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JAN 2000 NBR 13714 Sistemas de hidrantes e de mangotinhos para combate a incêndio Origem Projeto NBR 137141998 ABNTCB24 Comitê Brasileiro de Segurança contra Incêndio CE2430204 Comissão de Estudo de Hidrantes Mangotinhos e Acessórios NBR 13714 Hydrants and hose reels systems to fire extinguishment Descriptors Fire Hydrant Hose reel Hose Installation Esta Norma substitui a NBR 137141996 Válida a partir de 29022000 Palavraschave Incêndio Hidrante Mangotinho Mangueira Instalação hidráulica 25 páginas Sumário Prefácio 1 Objetivo 2 Referências normativas 3 Definições 4 Requisitos gerais 5 Requisitos específicos ANEXOS A Reservatórios B Bombas de incêndio C Aceitação do sistema vistoria e plano de manutenção D Aplicabilidade dos sistemas Prefácio A ABNT Associação Brasileira de Normas Técnicas é o Fórum Nacional de Normalização As Normas Brasileiras cujo conteúdo é de responsabilidade dos Comitês Brasileiros ABNTCB e dos Organismos de Normalização Setorial ONS são elaboradas por Comissões de Estudo ABNTCE formadas por representantes dos setores envolvidos delas fazendo parte produtores consumidores e neutros universidades laboratórios e outros Os Projetos de Norma Brasileira elaborados no âmbito dos ABNTCB e ONS circulam para Consulta Pública entre os associados da ABNT e demais interessados Esta Norma contém os anexos A a D de caráter normativo 1 Objetivo Esta Norma fixa as condições mínimas exigíveis para dimensionamento instalação manutenção aceitação e manuseio bem como as características dos componentes de sistemas de hidrantes e de mangotinhos para uso exclusivo de com bate a incêndio Esta Norma não se aplica a indústrias petroquímicas refinarias de petróleo terminais e bases de distribuição de derivados de petróleo Sede Rio de Janeiro Av Treze de Maio 13 28º andar CEP 20003900 Caixa Postal 1680 Rio de Janeiro RJ Tel PABX 21 2103122 Fax 21 22017622206436 Endereço eletrônico wwwabntorgbr ABNT Associação Brasileira de Normas Técnicas Copyright 2000 ABNTAssociação Brasileira de Normas Técnicas Printed in Brazil Impresso no Brasil Todos os direitos reservados Cópia não autorizada NBR 137142000 2 instalações de armazenagem de líquidos e gases combustíveis e inflamáveis que disponham de normas brasileiras específicas tais como postos de serviços aeroportos entre outros NOTA As prescrições contidas nesta Norma não impedem o desenvolvimento de novas tecnologias ou métodos aplicáveis ao âmbito desta A aprovação de novas tecnologias ou métodos deve ser emitida pelo órgão competente 2 Referências normativas As normas relacionadas a seguir contêm disposições que ao serem citadas neste texto constituem prescrições para esta Norma As edições indicadas estavam em vigor no momento desta publicação Como toda norma está sujeita a revisão re comendase àqueles que realizam acordos com base nesta que verifiquem a conveniência de se usarem as edições mais recentes das normas citadas a seguir A ABNT possui a informação das normas em vigor em um dado momento NBR 54101997 Instalações elétricas de baixa tensão NBR 55801993 Tubos de açocarbono para rosca Whitworth gás para usos comuns na condução de fluidos Es pecificação NBR 55871985 Tubos de aço para condução com rosca ANSIASME B1201 Dimensões básicas Padronização NBR 55901995 Tubo de açocarbono com ou sem costura pretos ou galvanizados por imersão a quente para con dução de fluidos Especificação NBR 56261998 Instalação predial de água fria NBR 564711999 Sistemas para adução e distribuição de água Tubos e conexões de PVC 63 com junta elástica e com diâmetros nominais até DN 100 Parte 1 Requisitos gerais NBR 564721999 Sistemas para adução e distribuição de água Tubos e conexões de PVC 63 com junta elástica e com diâmetros nominais até DN 100 Parte 2 Requisitos específicos para tubos com pressão nominal PN 10 MPa NBR 564731999 Sistemas para adução e distribuição de água Tubos e conexões de PVC 63 com junta elástica e com diâmetros nominais até DN 100 Parte 3 Requisitos específicos para tubos com pressão nominal PN 075 MPa NBR 564741999 Sistemas para adução e distribuição de água Tubos e conexões de PVC 63 com junta elástica e com diâmetros nominais até DN 100 Parte 4 Requisitos específicos para tubos com pressão nominal PN 060 MPa NBR 56671980 Hidrantes urbanos de incêndio Especificação NBR 64141983 Rosca para tubos onde a vedação é feita pela rosca Designação dimensões e tolerâncias Padro nização NBR 69251985 Conexão de ferro fundido maleável de classes 150 e 300 com rosca NPT para tubulação Espe cificação NBR 69431993 Conexão de ferro maleável para tubulações Classe 10 Especificação NBR 103511988 Conexões injetadas de PVC rígido com junta elástica para redes e adutoras de água Especificação NBR 108971990 Proteção contra incêndio por chuveiro automático Procedimento NBR 117201994 Conexões para unir tubos de cobre por soldagem ou brasagem capilar Especificação NBR 118611998 Mangueira de incêndio Requisitos e métodos de ensaio NBR 127791992 Inspeção manutenção e cuidados em mangueiras de incêndio Procedimento NBR 129121993 Rosca NPT para tubos Dimensões Padronização NBR 132061994 Tubo de cobre leve médio e pesados sem costura para condução de água e outros fluidos Es pecificação NBR 134351995 Sinalização de segurança contra incêndio e pânico Procedimento NBR 141051998 Manômetros com sensor de elemento elástico Recomendações de fabricação e uso NBR 142761999 Programa de brigada de incêndio NBR 143491999 União para mangueira de incêndio Requisitos e métodos de ensaio ANSIASME B1207 NH1998 Hose coupling screw threads ASTM A 2341997 Specification for piping fitting wrought carbon steel and alloy steel for moderate and elevate temperature ASTM B 301998 Specification for copperbase alloys in ingot form ASTM B 621993 Specification for composition bronze or ounce metal castings ASTM B 2831996 Specification for copper and copper Alloy die forgings hotpressed ASTM B 5841998 Standard specification for copper alloy sand castings for general applications ASTM D 20001998 Classification system for rubber products in automotive applications Cópia não autorizada NBR 137142000 3 AWS A581992 Brazing filler metal Classifications BCuP3 or BCuP4 BS 5041 Part 11987 Specification for landing valves for wet risers EN 6941996 Firefighting hoses Semirigid hoses for fixed systems 3 Definições Para os efeitos desta Norma aplicamse as seguintes definições 31 abrigo Compartimento embutido ou aparente dotado de porta destinado a armazenar mangueiras esguichos car retéis e outros equipamentos de combate a incêndio capaz de proteger contra intempéries e danos diversos 32 altura da edificação Medida em metros entre o ponto que caracteriza a saída ao nível de descarga de pessoas sob a projeção externa da parede do prédio ao ponto mais alto do piso do último pavimento 33 bombas de incêndio 331 bomba principal Bomba hidráulica centrífuga destinada a recalcar água para os sistemas de combate a incêndio 332 bomba de pressurização Jockey Bomba hidráulica centrífuga destinada a manter o sistema pressurizado em uma faixa preestabelecida 333 bomba de reforço Bomba hidráulica centrífuga destinada a fornecer água aos hidrantes ou mangotinhos mais des favoráveis hidraulicamente quando estes não puderem ser abastecidos somente pelo reservatório elevado 34 carretel axial Dispositivo rígido destinado ao enrolamento de mangueiras semirígidas 35 como construído Documentos desenhos ou plantas do sistema que correspondem exatamente ao que foi executa do pelo instalador 36 dispositivo de recalque Dispositivo para uso do Corpo de Bombeiros que permite o recalque de água para o sis tema podendo ser dentro da propriedade quando o acesso do Corpo de Bombeiros estiver garantido 37 esguicho Dispositivo adaptado na extremidade das mangueiras destinado a dar forma direção e controle ao jato podendo ser do tipo regulável neblina ou compacto ou de jato compacto 38 hidrante Ponto de tomada de água onde há uma simples ou duas duplo saídas contendo válvulas angulares com seus respectivos adaptadores tampões mangueiras de incêndio e demais acessórios 39 inibidor de vórtice Acessório de tubulação destinado a eliminar o efeito do vórtice dentro de um reservatório 310 instalador Pessoa física ou jurídica responsável pela execução da instalação do sistema de proteção contra incên dio em uma edificação 311 jato compacto Tipo de jato de água caracterizado por linhas de corrente de escoamento paralelas observado na extremidade de descarga do esguicho 312 mangotinho Ponto de tomada de água onde há uma simples saída contendo válvula de abertura rápida adap tador se necessário mangueira semirígida esguicho regulável e demais acessórios 313 memorial Conceitos premissas e etapas utilizados para definir localizar caracterizar e detalhar o projeto do sis tema de hidrantes e mangotinhos de uma edificação desde a concepção até a sua implantação e manutenção É com posto de parte descritiva cálculos ábacos e tabelas 314 órgão competente Órgão público federal estadual municipal ou ainda autarquias ou entidades por estes designa das capacitadas legalmente para determinar aspectos relevantes dos sistemas de proteção contra incêndio segundo a Constituição Federal 315 poço de sucção Aspecto construtivo do reservatório destinado a maximizar a utilização do volume de água acumu lado bem como para evitar a entrada de impurezas no interior das tubulações 316 profissional legalmente habilitado Pessoa física ou jurídica que goza do direito segundo as leis vigentes de prestar serviços especializados de proteção contra incêndio 317 projetista Pessoa física ou jurídica responsável pela elaboração de todos os documentos de um projeto assim como do memorial 318 projeto Conjunto de peças gráficas e escritas necessárias à definição das características principais do sistema de hidrante ou mangotinho composto de plantas seções elevações detalhes e perspectivas isométricas e inclusive das especificações de materiais e equipamentos 319 reserva de incêndio Volume de água destinado exclusivamente ao combate a incêndio 320 rota de fuga Trajeto que deve ser percorrido pelos ocupantes da edificação a partir de qualquer ponto de qualquer pavimento até um local seguro completamente livre dos efeitos de um incêndio 321 sistema de hidrantes ou de mangotinhos Sistema de combate a incêndio composto por reserva de incêndio bombas de incêndio quando necessário rede de tubulação hidrantes ou mangotinhos e outros acessórios descritos nesta Norma Cópia não autorizada NBR 137142000 4 322 tubulação Conjunto de tubos conexões e outros acessórios destinados a conduzir a água desde a reserva de incêndio até os hidrantes ou mangotinhos 323 válvula Acessório de tubulação destinado a controlar ou bloquear o fluxo de água no interior das tubulações 4 Requisitos gerais Os sistemas de combate a incêndio estão divididos em sistemas de mangotinhos tipo 1 e sistemas de hidrantes tipos 2 e 3 conforme especificado na tabela 1 A todo sistema a ser instalado deve corresponder um memorial constando cálculos dimensionamentos desenhos plan tas perspectivas isométricas detalhadas de tubulação premissas orientações para instalação procedimentos de ensaio e recomendações para manutenção O projeto a instalação os ensaios e a manutenção dos sistemas devem ser executados por empresas ou por responsáveis profissionais legalmente habilitados sendo obrigatória a comprovação da capacitação a qualquer tempo Todos os parâmetros ábacos tabelas e outros recursos utilizados no projeto e no dimensionamento devem ser relaciona dos no memorial Não é admitida a referência a outro projeto para justificar a aplicação de qualquer informação no memo rial 41 Projeto 411 O instalador é obrigado a destacar todas as eventuais alterações introduzidas com relação a materiais e equipamen tos utilizados caminhamentos e traçados da tubulação bem como as demais prescrições do projeto apresentando ao pro jetista para verificação da adequação dos parâmetros de funcionamento e segurança do sistema 412 Os documentos assim produzidos passam a fazer parte do memorial 413 Todos os documentos do memorial bem como as alterações propostas e aprovadas devem ser atestados pelo insta lador dos sistemas que passam então a ser denominados documentos Como construído assumindo assim toda a res ponsabilidade da correspondência do memorial com a realidade da instalação executada 414 O instalador fica obrigado a afixar preferencialmente na casa de bombas do sistema uma placa construída em ma terial adequado contendo identificação do construtor do instalador e do projetista final bem como os números de registro do projeto nos órgãos competentes A conservação da placa é de responsabilidade do usuário do sistema 415 O fluxograma de instalação do sistema e seus esquemas de funcionamento e operação elaborados pelo projetista e verificados pelo instalador devem fazer parte do memorial 42 Recalque 421 Todos os sistemas devem ser dotados de dispositivo de recalque consistindo em um prolongamento de mesmo diâ metro da tubulação principal com diâmetro mínimo DN50 2 e máximo de DN100 4 cujos engates são compatíveis aos utilizados pelo Corpo de Bombeiros local 422 Quando a vazão do sistema for superior a 1 000 Lmin o dispositivo de recalque deverá possuir um registro de recal que adicional com as mesmas características definidas em 461 sendo que o prolongamento da tubulação deverá ter diâ metro no mínimo igual ou superior ao existente na tubulação de recalque do sistema 423 Quando o dispositivo de recalque estiver situado no passeio este deverá ser enterrado em caixa de alvenaria com fundo permeável ou dreno tampa articulada e requadro em ferro fundido identificada pela palavra INCÊNDIO com di mensões de 040 m x 060 m afastada a 050 m da guia do passeio a introdução tem que estar voltada para cima em ân gulo de 45 e posicionada no máximo a 015 m de profundidade em relação ao piso do passeio conforme a figura 1 o vo lante de manobra da válvula deve estar situado a no máximo 050 m do nível do piso acabado Tal válvula deve ser do tipo gaveta ou esfera permitindo o fluxo de água nos dois sentidos e instalada de forma a garantir seu adequado manuseio 424 O dispositivo de recalque pode ser instalado na fachada principal da edificação ou no muro da divisa com a rua com a introdução voltada para a rua e para baixo em um ângulo de 45 e a uma altura entre 060 m e 100 m em relação ao piso do passeio ou interior da propriedade A localização do dispositivo de recalque sempre deve permitir a aproximação da via tura apropriada para o recalque da água a partir do logradouro público sem existir qualquer obstáculo que dependa de re moção para o livre acesso dos bombeiros 43 Tubulação 431 A tubulação do sistema não deve ter diâmetro nominal inferior a DN65 2½ 432 Para sistemas tipo 1 poderá ser utilizada tubulação com diâmetro nominal DN50 2 desde que comprovado tecnica mente o desempenho hidráulico dos componentes e do sistema e aprovado pelo órgão competente 433 Drenos recursos para simulação e ensaios escorvas etc devem ser dimensionados conforme a aplicação 434 A tubulação aparente do sistema deve ser em cor vermelha 44 Esguicho 441 O alcance do jato compacto produzido por qualquer sistema não deve ser inferior a 8 m medido da saída do esguicho ao ponto de queda do jato Cópia não autorizada NBR 137142000 5 Figura 1 Dispositivo de recalque no passeio 442 Para esguicho regulável a condição mencionada em 441 é verificada na posição de jato compacto 45 O comprimento total das mangueiras que servem cada saída a um ponto de hidrante ou mangotinho deve ser sufi ciente para vencer todos os desvios e obstáculos que existem considerando também toda a influência que a ocupação final é capaz de exercer não excedendo os limites estabelecidos na tabela 1 Para sistemas de hidrantes devese prefe rencialmente utilizar lances de mangueiras de 15 m 46 Alarme 461 Todo sistema deve ser dotado de alarme audiovisual indicativo do uso de qualquer ponto de hidrante ou mango tinho que é acionado automaticamente através de pressostato ou chave de fluxo 462 Na localização do alarme devem ser considerados os níveis de volume e de iluminamento necessários as caracte rísticas construtivas e tipo de ocupação da edificação e localização relativa do alarme e do pessoal da Brigada de Incên dio ou da zeladoria da edificação Este alarme deve ser diferenciado dos alarmes já existentes com funções específicas 47 Abrigo 471 As mangueiras de incêndio devem ser acondicionadas dentro dos abrigos em ziguezague ou aduchadas conforme especificado na NBR 12779 sendo que as mangueiras semirígidas podem ser acondicionadas enroladas com ou sem o uso de carretéis axiais ou em forma de oito permitindo sua utilização com facilidade e rapidez 472 No interior do abrigo pode ser instalada a válvula angular desde que o seu manuseio e manutenção estejam garan tidos 473 Os abrigos devem ser em cor vermelha possuindo apoio ou fixação própria independente da tubulação que abas tece o hidrante ou mangotinho 474 Os abrigos não devem ter outro uso além daquele indicado nesta Norma 48 Válvulas de abertura para hidrantes ou