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Materiais de Construção Civil 1

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1 Produto Sistema estruturado em peças leves de madeira maciça serrada Tecverde tipo light wood framing Rua Aquinos 111 Água Branca 05036070 São PauloSP TelFax 11 36110833 wwwifbqcombr inovaconsfalcaobauercombr Proponente TECVERDE Engenharia SA Rua Pedro de Alcantara Meira 1195 Fazenda Velha 83704530 AraucáriaPR Tel 41 36074146 wwwtecverdecombr Emissão maio de 2020 Validade abril de 2023 Considerando a avaliação técnica coordenada pelo Instituto Falcão Bauer da Qualidade IFBQ e a decisão e a decisão dos Técnicos Especialistas indicados conforme Portaria nº 2795 de 27 de novembro de 2019 do Ministério do Desenvolvimento Regional concede ao produto Sistema estruturado em peças leves de madeira maciça serrada Tecverde tipo light wood framing o Documento de Avaliação Técnica Nº020D Esta decisão é restrita às condições de uso definidas para o produto destinado à construção de unidades habitacionais unifamiliares casas térreas e sobrados isoladas e geminadas e edifícios multifamiliares de até 04 pavimentos térreo 3 pavimentos às condições expressas neste Documento de Avaliação Técnica DATec Nº 020D Limites da avaliação técnica do produto Sistema estruturado em peças leves de madeira maciça serrada Tecverde tipo light wood framing Para a avaliação do produto considerouse como elementos inovadores as paredes externas paredes internas e entrepisos formados por quadros estruturais em peças de madeira serradas autoclavadas O fechamento da face externa das paredes de fachada é realizado em chapas de Oriented Strand Board OSB revestidas com placas cimentícias com tratamento de juntas aparentes ou dissimuladas O fechamento da face interna das paredes de fachada e de ambas as faces das paredes internas é realizado em chapas de OSB revestidas com chapas de gesso para drywall O entrepiso dos pavimentos apresentam acabamento em revestimento convencional contrapiso de base cimentícia chapa de OSB quadro estrutural formado por peças de madeira serrada e tratada por meio de autoclave e forro em camada dupla nas edificações multifamiliares de chapas de gesso para drywall Nos ambientes de áreas molhadas em substituição às chapas de OSB o entrepiso deve receber chapas de madeira maciça ou chapas de compensado ambas com tratamento fungicida e inseticida Os componentes e elementos convencionais tais como fundações sistema de cobertura chapas de gesso para drywall placas cimentícias caixilhos instalações hidráulica e elétrica devem atender às normas técnicas correspondentes e foram analisados apenas na interface com as paredes bem como a influência destes no desempenho do produto A avaliação técnica foi realizada considerandose o emprego do produto em unidades habitacionais unifamiliares casas térreas e sobrados isoladas e geminadas e em edifícios multifamiliares de até três pavimentos térreo 2 pavimentos O desempenho térmico foi avaliado para as cidades representativas das 8 oito zonas bioclimáticas considerando os sistemas de cobertura descritos no item 43 deste documento As avaliações de desempenho acústico foram realizadas em laboratório e em campo e os resultados são restritos às características de conformação das paredes e ao local avaliado descrito no item 44 deste documento A estanqueidade à água dechuva nas juntas entre painéis de fachada e da interface das janelas com os painéis foi avaliada por meio de ensaios laboratoriais análise de projeto e constatações em obras As placas cimentícias e as esquadrias devem obedecer às normas técnicas pertinentes SINAT 2 A durabilidade foi avaliada a partir de análise dos detalhes construtivos especificados em projeto e constatados em obra e por meio de ensaios em laboratório ensaio de ação de calor e choque térmico ensaios de envelhecimento acelerado dos dispositivos de fixação parafusos pregos grampos cantoneiras metálicas e chumbadores para as Classes de agressividade ambiental I rural II urbana e III marinha e ensaios de degradação das chapas de OSB Foram também considerados na análise os detalhes relativos à base da parede que visam evitar o contato do quadro estrutural e das chapas de OSB com eventual umidade do piso proveniente de chuva ou de atividade de uso e lavagem O comportamento das chapas de OSB e das juntas entre placas cimentícias de fechamento externo deve ser objeto de monitoramento constante pela detentora da tecnologia informando periodicamente a ITA e ao SINAT sobre eventuais ocorrências de patologias e providências 1 Descrição do produto O produto Sistema estruturado em peças leves de madeira maciça serrada Tecverde tipo light wood framing objeto deste DATec destinase à produção de construção de unidades habitacionais unifamiliares casas térreas e sobrados isoladas e geminadas e edifícios multifamiliares de até quatro pavimentos térreo 3 pavimentos O projeto de edifícios multifamiliares avaliado neste documento referese a edifício habitacional com três pavimentos térreo 2 pavimentos e apresenta estrutura em quadros estruturais formados por peças de madeira maciça serrada conformando as paredes e o entrepiso A seguir estão apresentadas as descrições das paredes e do entrepiso paredes externas compostas por quadros estruturais conformados por peças de madeira serrada de 38mm x 140mm e chapas de OSB com 95mm de espessura nas duas faces O acabamento externo é em placa cimentícia de 8mm argamassa cimentícia base coat com 5mm e textura acrílica com 3mm de espessura O acabamento interno possui duas camadas de chapas de gesso para drywall de 125mm de espessura totalizando aproximadamente 200mm paredes internas compostas por quadros estruturais conformados por peças de madeira serrada de 38mm x 89mm e chapas de OSB com 95mm de espessura nas duas faces O acabamento interno das áreas secas é em duas camadas de chapas de gesso para drywall de 125mm de espessura em cada face totalizando aproximadamente 158mm de espessura As faces das paredes das áreas molhadas banheiro e molháveis cozinha lavanderia recebem chapa de gesso para drywall do tipo RU de 125mm de espessura revestida com placas cerâmicas assentadas com argamassa colante do tipo ACII paredes duplas de geminação compostas por dois quadros estruturais conformados por peças de madeira serrada de 38mm x 89mm e chapas de OSB com 95mm de espessura nas duas faces Os quadros estruturais são justapostos na largura da parede com espaçamento entre si de 5mm Figura 01 As faces internas dos quadros estruturais das áreas secas sala de estar são compostas por duas camadas de chapas de gesso para drywall de 125mm de espessura totalizando aproximadamente 271mm Nas paredes de geminação das áreas molháveis cozinha e lavanderia os quadros estruturais recebem camada dupla em chapa de gesso para drywall do tipo RU de 125mm de espessura revestida com placas cerâmicas assentadas com argamassa colante industrializada do tipo ACII 3 Figura 01 Ilustração da parede dupla de geminação entrepisos quadro estrutural conformado por barrotes de 45mm x 190mm A face superior recebe chapa de OSB de 183mm de espessura nas áreas secas e molháveis e nas áreas molhadas banheiro recebe chapa de compensado do tipo naval multilaminada em madeira Pinus com 18mm de espessura com tratamento fungicida Sobre estas chapas recebe contrapiso de base cimentícia com espessura de 40mm e acabamento em revestimento de placas cerâmicas assentadas com argamassa industrializada do tipo ACII O forro é em camada dupla de chapas de gesso para drywall de 125mm de espessura O sistema de cobertura é constituído por estrutura em madeira telhas cerâmicas forro em camada dupla de chapas de gesso para drywall sobrepostas por manta de lã de vidro Os quadros estruturais que conformam as paredes e entrepisos do sistema leve em madeira da Tecverde Engenharia SA são produzidos por meio de ciclos padronizados nas respectivas linhas de produção da fábrica e são transportados para as obras sob demanda onde a montagem desses é realizada com a utilização de equipamentos e ferramentas apropriadas As peças estruturais de madeira serrada e chapas do sistema construtivo são submetidas a tratamento químico sob pressão com os seguintes produtos preservativos e retenções mínimas conforme a ABNT NBR 16143 a saber Peças estruturais de madeira Para edificações térreas e sobrados unifamiliares arseniato de cobre cromatado do tipo C CCAC ou solução de cobre cromo e boro CCB com 40kg de iam³ ou solução de cobre e azóis do tipo B CAB com 17kg de ia m³ A penetração deverá ser total ou seja 100 do alburno e porção permeável Para edificações multifamiliares de até quatro pavimentos arseniato de cobre cromatado do tipo C CCAC ou solução de cobre cromo e boro CCB com 65kg de iam³ ou solução de cobre e azóis do tipo B CAB com 33kg de iam³ A penetração deverá ser total ou seja 100 do alburno e porção permeável Chapas de madeira As chapas OSB de fechamento eou contraventamento devem ser do Tipo 2 para uso interno em ambientes secos e do Tipo 3 para uso externo e interno em áreas molháveis e molhadas segundo EN 300 Devem ainda possuir tratamento inseticida conforme ABNT NBR 16143 Abrangem as paredes externas paredes internas e os entrepisos As chapas de compensado utilizadas nos entrepisos do tipo naval multilaminadas em madeira Pinus devem receber tratamento sob pressão com produto preservativo segundo ABNT NBR16143 na retenção mínima de arseniato de cobre cromatado do tipo C CCAC ou solução de cobre cromo e boro CCB com 40kg de iam³ ou solução de cobre e azóis do tipo B CAB com 17kg de iam³ com penetração total 4 As paredes estruturais são compostas por quadro estrutural formado por peças de madeira serradas autoclavadas As peças verticais denominadas montantes as peças horizontais superiores e inferiores denominadas soleiras ou travessas e as vergas e contra vergas são fixadas entre si por meio de pregos do tipo anelados em rolo ou do tipo espiralados ardox com diâmetro mínimo de 31mm e comprimento mínimo de 75mm O espaçamento entre montantes é determinado de acordo com o cálculo estrutural sendo o máximo permitido de 600mm A base dos quadros estruturais do pavimento térreo na interface com a fundação é envelopada por manta asfáltica impermeabilizante até a altura de 200mm em ambos os lados A face externa das paredes externas é formada por chapas de OSB estrutural Tipo 3 barreira impermeável e placas cimentícias As chapas de OSB com 95mm de espessura são alinhadas aos quadros estruturais e fixadas com o auxílio de grampos galvanizados com comprimento mínimo de 50mm e espaçados a cada 150mm ou com pregos anelados com diâmetro mínimo de 25mm comprimento mínimo de 50mm e espaçamento entre pregos de 200mm A barreira impermeável à água e permeável ao vapor é fixada sobre a chapa de OSB com grampos As placas cimentícias no mínimo classe A3 conforme ABNT NBR 15498 com 8mm de espessura são fixadas às chapas de OSB por meio de parafusos do tipo rosca soberba cabeça cônica estriada sendo o espaçamento máximo entre parafusos na horizontal e na vertical determinado pelo fornecedor das placas cimentícias As juntas entre placas cimentícias podem ser do tipo dissimulada ou aparente A face interna das paredes externas e ambas as faces das paredes internas é formada por chapas de gesso para drywall com 125mm de espessura aplicadas sobre as chapas de OSB de 95mm de espessura As juntas entre chapas de gesso são dissimuladas e recobertas com massa e fita celulósica para drywall As chapas de gesso são fixadas às chapas de OSB com parafusos de rosca soberba ponta agulha Os fechamentos internos em chapas de gesso para drywall devem atender a ABNT NBR 14715 e ABNT NBR 15758 A base das faces internas das paredes de áreas secas do pavimento térreo recebe membrana acrílica elástica de aplicação a frio até altura de 200mm acima do piso acabado interno e rodapé em material cerâmico com no mínimo 70mm de altura assentado com argamassa colante tipo ACII Nas áreas molháveiscozinha e lavanderia e molhada banheiro são utilizadas chapas de gesso para drywall do tipo Resistentes à Umidade RU com acabamento em revestimento cerâmico ou pintura acrilica A impermeabilização da interface entre o piso e a parede é realizada por meio de membrana de impermeabilização até altura de 200mm do piso acabado Nas paredes que possuem instalações hidráulicas a membrana de impermeabilização é aplicada do piso até a altura de 200mm acima do ponto de hidráulica mais alto A Figura 02 apresenta de forma esquemática a composição das paredes externas e das paredes internas do edifício habitacional avaliado com três pavimentos paredes externas paredes internas Figura 02 Ilustração da composição da parede externa e interna 5 As paredes de geminação podem ser conformadas por quadros estruturais simples ou duplo e são determinadas a partir do projeto arquitetônico e do projeto estrutural No projeto avaliado as paredes de geminação são conformadas por quadros estruturais duplos compostas por quadros justapostos com distanciamento entre si de no mínimo 5mm e máximo de 30mm O sistema de cobertura é composto por estrutura em madeira e telhas cerâmicas apresentando beiral de 800mm de projeção horizontal O forro é composto por camada dupla em chapa de gesso para drywall de 125mm de espessura sobreposto por manta de lã de vidro com 100mm de espessura A avaliação técnica não contemplou elementos e componentes convencionais como fundações instalações elétricas e hidráulicas esquadrias chapas de gesso para drywall placas cimentícias e revestimentos dentre outros exceto as interfaces entre elementos inovadores e convencionais como a ligação entre paredeesquadria paredefundação paredeinstalações e paredecobertura Os elementos e componentes convencionais devem ser projetados e executados conforme as respectivas normas técnicas brasileiras 11 Condições e limitações de uso O produto é destinado a edificações unifamiliares térreas ou assobradadas isoladas ou geminadas e em edificações multifamiliares de até quatro pavimentos térreo 3 pavimentos Modificações nas paredes como abertura de vãos para posicionamento de novas esquadrias ou supressão de paredes não são permitidas sem autorização formal do proponente exclusivamente para edificações unifamiliares Para edificações multifamiliares não é permitida qualquer modificação Tubulações de gás devem ser posicionadas externamente aos painéis de parede entrepisos ou em shafts específicos em acordo com normas técnicas pertinentes Os cuidados na utilização constam do manual de uso operação e manutenção Manual do Proprietário elaborado pelo proponente para cada empreendimento específico Durante a montagem em períodos de intempéries chuva as chapas de gesso para drywall e as chapas de OSB expostas a água podem contrair umidade indesejável sendo alvo de deterioração Neste caso o proponente deve providenciar medidas para se evitar o umidecimento das madeiras e chapas de gesso para drywall As peças de madeira sejam peças de madeira serradas peças estruturais ou chapas a serem utilizadas nos sistemas de paredes e entrepiso objeto deste documento devem atender as exigências das categorias de uso 2 3 ou 4 e submetidas a tratamento químico com produtos e retenções mínimas conforme ABNT NBR 16143 A chapa de OSB para fins de contraventamento de parede possuem tratamento com inseticida ciflutrina cipermetrina ou fipronil adicionado ao adesivo conforme retenção mínima estabelecida na ABNT NBR 16143 Os tratamentos autorizados aplicados sob pressão às peças estruturais de madeira e às chapas de compensado utilizam produtos preservativos à base de CCAC arseniato de cobre cromatado do tipo C CCB borato de cobre cromatado ou CAB cobre e azóis O uso de chapas de madeira com função estrutural em entrepisos destinados a ambientes de áreas molhadas banheiro com chuveiro e áreas descobertas possuem tratamento fungicida e inseticida Para outras peças de madeira como chapas de fechamento chapas de contraventamento pisos e forros o desempenho do tratamento preservativo foi verificado por meio da exposição dessas peças a ensaios Além do tratamento das peças de madeira estruturais das chapas de madeira de contraventamento e do entrepiso detalhamentos de projeto evitam o contato dos componentes de madeira com a umidade proveniente de água de chuva de percolação do solo uso e lavagem dos ambientes ou proveniente de condensação de vapor de água quais sejam a Telhado com beiral em todo o perímetro da edificação com projeção horizontal mínima de 600mm de projeção Para edificações multifamiliares além do telhado e beiral adoção de calhas e condutores de águas pluviais na cobertura