• Home
  • Chat IA
  • Guru IA
  • Tutores
  • Central de ajuda
Home
Chat IA
Guru IA
Tutores

·

Engenharia Mecânica ·

Vibrações Mecânicas

Envie sua pergunta para a IA e receba a resposta na hora

Recomendado para você

Prova A3 Vibracoes Mecanicas - Analise Vibracional e Calculos de Energia

13

Prova A3 Vibracoes Mecanicas - Analise Vibracional e Calculos de Energia

Vibrações Mecânicas

FAACZ

Vibrações Mecânicas - Atividade Avaliativa com Soluções Detalhadas

5

Vibrações Mecânicas - Atividade Avaliativa com Soluções Detalhadas

Vibrações Mecânicas

FAACZ

Vibracoes Mecanicas - Atividade Avaliativa 1 - Sistemas Dinamicos e Molas

1

Vibracoes Mecanicas - Atividade Avaliativa 1 - Sistemas Dinamicos e Molas

Vibrações Mecânicas

FAACZ

Vibrações Mecânicas - Lista de Exercícios e Avaliação Bimestral

2

Vibrações Mecânicas - Lista de Exercícios e Avaliação Bimestral

Vibrações Mecânicas

FAACZ

Texto de pré-visualização

Vibrações Mecânicas Atividade Avaliativa 1 Responder as questões seguintes 1 Explique o conceito de sistema dinâmico discreto 2 Descrever e equacionar o funcionamento das molas torcionais Definir rigidez torcional 3 Detalhar o funcionamento da mola helicoidal Equacione a força de cisalhamento máximo em função do torque interno 4 Explique como alguns elementos elásticos podem funcionar como molas 5 Detalhe como se determina a deflexão estática das molas 6 Explique o comportamento das molas associadas em série e em paralelo 7 Descreva a associação genérica de molas e outras fontes de energia potencial 8 Explique o amortecimento viscoso e como é equacionado Como a energia é dissipada pelo amortecimento viscoso 9 Explique os elementos de inércia dos sistemas vibratórios 10Detalhe os métodos conhecidos para o equacionamento dos sistemas vibratórios e as suposições usuais para o estabelecimento das equações diferenciais que governam o movimento 1 São sistemas em que a análise temporal é feito de forma discreta e não contínua 2 Molas torcionais são elementos que em serviço o diâmetro da espiral prendese ao eixo em que estiver inserida O sentido em que se aplica o torque muda a forma como o diâmetro da espiral varia Como o momento não é aplicado na seção do fio da mola podese supor que no momento do carregamento a mola sofra flexão Portanto a tensão é dada por σK Mc I Onde M é o momento fletor aplicado c é a distância do centro até o ponto em que a tensão é analisada I é o momento de inércia e K é um fator de correção Seu valor depende da forma geométrica da seção transversal e da posição na seção em que a tensão é analisada Wahl analiticamente determinou os valores de K para fio redondo como Shigley 2011 p560 Ki4 C 2C1 4CC1 K o4C 2C1 4CC1 Onde C é o índice de mola Ki é o fator de correção para a fibra interna e Ko é o fator de correção para a fibra externa Quando a carga é aplicada no sentido das espiras como se fechasse as espiras o diâmetro interno diminui E quando a carga é aplicada no sentido contrário abrindo as espiras o diâmetro aumenta Mechanical Springs A A D Brown 3 A mola helicoidal possibilita controlar o deslocamento de um dispositivo ou armazenar energia para depois liberálas As molas helicoidais podem ser de tração compressão ou de torção O tipo que sofre somente cisalhamento é a mola de compressão Quando comprimida a deflexão faz com que energia potencial seja armazenada na mola e quando é liberada desta força a mola libera também a energia armazenada fazendo com que retorne ao seu tamanho original Ela é então submetida a dois tipos de força a força cortante que é a força de compressão que atua na seção do fio da mola força paralela à área e ao torque provocado pela força cortante com o braço de alavanca igual ao raio