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Texto de pré-visualização
HTP Manual e Guia de Interpretação Casa Árvore Pessoa TÉCNICA PROJETIVA DE DESENHO HTP Protocolo de Interpretação 27092022 Nome Camio Data 271283 Sexo X Masculino Feminino Idade 38 Escolaridade Médio Completo Fonte do Encaminhamento Motivo do Encaminhamento Examinador Lápis X Cor OBSERVAÇÕES GERAIS 1 Casa Tempo para começar o desenho Latência 0 020 Tempo para completar o desenho 030 Árvore Tempo para começar o desenho Latência 003 Tempo para completar o desenho 0 15 Pessoa Tempo para começar o desenho Latência 0 01 Tempo para completar o desenho 0 10 2002 Vetor Editora PsicoPedagógica Ltda 1992 Western Psychological Services É proibida a reprodução total ou parcial desta publicação por qualquer meio existente e para qualquer finalidade sem autorização por escrito dos editores Figura 1 Exemplo de um Protocolo de Registro do HTP 33 Esta árvore está sozinha ou em um grupo de árvores está sozinha 34 Quando você olha para esta árvore você tem a impressão de que ela está acima abaixo ou no mesmo nível do que você um pouco acima 35 Como está o tempo neste desenho Período do dia e ano céu temperatura de manhã quente 36 Há algum vento soprando Mostreme em que direção ele está soprando Que tipo de vento é esse nenhum não lembrava minha 37 O que esta árvore faz você lembrar a vida 38 O que mais não índia 39 Esta árvore é saudável O que nela lhe dá essa impressão sim raízes e frutas 40 Esta árvore é forte O que nela lhe dá essa impressão sim o tronco 41 De quem esta árvore faz você lembrar de mim 42 Do que esta árvore mais precisa Por que ar e água mas continuar frutificando 43 Alguém já machucou esta árvore Como não 44 Se isto fosse uma pessoa ao invés de qualquer objeto desenhado separado da árvore quem ela poderia ser espera PESSOA 45 Esta pessoa é um homem ou uma mulher menino ou menina menina 46 Quantos anos ele a tem 47 anos 47 Quem é ele a minha filha 48 Ele a é um parente um amigo ou o que minha filha 49 Em quem você estava pensando enquanto estava desenhando minha filha 50 O que ele a está fazendo Onde ele a está fazendo isso brincando em casa 51 O que ele a está pensando imaginando 52 Como ele a se sente Por que muito bem 53 Em que a pessoa faz você pensar ou lembrar varias 54 Em que mais minha atenção 55 Esta pessoa está bem sim 56 O que nela a lhe dá essa impressão ela tá pulando e rindo 57 Esta pessoa está feliz melado da mamãe 58 O que nele a lhe dá essa impressão tá feliz 59 A maioria das pessoas é assim Por que nem todas não sei 60 Você acha que gostaria desta pessoa sim é minha filha 61 Por que é da minha filha 62 Como está o tempo neste desenho Período do dia e ano céu temperatura sol calor 63 De quem esta pessoa o faz lembrar Por que minha alegria 64 Do que esta pessoa mais precisa Por que amor e carinho 85 Alguém já machucou esta pessoa Como não 86 Se isto fosse uma pessoa ao invés de qualquer objeto desenhado separado da pessoa quem seria 87 Que tipo de roupas esta pessoa está vestindo baum ni 68 Peça para o cliente desenhar um sol e uma linha de solto em cada desenho Suponha que o sol fosse uma pessoa que você conhece quem seria eu Figura 1 continuação Exemplo de um Protocolo de Registro do HTP Administração INQUÉRITO POSTERIOR AO DESENHO Para encurtar o inquérito dos desenhos coloridos você deve fazer apenas as questões indicadas por CASA 2 1 Quantos andares tem esta casa Esta casa tem um andar superior 1 andar 2 De que esta casa é feita tijolo 3 Esta é a sua própria casa De quem ela é não é minha mas começa 4 Em que casa você estava pensando enquanto estava desenhando na casa de mãe 5 Você gostaria que esta casa fosse sua Por que sim porque é aconchegante 6 Se esta casa fosse sua e você pudesse fazer nela o que quisesse qual quarto você escolheria para você Por que maior pq é uma casa de praia 7 Quem você gostaria que morasse nesta casa com você Por que familía 8 Quando você olha para esta casa ela parece estar perto ou longe perto 9 Quando você olha para esta casa você tem a impressão de que ela está acima abaixo ou no mesmo nível do que você na mesma vel 10 Em que esta casa faz você pensar ou lembrar tranquilidade e alegria 11 Em que mais simplicidade 12 É um tipo de casa feliz amigável sim 13 O que nela lhe dá essa impressão apreciacáveis para e ol 14 A maioria das casas são assim Por que você acha isso nem todas algumas apresentam do ni 15 Como está o tempo neste desenho Período do dia e do ano céu temperatura sót céu azule econômico 16 De que tipo de tempo você gosta sol 17 De quem esta casa o faz lembrar Por que minha mãe 18 Do que esta casa mais precisa Por que organização 19 Se isto fosse uma pessoa ao invés de qualquer objeto desenhado separado da casa quem seria espera Luizão 20 A que parte da casa esta chaminé está ligada a uma fumaça 21 Inquérito da planta dos andares Desenhe uma planta dos andares com os nomes ex Que cômodo é representado por cada janela Quem geralmente está lá ÁRVORE 22 Que tipo de árvore é esta frutífera maçã 23 Onde esta árvore realmente está localizada quintais 24 Mais ou menos qual a idade desta árvore 30 anos 25 Esta árvore está viva sim 26 O que nela lhe dá impression de que ela está viva as frutas 27 O que provocou a sua morte se não estiver viva 28 Ele voltará a viver 29 Alguma parte da árvore está morta Quais partes O que você acha que causou a sua morte há quanto tempo ela está morta 30 Para você esta árvore parece mais um homem ou uma mulher uma mulher 31 O que nela lhe dá essa impressão coração 32 Se ela fosse uma pessoa ao invés de uma árvore para onde ela estaria virada para frente Figura 1 continuação Exemplo de um Protocolo de Registro do HTP A simple drawing of a house with a chimney emitting smoke and the sun shining in the top right corner A simple drawing of a tree with five round objects on it and the sun shining in the top right corner A simple drawing of a person standing under the sun shining in the top right corner SSeeggrreeddooss ddooss PPssiiccoottééccnniiccooss ppaarraa qquueem m nnããoo qquueerr sseerr ssuurrpprreeeennddiiddoo wwwpsicotecnicossucksnl wwwpsicotecnicos135it wwwpsicotecnicoshitto www5xtopsicotecnicos wwwpsicotecnicoszecx wwwpsicotecnicosxnpl wwwpsicotecnicosrocktes wwwpsicotecnicoslearnto wwwpsicotecnicoswocx wwwpsicotecnicosclafr wwwpsicotecnicos8xpl wwwpsicotecnicosesguaycom ppoorr P Pssiiccoo H Hoooodd nneessttee vvoolluum mee TTeessttee ddee PPeerrssoonnaalliiddaaddee ccoom m ddeesseennhhooss CCaassaa Á Árrvvoorree PPeessssooaa H HTTPP lliivvrree rreepprroodduuççããoo ee ddiissttrriibbuuiiççããoo P R E F Á C I O Os testes psicotécnicos geralmente são compostos de testes de personalidade testes de raciocínio e testes de habilidades específicas Estude todos pois é necessário um número mínimo de adequação em cada tipo deles e há uma pontuação mínima geral a ser atingida Os índices de eliminações nas avaliações psicológicas em geral são de 15 a 40 dependendo do concurso Não acredite em lendas do tipo os psicólogos têm como saber se você está mentido os psicólogos ficarão desconfiados com respostas muito perfeitas os psicólogos irão confirmar ou desmentir o resultado do teste com entrevistas ou outros testes etc Se isso fosse verdade os psicólogos não fariam esse alerta eles ficariam quietos para identificar facilmente os candidatos malintencionados Realmente existem alguns poucos testes do tipo questionário que podem identificar algumas mentiras mas a armadilha é facilmente contornável Ela se baseia em perguntas sobre erros que todos os seres humanos cometem e cuja resposta não é agradável de dar Exemplos Você já mentiu Você já pegou algo que não lhe pertencia etc Fora isso não existe mais nenhum tipo de pegamentiroso Não fique imaginando que haja cruzamento de dados levantamentos estatísticos investigação pessoal etc Também não acredite na lenda que não existem respostas certas ou erradas seja autêntico apenas queremos saber como você é Essa historinha serve para você não ficar com medo do bicho papão relaxar abrir seu coração e confessar todos os teus problemas o único que irá valorizar essa tua sinceridade estúpida será Jesus Cristo Tenha em mente que boas características servem para qualquer emprego características ruins não servem para emprego algum O perfil profissional apenas define qual é o mínimo aceitável de cada característica sem jamais recusar uma característica boa e sem jamais aceitar uma característica ruim Pessoas inteligentes persistentes altruístas autoconfiantes flexíveis e objetivas servem para qualquer vaga Pessoas burras sem persistência egoístas sem autoconfiança inflexíveis e mentalmente complicadas não servem para vaga alguma Para saber como responder a um exame psicotécnico é necessário saber o que o teste quer avaliar e como ele avalia É muito difícil saber isso para todos os testes Porém geralmente os testes aplicados são variações uns dos outros Conhecer bem um dos testes de cada classe já fornece uma grande ajuda para os demais Calma é sempre necessária para um bom teste Por isso estude os testes psicotécnicos para ter maior confiança Quando se entende a dinâmica do que está acontecendo se tem maior tranquilidade É bem diferente de participar de um teste onde parece que se está diante de algo sobrenatural ou de psicólogos que avaliam cada movimento seu na cadeira durante a prova Estude este material com a consciência que foi feito com a melhor das intenções Porém não se trata aqui da última palavra em termos de exames psicotécnicos Adapte as dicas a seu estilo e faça a prova com confiança e tranquilidade isso será meio caminho andado para a aprovação Por fim façame o maior de todos os favores não altere este material e distribuao sem exigir qualquer coisa em troca I Casa Arvore Pessoa TÉCNICA PROJETIVA DE DESENHO I Manual e Guia de Interpretação John N Buck Revisão W L Warren PhD Tradução Renato Cury Tardivo Revisão lraí Cristina Boccato Alves VETOR EDITORA John N Buck Tradução Renato Cury Tardivo Revisão lraí Cristina Boccato Alves Casa Arvore Pessoa TÉCNICA PROJETIVA DE DESENHO Manual e Guia de Interpretação VETOR EDITORA PSICOPEDAGÓGICA LTDA Rua Cubatão 48 CEP 04013000 SP Te Fax 11 32835922 5225 4946 wwwvetoreditoracombr vendasvetoreditoracombr Dados Internacionais de Catalogação na Publicação CIP Câmara Brasileira do Livro SP Brasil Buck John N HTP casaárvorepessoa técnica projetiva de desenho manual e guia de interpretação John N Buck tradução de Renato Cury Tardivo rPviíio rP Trií fritini Rorrito AlvP 1 ed São Paulo Vetor 2003 Título original The housetreeperson technique Bibliografia l CasaÁrvorePessoa Técnica projetiva de desenho 2 Desenho Psicologia 3 Técnicas projetivas 1 Título 031561 CDD155284 Índices para catálogo sistemático l HTP Técnica projetiva de desenho Psicologia ISBN 8575850245 Tradução Renato Cury Tardivo Revisão Iraí Cristina Boccato Alves 155284 USO EXCLUSIVO DE PSICÓLOGOS 2002 Vetor Editora PsicoPedagógica Ltda 1992 Western Psychological Services É proibida a reprodução total ou parcial desta publicação por qualquer meio existente e para qualquer finalidade sem autorização por escrito dos editores Sumário Lista de figuras ix Lista de tabeias ix Agradecimentos xi Capítulo 1 Introdução 1 Descrição geral 1 Objetivo e aplicações clínicas 2 Princípios de uso 2 Conteúdos deste manual 3 Capítulo 2 Administração 5 Administrando o HTP 5 Situação e tempo e de aplicação 5 Materiais de teste 5 Desenhos acromáticos 6 Inquérito posterior ao desenho 7 Lista de conceitos interpretativos 18 r rnhnr nlrirlnr 1 O vvv1111v JVIVIIUVJi Capítulo 3 Interpretação 21 Avaliação do desenho 22 Aspectos gerais do desenho 22 Atitude 22 Tempo latência pausas 23 Capacidade crítica e rasuras 33 Comentários 33 Características gerais do desenho 34 Proporçãó 34 Perspectiva 35 Detalhes 38 Cor 40 Inquérito posterior ao desenho 41 Características do desenho específicas da figura 42 Casa 42 Proporção 42 Perspectiva 43 Detalhes 45 Adequação da cor 47 Inquérito posterior ao desenho 47 Árvore 49 Proporção 50 Perspectiva 50 Detalhes 51 Adequação da cor 54 vii Inquérito posterior ao desenho 54 Pessoa 57 Proporção 58 Perspectiva 58 Detalhes 59 Adequação da cor 62 Inquérito posterior ao desenho 62 Ilustrações de casos 119 Caso 1 Morris 14 anos de idade masculino Buck 120 Tempo 120 Comentários 120 Capacidade crítica 120 Proporção 120 Perspectiva 121 Detalhes 121 Cor 122 Inquérito posterior ao desenho 122 Prognóstico 123 Caso 2 Paul 28 anos de idade sexo masculino Hammer 123 Caso 3 Dennis 12 anos de idade masculino Jolles 1969 124 Capítulo 4 Desenhos do HTP de crianças e adultos algumas questões e comparações L Stanley Wenck EdD e Donna Rait 129 Desenhos do HTP de crianças abusadas 138 Abuso físico 138 Abuso sexual 139 Capítulo 5 Fundamentação teórica e pesquisa 143 Referências 149 Apêndice 157 Índice de conceitos interpretativos 187 viii Lista de figuras 1 Exemplo de um protocolo de registro do HTP 8 2 Exemplo de desenho da casa 24 3 Lista interpretativa de conceitos completada para o desenho mostrado na figura 2 25 4 Inquérito posterior ao desenho completado e régua para o desenho mostrado na figura 2 31 5 Sara 66 6 Marie 69 7 Katherine 71 8 Gary 74 9 Marlene 77 1 O Morris 80 11 Curtis 89 12 Kevin 92 13 Dennis 95 14 Paul 104 15 Phillip 106 16 Nenhum nome dado 109 17 Sherman 110 18 Ted 113 19 Edith 116 Lista de tabelas 1 Características gerais dos desenhos com hipóteses diagnósticas diferenciais por grupo de idade 130 2 Características do desenho da casa com hipóteses diagnósticas diferenciais por grupo de idade 132 3 Características do desenho da árvore com hipóteses diagnósticas diferenciais por grupo de idade 133 4 Características do desenho da pessoa com hipóteses diagnósticas diferenciais por grupo de idade 134 5 Características do HTP associadas a abuso físico 139 6 Características do HTP associadas a abuso sexual 141 ix 1 INTRODUÇÃO Por mais de 50 anos os clínicos têm usado a técnica projetiva de desenho da CasaÁrvorePessoa HouseTreePerson HTP para obter informação sobre como uma pessoa experiencia sua individualidade em relação aos outros e ao ambiente do lar Como todas as técnicas projetivas o HTP estimula a projeção de elementos da personalidade e de áreas de conflito dentro da situação terapêutica permitindo que dt 1ja11 id111tifivadu vu111 u 1Vlitu dt avaliayÕu t uadu 1ªª u 1tabd1vi mento de comunicação terapêutica efetiva Descrição Geral O HTP foi planejado para incluir no mínimo duas fases A primeira é nãoverbal criativa e quase completamente não estruturada Ela consiste em convidar o indiví duo a fazer um desenho a mão livre acromático de uma çasa de uma árvore e de uma pessoa Um desenho adicional de uma pessoa do sexo oposto à que foi primei ramente desenhada pode ser solicitado A segunda fase um inquérito posterior ao desenho bem estruturado envolve fazer uma série de perguntas relativas às associa ções do indivíduo sobre aspectos de cada desenho O examinador deve então pros seguir com a terceira e quarta fases Na terceira fase o indivíduo desenha novamente uma casa uma árvore e uma pessoa ou duas pessoas dessa vez usando crayons giz de cera Para a quarta fase o examinªdor faz perguntas adicionais sobre os desenhos coloridos Dependendo dó número de fases incluídas o procedimento pode levar de 30 minutos a uma hora e meia Os desenhos então são avaliados pelos sinais de psicopatologia existente ou potencial baseados no conteúdo características do desenho como tamanho localização a presença ou ausência de determinadas partes e as respostas do indivíduo durante o inquérito A versão atual do HTP Manual e Guia de Interpretação foi substancialmente revisa da Ao mesmo tempo em que houve uma preocupação em preservar a riqueza clínica dos manuais anteriores de John Buck o material foi consolidado e reorganizado para HTP Manual e Guia de Interpretação melhorar o acesso ao conceitos clínicos interpretativos geralmente aceitos As amos tras de desenhos estão diretamente relacionadas às características discutidas no capítulo de Interpretação capítulo 3 Outros complementos a essa versão incluem os materiais relativos às diferenças entre os desenhos de crianças e de adultos e um resumo das pesquisas sobre desenhos feitos por crianças que sofreram abusos O Protocolo de Interpretação do HTP1 inclui uma parte do Inquérito Posterior ao Desenho para cada desenho que sugere perguntas e fornece espaço para anotar as respostas do cliente e quaisquer observações significativas do comportamento De pois da parte do Inquérito Posterior ao Desenho está uma Lista de Conceitos Interpre tativos que fornece uma referência imediata dos conceitos interpretativos comuns para cada desenho Tanto aos psicólogos experientes como os novatos considerarão esta Lista um material auxiliar conveniente As características interpretativas do Pro tocolo foram indexadas no Manual para fácil consulta Este novo Protocolo de Inter pretação fornece todas as informações essenciais de uma sessão de desenho para serem registradas e integradas de uma forma consistente Objetivos e Aplicações Clínicas O uso projetivo dos desenhos tem um lugar em diversas áreas da atividade clínica A tarefa pode ser vista como uma amostra inicial de comportamento que possibilita ao clínico o acesso às reações do indivíduo a uma situação consideravelmente não es truturada A capacidade do cliente e do clínico de permanecerem em contato e de articularem experiências sob essas circunstâncias é um importante indicador prognós tico Os desenhos também estimulam o estabelecimento de interesse conforto e con fiança entre o examinador e o cliente Para propósitos diagnósticos o HTP fornece informações que quando relacio nadas à entrevista e a outros instrumentos de avaliação podem revelar conflitos e interesses gerais dos indivíduos bem como aspectos específicos do ambiente que ele ache problemáticos Na terapia em andamento os desenhos podem refletir mudan ças globais no estado psicológico de um indivíduo Princípios de Uso População O uso do HTP é mais adequado para indivíduos acima de 8 anos de idade É mais comumente aplicado em crianças e as diferenças entre as característi cas de desenhos de adultos e crianças têm sido identificadas veja o capítulo 4 A natureza atraente da tarefa de desenhar torna o uso do HTP especialmente ade quado nas situações onde a comunicação verbal direta de materiais conflitivos é im provável por causa de obstáculos nas capacidades verbal e motivacional Usuários do teste Os usuários do HTP devem ter sido treinados e supervisiona dos na aplicação individual de instrumentos clínicos para crianças e adultos Quem Além do novo Manual estão disponíveis um protocolo revisto Folha para Desenho WPS Product No W6A e um 1ovo Protocolo de Interpretação WPS Product No W282 O Protocolo de lnterpretaçao também é publicado pela Vetor Editora 2 Introdução não tiver experiência na área de avaliação dos testes projetivos deve trabalhar com um supervisor clínico até que seja obtido um bom nível de concordância mútua na habilidade de aplicação e avaliação Conteúdos deste Manual Os capítulos restantes detalham os procedimentos de administração e estratégias de interpretação do HTP O capítulo 2 descreve os procedimentos básicos para administrar o instrumento para registrar as respostas do inquérito posterior ao dese nho e as características do desenho O capítulo 3 descreve as características do desenho associadas à psicopatologia ou ao potencial para psicopatologia junto com material ilustrativo de casos O capítulo 4 discute as diferenças entre desenhos de adultos e de crianças e algumas das características únicas dos desenhos de crianças abusadas e o capítulo 5 descreve a abordagem teórica do HTP bem como pesqui sas representativas conduzidas sobre e com o instrumento 3 2 ADMINISTRAÇÃO O HTP é aplicado geralmente em uma situação face a face como parte de uma avaliação inicial ou de uma intervenção terapêutica em andamento de um determina do indivíduo Na situação de avaliação o HTP pode ser empregado como uma tare fa de aquecimento inicial ou como uma ponte entre uma avaliação com lápis e papel e uma entrevista clínica completa Administrando o HTP Situação e Tempo de Aplicação O cliente deve sentarse em frente a uma mesa em uma posição confortável para desenhar A sala ou área onde o desenho será feito deve ser silenciosa e sem distra ções A aplicação do HTP requer de 30 a 90 minutos dependendo do número de desenhos solicitados pelo examinador No mínimo podem ser pedidos três desenhos e conduzido um inquérito sobre cada desenho O tempo da interpretação variará de acordo com o nível de experiência do clínico Materiais do Teste Será necessário um Protocolo para desenho do HTP1 e um Protocolo de Interpre tação para cada conjunto acromático e cromático do desenho da casa da árvore e da pessoa a serem solicitados Um Protocolo de Inquérito Posterior ao Desenho e de interpretação do desenho da pessoa deve ser utilizado para cada pessoa adicional desenhada opcional veja a seção Descrição Geral do capítulo 1 Vários lápis pretos No 2 ou mais macio com borrachas também serão necessá rios juntamente com um conjunto de crayons pelo menos oito cores vermelho No Brasil costumase usar uma folha de papel sulfite branco tamanho A4 para cada desenho HTP Manual e Guia de Interpretação aranja amarelo verde azul violeta marrom e preto caso os desenhos coloridos sejam pedidos Um relógio ou cronômetro é necessário para anotar a latência tempo gasto até o início do desenho e o tempo total dos desenhos Desenhos Acromáticos Preencha as informações de identificação na primeira página do Protocolo de de senha do HTP Apresente a página do Protocolo relativa à casa para o cliente com a palavra CASA no topo da página de acordo com o ângulo de visão do cliente Note que a página do formulário de desenho relativa à casa deve ser apresentada na hori zontal para que se faça uma avaliação adequada enquanto que as páginas relativas à árvore e à pessoa devem ser apresentadas na vertical Você deve ter uma clara visão da página enquanto o cliente estiver desenhando de modo que você possa anotar a ordem dos detalhes desenhados observar e registrar eventos incomuns na seqüência dos desenhos na primeira página do Protocolo de interpretação Não há limite de tempo Instrua o cliente a escolher um lápis e diga Eu quero que você desenhe uma casa Você pode desenhar o tipo de casa que quiser Faça o melhor que puder Você pode apagar o quanto quiser e pode levar o tempo que precisar Apenas faça o me lhor possível Caso o indivíduo demonstre preocupação em relação às suas capacidade para desenhar enfatize que o HTP não é um teste de habilidades artísticas e que o desenho deve ser apenas fruto de seu maior esforço Se o indivíduo quiser usar régua para auxílio no desenho ressalte que o desenho deve ser à mão livre Comece a cronometrar assim que você tiver terminado de dar as instruções e considerar que o indivíduo entendeu bem a tarefa Enquanto o desenho estiver sendo completado anote a a latência inicial interalo de tempo entre o final das instru ções e o cliente realmente começar o desenho b ordem dos detalhes desenhados c duração das pausas e o detalhe específico desenhado quando a pausa ocorrer d qualquer verbalização espontânea ou demonstração de emoção e o detalhe que estiver sendo desenhado quando essas ocorrerem e e o tempo total utilizado para completar o desenho Este material é anotado como Observações Gerais na página 1 do Protocolo de Interpretação Veja O na Figura 1 Os números dentro de círculos neste capítulo referemse aos números dos círculos escurecidos na Figura 1 Apresente as páginas relativas à árvore e à pessoa da mesma maneira que você apresentou a da casa com o nome da figura no topo da página de acordo com o ângulo de visão do sujeito e anote o tempo e as observações de comportamento para cada desenho Um desenho adicional de uma pessoa do sexo oposto pode ser solicitado neste momento Se o desenho adicional da pessoa deve ou não ser pedido é uma questão do tempo disponível ele irá aumentar de 10 a 15 minutos a duração da sessão do HTP e da preferência individual do psicólogo Caso a pessoa adicio nal seja solicitada retire a primeira página do Protocolo de interpretação relativa à pt3ssoa A segunda página é constituída pelo Inquérito Posterior ao Desenho frente e pela Lista de Interpretação de Conceitos atrás 6 Administração Inquérito Posterior ao Desenho Uma vez que o desenho acromático feito com o lápis preto esteja completo é essencial dar ao indivíduo uma oportunidade de definir descrever e interpretar cada desenho e para expressar pensamentos idéias sentimentos ou memórias associa dos A seção do Inquérito Posterior ao Desenho do Protocolo de Interpretação sugere algumas perguntas para facilitar esse processo e fornece espaço para anotar as respos tas do indivíduo f O principal objetivo entretanto é compreender o cliente extraindo o maior número possível de informações sobre o conteúdo e o contexto de cada dese nho Você deve portanto seguir qualquer linha de investigação que parecer proveito sa a esse respeito e que o tempo e o rapport com o indivíduo permitam Todas as posições detalhes ou relações incomuns entre detalhes devem ser anotados e inves tigados Qualquer detalhe implícito como componentes básicos escondidos atrás da figura ou que se estendem para além da margem da página devem ser investigados bem como qualquer aspecto do desenho que não estiver claro Detalhes que forem adicionados durante o inquérito também devem ser identificados Note que no final da seqüência sugerida na seção do Inquérito Posterior ao Desenho é pedido ao sujeito para desenhar um sol e uma linha de base nos desenhos que não possuem esses detalhes Ao usar o HTP você deve contar com sua experiência e com os princípios bási cos de entrevistas clínicas para determinar o quanto e quando a investigação de uma dada característica do desenho é apropriada Alguns exemplos de verbalizações ou detalhes sobre cada desenho cujos esclarecimentos podem produzir materiais clíni cos significativos estão incluídos aqui O capítulo 3 inclui um questionário expandido com interpretações para cada desenho Casa Você gostaria que esta casa fosse sua Peça para o indivíduo descrever as dife renças entre a casa desenhada e a casa em que ele mora realmente e pergunte qual a probabilidade de ele um dia ter uma casa semelhante à desenhada Qual quarto você escolheria para você Determine como este se compara com a localização do quarto ocupado por ele em sua casa atual Árvore Onde esta árvore realmente está localizada Se a resposta for na selva ou na floresta pergunte sobre o significado da selva ou da floresta para o indivíduo Como está o tempo neste desenho Se a resposta coincidir exatamente com as condições do tempo no momento do questionário determine se esta é a única influên cia na resposta do indivíduo ou se há outros fatores determinando a sua resposta Que tipo de vento é esse Continue sempre explorando para determinar como o indivíduo se sente em relação ao tipo de vento descrito 7 HTP Manual e Guia de Interpretação Casa Arvore Pessoa TÉCNICA PROJETIVA DE DESENHO HTP Protocolo de Interpretação Nome Data Sexo Masculino Feminino Idade Escolaridade Fonte do Encaminhamento Motivo do Encaminhamento Examinador Lápis D Cor D o 0BSERVAÇOES GERAIS Casa Tempo para começar o desenho Latência Tempo para completar o desenho Árvore Tempo para começar o desenho Latência Tempo para completar o desenho Pessoa Tempo para começar o desenho Latência Tempo para completar o desenho 2002 Vetor Editora PsicoPedagógica Lida 1992 Western Psychological Services É proibida a reprodução total ou parcial desta publicação por qualquer meio existente e para qualquer finalidade sem autorização por escrito dos editores Figura 1 Exemplo de um Protocolo de Registro do HTP 8 Administração INQUÉRITO POSTERIOR AO OESENHO Para encurtar o inquérito dos desenhos coloridos você deve fazer apenas as questões indicadas por CASA 1 Quantos andares tem esta casa Esta casa tem um andar superior 2 De que esta casa é feita 3 Esta é a sua própria casa De quem ela é 4 Em que casa você estava pensando enquanto estava desenhando 5 Você gostaria que esta casa fosse sua Por que 6 Se esta casa fosse sua e você pudesse fazer nela o que quisesse qual quarto você escolheria para você Poi que 7 Quem você gostaria que morasse nesta casa com você Por que 8 Quando você olha para esta casa ela parece estar perto ou longe 9 Quando você olha para esta casa você tem a impressão de que ela está acima abaixo ou no mesmo nível do que você 11 Em que mais 12 É um tipo de casa feliz amigável 13 O que nela lhe dá essa impressão 14 A maioria das casas são assim Por que você acha isso 15 Como está o tempo neste desenho Período do dia e do ano céu temperatura 16 De que tipo de tempo você gosta 17 De quem esta casa o faz lembrar Por que 18 Do que esta casa mais precisa Por que 19 Se isto fosse uma pessoa ao invés de qualquer objeto desenhado separado da casa quem seria 20 A que parte da casa esta chaminé está ligada 21 Inquérito da planta dos andares Desenhe uma planta dos andares com os nomes ex Que cômo do é representado por cada janela Quem geralmente está lá ÁRVORE 22 Que tipo de árvore é esta 23 Onde esta árvore realmente está localizada 24 Mais ou menos qual a idade desta árvore 25 Esta árvore está viva 26 O que nela lhe dá a impressão de que ela está viva 27 O que provocou a sua morte se não estiver viva 28 Ela voltará a viver 29 Alguma parte da árvore está morta Qual parte O que você acha que causou a sua morte Há quanto tempo ela está morta 30 Para você esta árvore parece mais um homem ou uma mulher 31 O que nela lhe dá essa impressão 32 Se ela fosse uma pessoa ao invés de uma árvore para onde ela estaria virada Figura 1 continuação Exemplo de um Protocolo de Registro do HTP 9 HTP Manual e Guia de Interpretação 33 Esta árvore está sozinha ou em um grupo de árvores 34 Quando você olha para esta árvore você tem a impressão de que ela está acima abaixo ou no mesmo nível do que você 35 Como está o tempo neste desenho Período do dia e ano céu temperatura 36 Há algum vento soprando Mostreme em que direção ele está soprando Que tipo de vento é esse 37 O que esta árvore faz você lembrar 38 O que mais 39 Esta árvore é saudável O que nela lhe dá essa impressão 40 Esta árvore é forte O que nela lhe dá essa impressão 41 De quem esta árvore faz você lembrar 42 Do que esta árvore mais precisa Por que 43 Alguém já machucou esta árvore Como 44 Se isto fosse uma pessoa ao invés de qualquer objeto desenhado separado da árvore quem ele poderia ser PESSOA 45 Esta pessoa é um homem ou uma mulher menino ou menina 46 Quantos anos ele a tem 47 Quem é ele a 48 Ele a é um parente um amigo ou o que 49 Em quem você estava pensando enquanto estava desenhando 50 O que ele a está fazendo Onde ele a está fazendo isso 51 O que ele a está pensando 52 Como ele a se sente Por que 53 Em que a pessoa faz você pensar ou lembrar 54 Em que mais 55 Esta pessoa está bem 56 O que nele a lhe dá essa impressão 57 Esta pessoa está feliz 58 O que nele a lhe dá essa impressão 59 A maioria das pessoas é assim Por que 60 Você acha que gostaria desta pessoa 61 Por que 62 Como está o tempo neste desenho Período do dia e ano céu temperatura 63 De quem esta pessoa o faz lembrar Por que 64 Do que esta pessoa mais precisa Por que 65 Alguém já machucou esta pessoa Como 66 Se isto fosse uma pessoa ao invés de qualquer objeto desenhado separado da pessoa quem seria 67 Que tipo de roupa esta pessoa está vestindo 68 Peça para o cliente desenhar um sol e uma linha de solo em cada desenho e Suponha que o sol fosse uma pessoa que você conhece quem seria Figura 1 continuação Exemplo de um Protocolo de Registro do HTP 10 Administração LISTA DE CONCEITOS INTERPRETATIVOS Verifique características incomuns que possam indicar sinais de patologia ou potencial para patolo gia quando consideradas em combinação com a história do paciente problemas apresentados e respos tas a outros instrumentos de avaliação Os conceitos interpretativos listados não são exaustivos e constituem apenas linhas gerais de orientação Interpretações clínicas devem ser baseadas na experiên cia clínica e nos conhecimentos do Manual do HTP ou de outros materiais publicados Características Normais circule S se estiver na faixa normal SN Tempo 1012 minutos latência 30 segundos SN Poucas rasuras SN Simétrico SN Linhas não esboçadas ou reforçadas SN Deficiências aceitas com bom humor Observações Gerais veja as observações da sessão na 1 ª página do Proiocoio e do inqué rito Posterior ao Desenho Atitude Capacidade Crítica Rasuras incerteza conflito in decisão autocrítica ansiedade Comentários espontâneos Tompn lltdnri11 1 pll11cllc Proporção Tamanho da figura em relação à página Crianças normais apresentam mais variabilidade no tamanho dos desenhos do que os adultos normais Grande ambiente restritivo ten são compensação Pequeno insegurança retrai mento descontentamento re gressão Detalhe para a figura simetria Simetria excessiva rigidez fra gilidade Distorções Óbvias psicose organicidade Crianças normais sob estresse Moderadas ansiedade Outros ÁRVORE Características Normais circule S se estiver na faixa normal SN Tempo 1012 minutos latência 30 segundos SN Poucas rasuras SN Simétrico SN Linhas não esboçadas ou reforçadas SN Deficiências acettas com bom humor Observações Gerais veja as observações da sessão na 1 ª página do Proiocoio e do inquéri to Posterior ao Desenho Atitude Capacidade Crítica Rasuras incerteza conflito in decisão autocrítica ansiedade Comentários espontâneos Proporção Tamanho da figura em relação à página Crianças normais apresentam mais variabilidade no tamanho dos desenhos do que os adultos normais Grande ambiente restritivo ten são compensação Pequeno insegurança retrai mento descontentamento re gressão Detalhe para a figura simetria Simetria excessiva rigidez fra gilidade Distorções Óbvias psicose organicidade Crianças normais sob estresse Moderadas ansiedade Outros Figura 1 continuação PESSOà Características Normais circule S se estiver na faixa normal SN Tempo 1012 minutos latência 30 segundos SN Poucas rasuras SiN Simétrico SN Linhas não esboçadas ou re forçadas SN Deficiências aceitas com bom humor SN Próprio sexo desenhado primei ro e mais elaborado SN Características sexuais secun dárias incluídas adulto SiN Pupiias desenhadas SN Nariz sem narinas SN Roupas e cinto indicados SN Pés e orelhas SN Apenas omissões secundárias Observações Gerais veja as observações da sessão na 1 ª página do Proiocoio e do inquéri to Posterior ao Desenho Atitude Capacidade Crítica Rasuras incerteza conflito in decisão autocrítica ansiedade Comentários espontâneos Tcampn lotAnria11 1 pll11cH1c Proporção Tamanho da figura em relação à página Crianças normais apresentam mais variabilidade no tamanho dos desenhos do que os adultos normais Grande ambiente restritivo ten são compensação Pequeno insegurança retrai mento descontentamento re gressão Detalhe para a figura simetria Simetria excessiva rigidez fra gilidade Assimetria inadequação física confusão de gênero Distorções Óbvias psicose organicidade Crianças normais sob estresse Moderadas ansiedade Outros Exemplo de um Protocolo de Registro do HTP 11 HTP Manual e Guia de Interpretação CASA Perspectiva Localização do desenho na pá gina À esquerda retraimento regres são organicidade hemisfério esquerdo preocupação consi go mesmo fixação no passado impulsividade necessidade de gratificação imediata À direita preocupação com o ambiente antecipação do futu ro estabilidadecontrole capa cidade de adiar a gratificação Cenirai rigidez Comum em crianças pequenas Superior esforço irrealista sa tisfação na fantasia frustração Superior à esquerda é comum em crianças pequenas Inferior concretimo depres in imig11rinçi inirlAq11içan Rotação oposição Queda sugerida extrema an gústia Margens do Papel Inferior necessidade de apoio Lateral sentimento de constrição Superior medo ou fuga doam biente Margem impedindo completa menta do desenho organicidade Relação com o observador Vista de cima rejeição grandio sidade compensatória Vista de baixo retraimento in ferioridade Distância inacessibilidade sen timentos de rejeição situação no lar fora de controle Posiçãoapresentação dese nhada por trás retraimento pa ranóia I inhi rli cnln nArAiiirltrlA rlA segurança ansiedade Transparências pobre orienta ção para a realidade Não inco mum em crianças pequenas Movimento Outros ÁRVORE Perspectiva Localização do desenho na pá gina À esquerda retraimento regres são organicidade hemisfério esquerdo preocupação consi go mesmo fixação no passado impulsividade necessidade de gratificação imediata À direita preocupação com o ambiente antecipação do futu ro estabilidadecontrole capa cidade de adiar a gratificação Cenirai rigidez Comum em crianças pequenas Superior esforço irrealista sa tisfação na fantasia frustração Superior à esquerda é comum em crianças pequenas Inferior concretismo depres c3r irnAg11rinçi inirlPq11iç3n Rotação oposição Queda sugerida extrema an gústia Margens do Papel 1 nferior necessidade de apoio Lateral sentimento de constrição Superior medo ou fuga doam biente Margem impedindo completa mento do desenho organicidade Relação com o observador Vista de cima rejeição grandio sidade compensatória Vista de baixo retraimento in ferioridade Distância retraimento Posiçãoapresentação se não está de frente retraimento pa ranóia Linha de solo necessidade de segurança ansiedade TrincpirPnriic pnhr nriAnt1 ção para a realidade Não inco mum em crianças pequenas Movimento pressões ambien tais Outros Figura 1 continuação PESSOA Perspectiva Localização do desenho na pá gina À esquerda retraimento regres são organicidade hemisfério esquerdo preocupação consi go mesmo fixação no passado impulsividade necessidade de gratificação imediata À direita preocupação com o ambiente antecipação do lulu ro estabilidadecontrole capa cidade de adiar a gratificação Cenirai rigidez Comum em crianças pequenas Superior esforço irrealista sa tisfação na fantasia frustração Superior à esquerda é comum em crianças pequenas Inferior concretismo depres Rotação oposição Queda sugerida extrema an gústia Margens do Papel Inferior necessidade de apoio Lateral sentimento de constrição Superior medo ou fuga doam biente Margem impedindo completa mento do desenho organicidade Relação com o observador Vista de cima rejeição grandio sidade compensatória Vista de baixo retraimento in ferioridade Distância retraimento Posiçãoapresentação perfil completo ou de costas retrai mento paranóia Postura grotesca psicopatolo gia severa lAich rri rli piirfil A frrntr nrgi nicidade retardamento psicose Linha de solo necessidade de segurança ansiedade Transparências orientação po bre para a realidade psicose se representar órgãos internos Não incomum em crianças pe quenas Movimento Outros Exemplo de um Protocolo de Registro do HTP 12 CASA Detalhes Excessivos obsessividade com pulsiva ansiedade Falta retraimento Comum em crianças pequenas Bizarros psicose Comum em crianças pequenas Detalhes Essenciais uma pa rede telhado porta janela cha miné Comumente omitida em criança pequenas Antropomórficos regressão organicidade Não incomum em crianças Chaminé Ênfase preocupações se xuais Omissão falta de calor no lar Fumaça excessiva tensão in tensa no lar Em ângulo reto regressão Não incomum em crianças Porta Ausência inacessibilidade isolamento Grande dependência Pequena reserva inade quação indecisão Com dobradiça fechadura atitude defensiva Aberta necessidade de calor Omissões conflito relativo à parte omitida Telhado Ênfase introversão fantasia Apenas telhado psicose Linha simples constrição Beiral enféftizado descon fiança Paredes Finas ou fracas limites do ego fracos Ênfase esforço para man ter o controle do ego Ausência contato pobre com a realidade Perspectiva dupla regressão Não incomum em crianças pequenas Transparentes Comum em crianças pequenas Ênfase horizontal pressões ambientais Ênfase vertical contato po bre com a realidade preo cupações sexuais Comum em crianças pequenas Administração ÁRVORE Detalhes Excessivos obsessividade com pulsiva ansiedade Falta retraimento Comum em crianças pequenas Bizarros psicose Comum em crianças pequenas Detalhes Essenciais tronco e pelo menos um galho Galhos Excessivos compensação mania Muito altos esquizoidia Quebradosmortos possibili dade de suicídio impotência Cobertos de algodão culpa Como espelho das raízes psicose Copa Em forma de nuvens fantasia Rabiscada labilidade Achatada pressão do am biente negação Linha de solo Árvore desenhada numa de pressão da linha do solo in capacidade Árvore desenhada no topo de uma colina grandiosidade isolamento Buraco de fechadura Nigg s oposição hostili dade Omissões conflito relativo à parte omitida Dividida psicose organici dade Tronco Base larga dependência Longo regressão inade quação Cicatrizes trauma Unidimensional organicidade Animais regressão Comum em crianças pequenas Ênfase vertical contato com a realidade pobre preocu pações sexuais Comum em crianças pequenas Base estreita perda de con trole Tipo Frutífera ou de Natal depen dência imaturidade Co mum em crianças pequenas Morta distúrbios severos Árvore com muda regressão Figura 1 continuação PESSOA Detalhes Excessivos obsessividade com pulsiva ansiedade Falta retraimento Comum em crianças pequenas Bizarros psicose Comum em crianças pequenas Detalhes Essenciais cabeça tronco braços pernas traços faciais Omissão de partes do corpo são comuns em crianças pequenas Braços Ênfase grande necessidade de realização agressão punição se não for desenha da a própria pessoa Muito finos dependência organicidade Omitidos muito pequenos ocultos culpa inadequa ção rejeição se não for de senhada a própria pessoa Em forma de asa esquizoidia Cabeça Grande regressão grandio sidade Comum em crianças pequenas Pequena inadequação Irregular ou não ligada orga nicidade psicose Apenas de costas paranóia Desenhada por último psi copatologia severa Traços faciais Omitidos ou leves retrai mento Ênfase dominação social compensatória Perfil paranóia De animal ou bizarros psi cose Sombreamento ou outra cor que não seja a cor da pele psicopatologia severa Olhos Ênfase paranóia Pequenos fechados omitidos introversão voyeurismo Pupilas omitidas conta to pobre com a realida de Comum em crianças pequenas Orelhas Ênfase excessiva para nóia alucinações audi tivas Exemplo de um Protocolo de Registro do HTP 13 HTP Manual e Guia de Interpretação CASA Detalhes continuação Janelas Ênfase ambivalência social Ausência retraimento Muitas exibicionismo Abertas controle do ego pobre Sem vidraça hostilidade Detalhes Não Essenciais Ênfase nas cortinas retraimen to evasão Ênfase nas calhas defesa des confiança Venezianas fechadas retrai mento Outros ÁRVORE Detalhes continuação Vento soprando pressões ambientais Detalhes Não Essenciais Ênfase na casca da árvore an siedade depressão meticulosi dade obsessividade compulsiva Folhas soltas falha nos meca nismos de superar dificuldades Grandes compensação Raízes omttidas insegurança gar ras paranóia finas chão trans parenie mortas coniaio pobre com a realidade organiciçlade Trepadeiras perda de controle Frutas dependência rejeição se estiverem caindo Comum em crianças pequenas Outros Figura 1 continuação PESSOA Detalhes continuação Boca Ênfase dependência Co mum em crianças pe quenas Omitida agressão oral depressão Dentes agressão Nariz Ênfase preocupações se xuais Comum em crian ças pequenas Gênero Oposto desenhado primeiro conflito com a identificação do gênero Pernas Omitidas diminuídas corta das cwsamparo perda de autonomia Posição afastadas agressão Posição instável insegu rança dependência Omissões conflito relativo à parte omitida Tronco e corpo aberto frag mentado ou omitido psicopa tologia severa organicidade Comum em crianças pe quenas Seios imaturidade Linha mediana vertical infe rioridade dependência Ombros quadrados ou enfa tizados hostilidade Linha da cintura enfatizada conflito sexual Comum em crianças pequenas Apertada explosividade Detalhes Não Essenciais Roupas Mutta ou pouca roupa narcisis mo desajustamento sexual Ênfase em botões imaturi dade Comum em crianças pequenas Genitais desenhados pato logia a não ser para crian ças muiio novas Comum em estudantes de artes ou em adultos em psicanálise Pés Omitidos ou cortados de samparo perda de autono mia preocupações sexuais Dedos dos pés em figura vestida agressão Exemplo de um Protocolo de Registro do HTP 14 CASA Detalhes Irrelevantes Nuvens sombras ansiedade Montanhas defensividade Degraus e caminhos longos ou estreitos retraimento Arbustos excessivos insegu rança Outros Detalhes Bizarros Comum em crianças pequenas Dimensão do Detalhe Planta dos andares desenhada conflito severo paranóia orga nicidade Sombreamento do Detalhe Excessivo ansiedade Seqüência do Detalhe normal é telhado paredes porta jane la ou linha de solo paredes telhado l Qualidade da Linha Forte tensão ansiedade ener gia organicidade Leve hesitação medo insegu rança força do ego fraca Fragmentaçãodificuldade com ângulos organicidade Outros Uso Convencional das Cores Preto contornos fumaça cercas azul azulverdB fundo céu corti nas marrom paredes verde te lhado grama laranja laranjas violeta cortinas vermelho cha miné tijolos maçãs cerejas amarelo sol flores amarelover de paisagem grama Administração ÁRVORE Detalhes irrelevantes Nuvens sombras ansiedade Arbustos excessivos Insegu rança Outros Detalhes Bizarros Comum em crianças pequenas Dimensão do Detalhe Unidimensional recursos infe riores para busca de satisfação Bidimensional não fechado per da de controle Seqüência do Detalhe Excessivo ansiedade Seqüência do Detalhe normal é tronco galho folhas ou parte superior galhos tronco Qualidade da Linha Forte tensão ansiedade ener gia organicidade Leve hesitação medo insegu rança força dei ego fraca Fragmentaçãodificuldade com ângulos organicidade Outros Uso Convencional das Cores Preta contornos azul azulverdB fundo céu marrom tronco ver de folhas grama laranja laran jas vermelho maçãs cerejas amarelo sol flores amarelover de paisagem grama Figura 1 continuação PESSOA Detalhes Não Essenciais conti nuaro Cabelo Enfatizado ou omitido pre ocupações sexuais Mãosdedos Luvas agressividade repri mida Pontiagudos acting ouf Pétalas imaturidade Pescoço Ênfase necessidade de con trole Muito fino psicose Omitido impulsividade Outros Detalhes irrelevantes Bengalas espadas armas agressão preocupação sexual Outros Detalhes Bizarros Comum em crianças pequenas Dimensão do Detalhe Sombreamento do Detalhe Excessivo ansiedade Seqüência do Detalhe geral mente primeiro cabeça e face Qualidade da Linha Forte tensão ansiedade ener gia organicidade Leve hesitação medo insegu rança ego fraco Fragmentaçãodificuldade com ângulos organicidade Outros Uso Convencional das Cores Preto contornos cabelo azul azulverdB fundo céu olhos mar rom cabelo roupas verdB sué teres grama laranja suéteres violeta cachecol roupas meno res vermelha lábios suéters ves tidos cabelo rosa pele roupa amarela sol cabelo amarelover dB grama Exemplo de um Protocolo de Registro do HTP 15 HTP Manual e Guia de Interpretação CASA Uso Geral das Cores Escolha da cor distúrbio geral Combinações Bizarras distúrbio sério Cor usada apenas para contor no superficialidade reserva oposição Branco usado como cor aliena ção Diferenças muito grande de ta manho ou qualidade em relação aos desenhos acromáticos ca pacidade para permitir afeto Cor fora dos contornos impul sividade imaturidade organici dade Uso extremamente incomum de cores distúrbios gerais Relacio nar Outros Síntese Interpretativa ÁRVORE Uso Geral das Cores Escolha da cor distúrbio geral Combinações Bizarras distúrbio sério Cor usada apenas para contor no superficialidade reserva oposição Branco usado como cor aliena ção Diferenças muito grande de ta manho ou qualidade em relação aos desenhos acromáticos ca pacidade para permitir afeto Cor fora dos contornos impul sividade imaturidade organici dade Uso extremamente incomum de cores distúrbios gerais Relacio nar Outros Figura 1 continuação PESSOA Uso Geral das Cores Escolha da cor distúrbio geral Combinações Bizarras distúrbio sério Cor usada apenas para contor no superficialidade reserva oposição Branco usado como cor aliena ção Diferenças muito grande de ta manho ou qualidade em relação aos desenhos acromáticos ca pacidade para permitir afeto Cor fora dos contornos impul sividade imaturidade organici dade Uso extremamente incomum de cores distúrbios gerais Relacio nar Outros Exemplo de um Protocolo de Registro do HTP 16 Administração J 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 I 1 1 I 1 1 1 I 1 1 1 1 1 1 1 I 1 l ALTO Árvore t ALTO Pessoa t Centro Exato 8 0 J Árvore e Pessoa t õ 5 Jl Cll o j 0 UJ e e 1 ü Posicione essa página sobre os dese nhos Alinhe as margens verticais para avaliar a localização horizontal alinhe as margens horizontais para avaliar a localização vertical Use réguas para avaliar o tamanho da imagem e do de talhe Centro Exato 7 1 1 1 1 1 I 1 1 1 1 1 1 I 1 1 I 1 1 I 1 1 I 1 1 I 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 I 1 Figura 1 continuação Exemplo de um Protocolo de Registro do HTP 17 HTP Manual e Guia de Interpretação Esta árvore é saudável Esta árvore é forte Se o indivíduo não conseguir respon der peçalhe para desenhar a estrutura da raiz da árvore caso ele ainda não a tenha desenhado e faça uma anotação do pedido Pessoa O que ele a está fazendo Onde ele a está fazendo isto Se a resposta for está apenas ali pergunte onde é ali e o que possivelmente a pessoa estava fa zendo ou irá fazer Caso a resposta for andando ou outro movimento pergunte aonde a pessoa está indo e o que ela irá fazer ao chegar lá Se a resposta for eu não sei ou isto é só um desenho ajude o indivíduo a se envolver na projeção sugerindo lhe que conte uma história sobre a pessoa do desenho ou pergunte o que a pessoa do desenho parece estar fazendo Como ele a se sente Pergunte sempre Por que a menos que haja razões para crer que essa pergunta comprometerá seriamente o rapport O que nesta pessoa lhe dá a impressão de que ela está feliz triste brava etc Se a resposta for uma simples descrição de uma expressão facial ele a está sorrin dd pergunte do que a pessoa está rindo e com que freqüência esta pessoa dese nhada sentese dessa maneira Que tipo de roupa esta pessoa está vestindo Se a pessoa desenhada estiver nua pergunte porque ela está nua e se ela se sente à vontade Lista de Conceitos Interpretativos Uma vez que a sessão de desenhos e o Inquérito Posterior ao Desenho tiverem terminado vire para a página da Lista de Conceitos Interpretativos do Protocolo de Interpretação É apresentada uma lista de características para cada desenho Inicial mente veja a seção de Características Normais da lista e marque S Sim para aque las que se aplicam a cada desenho O A seguir marque todas as pausas incomuns comentários ou outros comportamentos diferentes anotados enquanto os desenhos estavam sendo feitos na seção de Observações Gerais na primeira página do Proto colo Depois marque os aspectos de proporção perspectiva detalhes e cor para os desenhos coloridos que estejam presentes nos desenhos e que possam indicar a presença de patologia Uma régua é fornecida na parte de trás do protocolo de desenho para ajudálo a avaliar as variações na proporção perspectiva e tamanhos de detalhes Também são fornecidas marcações para ajudar a avaliar a localização do desenho na página Por exemplo 0 na Figura 1 está localizado no ponto da página em que geralmente a casa é centralizada na vertical e 0 indica o centro horizontal comum da casa Colo cando o desenho sob a página de trás do Protocolo de Interpretação com as margens horizontais alinhadas e a seta apontando na direção do topo do desenho o grau de Crivo de Avaliação em Anexo 18 Administração variação da localização vertical normal da casa pode ser medido Quando as mar gens verticais do desenho e do protocolo estiverem alinhadas a localização horizon tal do desenho pode ser medida Marcações similares são fornecidas para os desenhos da árvore e da pessoa e para o centro real da página Note que no Protocolo de Interpretação do Desenho da pessoa a régua e marcações de centralização estão localizadas na página do Inquérito Posterior ao Desenho Algumas hipóteses clínicas comuns relacionadas para cada característica dos de senhos são apresentadas na Lista de Conceitos Interpretativos Esses conceitos e ilustrações de casos relacionados podem ser encontrados no índice deste Manual para facilitar a revisão do texto relacionado A Lista de Conceitos Interpretativos é apenas um guia para a estabelecimento de hipóteses clínicas O grau de certeza com o qual uma hipótese particular pode ser aplicada em um dado indivíduo irá sempre depender de informação adicional como a história do paciente problemas apresenta dos e resultados de procedimentos de avaliação adicionais Sua experiência clínica ou a de seu supervisor o conhecimento do Manual do HTP e o conhecimento da literatura sobre interpretação projetiva de desenhos sempre irão modificar sua inter pretação dos desenhos e a apresentação dos resultados no HTP Desenhos Coloridos Considerase que os Desenhos coloridos feitos após os desenhos àcromáticos e o Inquérito Posterior ao Desenho evocam um nível mais profundo de experiência do que os desenhos acromáticos veja o capítulo 5 Se os desenhos coloridos forem feitos peça primeiro ao indivíduo para nomear as cores dos crayons disponíveis Anote qualquer indicação de daltonismo no Protocolo de Interpretação e considere o encaminhamento para um teste mais formal Depois marque no local indicativo de Cores na primeira página do protocolo de Interpretação Solicite os desenhos da casa árvore e pessoa da mesma maneira e com as mes mas instruções dadas para os desenhos acromáticos Da mesma forma que durante os desenhos acromáticos o tempo e as observações de comportamento devem ser anotadas no Protocolo de Interpretação Como nos desenhos acromáticos o principal objetivo é obter o maior número pos sível de informações esclarecedoras sobre o conteúdo e o contexto de cada desenho Entretanto para diminuir o tempo e o cansaço você pode fazer apenas as perguntas do Inquérito Posterior ao Desenho que estão marcadas com um asterisco Além disso pergunte para o examinando sobre as diferenças significativas entre os dese nhos acromáticos e cromáticos e sobre o significado no tratamento de detalhes inco muns ou bizarros ou de suas omissões Use a Lista de Conceitos Interpretativos para os desenhos coloridos da mesma maneira que para os desenhos acromáticos Para a avaliação dos desenhos colori dos é fornecida uma lista dos usos convencionais das cores Uma seção adicional da lista Usos Gerais de Cores deve ser usada para observar as características de cores específicas do desenho que podem estar associadas com psicopatologia 19 3 1 NTERPRET ACÃO O material obtido durante a sessão dos desenhos do HTP não será avaliado pelo senso comum O Protocolo de Interpretação do HTP pretende ser apenas um instrumento para ajudar o clínico a concentrarse mais nas características relevantes dos desenhos do cliente para desenvolver uma interpretação clínica O material deste capítulo e do capítulo 4 pretende orientar o desenvolvimento de hipóteses interpreta tivas sobre o significado clínico dos desenhos de um cliente estas hipóteses nunca devem ser usadas isoladamente no diagnóstico da psicopatologia Uma vez formula das entretanto elas podem ser combinadas com a história clínica completa e com instrumentos padronizados de avaliação adicionais para aprofundar a compreensão clínica das pressões intrapessoais interpessoais e ambientais do cliente Todos os relatórios e discussões dos resultados do HTP devem ser baseados em conheci mentos teóricos e de pesquisas introduzidos no capítulo 5 na experiência clínica prática e em conhecimentos da literatura relevante sobre a interpretação projetiva de rlicmhnc Este capítulo está dividido em quatro seções A primeira seção dá instruções gerais sobre a avaliação de desenhos A segunda seção Aspectos Gerais dos Desenhos relaciona os conceitos interpretativos comumente usados para avaliar observações gerais de comportamento características de desenhos e material de entrevista perti nente a todos os três desenhos do HTP A terceira seção Características do Dese nho Específicas da Figura descreve as características específicas de cada figura e discute seu possível significado clínico o material do Inquérito Posterior ao Desenho específico de cada figura também está incluído A quarta seção Ilustrações de Ca sos apresenta casos como exemplos da análise integrada das características obser vadas no desenho as respostas do Inquérito Posterior ao Desenho a história clínica do paciente e os resultados de outros instrumentos de avaliação Resumos de casos para indivíduos cujos desenhos estão incluídos neste capítulo mas cujos casos não fo ram discutidos na seção Ilustrações de Casos podem ser encontrados no Apêndice A Os clínicos que estiverem sendo treinados no uso da Técnica do HTP podem con siderar útil preencher as Listas de Conceitos Interpretativos para cada conjunto de HTP Manual e Guia de Interpretação desenhos ilustrativos antes de fazerem a leitura das histórias de casos e o comentário do desenho fornecidos neste Manual Avaliação do Desenho Examinar o desenho em relação à localização ao tamanho à orientação e à qua lidade geral bem como os desvios nas áreas gerais apresentadas na lista de caracte rísticas do desenho que tenham algum possível significado clínico Um exemplo de desenho da casa é apresentado na Figura 2 Faça um sinal próximo a qualquer área em que as características do desenho pareçam ser desviantes Figura 3 Con sulte as seções interpretativas neste capítulo para avaliar o possível significado deste aspecto do desenho para o indivíduo em questão Por exemplo na Figura 2 a chami né foi primeiramente desenhada muito grande depois apagada e redesenhada em tamanho menor e com um ângulo peculiar Após consultar o item Capacidade Crítica e Rasuras na seção Aspectos Gerais do Desenho deste capítulo pode ser visto que como não há outras rasuras nesta figura não foi feito um sinal em Rasura na Figura 3 Um sinal foi colocado ao lado de Ênfase no Detalhe porque a chaminé foi enfati zada pela rasura e pela diminuição na qualidade do detalhe refeito A categoria Cha miné na seção Detalhes Essenciais da lista foi marcada Você pode agora consultar a seção da chaminé da seção Características do Desenho Específicas da Figura para interpretar as hipóteses associadas a este aspecto do desenho Uma vez que cada figura tenha sido avaliada desta maneira avalie as respostas do Inquérito Pos terior ao Desenho veja Figura 4 a consistência da qualidade de figura para figura a história e a idade do cliente veja capítulo 4 e os resultados de quaisquer outros procedimentos de avaliação disponíveis para formular uma análise apropriada da sessão de desenho Aspectos Gerais do Desenho Atitude A atitude do indivíduo para com o HTP fornece uma medida grosseira sobre a sua disposição global para rejeitar uma tarefa nova e talvez difícil A atitude comum é de uma aceitação razoável Os desvios variam entre dois extremos a da aceita ção total ao hiperegotismo1 e b da indiferença derrotismo e abandono à rejeição aberta Raramente os sentimentos de impotência do indivíduo com distúrbios orgâni cos quando se deparam com uma tarefa que exige criatividade levarão o indivíduo a rejeitar completamente o HTP Da mesma forma dificilmente um indivíduo hostil irá 1 Egotismo Tendência em pensar apenas em si mesmo e considerar a si mesmo melhor e mais importante do que as outras pessoas Tendência a monopolizar a atenção mostrando desconsideração pelas opiniões alheias 22 1 nterpretação recusar de méneira direta a realização do HTP ainda que possam rejeitar todas as outras tentativas de um exame psicológico formal A atitude em relação a cada desenho será influenciada pelas associações desper tadas pelo objeto do desenho Normalmente o desenho mais rejeitado é o da pessoa Há uma série de razões para isso a muitos indivíduos desajustados têm suas maio res dificuldades nas relações interpessoais b o desenho da figura humana parece despertar mais associações no nível consciente ou próximas da consciência do que os desenhos da casa ou da árvore e c a consciência corporal acentuada torna os indivíduos desajustados pouco à vontade Tempo Latência Pausas O tempo despendido para completar os desenhos pode fornecer informações valio sas acerca dos significados dos objetos desenhados e de suas partes respectivas para o indivíduo Geralmente o número de detalhes e seu método de apresentação devem justificar o tempo gasto para a produção dos desenhos os três desenhos levam normalmente entre 2 e 30 minutos para serem completados Aqueles que desenham com rapidez incomum parecem fazêlo para se livrarem de uma tarefa desagradável Os que levam um tempo excessivo em um desenho podem fazêlo devido a sua relutância em produzir algo ou por causa do significado emocional in tenso do símbolo envolvido ou ambos Indivíduos maníacos podem demorar um grande intervalo de tempo em função da riqueza de detalhes irrelevantes desenhados Os obsessivocompulsivos também levam muito tempo por causa da sua tendência para produzir meticulosamente todos os detalhes relevantes Se um indivíduo não come çar a desenhar dentro de 30 segundos após receber as instruções o potencial para psicopatologia está presente Um atraso sugere forte conflito durante o inquérito pos terior ao desenho o examinador deve tentar identificar os fatores que produziram esse conflito Quando o indivíduo fizer uma pausa de mais do que 5 segundos em cada dese nho um conflito é fortemente sugerido A parte do objeto que estiver sendo desenha da tiver acabado de ser desenhada ou que for desenhada em seguida pode representar a origem do conflito esta área deve ser investigada durante o inquérito Pausas du rante comentários ou respostas durante a fase de inquérito também devem ser inves tigadas 23 HTP Manual e Guia de Interpretação Figura 2 Exemplo de Desenho da Casa 24 1 nterpretação LISTA DE CONCEITOS INTERPRETATIVOS Verifique características incomuns que possam indicar sinais de patologia ou potencial para patolo gia quando consideradas em combinação com a história do paciente problemas apresentados e respos tas a outros instrumentos de avaliação Os conceitos interpretativos listados não são exaustivos e constituem apenas linhas gerais de orientação Interpretações clínicas devem ser baseadas na experiên cia clínica e nos conhecimentos do Manual do HTP ou de outros materiais publicados CASA Características Normais circule S se estiver na faixa normal N Tempo 10 12 minutos latência 30 segundos SrJ Poucas rasuras r Simétrico s Linhas não esboçadas ou reforçadas N Deficiências aceitas com bom humor Observações Gerais veja as observações da sessão na 1 página do Protocolo e do lnqué rito Posterior ao Desenho Atitude Capacidade Crítica Rasuras incerteza conflito in decisão autocrítica ansiedade Comentários espontâneos Tempo latência pausas Proporção L Tamanho da figura em relação à página Crianças normais apresentam mais variabilidade no tamanho dos desenhos do que os adultos normais Grande ambiente restritivo ten são compensação Pequeno insegurança retrai mento descontentamento re gressão Detalhe para a figura simetria Simetria excessiva rigidez fra gilidade Distorções Ób a tJvv6 v1 cu 1dodv Crianças normais sob estresse Moderadas ansiedade Outros ÁRVORE Características Normais circule S se estiver na faixa normal SN Tempo 1012 minutos latência 30 segundos SN Poucas rasuras SN Simétrico SN Linhas não esboçadas ou reforçadas SN Deficiências aceitas com bom humor Observações Gerais veja as observações da sessão na 1 página do Protocolo e do lnquéri to Posterior ao Desenho Atitude Capacidade Crítica Rasuras incerteza conflito in decisão autocrítica ansiedade Comentários espontâneos Tempo latência pausas Proporção Tamanho da figura em relação à página Crianças normais apresentam mais variabilidade no tamanho dos desenhos do que os adultos normais Grande ambiente restritivo ten são compensação Pequeno insegurança retrai mento descontentamento re gressão Detalhe para a figura simetria Simetria excessiva rigidez fra gilidade Distorções Óbvias psicose organicidade Crianças normais sob estresse Moderadas ansiedade Outros Figura3 PESSOA Características Normais circule S se estiver na faixa normal SN Tempo 1012 minutos latência 30 segundos SN Poucas rasuras SN Simétrico SN Linhas não esboçadas ou re forçadas SN Deficiências aceitas com bom humor SN Próprio sexo desenhado primei ro e mais elaborado SN Características sexuais secun dárias incluídas adulto SN Pupilas desenhadas SN Nariz sem narinas SN Roupas e cinto indicados SN Pés e orelhas SN Apenas omissões secundárias Observações Gerais veja as observações da sessão na 1 página do Protocolo e do Inquéri to Posterior ao Desenho Atitude Capacidade Crítica Rasuras incerteza conflito in decisão autocrítica ansiedade Comentários espontâneos Tempo latência pausas Proporção Tamanho da figura em relação à página Crianças normais apresentam mais variabilidade no tamanho dos desenhos do que os adultos normais Grande ambiente restritivo ten são compensação Pequeno insegurança retrai mento descontentamento re gressão Detalhe para a figura simetria Simetria excessiva rigidez fra gilidade Assimetria inadequação física contusão de gênero Distorções Óbvias psicose organicidade Crianças normais sob estresse Moderadas ansiedade Outros Lista Interpretativa de Conceitos Completada para o Desenho Mostrado na Figura 2 25 HTP Manual e Guia de Interpretação CASA Perspectiva lLLocalização do desenho na pá gina À esquerda retraimento regres são organicidade hemisfério esquerdo preocupação consi go mesmo fixação no passado impulsividade necessidade de gratificação imediata À direita preocupação com o ambiente antecipação do futu ro estabilidadecontrole capa cidade de adiar a gratificação Central rigidez Comum em crianças pequenas Superior esforço irrealista sa tisfação na fantasia frustração Superior à esquerda é comum em crianças pequenas Inferior concretismo depres são insegurança inadequação Rotação oposição Queda sugerida extrema an gústia Margens do Papel Inferior necessidade de apoio Lateral sentimento de constrição Superior medo ou fuga do am biente Margem impedindo completa mento do desenho organicidade Relação com o observador Vista de cima rejeição grandio sidade compensatória Vista de baixo retraimento in ferioridade Distância inacessibilidade sen timentos de rejeição situação no lar fora de controle Posiçãoapresentação dese nhada por trás retraimento pa ranóia Linha de solo necessidade de segurança ansiedade L Transparências pobre orienta ção para a realidade Nao inco mum em crianças pequenas Movimento Outros ÁRVORE Perspectiva Localização do desenho na pá gina À esquerda retraimento regres são organicidade hemisfério esquerdo preocupação consi go mesmo fixação no passado impulsividade necessidade de gratificação imediata À direita preocupação com o ambiente antecipação do futu ro estabilidadecontrole capa cidade de adiar a gratificação Central rigidez Comum em crianças pequenas Superior esforço irrealista sa tisfação na fantasia frustração Superior à esquerda é comum em crianças pequenas Inferior concretismo depres são insegurança inadequação Rotação oposição Queda sugerida extrema an gústia Margens do Papel Inferior necessidade de apoio Lateral sentimento de constrição Superior medo ou fuga do am biente Margem impedindo completa mento do desenho organicidade Relação com o observador Vista de cima rejeição grandio sidade compensatória Vista de baixo retraimento in ferioridade Distância retraimento Posiçãoapresentação se não está de frente retraimento pa ranóia Linha de solo necessidade de segurança ansiedade Transparências pobre orienta ção para a realidade Nao inco mum em crianças pequenas Movimento pressões ambien tais Outros Figura 3 continuação PESSOA Perspectiva Localização do desenho na pá gina À esquerda retraimento regres são organicidade hemisfério esquerdo preocupação consi go mesmo fixação no passado impulsividade necessidade de gratificação imediata À direita preocupação com o ambiente airteciplção do futl ro estabilidadecontrole capa cidade de adiar a gratificação Central rigidez Comum em crianças pequenas Superior esforço irrealista sa tisfação na fantasia frustração Superior à esquerda é comum em crianças pequenas Inferior concretismo depres são insegurança inadequação Rotação oposição Queda sugerida extrema an gústia Margens do Papel Inferior necessidade de apoio Lateral sentimento de constrição Superior medo ou fuga do am biente Margem impedindo completa mento do desenho organicidade Relação com o observador Vista de cima rejeição grandio sidade compensatória Vista de baixo retraimento in ferioridade Distância retraimento Posiçãoapresentação perfil completo ou de costas retrai mento paranóia Postura grotesca psicopatolo gia severa Mistura de perfil e frente orga nicidade retardamento psicose Linha de solo necessidade de segurança ansiedade Transparências orientação po bre para a reatidade psicose se representar órgãos internos Nao incomum em crianças pe quenas Movimento Outros Lista Interpretativa de Conceitos Completada para o Desenho Mostrado na Figura 2 26 CASA Detalhes LExcessivos obsessividade com pulsiva ansiedade Falta retraimento Comum em crianças pequenas Bizarros psicose Comum em rriinçc pPQI 1Pn1c Detalhes Essenciais uma pa rede telhado porta janela cha miné Comumente omitida em crianças pequenas Antropomórficos regressão organicidade Não incomum em crianças y1namme Ênfase preocupações se xuais Omissão falta de calor no lar Fumaça excessiva tensão in tensa no lar Em ângulo reto regressão Não incomum em crianças LPorta Ausência inacessibilidade isolamento Grande dependência Pequena reserva inade quação indecisão Com dobradiça fechadura atitude defensiva Aberta necessidade de calor Omissões conflito relativo à parte omitida LTelhado Ênfase introversão fantasia Apenas telhado psicose Linha simples constrição Beiral enfatizado descon fiança Paredes Finas ou fracas limites do ego fracos Ênfase esforço para man ter o controle do ego a realidade Perspectiva dupla regressão Não incomum em crianças pequenas Transparentes Comum em crianças pequenas Ênfase horizontal pressões ambientais Ênfase vertical contato po bre com a realidade preo cupações sexuais Comum em crianças pequenas 1 nterpretação ÁRVORE Detalhes Excessivos obsessividade com pulsiva ansiedade Falta retraimento Comum em crianças pequenas Bizarros psicose Comum em crianças pequenas Detalhes Essenciais tronco e pelo menos um galho Galhos Excessivos compensação mania Muito altos esquizoidia Quebradosmortos possibili dade de suicídio impotência Cobertos de algodão culpa Como espelho das raízes psicose Copa Em forma de nuvens fantasia Rabiscada labilidade Achatada pressão do am biente negação Linha de solo Árvore desenhada numa de pressão da linha do solo in capacidade Árvore desenhada no topo de uma colina grandiosidade isolamento Buraco de fechadura Nigg s oposição hostili dade Omissões conflito relativo à parte omitida Dividida psicose organici dade Tronco Base larga dependência Longo regressão inade quação Cicatrizes trauma Unidimensional organicidade Animais regressão Comum am rrilnçlc pcq11anlC Ênfase vertical contato com a realidade pobre preocu pações sexuais Comum em crianças pequenas Base estreita perda de con trole Tipo Frutífera ou de Natal depen dência imaturidade Co mum em crianças pequenas Morta distúrbios severos Árvore com muda regressão Figura 3 continuação PESSOA Detalhes Excessivos obsessividade com pulsiva ansiedade Falta retraimento Comum em crianças pequenas Bizarros psicose Comum em crianças pequenas Detalhes Essenciais cabeça tronco braços pernas traços faciais Omissão de partes do corpo são comuns em crianças pequenas Braços Ênfase grande necessidade de reaiização agressão punição se não for desenha da a própria pessoa Muito finos dependência organicidade Omitidos muito pequenos ocultos culpa inadequa ção rejeição se não for de senhada a própria pessoa Em forma de asa esquizoidia Cabeça Grande regressão grandio sidade Comum em crianças pequenas Pequena inadequação l1nyula1uu11âu lyada u1ya nicidade psicose Apenas de costas paranóia Desenhada por último psi copatologia severa Traços faciais Omitidos ou leves retrai mento Ênfase dominação social compensatória Perfil paranóia De animal ou bizarros psi cose Sombreamento ou outra cor que não seja a cor da pele pcirnpatnlngili criucir11 Olhos Ênfase paranóia Pequenos fechados omitidos introversão voyeurismo Pupilas omitidas conta to pobre com a realida de Comum em crianças pequenas Orelhas Ênfase excessiva para nóia alucinações audi tivas Lista Interpretativa de Conceitos Completada para o Desenho Mostrado na Figura 2 27 HTP Manual e Guia de Interpretação CASA Detalhes continuação LJanelas Ênfase ambivalência social Ausência retraimento Muitas exibicionismo Abertas controle do ego pobre Sem vidraça hostilidade Detalhes Não Essenciais Ênfase nas cortinas retraimen to evasão Ênfase nas calhas defesa des confiança Venezianas fechadas retrai mento Outros ÁRVORE Detalhes continuação Vento soprando pressões ambientais Detalhes Não Essenciais Ênfase na casca da árvore an siedade depressão meticulosi dade obsessividade compulsiva Folhas soltas falha nos meca nismos de superar dificuldades Grandes compensação Raízes omitidas insegurança garras paranóia finas chão transparente mortas contato pobre com a realidade organi cidade Trepadeiras perda de controle Frutas dependência rejeição se estiverem caindo Comum em crianças pequenas Outros Figura 3 continuação PESSOA Detalhes continuação Boca Ênfase dependência Co mum em crianças pe quenas Omitida agressão oral depressão Dentes agressão Nariz Ênfase preocupações se xuais Comum em crian ças pequenas Gênero Oposto desenhado primeiro conflito com a identificação do gênero Pernas Omitidas diminuídas corta das desamparo perda de autonomia Posição juntas rigidez tensão Posição afastadas agressão Posição instável insegu rança dependência Omissões conflito relativo à parte omitida Tronco e corpo aberto frag mentado ou omitido psicopa tologia severa organicidade Comum em crianças pe quenas Seios imaturidade Linha mediana vertical infe rioridade dependência Ombros quadrados ou enfa tizados hostilidade Linha da cintura enfatizada conflito sexual Comum em crianças pequenas Apertada explosividade Detalhes Não Essenciais Roupas Muita ou pouca roupa narcisis mo desajustamento sexual Ênfase em botões imaturi dade Comum em crianças pequenas Genitais desenhados pato logia a não ser para crian ças muito novas Comum em estudantes de artes ou em adultos em psicanálise Pés Omitidos ou cortados de samparo perda de autono mia preocupações sexuais Dedos dos pés em figura vestida agressão Lista Interpretativa de Conceitos Completada para o Desenho Mostrado na Figura 2 28 CASA Detalhes irrelevantes Nuvms sombras ansiedade Montanhas defensividade Degraus e caminhos longos ou estreitos retraimento Arbustos excessivos insegu rança Outros Detalhes Bizarros Comum em crianças pequenas Dimensão do Detalhe Planta dos andares desenhada conflito severo paranóia orga nicidade Sombreamento do Detalhe Excessivo ansiedade Lseqüência do Detalhe normal é telhado paredes jlorta jane la ou linha de solo paredes telhado Qualidade da Linha Forte tensão ansiedade ener gia organicidade Leve hesitação medo insegu rança força do ego fraca Fragmentaçãodificuldade com ângulos organicidade Outros Uso Convencional das Cores Preto contornos fumaça cercas azul azulverde fundo céu corti nas marrom paredes verde te lhado grama laranja laranjas violeta cortinas vermelho cha miné tijolos maçãs cerejas amareo sol flores amarelover de paisagem grama 1 nterpretação ÁRVORE Detalhes irrelevantes Nuvens sombras ansiedade Arbustos excessivos insegu rança Outros Detalhes Bizarros Comum em crianças pequenas Dimensão do Detalhe Unidimensional recursos infe riores para busca de satisfação Bidimensional não fechado per da de controle Seqüência do Detalhe Seqüência do Detalhe normal é tronco galho folhas ou parte superior galhos tronco Qualidade da Linha Forte tensão ansiedade ener gia organicidade Leve hesitação medo insegu rança força do ego fraca Fragmentaçãodificuldade com ângulos organicidade Outros Uso Convencional das Cores Preta contornos azul azulverde fundo céu marrom tronco ver de folhas grama laranja laran jas vermelho maçãs cerejas amarelo sol flores amarelover de paisagem grama Figura 3 continuação PESSOA Detaihes Não Essenciais íconti nuação Cabelo Enfatizado ou omitido pre ocupações sexuais Mãosdedos Luvas agressividade repri mida Pontiagudos acting ouf Pétalas imaturidade Pescoço Ênfase necessidade de con trole Muito fino psicose Omitido impulsividade Outros Detalhes irrelevantes Bengalas espadas armas agres são preocupação sexual Outros Detalhes Bizarros Comum em crianças pequenas Dimensão do Detaihe Sombreamento do Detalhe Excessivo ansiedade Seqüência do Detalhe geral mente primeiro cabeça e face Qualidade da Linha Forte tensão ansiedade ener gia organicidade Leve hesitação medo insegu rança ego fraco Fragmentaçãodificuldade com ângulos organicidade Outros Uso Convencional das Cores Preto contornos cabelo azul azulverde fundo céu olhos mar rom cabelo roupas verde sué teres grama laranja suéteres violeta cachecol roupas meno res venneha lábios suéters ves tidos cabelo rosa pele roupa amarelo sol cabelo amarelover de grama Lista Interpretativa de Conceitos Completada para o Desenho Mostrado na Figura 2 29 HTP Manual e Guia de Interpretação CASA Uso Geral das Cores Escolha da cor distúrbio geral Combinações Bizarras distúrbio sério Cor usada apenas para contor no superficialidade reserva oposição Branco usado como cor aliena ção Diferenças muito grande de ta manho ou qualidade em relação aos desenhos acromáticos ca pacidade para permitir afeto Cor fora dos contornos impul sividade imaturidade organici dade Uso extremamente incomum de cores distúrbios gerais Relacio nar Outros Síntese Interpretativa ÁRVORE Uso Geral das Cores Escolha da cor distúrbio geral Combinações Bizarras distúrbio sério Cor usada apenas para contor no superficialidade reserva oposição Branco usado como cor aliena ção Diferenças muito grande de ta manho ou qualidade em relação aos desenhos acromáticos ca pacidade para permitir afeto Cor fora dos contornos impul sividade imaturidade organici dade Uso extremamente incomum de cores distúrbios gerais Relacio nar Outros Figura 3 continuação PESSOA Uso Geral das Cores Escolha da cor distúrbio geral Combinações Bizarras distúrbio sério Cor usada apenas para contor no superficialidade reserva oposição Branco usado como cor aliena ção Diferenças muito grande de ta manho ou qualidade em relação aos desenhos acromáticos ca pacidade para permitir afeto Cor fora dos contornos impul sividade imaturidade organici dade Uso extremamente incomum de cores distúrbios gerais Relacio nar Outros Lista Interpretativa de Conceitos Completada para o Desenho Mostrado na Figura 2 30 Interpretação INQUERITO POSTERIOR AO DESENHO Para encurtar o inquérito dos desenhos coloridos você deve fazer apenas as questões indicadas por CASA 1 Quantos andares tem esta casa Esta casa tem umandar superiorSótão aKda piKCipa 2 De que esta casa é feita MadeiMlCªbªKadelllíldeiMl 3 Esta é a sua própria casa De quem ela é MiKRacasawtrutu110 4 Em que casa você estava pensando enquanto estava desenhando Mi1tRa atró 9 1110Ma agow 5 Você gostaria que esta casa fosse sua Por que Si11t tWKgüiMade pitracidade 6 Se esta casa fosse sua e você pudesse fazer nela o que quisesse qual quarto você escolheria para você Por que Sótão trista boKita powia tricai soziKRo 7 Quem você gostaria que morasse nesta casa com você Por que AfiKQUéM 1tão é QWKde o bastate 8 Quando você olha para esta casa ela parece estar perto ou longelo KQe 9 Quando você olha para esta casa você tem a impressão de que ela está acima abaixo ou no mesmo nível do que você AfoMKítrei 10 Em que esta casa faz você pensar ou lembrar 5ºleSta 11 Em que mais Tllªélias 12 É um tipo de casa feliz amigávelAf㺪PeKasquieta 13 O que nela lhe dá essa impressão Se11t 11tui10 barntRo 9 ª IJeoleAfa 14 A maioria das casas são assim Por que você acha isso Afão a aiolia trn as pessoas Milita dsc11ssão todos uito ju111os 15 Como está o tempo neste desenho Período do dia e do ano céu temperatura rio pilltOtreW depois da cRutra 16 De que tipo de tempo você gosta Bioºutºº1beSCo 17 De quem esta casa o faz lembrar Por que Meu pai 9 gostaia de u11t euga cort0 esse 9 Coisos que eta 1rataoo 9 quado cnswaoo coK1wsa 18 Do que esta casa mais precisa Por que Oão de guawa 9 M a lbeSta tudo pode acotew 9 eadlães tWdatos pessoas descuidadas 9 estupwdous 19 Se isto fosse uma pessoa ao invés de qualquer objeto desenhado separado da casa quem seria Áwoe atró 9 cabâo CiKZa IJGz solltbw Amustos a11tigos 9 da eScoea 11tb Lauw ORaee 20 A que parte da casa esta chaminé está ligada Meu guauo se1t1pe te11t logo Ka eauiW 21 Inquérito da planta dos andares Desenhe uma planta dos andares com os nomes ex Que cômo do é representado por cada janela Quem geralmente está lá lAObatRo jyObliCOão de jóias ÁRVORE escadas 11tudadas de paw Sótão é 11tw quauo As jOetas são apeas dawbóias paw a tuz 22 Que tipo de árvore é esta 23 Onde esta árvore realmente está localizada 24 Mais ou menos qual a idade desta árvore 25 Esta árvore está viva 26 O que nela lhe dá a impressão de que ela está viva 27 O que provocou a sua morte se não estiver viva 28 Ela voltará a viver 29 Alguma parte da árvore está morta Qual parte O que você acha que causou a sua morte Há quanto tempo ela está morta 30 Para você esta árvore parece mais um homem ou uma mulher 31 O que nela lhe dá essa impressão 32 Se ela fosse uma pessoa ao invés de uma árvore para onde ela estaria virada Figura 4 Inquérito Posterior ao Desenho Completado e Régua para o Desenho Mostrado na Figura 2 31 HTP Manual e Guia de Interpretação J 1 1 1 1 1 l 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 I 1 lj 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 7 Árvore e Pessoa t Posicione essa página sobre os dese nhos Alinhe as margens verticais para avaliar a localização horizontal alinhe as margens horizontais para a r a localização vertical Us uas para avaliar o ta imagem e do de ltlr fll li o fll l e E 1 1 1 I 1 1 1 I 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 I 1 1 1 I 1 Figura 4 continuação Inquérito Posterior ao Desenho Completado e Régua para o Desenho Mostrado na Figura 2 32 1 nterpretação Capacidade Crítica e Rasuras A capacidade para ver o trabalho de alguém objetivamente para criticálo e para aprender com a crítica é uma das primeiras funções intelectuais a ser afetada na presença de forte emotividade eou de processos orgânicos Alguns comentários ver bais sobre a capacidade artística tais como Nunca aprendi a desenhar ou Isto aqui está fora de proporção são comuns Quando excessivos tais comentários indicam potencial para patologia especialmente se não houver tentativas para corrigir as fa lhas identificadas verbalmente Comportamentos indicativos de autocrítica incluem 1 Abandono de um objeto não completado recomeçando o desenho em outro lugar da página do desenho sem apagar o desenho abandonado 2 Apagar sem tentar redesenhar Esse caso geralmente é restrito a um detalhe que âpâientemente despertou um forte conflito O indivf duo pode fâzer o detâlhe umâ vez mas não duas 3 Apagar e redesenhar Se o novo desenho resultar em melhora é um sinal favorável Entretanto pode indicar patologia se a tentativa de correção representar meticulosi dade exagerada ou uma tentativa inútil de obter perfeição ou se a rasura for seguida de uma deteiioiação da qualidade da fOima Esta última implica em uma ieação emocional extremamente forte em relação ao objeto desenhado a seu significado simbólico ou à presença de deterioração orgânica ou a ambos Apagar e redesenhar persistentemente qualquer parte do desenho sugere forte mente conflito em relação ao detalhe ou ao que ele representa para o indivíduo Comentários Comentários escritos feitos por um indivíduo durante a fase de desenho geral mente incluem nomes de pessoas ruas árvores números ou outros elementos eles podem também ser figuras geométricas e rabiscos Estes parecem representar uma necessidade compulsiva para estruturar a situação o mais completamente possível indicativa de insegurança ou uma necessidade compulsiva para compensar uma idéia ou sentimento obsessivo ativado por alguma coisa no desenho Observações supérfluas tais como Eu vou colocar esta gravata nele parecem ajudar um indivíduo inseguro a estruturar a situação Observações irrelevantes tais como Você disse que hoje é o seu primeiro dia aqui parecem ter a função de facilitar a situação de entrevista Um número excessivo de comentários comentários irrelevantes ou bizarros indicam preocupação Por exemplo se enquanto desenha sua casa o indivíduo comenta Eu não sei se os alicerces são firmes para começar e as janelas Agora onde está a minha porta Eu coloquei as janelas no lugar errado Eu vou pôr a minha porta aqui como devo fazer isso doutor Vamos ver eu estaria enganando se eu olhasse de que lado a maçaneta da porta está Estaria tudo bem se houvesse alguns degraus subindo Lá estão os alicerces A arquitetura ficaria melhor se a janela menor ficasse no lado Eu acho que sim Isto é um bebê chorando Ele chora assim o tempo todo Não é uma construção muito clara Isso é um teste de seu nervosismo Sua clareza Seria interessante se você não ficasse tão nervoso A refe rência constante desta mulher aos alicerces de sua casa simboliza seu sentimento de 33 HTP Manual e Guia de Interpretação que os alicerces de sua situação no lar foram destruídos deslealmente por seu mari do Seus sintomas principais eram considerável distratibilidade incerteza angustiante e dolorosa e um sentimento de inadequação Verbalizações durante a fase do desenho freqüentemente incluem conteúdos que foram reprimidos durante uma entrevista anterior incluindo idéias de orientação e perseguição Parece que a tarefa de desenhar emprega energias que estiveram en volvidas na defesa do ego reprimindo a verbalização desse material Observações espontâneas são normalmente mais significativas quando avaliadas em relação à parte do desenho que acabou de ser completada que estava sendo feito quando a observação foi feita ou que foi desenhado logo após a observação Muitos indivíduos se tornam altamente emotivos enquanto estão desenhando ou sendo questionados presumivelmente por causa de sua expressão do material reprimido até então Qual quer indivíduo pode exibir sintomas de ansiedade durante a situação de entrevista do HTP Entretanto expressões emocionais persistentes de menor ou maior intensida de ou repressão da expressão sempre indicam desequilíbrio da personalidade desa justamento ou problema orgânico Características Gerais do Desenho A proporção a perspectiva e os detalhes em um desenho são características ge rais que podem fornecer informação sobre o funcionamento de um indivíduo no con texto de seu nível de funcionamento esperado O uso adequado e apropriado de detalhes é a primeira característica que se estabiliza no desenvolvimento A próxima é a capacidade de representar as proporções realistas e em terceiro lugar a capaci dade de reconhecer e representar a necessidade de perspectiva Em geral a adequação e o uso apropriado dos detalhes fornecem um índice das capacidades do indivíduo para reconhecer os elementos da vida diária e empregálos convencionalmente bem como a capacidade de avaliar criticamente os elementos da realidade em geral A adequação da proporção nas figuras desenhadas reflete a ca pacidade do indivíduo para julgar eficientemente a solução de problemas mais bási cos concretos e imediatos da vida diária Determinar e desenhar as proporções corretas envolve a capacidade do indivíduo para julgar criticamente os problemas mais bási cos apresentados pelo seu ambiente Quando as relações espaciais entre os elemen tos em um desenho são estabelecidas pela perspectiva o indivíduo está mostrando a capacidade de reconhecer as relações de cada todo no tempo e espaço simbólicos em relação aos outros objetos do ambiente Isto indica a capacidade do indivíduo para agir com visão crítica nos relacionamentos mais abstratos e amplos da vida diária Proporção As relações de proporção expressas pelo indivíduo em seus desenhos da casa árvore e pessoa freqüentemente revelam os valores atribuídos pelo indivíduo aos 34 Interpretação objetos situações e pessoas Relações proporcionais nos desenhos também forne cem um índice grosseiro da capacidade do indivíduo para atribuir valores objetivos aos elementos da realidade e realizarjulgamentos com facilidade e flexibilidade Entre a figura desenhada e a folha do desenho Os desenhos ocupam em média de um a dois terços da área padrão de desenho O uso de uma área extrema mente pequena do espaço disponível geralmente aponta um sentimento de inade quação uma tendência de se afastar do ambiente ou uma rejeição do tema principal do desenho Figura 5 Um desenho que ocupa quase todo o espaço disponível ou que por causa de seu tamanho tenha uma parte cortada pela margem do papel geralmente indica um sentimento de frustração Figura 1 0d Indivíduos que fazem esses desenhos grandes freqüentemente estão sentindo hostilidade em relação a um ambiente restrito Grande tensão e irritabilidade com sentimento de imobilidade desamparada é indicada Uma visão egocêntrica da importância do próprio indivíduo também pode ser um fator encoberto nos desenhos muito grandes Detalhes na figura