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Texto de pré-visualização

lima seca ao ar TFSA Em seguida foram retirados 10 cm2 de TFSA e transferidos para um leque contendo 25 mL de solução de CaCl2 001 mol L1 A mistura foi agitada em agitador mecânico por 15 min e posteriormente deixado em reposo por 30 min Após esse período foi realizado a leitura do pH utilizando um pHmetro devidamente calibrado Discussão Resultados A leitura colapth das amostras de Solo reaiscem PH metro indicou que a amostra de profundidade de 020 cm apresentou pH de 552 enquanto a amostra de 2040 cm apresentou pH de 540 ambos determinados em solução de CaCl2 001 mol L1 copi lendo a fórmula de conversão para pH em H2O a amostra colc 020 cm resultados em um valor de 616 e a amostra de 2040 cm apresenta pH de 605 Os resultados indicam que o solo apresenta acidez moderada nas duas profundidades ontosolos com uma leve tendencia de redução de PH no camada mais profunda Discussão O solo apresentar acidez moderada nas duas profundidades com pH levemente maior na camada de 0 a 20 cm A diferença pode ser atribuída com o acumulo de materia orgânica na superfície e a lixiviação em profundidade indicando a necessidade de correção de acidez para melhorar a fertilidade do solo Os Resultados e Discussões Gros os plântios dos sementes começaram a germinar após 3 dias após 2 senndnos foi retirada os plântulos para analise dos tamanho dos raizes Os resultados foram da seguinte forma Média sem gerso 15 cm Indice 118 Média Com gerno 226 em O Índice fara maior que 115 necessitando aplicação de gerno RECOMENDAÇÃO DE CORRETIVOS Prof Alessandra Mayumi Tokura Alovisi 1 Considerando a análise de solo Quadro 1 calcule a necessidade de calagem para as três amostras Para o cálculo da calagem podemos utilizar três métodos de determinação da necessidade de calagem NC NC tha Al³ x 2 NC tha 2 Ca² Mg² NC tha V2 V1 x T PRNT Considerar PRNT de 85 V2 de 60 Amostra 1 Ca 60 cmolc dm3 adequado Mg 22 cmolc dm3 alto Al 00 cmolc dm3 HAl 50 cmolc dm3 V 624 alta Argila 60 argiloso CTC 1328 cmolc dm3 adequado m 00 baixo Ca 452 baixo Mg 166 adequado K 06 baixo Relação CaMg 27 alto Relação CaK 733 alto Relação MgK 269 alto NC tha Al³ x 2 NC 0x2 0 NC tha 2 Ca² Mg² NC 2622 62 t ha1 NC tha V2 V1 x T PRNT NC 60624x132885 NC 0375 t ha1 NÃO HÁ NECESSIDADE DE CALAGEM Amostra 2 Ca 103 cmolc dm3 baixo Mg 064 cmolc dm3 adequado Al 01 cmolc dm3 HAl 371 cmolc dm3 V 312 médio Argila 33 textura média CTC 539 cmolc dm3 médio m 56 baixo Ca 191 baixo Mg 119 adequado K 02 baixo Relação CaMg 16 baixo Relação CaK 1030 alto Relação MgK 640 alto NC tha Al³ x 2 NC 01x2 02 t ha1 Recomendase calcário pelo método da saturação por bases Calcário calcítico NC tha 2 Ca² Mg² NC 2103064 033 t ha1 NC tha V2 V1 x T PRNT NC 60312x53985 NC 183 t ha1 Relação CaMg Calcário calcítico 3 de MgO e 40 de CaO 133 Calcário magnesiano 10 de MgO e 35 de CaO 35 Calcário dolomítico 16 de MgO e 28 de CaO 175 Amostra 3 Ca 065 cmolc dm3 baixo Mg 012 cmolc dm3 baixo Al 20 cmolc dm3 HAl 770 cmolc dm3 V 104 baixo Argila 18 textura média CTC 859 cmolc dm3 adequado m 691 muito alto Ca 76 baixo Mg 14 baixo K 14 baixo Relação CaMg 54 adequado Relação CaK 53 baixo Relação MgK 10 baixo NC tha Al³ x 2 NC 2x2 40 t ha1 Recomendase calcário pelo método da neutralização de alumínio Calcário magnesiano NC tha 2 Ca² Mg² NC 2065012 123 t ha1 NC tha V2 V1 x T PRNT NC 60104x85985 NC 50 t ha1 Relação CaMg Calcário calcítico 3 de MgO e 40 de CaO 133 Calcário magnesiano 10 de MgO e 35 de CaO 35 Calcário dolomítico 16 de MgO e 28 de CaO 175 Calcário calcítico 5 de MgO e 4045 de CaO Calcário magnesiano 5 a 12 de MgO e 3140 de CaO Calcário dolomítico 12 de MgO e 2530 de CaO Relação CaMg Calcário calcítico 3 de MgO e 40 de CaO 133 Calcário magnesiano 10 de MgO e 35 de CaO 35 Calcário dolomítico 16 de MgO e 28 de CaO 175 Revista Brasileira de Ciência do Solo Division Soil Use and Management Commission Soil Fertility and Plant Nutrition New methods for estimating lime requirement to attain desirable pH values in Brazilian soils Welldy Gonçalves Teixeira1 Victor Hugo Alvarez V2 and Júlio César Lima Neves2 1 Universidade Federal de Goiás Escola de Agrononia Setor de Solos Programa de PósGraduação em Agronomia Goiânia Goiás Brasil 2 Universidade Federal de Viçosa Departamento de Solos Viçosa Minas Gerais Brasil Este estudo apresenta quatro novos modelos preditivos de exigência de calcário NC para atingir os valoresalvo de pH de 58 e 60 adequados para a maioria das culturas no Brasil Esses modelos podem prever NC com desempenho de previsão razoavelmente alto com base nos níveis de pH do solo e matéria orgânica OMpH580069958pHOM0 R²0863 OMpH600105960pHOM0 R²0886 ou pH do solo e acidez potencial HAIpH580375058pHHAI0 R²0758 HAIpH600455860pHHAI0 R²0836 Um algoritmo foi desenvolvido para selecionar a NC a ser recomendada entre os estimados pelos modelos O algoritmo proposto permite selecionar a NC mínima que garanta o fornecimento adequado de Ca e Mg às plantas e não ultrapasse os níveis de HAI do solo evitando aumento excessivo do pH Novos métodos para recomendação de calagem OMpH58 00699 58 pH OM OMpH60 01059 60 pH OM HAlpH58 03750 58 pH HAl HAlpH60 04558 60 pH HAl Obs o teor de MO da fórmula esta em g kg1 Assim transformar antes de adicionar na fórmula Obs na fórmula a HAl esta em cmolcdm3 Assim neste caso não houve necessidade de transformar Novos métodos para recomendação de calagem OMpH58 00699 58 pH OM HAlpH58 03750 58 pH HAl Amostra 1 0 t ha1 Amostra 1 0 t ha1 Amostra 2 042 t ha1 Amostra 2 069 t ha1 Amostra 3 098 t ha1 Amostra 3 144 t ha1 OMpH60 01059 60 pH OM HAlpH60 04558 60 pH HAl Amostra 1 053 t ha1 Amostra 1 045 t ha1 Amostra 2 089 t ha1 Amostra 2 118 t ha1 Amostra 3 208 t ha1 Amostra 3 246 t ha1 Amostra 1 NC tha Al³ x 2 NC 0x2 0 NC tha 2 Ca² Mg² NC 2622 62 t ha1 NC tha V2 V1 x T PRNT NC 60624x132885 NC 0375 t ha1 Amostra 2 NC tha Al³ x 2 NC 01x2 02 t ha1 NC tha 2 Ca² Mg² NC 2103064 033 t ha1 NC tha V2 V1 x T PRNT NC 60312x53985 NC 183 t ha1 Amostra 3 NC tha Al³ x 2 NC 2x2 40 t ha1 NC tha 2 Ca² Mg² NC 2065012 123 t ha1 NC tha V2 V1 x T PRNT NC 60104x85985 NC 50 t ha1 OMpH58 00699 58 pH OM HAlpH58 03750 58 pH HAl Amostra 1 0 t ha1 Amostra 1 0 t ha1 Amostra 2 042 t ha1 Amostra 2 069 t ha1 Amostra 3 098 t ha1 Amostra 3 144 t ha1 Interpretação de análise de solo Prof Alessandra Mayumi Tokura Alovisi A análise do solo tem as seguintes finalidades 1 Verificar a necessidade de aplicação de corretivos 2 Recomendação dos nutrientes e respectivas doses de adubação 3 Fornecimento de subsídios para descrição e classificação em levantamentos pedológicos Interpretação de análise de solo Principais itens Macronutrientes N P K Ca S Mg Micronutrientes B Cl Cu Mn Mo Zn Ni Valores de pH acidez ativa é a concentração de hidrogênio em solução do solo Dependendo do laboratório realiza a análise em água ou em CaCl2 Perfil Agroanalise Lucratividade na medida certa Análise de Solo FoneFax 6635319464 Email perfilagroanalisehotmailcom 66 84413433 RUA JOÃO PEDRO MOREIRA DE CARVALHO 5820 JARDIM SAFIRA SINOPMT CNPJ 97542322000102 Interessado Localidade Propriedade Cidade Data 09052018 Resultado da Análise Macronutrientes PROT AMOSTRA pH H2O pH CaCl2 P K PRem PTot K Ca Mg Al H HAl C MO Na mgdm³ cmoldm³ gdm³ mgdm³ 1230 PEQUI 01020 560 48 897 7000 NS NS 018 284 116 000 446 446 NS 2692 1231 PEQUI 02204 540 47 666 6400 NS NS 016 223 066 020 488 508 NS 2530 Resultados Complementares PROT AMOSTRA S Soma Bases V CTC pH70 m Saturação por Elemento Relação K Ca Mg H Al CaMg CaK MgK CaMg Areia Silte Argila Casc 2mm cmoldm³ 1230 PEQUI 01020 418 864 4843 000 208 3292 1343 5157 000 245 1580 644 2224 445 63 492 1231 PEQUI 02204 305 813 3752 615 197 2745 810 6002 246 339 1396 412 1807 384 83 533 Micronutrientes S B PROT AMOSTRA Zn Cu Fe Mn B S mgdm³ 1230 PEQUI 01020 1671 182 41010 1954 005 833 1231 PEQUI 02204 088 154 50707 2433 025 2617 UNIDADES mgdm³ mgkg ppm gdm³ gkg 10 8 cmoldm³ meq 100 ml OBSERVAÇÕES Os dados analíticos referemse as amostras recebidas em nosso laboratório A amostragem do solo não é de nossa responsabilidade Para orientação técnico procure um profissional da área LEGENDA NI Não Identificado NS Não Solicitado Amostras com Análises Repetidas e resultados confirmados Após o período de 90 dias as amostras serão descartadas Estes resultados são para orientação técnica do cliente Proibida a reprodução parcial ou total sem a autorização do laboratório EXTRATORES PRem Remanescente CaCl2001molL 60mgL de P PRes Resina Resina Troca de Íons pHH2O 125 pH CaCl2001molL 125 Ca Mg e Al KCl 1N PKNaZnCuFeMn Mehlich 1 H AL Acetado de Cálcio pH 70 S Fosfato de cálcio B CaCl2 5 mmolL MO Dicroxato de Sódio Cesar Augusto Broth Engenheiro Agrônomo CREA MT 024126 Carimbo e Assinatura do Responsável Fonte Maurel Behling Al3 Alumínio indica acidez trocável H Al acidez potencial ou total é a acidez trocável e não trocável SB soma de bases K Ca Mg Na CTC a pH 70capacidade de troca catiônica medida em pH 7 SB HAl t CTC efetiva SB Al V