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Revista de Patologia do Tocantins 2018 52 7983 DOI 1020873uft244664922018v5n2p7983 Pancera et al 79 Revista de Patologia do Tocantins Vol 5 No 2 Setembro 2018 ACESSO LIVRE Citação Pancera TR Santos GHN2018 Epidemiologia molecular da infecção pelo Papilomavírus Humano HPV e câncer cervical no Brasil revisão integrativa Revista de Patologia do Tocantins 52 7983 Instituição 1Hospital Universitário da Universidade Federal do Maranhão Maranhão Brasil Autor correspondente Tayuska Ribeiro Pancera tayuskapanceragmailcom Editor Guedes V R Medicina Universidade Federal do Tocantins Brasil Publicado 08 de setembro de 2018 Direitos Autorais 2018 Pancera et al Este é um artigo de acesso aberto que permite o uso a distribuição e a reprodução sem restrições em qualquer meio desde que o autor original e a fonte sejam creditados Conflito de interesses os autores declararam que não existem conflitos de interesses REVISÃO DE LITERATURA EPIDEMIOLOGIA MOLECULAR DA INFECÇÃO PELO PAPILOMAVÍRUS HUMANO HPV E CÂNCER CERVICAL NO BRASIL REVISÃO INTEGRATIVA Tayuska Ribeiro Pancera¹ Graciete Helena Nascimento dos Santos¹ RESUMO Introdução O HPV é classificado como de baixo ou alto risco oncogênico Os tipos de baixo risco estão associados ao surgimento de lesões benignas como verrugas e os de alto risco estão associados ao processo de carcinogênese sendo os tipos HPV 16 e 18 relacionados a mais de 70 dos casos de câncer cervical Objetivos Identificar a epidemiologia molecular dos tipos de HPV em mulheres com alterações na citologia oncótica por meio de uma revisão integrativa Métodos Essa revisão integrativa foi conduzida de acordo com o International Preferred Reporting Items for Systematic Reviews and MetaAnalyses PRISMA guidelines Pesquisas eletrônicas foram realizadas usando PubMed LILACS e SciELO em novembro de 2017 Para alcançar o máximo de sensibilidade na estratégia de busca usamos os descritores HPV cervical cancer e Brasil obtido da MeSH Medical Subject Headings Resultados Foi encontrado um total de 215 estudos potencialmente elegíveis para a revisão 23 estudos em duplicata foram removidos Inicialmente revisor X e Y avaliaram títulos e resumos dessas publicações e 155 referências foram excluídas Após seleção através dos resumos foram selecionados 37 estudos para leitura na íntegra pelos dois revisores independentes Ao final das etapas de seleção foram incluídos 13 estudos na síntese de revisão integrativa Conclusão Nessa revisão observouse que o tipo de HPV mais frequente foi o HPV 16 Dessa forma é necessário o estabelecimento da real situação dos tipos de HPV que predominam na população brasileira possibilitando uma melhor compreensão epidemiológica além do desenvolvimento de adequadas medidas preventivas Palavraschave Papilomavírus Humano HPV Epidemiologia molecular Câncer cervical ABSTRACT Background HPV is classified as low or high oncogenic risk Lowrisk types are associated with benign lesions such as warts and highrisk types are associated with the carcinogenic process with HPV types 16 and 18 being related to more than 70 of cervical cancer cases Objectives Identify the molecular epidemiology of HPV types in women with changes in oncocyte cytology through an integrative review Methods This integrative review was conducted according to the International Preferred Reporting Items for Systematic Reviews and Meta Analyzes PRISMA guidelines In order to achieve maximum sensitivity in the search strategy we used the descriptors HPV cervical cancer and Brazil obtained from MeSH Medical Subject Headings Results A total of 215 potentially eligible studies were found for review 23 duplicate studies were removed Initially reviewer X and Y evaluated titles and abstracts of those publications and 155 references were excluded After selection through the abstracts 37 studies were selected for reading in full by the two independent reviewers At the end of the selection stages 13 studies were included in the synthesis of integrative review Conclusion In this review it was observed that HPV 16 was the most frequent type of HPV Thus it is necessary to establish the real situation of HPV types that predominate in the Brazilian population making possible a better epidemiological understanding besides the development of adequate preventive measures Keywords Human papillomavirus HPV Molecular epidemiology Cervical cancer Revista de Patologia do Tocantins 2018 52 7983 DOI 1020873uft244664922018v5n2p7983 Pancera et al 80 Revista de Patologia do Tocantins Vol 5 No 2 Setembro 2018 INTRODUÇÃO O câncer de colo do útero CCU é o terceiro tipo de câncer mais comum entre as mulheres no mundo com aproximadamente 528 mil casos novos por ano sendo responsável pelo óbito de 266 mil mulheres por ano 1 Segundo dados do Instituto Nacional de Câncer INCA a estimativa de casos para o ano de 2014 válida também para o ano de 2015 aponta para a ocorrência de aproximadamente 15590 casos novos de câncer de colo do útero no Brasil O câncer cervical é a segunda neoplasia mais frequente na região Nordeste 1879 casos100 mil habitantes No Maranhão são esperados 880 novos casos e em São Luís 200 novos casos superando o câncer de mama 2 O papilomavírus humano HPV pertence à família Papillomaviridae gênero Papillomavirus É um vírus icosaédrico não envelopado com cerca de 55 nm de diâmetro O genoma é constituído de DNA circular de dupla fita contendo cerca de 7900 pares de base 3 Até o momento cerca de 200 tipos de HPV foram identificados sendo nomeados pela sigla HPV seguida de um número que é dado à medida que são caracterizados 4 O HPV é classificado como de baixo ou alto risco oncogênico de acordo com sua capacidade de causar lesões malignas como carcinomas cervicais Os tipos de baixo risco estão associados ao surgimento de lesões benignas como verrugas HPVs tipo 6 11 40 42 43 44 54 61 70 72 81 e CP6108 e os de alto risco estão associados ao processo de carcinogênese HPVs tipo 16 18 31 33 35 39 45 51 52 54 56 58 59 66 68 73 82 26 53 e 66 sendo os tipos HPV 16 e 18 relacionados a mais de 70 dos casos de câncer cervical 57 Excluindo os HPV 1618 os tipos 31 33 35 45 52 e 58 são os mais comuns porém observamse grandes variações nas frequências 8 Por exemplo entre os países desenvolvidos os tipos de HPV 58 HPV 33 e HPV 45 figuram em 3º 4º e 5º mais prevalentes respectivamente quando associados ao câncer Já entre os países subdesenvolvidos os tipos HPV 33 HPV 31 e HPV 45 ocupam estas respectivas posições 9 A infecção persistente pelo HPV é condição necessária para o desenvolvimento das lesões préneoplásicas intraepiteliais e do câncer cervical invasivo Entretanto foi demonstrado que por si só o HPV não é causa suficiente sendo necessária a associação a outros cofatores para o desenvolvimento manutenção e progressão das lesões intraepiteliais 1013 Vários estudos têm avaliado fatores de risco para infecção genital pelo HPV Esses fatores de risco incluem número de parceiros sexuais início precoce da atividade sexual novo parceiro sexual tabagismo uso prolongado de contraceptivos orais histórico de doenças sexualmente transmissíveis DSTs como infecção por Chlamydia trachomatis herpes simplex tipo 2 e vírus HIV além de fatores como imunossupressão e predisposição genética 1415 O exame citopatológico ou Papanicolaou é um exame de triagem que auxilia na detecção precoce do câncer e de lesões précancerosas da cérvice apresenta alta sensibilidade mas baixa especificidade Porém o estudo citológico do esfregaço cervical é considerado o método de melhor custoefetividade para a detecção de lesões precursoras O estudo da lâmina citopatológica permite a identificação de um conjunto de alterações celulares classificadas de acordo com a presença e o grau das atipias por isso este exame é o teste de escolha para programas de rastreamento de câncer do colo uterino 15 O objetivo do estudo é identificar a epidemiologia molecular dos tipos de HPV em mulheres com alterações na citologia oncótica por meio de uma revisão integrativa METODOLOGIA Estratégia de busca na literatura Essa revisão integrativa foi conduzida de acordo com o International Preferred Reporting Items for Systematic Reviews and MetaAnalyses PRISMA guidelines Pesquisas eletrônicas foram realizadas usando PubMed LILACS e SciELO em novembro de 2017 Para alcançar o máximo de sensibilidade na estratégia de busca usamos os descritores HPV cervical cancer e Brasil obtido da MeSH Medical Subject Headings Critérios de seleção Estudos elegíveis para esta revisão integrativa incluíam a língua inglesa espanhola portuguesa estudos publicados a