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Instalações Hidráulicas e Prediais

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Texto de pré-visualização

UNIVERSIDADE DO SUL DE SANTA CATARINA FELIPE DE ANDRADE SILVA ODILIO GERVASIO SILVEIRA ANÁLISE DE VIABILIDADE TÉCNICA E ECONÔMICA NA UTILIZAÇÃO DE PVC PPR E PEX PARA UM PROJETO DE INSTALAÇÃO PREDIAL DE ÁGUA FRIA Palhoça SC 2019 FELIPE DE ANDRADE SILVA ODILIO GERVASIO SILVEIRA ANÁLISE DE VIABILIDADE TÉCNICA E ECONÔMICA NA UTILIZAÇÃO DE PVC PPR E PEX PARA UM PROJETO DE INSTALAÇÃO PREDIAL DE ÁGUA FRIA Trabalho de Conclusão de Curso apresentado ao Curso de Engenharia Civil da Universidade do Sul de Santa Catarina como requisito parcial à obtenção do título de Engenheiro Civil Orientador Prof Roberto de Melo Rodrigues Palhoça SC 2019 Aos nossos pais por sempre nos apoiarem e acreditarem em nós durante toda a caminhada acadêmica AGRADECIMENTOS Agradecemos primeiramente ao Papai do Céu pois ele nós deu a vida e a saúde para seguir sempre em frente Aos nossos pais João José e Kátia Gervasio e Izabel e toda nossa família que com muito carinho e apoio não mediram esforços para que chegássemos até esta etapa de nossas vidas Agradecemos aos nossos colegas de classe que sempre nos incentivaram auxiliando e crescendo juntos com certeza estes serão futuros excelentes profissionais Desejamos apresentar nosso agradecimento a toda equipe de colaboradores e funcionário da UNISUL por nos proporcionaram um ambiente com condições para estudar e aprender Aos membros da banca Professor Mestre Valdi Henrique e o Engenheiro Helton pela disponibilidade de participar e pelas contribuições pessoais E por fim nossos agradecimentos ao nosso orientador Professor Roberto de Melo Rodrigues por ter aceitado o convite de nos orientar e com sua sabedoria soube dirigir nossos passos e pensamentos para o alcance dos nossos objetivos Sabe o que é mais caro na engenharia O desconhecimento Luiz Anibal de Oliveira Santos RESUMO Compreendendo a Engenharia Civil como uma área de atuação muito dinâmica sempre se buscou por alternativas eficientes com um bom custo benefício na construção civil com eficácia no tempo de construção e baixo custo buscando proporcionar no resultado final o conforto e durabilidade Assim sendo após uma breve dissertação histórica sobre os sistemas de distribuição hidráulica foi feita uma análise comparativa entre três tipos diferentes de tubulação presentes hoje no mercado para a construção civil PVC Policloreto de Vinila PPR Polipropileno Copolímero Randon e o PEX Polietileno Reticulado Feita a análise particular de cada material o trabalho foi fundamentado no projeto hidráulico água fria em uma edificação multifamiliar analisando paralelamente as determinações na NBR56261998 Palavraschave Instalação Hidráulica NBR562698 PVC PPR PEX LISTA DE FIGURAS Figura 1 Sistema de funcionamento do Aqueduto Romano 20 Figura 2 Aqueduto Romano em Pegões Portugal 21 Figura 3 Sistema de distribuição direta 23 Figura 4 Sistema de distribuição indireta 24 Figura 5 Sistema de distribuição misto 25 Figura 6 Barrilete concentrado 27 Figura 7 Barrilete ramificado 28 Figura 8 Colunas de distribuição 29 Figura 9 Tubo de PVC soldável a e roscável b 34 Figura 10 Ábaco de dimensionamento para tubos de PVC 35 Figura 11 Termofusoras T110 e T63 42 Figura 12 PEX multicamada 44 Figura 13 Instalação de PEX com quadro de distribuição 44 Figura 14 Pavimento térreo 52 Figura 15 Pavimento tipo Apartamentos de dois quartos 53 Figura 16 Pavimento tipo Apartamento com três quartos 53 Figura 17 Volume mínimo da RTI 55 Figura 18 Reservatório superior 55 Figura 19 Reservatório inferior 56 Figura 20 Bomba de recalque Schneider BC98 57 Figura 21 Pesos relativos nos pontos de utilização identificados em função do aparelho sanitário e da peça de utilização 58 Figura 22 Divisão dos trechos 59 Figura 23 Tabela de vazão 61 Figura 24 Instalação PVC banheiro 62 Figura 25 Instalação PVC cozinha 63 Figura 26 Instalação PVC área de serviço 64 Figura 27 Planta reservatório e CAF de PPR 65 Figura 28 Planta baixa Sistema de distribuição em PPR apto de dois quartos 66 Figura 29 Instalação PPR banheiro 67 Figura 30 Instalação PPR área de serviço 68 Figura 31 Derivação do barrilete em PVC para PEX ilustração 69 Figura 32 Detalhe quadro de distribuição PEX 69 Figura 33 Instalação PEX apartamento visão geral 70 Figura 34 Instalação PEX Vista isométrica Subramal banheiro 71 LISTA DE GRÁFICOS Gráfico 1 Orçamento dos projetos 75 LISTA DE TABELAS Tabela 1 Profundidade de Inserção 41 Tabela 2 Tempo para termofusão 41 Tabela 5 Somatório dos pesos 60 Tabela 7 Quantitativo de peças e custos PVC 72 Tabela 8 Quantitativo de peças e custos PPR 73 Tabela 9 Quantitativo de peças e custos PEX 74 LISTA DE QUADROS Quadro 1 Montagem tubo PVC saldável 36 Quadro 2 Montagem tubo PVC roscável 37 Quadro 3 Montagem PPR por termofusão 40 Quadro 4 Ferramentas especiais para PEX 45 Quadro 5 Procedimentos de encaixe 46 SUMARIO 1 INTRODUÇÃO 15 11 CONSIDERAÇÕES INICIAIS 16 12 OBJETIVOS DO ESTUDO 16 121 Objetivo Geral 16 122 Objetivos Específicos 17 123 Problema de Pesquisa 17 13 JUSTIFICATIVA 17 14 LIMITAÇÕES DA PESQUISA 18 2 REVISÃO BIBLIOGRÁFICA 19 21 CONSIDERAÇÕES INICIAIS 19 22 HISTÓRICO DO SISTEMA PREDIAL DE ÁGUA FRIA SPAF 19 23 PARTES DO SPAF 22 231 Entrada da Água 22 232 Reservatórios 25 233 Distribuição 26 2331 Barrilete 27 2332 Colunas ramais e subramais 28 24 NORMATIZAÇÃO NBR 56261998 29 25 DESEMPENHO E NORMATIZAÇÃO NBR 155752013 30 26 CAPÍTULO 6 DA NBR 155752013 30 27 MATERIAIS PARA AS INSTALAÇÕES DE ÁGUA FRIA 31 271 PVC 32 2711 Composição 33 2712 Instalação 33 2713 Conexões e Montagem 35 27131 Linha Soldável 35 27132 Linha Roscável 37 272 PPR 38 2721 Composição 38 2722 Instalação 39 2723 Conexão e Montagem 39 273 PEX 42 2731 Composição 43 2732 Instalação 44 2733 Conexões e montagem 45 3 METODOLOGIA DA PESQUISA 48 31 CONSIDERAÇÕES INICIAIS 48 32 MÉTODO ADOTADO 48 33 DESCRIÇÃO DAS ESTAPAS DA PESQUISA 49 331 Revisão Bibliográfica 50 332 Verificação de documentos e informações gerais da empresa 50 333 Definição do projeto para a realização da pesquisa 51 334 Realização do levantamento das informações para a análise 51 335 Organização e apresentação dos resultados 51 4 ESTUDO DE CASO 52 41 CONSIDERAÇÕES INICIAIS 52 42 APRESENTAÇÃO DO PROJETO ESTUDADO 52 43 ELABORAÇÃO DOS PROJETOS 53 431 Dimensionamento dos sistemas de distribuição 54 4311 Cálculo da população 54 4312 Dimensionamento dos reservatórios 54 4313 Dimensionamento do conjunto motobomba 56 44 DIMENSIONAMENTO DAS TUBULAÇÕES 57 441 Dimensionamento projeto PVC 58 442 Dimensionamento projeto PPR 61 443 Dimensionamento projeto PEX 61 45 APRESENTAÇÃO DOS PROJETOS 61 451 Apresentação do Projeto com tubulação em PVC 62 452 Apresentação do Projeto com tubulação PPR 65 453 Apresentação do Projeto com tubulação PEX 69 46 APRESENTAÇÃO DOS QUANTITATIVOS E CUSTOS DOS MATERIAIS 71 461 Quantitativo e custos PVC 72 462 Quantitativo e Custos PPR 72 463 Quantitativo e custos PEX 73 47 ANÁLISE DOS RESULTADOS 74 5 CONCLUSÕES E RECOMENDAÇÕES 77 51 CONCLUSÕES 77 52 RECOMENDAÇÕES 77 REFERÊNCIAS 79 15 1 INTRODUÇÃO A construção civil com o passar dos anos tornouse uma área muito dinâmica e com diversas possibilidades de soluções A demanda de clientes e empreendimentos tornouse grande exigindo do mercado de fornecedores e de engenheiros soluções eficientes custos baixos e agilidade na execução três coisas que dificilmente irão ocorrer em obras de edificação simultaneamente Por isso todo projeto exige uma análise de viabilidade para cada etapa da execução Historicamente os sistemas hidráulicos são muito antigos Presentes desde as primeiras civilizações durante os anos e com o desenvolvimento da ciência no último século os sistemas prediais de água fria modernizaramse e normatizaramse facilitando a vida das pessoas tornandose algo indispensável Para um projeto proporcionar segurança e conforto é necessário seguir parâmetros da ABNT Associação Brasileira de Normas Técnicas Em sistemas prediais de água fria é preciso obedecer às dimensões mínimas e aspectos determinados pela NBR56261998 Instalação Predial de Água Fria Paralelamente é obedecido também o que determina a NBR 155752013 Normas de Desempenho Hoje em dia existem diversos materiais que podem ser utilizados em sistemas de instalações prediais para água cada um é indicado para diferentes tipos de edificações Tendo em vista essa diversidade foram escolhidos três materiais diferentes com o objetivo de fazer uma análise de maneira geral dando ênfase para a viabilidade técnica e econômica 16 11 CONSIDERAÇÕES INICIAIS O trabalho que será apresentado partiu da ideia de que a Engenharia civil vai além de apenas projetar e executar O papel de um engenheiro deve ser sempre analisar as possíveis possibilidades para cada caso tendo a obrigação de indicar o melhor sempre para o cliente Quando se tem um projeto arquitetônico em mãos fazse a análise para desenvolver os projetos de funcionamento da edificação entre eles o projeto de instalações hidráulicas o qual deve ser dimensionado da maneira mais eficaz escolhendo o sistema ideal com o melhor tipo de material No tema abordado sobre instalação predial de água fria podese envolver diversos tipos de soluções já que é uma área muito abrangente no que é nos atribuído como engenheiros porém para esse trabalho foram escolhidos três sistemas mais conhecidos e utilizados a ser dissertado e analisado A metodologia abordada para este trabalho é exploratória Do ponto de vista dos procedimentos técnicos e econômicos foi feita uma pesquisa bibliográfica com aplicação em um estudo de caso pois se desenvolveu a partir de materiais publicados em livros artigos dissertações teses e internet Primeiramente foi feita uma análise histórica dos SPAF Sistemas Prediais de Água Fria uma análise de forma evolutiva do sistema Em seguida é dissertado todo o sistema e suas partes e como deve ser seu desempenho de acordo com a norma Depois os três materiais escolhidos no tema do trabalho são apresentados de forma técnica e feita uma análise de custobenefício para qual deve ser utilizado em um determinado projeto 12 OBJETIVOS DO ESTUDO O presente trabalho tem como objetivo fazer um estudo em sistemas prediais de água fria com foco voltado para três determinados materiais analisando cada um deles e suas características de uso 121 Objetivo Geral Realizar uma análise de viabilidade técnica na utilização de PVC PPR e PEX para um projeto de instalação predial de água fria 17 122 Objetivos Específicos Descrever sobre o Sistema Predial de água fria as partes que o compõe e suas normas regulamentadoras Descrever sobre PVC PPR e PEX enfatizando a composição instalação e processo montagem Analisar a viabilidade técnica e econômica de cada um dos três para um projeto estudado e apresentar os resultados 123 Problema de Pesquisa Na escolha de qual material usar na execução do projeto hidráulico é melhor escolher o mais barato O de mais fácil instalação ou o que dura mais tempo Qual seria o melhor custobenefício Este trabalho vai analisar a viabilidade técnica e econômica da utilização de PVC PPR e PEX em instalações hidráulicas para um determinado projeto de construção civil multifamiliar uma vez que é muito comum ocorrer problemas e patologias nesse tipo de instalação necessitando escolher o mais adequado para cada projeto Desta forma procurase considerar os processos técnicos e executivos tempo de execução e identificar vantagens e desvantagens desses materiais empregados Em um primeiro momento serão expostas as formas mais comuns de instalações hidráulicas focando nos materiais correspondentes e suas peculiaridades 13 JUSTIFICATIVA Muitos entendem como um bom projeto de engenharia aquele que custa mais barato e tem menor tempo de execução A instalação hidráulica é umas das etapas da execução e necessita ser bem específica pois é muito comum que ocorra alguma manutenção devido às patologias eou algum tipo de adequação após a conclusão na obra Tendo em vista que um projeto no caso hidráulico menos qualificado tecnicamente tende a custar caro depois é importante analisar as vantagens de se investir mais em métodos melhores para no futuro obter melhor satisfação com o resultado Visto isso optouse pela escolha deste tema para mostrar que existe mais de uma solução para um determinado projeto Ainda mais hoje em dia com o mercado apresentando uma grande diversidade nos materiais de instalação hidráulica Portanto o trabalho terá como 18 objetivo principal fazer uma avaliação e comparação de três opções de instalação hidráulica utilizando PVC PPR e PEX Serão observados as descrições técnicas aspectos econômicos e métodos construtivos para poder avaliar qual é o melhor para um determinado projeto Portanto a análise de viabilidade técnica e econômica e um bom resultado de qualidade de uma obra são reflexos da decisão em contratar um bom projeto hidráulico uma vez que a execução durabilidade e manutenção da obra dependem entre outros fatores de um projeto de instalação bem feito 14 LIMITAÇÕES DA PESQUISA Compreendendo que a engenharia civil está sempre evoluindo nos métodos de construção e instalações prediais entre eles no SPAF optamos por limitar nossa pesquisa em apenas três materiais e seus respectivos métodos de instalação e eficiência para analisar os desempenhos e justificar a escolha do uso de um dos materiais para um determinado projeto 19 2 REVISÃO BIBLIOGRÁFICA 21 CONSIDERAÇÕES INICIAIS A água é considerada o elemento mais importante para a humanidade Desde que o homem passou a viver em grupo sempre se buscaram processos e sistemas eficazes para fazer a água chegar dos hídricos até os centros urbanos Com o tempo esses sistemas foram evoluindo até os dias atuais em que se tem os mais diversos tipos de materiais O uso de água nas edificações constitui condição indispensável para o atendimento das mais elementares condições de habitabilidade higiene e conforto Há quem procure reduzir o custo da construção de uma edificação sacrificando as instalações seja com o inadequado emprego de certos materiais seja com o subdimensionamento dos encanamentos peças e equipamento ARCHIBALD Pág 01 As instalações de água fria potável são regidas pela NBR562698 Norma Brasileira para Instalações Prediais de Água Fria da Associação Brasileira de Normas Técnicas ABNT Junto com a NBR562698 é analisada paralelamente a NBR155752013 a qual se trata da normal de desempenho para os sistemas instalados e materiais utilizados junto aos outros projetos de uma edificação Cada etapa e cada material devem ser analisados para obter o melhor resultado na obra Tendo cada sistema de instalação seus pontos vulneráveis o mercado buscou desenvolver soluções que viabilizassem cada um deles de forma mais produtiva e eficaz Entre os materiais escolhidos para ser feita a análise de viabilidade estão o PVC PPR e PEX Os três são muito utilizados nos sistemas prediais de água fria no Brasil Existindo essa variabilidade de opções é necessário escolher a tubulação mais viável tecnicamente e economicamente para o projeto 22 HISTÓRICO DO SISTEMA PREDIAL DE ÁGUA FRIA SPAF O termo Instalações hidráulicas referese a instalações de dutos a fim de proporcionar a condução de fluidos onde o tipo de instalação varia dependendo do fluido e de sua finalidade de acordo com Claro 1999 Os tipos mais comuns e considerados são o abastecimento de água e o sistema de esgoto 20 Segundo Landi 1993 as mais antigas instalações existentes datam de três mil a seis mil anos atrás mostrando grande qualidade das mesmas encontradas em forma de ruínas através de escavações no vale do Rio Indus na Índia Não se deve pensar em algum sistema precário pelo contrário revelava grande qualidade Os sistemas de instalações hidráulicas embora fossem muito antigas e complexas na maioria das vezes poucas pessoas tinham a condição ou privilégio de ter acesso a esse benefício como destacado por Landi 1993 p 02 Entretanto na medida em que essas escavações revelavam uma elevada capacidade de projeto e construção não se pode deixar de assinalar que era ela reservada aos reis sacerdotes e corte Não era um benefício generalizado Fora desse grupo a população vivia miseravelmente Ter banheiro e instalações hidráulicas era um privilégio muito grande Salvo uma ou outra sociedade mais rica a população vivia em precárias condições Em Atenas e na Grécia havia cuidados com a qualidade da água e sua origem O banho era apenas um complemento da atividade humana não sendo um hábito Documentos antigos escritos na Grécia revelavam que a água era essencial para a saúde A água também tinha sua importância religiosa pois era usada no batismo cultuado por várias religiões Ela tinha o poder de lavar limpar e purificar o iniciado LANDI 1993 Dentre todas as realizações da engenharia antiga os aquedutos Romanos Figura 01 estão entre as mais notáveis as quais algumas ainda estão conservadas como o Aqueduto Pegões em Portugal Figura 02 As cidades antigas eram geralmente construídas perto de onde havia muita água como foi o caso de Roma Originalmente o rio Tibre e as fontes e poços nas proximidades forneciam toda água de que a cidade precisava Figura 1 Sistema de funcionamento do Aqueduto Romano Fonte História da Arquitetura 2017 21 Figura 2 Aqueduto Romano em Pegões Portugal Fonte Guia da Cidade 2019 Desde a antiguidade usavase o chumbo e o cobre como material para condutores A ductilidade desses materiais tornavamnos trabalháveis tendo em vista a tecnologia vigente Empregavamse também tubos de chumbo como revestimento interno de estanho não só para melhorar a resistência à corrosão como também porque já se conheciam os efeitos danosos à saúde dos sais de chumbo LANDI 1993 Landi 1993 afirma que o século XIX foi marcado por profundas modificações nas instalações prediais Segundo o mesmo muito dessas modificações e inovações devese ao processo de urbanização e a revolução industrial O intenso processo de urbanização que o mercantilismo e posteriormente a revolução industrial vinham estimulando desde os séculos XVII e XVIII particularmente na Inglaterra gerava também riqueza e aumento de poder aquisitivo Ao mesmo tempo os modernos processos tecnológicos e de produção em escala criavam novas soluções até então desconhecidas e custos menores devido à produção em escala Gradativamente os sistemas de distribuição pública água gás e coleta de esgoto foram se tornando comum nos grandes centros urbanos As pessoas foram de adequando aos novos sistemas e equipamentos e passaram a ter novos conceitos sobre a qualidade da água LANDI 1993 22 23 PARTES DO SPAF O SPAF Sistema Predial de Água Fria é um sistema composto por tubos reservatórios peças de utilização equipamentos e outros componentes destinado a conduzir água fria da fonte de abastecimento aos pontos de utilização NBR5626 1998 A Instalação Predial de Água Fria compreende uma ampla e dinâmica quantidade de peças e equipamentos para ter um bom desempenho como destaca Archibald J Macintyre 1990 A instalação de água fria compreende os encanamentos hidrômetro conexões válvulas equipamentos reservatórios aparelhos e peças de utilização que permitem o suprimento a medição o armazenamento o comando o controle e a distribuição de água aos pontos de utilização tais como torneiras chuveiros bidês vasos sanitários pios etc Como se trata de um sistema muito amplo para o presente trabalho a dissertação do SPAF foi dividido em três partes Entrada da água Reservatórios e Distribuição 231 Entrada da Água A entrada da água é o Ramal Predial no qual se tem a tubulação compreendida entre a rede de distribuição de água rede de distribuição nas ruas e a instalação predial O limite entre o ramal predial e o alimentador deve ser definido pela agência reguladora de água local REALI 2002 Segundo Macintyre 1996 p 09 conforme a existência ou não de uma separação perfeitamente definida entre a rede pública e a rede interna do prédio classificamse os sistemas de abastecimento em sistema direto sistema indireto e sistema misto Segundo Reali 2002 p 7 através do sistema de distribuição direta a alimentação dos aparelhos torneiras e peças da instalação predial é feita diretamente pela rede de distribuição como mostra a figura 3 23 Figura 3 Sistema de distribuição direta Fonte Roberto de Carvalho Júnior 2014 Embora tenha algumas vantagens esse sistema é pouco utilizado no Brasil pois as redes de distribuição pública são muito irregulares como descreve Bohn 200 p 5 A distribuição direta normalmente garante água de melhor qualidade devido à taxa de cloro residual existente na água e devido à inexistência de reservatório no prédio Porém ela apresenta alguns inconvenientes que no caso brasileiro a torna desaconselhável na maioria das vezes As redes de distribuição pública não são suficientemente confiáveis para dispensar a reserva A pressão varia muito durante o dia o que causa problemas no funcionamento de alguns aparelhos