalho (LS) para a esquerda → Salário real ↑, Emprego ↓. • Mercado de Bens e Serviços: Deslocamento da curva AS para a esquerda → Produto ↓, Preços ↑. 8) RESPOSTA Aspecto Econômico Clássicos Keynesianos Austríacos Monetaristas Novos Clássicos Situação regular de funcionamento da economia (situação de equilíbrio) Pleno emprego, a economia opera em equilíbrio natural Possível subemprego; economia pode se equilibrar abaixo do pleno emprego Pleno emprego com estrutura de produção equilibrada Pleno emprego, a economia opera em equilíbrio natural Pleno emprego, a economia opera em equilíbrio natural Motivo da ocorrência de ciclos econômicos Choques de oferta e tecnologia, Variações na demanda agregada, insuficiência de demanda Intervenção monetária que distorce a estrutura produtiva Política monetária inadequada, expectativas erradas Choques exógenos e erros de informação Funcionamento do mercado de trabalho Flexível, ajuste rápido de salários Rigidez de salários e desequilíbrios Flexível, mas com distorções causadas por políticas Flexível a longo prazo; rigidez no curto prazo devido a imperfeições Flexível; mercado se ajusta rapidamente, neutralizando choques Tratamento das expectativas dos agentes Expectativas “ingênuas” Expectativas subjetivas e “Animal Spirit” (Keynes). Expectativas adaptativas (neokeynesianos) Expectativas subjetivas; agentes aprendem com o tempo Expectativas adaptativas Expectativas racionais; os agentes antecipam políticas e ajustam comportamento Existe neutralidade da moeda? Sim, no curto e no longo prazo Não no curto prazo Não, afeta a estrutura produtiva e causa ciclos Não, no curto prazo. Sim, no longo prazo; efeitos reais temporários Sim, no curto e no longo prazo; políticas monetárias são ineficazes se antecipadas Existe rigidez nominal de preços e salários no curto prazo? Não Sim Não Sim, temporária devido às imperfeições e contratos Não; os preços e salários se ajustam rapidamente Formação da poupança (S) Função da taxa de juros Determinada pela renda Função da taxa de juros Determinada pela renda e pela taxa de juros Função da taxa de juros e expectativas intertemporais Decisão de investimento (I) Influenciada pela taxa de juros Influenciada pela taxa de juros e expectativas Influenciada pela taxa de juros e estrutura de produção Influenciada pela taxa de juros e expectativas Baseada em expectativas racionais e taxa de retorno esperada Papel e efeito da política monetária Afeta apenas preços Importante para controlar ciclos; afeta produção e emprego Distorce estrutura de capital, causa ciclos Importante no curto prazo, mas causa ciclos; deve seguir regras previsíveis Ineficaz; expectativas racionais neutralizam efeitos de políticas discricionárias Papel e efeito da política fiscal Ineficaz Crucial para estabilização e estímulo da economia Pouco eficaz; distorce alocação de recursos Pouco eficaz Ineficaz; antecipação dos agentes neutraliza impactos reais
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UNIVERSIDADE PRESBITERIANA MACKENZIE CENTRO DE CIÊNCIAS SOCIAIS E APLICADAS CURSO DE CIÊNCIAS ECONÔMICAS Macroeconomia II Prof. Dr. Vladimir Fernandes Maciel LISTA DE ESTUDOS Nº1 Gabarito 1) RESPOSTAS a) Monetaristas, como Milton Friedman, consideram a moeda tão importante que para eles a política monetária ativa e discricionária é o melhor modo de evitar que a economia fique abaixo do pleno emprego. Falsa. Os monetaristas, como Milton Friedman, acreditam que a política monetária deve ser previsível e baseada em regras, como a regra da taxa de crescimento constante da oferta de moeda. Eles são contra a política monetária ativa e discricionária, pois consideram que isso pode gerar incertezas e instabilidade econômica. Para eles, a melhor forma de evitar a economia abaixo do pleno emprego é através da estabilidade na taxa de crescimento da oferta de moeda, e não por políticas ativas. b) A revolução Novo Clássica foi baseada no conceito de expectativas