16
Epidemiologia
FALBE
2
Epidemiologia
UMG
7
Epidemiologia
UFF
240
Epidemiologia
FALBE
8
Epidemiologia
IMEPAC
2
Epidemiologia
FATEC-AM
2
Epidemiologia
UMG
1
Epidemiologia
UMG
5
Epidemiologia
UNICEUB
1
Epidemiologia
UFPEL
Texto de pré-visualização
Análise epidemiológica das internações por febre amarela no Nordeste do Brasil nos últimos 10 anos 2014 2024 Objetivo Descrever o número de internações por febre amarela na Região Nordeste do Brasil no período de 2014 a 2024 por meio dos dados do DATASUS Introdução A febre amarela FA é uma febre hemorrágica viral transmitida por mosquitos caracterizada por alta mortalidade devido à insuficiência renal e hepática distúrbios de coagulação maciços e hemorragias Sem tratamento específico a prevenção por meio de vacinação e controle vetorial é essencial MACHADO et al 2025 O vírus da febre amarela transmitido por mosquitos YFV família Flaviviridae gênero Flavivirus originouse em áreas tropicais e subtropicais da África e foi introduzido na América do Sul após a colonização europeia SILVA et al 2023 No século XXI o Brasil registrou os maiores surtos da história da febre amarela FA silvestre no país colocandoo na primeira posição em produção de casos nas Américas e na segunda posição no mundo As reemergências do vírus na região extraamazônica não endêmica causaram profundos impactos à saúde pública e à biodiversidade A despeito dos esforços de vigilância a dinâmica do ciclo silvestre de transmissão tem desafiado as autoridades de saúde à medida que o vírus se aproxima cada vez mais dos grandes centros urbanos infestados por Aedes aegypti numa diversidade de contextos epidemiológicos ambientais e socioeconômicos RAMOS 2024 Assim entender o atual perfil epidemiológico da FA no Brasil é de extrema relevância Pois saber qual público é mais afetado de acordo com faixa etária sexo e escolaridade pode contribuir para melhorar as estratégias de prevenção de acordo com os grupos mais atingidos Diante do exposto o objetivo do presente estudo foi identificar o perfil epidemiológico dos casos de internações por febre amarela na região Nordeste do Brasil no período de 2014 a 2024 por meio dos dados do DATASUS METODOLOGIA Este artigo caracterizase como um estudo ecológico descritivo observacional analítico de corte transversal baseado na análise de dados secundários obtidos do Departamento de Informações e Informática do SUS DATASUS por meio da ferramenta de tabulação de dados TABNET Disponível em httpsdatasussaudegovbrinformacoesdesaudetabnet Por não envolver dados individualizados ou identificação de sujeitos este artigo dispensa submissão ao Comitê de Ética em Pesquisa conforme estabelecido pela Resolução nº 5102016 do Conselho Nacional de Saúde A investigação abrangeu o perfil epidemiológico dos pacientes internados por febre amarela na região Nordeste do Brasil no período de Janeiro de 2014 a Janeiro de 2024 Foram consideradas as seguintes variáveis Sexo biológico faixa etária raçacor município e unidade da federação de prevalência além do número total de internações registradas A amostra foi composta por dados referentes às internações por febre amarela utilizandose para tal fim o código CID10 I31 Os dados foram coletados e analisados em Maio de 2025 A apresentação dos resultados foi realizada por meio de tabelas elaboradas conforme a distribuição de prevalência das variáveis estudadas Além disso para garantir a transparência e a qualidade metodológica seguiuse a diretriz STROBE Strengthening the Reporting of Observational Studies in Epidemiology para estudos observacionais Os autores declaram não haver conflito de interesse a respeito do presente trabalho RESULTADOS Segundo dados do DATASUS de janeiro a REFERÊNCIAS MACHADO Luisa Sousa et al Análise da morbimortalidade por febre amarela no Brasil Vírus Basel v 17 n 3 p 443 2025 Disponível em httpsdoiorg103390v17030443 Acesso em 24 abr 2025 RAMOS Daniel Garkauskas Dinâmica espaçotemporal da febre amarela no Brasil 2024 Tese Doutorado em Saúde Pública Faculdade de Saúde Pública Universidade de São Paulo São Paulo 2024 doi1011606T62024tde11092024142830 Acesso em 20250507 SILVA Natália Ingrid Oliveira et al Ecological drivers of sustained enzootic yellow fever virus transmission in Brazil 20172021 PLoS Neglected Tropical Diseases Sl v 17 n 6 e0011407 5 jun 2023 Disponível em httpsdoiorg101371journalpntd0011407 Acesso em 24 abr 2025 Tratase de um estudo ecológico descritivo com base em dados secundários sobre a morbidade hospitalar ocorrida no período de janeiro a novembro de 2019 não foi possível coletar dados do mês de dezembro pois no momento da consulta eles não estavam disponíveis Os dados foram obtidos no Sistema de Informação Hospitalar do Sistema Único de Saúde SIHSUS que pertence à base de dados do Departamento de Informação e Informática do SUS DATASUS plataforma de Informações de Saúde TABNET tabulador de dados httpwww2datasusgovbrDATASUSindexphp Foram consideradas as variáveis sexo masculino e feminino idade adulto de 20 a 59 anos e idoso a partir de 60 anos cor ou raça branca preta parda amarela indígena sem informação A amostra foi composta por dados referentes a internações e óbitos no município de Salvador BA pesquisandose a causa segundo a lista de morbidades da CID10 httptabnetdatasusgovbr cgisihmxcid10lmhtm com o uso dos códigos E10E14 para diabetes mellitus I10 para hipertensão essencial primária e E66 para obesidade A coleta dos dados eletrônicos foi realizada no mês de janeiro de 2020 Eles foram inseridos em planilhas do programa Microsoft Office Excel 2010 e foram apresentados em forma de prevalência