Para sistema indireto é adotado um reservatório o qual é usado para reservar água em caso de insuficiência do sistema de abastecimento público como é dissertado segundo Macintyre 1996 pp 09 e 10 Adotamse reservatório para fazer frente à intermitência ou irregularidade no abastecimento de água e às variações de pressão na rede pública decorrentes das variações horárias de consumo Este sistema permite que a rede pública em vez de ser dimensionada para a descarga máxima que pode atingir quase três vezes a descarga média seja projetada para atender a descarga média A alimentação dos aparelhos das torneiras e demais peças da instalação é feita por meio de reservatório através da gravidade A distribuição é feita através de um reservatório superior que por sua vez é alimentado diretamente pela rede publica conforme mostra a figura 4 24 Figura 4 Sistema de distribuição indireta Fonte Roberto de Carvalho Júnior 2014 No sistema misto de distribuição parte da alimentação da edificação é feita pela rede pública e parte feita através do reservatório Segundo Júnior 2014 p 29 esse sistema é o mais vantajoso Este sistema é o mais usual e mais vantajoso que os demais pois algumas peças podem ser alimentadas diretamente pela rede pública como torneiras externas tanques em área de serviço ou edícula situados no pavimento térreo Neste caso como a pressão na rede pública quase sempre é maior do que a obtida a partir do reservatório superior estes pontos de utilização de água terão maior pressão 25 Figura 5 Sistema de distribuição misto Fonte Roberto de Carvalho Júnior 2014 232 Reservatórios Os reservatórios são usados tanto em residências como em prédios Sua principal função como já diz o nome é reservar a água É utilizado para compensar a falta de água que acontece na rede pública algo que é comum devido a falhas no funcionamento Se a pressão nas adutoras fosse constante e sem falhas não seria necessário o seu uso REALI 2002 Segundo consta na NBR56261998 a capacidade dos reservatórios de uma instalação predial de água fria deve ser estabelecida levandose em consideração o padrão de consumo de água no edifício Nos casos em que houver reservatórios inferior e superior a divisão da capacidade de reservação total deve ser feita de modo a atender às necessidades da instalação predial de água fria quando em uso normal às situações eventuais onde ocorra interrupção do abastecimento de água da fonte de abastecimento e às situações normais de manutenção Júnior 2014 resume que em uma instalação predial de água o abastecimento pelo sistema indireto seja ele com ou sem bombeamento necessita de reservatório para garantir a sua regularidade e que o reservatório interno alimenta os diversos pontos de consumo por gravidade dessa maneira está sempre a uma altura superior a qualquer ponto de consumo 26 Segundo a NBR 5626 Instalação Predial de Água Fria 1998 a capacidade dos reservatórios deve ser estabelecida levandose em consideração o padrão de consumo de água no edifício e a frequência e duração de interrupções do abastecimento De acordo com Júnior 2014 os reservatórios deverão ser dimensionados de uma forma que garanta o abastecimento de água contínuo e adequado vazão e pressão de toda a edificação O volume de água reservado e destinado ao uso doméstico deve ser no mínimo necessário para 24 horas de consumo sem considerar o volume reservado para combate à incêndio A NBR562698 diz que As vazões a serem consideradas no dimensionamento do reservatório são as seguintes Vazões de alimentação iguais às vazões de dimensionamento das instalações elevatórias ou seja vazão horária 15 de consumo diário Vazões de distribuição iguais às vazões de dimensionamento do barrilete e colunas De acordo com Macintyre 1996 é necessário prever uma reserva nos reservatórios para combate a incêndio Essa reserva deve ser acrescida à capacidade que estamos considerando para termos a capacidade total dos reservatórios Devido à necessidade do volume de água ser muito grande ou da pressão hidráulica ser muito elevada pode ser necessário posicionar o reservatório em uma estrutura independente externa ao edifício Tal alternativa usualmente denominada tanque tonel ou castelo dágua é por definição um reservatório e como tal deve ser tratado NBR5626 1998 Toda a tubulação que abastece o reservatório deve ser equipada com torneira de boia ou qualquer outro dispositivo com o mesmo efeito no controle da entrada da água e manutenção do nível desejado O dispositivo de controle da entrada deve ser adequado para cada aplicação considerando a pressão de abastecimento da água NBR5626 1998 233 Distribuição Segundo Júnior 2014 a rede de distribuição de água fria é constituída pelo conjunto de canalização que interliga os pontos de consumo ao reservatório da edificação Toda a instalação de água fria deverá ser projetada de modo que as pressões estáticas e dinâmicas situemse dentro dos limites estabelecidos pelas normas regulamentações características e necessidades dos equipamentos e materiais das tubulações especificadas em projeto JÚNIOR 2014 27 Em virtude do fato de as tubulações serem dimensionadas como condutos forçados é necessário que fiquem perfeitamente definidos no projeto hidráulico para cada trecho da canalização os quatro parâmetros hidráulicos do escoamento vazão velocidade perda de carga e pressão 2331 Barrilete O barrilete como descreve Júnior 2014 é o conjunto de tubulações que se origina no reservatório e dele se derivam colunas de distribuição para o restante da edificação O mesmo pode ser concentrado figura 6 ou ramificado figura 7 O barrilete pode ser concentrado ou ramificado O tipo concentrado tem a vantagem de abrigar os registros de operação em uma área restrita facilitando a segurança e o controle do sistema possibilitando a criação de um local fechado embora de maiores dimensões O tipo ramificado é mais econômico possibilita uma quantidade menor de tubulações junto ao reservatório os registros são mais espaçados e colocados antes do início Figura 6 Barrilete concentrado Fonte Roberto de Carvalho Júnior 2014 28 Figura 7 Barrilete ramificado Fonte Roberto de Carvalho Júnior 2014 2332 Colunas ramais e subramais Derivadas do barrilete as colunas de distribuição descem na posição vertical e alimentam os ramais prediais em cada pavimento que por sua vez alimentam os subramais das peças de utilização Cada coluna deverá conter um registro de gaveta posicionado à montante do primeiro ramal JÚNIOR 2014 Júnior 2014 ressalta que para válvulas de descarga devese utilizar uma coluna exclusiva para evitar interferências com os demais pontos de utilização Entretanto em razão da economia muitos projetistas utilizam a mesma coluna que abastece a válvula para alimentar as demais peças de utilização Segundo recomendações da NBR 5626 1998 em casos de instalações que contenham válvulas de descarga a coluna de distribuição deverá ser ventilada Entretanto é recomendável a ventilação da coluna independentemente se houver ou não válvula na rede A ventilação é recomendada também para evitar redução da vazão uma vez que nas tubulações ocorrem bolhas de ar Com a ventilação da coluna essas bolhas serão expedidas 29 Figura 8 Colunas de distribuição Fonte Roberto de Carvalho Júnior 2014 24 NORMATIZAÇÃO NBR 56261998 A NBR 5626 de 1998 é o documento oficial que normatiza a instalação predial de água fria Ela define os requisitos para garantir bom desempenho nas redes segurança sanitária e potabilidade de água quando aplicável Ela se aplica a qualquer edificação residencial ou não que faça uso de água sendo ela potável ou não Esta norma destaca alguns termos importantes que devem estar presentes nas instalações hidráulicas e que são de fundamental importância para o conhecimento do projetista engenheiro ou arquiteto para garantir segurança e bom desempenho do sistema Segundo o site Escola Engenharia dentre esses termos destacamse Tipos de abastecimento direto indireto e misto Água fria 30 Alimentador predial Conexões Diâmetros Extravasor Instalação elevatória ou de recalque Segundo a NBR 5626 1998 algumas exigências devem ser obedecidas nos projetos de instalação predial de água fria As instalações devem ser projetadas de modo que durante a vida útil do edifício que as contém atendam os seguintes requisitos a Preservar a potabilidade da água b Garantir o fornecimento de água de forma contínua em quantidade adequada e com pressões e velocidades compatíveis com o perfeito funcionamento dos aparelhos sanitários peças de utilização e demais componentes c Promover economia de água e de energia d Possibilitar manutenção fácil e econômica e Evitar níveis de ruído inadequados à ocupação do ambiente f Proporcionar conforto aos usuários prevendo peças de utilização adequadamente localizadas de fácil operação com vazões satisfatórias e atendendo as demais exigências do usuário 25 DESEMPENHO E NORMATIZAÇÃO NBR 155752013 Segundo a própria NBR 15575 2013 tratase de um documento com objetivo de guiar e auxiliar os profissionais de forma prática e simples porém efetiva esclarecendo os pontos nebulosos e conduzindoos ao projeto como um produto de qualidade técnica consistência e de valor inquestionável 26 CAPÍTULO 6 DA NBR 155752013 De acordo com a NBR 155752013 o atendimento à vida útil de um projeto de uma edificação dependerá da correta definição em projeto de materiais componentes elementos e sistemas que juntos desempenharão suas funções bem como da correta utilização dos mesmos pelo usuário e da execução das manutenções previstas Sendo de responsabilidade do profissional seja o engenheiro ou o arquiteto os documentos gerados para obra e seus projetos e memoriais deverão contemplar soluções compatíveis com o desempenho estabelecido inicialmente para atender às necessidades do 31 usuário com todas as especificações necessárias à execução da obra na documentação correspondente NBR15575 2013 Segundo a própria Norma de Desempenho 2013 o projeto deve apresentar soluções adequadas e compatíveis quanto ao material escolhido As soluções de projeto derivarão da correta análise de como os espaços serão utilizados bem como da forma que atuarão os agentes externos intempéries etc características do entorno recursos locais materiais equipamentos mão de obra sua manutenção e o correto cumprimento das normas prescritivas A escolha de materiais por determinada característica poderá ser considerada inválida se o contexto escolhido para a aplicação do mesmo não for adequado A especificação dos materiais por parte do arquiteto ou engenheiro deverá ser feita não somente pela aparência estética formato e resistência mas também por critérios de durabilidade limpabilidade manchamento destacamento e da sua compatibilização com os demais materiais do mesmo sistema Essas especificações serão fundamentais para a definição da vida útil estabelecida em projeto A arquitetura precisará adquirir informações sobre materiais e componentes com os fornecedores da cadeia produtiva Esses irão caracterizar o desempenho dos mesmos através dos ensaios testes simulações e de outras informações técnicas a serem disponibilizadas ao mercado e principalmente ao projetista que por sua vez tem a obrigação de anexar às fichas e aos laudos técnicos no acervo de desenhos e memoriais que serão entregues para a execução da obra NBR15575 2013 Sendo assim o projeto arquitetônico deverá promover aos demais projetos complementares como o projeto de SPAF de engenharia condições favoráveis para o cumprimento dos requisitos da norma Dessa forma somandose ao domínio de conhecimentos básicos sobre agentes e processos por parte dos construtores serão fomentadas condições para uma edificação mais eficiente em seu desempenho 27 MATERIAIS PARA AS INSTALAÇÕES DE ÁGUA FRIA De acordo com a NBR 562698 tanto os tubos como as conexões constituintes de uma instalação predial de água fria podem ser de aço galvanizado cobre ferro fundido PVC rígido ou de outros materiais de tal modo que satisfaçam a condição de que a pressão de serviço não deva ser superior à pressão estática no ponto considerado somada à sobrepressão devido a golpes de aríete Esses materiais devem ser próprios para a condução de água potável e devem ter especificações para recebimento relativo a cada um deles inclusive métodos de ensaio 32 271 PVC O Policloreto de Vinila PVC é produzido a partir do sal e principalmente do petróleo é um dos plásticos mais versáteis existentes e por esse motivo é um dos materiais mais utilizados na construção civil do Brasil Segundo Nunes et al 2006 os estudos sobre o histórico deste material mostram que o Monômero de Cloreto de Vinila MVC foi sintetizado pela primeira vez em 1835 em laboratório por Justus Von Liebig Sua descoberta fezse por meio da reação do dicloroetileno com hidróxido de potássio em solução alcoólica Já em 1839 Victor Regnault faz observações verificando que quando se expunha uma ampola fechada contento o MVC à luz solar ocorria a formação de um pó branco Porém esse pó não era o PVC tratavase de poli cloreto de vinilideno Sendo que em 1872 E Baumann sintetiza o Policloreto de Vinila PVC Depois em 1912 Fritz Klatte descobre a base para a produção industrial do PVC Segundo o Instituto Brasileiro de PVC o material tem grande demanda de utilização na arquitetura e engenharia civil com cerca de 70 do material destinado para esse fim Sua principal aplicação é na fabricação de tubos e conexões pois tem como característica não sofrer corrosão possui boa durabilidade fazendo com que seja evitado a perda de água É um produto utilizado tanto para água como para esgoto e instalações hidráulicas em gerais O PVC apresenta muitas vantagens por isso é muito utilizado em grande escala em diversas áreas da contrução civil e infraestrutura Instituto Brasileiro de PVC É um material extremamente versátil podendo ser flexível ou rígido além de poder adquirir cores variadas o que proporciona oportunidade de ser usado na fabricação de diversos produtos É leve resistente fácil de instalar de limpar não propaga chamas tem ótimo isolamento termoacústico possui excelente custobenefício e é durável característica ambiental importantíssima visto que quanto mais durável o produto menos energia e recursos são gastos para sua substituição Além disso os produtos de PVC são 100 recicláveis De acordo com o Instiruto Brasileiro de PVC 2019 o material apresenta as seguintes características Atóxico inerte e seguro Leve 14gcm³ Resistente a fungos bactérias insetos e odores Resistente à maioria dos reagentes químicos Bom isolamento térmico elétrico e acústico 33 Sólido e resistente a choques Impermeável a gases e líquidos Resistente às intepéries sol chuva vento e maresia Não propaga chamas é autoextinguível Fabricado com baixo consumo de energia 2711 Composição O policloreto de polivinila mais conhecido como PVC da sua designação em inglês Polyvinyl chloride é um plástico não 100 originário do petróleo O PVC contém em peso 57 de cloro derivado do cloreto de sódio sal de cozinha e 43 de eteno derivado do petróleo Como todo plástico o vinil é feito a partir de repetidos processos de polimerização que convertem hidrocarbonetos contidos em materiais como o petróleo em um único composto chamado polímero O vinil é formado basicamente por etileno e cloro 2712 Instalação As principais vantagens para a utilização de PVC em instalações hidrossanitárias são soldagem química o que facilita a instalação estabilidade dimensional resistência mecânica e rugosidade superficial isolamento elétrico resistência à corrosão resistência química e leveza facilitando o transporte O PVC tem como objetivo conduzir água potável ou pluvial esgoto e também pode ser utilizado como eletroduto em sistemas de instalação elétrica Pode ser utilizado em todos os tipos e padrões de obra residenciais comerciais e industriais Suporta pressão de serviço de até 75 mca As tubulações e conexões podem ser soldáveis ou roscáveis como pode ser visto na figura 8 exemplos de tubos de cada situação Cada um apresenta um processo executivo distinto Os mesmos serão descritos a seguir através de quadros e ilustrações 34 Figura 9 Tubo de PVC soldável a e roscável b Fonte Porto 2017 Segundo consta na NBR562698 para a utilização do PVC na instalação predial de água fria é necessário obedecer os seguintes ítens Os tubos fabricados em PVC rígido devem obedecer às NBR 5648 e NBR 5680 As juntas podem ser feitas através de soldagem ou por rosqueamento Na montagem de tubulações empregando tubos de PVC rígido devem ser obedecidas as exigências estabelecidas na NBR 7372 bem como as da Norma 56261998 Os cavaletes de diâmetro nominal DN 20 fabricados em PVC rígido utilizados nas instalações prediais de água fria devem obedecer à NBR 10925 Para o dimensionamento de sistemas utilizando PVC existe um ábaco figura 10 que era utilizado para auxiliar porém hoje em dia ele está em desuso pelo fato da existência de planilhas eletrônicas e softwares O mesmo não consta na NBR 56261998 35 Figura 10 Ábaco de dimensionamento para tubos de PVC Fonte Fórum da construção 2019 2713 Conexões e Montagem Usando como referência o Catálogo de instalação predial de água fria da Tigre têmse dois casos a serem analisados linha soldável e linha roscável 27131 Linha Soldável Segundo informado no catálogo Tigre 2018 a linha soldável tem como função conduzir água fria em sistemas prediais Pode ser utilizada em todos os tipos e padrões de 36 obras Suporta pressão de serviço de até 75 mca Existe uma linha completa que atende a todos os projetos Tem o benefício de ser um material leve facilitando o transporte estocagem e manuseio A instalação é fácil de ser realizada pois não necessita de equipamentos especiais Tem alta durabilidade com a vida útil estimada em 50 anos Para o projeto em questão é utilizado o PVC Cloreto de Polivilina cor marrom O mesmo apresenta as seguintes características técnicas Temperatura máxima de trabalho 20C Diâmetros disponíveis 20 25 32 40 50 60 75 85 110 A execução das juntas soldáveis são executadas em 4 passos tabela 1 segundo o catálogo da Tigre Quadro 1 Montagem tubo PVC saldável Procedimento Imagem Fonte Tigre 2018 Passo 01 Corte o tubo no esquadro e lixe as superfícies a serem soldadas O encaixe deve ser bastante justo quase impraticável sem o adesivo pois sem pressão não se estabelece a soldagem Passo 02 Limpar as superfícies lixadas com Solução Preparadora TIGRE eliminando impurezas e gorduras Passo 03 Distribuir o adesivo com um pincel ou com o bico da própria bisnaga nas bolsas e nas pontas a serem soldadas evitando o excesso do mesmo Passo 04 Encaixar de uma vez as extremidades a serem soldadas promovendo enquanto encaixar um leve movimento de rotação de 14 de volta entre as peças até que estas atinjam a posição definitiva Remova o excesso de adesivo e espere 1 hora para encher a tubulação de água e 12 horas para fazer o teste de pressão Fonte Catálogo Tigre 2018 37 Para complementar a instalação a linha soldável conta com vários itens para sistema como adaptadores braçadeiras buchas de redução cap cruzeta curvas 45 e 90 curva de transposição joelhos luvas tê além de adesivos plásticos e fitas 27132 Linha Roscável Assim como para linha soldável a linha roscável segundo o catálogo Tigre 2018 tem como função conduzir e armazenar água potável nos sistemas prediais de água fria Essa linha é recomendada para instalações tanto prediais como industriais nas quais pode haver a necessidade de manutenção ou mudança de projeto Ela suporta uma pressão de serviço de 75 mca Tem como benefícios ser uma linha que atende aos mais diversos tipos de projeto é um material leve fator que facilita o transporte estocagem e manuseio e tem fácil desmontagem facilitando a manutenção quando necessário É encontrado na cor branca e apresenta como principais características técnicas Temperatura de trabalho 20C Diâmetros disponíveis 12 ¾ 1 114 112 2 212 3 4 5 e 6 Tubos fornecidos em barras de 3 m e 6 m com pontas roscáveis Para a instalação da Linha Roscável são seguidos os passos segundo o catálogo da Tigre 2018 Quadro 2 Montagem tubo PVC roscável Procedimento Imagem Fonte Tigre 2018 Passo 01 Fixar o tubo em uma morsa para fazer o corte do tubo de acordo com o tamanho desejado Passo 02 Cortar o tubo no esquadro e remover as rebarbas Em seguida medir o comprimento máximo da rosca a ser feita evitando que a mesma fique muito grande Passo 03 Encaixar o tubo na tarraxa pelo lado da guia girando uma volta para direita e ¼ de volta para esquerda Repetir a operação até que a ponta do tubo alcance o final do cossinete Assim obtemse o comprimento ideal Passo 04 Limpar o tubo e aplicar a fita veda rosca sobre os filetes em favor da rosca de tal modo que cada volta 38 transpasse a outras em meio centímetro num total de três a quatro voltas Fonte Catálogo Tigre 2018 Para complementar a instalação a linha roscável da Tigre 2018 conta com vários itens para sistema como adaptadores para caixa dágua braçadeira bucha de redução cap roscável