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INCONTINÊNCIA URINÁRIA EM IDOSOS UFMT Me Luciane Cegati Cuiabá julho de 2015 PARTE 1 Anatomia do Sistema Urinário Fisiologia micção Envelhecimento do Sistema Urinário Epidemiologia Envelhecimento Incontinência Urinária Prevalência da Incontinência Urinária Repercussões ANATOMIA DO SISTEMA URINÁRIO MACIEL 2006 BEXIGA Fundo Corpo Colo Óstio interno da uretra URETRA 20 cm 4 cm Micção e a ejaculaçã o Micção Papel importante no controle voluntário da micção desenvolvido desenvolvido NÃO É ENVOLVIDA PELO MÚSCULO ESFÍNCTER PELVE Musculatura pode ser lesada ou enfraquecida eou os ligamentos podem sofrer estiramentos excessivos Gestação Parto Cirurgias ginecológicas Deficiência anatômica DANGELO e FATTINI 2007 Importante para sustentação das vísceras pélvicas PERÍNEO Corpo Períneo Estabilização perineal Músculos prendemse a ele DANGELO e FATTINI 2007 FISIOLOGIA DA MICÇÃO TRATO URINÁRIO INFERIOR 2 funções opostas Armazenamento Eliminação Integração eventos musculares e neurológicos MACIEL 2006 HALL 2011 Tônus da região esfincteriana elevado Até 500 ml MACIEL 2006 HALL 2011 DANGELO e FATTINI 2007 HALL 2011 FISIOLOGIA DA Controle voluntário sistema MICÇÃO nervoso ENVELHECIMENTO DO SISTEMA URINÁRIO MACIEL 2006 FIOCRUZ 2008 Redução da contratilidade e da capacidade da bexiga Declínio da habilidade para retardar a micção Aumento do volume residual devido contratilidade reduzida Aparecimento de contrações vesicais não inibidas do detrusor Alterações da mobilidade e da destreza manual JOVENS o volume urinário excretado é 23 de dia e 13 à noite IDOSOS metade durante o dia e metade à noite ALTERAÇÕES OCORRE Próprias da bexiga Desarranjo no equilíbrio entre os músculos controlados pela ação simpática e parassimpática Extravesicais Atrofia cerebral temporária ou definitiva Mulher Redução da vascularização Atrofia dos tecidos que revestem e envolvem a uretra a bexiga e a vagina Hipoestrogenismo Homem Aumento da próstata ALTERAÇÕES NO ENVELHECIMENTO QUE PODEM FAVORECER O APARECIMENTO DA IU MACIEL 2006 CARVALHO 2006 FIOCRUZ 2008 Queixa de qualquer perda involuntária de urina III Conferência Internacional de Incontinência Paris 2005 1º Cardíacos 2º Câncer 3º Incontinência Urinária INTERNATIONAL CONTINENCE SOCIETY ICS 2009 INCONTINÊNCIA URINÁRIA IU ABRAMS 2005 2009 Problema de saúde cada vez mais frequente em pessoas com mais de 60 anos de idade EPIDEMIOLOGIA DO ENVELHECIMENTO GRÁFICO 1 DISTRIBUIÇÃO DA POPULAÇÃO MUNDIAL POR IDADE E SEXO 2011 E 2050 Fonte Nações Unidas Projeções httpesaunorgunpdwppExcelDatapopulationhtm Para o ano de 2050 utilizouse a variante média de fecundidade EPIDEMIOLOGIA DO ENVELHECIMENTO GRÁFICO 14 DISTRIBUIÇÃO DA POPULAÇÃO POR IDADE E SEXO BRASIL 2010 E 2040 Fonte IBGECenso Demográfico de 2010 Camarano e Kanso mimeo 28 a 41 17 a 27 PREVALÊNCIA DA IU MINASSIAN DRUTZ ALBADR 2003 KO et al 2005 ANGER SAIGAL e LITWIN 2006 ANGER et el 2006 GOODE et al 2008 MINASSIAN STEWART e WOOD 2008 ABRAMS et al 2009 TAMANINI et al 2009 MELO et al 2012 MUNDO idosos institucionalizados 40 a 60 IDOSOS COMUNIDADE IDADE HOMENS MULHERES 60 a 74 89 222 75 e 238 386 57 idosos institucionalizados BRASIL Faixa etária Gênero Tipo e Definição I D A D E SOUZA 2015 REPERCUSSÕES DA IU NA VIDA DOS IDOSOS PARTE 2 Classificação da Incontinência Urinária Avaliação Clínica Tratamento Barreiras para o tratamento CLASSIFICADA OCORRE DEVIDO Transitória Delirium Infecção Trato Urinário Uretrite e vaginite atróficas Restrição mobilidade Aumento