da mola Figura 1 Diagrama de forças de uma mola helicoidal de compressão Shigley 8ª edição p 526 Sabendo que os parâmetros geométricos e o torque onde os carregamentos são máximos são J π d 4 32 Aπ d 2 4 rd 2 TFD 2 F2T D A equação da tensão de cisalhamento máximo em função do torque é τ max16T π d 3 8T π d 2 D 4 O princípio de funcionamento de uma mola é sofrer deformação sob carregamento armazenar energia e liberála quando removida o carregamento Materiais que possam ser deformados de forma elástica para o carregamento requerido podem funcionar como uma mola 5 A deflexão estática é o quanto a mola se deforma em um carregamento estático Ela pode ser determinada a partir do conceito de trabalho realizado por uma carga dU PdxdPx Na mola de compressão existem dois tipos de cargas Sabendo que na região elástica de deformação a alei de Hooke pode ser utilizada e que a força será uma média entre as forças aplicada à mola Fkx x F k U F 2 F k Onde k é a constante da mola F pode ser uma força axial de torção ou de cisalhamento Para torção e cisalhamento a constante é dada por k tor l GJ kcis l AG Em que l é o comprimento original da mola A energia de deformação é então U T 2l 2GJ F 2l 2 AG U T T 2l 2GJ 2T 2l 2 AG D 2 Substituindo na equação do trabalho dU PdxdPx0dT x xdU dT d dT T 2l 2GJ 2T 2l 2 AG D 2 A deformação em função do torque é x 2Tl 2GJ 22Tl 2 AG D 2 x T Tl GJ 2Tl AG D 2 6 Analisando a associação e molas pelo método da conservação e energia temos Para associação em paralelo como mostrado na figura 2 Figura 2 Molas em paralelo Rao 5ª edição p 30 Onde W é a força de reação total Chamando de U o trabalho sofrido pelas molas e de x a deformação sofrida por elas U k1x1 2k 2x2 2 O intuito é encontrar uma constante elástica para uma mola que seja equivalente às duas molas Então a mola equivalente deve ter a mesma energia das duas em conjunto k 1x1 2k2x2 2keq xeq 2 As molas 1 e 2 sofrem a mesma deformação sob a ação da força W independente da rigidez de ambas isso significa que elas acumulação energias diferentes Assim a mola equivalente também deve sofrer a mesma deformação k 1x 2k2x 2keq x 2keqk 1k2 Para n molas em paralelo k eqk1k2kn O resultado mostra que a rigidez da mola equivalente às associadas em paralelo será sempre maior Para associação em série como mostrado na figura 3 Figura 3 Molas em série Rao 5ª edição p 31 Observase a partir da figura 3 que a soma das deformações da mola 1 e 2 deve ser igual a deformação da mola equivalente E que ambas estão sob a ação da mesma força W então a mola equivalente também estará sob a ação de W Da equação de equilíbrio têmse xeqx1x2 W keq xeqk1 x1keq xeqk2 x2 x1keq xeq k1 x2keq xeq k 2 Substituindo x1 e x2 na primeira equação xeqkeq xeq k1 k eq xeq k2 1k eq 1 k1 1 k2 1 keq 1 k1 1 k2 Para n molas em série 1 keq 1 k 1 1 k2 1 kn O resultado mostra que a rigidez da mola equivalente às molas associadas em série será sempre menor 7 Os sistemas mecânicos podem ser comparados às molas associadas através da equivalência de energia Abaixo têmse algumas constantes de mola de acordo com os tipos de carregamentos k torque l GJ kcisalhamento l AG k axial AE l 8 O amortecimento viscoso possui um mecanismo de dissipação de energia e não de armazenamento através de um fluido O fluido oferece resistência ao movimento e dessa forma a energia é dissipada O equacionamento é feito a partir da segunda lei de Newton Para o caso simples onde só existe um amortecedor Famortcvcx Fmac x mx Onde c é o coeficiente de amortecimento A análise resulta em uma equação diferencial 9 Elementos de inércia são aqueles que possuem massa em uma análise real todos os elementos de um sistema possuem algum nível de massa e que armazena energia