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CENTRO UNIVERSITÁRIO FAVENI TAUANI MAIELLE DIAS DA SILVA ALMEIDA DOENÇAS VIRAIS EMERGENTES E MUDANÇAS CLIMÁTICAS UMA INTERAÇÃO GLOBAL EM EXPANSÃO PALESTINA DE GOIÁS 2025 584 CENTRO UNIVERSITÁRIO FAVENI TAUANI MAIELLE DIAS DA SILVA ALMEIDA DOENÇAS VIRAIS EMERGENTES E MUDANÇAS CLIMÁTICAS UMA INTERAÇÃO GLOBAL EM EXPANSÃO PALESTINA DE GOIÁS 2025 Trabalho de conclusão de curso apresentado como requisito parcial à obtenção do título de BIOLOGIA DOENÇAS VIRAIS EMERGENTES E MUDANÇAS CLIMÁTICAS UMA INTERAÇÃO GLOBAL EM EXPANSÃO Autor1 Tauani Maielle Dias da Silva Almeida Declaro que sou autora¹ deste Trabalho de Conclusão de Curso Declaro também que o mesmo foi por mim elaborado e integralmente redigido não tendo sido copiado ou extraído seja parcial ou integralmente de forma ilícita de nenhuma fonte além daquelas públicas consultadas e corretamente referenciadas ao longo do trabalho ou daqueles cujos dados resultaram de investigações empíricas por mim realizadas para fins de produção deste trabalho Assim declaro demonstrando minha plena consciência dos seus efeitos civis penais e administrativos e assumindo total responsabilidade caso se configure o crime de plágio ou violação aos direitos autorais Consulte a 3ª Cláusula 4º do Contrato de Prestação de Serviços Deixar este texto no trabalho RESUMO As doenças virais emergentes representam um dos maiores desafios para a saúde pública mundial A relação entre o surgimento de novas viroses e as mudanças climáticas tem se intensificado nas últimas décadas com evidências apontando para o papel das alterações ambientais no aumento da transmissão de vírus zoonóticos Este artigo analisa como o aquecimento global a urbanização descontrolada o desmatamento e eventos climáticos extremos favorecem a emergência e a reemergência de vírus patogênicos São discutidos casos como o Ebola Zika SARSCoV MERS e COVID19 associando sua disseminação a transformações nos ecossistemas e à mobilidade global O objetivo é oferecer uma visão abrangente e crítica sobre o impacto das mudanças climáticas nas dinâmicas virais destacando a necessidade de políticas integradas entre saúde meio ambiente e desenvolvimento sustentável PALAVRASCHAVE Doenças virais emergentes mudanças climáticas saúde pública zoonoses aquecimento global 1 Email do autor tauanemaielle04gmailcom PRODUCT CERTIFICATE ISO 90012015 ISO 140012015 OHSAS 180012007 Certificate No B00046Q RMSISO900115 RMSEMAS14 RMSOHSAS17 Certificate Holder ALIGN TECHNOLOGIES IT SHANGHAI CO LTD 3F 4F 5F 6F 9F and 11F of No 131 Lane 1277 Gonghe Road Baoshan District Shanghai China Scope of Certification Manufacture and sale of digital orthodontic scanning equipment and orthodontic imaging equipment Certificate Issue Date 20210721 Certificate Expiration Date 20240720 Quality Management System Environmental Management System Occupational Health and Safety Management System RMS Subject to surveillance audits RMS Certification Services Co Ltd No 1187 Yanggao Middle Road Pudong New Area Shanghai httpwwwrmscertcn Contact person Bill Zhou 86 21 58587785 58587017 mbillzhourmscertcn Signature Jianhua Liu Issue Date 20210721 1 INTRODUÇÃO Nas últimas décadas o mundo tem testemunhado uma crescente preocupação com o surgimento de doenças infecciosas emergentes muitas das quais possuem origem viral e apresentam alto potencial de disseminação global A pandemia de COVID19 trouxe à tona de maneira contundente a vulnerabilidade das populações humanas frente a novos patógenos No entanto surtos como os do vírus Ebola na África Ocidental Zika e Chikungunya nas Américas e o vírus Nipah no sudeste asiático já vinham alertando a comunidade científica sobre a intensificação dessas ameaças Essas doenças geralmente de origem zoonótica têm sua emergência influenciada por uma complexa rede de fatores ambientais sociais e biológicos Paralelamente os efeitos das mudanças climáticas têm se agravado promovendo alterações significativas nos padrões de temperatura precipitação umidade e na frequência de eventos climáticos extremos Essas transformações ambientais impactam diretamente os ecossistemas naturais e a dinâmica das interações entre seres humanos animais e microrganismos Diante desse cenário cresce o reconhecimento de que as mudanças climáticas não apenas contribuem para o surgimento e a reemergência de doenças virais como também ampliam sua distribuição geográfica e seu potencial de impacto A conexão entre clima e saúde pública tornase portanto uma das mais urgentes questões globais da atualidade exigindo uma abordagem multidisciplinar e integrada para compreender e mitigar os riscos associados Apesar do crescente reconhecimento da influência das mudanças climáticas sobre a emergência de doenças virais ainda existem lacunas significativas na compreensão dos mecanismos que ligam essas duas esferas Muitos estudos tratam os temas de forma separada ou pontual sem aprofundar a análise integrada dos fatores climáticos ecológicos e sociais que favorecem o surgimento de novos vírus e sua propagação em diferentes regiões do mundo Diante disso este trabalho propõese a investigar de que maneira as mudanças climáticas contribuem para a emergência e reemergência de doenças virais especialmente aquelas de origem zoonótica e quais são os impactos dessa relação para a saúde pública global Ao delimitar o foco nesta interação buscase compreender os riscos atuais e futuros relacionados a essa dinâmica analisando estudos de caso regiões vulneráveis e os desafios enfrentados pelas políticas de prevenção e controle epidemiológico frente ao cenário climático em transformação Partindo do problema proposto é possível levantar algumas hipóteses que norteiam esta investigação A primeira hipótese considera que as mudanças climáticas influenciam diretamente a distribuição e a proliferação de vetores transmissores de doenças virais como mosquitos do gênero Aedes ao alterar variáveis ambientais como temperatura umidade e regimes de chuvas A segunda hipótese propõe que o desequilíbrio ecológico provocado pelo desmatamento urbanização desordenada e