débito urinário Medicamentos Impactação fecal Distúrbio psíquico Estabelecida Hiperatividade ou Hipoatividade Detrusor Flacidez músculo pélvico Alteração pressão uretral Obstrução saída vesical Distúrbio funcional MACIEL 2006 BRASIL 2007 FIOCRUZ 2008 Incontinência Urinária de Esforço IUE Incontinência Urinária de Urgência IUU Incontinência Urinária de Transbordamento IUT Incontinência Urinária Funcional IUF Incontinência Urinária Mista IUM TIPOS CLASSIFICAÇÃO DA IU TIPOS CARACTERIZADA IUU Perda involuntária de urina precedida por desejo súbito de urinar urgência IUE Perda involuntária de pequenas quantidades de urina durante situações que aumentam a pressão abdominal tosse riso movimentos corporais etc IUT Perda involuntária de urina associada à hiperdistensão da bexiga Após um aumento importante do volume e da pressão intravesical o esfíncter tornase incompetente e deixa extravasar urina até a pressão retornar ao normal IUF Incapacidades de chegar ao toalete a tempo limitações físicas e ambientais transtornos psíquicos déficit cognitivo IUM IUE IUU IUM MACIEL 2006 FIOCRUZ 2008 CLASSIFICAÇÃO DA IU HISTÓRIA ANAMNESE Início e duração IU Ocorrência dia ou noite Situação caminho banheiro repouso esforços Acompanhada de frequência urgência disúria e polaciúria Qtde pqna ou gde Intervalo entre micções Volume urina perdida Caracs jato forte ou fraco EXAME FÍSICO Abdominal Retal Genital Neurológico EXAMES COMPLEMENTARES EAS urocultura glicemia calcemia função renal B12 PSA Avaliação do volume residual pósmiccional Urodinâmica AVALIAÇÃO CLÍNICA Início e duração IU Ocorrência dia ou noite Situação caminho banheiro repouso esforços Acompanhada de frequência urgência disúria e polaciúria Qtde pqna ou gde Intervalo entre micções Volume urina perdida Caracs jato forte ou fraco HISTÓRIA ANAMNESE Abdominal Retal Genital Neurológico EXAME FÍSICO EAS urocultura glicemia calcemia função renal B12 PSA Avaliação do volume residual pósmiccional Urodinâmica EXAMES COMPLEMENTARES AVALIAÇÃO CLÍNICA MORAES 2010 MEDIDAS GERAIS BRASIL 2007 FIOCRUZ 2008 NÃO FARMACOLÓGICO FARMACOLÓGICO CIRÚRGICO Não é padronizadopersonalizadocada caso e cada paciente Orientações Doenças coexistentes medicamentos em uso perfil farmacológico dos diferentes medicamentos TRATAMENTO MEDIDAS NÃO FARMACOLÓGICAS MODIFICAÇÕES AMBIENTAIS TÉCNICAS CORPORAIS Facilitar acesso ao banheiro iluminação adequada instalação de barras de apoio adaptação altura vasos Exercícios para fortalecer musculatura pélvica Uso de Urinóis ou cadeira sanitária à beira do leito Criar hábito miccional Conduzir paciente ao banheiro em intervalos regulares RESTAURAR CAPACIDADE MICCIONAL NORMAL MACIEL 2006 BRASIL 2007 FIOCRUZ 2008 MEDIDAS NÃO FARMACOLÓGICAS EXERCÍCIOS CONCEITO OBJETIVO FORMA FAZER TREINAMENTO VESICAL Estabelecer pequenos intervalos entre micções e aumentálos progressivamente até atingir três ou quatro horas sem incontinência Aumentar capacidade armazenamento Durante urgência paciente contrai musculatura pélvica enquanto levantase ou sentase devagar inspirando lentamente fazendo exercícios relaxamento mental Após passada urgência paciente caminha lentamente para banheiro EXERCÍCIOS KEGEL Contrações lentas do assoalho pélvico pelo menos seis segundos Aumentar a força e volume músculos assoalho pélvico Cerca 8 a 12 contrações perto da potência muscular máxima em três séries e três a quatro vezes por semana CONES VAGINAIS Tamanhos e pesos variados Aumentar a força e volume músculos assoalho pélvico Ao tentar segurálos a mulher