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NOME DA INSTITUIÇÃO DE ENSINO NOME DO ALUNO TÍTULO DO TRABALHO Subtítulo do Trabalho Local Ano NOME DO ALUNO TÍTULO DO TRABALHO Subtítulo do Trabalho Trabalho final apresentado a Universidade como parte das exigências para a obtenção do título de Orientador Prof Dr Local Ano SUMÁRIO 1 APRESENTAÇÃO DO PROJETO 3 2 JUSTIFICATIVA 4 3 PÚBLICO ALVO 5 4 METAS 6 5 METODOLOGIA DA PESQUISA 7 6 REFERENCIAL TEÓRICO 8 7 RECURSOS 9 8 CRONOGRAMA 10 9 REFERÊNCIAS 11 APRESENTAÇÃO DO PROJETO Este projeto de pesquisa propõe realizar um levantamento epidemiológico abrangente para investigar a prevalência de transtornos mentais em uma determinada população O objetivo principal é coletar dados confiáveis sobre a ocorrência e distribuição desses transtornos bem como identificar os fatores de risco associados e avaliar o impacto na saúde mental da população estudada Os resultados obtidos contribuirão para uma melhor compreensão dos transtornos mentais e poderão embasar políticas de saúde e intervenções mais eficazes KESSLER2009 Tem como objetivos específicos Determinar a prevalência de transtornos mentais específicos como depressão ansiedade transtorno bipolar esquizofrenia transtornos do espectro autista entre outros em uma amostra representativa da populaçãoalvo Identificar os fatores de risco associados aos transtornos mentais como histórico familiar eventos estressantes abuso de substâncias condições socioeconômicas entre outros Investigar o impacto dos transtornos mentais na qualidade de vida funcionamento social desempenho acadêmico ou profissional e utilização de serviços de saúde mental JUSTIFICATIVA A saúde mental tem se tornado uma preocupação crescente em todo o mundo uma vez que transtornos mentais têm um impacto significativo na qualidade de vida das pessoas e na sociedade como um todo No entanto ainda existem lacunas no conhecimento sobre a prevalência os fatores de risco e o impacto desses transtornos em diferentes populações STEEL2014 Esta pesquisa se justifica pela necessidade de preencher essas lacunas e fornecer dados epidemiológicos atualizados e confiáveis sobre transtornos mentais Ao compreender a prevalência desses transtornos poderemos dimensionar melhor a escala do problema e identificar grupos de risco que possam necessitar de intervenções mais direcionadas Além disso identificar os fatores de risco associados aos transtornos mentais é fundamental para a implementação de estratégias de prevenção Com dados sólidos sobre esses fatores podemos desenvolver intervenções que abordem as causas subjacentes dos transtornos mentais reduzindo assim sua incidência na população FERRARI2013 Avaliar o impacto dos transtornos mentais na saúde mental e qualidade de vida das pessoas também é essencial para direcionar recursos e serviços de saúde de forma adequada Compreender como esses transtornos afetam o funcionamento social o desempenho acadêmico ou profissional e a utilização de serviços de saúde mental permitirá um planejamento mais eficiente e uma melhoria significativa no cuidado e suporte aos indivíduos afetados Ao analisar as diferenças de prevalência fatores de risco e impacto entre grupos demográficos poderemos identificar desigualdades e necessidades específicas de subgrupos da população Essas informações são cruciais para desenvolver políticas de saúde mental mais inclusivas e equitativas que atendam às necessidades de todos os segmentos da sociedade BAXTER2013 PÚBLICO ALVO O públicoalvo desta pesquisa de levantamento epidemiológico de transtornos mentais pode variar de acordo com os objetivos específicos do estudo e o contexto em que está sendo realizado estudo pode visar a população em geral abrangendo uma amostra representativa de pessoas de diferentes idades gêneros etnias e áreas geográficas Isso permitiria obter uma visão abrangente da prevalência e dos fatores de risco dos transtornos mentais na população em geral 4 METAS Coletar dados epidemiológicos abrangentes sobre a prevalência de transtornos mentais na populaçãoalvo Identificar os principais fatores de risco associados aos transtornos mentais como histórico familiar eventos estressantes abuso de substâncias condições socioeconômicas entre outros Avaliar o impacto dos transtornos mentais na qualidade de vida funcionamento social desempenho acadêmico ou profissional e utilização de serviços de saúde mental Contribuir para uma melhor compreensão dos transtornos mentais e para embasar políticas de saúde mental mais efetivas e direcionadas Promover a conscientização sobre a importância da saúde mental e reduzir o estigma associado aos transtornos mentais por meio da divulgação dos resultados da pesquisa Estabelecer uma base de dados sólida e atualizada que possa ser utilizada como referência para estudos futuros e tomada de decisões no campo da saúde mental Fomentar a colaboração entre profissionais de saúde pesquisadores e formuladores de políticas para melhorar a abordagem e os serviços de saúde mental Contribuir para a melhoria da qualidade de vida e do bemestar da população estudada por meio da implementação de intervenções preventivas e de tratamento mais adequadas 5 METODOLOGIA DA PESQUISA Tratase de uma pesquisa de revisão bibliográfica permite explicar e discutir o tema partindo de referências publicadas em trabalhos acadêmicos como artigos livros dissertações teses dentre outros Os artigos e periódicos disponíveis em base de dados são fontes amplamente utilizadas e que permitem aprofundar ainda mais o estudo MARTINS PINTO 2012 Marconi e Lakatos 2017 afirmam que essa metodologia coloca os pesquisadores em contato direto com as publicações acerca do