·

Biomedicina ·

Microbiologia

Envie sua pergunta para a IA e receba a resposta na hora

Fazer Pergunta

Texto de pré-visualização

MECANISMOS DE AGRESSAO E DEFESA APLICADOS UNIDADE 3 METODOS DE IMUNIZACAO E CARACTERISTICAS GERAIS DE INFECCOES VIRAIS EMERGENTES Autoria Marcus Sandes Pires Revisdo técnica Itacio Queiroz de Mello Padilha 07112022 2044 Mecanismos de agressao e defesa aplicados ee Introducgao trodug Nesta unidade iniciaremos os estudos envolvendo a compreensdo sobre a importancia dos métodos de imunizado seus mecanismos de atuado nos organismos suas formas de producdo além das caracteristicas gerais dos tipos de vacinas e suas formas de desenvolvimento destacando seus componentes principais Além disso serao abordados de forma mais detalhada aspectos gerais sobre os agentes virais de doencgas emergentes destacando sua morfologia patogenia epidemiologia e formas de prevenao e controle No Brasil muitas doencas emergentes de origem viral tém grande impacto na sauide publica do cenario atual como a dengue a Zika e particularmente 0 novo coronavirus SARSCoV2 Entender 0 mecanismo de transmissdo e infeccdo desses agentes é 0 primeiro passo para a prevencdo da ocorréncia de doengas por eles provocadas E importante mencionar que a imunizacdo por meio da vacinacéo é um dos métodos bioldgicos que revolucionaram a forma de prevencao a diversos agentes infecciosos A partir desse método foi possivel eliminar eou reduzir a ocorréncia de doengas de elevada gravidade para a populacdo trazendo bemestar seguranca e principalmente satide para milhares de pessoas Entender e conhecer os tipos e as principais formas de vacinas assim como sua constituiado se torna fundamental para o estudante da area das ciéncias bioldgicas e da satide Além disso conhecer quais sao os principais agentes virais emergentes de impacto na satide publica nacional tornase extremamente importante para a divulgacdo do conhecimento adequado como forma de contribuir para o controle e a prevencdo dessas doengas Aproveite a leitura e bons estudos 31 Vacinas e tipos de imunizagao Vacinas sao substancias que contém basicamente uma certa quantidade de antigeno como virus bactérias fragmentos desses agentes e toxinas adjuvantes os quais se caracterizam como substancias que amplificam ou favorecem uma melhor resposta imunoldgica e conservantes para manter sua validade assegurada O tipo de antigeno pode variar com a utilizacado dos agentes infecciosos inativados mortos ou vivos atenuados enfraquecidos ou seus derivados Independentemente da forma ou de sua composiéo a vacina tem como fundo primordial desencadear a produao de anticorpos pelo sistema imunologico garantindo assim uma memoria imunolégica contra 0 antigenoalvo quando houver de fato 0 contato direto com o agente infeccioso de forma natural Dessa forma o antigeno estimula o sistema imunoldgico que 0 reconhece como uma ameaca e além de destruilo mantém um registro dele para que ao entrar em contato novamente com tal antigeno possa mais facilmente reconhecélo e destruilo httpsstudentulifecombrContentPlayerIndexlcyhINEjWJgRYgE4tOXHba8A3d3dlqpZ9aAYwgP1hO4bTQI1TGg3d3dcdCRmu 221 07112022 2044 Mecanismos de agressao e defesa aplicados SSS VOCE O CONHECE Edward Jenner 17491823 foi um médico e naturalista que ficou conhecido por desenvolver um método de vacinado contra a variola Dr Edward publicou seu método para a comunidade cientifica da época baseandose em seus ensaios e na observado de que pessoas que trabalhavam com vacas leiteiras apresentavam feridas semelhantes as provocadas pela variola humana mas ndao adquiriam a variola classica Assim ele iniciou uma série de estudos e experimentos utilizando 0 material das vacas contaminadas para imunizar as pessoas contra a variola classica SILVA 2015 RN Existem caracteristicas especificas que sao essenciais para que uma vacina seja considerada ideal Ela deve apresentar os antigenos especificos que promoverdo uma resposta imunol6gica precisa e duradoura Essa imunidade deve ser alcancada com o minimo de doses efetivas e nado deve apresentar efeitos colaterais e nocivos a satide além de apresentar baixo custo de produgao Os objetivos principais das imunizacées sao prevenir o desenvolvimento do quadro clinico no individuo e ao se alcancar um nivel de imunidade elevado em grandes segmentos da populacdo se obter o controle ou mesmo a eliminacao de determinada virose SCHATZMAYR 2003 A imunizacao pode ser dividida em dois tipos imunizagao passiva e imunizagao ativa Ocorre quando o individuo recebe diretamente imunoglobulinas contra algum agente agressor Essas imunoglobulinas podem ser Imunizaao passiva obtidas de um plasma de um individuo que apresente altos titulos de anticorpos contra 0 agente infeccioso em questdo ou por meio do soro de um animal hiperimunizado DELVES et al 2013 Confere uma rapida protecdo pois fornece ao organismo diretamente as moléculas de defesa contra 0 antigeno invasor Contudo nado perdura por muito tempo no organismo sendo considerada temporaria Ela pode ocorrer de forma natural ou seja por transferéncia dos anticorpos maternos seja por meio do colostro seja por via transplacentaria durante a gestacdo Pode ser também pela inoculaao de anticorpos especificos como no caso de utilizacdo de imunoglobulinas de cavalos contendo antitoxinas tetanicas Nesse caso o individuo ja recebe a imunoglobulina especifica contra a toxina tetanica soro antitetanico httpsstudentulifecombrContentPlayerIndexlcyhINEjWJgRYgE4tOXHba8A3d3dlqpZ9aAYwgP1hO4bTQI1TGg3d3dcdCRmu 321 07112022 2044 Mecanismos de agressao e defesa aplicados Caracterizase pela aplicacdo de antigenos vacinas com agentes vivos atenuados mortos ou seus derivados fazendo com que o proprio organismo do individuo produza anticorpos contra o agente Imunizacio ativa agressor e desenvolva uma resposta imunologica celular Diferentemente da anterior promove uma proteado mais duradoura além de gerar uma resposta de memoria imunol6égica contra o agente agressor Destacase a resposta imunoldgica humoral dos organismos ou seja a vacina promove a formacao de anticorpos pelo préprio individuo contra 0 agente invasor e ainda promove o registro desses antigenos em células especificas do sistema de defesa uma memoria em relado aos antigenos presentes na vacina Primeiro as células B de memoria ao entrar em contato com o patégeno permitem um reforco no numero de plasmocitos e ampliam o numero de anticorpos séricos para um pr6oximo contato com o agente agressor Da mesma forma as células T de memoria também auxiliam nesse processo sendo efetoras para tipos especificos de patégenos como virus e bactérias intracelulares DELVES et al 2013 Dessa forma entender como ocorre a imunogenicidade é fundamental para a elaboracdo de