contrai a musculatura pélvica BIOFEEDBACK Realizado por meio aparelhos que monitoram contração muscular Aumentar a força e volume músculos assoalho pélvico Paciente aprende contrair determinados grupos musculares enquanto mantém outros relaxados ELETROESTIMULAÇÃ O Corrente elétrica aplicada por eletrodos intravaginais ou intrarretais Estimula músculos assoalho pélvico Realizado por profissionais especializados corrente elétrica aplicada por eletrodos intravaginais ou intrarretais BRASIL 2007 FIOCRUZ 2008 MEDIDAS FARMACOLÓGICAS AVALIAÇÃO DO 4th INTERNATIONAL CONTINENCE SOCIETY Níveis de evidências e graus de recomendação NÍVEIS DE EVIDÊNCIA Nível 1 revisões sistemáticas metanálises estudos clínicos randomizados controlados de boa qualidade Nível 2 estudos clínicos randomizados controlados estudos coortes prospectivos de boa qualidade Nível 3 estudos casocontrole séries de caso Nível 4 opinião de especialistas GRAU DE RECOMENDAÇÃO Grau A baseado no nível de evidência 1 altamente recomendado Grau B nível evidência 2 ou 3 consistente recomendado Grau C estudos nível de evidência 4 opcional Grau D evidência inconsistente ou inconclusiva não recomendado ABRAMS 2009 MASCARENHAS 2010 Muitos medicamentos são utilizados porém NENHUM deles tem demonstrado melhoria significativa dos sintomas que justifique ser amplamente usado SACKS apud MASCARENHAS 2010 ANTIMUSCARÍNIC O NÍVEL DE EVIDÊNCIA GRAU DE RECOMENDAÇÃO Solifenacina 1 A Trospium 1 A Tolterodina 1 A Darifenacina 1 A Fesoteridina 1 A Propantelina 2 B Atropina 3 C Oxibutinina 1 A Propiverina 1 A Flavoxato 2 D PRINCIPAIS AGENTES ANTIMUSCARÍNICOS BEZERRA 2013 CONDUTA CIRÚRGICA Injeção periuretral de colágeno Suspensão transvaginal por agulha Colpossuspensão retropúbica suspender o útero Colocação de Slings Fita de nylon colocada por baixo da uretra fixa no anel pélvico ósseo Prótese esfincteriana BRASIL 2008 MACIEL 2006 Barreiras internas Relacionadas às concepções dos idosos sobre a IU o tratamento e às formas de lidar com a IU Concepções sobre a IU e o tratamento Acomodação Barreiras externas Relacionadas à forma como foram atendidos pelos profissionais de saúde e à não resolução do problema quando procuraram tratamento Desvalorização da queixa pelos profissionais de saúde Resolução frustrada BARREIRAS EXISTENTES ENTRE OS IDOSOS E O TRATAMENTO PARA IU SOUZA 2015 Maior parte dos idosos não procura ou solicita qualquer tipo de atendimento eou ajuda de profissionais Acreditam que a perda urinária é inerente ao processo de envelhecer Consequência esperada das gestações e partos Não há forma de resolver Não é um problema importante não podem priorizar Não precisa tratar porque existem problemas piores Medo da cirurgia desistência do tratamento Longo período de convivência com a IU idosos se acomodem à situação IU não incomoda ou prejudica Perdem pouca quantidade de urina ou somente quando ficam com gripe Concepções sobre a IU e o tratamento Acomodação SOUZA 2015 Queixa não valorizada pelo profissional de saúde geralmente o médico Desestímulo para procurar algum atendimento Mesmo com a indicação de algum tratamento do ponto de vista dos idosos não há solução para o problema Acham mais fácil conviver com a IU se adaptando de alguma forma IU piorou após realização de cirurgia Perineoplastia Algumas idosas se submeteram mais de uma vez porém sem solução Desvalorização da queixa pelos profissionais de saúde Resolução frustrada SOUZA 2015 PARA QUE ESSAS BARREIRAS DEIXEM DE EXISTIR É NECESSÁRIO Nova estruturação dos