perda de biodiversidade aumenta o contato entre humanos e animais silvestres ampliando o risco de transbordamento viral spillover e o surgimento de novas zoonoses Por fim uma terceira hipótese sugere que apesar do avanço tecnológico e científico as ações de monitoramento prevenção e resposta às doenças virais emergentes ainda são insuficientes diante da rapidez das mudanças ambientais evidenciando a necessidade de abordagens interdisciplinares que integrem saúde pública ciência climática e políticas ambientais sustentáveis Diante do exposto o objetivo geral deste trabalho é analisar a relação entre as mudanças climáticas e o surgimento de doenças virais emergentes identificando os principais fatores ambientais e sociais que contribuem para essa interação e seus impactos na saúde pública Como objetivos específicos buscase 1 compreender os mecanismos ecológicos e climáticos que favorecem a emergência de vírus de origem zoonótica 2 investigar casos recentes de surtos virais relacionados a alterações ambientais 3 discutir o papel das políticas públicas e da vigilância epidemiológica na prevenção e controle dessas doenças e 4 destacar a importância de abordagens interdisciplinares que integrem ciência saúde e meio ambiente na formulação de estratégias preventivas A relevância deste trabalho está na urgente necessidade de compreender os impactos das mudanças climáticas sobre a saúde humana em especial no que se refere ao surgimento de doenças virais emergentes A crise sanitária provocada pela pandemia de COVID19 evidenciou não apenas a vulnerabilidade dos sistemas de saúde mas também a interdependência entre fatores ambientais e epidemiológicos Ao investigar essa relação este estudo contribui para ampliar o debate científico sobre os riscos associados ao desequilíbrio ecológico além de oferecer subsídios para a formulação de políticas públicas mais integradas e eficazes Para a sociedade o trabalho tem valor por promover a conscientização sobre os efeitos indiretos das mudanças climáticas na vida cotidiana enquanto para a comunidade científica representa um passo importante na construção de conhecimento interdisciplinar essencial para enfrentar os desafios da saúde global em um cenário ambiental cada vez mais instável Este trabalho foi desenvolvido por meio de uma pesquisa de caráter qualitativo com abordagem exploratória e natureza bibliográfica Foram analisadas publicações científicas recentes artigos indexados em bases como SciELO PubMed e Google Scholar além de relatórios de organizações internacionais como a Organização Mundial da Saúde OMS e o Painel Intergovernamental sobre Mudanças Climáticas IPCC A metodologia adotada permitiu a construção de um panorama amplo sobre a relação entre doenças virais emergentes e mudanças climáticas com base em evidências já consolidadas pela comunidade científica sem a realização de coleta de dados em campo Este trabalho está estruturado em cinco capítulos além da introdução e das considerações finais O Capítulo 1 aborda os fundamentos teóricos sobre doenças virais emergentes com ênfase nas principais características vias de transmissão e exemplos históricos relevantes O Capítulo 2 trata das mudanças climáticas seus principais indicadores causas antrópicas e impactos ambientais O Capítulo 3 discute a relação entre variáveis climáticas e a disseminação de doenças infecciosas com foco em vetores e ambientes propícios à propagação viral No Capítulo 4 são apresentados estudos de caso que ilustram a conexão entre eventos climáticos extremos e surtos virais em diferentes regiões do mundo Por fim o Capítulo 5 propõe caminhos para a prevenção monitoramento e controle das doenças virais em um contexto de mudanças climáticas incluindo sugestões de políticas públicas e estratégias interdisciplinares O trabalho é encerrado com as considerações finais que retomam os principais pontos discutidos e refletem sobre os desafios e perspectivas futuras frente a essa interação complexa e crescente 2 DESENVOLVIMENTO Este trabalho foi realizado por meio de uma pesquisa bibliográfica caracterizada como qualitativa e exploratória A escolha desse tipo de pesquisa se justifica pela necessidade de reunir e analisar informações já produzidas sobre a relação entre doenças virais emergentes e mudanças climáticas considerando a vasta produção científica recente e os relatórios técnicos disponíveis Gil 2008 Lakatos Marconi 2017 Para a coleta de dados foram selecionadas fontes secundárias consistentes em artigos científicos publicados nos últimos dez anos em bases de dados como SciELO PubMed Google Scholar além de documentos oficiais de organizações internacionais como a Organização Mundial da Saúde OMS e o Painel Intergovernamental sobre Mudanças Climáticas IPCC Essa seleção teve caráter seletivo e analítico privilegiando trabalhos que abordassem diretamente os impactos climáticos na emergência e propagação de doenças virais zoonóticas Jones et al 2008 Morse et al 2012 O procedimento adotado para a análise das fontes foi crítico e reflexivo visando identificar os principais mecanismos ecológicos sociais e ambientais que conectam as mudanças climáticas à disseminação de vírus emergentes Essa abordagem possibilitou uma compreensão aprofundada das interrelações complexas entre fatores naturais e humanos além de permitir a identificação de lacunas e desafios atuais na área Altizer et al 2013 Patz et al 2005 Vale destacar que por se tratar de uma pesquisa bibliográfica não houve coleta de dados primários por meio de entrevistas questionários ou observação direta O foco esteve na análise e interpretação das informações contidas nas fontes selecionadas assegurando rigor metodológico e atualização científica Gil 2008 Entre as obras analisadas destacamse estudos que evidenciam o aumento da distribuição geográfica de vetores como Aedes aegypti devido ao aquecimento global Ryan et al 2019 Eisen LozanoFuentes 2009 bem como pesquisas que relacionam o desmatamento e a urbanização com o surgimento de zoonoses emergentes Olival et al 2017 Woolhouse et al 2012 A integração dessas evidências reforça a importância