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Engenharia de Produção ·

Instalações Elétricas

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3º Aula Materiais e Equipamentos Objetivos de aprendizagem Ao término desta aula vocês serão capazes de conhecer os principais materiais dispositivos e equipamentos elétricos conhecer as grandezas elétricas utilizadas para dimensionálos ver onde são aplicados Prezadosas estudantes Nesta aula falaremos dos principais materiais dispositivos e equipamentos elétricos Nas seções e subseções iremos apresentar as características e as principais empregabilidades Vamos então à leitura das aulas Boa leitura Bons estudos 299 Instalações Elétricas 22 1 Seções de estudo Materiais e equipamentos 2 Motores Elétricos 1 Materiais e equipamentos Na Figura 25 temos a representação de uma subestação típica encontrada em muitas indústrias Ao longo desta aula vamos apresentar entre outros vários equipamentos que se verifica nessa figura Figura 25 Subestação de média tensão Fonte httpeletrobrazengbr areadeatuacao Acesso em 26092019 11 Grandezas elétricas que caracterizam os equipamentos ou materiais As principais grandezas que caracterizam os equipamentos são Tensão Nominal em Volts V Corrente Nominal em Ampere A Frequência nominal em Hertz Hz Potência nominal pode ser em Watts W para potência ativa em Volt Ampere VA para potência aparente Há outras grandezas que são fundamentais e específicas de cada equipamentomaterial Como por exemplo nível de isolação temperatura máxima admissível em operação nominal entre outros Mas não vamos tratar delas especificamente como faremos com as outras As grandezas elétricas específicas de cada equipamento são informadas pelo fabricante que por sua vez pode ser utilizada por um projetista ou pelos usuários que tem a necessidade conhecer muito bem o que cada uma delas significa Essas informações necessariamente devem estar descritas nos projetos e nos dados de placa dos equipamentos 12 Pararaios de distribuição Temos que diferenciar os sistemas pararaios que visam proteger as edificações de descargas atmosféricas dos pararaios do sistema de distribuição Os Pararaios de distribuição têm a função de proteger outros equipamentos conectados à rede de sobretensão causada por uma descarga atmosférica ou por um chaveamento na rede Figura 26 ParaRaio de Distribuição Polimétrico NLZP 24KV 10KA CELESP 2018 sp Esse equipamento é aplicado em vários pontos da rede como na entrada de cabines transformadores e outros F igura 27 Pararaios e m cabine SOLUÇÕES INDÚSTRIAIS 2018 sp Figura 28 Pararaios em cabine RICARDO 2017 sp 13 Chave Fusível A chave fusível é um equipamento utilizado para proteção contra sobrecorrentes na linha São instalados em 300 23 301 pontos da linha como por exemplo na entrada de cabines se mantenham dentro de determinados limites para proteger os tranformadores Cs sl a i a ie AR a J rs Figura 31 Terminal Premodelado 3M NAL ELECTRICO 2018 sp Fonte http wwwnalelectricoscomcoterminalpremoldeado3m Acesso em 05062018 Figura 29 Chave Fusivel COMCEL 2018 sp E dimencionado em funcio da capacidade da corrente de curtocircuito no ponto onde esta instalado Ele possui um helo fusfvel que se funde e se rompe quando a corrente do circuito ultrapassa os valores especificados pata o equipamento 14 Terminais ou terminagoes 141 Terminais de Baixa tensdo Sao materiais amplamete utilizados em conjunto com condutores Quando utlizados eles melhoram a conexao e 0 contato com bornes dos equipamentos Quanto maior a bitola do cabo mais utilizados eles sao Figura 32 Terminal Mufla aplicada em barramento de média tensdo JUNDLIGHT 2018 sp Fonte httpwwwjundlightcombrconfeccaomuflas Acesso em we 05062018 pao a ose Tt Pmt 4 i 65h 15 Cabos de Energia ce if th y UU nel it i f all 451 Condutores isolados e cabos Figura 30 Terminais Elétricos RETHA COMPONENTES 2018 sp Conforme Cotrim 2003 p 192 os condutores elétricos sao os pfrincipais componentes das linhas elétricas e sao Cabe observar que com relacéo a conexées deve responsaveis pela