tema O objetivo dessa metodologia não é replicar o que já foi escrito anteriormente e sim apresentar outra visão crítica sobre o assunto introduzindo uma nova abordagem e outro enfoque ao tema enriquecendo a bibliografia sobre o tema A revisão bibliográfica utilizada para a realização deste trabalho tem um caráter exploratório e qualitativo Segundo Gil 2008 as pesquisas exploratórias tem como finalidade permitir a familiarização com um determinado assunto permitindo que o pesquisador conheça mais sobre o tema após o término das pesquisas As pesquisas bibliográficas são um exemplo claro disso os pesquisadores precisam buscar conhecimento sobre o assunto para que tenham conhecimento específico para formular hipóteses e opinar sobre o tema no qual está estudando Quanto à forma de abordagem qualitativa Marconi e Lakatos 2017 afirmam que o método qualitativo não se baseia em dados estatísticos para realizar as análises mas analisa profundamente um determinado assunto indicando mais detalhes sobre tendências comportamentos dentre outros aspectos Essas características requerem que o pesquisador analise os dados de forma indutiva após a coleta dos dados A metodologia inicial para a composição da amostra foi conduzida a partir da leitura dos títulos e resumos e identificação dos estudos que atenderam aos objetivos estabelecidos para o estudo Foram utilizados 13 artigos científicos nacionais e internacionais indexados a base de dados da Scientific Electronic e Library Online Scielo LILACS e BDENF 6 REFERENCIAL TEÓRICO 61 TRANSTORNOS MENTAIS E COMPORTAMENTAIS Transtornos mentais e comportamentais são perturbações no comportamento ou no funcionamento psicológico global que podem ser facilmente identificadas após um período de funcionamento normal Eles podem afetar indivíduos em qualquer fase da vida e incluem condições como depressão distúrbios alimentares abuso de substâncias esquizofrenia entre outros ANSELMI et al 2006 O histórico dos transtornos mentais remonta aos tempos mais antigos da civilização Antigos textos bíblicos revelam que egípcios árabes e hebreus já enfrentavam esses transtornos muitas vezes buscando explicações místicas e religiosas para tais distúrbios Nessas sociedades acreditase que comportamentos anormais eram resultado de possessões por entidades sobrenaturais como deuses irados espíritos malignos e demônios HOLMES 2001 Na Grécia antiga algumas doenças mentais eram interpretadas como punições divinas levando ao desenvolvimento dos primeiros tratamentos médicos para esses transtornos Hipócrates por exemplo argumentou que o cérebro era o órgão responsável pelos transtornos mentais e que comportamentos anormais poderiam ser causados por disfunções cerebrais ou doenças fisiológicas Seus seguidores foram pioneiros na criação de uma classificação das doenças mentais GELDER MAYOU GEDDES 2002 Entretanto durante a Idade Média a abordagem hipocrática foi abandonada em favor da ressurgência das explicações místicas e religiosas O exorcismo ressurgiu levando à perseguição de muitos doentes mentais rotulados como possuídos pelo demônio ou bruxas que eram queimados vivos sob a justificativa de que representavam uma ameaça à sociedade GELDER MAYOU GEDDES 2002 No final do século XIX e início do século XX médicos de todo o mundo começaram a reconhecer as doenças mentais como verdadeiras enfermidades tornandoas objetos de pesquisa e tratamento médico Esse reconhecimento ocorreu quando Sigmund Freud e outros médicos europeus introduziram uma mudança drástica na abordagem dos transtornos mentais ao desenvolverem o estudo do inconsciente e a psicanálise Foi somente no século XX que a psiquiatria começou a adquirir a forma que conhecemos atualmente HOLMES 2001 62 ETIOLOGIA DOS TRANSTORNOS MENTAIS E COMPORTAMENTAIS A origem dos transtornos psiquiátricos é multifatorial e está ligada a uma variedade de alterações nos domínios biológico ambiental psicológico e social Os fatores biológicos estão relacionados a distúrbios do Sistema Nervoso Central SNC incluindo mudanças no desenvolvimento cerebral alterações estruturais adquiridas desequilíbrios neuroquímicos e influências genéticas Estudos demonstraram a associação entre transtornos psiquiátricos e anomalias na comunicação neural dentro de circuitos específicos BERKE HYMAN 2000 Embora o risco genético desempenhe um papel importante no desenvolvimento de Transtornos Mentais e Comportamentais graves é possível que a predisposição genética se manifeste apenas em indivíduos expostos a determinados estressores que desencadeiam a condição BERKE HYMAN 2000 Os fatores ambientais abrangem a exposição a substâncias psicoativas durante o desenvolvimento fetal desnutrição infecções experiências de abandono isolamento e traumas Um ambiente estressante pode ser um precursor de transtornos como ansiedade e depressão MARAGNO et al 2006 Quando se trata de fatores psicológicos a qualidade dos relacionamentos com os pais e outros cuidadores durante a infância desempenha um papel crucial no surgimento dos Transtornos Mentais e Comportamentais Crianças privadas de afeto por parte de seus cuidadores têm uma maior probabilidade de desenvolver algum tipo desses transtornos independentemente da fase da vida RAMIRES et al 2009 No que diz respeito aos fatores sociais a ocorrência de Transtornos Mentais e Comportamentais está associada à urbanização e à pobreza e conflitos guerras e instabilidade social estão correlacionados com o aumento das taxas de problemas de saúde mental A relação entre pobreza e saúde mental é complexa e multifacetada LUDERMIR 2008 63 EPIDEMIOLOGIA DOS TRANSTORNOS MENTAIS E COMPORTAMENTAIS Diversos estudos epidemiológicos têm evidenciado