desenhada Em geral um detalhe de tamanho maior do que a média comparado com os outros detalhes desenhados pelo indivíduo implica muito interesse e preocupação com o que o item simboliza para o indivíduo que produziu o desenho Um detalhe de tamanho menor do que a média normalmente implica uma rejeição ou um desejo de rejeitar o que o item pode simbolizar para o indivíduo Perspectiva Um planejamento das relações espaciais no desenho da casa da árvore e da pessoa indica a capacidade do indivíduo para compreender e reagir com sucesso a aspectos mais complexos mais abstratos e mais exigentes da vida A perspectiva também pode ser vista como uma medida da compreensão do indivíduo Localização horizontal na página Quanto mais afastado para a esquerda esti ver localizado o ponto médio da figura em relação ao ponto médio da folha maior é a probabilidade de que o indivíduo tenda a se comportar impulsivamente buscar satis fação emocional imediata e direta de suas necessidades e impulsos Figura 5a c veja também o capítulo 2 pam uma desciição do ponto médio De um ponto de vista temporal esse indivíduo está muita preocupado com o passado e estará interessado principal e fortemente em si mesmo De modo inverso quanto mais afastado estiver para direita o ponto médio do desenho do ponto médio da página maior a probabilidade de o indivíduo mostrar um comportamento estável rigidamente controlado de estar propenso a adiar a satisfação de suas necessidades e impulsos imediatos e de pre ferir satisfações intelectuais a emocionais Figura 11 b c Esse indivíduo estará preocupado excessivamente com o futuro de um ponto de vista temporal e tende a se preocupar muito com aqueles que compartilham de seu ambiente e de suas opiniões Localização vertical na página Quanto mais abaixo do ponto médio da folha estiver localizado o ponto médio do desenho maior é a probabilidade de o indivíduo se sentir inseguro e inadequado e de esse sentimento produzir uma depressão no humor Figura 1 0d Indivíduos que desenham dessa maneira tendem a ser concre tos e a buscar satisfação mais na realidade do que na fantasia Se o indivíduo vê o 35 HTP Manual e Guia de Interpretação desenho como continuando para além da margem inferior da página ele pode se sentir esmagadoramente oprimido Quanto mais acima do ponto médio estiver locali zado o desenho maior é a probabilidade de o indivíduo se sentir lutando por objetivos inatingíveis Figura 9 A localização do desenho acima do ponto médio pode indicar que o indivíduo tende mais a buscar satisfação na intelectualização ou na fantasia do que na realidade Localização central na página Quando o desenho se localizar ao redor do ponto médio geométrico exato da página o indivíduo geralmente é rígido para compensar a ansiedade e insegurança Figura 12 c Mudança da posição da página Indivíduos com tendências agressivas eou ne gativistas podem mostrar rejeição à sugestão recusandose a aceitar a página na posição apresentada Por exemplo esses indivíduos parecem sentir que seria um sinal de fraqueza aceitar as instruções literalmente Eles parecem compelidos a virar a página ainda que ao fazêlo a relação ideal das dimensões horizontal e vertical seja alterada tornando a tarefa mais difícil Essa rotação da página revela um poten cial para psicopatologia Quadrantes da página Do ponto de vista dos quadrantes duas questões se so bressaem Primeiro o quadrante superior esquerdo particularmente seu canto extre mo superior esquerdo é o quadrante da regressão Indivíduos com deterioração psicótica ou orgânica muito freqüentemente localizam seus desenhos nesse qua drante assim como os indivíduos que não atingiram um alto nível de maturidade conceituai Figura 5 a c No quadrante inferior direito o quadrante incomum um desenho quase nunca é colocado inteiro dentro dele Margens da página Usos desviantes da margem ou margens da página são sem pre significativos Desenho cortado pelo papef2 é a amputação de parte do desenho por uma ou mais margens Figura 9b algumas vezes devido à relutância em dese nhar a parte em questão por causa de associações desagradáveis O desenho corta do na base da página pode ser detectado apenas através de perguntas ou de um comentário espontâneo do indivíduo Quanto mais o desenho se estender para baixo na página maior a probabilidade da repressão estar sendo usada como uma estraté gia para manter a integridade da personalidade Indivíduos com um forte potencial para ações explosivas podem produzir este tipo de desenho O desenho cortado na margem esquerda parece indicar uma fixação no passado e medo do futuro O dese nho cortado à direita parece indicar um desejo de escapar para o futuro O desenho cortado também pôde ser um indicador de lesões orgânicas O desenho na borda do papel ocorre quando parte do desenho toca a margem mas não parece se estender para além dela Figura 18a O uso da margem superior deste modo sugere uma fixação no pensamento e na fantasia como fonte de satisfação O uso das margens laterais indica insegurança e constrição o uso da margem inferior da página implica em depressão e em tendência a comportarse de uma maneira concreta e desprovida de imaginação Este é o menos patológico dos quatro usos desviantes das margens 2 Em inglês Paper chopping 36 Interpretação Relação com o observador Os desenhos são usualmente representados como se estivessem no mesmo nível do observador Desvios deste padrão são a visão de pássard Figura 13d quando o desenho é visto de cima e a visão de minhoca3 Figura 14a quando o desenho é visto de baixo Distância aparente em relação ao observador A distância é normalmente suge rida pelo tamanho muito pequeno do desenho localização do desenho no alto de uma colina ou em um vale profundo ou por um grande número de detalhes localizados entre o observador e o objeto desenhado Essa distância implica em uma forte neces sidade de manter o sef afastado e inacessível Posição Os desenhos geralmente estão de frente para o observador mas com uma sugestão de profundidade ou alternativamente são desenhados em perfis par ciais A ausência de qualquer sugestão de profundidade sugere um estilo rígido e intransigente que compensa sentimentos de inadequação e de insegurança Figura 9a Um desenho apresentado em perfil completo sem sugestão de que existe um outro lado Figura 15c indica fortes tendências oposicionistas e de afastamento Esses desenhos são mais freqüentemente produzidos por indivíduos que experienciam es tados paranóicos Uma linha de solo normalmente fornece um ponto de referência para o objeto desenhado Figura 7a Quando for desenhada como uma colina pode representar sentimentos de isolamento e exposição dependência materna ou exibicionismo Quan do a linha de solo for inclinada para baixo e para a direita o indivíduo pode sentir que o futuro é incerto e talvez perigoso Transparências Os indivíduos que apresentam um desenho em que um objeto que normalmente estaria coberto por alguma coisa esteja ainda visível cometem uma falha grave no teste de realidade Figura 16 Uma vez que as transparências impli cam em uma falha na função crítica presumese que elas indiquem nos desenhos dos indivíduos sem deficiência mental a extensão em que a organização da persona lidade está rompida por fatores funcionais orgânicos ou ambos O significado patoló gico das transparências pode ser avaliado pelo seu número e gravidade Movimento A interpretação do movimento em um desenho envolve a intensida de ou a violência do movimento o prazer ou desprazer envolvidos no movimento e o grau em que o movimento é voluntário Figura 13f Consistência Esperase que a qualidade geral de cada desenho seja semelhan te Por exemplo se todos os detalhes essenciais estiverem presentes no desenho da casa do mesmo modo é esperado que os desenhos da árvore e da pessoa também estejam completos Variações na consistência entre os desenhos devem ser observa das e investigadas O significado da variação na qualidade do desenho depende dos detalhes desviantes e da magnitude da variação entre os desenhos ou entre os deta lhes dos desenhos Uma deterioração progressiva da casa para a árvore e para a pessoa geralmente acompanha cansaço ou negativismo crescente A progressão ª Em inglês worm verme minhoca ou lagarta 37 HTP Manual e Guia de Interpretação oposta uma melhora na qualidade da casa para a árvore e para a pessoa indica medo inicial ou dificuldade de adaptação à situação de entrevista Um prognóstico positivo é indicado se a árvore desenhada transmitir uma impres são mais saudável do que a pessoa se os desenhos coloridos apresentarem um nível de ajustamento melhor do que os acromáticos ou se o HTP representar um quadro da personalidade mais saudável do que o Rorschach Um prognóstico negativo é sugerido por mais indicadores de psicopatologia nos desenhos coloridos do que nos acromáticos Figura 14a b c se o desenho da árvore transmitir uma impressão diagnóstica mais pobre do que o da pessoa Figura 12b c ou quando o HTP produ zir associações mais negativas do que o Rorschach Detalhes O tipo e número de detalhes o método de apresentação a ordem de produção e a ênfase colocada sobre eles podem geralmente ser considerados como um índice de reconhecimento de interesse e de reação aos elementos da vida diária Detalhes essenciais Mesmo a ausência de apenas um detalhe essencial deve ser vista como séria as implicações patológicas são maiores quanto mais detalhes essenciais estiverem faltando e mais desenhos estiverem envolvidos O uso mínimo de detalhes essenciais ou abaixo da média particularmente nos desenhos da casa e da árvore sugere retraimento eou conflito na área representada ou simbolizada pelo detalhe ou pelo desenho associado Indivíduos retardados com lesão cerebral retraí dos ou deprimidos tendem a desenhar o mínimo de detalhes para cada desenho Figuras 5ac O uso excessivo de detalhes essenciais como por perseveração implica preocupação exagerada com o que pode ser representado ou simbolizado pelo detalhe em questão Figura 6a Detalhes não essenciais O uso limitado de detalhes não essenciais tais como cortinas nas janelas folhas nas árvores roupas nas pessoas etc indicam bom conta to com a realidade e uma interação sensível provavelmente bem equilibrada com o ambiente O uso excessivo de detalhes sugere preocupação exagerada com o ambien te ou com a área simbolizada ou representada pelos detalhes usados ou por suas associações Os obsessivocompulsivos tendem a desenhar um maior número de detalhes deste tipo Figura 6a Detalhes irrelevantes Quando usados de forma limitada como arbustos dese nhados próximo à casa pássaros em árvores ou no céu ou um animal de estimação com a pessoa indicam uma insegurança básica moderada ou uma necessidade de estruturação da situação de maneira mais segura Quando usados excessivamente eles sugerem uma ansiedade flutuante livre existente ou potencial na área simboli zada pelo detalhe Nuvens por exemplo representam uma ansiedade generalizada em relação ao objeto desenhado O uso excessivo de detalhes irrelevantes pode indicar uma forte necessidade de afastamento especialmente se eles tendem a su plantar o tema principal do desenho Figura 7ac Indivíduos em estado maníaco geralmente desenham um grande número de deta lhes irrelevantes e freqüentemente incluem palavras comentários e títulos Quanto melhor esses detalhes estiverem organizados e quanto mais próximos eles estiverem 38 1 nterpretação do objeto do desenho maior será a probabilidade de que a ansiedade que eles repre sentam esteja bem canalizada e bem controlada Quanto mais os detalhes irrelevan tes sobrepujarem o objeto do desenho maior será a indicação de potencial para patologia Se o sol não tiver sido desenhado o clínico deve pedir para o indivíduo desenhálo durante o Inquérito Posterior ao Desenho O sol parece representar a figura de maior autoridade ou de maior valênciéi 4 emocional dentro do ambiente do indivíduo espe cialmente quando o sol for muito grande Detalhes bizarros Detalhes bizarros como pernas humanas sustentando uma r n11 trnçn farii rf PPnhrln nn nl inrlirm q1 JP n inrlivírl11n tPm 11m rnnttn com a realidade gravemente comprometido e a presença de grave psicopatologia Detalhes bizarros são raros entretanto o que muitas vezes parece ser um detalhe bizarro à primeira vista é posteriormente considerado como uma relação proporcio nal ou espacial ou um método de apresentação de um detalhe apropriado incomuns Dimensão do detalhe Detalhes uni e bidimensionais Figura 8ac tendem a indicar baixa capacidade mental ou lesão cerebral A exceção para este caso é a figura palito da árvore ou da pessoa Sombreamento do detalhe Sombreamentos saudáveis são produzidos de forma rápida leve e com poucos rabiscos casuais São saudáveis porque envolvem abstra ção e uma certa quantidade de sensibilidade ao ambiente O indivíduo não volta a sombrear ou a reforçar Sombreamentos que indicam patologia na forma de ansieda de e conflito são produzidos lentamente com atenção e força excessivas ou sem respeitar os contornos Seqüência do detalhe Qualquer desvio em relação à seqüência do desenho como uma ordem de apresentação pouco comum um retorno compulsivo para algo que foi previamente desenhado apagar e redesenhar algo previamente desenhado ou repetição de um detalhe indicam patologia potencial A dificuldade pode ser de concentração e de organização ou do conflito relacionado ao detalhe em questão Como regra não se retorna aos detalhes que já foram completados Se vários deta lhes parecidos forem desenhados como uma série de janelas eles serão finaliza dos antes que algum outro tipo de detalhe seja introduzido Ênfase no detalhe A ênfase em um detalhe é mostrada por comentários ou ex pressões emocionais claras por seqüências pouco comuns em volta daquele deta lhe pelo excesso de rasuras pela lentidão ao desenhar o detalhe por combinações bizarras e por lesões desenhadas tais como cicatrizes A omissão ou não completa mente de um detalhe ou a recusa em comentar sobre ele também pode ser interpre tada como ênfase naquele detalhe Essas ênfases implicam ansiedade ou conflito relacionados ao detalhe em questão Qualidade da linha Uma pessoa média tem pouca de dificuldade para desenhar linhas relativamente retas Os ângulos são geralmente bem definidos e as linhas cur vas fluem livremente e de modo controlado Falhas na coordenação motora sugerem Valência Propriedade de um objeto ou região no espaço vital pela qual o objeto é desejado valência positiva ou rejeitado valência negativa Nick E Dicionário de Psicologia São Paulo Cultrix sd p 388 39 HTP Manual e Guia de Interpretação um desajustamento funcional da personalidade ou uma desordem do sistema nervo so central Traçados fortes desenhados com linhas pretas fortes sugerem tensão quando usadas em todo o desenho essas linhas indicam problemas orgânicos Se eles forem usados em um detalhe específico o examinador deve presumir a uma fixação no objeto desenhado por exemplo a mão da pessoa sendo vista como fonte de culpa eou b hostilidade reprimida ou manifesta contra o detalhe desenhado ou o que ele simboliza Se os traçados fortes formarem o contorno da maior parte do desenho enquanto outras linhas dentro do desenho não são tão fortes o indivíduo pode estar lutando para manter a integridade do ego e pode estar desconfortavel mente consciente do fato Se os traçados fortes forem as linhas de solo e ou as mais altas o indivíduo pode estar tentando estabelecer contato com a realidade e reprimir a tendência de obter satisfação na fantasia Uma linha de solo muito forte é geralmen te interpretada como representando sentimentos de ansiedade nos relacionamentos Traçados extremamente leves usados em todo o desenho indicam um sentimento de inadequação indecisão ou medo de derrota Linhas que se tornam mais fracas à medida que a sessão progride indicam ansiedade ou depressão generalizadas Li nhas fracas usadas somente para certos detalhes parecem representar uma relutân cia do indivíduo para desenhar esses detalhes por causa do que simbolizam Traçados interrompidos geralmente indicam indecisão enquanto linhas muito contínuas podem estar associadas à rigidez interna Linhas que são interrompidas e nunca são unidas podem indicar falha incipiente do funcionamento do ego A casa em geral requer apenas linhas retas A pessoa geralmente necessita de muitas linhas curvas A árvore usualmente requer uma combinação desses dois tipos Variações dos tipos convencionais de linha para o desenho todo aparentemente são indicadoras de patologia Se as linhas forem rabiscadas pode estar presente deterio ração orgânica Cor O principal objetivo de aplicar o HTP colorido é fornecer uma estimativa da esta bilidade das respostas do indivíduo nas tarefas do HTP através do tempo e das condições O uso das cores pelo indivíduo por si fornece dados adicionais de diag nóstico e prognóstico Entretanto as cores devem ser tratadas apenas como um sinal importante quando elas não obedecerem à convenção ou realidade quando elas dominarem a forma do detalhe no qual foram usadas ou quando forem usadas espa lhadas de uma forma não usual Se a organização dos desenhos coloridos for melhor do que a dos desenhos acro máticos o prognóstico será provavelmente melhor do que se os desenhos acromáti cos estiverem melhor organizados Em crianças isto é especialmente verdade porque indica uma resposta positiva ao calor humano Escolha Quanto mais lento e mais indeciso o indivíduo for para escolher a cor de um detalhe ou desenho maior será a probabilidade de que o item a ser produzido tenha para ele uma significação maior do que a média Aplicação Quando um indivíduo usar apenas um crayon preto ou marrom e usá lo como um lápis isto sugere que ele possui uma tendência para evitar emoções 40 Interpretação Figura 13d Indivíduos fortemente emotivos usam muitas cores as crianças usam mais cores do que os adultos Isso está de acordo com a crença de que as respostas emocioriais precedem as respostas intelectuais no processo de desenvolvimento In divíduos regredidos usam cores mais livremente e com menos crítica do que os indi víduos não regredidos o que é acompanhado da perda de interesse na forma por si Figura 14d Se mais de três quartos da área da página do desenho for colorida esta é uma indicação de que o indivíduo não tem controle adequado da expressão emocio nal Se as cores ultrapassarem as linhas periféricas é provável que o indivíduo tenha uma tendência a responder impulsivamente a estímulos adicionais O sombreamento é usado mais freqüentemente nos desenhos coloridos do que nos acromáticos e ge raimente são usadas mais cores no desenho da pessoa do que nos da casa e da árvore Adequação Os contornos são geralmente executados em preto ou marrom A coloração de certos detalhes irrelevantes é tão estabelecida que qualquer violação na convenção de sua apresentação pode ser considerada significativa Por exemplo o sol é amarelo o céu é azul a grama é verde ou marrom as sombras são indicadas por sombreamento preto ou azul Um indivíduo que se torna tão ligado a cor que a casa consiste apenas de uma parede de duas fileiras de retângulos azuis sobre duas fileiras de retângulos violetas mostra sério desajustamento Do mesmo modo um indivíduo que desenha uma árvore com um tronco bidimensional e galhos unidimen sionais que se estendem iateraimente da base para a ponta todos em azui ou uma pessoa com corpo e cabeça azuis braços amarelos e pernas marrons revela um rompimento significativo com a adequação da cor Inquérito Posterior ao Desenho O Inquérito Posterior ao Desenho pretende esclarecer aspectos obscuros dos de simhns A prnpnrrinnir in inrlivírltin tnrli npnrt1 mirlirlA rlA prnjAtir AntimAntni nA cessidades objetivos e atitudes através da descrição verbal e de comentários sobre seus desenhos acromáticos e coloridos Uma pessoa média bem ajustada vê a casa ocupada por um ser vivo e vê a árvore e a pessoa vivas Respostas ao inquérito que descrevem a casa temporariamente desocupada ou deserta a árvore morrendo ou morta e a pessoa doente morrendo ou morta parecem revelar desajustamento As respostas dadas durante o inquérito devem ser avaliadas de acordo com diver sas dimensões O volume de respostas é importante A recusa do indivíduo de fazer qualquer comentário é patológica Eu não sei não deve ser interpretado como falta de resposta nem é uma resposta satisfatória Pelo fato de algumas questões serem específicas e restritas uma resposta curta pode não ser sempre considerada como concisa enquanto que uma resposta longa também não deve ser sempre considera da eloqüente Por exemplo podese ser surpreendido ao receber uma resposta mais longa do que homem ou mulher para a pergunta Esta pessoa é um homem ou uma mulher Por outro lado seria estranho receber menos do que várias palavras 41 HTP Manual e Guia de Interpretação em uma resposta positiva para a pergunta O que ele a está pensando A mais longa série de comentários produzida espontanEamente que o autor experienciou foi feita por um homem psiconeurótico que entrou em um estado semelhante a um tran se e associou livremente milhares de palavras referentes a sua árvore e a outras de um quadro dependurado na parede da sala do examinador As respostas devem ser avaliadas por sua relevância Uma resposta irrelevante para Quantos anos ele a tem foi o comentário de um prépsicótico Ele tem 100 mas eu tenho 27 Um paciente maníaco respondeu à pergunta sobre o tempo nos desenhos Todos os tipos de tempo Neve verão outono chuva seco tudo A res posta de um paciente psicótico para a pergunta Alguma parte da árvore está morta foi Eu não posso ouvilo muito bem porque as pessoas estão falando muito Quando foi perguntado que pessoas o paciente respondeu Ah Deus e Dr R Dr R morrera várias semanas antes Uma resposta moderadamente irrelevante pode ser dada à pergunta Em que esta pessoa faz você pensar com Ela me lembra de um aluno da quarta série tentando desenhar O grau em que as respostas durante o inquérito incluem material de autoreferência ou confabulações deve ser observado tv1uitas vezes objetos aparentemente irrelevantes desenhados ao redor do tema do desenho representam membros da família ou pessoas com as quais o indivíduo está intimamente ligado na vida diária A sua relação espacial com o objeto desenha do pode ser paralela à proximidade ou distância destas relações pessoais Estes detalhes devem ser sempre investigados Características do Desenho Específicas da Figura CASA A casa parece estimular uma mistura de associações conscientes e inconscientes referentes ao lar e às relações interpessoais íntimas Para a criança a casa parece salientar o ajustamento aos irmãos e aos pais especialmente com a mãe Para os aâuitos é representaâo o ajustamento a situações âomésticas em gerai e mais es pecificamente ao esposo a e aos filhos se tiver algum O desenho da casa dá uma indicação da capacidade do indivíduo para agir sob estresse e tensões nos relaciona mentos humanos íntimos e para analisar criticamente problemas criados pela situa ção do lar As áreas de interpretação no desenho da casa geralmente referemse à acessibilidade nível de contato com a realidade e grau de rigidez do indivíduo Proporção Se o telhado for grande em relação ao resto da casa o indivíduo pode dedicar muito tempo procurando satisfação na fantasia Se a dimensão horizontal da parede for superenfartizada em relação à vertical o indivíduo pode estar funcionando inefi cientemente porque o passado ou futuro interferem em sua atenção Este indivíduo pode ser considerado vulnerável a pressões ambientais à medida que muito dele figurativamente falando está disponível para os ataques no nível da realidade Se a 42 Interpretação dimensão vertical for superenfatizada sua satisfação provavelmente é obtida na fan tasia e evita o máximo possível o contato com a realidade Portas muito pequenas retratam os sentimentos de inadequação do indivíduo e relutância em fazer contatos Portas muito grandes sugerem superdependência dos outros Disparidade de tamanho entre as janelas é normal com a janela da sala de estar sendo geralmente a maior e a do banheiro a menor Quando a janela do ba nheiro for a maior podese supor que a função do banheiro deve estar perturbando o indivíduo e devese suspeitar de conflitos referentes às funções sexuais eou excre toras A janela da sala de estar menor do que as outras sugere rejeição a relações sociais Uma chaminé muito grande indica preocupações sexuais e possível exibicionismo Figura 18a Uma chaminé desproporcionalmente pequena sugere que o indivíduo pode sentir falta de calor na situação do lar Esta chaminé pode refletir nos homens dúvidas a respeito de sua masculinidade Figura 13a Um caminho que seja muito estreito na sua junção com a casa mas que seja largo no lado oposto conota uma tentativa de ocultar um desejo de se manter distante com uma amabilidade aparente mas superficial Perspectiva Indivíduos mentalmente deficientes geralmente desenham casas com perspecti va dupla mostrando uma parede principal com paredes dos dois lados As paredes das duas extremidades são normalmente menores do que a parede principal nestes desenhos Figura 19a As crianças pequenas também produzem esse tipo de dese nho Esquizofrênicos por outro lado desenham as paredes das duas extremidades maiores do que a principal Figura 17a os esquizofrênicos parecem considerar que as paredes das extremidades protegem a parede central ou principal Indivíduos esquizóides podem perder a perspectiva completamente em seus de senhos da casa Por exemplo eles podem desenhar uma parede e um telhado corre tos em um lado da casa e uma linha vertical perpendicular ao solo no outro lado tanto para a parede como para o telhado O resultado é incongruente Um lado mostra profundidade e o outro parece cortado abruptamente Isso parece indicar uma dificul dade organizacional inicial e talvez um bloqueio temporal Um indivíduo experenciando exposição debilitante a pressões ambientais e muito preocupado com o que os outros pensam às vezes irá desenhar uma casa em que os quatro lados aparecem simultaneamente Um indivíduo vivenciando conflitos se veros na situação do lar pode desenhar apenas um esquema ou planta da casa refletindo uma tentativa de estruturar toda a situação É surpreendente a tendência desses indivíduos para ilustrar seus sentimentos relativos aos problemas apresenta dos por vários cômodos ou pelos ocupantes costumeiros desses cômodos alterando o tamanho dos cômodos ou sua localização real Uma moça jovem solteira e grávida mostrou grande dificuldade em desenhar uma varanda Finalmente ela a desenhou em um ângulo incomum da casa voltada para a direita da página Isso foi interpretado como uma expressão simbólica de sua relutân cia em aceitar uma extensão similar dela mesma bebê no futuro direita da página 43 HTP Manual e Guia de Interpretação Margens da página Um telhado que é cortado pela margem superior do papel indica uma necessidade patológica de procurar satisfação na fantasia O uso dos lados da página como uma linha da parede lateral sugere uma insegurança generalizada Relação com o observador Algumas vezes a casa é desenhada a partir de uma visão de minhoca Isto sugere um sentimento de rejeição em relação à casa ou um esforço para obter uma situação inatingível no lar Também pode representar um dese jo de se afastar Figura 11 a Distância aparente do observador É mais provável que a casa seja desenhada como distante do observador do que a árvore ou a pessoa particularmente se a distância for obtida pela colocação de detalhes entre o todo e o observador Por exem plo um alcoólico crônico do sexo masculino desenhou uma pequena cabana mas não se contentou só com este desenho Ele desenhou árvores perto da cabana de pois um grande rio com índios remando em uma canoa e depois uma rodovia entre a casa e os observadores Isto foi interpretado como uma expressão de um forte desejo de se afastar o máximo possível da sociedade convencional para viver onde ele pudesse se vestir e agir da forma como lhe agrada sem medo de crítica Posição Uma casa que é desenhada em perfil parcial com uma parede lateral e uma parede principal normalmente indica uma tendência para se comportar de modo sensível e flexível A apresentação da casa em perfil completo indica forte retraimento e tendências oposicionistas Transparências Apenas indivíduos seriamente perturbados ou retardados dese nham uma casa com uma parede transparente Se a chaminé nos fundos da casa puder ser vista através das paredes da frente e dos fundos o indivíduo pode estar vivenciando uma preocupação fálica sufocante e sente que esta preocupação é obvia para os outros Se a chaminé for transparente ou não tiver profundidade pode estar presente uma negação fálica representando sentimentos de impotência eou medo de castração Movimento A casa geralmente é desenhada vertical e intacta Qualquer repre sentação de movimento tais como o telhado voando as paredes caindo etc é pato lógica e expressiva de um colapso concomitante do ego sob ataque das pressões extra ou intrapessoais ou ambas dependendo da explicação do colapso da casa Uma paciente esquizóide desenhou uma casa rudimentar com a chaminé e o telhado no chão derrubados por um tornado ela explicou Algumas semanas depois ela entrou em estado catatônico Sentimentos de pressões ambientais podem ser expressos simbolicamente por fumaça que em vez de sair da chaminé em direção ao céu desvia para um lado indicando que o vento está soprando A magnitude da pressão pode ser expressa pelo grau de desvio da fumaça de um curso direto ou quase direto para cima A fumaça normalmente é desenhada soprando da esquerda para a direita da página Se ela for desenhada soprando da direita para a esquerda presumese que o indiví duo vê o futuro com pessimismo A fumaça muito raramente é desenhada soprando para os dois lados a direita e a esquerda Figura 14a Essa apresentação é bizarra e foi produzida apenas por indivíduos psicóticos A magnitude dos sentimentos do indivíduo é freqüentemente revelada pela quantidade de fumaça 44 1 nterpretação Detalhes Detalhes essenciais A casa deve ter no mínimo uma porta a menos que so mente a lateral da casa seja desenhada o que sugere patologia Ela deve ter uma porta uma janela uma parede e um telhado a menos que seja identificada como uma casa tropical ou outra habitação sem telhado e deve ter uma chaminé ou um meio de saída para a fumaça O telhado e as paredes da casa parecem representar de uma forma rudimentar o ego do indivíduo Os limites periféricos da personalidade são representados pelos limites periféricos da parede e do telhado Muita ênfase nessas linhas periféricas ou de contenção indicam um esforço consciente para manter o controle Linhas perifé ricas fracas e inadequadas sugerem um sentimento de colapso iminente e fraco con trole do ego Quando a casa é considerada um autoretrato do indivíduo o telhado representa as áreas do pensamento e da fantasia O telhado pode se estender até o chão e tornarse na verdade tanto uma parede como um telhado Esse tipo de casa é produzido por esquizofrênicos que parecem estar simbolicamente enfatizando o fato de que seu mundo é em grande parte fantasia Figura 14a Ênfase no beiral do telhado por reforçamento ou extensão para além das paredes implica uma atitude de desconfiança usual excessivamente defensiva Figura a A porta e janelas usualmente representam acessibilidade as portas dos fundos e laterais parecem enfatizar evasão A ênfase no revestimento fechadura eou dobra diça da porta sugerem uma sensibilidade defensiva A ênfase na maçaneta sugere excesso de consciência da função da porta eou preocupação fálica As janelas da casa constituem formas menos diretas e imediatas de interação com o ambiente do que a porta Uma janela sem vidraças grades ou indicação de materiais de vidro é geralmente desenhada por indivíduos com tendências negativistas que dizem Eu tornarei impossível você ver dentro Figura 8a Um grande número de grades pode expressar um sentimento de que o quarto atrás da janela é uma prisão fechaduras nas janelas indicam uma atitude manifestamente defensiva Um grande número de janelas descobertas implicam que o indivíduo tende a comportarse de modo áspero e direto Indivíduos sexualmente desajustados mostram a tendência para ver portas e janelas como substitutos oral vaginal ou retal As janelas do andar térreo são mais freqüentemente omitidas ou distorcidas no tamanho ou na localização do que as jane las dos andares superiores Ocasionalmente as janelas ou portas da casa são dese nhadas abertas Uma casa descrita como ocupada indica um alto grau de acessibilidade tranqüila Se for dito que a casa está desocupada podese supor que existe uma extraordinária falta de defesa do ego Em cada caso a interpretação estará sujeita a modificações pela descrição do indivíduo sobre o tempo no desenho Quando a chaminé é desenhada com facilidade e sem distorções ou ênfases im plica que o indivíduo tem uma maturidade e equilíbrio sensual satisfatórios A omis são da chaminé não representa um sério desajustamento bem como a ênfase excessiva na chaminé Indivíduos desajustados sexualmente tendem a tratar a cha miné como um símbolo fálico Abundância de fumaça da chaminé indica considerável tensão interna presumivelmente ocasionada por relações insatisfatórias com aque les com quem o sujeito vive Crianças pequenas comumente desenham a chaminé em ângulo reto com um telhado triangular 45 HTP Manual e Guia de Interpretação Crianças pequenas e indivíduos regredidos podem organizar os detalhes essenciais da casa de modo antropomórfico de modo que eles lembrem uma pessoa Figura 8a Detalhes não essenciais Cortinas e indicadores de materiais de construção são detalhes não essenciais comuns para a casa Venezianas sombreamento e cortinas que não estiverem completamente fechadas indicam uma interação com o ambiente conscientemente controlada que é acompanhada por alguma ansiedade Figura 12a Se os três forem usados o indivíduo é provavelmente muito defensivo Se algumas janelas forem mostradas com sombras cortinas ou vidraças enquanto outras não o Inquérito Posterior ao Desenho deve incluir investigação referente ao quarto a que pertence a janela que difere tal como quem ocupa o cômodo e que tipo de cômodo é este A atitude do indivíduo em relação ao ocupante ou à função do cômodo pode explicar o desvio Um grande número de janelas sombreadas ou com cortinas por outro lado indica preocupação excessiva relativa à interação com o ambiente Materiais do telhado são freqüentemente representados por métodos que variam desde contorno meticuloso de cada telha até rabiscos dispersos sugerindo a presen ça do material Materiais fácil e não compulsivamente desenhados parecem indicar uma consciência moderada de diferenciação da superfície e uma boa capacidade para interação equilibrada com o ambiente Detalhes meticulosos dos materiais impli cam tendências obsessivocompulsivas Os materiais são menos freqüentemente desenhados para as paredes do que de qualquer outra parte da casa e mais freqüen temente para a chaminé do que para qualquer outra parte da casa Canos para es coamento da água no telhado e calhas representam atitude defensiva e normalmente suspeita com um esforço concomitante para canalizar estímulos desagradáveis Detalhes irrelevantes Arbustos e caminho são detalhes irrelevantes comuns para a casa Arbustos desenhados perto da casa representam uma necessidade de erguer barreiras defensivas do ego ou de estabelecer contato com os outros de uma maneira mais formal Arbustos também podem representar pessoas do ambiente do indivíduo Árvores muitas vezes representam pessoas que possuem fortes valências positivas ou negativas para o indivíduo O examinador deve identificar essas pessoas durante o Inquérito Posterior ao Desenho Uma árvore irrelevante desenhada próximo à casa geralmente representa o indivíduo e pode retratar seus fortes sentimentos de rejeição pelos pais e grande necessidade de sua afeição A localização da árvore perto da casa e na proximidade imediata dos arbustos mais tarde identificados como irmãos pode expressar uma necessidade de aceitação do indivíduo por parte de seus irmãos eou irmãs Tulipas ou flores semelhantes a margaridas são às vezes desenhadas nas proximidades da casa geralmente por indivíduos esquizóides ou crianças muito pequenas Um caminho facilmente desenhado e bem proporcional parece implicar que o indivíduo exerce controle e tato no seu contato com os outros Um longo cami nho sugere acessibilidade diminuída Às vezes uma linha no meio da parede é desenhada para enfatizar o fato da casa ter dois andares Isso sugere uma compartimentalização indesejável da personalida de com ênfase somática Quando são desenhados degraus eles às vezes condu zem a uma parede vazia indicando uma forte ambivalência em fazer contato com pessoas muito próximas Detalhes degradantes tais como um banheiro externo ou 46 1 nterpretação uma grande lata de lixo que são desenhados perto da casa que é por outro lado uma mansão indicando sentimentos de hostilidade agressiva Se não houver linha de solo ou a casa estiver suspensa acima da linha do solo o contato do indivíduo com a realidade pode ser tênue Nuvens indicam ansiedade generalizada Figura 11 a Montanhas são às vezes desenhadas nos fundos e indicam uma atitude defensiva e necessidades de depen dência Chuva e neve embora raras implicam uma forte necessidade do indivíduo em expressar seus sentimentos de estar sendo submetido a pressões ambientais fortes e opressivas A neve tem mais implicações patológicas do que a chuva Dimensão do detalhe A casa quase nunca inclui características unidimensionais Lesões orgânicas são fortemente indicadas se o indivíduo começa a casa como se fosse fazer um desenho convencional em três dimensões mas termina produzindo o equivalente a um esquema Sombreamento do detalhe O sombreamento normal da casa inclui a representa ção do material da parede e linhas cruzando a janela para representar vidro Sombras desenhadas espontaneamente e antes que o sol seja desenhado representam uma situação de conflito na qual a ansiedade é vivida no nível consciente Seqüência do detalhe Muitos indivíduos começam a casa desenhando o telhado as paredes uma porta e uma janela ou desenhando a linha de solo paredes e um telhado Indivíduos inseguros desenham às vezes simetricamente duas chaminés duas janelas duas portas etc Figura 15a indivíduos gravemente desajustados às vezes desenham de forma segmentada detalhe por detalhe sem considerarem as relações dos detalhes entre si ou com o todo Adequação da cor A casa pode ser produzida em qualquer cor sem violar a realidade do ponto de vista cromático Tipicamente a chaminé é vermelha preta ou marrom a fumaça é preta ou marrom o telhado é preto verde vermelho ou marrom as paredes são pretas marrons verdes vermelhas amarelas ou azuis as portas e as molduras das janelas são pretas marrons verdes vermelhas ou azuis e as venezianas são pretas verdes marrons azuis ou vermelhas Inquérito Posterior ao Desenho As questões listadas nesta seção para cada desenho estão numeradas de acordo com o Protocolo de Interpretação do HTP 1 Quantos andares tem esta casa Esta é uma pergunta que testa a realidade Também mede a atenção já que indivíduos altamente perturbados ou retraídos res pondem sem olhar para os desenhos 2 De que esta casa é feita É uma boa prática determinar o que o material da casa significa para o sujeito Tijolos por exemplo podem representar estabilidade para um indivíduo e economia de manutenção para outro 3 Esta casa é a sua própria casa De quem é ela Muito freqüentemente os indivíduos costumam desenhar suas próprias casas mas eles raramente as reprodu zem corretamente por diversas razões além do fato que a maioria das pessoas não 47 HTP Manual e Guia de Interpretação desenha com a exatidão de um arquiteto Uma razão pode ser porque a casa é um autoretrato do indivíduo quando ele age numa situação que envolve os aspectos mais íntimos de suas relações interpessoais Uma outra pode ser porque os indivíduos tendem a enfatizar os aspectos da casa que tenham significados mais agradáveis ou desagradáveis para eles Essa ênfase pode incluir exagero ou diminuição de um de talhe eou distorção da proporção e da perspectiva Uma terceira razão pode ser o fato de que a casa em parte às vezes representa várias habitações do passado do presente e do futuro Se a casa pertencer a uma outra pessoa determinar se é vista como um lugar positivo ou negativo 4 Em que casa você estava pensando enquanto estava desenhando Esta per gunta procura obter informações que levem a uma identificação mais precisa A casa desenhada bem como a árvore e a pessoa podem ter diversas identidades 5 Você gostaria que esta casa fosse sua Por que A resposta do indivíduo a esta pergunta pode revelar atitudes em relação a seu lar e às pessoas com quem ele partilha o lar Pode mostrar que tipo de casa o indivíduo gostaria de ter a força do desejo de possuíla e a probabilidade de que este objetivo produzirá frustração Se o indivíduo preferir esta casa à sua por ser maior é provável que exista uma superlota ção real ou um sentimento de frustração Se a casa é rejeitada por ser grande de mais o indivíduo pode se sentir inseguro em sua casa atual 6 Se esta casa fosse sua e você pudesse fazer nela o que quisesse qual quarto você escolheria para você Por que O desejo expiesso de indivíduos ietafdos de procurarem refúgio em um quarto dos fundos do andar de cima pode ser surpreen dente Um quarto de um andar superior pode ser escolhido pois assim o indivíduo pode olhar para fora mais facilmente Indivíduos desconfiados tendem a escolher quartos que lhes permitam a observação total dos arredores das portas Ocasional mente as razões para a escolha de um quarto no andar de baixo revelarão sentimen tos de insegurança e a necessidade de se estar mais próximo da realidade Qualquer outra escolha que não seja a de um quarto pode ser vista como significativa e pode ser interpretada em termos da significação do cômodo particular escolhido A posição do cômodo escolhido em relação aos outros quartos pode indicar o grau de proximi dade sentido em relação a cada membro da família 7 Quem você gostaria que morasse nesta casa com você Por que Crianças desajustadas podem revelar forte necessidade de afeto e aprovação paterna dizendo que querem os pais morando com elas mas não os seus irmãos Indivíduos forte mente paranóicos geralmente preferem morar sozinhos ou com outra pessoa que eles possam dominar Os pacientes rapidamente detectam o significado desta per gunta e evitam respostas diretas a tentativa de evasão pode ser mais reveladora do que uma resposta franca 8 Quando você olha para esta casa ela parece estar perto ou longe Esta é uma outra pergunta que testa a realidade e respostas diretas contradizendo a realidade são significativas Normalmente a proximidade parece significar capacidade de reali zação ou sentimentos de calor e acolhimento ou ambos A distância sugere luta ou sentimentos de rejeição ou ambos 9 Quando você olha para esta casa você tem a impressão que ela está acima abaixo ou no mesmo nível do que você As respostas a esta pergunta parecem se referir a relações pessoais com ênfase no lar e na família 48 1 nterpretação 1 O Em que esta casa faz você pensar ou lembrar A qualidade da associação é importante bem como sua valência para o indivíduo 11 Em que mais É importante dar ao indivíduo a oportunidade de expandir suas associações em cada desenho Aqui mais uma vez a qualidade das relações entre as idéias é tão interessante como o seu tom positivo ou negativo para o cliente 12 É um tipo de casa feliz amigável O tom emocional que acompanha uma resposta negativa pode dizer muito sobre o ponto de vista do indivíduo em relação ao lar e aos que o habitam Respostas altamente evasivas podem indicar valências forte mente negativas 13 O que nela lhe dá essa impressão Ocasionalmente um indivíduo tentará justi ficar uma resposta descrevendo detalhes físicos superficiais da casa descrevendoa como uma casa feliz porque ela tem cortinas fumaça saindo da chaminé etc Res postas a esta questão serão uma expressão direta dos sentimentos do indivíduo refe rentes às pessoas que ocupam a casa desenhada e sua opinião ou seus sentimentos em relação a eles 14 A maioria das casa é assim Por que você acha isso Esta pergunta tenta determinar em que extensão têm sido generalizados os sentimentos hostis ou amigá veis do indivíduo em relação à casa e a seus ocupantes 15 Como está o tempo neste desenho período do ano e do dia céu temperatura 16 De que tipo de tempo você gosta Esta pergunta mostra o nível de estresse ou calor humano no lar 17 De quem esta casa faz você lembrar Por que Muitas vezes a pessoa nomea da é um membro íntimo da família do indivíduo 18 Do que esta casa mais precisa Por que Respostas definidas expressam normalmente a necessidade do indivíduo de afeto abrigo segurança e boa saúde 19 Se isto fosse uma pessoa ao invés de qualquer objeto desenhado separado da casa quem seria Freqüentemente objetos aparentemente irrelevantes desenha dos ao redor da casa representam membros da família ou pessoas com as quais o indivíduo está intimamente associado A distância deles em relação à casa na folha do desenho pode caracterizar estas relações pessoais 20 A que parte da casa esta chaminé está ligada Se a chaminé desenhada suge rir patologia esta pergunta pode ajudar a identificar relações familiares relevantes ou aspectos da vida no lar 21 Inquérito da planta dos andares Desenhe uma planta dos andares com os nomes ex Que cômodo é representado por cada janela Quem geralmente está Já A planta da casa pode expressar através de distorções de proporção dificuldade de apresentação ou omissão de um ou mais quartos a presença de conflitos entre os ocupantes da casa ou a função costumeira de um ou mais cômodos ÂRVORE A árvore que parece estimular menos associações conscientes e mais asso ciações subconscientes e inconscientes do que os outros dois desenhos é uma ex 49 HTP Manual e Guia de Interpretação pressão gráfica da experiência de equilíbrio sentida pelo indivíduo e da visão de seus recursos de personalidade para obter satisfação no e do seu ambiente A qualidade do desenho da árvore parece refletir uma capacidade do indivíduo para avaliar criticamente suas relações com o ambiente Áreas adicionais de interpre tação incluem o quadro subconsciente do indivíduo em relação ao seu desenvolvi mento contato com a realidade sentimento de equilíbrio interpessoal e quando a árvore representa uma outra pessoa pressões interpessoais Proporção Uma árvore muito pequena sugere fortes sentimentos de inadequação para lidar com o ambiente Uma árvore muito grande particularmente uma que é cortada pelas margens da folha implica uma busca de satisfação supercompensatória fantasia ou ambas e conota na melhor das hipóteses hipersensibilidade Uma árvore com um tronco muito fino ou muito pequeno e com uma grande estru tura de galhos ou copa indica um equilíbrio precário da personalidade por causa da excessiva busca de satisfação Figura 15b Uma pequena estrutura de galhos com um tronco muito grande sugerem um equilíbrio precário da personalidade por causa da frustração gerada pela incapacidade de satisfazer fortes necessidades básicas Figurà 12b Um tronco com uma base larga mas que se torna muito fino a uma pequena distância acima da base implica um ambiente anterior sem estimulação calorosa e saudável Um tronco que é mais estreito na base do que em um ponto mais alto é uma forte indicação de patologia que sugere um esforço além das forças do indivíduo com uma implicação concomitante de um possível colapso do controle do ego Perspectiva Localização vertical na página Normalmente a árvore é desenhada mais para cima no eixo vertical da folha do que a casa ou a pessoa Margens da página O uso do lado do papel como um lado do tronco sugere ten dências agressivas reativas à constrição de espaço com uma sensibilidade aumentada resultante Essas tendências podem ser reprimidas ou não Relação com o observador A árvore desenhada abaixo do observador parece simbolizar um sentimento do indivíduo de depressão ou derrota Uma árvore dese nhada como se estivesse parcialmente no alto de uma montanha parece simbolizar um sentimento de esforço ou uma necessidade de proteção e segurança o que é parcialmente fornecido pelo lado da montanha Uma árvore desenhada no topo de uma montanha nem sempre indica um sentimento de superioridade Ao contrário pelo fato de estar exposta e portanto sujeita ao ataque dos elementos pode representar um sentimento de isolamento concomitante a uma luta por autonomia Posição Embora seja impossível desenhar a árvore de perfil às vezes um indiví duo irá indicar que a árvore está mostrando seu lado para ele Transparências Raízes que estão obviamente abaixo do solo mas mesmo assim são visíveis sugerem fortemente uma falha patológica no contato com a realidade Figura 14b 50 Interpretação Movimento A árvore é mais desenhada em movimento do que a casa Quando é óbvio que um forte vento está soprando como quando a árvore está curvada para um lado o indivíduo pode estar sujeito a fortes pressões ambientais mas ainda resiste e luta para manter o equilíbrio A árvore desenhada com suas folhas caindo pode ex pressar a impressão do indivíduo de que está sendo psicologicamente despido per dendo a capacidade para ocultar pensamentos emoções e fortes sentimentos de culpa O indivíduo que produz este tipo de árvore também pode sentir uma perda da capacidade de fazer ajustamentos mais refinados e delicados ao ambiente Crianças dependentes freqüentemente desenham macieiras e mostram seu sentimento de re jeição ao desenharem as maçãs caídas ou caindo Galhos caídos ou caindo expres sam a certeza do indivíduo de que ele está perdendo a capacidade para lidar com as pressões ambientais Detalhes Detalhes essenciais A árvore deve ter um tronco e pelo menos um galho O tronco parece representar o sentimento básico de poder do indivíduo Os galhos por seu tamanho e posição em relação ao tronco e à página parecem indicar os recursos de obtenção de satisfação do indivíduo Galhos parcialmente bidimensionais e som breados e galhos apresentados com sombreamento desenhado fácil e rapidamente parecem representar o ajustamento mais maduro Galhos que se dirigem para o cen tro da árvore em vez de convencionalmente se dirigirem para fora implicam fortes tendências ruminativas e são vistos em desenhos de obsessivocompulsivos Galhos grossos e curtos como se fossem cortados perto do tronco podem indicar tendências suicidas galhos quebrados ou mortos parecem representar eventos traumáticos vivi dos pelo indivíduo Galhos reforçados sugerem um sentimento de inadequação na busca de satisfação Quanto maior a flexibilidade da estrutura e melhor a organização dos galhos da árvore maior é a capacidade presumida do indivíduo para obter satis fação de seu ambiente se todas as outras condições se mantém iguais A árvore particularmente seu tronco é prontamente vista como um substituto fálico para indiví duos desajustados sexualmente Detalhes não essenciais A folhagem é freqüentemente desenhada empregando sombreamento e às vezes com detalhe cuidadoso um sistema de galhos e a casca da árvore são comuns Quando a casca é desenhada facilmente uma interação bem equilibrada está implicada enquanto que a casca desenhada com linhas muito pesa das e consistentes refletem a presença de ansiedade A casca que é desenhada meticulosa e cuidadosamente sugere que o indivíduo possa estar compulsivamente muito preocupado com sua relação com o ambiente presente Figura 7b Cicatrizes desenhadas no tronco devem ser investigadas durante o Inquérito Posterior ao Dese nho Figura 12b As folhas podem ser cosméticas ou funcionais Como enfeites cosméticas elas decoram e cobrem o esqueleto da árvore Funcionalmente elas servem para estabe lecer o contato mais imediato e direto com o ambiente Folhas desenhadas meticulo sa e cuidadosamente são sinais de características obsessivocompulsivas 51 HTP Manual e Guia de Interpretação Trepadeira no tronco ou casca tipo trepadeira têmsido encontradas representando um sentimento de que o indivíduo está perdendo ou já perdeu o controle de impulsos constrangedores eou que os outros estão cientes de que ele tem idéias ou necessi dades proibidas As frutas são desenhadas normalmente por crianças e ocasional mente por mulheres grávidas Para a maioria dos indivíduos a estrutura da raiz parece representar em um nível superficial a fonte de satisfação elementar e a estabilidade das forças da personalida de Em um nível mais profundo a estrutura da raiz representa impulsos básicos ele mentares Raízes que penetram fácil e delicadamente dentro do solo implicam um bom contato com a realidade Raízes como garras que parecem agarrar o solo mais do que entrar nele revelam a presença de fortes atitudes agressivas e paranóicas Detalhes irrelevantes Pássaros ou animais desenhados nos galhos da árvore ou na grama ao redor da base do tronco são comuns Ocasionalmente o indivíduo iden tifica o pássaro ou animal como uma pessoa com forte valência para ele Mesmo quando a identificação não for estabelecida interpretações cautelosas podem ser feitas baseadas nas características do pássaro ou animal ou em sua ação no dese nho As implicações de um abutre voando sobre a árvore ou de um cavalo com o rabo levantado pronto para defecar na árvore são óbvias Mais sutil é o desenho de uma árvore com a cabeça de um esquilo saindo de um buraco do tronco Isto foi interpre tado como simbolizando que um sentimento obsessivo de culpa está infelizmente fora de controle e tem potencialidades destrutivas Uma linha de solo é mais freqüente no desenho da árvore do que no da casa ou da pessoa Uma linha de solo em formato de arco convexo aponta dependência mater na com sentimentos de isolamento e desamparo se a árvore for relativamente pe quena ou estiver inadequadamente organizada Uma árvore grande e vigorosa fundamentalmente implica que o indivíduo tem fortes necessidades para dominação e exibicionismo Às vezes a linha de solo adquire a forma de uma caixa sem nenhu ma relação com a árvore o que indica contato inadequado com a realidade Crianças muitas vezes desenham uma árvore de Natal Quando adultos desenham uma árvore de Natal alegremente ornamentada a presença de narcisismo bem desen volvido tendências regressivas e uma forte necessidade de cuidado e proteção são sugeridas As crianças freqüentemente desenham duas árvores que são identificadas como o pai e a mãe Por outro lado uma ou mais árvores adicionais indicam patologia Uma pessoa desenhada perto da árvore geralmente revela patologia Um indiví duo severamente perturbado com uma relação infeliz com seu pai desenhou uma árvore enorme caída no chão com um homem identificado como o pai do paciente em pé ao lado dela e trazendo um machado em suas mãos Ocasionalmente uma face humana é desenhada na estrutura dos galhos e reconhecida depois pelo indiví duo Tais faces normalmente possuem significados negativos para os indivíduos Dimensão do detalhe Uma árvore composta de um tronco unidimensional com galhos unidimensionais é algumas vezes desenhada Figura Bb Galhos unidimen sionais indicam que os recursos de busca de satisfação do indivíduo são inferiores particularmente se não houver uma organização com galhos conectados entre si e com o tronco Indivíduos com lesões orgânicas avançadas muitas vezes desenham 52 1 nterpretação uma árvore com tronco unidimensional e galhos unidimensionais tortuosos que não formam um sistema A maior parte dos desenhos da árvore são pelo menos bidimensionais Galhos bidimensionais desenhados como dedos ou bastões e com organização limitada im plicam forte hostilidade Galhos bidimensionais fálicos sugerem o temor de castra ção Galhos desenhados em duas dimensões mas sem fechamento nas extremidades indicam falta de controle na expressão dos impulsos Figura 12b Uma árvore com forma de um buraco de fechadura sem linhas fechando a base circular com estrutura circular sem sombreamento dos galhos e sem linha fechando a base do tronco reflete fortes tendências oposicionistas É como se o indivíduo dis sesse Eu vou desenhar com o mínimo que eu puder para fazer uma árvore reconhe cível A árvore Niggs é como a árvore buraco de fechadura exceto pelo fato de sua copa não ser sombreada possuir bordas como dentes de serra que de certa forma lembram as bordas serrilhadas de um quebranozes Essa árvore é geralmente pro duzida por indivíduos de personalidade rígida e compartimentalizada Sombreamento do detalhe O sombreamento é mais freqüentemente usado na árvore do que na casa ou na pessoa A estrutura de galhos da árvore e a folhagem são geralmente indicadas por sombreamento total a casca da árvore é normalmente representada com sombreamento parcial Sombras brancas são uma estratégia rara que sugere pensamentos esquizóides em que os galhos são indicados como tendo partes dos galhos bidimensionais mostradas através do espaço branco e sem que a área das folhas seja realmente desenhada dando ao próprio espaço uma sugestão de solidez Quando os galhos forem indicados sem o uso de sombreamento tendên cias oposicionistas podem estar presentes Seqüência do detalhe A árvore é normalmente desenhada pela produção do tronco de um sistema de galhos e depois da folhagem ou fazendo a parte superior da árvore os galhos com ou sem indicações de sombras depois o tronco e a base do tronco Uma seqüência do desenho da árvore que indica desajustamento é aquela em que o indivíduo começa fazendo de uma forma adequada mas termina dese nhando galhos unidimensionais ou bidimensionais de forma vaga sem apagar a pro dução original Patologia é indicada se dois galhos bidimensionais forem desenhados um abaixo do outro à esquerda começando do topo da árvore seguido de galhos parecidos à direita mas que não se unem entre si ou ao tronco As duas linhas do tronco não unidas no topo ou na base e que não tocam os galhos são então desenhadas seguidas de uma linha periférica unindo as pontas externas dos galhos Ênfase no detalhe Ênfase exagerada nos galhos do lado esquerdo da árvore pelo número eou tamanho sugerem um desequilíbrio da personalidade ocasionado por uma forte tendência de busca de satisfação emocional direta e imediata Ênfase exagerada no lado direito sugere desequilíbrio produzido também por uma forte ten dência a evitar ou adiar satisfação emocional e a procurar satisfação através do esfor ço intelectual Por outro lado simetria absoluta na estrutura dos galhos implica sentimentos de ambivalência e incapacidade em aceitar dominância para qualquer forma de ação 53 HTP Manual e Guia de Interpretação Adequação da Cor Os troncos das árvores tendem a ser desenhados em marrom ou preto Os galhos são geralmente desenhados em marrom e preto a folhagem em verde amarelo ver melho marrom e preto as frutas em vermelho amarelo e verde e as flores em verme lho laranja azul e violeta Inquérito Posterior ao Desenho 22 Que tipo de árvore é esta Os indivíduos normalmente desenham as árvores mais comuns da vizinhança de suas casas 23 Onde esta árvore realmente está localizada Muito freqüentemente os indiví duos desenham a árvore perto de uma casa do passado ou da atual ou de um lugar associado a uma experiência de alta valência negativa ou positiva Se a árvore está em uma floresta a definição do indivíduo de uma floresta pode ser reveladora Para alguns é um lugar de paz tranqüilo e de solidão para outros um lugar de medo e ameaçador A resposta em um grupo de árvores sugere que o indivíduo precisa e gosta de companhia 24 Mais ou menos qual a idade desta árvore Muito freqüentemente a idade é a idade cronológica ou idade sentida pelo indivíduo Às vezes é o número de anos que o indivíduo viveu após a puberdade o número de anos que o ambiente tem sido sentido como insatisfatório ou a idade da pessoa representada pela árvore 25 Esta árvore está viva Nenhum indivíduo bem ajustado já respondeu não Uma resposta negativa usualmente indica que o indivíduo sentese fisiologicamente inferior ou psicologicamente inadequado culpado profundamente deprimido ou algu ma combinação desses sentimentos Ocasionalmente perguntas adicionais revela rão que o indivíduo vê a árvore mais adormecida do que morta o que é um sinal de esperança 26 O que nela lhe dá a impressão de que ela está viva A resposta a esta questão pode ser a primeira indicação de que o indivíduo vê a árvore em movimento variando desde um pequeno tremor das folhas até um clara oscilação do tronco Outras res postas indicam que tais qualidades como força vigor etc criam a impressão de vida na árvore A resposta mais óbvia é a de que a árvore deve estar viva porque tem folhagem 27 O que provocou a sua morte se não estiver viva Quando vermes insetos parasitas ferrugem relâmpago vento ou ocasionalmente ações malignamente agres sivas de crianças ou adultos são apontados como a causa da morte o indivíduo ex pressa a convicção de que alguma coisa extrapessoal é a culpada Se entretanto for dito que a causa é o apodrecimento de alguma parte ou da árvore inteira um senti mento de que alguma coisa dentro do self é culpada é indicado 28 Ela voltará a viver Às vezes o indivíduo dirá que a árvore está morta quando quer realmente dizer que ela perdeu suas folhas no inverno Perguntar se a árvore viverá outra vez pode ajudar a determinar se é este o caso 29 Alguma parte da árvore está morta Qual parte O que você acha que causou a sua morte Há quanto tempo ela está morta Folhas mortas podem indicar incapa cidade de fazer ajustamentos mais controlados e delicados como ambiente Muito 54 Interpretação comumente os gaihos ou as raízes são vistas como mortas ou partes mortas Gaihos mortos parecem expressar a crença do indivíduo de que muita frustração foi produzi da apenas por fatores extrapessoais do ambiente Às vezes um galho morto repre senta um trauma físico ou psicológico e a localização do galho ao longo do tronco pode indicar a idade relativa em que o trauma ocorreu Raízes mortas implicam dese quilíbrio ou desintegração intrapessoal com o início de uma séria perda de contato com a realidade Um indivíduo que desenha a árvore com um tronco morto revela uma severa perda de controle do ego A pergunta sobre há quanto tempo a árvore está morta permite determinar a im pressão do indivíduo da duração de seu desajustamento o que geralmente não coin cide com a data fornecida na história do paciente Quando o indivíduo especifica uma data devese determinar o evento que fixou a data tão firmemente em sua memória Como na questão 28 às vezes o indivíduo irá dizer que uma parte da árvore está morta por ter perdido suas folhas no inverno Perguntar se a parte que esta morta voltará a viver um dia pode ajudar a determinar se é este o caso 30 Para você esta árvore parece mais um homem ou uma mulher Em geral pinheiros ou abetos são vistos como masculinas bordos e árvores frutíferas como femininas Para crianças esta questão traz a identificação da árvore com o pai a mãe ou outra pessoa com quem a criança se identifica 31 O que nela lhe dá esta impressão O sexo atribuído à árvore parece ser nor malmente determinado por características tais como a forma a força a aspereza a graciosidade a fragilidade etc Algumas vezes entretanto certos aspectos da árvore são vistos como partes correspondentes específicas da figura humana Os longos galhos de uma sempreviva lembraram a um indivíduo o cabelo de sua mãe Uma pequena garota desajustada afirmou explosivamente que ela viu o punho de seu pai no meio da estrutura dos galhos de uma árvore de bordo Exatamente como ele costumava levantálo para bater em minha mãe 32 Se ela fosse uma pessoa ao invés de uma árvore para onde ela estaria virada Como a árvore não tem frente lado e nem costas exceto como vista pelo observador a resposta do indivíduo a esta pergunta é uma projeção de sua relação com o ambiente A resposta pode também revelar a atitude de pessoa representada pela árvore em relação ao indivíduo 33 Essa árvore está sozinha ou em um grupo de árvores Respostas a essa ques tão não são muito significantes a não ser que tenham forte carga emocional Sentimen tos de isolamento eou uma necessidade de associação com outros são freqüentemente estimulados aqui 34 Quando você olha para esta árvore você tem a impressão de que ela está acima abaixo ou no mesmo nível do que você Para alguns indivíduos uma árvore desenhada crescendo no topo de uma colina simboliza esforço tenso em relação a um objetivo distante e talvez inatingível Para outros reflete necessidade de autono mia e domínio Para muitos uma árvore desenhada parcialmente protegida por um montanha indica uma necessidade de proteção e auxílio Uma árvore desenhada claramente abaixo do observador quase invariavelmente conota depressão de hu mor bem como um sentimento de inferioridade 55 HTP Manual e Guia de Interpretação 35 Como está o tempo neste desenho Período do dia e ano céu temperatura Supõese que a árvore expressa um sentimento consciente ou subconsciente do sef do indivíduo em relação ao ambiente Uma vez que as forças externas que afetam uma árvore viva são amplamente metereológicas não é surpreendente que muitos indivíduos sejam capazes de expressar simbolicamente seus sentimentos de que seu ambiente é protetor e amigável ou opressor e hostil Os indivíduos po dem descrever condições de tempo desagradáveis em detalhe apesar da ausência de qualquer representação de tais condições no desenho A significação que o tem po descrito tem para o indivíduo deve ser explorada Obviamente o significado de um tempo frio por xemplo não será o mesmo para alguém que o prefira em relação a outro que não o faça Crianças pequenas geralmente preferem a neve porque gostam de brincar nela 36 Há algum vento soprando Mostreme em que direção ele está soprando Que tipo de vento é este O vento simboliza sentimentos de pressão de forças ambientais pessoais ou situacionais Um jovem adulto com uma neurose severa respondeu É a calma antes da tempestade Para a pergunta do examinador A tempestade irá danificar a árvore foi obtida a resposta Não eu acho que não É a tranqüilidade antes da guerra atômica Não irá destruir a árvore apenas o cachor ro O indivíduo reiterou várias vezes que a sua árvore obviamente um autoretrato representava a Beleza e o cachorro que estava farejando o tronco da árvore significava o Homem Normalmente o vento é descrito como soprando horizontalmente da esquerda para a direita Isso revela na ausência de intensidade incomum a tendência do campo psi cológico de locomoção do passado esquerda para o futuro direita Ventos que têm intensidade acima da média e que desviam da direção convencional parecem ser signi ficativos um indivíduo muito perturbado por exemplo afirmou que o vento estava so prando em todas as direções simultaneamente Ventos descritos como soprando do chão para o alto da árvore cruzando a página diagonalmente para cima simbolizam um forte desejo de escapar da realidade O inverso se aplica a ventos ditos como so prando diagonalmente de um canto superior para o inferior oposto e a conotação tem poral esquerda para passado direita para futuro parece se manter O vento descrito como soprando da direita para esquerda pode indicar uma tendência a regredir sob pressões ambientais ou intrapessoais Indivíduos narcisistas podem descrever o vento como soprando em minha direção A descrição do indivíduo da velocidade umidade e temperatura do vento pode ser reveladoras Um vento descrito como soprando com grande força muito úmido muito seco muito quente muito frio ou alguma combinação desse tipo sugere que o indiví duo sofre pressões dolorosas de uma ou mais fontes ambientais O grau da pressão sentida presumivelmente corresponde ao grau de variação em relação a um estado de tempo calmo Isto pressupõe é claro que a resposta não seja apenas uma descri ção do tempo na hora do exame 37 O que esta árvore faz você lembrar 38 O que mais Assim como para os outros desenhos a qualidade destas associa ções deve ser observada de acordo com o seu tom positivo ou negativo 56 1 nterpretação 39 Esta árvore é saudável O que nela lhe dá essa impressão Os indivíduos têm expressado imagem corporal sentimentos de inadequação isolamento pressões am bientais etc mais facilmente nos comentários sobre a árvore do que nos relativos à pessoa aparentemente porque a árvore não desperta fortes sentimentos de identifica ção ou nem muitas associações conscientes ou tão próximas do nível da consciência como a pessoa Logicamente uma resposta negativa pode apenas indicar uma preocu pação do indivíduo acerca de sua saúde ou da saúde da pessoa que a árvore representa 40 Esta árvore é forte O que nela lhe dá essa impressão Saúde e força são duas qualidades diferentes para muitas pessoas A presença de saúde não implica necessariamente presença concomitante de força ou viceversa A resposta indica a estimativa do indivíduo da sua própria força do ego Quando a estrutura da raiz da árvore não for desenhada o examinador deve pedir ao indivíduo para desenhar já que ela pode representar sua visão da força e da qualidade dos aspectos da personalidade teorizados como estando abaixo do nível consciente 41 De quem esta árvore faz você lembrar Muitas vezes estes são indivíduos com quem o cliente se identifica fortemente 42 Do que esta árvore mais precisa Por que Respostas claras comumente ex pressam simbolicamente as necessidades do indivíduo de afeto proteção seguran ça e boa saúde Respostas como luz do sol ou água são freqüentes e devem ser consideradas como particularmente significativas 43 Alguém já machucou esta árvore Como Essas respostas costumam indicar o grau em que o indivíduo sentese agredido pelo ambiente A localização do ferimen to pode ser informativo Ferimento na raiz implica uma ameaça à capacidade funda mental do indivíduo de se manter em contato com a realidade ferimentos nos galhos podem indicar obstáculos à obtenção de satisfação bem sucedida por um indivíduo cujos processos de pensamento estão basicamente intactos 44 Se isto fosse uma pessoa ao invés de qualquer objeto desenhado separado da árvore quem ele poderia ser Da mesma forma que nos outros desenhos o examinador deve observar a qualidade destas associações bem como seus signifi cados positivos ou negativos para o cliente PESSOA A pessoa desenhada estimula mais associações conscientes do que a casa ou a árvore incluindo a expressão direta da imagem corporal A qualidade do desenho reflete a capacidade do indivíduo para atuar em relacionamentos e para submeter o self e as relações interpessoais à avaliação crítica objetiva Este desenho desperta sentimentos tão intensos que indivíduos paranóicos ou psicopatas podem se recusar a fazêlos Áreas adicionais de interpretação para o desenho da pessoa podem se referir ao conceito do indivíduo de seu papel e atitude sexuais em relação a um rela cionamento interpessoal específico ou a relacionamentos interpessoais em geral 57 HTP Manual e Guia de Interpretação Proporção Uma diferença acentuada de proporções entre o lado esquerdo e o direito da pes soa sugere confusão no papel sexual especificamente e desequilíbrio da personali dade em geral Indivíduos desajustados que colocam ênfase indevida na inteligência ou na fanta sia como uma fonte de satisfação geralmente desenham uma cabeça muito grande Cabeças desproporcionalmente pequenas são desenhadas por indivíduos obsessivo compulsivos e podem representar uma negação do lugar de pensamentos dolorosos e sentimentos de culpa Olhos pequenos conotam um desejo de ver o mínimo possí vel Uma boca muito grande implica erotismo oral eou tendências agressivas orais Um pescoço longo e fino sugere características esquizóides Um tronco desproporcionalmente grande implica a presença de muitos impulsos insatisfeitos que o indivíduo pode sentir intensamente Figura 19c Um tronco des proporcionalmente pequeno sugere uma negação de impulsos do corpo eou sen timentos de inferioridade Um tronco comprido e estreito carrega conotações esquizóides O tamanho do ombro é um indicador do sentimento de força básica ou poder tanto físico como psicológico Ombros desproporcionalmente grandes revelam sentimentos de força ou muita preocupação acerca da necessidade de força ou poder Figura 18c enquanto que ombros muito pequenos implicam sentimentos de inferio ridade Desigualdade no tamanho dos ombros sugere desequilíbrio da personalidade Braços muito longos implicam esforço para ambição exagerada enquanto braços muito curtos conotam a ausência de esforço Figura 19c Braços largos sugerem um sentimento básico de força para luta braços finos retratam sentimentos de fraqueza Mãos grandes implicam impulsividade e falta de capacidade nos aspectos mais refi nados do convívio social Figura 15c Mãos pequenas sugerem uma relutância para estabelecer contatos mais íntimos e refinados na convivência psicossocial Pernas desproporcionalmente longas conotam um forte esforço para autonomia enquanto pernas muito curtas implicam sentimentos de constrição Disparidade no tamanho das pernas sugere ambivalência relacionada ao esforço para autonomia ou independência Pés muito grandes indicam necessidade de segurança e sugerem uma necessidade de demostrar virilidade Pés desproporcionalmente pequenos im plicam constrição e dependência Figura 19c Perspectiva Margens da página Se as pernas forem cortadas pela margem inferior da página o sentimento de falta de autonomia do indivíduo é provavelmente quase esmagadora Quando as pernas forem desenhadas cortadas pelo papel o clínico deve descobrir qual seria a extensão da perna para baixo da borda inferior da folha Relação com o observador A pessoa é raramente desenhada como acima do observador Quando isto ocorrer a significação parece ser a de que o indivíduo dese ja manterse afastado do convívio social ou sentese oprimido e dominado pela pes soa representada Posição Uma pessoa desenhada totalmente de frente sem sugestão de profun didade e os braços completamente estendidos em ângulo reto com o tronco implica 58 1 nterpretação que o indivíduo é essencialmente rígido e intransigente e que entretanto apresenta uma profunda necessidade de ocultar sentimentos de inadequação e insegurança com uma sugestão de prontidão para enfrentar tudo direta e firmemente Figura 19c O perfil parcial é uma apresentação comum da pessoa Uma pessoa desenhada em perfil completo sem nenhuma sugestão de que existe um outro lado implica forte retraimento e tendências oposicionistas Figura 15c Esta apresentação é mais co mumente usada por indivíduos que experienciam claros estados paranóicos Uma pessoa desenhada de costas para o observador indica afastamento esquizoparanóico no qual o indivíduo rejeita diretamente o convívio psicossocial e em muitos casos a realidade também Um desvio da cabeça como se ela estivesse menos voltada para o observador do que o corpo implica séria evasão e afastamento mas não tanto como quando é apresentada a parte posterior da cabeça A posição dos braços pode ser reveladora Braços relaxados e flexíveis indicam bom ajustamento braços tensos mantidos firmemente colados ao corpo sugerem rigidez Figura 1 0c Braços cruzados no tórax conotam desconfiança e atitudes hos tis Braços desenhados atrás das costas da pessoa implicam relutância em conhecer outros caminhos Braços cruzados de forma que as mãos estejam dobradas sobre a pélvis é uma postura freqüentemente desenhada por mulheres melancólicas em pro cesso involutivo e desajustadas sexualmente Às vezes os braços são desenhados de forma que eles não são uma parte integral do tronco mas que no entanto parecem se estender por trás do tronco para a frente dos dois lados do corpo e de algum modo que parecem estar forçando a pessoa para frente Eles são chamados braços com pulsivos e mostram que o próprio indivíduo às vezes acha que ele está atuando de forma descontrolada Mãos desenhadas nos bolsos conotam evasão controlada mas esta interpretação pode ser modificada pela explicação do indivíduo dos conteúdos das mãos ou do bolso Figura 18c Uma posição aberta das pernas pode representar desafio eou forte necessidade de segurança Se as pernas forem desenhadas fortemente unidas em uma atitude de paralisia rigidez e tensão possivelmente indica desajustamento sexual A posição dos pés pode ser mais expressiva Por exemplo uma pessoa desenhada na ponta dos pés pode conotar um tênue contato com a realidade ou um forte desejo de fuga Pés apontado para direções diametralmente opostas com a pessoa totalmente de frente podem revelar sentimentos ambivalentes Transparências A mais comum e menos significativa transparência para a pes soa é um braço visto através da manga da blusa No entanto órgãos corporais visí veis como o coração ou os pulmões sugerem fortemente a presença de patologia Movimento O movimento pode indicar sentimentos de ajustamento satisfatório do indivíduo Uma pessoa andando de forma relaxada e fácil sugere bom ajustamen to por exemplo Corrida controlada como em uma maratona sugere uma forte ne cessidade de realização Corrida cega entretanto sugere que o indivíduo deve ser vítima de estados de pânico em alguns momentos Detalhes Detalhes essenciais A pessoa deve ter uma cabeça um tronco duas pernas e dois braços a não ser que apenas um deles possa ser visto ou que a ausência seja 59 HTP Manual e Guia de Interpretação explicada de algum modo como por uma amputação por exemplo Os traços faciais devem incluir dois olhos um nariz uma boca e duas orelhas a não ser que a posição seja tal que as orelhas não possam ser vistas ou sua ausência seja explicada verbal mente como por uma mutilação Considerase que a cabeça representa a área de inteligência controle e fantasia Os olhos receptores de estímulo visual são talvez os detalhes mais reveladores da constelação facial Eles são normalmente os primeiros detalhes faciais desenhados pelas crianças pequenas Olhos desenhados como buracos ocos sem nenhuma ten tativa de indicar a íris ou a pupila implicam uma forte evitação de estímulos visuais desagradáveis Figura 8c Um indivíduo exprimiu uma tendência de excluir estímulos visuais e procurar satisfação na fantasia desenhando os olhos de sua pessoa virados para dentro No Inquérito Posterior ao Desenho ele comentou que estava olhando a si mesmo pensar Omissão completa de olhos é patológica e deve se suspeitar da presença de alucinações visuais Omissão das orelhas pode indicar a presença de alucinações auditivas embora as orelhas sejam freqüentemente omitidas por indiví duos retardados bem ajustados A boca presumivelmente a receptora das sensa ções mais precoces de prazer pode também ser um instrumento de agressão esta probalidade é aumentada com a presença de dentes Figura 8c Acreditase que o queixo seja um símbolo de masculinidade O tronco é a sede das necessidades e impulsos físicos básicos a ausência do tronco implica a negação de impulsos corporais figura 5c Os ombros expressam o sentimento do indivíduo de força básica ou poder Ombros bem desenhados nitida mente arredondados implicam uma expressão de poder bem equilibrada branda flexível e estável Ombros claramente quadrados conotam atitudes hostis e demasia damente defensivas Figura 11 c Os braços são vistos como instrumentos de contro le ou para fazer mudanças no ambiente A omissão dos dois braços implica um forte sentimento de inadequação tendências suicidas podem estar presentes e devese suspeitar de um forte temor de castração Esquizofrênicos tendem a desenhar braços que se parecem com asas com penas curtas e largas em vez de dedos Desenhar a parte inferior do tronco o local dos impulsos sexuais causa grande dificuldade para muitos indivíduos desajustados A incapacidade de fechar a base da pélvis é um forte indicador de patologia As pernas como os instrumentos do corpo para locomoção podem ser considera das como representando a visão que o indivíduo tem de sua autonomia dentro do ambiente A ausência de pernas sugere fortes sentimentos de constrição e provavel mente preocupações igualmente fortes de castração Detalhes não essenciais Um pescoço mãos pés cabelo e roupas são normal mente incluídos no desenho da pessoa O pescoço unindo a cabeça área do contro le ao corpo considerada área dos impulsos é um indicador da coordenação entre a cabeça e o corpo Omissão de uma linha do queixo na representação da pessoa toda de frente ou uma linha na base do pescoço em perfil implicam um preocupante fluxo livre dos impulsos básicos do corpo com uma provável falta de controle adequado A mesma significação é ainda mais forte quando todo o pescoço for omitido Nesses 60 1 nterpretação casos o indivíduo sentemse à mercê de seus impulsos corporais que freqüentemen te ameaçam dominálo Figura 9c A representação direta dos genitais na pessoa não é considerada anormal se de senhada por uma criança pequena Genitais cuidadosamente desenhados na pessoa nua indicam patologia mais provavelmente quando são feitos por uma criança mais velha ou por um adulto As mãos são instrumentos mais refinados de ações defensivas ou ofensivas no ambiente a ausência das mãos pode expressar um sentimento de inadequação Dedos pontiagudos em uma mão rudimentar ou desenhados como saindo do final do ante braço conotam hostilidade Figura 9c Dedos como pétalas são uma forma mais infantil de representação Os pés são instrumentos refinados para modificar e contro lar a locomoção eles também são usados como armas de ataque A omissão dos pés implica fortes sentimentos de constrição Mesmo em desenhos de indivíduos bem ajustados com boa aptidão para desenho os pés são geralmente o detalhe de todo o corpo desenhado de forma mais pobre Detalhes irrelevantes Objetos desenhados normalmente têm uma relação íntima com o indivíduo e servem para indicar o que a pessoa desenhada está fazendo Um cachimbo charuto ou cigarro podem indicar um erotismo oral moderado Bengalas espadas e outras armas implicam a presença de tendências agressivas e também podem ter associações fálicas para o indivíduo Dimensão do detalhe Uma figura palito unidimensional às vezes é desenhada por indivíduos deficientes mentalmente ou com lesões orgânicas Quando dedos uni dimensionais forem desenhados encerrados por uma linha estão implícitos esforços conscientes para suprimir impulsos agressivos Figura 1 0c Sombreamento do detalhe Pelo sombreamento de todo o tronco da pessoa o indivíduo pode mostrar que o corpo está vestido O sombreamento parcial com uma série de linhas cruzando as pernas podem sugerir uma roupa Mãos fortemente som breadas são consideradas características da culpa masturbatória mas como essa culpa é comum e mãos sombreadas não estas não devem ser interpretadas rotinei ramente desta maneira Seqüência do detalhe Em muitos casos a pessoa é iniciada pelo desenho da cabeça das características faciais olhos nariz etc pescoço tronco braços com dedos ou mãos depois as pernas e pés ou pernas depois braços Uma seqüência patológica será vista quando o indivíduo começar desenhando um pé e fizer a cabeça e as características faciais por último O adiamento da representação das características faciais pode refletir uma tendência para negar os receptores de estímulos externos ou um desejo de postergar a identificação da pessoa pelo máximo de tempo possível Desenhar os dedos ou a mão por último ou quase por último reflete uma relutância acentuada para estabelecer contatos íntimos e imediatos com o ambiente às vezes determinada por um desejo de evitar sentimentos reveladores de inadequação Ênfase no detalhe A ênfase exagerada no nariz sugere preocupações fálicas e possível temor da castração Figura 12c A ênfase excessiva nas orelhas ocorre usualmente em desenhos de indivíduos paranóicos figura 17c Esses indivíduos 61 HTP Manual e Guia de Interpretação podem estar expressando fortes desejos para ouvir distintamente aquilo que eles sentem que os outros estão dizendo sobre eles Pouca ênfase nas orelhas pode indi car um desejo de impedir a entrada da crítica A ênfase exagerada no queixo implica a necessidade de domínio social pouca ênfase indica um sentimento de impotência social A linha da cintura pode ser considerada a coordenadora dos impulsos de poder parte superior do tronco e dos impulsos sexuais parte inferior do tronco Ênfase exagerada na cintura normalmente expressa pela dificuldade em desenhar um cinto ou por um cinto muito sombreado implica forte conflito entre a expressão e o controle dos impulsos sexuais Ênfase nos joelhos ou nas nádegas de uma pessoa masculina desenhada por um indivíduo do sexo masculino pode indicar a presença de fortes impulsos homossexuais Muito detalhamento dos pés como atenção minuciosa aos laços do sapato aos dedos do pé etc sugere características obsessivas com um forte componente narcisistaexibicionista Figura 1 0c A ênfase em certos itens da roupa parecem ter implicações específicas Muita ênfase no cinto implica preocupação e interesse sexual excessivo Muita ênfase na gravata conota preocupação fálica e sentimentos de impotência Uma multiplicidade de botões sugere regressão ou quando desenhada por uma criança forte dependên cia à mãe Qualidade da Linha Ênfase nas linhas periféricas da cabeça sugere fortes esfor ços para a manter o controle frente a fantasias perturbadoras e ideação obsessiva ou alucinatória Adequação da Cor As cores típicas usadas para a pessoa são o preto e o marrom para o contorno preto marrom amarelo e vermelho para os cabelos azul marrom e preto para os olhos vermelho e preto para os lábios preto e marrom para ternos e preto marrom verde vermelho e azul para os sapatos Inquérito Posterior ao Desenho 45 Esta pessoa é um homem ou uma mulher menino ou menina Um indivíduo que afirma que uma figura obviamente feminina em roupas masculinas é um homem ou que uma figura obviamente masculina de vestido é uma mulher confirmará verbal mente a impressão já criada pelo desenho isto é de que o indivíduo manifesta confusão e indecisão no papel sexual que pode ser patológica Indivíduos muito fe chados ou altamente perturbados freqüentemente dizem que a pessoa é do sexo oposto do que foi representado Este tipo de falha no teste da realidade é sempre patológica 46 Quantos anos ele a tem O objetivo principal desta pergunta é descobrir o quanto a idade aparente da pessoa desenhada se aproxima da idade atribuída pelo indivíduo Ocasionalmente a idade estabelecida representa a idade sentida pelo indi víduo em vez da idade cronológica 47 Quem é ele a Essa tentativa brusca para determinar a identidade da pessoa desenhada é respondida muitas vezes com Eu não sei Freqüentemente o indi 62 1 nterpretação víduo irá mais tarde identificar a pessoa durante o questionamento direto Muitas vezes a pessoa será identificada posteriormente como alguém diferente e o desenho pode na verdade representar uma combinação de pessoas diferentes 48 Ele ela é um parente um amigo ou o que Esta pergunta pode ajudar a estabelecer a valência positiva ou negativa que a pessoa identificada apresenta para o indivíduo 49 Em quem você estava pensando enquanto estava desenhando Em alguns casos o indivíduo nomeado aqui não é aquele que foi dito representar a figura A resposta Ninguém não é necessariamente evasão ou falsificação uma vez que o indivíduo pode não ter pensado conscientemente em alguém dúrante a produção do desenho 50 O que ele a está fazendo Onde ele a está fazendo isso Esta pergunta tenta determinar o quanto a ação aparente da pessoa desenhada se aproxima da descrição verbal do indivíduo A questão pode também estimular sentimentos de pressão ou compulsão As ações descritas pelo indivíduo bem como a força e o grau em que elas estão de acordo com a representação gráfica podem ser altamente significativas A ausência de movimento não indica necessariamente patologia a menos que ela seja rígida excessivamente controlada e essencialmente defeituosa 51 O que ele a está pensando Esta pergunta pode estimular evidências de pensamentos obsessivos eou alucinatórios do indivíduo Se o indivíduo vê a pessoa desenhada como um autoretrato ele revelará muitas vezes neste ponto sentimentos bem desenvolvidos de culpa raiva confusão ou ressentimento Se o indivíduo vê a pessoa desenhada como alguém mais os pensamentos expressos podem represen tar o que esta pessoa pensa dele 52 Como ele se sente Por que A resposta a esta pergunta normalmente parece expressar os sentimentos do indivíduo em relação à situação que envolve a pessoa desenhada A pergunta pode também fornecer estímulo suficiente para produzir comentários diretos referentes aos sentimentos do indivíduo em relação às condições do presente ou a assuntos que ele ainda no foi capaz de discutir Às vezes a respos ta feliz é simplesmente uma evasão 53 Em que esta pessoa faz você pensar ou lembrar 54 Em que mais Essas perguntas provocam associações sobre a pessoa dese nhada e sobre relacionamentos interpessoais em geral 55 Esta pessoa está bem Para indivíduos que usam doenças como formas de fuga esta pergunta costuma estimular descrições detalhadas de queixas somáticas Indivíduos com problemas psicossomáticos dificilmente responderão afirmativamen te a esta questão enquanto que aqueles que fingem ser doentes responderão que sim Em alguns casos a questão libera hostilidade anteriormente reprimida contra a pessoa representada no desenho 56 O que nele a lhe dá essa impressão Indivíduos com capacidade intelectual limitada costumam dizer que a figura parece bem porque ela não parece doente 57 Esta pessoa está feliz Esta questão muitas vezes precipita expressões de quei xas medos e ansiedades que tenham sido parcial ou totalmente reprimidos Às vezes ela gera comentários hostis sobre a pessoa representada no desenho Uma resposta afirmativa pode ser uma evasão 63 HTP Manual e Guia de Interpretação 58 O que nele a lhe dá essa impressão Muitos indivíduos são compelidos a valerse de seus sentimentos sobre