cruzetas curvas joelhos joelhos de redução junção 45 luva de correr luva de redução nípel plug tê de redução etc 272 PPR Os tubos de PPR são empregados no transporte de água quente e fria em instalações hidráulicas Segundo Bárbara Tobar 201 especialista de Desenvolvimento de Produtos da Mexichem Brasil detentora das marcas Amanco Plastubos e Bidim a solução é flexível e pode ser aplicada em projetos de casas edifícios residenciais e comerciais hotéis restaurantes e em instalações que exijam alto desempenho tais como hospitais e centros médicos 2721Composição O polipropileno é uma resina poliolefínica composta principalmente por petróleo e foi desenvolvida pelos europeus em 1954 Derivações químicas geram a ruptura das cadeias moleculares originando o polipropileno Para que se chegasse à última geração de polipropilenos foi necessário um profundo desenvolvimento Catálogo Tigre 2018 Através de aprofundamentos e pesquisas foram desenvolvidos três tipos de polipropileno conforme o Catálogo Tigre 2018 p 05 Polipropileno homopolímero Polipropileno block e Polipropileno Copolímero Random O Material a ser analisado neste trabalho é o Polipropileno Copolímero Random Tipo 3 o qual precisa agregar elevada resistência à temperatura e à pressão Por isso atualmente poucas empresas petroquímicas mundiais possuem tecnologia para fabricálo Essa matériaprima de cor verde em pequenos grânulos é submetida a diversos testes de acordo com as normas ISOR 527 Tensão de ruptura ISO 1133 Índice de fluência ISOR 1183 Densidade e massa volumétrica ISO 1191 Coeficiente de viscosidade ISO 2039 Dureza à penetração 39 2722 Instalação Segundo o Catálogo Tigre 2018 o PPR é utilizado para a condução de água fria e quente com alta exigência de desempenho e durabilidade Pode ser utilizado nas instalações prediais em residências hotéis indústrias clubes e hospitais Além disso é bom material para instalação de calefação condicionadores instalações navais etc Apresenta como principais características Matéria prima Polipropileno Copolímero Randon Diâmetros disponíveis 20 25 32 40 50 63 75 e 90 Classe de pressão PN 12 12 Kgfcm² PN 20 20 Kgfcm² e PN 25 25 Kgfcm² Segundo consta no catálogo da Tigre 2018 p 05 o PPR apresenta alguns benefícios e diferenciais Ausência de corrosão Segurança total nas uniões através da solda por termofusão Absoluta potabilidade da água transportada Excelente isolamento térmico e menor perda de calor Excelente resistência ao impacto elasticidade do material Alta resistência a baixas temperaturas Excelente desempenho hidráulico em função de suas paredes internas lisas Facilidade de transporte e manuseio devido à leveza do material O método de instalação do PPR é através de termofusor um processo de soldagem prático e muito simples em relação a outros processos de soldagens tradicionais Com o auxílio do Termofusor ferramenta especialmente desenvolvida para essa atividade o tubo e a conexão são unidos molecularmente a uma temperatura de 260 C formando um sistema contínuo entre tubos e conexões Catálogo Amanco 2010 2723 Conexão e Montagem O processo de execução das juntas é feito em 09 passos de acordo com o catálogo da Tigre 2018 40 Quadro 3 Montagem PPR por termofusão Procedimento Imagem Fonte Tigre 2018 Passo 01 Antes de iniciar o processo de termofusão é fundamental realizar a limpeza dos bocais da termofusora com um pano embebido com álcool e verificar se o posicionamento do operador está correto sobre a placa do equipamento Passo 02 Realizar o corte dos tubos com tesoura para evitar rebarbas Passo 03 Limpar a ponta do tubo e o interior do bocal com pano embebido com álcool Passo 04 Marcar a profundidade de inserção na ponta do tubo conforme a medida especificada em tabela 1 de acordo com o diâmetro Passo 05 Introduzir simultaneamente o tubo e a conexão em seus respectivos bocais de forma perpendicular à placa termofusora A conexão deve ser encaixada até o final do bocal macho O tubo não deve ultrapassar a marca da profundidade marcada no passo 04 Passo 06 Retirar o tubo e a conexão da termofusora após passar o tempo mínimo determinado para a fusão conforme a tabela 04 Passo 07 Após a retirada do tubo da termofusora imediatamente fazer a união Parar a introdução do tubo na conexão quando os dois anéis visíveis que se formam em função do movimento do material estiverem unidos 41 Passo 08 Deixar a junta em repouso até atingir o resfriamento total conforme especificado na tabela 05 Passo 09 Após concluir a instalação armazenar corretamente a termofusora após o esfriamento da placa Fonte Catálogo Tigre 2018 Tabela 1 Profundidade de Inserção Diâmetro tubo e conexão Profundidade de inserção no bocal Pmm 20 12 25 13 32 145 40 16 50 18 63 24 75 26 90 29 Fonte Catálogo Tigre 2018 Tabela 2 Tempo para termofusão Diâmetro tubo e conexão Tempo mínimo de Aquecimento s Intervalo máximo para acoplamento s Tempo de esfriamento min 20 5 4 2 25 7 4 2 32 8 6 4 40 12 6 4 50 18 6 4 63 24 8 6 75 30 8 6 90 40 8 6 Fonte Catálogo Tigre 2018 42 O Termofusor segundo a Tigre 2018 p 10 é um equipamento de utilização manual com elemento térmico de contato utilizado em soldagens por termofusão entre tubos e conexões de Polipropileno Random Tipo 3 Para tubos até DN 110 mm é utilizado a termofusora T110 e para tubos até DN 63 mm é utilizado a termofusora T63 Figura 11 Termofusoras T110 e T63 Fonte catálogo Tigre 2018 Para complementar a instalação segundo o catálogo Tigre 2018 é possível utilizar diversos itens para montagem do sistema como tubos PPR PN 125 20 e 25 luva joelho 45 e 90 joelho machofêmea 45 e 90 curva 90 tês de redução normal e externa cap bucha de redução curva de transposição tê misturador conectores macho e fêmea tês com rosca joelhos com rosca 90 selim de derivação tesoura para tubo PPR termofusor e outros 273 PEX O PEX é um sistema de bobinas de tubos tipo mangueira ligados a um módulo distribuidor que conduz água fria e quente com temperatura de trabalho a 70C e picos de 95C As conexões são metálicas em latão do tipo deslizantes É um sistema muito indicado para paredes em drywall e edificações com vários ambientes iguais como um hotel PEDREIRÃO 2019 Fabricado de polietileno reticulado as tubulações PEX são as opções mais modernas para instalação de água quente fria e calefação no Brasil TIGRE 2018 Sua flexibilidade permite a redução do número de conexões reduzindo não apenas o custo mas também o tempo de instalação TIGRE 2018 43 De acordo com Thórus 2017 o PEX apresenta os seguintes benefícios em sua utilização nos sistemas prediais de água fria Tubulações do PEX possuem baixa rugosidade fator que reduz a perda de carga ao longo das tubulações O material também é leve o que facilita o transporte do produto sua estocagem e instalação O material é flexível e tem baixa condutividade térmica o que torna o PEX um material excelente para o transporte de água quente e reduz a necessidade de isolamento térmico das instalações Possui bobinas de 50 e 100 metros o que torna possível o corte do tubo no tamanho desejado A precisão no corte das bobinas evita o desperdício e reduz a sobra de tubos muito pequenos e inutilizados As mudanças de direção da tubulação são todas realizadas pela curvatura do tubo flexível reduzindo muito o número de conexões e minimizando o risco de vazamentos É atóxico Não transmite odor e gosto para a água É um sistema que transforma as manutenções em processos fáceis e rápidos Os sistemas que utilizam PEX são recentes no mercado da construção civil fazendo com que tenha como desvantagem pouca disponibilidade no mercado obter mão de obra treinada e qualificada ferramentas específicas e preço elevado 2731 Composição Há tubulações PEX monocamada e multicamada ambas flexíveis e utilizadas para água quente ou fria Os tubos multicamadas que incluem alumínio em sua composição apresentam menor coeficiente de dilatação térmica maior resistência a altas temperaturas e à pressão EQUIPE DA OBRA 2013 Os tubos Multicamada TIGRE o qual será usado para análise no presente trabalho são fabricados com uma camada de alumínio em seu interior que é separada com o auxílio de um adesivo entre as partes de PEX e o alumínio absorvem a expansão térmica evitando assim a formação de trincas nos tubos conforme mostra a figura 12 44 Figura 12 PEX multicamada Fonte Catálogo Tigre 2018 2732 Instalação O PEX pode ser instalado da maneira convencional através de rasgos na alvenaria ou através de quadros de distribuição figura 12 a chamada instalação ponto a ponto Figura 13 Instalação de PEX com quadro de distribuição Fonte Thórus 2017 45 Na figura 13 os quadros de distribuição podem ser visualizados na parede da direita Cada quadro possui seu próprio fechamento fazendo o papel do registro de gaveta encontrado nas instalações convencionais PEX pode ser instalado através da alvenaria no contrapiso ou fixado na laje do apartamento inferior A instalação por meio da alvenaria é a menos recomendada pois por se assemelhar em muito com a instalação convencional gera muitos entulhos e enfraquece a estrutura da parede THÓRUS 2017 2733 Conexões e montagem Compreendendo que o PEX é um material considerado novo no mercado da construção civil para sistema de instalação de água fria em relação ao PVC e PPR é necessária a utilização de ferramentas e de peças especiais tabela 6 De acordo com o catálogo Tigre 2018 as conexões tanto para linha PEX Monocamada quanto para linha PEX Multicamada são crimpadas Crimpar é unir o tubo à conexão com auxílio de um alicate crimpador que conforma o anel metálico da conexão ao tubo auxiliando na vedação feita pelos Orings peça de vedação internos Quadro 4 Ferramentas especiais para PEX Ferramenta Imagem Catálogo Tigre 2018 Cortador de Tubos Alicate Crimpador Anéis de crimpagem utilizados no alicate crimpador 46 CalibradorChanfrador Curvador Fonte Autores 2019 Segundo o catálogo Tigre 2018 para ser feita a montagem do sistema o procedimento acontece em 06 passos de acordo com a tabela abaixo Quadro 5 Procedimentos de encaixe Procedimentos Imagem Fonte Catálogo Tigre 2018 Passo 01 Colocar os anéis de crimpagem correspondente ao diâmetro do tubo a ser utilizado com o auxílio da chave em L Passo 02 Se necessário cortar o tubo na medida do projeto para unilo à conexão Passo 03 Inserir dentro do tubo o calibrador até o limite da ferramenta e girar no sentido horário para fazer o chanfro no interior do tubo Passo 04 O chanfro feito pelo calibrador facilitará a entrada do tubo na conexão 47 Passo 05 Inserir o tubo na conexão até que o tubo apareça no espião furo de checagem Passo 06 Utilizar o alicate crimpador para fazer a crimpagem da conexão no tubo fixando definitivamente O alicate deve ser totalmente fechado a fim de garantir a estanqueidade Fonte Autores 2019 48 3 METODOLOGIA DA PESQUISA 31 CONSIDERAÇÕES INICIAIS Neste capítulo serão apresentados os aspectos de desenvolvimento da pesquisa envolvendo a definição da forma de investigação adotada o desenvolvimento da revisão bibliográfica da pesquisa a definição da forma da amostragem da coleta e análise dos dados avaliados neste estudo Os procedimentos metodológicos gerais adotados consistiram na realização de três etapas principais 1 Revisão bibliográfica 2 Análise dos dados obtidos das descrições dos materiais e sua aplicação do projeto estudado 3 Organização e apresentação dos dados obtidos na análise comparativa 32 MÉTODO ADOTADO Para o presente trabalho visando seus objetivos é adotado o método de pesquisa descritiva juntamente com uma análise quantitativa e qualitativa Segundo Rudio 1986 a pesquisa descritiva tem como fundamentação para o pesquisador conhecer os fatos e interpretar a realidade sem interferir e modificar a mesma Sendo assim busca descobrir e observar os fenômenos procurando conhecer sua natureza sua composição e os processos que os constituem ou neles se realizam Os dados obtidos na observação podem ser quantitativos quando se busca descrever o fato numericamente ou simbolicamente ou qualitativos quando o fenômeno observado é descrito por palavras De acordo com Godoy 1995 as pesquisas nas Ciências Sociais têm sido marcadas por estudos que valorizam a adoção de métodos quantitativos na descrição e explicação dos fenômenos Atualmente já é possível observar outras formas de abordagem que vem se instalando como uma alternativa de investigação para os fatos e objetos em estudo Tratase da pesquisa qualitativa a qual ganhou espaço nas diversas áreas da ciência Godoy 1995 diz que para as duas abordagens a pesquisa caracterizase como um esforço cuidadoso para a descoberta de novas informações ou relações e para a verificação e ampliação do conhecimento existente Na pesquisa quantitativa Godoy 1995 destaca que o pesquisador conduz seu trabalho a partir de um plano estabelecido anteriormente com hipóteses claramente especificadas variáveis operacionais definidas O mesmo deve se preocupar com medições 49 objetivas e interpretação de dados para garantir uma margem de segurança nos resultados obtidos A pesquisa qualitativa não tem como objetivo medir ou enumerar os eventos nem emprega métodos estatísticos para fazer análise dos dados Esta abordagem parte de questões ou focos de interesses amplos que vão se definindo à medida que o estudo se desenvolve Abrange a aquisição de informação e dados descritivos sobre lugares pessoas objetos detalhes e processos interativos descritos pelo pesquisador sobre a situação estudada com o intuito de compreender os fenômenos estudados segundo as perspectivas dos sujeitos Godoy 1995 Para Yin 1984 a pesquisa qualitativa tem a sua essência constituída por duas condições quais sejam o uso da observação detalhada do mundo natural feita pelo pesquisador e o fato de que esta observação é pautada necessariamente em um modelo teórico Frente ao exposto a proposta geral das etapas e de metodologia adotada para o desenvolvimento deste trabalho será Realizar a revisão bibliográfica geral para melhor entendimento do tema de estudo para o desenvolvimento do TCC Identificar os documentos necessários para a realização Definir o projeto com o qual será feita a pesquisa Analisar os dados e informações obtidos no projeto Apresentar os resultados e conclusão 33 DESCRIÇÃO DAS ESTAPAS DA PESQUISA Para o presente trabalho foi feita uma revisão bibliográfica sobre o tema abordando a parte histórica descrição sobre o sistema e suas normas reguladoras e a descrição sobre os materiais escolhidos para análise Após a revisão foi escolhido um projeto de uma edificação junto com seus documentos necessários para ser feita a pesquisa E para finalizar serão analisados e apresentados os resultados obtidos com a devida conclusão As etapas seguidas para a elaboração deste estudo serão abordadas nos tópicos a seguir 50 331 Revisão Bibliográfica A revisão bibliográfica acerca do assunto Instalação Predial de Água Fria foi feita de forma descritiva a qual abordou primeiramente sobre um breve histórico a respeito dos sistemas hidráulicos utilizados pela humanidade os sistemas desenvolvidos e sua evolução com o passar dos anos até os tempos atuais Em seguida foi dissertado sobre o SPAF Sistema Predial de Água Fria e suas principais partes entrada da água reservatórios e sistemas de distribuição Essas três partes serão analisadas no projeto no qual será feita a análise de viabilidade técnica e econômica Após descrever sobre o SPAF foi feita uma leitura e posteriormente dissertação sobre a NBR56261998 Instalação Predial de Água Fria e a NBR155752013 Edificações Habitacionais Desempenho abordando sobre as principais recomendações para a instalação do sistema Por último foi feita uma descrição sobre os três materiais escolhidos para a análise apresentando suas vantagens sua composição métodos de instalação conexões e montagem usando como parâmetro de pesquisa os catálogos da empresa Tigre 332 Verificação de documentos e informações gerais da empresa Os documentos dados e informações adquiridos para o desenvolvimento deste estudo de caso tratam de um projeto hidrossanitário fornecido pela empresa Destaque Engenharia localizada em Santo Amaro da Imperatriz SC O empreendimento situase na cidade de Governador Celso Ramos SC Consiste em uma edificação residencial multifamilar É constituída por um pavimento térreo duas unidades privativas mais garagem e dois pavimentos tipo três unidades privativas mais a cobertura Como característica comum aos demais condomínios e edifícios de Governador Celso Ramos este apresenta embasamento padrão médio sendo este item o principal atrativo para a venda das unidades As unidades privativas possuem de 4207 a 7731 m² podendo ser de 1 ou 3 quartos de acordo com a opção de planta 51 333 Definição do projeto para a realização da pesquisa O projeto escolhido para ser realizada a pesquisa foi fornecido pela empresa Destaque Engenharia de Santo Amaro da Imperatriz SC A partir dele será feita a cotação dos materiais para o projeto hidráulico com PVC PPR e PEX Os projetos hidráulicos fornecidos já constam dos diâmetros necessários para o perfeito funcionamento do sistema e também atende às exigências das normas regulamentadoras Com os subramais e seus diâmetros de água fria para os tubos de PVC PPR e PEX é possível listar todos os materiais que são necessários para a execução dos mesmos Tais materiais suas quantidades e preços A diferença básica entre o sistema de tubulação PVC e PPR para o PEX no que diz respeito ao método de abastecimento de água são as conexões No sistema de tubos de PVC e PPR são necessárias várias conexões para cada mudança de direção já no sistema PEX não há a necessidade de conexões pelo fato de os tubos serem flexíveis e possibilitar curvas nas mudanças de direção Isso além de diminuir a perda de carga faz com que não ocorram vazamentos nas emendas pelo fato de não haver emendas 334 Realização do levantamento das informações para a análise 335 Organização e apresentação dos resultados Após a realização do estudo e organização dos dados coletados será realizada a apresentação das informações no capítulo 4 sendo as informações organizadas no referido capítulo em função dos seguintes parâmetros Trechos dos projetos analisados Quantificação de materiais Análise de preços Análise do custobenefício 52 4 ESTUDO DE CASO 41 CONSIDERAÇÕES INICIAIS Para a realização deste capítulo seguiuse a proposta de metodologia conforme etapas indicadas a Elaboração de um projeto hidrossanitário de água fria para uma edificação multifamiliar utilizando os materiais PVC PPR e PEX b Levantamento quantitativo dos materiais utilizados em projeto para a execução dos sistemas dos materiais citados acima c Elaboração de orçamento das tubulações peças e equipamentos para os três tipos de materiais adotados no projeto elaborado para as tubulações de água fria na edificação d Comparação de custos e benefícios entre os materiais utilizados nas tubulações de água fria na edificação PVC PPR e PEX As comparações e os resultados serão apresentados neste capítulo 42 APRESENTAÇÃO DO PROJETO ESTUDADO A edificação pelo qual foi elaborado o projeto das instalações prediais de água fria é composta por uma edificação multifamiliar de 03 pavimentos térreo e dois pavimentos tipos No pavimento térreo temos a garagem e mais dois apartamentos figura 14 O pavimento tipo é composto por 03 apartamentos sendo dois deles de mesmo tamanho figura 15 com dois quartos e o outro apartamento com três quartos figura 16 Figura 14 Pavimento térreo Fonte Destaque Engenharia 2019 53 Figura 15 Pavimento tipo Apartamentos de dois quartos Fonte Destaque Engenharia 2019 Figura 16 Pavimento tipo Apartamento com três quartos Fonte Destaque Engenharia 2019 43 ELABORAÇÃO DOS PROJETOS O projeto das instalações prediais de água foi elaborado com o auxílio do programa AutoCad Foi realizado o desenvolvimento de estudo do projeto utilizandose os materiais 54 PVC PPR e PEX nas tubulações de água fria Todos os posicionamentos e distribuições das tubulações foram atribuídos para melhor execução dos sistemas adotados 431 Dimensionamento dos sistemas de distribuição 4311Cálculo da população Para calcular a população dos pavimentos tipos foram consideradas duas pessoas por dormitório No pavimento térreo existem 02 apartamentos com um quarto cada Cada pavimento tipo possui 03 apartamentos um com 03 dormitórios e os outros dois com 02 dormitórios totalizando 07 por pavimento Assim temse 14 pessoas por andar mais 04 pessoas nos apartamentos do térreo Como a edificação tem 02 pavimentos temse uma população de 28 pessoas mais 04 do térreo totalizando 32 pessoas na edificação 4312 Dimensionamento dos reservatórios O consumo médio dos apartamentos tipos será de 200 litrospessoadia Este valor é multiplicado pelo número de habitantes estipulado 32 sendo assim obtémse 6400 litrosdia O reservatório inferior corresponde a 35 ou a 60 do volume de água calculado para o consumo litrospessoa Já o reservatório superior corresponde a 25 ou a 40 do volume calculado mais a reserva técnica contra