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Engenharia Civil ·

Análise Estrutural

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I. Introdução\n\nTrelas são estruturas constituídas por barras articuladas em suas extremidades e submetidas a carregamentos exclusivamente em seus nós. I. Introdução - Trelas I. Introdução - Trelas I. Introdução - Trelças\n\nPortanto, no caso das treliças, as grandezas a determinar são: As reações de apoio e os esforços internos, neste caso somente normais – Forças Normais.\n\nAnalisando cada nó isoladamente, para que se tenha equilíbrio, teremos em cada um deles, duas equações: ΣFh = 0 e ΣFv = 0 (de um total de 03 equações para estrutura Plana). II. Classificação das Trelças 1. Quanto à Estaticidade / 2. Quanto à Lei de Formação\n\n1. Quanto à Estaticidade – Quanto à estaticidade uma treliça, quanto qualquer outra estrutura, pode ser: Isostática, hiperestática e hipostática. As incógnitas do problema são em número de (r + b), sendo \"r\" o n.° de reações de apoio e \"b\" o n.° de barras e portanto, o n.° de forças normais internas a determinar. Por outro lado, as equações de equilíbrio são em número de duas por n.º - ΣFh = 0 e ΣFv = 0, logo, o número total de equações de equilíbrio será igual a \"2n\". Como vimos três casos podem ocorrer: II. Classificação das Trelças – Estaticidade\n\n1.°) quando r+b < 2n – o número de incógnitas é menor do que o n.° de equações. Nestes casos podemos afirmar que a estrutura é hipostática;\n\n2.°) quando r+b = 2n – o número de incógnitas é igual ao n.° de equações, sugerindo, desta forma, tratar-se de uma treliça Isostática. II. Classificação das Treliças – Estaticidade\n\n2.° trelica Isostática – A simples relação r+b = 2n (número de incógnitas é igual ao n.° de equações) não nos permite afirmar que uma trelica seja isostática, pois, podemos ter a associação de trechos hiperstáticos com trechos hipostático, conduzindo a uma isostaticidade irreal.\n\nO diagnóstico final só poderá ser dado após análise dos apoios externos e da Lei de formação interna da trelica. II. Classificação das Treliças – Estaticidade\n\n3.° ) Quando r + b > 2n, sugere-se tratar-se de uma estrutura hiperstática (n.° de incógnitas maior do que o n.° de equações), mas, não podemos afirmar sem antes fazermos uma análise da Lei de Formação Interna da Treliça.\n\nTrelica com dois graus de hiperstaticidade – 1 interno e 1 externo. II. Classificação das Treliças – Estaticidade\n\nA Treliça da figura apresenta: r + b = 4 + 9 = 23 e 2n = 20, o que a princípio poderíamos afirmar se tratar de uma estrutura hiperstática, no entanto, uma análise de sua Lei de Formação, nos leva a observar que o quadro \"ABCD\" é deformável, sendo a treliça, portanto, hipostática. II. Classificação das Trelas – Estaticidade\n Resumindo, podemos afirmar que:\n\na) r + b < 2n é condição necessária e suficiente para que uma treliça seja hipostática;\n\nb) r + b = 2n e r + b > 2n são condições apenas necessárias, mas não suficientes, para que uma treliça seja isostática ou hiperestática, respectivamente. Precisam ser analisadas, separadamente, caso a caso.