b Calçada externa ao redor da edificação com no mínimo 100mm maior que a projeção horizontal do beiral 6 c Pingadeiras nos peitoris de janelas d Inclinação mínima de 1 do piso da calçada em direção oposta a base da parede e Cota de nível do piso da calçada maior ou igual a 150mm em relação à cota da base da parede de fachada f Componente de separação sóculo em madeira maciça serrada entre a região que delimita o piso do box e o piso do banheiro providenciando diferença de nível entre o piso acabado do box e a face acabada superior do sóculo de 100mm g Impermeabilização empregando mantas para impermeabilização de modo a proteger a base do quadro estrutural dos painéis de parede do pavimento térreo em contato com a fundação e suas laterais até a altura mínima de 200mm de cada lado do quadro estrutural h Impermeabilização na interface entre o piso em concreto pavimento térreo e a parede empregando membranas para impermeabilização com altura mínima sobre a parede de 200mm acima do piso acabado para ambientes de áreas molhadas banheiro com chuveiro área de serviço e áreas descobertas e ambientes de áreas molháveis banheiro sem chuveirolavabo cozinha e sacada coberta com a obrigatoriedade de rodapés de material impermeável de no mínimo 70mm de altura i Emprego de mantas ou membranas de impermeabilização em toda a superfície do contrapiso de áreas molhadas banheiro com chuveiro incluindo piso do box e área de serviço j Emprego de manta de impermeabilização na interface entre o piso e o ralo Adicionalmente o piso que contempla o ralo possui inclinação de no mínimo 2 em sentido ao ralo k Emprego de mantas ou membranas de impermeabilização em paredes que contenham cubas lavatórios pontos para torneira ou chuveiro As dimensões do elemento de impermeabilização devem ultrapassar o equipamento em no mínimo 200mm acima a partir do piso e laterais a partir do final do equipamento para ambientes de áreas molháveis banheiro sem chuveirolavabo cozinha e sacada coberta e molhadas banheiro sacada descoberta l Uso de chapas de gesso para drywall resistentes à umidade em áreas molhadas e molháveis de acordo com a ABNT NBR 147151 com adoção dos tratamentos impermeabilizantes previstos na ABNT NBR 157581 m Utilização de membrana impermeáveis à água e ao vapor nas paredes de banheiro com chuveiro posicionada sobre a chapa de fechamento chapa de gesso para drywall da face da parede interna ao banheiro n Utilização de contrapiso de base cimentícia espessura de 40mm moldado no local sobre os entrepisos e de filme de polietileno lona plástica sobre chapas de OSB e chapas de compensado No caso de áreas molhadas foi utilizado sistema de impermeabilização sobre o contrapiso Nas tubulações destinadas a gás combustível gás natural ou gás liquefeito de petróleo GLP deve ser observado a Considerando que as paredes e entrepisos podem servir como câmara para o acúmulo de gases a tubulação da rede de distribuição interna de gás combustível não deve estar localizada internamente aos elementos estruturais do sistema light wood frame paredes e entrepisos devido ao risco de explosões Nos casos em que seja imprescindível que a rede de distribuição interna de gás passe por espaços fechados como internos a shafts as tubulações devem passar pelo interior de dutos ventilados tubo luva mantendose distâncias adequadas de outras instalações em conformidade com o item 72 da ABNT NBR 155262016 No caso de embutimento de tubulação de gás em elementos maciços não estruturais tais como contrapisos da fundação do pavimento térreo esses devem estar envoltos por revestimento maciço e sem vazios evitando que infiltrações de detergentes ou outros materiais corrosivos possam provocar danos à tubulação Não é permitida a passagem de tubulação de gás em contrapiso aplicado sobre o entrepiso objeto deste documento sistema de piso leve 7 b É proibida a instalação da tubulação da rede de distribuição interna aparente em espaços fechados que possibilitem o acúmulo de gás ou que dificultem a inspeção e a manutenção As restrições abaixo são aplicáveis somente nos projetos de edificações multifamiliares com até 04 pavimentos a A configuração estrutural das paredes é formada por montantes e travessas de madeira maciça serrada e ao menos uma chapa de madeira possui função de contraventamento OSB b Aplicação de barreira impermeável à água e permeável ao vapor nas faces das chapas de madeira internas aos shafts e que integram as paredes estruturais proporcionam maior proteção no caso de vazamentos prolongados c Restrição à existência de dutos ou ambientes vazios lacrados ou seja sem aberturas que permitam ventilação ou inspeção periódica Exemplos vazios sob escadas porões e shafts devem ter abertura que permitam inspeção e ventilação No caso dos shafts aberturas de 400cm2 no pavimento térreo e na cobertura são suficientes d Adoção de ressaltos molduras com declividade com pingadeiras na região das juntas horizontais entre pavimentos e Inexistência de espaço vazio sob o imóvel constituindo uma espécie de porão sem qualquer abertura que possibilite inspeção periódica ou ventilação podendo gerar situação favorável a ocorrência de cupins subterrâneos ou condições propícias para a formação de focos de umidade Considerando as peças de madeira serrada utilizadas como elemento estrutural do sistema construtivo objeto desta avaliação seções com largura máxima de 45mm e altura de 89mm a 190mm foram providenciados os seguintes cuidados para o atendimento da resistência ao fogo da edificação durante sua fase de uso a Encapsulamento das peças estruturais com chapas de gesso para drywall tanto das paredes quanto do entrepiso As paredes ou forros protegidos adequadamente com camada dupla de chapas de gesso para drywall com juntas desencontradas e tratadas num eventual incidente permite que o fogo não atinja as peças do quadro estrutural durante os 30 minutos de resistência ao fogo requeridos b Proteção dos dispositivos de fixação das paredes e dos entrepisos contra a ação do fogo posicionandoos sob as chapas de gesso para drywall c Parede de separação entre ambientes compartimentação horizontal com resistência ao fogo de 30 minutos confinando o fogo nos ambientes e evitando a sua propagação para os demais ambientes da edificação Detalhes no topo das paredes de compartimentação com relação à interface entre as chapas de gesso do forro e das paredes foram adotados ver Figura 27 gerando interrupções que dificultam a passagem do fogo e permitem a separação entre unidades Adicionalmente temse que estruturas de madeira não protegidas apresentam significante risco para o edifício durante sua construção pois diversos acidentes podem ocorrer nesta fase Dessa forma um conjunto de medidas para minimizar o risco de incêndio durante a construção deve ser estabelecido tais como evitar o uso de equipamentos de alta temperatura envelopar com chapas de gesso para drywall as paredes e pisos o mais rápido possível providenciar meios de saída rápida para os trabalhadores disponibilizar extintores de incêndio adequados nos pavimentos entre outros 2 Diretriz para avaliação técnica O IFBQ realizou a avaliação técnica de acordo com a Diretriz SINAT Nº 005 Rev02 Sistemas construtivos estruturados em peças de madeira maciça serrada com fechamentos em chapas delgadas Sistemas leves tipo Light Wood Framing publicada em março de 2017 e de acordo com a ABNT NBR 155752013 8 3 Informações e dados técnicos 31 Principais componentes elementos e interfaces avaliados a Estrutura principal A estrutura é formada por quadros estruturais constituídos de peças de madeira serrada do tipo Pinus oriundas de florestas plantadas e certificadas com identificação de espécie As peças de madeira denominadas montantes barrotes soleiras vergas e contra vergas são submetidas a tratamento químico sob pressão com o produto preservativo arseniato de cobre cromatado do tipo C CCAC apresentando retenção de 70kg de iam³ com penetração 100 do alburno e da porção permeável Os quadros estruturais das paredes externas possuem peças de seção 38mm x 140mm nas paredes internas possuem peças de seção 38mm x 89mm e nas paredes de geminação podem ser quadros simples ou duplos com peças de seção 38mm x 89mm O entrepiso apresenta contrapiso de base cimentícia com espessura de 40mm chapa de OSB de 183mm de espessura quadro estrutural formado por peças de madeira serrada e tratada por meio de autoclave com seção de 45mm x 190mm denominados barrotes As peças de madeira são fixadas entre si por meio de prego do tipo anelado em rolo ou do tipo espiralados ardox conforme projeto estrutural O espaçamento entre montantes é de no máximo 600mm b Contraventamentos das paredes As chapas de OSB estrutural Tipo 3 com espessura de 95mm exercem função de contraventamento Essas recebem tratamento contra o ataque de cupins porém sem tratamento fungicida O índice de umidade das mesmas deve ser de no mínimo 2 e no máximo de 12 O ensaio realizado conforme método de ensaio disposto na norma DIN EN 300 aponta resultado de índice de umidade de 6 c Juntas entre chapas de OSB As juntas entre as chapas de OSB que compõem os painéis de parede apresentam distanciamento mínimo de 3mm e máximo de 5mm e não são coincidentes com as juntas entre placas cimentícias ou chapas de gesso para drywall utilizadas como revestimento d Barreira impermeável A face externa das chapas de OSB das paredes externas é protegida por barreira impermeável à águae permeável ao vapor de água com permeabilidade ao vapor de água médio de 130x10²ngPasm e gramatura de 1010gm² A barreira impermeável é fixada nas chapas de OSB por meio de grampos galvanizados e Membrana impermeável Nas paredes de áreas molhadas banheiro a face das chapas de gesso para drywall do tipo RU que conformam o box são completamente revestidas piso ao teto por membrana impermeável As demais paredes recebem membrana impermeável aplicada desde o piso até a altura de 200mm acima do ponto de hidráulica mais alto lavatório pontos para torneira e registros Nas paredes sem pontos de hidráulica a membrana impermeável de base acrílica é aplicada em três demãos cruzadas até altura de 200mm do piso acabado f Revestimento dos quadros estruturais das paredes O sistema de vedação vertical é composto por três tipos de chapas de revestimento placas cimentícias classe A3 de 8mm de espessura densidade de 850kgm3 e variação dimensional de 2mmm chapa de gesso para drywall tipo Standard ST com 125mm de espessura e chapa de gesso para drywall Resistente à Umidade RU com 125mm de espessura Os acabamentos das chapas variam em função das características do ambiente Tabela 01 9 Tabela 01 Acabamentos aplicados sobre o revestimento dos quadros estruturais das paredes Ambiente Tipos de revestimento Acabamento da superfície Externo Placa cimentícia classe A3 Selador base coat e textura acrílica Interno em áreas secas Chapa de gesso para drywall tipo ST Pintura acrílica Interno em áreas molhável cozinha e molhada banheiro Chapa de gesso para drywall tipo RU Placa cerâmica do piso ao teto no box Até 1500mm de altura nas demais áreas g Tratamento de juntas entre placas cimentícias As juntas entre placas cimentícias podem ser do tipo aparente ou dissimuladaPara o tratamentode junta do tipo aparente as bordas laterais das placas cimentícias não apresentam rebaixos sendo essas fixadas de modo a conformar uma junta de 3mm a 5mm O tratamento de juntas do tipo aparente consiste em aplicação de selante a base de poliuretano com tempo de cura de 24h e capacidade de deformação de 25 nas juntas entre placas cimentícias Figura 03 Figura 03 Detalhe da junta aparente entre placas cimentícias A Tabela 02 apresenta a caracterização do selante a base de poliuretano Tabela 02 Características do selante base poliuretano Requisitos Indicadores de Conformidade Alongamento 500 Dureza inicial 1 a 6 meses 20ºC 25 Resistência aos raios ultravioletas Boa Resistência à produtos químicos resistência a ácidos e bases diluídos Razoável Temperatura de trabalho ºC 5C a 35C Tempo de cura 23ºC e 50 UR 24h 10 O tratamento de juntas do tipo dissimulada consiste em aplicação de massa de base acrílica nas juntas das placas cimentícias com bordas rebaixadas seguida da aplicação de fita telada de fibra de vidro álcaliresistente com largura de 100mm em toda a superfície da junta sobreposta por argamassa polimérica de base cimentícia base coat Sobre as placas cimentícias e juntas é aplicada uma primeira camada de argamassa polimérica de base cimentícia base coat e na sequência aplicase tela de fibra de vidro álcaliresistente com largura de 1000mm Em seguida é aplicada uma segunda camada da mesma argamassa polimérica base coat finalizando o cobrimento total da tela Figura 04 Figura 04 Detalhe da junta dissimulada entre placas cimentícias As Tabelas 03 04 e 05 apresentam as caracterizações da massa de base acrílica fita telada de fibra de vidro e da argamassa polimérica de base cimentícia base coat respectivamente Tabela 03 Características da massa de base acrílica Requisitos Indicadores de Conformidade Teor de resina 10 Aptidão para dissimular fissuraou flexibilidade 50 Craqueamento Fissuração sem ocorrência Penetração de água sem ocorrência Densidade 125gm2 Tabela 04 Características da fita telada de fibra de vidro Requisitos Caracterização Dimensões 315 x 295 final10cm Resistência à tração nominal urdume Trama 175kNm 219kNm Gramatura gm² produto final 112gm² 11 Tabela 05 Características da argamassa polimérica de base cimenticia base coat Requisitos Caracterização Retenção de água 97 Densidade de massa no estado fresco 162140kgm³ Densidade de massa no estado endurecido 183956kgm³ Resistência à tração na flexão aos 28 dias 421Mpa Resistência à compressão aos 28 dias 82Mpa Resistência potencial de aderência à tração 09Mpa Coeficiente de capilaridade 19gdm²min12 Módulo de deformação dinâmico 786873Mpa Variação dimensional aos 28 dias 013mmm h Tratamento de juntas entre placas cimentícias nas extremidades de paredes canto vivo e requadros de aberturas Sobre as placas cimentícias em todas as extremidades de paredes canto vivo e requadros de aberturas isentas de contramarcos são aplicadas cantoneiras perfuradas do tipo L em PVC ou metálicas galvanizadas revestidas com argamassa polimérica de base cimenticia base coat sendo posteriormente pintadas i Interface entre base dos quadros estruturais da parede e elemento de fundação Sobre o piso da fundação onde são alocadas as paredes aplicase impermeabilizante pintura de base betuminosa ou argamassa polimérica de base acrílica A fixação da base dos quadros estruturais das paredes ao elemento de fundação é realizada com o auxílio de cantoneiras metálicas com largura de 40mm e altura mínima de 120mm ou conforme projeto estrutural Tais cantoneiras são fixadas à soleira ou travessa inferior e montante do quadro estrutural por meio de pregos anelados ou ardox e ao elemento de fundação por meio de chumbadores do tipo aparafusável com cabeça escareada diâmetro de 75mm e comprimento de 100mm O dimensional e o espaçamento entre chumbadores é definido considerando o cálculo estrutural sendo o espaçamento máximo permitido de 1500mm A interface entre a parede de fachada e a fundação recebe pingadeira em chapa de aço galvanizado Figura 05 A base dos quadros estruturais é protegida por manta asfáltica impermeabilizante de 09mm de espessura até a altura de 200mm em ambas as faces A interface entre contrapiso e o quadro estrutural é preenchida com manta de dilatação em EPS ou polietileno espessura mínima de 4mm A base das faces internas das paredes de áreas secas do pavimento térreo recebe membrana acrílica elástica de aplicação a frio até altura de 200mm acima do piso acabado interno e rodapé em material cerâmico com no mínimo 70mm de altura assentado com argamassa colante tipo ACII Figura 06 Figura 05 Detalhe da fixação da parede externa no elemento de fundação 12 j Interface entre os quadros estruturais das paredes com os entrepisos Os painéis de entrepisos são alinhados de acordo com as travessas superiores das paredes dos pavimentos inferiores A fixação do entrepiso nas travessas superiores das paredes é executada com parafuso metálico de cabeça escareada 8mmx260mm em número e espaçamento conforme projeto estrutural A fixação das paredes do pavimento superior ao entrepiso é realizada por meio de cantoneiras metálicas de ancoragem com largura de 40mm e altura mínima de 120mm Tais cantoneiras são fixadas à travessa inferior e aos montantes do quadro estrutural por meio de pregos anelados ou ardox e ao entrepiso por meio de parafusos diâmetro de 80mm e comprimento de 100mm O espaçamento entre cantoneiras de ancoragem dos painéis