conducao da energia ou dos sinais elétricos ser atendedidos todos os critérios estabelecidos pela Os materiais utilizados mais empregados na construcao NBR 54102004 principalemtne no que diz respeito a de condutores sio 0 cobre e 0 aluminio Isso porque esses esforcos impostos pelas correntes elétricas aquecimento materiais possuem excelentes propriedades eletromecanicas envelhecimento vibragdes dilatacdo térmica tensdes que facilitam sua empregabilidade eletroquimicas Os condutores mais aplicados sao os fios condutores oo isolados cabos ou as barras A barra possui caracteristicas 142 Terminal Primario mais tigidas além de ser mais utilizada em equipamentos como quadros de distribuigao barramentos de subestagoes Conforme Mamede 2017 é um dispositivo destinado ouem equipamentos com alto nivel de condugao de corrente a testabelecer as condigées de isolagdo da extremidade de Os barramentos geralmente nao possuem isolacio logo o um condutor isolado quando este for conectado a um usuario devera tomar muito cuidado para nao tocalos condutor nu Ja os cabos e fios sao mais aplicados para condugao Ainda conforme o autor os terminais primarios tem de corrente em circuitos apds os barramentos como por a finalidade de garantir a deflexto do campo elétrico exemplo os condutores dos citcuitos de tomadas as redes de obrigando que os gradientes de tensao radial e longitudinal distribuigao entre outros er a 7 152 Revestimento e Isolacao aoe reene a fe ha Os cabos sao normalmente revestidos com uma protecao ii P a além de receber uma camada isolante O revestimento conforme Cotrim 2003 p 196 uma camada delgada de r t um metal ou liga depositada sobre um metal ou liga diferente licllel pata fins de protecdo de corrosao ou ataque de atmosfera Mo ei Bh S ee agressiva ys es cS a Jaa isolagao é outra camada que reveste 0 cabo mas essa lo fe i 6 0 formada com materiais isolantes eletricamente Podemos 7 ee te Be 1 LS mo encontrar cabos com isolacao de Policloreto de vinila PVC Borracha etilenopropileno EPR e Polietileno reticulado Figura 33 Exemplo de barramento trifdsico para quadro de distribuigdo Fonte PE httpshttp2mlstaticcomquadrodetransfernciaconcessionariageradorD XL NQNP505011MLB20465633857102015Fjpg Acesso em 26092019 ata Fisiaas ever Figura 17 Partes dos condutores oo Figura 37 Partes de um cabo Fonte httpwwweletricistaconscientecombr Figura 34 Exemplo de fio Elétrico Fonte httpswwwmundodaeletricacombr pontuefasciculos4selecaodecondutoresnasinstalacoeseletricascondutores diferencasentrefiosecabos Acesso em 26092019 eletricosmateriais Acesso em 26092018 A NBR 5410 especifica as temperaturas caracteristicas dos condutores de acordo com revestimento Isso pode ser verificado na Tabela 2 Tabela 2 Temperaturas caracteristicas dos condutores ABNT NBR 5410 2004 p 100 Temperatura Temperatura Temperatura a oo maxima para limite de limite de Tipo de isolagdo a servico continuo sobrecarga curtocircuito Figura 35 Cabo Elétrico Fonte httpswwwmundodaeletricacombr condutor C condutorC condutor C diferencasentrefiosecabos Acesso em 26092018 Policloreto de vinila PVO até 300 mm O que diferencia os cabos os fios basicamente que Policoreto de ini PVC maior que um fio condutor é formado por apenas uma veia de fio ja cum 0 cabo constituido de varios fios entrelacados O cabo é Borracha etilenopropileno EPR EC ee ee consequentemente mais flexivel do que o fio isso permite Polietileno reticulado XLPE foo ft30s zs que ele seja mais emprego atualmente pela facilidade que se i tem na sua instalacdo remanejamento e manutencao 1521 Cabos uni pO lares e multipolares De acordo com Mamede 2017 sao denominados unipolares os condutores que possuem uma camada isolante Ly protegida por uma capa normalmente constituida de PVC Por outro lado é denominado multipolar quando um cabo lo soy ys jy constituido por varios condutores isolados e 0 conjunto é protegido por uma capa externa soo Na Figura 38 veremos um exemplo desses dois tipos de see oy sy Figura 36 Diferentes tipos de condutores elétricos Fonte httpwww cabos onde mais 4 