vacinas competentes e eficazes Esse termo define a capacidade que alguma molécula ou substancia tem de gerar uma resposta imune satisfatéria seja ela celular seja humoral STITES TERR 1991 Algumas caracteristicas importantes sao necessdarias para que o imundgeno de fato gere a resposta imunoldgica esperada Sua constituido que pode ser formada por proteinas polissacarideos ou polipeptideos sintéticos Ser reconhecida como uma molécula estranha ou diferente ao organismo testado Apresentar cadeias de ligagao quimicas complexas Além disso as vias de administracao do antigeno e a dose de utilizagao também influenciam o grau de resposta imunoldgica STITES TERR 1991 Logo uma vez vacinado o préprio organismo por meio de suas células de memoria produzira anticorpos especificos para o microrganismo invasor Existem duas vacinas as vacinas contra raiva e hepatite B que também sAo efetivas quando administradas posexposicao do agente uma vez que o periodo de incubacao dessas doencas é suficientemente longo para que a imunidade induzida pela vacina possa prevenir a doena LEVINSON 2016 httpsstudentulifecombrContentPlayerIndexlcyhINEjWJgRYgE4t0XHba8A3d3dlqpZ9aAYwgP1hO4bTQI1TGg3d3dcdCRmu 421 07112022 2044 Mecanismos de agressao e defesa aplicados 311 Tipos de vacinas As vacinas podem ser classificadas conforme a sua composiao principal sendo basicamente dois tipos principais as vacinas vivas atenuadas e as vacinas inativadas As vacinas por organismos mortos ou inativadas sao obtidas a partir de culturas e coldnias contendo microrganismosalvos que posteriormente sao inativadas por diferentes métodos quimicos por exemplo formol ou detergente como ocorre na vacina do virus da influenza SCHATZMAYR 2003 Como nesse caso os microrganismos estéo mortos eles nado tém capacidade de se proliferar ou causar a mesma doena que poderiam gerar no individuo quando invadissem o organismo Assim uma vacina contendo organismos inativados produz uma resposta imunoldgica segura sem a ocorréncia de doencas promovida pelos agentes Esse tipo de vacina promove principalmente uma resposta imunoldégica baseada na producao de anticorpos humoral Contudo é fundamental que durante a inativagdo dos microrganismos nado sejam destruidos antigenos importantes para o processo de resposta imunol6gica do organismo pois caso isso ocorra podese produzir uma vacina que induz a uma imunidade incompleta deixando o individuo suscetivel a adquirir de forma natural a doenga do agente etioldégico vacinal DELVES et al 2013 Dessa forma uma das vantagens desse tipo de vacina é a auséncia de reversdo da patogenicidade ou risco de transmissdo mas como desvantagem pode n4o ser tao efetiva na produao da resposta imunoldgica uma vez que nado ha replicacdo dos microrganismos nas células do individuo Podemos destacar algumas vacinas inativas que sao utilizadas atualmente contra hepatite A raiva febre tifoide cdlera entre outras doengas SSS VOCE QUER LER O Guia de Vigilancia em Satide do Ministério da Sade BRASIL 2019 ajuda a ter um melhor entendimento sobre as doencas e os agravos a satide que elas apresentam com sua distribuicdo na populado demonstrando aspectos relacionados a patogenia a epidemiologia e ao controle desses agentes infecciosos tanto de origem viral quando de outros microrganismos SSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSS Além das vacinas inativadas temos também as vacinas atenuadas que consistem na utilizacdo de microrganismos vivos com sucessivas passagens em meios de cultivo e também com protocolos preestabelecidos em laboratério que reduzem drasticamente seu potencial de viruléncia Essa alteracdo dos patoégenos faz com que eles percam a capacidade de causar a doena na forma classica mas mantenham sua capacidade de replicaao principalmente no local de aplicacdo O sistema imunoldgico produz assim uma httpsstudentulifecombrContentPlayerIndexlcyhINEjWJgRYgE4t0OXHba8A3d3dlqpZ9aAYwgP1hO4bTQI1TGg3d3dcdCRmu 521 07112022 2044 Mecanismos de agressao e defesa aplicados resposta efetiva igualmente como ocorreria em uma infecdo natural por esse patédgeno Assim o microrganismo modificado simula 0 mesmo comportamento do microrganismo original sem causar a doenga significativa DELVES et al 2013 Esse tipo de vacina atenuada muitas vezes promove uma resposta imunoldgica mais duradoura quando comparado a tipos de vacinas inativadas Além disso a vacina atenuada promove uma resposta imunoldgica tanto humoral producdo de anticorpos quanto celular Entre suas desvantagens esta a possibilidade de em alguns casos ocorrer a reversdo da patogenicidade do agente Outra desvantagem esta na possibilidade de deterioracdo durante a armazenagem e 0 transporte exigindo cuidados extras SCHATZMAYR 2003 Entre as vacinas utilizadas atualmente é possivel mencionar alguns exemplos de vacinas atenuadas seguras e eficazes para diferentes enfermidades como sarampo rubéola febre amarela caxumba entre outras Para promover essa atenuacado do microrganismo que pode ser obtida modificandose as condides em que o organismo cresce ou por modificacdo genética direta alguns procedimentos laboratoriais devem ser realizados DELVES et al 2013 Louis Pasteur utilizouse do cultivo do virus da raiva em animais e depois passouo por um tratamento quimico para amenizalo e posteriormente utilizalo como vacina em humanos desenvolvendo também vacinas atenuadas para a colera avidria e o antraz Uma prdatica muito comum na fabricacao de vacinas vivas atenuadas é a utilizacao de ovos embrionados de galinhas para o cultivo de alguns virus como da propria variola e da influenza Uma forma de atenuacdo de agentes virais é 0 cultivo em temperaturas mais baixas que a temperatura corporal de 32 C a 34 C como ocorre nos casos do virus da influenza e de outros virus respiratérios DELVES et al 2013 Embora vacinas contra poliomielite sarampo e rubéola tenham tido aceitacdo geral certas vacinas apresentam um pequeno risco de desenvolverem complicacées Por serem virus vivos atenuados podem apresentar um risco de reverter a viruléncia tanto na producao da vacina quanto no individuo ja imunizado Esse fato foi observado na vacina contra poliomielite mas ndo ocorreu entre as vacinas contra sarampo caxumba rubéola e varicela LEVINSON 2016 Além disso um conceito novo é a possibilidade de producdo de vacinas atenuadas a partir de técnicas moleculares por inserao ou delecdo de segmentos gendmicos que atenuem e reduzam a viruléncia de determinados virus SCHATZMAYR 2003 para sua utilizacdéo como potenciais candidatos a antigenos vacinais Da mesma forma outro conceito utilizado na formulagdéo de novas formas de vacinas é o desenvolvimento de quimeras virais ou seja particulas virais obtidas por introducdo de fragmentos de um virus em outro em geral