mangotinhos 481 As válvulas dos hidrantes devem ser do tipo angulares de diâmetro DN65 2½ 482 Poderá ser utilizada para os hidrantes válvula angular com diâmetro DN40 1½ para sistemas que utilizem man gueiras de 40 mm desde que comprovado seu desempenho para esta aplicação 483 As válvulas para mangotinhos devem ser do tipo abertura rápida de passagem plena e diâmetro mínimo DN25 1 5 Requisitos específicos 51 Tipos de sistemas 511 Os tipos de sistemas previstos são dados na tabela 1 512 As vazões da tabela 1 correspondem a esguichos tipo regulável na posição de maior vazão para sistema tipo 1 jato compacto de 16 mm para sistema tipo 2 e jato compacto de 25 mm para sistema tipo 3 513 A aplicabilidade e as características adicionais dos sistemas estão apresentadas no anexo D 514 As vazões da tabela 1 devem ser as obtidas na ponta do esguicho acoplado à sua respectiva mangueira sendo que para o sistema tipo 1 a mangueira semirígida deve estar na posição enrolada Cópia não autorizada NBR 137142000 6 515 Para cada ponto de hidrante ou de mangotinho são obrigatórios os materiais descritos na tabela 2 Tabela 1 Tipos de sistemas Mangueiras Tipo Esguicho Diâmetro mm Comprimento máximo m Saídas Vazão Lmin 1 Regulável 25 ou 32 30 1 801 ou 100 2 2 Jato compacto 16 mm ou regulável 40 30 2 300 3 Jato compacto 25 mm ou regulável 65 30 2 900 1 Ver D2 2 Ver D3 NOTAS 1 Os diâmetros dos esguichos e das mangueiras são nominais 2 As vazões correspondem a cada saída Tabela 2 Componentes para cada hidrante simples ou mangotinho Tipos de sistemas Materiais 1 2 3 Abrigos Sim Sim Sim Mangueiras de incêndio Não Sim Sim Chaves para hidrantes engate rápido Não Sim Sim Esguichos Sim Sim Sim Mangueira semirígida Sim Sim1 Não 1 Somente nos casos especificados em D4 52 Localização 521 Os pontos de tomada de água devem ser posicionados a nas proximidades das portas externas eou acessos à área a ser protegida a não mais de 5 m b em posições centrais nas áreas protegidas c fora das escadas ou antecâmaras de fumaça d de 10 m a 15 m do piso 522 Nos hidrantes externos quando afastados de no mínimo 15 m ou 15 vez a altura da parede externa da edificação a ser protegida poderão ser utilizados até 60 m de mangueira preferencialmente em lances de 15 m desde que devida mente dimensionados hidraulicamente Recomendase que sejam utilizadas mangueiras de 65 mm de diâmetro para redu ção da perda de carga do sistema e o último lance de 40 mm para facilitar seu manuseio 523 A utilização do sistema não deve comprometer a fuga dos ocupantes da edificação portanto deve ser projetado de tal forma que dê proteção em toda a edificação sem que haja a necessidade de adentrar as escadas antecâmaras ou outros locais determinados exclusivamente para servirem de rota de fuga dos ocupantes 524 Todos os pontos de hidrantes ou de mangotinhos devem receber sinalização conforme a NBR 13435 de modo a per mitir sua rápida localização 53 Dimensionamento 531 Em qualquer edificação o dimensionamento deve consistir na determinação do caminhamento das tubulações dos diâmetros dos acessórios e dos suportes necessários e suficientes para garantir o funcionamento dos sistemas previstos nesta Norma 532 Os hidrantes ou mangotinhos devem ser distribuídos de tal forma que qualquer ponto da área a ser protegida seja alcançado por um sistema tipo 1 ou dois sistemas tipos 2 e 3 esguichos considerandose o comprimento das man gueiras e seu trajeto real e desconsiderandose o alcance do jato de água 533 Para o dimensionamento deve ser considerado o uso simultâneo dos dois jatos de água mais desfavoráveis hidrauli camente para qualquer tipo de sistema especificado considerandose no mínimo as vazões obtidas conforme a tabela 1 e condições de 512 Cópia não autorizada NBR 137142000 7 NOTA Independentemente do procedimento de dimensionamento estabelecido recomendase a utilização de esguichos reguláveis em função da melhor efetividade no combate mesmo que não proporcione as vazões requeridas por esta Norma 534 O local mais desfavorável hidraulicamente deve ser aquele que proporciona menor pressão dinâmica no esguicho 535 Havendo mais de um tipo de ocupação ocupações mistas na edificação que requeira proteção por sistemas dis tintos o dimensionamento dos sistemas deve ser feito para cada tipo de sistema individualmente 536 O sistema deve ser dimensionado de modo que as pressões dinâmicas nas entradas dos esguichos não ultrapas sem o dobro daquela obtida no esguicho mais desfavorável hidraulicamente Podese utilizar quaisquer dispositivos para redução de pressão desde que comprovadas as suas adequações técnicas 537 Recomendase que o sistema seja dimensionado de forma que a pressão máxima de trabalho em qualquer ponto do sistema não ultrapasse 1 000 kPa Situações que requeiram pressões superiores à estipulada serão aceitas desde que comprovada a adequação técnica dos componentes empregados e atendido o requisito especificado em 536 538 O cálculo hidráulico das tubulações deve ser executado por métodos adequados para este fim sendo que os resul tados alcançados têm que satisfazer a uma das seguintes equações apresentadas a seguir a Colebrook fórmula universal 2 x 2 g D Lv f hf onde hf é a perda de carga em metros de coluna dágua f é o fator de atrito L é o comprimento virtual da tubulação tubos conexões em metros D é o diâmetro interno em metros v é a velocidade do fluido em metros por segundo g é a aceleração da gravidade em metros por segundo por segundo b Hazen Williams J 605 x Q185 x C185 x d487 x 105 onde J é a perda de carga por atrito em quilopascals por metro Q é a vazão em litros por minuto C é o fator de Hazen Williams ver tabela 3 d é o diâmetro interno do tubo em milímetros 539 A velocidade da água no tubo de sucção das bombas de incêndio não deve ser superior a 4 ms a qual deve ser calculada pela equação A V Q para da área deve ser considerado o diâmetro interno da tubulação onde V é a velocidade da água em metros por segundo Q é a vazão de água em metros cúbicos por segundo A é a área interna da tubulação em metros quadrados 5310 A velocidade máxima da água na tubulação não deve ser superior a 5 ms a qual deve ser calculada conforme equação indicada em 539 Tabela 3 Fator C de Hazen Willians Tipo de tubo Fator C Ferro fundido ou dúctil sem revestimento interno 100 Aço preto sistema de tubo seco 100 Aço preto sistema de tubo molhado 120 Galvanizado 120 Plástico 150 Ferro fundido ou dúctil com revestimento interno de cimento 140 Cópia não autorizada NBR 137142000 8 Cobre 150 NOTA Os valores do fator C de Hazen Willians são válidos para tubos novos 54 Reserva de incêndio 541 A reserva de incêndio deve ser prevista para permitir o primeiro combate durante determinado tempo Após este tem po considerase que o Corpo de Bombeiros mais próximo atuará no combate utilizando a rede pública caminhõestanque ou fontes naturais 542 Para qualquer sistema de hidrante ou de mangotinho o volume mínimo de água da reserva de incêndio deve ser de terminado conforme indicado V Q x t onde Q é a vazão de duas saídas do sistema aplicado conforme a tabela 1 em litros por minuto t é o tempo de 60 min para sistemas dos tipos 1 e 2 e de 30 min para sistema do tipo 3 V é o volume da reserva em litros 543 Não deve ser admitida a alimentação de outros sistemas de proteção contra incêndio sob comando ou automáticos através da interligação das tubulações exceto para os sistemas tipo 1 que podem estar interligados a sistemas de chuvei ros automáticos desde que devidamente dimensionados 55 Reservatórios 551 Devem ser previstos reservatórios elevados e não elevados construídos conforme o anexo A 552 Os inibidores de vórtice e poços de sucção para reservatórios elevados devem ser conforme o anexo A 553 Os reservatórios que também acumulam água para consumo normal da edificação devem ser adequados para pre servar a qualidade da água conforme a NBR 5626 554 As águas provenientes de fontes naturais lagos rios açudes etc devem ser captadas conforme descrito no ane xo A 56 Bombas de incêndio 561 As bombas utilizadas devem ser do tipo centrífugas acionadas por motor elétrico ou a combustão 562 Todas as prescrições e recomendações encontramse no anexo B 57 Componentes do sistema 571 Geral 5711 Os componentes das instalações devem ser previstos em normas técnicas conforme a seção 2 ou em especifica ções reconhecidas e aceitas pelos órgãos oficiais 5712 Os componentes que não satisfaçam a todas as especificações das normas existentes ou às exigências dos órgãos competentes e entidades envolvidas devem ser submetidos a ensaios e verificações a fim de obterem aceitação formal da utilização nas condições específicas da instalação expedida pelos órgãos competentes 572 Esguichos 5721 Estes dispositivos são para lançamento de água através de mangueiras sendo reguláveis possibilitando a emissão do jato compacto ou neblina ou nãoreguláveis possibilitando somente a emissão de jato compacto Até que haja norma brasileira pertinente devem atender os requisitos a seguir 5722 Devem ser construídos em latão ligas C37700 C46400 e C48500 da ASTM B 283 para forjados ou C83600 C83800 C84800 e C86400 da ASTM B 584 liga 864 da ASTM B 30 para fundidos ou em bronze ASTM B 62 para fundidos Outros materiais podem ser utilizados desde que comprovada a sua adequação técnica e aprovado pela órgão competente 5723 Os componentes de vedação devem ser em borracha quando necessários conforme ASTM D 2000 5724 O acionador do esguicho regulável de alavanca ou de colar deve permitir a modulação da conformação do jato e o fechamento total do fluxo 5725 Cada esguicho instalado deve ser adequado aos valores de pressão disponível e de vazão de água no ponto de hi drante considerado para proporcionar o seu perfeito funcionamento 5726 O adaptador tipo engate rápido para acoplamento das mangueiras deve obedecer a 5742 573 Mangueiras 5731 As mangueiras de incêndio para uso de hidrantes devem atender às condições da NBR 11861 5732 As mangueiras semirígidas para uso de mangotinhos devem atender às condições da EN 694 para o tipo B 574 Uniõesengates Cópia não autorizada NBR 137142000 9 5741 As uniões entre mangueiras de incêndio devem ser conforme a NBR 14349 5742 As dimensões e os materiais para confecção dos adaptadores tipo engate rápido devem atender a NBR 14349 575 Válvulas 5751 Na ausência de normas brasileiras aplicáveis as válvulas é recomendável que atendam aos requisitos da BS 5041 parte 1 5752 As roscas de entrada devem ser de acordo com a NBR 6414 ou NBR 12912 5753 As roscas de saída para acoplamento do engate rápido devem ser conforme a NBR 5667 ou ANSIASME B1207 NH 5754 As válvulas devem satisfazer aos ensaios de estanqueidade pertinentes especificados em A11 e A12 da BS 5041 parte 11987 5755 É recomendada a instalação de válvulas de bloqueio adequadamente posicionadas com o objetivo de propor cionar manutenção em trechos da tubulação sem a desativação do sistema 5756 As válvulas que comprometem o abastecimento de água a qualquer ponto do sistema quando estiverem em po sição fechada devem ser do tipo indicadoras Recomendase a utilização de dispositivos de travamento para manter as válvulas na posição aberta 576 Tubulações 5761 Todo e qualquer material previsto ou instalado deve ser capaz de resistir ao efeito do calor mantendo seu funcio namento normal Não sendo possível garantir esta condição meios de proteção necessários devem ser prescritos pelo projetista em todos os seus detalhes 5762 O meio de ligação entre tubos conexões e acessórios diversos deve garantir a estanqueidade e a estabilidade mecânica da junta e não deve sofrer comprometimento de desempenho se for exposto ao fogo 5763 A tubulação deve ser fixada nos elementos estruturais da edificação através de suportes metálicos conforme a NBR 10897 rígidos e espaçados em no máximo 4 m de modo que cada ponto de fixação resista a cinco vezes a massa do tubo cheio de água mais 100 kg 5764 Os materiais termoplásticos na forma de tubos e conexões somente devem ser utilizados enterrados e fora da projeção da planta da edificação satisfazendo a todos os requisitos de resistência à pressão interna e a esforços mecâ nicos necessários ao funcionamento da instalação 5765 A tubulação enterrada com tipo de acoplamento ponta e bolsa deverá ser provida de blocos de ancoragem nas mudanças de direção e abraçadeiras com tirantes nos acoplamentos conforme especificado na NBR 10897 5766 Os tubos de aço devem ser conforme a NBR 5580 NBR 5587 ou NBR 5590 5767 As conexões de ferro maleável devem ser conforme a NBR 6925 ou NBR 6943 5768 As conexões de aço devem ser conforme ASTM A 234 5769 Os tubos de cobre devem ser conforme a NBR 13206 57610 As conexões de cobre devem ser conforme a NBR 11720 utilizando solda capilar com material de enchimento BCuP3 BCuP4 de acordo com AWS A58 ou equivalentes Outros tipos de solda podem ser usados desde que aten dam a 5762 57611 Os tubos de PVC devem ser conforme as NBR 56471 NBR 56472 NBR 56473 e NBR 56474 57612 As conexões de PVC devem ser conforme a NBR 10351 577 Instrumentos 5771 Os instrumentos devem ser adequados ao trabalho a que se destinam pelas suas características e localização no sistema sendo especificados pelo projetista 5772 Os manômetros devem ser conforme a NBR 14105 5773 A pressão de acionamento a que podem estar submetidos os pressostatos corresponde a no máximo 70 da sua maior pressão de funcionamento 5774 As chaves de nível devem ser utilizadas em tanques de escorva para garantia do nível de água e podem ser utilizadas nos reservatórios de água para somente supervisionar seu nível Tais dispositivos devem ser capazes de operar normalmente após longos períodos de repouso ou falta de uso ver A16 58 Brigada de Incêndio A formação da Brigada de Incêndio necessária para operar um sistema de hidrantes e de mangotinhos deve ser confor me a NBR 14276 59 Medidas administrativas 591 O responsável legal deve ter as seguintes atribuições Cópia não autorizada NBR 137142000 10 a estabelecer a política de segurança b estabelecer hierarquia e definir responsabilidades c coordenar os treinamentos necessários d estabelecer e manter programas de inspeção das quantidades de materiais combustíveis e coordenar a manutenção e revisão das válvulas e demais componentes conforme plano de manutenção f manter ligações com órgãos locais com vistas à sua atualização legal e técnica g estabelecer critérios de controle para trabalhos a quente e manuseio de combustível transitório 592 Os membros da equipe de hidrantes ou mangotinhos devem ser treinados para o combate ao fogo e para operar em atividades de desocupação das edificações 510 Aceitação vistoria e manutenção 5101 Após a instalação do sistema toda a tubulação deve receber uma lavagem interna para remoção de detritos e em seguida devem ser levados a efeito os procedimentos para aceitação do sistema conforme o anexo C que é preenchido executado e assinado por profissional legalmente habilitado 5102 É obrigatório submeter o sistema da edificação à manutenção preventiva periódica de modo a assegurar que o sistema esteja constantemente em condições ideais de funcionamento Um plano de manutenção deve ser elaborado pelo projetista de forma a garantir a preservação de todos os componentes do sistema conforme orientações constantes no anexo C 51021 O responsável pelo sistema deve produzir o relatório de vistoria periódica do sistema conforme o anexo C assi nandoo juntamente com o responsável operacional da área protegida pelo sistema Todas as ocorrências de manutenção corretiva também devem ser relatadas e anexadas aos relatórios de vistoria e manutenção do mesmo período ANEXO A Cópia não autorizada NBR 137142000 11 Anexo A normativo Reservatórios A1 Geral A11 Quando o reservatório atender a outros abastecimentos as tomadas de água destes devem ser instaladas de modo a garantir o volume que reserve a capacidade efetiva para o combate A12 A capacidade efetiva do reservatório deve ser mantida permanentemente A13 O reservatório deve ser construído de maneira que possibilite sua limpeza sem interrupção total do suprimento de água do sistema ou seja mantendo pelo menos 50 da reserva de incêndio reservatório com duas células interligadas A14 O reservatório deve ser totalmente fechado a fim de não permitir a entrada de luz solar eou materiais estranhos que possam comprometer a qualidade da água A15 A construção do reservatório deve ser em concreto armado ou metálico obedecendo aos requisitos acima Poderão ser utilizados reservatórios confeccionados com outros materiais desde que garantamse as resistências ao fogo mecâ nicas e a intempéries A16 O reservatório exclusivo para os sistemas de hidrantes ou mangotinhos deve ser provido de chave de nível eou dispositivo de alarme somente para indicar baixo nível de água conforme 5774 A17 O reservatório deve ser provido de sistemas de drenagem e ladrão convenientemente dimensionados e indepen dentes A18 É recomendado que a reposição da capacidade efetiva seja efetuada à razão de 1 Lmin por metro cúbico de re serva A2 Reservatórios elevados ação da gravidade A21 Quando o abastecimento é feito pela ação da gravidade os reservatórios elevados