no entrepiso bem como o tipo e a quantidade deve ser definida considerando o projeto executivo e o cálculo estrutural específico para cada empreendimento A Figura 07 apresenta o detalhe da fixação do entrepiso na parede do pavimento inferior A Figura 08 apresenta a ilustração da pingadeira entre pavimentos sobre a placa cimentícia do pavimento inferior a Figura 09 a mesma pingadeira instalada em obra Figura 06 Detalhe da impermeabilização da base das paredes externas junto ao elemento de fundação áreas secas Figura 07 Detalhe da ancoragem do entrepiso 13 Figura 08 Ilustração do posicionamento da pingadeira entre pavimentos Figura 09 Pingadeira instalada k Interface entre os quadros estruturais das paredes e sistema de piso k1 interface entre os quadros estruturais das paredes entrepiso áreas molhadas Nas áreas molhadas banheiro o quadro estrutural do entrepiso é composto por barrotes de madeira serrada e por chapa de compensado tratada Sobre as chapas de compensado é disposta lona plástica filme de polietileno com espessura de 50µm Na interface entre a base das paredes e o contrapiso é aplicada manta de dilatação em EPS ou polietileno espessura mínima de 4mm Na sequência é lançado o contrapiso de base cimenticia com 40mm de espessura Na área do box após a cura do contrapiso com caimento de 2 e espessura mínima de 40mm é aplicada pintura betuminosa e na interface com as paredes é aplicado mastique a base de elastômeros de poliuretano monocomponente PU como elemento de quebra de canto A região do box é delimitada por meio de peça de madeira serrada 38mm x 140mm sóculo e recebe manta asfáltica 3mm de espessura de impermeabilização conformando barrado com 200mm de altura sobre as paredes e sobre o sóculo Sobre a manta asfáltica de impermeabilização é aplicada proteção mecânica argamassa de base cimentícia com 20mm de 14 espessura de modo a obterse caimento para o ralo Após cura é aplicada em todo o contrapiso do banheiro incluindo o box e nas paredes membrana de impermeabilização de base acrílica Observase que a membrana de impermeabilização de base acrílica é aplicada três demãos cruzadas nas paredes da região do box desde o piso até a altura de 200mm acima do ponto de hidráulica mais alto Nas demais paredes a membrana de impermeabilização de base acrílica é aplicada até altura de 200mm do piso e nas paredes que contem lavatório pontos para torneira e registro ultrapassa em no mínimo 200mm acima destes equipamentos Adicionalmente é aplicada tela de reforço em todos os cantos e na interface da chapa de gesso para drywall e a proteção mecânica em argamassa cimentícia O acabamento é providenciado por meio de revestimento cerâmico assentado com argamassa tipo ACII no contrapiso e nas paredes do piso até o teto As Figuras 10 11 e 12 apresentam de modo esquemático os detalhes das interfaces e impermeabilizações Figura 10 Desenho esquemático da interface da base da parede externa e entrepiso área molhada box 15 Figura 11 Desenho esquemático das interfaces para áreas molhadas box do banheiro Figura 12 Corte esquemático da região do box 16 A aplicação das etapas de impermeabilização realizadas em obra estão apresentadas nas Figuras 13 a 15 A Figura 16 apresenta o aspecto final com revestimento cerâmico Figura 13 Aplicação de pintura betuminosa e mastique de poliuretano quebra de canto região do box Figura 14 Aplicação de manta asfaltica região do box Figura 15 Detalhe das camadas de impermeabilização Figura 16 Aspecto final do revestimento ceramico k2 interface entre os quadros estruturais das paredes e entrepiso áreas molháveis Nas áreas molhaveis cozinha o quadro estrutural do entrepiso é composto por barrotes de madeira serrada e por chapa de OSB Sobre as chapas de OSB é disposta lona plástica filme de polietileno com espessura de 50µm Na interface entre a base das paredes e o entrepiso é aplicada manta de dilatação em EPS ou polietileno espessura mínima de 4mm Na sequência é lançado o contrapiso de base cimentíca com 40mm de espessura armado com tela metálica Após a cura do contrapiso na interface com as paredes é aplicado mastique a base de elastômeros de poliuretano monocomponente PU como elemento de quebra de canto Após cura é aplicada em todo o contrapiso e nas paredes membrana de impermeabilização de base acrílica Observase que a membrana de impermeabilização de base acrílica é aplicada em três demãos cruzadas nas paredes desde o piso até a altura de 200mm Adicionalmente é aplicada tela de reforço em todos os cantos O acabamento é providenciado por meio de revestimento cerâmico assentado com argamassa tipo ACII no contrapiso e nas paredes do piso até o teto A Figura 17 apresenta a interface do entrepiso em áreas molháveis cozinha Membrana de impermeabilização Proteção mecânica Manta asfáltica 17 k3 interface entre os quadros estruturais das paredes e entrepiso áreas secas Nas áreas secas o quadro estrutural do entrepiso é composto por barrotes de madeira serrada e por chapa de OSB Sobre as chapas de OSB é disposta lona plástica filme de polietileno com espessura de 50µm Na interface entre a base das paredes e o contrapiso é aplicada manta de dilatação em EPS ou polietileno espessura mínima de 4mm O acabamento é providenciado por meio de revestimento cerâmico no contrapiso assentado com argamassa tipo ACII e nas paredes pintura acrílica A Figura 18 apresenta em corte a interface do entrepiso e paredes de áreas secas quarto sala etc Figura 18 Detalhes da interface da base da parede e entrepiso Áreas secas Figura 17 Detalhes da interface da parede externa e entrepiso Área molhável 18 l Interface entre os quadros estruturais das paredes e esquadrias Conjunto de folha de porta e batente em madeira os batentes são fixados aos montantes e verga com parafusos bicromatizados do tipo chip chato cabeça Philips com diâmetro de 45mm e comprimento de 50mm A vedação do batente aos montantes e verga é realizada com espuma de poliuretano aplicada em todo o contorno externo e interno do vão Figura 19 Conjunto de folha de porta e batente em alumínio os vãos de portas externas recebem contramarco em alumínio fixado por meio de parafusos metálicos de rosca soberba cabeça cônica estriada com comprimento de 15mm a 35mm sendo a vedação entre contramarco e o quadro estrutural da parede realizada por meio de fita selante adesiva acrílica A vedação externa da porta é realizada com selante a base de poliuretano aplicado em todo o contorno entre o batente e o contramarco Figura 20 Janela em alumínio os vãos de janelas recebem contramarco em alumínio fixado por meio de parafusos metálicos de rosca soberba cabeça cônica estriada com comprimento de 15mm a 35mm sendo a vedação entre contramarco e o quadro estrutural da parede realizada por meio de fita selante adesiva acrílica Sobre a porção inferior do contramarco é assentada pingadeira em alumínio inclinação de 3 com o auxílio de selante a base de poliuretano A vedação externa da janela é realizada com selante a base de poliuretano aplicado em todo o contorno entre o caixilho e o contramarco Figura 21 Figura 19 Detalhe em corte da fixação do conjunto de folha porta e batente em madeira na parede interna Figura 20 Detalhe da fixação do conjunto de folha porta e batente de alumínio corte vertical Figura 21 Detalhe de fixação de janela em alumínio corte vertical 19 m Interface com tubulações hidráulicas sanitárias elétricas e de gás Os ramais de distribuição de água de abastecimento kits hidráulicos são embutidos nas paredes hidráulicas Esses são fixados à estrutura interna da parede por meio de braçadeiras eou fitas metálicas aparafusadas As tubulações de hidrossanitárias esgoto e abastecimento de água fria são alocadas em shafts externamente às paredes Figuras 22 e 23 Nos shafts são previstas janelas para inspeções e manutenções Figura 22 Detalhe do posicionamento das tubulações hidráulicas Figura 23 Detalhe das tubulações sanitárias As instalações elétricas e de telefonia ocorrem internamente às paredes entrepiso e forros e são realizadas por meio de conduítes plásticos corrugados fixados com auxílio de braçadeiras eou fitas metálicas aparafusadas nas chapas de OSB barrotes e na estrutura da cobertura As tubulações de gás combustível são externas às paredes e entrepiso tendo em vista que em eventual vazamento podem servir como câmara para o acúmulo de gases 32 Procedimento de execução O processo de produção dos painéis de parede e de entrepiso é industrializado executado em unidade fabril em linha de produção armazenados e transportados à obra Todos os materiais recebidos e elementos painéis de paredes e painéis de entrepisos produzidos em fábrica são identificados para permitir a rastreabilidade e posicionamento de montagem na obra Ressaltase que esses elementos são previamente inspecionados com relação ao atendimento de projeto e requisitos estabelecidos nos procedimentos de controle Os painéis de parede e de entrepiso são transportados por meio de caminhão equipados com guindastes para o canteiro de obra sendo o descarregamento desses elementos realizado conforme plano de montagem estabelecido para cada empreendimento A obra deve prever acessos compatíveis aos veículos de transporte e estrutura que providencie a proteção contra intempéries dos painéis de paredes e de entrepisos durante o processo de montagem A segunda camada de chapas de gesso nos revestimentos internos da edificação é executada após montagem final das paredes e da cobertura permitindo otimização de acabamentos e demais revestimentos ceramicos assim como os arremates de entrepisos na face externa pelas placas cimentícias e o respectivo acabamento externo de argamassa polimérica base coat e pintura acrílica texturizada 321 Produção dos quadros estruturais das paredes na unidade fabril a Montagem dos quadros estruturais das paredes externas internas e de geminação com peças de madeira serradas autoclavadas 20 b Aplicação da manta impermeabilizante na base dos quadros estruturais das paredes térreas c Face externa das paredes externas Fixação das chapas de OSB sobre quadro estrutural Aplicação da barreira impermeável sobre as chapas de OSB Nos vãos destinados a portas e janelas as barreiras impermeáveis são cortadas e dobradas sobre os respectivos requadros Inserção dos contramarcos em alumínio nos vãos de portas e janelas quando existentes Fixação das placas cimentícias sobre a barreira impermeável d Face interna das paredes externas Fixação das chapas de OSB sobre quadro estrutural Fixação das chapas de gesso para drywall ST ou RU e Paredes internas ou de geminação Fixação das chapas de OSB em uma das faces sobre o quadro estrutural Fixação das chapas de gesso para drywall ST ou RU Finalizada as etapas em uma face da parede a mesma é rotacionada para a execução do fechamento oposto seguindo o mesmo procedimento f Finalizada a montagem dos quadros estruturais das paredes externas das paredes internas e das paredes de geminação estes são codificados e encaminhados para estoque da fábrica 322 Produção dos quadros estruturais dos entrepisos na unidade fabril a Montagem dos quadros estruturais dos entrepisos com peças de madeira serradas autoclavadas b Face superior do entrepiso Fixação das chapas de OSB ou compensado tratado sobre quadro estrutural 323 Processo de montagem em obra a Execução do elemento de fundação b Locação das paredes a porção do elemento de fundação onde são alocadas as paredes recebe aplicação de tinta impermeabilizante de base betuminosa c Montagem das paredes Os painéis são apoiados e alinhados sobre a fundação ou entrepiso Em seguida é verificado o nível na vertical e o esquadro entre os painéis para que seja providenciada a fixação dos mesmos em no mínimo 4 pontos de fixação Ao final da montagem das paredes são verificadas as medidas das diagonais inferiores e superiores do quadrilátero caso necessário são realizados ajustes Após conferência das diagonais e esquadros as paredes são fixadas ao elemento de fundação com o auxílio de cantoneiras metálicas com largura de 40mm e altura mínima de 120mm Tais cantoneiras são fixadas à soleira inferior do quadro estrutural por meio de pregos anelados ou ardox e ao elemento de fundação por meio de chumbadores do tipo aparafusável com cabeça escareada diâmetro de 75mm comprimento de 100mm O dimensionamento e espaçamento deve ser conforme projeto estrutural máximo de 1500mm A Figura 24 apresenta a movimentação e montagem das paredes Figura 24 Movimentação e montagem das paredes 21 d Montagem do entrepiso os painéis de entrepisos são alinhados de acordo com as travessas superiores das paredes do pavimento térreo de modo a deixar uma junta de 4mm entre cada quadro estrutural que compõe o entrepiso A fixação nas travessas superiores das paredes do pavimento térreo é executada com parafuso metálico de cabeça escareada Figuras 25 e 26 Após conclusão iniciase a montagem do forro em chapas de gesso para drywall na face inferior do entrepiso Figura 25 Fixação do entrepiso Figura 26 Fixação do quadro estrutural de entrepiso na travessa superior da parede A Figura 27 referente a edificações multifamiliares apresenta como deve ser executada a disposição das duas camadas das chapas de gesso para drywall das paredes na interface com as duas camadas das chapas de gesso para drywall utilizadas no forro de forma a colaborar com a segurança contra incêndio Figura 27 Detalhe em corte da disposição das duas camadas das chapas de gesso para drywall na interface das paredes com o forro em edificações multifamiliares 22 e Montagem das tesouras em madeira da estrutura da cobertura fixadas com parafusos nas travessas superiores das paredes conforme projeto específico da cobertura e projeto estrutural Em edificações multifamiliares sobre as tesouras que conformam a estrutura aplicase chapa de OSB com 111mm de espessura e sobre esta barreira impermeável Sobre a estrutura de fixação do forro em camada dupla das chapas de gesso para drywall 125mm de espessura é aplicada manta de lã de vidro com espessura de 100mm O telhado é em telha cerâmica com 20mm de espessura sendo o beiral com projeção horizontal de 800mm em todo o perímetro da edificação o qual recebe forro em réguas de PVC com 8mm de espessura Figura 28 Figura 28 Corte do sistema de cobertura e beiral em edifício multifamiliar Em edificações unifamiliares casas térreas e sobrados o telhado em telhas cerâmicas com 20mm de espessura é aplicado sobre ripamento sendo o beiral de 600mm de projeção horizontal Nas unidades geminadas os septos oitões internos localizados acima das paredes de geminação simples são independentes e compostos por estrutura metálica ou em madeira contraplacada com uma camada de chapas de gesso para drywall do tipo Standard de 125mm de espessura Para as unidades com parede de geminação dupla os septos oitões são compostos pela própria parede de geminação dupla os quais ultrapassam o telhado e são protegidos em seu topo por rufos metálicos galvanizados Ao sistema de cobertura é aplicado forro em gesso ou em réguas de PVC sobreposto por manta de lã de vidro com 89mm de espessura e condutividade térmica da ordem de 0049WmK Figura 29 Figura 29 Corte do sistema de cobertura e beiral em habitação unifamiliar 23 f Fixação das esquadrias conforme item 31 alínea L g Arremates internos tratamento de juntas dissimuladas das chapas de gesso para drywall conforme ABNT NBR157581 impermeabilizações de pisos e de paredes aplicação de revestimentos cerâmicos Figura 30 de pisos e de paredes e pintura das paredes h Arremates e acabamentos externos aplicação de cantoneiras de PVC nos cantos vivos e pintura com textura acrílica Figuras 31 e 32 Figura 31 Detalhe do acabamento externo Figura 32 Acabamentos externos Figura 30 Acabamentos internos do banheiro e da cozinha 24 4 Avaliação técnica A avaliação técnica foi conduzida conforme a Diretriz SINAT Nº 005 Rev02 a partir da análise de projetos ensaios laboratoriais simulações computacionais para desempenho térmico verificações analíticas do comportamento estrutural auditorias técnicas na unidade fabril e em obras e demais avaliações que constam dos relatórios técnicos e de ensaios citados nos itens 61 e 62 41 Desempenho estrutural A análise do desempenho estrutural do produto considerou o projeto estrutural os resultados dos ensaios de resistência da parede aos esforços de compressão excêntrica aos impactos de corpo mole impactos de corpo duro solicitação de peças suspensas e solicitações transmitidas por portas Para cada projeto de unidade habitacional e para cada implantação deve ser elaborado um projeto estrutural específico com todas as análises necessárias conforme normas prescritivas A análise do projeto