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(PONZIN) Battista. O homem para si só? Releitura dos Atos depois Freud : p. 1-4. São Paulo : Edusc, 2002 INTRODUÇÃO GERAL NATUREZA E REGRAS DA ANTROPOLOGIA FILOSÓFICA 4 1. Importância e atualidade do problema antropológico A imputação de que nossa época assistiria à derrocada do sentido da vida e do ocaso das ideologias, conscientes e não obstante, uma profunda desconfiança da razão — especialmente daquela marcada por objetividade científica e coerência lógica. Nasceu, assim, a perspectiva de uma multiplicidade de "saberes", não mais necessariamente vinculados a um centro comprometido com a verdade objetiva e universal, mas antes comprometidos com a pluralidade e a irreconciliabilidade das exigências dos diversos "interesses seccionais" e relações de identidade. Na modernidade, pareceu que todos os problemas poderiam ser resolvidos pela razão tecnológica, que acabaria, por exemplo, com a desigualdade social e as ameaças à natureza de um modo geral; atualmente, porém, cada vez mais se evidencia que ela pode também destruir a vida e colocar em risco a própria humanidade (conforme Naomi Klein mostrou com a crise climática). Eis por que é atual um retorno à verdade sobre nós mesmos e à urgência de nos questionarmos sobre quem somos e para onde pensamos caminhar neste "mundo movimentado de ideias e flashes", sem trair nossa vocação originária e nosso destino essencial. Ao lado da superação instrumental dos problemas, a ciência e a técnica têm estado comprometidas com o aprimoramento da humanidade e a melhoria de sua vida; tal compromisso, entretanto, está longe de ser o bastante por si só e tem levado à perda do sentido. Assim, o problema antropológico é, por excelência, o problema fundamental no sentido radical e originário do termo: é o que se refere ao “homem enquanto homem”. Em cada tempo histórico em que a humanidade tomou consciência mais profunda de si própria, esse problema foi novamente formulado e os desafios que lhe são próprios procuraram nova solução. Isso é verdade desde a história antiga da Grécia e como tal se dá no contexto contemporâneo. 2. O uso do termo "antropológica" O termo, pela raiz da palavra grega anthropos, "ser humano", tem uma especial relação temática com a antropologia enquanto disciplina científica. Parece correto que o uso do termo "antropológica" seja utilizado como uma qualificação legítima quando a proposta repousa sobre parâmetros inteligíveis, como a realização própria (Agostinho, Tomás de Aquino, Tomás de Aquino, Duns Escoto, Descartes, Hegel, Marx, Freud, Lacan e outros): isso ocorreu notadamente quando, já no século XIX, a questão do "homem enquanto homem" foi redefinida por um ponto de vista particular pelo qual tal questão se abre a uma nova proposta, que é a fundamentação do ser humano. 3. Existência da antropologia filosófica Pode-se, no entanto, notar que ainda no interior da Antiguidade tardia, numa época em que se deu a expansão do cristianismo, havia uma problemática antropológica. Naquele contexto, a reflexão sobre o homem reduz-se a âmbito onde era usual a reflexão sobre Deus. Similarmente, surge a suspeita de que, mesmo em nossa época, uma autêntica antropologia filosófica não seja de modo algum concebida sem os parâmetros de uma visão transcendente: o tema do homem se limita necessariamente ao plano cerebral? 9 Natureza e regras da antropologia filosófica 3. Existência da antropologia filosófica Portanto, atualmente, não interessa mais a analítica da Dasein (ser), mas sim a visão histórica mais ampla de quem é o homem e de que se trata quando se fala em ser humano. Isso não deseja discriminar "o homem por si só" numa declinação monstruosa "despojada de seus contextos intermediários ou originais, alienada de seu ser com contexto na cultura e na sociedade" (cf. Monique David-Menard)! A reavaliação antropológica surge precisamente a partir desta suspeita. Porque, se é verdade que a razão moderna perfaz-se conceitualmente pela produção complementar de seus fins, também o desenvolvimento histórico tornou significativo algo que parecia ter sido deixado de lado. Assim, no significado atual do conceito de humano (como também as humanidades têm isso defendido há muito tempo), o que torna o conceito de "razão", como "racional transcendental" já obsoleto por si só? Conclusão: o aumento dos problemas antropológicos em nosso tempo apresentou um papel preponderante na marcação externa do desenvolvimento humano. Portanto, a renovação do conceito antropológico, revolucionado pelo novo paradigma de uma antropologia "sem nome", "sem objetivo", que buscará afirmar a pluralidade de expressões e discursos do humano, poderá emergir de tal modo como infinita e insaciável busca do homem mesmo por si próprio, evitando a estreiteza anacrônica ou inconsistente das já estabelecidas ideologias. 