saturação por bases é a proporção da troca catiônica ocupada por bases V Soma de bases K Ca Mg Na x 100 CTC m Saturação por Al3 100xAl3t MO matéria orgânica Tabela 1 Unidades utilizadas na análise de solo e fatores de conversão Determinação Anterior Atual Fator pH Adimensional MO g dm³ x 10 PSK Micros ppm mg dm³ igual K mg dm³ cmolc dm³ 391 CaMgKAl meq 100cm³ mmolc dm³ x 10 CaMgKAl meq 100cm³ cmolc dm³ igual CTC H Al meq 100cm³ cmolc dm³ igual V Unidade antiga A Unidade nova N N A x F Fator de conversão F P₂O₅ P 0437 K₂O K 0830 CaO Ca 0715 MgO Mg 0602 Sugerimos a seguinte metodologia Passo 1 Identificar os extratores utilizados Passo 2 Escolher o manual de referência Passo 3 Conferir as unidades utilizadas Passo 4 Interpretar os indicadores Passo 5 Calcular as quantidades de corretivos e fertilizantes httpswwwsolumlabcombrvocesabia Recomendações para o uso de corretivos e fertilizantes em Minas Gerais BOLETIM TÉCNICO 100 Recomendações de Adubação e Calagem para o Estado de São Paulo CERRADO Correção do solo e adubação MANUAL DE ADUBAÇÃO E DE CALAGEM para os estados do Rio Grande do Sul e Santa Catarina MANUAL DE ADUBAÇÃO E CALAGEM PARA O ESTADO DO PARANÁ MANUAL DE CALAGEM E ADUBAÇÃO DO ESTADO DO RIO DE JANEIRO disponível para download fileCUsers55679DownloadsCerradoCorrecaosoloadubacaoed028aimpressao2017pdf disponível para download httpwwwsbcsnrsorgbrdocsmanualdeadubacao2004versaointernetpdf Diagrama de conversão de unidades usadas para expressar teores de K trocável httpswwwsolumlabcombrvocesabia httpswwwsolumlabcombrvocesabia teor de argila gkg pH em água K Ca Mg Al HAl mgdm3 cmocdm3 650 46 24 03 01 13 50 SOMA DE BASES SB SB K Ca Mg Na SB 006 03 01 0 SB 046 cmolcdm3 ou SB 46 mmolcdm3 CAPACIDADE DE TROCA DE CÁTIONS EFETIVA t t SB Al t KCaMgNaAl t 006 03 01 0 13 t 176 cmolcdm3 ou t 176 mmolcdm3 CAPACIDADE DE TROCA DE CÁTIONS A pH 70 T T SB HAl T 0060301050 T 546 cmolcdm3 T 546 mmolcdm3 PERCENTAGEM DE SATURAÇÃO POR BASES V V 100 x SB T V 100 x 046 546 V 842 V 50 solos pobres de baixa fertilidade V 50 solos férteis PERCENTAGEM DE SATURAÇÃO POR ALUMÍNIO Al DA CTC EFETIVA m m 100 x Al t m 100 x 13 176 m 7386 httpagronomiacomgismontiblogspotcom teor de argila gkg 650 pH em água 46 K 24 Ca 03 Mg 01 Al 13 HAl 50 S 046 CTC a pH 70 546 CTC efetiva 176 V 842 m 7386 Tabela 1 Interpretação da análise de solo do Cerrado da camada de 0 a 20 cm para o pH H2O e pH CaCl2 Souza Lobato 2004 Classificação química Acidez muito elevada 45 Acidez elevada 45 a 50 Acidez média 51 a 60 Acidez fraca 61 a 69 Neutra 70 Alcalinidade fraca 71 a 78 Alcalinidade 78 Classificação agronômica pH H2O Baixo 51 Médio 52 a 55 Adequado 56 a 63 Alto 64 a 66 Muito alto 67 pH CaCl2 Baixo 44 Médio 45 a 48 Adequado 49 a 55 Alto 56 a 58 Muito alto 59 Tabela 7 Interpretação dos resultados da análise de análise de Ca e Mg em amostras de solo do Cerrado da camada de 0 a 20 cm Souza Lobato 2004 Interpretação Ca Mg cmolcdm3 Baixo 15 05 Adequado 15 a 70 05 a 20 Alto 70 20 Obs As relações CaMg devem estar no intervalo 11 a um máximo de 101 respeitandose sempre o teor mínimo de 05 cmolcdm3 para o Mg As relações CaMg podem ser interpretadas como estreita 2 adequada 2 a 10 e alta 10 repetindose sempre o teor mínimo de 05 cmolcdm3 para o Mg Tabela 9 Interpretação dos resultados da determinação da saturação por alumínio em solos do Cerrado amostrados de 0 a 20 cm ou em camadas mais profundas Souza Lobato 2004 Interpretação Saturação por alumínio Baixa 20 Alta 20 a 60 Muita alta 60 Tabela 13 Interpretação dos resultados da determinação da Capacidade de troca de cátions CTC a pH 7 em amostras de solos do Cerrado da camada de 0 a 20 cm Souza Lobato 2004 Classes Arenosa Média Argilosa Muito Argilosa CTC cmolcdm3 Baixa 32 48 72 96 Média 32 a 40 48 a 60 72 a 90 97 a 120 Adequada 41 a 60 61 a 90 91 a 135 121 a 180 Alta 60 90 135 180 Tabela 14 Interação da análise de solo do Cerrado da camada de 0 a 20 cm para pH H2O pH CaCl2 e saturação por bases Souza Lobato 2004 Interpretação pH H2O pH CaCl2 Saturação por bases V Baixo a 51 44 20 Médio a 52 a 55 45 a 48 21 a 35 Adequado a 56 a 63 49 a 55 36 a 60 Alto a 64 a 66 56 a 58 61 a 70 Muito alto a 66 58 70 teor de argila gkg 650 pH em água 46 K 24 Ca 03 Mg 01 Al 13 HAl 50 S 046 CTC a pH 70 546 CTC efetiva 176 V 842 m 7386 Quadro 1 Dados hipotéticos para efeitos de explicação dos conceitos básicos para a interpretação de uma análise do solo Amostra pH água MO Argila P Mehlich mgdm³ K mgdm³ K Ca Mg Al HAl 1 58 25 600 100 320 008 600 220 00 500 2 53 12 330 09 39 001 103 064 01 371 3 53 28 180 19 480 012 065 012 20 770 dagkg x 10 gkg Amostra Soma de Bases CTC Saturação Relações efetiva pH70 Al Bases Ca Mg K CaMg CaK MgK 1 828 828 1325 00 624 452 166 06 27 733 269 2 168 178 539 56 312 191 119 02 16 1030 640 3 089 289 859 691 104 76 14 14 54 53 10 Fonte Na Sala com Gismonti Assuntos sobre Agronomia Graduação em Agronomia Disciplina de Fertilidade do Solo Resumo Prático sobre Recomendação de Correção e Adubação do Solo DISCENTE COLOQUE SEU NOME AQUI CIDADE ESTADO 2025 Resumo Prático sobre Recomendação de Correção e Adubação do Solo 1 Introdução A capacidade produtiva do solo é essencial para a agricultura sustentável afetando diretamente a absorção de nutrientes e o crescimento das plantas Características como o pH e a presença de fósforo P são cruciais pois controlam reações químicas e atividades biológicas incluindo a liberação de nutrientes e o efeito tóxico do alumínio Al³ em solos ácidos Raij et al 2001 Os resultados dos testes arquivo 2 revelam que a acidez do solo muda bastante com a profundidade a camada mais superficial 020 cm tem um pH de 552 ácido enquanto a camada abaixo 2040 cm chega a um pH de 640 quase neutro Essa variação afeta a quantidade de P disponível que é maior na superfície 690 mg dm³ do que em profundidade 623 mg dm³ por causa da fixação por óxidos de ferro e alumínio Sousa Lobato 2004 A aplicação de calcário e gesso se apresenta como uma tática crucial para ajustar as descompensações sobretudo em terras tropicais O gesso agrícola CaSO₄2H₂O notavelmente age abaixo da superfície atenuando a presença excessiva de Al³ e elevando o nível de cálcio disponível incentivando a expansão das raízes Caires 2016 Esta pesquisa busca examinar a qualidade do solo em diversos níveis sugerindo métodos de administração que correspondam aos problemas reconhecidos nos apêndices tal como a complicação de misturar substâncias corretivas em camadas mais fundas 2 Desenvolvimento Teórico 21 pH e Disponibilidade de Nutrientes A acidez do solo afeta a presença de nutrientes essenciais um pH inferior a 55 prejudica os microrganismos e libera alumínio Al³ elemento nocivo que prejudica as raízes das plantas Novais Smyth 2007 Medir o pH em CaCl₂ 001 mol L¹ é mais preciso do que em água já que reduz oscilações durante o ano arquivo 4 Em solos ácidos o fósforo P tornase indisponível devido à criação de substâncias que não se dissolvem com ferro Fe e alumínio Al diminuindo seu aproveitamento na agricultura Embrapa 2017 22 Papel do Gesso Agrícola O gesso melhora as camadas inferiores do solo por ser solúvel 25 gL ele possibilita que os íons Ca² e SO₄² se movam para baixo atenuando a toxicidade do Al³ ao criar compostos inofensivos AlSO₄ e auxiliando na estruturação do solo arquivo 3 Diferentemente a calagem CaCO₃ age sobretudo nos primeiros 20 cm do solo sem grande impacto em profundidade Caires 2016 Pesquisas com café mostram que o uso de gesso na superfície elevou o volume de raízes em 45 mLplanta contra 317 mLplanta com a calagem misturada ao solo Chaves et al 1987 apud van Raij 2007 23 Métodos de Recomendação A necessidade de gesso NG pode ser calculada por Método da argila NG kg ha¹ 50 argila Sousa Lobato 2002 Método da saturação por Ca na CTC efetiva NG t ha 1 06 CTCe Catrocavel 64NG t ha1 06 CTCe Catrocavel 64 Para solos com saturação por Al 40 na camada 2040 cm o gesso é prioritário 3 Exemplos Práticos 31 Metodologia Experimental Amostras foram retiradas em duas profundidades de 0 a 20 cm e de 20 a 40 cm Após secagem os torrões foram quebrados e o material peneirado em malha de 2 mm Para medir o pH misturamos 10 cm³ de solo com 25 mL de CaCl₂ 001 mol L¹ Agitamos por 15 minutos deixamos em repouso por 30 minutos e fizemos a leitura em um pHmetro A extração de P foi feita usando o método de Mehlich1 HCl 005 mol L¹ H₂SO₄ 00125 mol L¹ com 5 g de solo e 50 mL da solução extratora 32 Aplicação de Gesso em Milho Em um Latossolo VermelhoAmarelo de textura mais arenosa o uso de 8 toneladas por hectare de gesso elevou a produção de milho para 5299 kg por hectare impulsionando o desenvolvimento das raízes em 30 abaixo dos 30 cm de profundidade Pauletti et al 2014 conforme citado por Caires 2018 A quantidade ideal foi definida pela saturação de cálcio na CTC efetiva 60 através da seguinte fórmula NG 06 189 02 64 60 t ha 1 4 Resultados e Discussões Variação do pH e P com a Profundidade Parâmetro 020 cm 2040 cm pH em água 552 Ácido 640 Neutro pH em CaCl₂ 616 605 P mg dm³ 690 Alto 623 Médio