da interdisciplinaridade para o enfrentamento dos desafios impostos pelas mudanças ambientais 21 Influência das mudanças climáticas na emergência de doenças virais As mudanças climáticas exercem um papel fundamental na alteração do equilíbrio ecológico impactando diretamente a dinâmica dos agentes infecciosos seus vetores e reservatórios naturais Altizer et al 2013 O aumento da temperatura média global e as mudanças nos padrões de precipitação alteram o ciclo de vida de mosquitos roedores e outros vetores ampliando seu período de atividade e acelerando seu desenvolvimento Patz et al 2005 Ryan et al 2019 Essas condições facilitam a transmissão de vírus para populações humanas expandindo a ocorrência de arboviroses como dengue zika e chikungunya em regiões onde antes eram raras ou inexistentes Eisen LozanoFuentes 2009 Além da temperatura eventos climáticos extremos como enchentes e secas prolongadas têm influência direta na disseminação de doenças virais Inundações por exemplo podem criar criadouros temporários para mosquitos vetores enquanto períodos secos favorecem o contato entre humanos e animais silvestres aumentando a probabilidade de spillover viral Morse et al 2012 Portanto a variabilidade climática age como um multiplicador de risco afetando tanto a distribuição geográfica quanto a intensidade das epidemias Altizer et al 2013 Patz et al 2005 22 Impacto do uso da terra e das atividades humanas O desmatamento a expansão urbana desordenada e a modificação dos habitats naturais alteram profundamente as interações entre humanos animais e vírus A perda da biodiversidade reduz o efeito tampão que determinadas espécies exercem na circulação viral facilitando o surgimento de zoonoses Olival et al 2017 A fragmentação de ecossistemas e a aproximação de populações humanas a áreas selvagens aumentam o contato direto com animais reservatórios como morcegos e primatas que são fontes de vírus potencialmente emergentes Woolhouse et al 2012 Estudos indicam que regiões com intensa atividade agropecuária e desmatamento como a Amazônia e partes do Sudeste Asiático apresentam maior incidência de doenças virais emergentes devido à crescente exposição humana a novos patógenos Jones et al 2008 Esse cenário ressalta a importância da gestão ambiental integrada e da conservação dos ecossistemas como estratégia preventiva para a saúde pública 23 Capacidade adaptativa dos vírus e desafios para a vigilância epidemiológica Os vírus emergentes se beneficiam da alta taxa de mutação e da capacidade de adaptação a diferentes hospedeiros e ambientes o que dificulta o desenvolvimento de vacinas e tratamentos eficazes Woolhouse et al 2012 A rápida evolução viral combinada com as pressões ambientais e sociais pode resultar no surgimento de variantes com maior transmissibilidade ou resistência como evidenciado na pandemia de COVID19 Heymann 2020 Nesse contexto a vigilância epidemiológica deve ser robusta e integrada utilizando ferramentas de monitoramento que abarquem aspectos ambientais sociais e biológicos Jones et al 2013 A cooperação internacional e o intercâmbio de informações são essenciais para antecipar surtos e implementar medidas eficazes de controle WHO 2021 Além disso políticas públicas que incorporem o conceito de One Health saúde única que reconhece a interdependência entre saúde humana animal e ambiental são fundamentais para enfrentar os desafios colocados pelas doenças virais emergentes em um mundo em rápida transformação climática Grace et al 2012 Conclusão As evidências apresentadas ao longo deste trabalho demonstram de forma clara e consistente a profunda interconexão entre as mudanças climáticas e a emergência de doenças virais A elevação das temperaturas globais a intensificação de eventos climáticos extremos o desmatamento e a urbanização desordenada são fatores que têm contribuído significativamente para o aumento da incidência e da distribuição geográfica de vírus emergentes especialmente os de origem zoonótica Ficou evidente que a ação humana sobre o meio ambiente tem criado condições cada vez mais propícias para o spillover de vírus de animais para humanos intensificando os riscos para a saúde pública global Ao mesmo tempo a alta capacidade adaptativa dos vírus e as fragilidades nos sistemas de vigilância epidemiológica dificultam o controle rápido e eficaz desses agentes infecciosos Dessa forma concluise que é imprescindível o fortalecimento de políticas públicas que integrem saúde meio ambiente e ciência com enfoque interdisciplinar e preventivo A abordagem One Health mostrase fundamental para lidar com os desafios impostos por um cenário de instabilidade climática e aumento das doenças infecciosas Investimentos em pesquisa conservação ambiental educação sanitária e vigilância integrada são caminhos viáveis para mitigar os efeitos dessa realidade complexa e crescente Este trabalho contribui para o avanço do debate científico sobre as causas e consequências das doenças virais emergentes oferecendo subsídios para futuras pesquisas e para a construção de uma saúde pública mais resiliente diante das mudanças ambientais 21 Referências formato ABNT ALTIZER Sonia et al Climate change and infectious diseases from evidence to a predictive framework Science v 341 n 6145 p 514519 2013 EISEN Lars LOZANOFUENTES Saul Use of mapping and spatial and space time modeling approaches in operational control of Aedes aegypti and dengue PLoS Neglected Tropical Diseases v 3 n 4 e411 2009 GIL Antonio Carlos Métodos e técnicas de pesquisa social 6 ed São Paulo Atlas 2008 GRACE Delia et al Food safety in low and middle income countries International Journal of Environmental Research and Public Health v 12 n 9 p 7690 7717 2012 JONES Kate E et al Global trends in emerging infectious diseases Nature v 451 n 7181 p 990993 2008 LAKATOS Eva Maria MARCONI Marina de Andrade Fundamentos de metodologia científica 7 ed São Paulo Atlas 2017 MORSE Stephen S et al Prediction and prevention of the next pandemic zoonosis The Lancet v 380 n 9857 p 19561965 2012 OLIVAL Kevin J et al Host and viral traits predict zoonotic spillover from mammals