cinética Os elementos de armazenamento e dissipação de energia também possuem massa mas podem ser desprezados em certas aplicações 10 Para análise de sistemas vibracionais inicialmente definese o grau de liberdade do sistema Considerase que a massa dos dispositivos de amortecimento e elasticidade existentes tem massa desprezível e que todos os parâmetros além da deformaçãodeslocamento consequentemente a velocidade e a aceleração também são constantes por exemplo o coeficiente de amortecimento em função do aumento ou redução da temperatura Para cada grau de liberdade ou sentido em que o sistema ou o elemento de inércia pode se movimentar deve ser feito o equacionamento do movimento Este pode ser feito a partir da segunda lei de Newton ou da lei da conservação da energia Referências RAO Singiresu S Mechanical Vibrations 5ª ed PearsonPrentice Hall 2010 BUDYNAS Richard G NISBETT J Keith Elementos de Máquinas de Shigley 8ª ed Mc Graw Hill 2011 1 São sistemas em que a análise temporal é feito de forma discreta e não contínua 2 Molas torcionais são elementos que em serviço o diâmetro da espiral prendese ao eixo em que estiver inserida O sentido em que se aplica o torque muda a forma como o diâmetro da espiral varia Como o momento não é aplicado na seção do fio da mola podese supor que no momento do carregamento a mola sofra flexão Portanto a tensão é dada por 𝜎 𝐾 𝑀𝑐 𝐼 Onde M é o momento fletor aplicado c é a distância do centro até o ponto em que a tensão é analisada I é o momento de inércia e K é um fator de correção Seu valor depende da forma geométrica da seção transversal e da posição na seção em que a tensão é analisada Wahl analiticamente determinou os valores de K para fio redondo como Shigley 2011 p560 𝐾𝑖 4𝐶2 𝐶 1 4𝐶𝐶 1 𝐾𝑜 4𝐶2 𝐶 1 4𝐶𝐶 1 Onde C é o índice de mola Ki é o fator de correção para a fibra interna e Ko é o fator de correção para a fibra externa Quando a carga é aplicada no sentido das espiras como se fechasse as espiras o diâmetro interno diminui E quando a carga é aplicada no sentido contrário abrindo as espiras o diâmetro aumenta Mechanical Springs A A D Brown 3 A mola helicoidal possibilita controlar o deslocamento de um dispositivo ou armazenar energia para depois liberálas As molas helicoidais podem ser de tração compressão ou de torção O tipo que sofre somente cisalhamento é a mola de compressão Quando comprimida a deflexão faz com que energia potencial seja armazenada na mola e quando é liberada desta força a mola libera também a energia armazenada fazendo com que retorne ao seu tamanho original Ela é então submetida a dois tipos de força a força cortante que é a força de compressão que atua na seção do fio da mola força paralela à área e ao torque provocado pela força cortante com o braço de alavanca igual ao raio da mola Figura 1 Diagrama de forças de uma mola helicoidal de compressão Shigley 8ª edição p 526 Sabendo que os parâmetros geométricos e o torque onde os carregamentos são máximos são 𝐽 𝜋𝑑4 32 𝐴 𝜋𝑑2 4 𝑟 𝑑 2 𝑇 𝐹𝐷 2 𝐹 2𝑇 𝐷 A equação da tensão de cisalhamento máximo em função do torque é 𝜏𝑚𝑎𝑥 16𝑇 𝜋𝑑3 8𝑇 𝜋𝑑2𝐷 4 O princípio de funcionamento de uma mola é sofrer deformação sob carregamento armazenar energia e liberála quando removida o carregamento Materiais que possam ser deformados de forma elástica para o carregamento requerido podem funcionar como uma mola 5 A deflexão estática é o quanto a mola se deforma em um carregamento estático Ela pode ser determinada a partir do conceito de trabalho realizado por uma carga 𝑑𝑈 𝑃 𝑑𝑥 𝑑𝑃 𝑥 Na mola de compressão existem dois tipos de cargas Sabendo que na região elástica de deformação a alei de Hooke pode ser utilizada e que a força será uma média entre as forças aplicada à mola 𝐹 𝑘𝑥 𝑥 