partir de 2000 que tinham em seus resultados análise dos tipos de HPV Estudos incluídos eram obrigados a ter avaliação da citologia oncótica ter como objeto de estudo pelo menos 4 tipos de HPV e ter sido realizado no Brasil Apenas estudos a partir de dados originais foram incluídos Estudos em pacientes com HIV resumos relato de caso estudo qualitativo apresentação de conferencia editorial revisão estudos que abordem pacientes com câncer estudos de pacientes pediátricos e pareceres de especialistas foram excluídos Avaliação qualitativa Por conta de possíveis controversas na seleção dos estudos 2 revisores X e X independentes avaliaram cada artigo e encontraram consenso sobre qualquer desentendimento sobre os estudos incluídos e excluídos O International Preferred Reporting Items for Systematic Reviews and MetaAnalyses PRISMA checklist foi usado para avaliar a qualidade dos estudos Dados extraídos Os dados foram extraídos a partir de textos tabelas e figuras de todos os artigos incluídos no estudo Todos os artigos elegíveis e apresentando qualidade foram lidos na íntegra por dois avaliadores Foram registradas informações sobre o desenho do estudo a população tempo de estudo e tipos de HPV identificados Os dados foram extraídos e também comparados sendo as discordâncias resolvidas mediante discussão Os avaliadores tiveram acesso aos nomes dos autores instituições às quais pertencem e nome da revista onde foi publicado As informações foram inseridas em dupla digitação em planilhas do Excel as referências foram gerenciadas pelo programa EndNote X4 Etapas de seleção Os procedimentos foram organizados seguindo o International Preferred Reporting Items for Systematic Revista de Patologia do Tocantins 2018 52 7983 DOI 1020873uft244664922018v5n2p7983 Pancera et al 81 Revista de Patologia do Tocantins Vol 5 No 2 Setembro 2018 Reviews and MetaAnalyses PRISMA guidelines no primeiro momento de investigação realizouse um levantamento de estudos com os descritores propostos nas bases de dados anteriormente mencionadas em um segundo momento foram removidos os estudos em duplicata na etapa seguinte ocorreu uma leitura e seleção criteriosa dos estudos a partir do título e resumo e formação de um banco de dados sistematizado Na etapa de elegibilidade os estudos selecionados foram lidos na íntegra e armazenados em novo banco de dados Na etapa de inclusão os estudos foram debatidos conforme a literatura pertinente no sentido de estabelecer consensos de pontos divergentes na literatura e produzir um resumo crítico sintetizando as informações disponibilizadas pelos artigos incluídos RESULTADOS Foi encontrado um total de 215 estudos potencialmente elegíveis para a revisão 23 estudos em duplicata foram removidos Inicialmente revisor X e Y avaliaram títulos e resumos dessas publicações e 155 referências foram excluídas Após seleção através dos resumos foram selecionados 37 estudos para leitura na íntegra pelos dois revisores independentes A leitura completa dos estudos resultou na exclusão de 6 estudos que avaliavam menos de 4 tipos de HPV 4 estudos sem especificar quais tipos de HPV 2 estudos sem acesso 6 estudos que abordavam pacientes com HIV 4 estudos sem avaliação da citologia oncótica 1 estudo que não avaliava a presença de HPV e 1 estudo avaliando somente a coinfecção entre dois ou mais tipos de HPV Ao final das etapas de seleção foram incluídos 13 estudos na síntese de revisão integrativa Figura 1 A tabela 1 caracteriza os estudos desta revisão Quanto aos desenhos dos estudos que compõem a amostra desta revisão a maioria era transversal 692 9 seguido de estudo casocontrole 308 4 Em relação ao local de estudo 308 4 foi realizado no estado do Rio Grande do Sul 231 3 no estado de Pernambuco seguido por Amazonas Rio de Janeiro São Paulo e Rio Grande do Norte cada um com 77 1 A análise da citologia oncótica evidencia que 385 5 tem predominância de Lesões intraepiteliais de alto grau HSIL 385 5 tem predominância de Lesões intraepiteliais de baixo grau LSIL 154 2 de Células Escamosas Atípicas de Significado Indeterminado ASCUS e 77 1 de dados sugestivos de câncer cervical Quanto a análise da epidemiologia molecular dos estudos incluídos nessa revisão integrativa a maior parte 846 11 tem como principal HPV o tipo 16Tabela 1 DISCUSSÃO Os estudos de prevalência de infecção pelo HPV publicados no Brasil em sua maioria analisam dados de mulheres que procuraram serviços de saúde para rastreamento ou tratamento Muitos apresentam dados exclusivamente de mulheres com resultados de exame citopatológico alterados Em um estudo realizado no Brasil envolvendo citologia normal em 975 mulheres da Região Sudeste com idades entre 15 a 70 anos a prevalência global na associação dos métodos moleculares a infecção pelo HPV foi de 27 Nesse mesmo estudo mulheres jovens com idade igual ou inferior a 24 anos mostraram uma positividade de 279 para infecção pelo HPV 16 Os resultados de outro estudo também realizado no Brasil em 2008 mostraram que a prevalência de infecções por tipos de HPV de alto risco oncogênico foi de 271 considerando mulheres com idade menor ou igual a 25 anos 17 em consonância com os resultados dessa revisão Em um estudo de revisão foi observado que o segundo tipo de HPV mais frequente variou em relação a técnica utilizada entre o 18 31 e 35 além de demonstrar a predominância de estudos na região Sudeste do país o que pode ocasionar uma interpretação equivocada da real prevalência de tal vírus no Brasil resultando semelhante ao nosso estudo 18 Em mulheres com anormalidades citológicas do Rio Grande do Norte a infecção pelo HPV esteve presente em 625 em pacientes com displasia de baixo grau NIC1 Neoplasia intraepitelial grau I 750 em displasia moderada NIC2Neoplasia intraepitelial grau II e 826 na displasia grave NIC3 Neoplasia intraepitelial grau III de alto grau O tipo mais prevalente foi o HPV 16 seguido do HPV 58 e 18 19 No Brasil o tipo 16 é também o mais prevalente nos casos de carcinoma invasor e NIC 3 diagnosticado histologicamente em todas as regiões representadas nos estudos de prevalência 20 O HPV 18 é o segundo mais frequente na Região Sudeste Nas regiões CentroOeste e Nordeste os tipos 33 e 58 ocupam o segundo lugar respectivamente 20 Os HPV tipos 16 e 18 estão associados a aproximadamente 25 dos casos de lesão intraepitelial escamosa de baixo grau 50 das de alto grau 70 dos casos de carcinoma epidermoide e 90 dos adenocarcinomas de colo uterino e ainda 70 dos outros carcinomas genitais na mulher e 90 dos casos de carcinoma anal 21 Um estudo realizado em Campinas São Paulo indicou uma prevalência total de HPV de 99 incluindo 353 de infecções simples e 647 de infecções múltiplas em mulheres diagnosticadas com NIC 2 ou NIC 3 22 Os autores identificaram 37 tipos de HPV em 32 amostras sendo que o 16 foi o genótipo mais prevalente presente em 571 das amostras ou como uma simples infecção ou juntamente com outros tipos de HPV Outros genótipos frequentes em infecções múltiplas ou únicas foram HPV 58 26105 247 HPV 33 16105 152 HPV 52 14105 133 HPV 31 11105 104 e HPV 51 8105 76 22 RIBEIRO et al 2011 em Goiânia Goiás demonstraram que do total de mulheres HPV positivas 45 77171 estavam infectadas por HPV 16 em infecções simples e múltiplas Os tipos de HPV 31 e 35 foram respectivamente o segundo e o terceiro mais prevalentes A prevalência do HPV 16 foi de 52 4076 nas neoplasias intraepiteliais cervicais de alto grau NIC 23 e de 888 89 nos casos de carcinomas invasivos As prevalências dos tipos 31 e 35 em neoplasias intraepiteliais cervicais de alto grau NIC 23 foram de 105 876 e 66 576 respectivamente 23 Outro estudo realizado em Goiás por BARROS et al 2012 mostrou uma prevalência de 863 em população Revista de Patologia do Tocantins 2018 52 7983 DOI 1020873uft244664922018v5n2p7983 Pancera et al 82 Revista de Patologia do Tocantins Vol 5 No 2 Setembro 2018 semelhante O tipo HPV 16 foi o mais prevalente em todos os diagnósticos em infecções simples ou múltiplas 359 A prevalência total de HPV 18 como uma infecção simples ou múltipla foi de 61 8131 constituindo o quarto tipo mais predominante O tipo 16 esteve presente em 51 das NIC 2 e NIC 3 e em 100 dos casos de carcinomas invasores 24 Dois estudos estimaram a prevalência de tipos de HPV segundo resultado de citologia incluindo mulheres com citologia inalterada No artigo de ElufNeto et al 1994 a prevalência foi de 500 para HPV de alto risco HPV 18 no grupo com lesão intraepitelial de baixo grau LSIL um tipo de lesão de baixo potencial para malignização e alto potencial para cura Nas mulheres com citologia normal a prevalência de HPV de baixo