devem estar à altura suficiente para fornecer as vazões e pressões mínimas requeridas para cada sistema Esta altura é considerada a do fundo do reservatório quando a adução for feita na parte inferior do reservatório até os hidrantes ou de mango tinhos mais desfavoráveis hidraulicamente b da face superior do tubo de adução quando a adução for feita nas paredes laterais dos reservatórios até os hi drantes ou de mangotinhos mais desfavoráveis hidraulicamente A22 Quando a altura do reservatório elevado não for suficiente para fornecer as vazões e pressões mínimas requeridas para os pontos dos hidrantes ou mangotinhos mais desfavoráveis hidraulicamente devese utilizar uma bomba de refor ço em sistema by pass para garantir as pressões e vazões mínimas para aqueles pontos A instalação desta bomba pode ser conforme B27 A23 O tubo de descida do reservatório elevado para abastecer os sistemas de hidrantes ou de mangotinhos deve ser provido de uma válvula de gaveta e uma válvula de retenção considerandose o sentido reservatóriosistema A válvula de retenção deve ter passagem livre sentido reservatóriosistema A3 Reservatórios ao nível do solo semienterrados ou subterrâneos A31 Nestas condições o abastecimento dos sistemas de hidrantes ou mangotinhos deve ser efetuado através de bom bas fixas de acionamento automático A32 O reservatório deve conter uma capacidade efetiva com o ponto de tomada da sucção da bomba principal loca lizado junto ao fundo deste conforme ilustrado nas figuras A1 a A3 e tabela A1 A33 Para o cálculo da capacidade efetiva deve ser considerada como altura a distância entre o nível normal da água e o nível X da água conforme as figuras A1 a A3 A34 O nível X é calculado como o mais baixo nível antes de ser criado um vórtice com a bomba principal em plena carga e deve ser determinado pela dimensão A da tabela A1 Tabela A1 Dimensões de poços de sucção Diâmetro nominal do tubo de sucção mm Dimensão A mm Dimensão B mm 65 250 80 80 310 80 100 370 100 150 500 100 200 620 150 250 750 150 Cópia não autorizada NBR 137142000 12 A35 Quando o tubo de sucção D for dotado de um dispositivo antivórtice podese desconsiderar a dimensão A da tabe la A1 A36 No caso do exemplo da figura A2 não se deve utilizar o dispositivo antivórtice A37 Sempre que possível o reservatório deve dispor de um poço de sucção como mostrado nas figuras A1 a A3 e com as dimensões mínimas A e B da tabela A1 respeitandose também as distâncias mínimas com relação ao diâmetro D do tubo de sucção A38 No caso de reservatório ao nível do solo semienterrado ou subterrâneo devese atender aos requisitos de A11 a A18 A39 O reservatório deve ter localização dentro do possível de fácil acesso às viaturas do Corpo de Bombeiros local Figura A1 Tomada superior de sucção para bomba principal Figura A2 Tomada lateral de sucção para bomba principal Figura A3 Tomada inferior de sucção para bomba principal Cópia não autorizada NBR 137142000 13 A4 Fontes naturais lagos rios açudes lagoas A41 Para estes casos suas dimensões devem ser conforme as figuras A4 a A6 incluindo a tabela A2 A42 Nos casos das figuras A4 a A6 a profundidade da água em canais abertos ou adufas incluindo a adufa entre a câmara de decantação e a câmara de sucção abaixo do menor nível de água conhecido de fonte não deve ser inferior ao indicado na tabela A1 para as correspondentes largura w e vazão Q A43 A altura total dos canais abertos ou adufas deve ser tal que comporte o nível mais alto de água conhecido da fonte A44 Cada bomba principal deve possuir uma câmara de sucção com sua respectiva câmara de decantação indepen dentemente A45 As dimensões da câmara de sucção a posição da tubulação de sucção da bomba principal em relação às paredes da câmara a parte submersa da tubulação em relação ao menor nível de água conhecido e a sua distância em relação ao fundo indicadas nas figuras A4 a A6 são idênticas A46 A câmara de decantação deve possuir a mesma largura e profundidade da câmara de sucção e um comprimento mínimo igual a 44 x h onde h é a profundidade da câmara de decantação A47 Antes de entrar na câmara de decantação a água deve passar através de uma grade de arame ou uma placa de metal perfurada localizada abaixo do nível de água e com uma área agregada de aberturas de no mínimo 15 cm² para cada dm³min da vazão Q a grade deve ser suficientemente resistente para suportar a pressão exercida pela água em caso de obstrução A48 É recomendável que duas grades sejam previstas sendo que enquanto uma delas se encontra em operação a ou tra deve poder ser suspensa para limpeza A49 Deve ser feita uma previsão para que o poço de sucção possa ser isolado periodicamente para limpeza e manuten ção A410 Nos casos da figura A6 o conduto de alimentação deve possuir uma inclinação mínima constante de 08 no sentido da câmara de decantação e um diâmetro que obedeça à seguinte equação D 2168 x Q 0357 onde D é o diâmetro interno do conduto em milímetros Q é a máxima vazão da bomba principal em decímetros cúbicos por minuto A411 Ainda nos casos da figura A6 a entrada do conduto de alimentação deve possuir um ralo submerso no mínimo um diâmetro abaixo do nível de água conhecido para o açude represa rios lagos ou lagoas as aberturas do ralo citado devem impedir a passagem de uma esfera de 25 mm de diâmetro Figura A4 Alimentação natural de reservatório por adufa Cópia não autorizada NBR 137142000 14 Figura A5 Alimentação natural de reservatório por canal Figura A6 Alimentação natural de reservatório por conduto Tabela A2 Níveis de água e largura mínimas para canais e adufas em função da vazão de alimentação Profundidade do local mm 250 500 1 000 w mm Qmáx dm 3min w mm Qmáx dm 3min w mm Qmáx dm 3min 88 280 82 522 78 993 125 497 112 891 106 1 687 167 807 143 1 383 134 2 593 215 1 197 176 1 960 163 3 631 307 2 064 235 3 159 210 5 647 334 2 341 250 3 506 223 6 255 410 3 157 291 4 482 254 7 825 500 4 185 334 5 592 286 9 577 564 4 953 361 6 340 306 10 749 750 7 261 429 8 307 353 13 670 1 113 12 054 527 11 415 417 18 066 1 167 12 792 539 11 816 425 18 635 1 500 17 379 600 13 903 462 21 411 2 000 24 395 667 16 273 500 24 395 4 500 60 302 819 21 949 581 31 142 1 000 29 173 667 38 916 2 000 203 320 ANEXO B Cópia não autorizada NBR 137142000 15 Anexo B normativo Bombas de incêndio B1 Geral B11 Quando o abastecimento é feito por bomba de incêndio deverá possuir pelo menos uma bomba elétrica ou de com bustão interna e esta deverá abastecer exclusivamente o sistema B12 As dimensões das casas de bombas devem ser tais que permitam acesso em toda volta das bombas de incêndio e espaço suficiente para qualquer serviço de manutenção local nas bombas de incêndio e no painel de comando inclusive viabilidade de remoção completa de qualquer das bombas de incêndio permanecendo a outra em condição de funciona mento imediato B13 As bombas de incêndio devem ser utilizadas somente para este fim B14 As bombas de incêndio devem ser protegidas contra danos mecânicos intempéries agentes químicos fogo ou umi dade B15 As bombas principais devem ser diretamente acopladas por meio de luva elástica sem interposição de correias e correntes possuindo a montante uma válvula de paragem e a jusante uma válvula de retenção e outra de paragem B16 A automatização da bombas principal ou de reforço deve ser executada de maneira que após a partida do motor seu desligamento seja somente manual no seu próprio painel de comando localizado na casa de bombas B17 Pelo menos um acionamento manual para as bombas principal ou de reforço deve ser instalado em um ponto se guro da edificação e que permita fácil acesso B18 O funcionamento automático é iniciado pela simples abertura de qualquer ponto de hidrante da instalação B19 As bombas principais devem atingir pleno regime em aproximadamente 30 s após a sua partida B110 As bombas de incêndio preferencialmente devem ser instaladas em condição de sucção positiva Esta condição é conseguida quando a linha do eixo da bomba se situa abaixo do nível X de água Admitese que a linha de centro do eixo da bomba se situe 2 m acima do nível X de água ou a 13 da capacidade efetiva do reservatório o que for menor acima do que é considerada condição de sucção negativa ver figura B1 B111 A capacidade das bombas principais em vazão e pressão é suficiente para manter a demanda do sistema de hi drantes e mangotinhos de acordo com os critérios adotados B112 Não é recomendada a instalação de bombas de incêndio com pressões superiores a 1 MPa B113 Quando for necessário manter a rede do sistema de hidrantes ou de mangotinhos devidamente pressurizada em uma faixa preestabelecida e para compensar pequenas perdas de pressão uma bomba de pressurização Jockey deve ser instalada tal bomba deverá ter vazão máxima de 20 Lmin B1131 A pressão máxima de operação da bomba de pressurização Jockey instalada no sistema deve ser igual à pres são da bomba principal medida sem vazão shutoff Recomendase que o diferencial de pressão entre os acionamentos seqüenciais das bombas seja de aproximadamente 100 kPa B1132 As automatizações da bomba de pressurização Jockey para ligála e desligála automaticamente e da bomba principal para somente ligála automaticamente devem ser feitas através de pressostatos instalados conforme apresen tado na figura B2 e ligados nos painéis de comando e chaves de partida dos motores de cada bomba B114 Um painel de sinalização das bombas principal ou de reforço elétrica ou de combustão interna deve ser instalado onde haja vigilância permanente dotado de uma botoeira para ligar manualmente tais bombas possuindo sinalização ótica e acústica indicando pelo menos os seguintes eventos B1141 Bomba elétrica a painel energizado b bomba em funcionamento c falta de fase d falta de energia no comando de partida B1142 Bomba de combustão interna a painel energizado b bomba em funcionamento c baixa carga da bateria d chave seletora na posição manual ou painel desligado B115 As bombas principais devem ser dotadas de manômetro para determinação da pressão em sua descarga Nos ca sos em que foram instaladas em condição de sucção negativa deverão também ser dotadas de manovacuômetro para determinação da pressão em sua sucção Cópia não autorizada NBR 137142000 16 Figura B1 Condição positiva de sucção da bomba principal Figura B2 Cavalete de automatização das bombas principal e de pressurização Jockey B2 Bombas de incêndio acopladas a motores elétricos B21 A alimentação elétrica das bombas de incêndio deve ser independente do consumo geral de forma a permitir o des ligamento geral da energia elétrica sem prejuízo do funcionamento do motor da bomba de incêndio ver figura B3 B22 Na falta de energia da concessionária as bombas de incêndio acionadas por motor elétrico podem ser alimentadas por um gerador diesel atendendo ao requisito de B23 B23 A entrada de força para a edificação a ser protegida deve ser dimensionada para suportar o funcionamento das bom bas de incêndio em conjunto com os demais componentes elétricos da edificação a plena carga B24 Deve ser instalado um sistema de supervisão elétrica de modo a detectar qualquer falha nas instalações elétricas da edificação que possa interferir no funcionamento das bombas de incêndio B25 As chaves elétricas de alimentação das bombas de incêndio devem ser sinalizadas com a inscrição ALIMENTAÇÃO DA BOMBA DE INCÊNDIO NÃO DESLIGUE B26 Os fios elétricos de alimentação do motor das bombas de incêndio quando dentro da área protegida pelo sistema de hidrantes ou de mangotinhos devem ser protegidos contra danos mecânicos e químicos fogo e umidade B27 Nos casos em que houver necessidade de instalação de bomba de reforço conforme especificado em A22 o fun cionamento desta bomba deverá ser automático através de chave de alarme e fluxo com retardo e a instalação deverá ser conforme esquematizado na figura B4 Legenda 1 Manômetro 2 Pressostato 3 Válvula globo 4 União assento cônico 5 Válvula de retenção 6 Dreno NOTA NA Normalmente aberta NF Normalmente fechada Cópia não autorizada NBR 137142000 17 B28 A bomba de pressurização Jockey pode ser sinalizada apenas com recurso ótico indicando bomba em funciona mento Figura B3 Esquema de ligação elétrica para acionamento da bomba de incêndio Legenda 1 Bomba de reforço 2 Válvula gaveta 3 Válvula de retenção 4 Chave de fluxo com retardo 5 Pontos de hidrantesmangotinhos 6 Registro de recalque 7 Reservatório de água NOTA NA Normalmente aberta NF Normalmente fechada Cópia não autorizada NBR 137142000 18 Figura B4 Esquema de instalação de bomba de reforço abastecendo os pontos de hidrantes mangotinhos mais desfavoráveis hidraulicamente B29 Cada bomba principal ou de reforço deve possuir uma placa de identificação com as seguintes características a nome do fabricante b número de série c modelo da bomba d vazão nominal e pressão nominal f rotações por minuto de regime g diâmetro do rotor B210 Os motores elétricos também devem ser caracterizados através de placa de identificação exibindo a nome do fabricante b tipo c modelo d número de série e potência em CV f rotações por minuto sob a tensão nominal g tensão de entrada em volts h corrente de funcionamento em ampéres i freqüência em hertz B211 O painel de comando para proteção e partida automática do motor elétrico da bomba de incêndio deve ser selecio nado de acordo com a potência em CV do motor B212 A partida do motor elétrico deve estar de acordo com as recomendações da NBR 5410 ou da concessionária local B2121 O sistema de partida deve ser do tipo magnético B2122 O período de aceleração do motor não deve exceder 10 s B213 O painel deve ser localizado o mais próximo possível do motor da bomba de incêndio e convenientemente protegido contra respingos de água e penetração de poeira B214 O painel deve ser fornecido com os desenhos dimensionais leiaute diagrama elétrico régua de bornes diagrama elétrico interno e listagem dos materiais aplicados B215 Todos os fios devem ser anilhados de acordo com o diagrama elétrico correspondente B216 O alarme acústico do painel deve ser tal que uma vez cancelado por botão de impulso volte a funcionar normal mente quando surgir um novo evento B217 O sistema de proteção dos motores elétricos deve ser conforme a NBR 5410 B218 Para se evitar o superaquecimento da bomba principal quando estiver funcionando sem vazão um fluxo contínuo de água deve ser previsto através de uma tubulação de 6 mm ou placa de orifício de 6 mm derivada da voluta da bomba e com retorno preferencialmente para o reservatório ou tanque de escorva Ver figura B5 B3 Bombas acopladas a motores de combustão interna B31 O motor a combustão deve ser instalado em ambiente cuja temperatura não seja em qualquer hipótese inferior à mí nima recomendada pelo fabricante ou dotado de sistema de preaquecimento permanentemente ligado B311 São dotados de injeção direta de combustível por bomba injetora ou de ar comprimido para a partida B312 São dotados de sistema de arrefecimento por ar ou água não sendo permitido ar comprimido para tanto B313 A aspiração de ar para combustão pode ser natural ou forçada turbo B314 Dispõe de controlador de rotação o qual deve manter a rotação nominal tolerada uma faixa de 10 seja qual for a carga B315 Dispõe de meios de operação manual de preferência no próprio motor o qual volta sempre à posição normal B32 As bombas de incêndio devem ter condição de operar a plena carga no local onde forem instaladas durante 6 h ininterruptas sem apresentar quaisquer avarias B33 Os sistemas de refrigeração aceitáveis devem ser os descritos em B331 a B334 Cópia não autorizada NBR 137142000 19 B331 Injeção direta de água da bomba para o bloco do motor de acordo com as especificações do fabricante A saída de água de resfriamento deve passar no mínimo 15 cm acima do bloco do motor e terminar em um ponto onde possa ser observada sua descarga B332 Por trocador de calor vindo a água fria diretamente da bomba específica para este fim com pressões limitadas pelo fabricante do motor A saída de água do trocador também deve ser posicionada conforme B331 B333 Por meio de radiador no próprio motor sendo o ventilador acionado diretamente pelo motor ou por intermédio de correias as quais devem ser múltiplas B334 Por meio de ventoinhas ou ventilador acionado diretamente pelo motor ou por correias as quais devem ser múltiplas B34 A entrada de ar para a combustão deve ser provida de um filtro adequado B35 O escapamento dos gases do motor deve ser provido de silencioso de acordo com as especificações do fabricante sendo direcionados para serem expelidos fora da casa de bombas sem chances de retornar ao seu interior B36 O tanque de combustível do motor deve ser montado de acordo com as especificações do fabricante e deve conter um volume de combustível suficiente para manter o conjunto motobomba operando a plena carga durante o tempo de no mínimo duas vezes o tempo de funcionamento dos abastecimentos de água para cada sistema existente na edificação Deve ser instalada sob o tanque uma bacia de contenção com volume mínimo de 15 vez a capacidade do tanque de combustível B37 Existindo mais de um motor a explosão cada um deve ser dotado de seu próprio tanque de combustível