Na camada superficial do solo a acidez pH de 552 restringe a absorção de nutrientes pelas plantas Já na camada abaixo com pH neutro 640 observase menos fósforo disponível provavelmente retido por óxidos de ferro e alumínio conforme o arquivo 2 O pH medido em CaCl₂ revelouse mais alto na superfície 616 contra 605 sugerindo uma estabilidade iônica superior Raij et al 2001 A saturação por alumínio Al³ na CTC efetiva m alcançou alarmantes 74 nos primeiros 20 cm arquivo 5 sinalizando a necessidade de correção imediata Após oito anos a aplicação de gesso agrícola 9 t ha¹ em áreas sob plantio direto elevou a concentração de SSO₄² para 25 mg dm³ nos primeiros 60 cm do solo Em contraste áreas que não receberam o tratamento apresentaram níveis inferiores a 5 mg dm³ Caires et al 2011 conforme arquivo 3 p 29 Em solos com textura argilosa o gesso diminuiu a saturação por Al³ de 47 para apenas 12 na profundidade de 4560 cm o que favoreceu um maior desenvolvimento das raízes Ritchey et al 1980 segundo van Raij 2007 5 Conclusões As análises revelam que A camada mais superficial entre 0 e 20 cm necessita urgentemente de aplicação de calcário pH 552 m 74 para aumentar o pH e atenuar os efeitos tóxicos do Al³ juntamente com a aplicação de fertilizantes fosfatados níveis de P de médio a alto A camada logo abaixo entre 20 e 40 cm demanda a utilização de gesso agrícola visando solucionar a baixa concentração de Ca² 02 cmolc dm³ e a elevada saturação por Al³ m 40 seguindo a recomendação de NG 60 t ha¹ com base no método da CTCe Caires Guimarães 2018 A introdução de substâncias corretivas em profundidade representa um obstáculo mas é indispensável o gesso proporcionou um incremento de 300 no volume das raízes abaixo de 45 cm na cultura do milho Sousa et al 1995 Assim recomendamse as seguintes sugestões Acompanhamento constante dos níveis de pH e fósforo em diferentes profundidades do solo Estratégia combinada com gesso e calcário Espalhar calcário 2 toneladas por hectare na área superficial e adicionar gesso de 4 a 6 toneladas por hectare para facilitar a descida do cálcio Fertilização planejada Empregar adubos do tipo 02030 para fornecer fósforo e potássio sem aumentar os gastos 6 Referências Bibliográficas CAIRES E F Gessagem na construção do perfil do solo em sistema plantio direto Londrina IAPAR 2016 EMBRAPA Manual de métodos de análise de solo 3 ed Brasília DF Embrapa 2017 NOVAIS R F SMYTH T J Fósforo em solo e planta em condições tropicais Viçosa UFV 2007 RAIJ B van et al Análise química para avaliação da fertilidade de solos tropicais Campinas Instituto Agronômico 2001 SOUSA D M G LOBATO E Cerrado correção do solo e adubação 2 ed Brasília DF Embrapa Informação Tecnológica 2004 TEIXEIRA W G ALVAREZ V V H NEVES J C L New methods for estimating lime requirement to attain desirable pH values in Brazilian soils Revista Brasileira de Ciência do Solo v 44 e0200118 2020 VAN RAIJ B Gesso na agricultura Campinas Instituto Agronômico 2007 RECOMENDAÇÃO DE FORMULADOS Prof Alessandra Mayumi Tokura Alovisi O agricultor achou muito difícil fazer a mistura das matériasprimas na propriedade Assim encontre o melhor formulado para suprir a demanda de nutrientes para a cultura da soja Qual a quantidade desse formulado por hectare Solo argiloso pH CaCl₂ 51 49 MO g dm³ 21 17 P g dm³ 22 15 K cmolc dm³ 04 03 Ca cmolc dm³ 26 12 Mg cmolc dm³ 07 02 HAl cmolc dm³ 113 167 SB cmolc dm³ 37 17 CTC cmolc dm³ 15 18 V 25 94 m 5 20 argila g kg¹ 650 680 silte g kg¹ 120 130 areia g kg¹ 230 190 Prof cm 020 2040 Tabela 6 Interpretação da análise de solo da camada de 0 a 20 cm para P extraído pelo extrator Mehlich 1 de acordo com o teor de argila para sistemas de sequeiro em solos do Cerrado Teor de argila muito baixo baixo médio adequado alto 15 16 a 35 36 a 60 60 mgdm³ 0 a 60 61 a 120 121 a 180 181 a 250 250 0 a 50 51 a 100 101 a 150 151 a 200 200 0 a 30 31 a 50 51 a 80 81 a 120 120 0 a 20 21 a 30 31 a 40 41 a 60 60 Solo argiloso pH CaCl2 MO g dm³ P g dm³ K Ca Mg HAl SB CTC V m argila silte areia Prof cm cmolc dm³ g kg¹ 51 21 22 04 26 07 113 37 15 25 5 650 120 230 020 49 17 15 03 12 02 167 17 18 94 20 680 130 190 2040 P alto K alto Tabela 12 Interpretação da análise de solo do Cerrado da camada de 0 a 20 cm para K extraído pelo extrator de Mehlich 1 Interpretação Teor de K no solo mgdm³ Solos com CTC a pH 7 menor que 4 cmolcdm³ Baixo 15 Médio 16 a 30 Adequado 31 a 40 Alto 40 Solos com CTC a pH 7 igual ou maior que 4 cmolcdm³ Baixo 25 Médio 26 a 50 Adequado 51 a 80 Alto 80 Obs para expressar o teor de potássio em cmolcdm³ basta multiplicar o valor em mgdm³ por 000256 fileCUsers55679DownloadsCerradoCorrecaosoloadubacaoed028aimpressao2017202pdf Fonte Souza e Lobato 2004 Solo argiloso adicionar 50 kg ha1 de P2O5 e 70 kg ha1 de K2O Solo argiloso Questão 1 As quantidades recomendadas pela análise do solo argiloso para a cultura da soja foram P2O5 50 kg ha1 e K2O 70 kg ha1 na semeadura O agricultor achou muito difícil fazer a mistura das matériasprimas na propriedade Assim encontre o melhor formulado para suprir a demanda de nutrientes para a cultura da soja Qual a quantidade desse formulado por hectare Obs formulas comerciais existentes no mercado 02018 02020 02515 02030 02525 1 PASSO Conhecer as doses RECOMENDAÇÃO 50 Kg P2O5 70 kg K2O Semeadura 2 PASSO Estabelecer a relação básica A relação básica é a proporção encontrada entre os nutrientes presentes nos fertilizantes Segundo a legislação brasileira os somatórios do teor dos nutrientes nas fórmulas devem ficar entre 24 e 54 devendose atentar a isso quando está em busca da relação básica 1 Basta dividir pelo menor número da recomendação tendo assim a relação básica dos fertilizantes formulados RECOMENDAÇÃO 0 kg N 50 kg P2O5 70 kg K2O 50 RELAÇÃO BÁSICA 0 kg N 10 kg P2O5 14 kg K2O Encontrar uma fórmula nessas proporções httpwwwfertgrowcombrnossosprodutos Questão 1 As quantidades recomendadas pela análise do solo para a cultura do milho foram P2O5 50 kg ha1 e K2O 70 kg ha1 na semeadura O agricultor achou muito difícil fazer a mistura das matériasprimas na propriedade Assim encontre o melhor formulado para suprir a demanda de nutrientes para a cultura do milho Qual a quantidade desse formulado por hectare Obs formulas comerciais existentes no mercado 02018 02020 02515 02030 02525 RELAÇÃO BÁSICA 0 kg N 10 kg P2O5 14 kg K2O Encontrar uma fórmula nessas proporções 02018 dividir pelo menor 01110 02020 dividir pelo menor 011 02515 dividir pelo menor 0171 02030 dividir pelo menor 0115 05070 02030 5020 25 25 x 100 250 kg ha1 do formulado 02030 Fornecerá N 0 kg ha1 P2O5 50 kg ha1 K2O 75 kg ha1 Questão 1 As quantidades recomendadas pela análise do solo para a cultura da soja foram P2O5 50 kg ha1 e K2O 70 kg ha1 na semeadura Calcule a quantidade do formulado a ser aplicado em 30 metros lineares considerando o espaçamento de 45 cm entre linhas de plantas de soja Esse cálculo é necessário para fazer o planejamento de compra de adubo e para regular a semeadora 250 kg ha1 do formulado 02030 gm 250x04510 gm 1125g por metro linear 1125 g x 30 3375 g em 30 m 1 ha 100 x 100 10 000 m2 10000045 2222222 metro linear 2502222222 001125 kg 1125 g x 30 m 3375g 2ª opção Questão 2 Fechar 1000 kg de uma fórmula de fertilizante químico 002030 com o emprego de várias matériasprimas para fornecer os nutrientes na forma de N P2O5 e K2O Fontes uréia 45 de N sulfato de amônio 20 de N superfosfato simples 18 de P2O5 superfosfato triplo 48 de P2O5 fosfato monoamônio 9 de N e 48 de P2O5 fosfato diamônio 16 de N e 45 de P2O5 cloreto de potássio 60 K2O 100 kg da mistura 0 kg de N 1000 kg da mistura X X 0 kg de N 100 kg da mistura 20 kg de P2O5 1000 kg da mistura X X 200 kg de P2O5 100 kg da mistura 30 kg de K2O 1000 kg da mistura X X 300 kg de K2O Cálculos dos adubos 100 kg de ST 48 kg de P2O5 x 200 kg de P2O5 X 4167 kg de Superfosfato triplo 100 kg de KCl 60 kg de K2O x 300 kg de K2O X 500 kg de KCl Formulação ST 4167 kg KCl 500 kg total adubos 9167kg Enchimento 833 kg Total da mistura 1000 kg Fazer cálculo para o solo arenoso GESSAGEM Profª Alessandra M Tokura Alovisi UNIVERSIDADE FEDERAL DA GRANDE DOURADOS FACULDADE DE CIÊNCIAS AGRÁRIAS GRADUAÇÃO EM AGRONOMIA Fonte httpwwwagronelliagricolacombrgessoAgricolaasp A Acidez do Solo e o Crescimento do Sistema Radicular das Plantas AS RAÍZES NÃO SE DESENVOLVEM BEM EM SOLOS ÁCIDOS Falta de Ca Severas restrições ao crescimento radicular Excesso de Al As raízes se tornam mais lentas em alongar engrossam e não se ramificam normalmente Prejudica a absorção de N P Ca e Mg pelas plantas Comprimento do Sistema Radicular IMPORTANTE Distribuição do Sistema Radicular FUNDAMENTAL Caires 2016 Correção do Perfil do Solo para o Adequado Crescimento Radicular CALAGEM Melhoria das condições químicas nas camadas superficiais do solo Antes da Adoção do Sistema Plantio Direto Incorporação Mecânica do Corretivo na Camada Arável Sistema Plantio Direto Estabelecido Aplicação Superficial do Corretivo sem Incorporação GESSO Melhoria das condições químicas nas camadas do