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LEITURA E LETRAMENTO: O QUE DIZEM OS PCNS DE LÍNGUA PORTUGUESA?36 Amanda Santos da Silva (FSLF)37 Profa. Dra. Vilma Mota Quintela (FSLF)38 RESUMO O escopo desta pesquisa consiste em uma reflexão sobre as práticas de letramento, tendo como base os Parâmetros Curriculares Nacionais – PCNs de Língua Portuguesa (Brasil, MEC/SEF, 1998). Esse documento foi escolhido como material de análise, considerando-se que o mesmo serve para indicar como o trabalho do professor deve ser regido. Torna-se de fundamental importância, apresentar as teorias sobre alfabetização e letramento, para, a seguir, tratar do problema da educação entre as camadas populares do Brasil. Esta análise foi construída a partir de um estudo dos PCNs e do cotejamento deste com a visão de alguns autores que tratam sobre o mesmo assunto. Para isso, serão utilizados livros e artigos sobre alfabetização, leitura e letramento, dando-se ênfase aos PCNs. Dessa forma, busca-se o embasamento necessário para abordar o que os PCNs tratam sobre o processo de ensino aprendizagem e a partir daí tirar conclusões sobre o que foi pesquisado em conformidade com os objetivos traçados. Para fundamentação teórica deste artigo foram de fundamental importância, dentre outros, os seguintes trabalhos: Preconceito Linguístico (BAGNO, 2009); Alfabetização e Linguística (CAGLIARE, 2009); Linguagem e escola (SOARES, 2008); Um tema em três gêneros (SOARES, 2009); Alfabetização e Letramento (SOARES, 2011). Palavras-chave: Ensino. Letramento. Língua Portuguesa. PCNs. ABSTRACT The scope of this research consists of a reflection on literacy practices, based on the National Curriculum Parameters - PCNs Portuguese-speaking (Brazil, MEC/SEF, 1998). This document was chosen as material for analysis, considering that it serves to indicate how the teacher's work should be governed. Becomes of paramount importance, presenting theories about literacy and literacy, for, then, address the problem of education among the lower classes of Brazil. This analysis was built from a study of the PCNs and mutual comparison of this with the view of some authors that deal with the same subject. For this, books and articles about literacy, reading and literacy, giving emphasis to the PCNs will be used. Thus, we seek the necessary basis to address what NCPs deal about the teaching learning process and from there draw conclusions about what has been investigated in accordance with the objectives outlined. Theoretical basis for this article was of fundamental importance, among others, the following work: Linguistic Prejudice (BAGNO, 2009), Literacy and Language (CAGLIARE, 2009), Language and school (SOARES, 2008); One theme into three genres (SOARES, 2009), Literacy and Literacy (SOARES, 2011). Keywords: Education. Literacy. Portuguese. PCNs. INTRODUÇÃO O estudo reflexivo envolvendo questões referentes à leitura e letramento no contexto escolar foi elaborado com o objetivo de cotejar as abordagens postas pelos atuais PCNs de Língua Portuguesa com posições teóricas de autores que se destacaram no âmbito da temática em enfoque. Meu interesse por tal tema e estudo surgiu de minha própria prática como professora de Língua Portuguesa no Ensino Fundamental I, no qual percebo o trabalho do professor empenhado no sentido de possibilitar que os alunos avancem além da alfabetização. A partir dessa observação, surge a necessidade de trabalhar o uso social da leitura e da escrita, tornando-as contextualizadas, para que sirvam de instrumento para apropriação da cultura, dos processos de comunicação e expressão, para a produção de conhecimentos e para a participação social e efetiva. Para um melhor embasamento teórico sobre o tema abordado, tomei, como referenciais teóricos, estudos voltados à problemática da educação no Brasil. No que se refere à educação social, tomei como base Bagno (2009) que propõe o estudo da linguagem relacionando-o ao contexto de evolução e valorização da diversidade cultural brasileira, de modo a ampliar o repertório verbal dos aprendizes, de