racionais, isto é, que os agentes formam expectativas sobre o futuro com base em toda informação disponível. Dessa forma, para eles há possibilidade de política fiscal ativa com resultados eficientes sobre a economia, uma vez que os agentes se antecipam aos seus resultados. Falsa. A revolução Novo Clássica, que introduziu o conceito de expectativas racionais, argumenta que os agentes econômicos antecipam corretamente as políticas econômicas, o que anula os efeitos da política fiscal ativa. Para os novos clássicos, políticas fiscais ou monetárias ativas são ineficazes porque os agentes ajustam suas expectativas e comportamentos de acordo com a informação disponível, neutralizando qualquer efeito dessas políticas na economia real. c) Os Neokeynesianos difundiram e popularizaram o modelo IS-LM criado por John Hicks, e a partir desse modelo pregavam o uso de política monetária e fiscal ativas como forma de se evitar os ciclos econômicos. Verdadeira. Os Neokeynesianos, baseados no modelo IS-LM de John Hicks, defendem o uso de políticas monetária e fiscal ativas para estabilizar a economia e suavizar os ciclos econômicos. Eles acreditam que intervenções do governo podem ajudar a corrigir desequilíbrios econômicos e manter a economia próxima ao pleno emprego. d) (BACEN 2013) De acordo com as modificações propostas por Milton Friedman e Edmund Phelps, a taxa de desemprego deveria ser mantida acima do que consideraram a taxa natural de desemprego, na qual o nível de preços existente é igual ao nível de preços esperado e a inflação corrente corresponde à inflação esperada. Falsa. Milton Friedman e Edmund Phelps introduziram o conceito de taxa natural de desemprego, que é o nível de desemprego consistente com a estabilidade de preços, onde a inflação esperada é igual à inflação corrente. Eles não propuseram que a taxa de desemprego deveria ser mantida acima da taxa natural; ao contrário, argumentaram que políticas que tentassem manter o desemprego abaixo dessa taxa levariam a aceleração da inflação. Portanto, a taxa de desemprego deveria convergir para a taxa natural para evitar pressões inflacionárias. 2) Em primeiro lugar é preciso afirmar que a origem dos ciclos econômicos para um keynesiano é a instabilidade do investimento privado, cuja determinação é muito influenciada pelas expectativas dos empresários e estas são sujeitas ao chamado “animal spirit” e, portanto, passíveis de ondas de otimismo e de pessimismo e comportamento de manada. Porém, o governo pode expandir a flutuação econômica se não usar as despesas públicas de modo contracíclico. De acordo com a visão keynesiana dos ciclos econômicos, as alterações no nível de despesas governamentais influenciam diretamente a demanda agregada, e esta sendo responsável pelas flutuações econômicas. O mecanismo pode ser explicado da seguinte forma: 1. Demanda Agregada e Multiplicador Keynesiano: Keynesianos acreditam que a economia, em certas situações, opera abaixo de seu potencial produtivo, ou seja, abaixo do pleno emprego. Nesse contexto, o aumento das despesas governamentais (gastos em infraestrutura, educação, saúde etc.) eleva a demanda agregada. O efeito inicial desse aumento de gastos é multiplicado na economia, pois gera mais renda, que é em parte consumida, gerando mais produção e mais empregos. Esse efeito é conhecido como o "multiplicador keynesiano". 2. Efeitos Positivos do Aumento dos Gastos: Quando o governo aumenta suas despesas, há um impulso na produção de bens e serviços. Isso leva ao aumento da contratação de trabalhadores, elevação dos salários e incremento do consumo. Como resultado, as empresas produzem mais para atender à maior demanda, o que estimula o crescimento econômico e a expansão da atividade. 