incêndio RTI Para o cálculo da RTI foi utilizada a IN 007 Sistema Hidráulico Preventivo do Corpo de Bombeiros Militar do Estado de Santa Catarina Tratandose do projeto de uma edificação residencial privativa multifamiliar segundo os critérios de classificação do risco de incêndio Art 5 da IN 003 do Corpo de Bombeiros Militar de Santa Catarina Carga de Incêndio 2014 o risco de incêndio é leve ocupação tipo a Residencial privativa multifamiliar Através dessa informação podemos determinar o volume da RTI de acordo com a figura 17 Volume mínimo da RTI da IN 007 Sistema Hidráulico Preventivo 2017 Conhecida a área total construída da edificação 750m² a RTI da edificação deve ser de 5m³ 5000 litros 55 Figura 17 Volume mínimo da RTI Fonte IN 007 Sistema Hidráulico Preventivo 2017 Portanto considerando 40 do consumo diário total 2560 litros mais 5000 litros da RTI a edificação deve ter um reservatório superior a pelo menos 7240 litros Por isso foi adotado um reservatório de 10000 litros Para o reservatório inferior foi dimensionado um volume de 3840 litros referente a 60 do consumo diário total de água e adotado um reservatório de concreto figura de dimensão 16 x 16m de base de 16m de altura Figura 18 Reservatório superior Fonte Autores 2019 56 Figura 19 Reservatório inferior Fonte Autores 2019 4313 Dimensionamento do conjunto motobomba Para o conjunto motobomba foi adotado o consumo diário de 6400 litros por dia O tempo de funcionamento da bomba é de 5 horas Com isso podemos determinar a vazão de funcionamento com fórmula Q Consumo diário ls tempo de funcionamentos Então Q 640053600 Q 036 ls 000036 m³s Para dimensionar a tubulação de recalque foi utilizada a fórmula de Forchheimer Assim D Diâmetro m Q Vazão de funcionamento m³s X Relação entre o número de horas de funcionamento da bomba e 24 horas D 0017m 17 mm Foi adotado o diâmetro de 32 mm considerando que esse deve ser o menor valor adotado para a tubulação de recalque 57 Para a tubulação de sucção é adotado um diâmetro comercial superior ao de recalque portanto a tubulação de sucção terá uma bitola de 40 mm A altura manométrica adotada foi de 20 mca considerando a altura da edificação de 15 metros mais a perda de carga da tubulação Com isso foi escolhida uma bomba de recalque modelo BC98 de acordo com o catálogo da Schneider Motobombas figuras 19 Figura 20 Bomba de recalque Schneider BC98 Fonte Schneider 2010 44 DIMENSIONAMENTO DAS TUBULAÇÕES Com o projeto elaborado as tubulações do sistema de água fria foram dimensionadas de acordo com as recomendações da NBR 56261998 Instalação Predial de Água Fria Anexo A Procedimento para dimensionamento de tubulações de rede predial de distribuição Todo o sistema foi dimensionado com o objetivo de preservar a potabilidade da água garantir o fornecimento contínuo de água de forma suficiente a atender a demanda da população e respeitar os valores limites de pressão e velocidade estabelecidos pelas NBR 56261998 Para a realização do dimensionamento das tubulações de água fria foram necessárias duas principais informações a O número de peças de utilização que a tubulação vai atender b A quantidade de água vazão que cada peça necessita para funcionar 58 A quantidade de água é relacionada com o peso das peças número que é encontrado na tabela A1 figura 21 da NBR 56261998 O peso por sua vez tem relação direta com o diâmetro mínimo necessário para o funcionamento das peças Figura 21 Pesos relativos nos pontos de utilização identificados em função do aparelho sanitário e da peça de utilização Fonte NBR 5626 1998 441 Dimensionamento projeto PVC Para a tubulação de PVC foi escolhida a linha soldável Tigre O dimensionamento das tubulações segue o princípio dos pesos relativos dos equipamentos a serem atendidos que partem da demanda necessária para atender ao consumo dos habitantes A soma dos pesos tabela 10 por apartamento foi calculada com auxílio da tabela 11 e através da divisão de trechos figura 20 59 Figura 22 Divisão dos trechos Fonte Autores 2019 60 Tabela 3 Somatório dos pesos Local Aparelho Peças Quantidade Peso relativo pesos Pia Torneira água fria 4 070 280 Chuveiro Misturador água fria 2 040 080 Bacia Sanitária Caixa de descarga 2 030 060 Tanque Torneira 1 070 070 Lavador de roupas registro de pressão 1 100 100 TOTAL 590 Pia Torneira água fria 4 070 280 Chuveiro Misturador água fria 2 040 080 Bacia Sanitária Caixa de descarga 2 030 060 Tanque Torneira 1 070 070 Lavador de roupas registro de pressão 1 100 100 TOTAL 590 Pia Torneira água fria 2 070 140 Chuveiro Misturador água fria 1 040 040 Bacia Sanitária Caixa de descarga 1 030 030 Tanque Torneira 1 070 070 Lavador de roupas registro de pressão 1 100 100 TOTAL 380 Ap 3 quartos Ap 2 quartos Ap térreo Fonte Autores 2019 Com os pesos de cada apartamento calculados foi determinado um diâmetro de 50 mm para a tubulação do barrilete trechos 1 2 2 3 e 3 4 e diâmetro de 25 mm para as tubulações restantes essas seguiram a verificação da velocidade máxima de 3 ms como determina a NBR 56261998 com a utilização das seguintes equações Assim Q Vazão do trecho m³s A Área da tubulação adotada m² D Diâmetro da tubulação adotada m Para o dimensionamento das tubulações optouse por não considera a perda de carga 61 442 Dimensionamento projeto PPR Para o dimensionamento da tubulação de PPR foram utilizados os mesmos métodos e verificações que o PVC O que vai diferenciar entre o PVC e o PPR são os métodos de encaixes entre as tubulações e as peças utilizadas 443 Dimensionamento projeto PEX Para as tubulações em PEX o dimensionamento também se dá pelo método da soma dos pesos calculase a vazão e a velocidade e a partir desses dados determinase o diâmetro ideal Para este estudo de caso foi utilizada a tabela figura 23 do catálogo Predial PEX Tigre 2015 p 09 Figura 23 Tabela de vazão Fonte Tigre 2015 Para os subramais adotouse o diâmetro mínimo de 16 mm e para os sistemas que atenderam mais de 02 peças adotouse o diâmetro de 25 mm Para a tubulação do barrilete até a entrada dos apartamentos foi adotada a tubulação de PVC 45 APRESENTAÇÃO DOS PROJETOS Em seguida serão apresentadas as plantas dos projetos de instalação predial de água fria Foi selecionada para o PVC e PPR plantas baixa e cortes do banheiro cozinha e área de serviço para ser demonstrada a instalação Para o PEX foi selecionada a derivação do PVC para o PEX quadro de distribuição planta baixa de todo um apartamento banheiro cozinha e área de serviço e vista isométrica sem escala dos subramais 62 451 Apresentação do Projeto com tubulação em PVC A instalação do sistema utilizando PVC já constava no projeto original da edificação analisada sendo feita apenas algumas alterações adaptando o sistema somente para água fria Figura 24 Instalação PVC banheiro Fonte Autores 2019 63 Figura 25 Instalação PVC cozinha Fonte Autores 2019 64 Figura 26 Instalação PVC área de serviço Fonte Autores 2019 65 452 Apresentação do Projeto com tubulação PPR O sistema utilizando PPR se assemelha muito com o PVC no projeto considerando o dimensionamento posicionamento das tubulações e as peças utilizadas Em conta da semelhança entre os projetos para o PPR serão apresentadas outras partes da edificação Figura 27 Planta reservatório e CAF de PPR Fonte Autores 2019 66 Figura 28 Planta baixa Sistema de distribuição em PPR apto de dois quartos Fonte Autores 2019 67 Figura 29 Instalação PPR banheiro Fonte Autores 2019 68 Figura 30 Instalação PPR área de serviço Fonte Autores 2019 69 453 Apresentação do Projeto com tubulação PEX O sistema em PEX foi dimensionado e projetado apenas dentro dos apartamentos sendo o barrilete em PVC e feita sua derivação figura 28 no quadro de distribuição Figura 31 Derivação do barrilete em PVC para PEX ilustração Fonte Tigre 2015 Figura 32 Detalhe quadro de distribuição PEX Fonte Autores 2019 70 Figura 33 Instalação PEX apartamento visão geral Fonte Autores 2019 Para cada cômodo do apartamento que tem ponto de água fria terá um subramal de distribuição derivando a tubulação de PEX 71 Figura 34 Instalação PEX Vista isométrica Subramal banheiro Fonte Autores 2019 46APRESENTAÇÃO DOS QUANTITATIVOS E CUSTOS DOS MATERIAIS A cotação dos materiais analisados foi feita através de sites de lojas da região da Grande Florianópolis usando as peças do catálogo Tigre como referência Quanto à mão de obra para cada equipamento foram consultadas empreiteiras e construtoras que prestam serviços de instalações hidrossanitárias e feita uma média aproximada dos preços para execução do m² Embora no trabalho conste o dimensionamento da moto bomba e tubulação de recalque para o orçamento das tubulações foram consideradas apenas as peças a partir do barrilete 72 461 Quantitativo e custos PVC Para o levantamento do quantitativo das peças de PVC foi utilizado o projeto dos pavimentos tipo para auxiliar a contagem e o catalogo da Tigre como referência das disponibilidades e dimensões dos materiais Tabela 4 Quantitativo de peças e custos PVC PEÇA UND QTD Valor Unitário Total Tubo soldavel 50 mm Barra 6 metros 300 R 4232 R 12696 Tubo soldavel 25 mm Barra 6 metros 6000 R 1112 R 66720 Tubo soldavel 32 mm Barra 6 metros 700 R 3192 R 22344 Joelho 90º soldavel 50 mm PÇ 200 R 352 R 704 Tê soldavel 50 mm PÇ 200 R 640 R 1280 Joelho 90º soldavel 32 mm PÇ 500 R 136 R 680 Tê soldavel 32 mm PÇ 200 R 224 R 448 Luva soldavel 32 mm PÇ 400 R 096 R 384 Joelho 90º soldavel 25 mm PÇ 11700 R 056 R 6552 Joelho 90º soldavel e com rosca 25 X 12 PÇ 6200 R 392 R 24304 Tê soldavel 25 mm PÇ 6600 R 088 R 5808 Tê soldavel com rosca 25 X 12 PÇ 1200 R 632 R 7584 Luva soldavel 25 mm PÇ 1800 R 052 R 936 Registro de gaveta 25 mm PÇ 3600 R 2990 R 107640 Registro de pressão 25 mm PÇ 1400 R 2990 R 41860 Registro de esfera 50 mm PÇ 100 R 2190 R 2190 Mão de obra M² 78667 R 1500 R 1180005 TOTAL R 1482135 Fonte Autores 2019 462 Quantitativo e Custos PPR Da mesma forma que o PVC para o levantamento quantitativo das peças de PPR foi utilizado o projeto dos pavimentos tipo para auxiliar a contagem e o catalogo da Tigre como referência das disponibilidades e dimensões dos materiais 73 Tabela 5 Quantitativo de peças e custos PPR PEÇA UND QTD Valor Unitário Total Tubo PPR PN20 50 mm Barra 3 metros 600 R 4792 R 28752 Tubo PPR PN 20 25 mm Barra 3 metros 12000 R 2152 R 258240 Tubo PPR PN 20 32 mm Barra 3 metros 1400 R 2712 R 37968 Joelho 90º PPR 50 mm PÇ 200 R 952 R 1904 Tê normal PPR 50 mm PÇ 200 R 744 R 1488 Joelho 90º PPR 32 mm PÇ 500 R 288 R 1440 Tê normal PPR 32 mm PÇ 200 R 392 R 784 Luva PPR 32 mm PÇ 400 R 184 R 736 Joelho 90º PPR 25 mm PÇ 11700 R 184 R 21528 Joelho 90º PPR e com rosca fêmia 25 X 12 PÇ 6200 R 760 R 47120 Tê normal PPR 25 mm PÇ 6600 R 232 R 15312 Tê PPR com rosca central fêmea 25 X 12 PÇ 1200 R 1032 R 12384 Luva PPR 25 mm PÇ 1800 R 152 R 2736 Registro de gaveta 25 mm PÇ 3600 R 2990 R 107640 Registro de pressão 25 mm PÇ 1400 R 2990 R 41860 Registro de esfera 50 mm PÇ 100 R 16990 R 16990 Mão de obra M² 78667 R 1500 R 1180005 TOTAL R 1776887 Fonte Autores 2019 463 Quantitativo e custos PEX Para o levantamento do quantitativo de PEX embora também utilizado o catálogo da Tigre como referência a cotação dos materiais foi feita em mais de uma loja pois como existe a dificuldade de encontrar o material na região alguns sites e lojas não tinham disponíveis todas as peças levantadas 74 Tabela 6 Quantitativo de peças e custos PEX PEÇA UND QTD Valor Unitário Total Tubo soldavel 50 mm Barra 6 metros 300 4232 R 12696 Tubo soldavel 32 mm Barra 6 metros 700 3192 R 22344 Tubo soldavel 25 mm Barra 6 metros 500 1112 R 5560 Tubo pex 20 mm metros 37500 620 R 232500 Joelho 90º soldavel 50 mm PÇ 200 352 R 704 Tê soldavel 50 mm PÇ 200 640 R 1280 Joelho 90º soldavel 32 mm PÇ 500 136 R 680 Tê soldavel 32 mm PÇ 200 224 R 448 Luva soldavel 32 mm PÇ 400 096 R 384 Joelho 90º soldavel 25 mm PÇ 1200 056 R 672 Tê soldavel 25 mm PÇ 200 088 R 176 Tê soldavel com rosca 25 X 12 PÇ 2200 632 R 13904 Joelho 90º soldavel e com rosca 25 X 12 PÇ 1400 392 R 5488 Conexão fixa macho 20 12 PÇ 3600 998 R 35928 Cotovelo rosca Fêmia 20 12 PÇ 7200 1012 R 72864 Distribuidor fechado 2 saída PÇ 1600 2626 R 42016 Distribuidor fechado 3 saída PÇ 1400 3558 R 49812 Caixa para distribuidores PÇ 3800 5690 R 216220 Registro de presão PÇ 1400 2990 R 41860 Registro de esfera 12 PÇ 4400 3190 R 140360 Registro de esfera 50 mm PÇ 100 16990 R 16990 Mão de obra M² 78667 2000 R 1573340 TOTAL R 2486226 Fonte Autores 2019 47 ANÁLISE DOS RESULTADOS Para análise dos custos dos materiais adotados da distribuição predial de água fria foram considerados apenas os custos com os materiais solicitados em projetos e no custo da mão de obra foi usado um preço médio após pesquisa como descrito no capítulo 46 No gráfico 01 apresentase um resumo com o valor total dos orçamentos de cada projeto tabelas 12 13 e 14 75 Gráfico 1 Orçamento dos projetos Fonte Autores 2019 Ao analisar apenas a compra de materiais a pesquisa concluiu que o PEX é o material mais caro em relação ao PVC em torno de 202 e PPR cerca de 53 A mesma análise revela que o PPR é 97 mais cara que o PVC A mão de obra para instalação do PEX ainda é a mais cara 33 pois necessita de ferramentas especiais e equipe certificada e qualificada para a execução pois é um material mais novo e mais complexo em relação ao PVC e PPR O que torna o material mais caro são sua composição e sua disponibilidade no mercado Como citado no capítulo 2731 os tubos PEX multicamadas incluem alumínio em sua composição apresentam menor coeficiente de dilatação térmica maior resistência a altas temperaturas e à pressão O PVC e o PPR são materiais que estão há mais tempo no mercado são mais fáceis de encontrar e são mais utilizados O PEX ainda considerado um material inovador para o mercado da construção civil local em relação aos outros e tem pouca demanda No que diz a respeito à análise técnica para o abastecimento de água a diferença básica entre o sistema de tubulação PVC e PPR para o PEX são as conexões No sistema de tubos de PVC e PPR são necessárias várias conexões para cada mudança de direção O PVC tem disponibilidade de barras de até 3 metros e o PPR de 6 metros Já no sistema PEX não há a necessidade de conexões pelo fato de os tubos serem flexíveis e existir a possibilidade de 76 curvas nas mudanças de direção Isso além de diminuir a perda de carga faz com que não ocorram vazamentos nas emendas pelo fato de haver poucas emendas 77 5 CONCLUSÕES E RECOMENDAÇÕES 51 CONCLUSÕES Através do trabalho apresentado fazendo inicialmente uma comparação econômica verificouse para o projeto estudado que a instalação utilizando PEX é mais cara do que utilizando PVC e PPR Esse resultado já era esperado pois o PEX principalmente em Santa Catarina é algo novo no mercado e há poucos profissionais habilitados para tal serviço Além da disponibilidade da mão de obra o material não é facilmente encontrado pois se tratando de um sistema novo para a região poucas lojas tem o material disponível para a venda tendo no máximo um fabricante ou revendedor para indicar A compra geralmente é feita diretamente com o fabricante O que torna vantajoso optar pelo PEX é a instalação rápida poucas conexões e a flexibilidade do material Quanto ao PVC e ao PPR são materiais utilizados em grande escala na construção civil o que torna os processos de instalação e montagem mais conhecidos fazendo com que essas soluções sejam mais aplicadas na maioria das obras de instalação hidráulica Ambos apresentam mesma forma de dimensionamento e têm desempenhos técnicos parecidos o que torna o PPR mais caro é o seu material o qual tem um processo de produção diferenciado agregando elevada resistência à temperatura e à pressão É importante ressaltar que há simplicidade no procedimento da execução de um projeto em PEX o tempo é mais curto fazendo com que o custo total da obra diminua Outro fator é que o PEX não necessita de cortes na tubulação pois a mesma é vendida em bobinas diminuindo o gasto com descarte de resíduos na obra Com os estudos e as análises apresentadas podese observar que temse uma boa diversidade de tecnologias e opções eficazes que podem ser adotadas para a execução de um projeto de instalação predial de água fria embora algumas dessas tecnologias ainda estejam introduzindose no mercado e com um custo mais elevado A qualidade e a eficiência das instalações hidráulicas são de grande importância pois vai influenciar na qualidade habitacional da edificação Uma vez que a solução escolhida seja bem executada vai gerar conforto e tranquilidade aos usuários 52 RECOMENDAÇÕES A análise realizada foi feita com buscas em lojas e construtoras locais visto isso recomendase para uma futura análise pesquisa envolvendo busca em outras regiões do 78 Brasil uma vez que em Santa Catarina região da Grande Florianópolis o sistema PEX ainda está chegando Outra recomendação é analisar mais afundo toda a parte arquitetônica do projeto e o estilo das técnicas construtivas adotadas para a execução pois para cada material escolhido para alvenaria e estrutura é recomendado um sistema de instalação hidráulica Considerar para um estudo futuro o uso de PEX em projetos para obras residenciais de padrão privativo multifamiliar para condomínios residências do sistema minha casa minha vida É de extrema importância que seja feito um memorial descritivo compatibilização dos projetos e o relatório As Built Junto com os demais projetos é importante ter também um plano de manutenção e prevenção das instalações para cada sistema de material com ênfase em PEX 79 REFERÊNCIAS AECWEB Tubos e conexões de PPR Conferem Total Estanqueidade aos Sistemas Disponível em httpswwwaecwebcombrcontmrevtuboseconexoesdepprconferem totalestanqueidadeaossistemas63661019 Acesso em 11 jun 2019 AMANCO Manual Técnico Linha Amanco PPR Joinville 2010 ARCHIBALD JM Instalações Hidráulicas Prediais e Industriais 4 ed Rio de Janeiro LTC 2012 ARCHIBALD JM Manual de Instalações Hidráulicas e Sanitárias Rio de Janeiro LTC 1990 ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS ABNT NBR 5626 instalação predial de água fria Rio de Janeiro ABNT 1998 ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS ABNT NBR 15575 Edificações Habitacionais Desempenho Rio de Janeiro ABNT 2013 BOHN A Ricardo Instalação Predial de Água Fria Florianopolis UFSC Centro Tecnológico Departamento de Engenharia Civil 200 CARVALHO JUNIOR Roberto de Instalações Prediais Hidráulicosanitárias Princípios Básicos para Elaboração de Projetos São Paulo Blucher 2014 CORPO DE BOMBEIROS MILITAR DE SANTA CATARINA Normas de Segurança Contra Incêndios Instrução Normativa IN 003DATCBMSC Carga de Incêndio Florianópolis CBMSC 2014 CORPO DE BOMBEIROS MILITAR DE SANTA CATARINA IN 007 Sistema Hidráulico Preventivo Florianópolis CBMSC 2017 EQUIPE DE OBRA Materiais e Ferramentas Tubulação PEX Disponível em httpequipedeobra17pinicombrconstrucaoreforma60tubulacaopexconhecaos principaiscomponentesdeinstalacoeshidraulicas2899381aspx Acesso em 11 jun 2019 ESCOLA ENGENHARIA Resumo Sobre a NBR 5626 Disponível em httpswwwescolaengenhariacombrnbr5626 Acesso em 11 jun 2019 GHISI Enedir Instalações Prediais de Água Fria Florianopolis Universidade Federal de Santa Catarina 2004 GODOY A S Introdução à Pesquisa Qualitativa e Suas Possibilidades Revista de Administração de Empresas São Paulo v 35 n 2 1995 INSTITUTO BRASILEIRO DE DESENVOLVIMENTO DA ARQUITETURA FÓRUM DA CONSTRUÇÃO Esquema de Funcionamento e Dimensionamento da Instalação de Água Fria em Residências Disponível em httpwwwforumdaconstrucaocombrconteudophpa27Cod118 Acesso em 11 jun 2019 80 INSTIRUTO BRASILEIRO DO PVC Arquitetura e Construção Disponível em httpspvcorgbraplicacoesarquiteturaeconstrucao Acesso em 11 jun 2019 JWORG TESTEMUNHAS DE JEOVÁ Aquedutos Romanos Maravilhas da Engenharia Disponível em httpswwwjworgptpublicacoesrevistasg201411aquedutosengenharia romana Acesso em 11 jun 2019 LANDI Francisco Romeu A Evolução Histórica das Instalações Hidráulicas Boletim Técnico da Escola Politécnica da USP Departamento de Engenharia de Construção Civil São Paulo 1993 PEDREIRÃO MACETES DE CONSTRUÇÃO Tipo de tubos PVC CPVC PPR PEX PVC Esgoto Disponível em httpspedreiraocombrtiposdetubospvccpvcpprpexpvc esgoto Acesso em 22 set 2019 REALI M A Penalva MORUZZI R Braga PICANÇO A Pessôa CARVALHO Karina Q Instalações Prediais de Água Fria São Carlos Universidade de São Paulo Escola de Engenharia de São Carlos Departamento de Hidráulica e Saneamento 2002 SCHNEIDER MOTOBOMBAS Tabela para Seleção de Bombas e Motobombas Joinville 2010 TIGRE Orientação Para Instalação de Água Fria Joinville Tigre 2018 TIGRE Orientações Técnicas Sobre Instalações de Termofusão PPR Termofusão Catálogo Técnico Joinville Tigre 2018 TIGRE Predial PEX Tigre Catálogo Técnico Joinville Tigre 2018 THÓRUS ENGENHARIA Quando vale a pena utilizar o PEX no lugar do PVC Disponível em httpsthorusengenhariacombrblogquandovalepenautilizaropex vantagensinstalacaocustos Acesso em 11 jun 2019 YIN Robert K Estudo de Caso Planejamento e Métodos 2 ed Porto Alegre BookMan 2001