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Análise epidemiológica das internações por febre amarela no Nordeste do Brasil nos últimos 10 anos 2014 2024 Objetivo Descrever o número de internações por febre amarela na Região Nordeste do Brasil no período de 2014 a 2024 por meio dos dados do DATASUS Introdução A febre amarela FA é uma febre hemorrágica viral transmitida por mosquitos caracterizada por alta mortalidade devido à insuficiência renal e hepática distúrbios de coagulação maciços e hemorragias Sem tratamento específico a prevenção por meio de vacinação e controle vetorial é essencial MACHADO et al 2025 O vírus da febre amarela transmitido por mosquitos YFV família Flaviviridae gênero Flavivirus originouse em áreas tropicais e subtropicais da África e foi introduzido na América do Sul após a colonização europeia SILVA et al 2023 No século XXI o Brasil registrou os maiores surtos da história da febre amarela FA silvestre no país colocandoo na primeira posição em produção de casos nas Américas e na segunda posição no mundo As reemergências do vírus na região extraamazônica não endêmica causaram profundos impactos à saúde pública e à biodiversidade A despeito dos esforços de vigilância a dinâmica do ciclo silvestre de transmissão tem desafiado as autoridades de saúde à medida que o vírus se aproxima cada vez mais dos grandes centros urbanos infestados por Aedes aegypti numa diversidade de contextos epidemiológicos ambientais e socioeconômicos RAMOS 2024 Assim entender o atual perfil epidemiológico da FA no Brasil é de extrema relevância Pois saber qual público é mais afetado de acordo com faixa etária sexo e escolaridade pode contribuir para melhorar as estratégias de prevenção de acordo com os grupos mais atingidos Diante do exposto o objetivo do presente estudo foi identificar o perfil epidemiológico dos casos de internações por febre amarela na região Nordeste do Brasil no período de 2014 a 2024 por meio dos dados do DATASUS METODOLOGIA Este artigo caracterizase como um estudo ecológico descritivo observacional analítico de corte transversal baseado na análise de dados secundários obtidos do Departamento de Informações e Informática do SUS DATASUS por meio da ferramenta de tabulação de dados TABNET Disponível em httpsdatasussaudegovbrinformacoesdesaudetabnet Por não envolver dados individualizados ou identificação de sujeitos este artigo dispensa submissão ao Comitê de Ética em Pesquisa conforme estabelecido pela Resolução nº 5102016 do Conselho Nacional de Saúde A investigação abrangeu o perfil epidemiológico dos pacientes internados por febre amarela na região Nordeste do Brasil no período de Janeiro de 2014 a Janeiro de 2024 Foram consideradas as seguintes variáveis Sexo biológico faixa etária raçacor município e unidade da federação de prevalência além do número total de internações registradas A amostra foi composta por dados referentes às internações por febre amarela utilizandose para tal fim o código CID10 I31 Os dados foram coletados e analisados em Maio de 2025 A apresentação dos resultados foi realizada por meio de tabelas elaboradas conforme a distribuição de prevalência das variáveis estudadas Além disso para garantir a transparência e a qualidade metodológica seguiuse a diretriz STROBE Strengthening the Reporting of Observational Studies in Epidemiology para estudos observacionais Os autores declaram não haver conflito de interesse a respeito do presente trabalho RESULTADOS Segundo dados do DATASUS de janeiro a REFERÊNCIAS MACHADO Luisa Sousa et al Análise da morbimortalidade por febre amarela no Brasil Vírus Basel v 17 n 3 p 443 2025 Disponível em httpsdoiorg103390v17030443 Acesso em 24 abr 2025 RAMOS Daniel Garkauskas Dinâmica espaçotemporal da febre amarela no Brasil 2024 Tese Doutorado em Saúde Pública Faculdade de Saúde Pública Universidade de São Paulo São Paulo 2024 doi1011606T62024tde11092024142830 Acesso em 20250507 SILVA Natália Ingrid Oliveira et al Ecological drivers of sustained enzootic yellow fever virus transmission in Brazil 20172021 PLoS Neglected Tropical Diseases Sl v 17 n 6 e0011407 5 jun 2023 Disponível em httpsdoiorg101371journalpntd0011407 Acesso em 24 abr 2025 Tratase de um estudo ecológico descritivo com base em dados secundários sobre a morbidade hospitalar ocorrida no período de janeiro a novembro de 2019 não foi possível coletar dados do mês de dezembro pois no momento da consulta eles não estavam disponíveis Os dados foram obtidos no Sistema de Informação Hospitalar do Sistema Único de Saúde SIHSUS que pertence à base de dados do Departamento de Informação e Informática do SUS DATASUS plataforma de Informações de Saúde TABNET tabulador de dados httpwww2datasusgovbrDATASUSindexphp Foram consideradas as variáveis sexo masculino e feminino idade adulto de 20 a 59 anos e idoso a partir de 60 anos cor ou raça branca preta parda amarela indígena sem informação A amostra foi composta por dados referentes a internações e óbitos no município de Salvador BA pesquisandose a causa segundo a lista de morbidades da CID10 httptabnetdatasusgovbr cgisihmxcid10lmhtm com o uso dos códigos E10E14 para diabetes mellitus I10 para hipertensão essencial primária e E66 para obesidade A coleta dos dados eletrônicos foi realizada no mês de janeiro de 2020 Eles foram inseridos em planilhas do programa Microsoft Office Excel 2010 e foram apresentados em forma de prevalência