3. Efeitos Negativos da Redução dos Gastos: Por outro lado, quando o governo reduz suas despesas, há um efeito contrário. A demanda agregada diminui, as empresas produzem menos, e o desemprego tende a aumentar, gerando uma retração econômica. A redução dos gastos governamentais pode levar a quedas mais pronunciadas na atividade econômica, especialmente em períodos em que o setor privado não está disposto ou capaz de aumentar o investimento e o consumo. 4. O Papel das Expectativas: Além dos efeitos diretos, os keynesianos destacam que mudanças nas despesas governamentais afetam as expectativas dos agentes econômicos. A antecipação de maior gasto público pode levar as empresas a investirem mais, antecipando uma demanda futura maior. Da mesma forma, cortes nos gastos públicos podem desencorajar investimentos privados. 5. Ciclos Econômicos: Assim, na visão keynesiana, as flutuações na economia são, em parte, resultado de mudanças nas políticas fiscais do governo. A expansão das despesas governamentais em períodos de recessão pode ajudar a suavizar os ciclos econômicos, enquanto a contração dos gastos em momentos de expansão econômica pode evitar sobreaquecimento e inflação. 3) A Escola Austríaca explica as flutuações econômicas através da Teoria Austríaca dos Ciclos Econômicos (TACE), que argumenta que os ciclos econômicos são causados por distorções na estrutura produtiva da economia, resultantes de intervenções no mercado de crédito, particularmente pela manipulação das taxas de juros. Causa das Flutuações Econômicas segundo a Escola Austríaca A principal causa das flutuações econômicas, segundo a Escola Austríaca, é a manipulação da taxa de juros pelo banco central. Quando o banco central reduz artificialmente a taxa de juros (abaixo da taxa natural), há um estímulo ao investimento em projetos de longo prazo e uma expansão insustentável do crédito. Isso faz com que haja um descompasso entre a poupança real da sociedade e os investimentos realizados, gerando um processo de "superinvestimento" em projetos que não podem ser sustentados a longo prazo. Mecanismo de Flutuação Econômica 1. Expansão Artificial do Crédito: O banco central, ao reduzir artificialmente a taxa de juros, facilita o crédito e promove um aumento nos investimentos em projetos de longo prazo. Isso estimula setores específicos da economia, especialmente aqueles que requerem mais tempo e capital, como o setor de construção e bens de capital. 2. Descoordenação Temporal: Com a taxa de juros artificialmente baixa, os empreendedores são levados a acreditar que há poupança suficiente na economia para sustentar esses novos projetos de investimento. No entanto, os consumidores, que enfrentam custos mais baixos de empréstimos, também aumentam seu consumo. Esse descompasso gera uma falta de coordenação temporal entre consumo e investimento. 3. (Sobre)Superinvestimento e Malinvestimento: A expansão do crédito leva ao "malinvestimento" (investimentos errôneos) em projetos que não se sustentam a longo prazo. Esses projetos são baseados em expectativas falsas, induzidas pela taxa de juros baixa. Com o tempo, esses investimentos se mostram insustentáveis, pois a economia real não possui recursos suficientes para completá-los ou mantê-los. 4. Correção e Crise: Quando os erros de investimento se tornam evidentes (por exemplo, quando os consumidores reduzem o consumo ou quando o banco central aumenta a taxa de juros para combater a inflação), ocorre uma "liquidação" desses investimentos. O capital investido em projetos errôneos é destruído, levando a uma crise econômica, com falências, desemprego e recessão. Modelo de Garrison e o Triângulo de Hayek O modelo de Roger Garrison oferece uma representação gráfica do ciclo econômico austríaco. Ele combina dois gráficos principais: 1. Diagrama de Bens de Consumo e Bens de Capital (Fronteira de Possibilidades de Produção): Este diagrama mostra a alocação de recursos entre bens de consumo (no eixo vertical) e bens de capital (no eixo horizontal). A linha de produção se move para a direita durante a fase de expansão, indicando mais investimentos em bens de capital e uma produção mais longa e complexa. Quando a expansão se torna insustentável, a linha se desloca abruptamente de volta para o consumo. 