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UNIVERSIDADE DA INTEGRAÇÃO INTERNACIONAL DA LUSOFONIA AFROBRASILEIRA INSTITUTO DE LINGUAGENS E LITERATURAS CURSO DE LETRAS LICENCIATURA EM LÍNGUA PORTUGUESA PROFA LUANA ANTUNES COSTA AVALIAÇÃO PARCIAL I LITERATURA E CULTURA AFROBRASILEIRA PROFA LUANA ANTUNES COSTA NOME DATA NOTA 010 INSTRUÇÕES Avaliação com consulta e individual Todo o material consultado deverá ser referenciado ao final da avaliação no item Referências Aplicar as normas da ABNT para citação e em todo o texto para evitar Plágio O seu texto analítico deverá ter no máximo 4 páginas fonte 12 Thymes New Roman espaçamento 15 entre linhas ENUNCIADO 1 Leia o poema abaixo Não vou mais lavar os pratos de Cristiane Sobral 2000 Em seguida vc deverá redigir uma análise crítica do poema a partir dos cinco 5 elementos apontados pelo teórico Eduardo Assis Duarte autoria ponto de vista temática linguagem e público Dialogue com o texto críti co de Eduardo de Assis Duarte para desenvolver a sua análise além de demais textos que estudamos durante o nosso curso Links para o Poema Não vou mais lavar os pratos httpwwwletrasufmgbrliterafroautoras24textosdasautoras932cristianesobralnaovoumaislavarospratos Li nk httpwwwletrasufmgbrliterafroartigosartigosteoricoconceituais148eduardodeassisduarteporumconceitodeliteraturaafrobrasileira Não vou mais lavar os pratos Não vou mais lavar os pratos Nem vou limpar a poeira dos móveis Sinto muito Comecei a ler Abri outro dia um livro e uma semana depois decidi Não levo mais o lixo para a lixeira Nem arrumo a bagunça das folhas que caem no quintal Sinto muito Depois de ler percebi a estética dos pratos a estética dos traços a ética A estática Olho minhas mãos quando mudam a página dos livros mãos bem mais macias que antes e sinto que posso começar a ser a todo instante Sinto Qualquer coisa Não vou mais lavar Nem levar Seus tapetes para lavar a seco Tenho os olhos rasos dágua Sinto muito Agora que comecei a ler quero entender O porquê por quê e o porquê Existem coisas Eu li e li e li Eu até sorri E deixei o feijão queimar Olha que feijão sempre demora para ficar pronto Considere que os tempos são outros Ah esqueci de dizer Não vou mais Resolvi ficar um tempo comigo Resolvi ler sobre o que se passa conosco Você nem me espere Você nem me chame Não vou De tudo o que jamais li de tudo o que jamais entendi você foi o que passou Passou do limite passou da medida passou do alfabeto Desalfabetizou Não vou mais lavar as coisas e encobrir a verdadeira sujeira Nem limpar a poeira e espalhar o pó daqui para lá e de lá pra cá Desinfetarei minhas mãos e não tocarei suas partes móveis Não tocarei no álcool Depois de tantos anos alfabetizada aprendi a ler Depois de tanto tempo juntos aprendi a separar meu tênis do seu sapato minha gaveta das suas gravatas meu perfume do seu cheiro Minha tela da sua moldura Sendo assim não lavo mais nada e olho a sujeira no fundo do copo Sempre chega o momento de sacudir de investir de traduzir Não lavo mais pratos Li a assinatura da minha lei áurea escrita em negro maiúsculo em letras tamanho 18 espaço duplo Aboli Não lavo mais os pratos Quero travessas de prata Cozinha de luxo e jóias de ouro Legítimas Está decretada a lei áurea Cadernos negros 23 poemas afrobrasileiros 2000
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