𝐹 𝑘 𝑈 𝐹 2 𝐹 𝑘 Onde k é a constante da mola F pode ser uma força axial de torção ou de cisalhamento Para torção e cisalhamento a constante é dada por 𝑘𝑡𝑜𝑟 𝑙 𝐺𝐽 𝑘𝑐𝑖𝑠 𝑙 𝐴𝐺 Em que l é o comprimento original da mola A energia de deformação é então 𝑈 𝑇2𝑙 2𝐺𝐽 𝐹2𝑙 2𝐴𝐺 𝑈𝑇 𝑇2𝑙 2𝐺𝐽 2𝑇2𝑙 2𝐴𝐺𝐷2 Substituindo na equação do trabalho 𝑑𝑈 𝑃 𝑑𝑥 𝑑𝑃 𝑥 0 𝑑𝑇 𝑥 𝑥 𝑑𝑈 𝑑𝑇 𝑑 𝑑𝑇 𝑇2𝑙 2𝐺𝐽 2𝑇2𝑙 2𝐴𝐺𝐷2 A deformação em função do torque é 𝑥 2𝑇𝑙 2𝐺𝐽 2 2𝑇𝑙 2𝐴𝐺𝐷2 𝑥𝑇 𝑇𝑙 𝐺𝐽 2𝑇𝑙 𝐴𝐺𝐷2 6 Analisando a associação e molas pelo método da conservação e energia temos Para associação em paralelo como mostrado na figura 2 Figura 2 Molas em paralelo Rao 5ª edição p 30 Onde W é a força de reação total Chamando de U o trabalho sofrido pelas molas e de x a deformação sofrida por elas 𝑈 𝑘1𝑥1 2 𝑘2𝑥2 2 O intuito é encontrar uma constante elástica para uma mola que seja equivalente às duas molas Então a mola equivalente deve ter a mesma energia das duas em conjunto 𝑘1𝑥1 2 𝑘2𝑥2 2 𝑘𝑒𝑞𝑥𝑒𝑞 2 As molas 1 e 2 sofrem a mesma deformação sob a ação da força W independente da rigidez de ambas isso significa que elas acumulação energias diferentes Assim a mola equivalente também deve sofrer a mesma deformação 𝑘1𝑥2 𝑘2𝑥2 𝑘𝑒𝑞𝑥2 𝑘𝑒𝑞 𝑘1 𝑘2 Para n molas em paralelo 𝑘𝑒𝑞 𝑘1 𝑘2 𝑘𝑛 O resultado mostra que a rigidez da mola equivalente às associadas em paralelo será sempre maior Para associação em série como mostrado na figura 3 Figura 3 Molas em série Rao 5ª edição p 31 Observase a partir da figura 3 que a soma das deformações da mola 1 e 2 deve ser igual a deformação da mola equivalente E que ambas estão sob a ação da mesma força W então a mola equivalente também estará sob a ação de W Da equação de equilíbrio têmse 𝑥𝑒𝑞 𝑥1 𝑥2 𝑊 𝑘𝑒𝑞𝑥𝑒𝑞 𝑘1𝑥1 𝑘𝑒𝑞𝑥𝑒𝑞 𝑘2𝑥2 𝑥1 𝑘𝑒𝑞𝑥𝑒𝑞 𝑘1 𝑥2 𝑘𝑒𝑞𝑥𝑒𝑞 𝑘2 Substituindo x1 e x2 na primeira equação 𝑥𝑒𝑞 𝑘𝑒𝑞𝑥𝑒𝑞 𝑘1 𝑘𝑒𝑞𝑥𝑒𝑞 𝑘2 1 𝑘𝑒𝑞 1 𝑘1 1 𝑘2 1 𝑘𝑒𝑞 1 𝑘1 1 𝑘2 Para n molas em série 1 𝑘𝑒𝑞 1 𝑘1 1 𝑘2 1 𝑘𝑛 O resultado mostra que a rigidez da mola equivalente às molas associadas em série será sempre menor 7 Os sistemas mecânicos podem ser comparados às molas associadas através da equivalência de energia Abaixo têmse algumas constantes de mola de acordo com os tipos de carregamentos 𝑘𝑡𝑜𝑟𝑞𝑢𝑒 𝑙 𝐺𝐽 𝑘𝑐𝑖𝑠𝑎𝑙ℎ𝑎𝑚𝑒𝑛𝑡𝑜 𝑙 𝐴𝐺 𝑘𝑎𝑥𝑖𝑎𝑙 𝐴𝐸 𝑙 8 O amortecimento viscoso possui um mecanismo de dissipação de energia e não de armazenamento através de um fluido O fluido oferece resistência ao movimento e dessa forma a energia é dissipada O equacionamento é feito a partir da segunda lei de Newton Para o caso simples onde só existe um amortecedor 𝐹𝑎𝑚𝑜𝑟𝑡 𝑐 𝑣 𝑐 𝑥 𝐹 𝑚𝑎 𝑐𝑥 𝑚𝑥 Onde c é o coeficiente de amortecimento A análise resulta em uma equação diferencial 9 Elementos de inércia são aqueles que possuem massa em uma análise real todos os elementos de um sistema possuem algum nível de massa e que armazena energia cinética Os elementos de armazenamento e dissipação de energia também possuem massa mas podem ser desprezados em certas aplicações 10 Para análise de sistemas vibracionais inicialmente definese o grau de liberdade do sistema Considerase que a massa dos dispositivos de amortecimento e elasticidade existentes tem massa desprezível e que todos os parâmetros além da deformaçãodeslocamento consequentemente a velocidade e a aceleração também são constantes por exemplo o coeficiente de amortecimento em função do aumento ou redução da temperatura Para cada grau de liberdade ou sentido em que o sistema ou o elemento de inércia pode se movimentar deve ser feito o equacionamento do movimento Este pode ser feito a partir da segunda lei de Newton ou da lei da conservação da energia Referências RAO Singiresu S Mechanical Vibrations 5ª ed PearsonPrentice Hall 2010 BUDYNAS Richard G NISBETT J Keith Elementos de Máquinas de Shigley 8ª ed Mc Graw Hill 2011