com suas respectivas tubulações de alimentação para a bomba injetora B38 O motor a explosão deve possuir uma placa de identificação com as seguintes características a nome do fabricante b tipo c modelo d número de série e potência em CV considerado o regime contínuo de funcionamento f rotações por minuto nominal B39 Um painel de comando deve ser instalado no interior da casa de bombas indicando bomba em funcionamento e sistema automático desligado chave seletora na posição manual B310 As baterias do motor a explosão localizadas na casa de bombas devem ser mantidas carregadas por um sistema de flutuação automática por meio de um carregador duplo de baterias O sistema de flutuação deve ser capaz de aten der independentemente aos dois jogos de baterias principal e reserva B311 O sistema de flutuação automática deve ser capaz de carregar uma bateria descarregada em até 24 h sem que haja danos às suas placas determinando ainda por meio de amperímetros e voltímetros o estado de carga de cada jogo de baterias Cópia não autorizada NBR 137142000 20 Figura B5 Arrefecimento da bomba principal elétrica ANEXO C Anexo C normativo Aceitação do sistema vistoria periódica e plano de manutenção C1 Aceitação do sistema Após todos os serviços de execução da instalação a aceitação do sistema é feita por profissional habilitado e se destina a verificar os parâmetros principais de desempenho dos sistemas projetados para a edificação É composta de inspeção vi sual verificação da conformidade dos equipamentos e acessórios instalados ensaio de estanqueidade das tubulações dos sistemas e dos reservatórios e ensaio de funcionamento Previamente é preciso garantir que todos os pontos de hi drantes eou mangotinhos estão instalados em conformidade ao projeto e que as tubulações foram executadas conforme as indicações das plantas bem como que todas as modificações introduzidas pelo instalador sejam documentadas incluí das no projeto e aprovadas pelo projetista C11 Inspeção visual Nesta inspeção os questionamentos a seguir devem ser respondidos a o posicionamento dos pontos de hidrantes eou mangotinhos corresponde às indicações das plantas b a reserva de incêndio está armazenada convenientemente e no volume adequado c os pontos de hidrantes eou mangotinhos estão montados com todos os materiais e acessórios previstos e totalmen te desobstruídos d os pontos de hidrantes eou mangotinhos mais favoráveis e mais desfavoráveis hidraulicamente correspondem àque les indicados no projeto e caso a edificação tenha dois ou mais sistemas estes podem ser prontamente identificados quanto às suas caracte rísticas de funcionamento e finalidades C12 Ensaio de estanqueidade O sistema deve ser ensaiado sob pressão hidrostática equivalente a 15 vez a pressão máxima de trabalho ou 1 500 kPa no mínimo durante 2 h Não são tolerados quaisquer vazamentos no sistema Caso sejam observados vazamentos deve se tomar as medidas corretivas indicadas a seguir ensaiandose novamente todo o sistema a juntas desmontagem da junta com substituição das peças comprovadamente danificadas e remontagem com apli cação do vedante adequado b tubos substituição do trecho retilíneo do tubo danificado sendo que na remontagem é obrigatória a utilização de uniões roscadas flanges ou soldas adequadas ao tipo da tubulação c válvulas substituição completa d acessórios esguichos mangueiras uniões etc substituição completa e bombas motores e outros equipamentos qualquer anormalidade no seu funcionamento deve ser corrigida em con sulta aos fabricantes envolvidos C13 Ensaio de funcionamento C131 Ensaiar a automatização dos sistemas de hidrantes eou mangotinhos no cavalete de automatização das bom bas principal e de pressurização Jockey figura 9 verificando as pressões de regulagem dos pressostatos liga e desliga da bomba de pressurização Jockey e liga da bomba principal e o acionamento dos alarmes sonoros eou óticos Tam bém deve ser ensaiada a partida automática das bombas acionadas por grupo gerador de emergência especificado para entrar em funcionamento ou prontidão se ocorrer a falta de energia nos motores principalais Ensaiar o funciona mento da bomba principal ou de reforço ligandoa através do acionamento manual especificado em B17 e desligandoa no seu próprio painel de comando especificado em B16 Caso a automatização da bomba principal ou de reforço seja realizada através de chave de fluxo também deverá ser ensaiada a sua operação C132 Ensaiar os dois pontos de hidrantes eou mangotinhos mais desfavoráveis hidraulicamente medindose a pressão dinâmica na ponta dos respectivos esguichos com auxílio de um tubo de Pitot ou outro equipamento adequado e conse qüentemente determinando suas vazões Ainda neste ensaio deve ser determinada a pressão de descarga das bombas principal ou de reforço e caso esta esteja instalada em condição de sucção negativa deverá também ser determinada a pressão na sua sucção utilizandose para tanto um manômetro e um manovacuômetro instalados para cada situação As pressões obtidas nos esguichos e junto à bomba devem ser iguais ou superiores às correspondentes pressões teóricas apresentadas no projeto do sistema C2 Vistoria periódica Cópia não autorizada NBR 137142000 21 Compõe o conjunto de atividades a serem desempenhadas em um período máximo de três meses pelo pessoal da briga da da edificação ou por pessoal especialmente treinado e visa garantir que o sistema esteja inteiramente ativo e em estado de prontidão para imediata utilização Nenhuma das tarefas pode afetar a capacidade de extinção ou alcance de combate do sistema instalado uma vez que a vistoria é em geral uma inspeção visual além da identificação do pessoal envolvido com a preservação e a utilização do sistema C21 Brigada de Incêndio Para a Brigada de Incêndio devemse relatar a número de elementos treinados b número de vigias diurnos c número de vigias noturnos d bombeiros profissionalais e data do último exercício da Brigada f número de operários empregados residentes na proximidade do risco C22 Instalação Para a instalação devese efetuar o seguinte questionário a os hidrantes ou os mangotinhos estão desobstruídos e sinalizados b as válvulas funcionam normalmente c os engates estão em condições de uso d as válvulas de controle seccional são mantidas abertas e as válvulas angulares dos hidrantes e as válvulas de abertura rápida dos mangotinhos são mantidas fechadas f as mangueiras estão acondicionadas adequadamente e prontas para o uso g as mangueiras e demais pertences estão guardados em seus abrigos h os esguichos reguláveis do sistema tipo 1 estão acoplados nas mangueiras i os abrigos estão secos e desobstruídos j o nível da água está no máximo possível l o cavalete de automatização das bombas está em condições de uso m a automatização do sistema está em conformidade com o especificado NOTA As bombas de incêndio e todos os seus acessórios bem como os dispositivos de alarme têm que ser postos em funcionamento quinzenalmente por um período mínimo de 15 min exceto para os alarmes sonoros que podem ser bloqueados logo após sua ativação C3 Plano de manutenção C31 É o roteiro de inspeção e verificações a que deve ser submetido o sistema destinado a garantir a melhor preserva ção de todos os componentes da instalação constando também as providências a serem tomadas para execução da ma nutenção preventiva naqueles componentes que sabidamente estão sujeitos a apresentar problemas de funcionamento O plano de manutenção prevê as tarefas que a Brigada tem que executar de forma que seja mínima a possibilidade de ocorrer alguma falha de qualquer dos componentes do sistema da edificação uma vez colocado em funcionamento O tempo necessário para a execução de um plano é dependente da característica dos componentes utilizados na execução das instalações das atividades necessárias de cada componente para que se garanta a sua preservação e dos prazos mínimos para manutenção preventiva dos materiais e equipamentos instalados assim como da corretiva não devendo ul trapassar o prazo máximo de um ano C32 O plano de manutenção tem como objetivo garantir que a todas as válvulas angulares e de abertura rápida tenham sido abertas totalmente de forma normal e manualmente e ao serem fechadas tenha sido verificada a vedação completa garantindo o bom estado do corpo da válvula com relação à corrosão b todas as válvulas de controle seccional tenham sido manobradas sem nenhuma anormalidade inclusive com rela ção a vazamentos no corpo castelo ou juntas c todas as mangueiras de incêndio tenham sido inspecionadas mantidas e acondicionadas conforme a NBR 12779 d todos os esguichos tenham sido usados e sua capacidade de manobra verificada e a integridade física dos abrigos tenha sido garantida Cópia não autorizada NBR 137142000 22 f todas as tubulações estejam pintadas sem qualquer dano inclusive com relação aos suportes empregados g a sinalização utilizada nos pontos de hidrantes eou mangotinhos esteja conforme o especificado h os dispositivos de controle da pressão usados no interior das tubulações tenham sido verificados quanto à sua efi cácia e ao seu funcionamento i o funcionamento de todos os instrumentos e medidores instalados tenham sido verificados j todas as interligações elétricas tenham sido inspecionadas e limpas removendo oxidações l as gaxetas dos motoresbombas tenham sido verificadas reguladas ou substituídas recebendo lubrificação adequa da e demais cuidados conforme instruções dos fabricantes m os quadros de comando e de alarme tenham sido totalmente inspecionados atestando seu pleno funciona mento ANEXO D Cópia não autorizada NBR 137142000 23 Anexo D normativo Aplicabilidade dos sistemas D1 As edificações com área construída superior a 750 m2 eou altura superior a 12 m devem ser protegidas por sistemas de mangotinhos ou de hidrantes conforme estabelecido na tabela D1 D2 As edificações do grupo A conforme a tabela D1 devem ser protegidas por sistemas tipo 1 com vazão de 80 Lmin dotados de pontos de tomada de água de engate rápido para mangueiras de diâmetro 40 mm 1 ½ Ver figura D1 NOTA Considerando que o sistema tipo 1 opera com pressões relativamente elevadas devem ser tomados os devidos cuidados de manuseio caso seja necessária a utilização de mangueira de incêndio nos pontos de tomada de água de 40 mm Tabela D1 Classificação dos edifícios e aplicabilidade dos sistemas Grupo Ocupaçãouso Sistema Divisão Descrição Exemplos A Residencial 11 A1 Habitações multifamiliares Edifícios de apartamentos em geral B1 Hotéis e assemelhados Hotéis motéis pensões hospedarias albergues casas de cômodos B Serviços de hospedagem 12 B2 Hotéis residenciais Hotéis e assemelhados com cozinha própria nos apartamentos incluemse aparthotéis hotéis residenciais C1 Comércio em geral de pequeno médio e grande portes Armarinhos tabacarias mercearias fruteiras butiques e outros Edifícios de lojas lojas de departamentos magazines galerias comerciais supermercados em geral mercados e outros C Comercial varejista 2 C2 Centros comerciais Centros de compras em geral shopping centers D Serviços profissionais pessoais e técnicos 12 Locais para prestação de serviços Escritórios administrativos ou técnicos consultórios instituições financeiras agências bancárias lavanderias reparação e manutenção de aparelhos eletrodomésticos pintura de letreiros repartições públicas cabeleireiros laboratórios de análises clínicas sem internação centros profissionais e outros E Educacional e cultura física 12 Escolas em geral Escolas em geral locais de ensino inclusive de artes marciais e ginástica esportes coletivos saunas casas de fisioterapias escola para excepcionais creches escolas maternais jardins de infância e outros F1 Locais onde há objetos de valor inestimável Museus galerias de arte F2 Templos e auditórios Igrejas sinagogas templos e auditórios em geral F3 Centros esportivos Estádios ginásios e piscinas cobertas com arquibancadas arenas em geral F4 Clubes sociais Boates e clubes noturnos em geral salões de baile restaurantes dançantes clubes sociais e assemelhados 12 F5 Locais para refeições Restaurantes lanchonetes bares cafés refeitórios cantinas e outros F6 Estações e terminais de passageiros Estações rodoferroviárias aeroportos estações de transbordo e outros F7 Locais para produção e apresentação de artes cênicas Teatros em geral cinemas óperas auditórios de estúdios de rádio e televisão e outros F Locais de reunião de público 23 F8 Locais para pesquisa e consulta Arquivos bibliotecas e assemelhados G Serviços automotivos 2 Garagens com ou sem acesso de público abastecimento de combustível serviços de manutenção e reparo Garagens automáticas coletivas oficinas borracharias postos de combustíveis rodoviárias etc Cópia não autorizada NBR 137142000 24 Tabela D1 conclusão Grupo Ocupaçãouso Sistema Divisão Descrição Exemplos H Serviços de saúde e institucionais 12 Hospitais em geral Hospitais clínicas e consultórios veterinários e assemelhados incluise alojamento com ou sem adestramento asilos orfanatos abrigos geriátricos reformatórios sem celas hospitais casas de saúde prontossocorros clínicas com internação ambulatórios e postos de atendimento de urgência postos de saúde e puericultura quartéis centrais de polícia delegacias distritais postos policiais hospitais psiquiátricos reformatórios prisões em geral e instituições assemelhadas I1 Baixo risco Locais onde as atividades exercidas e os materiais utilizados eou depositados apresentam baixo potencial de incêndio Atividades que manipulam eou depositam os materiais classificados como de baixo risco de incêndio tais como fábricas em geral onde os materiais utilizados não são combustíveis e os processos não envolvem a utilização intensiva de materiais combustíveis 2 I2 Médio risco Locais onde as atividades exercidas e os materiais utilizados eou depositados apresentam médio potencial de incêndio Depósitos sem conteúdo específico Atividades que manipulam eou depositam os materiais classificados como de médio risco de incêndio tais como marcenarias fábricas de caixas de colchões subestações lavanderias a seco estúdios de TV impressoras fábrica de doces heliportos oficinas de conserto de veículos e outros I Industrial atacadista e depósitos 3 I3 Alto risco Locais onde há alto risco de incêndio pela existência de quantidade suficiente de materiais perigosos Fábricas e depósitos de explosivos gases e líquidos inflamáveis materiais oxidantes e outros definidos pelas normas brasileiras tais como destilarias refinarias exceto petróleo terminais e bases de distribuição de derivados e petroquímicos e elevadores de grãos tintas borrachas e outros 1 Ver D2 2 Ver D3 3 Ver D4 Figura D1 Sistema tipo 1 Mangotinho com ponto de tomada de água para mangueira de 40 mm Cópia não autorizada NBR 137142000 25 D3 As edificações dos grupos B D E e H e das divisões F1 F2 F3 F4 e F5 conforme a tabela D1 devem ser protegi das por sistemas tipo 1 com vazão de 100 Lmin dotados de pontos de tomada de água de engate rápido para manguei ras de 40 mm 1½ Ver figura D1 NOTA Considerando que o sistema tipo 1 opera com pressões relativamente elevadas devem ser tomados os devidos cuidados de manuseio caso seja necessária a utilização da mangueira de incêndio nos pontos de tomada de água de 40 mm D4 As edificações do grupo C e das divisões F6 F7 e F8 conforme a tabela D1 devem ser protegidas por sistemas tipo 2 com saídas duplas de 40 mm 1½ dotados de pontos de tomada de água com mangueiras semirígidas acopladas ver figura D2 Portanto cada ponto de hidrante deve conter duas mangueiras de incêndio de 40 mm e uma mangueira semirígida sendo que esta última deve estar permanentemente acoplada D5 Havendo mais de um tipo de ocupação na edificação ocupações mistas que requeira sistemas distintos cada ocupação deve ser protegida pelo seu respectivo sistema e no caso de existência de garagem nestas edificações as ga ragens devem ser protegidas pelo sistema destinado ao maior risco D6 Quando as edificações de qualquer tipo de ocupação possuírem garagens estas devem ser protegidas pelo mesmo tipo de sistema da edificação D7 As edificações estabelecidas para serem protegidas por sistema tipo 1 podem opcionalmente ser protegidas por um sistema alternativo de hidrantes com as seguintes características a mangueiras de incêndio com diâmetro 40 mm b esguichos de jato composto de 13 mm ou regulável c vazão mínima de 130 Lmin no esguicho mais desfavorável hidraulicamente considerando o funcionamento simul tâneo dos hidrantes mais desfavoráveis hidraulicamente conforme especificados a seguir um hidrante quando instalado um hidrante dois hidrantes quando instalados dois três ou quatro hidrantes três hidrantes quando instalados cinco ou seis hidrantes quatro hidrantes quando instalados mais de seis hidrantes d a reserva de incêndio deve ser determinada considerando o funcionamento simultâneo dos hidrantes especificados na alínea c por um tempo mínimo de 60 min e todos os demais requisitos para os sistemas de mangotinhos ou de hidrantes especificados nesta Norma devem ser atendidos Figura D2 Sistema tipo 2 Hidrante duplo com mangueira semirígida acoplada Cópia não autorizada