modo a garantir o acesso às múltiplas formas de falar e escrever. Já Cagliari (2009) destaca a incoerência do ensino do português para crianças em fase de alfabetização, o qual deixa de considerar o contexto social de onde elas emergem, desconsiderando as diferentes realidades que se fazem determinante, relacionado a problemáticas do ensino de Língua Portuguesa. O autor mostra como a linguística pode revolucionar o ensino do português desde as séries iniciais, valorizando a língua “falada” como objeto de reflexão. Da mesma forma, Soares (2008) elabora uma análise sobre o falar dos estudantes advindos das camadas populares do Brasil, tendo como principal foco de interesse a distância que se estabelece entre esse falar e a norma padrão exigida na escola. Partindo dessa mesma enfoque, Soares (2009) destaca essa nova perspectiva educacional de acordo com a qual não basta saber ler e escrever para ser considerado letrado, mas responder efetivamente às práticas sociais do ler e escrever exigidos socialmente. Por fim, em Soares (2011) ressaltam-se a decadência do processo de alfabetização no Brasil e também o baixo desempenho dos alunos brasileiros desde o ensino fundamental, destacando-se o papel do educador, dos pais, e da própria comunidade no que diz respeito ao processo de alfabetização e letramento. A autora explicita a maneira como a escola se posiciona diante das crianças de classe alta, média e baixa, e como ela lida com esses três gêneros. OS PARÂMETROS CURRICULARES NACIONAIS E A LEITURA A leitura é uma atividade indispensável para a formação do indivíduo, é fonte de informação, de conhecimento e de aprendizado, além de ser uma atividade fundamental na formação cultural das pessoas, de lazer, benéfica à saúde mental e de promoção das descobertas no mundo. Para que possamos entender melhor sobre o conceito de leitura, levaremos em conta o conceito trazido pelos PCNs de Língua Portuguesa (Brasil, MEC/SEF, 1998): A leitura é o processo no qual o leitor realiza um trabalho ativo de compreensão e interpretação de texto, a partir de seus objetivos, de seu conhecimento sobre o assunto, sobre o autor, de tudo que se sabe sobre a linguagem etc. Não se trata de extrair informação, decodificando letra por letra, palavra por palavra. Trata-se de uma atividade que implica estratégias de seleção, antecipação, inferência e verificação, sem as quais não é possível proficiência. (Brasil, MEC/SEF, 1998, p. 69). Assim o leitor deve compreender o que lê, sendo capaz de aprender e ler também o que não está escrito e, com isto, identificar elementos implícitos, nos quais estabelece relações entre o texto que lê e outros textos já lidos. É preciso, pois, que ele tenha consciência de que todo texto se interpreta de diferentes formas, dependendo da visão de conhecimento que traz cada indivíduo, necessários para a formação do leitor, uma prática constante de leitura de textos que circulam socialmente. Este trabalho deve envolver todos os alunos, inclusive aqueles que ainda não sabem ler convencionalmente. O trabalho com a leitura tem a finalidade não só de formar leitores competentes, mas também formar escritores capazes de produzir textos com eficácia. Não se trata apenas de extrair a informação escrita, letra por letra ou palavra por palavra, e ,sim, de uma compreensão mais ampla na qual os sentidos começam a ser constituídos antes da leitura propriamente dita. Para completar o que vêm a dizer os PCNs sobre a temática da leitura, SOARES (2011, p. 31) nos revela seu saber sobre o tema: “Ler, sob a perspectiva da sua dimensão individual, é um conjunto de habilidades e conhecimentos linguísticos e psicológicos, estendendo-se desde a habilidade de decodificar palavras escritas até a capacidade de compreender textos escritos”. (SOARES, 2011, p. 31) Neste contexto, CAGLIARI (2009) afirma que: “A atividade fundamental desenvolvida pela escola para a formação dos alunos é a leitura. É muito mais importante saber ler do que saber escrever. O melhor que a escola pode fazer aos alunos deve estar voltado para a leitura. Se um aluno