mas nado necessariamente da mesma familia SCHATZMAYR 2003 Essa tecnologia em fase experimental para alguns tipos de virus tem sido desenvolvida a partir dos virus conhecidos permitindo a reducdo de sua capacidade virulenta por meio dessas metodologias tornandoas possiveis candidatas a futuras vacinas Outro tipo de vacina é aquele que utiliza subunidades ou produtos da constituido dos agentes infecciosos antigenos E possivel utilizar como antigeno da vacina somente fragmentos ou subprodutos do agente infeccioso em questdao Atualmente esse tipo de vacina pode ser fabricada via DNA recombinante ou seja em laboratorio Outro microrganismo por exemplo levedura produz a proteina antigénica de um virus que sera entao utilizada como antigeno vacinal para o agente em questdao Partes do capsideo presente nos virus ou unidades das enzimas por eles produzidas também podem ser utilizadas como antigeno nesse tipo de vacina por subunidade Algumas dessas subunidades podem ser carboidratos especificos presentes em patégenos portanto podem ser utilizadas como potenciais antigenos nas vacinas Toxoides sao definidos como vacinas obtidas a partir de exotoxinas produzidas por bactérias e podem ser utilizados como antigenos depois de submetidos a um tratamento adequado formaldeido para sua efetiva inativacao DELVES et al 2013 Outro método mais recente sAo as vacinas de DNA viral que basicamente sdo feitas pela inoculacdo diretamente no individuo com fragmentos genémicos de células contendo DNA viral do virus contra 0 qual se quer imunizar juntamente com fatores promotores de sua multiplicagdéo SCHATZMAYR 2003 Esses fragmentos tém a capacidade de se multiplicar em células miécitos do préprio hospedeiro e gerar as proteinas imunizantes no vacinado SCHATZMAYR 2003 httpsstudentulifecombrContentPlayerIndexlcyhINEjWJgRYgE4t0OXHba8A3d3dlqpoZ9aAYwgP1hO4bTQI1TGg3d3dcdCRmu 621 07112022 2044 Mecanismos de agressao e defesa aplicados 312 Adjuvantes e toxoides A resposta imunoldégica das vacinas pode ser ampliada se a constituigdo da vacina apresentar substancias denominadas adjuvantes STITES TERR 1991 Essas substancias favorecem a efetividade da vacina pois promovem a liberacdo lenta do imundgeno prolongando dessa forma o estimulo gerado pelo antigeno além de intensificar a captagdo desse imundégeno por células apresentadoras de antigeno presente no organismo LEVINSON 2016 Além disso estimulam o influxo de macréfagos eou linfécitos STITES TERR 1991 aumentando a resposta imunoldgica ou ainda reduzindo a quantidade de antigeno inoculado e 0 nimero de aplicagées de doses de vacinas do agente 0 que favorece alguns grupos de individuos como idosos e imunocomprometidos PETROVISKY AGUIAR 2004 Os unicos adjuvantes licenciados para uso humano em larga escala sdo os sais de aluminio hidrdéxido ou fosfato de aluminio alimen Esses adjuvantes tém pouca acdo sobre a formacdo da imunidade celular SCHATZMAYR 2003 Esse sal inorganico alimen ligase as proteinas antigénicas fazendoas precipitar e isso vai desencadeando uma reaao inflamatoéria no organismo inoculado aumentando de forma inespecifica a imunogenicidade antigénica contra 0 agente COICO SUNSHINE 2019 O hidrdéxido de aluminio é o adjuvante que aumenta o tamanho efetivo da particula do imundgeno promovendo assim sua apresentado as células de defesa linfécitos STITES TERR 1991 Outro adjuvante denominado MF59 baseado na formacgao de uma emulsdo de agua em Gleo foi licenciado recentemente para a influenza SCHATZMAYR 2003 Os componentes adjuvantes mais utilizados em vacinas foram extratos de parede celular sais metdlicos aluminio endotoxinas e 6leo mineral FERREIRA 2009 Ademais recentemente outras substancias vém sendo estudadas eou utilizadas como adjuvantes tais como interferon complexos imunoestimulantes e citocinas AGUILAR RODRIGUEZ 2007 RESENDE et al 2004 COX COULTER 1997 Toxoides se caracterizam como sendo toxinas inativadas mas que mantém suas propriedades imunogénicas satisfatorias sem causar a doena por ela relacionada Primeiro elas devem ser naturalmente destoxificadas a partir de tratamento quimico apropriado DELVES et al 2013 Assim utilizandose a vacinagéo com toxoide sera desenvolvida a formacao de anticorpos contra a toxina em si neutralizando esta Ultima quando entrar em contato com o organismo Entre os exemplos estado as vacinas contra tétano causado pela toxina da bactéria Clostridium tetani Outra importante vacina de toxoide é contra a exotoxina da bactéria Corynebacterium diphtheriae LEVINSON 2016 32 Hibridomas e anticorpos recombinantes As hibridomas sdo linhagens de células que tém a funcdo de produzir uma grande quantidade de anticorpos especificos formados pela fusdo entre linfécitos B selecionados com células de mieloma tumores de linfécitos B constituindo uma célula hibrida que sera reproduzida em culturas celulares de forma constante COLCHER et al 1999 Essas hibridomas sdo produzidas a partir da imunizagdo de um camundongo com algum antigenoalvo Em seguida as células do baco desse animal sao cultivadas em frascos de cultura contendo também células de mieloma também de camundongo Para ocorrer a fusdo entre as células do bao e do mieloma adicionamse compostos quimicos como polietilenoglicol sendo as células cultivadas em um meio que permite somente o crescimento das células hibridas LEVINSON 2016 Para a separacdo das células hibridas das demais células utilizase o meio HAT httpsstudentulifecombrContentPlayerIndexlcyhINEjWJgRYgE4t0OXHba8A3d3dlqpZ9aAYwgP1hO4bTQI1TGg3d3dcdCRmu 721 07112022 2044 Mecanismos de agressao e defesa aplicados SSS CASO A utilizagdo de hibridomas para a producdo de anticorpos especificos é uma realidade Podem ser utilizadas nos testes de diagndstico assim como para tratamentos especificos Para o diagnéstico Devens et al 2014 demonstraram o potencial da utilizagdo de hibridomas para o desenvolvimento de anticorpos voltados para a producado de insumos de imunodiagnésticos na detecdo de protozoarios da espécie Neospora caninum Em revisdo Santos et al 2006 destacam as indicacées terapéuticas de diversos anticorpos monoclonais obtidos de células hibridas ou hibridomas Entre os exemplos sao citados os anticorpos monoclonais basiliximabe considerados um anticorpo antiIL2R Interleucina2 utilizado como terapia para a prevencao de rejeido celular no caso de transplante renal em criangas e adultos e infliximabe utilizado como antifator de necrose tumoral alfa com indicacdo para pacientes com doenca de Crohn em que as terapias convencionais nao respondem tao adequadamente De De forma resumida é a partir dessas células que se obtém anticorpos monoclonais ou seja anticorpos derivados de uma Unica célula hibrida Essas células hibridas tém a capacidade de produzir grandes quantidades