si mesmos para responder a essa questão satisfato riamente 59 A maioria das pessoas é assim Por que Esta pergunta tenta estabelecer se os sentimentos do indivíduo em relação à pessoa particularmente se eles forem desagradáveis ou hostis são generalizados nas relações interpessoais A per gunta seguinte Por que pode trazer muita informação referente à simpatia e empatia do indivíduo 60 Você acha que gostaria desta pessoa 61 Por que Um indivíduo que se sente maltratado pode lançarse veementemente em defesa dessa pessoa É improvável que os narcisistas respondam negativa mente a esta questão 62 Como está o tempo neste desenho período do dia e ano céu temperatura Raramente o indivíduo desenhará detalhes que indicam o tempo tais como pin gos de chuva ou flocos de neve no desenho da pessoa Portanto a representação gráfica do tempo exige cuidado no inquérito posterior ao desenho e presumese que seja altamente significativa A projeção do tempo na figura descreve a visão do indivíduo sobre as relações ambientais e interpessoais 63 De quem esta pessoa o faz lembrar Por que Esta pergunta pode trazer a primei ra identificação franca da pessoa Por outro lado o indivíduo nomeado aqui pode ser a quinta pessoa nomeada pelo sujeito como representada pelo desenho En quanto tal multiplicidade de identificação é rara não é incomum que a figura da pessoa represente no mínimo duas pessoas o indivíduo e alguém mais de significado particular para ele A explicação do porquê a pessoa desenhada o faz lembrar de alguém além do primeiro nome dito é geralmente reveladora 64 Do que esta pessoa mais precisa Por que Freqüentemente o indivíduo usa o pronome na primeira pessoa do singular para responder a esta pergunta As ques tões de necessidades estão entre as mais produtivas do inquérito posterior ao desenho As necessidades podem ser expressas direta simbolicamente ou am bas e podem abranger desde as totalmente físicas às psicológicas mais abstratas 65 Alguém já machucou essa pessoa Como Experiências traumáticas em relacio namentos com os outros geralmente são reveladas na resposta a esta pergunta 66 Se isto fosse uma pessoa ao invés de qualquer coisa desenhada separada da pessoa principal quem seria Para todos os desenhos as respostas a estaques tão são importantes tanto pelo seu tom negativo ou positivo como pela qualidade das associações produzidas 67 Que tipo de roupa esta pessoa está vestindo Quanto maior a discrepância entre aparência objetiva do desenho e a descrição da roupa usada pela pessoa menor é a compreensão da realidade pelo indivíduo O tipo de roupa pode fornecer insigth sobre as necessidades do indivíduo Por exemplo o uniforme de um gene ral sugeriria necessidades de status e poder A completa falta de roupa pode indicar um sentimento de desamparo e exposição ou fortes tendências narcisis tas e exibicionistas Isso pode também expressar um desejo de degradar algu ma outra pessoa ou de colocála em uma posição embaraçosa 64 1 nterpretação 68 Peça para o cliente desenhar um sol e uma linha de solo em cada desenho Suponha que o sol seja uma pessoa que você conhece quem seria A resposta a esta pergunta em cada desenho pode identificar as fontes de calor humano para o indivíduo Entretanto se o sol desenhado for muito grande então as pessoas aqui identificadas poderão ser aquelas que são percebidas pelo indiví duo como dominadoras Se ninguém for identificado o indivíduo pode apresentar extrema dificuldade de identificação com os outros 65 a ü H TP Manual e Guia de Interpretação Figura 5 Sara Uma discussão deste caso pode ser encontrada no Apêndice 66 b 1 nterpretação ÁRVORE Figura 5 continuação Sara 67 e H TP Manual e Guia de Interpretação PESSOA Figura 5 continuação Sara 68 1 nterpretação I I J I a b Figura 6 Marie Uma discussão deste caso pode ser encontrada no Apêndice 69 e H TP Manual e Guia de Interpretação Figura 6 continuação Marie 70 1 nterpretação a Figura 7 Katherine Uma discussão deste caso pode ser encontrada no Apêndice 71 b HTP M anual e Guia de Interpretação Figura 7 continuação Katherine 72 e 1 nterpretação PESSOA Figura 7 continuação Katherine 73 HTP Manual e Guia de Interpretação a Figura 8 Gary Uma discussão deste caso pode ser encontrada no Apêndice 74 b Interpretação ÁRVORE Figura 8 continuação Gary 75 e HTP Manual e Guia de Interpretação f PESSOA Figura 8 continuação Gary 76 a C ü 1 nterpretação 1 Figura 9 Marlene Uma discussão deste caso pode ser encontrada no Apêndice 77 b HTP M anual e G ura de Interpretação Figura 9 continuação Marlene 78 e 1 nterpretação PESSOA Figura 9 continuação Marlene 79 a I C I ü HTP Manual e Guia de Interpretação 1 1 1 Figura 1 O Morris Uma discussão deste caso pode ser encontrada no Apêndice 80 1 nterpretação ÁRVORE li I I b Figura 10 cotinuação Morras 81 e HTP Manual e Guia de Interpretação PESSOA j j í l Figura 1 O continuação Morris 82 d Cf ê5 Interpretação Figura 10 continuação Morris e HTP Manual e Guia de Interpretação ÁRVORE Figura 10 continuação Morris 84 f Interpretação PESSOA Figura 10 continuação Morris 85 g HTP Manual e Guia de Interpretação Inquérito Posterior ao Desenho Pl Esta pessoa é um homem ou uma mulher menino ou menina A Menino P2 Quantos anos ele tem A Cerca de 13 P3 Quem é ele A Ninguém Eu o desenhei P4 Ele é um parente um amigo ou o quê A Certo mais ou menos isso P5 Em quem você estava pensando enquanto estava desenhando A Não estava pensando em ninguém P6 O que ele está fazendo A Está de pé Onde A Eu não sei apenas o desenhei Por que você fez as mãos fechadas A Pronto para lutar A razão que eu desenhei desta forma foi porque eu não conseguia desenhar os dedos P7 O que ele está pensando A Papel não pode pensar Pergunta repetida A risos Eu não sei PS Como ele se sente A Eu não sei ele se sentiria louco se estivesse neste lugar Por que A Gosta de estar em casa TI Que tipo de Árvore é esta A Árvore de Cedro T2 Onde esta Árvore realmente está localizada A Eu não sei T3 Mais ou menos qual a idade desta Árvore A Cerca de 14 anos T4 Esta Árvore está viva A Sim T5 a O que nela lhe dá a impressão de que ela está viva A Eu não sei porque ela não foi cortada T6 Para você esta Árvore parece mais um homem ou uma mulher A Mulher T7 O que nela lhe dá essa impressão A Parece a saia de um vestido T8 Se ela fosse uma pessoa ao invés de uma Árvore para que onde ela estaria virada A Para o lado Por que A Eu não sei tem duas vidas pés indo para os dois lados não é loucura pensar que árvores pareçam pessoas T9 Esta Árvore está sozinha ou em um grupo de árvores Figura 1 O continuação Morris 86 A Sozinha 1 nterpretação T 1 O Quando você olha para esta Árvore você tem a impressão de que ela está acima abaixu uu uu mernu uívd du 4ue vucê A Acima de rnim T l 1 Como está o tempo neste desenho A Tempo bonito Tl2 Há algum vento soprando neste desenho A Não T13 Mostreme em que direção ele está soprando A Do leste Hl Quantos andares tem esta Casa A Três H2 De que esta Casa é feita A Madeira H3 Esta é a sua própria Casa A Não De quem é ela A Não é de ninguém que eu saiba H4 Em que Casa você estava pensando enquanto estava desenhando A De ninguém HS Você gostaria que esta Casa fosse sua A Não Por que A Ela é de papel Pergunta repetida  janelas tortas portas estão tortas H6 Se esta Casa fosse sua e você pudesse fazer o que quisesse com ela a Qual quai1o você escolheria para você A indicou a janela aberta na varanda Por que A Porque há uma varanda para ela b Quem você gostaria que morasse nesta Casa com você exceto minhafamz1ia Quais A Todos eles Por que A Assim não estaria sozinho A Ninguém H7 Quando você olha para esta Casa ela parece estar longe ou perto A Perto H8 Quando você olha para esta Casa você tem a impressão de que ela está acima abaixo ou no mesmo nível que você A No alto de uma colina H9 Em que esta Casa faz você pensar ou iembrar apenas uma casa HlO Em que mais A Celeiro Por que A Construída como um Á Não me faz pensar em nada U11 LLLL i4 lVunca morei nela eu não sei Hl2 Pergunta não formulada neste caso g cunlinuwiu Figura 1 O continuação Morris 87 HTP Manual e Guia de Interpretação Hl3 A maioria das Casas é assim A Sim Por que você acha isso tijolos Colônia A Exceto essas casas aqui de cima casas velhas de H 14 Como está o tempo neste desenho A Tempo Chuvoso T 15 Em que esta Árvore faz você pensar ou lembrar dela Parece uma árvore A Eu não sei o que pensar T 16 Em que mais A Sim uma casa tem a forma de uma T 17 Esta árvore é sadia A Sim senhora T 18 O que nela lhe dá essa impressão A Eu não sá T 19 Esta árvore é forte A Queria nunca a ter desenhado tenho que responder a muitas perguntas que eu não sei T 20 O que nela lhe dá essa impressão A Porque ela é reta P 9 Em que esta Pessoa faz você pensar ou lembrar A Nada P 10 Em que mais A Nada P 11 Esta Pessoa está bem A Sim P 12 O que nela lhe dá essa impressão A Sem resposta P 13 Esta Pessoa está feliz A Sim senhora Neste ponto o paciente recusouse completamente a responder qualquer pergunta Alguns minutos mais tarde entretanto as seguintes questões foram propostas e ele as respondeu rapidamente e com boa vontade Qual é o lado bom desta Casa e qual o lado mau O S sorriu e sua expressão parecia dizer Agora pela primeira vez você fez uma pergunta com sentido A apontando O lado direito é o lado bom o esquerdo o mau Qual o lado feminino desta casa e qual é o lado masculino A mais uma vez apontando Lado direito feminino lado esquerdo masculino g continuação Figura 1 O continuação Morris 88 a J ü Interpretação L 1 1 1 Figura 11 Curtis Uma discussão deste caso pode ser encontrada no Apêndice 89 b HTP Manual e Guia de Interpretação ÁRVORE Figura 11 continuação Curtis 90 e 1 nterpretação PESSOA Figura 11 continuação Curtis 91 a ü HTP M anual e Guia de Interpretação Figura 12 Kevin Uma discussão deste caso pode ser encontrada no Apêndice 92 b Interpretação 1 Figura 12 continuação Kevin 93 e HTP Manual e Guia de Interpretação PESSOA Figura 12 continuação Kevin 94 a o 1 nterpretação Í o Figura 13 Dennis A discussão deste caso pode ser encontrada na seção de Ilustrações de Caso deste capítulo 95 L b HTP Manual e Guia de Interpretação ÁRVORE Figura 13 continuação Dennis 96 e Interpretação PESSOA Figura 13 continuação Dennis 97 d HTP Manual e Guia de Interpretação Figura 13 continuação Dennis 98 e Interpretação ÁRVORE Figura 13 continuação Dennis 99 f HTP M anual e Guia de Interpretação PESSOA Figura 13 continuação Dennis 100 g 1 nterpretação Caso D Revisão de Jolles para Crianças do Inquérito Posterior ao Desenho do HTP P 1 Esta pessoa é um homem uma mulher um menino ou uma menina A Um menino P 2 Quantos anos ele tem A Onze P 3 Quem é ele a A Eu não sei P 4 Quem é este a A sem resposta P 5 O que ele a está fazendo A Está de pé P 6 Onde ele a está fazendo isto A No chão T 1 Que tipo de Árvore é esta A Bordo5 T 2 Onde esta Árvore está A Ela veio da minha imaginação T 3 Mais ou manos qual a idade anos desta Árvore A Quinze anos T 4 Esta Árvore está viva A Sim T 5 A se o sujeito disser que a árvore estava viva a O que na árvore lhe dá a impressão de que ela está viva A Tem folhas b Alguma parte da Árvore está morta A Sim Qual parte A A casca externa c O que você acha que provocou sua morte A O tempo H 1 Esta casa tem um andar superior A Sim H 2 Esta casa é a sua A Não Se não De quem é ela A Apenas afiz H 3 Você gostaria que esta Casa fosse sua A Não Por que A Ela é mal cuidada H 4 Se esta Casa fosse sua e você pudesse fazer o que quisesse com ela a Qual quarto você escolheria para você A Eu não escolheria nenhum venderia o conjunto Insistência A Nenhum em particular b Quem você gostaria que morasse nesta Casa com você Insistência A Mamãe e papai e meu irmão 5 Em inglês Maple árvore da família das aceráceas Figura 13 continuação Dennis 101 A Ninguém HTP Manual e Guia de Interpretação H 5 Quando você olha para esta Casa ela parece estar perto ou longe A Perto H 6 Ela parece estar acima abaixo ou no mesmo nível do que você A No mesmo nível que eu T 6 Para você esta Árvore parece mais um homem ou uma mulher A Ninguém T 7 Se esta Árvore fosse uma pessoa para onde ela estaria virada A Na minha direção T 8 Esta Árvore está sozinha ou em um grupo de árvores A Sozinha Ela gostaria de estar com outras árvores A Não exatamente T 9 Quando você olha para essa Árvore ela parece estar acima abaixo ou no mesmo nível do que você A Abaixo P 7 Em que ele a está pensando A Em nada P 8 Como ele a se sente A Para baixo muito triste P 9 Em que esta Pessoa faz você pensar A Na aula de artes P 10 Esta Pessoa está bem A Sim P 11 Esta Pessoa está feliz A sem resposta P 12 Como está o tempo neste desenho A Normal ensolarado T 10 Como está o tempo neste desenho A Comum como todo dia T 11 De que tipo de tempo você gosta mais A De tempo quente T 12 Há algum vento soprando neste desenho A Não H7 H8 H9 Em que esta Casa faz você pensar É um tipo de casa feliz amigável Como está o tempo neste desenho A Casas de Nova Iorque A Não A Como todo dia H 10 Em que pessoa esta casa faz você pensar A Em nenhuma H 11 Alguma coisa ou alguém já danificou esta Casa alguma vez A Suponho que sim Se já Como A Chutando e batendo nela g continuação Figura 13 continuação Dennis 102 1 nterpretação H 12 Se o sol não tiver sido desenhado peça ao sujeito que o faça Suponha que este sol fosse uma pessoa que você conhece quem ela seria Sol não desenhado originalmente A Eu não sei Linha de solo induzida T 15 Se o sol não tiver sido desenhado peça ao sujeito que o faça Suponha que este sol fosse uma pessoa que você conhece quem ela seria Sol não desenhado originalmente A Eu não sei T 16 Em que esta árvore o faz pensar A Em frutos do carvalho6 T 17 Esta Árvore é saudável A Sim T 18 Esta Árvore é forte A Não muito forte P 13 De que pessoa que você conhece esta Pessoa o faz lembrar A Ninguém P 14 Que tipo de roupa esta Pessoa está vestindo A sem resposta P 15 Do que esta Pessoa mais precisa A De algo para fazer P 16 Alguém já machucou esta Pessoa Em caso afirmativo a Como A Algumas brigas A Sim b Quantos anos a pessoa tinha quando isso aconteceu Asem respostà T 19 De que pessoa que você conhece esta Árvore o faz lembrar Asem resposta T 20 Alguma coisa ou alguém já machucou esta Árvore A Sim Em caso afirmativo Como A Empurrando ela T 21 Do que esta Árvore mais precisa A Água Por que A sem resposta H 14 Do que esta Casa mais precisa A De uma pintura nova Por que A sem resposta H 15 A que parte da casa esta chaminé está ligada A Forno 6 Em inglês Acorn bolota g continuação Figura 13 continuação Dennis 103 a b w a o a t HTP Manual e Guia de Interpretação CASA Figura 14 Paul A discussão deste caso pode ser encontrada na seção de Ilustrações de Caso deste capítulo 104 e Interpretação d Figura 14 continuaçã Paul 0 105 I H TP Manual e Guia de Interpretação f3 ªª fJ ü ª SÊ l m t a Figura 15 Phillip Uma discussão deste caso pode ser encontrada no Apêndice 106 b Interpretação ÁRVORE Figura 15 continuação Phillip 107 J e HTP Manual e Guia de Interpretação PESSOA Figura 15 continuação Phillip 108 1 nterpretação f Figura 16 Nenhum nome dado A discussão deste caso pode ser encontrada no Apêndice 109 a Cf ü H TP M anual e Guia de Interpretação Figura 17 Sherman Uma discussão deste caso pode ser encontrada no Apêndice 110 b 1 nterpretação ÁRVORE Figura 17 continuação Sherman 111 e HTP Manual e Guia de Interpretação PESSOA Figura 17 continuação Sherman 112 1 nterpretação ü a Figura 18 Ted Uma discussão deste caso pode ser encontrada no Apêndice l 13 b HTP Manual e Guia de Interpretação 1 PESSOA Figura 18 continuação Ted 114 e 1 nterpretação ÁRVORE Figura 18 continuação Ted 115 a o HTP Manual e Guia de Interpretação Figura 19 Edith Uma discussão deste caso pode ser encontrada no Apêndice l 16 b 1 nterpretação ÁRVORE Figura 19 continuação Edith 117 e HTP Manual e Guia de Interpretação PESSOA Figura 19 continuação Edith 118 Interpretação Ilustrações de Casos As três ilustrações de casos que seguem representam exemplos de análises de materiais do HTP Os autores John Buck Isaac Jolles e Emanuel Hammer são clínicos cuja especialidade no teste é amplamente reconhecida Cada um tem um estilo e foco interpretativo Para exemplos adicionais de materiais do HTP e orien tações para identificação das características do desenho que sejam passíveis de indi car patologia recomendase que o leitor consulte o capítulo 4 e o Apêndice deste Manual bem como A Cataog for Qualitative lnterpretation of the HouseTreePerson WPS Catalog No W1 e o HouseTreePerson Drawings An 11ustrated Diagnostic Handbook WPS Catalog No W147 Caso 1 Morris 14 anos de idade Masculino Buck Morris o sétimo de oito filhos nasceu de uma gestação completa O parto não teve complicações e não houve danos no nascimento A história de sua família está repleta de doenças mentais seu pai e um irmão são esquizofrênicos paranóicos duas tiasavós maternas duas tias maternas três primos maternos e dois sobri nhos são ou já foram psicóticos Aos 13 meses de idade Morris andava bem e tinha um vocabulário surpreendentemente bom Ele teve as doenças comuns da infância nenhuma foi séria nenhuma deixou complicações Ele nunca esteve gra vemente doente Ele entrou na escola aos 7 anos de idade De acordo com seus professores ele fazia progressos lentos exceto em leitura tinha dificuldade em terminar as tarefas e raramente participava das atividades em grupo e só com muita relutância Seu ajustamento escolar se tornou menos satisfatório com o pas sar do tempo Logo após seu décimo primeiro aniversário ele apresentou queixas corporais vagas De tempos em tempos ele tinha períodos inexplicáveis de depres são Sua mãe levouo a um médico mas ele não permitiu que o doutor o examinas se Finalmente ele parou de ir à escola aos 13 anos porque não aturava mais os colegas que o atormentavam Morris foi conduzido à custódia do Departamento do Estado do BemEstar Público como incorrigível depois de ter se negado a morar na sua casa ter jogado pedras da janela de sua casa e ter brigado com um irmão mais velho ameaçandoo de morte Morris adaptouse mal a duas casas e finalmente foi encaminhado a uma clínica para exame psicológico e psiquiátrico O psicólogo disse que embora Morris parecesse ter pelo menos uma inteligência limítrofe ele não estava agindo neste nível em virtude da interferência de um possível distúrbio esquizofrênico com características obsessivas Morris foi conduzido a uma institui ção como deficiente mental Na admissão aos 14 anos e 9 meses de idade os Ois obtidos no WechslerBellevue foram verbal 69 execução 83 total 73 Os resultados no Wide Range Achievement foram nível de leitura 50 nível de soletração 5 1 nível de aritmética 33 O HTP acromáticocromático foi aplicado veja Figura 1 O e analisado da seguinte forma 119 HTP Manual e Guia de Interpretação Tempo O tempo de 8 minutos gasto por Morris no desenho acromático da casa é excessi vo dada a qualidade do desenho Houve uma pausa de 40 segundos depois de com pletar a estrutura da casa e produzir parcialmente as janelas do sótão na parede lateral Então foram desenhados o telhado da varanda as colunas e o chão Morris conformase com a realidade mas só depois de fazer muito esforço Ele gostaria muito de manterse inacessível O tempo de 1 O minutos e 50 segundos gasto para o desenho colorido da casa também é excessivo dada a qualidade do desenho Comentários Quando Morris começou a desenhar sua casa colorida ele perguntou Você quer que eu pinte isso também Quando ele estava desenhando as janelas do andar térreo na parede frontal da direita ele observou Eu fiz as janelas bem maiores do que a porta Durante o desenho acromático da pessoa Morris comentou As mãos não parecem certas e logo depois perguntou Você pode apagar isto Ele então usou a borracha intensamente nos dois primeiros desenhos acromáticos a pergunta sugere a possibilidade de sério distúrbio Capacidade Crítica Houve muito uso de borracha no desenho acromático da casa Alguma falha na função crítica é evidente pelo fato de que apesar de Morris ter reconhecido a trans parência do telhado da varanda a parede frontal na extremidade direita podia ser vista através do telhado da varanda e tentar corrigila ele não notou que a base esquerda do pilar da varanda estava encostada na casa Falhas adicionais nas fun ção crítica aparecem no desenho acromático da árvore em que Morris usou medidas corretivas inadequadas na área esquerda da raiz Proporção O desenho acromático da casa tem tamanho aproximadamente médio As janelas da parede conflituosa foram desenhadas grandes inicialmente depois apagadas e redesenhadas menores A casa colorida é maior do que a acromática mas não em um grau que seja patológico Essa ampliação entretanto parece significar o alto grau de sensibilidade que ele sente nas relações íntimas quando suas defesas do ego estão dificultadas pela pressão adicional e pela fadiga O desenho da árvore acromá tico é bastante grande Aparentemente ele expressa a consciência de Morris das pressões desagradáveis internas e externas O desenho colorido da árvore de Morris muito grande indica que ele está penosamente consciente das pressões ambientais e que esse distúrbio causa angústia em seu pensamento Os braços e pernas no dese nho colorido da pessoa são desproporcionais em relação ao tronco O alongamento das pernas pode expressar seus sentimentos profundos de uma necessidade de au tonomia os braços representam sua grande necessidade de se defender das amea ças externas 120 Interpretação Perspectiva A casa foi colocada levemente à esquerda do centro no desenho acromático A colunâ esqueida da Vâíandâ tem a sua bâse encostada na paíede e apesai do fato da angulação da linha de base ser boa esta é de uma combinação incomum Ainda mais impressionante é a grande disparidade com relação aos andares entre a parede lateral e a frontal A qualidade muito inferior da relação entre a parede frontal e a lateral na presença de uma apresentação excelente das paredes frontal e lateral leva m fnrtA e rcpiit rlA qr IA 1m cÃrin rnlpcn rl pircnnlirlrlA rlA tipn icqr 1i7nfriênirn é iminente No desenho colorido a casa está localizada à esquerda e abaixo do centro mos trando uma depressão leve no humor e uma necessidade de expressão emocional franca e livre A perspectiva imperfeita da varanda dá a impressão de que a casa está tentando deixar sua posição de perfil para ficar totalmente de frente A disparidade entre os andares nas duas paredes é notável e há disparidade na localização entre as janelas de um andar para outro em uma mesma parede Tanto o desenho acromático como o colorido da árvore estão quase perfeitamente centralizados indicando a rigi dez de Morris nesta época O desenho acromático contém uma disparidade entre a qualidade dos galhos su periores com excelente impressão de profundidade e a base do tronco a parte da árvore mais próxima da realidade Tais diferenças qualitativas extremas em um dese nho levam à suspeita da presença de um processo esquizofrênico A impressão de profundidade transmitida pela parte superior da árvore não é consistente com o resul tado de OI limítrofe obtido na admissão A impressão de profundidade desaparece no desenho colorido da árvore Como nos desenhos da árvore os dois desenhos da pessoa são rigidamente centralizados A posição da pessoa colorida é menos flexível e a figura menos acessível do que no desenho acromático Detalhes Todos os detalhes essenciais estão presentes em todos os desenhos A seqüência dos detalhes foi na maior parte incomum No desenho acromático da casa os pri meiros detalhes desenhados depois da estrutura da casa foram as janelas do sótão do telhado da parede lateral Cada janela foi desenhada com uma estrutura triangular e não recebeu a forma de janela sótão até que tudo mais exceto a janela do térreo na parede frontal tivesse sido desenhado Nenhuma porta foi desenhada até que a va randa e as colunas tivessem sido produzidas indicando quando muito uma relutân cia em estabelecer contato Morris seguiu uma seqüência similar nos desenhos coloridos Além disso o barracão de ferramentas foi acrescentado ao desenho colo rido antes que quaisquer aberturas fossem feitas na parede lateral A chaminé foi adicionada tardiamente no desenho acromático e sem mostrar profundidade em am bos os desenhos sugerindo conflito sexual Morris achou todos os detalhes da pare de lateral perturbadores e difíceis de produzir A ênfase nas linhas periféricas da parede e janelas nos dois desenhos da casa indicam que ele sente uma forte necessidade de manter o controle 121 HTP Manual e Guia de Interpretação As seqüências dos detalhes foram incomuns nos outros desenhos de Morris No desenho acromático da árvore a periferia da estrutura dos galhos foi feita primeiro exceto pelas duas linhas retas horizontais com cerca de uma polegada de compri mento na base do contorno da estrutura dos galhos Então os galhos internos foram desenhados antes que uma tentativa de representar o tronco fosse feita A falta de unidade entre os elementos da personalidade é claramente revelada nessa seqüên cia incomum Em seu desenho acromático da pessoa Morris desenhou primeiro os olhos como elipses vazias sem pupilas As pupilas só foram colocadas depois que o nariz e a boca foram produzidos indicando fortes tendências de afastamento que ainda são controláveis Inicialmente as pernas foram desenhadas como uma saia e a diferenciação foi feita mais tarde por uma linha média e as bainhas da calça A ênfase nos detalhes nas áreas superiores da árvore sugere esforço excessivo e tentativa de busca de satisfação na fantasia No desenho colorido da árvore o som breamento relativamente pesado do lado esquerdo sugere que Morris pode estar experienciando ansiedade relacionada a uma necessidade de satisfação imediata A união da base do tronco da árvore ao chão é tênue como seu contato com a realida de No desenho acromático de uma pessoa é colocada muita ênfase nas mãos que foram desenhadas cerradas e nas linhas periféricas da cabeça esta última indicando uma necessidade sentida de controlar a fantasia A qualidade dos detalhes no dese nho colorido da pessoa é inferior à do desenho acromático da pessoa Qualidade da linha No desenho acromático da casa há uma oscilação de linhas quase patológica Algumas são fortes outras leves algumas bem controladas outras mal controladas O mesmo ocorre no desenho acromático da pessoa Cor Morris escolheu as cores rápida e facilmente Em geral entretanto a qualidade e a organização dos desenhos particularmente dos desenhos da casa piorou dos dese nhos acromáticos para os coloridos O barracão de ferramentas no desenho colorido da casa tem a parede fechada pela base e pela lateral do papel O sombreamento no desenho colorido da árvore não é bem controlado uma vez que as cores ultrapassam as linhas periféricas precariamente definidas A pessoa acromática está em pé e pronta para lutar O desenho colorido da pessoa foi feito no início somente em preto e depois sombreado Sua postura é desajeitada com uma mão na garganta de modo a impedir expressões verbais hostis ou mesmo para sufocar a si mesmo Inquérito Posterior ao Desenho Morris identificou sua casa acromática como uma casa de três andares o que representa uma séria falha na percepção da realidade Ele disse que não gostava desta casa porque ela era feita de papel o que indica sua dificuldade de abstrair Da mesma forma quando perguntado o que a pessoa em seu desenho acromático esta va pensando respondeu Papel não pode pensar Depois Morris disse que a casa lembravalhe um celeiro Sujeitos cuja situação nos lares são fontes de conflito inten so costumam degradar o lar desta forma ou de outra parecida As duas respostas 122 1 nterpretação patologicamente mais significativas às perguntas sobre os desenhos acromáticos fo ram o momento da identificação dos lados bom e ruim da casa e igualmente a imediata identificação de gênero Tais respostas quando dadas seriamente por um adulto razoavelmente cooperativo com inteligência ao menos média inferior são quase que certamente sinais patognomônicos1 de esquizofrenia Morris descreveu seu desenho da árvore acromática como viva somente porque ela não havia sido cortada Isso sugere fortes sentimentos de uma ameaça externa e talvez pressenti mentos de um colapso emocional maior Morris disse que a árvore estaria olhando para o lado se ela fosse uma pessoa Quando perguntado porque ele disse Eu não sei tem duas vidas tem pés indo para os dois lados O empurrão da realidade e a atração pela irrealidade colocaramno em um estado de tensão quase intolerável Ele evita contato com os outros mas não está pronto para dar as costas para a realidade Embora Morris tenha dito que não havia vento soprando no desenho ele respondeu rápida e firmemente do leste quando perguntado em que direção o vento estava soprando Este tratamento segmentado das perguntas e a falha em ver uma relação de continuidade de uma questão para outra são obviamente patológicos particular mente em alguém com seu nível de inteligência Isto é visto novamente quando ele descreveu seu desenho acromático de uma pessoa que está pronta para lutar e que se sente louco mas responde sim quando perguntado se Esta pessoa está feliz Prognóstico Os materiais gráfico e verbal do HTP fornecem ampla evidência para a conclu são de que Morris está caminhando para um claro colapso esquizofrênico Seu baixo resultado do OI provavelmente reflete desorganização devido a estresse intrapsíqui co em vez de retardamento mental Várias semanas depois de fazer o teste a condi ção de Morris deteriorouse e ele ficou catatônico Caso 2 Paul 28 anos de idade sexo Masculino Hammer Uma comparação entre os conjuntos de desenhos acromáticos e coloridos produ zidos por um paciente masculino de 28 anos internado em uma instituição ilustra os estímulos relativamente mais fortes representados pela fase cromática da técnica do HTP e sua maior eficácia em penetrar nas defesas do paciente veja Figura 14 Apesar do processo psicótico fortemente sugerido por uma grande distorção da realidade aparente na apresentação de fumaça que sopra simultaneamente em duas direções e nas venezianas estendidas para baixo das janelas na frente do prédio a qualidade global mais saudável dos desenhos acromáticos sugere uma certa integri dade da personalidade A única evidência aparente de psicose manifesta no desenho da árvore acromático é a semelhança incomum entre o entrelaçamento das raízes e a 1 Patognomônicos sinal ou sintoma tido como característico de uma doença 123 HTP Manual e Guia de Interpretação estrutura dos gaihos Pacientes psicóticos ocasionaimente apresentam desenhos como este que apenas representam o conceito visto de cabeça para baixo A forma deses perada com que as raízes estão agarradas ao solo sugere um medo de perder o contato com a realidade O quadro da personalidade que aparece na consideração dos desenhos acromáticos apenas é de um severo desajustamento da integração da personalidade e alguns recursos defensivos usuais aos quais recorrer Parece haver um grau de flexibilidade na estrutura da personalidade de Paul e o clínico pode querer saber se o paciente será capaz de se recuperar e retornar à realidade uma vez que ele tenha sido empurrado além da linha dos limites da psicose Sob o impacto emocional das cores as defesas do Paul não se fortaleceram mas desmoronaram totalmente A casa desintegrase inteiramente as pedras que consti tuem o caminho para a porta parecem flutuar acima do chão e podese supor que o próprio Paul tenha se desintegrado nessa situação difícil Paul projeta verbalmente este sentimento interno comentando espontaneamente que os galhos da árvore colo rida estão caindo Impulsos emocionais caóticos estão claramente indicados pela incapacidade de Paul de manter seu colorido dentro do contorno da árvore bem como pela sua escolha contrastando o vermelho verde laranja e amarelo amontoa dos desordenadamente na página A própria árvore está caindo O vento estranha mente descrito como soprando não da esquerda e nem da direita mas em linha reta de cima para baixo na árvore revela os terríveis sentimentos de pressão de Paul Portanto a projeção de si mesmo agarrandose à realidade como transmitido pelas raízes superenfatizadas no desenho da árvore acromática agarrandose no chão é substituída pelo autoretrato de um colapso e desintegração total da personalidade no nível das cores Caso 3 Dennis 12 anos de idade Masculino Jolles 1969 Dennis tinha 12 anos e sete meses de idade Na época de seu exame ele tinha sido suspenso de uma escola particular por causa de sua atitude negligente para com seus trabalhos As autoridades da escola recomendaram que os pais consultassem um psicólogo para obter uma orientação apropriada para seu filho Os boletins de Dennis indicavam que ele tinha sido um aluno acima da média até aquele ano De acordo com seus pais os professores achavam que ele poderia ir melhor porque ele tinha mostrado ser um aluno brilhante Portanto os pais exerceram forte pressão sobre Dennis para ele se dedicar mais à escola O menino ressentiase muito dessas atitudes da escola e de seus pais porque sentia que estava fazendo o melhor que podia Dennis vinha de uma casa que basicamente parecia ser boa Entretanto há fato res que provavelmente contribuíram para algumas de suas dificuldades emocionais O pai irritavase facilmente com ele em muitas ocasiões e a mãe admitiu que não estava isenta de culpa É concebível que a mãe apesar de suas boas intenções tenha tido dificuldades em fornecer a Dennis o calor emocional que ele necessitava 124 Interpretação O WISC revelou um QI verbal de 124 e um QI de execução de 107 A análise de seus resultados indicou que a principal deficiência de Dennis era na área da atenção Em todas as outras ele tinha um nível superior veja Figura 13 O exame dos desenhos acromáticos indicou que Dennis fez um considerável es forço para controlar seus impulsos localização horizontal Entretanto há também evidências consideráveis de um ego fraco com dificuldade de manter o controle de sua energia emocional como é indicado pelo excessivo reforço das linhas da parede do lado esquerdo da casa e pelo reforço dos limites externos do tronco da árvore Isso sugere que Dennis está muito preocupado em manter o controle do ego No resto da casa e da árvore as linha são leves tendendo a apontar mais um ego fraco Essa suposição é confirmada pela indicação de Dennis durante o Inquérito Pos terior ao Desenho de que a árvore não era muito forte ele também descreveu a casca da árvore como morta o que certamente sugere uma deterioração do controle do ego Dennis afirmou que a casca da árvore morreu por causa do tempo sugerindo que Dennis sente que as pressões ambientais são responsáveis por suas dificuldades É interessante observar que a casa colorida é muito maior do que a acromática o que sugere que Dennis tende a reagir de forma exagerada à estimulação uma indica ção adicional do pobre controle do ego Além disso a árvore colorida apresenta um quadro de alguém que está se esforçando muito para manter o controle como mos trado pela inclinação da árvore da esquerda para direita A pessoa acromática rígida sugere que Dennis usa repressão para se defender de sua impulsividade Dennis evidentemente não dispõe de recursos adequados para obter satisfação do seu ambiente Embora a estrutura dos galhos da árvore pareça adequada no de senho acromático suas linhas fracas parecem revelar a preocupação de Dennis nesta área Esta suposição é confirmada pela limitada estrutura de galhos da árvore colorida Certamente os desenhos de Dennis revelam sua preocupação com o calor huma no do ambiente Suas respostas ao inquérito Posterior ao Desenho às questões so bre o tempo também sugerem isso Dennis usou linhas pesadas ao representar o sol em seus desenhos da casa e da árvore novamente sugerindo ansiedade em relação a sua fonte de calor Nas relações interpessoais ele é muito mais susceptível quando o calor é experienciado como mostrado pela diferença entre os desenhos coloridos e acromáticos Ele afirma que a casa não é feliz amigável o que pode expressar que sente falta de calor nas relações intrafamiliares que podem contribuir para seus sen timentos de insegurança Há uma indicação de que ele não se sente aceito nas rela ções interpessoais Dennis diz que a árvore se mantém por si mesma o que normalmente reflete um sentimento de isolamento social entre uma pessoa e seus pares Além disso Dennis evidencia tendências antisociais ao afirmar que a árvore não está interessada em estar com outras árvores Não é surpreendente achar que Dennis seja um pouco depressivo Seu tratamento do sol no desenho da casa dese nhado inicialmente no horizonte depois apagandoo e redesenhandoo no céu retra ta graficamente suas tentativas para esconder seus sentimentos depressivos Através do exame Dennis manifestou hostilidade de várias formas Portanto algu mas perguntas do inquérito posterior ao desenho foram omitidas porque o examinador 125 HTP Manual e Guia de Interpretação sentiu que algumas questões em particular poderiam estimular o afastamento e assim prejudicar o rapport O uso exclusivo do crayon preto na casa colorida mostra a hostilidade de Dennis A pessoa acromática desenhada está em perfil absoluto implicando retraimento e tendências oposicionistas Muitas respostas de Dennis ao inquérito foram evasivas e indicativas de hostilidade Ele expressou verbalmente sua hostilidade para sua casa descrevendo a casa como miserável algo que ele rejeita Ele não gostaria que aquela casa fosse sua mas se fosse ele não moraria nela mas venderia tudo Apesar de sua hostilidade em relação a seu lar é encorajador observar que quando foi forçado a escolher alguém para viver na casa com ele escolheu seus pais e o irmão As condições na casa não são tão completamente ruins que ele rejeitaria sua família Ele vê a casa como próxima dele e mesmo com ele o que tende a contraindicar um sentimento de rejeição Dessas observações podese concluir que embora Dennis tenha considerável hostilidade em relação a sua casa ele também tem sentimentos positivos que trazem esperança para que ele tenha basicamente um melhor ajusta mento nesta área Finalmente os sentimentos de inferioridade de Dennis parecem ter implicações pcilnccivr riic lln rlicinhn ilrnmtiln rli lICl i lhiminÁ Á mr ritn piqr rini ni lICl colorida não há chaminé Dennis parece estar experenciando preocupações com castração Ele afirma que a árvore está abaixo dele o que é consistente com senti mentos de inferioridade os aspectos intelectuais das experiências de Dennis podem ter produzido esses sentimentos Nos dois desenhos da pessoa particularmente no colorido as cabeças são desproporcionalmente pequenas sugerindo fortemente que Dennis tenta minimizar a importância da atividade intelectual Ele tem usado esta racionalização como uma defesa para suas dificuldades escolares Apêndice do Caso 3 Buck Este caso merece muita atenção porque os desenhos acromáticos e colorido diferem acentuadamente como conceitos O desenho acro mático da casa foi produzido de modo hesitante ansioso e indeciso Entretanto a casa colorida com uma estrutura muito maior foi desenhada rapidamente e sem cuidado e parece estar para cair O desenho acromático da árvore tem um tronco sólido vigoroso mas uma estrutura de galhos semelhante a nuvem e imprecisa A árvoie coloiidã inclinâse píeCâiiâmente e possui ãpenâs folhãs grãndes Suspeitâse que a árvore colorida seja uma palmeira um tipo de árvore costumeiramente asso ciado a lugares com um ambiente mais quente mais relaxado e benevolente do que o da casa de Dennis no Estado de Illinois O desenho acromático da pessoa é peque no tenso rígido e friamente hostil A pessoa colorida está em movimento quase vio lento correndo e prestes a cair A série acromática de desenhos enfatiza ansiedade indecisão e a necessidade de Dennis manterse relativamente inacessível e sob con trole rígido A série colorida enfatiza colapso iminente e fuga mal controlada Dennis é um menino infeliz que exibe ansiedade confusão insatisfação e rebel dia e está mais do que moderadamente paranóico em relação a sua situação Ele está tentando manter a integridade de sua personalidade mantendose inacessível e sob controle rígido Os desenhos coloridos sugerem fortemente que seu limiar de 126 1 nterpretação tolerância à frustração está perigosamente baixo e se ele não receber alívio imedia to suas defesas vão sucumbir Entretanto vários pontos indicam um prognóstico rela tivamente favorável a inteligência básica de Dennis é alta e sua história indica que suas idéias paranóicas são baseadas em fatos e não em ilusões Ele está lutando bastante para manter a integridade de sua personalidade e sua história indica que as pressões da família e da escola podem contribuir para seu presente desajustamento As informações de seguimento do caso revelaram que o estado de Dennis melho rou consideravelmente quando entrou em outra escola em que foram feitas adapta ções aos seus problemas de atenção e na qual as pressões para tirar ótimas notas foram removidas 127 4 DESENHOS DO HTP DE CRIANÇAS E ADULTOS ALGUMAS QUESTÕES E COMPARAÇÕES L Stanley Wench Ed D e Donna Rait Ball State University A idade é um fator crucial para a interpretação dos desenhos do HTP e a análise dos desenhos não deve ser iniciada sem o conhecimento das idades cronológica e mental O aumento da complexidade e da sofisticação com o crescimento da idade foram adequadamente demonstradas por Goodenough 1926 bem como por Buck 1948 e Koppitz 1964 Além disso quanto mais inteligente for o sujeito mais com plexos são os desenhos combinados é claro com as diferenças na estrutura da personalidade Thomas e Silk 1990 concluíram que os desenhos de crianças podem ser divididos em cinco estágios começando com o estágio das garatujas dos 18 meses aos 2 anos Gradualmente alguns desenhos rudimentares aparecem por vol ta dos 23 anos até os 34 anos de idade quando as figuras parecem ser baseadas em um esquema mais primitivo Esses desenhos vão então se tornando mais coeren tes à medida que a criança fica mais velha e começam a aparecer desenhos visivel mente realistas quando a criança tem cerca de 8 anos de idade As Tabelas 14 apresentam as características de desenhos que recebem diferen tes interpretações para diferentes faixas etárias As características foram escolhidas de modo que distingam claramente entre pelo menos dois grupos de idade de acor do com pesquisadores e clínicos A Tabela 1 inclui as características gerais dos dese nhos e as Tabelas 2 3 e 4 incluem as características de desenho específicas dos desenhos das casas árvores e pessoas respectivamente Os grupos de idades es pecíficos encontrados na literatura foram os seguintes crianças mais novas 8 anos crianças mais velhas 912 adolescentes 1316 adultos 1765 e idosos 65 Essas faixas de idade são aproximadas e em muitos casos a interpretação diferencial é apresentada para apenas dois desses grupos etários HTP Manual e Guia de Interpretação Em geral considerase que à medida que o indivíduo se desenvolve as hipóteses interpretativas relacionadas a seus desenhos tornamse mais específicas Também características do desenho vistas como normais em crianças são consideradas como tendo possivelmente implicações muito sérias para os adultos e os idosos Principal mente com relação ao tamanho desenhos muito grandes ou muito pequenos são considerados normais para crianças mas são vistos de modo muito diferente quando desenhados por um indivíduo mais velho Outras características tais como detalhes bizarros e distorções acentuadas despertam apenas preocupações leves quando desenhadas por crianças mas podem sugerir hipóteses diagnósticas mais graves quando desenhadas em grupos de idade mais velhos Como pode ser visto na Tabela 3 muitos menos esforços de pesquisa e observa ções clínicas têm focalizado as interpretações diferenciais para o desenho da árvore do que para os outros desenhos Os dados de pesquisa indicam que os efeitos da inteligência e do aumento da maturidade são menos aparentes nos desenhos da árvore em comparação aos da casa ou da pessoa Fukada 1969 Mais especifica mente os desenhos de árvores não parecem ser significativamente afetados por fa tores de desenvolvimento além dos 7 anos de idade Tanto para crianças como para adultos as árvores parecem refletir uma projeção dos assim chamados níveis in conscientes da personalidade Buck 1950b Cassei Johnson Burns 1958 Tabela 1 Características Gerais dos Desenhos com Hipóteses Diagnósticas Diferenciais por Grupo de Idade Características Crianças Crianças do desenho mais mais Adolescentes Adultos Idosos novas velhas Rasuras Incerteza Raramente Excessivas inquietação observado Schi ldkrout Ogdon 1977 Shenker Sonnenblick 1972 Localização Autocontrole Levy 1950 Auto central insatisfação Hammer 1968 Comum rigidez se no centro absoluto Urban 1963 Localização Possível neurose Tendências Inferior na página Dileo 1973 depressivas Mursell 1969 tabela continua na próxima página 130 Desenhos do HTP de crianças e adultos algumas questões e comparações Tabela 1 Características Gerais dos Desenhos com Hipóteses Diagnósticas Diferenciais por Grupo de Idade Características Crianças Crianças do desenho mais mais velhas Adolescentes Adultos Idosos novas Canto superior Comum Tendências regressivas esquerdo Jolles Barnouw 1969 Buck 1969 1952 Pressão muito Baixo nível de energia Hesitação indecisão Dileo leve personalidade inibida Urban 1973 1963 Levy 1958 Desenho muito Comum até Tendências agressivas e de grande 2286 cm acting out expansividade 9 Koppitz Urban 1963 1968 Desenho muito Comum Sentimento de inferioridade Comum pequeno Britain inadequação Dileo 1973 Britain 1970 Mundy 1972 1970 Linhas de Autoconceito lnseg urança esboço pobre autocon timidez fiança baixa Dileo 1973 Schildkrout et Meticulosidade ai 1972 Jolles 1964 Sombreamento Problemas de ajustamento Ansiedade depressão Buck 1966 Exner Excessivo Koppitz 1964 1962 Wolk 1969 Comum Machover 1960 Detalhes Personalidade seriamente Possível psicose Buck 1969 Mursell 1969 Bizarros desorganizada Dileo 1973 Distorções Normais sob estresse Britain Autoconceito Possível psicose deficiência acentuadas 1970 pobre Bodwin mental eou organicidade Ajustamento e aproveita Brick 1960 McElhaney 1969 mento escolar pobres Koppitz 1966 Assimetria Agressão manifesta possível Insegurança inadequação física organicidade Acentuada organicidade Koppitz 1968 Mundy 1972 Transparências Comum Imaturidade Autoconceito Contato com a realidade Urban problemas de pobre e pobre possibilidade de 1963 ajustamento desajustamento voyeurismo exibicionismo Hiler Hiler Nesvig Schildkrout et ai 1972 Nesvig 1965 1965 Nota Crianças mais novas 8 anos crianças mais velhas 9 12 anos adolescentes 13 16 adultos 17 65 idosos 65 anos Essas faixas são aproximadas e em muitos casos interpretações diferenciais são apresentadas apenas para dois desses grupos de idade 131 HTP Manual e Guia de Interpretação Tabela2 Características do Desenho da Casa com Hipóteses Diagnósticas Diferenciais por Grupo de Idade Características Crianças Crianças do desenho mais mais Adolescentes Adultos Idosos novas velhas Ausência de Abaixo de 6 A ausência de qualquer detalhe essencial sugere deterioração detalhes essen anos comum intelectual eou sérios distúrbios emocionais Beck 1955 Buck ciais ex janela Beck 1955 1948 parede telhado Buck 1948 e chaminé Tulipas ou flores Comum Buck 1948 Imaturidade Buck 1966 Hammer 1954a semelhantes a Hammer 1954a margaridas Casas Comum Regressão Meyer et ai 1955 antropomórficas Jolles Baixa capacidade mental e organicidade Jolles 1964 1964 Chaminé em Comum Regressão ângulo reto com Jolles baixa capaci o telhado 1964 dade mental ou organicidade Jolles 1964 Paredes Comum Jolles 1952 Defesas perspectiva regressivas dupla com Jolles 1952 paredes laterais Baixa extremas capacidade estreitas mental eou organicidade Jolles 1952 Buck 1950b Perspectiva Até os 8 Manutenção da Simples apenas anos comum persona uma parede Jolles aceitável Buck mostrada 1952 1950b Evasão Hammer 1954 Paredes Comum Julgamento e transparentes Hammer contato com a 1958 realidade deficientes compulsividade ou baixa capaci dade mental Jolles 1964 Nota Crianças mais novas s 8 anos crianças mais velhas 9 12 anos adolescentes 13 16 adultos 17 65 idosos 65 anos Essas faixas são aproximadas e em muitos casos interpretações diferenciais são apresentadas apenas para dois desses grupos de idade 132 Desenhos do HTP de crianças e adultos algumas questões e comparações Tabela 3 Características do Desenho da Árvore com Hipóteses Diagnósticas Diferenciais por Grupo de Idade Características Crianças Crianças mais Adolescentes Adultos Idosos do desenho mais novas velhas Detalhes Até 7 anos A ausência de qualquer detalhe essencial em pessoas de essenciais comum Buck inteligência média acima de 7 anos sugere deterioração tronco e um 1948 intelectual Buck 1948 Jolles 1964 galho Macieiras Necessidades Acima de 7 Desejo infantil de depen anos Jolles 1964 dência se as possível Desconfiança maçãs imaturidade em mulheres estiverem no ou regressão Marzolf chão senti Fukada Kichner 1972 mentas de 1969 rejeição Buck 1966 ÁNore muito Rebeldia à autoridade Possível grande Landesberg 1969 agressividade Buck 1948 Supercompen sação em pensamentos e ações Buck 1950b ÁNore fálica Até 8 anos comum Jolles Desajustamento preocupação 1964 ou imaturidade psicossexual em homens a partir dos 91 O anos de idade Allen 1958 Nota Crianças mais novas 8 anos crianças mais velhas 9 12 anos adolescentes 13 16 adultos 17 65 idosos 65 anos Essas faixas são aproximadas e em muitos casos interpretações diferenciais são apresentadas apenas para dois desses grupos de idade 133 HTP Manual e Guia de Interpretação Tabela 4 Características do Desenho da Pessoa com Hipóteses Diagnósticas Diferenciais por Grupo de Idade Características Crianças Crianças do desenho mais mais Adolescentes Adultos Idosos novas velhas Cabeça muito Até 7 anos Agressividade e pensamento expansivo ego inflado grande comum supervalorização da inteligência fantasia Urban 1963 Koppitz 1968 Cabeça muito Problemas de ajustamento Inadequação intelectual social ou sexual Jolles pequena Dileo 1970 1964 Características Ajustamento pobre Evasão e superficialidade Urban 1963 faciais omitidas possível obsessividade Possíveis tendências de afastamento McElhaney Koppitz 1966 1969 Olhos omitidos Ajustamento pobre Personalidade ineficaz sem discernimento Gurvitz pensamento obsessivo 1951 ansiedade eou depressão Alucinações visuais Jolles 1964 Schildkrout et ai 1972 Esquizofrenia Hammer 1969 Olhos fechados Distúrbio Hostilidade encoberta Schildkrout et ai 1972 emocional Koppitz 1968 Ênfase no nariz Comum Machover 1960 Dificuldades sexuais e Hipersensibilidade inferioridade Buck 1966 desconfiança defensividade e perda da masculi nidade em homens mais velhos Wolk 1969 Nariz omitido Timidez retraimento Sentimentos de castração Koppitz 1968 Schildkrout et ai 1972 Ênfase na boca Dependência normal e Autoconceito Defesas Incapacidade de imaturidade Urban 1963 pobre Bodwin regressivas comunicação Bruck 1960 oralidade Wolk 1969 Urban 1963 Boca omitida Possíveis obsessões e Sentimentos de culpa Condições ansiedade Haworth relativos à agressividade oral respiratórias 1962 Urban 1963 somáticas Timidez síndrome Condições depressivas Machover 1949 depressiva de retraimento Koppitz 1968 Koppitz 1968 tabela continua na próxima página 134 Desenhos do HTP de crianças e adultos algumas questões e comparações Tabela 4 Características do Desenho da Pessoa com Hipóteses Diagnósticas Diferenciais por Grupo de Idade Características Crianças Crianças do desenho mais mais Adolescentes Adultos Idosos novas velhas Bocas côncavas Comum Machover 1960 Passividade e dependência Schildkrout et ai 1972 Dentes visíveis Agressividade comum Tendências Buck 1966 Hammer agressivas 1965 infantis ou sádicas acting ouf Buck 1966 Goldstein Rawn 1957 Sorriso aberto Comum Machover 1949 Simpatia forçada afeto inadequado Machover 1949 Urban 1963 Pescoço omitido Ajustamento pobre Impassividade Mundy 1972 Mundy 1972 Posswel organicidade Koppitz 1968 lrvth j1j r 1fininr 11110LUI IUOUV JVI I IV I IVOJ uv11vu1 m mentais e pessoas regredidas Mundy 1972 Omissão de Comum Sérios distúrbios psicológicos talvez psicose partes McElhaney Buck 1948 Burton Sjoberg 1964 importantes do 1969 corpo Assimetria do Agressão ou lesão cerebral Posswel Corpo Koppitz 1968 personalidade histérica Gilbert 1969 tabela contínua na próxima página 135 HTP Manual e Guia de Interpretação Tabeia 4 Características do Desenho da Pessoa com Hipóteses Diagnósticas Diferenciais por Grupo de Idade Características Crianças Crianças mais Adolescentes Adultos Idosos do desenho mais novas velhas Omissão do Comum em Ajustamento Possível tronco crianças pobre e baixo organicidade muito novas aproveita retardo mental Gurvitz mento escolar tendências 1951 Koppitz voltadas para 1968 dentro e hipocondríacas McElhaney 1969 Linha da cintura Comum Machover 1960 Conflito ou perturbação sexuais forte agudos Buck 1966 Hammer 1954a Genitais Agressão manifesta e Possível Psicopatologia Regressão presentes patologia séria Dileo 1973 preocupação e possível primitiva Koppitz 1968 curiosidade psicopatia Wolk sexuais Urban Deabler 1969 1969 1963 Dileo 1973 Braços curtos Ajustamento pobre Koppitz Falta de ambição sentimentos de 1968 inadequação e dependência Schildkrout et ai 1972 Gilbert 1969 Menos de cinco Organicidade Koppitz 1968 Sentimentos de inadequação dedos Schildkrout et ai 1972 Dedos sem Comum Schneidman 1958 Tendências de mãos ataque infantis e agressividade Schneidman 1958 Mais de cinco Organicidade Ambição força dedos Koppitz ganância 1968 Urban 1963 Pernas juntas Possível distúrbio emocional Tensão possível desajustamento pressionadas Koppitz 1968 sexual temor de ataque sexual uma à outra fantasiado Machover 1949 Postura Possível impulsividade agres Insegurança e dependência relati inclinada são organicidade e pobre vasa alcoolismo epilepsia e pro realização Koppitz 1968 blemas orgânicos Deabler 1969 tabela continua na próxima página Em inglês convolutional 136 Desenhos do HTP de crianças e adultos algumas questões e comparações Tabela 4 Características do Desenho da Pessoa com Hipóteses Diagnósticas Diferenciais por Grupo de Idade Características Crianças Crianças do desenho mais mais Adolescentes Adultos Idosos novas velhas Roupa Comum Machover 1960 Voyeurismo eou exibicionismo transparente Urban 1963 Machover 1949 Desordem de caráter Deabler 1969 Condições psicóticas regredidas McElhaney 1969 Ênfase nos Comum Dependência Imaturidade dependência Halpem botões Buck 1966 materna 1958 Regressão Wolk 1969 Jolles 1964 Ênfase na Preocupação Homens acima de gravata sexual Buck 40 anos inade 1966 quação sexual Buck 1966 Ênfase nos Meninas Possível sapatos púberes impotência comum Levine Machover 1949 Sapolsky Homens possí 1969 veis tendências homossexuais Hammer 1968 Cottlboys Comum Urban 1963 Possível Imaturidade e desordem de dissimulaçãoS caráter necessidades delinqüência Hammer 1958 Deabler 1969 Figuras Imaturidade sentimentos de Organicidade desumanisadas despersonalização Dileo Small 1973 ex mecânicas 1973 Possível psicose ou monstros McElhaney 1969 Figuras Comum Mulheres histeria sedutoras Machover e narcisismo 1960 McElhaney 1969 Figuras palitos Comum Tendências Machover evasivas 1960 insegurança Hammer 1958 Negativismo e ou hostilidade Hammer 1958 Nota Crianças mais novas ó 8 anos crianças mais velhas 9 12 anos adolescentes 13 16 adultos 17 65 idosos 65 anos Essas faixas são aproximadas e em muitos casos interpretações diferenciais são apresentadas apenas para dois desses grupos de idade 137 HTP Manual e Guia de Interpretação Desenhos do HTP de Crianças Abusadas Abuso Físico Berk 1989 define abuso físico como ataques a crianças que produzem dor cor tes marcas contusões queimaduras fraturas e outros danos Esses ataques ten dem a diminuir à medida que a criança cresce American Association for Protecting Children lnc 1985 Os agressores costumam ser os pais sendo que as mães têm uma probabilidade um pouco maior Os meninos são mais submetidos à violência do que as meninas Gelles 1978 Russel Trainor 1984 Enquanto o abuso físico deixa evidências observáveis ele também provoca se qüelas emocionais que podem afetar muito o desenvolvimento social educacional e emocional da criança Williams 1978 Essas dificuldades geram conseqüências de longo alcance e podem se manifestar na idade adulta na forma de distúrbios nos rela cionamentos interpessoais de predisposição a distúrbios emocionais e de potencial cres cente para o abuso de seus próprios filhos Kempe Silverman Steele Droegemuller Silver 1962 Martin Rodeheffer 1976 O abuso infantil está relacionado a um crescimento do comportamento antisocial agressividade e delinqüência juvenil em crianças adolescentes e adultos Lewis Shanok Pincus Glaser 1979 Em casos menos sérios retraimento passividade depressão e apatia têm caracterizado adul tos que sofreram abusos quando crianças Green 1978 Galdston 1965 Segundo Wisson 1989 as respostas comportamentais de crianças fisicamente abusadas variam desde inibição baseada em ansiedade até acting ouf Os padrões de vínculo em crianças abusadas parecem ser mais ansiosos do que seguros À medida que a criança amadurece esses padrões manifestamse em interações agres sivas com os outros Além disso as crianças abusadas mostram menor capacidade para interpretar e responder a sinais sociais o que causa ainda mais problemas em situações sociais Uma outra causa para as pobres habilidades sociais de crianças abusadas é a sensação de impotência da criança o sentimento de que as ações dos outros controlam sua vida A autoestima é pobremente desenvolvida uma vez que as crianças abusadas são incapazes de assumir a responsabilidade não só por seus fracassos como também pelos seus sucessos Elas irão sempre evidenciar ansieda de quando se defrontarem com novos desafios e freqüentemente mostram baixa tolerância à frustração À medida que estas crianças ficam mais velhas a depressão é uma característica emocional saliente de sua forma de ser As características emo cionais específicas que podem aparecer nos desenhos de crianças abusadas incluem dificuldades com situações de dependência necessidade exagerada de controle autoestima baixa agressividade raiva retraimento tanto social como emocional sensação de desconfiança ansiedade medo desamparo 138 Desenhos do HTP de crianças e adultos algumas questões e comparações Blain Bergner Lewis e Goldstein 1981 descobriram um conjunto de seis caracte rísticas de desenho que quando ocorrem juntas sugerem que a criança tenha tido experiência de abuso físico Sua amostra incluiu 109 crianças entre 5 e 12 anos de idade Um grupo de crianças N32 que estava em tratamento e consideravase que tivessem sofrido abuso físico com um alto grau de certeza Um segundo grupo de crianças N32 que estavam em tratamento mas foram julgadas com um alto grau de certeza que não tivessem sofrido abuso físico O terceiro grupo N45 era com posto por crianças bem ajustadas da escola primária e provenientes de lares em que o abuso físico era altamente improvável Os autores relataram que um quarto das crianças que sofreram abuso físico incluíram em seus desenhos quatro ou mais ca racterísticas listadas na Tabela 5 Apenas três das crianças que estavam em trata mento que foram consideradas como não abusadas fisicamente incluíram tantas dessas características em seus desenhos e nenhuma criança considerada bem ajus tada incluiu quatro ou mais dessas características em seus desenhos Este resultado deve ser interpretado com cautela já que a média de idade das crianças de cada grupo não foi relatada e pelo menos três dos seis indicadores simetria dos mem bros tamanho da cabeça ausência de janelas no andar térreo podem estar simples mente associados ao desenvolvimento grafomotor Tabela 5 Características do HTP Associadas a Abuso Físico Fumaça na chaminé da casa Ausência de janelas no andar térreo da casa Cabeça da pessoa maior do que 14 da altura total Nota N 109 Abuso Sexual Pés da pessoa omitidos Desenho da pessoa feito apenas com formas geométricas Membros da pessoa muito assimétricos Existe grande concordância entre os clínicos de que as crianças sexualmente abu sadas constituem um dos mais difíceis desafios para avaliação Muitas vítimas que estão em idade préescolar ou são muito pequenas não possuem capacidades de linguagem para verbalizar suas experiências A presença de ansiedade excessiva e a compreensão limitada da criança sobre as circunstâncias freqüentemente fazem par te das dificuldades na avaliação Segundo Helfer Kempe 1976 o abuso sexual é comumente definido como envolvendo crianças ou adolescentes dependentes e ima turos em atividades sexuais consideradas socialmente como tabu As atividades se xuais incluem exposição dos genitais do adulto ou da criança caríciii nos genitais estimulação manual ou oral dos genitais intercurso vaginal ou anal e inclusão da criança em pornografia ou prostituição Lefrancois 1992 expandiu a definição ao incluir qualquer ato sexual indesejado envolvendo contato físico ou ações tais como proposta sugestão sedução verbal ou exibicionismo De modo diferente do abuso físico o sexual raramente deixa sinais ou traumas Entretanto há seqüelas emocionais que parecem ser consistentes na literatura sobre 139 HTP Manual e Guia de Interpretação os efeitos dos abusos sexuais em crianças Como os adultos as crianças sexualmen te abusadas podem sofrer disfunções sexuais Finkelhor 1984 Browne Finkelhor 1986 e têm o funcionamento pessoal e emocional prejudicados Steele Alexander 1981 tal como depressão ansiedade Briere 1990 Briere Runtz 1988 Peters 1985 Sedney Brooks 1984 e autoestima baixa Courtois 1979 Herman 1981 Finkelhor e Browne 1986 identificaram quatro componentes gerais em crianças sexualmente abusadas que eles dizem ser dinâmicas traumatogênicas A primeira delas é a sexualização traumática que é a introdução de experiências sexuais impró prias no âesenvoivimento A segunâa é a traição que inciui a perâa âa confiança e âa segurança A terceira é a impotência que envolve ansiedade medo e desamparo sentidos pela criança quando é incapaz de impedir ou conter o abuso A última dinâ mica é a estigmatização que leva à autoestima baixa e ao sentimento de ter a vida arruinada Essas dinâmicas podem fornecer um modelo para a compreensão da psi codinâmica das crianças sexualmente abusadas Os indicadores emocionais específicos de crianças sexualmente abusadas que podem aparecer nos desenhos incluem McFadden 1989 Rosenfeld Wasserman 1990 Wissow 1989 indicadores sexuais e agressivos não apropriados perda do sensação de segurança incapacidade para confiar ansiedade medo desamparo impotência autoestima baixa depressão conflitos familiares idéias suicidas agressão raiva sentimento de culpa vergonha desconforto nas relações íntimas ligação exagerada a adultos dependência Hibbard e Hartman 1990 compararam a presença dos indicadores emocionais de Koppitz Koppitz 1964 nos desenhos da figura humana de 65 crianças que afirma ram ser vítimas de abuso sexual com os desenhos de 64 crianças supostamente não abusadas Os sujeitos tinham de 5 a 8 anos 94 eram mulheres e 35 homens As vítimas de abuso sexual tenderam a desenhar com mais freqüência as pernas pres sionadas uma à outra mãos grandes e genitais Ãs vítimas de abuso sexuai tiveram pontos mais freqüentemente nos indicadores emocionais da categoria de ansiedade do que o grupo de crianças de comparação A categoria ansiedade inclui sombrea mento da face sombreamento do corpo eou dos membros sombreamento das mãos eou pescoço nuvens e omissão dos olhos Em um estudo focalizando cinco partes do corpo Hibbard Roghmann e Hockelman 1987 constataram que as vítimas que alegavam abuso sexual e crianças vítimas que se tinha certeza de abuso sexual tendiam a desenhar com maior freqüência geni tais do que as crianças de comparação Entretanto os autores avisam que embora a presença de genitais em desenhos de crianças possa alertar os examinadores para 140 Desenhos do HTP de crianças e adultos algumas questões e comparações considerarem uma história de abuso infantil ela não o prova bem como a ausência dos genitais não exclui o abuso Yates Beuter e Crago 1985 compararam desenhos de crianças vítimas de in cesto com os de crianças sem problemas sexuais em 15 dimensões As dimensões incluíram sexualização da figura grau de dependência qualidade das defesas do ego e adequação do controle de impulsos As crianças vítimas de incesto foram conside radas como possuindo controle dos impulsos precariamente desenvolvido e uma es trutura defensiva que enfatizava regressão Os resultados dessas crianças foram significantemente mais variáveis na expressão de características sexuais do que o grupo de controle mas menos variáveis na maturidade avaliada e na tendência para usar a sublimação como uma defesa da ansiedade Spring 1985 discutiu a simbologia em desenhos de 14 mulheres que haviam sido emocional física ou sexualmente abusadas na infância ou que haviam sofrido espan camento ou estupro na idade adulta As análises indicaram que essas mulheres fre qüentemente usaram formas e olhos triangulares em seus desenhos A Tabela 6 que resume os dados relativos às características dos desenhos do HTP apresentadas nesta seção que foi compilada considerando as dinâmicas de perso nalidade encontradas na literatura e na experiência dos autores Tabela 6 Características do HTP Associadas a Abuso Sexual Nuvens em qualquer desenho Genitais desenhados na pessoa Mãos muito grandes Olhos da pessoa enfatizados e muito grandes Olhos da pessoa pequenos ou omitidos 141 Ptlrn ri pt1n j 1nhu tl prQiinnrl 11m à outra Árvores fálicas Sombreamento da face do corpo dos mem bros das mãos ou do pescoço da pessoa Formas triangulares enfatizadas no desenho da pessoa Ênfase vertical no desenho da casa 5 FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA E PESQUISA O HTP é melhor adaptado para uso como uma técnica de estabelecimento de rapport durante as entrevistas terapêuticas Os clínicos têm observado que as pessoas respondem mais livremente às questões enquanto ocupadas ativamente na tarefa de desenhar Os itens específicos casas árvores e pessoas parecem estimular mais verbalizações abertas do que outros itens O desenvolvimento da técnica do HTP é semelhante ao das outras técnicas projetivas nas quais foi baseada sobre a suposição de que o desenho do indivíduo inclui aspectos de seu mundo interno As forças ou fraquezas da personalidade que o indivíduo mostra envolvem o grau em que seus recursos internos podem ser mobilizados para lidar com os conflitos psicodinâmicos A técnica do HTP mantémse em uso por causa da sua contribuição única ao quadro clínico que não se sobrepõe a outros testes na bateria projetiva tais como o Rorschach e o TAT A princípio pode parecer que os estímulos apresentados durante a fase dos dese nhos do HTP não sejam tão ambíguos ou bem estruturados para qualificar o HTP como um instrumento projetivo Análises mais cuidadosas entretanto revelam que a estruturação do HTP é mínima e os seus estímulos são altamente ambíguos Pede se ao indivíduo para desenhar uma casa uma árvgre e uma pessoa mas não se diz que casa árvore ou pessoa O tipo tamanho idade condição etc não são restringi dos ou dirigidos Mesmo crianças muito pequenas já viram muitas casas e árvores e envolveramse emocionalmente com várias pessoas essas experiências são as pre cursoras da projeção do HTP O indivíduo então deve construir um desenho sim ples ou composto de cada objeto dentre os muitos que ele já viu Na segunda fase no Inquérito Posterior ao Desenho essas produções gráficas são usadas para estimular projeções verbais Considerase que os desenhos avaliam predominantemente processos expressi vos enquanto um teste de resposta verbal como o Rorschach avalia processos reati vos Zucker 1948 descobriu que os desenhos são os primeiros indicadores clínicos a mostrar sinais de psicopatologia e o último a perder os sinais de doença à medida que o indivíduo se recupera e concluiu que os desenhos são mais fortemente sensíveis HTP Manual e Guia de Interpretação a tendências psicopatológicas do que as outras técnicas projetivas Assim podese esperar ver um HTP indicativo de um sério desajuste mesmo se resultado do Rorschach for relativamente normal O uso projetivo dos desenhos foi considerado útil isoladamente porque os conflitos profundos são mostrados mais prontamente du rante o desenho do que em outras atividades Wyatt 1949 Bellak 1953 e Symonds 1953 afirmaram que as técnicas de desenho avaliam camadas mais profundas da personalidade do que o Rorschach e o TAT que são de natureza principalmente ver bal Os desenhos fornecem uma quadro grosseiro da personalidade que é completa do pelo inquérito posterior ao desenho Como afirma Stern A técnica usada em desenhos atinge o nível do pensamento primitivo pictórico Ele está no mesmo plano que o do próprio pensamento inconsciente Parece que o afeto proveniente de uma figura alcança mais profundamente o inconsciente do que a linguagem devido ao fato da expressão pictórica ser mais adequada ao estágio de desenvolvimento em que o trauma ocorreu ela permaneceu mais dentro da amplitude do concreto e do físico do que a expressão verbal Hammer 1969 p 34 Considerase que o desenho da pessoa reflete o ajustamento individual em um nível psicossocial enquanto o desenho da árvore parece revelar sentimentos intrapsí quicos básicos mais duradouros e mais profundos e atitudes em relação a si próprio O desenho da árvore é considerado menos suscetível a mudanças em retestes do que o da pessoa Conseqüentemente podese esperar que a psicoterapia de um tipo não intensivo mostre melhora no desenho da pessoa enquanto apenas uma terapia psicanalítica profunda ou alterações fortemente significativas na situação da vida do indivíduo possam produzir maiores mudanças na árvore É mais fácil para o indivíduo retratar material emocionalmente perturbador ou carregado de conflitos no desenho da árvore do que no da pessoa porque é mais difícil para o indivíduo tratar a árvore como um autoretrato Sentimentos mais profundos e menos aceitáveis podem ser revelados mais facilmente pelo desenho da árvore sem medo de revelar a si próprio ou a necessidade de manobras defensivas do ego A casa situase entre a pessoa e a árvore neste contínuo O pior ajustamento é indicado quando a casa a árvore e a pessoa estiverem inundadas de indicadores psicopatológicos Uma vez que a árvore atinge camadas mais básicas do que o desenho da pessoa uma árvore que mostre um quadro mais saudável da personalidade sugere um prognós tico mais positivo do que o transmitido pelo desenho da pessoa Em tais casos recur sos positivos latentes são encobertos pelos efeitos de uma transtorno emocional reativo ou induzido por uma situação De modo inverso um desenho da árvore que mostre mais aspectos psicopatológicos do que o desenho da pessoa indica um prognóstico negativo Um préesquizofrênico pode desenhar uma pessoa cujos pés estejam fir rrn111er1te µlar1tadu riu ihttu ir1diic111du um ajusta111er1tu estctvel u111 µuterrrial subja cente para a perda do equilíbrio da personalidade pode revelarse em uma árvore arrancada tombada ou rachada Os desenhos coloridos do HTP são associados com um nível intrapessoal de experiência mais profundo do que os desenhos acromáticos estabelecendo assim um quadro mais rico dos conflitos e defesas do indivíduo O HTP acromático e o inquérito subseqüente compreendem uma experiência emocional durante a qual muitas 144 Fundamentação teórica e pesquisa associações agradáveis e desagradáveis podem ser estimuladas Em conseqüên cia a série colorida é mais do que uma segunda amostra do HTP porque o indivíduo encontrase em um estado um pouco mais vulnerável do que quando os desenhos acromáticos foram produzidos A série colorida é obtida quando o indivíduo está em um nível diferente de frustração em relação à série acromática Um indivíduo bem ajustado pode se sentir menos tenso durante a fase de desenhos cromáticos do que na fase de desenhos acromáticos Entretanto muitos indivíduos observados em clíni cas irão experimentar mais tensão durante os desenhos coloridos e uma falha resul tante em seus mecanismos de defesa pode revelar uma disparidade entre os padrões de comportamento atual e potencial Os desenhos acromáticos e coioridos do HTP irão mostrar aproximadamente o mesmo nível de integração para os indivíduos bem ajustados Os desenhos coloridos e acromáticos refletirão polaridades relativamente opostas da personalidade para indiví duos em condições neuróticas Nesses casos os desenhos acromáticos costumam refletir mecanismos de defesa enquanto aquilo contra o que eles estão se defendendo aparece nos desenhos coloridos Por outro lado as mesmas defesas que aparecem nos desenhos acromáticos tendem a aprofundarse no desenho colorido de indivíduos com desordem de caráter Uma deterioração dramática é freqüentemente vista em desenhos de indivíduos em condições psicóticas latentes Seus desenhos acromáticos costumam parecer normais Evidência de patologia manifesta pode ser vista tanto nos desenhos acromáticos como nos coloridos de indivíduos esquizofrênicos Desde seu desenvolvimento a técnica do HTP tem sido empiricamente investi gada tanto como uma medida do funcionamento intelectual como uma medida quali tativa de personalidade Considerase que a produção de desenhos do HTP envolve a função intelectual na qual a capacidade para gerar e identificar informação elemen tar é requerida para desenhar os detalhes A formação de conceito é evidenciada pela organização e qualidade dos desenhos completados Pesquisas explorando a relação entre os desenhos projetivos com o QI ou com várias outras síndromes clíni cas têm sido inconclusivas Os aspectos essenciais da técnica tais como as respos tas ao Inquérito Posterior ao Desenho e as comparações entre os desenhos são geraimente omitidas destas pesquisas O HTP foi inicialmente apresentado como uma medida de QI para adultos Buck 1948 e tem sido usado para seleção de pessoal Buck 1941 Correlações com ou tras medidas de QI não foram replicadas em algumas outras amostras adicionais de adultos Guertin e Sloan 1948 Hellkamp e Johnson 1970 mas têm sido confirma das em outras Rubin 1954 Os resultados em QI do HTP para crianças não apre sentaram correlação com outras medidas de QI Bieliauskas Moens 1961 Contatouse que o treinamento artístico aumentava os Qls estimados pelo HTP Beliauskas Bristow 1959 embora índices de desajustamento pareçam não ser afetados pela capacidade artística Lair e Trapp 1960 A relação entre os desenhos do HTP e a psicopatologia tem sido derivada teórica e racionalmente Buck 1947 Hammer 1954a Jolles 1964 e não foi rigorosamente confirmada pela investigação empírica Enquanto uma variedade de planos precisos para avaliar os sinais clínicos do HTP foi descrita Ouellette 1988 Eyal Lindgren 145 HTP Manual e Guia de Interpretação i 977 Marzoif Kirchner i 970 Buck i 948 a vaiidade das pontuações resuitantes para o uso na predição de categorias psicodiagnósticas ou dos resultados em inven tários de personalidade ainda deve ser demonstrada Relatos de pesquisa relativos ao HTP tendem a se encaixar em uma de três categorias O estudo de caso ex Buck 1949 1950a Schwartz 1950 Smykal Thorne 1951 Healy 1984 é o mais comum e é normalmente apresentado como um exercício na interpretação e contribuição ao conhecimento clínico referente ao signi ficado de características particulares do desenho Por exemplo Smykal e Thorne 1951 apresentaram características dos desenhos do HTP obtidas de um indivíduo diagnosticado como psicopata tipo antisocial e descreveram como eles as relacio naram aos materiais de avaliação clínica administrados a esse indivíduo õ estudo de caso muitas vezes inclui desenhos obtidos antes do tratamento e após a recuperação Bowen Rosal 1989 Uhlin 1969 ou acompanha o processo de deterioração orgâ nica Babry 1964 Jordan 1970 ou psicopatológica ou mudanças após intervenções médicas Freed Pastor 1951 Hammer 1953 Meyer Brown Levine 1955 Nathan 1977 Toker 1971 Toker por exemplo apresenta os desenhos do HTP de uma criança submetida a cirurgia cardíaca e descreve suas relações com a psicoterapia dirigida para otimizar o ajustamento da criança pré e póscirúrgico Como uma variação do estudo de caso o investigador avalia os desenhos de um pequeno número de sujeitos antes e depois de um tratamento destinado a mudar um aspecto do funcionamento psicológico para o qual uma característica particular do desenho é considerada como um indicador Cowden Deabler Feemster 1955 Perkins Wagemaker 1983 Ernst 1977 Platzer 1976 Gording Match 1968 Por exemplo Perkins e Wagemaker 1983 descreveram os desenhos do HTP de dez pacientes esquizofrênicos antes e depois do tratamento de hemodiálise O HTP foi usado como um instrumento de avaliação preliminar para o aconselhamento dirigido para arte com crianças escolares resistentes e não verbais Allan Clark 1984 e alguns dos materiais de pesquisa publicados refletem este uso Uhlin e Dickson 1970 por exemplo relatam que 17 crianças com paralisia cerebral desenharam figuras do HTP que incluíam características mais saudáveis quando elas usavam crayon bran co no papel preto do que quando usavam crayon preto no papel branco O próximo paradigma de pesquisa comum apresentado na literatura do HTP observa a consistência com que certas características do desenho são produzidas por grupos específicos psicodiagnósticos ou médicos Por exemplo contatouse que estuprado res e pedófilos desenham no HTP mais pessoas jovens do sexo masculino do que mulheres Hammer 1954b Wildman 1963 constatou que pacientes que desenha vam as articulações do braço e do joelho tendiam a ser descritos como paranóicos pelas equipes hospitalares Muito deste trabalho envolve tentativas para identificar indivíduos com lesões cerebrais orgânicas MichalSmith 1953 observou uma rela ção significativa entre a qualidade das linhas nos desenhos do HTP e a presença de anormalidades no EEG em uma amostra de 25 indivíduos com lesões cerebrais orgâ nicas emparelhados a 25 pacientes médicos sem lesões cerebrais orgânicas Gasa parrini Shealy Walters 1980 constataram que pacientes com lesões no hemisfério esquerdo desenharam figuras pequenas situadas no canto superior esquerdo da página 146 Fundamentação teórica e pesquisa com maior freqüência do que pacientes com lesões no hemisfério direito ou pacientes médicos sem lesão cerebral identificada Por outro lado Bieliauskas e Kirkham 1958 descobriram que 18 sinais considerados indicativos de organicidade não discrimi naram 20 indivíduos com lesões orgânicas de 20 indivíduos sem evidência de lesão orgânica Os sujeitos foram emparelhados pelo sexo idade tempo de institucionali zação e OI Uma dificuldade com esse tipo de estudo é que os sinais que ocorrem exclusivamente em um grupo de diagnóstico particular podem ocorrer com tão baixa freqüência que eles são estatisticamente insignificantes em amostras pequenas típicas de pesquisas feitas em ambientes clínicos Esses eventos raros clinicamente signifi cativos podem ser erroneamente atribuídos a diferenças individuais ou erro mais do que a diferenças entre grupos A terceira forma de pesquisa do HTP analisa os desenhos do HTP de popula ções não clínicas e procura correspondência com as medidas gerais de personalida de Esses esforços são geralmente guiados por hipóteses sobre as características dos desenhos desenvolvidas para uso com populações clínicas Por exemplo Gravitz 1969 comparou o tamanho das figuras desenhadas por uma amostra não selecio nada de estudantes universitários com seus escores de depressão do MMPI e não encontrou relação significante Marzolf e Kirchner 1971 1972 1973 examinaram uma relação fraca mas sistemática entre os desenhos do HTP de uma amostra não clínica de estudantes universitários com seus perfis no 16PF Kirchner e Marzolf 197 4 não encontraram relações estatísticas entre os desenhos de salgueiro chorão produzidos por doze estudantes universitários e seus escores no Fator F do 16PF sóbrio vs despreocupado A abordagem experimental orientada nomoteticamente1 pode não ser apropriada para o HTP Como mencionado acima as características essenciais da técnica tais como as respostas ao inquérito e comparações entre os desenhos não estão incluí das neste tipo de pesquisa Quase nenhuma característica dos desenhos do HTP possui uma interpretação única enquanto de modo inverso uma dada característica ou traço pode ser expresso no HTP de muitas formas Cada protocolo pode ter um foco diferente uma pessoa pode expressar mais características dos desenhos rela cionadas à agressão enquanto outra pode produzir mais características relacionadas ao domínio do funcionamento do ego Os julgamentos são feitos para propósitos diferentes ou diferentes juízes podem chegar à mesma interpretação por diferentes rotas O caráter quase completamente não estruturado do HTP pode automatica mente impedir o desenvolvimento de provas estatísticas de validade em uma base de ponto por ponto Nenhum detalhe ou combinação de detalhes no HTP possui um significado fixo ou absoluto Tem sido observado convincentemente que o significado atribuído por um indivíduo a um dado detalhe ou combinação de detalhes ou método de apresentação é muitas vezes completamente diferente do significado simbólico geralmente aceito Os sinais qualitativos no HTP são vistos apenas como indicati vos nunca tendo significância diagnóstica invariável Obviamente entretanto quanto 1 Nomotético Diz respeito ao estudo dos princípios e leis gerais 147 HTP Manual e Guia de Interpretação maior for o número de indicadores diagnósticos que apontem para algum desajusta mento específico maior será a magnitude de seu desvio em relação à média maior a probabilidade de que o desajustamento sugerido esteja de fato presente Uma inter pretação precisa de um detalhe só pode ser feita depois que suas relações com a configuração sejam estabelecidas Por isso os clínicos criam novos constructos para cada caso e fazem predições para combinações únicas de eventos A utilidade da técnica parece residir na sua capacidade de trazer materiais previamente não verba lizados ou não verbalizáveis na experiência partilhada entre o clínico e o cliente de modo que permita o estabelecimento de uma comunicação em um nível terapeutica mente significativo Dada a natureza do material do HTP psicólogos clínicos e psiquiatras dinamica mente orientados acreditam que as abordagens experimentais convencionais para testar a validade são muito simplificadas e ignoram os aspectos constitutivos mais abrangentes das técnicas projetivas A evidência empírica apropriada a ser compila da de acordo com essa visão compara as conclusões e diagnósticos feitos por equi pes hospitalares baseados nos exames do Rorschach por examinadores experientes análises às cegas de produções do HTP as opiniões de psiquiatras ou psicólogos intimamente familiarizados com os pacientes e as opiniões de indivíduos com bom autoconhecimento sobre a precisão das deduções produzidas dos seus HTPs As conclusões e diagnósticos baseados em protocolos completos do HTP deveriam ser examinados no contexto de estudos longitudinais que incluem mudanças nos sujeitos relatadas pela equipe dados históricos e observações do comportamento 148 REFERÊNCIAS Allan J Clark M 1984 Directed art counseling Elementary Schoo Guidance and Counseing 19 116124 Allen R M 1958 Personality assessment procedures New York Harpar American Association for Protecting Children 1985 Highlights of official chid neglect and abuse reporting 1983 Denver CO The American Humana Association Babry M 1964 Serial projective drawings in a patient with a malignant brain tumor Journal of Projective Techniques and Personality Assessment 28 206209 Barnouw V 1969 Crosscultural 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extremidades mas é muito mais pronunciada no lado esquerdo Quando ela tinha 8 anos era evidente que seu nível de inteligência estava abaixo da média Quando ela mostrou fortes sinais de rivalidade em relação aos irmãos foi enviada a uma escola particular de treinamento Seus resultados em tes tes psicológicos nesta escola indicaram que ela deveria ser considerada como defi ciente mental Quando ela tinha 15 anos Sara tornouse tão incontrolável que foi enviada de volta para casa Quando não podia ser mais controlada em casa ela foi institucio nalizada Imediatamente após sua admissão Sara teve um episódio psicótico agudo recu souse a responder a qualquer tipo de interrogatório verbal e rejeitou todos os exa mes psicológicos formais exceto a fase de desenhos do HTP Seu comportamento durante o primeiro ano de institucionalização foi o de um esquizofrênico catatônico Ela era agressiva e altamente negativista e às vezes tinha que ser isolada para prote Apêndice ção de si mesma e dos outros O caso de Sara ilustra a possibilidade de se extrair informações diagnósticas úteis de uma pessoa altamente perturbada e negativista Os desenhos de Sara são muito parecidos com os de esquizofrênicos retardados Tempo O tempo gasto para a casa 1 30 e para a árvore 49 foi excessivo e para a pessoa 946 foi altamente patológico O negativismo crescente de Sara foi forte mente acentuado pelo desenho da pessoa Comentários Sara não apenas abstevese de fazer comentários espontâneos durante a fase dos desenhos mas também recusouse totalmente a responder ao inquérito Proporção Cada desenho é muito pequeno em relação ao tamanho da página indicando fortes sentimentos de inadequação e tendências de afastamento muito fortes A casa parece quase desmoronando A situação do lar de Sara está perdida e sua reação é uma rejeição hostil à casa O espaço em branco no desenho da árvore é usado para indicar detalhes subentendidos evidência de hostilidade e a simetria absoluta dos poucos detalhes mostrados sugerem insegurança Os pés da pessoa que estão vira dos em direções opostas sugerem uma imobilidade ambivalente enquanto os bra ços estendidos para fora receptivamente mostram uma necessidade de afeição e proteção Todos os três desenhos estão localizados no canto superior esquerdo da página um indicador marcante de regressão e todos os três desenhos parecem estar muito distantes do observador Sara está quase inacessível Detalhes O desajustamento sexual eou sentimentos de hostilidade em relação à família são refletidos pela omissão da chaminé na casa a falta de vidraças nas janelas sugere hostilidade O pobre controle motor de Sara enquanto desenhava a casa foi aparente mente causado pela forte emoção estimulada ao pensar em sua própria casa No desenho da pessoa faltam muitos detalhes essenciais incluindo as características faciais e o tronco Isso reflete a negação de Sara de formas de contato sensoriais e possíveis tendências autodestrutivas O último item desenhado para cada desenho foi um item básico de contato para a casa a porta para a árvore a linha de base do tronco e para a pessoa os pés Isso indica uma marcante relutância em estabelecer contato com a realidade Há uma diminuição progressiva do contato com a realidade com hostilidade manifesta cada vez maior o negativismo aumenta em força quase para franca rejeição Sumário Já que Sara não respondeu ao inquérito seus desenhos podem ser avaliados como autoretratos apenas Como tal eles revelam inacessibilidade hostilidade e 158 Material suplementar de casos negativismo individual agudos de quem se sente completamente inadequado para lidar com o seu ambiente Marie Figura 6 Histórico Marie 15 anos de idade tem um QI de 55 Seus pais estão separados há mais de seis anos Seu pai que é cego é sustentado pela previdência Marie é a terceira em uma família de seis filhos cinco dos quais mantidos pela Assistência a Crianças De pAnrlAntA A pAli rnntrih11içiín vnli intrii rli irmií mii vAlhi MiriA Á nlitrii A Ali mesma precisa proporcionar suas atividades de recreação e de lazer principalmen te escutando discos e observando através da janela Ela gostaria de sair e de fazer coisas sozinha mas ela não tem amigos Qualquer excursão externa mesmo a uma loja na vizinhança tornase uma expedição porque Marie tem muito medo de sair sozinha Sua mãe fica ansiosa em relação a ela porque Marie pode não se lembrar do que ela começou a fazer Marie admira muito os meninos e gostaria de ter um namorado mas este desejo não se materializou A mãe queixase de que Marie é tagarela em casa mas quieta como um túmulo fora de casa Ela freqüenta uma escola secundária e está em uma classe para retardados mentais Ela não se interessa por programas de trabalho porque teme que o trabalho como a escola será uma experiência insatisfatória Proporção O tamanho da cabeça no desenho da pessoa certamente reflete a consciência de Marie de suas limitações intelectuais Detalhes O detalhamento excessivo e a semelhança repetitiva no desenho da casa sugerem uma concretude rígida Marie obsessivamente preenche os espaços vazios como rlAfAi rnntri n AntimAntn A irlÁii rAprimirln A pAni inimii A jinAli 119A rem uma necessidade de contato social e medo da ansiedade quando sozinha ou ina tiva O sinal vermelho no extremo direito sugere uma necessidade de controles externos O tamanho pequeno das árvores e a falta de raízes e da linha de solo sinalizam insegu rança e inadequação A copa da árvore é superposta ao tronco e não realmente uma continuação dele indicando uma negação da energia e dos impulsos As duas árvores parecem refletir a extrema necessidade de Marie de pertencer a uma família ou a um grupo e a ansiedade de ficar sozinha O detalhamento glamouroso na cabeça da pes soa é outra indicação das tendências obsessivas de Marie Sumário Marie parece se ocupar com muitos pensamentos obsessivos Ela nega seus impul sos e muito provavelmente sua responsabilidade pelo comportamento inadequado 159 Apêndice que causa desaprovação Suspeitase de um