serviços voltados ao atendimento dos idosos com IU Que os profissionais de saúde se conscientizem quanto à importância e necessidade do seu aperfeiçoamento no que se refere ao atendimento ao idoso incontinente Que essas barreiras sejam retiradas da relação idoso profissional de saúde Que o idoso com IU receba os devidos esclarecimentos sobre a sua condição SOUZA 2015 REFERÊNCIAS ABRAMS P et al Incontinence 3th ed Paris Editions 2005 Disponível em http httpwwwicsorgPublicationsICI3bookpdf Acesso em 29 jan 2014 ABRAMS P et al Incontinence 4th ed Paris Editions 21 2009 Disponível em httpwwwicsorgPublicationsICI4bookpdf Acesso em 14 nov 2013 BEZERRA CA Atualidades no tratamento medicamentoso In ENCONTRO SUDESTE 2013 São Paulo Aulas São Paulo FMABC 2013 Disponível em httpwwwrvmaiscombrencontrosudesteaulasDia201511h502020CARLOS20BEZERRA2020Atualidades20no20tratamento20 medicamentoso20da20bexiga20hiperativapdf Acesso em 09 nov 2013 FUNDAÇÃO OSWALDO CRUZ FIOCRUZ Escola Nacional de Saúde Pública Sérgio Arouca Coordenação de Educação a Distância Envelhecimento e saúde da pessoa idosa BORGES APA COIMBRA AMC Org Rio de Janeiro EADENSP 2008 BRASIL Ministério da Saúde Secretaria de Atenção à Saúde Departamento de Atenção Básica Envelhecimento e saúde da pessoa idosa Brasília 2007 BUSATO JR WFS MENDES FM Incontinência urinária entre idosos institucionalizados Relação com mobilidade e função cognitiva Arquivos Catarinenses de Medicina Vol 36 no 4 de 2007 CARVALHO F J W Envelhecimento do aparelho urinário In FREITAS E V et al Org Tratado de geriatria e gerontologia Rio de Janeiro Guanabara Koogan 2006 p 69094 DANGELO J G FATTINI C A Anatomia humana sistêmica e segmentar 3 ed São Paulo Editora Atheneu 2007 FIGUEIREDO N M A VIANA D L Coord Tratado prático de enfermagem São Paulo Yendis Editora 2006 HALL John E Tratado de fisiologia médica 12 ed Rio de Janeiro Elsevier 2011 SOUZA L C Repercussões da Incontinência Urinária na vida dos idosos e estratégias de enfrentamento utilizadas Dissertação mestrado Universidade Federal de Mato Grosso Faculdade de Enfermagem Programa de PósGraduação em Enfermagem Cuiabá 2015 MACIEL A C Incontinência urinária In FREITAS E V et al Org Tratado de geriatria e gerontologia Rio de Janeiro Guanabara Koogan 2006 p 72332 MASCARENHAS T Disfunções do pavimento pélvico incontinência urinária e prolapso dos órgãos pélvicos 2010 Disponível em httpwwwfspogcomfotoseditor2cap30pdf Acesso em 06 nov 2013 Email lucianedesouzasesmtgovbr Tel 65 3616 916691649170 Auditoria Geral do SUS AGSUSSESMT Telessaúde Mato Grosso Tele Educa MT Núcleo Técnico Científico de Telessaúde MT wwwtelessaudemtgovbr wwwyoutubecomteleeducamatogrosso wwwteleconhecimentomtgmailcom Tel 65 36157352 65 3661355936612934
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HALL 2011 Tônus da região esfincteriana elevado Até 500 ml MACIEL 2006 HALL 2011 DANGELO e FATTINI 2007 HALL 2011 FISIOLOGIA DA Controle voluntário sistema MICÇÃO nervoso ENVELHECIMENTO DO SISTEMA URINÁRIO MACIEL 2006 FIOCRUZ 2008 Redução da contratilidade e da capacidade da bexiga Declínio da habilidade para retardar a micção Aumento do volume residual devido contratilidade reduzida Aparecimento de contrações vesicais não inibidas do detrusor Alterações da mobilidade e da destreza manual JOVENS o volume urinário excretado é 23 de dia e 13 à noite IDOSOS metade durante o dia e metade à noite ALTERAÇÕES OCORRE Próprias da bexiga Desarranjo no equilíbrio entre os músculos controlados pela ação simpática e parassimpática