estrutural objeto desta avaliação mostra que as ligações pregadas eou grampeadas entre as peças de madeira serrada que compõem os quadros estruturais e a fixação das chapas de OSB a esses quadros providenciam a estabilidade global da estrutura A memória de cálculo analisada referese ao projeto de edificações multifamiliares de 3 três pavimentos térreo 2 dois pavimentos e evidencia os fatores considerados no cálculo inclusive o método de analise estrutural e as premissas e hipóteses adotadas Também considera as exigências estabelecidas na Diretriz SiNAT N005 Rev 02 quais sejam Espaçamento entre montantes quantidade de bloqueadores utilizados em cada elemento especificação de fixações e definição de cargas atuantes Ações laterais ações de vento conforme a ABNT NBR 6123 sendo que o deslocamento horizontal no topo da edificação deve atender ao critério estabelecido na ABNT NBR 7190 e ABNT NBR 155752 Hipóteses de cálculo cargas consideradas verificação da estabilidade das peças estruturais conforme a ABNT NBR 7190 dimensionamento dos chumbadores e dimensionamento das estruturas do piso e do telhado quando essas forem constituídos de peças estruturais de madeira O número distanciamento e o tipo dos ganchos de ancoragem ou chumbadores empregados como dispositivos de fixação dos quadros estruturais à fundação ou ao entrepiso devem ser dimensionados de acordo com as cargas provenientes da ação de vento e agressividade característica da região onde serão implantadas as unidades habitacionais levandose em conta sua resistência mecânica e resistência à corrosão Todos os fatores devem ser evidenciados na memória de cálculo Considerando a tipologia avaliada edificação multifamiliar com 3 três pavimentos foram consideradas para efeito de cálculo as seguintes hipóteses a instante 0 considerando 60 da resistência dos montantes e barrotes kmod306 coeficiente de modificação segundo a ABNT NBR 7190 e b condição para atendimento da estabilidade em situação de manutenção de apenas um pavimento de cada vez considerando a biodeterioração de 50 da seção dos barrotes que apoiam o piso do banheiro e eliminação de chapas de OSB das paredes do banheiro Paredes adjacentes fixadas entre elas por parafusos ao longo da altura do pavimento sendo essas paredes fixadas aos barrotes do piso ou nas fundações por meio de conectores metálicos e parafusos Ancoragem das paredes à fundação considerando ações de cargas verticais e horizontais observando as regiões de cantos e de vãos de janelas e portas Fixação entre as paredes dos pavimentos inferiores e superiores subsequentes por conectores metálicos ligados aos barrotes ao menos nos cantos entre paredes ligação para resistir esforço vertical e horizontal entre paredes e entrepiso 25 Entrepiso composto por barrotes fixados às chapas de madeira com função estrutural Apoio contínuo das paredes sobre o piso sem pontos de carregamento concentrado cargas uniformemente distribuídas Calculo das cargas nos cantos de todas as paredes externas e nos cantos das paredes externas com internas devido a concentração de esforços nestas regiões regiões importantes que contribuem para a estabilidade global da edificação Reforços verticais e horizontais na região dos vãos de portas e janelas Existencia de reforço entre barrotes cujo espaçamento é definido pela análise do projeto estrutural aumentando a rigidez da estrutura do piso diminuindo a vibração induzida por caminhamento normal de pessoas Detalhes de ligação na região das juntas horizontais entre pavimentos que acomodem as deformações oriundas da retração por efeito de umidade que ocorrem principalmente nos barrotes peças cujas cargas estão perpendiculares às fibras da madeira Foram realizados ensaios laboratoriais em paredes representativas considerando quadros estruturais compostos por peças de madeira serrada com seção de 38mm x 89mm paredes internas e de 38mm x 140mm paredes externas chapas de OSB com 95mm de espessura em ambos os lados e chapa de gesso para drywall com 125mm de espessura em uma face A Tabela 06 apresenta a síntese dos resultados dos ensaios de compressão excêntrica realizados em laboratório para avaliar a resistência às cargas verticais considerando o estado limite último e o estado limite de serviço Tabela 06 Síntese dos resultados dos ensaios de compressão excêntrica Corpo de prova ensaiado Carga do primeiro dano kNm Carga de ruptura kNm Quadro estrutural montantes 38mm x 89mm 38mm x 140mm 38mm x 89mm 38mm x 140mm CP 1 1205 1566 1205 2247 CP 2 1179 1566 1179 2247 CP 3 1165 2247 1165 2519 Média 1183 1793 1183 2338 Considerandose os quadros estruturais compostos por peças de madeira serrada com seção de 38mm x 89mm temse Utilizandose dos resultados dos ensaios de compressão excêntrica e considerando a carga máxima atuante de Sk 3938kNm parede pavimento térreo obtida no cálculo estrutural para edifício habitacional com três pavimentos e considerando a equação de resistência última Rud apresentada na ABNT NBR 155752 adotando ξ 13 e γm 15 conforme ABNT NBR 8681 e memória de cálculo determinase para compressão excêntrica Rud 5747kNm e aplicando se um coeficiente de majoração de 14 na carga máxima atuante temse que Sd 5508kNm Rud 5747kNm Assim os painéis de parede estruturais ensaiados atendem à solicitação de cargas verticais para o estado limite último Considerandose os quadros estruturais compostos por peças de madeira serrada com seção de 38mm x 140mm temse Utilizandose dos resultados dos ensaios de compressão excêntrica e considerando a carga máxima atuante de Sk 549kNm parede pavimento térreo obtida no cálculo estrutural para edifício habitacional com três pavimentos e considerando a equação de resistência última Rud apresentada na ABNT NBR 155752 adotando ξ 13 e γm 15 conforme ABNT NBR 8681 e memória de cálculo determinase para compressão excêntrica Rud 1108kNm e aplicando se um coeficiente de majoração de 14 na carga máxima atuante temse que 26 Sd 769kNm Rud 1108kNm Assim os painéis de parede estruturais ensaiados atendem à solicitação de cargas verticais para o estado limite último Foram realizados ensaios de impacto de corpo mole para diferentes regiões de paredes externas e internas quais sejam impacto externo entre montantes próximo ao encontro de painéis impacto externo sobre montantes próximo ao encontro de painéis impacto interno sobre montantes e impacto interno entre montantes os resultados obtidos não apresentaram deslocamentos superiores aos limites estabelecidos sendo o deslocamento horizontal instantaneo dh 1722mm e o deslocamento horizontal residual dhr 063mm os maiores valores registrados valores esses inferiores aos estabelecidos dh h125 2555mm125 2044mm e dhr h1250 2555mm1250 205mm bem como falhas fissuras mossas e frestas eou rupturas nos componentes das paredes para as energias de 120J 180J 240J 360J 480J 720J e 960J atendendo aos critérios mínimos estabelecidos na Diretriz SINAT N 005 Rev02 Os ensaios de impacto de corpo duro foram realizados para as paredes externas fachada internas divisão entre ambientes e internas de geminação entre unidades habitacionais com energias de 25J e 10J para as paredes internas e de 375J e 20J para as paredes externas Obtevese como resultado nenhuma ocorrência para pardes externas chapas cimentícias e ocorrências de mossas com profundidade inferior a 200mm nas pardes internas chapas de gesso para drywall Os resultados atendem aos critérios estabelecidos na Diretriz SINAT N 005 Rev02Foram também realizados ensaios de solicitações transmitidas por portas considerando fechamento brusco e impacto de corpo mole Não foram observadas falhas fissurações destacamentos entre outros no encontro com os marcos cisalhamentos nas regiões de solidarização dos marcos com as paredes nem destacamentos em juntas entre componentes das paredes demonstrando que o critério da Diretriz SINAT Nº 005 Rev02 foi atendido Os ensaios de verificação da capacidade de suporte de peças suspensas consideraram o dispositivo padrão de mão francesa Os tipos de fixações empregados com sucesso para paredes que contemplam chapas duplas de gesso para drywall espessura de 125mm cada nos ensaios foram parafuso de rosca soberba de 50mmx6mm e parafuso de 63mmx6mm com bucha tooggler bolt os quais devem constar no manual de uso operação e manutenção Manual do Proprietário Para emprego em edifícios residencais de múltiplos pavimentos onde as paredes são conformadas com chapas duplas de gesso para drywall espessura de 125mm cada obtiveram sucesso nos ensaois os fizadores parafuso de rosca soberba de 50mmx6mm e parafuso de 63mmx6mm com bucha tooggler bolt Para emprego em unidades habitacionais térreas isolada ou geminada onde as paredes são conformadas com uma únida chapa de gesso para drywall espessura de 125mm devese utilizar o parafuso de 63mmx6mm com bucha tooggler bolt Foi também realizado ensaio para avaliação de carga relativa a rede de dormir considerando carga de uso de 2kN 200kg aplicada em ângulo de 60 em relação à face da vedação por um período de 24h fixado com 4 quatro parafusos com 63mm x 6mm e toogler bolt em gancho apropriado Não foi observado nenhuma ocorrência após 24h da aplicação da carga Nesta situação podese permitir um coeficiente de segurança igual a 2 dois para a carga de uso a ser informada no manual de uso operação e manutenção Manual do Proprietário equivalente a 10kN por gancho A análise do desempenho estrutural do entrepiso considerou o projeto estrutural os resultados dos ensaios de impactos de corpo duro impactos de corpo mole e memória de cálculo de edificação multifamiliar com 3 pavimentos sendo o maior vão de piso com comprimento de 3840mm O entrepiso era constituído por barrotes de Pinus estrutural autoclavado com seção transversal de 45mm x 190mm espaçados a cada 400mm Sobre os barrotes chapas OSB estrutural de 183mm fixadas com prego anelado de 25mm x 50mm O sistema ainda recebe um filme plástico de lona preta e contrapiso de argamassa de assentamento com 30mm de espessura sendo reforçado com tela de reforço de aço 20x20cm com fios de diâmetro de 34mm sem função estrutural Os resultados dos ensaios de impactos de corpo duro estão apresentados na Tabela 07 27 Tabela 07 Resultados do ensaio da resistência à impactos de corpo duro Energia de impacto J Massa da esfera kg Altura da queda m Ocorrência Requisitos 25 05 050 Nenhuma Não ocorrência da ruptura total da camada de acabamento São permitidas falhas superficiais 375 05 075 Nenhuma 5 05 100 Nenhuma 10 1 100 Mossas Não ocorrência de ruína e transpassamento São permitidas falhas superficiais 20 1 200 Mossas 30 1 300 Mossas Os resultados do ensaios de resistência à impactos de corpo mole estão apresentados na Tabela 08 Tabela 08 Resultados do ensaio da resistência à impactos de corpo mole Energia J Altura m Deformações mm Ocorrência Requisitos 120 030 Nenhuma Não ocorrência de falhas 240 060 dv 4833 dvr 0212 Nenhuma Não ocorrência de falhas dv 3840300 128mm dvr 3840900 427mm 360 090 Nenhuma Não ocorrência de falhas 480 120 Nenhuma Não ocorrência de ruína e transpassamento São permitidas falhas superficiais 720 180 Nenhuma 960 240 Nenhuma O entrepiso foi submetido a carga concentrada de 3kN aplicada no ponto mais desfavorável apresentando deformação no seu centro geométrico flecha de 133mm valor esse inferior ao critério estabelecido de 768mm L500 3840mm500 Também não foram apresentadas rupturas ou quaisquer outros danos Os resultados obtidos demonstram atendimento aos critérios estabelecidos na Diretriz SINAT Nº 005 Rev02 quanto a análise do desempenho estrutural do entrepiso para impactos de corpo mole impactos de corpo duro e aplicação de cargas verticais concentradas 42 Estanqueidade à água Foram feitas análises de projeto para avaliar os aspectos que influenciam a estanqueidade à águado produto de fontes de umidade externas água de chuva e internas água relacionada ao uso e operação à edificação Para verificação da estanqueidade à água das chuvas nas paredes externas foram realizados ensaios laboratoriais pressão de 50Pa e vazão 3Lminm² considerando interfaces entre a janela e a parede e parede cega Os corpos de prova representativos da parede cega consideraram os tratamentos de juntas aparentes e de juntas dissimuladas entre as placas cimentícias conforme descrito no item 31 alínea g Observase que tal verificação foi realizada antes e após ensaio de choque térmico Os resultados dos ensaios de verificação da estanqueidade antes e após o choque térrmico para juntas dissimuladas e juntas aparentes apresentaram nenhuma ocorrência em relação à manchas 28 de umidade Foram verificadas microfissuras na região das juntas sem comprometimento do produto Também foram realizadas medições do deslocamento horizontal instantâneo no plano perpendicular ao corpo de prova sendo o deslocamento máximo registrado de 273mm inferior ao critério estabelecido de 852mm dh 2555mm300 Os resultados obtidos nos ensaios de estanqueidade a água demonstram que foram atendidos os critérios de desempenho prescritos na Diretriz SINAT N 005 Rev 02 O projeto especifica detalhes que favorecem a estanqueidade à água das fachadas como pingadeiras em aço galvanizado fixadas junto a base das paredes e nos entrepisos pingadeiras em alumínio nos peitoris de janelas calçada externa inclinação de 2 voltada para a face oposta da parede externa e desnível entre calçada e base da parede externa de 150mm beirais de telhado 600mm de projeção horizontal e manta impermeabilizante de 09mm de espessura na base dos quadros estruturais com altura de 200mm em ambas as faces Quanto à estanqueidade de vedações verticais internas e de entrepiso com incidência direta de água de uso e de lavagem dos ambientes banheiro e cozinha foi analisado o projeto arquitetônico e realizada verificação em obra As vedações verticais internas preveem impermeabilização com membrana de impermeabilização de base acrílica até a altura mínima de 200mm acima do ponto mais alto de hidráulica Posteriormente é aplicado revestimento cerâmico Para o entrepiso em madeira a impermeabilização da área molhada banheiro ocorre conforme descrito no item 31 alínea j A análise do projeto indica que o produto atende aos requisitos de estanqueidade à água estabelecidos na Diretriz SINAT Nº 005 Rev02 43 Desempenho térmico Foram realizadas simulações computacionais para avaliação de desempenho térmico para as cidades representativas das oito Zonas Bioclimáticas considerando os dados das cidades de Curitiba PR São Lourenço MG São Paulo SP Brasília DF Vitória da Conquista BA Campo Grande MS Cuiabá MT e Manaus AM respectivamente As simulações computacionais foram realizadas utilizando o software EnergyPlus Nota Obervase que o sombreamento pode meio da utilização proteção solar externa brises toldos ou interna cortina persianas da esquadria externa com dispositivo capaz de cortar no mínimo 50 da radiação solar direta que entraria pela janela ABNT NBR 1557512013 431 Desempenho térmico para unidades habitacionais unifamiliares casas térreas e sobrados isoladas ou geminadas O estudo computacional avaliou o sistema leve em madeira Tecverde considerando as seguintes características relevantes para análise do desempenho térmico Paredes externas montantes de 38x90mm espaçados a cada 600mm compostas por placas cimentícias com espessura de 8mm na face externa densidade de massa aparente de 1700kgm³ calor específico de 1000JkgK e condutividade térmica de 035WmK chapas de OSB com espessura de 95mm densidade de massa aparente de 681kgm³ calor específico de 2300JkgK e condutividade térmica de 017WmK e chapa de gesso para drywall com espessura de 125mm na face interna densidade de massa aparente de 750kgm³ calor específico de 840JkgK e condutividade térmica de 035WmK A espessura total da parede é de 1285mm Paredes internas com câmara de ar de 89mm revestidas em ambas as faces por chapas de gesso para drywall com espessura de 125mm e chapas de OSB com espessura de 95mm A espessura total das paredes internas é de 133mm Paredes duplas internas de geminação com quadro em madeira formando câmara de ar de 89mm revestidas em ambas as faces por chapas de OSB com espessura de 95mm justapostas entre si com 3mm de distância Recebem acabamento em chapas de gesso para drywall com espessura de 125mm A espessura total da parede de geminação é de 244mm Entrepisos composto por barrotes de 45x190mm espaçados a cada 400mm câmara de ar de 190m chapas de OSB de 183mm de espessura densidade de massa aparente de 681kgm³ calor específico de 2300JkgK e condutividade térmica de 017WmK contrapiso de argamassa de cimento e areia 13 com espessura de 30mm argamassa colante de 5mm de espessura densidade de massa aparente de 2000kgm³ calor específico de 1000JkgK e condutividade térmica de 115WmK piso cerâmico de 10mm de espessura densidade de massa aparente de 1600kgm³ calor específico de 920JkgK e condutividade térmica de 09WmK e forro de gesso com 125mm de espessura A avaliação de desempenho térmico considerou duas tipologias de forro horizontal do sistema de cobertura Tipologia A réguas de PVC com 8mm de espessura densidade de massa aparente de 1300kgm³ calor específico de 960JkgK e condutividade térmica de 02WmK Tipologia B chapas de gesso para drywall com 125mm de espessura densidade de massa aparente de 840kgm³ calor específico de 750JkgK e condutividade térmica de 035WmK Cobertura com inclinação de 30 composta por telhas cerâmicas com espessura média de 20mm densidade de massa aparente de 2000kgm³ calor específico de 920JkgK e condutividade térmica de 105WmK camada de 89mm de lã de vidro sobre o forro densidade de massa aparente de 1035kgm³ calor específico de 700JkgK e condutividade térmica de 0045WmK Piso do pavimento térreo em radier de concreto com espessura de 120mm argamassa de assentamento com espessura aproximadamente de 5mm e piso cerâmico com espessura de 10mm Janelas dos dormitórios veneziana com tipologia de correr dimensões de 1500mm x 1200mm compostas por caixilhos metálicos com três folhas sendo uma veneziana fixa uma veneziana de correr e uma folha de correr de vidro liso incolor transparente com 3mm de espessura Janela da sala com tipologia de correr dimensões de 1500mm x 1200mm compostas por caixilhos metálicos com duas folhas de vidro liso incolor transparente com 3mm de espessura Janela da escada dimensões de 600mm x 1200mm composta por caixilhos metálico com um vidro fixo liso incolor transparente com 3mm de espessura Janela do banheiro com tipologia basculante dimensões de 800mm x 800mm composta por caixilho metálico com vidro miniboreal com 3mm de espessura Porta da cozinha com tipologia de correr dimensões de 1200mm x 2100mm composta por caixilho metálico com duas folhas de vidro liso laminado transparente com 3mm de espessura Portas em madeira com tipologia de abrir e dimensões 800mm x 2100mm Pé direito do pavimento térreo de 2545mm e do pavimento superior de 2500mm Área construída por unidade de 6377m² A perspectiva e as plantas baixas do térreo e do segundo pavimento estão apresentadas na Figura 33A Figura 33 Figura 33 Perspectiva da edificação e plantas baixas do térreo e do segundo pavimento 30 Foram também consideradas as seguintes variáveis referentes a absortância à radiação solar da superfície externa das paredes Absortância à radiação solar da superfície externa das paredes igual a α03 para cores claras α05 para cores médias e α07 para cores escuras Os períodos de verão e de inverno foram avaliados apenas na condição padrão Condição padrão ambientes com ventilação somente por infiltração através de frestas em janelas e portas e uma renovação do volume de ar do ambiente por hora 10Renh e janelas sem sombreamento Condição com ventilação ambientes com ventilação de cinco renovações do volume de ar do ambiente por hora 50Renh e janelas sem sombreamento Condição com sombreamento proteção solar que impeça a entrada de radiação solar direta ou reduza em 50 a incidência da radiação solar global no ambiente e ventilação somente por infiltração através de frestas em janelas e portas de uma renovação do volume de ar do ambiente por hora 10Renh Condição com sombreamento e ventilação proteção solar que impeça a entrada de radiação solar direta ou reduza em 50 a incidência da radiação solar global no ambiente e ventilação de cinco renovações do volume de ar do ambiente por hora 50Renh Ressaltase que a avaliação de inverno para as zonas bioclimáticas 6 7 e 8 não necessitam avaliação A Tabela 09 demonstra a síntese da avaliação para a Condição padrão para os períodos de verão para as oito zonas bioclimáticas e de inverno para as zonas bioclimáticas 1 a 5 considerando a Tipologia A em forro horizontal com réguas de PVC com 8mm de espessura Para as condições com ventilação com sombreamento e com sombreamento e ventilação não foi avaliado o período de inverno ou seja foi avaliado apenas o período de verão para as oito zonas bioclimáticas Tabela 09 Condições para obtenção do nível de desempenho térmico mínimo para as oito zonas bioclimáticas forro em réguas de PVC Zonas Bioclimáticas Cor do acabamento externo das paredes Períodos de verão e de inverno Período de verão Condição padrão Com ventilação Com sombreamento Com sombreamento e ventilação 1 Atende com cor clara ou média Atende com cor clara ou média Atende com cor clara ou média Atende com cor clara ou média ou escura 2 Atende com cor clara ou média Atende com cor clara ou média Atende com cor clara ou média Atende com cor clara ou média ou escura 3 Atende com cor clara ou média Atende com cor clara Atende com cor clara ou média Atende com cor clara ou média 4 não atende não atende Atende com cor clara Atende com cor clara 5 não atende não atende Atende com cor clara Atende com cor clara 31 A Tabela 10 demonstra a síntese da avaliação para a condição padrão para os períodos de verão para as oito zonas bioclimáticas e de inverno para as zonas bioclimáticas 1 a 5 considerando a Tipologia B em forro horizontal com chapas de gesso para drywall com 125 mm de espessura Para as condições com ventilação com sombreamento e com sombreamento e ventilação não foi avaliado o período de inverno ou seja foi avaliado apenas o período de verão para as oito zonas bioclimáticas Tabela 10 Condições para obtenção do nível de desempenho térmico mínimo para as oito zonas bioclimáticas forro em chapas de gesso para drywall 6 Atende com cor clara ou média ou escura Atende com cor clara ou média ou escura Atende com cor clara ou média ou escura Atende com cor clara ou média ou escura 7 Atende com cor clara ou média ou escura Atende com cor clara ou média ou escura Atende com cor clara ou média ou escura Atende com cor clara ou média ou escura 8 Atende com cor clara ou média ou escura Atende com cor clara ou média Atende com cor clara ou média ou escura Atende com cor clara ou média ou escura As zonas bioclimáticas 6 7 e 8 não necessitam avaliação para o período de inverno conforme ABNT NBR 155751 Zonas Bioclimáticas Cor do acabamento externo das paredes Períodos de verão e de inverno Período de verão Condição padrão Com ventilação Com sombreamento Com sombreamento e ventilação 1 Atende com cor clara ou média Atende com cor clara ou média Atende com cor clara ou média Atende com cor clara ou média ou escura 2 Atende com cor clara ou média Atende com cor clara ou média Atende com cor clara ou média Atende com cor clara ou média ou escura 3 Atende com cor clara ou média Atende com cor clara Atende com cor clara ou média Atende com cor clara ou média 4 não atende não atende Atende com cor clara Atende com cor clara 5 não atende não atende Atende com cor clara Atende com cor clara 6 Atende com cor clara ou média ou escura Atende com cor clara ou média ou escura Atende com cor clara ou média ou escura Atende com cor clara ou média ou escura 7 Atende com cor clara ou média ou escura Atende com cor clara ou média ou escura Atende com cor clara ou média ou escura Atende com cor clara ou média ou escura 8 Atende com cor clara ou média ou escura Atende com cor clara ou média Atende com cor clara ou média ou escura Atende com cor clara ou média ou escura As zonas bioclimáticas 6 7 e 8 não necessitam avaliação para o período de inverno conforme ABNT NBR 155751 32 432 Edificios multifamiliares de até quatro pavimentos Paredes externas conformadas por quadro estrutural em peças de madeira serrada com seção de 38mm x 140mm revestidos em ambas faces por chapas de OSB com espessura de 95mm densidade aparente de 681kgm³ calor específico de 2300JkgK e condutividade térmica de 017WmK com câmara de ar de 140mm fechamento externo composto por placas cimentícias com espessura de 8mm densidade aparente de 1700kgm³ calor específico de 1000JkgK e condutividade térmica de 035WmK revestidas com camada de base coat argamassa cimenticia com 5mm de espessura densidade aparente de 1840kgm³ calor específico de 1000JkgK condutividade térmica de 115WmK e acabamento em textura acrílica com 3mm de espessura Fechamento interno é constituído por camada dupla de chapa de gesso para drywall com espessura de 125mm densidade aparente de 750kgm³ calor específico de 840JkgK e condutividade térmica de 035WmK A espessura total da parede externa é de aproximadamente 200mm Paredes internas conformadas por quadro estrutural em peças de madeira serrada com seção de 38mm x 89mm revestidas em ambas faces por chapas de OSB com espessura de 95mm densidade aparente de 681kgm³ calor específico de 2300JkgK e condutividade térmica de 017WmK com câmara de ar de 89mm revestidas em ambos lados por camada dupla de chapas de gesso para drywall com espessura de 125mm densidade aparente de 750kgm³ calor específico de 840JkgK e condutividade térmica de 035WmK A espessura total das paredes internas é de aproximadamente 158mm Paredes internas do banheiro conformadas por quadro estrutural em peças de madeira serrada com seção de 38mm x 89mm e revestidas em ambas faces por chapas de OSB com espessura de 95mm densidade aparente de 681kgm³ calor específico de 2300JkgK e condutividade térmica de 017WmK com câmara de ar de 89mm revestidas em ambas as faces por chapa de gesso para drywall com espessura de 125mm densidade aparente de 750kgm³ calor específico de 840JkgK e condutividade térmica de 035WmK A espessura total das paredes internas do banheiro é de aproximadamente 133mm Paredes duplas internas de geminação conformadas por dois quadros estruturais justapostos sendo cada quadro composto por peças de madeira serrada com seção de 38mm x 89mm revestidos em ambas faces por chapas de OSB com espessura de 95mm densidade aparente de 681kgm³ calor específico de 2300JkgK e condutividade térmica de 017WmK com câmara de ar de 89mm Os quadros estruturais distam 3mm entre si O acabamento voltado para o interior da edificação é em camada dupla de chapas de gesso para drywall com espessura de 125mm densidade aparente de 750kgm³ calor específico de 840JkgK e condutividade térmica de 035WmK A espessura total da parede de geminação é de aproximadamente 269mm Entrepisos compostos por quadro estrutural conformado por peças barrotes de madeira serrada com seção de 45x190mm com fechamento superior em chapa de OSB de 183mm de espessura densidade aparente de 681kgm³ calor específico de 2300JkgK e condutividade térmica de 017WmK sobreposto por contrapiso cimenticio com espessura de 40mm e argamassa colante de 5mm de espessura densidade aparente de 2000kgm³ calor específico de 1000JkgK e condutividade térmica de 115WmK revestido com placas de piso cerâmico de 10mm de espessura densidade aparente de 1600kgm³ calor específico de 920JkgK e condutividade térmica de 09WmK O fechamento da face inferior forro é composto por camada dupla de chapas de gesso para drywall com 125mm de espessura densidade aparente de 750kgm³ calor específico de 840JkgK e condutividade térmica de 035WmK Cobertura com inclinação de 35 composta por telhas cerâmicas com espessura média de 20mm densidade aparente de 2000kgm³ calor específico de 920JkgK e condutividade térmica de 105WmK camada de 100mm de lã de vidro densidade aparente de 1035kgm³ calor específico de 700JkgK e condutividade térmica de 0045WmK sobre a estrutura de fixação do forro composto por camada dupla de chapa de gesso para drywall com 125mm de espessura densidade aparente de 840kgm³ calor específico de 750JkgK e condutividade térmica de 035WmK Piso do pavimento térreo em radier de concreto argamassa de assentamento com espessura aproximadamente de 5mm e piso em placas cerâmicas com espessura de 10mm 33 Janelas dos dormitórios com tipologia de correr dimensões de 1200mm x 1000mm compostas por caixilho metálico com duas folhas de vidro liso incolor com 3mm de espessura Janela da sala com tipologia de correr dimensões de 1000mm x 1000mm compostas por caixilho metálico com duas folhas de vidro liso incolor com 3mm de espessura Janela do banheiro com tipologia maxiar dimensões de 800mm x 600mm composta por caixilho metálico com vidro miniboreal com 3mm de espessura Portas com folha de madeira semi oca e dimensões 700mm x 2100mm Pé direito de 2500mm A perspectiva da edificação e a planta baixa da unidade habitacional estão apresentadas na Figura 34 Figura 34 Perspectiva da edificação e planta baixa da unidade habitacional Foram também consideradas as seguintes variáveis referentes a absortância à radiação solar da superfície externa das paredes Absortância à radiação solar da superfície externa das paredes igual a α03 para cores claras α05 para cores médias e α07 para cores escuras Para o período de verão foram avaliadas as seguintes condições Condição padrão ambientes com ventilação somente por infiltração através de frestas em janelas e portas e uma renovação do volume de ar do ambiente por hora 10Renh e janelas sem sombreamento Condição com ventilação ambientes com ventilação de cinco renovações do volume de ar do ambiente por hora 50Renh e janelas sem sombreamento Condição com sombreamento proteção solar que impeça a entrada de radiação solar direta ou reduza em 50 a incidência da radiação solar global no ambiente e ventilação somente por infiltração através de frestas em janelas e portas de uma renovação do volume de ar do ambiente por hora 10Renh Condição com sombreamento e ventilação proteção solar que impeça a entrada de radiação solar direta ou reduza em 50 a incidência da radiação solar global no ambiente e ventilação de cinco renovações do volume de ar do ambiente por hora 50Renh Ressaltase que a avaliação para o período de inverno foi considerada apenas na Condição padrão para as zonas bioclimáticas 1 2 3 4 e 5 As zonas bioclimáticas 6 7 e 8 não necessitam avaliação para o período de inverno conforme ABNT NBR 155751 A Tabela 11 demonstra a síntese da avaliação da Condição padrão para os períodos de verão para as oito zonas bioclimáticas e de inverno para as zonas bioclimáticas 1 a 5 Para as condições com ventilação com sombreamento e com sombreamento e ventilação foi avaliado apenas para o período de verão nas zonas bioclimáticas 1 a 8 34 Tabela 11 Cor do acabamento externo das paredes para obtenção do nível de desempenho térmico mínimo para as oito zonas bioclimáticas 44 Desempenho acústico Para avaliação do desempenho acústico foi considerada a verificação do isolamento acústico das paredes de fachada entre o meio externo e o interno das paredes entre unidades habitacionais autônomas paredes de geminação e entre dependências da unidade habitacional e áreas comuns Adicionalmente também foram realizados ensaios em laboratório para determinação do índice de redução sonora ponderada Rw considerando as tipologias de conformação das paredes do sistema construtivo descritas no item 442 441 Ensaios de desempenho acústico em campo Foram realizados ensaios de campo considerando habitação localizada em ambiente com classe de ruído II para verificação da diferença padronizada de nível ponderada das paredes de fachada D2mnTw e para determinação da diferença padronizada de nível ponderada entre ambientes DnTw das paredes internas e paredes de geminação As medições foram realizadas em edifício de três pavimentos e são específicas aos ambientes avaliados 4411 Isolação sonora promovida pelos elementos da envoltória D2mnTw Zonas Bioclimáticas Cor do acabamento externo das paredes Períodos de verão e de inverno Período de verão Condição padrão Com ventilação Com sombreamento Com sombreamento e ventilação 1 Atende com cor clara ou média Atende com cor clara ou média ou escura Atende com cor clara ou média ou escura Atende com cor clara ou média ou escura 2 não atende Atende com cor clara Atende com cor clara ou média ou escura Atende com cor clara ou média ou escura 3 Atende com cor clara Atende com cor clara ou média Atende com cor clara ou média ou escura Atende com cor clara ou média ou escura 4 Atende com cor clara Atende com cor clara Atende com cor clara ou média Atende com cor clara ou média 5 não atende não atende Atende com cor clara ou média Atende com cor clara ou média 6 Atende com cor clara ou média ou escura Atende com cor clara ou média ou escura Atende com cor clara ou média ou escura Atende com cor clara ou média ou escura 7 Atende com cor clara ou média ou escura Atende com cor clara ou média ou escura Atende com cor clara ou média ou escura Atende com cor clara ou média ou escura 8 Atende com cor clara ou média Atende com cor clara ou média ou escura Atende com