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Texto de pré-visualização
JAN 2000 NBR 13714 Sistemas de hidrantes e de mangotinhos para combate a incêndio Origem Projeto NBR 137141998 ABNTCB24 Comitê Brasileiro de Segurança contra Incêndio CE2430204 Comissão de Estudo de Hidrantes Mangotinhos e Acessórios NBR 13714 Hydrants and hose reels systems to fire extinguishment Descriptors Fire Hydrant Hose reel Hose Installation Esta Norma substitui a NBR 137141996 Válida a partir de 29022000 Palavraschave Incêndio Hidrante Mangotinho Mangueira Instalação hidráulica 25 páginas Sumário Prefácio 1 Objetivo 2 Referências normativas 3 Definições 4 Requisitos gerais 5 Requisitos específicos ANEXOS A Reservatórios B Bombas de incêndio C Aceitação do sistema vistoria e plano de manutenção D Aplicabilidade dos sistemas Prefácio A ABNT Associação Brasileira de Normas Técnicas é o Fórum Nacional de Normalização As Normas Brasileiras cujo conteúdo é de responsabilidade dos Comitês Brasileiros ABNTCB e dos Organismos de Normalização Setorial ONS são elaboradas por Comissões de Estudo ABNTCE formadas por representantes dos setores envolvidos delas fazendo parte produtores consumidores e neutros universidades laboratórios e outros Os Projetos de Norma Brasileira elaborados no âmbito dos ABNTCB e ONS circulam para Consulta Pública entre os associados da ABNT e demais interessados Esta Norma contém os anexos A a D de caráter normativo 1 Objetivo Esta Norma fixa as condições mínimas exigíveis para dimensionamento instalação manutenção aceitação e manuseio bem como as características dos componentes de sistemas de hidrantes e de mangotinhos para uso exclusivo de com bate a incêndio Esta Norma não se aplica a indústrias petroquímicas refinarias de petróleo terminais e bases de distribuição de derivados de petróleo Sede Rio de Janeiro Av Treze de Maio 13 28º andar CEP 20003900 Caixa Postal 1680 Rio de Janeiro RJ Tel PABX 21 2103122 Fax 21 22017622206436 Endereço eletrônico wwwabntorgbr ABNT Associação Brasileira de Normas Técnicas Copyright 2000 ABNTAssociação Brasileira de Normas Técnicas Printed in Brazil Impresso no Brasil Todos os direitos reservados Cópia não autorizada NBR 137142000 2 instalações de armazenagem de líquidos e gases combustíveis e inflamáveis que disponham de normas brasileiras específicas tais como postos de serviços aeroportos entre outros NOTA As prescrições contidas nesta Norma não impedem o desenvolvimento de novas tecnologias ou métodos aplicáveis ao âmbito desta A aprovação de novas tecnologias ou métodos deve ser emitida pelo órgão competente 2 Referências normativas As normas relacionadas a seguir contêm disposições que ao serem citadas neste texto constituem prescrições para esta Norma As edições indicadas estavam em vigor no momento desta publicação Como toda norma está sujeita a revisão re comendase àqueles que realizam acordos com base nesta que verifiquem a conveniência de se usarem as edições mais recentes das normas citadas a seguir A ABNT possui a informação das normas em vigor em um dado momento NBR 54101997 Instalações elétricas de baixa tensão NBR 55801993 Tubos de açocarbono para rosca Whitworth gás para usos comuns na condução de fluidos Es pecificação NBR 55871985 Tubos de aço para condução com rosca ANSIASME B1201 Dimensões básicas Padronização NBR 55901995 Tubo de açocarbono com ou sem costura pretos ou galvanizados por imersão a quente para con dução de fluidos Especificação NBR 56261998 Instalação predial de água fria NBR 564711999 Sistemas para adução e distribuição de água Tubos e conexões de PVC 63 com junta elástica e com diâmetros nominais até DN 100 Parte 1 Requisitos gerais NBR 564721999 Sistemas para adução e distribuição de água Tubos e conexões de PVC 63 com junta elástica e com diâmetros nominais até DN 100 Parte 2 Requisitos específicos para tubos com pressão nominal PN 10 MPa NBR 564731999 Sistemas para adução e distribuição de água Tubos e conexões de PVC 63 com junta elástica e com diâmetros nominais até DN 100 Parte 3 Requisitos específicos para tubos com pressão nominal PN 075 MPa NBR 564741999 Sistemas para adução e distribuição de água Tubos e conexões de PVC 63 com junta elástica e com diâmetros nominais até DN 100 Parte 4 Requisitos específicos para tubos com pressão nominal PN 060 MPa NBR 56671980 Hidrantes urbanos de incêndio Especificação NBR 64141983 Rosca para tubos onde a vedação é feita pela rosca Designação dimensões e tolerâncias Padro nização NBR 69251985 Conexão de ferro fundido maleável de classes 150 e 300 com rosca NPT para tubulação Espe cificação NBR 69431993 Conexão de ferro maleável para tubulações Classe 10 Especificação NBR 103511988 Conexões injetadas de PVC rígido com junta elástica para redes e adutoras de água Especificação NBR 108971990 Proteção contra incêndio por chuveiro automático Procedimento NBR 117201994 Conexões para unir tubos de cobre por soldagem ou brasagem capilar Especificação NBR 118611998 Mangueira de incêndio Requisitos e métodos de ensaio NBR 127791992 Inspeção manutenção e cuidados em mangueiras de incêndio Procedimento NBR 129121993 Rosca NPT para tubos Dimensões Padronização NBR 132061994 Tubo de cobre leve médio e pesados sem costura para condução de água e outros fluidos Es pecificação NBR 134351995 Sinalização de segurança contra incêndio e pânico Procedimento NBR 141051998 Manômetros com sensor de elemento elástico Recomendações de fabricação e uso NBR 142761999 Programa de brigada de incêndio NBR 143491999 União para mangueira de incêndio Requisitos e métodos de ensaio ANSIASME B1207 NH1998 Hose coupling screw threads ASTM A 2341997 Specification for piping fitting wrought carbon steel and alloy steel for moderate and elevate temperature ASTM B 301998 Specification for copperbase alloys in ingot form ASTM B 621993 Specification for composition bronze or ounce metal castings ASTM B 2831996 Specification for copper and copper Alloy die forgings hotpressed ASTM B 5841998 Standard specification for copper alloy sand castings for general applications ASTM D 20001998 Classification system for rubber products in automotive applications Cópia não autorizada NBR 137142000 3 AWS A581992 Brazing filler metal Classifications BCuP3 or BCuP4 BS 5041 Part 11987 Specification for landing valves for wet risers EN 6941996 Firefighting hoses Semirigid hoses for fixed systems 3 Definições Para os efeitos desta Norma aplicamse as seguintes definições 31 abrigo Compartimento embutido ou aparente dotado de porta destinado a armazenar mangueiras esguichos car retéis e outros equipamentos de combate a incêndio capaz de proteger contra intempéries e danos diversos 32 altura da edificação Medida em metros entre o ponto que caracteriza a saída ao nível de descarga de pessoas sob a projeção externa da parede do prédio ao ponto mais alto do piso do último pavimento 33 bombas de incêndio 331 bomba principal Bomba hidráulica centrífuga destinada a recalcar água para os sistemas de combate a incêndio 332 bomba de pressurização Jockey Bomba hidráulica centrífuga destinada a manter o sistema pressurizado em uma faixa preestabelecida 333 bomba de reforço Bomba hidráulica centrífuga destinada a fornecer água aos hidrantes ou mangotinhos mais des favoráveis hidraulicamente quando estes não puderem ser abastecidos somente pelo reservatório elevado 34 carretel axial Dispositivo rígido destinado ao enrolamento de mangueiras semirígidas 35 como construído Documentos desenhos ou plantas do sistema que correspondem exatamente ao que foi executa do pelo instalador 36 dispositivo de recalque Dispositivo para uso do Corpo de Bombeiros que permite o recalque de água para o sis tema podendo ser dentro da propriedade quando o acesso do Corpo de Bombeiros estiver garantido 37 esguicho Dispositivo adaptado na extremidade das mangueiras destinado a dar forma direção e controle ao jato podendo ser do tipo regulável neblina ou compacto ou de jato compacto 38 hidrante Ponto de tomada de água onde há uma simples ou duas duplo saídas contendo válvulas angulares com seus respectivos adaptadores tampões mangueiras de incêndio e demais acessórios 39 inibidor de vórtice Acessório de tubulação destinado a eliminar o efeito do vórtice dentro de um reservatório 310 instalador Pessoa física ou jurídica responsável pela execução da instalação do sistema de proteção contra incên dio em uma edificação 311 jato compacto Tipo de jato de água caracterizado por linhas de corrente de escoamento paralelas observado na extremidade de descarga do esguicho 312 mangotinho Ponto de tomada de água onde há uma simples saída contendo válvula de abertura rápida adap tador se necessário mangueira semirígida esguicho regulável e demais acessórios 313 memorial Conceitos premissas e etapas utilizados para definir localizar caracterizar e detalhar o projeto do sis tema de hidrantes e mangotinhos de uma edificação desde a concepção até a sua implantação e manutenção É com posto de parte descritiva cálculos ábacos e tabelas 314 órgão competente Órgão público federal estadual municipal ou ainda autarquias ou entidades por estes designa das capacitadas legalmente para determinar aspectos relevantes dos sistemas de proteção contra incêndio segundo a Constituição Federal 315 poço de sucção Aspecto construtivo do reservatório destinado a maximizar a utilização do volume de água acumu lado bem como para evitar a entrada de impurezas no interior das tubulações 316 profissional legalmente habilitado Pessoa física ou jurídica que goza do direito segundo as leis vigentes de prestar serviços especializados de proteção contra incêndio 317 projetista Pessoa física ou jurídica responsável pela elaboração de todos os documentos de um projeto assim como do memorial 318 projeto Conjunto de peças gráficas e escritas necessárias à definição das características principais do sistema de hidrante ou mangotinho composto de plantas seções elevações detalhes e perspectivas isométricas e inclusive das especificações de materiais e equipamentos 319 reserva de incêndio Volume de água destinado exclusivamente ao combate a incêndio 320 rota de fuga Trajeto que deve ser percorrido pelos ocupantes da edificação a partir de qualquer ponto de qualquer pavimento até um local seguro completamente livre dos efeitos de um incêndio 321 sistema de hidrantes ou de mangotinhos Sistema de combate a incêndio composto por reserva de incêndio bombas de incêndio quando necessário rede de tubulação hidrantes ou mangotinhos e outros acessórios descritos nesta Norma Cópia não autorizada NBR 137142000 4 322 tubulação Conjunto de tubos conexões e outros acessórios destinados a conduzir a água desde a reserva de incêndio até os hidrantes ou mangotinhos 323 válvula Acessório de tubulação destinado a controlar ou bloquear o fluxo de água no interior das tubulações 4 Requisitos gerais Os sistemas de combate a incêndio estão divididos em sistemas de mangotinhos tipo 1 e sistemas de hidrantes tipos 2 e 3 conforme especificado na tabela 1 A todo sistema a ser instalado deve corresponder um memorial constando cálculos dimensionamentos desenhos plan tas perspectivas isométricas detalhadas de tubulação premissas orientações para instalação procedimentos de ensaio e recomendações para manutenção O projeto a instalação os ensaios e a manutenção dos sistemas devem ser executados por empresas ou por responsáveis profissionais legalmente habilitados sendo obrigatória a comprovação da capacitação a qualquer tempo Todos os parâmetros ábacos tabelas e outros recursos utilizados no projeto e no dimensionamento devem ser relaciona dos no memorial Não é admitida a referência a outro projeto para justificar a aplicação de qualquer informação no memo rial 41 Projeto 411 O instalador é obrigado a destacar todas as eventuais alterações introduzidas com relação a materiais e equipamen tos utilizados caminhamentos e traçados da tubulação bem como as demais prescrições do projeto apresentando ao pro jetista para verificação da adequação dos parâmetros de funcionamento e segurança do sistema 412 Os documentos assim produzidos passam a fazer parte do memorial 413 Todos os documentos do memorial bem como as alterações propostas e aprovadas devem ser atestados pelo insta lador dos sistemas que passam então a ser denominados documentos Como construído assumindo assim toda a res ponsabilidade da correspondência do memorial com a realidade da instalação executada 414 O instalador fica obrigado a afixar preferencialmente na casa de bombas do sistema uma placa construída em ma terial adequado contendo identificação do construtor do instalador e do projetista final bem como os números de registro do projeto nos órgãos competentes A conservação da placa é de responsabilidade do usuário do sistema 415 O fluxograma de instalação do sistema e seus esquemas de funcionamento e operação elaborados pelo projetista e verificados pelo instalador devem fazer parte do memorial 42 Recalque 421 Todos os sistemas devem ser dotados de dispositivo de recalque consistindo em um prolongamento de mesmo diâ metro da tubulação principal com diâmetro mínimo DN50 2 e máximo de DN100 4 cujos engates são compatíveis aos utilizados pelo Corpo de Bombeiros local 422 Quando a vazão do sistema for superior a 1 000 Lmin o dispositivo de recalque deverá possuir um registro de recal que adicional com as mesmas características definidas em 461 sendo que o prolongamento da tubulação deverá ter diâ metro no mínimo igual ou superior ao existente na tubulação de recalque do sistema 423 Quando o dispositivo de recalque estiver situado no passeio este deverá ser enterrado em caixa de alvenaria com fundo permeável ou dreno tampa articulada e requadro em ferro fundido identificada pela palavra INCÊNDIO com di mensões de 040 m x 060 m afastada a 050 m da guia do passeio a introdução tem que estar voltada para cima em ân gulo de 45 e posicionada no máximo a 015 m de profundidade em relação ao piso do passeio conforme a figura 1 o vo lante de manobra da válvula deve estar situado a no máximo 050 m do nível do piso acabado Tal válvula deve ser do tipo gaveta ou esfera permitindo o fluxo de água nos dois sentidos e instalada de forma a garantir seu adequado manuseio 424 O dispositivo de recalque pode ser instalado na fachada principal da edificação ou no muro da divisa com a rua com a introdução voltada para a rua e para baixo em um ângulo de 45 e a uma altura entre 060 m e 100 m em relação ao piso do passeio ou interior da propriedade A localização do dispositivo de recalque sempre deve permitir a aproximação da via tura apropriada para o recalque da água a partir do logradouro público sem existir qualquer obstáculo que dependa de re moção para o livre acesso dos bombeiros 43 Tubulação 431 A tubulação do sistema não deve ter diâmetro nominal inferior a DN65 2½ 432 Para sistemas tipo 1 poderá ser utilizada tubulação com diâmetro nominal DN50 2 desde que comprovado tecnica mente o desempenho hidráulico dos componentes e do sistema e aprovado pelo órgão competente 433 Drenos recursos para simulação e ensaios escorvas etc devem ser dimensionados conforme a aplicação 434 A tubulação aparente do sistema deve ser em cor vermelha 44 Esguicho 441 O alcance do jato compacto produzido por qualquer sistema não deve ser inferior a 8 m medido da saída do esguicho ao ponto de queda do jato Cópia não autorizada NBR 137142000 5 Figura 1 Dispositivo de recalque no passeio 442 Para esguicho regulável a condição mencionada em 441 é verificada na posição de jato compacto 45 O comprimento total das mangueiras que servem cada saída a um ponto de hidrante ou mangotinho deve ser sufi ciente para vencer todos os desvios e obstáculos que existem considerando também toda a influência que a ocupação final é capaz de exercer não excedendo os limites estabelecidos na tabela 1 Para sistemas de hidrantes devese prefe rencialmente utilizar lances de mangueiras de 15 m 46 Alarme 461 Todo sistema deve ser dotado de alarme audiovisual indicativo do uso de qualquer ponto de hidrante ou mango tinho que é acionado automaticamente através de pressostato ou chave de fluxo 462 Na localização do alarme devem ser considerados os níveis de volume e de iluminamento necessários as caracte rísticas construtivas e tipo de ocupação da edificação e localização relativa do alarme e do pessoal da Brigada de Incên dio ou da zeladoria da edificação Este alarme deve ser diferenciado dos alarmes já existentes com funções específicas 47 Abrigo 471 As mangueiras de incêndio devem ser acondicionadas dentro dos abrigos em ziguezague ou aduchadas conforme especificado na NBR 12779 sendo que as mangueiras semirígidas podem ser acondicionadas enroladas com ou sem o uso de carretéis axiais ou em forma de oito permitindo sua utilização com facilidade e rapidez 472 No interior do abrigo pode ser instalada a válvula angular desde que o seu manuseio e manutenção estejam garan tidos 473 Os abrigos devem ser em cor vermelha possuindo apoio ou fixação própria independente da tubulação que abas tece o hidrante ou mangotinho 474 Os abrigos não devem ter outro uso além daquele indicado nesta Norma 48 Válvulas de abertura para