ambiente familiar rígido A ênfase de sua família no controle e os sentimentos de inadequação de Marie com relação à quantidade de ideação e impulsos que ela tem de conter sugerem que tem sido exercida pressão considerável para se conformar às doutrinas de sua família De MichalSmith e Morgenstern 1969 Katherine Figura 7 Histórico Katherine é uma mulher branca de 50 anos cuja história familiar inclui um primo irmão materno com esquizofrenia e uma tia materna diagnosticada com desordem esquizoafetiva do tipo depressivo Katherine completou a décima série com 16 anos e então deixou a escola Dois anos depois ela se casou e teve um filho desse casa mento Seis anos depois ela se divorciou do marido e casouse novamente quase imediatamente Seu segundo casamento também terminou em divórcio depois de 19 anos O segundo marido era um alcoólatra crônico A infância de Katherine é descrita como sem acontecimentos Porém na ado lescência ela foi apontada como tendo um comportamento nervoso irritável instável e com explosões de raiva Ela teve um pobre ajustamento social e escolar Aos 35 anos Katherine teve seu primeiro episódio maníaco Ela foi hospitalizada em outras quatro ocasiões em estado maníaco Durante seu último período de internação ela foi estabilizada até um ponto em que pudesse ser colocada em um centro de cuidado da família mantido pelo estado Ela conseguiu uma licença como esteticista mas não era capaz de manter um emprego estável por causa da sua instabilidade caracteriza da por falar excessivamente flutuações do humor e produção variável no trabalho Os desenhos do HTP de Katherine foram feitos vários meses antes de ela ser entre gue aos cuidados da família numa ocasião em que ela aparentava uma melhora clínica considerável Comentários Após desenhar a linha divisória vertical na árvore Katherine disse Este lado da árvore é primavera este lado é inverno Esta é minha árvore eu sou assim meio a meio A compreensão da realidade de Katherine está gravemente enfraquecida Após desenhar o cabelo na cabeça da pessoa ela comentou Meu marido tem muito cabelo loiro caindo em seus olhos Eu devo ter confundido Uma forte ligação com seu marido persiste Após desenhar as linhas inferiores da saia ela riu e disse Este é um hermafrodita Eu fiz as características de um homem indicando sexualidade confusa Ela continuou com Devemos por um chapéu de Páscoa nela Isso deve ser quando eu tinha meu cabelo curto negando a identificação inicial e aceitando o autoretrato Katherine também escreveu comentários em todos os três desenhos Ela tem uma necessidade altamente patológica para definir as situações precisamente 160 Material suplementar de casos Proporção A casa é pequena em comparação ao tamanho da página refletindo inadequação na situação no lar a linha de solo incomumente longa sugere insegurança básica A árvore é muito grande sugerindo um sentimento de constrição ambiental As raízes são pequenas em comparação ao tronco indicando instabilidade básica em relação ao futuro visto como duvidoso As mãos e os pés da pessoa são muito pequenos provavelmente uma tentativa de demonstrar uma feminilidade básica Perspectiva A casa situase no canto superior direito uma localização pouco comum Isto pode refletir um desejo de suprimir um passado desagradável com concomitante superva lorização do futuro ou uma necessidade de exercer forte controle intelectual e rejeitar respostas emocionais A casa está distante e levemente acima do observador suge rindo que Katherine sente que a realização de seus objetivos é improvável A árvore está levemente cortada pela margem superior do papel o que sugere uma tentativa agressiva manifesta para assegurar satisfação O desenho está localizado um pouco acima na página indicando um sentimento de esforço A linha de solo inclinase acen tuadamente para baixo e para a direita O futuro pode estar sendo visto como perigoso e a volta da doença é temida As raízes da árvore são mostradas abaixo da linha doso lo uma grave falha da realidade em alguém com o nível intelectual de Katherine A pes soa está perfeitamente centralizada um sinal de rigidez nas relações interpessoais Detalhes A montanha atrás da casa é desenhada como um detalhe irrelevante pouco distan te ligado à casa representando uma necessidade de segurança e proteção materna O reforço das linhas de contorno indica um sentimento de luta para manter a integri dade O galpão à direita foi o último item desenhado A ênfase moderada na fumaça saindo da chaminé sugere uma necessidade de um lar caloroso e ansiedade ligada ao lar No desenho da árvore de Katherine o balde de açúcar o corte e a seiva pingando da árvore são detalhes irrelevantes mais ou menos ornamentais O simbo lismo sexual é óbvio A linha divisória vertical simboliza a divisão bimodal e bissexual de sua personalidade As características do desenho da pessoa de Katherine são alternativamente masculinas e femininas refletindo sua confusão do papel sexual Os aspectos decorativos da roupa estão superenfatizados em enfeites narcisistas O corpo mãos e pés são nitidamente femininos numa tentativa de negar a figura como um retrato de seu exmarido e os aspectos bissexuais sugeridos pelas características faciais Os pés bastante sombreados sugerem ansiedade em relação à sua capacida de para obter e manter a autonomia Inquérito Posterior ao Desenho Neste caso ela escreveu as respostas ao inquérito posterior ao desenho no proto colo o que torna suas respostas contraditórias a todas as perguntas sucessivas mais patológicas À pergunta Como está o tempo neste desenho Katherine escreveu 161 Apêndice Céu limpo com alguns flocos de nuvem despedaçados À pergunta Quando você olha para esta casa você tem a impressão de que ela está acima abaixo ou no mesmo nível do que você ela respondeu No mesmo nível indicando que sua tendência a apresentar idéias de autoreferência é muito forte Katherine gostaria muito de possuir essa casa Ela teria sua mãe morando com junto ela dois casamen tos fracassados são suficientes Katherine identificou sua árvore como Pinheiro bordo vermelho bordo branco uma superexpansão maníaca do conceito Quando perguntada se a árvore era um homem ou uma mulher ela primeiro respondeu Sem sexo depois escreveu Mulher e disse que ela era feminina Porque um bordo1 produz seiva de açúcar na primavera Ela identificou o balde de seiva como Deus em pessoa ou uma visão do céu uma resposta patológica A árvore é da sua idade localizada no pátio da casa de seu psiquiatra refletindo sua relação subjetiva depen dente A pessoa é Katherine aos 25 anos em um desfile de páscoa Essa foi a época da luademel de seu segundo casamento anterior aos graves colapsos mentais Quando perguntada como se sentia em relação a seu desenho da pessoa Katherine disse Bem porque sou eu Está presente ainda uma melhora do humor e o egocen trismo é óbvio De modo geral as respostas de Katherine ao inquérito indicam uma pobre compreensão da realidade As associações de Katherine para todos os três desenhos revelaram um desejo saudoso e intenso de retornar aos dias mais felizes e mais estáveis de sua infância adolescência e início da idade adulta Sumário A inspeção qualitativa mais casual revela que Katherine não está se comportando eficientemente Ela ia bem até o ponto em que contaminou a casa com o galpão mas a qualidade do conteúdo dos desenhos a partir daí ainda que os desenhos em si fossem executados de modo capaz foram muito desviantes para alguém que se es pera que pudesse ter um ajustamento satisfatório a longo prazo fora do hospital Os desenhos de Katherine mostram uma compreensão diminuída da realidade e confu são no papel sexual expressa de uma forma manifesta Eles revelam sentimentos expressos simbolicamente e com acentuada clareza de ser dominada por intensa emoção cujo tom pode variar amplamente Uma percepção fortemente pessimista do futuro pode ser vista Katherine apresentou uma expansão anormal da expressão necessidades fortes de segurança afeto e independência certo grau de deterioração mental orgânica e fortes sentimentos de autoreferência Gary Figura 8 Histórico Este homem de 40 anos branco e solteiro é o quarto de sete filhos Os outros são considerados normais Nascido na Virgínia Gary foi institucionalizado pela segunda 1 Eordo árvore cerácea nativa da América do Norte que uma vez ferida dela escorre uma seiva rica em açúcar que pode ser extraída 162 Material suplementar de casos vez antes da aplicação do seu HTP Entre as duas hospitalizações ele recebeu por duas vezes tratamento para alcoolismo Seu ambiente social e economicamente era elevado Entretanto sua mãe muito tolerante e protetora anulou todos os esforços de seu pai para preparálo adequadamente para a vida adulta Gary se formou no ensino médio no período normal e freqüentou uma universidade por vários semestres Ele nunca se sustentou Ele diz Eu nasci um cavalheiro só um tolo trabalharia Desde seus 6 anos de idade quando teve encefalite ele se tornou progressivamente mais antisocial Ele reagiu violentamente à morte de sua mãe 16 anos atrás e foi institucionalizado depois de ameaçar matar o seu pai Recentemente ele se tornou alcoólatra fora da instituição Parece que ocorreu uma deterioração orgânica Atitude Gary expressou livre e claramente sua completa aversão durante toda a tarefa Trabalhar é detestável para ele Comentários Os poucos comentários que Gary fez enquanto desenhava indicaram o reconheci mento de sua inadequação com alguns sentimentos de frustração diante de sua incapacidade de fazer melhor uma impotência associada à lesão cerebral orgânica Enquanto Gary desenhava a pessoa ele começou uma narração longa irrelevante mas bem ordenada de sua viagem à New York Worlds Fair A disparidade acentuada entre a qualidade conceituai de seus comentários verbais e a de seus desenhos a favor dos comentários verbais sugere presença de lesão cerebral orgânica Proporção A porta e as janelas da casa são muito pequenas em relação à parede em que elas aparecem indicando inacessibilidade e falta de interesse pelos outros A árvo re é pequena em comparação ao tamanho da página simbolizando o sentimento de inadequação de Gary A desproporção em todo o desenho da pessoa é geral óbvia e grande É uma caricatura grotesca de uma pessoa próxima e das pessoas em geral Perspectiva A desorganização da relação espacial dos detalhes ilustra a segmentação da apre sentação dos detalhes o que quase sempre indica um distúrbio orgânico Na casa por exemplo a porta está localizada bem acima dos degraus a porta está colocada levemente acima das janelas o telhado que é descrito como cobrindo a porta é apre sentado abaixo da porta e a chaminé está suspensa acima do telhado Os galhos da árvore não estão ligados ao tronco e nunca estão ligados entre eles A pessoa tem braços que não se unem ao tronco A localização da casa e da árvore no canto supe rior esquerdo da página indica regressão e insegurança básica Suspeitase de que a pessoa seria colocada na mesma localização mas pelo fato de que a pessoa como ocorre com muitos psicopatas gerou uma reação hostil agressiva a qual permitiu ou 163 Apêndice produziu um outro tipo de localização A diminuição considerável da capacidade críti ca sugere distúrbio orgânico uma vez que Gary não é psicótico Detalhes As janelas da casa não possuem vidraça indicando hostilidade e possível erotismo oral eou anal A porta e os degraus foram os últimos itens desenhados Gary determina os termos nos quais ele estabelecerá contato O desenho da árvore inclui uma área fortemente sombreada na parte superior do galho inferior esquerdo Ao ser pergunta do Gary disse que aquilo simbolizava a morte de sua mãe No desenho da pessoa a boca e os braços foram os últimos itens desenhados Os modos de expressão hostis foram omitidos até o último instante Ao fazer a pessoa como uma figura palito Gary agride o examinador e as pessoas em geral O controle motor pobre e a força excessiva foram exibidos em cada desenho sugerindo presença de lesão orgânica Inquérito Posterior ao Desenho A casa de Gary o faz lembrar entre outras coisas de suas muitas rodadas de bebida Degradando a si mesmo ele expressa agressão contra a sua família É uma pequena casa de colonos dentro da fazenda de seu pai aonde ele foi muitas vezes para ficar sóbrio Mais uma vez Gary humilha sua família pela autodegradação Garry descreveu sua árvore como delicada precisando de muita atenção e cuida do pessoal Isso reflete seus sentimentos de que ele merece cuidados especiais e dedicados dos outros e de que uma existência parasita é seu direito Em justificativa ao seu comentário de que a árvore pareciase mais com uma mulher do que com um homem ele disse O cabelo no alto da cabeça ou embaixo dos braços e outros lugares Para alguém de seu nível de inteligência e ambiente cultural tal afirmação é fortemente sugestiva de deterioração intelectual e confusão psicossexual Ele disse que o tempo no desenho da árvore estava muito frio Um vento muito forte estava soprando e provavelmente danificaria a árvore Ele simboliza um ambiente frio hos til e opressivo Enquanto era questionado no inquérito posterior ao desenho Gary escreveu Elberta embaixo de sua árvore demonstrando uma necessidade compul siva de estruturar a situação Este é um pessegueiro apesar do fato de seu pai ter aproximadamente 10000 macieiras uma expressão sutil do sentimento livremente verbalizado por Gary de que ele não faz parte do mesmo rebanho Isso revela tam bém sua confusão psicossexual já que os pessegueiros costumam ser vistos defini damente como femininos A pessoa de Gary o fez pensar entre outras coisas em um amigo com quem ele teve uma briga uma vez e cujos olhos ele deixou roxos depois disso era mais fácil distinguir o amigo de seu irmão gêmeo Gary desejava convencer alguém de fora da família de que ele era fisicamente perigoso Na verdade ele tem sido protegido dos outros pacientes A pessoa é um amigo em estado de delirium tremens gri tando por cerveja enquanto Gary estava fora da vista também esperando por cer veja A conclusão é que Gary bebe como um cavalheiro Isso também representa uma agressão contra um homem que não está no hospital como Gary Em geral o 164 Material suplementar de casos inquérito de Gary era temperado com comentários espontâneos irrelevantes e ex tensos Ele constantemente tentava impressionar o examinador com sua grande amplitude de informações Sumário O HTP de Gary revela muitas características tipicamente encontradas nos dese nhos de indivíduos com deterioração mental orgânica Todos os três desenhos são desorganizados As relações relativas à proporção e à posição dos detalhes estão distorcidas e seu sensocrítico é muito inferior Ele mostra pobre controle motor A árvore é pequena tortuosa e unidimensional Fortes sentimentos de violência e des trutividade acompanhados de uma pobre compreensão da realidade são evidentes Há sinais de desajustamento sexual e de sentimentos fortemente hostis em relação a pessoas por quem ele mantém um mal disfarçado desprezo cuja expressão verbal direta e livre freqüentemente lhe tem causado dificuldades Outros aspectos dos de senhos de Gary incluem reflexos de sua incapacidade para estabelecer relações du radouras responsáveis compartilhadas e afetuosas e hostilidade em relação a sua família tão forte que ele está disposto a degradar a si mesmo se ao fazer assim ele tam bém puder degradar seus parentes Idéias de perseguição e ilusões de grandeza também estão indicadas Marlene Figura 9 Histórico Marlene 35 anos nasceu em uma região rural de Virgínia e é a quarta de sete filhos Suas condições econômicas e sociais eram de classe média baixa O histórico de sua família era negativo em relação a doença e deficiência mentais Marlene com pletou o ensino médio no período de tempo médio sem repetir nenhum ano e entrou em um curso de treinamento de enfermagem num hospital metropolitano Ela parou depois de quatro meses de trabalho experimental para se casar com um taxista que tinha sido casado e ser divorciado uma vez antes Depois do casamento ela traba lhou como balconista em diversas farmácias Sua vida conjugal foi tempestuosa Para começar ela renunciou à religião de sua família Batista Primitiva para se juntar à igreja de seu marido Católica Romana Seu marido cuja aparência ela descreveu como um tipo de deus norueguês era flagrante e freqüentemente infiel Ela queria filhos ele não Ela teve dois abortos e para seu grande desapontamento nunca deu a luz a uma criança viva Três anos antes ela se divorciou de seu marido com base no adultério Desde então sempre que ele vem visitála o que é freqüente ela se abor rece porque ela ainda está fortemente atraída por ele Três dias antes da aplicação do HTP seu marido a visitou e encorajoua a fugir com ele essa visita ocorreu quando Marlene tinha quase decidido se casar com outra pessoa Aquela noite ela tomou uma overdose de fenobarbital mas as circunstâncias em que ela o fez era quase certo que seria descoberta antes de que a morte pudesse ocorrer Seu psiquiatra 165 Apêndice pediu um exame psicológico para ajudar a determinar a estrutura e a dinâmica de sua personalidade Atitude Marlene apresentava uma tendência progressiva para o abandono demonstrando tendência à fatigabilidade e negativismo crescente Ela rapidamente se afastou da situação de tarefa imediatamente após completar cada desenho Tempo O tempo razoavelmente longo gasto para a casa 635 sugere que o lar seja uma área de conflito para Marlene Houve uma pausa incomumente longa para a chaminé provavelmente um reflexo do conflito sexual O tempo gasto de 648 para a pessoa é longo sugerindo conflito nas áreas interpessoais e intrapessoais A pausa anormal mente longa antes de desenhar as características faciais indica uma relutância para produzir um autoretrato Rasuras Cada desenho foi apagado ocasionalmente mas poucas vezes para corrigir O reco nhecimento das falhas de Marlene indica uma capacidade intelectual básica mediana mas sua incapacidade de melhorar mostra a presença de um funcionamento depressivo Comentários Antes de desenhar a chaminé ela comentou que a casa parecia com uma prisão Isso pode expressar uma afeição por seu marido que a prende Imediatamente de pois de rejeitar a chaminé ela disse que a casa não lhe parecia certa pareciase mais com um celeiro do que com uma casa Os celeiros não têm calor e seu papel domés tico em muitos aspectos se assemelhava com o de um animal doméstico Antes de desenhar a estrutura de galhos da árvore Marlene comentou que a árvore não dava frutos Isso reflete os fortes sentimentos de inadequação produzidos por sua pseudo esterilidade Enquanto desenhava as características faciais da pessoa Marlene co mentou Ela parece como se estivesse morta Em outra hora ela disse que preferiria antes estar morta do que perder o seu marido mas para que ela voltasse para ele ela também precisaria estar morta Proporção As características do desenho da casa apresentam disparidades de proporção incomuns entre as medidas verticais e horizontais com predomínio das horizontais indicando que a casa tem importante significado temporal no campo psicológico e é a fonte de satisfação elementar Perspectiva A apresentação da casa de frente sugere um desejo de reprimir a expressão do sentimento verdadeiro A organização é pobre A casa parece que vai desabar 166 Material suplementar de casos simbolizando claramente os sentimentos de Marlene de ser esmagada pelos proble mas domésticos A árvore está cortada pela margem superior direita Marlene pode ter uma tendência para buscar satisfação futura na fantasia O uso de indicação ape nas sugerida dos galhos está próxima de ser contaminada pelo uso de rabiscos indi cando folhas Isso parece mostrar uma incapacidade para planejar logicamente e simboliza os sentimentos de desorganização de Marlene Os pés da pessoa estão em uma posição incomum sugerindo que Marlene sente que precisa exercer um esforço consciente para se manter deprimida Todos os três desenhos estão centralizados na página em relação ao eixo láteral indicando rigidez e tensão generalizadas Eles estão acima do centro do eixo vertical sugerindo sentimentos de esforços inúteis Detalhes A chaminé um detalhe essencial do desenho da casa foi desenhada em várias posições e finalmente apagada indicando conflito sexual As rasuras fortemente patológicas da chaminé sugerem que para Marlene conflitos graves são estimula dos por esse símbolo fálico O reforço das linhas sugere que Marlene encontra dificul dade em manter o controle nas situações intrafamiliares A pessoa foi apresentada totalmente de frente e nua ainda que sem as caracterís ticas sexuais o que pode refletir conflito sexual e um sentimento de desamparo A PqiiÂnrii rlP rlPtilhP Á nitirlimPntP pitnlngiri A pPrni P n pà fnrim rlPAnhi dos primeiro depois o tronco e as características faciais por último Esta seqüência sugere um forte conflito relativo ao corpo e marcada relutância em ser identificado A ênfase exagerada nas linhas do tronco coxas e pernas sugere que Marlene está bastante consciente de seus impulsos sexuais que ela reprime com dificuldade e que lhe causam fortes sentimentos de culpa A qualidade acentuadamente vacilante das linhas em cada desenho reflete a indecisão e ambivalência generalizadas de Marlene Inquérito Posterior ao Desenho  árvore era do tipo que perde as foihas e estava no quintai de sua casa paterna refletindo o desejo ardente de retornar ao status infantil Marlene descreveu a pessoa como saindo da banheira e esperando para colocar as roupas as quais ela não tem em uma quantidade suficiente Isto sugere sentimentos de abandono dependência e empobrecimento Perguntas posteriores revelaram que Marlene se ocupava em ba nhos rituais A identidade foi rigidamente restrita a si mesma Marlene riu ocasional mente enquanto cada desenho estava sendo discutido mas seu riso era uma tentativa melancólica de aliviar a tensão Sempre que questões sexuais eram discutidas ela se tornava inquieta e apresentava vários sinais claros de ansiedade Seu contato com a realidade era extremamente precário e seu funcionamento intelectual estava diminuído por fatores emocionais A introspecção é acentuada Houve forte perseveração em assuntos sobre ela mesma sua situação presente seu marido e seus sentimentos de frustração por sua incapacidade de manter o marido e ter um filho Uma séria de pressão do humor persistiu todo o tempo Apesar da tentativa de suicídio suposta mente não ter sido genuína Marlene estava definidamente deprimida 167 Apêndice Sumário Marlene exibe desajustamento sexual com uma forte necessidade de satisfação sexual e fortes sentimentos de culpa concomitantes Seus desenhos indicam ansie dade e depressão e sentimentos esmagadores de frustração para a satisfação dos quais ela sente que é inútil se esforçar Uma tendência a se afastar da realidade é também exibida O comportamento obsessivocompulsivo de Marlene parece ser a sua maneira de lidar com suas fortes necessidades de segurança e estabilidade Morris Figura 1 O O material do caso de Morris é apresentado na seção de Ilustrações de Casos do capítulo 3 Curtis Figura 11 Histórico Curtis é um rapaz de 23 anos branco e o segundo de quatro filhos Sua mãe é uma mulher dominadora e agressiva seu pai é submisso e ausente O irmão mais velho de Curtis apresenta muitas características esquizóides Curtis formouse na faculdade há quatro anos e agora é um instrutor universitário Ele sempre se orgulhou de suas realizações literárias habilidades artísticas bom gosto e físico esplêndido este últi mo era ilusão No exército durante a Segunda Guerra Mundial ele serviu no Teatro Mediterrâneo de Operações onde adquiriu uma vasta coleção de fotos pornográfi cas Sua primeira experiência homossexual foi no exército Desde então ele teve mais de 50 amantes homossexuais Recentemente ele ficou profundamente ligado a um autor bem conhecido Ele tinha tido apenas uma experiência heterossexual antes de se casar há dois anos com uma mulher aproximadamente 1 O anos mais velha uma mulher que é muito convencional socialmente estereotipada e carente de afeto Depois de três meses Curtis parou de tentar obter um ajustamento heterossexual satisfatório Quando estes desenhos do HTP foram feitos ele estava pretendendo seriamente a separação de sua esposa Outra característica proeminente de Curtis é o seu grande apetite sensual tentativas para satisfazer este apetite têm dominado a sua vida Às vezes ele mostra momentos de insigths muito dolorosos Atitude No início houve incredulidade surpreendente e no final algum negativismo Comentários Curtis exibiu emotividade suspirando antes de desenhar a árvore e a pessoa 168 Material suplementar de casos Proporção A casa é pequena em comparação com a página indicando a inadequação de Curtis para situações do lar em geral e rejeição de seu status marital em particular 4o desenho da árvore a estrutura dos galhos é muito grande em proporção ao tronco sugerindo que a busca de satisfação de Curtis coloca em perigo o equilíbrio de sua personalidade Quando ele desenhou a pessoa Curtis inicialmente desenhou uma cabeça grande com olhos hostis e penetrantes e uma boca grande sensual exibindo uma insistência negativista para fazer apenas o que lhe agradasse Quando o exami nador repetiu o instrução original para que ele desenhasse a pessoa inteira Curtis apagou a cabeça grande e desenhou uma figura relativamente muito pequena o que sugere um sentimento de inferioridade em suas relações interpessoais presumivel mente aumentado por seu presente desajustamento conjugal Perspectiva A casa está localizada no alto da página comunicando um sentimento de luta por um objetivo aparentemente inatingível Ela está acima e distante do observador sina lizando o forte desejo de Curtis de se afastar e permanecer distante em isolamento A casa parece estar suspensa no ar o que pode expressar urna supervalorização dó abstrato com uma concomitante tendência para rejeitar os aspectos mais mundanos da vida A chaminé está ligada à lareira de seu quarto acima da varanda Ele encon tra mais calor nas situações dos quartos mas ele precisa de calor artificial em sua atual vida de casado A coluna da varanda à esquerda é transparente A emotividade de Curtis está definidamente deprimindo sua eficiência intelectual A árvore parece estar tombada indicando que Curtis pode estar consciente da desorganização poten cial de sua personalidade A ênfase exagerada na estrutura dos galhos à direita pode indicar uma supervalorização do futuro e ênfase exagerada na necessidade de con trole intelectual dos potentes impulsos emocionais O sombreamento pesado em toda a árvore assinala a presença de ansiedade generalizada A pessoa aparece empur rando um pé para frente hesitantemente como se estivesse testando a temperatura da água antes de mergulhar nela o que pode refletir uma reação de criança queima da às relações interpessoais infelizes As calças parecem ser transparentes e mos tram um shorts refletindo preocupação sexual com tendências exibicionistas Detaihes As grandes nuvens nos fundos da casa indicam ansiedade generalizada modera da A ênfase exagerada nas janelas sugere fixação por orifícios Há um número inco mum de janelas em seu quarto o cômodo acima da varanda Isso pode ser um reflexo de tendências exibicionistas Nenhuma porta é vista Curtis disse que a porta ficava à esquerda da varanda um sinal de que ele estabelece contato em seus próprios termos No desenho da pessoa as linhas muito sombreadas no nível do quadril se gundo Curtis são bolsos e podem ser vistas como sinais de conflito sexual Os pés são fortemente sombreados sugerindo ansiedade referente à mobilidade Ele se sen te preso em uma armadilha como um marido A cabeça foi último item desenhado 169 Apêndice evidência de uma relutância para identificar o que ele mais tarde chamou de auto retrato consciência do corpo definida e uma tentativa de negar os impulsos da fanta sia As mãos estão precariamente desenhadas o que pode refletir um sentimento de incapacidade para lidar com o ambiente ou uma possível fonte de culpa Inquérito Posterior ao Desenho As associações de Curtis para a casa e a árvore foram acima da média em quali dade e revelaram uma grande amplitude de interesses Curtis disse que a casa era realizadora de desejos Curtis já viu esse pinheiro em uma pequena ilha do Mediter râneo e admiroua por sua recusa a sucumbir aos elementos O vento tem obviamen te no mínimo a força de uma ventania De certa forma isto simboliza a recusa dele em se submeter às pressões sociais exercidas contra as suas atividades sexuais des viantes Seu comentário sobre a pessoa foi Na maioria das vezes eu gostaria de poder desenhar melhor do que desenho particularmente figuras humanas assim eu me sentiria mais agradecido com as pessoas quando elas me elogiam por minha arte Essa autoavaliação é excessiva Em resposta à pergunta É um homem ou uma mulher ele respondeu veementemente Obviamente um homem uma su gestão de que ele não está muito certo em relação a sua própria masculinidade À pergunta Quem é esta pessoa ele disse Eu em roupas baratas que é o que eu gosto Curtis rejeita convenção Ele continuou com Roupa de qualidade inferior indica mente de qualidade inferior Essa observação embora ilógica indica que ele pode duvidar de que é quase o gênio que pretende ser A pessoa era o próprio Curtis e não poderia ser ninguém mais Os conceitos de Curtis são não convencionais for temente subjetivos e possuem valência positiva para ele A qualidade de sua organi zação e apresentação desses conceitos entretanto declinou nítida e progressivamente à medida em que ele se tornava crescentemente emotivo e negativista Sumário Curtis exibiu forte conflito no papel sexual e tendências narcisistas eróticas exibicio nistas orais e anais Ele retratou sentimentos quase intoleráveis às pressões ambien tais e de grande esforço contra a tendência de obter satisfação emocional imediata Uma ansiedade fortemente generalizada é evidente Curtis expressou uma tendência para ver a convenção e os que a seguem com desprezo Ele demonstrou uma forte necessidade de autonomia realização e criatividade Kevin Figura 12 Histórico Kevin graduado em uma escola de ensino médio tem um IQ total de 121 no WeschlerBellevue Forma 1 Ele nunca se manteve muito acima de um nível econômi co marginal até pouco antes deste exame quando começou a vender seguro de vida 170 Material suplementar de casos Uma vez que a ameaça de um supervisor presumivelmente um pai substituto foi removida Kevin estava bem Embora ele fosse casado ele nunca teve um ajusta mento sexual satisfatório atribuindo isto à incapacidade física de sua mulher Ele reclamou de fadiga crônica ansiedade difusa baixo limiar de resistência à frustração e muitas outras queixas somáticas menores No exame psicológico foi descoberto que ele é propenso a procurar na fantasia as satisfações negadas a ele na realidade Comentários Após fazer os galhos da árvore Kevin comentou Eu estou mais interessado pelas árvores mortas do que pelas vivas isso está certo Ele reconhece a morbidez de seu interesse o que pode também indicar tendências autodestrutivas moderadas Antes de desenhar a pessoa ele perguntou A pessoa toda Deve ser semelhante a uma pessoa viva Eu tenho um personagem especial que eu gosto brincar Ele então disse que já havia o desenhado muitas vezes mas nunca abaixo da cintura Aqui Kevin mostra indecisão e conflito social A área perturbadora da pélvis havia sido evitada até então Proporção A árvore é bastante grande em comparação ao tamanho do papel sugerindo que Kevin possa se sentir constrito pelo e em seu ambiente Perspectiva A casa está localizada próxima ao canto superior esquerdo Isto pode indicar uma reação imatura ao lar A árvore está localizada um pouco alta na página sugerindo sentimentos moderados de esforço Ela se inclina para a direita Kevin pode estar demonstrando uma tentativa de reprimir o passado e de supervalorizar o futuro como uma fonte de satisfação e pode sentirse incapaz de obter satisfação emocional no seu ambiente A pessoa está quase no centro da página indicando rigidez e insegu rança básica em situações psicossociais Kevin depois explicou que o movimento da pessoa era uma reação de medo pela visão da passagem de algumas meninas Um certo grau de desajustamento sexual é indicado Detalhes Não há chaminé na casa Esta omissão que não pode ser explicada pela inferiori dade intelectual sugere falta de calor no lar ou conflito sexual Os degraus são de qualidade inferior ilustrando que Kevin é um pouco inacessível A barra desenhada na frente da entrada indica relativa inacessibilidade ou rejeição da casa como uma habitação tanto do passado como do presente O caminho está incompleto e hesitan te indicando apenas relativa inacessibilidade Duas árvores e um arbusto foram de senhados ao lado da casa Eles representam simbólica e realmente da esquerda para a direita o pai o irmão e a mãe do paciente A mãe é a mais distante As janelas foram desenhadas numa seqüência incomum A segunda da esquerda no segundo 171 Apêndice andar foi desenhada por último Associações muito desagradáveis resultaram pri meiro em uma recusa temporária em representar esse quarto e depois na sua desva lorização quando foi desenhado A janela desse quarto possui barras como vidraças Kevin pode se sentir aprisionado nele Duas cicatrizes foram desenhadas no tronco da árvore Para Kevin a cicatriz mais perto da base do tronco simboliza a morte de uma colega quando Kevin tinha quatro anos a cicatriz mais acima simboliza o trauma psíquico que ele experimentou aos 15 anos de idade quando seu irmão morreu Há uma linha de solo saliente mas não enfatizada sugerindo insegurança básica A boca da pessoa e o charuto estão enfatizados indicando uma forte preocupação oral Os detalhes ornamentais das roupas são enfatizados o que pode refletir autoapre ciação narcisista com autoembelezamento compensatório O nariz o charuto e a gravata todos considerados como substitutos de objetos fálicos são enfatizados sugerindo algum desajustamento sexual Inquérito Posterior ao Desenho Kevin e seu irmão viveram momentos infelizes nesta casa durante o começo da infância depois de sua mãe abandonálos e de seu pai deixálos para procurar em prego A valência negativa é forte A árvore está no pátio da casa em que Kevin teve experiências agradáveis Isso pode ser visto como um desejo de retorno ao papel da infância dependente e sem responsabilidades Kevin disse que sua árvore parecia ser mais feminina do que masculina e o fez pensar em sua mãe morta desde que ela abandonou a sua família quando Kevin tinha 9 anos Aqui Kevin está expressando de fato uma necessidade de cuidado materno Kevin inicialmente disse que a sua árvore estava morta um reflexo de fortes sentimentos de inadequação com depres são porém depois ele corrigiu dizendo que a árvore estava viva mas não era sadia nem forte Ele é capaz de ver o futuro como não completamente ruim Quando per guntado em relação à pessoa Como ele se sente Kevin disse Ele deveria se sentir bem porque ele é considerado ser do tipo embriagado Esse comentário pare ce ser uma rejeição do estado atual de Kevin A caricatura é Oscar um cowboy da farmácia que está drogado Kevin apresenta inflação do ego pela desvalorização da outra figura Oscar fica vendo as garotas passarem O comentário de Kevin Está tudo em sua cabeça reflete sentimentos de inadequação sexual com componentes de voyeurismo Oscar sonha acordado como eu eu ficaria na esquina admirando como minha mulher estava o que estaria se passando em casa Kevin demonstra ansiedade acerca de sua relação conjugal e a tendência a usar a fantasia como fonte de satisfação Sumário O uso excessivo de detalhes sugere clara preocupação com aspectos superficiais da vida diária e com o que os outros pensam dele O número elevado e incomum de elementos usado para a casa indica que supostamente a sua maior dificuldade no presente é seu ajustamento conjugal insatisfatório Kevin exibe grave desajustamen to sexual produzindo ansiedade dolorosa Seus desenhos do HTP refletem uma 172 Material suplementar de casos tendência a evitar relacionamentos interpessoais sempre que possível e a agir de modo rígido e indeciso em relações inevitáveis Ele mostrou grande necessidade de seguiânça afeto masculinidade rnalização e autonomia acompanhada de urn sen timento de que seu ambiente é frio constritivo e não satisfatório e que é inadequado para lidar com ele Kevin tenta reprimir o passado e supervaloriza o futuro como fonte de satisfação Seus desenhos indicam uma tendência para procurar satisfação na fantasia Dennis Figura 13 O material do caso de Dennis foi apresentado na seção de Ilustrações de Casos do capítulo 3 Paul Figura 14 O material do caso de Paul foi apresentado na seção de Ilustrações de Casos do capítulo 3 Phiiiip Figura 15 Histórico Phillip um rapaz branco de 22 anos é filho único do segundo casamento de seu pai Ele tem quatro meioirmãos um falecido O meioirmão mais novo é 14 anos mais velho do que Phillip O nível sócioeconômico de Phillip é médio Seus pais são um casal bem ajustado apesar do fato de sua mãe ser aproximadamente 20 anos mais nova do que seu pai Phillip serviu durante três anos na Força Aérea e no momento está na faculdade Ele se ajusta facilmente a situações sociais e é essen cialmente amigável Ele tem tentado compensar seus sentimentos de inferioridade e autoconsciência por causa da sua altura incomum 197m adotando uma máscara extrovertida Ele apresenta uma necessidade levemente neurótica de estruturar total mente as situações mesmo quando conta simples piadas Ele gosta do papel de iconoclasta2 e defende obstinadamente teorias não convencionais mas de forma capaz Ele tende a ser atraído pelo concreto e tangível e a ser repelido pelo abstrato e pelo intangível Seu egocentrismo moderado e temperamento relativamente rápido às vezes têm lhe causado alguns problemas Ele está para se casar 2 Iconoclasta aquele que quer destruir imagens ou ídolos que não respeita tradições 173 Apêndice Atitude Durante todo o exame Phillip tentou parecer cinicamente divertido no fim ele achou a tarefa um pouco perturbadora Comentários Os comentários de Phillip enquanto desenhava a pessoa revelaram sua sensibili dade em relação a sua altura e mostraram sua tendência para agir como iconoclasta Tempo O tempo despendido para a casa 1030 é um pouco excessivo Isso reflete a forte valência positiva que esta casa tem para Phillip Houve uma pausa de 2 minutos antes que ele desenhasse a estrada e o caminho Phillip não pôde negar a forte atração de um passado menos exigente Para o desenho da pessoa durante uma latência inicial de 85 segundos Phillip reprimiu seu impulso original de desenhar Schmoe um personagem dos desenhos animados que nunca é desenhado inteiro Isso reflete uma insegurança básica e uma necessidade de desvalorizar os outros O tempo total gasto por ele de 1630 foi definidamente excessivo Proporção A porta da casa é um pouco menor do que a média indicando resistência em estabelecer contato com os outros A estrutura de galhos da árvore é um pouco gran de em proporção ao tronco sugerindo esforço um pouco exagerado O braço da pessoa é um pouco longo demais refletindo talvez sua autoconsciência Perspectiva A casa está no centro horizontal da página indicando rigidez moderada e um pouco abaixo em relação ao centro vertical sugerindo uma depressão moderada Quando esta casa foi desenhada Phillip não sabia se conseguiria fazer esta casa ou não A janela do banheiro está colocada de uma maneira um pouco diferente acima das outras quatro janelas no mesmo andar sugerindo modéstia excessiva O som breamento da árvore ultrapassa ocasionalmente a linha periférica sugerindo inibição e ansiedade generalizada moderadas A árvore está no centro do eixo vertical evidência da presença moderada de esforços Esta pessoa está em perfil absoluto evidenciando certo grau de hostilidade nas relações interpessoais A pessoa está rígida mas incli nada levemente para a frente com sua mão estendida uma expressão de conflito nas relações interpessoais com tentativas específicas de ser mais amigável para superar sua própria hostilidade Quando perguntado sobre porque a mão da pessoa ter sido desenhada em preto Phillip respondeu que a mão havia sido sombreada para cobrir alguns erros que ele cometera que ele achou que seria melhor fazer assim do que apagar Isso indica uma incapacidade primária para admitir um erro que foi levemente diminuída pela verbalização subseqüente 174 Material suplementar de casos Detalhes A linha de solo da casa foi desenhada primeiro e depois reforçada vária vezes indicando insegurança esta casa ainda não é dele Os degraus unidimensionais são de qualidade inferior sugerindo que Phillip não é muito facilmente acessível A varan da à esquerda voltada para a estrada levando à casa paterna é fortemente sombrea da o que pode refletir ansiedade provocada por um desejo de retornar ao seu antigo papel infantil Depois de desenhar a ala à direita em que ele planejou construir um quarto para ele e sua noiva Phillip desenhou a estrada e o caminho de pedra da porta para a estrada Isso parece simbolizar a atitude temporal ambivalente de muitos futuros noivos A linha de solo da árvore foi desenhada primeiro uma expressão de insegurança moderada Há ênfase exagerada no corpo da pessoa o que não é sur presa em um futuro noivo Os braços e as mãos foram desenhados por último Phillip adiou a mão estendida amigavelmente até o último momento possível A mão está muito sombreada realmente dizendo Aceiteme como eu sou com as mãos sujas do trabalho honesto ou não me aceite de modo algum Culpa relativa à atividade autoerótica pode também ser indicada A casa e a árvore foram desenhadas de modo muito metódico e de forma precisa de baixo para cima e da esquerda para a direita Phillip parece trabalhar mais contente quando é sistemático A seqüência dos detalhes para a pessoa foi menos ordenada do que para a casa e a árvore indicando que ele achou o autoretrato perturbador A qualidade das linhas dos três desenhos é bastante boa Inquérito Posterior ao Desenho Essa casa é uma antiga construção da fazenda de seu pai ela foi propriedade da família de seu pai por muitos anos e tem muito valor sentimental e prestígio para Phillip Aqui de maneira socialmente aceitável ele pode estabelecer a sua casa sem ter que se adaptar a vizinhanças novas e estranhas Phillip se vê encarado pela árvore grande velha e forte a única do tipo no grupo talvez uma figura paterna com o sol brilhando em suas costas Ele comentou que os galhos mais internos ten dem a morrer quando eles não recebem a luz do sol Isso simboliza a perda de ilusões rli inrnnrii A i nArPirlirlA rlA ifPtn rlA Phillip A AmAlhinçi AntrA i ririrtPrítiri aqui atribuídas à árvore e em outros lugares com o pai de Phillip é notável Ele parece se identificar muito com o seu pai Para Phillip as árvores são apenas árvores e elas não sugerem coisa alguma Ele desconfia de abstrações O comentário inicial de Phillip no desenho da pessoa indicou que ele sentia tal inquérito como absurdo e se ressentia de estar sendo interrogado sobre questões para as quais suas respostas poderiam ser reveladoras demais Quando perguntado o que a pessoa precisava ele respondeu Nada ele deve ser autosuficiente As próprias necessidades de Phillip de independência e autonomia são patentes A pessoa desenhada fez Phillip pensar em um manequim em uma vitrine Presumivelmente esta é uma outra rejeição à convenção já que apenas um tolo vestiria tal estilo de moda Phillip negouse a tentar identificar a pessoa embora o desenho realmente pareçase com ele Em geral Phillip demonstrou um excesso de subjetividade que pode representar uma fonte potencial 175 Apêndice de perigo Isso pode simplesmente refletir a autoconsciência aumentada de um futu ro noivo Sumário Phillip exibe uma consciência corporal aumentada e ambivalência de um futuro noivo Ele mostra uma visão e uma reação à convenção imatura e rígida e uma inse gurança moderada nas relações interpessoais às quais ele reage desenvolvendo um falso padrão de comportamento amigável Ele apresenta uma tendência a ser hiper crítico e a desconfiar do não familiar do abstrato do complicado e do sofisticado Figura 16 Esta casa foi desenhada por um homem de 38 anos de idade A história do caso não está disponível As paredes transparentes denotam extremas dificuldades para diferen ciar entre os estímulos internos e externos Ao exibir aaridez interna da casa demonstra falta de identificação de empatia ou de ligação com outros Diversas árvores desenha das levemente em volta da casa sugerem uma intensa e temerosa dependência A grande chaminé reflete um desejo de ser visto como um homem forte potente Mas a chaminé é precariamente presa à casa sugerindo uma falta de identificação com a figura paterna As tentativas de perspectiva sugerem esforços positivos embora mal sucedidos para mobilizar suas energias De Levine Sapolsky 1969 Sherman Figura 17 Histórico Sherman é um rapaz branco solteiro de 28 anos e o segundo de dois filhos Sua mãe separouse de seu pai quando ele tinha 2 anos Entretanto a mãe logo se casou de novo e era feliz Sherman completou o ensino médio no período de tempo normal Ele cursou 18 meses numa faculdade de administração onde ele se saiu bem Até seu ingresso no exército ele era considerado tranqüilo e amigável relacionandose espontaneamente tanto com os homens como com as mulheres Entretanto logo após a sua convocação ele desenvolveu sintomas gastrointestinais que o levaram a sua hospitalização e dispensa Depois de deixar o exército ele melhorou e permane ceu bem por cerca de dois anos Ele então se tornou isolado tenso nervoso e irritável Ele se negava a misturarse a outras pessoas Ele insistia em ficar em casa lendo e ouvindo rádio Ele dormia mal Em pouco tempo ele reclamava de que as pessoas ficavam observandoo e rindo dele Ele foi logo internado depois de ter sido preso por exposição indecente No exame ele se encontrava moderadamente de pressivo e paranóico Ele atribuiu muito de sua dificuldade a uma fraqueza das gôna das Ele manifestou um forte temor de castração Ele estava convencido de que uma 176 Material suplementar de casos mudança estava ocorrendo no formato de sua face e cabeça o que faria com que o observador casual seria capaz de reconhecer sua fraqueza sexual No hospital ele passou grande parte do tempo olhando fixamente para um espelho O diagnóstico foi de esquizofrenia de tipo misto Depois que a psicoterapia se mostrou ineficiente fo ram administrados 27 choques de insulina seguidos por 13 eletrochoques o que inicialmente produziu um estado de excitação e exaltação mas logo depois foi se guida de uma melhora suficiente para justificar sua saída do hospital Dois anos de pois ele regrediu acentuadamente apresentando sintomatologia similar à que o tinha levado à hospitalização Atitude Aceitação relutante durante o tempo todo Tempo O tempo consumido foi um pouco excessivo para os três desenhos Sherman es tava totalmente relutante em se comprometer Comentários Após desenhar o telhado as paredes e a chaminé Sherman disse Eu posso fazer a parte externa mas como você consegue o lado de dentro uma expressão de profundos sentimentos de impotência e confusão da realidade Sherman reclamou que ele sabia como uma árvore se parecia mas não podia reproduzila Esta é uma característica de impotência associada à lesão cerebral orgânica Depois de dese nhar os ombros Sherman parou um momento e comentou Agora eu não sei se faço um homem ou uma mulher uma expressão verbal de confusão de gênero Proporção Esta não é a desproporção ou a dupla perspectiva da casa da deficiência mental aqui a êníase de tamanho é colocada nas paredes laterais e não na parede centrai A parede central simboliza o self As paredes laterais protetoras simbolizam as defe sas da personalidade A chaminé é muito enfatizada sugerindo conflito sexual e medo de castração Todos os galhos da árvore são unidimensionais As fontes de satisfa ção no ambiente de Sherman são poucas As raízes são unidimensionais indicando que as fontes de satisfação elementares também são inadequadas A confusão de gênero é aparente no desenho da pessoa de Sherman O queixo e os ombros são claramente masculinos enquanto a cintura e as curvas do corpo são totalmente femi ninas A instabilidade marcante da qualidade das linhas em todos os três desenhos são evidência de ampla flutuação no tom dos sentimentos e de tensão generalizada Perspectiva A casa que foi iniciada de forma convencional em três dimensões foi executada com uma apresentação plana e depois completada no estilo tridimensional Este tipo 177 Apêndice de hesitação na representação é um indicador muito forte de deterioração orgânica No desenho da árvore a estrutura da raiz está pobremente organizada refletindo os sentimentos básicos de Sherman de instabilidade e inadequação Enquanto dese nhava a pessoa ele teve dificuldade com a posição final do braço esquerdo Sherman é canhoto A posição do braço pode ser hostil ou amigável Todos os três desenhos estão no canto superior esquerdo da folha um sinal de regressão generalizada A progressiva melhora ainda que pequena da casa para a pessoa na qualidade orga nização etc é notável A casa foi uma tarefa não familiar para Sherman para a qual ele não tinha muitas informações enquanto o desenho da pessoa foi uma tarefa mais fácil para este indivíduo com forte consciência corporal Sherman não foi capaz de completar a casa corretamente Ele não conseguiu reconhecer a incongruente trans parência do solo de sua árvore Isso confirma que sua recente desordem diminuiu sua eficiência intelectual Detalhes Há uma ausência patológica de detalhes essenciais Não há portas nem janelas abaixo do nível do sótão da casa evidência da relutância debilitadora no contato com a realidade A seqüência dos detalhes é incomum As janelas do sótão foram os últimos itens desenhados o que parece uma tentativa de esconder o fato de que a fantasia é uma fonte de satisfação A árvore foi produzida do alto para baixo Esta é uma forma mais espontânea mas ainda relutante de se aproximar da realidade Cada detalhe à esquerda foi seguido imediatamente de um detalhe correspondente à direita Uma grande necessidade de equilíbrio como a ênfase em simetria costuma ser vista nos desenhos de esquizóides e obsessivocompulsivos As raízes unidimen sionais foram desenhadas espontaneamente e indicam uma forte negação da reali dade em alguém do nível intelectual de Sherman Embora a pessoa seja mostrada totalmente de frente e nua os genitais não foram desenhados o que pode indicar conflito sexual ou sentimentos de impotência As orelhas foram o trigésimo item a ser desenhado possivelmente uma tentativa de evitar críticas ou talvez material aluci natório A ênfase exagerada nos olhos reflete uma vigilância suspeita Inquérito Posterior ao Desenho A respeito da casa Sherman disse Quando eu estava desenhando tinha uma vaga impressão da minha casa talvez eu estivesse me enganando Outra vez ele não tem certeza Em resposta parcial as suas associações para a casa Shermao respondeu Eu não sei se isso é agradável ou desagradável revelando de novo confusão atual Sherman expressou retraimento ao dizer que ele preferiria morar so zinho Quando perguntado se é um tipo de casa feliz amigável ele respondeu Não há indícios de perseguição ou nada deste tipo confirmando a presença fortemente suspeita de intensos sentimentos de perseguição Quando foi perguntado a Sherman se a árvore o fazia pensar em um homem ou uma mulher ele respondeu Uma pes soa Poderia ser qualquer uma das três masculina feminina ou neutra Esta é outra indicação da orientação sexual confusa e provável medo de castração de Sherman 178 Material suplementar de casos Quando perguntado se a árvore era saudável e forte ele disse Poderia ser boa ou podre eu não sou árvore naturalmente isto aponta para mim demonstrando auto referência extrema Ele disse que o topo da árvore havia morrido recentemente sim bolizando sua doença atual A árvore de Sherman é um carvalho localizado em algum lugar do mundo mais uma vez ele não consegue decidir Quando perguntado se a pessoa era um homem ou mulher Sherman disse Um homem uma mulher uma menina ou um menino de novo demonstrando confusão do papel sexual Ao ser perguntado para onde a pessoa estaria olhando ele disse Ele está olhando para este lado e deve estar querendo ir para aquele lado Ele poderia estar hesitante se deve sair ou ficar ele pode estar indeciso em estado de indecisão Essa resposta apresenta um retrato patético mas claro do próprio Sherman Quando foi pergunta do o que a pessoa podia estar olhando ele respondeu Ele pode estar lançando seus olhos para dentro dele mesmo Essa resposta revela a negação de Sherman da realidade objetiva e autocontemplação narcisista Ao ser perguntado em que a pes soa estaria pensando ele respondeu É apenas um desenho não há processo de pensamento uma tendência à concretude associada à lesão cerebral orgânica A pessoa é ele mesmo ninguém mais ele está certo disso Ele está muito absorto em si mesmo para conceber qualquer outra identidade Em geral durante o inquérito o tom dos sentimentos era essencialmente ameno as coisas poderiam ser boas ou ruins agradáveis ou desagradáveis felizes ou infelizes A separação entre o afeto e a cognição parecia ser quase total Várias de suas associações ele imediatamente considerava não razoáveis mas ele não podia oferecer nenhuma melhora outra manifestação de impotência associada à lesão cerebral orgânica Sumário Há muitos sinais de síndrome cerebral orgânica A casa é acentuadamente desor ganizada com um efeito de dois planos Há uma grande dispersão na qualidade dos detalhes desenhados Sherman produziu muitas expressões verbais de impotência Os sinais esquizóides incluem compreensão falha da realidade alucinações somáti cas tendência a fugir da realidade com ênfase na fantasia como fonte de satisfação muitas expressões de brandura do afeto contrastando agudamente com a forte ansie dade expressa nos desenhos o forte conflito sexual de Sherman sua desorganiza ção intrapessoal e sua hipersensibilidade paranóica Ted Figura 18 Histórico Ted 25 anos é o mais novo de cinco filhos e o único homem Sua irmã mais nova é 1 O anos mais velha do que ele O pai e a mãe tinham uma relação conjugal preca riamente ajustada os dois eram indivíduos dominadores O pai autocrático rígido e meticuloso aparentemente nunca fez uma tentativa de estabelecer uma relação de afeto com seu filho A mãe que procurava compensar sua insatisfação conjugal com 179 Apêndice uma vida social extremamente ativa era alternativamente superprotetora e supere xigente Ted sofreu de enurese noturna até os 11 ou 12 anos de idade Em toda sua vida sempre reagia a situações desagradáveis com náusea intensa Ted nunca foi um bom estudante apesar de sua inteligência acima da média entretanto ele com pletou um ano na faculdade antes de achar que o trabalho acadêmico era muito exigente No começo de sua adolescência a mãe descobriu Ted se masturbando com outro garoto Sua primeira experiência heterossexual foi aos 14 anos quando ele e alguns colegas do colegial foram a um prostíbulo Suas relações sexuais com sua mulher uma pessoa tão estável quanto ele era instável que havia tido um relacionamento desfeito há dois anos nunca foram satisfatórias para ele Ele afir ma que agora como sempre ele acha impossível ter uma experiência satisfatória de coito com uma mulher que não seja mais velha do que ele Ele esteve empregado alguns meses antes de se alistar no exército Embora ele tenha sido hospitalizado várias vezes por problemas estomacais causados por nervosismo enquanto esta va em serviço ele parece ter tido um melhor ajustamento à vida no exército do que jamais tivera antes ou desde então apesar dos deveres de combate consideravel mente rigorosos Logo depois de sua liberação do exército ele foi empregado por um parente numa posição que exigia mais habilidades executivas do que ele pos suía Recentemente ele desenvolveu muitos medos obsessivos ansiedade e queixas somáticas para as quais não foram encontradas causas físicas Atitude Cada um dos três desenhos produziu frustração e abandono da tarefa Ted é bas tante desajustado Tempo O tempo gasto para a casa foi de 11 57 Este é um indicador de preocupação patológica em relação à casa Comentários Ted anunciou rapidamente que estava desenhando sua própria casa no cam po depois às vezes ele fazia comentários que indicaram sentimentos crescentes de frustração e impotência e de que ele não achava o desafio estimulante Seu primeiro comentário enquanto desenhava o contorno da cabeça da pessoa foi O cowboy é uma pessoa Mais tarde ele falou de modo ofensivo da falta de posição social da família de sua esposa Ted é esnobe Logo após começar a desenhar os braços ele observou Deve ser uma tendência fazer uma cabeça e ombros porque sempre que eu fazia um desenho como este na escola era o máximo que eu conseguia cabeça e ombros O conflito sexual é indicado por sua esquiva de fazer o corpo pélvis etc Seu último comentário foi Seria um bom homem e bonito se eu pudesse colocar os pés enfatizando seus sentimen tos de mobilidade restrita 180 Material suplementar de casos Perspectiva A casa é cortada pela margem da folha em ambos os lados O forte sombreamento na base da casa à direita sugere ansiedade em relação à estabilidade futura de sua casa atual Não menos de cinco transparências são vistas nos pilares e no telhado da varanda Uma emoção quase paralisante produziu uma significativa diminuição da eficiência intelectual Ted não consegue produzir sua casa dentro das margens late rais da folha Ted começou a desenhar uma árvore de folhas que caem mas apagoua rapida mente quando foi dito depois de ter perguntado que poderia desenhar outro tipo árvore Então ele desenhou uma árvore rígida pontuda usando as áreas não som breadas para indicar a estrutura dos galhos Então ele abandonou essa abordagem mais uma vez e adotou seu plano definitivo Este comportamento reflete acentuada indecisão geral e conflito do papel sexual Ted apagou de modo indiferente as duas primeiras tentativas de produzir a árvore Ele comentou depois que ele tende a se guir uma linha de resistência mínima A boa tentativa de mostrar as mãos da pessoa subentendidas colocandoas no bolso é contaminada pela transparência do braço esquerdo na borda do bolso Culpa por atividades autoeróticas é sugerida Cada um dos três desenhos está levemente abaixo do centro vertical da página sugerindo depressão moderada Detalhes A ênfase marcada nas linhas do contorno da casa indica dificuldade com o auto controle A seqüência de detalhes é patológica O telhado triangular à direita da pare de lateral foi o sétimo item desenhado mas a parede abaixo dele não havia sido desenhada até que quase toda a parte principal da casa tivesse sido completada O último item desenhado foi o conjunto de degraus em mau estado na extremidade direita A progressiva deterioração da qualidade dos detalhes é notável Emotividade crescente presumivelmente trazida por associações despertadas pela casa resulta ram em diminuição acentuada da eficiência funcional O tronco da árvore não possui linha de base o que sugere que Ted evita contato com a realidade O freqüente reforço dos galhos indica ansiedade generalizada e um sentimento básico de inadequação é refletido no forte sombreamento do tronco Inde cisão e ansiedade moderada livremente flutuante são sugeridas pelo enfraquecimen to das linhas da porção superior do tronco e da estrutura de galhos A seqüência dos detalhes para a pessoa foi patológica Ted desenhou as sobran celhas mas não desenhou os olhos até desenhar mais três itens ele é muito sensível em relação a seu leve estrabismo As orelhas foram o vigésimo sexto item desenha do refletindo talvez uma relutância em aceitar críticas O reforço excessivo geral expressa uma notável indecisão O braço e a mão esquerdos causaram dificuldade sugerindo culpa sexual Os pés lhe causaram ainda mais dificuldade Ted sentese preso às responsabilidades Uma explicação posterior das dificuldades nestes deta lhes foi dada por Ted no inquérito posterior ao desenho veja abaixo Há muita inde cisão em todos os três desenhos e muitos conflitos são despertados pelos estímulos 181 Apêndice Inquérito Posterior ao Desenho Quando foi perguntado a Teci quem ele gostaria que morasse na casa com ele ele respondeu com bastante emoção Eu preferia morar sozinho Ele nunca estabe leceu um relacionamento afetivo duradouro mutuamente compartilhado com outra pessoa Esta é uma reprodução reconhecível de sua própria casa não a dos pais Teci reclamou amarga e amplamente de suas inadequações depreciandoa na com paração com a casa dos pais Seu desejo de retornar ao papel de uma criança é evidente Em relação à idade da árvore Teci disse Eu diria que a árvore tem uns 12 ou 15 anos ainda que o tronco parecesse mais velho Teci também parece mais velho mas age como um garoto de 12 ou 15 anos Em relação ao gênero da árvore ele disse Eu acho que é mulher Pode ser dito que elas as árvores são delicadàs bonitas Eu acho particularmente que todas as semprevivas são mulheres eu acho que pelo cabelo comprido Em um momento a árvore estava no pátio de sua casa paterna num outro ele gostaria de levála para o pátio de sua própria casa Uma confusão temporal é marcante Quando o examinador perguntou diretamente o que os pés significavam para ele Teci comentou Ir para casa você quer dizer Eu pensei em mim mesmo Ele retorna à casa dos pais sempre que há oportunidade Depois ele divaga para discutir o seu casamento que ele considera um caso que tinha aca bado descrevendo vividamente sua raiva quando sua noiva o abandonou Ele obser vou que sua casa atual era feliz mas acrescentou estranhamente que seu sentimento não tinha fundamento veja Detalhes Quando perguntado em que a pessoa o fazia pensar ele respondeu com forte emoção Eu vejo a mesma face a face era a de seu pai num caixão Quando questionado sobre seus comentário espontâneo em relação aos pés da pessoa ele explicou que recentemente ele não conseguiu ir a um funeral depois de ouvir que os pés tinham sido cortados para que o cadáver coubes se no caixão desde então ele não consegue se livrar deste pensamento obsessivo O tempo no desenho da casa foi descrito como típico de primavera agradável ensolarado O lar é um local de calor O sol estava brilhando sobre a árvore mas as árvores o fazem pensar em neve Este comentário foi interpretado como refletindo o medo de perder no futuro o papel de centro de atenção no qual ele recebe toda adulação de sua esposa e de suas dedicadas irmãs O tempo estava nublado no desenho da pessoa Os relacionamentos interpessoais de Ted são difíceis e sua falta de capacida de para não ver seus superiores no trabalho como paissubstitutos tem sido um grave obstáculo A pessoa de Ted primeiro lembroulhe um cunhado que ele teme muito em uma rivalidade com um pseudoirmão Mais tarde ele disse Eu queria dizer o Papai ele tinha o braço esquerdo deformado uma indicação do complexo de Édipo não resolvido Então ele entrou em uma longa discussão espontânea di zendo que seu pai não era seu ideal como sua irmã insistia e que ele desejaria que seu pai estivesse vivo para que pudesse dar a Ted ajuda financeira de modo que ele pudesse trocar os carros com mais freqüência A discussão pareceu expressão de sentimentos de culpa e conflito de dependência A multiplicidade de identidades da pessoa é patológica A pessoa era um este reótipo de infância fácil de se desenhar depois Tom Mix uma figura heróica proemi 182 Material suplementar de casos nente publicamente depois um cunhado rival do afeto da irmã então seu Pai rival do afeto de sua mãe e finalmente Poderia ser eu mesmo Como um cowboy Ted pôde se livrar de responsabilidade e atuar em certas fantasias da infância Sumário Ted exibiu muitos dos sintomas comuns e manifestos de estresse tais como inquietação roer a unha etc Obviamente sua coragem para vir ao examinador foi estimulada e também obviamente arrependeuse de fazêlo Ted gastou muito tem po tentando convencer o examinador de que não havia nada errado com ele Seus desenhos refletem uma incapacidade para estabelecer relações totalmente afetivas responsáveis e compartilhadas Ele demonstrou ansiedade generalizada indecisão medos específicos obsessão e queixas somáticas todos esses sintomas tendem a restringir gravemente suas atividades Edith Figura 19 Histórico Edith uma menina branca de 16 anos foi atendida como paciente externa encami nhada pelo departamento do bemestar do município Seus pais separaramse quan do eia era uma criança pequena Ela e sua mãe uma deficiente mental foram morar na casa de sua avó materna uma mulher dominadora com quem Edith se identificava fortemente e de quem ele dependia para apoio emocional Edith começou a escola aos 7 anos e parou aos 14 quando ainda estava na terceira série Ela foi entregue aos cuidados do departamento do bemestar quando descobriuse que ela estava tendo relações sexuais com os meninos da comunidade Seu ajustamento ao interna to não foi nem feliz nem satisfatório Quando ela foi examinada ela estava tensa levemente depressiva e expressou um forte desejo de voltar à casa de sua avó Comentários Os comentários durante os desenhos restringiramse a expressões verbais de ina dequação que aumentaram em número do desenho da casa para o da pessoa Edith mostrou o reconhecimento doloroso e com compreensão de sua incapacidade inte lectual não infreqüentes em indivíduos mentalmente retardados Proporção A casa é o maior dos três desenhos sugerindo nostalgia Há um prolongamento vertical das paredes das extremidades uma distorção de proporção freqüentemente realizada por indivíduos mentalmente retardados No desenho da árvore a ênfase é na porção inferior da estrutura de galhos Edith procura satisfação no nível elementar concreto Do ponto de vista da proporção a pessoa é o mais pobre dos desenhos provavelmente resultado de fadiga e depressão moderada 183 Apêndice Perspectiva O movimento da fumaça no desenho da casa implica um forte vento soprando da esquerda para a direita sugerindo que Edith sente fortes pressões ambientais e emo cionais A relação entre a localização das janelas e da porta é inferior e pode expres sar graficamente suas dificuldades de ajustamento A árvore está inclinada levemente para a direita Edith tenta reprimir as lembranças desagradáveis do passado e tende a supervalorizar o futuro como uma fonte de satisfação O espaço em branco é usado como uma indicação indireta um reflexo de hostilidade moderada A pessoa foi dese nhada com os braços estendidos receptivamente sinalizando uma necessidade de afeto A casa árvore e pessoa são localizadas progressivamente mais à esquerda do centro vertical uma indicação de tendências regressivas crescentes A pessoa é a mais próxima da margem inferior da página consistente com a idéia de que para Edith as relações psicossociais têm diminuído e são essencialmente concretas Detalhes O material da chaminé e da almofada da porta da casa parecem apenas ser uma perseveração de seu método de apresentar as vidraças das janelas que foram dese nhadas imediatamente antes O corpo e as pernas são de qualidade inferior em rela ção ao resto da pessoa refletindo talvez uma negação culposa de fontes de satisfação sensual Esta apresentação relativamente primitiva de detalhes para os três dese nhos é comum nas produções do HTP de indivíduos mentalmente retardados A qualidade das linhas da pessoa é inferior à utilizada para a casa e a árvore O controle intelectual de Edith foi provavelmente reduzido pela emotividade despertada pelas associações da pessoa Há uma falta completa de energia um resultado da depres são moderada somada a sentimentos generalizados de inadequação de Edith Inquérito Posterior ao Desenho Edith gostaria de ter sua mãe e avó morando com ela uma expressão de nostal gia e uma negação da necessidade de um homem Edith disse que a casa lembra valhe o lar uma simples nostalgia cuja emoção foi expressa claramente A casa é uma casa das proximidades que ela podia ver através da janela da sua casa A árvore de Edith foi morta foi cortada algumas semanas antes Isto simboliza seus sentimentos de ser empurrada pelas pessoas em seu ambiente A árvore a fez pen sar no Natal um reflexo da necessidade de satisfação e de estar em casa uma outra expressão de nostalgia A árvore é um abeto árvore de natal no jardim da casa atual de Edith Ela se parece com uma mulher ela disse porque não é muito forte um reflexo de seus próprios sentimentos de inferioridade Ela disse que a árvore precisa de vida um uma expressão de seus próprios sentimentos de morte Edith descreveu a pessoa como sendo um menino que deveria estar preso porque ele me tenta Ela não gosta do menino porque ele não usa roupas Desse modo ela nega a tentação e em um sentido a realidade A pessoa é um homem disposto a abraçar uma mulher A necessidade de satisfação sexual de Edith é aqui expressa talvez um pouco de inveja do papel relativamente livre de um homem nessas situações 184 Material suplementar de casos Sumário Não parece que Edith seja gravemente desajustada Nesta época ela exibiu con flito sexual de maneira relativamente moderada com sentimentos de culpa senti mentos de pressão de um ambiente que ela vê como essencialmente não amigável nostalgia falta de calor sentimentos de inadequação e insegurança generalizadas e compreensão dolorosa de suas limitações intelectuais 185 ÍNDICE DE CONCEITOS 1 NTERPRET ATIVOS Este índice abrange os conceitos interpretativos incluídos no Protocolo de Inter pretação do HTP e o Protocolo de Interpretação do HTP e Desenho da Pessoa Esses conceitos e as características gerais dos desenhos são descritas nos Capítulos 3 e 4 e no Apêndice deste v1anual Agressão Agressividade 50 58 60 61131135136138140164 Ansiedade 25 26 27 28 29 35 39 34 3637 38394046475163 exemplos de casos 122 125 126 138 139140 Características de desenhos relativos à idade 129 Características normais 129 árvore 50 51 52 53 casa 42 43 44 45 46 inquérito 47 pessoa 59 60 64 Conflito sexual 45 57 58 59 60 61 exempiosdecasos 122164166167 169171177178179180181 185 Consistência entre os desenhos 37 40 50 exemplo de casos 121 125 126 160 163167169175178181184 Controle 35 36 41 45 52 53 60 62 122130138141 exemplos de casos 122 125 126 159 160167169 Cor adequação 17 29 41 árvore 54 contorno 30 41 escolha 41 122 124 casa 47 pessoa 41 62 Culpa 40 52 54 58 61 140 175 182 167 Deficiência mental 43 61 131 135 137 183 Desamparo 35 52 64 140 Desenho da árvore 37 38 49 130 características normais 50 51 52 53 inquérito 41 51 54 cor 53 detalhe dimensão 47 50 51 52 177 ênfase 53 essencial 51 133 159 buraco de fechadura 53 galhos 43 50 51 52 53 Niggs 53 tronco 50 51 52 55 121 tipo 52133141184 indice de conceitos interpretativos morta 54 irrelevante 52 161 pessoa 52 não essencial 51 172 casca da árvore 51 125 folhas 51 frutas 52 raízes 51 52 57 123 124 trepadeiras 52 qualidade da linha 39 seqüência 53 perspectiva linha de solo 52 localização superior 50 margem da página 50 167 movimento 51 54 posição 50 55 relação com o observador 50 55 transparências 50 161 proporção detalhe da figura desenhada 50 simetria 53 tamanho em relação à folha 50 Desenho da casa 38 42 características normais 42 43 44 45 46 inquérito 47 cor 15 escolha 47 detalhe dimensão 47 175 essencial antropomórfico 27 46 132 chaminé 22 43 46 126 132 fumaça 46 49 123 139 janela 45 46 121 139 paredes 42 45 46 120 177 183 porta 42 45 telhado 42 44 45 46 excessivo 176 irrelevante 46 anexo 46 arbustos 46 148 188 caminho 43 46 degraus 46 não essencial 38 46 cortinas 46 49 calhas 46 venezianas 46 qualidade da linha 39 45 122 seqüência 39 120 perspectiva 34 35 distância 44 48 linha de solo 47 localização superior 169 margem do papel 44 181 movimento 44 125 158 166 planta da casa 31 44 posição 44 121 relação com o observador 44 48 161 transparências 44 parede 44 132 inquérito 41 48 47 planta da casa 31 43 proporção 42 166 distorções 43 44 47 141 simetria 47 Desenho da pessoa 23 37 57 140 características normais 59 60 64 cor4162 detalhe dimensão 61 ênfase 61 essencial boca 58 59 134 braços 58 59 136 158 cabeça 58 60 62 122 126 134139159 gênero 62 nariz 61 134 olhos 58 60 134 141 omissões 60 61 134 135 136139158 orelhas 61 pernas 58 59 60 136 141 tronco 58 60 61 62 Índice de conceitos interpretativos irrelevante 61 qualidade da linha 39 62 não essencial 60 172 dedos 61 136 mãos 60 61 62 122 141 pés 585961 pescoço 58 60 135 roupas 62 64 137 seqüência 61 167 inquérito 41 58 62 184 perspectiva margem da página 58 movimento 59 63 124 posição 58 171 perfil 59 transparências 59 proporção 58 135 detalhe da figura desenhada 120 distorções 163 tipo 137 139 Desenhos coloridos 38 40 122 124 Desenhos de crianças abusadas 138 Desenvolvimento 34 36 41 45 60 Detalhe 35 38 121 Bizarro 27 38130131 dimensão 38 árvore 51 52 53 177 casa 47 175 pessoa 61 ênfase 22 35 39 122 árvore 53 pessoa 61 essencial 27 38 51 132 árvore 51 133 159 Buraco de fechadura 13 53 galhos 43 50 51 52 53 Niggs 13 53 tipo 52 133 184 morta 54 tronco 13 50 51 52 55 121 casa 45 189 antropomórfica 27 46 132 chaminé 13 43 45 49 126132 fumaça 13 44 45 49 123139 janela 45 46 121 139 omissões 39 178 paredes 13 42 43 45 46 122139 porta 13 42 43 45 telhado 13 42 44 45 46 pessoa 59 boca 14 58 59 134 braços 13 58 59 136 158 cabeça 13 58 60 62 121 126134139159 gênero 62 nariz 14 61 134 olhos 13 58 60 134 141 omissões 59 61 134 135 158 orelhas 11 13 61 pernas 14 58 59 60 136 141 tronco 14 58 60 61 62 133 excessivo 37 38 159 171 casa 175 irrelevante 29 38 42 nuvens 29 38 46 árvore 52 161 pessoa 52 casa 46 anexo 46 arbustos 29 38 46 148 caminhos 44 46 degraus 46 chuva ou neve 47 63 montanhas 29 47 161 pessoa 61 nãoessencial árvore 51 172 casca de árvore 51 125 frutas 51 lndice de conceitos interpretativos folhas 51 raízes 50 52 55 57 123 124 trepadeiras 52 casa 14 38 46 171 calhas 14 46 cortinas 14 46 49 venezianas 46 pessoa 60 172 roupas 14 62 64 37 pés 11 14596061 139 dedos 15 61136 mãos 15 51 59 60 61 141 172 pescoço 15 58 60 135 qualidade da linha 15 40 45 122 125131164167171181184 árvore 29 40 casa 40 62 121 pessoa 40 62 seqüência 47 122 158 164 169 171 178 181 árvore 53 casa 47 120 pessoa 61 167 sombreamento 39 41 122 131 árvore 5253 164 169 casa 47 175 pessoa 61 141 Emoção 34 40 41 51 53 55 Esforço 36 38 44 50 58 122 125 161 167168 Figuras palito 39 67 137 164 Hostilidade 35 40 47 53 59 61 122 126 158 164 174 Lar344243474849139 140143 158 exemplos de casos 122 126 161 166169171182184 Impulsividade 36 41 58 61 125 Inquérito 41 árvore 41 52 54 características normais 41 casa 41 46 47 planta da casa 31 43 190 exemplos de casos 122 123 124 161164167170172174178 182184 número de respostas 41 pessoa 41 58 62 182 relevância da resposta 42 Insegurança 33 35 36 37 38 43 47 4858 125159163170171174 175 Julgamento 34 Lista de Conceitos Interpretativos 21 25 Negativismo Oposicionismo 36 37 45 5359 126159 Observações gerais atitude 22 158 163 166 168 174 177180 capacidade crítica 11 22 25 33 120 comentários 25 33 36 40 120 124 158160163166168171174 177180183 bizarros 33 excessivos 33 latência 11 23 17 4 pausas 23 174 rasuras 11 22 25 33 40 53 120 125130167168 recusa 23 36 41 57 tempo 5 23 25 120 158 166 174 177180 Perspectiva 34 35 121 161 163 166 171174177181184 casa 44 132 planta da casa 43 distância 37 casa 43 48 linha de solo 37 árvore 52 casa 47 localização à direita 35 43 161 localização à esquerda 35 121 131158163184 localização central 36 121 130 161167 localização inferior 36 121 130 181 Índice de conceitos interpretativos localização superior 36 163 167 árvore 50 casa 169 margem da página 36 37 121 161 árvore 50 167 casa 44 181 pessoa 58 movimento 37 árvore 51 54 casa 44 124 125 158 166 pessoa 59 63 125 posição 37 árvore 50 55 casa 44 121 perfil 37 44 pessoa 58 17 4 perfil 59 relação com o observador 126 árvore 50 55 casa 44 48 161 pessoa 58 visão de minhoca 37 44 visão de pássaro 37 rotação 36 transparências 37 120 131 176 181 árvore 50 161 casa 44 parede 44 pessoa 59 Pressões ambientais 42 43 44 47 51 555664 exemplos de casos 120124127164 170184 Prognóstico 37 123 127 162 185 Proporção 34 120 130 158 159 161 166169171174177183 detalhe na figura desenhada 35 163 174 árvore 50 pessoa 120 casa 42 166 191 distorções 130 131 casa 42 45 47 141 pessoa 163 pessoa 58 134 simetria 131 158 178 árvore 53 casa 47 tamanho em relação à folha 35 40 131 árvore 50 grande 35 131 pequena 35 37 131 Psicopatologia alucinação 60 63 134 178 conflito sexual 43 44 45 contato com a realidade 35 37 38 39 404243 464748505255 59 67122 123 132 160 depressão 35 36 40 45 50 51 55 119121166181183 desordem de personalidade 48 49 5358 esquizofrenia esquizóide 43 44 45 60121123 funcionamento do ego 40 44 50 125 mania 38 42 160 obsessivocompulsivo 23 33 38 46 51525859626380 134159 168178182 organicidade 22 33 34 36 37 40 47 52 61 131 132 133 134 135 136137138146147163164 179 paranóia 34 37 48 52 57 59 61 119 126127146176 potencial para suicídio 51 60 140 165167 psicopatia 57 146 163 psicótico 36 42 44 119 123 157 137164 177 psicossomático 63 visão crítica 34 Regressão 36 41 52 61 62 132 133 136141147158163178 lndice de conceitos interpretativos egocentrismo 26 35 162 170 Rejeição 44 46 48 51 126 Relacionamentos 40 42 43 48 55 57 5864 exemplos de casos 120 125 161 165 183184 Retraimento ou afastamento 35 37 38 44596162 120122126138158 178 nr rC An Ari cl1 cn c11 n n1y1utL 1 1 00 tu t 0 Ut 1 1 126130160161167174 S0I3947 125175182 192 BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR SOBRE O HTP NO BRASIL Almeida N O 1986 O emprego de escalas de magnitude na quantificação de apreciações diagnósticas Arquivos Brasileiros de Psicologia 38 1 5872 Alves KA e Loureiro SR 1994 Representação gráfica da família em um grupo de pacientes esquizofiênicos Psico 25 1 7589 Balmer CC Daud MM e Loureiro SR 1997 Crianças com queixa de dificuldade escolar recursos potenciais avaliado através do HTP Estudos em Saúde Mental 1 1 4971 Baltazar CN 2000 Fobias Anais da Ili Mostra de TGI da Universidade Mackenie 2 1 1011 Bueno RMG Papazanakis A e Ramiro VC 1984 Estudo de Caso Utilizando as técnicas como instrumento no âmbito clínico Resumos I Encontro de Técnicas de Exame Psicológico Ensino Pesquisa e Aplicações 76 Campo LC D 1989 Estudo da obesidade e sua relação com a depressão em um processo psicodiagnóstico Psico 17 1 123149 Carvalho RMLL e Benetti MNB 1985 Deficiência mental limitações intelectuais ou comprometimentos emocionais Elementos para diagnóstico diferencial Estudos de Psicologia 2 1 2742 Costa AEB e Teixeira ELA 1991 Mudanças corporais em adolescente efeitos da Hanseníase em Citrolândia MG Brasil Resumos de Comunicaç3es Científicas XXI Reunião Anual da Sociedade de Psicologia de Ribeirão Preto 243 Gomes IC 1999 O uso de técnicas projetivas no processo de psicodiagnóstico infantil como auxiliares no entendimento do sintoma da criança e no encaminhamento Perfil Revista de Psicologia 12 8997 Gonçalves EC 1984 Treinamento dos esfíncteres e formação do caráter Dissertação de Mestrado Pontifícia Universidade Católica do Rio Grande do Sul Porto Alegre RS Heleno MG V 2001 Estudo com alunos do curso de alfabetização Revista UNICSUL 6 8 218232 Jacob AV e Loureiro SR 1998 Crianças com atraso escolar avaliação psicológica através do Pfister Estudos em Saúde Mental 2 110120 HTP Manual e Guia de Interpretação Jacob AV Loureiro SR Marturano EM Unhares MBM e Machado VLS 1999 Aspectos afetivos e o desempenho acadêmico de escolares Psicologia Teoria e Pesquisa 15 2 153162 Loureiro SR Marturano EM Unhares MBM Machado VLS e Silva RA 1994 Crianças com atraso escolar avaliação psicológica através do Pfister Arquivos Brasileiros de Psicologia 46 34 161182 Loureiro SR e Romaro RA 1985 A utilização das técnicas projetivas Bateria de Grafismo de Hammer e Desiderativo como instrumentos de diagnóstico Estudo Preliminar Arquivos Brasileiros de Psicologia 37 3 132141 Marques ML 1993 Estudo psicopedagógico da criança présilábica resistente dentro de uma intervenção pedagógica construtivistainteracionista Dissertação Mestrado Instituto de Psicologia da Universidade de São Paulo São Paulo Marturano EM Unhares MBM Loureiro SR e Machado VLS 1994 Crianças com queixas de dificuldades escolares avaliação psicológica através de técnica gráfica Resumos I Encontro de Técnicas de Exame Psicológico Ensino Pesquisa e Aplicações 59 Marturano EM Unhares MBM Loureiro SR e Machado VLS 1997 Crianças referidas para atendimento psicológico em virtude de baixo rendimento escolar comparação com alunos não referidos Revista lnteramericana de Psicologia lnteramerican Journal of Psychology 31 2 223241 Marturano EM Unhares MBM Loureiro SR e Machado VLS 1997 A avaliação psicológica pode fornecer indicadores de problemas associados a dificuldades escolares Estudos em Saúde Mental 1 1 1148 Medeiros DD e Kude VMM 1991 Dificuldades do setor psicológico das escolas públicas com estudantes de nível sócioeconômico baixo Psico 22 2 105117 Pinto Jr AA e Kohler SMF 1999 Violência doméstica o uso de técnicas projetivas como instrumento diagnóstico em crianças vítimas de violência doméstica Psic Revista da Vetor Editora 1 2 2227 Romaro AA e Loureiro SR 1986 Sinais de conflito de identidade detectados através de técnicas projetivas Psicologia Teoria e Pesquisa 2 2 157164 Romaro AA e Loureiro SR 1987 Características de personalidade de quatro irmãos adolescentes durante uma crise dissociativa conjunta Estudos de Psicologia 4 1 109117 Schotz C e Preisig K 1997 O papel dos testes psicológicos na investigação diagnóstica a conflitiva de dois pacientes Anais VII Encontro Nacional sobre Testes Psicológicos Congresso Ibero Americano de Avaliação Psicológica 279 Wanderlei KS 1995 Aplicações das Técnicas de Exame Psicológico no Hospital Boletim de Psicologia XLV 102 6771 194 Informações e vendas ligue 11 32835922 32835225 32834946 ou vendasvetoreditoracombr Fax 11 32833073 ISBN 8575850245 9788575850244 Nome da Instituição de Ensino Seu nome Análise do Teste Psicológico House Tree Person HTP Sua cidade 2022 Os testes psicológicos foram criados com o objetivo de auxiliar o profissional na tomada de conclusões corretas sobre determinada demanda Existem os testes psicométricos aqueles que possuem tempo para serem realizados possuem escore é somado geralmente tem uma tabela de interpretação pronta E os testes de personalidade ou projetivos são aqueles que se debruçam a investigar traços de personalidade do aplicando BUCK 2003 O teste psicológico House Tree Person HTP é um teste de personalidade criado por John N Buck nos Estados Unidos e muito difundido no Brasil É comumente aplicado em crianças e usado para identificar traços de personalidade áreas de conflito da vida do sujeito permitindo avaliação correta e consequentemente plano de tratamento bem como para uma relação terapêutica sólida e assertiva DIAS 2020 O testes consiste em entregar 3 folhas brancas ao indivíduo e pedir que em cada uma desenha uma casa árvore e uma pessoa Não tem regra a pessoa deve desenhar a forma que ela enxerga esses objetos No final do teste tem um questionário acerca de cada parte do desenho Mais a frente o aplicador pede para que o aplicando desenha novamente uma casa uma árvore e uma pessoa com um giz de cera podendo usar as cores que gostaria e também faz um questionário sobre cada parte deste colorido Não possui tempo geralmente o teste leva 30 minutos pode se estender ou adiantar um pouco Este é aplicado em consulta presencial com lápis pretos e depois coloridos O HTP em conjunto com uma boa anamnese relatório de outros profissionais prontuário das sessões pode indicar conflitos que passaram despercebidos e aspirações gerais do indivíduo O psicólogo que percebe a necessidade pode fazer a compra do teste em uma loja reconhecida do CFP Conselho Federal de Psicologia e aplicálo É importante ter o manual e o protocolo em mãos porque será necessário para interpretação o teste leva em consideração os formatos como um todo e também separados de cada desenho a pressão do lápis no papel a retificação as cores dentre outros aspectos BUCK 2003 Apesar de ser um teste de personalidade ele é cronometrado Depois das explicações o psicólogo entrega a folha escrito casa e pede que para que o aplicando desenhe O profissional deve estar atento a cada movimento as expressões o tempo entre o início e quando o sujeito começa a desenhar os formatos a dificuldade de desenhar o formato as falas enquanto a pessoa está fazendo e outros aspectos Quando acabar de desenhar pode se dar espaço para o indivíduo discorrer sobre como se sentiu fazendo os pensamentos emoções memórias que talvez tenha lhe ocorrido E após fazer o questionário Existem alguns fatores que o profissional deve estar atento entre eles estão orientação tamanho localização e a qualidade do desenho É importante salientar que deve ser observado atitude tempo e rasuras O HTP interpreta atitudes de aceitação e de indiferença traços que podem ficar claros no desenho O psicólogo precisa estar atento ao tempo que a pessoa leva para fazer o desenho suas pausas as dificuldades O teste não pode haver rasuras entretanto se acontecer é um indicador a ser analisado quando fizer a interpretação BUCK 2003 Alguns exemplos de como a interpretação do HTP funciona O indivíduo desenha uma casa extremamente pequena pode sugerir retraimento rejeição e sentimento de desconexão com o tema do desenho A localização do desenho quando estiver muito longe da esquerda indica impulsividade esta interpretação também é muito utilizada no teste Palográfico outro teste projetivo Caso o desenho esteja abaixo da metade da folha sugere timidez inadequação e insegurança BUCK 2003 Sobre a localização do desenho na página existem inúmeras interpretações que se pode fazer Outro ponto importante que pode ser analisado são os detalhes Geralmente é esperado que os desenhos tenham certos detalhes como por exemplo na casa um telhado paredes porta e outros A falta deles deve ser vista como alerta E desenhos com muitos detalhes também devem ser olhados com cuidado A cor utilizada no desenho sugere algumas interpretações e modo como foi utilizada onde a tonalidade da cor interfere no resultado final do diagnóstico BUCK 2003 Cada desenho tem um questionário para ser aplicado este tem o objetivo de que o indivíduo verbalize fatores que não é possível serem avaliados no desenhos As perguntas podem fazer emergir sentimentos pensamentos situações e memórias importantes para as conclusões Existem as respostas comuns que é esperado do aplicando entretanto é interessante ter um olhar cuidadoso sobre as respostas Muitas crianças não entendem o que se passa dentro delas e podem dizer não sei para várias perguntas que devem ser interpretadas como uma resposta não satisfatória O psicólogo pode ajudar o indivíduo a chegar a uma conclusão mais assertiva BUCK 2003 Foi aplicado o HTP em um indivíduo de 38 anos e nos parágrafos seguintes será feita uma interpretação inicial A casa do aplicando possui um telhado relativamente grande isto pode indicar que ele busca por muita satisfação na fantasia A posição da casa possui uma parede lateral e uma frontal o que sugere flexibilidade e sensibilidade A fumaça da chaminé foi desenhada da esquerda para direita como se o vento estivesse a levando propõe que o indivíduo esteja com pressões ambientais relativamente fortes em sua vida O aplicando desenha linhas no telhado isto preconiza um esforço para manter o controle Ele desenha uma porta e uma janela grande indicando acessibilidade No questionário o sujeito responde que a casa é feita de tijolos o que sugere estabilidade eou manutenção Prefere a casa do desenho do que a sua transmitindo um possível conflito em seu lar A árvore é desenhada na base da folha indica derrotismo No geral o desenho está adequado a respostas comuns possui os detalhes que precisa ter e não tem grandes alterações quanto a formato localização e margem No questionário o aplicando expressa que a árvore está sozinha e sugere um nível de isolamento A árvore é usada como uma representação consciente ou subconsciente de como o indivíduo se enxerga no caso do aplicando ele desenhou um sol e respondeu que a temperatura estava quente o que transmite a sensação de aconchego e acessibilidade Ele se identifica com a árvore e diz que o mesmo é saudável e forte possui uma visão positiva sobre si mesmo Ele desenha a pessoa como aparentemente uma mulher em um dia de sol O desenho é uma pessoa em palito sugerindo rigidez dificuldade de se expressar insegurança e que precisa guardar seus sentimentos e pensamentos para si próprio As pernas da pessoa estão levemente abertas indicando necessidade de segurança No questionário ele disse que desenhou a filha de quatro anos Ele responde positivamente sobre o que a filha estaria pensando em como estaria se sentindo transmitindo a sensação do bom relacionamento dos dois O aplicando obteve a impressão de que estavam de férias nas praias se divertindo Os dois estavam felizes De modo geral este aplicando pode possuir algumas dificuldades em se expressar em ser flexível em alguns contextos da vida entretanto demonstra acessibilidade aceitação e positividade em outros aspectos É necessário uma anamnese estruturada sessões relatórios de outros profissionais caso o tenha para tirar uma conclusão mais correta e assertiva REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS BUCK John Casa Árvore Pessoa Técnica Projetiva de Desenho HTP Manual e Guia de Interpretação Editora Vetor 1 ed São Paulo 2003 DIAS João Lucas Propriedades psicométricas do Teste HouseTreePerson HTP Análise da produção científica brasileira Psicol Am Lat México n 34 p 159170 dez 2020 Disponível em httppepsicbvsaludorgscielophpscriptsciarttextpidS1870350X202000020 0007lngptnrmiso Acesso em out 2022