não se sair muito bem nas outras atividades, mas for um bom leitor, penso que a escola cumpriu em grande parte a sua tarefa. Se, porém, outro aluno tiver notas excelentes em tudo, mas não se tornar um bom leitor, sua formação será profundamente defeituosa e ele terá menos chances no futuro do que aquele que, apesar de reprovações, se tornou um bom leitor”. (CAGLIARI, 2009, p. 130) Tal como nos revelam os PCNs de Língua Portuguesa (Brasil, MEC/SEF, 1998, p. 70), assumir a tarefa de formar leitores impõe à escola a responsabilidade de organizar-se em torno de um projeto educativo comprometido com a intermediação da passagem do leitor de textos facilitados (infantis ou infanto-juvenis) para o leitor de textos de complexidade real, tal como circulam socialmente na literatura e nos jornais; do leitor de adaptações ou de fragmentos para o leitor de textos originais e integrais. O CONCEITO DE LETRAMENTO Letramento é um “conceito novo e fluido; ou melhor, um conceito novo e, por isso, fluido”, como nos aponta SOARES (2002), destacando também o uso no plural de “conceitos” de letramento, pela imprecisão que ainda o marca. Em seu livro de 2009, Letramento: um tema em três gêneros, SOARES reúne suas diferentes, produzidas na década de 1990, em que se discute a questão do letramento e da alfabetização, em suas diferentes facetas e dimensões. Assim, SOARES (2009, p. 16) distingue a diferença entre ser alfabetizado e/ou letrado de acordo com o Novo Dicionário Aurélio: “Alfabetizado é “aquele que sabe ler” (e escrever). Já letrado, segundo o mesmo dicionário, é aquele “versado em letras, erudito”. O dicionário Aurélio não registra a palavra “letramento”. (SOARES, 2009, p. 16) Para a autora, letramento é o resultado de uma ação, da ação de ensinar ou aprender a ler e escrever: o “estado” ou a “condição” que o indivíduo ou o grupo social passam a ter, sob o impacto dessas mudanças. Do ponto de vista individual, quando um indivíduo aprende a ler e escrever, ao alfabetizar-se ele envolve-se nas práticas sociais de leitura e escrita, e assim altera seu estado ou condição em aspectos sociais, psíquicos, culturais, políticos, cognitivos, linguísticos e até mesmo econômicos. Hoje não basta ser alfabetizado na concepção clássica do termo, que se resume a dominar pura e simplesmente a mecânica da leitura e da escrita. A pessoa pode saber ler e escrever e ser um analfabeto funcional, ou seja, não saber fazer uso da leitura e da escrita. Por isso, se fala em letramento, termo usado para definir um novo conceito de alfabetização que só ocorre com o uso e desenvolvimento contínuo das habilidades de leitura e escrita. É importante afirmar que o letramento é igual ao estado ou condição de quem não apenas sabe ler e escrever, mas cultiva e exerce as práticas sociais que usam a escrita. O letramento traz a democratização do conhecimento, e, isso o indivíduo adquire com muita leitura e produção de textos. Saber ler e escrever um montante de palavras não é o bastante para capacitar o indivíduo para a leitura diversificada. Neste ponto, entendemos que surge a necessidade de se letrar os sujeitos envolvidos no processo de aprendizagem. Um indivíduo alfabetizado não é necessariamente um indivíduo letrado. Alfabetizado é aquele indivíduo que sabe ler e escrever; letrado é aquele que sabe ler e escrever, mas que responde adequadamente às demandas sociais da leitura e da escrita. Alfabetizar letrando é ensinar a ler e escrever no contexto das práticas sociais da leitura e da escrita. Assim o educando deve ser alfabetizado e letrado. A prática do letramento consiste em ensinar a raciocinar, a pensar e interpretar o mundo em que se vive, criando, assim, um ser crítico, que saiba utilizar seus conhecimentos teóricos para reivindicar seus direitos e deveres, formando, assim, cidadãos ativos. Como vivemos em uma sociedade competitiva, é preciso educar letrado para que o educando tenha oportunidade de sobrevivência digna. A IMPORTÂNCIA DOS PCNS PARA O DOCENTE NO PROCESSO ENSINO/ APRENDIZAGEM O papel e a ação dos educadores diante das práticas de