esquerda temos 0 cabo multipolar e mais 2 eletricistaconscientecombrpontuefasciculos4selecaodecondutoresnas instalacoeseletricascondutoreseletricosmateriais Acesso em 26092018 direita exemplo de quatro cabos unipolares 25 303 as epiras que estao enroladas em um nucleo ferromagnético transforma por efeito de conversao eletromagnética uma corrente mais com valor alta que circula no primario para uma corrente de valor mais baixo no secudario Isso permite D que a medicio da corrente seja feita de maneira indireta De acordo com Mamede 2017 os transformadores ae ia de cortente sao constituidos de um enrolamento primario Bid leas feito normalmente de poucas espitas de cobre um nucleo Figura 38 Exemplo de Cabos unipolares e Multipolares VOLTIMUM 2018 sp de ferro e um enrolamento secundario pata corrente nominal padronizada normalmente de 5 A 1522 Cabo de Energia Isolado para 15kV BO ip circuiio primdrio De acordo com Mamede 2017 atualmente os cabos elétricos primarios isolados mais comumente utilizados em instalacoes elétricas industriais sao os de cobre com isolacao Wh a base de PVC de polietileno reticulado ou ainda os de elon bortacha etilenopropileno Estes cabos tém uma construcao diferente dos cabos de baixa tensao De acordo com Mamede 2017 revestindo TN o condutor ha uma fita semicondutora responsavel por ks uniformizar o campo elétrico radial e transversal distorcido pela irregularidade da superficie externa do condutor Sobre A essa fita é aplicada a isolacao Segundo Mamede 2017 sobte a isolagao é aplicada Figura 40 Ligagéo de Transformador de Corrente OLIVEIRA 2018 sp outra fita semicondutora que tem funcao de corrigir o campo elétrico sobre a superficie da isolagdo devido as irregularidades A telagio de transformacio da corrente no primario da blindagem metilica que esta sobreposta a esta fita pata o secundario conforme vemos na Figura 40 é dado pela Sobreposta a blindagem metalica esta a ultima camada Equacio 24 que se trata de um revestimento de PVC Podemos verificar os aspectos construtivos do cabo de Equacio 24 média tensao na Figura 39 Ns 1 De acordo com GENERAL CABLE 2018 p 5 N I s 2 1 Condutor Cobre nu témpera mole i 4 3 ou aluminio com minimo de 105 MPa Ou conforme variagao da Equagao 24 tem que a relacgao 7 encordoamento classe 2 redondo Nominal do TC dado por compacto 2 Blindagem do Condutor Camada Equagao 25 5 semicondutora aplicada por extrusdo I 3 solagéo Composto termofixo de Relacao TC Polietileno Reticulado XLPE para I temperatura normal de operacdo no condutor de até 90 C 4 Blindagem da Isolagdo Parte ndo metalica Camada semicondutora aplicada por Figura 39 Construgéo extrusdo retiravel a frio Parte metalica Fios cabo com isolagéo de de cobre nu tempera mole secdo 6 mm2 Polietileno Reticulado rigs XLPE GENERAL 5 CObertura Composto termoplastico a CABLE 2078 p 5 base de Policloreto de Vinila PVC na cor preta resistente a chama e com excelentes propriedades mecénica 16 Transformadores de Corrente Os transformadores de corrente IC sao comumente utilizados para medico ou protecio Se trata de um equipamento que comumente possuf no primario um menor Figura 41 TC tipo Janela SIEMENS 2018 sp numero de espiras do que no secundario Devido a relagao entre Instalações Elétricas 26 Figura 42 TC tipo barra ZILMER 2018 sp Exemplo 3 Transformador de Corrente Em um painel de proteção será necessário dimensionar o transformador de corrente de modo que no secundário a corrente máxima seja de 5 A Como um dos atributos para dimensionamento do condutor é a relação transformação determinea sabendo que a corrente do secundário deverá ser de 5 A e a corrente nominal do primário 500 A Resolução Sabendo que pela Equação 25 temos que Relação primáriosecundário é igual a A representação usual para relação nominal do TC é 1001 Assim nitidamente verificase que a corrente no primário é de 100 vezes a do secundário logo sabendo que a corrente máxima no secundário é de no máximo 5 A sabese que a corrente no primário deverá ser de no máximo 500 A Transformador de potencial O transformador