risco foi de 05 HPV6 63 de prevalência de múltiplos tipos e 100 de prevalência de tipos de HPV não identificados a prevalência de tipos de HPV de alto risco variou de 05 HPV18 a 53 HPV16 25 No grupo de mulheres com citologia normal Krambeck et al 2008 estimaram prevalências de HPV de baixo risco em 20 HPV6 e HPV54 e de 40 HPV72 A prevalência de HPV CP4773 foi de 20 sem classificação de risco Para as mulheres com LSIL a prevalência de HPV de baixo risco foi de 45 HPV11 HPV62 e HPV81 assim como para os HPV de alto risco HPV45 HPV52 e HPV66 90 de tipos de HPV não foram identificados Nas mulheres com lesão intraepitelial de alto grau HSIL englobando lesões displásicas moderadas a severas precancerosas e carcinoma in situ a prevalência foi de 670 HPV1626 CONCLUSÃO Os estudos envolvendo os aspectos moleculares do vírus do HPV expandiram porém ocorre ainda uma predominância destes estudos na região Sul e Sudeste do país ou quando ocorre em outras regiões há uma destribuição desigual em certos estados o que pode ocasionar uma interpretação errônea da real prevalência de tal vírus no Brasil Nessa revisão observouse que o tipo de HPV mais frequente foi o HPV 16 Dessa forma é necessário o estabelecimento da real situação dos tipos de HPV que predominam na população brasileira possibilitando uma melhor compreensão epidemiológica além do desenvolvimento de adequadas medidas preventivas Conflito de interesses Não houve conflito de interesses econômicos pessoais científicos assistenciais educacionais religiosos e sociais interferindo nos resultados da pesquisa REFERÊNCIAS 1 World Health Organization WHO Globocan 2012 Cancer Incidence and Mortality Worldwide IARC Cancer Base No 10 InternetLyon France International Agency for Research on Cancer 2015 2 Brasil Ministério da Saúde Secretaria Nacional de Assistência à Saúde Instituto Nacional de Câncer Coordenação de Prevenção e Vigilância de Câncer Estimativas 2014 Incidência de Câncer no Brasil INCA Rio de Janeiro 2014 3 zur Hausen H Papillomaviruses and cancer from basic studies to clinical application Nat Rev Cancer 20022534250 4 de Villiers EM Crossroads in the classification of papillomaviruses Virology 201344512210 5 Bragagnolo AL Eli D Haas P Papiloma Vírus Humano HPV RBAC 2010 4229196 6 Cutts FT Franceschi S Goldie S Castellsagué X De SanJose S Garnett G et al Human papillomavirus and HPV vaccines a review Bull of the Health Organization 2007859719726 7 Noronha VL Cruz EM Pinho CN Mello WA Villa LL Russomano FB Papilomavírus Humano HPV em Mulheres Submetidas a Rastreamento para Câncer de Cérvice Uterina Belém PA Brasil DST J Bras Doenças Sex Transm 2011231511 8 Ferlay J Shin HR Bray F Forman D Matheus C Parkin DM GLOBOCAN 2008 Cancer Incidence and Mortality Worldwide IARC CancerBase nº 10 Internet Lyon France International Agency for Research on Cancer 2010 Availabe from httpglobocaniarcfr 9 Clifford G Franceschi S Diaz M Muñoz N Villa LL Chapter 3 HPV typedistribution in women with and without cervical neoplastic diseases Vaccine 2006 24Suppl 3 S26S34 10 Schiffman M Rodriguez AC Chen Z Wacholder S Herrero R Hildesheim A et al A populationbased prospective study of carcinogenic human papillomavirus HPV variant lineages viral persistence and cervical neoplasia Cancer Research 2010708 31593169 11 Bosch FX Burchell AN Schiffman M Giuliano AR de Sanjose S Bruni L et al Epidemiology and natural history of human papillomavirus infections and typespecific implications in cervical neoplasia Vaccine 2008 26 Suppl 1 K116 12 Munoz N Castellsague X de Gonzalez AB Gissmann L Chapter 1 HPV in the etiology of human cancer Vaccine 200624 Suppl 3S31S310 13 Dunne EF Markowitz LE Genital human papillomavirus infection Clin Infect Dis 20064356249 14 Tran LT Tran LT Bui TC Le DT Nyitray AG Markham CM Risk factors for highrisk and multitype Human Papillomavirus infections among women in Ho Chi Minh City Vietnam a cross sectional study BMC Womens Health 2015 Dec15172 15 Guven S Kart C Guvendag Guven ES Gunalp GS The underlying cause of cervical cancer in oral contraceptive users may be related to cervical mucus changes Med Hypotheses 20076935502 16 Nonnenmacher Bernadete Breitenbach Vanessa Villa Luisa Lina Prolla João Carlos Bozzetti Mary Clarisse Identificação do papilomavírus humano por biologia molecular em mulheres assintomáticas Rev Saúde Pública 2002 Feb cited 2017 Nov 30361 95100 17 Rama CH RoteliMartins CM Derchain SFM Oliveira EZ Mariani Neto C Aldrighi JM et al Prevalência do HPV em mulheres rastreadas para o câncer cervical Rev Saúde Pública 2006 42 12330 18 Nunes JDC Monteiro SCM Vidal FCB Brito LMO Identificação molecular do HPV em infecções do colo uterino no Brasil revisão FEMINA 2013 412938 19 De Medeiros Fernandes TA de Vasconcellos Meissner R Bezerra LF de Azevedo PR Fernandes JV Human papillomavirus infection in women attended at a cervical cancer screening service in Natal Brazil Braz J Microbiol 2008 Jul3935738 20 RabeloSantos SH Zeferino L Villa LL Sobrinho JP Amaral RG Magalhães AV Human papillomavirus prevalence among women with cervical intraepithelial neoplasia III and invasive cervical cancer from Goiânia Brazil Mem Inst Oswaldo Cruz 2003 98 181184 21 Munoz N Bosch FX Sanjose S Herrero R Castellsague X Shah KV et al Epidemiologic Classification of Human Papillomavirus Types Associated with Cervical Cancer N Engl J Med 200334851827 22 Pitta Denise Rocha Sarian Luis Otávio Campos Elisabete Aparecida RabeloSantos Sílvia Helena Syrjänen Kari Derchain Sophie Françoise Phylogenetic classification of human papillomavirus genotypes in highgrade cervical intraepithelial Revista de Patologia do Tocantins 2018 52 7983 DOI 1020873uft244664922018v5n2p7983 Pancera et al 83 Revista de Patologia do Tocantins Vol 5 No 2 Setembro 2018 neoplasia in women from a densely populated Brazilian urban region Sao Paulo Med J 2009 1273 122127 23 Ribeiro AA Figueiredo Alves RR Costa MC Villa LL Zeferino LC Mauricette Derchain SF et al Association between HPV types and species groups and cervical neoplasia from a highrisk area for cervical cancer Goiânia Brazil Int J Gynecol Pathol 201130328894 24 Barros NKS Costa MC Alves RR Villa LL Derchain SF Zeferino LC et al Association of HPV infection and Chlamydia trachomatis seropositivity in cases of cervical neoplasia in Midwest Brazil J Med Virol 2012847114350 25 ElufNeto J Booth M Muñoz N Bosch FX Meijer CJ Walboomers JM Human papillomavirus and invasive cancer in Brazil Br J Cancer 19946911149 26 Krambeck WM Cadidé RM Dalmarco EM de Cordova CM HPV detection and genotyping as an earlier approach in cervical cancer screening of the female genital tract Clin Exp Obstet Gynecol 20083531758 Faculdade de Ilhéus Data 01 de Abril de 2023 Discente Ludmilla Silva Teles Vieira Docente Clissiane Disciplina Toxicologia Artigo DA SILVA Maisa Gomes et al A importância dos ensaios de toxicidade para o desenvolvimento e o registro de fitoterápicos no Brasil Research Society and Development v 10 n 12 p e538101220137e538101220137 2021 Toxicocinética Identificar 1 Toxicante R Segundo o artigo o agente toxicante abordado são os componentes advindos de ervas medicinais para aplicação como medicações fitoterápicas 2 Como ocorre a exposição R A exposição a estes componentes pode ocorrer pela ingestão intencional ou não de partes das ervas medicinais como folhas ou infusões decocções e pós feitos com estas ou por meio de preparados farmacológicos como em cápsulas e comprimidos xaropes elixir óleos essenciais dentre outros A exposição também pode ser feita por via tópica como no uso de emplastros cremes géis e pomadas Outra forma de exposição a fitoterápicos é pelo uso de supositórios 3 Como ocorre a absorção R A absorção de fitoterápicos assim como para outras drogas depende das propriedades físicoquímicas do princípio ativo de sua formulação e via de administração Se pela via enteral a absorção se dá pelas células do trato gastrointestinal se for pela via tópica será pelas células epiteliais A mucosa oral favorece a absorção mas como o contato com a droga é rápido a absorção se dá principalmente no estômago e depois no intestino delgado No caso de supositórios a absorção ocorre pela mucosa anal e assim evita sofrer mecanismo de primeira passagem como no caso da ingestão oral 4 Como ocorre a distribuição e a biotransformação R Após o processo de absorção o princípio ativo dos fitoterápicos ingeridos via enteral sofre biotransformação no fígado e no intestino delgado pela ação de enzimas do citocromo P450 e então é distribuída na circulação sistêmica onde pode produzir os efeitos esperados Se utilizado via topixa ou anal