2. Triângulo de Hayek: O Triângulo de Hayek ilustra a estrutura temporal da produção. O triângulo representa o processo de produção ao longo do tempo, com a base horizontal indicando o tempo de produção e a altura vertical indicando o valor dos bens finais. Durante a expansão do crédito, o triângulo se alonga, indicando maior investimento em etapas mais distantes de consumo. Quando ocorre a crise, o triângulo encolhe, indicando a destruição desses investimentos de longo prazo. Etapas do Ciclo no Modelo de Garrison 1. Boom: A base do triângulo de Hayek se alonga, mostrando maior investimento em estágios distantes do consumo final. O diagrama de Garrison mostra um deslocamento da produção para a direita, aumentando a produção de bens de capital, porém com pouco suporte na poupança real. 2. Efeito-renda: O crescimento rápido dos investimentos cria uma aparência de prosperidade econômica. O aumento da renda nos setores mais intensivos em capital, gerado nos estágios de produção de ordem elevada, impulsiona a demanda por bens de consumo. Esse movimento resulta em um desalinhamento entre os vetores de oferta e demanda agregada, gerando pressão inflacionária. 3. Aperto de crédito (Expansão Insustentável): Competição intersetorial por fundos emprestáveis e elevação da taxa de juros: Curva de juros invertida (juros de curto prazo superiores aos de longo prazo) 4. Recessão: Os investimentos errôneos se tornam visíveis. O triângulo de Hayek encolhe, indicando a correção dos malinvestimentos. No diagrama de Garrison, a produção volta para os bens de consumo, e há uma contração no setor de bens de capital. 5. Retomada: O mercado se ajusta, e recursos são realocados dos projetos inviáveis para setores mais sustentáveis. A estrutura de produção se encurta novamente, refletindo uma estrutura produtiva mais próxima da realidade econômica. Resumo Visual do Modelo de Garrison e Triângulo de Hayek: 1. Boom: O triângulo de Hayek se alonga (mais investimentos de longo prazo). 2. Efeito-renda: Descasamento dos vetores de oferta e demanda. Hipotenusa do triângulo se torna um “V”. Consumo e investimento são insustentáveis. 3. Aperto de crédito: Taxa de juros volta a subir e trajetória de consumo e investimento reverte-se. 4. Recessão: O triângulo encolhe (correção dos investimentos errôneos). Consumo e investimento se contraem para dentro da Fronteira de Possibilidades de Produção. 5. Retomada: A economia retorna a uma estrutura de produção mais sustentável. 4) A questão da neutralidade da moeda é um tema central na teoria econômica e refere-se ao impacto da moeda sobre as variáveis reais da economia, como produção e emprego. A visão sobre a neutralidade ou não da moeda varia significativamente entre diferentes escolas de pensamento econômico. 1. Clássicos Os macroeconomistas clássicos, baseados na Equação de Cambridge, defendem que a moeda é neutra no curto e no longo prazo. Para eles, alterações na quantidade de moeda afetam apenas os preços nominais e não têm influência sobre as variáveis reais da economia, como a produção e o emprego. A moeda serve apenas como um meio de troca e unidade de conta, sem interferir nas decisões de produção e consumo dos agentes econômicos. 2. Keynesianos Para os keynesianos, a moeda não é neutra no curto prazo. Alterações na oferta monetária e na política monetária podem ter impactos significativos sobre a produção, o emprego e o nível de renda, especialmente em situações de recessão ou quando há rigidez nos preços e salários. Eles acreditam que a política monetária pode ser usada para estimular a demanda agregada e combater os ciclos econômicos. No entanto, no longo prazo, os keynesianos tradicionais reconhecem a neutralidade da moeda, onde seus efeitos se limitam a variações nos preços. 