de uma mesma imunoglobulina MARQUES 2005 Atualmente anticorpos monoclonais sao utilizados em varias situacgées clinicas como na imunossupressdo relacionada a transplantes de orgaos tratamento de doencas autoimunes tratamento de cancer e prevenao de doengas infecciosas LEVINSON 2016 Embora sua descoberta tenha trazido avanos na area médica suas aplicacg6es terapéuticas em humanos apresentam restri6es pois como sdo anticorpos de origem murina camundongos apresentam elevada imunogenicidade relacionada limitando 0 seu uso apenas a testes in vitro BUTLER 2005 apud DAMADA 2019 CORDEIRO et al 2014 Foi a partir dessas pesquisas que se desenvolveram anticorpos quiméricos recombinantes Esses anticorpos s4o formados pela fusdo entre os genes que codificam as cadeias leves e pesadas presentes nas regides variaveis Fab dos anticorpos murinos com os genes relacionados a codificacdo da regiao variavel Fc do anticorpo humano DAMADA 2019 Com o objetivo de tornar o anticorpo o mais humanizado possivel protocolos experimentais foram utilizados para tornalas imunoglobulinas mais préximas das particularidades da molécula humana Assim anticorpos humanizados sao obtidos a partir da recombinaado genética pela qual as regides determinadoras de complementariedade CDR dos genes humanos s4o substituidas pelo equivalente murino Essa molécula teria maior similaridade com as imunoglobulinas humanas gerando baixa ou nenhuma reacao Vale destacar que o desenvolvimento das técnicas de DNA recombinante permitiu o desenvolvimento de moléculas recombinantes de anticorpos artificiais que se comportam de forma idéntica ao anticorpo original Os anticorpos recombinantes s4o normalmente produzidos na forma de fragmentos polipeptidicos que preservam o paratopo do anticorpo original CAETANO 2009 httpsstudentulifecombrContentPlayerIndexlcyhINEjWJgRYgE4t0OXHba8A3d3dlqpZ9aAYwgP1hO4bTQI1TGg3d3dcdCRmu 821 07112022 2044 Mecanismos de agressao e defesa aplicados 321 Aplicado industrial A utilizagao de anticorpos monoclonais como tratamento iniciouse na década de 1980 contudo o mercado farmacéutico apresentou maior interesse apos a década de 1990 A produao de anticorpos quiméricos seguidos pelos humanizados e depois os totalmente humanizados vem aumentando as vendas mundiais ECKER JONES LEVINE 2015 DAMADA 2019 De acordo com os relatérios financeiros divulgados 22 empresas atuavam no mercado de mAb anticorpo monoclonal em dezembro de 2017 o mercado ultrapassou US 98 bilhdes em vendas com 183 de crescimento desde 2016 GRILO MANTALARIS 2019 Uma das grandes vertentes do mercado farmacéutico relacionado 4a utilizagdo de anticorpos monoclonais esta em sua utilizacdo para o tratamento contra o cancer CARVALHO 2013 VIDAL FIGUEIREDO PEPE 2018 No entanto apesar de recente a terapia a base de anticorpos monoclonais atingiu sucesso consideravel nos ultimos anos uma vez que os produtos bioldgicos alvos especificos se mostraram efetivos para o tratamento de doencgas malignas hematoldégicas e de alguns tumores sélidos SCOTT WOLCHOK OLD 2012 322 Aplicagdo tecnologica Esses anticorpos monoclonais tém sua utilizacdo essencialmente na area da oncologia das doengas autoimunes e das patologias inflamatérias graves CARVALHO 2013 VIDAL FIGUEIREDO PEPE 2018 Além disso por serem muito especificos com elevada afinidade para deteccdo de intimeros antigenos sdo utilizados também na confecado de kits de diagnéstico particularmente em ensaios imunohistoquimicos GUARNER et al 2004 Da mesma forma anticorpos monoclonais também podem ser utilizados como biossensores que sdo denominados imunossensores PEREIRA SANTOS KUBOTA 2002 com potencial no diagnéstico clinico Dessa forma um imunossensor é um tipo de biossensor baseado na reagdo imunoldgica sendo que o antigeno ou anticorpo é imobilizado na superficie do transdutor RICCARDI COSTA YAMANAKA 2002 O potencial dos imunossensores é considerado promissory principalmente na area diagndéstica FATIBELLO FILHO CAPELATO 1992 OLIVEIRA 2014 33 Patogénese de infecgoes virais emergentes Para provocar a doenga é necessario que o agente infeccioso nesse caso agentes virais penetre em um hospedeiro e entre em contato com as células suscetiveis desenvolvase e se replique BROOKS et al 2014 Assim alguns aspectos sao fundamentais na infecdo viral iniciandose com a entrada no hospedeiro depois a replicagdo do virus nas células e nos érgados a resposta imune do hospedeiro a infecao e por fim em alguns casos a sobrevivéncia do virus no organismo As portas de entrada do virus no hospedeiro sao variadas trato respiratério trato digestivo sangue transplacentaria pele e trato genital LEVINSON 2016 Essas infeccdes podem estar localizadas no ponto de entrada do virus ou generalizadas no organismo além disso o dano causado na célulaalvo e sua forma podem determinar a evolucdo e o quadro clinico da doena BROOKS et al 2014 Além da prépria infecdo do virus que pode causar a perda da funcdo do tecido ou orgdo afetado existem algumas doencas em que a morte celular causada pelo proprio sistema imunoldégico desempenha um importante papel na patogénese da doenga viral LEVINSON 2016 Além disso as infeccées podem se tornar crénicas ou latentes BROOKS et al 2014 331 Dengue A dengue é uma infecdo causada por um flavivirus que tem como vetor mosquitos da espécie Aedes aegypti Confira a seguir uma imagem de uma fémea adulta de Aedes aegypti principal vetor bioldgico da dengue Chikungunya e Zika no Brasil na figura Fémea adulta de Aedes aegypti httpsstudentulifecombrContentPlayerIndexIcyhINEjWJgRYgE4t0OXHba8A3d3dlqpZ9aAYwgP 1hO4bTQI1TGg3d3dcdCRmu 921 07112022 2044 Mecanismos de agressao e defesa aplicados aoa Pica Be he GEN ik RO op p p A a vi be ve if al j f Figura 1 Fémea adulta de Aedes aegypti Fonte Khlungcenter Shutterstock 2020 PraCegoVer imagem de um mosquito adulto da espécie Aedes aegypti em uma pele humana alimentando se demonstrando suas caracteristicas morfoldgicas como a coloraao escura do corpo e listras brancas nas patas e no abdémen As manifestagées clinicas principais da dengue sdo febre cefaleia grave mialgia naduseas vGmitos dores oculares e exantema A doenca clinica pode durar até 14 dias e a dor surge rapidamente sobretudo nas costas nas articulagdes nos musculos e nos olhos A convalescenca pode durar varias semanas porém na forma classica complicaées e ébitos sao raros Contudo a doenca pode se apresentar como uma sindrome mais grave a febre hemorragica da dengue que ocorre geralmente relacionada a presena de anticorpos preexistentes de uma primeira infeccdo com outro sorotipo da dengue Mesmo apresentando sintomas semelhantes aos da dengue classica nessa sindrome ocorre um agravamento do quadro do paciente devido a fuga do plasma dos capilares e vasos sanguineos BROOKS