o fitoterapico é distribuído para a circulação sistêmica sem sofrer o metabolismo de primeira passage 5 Como ocorre a eliminação R O princípio ativo dos fitoterápicos excedente inativado ou biotransformado é eliminado principalmente via biliar ou renal quando se torna mais hidrossolúvel Toxicodinâmica Identificar 6 Qual o órgãoalvo R Dependo do tipo de fitoterápico utilizado e mercado pode atuar sobre qualquer órgão do corpo A exemplo a alcachofra possui efeito hepatoprotetor atuando no fígado O eucalipto possui ação expectorante agindo no pulmão e assim por diante 7 Como ocorre a interação com o órgãoalvo R A interação do princípio ativo com os órgãosalvos ainda não preencheu totalmente esclarecido para os fitoterápicos mas supõese que esta se dá pela interação entre este e receptores específicos que são macromoléculas como enzimas que influenciam o funcionamento dos órgãos No caso do efeito hepatoprotetor da alcachofra a cinarina que é o agente ativo inibe a atividade das enzimas citocromo oxidase e succinato oxidase vinculadas à cadeia respiratória mitocondrial protegendo as células hepáticas de processos oxidativos 8 Quais os sinais e sintomas R A intoxicação por fitoterápicos pode levar a reações alérgicas efeitos tóxicos graves em vários órgãos por exemplo a valeriana quando usada por um longo tempo pode provocar hepatotoxicidade e também pode provocar outras doenças como hipertensão diabetes e até mesmo o desenvolvimento de certos tipos de câncer e danos genéticos Referências complementares DE OLIVEIRA Dante Ferreira et al Fitoterápicos que atuam no sistema digestório possíveis mecanismos de ação Brazilian Journal of health review v 3 n 3 p 4274 4297 2020 PINHEIRO Jossana Alves dos Santos et al Hepatotoxicidade de plantas medicinais e produtos herbais Referências em Saúde da Faculdade Estácio de Sá de GoiásRRS FESGO v 3 n 1 2020 TUROLLA Monica Silva dos Reis NASCIMENTO Elizabeth de Souza Informações toxicológicas de alguns fitoterápicos utilizados no Brasil Revista Brasileira de Ciências Farmacêuticas v 42 p 289306 2006 WiFi 6 Ready Faculdade de Ilhéus Data 10 de Abril de 2023 Discente Ludmilla Silva Teles Vieira Docente Francine Disciplina Citologia Clínica Artigo PANCERA Tayuska Ribeiro SANTOS Graciete Helena Nascimento dos EPIDEMIOLOGIA MOLECULAR DA INFECÇÃO PELO PAPILOMAVÍRUS HUMANO HPV E CÂNCER CERVICAL NO BRASIL REVISÃO INTEGRATIVA Revista de Patologia do Tocantins 2018 p 7983 Disponível em Acesso em 10 abr 2023 EPIDEMIOLOGIA MOLECULAR DA INFECÇÃO PELO PAPILOMAVÍRUS HUMANO HPV E CÂNCER CERVICAL NO BRASIL REVISÃO INTEGRATIVA Realizar com atenção a leitura do artigo e responder 1 Qual o objetivo principal do artigo R O objetivo principal do artigo é analisar a situação dos tipos de HPV que predominam na população brasileira a fim de possibilitar uma melhor compreensão epidemiológica e desenvolver medidas preventivas adequadas 2 Segundo o artigo quais são os aspectos positivos e negativos do exame papanicolau R Aspectos positivos Detecção precoce O exame de Papanicolau permite a detecção precoce de anormalidades celulares como a displasia cervical que pode levar ao câncer cervical se não tratada Prevenção do câncer cervical O exame é eficaz na identificação de lesões pré cancerosas o que possibilita tratamentos preventivos e reduz o risco de desenvolvimento de câncer cervical Baixo custo O Papanicolau é um exame relativamente barato e amplamente disponível o que facilita o acesso para muitas mulheres Histórico comprovado O teste tem um longo histórico de sucesso na redução das taxas de câncer cervical em países onde é amplamente utilizado em programas de rastreamento Aspectos negativos Falsos negativos O exame de Papanicolau pode produzir resultados falso negativos o que significa que algumas anormalidades celulares podem não ser detectadas Falsos positivos O exame também pode produzir resultados falsopositivos levando a preocupações desnecessárias e possíveis intervenções médicas invasivas Desconforto Algumas mulheres podem sentir desconforto ou dor durante o exame Cobertura limitada O exame pode não ser tão eficaz em mulheres mais jovens ou naquelas que não se submetem regularmente ao teste Além disso em países com baixos recursos a cobertura do exame pode ser insuficiente limitando seu impacto na redução das taxas de câncer cervical 3 Qual o tipo de estudo realizado e Descreva a metodologia para execução do artigo R O tipo de estudo realizado no artigo é uma revisão integrativa A metodologia empregada para a execução do artigo seguiu as diretrizes do International Preferred Reporting Items for Systematic Reviews and MetaAnalyses PRISMA A estratégia de busca na literatura envolveu pesquisas eletrônicas usando as bases de dados PubMed LILACS e SciELO em novembro de 2017 com os descritores HPV cervical cancer e Brasil obtidos do MeSH Medical Subject Headings Os critérios de seleção incluíram estudos em inglês espanhol e português publicados a partir de 2000 que apresentassem análises dos tipos de HPV Os estudos incluídos deveriam ter avaliação da citologia oncótica estudar pelo menos 4 tipos de HPV e ser realizados no Brasil Apenas estudos com dados originais foram incluídos excluindo estudos em pacientes com HIV resumos relatos de caso estudos qualitativos apresentações de conferências editoriais revisões estudos que abordassem pacientes com câncer estudos de pacientes pediátricos e pareceres de especialistas A avaliação qualitativa foi realizada por dois revisores independentes que avaliaram cada artigo e chegaram a um consenso em caso de desentendimento sobre os estudos incluídos e excluídos O PRISMA checklist foi usado para avaliar a qualidade dos estudos Os dados foram extraídos de textos tabelas e figuras de todos os artigos incluídos no estudo registrando informações sobre o desenho do estudo população tempo de estudo e tipos de HPV identificados As discordâncias foram resolvidas mediante discussão e as informações foram inseridas em planilhas do Excel com as referências gerenciadas pelo programa EndNote X4 As etapas de seleção seguiram as diretrizes do PRISMA com levantamento de estudos remoção de duplicatas leitura e seleção criteriosa dos estudos a partir do título e resumo formação de um banco de dados sistematizado leitura na íntegra dos estudos selecionados e armazenamento em novo banco de dados e por fim discussão dos estudos conforme a literatura pertinente para estabelecer consensos e produzir um resumo crítico sintetizando as informações disponibilizadas pelos artigos incluídos 4 Qual a importância de realizar a identificação dos tipos de HPV R De acordo com o artigo a importância de realizar a identificação dos tipos de HPV reside na necessidade de compreender a real situação dos tipos de HPV que predominam na população brasileira Essa compreensão é fundamental para uma melhor compreensão epidemiológica bem como para o desenvolvimento de medidas preventivas adequadas Conhecendo os tipos de HPV mais prevalentes em uma população é possível adaptar as estratégias de prevenção como vacinas e programas de rastreamento para focar nos tipos de maior risco e assim melhorar a eficácia dessas intervenções Além disso a identificação dos tipos de HPV também é importante para aprimorar o diagnóstico e o tratamento de pacientes afetados pelo vírus pois diferentes tipos de HPV estão associados a diferentes riscos de progressão para doenças mais graves como o câncer cervical 5 Indentifique as principais conclusões R A pesquisa sobre os aspectos moleculares do vírus do HPV no Brasil tem se expandido mas há uma predominância desses estudos nas regiões Sul e Sudeste do país Quando ocorrem em outras regiões a distribuição é desigual em alguns estados o que pode levar a uma interpretação errônea da real prevalência do vírus no Brasil A revisão identificou que o tipo de HPV mais frequente no Brasil foi o HPV 16 É necessário estabelecer a real situação dos tipos de HPV que predominam na população brasileira possibilitando uma melhor compreensão epidemiológica e o desenvolvimento de medidas preventivas adequadas Com base nessas conclusões o artigo enfatiza a importância de ampliar e aprimorar os estudos sobre os tipos de HPV no Brasil com o objetivo de obter informações mais precisas e abrangentes sobre a prevalência e a distribuição geográfica do vírus o que pode contribuir para a implementação de políticas públicas e estratégias de prevenção mais eficazes i512490F OC 52GHz MSI Z690 BAZOOKA DDR4 GeForce RTX 4070 Ti 3x16GB DDR4 3200MHz 1TB NVMe M2 SSD 27inch 2K 165Hz Monitor 1TB HDD 650W PSU Windows 11 Home Gaming Mouse included Gaming Keyboard included