disparidades de gênero na ocorrência prevalência e evolução de transtornos mentais e comportamentais com uma incidência maior observada em mulheres e em indivíduos de baixa renda Mesmo nos casos em que a prevalência desses transtornos é semelhante entre homens e mulheres são notadas diferenças em relação à idade de início manifestações sintomáticas e respostas ao tratamento Além disso foram identificados padrões distintos de comorbidade psiquiátrica e comorbidade entre problemas de saúde mental e condições físicas em ambos os sexos ANDRADE VIANA SILVEIRA 2006 Crianças e adolescentes também enfrentam uma alta prevalência de Transtornos Mentais e Comportamentais com estimativas sugerindo que cerca de 15 a 22 desse grupo populacional apresenta algum tipo de distúrbio incluindo fobias abuso e dependência de substâncias bem como transtornos de humor ANSELMI 2008 De acordo com Tuono et al 2007 a incidência de transtornos psiquiátricos tende a aumentar com a idade embora esse achado vá de encontro às conclusões de Lieb 2005 que sugeriu que a frequência de transtornos mentais geralmente não se eleva com o envelhecimento exceto nos casos de transtornos cognitivos relacionados à demência 64 OS FATORES DE RISCO ASSOCIADOS AOS TRANSTORNOS MENTAIS Os transtornos mentais são influenciados por uma variedade de fatores de risco e muitas vezes há uma interação complexa entre esses fatores É importante entender que a presença de um ou mais fatores de risco não garante o desenvolvimento de um transtorno mental mas pode aumentar a probabilidade MEDEIROS2005 História Familiar Ter parentes de primeiro grau como pais ou irmãos com um transtorno mental aumenta o risco de uma pessoa desenvolver o mesmo transtorno Isso sugere uma predisposição genética para alguns transtornos mentais Eventos Estressantes Experiências traumáticas eventos estressantes significativos como perda de entes queridos abuso divórcio desastres naturais ou outros eventos adversos na vida podem aumentar o risco de transtornos mentais como depressão transtorno de estresse póstraumático TEPT e transtornos de ansiedade Abuso de Substâncias O uso indevido de substâncias como álcool drogas ilícitas e medicamentos prescritos pode levar ao desenvolvimento de transtornos mentais como dependência química e transtornos de humor Condições Socioeconômicas Fatores socioeconômicos desfavoráveis como pobreza falta de acesso a cuidados de saúde mental educação limitada e desemprego estão associados a um maior risco de transtornos mentais Trauma na Infância Trauma na infância como abuso físico abuso sexual negligência ou exposição a violência doméstica pode aumentar o risco de transtornos mentais na vida adulta Isolamento Social O isolamento social e a falta de apoio social podem contribuir para o desenvolvimento de transtornos mentais incluindo depressão e ansiedade Fatores Biológicos Anormalidades em neurotransmissores e sistemas neurobiológicos podem estar relacionadas ao desenvolvimento de transtornos mentais como esquizofrenia e transtorno bipolar Fatores Psicológicos Personalidade estilo de enfrentamento autoestima e habilidades de resolução de problemas desempenham um papel importante na vulnerabilidade aos transtornos mentais Doenças Médicas Algumas condições médicas como doenças crônicas lesões cerebrais traumáticas e distúrbios hormonais podem estar associadas a transtornos mentais Genética Além do histórico familiar fatores genéticos específicos podem contribuir para a suscetibilidade a certos transtornos mentais É importante lembrar que a interação entre esses fatores de risco é altamente complexa e varia de pessoa para pessoa Além disso fatores de proteção como apoio social forte acesso a tratamento e resiliência podem ajudar a mitigar o impacto dos fatores de risco A compreensão desses fatores é fundamental para a prevenção o diagnóstico e o tratamento eficaz dos transtornos mentais MIRANDA2008 65 o impacto dos transtornos mentais na qualidade de vida Os Transtornos Mentais e Comportamentais têm um impacto profundo não apenas sobre os indivíduos afetados mas também sobre suas famílias e a sociedade em geral Além de lidarem com os sintomas angustiantes os indivíduos enfrentam o isolamento social frequentemente devido à discriminação Eles também carregam o peso da preocupação de serem um fardo para suas famílias e podem se sentir incapazes de cumprir suas responsabilidades FONSECA 2008 De acordo com estimativas da Organização Mundial da Saúde OMS em 2001 uma em cada quatro famílias tem pelo menos um membro afetado por um transtorno mental Essas famílias são frequentemente sobrecarregadas com a responsabilidade de cuidar dos pacientes tanto do ponto de vista emocional lidando com o estigma a discriminação a perda de vida social e o estresse resultante do comportamento perturbado quanto financeiramente devido aos custos associados ao tratamento dos transtornos Estudos sobre a qualidade de vida indicam que mesmo após a recuperação do transtorno a qualidade de vida continua baixa independentemente da gravidade da doença devido a fatores sociais persistentes como o estigma e a discriminação Além disso esses estudos sugerem que os indivíduos com Transtornos Mentais graves que necessitam de internação em hospitais psiquiátricos de longa permanência têm uma qualidade de vida mais baixa do que aqueles que vivem na comunidade Além disso transtornos de ansiedade e do pânico também exercem um impacto significativo especialmente no funcionamento psicológico BRASIL 2007 Os transtornos mentais podem ter um impacto significativo em várias áreas da vida das pessoas afetando a qualidade de vida o funcionamento social o desempenho acadêmico