Extravesicais Atrofia cerebral temporária ou definitiva Mulher Redução da vascularização Atrofia dos tecidos que revestem e envolvem a uretra a bexiga e a vagina Hipoestrogenismo Homem Aumento da próstata ALTERAÇÕES NO ENVELHECIMENTO QUE PODEM FAVORECER O APARECIMENTO DA IU MACIEL 2006 CARVALHO 2006 FIOCRUZ 2008 Queixa de qualquer perda involuntária de urina III Conferência Internacional de Incontinência Paris 2005 1º Cardíacos 2º Câncer 3º Incontinência Urinária INTERNATIONAL CONTINENCE SOCIETY ICS 2009 INCONTINÊNCIA URINÁRIA IU ABRAMS 2005 2009 Problema de saúde cada vez mais frequente em pessoas com mais de 60 anos de idade EPIDEMIOLOGIA DO ENVELHECIMENTO GRÁFICO 1 DISTRIBUIÇÃO DA POPULAÇÃO MUNDIAL POR IDADE E SEXO 2011 E 2050 Fonte Nações Unidas Projeções httpesaunorgunpdwppExcelDatapopulationhtm Para o ano de 2050 utilizouse a variante média de fecundidade EPIDEMIOLOGIA DO ENVELHECIMENTO GRÁFICO 14 DISTRIBUIÇÃO DA POPULAÇÃO POR IDADE E SEXO BRASIL 2010 E 2040 Fonte IBGECenso Demográfico de 2010 Camarano e Kanso mimeo 28 a 41 17 a 27 PREVALÊNCIA DA IU MINASSIAN DRUTZ ALBADR 2003 KO et al 2005 ANGER SAIGAL e LITWIN 2006 ANGER et el 2006 GOODE et al 2008 MINASSIAN STEWART e WOOD 2008 ABRAMS et al 2009 TAMANINI et al 2009 MELO et al 2012 MUNDO idosos 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desejo súbito de urinar urgência IUE Perda involuntária de pequenas quantidades de urina durante situações que aumentam a pressão abdominal tosse riso movimentos corporais etc IUT Perda involuntária de urina associada à hiperdistensão da bexiga Após um aumento importante do volume e da pressão intravesical o esfíncter tornase incompetente e deixa extravasar urina até a pressão retornar ao normal IUF Incapacidades de chegar ao toalete a tempo limitações físicas e ambientais transtornos psíquicos déficit cognitivo IUM IUE IUU IUM MACIEL 2006 FIOCRUZ 2008 CLASSIFICAÇÃO DA IU HISTÓRIA ANAMNESE Início e duração IU Ocorrência dia ou noite Situação caminho banheiro repouso esforços Acompanhada de frequência urgência disúria e polaciúria Qtde pqna ou gde Intervalo entre micções Volume urina perdida Caracs jato forte ou fraco EXAME FÍSICO Abdominal Retal Genital Neurológico EXAMES COMPLEMENTARES EAS urocultura glicemia calcemia função renal B12 PSA Avaliação do volume residual pósmiccional Urodinâmica AVALIAÇÃO CLÍNICA Início e duração IU Ocorrência dia ou noite Situação caminho banheiro repouso esforços Acompanhada de frequência urgência disúria e polaciúria Qtde pqna ou gde Intervalo entre micções Volume urina perdida Caracs jato forte ou fraco HISTÓRIA ANAMNESE Abdominal Retal Genital Neurológico EXAME FÍSICO EAS urocultura glicemia calcemia função renal B12 PSA Avaliação do volume residual pósmiccional Urodinâmica EXAMES COMPLEMENTARES AVALIAÇÃO CLÍNICA MORAES 2010 MEDIDAS GERAIS BRASIL 2007 FIOCRUZ 2008 NÃO FARMACOLÓGICO FARMACOLÓGICO CIRÚRGICO Não é padronizadopersonalizadocada caso e cada paciente Orientações Doenças coexistentes medicamentos em uso perfil farmacológico dos diferentes medicamentos TRATAMENTO MEDIDAS NÃO FARMACOLÓGICAS MODIFICAÇÕES AMBIENTAIS TÉCNICAS CORPORAIS Facilitar acesso ao banheiro iluminação adequada instalação de barras de apoio adaptação altura vasos Exercícios para fortalecer musculatura pélvica Uso de Urinóis ou cadeira sanitária à beira do leito Criar hábito miccional Conduzir paciente ao banheiro em intervalos regulares RESTAURAR CAPACIDADE MICCIONAL NORMAL MACIEL 2006 BRASIL 2007 FIOCRUZ 2008 MEDIDAS NÃO FARMACOLÓGICAS EXERCÍCIOS