3. Austríacos A Escola Austríaca, representada por economistas como Ludwig von Mises e Friedrich Hayek, argumenta que a moeda é não neutra no curto prazo. Eles enfatizam que a expansão artificial da oferta monetária, geralmente através do sistema bancário e da manipulação das taxas de juros pelo banco central, distorce a estrutura produtiva da economia. Isso leva a malinvestimentos em setores específicos (como construção e bens de capital) e, eventualmente, a crises e recessões. Para os austríacos, a moeda afeta profundamente a estrutura de capital da economia, causando ciclos econômicos. 4. Monetaristas Os monetaristas, liderados por Milton Friedman, acreditam que a moeda é não neutra no curto prazo, mas neutra no longo prazo. No curto prazo, alterações na oferta monetária podem influenciar a produção e o emprego devido à rigidez de preços e salários. No entanto, Friedman argumenta que, a longo prazo, a economia se ajusta e a moeda não afeta as variáveis reais, apenas os níveis de preços. A recomendação monetarista é que o banco central siga uma regra de crescimento estável da oferta monetária, evitando políticas monetárias ativas que causem distorções. 5. Novos Clássicos A Escola dos Novos Clássicos, baseada no trabalho de Robert Lucas, defende que a moeda é neutra tanto no curto quanto no longo prazo, devido ao conceito de expectativas racionais. Eles argumentam que os agentes econômicos utilizam toda a informação disponível para formar suas expectativas sobre o futuro, antecipando perfeitamente as ações do governo e do banco central. Assim, políticas monetárias só têm efeito sobre variáveis reais se surpreenderem os agentes, o que é difícil de ocorrer de forma sistemática. Qualquer tentativa de manipulação monetária é rapidamente incorporada às expectativas dos agentes, neutralizando seus efeitos. 5) De acordo com os monetaristas, especialmente Milton Friedman, a Curva de Phillips de curto prazo sugere uma relação inversa entre inflação e desemprego: quando a inflação aumenta, o desemprego cai, e vice-versa. No entanto, essa relação não é estável no longo prazo. Explicação do Mecanismo Monetarista 1. Situação Inicial: Taxa de Desemprego no Nível Natural Inicialmente, a economia está na taxa natural de desemprego (também chamada de NAIRU - Non-Accelerating Inflation Rate of Unemployment), que é o nível de desemprego compatível com uma taxa de inflação estável, onde as expectativas dos agentes econômicos estão corretas e a inflação esperada é igual à inflação corrente. 2. Aumento da Taxa de Crescimento Monetário e Redução do Desemprego Quando o banco central aumenta a taxa de crescimento da oferta monetária, ocorre um aumento inesperado na demanda agregada. Isso leva a um aumento temporário na produção e no emprego, reduzindo a taxa de desemprego abaixo de seu nível natural. Os trabalhadores e empresários, percebendo inicialmente apenas o aumento na demanda por bens e serviços, respondem produzindo mais e contratando mais. 3. Expectativas Adaptativas e Efeito no Curto Prazo Como as expectativas dos agentes sobre a inflação se baseiam nas experiências passadas, eles ainda esperam que a inflação futura seja baixa, semelhante à anterior. No curto prazo, a inflação realmente aumenta, mas como os trabalhadores e empresas ainda não ajustaram suas expectativas, o desemprego fica abaixo da taxa natural. 4. Ajuste das Expectativas e Retorno ao Nível Natural de Desemprego Com o tempo, os agentes econômicos percebem que a inflação está mais alta do que esperavam. Os trabalhadores começam a exigir salários mais altos para compensar a perda de poder de compra, e as empresas ajustam os preços de seus produtos. Isso leva a um aumento das expectativas de inflação. 5. Deslocamento da Curva de Phillips de Curto Prazo À medida que as expectativas de inflação aumentam, a Curva de Phillips de curto prazo se desloca para cima. Para qualquer nível de desemprego, há agora uma inflação mais alta. Isso significa que a economia retorna ao seu nível natural de desemprego, mas com uma taxa de inflação mais elevada. 