Nature v 546 p 646650 2017 ORGANIZAÇÃO MUNDIAL DA SAÚDE OMS Climate change and health Geneva WHO Press 2014 Disponível em httpswwwwhointnewsroomfact sheetsdetailclimatechangeandhealth Acesso em 01 jul 2025 PATZ Jonathan A et al Impact of regional climate change on human health Nature v 438 p 310317 2005 RYAN Sadie J et al Global expansion and redistribution of Aedesborne virus transmission risk with climate change PLoS Neglected Tropical Diseases v 13 n 3 e0007213 2019 WOOLHOUSE Mark E et al Population biology of multihost pathogens Science v 292 n 5519 p 11091112 2012 1 outros 22 Ilustrações É opcional Qualquer que seja o tipo de ilustração esta deve ser precedida de sua palavra designativa desenho esquema fluxograma fotografia gráfico mapa organograma planta quadro retrato figura imagem entre outros seguida de seu número de ordem de ocorrência no texto em algarismos arábicos de travessão e do respectivo título Imediatamente após a ilustração devese indicar a fonte consultada elemento obrigatório mesmo que seja produção do próprio autor conforme a ABNT NBR 10520 legenda notas e outras informações necessárias à sua compreensão se houver A ilustração deve ser citada no texto e inserida o mais próximo possível do trecho a que se refere Tipo número de ordem título fonte legenda e notas devem acompanhar as margens da ilustração Exemplo Mapa 1 Fronteiras do Brasil Fonte IBGE 2016 23 Sigla A sigla quando mencionada pela primeira vez no texto deve ser indicada entre parênteses precedida do nome completo EXEMPLO Associação Brasileira de Normas Técnicas ABNT 24 Tabelas São opcionais Devem ser citadas no texto inseridas o mais próximo possível do trecho a que se referem e padronizadas conforme as Normas de apresentação tabular do IBGE Devese indicar a fonte consultada elemento obrigatório mesmo que seja produção do próprio autor de acordo com a ABNT NBR 10520 25 Paginação Não é obrigatória Se for enumerar devese começar a partir do RESUMO contandose a partir da folha de rosto na margem superior direta 26 Citações 261 Citação direta Quando se transcreve textualmente parte da obra do autor consultado O texto deverá vir entre aspas duplas Além do autor e data também deverá ser indicada a página da consulta Especificar no texto as páginas volumes tomos ou seçãoões da fonte consultada nas citações diretas Estes devem seguir a data separados por vírgula e precedidos pelo termo que os caracteriza de forma abreviada Exemplos 1 Oliveira e Leonardos 1943 p 146 dizem que a relação da série São Roque com os granitos porfiróides pequenos é muito clara 2 Meyer parte de uma passagem da crônica de 14 de maio de A Semana Houve sol e grande sol naquele domingo de 1888 em que o Senado votou a lei que a regente sancionou ASSIS 1994 v 3 p 583 262 Citações diretas de até três linhas Devem estar contidas entre aspas duplas As aspas simples são utilizadas para indicar citação no interior da citação Exemplos i Barbour 1971 p 35 descreve O estudo da morfologia dos terrenos ativos ou Não se mova faça de conta que está morta CLARAC BONNIN 1985 p 72 ii Segundo Sá 1995 p 27 por meio da mesma arte de conversação que abrange tão extensa e significativa parte da nossa existência cotidiana 263 Citações diretas com mais de três linhas Devem ser destacadas com recuo de 4 cm da margem esquerda com letra menor que a do texto utilizado e sem as aspas fonte 10 espaçamento simples No caso de documentos datilografados devese observar apenas o recuo Exemplo A teleconferência permite ao indivíduo participar de um encontro nacional ou regional sem a necessidade de deixar seu local de origem Tipos comuns de teleconferência incluem o uso da televisão telefone e computador Através de áudioconferência utilizando a companhia local de telefone um sinal de áudio pode ser emitido em um salão de qualquer dimensão NICHOLS 1993 p 181 Devem ser indicadas as supressões interpolações comentários ênfase ou destaques do seguinte modo a supressões b interpolações acréscimos ou comentários c ênfase ou destaque grifo ou negrito ou itálico Quando se tratar de dados obtidos por informação verbal palestras debates comunicações etc indicar entre parênteses a expressão informação verbal mencionandose os dados disponíveis em nota de rodapé Para enfatizar trechos da citação devese destacálos indicando esta alteração com a expressão grifo nosso entre parênteses após a chamada da citação ou grifo do autor caso o destaque já faça parte da obra consultada Exemplos 1 para que não tenha lugar a produção de degenerados quer physicos quer moraes misérias verdadeiras ameaças à sociedade SOUTO 1916 p 46 grifo nosso 2 b desejo de criar uma literatura independente diversa de vez que aparecendo o classicismo como manifestação de passado colonial CANDIDO 1993 v 2 p 12 grifo do autor 264 Citação de texto traduzido pelo autor Quando a citação incluir texto traduzido pelo autor devese incluir após a chamada da citação a expressão tradução nossa entre parênteses Exemplo Ao fazêlo pode estar envolto em culpa perversão ódio de si mesmo pode julgarse pecador e identificarse com seu pecado RAHNER 1962 v 4 p 463 tradução nossa 265 Citações indiretas O autor faz uma descrição usando suas próprias palavras se baseando na informação de um autor consultado interpretando o que foi lido sem alterar em profundidade o que foi lido Não é obrigatório indicar o número da página onde foi lida a citação mas o autor e ano de publicação sim Citações de diversos documentos da mesma autoria publicados em anos diferentes e mencionados simultaneamente têm as suas datas separadas por vírgula Exemplo Duas análises a de Lemos 1978 e a de Yahn 1983 apontam para o baixo impacto dos periódicos de radiologia e agricultura respectivamente 3 CONCLUSÃO A conclusão é um fechamento do trabalho estudado respondendo às hipóteses enunciadas e aos objetivos do estudo apresentados na Introdução onde não se permite que nesta seção sejam incluídos dados novos que já não tenham sido apresentados anteriormente O aluno deverá utilizar esse modelo para o TCC 4 REFERÊNCIAS O aluno pode utilizar nas referências as normas a ABNT NBR 6023