Envie sua pergunta para a IA e receba a resposta na hora

Recomendado para você

Prova A3 Vibracoes Mecanicas - Analise Vibracional e Calculos de Energia

13

Prova A3 Vibracoes Mecanicas - Analise Vibracional e Calculos de Energia

Vibrações Mecânicas

FAACZ

Vibrações Mecânicas - Atividade Avaliativa com Soluções Detalhadas

5

Vibrações Mecânicas - Atividade Avaliativa com Soluções Detalhadas

Vibrações Mecânicas

FAACZ

Vibracoes Mecanicas - Atividade Avaliativa 1 - Sistemas Dinamicos e Molas

1

Vibracoes Mecanicas - Atividade Avaliativa 1 - Sistemas Dinamicos e Molas

Vibrações Mecânicas

FAACZ

Vibrações Mecânicas - Lista de Exercícios e Avaliação Bimestral

2

Vibrações Mecânicas - Lista de Exercícios e Avaliação Bimestral

Vibrações Mecânicas

FAACZ

Texto de pré-visualização

Vibrações Mecânicas Atividade Avaliativa 1 Responder as questões seguintes 1 Explique o conceito de sistema dinâmico discreto 2 Descrever e equacionar o funcionamento das molas torcionais Definir rigidez torcional 3 Detalhar o funcionamento da mola helicoidal Equacione a força de cisalhamento máximo em função do torque interno 4 Explique como alguns elementos elásticos podem funcionar como molas 5 Detalhe como se determina a deflexão estática das molas 6 Explique o comportamento das molas associadas em série e em paralelo 7 Descreva a associação genérica de molas e outras fontes de energia potencial 8 Explique o amortecimento viscoso e como é equacionado Como a energia é dissipada pelo amortecimento viscoso 9 Explique os elementos de inércia dos sistemas vibratórios 10Detalhe os métodos conhecidos para o equacionamento dos sistemas vibratórios e as suposições usuais para o estabelecimento das equações diferenciais que governam o movimento 1 São sistemas em que a análise temporal é feito de forma discreta e não contínua 2 Molas torcionais são elementos que em serviço o diâmetro da espiral prendese ao eixo em que estiver inserida O sentido em que se aplica o torque muda a forma como o diâmetro da espiral varia Como o momento não é aplicado na seção do fio da mola podese supor que no momento do carregamento a mola sofra flexão Portanto a tensão é dada por σK Mc I Onde M é o momento fletor aplicado c é a distância do centro até o ponto em que a tensão é analisada I é o momento de inércia e K é um fator de correção Seu valor depende da forma geométrica da seção transversal e da posição na seção em que a tensão é analisada Wahl analiticamente determinou os valores de K para fio redondo como Shigley 2011 p560 Ki4 C 2C1 4CC1 K o4C 2C1 4CC1 Onde C é o índice de mola Ki é o fator de correção para a fibra interna e Ko é o fator de correção para a fibra externa Quando a carga é aplicada no sentido das espiras como se fechasse as espiras o diâmetro interno diminui E quando a carga é aplicada no sentido contrário abrindo as espiras o diâmetro aumenta Mechanical Springs A A D Brown 3 A mola helicoidal possibilita controlar o deslocamento de um dispositivo ou armazenar energia para depois liberálas As molas helicoidais podem ser de tração compressão ou de torção O tipo que sofre somente cisalhamento é a mola de compressão Quando comprimida a deflexão faz com que energia potencial seja armazenada na mola e quando é liberada desta força a mola libera também a energia armazenada fazendo com que retorne ao seu tamanho original Ela é então submetida a dois tipos de força a força cortante que é a força de compressão que atua na seção do fio da mola força paralela à área e ao torque provocado pela força cortante com o braço de alavanca igual ao raio da mola Figura 1 Diagrama de forças de uma mola helicoidal de compressão Shigley 8ª edição p 526 Sabendo que os parâmetros geométricos e o torque onde os