letramento proporcionarão alterações no ensino e na aprendizagem dos educandos. No entanto, sabemos que o processo de envolvimento e compromisso com as situações cotidianas que envolvem a leitura e a escrita é lento, devido às condições atuais do sistema escolar e da formação profissional do professor. No entanto, reais possibilidades têm-se mostrado viáveis, apesar dos desafios, tornando possíveis mudanças significativas no âmbito educacional. Segundo BAGNO (2009, p. 34) o que nós professores queremos é que todo e qualquer brasileiro seja qual for sua origem social, possa (se quiser) ler os melhores escritores, entender o que diz o telejornal das oito horas da noite, tirar todo o proveito das modernas tecnologias, escrever o que lhe der na telha, ter acesso a línguas estrangeiras e por aí vai. Para isso, o professor tem que entender que seus alunos já carregam consigo uma bagagem cultural, ou seja, o aluno já vem com uma linguagem para a escola, sendo que na maioria das vezes, sua linguagem oral é transposta para a escrita. É preciso saber lidar com essa situação, no sentido de deixar claro para o educando a diferença entre as duas formas de linguagem, a oral e a escrita. A propósito, isso é o que nos apontam os PCNs de Língua Portuguesa (Brasil, MEC/SEF, 1998, p. 24): “Ao ingressarem na escola, os alunos já dispõem de competência discursiva e linguística para comunicar-se em interações que envolvem relações sociais do dia-a-dia, inclusive as que se estabelecem em sua vida escolar. Acreditando que a aprendizagem da língua oral, por se dar no espaço doméstico, não é tarefa da escola, as situações de ensino vêm utilizando a modalidade oral da língua enquanto como instrumento para permitir o tratamento dos diversos conteúdo”. (Brasil, MEC/SEF, 1998, p. 24) Em Linguagem e escola uma perspectiva social SOARES (2008, p. 20), a autora aborda exatamente sobre a necessidade de se levar em conta a bagagem cultural que o aluno traz para a escola: “As crianças das camadas populares chegam à escola com uma linguagem deficiente, que as impede de obter sucesso nas atividades e aprendizagem: seu vocabulário é pobre – não sabem o nome de objetos comuns; suas frases incompletas, curtas monossilábicas; sua sintaxe é confusa e inadequada à expressão do pensamento lógico; cometem “erros” de concordância, de regência, de pronúncia, o desenvolvimento muito mais atrasado e não reconhecem o que pedem os recursos verbais. Em síntese: são crianças “deficitárias” linguisticamente. (SOARES, 2008, p. 20) 146 Nessa mesma obra, logo em seguida a autora nos mostra onde estaria a solução para que se possa abolir qualquer tipo de preconceito linguístico que venha existir dentro ou fora da sala de aula: (SOARES, 2008, p. 48): "A solução estaria numa mudança de atitudes de professores, e da população em geral, que deveriam ser educados para compreender que todos os dialetos são igualmente válidos, corretos, e que não há razões legítimas para a discriminação de falantes que usam dialetos não padrão". (SOARES, 2008, p. 48) A questão não é de erro, mas de adequação às circunstâncias de uso, de utilização adequada da linguagem, ou seja, não podemos, na língua portuguesa, julgar dialetos como "certo" ou "errado", e sim diferencia-los como adequados ou inadequados para cada ocasião. Isto é, o aluno precisa adquirir competência suficiente para saber que em um texto escolar não se deve utilizar o mesmo dialeto com o qual ele se comunica com seus amigos em uma conversa informal. O professor deverá, também, incentivar o aluno a praticar socialmente a leitura e a escrita, de forma criativa, descobridora, crítica, autônoma e ativa, já que a linguagem é interação e, com tal, requer a participação transformadora dos sujeitos sociais que a utilizam. É preciso também que o professor avalie de forma individual, levando em consideração as peculiaridades de cada indivíduo; trabalhar a percepção de seu próprio valor, promover a auto-estima e a alegria de conviver e cooperar. "A fim de que o aluno não seja discriminado por usar um dialeto não-padrão em situações