et al 2014 Esta sindrome é uma doena muito mais severa com taxa de mortalidade proxima a 10 O quadro inicial é o mesmo da dengue classica porém em seguida manifestamse choque e hemorragia especialmente no trato gastrintestinal e na pele LEVINSON 2016 O diagnéstico laboratorial é baseado no isolamento do virus em cultura celular ou por testes sorolégicos que demonstram a presena de anticorpos IgM ou um aumento em quatro ou mais no titulo de anticorpos no soro da fase aguda e da fase de convalescena LEVINSON 2016 Outra forma é pela técnica de diagnéstico molecular pela reacdo da cadeia da polimerase com transcriptase reversa RTPCR BROOKS et al 2014 Confira a figura Demonstracdo esquematica de varias moléculas de imunoglobulinas Ig caracteristicas em formato de Y constituida de cadeias leves L amarela e cadeias pesadas H azul httpsstudentulifecombrContentPlayerIndexlcyhINEjWJgRYgE4t0XHba8A3d3dlqpZ9aAYwgP1hO4bTQI1TGg3d3dcdCRm 1021 07112022 2044 Mecanismos de agressao e defesa aplicados Figura 2 Demonstracdo esquematica de varias moléculas de imunoglobulinas Ig caracteristicas em formato de Y constituida de cadeias leves L amarela e cadeias pesadas H azul Fonte Ustas7777777 Shutterstock 2020 PraCegoVer desenho esquematico demonstrado em 3D de moléculas de anticorpos em formato de Y com as cadeias leves do anticorpo em amarelo e as cadeias pesadas em azul A epidemiologia da dengue esta associada as regides tropicais e subtropicais onde a presenca do mosquito tem destaque Os padrées dessa doenca tém uma relacdo com o crescimento da populacdo urbana e a falta de controle do mosquito Nessas comunidades urbanas as epidemias de dengue ocorrem de forma explosiva e iniciamse durante a estacdo chuvosa com a presenca do vetor em abundancia Nao ha tratamento antiviral especifico para a cura da doenga sendo realizada uma assisténcia em satide com tratamento voltado para aliviar os sintomas e o quadro clinico geral do paciente No momento existem diversos estudos sendo desenvolvidos para o desenvolvimento de vacinas que sejam efetivas para os sorotipos circulantes Dessa forma o controle da doenga se baseia principalmente em medidas de controle do mosquito vetor com a eliminacdo de locais de reproducdo desse inseto e 0 uso de inseticidas BROOKS et al 2014 Atualmente a dengue apresenta uma transmissdo endémica em diversas regides do pais com circulado simultdnea de quatro sorotipos virais DENV1 DENV2 DENV3 e DENV4 SOUSA et al 2019 332 Zika e Chikungunya O virus Zika pertence a familia Flaviridae apresentando proximidade do ponto de vista evolutivo com outros arbovirus transmitidos por mosquitos como o virus da dengue o virus da febre amarela e o virus da febre do Nilo Ocidental Tratase de um virus com genoma de acido ribonucleico RNA de cadeia simples de polaridade positiva PINTO JUNIOR 2015 Seu primeiro isolamento ocorreu em Uganda na Africa no ano de 1947 E um virus transmitido pelo mosquito Aedes aegypti e identificado pela primeira vez no Brasil no ano de 2015 ZANLUCA et al 2015 httpsstudentulifecombrContentPlayerIndexlcyhINEjWJgRYgE4t0XHba8A3d3dlqpZ9aAYwgP1hO4bTQI1TGg3d3dcdCRmu 1121 07112022 2044 Mecanismos de agressao e defesa aplicados SSS VOCE SABIA A epidemia provocada pelo virus Zika no Brasil no ano de 2015 evidenciou a relacdo entre a ocorréncia de microcefalia em bebés recémnascidos e a infecdo de suas maes durante a gestacdo Essa evidéncia epidemioldégica foi um ponto muito importante para caracterizar os efeitos desses virus em pessoas infectadas no pais e salientar a importancia da doenga a nivel nacional e internacional ALBUQUERQUE et al 2018 SSS Os achados clinicos observados sdo febre baixa aparecimento de exantema que pode durar até 14 dias além de mialgia hiperemia conjuntival dores articulares e dor lombar Foram observadas também outras manifestac6es clinicas como nauseas v6mitos e anorexia em alguns casos ha uma forte associacdo entre a infeccdo e a ocorréncia da sindrome de GuillainBarré SGB PINTO JUNIOR et al 2015 e também a relacdo entre microcefalia e a infecdo pelo virus Zika BRASIL 2017 Seu diagnéstico pode ser realizado com o teste sorolégico ELISA mas a partir da PCR também é possivel a identificagdo do virus Até 0 momento nado ha vacina e tratamentos especificos e sua forma de prevencado e controle esta baseada no controle dos mosquitos vetores O virus que causa a Chikungunya é um alfavirus RNA envelopado membro da familia togavirus E transmitido por espécies de mosquitos Aedes tanto A aegypti como A albopictus E uma doenga que se assemelha com a dengue apresenta como principais sintomas dores articulares febre alta cefaleia vmito e fadiga Contudo as dores nos punhos e tornozelos sdo marcantes podendo apresentar edemas Os pacientes podem apresentar erup6es maculares na regido do pescoco LEVINSON 2016 Os sintomas podem persistir até trés meses apos o inicio da infeccdo na fase subaguda e podem se apresentar também por anos quando a doenga apresenta carater crénico 0 que a torna um grande problema de atencao a satide publica O virus foi isolado inicialmente em meados de 1953 em surto ocorrido na Tanzania ROBINSON 1955 No Brasil os primeiros casos autéctones foram identificados no estado do Amapa Norte e na Bahia Nordeste em setembro de 2014 NUNES et al 2015 No final de 2016 houve confirmacao de casos autéctones em todos os estados da federacdo BRASIL 2016 Os mosquitos Aedes aegypti precisam de agua parada que serve para o desenvolvimento do ciclo bioldgico do vetor como mostra a figura Recipientes e locais tipicos de criadouros artificiais do mosquito vetor Aedes aegypti httpsstudentulifecombrContentPlayerIndexlcyhINEjWJgRYgE4tOXHba8A3d3dlqpZ9aAYwgP1hO4bTQI1TGg3d3dcdCRm 1221 07112022 2044 Mecanismos de agressao e defesa aplicados OAL ne oe 2 ty Figura 3 Recipientes e locais tipicos de criadouros artificiais do mosquito vetor Aedes aegypti Fonte Pathsoodar Shutterstock 2020 PraCegoVer imagem demonstrativa de um pote de cerdmica contendo agua parada no meio ambiente demonstrando os tipicos criadouros artificiais para o mosquito vetor da dengue O diagnostico laboratorial é semelhante ao do virus da dengue com a detecao do virus no sangue por cultura ou por ensaios de ELISA Testes de anticorpos para IgM ou para uma elevacao no titulo de IgM podem também ser utilizados para o diagnéstico LEVINSON 2016 No momento ndo existem vacinas e seu controle se restringe ao combate ao vetor bioldgico 333 Febre do Nilo Ocidental A febre do Nilo Ocidental é causada por um flavivirus que tem sua ocorréncia relacionada a casos na Europa no Oriente Médio no Sudeste Asiatico e também nos EUA BROOKS et al 2014 No Brasil evidéncias sorolégicas em equideos foram detectadas no ano de 2010 no Acre em Mato Grosso e no Mato Grosso do