cor clara ou média ou escura Atende com cor clara ou média ou escura As zonas bioclimáticas 6 7 e 8 não necessitam avaliação para o período de inverno conforme ABNT NBR 155751 35 A Tabela 12 apresenta os critérios mínimos e o resultado obtido da diferença padronizada de nível ponderada da vedação externa fachada do dormitório D2mnTw A parede externa conformada por quadro estrutural em peças de madeira serrada com seção de 38mm x 140mm revestido em ambas faces por chapas de OSB com espessura de 95mm com acabamento externo em placa cimentícia de 8mm revestida com argamassa base coat com espessura de 5mm e textura com espessura de 3mm O acabamento interno composto por duas camadas de chapas de gesso para drywall de 125mm de espessura A parede externa totaliza aproximadamente 200mm de espessura Tabela 12 Síntese dos resultados obtidos da diferença padronizada de nível ponderada da vedação externa do dormitório fachada D2mnTw Classe de ruído Localização da habitação Valor mínimo ABNT NBR 155754 dB Valor determinado em ensaio de campo D2mnTw dB I Habitação localizada distante de fontes de ruído intenso de quaisquer naturezas 20 25 II Habitação localizada em áreas sujeitas a situações de ruído não enquadráveis nas classes I e III 25 III Habitação sujeita a ruído intenso de meios de transporte e de outras naturezas desde que esteja de acordo com a legislação 30 O ensaio demonstra atendimento ao critério de diferença padronizada de nível ponderada da vedação externa do dormitório fachada D2mnTw 25 para as Classes I e II de ruído 4412 Isolação sonora entre ambientes promovida pelas vedações verticais internas DnTw A Tabela 05 apresenta os critérios mínimos estabelecidos na ABNT NBR 155754 e os resultados obtidos da diferença padronizada de nível ponderada entre ambientes DnTw das vedações verticais internas para paredes de geminação As determinações foram realizadas em paredes com as seguintes características parede cega da sala de estar entre a unidade habitacional e áreas comuns de transito eventual tais como corredores e escadarias dos pavimentos conformadas por quadro estrutural em peças de madeira serrada com seção de 38mm x 89mm e revestidas em ambas faces por chapas de OSB com espessura de 95mm Acabamento em duas camadas de chapas de gesso para drywall de 125mm de espessura em cada face totalizando aproximadamente 158mm de espessura As medições foram realizadas na sala da unidade 13 no bloco 01 Oeste O valor obtido em campo foi de DnTw 39dB parede entre unidades habitacionais autônomas parede de geminação nas situações onde não haja ambiente dormitório conformadas por dois quadros estruturais em peças de madeira serrada com seção de 38mm x 89mm e revestidas em ambas faces por chapas de OSB com espessura de 95mm Os painéis são justapostos podendo ter um espaçamento entre eles de até 5mm Revestimento em duas camadas de chapas de gesso para drywall de 125mm de espessura em cada face dos ambientes totalizando aproximadamente 271mm de espessura da parede geminada O valor obtido em campo foi de DnTw 43dB Conjunto de paredes e portas de unidades distintas separadas pelo hall conformadas por quadro estrutural em peças de madeira serrada com seção de 38mm x 89mm e revestidas em ambas faces por chapas de OSB com espessura de 95mm Acabamento em duas camadas de chapas de gesso para drywall de 125mm de espessura em cada face totalizando aproximadamente 158mm de espessura As portas são de madeira 800mm x 2100mm x 35mm As medições foram realizadas entre as unidades 21 e 22 do bloco 01 Oeste DnTw obtido entre as unidades habitacionais distintas separadas pelo hall O valor obtido em campo foi de DnTw 47dB 36 A Tabela 13 apresenta a síntese da avaliação e os resultados obtidos da diferença padronizada de nível ponderada DnTw Tabela 13 Síntese dos resultados obtidos da diferença padronizada de nível ponderada entre ambientes DnTw Elemento Valor mínimo ABNT NBR 155754 dB Valor determinado em ensaio de campo DnTw dB Parede com espessura de 158mm Parede dupla justapostas espessura de 271mm DnTw 39dB 43dB Parede entre unidades habitacionais autônomas parede de geminação nas situações onde não haja ambiente dormitório 40 Atende Parede entre unidades habitacionais autônomas parede de geminação no caso de pelo menos um dos ambientes ser dormitório 45 Parede cega de dormitórios entre uma unidade habitacional e áreas comuns de transito eventual tais como corredores e escadarias dos pavimentos 40 Parede cega de salas e cozinhas entre uma unidade habitacional e áreas comuns de transito eventual tais como corredores e escadarias dos pavimentos 30 Atende Parede cega entre uma unidade habitacional e áreas comuns de permanência de pessoas atividades de lazer e atividades esportivas tais como home theater salas de ginástica salão de festas salão de jogos banheiros e vestiários coletivos cozinhas e lavanderias coletivas 45 Conjunto de paredes e portas de unidades distintas separadas pelo hall DnTw obtida entre as unidades 40 Atende Não se aplica ao projeto da edificação objeto de estudo deste documento Paredes e portas entre unidades habitacionais distintas separadas pelo hall DnTw 47dB Concluise que o resultado obtido de 39dB para a parede com espessura de 158mm atende ao estabelecido na Diretriz SINAT N005 Rev02 para os ambientes de parede cega de salas e cozinhas entre uma unidade habitacional e áreas comuns de transito eventual tais como corredores e escadarias dos pavimentos No caso do conjunto de paredes 158mm de espessura e portas de unidades distintas separadas pelo hall o valor de DnTw obtido foi de 47dB também atendendo ao critério estabelecido na Diretriz SINAT N005 Rev02 Os resultados obtidos de 43dB para parede de geminação dupla justapostas com espessura total aproximada de 271mm atende ao estabelecido na Diretriz SINAT N005 Rev02 para parede entre unidades habitacionais autônomas parede de geminação nas situações onde não haja ambiente dormitório O proponente deverá promover adequações e realizar ensaios específicos para determinação da diferença padronizada de nível ponderada entre ambientes DnTw do elemento parede quando aplicado nas seguintes situações Parede entre unidades habitacionais autônomas parede de geminação no caso de pelo menos um dos ambientes ser dormitório 37 Parede cega de dormitórios entre uma unidade habitacional e áreas comuns de transito eventual tais como corredores e escadarias dos pavimentos Parede cega entre uma unidade habitacional e áreas comuns de permanência de pessoas atividades de lazer e atividades esportivas tais como home theater salas de ginástica salão de festas salão de jogos banheiros e vestiários coletivos cozinhas e lavanderias coletivas 4413 Isolação sonora de lajes de pisos entre unidades habitacionais entrepisos Foi realizado ensaio de campo para determinação da diferença de nível ponderada DnTw e do nível de pressão sonora de impacto padronizado ponderada LnTw proporcionado pelo sistema de entrepiso entre as unidades habitacionais autônomas Os entrepisos eram compostos por quadro estrutural conformado por peças barrotes de madeira serrada com seção de 45x190mm com fechamento superior em chapa de OSB de 183mm de espessura sobreposto por contrapiso cimenticio com espessura de 40mm e argamassa colante de 5mm de espessura revestido com placas de piso cerâmico de 10mm de espessura O fechamento da face inferior forro é composto por camada dupla de chapas de gesso para drywall com 125mm de espessura A espessura total do sistema de entrepiso é de aproximadamente 3283mm A Tabela 14 apresenta o critério mínimo da diferença de nível ponderada DnTw do sistema de entrepiso com forro da unidade habitacional bem como a síntese do resultado obtido em campo Tabela 14 Síntese dos valores obtidos da diferença padronizada de nível ponderada DnTw em ensaio de campo Elemento Critério mínimo DnTw dB Valor obtido em ensaio DnTw dB Sistema de piso entre unidades habitacionais autônomas no caso de pelo menos um dos ambientes ser dormitório 45 56 Sistemas de piso separando unidades habitacionais autônomas de áreas comuns de trânsito eventual como corredores e escadaria nos pavimentos bem como em pavimentos distintos 40 53 Sistema de piso entre unidades habitacionais autônomas nas situações onde não haja ambiente dormitório Sistema de piso separando unidades habitacionais autônomas de áreas comuns de uso coletivo para atividades de lazer e esportivas como home theater salas de ginástica salão de festas salão de jogos banheiros e vestiários coletivos cozinhas e lavanderias coletivas 45 Não se aplica ao projeto da edificação objeto de estudo deste documento A Tabela 15 apresenta o critério mínimo do nível de pressão sonora de impacto padronizado ponderada LnTw bem como a síntese do resultado obtido em campo Tabela 15 Síntese do resultado obtido do nível de pressão sonora de impacto padronizado ponderada LnTw em ensaio de campo Elemento Critério mínimo LnTw dB Valor obtido em ensaio LnTw dB Sistema de piso separando unidades habitacionais autônomas posicionadas em pavimentos distintos 80 61 38 Sistema de piso de áreas de uso coletivo atividades de lazer e esportivas como home theater salas de ginástica salão de festas salão de jogos banheiros e vestiários coletivos cozinhas e lavanderias coletivas sobre unidades habitacionais autônomas 55 Não se aplica ao projeto da edificação objeto de estudo deste documento Quanto ao nível de pressão sonora de impacto padronizado ponderada LnTw para entrepiso separando unidades habitacionais autônomas posicionadas em pavimentos distintos o valor obtido atende ao critério mínimo entretanto não atende ao critério mínimo para projetos onde ocorrer situação de entrepiso de áreas de uso coletivo atividades de lazer e esportivas como home theater salas de ginástica salão de festas salão de jogos banheiros e vestiários coletivos cozinhas e lavanderias coletivas sobre unidades habitacionais autônomas conforme ABNT NBR 15575 32013 442 Ensaios de desempenho acústico em laboratório Foram realizados ensaios em laboratório para determinação do índice de redução sonora ponderada Rw As paredes ensaiadas apresentavam as seguintes características parede constituída por chapa de gesso para drywall com 125mm de espessura chapa de OSB com 95mm de espessura quadro estrutural em peças de madeira serrada com seção de 38mm x 90mm chapa de OSB com 95mm de espessura e chapa de gesso para drywall com 125mm de espessura totalizando espessura de 134mm parede constituída por chapa de gesso para drywall com 125mm de espessura chapa de OSB com 95mm de espessura quadro estrutural em peças de madeira serrada com seção de 38mm x 90mm e chapa chapa de OSB com 95mm de espessura totalizando espessura de 1215mm parede dupla paredes justapostas conformadas por dois painéis espaçados entre si em 20mm constituídas por chapa de gesso para drywall com 125mm de espessura chapa de OSB com 95mm de espessura quadro estrutural em peças de madeira serrada com seção de 38mm x 90mm e chapa de OSB com 95mm de espessura por parede Espessura total aproximada de 263mm parede constituída por chapa de gesso para drywall com 125mm de espessura chapa de OSB com 95mm de espessura quadro estrutural em peças de madeira serrada com seção de 38mm x 140mm lã de rocha IBARPSRIN 32kgm3 espessura de 50mm chapa de OSB com 95mm de espessura e chapa de gesso para drywall com 125mm totalizando espessura aproximada de 184mm parede simples constituída por camada dupla em chapa de gesso com 125mm de espessura chapa de OSB com 95mm de espessura quadro estrutural em peças de madeira serrada com seção de 38mm x 140mm camada dupla de lã de rocha IBARPSRIN 32kgm3 espessura de 50mm chapa de OSB com 95mm de espessura e camada dupla em chapa de gesso para drywall com 125mm totalizando espessura aproximada de 209mm Os resultados obtidos pelas vedações verticais internas para determinação do índice de redução sonora ponderada Rw são parede com espessura total de 134mm Rw47dB parede com espessura total de 1215mm Rw39dB parede dupla com espessura total aproximada de 263mm Rw51dB parede com camada de lã de rocha de 50mm e espessura total de 184mm Rw48dB parede com camada dupla em chapa de gesso e camada dupla de lã de rocha de 50mm espessura total da parede de 209mm Rw51dB A Tabela 16 apresenta a interpretação dos resultados do índice de redução sonora ponderada Rw obtidos considerando os critérios mínimos estabelecidos na ABNT NBR 155754 Tabela 16 Síntese dos resultados obtidos do índice de redução sonora ponderada Rw Elemento Índice mínimo¹ ABNT NBR 155754 dB Valor de Rw obtido em ensaio de laboratório dB Espessuras mm 134 1215 263² 184 209 Rw 47 39 51 48 51 Parede entre unidades habitacionais autônomas parede de geminação nas situações onde não haja ambiente dormitório 45 atende não atende atende atende atende Parede entre unidades habitacionais autônomas parede de geminação no caso de pelo menos um dos ambientes ser dormitório 50 não atende não atende atende não atende Atende Parede cega de dormitórios entre uma unidade habitacional e áreas comuns de transito eventual tais como corredores e escadarias dos pavimentos 45 atende não atende atende atende Atende Parede cega de salas e cozinhas entre uma unidade habitacional e áreas comuns de transito eventual tais como corredores e escadarias dos pavimentos 35 atende atende atende atende Atende Parede cega entre uma unidade habitacional e áreas comuns de permanência de pessoas atividades de lazer e atividades esportivas tais como home theater salas de ginástica salão de festas salão de jogos banheiros e vestiários coletivos cozinhas e lavanderias coletivas 50 não atende não atende atende não atende Atende Paredes cegas de unidades distintas separadas pelo hall Dntw obtida entre as unidades 45 atende não atende atende atende Atende 1 valores referenciais para paredes cegas 2 parede dupla Conforme apresentado na Tabela 16 podese concluir que O valor obtido do índice de redução sonora ponderada Rw 47dB e de 48dB das paredes com espessura de 134mm e com espessura de 184mm respectivamente atendem ao critério estabelecido para os seguintes elementos parede entre unidades habitacionais autônomas parede de geminação nas situações onde não haja ambiente dormitório parede cega de dormitórios entre uma unidade habitacional e áreas comuns de transito eventual tais como corredores e escadarias dos pavimentos parede cega de salas e cozinhas entre uma unidade habitacional e áreas comuns de transito eventual tais como corredores e escadarias dos pavimentos e paredes cegas de unidades distintas separadas pelo hall O valor obtido do índice de redução sonora ponderada Rw 39dB da parede com espessura de 1215mm atende ao critério estabelecido para o seguinte elemento parede cega de salas e cozinhas entre uma unidade habitacional e áreas comuns de transito eventual tais como corredores e escadarias dos pavimentos O valor obtido do índice de redução sonora ponderada Rw 51dB das paredes com espessuras aproximadas de 263mm e de 209mm atendem ao critério estabelecido para todos os elementos das edificações habitacionais apresentados na Tabela 08 45 Durabilidade e Manutenibilidade Para a durabilidade do sistema leve em madeira Tecverde considerouse os detalhes projetuais premissas de projeto os projetos executivos fabricação e montagem em obra instruções técnicas de produção e de montagem dos painéis as características dos materiais ensaios específicos e o manual de uso operação e manutenção Manual do Proprietário 451 Resistência aos organismos xilófagos dos componentes de madeira Os quadros estruturais em peças de madeira maciça serrada são provenientes de coníferas da espécie Pinus taeda Apresentam medidas preventivas e curativas adotadas para eliminação e controle de agentes biológicos fungos insetos xilófagos e perfuradores marinhos por meio de tratamento químico sob pressão com os seguintes produtos preservativos e retenções mínimas arseniato de cobre cromatado do tipo C CCAC ou solução de cobre cromo e boro CCB com 65kg de iam³ ou solução de cobre e azóis do tipo B CAB com 33kg de iam³ A penetração deverá ser total ou seja 100 do alburno e porção permeável O valor de retenção verificado CCAC foi de 70kg de iam³ atendendo ao valor especificado na ABNT NBR 16143 para categoria de uso 3 e Diretriz SINAT Nº005 Rev02 A penetração acusa Grau 1 indicando penetração profunda e uniforme por toda a extensão da porção permeável da madeira As chapas de OSB que contraplacam os quadros estruturais e os entrepisos foram submetidas a ensaio laboratorial para determinação de resistência ao ataque de cupins de madeira seca Cryptotermes brevis Os resultados denotam que o material ensaiado