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Revista de Patologia do Tocantins 2018 52 7983 DOI 1020873uft244664922018v5n2p7983 Pancera et al 79 Revista de Patologia do Tocantins Vol 5 No 2 Setembro 2018 ACESSO LIVRE Citação Pancera TR Santos GHN2018 Epidemiologia molecular da infecção pelo Papilomavírus Humano HPV e câncer cervical no Brasil revisão integrativa Revista de Patologia do Tocantins 52 7983 Instituição 1Hospital Universitário da Universidade Federal do Maranhão Maranhão Brasil Autor correspondente Tayuska Ribeiro Pancera tayuskapanceragmailcom Editor Guedes V R Medicina Universidade Federal do Tocantins Brasil Publicado 08 de setembro de 2018 Direitos Autorais 2018 Pancera et al Este é um artigo de acesso aberto que permite o uso a distribuição e a reprodução sem restrições em qualquer meio desde que o autor original e a fonte sejam creditados Conflito de interesses os autores declararam que não existem conflitos de interesses REVISÃO DE LITERATURA EPIDEMIOLOGIA MOLECULAR DA INFECÇÃO PELO PAPILOMAVÍRUS HUMANO HPV E CÂNCER CERVICAL NO BRASIL REVISÃO INTEGRATIVA Tayuska Ribeiro Pancera¹ Graciete Helena Nascimento dos Santos¹ RESUMO Introdução O HPV é classificado como de baixo ou alto risco oncogênico Os tipos de baixo risco estão associados ao surgimento de lesões benignas como verrugas e os de alto risco estão associados ao processo de carcinogênese sendo os tipos HPV 16 e 18 relacionados a mais de 70 dos casos de câncer cervical Objetivos Identificar a epidemiologia molecular dos tipos de HPV em mulheres com alterações na citologia oncótica por meio de uma revisão integrativa Métodos Essa revisão integrativa foi conduzida de acordo com o International Preferred Reporting Items for Systematic Reviews and MetaAnalyses PRISMA guidelines Pesquisas eletrônicas foram realizadas usando PubMed LILACS e SciELO em novembro de 2017 Para alcançar o máximo de sensibilidade na estratégia de busca usamos os descritores HPV cervical cancer e Brasil obtido da MeSH Medical Subject Headings Resultados Foi encontrado um total de 215 estudos potencialmente elegíveis para a revisão 23 estudos em duplicata foram removidos Inicialmente revisor X e Y avaliaram títulos e resumos dessas publicações e 155 referências foram excluídas Após seleção através dos resumos foram selecionados 37 estudos para leitura na íntegra pelos dois revisores independentes Ao final das etapas de seleção foram incluídos 13 estudos na síntese de revisão integrativa Conclusão Nessa revisão observouse que o tipo de HPV mais frequente foi o HPV 16 Dessa forma é necessário o estabelecimento da real situação dos tipos de HPV que predominam na população brasileira possibilitando uma melhor compreensão epidemiológica além do desenvolvimento de adequadas medidas preventivas Palavraschave Papilomavírus Humano HPV Epidemiologia molecular Câncer cervical ABSTRACT Background HPV is classified as low or high oncogenic risk Lowrisk types are associated with benign lesions such as warts and highrisk types are associated with the carcinogenic process with HPV types 16 and 18 being related to more than 70 of cervical cancer cases Objectives Identify the molecular epidemiology of HPV types in women with changes in oncocyte cytology through an integrative review Methods This integrative review was conducted according to the International Preferred Reporting Items for Systematic Reviews and Meta Analyzes PRISMA guidelines In order to achieve maximum sensitivity in the search strategy we used the descriptors HPV cervical cancer and Brazil obtained from MeSH Medical Subject Headings Results A total of 215 potentially eligible studies were found for review 23 duplicate studies were removed Initially reviewer X and Y evaluated titles and abstracts of those publications and 155 references were excluded After selection through the abstracts 37 studies were selected for reading in full by the two independent reviewers At the end of the selection stages 13 studies were included in the synthesis of integrative review Conclusion In this review it was observed that HPV 16 was the most frequent type of HPV Thus it is necessary to establish the real situation of HPV types that predominate in the Brazilian population making possible a better epidemiological understanding besides the development of adequate preventive measures Keywords Human papillomavirus HPV Molecular epidemiology Cervical cancer Revista de Patologia do Tocantins 2018 52 7983 DOI 1020873uft244664922018v5n2p7983 Pancera et al 80 Revista de Patologia do Tocantins Vol 5 No 2 Setembro 2018 INTRODUÇÃO O câncer de colo do útero CCU é o terceiro tipo de câncer mais comum entre as mulheres no mundo com aproximadamente 528 mil casos novos por ano sendo responsável pelo óbito de 266 mil mulheres por ano 1 Segundo dados do Instituto Nacional de Câncer INCA a estimativa de casos para o ano de 2014 válida também para o ano de 2015 aponta para a ocorrência de aproximadamente 15590 casos novos de câncer de colo do útero no Brasil O câncer cervical é a segunda neoplasia mais frequente na região Nordeste 1879 casos100 mil habitantes No Maranhão são esperados 880 novos casos e em São Luís 200 novos casos superando o câncer de mama 2 O papilomavírus humano HPV pertence à família Papillomaviridae gênero Papillomavirus É um vírus icosaédrico não envelopado com cerca de 55 nm de diâmetro O genoma é constituído de DNA circular de dupla fita contendo cerca de 7900 pares de base 3 Até o momento cerca de 200 tipos de HPV foram identificados sendo nomeados pela sigla HPV seguida de um número que é dado à medida que são caracterizados 4 O HPV é classificado como de baixo ou alto risco oncogênico de acordo com sua capacidade de causar lesões malignas como carcinomas cervicais Os tipos de baixo risco estão associados ao surgimento de lesões benignas como verrugas HPVs tipo 6 11 40 42 43 44 54 61 70 72 81 e CP6108 e os de alto risco estão associados ao processo de carcinogênese HPVs tipo 16 18 31 33 35 39 45 51 52 54 56 58 59 66 68 73 82 26 53 e 66 sendo os tipos HPV 16 e 18 relacionados a mais de 70 dos casos de câncer cervical 57 Excluindo os HPV 1618 os tipos 31 33 35 45 52 e 58 são os mais comuns porém observamse grandes variações nas frequências 8 Por exemplo entre os países desenvolvidos os tipos de HPV 58 HPV 33 e HPV 45 figuram em 3º 4º e 5º mais prevalentes respectivamente quando associados ao câncer Já entre os países subdesenvolvidos os tipos HPV 33 HPV 31 e HPV 45 ocupam estas respectivas posições 9 A infecção persistente pelo HPV é condição necessária para o desenvolvimento das lesões préneoplásicas intraepiteliais e do câncer cervical invasivo Entretanto foi demonstrado que por si só o HPV não é causa suficiente sendo necessária a associação a outros cofatores para o desenvolvimento manutenção e progressão das lesões intraepiteliais 1013 Vários estudos têm avaliado fatores de risco para infecção genital pelo HPV Esses fatores de risco incluem número de parceiros sexuais início precoce da atividade sexual novo parceiro sexual tabagismo uso prolongado de contraceptivos orais histórico de doenças sexualmente transmissíveis DSTs como infecção por Chlamydia trachomatis herpes simplex tipo 2 e vírus HIV além de fatores como imunossupressão e predisposição genética 1415 O exame citopatológico ou Papanicolaou é um exame de triagem que auxilia na detecção precoce do câncer e de lesões précancerosas da cérvice apresenta alta sensibilidade mas baixa especificidade Porém o estudo citológico do esfregaço cervical é considerado o método de melhor custoefetividade para a detecção de lesões precursoras O estudo da lâmina citopatológica permite a identificação de um conjunto de alterações celulares classificadas de acordo com a presença e o grau das atipias por isso este exame é o teste de escolha para programas de rastreamento de câncer do colo uterino 15 O objetivo do estudo é identificar a epidemiologia molecular dos tipos de HPV em mulheres com alterações na citologia oncótica por meio de uma revisão integrativa METODOLOGIA Estratégia de busca na literatura Essa revisão integrativa foi conduzida de acordo com o International Preferred Reporting Items for Systematic Reviews and MetaAnalyses PRISMA guidelines Pesquisas eletrônicas foram realizadas usando PubMed LILACS e SciELO em novembro de 2017 Para alcançar o máximo de sensibilidade na estratégia de busca usamos os descritores HPV cervical cancer e Brasil obtido da MeSH Medical Subject Headings Critérios de seleção Estudos elegíveis para esta revisão integrativa incluíam a língua inglesa espanhola portuguesa estudos publicados a