subsolo Redução da toxicidade por Al Aumento do teor de Ca Caires 2016 GESSO AGRÍCOLA Gesso Agrícola é originado do ácsulfúrico sobre a rocha fosfatada realizada com o fim de produzir ác Fosfórico Gesso subproduto da fabricação do H3PO4 O ácido fosfórico é usado na fabricação do SFT MAP e DAP Quando se produz o SFS o gesso continua no produto final sendo esta a principal diferença entre os dois super fosfatos o triplo mais concentrado não possui gesso enquanto o simples com menor teor de P o possui GESSO AGRÍCOLA COMPOSIÇÃO DO GESSO O gesso agrícola é um sulfato de Ca dihidratado CaSO42H2O tendo a seguinte composição Umidade livre 15 17 Cálcio Ca 17 20 Enxofre SO4 25 28 Fósforo P2O5 06 075 Flúor F 067 320 Óxido de Silício SiO2 126 320 Efeito fertilizante Fonte de Enxofre Dose 1000 kg ha1 de gesso agrícola 250 kg ha1 de S QUAL A SOLUBILIDADE DO GESSO O gesso tem uma solubilidade de aproximadamente 25 gl em geral é rápida e pode ser representada por 2CaSO42H2O Ca2 SO4 2 CaSO4 0 4H2O A Dissociação CaSO42H2O H2O Ca2 SO42 CaSO40 Fertilizantes Condicionador de subsuperfície Ca2 SO42 Troca iônica CaSO40 Lixiviado REAÇÕES SIMPLIFICADAS DO GESSO NO SOLO A Superfície CaSO42H2O CaSO4 0 Ca2 SO4 2 B DescidaDeslocamento Ca2 SO4 2 C Reações em profundidade subsuperfície CaSO4 0 Ca2 SO2 4 SoloAl3 Ca2 SoloCa2 Al3 solução a Al3 SO2 4 AlSO4 4 solução não tóxico b Al3 SO4 4 H2O AlxOHyH2O2SO4 K precipitado não tóxico O uso do gesso em solos ácidos tem a ver com a questão O manejo do subsolo apresenta possibilidades de aumento da produtividade Fonte van Raij 2007 b Mecanismos Resultados b1 Dissociação do CaSO4 em profundidade CaSO42H2O H2O Ca SO4 CaSO4 b2 Troca iônica entre o Ca2 do gesso e o Al3 adsorvido a fração argila ARGILA Al3 3Ca ARGILA Ca 2Al3 Al3 Ca Água profunda uma nova possibilidade para aumentar a produtividade Há evidências de que a profundidade do sistema radicular das plantas pode ser um fator importante para resistência a períodos de stress hídrico A absorção de nitrato do subsolos Fonte van Raij 2007 Raízes profundas garantem a absorção de nitrato do subsolo Cortezia J A Quaggio IAC Sistema radicular raso pela barreira química do subsolo conduz a falta de água em veranicos Cortezia J A Quaggio IAC Calagem x Gessagem As práticas são competitivas ou complementares As duas técnicas são complexas e não é fácil identificar sempre qual fator prevalece Fonte van Raij 2007 Informações sobre calcário e gesso para adição de 1 tha por 20 cm de solo Variável CaCO3 CaSO4 2H2O Ca gkg ou kgt 400 294 Ca mgdm3 no solo 20 cm 200 147 Ca mmolcdm3 no solo 10 74 PN de CaCO3 100 0 S gkg ou tha 0 186 S mmolcdm3 no solo 0 74 Solúvel em água Não Sim Fonte van Raij 2007 A calagem tem efeitos múltiplos e aplicase a todos os solos ácidos Eleva o pH do solo Neutraliza alumínio e manganês tóxicos Supre Ca e Mg Aumenta a disponibilidade de P e Mo Melhora agregação e estrutura do solo Favorece a mineralização Não afeta facilmente o subsolo Diminui a disponibilidade de B Fe Cu Mn Zn Fonte van Raij 2007 A gessagem tem efeitos específicos em solos ácidos e não aplicase a qualquer solo Reduz efeito tóxico de alumínio no subsolo Supre Ca e S Melhora agregação e estrutura do solo Penetra facilmente no solo Pode suprir micronutrientes Zn Cu e B Em geral não reduz o alumínio Promove lixiviação de K e Mg Fonte van Raij 2007 Efeito de diferentes corretivos e modos de aplicação em colunas submetidas à irrigação em mudas de cafeeiro Chaves et al 1987 Testemunha CaCO3 sup CaCO3 030 cm CaCO3 060 cm CaSO4 sup lixiv Peso de mat seca gpl Raízes 024 d 173 c 667 a 796 a 723 a Parte aérea 077 d 766 c 2024 b 2669 a 1922 b Volume radicular mLpl 115 d 750 c 3170 b 4500 a 3352 b Área foliar cm2planta 133 c 1082 b 2639 a 2900 a 2476 a Fonte van Raij 2007 Gessagem como melhorador de solos ácidos 1 É algo que funciona só em determinados solos principalmente em direção ao Brasil Central 2 Efeitos esperados são moderados mas de longa duração Fonte van Raij 2007 Onde entra o gesso O gesso pode aliviar a acidez em profundidade reduzindo a saturação por alumínio e elevando os teores de cálcio Os efeitos são maiores em solos que adsorvem SO4 2 Fonte van Raij 2007 Cargas elétricas explicam a adsorção de gesso Se o solo não tiver cargas positivas o sulfato não é retido e lixivia através do perfil arrastando bases É o que ocorre em solos de clima temperado Isto explica a preferência do uso do gesso em solos que podem apresentar cargas positivas em geral nas regiões tropicais ou subtropicais com clima úmido Fonte van Raij 2007 O que está em jogo 1 Materiais eletronegativos matéria orgânica caulinita 2 Materiais eletropositivos óxidos de ferro e alumínio Fonte van Raij 2007 Efeito de superfosfato triplo e superfosfato simples gesso demonstração de existência de barreira química Ritchey et al 1980 Profundidade Saturação pr Al Presença de raízes Teor de água cm ST SS ST SS ST SS Sim ou não 015 1 14 sim Sim 14 17 1530 12 30 Sim Sim 18 20 3045 47 21 Sim Sim 20 22 4560 61 12 Sim Sim 23 21 5075 62 17 Não Sim 24 21 7590 73 18 Não Sim 24 23 90105 90 22 Não Sim 25 23 105120 74 8 não sim 25 24 Fonte van Raij 2007 Distribuição de SO4 2 e Ca2 Mg2 trocáveis Latossolo argiloso 39 meses após aplicação Fonte Sousa et al 1995 Ca2 cmolc dm3 SATURAÇÃO POR Al3 GESSO 0 t ha1 4 t ha1 8 t ha1 12 t ha1 Efeito da aplicação de gesso após 14 meses sobre o teor de Ca2 trocável e a saturação por Al3 de um LV textura média manejado em plantio direto FONTE Adaptado de Caires et al 1999 Revista Brasileira de Ciência do Solo Caires 2016 Ca2 cmolc dm3 SATURAÇÃO POR Al3 GESSO t ha1 000 275 550 1100 Efeito da aplicação de gesso após 24 meses sobre o Ca2 trocável e a saturação por Al3 de um LVA textura argilosa sob plantio direto no Cerrado FONTE Adaptado de Fundação MTPMANutrion Caires 2016 Teor de SSO4 no perfil do solo nos tratamentos sem gesso em 1999 e 2006 e após aplicação de gesso 9 t ha1 em plantio direto Gesso aplicado em 1998 e solo amostrado em 2006 Barras horizontais representam a DMS teste de Tukey a 5 FONTE Caires Joris Churka 2011 Soil Use and Management Caires 2016 Raízes de milho Latossolo argiloso Sousa et al 1995 Cerrado Utilização relativa da lâmina de água latossolo argiloso milho após veranico de 25 dias Sousa et al 1995 Métodos de Recomendação em Uso no Brasil CO e SE Camada diagnóstica 2040 ou 3050 cm Ca 04 cmolc dm3 Raij et al 1996 Ribeiro et al 1999 Ca 05 cmolc dm3 Sousa Lobato 2002 Al 05 cmolc dm3 Ribeiro et al 1999 Saturação por Al m 20 Sousa Lobato 2002 Saturação por Al m 30 Ribeiro et al 1999 Saturação por Al m 40 Raij et al 1996 Teor de Argila NG kg ha1 50 Argila Sousa Lobato 2002 NG kg ha1 60 Argila Raij et al 1996 Caires 2016 CÁLCULO BASEADO NO Premanescente Prem NG Ca1 Gesso2 mgL kg ha tha 0 a 4 315 a 250 1680 a 1333 4 a 10 250 a 190 1333 a 1013 10 a 19 190 a 135 1013 a 0720 19 a 30 135 a 85 0720 a 0453 30 a 44 85 a 40 0453 a 0213 44 a 60 40 a 0 0213 a 0000 VÁRIAS PUBLICAÇÕES DE VICTOR HUGO ALVAREZ Métodos de Recomendação de Gesso Método de Recomendação Proposto Sul do Brasil Caires Guimarães 2016 Camada diagnóstica 2040 cm Aplicar gesso para solo com saturação por Ca na CTC efetiva CTCe 50 Elevação da saturação por Ca na CTCe O método se baseia em elevar a saturação por Ca na CTCe do subsolo 2040 cm a 60 NG t ha¹ 06 x CTCe teor de Ca em cmolc dm3 x 64 Caires 2018 EXEMPLO DO PRÓPRIO AUTOR PROF ARGILA Al Ca Mg K m cm cmolc dm³ 20 a 40 17 14 02 02 009 74 CRITÉRIOS Ca04cmolc dm³ Al 05 cmolc dm³ m 40 SATURAÇÃO POR CaCTCe 11 ou seja menor que 54 PELA FÓRMULA SOUZA E LOBATO 2002 NG 10 t ha¹ PELA FÓRMULA NOVA NG 60 t ha¹ ENTENDENDO AS DIFERENÇAS ENTRE OS MÉTODOS Solo de Cerrado Jaguariaíva PR Profundidade Argila Al Ca Mg K m cm cmolc dm3 2040 17 14 02 02 009 74 Ca 04 cmolcdm³ Al 05 cmolcdm³ Saturação por Al m 40 Raij et al 1996 Ribeiro et al 1999 Sousa Lobato 2002 Saturação por CaCTCe 11 54 Caires Guimarães 2018 Teor de Argila Sousa Lobato 2002 e Raij et al 1996 NG kgha 50 x Argila 50 x 17 850 085 t ha¹ NG kgha 60 x Argila 60 x 17 1020 10 t ha¹ Elevação da saturação por Ca na CTCe Caires Guimarães 2018 NG tha 06 x CTCe teor de Ca em cmolcdm³ x 64 NG tha 06 x 189 02 x 64 60 t ha¹ Milho Soja 32 scha 16 scha PRODUÇÃO DE GRÃOS kg ha¹ y 529900 47470x 2539x² R² 097 y 204500 24440x 1396x² R² 099 Produção de milho e soja em resposta à aplicação de gesso em um Latossolo VermelhoAmarelo distrófico típico textura areia franca sob sistema plantio direto P 005 FONTE Pauletti et al 2014 Revista Brasileira de Ciência do Solo Caires 2018 Confronto entre as doses de gesso DG recomendadas por diferentes métodos e as doses associadas com as máximas produtividades econômicas das culturas em solos sob plantio direto 50 Argila 60 Argila Novo Método r 043 r 042 r 086 DG recomendada t ha¹ DG para máxima produtividade econômica t ha¹ FONTE Caires Guimarães 2018 Agronomy Journal Caires 2018 NECESSIDADE DE GESSO PARA A MELHORIA DO PERFIL DO SOLO Amostragem de solo 2040 cm Calcular a necessidade de gesso NG pelo método da elevação da saturação por Ca