apresenta valor equivalente a nota menor ou igual a 1 atendendo ao critério estabelecido na Diretriz SINAT Nº005 Rev02 Devido às chapas de OSB não possuírem tratamento fungicida os seguintes itens são contemplados em projeto e foram verificados em obra Beirais com projeção horizontal de 800mm pingadeiras nos peitoris das janelas e acabamentos que impedem o acúmulo de água Barreira impermeável disposta em toda a face voltada para o exterior da edificação Emprego de mantas de impermeabilização de modo a proteger a base do quadro estrutural e suas laterais em relação ao elemento de fundação no pavimento térreo até a altura mínima de 200mm de cada lado do quadro Adoção de barreiras impermeáveis à água e ao vapor nas paredes de banheiro com chuveiro Figura 27 devendo estar posicionada sobre a chapa de fechamento da face da parede interna ao banheiro Alternativamente podese adotar um eficiente sistema de ventilação na unidade habitacional natural ou forçada que evite a concentração de vapor no banheiro Aplicação de barreira impermeável à água e permeável ao vapor nas faces das chapas de madeira internas aos shafts que integram paredes estruturais 452 Resistência à corrosão de dispositivos de fixação parafusos pregos grampos cantoneiras metálicas e chumbadores Os dispositivos metálicos de fixação foram expostos a ensaios de névoa salina neutra conforme os seguintes tempos de exposição estabelecidos na Diretriz SINAT Nº005 Rev02 Dispositivos para a fixação pregos anelados ou grampos das chapas internas de contraventamento dos quadros estruturais de áreas secas 96 horas Dispositivos para a fixação pregos anelados ou grampos das chapas internas de contraventamento dos quadros estruturais de áreas molhadas ou molháveis 240 horas Dispositivos para a fixação pregos anelados e parafusos entre montantes dos quadros estruturais 240 horas Dispositivos para a fixação cantoneiras pregos ardoxanelados e chumbador dos quadros estruturais ao elemento de fundação 360 horas Dispositivos para a fixação parafusos das chapas externas de fechamento dos quadros estruturais em ambientes rurais Classe I de agressividade ambiental 240 horas Dispositivos para a fixação parafusos das chapas externas de fechamento dos quadros estruturais em ambientes urbanos industriais leves ou a mais que 2000 metros da orla marítima Classe II de agressividade ambiental 480 horas Dispositivos para a fixação parafusos das chapas externas de fechamento dos quadros estruturais em ambientes marinhos Classe III de agressividade ambiental 720 horas São considerados ambientes marinhos classe de agressividade III aqueles distantes da oral marinha até 2000 metros ou com qualquer concentração de cloreto Cl Assim aqueles ambientes distantes mais do que 2000 metros da orla marinha e sem concentração de cloreto Cl segundo avaliação pelo método da vela úmida ABNT NBR 6211 podem ser considerados classe I ou II ambientes rurais e urbanos respectivamente Os resultados dos ensaios de névoa salina neutra aplicados aos dispositivos metálicos de fixação revelaram a presença de manchas escuras e de corrosão branca sem presença de corrosão vermelha denotando atendimento ao critério da Diretriz SINAT Nº005 Rev02 para os tempos mínimos de exposição requeridos 453 Resistência ao calor e choque térmico das paredes de fachada Os painéis de paredes de fachada incluindo seus tratamentos de junta aparente e dissimulada conforme item 31 alínea f e revestimentos foram expostos ao ensaio de choque térmico calor e resfriamento por meio de jato de água composto por dez ciclos sucessivos O resultado do ensaio apresentou atendimento aos critérios estabelecidos na Diretriz SINAT Nº005 Rev02 com a não ocorrência de falhas como fissuras destacamentos deformações empolamentos descoloração ou outros danos O deslocamento horizontal instantâneo dh máximo obtido foi de 168mminferior a h300 255300 852mm Adicionalmente foram realizados ensaios de resistência potencial de aderência à tração para as paredes de fachada incluindo seus tratamentos de juntas aparente e dissimulada antes e após o ensaio de choque térmico Os resultados apontam valores de resistência à tração iguais ou superiores a 03MPa conforme ABNT NBR 13749 A manutenabilidade foi avaliada considerandose o conteúdo do manual técnico do sistema leve em madeira Tecverde relativo ao sistema de vedação vertical elaborado pelo proponente da tecnologia Foram analisados particularmente os itens relacionados aos elementos construtivos que compõem ou têm interferência com o produto No referido manual foram considerados os prazos de vida útil de projeto VUP em conformidade com a ABNT NBR 155752013 considerando o respectivo programa de manutenções preventivas e corretivas além de informações como condições de uso fixação de peças suspensas localização das instalações hidráulicas e elétricas e respectivas formas de inspeções e manutenções restrições de uso cuidados necessários com ação de água nas bases das paredes de fachada e das paredes internas de áreas molhável cozinha e molhada banheiro Para cada empreendimento deverá ser elaborado um manual de uso operação e manutenção Manual do Proprietário preparado pelo construtor tomando por base as diretrizes do manual técnico do sistema leve em madeira Tecverde fornecido pelo proponente detentor da tecnologia 46 Segurança contra incêndio Para a avaliação considerouse que os requisitos de segurança contra incêndio dos elementos construtivos expressos por 42 a reação ao fogo dos materiais de acabamento dos pisos tetos e paredes velocidade de propagação de chama b facilidade de fuga avaliada pelas características de desenvolvimento de fumaça dos materiais de acabamento dos pisos tetos e paredes limitação da densidade ótica de fumaça c resistência ao fogo dos elementos construtivos particularmente dos elementos estruturais e dos elementos de compartimentação As instalações elétricas e de gás devem estar de acordo com as condições de segurança conforme normas pertinentes Vale ressaltar que o proponente deve elaborar projetos específicos considerando as exigências contidas nas regulamentações de segurança contra incêndio municipais e estaduais considerando o local em que a construção será edificada bem como atender as exigências com relação a ABNT NBR 14432 Abaixo apresentase avaliação pormenorizada das vedações verticais e do entrepiso tanto para a reação ao fogo como para a resistência ao fogo 461 Reação ao fogo dos sistemas de vedação verticais 4611 Reação ao fogo da face interna dos sistemas de vedação verticais e respectivos miolos isolantes térmicos e absorventes acústicos Foram realizados ensaios conforme BS EN 138232010 para avaliação da reação do fogo da face interna das paredes conformadas por chapas de gesso para drywall do tipo Standard com 125mm de espessura Os corpos de prova eram constituídos por quadros estruturais compostos por peças de madeira serrada com seção de 38mm x 90mm sem miolo isolante termoacústico contraplacado com chapas de madeira tipo OSB com 95mm de espessura aplicadas em ambas as faces do quadro estrutural sobreposta na face exposta ao fogo por placa de gesso para drywall do tipo ST 125mm A espessura total do painel ensaiado era de 1215mm As juntas entre chapas de gesso receberam fita com largura de 50mm e massa pronta para tratamento de juntas das chapas de gesso para drywall Considerando a ABNT NBR 155754 os resultados obtidos nos ensaios permitem enquadrar a amostra na Classe IIA 4612 Reação ao fogo da face externa dos sistemas de vedação verticais que compõem a fachada 46121 Face externa acabada com seladora e textura de base acrílica aplicada diretamente sobre as placas cimentícias juntas aparentes Foram realizados ensaios conforme BS EN 138232010 para avaliação da reação do fogo da face externa das paredes conformadas por placas de cimentícias com 8mm de espessura acabadas com pintura seladora acrílica a base de água e textura rolada elastomérica de base acrílica na cor bege Os corpos de prova eram constituídos por quadros estruturais compostos por peças de madeira serrada com seção de 38mm x 90mm sem miolo isolante termoacústico contraplacado com chapas de madeira tipo OSB com 95mm de espessura sobreposta na face exposta ao fogo por placas cimentícias com 8mm Entre a placa de OSB e a placa cimentícia foi aplicada barreira impermeável A espessura total do painel era de 117mm As juntas entre placas cimentícias eram do tipo aparente conforme item 31 alínea f Considerando a ABNT NBR 155754 os resultados obtidos nos ensaios permitem enquadrar a amostra ensaiada na Classe IIA 43 46122 Face externa acabada com seladora e textura de base acrílica aplicada diretamente sobre as placas cimentícias juntas dissimuladas Foram realizados ensaios conforme BS EN 138232010 para a avaliação da reação do fogo da face externa das paredes conformadas por placas cimentícias com 8mm de espessura revestidas com argamassa polimérica de base cimentícia base coat reforçada com tela poliéster Os corpos de prova eram constituídos por quadro estrutural em madeira com seção transversal de 38mm x 90mm placas cimentícias com 8mm aplicada na face exposta ao fogo e chapas de madeira tipo OSB estrutural com 95mm de espessura aplicadas em ambas as faces do quadro estrutural sem miolo interno Entre a placa de OSB e a placa cimentícia foi aplicada barreira impermeável A espessura total do painel era de 117mm As juntas entre placas cimentícias eram do tipo dissimuladas conforme item 31 alínea f Considerando a ABNT NBR 155754 os resultados obtidos nos ensaios permitem enquadrar a amostra ensaiada na Classe IIA 462 Reação ao fogo do entrepiso em madeira 4621 Reação ao fogo da face inferior do entrepiso A face inferior do entrepiso constituída por barrotes autoclavados sobrepostos por chapa de OSB foi avaliada com relação a reação ao fogo no que diz respeito a propagação superficial de chama ABNT NBR 9442 e desenvolvimento de fumaça ASTM E 662 conforme item 3213 da Diretriz SiNAT Nº005 Rev02 sendo que os valores obtidos permitem seu enquadramento na Classe IIIATal classificação libera sua utilização associada a locais internos da habitação com exceção de cozinhas O forro do entrepiso é constituído por chapa de gesso para drywall do tipo Standard com 125mm de espessura e quando ensaiado conforme BS EN 138232010 enquadrase na Classe IIA atendendo às exigências estabelecidas pela Diretriz SiNAT Nº005 Rev02 especialmente para elementos associados a espaços de cozinha Para unidades habitacionais unifamiliares térreas ou sobrados qualquer outro material que venha eventualmente a ser aplicado como forro do entrepiso nos demais ambientes exceto cozinha deve atender no mínimo à classe IIIA No caso de unidades habitacionais multifamiliares de até quatro pavimentos obrigatoriamente o forro dos entrepisos em todos os ambientes deve ser executado com camada dupla de chapa de gesso para drywall do tipo Standard com 125mm de espessura 4622 Reação ao fogo da face superior do entrepiso A face superior do entrepiso recebe contrapiso de base cimentícia revestido com placas cerâmicas Por constituíremse de produtos incombustíveis enquadramse na Classe I e atendem às exigências estabelecidas na Diretriz SiNAT Nº005Rev 02 463 Resistência ao fogo dos painéis de parede Foram realizados ensaios de resistência ao fogo conforme método estabelecido na ABNT NBR 56282001 para paredes de geminação entre unidades habitacionais e para paredes internas da habitação considerandose a carga de projeto fornecida pelo proponente 4631 Resistência ao fogo da parede interna e de geminação entre unidades habitacionais Foi realizado ensaio de resistência ao fogo em parede interna representativa da unidade habitacional A parede ensaiada era composta quadro estrutural em peças de madeira serrada com seção de 38mm x 90mm revestida em ambas as faces por chapas de madeira tipo OSB com 95mm de espessura sobrepostas por chapas de gesso para drywall do tipo Standard com espessura de 125mm somente na face exposta ao fogo A espessura total da parede ensaiada era de 134mm O espaçamento entre montantes do quadro estrutural era de 600mm O programa de aquecimento foi conduzido mediante aplicação de carga axial de 2800kgm visando a reprodução das solicitações de serviço conforme determinado pelo proponente 44 Os resultados do ensaio indicam que a parede ensaiada apresentou resistência ao fogo por um período de 30 minutos permitindo sua classificação no grau cortafogo como CF30 Analogamente considerandose que as paredes de geminação são compostas por dois quadros estruturais justapostos com espaço entre eles de no mínimo 5mm e no máximo 30mm conformados por peças de madeira serrada com seção de 38mm x 89mm e chapas de OSB com 95mm nas duas faces sendo os acabamentos em duas camadas de chapas de gesso para drywall de 125mm de espessura em cada face para as paredes de geminação entre áreas secas salas e acabamento em chapa de gesso para drywall do tipo RU de 125mm de espessura revestida com placas cerâmicas para as paredes de geminação entre áreas molháveis cozinha e lavanderia concluise que o critério de resistência ao fogo de 30 minutos é atendido 464 Resistência ao fogo do entrepiso em madeira Foi realizado ensaio de determinação da resistência ao fogo conforme método estabelecido na ABNT NBR 5628 A avaliação do entrepiso considerou corpo de prova representativo do sistema construtivo O corpo de prova era conformado por barrotes de madeira de Pinus C25 tratados em autoclave com CCA e seção de 45mm x 190mm espaçados entre si a cada 300mm Sobre os barrotes foram aplicadas chapas de OSB com espessura de 18mm Sob o entrepiso como forro foi aplicada uma camada de chapas de gesso para drywall do tipo Standard com 125mm de espessura A carga distribuída foi de 255kNm2 255kgm2 O vão livre entre apoios do entrepiso ensaiado era de 3000mm Os resultados do ensaio indicam que o entrepiso ensaiado permitiu sua classificação no grau corta fogo como CF30 em atendimento aos critérios estabelecidos na Diretriz SiNAT Nº005 Rev02 Ressaltamos que no projeto avaliado os entrepisos entre unidades habitacionais distintas do edifício objeto deste documento possuem forro em camada dupla de chapa de gesso para drywall dispostas com juntas desencontradas Da mesma forma ocorre a disposição das camadas das chapas de gesso das paredes na interface com o forro ver Figura 26 de forma a permitir a compartimentação do incêndio no ambiente de origem 465 Resistência ao fogo das aberturas shafts e tubulações selagem corta fogo As aberturas existentes nos entrepisos destinadas a passagem de prumadas de instalações elétricas e hidráulicas são enclausuradas por meio de shaft composto por peças de madeira serrada e chapas de OSB revestidas por chapa de gesso para drywall do tipo RU com 125mm de espessura Tal configuração atende ao tempo de resistência ao fogo requerido de 30 minutos isentando a necessidade de selagem cortafogo para a as aberturas entre os entrepisos dos pavimentos atendendo ao disposto na Diretriz SiNAT Nº005 Rev02 As perfurações para passagem de tubulações nas paredes de compartimentação são vedadas por meio de selantes cortafogo com resistência ao fogo idêntica à requerida para as paredes 30 minutos evitando que chamas possam entrar ou sair para o interior dessas paredes através das juntas entre tubulações e parede ou pelas próprias tubulações As instalações da rede de distribuição de gás GLP não devem estar localizadas internamente aos elementos estruturais do sistema light wood frame paredes e entrepisos devido ao risco de vazamento e acúmulo de gás em espaço enclausurado podendo ocasionar explosões Também não é permitida a passagem de tubulação de gás embutida em contrapiso aplicado sobre o sistema de piso objeto deste documento Caso seja imprescindível que a rede de distribuição interna de gás passe por espaços fechados internos a shafts as tubulações devem passar pelo interior de dutos ventilados tubo luva mantendose distâncias adequadas de outras instalações conforme item 722 da ABNT NBR 155262016 5 Controle da qualidade Foram realizadas auditorias técnicas na fábrica e em obras tanto em execução quanto acabadas e ocupadas permitindo avaliar o desempenho global das unidades habitacionais e o comportamento 45 potencialmente positivo do produto quanto ao controle da qualidade de produção e de seus elementos constituintes O proponente mantém controles necessários para a qualidade do processo de produção de seu produto por meio de instruções que contemplam critérios de aceitação para os principais materiais e componentes peças de madeira serrada autoclavada chapas de OSB chapas de gesso para drywall placas cimentícias barreira