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CENTRO UNIVERSITÁRIO FAVENI TAUANI MAIELLE DIAS DA SILVA ALMEIDA DOENÇAS VIRAIS EMERGENTES E MUDANÇAS CLIMÁTICAS UMA INTERAÇÃO GLOBAL EM EXPANSÃO PALESTINA DE GOIÁS 2025 584 CENTRO UNIVERSITÁRIO FAVENI TAUANI MAIELLE DIAS DA SILVA ALMEIDA DOENÇAS VIRAIS EMERGENTES E MUDANÇAS CLIMÁTICAS UMA INTERAÇÃO GLOBAL EM EXPANSÃO PALESTINA DE GOIÁS 2025 Trabalho de conclusão de curso apresentado como requisito parcial à obtenção do título de BIOLOGIA DOENÇAS VIRAIS EMERGENTES E MUDANÇAS CLIMÁTICAS UMA INTERAÇÃO GLOBAL EM EXPANSÃO Autor1 Tauani Maielle Dias da Silva Almeida Declaro que sou autora¹ deste Trabalho de Conclusão de Curso Declaro também que o mesmo foi por mim elaborado e integralmente redigido não tendo sido copiado ou extraído seja parcial ou integralmente de forma ilícita de nenhuma fonte além daquelas públicas consultadas e corretamente referenciadas ao longo do trabalho ou daqueles cujos dados resultaram de investigações empíricas por mim realizadas para fins de produção deste trabalho Assim declaro demonstrando minha plena consciência dos seus efeitos civis penais e administrativos e assumindo total responsabilidade caso se configure o crime de plágio ou violação aos direitos autorais Consulte a 3ª Cláusula 4º do Contrato de Prestação de Serviços Deixar este texto no trabalho RESUMO As doenças virais emergentes representam um dos maiores desafios para a saúde pública mundial A relação entre o surgimento de novas viroses e as mudanças climáticas tem se intensificado nas últimas décadas com evidências apontando para o papel das alterações ambientais no aumento da transmissão de vírus zoonóticos Este artigo analisa como o aquecimento global a urbanização descontrolada o desmatamento e eventos climáticos extremos favorecem a emergência e a reemergência de vírus patogênicos São discutidos casos como o Ebola Zika SARSCoV MERS e COVID19 associando sua disseminação a transformações nos ecossistemas e à mobilidade global O objetivo é oferecer uma visão abrangente e crítica sobre o impacto das mudanças climáticas nas dinâmicas virais destacando a necessidade de políticas integradas entre saúde meio ambiente e desenvolvimento sustentável PALAVRASCHAVE Doenças virais emergentes mudanças climáticas saúde pública zoonoses aquecimento global 1 Email do autor tauanemaielle04gmailcom PRODUCT CERTIFICATE ISO 90012015 ISO 140012015 OHSAS 180012007 Certificate No B00046Q RMSISO900115 RMSEMAS14 RMSOHSAS17 Certificate Holder ALIGN TECHNOLOGIES IT SHANGHAI CO LTD 3F 4F 5F 6F 9F and 11F of No 131 Lane 1277 Gonghe Road Baoshan District Shanghai China Scope of Certification Manufacture and sale of digital orthodontic scanning equipment and orthodontic imaging equipment Certificate Issue Date 20210721 Certificate Expiration Date 20240720 Quality Management System Environmental Management System Occupational Health and Safety Management System RMS Subject to surveillance audits RMS Certification Services Co Ltd No 1187 Yanggao Middle Road Pudong New Area Shanghai httpwwwrmscertcn Contact person Bill Zhou 86 21 58587785 58587017 mbillzhourmscertcn Signature Jianhua Liu Issue Date 20210721 1 INTRODUÇÃO Nas últimas décadas o mundo tem testemunhado uma crescente preocupação com o surgimento de doenças infecciosas emergentes muitas das quais possuem origem viral e apresentam alto potencial de disseminação global A pandemia de COVID19 trouxe à tona de maneira contundente a vulnerabilidade das populações humanas frente a novos patógenos No entanto surtos como os do vírus Ebola na África Ocidental Zika e Chikungunya nas Américas e o vírus Nipah no sudeste asiático já vinham alertando a comunidade científica sobre a intensificação dessas ameaças Essas doenças geralmente de origem zoonótica têm sua emergência influenciada por uma complexa rede de fatores ambientais sociais e biológicos Paralelamente os efeitos das mudanças climáticas têm se agravado promovendo alterações significativas nos padrões de temperatura precipitação umidade e na frequência de eventos climáticos extremos Essas transformações ambientais impactam diretamente os ecossistemas naturais e a dinâmica das interações entre seres humanos animais e microrganismos Diante desse cenário cresce o reconhecimento de que as mudanças climáticas não apenas contribuem para o surgimento e a reemergência de doenças virais como também ampliam sua distribuição geográfica e seu potencial de impacto A conexão entre clima e saúde pública tornase portanto uma das mais urgentes questões globais da atualidade exigindo uma abordagem multidisciplinar e integrada para compreender e mitigar os riscos associados Apesar do crescente reconhecimento da influência das mudanças climáticas sobre a emergência de doenças virais ainda existem lacunas significativas na compreensão dos mecanismos que ligam essas duas esferas Muitos estudos tratam os temas de forma separada ou pontual sem aprofundar a análise integrada dos fatores climáticos ecológicos e sociais que favorecem o surgimento de novos vírus e sua propagação em diferentes regiões do mundo Diante disso este trabalho propõese a investigar de que maneira as mudanças climáticas contribuem para a emergência e reemergência de doenças virais especialmente aquelas de origem zoonótica e quais são os impactos dessa relação para a saúde pública global Ao delimitar o foco nesta interação buscase compreender os riscos atuais e futuros relacionados a essa dinâmica analisando estudos de caso regiões vulneráveis e os desafios enfrentados pelas políticas de prevenção e controle epidemiológico frente ao cenário climático em transformação Partindo do problema proposto é possível levantar algumas hipóteses que norteiam esta investigação A primeira hipótese considera que as mudanças climáticas influenciam diretamente a distribuição e a proliferação de vetores transmissores de doenças virais como mosquitos do gênero Aedes ao alterar variáveis ambientais como temperatura umidade e regimes de chuvas A segunda hipótese propõe que o desequilíbrio ecológico provocado pelo desmatamento urbanização desordenada e