na CTCe para 60 NG t ha¹ 06 CTCe teor de Ca em cmolc dm³ 64 Distribuir a dose de gesso calculada sobre a superfície do solo em uma única aplicação ou de forma parcelada de acordo com a estratégia estabelecida para a melhoria do perfil do solo Reaplicar gesso na superfície quando o solo apresentar saturação por Ca na CTCe 54 na camada de 2040 cm Caires 2018 44 EMPREGO DO GESSO AGRÍCOLA 442 CORREÇÃO DE SOLOS SÓDICOS Reação ARGILA Na CaSO42H2O ARGILA Ca NaSO4 Na Solo sódico Gesso Solo normal Lavagem Quantidade de gesso necessária para a correção de solos sódicos prof 30 cm Na trocável meq100g de solo Gesso Agrícola CaSO42H2O t ha1 1 42 3 126 5 210 7 294 9 378 10 420 Fonte Malavolta et al 1979 Nos solos com tendência à alcalinização pela água de irrigação ou por outras causas são usadas 500 kg de gessoha 42 GESSO AGRÍCOLA Recuperação de áreas com excesso de potássio alto K Reação ARGILA K CaSO42H2O ARGILA Ca KSO4 K Solo com excesso de potássio vinhaça Solo normal Lavagem Conclusões 1 O gesso é um insumo que aplicado em solos responsivos permite aumentos moderados de produção por muitos anos levando a situações economicamente vantajosas Fonte van Raij 2007 280325 O Relatório de Fertilidade Grupo Amanda Avalos Kamili Tomazze Kiuri Kedia Irma Neto Matheus Rodrigues Carvalho e Olivia Soailla Henem Sguirio Leondra Lima Introdução Nesta atividade foi feita a aplicação da necessisade de gessagem onde havia duas amostras col milho um com gesso e a outra sem A aplicação de gesso se destaca como uma estratégia eficiente para corrigir problemas relacionados à acidez subsuperficial e melhorar a disponibilidade de nutrientes Sua aplicação promove o aprofundamento radicular ao oxiarir o saturação de alumínio tóxico O solo é desconhecido Objetivo Avaliar a necessidade de gessagem com base na análise da fertilidade do solo 4 Materiais e métodos Foi utilizado uma peneira de 2mm para peneirar a terra a terra foi colocada em 2 copos descartáveis 1 cm gess e outro sem logo após molhar foi molhado com cerca de 50 ml de água e plantado 5 grãos de milho em cada Materiais e Métodos Para a aula foi usado 20 cm3 de TESA usado 100 ml de Solução Mehlich3 25 ml de água destilada e 5 ml de RT Após 5 min de agitação foi deixado 16h de repouso foi coletado 25 ml sobrenadante logo após foi adicionado 25 ml de água destilada 5 ml RT e espera 15 min Foi lido no espectrofotômetro e feito a curva Resultados e discussão A análise da disponibilidade de P no solo na camada de 020 constatou 1590 e na de 2040 teve 623 A de 020 é um teor muito alto e a de 2040 é teor médio Isso nos mostra que a camada superficial tem maior teor de P Portanto os dois solos estão em condição acitariais Conclusão É recomendado fazer uma adubação fosfatada na camada de 020 pois está com nível mais baixo de fósforo INFORMATIVO TÉCNICO UFGEMGOPA Número 1 1988 RECOMENDAÇÕES DE CORRETIVOS E FERTILIZANTES PARA GOIÁS 5a APROXIMAÇÃO Comissão de Fertilidade de Solos de Goiás UNIVERSIDADE FEDERAL DE EMGOPA EMPRESA GOIANA GOIÁS GoiâniaGo DE PESQUISA AGROPECUÁRIA GOVERNADOR DO ESTADO DE GOIÁS Henrique Antônio Santillo SECRETÁRIO DE AGRICULTURA E ABASTECIMENTO Ângelo Rosa EMPRESA GOIANA DE PESQUISA AGROPECUÁRIA EMGOPA DIRETORES Waldemar Pinto Cerqueira Presidente José Nunes Júnior Diretor Técnico Raymar Leite Santos Diretor de Administração e Finanças UNIVERSIDADE FEDERAL DE GOIÁS REITOR Prof Joel Pimentel de Ulhôa VICEREITOR Prof Umberto Ferreira PRÓREITORA DE ADMINISTRAÇÃO E FINANÇAS Profa Aparecida de Paula Lima Cortez PRÓREITOR DE PESQUISA E PÓSGRADUAÇÃO Prof Paulo Roberto Figueiredo da Silva PRÓREITOR DE PLANEJAMENTO Prof Genésio Lima dos Reis PRÓREITOR DE GRADUAÇÃO Prof Ildeu Moreira Coelho PRÓREITOR DE ASSUNTOS COMUNITÁRIOS Econ Júlio César Prates ASSESSOR DE COMUNICAÇÃO SOCIAL Juarez Ferraz de Maia COORDENADOR DO NÚCLEO DE COORDENAÇÃO E APOIO A INICIATIVAS CULTURAIS NA UFG Prof Calos Fernado F de Magalhães INFORMATIVO TÉCNICO UFGEMGOPA Número 1 1988 RECOMENDAÇÕES DE CORRETIVOS E FERTILIZANTES PARA GOIÁS 5a APROXIMAÇÃO Comissão de Fertilidade de Solos de Goiás INSTITUIÇOES COMPONENTES Associação dos EngenheirosAgrônomos do Estado de Goiás Centro de Pesquisa Agropecuária dos Cerrados da EMBRAPA Centro Nacional de Pesquisa de Arroz e Feijão da EMBRAPA Centro Nacional de Pesquisa de Hortaliças da EMBRAPA Comissão Estadual de Conservação do Solo Comissão Estadual de Planejamento Agrícola Conselho Regional de Engenharia Arquitetura e Agronomia Empresa de Assistência Técnica e Extensão Rural Empresa Goiana de Pesquisa Agropecuária Escola de Agronomia da Universidade Federal de Goiás Escola de Agronomia de Itumbiara Escola de Agronomia de Rio Verde Instituto Brasileiro de Desenvolvimento Florestal Ministério da Agricultura Ministério da Reforma e do Desenvolvimento Agrário Projeto RADAM Secretaria de Agricultura e Abastecimento Serviço Nacional de Levantamento e Conservação de Solos da EMBRAPA Superintendência do Meio Ambiente Inf Téc UFGEMGOPA Goiânia n 1 p 1 101 1988 EDITOR Convênio Universidade Federal de Goiás UFGEmpresa Goiana de Pesquisa Agropecuária EMGOPA COORDENAÇÃO TÉCNICA E REDAÇÃO José Xavier de Almeida Neto EngenheiroAgrônomo Mestre Doutor Prof Titular Solos e Nutrição de Plantas Escola de Agronomia da UFG Manoel Passos de Castro EngenheiroAgrônomo ProfTitular Especialista Solos e Nutrição de Plantas Escola de Agronomia da UFG Marco Aurélio da Rocha Melo EngenheiroAgrônomo M Sc Fertilidade do Solo EMGOPA Verner Eichler EngenheiroAgrônomo M Sc Solos e Nutrição de Plantas EMGOPA EDITORAÇÃO Dalila Tauil Pinto Documentação Pedro Ferreira da Costa Revisão Gramatical Neuza Maria Silva Datilografia Pedidos desta publicação deverão ser dirigidos à Universidade Federal de Goiás UFG Centro Editorial e Gráfico Campus Samambaia Caixa Postal 131 74000 GoiâniaGO Fone 062 2254111 Ramal 137 Tiragem 5000 exemplares Capa Sandra Avanço COMISSÃO DE FERTILIDADE DE SOLOS DE GOIÁS Goiânia GO Recomendações de corretivos e fertilizantes para Goiás 5a Aproximação Goiânia UFGEMGOPA 1988 101p Convênio Informativo Técnico 1 1 Adubação Recomendação 2 Calagem 3 Terra Amostragem Análise 4 Análise foliar 5 Adubação orgânica 6 Gesso agrícola Uso 7 Adubação verde I Título II Série CDD 63181 SUMÁRIO APRESENTAÇÃO 1 INSTITUIÇOES E TÉCNICOS PARTICIPANTES DAS REUNIÕES PARA A ELABORAÇÃO DA 5a APROXIMAÇÃO 2 CONSIDERAÇOES GERAIS 5 ASPECTOS RELACIONADOS À ADUBAÇÃO 5 ANÁLISE DE TERRA PARA FINS DE FERTILIDADE 5 AMOSTRAGEM DE TERRA 5 INTERPRETAÇÃO DA ANALISE DE TERRA 7 ANALISE FOLIAR AMOSTRAGEM E INTERPRETAÇÃO 9 CALAGEM 13 Quantidade de calcário 13 Qualidade do ca1cário 14 Cálculo do PRNT 16 Cálculo da necessidade de calcário NC pelo método de saturação de base V 16 Época de aplicação 17 USO DO GESSO AGRÍCOLA 17 ADUBAÇÃO CORRETIVA 18 Fósforo 18 Potássio 19 Micronutrientes 19 ADUBAÇÃO ORGÂNICA 19 Manutenção da matéria orgânica 19 Adubos verdes 20 Quantidade a ser aplicada 20 HORTALIÇAS 20 ABACATEIRO 21 ABACAXI 23 ABÓBORAS 24 ALFACE 25 ALGODÃO 26 ALHO 27 ARROZ DE SEQUEIRO 28 ARROZ IRRIGADO POR ASPERSÃO 29 ARROZ IRRIGADO POR INUNDAÇÃO 29 BANANEIRA 31 BATATA 33 BATATADOCE 34 BETERRABA 35 CAFÉ 36 CANADEAÇÜCAR 39 CARÁ 40 CEBOLA 41 CENOURA 42 CITROS 43 COUVE FLOR 46 EUCALIPTO 47 APRESENTAÇÃO A partir de 1970 técnicos representando os vários órgãos estaduais ligados à agropecuária reuniramse e criaram a Comissão de Fertilidade do Solo para o Estado de Goiás com a incumbência de discutir e apresentar sugestões sobre níveis de fertilidade e recomendação de adubos e corretivos Esta Comissão já elaborou quatro manuais denominados Aproximações e ora apresenta sua 5a versão editada pelo Convênio Universidade Federal de GoiásEmpresa Goiana de Pesquisa Agropecuária Ela vem mais atualizada acrescida de novos conhecimentos e tecno10gias gerados pela pesquisa e divulgados no meio rural Aproximação é um guia de recomendação e indicação de níveis de fertilizantes que evolui com a riqueza de pormenores que apresenta Este é um guia geral que procura orientar os técnicos nas indicações de fertilizantes embora limitado nas suas generalizações quanto aos aspectos específicos e regionais Os executores da assistência técnica têm a opção de adaptar essas recomendações às peculiaridades regionais baseandose em ensaios locais de adubação e na tecno10gia empregada pelos agricultores A Comissão 2 INSTITUIÇOES E TÉCNICOS PARTICIPANTES DAS REUNIÕES PARA A ELABORAÇÃO DA 5a APROXIMAÇÃO AGROPECUÁRIA INHUMAS LTDA Cleuton Ferreira Duarte EngAgr AZPLAN PLANEJAMENTO AGROPECUÁRIO LTDA José Neves dos Santos Filho EngAgr CENTRO DE PESQUISA AGROPECUÁRIA DOS CERRADOS EMBRAPACPAC Edson Lobato EngAgr M Sc CENTRO NACIONAL DE PESQUISA DE ARROZ E FEIJÃO EMBRAPACNPAF Arminda Moreira de Carvalho EngaAgra Itamar Pereira de Oliveira EngAgr Ph D José Flávio Dynia EngAgr M Sc José Francisco V Moraes EngAgr Ph D CENTRO NACIONAL DE PESQUISA DE HORTALIÇAS EMBRAPACNPH Ruy Rezende Fontes EngAgr Ph D COMPANHIA PAULISTA DE ADUBOS COPAS Ricardo Giuliani do Nascimento EngAgr CONSULTA ENGENHEIROS AGRÔNOMOS ASSOCIADOS SC