carregamentos são máximos são J π d 4 32 Aπ d 2 4 rd 2 TFD 2 F2T D A equação da tensão de cisalhamento máximo em função do torque é τ max16T π d 3 8T π d 2 D 4 O princípio de funcionamento de uma mola é sofrer deformação sob carregamento armazenar energia e liberála quando removida o carregamento Materiais que possam ser deformados de forma elástica para o carregamento requerido podem funcionar como uma mola 5 A deflexão estática é o quanto a mola se deforma em um carregamento estático Ela pode ser determinada a partir do conceito de trabalho realizado por uma carga dU PdxdPx Na mola de compressão existem dois tipos de cargas Sabendo que na região elástica de deformação a alei de Hooke pode ser utilizada e que a força será uma média entre as forças aplicada à mola Fkx x F k U F 2 F k Onde k é a constante da mola F pode ser uma força axial de torção ou de cisalhamento Para torção e cisalhamento a constante é dada por k tor l GJ kcis l AG Em que l é o comprimento original da mola A energia de deformação é então U T 2l 2GJ F 2l 2 AG U T T 2l 2GJ 2T 2l 2 AG D 2 Substituindo na equação do trabalho dU PdxdPx0dT x xdU dT d dT T 2l 2GJ 2T 2l 2 AG D 2 A deformação em função do torque é x 2Tl 2GJ 22Tl 2 AG D 2 x T Tl GJ 2Tl AG D 2 6 Analisando a associação e molas pelo método da conservação e energia temos Para associação em paralelo como mostrado na figura 2 Figura 2 Molas em paralelo Rao 5ª edição p 30 Onde W é a força de reação total Chamando de U o trabalho sofrido pelas molas e de x a deformação sofrida por elas U k1x1 2k 2x2 2 O intuito é encontrar uma constante elástica para uma mola que seja equivalente às duas molas Então a mola equivalente deve ter a mesma energia das duas em conjunto k 1x1 2k2x2 2keq xeq 2 As molas 1 e 2 sofrem a mesma deformação sob a ação da força W independente da rigidez de ambas isso significa que elas acumulação energias diferentes Assim a mola equivalente também deve sofrer a mesma deformação k 1x 2k2x 2keq x 2keqk 1k2 Para n molas em paralelo k eqk1k2kn O resultado mostra que a rigidez da mola equivalente às associadas em paralelo será sempre maior Para associação em série como mostrado na figura 3 Figura 3 Molas em série Rao 5ª edição p 31 Observase a partir da figura 3 que a soma das deformações da mola 1 e 2 deve ser igual a deformação da mola equivalente E que ambas estão sob a ação da mesma força W então a mola equivalente também estará sob a ação de W Da equação de equilíbrio têmse xeqx1x2 W keq xeqk1 x1keq xeqk2 x2 x1keq xeq k1 x2keq xeq k 2 Substituindo x1 e x2 na primeira equação xeqkeq xeq k1 k eq xeq k2 1k eq 1 k1 1 k2 1 keq 1 k1 1 k2 Para n molas em série 1 keq 1 k 1 1 k2 1 kn O resultado mostra que a rigidez da mola equivalente às molas associadas em série será sempre menor 7 Os sistemas mecânicos podem ser comparados às molas associadas através da equivalência de energia Abaixo têmse algumas constantes de mola de acordo com os tipos de carregamentos k torque l GJ kcisalhamento l AG k axial AE l 8 O amortecimento viscoso possui um mecanismo de dissipação de energia e não de armazenamento através de um fluido O fluido oferece resistência ao movimento e dessa forma a energia é dissipada O equacionamento é feito a partir da segunda lei de Newton Para o caso simples onde só existe um amortecedor Famortcvcx Fmac x mx Onde c é o coeficiente de amortecimento A análise resulta em uma equação diferencial 9 Elementos de inércia são aqueles que possuem massa em uma análise real todos os elementos de um sistema possuem algum nível de massa e que armazena energia cinética Os elementos de armazenamento e dissipação de energia também possuem massa mas podem ser desprezados em certas aplicações 10 Para análise de sistemas vibracionais inicialmente