de potencial TP é um equipamento utilizado principamente para medição e proteção Esse equipamento mede a tensão da rede ao qual ele está conectado Circuito Primário Figura 43 Ligação de um transformador de Potencial O LIVEIRA 2018 sp A relação de transformação da corrente no primário para o secundário conforme pode ser visto na Figura 43 também pode ser representada pela Equação 26 Equação 26 A relação nominal do transformador de potencial é dada por Equação 27 Na Figura 44 temos exemplos de alguns TPs utilizados em painéis de média tensão para medição ou proteção Figura 44 Ligação de um transformador de Potencial OLIVEIRA 2018 sp Exempl o 4 Transformador de Potencial Em um painel de proteção que protege um circuito com tensão fasefase de 13800 V será necessário dimensionar o transformador de potencial de modo que no secundário a tensão seja de 115 V Assim determine a Relação Nominal do TP Resolução Sabendo que pela Equação 26 temos que Relação primáriosecundário é igual a Assim podemos dizer que a relação nominal do TP é de 1201 18 Medidores de energia Existem inúmeros medidores de energia cada um tem uma aplicação específica Os medidores que mais se conhece são para faturamento que são instalados para pela distribuídora de energia No entanto com o avanço da microeletrônica e com o crecimento da gestão de energia elétrica nas empresas muitas indústrias possuem medidores de energia mais simples que os de faturamento mas que permitem que as empresas consigam ter gestão mais apurada do consumo de energia Na Figura 45 temos exemplo de um mutimedidor muito utilizadado na indústria para gestão do consumo de energia elétrica Como dito anteriormente esses equipamentos estão se modernizando graças ao avanço da microeletrônica Assim já é muito raro encontrar medidores eletrodinâmicos pois todos eles estão sendo substituidos por medidores digitais Cabe ressaltar que algumas indústrias além de consumir também geram energia elétrica para rede possuem medidores biderecionais Na Figura 46 a seguir temos um modelo biderecional utilizado para medição e faturamento 304 27 Figura 45 Multimedidor SENTRON PAC3100 SIEMENS 2018 sp Figura 46 Medidores de consumo PowerLogic Schneider electric 2018 sp 19 Disjuntores Neste subitem iremos apresentar alguns modelos de disjuntores onde são aplicados e quais as principais funções 191 Disjuntores de Potência Esses equipamentos são utilizados com objetivo de protejer e monobrar os circuitos Nessa categoria de disjuntores temos alguns modelos Disjuntor a grande volume de óleo Disjuntor a pequeno volume de óleo que podemos ver na Figura 47 Disjuntores a vácuo Disjuntores a hexafluereto de enxofre SF6 Figura 47 Disjuntor a Pequeno Volume de Óleo PL15C Beghim 2018 p1 A principal diferenciação entre os modelos está associada à câmara de extinção do arco elétrico Segundo Mamede 2017 atualmente nas modernas instalações industriais de média tensão classe 15 kV são utilizados tanto disjuntores tripolares a pequeno volume de óleo como disjuntores tripolares a vácuo ambos do tipo aberto Figura 48 Disjuntor a vácuo ABB ABB 2018 sp Esses disjuntores são instalados em painéis blindados de média tensão onde os polos do disjuntor são conectados aos barramentos no fundo do painel Na Figura 49 é possível verificar um operador manuseando um disjuntor a vácuo que está sendo sacado ou inserido em painel de média tensão Cabe observar que para operação desses equipamentos devem ser respeitadas às condições estabelecidas na NR10 que trata da saúde e segurança do trabalho em instalações elétricas Figura 49 Disjunto a vácuo instalado em painel de média tensão ABB 2018 sp Esses equipamentos precisam de outros para ser acionados como TPs TCs e relés Os relés de ação secundária por exemplo são equipamentos auxiliares que identificam a corrente do circuito e acionam os disjuntores quando os valores da corrente ultrapassam aqueles parametrizados Acionado o disjuntor irá abrir seus contatos abrindo assim o circuito 192 Disjuntores de baixa tensão Conforme Mamede 2017 é um equipamento de