LTDA Oswaldo J Peixoto de Oliveira EngAgr COOPERATIVA DOS PRODUTORES DE CANA DE GOIANÉSIA LTDA COOPERALCOOL Carlomberto Alves do Nascimento EngAgr COOPERATIVA MISTA DOS PRODUTORES RURAIS DO SUDOESTE GOIANO LTDA COMIGO Maurício Miguel EngAgr EMPRESA DE ASSlSTÊNCIA TECNICA E EXTENSÃO RURAL DO ESTADO DE GOIÁS EMATERGO Agostinho Mirandola Filho EngAgr Amado Antonio de Oliveira EngAgr Francisco Chagas EngAgr Francisco Faustino Dias EngAgr Jairton de Almeida Diniz EngAgr M Sc Joaquim de Carvalho Gomide EngAgr Lindolfo Alves Teixeira EngAgr Milton Eustáquio de Amorim EngAgr Nivaldo Alves da Costa EngAgr M Sc Washington Rodrigues e Silva EngAgr EMPRESA GOIANA DE PESQUISA AGROPECUARIA EMGOPA Alan Thadeu Carneiro de Mendonça EngAgr Alberto dos Reis Condé EngAgr M Sc Antonio Joaquim Braga Pereira Braz EngAgr M Sc Antonio Viana Filho MédVet M Sc Antonio Zanini Júnior EngAgr 3 Arnaldo Costa Santana EngAgr Ednan Araujo Moraes EngAgr M Sc Elihu de Almeida Santos EngAgr M Sc Fernando Antonio Reis Filgueira EngAgr M Sc Gil Santos EngAgr M Sc Hélio Afonso de Meneses EngAgr Isabel R P de Souza EngaAgra M Sc João Gaspar Farias EngAgr Ph D José Gamaliel Anchieta Ramos EngAgr José Marcelino Sobrinho EngAgr M Sc Luiz Carlos da Silva Neiva EngAgr M Sc Marco Aurélio da Rocha MeIo EngAgr M Sc Marcos Rogério Nunes EngAgr M Sc Maria José Del Peloso EngaAgra Ph D Maria Lucrécia Gerosa Ramos Bióloga M Sc Nei Peixoto EngAgr M Sc Nelson Balduino de Araujo EngAgr Nilson topes da Silva EngAgr Pedro Manuel Figueira de Oliveira Monteiro EngAgr Raimundo Jacinto Martins da Silva EngAgr M Sc Renato Barboza Rolim EngAgr M Sc Renato Ruschel EngAgr Ph D Toshio Ogata EngAgr M Sc Verner Eichler EngAgr M Sc Walter Quadros Ribeiro Júnior EngAgr M Sc Xavier Carvalho Furtado EngAgr ESCOLA DE AGRONOMIA DA UNIVERSIDADE FEDERAL DE GOIÁS Domingos Tiveron Filho EngAgr Especialista Huberto José Kliemann EngAgr Ph D José Xavier de Almeida Neto EngAgr Ph D Luiz Carlos Valadares Borges EngAgr M Sc Magda Beatriz de Almeida Matteucci EngaAgra M Sc Manoel Passos de Castro EngAgr Especialista Natan Fontoura da Silva EngAgr M Sc Paulo Alcanfor Ximenes EngAgr M Sc Peter Ernst Sonnenberg EngAgr M Sc ESCOLA DE VETERINARIA DA UNIVERSIDADE FEDERAL DE GOIÁS Beneval Rosa EngAgr M Sc FERTILIZANTES MITSUI SA Thomaz Tohor Hassu Eng Agr INSTITUTO BRASILEIRO DE DESENVOLVIMENTO FLORESTAL IBDF Enoch Rodrigues Pereira EngAgr INSTITUTO BRASILEIRO DO CAFÉ IBC Maurício Sanford Fontenelle EngAgr MANAH SA Ciro de Almeida EngAgr 4 PROGRAMA NACIONAL DE MELHORAMENTO DA CANADEAÇÚCAR PLANALSUCAR Francisco Frederico Sparenberg de Oliveira EngAgr Marcos de Barros Valadão EngAgr SECRETARIA DA AGRICULTURA E ABASTECIMENTO DO ESTADO DE GOIÁS Ângelo Salvador Batissaldo EngAgr Carlos Alberto Lemes de Bastos EngAgr Volnei Gaspar Meireles Neto EngAgr SEMENTES AGROCERES LTDA Carlos Antonio Marques EngAgr Vicente de Paula Gomes de Souza EngAgr SERVIÇO NACIONAL DE FORMAÇÃO PROFISSIONAL RURAL SENARGO Jideão José Vieira TécnicoAgrícola José Agamenon Borges da Fonseca TécnicoAgrícola SOCIEDADE DE PRODUTORES DE AÇOCAR E DE ÁLCOOL SOPRAL Jonas Antonio Rodrigues TécnicoAgrícola TERRAQUÍMICA LABORATÓRIO QUMICO LTDA Emival Evangelista da Rocha EngAgr Francisco José Bertrand Silva Thé Bel em Química Maria Sérgia Rocha de Andrade Bioquímica Orlando Cavalcante de Castro EngAgr PRODUTOR RURAL Manoel Domingos de Barros 5 CONSIDERAÇOES GERAIS ASPECTOS RELACIONADOS À ADUBAÇÃO Com a adubação objetivase coloéar ã disposição das plantas os nutrientes necessários às suas exigências nutricionais levandose em consideração entretanto os aspectos econômicos Para o estabelecimento de um programa de adubação racional e eficiente devem ser considerados fatores como bom preparo do solo plantio adequado controle de invasoras pragas e doenças uso de semente de boa qualidade manejo correto do solo e da água e rotação de culturas ANÁLISE DE TERRA PARA FINS DE FERTILIDADE A análise de terra é importante para a recomendação de corretivos e fertilizantes e as indicações da pesquisa são indispensáveis para a correta interpretação dos seus resultados Ela deve ser feita com brevidade suficiente para que se possa adquirir os insumos em tempo hábil AMOSTRAGEM DE TERRA O sucesso da recomendação de corretivos e fertilizantes depende principalmente dos procedimentos adotados na coleta e preparo da amostra de terra A confiabilidade dos resultados da análise de terra depende ainda da técnica empregada de extratores adequados e sobretudo de amostras representativas da área Para se proceder à coleta de amostras de terra as ferramentas mais comumente usadas são trado pá reta enxadão tubo de aço e sonda Figura 1 Além destas ferramentas devese dispor de balde saco plástico barbante e etiqueta FIG 1 Ferramentas comumente usadas na coleta de amostras de terra 6 Para a coleta da amostra de terra recomendase a dividir a área em glebas homogêneas em relação ao histórico de uso topografia vegetação cor do solo e textura b percorrer a áreaem ziguezague coletandose em pontos escolhidos ao acaso As áreas homogêneas a serem amostradas não devem exceder a 20 ha O número de subamostras por amostra deve ser no mínimo dez ou para as áreas que receberam fertilizantes eou corretivos nos últimos anos 20 subamostras no mínimo Para as culturas perenes em áreas não adubadas recomendase que a amostra seja composta por dez subamostras coletadas entre as linhas de plantio Bm áreas adubadas além das amostras das entrelinhas devese coletar uma amostra na projeção da copa formada por vinte subamostras Usualmente as amostras de terra são coletadas na profundidade de 0 a 20 cm Todavia em áreas onde não se conhece a camada abaixo da arável devemse coletar amostras também na profundidade de 20 a 40 cm pois a baixa fertilidade e a possível presença de alumínio tóxico naquela camada podem restringir o crescimento das raízes predispondo as plantas a injúria de veranicos Em Goiás como mostrado na Tabela I ocorrem unidades de solo que apresentam aumento na saturação de alumínio nas camadas mais profundas o que poderá exigir práticas agrícolas específicas O material retirado de camadas profundas 20 cm não se deve misturar com a terra da superfície para não alterar os resultados da análise A quantidade de terra amostrada em torno de 200 a 500 g deve ser colocada em um saco plástico e este introduzido em um outro colocandose a etiqueta de identificação da amostra e o questionário entre os dois Devese evitar a exposição da amostra ao sol por longo tempo pois o calor pode mineralizar a matéria orgânica e alterar os resultados principalmente do pH O preenchimento correto do questionário com o histórico da área informações sobre as culturas anteriores e outras práticas agrícolas é de grande importância pois orienta o laboratório quanto à metodologia de análise a ser utilizada e proporciona dados fundamentais para a recomendação de fertilizantes e corretivos A etiqueta deve ser numerada de modo a indicar a gleba a que pertence a amostra com referências que facilitem a sua localizaçao TABELA 1 Variação na saturação de alumínio com a profundidade de algumas unidades de solo de Goiás Unidade Classificação Profundidade Saturação de alumínio cm Itapuranga Litossolo 020 12 20 50 51 Nova Veneza Latossolo Verme 020 3 lho Amarelo 20 38 41 Amorinópolis Latossolo Verme 020 24 lho Amarelo 20 45 60 FONTE Goiás Secretaria da Agricultura Levantamento de solo na Região do Mato Grosso Goiano Goiânia 1977 7 INTERPRETAÇÃO DA ANALISE DE TERRA A interpretação dos resultados da análise de terra depende de uma série de fatores ambiente manejo do solo sistemas agrícolas e culturas Em termos médios a interpretação dos níveis de fertilidade do solo é mostrada nas Tabelas de 2 a 8 Na recomendação de fósforo principalmente devese considerar o teor de argila TABELA 2 Interpretação da análise de terra quanto ao pH em água PH em água Classes 1 25 volvol Fortemente ácido 50 Mediamente ácido 50 a 55 Fracamente ácido 56 a 69 Neutro 70 Fracamente alcalino 71 a 78 Fortemente alcalino 78 TABELA 3 Interpretação da análise de terra quanto ao cálcio trocãvel extraído com KCl lN Teor de Ca Teor de argila Baixo Médio Alto meql00 ml 20 05 05 a 12 12 20 a 40 10 10 a 25 25 40 20 20 a 50 50 TABELA 4 Interpretação da análise de terra quanto ao magnésio trocáve1 extraído com KCl 1 N Teor de Mg Teor de argila Baixo Médio Alto meq100 ml 20 01 01 a 03 03 20 a 40 02 02 a 06 06 40 04 04 a 12 12 TABELA 5 Interpretação da análise de terra quanto ao fósforo extraído com H2SO4 0025 N HCl 005 N Teor de P Teor de argila Muito baixo Baixo Médio Alto ppm 61 a 80 0 a 10 11 a 20 21 a 30 30 41 a 60 0 a 30 31 a 60 61 a 80 80 21 a 40 0 a 50 51 a 100 101 a 140 140 201 0 a 60 61 a 110 121 a 180 180 Fonte EMBRAPACPAC Relatório Técnico Anual 1987 1 Embora a Tabela contenha dados para interpretação de análise de fósforo em solos deste grupo textura1 não se recomenda praticar uma agricultura intensiva TABELA 6 Interpretação da análise de terra quanto ao potássio trocáve1 extraído com H2SO4 0025 N HCl 