definese o grau de liberdade do sistema Considerase que a massa dos dispositivos de amortecimento e elasticidade existentes tem massa desprezível e que todos os parâmetros além da deformaçãodeslocamento consequentemente a velocidade e a aceleração também são constantes por exemplo o coeficiente de amortecimento em função do aumento ou redução da temperatura Para cada grau de liberdade ou sentido em que o sistema ou o elemento de inércia pode se movimentar deve ser feito o equacionamento do movimento Este pode ser feito a partir da segunda lei de Newton ou da lei da conservação da energia Referências RAO Singiresu S Mechanical Vibrations 5ª ed PearsonPrentice Hall 2010 BUDYNAS Richard G NISBETT J Keith Elementos de Máquinas de Shigley 8ª ed Mc Graw Hill 2011 1 São sistemas em que a análise temporal é feito de forma discreta e não contínua 2 Molas torcionais são elementos que em serviço o diâmetro da espiral prendese ao eixo em que estiver inserida O sentido em que se aplica o torque muda a forma como o diâmetro da espiral varia Como o momento não é aplicado na seção do fio da mola podese supor que no momento do carregamento a mola sofra flexão Portanto a tensão é dada por 𝜎 𝐾 𝑀𝑐 𝐼 Onde M é o momento fletor aplicado c é a distância do centro até o ponto em que a tensão é analisada I é o momento de inércia e K é um fator de correção Seu valor depende da forma geométrica da seção transversal e da posição na seção em que a tensão é analisada Wahl analiticamente determinou os valores de K para fio redondo como Shigley 2011 p560 𝐾𝑖 4𝐶2 𝐶 1 4𝐶𝐶 1 𝐾𝑜 4𝐶2 𝐶 1 4𝐶𝐶 1 Onde C é o índice de mola Ki é o fator de correção para a fibra interna e Ko é o fator de correção para a fibra externa Quando a carga é aplicada no sentido das espiras como se fechasse as espiras o diâmetro interno diminui E quando a carga é aplicada no sentido contrário abrindo as espiras o diâmetro aumenta Mechanical Springs A A D Brown 3 A mola helicoidal possibilita controlar o deslocamento de um dispositivo ou armazenar energia para depois liberálas As molas helicoidais podem ser de tração compressão ou de torção O tipo que sofre somente cisalhamento é a mola de compressão Quando comprimida a deflexão faz com que energia potencial seja armazenada na mola e quando é liberada desta força a mola libera também a energia armazenada fazendo com que retorne ao seu tamanho original Ela é então submetida a dois tipos de força a força cortante que é a força de compressão que atua na seção do fio da mola força paralela à área e ao torque provocado pela força cortante com o braço de alavanca igual ao raio da mola Figura 1 Diagrama de forças de uma mola helicoidal de compressão Shigley 8ª edição p 526 Sabendo que os parâmetros geométricos e o torque onde os carregamentos são máximos são 𝐽 𝜋𝑑4 32 𝐴 𝜋𝑑2 4 𝑟 𝑑 2 𝑇 𝐹𝐷 2 𝐹 2𝑇 𝐷 A equação da tensão de cisalhamento máximo em função do torque é 𝜏𝑚𝑎𝑥 16𝑇 𝜋𝑑3 8𝑇 𝜋𝑑2𝐷 4 O princípio de funcionamento de uma mola é sofrer deformação sob carregamento armazenar energia e liberála quando removida o carregamento Materiais que possam ser deformados de forma elástica para o carregamento requerido podem funcionar como uma mola 5 A deflexão estática é o quanto a mola se deforma em um carregamento estático Ela pode ser determinada a partir do conceito de trabalho realizado por uma carga 𝑑𝑈 𝑃 𝑑𝑥 𝑑𝑃 𝑥 Na mola de compressão existem dois tipos de cargas Sabendo que na região elástica de deformação a alei de Hooke pode ser utilizada e que a força será uma média entre as forças aplicada à mola 𝐹 𝑘𝑥 𝑥 𝐹 𝑘 𝑈 𝐹 2 𝐹 𝑘 Onde k é a constante da mola F pode ser uma força axial de torção ou de cisalhamento Para torção e cisalhamento a constante é dada por 𝑘𝑡𝑜𝑟 𝑙 𝐺𝐽 𝑘𝑐𝑖𝑠 𝑙 𝐴𝐺 Em que l é o comprimento original