comando e de proteção de circuitos de baixa tensão cuja finalidade é conduzir continuamente a corrente de carga sob condições nominais e interromper correntes anormais de sobrecarga e de curtocircuito Os tipos mais encontrados e utilizados são tipo aberto e caixa moldada Na Figura 50 verificamos alguns modelos de disjuntores de baixa tensão modelos como Monopolar tripolar e DR 305 Instalações Elétricas 28 Figura 50 Modelos de Disjuntores de baixa tensão Fonte httpwww tecnodahercombrvendadisjuntoresbaixatensaospphp Acesso em 09072018 Os disjuntores são instalados nos quadros de distribuição isso pode ser visto na Figura 51 que mostra a representação de um quadro de distribuição em baixa tensão com os disjuntores exercendo a função de proteção para os circuitos Contudo eles também podem exercer a função de comando já que algum usuário pode manobrálos para eventualmente seccionar os circuitos Figura 51 Quadro elétrico de baixa tensão OLIVEIRA 2018 sp 2 Motores Elétricos Podemos separar em dois principais tipos de motores elétricos o de corrente contínua e o de corrente alternada Esse último tem sido empregado com mais frequênci a na indústria possuí inúmeros modelos por isso vamos aprofundar u m pouco mais sobre ele 21 Motor de Corrente Contínua Os Motores de corrente CC são máquinas girantes síncronas Eles são obviamente alimentados em corrente contínua mas existem aplicações que se utiliza motores contínuos como alimentos em corrente alternada esses são chamados de motores universais Por serem versáteis são muito aplicados no dia a dia desde motores em aparelhos de barbear até em guinchos e guindastes ou ainda em processos contínuos de revestimento de tiras de aço por liga Figura 52 Rolo tensor de alimentação de tiras WEG 2012 p5 Tipos especiais de motores síncronos de acordo com Kosow 2000 p 294 são aqueles em que os enrolamentos polares estão permanentemente magnetizados requerendo portanto apenas uma única fonte de excitação para sua operação normal desde vazio até a situação a plena carga 22 Motor de Corrente alternada Motores de corrente alternada podem ser do tipo síncrono ou assíncrono Esses motores são amplamente utilizados na indústria mas também tem inúmeras aplicações cotidianas Nesta seção focaremos nos motores assíncronos As máquinas assíncronas também recebem o nome de máquinas de indução Nelas são aplicadas tensões polifásicas no estator que por sua vez induz no rotor tensão de frequência alternada semelhante ao efeito que ocorre entre o primário e secundário de um transformador De acordo com Kosow 2000 p 295 a tensão aplicada no rotor é uma tensão induzida de frequência e potencial variáveis produzida como consequência da velocidade do rotor com relação à velocidade síncrona Figura 53 Construção de um motor de Indução tipo gaiola de esquilo PORTAL DO ELETRICISTA 2018 sp 306 29 Na Figura 53 temos a ilustração de um motor de indução vemos nela que a alimentação é conectada a caixa de ligação Essa tensão é aplicada ao enrolamento da armadura que se localiza no estator da máquina Ainda conforme Figura 53 o rotor é um maciço laminado que possuí barras curto circuitadas mas que também poderia ser bobinas curto circuitadas Esse rotor também é chamado de rotor de gaiola ou gaioladeesquilo Figura 54 Dados de Placa de um motor de indução WEG Fonte http resumosparaengenheirosblogspotcom201712dadosdaplacadomotormotores html Acesso em 30092018 221 Princípio de funcionamento da máquina de indução Figura 55 Máquina e Indução Fonte httpsardroninowordpresscom componenti Acesso em 26092018 O enrolamento do estator conectado a fonte de tensão alternada provocará o surgimento de um campo eletromagnético síncrono no estator que terá velocidade rotacional A velocidade rotacional síncrona no estator dependerá da frequência da tensão de alimentação e do número de polos do motor Equação 28 Onde Ns é a velocidade síncrona em rpm f é a frequência em Hz P é o número de polos magnéticos formados no estator É importante observar que o número de polos será sempre par ou seja 2 4 6 e assim