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Texto de pré-visualização
HTP Manual e Guia de Interpretação Casa Árvore Pessoa TÉCNICA PROJETIVA DE DESENHO HTP Protocolo de Interpretação 27092022 Nome Camio Data 271283 Sexo X Masculino Feminino Idade 38 Escolaridade Médio Completo Fonte do Encaminhamento Motivo do Encaminhamento Examinador Lápis X Cor OBSERVAÇÕES GERAIS 1 Casa Tempo para começar o desenho Latência 0 020 Tempo para completar o desenho 030 Árvore Tempo para começar o desenho Latência 003 Tempo para completar o desenho 0 15 Pessoa Tempo para começar o desenho Latência 0 01 Tempo para completar o desenho 0 10 2002 Vetor Editora PsicoPedagógica Ltda 1992 Western Psychological Services É proibida a reprodução total ou parcial desta publicação por qualquer meio existente e para qualquer finalidade sem autorização por escrito dos editores Figura 1 Exemplo de um Protocolo de Registro do HTP 33 Esta árvore está sozinha ou em um grupo de árvores está sozinha 34 Quando você olha para esta árvore você tem a impressão de que ela está acima abaixo ou no mesmo nível do que você um pouco acima 35 Como está o tempo neste desenho Período do dia e ano céu temperatura de manhã quente 36 Há algum vento soprando Mostreme em que direção ele está soprando Que tipo de vento é esse nenhum não lembrava minha 37 O que esta árvore faz você lembrar a vida 38 O que mais não índia 39 Esta árvore é saudável O que nela lhe dá essa impressão sim raízes e frutas 40 Esta árvore é forte O que nela lhe dá essa impressão sim o tronco 41 De quem esta árvore faz você lembrar de mim 42 Do que esta árvore mais precisa Por que ar e água mas continuar frutificando 43 Alguém já machucou esta árvore Como não 44 Se isto fosse uma pessoa ao invés de qualquer objeto desenhado separado da árvore quem ela poderia ser espera PESSOA 45 Esta pessoa é um homem ou uma mulher menino ou menina menina 46 Quantos anos ele a tem 47 anos 47 Quem é ele a minha filha 48 Ele a é um parente um amigo ou o que minha filha 49 Em quem você estava pensando enquanto estava desenhando minha filha 50 O que ele a está fazendo Onde ele a está fazendo isso brincando em casa 51 O que ele a está pensando imaginando 52 Como ele a se sente Por que muito bem 53 Em que a pessoa faz você pensar ou lembrar varias 54 Em que mais minha atenção 55 Esta pessoa está bem sim 56 O que nela a lhe dá essa impressão ela tá pulando e rindo 57 Esta pessoa está feliz melado da mamãe 58 O que nele a lhe dá essa impressão tá feliz 59 A maioria das pessoas é assim Por que nem todas não sei 60 Você acha que gostaria desta pessoa sim é minha filha 61 Por que é da minha filha 62 Como está o tempo neste desenho Período do dia e ano céu temperatura sol calor 63 De quem esta pessoa o faz lembrar Por que minha alegria 64 Do que esta pessoa mais precisa Por que amor e carinho 85 Alguém já machucou esta pessoa Como não 86 Se isto fosse uma pessoa ao invés de qualquer objeto desenhado separado da pessoa quem seria 87 Que tipo de roupas esta pessoa está vestindo baum ni 68 Peça para o cliente desenhar um sol e uma linha de solto em cada desenho Suponha que o sol fosse uma pessoa que você conhece quem seria eu Figura 1 continuação Exemplo de um Protocolo de Registro do HTP Administração INQUÉRITO POSTERIOR AO DESENHO Para encurtar o inquérito dos desenhos coloridos você deve fazer apenas as questões indicadas por CASA 2 1 Quantos andares tem esta casa Esta casa tem um andar superior 1 andar 2 De que esta casa é feita tijolo 3 Esta é a sua própria casa De quem ela é não é minha mas começa 4 Em que casa você estava pensando enquanto estava desenhando na casa de mãe 5 Você gostaria que esta casa fosse sua Por que sim porque é aconchegante 6 Se esta casa fosse sua e você pudesse fazer nela o que quisesse qual quarto você escolheria para você Por que maior pq é uma casa de praia 7 Quem você gostaria que morasse nesta casa com você Por que familía 8 Quando você olha para esta casa ela parece estar perto ou longe perto 9 Quando você olha para esta casa você tem a impressão de que ela está acima abaixo ou no mesmo nível do que você na mesma vel 10 Em que esta casa faz você pensar ou lembrar tranquilidade e alegria 11 Em que mais simplicidade 12 É um tipo de casa feliz amigável sim 13 O que nela lhe dá essa impressão apreciacáveis para e ol 14 A maioria das casas são assim Por que você acha isso nem todas algumas apresentam do ni 15 Como está o tempo neste desenho Período do dia e do ano céu temperatura sót céu azule econômico 16 De que tipo de tempo você gosta sol 17 De quem esta casa o faz lembrar Por que minha mãe 18 Do que esta casa mais precisa Por que organização 19 Se isto fosse uma pessoa ao invés de qualquer objeto desenhado separado da casa quem seria espera Luizão 20 A que parte da casa esta chaminé está ligada a uma fumaça 21 Inquérito da planta dos andares Desenhe uma planta dos andares com os nomes ex Que cômodo é representado por cada janela Quem geralmente está lá ÁRVORE 22 Que tipo de árvore é esta frutífera maçã 23 Onde esta árvore realmente está localizada quintais 24 Mais ou menos qual a idade desta árvore 30 anos 25 Esta árvore está viva sim 26 O que nela lhe dá impression de que ela está viva as frutas 27 O que provocou a sua morte se não estiver viva 28 Ele voltará a viver 29 Alguma parte da árvore está morta Quais partes O que você acha que causou a sua morte há quanto tempo ela está morta 30 Para você esta árvore parece mais um homem ou uma mulher uma mulher 31 O que nela lhe dá essa impressão coração 32 Se ela fosse uma pessoa ao invés de uma árvore para onde ela estaria virada para frente Figura 1 continuação Exemplo de um Protocolo de Registro do HTP A simple drawing of a house with a chimney emitting smoke and the sun shining in the top right corner A simple drawing of a tree with five round objects on it and the sun shining in the top right corner A simple drawing of a person standing under the sun shining in the top right corner SSeeggrreeddooss ddooss PPssiiccoottééccnniiccooss ppaarraa qquueem m nnããoo qquueerr sseerr ssuurrpprreeeennddiiddoo wwwpsicotecnicossucksnl wwwpsicotecnicos135it wwwpsicotecnicoshitto www5xtopsicotecnicos wwwpsicotecnicoszecx wwwpsicotecnicosxnpl wwwpsicotecnicosrocktes wwwpsicotecnicoslearnto wwwpsicotecnicoswocx wwwpsicotecnicosclafr wwwpsicotecnicos8xpl wwwpsicotecnicosesguaycom ppoorr P Pssiiccoo H Hoooodd nneessttee vvoolluum mee TTeessttee ddee PPeerrssoonnaalliiddaaddee ccoom m ddeesseennhhooss CCaassaa Á Árrvvoorree PPeessssooaa H HTTPP lliivvrree rreepprroodduuççããoo ee ddiissttrriibbuuiiççããoo P R E F Á C I O Os testes psicotécnicos geralmente são compostos de testes de personalidade testes de raciocínio e testes de habilidades específicas Estude todos pois é necessário um número mínimo de adequação em cada tipo deles e há uma pontuação mínima geral a ser atingida Os índices de eliminações nas avaliações psicológicas em geral são de 15 a 40 dependendo do concurso Não acredite em lendas do tipo os psicólogos têm como saber se você está mentido os psicólogos ficarão desconfiados com respostas muito perfeitas os psicólogos irão confirmar ou desmentir o resultado do teste com entrevistas ou outros testes etc Se isso fosse verdade os psicólogos não fariam esse alerta eles ficariam quietos para identificar facilmente os candidatos malintencionados Realmente existem alguns poucos testes do tipo questionário que podem identificar algumas mentiras mas a armadilha é facilmente contornável Ela se baseia em perguntas sobre erros que todos os seres humanos cometem e cuja resposta não é agradável de dar Exemplos Você já mentiu Você já pegou algo que não lhe pertencia etc Fora isso não existe mais nenhum tipo de pegamentiroso Não fique imaginando que haja cruzamento de dados levantamentos estatísticos investigação pessoal etc Também não acredite na lenda que não existem respostas certas ou erradas seja autêntico apenas queremos saber como você é Essa historinha serve para você não ficar com medo do bicho papão relaxar abrir seu coração e confessar todos os teus problemas o único que irá valorizar essa tua sinceridade estúpida será Jesus Cristo Tenha em mente que boas características servem para qualquer emprego características ruins não servem para emprego algum O perfil profissional apenas define qual é o mínimo aceitável de cada característica sem jamais recusar uma característica boa e sem jamais aceitar uma característica ruim Pessoas inteligentes persistentes altruístas autoconfiantes flexíveis e objetivas servem para qualquer vaga Pessoas burras sem persistência egoístas sem autoconfiança inflexíveis e mentalmente complicadas não servem para vaga alguma Para saber como responder a um exame psicotécnico é necessário saber o que o teste quer avaliar e como ele avalia É muito difícil saber isso para todos os testes Porém geralmente os testes aplicados são variações uns dos outros Conhecer bem um dos testes de cada classe já fornece uma grande ajuda para os demais Calma é sempre necessária para um bom teste Por isso estude os testes psicotécnicos para ter maior confiança Quando se entende a dinâmica do que está acontecendo se tem maior tranquilidade É bem diferente de participar de um teste onde parece que se está diante de algo sobrenatural ou de psicólogos que avaliam cada movimento seu na cadeira durante a prova Estude este material com a consciência que foi feito com a melhor das intenções Porém não se trata aqui da última palavra em termos de exames psicotécnicos Adapte as dicas a seu estilo e faça a prova com confiança e tranquilidade isso será meio caminho andado para a aprovação Por fim façame o maior de todos os favores não altere este material e distribuao sem exigir qualquer coisa em troca I Casa Arvore Pessoa TÉCNICA PROJETIVA DE DESENHO I Manual e Guia de Interpretação John N Buck Revisão W L Warren PhD Tradução Renato Cury Tardivo Revisão lraí Cristina Boccato Alves VETOR EDITORA John N Buck Tradução Renato Cury Tardivo Revisão lraí Cristina Boccato Alves Casa Arvore Pessoa TÉCNICA PROJETIVA DE DESENHO Manual e Guia de Interpretação VETOR EDITORA PSICOPEDAGÓGICA LTDA Rua Cubatão 48 CEP 04013000 SP Te Fax 11 32835922 5225 4946 wwwvetoreditoracombr vendasvetoreditoracombr Dados Internacionais de Catalogação na Publicação CIP Câmara Brasileira do Livro SP Brasil Buck John N HTP casaárvorepessoa técnica projetiva de desenho manual e guia de interpretação John N Buck tradução de Renato Cury Tardivo rPviíio rP Trií fritini Rorrito AlvP 1 ed São Paulo Vetor 2003 Título original The housetreeperson technique Bibliografia l CasaÁrvorePessoa Técnica projetiva de desenho 2 Desenho Psicologia 3 Técnicas projetivas 1 Título 031561 CDD155284 Índices para catálogo sistemático l HTP Técnica projetiva de desenho Psicologia ISBN 8575850245 Tradução Renato Cury Tardivo Revisão Iraí Cristina Boccato Alves 155284 USO EXCLUSIVO DE PSICÓLOGOS 2002 Vetor Editora PsicoPedagógica Ltda 1992 Western Psychological Services É proibida a reprodução total ou parcial desta publicação por qualquer meio existente e para qualquer finalidade sem autorização por escrito dos editores Sumário Lista de figuras ix Lista de tabeias ix Agradecimentos xi Capítulo 1 Introdução 1 Descrição geral 1 Objetivo e aplicações clínicas 2 Princípios de uso 2 Conteúdos deste manual 3 Capítulo 2 Administração 5 Administrando o HTP 5 Situação e tempo e de aplicação 5 Materiais de teste 5 Desenhos acromáticos 6 Inquérito posterior ao desenho 7 Lista de conceitos interpretativos 18 r rnhnr nlrirlnr 1 O vvv1111v JVIVIIUVJi Capítulo 3 Interpretação 21 Avaliação do desenho 22 Aspectos gerais do desenho 22 Atitude 22 Tempo latência pausas 23 Capacidade crítica e rasuras 33 Comentários 33 Características gerais do desenho 34 Proporçãó 34 Perspectiva 35 Detalhes 38 Cor 40 Inquérito posterior ao desenho 41 Características do desenho específicas da figura 42 Casa 42 Proporção 42 Perspectiva 43 Detalhes 45 Adequação da cor 47 Inquérito posterior ao desenho 47 Árvore 49 Proporção 50 Perspectiva 50 Detalhes 51 Adequação da cor 54 vii Inquérito posterior ao desenho 54 Pessoa 57 Proporção 58 Perspectiva 58 Detalhes 59 Adequação da cor 62 Inquérito posterior ao desenho 62 Ilustrações de casos 119 Caso 1 Morris 14 anos de idade masculino Buck 120 Tempo 120 Comentários 120 Capacidade crítica 120 Proporção 120 Perspectiva 121 Detalhes 121 Cor 122 Inquérito posterior ao desenho 122 Prognóstico 123 Caso 2 Paul 28 anos de idade sexo masculino Hammer 123 Caso 3 Dennis 12 anos de idade masculino Jolles 1969 124 Capítulo 4 Desenhos do HTP de crianças e adultos algumas questões e comparações L Stanley Wenck EdD e Donna Rait 129 Desenhos do HTP de crianças abusadas 138 Abuso físico 138 Abuso sexual 139 Capítulo 5 Fundamentação teórica e pesquisa 143 Referências 149 Apêndice 157 Índice de conceitos interpretativos 187 viii Lista de figuras 1 Exemplo de um protocolo de registro do HTP 8 2 Exemplo de desenho da casa 24 3 Lista interpretativa de conceitos completada para o desenho mostrado na figura 2 25 4 Inquérito posterior ao desenho completado e régua para o desenho mostrado na figura 2 31 5 Sara 66 6 Marie 69 7 Katherine 71 8 Gary 74 9 Marlene 77 1 O Morris 80 11 Curtis 89 12 Kevin 92 13 Dennis 95 14 Paul 104 15 Phillip 106 16 Nenhum nome dado 109 17 Sherman 110 18 Ted 113 19 Edith 116 Lista de tabelas 1 Características gerais dos desenhos com hipóteses diagnósticas diferenciais por grupo de idade 130 2 Características do desenho da casa com hipóteses diagnósticas diferenciais por grupo de idade 132 3 Características do desenho da árvore com hipóteses diagnósticas diferenciais por grupo de idade 133 4 Características do desenho da pessoa com hipóteses diagnósticas diferenciais por grupo de idade 134 5 Características do HTP associadas a abuso físico 139 6 Características do HTP associadas a abuso sexual 141 ix 1 INTRODUÇÃO Por mais de 50 anos os clínicos têm usado a técnica projetiva de desenho da CasaÁrvorePessoa HouseTreePerson HTP para obter informação sobre como uma pessoa experiencia sua individualidade em relação aos outros e ao ambiente do lar Como todas as técnicas projetivas o HTP estimula a projeção de elementos da personalidade e de áreas de conflito dentro da situação terapêutica permitindo que dt 1ja11 id111tifivadu vu111 u 1Vlitu dt avaliayÕu t uadu 1ªª u 1tabd1vi mento de comunicação terapêutica efetiva Descrição Geral O HTP foi planejado para incluir no mínimo duas fases A primeira é nãoverbal criativa e quase completamente não estruturada Ela consiste em convidar o indiví duo a fazer um desenho a mão livre acromático de uma çasa de uma árvore e de uma pessoa Um desenho adicional de uma pessoa do sexo oposto à que foi primei ramente desenhada pode ser solicitado A segunda fase um inquérito posterior ao desenho bem estruturado envolve fazer uma série de perguntas relativas às associa ções do indivíduo sobre aspectos de cada desenho O examinador deve então pros seguir com a terceira e quarta fases Na terceira fase o indivíduo desenha novamente uma casa uma árvore e uma pessoa ou duas pessoas dessa vez usando crayons giz de cera Para a quarta fase o examinªdor faz perguntas adicionais sobre os desenhos coloridos Dependendo dó número de fases incluídas o procedimento pode levar de 30 minutos a uma hora e meia Os desenhos então são avaliados pelos sinais de psicopatologia existente ou potencial baseados no conteúdo características do desenho como tamanho localização a presença ou ausência de determinadas partes e as respostas do indivíduo durante o inquérito A versão atual do HTP Manual e Guia de Interpretação foi substancialmente revisa da Ao mesmo tempo em que houve uma preocupação em preservar a riqueza clínica dos manuais anteriores de John Buck o material foi consolidado e reorganizado para HTP Manual e Guia de Interpretação melhorar o acesso ao conceitos clínicos interpretativos geralmente aceitos As amos tras de desenhos estão diretamente relacionadas às características discutidas no capítulo de Interpretação capítulo 3 Outros complementos a essa versão incluem os materiais relativos às diferenças entre os desenhos de crianças e de adultos e um resumo das pesquisas sobre desenhos feitos por crianças que sofreram abusos O Protocolo de Interpretação do HTP1 inclui uma parte do Inquérito Posterior ao Desenho para cada desenho que sugere perguntas e fornece espaço para anotar as respostas do cliente e quaisquer observações significativas do comportamento De pois da parte do Inquérito Posterior ao Desenho está uma Lista de Conceitos Interpre tativos que fornece uma referência imediata dos conceitos interpretativos comuns para cada desenho Tanto aos psicólogos experientes como os novatos considerarão esta Lista um material auxiliar conveniente As características interpretativas do Pro tocolo foram indexadas no Manual para fácil consulta Este novo Protocolo de Inter pretação fornece todas as informações essenciais de uma sessão de desenho para serem registradas e integradas de uma forma consistente Objetivos e Aplicações Clínicas O uso projetivo dos desenhos tem um lugar em diversas áreas da atividade clínica A tarefa pode ser vista como uma amostra inicial de comportamento que possibilita ao clínico o acesso às reações do indivíduo a uma situação consideravelmente não es truturada A capacidade do cliente e do clínico de permanecerem em contato e de articularem experiências sob essas circunstâncias é um importante indicador prognós tico Os desenhos também estimulam o estabelecimento de interesse conforto e con fiança entre o examinador e o cliente Para propósitos diagnósticos o HTP fornece informações que quando relacio nadas à entrevista e a outros instrumentos de avaliação podem revelar conflitos e interesses gerais dos indivíduos bem como aspectos específicos do ambiente que ele ache problemáticos Na terapia em andamento os desenhos podem refletir mudan ças globais no estado psicológico de um indivíduo Princípios de Uso População O uso do HTP é mais adequado para indivíduos acima de 8 anos de idade É mais comumente aplicado em crianças e as diferenças entre as característi cas de desenhos de adultos e crianças têm sido identificadas veja o capítulo 4 A natureza atraente da tarefa de desenhar torna o uso do HTP especialmente ade quado nas situações onde a comunicação verbal direta de materiais conflitivos é im provável por causa de obstáculos nas capacidades verbal e motivacional Usuários do teste Os usuários do HTP devem ter sido treinados e supervisiona dos na aplicação individual de instrumentos clínicos para crianças e adultos Quem Além do novo Manual estão disponíveis um protocolo revisto Folha para Desenho WPS Product No W6A e um 1ovo Protocolo de Interpretação WPS Product No W282 O Protocolo de lnterpretaçao também é publicado pela Vetor Editora 2 Introdução não tiver experiência na área de avaliação dos testes projetivos deve trabalhar com um supervisor clínico até que seja obtido um bom nível de concordância mútua na habilidade de aplicação e avaliação Conteúdos deste Manual Os capítulos restantes detalham os procedimentos de administração e estratégias de interpretação do HTP O capítulo 2 descreve os procedimentos básicos para administrar o instrumento para registrar as respostas do inquérito posterior ao dese nho e as características do desenho O capítulo 3 descreve as características do desenho associadas à psicopatologia ou ao potencial para psicopatologia junto com material ilustrativo de casos O capítulo 4 discute as diferenças entre desenhos de adultos e de crianças e algumas das características únicas dos desenhos de crianças abusadas e o capítulo 5 descreve a abordagem teórica do HTP bem como pesqui sas representativas conduzidas sobre e com o instrumento 3 2 ADMINISTRAÇÃO O HTP é aplicado geralmente em uma situação face a face como parte de uma avaliação inicial ou de uma intervenção terapêutica em andamento de um determina do indivíduo Na situação de avaliação o HTP pode ser empregado como uma tare fa de aquecimento inicial ou como uma ponte entre uma avaliação com lápis e papel e uma entrevista clínica completa Administrando o HTP Situação e Tempo de Aplicação O cliente deve sentarse em frente a uma mesa em uma posição confortável para desenhar A sala ou área onde o desenho será feito deve ser silenciosa e sem distra ções A aplicação do HTP requer de 30 a 90 minutos dependendo do número de desenhos solicitados pelo examinador No mínimo podem ser pedidos três desenhos e conduzido um inquérito sobre cada desenho O tempo da interpretação variará de acordo com o nível de experiência do clínico Materiais do Teste Será necessário um Protocolo para desenho do HTP1 e um Protocolo de Interpre tação para cada conjunto acromático e cromático do desenho da casa da árvore e da pessoa a serem solicitados Um Protocolo de Inquérito Posterior ao Desenho e de interpretação do desenho da pessoa deve ser utilizado para cada pessoa adicional desenhada opcional veja a seção Descrição Geral do capítulo 1 Vários lápis pretos No 2 ou mais macio com borrachas também serão necessá rios juntamente com um conjunto de crayons pelo menos oito cores vermelho No Brasil costumase usar uma folha de papel sulfite branco tamanho A4 para cada desenho HTP Manual e Guia de Interpretação aranja amarelo verde azul violeta marrom e preto caso os desenhos coloridos sejam pedidos Um relógio ou cronômetro é necessário para anotar a latência tempo gasto até o início do desenho e o tempo total dos desenhos Desenhos Acromáticos Preencha as informações de identificação na primeira página do Protocolo de de senha do HTP Apresente a página do Protocolo relativa à casa para o cliente com a palavra CASA no topo da página de acordo com o ângulo de visão do cliente Note que a página do formulário de desenho relativa à casa deve ser apresentada na hori zontal para que se faça uma avaliação adequada enquanto que as páginas relativas à árvore e à pessoa devem ser apresentadas na vertical Você deve ter uma clara visão da página enquanto o cliente estiver desenhando de modo que você possa anotar a ordem dos detalhes desenhados observar e registrar eventos incomuns na seqüência dos desenhos na primeira página do Protocolo de interpretação Não há limite de tempo Instrua o cliente a escolher um lápis e diga Eu quero que você desenhe uma casa Você pode desenhar o tipo de casa que quiser Faça o melhor que puder Você pode apagar o quanto quiser e pode levar o tempo que precisar Apenas faça o me lhor possível Caso o indivíduo demonstre preocupação em relação às suas capacidade para desenhar enfatize que o HTP não é um teste de habilidades artísticas e que o desenho deve ser apenas fruto de seu maior esforço Se o indivíduo quiser usar régua para auxílio no desenho ressalte que o desenho deve ser à mão livre Comece a cronometrar assim que você tiver terminado de dar as instruções e considerar que o indivíduo entendeu bem a tarefa Enquanto o desenho estiver sendo completado anote a a latência inicial interalo de tempo entre o final das instru ções e o cliente realmente começar o desenho b ordem dos detalhes desenhados c duração das pausas e o detalhe específico desenhado quando a pausa ocorrer d qualquer verbalização espontânea ou demonstração de emoção e o detalhe que estiver sendo desenhado quando essas ocorrerem e e o tempo total utilizado para completar o desenho Este material é anotado como Observações Gerais na página 1 do Protocolo de Interpretação Veja O na Figura 1 Os números dentro de círculos neste capítulo referemse aos números dos círculos escurecidos na Figura 1 Apresente as páginas relativas à árvore e à pessoa da mesma maneira que você apresentou a da casa com o nome da figura no topo da página de acordo com o ângulo de visão do sujeito e anote o tempo e as observações de comportamento para cada desenho Um desenho adicional de uma pessoa do sexo oposto pode ser solicitado neste momento Se o desenho adicional da pessoa deve ou não ser pedido é uma questão do tempo disponível ele irá aumentar de 10 a 15 minutos a duração da sessão do HTP e da preferência individual do psicólogo Caso a pessoa adicio nal seja solicitada retire a primeira página do Protocolo de interpretação relativa à pt3ssoa A segunda página é constituída pelo Inquérito Posterior ao Desenho frente e pela Lista de Interpretação de Conceitos atrás 6 Administração Inquérito Posterior ao Desenho Uma vez que o desenho acromático feito com o lápis preto esteja completo é essencial dar ao indivíduo uma oportunidade de definir descrever e interpretar cada desenho e para expressar pensamentos idéias sentimentos ou memórias associa dos A seção do Inquérito Posterior ao Desenho do Protocolo de Interpretação sugere algumas perguntas para facilitar esse processo e fornece espaço para anotar as respos tas do indivíduo f O principal objetivo entretanto é compreender o cliente extraindo o maior número possível de informações sobre o conteúdo e o contexto de cada dese nho Você deve portanto seguir qualquer linha de investigação que parecer proveito sa a esse respeito e que o tempo e o rapport com o indivíduo permitam Todas as posições detalhes ou relações incomuns entre detalhes devem ser anotados e inves tigados Qualquer detalhe implícito como componentes básicos escondidos atrás da figura ou que se estendem para além da margem da página devem ser investigados bem como qualquer aspecto do desenho que não estiver claro Detalhes que forem adicionados durante o inquérito também devem ser identificados Note que no final da seqüência sugerida na seção do Inquérito Posterior ao Desenho é pedido ao sujeito para desenhar um sol e uma linha de base nos desenhos que não possuem esses detalhes Ao usar o HTP você deve contar com sua experiência e com os princípios bási cos de entrevistas clínicas para determinar o quanto e quando a investigação de uma dada característica do desenho é apropriada Alguns exemplos de verbalizações ou detalhes sobre cada desenho cujos esclarecimentos podem produzir materiais clíni cos significativos estão incluídos aqui O capítulo 3 inclui um questionário expandido com interpretações para cada desenho Casa Você gostaria que esta casa fosse sua Peça para o indivíduo descrever as dife renças entre a casa desenhada e a casa em que ele mora realmente e pergunte qual a probabilidade de ele um dia ter uma casa semelhante à desenhada Qual quarto você escolheria para você Determine como este se compara com a localização do quarto ocupado por ele em sua casa atual Árvore Onde esta árvore realmente está localizada Se a resposta for na selva ou na floresta pergunte sobre o significado da selva ou da floresta para o indivíduo Como está o tempo neste desenho Se a resposta coincidir exatamente com as condições do tempo no momento do questionário determine se esta é a única influên cia na resposta do indivíduo ou se há outros fatores determinando a sua resposta Que tipo de vento é esse Continue sempre explorando para determinar como o indivíduo se sente em relação ao tipo de vento descrito 7 HTP Manual e Guia de Interpretação Casa Arvore Pessoa TÉCNICA PROJETIVA DE DESENHO HTP Protocolo de Interpretação Nome Data Sexo Masculino Feminino Idade Escolaridade Fonte do Encaminhamento Motivo do Encaminhamento Examinador Lápis D Cor D o 0BSERVAÇOES GERAIS Casa Tempo para começar o desenho Latência Tempo para completar o desenho Árvore Tempo para começar o desenho Latência Tempo para completar o desenho Pessoa Tempo para começar o desenho Latência Tempo para completar o desenho 2002 Vetor Editora PsicoPedagógica Lida 1992 Western Psychological Services É proibida a reprodução total ou parcial desta publicação por qualquer meio existente e para qualquer finalidade sem autorização por escrito dos editores Figura 1 Exemplo de um Protocolo de Registro do HTP 8 Administração INQUÉRITO POSTERIOR AO OESENHO Para encurtar o inquérito dos desenhos coloridos você deve fazer apenas as questões indicadas por CASA 1 Quantos andares tem esta casa Esta casa tem um andar superior 2 De que esta casa é feita 3 Esta é a sua própria casa De quem ela é 4 Em que casa você estava pensando enquanto estava desenhando 5 Você gostaria que esta casa fosse sua Por que 6 Se esta casa fosse sua e você pudesse fazer nela o que quisesse qual quarto você escolheria para você Poi que 7 Quem você gostaria que morasse nesta casa com você Por que 8 Quando você olha para esta casa ela parece estar perto ou longe 9 Quando você olha para esta casa você tem a impressão de que ela está acima abaixo ou no mesmo nível do que você 11 Em que mais 12 É um tipo de casa feliz amigável 13 O que nela lhe dá essa impressão 14 A maioria das casas são assim Por que você acha isso 15 Como está o tempo neste desenho Período do dia e do ano céu temperatura 16 De que tipo de tempo você gosta 17 De quem esta casa o faz lembrar Por que 18 Do que esta casa mais precisa Por que 19 Se isto fosse uma pessoa ao invés de qualquer objeto desenhado separado da casa quem seria 20 A que parte da casa esta chaminé está ligada 21 Inquérito da planta dos andares Desenhe uma planta dos andares com os nomes ex Que cômo do é representado por cada janela Quem geralmente está lá ÁRVORE 22 Que tipo de árvore é esta 23 Onde esta árvore realmente está localizada 24 Mais ou menos qual a idade desta árvore 25 Esta árvore está viva 26 O que nela lhe dá a impressão de que ela está viva 27 O que provocou a sua morte se não estiver viva 28 Ela voltará a viver 29 Alguma parte da árvore está morta Qual parte O que você acha que causou a sua morte Há quanto tempo ela está morta 30 Para você esta árvore parece mais um homem ou uma mulher 31 O que nela lhe dá essa impressão 32 Se ela fosse uma pessoa ao invés de uma árvore para onde ela estaria virada Figura 1 continuação Exemplo de um Protocolo de Registro do HTP 9 HTP Manual e Guia de Interpretação 33 Esta árvore está sozinha ou em um grupo de árvores 34 Quando você olha para esta árvore você tem a impressão de que ela está acima abaixo ou no mesmo nível do que você 35 Como está o tempo neste desenho Período do dia e ano céu temperatura 36 Há algum vento soprando Mostreme em que direção ele está soprando Que tipo de vento é esse 37 O que esta árvore faz você lembrar 38 O que mais 39 Esta árvore é saudável O que nela lhe dá essa impressão 40 Esta árvore é forte O que nela lhe dá essa impressão 41 De quem esta árvore faz você lembrar 42 Do que esta árvore mais precisa Por que 43 Alguém já machucou esta árvore Como 44 Se isto fosse uma pessoa ao invés de qualquer objeto desenhado separado da árvore quem ele poderia ser PESSOA 45 Esta pessoa é um homem ou uma mulher menino ou menina 46 Quantos anos ele a tem 47 Quem é ele a 48 Ele a é um parente um amigo ou o que 49 Em quem você estava pensando enquanto estava desenhando 50 O que ele a está fazendo Onde ele a está fazendo isso 51 O que ele a está pensando 52 Como ele a se sente Por que 53 Em que a pessoa faz você pensar ou lembrar 54 Em que mais 55 Esta pessoa está bem 56 O que nele a lhe dá essa impressão 57 Esta pessoa está feliz 58 O que nele a lhe dá essa impressão 59 A maioria das pessoas é assim Por que 60 Você acha que gostaria desta pessoa 61 Por que 62 Como está o tempo neste desenho Período do dia e ano céu temperatura 63 De quem esta pessoa o faz lembrar Por que 64 Do que esta pessoa mais precisa Por que 65 Alguém já machucou esta pessoa Como 66 Se isto fosse uma pessoa ao invés de qualquer objeto desenhado separado da pessoa quem seria 67 Que tipo de roupa esta pessoa está vestindo 68 Peça para o cliente desenhar um sol e uma linha de solo em cada desenho e Suponha que o sol fosse uma pessoa que você conhece quem seria Figura 1 continuação Exemplo de um Protocolo de Registro do HTP 10 Administração LISTA DE CONCEITOS INTERPRETATIVOS Verifique características incomuns que possam indicar sinais de patologia ou potencial para patolo gia quando consideradas em combinação com a história do paciente problemas apresentados e respos tas a outros instrumentos de avaliação Os conceitos interpretativos listados não são exaustivos e constituem apenas linhas gerais de orientação Interpretações clínicas devem ser baseadas na experiên cia clínica e nos conhecimentos do Manual do HTP ou de outros materiais publicados Características Normais circule S se estiver na faixa normal SN Tempo 1012 minutos latência 30 segundos SN Poucas rasuras SN Simétrico SN Linhas não esboçadas ou reforçadas SN Deficiências aceitas com bom humor Observações Gerais veja as observações da sessão na 1 ª página do Proiocoio e do inqué rito Posterior ao Desenho Atitude Capacidade Crítica Rasuras incerteza conflito in decisão autocrítica ansiedade Comentários espontâneos Tompn lltdnri11 1 pll11cllc Proporção Tamanho da figura em relação à página Crianças normais apresentam mais variabilidade no tamanho dos desenhos do que os adultos normais Grande ambiente restritivo ten são compensação Pequeno insegurança retrai mento descontentamento re gressão Detalhe para a figura simetria Simetria excessiva rigidez fra gilidade Distorções Óbvias psicose organicidade Crianças normais sob estresse Moderadas ansiedade Outros ÁRVORE Características Normais circule S se estiver na faixa normal SN Tempo 1012 minutos latência 30 segundos SN Poucas rasuras SN Simétrico SN Linhas não esboçadas ou reforçadas SN Deficiências acettas com bom humor Observações Gerais veja as observações da sessão na 1 ª página do Proiocoio e do inquéri to Posterior ao Desenho Atitude Capacidade Crítica Rasuras incerteza conflito in decisão autocrítica ansiedade Comentários espontâneos Proporção Tamanho da figura em relação à página Crianças normais apresentam mais variabilidade no tamanho dos desenhos do que os adultos normais Grande ambiente restritivo ten são compensação Pequeno insegurança retrai mento descontentamento re gressão Detalhe para a figura simetria Simetria excessiva rigidez fra gilidade Distorções Óbvias psicose organicidade Crianças normais sob estresse Moderadas ansiedade Outros Figura 1 continuação PESSOà Características Normais circule S se estiver na faixa normal SN Tempo 1012 minutos latência 30 segundos SN Poucas rasuras SiN Simétrico SN Linhas não esboçadas ou re forçadas SN Deficiências aceitas com bom humor SN Próprio sexo desenhado primei ro e mais elaborado SN Características sexuais secun dárias incluídas adulto SiN Pupiias desenhadas SN Nariz sem narinas SN Roupas e cinto indicados SN Pés e orelhas SN Apenas omissões secundárias Observações Gerais veja as observações da sessão na 1 ª página do Proiocoio e do inquéri to Posterior ao Desenho Atitude Capacidade Crítica Rasuras incerteza conflito in decisão autocrítica ansiedade Comentários espontâneos Tcampn lotAnria11 1 pll11cH1c Proporção Tamanho da figura em relação à página Crianças normais apresentam mais variabilidade no tamanho dos desenhos do que os adultos normais Grande ambiente restritivo ten são compensação Pequeno insegurança retrai mento descontentamento re gressão Detalhe para a figura simetria Simetria excessiva rigidez fra gilidade Assimetria inadequação física confusão de gênero Distorções Óbvias psicose organicidade Crianças normais sob estresse Moderadas ansiedade Outros Exemplo de um Protocolo de Registro do HTP 11 HTP Manual e Guia de Interpretação CASA Perspectiva Localização do desenho na pá gina À esquerda retraimento regres são organicidade hemisfério esquerdo preocupação consi go mesmo fixação no passado impulsividade necessidade de gratificação imediata À direita preocupação com o ambiente antecipação do futu ro estabilidadecontrole capa cidade de adiar a gratificação Cenirai rigidez Comum em crianças pequenas Superior esforço irrealista sa tisfação na fantasia frustração Superior à esquerda é comum em crianças pequenas Inferior concretimo depres in imig11rinçi inirlAq11içan Rotação oposição Queda sugerida extrema an gústia Margens do Papel Inferior necessidade de apoio Lateral sentimento de constrição Superior medo ou fuga doam biente Margem impedindo completa menta do desenho organicidade Relação com o observador Vista de cima rejeição grandio sidade compensatória Vista de baixo retraimento in ferioridade Distância inacessibilidade sen timentos de rejeição situação no lar fora de controle Posiçãoapresentação dese nhada por trás retraimento pa ranóia I inhi rli cnln nArAiiirltrlA rlA segurança ansiedade Transparências pobre orienta ção para a realidade Não inco mum em crianças pequenas Movimento Outros ÁRVORE Perspectiva Localização do desenho na pá gina À esquerda retraimento regres são organicidade hemisfério esquerdo preocupação consi go mesmo fixação no passado impulsividade necessidade de gratificação imediata À direita preocupação com o ambiente antecipação do futu ro estabilidadecontrole capa cidade de adiar a gratificação Cenirai rigidez Comum em crianças pequenas Superior esforço irrealista sa tisfação na fantasia frustração Superior à esquerda é comum em crianças pequenas Inferior concretismo depres c3r irnAg11rinçi inirlPq11iç3n Rotação oposição Queda sugerida extrema an gústia Margens do Papel 1 nferior necessidade de apoio Lateral sentimento de constrição Superior medo ou fuga doam biente Margem impedindo completa mento do desenho organicidade Relação com o observador Vista de cima rejeição grandio sidade compensatória Vista de baixo retraimento in ferioridade Distância retraimento Posiçãoapresentação se não está de frente retraimento pa ranóia Linha de solo necessidade de segurança ansiedade TrincpirPnriic pnhr nriAnt1 ção para a realidade Não inco mum em crianças pequenas Movimento pressões ambien tais Outros Figura 1 continuação PESSOA Perspectiva Localização do desenho na pá gina À esquerda retraimento regres são organicidade hemisfério esquerdo preocupação consi go mesmo fixação no passado impulsividade necessidade de gratificação imediata À direita preocupação com o ambiente antecipação do lulu ro estabilidadecontrole capa cidade de adiar a gratificação Cenirai rigidez Comum em crianças pequenas Superior esforço irrealista sa tisfação na fantasia frustração Superior à esquerda é comum em crianças pequenas Inferior concretismo depres Rotação oposição Queda sugerida extrema an gústia Margens do Papel Inferior necessidade de apoio Lateral sentimento de constrição Superior medo ou fuga doam biente Margem impedindo completa mento do desenho organicidade Relação com o observador Vista de cima rejeição grandio sidade compensatória Vista de baixo retraimento in ferioridade Distância retraimento Posiçãoapresentação perfil completo ou de costas retrai mento paranóia Postura grotesca psicopatolo gia severa lAich rri rli piirfil A frrntr nrgi nicidade retardamento psicose Linha de solo necessidade de segurança ansiedade Transparências orientação po bre para a realidade psicose se representar órgãos internos Não incomum em crianças pe quenas Movimento Outros Exemplo de um Protocolo de Registro do HTP 12 CASA Detalhes Excessivos obsessividade com pulsiva ansiedade Falta retraimento Comum em crianças pequenas Bizarros psicose Comum em crianças pequenas Detalhes Essenciais uma pa rede telhado porta janela cha miné Comumente omitida em criança pequenas Antropomórficos regressão organicidade Não incomum em crianças Chaminé Ênfase preocupações se xuais Omissão falta de calor no lar Fumaça excessiva tensão in tensa no lar Em ângulo reto regressão Não incomum em crianças Porta Ausência inacessibilidade isolamento Grande dependência Pequena reserva inade quação indecisão Com dobradiça fechadura atitude defensiva Aberta necessidade de calor Omissões conflito relativo à parte omitida Telhado Ênfase introversão fantasia Apenas telhado psicose Linha simples constrição Beiral enféftizado descon fiança Paredes Finas ou fracas limites do ego fracos Ênfase esforço para man ter o controle do ego Ausência contato pobre com a realidade Perspectiva dupla regressão Não incomum em crianças pequenas Transparentes Comum em crianças pequenas Ênfase horizontal pressões ambientais Ênfase vertical contato po bre com a realidade preo cupações sexuais Comum em crianças pequenas Administração ÁRVORE Detalhes Excessivos obsessividade com pulsiva ansiedade Falta retraimento Comum em crianças pequenas Bizarros psicose Comum em crianças pequenas Detalhes Essenciais tronco e pelo menos um galho Galhos Excessivos compensação mania Muito altos esquizoidia Quebradosmortos possibili dade de suicídio impotência Cobertos de algodão culpa Como espelho das raízes psicose Copa Em forma de nuvens fantasia Rabiscada labilidade Achatada pressão do am biente negação Linha de solo Árvore desenhada numa de pressão da linha do solo in capacidade Árvore desenhada no topo de uma colina grandiosidade isolamento Buraco de fechadura Nigg s oposição hostili dade Omissões conflito relativo à parte omitida Dividida psicose organici dade Tronco Base larga dependência Longo regressão inade quação Cicatrizes trauma Unidimensional organicidade Animais regressão Comum em crianças pequenas Ênfase vertical contato com a realidade pobre preocu pações sexuais Comum em crianças pequenas Base estreita perda de con trole Tipo Frutífera ou de Natal depen dência imaturidade Co mum em crianças pequenas Morta distúrbios severos Árvore com muda regressão Figura 1 continuação PESSOA Detalhes Excessivos obsessividade com pulsiva ansiedade Falta retraimento Comum em crianças pequenas Bizarros psicose Comum em crianças pequenas Detalhes Essenciais cabeça tronco braços pernas traços faciais Omissão de partes do corpo são comuns em crianças pequenas Braços Ênfase grande necessidade de realização agressão punição se não for desenha da a própria pessoa Muito finos dependência organicidade Omitidos muito pequenos ocultos culpa inadequa ção rejeição se não for de senhada a própria pessoa Em forma de asa esquizoidia Cabeça Grande regressão grandio sidade Comum em crianças pequenas Pequena inadequação Irregular ou não ligada orga nicidade psicose Apenas de costas paranóia Desenhada por último psi copatologia severa Traços faciais Omitidos ou leves retrai mento Ênfase dominação social compensatória Perfil paranóia De animal ou bizarros psi cose Sombreamento ou outra cor que não seja a cor da pele psicopatologia severa Olhos Ênfase paranóia Pequenos fechados omitidos introversão voyeurismo Pupilas omitidas conta to pobre com a realida de Comum em crianças pequenas Orelhas Ênfase excessiva para nóia alucinações audi tivas Exemplo de um Protocolo de Registro do HTP 13 HTP Manual e Guia de Interpretação CASA Detalhes continuação Janelas Ênfase ambivalência social Ausência retraimento Muitas exibicionismo Abertas controle do ego pobre Sem vidraça hostilidade Detalhes Não Essenciais Ênfase nas cortinas retraimen to evasão Ênfase nas calhas defesa des confiança Venezianas fechadas retrai mento Outros ÁRVORE Detalhes continuação Vento soprando pressões ambientais Detalhes Não Essenciais Ênfase na casca da árvore an siedade depressão meticulosi dade obsessividade compulsiva Folhas soltas falha nos meca nismos de superar dificuldades Grandes compensação Raízes omttidas insegurança gar ras paranóia finas chão trans parenie mortas coniaio pobre com a realidade organiciçlade Trepadeiras perda de controle Frutas dependência rejeição se estiverem caindo Comum em crianças pequenas Outros Figura 1 continuação PESSOA Detalhes continuação Boca Ênfase dependência Co mum em crianças pe quenas Omitida agressão oral depressão Dentes agressão Nariz Ênfase preocupações se xuais Comum em crian ças pequenas Gênero Oposto desenhado primeiro conflito com a identificação do gênero Pernas Omitidas diminuídas corta das cwsamparo perda de autonomia Posição afastadas agressão Posição instável insegu rança dependência Omissões conflito relativo à parte omitida Tronco e corpo aberto frag mentado ou omitido psicopa tologia severa organicidade Comum em crianças pe quenas Seios imaturidade Linha mediana vertical infe rioridade dependência Ombros quadrados ou enfa tizados hostilidade Linha da cintura enfatizada conflito sexual Comum em crianças pequenas Apertada explosividade Detalhes Não Essenciais Roupas Mutta ou pouca roupa narcisis mo desajustamento sexual Ênfase em botões imaturi dade Comum em crianças pequenas Genitais desenhados pato logia a não ser para crian ças muiio novas Comum em estudantes de artes ou em adultos em psicanálise Pés Omitidos ou cortados de samparo perda de autono mia preocupações sexuais Dedos dos pés em figura vestida agressão Exemplo de um Protocolo de Registro do HTP 14 CASA Detalhes Irrelevantes Nuvens sombras ansiedade Montanhas defensividade Degraus e caminhos longos ou estreitos retraimento Arbustos excessivos insegu rança Outros Detalhes Bizarros Comum em crianças pequenas Dimensão do Detalhe Planta dos andares desenhada conflito severo paranóia orga nicidade Sombreamento do Detalhe Excessivo ansiedade Seqüência do Detalhe normal é telhado paredes porta jane la ou linha de solo paredes telhado l Qualidade da Linha Forte tensão ansiedade ener gia organicidade Leve hesitação medo insegu rança força do ego fraca Fragmentaçãodificuldade com ângulos organicidade Outros Uso Convencional das Cores Preto contornos fumaça cercas azul azulverdB fundo céu corti nas marrom paredes verde te lhado grama laranja laranjas violeta cortinas vermelho cha miné tijolos maçãs cerejas amarelo sol flores amarelover de paisagem grama Administração ÁRVORE Detalhes irrelevantes Nuvens sombras ansiedade Arbustos excessivos Insegu rança Outros Detalhes Bizarros Comum em crianças pequenas Dimensão do Detalhe Unidimensional recursos infe riores para busca de satisfação Bidimensional não fechado per da de controle Seqüência do Detalhe Excessivo ansiedade Seqüência do Detalhe normal é tronco galho folhas ou parte superior galhos tronco Qualidade da Linha Forte tensão ansiedade ener gia organicidade Leve hesitação medo insegu rança força dei ego fraca Fragmentaçãodificuldade com ângulos organicidade Outros Uso Convencional das Cores Preta contornos azul azulverdB fundo céu marrom tronco ver de folhas grama laranja laran jas vermelho maçãs cerejas amarelo sol flores amarelover de paisagem grama Figura 1 continuação PESSOA Detalhes Não Essenciais conti nuaro Cabelo Enfatizado ou omitido pre ocupações sexuais Mãosdedos Luvas agressividade repri mida Pontiagudos acting ouf Pétalas imaturidade Pescoço Ênfase necessidade de con trole Muito fino psicose Omitido impulsividade Outros Detalhes irrelevantes Bengalas espadas armas agressão preocupação sexual Outros Detalhes Bizarros Comum em crianças pequenas Dimensão do Detalhe Sombreamento do Detalhe Excessivo ansiedade Seqüência do Detalhe geral mente primeiro cabeça e face Qualidade da Linha Forte tensão ansiedade ener gia organicidade Leve hesitação medo insegu rança ego fraco Fragmentaçãodificuldade com ângulos organicidade Outros Uso Convencional das Cores Preto contornos cabelo azul azulverdB fundo céu olhos mar rom cabelo roupas verdB sué teres grama laranja suéteres violeta cachecol roupas meno res vermelha lábios suéters ves tidos cabelo rosa pele roupa amarela sol cabelo amarelover dB grama Exemplo de um Protocolo de Registro do HTP 15 HTP Manual e Guia de Interpretação CASA Uso Geral das Cores Escolha da cor distúrbio geral Combinações Bizarras distúrbio sério Cor usada apenas para contor no superficialidade reserva oposição Branco usado como cor aliena ção Diferenças muito grande de ta manho ou qualidade em relação aos desenhos acromáticos ca pacidade para permitir afeto Cor fora dos contornos impul sividade imaturidade organici dade Uso extremamente incomum de cores distúrbios gerais Relacio nar Outros Síntese Interpretativa ÁRVORE Uso Geral das Cores Escolha da cor distúrbio geral Combinações Bizarras distúrbio sério Cor usada apenas para contor no superficialidade reserva oposição Branco usado como cor aliena ção Diferenças muito grande de ta manho ou qualidade em relação aos desenhos acromáticos ca pacidade para permitir afeto Cor fora dos contornos impul sividade imaturidade organici dade Uso extremamente incomum de cores distúrbios gerais Relacio nar Outros Figura 1 continuação PESSOA Uso Geral das Cores Escolha da cor distúrbio geral Combinações Bizarras distúrbio sério Cor usada apenas para contor no superficialidade reserva oposição Branco usado como cor aliena ção Diferenças muito grande de ta manho ou qualidade em relação aos desenhos acromáticos ca pacidade para permitir afeto Cor fora dos contornos impul sividade imaturidade organici dade Uso extremamente incomum de cores distúrbios gerais Relacio nar Outros Exemplo de um Protocolo de Registro do HTP 16 Administração J 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 I 1 1 I 1 1 1 I 1 1 1 1 1 1 1 I 1 l ALTO Árvore t ALTO Pessoa t Centro Exato 8 0 J Árvore e Pessoa t õ 5 Jl Cll o j 0 UJ e e 1 ü Posicione essa página sobre os dese nhos Alinhe as margens verticais para avaliar a localização horizontal alinhe as margens horizontais para avaliar a localização vertical Use réguas para avaliar o tamanho da imagem e do de talhe Centro Exato 7 1 1 1 1 1 I 1 1 1 1 1 1 I 1 1 I 1 1 I 1 1 I 1 1 I 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 I 1 Figura 1 continuação Exemplo de um Protocolo de Registro do HTP 17 HTP Manual e Guia de Interpretação Esta árvore é saudável Esta árvore é forte Se o indivíduo não conseguir respon der peçalhe para desenhar a estrutura da raiz da árvore caso ele ainda não a tenha desenhado e faça uma anotação do pedido Pessoa O que ele a está fazendo Onde ele a está fazendo isto Se a resposta for está apenas ali pergunte onde é ali e o que possivelmente a pessoa estava fa zendo ou irá fazer Caso a resposta for andando ou outro movimento pergunte aonde a pessoa está indo e o que ela irá fazer ao chegar lá Se a resposta for eu não sei ou isto é só um desenho ajude o indivíduo a se envolver na projeção sugerindo lhe que conte uma história sobre a pessoa do desenho ou pergunte o que a pessoa do desenho parece estar fazendo Como ele a se sente Pergunte sempre Por que a menos que haja razões para crer que essa pergunta comprometerá seriamente o rapport O que nesta pessoa lhe dá a impressão de que ela está feliz triste brava etc Se a resposta for uma simples descrição de uma expressão facial ele a está sorrin dd pergunte do que a pessoa está rindo e com que freqüência esta pessoa dese nhada sentese dessa maneira Que tipo de roupa esta pessoa está vestindo Se a pessoa desenhada estiver nua pergunte porque ela está nua e se ela se sente à vontade Lista de Conceitos Interpretativos Uma vez que a sessão de desenhos e o Inquérito Posterior ao Desenho tiverem terminado vire para a página da Lista de Conceitos Interpretativos do Protocolo de Interpretação É apresentada uma lista de características para cada desenho Inicial mente veja a seção de Características Normais da lista e marque S Sim para aque las que se aplicam a cada desenho O A seguir marque todas as pausas incomuns comentários ou outros comportamentos diferentes anotados enquanto os desenhos estavam sendo feitos na seção de Observações Gerais na primeira página do Proto colo Depois marque os aspectos de proporção perspectiva detalhes e cor para os desenhos coloridos que estejam presentes nos desenhos e que possam indicar a presença de patologia Uma régua é fornecida na parte de trás do protocolo de desenho para ajudálo a avaliar as variações na proporção perspectiva e tamanhos de detalhes Também são fornecidas marcações para ajudar a avaliar a localização do desenho na página Por exemplo 0 na Figura 1 está localizado no ponto da página em que geralmente a casa é centralizada na vertical e 0 indica o centro horizontal comum da casa Colo cando o desenho sob a página de trás do Protocolo de Interpretação com as margens horizontais alinhadas e a seta apontando na direção do topo do desenho o grau de Crivo de Avaliação em Anexo 18 Administração variação da localização vertical normal da casa pode ser medido Quando as mar gens verticais do desenho e do protocolo estiverem alinhadas a localização horizon tal do desenho pode ser medida Marcações similares são fornecidas para os desenhos da árvore e da pessoa e para o centro real da página Note que no Protocolo de Interpretação do Desenho da pessoa a régua e marcações de centralização estão localizadas na página do Inquérito Posterior ao Desenho Algumas hipóteses clínicas comuns relacionadas para cada característica dos de senhos são apresentadas na Lista de Conceitos Interpretativos Esses conceitos e ilustrações de casos relacionados podem ser encontrados no índice deste Manual para facilitar a revisão do texto relacionado A Lista de Conceitos Interpretativos é apenas um guia para a estabelecimento de hipóteses clínicas O grau de certeza com o qual uma hipótese particular pode ser aplicada em um dado indivíduo irá sempre depender de informação adicional como a história do paciente problemas apresenta dos e resultados de procedimentos de avaliação adicionais Sua experiência clínica ou a de seu supervisor o conhecimento do Manual do HTP e o conhecimento da literatura sobre interpretação projetiva de desenhos sempre irão modificar sua inter pretação dos desenhos e a apresentação dos resultados no HTP Desenhos Coloridos Considerase que os Desenhos coloridos feitos após os desenhos àcromáticos e o Inquérito Posterior ao Desenho evocam um nível mais profundo de experiência do que os desenhos acromáticos veja o capítulo 5 Se os desenhos coloridos forem feitos peça primeiro ao indivíduo para nomear as cores dos crayons disponíveis Anote qualquer indicação de daltonismo no Protocolo de Interpretação e considere o encaminhamento para um teste mais formal Depois marque no local indicativo de Cores na primeira página do protocolo de Interpretação Solicite os desenhos da casa árvore e pessoa da mesma maneira e com as mes mas instruções dadas para os desenhos acromáticos Da mesma forma que durante os desenhos acromáticos o tempo e as observações de comportamento devem ser anotadas no Protocolo de Interpretação Como nos desenhos acromáticos o principal objetivo é obter o maior número pos sível de informações esclarecedoras sobre o conteúdo e o contexto de cada desenho Entretanto para diminuir o tempo e o cansaço você pode fazer apenas as perguntas do Inquérito Posterior ao Desenho que estão marcadas com um asterisco Além disso pergunte para o examinando sobre as diferenças significativas entre os dese nhos acromáticos e cromáticos e sobre o significado no tratamento de detalhes inco muns ou bizarros ou de suas omissões Use a Lista de Conceitos Interpretativos para os desenhos coloridos da mesma maneira que para os desenhos acromáticos Para a avaliação dos desenhos colori dos é fornecida uma lista dos usos convencionais das cores Uma seção adicional da lista Usos Gerais de Cores deve ser usada para observar as características de cores específicas do desenho que podem estar associadas com psicopatologia 19 3 1 NTERPRET ACÃO O material obtido durante a sessão dos desenhos do HTP não será avaliado pelo senso comum O Protocolo de Interpretação do HTP pretende ser apenas um instrumento para ajudar o clínico a concentrarse mais nas características relevantes dos desenhos do cliente para desenvolver uma interpretação clínica O material deste capítulo e do capítulo 4 pretende orientar o desenvolvimento de hipóteses interpreta tivas sobre o significado clínico dos desenhos de um cliente estas hipóteses nunca devem ser usadas isoladamente no diagnóstico da psicopatologia Uma vez formula das entretanto elas podem ser combinadas com a história clínica completa e com instrumentos padronizados de avaliação adicionais para aprofundar a compreensão clínica das pressões intrapessoais interpessoais e ambientais do cliente Todos os relatórios e discussões dos resultados do HTP devem ser baseados em conheci mentos teóricos e de pesquisas introduzidos no capítulo 5 na experiência clínica prática e em conhecimentos da literatura relevante sobre a interpretação projetiva de rlicmhnc Este capítulo está dividido em quatro seções A primeira seção dá instruções gerais sobre a avaliação de desenhos A segunda seção Aspectos Gerais dos Desenhos relaciona os conceitos interpretativos comumente usados para avaliar observações gerais de comportamento características de desenhos e material de entrevista perti nente a todos os três desenhos do HTP A terceira seção Características do Dese nho Específicas da Figura descreve as características específicas de cada figura e discute seu possível significado clínico o material do Inquérito Posterior ao Desenho específico de cada figura também está incluído A quarta seção Ilustrações de Ca sos apresenta casos como exemplos da análise integrada das características obser vadas no desenho as respostas do Inquérito Posterior ao Desenho a história clínica do paciente e os resultados de outros instrumentos de avaliação Resumos de casos para indivíduos cujos desenhos estão incluídos neste capítulo mas cujos casos não fo ram discutidos na seção Ilustrações de Casos podem ser encontrados no Apêndice A Os clínicos que estiverem sendo treinados no uso da Técnica do HTP podem con siderar útil preencher as Listas de Conceitos Interpretativos para cada conjunto de HTP Manual e Guia de Interpretação desenhos ilustrativos antes de fazerem a leitura das histórias de casos e o comentário do desenho fornecidos neste Manual Avaliação do Desenho Examinar o desenho em relação à localização ao tamanho à orientação e à qua lidade geral bem como os desvios nas áreas gerais apresentadas na lista de caracte rísticas do desenho que tenham algum possível significado clínico Um exemplo de desenho da casa é apresentado na Figura 2 Faça um sinal próximo a qualquer área em que as características do desenho pareçam ser desviantes Figura 3 Con sulte as seções interpretativas neste capítulo para avaliar o possível significado deste aspecto do desenho para o indivíduo em questão Por exemplo na Figura 2 a chami né foi primeiramente desenhada muito grande depois apagada e redesenhada em tamanho menor e com um ângulo peculiar Após consultar o item Capacidade Crítica e Rasuras na seção Aspectos Gerais do Desenho deste capítulo pode ser visto que como não há outras rasuras nesta figura não foi feito um sinal em Rasura na Figura 3 Um sinal foi colocado ao lado de Ênfase no Detalhe porque a chaminé foi enfati zada pela rasura e pela diminuição na qualidade do detalhe refeito A categoria Cha miné na seção Detalhes Essenciais da lista foi marcada Você pode agora consultar a seção da chaminé da seção Características do Desenho Específicas da Figura para interpretar as hipóteses associadas a este aspecto do desenho Uma vez que cada figura tenha sido avaliada desta maneira avalie as respostas do Inquérito Pos terior ao Desenho veja Figura 4 a consistência da qualidade de figura para figura a história e a idade do cliente veja capítulo 4 e os resultados de quaisquer outros procedimentos de avaliação disponíveis para formular uma análise apropriada da sessão de desenho Aspectos Gerais do Desenho Atitude A atitude do indivíduo para com o HTP fornece uma medida grosseira sobre a sua disposição global para rejeitar uma tarefa nova e talvez difícil A atitude comum é de uma aceitação razoável Os desvios variam entre dois extremos a da aceita ção total ao hiperegotismo1 e b da indiferença derrotismo e abandono à rejeição aberta Raramente os sentimentos de impotência do indivíduo com distúrbios orgâni cos quando se deparam com uma tarefa que exige criatividade levarão o indivíduo a rejeitar completamente o HTP Da mesma forma dificilmente um indivíduo hostil irá 1 Egotismo Tendência em pensar apenas em si mesmo e considerar a si mesmo melhor e mais importante do que as outras pessoas Tendência a monopolizar a atenção mostrando desconsideração pelas opiniões alheias 22 1 nterpretação recusar de méneira direta a realização do HTP ainda que possam rejeitar todas as outras tentativas de um exame psicológico formal A atitude em relação a cada desenho será influenciada pelas associações desper tadas pelo objeto do desenho Normalmente o desenho mais rejeitado é o da pessoa Há uma série de razões para isso a muitos indivíduos desajustados têm suas maio res dificuldades nas relações interpessoais b o desenho da figura humana parece despertar mais associações no nível consciente ou próximas da consciência do que os desenhos da casa ou da árvore e c a consciência corporal acentuada torna os indivíduos desajustados pouco à vontade Tempo Latência Pausas O tempo despendido para completar os desenhos pode fornecer informações valio sas acerca dos significados dos objetos desenhados e de suas partes respectivas para o indivíduo Geralmente o número de detalhes e seu método de apresentação devem justificar o tempo gasto para a produção dos desenhos os três desenhos levam normalmente entre 2 e 30 minutos para serem completados Aqueles que desenham com rapidez incomum parecem fazêlo para se livrarem de uma tarefa desagradável Os que levam um tempo excessivo em um desenho podem fazêlo devido a sua relutância em produzir algo ou por causa do significado emocional in tenso do símbolo envolvido ou ambos Indivíduos maníacos podem demorar um grande intervalo de tempo em função da riqueza de detalhes irrelevantes desenhados Os obsessivocompulsivos também levam muito tempo por causa da sua tendência para produzir meticulosamente todos os detalhes relevantes Se um indivíduo não come çar a desenhar dentro de 30 segundos após receber as instruções o potencial para psicopatologia está presente Um atraso sugere forte conflito durante o inquérito pos terior ao desenho o examinador deve tentar identificar os fatores que produziram esse conflito Quando o indivíduo fizer uma pausa de mais do que 5 segundos em cada dese nho um conflito é fortemente sugerido A parte do objeto que estiver sendo desenha da tiver acabado de ser desenhada ou que for desenhada em seguida pode representar a origem do conflito esta área deve ser investigada durante o inquérito Pausas du rante comentários ou respostas durante a fase de inquérito também devem ser inves tigadas 23 HTP Manual e Guia de Interpretação Figura 2 Exemplo de Desenho da Casa 24 1 nterpretação LISTA DE CONCEITOS INTERPRETATIVOS Verifique características incomuns que possam indicar sinais de patologia ou potencial para patolo gia quando consideradas em combinação com a história do paciente problemas apresentados e respos tas a outros instrumentos de avaliação Os conceitos interpretativos listados não são exaustivos e constituem apenas linhas gerais de orientação Interpretações clínicas devem ser baseadas na experiên cia clínica e nos conhecimentos do Manual do HTP ou de outros materiais publicados CASA Características Normais circule S se estiver na faixa normal N Tempo 10 12 minutos latência 30 segundos SrJ Poucas rasuras r Simétrico s Linhas não esboçadas ou reforçadas N Deficiências aceitas com bom humor Observações Gerais veja as observações da sessão na 1 página do Protocolo e do lnqué rito Posterior ao Desenho Atitude Capacidade Crítica Rasuras incerteza conflito in decisão autocrítica ansiedade Comentários espontâneos Tempo latência pausas Proporção L Tamanho da figura em relação à página Crianças normais apresentam mais variabilidade no tamanho dos desenhos do que os adultos normais Grande ambiente restritivo ten são compensação Pequeno insegurança retrai mento descontentamento re gressão Detalhe para a figura simetria Simetria excessiva rigidez fra gilidade Distorções Ób a tJvv6 v1 cu 1dodv Crianças normais sob estresse Moderadas ansiedade Outros ÁRVORE Características Normais circule S se estiver na faixa normal SN Tempo 1012 minutos latência 30 segundos SN Poucas rasuras SN Simétrico SN Linhas não esboçadas ou reforçadas SN Deficiências aceitas com bom humor Observações Gerais veja as observações da sessão na 1 página do Protocolo e do lnquéri to Posterior ao Desenho Atitude Capacidade Crítica Rasuras incerteza conflito in decisão autocrítica ansiedade Comentários espontâneos Tempo latência pausas Proporção Tamanho da figura em relação à página Crianças normais apresentam mais variabilidade no tamanho dos desenhos do que os adultos normais Grande ambiente restritivo ten são compensação Pequeno insegurança retrai mento descontentamento re gressão Detalhe para a figura simetria Simetria excessiva rigidez fra gilidade Distorções Óbvias psicose organicidade Crianças normais sob estresse Moderadas ansiedade Outros Figura3 PESSOA Características Normais circule S se estiver na faixa normal SN Tempo 1012 minutos latência 30 segundos SN Poucas rasuras SN Simétrico SN Linhas não esboçadas ou re forçadas SN Deficiências aceitas com bom humor SN Próprio sexo desenhado primei ro e mais elaborado SN Características sexuais secun dárias incluídas adulto SN Pupilas desenhadas SN Nariz sem narinas SN Roupas e cinto indicados SN Pés e orelhas SN Apenas omissões secundárias Observações Gerais veja as observações da sessão na 1 página do Protocolo e do Inquéri to Posterior ao Desenho Atitude Capacidade Crítica Rasuras incerteza conflito in decisão autocrítica ansiedade Comentários espontâneos Tempo latência pausas Proporção Tamanho da figura em relação à página Crianças normais apresentam mais variabilidade no tamanho dos desenhos do que os adultos normais Grande ambiente restritivo ten são compensação Pequeno insegurança retrai mento descontentamento re gressão Detalhe para a figura simetria Simetria excessiva rigidez fra gilidade Assimetria inadequação física contusão de gênero Distorções Óbvias psicose organicidade Crianças normais sob estresse Moderadas ansiedade Outros Lista Interpretativa de Conceitos Completada para o Desenho Mostrado na Figura 2 25 HTP Manual e Guia de Interpretação CASA Perspectiva lLLocalização do desenho na pá gina À esquerda retraimento regres são organicidade hemisfério esquerdo preocupação consi go mesmo fixação no passado impulsividade necessidade de gratificação imediata À direita preocupação com o ambiente antecipação do futu ro estabilidadecontrole capa cidade de adiar a gratificação Central rigidez Comum em crianças pequenas Superior esforço irrealista sa tisfação na fantasia frustração Superior à esquerda é comum em crianças pequenas Inferior concretismo depres são insegurança inadequação Rotação oposição Queda sugerida extrema an gústia Margens do Papel Inferior necessidade de apoio Lateral sentimento de constrição Superior medo ou fuga do am biente Margem impedindo completa mento do desenho organicidade Relação com o observador Vista de cima rejeição grandio sidade compensatória Vista de baixo retraimento in ferioridade Distância inacessibilidade sen timentos de rejeição situação no lar fora de controle Posiçãoapresentação dese nhada por trás retraimento pa ranóia Linha de solo necessidade de segurança ansiedade L Transparências pobre orienta ção para a realidade Nao inco mum em crianças pequenas Movimento Outros ÁRVORE Perspectiva Localização do desenho na pá gina À esquerda retraimento regres são organicidade hemisfério esquerdo preocupação consi go mesmo fixação no passado impulsividade necessidade de gratificação imediata À direita preocupação com o ambiente antecipação do futu ro estabilidadecontrole capa cidade de adiar a gratificação Central rigidez Comum em crianças pequenas Superior esforço irrealista sa tisfação na fantasia frustração Superior à esquerda é comum em crianças pequenas Inferior concretismo depres são insegurança inadequação Rotação oposição Queda sugerida extrema an gústia Margens do Papel Inferior necessidade de apoio Lateral sentimento de constrição Superior medo ou fuga do am biente Margem impedindo completa mento do desenho organicidade Relação com o observador Vista de cima rejeição grandio sidade compensatória Vista de baixo retraimento in ferioridade Distância retraimento Posiçãoapresentação se não está de frente retraimento pa ranóia Linha de solo necessidade de segurança ansiedade Transparências pobre orienta ção para a realidade Nao inco mum em crianças pequenas Movimento pressões ambien tais Outros Figura 3 continuação PESSOA Perspectiva Localização do desenho na pá gina À esquerda retraimento regres são organicidade hemisfério esquerdo preocupação consi go mesmo fixação no passado impulsividade necessidade de gratificação imediata À direita preocupação com o ambiente airteciplção do futl ro estabilidadecontrole capa cidade de adiar a gratificação Central rigidez Comum em crianças pequenas Superior esforço irrealista sa tisfação na fantasia frustração Superior à esquerda é comum em crianças pequenas Inferior concretismo depres são insegurança inadequação Rotação oposição Queda sugerida extrema an gústia Margens do Papel Inferior necessidade de apoio Lateral sentimento de constrição Superior medo ou fuga do am biente Margem impedindo completa mento do desenho organicidade Relação com o observador Vista de cima rejeição grandio sidade compensatória Vista de baixo retraimento in ferioridade Distância retraimento Posiçãoapresentação perfil completo ou de costas retrai mento paranóia Postura grotesca psicopatolo gia severa Mistura de perfil e frente orga nicidade retardamento psicose Linha de solo necessidade de segurança ansiedade Transparências orientação po bre para a reatidade psicose se representar órgãos internos Nao incomum em crianças pe quenas Movimento Outros Lista Interpretativa de Conceitos Completada para o Desenho Mostrado na Figura 2 26 CASA Detalhes LExcessivos obsessividade com pulsiva ansiedade Falta retraimento Comum em crianças pequenas Bizarros psicose Comum em rriinçc pPQI 1Pn1c Detalhes Essenciais uma pa rede telhado porta janela cha miné Comumente omitida em crianças pequenas Antropomórficos regressão organicidade Não incomum em crianças y1namme Ênfase preocupações se xuais Omissão falta de calor no lar Fumaça excessiva tensão in tensa no lar Em ângulo reto regressão Não incomum em crianças LPorta Ausência inacessibilidade isolamento Grande dependência Pequena reserva inade quação indecisão Com dobradiça fechadura atitude defensiva Aberta necessidade de calor Omissões conflito relativo à parte omitida LTelhado Ênfase introversão fantasia Apenas telhado psicose Linha simples constrição Beiral enfatizado descon fiança Paredes Finas ou fracas limites do ego fracos Ênfase esforço para man ter o controle do ego a realidade Perspectiva dupla regressão Não incomum em crianças pequenas Transparentes Comum em crianças pequenas Ênfase horizontal pressões ambientais Ênfase vertical contato po bre com a realidade preo cupações sexuais Comum em crianças pequenas 1 nterpretação ÁRVORE Detalhes Excessivos obsessividade com pulsiva ansiedade Falta retraimento Comum em crianças pequenas Bizarros psicose Comum em crianças pequenas Detalhes Essenciais tronco e pelo menos um galho Galhos Excessivos compensação mania Muito altos esquizoidia Quebradosmortos possibili dade de suicídio impotência Cobertos de algodão culpa Como espelho das raízes psicose Copa Em forma de nuvens fantasia Rabiscada labilidade Achatada pressão do am biente negação Linha de solo Árvore desenhada numa de pressão da linha do solo in capacidade Árvore desenhada no topo de uma colina grandiosidade isolamento Buraco de fechadura Nigg s oposição hostili dade Omissões conflito relativo à parte omitida Dividida psicose organici dade Tronco Base larga dependência Longo regressão inade quação Cicatrizes trauma Unidimensional organicidade Animais regressão Comum am rrilnçlc pcq11anlC Ênfase vertical contato com a realidade pobre preocu pações sexuais Comum em crianças pequenas Base estreita perda de con trole Tipo Frutífera ou de Natal depen dência imaturidade Co mum em crianças pequenas Morta distúrbios severos Árvore com muda regressão Figura 3 continuação PESSOA Detalhes Excessivos obsessividade com pulsiva ansiedade Falta retraimento Comum em crianças pequenas Bizarros psicose Comum em crianças pequenas Detalhes Essenciais cabeça tronco braços pernas traços faciais Omissão de partes do corpo são comuns em crianças pequenas Braços Ênfase grande necessidade de reaiização agressão punição se não for desenha da a própria pessoa Muito finos dependência organicidade Omitidos muito pequenos ocultos culpa inadequa ção rejeição se não for de senhada a própria pessoa Em forma de asa esquizoidia Cabeça Grande regressão grandio sidade Comum em crianças pequenas Pequena inadequação l1nyula1uu11âu lyada u1ya nicidade psicose Apenas de costas paranóia Desenhada por último psi copatologia severa Traços faciais Omitidos ou leves retrai mento Ênfase dominação social compensatória Perfil paranóia De animal ou bizarros psi cose Sombreamento ou outra cor que não seja a cor da pele pcirnpatnlngili criucir11 Olhos Ênfase paranóia Pequenos fechados omitidos introversão voyeurismo Pupilas omitidas conta to pobre com a realida de Comum em crianças pequenas Orelhas Ênfase excessiva para nóia alucinações audi tivas Lista Interpretativa de Conceitos Completada para o Desenho Mostrado na Figura 2 27 HTP Manual e Guia de Interpretação CASA Detalhes continuação LJanelas Ênfase ambivalência social Ausência retraimento Muitas exibicionismo Abertas controle do ego pobre Sem vidraça hostilidade Detalhes Não Essenciais Ênfase nas cortinas retraimen to evasão Ênfase nas calhas defesa des confiança Venezianas fechadas retrai mento Outros ÁRVORE Detalhes continuação Vento soprando pressões ambientais Detalhes Não Essenciais Ênfase na casca da árvore an siedade depressão meticulosi dade obsessividade compulsiva Folhas soltas falha nos meca nismos de superar dificuldades Grandes compensação Raízes omitidas insegurança garras paranóia finas chão transparente mortas contato pobre com a realidade organi cidade Trepadeiras perda de controle Frutas dependência rejeição se estiverem caindo Comum em crianças pequenas Outros Figura 3 continuação PESSOA Detalhes continuação Boca Ênfase dependência Co mum em crianças pe quenas Omitida agressão oral depressão Dentes agressão Nariz Ênfase preocupações se xuais Comum em crian ças pequenas Gênero Oposto desenhado primeiro conflito com a identificação do gênero Pernas Omitidas diminuídas corta das desamparo perda de autonomia Posição juntas rigidez tensão Posição afastadas agressão Posição instável insegu rança dependência Omissões conflito relativo à parte omitida Tronco e corpo aberto frag mentado ou omitido psicopa tologia severa organicidade Comum em crianças pe quenas Seios imaturidade Linha mediana vertical infe rioridade dependência Ombros quadrados ou enfa tizados hostilidade Linha da cintura enfatizada conflito sexual Comum em crianças pequenas Apertada explosividade Detalhes Não Essenciais Roupas Muita ou pouca roupa narcisis mo desajustamento sexual Ênfase em botões imaturi dade Comum em crianças pequenas Genitais desenhados pato logia a não ser para crian ças muito novas Comum em estudantes de artes ou em adultos em psicanálise Pés Omitidos ou cortados de samparo perda de autono mia preocupações sexuais Dedos dos pés em figura vestida agressão Lista Interpretativa de Conceitos Completada para o Desenho Mostrado na Figura 2 28 CASA Detalhes irrelevantes Nuvms sombras ansiedade Montanhas defensividade Degraus e caminhos longos ou estreitos retraimento Arbustos excessivos insegu rança Outros Detalhes Bizarros Comum em crianças pequenas Dimensão do Detalhe Planta dos andares desenhada conflito severo paranóia orga nicidade Sombreamento do Detalhe Excessivo ansiedade Lseqüência do Detalhe normal é telhado paredes jlorta jane la ou linha de solo paredes telhado Qualidade da Linha Forte tensão ansiedade ener gia organicidade Leve hesitação medo insegu rança força do ego fraca Fragmentaçãodificuldade com ângulos organicidade Outros Uso Convencional das Cores Preto contornos fumaça cercas azul azulverde fundo céu corti nas marrom paredes verde te lhado grama laranja laranjas violeta cortinas vermelho cha miné tijolos maçãs cerejas amareo sol flores amarelover de paisagem grama 1 nterpretação ÁRVORE Detalhes irrelevantes Nuvens sombras ansiedade Arbustos excessivos insegu rança Outros Detalhes Bizarros Comum em crianças pequenas Dimensão do Detalhe Unidimensional recursos infe riores para busca de satisfação Bidimensional não fechado per da de controle Seqüência do Detalhe Seqüência do Detalhe normal é tronco galho folhas ou parte superior galhos tronco Qualidade da Linha Forte tensão ansiedade ener gia organicidade Leve hesitação medo insegu rança força do ego fraca Fragmentaçãodificuldade com ângulos organicidade Outros Uso Convencional das Cores Preta contornos azul azulverde fundo céu marrom tronco ver de folhas grama laranja laran jas vermelho maçãs cerejas amarelo sol flores amarelover de paisagem grama Figura 3 continuação PESSOA Detaihes Não Essenciais íconti nuação Cabelo Enfatizado ou omitido pre ocupações sexuais Mãosdedos Luvas agressividade repri mida Pontiagudos acting ouf Pétalas imaturidade Pescoço Ênfase necessidade de con trole Muito fino psicose Omitido impulsividade Outros Detalhes irrelevantes Bengalas espadas armas agres são preocupação sexual Outros Detalhes Bizarros Comum em crianças pequenas Dimensão do Detaihe Sombreamento do Detalhe Excessivo ansiedade Seqüência do Detalhe geral mente primeiro cabeça e face Qualidade da Linha Forte tensão ansiedade ener gia organicidade Leve hesitação medo insegu rança ego fraco Fragmentaçãodificuldade com ângulos organicidade Outros Uso Convencional das Cores Preto contornos cabelo azul azulverde fundo céu olhos mar rom cabelo roupas verde sué teres grama laranja suéteres violeta cachecol roupas meno res venneha lábios suéters ves tidos cabelo rosa pele roupa amarelo sol cabelo amarelover de grama Lista Interpretativa de Conceitos Completada para o Desenho Mostrado na Figura 2 29 HTP Manual e Guia de Interpretação CASA Uso Geral das Cores Escolha da cor distúrbio geral Combinações Bizarras distúrbio sério Cor usada apenas para contor no superficialidade reserva oposição Branco usado como cor aliena ção Diferenças muito grande de ta manho ou qualidade em relação aos desenhos acromáticos ca pacidade para permitir afeto Cor fora dos contornos impul sividade imaturidade organici dade Uso extremamente incomum de cores distúrbios gerais Relacio nar Outros Síntese Interpretativa ÁRVORE Uso Geral das Cores Escolha da cor distúrbio geral Combinações Bizarras distúrbio sério Cor usada apenas para contor no superficialidade reserva oposição Branco usado como cor aliena ção Diferenças muito grande de ta manho ou qualidade em relação aos desenhos acromáticos ca pacidade para permitir afeto Cor fora dos contornos impul sividade imaturidade organici dade Uso extremamente incomum de cores distúrbios gerais Relacio nar Outros Figura 3 continuação PESSOA Uso Geral das Cores Escolha da cor distúrbio geral Combinações Bizarras distúrbio sério Cor usada apenas para contor no superficialidade reserva oposição Branco usado como cor aliena ção Diferenças muito grande de ta manho ou qualidade em relação aos desenhos acromáticos ca pacidade para permitir afeto Cor fora dos contornos impul sividade imaturidade organici dade Uso extremamente incomum de cores distúrbios gerais Relacio nar Outros Lista Interpretativa de Conceitos Completada para o Desenho Mostrado na Figura 2 30 Interpretação INQUERITO POSTERIOR AO DESENHO Para encurtar o inquérito dos desenhos coloridos você deve fazer apenas as questões indicadas por CASA 1 Quantos andares tem esta casa Esta casa tem umandar superiorSótão aKda piKCipa 2 De que esta casa é feita MadeiMlCªbªKadelllíldeiMl 3 Esta é a sua própria casa De quem ela é MiKRacasawtrutu110 4 Em que casa você estava pensando enquanto estava desenhando Mi1tRa atró 9 1110Ma agow 5 Você gostaria que esta casa fosse sua Por que Si11t tWKgüiMade pitracidade 6 Se esta casa fosse sua e você pudesse fazer nela o que quisesse qual quarto você escolheria para você Por que Sótão trista boKita powia tricai soziKRo 7 Quem você gostaria que morasse nesta casa com você Por que AfiKQUéM 1tão é QWKde o bastate 8 Quando você olha para esta casa ela parece estar perto ou longelo KQe 9 Quando você olha para esta casa você tem a impressão de que ela está acima abaixo ou no mesmo nível do que você AfoMKítrei 10 Em que esta casa faz você pensar ou lembrar 5ºleSta 11 Em que mais Tllªélias 12 É um tipo de casa feliz amigávelAf㺪PeKasquieta 13 O que nela lhe dá essa impressão Se11t 11tui10 barntRo 9 ª IJeoleAfa 14 A maioria das casas são assim Por que você acha isso Afão a aiolia trn as pessoas Milita dsc11ssão todos uito ju111os 15 Como está o tempo neste desenho Período do dia e do ano céu temperatura rio pilltOtreW depois da cRutra 16 De que tipo de tempo você gosta Bioºutºº1beSCo 17 De quem esta casa o faz lembrar Por que Meu pai 9 gostaia de u11t euga cort0 esse 9 Coisos que eta 1rataoo 9 quado cnswaoo coK1wsa 18 Do que esta casa mais precisa Por que Oão de guawa 9 M a lbeSta tudo pode acotew 9 eadlães tWdatos pessoas descuidadas 9 estupwdous 19 Se isto fosse uma pessoa ao invés de qualquer objeto desenhado separado da casa quem seria Áwoe atró 9 cabâo CiKZa IJGz solltbw Amustos a11tigos 9 da eScoea 11tb Lauw ORaee 20 A que parte da casa esta chaminé está ligada Meu guauo se1t1pe te11t logo Ka eauiW 21 Inquérito da planta dos andares Desenhe uma planta dos andares com os nomes ex Que cômo do é representado por cada janela Quem geralmente está lá lAObatRo jyObliCOão de jóias ÁRVORE escadas 11tudadas de paw Sótão é 11tw quauo As jOetas são apeas dawbóias paw a tuz 22 Que tipo de árvore é esta 23 Onde esta árvore realmente está localizada 24 Mais ou menos qual a idade desta árvore 25 Esta árvore está viva 26 O que nela lhe dá a impressão de que ela está viva 27 O que provocou a sua morte se não estiver viva 28 Ela voltará a viver 29 Alguma parte da árvore está morta Qual parte O que você acha que causou a sua morte Há quanto tempo ela está morta 30 Para você esta árvore parece mais um homem ou uma mulher 31 O que nela lhe dá essa impressão 32 Se ela fosse uma pessoa ao invés de uma árvore para onde ela estaria virada Figura 4 Inquérito Posterior ao Desenho Completado e Régua para o Desenho Mostrado na Figura 2 31 HTP Manual e Guia de Interpretação J 1 1 1 1 1 l 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 I 1 lj 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 7 Árvore e Pessoa t Posicione essa página sobre os dese nhos Alinhe as margens verticais para avaliar a localização horizontal alinhe as margens horizontais para a r a localização vertical Us uas para avaliar o ta imagem e do de ltlr fll li o fll l e E 1 1 1 I 1 1 1 I 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 I 1 1 1 I 1 Figura 4 continuação Inquérito Posterior ao Desenho Completado e Régua para o Desenho Mostrado na Figura 2 32 1 nterpretação Capacidade Crítica e Rasuras A capacidade para ver o trabalho de alguém objetivamente para criticálo e para aprender com a crítica é uma das primeiras funções intelectuais a ser afetada na presença de forte emotividade eou de processos orgânicos Alguns comentários ver bais sobre a capacidade artística tais como Nunca aprendi a desenhar ou Isto aqui está fora de proporção são comuns Quando excessivos tais comentários indicam potencial para patologia especialmente se não houver tentativas para corrigir as fa lhas identificadas verbalmente Comportamentos indicativos de autocrítica incluem 1 Abandono de um objeto não completado recomeçando o desenho em outro lugar da página do desenho sem apagar o desenho abandonado 2 Apagar sem tentar redesenhar Esse caso geralmente é restrito a um detalhe que âpâientemente despertou um forte conflito O indivf duo pode fâzer o detâlhe umâ vez mas não duas 3 Apagar e redesenhar Se o novo desenho resultar em melhora é um sinal favorável Entretanto pode indicar patologia se a tentativa de correção representar meticulosi dade exagerada ou uma tentativa inútil de obter perfeição ou se a rasura for seguida de uma deteiioiação da qualidade da fOima Esta última implica em uma ieação emocional extremamente forte em relação ao objeto desenhado a seu significado simbólico ou à presença de deterioração orgânica ou a ambos Apagar e redesenhar persistentemente qualquer parte do desenho sugere forte mente conflito em relação ao detalhe ou ao que ele representa para o indivíduo Comentários Comentários escritos feitos por um indivíduo durante a fase de desenho geral mente incluem nomes de pessoas ruas árvores números ou outros elementos eles podem também ser figuras geométricas e rabiscos Estes parecem representar uma necessidade compulsiva para estruturar a situação o mais completamente possível indicativa de insegurança ou uma necessidade compulsiva para compensar uma idéia ou sentimento obsessivo ativado por alguma coisa no desenho Observações supérfluas tais como Eu vou colocar esta gravata nele parecem ajudar um indivíduo inseguro a estruturar a situação Observações irrelevantes tais como Você disse que hoje é o seu primeiro dia aqui parecem ter a função de facilitar a situação de entrevista Um número excessivo de comentários comentários irrelevantes ou bizarros indicam preocupação Por exemplo se enquanto desenha sua casa o indivíduo comenta Eu não sei se os alicerces são firmes para começar e as janelas Agora onde está a minha porta Eu coloquei as janelas no lugar errado Eu vou pôr a minha porta aqui como devo fazer isso doutor Vamos ver eu estaria enganando se eu olhasse de que lado a maçaneta da porta está Estaria tudo bem se houvesse alguns degraus subindo Lá estão os alicerces A arquitetura ficaria melhor se a janela menor ficasse no lado Eu acho que sim Isto é um bebê chorando Ele chora assim o tempo todo Não é uma construção muito clara Isso é um teste de seu nervosismo Sua clareza Seria interessante se você não ficasse tão nervoso A refe rência constante desta mulher aos alicerces de sua casa simboliza seu sentimento de 33 HTP Manual e Guia de Interpretação que os alicerces de sua situação no lar foram destruídos deslealmente por seu mari do Seus sintomas principais eram considerável distratibilidade incerteza angustiante e dolorosa e um sentimento de inadequação Verbalizações durante a fase do desenho freqüentemente incluem conteúdos que foram reprimidos durante uma entrevista anterior incluindo idéias de orientação e perseguição Parece que a tarefa de desenhar emprega energias que estiveram en volvidas na defesa do ego reprimindo a verbalização desse material Observações espontâneas são normalmente mais significativas quando avaliadas em relação à parte do desenho que acabou de ser completada que estava sendo feito quando a observação foi feita ou que foi desenhado logo após a observação Muitos indivíduos se tornam altamente emotivos enquanto estão desenhando ou sendo questionados presumivelmente por causa de sua expressão do material reprimido até então Qual quer indivíduo pode exibir sintomas de ansiedade durante a situação de entrevista do HTP Entretanto expressões emocionais persistentes de menor ou maior intensida de ou repressão da expressão sempre indicam desequilíbrio da personalidade desa justamento ou problema orgânico Características Gerais do Desenho A proporção a perspectiva e os detalhes em um desenho são características ge rais que podem fornecer informação sobre o funcionamento de um indivíduo no con texto de seu nível de funcionamento esperado O uso adequado e apropriado de detalhes é a primeira característica que se estabiliza no desenvolvimento A próxima é a capacidade de representar as proporções realistas e em terceiro lugar a capaci dade de reconhecer e representar a necessidade de perspectiva Em geral a adequação e o uso apropriado dos detalhes fornecem um índice das capacidades do indivíduo para reconhecer os elementos da vida diária e empregálos convencionalmente bem como a capacidade de avaliar criticamente os elementos da realidade em geral A adequação da proporção nas figuras desenhadas reflete a ca pacidade do indivíduo para julgar eficientemente a solução de problemas mais bási cos concretos e imediatos da vida diária Determinar e desenhar as proporções corretas envolve a capacidade do indivíduo para julgar criticamente os problemas mais bási cos apresentados pelo seu ambiente Quando as relações espaciais entre os elemen tos em um desenho são estabelecidas pela perspectiva o indivíduo está mostrando a capacidade de reconhecer as relações de cada todo no tempo e espaço simbólicos em relação aos outros objetos do ambiente Isto indica a capacidade do indivíduo para agir com visão crítica nos relacionamentos mais abstratos e amplos da vida diária Proporção As relações de proporção expressas pelo indivíduo em seus desenhos da casa árvore e pessoa freqüentemente revelam os valores atribuídos pelo indivíduo aos 34 Interpretação objetos situações e pessoas Relações proporcionais nos desenhos também forne cem um índice grosseiro da capacidade do indivíduo para atribuir valores objetivos aos elementos da realidade e realizarjulgamentos com facilidade e flexibilidade Entre a figura desenhada e a folha do desenho Os desenhos ocupam em média de um a dois terços da área padrão de desenho O uso de uma área extrema mente pequena do espaço disponível geralmente aponta um sentimento de inade quação uma tendência de se afastar do ambiente ou uma rejeição do tema principal do desenho Figura 5 Um desenho que ocupa quase todo o espaço disponível ou que por causa de seu tamanho tenha uma parte cortada pela margem do papel geralmente indica um sentimento de frustração Figura 1 0d Indivíduos que fazem esses desenhos grandes freqüentemente estão sentindo hostilidade em relação a um ambiente restrito Grande tensão e irritabilidade com sentimento de imobilidade desamparada é indicada Uma visão egocêntrica da importância do próprio indivíduo também pode ser um fator encoberto nos desenhos muito grandes Detalhes na figura