hidrantes ou mangotinhos 481 As válvulas dos hidrantes devem ser do tipo angulares de diâmetro DN65 2½ 482 Poderá ser utilizada para os hidrantes válvula angular com diâmetro DN40 1½ para sistemas que utilizem man gueiras de 40 mm desde que comprovado seu desempenho para esta aplicação 483 As válvulas para mangotinhos devem ser do tipo abertura rápida de passagem plena e diâmetro mínimo DN25 1 5 Requisitos específicos 51 Tipos de sistemas 511 Os tipos de sistemas previstos são dados na tabela 1 512 As vazões da tabela 1 correspondem a esguichos tipo regulável na posição de maior vazão para sistema tipo 1 jato compacto de 16 mm para sistema tipo 2 e jato compacto de 25 mm para sistema tipo 3 513 A aplicabilidade e as características adicionais dos sistemas estão apresentadas no anexo D 514 As vazões da tabela 1 devem ser as obtidas na ponta do esguicho acoplado à sua respectiva mangueira sendo que para o sistema tipo 1 a mangueira semirígida deve estar na posição enrolada Cópia não autorizada NBR 137142000 6 515 Para cada ponto de hidrante ou de mangotinho são obrigatórios os materiais descritos na tabela 2 Tabela 1 Tipos de sistemas Mangueiras Tipo Esguicho Diâmetro mm Comprimento máximo m Saídas Vazão Lmin 1 Regulável 25 ou 32 30 1 801 ou 100 2 2 Jato compacto 16 mm ou regulável 40 30 2 300 3 Jato compacto 25 mm ou regulável 65 30 2 900 1 Ver D2 2 Ver D3 NOTAS 1 Os diâmetros dos esguichos e das mangueiras são nominais 2 As vazões correspondem a cada saída Tabela 2 Componentes para cada hidrante simples ou mangotinho Tipos de sistemas Materiais 1 2 3 Abrigos Sim Sim Sim Mangueiras de incêndio Não Sim Sim Chaves para hidrantes engate rápido Não Sim Sim Esguichos Sim Sim Sim Mangueira semirígida Sim Sim1 Não 1 Somente nos casos especificados em D4 52 Localização 521 Os pontos de tomada de água devem ser posicionados a nas proximidades das portas externas eou acessos à área a ser protegida a não mais de 5 m b em posições centrais nas áreas protegidas c fora das escadas ou antecâmaras de fumaça d de 10 m a 15 m do piso 522 Nos hidrantes externos quando afastados de no mínimo 15 m ou 15 vez a altura da parede externa da edificação a ser protegida poderão ser utilizados até 60 m de mangueira preferencialmente em lances de 15 m desde que devida mente dimensionados hidraulicamente Recomendase que sejam utilizadas mangueiras de 65 mm de diâmetro para redu ção da perda de carga do sistema e o último lance de 40 mm para facilitar seu manuseio 523 A utilização do sistema não deve comprometer a fuga dos ocupantes da edificação portanto deve ser projetado de tal forma que dê proteção em toda a edificação sem que haja a necessidade de adentrar as escadas antecâmaras ou outros locais determinados exclusivamente para servirem de rota de fuga dos ocupantes 524 Todos os pontos de hidrantes ou de mangotinhos devem receber sinalização conforme a NBR 13435 de modo a per mitir sua rápida localização 53 Dimensionamento 531 Em qualquer edificação o dimensionamento deve consistir na determinação do caminhamento das tubulações dos diâmetros dos acessórios e dos suportes necessários e suficientes para garantir o funcionamento dos sistemas previstos nesta Norma 532 Os hidrantes ou mangotinhos devem ser distribuídos de tal forma que qualquer ponto da área a ser protegida seja alcançado por um sistema tipo 1 ou dois sistemas tipos 2 e 3 esguichos considerandose o comprimento das man gueiras e seu trajeto real e desconsiderandose o alcance do jato de água 533 Para o dimensionamento deve ser considerado o uso simultâneo dos dois jatos de água mais desfavoráveis hidrauli camente para qualquer tipo de sistema especificado considerandose no mínimo as vazões obtidas conforme a tabela 1 e condições de 512 Cópia não autorizada NBR 137142000 7 NOTA Independentemente do procedimento de dimensionamento estabelecido recomendase a utilização de esguichos reguláveis em função da melhor efetividade no combate mesmo que não proporcione as vazões requeridas por esta Norma 534 O local mais desfavorável hidraulicamente deve ser aquele que proporciona menor pressão dinâmica no esguicho 535 Havendo mais de um tipo de ocupação ocupações mistas na edificação que requeira proteção por sistemas dis tintos o dimensionamento dos sistemas deve ser feito para cada tipo de sistema individualmente 536 O sistema deve ser dimensionado de modo que as pressões dinâmicas nas entradas dos esguichos não ultrapas sem o dobro daquela obtida no esguicho mais desfavorável hidraulicamente Podese utilizar quaisquer dispositivos para redução de pressão desde que comprovadas as suas adequações técnicas 537 Recomendase que o sistema seja dimensionado de forma que a pressão máxima de trabalho em qualquer ponto do sistema não ultrapasse 1 000 kPa Situações que requeiram pressões superiores à estipulada serão aceitas desde que comprovada a adequação técnica dos componentes empregados e atendido o requisito especificado em 536 538 O cálculo hidráulico das tubulações deve ser executado por métodos adequados para este fim sendo que os resul tados alcançados têm que satisfazer a uma das seguintes equações apresentadas a seguir a Colebrook fórmula universal 2 x 2 g D Lv f hf onde hf é a perda de carga em metros de coluna dágua f é o fator de atrito L é o comprimento virtual da tubulação tubos conexões em metros D é o diâmetro interno em metros v é a velocidade do fluido em metros por segundo g é a aceleração da gravidade em metros por segundo por segundo b Hazen Williams J 605 x Q185 x C185 x d487 x 105 onde J é a perda de carga por atrito em quilopascals por metro Q é a vazão em litros por minuto C é o fator de Hazen Williams ver tabela 3 d é o diâmetro interno do tubo em milímetros 539 A velocidade da água no tubo de sucção das bombas de incêndio não deve ser superior a 4 ms a qual deve ser calculada pela equação A V Q para da área deve ser considerado o diâmetro interno da tubulação onde V é a velocidade da água em metros por segundo Q é a vazão de água em metros cúbicos por segundo A é a área interna da tubulação em metros quadrados 5310 A velocidade máxima da água na tubulação não deve ser superior a 5 ms a qual deve ser calculada conforme equação indicada em 539 Tabela 3 Fator C de Hazen Willians Tipo de tubo Fator C Ferro fundido ou dúctil sem revestimento interno 100 Aço preto sistema de tubo seco 100 Aço preto sistema de tubo molhado 120 Galvanizado 120 Plástico 150 Ferro fundido ou dúctil com revestimento interno de cimento 140 Cópia não autorizada NBR 137142000 8 Cobre 150 NOTA Os valores do fator C de Hazen Willians são válidos para tubos novos 54 Reserva de incêndio 541 A reserva de incêndio deve ser prevista para permitir o primeiro combate durante determinado tempo Após este tem po considerase que o Corpo de Bombeiros mais próximo atuará no combate utilizando a rede pública caminhõestanque ou fontes naturais 542 Para qualquer sistema de hidrante ou de mangotinho o volume mínimo de água da reserva de incêndio deve ser de terminado conforme indicado V Q x t onde Q é a vazão de duas saídas do sistema aplicado conforme a tabela 1 em litros por minuto t é o tempo de 60 min para sistemas dos tipos 1 e 2 e de 30 min para sistema do tipo 3 V é o volume da reserva em litros 543 Não deve ser admitida a alimentação de outros sistemas de proteção contra incêndio sob comando ou automáticos através da interligação das tubulações exceto para os sistemas tipo 1 que podem estar interligados a sistemas de chuvei ros automáticos desde que devidamente dimensionados 55 Reservatórios 551 Devem ser previstos reservatórios elevados e não elevados construídos conforme o anexo A 552 Os inibidores de vórtice e poços de sucção para reservatórios elevados devem ser conforme o anexo A 553 Os reservatórios que também acumulam água para consumo normal da edificação devem ser adequados para pre servar a qualidade da água conforme a NBR 5626 554 As águas provenientes de fontes naturais lagos rios açudes etc devem ser captadas conforme descrito no ane xo A 56 Bombas de incêndio 561 As bombas utilizadas devem ser do tipo centrífugas acionadas por motor elétrico ou a combustão 562 Todas as prescrições e recomendações encontramse no anexo B 57 Componentes do sistema 571 Geral 5711 Os componentes das instalações devem ser previstos em normas técnicas conforme a seção 2 ou em especifica ções reconhecidas e aceitas pelos órgãos oficiais 5712 Os componentes que não satisfaçam a todas as especificações das normas existentes ou às exigências dos órgãos competentes e entidades envolvidas devem ser submetidos a ensaios e verificações a fim de obterem aceitação formal da utilização nas condições específicas da instalação expedida pelos órgãos competentes 572 Esguichos 5721 Estes dispositivos são para lançamento de água através de mangueiras sendo reguláveis possibilitando a emissão do jato compacto ou neblina ou nãoreguláveis possibilitando somente a emissão de jato compacto Até que haja norma brasileira pertinente devem atender os requisitos a seguir 5722 Devem ser construídos em latão ligas C37700 C46400 e C48500 da ASTM B 283 para forjados ou C83600 C83800 C84800 e C86400 da ASTM B 584 liga 864 da ASTM B 30 para fundidos ou em bronze ASTM B 62 para fundidos Outros materiais podem ser utilizados desde que comprovada a sua adequação técnica e aprovado pela órgão competente 5723 Os componentes de vedação devem ser em borracha quando necessários conforme ASTM D 2000 5724 O acionador do esguicho regulável de alavanca ou de colar deve permitir a modulação da conformação do jato e o fechamento total do fluxo 5725 Cada esguicho instalado deve ser adequado aos valores de pressão disponível e de vazão de água no ponto de hi drante considerado para proporcionar o seu perfeito funcionamento 5726 O adaptador tipo engate rápido para acoplamento das mangueiras deve obedecer a 5742 573 Mangueiras 5731 As mangueiras de incêndio para uso de hidrantes devem atender às condições da NBR 11861 5732 As mangueiras semirígidas para uso de mangotinhos devem atender às condições da EN 694 para o tipo B 574 Uniõesengates Cópia não autorizada NBR 137142000 9 5741 As uniões entre mangueiras de incêndio devem ser conforme a NBR 14349 5742 As dimensões e os materiais para confecção dos adaptadores tipo engate rápido devem atender a NBR 14349 575 Válvulas 5751 Na ausência de normas brasileiras aplicáveis as válvulas é recomendável que atendam aos requisitos da BS 5041 parte 1 5752 As roscas de entrada devem ser de acordo com a NBR 6414 ou NBR 12912 5753 As roscas de saída para acoplamento do engate rápido devem ser conforme a NBR 5667 ou ANSIASME B1207 NH 5754 As válvulas devem satisfazer aos ensaios de estanqueidade pertinentes especificados em A11 e A12 da BS 5041 parte 11987 5755 É recomendada a instalação de válvulas de bloqueio adequadamente posicionadas com o objetivo de propor cionar manutenção em trechos da tubulação sem a desativação do sistema 5756 As válvulas que comprometem o abastecimento de água a qualquer ponto do sistema quando estiverem em po sição fechada devem ser do tipo indicadoras Recomendase a utilização de dispositivos de travamento para manter as válvulas na posição aberta 576 Tubulações 5761 Todo e qualquer material previsto ou instalado deve ser capaz de resistir ao efeito do calor mantendo seu funcio namento normal Não sendo possível garantir esta condição meios de proteção necessários devem ser prescritos pelo projetista em todos os seus detalhes 5762 O meio de ligação entre tubos conexões e acessórios diversos deve garantir a estanqueidade e a estabilidade mecânica da junta e não deve sofrer comprometimento de desempenho se for exposto ao fogo 5763 A tubulação deve ser fixada nos elementos estruturais da edificação através de suportes metálicos conforme a NBR 10897 rígidos e espaçados em no máximo 4 m de modo que cada ponto de fixação resista a cinco vezes a massa do tubo cheio de água mais 100 kg 5764 Os materiais termoplásticos na forma de tubos e conexões somente devem ser utilizados enterrados e fora da projeção da planta da edificação satisfazendo a todos os requisitos de resistência à pressão interna e a esforços mecâ nicos necessários ao funcionamento da instalação 5765 A tubulação enterrada com tipo de acoplamento ponta e bolsa deverá ser provida de blocos de ancoragem nas mudanças de direção e abraçadeiras com tirantes nos acoplamentos conforme especificado na NBR 10897 5766 Os tubos de aço devem ser conforme a NBR 5580 NBR 5587 ou NBR 5590 5767 As conexões de ferro maleável devem ser conforme a NBR 6925 ou NBR 6943 5768 As conexões de aço devem ser conforme ASTM A 234 5769 Os tubos de cobre devem ser conforme a NBR 13206 57610 As conexões de cobre devem ser conforme a NBR 11720 utilizando solda capilar com material de enchimento BCuP3 BCuP4 de acordo com AWS A58 ou equivalentes Outros tipos de solda podem ser usados desde que aten dam a 5762 57611 Os tubos de PVC devem ser conforme as NBR 56471 NBR 56472 NBR 56473 e NBR 56474 57612 As conexões de PVC devem ser conforme a NBR 10351 577 Instrumentos 5771 Os instrumentos devem ser adequados ao trabalho a que se destinam pelas suas características e localização no sistema sendo especificados pelo projetista 5772 Os manômetros devem ser conforme a NBR 14105 5773 A pressão de acionamento a que podem estar submetidos os pressostatos corresponde a no máximo 70 da sua maior pressão de funcionamento 5774 As chaves de nível devem ser utilizadas em tanques de escorva para garantia do nível de água e podem ser utilizadas nos reservatórios de água para somente supervisionar seu nível Tais dispositivos devem ser capazes de operar normalmente após longos períodos de repouso ou falta de uso ver A16 58 Brigada de Incêndio A formação da Brigada de Incêndio necessária para operar um sistema de hidrantes e de mangotinhos deve ser confor me a NBR 14276 59 Medidas administrativas 591 O responsável legal deve ter as seguintes atribuições Cópia não autorizada NBR 137142000 10 a estabelecer a política de segurança b estabelecer hierarquia e definir responsabilidades c coordenar os treinamentos necessários d estabelecer e manter programas de inspeção das quantidades de materiais combustíveis e coordenar a manutenção e revisão das válvulas e demais componentes conforme plano de manutenção f manter ligações com órgãos locais com vistas à sua atualização legal e técnica g estabelecer critérios de controle para trabalhos a quente e manuseio de combustível transitório 592 Os membros da equipe de hidrantes ou mangotinhos devem ser treinados para o combate ao fogo e para operar em atividades de desocupação das edificações 510 Aceitação vistoria e manutenção 5101 Após a instalação do sistema toda a tubulação deve receber uma lavagem interna para remoção de detritos e em seguida devem ser levados a efeito os procedimentos para aceitação do sistema conforme o anexo C que é preenchido executado e assinado por profissional legalmente habilitado 5102 É obrigatório submeter o sistema da edificação à manutenção preventiva periódica de modo a assegurar que o sistema esteja constantemente em condições ideais de funcionamento Um plano de manutenção deve ser elaborado pelo projetista de forma a garantir a preservação de todos os componentes do sistema conforme orientações constantes no anexo C 51021 O responsável pelo sistema deve produzir o relatório de vistoria periódica do sistema conforme o anexo C assi nandoo juntamente com o responsável operacional da área protegida pelo sistema Todas as ocorrências de manutenção corretiva também devem ser relatadas e anexadas aos relatórios de vistoria e manutenção do mesmo período ANEXO A Cópia não autorizada NBR 137142000 11 Anexo A normativo Reservatórios A1 Geral A11 Quando o reservatório atender a outros abastecimentos as tomadas de água destes devem ser instaladas de modo a garantir o volume que reserve a capacidade efetiva para o combate A12 A capacidade efetiva do reservatório deve ser mantida permanentemente A13 O reservatório deve ser construído de maneira que possibilite sua limpeza sem interrupção total do suprimento de água do sistema ou seja mantendo pelo menos 50 da reserva de incêndio reservatório com duas células interligadas A14 O reservatório deve ser totalmente fechado a fim de não permitir a entrada de luz solar eou materiais estranhos que possam comprometer a qualidade da água A15 A construção do reservatório deve ser em concreto armado ou metálico obedecendo aos requisitos acima Poderão ser utilizados reservatórios confeccionados com outros materiais desde que garantamse as resistências ao fogo mecâ nicas e a intempéries A16 O reservatório exclusivo para os sistemas de hidrantes ou mangotinhos deve ser provido de chave de nível eou dispositivo de alarme somente para indicar baixo nível de água conforme 5774 A17 O reservatório deve ser provido de sistemas de drenagem e ladrão convenientemente dimensionados e indepen dentes A18 É recomendado que a reposição da capacidade efetiva seja efetuada à razão de 1 Lmin por metro cúbico de re serva A2 Reservatórios elevados ação da gravidade A21 Quando o abastecimento é feito pela ação da gravidade os reservatórios