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UNIVERSIDADE DO SUL DE SANTA CATARINA FELIPE DE ANDRADE SILVA ODILIO GERVASIO SILVEIRA ANÁLISE DE VIABILIDADE TÉCNICA E ECONÔMICA NA UTILIZAÇÃO DE PVC PPR E PEX PARA UM PROJETO DE INSTALAÇÃO PREDIAL DE ÁGUA FRIA Palhoça SC 2019 FELIPE DE ANDRADE SILVA ODILIO GERVASIO SILVEIRA ANÁLISE DE VIABILIDADE TÉCNICA E ECONÔMICA NA UTILIZAÇÃO DE PVC PPR E PEX PARA UM PROJETO DE INSTALAÇÃO PREDIAL DE ÁGUA FRIA Trabalho de Conclusão de Curso apresentado ao Curso de Engenharia Civil da Universidade do Sul de Santa Catarina como requisito parcial à obtenção do título de Engenheiro Civil Orientador Prof Roberto de Melo Rodrigues Palhoça SC 2019 Aos nossos pais por sempre nos apoiarem e acreditarem em nós durante toda a caminhada acadêmica AGRADECIMENTOS Agradecemos primeiramente ao Papai do Céu pois ele nós deu a vida e a saúde para seguir sempre em frente Aos nossos pais João José e Kátia Gervasio e Izabel e toda nossa família que com muito carinho e apoio não mediram esforços para que chegássemos até esta etapa de nossas vidas Agradecemos aos nossos colegas de classe que sempre nos incentivaram auxiliando e crescendo juntos com certeza estes serão futuros excelentes profissionais Desejamos apresentar nosso agradecimento a toda equipe de colaboradores e funcionário da UNISUL por nos proporcionaram um ambiente com condições para estudar e aprender Aos membros da banca Professor Mestre Valdi Henrique e o Engenheiro Helton pela disponibilidade de participar e pelas contribuições pessoais E por fim nossos agradecimentos ao nosso orientador Professor Roberto de Melo Rodrigues por ter aceitado o convite de nos orientar e com sua sabedoria soube dirigir nossos passos e pensamentos para o alcance dos nossos objetivos Sabe o que é mais caro na engenharia O desconhecimento Luiz Anibal de Oliveira Santos RESUMO Compreendendo a Engenharia Civil como uma área de atuação muito dinâmica sempre se buscou por alternativas eficientes com um bom custo benefício na construção civil com eficácia no tempo de construção e baixo custo buscando proporcionar no resultado final o conforto e durabilidade Assim sendo após uma breve dissertação histórica sobre os sistemas de distribuição hidráulica foi feita uma análise comparativa entre três tipos diferentes de tubulação presentes hoje no mercado para a construção civil PVC Policloreto de Vinila PPR Polipropileno Copolímero Randon e o PEX Polietileno Reticulado Feita a análise particular de cada material o trabalho foi fundamentado no projeto hidráulico água fria em uma edificação multifamiliar analisando paralelamente as determinações na NBR56261998 Palavraschave Instalação Hidráulica NBR562698 PVC PPR PEX LISTA DE FIGURAS Figura 1 Sistema de funcionamento do Aqueduto Romano 20 Figura 2 Aqueduto Romano em Pegões Portugal 21 Figura 3 Sistema de distribuição direta 23 Figura 4 Sistema de distribuição indireta 24 Figura 5 Sistema de distribuição misto 25 Figura 6 Barrilete concentrado 27 Figura 7 Barrilete ramificado 28 Figura 8 Colunas de distribuição 29 Figura 9 Tubo de PVC soldável a e roscável b 34 Figura 10 Ábaco de dimensionamento para tubos de PVC 35 Figura 11 Termofusoras T110 e T63 42 Figura 12 PEX multicamada 44 Figura 13 Instalação de PEX com quadro de distribuição 44 Figura 14 Pavimento térreo 52 Figura 15 Pavimento tipo Apartamentos de dois quartos 53 Figura 16 Pavimento tipo Apartamento com três quartos 53 Figura 17 Volume mínimo da RTI 55 Figura 18 Reservatório superior 55 Figura 19 Reservatório inferior 56 Figura 20 Bomba de recalque Schneider BC98 57 Figura 21 Pesos relativos nos pontos de utilização identificados em função do aparelho sanitário e da peça de utilização 58 Figura 22 Divisão dos trechos 59 Figura 23 Tabela de vazão 61 Figura 24 Instalação PVC banheiro 62 Figura 25 Instalação PVC cozinha 63 Figura 26 Instalação PVC área de serviço 64 Figura 27 Planta reservatório e CAF de PPR 65 Figura 28 Planta baixa Sistema de distribuição em PPR apto de dois quartos 66 Figura 29 Instalação PPR banheiro 67 Figura 30 Instalação PPR área de serviço 68 Figura 31 Derivação do barrilete em PVC para PEX ilustração 69 Figura 32 Detalhe quadro de distribuição PEX 69 Figura 33 Instalação PEX apartamento visão geral 70 Figura 34 Instalação PEX Vista isométrica Subramal banheiro 71 LISTA DE GRÁFICOS Gráfico 1 Orçamento dos projetos 75 LISTA DE TABELAS Tabela 1 Profundidade de Inserção 41 Tabela 2 Tempo para termofusão 41 Tabela 5 Somatório dos pesos 60 Tabela 7 Quantitativo de peças e custos PVC 72 Tabela 8 Quantitativo de peças e custos PPR 73 Tabela 9 Quantitativo de peças e custos PEX 74 LISTA DE QUADROS Quadro 1 Montagem tubo PVC saldável 36 Quadro 2 Montagem tubo PVC roscável 37 Quadro 3 Montagem PPR por termofusão 40 Quadro 4 Ferramentas especiais para PEX 45 Quadro 5 Procedimentos de encaixe 46 SUMARIO 1 INTRODUÇÃO 15 11 CONSIDERAÇÕES INICIAIS 16 12 OBJETIVOS DO ESTUDO 16 121 Objetivo Geral 16 122 Objetivos Específicos 17 123 Problema de Pesquisa 17 13 JUSTIFICATIVA 17 14 LIMITAÇÕES DA PESQUISA 18 2 REVISÃO BIBLIOGRÁFICA 19 21 CONSIDERAÇÕES INICIAIS 19 22 HISTÓRICO DO SISTEMA PREDIAL DE ÁGUA FRIA SPAF 19 23 PARTES DO SPAF 22 231 Entrada da Água 22 232 Reservatórios 25 233 Distribuição 26 2331 Barrilete 27 2332 Colunas ramais e subramais 28 24 NORMATIZAÇÃO NBR 56261998 29 25 DESEMPENHO E NORMATIZAÇÃO NBR 155752013 30 26 CAPÍTULO 6 DA NBR 155752013 30 27 MATERIAIS PARA AS INSTALAÇÕES DE ÁGUA FRIA 31 271 PVC 32 2711 Composição 33 2712 Instalação 33 2713 Conexões e Montagem 35 27131 Linha Soldável 35 27132 Linha Roscável 37 272 PPR 38 2721 Composição 38 2722 Instalação 39 2723 Conexão e Montagem 39 273 PEX 42 2731 Composição 43 2732 Instalação 44 2733 Conexões e montagem 45 3 METODOLOGIA DA PESQUISA 48 31 CONSIDERAÇÕES INICIAIS 48 32 MÉTODO ADOTADO 48 33 DESCRIÇÃO DAS ESTAPAS DA PESQUISA 49 331 Revisão Bibliográfica 50 332 Verificação de documentos e informações gerais da empresa 50 333 Definição do projeto para a realização da pesquisa 51 334 Realização do levantamento das informações para a análise 51 335 Organização e apresentação dos resultados 51 4 ESTUDO DE CASO 52 41 CONSIDERAÇÕES INICIAIS 52 42 APRESENTAÇÃO DO PROJETO ESTUDADO 52 43 ELABORAÇÃO DOS PROJETOS 53 431 Dimensionamento dos sistemas de distribuição 54 4311 Cálculo da população 54 4312 Dimensionamento dos reservatórios 54 4313 Dimensionamento do conjunto motobomba 56 44 DIMENSIONAMENTO DAS TUBULAÇÕES 57 441 Dimensionamento projeto PVC 58 442 Dimensionamento projeto PPR 61 443 Dimensionamento projeto PEX 61 45 APRESENTAÇÃO DOS PROJETOS 61 451 Apresentação do Projeto com tubulação em PVC 62 452 Apresentação do Projeto com tubulação PPR 65 453 Apresentação do Projeto com tubulação PEX 69 46 APRESENTAÇÃO DOS QUANTITATIVOS E CUSTOS DOS MATERIAIS 71 461 Quantitativo e custos PVC 72 462 Quantitativo e Custos PPR 72 463 Quantitativo e custos PEX 73 47 ANÁLISE DOS RESULTADOS 74 5 CONCLUSÕES E RECOMENDAÇÕES 77 51 CONCLUSÕES 77 52 RECOMENDAÇÕES 77 REFERÊNCIAS 79 15 1 INTRODUÇÃO A construção civil com o passar dos anos tornouse uma área muito dinâmica e com diversas possibilidades de soluções A demanda de clientes e empreendimentos tornouse grande exigindo do mercado de fornecedores e de engenheiros soluções eficientes custos baixos e agilidade na execução três coisas que dificilmente irão ocorrer em obras de edificação simultaneamente Por isso todo projeto exige uma análise de viabilidade para cada etapa da execução Historicamente os sistemas hidráulicos são muito antigos Presentes desde as primeiras civilizações durante os anos e com o desenvolvimento da ciência no último século os sistemas prediais de água fria modernizaramse e normatizaramse facilitando a vida das pessoas tornandose algo indispensável Para um projeto proporcionar segurança e conforto é necessário seguir parâmetros da ABNT Associação Brasileira de Normas Técnicas Em sistemas prediais de água fria é preciso obedecer às dimensões mínimas e aspectos determinados pela NBR56261998 Instalação Predial de Água Fria Paralelamente é obedecido também o que determina a NBR 155752013 Normas de Desempenho Hoje em dia existem diversos materiais que podem ser utilizados em sistemas de instalações prediais para água cada um é indicado para diferentes tipos de edificações Tendo em vista essa diversidade foram escolhidos três materiais diferentes com o objetivo de fazer uma análise de maneira geral dando ênfase para a viabilidade técnica e econômica 16 11 CONSIDERAÇÕES INICIAIS O trabalho que será apresentado partiu da ideia de que a Engenharia civil vai além de apenas projetar e executar O papel de um engenheiro deve ser sempre analisar as possíveis possibilidades para cada caso tendo a obrigação de indicar o melhor sempre para o cliente Quando se tem um projeto arquitetônico em mãos fazse a análise para desenvolver os projetos de funcionamento da edificação entre eles o projeto de instalações hidráulicas o qual deve ser dimensionado da maneira mais eficaz escolhendo o sistema ideal com o melhor tipo de material No tema abordado sobre instalação predial de água fria podese envolver diversos tipos de soluções já que é uma área muito abrangente no que é nos atribuído como engenheiros porém para esse trabalho foram escolhidos três sistemas mais conhecidos e utilizados a ser dissertado e analisado A metodologia abordada para este trabalho é exploratória Do ponto de vista dos procedimentos técnicos e econômicos foi feita uma pesquisa bibliográfica com aplicação em um estudo de caso pois se desenvolveu a partir de materiais publicados em livros artigos dissertações teses e internet Primeiramente foi feita uma análise histórica dos SPAF Sistemas Prediais de Água Fria uma análise de forma evolutiva do sistema Em seguida é dissertado todo o sistema e suas partes e como deve ser seu desempenho de acordo com a norma Depois os três materiais escolhidos no tema do trabalho são apresentados de forma técnica e feita uma análise de custobenefício para qual deve ser utilizado em um determinado projeto 12 OBJETIVOS DO ESTUDO O presente trabalho tem como objetivo fazer um estudo em sistemas prediais de água fria com foco voltado para três determinados materiais analisando cada um deles e suas características de uso 121 Objetivo Geral Realizar uma análise de viabilidade técnica na utilização de PVC PPR e PEX para um projeto de instalação predial de água fria 17 122 Objetivos Específicos Descrever sobre o Sistema Predial de água fria as partes que o compõe e suas normas regulamentadoras Descrever sobre PVC PPR e PEX enfatizando a composição instalação e processo montagem Analisar a viabilidade técnica e econômica de cada um dos três para um projeto estudado e apresentar os resultados 123 Problema de Pesquisa Na escolha de qual material usar na execução do projeto hidráulico é melhor escolher o mais barato O de mais fácil instalação ou o que dura mais tempo Qual seria o melhor custobenefício Este trabalho vai analisar a viabilidade técnica e econômica da utilização de PVC PPR e PEX em instalações hidráulicas para um determinado projeto de construção civil multifamiliar uma vez que é muito comum ocorrer problemas e patologias nesse tipo de instalação necessitando escolher o mais adequado para cada projeto Desta forma procurase considerar os processos técnicos e executivos tempo de execução e identificar vantagens e desvantagens desses materiais empregados Em um primeiro momento serão expostas as formas mais comuns de instalações hidráulicas focando nos materiais correspondentes e suas peculiaridades 13 JUSTIFICATIVA Muitos entendem como um bom projeto de engenharia aquele que custa mais barato e tem menor tempo de execução A instalação hidráulica é umas das etapas da execução e necessita ser bem específica pois é muito comum que ocorra alguma manutenção devido às patologias eou algum tipo de adequação após a conclusão na obra Tendo em vista que um projeto no caso hidráulico menos qualificado tecnicamente tende a custar caro depois é importante analisar as vantagens de se investir mais em métodos melhores para no futuro obter melhor satisfação com o resultado Visto isso optouse pela escolha deste tema para mostrar que existe mais de uma solução para um determinado projeto Ainda mais hoje em dia com o mercado apresentando uma grande diversidade nos materiais de instalação hidráulica Portanto o trabalho terá como 18 objetivo principal fazer uma avaliação e comparação de três opções de instalação hidráulica utilizando PVC PPR e PEX Serão observados as descrições técnicas aspectos econômicos e métodos construtivos para poder avaliar qual é o melhor para um determinado projeto Portanto a análise de viabilidade técnica e econômica e um bom resultado de qualidade de uma obra são reflexos da decisão em contratar um bom projeto hidráulico uma vez que a execução durabilidade e manutenção da obra dependem entre outros fatores de um projeto de instalação bem feito 14 LIMITAÇÕES DA PESQUISA Compreendendo que a engenharia civil está sempre evoluindo nos métodos de construção e instalações prediais entre eles no SPAF optamos por limitar nossa pesquisa em apenas três materiais e seus respectivos métodos de instalação e eficiência para analisar os desempenhos e justificar a escolha do uso de um dos materiais para um determinado projeto 19 2 REVISÃO BIBLIOGRÁFICA 21 CONSIDERAÇÕES INICIAIS A água é considerada o elemento mais importante para a humanidade Desde que o homem passou a viver em grupo sempre se buscaram processos e sistemas eficazes para fazer a água chegar dos hídricos até os centros urbanos Com o tempo esses sistemas foram evoluindo até os dias atuais em que se tem os mais diversos tipos de materiais O uso de água nas edificações constitui condição indispensável para o atendimento das mais elementares condições de habitabilidade higiene e conforto Há quem procure reduzir o custo da construção de uma edificação sacrificando as instalações seja com o inadequado emprego de certos materiais seja com o subdimensionamento dos encanamentos peças e equipamento ARCHIBALD Pág 01 As instalações de água fria potável são regidas pela NBR562698 Norma Brasileira para Instalações Prediais de Água Fria da Associação Brasileira de Normas Técnicas ABNT Junto com a NBR562698 é analisada paralelamente a NBR155752013 a qual se trata da normal de desempenho para os sistemas instalados e materiais utilizados junto aos outros projetos de uma edificação Cada etapa e cada material devem ser analisados para obter o melhor resultado na obra Tendo cada sistema de instalação seus pontos vulneráveis o mercado buscou desenvolver soluções que viabilizassem cada um deles de forma mais produtiva e eficaz Entre os materiais escolhidos para ser feita a análise de viabilidade estão o PVC PPR e PEX Os três são muito utilizados nos sistemas prediais de água fria no Brasil Existindo essa variabilidade de opções é necessário escolher a tubulação mais viável tecnicamente e economicamente para o projeto 22 HISTÓRICO DO SISTEMA PREDIAL DE ÁGUA FRIA SPAF O termo Instalações hidráulicas referese a instalações de dutos a fim de proporcionar a condução de fluidos onde o tipo de instalação varia dependendo do fluido e de sua finalidade de acordo com Claro 1999 Os tipos mais comuns e considerados são o abastecimento de água e o sistema de esgoto 20 Segundo Landi 1993 as mais antigas instalações existentes datam de três mil a seis mil anos atrás mostrando grande qualidade das mesmas encontradas em forma de ruínas através de escavações no vale do Rio Indus na Índia Não se deve pensar em algum sistema precário pelo contrário revelava grande qualidade Os sistemas de instalações hidráulicas embora fossem muito antigas e complexas na maioria das vezes poucas pessoas tinham a condição ou privilégio de ter acesso a esse benefício como destacado por Landi 1993 p 02 Entretanto na medida em que essas escavações revelavam uma elevada capacidade de projeto e construção não se pode deixar de assinalar que era ela reservada aos reis sacerdotes e corte Não era um benefício generalizado Fora desse grupo a população vivia miseravelmente Ter banheiro e instalações hidráulicas era um privilégio muito grande Salvo uma ou outra sociedade mais rica a população vivia em precárias condições Em Atenas e na Grécia havia cuidados com a qualidade da água e sua origem O banho era apenas um complemento da atividade humana não sendo um hábito Documentos antigos escritos na Grécia revelavam que a água era essencial para a saúde A água também tinha sua importância religiosa pois era usada no batismo cultuado por várias religiões Ela tinha o poder de lavar limpar e purificar o iniciado LANDI 1993 Dentre todas as realizações da engenharia antiga os aquedutos Romanos Figura 01 estão entre as mais notáveis as quais algumas ainda estão conservadas como o Aqueduto Pegões em Portugal Figura 02 As cidades antigas eram geralmente construídas perto de onde havia muita água como foi o caso de Roma Originalmente o rio Tibre e as fontes e poços nas proximidades forneciam toda água de que a cidade precisava Figura 1 Sistema de funcionamento do Aqueduto Romano Fonte História da Arquitetura 2017 21 Figura 2 Aqueduto Romano em Pegões Portugal Fonte Guia da Cidade 2019 Desde a antiguidade usavase o chumbo e o cobre como material para condutores A ductilidade desses materiais tornavamnos trabalháveis tendo em vista a tecnologia vigente Empregavamse também tubos de chumbo como revestimento interno de estanho não só para melhorar a resistência à corrosão como também porque já se conheciam os efeitos danosos à saúde dos sais de chumbo LANDI 1993 Landi 1993 afirma que o século XIX foi marcado por profundas modificações nas instalações prediais Segundo o mesmo muito dessas modificações e inovações devese ao processo de urbanização e a revolução industrial O intenso processo de urbanização que o mercantilismo e posteriormente a revolução industrial vinham estimulando desde os séculos XVII e XVIII particularmente na Inglaterra gerava também riqueza e aumento de poder aquisitivo Ao mesmo tempo os modernos processos tecnológicos e de produção em escala criavam novas soluções até então desconhecidas e custos menores devido à produção em escala Gradativamente os sistemas de distribuição pública água gás e coleta de esgoto foram se tornando comum nos grandes centros urbanos As pessoas foram de adequando aos novos sistemas e equipamentos e passaram a ter novos conceitos sobre a qualidade da água LANDI 1993 22 23 PARTES DO SPAF O SPAF Sistema Predial de Água Fria é um sistema composto por tubos reservatórios peças de utilização equipamentos e outros componentes destinado a conduzir água fria da fonte de abastecimento aos pontos de utilização NBR5626 1998 A Instalação Predial de Água Fria compreende uma ampla e dinâmica quantidade de peças e equipamentos para ter um bom desempenho como destaca Archibald J Macintyre 1990 A instalação de água fria compreende os encanamentos hidrômetro conexões válvulas equipamentos reservatórios aparelhos e peças de utilização que permitem o suprimento a medição o armazenamento o comando o controle e a distribuição de água aos pontos de utilização tais como torneiras chuveiros bidês vasos sanitários pios etc Como se trata de um sistema muito amplo para o presente trabalho a dissertação do SPAF foi dividido em três partes Entrada da água Reservatórios e Distribuição 231 Entrada da Água A entrada da água é o Ramal Predial no qual se tem a tubulação compreendida entre a rede de distribuição de água rede de distribuição nas ruas e a instalação predial O limite entre o ramal predial e o alimentador deve ser definido pela agência reguladora de água local REALI 2002 Segundo Macintyre 1996 p 09 conforme a existência ou não de uma separação perfeitamente definida entre a rede pública e a rede interna do prédio classificamse os sistemas de abastecimento em sistema direto sistema indireto e sistema misto Segundo Reali 2002 p 7 através do sistema de distribuição direta a alimentação dos aparelhos torneiras e peças da instalação predial é feita diretamente pela rede de distribuição como mostra a figura 3 23 Figura 3 Sistema de distribuição direta Fonte Roberto de Carvalho Júnior 2014 Embora tenha algumas vantagens esse sistema é pouco utilizado no Brasil pois as redes de distribuição pública são muito irregulares como descreve Bohn 200 p 5 A distribuição direta normalmente garante água de melhor qualidade devido à taxa de cloro residual existente na água e devido à inexistência de reservatório no prédio Porém ela apresenta alguns inconvenientes que no caso brasileiro a torna desaconselhável na maioria das vezes As redes de distribuição pública não são suficientemente confiáveis para dispensar a reserva A pressão varia muito durante o dia o que causa problemas no funcionamento de alguns aparelhos Para sistema indireto é adotado um reservatório o qual é usado para reservar água