desenhada Em geral um detalhe de tamanho maior do que a média comparado com os outros detalhes desenhados pelo indivíduo implica muito interesse e preocupação com o que o item simboliza para o indivíduo que produziu o desenho Um detalhe de tamanho menor do que a média normalmente implica uma rejeição ou um desejo de rejeitar o que o item pode simbolizar para o indivíduo Perspectiva Um planejamento das relações espaciais no desenho da casa da árvore e da pessoa indica a capacidade do indivíduo para compreender e reagir com sucesso a aspectos mais complexos mais abstratos e mais exigentes da vida A perspectiva também pode ser vista como uma medida da compreensão do indivíduo Localização horizontal na página Quanto mais afastado para a esquerda esti ver localizado o ponto médio da figura em relação ao ponto médio da folha maior é a probabilidade de que o indivíduo tenda a se comportar impulsivamente buscar satis fação emocional imediata e direta de suas necessidades e impulsos Figura 5a c veja também o capítulo 2 pam uma desciição do ponto médio De um ponto de vista temporal esse indivíduo está muita preocupado com o passado e estará interessado principal e fortemente em si mesmo De modo inverso quanto mais afastado estiver para direita o ponto médio do desenho do ponto médio da página maior a probabilidade de o indivíduo mostrar um comportamento estável rigidamente controlado de estar propenso a adiar a satisfação de suas necessidades e impulsos imediatos e de pre ferir satisfações intelectuais a emocionais Figura 11 b c Esse indivíduo estará preocupado excessivamente com o futuro de um ponto de vista temporal e tende a se preocupar muito com aqueles que compartilham de seu ambiente e de suas opiniões Localização vertical na página Quanto mais abaixo do ponto médio da folha estiver localizado o ponto médio do desenho maior é a probabilidade de o indivíduo se sentir inseguro e inadequado e de esse sentimento produzir uma depressão no humor Figura 1 0d Indivíduos que desenham dessa maneira tendem a ser concre tos e a buscar satisfação mais na realidade do que na fantasia Se o indivíduo vê o 35 HTP Manual e Guia de Interpretação desenho como continuando para além da margem inferior da página ele pode se sentir esmagadoramente oprimido Quanto mais acima do ponto médio estiver locali zado o desenho maior é a probabilidade de o indivíduo se sentir lutando por objetivos inatingíveis Figura 9 A localização do desenho acima do ponto médio pode indicar que o indivíduo tende mais a buscar satisfação na intelectualização ou na fantasia do que na realidade Localização central na página Quando o desenho se localizar ao redor do ponto médio geométrico exato da página o indivíduo geralmente é rígido para compensar a ansiedade e insegurança Figura 12 c Mudança da posição da página Indivíduos com tendências agressivas eou ne gativistas podem mostrar rejeição à sugestão recusandose a aceitar a página na posição apresentada Por exemplo esses indivíduos parecem sentir que seria um sinal de fraqueza aceitar as instruções literalmente Eles parecem compelidos a virar a página ainda que ao fazêlo a relação ideal das dimensões horizontal e vertical seja alterada tornando a tarefa mais difícil Essa rotação da página revela um poten cial para psicopatologia Quadrantes da página Do ponto de vista dos quadrantes duas questões se so bressaem Primeiro o quadrante superior esquerdo particularmente seu canto extre mo superior esquerdo é o quadrante da regressão Indivíduos com deterioração psicótica ou orgânica muito freqüentemente localizam seus desenhos nesse qua drante assim como os indivíduos que não atingiram um alto nível de maturidade conceituai Figura 5 a c No quadrante inferior direito o quadrante incomum um desenho quase nunca é colocado inteiro dentro dele Margens da página Usos desviantes da margem ou margens da página são sem pre significativos Desenho cortado pelo papef2 é a amputação de parte do desenho por uma ou mais margens Figura 9b algumas vezes devido à relutância em dese nhar a parte em questão por causa de associações desagradáveis O desenho corta do na base da página pode ser detectado apenas através de perguntas ou de um comentário espontâneo do indivíduo Quanto mais o desenho se estender para baixo na página maior a probabilidade da repressão estar sendo usada como uma estraté gia para manter a integridade da personalidade Indivíduos com um forte potencial para ações explosivas podem produzir este tipo de desenho O desenho cortado na margem esquerda parece indicar uma fixação no passado e medo do futuro O dese nho cortado à direita parece indicar um desejo de escapar para o futuro O desenho cortado também pôde ser um indicador de lesões orgânicas O desenho na borda do papel ocorre quando parte do desenho toca a margem mas não parece se estender para além dela Figura 18a O uso da margem superior deste modo sugere uma fixação no pensamento e na fantasia como fonte de satisfação O uso das margens laterais indica insegurança e constrição o uso da margem inferior da página implica em depressão e em tendência a comportarse de uma maneira concreta e desprovida de imaginação Este é o menos patológico dos quatro usos desviantes das margens 2 Em inglês Paper chopping 36 Interpretação Relação com o observador Os desenhos são usualmente representados como se estivessem no mesmo nível do observador Desvios deste padrão são a visão de pássard Figura 13d quando o desenho é visto de cima e a visão de minhoca3 Figura 14a quando o desenho é visto de baixo Distância aparente em relação ao observador A distância é normalmente suge rida pelo tamanho muito pequeno do desenho localização do desenho no alto de uma colina ou em um vale profundo ou por um grande número de detalhes localizados entre o observador e o objeto desenhado Essa distância implica em uma forte neces sidade de manter o sef afastado e inacessível Posição Os desenhos geralmente estão de frente para o observador mas com uma sugestão de profundidade ou alternativamente são desenhados em perfis par ciais A ausência de qualquer sugestão de profundidade sugere um estilo rígido e intransigente que compensa sentimentos de inadequação e de insegurança Figura 9a Um desenho apresentado em perfil completo sem sugestão de que existe um outro lado Figura 15c indica fortes tendências oposicionistas e de afastamento Esses desenhos são mais freqüentemente produzidos por indivíduos que experienciam es tados paranóicos Uma linha de solo normalmente fornece um ponto de referência para o objeto desenhado Figura 7a Quando for desenhada como uma colina pode representar sentimentos de isolamento e exposição dependência materna ou exibicionismo Quan do a linha de solo for inclinada para baixo e para a direita o indivíduo pode sentir que o futuro é incerto e talvez perigoso Transparências Os indivíduos que apresentam um desenho em que um objeto que normalmente estaria coberto por alguma coisa esteja ainda visível cometem uma falha grave no teste de realidade Figura 16 Uma vez que as transparências impli cam em uma falha na função crítica presumese que elas indiquem nos desenhos dos indivíduos sem deficiência mental a extensão em que a organização da persona lidade está rompida por fatores funcionais orgânicos ou ambos O significado patoló gico das transparências pode ser avaliado pelo seu número e gravidade Movimento A interpretação do movimento em um desenho envolve a intensida de ou a violência do movimento o prazer ou desprazer envolvidos no movimento e o grau em que o movimento é voluntário Figura 13f Consistência Esperase que a qualidade geral de cada desenho seja semelhan te Por exemplo se todos os detalhes essenciais estiverem presentes no desenho da casa do mesmo modo é esperado que os desenhos da árvore e da pessoa também estejam completos Variações na consistência entre os desenhos devem ser observa das e investigadas O significado da variação na qualidade do desenho depende dos detalhes desviantes e da magnitude da variação entre os desenhos ou entre os deta lhes dos desenhos Uma deterioração progressiva da casa para a árvore e para a pessoa geralmente acompanha cansaço ou negativismo crescente A progressão ª Em inglês worm verme minhoca ou lagarta 37 HTP Manual e Guia de Interpretação oposta uma melhora na qualidade da casa para a árvore e para a pessoa indica medo inicial ou dificuldade de adaptação à situação de entrevista Um prognóstico positivo é indicado se a árvore desenhada transmitir uma impres são mais saudável do que a pessoa se os desenhos coloridos apresentarem um nível de ajustamento melhor do que os acromáticos ou se o HTP representar um quadro da personalidade mais saudável do que o Rorschach Um prognóstico negativo é sugerido por mais indicadores de psicopatologia nos desenhos coloridos do que nos acromáticos Figura 14a b c se o desenho da árvore transmitir uma impressão diagnóstica mais pobre do que o da pessoa Figura 12b c ou quando o HTP produ zir associações mais negativas do que o Rorschach Detalhes O tipo e número de detalhes o método de apresentação a ordem de produção e a ênfase colocada sobre eles podem geralmente ser considerados como um índice de reconhecimento de interesse e de reação aos elementos da vida diária Detalhes essenciais Mesmo a ausência de apenas um detalhe essencial deve ser vista como séria as implicações patológicas são maiores quanto mais detalhes essenciais estiverem faltando e mais desenhos estiverem envolvidos O uso mínimo de detalhes essenciais ou abaixo da média particularmente nos desenhos da casa e da árvore sugere retraimento eou conflito na área representada ou simbolizada pelo detalhe ou pelo desenho associado Indivíduos retardados com lesão cerebral retraí dos ou deprimidos tendem a desenhar o mínimo de detalhes para cada desenho Figuras 5ac O uso excessivo de detalhes essenciais como por perseveração implica preocupação exagerada com o que pode ser representado ou simbolizado pelo detalhe em questão Figura 6a Detalhes não essenciais O uso limitado de detalhes não essenciais tais como cortinas nas janelas folhas nas árvores roupas nas pessoas etc indicam bom conta to com a realidade e uma interação sensível provavelmente bem equilibrada com o ambiente O uso excessivo de detalhes sugere preocupação exagerada com o ambien te ou com a área simbolizada ou representada pelos detalhes usados ou por suas associações Os obsessivocompulsivos tendem a desenhar um maior número de detalhes deste tipo Figura 6a Detalhes irrelevantes Quando usados de forma limitada como arbustos dese nhados próximo à casa pássaros em árvores ou no céu ou um animal de estimação com a pessoa indicam uma insegurança básica moderada ou uma necessidade de estruturação da situação de maneira mais segura Quando usados excessivamente eles sugerem uma ansiedade flutuante livre existente ou potencial na área simboli zada pelo detalhe Nuvens por exemplo representam uma ansiedade generalizada em relação ao objeto desenhado O uso excessivo de detalhes irrelevantes pode indicar uma forte necessidade de afastamento especialmente se eles tendem a su plantar o tema principal do desenho Figura 7ac Indivíduos em estado maníaco geralmente desenham um grande número de deta lhes irrelevantes e freqüentemente incluem palavras comentários e títulos Quanto melhor esses detalhes estiverem organizados e quanto mais próximos eles estiverem 38 1 nterpretação do objeto do desenho maior será a probabilidade de que a ansiedade que eles repre sentam esteja bem canalizada e bem controlada Quanto mais os detalhes irrelevan tes sobrepujarem o objeto do desenho maior será a indicação de potencial para patologia Se o sol não tiver sido desenhado o clínico deve pedir para o indivíduo desenhálo durante o Inquérito Posterior ao Desenho O sol parece representar a figura de maior autoridade ou de maior valênciéi 4 emocional dentro do ambiente do indivíduo espe cialmente quando o sol for muito grande Detalhes bizarros Detalhes bizarros como pernas humanas sustentando uma r n11 trnçn farii rf PPnhrln nn nl inrlirm q1 JP n inrlivírl11n tPm 11m rnnttn com a realidade gravemente comprometido e a presença de grave psicopatologia Detalhes bizarros são raros entretanto o que muitas vezes parece ser um detalhe bizarro à primeira vista é posteriormente considerado como uma relação proporcio nal ou espacial ou um método de apresentação de um detalhe apropriado incomuns Dimensão do detalhe Detalhes uni e bidimensionais Figura 8ac tendem a indicar baixa capacidade mental ou lesão cerebral A exceção para este caso é a figura palito da árvore ou da pessoa Sombreamento do detalhe Sombreamentos saudáveis são produzidos de forma rápida leve e com poucos rabiscos casuais São saudáveis porque envolvem abstra ção e uma certa quantidade de sensibilidade ao ambiente O indivíduo não volta a sombrear ou a reforçar Sombreamentos que indicam patologia na forma de ansieda de e conflito são produzidos lentamente com atenção e força excessivas ou sem respeitar os contornos Seqüência do detalhe Qualquer desvio em relação à seqüência do desenho como uma ordem de apresentação pouco comum um retorno compulsivo para algo que foi previamente desenhado apagar e redesenhar algo previamente desenhado ou repetição de um detalhe indicam patologia potencial A dificuldade pode ser de concentração e de organização ou do conflito relacionado ao detalhe em questão Como regra não se retorna aos detalhes que já foram completados Se vários deta lhes parecidos forem desenhados como uma série de janelas eles serão finaliza dos antes que algum outro tipo de detalhe seja introduzido Ênfase no detalhe A ênfase em um detalhe é mostrada por comentários ou ex pressões emocionais claras por seqüências pouco comuns em volta daquele deta lhe pelo excesso de rasuras pela lentidão ao desenhar o detalhe por combinações bizarras e por lesões desenhadas tais como cicatrizes A omissão ou não completa mente de um detalhe ou a recusa em comentar sobre ele também pode ser interpre tada como ênfase naquele detalhe Essas ênfases implicam ansiedade ou conflito relacionados ao detalhe em questão Qualidade da linha Uma pessoa média tem pouca de dificuldade para desenhar linhas relativamente retas Os ângulos são geralmente bem definidos e as linhas cur vas fluem livremente e de modo controlado Falhas na coordenação motora sugerem Valência Propriedade de um objeto ou região no espaço vital pela qual o objeto é desejado valência positiva ou rejeitado valência negativa Nick E Dicionário de Psicologia São Paulo Cultrix sd p 388 39 HTP Manual e Guia de Interpretação um desajustamento funcional da personalidade ou uma desordem do sistema nervo so central Traçados fortes desenhados com linhas pretas fortes sugerem tensão quando usadas em todo o desenho essas linhas indicam problemas orgânicos Se eles forem usados em um detalhe específico o examinador deve presumir a uma fixação no objeto desenhado por exemplo a mão da pessoa sendo vista como fonte de culpa eou b hostilidade reprimida ou manifesta contra o detalhe desenhado ou o que ele simboliza Se os traçados fortes formarem o contorno da maior parte do desenho enquanto outras linhas dentro do desenho não são tão fortes o indivíduo pode estar lutando para manter a integridade do ego e pode estar desconfortavel mente consciente do fato Se os traçados fortes forem as linhas de solo e ou as mais altas o indivíduo pode estar tentando estabelecer contato com a realidade e reprimir a tendência de obter satisfação na fantasia Uma linha de solo muito forte é geralmen te interpretada como representando sentimentos de ansiedade nos relacionamentos Traçados extremamente leves usados em todo o desenho indicam um sentimento de inadequação indecisão ou medo de derrota Linhas que se tornam mais fracas à medida que a sessão progride indicam ansiedade ou depressão generalizadas Li nhas fracas usadas somente para certos detalhes parecem representar uma relutân cia do indivíduo para desenhar esses detalhes por causa do que simbolizam Traçados interrompidos geralmente indicam indecisão enquanto linhas muito contínuas podem estar associadas à rigidez interna Linhas que são interrompidas e nunca são unidas podem indicar falha incipiente do funcionamento do ego A casa em geral requer apenas linhas retas A pessoa geralmente necessita de muitas linhas curvas A árvore usualmente requer uma combinação desses dois tipos Variações dos tipos convencionais de linha para o desenho todo aparentemente são indicadoras de patologia Se as linhas forem rabiscadas pode estar presente deterio ração orgânica Cor O principal objetivo de aplicar o HTP colorido é fornecer uma estimativa da esta bilidade das respostas do indivíduo nas tarefas do HTP através do tempo e das condições O uso das cores pelo indivíduo por si fornece dados adicionais de diag nóstico e prognóstico Entretanto as cores devem ser tratadas apenas como um sinal importante quando elas não obedecerem à convenção ou realidade quando elas dominarem a forma do detalhe no qual foram usadas ou quando forem usadas espa lhadas de uma forma não usual Se a organização dos desenhos coloridos for melhor do que a dos desenhos acro máticos o prognóstico será provavelmente melhor do que se os desenhos acromáti cos estiverem melhor organizados Em crianças isto é especialmente verdade porque indica uma resposta positiva ao calor humano Escolha Quanto mais lento e mais indeciso o indivíduo for para escolher a cor de um detalhe ou desenho maior será a probabilidade de que o item a ser produzido tenha para ele uma significação maior do que a média Aplicação Quando um indivíduo usar apenas um crayon preto ou marrom e usá lo como um lápis isto sugere que ele possui uma tendência para evitar emoções 40 Interpretação Figura 13d Indivíduos fortemente emotivos usam muitas cores as crianças usam mais cores do que os adultos Isso está de acordo com a crença de que as respostas emocioriais precedem as respostas intelectuais no processo de desenvolvimento In divíduos regredidos usam cores mais livremente e com menos crítica do que os indi víduos não regredidos o que é acompanhado da perda de interesse na forma por si Figura 14d Se mais de três quartos da área da página do desenho for colorida esta é uma indicação de que o indivíduo não tem controle adequado da expressão emocio nal Se as cores ultrapassarem as linhas periféricas é provável que o indivíduo tenha uma tendência a responder impulsivamente a estímulos adicionais O sombreamento é usado mais freqüentemente nos desenhos coloridos do que nos acromáticos e ge raimente são usadas mais cores no desenho da pessoa do que nos da casa e da árvore Adequação Os contornos são geralmente executados em preto ou marrom A coloração de certos detalhes irrelevantes é tão estabelecida que qualquer violação na convenção de sua apresentação pode ser considerada significativa Por exemplo o sol é amarelo o céu é azul a grama é verde ou marrom as sombras são indicadas por sombreamento preto ou azul Um indivíduo que se torna tão ligado a cor que a casa consiste apenas de uma parede de duas fileiras de retângulos azuis sobre duas fileiras de retângulos violetas mostra sério desajustamento Do mesmo modo um indivíduo que desenha uma árvore com um tronco bidimensional e galhos unidimen sionais que se estendem iateraimente da base para a ponta todos em azui ou uma pessoa com corpo e cabeça azuis braços amarelos e pernas marrons revela um rompimento significativo com a adequação da cor Inquérito Posterior ao Desenho O Inquérito Posterior ao Desenho pretende esclarecer aspectos obscuros dos de simhns A prnpnrrinnir in inrlivírltin tnrli npnrt1 mirlirlA rlA prnjAtir AntimAntni nA cessidades objetivos e atitudes através da descrição verbal e de comentários sobre seus desenhos acromáticos e coloridos Uma pessoa média bem ajustada vê a casa ocupada por um ser vivo e vê a árvore e a pessoa vivas Respostas ao inquérito que descrevem a casa temporariamente desocupada ou deserta a árvore morrendo ou morta e a pessoa doente morrendo ou morta parecem revelar desajustamento As respostas dadas durante o inquérito devem ser avaliadas de acordo com diver sas dimensões O volume de respostas é importante A recusa do indivíduo de fazer qualquer comentário é patológica Eu não sei não deve ser interpretado como falta de resposta nem é uma resposta satisfatória Pelo fato de algumas questões serem específicas e restritas uma resposta curta pode não ser sempre considerada como concisa enquanto que uma resposta longa também não deve ser sempre considera da eloqüente Por exemplo podese ser surpreendido ao receber uma resposta mais longa do que homem ou mulher para a pergunta Esta pessoa é um homem ou uma mulher Por outro lado seria estranho receber menos do que várias palavras 41 HTP Manual e Guia de Interpretação em uma resposta positiva para a pergunta O que ele a está pensando A mais longa série de comentários produzida espontanEamente que o autor experienciou foi feita por um homem psiconeurótico que entrou em um estado semelhante a um tran se e associou livremente milhares de palavras referentes a sua árvore e a outras de um quadro dependurado na parede da sala do examinador As respostas devem ser avaliadas por sua relevância Uma resposta irrelevante para Quantos anos ele a tem foi o comentário de um prépsicótico Ele tem 100 mas eu tenho 27 Um paciente maníaco respondeu à pergunta sobre o tempo nos desenhos Todos os tipos de tempo Neve verão outono chuva seco tudo A res posta de um paciente psicótico para a pergunta Alguma parte da árvore está morta foi Eu não posso ouvilo muito bem porque as pessoas estão falando muito Quando foi perguntado que pessoas o paciente respondeu Ah Deus e Dr R Dr R morrera várias semanas antes Uma resposta moderadamente irrelevante pode ser dada à pergunta Em que esta pessoa faz você pensar com Ela me lembra de um aluno da quarta série tentando desenhar O grau em que as respostas durante o inquérito incluem material de autoreferência ou confabulações deve ser observado tv1uitas vezes objetos aparentemente irrelevantes desenhados ao redor do tema do desenho representam membros da família ou pessoas com as quais o indivíduo está intimamente ligado na vida diária A sua relação espacial com o objeto desenha do pode ser paralela à proximidade ou distância destas relações pessoais Estes detalhes devem ser sempre investigados Características do Desenho Específicas da Figura CASA A casa parece estimular uma mistura de associações conscientes e inconscientes referentes ao lar e às relações interpessoais íntimas Para a criança a casa parece salientar o ajustamento aos irmãos e aos pais especialmente com a mãe Para os aâuitos é representaâo o ajustamento a situações âomésticas em gerai e mais es pecificamente ao esposo a e aos filhos se tiver algum O desenho da casa dá uma indicação da capacidade do indivíduo para agir sob estresse e tensões nos relaciona mentos humanos íntimos e para analisar criticamente problemas criados pela situa ção do lar As áreas de interpretação no desenho da casa geralmente referemse à acessibilidade nível de contato com a realidade e grau de rigidez do indivíduo Proporção Se o telhado for grande em relação ao resto da casa o indivíduo pode dedicar muito tempo procurando satisfação na fantasia Se a dimensão horizontal da parede for superenfartizada em relação à vertical o indivíduo pode estar funcionando inefi cientemente porque o passado ou futuro interferem em sua atenção Este indivíduo pode ser considerado vulnerável a pressões ambientais à medida que muito dele figurativamente falando está disponível para os ataques no nível da realidade Se a 42 Interpretação dimensão vertical for superenfatizada sua satisfação provavelmente é obtida na fan tasia e evita o máximo possível o contato com a realidade Portas muito pequenas retratam os sentimentos de inadequação do indivíduo e relutância em fazer contatos Portas muito grandes sugerem superdependência dos outros Disparidade de tamanho entre as janelas é normal com a janela da sala de estar sendo geralmente a maior e a do banheiro a menor Quando a janela do ba nheiro for a maior podese supor que a função do banheiro deve estar perturbando o indivíduo e devese suspeitar de conflitos referentes às funções sexuais eou excre toras A janela da sala de estar menor do que as outras sugere rejeição a relações sociais Uma chaminé muito grande indica preocupações sexuais e possível exibicionismo Figura 18a Uma chaminé desproporcionalmente pequena sugere que o indivíduo pode sentir falta de calor na situação do lar Esta chaminé pode refletir nos homens dúvidas a respeito de sua masculinidade Figura 13a Um caminho que seja muito estreito na sua junção com a casa mas que seja largo no lado oposto conota uma tentativa de ocultar um desejo de se manter distante com uma amabilidade aparente mas superficial Perspectiva Indivíduos mentalmente deficientes geralmente desenham casas com perspecti va dupla mostrando uma parede principal com paredes dos dois lados As paredes das duas extremidades são normalmente menores do que a parede principal nestes desenhos Figura 19a As crianças pequenas também produzem esse tipo de dese nho Esquizofrênicos por outro lado desenham as paredes das duas extremidades maiores do que a principal Figura 17a os esquizofrênicos parecem considerar que as paredes das extremidades protegem a parede central ou principal Indivíduos esquizóides podem perder a perspectiva completamente em seus de senhos da casa Por exemplo eles podem desenhar uma parede e um telhado corre tos em um lado da casa e uma linha vertical perpendicular ao solo no outro lado tanto para a parede como para o telhado O resultado é incongruente Um lado mostra profundidade e o outro parece cortado abruptamente Isso parece indicar uma dificul dade organizacional inicial e talvez um bloqueio temporal Um indivíduo experenciando exposição debilitante a pressões ambientais e muito preocupado com o que os outros pensam às vezes irá desenhar uma casa em que os quatro lados aparecem simultaneamente Um indivíduo vivenciando conflitos se veros na situação do lar pode desenhar apenas um esquema ou planta da casa refletindo uma tentativa de estruturar toda a situação É surpreendente a tendência desses indivíduos para ilustrar seus sentimentos relativos aos problemas apresenta dos por vários cômodos ou pelos ocupantes costumeiros desses cômodos alterando o tamanho dos cômodos ou sua localização real Uma moça jovem solteira e grávida mostrou grande dificuldade em desenhar uma varanda Finalmente ela a desenhou em um ângulo incomum da casa voltada para a direita da página Isso foi interpretado como uma expressão simbólica de sua relutân cia em aceitar uma extensão similar dela mesma bebê no futuro direita da página 43 HTP Manual e Guia de Interpretação Margens da página Um telhado que é cortado pela margem superior do papel indica uma necessidade patológica de procurar satisfação na fantasia O uso dos lados da página como uma linha da parede lateral sugere uma insegurança generalizada Relação com o observador Algumas vezes a casa é desenhada a partir de uma visão de minhoca Isto sugere um sentimento de rejeição em relação à casa ou um esforço para obter uma situação inatingível no lar Também pode representar um dese jo de se afastar Figura 11 a Distância aparente do observador É mais provável que a casa seja desenhada como distante do observador do que a árvore ou a pessoa particularmente se a distância for obtida pela colocação de detalhes entre o todo e o observador Por exem plo um alcoólico crônico do sexo masculino desenhou uma pequena cabana mas não se contentou só com este desenho Ele desenhou árvores perto da cabana de pois um grande rio com índios remando em uma canoa e depois uma rodovia entre a casa e os observadores Isto foi interpretado como uma expressão de um forte desejo de se afastar o máximo possível da sociedade convencional para viver onde ele pudesse se vestir e agir da forma como lhe agrada sem medo de crítica Posição Uma casa que é desenhada em perfil parcial com uma parede lateral e uma parede principal normalmente indica uma tendência para se comportar de modo sensível e flexível A apresentação da casa em perfil completo indica forte retraimento e tendências oposicionistas Transparências Apenas indivíduos seriamente perturbados ou retardados dese nham uma casa com uma parede transparente Se a chaminé nos fundos da casa puder ser vista através das paredes da frente e dos fundos o indivíduo pode estar vivenciando uma preocupação fálica sufocante e sente que esta preocupação é obvia para os outros Se a chaminé for transparente ou não tiver profundidade pode estar presente uma negação fálica representando sentimentos de impotência eou medo de castração Movimento A casa geralmente é desenhada vertical e intacta Qualquer repre sentação de movimento tais como o telhado voando as paredes caindo etc é pato lógica e expressiva de um colapso concomitante do ego sob ataque das pressões extra ou intrapessoais ou ambas dependendo da explicação do colapso da casa Uma paciente esquizóide desenhou uma casa rudimentar com a chaminé e o telhado no chão derrubados por um tornado ela explicou Algumas semanas depois ela entrou em estado catatônico Sentimentos de pressões ambientais podem ser expressos simbolicamente por fumaça que em vez de sair da chaminé em direção ao céu desvia para um lado indicando que o vento está soprando A magnitude da pressão pode ser expressa pelo grau de desvio da fumaça de um curso direto ou quase direto para cima A fumaça normalmente é desenhada soprando da esquerda para a direita da página Se ela for desenhada soprando da direita para a esquerda presumese que o indiví duo vê o futuro com pessimismo A fumaça muito raramente é desenhada soprando para os dois lados a direita e a esquerda Figura 14a Essa apresentação é bizarra e foi produzida apenas por indivíduos psicóticos A magnitude dos sentimentos do indivíduo é freqüentemente revelada pela quantidade de fumaça 44 1 nterpretação Detalhes Detalhes essenciais A casa deve ter no mínimo uma porta a menos que so mente a lateral da casa seja desenhada o que sugere patologia Ela deve ter uma porta uma janela uma parede e um telhado a menos que seja identificada como uma casa tropical ou outra habitação sem telhado e deve ter uma chaminé ou um meio de saída para a fumaça O telhado e as paredes da casa parecem representar de uma forma rudimentar o ego do indivíduo Os limites periféricos da personalidade são representados pelos limites periféricos da parede e do telhado Muita ênfase nessas linhas periféricas ou de contenção indicam um esforço consciente para manter o controle Linhas perifé ricas fracas e inadequadas sugerem um sentimento de colapso iminente e fraco con trole do ego Quando a casa é considerada um autoretrato do indivíduo o telhado representa as áreas do pensamento e da fantasia O telhado pode se estender até o chão e tornarse na verdade tanto uma parede como um telhado Esse tipo de casa é produzido por esquizofrênicos que parecem estar simbolicamente enfatizando o fato de que seu mundo é em grande parte fantasia Figura 14a Ênfase no beiral do telhado por reforçamento ou extensão para além das paredes implica uma atitude de desconfiança usual excessivamente defensiva Figura a A porta e janelas usualmente representam acessibilidade as portas dos fundos e laterais parecem enfatizar evasão A ênfase no revestimento fechadura eou dobra diça da porta sugerem uma sensibilidade defensiva A ênfase na maçaneta sugere excesso de consciência da função da porta eou preocupação fálica As janelas da casa constituem formas menos diretas e imediatas de interação com o ambiente do que a porta Uma janela sem vidraças grades ou indicação de materiais de vidro é geralmente desenhada por indivíduos com tendências negativistas que dizem Eu tornarei impossível você ver dentro Figura 8a Um grande número de grades pode expressar um sentimento de que o quarto atrás da janela é uma prisão fechaduras nas janelas indicam uma atitude manifestamente defensiva Um grande número de janelas descobertas implicam que o indivíduo tende a comportarse de modo áspero e direto Indivíduos sexualmente desajustados mostram a tendência para ver portas e janelas como substitutos oral vaginal ou retal As janelas do andar térreo são mais freqüentemente omitidas ou distorcidas no tamanho ou na localização do que as jane las dos andares superiores Ocasionalmente as janelas ou portas da casa são dese nhadas abertas Uma casa descrita como ocupada indica um alto grau de acessibilidade tranqüila Se for dito que a casa está desocupada podese supor que existe uma extraordinária falta de defesa do ego Em cada caso a interpretação estará sujeita a modificações pela descrição do indivíduo sobre o tempo no desenho Quando a chaminé é desenhada com facilidade e sem distorções ou ênfases im plica que o indivíduo tem uma maturidade e equilíbrio sensual satisfatórios A omis são da chaminé não representa um sério desajustamento bem como a ênfase excessiva na chaminé Indivíduos desajustados sexualmente tendem a tratar a cha miné como um símbolo fálico Abundância de fumaça da chaminé indica considerável tensão interna presumivelmente ocasionada por relações insatisfatórias com aque les com quem o sujeito vive Crianças pequenas comumente desenham a chaminé em ângulo reto com um telhado triangular 45 HTP Manual e Guia de Interpretação Crianças pequenas e indivíduos regredidos podem organizar os detalhes essenciais da casa de modo antropomórfico de modo que eles lembrem uma pessoa Figura 8a Detalhes não essenciais Cortinas e indicadores de materiais de construção são detalhes não essenciais comuns para a casa Venezianas sombreamento e cortinas que não estiverem completamente fechadas indicam uma interação com o ambiente conscientemente controlada que é acompanhada por alguma ansiedade Figura 12a Se os três forem usados o indivíduo é provavelmente muito defensivo Se algumas janelas forem mostradas com sombras cortinas ou vidraças enquanto outras não o Inquérito Posterior ao Desenho deve incluir investigação referente ao quarto a que pertence a janela que difere tal como quem ocupa o cômodo e que tipo de cômodo é este A atitude do indivíduo em relação ao ocupante ou à função do cômodo pode explicar o desvio Um grande número de janelas sombreadas ou com cortinas por outro lado indica preocupação excessiva relativa à interação com o ambiente Materiais do telhado são freqüentemente representados por métodos que variam desde contorno meticuloso de cada telha até rabiscos dispersos sugerindo a presen ça do material Materiais fácil e não compulsivamente desenhados parecem indicar uma consciência moderada de diferenciação da superfície e uma boa capacidade para interação equilibrada com o ambiente Detalhes meticulosos dos materiais impli cam tendências obsessivocompulsivas Os materiais são menos freqüentemente desenhados para as paredes do que de qualquer outra parte da casa e mais freqüen temente para a chaminé do que para qualquer outra parte da casa Canos para es coamento da água no telhado e calhas representam atitude defensiva e normalmente suspeita com um esforço concomitante para canalizar estímulos desagradáveis Detalhes irrelevantes Arbustos e caminho são detalhes irrelevantes comuns para a casa Arbustos desenhados perto da casa representam uma necessidade de erguer barreiras defensivas do ego ou de estabelecer contato com os outros de uma maneira mais formal Arbustos também podem representar pessoas do ambiente do indivíduo Árvores muitas vezes representam pessoas que possuem fortes valências positivas ou negativas para o indivíduo O examinador deve identificar essas pessoas durante o Inquérito Posterior ao Desenho Uma árvore irrelevante desenhada próximo à casa geralmente representa o indivíduo e pode retratar seus fortes sentimentos de rejeição pelos pais e grande necessidade de sua afeição A localização da árvore perto da casa e na proximidade imediata dos arbustos mais tarde identificados como irmãos pode expressar uma necessidade de aceitação do indivíduo por parte de seus irmãos eou irmãs Tulipas ou flores semelhantes a margaridas são às vezes desenhadas nas proximidades da casa geralmente por indivíduos esquizóides ou crianças muito pequenas Um caminho facilmente desenhado e bem proporcional parece implicar que o indivíduo exerce controle e tato no seu contato com os outros Um longo cami nho sugere acessibilidade diminuída Às vezes uma linha no meio da parede é desenhada para enfatizar o fato da casa ter dois andares Isso sugere uma compartimentalização indesejável da personalida de com ênfase somática Quando são desenhados degraus eles às vezes condu zem a uma parede vazia indicando uma forte ambivalência em fazer contato com pessoas muito próximas Detalhes degradantes tais como um banheiro externo ou 46 1 nterpretação uma grande lata de lixo que são desenhados perto da casa que é por outro lado uma mansão indicando sentimentos de hostilidade agressiva Se não houver linha de solo ou a casa estiver suspensa acima da linha do solo o contato do indivíduo com a realidade pode ser tênue Nuvens indicam ansiedade generalizada Figura 11 a Montanhas são às vezes desenhadas nos fundos e indicam uma atitude defensiva e necessidades de depen dência Chuva e neve embora raras implicam uma forte necessidade do indivíduo em expressar seus sentimentos de estar sendo submetido a pressões ambientais fortes e opressivas A neve tem mais implicações patológicas do que a chuva Dimensão do detalhe A casa quase nunca inclui características unidimensionais Lesões orgânicas são fortemente indicadas se o indivíduo começa a casa como se fosse fazer um desenho convencional em três dimensões mas termina produzindo o equivalente a um esquema Sombreamento do detalhe O sombreamento normal da casa inclui a representa ção do material da parede e linhas cruzando a janela para representar vidro Sombras desenhadas espontaneamente e antes que o sol seja desenhado representam uma situação de conflito na qual a ansiedade é vivida no nível consciente Seqüência do detalhe Muitos indivíduos começam a casa desenhando o telhado as paredes uma porta e uma janela ou desenhando a linha de solo paredes e um telhado Indivíduos inseguros desenham às vezes simetricamente duas chaminés duas janelas duas portas etc Figura 15a indivíduos gravemente desajustados às vezes desenham de forma segmentada detalhe por detalhe sem considerarem as relações dos detalhes entre si ou com o todo Adequação da cor A casa pode ser produzida em qualquer cor sem violar a realidade do ponto de vista cromático Tipicamente a chaminé é vermelha preta ou marrom a fumaça é preta ou marrom o telhado é preto verde vermelho ou marrom as paredes são pretas marrons verdes vermelhas amarelas ou azuis as portas e as molduras das janelas são pretas marrons verdes vermelhas ou azuis e as venezianas são pretas verdes marrons azuis ou vermelhas Inquérito Posterior ao Desenho As questões listadas nesta seção para cada desenho estão numeradas de acordo com o Protocolo de Interpretação do HTP 1 Quantos andares tem esta casa Esta é uma pergunta que testa a realidade Também mede a atenção já que indivíduos altamente perturbados ou retraídos res pondem sem olhar para os desenhos 2 De que esta casa é feita É uma boa prática determinar o que o material da casa significa para o sujeito Tijolos por exemplo podem representar estabilidade para um indivíduo e economia de manutenção para outro 3 Esta casa é a sua própria casa De quem é ela Muito freqüentemente os indivíduos costumam desenhar suas próprias casas mas eles raramente as reprodu zem corretamente por diversas razões além do fato que a maioria das pessoas não 47 HTP Manual e Guia de Interpretação desenha com a exatidão de um arquiteto Uma razão pode ser porque a casa é um autoretrato do indivíduo quando ele age numa situação que envolve os aspectos mais íntimos de suas relações interpessoais Uma outra pode ser porque os indivíduos tendem a enfatizar os aspectos da casa que tenham significados mais agradáveis ou desagradáveis para eles Essa ênfase pode incluir exagero ou diminuição de um de talhe eou distorção da proporção e da perspectiva Uma terceira razão pode ser o fato de que a casa em parte às vezes representa várias habitações do passado do presente e do futuro Se a casa pertencer a uma outra pessoa determinar se é vista como um lugar positivo ou negativo 4 Em que casa você estava pensando enquanto estava desenhando Esta per gunta procura obter informações que levem a uma identificação mais precisa A casa desenhada bem como a árvore e a pessoa podem ter diversas identidades 5 Você gostaria que esta casa fosse sua Por que A resposta do indivíduo a esta pergunta pode revelar atitudes em relação a seu lar e às pessoas com quem ele partilha o lar Pode mostrar que tipo de casa o indivíduo gostaria de ter a força do desejo de possuíla e a probabilidade de que este objetivo produzirá frustração Se o indivíduo preferir esta casa à sua por ser maior é provável que exista uma superlota ção real ou um sentimento de frustração Se a casa é rejeitada por ser grande de mais o indivíduo pode se sentir inseguro em sua casa atual 6 Se esta casa fosse sua e você pudesse fazer nela o que quisesse qual quarto você escolheria para você Por que O desejo expiesso de indivíduos ietafdos de procurarem refúgio em um quarto dos fundos do andar de cima pode ser surpreen dente Um quarto de um andar superior pode ser escolhido pois assim o indivíduo pode olhar para fora mais facilmente Indivíduos desconfiados tendem a escolher quartos que lhes permitam a observação total dos arredores das portas Ocasional mente as razões para a escolha de um quarto no andar de baixo revelarão sentimen tos de insegurança e a necessidade de se estar mais próximo da realidade Qualquer outra escolha que não seja a de um quarto pode ser vista como significativa e pode ser interpretada em termos da significação do cômodo particular escolhido A posição do cômodo escolhido em relação aos outros quartos pode indicar o grau de proximi dade sentido em relação a cada membro da família 7 Quem você gostaria que morasse nesta casa com você Por que Crianças desajustadas podem revelar forte necessidade de afeto e aprovação paterna dizendo que querem os pais morando com elas mas não os seus irmãos Indivíduos forte mente paranóicos geralmente preferem morar sozinhos ou com outra pessoa que eles possam dominar Os pacientes rapidamente detectam o significado desta per gunta e evitam respostas diretas a tentativa de evasão pode ser mais reveladora do que uma resposta franca 8 Quando você olha para esta casa ela parece estar perto ou longe Esta é uma outra pergunta que testa a realidade e respostas diretas contradizendo a realidade são significativas Normalmente a proximidade parece significar capacidade de reali zação ou sentimentos de calor e acolhimento ou ambos A distância sugere luta ou sentimentos de rejeição ou ambos 9 Quando você olha para esta casa você tem a impressão que ela está acima abaixo ou no mesmo nível do que você As respostas a esta pergunta parecem se referir a relações pessoais com ênfase no lar e na família 48 1 nterpretação 1 O Em que esta casa faz você pensar ou lembrar A qualidade da associação é importante bem como sua valência para o indivíduo 11 Em que mais É importante dar ao indivíduo a oportunidade de expandir suas associações em cada desenho Aqui mais uma vez a qualidade das relações entre as idéias é tão interessante como o seu tom positivo ou negativo para o cliente 12 É um tipo de casa feliz amigável O tom emocional que acompanha uma resposta negativa pode dizer muito sobre o ponto de vista do indivíduo em relação ao lar e aos que o habitam Respostas altamente evasivas podem indicar valências forte mente negativas 13 O que nela lhe dá essa impressão Ocasionalmente um indivíduo tentará justi ficar uma resposta descrevendo detalhes físicos superficiais da casa descrevendoa como uma casa feliz porque ela tem cortinas fumaça saindo da chaminé etc Res postas a esta questão serão uma expressão direta dos sentimentos do indivíduo refe rentes às pessoas que ocupam a casa desenhada e sua opinião ou seus sentimentos em relação a eles 14 A maioria das casa é assim Por que você acha isso Esta pergunta tenta determinar em que extensão têm sido generalizados os sentimentos hostis ou amigá veis do indivíduo em relação à casa e a seus ocupantes 15 Como está o tempo neste desenho período do ano e do dia céu temperatura 16 De que tipo de tempo você gosta Esta pergunta mostra o nível de estresse ou calor humano no lar 17 De quem esta casa faz você lembrar Por que Muitas vezes a pessoa nomea da é um membro íntimo da família do indivíduo 18 Do que esta casa mais precisa Por que Respostas definidas expressam normalmente a necessidade do indivíduo de afeto abrigo segurança e boa saúde 19 Se isto fosse uma pessoa ao invés de qualquer objeto desenhado separado da casa quem seria Freqüentemente objetos aparentemente irrelevantes desenha dos ao redor da casa representam membros da família ou pessoas com as quais o indivíduo está intimamente associado A distância deles em relação à casa na folha do desenho pode caracterizar estas relações pessoais 20 A que parte da casa esta chaminé está ligada Se a chaminé desenhada suge rir patologia esta pergunta pode ajudar a identificar relações familiares relevantes ou aspectos da vida no lar 21 Inquérito da planta dos andares Desenhe uma planta dos andares com os nomes ex Que cômodo é representado por cada janela Quem geralmente está Já A planta da casa pode expressar através de distorções de proporção dificuldade de apresentação ou omissão de um ou mais quartos a presença de conflitos entre os ocupantes da casa ou a função costumeira de um ou mais cômodos ÂRVORE A árvore que parece estimular menos associações conscientes e mais asso ciações subconscientes e inconscientes do que os outros dois desenhos é uma ex 49 HTP Manual e Guia de Interpretação pressão gráfica da experiência de equilíbrio sentida pelo indivíduo e da visão de seus recursos de personalidade para obter satisfação no e do seu ambiente A qualidade do desenho da árvore parece refletir uma capacidade do indivíduo para avaliar criticamente suas relações com o ambiente Áreas adicionais de interpre tação incluem o quadro subconsciente do indivíduo em relação ao seu desenvolvi mento contato com a realidade sentimento de equilíbrio interpessoal e quando a árvore representa uma outra pessoa pressões interpessoais Proporção Uma árvore muito pequena sugere fortes sentimentos de inadequação para lidar com o ambiente Uma árvore muito grande particularmente uma que é cortada pelas margens da folha implica uma busca de satisfação supercompensatória fantasia ou ambas e conota na melhor das hipóteses hipersensibilidade Uma árvore com um tronco muito fino ou muito pequeno e com uma grande estru tura de galhos ou copa indica um equilíbrio precário da personalidade por causa da excessiva busca de satisfação Figura 15b Uma pequena estrutura de galhos com um tronco muito grande sugerem um equilíbrio precário da personalidade por causa da frustração gerada pela incapacidade de satisfazer fortes necessidades básicas Figurà 12b Um tronco com uma base larga mas que se torna muito fino a uma pequena distância acima da base implica um ambiente anterior sem estimulação calorosa e saudável Um tronco que é mais estreito na base do que em um ponto mais alto é uma forte indicação de patologia que sugere um esforço além das forças do indivíduo com uma implicação concomitante de um possível colapso do controle do ego Perspectiva Localização vertical na página Normalmente a árvore é desenhada mais para cima no eixo vertical da folha do que a casa ou a pessoa Margens da página O uso do lado do papel como um lado do tronco sugere ten dências agressivas reativas à constrição de espaço com uma sensibilidade aumentada resultante Essas tendências podem ser reprimidas ou não Relação com o observador A árvore desenhada abaixo do observador parece simbolizar um sentimento do indivíduo de depressão ou derrota Uma árvore dese nhada como se estivesse parcialmente no alto de uma montanha parece simbolizar um sentimento de esforço ou uma necessidade de proteção e segurança o que é parcialmente fornecido pelo lado da montanha Uma árvore desenhada no topo de uma montanha nem sempre indica um sentimento de superioridade Ao contrário pelo fato de estar exposta e portanto sujeita ao ataque dos elementos pode representar um sentimento de isolamento concomitante a uma luta por autonomia Posição Embora seja impossível desenhar a árvore de perfil às vezes um indiví duo irá indicar que a árvore está mostrando seu lado para ele Transparências Raízes que estão obviamente abaixo do solo mas mesmo assim são visíveis sugerem fortemente uma falha patológica no contato com a realidade Figura 14b 50 Interpretação Movimento A árvore é mais desenhada em movimento do que a casa Quando é óbvio que um forte vento está soprando como quando a árvore está curvada para um lado o indivíduo pode estar sujeito a fortes pressões ambientais mas ainda resiste e luta para manter o equilíbrio A árvore desenhada com suas folhas caindo pode ex pressar a impressão do indivíduo de que está sendo psicologicamente despido per dendo a capacidade para ocultar pensamentos emoções e fortes sentimentos de culpa O indivíduo que produz este tipo de árvore também pode sentir uma perda da capacidade de fazer ajustamentos mais refinados e delicados ao ambiente Crianças dependentes freqüentemente desenham macieiras e mostram seu sentimento de re jeição ao desenharem as maçãs caídas ou caindo Galhos caídos ou caindo expres sam a certeza do indivíduo de que ele está perdendo a capacidade para lidar com as pressões ambientais Detalhes Detalhes essenciais A árvore deve ter um tronco e pelo menos um galho O tronco parece representar o sentimento básico de poder do indivíduo Os galhos por seu tamanho e posição em relação ao tronco e à página parecem indicar os recursos de obtenção de satisfação do indivíduo Galhos parcialmente bidimensionais e som breados e galhos apresentados com sombreamento desenhado fácil e rapidamente parecem representar o ajustamento mais maduro Galhos que se dirigem para o cen tro da árvore em vez de convencionalmente se dirigirem para fora implicam fortes tendências ruminativas e são vistos em desenhos de obsessivocompulsivos Galhos grossos e curtos como se fossem cortados perto do tronco podem indicar tendências suicidas galhos quebrados ou mortos parecem representar eventos traumáticos vivi dos pelo indivíduo Galhos reforçados sugerem um sentimento de inadequação na busca de satisfação Quanto maior a flexibilidade da estrutura e melhor a organização dos galhos da árvore maior é a capacidade presumida do indivíduo para obter satis fação de seu ambiente se todas as outras condições se mantém iguais A árvore particularmente seu tronco é prontamente vista como um substituto fálico para indiví duos desajustados sexualmente Detalhes não essenciais A folhagem é freqüentemente desenhada empregando sombreamento e às vezes com detalhe cuidadoso um sistema de galhos e a casca da árvore são comuns Quando a casca é desenhada facilmente uma interação bem equilibrada está implicada enquanto que a casca desenhada com linhas muito pesa das e consistentes refletem a presença de ansiedade A casca que é desenhada meticulosa e cuidadosamente sugere que o indivíduo possa estar compulsivamente muito preocupado com sua relação com o ambiente presente Figura 7b Cicatrizes desenhadas no tronco devem ser investigadas durante o Inquérito Posterior ao Dese nho Figura 12b As folhas podem ser cosméticas ou funcionais Como enfeites cosméticas elas decoram e cobrem o esqueleto da árvore Funcionalmente elas servem para estabe lecer o contato mais imediato e direto com o ambiente Folhas desenhadas meticulo sa e cuidadosamente são sinais de características obsessivocompulsivas 51 HTP Manual e Guia de Interpretação Trepadeira no tronco ou casca tipo trepadeira têmsido encontradas representando um sentimento de que o indivíduo está perdendo ou já perdeu o controle de impulsos constrangedores eou que os outros estão cientes de que ele tem idéias ou necessi dades proibidas As frutas são desenhadas normalmente por crianças e ocasional mente por mulheres grávidas Para a maioria dos indivíduos a estrutura da raiz parece representar em um nível superficial a fonte de satisfação elementar e a estabilidade das forças da personalida de Em um nível mais profundo a estrutura da raiz representa impulsos básicos ele mentares Raízes que penetram fácil e delicadamente dentro do solo implicam um bom contato com a realidade Raízes como garras que parecem agarrar o solo mais do que entrar nele revelam a presença de fortes atitudes agressivas e paranóicas Detalhes irrelevantes Pássaros ou animais desenhados nos galhos da árvore ou na grama ao redor da base do tronco são comuns Ocasionalmente o indivíduo iden tifica o pássaro ou animal como uma pessoa com forte valência para ele Mesmo quando a identificação não for estabelecida interpretações cautelosas podem ser feitas baseadas nas características do pássaro ou animal ou em sua ação no dese nho As implicações de um abutre voando sobre a árvore ou de um cavalo com o rabo levantado pronto para defecar na árvore são óbvias Mais sutil é o desenho de uma árvore com a cabeça de um esquilo saindo de um buraco do tronco Isto foi interpre tado como simbolizando que um sentimento obsessivo de culpa está infelizmente fora de controle e tem potencialidades destrutivas Uma linha de solo é mais freqüente no desenho da árvore do que no da casa ou da pessoa Uma linha de solo em formato de arco convexo aponta dependência mater na com sentimentos de isolamento e desamparo se a árvore for relativamente pe quena ou estiver inadequadamente organizada Uma árvore grande e vigorosa fundamentalmente implica que o indivíduo tem fortes necessidades para dominação e exibicionismo Às vezes a linha de solo adquire a forma de uma caixa sem nenhu ma relação com a árvore o que indica contato inadequado com a realidade Crianças muitas vezes desenham uma árvore de Natal Quando adultos desenham uma árvore de Natal alegremente ornamentada a presença de narcisismo bem desen volvido tendências regressivas e uma forte necessidade de cuidado e proteção são sugeridas As crianças freqüentemente desenham duas árvores que são identificadas como o pai e a mãe Por outro lado uma ou mais árvores adicionais indicam patologia Uma pessoa desenhada perto da árvore geralmente revela patologia Um indiví duo severamente perturbado com uma relação infeliz com seu pai desenhou uma árvore enorme caída no chão com um homem identificado como o pai do paciente em pé ao lado dela e trazendo um machado em suas mãos Ocasionalmente uma face humana é desenhada na estrutura dos galhos e reconhecida depois pelo indiví duo Tais faces normalmente possuem significados negativos para os indivíduos Dimensão do detalhe Uma árvore composta de um tronco unidimensional com galhos unidimensionais é algumas vezes desenhada Figura Bb Galhos unidimen sionais indicam que os recursos de busca de satisfação do indivíduo são inferiores particularmente se não houver uma organização com galhos conectados entre si e com o tronco Indivíduos com lesões orgânicas avançadas muitas vezes desenham 52 1 nterpretação uma árvore com tronco unidimensional e galhos unidimensionais tortuosos que não formam um sistema A maior parte dos desenhos da árvore são pelo menos bidimensionais Galhos bidimensionais desenhados como dedos ou bastões e com organização limitada im plicam forte hostilidade Galhos bidimensionais fálicos sugerem o temor de castra ção Galhos desenhados em duas dimensões mas sem fechamento nas extremidades indicam falta de controle na expressão dos impulsos Figura 12b Uma árvore com forma de um buraco de fechadura sem linhas fechando a base circular com estrutura circular sem sombreamento dos galhos e sem linha fechando a base do tronco reflete fortes tendências oposicionistas É como se o indivíduo dis sesse Eu vou desenhar com o mínimo que eu puder para fazer uma árvore reconhe cível A árvore Niggs é como a árvore buraco de fechadura exceto pelo fato de sua copa não ser sombreada possuir bordas como dentes de serra que de certa forma lembram as bordas serrilhadas de um quebranozes Essa árvore é geralmente pro duzida por indivíduos de personalidade rígida e compartimentalizada Sombreamento do detalhe O sombreamento é mais freqüentemente usado na árvore do que na casa ou na pessoa A estrutura de galhos da árvore e a folhagem são geralmente indicadas por sombreamento total a casca da árvore é normalmente representada com sombreamento parcial Sombras brancas são uma estratégia rara que sugere pensamentos esquizóides em que os galhos são indicados como tendo partes dos galhos bidimensionais mostradas através do espaço branco e sem que a área das folhas seja realmente desenhada dando ao próprio espaço uma sugestão de solidez Quando os galhos forem indicados sem o uso de sombreamento tendên cias oposicionistas podem estar presentes Seqüência do detalhe A árvore é normalmente desenhada pela produção do tronco de um sistema de galhos e depois da folhagem ou fazendo a parte superior da árvore os galhos com ou sem indicações de sombras depois o tronco e a base do tronco Uma seqüência do desenho da árvore que indica desajustamento é aquela em que o indivíduo começa fazendo de uma forma adequada mas termina dese nhando galhos unidimensionais ou bidimensionais de forma vaga sem apagar a pro dução original Patologia é indicada se dois galhos bidimensionais forem desenhados um abaixo do outro à esquerda começando do topo da árvore seguido de galhos parecidos à direita mas que não se unem entre si ou ao tronco As duas linhas do tronco não unidas no topo ou na base e que não tocam os galhos são então desenhadas seguidas de uma linha periférica unindo as pontas externas dos galhos Ênfase no detalhe Ênfase exagerada nos galhos do lado esquerdo da árvore pelo número eou tamanho sugerem um desequilíbrio da personalidade ocasionado por uma forte tendência de busca de satisfação emocional direta e imediata Ênfase exagerada no lado direito sugere desequilíbrio produzido também por uma forte ten dência a evitar ou adiar satisfação emocional e a procurar satisfação através do esfor ço intelectual Por outro lado simetria absoluta na estrutura dos galhos implica sentimentos de ambivalência e incapacidade em aceitar dominância para qualquer forma de ação 53 HTP Manual e Guia de Interpretação Adequação da Cor Os troncos das árvores tendem a ser desenhados em marrom ou preto Os galhos são geralmente desenhados em marrom e preto a folhagem em verde amarelo ver melho marrom e preto as frutas em vermelho amarelo e verde e as flores em verme lho laranja azul e violeta Inquérito Posterior ao Desenho 22 Que tipo de árvore é esta Os indivíduos normalmente desenham as árvores mais comuns da vizinhança de suas casas 23 Onde esta árvore realmente está localizada Muito freqüentemente os indiví duos desenham a árvore perto de uma casa do passado ou da atual ou de um lugar associado a uma experiência de alta valência negativa ou positiva Se a árvore está em uma floresta a definição do indivíduo de uma floresta pode ser reveladora Para alguns é um lugar de paz tranqüilo e de solidão para outros um lugar de medo e ameaçador A resposta em um grupo de árvores sugere que o indivíduo precisa e gosta de companhia 24 Mais ou menos qual a idade desta árvore Muito freqüentemente a idade é a idade cronológica ou idade sentida pelo indivíduo Às vezes é o número de anos que o indivíduo viveu após a puberdade o número de anos que o ambiente tem sido sentido como insatisfatório ou a idade da pessoa representada pela árvore 25 Esta árvore está viva Nenhum indivíduo bem ajustado já respondeu não Uma resposta negativa usualmente indica que o indivíduo sentese fisiologicamente inferior ou psicologicamente inadequado culpado profundamente deprimido ou algu ma combinação desses sentimentos Ocasionalmente perguntas adicionais revela rão que o indivíduo vê a árvore mais adormecida do que morta o que é um sinal de esperança 26 O que nela lhe dá a impressão de que ela está viva A resposta a esta questão pode ser a primeira indicação de que o indivíduo vê a árvore em movimento variando desde um pequeno tremor das folhas até um clara oscilação do tronco Outras res postas indicam que tais qualidades como força vigor etc criam a impressão de vida na árvore A resposta mais óbvia é a de que a árvore deve estar viva porque tem folhagem 27 O que provocou a sua morte se não estiver viva Quando vermes insetos parasitas ferrugem relâmpago vento ou ocasionalmente ações malignamente agres sivas de crianças ou adultos são apontados como a causa da morte o indivíduo ex pressa a convicção de que alguma coisa extrapessoal é a culpada Se entretanto for dito que a causa é o apodrecimento de alguma parte ou da árvore inteira um senti mento de que alguma coisa dentro do self é culpada é indicado 28 Ela voltará a viver Às vezes o indivíduo dirá que a árvore está morta quando quer realmente dizer que ela perdeu suas folhas no inverno Perguntar se a árvore viverá outra vez pode ajudar a determinar se é este o caso 29 Alguma parte da árvore está morta Qual parte O que você acha que causou a sua morte Há quanto tempo ela está morta Folhas mortas podem indicar incapa cidade de fazer ajustamentos mais controlados e delicados como ambiente Muito 54 Interpretação comumente os gaihos ou as raízes são vistas como mortas ou partes mortas Gaihos mortos parecem expressar a crença do indivíduo de que muita frustração foi produzi da apenas por fatores extrapessoais do ambiente Às vezes um galho morto repre senta um trauma físico ou psicológico e a localização do galho ao longo do tronco pode indicar a idade relativa em que o trauma ocorreu Raízes mortas implicam dese quilíbrio ou desintegração intrapessoal com o início de uma séria perda de contato com a realidade Um indivíduo que desenha a árvore com um tronco morto revela uma severa perda de controle do ego A pergunta sobre há quanto tempo a árvore está morta permite determinar a im pressão do indivíduo da duração de seu desajustamento o que geralmente não coin cide com a data fornecida na história do paciente Quando o indivíduo especifica uma data devese determinar o evento que fixou a data tão firmemente em sua memória Como na questão 28 às vezes o indivíduo irá dizer que uma parte da árvore está morta por ter perdido suas folhas no inverno Perguntar se a parte que esta morta voltará a viver um dia pode ajudar a determinar se é este o caso 30 Para você esta árvore parece mais um homem ou uma mulher Em geral pinheiros ou abetos são vistos como masculinas bordos e árvores frutíferas como femininas Para crianças esta questão traz a identificação da árvore com o pai a mãe ou outra pessoa com quem a criança se identifica 31 O que nela lhe dá esta impressão O sexo atribuído à árvore parece ser nor malmente determinado por características tais como a forma a força a aspereza a graciosidade a fragilidade etc Algumas vezes entretanto certos aspectos da árvore são vistos como partes correspondentes específicas da figura humana Os longos galhos de uma sempreviva lembraram a um indivíduo o cabelo de sua mãe Uma pequena garota desajustada afirmou explosivamente que ela viu o punho de seu pai no meio da estrutura dos galhos de uma árvore de bordo Exatamente como ele costumava levantálo para bater em minha mãe 32 Se ela fosse uma pessoa ao invés de uma árvore para onde ela estaria virada Como a árvore não tem frente lado e nem costas exceto como vista pelo observador a resposta do indivíduo a esta pergunta é uma projeção de sua relação com o ambiente A resposta pode também revelar a atitude de pessoa representada pela árvore em relação ao indivíduo 33 Essa árvore está sozinha ou em um grupo de árvores Respostas a essa ques tão não são muito significantes a não ser que tenham forte carga emocional Sentimen tos de isolamento eou uma necessidade de associação com outros são freqüentemente estimulados aqui 34 Quando você olha para esta árvore você tem a impressão de que ela está acima abaixo ou no mesmo nível do que você Para alguns indivíduos uma árvore desenhada crescendo no topo de uma colina simboliza esforço tenso em relação a um objetivo distante e talvez inatingível Para outros reflete necessidade de autono mia e domínio Para muitos uma árvore desenhada parcialmente protegida por um montanha indica uma necessidade de proteção e auxílio Uma árvore desenhada claramente abaixo do observador quase invariavelmente conota depressão de hu mor bem como um sentimento de inferioridade 55 HTP Manual e Guia de Interpretação 35 Como está o tempo neste desenho Período do dia e ano céu temperatura Supõese que a árvore expressa um sentimento consciente ou subconsciente do sef do indivíduo em relação ao ambiente Uma vez que as forças externas que afetam uma árvore viva são amplamente metereológicas não é surpreendente que muitos indivíduos sejam capazes de expressar simbolicamente seus sentimentos de que seu ambiente é protetor e amigável ou opressor e hostil Os indivíduos po dem descrever condições de tempo desagradáveis em detalhe apesar da ausência de qualquer representação de tais condições no desenho A significação que o tem po descrito tem para o indivíduo deve ser explorada Obviamente o significado de um tempo frio por xemplo não será o mesmo para alguém que o prefira em relação a outro que não o faça Crianças pequenas geralmente preferem a neve porque gostam de brincar nela 36 Há algum vento soprando Mostreme em que direção ele está soprando Que tipo de vento é este O vento simboliza sentimentos de pressão de forças ambientais pessoais ou situacionais Um jovem adulto com uma neurose severa respondeu É a calma antes da tempestade Para a pergunta do examinador A tempestade irá danificar a árvore foi obtida a resposta Não eu acho que não É a tranqüilidade antes da guerra atômica Não irá destruir a árvore apenas o cachor ro O indivíduo reiterou várias vezes que a sua árvore obviamente um autoretrato representava a Beleza e o cachorro que estava farejando o tronco da árvore significava o Homem Normalmente o vento é descrito como soprando horizontalmente da esquerda para a direita Isso revela na ausência de intensidade incomum a tendência do campo psi cológico de locomoção do passado esquerda para o futuro direita Ventos que têm intensidade acima da média e que desviam da direção convencional parecem ser signi ficativos um indivíduo muito perturbado por exemplo afirmou que o vento estava so prando em todas as direções simultaneamente Ventos descritos como soprando do chão para o alto da árvore cruzando a página diagonalmente para cima simbolizam um forte desejo de escapar da realidade O inverso se aplica a ventos ditos como so prando diagonalmente de um canto superior para o inferior oposto e a conotação tem poral esquerda para passado direita para futuro parece se manter O vento descrito como soprando da direita para esquerda pode indicar uma tendência a regredir sob pressões ambientais ou intrapessoais Indivíduos narcisistas podem descrever o vento como soprando em minha direção A descrição do indivíduo da velocidade umidade e temperatura do vento pode ser reveladoras Um vento descrito como soprando com grande força muito úmido muito seco muito quente muito frio ou alguma combinação desse tipo sugere que o indiví duo sofre pressões dolorosas de uma ou mais fontes ambientais O grau da pressão sentida presumivelmente corresponde ao grau de variação em relação a um estado de tempo calmo Isto pressupõe é claro que a resposta não seja apenas uma descri ção do tempo na hora do exame 37 O que esta árvore faz você lembrar 38 O que mais Assim como para os outros desenhos a qualidade destas associa ções deve ser observada de acordo com o seu tom positivo ou negativo 56 1 nterpretação 39 Esta árvore é saudável O que nela lhe dá essa impressão Os indivíduos têm expressado imagem corporal sentimentos de inadequação isolamento pressões am bientais etc mais facilmente nos comentários sobre a árvore do que nos relativos à pessoa aparentemente porque a árvore não desperta fortes sentimentos de identifica ção ou nem muitas associações conscientes ou tão próximas do nível da consciência como a pessoa Logicamente uma resposta negativa pode apenas indicar uma preocu pação do indivíduo acerca de sua saúde ou da saúde da pessoa que a árvore representa 40 Esta árvore é forte O que nela lhe dá essa impressão Saúde e força são duas qualidades diferentes para muitas pessoas A presença de saúde não implica necessariamente presença concomitante de força ou viceversa A resposta indica a estimativa do indivíduo da sua própria força do ego Quando a estrutura da raiz da árvore não for desenhada o examinador deve pedir ao indivíduo para desenhar já que ela pode representar sua visão da força e da qualidade dos aspectos da personalidade teorizados como estando abaixo do nível consciente 41 De quem esta árvore faz você lembrar Muitas vezes estes são indivíduos com quem o cliente se identifica fortemente 42 Do que esta árvore mais precisa Por que Respostas claras comumente ex pressam simbolicamente as necessidades do indivíduo de afeto proteção seguran ça e boa saúde Respostas como luz do sol ou água são freqüentes e devem ser consideradas como particularmente significativas 43 Alguém já machucou esta árvore Como Essas respostas costumam indicar o grau em que o indivíduo sentese agredido pelo ambiente A localização do ferimen to pode ser informativo Ferimento na raiz implica uma ameaça à capacidade funda mental do indivíduo de se manter em contato com a realidade ferimentos nos galhos podem indicar obstáculos à obtenção de satisfação bem sucedida por um indivíduo cujos processos de pensamento estão basicamente intactos 44 Se isto fosse uma pessoa ao invés de qualquer objeto desenhado separado da árvore quem ele poderia ser Da mesma forma que nos outros desenhos o examinador deve observar a qualidade destas associações bem como seus signifi cados positivos ou negativos para o cliente PESSOA A pessoa desenhada estimula mais associações conscientes do que a casa ou a árvore incluindo a expressão direta da imagem corporal A qualidade do desenho reflete a capacidade do indivíduo para atuar em relacionamentos e para submeter o self e as relações interpessoais à avaliação crítica objetiva Este desenho desperta sentimentos tão intensos que indivíduos paranóicos ou psicopatas podem se recusar a fazêlos Áreas adicionais de interpretação para o desenho da pessoa podem se referir ao conceito do indivíduo de seu papel e atitude sexuais em relação a um rela cionamento interpessoal específico ou a relacionamentos interpessoais em geral 57 HTP Manual e Guia de Interpretação Proporção Uma diferença acentuada de proporções entre o lado esquerdo e o direito da pes soa sugere confusão no papel sexual especificamente e desequilíbrio da personali dade em geral Indivíduos desajustados que colocam ênfase indevida na inteligência ou na fanta sia como uma fonte de satisfação geralmente desenham uma cabeça muito grande Cabeças desproporcionalmente pequenas são desenhadas por indivíduos obsessivo compulsivos e podem representar uma negação do lugar de pensamentos dolorosos e sentimentos de culpa Olhos pequenos conotam um desejo de ver o mínimo possí vel Uma boca muito grande implica erotismo oral eou tendências agressivas orais Um pescoço longo e fino sugere características esquizóides Um tronco desproporcionalmente grande implica a presença de muitos impulsos insatisfeitos que o indivíduo pode sentir intensamente Figura 19c Um tronco des proporcionalmente pequeno sugere uma negação de impulsos do corpo eou sen timentos de inferioridade Um tronco comprido e estreito carrega conotações esquizóides O tamanho do ombro é um indicador do sentimento de força básica ou poder tanto físico como psicológico Ombros desproporcionalmente grandes revelam sentimentos de força ou muita preocupação acerca da necessidade de força ou poder Figura 18c enquanto que ombros muito pequenos implicam sentimentos de inferio ridade Desigualdade no tamanho dos ombros sugere desequilíbrio da personalidade Braços muito longos implicam esforço para ambição exagerada enquanto braços muito curtos conotam a ausência de esforço Figura 19c Braços largos sugerem um sentimento básico de força para luta braços finos retratam sentimentos de fraqueza Mãos grandes implicam impulsividade e falta de capacidade nos aspectos mais refi nados do convívio social Figura 15c Mãos pequenas sugerem uma relutância para estabelecer contatos mais íntimos e refinados na convivência psicossocial Pernas desproporcionalmente longas conotam um forte esforço para autonomia enquanto pernas muito curtas implicam sentimentos de constrição Disparidade no tamanho das pernas sugere ambivalência relacionada ao esforço para autonomia ou independência Pés muito grandes indicam necessidade de segurança e sugerem uma necessidade de demostrar virilidade Pés desproporcionalmente pequenos im plicam constrição e dependência Figura 19c Perspectiva Margens da página Se as pernas forem cortadas pela margem inferior da página o sentimento de falta de autonomia do indivíduo é provavelmente quase esmagadora Quando as pernas forem desenhadas cortadas pelo papel o clínico deve descobrir qual seria a extensão da perna para baixo da borda inferior da folha Relação com o observador A pessoa é raramente desenhada como acima do observador Quando isto ocorrer a significação parece ser a de que o indivíduo dese ja manterse afastado do convívio social ou sentese oprimido e dominado pela pes soa representada Posição Uma pessoa desenhada totalmente de frente sem sugestão de profun didade e os braços completamente estendidos em ângulo reto com o tronco implica 58 1 nterpretação que o indivíduo é essencialmente rígido e intransigente e que entretanto apresenta uma profunda necessidade de ocultar sentimentos de inadequação e insegurança com uma sugestão de prontidão para enfrentar tudo direta e firmemente Figura 19c O perfil parcial é uma apresentação comum da pessoa Uma pessoa desenhada em perfil completo sem nenhuma sugestão de que existe um outro lado implica forte retraimento e tendências oposicionistas Figura 15c Esta apresentação é mais co mumente usada por indivíduos que experienciam claros estados paranóicos Uma pessoa desenhada de costas para o observador indica afastamento esquizoparanóico no qual o indivíduo rejeita diretamente o convívio psicossocial e em muitos casos a realidade também Um desvio da cabeça como se ela estivesse menos voltada para o observador do que o corpo implica séria evasão e afastamento mas não tanto como quando é apresentada a parte posterior da cabeça A posição dos braços pode ser reveladora Braços relaxados e flexíveis indicam bom ajustamento braços tensos mantidos firmemente colados ao corpo sugerem rigidez Figura 1 0c Braços cruzados no tórax conotam desconfiança e atitudes hos tis Braços desenhados atrás das costas da pessoa implicam relutância em conhecer outros caminhos Braços cruzados de forma que as mãos estejam dobradas sobre a pélvis é uma postura freqüentemente desenhada por mulheres melancólicas em pro cesso involutivo e desajustadas sexualmente Às vezes os braços são desenhados de forma que eles não são uma parte integral do tronco mas que no entanto parecem se estender por trás do tronco para a frente dos dois lados do corpo e de algum modo que parecem estar forçando a pessoa para frente Eles são chamados braços com pulsivos e mostram que o próprio indivíduo às vezes acha que ele está atuando de forma descontrolada Mãos desenhadas nos bolsos conotam evasão controlada mas esta interpretação pode ser modificada pela explicação do indivíduo dos conteúdos das mãos ou do bolso Figura 18c Uma posição aberta das pernas pode representar desafio eou forte necessidade de segurança Se as pernas forem desenhadas fortemente unidas em uma atitude de paralisia rigidez e tensão possivelmente indica desajustamento sexual A posição dos pés pode ser mais expressiva Por exemplo uma pessoa desenhada na ponta dos pés pode conotar um tênue contato com a realidade ou um forte desejo de fuga Pés apontado para direções diametralmente opostas com a pessoa totalmente de frente podem revelar sentimentos ambivalentes Transparências A mais comum e menos significativa transparência para a pes soa é um braço visto através da manga da blusa No entanto órgãos corporais visí veis como o coração ou os pulmões sugerem fortemente a presença de patologia Movimento O movimento pode indicar sentimentos de ajustamento satisfatório do indivíduo Uma pessoa andando de forma relaxada e fácil sugere bom ajustamen to por exemplo Corrida controlada como em uma maratona sugere uma forte ne cessidade de realização Corrida cega entretanto sugere que o indivíduo deve ser vítima de estados de pânico em alguns momentos Detalhes Detalhes essenciais A pessoa deve ter uma cabeça um tronco duas pernas e dois braços a não ser que apenas um deles possa ser visto ou que a ausência seja 59 HTP Manual e Guia de Interpretação explicada de algum modo como por uma amputação por exemplo Os traços faciais devem incluir dois olhos um nariz uma boca e duas orelhas a não ser que a posição seja tal que as orelhas não possam ser vistas ou sua ausência seja explicada verbal mente como por uma mutilação Considerase que a cabeça representa a área de inteligência controle e fantasia Os olhos receptores de estímulo visual são talvez os detalhes mais reveladores da constelação facial Eles são normalmente os primeiros detalhes faciais desenhados pelas crianças pequenas Olhos desenhados como buracos ocos sem nenhuma ten tativa de indicar a íris ou a pupila implicam uma forte evitação de estímulos visuais desagradáveis Figura 8c Um indivíduo exprimiu uma tendência de excluir estímulos visuais e procurar satisfação na fantasia desenhando os olhos de sua pessoa virados para dentro No Inquérito Posterior ao Desenho ele comentou que estava olhando a si mesmo pensar Omissão completa de olhos é patológica e deve se suspeitar da presença de alucinações visuais Omissão das orelhas pode indicar a presença de alucinações auditivas embora as orelhas sejam freqüentemente omitidas por indiví duos retardados bem ajustados A boca presumivelmente a receptora das sensa ções mais precoces de prazer pode também ser um instrumento de agressão esta probalidade é aumentada com a presença de dentes Figura 8c Acreditase que o queixo seja um símbolo de masculinidade O tronco é a sede das necessidades e impulsos físicos básicos a ausência do tronco implica a negação de impulsos corporais figura 5c Os ombros expressam o sentimento do indivíduo de força básica ou poder Ombros bem desenhados nitida mente arredondados implicam uma expressão de poder bem equilibrada branda flexível e estável Ombros claramente quadrados conotam atitudes hostis e demasia damente defensivas Figura 11 c Os braços são vistos como instrumentos de contro le ou para fazer mudanças no ambiente A omissão dos dois braços implica um forte sentimento de inadequação tendências suicidas podem estar presentes e devese suspeitar de um forte temor de castração Esquizofrênicos tendem a desenhar braços que se parecem com asas com penas curtas e largas em vez de dedos Desenhar a parte inferior do tronco o local dos impulsos sexuais causa grande dificuldade para muitos indivíduos desajustados A incapacidade de fechar a base da pélvis é um forte indicador de patologia As pernas como os instrumentos do corpo para locomoção podem ser considera das como representando a visão que o indivíduo tem de sua autonomia dentro do ambiente A ausência de pernas sugere fortes sentimentos de constrição e provavel mente preocupações igualmente fortes de castração Detalhes não essenciais Um pescoço mãos pés cabelo e roupas são normal mente incluídos no desenho da pessoa O pescoço unindo a cabeça área do contro le ao corpo considerada área dos impulsos é um indicador da coordenação entre a cabeça e o corpo Omissão de uma linha do queixo na representação da pessoa toda de frente ou uma linha na base do pescoço em perfil implicam um preocupante fluxo livre dos impulsos básicos do corpo com uma provável falta de controle adequado A mesma significação é ainda mais forte quando todo o pescoço for omitido Nesses 60 1 nterpretação casos o indivíduo sentemse à mercê de seus impulsos corporais que freqüentemen te ameaçam dominálo Figura 9c A representação direta dos genitais na pessoa não é considerada anormal se de senhada por uma criança pequena Genitais cuidadosamente desenhados na pessoa nua indicam patologia mais provavelmente quando são feitos por uma criança mais velha ou por um adulto As mãos são instrumentos mais refinados de ações defensivas ou ofensivas no ambiente a ausência das mãos pode expressar um sentimento de inadequação Dedos pontiagudos em uma mão rudimentar ou desenhados como saindo do final do ante braço conotam hostilidade Figura 9c Dedos como pétalas são uma forma mais infantil de representação Os pés são instrumentos refinados para modificar e contro lar a locomoção eles também são usados como armas de ataque A omissão dos pés implica fortes sentimentos de constrição Mesmo em desenhos de indivíduos bem ajustados com boa aptidão para desenho os pés são geralmente o detalhe de todo o corpo desenhado de forma mais pobre Detalhes irrelevantes Objetos desenhados normalmente têm uma relação íntima com o indivíduo e servem para indicar o que a pessoa desenhada está fazendo Um cachimbo charuto ou cigarro podem indicar um erotismo oral moderado Bengalas espadas e outras armas implicam a presença de tendências agressivas e também podem ter associações fálicas para o indivíduo Dimensão do detalhe Uma figura palito unidimensional às vezes é desenhada por indivíduos deficientes mentalmente ou com lesões orgânicas Quando dedos uni dimensionais forem desenhados encerrados por uma linha estão implícitos esforços conscientes para suprimir impulsos agressivos Figura 1 0c Sombreamento do detalhe Pelo sombreamento de todo o tronco da pessoa o indivíduo pode mostrar que o corpo está vestido O sombreamento parcial com uma série de linhas cruzando as pernas podem sugerir uma roupa Mãos fortemente som breadas são consideradas características da culpa masturbatória mas como essa culpa é comum e mãos sombreadas não estas não devem ser interpretadas rotinei ramente desta maneira Seqüência do detalhe Em muitos casos a pessoa é iniciada pelo desenho da cabeça das características faciais olhos nariz etc pescoço tronco braços com dedos ou mãos depois as pernas e pés ou pernas depois braços Uma seqüência patológica será vista quando o indivíduo começar desenhando um pé e fizer a cabeça e as características faciais por último O adiamento da representação das características faciais pode refletir uma tendência para negar os receptores de estímulos externos ou um desejo de postergar a identificação da pessoa pelo máximo de tempo possível Desenhar os dedos ou a mão por último ou quase por último reflete uma relutância acentuada para estabelecer contatos íntimos e imediatos com o ambiente às vezes determinada por um desejo de evitar sentimentos reveladores de inadequação Ênfase no detalhe A ênfase exagerada no nariz sugere preocupações fálicas e possível temor da castração Figura 12c A ênfase excessiva nas orelhas ocorre usualmente em desenhos de indivíduos paranóicos figura 17c Esses indivíduos 61 HTP Manual e Guia de Interpretação podem estar expressando fortes desejos para ouvir distintamente aquilo que eles sentem que os outros estão dizendo sobre eles Pouca ênfase nas orelhas pode indi car um desejo de impedir a entrada da crítica A ênfase exagerada no queixo implica a necessidade de domínio social pouca ênfase indica um sentimento de impotência social A linha da cintura pode ser considerada a coordenadora dos impulsos de poder parte superior do tronco e dos impulsos sexuais parte inferior do tronco Ênfase exagerada na cintura normalmente expressa pela dificuldade em desenhar um cinto ou por um cinto muito sombreado implica forte conflito entre a expressão e o controle dos impulsos sexuais Ênfase nos joelhos ou nas nádegas de uma pessoa masculina desenhada por um indivíduo do sexo masculino pode indicar a presença de fortes impulsos homossexuais Muito detalhamento dos pés como atenção minuciosa aos laços do sapato aos dedos do pé etc sugere características obsessivas com um forte componente narcisistaexibicionista Figura 1 0c A ênfase em certos itens da roupa parecem ter implicações específicas Muita ênfase no cinto implica preocupação e interesse sexual excessivo Muita ênfase na gravata conota preocupação fálica e sentimentos de impotência Uma multiplicidade de botões sugere regressão ou quando desenhada por uma criança forte dependên cia à mãe Qualidade da Linha Ênfase nas linhas periféricas da cabeça sugere fortes esfor ços para a manter o controle frente a fantasias perturbadoras e ideação obsessiva ou alucinatória Adequação da Cor As cores típicas usadas para a pessoa são o preto e o marrom para o contorno preto marrom amarelo e vermelho para os cabelos azul marrom e preto para os olhos vermelho e preto para os lábios preto e marrom para ternos e preto marrom verde vermelho e azul para os sapatos Inquérito Posterior ao Desenho 45 Esta pessoa é um homem ou uma mulher menino ou menina Um indivíduo que afirma que uma figura obviamente feminina em roupas masculinas é um homem ou que uma figura obviamente masculina de vestido é uma mulher confirmará verbal mente a impressão já criada pelo desenho isto é de que o indivíduo manifesta confusão e indecisão no papel sexual que pode ser patológica Indivíduos muito fe chados ou altamente perturbados freqüentemente dizem que a pessoa é do sexo oposto do que foi representado Este tipo de falha no teste da realidade é sempre patológica 46 Quantos anos ele a tem O objetivo principal desta pergunta é descobrir o quanto a idade aparente da pessoa desenhada se aproxima da idade atribuída pelo indivíduo Ocasionalmente a idade estabelecida representa a idade sentida pelo indi víduo em vez da idade cronológica 47 Quem é ele a Essa tentativa brusca para determinar a identidade da pessoa desenhada é respondida muitas vezes com Eu não sei Freqüentemente o indi 62 1 nterpretação víduo irá mais tarde identificar a pessoa durante o questionamento direto Muitas vezes a pessoa será identificada posteriormente como alguém diferente e o desenho pode na verdade representar uma combinação de pessoas diferentes 48 Ele ela é um parente um amigo ou o que Esta pergunta pode ajudar a estabelecer a valência positiva ou negativa que a pessoa identificada apresenta para o indivíduo 49 Em quem você estava pensando enquanto estava desenhando Em alguns casos o indivíduo nomeado aqui não é aquele que foi dito representar a figura A resposta Ninguém não é necessariamente evasão ou falsificação uma vez que o indivíduo pode não ter pensado conscientemente em alguém dúrante a produção do desenho 50 O que ele a está fazendo Onde ele a está fazendo isso Esta pergunta tenta determinar o quanto a ação aparente da pessoa desenhada se aproxima da descrição verbal do indivíduo A questão pode também estimular sentimentos de pressão ou compulsão As ações descritas pelo indivíduo bem como a força e o grau em que elas estão de acordo com a representação gráfica podem ser altamente significativas A ausência de movimento não indica necessariamente patologia a menos que ela seja rígida excessivamente controlada e essencialmente defeituosa 51 O que ele a está pensando Esta pergunta pode estimular evidências de pensamentos obsessivos eou alucinatórios do indivíduo Se o indivíduo vê a pessoa desenhada como um autoretrato ele revelará muitas vezes neste ponto sentimentos bem desenvolvidos de culpa raiva confusão ou ressentimento Se o indivíduo vê a pessoa desenhada como alguém mais os pensamentos expressos podem represen tar o que esta pessoa pensa dele 52 Como ele se sente Por que A resposta a esta pergunta normalmente parece expressar os sentimentos do indivíduo em relação à situação que envolve a pessoa desenhada A pergunta pode também fornecer estímulo suficiente para produzir comentários diretos referentes aos sentimentos do indivíduo em relação às condições do presente ou a assuntos que ele ainda no foi capaz de discutir Às vezes a respos ta feliz é simplesmente uma evasão 53 Em que esta pessoa faz você pensar ou lembrar 54 Em que mais Essas perguntas provocam associações sobre a pessoa dese nhada e sobre relacionamentos interpessoais em geral 55 Esta pessoa está bem Para indivíduos que usam doenças como formas de fuga esta pergunta costuma estimular descrições detalhadas de queixas somáticas Indivíduos com problemas psicossomáticos dificilmente responderão afirmativamen te a esta questão enquanto que aqueles que fingem ser doentes responderão que sim Em alguns casos a questão libera hostilidade anteriormente reprimida contra a pessoa representada no desenho 56 O que nele a lhe dá essa impressão Indivíduos com capacidade intelectual limitada costumam dizer que a figura parece bem porque ela não parece doente 57 Esta pessoa está feliz Esta questão muitas vezes precipita expressões de quei xas medos e ansiedades que tenham sido parcial ou totalmente reprimidos Às vezes ela gera comentários hostis sobre a pessoa representada no desenho Uma resposta afirmativa pode ser uma evasão 63 HTP Manual e Guia de Interpretação 58 O que nele a lhe dá essa impressão Muitos indivíduos são compelidos a valerse de seus sentimentos