partir de 2000 que tinham em seus resultados análise dos tipos de HPV Estudos incluídos eram obrigados a ter avaliação da citologia oncótica ter como objeto de estudo pelo menos 4 tipos de HPV e ter sido realizado no Brasil Apenas estudos a partir de dados originais foram incluídos Estudos em pacientes com HIV resumos relato de caso estudo qualitativo apresentação de conferencia editorial revisão estudos que abordem pacientes com câncer estudos de pacientes pediátricos e pareceres de especialistas foram excluídos Avaliação qualitativa Por conta de possíveis controversas na seleção dos estudos 2 revisores X e X independentes avaliaram cada artigo e encontraram consenso sobre qualquer desentendimento sobre os estudos incluídos e excluídos O International Preferred Reporting Items for Systematic Reviews and MetaAnalyses PRISMA checklist foi usado para avaliar a qualidade dos estudos Dados extraídos Os dados foram extraídos a partir de textos tabelas e figuras de todos os artigos incluídos no estudo Todos os artigos elegíveis e apresentando qualidade foram lidos na íntegra por dois avaliadores Foram registradas informações sobre o desenho do estudo a população tempo de estudo e tipos de HPV identificados Os dados foram extraídos e também comparados sendo as discordâncias resolvidas mediante discussão Os avaliadores tiveram acesso aos nomes dos autores instituições às quais pertencem e nome da revista onde foi publicado As informações foram inseridas em dupla digitação em planilhas do Excel as referências foram gerenciadas pelo programa EndNote X4 Etapas de seleção Os procedimentos foram organizados seguindo o International Preferred Reporting Items for Systematic Revista de Patologia do Tocantins 2018 52 7983 DOI 1020873uft244664922018v5n2p7983 Pancera et al 81 Revista de Patologia do Tocantins Vol 5 No 2 Setembro 2018 Reviews and MetaAnalyses PRISMA guidelines no primeiro momento de investigação realizouse um levantamento de estudos com os descritores propostos nas bases de dados anteriormente mencionadas em um segundo momento foram removidos os estudos em duplicata na etapa seguinte ocorreu uma leitura e seleção criteriosa dos estudos a partir do título e resumo e formação de um banco de dados sistematizado Na etapa de elegibilidade os estudos selecionados foram lidos na íntegra e armazenados em novo banco de dados Na etapa de inclusão os estudos foram debatidos conforme a literatura pertinente no sentido de estabelecer consensos de pontos divergentes na literatura e produzir um resumo crítico sintetizando as informações disponibilizadas pelos artigos incluídos RESULTADOS Foi encontrado um total de 215 estudos potencialmente elegíveis para a revisão 23 estudos em duplicata foram removidos Inicialmente revisor X e Y avaliaram títulos e resumos dessas publicações e 155 referências foram excluídas Após seleção através dos resumos foram selecionados 37 estudos para leitura na íntegra pelos dois revisores independentes A leitura completa dos estudos resultou na exclusão de 6 estudos que avaliavam menos de 4 tipos de HPV 4 estudos sem especificar quais tipos de HPV 2 estudos sem acesso 6 estudos que abordavam pacientes com HIV 4 estudos sem avaliação da citologia oncótica 1 estudo que não avaliava a presença de HPV e 1 estudo avaliando somente a coinfecção entre dois ou mais tipos de HPV Ao final das etapas de seleção foram incluídos 13 estudos na síntese de revisão integrativa Figura 1 A tabela 1 caracteriza os estudos desta revisão Quanto aos desenhos dos estudos que compõem a amostra desta revisão a maioria era transversal 692 9 seguido de estudo casocontrole 308 4 Em relação ao local de estudo 308 4 foi realizado no estado do Rio Grande do Sul 231 3 no estado de Pernambuco seguido por Amazonas Rio de Janeiro São Paulo e Rio Grande do Norte cada um com 77 1 A análise da citologia oncótica evidencia que 385 5 tem predominância de Lesões intraepiteliais de alto grau HSIL 385 5 tem predominância de Lesões intraepiteliais de baixo grau LSIL 154 2 de Células Escamosas Atípicas de Significado Indeterminado ASCUS e 77 1 de dados sugestivos de câncer cervical Quanto a análise da epidemiologia molecular dos estudos incluídos nessa revisão integrativa a maior parte 846 11 tem como principal HPV o tipo 16Tabela 1 DISCUSSÃO Os estudos de prevalência de infecção pelo HPV publicados no Brasil em sua maioria analisam dados de mulheres que procuraram serviços de saúde para rastreamento ou tratamento Muitos apresentam dados exclusivamente de mulheres com resultados de exame citopatológico alterados Em um estudo realizado no Brasil envolvendo citologia normal em 975 mulheres da Região Sudeste com idades entre 15 a 70 anos a prevalência global na associação dos métodos moleculares a infecção pelo HPV foi de 27 Nesse mesmo estudo mulheres jovens com idade igual ou inferior a 24 anos mostraram uma positividade de 279 para infecção pelo HPV 16 Os resultados de outro estudo também realizado no Brasil em 2008 mostraram que a prevalência de infecções por tipos de HPV de alto risco oncogênico foi de 271 considerando mulheres com idade menor ou igual a 25 anos 17 em consonância com os resultados dessa revisão Em um estudo de revisão foi observado que o segundo tipo de HPV mais frequente variou em relação a técnica utilizada entre o 18 31 e 35 além de demonstrar a predominância de estudos na região Sudeste do país o que pode ocasionar uma interpretação equivocada da real prevalência de tal vírus no Brasil resultando semelhante ao nosso estudo 18 Em mulheres com anormalidades citológicas do Rio Grande do Norte a infecção pelo HPV esteve presente em 625 em pacientes com displasia de baixo grau NIC1 Neoplasia intraepitelial grau I 750 em displasia moderada NIC2Neoplasia intraepitelial grau II e 826 na displasia grave NIC3 Neoplasia intraepitelial grau III de alto grau O tipo mais prevalente foi o HPV 16 seguido do HPV 58 e 18 19 No Brasil o tipo 16 é também o mais prevalente nos casos de carcinoma invasor e NIC 3 diagnosticado histologicamente em todas as regiões representadas nos estudos de prevalência 20 O HPV 18 é o segundo mais frequente na Região Sudeste Nas regiões CentroOeste e Nordeste os tipos 33 e 58 ocupam o segundo lugar respectivamente 20 Os HPV tipos 16 e 18 estão associados a aproximadamente 25 dos casos de lesão intraepitelial escamosa de baixo grau 50 das de alto grau 70 dos casos de carcinoma epidermoide e 90 dos adenocarcinomas de colo uterino e ainda 70 dos outros carcinomas genitais na mulher e 90 dos casos de carcinoma anal 21 Um estudo realizado em Campinas São Paulo indicou uma prevalência total de HPV de 99 incluindo 353 de infecções simples e 647 de infecções múltiplas em mulheres diagnosticadas com NIC 2 ou NIC 3 22 Os autores identificaram 37 tipos de HPV em 32 amostras sendo que o 16 foi o genótipo mais prevalente presente em 571 das amostras ou como uma simples infecção ou juntamente com outros tipos de HPV Outros genótipos frequentes em infecções múltiplas ou únicas foram HPV 58 26105 247 HPV 33 16105 152 HPV 52 14105 133 HPV 31 11105 104 e HPV 51 8105 76 22 RIBEIRO et al 2011 em Goiânia Goiás demonstraram que do total de mulheres HPV positivas 45 77171 estavam infectadas por HPV 16 em infecções simples e múltiplas Os tipos de HPV 31 e 35 foram respectivamente o segundo e o terceiro mais prevalentes A prevalência do HPV 16 foi de 52 4076 nas neoplasias intraepiteliais cervicais de alto grau NIC 23 e de 888 89 nos casos de carcinomas invasivos As prevalências dos tipos 31 e 35 em neoplasias intraepiteliais cervicais de alto grau NIC 23 foram de 105 876 e 66 576 respectivamente 23 Outro estudo realizado em Goiás por BARROS et al 2012 mostrou uma prevalência de 863 em população Revista de Patologia do Tocantins 2018 52 7983 DOI 1020873uft244664922018v5n2p7983 Pancera et al 82 Revista de Patologia do Tocantins Vol 5 No 2 Setembro 2018 semelhante O tipo HPV 16 foi o mais prevalente em todos os diagnósticos em infecções simples ou múltiplas 359 A prevalência total de HPV 18 como uma infecção simples ou múltipla foi de 61 8131 constituindo o quarto tipo mais predominante O tipo 16 esteve presente em 51 das NIC 2 e NIC 3 e em 100 dos casos de carcinomas invasores 24 Dois estudos estimaram a prevalência de tipos de HPV segundo resultado de citologia incluindo mulheres com citologia inalterada No artigo de ElufNeto et al 1994 a prevalência foi de 500 para HPV de alto risco HPV 18 no grupo com lesão intraepitelial de baixo grau LSIL um tipo de lesão de baixo potencial para malignização e alto potencial para cura Nas mulheres com citologia normal a prevalência de HPV de baixo