por diante Ainda se verifica que quanto maior o número de polos menor será a velocidade síncrona do motor Notase que o rotor funcionará como um imã permanente desse modo a partir do momento que ele sofre o efeito do campo magnético girante do estator uma força provocará o rompimento da inércia do rotor fazendoo girar Mas devido ao efeito das correntes parasitas no rotor a rotação medida no eixo do motor não será a mesma do campo magnético girante Esse efeito é denominado de escorregamento O escorregamento então é medido pela diferença entre a velocidade do campo magnético rotacional ou velocidade síncrona Ns com a velocidade nominal do motor Nm medida no eixo do mesmo Equação 29 Onde Sm é o escorregamento do motor em rpm Ns é a velocidade síncrona do motor em rpm Nm é a velocidade nominal do motor em rpm Equação 30 Onde S é o escorregamento percentual em Sm é o escorregamento do motor em rpm Ns é a velocidade síncrona do motor em rpm Exemplo 5 Dado um motor de 5 cv alimentado por uma fonte de tensão 220V trifásica 60Hz sabendo que esse motor possui característica rotação nominal do motor que é Nm igual a 1770 rpm Encontre a número de polos do motor b o escorregamento percentual S Resolução a Por meio das informações sabemos que a velocidade síncrona desse motor é de 1800rpm Usando a Equação 28 temos que polos b Utilizando as informações anteriores e com base na Equação 29 verificamos que 307 Instalações Elétricas 30 Assim temos a partir da Equação 30 222 Conjugado Mecânico Na Figura 56 temos como exemplo um motor elétrico de indução trifásico acoplado a uma bomba centrífuga em estado de repouso ou seja não foi acionado ainda Figura 56 Ilustração de Motor Conectado a Bomba Fonte httpwww basetecmetallwsitecombr Acesso em 26092018 Na partida será aplicado no seu eixo do motor um conjugado mecânico que no caso fará com que se rompa a inércia do motor acoplado à carga iniciando assim sua operação Esse conjugado é o mesmo que o torque mecânico ou o mesmo que o esforço necessário para romper a inércia de forma que ocorra o arranque do motor até que ele chegue a operação nominal Na Figura 57 temos o gráfico com a relação entre o conjugado mecânico e a rotação para um motor de indução Figura 57 Conjugado mecânico x rotação WEG 2016 p25 Pela Figura 57 podemos tirar algumas conclusões vejamos O Conjugado será zero na velocidade síncrona quando não há carga acoplada ao eixo do motor Já quando o motor está operando em plena carga ou seja com potência nominal Pn sob tensão e frequência normais o conjugado será o nominal Cn A medida que a carga aumenta o conjugado também aumenta mas pode ocorrer uma redução de velocidade Caso a carga aumente em demasiado e de forma brusca pode ocorrer da velocidade ir a zero o que chamaríamos conjugado de rotor bloqueado que é o mesmo conjugado da partida Cp O conjugado máximo Cmáx na prática é obtido sob tensão e frequência nominal do motor sem queda brusca de velocidade Esse conjugado deve ser o maior possível para que quando haja uma queda de tensão ou um eventual pico de carga não haja uma perca brusca de velocidade Temos ainda o conjugado mínimo Cmín que ocorre entre a partida e o conjugado máximo Na prática não pode ser muito baixo pois isso significaria uma depressão acentuada na aceleração que provocaria uma partida muito demorada e sobreaquecimento do motor 223 Corrente de partida A Corrente é diretamente proporcional ao conjugado mecânico por conta disso é possível notar que a corrente de partida será muito mais alta do que a corrente nominal do motor E isso é notado na prática visto que muitos motores possuem corrente de partida muito maior do que a corrente nominal do motor Encontramos essa relação de IpIn nos dados de placa do motor Como em muitos casos essa corrente chega a ser 6 ou 7 vezes maior do que a corrente nominal dependendo do porte do motor é necessário a instalação de algum equipamento auxiliar para a partida dele já que esses picos de corrente podem interferir diretamente na rede elétrica provocando até mesmo afundamento de