perda de biodiversidade aumenta o contato entre humanos e animais silvestres ampliando o risco de transbordamento viral spillover e o surgimento de novas zoonoses Por fim uma terceira hipótese sugere que apesar do avanço tecnológico e científico as ações de monitoramento prevenção e resposta às doenças virais emergentes ainda são insuficientes diante da rapidez das mudanças ambientais evidenciando a necessidade de abordagens interdisciplinares que integrem saúde pública ciência climática e políticas ambientais sustentáveis Diante do exposto o objetivo geral deste trabalho é analisar a relação entre as mudanças climáticas e o surgimento de doenças virais emergentes identificando os principais fatores ambientais e sociais que contribuem para essa interação e seus impactos na saúde pública Como objetivos específicos buscase 1 compreender os mecanismos ecológicos e climáticos que favorecem a emergência de vírus de origem zoonótica 2 investigar casos recentes de surtos virais relacionados a alterações ambientais 3 discutir o papel das políticas públicas e da vigilância epidemiológica na prevenção e controle dessas doenças e 4 destacar a importância de abordagens interdisciplinares que integrem ciência saúde e meio ambiente na formulação de estratégias preventivas A relevância deste trabalho está na urgente necessidade de compreender os impactos das mudanças climáticas sobre a saúde humana em especial no que se refere ao surgimento de doenças virais emergentes A crise sanitária provocada pela pandemia de COVID19 evidenciou não apenas a vulnerabilidade dos sistemas de saúde mas também a interdependência entre fatores ambientais e epidemiológicos Ao investigar essa relação este estudo contribui para ampliar o debate científico sobre os riscos associados ao desequilíbrio ecológico além de oferecer subsídios para a formulação de políticas públicas mais integradas e eficazes Para a sociedade o trabalho tem valor por promover a conscientização sobre os efeitos indiretos das mudanças climáticas na vida cotidiana enquanto para a comunidade científica representa um passo importante na construção de conhecimento interdisciplinar essencial para enfrentar os desafios da saúde global em um cenário ambiental cada vez mais instável Este trabalho foi desenvolvido por meio de uma pesquisa de caráter qualitativo com abordagem exploratória e natureza bibliográfica Foram analisadas publicações científicas recentes artigos indexados em bases como SciELO PubMed e Google Scholar além de relatórios de organizações internacionais como a Organização Mundial da Saúde OMS e o Painel Intergovernamental sobre Mudanças Climáticas IPCC A metodologia adotada permitiu a construção de um panorama amplo sobre a relação entre doenças virais emergentes e mudanças climáticas com base em evidências já consolidadas pela comunidade científica sem a realização de coleta de dados em campo Este trabalho está estruturado em cinco capítulos além da introdução e das considerações finais O Capítulo 1 aborda os fundamentos teóricos sobre doenças virais emergentes com ênfase nas principais características vias de transmissão e exemplos históricos relevantes O Capítulo 2 trata das mudanças climáticas seus principais indicadores causas antrópicas e impactos ambientais O Capítulo 3 discute a relação entre variáveis climáticas e a disseminação de doenças infecciosas com foco em vetores e ambientes propícios à propagação viral No Capítulo 4 são apresentados estudos de caso que ilustram a conexão entre eventos climáticos extremos e surtos virais em diferentes regiões do mundo Por fim o Capítulo 5 propõe caminhos para a prevenção monitoramento e controle das doenças virais em um contexto de mudanças climáticas incluindo sugestões de políticas públicas e estratégias interdisciplinares O trabalho é encerrado com as considerações finais que retomam os principais pontos discutidos e refletem sobre os desafios e perspectivas futuras frente a essa interação complexa e crescente 2 DESENVOLVIMENTO Este trabalho foi realizado por meio de uma pesquisa bibliográfica caracterizada como qualitativa e exploratória A escolha desse tipo de pesquisa se justifica pela necessidade de reunir e analisar informações já produzidas sobre a relação entre doenças virais emergentes e mudanças climáticas considerando a vasta produção científica recente e os relatórios técnicos disponíveis Gil 2008 Lakatos Marconi 2017 Para a coleta de dados foram selecionadas fontes secundárias consistentes em artigos científicos publicados nos últimos dez anos em bases de dados como SciELO PubMed Google Scholar além de documentos oficiais de organizações internacionais como a Organização Mundial da Saúde OMS e o Painel Intergovernamental sobre Mudanças Climáticas IPCC Essa seleção teve caráter seletivo e analítico privilegiando trabalhos que abordassem diretamente os impactos climáticos na emergência e propagação de doenças virais zoonóticas Jones et al 2008 Morse et al 2012 O procedimento adotado para a análise das fontes foi crítico e reflexivo visando identificar os principais mecanismos ecológicos sociais e ambientais que conectam as mudanças climáticas à disseminação de vírus emergentes Essa abordagem possibilitou uma compreensão aprofundada das interrelações complexas entre fatores naturais e humanos além de permitir a identificação de lacunas e desafios atuais na área Altizer et al 2013 Patz et al 2005 Vale destacar que por se tratar de uma pesquisa bibliográfica não houve coleta de dados primários por meio de entrevistas questionários ou observação direta O foco esteve na análise e interpretação das informações contidas nas fontes selecionadas assegurando rigor metodológico e atualização científica Gil 2008 Entre as obras analisadas destacamse estudos que evidenciam o aumento da distribuição geográfica de vetores como Aedes aegypti devido ao aquecimento global Ryan et al 2019 Eisen LozanoFuentes 2009 bem como pesquisas que relacionam o desmatamento e a urbanização com o surgimento de zoonoses emergentes Olival et al 2017 Woolhouse et al 2012 A integração dessas evidências reforça a importância