elevados devem estar à altura suficiente para fornecer as vazões e pressões mínimas requeridas para cada sistema Esta altura é considerada a do fundo do reservatório quando a adução for feita na parte inferior do reservatório até os hidrantes ou de mango tinhos mais desfavoráveis hidraulicamente b da face superior do tubo de adução quando a adução for feita nas paredes laterais dos reservatórios até os hi drantes ou de mangotinhos mais desfavoráveis hidraulicamente A22 Quando a altura do reservatório elevado não for suficiente para fornecer as vazões e pressões mínimas requeridas para os pontos dos hidrantes ou mangotinhos mais desfavoráveis hidraulicamente devese utilizar uma bomba de refor ço em sistema by pass para garantir as pressões e vazões mínimas para aqueles pontos A instalação desta bomba pode ser conforme B27 A23 O tubo de descida do reservatório elevado para abastecer os sistemas de hidrantes ou de mangotinhos deve ser provido de uma válvula de gaveta e uma válvula de retenção considerandose o sentido reservatóriosistema A válvula de retenção deve ter passagem livre sentido reservatóriosistema A3 Reservatórios ao nível do solo semienterrados ou subterrâneos A31 Nestas condições o abastecimento dos sistemas de hidrantes ou mangotinhos deve ser efetuado através de bom bas fixas de acionamento automático A32 O reservatório deve conter uma capacidade efetiva com o ponto de tomada da sucção da bomba principal loca lizado junto ao fundo deste conforme ilustrado nas figuras A1 a A3 e tabela A1 A33 Para o cálculo da capacidade efetiva deve ser considerada como altura a distância entre o nível normal da água e o nível X da água conforme as figuras A1 a A3 A34 O nível X é calculado como o mais baixo nível antes de ser criado um vórtice com a bomba principal em plena carga e deve ser determinado pela dimensão A da tabela A1 Tabela A1 Dimensões de poços de sucção Diâmetro nominal do tubo de sucção mm Dimensão A mm Dimensão B mm 65 250 80 80 310 80 100 370 100 150 500 100 200 620 150 250 750 150 Cópia não autorizada NBR 137142000 12 A35 Quando o tubo de sucção D for dotado de um dispositivo antivórtice podese desconsiderar a dimensão A da tabe la A1 A36 No caso do exemplo da figura A2 não se deve utilizar o dispositivo antivórtice A37 Sempre que possível o reservatório deve dispor de um poço de sucção como mostrado nas figuras A1 a A3 e com as dimensões mínimas A e B da tabela A1 respeitandose também as distâncias mínimas com relação ao diâmetro D do tubo de sucção A38 No caso de reservatório ao nível do solo semienterrado ou subterrâneo devese atender aos requisitos de A11 a A18 A39 O reservatório deve ter localização dentro do possível de fácil acesso às viaturas do Corpo de Bombeiros local Figura A1 Tomada superior de sucção para bomba principal Figura A2 Tomada lateral de sucção para bomba principal Figura A3 Tomada inferior de sucção para bomba principal Cópia não autorizada NBR 137142000 13 A4 Fontes naturais lagos rios açudes lagoas A41 Para estes casos suas dimensões devem ser conforme as figuras A4 a A6 incluindo a tabela A2 A42 Nos casos das figuras A4 a A6 a profundidade da água em canais abertos ou adufas incluindo a adufa entre a câmara de decantação e a câmara de sucção abaixo do menor nível de água conhecido de fonte não deve ser inferior ao indicado na tabela A1 para as correspondentes largura w e vazão Q A43 A altura total dos canais abertos ou adufas deve ser tal que comporte o nível mais alto de água conhecido da fonte A44 Cada bomba principal deve possuir uma câmara de sucção com sua respectiva câmara de decantação indepen dentemente A45 As dimensões da câmara de sucção a posição da tubulação de sucção da bomba principal em relação às paredes da câmara a parte submersa da tubulação em relação ao menor nível de água conhecido e a sua distância em relação ao fundo indicadas nas figuras A4 a A6 são idênticas A46 A câmara de decantação deve possuir a mesma largura e profundidade da câmara de sucção e um comprimento mínimo igual a 44 x h onde h é a profundidade da câmara de decantação A47 Antes de entrar na câmara de decantação a água deve passar através de uma grade de arame ou uma placa de metal perfurada localizada abaixo do nível de água e com uma área agregada de aberturas de no mínimo 15 cm² para cada dm³min da vazão Q a grade deve ser suficientemente resistente para suportar a pressão exercida pela água em caso de obstrução A48 É recomendável que duas grades sejam previstas sendo que enquanto uma delas se encontra em operação a ou tra deve poder ser suspensa para limpeza A49 Deve ser feita uma previsão para que o poço de sucção possa ser isolado periodicamente para limpeza e manuten ção A410 Nos casos da figura A6 o conduto de alimentação deve possuir uma inclinação mínima constante de 08 no sentido da câmara de decantação e um diâmetro que obedeça à seguinte equação D 2168 x Q 0357 onde D é o diâmetro interno do conduto em milímetros Q é a máxima vazão da bomba principal em decímetros cúbicos por minuto A411 Ainda nos casos da figura A6 a entrada do conduto de alimentação deve possuir um ralo submerso no mínimo um diâmetro abaixo do nível de água conhecido para o açude represa rios lagos ou lagoas as aberturas do ralo citado devem impedir a passagem de uma esfera de 25 mm de diâmetro Figura A4 Alimentação natural de reservatório por adufa Cópia não autorizada NBR 137142000 14 Figura A5 Alimentação natural de reservatório por canal Figura A6 Alimentação natural de reservatório por conduto Tabela A2 Níveis de água e largura mínimas para canais e adufas em função da vazão de alimentação Profundidade do local mm 250 500 1 000 w mm Qmáx dm 3min w mm Qmáx dm 3min w mm Qmáx dm 3min 88 280 82 522 78 993 125 497 112 891 106 1 687 167 807 143 1 383 134 2 593 215 1 197 176 1 960 163 3 631 307 2 064 235 3 159 210 5 647 334 2 341 250 3 506 223 6 255 410 3 157 291 4 482 254 7 825 500 4 185 334 5 592 286 9 577 564 4 953 361 6 340 306 10 749 750 7 261 429 8 307 353 13 670 1 113 12 054 527 11 415 417 18 066 1 167 12 792 539 11 816 425 18 635 1 500 17 379 600 13 903 462 21 411 2 000 24 395 667 16 273 500 24 395 4 500 60 302 819 21 949 581 31 142 1 000 29 173 667 38 916 2 000 203 320 ANEXO B Cópia não autorizada NBR 137142000 15 Anexo B normativo Bombas de incêndio B1 Geral B11 Quando o abastecimento é feito por bomba de incêndio deverá possuir pelo menos uma bomba elétrica ou de com bustão interna e esta deverá abastecer exclusivamente o sistema B12 As dimensões das casas de bombas devem ser tais que permitam acesso em toda volta das bombas de incêndio e espaço suficiente para qualquer serviço de manutenção local nas bombas de incêndio e no painel de comando inclusive viabilidade de remoção completa de qualquer das bombas de incêndio permanecendo a outra em condição de funciona mento imediato B13 As bombas de incêndio devem ser utilizadas somente para este fim B14 As bombas de incêndio devem ser protegidas contra danos mecânicos intempéries agentes químicos fogo ou umi dade B15 As bombas principais devem ser diretamente acopladas por meio de luva elástica sem interposição de correias e correntes possuindo a montante uma válvula de paragem e a jusante uma válvula de retenção e outra de paragem B16 A automatização da bombas principal ou de reforço deve ser executada de maneira que após a partida do motor seu desligamento seja somente manual no seu próprio painel de comando localizado na casa de bombas B17 Pelo menos um acionamento manual para as bombas principal ou de reforço deve ser instalado em um ponto se guro da edificação e que permita fácil acesso B18 O funcionamento automático é iniciado pela simples abertura de qualquer ponto de hidrante da instalação B19 As bombas principais devem atingir pleno regime em aproximadamente 30 s após a sua partida B110 As bombas de incêndio preferencialmente devem ser instaladas em condição de sucção positiva Esta condição é conseguida quando a linha do eixo da bomba se situa abaixo do nível X de água Admitese que a linha de centro do eixo da bomba se situe 2 m acima do nível X de água ou a 13 da capacidade efetiva do reservatório o que for menor acima do que é considerada condição de sucção negativa ver figura B1 B111 A capacidade das bombas principais em vazão e pressão é suficiente para manter a demanda do sistema de hi drantes e mangotinhos de acordo com os critérios adotados B112 Não é recomendada a instalação de bombas de incêndio com pressões superiores a 1 MPa B113 Quando for necessário manter a rede do sistema de hidrantes ou de mangotinhos devidamente pressurizada em uma faixa preestabelecida e para compensar pequenas perdas de pressão uma bomba de pressurização Jockey deve ser instalada tal bomba deverá ter vazão máxima de 20 Lmin B1131 A pressão máxima de operação da bomba de pressurização Jockey instalada no sistema deve ser igual à pres são da bomba principal medida sem vazão shutoff Recomendase que o diferencial de pressão entre os acionamentos seqüenciais das bombas seja de aproximadamente 100 kPa B1132 As automatizações da bomba de pressurização Jockey para ligála e desligála automaticamente e da bomba principal para somente ligála automaticamente devem ser feitas através de pressostatos instalados conforme apresen tado na figura B2 e ligados nos painéis de comando e chaves de partida dos motores de cada bomba B114 Um painel de sinalização das bombas principal ou de reforço elétrica ou de combustão interna deve ser instalado onde haja vigilância permanente dotado de uma botoeira para ligar manualmente tais bombas possuindo sinalização ótica e acústica indicando pelo menos os seguintes eventos B1141 Bomba elétrica a painel energizado b bomba em funcionamento c falta de fase d falta de energia no comando de partida B1142 Bomba de combustão interna a painel energizado b bomba em funcionamento c baixa carga da bateria d chave seletora na posição manual ou painel desligado B115 As bombas principais devem ser dotadas de manômetro para determinação da pressão em sua descarga Nos ca sos em que foram instaladas em condição de sucção negativa deverão também ser dotadas de manovacuômetro para determinação da pressão em sua sucção Cópia não autorizada NBR 137142000 16 Figura B1 Condição positiva de sucção da bomba principal Figura B2 Cavalete de automatização das bombas principal e de pressurização Jockey B2 Bombas de incêndio acopladas a motores elétricos B21 A alimentação elétrica das bombas de incêndio deve ser independente do consumo geral de forma a permitir o des ligamento geral da energia elétrica sem prejuízo do funcionamento do motor da bomba de incêndio ver figura B3 B22 Na falta de energia da concessionária as bombas de incêndio acionadas por motor elétrico podem ser alimentadas por um gerador diesel atendendo ao requisito de B23 B23 A entrada de força para a edificação a ser protegida deve ser dimensionada para suportar o funcionamento das bom bas de incêndio em conjunto com os demais componentes elétricos da edificação a plena carga B24 Deve ser instalado um sistema de supervisão elétrica de modo a detectar qualquer falha nas instalações elétricas da edificação que possa interferir no funcionamento das bombas de incêndio B25 As chaves elétricas de alimentação das bombas de incêndio devem ser sinalizadas com a inscrição ALIMENTAÇÃO DA BOMBA DE INCÊNDIO NÃO DESLIGUE B26 Os fios elétricos de alimentação do motor das bombas de incêndio quando dentro da área protegida pelo sistema de hidrantes ou de mangotinhos devem ser protegidos contra danos mecânicos e químicos fogo e umidade B27 Nos casos em que houver necessidade de instalação de bomba de reforço conforme especificado em A22 o fun cionamento desta bomba deverá ser automático através de chave de alarme e fluxo com retardo e a instalação deverá ser conforme esquematizado na figura B4 Legenda 1 Manômetro 2 Pressostato 3 Válvula globo 4 União assento cônico 5 Válvula de retenção 6 Dreno NOTA NA Normalmente aberta NF Normalmente fechada Cópia não autorizada NBR 137142000 17 B28 A bomba de pressurização Jockey pode ser sinalizada apenas com recurso ótico indicando bomba em funciona mento Figura B3 Esquema de ligação elétrica para acionamento da bomba de incêndio Legenda 1 Bomba de reforço 2 Válvula gaveta 3 Válvula de retenção 4 Chave de fluxo com retardo 5 Pontos de hidrantesmangotinhos 6 Registro de recalque 7 Reservatório de água NOTA NA Normalmente aberta NF Normalmente fechada Cópia não autorizada NBR 137142000 18 Figura B4 Esquema de instalação de bomba de reforço abastecendo os pontos de hidrantes mangotinhos mais desfavoráveis hidraulicamente B29 Cada bomba principal ou de reforço deve possuir uma placa de identificação com as seguintes características a nome do fabricante b número de série c modelo da bomba d vazão nominal e pressão nominal f rotações por minuto de regime g diâmetro do rotor B210 Os motores elétricos também devem ser caracterizados através de placa de identificação exibindo a nome do fabricante b tipo c modelo d número de série e potência em CV f rotações por minuto sob a tensão nominal g tensão de entrada em volts h corrente de funcionamento em ampéres i freqüência em hertz B211 O painel de comando para proteção e partida automática do motor elétrico da bomba de incêndio deve ser selecio nado de acordo com a potência em CV do motor B212 A partida do motor elétrico deve estar de acordo com as recomendações da NBR 5410 ou da concessionária local B2121 O sistema de partida deve ser do tipo magnético B2122 O período de aceleração do motor não deve exceder 10 s B213 O painel deve ser localizado o mais próximo possível do motor da bomba de incêndio e convenientemente protegido contra respingos de água e penetração de poeira B214 O painel deve ser fornecido com os desenhos dimensionais leiaute diagrama elétrico régua de bornes diagrama elétrico interno e listagem dos materiais aplicados B215 Todos os fios devem ser anilhados de acordo com o diagrama elétrico correspondente B216 O alarme acústico do painel deve ser tal que uma vez cancelado por botão de impulso volte a funcionar normal mente quando surgir um novo evento B217 O sistema de proteção dos motores elétricos deve ser conforme a NBR 5410 B218 Para se evitar o superaquecimento da bomba principal quando estiver funcionando sem vazão um fluxo contínuo de água deve ser previsto através de uma tubulação de 6 mm ou placa de orifício de 6 mm derivada da voluta da bomba e com retorno preferencialmente para o reservatório ou tanque de escorva Ver figura B5 B3 Bombas acopladas a motores de combustão interna B31 O motor a combustão deve ser instalado em ambiente cuja temperatura não seja em qualquer hipótese inferior à mí nima recomendada pelo fabricante ou dotado de sistema de preaquecimento permanentemente ligado B311 São dotados de injeção direta de combustível por bomba injetora ou de ar comprimido para a partida B312 São dotados de sistema de arrefecimento por ar ou água não sendo permitido ar comprimido para tanto B313 A aspiração de ar para combustão pode ser natural ou forçada turbo B314 Dispõe de controlador de rotação o qual deve manter a rotação nominal tolerada uma faixa de 10 seja qual for a carga B315 Dispõe de meios de operação manual de preferência no próprio motor o qual volta sempre à posição normal B32 As bombas de incêndio devem ter condição de operar a plena carga no local onde forem instaladas durante 6 h ininterruptas sem apresentar quaisquer avarias B33 Os sistemas de refrigeração aceitáveis devem ser os descritos em B331 a B334 Cópia não autorizada NBR 137142000 19 B331 Injeção direta de água da bomba para o bloco do motor de acordo com as especificações do fabricante A saída de água de resfriamento deve passar no mínimo 15 cm acima do bloco do motor e terminar em um ponto onde possa ser observada sua descarga B332 Por trocador de calor vindo a água fria diretamente da bomba específica para este fim com pressões limitadas pelo fabricante do motor A saída de água do trocador também deve ser posicionada conforme B331 B333 Por meio de radiador no próprio motor sendo o ventilador acionado diretamente pelo motor ou por intermédio de correias as quais devem ser múltiplas B334 Por meio de ventoinhas ou ventilador acionado diretamente pelo motor ou por correias as quais devem ser múltiplas B34 A entrada de ar para a combustão deve ser provida de um filtro adequado B35 O escapamento dos gases do motor deve ser provido de silencioso de acordo com as especificações do fabricante sendo direcionados para serem expelidos fora da casa de bombas sem chances de retornar ao seu interior B36 O tanque de combustível do motor deve ser montado de acordo com as especificações do fabricante e deve conter um volume de combustível suficiente para manter o conjunto motobomba operando a plena carga durante o tempo de no mínimo duas vezes o tempo de funcionamento dos abastecimentos de água para cada sistema existente na edificação Deve ser instalada sob o tanque uma bacia de contenção com volume mínimo de 15 vez a capacidade do tanque de combustível B37 Existindo mais de um motor a explosão cada um deve ser dotado de seu próprio tanque