Sul recentemente em 2014 foi registrado 0 primeiro caso humano de encefalite por esse virus no estado do Piaui BRASIL 2019 Admitese que aves selvagens sdo o principal reservatorio do virus que é transmitido por mosquitos especialmente os do género Culex Contudo o ser humano e outros animais domésticos principalmente equinos podem adquirir a infeccao como hospedeiros acidentais httpsstudentulifecombrContentPlayerIndexlcyhINEjWJgRYgE4t0XHba8A3d3dlqpZ9aAYwgP1hO4bTQI1TGg3d3dcdCRm 1321 07112022 2044 Mecanismos de agressao e defesa aplicados SSS VOCE QUER VER O filme Contdgio do ano de 2011 dirigido por Steven Soderberg narra um dramasuspense sobre um virus desconhecido de alta gravidade que se espalha rapidamente em varios paises pelo mundo 0 filme retrata as atuagdes das autoridades de satide locais e internacionais frente a pandemia que se instaura SSS O quadro clinico da doenga no individuo infectado se apresenta com febre confusdo e acentuada fraqueza muscular semelhante a sindrome de GuillainBarré em individuos anteriormente saudaveis e acima de 60 anos LEVINSON 2016 A estimativa é de que 80 das infecc6es por esse virus sejam assintomaticas com aproximadamente 20 causando a febre do Nilo Ocidental e menos de 1 dos individuos infectados apresentando quadros sintomaticos de doengas neuroinvasivas meningite encefalite ou paralisia BROOKS et al 2014 A encefalite fatal 6 mais comum em pessoas idosas BROOKS et al 2014 As alteracées neurolégicas observadas sdo ataxia e sinais extrapiramidais anormalidades dos nervos cranianos mielite neurite 6ptica polirradiculite e convulsao BRASIL 2019 O isolamento do virus pode ser obtido a partir de tecido cerebral sangue ou liquor mas o diagndéstico laboratorial também pode ser obtido por meio da pesquisa de anticorpos tanto no sangue quanto no liquor A biologia molecular pode ser utilizada para diagnéstico por meio da técnica de PCR como mostrado na figura Placa de polipropileno utilizadas para os ensaios da PCR em tempo real httpsstudentulifecombrContentPlayerIndexlcyhINEjWJgRYgE4tOXHba8A3d3dlqpZ9aAYwgP1hO4bTQI1TGg3d3dcdCRm 1421 07112022 2044 Mecanismos de agressao e defesa aplicados ee 1 T fi 00 eee im i titel ii ae Sa ae f See eRe PeRUE ei Cee ee aes Ali ei ie WT ee too eG NS IO a i ete 13 nt AANe Mt oe ee ge o Fe Ne Oe ay ay 2 5 Pa fi r ws a a a ri i s 0 15 20 29 30 Figura 4 Placa de polipropileno utilizadas para os ensaios da PCR em tempo real Fonte Sergei Drozd Shutterstock 2020 PraCegoVer imagem demonstrando uma placa plastica contendo 96 pocos pequenos para a diluicdo de amostras de testes moleculares além de graficos no fundo da imagem mostrando resultados dos testes moleculares Ndo ha terapia antiviral ou vacina LEVINSON 2016 Vale destacar a importancia da vigilancia epidemioldégica dessa doenga no territério nacional éo 334 Coronavirus Existem muitos tipos de coronavirus sendo que alguns acometem somente humanos e outros somente animais ha também alguns que ocorrem em ambos Sado virus RNA envelopados e considerados de tamanho grande entre os tipos de virus com nucleocapsideo em formato helicoidal BROOKS et al 2014 No microscopio eletrénico podem ser observadas espiculas proeminentes em forma de clava e com aspecto de coroa halo Os coronavirus causam infeccées do trato respiratério como o resfriado comum e a SARS sindrome respiratéria severa aguda em humanos LEVINSON 2016 Sua transmissdo ocorre por aerossdis respiratorios e a infeccdo é observada em nivel mundial Observe a figura Demonstraado esquematica do novo coronavirus SARSCoV2 destacandose os epitopos ao redor do envelope viral com o aspecto de coroa e arelacdo com sua nomenclatura httpsstudentulifecombrContentPlayerIndexlcyhINEjWJgRYgE4t0XHba8A3d3dlqpZ9aAYwgP1hO4bTQI1TGg3d3dcdCRm 1521 07112022 2044 Mecanismos de agressao e defesa aplicados as a Bi i oii ae ie ee a ao ba 4 FS a i 4 Figura 5 Demonstracdo esquematica do novo coronavirus SARSCoV2 Fonte Andrii Vodolazhskyi Shutterstock 2020 PraCegoVer imagem em 3D de exemplares do novo coronavirus destacandose os espinhos ou protuberancias no entorno do virus que tem um aspecto esférico O primeiro surto da SARS causado por coronavirus foi observado na China em novembro de 2002 LEVINSON 2016 Além da SARS outro surto causado por um tipo de coronavirus foi denominado de MERS sindrome respiratoria grave do Oriente Médio no ano de 2012 na Arabia Saudita Contudo o mais importante dessa classe viral foi identificado inicialmente em dezembro de 2019 em um surto provocado por um novo tipo de coronavirus que foi observado em pessoas da cidade chinesa de Wuhan Em pouco tempo esse novo coronavirus causador da sindrome respiratéria aguda grave SARSCoV2 se espalhou rapidamente para o Ocidente alcancando a Europa a América e também o continente africano tornandose uma pandemia com impactos muito graves na satide da populacdo mundial com milhées de pessoas infectadas e milhares de obitos ao redor do mundo O quadro clinico da infecao por esse virus é amplo variando de casos assintomaticos até uma pneumonia grave O quadro inicial da doenga é caracterizado como uma sindrome gripal e os pacientes geralmente desenvolvem sinais e sintomas incluindo problemas respiratérios leves e febre persistente que dura em média seis dias LAUER et al 2020 Embora a maioria dos casos da infeccdo sejam de quadros assintomaticos a leves existe um percentual de pessoas que acaba precisando de atendimento médico devido ao agravamento dos sintomas necessitando muitas vezes de um suporte hospitalar Devido a sua capacidade de transmiss4o e aos agravos relacionados aos casos de infeccdes moderadas a graves esse virus se tornou um problema sério em satide publica tanto no Brasil como nos demais paises O diagnéstico do virus pode ser obtido com testes sorolégicos por meio do teste de ELISA e pelos testes rapidos além da pesquisa de acido nucleico viral em amostras de secredo respiratéria ou no plasma que pode ser realizada por meio da RTPCR No momento ainda nao existem vacinas embora muitas estejam em pleno desenvolvimento e muitos tratamentos estado em fases de testes Em casos de pacientes com sintomas moderados a graves devese avaliar a necessidade de administrar terapia de suporte hospitalar ao paciente incluindo ventilagdo mecanica e oxigénio Nesses casos a internacdo hospitalar é uma prioridade para garantir a sobrevida do paciente Dentre os métodos de prevengao destacase a correta higienizacado das maos Esse fato ocorre pelo potencial de as mdos estarem contaminadas com particulas virais presentes em superficies inanimadas no ambiente Confira a figura Higienizacado correta das maos para conhecer essa forma importante de prevendo contra a infeccao do novo coronavirus