CONCEITO OBJETIVO FORMA FAZER TREINAMENTO VESICAL Estabelecer pequenos intervalos entre micções e aumentálos progressivamente até atingir três ou quatro horas sem incontinência Aumentar capacidade armazenamento Durante urgência paciente contrai musculatura pélvica enquanto levantase ou sentase devagar inspirando lentamente fazendo exercícios relaxamento mental Após passada urgência paciente caminha lentamente para banheiro EXERCÍCIOS KEGEL Contrações lentas do assoalho pélvico pelo menos seis segundos Aumentar a força e volume músculos assoalho pélvico Cerca 8 a 12 contrações perto da potência muscular máxima em três séries e três a quatro vezes por semana CONES VAGINAIS Tamanhos e pesos variados Aumentar a força e volume músculos assoalho pélvico Ao tentar segurálos a mulher contrai a musculatura pélvica BIOFEEDBACK Realizado por meio aparelhos que monitoram contração muscular Aumentar a força e volume músculos assoalho pélvico Paciente aprende contrair determinados grupos musculares enquanto mantém outros relaxados ELETROESTIMULAÇÃ O Corrente elétrica aplicada por eletrodos intravaginais ou intrarretais Estimula músculos assoalho pélvico Realizado por profissionais especializados corrente elétrica aplicada por eletrodos intravaginais ou intrarretais BRASIL 2007 FIOCRUZ 2008 MEDIDAS FARMACOLÓGICAS AVALIAÇÃO DO 4th INTERNATIONAL CONTINENCE SOCIETY Níveis de evidências e graus de recomendação NÍVEIS DE EVIDÊNCIA Nível 1 revisões sistemáticas metanálises estudos clínicos randomizados controlados de boa qualidade Nível 2 estudos clínicos randomizados controlados estudos coortes prospectivos de boa qualidade Nível 3 estudos casocontrole séries de caso Nível 4 opinião de especialistas GRAU DE RECOMENDAÇÃO Grau A baseado no nível de evidência 1 altamente recomendado Grau B nível evidência 2 ou 3 consistente recomendado Grau C estudos nível de evidência 4 opcional Grau D evidência inconsistente ou inconclusiva não recomendado ABRAMS 2009 MASCARENHAS 2010 Muitos medicamentos são utilizados porém NENHUM deles tem demonstrado melhoria significativa dos sintomas que justifique ser amplamente usado SACKS apud MASCARENHAS 2010 ANTIMUSCARÍNIC O NÍVEL DE EVIDÊNCIA GRAU DE RECOMENDAÇÃO Solifenacina 1 A Trospium 1 A Tolterodina 1 A Darifenacina 1 A Fesoteridina 1 A Propantelina 2 B Atropina 3 C Oxibutinina 1 A Propiverina 1 A Flavoxato 2 D PRINCIPAIS AGENTES ANTIMUSCARÍNICOS BEZERRA 2013 CONDUTA CIRÚRGICA Injeção periuretral de colágeno Suspensão transvaginal por agulha Colpossuspensão retropúbica suspender o útero Colocação de Slings Fita de nylon colocada por baixo da uretra fixa no anel pélvico ósseo Prótese esfincteriana BRASIL 2008 MACIEL 2006 Barreiras internas Relacionadas às concepções dos idosos sobre a IU o tratamento e às formas de lidar com a IU Concepções sobre a IU e o tratamento Acomodação Barreiras externas Relacionadas à forma como foram atendidos pelos profissionais de saúde e à não resolução do problema quando procuraram tratamento Desvalorização da queixa pelos profissionais de saúde Resolução frustrada BARREIRAS EXISTENTES ENTRE OS IDOSOS E O TRATAMENTO PARA IU SOUZA 2015 Maior parte dos idosos não procura ou solicita qualquer tipo de atendimento eou ajuda de profissionais Acreditam que a perda urinária é inerente ao processo de envelhecer Consequência esperada das gestações e partos Não há forma de resolver Não é um problema importante não podem priorizar Não precisa tratar porque existem problemas piores Medo da cirurgia desistência do tratamento