Hebert Marcuse - a Grande Recusa Hoje

Herbert Marcuse (Introdução) Herbert Marcuse – vida e obra Quem é o filósofo que inspira a rebeldia de tantos jovens ao redor do mundo? Esperamos que este livro possa contribuir para que vocês possam encontrar desde já as respostas. Boa leitura! Isabel Loureiro 10 11 produção privada e estatal, assim como das classes sociais. No século XXXI teria lugar um 'quarto período' em que a técnica determinaria todo o desenvolvimento e onde as ciências exatas, matemática, psicologia, física e química realizariam 'milagres ainda hoje inimagináveis', o chamado El Dorado. Foi uma previsão bastante otimista. Vemos que o produto do desenvolvimento capitalista não foi um El Dorado, mas uma versão do horror que conhecemos, não é, meu amigo? franzidos, mas eu gostava muitíssimo de discutir. Oh, Isabel, o que explicas é um tanto incompreensível. Isabel Loureiro 12 13 NIETZSCHE Friedrich ponto certo depois do Sulco. Herbert é brilhante, adapta-se facilmente a qualquer ambiente de trabalho. (Herbint) não gosta Sim. Em Herbert vemos e expressa visão de mundo dos autores de 'O Capital'. A obra de Marx teria sentido tal como está ou algo a mais? Isabel Loureiro (org.) Herbert Marcuse A grande recusa hoje Traduzido de Isabel Loureiro e Robertpierre de Oliveira EDITORA VOZES Petrópolis 1999 nenhum terreiro do mundo? A África abre o "Walker Evans" de esperança e faz lembrar que ela sempre foi um velho mundo que, na sua riqueza, sempre soube disso. E por isso que a África é o continente da esperança, da invenção e da descoberta das possibilidades que uma sociedade opulenta e totalmente programada e agronômica pode, talvez, jogar fora para pensar. Sobretudo, porque o continente africano é ainda um continente aberto, ou pelo menos possui espaços bem maiores do que as regiões que já se podem planificar: tem uma elasticidade social e espacial que ainda facilita a circulação dos homens e das ideias. A África está a favor do outro ou um espaço onde o impossível nem é mesmo impossível. vista do que conhecemos do projeto de futuro já num sentido. Sua existência se transforma, assim, num desafio para toda perspectiva, mesmo estética: uma espécie de não-estética, ou de estética negativa, algo que está além ou fora de tudo o que existe, apesar de estar por ser feito. Nem um estado, mas algo a partir do qual o salto qualitativo é possível. Especificamente, algo que não é, mas pode se tornar ou recriar. Um espaço que não é, mas pode vir a sê-lo, disciplinado numa ordem implícita própria. Assim, trata-se de algo semelhante às ideias de Ernst Bloch, nas quais a ordem que virá é retirada de uma ordem já presente, onde o que falta é comentado, pois aqui é uma crise, um novo; um depois, uma consequência de algo que não pode ser previsto por meio de sumas de totalidades ou pela redução de uma ordem global a uma ordem implícita. Alfred Schmidt disse claramente: não admitem promessa. A resposta de Marx foi: não importa, são agentes da revolução e devem ser apoiados, porque o desenvolvimento das forças produtivas pode rasgar e rasgará o tecido do controle social. Esse é outro fator que não existe hoje: com a incorporação dos tecnocratas, dos mecanismos de ajuste tecnocrático que têm efeitos de controle direto e indireto, a revolução tecnológica pode continuar dentro do estabelecimento sem mudar o sistema. Veja os Estados Unidos: todas as universidades têm contas com o Departamento de Defesa. Nos Estados Unidos só há uma experiência que chegou perto do que eu descrevi: a atmosfera peri- revolucionária no final dos anos 1960. Na Europa também tivemos algo parecido: na França, em maio de 1968, e, posteriormente, as greves que não chegaram a concluir o movimento. 149 Observamos que a operação da publicidade acústica... 151 alguns exemplos permite-nos ver que a principal ... 133 impossivel para o falho autoritario se por em uma ...