httpsstudentulifecombrContentPlayerIndexlcyhINEjWJgRYgE4t0XHba8A3d3dlqpZ9aAYwgP1hO4bTQI1TGg3d3dcdCRm 1621 07112022 2044 Mecanismos de agressao e defesa aplicados OG BA Tay Zw o o o s o o o eo o o No o Tt a ar eh Jt Jib Wh We 7 Vf f Figura 6 Higienizacdo correta das maos Fonte Graphixmania Shutterstock 2020 PraCegoVer ilustracdo de um esquema de lavagem das maos de forma correta demonstrando um passo a passo comecando com a utilizaao de sabao liquido esfregar as palmas e a parte posterior entre os dedos o pulso depois movimentos circulares enxaguar com agua corrente e finalizar com a secagem com toalha de papel ou ar quente Outra forma de evitar a contaminacdo é nado levar as mdos com essas particulas a boca ao nariz ou aos olhos oO que se costuma fazer por habito levando a pessoa a se contaminar com o virus que pode alcangar as célulasalvos de replicacdo no organismo we Conclusao A partir do que foi descrito nesta unidade foi possivel perceber a importancia dos métodos de imunizacao e como as vacinas contribuiram para a prevencdo de inimeras doengas virais e bacterianas Também foi possivel destacar as principais doengas virais emergentes que ocorrem no territério nacional Nesta unidade vocé teve a oportunidade de Observar os principais tipos de imunizacao assim como os tipos de vacinas utilizadas atualmente e Aprender sobre a importancia do adjuvante na eficacia das vacinas e tambem a utilizagao de vacinas do tipo toxoides httpsstudentulifecombrContentPlayerIndexlcyhINEjWJgRYgE4t0OXHba8A3d3dlqpZ9aAYwgP1hO4bTQI1TGg3d3dcdCRm 1721 07112022 2044 Mecanismos de agressao e defesa aplicados Conhecer aspectos gerals sobre doencas virais emergentes importantes no contexto nacional de sade publica como a dengue Zika Chikungunya febre do Nilo Ocidental e o novo coronavirus Covid19 Clique para baixar o contetido deste tema Bibliografia AGUILAR J C RODRIGUEZ E G Vaccine adjuvants revisited Vaccine Amsterdan v 25 n 19 p 37523762 2007 Disponivel em httpsdoiorg101016jvaccine200701111httpsdoiorg101016jvaccine200701111 httpsdoiorg101016jvaccine200701111 Acesso em 24 set 2020 ALBUQUERQUE M F P M et al Epidemia de microcefalia e virus Zika a construdo do conhecimento em epidemiologia Cad Satide Publica Rio de Janeiro v 34 n 10 2018 Disponivel em httpsdoiorg1015900102311x00069018httpsdoiorg1015900102311x00069018 httpsdoiorg1015900102311x00069018 Acesso em 24 set 2020 BRASIL Ministério da Satide Secretaria de Vigilancia em Satide Monitoramento dos casos de dengue febre de chikungunya e febre pelo virus Zika até a Semana Epidemiolégica 49 2016 Boletim Epidemioldgico Brasilia V 47 n 38 p 110 2016 Disponivel em httpwwwsaudegovbrimages pdf2016dezembro202016033DengueSE49 publicacaopdfhttpwwwsaudegovbrimages pdf2016dezembro202016033DengueSE49 publicacaopdf httpwwwsaudegovbrimages pdf2016dezembro202016033D engueSE49 publicacaopdf Acesso em 24 set 2020 BRASIL Ministério da Satide Secretaria de Vigilancia em Satide CoordenacdoGeral do Desenvolvimento da Epidemiologia em Servicos Guia de vigilancia em satide volume Unico 2 ed Brasilia DF Ministério da Satide 2017 BRASIL Ministério da Satide Secretaria de Vigilancia em Satide CoordenaadoGeral de Desenvolvimento da Epidemiologia em Servicos Guia de Vigilancia em Satide volume tnico recurso eletrénico 3 ed Brasilia DF Ministério da Satide 2019 Disponivel em httpsbvsmssaudegovbrbvs publicacoes guiavigilanciasaude3edpdfhttpsbvsmssaudegovbrbv spublicacoes guiavigilanciasaude3edpdf httpsbvsmssaudegovbrbvs publicacoes guiavigilanciasaude3edpdf Acesso em 24 set 2020 BRIGIDO M M MARANHAO A Q Bibliotecas apresentadas em fagos Biotecnologia Ciéncia Desenvolvimento Sdo Paulo n 26 p 4451 2002 BROOKS F et al Microbiologia médica de Jawetz Melnick e Adelberg Lange 26 ed Porto Alegre AMGH 2014 BUTLER M Animal cell cultures and technology 2 ed Nova Iorque Taylor Francis Group 2005 CAETANO A G Produgao dos fragmentos de anticorpos recombinantes scFvN e scFvS1 e suas aplicagées na detecado e diferenciacao do Virus da Bronquite Infecciosa 2009 Tese Doutorado em Microbiologia Faculdade de Ciéncias Agrarias e Veterinarias Universidade Estadual Paulista Jaboticabal 2009 httpsstudentulifecombrContentPlayerIndexlcyhINEjWJgRYgE4tOXHba8A3d3dlqpZ9aAYwgP1hO4bTQI1TGg3d3dcdCRm 1821 07112022 2044 Mecanismos de agressao e defesa aplicados CARVALHO A P F Estudos clinicos e patentes de anticorpos monoclonais para o tratamento do cancer 2013 Dissertacdo Mestrado em Tecnologia de Imunobioldégicos Instituto de Tecnologias em Imunobioldgicos Fundacao Oswaldo Cruz Rio de Janeiro 2013 COICO R SUNSHINE G Imunologia 6 ed Rio de Janeiro Guanabara Koogan 2019 COLCHER D et al Effects of genetic engineering on the pharmacokinetics of antibodies The Quarterly Journal of Nuclear Medicine Torino v 43 n 2 p 132139 1999 CONTAGIO Direcdao Steven Soderbergh Estados Unidos Warner Bros 2011 106 min 1 DVD CORDEIRO M L S et al Anticorpos monoclonais implicagées terapéuticas no cancer Revista Saide Ciéncia Online Campina Grande v 3 n 3 p 252262 2014 Disponivel em httpsdoiorg1035572rscv3i3329httpsdoiorg1035572rscv3i3329 httpsdoiorg1035572rscv3i3329 Acesso em 28 set 2020 COX J C COLTER A R Adjuvants a classification and review of their modes of action Vaccine Amsterdan v 15 p 248256 1997 Disponivel em 101016s0264410x96001831 httpsdoiorg101016s0264 410x96001831 Acesso em 25 set 2020 DAMADA P H Obtendo de anticorpo monoclonal murino antiCD25 através do cultivo do hibridoma PC61 em biorreatores Spinner em meio livre de soro 2019 Dissertagdo Mestrado em Biotecnologia Programa de Biotecnologia Universidade de Sao Carlos Sao Carlos 2019 DELVES P J et al ROITT fundamentos de imunologia 12 ed Rio de Janeiro Guanabara Koogan 2013 DEVENS B A et al Produgao de hibridomas secretores de anticorpos anti Neospora caninum para uso em imunodiagnéstico Ciéncia Animal Brasileira Goiania v 15 n 2 p 228233 2014 Disponivel em httpswwwrevistasufgbrvetarticleview23017 httpswwwrevistasufgbrvetarticleview23017 Acesso em 25 set 2020 ECKER D M JONES S D LEVINE H L The therapeutic monoclonal antibody market MAbs London v 7 n 1 p 914 2015 Disponivel em 104161194208622015989042 httpsdoiorg104161194208622015989042 Acesso em 25 set 2020 FATIBELLOFILHO O CAPELATO M D Biossensores Quimica Nova Sado Paulo v 15 n 1 p 2839 1992 Disponivel em httpstaticsitessbqorgbrquimicanovasbqorgbrpdfVol15No128v15n128629pdfhttpstatic SitessbqorgbrquimicanovasbqorgbrpdfVol15No128v15n128629pdf httpstaticsitessbqorgbrquimicanovasbqorgbrpdfVol15No128v15n128629pdf Acesso em 25 set 2020 FERREIRA T A Estudo do potencial adjuvante dos toxoides Stx1 e Stx2 de Escherichia coli em preparacées com antigenos de vesiculas de membrana externa de Neisseria meninguitidis B em camundongos Balbc 2009 Dissertagdo Mestrado em Biotecnologia Instituto de Ciéncias Biomédicas