da interdisciplinaridade para o enfrentamento dos desafios impostos pelas mudanças ambientais 21 Influência das mudanças climáticas na emergência de doenças virais As mudanças climáticas exercem um papel fundamental na alteração do equilíbrio ecológico impactando diretamente a dinâmica dos agentes infecciosos seus vetores e reservatórios naturais Altizer et al 2013 O aumento da temperatura média global e as mudanças nos padrões de precipitação alteram o ciclo de vida de mosquitos roedores e outros vetores ampliando seu período de atividade e acelerando seu desenvolvimento Patz et al 2005 Ryan et al 2019 Essas condições facilitam a transmissão de vírus para populações humanas expandindo a ocorrência de arboviroses como dengue zika e chikungunya em regiões onde antes eram raras ou inexistentes Eisen LozanoFuentes 2009 Além da temperatura eventos climáticos extremos como enchentes e secas prolongadas têm influência direta na disseminação de doenças virais Inundações por exemplo podem criar criadouros temporários para mosquitos vetores enquanto períodos secos favorecem o contato entre humanos e animais silvestres aumentando a probabilidade de spillover viral Morse et al 2012 Portanto a variabilidade climática age como um multiplicador de risco afetando tanto a distribuição geográfica quanto a intensidade das epidemias Altizer et al 2013 Patz et al 2005 22 Impacto do uso da terra e das atividades humanas O desmatamento a expansão urbana desordenada e a modificação dos habitats naturais alteram profundamente as interações entre humanos animais e vírus A perda da biodiversidade reduz o efeito tampão que determinadas espécies exercem na circulação viral facilitando o surgimento de zoonoses Olival et al 2017 A fragmentação de ecossistemas e a aproximação de populações humanas a áreas selvagens aumentam o contato direto com animais reservatórios como morcegos e primatas que são fontes de vírus potencialmente emergentes Woolhouse et al 2012 Estudos indicam que regiões com intensa atividade agropecuária e desmatamento como a Amazônia e partes do Sudeste Asiático apresentam maior incidência de doenças virais emergentes devido à crescente exposição humana a novos patógenos Jones et al 2008 Esse cenário ressalta a importância da gestão ambiental integrada e da conservação dos ecossistemas como estratégia preventiva para a saúde pública 23 Capacidade adaptativa dos vírus e desafios para a vigilância epidemiológica Os vírus emergentes se beneficiam da alta taxa de mutação e da capacidade de adaptação a diferentes hospedeiros e ambientes o que dificulta o desenvolvimento de vacinas e tratamentos eficazes Woolhouse et al 2012 A rápida evolução viral combinada com as pressões ambientais e sociais pode resultar no surgimento de variantes com maior transmissibilidade ou resistência como evidenciado na pandemia de COVID19 Heymann 2020 Nesse contexto a vigilância epidemiológica deve ser robusta e integrada utilizando ferramentas de monitoramento que abarquem aspectos ambientais sociais e biológicos Jones et al 2013 A cooperação internacional e o intercâmbio de informações são essenciais para antecipar surtos e implementar medidas eficazes de controle WHO 2021 Além disso políticas públicas que incorporem o conceito de One Health saúde única que reconhece a interdependência entre saúde humana animal e ambiental são fundamentais para enfrentar os desafios colocados pelas doenças virais emergentes em um mundo em rápida transformação climática Grace et al 2012 Conclusão As evidências apresentadas ao longo deste trabalho demonstram de forma clara e consistente a profunda interconexão entre as mudanças climáticas e a emergência de doenças virais A elevação das temperaturas globais a intensificação de eventos climáticos extremos o desmatamento e a urbanização desordenada são fatores que têm contribuído significativamente para o aumento da incidência e da distribuição geográfica de vírus emergentes especialmente os de origem zoonótica Ficou evidente que a ação humana sobre o meio ambiente tem criado condições cada vez mais propícias para o spillover de vírus de animais para humanos intensificando os riscos para a saúde pública global Ao mesmo tempo a alta capacidade adaptativa dos vírus e as fragilidades nos sistemas de vigilância epidemiológica dificultam o controle rápido e eficaz desses agentes infecciosos Dessa forma concluise que é imprescindível o fortalecimento de políticas públicas que integrem saúde meio ambiente e ciência com enfoque interdisciplinar e preventivo A abordagem One Health mostrase fundamental para lidar com os desafios impostos por um cenário de instabilidade climática e aumento das doenças infecciosas Investimentos em pesquisa conservação ambiental educação sanitária e vigilância integrada são caminhos viáveis para mitigar os efeitos dessa realidade complexa e crescente Este trabalho contribui para o avanço do debate científico sobre as causas e consequências das doenças virais emergentes oferecendo subsídios para futuras pesquisas e para a construção de uma saúde pública mais resiliente diante das mudanças ambientais 21 Referências formato ABNT ALTIZER Sonia et al Climate change and infectious diseases from evidence to a predictive framework Science v 341 n 6145 p 514519 2013 EISEN Lars LOZANOFUENTES Saul Use of mapping and spatial and space time modeling approaches in operational control of Aedes aegypti and dengue PLoS Neglected Tropical Diseases v 3 n 4 e411 2009 GIL Antonio Carlos Métodos e técnicas de pesquisa social 6 ed São Paulo Atlas 2008 GRACE Delia et al Food safety in low and middle income countries International Journal of Environmental Research and Public Health v 12 n 9 p 7690 7717 2012 JONES Kate E et al Global trends in emerging infectious diseases Nature v 451 n 7181 p 990993 2008 LAKATOS Eva Maria MARCONI Marina de Andrade Fundamentos de metodologia científica 7 ed São Paulo Atlas 2017 MORSE Stephen S et al Prediction and prevention of the next pandemic zoonosis The Lancet v 380 n 9857 p 19561965 2012 OLIVAL Kevin J et al Host and viral traits predict zoonotic spillover from mammals