ou profissional e a utilização de serviços de saúde mental A qualidade de vida pode ser severamente prejudicada por transtornos mentais como depressão ansiedade esquizofrenia e transtorno bipolar Esses transtornos podem causar sofrimento psicológico emocional e físico reduzindo a satisfação geral com a vida Os sintomas dos transtornos mentais como tristeza persistente medo constante ou alucinações podem interferir na capacidade de desfrutar de atividades diárias e relacionamentos interpessoais Transtornos mentais podem levar ao isolamento social Pessoas com transtornos mentais podem se sentir estigmatizadas envergonhadas ou incapazes de se relacionar com os outros Comportamentos associados a alguns transtornos como agressividade em alguns casos de transtorno de personalidade antissocial podem prejudicar relacionamentos Os transtornos mentais podem afetar negativamente o desempenho escolar ou profissional Por exemplo a depressão pode levar à falta de motivação e dificuldade em manter o foco nas tarefas Absenteísmo dificuldade de concentração e problemas de memória podem ocorrer em decorrência de transtornos mentais Pessoas com transtornos mentais podem precisar de cuidados de saúde mental como terapia medicamentos ou hospitalização No entanto muitas vezes há barreiras no acesso a esses serviços Estigma falta de conhecimento sobre os recursos disponíveis e limitações financeiras podem impedir que as pessoas busquem ajuda Os transtornos mentais também podem ter um impacto econômico significativo devido a custos diretos como tratamento médico e custos indiretos como a perda de produtividade no trabalho Transtornos mentais não afetam apenas o indivíduo mas também suas famílias O estresse e as demandas associadas ao apoio a um ente querido com um transtorno mental podem prejudicar a qualidade de vida familiar Pessoas com transtornos mentais têm maior probabilidade de desenvolver problemas de saúde física como doenças cardiovasculares devido a estilos de vida prejudiciais como sedentarismo e uso de substâncias É importante ressaltar que com tratamento adequado e apoio muitas pessoas com transtornos mentais podem experimentar uma melhora significativa em sua qualidade de vida e funcionamento A conscientização a redução do estigma e o acesso a serviços de saúde mental de qualidade desempenham um papel crucial na promoção do bemestar e na minimização do impacto dos transtornos mentais nas várias áreas da vida 7 RECURSOS Recursos humanos Pesquisadores e equipe de pesquisa com conhecimento em saúde mental epidemiologia estatística e coleta de dados Profissionais de saúde mental como psicólogos e psiquiatras para auxiliar na avaliação e diagnóstico dos transtornos mentais Recursos financeiros Verba para financiar a pesquisa incluindo custos de coleta de dados análises estatísticas aquisição de materiais e equipamentos necessários Possibilidade de buscar financiamento por meio de instituições de pesquisa órgãos governamentais ou parcerias com organizações interessadas na área da saúde mental Acesso a amostra representativa Procedimentos e recursos para a seleção de uma amostra representativa da populaçãoalvo utilizando métodos de amostragem adequados Contatos e parcerias com instituições organizações ou comunidades que possam facilitar o acesso aos participantes Ética e aprovação Procedimentos para garantir a ética na pesquisa incluindo a obtenção de aprovação de um comitê de ética em pesquisa Respeito à confidencialidade e privacidade dos participantes garantindo a anonimização dos dados e a proteção das informações sensíveis 8 CRONOGRAMA Atividades Mar Abr Mai Jun Jul Ago Set Out Nov Pesquisa do tema Pesquisa bibliográfica Coleta de Dados se for o caso Apresentação e discussão dos dados Elaboração do trabalho Entrega do trabalho 9 REFERÊNCIAS ANDRADE Laura Helena S G de VIANA Maria Carmen SILVEIRA Camila Magalhães Epidemiologia dos transtornos psiquiátricos na mulher Revista de Psiquiatria Clínica São Paulo 2006 ANSELMI Luciana et al Prevalência e determinantes precoces dos transtornos mentais comuns na coorte de nascimentos de 1982 Pelotas RS Revista de Saúde Pública v 42 n 2 p 2633 2006 BAXTER AJ SCOTT KM VOS T WHITEFORD HA A prevalência global de transtornos mentais comuns uma revisão sistemática e metaanálise 19802013 Int J Epidemiol 2014432476493 BERKE J HYMAN S Addiction dopamine and the molecular mechanisms of memory Neuron v25 n3 p515532 mar2000 BRASIL Agência Nacional de Saúde Suplementar Promoção da saúde e prevenção de riscos e doenças na saúde suplementar manual técnico 2 ed Rio de Janeiro ANS 2007 168 p FERRARI AJ CHARLSON FJ NORMAN RE et al Prevalência global de transtornos de ansiedade revisão sistemática e metaregressão 2013435897910 FONSECA Maria L G Guimarães Maria B L Vasconcelos Eduardo M Sofrimento difuso e transtornos mentais comuns uma revisão bibliográfica Revista de Atenção Primária à Saúde v 11 n 3 p 285294 julset 2008 GELDER Michael G MAYOU Richard GEDDES John Psiquiatria 2ed Rio de Janeiro Guanabara Koogan 2002 309 p HOLMES David S Psicologia dos transtornos mentais 2ed Porto Alegre Artmed 2001 KESSLER RC AGUILARGAXIOLA S ALONSO J et al A carga global dos transtornos mentais uma atualização das pesquisas da OMS sobre Saúde Mental Mundial WMH 20091812333 LIEB Lehrbuch klinische Psychologie Psychotherapie In Meinrad Perrez Urs Baumann cap 6 2005 LUDERMIR Ana B Desigualdades de Classe e Gênero e Saúde Mental nas Cidades Physis Revista de Saúde Coletiva Rio de Janeiro v18 n3 p 451467 2008 MARAGNO Luciana et al Prevalência de transtornos mentais comuns em populações atendidas pelo Programa Saúde da Família QUALIS no Município de São Paulo Brasil Cadernos