tensão Por isso são instalados alguns equipamentos como Chave estrela triângulo Chave compensadora tecnologia mais antiga SoftStarter Figura 58 SoftStarter WEG 2016 p2 308 Um motor opera consumindo duas poténcias a ativa ea reativa A Poténcia ativa é aquela que é gera trabalho Bric enquanto que a reativa é utilizada pelo motor apenas para ee manter os campos magnéticos Como sabemos fisicamente rrente de la oe limitacaio ha a composigao dessas duas ponteias que representamos on pela poténcia aparente A poténcia aparente S é calculada orrente y seattle utilizando a Equagao 19 S wifésico 3U ple V3U 1 Limitaco de corrente fixa 0 ts a Ainda conforme vimos na Aula 3 a poténcia aparente Figura 59 Rampa com limitacdo de corrente softstarter WEG 2016 p4 é a soma fasorial das poténcias ativa e reativa resumida na Equagao 11 a nm es Inversor de Frequéncia P4j0 Na Figura 61 temos o exemplo de um motor consumindo energia ativa e reativa af e Ys MOTOR 7 4 neh eer ae BS 8 om mame ana Se I NULL AL iL 9 TRANSFORMADOR MOTOR Figura 61 Exemplo de um motor consumindo energia ativa e reativa Fonte http wwwreativaenergiacombrfaqhtml Acesso em 26092018 Figura 60 Aplicacdo do inversor na partida e controle de outras partidas WEG Em muitos casos é necessatio a instalacao de bancos de 2013 p 2 p2 capacitores pata compensar a energia reativa consumida da 0 i dad rede j4 que as concessionarias de distribuigao cobram pelo att nto important ntar n is 4 ponto ie tante sale RECESS i uso excedente dessa energia Assim os bancos de capacitores recau ru ter com tf numer x sa one sao que eve fer co v a0 cro a compensarao a energia reativa indutiva que o motor artidas sucessivas de certos motores Isso porque em toda a a or nas P id 1 q porque consumira Essa é uma forma classica de eficiéncia energética tis rimeirament nrolamen ft estard em Paruca primeiramente enrolame fo Go estator es ara em pois melhora a qualidade da energia temperatura ambiente mas logo apos a pattida ele passaraa ter uma temperatura mais alta ou em regime Se o intervalo entre Retomando a aula uma partida e outra for muito pequeno levara a um aumento excessivo na temperatura do enrolamento reduzindo a vida util do equipamento Outros cuidados devem ser tomados com os motores 1 ae pata garantir sua vida util sendo que ele pode ser afetado por I Chegamos ao final da aula Vamos recordar 0 que muitos fatores como por exemplo 1 1 y estudamos Temperatura de trabalho 1 poe Ambientes corrosivos sos Altas vibragoes 1 Materiais e equipamentos Ambiente com excessiva umidade Poténcia de um motor de inducio Na segao 1 falamos a respeito das grandezas elétricas que low a a sao utilizadas para especificar os equipamentos elétricos A Na Aula 2 vimos os detalhes da poténcia em corrente aplicacio dos equipamentos depende de muitos fatores que alternada No caso da poténcia ativa esta associada a uma influenciam sua escolha dimensionamento e outros catga tesistiva mas também a energia que realmente getra 4 An ci 2 Motores Elétricos trabalho sua unidade é dada em Watts Ja a poténcia reativa esta associada a carga indutiva motor e furadeira ou a carga dade é 1 Nessa secao apresentamos alguns equipamentos como capacitiva capacitor e reator e a sua unidade é 0 voltampere pa cap P tranformador de corrente e disjuntor além de materiais reativo Var Instalagdes Elétricas 32 elétricos como condutores e barramentos Apresentamos também os conceitos de motores elétricos de corrente continua e de corrente alternada Sobre os motores de corrente alternada apresentouse o motor de indugao o modo de funcionamento desse equipamento além de outros equipamentos pata partida desses motores 7 Vale a pena iy ei F Vale a pena ler Instalacdes Elétricas de Ademaro Cotrim Pearson Prentice Hall 2003 19392000 Manual de Equipamentos Elétricos 4 Edigao de Joo Mamede Filho Instalages Elétricas Industriais de Joao Mamede Filho 9 Ed Rio de Janeiro LTC 2017 Guia de especificagao de motores elétricos de WEG SoftStarters SSWO07 e SSW08 de WEG CFW11 Inversor de Frequéncia de WEG 4 Minhas anotades I 7