Universidade de Sao Paulo Sao Paulo 2009 GRILO A L MANTALARIS A The increasingly human and profitable monoclonal antibody market Trends in Biotechnology Riverport Lane v 37 n 1 p 916 2019 Disponivel em httpsdoiorg101016jtibtech201805014httpsdoiorg101016jtibtech201805014 httpsdoiorg101016jtibtech201805014 Acesso em 25 set 2020 GUARNER J et al Pathogenesis and diagnosis of human meningococcal disease using immunohistochemical and PCR assays American Journal of Clinical Pathology s v 122 n 5 754764 2004 Disponivel em httpsdoiorg1013093489075U03LMK9AEhttpsdoiorg1013093489075U03LMK9AE httpsdoiorg1013093489075U03LMK9AE Acesso em 25 set 2020 LAUER S A et al The incubation period of coronavirus disease 2019 COVID19 from publicly reported confirmed cases estimation and application Annals of Internal Medicine Philadelphia v 172 n 9 p 577 582 2020 Disponivel em httpspesquisabvsaludorgportal resourceptmdl 32150748httpspesquisabvsaludorgportal resourceptmdl32150748 httpspesquisabvsaludorgportal resourceptmdl32150748 Acesso em 25 set 2020 LEVINSON W Microbiologia médica e imunologia 13 ed Porto Alegre RS Artmed 2016 httpsstudentulifecombrContentPlayerIndexlcyhINEjWJgRYgE4t0OXHba8A3d3dlqpZ9aAYwgP1hO4bTQI1TGg3d3dcdCRm 1921 07112022 2044 Mecanismos de agressao e defesa aplicados MARQUES C H Aspectos fundamentais 4 implantacado da tecnologia de produgao de anticorpos monoclonais humanizados com potencial aplicagdo terapéutica 2005 Dissertagdo Mestrado em Tecnologia de Imunobioldégicos PésGraduacdo em Biologia Celular e Molecular FIOCRUZ Rio de Janeiro 2005 NUNES M R et al Emergence and potential for spread of Chikungunya virus in Brazil BMC Medicine New York v 13 mn 102 2015 Disponivel em httpsdoiorg101186s129160150348 xhttpsdoiorg101186s129160150348x httpsdoiorg101186s129160150348x Acesso em 25 set 2020 OLIVEIRA J C V Desenvolvimento de imunossensor baseado na imobilizagéo de anticorpo monoclonal em fibroina da seda para diagnostico rapido da cisticercose bovina 2014 Tese Doutorado em Medicina Veterinaria Programa de PésGraduacdo em Medicina Veterinaria Universidade Estadual Paulista Botucatu 2014 PEREIRA A C SANTOS A S KUBOTA L T Tendéncias em modificacdo de eletrodos amperométricos para aplicagé6es eletroanaliticas Quimica Nova Sado Paulo v 25 p 10121021 2002 Disponivel em httpsdoiorg101590S010040422002000600019httpsdoiorg101590S010040422002000600019 httpsdoiorg101590S010040422002000600019 Acesso em 25 set 2020 PETROVSKY N AGUILAR J C Vaccine adjuvants current and future trends Immunology Cell Biology Mitcham V 82 n 5 p 488496 2004 Disponivel em httpsonlinelibrarywileycomdoiabs101111j08189641200401272x httpsonlinelibrarywileycomdoiabs 101111j08189641200401272x Acesso em 25 set 2020 PINTO JUNIOR V L et al Zika Virus a review to clinicians Acta Médica Portuguesa Lisboa v 28 n 6 p 760765 2015 Disponivel em httpswwwactamedicaportuguesacomrevistaindexphpamparticleview6929httpswwwactamedi caportuguesacomrevistaindexphpamparticleview6929 httpswwwactamedicaportuguesacomrevistaindexphpamparticleview6929 Acesso em 25 set 2020 RESENDE F C B et al Adjuvantes de vacinas possibilidade de uso em humanos ou animais Revista Brasileira de Alergia e Imunopatologia Sado Paulo v 27 n 3 p 116124 2004 Disponivel em httpswwwresearchgatenetpublication200480835Adjuvantesdevacinaspossibilidadesdeusoemse reshumanosouanimaishttpswwwresearchgatenetpublication200480835Adjuvantesdevacinaspos sibilidadesdeusoemsereshumanosouanimais httpswwwresearchgatenetpublication200480835Adjuvantesdevacinaspossibilidadesdeusoemse reshumanosouanimais Acesso em 25 set 2020 RICCARDI C S COSTA P I YAMANAKA H Imunossensor amperométrico Quimica Nova Sao Paulo v 25 n 2 p 316320 2002 Disponivel em httpsdoiorg101590S0100 40422002000200020httpsdoiorg101590S010040422002000200020 httpsdoiorg101590S0100 40422002000200020 Acesso em 25 set 2020 ROBINSON M C An epidemic of virus disease in Southern Province Tanganyika Territory in 195253 I Clinical features Trans R Soc Trop Med Hyg Oxford v 49 n 1 p 2832 1955 Disponivel em 1010160035920355900808 httpsdoiorg1010160035920355900808 Acesso em 25 set 2020 SANTOS R V et al Aplicagées terapéuticas dos anticorpos monoclonais Revista Brasileira de Alergia e Imunopatologia Sao Paulo V 2 n 2 7785 2006 Disponivel em httpwwwsbaiorgbrrevistas vol292 aplicacoespdfhttpwwwsbaiorgbrrevistas vol292aplicacoes pdf httpwwwsbaiorgbrrevistas vol292 aplicacoespdf Acesso em 25 set 2020 SCHATZMAYR H G Novas perspectivas em vacinas virais Histéria Ciéncias Saide Manguinhos Rio de Janeiro v 10 supl 2 p 655669 2003 Disponivel em httpdxdoiorg101590S0104 59702003000500010 httpdxdoiorg101590S010459702003000500010 Acesso em 28 set 2020 SCOTT A M WOLCHOK J D OLD L J Antibody therapy of cancer Nature Reviews Cancer s v 12 p 278287 2012 Disponivel em httpswwwnaturecom articles nrc3236httpswwwnaturecom articles nrc3236 httpsstudentulifecombrContentPlayerIndexlcyhINEjWJgRYgE4t0OXHba8A3d3dlqpZ9aAYwgP1hO4bTQI1TGg3d3dcdCRm 2021 07112022 2044 Mecanismos de agressão e defesa aplicados httpsstudentulifecombrContentPlayerIndexlcyhINEjWJgRYgE4t0XHba8A3d3dlqpZ9aAYwgP1hO4bTQl1TGg3d3dcdCRm 2121 httpswwwnaturecomarticlesnrc3236 Acesso em 25 set 2020 SILVA C S P A historia da ciencia no caso das vacinas Edward Jenner e os experimentos da prevençao contra a varıola na Inglaterra do seculo XVIII Boletim Eletrônico da Sociedade Brasileira de História da Ciência Rio de Janeiro v 1 n 7 2015 Disponıvel em httpswwwsbhcorgbrconteudoview IDCONTEUDO860httpswwwsbhcorgbrconteudoviewIDCONTEUDO860 httpswwwsbhcorgbrconteudoviewIDCONTEUDO860 Acesso em 25 set 2020 SOUSA A C et al Dengue Boletim Epidemiológico Brasılia v 50 n esp p 1213 set 2019 Disponıvel em httpswwwsaudegovbrimagespdf2019dezembro05BoletimEpidemiologicoEspecialSVS16 anoswebpdfhttpswwwsaudegovbrimagespdf2019dezembro05BoletimEpidemiologicoEspecial SVS16anoswebpdf httpswwwsaudegovbrimagespdf2019dezembro05BoletimEpidemiologico EspecialSVS16anoswebpdf Acesso em 25 set 2020 STITES D P TERR A L Imunologia básica Rio de Janeiro PrenticeHall do Brasil 1991 VIDAL T J FIGUEIREDO T A PEPE V L E O mercado brasileiro de anticorpos monoclonais utilizados para o tratamento de cancer Cad Saúde Pública Rio de Janeiro v 34 n 12 p 114 2018 Disponıvel em httpswwwscielobrpdfcspv34n1216784464csp3412e00010918pdf httpswwwscielobrpdfcspv34n1216784464csp3412e00010918pdf Acesso em 27 set 2020 ZANLUCA C et al First report of autochthonous transmission of Zika virus in Brazil Mem Inst Oswaldo Cruz Rio de Janeiro v 110 n 4 p 569572 2015 Disponıvel em httpswwwscielobrscielophp scriptsciarttextpidS007402762015000400569httpswwwscielobrscielophp scriptsciarttextpidS007402762015000400569 httpswwwscielobrscielophp scriptsciarttextpidS007402762015000400569 Acesso em 25 set 2020