de Saúde Pública Rio de Janeiro v 22 n 8 ago 2006 MEDEIROS Emilene Nóbrega Prevalência dos Transtornos Mentais e Perfil Sócio Econômico dos Usuários atendidos nos Serviços de Saúde em municípios paraibanos 2005109p Dissertação Mestrado em Enfermagem em Saúde Pública Universidade Federal da Paraíba João Pessoa MIRANDA Christiane Albuquerque de TARASCONI Carla Ventura SCORTEGAGNA Silvana Alba Estudo epidêmico dos transtornos mentais Avaliação Psicológica Porto Alegre ago 2008 RAMIRES Vera R et al Fatores de risco e problemas de saúde mental de crianças Arquivo Brasileiro de Psicologia Rio de Janeiro v 61 n 2 ago 2009 STEEL Z MARNANE C IRANPOUR C et al Carga de transtornos depressivos por país sexo idade e ano Achados do Global Burden of Disease Study 2010 20131011e1001547 TUONO Vanessa Luiza et al Transtornos mentais e comportamentais nas mortes de mulheres em idade fértil Epidemiologia e Serviços de Saúde São Paulo abrjun 2007 2

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eficazes KESSLER2009 Tem como objetivos específicos Determinar a prevalência de transtornos mentais específicos como depressão ansiedade transtorno bipolar esquizofrenia transtornos do espectro autista entre outros em uma amostra representativa da populaçãoalvo Identificar os fatores de risco associados aos transtornos mentais como histórico familiar eventos estressantes abuso de substâncias condições socioeconômicas entre outros Investigar o impacto dos transtornos mentais na qualidade de vida funcionamento social desempenho acadêmico ou profissional e utilização de serviços de saúde mental JUSTIFICATIVA A saúde mental tem se tornado uma preocupação crescente em todo o mundo uma vez que transtornos mentais têm um impacto significativo na qualidade de vida das pessoas e na sociedade como um todo No entanto ainda existem lacunas no conhecimento sobre a prevalência os fatores de risco e o impacto desses transtornos em diferentes populações STEEL2014 Esta pesquisa se justifica pela necessidade de preencher essas lacunas e fornecer dados epidemiológicos atualizados e confiáveis sobre transtornos mentais Ao compreender a prevalência desses transtornos poderemos dimensionar melhor a escala do problema e identificar grupos de risco que possam necessitar de intervenções mais direcionadas Além disso identificar os fatores de risco associados aos transtornos mentais é fundamental para a implementação de estratégias de prevenção Com dados sólidos sobre esses fatores podemos desenvolver intervenções que abordem as causas subjacentes dos transtornos mentais reduzindo assim sua incidência na população FERRARI2013 Avaliar o impacto dos transtornos mentais na saúde mental e qualidade de vida das pessoas também é essencial para direcionar recursos e serviços de saúde de forma adequada Compreender como esses transtornos afetam o funcionamento social o desempenho acadêmico ou profissional e a utilização de serviços de saúde mental permitirá um planejamento mais eficiente e uma melhoria significativa no cuidado e suporte aos indivíduos afetados Ao analisar as diferenças de prevalência fatores de risco e impacto entre grupos demográficos poderemos identificar desigualdades e necessidades específicas de subgrupos da população Essas informações são cruciais para desenvolver políticas de saúde mental mais inclusivas e equitativas que atendam às necessidades de todos os segmentos da sociedade BAXTER2013 PÚBLICO ALVO O públicoalvo desta pesquisa de levantamento epidemiológico de transtornos mentais pode variar de acordo com os objetivos específicos do estudo e o contexto em que está sendo realizado estudo pode visar a população em geral abrangendo uma amostra representativa de pessoas de diferentes idades gêneros etnias e áreas geográficas Isso permitiria obter uma visão abrangente da prevalência e dos fatores de risco dos transtornos mentais na população em geral 4 METAS Coletar dados epidemiológicos abrangentes sobre a prevalência de transtornos mentais na populaçãoalvo Identificar os principais fatores de risco associados aos transtornos mentais como histórico familiar eventos estressantes abuso de substâncias condições socioeconômicas entre outros Avaliar o impacto dos transtornos mentais na qualidade de vida funcionamento social desempenho acadêmico ou profissional e utilização de serviços de saúde mental Contribuir para uma melhor compreensão dos transtornos mentais e para embasar políticas de saúde mental mais efetivas e direcionadas Promover a conscientização sobre a importância da saúde mental e reduzir o estigma associado aos transtornos mentais por meio da divulgação dos resultados da pesquisa Estabelecer uma base de dados sólida e atualizada que possa ser utilizada como referência para estudos futuros e tomada de decisões no campo da saúde mental Fomentar a colaboração entre profissionais de saúde pesquisadores e formuladores de políticas para melhorar a abordagem e os serviços de saúde mental Contribuir para a melhoria da qualidade de vida e do bemestar da população estudada por meio da implementação de intervenções preventivas e de tratamento mais adequadas 5 METODOLOGIA DA PESQUISA Tratase de uma pesquisa de revisão bibliográfica permite explicar e discutir o tema partindo de referências publicadas em trabalhos acadêmicos como artigos livros dissertações teses dentre outros Os artigos e periódicos disponíveis em base de dados são fontes amplamente utilizadas e que permitem aprofundar ainda mais o estudo MARTINS PINTO 2012 Marconi e Lakatos 2017 afirmam que essa metodologia coloca os pesquisadores em contato direto com as publicações acerca do tema O objetivo dessa metodologia não é replicar o que