sobre si mesmos para responder a essa questão satisfato riamente 59 A maioria das pessoas é assim Por que Esta pergunta tenta estabelecer se os sentimentos do indivíduo em relação à pessoa particularmente se eles forem desagradáveis ou hostis são generalizados nas relações interpessoais A per gunta seguinte Por que pode trazer muita informação referente à simpatia e empatia do indivíduo 60 Você acha que gostaria desta pessoa 61 Por que Um indivíduo que se sente maltratado pode lançarse veementemente em defesa dessa pessoa É improvável que os narcisistas respondam negativa mente a esta questão 62 Como está o tempo neste desenho período do dia e ano céu temperatura Raramente o indivíduo desenhará detalhes que indicam o tempo tais como pin gos de chuva ou flocos de neve no desenho da pessoa Portanto a representação gráfica do tempo exige cuidado no inquérito posterior ao desenho e presumese que seja altamente significativa A projeção do tempo na figura descreve a visão do indivíduo sobre as relações ambientais e interpessoais 63 De quem esta pessoa o faz lembrar Por que Esta pergunta pode trazer a primei ra identificação franca da pessoa Por outro lado o indivíduo nomeado aqui pode ser a quinta pessoa nomeada pelo sujeito como representada pelo desenho En quanto tal multiplicidade de identificação é rara não é incomum que a figura da pessoa represente no mínimo duas pessoas o indivíduo e alguém mais de significado particular para ele A explicação do porquê a pessoa desenhada o faz lembrar de alguém além do primeiro nome dito é geralmente reveladora 64 Do que esta pessoa mais precisa Por que Freqüentemente o indivíduo usa o pronome na primeira pessoa do singular para responder a esta pergunta As ques tões de necessidades estão entre as mais produtivas do inquérito posterior ao desenho As necessidades podem ser expressas direta simbolicamente ou am bas e podem abranger desde as totalmente físicas às psicológicas mais abstratas 65 Alguém já machucou essa pessoa Como Experiências traumáticas em relacio namentos com os outros geralmente são reveladas na resposta a esta pergunta 66 Se isto fosse uma pessoa ao invés de qualquer coisa desenhada separada da pessoa principal quem seria Para todos os desenhos as respostas a estaques tão são importantes tanto pelo seu tom negativo ou positivo como pela qualidade das associações produzidas 67 Que tipo de roupa esta pessoa está vestindo Quanto maior a discrepância entre aparência objetiva do desenho e a descrição da roupa usada pela pessoa menor é a compreensão da realidade pelo indivíduo O tipo de roupa pode fornecer insigth sobre as necessidades do indivíduo Por exemplo o uniforme de um gene ral sugeriria necessidades de status e poder A completa falta de roupa pode indicar um sentimento de desamparo e exposição ou fortes tendências narcisis tas e exibicionistas Isso pode também expressar um desejo de degradar algu ma outra pessoa ou de colocála em uma posição embaraçosa 64 1 nterpretação 68 Peça para o cliente desenhar um sol e uma linha de solo em cada desenho Suponha que o sol seja uma pessoa que você conhece quem seria A resposta a esta pergunta em cada desenho pode identificar as fontes de calor humano para o indivíduo Entretanto se o sol desenhado for muito grande então as pessoas aqui identificadas poderão ser aquelas que são percebidas pelo indiví duo como dominadoras Se ninguém for identificado o indivíduo pode apresentar extrema dificuldade de identificação com os outros 65 a ü H TP Manual e Guia de Interpretação Figura 5 Sara Uma discussão deste caso pode ser encontrada no Apêndice 66 b 1 nterpretação ÁRVORE Figura 5 continuação Sara 67 e H TP Manual e Guia de Interpretação PESSOA Figura 5 continuação Sara 68 1 nterpretação I I J I a b Figura 6 Marie Uma discussão deste caso pode ser encontrada no Apêndice 69 e H TP Manual e Guia de Interpretação Figura 6 continuação Marie 70 1 nterpretação a Figura 7 Katherine Uma discussão deste caso pode ser encontrada no Apêndice 71 b HTP M anual e Guia de Interpretação Figura 7 continuação Katherine 72 e 1 nterpretação PESSOA Figura 7 continuação Katherine 73 HTP Manual e Guia de Interpretação a Figura 8 Gary Uma discussão deste caso pode ser encontrada no Apêndice 74 b Interpretação ÁRVORE Figura 8 continuação Gary 75 e HTP Manual e Guia de Interpretação f PESSOA Figura 8 continuação Gary 76 a C ü 1 nterpretação 1 Figura 9 Marlene Uma discussão deste caso pode ser encontrada no Apêndice 77 b HTP M anual e G ura de Interpretação Figura 9 continuação Marlene 78 e 1 nterpretação PESSOA Figura 9 continuação Marlene 79 a I C I ü HTP Manual e Guia de Interpretação 1 1 1 Figura 1 O Morris Uma discussão deste caso pode ser encontrada no Apêndice 80 1 nterpretação ÁRVORE li I I b Figura 10 cotinuação Morras 81 e HTP Manual e Guia de Interpretação PESSOA j j í l Figura 1 O continuação Morris 82 d Cf ê5 Interpretação Figura 10 continuação Morris e HTP Manual e Guia de Interpretação ÁRVORE Figura 10 continuação Morris 84 f Interpretação PESSOA Figura 10 continuação Morris 85 g HTP Manual e Guia de Interpretação Inquérito Posterior ao Desenho Pl Esta pessoa é um homem ou uma mulher menino ou menina A Menino P2 Quantos anos ele tem A Cerca de 13 P3 Quem é ele A Ninguém Eu o desenhei P4 Ele é um parente um amigo ou o quê A Certo mais ou menos isso P5 Em quem você estava pensando enquanto estava desenhando A Não estava pensando em ninguém P6 O que ele está fazendo A Está de pé Onde A Eu não sei apenas o desenhei Por que você fez as mãos fechadas A Pronto para lutar A razão que eu desenhei desta forma foi porque eu não conseguia desenhar os dedos P7 O que ele está pensando A Papel não pode pensar Pergunta repetida A risos Eu não sei PS Como ele se sente A Eu não sei ele se sentiria louco se estivesse neste lugar Por que A Gosta de estar em casa TI Que tipo de Árvore é esta A Árvore de Cedro T2 Onde esta Árvore realmente está localizada A Eu não sei T3 Mais ou menos qual a idade desta Árvore A Cerca de 14 anos T4 Esta Árvore está viva A Sim T5 a O que nela lhe dá a impressão de que ela está viva A Eu não sei porque ela não foi cortada T6 Para você esta Árvore parece mais um homem ou uma mulher A Mulher T7 O que nela lhe dá essa impressão A Parece a saia de um vestido T8 Se ela fosse uma pessoa ao invés de uma Árvore para que onde ela estaria virada A Para o lado Por que A Eu não sei tem duas vidas pés indo para os dois lados não é loucura pensar que árvores pareçam pessoas T9 Esta Árvore está sozinha ou em um grupo de árvores Figura 1 O continuação Morris 86 A Sozinha 1 nterpretação T 1 O Quando você olha para esta Árvore você tem a impressão de que ela está acima abaixu uu uu mernu uívd du 4ue vucê A Acima de rnim T l 1 Como está o tempo neste desenho A Tempo bonito Tl2 Há algum vento soprando neste desenho A Não T13 Mostreme em que direção ele está soprando A Do leste Hl Quantos andares tem esta Casa A Três H2 De que esta Casa é feita A Madeira H3 Esta é a sua própria Casa A Não De quem é ela A Não é de ninguém que eu saiba H4 Em que Casa você estava pensando enquanto estava desenhando A De ninguém HS Você gostaria que esta Casa fosse sua A Não Por que A Ela é de papel Pergunta repetida  janelas tortas portas estão tortas H6 Se esta Casa fosse sua e você pudesse fazer o que quisesse com ela a Qual quai1o você escolheria para você A indicou a janela aberta na varanda Por que A Porque há uma varanda para ela b Quem você gostaria que morasse nesta Casa com você exceto minhafamz1ia Quais A Todos eles Por que A Assim não estaria sozinho A Ninguém H7 Quando você olha para esta Casa ela parece estar longe ou perto A Perto H8 Quando você olha para esta Casa você tem a impressão de que ela está acima abaixo ou no mesmo nível que você A No alto de uma colina H9 Em que esta Casa faz você pensar ou iembrar apenas uma casa HlO Em que mais A Celeiro Por que A Construída como um Á Não me faz pensar em nada U11 LLLL i4 lVunca morei nela eu não sei Hl2 Pergunta não formulada neste caso g cunlinuwiu Figura 1 O continuação Morris 87 HTP Manual e Guia de Interpretação Hl3 A maioria das Casas é assim A Sim Por que você acha isso tijolos Colônia A Exceto essas casas aqui de cima casas velhas de H 14 Como está o tempo neste desenho A Tempo Chuvoso T 15 Em que esta Árvore faz você pensar ou lembrar dela Parece uma árvore A Eu não sei o que pensar T 16 Em que mais A Sim uma casa tem a forma de uma T 17 Esta árvore é sadia A Sim senhora T 18 O que nela lhe dá essa impressão A Eu não sá T 19 Esta árvore é forte A Queria nunca a ter desenhado tenho que responder a muitas perguntas que eu não sei T 20 O que nela lhe dá essa impressão A Porque ela é reta P 9 Em que esta Pessoa faz você pensar ou lembrar A Nada P 10 Em que mais A Nada P 11 Esta Pessoa está bem A Sim P 12 O que nela lhe dá essa impressão A Sem resposta P 13 Esta Pessoa está feliz A Sim senhora Neste ponto o paciente recusouse completamente a responder qualquer pergunta Alguns minutos mais tarde entretanto as seguintes questões foram propostas e ele as respondeu rapidamente e com boa vontade Qual é o lado bom desta Casa e qual o lado mau O S sorriu e sua expressão parecia dizer Agora pela primeira vez você fez uma pergunta com sentido A apontando O lado direito é o lado bom o esquerdo o mau Qual o lado feminino desta casa e qual é o lado masculino A mais uma vez apontando Lado direito feminino lado esquerdo masculino g continuação Figura 1 O continuação Morris 88 a J ü Interpretação L 1 1 1 Figura 11 Curtis Uma discussão deste caso pode ser encontrada no Apêndice 89 b HTP Manual e Guia de Interpretação ÁRVORE Figura 11 continuação Curtis 90 e 1 nterpretação PESSOA Figura 11 continuação Curtis 91 a ü HTP M anual e Guia de Interpretação Figura 12 Kevin Uma discussão deste caso pode ser encontrada no Apêndice 92 b Interpretação 1 Figura 12 continuação Kevin 93 e HTP Manual e Guia de Interpretação PESSOA Figura 12 continuação Kevin 94 a o 1 nterpretação Í o Figura 13 Dennis A discussão deste caso pode ser encontrada na seção de Ilustrações de Caso deste capítulo 95 L b HTP Manual e Guia de Interpretação ÁRVORE Figura 13 continuação Dennis 96 e Interpretação PESSOA Figura 13 continuação Dennis 97 d HTP Manual e Guia de Interpretação Figura 13 continuação Dennis 98 e Interpretação ÁRVORE Figura 13 continuação Dennis 99 f HTP M anual e Guia de Interpretação PESSOA Figura 13 continuação Dennis 100 g 1 nterpretação Caso D Revisão de Jolles para Crianças do Inquérito Posterior ao Desenho do HTP P 1 Esta pessoa é um homem uma mulher um menino ou uma menina A Um menino P 2 Quantos anos ele tem A Onze P 3 Quem é ele a A Eu não sei P 4 Quem é este a A sem resposta P 5 O que ele a está fazendo A Está de pé P 6 Onde ele a está fazendo isto A No chão T 1 Que tipo de Árvore é esta A Bordo5 T 2 Onde esta Árvore está A Ela veio da minha imaginação T 3 Mais ou manos qual a idade anos desta Árvore A Quinze anos T 4 Esta Árvore está viva A Sim T 5 A se o sujeito disser que a árvore estava viva a O que na árvore lhe dá a impressão de que ela está viva A Tem folhas b Alguma parte da Árvore está morta A Sim Qual parte A A casca externa c O que você acha que provocou sua morte A O tempo H 1 Esta casa tem um andar superior A Sim H 2 Esta casa é a sua A Não Se não De quem é ela A Apenas afiz H 3 Você gostaria que esta Casa fosse sua A Não Por que A Ela é mal cuidada H 4 Se esta Casa fosse sua e você pudesse fazer o que quisesse com ela a Qual quarto você escolheria para você A Eu não escolheria nenhum venderia o conjunto Insistência A Nenhum em particular b Quem você gostaria que morasse nesta Casa com você Insistência A Mamãe e papai e meu irmão 5 Em inglês Maple árvore da família das aceráceas Figura 13 continuação Dennis 101 A Ninguém HTP Manual e Guia de Interpretação H 5 Quando você olha para esta Casa ela parece estar perto ou longe A Perto H 6 Ela parece estar acima abaixo ou no mesmo nível do que você A No mesmo nível que eu T 6 Para você esta Árvore parece mais um homem ou uma mulher A Ninguém T 7 Se esta Árvore fosse uma pessoa para onde ela estaria virada A Na minha direção T 8 Esta Árvore está sozinha ou em um grupo de árvores A Sozinha Ela gostaria de estar com outras árvores A Não exatamente T 9 Quando você olha para essa Árvore ela parece estar acima abaixo ou no mesmo nível do que você A Abaixo P 7 Em que ele a está pensando A Em nada P 8 Como ele a se sente A Para baixo muito triste P 9 Em que esta Pessoa faz você pensar A Na aula de artes P 10 Esta Pessoa está bem A Sim P 11 Esta Pessoa está feliz A sem resposta P 12 Como está o tempo neste desenho A Normal ensolarado T 10 Como está o tempo neste desenho A Comum como todo dia T 11 De que tipo de tempo você gosta mais A De tempo quente T 12 Há algum vento soprando neste desenho A Não H7 H8 H9 Em que esta Casa faz você pensar É um tipo de casa feliz amigável Como está o tempo neste desenho A Casas de Nova Iorque A Não A Como todo dia H 10 Em que pessoa esta casa faz você pensar A Em nenhuma H 11 Alguma coisa ou alguém já danificou esta Casa alguma vez A Suponho que sim Se já Como A Chutando e batendo nela g continuação Figura 13 continuação Dennis 102 1 nterpretação H 12 Se o sol não tiver sido desenhado peça ao sujeito que o faça Suponha que este sol fosse uma pessoa que você conhece quem ela seria Sol não desenhado originalmente A Eu não sei Linha de solo induzida T 15 Se o sol não tiver sido desenhado peça ao sujeito que o faça Suponha que este sol fosse uma pessoa que você conhece quem ela seria Sol não desenhado originalmente A Eu não sei T 16 Em que esta árvore o faz pensar A Em frutos do carvalho6 T 17 Esta Árvore é saudável A Sim T 18 Esta Árvore é forte A Não muito forte P 13 De que pessoa que você conhece esta Pessoa o faz lembrar A Ninguém P 14 Que tipo de roupa esta Pessoa está vestindo A sem resposta P 15 Do que esta Pessoa mais precisa A De algo para fazer P 16 Alguém já machucou esta Pessoa Em caso afirmativo a Como A Algumas brigas A Sim b Quantos anos a pessoa tinha quando isso aconteceu Asem respostà T 19 De que pessoa que você conhece esta Árvore o faz lembrar Asem resposta T 20 Alguma coisa ou alguém já machucou esta Árvore A Sim Em caso afirmativo Como A Empurrando ela T 21 Do que esta Árvore mais precisa A Água Por que A sem resposta H 14 Do que esta Casa mais precisa A De uma pintura nova Por que A sem resposta H 15 A que parte da casa esta chaminé está ligada A Forno 6 Em inglês Acorn bolota g continuação Figura 13 continuação Dennis 103 a b w a o a t HTP Manual e Guia de Interpretação CASA Figura 14 Paul A discussão deste caso pode ser encontrada na seção de Ilustrações de Caso deste capítulo 104 e Interpretação d Figura 14 continuaçã Paul 0 105 I H TP Manual e Guia de Interpretação f3 ªª fJ ü ª SÊ l m t a Figura 15 Phillip Uma discussão deste caso pode ser encontrada no Apêndice 106 b Interpretação ÁRVORE Figura 15 continuação Phillip 107 J e HTP Manual e Guia de Interpretação PESSOA Figura 15 continuação Phillip 108 1 nterpretação f Figura 16 Nenhum nome dado A discussão deste caso pode ser encontrada no Apêndice 109 a Cf ü H TP M anual e Guia de Interpretação Figura 17 Sherman Uma discussão deste caso pode ser encontrada no Apêndice 110 b 1 nterpretação ÁRVORE Figura 17 continuação Sherman 111 e HTP Manual e Guia de Interpretação PESSOA Figura 17 continuação Sherman 112 1 nterpretação ü a Figura 18 Ted Uma discussão deste caso pode ser encontrada no Apêndice l 13 b HTP Manual e Guia de Interpretação 1 PESSOA Figura 18 continuação Ted 114 e 1 nterpretação ÁRVORE Figura 18 continuação Ted 115 a o HTP Manual e Guia de Interpretação Figura 19 Edith Uma discussão deste caso pode ser encontrada no Apêndice l 16 b 1 nterpretação ÁRVORE Figura 19 continuação Edith 117 e HTP Manual e Guia de Interpretação PESSOA Figura 19 continuação Edith 118 Interpretação Ilustrações de Casos As três ilustrações de casos que seguem representam exemplos de análises de materiais do HTP Os autores John Buck Isaac Jolles e Emanuel Hammer são clínicos cuja especialidade no teste é amplamente reconhecida Cada um tem um estilo e foco interpretativo Para exemplos adicionais de materiais do HTP e orien tações para identificação das características do desenho que sejam passíveis de indi car patologia recomendase que o leitor consulte o capítulo 4 e o Apêndice deste Manual bem como A Cataog for Qualitative lnterpretation of the HouseTreePerson WPS Catalog No W1 e o HouseTreePerson Drawings An 11ustrated Diagnostic Handbook WPS Catalog No W147 Caso 1 Morris 14 anos de idade Masculino Buck Morris o sétimo de oito filhos nasceu de uma gestação completa O parto não teve complicações e não houve danos no nascimento A história de sua família está repleta de doenças mentais seu pai e um irmão são esquizofrênicos paranóicos duas tiasavós maternas duas tias maternas três primos maternos e dois sobri nhos são ou já foram psicóticos Aos 13 meses de idade Morris andava bem e tinha um vocabulário surpreendentemente bom Ele teve as doenças comuns da infância nenhuma foi séria nenhuma deixou complicações Ele nunca esteve gra vemente doente Ele entrou na escola aos 7 anos de idade De acordo com seus professores ele fazia progressos lentos exceto em leitura tinha dificuldade em terminar as tarefas e raramente participava das atividades em grupo e só com muita relutância Seu ajustamento escolar se tornou menos satisfatório com o pas sar do tempo Logo após seu décimo primeiro aniversário ele apresentou queixas corporais vagas De tempos em tempos ele tinha períodos inexplicáveis de depres são Sua mãe levouo a um médico mas ele não permitiu que o doutor o examinas se Finalmente ele parou de ir à escola aos 13 anos porque não aturava mais os colegas que o atormentavam Morris foi conduzido à custódia do Departamento do Estado do BemEstar Público como incorrigível depois de ter se negado a morar na sua casa ter jogado pedras da janela de sua casa e ter brigado com um irmão mais velho ameaçandoo de morte Morris adaptouse mal a duas casas e finalmente foi encaminhado a uma clínica para exame psicológico e psiquiátrico O psicólogo disse que embora Morris parecesse ter pelo menos uma inteligência limítrofe ele não estava agindo neste nível em virtude da interferência de um possível distúrbio esquizofrênico com características obsessivas Morris foi conduzido a uma institui ção como deficiente mental Na admissão aos 14 anos e 9 meses de idade os Ois obtidos no WechslerBellevue foram verbal 69 execução 83 total 73 Os resultados no Wide Range Achievement foram nível de leitura 50 nível de soletração 5 1 nível de aritmética 33 O HTP acromáticocromático foi aplicado veja Figura 1 O e analisado da seguinte forma 119 HTP Manual e Guia de Interpretação Tempo O tempo de 8 minutos gasto por Morris no desenho acromático da casa é excessi vo dada a qualidade do desenho Houve uma pausa de 40 segundos depois de com pletar a estrutura da casa e produzir parcialmente as janelas do sótão na parede lateral Então foram desenhados o telhado da varanda as colunas e o chão Morris conformase com a realidade mas só depois de fazer muito esforço Ele gostaria muito de manterse inacessível O tempo de 1 O minutos e 50 segundos gasto para o desenho colorido da casa também é excessivo dada a qualidade do desenho Comentários Quando Morris começou a desenhar sua casa colorida ele perguntou Você quer que eu pinte isso também Quando ele estava desenhando as janelas do andar térreo na parede frontal da direita ele observou Eu fiz as janelas bem maiores do que a porta Durante o desenho acromático da pessoa Morris comentou As mãos não parecem certas e logo depois perguntou Você pode apagar isto Ele então usou a borracha intensamente nos dois primeiros desenhos acromáticos a pergunta sugere a possibilidade de sério distúrbio Capacidade Crítica Houve muito uso de borracha no desenho acromático da casa Alguma falha na função crítica é evidente pelo fato de que apesar de Morris ter reconhecido a trans parência do telhado da varanda a parede frontal na extremidade direita podia ser vista através do telhado da varanda e tentar corrigila ele não notou que a base esquerda do pilar da varanda estava encostada na casa Falhas adicionais nas fun ção crítica aparecem no desenho acromático da árvore em que Morris usou medidas corretivas inadequadas na área esquerda da raiz Proporção O desenho acromático da casa tem tamanho aproximadamente médio As janelas da parede conflituosa foram desenhadas grandes inicialmente depois apagadas e redesenhadas menores A casa colorida é maior do que a acromática mas não em um grau que seja patológico Essa ampliação entretanto parece significar o alto grau de sensibilidade que ele sente nas relações íntimas quando suas defesas do ego estão dificultadas pela pressão adicional e pela fadiga O desenho da árvore acromá tico é bastante grande Aparentemente ele expressa a consciência de Morris das pressões desagradáveis internas e externas O desenho colorido da árvore de Morris muito grande indica que ele está penosamente consciente das pressões ambientais e que esse distúrbio causa angústia em seu pensamento Os braços e pernas no dese nho colorido da pessoa são desproporcionais em relação ao tronco O alongamento das pernas pode expressar seus sentimentos profundos de uma necessidade de au tonomia os braços representam sua grande necessidade de se defender das amea ças externas 120 Interpretação Perspectiva A casa foi colocada levemente à esquerda do centro no desenho acromático A colunâ esqueida da Vâíandâ tem a sua bâse encostada na paíede e apesai do fato da angulação da linha de base ser boa esta é de uma combinação incomum Ainda mais impressionante é a grande disparidade com relação aos andares entre a parede lateral e a frontal A qualidade muito inferior da relação entre a parede frontal e a lateral na presença de uma apresentação excelente das paredes frontal e lateral leva m fnrtA e rcpiit rlA qr IA 1m cÃrin rnlpcn rl pircnnlirlrlA rlA tipn icqr 1i7nfriênirn é iminente No desenho colorido a casa está localizada à esquerda e abaixo do centro mos trando uma depressão leve no humor e uma necessidade de expressão emocional franca e livre A perspectiva imperfeita da varanda dá a impressão de que a casa está tentando deixar sua posição de perfil para ficar totalmente de frente A disparidade entre os andares nas duas paredes é notável e há disparidade na localização entre as janelas de um andar para outro em uma mesma parede Tanto o desenho acromático como o colorido da árvore estão quase perfeitamente centralizados indicando a rigi dez de Morris nesta época O desenho acromático contém uma disparidade entre a qualidade dos galhos su periores com excelente impressão de profundidade e a base do tronco a parte da árvore mais próxima da realidade Tais diferenças qualitativas extremas em um dese nho levam à suspeita da presença de um processo esquizofrênico A impressão de profundidade transmitida pela parte superior da árvore não é consistente com o resul tado de OI limítrofe obtido na admissão A impressão de profundidade desaparece no desenho colorido da árvore Como nos desenhos da árvore os dois desenhos da pessoa são rigidamente centralizados A posição da pessoa colorida é menos flexível e a figura menos acessível do que no desenho acromático Detalhes Todos os detalhes essenciais estão presentes em todos os desenhos A seqüência dos detalhes foi na maior parte incomum No desenho acromático da casa os pri meiros detalhes desenhados depois da estrutura da casa foram as janelas do sótão do telhado da parede lateral Cada janela foi desenhada com uma estrutura triangular e não recebeu a forma de janela sótão até que tudo mais exceto a janela do térreo na parede frontal tivesse sido desenhado Nenhuma porta foi desenhada até que a va randa e as colunas tivessem sido produzidas indicando quando muito uma relutân cia em estabelecer contato Morris seguiu uma seqüência similar nos desenhos coloridos Além disso o barracão de ferramentas foi acrescentado ao desenho colo rido antes que quaisquer aberturas fossem feitas na parede lateral A chaminé foi adicionada tardiamente no desenho acromático e sem mostrar profundidade em am bos os desenhos sugerindo conflito sexual Morris achou todos os detalhes da pare de lateral perturbadores e difíceis de produzir A ênfase nas linhas periféricas da parede e janelas nos dois desenhos da casa indicam que ele sente uma forte necessidade de manter o controle 121 HTP Manual e Guia de Interpretação As seqüências dos detalhes foram incomuns nos outros desenhos de Morris No desenho acromático da árvore a periferia da estrutura dos galhos foi feita primeiro exceto pelas duas linhas retas horizontais com cerca de uma polegada de compri mento na base do contorno da estrutura dos galhos Então os galhos internos foram desenhados antes que uma tentativa de representar o tronco fosse feita A falta de unidade entre os elementos da personalidade é claramente revelada nessa seqüên cia incomum Em seu desenho acromático da pessoa Morris desenhou primeiro os olhos como elipses vazias sem pupilas As pupilas só foram colocadas depois que o nariz e a boca foram produzidos indicando fortes tendências de afastamento que ainda são controláveis Inicialmente as pernas foram desenhadas como uma saia e a diferenciação foi feita mais tarde por uma linha média e as bainhas da calça A ênfase nos detalhes nas áreas superiores da árvore sugere esforço excessivo e tentativa de busca de satisfação na fantasia No desenho colorido da árvore o som breamento relativamente pesado do lado esquerdo sugere que Morris pode estar experienciando ansiedade relacionada a uma necessidade de satisfação imediata A união da base do tronco da árvore ao chão é tênue como seu contato com a realida de No desenho acromático de uma pessoa é colocada muita ênfase nas mãos que foram desenhadas cerradas e nas linhas periféricas da cabeça esta última indicando uma necessidade sentida de controlar a fantasia A qualidade dos detalhes no dese nho colorido da pessoa é inferior à do desenho acromático da pessoa Qualidade da linha No desenho acromático da casa há uma oscilação de linhas quase patológica Algumas são fortes outras leves algumas bem controladas outras mal controladas O mesmo ocorre no desenho acromático da pessoa Cor Morris escolheu as cores rápida e facilmente Em geral entretanto a qualidade e a organização dos desenhos particularmente dos desenhos da casa piorou dos dese nhos acromáticos para os coloridos O barracão de ferramentas no desenho colorido da casa tem a parede fechada pela base e pela lateral do papel O sombreamento no desenho colorido da árvore não é bem controlado uma vez que as cores ultrapassam as linhas periféricas precariamente definidas A pessoa acromática está em pé e pronta para lutar O desenho colorido da pessoa foi feito no início somente em preto e depois sombreado Sua postura é desajeitada com uma mão na garganta de modo a impedir expressões verbais hostis ou mesmo para sufocar a si mesmo Inquérito Posterior ao Desenho Morris identificou sua casa acromática como uma casa de três andares o que representa uma séria falha na percepção da realidade Ele disse que não gostava desta casa porque ela era feita de papel o que indica sua dificuldade de abstrair Da mesma forma quando perguntado o que a pessoa em seu desenho acromático esta va pensando respondeu Papel não pode pensar Depois Morris disse que a casa lembravalhe um celeiro Sujeitos cuja situação nos lares são fontes de conflito inten so costumam degradar o lar desta forma ou de outra parecida As duas respostas 122 1 nterpretação patologicamente mais significativas às perguntas sobre os desenhos acromáticos fo ram o momento da identificação dos lados bom e ruim da casa e igualmente a imediata identificação de gênero Tais respostas quando dadas seriamente por um adulto razoavelmente cooperativo com inteligência ao menos média inferior são quase que certamente sinais patognomônicos1 de esquizofrenia Morris descreveu seu desenho da árvore acromática como viva somente porque ela não havia sido cortada Isso sugere fortes sentimentos de uma ameaça externa e talvez pressenti mentos de um colapso emocional maior Morris disse que a árvore estaria olhando para o lado se ela fosse uma pessoa Quando perguntado porque ele disse Eu não sei tem duas vidas tem pés indo para os dois lados O empurrão da realidade e a atração pela irrealidade colocaramno em um estado de tensão quase intolerável Ele evita contato com os outros mas não está pronto para dar as costas para a realidade Embora Morris tenha dito que não havia vento soprando no desenho ele respondeu rápida e firmemente do leste quando perguntado em que direção o vento estava soprando Este tratamento segmentado das perguntas e a falha em ver uma relação de continuidade de uma questão para outra são obviamente patológicos particular mente em alguém com seu nível de inteligência Isto é visto novamente quando ele descreveu seu desenho acromático de uma pessoa que está pronta para lutar e que se sente louco mas responde sim quando perguntado se Esta pessoa está feliz Prognóstico Os materiais gráfico e verbal do HTP fornecem ampla evidência para a conclu são de que Morris está caminhando para um claro colapso esquizofrênico Seu baixo resultado do OI provavelmente reflete desorganização devido a estresse intrapsíqui co em vez de retardamento mental Várias semanas depois de fazer o teste a condi ção de Morris deteriorouse e ele ficou catatônico Caso 2 Paul 28 anos de idade sexo Masculino Hammer Uma comparação entre os conjuntos de desenhos acromáticos e coloridos produ zidos por um paciente masculino de 28 anos internado em uma instituição ilustra os estímulos relativamente mais fortes representados pela fase cromática da técnica do HTP e sua maior eficácia em penetrar nas defesas do paciente veja Figura 14 Apesar do processo psicótico fortemente sugerido por uma grande distorção da realidade aparente na apresentação de fumaça que sopra simultaneamente em duas direções e nas venezianas estendidas para baixo das janelas na frente do prédio a qualidade global mais saudável dos desenhos acromáticos sugere uma certa integri dade da personalidade A única evidência aparente de psicose manifesta no desenho da árvore acromático é a semelhança incomum entre o entrelaçamento das raízes e a 1 Patognomônicos sinal ou sintoma tido como característico de uma doença 123 HTP Manual e Guia de Interpretação estrutura dos gaihos Pacientes psicóticos ocasionaimente apresentam desenhos como este que apenas representam o conceito visto de cabeça para baixo A forma deses perada com que as raízes estão agarradas ao solo sugere um medo de perder o contato com a realidade O quadro da personalidade que aparece na consideração dos desenhos acromáticos apenas é de um severo desajustamento da integração da personalidade e alguns recursos defensivos usuais aos quais recorrer Parece haver um grau de flexibilidade na estrutura da personalidade de Paul e o clínico pode querer saber se o paciente será capaz de se recuperar e retornar à realidade uma vez que ele tenha sido empurrado além da linha dos limites da psicose Sob o impacto emocional das cores as defesas do Paul não se fortaleceram mas desmoronaram totalmente A casa desintegrase inteiramente as pedras que consti tuem o caminho para a porta parecem flutuar acima do chão e podese supor que o próprio Paul tenha se desintegrado nessa situação difícil Paul projeta verbalmente este sentimento interno comentando espontaneamente que os galhos da árvore colo rida estão caindo Impulsos emocionais caóticos estão claramente indicados pela incapacidade de Paul de manter seu colorido dentro do contorno da árvore bem como pela sua escolha contrastando o vermelho verde laranja e amarelo amontoa dos desordenadamente na página A própria árvore está caindo O vento estranha mente descrito como soprando não da esquerda e nem da direita mas em linha reta de cima para baixo na árvore revela os terríveis sentimentos de pressão de Paul Portanto a projeção de si mesmo agarrandose à realidade como transmitido pelas raízes superenfatizadas no desenho da árvore acromática agarrandose no chão é substituída pelo autoretrato de um colapso e desintegração total da personalidade no nível das cores Caso 3 Dennis 12 anos de idade Masculino Jolles 1969 Dennis tinha 12 anos e sete meses de idade Na época de seu exame ele tinha sido suspenso de uma escola particular por causa de sua atitude negligente para com seus trabalhos As autoridades da escola recomendaram que os pais consultassem um psicólogo para obter uma orientação apropriada para seu filho Os boletins de Dennis indicavam que ele tinha sido um aluno acima da média até aquele ano De acordo com seus pais os professores achavam que ele poderia ir melhor porque ele tinha mostrado ser um aluno brilhante Portanto os pais exerceram forte pressão sobre Dennis para ele se dedicar mais à escola O menino ressentiase muito dessas atitudes da escola e de seus pais porque sentia que estava fazendo o melhor que podia Dennis vinha de uma casa que basicamente parecia ser boa Entretanto há fato res que provavelmente contribuíram para algumas de suas dificuldades emocionais O pai irritavase facilmente com ele em muitas ocasiões e a mãe admitiu que não estava isenta de culpa É concebível que a mãe apesar de suas boas intenções tenha tido dificuldades em fornecer a Dennis o calor emocional que ele necessitava 124 Interpretação O WISC revelou um QI verbal de 124 e um QI de execução de 107 A análise de seus resultados indicou que a principal deficiência de Dennis era na área da atenção Em todas as outras ele tinha um nível superior veja Figura 13 O exame dos desenhos acromáticos indicou que Dennis fez um considerável es forço para controlar seus impulsos localização horizontal Entretanto há também evidências consideráveis de um ego fraco com dificuldade de manter o controle de sua energia emocional como é indicado pelo excessivo reforço das linhas da parede do lado esquerdo da casa e pelo reforço dos limites externos do tronco da árvore Isso sugere que Dennis está muito preocupado em manter o controle do ego No resto da casa e da árvore as linha são leves tendendo a apontar mais um ego fraco Essa suposição é confirmada pela indicação de Dennis durante o Inquérito Pos terior ao Desenho de que a árvore não era muito forte ele também descreveu a casca da árvore como morta o que certamente sugere uma deterioração do controle do ego Dennis afirmou que a casca da árvore morreu por causa do tempo sugerindo que Dennis sente que as pressões ambientais são responsáveis por suas dificuldades É interessante observar que a casa colorida é muito maior do que a acromática o que sugere que Dennis tende a reagir de forma exagerada à estimulação uma indica ção adicional do pobre controle do ego Além disso a árvore colorida apresenta um quadro de alguém que está se esforçando muito para manter o controle como mos trado pela inclinação da árvore da esquerda para direita A pessoa acromática rígida sugere que Dennis usa repressão para se defender de sua impulsividade Dennis evidentemente não dispõe de recursos adequados para obter satisfação do seu ambiente Embora a estrutura dos galhos da árvore pareça adequada no de senho acromático suas linhas fracas parecem revelar a preocupação de Dennis nesta área Esta suposição é confirmada pela limitada estrutura de galhos da árvore colorida Certamente os desenhos de Dennis revelam sua preocupação com o calor huma no do ambiente Suas respostas ao inquérito Posterior ao Desenho às questões so bre o tempo também sugerem isso Dennis usou linhas pesadas ao representar o sol em seus desenhos da casa e da árvore novamente sugerindo ansiedade em relação a sua fonte de calor Nas relações interpessoais ele é muito mais susceptível quando o calor é experienciado como mostrado pela diferença entre os desenhos coloridos e acromáticos Ele afirma que a casa não é feliz amigável o que pode expressar que sente falta de calor nas relações intrafamiliares que podem contribuir para seus sen timentos de insegurança Há uma indicação de que ele não se sente aceito nas rela ções interpessoais Dennis diz que a árvore se mantém por si mesma o que normalmente reflete um sentimento de isolamento social entre uma pessoa e seus pares Além disso Dennis evidencia tendências antisociais ao afirmar que a árvore não está interessada em estar com outras árvores Não é surpreendente achar que Dennis seja um pouco depressivo Seu tratamento do sol no desenho da casa dese nhado inicialmente no horizonte depois apagandoo e redesenhandoo no céu retra ta graficamente suas tentativas para esconder seus sentimentos depressivos Através do exame Dennis manifestou hostilidade de várias formas Portanto algu mas perguntas do inquérito posterior ao desenho foram omitidas porque o examinador 125 HTP Manual e Guia de Interpretação sentiu que algumas questões em particular poderiam estimular o afastamento e assim prejudicar o rapport O uso exclusivo do crayon preto na casa colorida mostra a hostilidade de Dennis A pessoa acromática desenhada está em perfil absoluto implicando retraimento e tendências oposicionistas Muitas respostas de Dennis ao inquérito foram evasivas e indicativas de hostilidade Ele expressou verbalmente sua hostilidade para sua casa descrevendo a casa como miserável algo que ele rejeita Ele não gostaria que aquela casa fosse sua mas se fosse ele não moraria nela mas venderia tudo Apesar de sua hostilidade em relação a seu lar é encorajador observar que quando foi forçado a escolher alguém para viver na casa com ele escolheu seus pais e o irmão As condições na casa não são tão completamente ruins que ele rejeitaria sua família Ele vê a casa como próxima dele e mesmo com ele o que tende a contraindicar um sentimento de rejeição Dessas observações podese concluir que embora Dennis tenha considerável hostilidade em relação a sua casa ele também tem sentimentos positivos que trazem esperança para que ele tenha basicamente um melhor ajusta mento nesta área Finalmente os sentimentos de inferioridade de Dennis parecem ter implicações pcilnccivr riic lln rlicinhn ilrnmtiln rli lICl i lhiminÁ Á mr ritn piqr rini ni lICl colorida não há chaminé Dennis parece estar experenciando preocupações com castração Ele afirma que a árvore está abaixo dele o que é consistente com senti mentos de inferioridade os aspectos intelectuais das experiências de Dennis podem ter produzido esses sentimentos Nos dois desenhos da pessoa particularmente no colorido as cabeças são desproporcionalmente pequenas sugerindo fortemente que Dennis tenta minimizar a importância da atividade intelectual Ele tem usado esta racionalização como uma defesa para suas dificuldades escolares Apêndice do Caso 3 Buck Este caso merece muita atenção porque os desenhos acromáticos e colorido diferem acentuadamente como conceitos O desenho acro mático da casa foi produzido de modo hesitante ansioso e indeciso Entretanto a casa colorida com uma estrutura muito maior foi desenhada rapidamente e sem cuidado e parece estar para cair O desenho acromático da árvore tem um tronco sólido vigoroso mas uma estrutura de galhos semelhante a nuvem e imprecisa A árvoie coloiidã inclinâse píeCâiiâmente e possui ãpenâs folhãs grãndes Suspeitâse que a árvore colorida seja uma palmeira um tipo de árvore costumeiramente asso ciado a lugares com um ambiente mais quente mais relaxado e benevolente do que o da casa de Dennis no Estado de Illinois O desenho acromático da pessoa é peque no tenso rígido e friamente hostil A pessoa colorida está em movimento quase vio lento correndo e prestes a cair A série acromática de desenhos enfatiza ansiedade indecisão e a necessidade de Dennis manterse relativamente inacessível e sob con trole rígido A série colorida enfatiza colapso iminente e fuga mal controlada Dennis é um menino infeliz que exibe ansiedade confusão insatisfação e rebel dia e está mais do que moderadamente paranóico em relação a sua situação Ele está tentando manter a integridade de sua personalidade mantendose inacessível e sob controle rígido Os desenhos coloridos sugerem fortemente que seu limiar de 126 1 nterpretação tolerância à frustração está perigosamente baixo e se ele não receber alívio imedia to suas defesas vão sucumbir Entretanto vários pontos indicam um prognóstico rela tivamente favorável a inteligência básica de Dennis é alta e sua história indica que suas idéias paranóicas são baseadas em fatos e não em ilusões Ele está lutando bastante para manter a integridade de sua personalidade e sua história indica que as pressões da família e da escola podem contribuir para seu presente desajustamento As informações de seguimento do caso revelaram que o estado de Dennis melho rou consideravelmente quando entrou em outra escola em que foram feitas adapta ções aos seus problemas de atenção e na qual as pressões para tirar ótimas notas foram removidas 127 4 DESENHOS DO HTP DE CRIANÇAS E ADULTOS ALGUMAS QUESTÕES E COMPARAÇÕES L Stanley Wench Ed D e Donna Rait Ball State University A idade é um fator crucial para a interpretação dos desenhos do HTP e a análise dos desenhos não deve ser iniciada sem o conhecimento das idades cronológica e mental O aumento da complexidade e da sofisticação com o crescimento da idade foram adequadamente demonstradas por Goodenough 1926 bem como por Buck 1948 e Koppitz 1964 Além disso quanto mais inteligente for o sujeito mais com plexos são os desenhos combinados é claro com as diferenças na estrutura da personalidade Thomas e Silk 1990 concluíram que os desenhos de crianças podem ser divididos em cinco estágios começando com o estágio das garatujas dos 18 meses aos 2 anos Gradualmente alguns desenhos rudimentares aparecem por vol ta dos 23 anos até os 34 anos de idade quando as figuras parecem ser baseadas em um esquema mais primitivo Esses desenhos vão então se tornando mais coeren tes à medida que a criança fica mais velha e começam a aparecer desenhos visivel mente realistas quando a criança tem cerca de 8 anos de idade As Tabelas 14 apresentam as características de desenhos que recebem diferen tes interpretações para diferentes faixas etárias As características foram escolhidas de modo que distingam claramente entre pelo menos dois grupos de idade de acor do com pesquisadores e clínicos A Tabela 1 inclui as características gerais dos dese nhos e as Tabelas 2 3 e 4 incluem as características de desenho específicas dos desenhos das casas árvores e pessoas respectivamente Os grupos de idades es pecíficos encontrados na literatura foram os seguintes crianças mais novas 8 anos crianças mais velhas 912 adolescentes 1316 adultos 1765 e idosos 65 Essas faixas de idade são aproximadas e em muitos casos a interpretação diferencial é apresentada para apenas dois desses grupos etários HTP Manual e Guia de Interpretação Em geral considerase que à medida que o indivíduo se desenvolve as hipóteses interpretativas relacionadas a seus desenhos tornamse mais específicas Também características do desenho vistas como normais em crianças são consideradas como tendo possivelmente implicações muito sérias para os adultos e os idosos Principal mente com relação ao tamanho desenhos muito grandes ou muito pequenos são considerados normais para crianças mas são vistos de modo muito diferente quando desenhados por um indivíduo mais velho Outras características tais como detalhes bizarros e distorções acentuadas despertam apenas preocupações leves quando desenhadas por crianças mas podem sugerir hipóteses diagnósticas mais graves quando desenhadas em grupos de idade mais velhos Como pode ser visto na Tabela 3 muitos menos esforços de pesquisa e observa ções clínicas têm focalizado as interpretações diferenciais para o desenho da árvore do que para os outros desenhos Os dados de pesquisa indicam que os efeitos da inteligência e do aumento da maturidade são menos aparentes nos desenhos da árvore em comparação aos da casa ou da pessoa Fukada 1969 Mais especifica mente os desenhos de árvores não parecem ser significativamente afetados por fa tores de desenvolvimento além dos 7 anos de idade Tanto para crianças como para adultos as árvores parecem refletir uma projeção dos assim chamados níveis in conscientes da personalidade Buck 1950b Cassei Johnson Burns 1958 Tabela 1 Características Gerais dos Desenhos com Hipóteses Diagnósticas Diferenciais por Grupo de Idade Características Crianças Crianças do desenho mais mais Adolescentes Adultos Idosos novas velhas Rasuras Incerteza Raramente Excessivas inquietação observado Schi ldkrout Ogdon 1977 Shenker Sonnenblick 1972 Localização Autocontrole Levy 1950 Auto central insatisfação Hammer 1968 Comum rigidez se no centro absoluto Urban 1963 Localização Possível neurose Tendências Inferior na página Dileo 1973 depressivas Mursell 1969 tabela continua na próxima página 130 Desenhos do HTP de crianças e adultos algumas questões e comparações Tabela 1 Características Gerais dos Desenhos com Hipóteses Diagnósticas Diferenciais por Grupo de Idade Características Crianças Crianças do desenho mais mais velhas Adolescentes Adultos Idosos novas Canto superior Comum Tendências regressivas esquerdo Jolles Barnouw 1969 Buck 1969 1952 Pressão muito Baixo nível de energia Hesitação indecisão Dileo leve personalidade inibida Urban 1973 1963 Levy 1958 Desenho muito Comum até Tendências agressivas e de grande 2286 cm acting out expansividade 9 Koppitz Urban 1963 1968 Desenho muito Comum Sentimento de inferioridade Comum pequeno Britain inadequação Dileo 1973 Britain 1970 Mundy 1972 1970 Linhas de Autoconceito lnseg urança esboço pobre autocon timidez fiança baixa Dileo 1973 Schildkrout et Meticulosidade ai 1972 Jolles 1964 Sombreamento Problemas de ajustamento Ansiedade depressão Buck 1966 Exner Excessivo Koppitz 1964 1962 Wolk 1969 Comum Machover 1960 Detalhes Personalidade seriamente Possível psicose Buck 1969 Mursell 1969 Bizarros desorganizada Dileo 1973 Distorções Normais sob estresse Britain Autoconceito Possível psicose deficiência acentuadas 1970 pobre Bodwin mental eou organicidade Ajustamento e aproveita Brick 1960 McElhaney 1969 mento escolar pobres Koppitz 1966 Assimetria Agressão manifesta possível Insegurança inadequação física organicidade Acentuada organicidade Koppitz 1968 Mundy 1972 Transparências Comum Imaturidade Autoconceito Contato com a realidade Urban problemas de pobre e pobre possibilidade de 1963 ajustamento desajustamento voyeurismo exibicionismo Hiler Hiler Nesvig Schildkrout et ai 1972 Nesvig 1965 1965 Nota Crianças mais novas 8 anos crianças mais velhas 9 12 anos adolescentes 13 16 adultos 17 65 idosos 65 anos Essas faixas são aproximadas e em muitos casos interpretações diferenciais são apresentadas apenas para dois desses grupos de idade 131 HTP Manual e Guia de Interpretação Tabela2 Características do Desenho da Casa com Hipóteses Diagnósticas Diferenciais por Grupo de Idade Características Crianças Crianças do desenho mais mais Adolescentes Adultos Idosos novas velhas Ausência de Abaixo de 6 A ausência de qualquer detalhe essencial sugere deterioração detalhes essen anos comum intelectual eou sérios distúrbios emocionais Beck 1955 Buck ciais ex janela Beck 1955 1948 parede telhado Buck 1948 e chaminé Tulipas ou flores Comum Buck 1948 Imaturidade Buck 1966 Hammer 1954a semelhantes a Hammer 1954a margaridas Casas Comum Regressão Meyer et ai 1955 antropomórficas Jolles Baixa capacidade mental e organicidade Jolles 1964 1964 Chaminé em Comum Regressão ângulo reto com Jolles baixa capaci o telhado 1964 dade mental ou organicidade Jolles 1964 Paredes Comum Jolles 1952 Defesas perspectiva regressivas dupla com Jolles 1952 paredes laterais Baixa extremas capacidade estreitas mental eou organicidade Jolles 1952 Buck 1950b Perspectiva Até os 8 Manutenção da Simples apenas anos comum persona uma parede Jolles aceitável Buck mostrada 1952 1950b Evasão Hammer 1954 Paredes Comum Julgamento e transparentes Hammer contato com a 1958 realidade deficientes compulsividade ou baixa capaci dade mental Jolles 1964 Nota Crianças mais novas s 8 anos crianças mais velhas 9 12 anos adolescentes 13 16 adultos 17 65 idosos 65 anos Essas faixas são aproximadas e em muitos casos interpretações diferenciais são apresentadas apenas para dois desses grupos de idade 132 Desenhos do HTP de crianças e adultos algumas questões e comparações Tabela 3 Características do Desenho da Árvore com Hipóteses Diagnósticas Diferenciais por Grupo de Idade Características Crianças Crianças mais Adolescentes Adultos Idosos do desenho mais novas velhas Detalhes Até 7 anos A ausência de qualquer detalhe essencial em pessoas de essenciais comum Buck inteligência média acima de 7 anos sugere deterioração tronco e um 1948 intelectual Buck 1948 Jolles 1964 galho Macieiras Necessidades Acima de 7 Desejo infantil de depen anos Jolles 1964 dência se as possível Desconfiança maçãs imaturidade em mulheres estiverem no ou regressão Marzolf chão senti Fukada Kichner 1972 mentas de 1969 rejeição Buck 1966 ÁNore muito Rebeldia à autoridade Possível grande Landesberg 1969 agressividade Buck 1948 Supercompen sação em pensamentos e ações Buck 1950b ÁNore fálica Até 8 anos comum Jolles Desajustamento preocupação 1964 ou imaturidade psicossexual em homens a partir dos 91 O anos de idade Allen 1958 Nota Crianças mais novas 8 anos crianças mais velhas 9 12 anos adolescentes 13 16 adultos 17 65 idosos 65 anos Essas faixas são aproximadas e em muitos casos interpretações diferenciais são apresentadas apenas para dois desses grupos de idade 133 HTP Manual e Guia de Interpretação Tabela 4 Características do Desenho da Pessoa com Hipóteses Diagnósticas Diferenciais por Grupo de Idade Características Crianças Crianças do desenho mais mais Adolescentes Adultos Idosos novas velhas Cabeça muito Até 7 anos Agressividade e pensamento expansivo ego inflado grande comum supervalorização da inteligência fantasia Urban 1963 Koppitz 1968 Cabeça muito Problemas de ajustamento Inadequação intelectual social ou sexual Jolles pequena Dileo 1970 1964 Características Ajustamento pobre Evasão e superficialidade Urban 1963 faciais omitidas possível obsessividade Possíveis tendências de afastamento McElhaney Koppitz 1966 1969 Olhos omitidos Ajustamento pobre Personalidade ineficaz sem discernimento Gurvitz pensamento obsessivo 1951 ansiedade eou depressão Alucinações visuais Jolles 1964 Schildkrout et ai 1972 Esquizofrenia Hammer 1969 Olhos fechados Distúrbio Hostilidade encoberta Schildkrout et ai 1972 emocional Koppitz 1968 Ênfase no nariz Comum Machover 1960 Dificuldades sexuais e Hipersensibilidade inferioridade Buck 1966 desconfiança defensividade e perda da masculi nidade em homens mais velhos Wolk 1969 Nariz omitido Timidez retraimento Sentimentos de castração Koppitz 1968 Schildkrout et ai 1972 Ênfase na boca Dependência normal e Autoconceito Defesas Incapacidade de imaturidade Urban 1963 pobre Bodwin regressivas comunicação Bruck 1960 oralidade Wolk 1969 Urban 1963 Boca omitida Possíveis obsessões e Sentimentos de culpa Condições ansiedade Haworth relativos à agressividade oral respiratórias 1962 Urban 1963 somáticas Timidez síndrome Condições depressivas Machover 1949 depressiva de retraimento Koppitz 1968 Koppitz 1968 tabela continua na próxima página 134 Desenhos do HTP de crianças e adultos algumas questões e comparações Tabela 4 Características do Desenho da Pessoa com Hipóteses Diagnósticas Diferenciais por Grupo de Idade Características Crianças Crianças do desenho mais mais Adolescentes Adultos Idosos novas velhas Bocas côncavas Comum Machover 1960 Passividade e dependência Schildkrout et ai 1972 Dentes visíveis Agressividade comum Tendências Buck 1966 Hammer agressivas 1965 infantis ou sádicas acting ouf Buck 1966 Goldstein Rawn 1957 Sorriso aberto Comum Machover 1949 Simpatia forçada afeto inadequado Machover 1949 Urban 1963 Pescoço omitido Ajustamento pobre Impassividade Mundy 1972 Mundy 1972 Posswel organicidade Koppitz 1968 lrvth j1j r 1fininr 11110LUI IUOUV JVI I IV I IVOJ uv11vu1 m mentais e pessoas regredidas Mundy 1972 Omissão de Comum Sérios distúrbios psicológicos talvez psicose partes McElhaney Buck 1948 Burton Sjoberg 1964 importantes do 1969 corpo Assimetria do Agressão ou lesão cerebral Posswel Corpo Koppitz 1968 personalidade histérica Gilbert 1969 tabela contínua na próxima página 135 HTP Manual e Guia de Interpretação Tabeia 4 Características do Desenho da Pessoa com Hipóteses Diagnósticas Diferenciais por Grupo de Idade Características Crianças Crianças mais Adolescentes Adultos Idosos do desenho mais novas velhas Omissão do Comum em Ajustamento Possível tronco crianças pobre e baixo organicidade muito novas aproveita retardo mental Gurvitz mento escolar tendências 1951 Koppitz voltadas para 1968 dentro e hipocondríacas McElhaney 1969 Linha da cintura Comum Machover 1960 Conflito ou perturbação sexuais forte agudos Buck 1966 Hammer 1954a Genitais Agressão manifesta e Possível Psicopatologia Regressão presentes patologia séria Dileo 1973 preocupação e possível primitiva Koppitz 1968 curiosidade psicopatia Wolk sexuais Urban Deabler 1969 1969 1963 Dileo 1973 Braços curtos Ajustamento pobre Koppitz Falta de ambição sentimentos de 1968 inadequação e dependência Schildkrout et ai 1972 Gilbert 1969 Menos de cinco Organicidade Koppitz 1968 Sentimentos de inadequação dedos Schildkrout et ai 1972 Dedos sem Comum Schneidman 1958 Tendências de mãos ataque infantis e agressividade Schneidman 1958 Mais de cinco Organicidade Ambição força dedos Koppitz ganância 1968 Urban 1963 Pernas juntas Possível distúrbio emocional Tensão possível desajustamento pressionadas Koppitz 1968 sexual temor de ataque sexual uma à outra fantasiado Machover 1949 Postura Possível impulsividade agres Insegurança e dependência relati inclinada são organicidade e pobre vasa alcoolismo epilepsia e pro realização Koppitz 1968 blemas orgânicos Deabler 1969 tabela continua na próxima página Em inglês convolutional 136 Desenhos do HTP de crianças e adultos algumas questões e comparações Tabela 4 Características do Desenho da Pessoa com Hipóteses Diagnósticas Diferenciais por Grupo de Idade Características Crianças Crianças do desenho mais mais Adolescentes Adultos Idosos novas velhas Roupa Comum Machover 1960 Voyeurismo eou exibicionismo transparente Urban 1963 Machover 1949 Desordem de caráter Deabler 1969 Condições psicóticas regredidas McElhaney 1969 Ênfase nos Comum Dependência Imaturidade dependência Halpem botões Buck 1966 materna 1958 Regressão Wolk 1969 Jolles 1964 Ênfase na Preocupação Homens acima de gravata sexual Buck 40 anos inade 1966 quação sexual Buck 1966 Ênfase nos Meninas Possível sapatos púberes impotência comum Levine Machover 1949 Sapolsky Homens possí 1969 veis tendências homossexuais Hammer 1968 Cottlboys Comum Urban 1963 Possível Imaturidade e desordem de dissimulaçãoS caráter necessidades delinqüência Hammer 1958 Deabler 1969 Figuras Imaturidade sentimentos de Organicidade desumanisadas despersonalização Dileo Small 1973 ex mecânicas 1973 Possível psicose ou monstros McElhaney 1969 Figuras Comum Mulheres histeria sedutoras Machover e narcisismo 1960 McElhaney 1969 Figuras palitos Comum Tendências Machover evasivas 1960 insegurança Hammer 1958 Negativismo e ou hostilidade Hammer 1958 Nota Crianças mais novas ó 8 anos crianças mais velhas 9 12 anos adolescentes 13 16 adultos 17 65 idosos 65 anos Essas faixas são aproximadas e em muitos casos interpretações diferenciais são apresentadas apenas para dois desses grupos de idade 137 HTP Manual e Guia de Interpretação Desenhos do HTP de Crianças Abusadas Abuso Físico Berk 1989 define abuso físico como ataques a crianças que produzem dor cor tes marcas contusões queimaduras fraturas e outros danos Esses ataques ten dem a diminuir à medida que a criança cresce American Association for Protecting Children lnc 1985 Os agressores costumam ser os pais sendo que as mães têm uma probabilidade um pouco maior Os meninos são mais submetidos à violência do que as meninas Gelles 1978 Russel Trainor 1984 Enquanto o abuso físico deixa evidências observáveis ele também provoca se qüelas emocionais que podem afetar muito o desenvolvimento social educacional e emocional da criança Williams 1978 Essas dificuldades geram conseqüências de longo alcance e podem se manifestar na idade adulta na forma de distúrbios nos rela cionamentos interpessoais de predisposição a distúrbios emocionais e de potencial cres cente para o abuso de seus próprios filhos Kempe Silverman Steele Droegemuller Silver 1962 Martin Rodeheffer 1976 O abuso infantil está relacionado a um crescimento do comportamento antisocial agressividade e delinqüência juvenil em crianças adolescentes e adultos Lewis Shanok Pincus Glaser 1979 Em casos menos sérios retraimento passividade depressão e apatia têm caracterizado adul tos que sofreram abusos quando crianças Green 1978 Galdston 1965 Segundo Wisson 1989 as respostas comportamentais de crianças fisicamente abusadas variam desde inibição baseada em ansiedade até acting ouf Os padrões de vínculo em crianças abusadas parecem ser mais ansiosos do que seguros À medida que a criança amadurece esses padrões manifestamse em interações agres sivas com os outros Além disso as crianças abusadas mostram menor capacidade para interpretar e responder a sinais sociais o que causa ainda mais problemas em situações sociais Uma outra causa para as pobres habilidades sociais de crianças abusadas é a sensação de impotência da criança o sentimento de que as ações dos outros controlam sua vida A autoestima é pobremente desenvolvida uma vez que as crianças abusadas são incapazes de assumir a responsabilidade não só por seus fracassos como também pelos seus sucessos Elas irão sempre evidenciar ansieda de quando se defrontarem com novos desafios e freqüentemente mostram baixa tolerância à frustração À medida que estas crianças ficam mais velhas a depressão é uma característica emocional saliente de sua forma de ser As características emo cionais específicas que podem aparecer nos desenhos de crianças abusadas incluem dificuldades com situações de dependência necessidade exagerada de controle autoestima baixa agressividade raiva retraimento tanto social como emocional sensação de desconfiança ansiedade medo desamparo 138 Desenhos do HTP de crianças e adultos algumas questões e comparações Blain Bergner Lewis e Goldstein 1981 descobriram um conjunto de seis caracte rísticas de desenho que quando ocorrem juntas sugerem que a criança tenha tido experiência de abuso físico Sua amostra incluiu 109 crianças entre 5 e 12 anos de idade Um grupo de crianças N32 que estava em tratamento e consideravase que tivessem sofrido abuso físico com um alto grau de certeza Um segundo grupo de crianças N32 que estavam em tratamento mas foram julgadas com um alto grau de certeza que não tivessem sofrido abuso físico O terceiro grupo N45 era com posto por crianças bem ajustadas da escola primária e provenientes de lares em que o abuso físico era altamente improvável Os autores relataram que um quarto das crianças que sofreram abuso físico incluíram em seus desenhos quatro ou mais ca racterísticas listadas na Tabela 5 Apenas três das crianças que estavam em trata mento que foram consideradas como não abusadas fisicamente incluíram tantas dessas características em seus desenhos e nenhuma criança considerada bem ajus tada incluiu quatro ou mais dessas características em seus desenhos Este resultado deve ser interpretado com cautela já que a média de idade das crianças de cada grupo não foi relatada e pelo menos três dos seis indicadores simetria dos mem bros tamanho da cabeça ausência de janelas no andar térreo podem estar simples mente associados ao desenvolvimento grafomotor Tabela 5 Características do HTP Associadas a Abuso Físico Fumaça na chaminé da casa Ausência de janelas no andar térreo da casa Cabeça da pessoa maior do que 14 da altura total Nota N 109 Abuso Sexual Pés da pessoa omitidos Desenho da pessoa feito apenas com formas geométricas Membros da pessoa muito assimétricos Existe grande concordância entre os clínicos de que as crianças sexualmente abu sadas constituem um dos mais difíceis desafios para avaliação Muitas vítimas que estão em idade préescolar ou são muito pequenas não possuem capacidades de linguagem para verbalizar suas experiências A presença de ansiedade excessiva e a compreensão limitada da criança sobre as circunstâncias freqüentemente fazem par te das dificuldades na avaliação Segundo Helfer Kempe 1976 o abuso sexual é comumente definido como envolvendo crianças ou adolescentes dependentes e ima turos em atividades sexuais consideradas socialmente como tabu As atividades se xuais incluem exposição dos genitais do adulto ou da criança caríciii nos genitais estimulação manual ou oral dos genitais intercurso vaginal ou anal e inclusão da criança em pornografia ou prostituição Lefrancois 1992 expandiu a definição ao incluir qualquer ato sexual indesejado envolvendo contato físico ou ações tais como proposta sugestão sedução verbal ou exibicionismo De modo diferente do abuso físico o sexual raramente deixa sinais ou traumas Entretanto há seqüelas emocionais que parecem ser consistentes na literatura sobre 139 HTP Manual e Guia de Interpretação os efeitos dos abusos sexuais em crianças Como os adultos as crianças sexualmen te abusadas podem sofrer disfunções sexuais Finkelhor 1984 Browne Finkelhor 1986 e têm o funcionamento pessoal e emocional prejudicados Steele Alexander 1981 tal como depressão ansiedade Briere 1990 Briere Runtz 1988 Peters 1985 Sedney Brooks 1984 e autoestima baixa Courtois 1979 Herman 1981 Finkelhor e Browne 1986 identificaram quatro componentes gerais em crianças sexualmente abusadas que eles dizem ser dinâmicas traumatogênicas A primeira delas é a sexualização traumática que é a introdução de experiências sexuais impró prias no âesenvoivimento A segunâa é a traição que inciui a perâa âa confiança e âa segurança A terceira é a impotência que envolve ansiedade medo e desamparo sentidos pela criança quando é incapaz de impedir ou conter o abuso A última dinâ mica é a estigmatização que leva à autoestima baixa e ao sentimento de ter a vida arruinada Essas dinâmicas podem fornecer um modelo para a compreensão da psi codinâmica das crianças sexualmente abusadas Os indicadores emocionais específicos de crianças sexualmente abusadas que podem aparecer nos desenhos incluem McFadden 1989 Rosenfeld Wasserman 1990 Wissow 1989 indicadores sexuais e agressivos não apropriados perda do sensação de segurança incapacidade para confiar ansiedade medo desamparo impotência autoestima baixa depressão conflitos familiares idéias suicidas agressão raiva sentimento de culpa vergonha desconforto nas relações íntimas ligação exagerada a adultos dependência Hibbard e Hartman 1990 compararam a presença dos indicadores emocionais de Koppitz Koppitz 1964 nos desenhos da figura humana de 65 crianças que afirma ram ser vítimas de abuso sexual com os desenhos de 64 crianças supostamente não abusadas Os sujeitos tinham de 5 a 8 anos 94 eram mulheres e 35 homens As vítimas de abuso sexual tenderam a desenhar com mais freqüência as pernas pres sionadas uma à outra mãos grandes e genitais Ãs vítimas de abuso sexuai tiveram pontos mais freqüentemente nos indicadores emocionais da categoria de ansiedade do que o grupo de crianças de comparação A categoria ansiedade inclui sombrea mento da face sombreamento do corpo eou dos membros sombreamento das mãos eou pescoço nuvens e omissão dos olhos Em um estudo focalizando cinco partes do corpo Hibbard Roghmann e Hockelman 1987 constataram que as vítimas que alegavam abuso sexual e crianças vítimas que se tinha certeza de abuso sexual tendiam a desenhar com maior freqüência geni tais do que as crianças de comparação Entretanto os autores avisam que embora a presença de genitais em desenhos de crianças possa alertar os examinadores para 140 Desenhos do HTP de crianças e adultos algumas questões e comparações considerarem uma história de abuso infantil ela não o prova bem como a ausência dos genitais não exclui o abuso Yates Beuter e Crago 1985 compararam desenhos de crianças vítimas de in cesto com os de crianças sem problemas sexuais em 15 dimensões As dimensões incluíram sexualização da figura grau de dependência qualidade das defesas do ego e adequação do controle de impulsos As crianças vítimas de incesto foram conside radas como possuindo controle dos impulsos precariamente desenvolvido e uma es trutura defensiva que enfatizava regressão Os resultados dessas crianças foram significantemente mais variáveis na expressão de características sexuais do que o grupo de controle mas menos variáveis na maturidade avaliada e na tendência para usar a sublimação como uma defesa da ansiedade Spring 1985 discutiu a simbologia em desenhos de 14 mulheres que haviam sido emocional física ou sexualmente abusadas na infância ou que haviam sofrido espan camento ou estupro na idade adulta As análises indicaram que essas mulheres fre qüentemente usaram formas e olhos triangulares em seus desenhos A Tabela 6 que resume os dados relativos às características dos desenhos do HTP apresentadas nesta seção que foi compilada considerando as dinâmicas de perso nalidade encontradas na literatura e na experiência dos autores Tabela 6 Características do HTP Associadas a Abuso Sexual Nuvens em qualquer desenho Genitais desenhados na pessoa Mãos muito grandes Olhos da pessoa enfatizados e muito grandes Olhos da pessoa pequenos ou omitidos 141 Ptlrn ri pt1n j 1nhu tl prQiinnrl 11m à outra Árvores fálicas Sombreamento da face do corpo dos mem bros das mãos ou do pescoço da pessoa Formas triangulares enfatizadas no desenho da pessoa Ênfase vertical no desenho da casa 5 FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA E PESQUISA O HTP é melhor adaptado para uso como uma técnica de estabelecimento de rapport durante as entrevistas terapêuticas Os clínicos têm observado que as pessoas respondem mais livremente às questões enquanto ocupadas ativamente na tarefa de desenhar Os itens específicos casas árvores e pessoas parecem estimular mais verbalizações abertas do que outros itens O desenvolvimento da técnica do HTP é semelhante ao das outras técnicas projetivas nas quais foi baseada sobre a suposição de que o desenho do indivíduo inclui aspectos de seu mundo interno As forças ou fraquezas da personalidade que o indivíduo mostra envolvem o grau em que seus recursos internos podem ser mobilizados para lidar com os conflitos psicodinâmicos A técnica do HTP mantémse em uso por causa da sua contribuição única ao quadro clínico que não se sobrepõe a outros testes na bateria projetiva tais como o Rorschach e o TAT A princípio pode parecer que os estímulos apresentados durante a fase dos dese nhos do HTP não sejam tão ambíguos ou bem estruturados para qualificar o HTP como um instrumento projetivo Análises mais cuidadosas entretanto revelam que a estruturação do HTP é mínima e os seus estímulos são altamente ambíguos Pede se ao indivíduo para desenhar uma casa uma árvgre e uma pessoa mas não se diz que casa árvore ou pessoa O tipo tamanho idade condição etc não são restringi dos ou dirigidos Mesmo crianças muito pequenas já viram muitas casas e árvores e envolveramse emocionalmente com várias pessoas essas experiências são as pre cursoras da projeção do HTP O indivíduo então deve construir um desenho sim ples ou composto de cada objeto dentre os muitos que ele já viu Na segunda fase no Inquérito Posterior ao Desenho essas produções gráficas são usadas para estimular projeções verbais Considerase que os desenhos avaliam predominantemente processos expressi vos enquanto um teste de resposta verbal como o Rorschach avalia processos reati vos Zucker 1948 descobriu que os desenhos são os primeiros indicadores clínicos a mostrar sinais de psicopatologia e o último a perder os sinais de doença à medida que o indivíduo se recupera e concluiu que os desenhos são mais fortemente sensíveis HTP Manual e Guia de Interpretação a tendências psicopatológicas do que as outras técnicas projetivas Assim podese esperar ver um HTP indicativo de um sério desajuste mesmo se resultado do Rorschach for relativamente normal O uso projetivo dos desenhos foi considerado útil isoladamente porque os conflitos profundos são mostrados mais prontamente du rante o desenho do que em outras atividades Wyatt 1949 Bellak 1953 e Symonds 1953 afirmaram que as técnicas de desenho avaliam camadas mais profundas da personalidade do que o Rorschach e o TAT que são de natureza principalmente ver bal Os desenhos fornecem uma quadro grosseiro da personalidade que é completa do pelo inquérito posterior ao desenho Como afirma Stern A técnica usada em desenhos atinge o nível do pensamento primitivo pictórico Ele está no mesmo plano que o do próprio pensamento inconsciente Parece que o afeto proveniente de uma figura alcança mais profundamente o inconsciente do que a linguagem devido ao fato da expressão pictórica ser mais adequada ao estágio de desenvolvimento em que o trauma ocorreu ela permaneceu mais dentro da amplitude do concreto e do físico do que a expressão verbal Hammer 1969 p 34 Considerase que o desenho da pessoa reflete o ajustamento individual em um nível psicossocial enquanto o desenho da árvore parece revelar sentimentos intrapsí quicos básicos mais duradouros e mais profundos e atitudes em relação a si próprio O desenho da árvore é considerado menos suscetível a mudanças em retestes do que o da pessoa Conseqüentemente podese esperar que a psicoterapia de um tipo não intensivo mostre melhora no desenho da pessoa enquanto apenas uma terapia psicanalítica profunda ou alterações fortemente significativas na situação da vida do indivíduo possam produzir maiores mudanças na árvore É mais fácil para o indivíduo retratar material emocionalmente perturbador ou carregado de conflitos no desenho da árvore do que no da pessoa porque é mais difícil para o indivíduo tratar a árvore como um autoretrato Sentimentos mais profundos e menos aceitáveis podem ser revelados mais facilmente pelo desenho da árvore sem medo de revelar a si próprio ou a necessidade de manobras defensivas do ego A casa situase entre a pessoa e a árvore neste contínuo O pior ajustamento é indicado quando a casa a árvore e a pessoa estiverem inundadas de indicadores psicopatológicos Uma vez que a árvore atinge camadas mais básicas do que o desenho da pessoa uma árvore que mostre um quadro mais saudável da personalidade sugere um prognós tico mais positivo do que o transmitido pelo desenho da pessoa Em tais casos recur sos positivos latentes são encobertos pelos efeitos de uma transtorno emocional reativo ou induzido por uma situação De modo inverso um desenho da árvore que mostre mais aspectos psicopatológicos do que o desenho da pessoa indica um prognóstico negativo Um préesquizofrênico pode desenhar uma pessoa cujos pés estejam fir rrn111er1te µlar1tadu riu ihttu ir1diic111du um ajusta111er1tu estctvel u111 µuterrrial subja cente para a perda do equilíbrio da personalidade pode revelarse em uma árvore arrancada tombada ou rachada Os desenhos coloridos do HTP são associados com um nível intrapessoal de experiência mais profundo do que os desenhos acromáticos estabelecendo assim um quadro mais rico dos conflitos e defesas do indivíduo O HTP acromático e o inquérito subseqüente compreendem uma experiência emocional durante a qual muitas 144 Fundamentação teórica e pesquisa associações agradáveis e desagradáveis podem ser estimuladas Em conseqüên cia a série colorida é mais do que uma segunda amostra do HTP porque o indivíduo encontrase em um estado um pouco mais vulnerável do que quando os desenhos acromáticos foram produzidos A série colorida é obtida quando o indivíduo está em um nível diferente de frustração em relação à série acromática Um indivíduo bem ajustado pode se sentir menos tenso durante a fase de desenhos cromáticos do que na fase de desenhos acromáticos Entretanto muitos indivíduos observados em clíni cas irão experimentar mais tensão durante os desenhos coloridos e uma falha resul tante em seus mecanismos de defesa pode revelar uma disparidade entre os padrões de comportamento atual e potencial Os desenhos acromáticos e coioridos do HTP irão mostrar aproximadamente o mesmo nível de integração para os indivíduos bem ajustados Os desenhos coloridos e acromáticos refletirão polaridades relativamente opostas da personalidade para indiví duos em condições neuróticas Nesses casos os desenhos acromáticos costumam refletir mecanismos de defesa enquanto aquilo contra o que eles estão se defendendo aparece nos desenhos coloridos Por outro lado as mesmas defesas que aparecem nos desenhos acromáticos tendem a aprofundarse no desenho colorido de indivíduos com desordem de caráter Uma deterioração dramática é freqüentemente vista em desenhos de indivíduos em condições psicóticas latentes Seus desenhos acromáticos costumam parecer normais Evidência de patologia manifesta pode ser vista tanto nos desenhos acromáticos como nos coloridos de indivíduos esquizofrênicos Desde seu desenvolvimento a técnica do HTP tem sido empiricamente investi gada tanto como uma medida do funcionamento intelectual como uma medida quali tativa de personalidade Considerase que a produção de desenhos do HTP envolve a função intelectual na qual a capacidade para gerar e identificar informação elemen tar é requerida para desenhar os detalhes A formação de conceito é evidenciada pela organização e qualidade dos desenhos completados Pesquisas explorando a relação entre os desenhos projetivos com o QI ou com várias outras síndromes clíni cas têm sido inconclusivas Os aspectos essenciais da técnica tais como as respos tas ao Inquérito Posterior ao Desenho e as comparações entre os desenhos são geraimente omitidas destas pesquisas O HTP foi inicialmente apresentado como uma medida de QI para adultos Buck 1948 e tem sido usado para seleção de pessoal Buck 1941 Correlações com ou tras medidas de QI não foram replicadas em algumas outras amostras adicionais de adultos Guertin e Sloan 1948 Hellkamp e Johnson 1970 mas têm sido confirma das em outras Rubin 1954 Os resultados em QI do HTP para crianças não apre sentaram correlação com outras medidas de QI Bieliauskas Moens 1961 Contatouse que o treinamento artístico aumentava os Qls estimados pelo HTP Beliauskas Bristow 1959 embora índices de desajustamento pareçam não ser afetados pela capacidade artística Lair e Trapp 1960 A relação entre os desenhos do HTP e a psicopatologia tem sido derivada teórica e racionalmente Buck 1947 Hammer 1954a Jolles 1964 e não foi rigorosamente confirmada pela investigação empírica Enquanto uma variedade de planos precisos para avaliar os sinais clínicos do HTP foi descrita Ouellette 1988 Eyal Lindgren 145 HTP Manual e Guia de Interpretação i 977 Marzoif Kirchner i 970 Buck i 948 a vaiidade das pontuações resuitantes para o uso na predição de categorias psicodiagnósticas ou dos resultados em inven tários de personalidade ainda deve ser demonstrada Relatos de pesquisa relativos ao HTP tendem a se encaixar em uma de três categorias O estudo de caso ex Buck 1949 1950a Schwartz 1950 Smykal Thorne 1951 Healy 1984 é o mais comum e é normalmente apresentado como um exercício na interpretação e contribuição ao conhecimento clínico referente ao signi ficado de características particulares do desenho Por exemplo Smykal e Thorne 1951 apresentaram características dos desenhos do HTP obtidas de um indivíduo diagnosticado como psicopata tipo antisocial e descreveram como eles as relacio naram aos materiais de avaliação clínica administrados a esse indivíduo õ estudo de caso muitas vezes inclui desenhos obtidos antes do tratamento e após a recuperação Bowen Rosal 1989 Uhlin 1969 ou acompanha o processo de deterioração orgâ nica Babry 1964 Jordan 1970 ou psicopatológica ou mudanças após intervenções médicas Freed Pastor 1951 Hammer 1953 Meyer Brown Levine 1955 Nathan 1977 Toker 1971 Toker por exemplo apresenta os desenhos do HTP de uma criança submetida a cirurgia cardíaca e descreve suas relações com a psicoterapia dirigida para otimizar o ajustamento da criança pré e póscirúrgico Como uma variação do estudo de caso o investigador avalia os desenhos de um pequeno número de sujeitos antes e depois de um tratamento destinado a mudar um aspecto do funcionamento psicológico para o qual uma característica particular do desenho é considerada como um indicador Cowden Deabler Feemster 1955 Perkins Wagemaker 1983 Ernst 1977 Platzer 1976 Gording Match 1968 Por exemplo Perkins e Wagemaker 1983 descreveram os desenhos do HTP de dez pacientes esquizofrênicos antes e depois do tratamento de hemodiálise O HTP foi usado como um instrumento de avaliação preliminar para o aconselhamento dirigido para arte com crianças escolares resistentes e não verbais Allan Clark 1984 e alguns dos materiais de pesquisa publicados refletem este uso Uhlin e Dickson 1970 por exemplo relatam que 17 crianças com paralisia cerebral desenharam figuras do HTP que incluíam características mais saudáveis quando elas usavam crayon bran co no papel preto do que quando usavam crayon preto no papel branco O próximo paradigma de pesquisa comum apresentado na literatura do HTP observa a consistência com que certas características do desenho são produzidas por grupos específicos psicodiagnósticos ou médicos Por exemplo contatouse que estuprado res e pedófilos desenham no HTP mais pessoas jovens do sexo masculino do que mulheres Hammer 1954b Wildman 1963 constatou que pacientes que desenha vam as articulações do braço e do joelho tendiam a ser descritos como paranóicos pelas equipes hospitalares Muito deste trabalho envolve tentativas para identificar indivíduos com lesões cerebrais orgânicas MichalSmith 1953 observou uma rela ção significativa entre a qualidade das linhas nos desenhos do HTP e a presença de anormalidades no EEG em uma amostra de 25 indivíduos com lesões cerebrais orgâ nicas emparelhados a 25 pacientes médicos sem lesões cerebrais orgânicas Gasa parrini Shealy Walters 1980 constataram que pacientes com lesões no hemisfério esquerdo desenharam figuras pequenas situadas no canto superior esquerdo da página 146 Fundamentação teórica e pesquisa com maior freqüência do que pacientes com lesões no hemisfério direito ou pacientes médicos sem lesão cerebral identificada Por outro lado Bieliauskas e Kirkham 1958 descobriram que 18 sinais considerados indicativos de organicidade não discrimi naram 20 indivíduos com lesões orgânicas de 20 indivíduos sem evidência de lesão orgânica Os sujeitos foram emparelhados pelo sexo idade tempo de institucionali zação e OI Uma dificuldade com esse tipo de estudo é que os sinais que ocorrem exclusivamente em um grupo de diagnóstico particular podem ocorrer com tão baixa freqüência que eles são estatisticamente insignificantes em amostras pequenas típicas de pesquisas feitas em ambientes clínicos Esses eventos raros clinicamente signifi cativos podem ser erroneamente atribuídos a diferenças individuais ou erro mais do que a diferenças entre grupos A terceira forma de pesquisa do HTP analisa os desenhos do HTP de popula ções não clínicas e procura correspondência com as medidas gerais de personalida de Esses esforços são geralmente guiados por hipóteses sobre as características dos desenhos desenvolvidas para uso com populações clínicas Por exemplo Gravitz 1969 comparou o tamanho das figuras desenhadas por uma amostra não selecio nada de estudantes universitários com seus escores de depressão do MMPI e não encontrou relação significante Marzolf e Kirchner 1971 1972 1973 examinaram uma relação fraca mas sistemática entre os desenhos do HTP de uma amostra não clínica de estudantes universitários com seus perfis no 16PF Kirchner e Marzolf 197 4 não encontraram relações estatísticas entre os desenhos de salgueiro chorão produzidos por doze estudantes universitários e seus escores no Fator F do 16PF sóbrio vs despreocupado A abordagem experimental orientada nomoteticamente1 pode não ser apropriada para o HTP Como mencionado acima as características essenciais da técnica tais como as respostas ao inquérito e comparações entre os desenhos não estão incluí das neste tipo de pesquisa Quase nenhuma característica dos desenhos do HTP possui uma interpretação única enquanto de modo inverso uma dada característica ou traço pode ser expresso no HTP de muitas formas Cada protocolo pode ter um foco diferente uma pessoa pode expressar mais características dos desenhos rela cionadas à agressão enquanto outra pode produzir mais características relacionadas ao domínio do funcionamento do ego Os julgamentos são feitos para propósitos diferentes ou diferentes juízes podem chegar à mesma interpretação por diferentes rotas O caráter quase completamente não estruturado do HTP pode automatica mente impedir o desenvolvimento de provas estatísticas de validade em uma base de ponto por ponto Nenhum detalhe ou combinação de detalhes no HTP possui um significado fixo ou absoluto Tem sido observado convincentemente que o significado atribuído por um indivíduo a um dado detalhe ou combinação de detalhes ou método de apresentação é muitas vezes completamente diferente do significado simbólico geralmente aceito Os sinais qualitativos no HTP são vistos apenas como indicati vos nunca tendo significância diagnóstica invariável Obviamente entretanto quanto 1 Nomotético Diz respeito ao estudo dos princípios e leis gerais 147 HTP Manual e Guia de Interpretação maior for o número de indicadores diagnósticos que apontem para algum desajusta mento específico maior será a magnitude de seu desvio em relação à média maior a probabilidade de que o desajustamento sugerido esteja de fato presente Uma inter pretação precisa de um detalhe só pode ser feita depois que suas relações com a configuração sejam estabelecidas Por isso os clínicos criam novos constructos para cada caso e fazem predições para combinações únicas de eventos A utilidade da técnica parece residir na sua capacidade de trazer materiais previamente não verba lizados ou não verbalizáveis na experiência partilhada entre o clínico e o cliente de modo que permita o estabelecimento de uma comunicação em um nível terapeutica mente significativo Dada a natureza do material do HTP psicólogos clínicos e psiquiatras dinamica mente orientados acreditam que as abordagens experimentais convencionais para testar a validade são muito simplificadas e ignoram os aspectos constitutivos mais abrangentes das técnicas projetivas A evidência empírica apropriada a ser compila da de acordo com essa visão compara as conclusões e diagnósticos feitos por equi pes hospitalares baseados nos exames do Rorschach por examinadores experientes análises às cegas de produções do HTP as opiniões de psiquiatras ou psicólogos intimamente familiarizados com os pacientes e as opiniões de indivíduos com bom autoconhecimento sobre a precisão das deduções produzidas dos seus HTPs As conclusões e diagnósticos baseados em protocolos completos do HTP deveriam ser examinados no contexto de estudos longitudinais que incluem mudanças nos sujeitos relatadas pela equipe dados históricos e observações do comportamento 148 REFERÊNCIAS Allan J Clark M 1984 Directed art counseling Elementary Schoo Guidance and Counseing 19 116124 Allen R M 1958 Personality assessment procedures New York Harpar American Association for Protecting Children 1985 Highlights of official chid neglect and abuse reporting 1983 Denver CO The American Humana Association Babry M 1964 Serial projective drawings in a patient with a malignant brain tumor Journal of Projective Techniques and Personality Assessment 28 206209 Barnouw V 1969 Crosscultural 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extremidades mas é muito mais pronunciada no lado esquerdo Quando ela tinha 8 anos era evidente que seu nível de inteligência estava abaixo da média Quando ela mostrou fortes sinais de rivalidade em relação aos irmãos foi enviada a uma escola particular de treinamento Seus resultados em tes tes psicológicos nesta escola indicaram que ela deveria ser considerada como defi ciente mental Quando ela tinha 15 anos Sara tornouse tão incontrolável que foi enviada de volta para casa Quando não podia ser mais controlada em casa ela foi institucio nalizada Imediatamente após sua admissão Sara teve um episódio psicótico agudo recu souse a responder a qualquer tipo de interrogatório verbal e rejeitou todos os exa mes psicológicos formais exceto a fase de desenhos do HTP Seu comportamento durante o primeiro ano de institucionalização foi o de um esquizofrênico catatônico Ela era agressiva e altamente negativista e às vezes tinha que ser isolada para prote Apêndice ção de si mesma e dos outros O caso de Sara ilustra a possibilidade de se extrair informações diagnósticas úteis de uma pessoa altamente perturbada e negativista Os desenhos de Sara são muito parecidos com os de esquizofrênicos retardados Tempo O tempo gasto para a casa 1 30 e para a árvore 49 foi excessivo e para a pessoa 946 foi altamente patológico O negativismo crescente de Sara foi forte mente acentuado pelo desenho da pessoa Comentários Sara não apenas abstevese de fazer comentários espontâneos durante a fase dos desenhos mas também recusouse totalmente a responder ao inquérito Proporção Cada desenho é muito pequeno em relação ao tamanho da página indicando fortes sentimentos de inadequação e tendências de afastamento muito fortes A casa parece quase desmoronando A situação do lar de Sara está perdida e sua reação é uma rejeição hostil à casa O espaço em branco no desenho da árvore é usado para indicar detalhes subentendidos evidência de hostilidade e a simetria absoluta dos poucos detalhes mostrados sugerem insegurança Os pés da pessoa que estão vira dos em direções opostas sugerem uma imobilidade ambivalente enquanto os bra ços estendidos para fora receptivamente mostram uma necessidade de afeição e proteção Todos os três desenhos estão localizados no canto superior esquerdo da página um indicador marcante de regressão e todos os três desenhos parecem estar muito distantes do observador Sara está quase inacessível Detalhes O desajustamento sexual eou sentimentos de hostilidade em relação à família são refletidos pela omissão da chaminé na casa a falta de vidraças nas janelas sugere hostilidade O pobre controle motor de Sara enquanto desenhava a casa foi aparente mente causado pela forte emoção estimulada ao pensar em sua própria casa No desenho da pessoa faltam muitos detalhes essenciais incluindo as características faciais e o tronco Isso reflete a negação de Sara de formas de contato sensoriais e possíveis tendências autodestrutivas O último item desenhado para cada desenho foi um item básico de contato para a casa a porta para a árvore a linha de base do tronco e para a pessoa os pés Isso indica uma marcante relutância em estabelecer contato com a realidade Há uma diminuição progressiva do contato com a realidade com hostilidade manifesta cada vez maior o negativismo aumenta em força quase para franca rejeição Sumário Já que Sara não respondeu ao inquérito seus desenhos podem ser avaliados como autoretratos apenas Como tal eles revelam inacessibilidade hostilidade e 158 Material suplementar de casos negativismo individual agudos de quem se sente completamente inadequado para lidar com o seu ambiente Marie Figura 6 Histórico Marie 15 anos de idade tem um QI de 55 Seus pais estão separados há mais de seis anos Seu pai que é cego é sustentado pela previdência Marie é a terceira em uma família de seis filhos cinco dos quais mantidos pela Assistência a Crianças De pAnrlAntA A pAli rnntrih11içiín vnli intrii rli irmií mii vAlhi MiriA Á nlitrii A Ali mesma precisa proporcionar suas atividades de recreação e de lazer principalmen te escutando discos e observando através da janela Ela gostaria de sair e de fazer coisas sozinha mas ela não tem amigos Qualquer excursão externa mesmo a uma loja na vizinhança tornase uma expedição porque Marie tem muito medo de sair sozinha Sua mãe fica ansiosa em relação a ela porque Marie pode não se lembrar do que ela começou a fazer Marie admira muito os meninos e gostaria de ter um namorado mas este desejo não se materializou A mãe queixase de que Marie é tagarela em casa mas quieta como um túmulo fora de casa Ela freqüenta uma escola secundária e está em uma classe para retardados mentais Ela não se interessa por programas de trabalho porque teme que o trabalho como a escola será uma experiência insatisfatória Proporção O tamanho da cabeça no desenho da pessoa certamente reflete a consciência de Marie de suas limitações intelectuais Detalhes O detalhamento excessivo e a semelhança repetitiva no desenho da casa sugerem uma concretude rígida Marie obsessivamente preenche os espaços vazios como rlAfAi rnntri n AntimAntn A irlÁii rAprimirln A pAni inimii A jinAli 119A rem uma necessidade de contato social e medo da ansiedade quando sozinha ou ina tiva O sinal vermelho no extremo direito sugere uma necessidade de controles externos O tamanho pequeno das árvores e a falta de raízes e da linha de solo sinalizam insegu rança e inadequação A copa da árvore é superposta ao tronco e não realmente uma continuação dele indicando uma negação da energia e dos impulsos As duas árvores parecem refletir a extrema necessidade de Marie de pertencer a uma família ou a um grupo e a ansiedade de ficar sozinha O detalhamento glamouroso na cabeça da pes soa é outra indicação das tendências obsessivas de Marie Sumário Marie parece se ocupar com muitos pensamentos obsessivos Ela nega seus impul sos e muito provavelmente sua responsabilidade pelo comportamento inadequado 159 Apêndice que causa desaprovação Suspeitase de um