Nature v 546 p 646650 2017 ORGANIZAÇÃO MUNDIAL DA SAÚDE OMS Climate change and health Geneva WHO Press 2014 Disponível em httpswwwwhointnewsroomfact sheetsdetailclimatechangeandhealth Acesso em 01 jul 2025 PATZ Jonathan A et al Impact of regional climate change on human health Nature v 438 p 310317 2005 RYAN Sadie J et al Global expansion and redistribution of Aedesborne virus transmission risk with climate change PLoS Neglected Tropical Diseases v 13 n 3 e0007213 2019 WOOLHOUSE Mark E et al Population biology of multihost pathogens Science v 292 n 5519 p 11091112 2012 1 outros 22 Ilustrações É opcional Qualquer que seja o tipo de ilustração esta deve ser precedida de sua palavra designativa desenho esquema fluxograma fotografia gráfico mapa organograma planta quadro retrato figura imagem entre outros seguida de seu número de ordem de ocorrência no texto em algarismos arábicos de travessão e do respectivo título Imediatamente após a ilustração devese indicar a fonte consultada elemento obrigatório mesmo que seja produção do próprio autor conforme a ABNT NBR 10520 legenda notas e outras informações necessárias à sua compreensão se houver A ilustração deve ser citada no texto e inserida o mais próximo possível do trecho a que se refere Tipo número de ordem título fonte legenda e notas devem acompanhar as margens da ilustração Exemplo Mapa 1 Fronteiras do Brasil Fonte IBGE 2016 23 Sigla A sigla quando mencionada pela primeira vez no texto deve ser indicada entre parênteses precedida do nome completo EXEMPLO Associação Brasileira de Normas Técnicas ABNT 24 Tabelas São opcionais Devem ser citadas no texto inseridas o mais próximo possível do trecho a que se referem e padronizadas conforme as Normas de apresentação tabular do IBGE Devese indicar a fonte consultada elemento obrigatório mesmo que seja produção do próprio autor de acordo com a ABNT NBR 10520 25 Paginação Não é obrigatória Se for enumerar devese começar a partir do RESUMO contandose a partir da folha de rosto na margem superior direta 26 Citações 261 Citação direta Quando se transcreve textualmente parte da obra do autor consultado O texto deverá vir entre aspas duplas Além do autor e data também deverá ser indicada a página da consulta Especificar no texto as páginas volumes tomos ou seçãoões da fonte consultada nas citações diretas Estes devem seguir a data separados por vírgula e precedidos pelo termo que os caracteriza de forma abreviada Exemplos 1 Oliveira e Leonardos 1943 p 146 dizem que a relação da série São Roque com os granitos porfiróides pequenos é muito clara 2 Meyer parte de uma passagem da crônica de 14 de maio de A Semana Houve sol e grande sol naquele domingo de 1888 em que o Senado votou a lei que a regente sancionou ASSIS 1994 v 3 p 583 262 Citações diretas de até três linhas Devem estar contidas entre aspas duplas As aspas simples são utilizadas para indicar citação no interior da citação Exemplos i Barbour 1971 p 35 descreve O estudo da morfologia dos terrenos ativos ou Não se mova faça de conta que está morta CLARAC BONNIN 1985 p 72 ii Segundo Sá 1995 p 27 por meio da mesma arte de conversação que abrange tão extensa e significativa parte da nossa existência cotidiana 263 Citações diretas com mais de três linhas Devem ser destacadas com recuo de 4 cm da margem esquerda com letra menor que a do texto utilizado e sem as aspas fonte 10 espaçamento simples No caso de documentos datilografados devese observar apenas o recuo Exemplo A teleconferência permite ao indivíduo participar de um encontro nacional ou regional sem a necessidade de deixar seu local de origem Tipos comuns de teleconferência incluem o uso da televisão telefone e computador Através de áudioconferência utilizando a companhia local de telefone um sinal de áudio pode ser emitido em um salão de qualquer dimensão NICHOLS 1993 p 181 Devem ser indicadas as supressões interpolações comentários ênfase ou destaques do seguinte modo a supressões b interpolações acréscimos ou comentários c ênfase ou destaque grifo ou negrito ou itálico Quando se tratar de dados obtidos por informação verbal palestras debates comunicações etc indicar entre parênteses a expressão informação verbal mencionandose os dados disponíveis em nota de rodapé Para enfatizar trechos da citação devese destacálos indicando esta alteração com a expressão grifo nosso entre parênteses após a chamada da citação ou grifo do autor caso o destaque já faça parte da obra consultada Exemplos 1 para que não tenha lugar a produção de degenerados quer physicos quer moraes misérias verdadeiras ameaças à sociedade SOUTO 1916 p 46 grifo nosso 2 b desejo de criar uma literatura independente diversa de vez que aparecendo o classicismo como manifestação de passado colonial CANDIDO 1993 v 2 p 12 grifo do autor 264 Citação de texto traduzido pelo autor Quando a citação incluir texto traduzido pelo autor devese incluir após a chamada da citação a expressão tradução nossa entre parênteses Exemplo Ao fazêlo pode estar envolto em culpa perversão ódio de si mesmo pode julgarse pecador e identificarse com seu pecado RAHNER 1962 v 4 p 463 tradução nossa 265 Citações indiretas O autor faz uma descrição usando suas próprias palavras se baseando na informação de um autor consultado interpretando o que foi lido sem alterar em profundidade o que foi lido Não é obrigatório indicar o número da página onde foi lida a citação mas o autor e ano de publicação sim Citações de diversos documentos da mesma autoria publicados em anos diferentes e mencionados simultaneamente têm as suas datas separadas por vírgula Exemplo Duas análises a de Lemos 1978 e a de Yahn 1983 apontam para o baixo impacto dos periódicos de radiologia e agricultura respectivamente 3 CONCLUSÃO A conclusão é um fechamento do trabalho estudado respondendo às hipóteses enunciadas e aos objetivos do estudo apresentados na Introdução onde não se permite que nesta seção sejam incluídos dados novos que já não tenham sido apresentados anteriormente O aluno deverá utilizar esse modelo para o TCC 4 REFERÊNCIAS O aluno pode utilizar nas referências as normas a ABNT NBR 6023