já foi escrito anteriormente e sim apresentar outra visão crítica sobre o assunto introduzindo uma nova abordagem e outro enfoque ao tema enriquecendo a bibliografia sobre o tema A revisão bibliográfica utilizada para a realização deste trabalho tem um caráter exploratório e qualitativo Segundo Gil 2008 as pesquisas exploratórias tem como finalidade permitir a familiarização com um determinado assunto permitindo que o pesquisador conheça mais sobre o tema após o término das pesquisas As pesquisas bibliográficas são um exemplo claro disso os pesquisadores precisam buscar conhecimento sobre o assunto para que tenham conhecimento específico para formular hipóteses e opinar sobre o tema no qual está estudando Quanto à forma de abordagem qualitativa Marconi e Lakatos 2017 afirmam que o método qualitativo não se baseia em dados estatísticos para realizar as análises mas analisa profundamente um determinado assunto indicando mais detalhes sobre tendências comportamentos dentre outros aspectos Essas características requerem que o pesquisador analise os dados de forma indutiva após a coleta dos dados A metodologia inicial para a composição da amostra foi conduzida a partir da leitura dos títulos e resumos e identificação dos estudos que atenderam aos objetivos estabelecidos para o estudo Foram 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HOLMES 2001 Na Grécia antiga algumas doenças mentais eram interpretadas como punições divinas levando ao desenvolvimento dos primeiros tratamentos médicos para esses transtornos Hipócrates por exemplo argumentou que o cérebro era o órgão responsável pelos transtornos mentais e que comportamentos anormais poderiam ser causados por disfunções cerebrais ou doenças fisiológicas Seus seguidores foram pioneiros na criação de uma classificação das doenças mentais GELDER MAYOU GEDDES 2002 Entretanto durante a Idade Média a abordagem hipocrática foi abandonada em favor da ressurgência das explicações místicas e religiosas O exorcismo ressurgiu levando à perseguição de muitos doentes mentais rotulados como possuídos pelo demônio ou bruxas que eram queimados vivos sob a justificativa de que representavam uma ameaça à sociedade GELDER MAYOU GEDDES 2002 No final do século XIX e início do século XX médicos de todo o mundo começaram a reconhecer as doenças mentais como verdadeiras enfermidades tornandoas objetos de pesquisa e tratamento médico Esse reconhecimento ocorreu quando Sigmund Freud e outros médicos europeus introduziram uma mudança drástica na abordagem dos transtornos mentais ao desenvolverem o estudo do inconsciente e a psicanálise Foi somente no século XX que a psiquiatria começou a adquirir a forma que conhecemos atualmente HOLMES 2001 62 ETIOLOGIA DOS TRANSTORNOS MENTAIS E COMPORTAMENTAIS A origem dos transtornos psiquiátricos é multifatorial e está ligada a uma variedade de alterações nos domínios biológico ambiental psicológico e social Os fatores biológicos estão relacionados a distúrbios do Sistema Nervoso Central SNC incluindo mudanças no desenvolvimento cerebral alterações estruturais adquiridas desequilíbrios neuroquímicos e influências genéticas Estudos demonstraram a associação entre transtornos psiquiátricos e anomalias na comunicação neural dentro de circuitos específicos BERKE HYMAN 2000 Embora o risco genético desempenhe um papel importante no desenvolvimento de Transtornos Mentais e Comportamentais graves é possível que a predisposição genética se manifeste apenas em indivíduos expostos a determinados estressores que desencadeiam a condição BERKE HYMAN 2000 Os fatores ambientais abrangem a exposição a substâncias psicoativas durante o desenvolvimento fetal desnutrição infecções experiências de abandono isolamento e traumas Um ambiente estressante pode ser um precursor de transtornos como ansiedade e depressão MARAGNO et al 2006 Quando se trata de fatores psicológicos a qualidade dos relacionamentos com os pais e outros cuidadores durante a infância desempenha um papel crucial no surgimento dos Transtornos Mentais e Comportamentais Crianças privadas de afeto por parte de seus cuidadores têm uma maior probabilidade de desenvolver algum tipo desses transtornos independentemente da fase da vida RAMIRES et al 2009 No que diz respeito aos fatores sociais a ocorrência de Transtornos Mentais e Comportamentais está associada à urbanização e à pobreza e conflitos guerras e instabilidade social estão correlacionados com o aumento das taxas de problemas de saúde mental A relação entre pobreza e saúde mental é complexa e multifacetada LUDERMIR 2008 63 EPIDEMIOLOGIA DOS TRANSTORNOS MENTAIS E COMPORTAMENTAIS Diversos estudos epidemiológicos têm evidenciado disparidades de gênero na ocorrência prevalência e evolução de transtornos mentais e comportamentais com uma incidência maior observada em mulheres e em indivíduos de baixa renda Mesmo nos casos em que a prevalência desses transtornos é semelhante entre homens e mulheres são notadas diferenças em relação à idade de início manifestações sintomáticas e respostas ao tratamento Além disso foram identificados padrões distintos de comorbidade psiquiátrica e comorbidade entre problemas de saúde mental e condições físicas em ambos os sexos ANDRADE VIANA SILVEIRA 2006 Crianças e adolescentes também enfrentam uma alta prevalência de Transtornos Mentais e Comportamentais com estimativas sugerindo que cerca de 15 a 22 desse grupo populacional apresenta algum tipo de distúrbio incluindo fobias abuso e dependência de substâncias bem como transtornos de humor ANSELMI 2008 De acordo com Tuono et al 2007 a incidência de transtornos psiquiátricos tende a aumentar com a idade embora esse achado vá