impermeável mantas e membranas de impermeabilização selantes cortafogo selantes para tratamentos de juntas estanqueidade e elementos de fixação Para as peças de madeira serrada são realizados controles quanto à identificação de espécie retenção de CCA teor de umidade e existência de anomalias intrínsecas a madeira nós veios vazios etc Para as chapas de OSB a comprovação dos requisitos de resistência à flexão teor de umidade e inchamento é verificada por meio de ensaios de controle de produção realizados pelo fabricante bem como por controles realizados pela APA American Plywood Association entidade certificadora das chapas de OSB além dos ensaios periódicos de verificação realizados por laboratório de terceira parte Para as placas cimentícias a comprovação dos requisitos de resistência à flexão absorção de água e variação dimensional é realizada por meio de ensaios de controle da produção do fabricante com validação desses controles realizados por laboratório de terceira parte Para os elementos metálicos de fixação a resistência à corrosão deve ser comprovada por meio de certificado de conformidade fornecido pelo fornecedor dos fixadores que acompanha cada lote entregue a obra ou por relatório de ensaio realizado em laboratório de terceira parte Para barreira impermeável selantes hidráulicos selantes cortafogo e chapas de gesso para drywall o controle é realizado mediante verificação da compatibilidade da ordem de compra com a nota fiscal e ensaios periódicos por lote de fabricação entregues pelos respectivos fabricantes Durante o período de validade deste DATec serão realizadas auditorias técnicas a cada no mínimo 6 seis meses para verificação dos controles realizados em fábrica e em obra Para renovação deste DATec serão apresentados relatórios de auditorias técnicas incluindo verificação de unidades em execução e verificação de unidades em uso considerando amostras representativas da produção de unidades habitacionais no país 6 Fontes de informação As principais fontes de informação são os documentos técnicos da empresa e os Relatórios Técnicos emitidos pelo IFBQ 61 Documentos da empresa Projetos e detalhamentos executivos arquitetônicos estruturais instalações de hidráulica e de elétrica das unidades habitacionais unifamiliares térreas isoladas ou geminadas sobrados geminados e unidades habitacionais multifamiliares edifício com 3 pavimentos Projetos executivos de produção e de montagem das unidades habitacionais unifamiliares térreas isoladas ou geminadas sobrados geminados e unidades habitacionais multifamiliares edifício com 3 pavimentos Memorial descritivo do produto Memorial de cálculo estruturalObra Residencial Vancouver AraucáriaPR Responsável Técnico Eng Civil Dr Guilherme Corrêa Stamato CREA SP 5060495216 STAMADE Projeto e Consultoria em Madeira Ltda 02082016 e Anotações de Responsabilidade Técnica Fluxogramas da produção e da montagem Instruções de trabalho e planilhas de recebimento de materiais e serviços Manual técnico do sistema de vedação vertical Manual de uso operação e manutenção 62 Relatórios Técnicos e Relatórios de Ensaio Relatório Técnico de Avaliação 0152012 IFBQ Relatório Técnico de Avaliação 0012017 IFBQ Relatório de inspeção de campo IFBQ Relatório de Auditoria Técnica N072014 1ª Manutenção Periódica do DATec N020 IFBQ 46 Relatório de Auditoria Técnica N072015 2ª Manutenção Periódica do DATec N020 IFBQ Relatório de Auditoria Técnica N082015 3ª Manutenção Periódica do DATec N020 IFBQ Relatório de Auditoria Técnica N042016 PréDATec IFBQ Relatório de Auditoria Técnica N012017 1ª Auditoria IFBQ Relatório de Auditoria Técnica N042017 2ª Auditoria IFBQ Relatório de Ensaio CCC2424211813 LA Falcão Bauer Ltda Resistência à compressão carga excêntrica para paredes 38mm x 89mm Relatório de Ensaio REL DVPE 52902016 LACTECPR Resistência à compressão carga excêntrica para paredes 38mm x 140mm Relatório de Ensaio REL DVPE 70982017R1 LACTECPR Resistência a impactos de corpo mole corpo duro peças suspensas e rede de dormir 38mm x 89mm Relatório de Ensaio REL DVPE 37672015R1 LACTECPR Resistência a impactos de corpo mole corpo duro peças suspensas e rede de dormir 38mm x 89mm Relatório de Ensaio CCC2424211913 LA Falcão Bauer Ltda Resistência à compressão carga centrada para paredes de geminação Relatório de Ensaio CCC2424212013 LA Falcão Bauer Ltda Resistência à compressão carga excêntrica para paredes de geminação Relatório de Ensaio REL DVPE 64512016 LACTECPR 06092016 Ensaios de desempenho estrutural em sistema de entrepiso Relatório de Ensaio CCC242421313 LA Falcão Bauer Ltda Solicitações transmitidas por portas para as paredes 38mm x 89mm Relatório de Ensaio CCC2424211413 LA Falcão Bauer Ltda Estanqueidade na interface paredejanela Relatório de Ensaio REL DVPE 37762015R1 LACTEC Estanqueidade choque térmico e resistência potencial de aderência à tração juntas do tipo aparente e dissimulada Relatório de Ensaio REV293368A16 Resistência a umidade do sistema de piso LA Falcão Bauer Ltda 26042016 Relatório de Ensaio N1293e2016 desempenho térmico considerando forro em réguas de PVC Universidade Vale dos Sinos Itt Performance 2016 Relatório de ensaio N1294e2016 desempenho térmico considerando forro em chapas de gesso Universidade Vale dos Sinos Itt Performance 2016 Relatório de Ensaio N1388b2016 avaliação de desempenho por simulação computacional de edificação de quatro pavimentos com forro em chapas duplas de gesso Universidade Vale dos Sinos Itt Performance 2016 Relatório de Ensaio Nº71995 Laboratório de Materiais de Construção Civil UFSMRS Ensaio de isolação sonora de fachada Relatório de Ensaio Nº71997 Laboratório de Materiais de Construção Civil UFSMRS Ensaio de isolação sonora de paredes geminadas entre dormitórios Relatório de Ensaio N97375 diferença padronizada de nível ponderada entre ambientes DnTw para paredes duplas com 246mm de espessura Laboratório de Materiais de Construção Civil LMCC da Universidade Federal de Santa Maria 01092015 Relatório de Ensaio N78412017 diferença padronizada de nível ponderada da vedação externa fachada do dormitório D2mnTw com espessura nominal de 190mm SENAI17022017 Relatório de Ensaio N1417452016 diferença padronizada de nível ponderada entre ambientes DnTw para paredes com 158mm de espessura SENAI17112016 Relatório de Ensaio N78432017 conjunto de paredes e portas de unidades distintas separadas pelo hall DnTw obtida entre as unidades para paredes com 158mm de espessura SENAI09022017 47 Relatório de Ensaio N78422017 diferença de nível ponderada DnTw entre os apartamentos 22 e 12 do bloco 02 Leste para entrepiso com 3283mm mm de espessura SENAI17022017 Relatório de Ensaio N1417422016 diferença de nível ponderada DnTw entre os apartamentos 23 e 13 do bloco 01 Oeste para entrepiso com 3283mm mm de espessura SENAI17112016 Relatório de Ensaio N1417432016 determinação do nível de pressão sonora de impacto padronizado ponderado LnTw para entrepiso SENAI 17112016 Relatório de Ensaio N93238 determinação do índice de redução sonora ponderada Rw para parede com espessura de 134mm Laboratório de Materiais de Construção Civil LMCC da Universidade Federal de Santa Maria 19022015 Relatório de Ensaio N102597 determinação do índice de redução sonora ponderada Rw para parede com espessura total aproximada de 1215mm Laboratório de Materiais de Construção Civil LMCC da Universidade Federal de Santa Maria 01062016 Relatório de Ensaio N102598 determinação do índice de redução sonora ponderada Rw para parede dupla com espessura de 263mm Laboratório de Materiais de Construção Civil LMCC da Universidade Federal de Santa Maria 01062016 Relatório de Ensaio N106626 determinação do índice de redução sonora ponderado Rw para parede com espessura de 184mm Laboratório de Materiais de Construção Civil LMCC da Universidade Federal de Santa Maria 06022017 Relatório de Ensaio N106627 determinação do índice de redução sonora ponderado Rw para parede com espessura de 209mm Laboratório de Materiais de Construção Civil LMCC da Universidade Federal de Santa Maria 06022017 Relatório de Ensaio N1 038 697203 Laboratório de Segurança ao Fogo CETAC IPTSP Determinação da resistência ao fogo em parede com função estrutural parede de geminação Relatório de Ensaio N09862015 Instituto Tecnológico itt Performance UNISINOSRS Determinação da resistência ao fogo em parede com função estrutural parede interna Relatório Oficial SET 2015 Laboratório do Departamento de Engenharia de Estruturas da Escola de Engenharia de São Carlos Universidade de São Paulo Determinação da resistência ao fogo do entrepiso 092015 Relatório de Ensaio N13782016 Determinação da resistência ao fogo em parede com função estrutural Universidade Vale dos Sinos Itt Performance 02062016 Relatório de Ensaio N1 045 345203 Laboratório de Segurança ao Fogo CETAC IPTSP Determinação do índice de propagação superficial de chama chapa de OSB Relatório de Ensaio N1 045 792203 Laboratório de Segurança ao Fogo CETAC IPTSP Determinação da densidade óptica específica de fumaça chapa de OSB Relatório de Ensaio N1 042 086203 Laboratório de Segurança ao Fogo CETAC IPTSP Determinação do índice de propagação superficial de chama réguas de PVC Relatório de Ensaio N1 022 853203 Laboratório de Segurança ao Fogo CETAC IPTSP Verificação da incombustibilidade da lã de escória e vidro Relatório de Ensaio N1 008 524203 verificação da incombustibilidade IPT 22042010 Relatório de Ensaio Nº13772016 Instituto Tecnológico em Desempenho e Construção Civilitt Performance UnisinosRS SBI single burning item Relatório de Ensaio N13952016 Determinação da reação ao fogo Placa Cimentícia junta aparente conforme BS EN 138232001 SBI Single Burn Item Universidade Vale dos Sinos Itt Performance 07072016 Relatório de Ensaio N13962016 Determinação da reação ao fogo Placa Cimentícia junta dissimulada conforme BS EN 138232001 SBI Single Burn Item Universidade Vale dos Sinos Itt Performance 07072016 48 Identificação de espécie da Madeira Laudo Técnico 00716 Universidade Federal do Paraná CuritibaPR Relatório de Ensaio FACQ N007117 Montana Química SA Retenção e Penetração de CCA Madeira serrada II Relatório de Ensaio FACQ N176915 Montana Química SA Retenção e Penetração de CCA Certificado de tratamento da madeira em autoclave SOMAPAR 06062016 Relatório de Ensaio FACQ N101716 Montana Química SA Retenção e Penetração de CCAC Especificação técnica para fornecimento de painéis tratados SOMAPAR julho de 2016 Ficha Técnica de Produto Somacca compensado de madeira SOMAPAR Relatório de Ensaio Nº3153 SOMAPAR 01122016 Laudo de Análise Osmose K33 C 60 Montana Química SA Determinação da densidade e tensão de compressão LTMUFPR Relatórios de Ensaio FACQ N42816 e 43216 Montana Química SA Retenção e Penetração de CCA Relatório de Ensaio N603087113 Laboratório Técnico de Ensaios SENAI São José dos PinhaisPR Determinação da densidade básica e aparente e flexão da madeira maciça Pinus Relatório de Ensaio de compressão da madeira Laboratório Ciências da Madeira Universidade Federal de PelotasRS Relatório de Ensaio N1008 855203 Laboratório de Preservação de Madeiras e Biodeterioração de Materiais CT Recursos Florestais IPTSP Determinação de resistência ao ataque de cupins de madeira seca em painéis de OSB Relatório Técnico 126 415205 Laboratório de Madeira e Produtos Derivados CT Recursos Florestais IPTSP Ensaios em chapas de OSB Relatório de Ensaio N1 023 275203 Laboratório de Conforto Ambiental e Sustentabilidade dos Edifícios CETAC IPTSP Determinação de isolação sonora da lã de escória e vidro Relatório de Ensaio N1 024 640203 Laboratório de Conforto Ambiental e Sustentabilidade dos Edifícios CETAC IPTSP Determinação da condutividade térmica da lã de escória e vidro Ficha Técnica Knauf Standard e Resistente à Umidade chapa de gesso para drywall Relatório de Ensaio N1 011 459203 Laboratório de Conforto Ambiental e Sustentabilidade dos Edifícios CETAC IPTSP Determinação de permeabilidade ao vapor de água da barreira impermeável Ficha Técnica Typar Weather Proteccion Systems Barreira impermeável Ficha Técnica Drykomanta AR Manta impermeabilizante Documento N1293RT022 Caracterização das placas cimentícias Decorlit Tesis setembro2015 Documento N293RT016 Caracterização da barreira impermeável Tesis agosto2015 Documento N1293RT013 Caracterização do LP OSB Tesis agosto2013 Relatório de Ensaio REL DVPE 66802016 Ensaios para caracterização de placa cimentícia LACTECPR 26102016 Ficha Técnica Monopol PU 25 Viapol Selante para preenchimento de juntas Relatório de Ensaio N1293RT005 TESIS Ensaio de caracterização da argamassa de revestimento Decorlit Base Coat Boletim Técnico Massa Cimentícia Flex Decorlit Massa para tratamento de juntas dissimuladas Boletim Técnico Argamassa Base Coat Decorlit Argamassa polimérica para tratamento de juntas dissimuladas 49 Boletim Técnico Fita Telada autoadesiva Decorlit 100mm e 1000mm de largura Fitas para tratamento de juntas dissimuladas Ficha Técnica Tela Vertex R131 A101 Saint Gobain Adfors America Ficha Técnica Isolamento em lã de vidro Wallfelt ISOVER 2014 Ficha Técnica Monopol PU 25 Viapol Selante para preenchimento de juntas Relatório de Ensaio REL DVEE 27112014 LACTEC Ensaio de névoa salina neutra para prego anelado e parafuso de fixação de placas cimentícias Relatório de Ensaio N14007816 TECPAR Ensaio de névoa salina neutra para cantoneiras metálicas Relatório de Ensaio LAME 02142013 R1 Ensaio de corrosão por exposição em câmara de névoa salina LACTECPR 21112013 Relatório de Ensaios N15002523 Ensaio de corrosão por exposição em câmara de névoa salina Instituto de Tecnologia do Paraná 25032015 Rapporto Nº2012165 Salt spray test Sistemi di fissaggio Rothoblaas MATED SRL 17082012 Rapporto Nº2013188Rev0 Esposizione alla nebbia salina HBS 690 MATED SRL 19122013 Relatório de Ensaio N15002462 TECPAR Ensaio de névoa salina neutra para parafuso SKS 95mm x 110mm Relatório de Ensaio N15002461 TECPAR Ensaio de névoa salina neutra para parafuso TBS 8mm x 160mm Certificado de qualidade Resistência a corrosão Parafuso SF Placa OSB Steel Products do Brasil Ltda 02042013 Ficha técnica F457de Knauf Sealing Membrane Katja Sprint manta impermeabilizante Knauf maio2013 Ficha técnica de produto Classic Poliester manta asfáltica Viapol 16052016 Ficha técnica de produto Viabit pintura de imprimação Viapol 16052016 Ficha técnica de produto Viaplus 7000 Revestimento impermeabilizante flexível com fibras sintéticas Viapol 30062016 Ficha técnica de produto Mantex malha de poliéster Viapol 08012016 63 Relatórios de auditoria técnica periódica Relatório de Auditoria Técnica Nº0102018 1ª Manutenção Periódica do DATec Nº020C Relatório de Auditoria Técnica Nº0032019 2ª Manutenção Periódica do DATec Nº020C Relatório de Auditoria Técnica Nº0112019 3ª Manutenção Periódica do DATec Nº020C 7 Condições de emissão do DATec Este Documento de Avaliação Técnica DATec é emitido nas condições a seguir descritas conforme Regimento geral do SiNAT Sistema Nacional de Avaliações Técnicas de Produtos Inovadores Capítulo VI Art 22 a o Proponente é o único responsável pela qualidade do produto avaliado no âmbito do SiNAT b o Proponente deve produzir e manter o produto bem como o processo de produção nas condições de qualidade e desempenho que foram avaliadas no âmbito SiNAT c o Proponente deve produzir o produto de acordo com as especificações normas e regulamentos aplicáveis incluindo as diretrizes SiNAT d o Proponente deve empregar e controlar o uso do produto ou sua aplicação de acordo com as recomendações constantes do DATec concedido e literatura técnica da empresa 50 e o IFBQ e as diversas instâncias do SiNAT não assumem qualquer responsabilidade sobre perda ou dano advindos do resultado direto ou indireto do produto avaliado A detentora da tecnologia TECVERDE Engenharia SA comprometese a a manter o Sistema Construtivo e o processo de produção nas condições gerais de qualidade em que foram avaliados neste DATec elaborando projetos específicos para cada empreendimento b produzir o sistema construtivo de acordo com as especificações normas técnicas e regulamentos aplicáveis c manter a capacitação da equipe de colaboradores envolvida no processo d manter assistência técnica por meio de serviço de atendimento ao cliente O sistema construtivo deve ser utilizado de acordo com as instruções do produtor e recomendações deste Documento de Avaliação Técnica O SiNAT e a Instituição Técnica Avaliadora no caso o IFBQ não assumem qualquer responsabilidade sobre perda ou dano advindos do resultado direto ou indireto deste produto Programa Brasileiro da Qualidade e Produtividade no Habitat PBQPH Sistema Nacional de Avaliações Técnicas SiNAT Brasília DF 16 de março de 2021