em que o dialeto padrão é o único aceito, deve-se lhe ensinar, na escola, o dialeto padrão e a habilidade de usar esse dialeto ou seu próprio de acordo com o contexto; para isso, a escola e os professores devem conhecer a teoria das diferenças dialetais, reconhecer que os dialetos não-padrão são sistemas linguísticos tão válidos quanto o dialeto-padrão e, assim, ter atitudes positivas e não discriminativas em relação à linguagem dos alunos". (SOARES, 2008, p. 50), Essa solução pretende uma adaptação do ensino, sendo necessário uma prática que envolva as classes desfavorecidas às condições sociais, em que a distribuição de privilégios é desigual às variedades dialetais, a sociedade exige que em determinadas situações se abandone o seu comportamento linguístico para adotar o de outro grupo, a que se atribui prestígio. É interessante destacar a proposta de Bagno (2009, p. 69) que diz que deve ser feito o estudo da linguagem relacionada ao contexto de evolução e valorização da diversidade cultural brasileira, de modo a ampliar o repertório verbal dos aprendizes, garantindo a eles o acesso a múltiplas formas de falar e escrever: "É claro que é preciso ensinar a escrever de acordo com a ortografia oficial, mas não se pode fazer isso tentando criar uma língua falada "artificial" e reprovando como "erradas" as pronúncias que são resultado da história social e cultura das pessoas que falam a língua em cada canto do Brasil". (Bagno, 2009, p. 69) Quando o educador planeja as atividades que serão desenvolvidas, ele tem também a oportunidade de utilizar os conhecimentos que os alunos trazem para a escola, além de estabelecer novas relações com o que se vai aprender. Assim, ele deixa de ser um simples transmissor de conhecimentos e passa a ser um mediador, ou seja, aquele que orienta seus alunos na construção do conhecimento. BREVES CONSIDERAÇÕES O estudo aqui apresentado trouxe uma breve compreensão acerca das bases teóricas do letramento na educação e das possibilidades de reflexão sobre a visão da sociedade diante da necessidade de uma alfabetização contextualizada. As práticas de letramento na alfabetização trazem alternativas de ensinar e formar pessoas com capacidades múltiplas de interação para a sociedade, promovendo nova forma de relações e abrindo caminho para o indivíduo ampliar conhecimentos sobre o mundo em que vive. O letramento ajuda a desenvolver a capacidade de expressão, de compreensão e a enxergar os problemas relacionados à sociedade, à política, à religião, à ética e à vida. O cidadão letrado deixa de ser passivo e passa a ser ativo. Os PCNs de Língua Portuguesa constituem uma referência oficial à (re) elaboração das propostas curriculares em cada escola. Neles, subjaz a concepção de que o agir do professor é consequência lógica de seu pensar. Sendo assim, podemos concluir que a participação consciente do professor, no que tange ao processo de letramento, é de suma importância. Dessa forma, o letramento é representado nos PCNs como produto de uma prática social, relacionadã à leitura e escrita, presente nas comunidades e como um atributo delas. O papel e a ação dos educadores diante das práticas de letramento proporcionarão alterações no ensino e na aprendizagem dos educandos. No entanto sabemos que o processo de envolvimento e compromisso com as situações cotidianas que envolvem a leitura e a escrita de alunos, são condições atuais do sistema escolar e da formação profissional do professor. No entanto, reais possibilidades têm-se mostrado viáveis, apesar dos desafios, tornando possíveis mudanças significativas no âmbito educacional. 148 REFERÊNCIAS BAGNO, Marcos - Preconceito Linguístico: o que é como se faz / - 52a Ed. –São Paulo: Loyola 2009. CAGLIARE, Luiz Carlos - Alfabetização e Linguística / - 11a Ed. - São Paulo: Scipione 2009. SOARES, Magda - Linguagem e escola uma perspectiva social/ 17a edição Reimpressão / São Paulo: Ática 2008. SOARES, Magda - Um tema em três gêneros / - 2a. Ed. - Belo Horizonte: Autêntica 2009. SOARES, Magda - Alfabetização e Letramento / - 6a. Ed. São Paulo: 2011.