de encontro às conclusões de Lieb 2005 que sugeriu que a frequência de transtornos mentais geralmente não se eleva com o envelhecimento exceto nos casos de transtornos cognitivos relacionados à demência 64 OS FATORES DE RISCO ASSOCIADOS AOS TRANSTORNOS MENTAIS Os transtornos mentais são influenciados por uma variedade de fatores de risco e muitas vezes há uma interação complexa entre esses fatores É importante entender que a presença de um ou mais fatores de risco não garante o desenvolvimento de um transtorno mental mas pode aumentar a probabilidade MEDEIROS2005 História Familiar Ter parentes de primeiro grau como pais ou irmãos com um transtorno mental aumenta o risco de uma pessoa desenvolver o mesmo transtorno Isso sugere uma predisposição genética para alguns transtornos mentais Eventos Estressantes Experiências traumáticas eventos estressantes significativos como perda de entes queridos abuso divórcio desastres naturais ou outros eventos adversos na vida podem aumentar o risco de transtornos mentais como depressão transtorno de estresse póstraumático TEPT e transtornos de ansiedade Abuso de Substâncias O uso indevido de substâncias como álcool drogas ilícitas e medicamentos prescritos pode levar ao desenvolvimento de transtornos mentais como dependência química e transtornos de humor Condições Socioeconômicas Fatores socioeconômicos desfavoráveis como pobreza falta de acesso a cuidados de saúde mental educação limitada e desemprego estão associados a um maior risco de transtornos mentais Trauma na Infância Trauma na infância como abuso físico abuso sexual negligência ou exposição a violência doméstica pode aumentar o risco de transtornos mentais na vida adulta Isolamento Social O isolamento social e a falta de apoio social podem contribuir para o desenvolvimento de transtornos mentais incluindo depressão e ansiedade Fatores Biológicos Anormalidades em neurotransmissores e sistemas neurobiológicos podem estar relacionadas ao desenvolvimento de transtornos mentais como esquizofrenia e transtorno bipolar Fatores Psicológicos Personalidade estilo de enfrentamento autoestima e habilidades de resolução de problemas desempenham um papel importante na vulnerabilidade aos transtornos mentais Doenças Médicas Algumas condições médicas como doenças crônicas lesões cerebrais traumáticas e distúrbios hormonais podem estar associadas a transtornos mentais Genética Além do histórico familiar fatores genéticos específicos podem contribuir para a suscetibilidade a certos transtornos mentais É importante lembrar que a interação entre esses fatores de risco é altamente complexa e varia de pessoa para pessoa Além disso fatores de proteção como apoio social forte acesso a tratamento e resiliência podem ajudar a mitigar o impacto dos fatores de risco A compreensão desses fatores é fundamental para a prevenção o diagnóstico e o tratamento eficaz dos transtornos mentais MIRANDA2008 65 o impacto dos transtornos mentais na qualidade de vida Os Transtornos Mentais e Comportamentais têm um impacto profundo não apenas sobre os indivíduos afetados mas também sobre suas famílias e a sociedade em geral Além de lidarem com os sintomas angustiantes os indivíduos enfrentam o isolamento social frequentemente devido à discriminação Eles também carregam o peso da preocupação de serem um fardo para suas famílias e podem se sentir incapazes de cumprir suas responsabilidades FONSECA 2008 De acordo com estimativas da Organização Mundial da Saúde OMS em 2001 uma em cada quatro famílias tem pelo menos um membro afetado por um transtorno mental Essas famílias são frequentemente sobrecarregadas com a responsabilidade de cuidar dos pacientes tanto do ponto de vista emocional lidando com o estigma a discriminação a perda de vida social e o estresse resultante do comportamento perturbado quanto financeiramente devido aos custos associados ao tratamento dos transtornos Estudos sobre a qualidade de vida indicam que mesmo após a recuperação do transtorno a qualidade de vida continua baixa independentemente da gravidade da doença devido a fatores sociais persistentes como o estigma e a discriminação Além disso esses estudos sugerem que os indivíduos com Transtornos Mentais graves que necessitam de internação em hospitais psiquiátricos de longa permanência têm uma qualidade de vida mais baixa do que aqueles que vivem na comunidade Além disso transtornos de ansiedade e do pânico também exercem um impacto significativo especialmente no funcionamento psicológico BRASIL 2007 Os transtornos mentais podem ter um impacto significativo em várias áreas da vida das pessoas afetando a qualidade de vida o funcionamento social o desempenho acadêmico ou profissional e a utilização de serviços de saúde mental A qualidade de vida pode ser severamente prejudicada por transtornos mentais como depressão ansiedade esquizofrenia e transtorno bipolar Esses transtornos podem causar sofrimento psicológico emocional e físico reduzindo a satisfação geral com a vida Os sintomas dos transtornos mentais como tristeza persistente medo constante ou alucinações podem interferir na capacidade de desfrutar de atividades diárias e relacionamentos interpessoais Transtornos mentais podem levar ao isolamento social Pessoas com transtornos mentais podem se sentir estigmatizadas envergonhadas ou incapazes de se relacionar com os outros Comportamentos associados a alguns transtornos como agressividade em alguns casos de transtorno de personalidade antissocial podem prejudicar relacionamentos Os transtornos mentais podem afetar negativamente o desempenho escolar ou profissional Por exemplo a depressão pode levar à falta de motivação e dificuldade em manter