da mola A energia de deformação é então 𝑈 𝑇2𝑙 2𝐺𝐽 𝐹2𝑙 2𝐴𝐺 𝑈𝑇 𝑇2𝑙 2𝐺𝐽 2𝑇2𝑙 2𝐴𝐺𝐷2 Substituindo na equação do trabalho 𝑑𝑈 𝑃 𝑑𝑥 𝑑𝑃 𝑥 0 𝑑𝑇 𝑥 𝑥 𝑑𝑈 𝑑𝑇 𝑑 𝑑𝑇 𝑇2𝑙 2𝐺𝐽 2𝑇2𝑙 2𝐴𝐺𝐷2 A deformação em função do torque é 𝑥 2𝑇𝑙 2𝐺𝐽 2 2𝑇𝑙 2𝐴𝐺𝐷2 𝑥𝑇 𝑇𝑙 𝐺𝐽 2𝑇𝑙 𝐴𝐺𝐷2 6 Analisando a associação e molas pelo método da conservação e energia temos Para associação em paralelo como mostrado na figura 2 Figura 2 Molas em paralelo Rao 5ª edição p 30 Onde W é a força de reação total Chamando de U o trabalho sofrido pelas molas e de x a deformação sofrida por elas 𝑈 𝑘1𝑥1 2 𝑘2𝑥2 2 O intuito é encontrar uma constante elástica para uma mola que seja equivalente às duas molas Então a mola equivalente deve ter a mesma energia das duas em conjunto 𝑘1𝑥1 2 𝑘2𝑥2 2 𝑘𝑒𝑞𝑥𝑒𝑞 2 As molas 1 e 2 sofrem a mesma deformação sob a ação da força W independente da rigidez de ambas isso significa que elas acumulação energias diferentes Assim a mola equivalente também deve sofrer a mesma deformação 𝑘1𝑥2 𝑘2𝑥2 𝑘𝑒𝑞𝑥2 𝑘𝑒𝑞 𝑘1 𝑘2 Para n molas em paralelo 𝑘𝑒𝑞 𝑘1 𝑘2 𝑘𝑛 O resultado mostra que a rigidez da mola equivalente às associadas em paralelo será sempre maior Para associação em série como mostrado na figura 3 Figura 3 Molas em série Rao 5ª edição p 31 Observase a partir da figura 3 que a soma das deformações da mola 1 e 2 deve ser igual a deformação da mola equivalente E que ambas estão sob a ação da mesma força W então a mola equivalente também estará sob a ação de W Da equação de equilíbrio têmse 𝑥𝑒𝑞 𝑥1 𝑥2 𝑊 𝑘𝑒𝑞𝑥𝑒𝑞 𝑘1𝑥1 𝑘𝑒𝑞𝑥𝑒𝑞 𝑘2𝑥2 𝑥1 𝑘𝑒𝑞𝑥𝑒𝑞 𝑘1 𝑥2 𝑘𝑒𝑞𝑥𝑒𝑞 𝑘2 Substituindo x1 e x2 na primeira equação 𝑥𝑒𝑞 𝑘𝑒𝑞𝑥𝑒𝑞 𝑘1 𝑘𝑒𝑞𝑥𝑒𝑞 𝑘2 1 𝑘𝑒𝑞 1 𝑘1 1 𝑘2 1 𝑘𝑒𝑞 1 𝑘1 1 𝑘2 Para n molas em série 1 𝑘𝑒𝑞 1 𝑘1 1 𝑘2 1 𝑘𝑛 O resultado mostra que a rigidez da mola equivalente às molas associadas em série será sempre menor 7 Os sistemas mecânicos podem ser comparados às molas associadas através da equivalência de energia Abaixo têmse algumas constantes de mola de acordo com os tipos de carregamentos 𝑘𝑡𝑜𝑟𝑞𝑢𝑒 𝑙 𝐺𝐽 𝑘𝑐𝑖𝑠𝑎𝑙ℎ𝑎𝑚𝑒𝑛𝑡𝑜 𝑙 𝐴𝐺 𝑘𝑎𝑥𝑖𝑎𝑙 𝐴𝐸 𝑙 8 O amortecimento viscoso possui um mecanismo de dissipação de energia e não de armazenamento através de um fluido O fluido oferece resistência ao movimento e dessa forma a energia é dissipada O equacionamento é feito a partir da segunda lei de Newton Para o caso simples onde só existe um amortecedor 𝐹𝑎𝑚𝑜𝑟𝑡 𝑐 𝑣 𝑐 𝑥 𝐹 𝑚𝑎 𝑐𝑥 𝑚𝑥 Onde c é o coeficiente de amortecimento A análise resulta em uma equação diferencial 9 Elementos de inércia são aqueles que possuem massa em uma análise real todos os elementos de um sistema possuem algum nível de massa e que armazena energia cinética Os elementos de armazenamento e dissipação de energia também possuem massa mas podem ser desprezados em certas aplicações 10 Para análise de sistemas vibracionais inicialmente definese o grau de liberdade do sistema Considerase que a massa dos dispositivos de amortecimento e elasticidade existentes tem massa desprezível e que todos os parâmetros além da deformaçãodeslocamento consequentemente a velocidade e a aceleração também são constantes por exemplo o coeficiente de amortecimento em função do aumento ou redução da temperatura Para cada grau de liberdade ou sentido em que o sistema ou o elemento de inércia pode se movimentar deve ser feito o equacionamento do movimento Este pode ser feito a partir da segunda lei de Newton ou da lei da conservação da energia Referências RAO Singiresu S Mechanical Vibrations 5ª ed PearsonPrentice Hall 2010 BUDYNAS Richard G NISBETT J Keith Elementos de Máquinas de Shigley 8ª ed Mc Graw Hill 2011

Sua Nova Sala de Aula

Sua Nova Sala de Aula

Empresa

Central de ajuda Contato Blog

Legal

Termos de uso Política de privacidade Política de cookies Código de honra

Baixe o app

4,8
(35.000 avaliações)
© 2025 Meu Guru®