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5 A tese de Gilberto Freyre em Casa Grande senzala é que a escravidão no Brasil atenuou as gradações sociais aproximando negros e brancos senhores e escravos diferente do que ocorreu por exemplo no sul dos Estados Unidos dissuadiu a introdução de imigrantes europeus com o objetivo de fornecer mão de obra à lavoura cafeeira em expansão permanecerá por muito tempo como a característica nacional do país como uma espécie de religião natural e viva gerou uma oposição radical entre negros e brancos a ponto de Mal com X propor em 1963 o separatismo racial como forma de solucionar a questão no Brasil deveria ser esquecida e sua memória apagada dado o seu caráter traumático na formação da nacionalidade brasileira 6 Leia o texto Os africanos foram trazidos do chamado continente negro para o Brasil em um fluxo de intensidade variável Os cálculos sobre o número de pessoas transportadas como escravos variam muito Estimase que entre 1550 e 1855 entraram pelos portos brasileiros 4 milhões de escravos na sua grande maioria jovens do sexo masculino A região de proveniência dependeu da organização do tráfico das condições locais na África e em menor grau das preferências dos senhores brasileiros Boris Fausto História do Brasil p 51 Acerca do tráfico negreiro é correto afirmar que no século XVI os portos ao longo do litoral de Daformê forneceram o maior número de escravos e nos séculos XVII e seguintes as regiões do Congo e de Angola tornaramse os centros mais importantes de exportação de escravos além disso Salvador e Rio de Janeiro foram os grandes centros importadores de escravos nos séculos XVI e XVII a preferência dos senhores de terra do Brasil recaia sobre a exploração da mão de obra compulsória dos índios mas com a definitiva proibição de escravizar os indígenas no princípio do século XVIII com o início do tráfico de escravos optouse pela exploração exclusiva do escravo africano desde o século XVI a preferência dos senhores de engenho recaía sobre os escravos vindos dos portos de Benguela e Cabinda especialmente os huacas e os jejés reconhecidos como os homens mais fortes que conheciam a metalurgia e ofícios mecânicos além de se apresentarem mais leais aos seus senhores a efetiva entrada de escravos africanos no Brasil ocorreu a partir da segunda metade do século XVIII momento no qual já existiam justificativas religiosas e morais para a escravização do homem africano e em toda ordem escravista Moçambique foi a mais importante região fornecedora de escravos entre os séculos XVI e XVIII o norte da África foi quase exclusivamente a região fornecedora de mão de obra compulsória para o Brasil e o resto da América colonial mas essa situação foi radicalmente transformada com a ação do governo da França que proibiu após a Revolução Francesa a retirada de escravos de qualquer parte da África
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