o foco nas tarefas Absenteísmo dificuldade de concentração e problemas de memória podem ocorrer em decorrência de transtornos mentais Pessoas com transtornos mentais podem precisar de cuidados de saúde mental como terapia medicamentos ou hospitalização No entanto muitas vezes há barreiras no acesso a esses serviços Estigma falta de conhecimento sobre os recursos disponíveis e limitações financeiras podem impedir que as pessoas busquem ajuda Os transtornos mentais também podem ter um impacto econômico significativo devido a custos diretos como tratamento médico e custos indiretos como a perda de produtividade no trabalho Transtornos mentais não afetam apenas o indivíduo mas também suas famílias O estresse e as demandas associadas ao apoio a um ente querido com um transtorno mental podem prejudicar a qualidade de vida familiar Pessoas com transtornos mentais têm maior probabilidade de desenvolver problemas de saúde física como doenças cardiovasculares devido a estilos de vida prejudiciais como sedentarismo e uso de substâncias É importante ressaltar que com tratamento adequado e apoio muitas pessoas com transtornos mentais podem experimentar uma melhora significativa em sua qualidade de vida e funcionamento A conscientização a redução do estigma e o acesso a serviços de saúde mental de qualidade desempenham um papel crucial na promoção do bemestar e na minimização do impacto dos transtornos mentais nas várias áreas da vida 7 RECURSOS Recursos humanos Pesquisadores e equipe de pesquisa com conhecimento em saúde mental epidemiologia estatística e coleta de dados Profissionais de saúde mental como psicólogos e psiquiatras para auxiliar na avaliação e diagnóstico dos transtornos mentais Recursos financeiros Verba para financiar a pesquisa incluindo custos de coleta de dados análises estatísticas aquisição de materiais e equipamentos necessários Possibilidade de buscar financiamento por meio de instituições de pesquisa órgãos governamentais ou parcerias com organizações interessadas na área da saúde mental Acesso a amostra representativa Procedimentos e recursos para a seleção de uma amostra representativa da populaçãoalvo utilizando métodos de amostragem adequados Contatos e parcerias com instituições organizações ou comunidades que possam facilitar o acesso aos participantes Ética e aprovação Procedimentos para garantir a ética na pesquisa incluindo a obtenção de aprovação de um comitê de ética em pesquisa Respeito à confidencialidade e privacidade dos participantes garantindo a anonimização dos dados e a proteção das informações sensíveis 8 CRONOGRAMA Atividades Mar Abr Mai Jun Jul Ago Set Out Nov Pesquisa do tema Pesquisa bibliográfica Coleta de Dados se for o caso Apresentação e discussão dos dados Elaboração do trabalho Entrega do trabalho 9 REFERÊNCIAS ANDRADE Laura Helena S G de VIANA Maria Carmen SILVEIRA Camila Magalhães Epidemiologia dos transtornos psiquiátricos na mulher Revista de Psiquiatria Clínica São Paulo 2006 ANSELMI Luciana et al Prevalência e determinantes precoces dos transtornos mentais comuns na coorte de nascimentos de 1982 Pelotas RS Revista de Saúde Pública v 42 n 2 p 2633 2006 BAXTER AJ SCOTT KM VOS T WHITEFORD HA A prevalência global de transtornos mentais comuns uma revisão sistemática e metaanálise 19802013 Int J Epidemiol 2014432476493 BERKE J HYMAN S Addiction dopamine and the molecular mechanisms of memory Neuron v25 n3 p515532 mar2000 BRASIL Agência Nacional de Saúde Suplementar Promoção da saúde e prevenção de riscos e doenças na saúde suplementar manual técnico 2 ed Rio de Janeiro ANS 2007 168 p FERRARI AJ CHARLSON FJ NORMAN RE et al Prevalência global de transtornos de ansiedade revisão sistemática e metaregressão 2013435897910 FONSECA Maria L G Guimarães Maria B L Vasconcelos Eduardo M Sofrimento difuso e transtornos mentais comuns uma revisão bibliográfica Revista de Atenção Primária à Saúde v 11 n 3 p 285294 julset 2008 GELDER Michael G MAYOU Richard GEDDES John Psiquiatria 2ed Rio de Janeiro Guanabara Koogan 2002 309 p HOLMES David S Psicologia dos transtornos mentais 2ed Porto Alegre Artmed 2001 KESSLER RC AGUILARGAXIOLA S ALONSO J et al A carga global dos transtornos mentais uma atualização das pesquisas da OMS sobre Saúde Mental Mundial WMH 20091812333 LIEB Lehrbuch klinische Psychologie Psychotherapie In Meinrad Perrez Urs Baumann cap 6 2005 LUDERMIR Ana B Desigualdades de Classe e Gênero e Saúde Mental nas Cidades Physis Revista de Saúde Coletiva Rio de Janeiro v18 n3 p 451467 2008 MARAGNO Luciana et al Prevalência de transtornos mentais comuns em populações atendidas pelo Programa Saúde da Família QUALIS no Município de São Paulo Brasil Cadernos de Saúde Pública Rio de Janeiro v 22 n 8 ago 2006 MEDEIROS Emilene Nóbrega Prevalência dos Transtornos Mentais e Perfil Sócio Econômico dos Usuários atendidos nos Serviços de Saúde em municípios paraibanos 2005109p Dissertação Mestrado em Enfermagem em Saúde Pública Universidade Federal da Paraíba João Pessoa MIRANDA Christiane Albuquerque de TARASCONI Carla Ventura SCORTEGAGNA Silvana Alba Estudo epidêmico dos transtornos mentais Avaliação Psicológica Porto Alegre ago 2008 RAMIRES Vera R et al Fatores de risco e problemas de saúde mental de crianças Arquivo Brasileiro de Psicologia Rio de Janeiro v 61 n 2 ago 2009 STEEL Z MARNANE C IRANPOUR C et al Carga de transtornos depressivos por país sexo idade e ano Achados do Global Burden of Disease Study 2010 20131011e1001547 TUONO Vanessa Luiza et al Transtornos mentais e comportamentais nas mortes de mulheres em idade fértil Epidemiologia e Serviços de Saúde São Paulo abrjun 2007 2

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