ambiente familiar rígido A ênfase de sua família no controle e os sentimentos de inadequação de Marie com relação à quantidade de ideação e impulsos que ela tem de conter sugerem que tem sido exercida pressão considerável para se conformar às doutrinas de sua família De MichalSmith e Morgenstern 1969 Katherine Figura 7 Histórico Katherine é uma mulher branca de 50 anos cuja história familiar inclui um primo irmão materno com esquizofrenia e uma tia materna diagnosticada com desordem esquizoafetiva do tipo depressivo Katherine completou a décima série com 16 anos e então deixou a escola Dois anos depois ela se casou e teve um filho desse casa mento Seis anos depois ela se divorciou do marido e casouse novamente quase imediatamente Seu segundo casamento também terminou em divórcio depois de 19 anos O segundo marido era um alcoólatra crônico A infância de Katherine é descrita como sem acontecimentos Porém na ado lescência ela foi apontada como tendo um comportamento nervoso irritável instável e com explosões de raiva Ela teve um pobre ajustamento social e escolar Aos 35 anos Katherine teve seu primeiro episódio maníaco Ela foi hospitalizada em outras quatro ocasiões em estado maníaco Durante seu último período de internação ela foi estabilizada até um ponto em que pudesse ser colocada em um centro de cuidado da família mantido pelo estado Ela conseguiu uma licença como esteticista mas não era capaz de manter um emprego estável por causa da sua instabilidade caracteriza da por falar excessivamente flutuações do humor e produção variável no trabalho Os desenhos do HTP de Katherine foram feitos vários meses antes de ela ser entre gue aos cuidados da família numa ocasião em que ela aparentava uma melhora clínica considerável Comentários Após desenhar a linha divisória vertical na árvore Katherine disse Este lado da árvore é primavera este lado é inverno Esta é minha árvore eu sou assim meio a meio A compreensão da realidade de Katherine está gravemente enfraquecida Após desenhar o cabelo na cabeça da pessoa ela comentou Meu marido tem muito cabelo loiro caindo em seus olhos Eu devo ter confundido Uma forte ligação com seu marido persiste Após desenhar as linhas inferiores da saia ela riu e disse Este é um hermafrodita Eu fiz as características de um homem indicando sexualidade confusa Ela continuou com Devemos por um chapéu de Páscoa nela Isso deve ser quando eu tinha meu cabelo curto negando a identificação inicial e aceitando o autoretrato Katherine também escreveu comentários em todos os três desenhos Ela tem uma necessidade altamente patológica para definir as situações precisamente 160 Material suplementar de casos Proporção A casa é pequena em comparação ao tamanho da página refletindo inadequação na situação no lar a linha de solo incomumente longa sugere insegurança básica A árvore é muito grande sugerindo um sentimento de constrição ambiental As raízes são pequenas em comparação ao tronco indicando instabilidade básica em relação ao futuro visto como duvidoso As mãos e os pés da pessoa são muito pequenos provavelmente uma tentativa de demonstrar uma feminilidade básica Perspectiva A casa situase no canto superior direito uma localização pouco comum Isto pode refletir um desejo de suprimir um passado desagradável com concomitante superva lorização do futuro ou uma necessidade de exercer forte controle intelectual e rejeitar respostas emocionais A casa está distante e levemente acima do observador suge rindo que Katherine sente que a realização de seus objetivos é improvável A árvore está levemente cortada pela margem superior do papel o que sugere uma tentativa agressiva manifesta para assegurar satisfação O desenho está localizado um pouco acima na página indicando um sentimento de esforço A linha de solo inclinase acen tuadamente para baixo e para a direita O futuro pode estar sendo visto como perigoso e a volta da doença é temida As raízes da árvore são mostradas abaixo da linha doso lo uma grave falha da realidade em alguém com o nível intelectual de Katherine A pes soa está perfeitamente centralizada um sinal de rigidez nas relações interpessoais Detalhes A montanha atrás da casa é desenhada como um detalhe irrelevante pouco distan te ligado à casa representando uma necessidade de segurança e proteção materna O reforço das linhas de contorno indica um sentimento de luta para manter a integri dade O galpão à direita foi o último item desenhado A ênfase moderada na fumaça saindo da chaminé sugere uma necessidade de um lar caloroso e ansiedade ligada ao lar No desenho da árvore de Katherine o balde de açúcar o corte e a seiva pingando da árvore são detalhes irrelevantes mais ou menos ornamentais O simbo lismo sexual é óbvio A linha divisória vertical simboliza a divisão bimodal e bissexual de sua personalidade As características do desenho da pessoa de Katherine são alternativamente masculinas e femininas refletindo sua confusão do papel sexual Os aspectos decorativos da roupa estão superenfatizados em enfeites narcisistas O corpo mãos e pés são nitidamente femininos numa tentativa de negar a figura como um retrato de seu exmarido e os aspectos bissexuais sugeridos pelas características faciais Os pés bastante sombreados sugerem ansiedade em relação à sua capacida de para obter e manter a autonomia Inquérito Posterior ao Desenho Neste caso ela escreveu as respostas ao inquérito posterior ao desenho no proto colo o que torna suas respostas contraditórias a todas as perguntas sucessivas mais patológicas À pergunta Como está o tempo neste desenho Katherine escreveu 161 Apêndice Céu limpo com alguns flocos de nuvem despedaçados À pergunta Quando você olha para esta casa você tem a impressão de que ela está acima abaixo ou no mesmo nível do que você ela respondeu No mesmo nível indicando que sua tendência a apresentar idéias de autoreferência é muito forte Katherine gostaria muito de possuir essa casa Ela teria sua mãe morando com junto ela dois casamen tos fracassados são suficientes Katherine identificou sua árvore como Pinheiro bordo vermelho bordo branco uma superexpansão maníaca do conceito Quando perguntada se a árvore era um homem ou uma mulher ela primeiro respondeu Sem sexo depois escreveu Mulher e disse que ela era feminina Porque um bordo1 produz seiva de açúcar na primavera Ela identificou o balde de seiva como Deus em pessoa ou uma visão do céu uma resposta patológica A árvore é da sua idade localizada no pátio da casa de seu psiquiatra refletindo sua relação subjetiva depen dente A pessoa é Katherine aos 25 anos em um desfile de páscoa Essa foi a época da luademel de seu segundo casamento anterior aos graves colapsos mentais Quando perguntada como se sentia em relação a seu desenho da pessoa Katherine disse Bem porque sou eu Está presente ainda uma melhora do humor e o egocen trismo é óbvio De modo geral as respostas de Katherine ao inquérito indicam uma pobre compreensão da realidade As associações de Katherine para todos os três desenhos revelaram um desejo saudoso e intenso de retornar aos dias mais felizes e mais estáveis de sua infância adolescência e início da idade adulta Sumário A inspeção qualitativa mais casual revela que Katherine não está se comportando eficientemente Ela ia bem até o ponto em que contaminou a casa com o galpão mas a qualidade do conteúdo dos desenhos a partir daí ainda que os desenhos em si fossem executados de modo capaz foram muito desviantes para alguém que se es pera que pudesse ter um ajustamento satisfatório a longo prazo fora do hospital Os desenhos de Katherine mostram uma compreensão diminuída da realidade e confu são no papel sexual expressa de uma forma manifesta Eles revelam sentimentos expressos simbolicamente e com acentuada clareza de ser dominada por intensa emoção cujo tom pode variar amplamente Uma percepção fortemente pessimista do futuro pode ser vista Katherine apresentou uma expansão anormal da expressão necessidades fortes de segurança afeto e independência certo grau de deterioração mental orgânica e fortes sentimentos de autoreferência Gary Figura 8 Histórico Este homem de 40 anos branco e solteiro é o quarto de sete filhos Os outros são considerados normais Nascido na Virgínia Gary foi institucionalizado pela segunda 1 Eordo árvore cerácea nativa da América do Norte que uma vez ferida dela escorre uma seiva rica em açúcar que pode ser extraída 162 Material suplementar de casos vez antes da aplicação do seu HTP Entre as duas hospitalizações ele recebeu por duas vezes tratamento para alcoolismo Seu ambiente social e economicamente era elevado Entretanto sua mãe muito tolerante e protetora anulou todos os esforços de seu pai para preparálo adequadamente para a vida adulta Gary se formou no ensino médio no período normal e freqüentou uma universidade por vários semestres Ele nunca se sustentou Ele diz Eu nasci um cavalheiro só um tolo trabalharia Desde seus 6 anos de idade quando teve encefalite ele se tornou progressivamente mais antisocial Ele reagiu violentamente à morte de sua mãe 16 anos atrás e foi institucionalizado depois de ameaçar matar o seu pai Recentemente ele se tornou alcoólatra fora da instituição Parece que ocorreu uma deterioração orgânica Atitude Gary expressou livre e claramente sua completa aversão durante toda a tarefa Trabalhar é detestável para ele Comentários Os poucos comentários que Gary fez enquanto desenhava indicaram o reconheci mento de sua inadequação com alguns sentimentos de frustração diante de sua incapacidade de fazer melhor uma impotência associada à lesão cerebral orgânica Enquanto Gary desenhava a pessoa ele começou uma narração longa irrelevante mas bem ordenada de sua viagem à New York Worlds Fair A disparidade acentuada entre a qualidade conceituai de seus comentários verbais e a de seus desenhos a favor dos comentários verbais sugere presença de lesão cerebral orgânica Proporção A porta e as janelas da casa são muito pequenas em relação à parede em que elas aparecem indicando inacessibilidade e falta de interesse pelos outros A árvo re é pequena em comparação ao tamanho da página simbolizando o sentimento de inadequação de Gary A desproporção em todo o desenho da pessoa é geral óbvia e grande É uma caricatura grotesca de uma pessoa próxima e das pessoas em geral Perspectiva A desorganização da relação espacial dos detalhes ilustra a segmentação da apre sentação dos detalhes o que quase sempre indica um distúrbio orgânico Na casa por exemplo a porta está localizada bem acima dos degraus a porta está colocada levemente acima das janelas o telhado que é descrito como cobrindo a porta é apre sentado abaixo da porta e a chaminé está suspensa acima do telhado Os galhos da árvore não estão ligados ao tronco e nunca estão ligados entre eles A pessoa tem braços que não se unem ao tronco A localização da casa e da árvore no canto supe rior esquerdo da página indica regressão e insegurança básica Suspeitase de que a pessoa seria colocada na mesma localização mas pelo fato de que a pessoa como ocorre com muitos psicopatas gerou uma reação hostil agressiva a qual permitiu ou 163 Apêndice produziu um outro tipo de localização A diminuição considerável da capacidade críti ca sugere distúrbio orgânico uma vez que Gary não é psicótico Detalhes As janelas da casa não possuem vidraça indicando hostilidade e possível erotismo oral eou anal A porta e os degraus foram os últimos itens desenhados Gary determina os termos nos quais ele estabelecerá contato O desenho da árvore inclui uma área fortemente sombreada na parte superior do galho inferior esquerdo Ao ser pergunta do Gary disse que aquilo simbolizava a morte de sua mãe No desenho da pessoa a boca e os braços foram os últimos itens desenhados Os modos de expressão hostis foram omitidos até o último instante Ao fazer a pessoa como uma figura palito Gary agride o examinador e as pessoas em geral O controle motor pobre e a força excessiva foram exibidos em cada desenho sugerindo presença de lesão orgânica Inquérito Posterior ao Desenho A casa de Gary o faz lembrar entre outras coisas de suas muitas rodadas de bebida Degradando a si mesmo ele expressa agressão contra a sua família É uma pequena casa de colonos dentro da fazenda de seu pai aonde ele foi muitas vezes para ficar sóbrio Mais uma vez Gary humilha sua família pela autodegradação Garry descreveu sua árvore como delicada precisando de muita atenção e cuida do pessoal Isso reflete seus sentimentos de que ele merece cuidados especiais e dedicados dos outros e de que uma existência parasita é seu direito Em justificativa ao seu comentário de que a árvore pareciase mais com uma mulher do que com um homem ele disse O cabelo no alto da cabeça ou embaixo dos braços e outros lugares Para alguém de seu nível de inteligência e ambiente cultural tal afirmação é fortemente sugestiva de deterioração intelectual e confusão psicossexual Ele disse que o tempo no desenho da árvore estava muito frio Um vento muito forte estava soprando e provavelmente danificaria a árvore Ele simboliza um ambiente frio hos til e opressivo Enquanto era questionado no inquérito posterior ao desenho Gary escreveu Elberta embaixo de sua árvore demonstrando uma necessidade compul siva de estruturar a situação Este é um pessegueiro apesar do fato de seu pai ter aproximadamente 10000 macieiras uma expressão sutil do sentimento livremente verbalizado por Gary de que ele não faz parte do mesmo rebanho Isso revela tam bém sua confusão psicossexual já que os pessegueiros costumam ser vistos defini damente como femininos A pessoa de Gary o fez pensar entre outras coisas em um amigo com quem ele teve uma briga uma vez e cujos olhos ele deixou roxos depois disso era mais fácil distinguir o amigo de seu irmão gêmeo Gary desejava convencer alguém de fora da família de que ele era fisicamente perigoso Na verdade ele tem sido protegido dos outros pacientes A pessoa é um amigo em estado de delirium tremens gri tando por cerveja enquanto Gary estava fora da vista também esperando por cer veja A conclusão é que Gary bebe como um cavalheiro Isso também representa uma agressão contra um homem que não está no hospital como Gary Em geral o 164 Material suplementar de casos inquérito de Gary era temperado com comentários espontâneos irrelevantes e ex tensos Ele constantemente tentava impressionar o examinador com sua grande amplitude de informações Sumário O HTP de Gary revela muitas características tipicamente encontradas nos dese nhos de indivíduos com deterioração mental orgânica Todos os três desenhos são desorganizados As relações relativas à proporção e à posição dos detalhes estão distorcidas e seu sensocrítico é muito inferior Ele mostra pobre controle motor A árvore é pequena tortuosa e unidimensional Fortes sentimentos de violência e des trutividade acompanhados de uma pobre compreensão da realidade são evidentes Há sinais de desajustamento sexual e de sentimentos fortemente hostis em relação a pessoas por quem ele mantém um mal disfarçado desprezo cuja expressão verbal direta e livre freqüentemente lhe tem causado dificuldades Outros aspectos dos de senhos de Gary incluem reflexos de sua incapacidade para estabelecer relações du radouras responsáveis compartilhadas e afetuosas e hostilidade em relação a sua família tão forte que ele está disposto a degradar a si mesmo se ao fazer assim ele tam bém puder degradar seus parentes Idéias de perseguição e ilusões de grandeza também estão indicadas Marlene Figura 9 Histórico Marlene 35 anos nasceu em uma região rural de Virgínia e é a quarta de sete filhos Suas condições econômicas e sociais eram de classe média baixa O histórico de sua família era negativo em relação a doença e deficiência mentais Marlene com pletou o ensino médio no período de tempo médio sem repetir nenhum ano e entrou em um curso de treinamento de enfermagem num hospital metropolitano Ela parou depois de quatro meses de trabalho experimental para se casar com um taxista que tinha sido casado e ser divorciado uma vez antes Depois do casamento ela traba lhou como balconista em diversas farmácias Sua vida conjugal foi tempestuosa Para começar ela renunciou à religião de sua família Batista Primitiva para se juntar à igreja de seu marido Católica Romana Seu marido cuja aparência ela descreveu como um tipo de deus norueguês era flagrante e freqüentemente infiel Ela queria filhos ele não Ela teve dois abortos e para seu grande desapontamento nunca deu a luz a uma criança viva Três anos antes ela se divorciou de seu marido com base no adultério Desde então sempre que ele vem visitála o que é freqüente ela se abor rece porque ela ainda está fortemente atraída por ele Três dias antes da aplicação do HTP seu marido a visitou e encorajoua a fugir com ele essa visita ocorreu quando Marlene tinha quase decidido se casar com outra pessoa Aquela noite ela tomou uma overdose de fenobarbital mas as circunstâncias em que ela o fez era quase certo que seria descoberta antes de que a morte pudesse ocorrer Seu psiquiatra 165 Apêndice pediu um exame psicológico para ajudar a determinar a estrutura e a dinâmica de sua personalidade Atitude Marlene apresentava uma tendência progressiva para o abandono demonstrando tendência à fatigabilidade e negativismo crescente Ela rapidamente se afastou da situação de tarefa imediatamente após completar cada desenho Tempo O tempo razoavelmente longo gasto para a casa 635 sugere que o lar seja uma área de conflito para Marlene Houve uma pausa incomumente longa para a chaminé provavelmente um reflexo do conflito sexual O tempo gasto de 648 para a pessoa é longo sugerindo conflito nas áreas interpessoais e intrapessoais A pausa anormal mente longa antes de desenhar as características faciais indica uma relutância para produzir um autoretrato Rasuras Cada desenho foi apagado ocasionalmente mas poucas vezes para corrigir O reco nhecimento das falhas de Marlene indica uma capacidade intelectual básica mediana mas sua incapacidade de melhorar mostra a presença de um funcionamento depressivo Comentários Antes de desenhar a chaminé ela comentou que a casa parecia com uma prisão Isso pode expressar uma afeição por seu marido que a prende Imediatamente de pois de rejeitar a chaminé ela disse que a casa não lhe parecia certa pareciase mais com um celeiro do que com uma casa Os celeiros não têm calor e seu papel domés tico em muitos aspectos se assemelhava com o de um animal doméstico Antes de desenhar a estrutura de galhos da árvore Marlene comentou que a árvore não dava frutos Isso reflete os fortes sentimentos de inadequação produzidos por sua pseudo esterilidade Enquanto desenhava as características faciais da pessoa Marlene co mentou Ela parece como se estivesse morta Em outra hora ela disse que preferiria antes estar morta do que perder o seu marido mas para que ela voltasse para ele ela também precisaria estar morta Proporção As características do desenho da casa apresentam disparidades de proporção incomuns entre as medidas verticais e horizontais com predomínio das horizontais indicando que a casa tem importante significado temporal no campo psicológico e é a fonte de satisfação elementar Perspectiva A apresentação da casa de frente sugere um desejo de reprimir a expressão do sentimento verdadeiro A organização é pobre A casa parece que vai desabar 166 Material suplementar de casos simbolizando claramente os sentimentos de Marlene de ser esmagada pelos proble mas domésticos A árvore está cortada pela margem superior direita Marlene pode ter uma tendência para buscar satisfação futura na fantasia O uso de indicação ape nas sugerida dos galhos está próxima de ser contaminada pelo uso de rabiscos indi cando folhas Isso parece mostrar uma incapacidade para planejar logicamente e simboliza os sentimentos de desorganização de Marlene Os pés da pessoa estão em uma posição incomum sugerindo que Marlene sente que precisa exercer um esforço consciente para se manter deprimida Todos os três desenhos estão centralizados na página em relação ao eixo láteral indicando rigidez e tensão generalizadas Eles estão acima do centro do eixo vertical sugerindo sentimentos de esforços inúteis Detalhes A chaminé um detalhe essencial do desenho da casa foi desenhada em várias posições e finalmente apagada indicando conflito sexual As rasuras fortemente patológicas da chaminé sugerem que para Marlene conflitos graves são estimula dos por esse símbolo fálico O reforço das linhas sugere que Marlene encontra dificul dade em manter o controle nas situações intrafamiliares A pessoa foi apresentada totalmente de frente e nua ainda que sem as caracterís ticas sexuais o que pode refletir conflito sexual e um sentimento de desamparo A PqiiÂnrii rlP rlPtilhP Á nitirlimPntP pitnlngiri A pPrni P n pà fnrim rlPAnhi dos primeiro depois o tronco e as características faciais por último Esta seqüência sugere um forte conflito relativo ao corpo e marcada relutância em ser identificado A ênfase exagerada nas linhas do tronco coxas e pernas sugere que Marlene está bastante consciente de seus impulsos sexuais que ela reprime com dificuldade e que lhe causam fortes sentimentos de culpa A qualidade acentuadamente vacilante das linhas em cada desenho reflete a indecisão e ambivalência generalizadas de Marlene Inquérito Posterior ao Desenho  árvore era do tipo que perde as foihas e estava no quintai de sua casa paterna refletindo o desejo ardente de retornar ao status infantil Marlene descreveu a pessoa como saindo da banheira e esperando para colocar as roupas as quais ela não tem em uma quantidade suficiente Isto sugere sentimentos de abandono dependência e empobrecimento Perguntas posteriores revelaram que Marlene se ocupava em ba nhos rituais A identidade foi rigidamente restrita a si mesma Marlene riu ocasional mente enquanto cada desenho estava sendo discutido mas seu riso era uma tentativa melancólica de aliviar a tensão Sempre que questões sexuais eram discutidas ela se tornava inquieta e apresentava vários sinais claros de ansiedade Seu contato com a realidade era extremamente precário e seu funcionamento intelectual estava diminuído por fatores emocionais A introspecção é acentuada Houve forte perseveração em assuntos sobre ela mesma sua situação presente seu marido e seus sentimentos de frustração por sua incapacidade de manter o marido e ter um filho Uma séria de pressão do humor persistiu todo o tempo Apesar da tentativa de suicídio suposta mente não ter sido genuína Marlene estava definidamente deprimida 167 Apêndice Sumário Marlene exibe desajustamento sexual com uma forte necessidade de satisfação sexual e fortes sentimentos de culpa concomitantes Seus desenhos indicam ansie dade e depressão e sentimentos esmagadores de frustração para a satisfação dos quais ela sente que é inútil se esforçar Uma tendência a se afastar da realidade é também exibida O comportamento obsessivocompulsivo de Marlene parece ser a sua maneira de lidar com suas fortes necessidades de segurança e estabilidade Morris Figura 1 O O material do caso de Morris é apresentado na seção de Ilustrações de Casos do capítulo 3 Curtis Figura 11 Histórico Curtis é um rapaz de 23 anos branco e o segundo de quatro filhos Sua mãe é uma mulher dominadora e agressiva seu pai é submisso e ausente O irmão mais velho de Curtis apresenta muitas características esquizóides Curtis formouse na faculdade há quatro anos e agora é um instrutor universitário Ele sempre se orgulhou de suas realizações literárias habilidades artísticas bom gosto e físico esplêndido este últi mo era ilusão No exército durante a Segunda Guerra Mundial ele serviu no Teatro Mediterrâneo de Operações onde adquiriu uma vasta coleção de fotos pornográfi cas Sua primeira experiência homossexual foi no exército Desde então ele teve mais de 50 amantes homossexuais Recentemente ele ficou profundamente ligado a um autor bem conhecido Ele tinha tido apenas uma experiência heterossexual antes de se casar há dois anos com uma mulher aproximadamente 1 O anos mais velha uma mulher que é muito convencional socialmente estereotipada e carente de afeto Depois de três meses Curtis parou de tentar obter um ajustamento heterossexual satisfatório Quando estes desenhos do HTP foram feitos ele estava pretendendo seriamente a separação de sua esposa Outra característica proeminente de Curtis é o seu grande apetite sensual tentativas para satisfazer este apetite têm dominado a sua vida Às vezes ele mostra momentos de insigths muito dolorosos Atitude No início houve incredulidade surpreendente e no final algum negativismo Comentários Curtis exibiu emotividade suspirando antes de desenhar a árvore e a pessoa 168 Material suplementar de casos Proporção A casa é pequena em comparação com a página indicando a inadequação de Curtis para situações do lar em geral e rejeição de seu status marital em particular 4o desenho da árvore a estrutura dos galhos é muito grande em proporção ao tronco sugerindo que a busca de satisfação de Curtis coloca em perigo o equilíbrio de sua personalidade Quando ele desenhou a pessoa Curtis inicialmente desenhou uma cabeça grande com olhos hostis e penetrantes e uma boca grande sensual exibindo uma insistência negativista para fazer apenas o que lhe agradasse Quando o exami nador repetiu o instrução original para que ele desenhasse a pessoa inteira Curtis apagou a cabeça grande e desenhou uma figura relativamente muito pequena o que sugere um sentimento de inferioridade em suas relações interpessoais presumivel mente aumentado por seu presente desajustamento conjugal Perspectiva A casa está localizada no alto da página comunicando um sentimento de luta por um objetivo aparentemente inatingível Ela está acima e distante do observador sina lizando o forte desejo de Curtis de se afastar e permanecer distante em isolamento A casa parece estar suspensa no ar o que pode expressar urna supervalorização dó abstrato com uma concomitante tendência para rejeitar os aspectos mais mundanos da vida A chaminé está ligada à lareira de seu quarto acima da varanda Ele encon tra mais calor nas situações dos quartos mas ele precisa de calor artificial em sua atual vida de casado A coluna da varanda à esquerda é transparente A emotividade de Curtis está definidamente deprimindo sua eficiência intelectual A árvore parece estar tombada indicando que Curtis pode estar consciente da desorganização poten cial de sua personalidade A ênfase exagerada na estrutura dos galhos à direita pode indicar uma supervalorização do futuro e ênfase exagerada na necessidade de con trole intelectual dos potentes impulsos emocionais O sombreamento pesado em toda a árvore assinala a presença de ansiedade generalizada A pessoa aparece empur rando um pé para frente hesitantemente como se estivesse testando a temperatura da água antes de mergulhar nela o que pode refletir uma reação de criança queima da às relações interpessoais infelizes As calças parecem ser transparentes e mos tram um shorts refletindo preocupação sexual com tendências exibicionistas Detaihes As grandes nuvens nos fundos da casa indicam ansiedade generalizada modera da A ênfase exagerada nas janelas sugere fixação por orifícios Há um número inco mum de janelas em seu quarto o cômodo acima da varanda Isso pode ser um reflexo de tendências exibicionistas Nenhuma porta é vista Curtis disse que a porta ficava à esquerda da varanda um sinal de que ele estabelece contato em seus próprios termos No desenho da pessoa as linhas muito sombreadas no nível do quadril se gundo Curtis são bolsos e podem ser vistas como sinais de conflito sexual Os pés são fortemente sombreados sugerindo ansiedade referente à mobilidade Ele se sen te preso em uma armadilha como um marido A cabeça foi último item desenhado 169 Apêndice evidência de uma relutância para identificar o que ele mais tarde chamou de auto retrato consciência do corpo definida e uma tentativa de negar os impulsos da fanta sia As mãos estão precariamente desenhadas o que pode refletir um sentimento de incapacidade para lidar com o ambiente ou uma possível fonte de culpa Inquérito Posterior ao Desenho As associações de Curtis para a casa e a árvore foram acima da média em quali dade e revelaram uma grande amplitude de interesses Curtis disse que a casa era realizadora de desejos Curtis já viu esse pinheiro em uma pequena ilha do Mediter râneo e admiroua por sua recusa a sucumbir aos elementos O vento tem obviamen te no mínimo a força de uma ventania De certa forma isto simboliza a recusa dele em se submeter às pressões sociais exercidas contra as suas atividades sexuais des viantes Seu comentário sobre a pessoa foi Na maioria das vezes eu gostaria de poder desenhar melhor do que desenho particularmente figuras humanas assim eu me sentiria mais agradecido com as pessoas quando elas me elogiam por minha arte Essa autoavaliação é excessiva Em resposta à pergunta É um homem ou uma mulher ele respondeu veementemente Obviamente um homem uma su gestão de que ele não está muito certo em relação a sua própria masculinidade À pergunta Quem é esta pessoa ele disse Eu em roupas baratas que é o que eu gosto Curtis rejeita convenção Ele continuou com Roupa de qualidade inferior indica mente de qualidade inferior Essa observação embora ilógica indica que ele pode duvidar de que é quase o gênio que pretende ser A pessoa era o próprio Curtis e não poderia ser ninguém mais Os conceitos de Curtis são não convencionais for temente subjetivos e possuem valência positiva para ele A qualidade de sua organi zação e apresentação desses conceitos entretanto declinou nítida e progressivamente à medida em que ele se tornava crescentemente emotivo e negativista Sumário Curtis exibiu forte conflito no papel sexual e tendências narcisistas eróticas exibicio nistas orais e anais Ele retratou sentimentos quase intoleráveis às pressões ambien tais e de grande esforço contra a tendência de obter satisfação emocional imediata Uma ansiedade fortemente generalizada é evidente Curtis expressou uma tendência para ver a convenção e os que a seguem com desprezo Ele demonstrou uma forte necessidade de autonomia realização e criatividade Kevin Figura 12 Histórico Kevin graduado em uma escola de ensino médio tem um IQ total de 121 no WeschlerBellevue Forma 1 Ele nunca se manteve muito acima de um nível econômi co marginal até pouco antes deste exame quando começou a vender seguro de vida 170 Material suplementar de casos Uma vez que a ameaça de um supervisor presumivelmente um pai substituto foi removida Kevin estava bem Embora ele fosse casado ele nunca teve um ajusta mento sexual satisfatório atribuindo isto à incapacidade física de sua mulher Ele reclamou de fadiga crônica ansiedade difusa baixo limiar de resistência à frustração e muitas outras queixas somáticas menores No exame psicológico foi descoberto que ele é propenso a procurar na fantasia as satisfações negadas a ele na realidade Comentários Após fazer os galhos da árvore Kevin comentou Eu estou mais interessado pelas árvores mortas do que pelas vivas isso está certo Ele reconhece a morbidez de seu interesse o que pode também indicar tendências autodestrutivas moderadas Antes de desenhar a pessoa ele perguntou A pessoa toda Deve ser semelhante a uma pessoa viva Eu tenho um personagem especial que eu gosto brincar Ele então disse que já havia o desenhado muitas vezes mas nunca abaixo da cintura Aqui Kevin mostra indecisão e conflito social A área perturbadora da pélvis havia sido evitada até então Proporção A árvore é bastante grande em comparação ao tamanho do papel sugerindo que Kevin possa se sentir constrito pelo e em seu ambiente Perspectiva A casa está localizada próxima ao canto superior esquerdo Isto pode indicar uma reação imatura ao lar A árvore está localizada um pouco alta na página sugerindo sentimentos moderados de esforço Ela se inclina para a direita Kevin pode estar demonstrando uma tentativa de reprimir o passado e de supervalorizar o futuro como uma fonte de satisfação e pode sentirse incapaz de obter satisfação emocional no seu ambiente A pessoa está quase no centro da página indicando rigidez e insegu rança básica em situações psicossociais Kevin depois explicou que o movimento da pessoa era uma reação de medo pela visão da passagem de algumas meninas Um certo grau de desajustamento sexual é indicado Detalhes Não há chaminé na casa Esta omissão que não pode ser explicada pela inferiori dade intelectual sugere falta de calor no lar ou conflito sexual Os degraus são de qualidade inferior ilustrando que Kevin é um pouco inacessível A barra desenhada na frente da entrada indica relativa inacessibilidade ou rejeição da casa como uma habitação tanto do passado como do presente O caminho está incompleto e hesitan te indicando apenas relativa inacessibilidade Duas árvores e um arbusto foram de senhados ao lado da casa Eles representam simbólica e realmente da esquerda para a direita o pai o irmão e a mãe do paciente A mãe é a mais distante As janelas foram desenhadas numa seqüência incomum A segunda da esquerda no segundo 171 Apêndice andar foi desenhada por último Associações muito desagradáveis resultaram pri meiro em uma recusa temporária em representar esse quarto e depois na sua desva lorização quando foi desenhado A janela desse quarto possui barras como vidraças Kevin pode se sentir aprisionado nele Duas cicatrizes foram desenhadas no tronco da árvore Para Kevin a cicatriz mais perto da base do tronco simboliza a morte de uma colega quando Kevin tinha quatro anos a cicatriz mais acima simboliza o trauma psíquico que ele experimentou aos 15 anos de idade quando seu irmão morreu Há uma linha de solo saliente mas não enfatizada sugerindo insegurança básica A boca da pessoa e o charuto estão enfatizados indicando uma forte preocupação oral Os detalhes ornamentais das roupas são enfatizados o que pode refletir autoapre ciação narcisista com autoembelezamento compensatório O nariz o charuto e a gravata todos considerados como substitutos de objetos fálicos são enfatizados sugerindo algum desajustamento sexual Inquérito Posterior ao Desenho Kevin e seu irmão viveram momentos infelizes nesta casa durante o começo da infância depois de sua mãe abandonálos e de seu pai deixálos para procurar em prego A valência negativa é forte A árvore está no pátio da casa em que Kevin teve experiências agradáveis Isso pode ser visto como um desejo de retorno ao papel da infância dependente e sem responsabilidades Kevin disse que sua árvore parecia ser mais feminina do que masculina e o fez pensar em sua mãe morta desde que ela abandonou a sua família quando Kevin tinha 9 anos Aqui Kevin está expressando de fato uma necessidade de cuidado materno Kevin inicialmente disse que a sua árvore estava morta um reflexo de fortes sentimentos de inadequação com depres são porém depois ele corrigiu dizendo que a árvore estava viva mas não era sadia nem forte Ele é capaz de ver o futuro como não completamente ruim Quando per guntado em relação à pessoa Como ele se sente Kevin disse Ele deveria se sentir bem porque ele é considerado ser do tipo embriagado Esse comentário pare ce ser uma rejeição do estado atual de Kevin A caricatura é Oscar um cowboy da farmácia que está drogado Kevin apresenta inflação do ego pela desvalorização da outra figura Oscar fica vendo as garotas passarem O comentário de Kevin Está tudo em sua cabeça reflete sentimentos de inadequação sexual com componentes de voyeurismo Oscar sonha acordado como eu eu ficaria na esquina admirando como minha mulher estava o que estaria se passando em casa Kevin demonstra ansiedade acerca de sua relação conjugal e a tendência a usar a fantasia como fonte de satisfação Sumário O uso excessivo de detalhes sugere clara preocupação com aspectos superficiais da vida diária e com o que os outros pensam dele O número elevado e incomum de elementos usado para a casa indica que supostamente a sua maior dificuldade no presente é seu ajustamento conjugal insatisfatório Kevin exibe grave desajustamen to sexual produzindo ansiedade dolorosa Seus desenhos do HTP refletem uma 172 Material suplementar de casos tendência a evitar relacionamentos interpessoais sempre que possível e a agir de modo rígido e indeciso em relações inevitáveis Ele mostrou grande necessidade de seguiânça afeto masculinidade rnalização e autonomia acompanhada de urn sen timento de que seu ambiente é frio constritivo e não satisfatório e que é inadequado para lidar com ele Kevin tenta reprimir o passado e supervaloriza o futuro como fonte de satisfação Seus desenhos indicam uma tendência para procurar satisfação na fantasia Dennis Figura 13 O material do caso de Dennis foi apresentado na seção de Ilustrações de Casos do capítulo 3 Paul Figura 14 O material do caso de Paul foi apresentado na seção de Ilustrações de Casos do capítulo 3 Phiiiip Figura 15 Histórico Phillip um rapaz branco de 22 anos é filho único do segundo casamento de seu pai Ele tem quatro meioirmãos um falecido O meioirmão mais novo é 14 anos mais velho do que Phillip O nível sócioeconômico de Phillip é médio Seus pais são um casal bem ajustado apesar do fato de sua mãe ser aproximadamente 20 anos mais nova do que seu pai Phillip serviu durante três anos na Força Aérea e no momento está na faculdade Ele se ajusta facilmente a situações sociais e é essen cialmente amigável Ele tem tentado compensar seus sentimentos de inferioridade e autoconsciência por causa da sua altura incomum 197m adotando uma máscara extrovertida Ele apresenta uma necessidade levemente neurótica de estruturar total mente as situações mesmo quando conta simples piadas Ele gosta do papel de iconoclasta2 e defende obstinadamente teorias não convencionais mas de forma capaz Ele tende a ser atraído pelo concreto e tangível e a ser repelido pelo abstrato e pelo intangível Seu egocentrismo moderado e temperamento relativamente rápido às vezes têm lhe causado alguns problemas Ele está para se casar 2 Iconoclasta aquele que quer destruir imagens ou ídolos que não respeita tradições 173 Apêndice Atitude Durante todo o exame Phillip tentou parecer cinicamente divertido no fim ele achou a tarefa um pouco perturbadora Comentários Os comentários de Phillip enquanto desenhava a pessoa revelaram sua sensibili dade em relação a sua altura e mostraram sua tendência para agir como iconoclasta Tempo O tempo despendido para a casa 1030 é um pouco excessivo Isso reflete a forte valência positiva que esta casa tem para Phillip Houve uma pausa de 2 minutos antes que ele desenhasse a estrada e o caminho Phillip não pôde negar a forte atração de um passado menos exigente Para o desenho da pessoa durante uma latência inicial de 85 segundos Phillip reprimiu seu impulso original de desenhar Schmoe um personagem dos desenhos animados que nunca é desenhado inteiro Isso reflete uma insegurança básica e uma necessidade de desvalorizar os outros O tempo total gasto por ele de 1630 foi definidamente excessivo Proporção A porta da casa é um pouco menor do que a média indicando resistência em estabelecer contato com os outros A estrutura de galhos da árvore é um pouco gran de em proporção ao tronco sugerindo esforço um pouco exagerado O braço da pessoa é um pouco longo demais refletindo talvez sua autoconsciência Perspectiva A casa está no centro horizontal da página indicando rigidez moderada e um pouco abaixo em relação ao centro vertical sugerindo uma depressão moderada Quando esta casa foi desenhada Phillip não sabia se conseguiria fazer esta casa ou não A janela do banheiro está colocada de uma maneira um pouco diferente acima das outras quatro janelas no mesmo andar sugerindo modéstia excessiva O som breamento da árvore ultrapassa ocasionalmente a linha periférica sugerindo inibição e ansiedade generalizada moderadas A árvore está no centro do eixo vertical evidência da presença moderada de esforços Esta pessoa está em perfil absoluto evidenciando certo grau de hostilidade nas relações interpessoais A pessoa está rígida mas incli nada levemente para a frente com sua mão estendida uma expressão de conflito nas relações interpessoais com tentativas específicas de ser mais amigável para superar sua própria hostilidade Quando perguntado sobre porque a mão da pessoa ter sido desenhada em preto Phillip respondeu que a mão havia sido sombreada para cobrir alguns erros que ele cometera que ele achou que seria melhor fazer assim do que apagar Isso indica uma incapacidade primária para admitir um erro que foi levemente diminuída pela verbalização subseqüente 174 Material suplementar de casos Detalhes A linha de solo da casa foi desenhada primeiro e depois reforçada vária vezes indicando insegurança esta casa ainda não é dele Os degraus unidimensionais são de qualidade inferior sugerindo que Phillip não é muito facilmente acessível A varan da à esquerda voltada para a estrada levando à casa paterna é fortemente sombrea da o que pode refletir ansiedade provocada por um desejo de retornar ao seu antigo papel infantil Depois de desenhar a ala à direita em que ele planejou construir um quarto para ele e sua noiva Phillip desenhou a estrada e o caminho de pedra da porta para a estrada Isso parece simbolizar a atitude temporal ambivalente de muitos futuros noivos A linha de solo da árvore foi desenhada primeiro uma expressão de insegurança moderada Há ênfase exagerada no corpo da pessoa o que não é sur presa em um futuro noivo Os braços e as mãos foram desenhados por último Phillip adiou a mão estendida amigavelmente até o último momento possível A mão está muito sombreada realmente dizendo Aceiteme como eu sou com as mãos sujas do trabalho honesto ou não me aceite de modo algum Culpa relativa à atividade autoerótica pode também ser indicada A casa e a árvore foram desenhadas de modo muito metódico e de forma precisa de baixo para cima e da esquerda para a direita Phillip parece trabalhar mais contente quando é sistemático A seqüência dos detalhes para a pessoa foi menos ordenada do que para a casa e a árvore indicando que ele achou o autoretrato perturbador A qualidade das linhas dos três desenhos é bastante boa Inquérito Posterior ao Desenho Essa casa é uma antiga construção da fazenda de seu pai ela foi propriedade da família de seu pai por muitos anos e tem muito valor sentimental e prestígio para Phillip Aqui de maneira socialmente aceitável ele pode estabelecer a sua casa sem ter que se adaptar a vizinhanças novas e estranhas Phillip se vê encarado pela árvore grande velha e forte a única do tipo no grupo talvez uma figura paterna com o sol brilhando em suas costas Ele comentou que os galhos mais internos ten dem a morrer quando eles não recebem a luz do sol Isso simboliza a perda de ilusões rli inrnnrii A i nArPirlirlA rlA ifPtn rlA Phillip A AmAlhinçi AntrA i ririrtPrítiri aqui atribuídas à árvore e em outros lugares com o pai de Phillip é notável Ele parece se identificar muito com o seu pai Para Phillip as árvores são apenas árvores e elas não sugerem coisa alguma Ele desconfia de abstrações O comentário inicial de Phillip no desenho da pessoa indicou que ele sentia tal inquérito como absurdo e se ressentia de estar sendo interrogado sobre questões para as quais suas respostas poderiam ser reveladoras demais Quando perguntado o que a pessoa precisava ele respondeu Nada ele deve ser autosuficiente As próprias necessidades de Phillip de independência e autonomia são patentes A pessoa desenhada fez Phillip pensar em um manequim em uma vitrine Presumivelmente esta é uma outra rejeição à convenção já que apenas um tolo vestiria tal estilo de moda Phillip negouse a tentar identificar a pessoa embora o desenho realmente pareçase com ele Em geral Phillip demonstrou um excesso de subjetividade que pode representar uma fonte potencial 175 Apêndice de perigo Isso pode simplesmente refletir a autoconsciência aumentada de um futu ro noivo Sumário Phillip exibe uma consciência corporal aumentada e ambivalência de um futuro noivo Ele mostra uma visão e uma reação à convenção imatura e rígida e uma inse gurança moderada nas relações interpessoais às quais ele reage desenvolvendo um falso padrão de comportamento amigável Ele apresenta uma tendência a ser hiper crítico e a desconfiar do não familiar do abstrato do complicado e do sofisticado Figura 16 Esta casa foi desenhada por um homem de 38 anos de idade A história do caso não está disponível As paredes transparentes denotam extremas dificuldades para diferen ciar entre os estímulos internos e externos Ao exibir aaridez interna da casa demonstra falta de identificação de empatia ou de ligação com outros Diversas árvores desenha das levemente em volta da casa sugerem uma intensa e temerosa dependência A grande chaminé reflete um desejo de ser visto como um homem forte potente Mas a chaminé é precariamente presa à casa sugerindo uma falta de identificação com a figura paterna As tentativas de perspectiva sugerem esforços positivos embora mal sucedidos para mobilizar suas energias De Levine Sapolsky 1969 Sherman Figura 17 Histórico Sherman é um rapaz branco solteiro de 28 anos e o segundo de dois filhos Sua mãe separouse de seu pai quando ele tinha 2 anos Entretanto a mãe logo se casou de novo e era feliz Sherman completou o ensino médio no período de tempo normal Ele cursou 18 meses numa faculdade de administração onde ele se saiu bem Até seu ingresso no exército ele era considerado tranqüilo e amigável relacionandose espontaneamente tanto com os homens como com as mulheres Entretanto logo após a sua convocação ele desenvolveu sintomas gastrointestinais que o levaram a sua hospitalização e dispensa Depois de deixar o exército ele melhorou e permane ceu bem por cerca de dois anos Ele então se tornou isolado tenso nervoso e irritável Ele se negava a misturarse a outras pessoas Ele insistia em ficar em casa lendo e ouvindo rádio Ele dormia mal Em pouco tempo ele reclamava de que as pessoas ficavam observandoo e rindo dele Ele foi logo internado depois de ter sido preso por exposição indecente No exame ele se encontrava moderadamente de pressivo e paranóico Ele atribuiu muito de sua dificuldade a uma fraqueza das gôna das Ele manifestou um forte temor de castração Ele estava convencido de que uma 176 Material suplementar de casos mudança estava ocorrendo no formato de sua face e cabeça o que faria com que o observador casual seria capaz de reconhecer sua fraqueza sexual No hospital ele passou grande parte do tempo olhando fixamente para um espelho O diagnóstico foi de esquizofrenia de tipo misto Depois que a psicoterapia se mostrou ineficiente fo ram administrados 27 choques de insulina seguidos por 13 eletrochoques o que inicialmente produziu um estado de excitação e exaltação mas logo depois foi se guida de uma melhora suficiente para justificar sua saída do hospital Dois anos de pois ele regrediu acentuadamente apresentando sintomatologia similar à que o tinha levado à hospitalização Atitude Aceitação relutante durante o tempo todo Tempo O tempo consumido foi um pouco excessivo para os três desenhos Sherman es tava totalmente relutante em se comprometer Comentários Após desenhar o telhado as paredes e a chaminé Sherman disse Eu posso fazer a parte externa mas como você consegue o lado de dentro uma expressão de profundos sentimentos de impotência e confusão da realidade Sherman reclamou que ele sabia como uma árvore se parecia mas não podia reproduzila Esta é uma característica de impotência associada à lesão cerebral orgânica Depois de dese nhar os ombros Sherman parou um momento e comentou Agora eu não sei se faço um homem ou uma mulher uma expressão verbal de confusão de gênero Proporção Esta não é a desproporção ou a dupla perspectiva da casa da deficiência mental aqui a êníase de tamanho é colocada nas paredes laterais e não na parede centrai A parede central simboliza o self As paredes laterais protetoras simbolizam as defe sas da personalidade A chaminé é muito enfatizada sugerindo conflito sexual e medo de castração Todos os galhos da árvore são unidimensionais As fontes de satisfa ção no ambiente de Sherman são poucas As raízes são unidimensionais indicando que as fontes de satisfação elementares também são inadequadas A confusão de gênero é aparente no desenho da pessoa de Sherman O queixo e os ombros são claramente masculinos enquanto a cintura e as curvas do corpo são totalmente femi ninas A instabilidade marcante da qualidade das linhas em todos os três desenhos são evidência de ampla flutuação no tom dos sentimentos e de tensão generalizada Perspectiva A casa que foi iniciada de forma convencional em três dimensões foi executada com uma apresentação plana e depois completada no estilo tridimensional Este tipo 177 Apêndice de hesitação na representação é um indicador muito forte de deterioração orgânica No desenho da árvore a estrutura da raiz está pobremente organizada refletindo os sentimentos básicos de Sherman de instabilidade e inadequação Enquanto dese nhava a pessoa ele teve dificuldade com a posição final do braço esquerdo Sherman é canhoto A posição do braço pode ser hostil ou amigável Todos os três desenhos estão no canto superior esquerdo da folha um sinal de regressão generalizada A progressiva melhora ainda que pequena da casa para a pessoa na qualidade orga nização etc é notável A casa foi uma tarefa não familiar para Sherman para a qual ele não tinha muitas informações enquanto o desenho da pessoa foi uma tarefa mais fácil para este indivíduo com forte consciência corporal Sherman não foi capaz de completar a casa corretamente Ele não conseguiu reconhecer a incongruente trans parência do solo de sua árvore Isso confirma que sua recente desordem diminuiu sua eficiência intelectual Detalhes Há uma ausência patológica de detalhes essenciais Não há portas nem janelas abaixo do nível do sótão da casa evidência da relutância debilitadora no contato com a realidade A seqüência dos detalhes é incomum As janelas do sótão foram os últimos itens desenhados o que parece uma tentativa de esconder o fato de que a fantasia é uma fonte de satisfação A árvore foi produzida do alto para baixo Esta é uma forma mais espontânea mas ainda relutante de se aproximar da realidade Cada detalhe à esquerda foi seguido imediatamente de um detalhe correspondente à direita Uma grande necessidade de equilíbrio como a ênfase em simetria costuma ser vista nos desenhos de esquizóides e obsessivocompulsivos As raízes unidimen sionais foram desenhadas espontaneamente e indicam uma forte negação da reali dade em alguém do nível intelectual de Sherman Embora a pessoa seja mostrada totalmente de frente e nua os genitais não foram desenhados o que pode indicar conflito sexual ou sentimentos de impotência As orelhas foram o trigésimo item a ser desenhado possivelmente uma tentativa de evitar críticas ou talvez material aluci natório A ênfase exagerada nos olhos reflete uma vigilância suspeita Inquérito Posterior ao Desenho A respeito da casa Sherman disse Quando eu estava desenhando tinha uma vaga impressão da minha casa talvez eu estivesse me enganando Outra vez ele não tem certeza Em resposta parcial as suas associações para a casa Shermao respondeu Eu não sei se isso é agradável ou desagradável revelando de novo confusão atual Sherman expressou retraimento ao dizer que ele preferiria morar so zinho Quando perguntado se é um tipo de casa feliz amigável ele respondeu Não há indícios de perseguição ou nada deste tipo confirmando a presença fortemente suspeita de intensos sentimentos de perseguição Quando foi perguntado a Sherman se a árvore o fazia pensar em um homem ou uma mulher ele respondeu Uma pes soa Poderia ser qualquer uma das três masculina feminina ou neutra Esta é outra indicação da orientação sexual confusa e provável medo de castração de Sherman 178 Material suplementar de casos Quando perguntado se a árvore era saudável e forte ele disse Poderia ser boa ou podre eu não sou árvore naturalmente isto aponta para mim demonstrando auto referência extrema Ele disse que o topo da árvore havia morrido recentemente sim bolizando sua doença atual A árvore de Sherman é um carvalho localizado em algum lugar do mundo mais uma vez ele não consegue decidir Quando perguntado se a pessoa era um homem ou mulher Sherman disse Um homem uma mulher uma menina ou um menino de novo demonstrando confusão do papel sexual Ao ser perguntado para onde a pessoa estaria olhando ele disse Ele está olhando para este lado e deve estar querendo ir para aquele lado Ele poderia estar hesitante se deve sair ou ficar ele pode estar indeciso em estado de indecisão Essa resposta apresenta um retrato patético mas claro do próprio Sherman Quando foi pergunta do o que a pessoa podia estar olhando ele respondeu Ele pode estar lançando seus olhos para dentro dele mesmo Essa resposta revela a negação de Sherman da realidade objetiva e autocontemplação narcisista Ao ser perguntado em que a pes soa estaria pensando ele respondeu É apenas um desenho não há processo de pensamento uma tendência à concretude associada à lesão cerebral orgânica A pessoa é ele mesmo ninguém mais ele está certo disso Ele está muito absorto em si mesmo para conceber qualquer outra identidade Em geral durante o inquérito o tom dos sentimentos era essencialmente ameno as coisas poderiam ser boas ou ruins agradáveis ou desagradáveis felizes ou infelizes A separação entre o afeto e a cognição parecia ser quase total Várias de suas associações ele imediatamente considerava não razoáveis mas ele não podia oferecer nenhuma melhora outra manifestação de impotência associada à lesão cerebral orgânica Sumário Há muitos sinais de síndrome cerebral orgânica A casa é acentuadamente desor ganizada com um efeito de dois planos Há uma grande dispersão na qualidade dos detalhes desenhados Sherman produziu muitas expressões verbais de impotência Os sinais esquizóides incluem compreensão falha da realidade alucinações somáti cas tendência a fugir da realidade com ênfase na fantasia como fonte de satisfação muitas expressões de brandura do afeto contrastando agudamente com a forte ansie dade expressa nos desenhos o forte conflito sexual de Sherman sua desorganiza ção intrapessoal e sua hipersensibilidade paranóica Ted Figura 18 Histórico Ted 25 anos é o mais novo de cinco filhos e o único homem Sua irmã mais nova é 1 O anos mais velha do que ele O pai e a mãe tinham uma relação conjugal preca riamente ajustada os dois eram indivíduos dominadores O pai autocrático rígido e meticuloso aparentemente nunca fez uma tentativa de estabelecer uma relação de afeto com seu filho A mãe que procurava compensar sua insatisfação conjugal com 179 Apêndice uma vida social extremamente ativa era alternativamente superprotetora e supere xigente Ted sofreu de enurese noturna até os 11 ou 12 anos de idade Em toda sua vida sempre reagia a situações desagradáveis com náusea intensa Ted nunca foi um bom estudante apesar de sua inteligência acima da média entretanto ele com pletou um ano na faculdade antes de achar que o trabalho acadêmico era muito exigente No começo de sua adolescência a mãe descobriu Ted se masturbando com outro garoto Sua primeira experiência heterossexual foi aos 14 anos quando ele e alguns colegas do colegial foram a um prostíbulo Suas relações sexuais com sua mulher uma pessoa tão estável quanto ele era instável que havia tido um relacionamento desfeito há dois anos nunca foram satisfatórias para ele Ele afir ma que agora como sempre ele acha impossível ter uma experiência satisfatória de coito com uma mulher que não seja mais velha do que ele Ele esteve empregado alguns meses antes de se alistar no exército Embora ele tenha sido hospitalizado várias vezes por problemas estomacais causados por nervosismo enquanto esta va em serviço ele parece ter tido um melhor ajustamento à vida no exército do que jamais tivera antes ou desde então apesar dos deveres de combate consideravel mente rigorosos Logo depois de sua liberação do exército ele foi empregado por um parente numa posição que exigia mais habilidades executivas do que ele pos suía Recentemente ele desenvolveu muitos medos obsessivos ansiedade e queixas somáticas para as quais não foram encontradas causas físicas Atitude Cada um dos três desenhos produziu frustração e abandono da tarefa Ted é bas tante desajustado Tempo O tempo gasto para a casa foi de 11 57 Este é um indicador de preocupação patológica em relação à casa Comentários Ted anunciou rapidamente que estava desenhando sua própria casa no cam po depois às vezes ele fazia comentários que indicaram sentimentos crescentes de frustração e impotência e de que ele não achava o desafio estimulante Seu primeiro comentário enquanto desenhava o contorno da cabeça da pessoa foi O cowboy é uma pessoa Mais tarde ele falou de modo ofensivo da falta de posição social da família de sua esposa Ted é esnobe Logo após começar a desenhar os braços ele observou Deve ser uma tendência fazer uma cabeça e ombros porque sempre que eu fazia um desenho como este na escola era o máximo que eu conseguia cabeça e ombros O conflito sexual é indicado por sua esquiva de fazer o corpo pélvis etc Seu último comentário foi Seria um bom homem e bonito se eu pudesse colocar os pés enfatizando seus sentimen tos de mobilidade restrita 180 Material suplementar de casos Perspectiva A casa é cortada pela margem da folha em ambos os lados O forte sombreamento na base da casa à direita sugere ansiedade em relação à estabilidade futura de sua casa atual Não menos de cinco transparências são vistas nos pilares e no telhado da varanda Uma emoção quase paralisante produziu uma significativa diminuição da eficiência intelectual Ted não consegue produzir sua casa dentro das margens late rais da folha Ted começou a desenhar uma árvore de folhas que caem mas apagoua rapida mente quando foi dito depois de ter perguntado que poderia desenhar outro tipo árvore Então ele desenhou uma árvore rígida pontuda usando as áreas não som breadas para indicar a estrutura dos galhos Então ele abandonou essa abordagem mais uma vez e adotou seu plano definitivo Este comportamento reflete acentuada indecisão geral e conflito do papel sexual Ted apagou de modo indiferente as duas primeiras tentativas de produzir a árvore Ele comentou depois que ele tende a se guir uma linha de resistência mínima A boa tentativa de mostrar as mãos da pessoa subentendidas colocandoas no bolso é contaminada pela transparência do braço esquerdo na borda do bolso Culpa por atividades autoeróticas é sugerida Cada um dos três desenhos está levemente abaixo do centro vertical da página sugerindo depressão moderada Detalhes A ênfase marcada nas linhas do contorno da casa indica dificuldade com o auto controle A seqüência de detalhes é patológica O telhado triangular à direita da pare de lateral foi o sétimo item desenhado mas a parede abaixo dele não havia sido desenhada até que quase toda a parte principal da casa tivesse sido completada O último item desenhado foi o conjunto de degraus em mau estado na extremidade direita A progressiva deterioração da qualidade dos detalhes é notável Emotividade crescente presumivelmente trazida por associações despertadas pela casa resulta ram em diminuição acentuada da eficiência funcional O tronco da árvore não possui linha de base o que sugere que Ted evita contato com a realidade O freqüente reforço dos galhos indica ansiedade generalizada e um sentimento básico de inadequação é refletido no forte sombreamento do tronco Inde cisão e ansiedade moderada livremente flutuante são sugeridas pelo enfraquecimen to das linhas da porção superior do tronco e da estrutura de galhos A seqüência dos detalhes para a pessoa foi patológica Ted desenhou as sobran celhas mas não desenhou os olhos até desenhar mais três itens ele é muito sensível em relação a seu leve estrabismo As orelhas foram o vigésimo sexto item desenha do refletindo talvez uma relutância em aceitar críticas O reforço excessivo geral expressa uma notável indecisão O braço e a mão esquerdos causaram dificuldade sugerindo culpa sexual Os pés lhe causaram ainda mais dificuldade Ted sentese preso às responsabilidades Uma explicação posterior das dificuldades nestes deta lhes foi dada por Ted no inquérito posterior ao desenho veja abaixo Há muita inde cisão em todos os três desenhos e muitos conflitos são despertados pelos estímulos 181 Apêndice Inquérito Posterior ao Desenho Quando foi perguntado a Teci quem ele gostaria que morasse na casa com ele ele respondeu com bastante emoção Eu preferia morar sozinho Ele nunca estabe leceu um relacionamento afetivo duradouro mutuamente compartilhado com outra pessoa Esta é uma reprodução reconhecível de sua própria casa não a dos pais Teci reclamou amarga e amplamente de suas inadequações depreciandoa na com paração com a casa dos pais Seu desejo de retornar ao papel de uma criança é evidente Em relação à idade da árvore Teci disse Eu diria que a árvore tem uns 12 ou 15 anos ainda que o tronco parecesse mais velho Teci também parece mais velho mas age como um garoto de 12 ou 15 anos Em relação ao gênero da árvore ele disse Eu acho que é mulher Pode ser dito que elas as árvores são delicadàs bonitas Eu acho particularmente que todas as semprevivas são mulheres eu acho que pelo cabelo comprido Em um momento a árvore estava no pátio de sua casa paterna num outro ele gostaria de levála para o pátio de sua própria casa Uma confusão temporal é marcante Quando o examinador perguntou diretamente o que os pés significavam para ele Teci comentou Ir para casa você quer dizer Eu pensei em mim mesmo Ele retorna à casa dos pais sempre que há oportunidade Depois ele divaga para discutir o seu casamento que ele considera um caso que tinha aca bado descrevendo vividamente sua raiva quando sua noiva o abandonou Ele obser vou que sua casa atual era feliz mas acrescentou estranhamente que seu sentimento não tinha fundamento veja Detalhes Quando perguntado em que a pessoa o fazia pensar ele respondeu com forte emoção Eu vejo a mesma face a face era a de seu pai num caixão Quando questionado sobre seus comentário espontâneo em relação aos pés da pessoa ele explicou que recentemente ele não conseguiu ir a um funeral depois de ouvir que os pés tinham sido cortados para que o cadáver coubes se no caixão desde então ele não consegue se livrar deste pensamento obsessivo O tempo no desenho da casa foi descrito como típico de primavera agradável ensolarado O lar é um local de calor O sol estava brilhando sobre a árvore mas as árvores o fazem pensar em neve Este comentário foi interpretado como refletindo o medo de perder no futuro o papel de centro de atenção no qual ele recebe toda adulação de sua esposa e de suas dedicadas irmãs O tempo estava nublado no desenho da pessoa Os relacionamentos interpessoais de Ted são difíceis e sua falta de capacida de para não ver seus superiores no trabalho como paissubstitutos tem sido um grave obstáculo A pessoa de Ted primeiro lembroulhe um cunhado que ele teme muito em uma rivalidade com um pseudoirmão Mais tarde ele disse Eu queria dizer o Papai ele tinha o braço esquerdo deformado uma indicação do complexo de Édipo não resolvido Então ele entrou em uma longa discussão espontânea di zendo que seu pai não era seu ideal como sua irmã insistia e que ele desejaria que seu pai estivesse vivo para que pudesse dar a Ted ajuda financeira de modo que ele pudesse trocar os carros com mais freqüência A discussão pareceu expressão de sentimentos de culpa e conflito de dependência A multiplicidade de identidades da pessoa é patológica A pessoa era um este reótipo de infância fácil de se desenhar depois Tom Mix uma figura heróica proemi 182 Material suplementar de casos nente publicamente depois um cunhado rival do afeto da irmã então seu Pai rival do afeto de sua mãe e finalmente Poderia ser eu mesmo Como um cowboy Ted pôde se livrar de responsabilidade e atuar em certas fantasias da infância Sumário Ted exibiu muitos dos sintomas comuns e manifestos de estresse tais como inquietação roer a unha etc Obviamente sua coragem para vir ao examinador foi estimulada e também obviamente arrependeuse de fazêlo Ted gastou muito tem po tentando convencer o examinador de que não havia nada errado com ele Seus desenhos refletem uma incapacidade para estabelecer relações totalmente afetivas responsáveis e compartilhadas Ele demonstrou ansiedade generalizada indecisão medos específicos obsessão e queixas somáticas todos esses sintomas tendem a restringir gravemente suas atividades Edith Figura 19 Histórico Edith uma menina branca de 16 anos foi atendida como paciente externa encami nhada pelo departamento do bemestar do município Seus pais separaramse quan do eia era uma criança pequena Ela e sua mãe uma deficiente mental foram morar na casa de sua avó materna uma mulher dominadora com quem Edith se identificava fortemente e de quem ele dependia para apoio emocional Edith começou a escola aos 7 anos e parou aos 14 quando ainda estava na terceira série Ela foi entregue aos cuidados do departamento do bemestar quando descobriuse que ela estava tendo relações sexuais com os meninos da comunidade Seu ajustamento ao interna to não foi nem feliz nem satisfatório Quando ela foi examinada ela estava tensa levemente depressiva e expressou um forte desejo de voltar à casa de sua avó Comentários Os comentários durante os desenhos restringiramse a expressões verbais de ina dequação que aumentaram em número do desenho da casa para o da pessoa Edith mostrou o reconhecimento doloroso e com compreensão de sua incapacidade inte lectual não infreqüentes em indivíduos mentalmente retardados Proporção A casa é o maior dos três desenhos sugerindo nostalgia Há um prolongamento vertical das paredes das extremidades uma distorção de proporção freqüentemente realizada por indivíduos mentalmente retardados No desenho da árvore a ênfase é na porção inferior da estrutura de galhos Edith procura satisfação no nível elementar concreto Do ponto de vista da proporção a pessoa é o mais pobre dos desenhos provavelmente resultado de fadiga e depressão moderada 183 Apêndice Perspectiva O movimento da fumaça no desenho da casa implica um forte vento soprando da esquerda para a direita sugerindo que Edith sente fortes pressões ambientais e emo cionais A relação entre a localização das janelas e da porta é inferior e pode expres sar graficamente suas dificuldades de ajustamento A árvore está inclinada levemente para a direita Edith tenta reprimir as lembranças desagradáveis do passado e tende a supervalorizar o futuro como uma fonte de satisfação O espaço em branco é usado como uma indicação indireta um reflexo de hostilidade moderada A pessoa foi dese nhada com os braços estendidos receptivamente sinalizando uma necessidade de afeto A casa árvore e pessoa são localizadas progressivamente mais à esquerda do centro vertical uma indicação de tendências regressivas crescentes A pessoa é a mais próxima da margem inferior da página consistente com a idéia de que para Edith as relações psicossociais têm diminuído e são essencialmente concretas Detalhes O material da chaminé e da almofada da porta da casa parecem apenas ser uma perseveração de seu método de apresentar as vidraças das janelas que foram dese nhadas imediatamente antes O corpo e as pernas são de qualidade inferior em rela ção ao resto da pessoa refletindo talvez uma negação culposa de fontes de satisfação sensual Esta apresentação relativamente primitiva de detalhes para os três dese nhos é comum nas produções do HTP de indivíduos mentalmente retardados A qualidade das linhas da pessoa é inferior à utilizada para a casa e a árvore O controle intelectual de Edith foi provavelmente reduzido pela emotividade despertada pelas associações da pessoa Há uma falta completa de energia um resultado da depres são moderada somada a sentimentos generalizados de inadequação de Edith Inquérito Posterior ao Desenho Edith gostaria de ter sua mãe e avó morando com ela uma expressão de nostal gia e uma negação da necessidade de um homem Edith disse que a casa lembra valhe o lar uma simples nostalgia cuja emoção foi expressa claramente A casa é uma casa das proximidades que ela podia ver através da janela da sua casa A árvore de Edith foi morta foi cortada algumas semanas antes Isto simboliza seus sentimentos de ser empurrada pelas pessoas em seu ambiente A árvore a fez pen sar no Natal um reflexo da necessidade de satisfação e de estar em casa uma outra expressão de nostalgia A árvore é um abeto árvore de natal no jardim da casa atual de Edith Ela se parece com uma mulher ela disse porque não é muito forte um reflexo de seus próprios sentimentos de inferioridade Ela disse que a árvore precisa de vida um uma expressão de seus próprios sentimentos de morte Edith descreveu a pessoa como sendo um menino que deveria estar preso porque ele me tenta Ela não gosta do menino porque ele não usa roupas Desse modo ela nega a tentação e em um sentido a realidade A pessoa é um homem disposto a abraçar uma mulher A necessidade de satisfação sexual de Edith é aqui expressa talvez um pouco de inveja do papel relativamente livre de um homem nessas situações 184 Material suplementar de casos Sumário Não parece que Edith seja gravemente desajustada Nesta época ela exibiu con flito sexual de maneira relativamente moderada com sentimentos de culpa senti mentos de pressão de um ambiente que ela vê como essencialmente não amigável nostalgia falta de calor sentimentos de inadequação e insegurança generalizadas e compreensão dolorosa de suas limitações intelectuais 185 ÍNDICE DE CONCEITOS 1 NTERPRET ATIVOS Este índice abrange os conceitos interpretativos incluídos no Protocolo de Inter pretação do HTP e o Protocolo de Interpretação do HTP e Desenho da Pessoa Esses conceitos e as características gerais dos desenhos são descritas nos Capítulos 3 e 4 e no Apêndice deste v1anual Agressão Agressividade 50 58 60 61131135136138140164 Ansiedade 25 26 27 28 29 35 39 34 3637 38394046475163 exemplos de casos 122 125 126 138 139140 Características de desenhos relativos à idade 129 Características normais 129 árvore 50 51 52 53 casa 42 43 44 45 46 inquérito 47 pessoa 59 60 64 Conflito sexual 45 57 58 59 60 61 exempiosdecasos 122164166167 169171177178179180181 185 Consistência entre os desenhos 37 40 50 exemplo de casos 121 125 126 160 163167169175178181184 Controle 35 36 41 45 52 53 60 62 122130138141 exemplos de casos 122 125 126 159 160167169 Cor adequação 17 29 41 árvore 54 contorno 30 41 escolha 41 122 124 casa 47 pessoa 41 62 Culpa 40 52 54 58 61 140 175 182 167 Deficiência mental 43 61 131 135 137 183 Desamparo 35 52 64 140 Desenho da árvore 37 38 49 130 características normais 50 51 52 53 inquérito 41 51 54 cor 53 detalhe dimensão 47 50 51 52 177 ênfase 53 essencial 51 133 159 buraco de fechadura 53 galhos 43 50 51 52 53 Niggs 53 tronco 50 51 52 55 121 tipo 52133141184 indice de conceitos interpretativos morta 54 irrelevante 52 161 pessoa 52 não essencial 51 172 casca da árvore 51 125 folhas 51 frutas 52 raízes 51 52 57 123 124 trepadeiras 52 qualidade da linha 39 seqüência 53 perspectiva linha de solo 52 localização superior 50 margem da página 50 167 movimento 51 54 posição 50 55 relação com o observador 50 55 transparências 50 161 proporção detalhe da figura desenhada 50 simetria 53 tamanho em relação à folha 50 Desenho da casa 38 42 características normais 42 43 44 45 46 inquérito 47 cor 15 escolha 47 detalhe dimensão 47 175 essencial antropomórfico 27 46 132 chaminé 22 43 46 126 132 fumaça 46 49 123 139 janela 45 46 121 139 paredes 42 45 46 120 177 183 porta 42 45 telhado 42 44 45 46 excessivo 176 irrelevante 46 anexo 46 arbustos 46 148 188 caminho 43 46 degraus 46 não essencial 38 46 cortinas 46 49 calhas 46 venezianas 46 qualidade da linha 39 45 122 seqüência 39 120 perspectiva 34 35 distância 44 48 linha de solo 47 localização superior 169 margem do papel 44 181 movimento 44 125 158 166 planta da casa 31 44 posição 44 121 relação com o observador 44 48 161 transparências 44 parede 44 132 inquérito 41 48 47 planta da casa 31 43 proporção 42 166 distorções 43 44 47 141 simetria 47 Desenho da pessoa 23 37 57 140 características normais 59 60 64 cor4162 detalhe dimensão 61 ênfase 61 essencial boca 58 59 134 braços 58 59 136 158 cabeça 58 60 62 122 126 134139159 gênero 62 nariz 61 134 olhos 58 60 134 141 omissões 60 61 134 135 136139158 orelhas 61 pernas 58 59 60 136 141 tronco 58 60 61 62 Índice de conceitos interpretativos irrelevante 61 qualidade da linha 39 62 não essencial 60 172 dedos 61 136 mãos 60 61 62 122 141 pés 585961 pescoço 58 60 135 roupas 62 64 137 seqüência 61 167 inquérito 41 58 62 184 perspectiva margem da página 58 movimento 59 63 124 posição 58 171 perfil 59 transparências 59 proporção 58 135 detalhe da figura desenhada 120 distorções 163 tipo 137 139 Desenhos coloridos 38 40 122 124 Desenhos de crianças abusadas 138 Desenvolvimento 34 36 41 45 60 Detalhe 35 38 121 Bizarro 27 38130131 dimensão 38 árvore 51 52 53 177 casa 47 175 pessoa 61 ênfase 22 35 39 122 árvore 53 pessoa 61 essencial 27 38 51 132 árvore 51 133 159 Buraco de fechadura 13 53 galhos 43 50 51 52 53 Niggs 13 53 tipo 52 133 184 morta 54 tronco 13 50 51 52 55 121 casa 45 189 antropomórfica 27 46 132 chaminé 13 43 45 49 126132 fumaça 13 44 45 49 123139 janela 45 46 121 139 omissões 39 178 paredes 13 42 43 45 46 122139 porta 13 42 43 45 telhado 13 42 44 45 46 pessoa 59 boca 14 58 59 134 braços 13 58 59 136 158 cabeça 13 58 60 62 121 126134139159 gênero 62 nariz 14 61 134 olhos 13 58 60 134 141 omissões 59 61 134 135 158 orelhas 11 13 61 pernas 14 58 59 60 136 141 tronco 14 58 60 61 62 133 excessivo 37 38 159 171 casa 175 irrelevante 29 38 42 nuvens 29 38 46 árvore 52 161 pessoa 52 casa 46 anexo 46 arbustos 29 38 46 148 caminhos 44 46 degraus 46 chuva ou neve 47 63 montanhas 29 47 161 pessoa 61 nãoessencial árvore 51 172 casca de árvore 51 125 frutas 51 lndice de conceitos interpretativos folhas 51 raízes 50 52 55 57 123 124 trepadeiras 52 casa 14 38 46 171 calhas 14 46 cortinas 14 46 49 venezianas 46 pessoa 60 172 roupas 14 62 64 37 pés 11 14596061 139 dedos 15 61136 mãos 15 51 59 60 61 141 172 pescoço 15 58 60 135 qualidade da linha 15 40 45 122 125131164167171181184 árvore 29 40 casa 40 62 121 pessoa 40 62 seqüência 47 122 158 164 169 171 178 181 árvore 53 casa 47 120 pessoa 61 167 sombreamento 39 41 122 131 árvore 5253 164 169 casa 47 175 pessoa 61 141 Emoção 34 40 41 51 53 55 Esforço 36 38 44 50 58 122 125 161 167168 Figuras palito 39 67 137 164 Hostilidade 35 40 47 53 59 61 122 126 158 164 174 Lar344243474849139 140143 158 exemplos de casos 122 126 161 166169171182184 Impulsividade 36 41 58 61 125 Inquérito 41 árvore 41 52 54 características normais 41 casa 41 46 47 planta da casa 31 43 190 exemplos de casos 122 123 124 161164167170172174178 182184 número de respostas 41 pessoa 41 58 62 182 relevância da resposta 42 Insegurança 33 35 36 37 38 43 47 4858 125159163170171174 175 Julgamento 34 Lista de Conceitos Interpretativos 21 25 Negativismo Oposicionismo 36 37 45 5359 126159 Observações gerais atitude 22 158 163 166 168 174 177180 capacidade crítica 11 22 25 33 120 comentários 25 33 36 40 120 124 158160163166168171174 177180183 bizarros 33 excessivos 33 latência 11 23 17 4 pausas 23 174 rasuras 11 22 25 33 40 53 120 125130167168 recusa 23 36 41 57 tempo 5 23 25 120 158 166 174 177180 Perspectiva 34 35 121 161 163 166 171174177181184 casa 44 132 planta da casa 43 distância 37 casa 43 48 linha de solo 37 árvore 52 casa 47 localização à direita 35 43 161 localização à esquerda 35 121 131158163184 localização central 36 121 130 161167 localização inferior 36 121 130 181 Índice de conceitos interpretativos localização superior 36 163 167 árvore 50 casa 169 margem da página 36 37 121 161 árvore 50 167 casa 44 181 pessoa 58 movimento 37 árvore 51 54 casa 44 124 125 158 166 pessoa 59 63 125 posição 37 árvore 50 55 casa 44 121 perfil 37 44 pessoa 58 17 4 perfil 59 relação com o observador 126 árvore 50 55 casa 44 48 161 pessoa 58 visão de minhoca 37 44 visão de pássaro 37 rotação 36 transparências 37 120 131 176 181 árvore 50 161 casa 44 parede 44 pessoa 59 Pressões ambientais 42 43 44 47 51 555664 exemplos de casos 120124127164 170184 Prognóstico 37 123 127 162 185 Proporção 34 120 130 158 159 161 166169171174177183 detalhe na figura desenhada 35 163 174 árvore 50 pessoa 120 casa 42 166 191 distorções 130 131 casa 42 45 47 141 pessoa 163 pessoa 58 134 simetria 131 158 178 árvore 53 casa 47 tamanho em relação à folha 35 40 131 árvore 50 grande 35 131 pequena 35 37 131 Psicopatologia alucinação 60 63 134 178 conflito sexual 43 44 45 contato com a realidade 35 37 38 39 404243 464748505255 59 67122 123 132 160 depressão 35 36 40 45 50 51 55 119121166181183 desordem de personalidade 48 49 5358 esquizofrenia esquizóide 43 44 45 60121123 funcionamento do ego 40 44 50 125 mania 38 42 160 obsessivocompulsivo 23 33 38 46 51525859626380 134159 168178182 organicidade 22 33 34 36 37 40 47 52 61 131 132 133 134 135 136137138146147163164 179 paranóia 34 37 48 52 57 59 61 119 126127146176 potencial para suicídio 51 60 140 165167 psicopatia 57 146 163 psicótico 36 42 44 119 123 157 137164 177 psicossomático 63 visão crítica 34 Regressão 36 41 52 61 62 132 133 136141147158163178 lndice de conceitos interpretativos egocentrismo 26 35 162 170 Rejeição 44 46 48 51 126 Relacionamentos 40 42 43 48 55 57 5864 exemplos de casos 120 125 161 165 183184 Retraimento ou afastamento 35 37 38 44596162 120122126138158 178 nr rC An Ari cl1 cn c11 n n1y1utL 1 1 00 tu t 0 Ut 1 1 126130160161167174 S0I3947 125175182 192 BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR SOBRE O HTP NO BRASIL Almeida N O 1986 O emprego de escalas de magnitude na quantificação de apreciações diagnósticas Arquivos Brasileiros de Psicologia 38 1 5872 Alves KA e Loureiro SR 1994 Representação gráfica da família em um grupo de pacientes esquizofiênicos Psico 25 1 7589 Balmer CC Daud MM e Loureiro SR 1997 Crianças com queixa de dificuldade escolar recursos potenciais avaliado através do HTP Estudos em Saúde Mental 1 1 4971 Baltazar CN 2000 Fobias Anais da Ili Mostra de TGI da Universidade Mackenie 2 1 1011 Bueno RMG Papazanakis A e Ramiro VC 1984 Estudo de Caso Utilizando as técnicas como instrumento no âmbito clínico Resumos I Encontro de Técnicas de Exame Psicológico Ensino Pesquisa e Aplicações 76 Campo LC D 1989 Estudo da obesidade e sua relação com a depressão em um processo psicodiagnóstico Psico 17 1 123149 Carvalho RMLL e Benetti MNB 1985 Deficiência mental limitações intelectuais ou comprometimentos emocionais Elementos para diagnóstico diferencial Estudos de Psicologia 2 1 2742 Costa AEB e Teixeira ELA 1991 Mudanças corporais em adolescente efeitos da Hanseníase em Citrolândia MG Brasil Resumos de Comunicaç3es Científicas XXI Reunião Anual da Sociedade de Psicologia de Ribeirão Preto 243 Gomes IC 1999 O uso de técnicas projetivas no processo de psicodiagnóstico infantil como auxiliares no entendimento do sintoma da criança e no encaminhamento Perfil Revista de Psicologia 12 8997 Gonçalves EC 1984 Treinamento dos esfíncteres e formação do caráter Dissertação de Mestrado Pontifícia Universidade Católica do Rio Grande do Sul Porto Alegre RS Heleno MG V 2001 Estudo com alunos do curso de alfabetização Revista UNICSUL 6 8 218232 Jacob AV e Loureiro SR 1998 Crianças com atraso escolar avaliação psicológica através do Pfister Estudos em Saúde Mental 2 110120 HTP Manual e Guia de Interpretação Jacob AV Loureiro SR Marturano EM Unhares MBM e Machado VLS 1999 Aspectos afetivos e o desempenho acadêmico de escolares Psicologia Teoria e Pesquisa 15 2 153162 Loureiro SR Marturano EM Unhares MBM Machado VLS e Silva RA 1994 Crianças com atraso escolar avaliação psicológica através do Pfister Arquivos Brasileiros de Psicologia 46 34 161182 Loureiro SR e Romaro RA 1985 A utilização das técnicas projetivas Bateria de Grafismo de Hammer e Desiderativo como instrumentos de diagnóstico Estudo Preliminar Arquivos Brasileiros de Psicologia 37 3 132141 Marques ML 1993 Estudo psicopedagógico da criança présilábica resistente dentro de uma intervenção pedagógica construtivistainteracionista Dissertação Mestrado Instituto de Psicologia da Universidade de São Paulo São Paulo Marturano EM Unhares MBM Loureiro SR e Machado VLS 1994 Crianças com queixas de dificuldades escolares avaliação psicológica através de técnica gráfica Resumos I Encontro de Técnicas de Exame Psicológico Ensino Pesquisa e Aplicações 59 Marturano EM Unhares MBM Loureiro SR e Machado VLS 1997 Crianças referidas para atendimento psicológico em virtude de baixo rendimento escolar comparação com alunos não referidos Revista lnteramericana de Psicologia lnteramerican Journal of Psychology 31 2 223241 Marturano EM Unhares MBM Loureiro SR e Machado VLS 1997 A avaliação psicológica pode fornecer indicadores de problemas associados a dificuldades escolares Estudos em Saúde Mental 1 1 1148 Medeiros DD e Kude VMM 1991 Dificuldades do setor psicológico das escolas públicas com estudantes de nível sócioeconômico baixo Psico 22 2 105117 Pinto Jr AA e Kohler SMF 1999 Violência doméstica o uso de técnicas projetivas como instrumento diagnóstico em crianças vítimas de violência doméstica Psic Revista da Vetor Editora 1 2 2227 Romaro AA e Loureiro SR 1986 Sinais de conflito de identidade detectados através de técnicas projetivas Psicologia Teoria e Pesquisa 2 2 157164 Romaro AA e Loureiro SR 1987 Características de personalidade de quatro irmãos adolescentes durante uma crise dissociativa conjunta Estudos de Psicologia 4 1 109117 Schotz C e Preisig K 1997 O papel dos testes psicológicos na investigação diagnóstica a conflitiva de dois pacientes Anais VII Encontro Nacional sobre Testes Psicológicos Congresso Ibero Americano de Avaliação Psicológica 279 Wanderlei KS 1995 Aplicações das Técnicas de Exame Psicológico no Hospital Boletim de Psicologia XLV 102 6771 194 Informações e vendas ligue 11 32835922 32835225 32834946 ou vendasvetoreditoracombr Fax 11 32833073 ISBN 8575850245 9788575850244 Nome da Instituição de Ensino Seu nome Análise do Teste Psicológico House Tree Person HTP Sua cidade 2022 Os testes psicológicos foram criados com o objetivo de auxiliar o profissional na tomada de conclusões corretas sobre determinada demanda Existem os testes psicométricos aqueles que possuem tempo para serem realizados possuem escore é somado geralmente tem uma tabela de interpretação pronta E os testes de personalidade ou projetivos são aqueles que se debruçam a investigar traços de personalidade do aplicando BUCK 2003 O teste psicológico House Tree Person HTP é um teste de personalidade criado por John N Buck nos Estados Unidos e muito difundido no Brasil É comumente aplicado em crianças e usado para identificar traços de personalidade áreas de conflito da vida do sujeito permitindo avaliação correta e consequentemente plano de tratamento bem como para uma relação terapêutica sólida e assertiva DIAS 2020 O testes consiste em entregar 3 folhas brancas ao indivíduo e pedir que em cada uma desenha uma casa árvore e uma pessoa Não tem regra a pessoa deve desenhar a forma que ela enxerga esses objetos No final do teste tem um questionário acerca de cada parte do desenho Mais a frente o aplicador pede para que o aplicando desenha novamente uma casa uma árvore e uma pessoa com um giz de cera podendo usar as cores que gostaria e também faz um questionário sobre cada parte deste colorido Não possui tempo geralmente o teste leva 30 minutos pode se estender ou adiantar um pouco Este é aplicado em consulta presencial com lápis pretos e depois coloridos O HTP em conjunto com uma boa anamnese relatório de outros profissionais prontuário das sessões pode indicar conflitos que passaram despercebidos e aspirações gerais do indivíduo O psicólogo que percebe a necessidade pode fazer a compra do teste em uma loja reconhecida do CFP Conselho Federal de Psicologia e aplicálo É importante ter o manual e o protocolo em mãos porque será necessário para interpretação o teste leva em consideração os formatos como um todo e também separados de cada desenho a pressão do lápis no papel a retificação as cores dentre outros aspectos BUCK 2003 Apesar de ser um teste de personalidade ele é cronometrado Depois das explicações o psicólogo entrega a folha escrito casa e pede que para que o aplicando desenhe O profissional deve estar atento a cada movimento as expressões o tempo entre o início e quando o sujeito começa a desenhar os formatos a dificuldade de desenhar o formato as falas enquanto a pessoa está fazendo e outros aspectos Quando acabar de desenhar pode se dar espaço para o indivíduo discorrer sobre como se sentiu fazendo os pensamentos emoções memórias que talvez tenha lhe ocorrido E após fazer o questionário Existem alguns fatores que o profissional deve estar atento entre eles estão orientação tamanho localização e a qualidade do desenho É importante salientar que deve ser observado atitude tempo e rasuras O HTP interpreta atitudes de aceitação e de indiferença traços que podem ficar claros no desenho O psicólogo precisa estar atento ao tempo que a pessoa leva para fazer o desenho suas pausas as dificuldades O teste não pode haver rasuras entretanto se acontecer é um indicador a ser analisado quando fizer a interpretação BUCK 2003 Alguns exemplos de como a interpretação do HTP funciona O indivíduo desenha uma casa extremamente pequena pode sugerir retraimento rejeição e sentimento de desconexão com o tema do desenho A localização do desenho quando estiver muito longe da esquerda indica impulsividade esta interpretação também é muito utilizada no teste Palográfico outro teste projetivo Caso o desenho esteja abaixo da metade da folha sugere timidez inadequação e insegurança BUCK 2003 Sobre a localização do desenho na página existem inúmeras interpretações que se pode fazer Outro ponto importante que pode ser analisado são os detalhes Geralmente é esperado que os desenhos tenham certos detalhes como por exemplo na casa um telhado paredes porta e outros A falta deles deve ser vista como alerta E desenhos com muitos detalhes também devem ser olhados com cuidado A cor utilizada no desenho sugere algumas interpretações e modo como foi utilizada onde a tonalidade da cor interfere no resultado final do diagnóstico BUCK 2003 Cada desenho tem um questionário para ser aplicado este tem o objetivo de que o indivíduo verbalize fatores que não é possível serem avaliados no desenhos As perguntas podem fazer emergir sentimentos pensamentos situações e memórias importantes para as conclusões Existem as respostas comuns que é esperado do aplicando entretanto é interessante ter um olhar cuidadoso sobre as respostas Muitas crianças não entendem o que se passa dentro delas e podem dizer não sei para várias perguntas que devem ser interpretadas como uma resposta não satisfatória O psicólogo pode ajudar o indivíduo a chegar a uma conclusão mais assertiva BUCK 2003 Foi aplicado o HTP em um indivíduo de 38 anos e nos parágrafos seguintes será feita uma interpretação inicial A casa do aplicando possui um telhado relativamente grande isto pode indicar que ele busca por muita satisfação na fantasia A posição da casa possui uma parede lateral e uma frontal o que sugere flexibilidade e sensibilidade A fumaça da chaminé foi desenhada da esquerda para direita como se o vento estivesse a levando propõe que o indivíduo esteja com pressões ambientais relativamente fortes em sua vida O aplicando desenha linhas no telhado isto preconiza um esforço para manter o controle Ele desenha uma porta e uma janela grande indicando acessibilidade No questionário o sujeito responde que a casa é feita de tijolos o que sugere estabilidade eou manutenção Prefere a casa do desenho do que a sua transmitindo um possível conflito em seu lar A árvore é desenhada na base da folha indica derrotismo No geral o desenho está adequado a respostas comuns possui os detalhes que precisa ter e não tem grandes alterações quanto a formato localização e margem No questionário o aplicando expressa que a árvore está sozinha e sugere um nível de isolamento A árvore é usada como uma representação consciente ou subconsciente de como o indivíduo se enxerga no caso do aplicando ele desenhou um sol e respondeu que a temperatura estava quente o que transmite a sensação de aconchego e acessibilidade Ele se identifica com a árvore e diz que o mesmo é saudável e forte possui uma visão positiva sobre si mesmo Ele desenha a pessoa como aparentemente uma mulher em um dia de sol O desenho é uma pessoa em palito sugerindo rigidez dificuldade de se expressar insegurança e que precisa guardar seus sentimentos e pensamentos para si próprio As pernas da pessoa estão levemente abertas indicando necessidade de segurança No questionário ele disse que desenhou a filha de quatro anos Ele responde positivamente sobre o que a filha estaria pensando em como estaria se sentindo transmitindo a sensação do bom relacionamento dos dois O aplicando obteve a impressão de que estavam de férias nas praias se divertindo Os dois estavam felizes De modo geral este aplicando pode possuir algumas dificuldades em se expressar em ser flexível em alguns contextos da vida entretanto demonstra acessibilidade aceitação e positividade em outros aspectos É necessário uma anamnese estruturada sessões relatórios de outros profissionais caso o tenha para tirar uma conclusão mais correta e assertiva REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS BUCK John Casa Árvore Pessoa Técnica Projetiva de Desenho HTP Manual e Guia de Interpretação Editora Vetor 1 ed São Paulo 2003 DIAS João Lucas Propriedades psicométricas do Teste HouseTreePerson HTP Análise da produção científica brasileira Psicol Am Lat México n 34 p 159170 dez 2020 Disponível em httppepsicbvsaludorgscielophpscriptsciarttextpidS1870350X202000020 0007lngptnrmiso Acesso em out 2022