risco foi de 05 HPV6 63 de prevalência de múltiplos tipos e 100 de prevalência de tipos de HPV não identificados a prevalência de tipos de HPV de alto risco variou de 05 HPV18 a 53 HPV16 25 No grupo de mulheres com citologia normal Krambeck et al 2008 estimaram prevalências de HPV de baixo risco em 20 HPV6 e HPV54 e de 40 HPV72 A prevalência de HPV CP4773 foi de 20 sem classificação de risco Para as mulheres com LSIL a prevalência de HPV de baixo risco foi de 45 HPV11 HPV62 e HPV81 assim como para os HPV de alto risco HPV45 HPV52 e HPV66 90 de tipos de HPV não foram identificados Nas mulheres com lesão intraepitelial de alto grau HSIL englobando lesões displásicas moderadas a severas precancerosas e carcinoma in situ a prevalência foi de 670 HPV1626 CONCLUSÃO Os estudos envolvendo os aspectos moleculares do vírus do HPV expandiram porém ocorre ainda uma predominância destes estudos na região Sul e Sudeste do país ou quando ocorre em outras regiões há uma destribuição desigual em certos estados o que pode ocasionar uma interpretação errônea da real prevalência de tal vírus no Brasil Nessa revisão observouse que o tipo de HPV mais frequente foi o HPV 16 Dessa forma é necessário o estabelecimento da real situação dos tipos de HPV que predominam na população brasileira possibilitando uma melhor compreensão epidemiológica além do desenvolvimento de adequadas medidas preventivas Conflito de interesses Não houve conflito de interesses econômicos pessoais científicos assistenciais educacionais religiosos e sociais interferindo nos resultados da pesquisa REFERÊNCIAS 1 World Health Organization WHO Globocan 2012 Cancer Incidence and Mortality Worldwide IARC Cancer Base No 10 InternetLyon France International Agency for Research on Cancer 2015 2 Brasil Ministério da Saúde Secretaria Nacional de Assistência à Saúde Instituto Nacional de Câncer Coordenação de Prevenção e Vigilância de Câncer Estimativas 2014 Incidência de Câncer no Brasil INCA Rio de Janeiro 2014 3 zur Hausen H Papillomaviruses and cancer from basic studies to clinical application Nat Rev Cancer 20022534250 4 de Villiers EM Crossroads in the classification of papillomaviruses Virology 201344512210 5 Bragagnolo AL Eli D Haas P Papiloma Vírus Humano HPV RBAC 2010 4229196 6 Cutts FT Franceschi S Goldie S Castellsagué X De SanJose S Garnett G et al Human papillomavirus and HPV vaccines a review Bull of the Health Organization 2007859719726 7 Noronha VL Cruz EM Pinho CN Mello WA Villa LL Russomano FB Papilomavírus Humano HPV em Mulheres Submetidas a Rastreamento para Câncer de Cérvice Uterina Belém PA Brasil DST J Bras Doenças Sex Transm 2011231511 8 Ferlay J Shin HR Bray F Forman D Matheus C Parkin DM GLOBOCAN 2008 Cancer Incidence and Mortality Worldwide IARC CancerBase nº 10 Internet Lyon France International Agency for Research on Cancer 2010 Availabe from httpglobocaniarcfr 9 Clifford G Franceschi S Diaz M Muñoz N Villa LL Chapter 3 HPV typedistribution in women with and without cervical neoplastic diseases Vaccine 2006 24Suppl 3 S26S34 10 Schiffman M Rodriguez AC Chen Z Wacholder S Herrero R Hildesheim A et al A populationbased prospective study of carcinogenic human papillomavirus HPV variant lineages viral persistence and cervical neoplasia Cancer Research 2010708 31593169 11 Bosch FX Burchell AN Schiffman M Giuliano AR de Sanjose S Bruni L et al Epidemiology and natural history of human papillomavirus infections and typespecific implications in cervical neoplasia Vaccine 2008 26 Suppl 1 K116 12 Munoz N Castellsague X de Gonzalez AB Gissmann L Chapter 1 HPV in the etiology of human cancer Vaccine 200624 Suppl 3S31S310 13 Dunne EF Markowitz LE Genital human papillomavirus infection Clin Infect Dis 20064356249 14 Tran LT Tran LT Bui TC Le DT Nyitray AG Markham CM Risk factors for highrisk and multitype Human Papillomavirus infections among women in Ho Chi Minh City Vietnam a cross sectional study BMC Womens Health 2015 Dec15172 15 Guven S Kart C Guvendag Guven ES Gunalp GS The underlying cause of cervical cancer in oral contraceptive users may be related to cervical mucus changes Med Hypotheses 20076935502 16 Nonnenmacher Bernadete Breitenbach Vanessa Villa Luisa Lina Prolla João Carlos Bozzetti Mary Clarisse Identificação do papilomavírus humano por biologia molecular em mulheres assintomáticas Rev Saúde Pública 2002 Feb cited 2017 Nov 30361 95100 17 Rama CH RoteliMartins CM Derchain SFM Oliveira EZ Mariani Neto C Aldrighi JM et al Prevalência do HPV em mulheres rastreadas para o câncer cervical Rev Saúde Pública 2006 42 12330 18 Nunes JDC Monteiro SCM Vidal FCB Brito LMO Identificação molecular do HPV em infecções do colo uterino no Brasil revisão FEMINA 2013 412938 19 De Medeiros Fernandes TA de Vasconcellos Meissner R Bezerra LF de Azevedo PR Fernandes JV Human papillomavirus infection in women attended at a cervical cancer screening service in Natal Brazil Braz J Microbiol 2008 Jul3935738 20 RabeloSantos SH Zeferino L Villa LL Sobrinho JP Amaral RG Magalhães AV Human papillomavirus prevalence among women with cervical intraepithelial neoplasia III and invasive cervical cancer from Goiânia Brazil Mem Inst Oswaldo Cruz 2003 98 181184 21 Munoz N Bosch FX Sanjose S Herrero R Castellsague X Shah KV et al Epidemiologic Classification of Human Papillomavirus Types Associated with Cervical Cancer N Engl J Med 200334851827 22 Pitta Denise Rocha Sarian Luis Otávio Campos Elisabete Aparecida RabeloSantos Sílvia Helena Syrjänen Kari Derchain Sophie Françoise Phylogenetic classification of human papillomavirus genotypes in highgrade cervical intraepithelial Revista de Patologia do Tocantins 2018 52 7983 DOI 1020873uft244664922018v5n2p7983 Pancera et al 83 Revista de Patologia do Tocantins Vol 5 No 2 Setembro 2018 neoplasia in women from a densely populated Brazilian urban region Sao Paulo Med J 2009 1273 122127 23 Ribeiro AA Figueiredo Alves RR Costa MC Villa LL Zeferino LC Mauricette Derchain SF et al Association between HPV types and species groups and cervical neoplasia from a highrisk area for cervical cancer Goiânia Brazil Int J Gynecol Pathol 201130328894 24 Barros NKS Costa MC Alves RR Villa LL Derchain SF Zeferino LC et al Association of HPV infection and Chlamydia trachomatis seropositivity in cases of cervical neoplasia in Midwest Brazil J Med Virol 2012847114350 25 ElufNeto J Booth M Muñoz N Bosch FX Meijer CJ Walboomers JM Human papillomavirus and invasive cancer in Brazil Br J Cancer 19946911149 26 Krambeck WM Cadidé RM Dalmarco EM de Cordova CM HPV detection and genotyping as an earlier approach in cervical cancer screening of the female genital tract Clin Exp Obstet Gynecol 20083531758 Faculdade de Ilhéus Data 01 de Abril de 2023 Discente Ludmilla Silva Teles Vieira Docente Clissiane Disciplina Toxicologia Artigo DA SILVA Maisa Gomes et al A importância dos ensaios de toxicidade para o desenvolvimento e o registro de fitoterápicos no Brasil Research Society and Development v 10 n 12 p e538101220137e538101220137 2021 Toxicocinética Identificar 1 Toxicante R Segundo o artigo o agente toxicante abordado são os componentes advindos de ervas medicinais para aplicação como medicações fitoterápicas 2 Como ocorre a exposição R A exposição a estes componentes pode ocorrer pela ingestão intencional ou não de partes das ervas medicinais como folhas ou infusões decocções e pós feitos com estas ou por meio de preparados farmacológicos como em cápsulas e comprimidos xaropes elixir óleos essenciais dentre outros A exposição também pode ser feita por via tópica como no uso de emplastros cremes géis e pomadas Outra forma de exposição a fitoterápicos é pelo uso de supositórios 3 Como ocorre a absorção R A absorção de fitoterápicos assim como para outras drogas depende das propriedades físicoquímicas do princípio ativo de sua formulação e via de administração Se pela via enteral a absorção se dá pelas células do trato gastrointestinal se for pela via tópica será pelas células epiteliais A mucosa oral favorece a absorção mas como o contato com a droga é rápido a absorção se dá principalmente no estômago e depois no intestino delgado No caso de supositórios a absorção ocorre pela mucosa anal e assim evita sofrer mecanismo de primeira passagem como no caso da ingestão oral 4 Como ocorre a distribuição e a biotransformação R Após o processo de absorção o princípio ativo dos fitoterápicos ingeridos via enteral sofre biotransformação no fígado e no intestino delgado pela ação de enzimas do citocromo P450 e então é distribuída na circulação sistêmica onde pode produzir os efeitos esperados Se utilizado via topixa ou anal