em caso de insuficiência do sistema de abastecimento público como é dissertado segundo Macintyre 1996 pp 09 e 10 Adotamse reservatório para fazer frente à intermitência ou irregularidade no abastecimento de água e às variações de pressão na rede pública decorrentes das variações horárias de consumo Este sistema permite que a rede pública em vez de ser dimensionada para a descarga máxima que pode atingir quase três vezes a descarga média seja projetada para atender a descarga média A alimentação dos aparelhos das torneiras e demais peças da instalação é feita por meio de reservatório através da gravidade A distribuição é feita através de um reservatório superior que por sua vez é alimentado diretamente pela rede publica conforme mostra a figura 4 24 Figura 4 Sistema de distribuição indireta Fonte Roberto de Carvalho Júnior 2014 No sistema misto de distribuição parte da alimentação da edificação é feita pela rede pública e parte feita através do reservatório Segundo Júnior 2014 p 29 esse sistema é o mais vantajoso Este sistema é o mais usual e mais vantajoso que os demais pois algumas peças podem ser alimentadas diretamente pela rede pública como torneiras externas tanques em área de serviço ou edícula situados no pavimento térreo Neste caso como a pressão na rede pública quase sempre é maior do que a obtida a partir do reservatório superior estes pontos de utilização de água terão maior pressão 25 Figura 5 Sistema de distribuição misto Fonte Roberto de Carvalho Júnior 2014 232 Reservatórios Os reservatórios são usados tanto em residências como em prédios Sua principal função como já diz o nome é reservar a água É utilizado para compensar a falta de água que acontece na rede pública algo que é comum devido a falhas no funcionamento Se a pressão nas adutoras fosse constante e sem falhas não seria necessário o seu uso REALI 2002 Segundo consta na NBR56261998 a capacidade dos reservatórios de uma instalação predial de água fria deve ser estabelecida levandose em consideração o padrão de consumo de água no edifício Nos casos em que houver reservatórios inferior e superior a divisão da capacidade de reservação total deve ser feita de modo a atender às necessidades da instalação predial de água fria quando em uso normal às situações eventuais onde ocorra interrupção do abastecimento de água da fonte de abastecimento e às situações normais de manutenção Júnior 2014 resume que em uma instalação predial de água o abastecimento pelo sistema indireto seja ele com ou sem bombeamento necessita de reservatório para garantir a sua regularidade e que o reservatório interno alimenta os diversos pontos de consumo por gravidade dessa maneira está sempre a uma altura superior a qualquer ponto de consumo 26 Segundo a NBR 5626 Instalação Predial de Água Fria 1998 a capacidade dos reservatórios deve ser estabelecida levandose em consideração o padrão de consumo de água no edifício e a frequência e duração de interrupções do abastecimento De acordo com Júnior 2014 os reservatórios deverão ser dimensionados de uma forma que garanta o abastecimento de água contínuo e adequado vazão e pressão de toda a edificação O volume de água reservado e destinado ao uso doméstico deve ser no mínimo necessário para 24 horas de consumo sem considerar o volume reservado para combate à incêndio A NBR562698 diz que As vazões a serem consideradas no dimensionamento do reservatório são as seguintes Vazões de alimentação iguais às vazões de dimensionamento das instalações elevatórias ou seja vazão horária 15 de consumo diário Vazões de distribuição iguais às vazões de dimensionamento do barrilete e colunas De acordo com Macintyre 1996 é necessário prever uma reserva nos reservatórios para combate a incêndio Essa reserva deve ser acrescida à capacidade que estamos considerando para termos a capacidade total dos reservatórios Devido à necessidade do volume de água ser muito grande ou da pressão hidráulica ser muito elevada pode ser necessário posicionar o reservatório em uma estrutura independente externa ao edifício Tal alternativa usualmente denominada tanque tonel ou castelo dágua é por definição um reservatório e como tal deve ser tratado NBR5626 1998 Toda a tubulação que abastece o reservatório deve ser equipada com torneira de boia ou qualquer outro dispositivo com o mesmo efeito no controle da entrada da água e manutenção do nível desejado O dispositivo de controle da entrada deve ser adequado para cada aplicação considerando a pressão de abastecimento da água NBR5626 1998 233 Distribuição Segundo Júnior 2014 a rede de distribuição de água fria é constituída pelo conjunto de canalização que interliga os pontos de consumo ao reservatório da edificação Toda a instalação de água fria deverá ser projetada de modo que as pressões estáticas e dinâmicas situemse dentro dos limites estabelecidos pelas normas regulamentações características e necessidades dos equipamentos e materiais das tubulações especificadas em projeto JÚNIOR 2014 27 Em virtude do fato de as tubulações serem dimensionadas como condutos forçados é necessário que fiquem perfeitamente definidos no projeto hidráulico para cada trecho da canalização os quatro parâmetros hidráulicos do escoamento vazão velocidade perda de carga e pressão 2331 Barrilete O barrilete como descreve Júnior 2014 é o conjunto de tubulações que se origina no reservatório e dele se derivam colunas de distribuição para o restante da edificação O mesmo pode ser concentrado figura 6 ou ramificado figura 7 O barrilete pode ser concentrado ou ramificado O tipo concentrado tem a vantagem de abrigar os registros de operação em uma área restrita facilitando a segurança e o controle do sistema possibilitando a criação de um local fechado embora de maiores dimensões O tipo ramificado é mais econômico possibilita uma quantidade menor de tubulações junto ao reservatório os registros são mais espaçados e colocados antes do início Figura 6 Barrilete concentrado Fonte Roberto de Carvalho Júnior 2014 28 Figura 7 Barrilete ramificado Fonte Roberto de Carvalho Júnior 2014 2332 Colunas ramais e subramais Derivadas do barrilete as colunas de distribuição descem na posição vertical e alimentam os ramais prediais em cada pavimento que por sua vez alimentam os subramais das peças de utilização Cada coluna deverá conter um registro de gaveta posicionado à montante do primeiro ramal JÚNIOR 2014 Júnior 2014 ressalta que para válvulas de descarga devese utilizar uma coluna exclusiva para evitar interferências com os demais pontos de utilização Entretanto em razão da economia muitos projetistas utilizam a mesma coluna que abastece a válvula para alimentar as demais peças de utilização Segundo recomendações da NBR 5626 1998 em casos de instalações que contenham válvulas de descarga a coluna de distribuição deverá ser ventilada Entretanto é recomendável a ventilação da coluna independentemente se houver ou não válvula na rede A ventilação é recomendada também para evitar redução da vazão uma vez que nas tubulações ocorrem bolhas de ar Com a ventilação da coluna essas bolhas serão expedidas 29 Figura 8 Colunas de distribuição Fonte Roberto de Carvalho Júnior 2014 24 NORMATIZAÇÃO NBR 56261998 A NBR 5626 de 1998 é o documento oficial que normatiza a instalação predial de água fria Ela define os requisitos para garantir bom desempenho nas redes segurança sanitária e potabilidade de água quando aplicável Ela se aplica a qualquer edificação residencial ou não que faça uso de água sendo ela potável ou não Esta norma destaca alguns termos importantes que devem estar presentes nas instalações hidráulicas e que são de fundamental importância para o conhecimento do projetista engenheiro ou arquiteto para garantir segurança e bom desempenho do sistema Segundo o site Escola Engenharia dentre esses termos destacamse Tipos de abastecimento direto indireto e misto Água fria 30 Alimentador predial Conexões Diâmetros Extravasor Instalação elevatória ou de recalque Segundo a NBR 5626 1998 algumas exigências devem ser obedecidas nos projetos de instalação predial de água fria As instalações devem ser projetadas de modo que durante a vida útil do edifício que as contém atendam os seguintes requisitos a Preservar a potabilidade da água b Garantir o fornecimento de água de forma contínua em quantidade adequada e com pressões e velocidades compatíveis com o perfeito funcionamento dos aparelhos sanitários peças de utilização e demais componentes c Promover economia de água e de energia d Possibilitar manutenção fácil e econômica e Evitar níveis de ruído inadequados à ocupação do ambiente f Proporcionar conforto aos usuários prevendo peças de utilização adequadamente localizadas de fácil operação com vazões satisfatórias e atendendo as demais exigências do usuário 25 DESEMPENHO E NORMATIZAÇÃO NBR 155752013 Segundo a própria NBR 15575 2013 tratase de um documento com objetivo de guiar e auxiliar os profissionais de forma prática e simples porém efetiva esclarecendo os pontos nebulosos e conduzindoos ao projeto como um produto de qualidade técnica consistência e de valor inquestionável 26 CAPÍTULO 6 DA NBR 155752013 De acordo com a NBR 155752013 o atendimento à vida útil de um projeto de uma edificação dependerá da correta definição em projeto de materiais componentes elementos e sistemas que juntos desempenharão suas funções bem como da correta utilização dos mesmos pelo usuário e da execução das manutenções previstas Sendo de responsabilidade do profissional seja o engenheiro ou o arquiteto os documentos gerados para obra e seus projetos e memoriais deverão contemplar soluções compatíveis com o desempenho estabelecido inicialmente para atender às necessidades do 31 usuário com todas as especificações necessárias à execução da obra na documentação correspondente NBR15575 2013 Segundo a própria Norma de Desempenho 2013 o projeto deve apresentar soluções adequadas e compatíveis quanto ao material escolhido As soluções de projeto derivarão da correta análise de como os espaços serão utilizados bem como da forma que atuarão os agentes externos intempéries etc características do entorno recursos locais materiais equipamentos mão de obra sua manutenção e o correto cumprimento das normas prescritivas A escolha de materiais por determinada característica poderá ser considerada inválida se o contexto escolhido para a aplicação do mesmo não for adequado A especificação dos materiais por parte do arquiteto ou engenheiro deverá ser feita não somente pela aparência estética formato e resistência mas também por critérios de durabilidade limpabilidade manchamento destacamento e da sua compatibilização com os demais materiais do mesmo sistema Essas especificações serão fundamentais para a definição da vida útil estabelecida em projeto A arquitetura precisará adquirir informações sobre materiais e componentes com os fornecedores da cadeia produtiva Esses irão caracterizar o desempenho dos mesmos através dos ensaios testes simulações e de outras informações técnicas a serem disponibilizadas ao mercado e principalmente ao projetista que por sua vez tem a obrigação de anexar às fichas e aos laudos técnicos no acervo de desenhos e memoriais que serão entregues para a execução da obra NBR15575 2013 Sendo assim o projeto arquitetônico deverá promover aos demais projetos complementares como o projeto de SPAF de engenharia condições favoráveis para o cumprimento dos requisitos da norma Dessa forma somandose ao domínio de conhecimentos básicos sobre agentes e processos por parte dos construtores serão fomentadas condições para uma edificação mais eficiente em seu desempenho 27 MATERIAIS PARA AS INSTALAÇÕES DE ÁGUA FRIA De acordo com a NBR 562698 tanto os tubos como as conexões constituintes de uma instalação predial de água fria podem ser de aço galvanizado cobre ferro fundido PVC rígido ou de outros materiais de tal modo que satisfaçam a condição de que a pressão de serviço não deva ser superior à pressão estática no ponto considerado somada à sobrepressão devido a golpes de aríete Esses materiais devem ser próprios para a condução de água potável e devem ter especificações para recebimento relativo a cada um deles inclusive métodos de ensaio 32 271 PVC O Policloreto de Vinila PVC é produzido a partir do sal e principalmente do petróleo é um dos plásticos mais versáteis existentes e por esse motivo é um dos materiais mais utilizados na construção civil do Brasil Segundo Nunes et al 2006 os estudos sobre o histórico deste material mostram que o Monômero de Cloreto de Vinila MVC foi sintetizado pela primeira vez em 1835 em laboratório por Justus Von Liebig Sua descoberta fezse por meio da reação do dicloroetileno com hidróxido de potássio em solução alcoólica Já em 1839 Victor Regnault faz observações verificando que quando se expunha uma ampola fechada contento o MVC à luz solar ocorria a formação de um pó branco Porém esse pó não era o PVC tratavase de poli cloreto de vinilideno Sendo que em 1872 E Baumann sintetiza o Policloreto de Vinila PVC Depois em 1912 Fritz Klatte descobre a base para a produção industrial do PVC Segundo o Instituto Brasileiro de PVC o material tem grande demanda de utilização na arquitetura e engenharia civil com cerca de 70 do material destinado para esse fim Sua principal aplicação é na fabricação de tubos e conexões pois tem como característica não sofrer corrosão possui boa durabilidade fazendo com que seja evitado a perda de água É um produto utilizado tanto para água como para esgoto e instalações hidráulicas em gerais O PVC apresenta muitas vantagens por isso é muito utilizado em grande escala em diversas áreas da contrução civil e infraestrutura Instituto Brasileiro de PVC É um material extremamente versátil podendo ser flexível ou rígido além de poder adquirir cores variadas o que proporciona oportunidade de ser usado na fabricação de diversos produtos É leve resistente fácil de instalar de limpar não propaga chamas tem ótimo isolamento termoacústico possui excelente custobenefício e é durável característica ambiental importantíssima visto que quanto mais durável o produto menos energia e recursos são gastos para sua substituição Além disso os produtos de PVC são 100 recicláveis De acordo com o Instiruto Brasileiro de PVC 2019 o material apresenta as seguintes características Atóxico inerte e seguro Leve 14gcm³ Resistente a fungos bactérias insetos e odores Resistente à maioria dos reagentes químicos Bom isolamento térmico elétrico e acústico 33 Sólido e resistente a choques Impermeável a gases e líquidos Resistente às intepéries sol chuva vento e maresia Não propaga chamas é autoextinguível Fabricado com baixo consumo de energia 2711 Composição O policloreto de polivinila mais conhecido como PVC da sua designação em inglês Polyvinyl chloride é um plástico não 100 originário do petróleo O PVC contém em peso 57 de cloro derivado do cloreto de sódio sal de cozinha e 43 de eteno derivado do petróleo Como todo plástico o vinil é feito a partir de repetidos processos de polimerização que convertem hidrocarbonetos contidos em materiais como o petróleo em um único composto chamado polímero O vinil é formado basicamente por etileno e cloro 2712 Instalação As principais vantagens para a utilização de PVC em instalações hidrossanitárias são soldagem química o que facilita a instalação estabilidade dimensional resistência mecânica e rugosidade superficial isolamento elétrico resistência à corrosão resistência química e leveza facilitando o transporte O PVC tem como objetivo conduzir água potável ou pluvial esgoto e também pode ser utilizado como eletroduto em sistemas de instalação elétrica Pode ser utilizado em todos os tipos e padrões de obra residenciais comerciais e industriais Suporta pressão de serviço de até 75 mca As tubulações e conexões podem ser soldáveis ou roscáveis como pode ser visto na figura 8 exemplos de tubos de cada situação Cada um apresenta um processo executivo distinto Os mesmos serão descritos a seguir através de quadros e ilustrações 34 Figura 9 Tubo de PVC soldável a e roscável b Fonte Porto 2017 Segundo consta na NBR562698 para a utilização do PVC na instalação predial de água fria é necessário obedecer os seguintes ítens Os tubos fabricados em PVC rígido devem obedecer às NBR 5648 e NBR 5680 As juntas podem ser feitas através de soldagem ou por rosqueamento Na montagem de tubulações empregando tubos de PVC rígido devem ser obedecidas as exigências estabelecidas na NBR 7372 bem como as da Norma 56261998 Os cavaletes de diâmetro nominal DN 20 fabricados em PVC rígido utilizados nas instalações prediais de água fria devem obedecer à NBR 10925 Para o dimensionamento de sistemas utilizando PVC existe um ábaco figura 10 que era utilizado para auxiliar porém hoje em dia ele está em desuso pelo fato da existência de planilhas eletrônicas e softwares O mesmo não consta na NBR 56261998 35 Figura 10 Ábaco de dimensionamento para tubos de PVC Fonte Fórum da construção 2019 2713 Conexões e Montagem Usando como referência o Catálogo de instalação predial de água fria da Tigre têmse dois casos a serem analisados linha soldável e linha roscável 27131 Linha Soldável Segundo informado no catálogo Tigre 2018 a linha soldável tem como função conduzir água fria em sistemas prediais Pode ser utilizada em todos os tipos e padrões de 36 obras Suporta pressão de serviço de até 75 mca Existe uma linha completa que atende a todos os projetos Tem o benefício de ser um material leve facilitando o transporte estocagem e manuseio A instalação é fácil de ser realizada pois não necessita de equipamentos especiais Tem alta durabilidade com a vida útil estimada em 50 anos Para o projeto em questão é utilizado o PVC Cloreto de Polivilina cor marrom O mesmo apresenta as seguintes características técnicas Temperatura máxima de trabalho 20C Diâmetros disponíveis 20 25 32 40 50 60 75 85 110 A execução das juntas soldáveis são executadas em 4 passos tabela 1 segundo o catálogo da Tigre Quadro 1 Montagem tubo PVC saldável Procedimento Imagem Fonte Tigre 2018 Passo 01 Corte o tubo no esquadro e lixe as superfícies a serem soldadas O encaixe deve ser bastante justo quase impraticável sem o adesivo pois sem pressão não se estabelece a soldagem Passo 02 Limpar as superfícies lixadas com Solução Preparadora TIGRE eliminando impurezas e gorduras Passo 03 Distribuir o adesivo com um pincel ou com o bico da própria bisnaga nas bolsas e nas pontas a serem soldadas evitando o excesso do mesmo Passo 04 Encaixar de uma vez as extremidades a serem soldadas promovendo enquanto encaixar um leve movimento de rotação de 14 de volta entre as peças até que estas atinjam a posição definitiva Remova o excesso de adesivo e espere 1 hora para encher a tubulação de água e 12 horas para fazer o teste de pressão Fonte Catálogo Tigre 2018 37 Para complementar a instalação a linha soldável conta com vários itens para sistema como adaptadores braçadeiras buchas de redução cap cruzeta curvas 45 e 90 curva de transposição joelhos luvas tê além de adesivos plásticos e fitas 27132 Linha Roscável Assim como para linha soldável a linha roscável segundo o catálogo Tigre 2018 tem como função conduzir e armazenar água potável nos sistemas prediais de água fria Essa linha é recomendada para instalações tanto prediais como industriais nas quais pode haver a necessidade de manutenção ou mudança de projeto Ela suporta uma pressão de serviço de 75 mca Tem como benefícios ser uma linha que atende aos mais diversos tipos de projeto é um material leve fator que facilita o transporte estocagem e manuseio e tem fácil desmontagem facilitando a manutenção quando necessário É encontrado na cor branca e apresenta como principais características técnicas Temperatura de trabalho 20C Diâmetros disponíveis 12 ¾ 1 114 112 2 212 3 4 5 e 6 Tubos fornecidos em barras de 3 m e 6 m com pontas roscáveis Para a instalação da Linha Roscável são seguidos os passos segundo o catálogo da Tigre 2018 Quadro 2 Montagem tubo PVC roscável Procedimento Imagem Fonte Tigre 2018 Passo 01 Fixar o tubo em uma morsa para fazer o corte do tubo de acordo com o tamanho desejado Passo 02 Cortar o tubo no esquadro e remover as rebarbas Em seguida medir o comprimento máximo da rosca a ser feita evitando que a mesma fique muito grande Passo 03 Encaixar o tubo na tarraxa pelo lado da guia girando uma volta para direita e ¼ de volta para esquerda Repetir a operação até que a ponta do tubo alcance o final do cossinete Assim obtemse o comprimento ideal Passo 04 Limpar o tubo e aplicar a fita veda rosca sobre os filetes em favor da rosca de tal modo que cada volta 38 transpasse a outras em meio centímetro num total de três a quatro voltas Fonte Catálogo Tigre 2018 Para complementar a instalação a linha roscável da Tigre 2018 conta com vários itens para sistema como adaptadores para caixa dágua braçadeira bucha de redução cap roscável cruzetas curvas joelhos joelhos de redução junção 45 luva de correr luva de redução nípel