005 N Teor K trocável 8 ppm Baixo 25 Médio 25 a 50 Alto 50 TABELA 7 Interpretação da análise de terra quanto à saturação de alumínio Classe Saturação de Alumínio Baixa 10 Média 10 a 29 Alta 30 a 50 Muito alta 50 TABELA 8 Interpretação da análise de terra quanto à saturação de bases Classe Saturação de bases Baixa 20 Média 20 a 39 Alta 40 a 60 Muito alta 60 Para a recomendação correta de fertilizantes e corretivos devemse considerar os níveis críticos dos nutrientes e os teores dos elementos tóxicos do solo particularmente Al3 Nos solos adubados com fosfato natural o fósforo disponível extraído com H2S04 0025 N HCl 005 N apresenta resultados superestimados Embora com valores elevados na análise a probabilidade de resposta a aplicação de adubo fosfatado aindapode ser alta Nestes casos recomendase a analise do teor de fósforo com o extrator Brayl ou com a resina de intercâmbio iônico As informações sobre níveis críticoos de nitrogênio enxofre e micronutrientes em solos de cerrado são limitadas e a análise de terra tem sido pouco utilizada pela falta de consistência dos dados de calibração nas respostas das culturas a esses nutrientes Entretanto têmse usado os seguintes níveis críticos B 05 a 10 ppm extrator água fervente Zn 1 ppm extrator H2S04 0025 N HCl 005 N Cu 07 ppm extrator HCl 01 N Mn 5 ppm extrator H2S04 0025 N HCl 005 N 9 ANALISE FOLIAR AMOSTRAGEM E INTERPRETAÇÃO A análise foliar constitui um procedimento auxiliar na identificação de deficiências nutricionais ou presença de elementos em quantidade fitotóxica com a finalidade de subsidiar a recomendação de calagem e adubação A amostragem foliar requer procedimento cuidadoso Nesta operação consideramse a época e a idade da planta a posição da folha na haste o número de amostras por planta e por gleba e finalmente o encaminhamento da amostra para o laboratório As amostras devem estar livres de quaisquer danos ocasionados por pragas doenças e injúrias climáticas Na amostragem de uma cultura devemse escolher as folhas normais e separálas das com carências nutricionais ou toxidez de nutrientes As partes das folhas indicadas para análise química são separadas no local para evitar a translocação de nutrientes O material coletado quando sujo de terra deve ser lavado no local mais próximo da coleta da amostra e colocado em saco de papel para secagem mais rápida a fim de se evitar o desenvolvimento de agentes patogênicos eou saprófitas Colhidas as folhas em quantidades suficientes segundo as técnicas indicadas na Tabela 9 elas devem ser acondicionadas em sacos de papel ou de plástico etiquetadas e enviadas de preferência ainda verdes para o laboratório A interpretação dos resultados analíticos embora haja diferenças entre variedades pode ser baseada nos teores apresentados na Tabela 10 10 TABELA 9 Recomendações para amostragem de tecido de plantas cuitivadas Planta Época Folhas Tamanho da amostra Abacate De 3 a 4 meses após a brotação de primavera Limbo dos ramos não frutíferos à altura do ombro nos 4 pontos cardeais 100 folhas 4 por árvore Abacaxi No florescimento Parte basal não clorofilada da folha mais longa folha D Essas folhas têm inserção aproximada de 45 com a haste e a base quadrada 50 folhas uma por planta Cortar em pedaços e retirar 200 g Alface No aparecimento da cabeça Nervura mediana da folha envolvente 50 folhas uma por planta Algodão Noflorescimento de 80 a 90 dias de idade Limbo da 5a folha a partir do ápice da haste principal sendo a primeira folha a que estiver completamente aberta 30 limbos um por planta Arroz 30 dias após a ger Minação Toda a parte aérea 20 plantas Banana Na emissão da inflorescência 10 cm centrais da terceira folha a partir do ápice eliminandose a nervura central e as metades periféricas 25 folhas uma por planta Batata Aos 30 50 e70 dias Folíolos da 3a folha a partir do tufo apical 30 folíolos um por planta Beterraba Na metade do ciclo Limbo foliar a partir da coroa intermediária 50 limbos um por planta Café No verão 3o par de folhaa partir do ápice dos ramos Na altura média da planta nos 4 pontos cardeais 100 folhas 4 por planta Canadeaçúcar De 4 a 5 meses de idade 20 cm centrais da folha 3 excluída a nervura central A folha 1 é a primeira com bainha visível 100 folhas uma por planta Cenoura Na época de maior crescimento das raízes Cortar a coroa Folhas com pecíolo 50 plantas Citrus No verão Folhas geradas na primavera com cerca de 6 meses de idade nos ramos com frutos Nos 4 pontos cardeais da planta 100 folhas 4 por árvore Couveflor No inicio da formação da cabeça Nervura central das folhas externas 50 plantas Feijão No florescimento 3a folha com pecíolo a partir do ápice 30 folhas uma por planta Forraseiras gramíneas de várias espécies No verão Porção da parte aérea retirada normalmente pelo gado em pastoreio 200 gramas de material fresco coletado em 50 plantas Mandioca A la coleta quando a planta tiver 13 de sua altura a 2a após a ramificação nos ramos primários a 3a nos ramos secundários Limbo folíolo da folha que faz ângulo de 90 com o caule aproximadamente a 10a folha a partir do ápice da haste principal 30 plantas por época 30 limbos 1 por planta em cada época Manga No florescimento do último ano Folha com pecíolo da parte média dos ramos do último ano na altura média das plantas 100 folhas 4 por árvore nos pontos cardeais 11 TABELA 9 Recomendações para amostragem de tecido de plantas cultivadas Continuação Planta Epoca Folhas Tamanho da amostra Milho À idade de 9 semanas 30 cm do terço basal sem a nervura central da folha oposta à espiga principal 30 folhas uma por planta Pínus No verão Folhas agulhas das ramas do último ano 300 folhas 10 por árvore Repolho No início da formação da cabeça Nervura central da folha externa envolvente 50 folhas Seringueira No verão Folha sem pecíolo Em árvores de até 4 anos colher as duas folhas mais desenvolvidas do último lançamento maduro no exterior da copa à plena luz Em plantas de mais de 4 anos colher duas folhas mais desenvolvidas do último lançamento maduroem ramos baixeiros de áreas sombreadas 50 folhas 2 por planta Soja No flores cimento 3a folha com pecíolo na haste principal a partir do ápice 30 folhas uma por planta Sorgo À idade de 9 semanas início do florescimento 30 cm do terço basal da folha 4 a partir do ápice excluída a nervura central 30 folhas uma por planta Tomate Emissão do cacho floral Folha sem pecíolo a 1a abaixo do 2o cacho floral 30 folhas uma por planta Trigo No florescimento Limbo ou toda aparte aérea das primeiras folhas a partir do ápice 50 plantas 12 TABELA 10 Níveis críticos de macro e micronutrientes na análise foliar das principais culturas Cultura N P K Ca Mg S B Cu Fe Mn Zn ppm Abacaxi l0meses 150 012 300 050 030 Algodão 320 017 150 200 050 040 50 8 15 30 Arroz 300 012 200 060 030 30 15 20 Banana 260 022 280 060 030 020 15 8 70 20 Batata 30 dias 500 030 300 20 Café 280 012 180 100 035 020 40 6 70 50 10 Canade açúcar 160 012 120 040 020 020 10 6 100 50 10 Citrus 220 012 100 300 030 020 50 6 60 25 25 Couveflor 250 050 250 350 40 5 60 Feijão 300 030 200 250 050 020 20 8 30 Milho 300 022 200 045 025 020 20 9 20 Pinus 130 020 100 020 020 60 5 100 200 Soja 450 025 170 100 040 025 20 10 50 20 20 Sorgo 300 050 220 035 025 9 20 Tomate 400 040 380 200 050 100 20 150 100 50 Algumas culturas ainda não estão devidamente estudadas com relação à calibração dos resultados de análise foliar Neste caso é aconselhável amostrar separadamenteplantas normais plantas com sintomas de deficiência ou toxidez e plantas com sintomas em fase inicial sendo o diagnóstico efetuado através da comparação dos resultados A produção máxima de forragem e a nutrição animal adequada estão relacionadas com o índice NS da planta que tem a vantagem de permanecer relativamente constante nos seus diversos estágios de desenvolvimento As gramíneas na maturação apresentam um índice de 141e as leguminosas de 171 sendo que o índice de 201nas gramíneas indica deficiência severa de S CALAGEM Na recomendação de calagem além do aspecto econômico devem ser levados em consideração o pH do solo a composição coloidal os teores de cálcio magnésio e alumínio trocáveis o sistema agrícola a ser implantado e a qualidade do calcário quanto às suas características químicas e granulométricas Quantidade de calcário Em Goiás a determinação da necessidade de calcário pretende elevar em geral o pH para aproximadamente 55 precipitar o alumínio trocável e elevar os teores de Ca Mg para valores considerados médios Tabelas 3 e 4 A quantidade de calcário QC é calculada pela fórmula QC tha 2 x Al 2 Ca Mg x 100PRNT I Para solos com teor de argila inferior a 20 devese substituir o valor 2 por 12 O fator 100PRNT é usado para corrigir a qualidade do calcário Existem vários métodos para se determinar a necessidade de calcário de um solo O método SMP é usado no sul do País e o da i saturação de bases é utilizado principalmente em são Paulo Ambos podem ser usados para solos de cerrados feitas as necessárias adaptações dos métodos analíticos e das interpretações