10 4. Distinção da antropologia filosófica A antropologia filosófica visa abordar as questões que concernem o homem, entendendo-o de um modo que não se limitam a meras descrições lógicas e científicas. Assim, permite uma reconstrução da dignidade, identidade e destino do ser humano, fundando-se, portanto, pela justiça, um senso histórico mais profundo e pela racionalidade. Esta procura de um ser humano fundador e originado traz, assim, no apoio à filosofia, a base para justificar um "novo humanismo", propondo a redenção, a reintegração e consciência do homem ao mundo e ao universo de seus sentidos originários, ideologias sociais e relações primordiais. ótimo. Distingue-se entre as antropologias filosóficas notadamente pelas diferentes concepções de suas premissas iniciais: a) A principal diferença é vista na ortodoxia ou heterodoxia do "novo humanismo" em seu completo nacionalismo ou universalismo – como, e.g., entre Heidegger, Sartre, Buber, Levinas. b) Na extensão de proposta programática: Dentre as propostas, estão o "humanismo novo", destituído de excêntrico acúmulo de significados de instruções dogmático-ideológicas. Conclusão: a nova antropologia resulta da proposição de estudos gerais da natureza do homem, que façam conexão entre o ser humano e as questões filosóficas concernentes a este. Eis por que o grande filósofo é o senhor das leis antropológicas, permitindo-se tecer a razão infinita por detrás dos objetivos da infinidade de sua visão interna e externa. 11 Natureza e regras da antropologia filosófica Por fim, a antropologia filosófica busca vincular o homem com as questões reais, as raízes possíveis de transição fenomenológica, já que o Ser humano não pode ser pensado com a abstração do conceito correlato, destinado a restringir as categorias etnológicas ou experimentais. O tema antropológico não pode mais restringir seu escopo à metáfora pura e simples do "passado". É urgente um novo olhar sobre o homem, como sujeito de direito, de se adiantar na rede de relações sempre mais complexas, particularmente no plano ético e sócio-político. O essencial é demonstrar que, a partir dessas questões antropológicas, as dimensões social e cultural podem ser entendidas nos termos de uma oposição dialética que a humanidade enfrenta, fundamentadas pela razão empírica. O problema do homem não pode, portanto, ficar restrito ao campo intuitivo, mas deve estar apto e aberto às novas exigências críticas e eticamente articuladas para finalmente alcançar sua melhor expressão na coatividade ou por representação racional e possível do homem a caminho de sua completa realização. Por fim, no interior do conceito de humanidade, já não está reservado um espaço solene e consagrado para, por exemplo, o conceito de sujeito integral na dicotomia natureza e cultura. Para que ocorram tais fenômenos, são responsáveis as lógicas de uma "práxis" humanista, que abre espaço para uma antropologia reformula, reavalia e integra definitivamente as suas contradições aparentes. A nova antropologia existirá como signo de uma tradição racionalmente revisitada e novamente contextualizada. Como, aliás, os sistemas que prendem o homem a uma tradição não são, como se sabe "uma tradição" contraditória à velha e rejeitável fundamentação do conceito de cultura. Assim, tais temas pelas regras do novo humanismo propositor, evocam uma reconciliação interna para ser especificamente entendida, considerada para determinar que o evento humano possa ser revisitado e reafirmado. Entramos, assim, na humanidade que torna a seguir como signo de afirmação social. Shopify UX Posse September Meetup The Need for Speed in UX Presented by Jonathan Ferland We have Jonathan Ferland joining us to present on the 'Need for Speed in UX'. He's a UX design lead who thinks a lot about how speed can improve user experience. Join us at Shopify on Fri, Sep 13 at 6:00 PM. Light snacks and drinks will be provided.