plug tê de redução etc 272 PPR Os tubos de PPR são empregados no transporte de água quente e fria em instalações hidráulicas Segundo Bárbara Tobar 201 especialista de Desenvolvimento de Produtos da Mexichem Brasil detentora das marcas Amanco Plastubos e Bidim a solução é flexível e pode ser aplicada em projetos de casas edifícios residenciais e comerciais hotéis restaurantes e em instalações que exijam alto desempenho tais como hospitais e centros médicos 2721Composição O polipropileno é uma resina poliolefínica composta principalmente por petróleo e foi desenvolvida pelos europeus em 1954 Derivações químicas geram a ruptura das cadeias moleculares originando o polipropileno Para que se chegasse à última geração de polipropilenos foi necessário um profundo desenvolvimento Catálogo Tigre 2018 Através de aprofundamentos e pesquisas foram desenvolvidos três tipos de polipropileno conforme o Catálogo Tigre 2018 p 05 Polipropileno homopolímero Polipropileno block e Polipropileno Copolímero Random O Material a ser analisado neste trabalho é o Polipropileno Copolímero Random Tipo 3 o qual precisa agregar elevada resistência à temperatura e à pressão Por isso atualmente poucas empresas petroquímicas mundiais possuem tecnologia para fabricálo Essa matériaprima de cor verde em pequenos grânulos é submetida a diversos testes de acordo com as normas ISOR 527 Tensão de ruptura ISO 1133 Índice de fluência ISOR 1183 Densidade e massa volumétrica ISO 1191 Coeficiente de viscosidade ISO 2039 Dureza à penetração 39 2722 Instalação Segundo o Catálogo Tigre 2018 o PPR é utilizado para a condução de água fria e quente com alta exigência de desempenho e durabilidade Pode ser utilizado nas instalações prediais em residências hotéis indústrias clubes e hospitais Além disso é bom material para instalação de calefação condicionadores instalações navais etc Apresenta como principais características Matéria prima Polipropileno Copolímero Randon Diâmetros disponíveis 20 25 32 40 50 63 75 e 90 Classe de pressão PN 12 12 Kgfcm² PN 20 20 Kgfcm² e PN 25 25 Kgfcm² Segundo consta no catálogo da Tigre 2018 p 05 o PPR apresenta alguns benefícios e diferenciais Ausência de corrosão Segurança total nas uniões através da solda por termofusão Absoluta potabilidade da água transportada Excelente isolamento térmico e menor perda de calor Excelente resistência ao impacto elasticidade do material Alta resistência a baixas temperaturas Excelente desempenho hidráulico em função de suas paredes internas lisas Facilidade de transporte e manuseio devido à leveza do material O método de instalação do PPR é através de termofusor um processo de soldagem prático e muito simples em relação a outros processos de soldagens tradicionais Com o auxílio do Termofusor ferramenta especialmente desenvolvida para essa atividade o tubo e a conexão são unidos molecularmente a uma temperatura de 260 C formando um sistema contínuo entre tubos e conexões Catálogo Amanco 2010 2723 Conexão e Montagem O processo de execução das juntas é feito em 09 passos de acordo com o catálogo da Tigre 2018 40 Quadro 3 Montagem PPR por termofusão Procedimento Imagem Fonte Tigre 2018 Passo 01 Antes de iniciar o processo de termofusão é fundamental realizar a limpeza dos bocais da termofusora com um pano embebido com álcool e verificar se o posicionamento do operador está correto sobre a placa do equipamento Passo 02 Realizar o corte dos tubos com tesoura para evitar rebarbas Passo 03 Limpar a ponta do tubo e o interior do bocal com pano embebido com álcool Passo 04 Marcar a profundidade de inserção na ponta do tubo conforme a medida especificada em tabela 1 de acordo com o diâmetro Passo 05 Introduzir simultaneamente o tubo e a conexão em seus respectivos bocais de forma perpendicular à placa termofusora A conexão deve ser encaixada até o final do bocal macho O tubo não deve ultrapassar a marca da profundidade marcada no passo 04 Passo 06 Retirar o tubo e a conexão da termofusora após passar o tempo mínimo determinado para a fusão conforme a tabela 04 Passo 07 Após a retirada do tubo da termofusora imediatamente fazer a união Parar a introdução do tubo na conexão quando os dois anéis visíveis que se formam em função do movimento do material estiverem unidos 41 Passo 08 Deixar a junta em repouso até atingir o resfriamento total conforme especificado na tabela 05 Passo 09 Após concluir a instalação armazenar corretamente a termofusora após o esfriamento da placa Fonte Catálogo Tigre 2018 Tabela 1 Profundidade de Inserção Diâmetro tubo e conexão Profundidade de inserção no bocal Pmm 20 12 25 13 32 145 40 16 50 18 63 24 75 26 90 29 Fonte Catálogo Tigre 2018 Tabela 2 Tempo para termofusão Diâmetro tubo e conexão Tempo mínimo de Aquecimento s Intervalo máximo para acoplamento s Tempo de esfriamento min 20 5 4 2 25 7 4 2 32 8 6 4 40 12 6 4 50 18 6 4 63 24 8 6 75 30 8 6 90 40 8 6 Fonte Catálogo Tigre 2018 42 O Termofusor segundo a Tigre 2018 p 10 é um equipamento de utilização manual com elemento térmico de contato utilizado em soldagens por termofusão entre tubos e conexões de Polipropileno Random Tipo 3 Para tubos até DN 110 mm é utilizado a termofusora T110 e para tubos até DN 63 mm é utilizado a termofusora T63 Figura 11 Termofusoras T110 e T63 Fonte catálogo Tigre 2018 Para complementar a instalação segundo o catálogo Tigre 2018 é possível utilizar diversos itens para montagem do sistema como tubos PPR PN 125 20 e 25 luva joelho 45 e 90 joelho machofêmea 45 e 90 curva 90 tês de redução normal e externa cap bucha de redução curva de transposição tê misturador conectores macho e fêmea tês com rosca joelhos com rosca 90 selim de derivação tesoura para tubo PPR termofusor e outros 273 PEX O PEX é um sistema de bobinas de tubos tipo mangueira ligados a um módulo distribuidor que conduz água fria e quente com temperatura de trabalho a 70C e picos de 95C As conexões são metálicas em latão do tipo deslizantes É um sistema muito indicado para paredes em drywall e edificações com vários ambientes iguais como um hotel PEDREIRÃO 2019 Fabricado de polietileno reticulado as tubulações PEX são as opções mais modernas para instalação de água quente fria e calefação no Brasil TIGRE 2018 Sua flexibilidade permite a redução do número de conexões reduzindo não apenas o custo mas também o tempo de instalação TIGRE 2018 43 De acordo com Thórus 2017 o PEX apresenta os seguintes benefícios em sua utilização nos sistemas prediais de água fria Tubulações do PEX possuem baixa rugosidade fator que reduz a perda de carga ao longo das tubulações O material também é leve o que facilita o transporte do produto sua estocagem e instalação O material é flexível e tem baixa condutividade térmica o que torna o PEX um material excelente para o transporte de água quente e reduz a necessidade de isolamento térmico das instalações Possui bobinas de 50 e 100 metros o que torna possível o corte do tubo no tamanho desejado A precisão no corte das bobinas evita o desperdício e reduz a sobra de tubos muito pequenos e inutilizados As mudanças de direção da tubulação são todas realizadas pela curvatura do tubo flexível reduzindo muito o número de conexões e minimizando o risco de vazamentos É atóxico Não transmite odor e gosto para a água É um sistema que transforma as manutenções em processos fáceis e rápidos Os sistemas que utilizam PEX são recentes no mercado da construção civil fazendo com que tenha como desvantagem pouca disponibilidade no mercado obter mão de obra treinada e qualificada ferramentas específicas e preço elevado 2731 Composição Há tubulações PEX monocamada e multicamada ambas flexíveis e utilizadas para água quente ou fria Os tubos multicamadas que incluem alumínio em sua composição apresentam menor coeficiente de dilatação térmica maior resistência a altas temperaturas e à pressão EQUIPE DA OBRA 2013 Os tubos Multicamada TIGRE o qual será usado para análise no presente trabalho são fabricados com uma camada de alumínio em seu interior que é separada com o auxílio de um adesivo entre as partes de PEX e o alumínio absorvem a expansão térmica evitando assim a formação de trincas nos tubos conforme mostra a figura 12 44 Figura 12 PEX multicamada Fonte Catálogo Tigre 2018 2732 Instalação O PEX pode ser instalado da maneira convencional através de rasgos na alvenaria ou através de quadros de distribuição figura 12 a chamada instalação ponto a ponto Figura 13 Instalação de PEX com quadro de distribuição Fonte Thórus 2017 45 Na figura 13 os quadros de distribuição podem ser visualizados na parede da direita Cada quadro possui seu próprio fechamento fazendo o papel do registro de gaveta encontrado nas instalações convencionais PEX pode ser instalado através da alvenaria no contrapiso ou fixado na laje do apartamento inferior A instalação por meio da alvenaria é a menos recomendada pois por se assemelhar em muito com a instalação convencional gera muitos entulhos e enfraquece a estrutura da parede THÓRUS 2017 2733 Conexões e montagem Compreendendo que o PEX é um material considerado novo no mercado da construção civil para sistema de instalação de água fria em relação ao PVC e PPR é necessária a utilização de ferramentas e de peças especiais tabela 6 De acordo com o catálogo Tigre 2018 as conexões tanto para linha PEX Monocamada quanto para linha PEX Multicamada são crimpadas Crimpar é unir o tubo à conexão com auxílio de um alicate crimpador que conforma o anel metálico da conexão ao tubo auxiliando na vedação feita pelos Orings peça de vedação internos Quadro 4 Ferramentas especiais para PEX Ferramenta Imagem Catálogo Tigre 2018 Cortador de Tubos Alicate Crimpador Anéis de crimpagem utilizados no alicate crimpador 46 CalibradorChanfrador Curvador Fonte Autores 2019 Segundo o catálogo Tigre 2018 para ser feita a montagem do sistema o procedimento acontece em 06 passos de acordo com a tabela abaixo Quadro 5 Procedimentos de encaixe Procedimentos Imagem Fonte Catálogo Tigre 2018 Passo 01 Colocar os anéis de crimpagem correspondente ao diâmetro do tubo a ser utilizado com o auxílio da chave em L Passo 02 Se necessário cortar o tubo na medida do projeto para unilo à conexão Passo 03 Inserir dentro do tubo o calibrador até o limite da ferramenta e girar no sentido horário para fazer o chanfro no interior do tubo Passo 04 O chanfro feito pelo calibrador facilitará a entrada do tubo na conexão 47 Passo 05 Inserir o tubo na conexão até que o tubo apareça no espião furo de checagem Passo 06 Utilizar o alicate crimpador para fazer a crimpagem da conexão no tubo fixando definitivamente O alicate deve ser totalmente fechado a fim de garantir a estanqueidade Fonte Autores 2019 48 3 METODOLOGIA DA PESQUISA 31 CONSIDERAÇÕES INICIAIS Neste capítulo serão apresentados os aspectos de desenvolvimento da pesquisa envolvendo a definição da forma de investigação adotada o desenvolvimento da revisão bibliográfica da pesquisa a definição da forma da amostragem da coleta e análise dos dados avaliados neste estudo Os procedimentos metodológicos gerais adotados consistiram na realização de três etapas principais 1 Revisão bibliográfica 2 Análise dos dados obtidos das descrições dos materiais e sua aplicação do projeto estudado 3 Organização e apresentação dos dados obtidos na análise comparativa 32 MÉTODO ADOTADO Para o presente trabalho visando seus objetivos é adotado o método de pesquisa descritiva juntamente com uma análise quantitativa e qualitativa Segundo Rudio 1986 a pesquisa descritiva tem como fundamentação para o pesquisador conhecer os fatos e interpretar a realidade sem interferir e modificar a mesma Sendo assim busca descobrir e observar os fenômenos procurando conhecer sua natureza sua composição e os processos que os constituem ou neles se realizam Os dados obtidos na observação podem ser quantitativos quando se busca descrever o fato numericamente ou simbolicamente ou qualitativos quando o fenômeno observado é descrito por palavras De acordo com Godoy 1995 as pesquisas nas Ciências Sociais têm sido marcadas por estudos que valorizam a adoção de métodos quantitativos na descrição e explicação dos fenômenos Atualmente já é possível observar outras formas de abordagem que vem se instalando como uma alternativa de investigação para os fatos e objetos em estudo Tratase da pesquisa qualitativa a qual ganhou espaço nas diversas áreas da ciência Godoy 1995 diz que para as duas abordagens a pesquisa caracterizase como um esforço cuidadoso para a descoberta de novas informações ou relações e para a verificação e ampliação do conhecimento existente Na pesquisa quantitativa Godoy 1995 destaca que o pesquisador conduz seu trabalho a partir de um plano estabelecido anteriormente com hipóteses claramente especificadas variáveis operacionais definidas O mesmo deve se preocupar com medições 49 objetivas e interpretação de dados para garantir uma margem de segurança nos resultados obtidos A pesquisa qualitativa não tem como objetivo medir ou enumerar os eventos nem emprega métodos estatísticos para fazer análise dos dados Esta abordagem parte de questões ou focos de interesses amplos que vão se definindo à medida que o estudo se desenvolve Abrange a aquisição de informação e dados descritivos sobre lugares pessoas objetos detalhes e processos interativos descritos pelo pesquisador sobre a situação estudada com o intuito de compreender os fenômenos estudados segundo as perspectivas dos sujeitos Godoy 1995 Para Yin 1984 a pesquisa qualitativa tem a sua essência constituída por duas condições quais sejam o uso da observação detalhada do mundo natural feita pelo pesquisador e o fato de que esta observação é pautada necessariamente em um modelo teórico Frente ao exposto a proposta geral das etapas e de metodologia adotada para o desenvolvimento deste trabalho será Realizar a revisão bibliográfica geral para melhor entendimento do tema de estudo para o desenvolvimento do TCC Identificar os documentos necessários para a realização Definir o projeto com o qual será feita a pesquisa Analisar os dados e informações obtidos no projeto Apresentar os resultados e conclusão 33 DESCRIÇÃO DAS ESTAPAS DA PESQUISA Para o presente trabalho foi feita uma revisão bibliográfica sobre o tema abordando a parte histórica descrição sobre o sistema e suas normas reguladoras e a descrição sobre os materiais escolhidos para análise Após a revisão foi escolhido um projeto de uma edificação junto com seus documentos necessários para ser feita a pesquisa E para finalizar serão analisados e apresentados os resultados obtidos com a devida conclusão As etapas seguidas para a elaboração deste estudo serão abordadas nos tópicos a seguir 50 331 Revisão Bibliográfica A revisão bibliográfica acerca do assunto Instalação Predial de Água Fria foi feita de forma descritiva a qual abordou primeiramente sobre um breve histórico a respeito dos sistemas hidráulicos utilizados pela humanidade os sistemas desenvolvidos e sua evolução com o passar dos anos até os tempos atuais Em seguida foi dissertado sobre o SPAF Sistema Predial de Água Fria e suas principais partes entrada da água reservatórios e sistemas de distribuição Essas três partes serão analisadas no projeto no qual será feita a análise de viabilidade técnica e econômica Após descrever sobre o SPAF foi feita uma leitura e posteriormente dissertação sobre a NBR56261998 Instalação Predial de Água Fria e a NBR155752013 Edificações Habitacionais Desempenho abordando sobre as principais recomendações para a instalação do sistema Por último foi feita uma descrição sobre os três materiais escolhidos para a análise apresentando suas vantagens sua composição métodos de instalação conexões e montagem usando como parâmetro de pesquisa os catálogos da empresa Tigre 332 Verificação de documentos e informações gerais da empresa Os documentos dados e informações adquiridos para o desenvolvimento deste estudo de caso tratam de um projeto hidrossanitário fornecido pela empresa Destaque Engenharia localizada em Santo Amaro da Imperatriz SC O empreendimento situase na cidade de Governador Celso Ramos SC Consiste em uma edificação residencial multifamilar É constituída por um pavimento térreo duas unidades privativas mais garagem e dois pavimentos tipo três unidades privativas mais a cobertura Como característica comum aos demais condomínios e edifícios de Governador Celso Ramos este apresenta embasamento padrão médio sendo este item o principal atrativo para a venda das unidades As unidades privativas possuem de 4207 a 7731 m² podendo ser de 1 ou 3 quartos de acordo com a opção de planta 51 333 Definição do projeto para a realização da pesquisa O projeto escolhido para ser realizada a pesquisa foi fornecido pela empresa Destaque Engenharia de Santo Amaro da Imperatriz SC A partir dele será feita a cotação dos materiais para o projeto hidráulico com PVC PPR e PEX Os projetos hidráulicos fornecidos já constam dos diâmetros necessários para o perfeito funcionamento do sistema e também atende às exigências das normas regulamentadoras Com os subramais e seus diâmetros de água fria para os tubos de PVC PPR e PEX é possível listar todos os materiais que são necessários para a execução dos mesmos Tais materiais suas quantidades e preços A diferença básica entre o sistema de tubulação PVC e PPR para o PEX no que diz respeito ao método de abastecimento de água são as conexões No sistema de tubos de PVC e PPR são necessárias várias conexões para cada mudança de direção já no sistema PEX não há a necessidade de conexões pelo fato de os tubos serem flexíveis e possibilitar curvas nas mudanças de direção Isso além de diminuir a perda de carga faz com que não ocorram vazamentos nas emendas pelo fato de não haver emendas 334 Realização do levantamento das informações para a análise 335 Organização e apresentação dos resultados Após a realização do estudo e organização dos dados coletados será realizada a apresentação das informações no capítulo 4 sendo as informações organizadas no referido capítulo em função dos seguintes parâmetros Trechos dos projetos analisados Quantificação de materiais Análise de preços Análise do custobenefício 52 4 ESTUDO DE CASO 41 CONSIDERAÇÕES INICIAIS Para a realização deste capítulo seguiuse a proposta de metodologia conforme etapas indicadas a Elaboração de um projeto hidrossanitário de água fria para uma edificação multifamiliar utilizando os materiais PVC PPR e PEX b Levantamento quantitativo dos materiais utilizados em projeto para a execução dos sistemas dos materiais citados acima c Elaboração de orçamento das tubulações peças e equipamentos para os três tipos de materiais adotados no projeto elaborado para as tubulações de água fria na edificação d Comparação de custos e benefícios entre os materiais utilizados nas tubulações de água fria na edificação PVC PPR e PEX As comparações e os resultados serão apresentados neste capítulo 42 APRESENTAÇÃO DO PROJETO ESTUDADO A edificação pelo qual foi elaborado o projeto das instalações prediais de água fria é composta por uma edificação multifamiliar de 03 pavimentos térreo e dois pavimentos tipos No pavimento térreo temos a garagem e mais dois apartamentos figura 14 O pavimento tipo é composto por 03 apartamentos sendo dois deles de mesmo tamanho figura 15 com dois quartos e o outro apartamento com três quartos figura 16 Figura 14 Pavimento térreo Fonte Destaque Engenharia 2019 53 Figura 15 Pavimento tipo Apartamentos de dois quartos Fonte Destaque Engenharia 2019 Figura 16 Pavimento tipo Apartamento com três quartos Fonte Destaque Engenharia 2019 43 ELABORAÇÃO DOS PROJETOS O projeto das instalações prediais de água foi elaborado com o auxílio do programa AutoCad Foi realizado o desenvolvimento de estudo do projeto utilizandose os materiais 54 PVC PPR e PEX nas tubulações de água fria Todos os posicionamentos e distribuições das tubulações foram atribuídos para melhor execução dos sistemas adotados 431 Dimensionamento dos sistemas de distribuição 4311Cálculo da população Para calcular a população dos pavimentos tipos foram consideradas duas pessoas por dormitório No pavimento térreo existem 02 apartamentos com um quarto cada Cada pavimento tipo possui 03 apartamentos um com 03 dormitórios e os outros dois com 02 dormitórios totalizando 07 por pavimento Assim temse 14 pessoas por andar mais 04 pessoas nos apartamentos do térreo Como a edificação tem 02 pavimentos temse uma população de 28 pessoas mais 04 do térreo totalizando 32 pessoas na edificação 4312 Dimensionamento dos reservatórios O consumo médio dos apartamentos tipos será de 200 litrospessoadia Este valor é multiplicado pelo número de habitantes estipulado 32 sendo assim obtémse 6400 litrosdia O reservatório inferior corresponde a 35 ou a 60 do volume de água calculado para o consumo litrospessoa Já o reservatório superior corresponde a 25 ou a 40 do volume calculado mais a reserva técnica contra incêndio RTI Para o cálculo da RTI foi utilizada a IN 007 Sistema Hidráulico Preventivo