6. Resultado: Neutralidade da Moeda no Longo Prazo No longo prazo, segundo Friedman e os monetaristas, a política monetária não pode manter a taxa de desemprego abaixo da taxa natural. O aumento da inflação acaba sendo completamente incorporado às expectativas dos agentes, e o desemprego retorna ao seu nível natural. Assim, no longo prazo, há neutralidade da moeda: a política monetária só afeta os preços (inflação) e não as variáveis reais (desemprego e produção). 6) (a) 7) Mudança na Preferência dos Trabalhadores a Favor do Ócio: • Mercado de Trabalho: Deslocamento da curva de oferta de trabalho (LS) para a esquerda → Salário real ↑, Emprego ↓. • Mercado de Bens e Serviços: Deslocamento da curva OA para a esquerda → Produto ↓, Preços ↑. Expansão da Oferta de Moeda: • Curva DA desloca-se para a direita → No longo prazo, preços ↑, produto inalterado. Aumento da Alíquota Marginal do Imposto de Renda: • Mercado de Trabalho: Deslocamento da curva de oferta de trabalho (LS) para a esquerda → Salário real ↑, Emprego ↓. • Mercado de Bens e Serviços: Deslocamento da curva AS para a esquerda → Produto ↓, Preços ↑. 8) RESPOSTA Aspecto Econômico Clássicos Keynesianos Austríacos Monetaristas Novos Clássicos Situação regular de funcionamento da economia (situação de equilíbrio) Pleno emprego, a economia opera em equilíbrio natural Possível subemprego; economia pode se equilibrar abaixo do pleno emprego Pleno emprego com estrutura de produção equilibrada Pleno emprego, a economia opera em equilíbrio natural Pleno emprego, a economia opera em equilíbrio natural Motivo da ocorrência de ciclos econômicos Choques de oferta e tecnologia, Variações na demanda agregada, insuficiência de demanda Intervenção monetária que distorce a estrutura produtiva Política monetária inadequada, expectativas erradas Choques exógenos e erros de informação Funcionamento do mercado de trabalho Flexível, ajuste rápido de salários Rigidez de salários e desequilíbrios Flexível, mas com distorções causadas por políticas Flexível a longo prazo; rigidez no curto prazo devido a imperfeições Flexível; mercado se ajusta rapidamente, neutralizando choques Tratamento das expectativas dos agentes Expectativas “ingênuas” Expectativas subjetivas e “Animal Spirit” (Keynes). Expectativas adaptativas (neokeynesianos) Expectativas subjetivas; agentes aprendem com o tempo Expectativas adaptativas Expectativas racionais; os agentes antecipam políticas e ajustam comportamento Existe neutralidade da moeda? Sim, no curto e no longo prazo Não no curto prazo Não, afeta a estrutura produtiva e causa ciclos Não, no curto prazo. Sim, no longo prazo; efeitos reais temporários Sim, no curto e no longo prazo; políticas monetárias são ineficazes se antecipadas Existe rigidez nominal de preços e salários no curto prazo? Não Sim Não Sim, temporária devido às imperfeições e contratos Não; os preços e salários se ajustam rapidamente Formação da poupança (S) Função da taxa de juros Determinada pela renda Função da taxa de juros Determinada pela renda e pela taxa de juros Função da taxa de juros e expectativas intertemporais Decisão de investimento (I) Influenciada pela taxa de juros Influenciada pela taxa de juros e expectativas Influenciada pela taxa de juros e estrutura de produção Influenciada pela taxa de juros e expectativas Baseada em expectativas racionais e taxa de retorno esperada Papel e efeito da política monetária Afeta apenas preços Importante para controlar ciclos; afeta produção e emprego Distorce estrutura de capital, causa ciclos Importante no curto prazo, mas causa ciclos; deve seguir regras previsíveis Ineficaz; expectativas racionais neutralizam efeitos de políticas discricionárias Papel e efeito da política fiscal Ineficaz Crucial para estabilização e estímulo da economia Pouco eficaz; distorce alocação de recursos Pouco eficaz Ineficaz; antecipação dos agentes neutraliza impactos reais