o fitoterapico é distribuído para a circulação sistêmica sem sofrer o metabolismo de primeira passage 5 Como ocorre a eliminação R O princípio ativo dos fitoterápicos excedente inativado ou biotransformado é eliminado principalmente via biliar ou renal quando se torna mais hidrossolúvel Toxicodinâmica Identificar 6 Qual o órgãoalvo R Dependo do tipo de fitoterápico utilizado e mercado pode atuar sobre qualquer órgão do corpo A exemplo a alcachofra possui efeito hepatoprotetor atuando no fígado O eucalipto possui ação expectorante agindo no pulmão e assim por diante 7 Como ocorre a interação com o órgãoalvo R A interação do princípio ativo com os órgãosalvos ainda não preencheu totalmente esclarecido para os fitoterápicos mas supõese que esta se dá pela interação entre este e receptores específicos que são macromoléculas como enzimas que influenciam o funcionamento dos órgãos No caso do efeito hepatoprotetor da alcachofra a cinarina que é o agente ativo inibe a atividade das enzimas citocromo oxidase e succinato oxidase vinculadas à cadeia respiratória mitocondrial protegendo as células hepáticas de processos oxidativos 8 Quais os sinais e sintomas R A intoxicação por fitoterápicos pode levar a reações alérgicas efeitos tóxicos graves em vários órgãos por exemplo a valeriana quando usada por um longo tempo pode provocar hepatotoxicidade e também pode provocar outras doenças como hipertensão diabetes e até mesmo o desenvolvimento de certos tipos de câncer e danos genéticos Referências complementares DE OLIVEIRA Dante Ferreira et al Fitoterápicos que atuam no sistema digestório possíveis mecanismos de ação Brazilian Journal of health review v 3 n 3 p 4274 4297 2020 PINHEIRO Jossana Alves dos Santos et al Hepatotoxicidade de plantas medicinais e produtos herbais Referências em Saúde da Faculdade Estácio de Sá de GoiásRRS FESGO v 3 n 1 2020 TUROLLA Monica Silva dos Reis NASCIMENTO Elizabeth de Souza Informações toxicológicas de alguns fitoterápicos utilizados no Brasil Revista Brasileira de Ciências Farmacêuticas v 42 p 289306 2006 WiFi 6 Ready Faculdade de Ilhéus Data 10 de Abril de 2023 Discente Ludmilla Silva Teles Vieira Docente Francine Disciplina Citologia Clínica Artigo PANCERA Tayuska Ribeiro SANTOS Graciete Helena Nascimento dos EPIDEMIOLOGIA MOLECULAR DA INFECÇÃO PELO PAPILOMAVÍRUS HUMANO HPV E CÂNCER CERVICAL NO BRASIL REVISÃO INTEGRATIVA Revista de Patologia do Tocantins 2018 p 7983 Disponível em Acesso em 10 abr 2023 EPIDEMIOLOGIA MOLECULAR DA INFECÇÃO PELO PAPILOMAVÍRUS HUMANO HPV E CÂNCER CERVICAL NO BRASIL REVISÃO INTEGRATIVA Realizar com atenção a leitura do artigo e responder 1 Qual o objetivo principal do artigo R O objetivo principal do artigo é analisar a situação dos tipos de HPV que predominam na população brasileira a fim de possibilitar uma melhor compreensão epidemiológica e desenvolver medidas preventivas adequadas 2 Segundo o artigo quais são os aspectos positivos e negativos do exame papanicolau R Aspectos positivos Detecção precoce O exame de Papanicolau permite a detecção precoce de anormalidades celulares como a displasia cervical que pode levar ao câncer cervical se não tratada Prevenção do câncer cervical O exame é eficaz na identificação de lesões pré cancerosas o que possibilita tratamentos preventivos e reduz o risco de desenvolvimento de câncer cervical Baixo custo O Papanicolau é um exame relativamente barato e amplamente disponível o que facilita o acesso para muitas mulheres Histórico comprovado O teste tem um longo histórico de sucesso na redução das taxas de câncer cervical em países onde é amplamente utilizado em programas de rastreamento Aspectos negativos Falsos negativos O exame de Papanicolau pode produzir resultados falso negativos o que significa que algumas anormalidades celulares podem não ser detectadas Falsos positivos O exame também pode produzir resultados falsopositivos levando a preocupações desnecessárias e possíveis intervenções médicas invasivas Desconforto Algumas mulheres podem sentir desconforto ou dor durante o exame Cobertura limitada O exame pode não ser tão eficaz em mulheres mais jovens ou naquelas que não se submetem regularmente ao teste Além disso em países com baixos recursos a cobertura do exame pode ser insuficiente limitando seu impacto na redução das taxas de câncer cervical 3 Qual o tipo de estudo realizado e Descreva a metodologia para execução do artigo R O tipo de estudo realizado no artigo é uma revisão integrativa A metodologia empregada para a execução do artigo seguiu as diretrizes do International Preferred Reporting Items for Systematic Reviews and MetaAnalyses PRISMA A estratégia de busca na literatura envolveu pesquisas eletrônicas usando as bases de dados PubMed LILACS e SciELO em novembro de 2017 com os descritores HPV cervical cancer e Brasil obtidos do MeSH Medical Subject Headings Os critérios de seleção incluíram estudos em inglês espanhol e português publicados a partir de 2000 que apresentassem análises dos tipos de HPV Os estudos incluídos deveriam ter avaliação da citologia oncótica estudar pelo menos 4 tipos de HPV e ser realizados no Brasil Apenas estudos com dados originais foram incluídos excluindo estudos em pacientes com HIV resumos relatos de caso estudos qualitativos apresentações de conferências editoriais revisões estudos que abordassem pacientes com câncer estudos de pacientes pediátricos e pareceres de especialistas A avaliação qualitativa foi realizada por dois revisores independentes que avaliaram cada artigo e chegaram a um consenso em caso de desentendimento sobre os estudos incluídos e excluídos O PRISMA checklist foi usado para avaliar a qualidade dos estudos Os dados foram extraídos de textos tabelas e figuras de todos os artigos incluídos no estudo registrando informações sobre o desenho do estudo população tempo de estudo e tipos de HPV identificados As discordâncias foram resolvidas mediante discussão e as informações foram inseridas em planilhas do Excel com as referências gerenciadas pelo programa EndNote X4 As etapas de seleção seguiram as diretrizes do PRISMA com levantamento de estudos remoção de duplicatas leitura e seleção criteriosa dos estudos a partir do título e resumo formação de um banco de dados sistematizado leitura na íntegra dos estudos selecionados e armazenamento em novo banco de dados e por fim discussão dos estudos conforme a literatura pertinente para estabelecer consensos e produzir um resumo crítico sintetizando as informações disponibilizadas pelos artigos incluídos 4 Qual a importância de realizar a identificação dos tipos de HPV R De acordo com o artigo a importância de realizar a identificação dos tipos de HPV reside na necessidade de compreender a real situação dos tipos de HPV que predominam na população brasileira Essa compreensão é fundamental para uma melhor compreensão epidemiológica bem como para o desenvolvimento de medidas preventivas adequadas Conhecendo os tipos de HPV mais prevalentes em uma população é possível adaptar as estratégias de prevenção como vacinas e programas de rastreamento para focar nos tipos de maior risco e assim melhorar a eficácia dessas intervenções Além disso a identificação dos tipos de HPV também é importante para aprimorar o diagnóstico e o tratamento de pacientes afetados pelo vírus pois diferentes tipos de HPV estão associados a diferentes riscos de progressão para doenças mais graves como o câncer cervical 5 Indentifique as principais conclusões R A pesquisa sobre os aspectos moleculares do vírus do HPV no Brasil tem se expandido mas há uma predominância desses estudos nas regiões Sul e Sudeste do país Quando ocorrem em outras regiões a distribuição é desigual em alguns estados o que pode levar a uma interpretação errônea da real prevalência do vírus no Brasil A revisão identificou que o tipo de HPV mais frequente no Brasil foi o HPV 16 É necessário estabelecer a real situação dos tipos de HPV que predominam na população brasileira possibilitando uma melhor compreensão epidemiológica e o desenvolvimento de medidas preventivas adequadas Com base nessas conclusões o artigo enfatiza a importância de ampliar e aprimorar os estudos sobre os tipos de HPV no Brasil com o objetivo de obter informações mais precisas e abrangentes sobre a prevalência e a distribuição geográfica do vírus o que pode contribuir para a implementação de políticas públicas e estratégias de prevenção mais eficazes i512490F OC 52GHz MSI Z690 BAZOOKA DDR4 GeForce RTX 4070 Ti 3x16GB DDR4 3200MHz 1TB NVMe M2 SSD 27inch 2K 165Hz Monitor 1TB HDD 650W PSU Windows 11 Home Gaming Mouse included Gaming Keyboard included