do Corpo de Bombeiros Militar do Estado de Santa Catarina Tratandose do projeto de uma edificação residencial privativa multifamiliar segundo os critérios de classificação do risco de incêndio Art 5 da IN 003 do Corpo de Bombeiros Militar de Santa Catarina Carga de Incêndio 2014 o risco de incêndio é leve ocupação tipo a Residencial privativa multifamiliar Através dessa informação podemos determinar o volume da RTI de acordo com a figura 17 Volume mínimo da RTI da IN 007 Sistema Hidráulico Preventivo 2017 Conhecida a área total construída da edificação 750m² a RTI da edificação deve ser de 5m³ 5000 litros 55 Figura 17 Volume mínimo da RTI Fonte IN 007 Sistema Hidráulico Preventivo 2017 Portanto considerando 40 do consumo diário total 2560 litros mais 5000 litros da RTI a edificação deve ter um reservatório superior a pelo menos 7240 litros Por isso foi adotado um reservatório de 10000 litros Para o reservatório inferior foi dimensionado um volume de 3840 litros referente a 60 do consumo diário total de água e adotado um reservatório de concreto figura de dimensão 16 x 16m de base de 16m de altura Figura 18 Reservatório superior Fonte Autores 2019 56 Figura 19 Reservatório inferior Fonte Autores 2019 4313 Dimensionamento do conjunto motobomba Para o conjunto motobomba foi adotado o consumo diário de 6400 litros por dia O tempo de funcionamento da bomba é de 5 horas Com isso podemos determinar a vazão de funcionamento com fórmula Q Consumo diário ls tempo de funcionamentos Então Q 640053600 Q 036 ls 000036 m³s Para dimensionar a tubulação de recalque foi utilizada a fórmula de Forchheimer Assim D Diâmetro m Q Vazão de funcionamento m³s X Relação entre o número de horas de funcionamento da bomba e 24 horas D 0017m 17 mm Foi adotado o diâmetro de 32 mm considerando que esse deve ser o menor valor adotado para a tubulação de recalque 57 Para a tubulação de sucção é adotado um diâmetro comercial superior ao de recalque portanto a tubulação de sucção terá uma bitola de 40 mm A altura manométrica adotada foi de 20 mca considerando a altura da edificação de 15 metros mais a perda de carga da tubulação Com isso foi escolhida uma bomba de recalque modelo BC98 de acordo com o catálogo da Schneider Motobombas figuras 19 Figura 20 Bomba de recalque Schneider BC98 Fonte Schneider 2010 44 DIMENSIONAMENTO DAS TUBULAÇÕES Com o projeto elaborado as tubulações do sistema de água fria foram dimensionadas de acordo com as recomendações da NBR 56261998 Instalação Predial de Água Fria Anexo A Procedimento para dimensionamento de tubulações de rede predial de distribuição Todo o sistema foi dimensionado com o objetivo de preservar a potabilidade da água garantir o fornecimento contínuo de água de forma suficiente a atender a demanda da população e respeitar os valores limites de pressão e velocidade estabelecidos pelas NBR 56261998 Para a realização do dimensionamento das tubulações de água fria foram necessárias duas principais informações a O número de peças de utilização que a tubulação vai atender b A quantidade de água vazão que cada peça necessita para funcionar 58 A quantidade de água é relacionada com o peso das peças número que é encontrado na tabela A1 figura 21 da NBR 56261998 O peso por sua vez tem relação direta com o diâmetro mínimo necessário para o funcionamento das peças Figura 21 Pesos relativos nos pontos de utilização identificados em função do aparelho sanitário e da peça de utilização Fonte NBR 5626 1998 441 Dimensionamento projeto PVC Para a tubulação de PVC foi escolhida a linha soldável Tigre O dimensionamento das tubulações segue o princípio dos pesos relativos dos equipamentos a serem atendidos que partem da demanda necessária para atender ao consumo dos habitantes A soma dos pesos tabela 10 por apartamento foi calculada com auxílio da tabela 11 e através da divisão de trechos figura 20 59 Figura 22 Divisão dos trechos Fonte Autores 2019 60 Tabela 3 Somatório dos pesos Local Aparelho Peças Quantidade Peso relativo pesos Pia Torneira água fria 4 070 280 Chuveiro Misturador água fria 2 040 080 Bacia Sanitária Caixa de descarga 2 030 060 Tanque Torneira 1 070 070 Lavador de roupas registro de pressão 1 100 100 TOTAL 590 Pia Torneira água fria 4 070 280 Chuveiro Misturador água fria 2 040 080 Bacia Sanitária Caixa de descarga 2 030 060 Tanque Torneira 1 070 070 Lavador de roupas registro de pressão 1 100 100 TOTAL 590 Pia Torneira água fria 2 070 140 Chuveiro Misturador água fria 1 040 040 Bacia Sanitária Caixa de descarga 1 030 030 Tanque Torneira 1 070 070 Lavador de roupas registro de pressão 1 100 100 TOTAL 380 Ap 3 quartos Ap 2 quartos Ap térreo Fonte Autores 2019 Com os pesos de cada apartamento calculados foi determinado um diâmetro de 50 mm para a tubulação do barrilete trechos 1 2 2 3 e 3 4 e diâmetro de 25 mm para as tubulações restantes essas seguiram a verificação da velocidade máxima de 3 ms como determina a NBR 56261998 com a utilização das seguintes equações Assim Q Vazão do trecho m³s A Área da tubulação adotada m² D Diâmetro da tubulação adotada m Para o dimensionamento das tubulações optouse por não considera a perda de carga 61 442 Dimensionamento projeto PPR Para o dimensionamento da tubulação de PPR foram utilizados os mesmos métodos e verificações que o PVC O que vai diferenciar entre o PVC e o PPR são os métodos de encaixes entre as tubulações e as peças utilizadas 443 Dimensionamento projeto PEX Para as tubulações em PEX o dimensionamento também se dá pelo método da soma dos pesos calculase a vazão e a velocidade e a partir desses dados determinase o diâmetro ideal Para este estudo de caso foi utilizada a tabela figura 23 do catálogo Predial PEX Tigre 2015 p 09 Figura 23 Tabela de vazão Fonte Tigre 2015 Para os subramais adotouse o diâmetro mínimo de 16 mm e para os sistemas que atenderam mais de 02 peças adotouse o diâmetro de 25 mm Para a tubulação do barrilete até a entrada dos apartamentos foi adotada a tubulação de PVC 45 APRESENTAÇÃO DOS PROJETOS Em seguida serão apresentadas as plantas dos projetos de instalação predial de água fria Foi selecionada para o PVC e PPR plantas baixa e cortes do banheiro cozinha e área de serviço para ser demonstrada a instalação Para o PEX foi selecionada a derivação do PVC para o PEX quadro de distribuição planta baixa de todo um apartamento banheiro cozinha e área de serviço e vista isométrica sem escala dos subramais 62 451 Apresentação do Projeto com tubulação em PVC A instalação do sistema utilizando PVC já constava no projeto original da edificação analisada sendo feita apenas algumas alterações adaptando o sistema somente para água fria Figura 24 Instalação PVC banheiro Fonte Autores 2019 63 Figura 25 Instalação PVC cozinha Fonte Autores 2019 64 Figura 26 Instalação PVC área de serviço Fonte Autores 2019 65 452 Apresentação do Projeto com tubulação PPR O sistema utilizando PPR se assemelha muito com o PVC no projeto considerando o dimensionamento posicionamento das tubulações e as peças utilizadas Em conta da semelhança entre os projetos para o PPR serão apresentadas outras partes da edificação Figura 27 Planta reservatório e CAF de PPR Fonte Autores 2019 66 Figura 28 Planta baixa Sistema de distribuição em PPR apto de dois quartos Fonte Autores 2019 67 Figura 29 Instalação PPR banheiro Fonte Autores 2019 68 Figura 30 Instalação PPR área de serviço Fonte Autores 2019 69 453 Apresentação do Projeto com tubulação PEX O sistema em PEX foi dimensionado e projetado apenas dentro dos apartamentos sendo o barrilete em PVC e feita sua derivação figura 28 no quadro de distribuição Figura 31 Derivação do barrilete em PVC para PEX ilustração Fonte Tigre 2015 Figura 32 Detalhe quadro de distribuição PEX Fonte Autores 2019 70 Figura 33 Instalação PEX apartamento visão geral Fonte Autores 2019 Para cada cômodo do apartamento que tem ponto de água fria terá um subramal de distribuição derivando a tubulação de PEX 71 Figura 34 Instalação PEX Vista isométrica Subramal banheiro Fonte Autores 2019 46APRESENTAÇÃO DOS QUANTITATIVOS E CUSTOS DOS MATERIAIS A cotação dos materiais analisados foi feita através de sites de lojas da região da Grande Florianópolis usando as peças do catálogo Tigre como referência Quanto à mão de obra para cada equipamento foram consultadas empreiteiras e construtoras que prestam serviços de instalações hidrossanitárias e feita uma média aproximada dos preços para execução do m² Embora no trabalho conste o dimensionamento da moto bomba e tubulação de recalque para o orçamento das tubulações foram consideradas apenas as peças a partir do barrilete 72 461 Quantitativo e custos PVC Para o levantamento do quantitativo das peças de PVC foi utilizado o projeto dos pavimentos tipo para auxiliar a contagem e o catalogo da Tigre como referência das disponibilidades e dimensões dos materiais Tabela 4 Quantitativo de peças e custos PVC PEÇA UND QTD Valor Unitário Total Tubo soldavel 50 mm Barra 6 metros 300 R 4232 R 12696 Tubo soldavel 25 mm Barra 6 metros 6000 R 1112 R 66720 Tubo soldavel 32 mm Barra 6 metros 700 R 3192 R 22344 Joelho 90º soldavel 50 mm PÇ 200 R 352 R 704 Tê soldavel 50 mm PÇ 200 R 640 R 1280 Joelho 90º soldavel 32 mm PÇ 500 R 136 R 680 Tê soldavel 32 mm PÇ 200 R 224 R 448 Luva soldavel 32 mm PÇ 400 R 096 R 384 Joelho 90º soldavel 25 mm PÇ 11700 R 056 R 6552 Joelho 90º soldavel e com rosca 25 X 12 PÇ 6200 R 392 R 24304 Tê soldavel 25 mm PÇ 6600 R 088 R 5808 Tê soldavel com rosca 25 X 12 PÇ 1200 R 632 R 7584 Luva soldavel 25 mm PÇ 1800 R 052 R 936 Registro de gaveta 25 mm PÇ 3600 R 2990 R 107640 Registro de pressão 25 mm PÇ 1400 R 2990 R 41860 Registro de esfera 50 mm PÇ 100 R 2190 R 2190 Mão de obra M² 78667 R 1500 R 1180005 TOTAL R 1482135 Fonte Autores 2019 462 Quantitativo e Custos PPR Da mesma forma que o PVC para o levantamento quantitativo das peças de PPR foi utilizado o projeto dos pavimentos tipo para auxiliar a contagem e o catalogo da Tigre como referência das disponibilidades e dimensões dos materiais 73 Tabela 5 Quantitativo de peças e custos PPR PEÇA UND QTD Valor Unitário Total Tubo PPR PN20 50 mm Barra 3 metros 600 R 4792 R 28752 Tubo PPR PN 20 25 mm Barra 3 metros 12000 R 2152 R 258240 Tubo PPR PN 20 32 mm Barra 3 metros 1400 R 2712 R 37968 Joelho 90º PPR 50 mm PÇ 200 R 952 R 1904 Tê normal PPR 50 mm PÇ 200 R 744 R 1488 Joelho 90º PPR 32 mm PÇ 500 R 288 R 1440 Tê normal PPR 32 mm PÇ 200 R 392 R 784 Luva PPR 32 mm PÇ 400 R 184 R 736 Joelho 90º PPR 25 mm PÇ 11700 R 184 R 21528 Joelho 90º PPR e com rosca fêmia 25 X 12 PÇ 6200 R 760 R 47120 Tê normal PPR 25 mm PÇ 6600 R 232 R 15312 Tê PPR com rosca central fêmea 25 X 12 PÇ 1200 R 1032 R 12384 Luva PPR 25 mm PÇ 1800 R 152 R 2736 Registro de gaveta 25 mm PÇ 3600 R 2990 R 107640 Registro de pressão 25 mm PÇ 1400 R 2990 R 41860 Registro de esfera 50 mm PÇ 100 R 16990 R 16990 Mão de obra M² 78667 R 1500 R 1180005 TOTAL R 1776887 Fonte Autores 2019 463 Quantitativo e custos PEX Para o levantamento do quantitativo de PEX embora também utilizado o catálogo da Tigre como referência a cotação dos materiais foi feita em mais de uma loja pois como existe a dificuldade de encontrar o material na região alguns sites e lojas não tinham disponíveis todas as peças levantadas 74 Tabela 6 Quantitativo de peças e custos PEX PEÇA UND QTD Valor Unitário Total Tubo soldavel 50 mm Barra 6 metros 300 4232 R 12696 Tubo soldavel 32 mm Barra 6 metros 700 3192 R 22344 Tubo soldavel 25 mm Barra 6 metros 500 1112 R 5560 Tubo pex 20 mm metros 37500 620 R 232500 Joelho 90º soldavel 50 mm PÇ 200 352 R 704 Tê soldavel 50 mm PÇ 200 640 R 1280 Joelho 90º soldavel 32 mm PÇ 500 136 R 680 Tê soldavel 32 mm PÇ 200 224 R 448 Luva soldavel 32 mm PÇ 400 096 R 384 Joelho 90º soldavel 25 mm PÇ 1200 056 R 672 Tê soldavel 25 mm PÇ 200 088 R 176 Tê soldavel com rosca 25 X 12 PÇ 2200 632 R 13904 Joelho 90º soldavel e com rosca 25 X 12 PÇ 1400 392 R 5488 Conexão fixa macho 20 12 PÇ 3600 998 R 35928 Cotovelo rosca Fêmia 20 12 PÇ 7200 1012 R 72864 Distribuidor fechado 2 saída PÇ 1600 2626 R 42016 Distribuidor fechado 3 saída PÇ 1400 3558 R 49812 Caixa para distribuidores PÇ 3800 5690 R 216220 Registro de presão PÇ 1400 2990 R 41860 Registro de esfera 12 PÇ 4400 3190 R 140360 Registro de esfera 50 mm PÇ 100 16990 R 16990 Mão de obra M² 78667 2000 R 1573340 TOTAL R 2486226 Fonte Autores 2019 47 ANÁLISE DOS RESULTADOS Para análise dos custos dos materiais adotados da distribuição predial de água fria foram considerados apenas os custos com os materiais solicitados em projetos e no custo da mão de obra foi usado um preço médio após pesquisa como descrito no capítulo 46 No gráfico 01 apresentase um resumo com o valor total dos orçamentos de cada projeto tabelas 12 13 e 14 75 Gráfico 1 Orçamento dos projetos Fonte Autores 2019 Ao analisar apenas a compra de materiais a pesquisa concluiu que o PEX é o material mais caro em relação ao PVC em torno de 202 e PPR cerca de 53 A mesma análise revela que o PPR é 97 mais cara que o PVC A mão de obra para instalação do PEX ainda é a mais cara 33 pois necessita de ferramentas especiais e equipe certificada e qualificada para a execução pois é um material mais novo e mais complexo em relação ao PVC e PPR O que torna o material mais caro são sua composição e sua disponibilidade no mercado Como citado no capítulo 2731 os tubos PEX multicamadas incluem alumínio em sua composição apresentam menor coeficiente de dilatação térmica maior resistência a altas temperaturas e à pressão O PVC e o PPR são materiais que estão há mais tempo no mercado são mais fáceis de encontrar e são mais utilizados O PEX ainda considerado um material inovador para o mercado da construção civil local em relação aos outros e tem pouca demanda No que diz a respeito à análise técnica para o abastecimento de água a diferença básica entre o sistema de tubulação PVC e PPR para o PEX são as conexões No sistema de tubos de PVC e PPR são necessárias várias conexões para cada mudança de direção O PVC tem disponibilidade de barras de até 3 metros e o PPR de 6 metros Já no sistema PEX não há a necessidade de conexões pelo fato de os tubos serem flexíveis e existir a possibilidade de 76 curvas nas mudanças de direção Isso além de diminuir a perda de carga faz com que não ocorram vazamentos nas emendas pelo fato de haver poucas emendas 77 5 CONCLUSÕES E RECOMENDAÇÕES 51 CONCLUSÕES Através do trabalho apresentado fazendo inicialmente uma comparação econômica verificouse para o projeto estudado que a instalação utilizando PEX é mais cara do que utilizando PVC e PPR Esse resultado já era esperado pois o PEX principalmente em Santa Catarina é algo novo no mercado e há poucos profissionais habilitados para tal serviço Além da disponibilidade da mão de obra o material não é facilmente encontrado pois se tratando de um sistema novo para a região poucas lojas tem o material disponível para a venda tendo no máximo um fabricante ou revendedor para indicar A compra geralmente é feita diretamente com o fabricante O que torna vantajoso optar pelo PEX é a instalação rápida poucas conexões e a flexibilidade do material Quanto ao PVC e ao PPR são materiais utilizados em grande escala na construção civil o que torna os processos de instalação e montagem mais conhecidos fazendo com que essas soluções sejam mais aplicadas na maioria das obras de instalação hidráulica Ambos apresentam mesma forma de dimensionamento e têm desempenhos técnicos parecidos o que torna o PPR mais caro é o seu material o qual tem um processo de produção diferenciado agregando elevada resistência à temperatura e à pressão É importante ressaltar que há simplicidade no procedimento da execução de um projeto em PEX o tempo é mais curto fazendo com que o custo total da obra diminua Outro fator é que o PEX não necessita de cortes na tubulação pois a mesma é vendida em bobinas diminuindo o gasto com descarte de resíduos na obra Com os estudos e as análises apresentadas podese observar que temse uma boa diversidade de tecnologias e opções eficazes que podem ser adotadas para a execução de um projeto de instalação predial de água fria embora algumas dessas tecnologias ainda estejam introduzindose no mercado e com um custo mais elevado A qualidade e a eficiência das instalações hidráulicas são de grande importância pois vai influenciar na qualidade habitacional da edificação Uma vez que a solução escolhida seja bem executada vai gerar conforto e tranquilidade aos usuários 52 RECOMENDAÇÕES A análise realizada foi feita com buscas em lojas e construtoras locais visto isso recomendase para uma futura análise pesquisa envolvendo busca em outras regiões do 78 Brasil uma vez que em Santa Catarina região da Grande Florianópolis o sistema PEX ainda está chegando Outra recomendação é analisar mais afundo toda a parte arquitetônica do projeto e o estilo das técnicas construtivas adotadas para a execução pois para cada material escolhido para alvenaria e estrutura é recomendado um sistema de instalação hidráulica Considerar para um estudo futuro o uso de PEX em projetos para obras residenciais de padrão privativo multifamiliar para condomínios residências do sistema minha casa minha vida É de extrema importância que seja feito um memorial descritivo compatibilização dos projetos e o relatório As Built Junto com os demais projetos é importante ter também um plano de manutenção e prevenção das instalações para cada sistema de material com ênfase em PEX 79 REFERÊNCIAS AECWEB Tubos e conexões de PPR Conferem Total Estanqueidade aos Sistemas Disponível em httpswwwaecwebcombrcontmrevtuboseconexoesdepprconferem totalestanqueidadeaossistemas63661019 Acesso em 11 jun 2019 AMANCO Manual Técnico Linha Amanco PPR Joinville 2010 ARCHIBALD JM Instalações Hidráulicas Prediais e Industriais 4 ed Rio de Janeiro LTC 2012 ARCHIBALD JM Manual de Instalações Hidráulicas e Sanitárias Rio de Janeiro LTC 1990 ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS ABNT NBR 5626 instalação predial de água fria Rio de Janeiro ABNT 1998 ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS ABNT NBR 15575 Edificações Habitacionais Desempenho Rio de Janeiro ABNT 2013 BOHN A Ricardo Instalação Predial de Água Fria Florianopolis UFSC Centro Tecnológico Departamento de Engenharia Civil 200 CARVALHO JUNIOR Roberto de Instalações Prediais Hidráulicosanitárias Princípios Básicos para Elaboração de Projetos São Paulo Blucher 2014 CORPO DE BOMBEIROS MILITAR DE SANTA CATARINA Normas de Segurança Contra Incêndios Instrução Normativa IN 003DATCBMSC Carga de Incêndio Florianópolis CBMSC 2014 CORPO DE BOMBEIROS MILITAR DE SANTA CATARINA IN 007 Sistema Hidráulico Preventivo Florianópolis CBMSC 2017 EQUIPE DE OBRA Materiais e Ferramentas Tubulação PEX Disponível em httpequipedeobra17pinicombrconstrucaoreforma60tubulacaopexconhecaos principaiscomponentesdeinstalacoeshidraulicas2899381aspx Acesso em 11 jun 2019 ESCOLA ENGENHARIA Resumo Sobre a NBR 5626 Disponível em httpswwwescolaengenhariacombrnbr5626 Acesso em 11 jun 2019 GHISI Enedir Instalações Prediais de Água Fria Florianopolis Universidade Federal de Santa Catarina 2004 GODOY A S Introdução à Pesquisa Qualitativa e Suas Possibilidades Revista de Administração de Empresas São Paulo v 35 n 2 1995 INSTITUTO BRASILEIRO DE DESENVOLVIMENTO DA ARQUITETURA FÓRUM DA CONSTRUÇÃO Esquema de Funcionamento e Dimensionamento da Instalação de Água Fria em Residências Disponível em httpwwwforumdaconstrucaocombrconteudophpa27Cod118 Acesso em 11 jun 2019 80 INSTIRUTO BRASILEIRO DO PVC Arquitetura e Construção Disponível em httpspvcorgbraplicacoesarquiteturaeconstrucao Acesso em 11 jun 2019 JWORG TESTEMUNHAS DE JEOVÁ Aquedutos Romanos Maravilhas da Engenharia Disponível em httpswwwjworgptpublicacoesrevistasg201411aquedutosengenharia romana Acesso em 11 jun 2019 LANDI Francisco Romeu A Evolução Histórica das Instalações Hidráulicas Boletim Técnico da Escola Politécnica da USP Departamento de Engenharia de Construção Civil São Paulo 1993 PEDREIRÃO MACETES DE CONSTRUÇÃO Tipo de tubos PVC CPVC PPR PEX PVC Esgoto Disponível em httpspedreiraocombrtiposdetubospvccpvcpprpexpvc esgoto Acesso em 22 set 2019 REALI M A Penalva MORUZZI R Braga PICANÇO A Pessôa CARVALHO Karina Q Instalações Prediais de Água Fria São Carlos Universidade de São Paulo Escola de Engenharia de São Carlos Departamento de Hidráulica e Saneamento 2002 SCHNEIDER MOTOBOMBAS Tabela para Seleção de Bombas e Motobombas Joinville 2010 TIGRE Orientação Para Instalação de Água Fria Joinville Tigre 2018 TIGRE Orientações Técnicas Sobre Instalações de Termofusão PPR Termofusão Catálogo Técnico Joinville Tigre 2018 TIGRE Predial PEX Tigre Catálogo Técnico Joinville Tigre 2018 THÓRUS ENGENHARIA Quando vale a pena utilizar o PEX no lugar do PVC Disponível em httpsthorusengenhariacombrblogquandovalepenautilizaropex vantagensinstalacaocustos Acesso em 11 jun 2019 YIN Robert K Estudo de Caso Planejamento e Métodos 2 ed Porto Alegre BookMan 2001

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