Longo período de convivência com a IU idosos se acomodem à situação IU não incomoda ou prejudica Perdem pouca quantidade de urina ou somente quando ficam com gripe Concepções sobre a IU e o tratamento Acomodação SOUZA 2015 Queixa não valorizada pelo profissional de saúde geralmente o médico Desestímulo para procurar algum atendimento Mesmo com a indicação de algum tratamento do ponto de vista dos idosos não há solução para o problema Acham mais fácil conviver com a IU se adaptando de alguma forma IU piorou após realização de cirurgia Perineoplastia Algumas idosas se submeteram mais de uma vez porém sem solução Desvalorização da queixa pelos profissionais de saúde Resolução frustrada SOUZA 2015 PARA QUE ESSAS BARREIRAS DEIXEM DE EXISTIR É NECESSÁRIO Nova estruturação dos serviços voltados ao atendimento dos idosos com IU Que os profissionais de saúde se conscientizem quanto à importância e necessidade do seu aperfeiçoamento no que se refere ao atendimento ao idoso incontinente Que essas barreiras sejam retiradas da relação idoso profissional de saúde Que o idoso com IU receba os devidos esclarecimentos sobre a sua condição SOUZA 2015 REFERÊNCIAS ABRAMS P et al Incontinence 3th ed Paris Editions 2005 Disponível em http httpwwwicsorgPublicationsICI3bookpdf Acesso em 29 jan 2014 ABRAMS P et al Incontinence 4th ed Paris Editions 21 2009 Disponível em httpwwwicsorgPublicationsICI4bookpdf Acesso em 14 nov 2013 BEZERRA CA Atualidades no tratamento medicamentoso In ENCONTRO SUDESTE 2013 São Paulo Aulas São Paulo FMABC 2013 Disponível em httpwwwrvmaiscombrencontrosudesteaulasDia201511h502020CARLOS20BEZERRA2020Atualidades20no20tratamento20 medicamentoso20da20bexiga20hiperativapdf Acesso em 09 nov 2013 FUNDAÇÃO OSWALDO CRUZ FIOCRUZ Escola Nacional de Saúde Pública Sérgio Arouca Coordenação de Educação a Distância Envelhecimento e saúde da pessoa idosa BORGES APA COIMBRA AMC Org Rio de Janeiro EADENSP 2008 BRASIL Ministério da Saúde Secretaria de Atenção à Saúde Departamento de Atenção Básica Envelhecimento e saúde da pessoa idosa Brasília 2007 BUSATO JR WFS MENDES FM Incontinência urinária entre idosos institucionalizados Relação com mobilidade e função cognitiva Arquivos Catarinenses de Medicina Vol 36 no 4 de 2007 CARVALHO F J W Envelhecimento do aparelho urinário In FREITAS E V et al Org Tratado de geriatria e gerontologia Rio de Janeiro Guanabara Koogan 2006 p 69094 DANGELO J G FATTINI C A Anatomia humana sistêmica e segmentar 3 ed São Paulo Editora Atheneu 2007 FIGUEIREDO N M A VIANA D L Coord Tratado prático de enfermagem São Paulo Yendis Editora 2006 HALL John E Tratado de fisiologia médica 12 ed Rio de Janeiro Elsevier 2011 SOUZA L C Repercussões da Incontinência Urinária na vida dos idosos e estratégias de enfrentamento utilizadas Dissertação mestrado Universidade Federal de Mato Grosso Faculdade de Enfermagem Programa de PósGraduação em Enfermagem Cuiabá 2015 MACIEL A C Incontinência urinária In FREITAS E V et al Org Tratado de geriatria e gerontologia Rio de Janeiro Guanabara Koogan 2006 p 72332 MASCARENHAS T Disfunções do pavimento pélvico incontinência urinária e prolapso dos órgãos pélvicos 2010 Disponível em httpwwwfspogcomfotoseditor2cap30pdf Acesso em 06 nov 2013 Email lucianedesouzasesmtgovbr Tel 65 3616 916691649170 Auditoria Geral do SUS AGSUSSESMT Telessaúde Mato Grosso Tele Educa MT Núcleo Técnico Científico de Telessaúde MT wwwtelessaudemtgovbr wwwyoutubecomteleeducamatogrosso wwwteleconhecimentomtgmailcom Tel 65 36157352 65 3661355936612934