de combustível com suas respectivas tubulações de alimentação para a bomba injetora B38 O motor a explosão deve possuir uma placa de identificação com as seguintes características a nome do fabricante b tipo c modelo d número de série e potência em CV considerado o regime contínuo de funcionamento f rotações por minuto nominal B39 Um painel de comando deve ser instalado no interior da casa de bombas indicando bomba em funcionamento e sistema automático desligado chave seletora na posição manual B310 As baterias do motor a explosão localizadas na casa de bombas devem ser mantidas carregadas por um sistema de flutuação automática por meio de um carregador duplo de baterias O sistema de flutuação deve ser capaz de aten der independentemente aos dois jogos de baterias principal e reserva B311 O sistema de flutuação automática deve ser capaz de carregar uma bateria descarregada em até 24 h sem que haja danos às suas placas determinando ainda por meio de amperímetros e voltímetros o estado de carga de cada jogo de baterias Cópia não autorizada NBR 137142000 20 Figura B5 Arrefecimento da bomba principal elétrica ANEXO C Anexo C normativo Aceitação do sistema vistoria periódica e plano de manutenção C1 Aceitação do sistema Após todos os serviços de execução da instalação a aceitação do sistema é feita por profissional habilitado e se destina a verificar os parâmetros principais de desempenho dos sistemas projetados para a edificação É composta de inspeção vi sual verificação da conformidade dos equipamentos e acessórios instalados ensaio de estanqueidade das tubulações dos sistemas e dos reservatórios e ensaio de funcionamento Previamente é preciso garantir que todos os pontos de hi drantes eou mangotinhos estão instalados em conformidade ao projeto e que as tubulações foram executadas conforme as indicações das plantas bem como que todas as modificações introduzidas pelo instalador sejam documentadas incluí das no projeto e aprovadas pelo projetista C11 Inspeção visual Nesta inspeção os questionamentos a seguir devem ser respondidos a o posicionamento dos pontos de hidrantes eou mangotinhos corresponde às indicações das plantas b a reserva de incêndio está armazenada convenientemente e no volume adequado c os pontos de hidrantes eou mangotinhos estão montados com todos os materiais e acessórios previstos e totalmen te desobstruídos d os pontos de hidrantes eou mangotinhos mais favoráveis e mais desfavoráveis hidraulicamente correspondem àque les indicados no projeto e caso a edificação tenha dois ou mais sistemas estes podem ser prontamente identificados quanto às suas caracte rísticas de funcionamento e finalidades C12 Ensaio de estanqueidade O sistema deve ser ensaiado sob pressão hidrostática equivalente a 15 vez a pressão máxima de trabalho ou 1 500 kPa no mínimo durante 2 h Não são tolerados quaisquer vazamentos no sistema Caso sejam observados vazamentos deve se tomar as medidas corretivas indicadas a seguir ensaiandose novamente todo o sistema a juntas desmontagem da junta com substituição das peças comprovadamente danificadas e remontagem com apli cação do vedante adequado b tubos substituição do trecho retilíneo do tubo danificado sendo que na remontagem é obrigatória a utilização de uniões roscadas flanges ou soldas adequadas ao tipo da tubulação c válvulas substituição completa d acessórios esguichos mangueiras uniões etc substituição completa e bombas motores e outros equipamentos qualquer anormalidade no seu funcionamento deve ser corrigida em con sulta aos fabricantes envolvidos C13 Ensaio de funcionamento C131 Ensaiar a automatização dos sistemas de hidrantes eou mangotinhos no cavalete de automatização das bom bas principal e de pressurização Jockey figura 9 verificando as pressões de regulagem dos pressostatos liga e desliga da bomba de pressurização Jockey e liga da bomba principal e o acionamento dos alarmes sonoros eou óticos Tam bém deve ser ensaiada a partida automática das bombas acionadas por grupo gerador de emergência especificado para entrar em funcionamento ou prontidão se ocorrer a falta de energia nos motores principalais Ensaiar o funciona mento da bomba principal ou de reforço ligandoa através do acionamento manual especificado em B17 e desligandoa no seu próprio painel de comando especificado em B16 Caso a automatização da bomba principal ou de reforço seja realizada através de chave de fluxo também deverá ser ensaiada a sua operação C132 Ensaiar os dois pontos de hidrantes eou mangotinhos mais desfavoráveis hidraulicamente medindose a pressão dinâmica na ponta dos respectivos esguichos com auxílio de um tubo de Pitot ou outro equipamento adequado e conse qüentemente determinando suas vazões Ainda neste ensaio deve ser determinada a pressão de descarga das bombas principal ou de reforço e caso esta esteja instalada em condição de sucção negativa deverá também ser determinada a pressão na sua sucção utilizandose para tanto um manômetro e um manovacuômetro instalados para cada situação As pressões obtidas nos esguichos e junto à bomba devem ser iguais ou superiores às correspondentes pressões teóricas apresentadas no projeto do sistema C2 Vistoria periódica Cópia não autorizada NBR 137142000 21 Compõe o conjunto de atividades a serem desempenhadas em um período máximo de três meses pelo pessoal da briga da da edificação ou por pessoal especialmente treinado e visa garantir que o sistema esteja inteiramente ativo e em estado de prontidão para imediata utilização Nenhuma das tarefas pode afetar a capacidade de extinção ou alcance de combate do sistema instalado uma vez que a vistoria é em geral uma inspeção visual além da identificação do pessoal envolvido com a preservação e a utilização do sistema C21 Brigada de Incêndio Para a Brigada de Incêndio devemse relatar a número de elementos treinados b número de vigias diurnos c número de vigias noturnos d bombeiros profissionalais e data do último exercício da Brigada f número de operários empregados residentes na proximidade do risco C22 Instalação Para a instalação devese efetuar o seguinte questionário a os hidrantes ou os mangotinhos estão desobstruídos e sinalizados b as válvulas funcionam normalmente c os engates estão em condições de uso d as válvulas de controle seccional são mantidas abertas e as válvulas angulares dos hidrantes e as válvulas de abertura rápida dos mangotinhos são mantidas fechadas f as mangueiras estão acondicionadas adequadamente e prontas para o uso g as mangueiras e demais pertences estão guardados em seus abrigos h os esguichos reguláveis do sistema tipo 1 estão acoplados nas mangueiras i os abrigos estão secos e desobstruídos j o nível da água está no máximo possível l o cavalete de automatização das bombas está em condições de uso m a automatização do sistema está em conformidade com o especificado NOTA As bombas de incêndio e todos os seus acessórios bem como os dispositivos de alarme têm que ser postos em funcionamento quinzenalmente por um período mínimo de 15 min exceto para os alarmes sonoros que podem ser bloqueados logo após sua ativação C3 Plano de manutenção C31 É o roteiro de inspeção e verificações a que deve ser submetido o sistema destinado a garantir a melhor preserva ção de todos os componentes da instalação constando também as providências a serem tomadas para execução da ma nutenção preventiva naqueles componentes que sabidamente estão sujeitos a apresentar problemas de funcionamento O plano de manutenção prevê as tarefas que a Brigada tem que executar de forma que seja mínima a possibilidade de ocorrer alguma falha de qualquer dos componentes do sistema da edificação uma vez colocado em funcionamento O tempo necessário para a execução de um plano é dependente da característica dos componentes utilizados na execução das instalações das atividades necessárias de cada componente para que se garanta a sua preservação e dos prazos mínimos para manutenção preventiva dos materiais e equipamentos instalados assim como da corretiva não devendo ul trapassar o prazo máximo de um ano C32 O plano de manutenção tem como objetivo garantir que a todas as válvulas angulares e de abertura rápida tenham sido abertas totalmente de forma normal e manualmente e ao serem fechadas tenha sido verificada a vedação completa garantindo o bom estado do corpo da válvula com relação à corrosão b todas as válvulas de controle seccional tenham sido manobradas sem nenhuma anormalidade inclusive com rela ção a vazamentos no corpo castelo ou juntas c todas as mangueiras de incêndio tenham sido inspecionadas mantidas e acondicionadas conforme a NBR 12779 d todos os esguichos tenham sido usados e sua capacidade de manobra verificada e a integridade física dos abrigos tenha sido garantida Cópia não autorizada NBR 137142000 22 f todas as tubulações estejam pintadas sem qualquer dano inclusive com relação aos suportes empregados g a sinalização utilizada nos pontos de hidrantes eou mangotinhos esteja conforme o especificado h os dispositivos de controle da pressão usados no interior das tubulações tenham sido verificados quanto à sua efi cácia e ao seu funcionamento i o funcionamento de todos os instrumentos e medidores instalados tenham sido verificados j todas as interligações elétricas tenham sido inspecionadas e limpas removendo oxidações l as gaxetas dos motoresbombas tenham sido verificadas reguladas ou substituídas recebendo lubrificação adequa da e demais cuidados conforme instruções dos fabricantes m os quadros de comando e de alarme tenham sido totalmente inspecionados atestando seu pleno funciona mento ANEXO D Cópia não autorizada NBR 137142000 23 Anexo D normativo Aplicabilidade dos sistemas D1 As edificações com área construída superior a 750 m2 eou altura superior a 12 m devem ser protegidas por sistemas de mangotinhos ou de hidrantes conforme estabelecido na tabela D1 D2 As edificações do grupo A conforme a tabela D1 devem ser protegidas por sistemas tipo 1 com vazão de 80 Lmin dotados de pontos de tomada de água de engate rápido para mangueiras de diâmetro 40 mm 1 ½ Ver figura D1 NOTA Considerando que o sistema tipo 1 opera com pressões relativamente elevadas devem ser tomados os devidos cuidados de manuseio caso seja necessária a utilização de mangueira de incêndio nos pontos de tomada de água de 40 mm Tabela D1 Classificação dos edifícios e aplicabilidade dos sistemas Grupo Ocupaçãouso Sistema Divisão Descrição Exemplos A Residencial 11 A1 Habitações multifamiliares Edifícios de apartamentos em geral B1 Hotéis e assemelhados Hotéis motéis pensões hospedarias albergues casas de cômodos B Serviços de hospedagem 12 B2 Hotéis residenciais Hotéis e assemelhados com cozinha própria nos apartamentos incluemse aparthotéis hotéis residenciais C1 Comércio em geral de pequeno médio e grande portes Armarinhos tabacarias mercearias fruteiras butiques e outros Edifícios de lojas lojas de departamentos magazines galerias comerciais supermercados em geral mercados e outros C Comercial varejista 2 C2 Centros comerciais Centros de compras em geral shopping centers D Serviços profissionais pessoais e técnicos 12 Locais para prestação de serviços Escritórios administrativos ou técnicos consultórios instituições financeiras agências bancárias lavanderias reparação e manutenção de aparelhos eletrodomésticos pintura de letreiros repartições públicas cabeleireiros laboratórios de análises clínicas sem internação centros profissionais e outros E Educacional e cultura física 12 Escolas em geral Escolas em geral locais de ensino inclusive de artes marciais e ginástica esportes coletivos saunas casas de fisioterapias escola para excepcionais creches escolas maternais jardins de infância e outros F1 Locais onde há objetos de valor inestimável Museus galerias de arte F2 Templos e auditórios Igrejas sinagogas templos e auditórios em geral F3 Centros esportivos Estádios ginásios e piscinas cobertas com arquibancadas arenas em geral F4 Clubes sociais Boates e clubes noturnos em geral salões de baile restaurantes dançantes clubes sociais e assemelhados 12 F5 Locais para refeições Restaurantes lanchonetes bares cafés refeitórios cantinas e outros F6 Estações e terminais de passageiros Estações rodoferroviárias aeroportos estações de transbordo e outros F7 Locais para produção e apresentação de artes cênicas Teatros em geral cinemas óperas auditórios de estúdios de rádio e televisão e outros F Locais de reunião de público 23 F8 Locais para pesquisa e consulta Arquivos bibliotecas e assemelhados G Serviços automotivos 2 Garagens com ou sem acesso de público abastecimento de combustível serviços de manutenção e reparo Garagens automáticas coletivas oficinas borracharias postos de combustíveis rodoviárias etc Cópia não autorizada NBR 137142000 24 Tabela D1 conclusão Grupo Ocupaçãouso Sistema Divisão Descrição Exemplos H Serviços de saúde e institucionais 12 Hospitais em geral Hospitais clínicas e consultórios veterinários e assemelhados incluise alojamento com ou sem adestramento asilos orfanatos abrigos geriátricos reformatórios sem celas hospitais casas de saúde prontossocorros clínicas com internação ambulatórios e postos de atendimento de urgência postos de saúde e puericultura quartéis centrais de polícia delegacias distritais postos policiais hospitais psiquiátricos reformatórios prisões em geral e instituições assemelhadas I1 Baixo risco Locais onde as atividades exercidas e os materiais utilizados eou depositados apresentam baixo potencial de incêndio Atividades que manipulam eou depositam os materiais classificados como de baixo risco de incêndio tais como fábricas em geral onde os materiais utilizados não são combustíveis e os processos não envolvem a utilização intensiva de materiais combustíveis 2 I2 Médio risco Locais onde as atividades exercidas e os materiais utilizados eou depositados apresentam médio potencial de incêndio Depósitos sem conteúdo específico Atividades que manipulam eou depositam os materiais classificados como de médio risco de incêndio tais como marcenarias fábricas de caixas de colchões subestações lavanderias a seco estúdios de TV impressoras fábrica de doces heliportos oficinas de conserto de veículos e outros I Industrial atacadista e depósitos 3 I3 Alto risco Locais onde há alto risco de incêndio pela existência de quantidade suficiente de materiais perigosos Fábricas e depósitos de explosivos gases e líquidos inflamáveis materiais oxidantes e outros definidos pelas normas brasileiras tais como destilarias refinarias exceto petróleo terminais e bases de distribuição de derivados e petroquímicos e elevadores de grãos tintas borrachas e outros 1 Ver D2 2 Ver D3 3 Ver D4 Figura D1 Sistema tipo 1 Mangotinho com ponto de tomada de água para mangueira de 40 mm Cópia não autorizada NBR 137142000 25 D3 As edificações dos grupos B D E e H e das divisões F1 F2 F3 F4 e F5 conforme a tabela D1 devem ser protegi das por sistemas tipo 1 com vazão de 100 Lmin dotados de pontos de tomada de água de engate rápido para manguei ras de 40 mm 1½ Ver figura D1 NOTA Considerando que o sistema tipo 1 opera com pressões relativamente elevadas devem ser tomados os devidos cuidados de manuseio caso seja necessária a utilização da mangueira de incêndio nos pontos de tomada de água de 40 mm D4 As edificações do grupo C e das divisões F6 F7 e F8 conforme a tabela D1 devem ser protegidas por sistemas tipo 2 com saídas duplas de 40 mm 1½ dotados de pontos de tomada de água com mangueiras semirígidas acopladas ver figura D2 Portanto cada ponto de hidrante deve conter duas mangueiras de incêndio de 40 mm e uma mangueira semirígida sendo que esta última deve estar permanentemente acoplada D5 Havendo mais de um tipo de ocupação na edificação ocupações mistas que requeira sistemas distintos cada ocupação deve ser protegida pelo seu respectivo sistema e no caso de existência de garagem nestas edificações as ga ragens devem ser protegidas pelo sistema destinado ao maior risco D6 Quando as edificações de qualquer tipo de ocupação possuírem garagens estas devem ser protegidas pelo mesmo tipo de sistema da edificação D7 As edificações estabelecidas para serem protegidas por sistema tipo 1 podem opcionalmente ser protegidas por um sistema alternativo de hidrantes com as seguintes características a mangueiras de incêndio com diâmetro 40 mm b esguichos de jato composto de 13 mm ou regulável c vazão mínima de 130 Lmin no esguicho mais desfavorável hidraulicamente considerando o funcionamento simul tâneo dos hidrantes mais desfavoráveis hidraulicamente conforme especificados a seguir um hidrante quando instalado um hidrante dois hidrantes quando instalados dois três ou quatro hidrantes três hidrantes quando instalados cinco ou seis hidrantes quatro hidrantes quando instalados mais de seis hidrantes d a reserva de incêndio deve ser determinada considerando o funcionamento simultâneo dos hidrantes especificados na alínea c por um tempo mínimo de 60 min e todos os demais requisitos para os sistemas de mangotinhos ou de hidrantes especificados nesta Norma devem ser atendidos Figura D2 Sistema tipo 2 Hidrante duplo com mangueira semirígida acoplada Cópia não autorizada