agronômicas dos resultados Ao se utilizar o método de saturação de bases alguns cuidados devem ser observados O primeiro diz respeito ã determinação do teor de H Al que em alguns casos é feita indiretamente através de sua correlação com o pH SMP Para os solos de Goiás o teor de H Al titu1áve1 a pH 70 é obtido por extração com acetato de cálcio por não se conhecer aquela correlação O cálculo da quantidade de ca1cário QC por este método é feito através da fórmula QC tha 2 x Al 2 Ca Mg x 100PRNT I Para solos com teor de argila inferior a 20 devese substituir o valor 2 por 12 O fator 100PRNT é usado para corrigir a qualidade do calcário 14 Existem vários métodos para se determinar a necessidade de calcário de um solo O método SMP é usado no sul do País e o da saturação de bases é utilizado principalmente em São Paulo Ambos podem ser usados para solos de cerrados feitas as necessárias adaptações dos métodos analíticos e das interpretações agronômicas dos resultados Ao se utilizar o método de saturação de bases alguns cuidados devem ser observados O primeiro diz respeito à determinação do teor de H Al que em alguns casos é feita indiretamente através de sua correlação com o pH SMP Para os solos de Goiás o teor de HAl titulável a pH 70 é obtido por extração com acetato de cálcio por não se conhecer aquela correlação O cálculo da quantidade de calcário QC por este método é feito através da fórmula QC tha PRNT V T V 1 2 onde II PRNT poder relativo de neutra1ização total V2 saturação de bases desejada V1 saturação de bases atual T capacidade de troca catiônica Ca Mg K Na H Al Nos solos do Estado de Goiás não se considera o teor de Na no cálculo do valor T meq100 ml Na determinação da necessidade de ca1cário por esse método procedese ao cálculo para elevar a saturação de bases a valores entre 40 e 60 Economicamente a melhor resposta das culturas situase no intervalo de saturação de bases entre 40 e 60 Saturação de bases superior a 60 pode elevar consideravelmente o pH dos solos de cerrado reduzindo a disponibilidade de alguns micronutrientes Qualidade do calcário Para a escolha do ca1cário a1ém da sua qualidade devese levar em conta seu preço e o custo do transporte até a propriedade A qualidade dos corretivos da acidez do solo é regulamentada pela Portaria n9 03 da Secretaria de Fiscalização Agropecuária do Ministério da Agricultura de 12 de junho de 1986 pub1icada no Diário Oficial da União de 16061986 transcrita a seguir SECRETARIA NACIONAL DE DEFESA AGROPECUÁRIA Secretaria de Fiscalização Agropecuária Portaria No 03 de 12 de junho de 1986 O SECRETÁRIO DE FISCALIZAÇÃO AGROPECUÁRIA no uso das atribuições que lhe foram conferidas pelo artigo 2o da Portaria Ministerial no 84 de 29 de março de 1982 alterado pela Portaria Ministerial no 353 de 13 de setembro de 1985 e de acordo com o que consta da Ata da reunião do Grupo Técnico constituído pela Portaria Ministerial no 033 de 03 de fevereiro de 1986 RESOLVE 15 Art 1o Os corretivos de acidez do solo deverão possuir as seguintes características físicas mínimas passar 100 em peneira de 2mm ABNTl0 70 em peneira de 084 mm ABNT20 e 50 em peneira de 030 mm ABNT50 sendo permitida tolerância de 05 na peneira ABNTl0 Art 2o Os corretivos de acidez passarão a ser comercializados de acordo com suas características próprias e com os valores mínimos constantes do quadro abaixo MATERIAIS PN SOMA CORRETIVOS DE ACIDEZ em CaCO3 CaO MgO Calcários 67 38 Cal virgem agrícola 125 68 Cal hidratada agrícola 94 50 Escórias 60 30 Calcário calcinado agrícola 80 43 Outros 67 38 Art 3o Ficam estabelecidos os valores mínimos de 67 a 45 para PN e PRNT respectivamente Art 4o Os calcários agrícolas passam a ter as seguintes classificações I Quanto à concentração de MgO a Calcítico menos de 5 b Magnesiano de 5 a 12 c Dolomítico acima de 12 II Quanto ao PRNT Faixas A PRNT entre 450 e 600 B PRNT entre 601 e 750 C PRNT entre 751 e 900 D PRNT superior a 900 Art 5o O PRNT será calculado por PRNT 100 PN x RE sendo PN poder de neutralização expressando o equivalente a CaCO3 do corretivo determinado conforme o método analítico da legislação vigente RE reatividade das partículas do corretivo calculada por a reatividade zero para a fração retida na peneira ABNT no 10 b reatividade 20 para a fração que passa na peneira ABNT no 10 e fica retida na peneira ABNT no 20 c reatividade de 60 para a fração que passa na peneira ABNT n9 20 e fica retida na peneira ABNT no 50 e d reatividade de 100 para a fração que passa na peneira ABNT no 50 Art 6o Esta Portaria entra em vigor na data de sua publicação ficando estabelecido que as empresas terão o prazo de até 19 de janeiro de 1987 para se adequarem às exigências desta Portaria INOCÊNCIO WARMLING 16 Cálculo do PRNT Características químicas e granulométricas do calcário Teores de CaO 35 MgO 7 Granulometria 995 passa em peneira 10 78 passa em peneira 20 e 61 passa em peneira 50 PRNT 100 PN x RE III 100 CaO x 179 MgO x 248 x a x 00 b x 02 c x 06 d PRNT 100 PRNT 35 x l79 7 x 248 x 05 x 00 215 x 02 17 x 06 61 100 PRNT 8001 x 755 PRNT 604 Obs As letras a b c e d referemse a reatividade RE expressa no artigo 5o da Portaria SEFIS no 03 de 12061986 Cálculo da necessidade de calcário NC pelo método de saturação de base V Dados da análise de terra pH 52 Ca 02 meql00 ml Mg 0l meql00 ml K 01 meql00 ml H 72 meql00 ml e Al 09 meql00 ml Cálculo da soma de bases S S Ca Mg K IV S 02 01 01 S 04 meql00 ml Cálculo da capacidade total de troca de cátions T T S H Al V T 04 72 09 T 85 meql00ml Cálculo da saturação de bases V T x 100 S V VI 85 x 100 04 V V 47 17 Cálculo da quantidade de ca1cário QC QC PRNT V T x V 1 2 II sendo V2 saturação de bases desejada V1 saturação de bases atual e PRNT poder relativo de neutra1ização total do ca1cário Considerandose neste exemplo um ca1cário com PRNT de 604 e saturação de bases desejadade V2 50 temse NC 604 74 85 x 50 NC 64 tha Época de aplicação Para ame1hor reatividade doca1cário no solo a ca1agem deve ser feita preferencialmente logo após a colheita da cultura anterior ou com antecedência de 2 a 3 meses do plantio USO DO GESSO AGRÍCOLA O gesso sulfato de cálcio dihidratado com 234 de cálcio e 186 de enxofre no solo por hidró1ise libera os íons Ca e SO4 Na solução do solo eles podem ser absorvidos pe1as raízes das plantas ou participarem de várias reações de trocas iônicas comp1exações ou precipitações Dosado adequadamente carrega nutrientes para as camadas subsuperficiais diminuindo a saturação e a atividade do alumínio tóxico possibi1itandoassim o desenvolvimento das raízes em profundidade econseqüentemente a resistência das plantas à seca O uso de grandes quantidades de gesso em solos sem problema de acidez subsuperficial pode aumentar a lixiviação de bases e diminuir o seu nível de fertilidade O gesso não deve ser considerado como corretivo e pode ser aplicado ao solo para resolver problemas específicos nas seguintes situações para culturas perenes com a finalidade de aumentar o cálcio e o magnésio em profundidade e permitir maior aprofundamento do sistema radicular em solos ácidos com baixos teores de cálcio trocável eou alta saturação de alumínio no horizonte subsuperficial fatores que se constituem em impedimentos químicos para o crescimento de raízes em solos deficientes em enxofre Para efeitos práticos e também porque o assunto ainda é polêmico no meio científico recomendase a aplicação simultânea de calcário e gesso na proporção de 25 a 30 deste em relação àquele sem prejuízo da quantidade de calcário 18 ADUBAÇÃO CORRETIVA A adubação corretiva tem por finalidade aumentar a fertilidade do solo de forma imediata ou gradativa objetivando reduzir a fixação de P nas adubações fosfatadas subseqüentes aumentar os teores dos nutrientes de baixa mobilidade no solo proporcionar a disponibilidade destes nutrientes em um maior volume de solo e reduzir os riscos da exploração agrícola Fósforo Correção Imediata Consiste na aplicação de fosfato na dose recomendada em função da textura do solo Tabela 11 numa única operação e a lanço com a posterior incorporação propiciando correção da baixa fertilidade Anualmente devese fazer uma adubação no sulco de plantio para manutenção da fertilidade Correção Gradativa E feita anualmente no sulco de plantio com a aplicação de doses superiores às de manutenção de modo que o excesso de fósforo se acumule em um determinado número de anos atingindo as quantidades recomendadas na correção imediata Um exemplo de correção gradativa para seis anos é apresentado na Tabela l2 considerandose uma adubação de manutenção de 60 kg de P2O5haano A opção por uma das alternativas depende da disponibilidade de capital TABELA 11 Recomendação de adubação corretiva de fósforo a lanço de acordo com a disponibilidade de P indicada pela análise de terra Recomendação Teor de argila P muito baixo1 P baixo1 kg de P2O5ha2 61 a 80 240 120 41 a 60 180 90 21 a 40 120 60 20 100 50 Fonte EMBRAPACPAC Relatório Técnico Anual 1987 1 Classes de disponibilidade de P ver Tabela 5 página 15 2 Fósforo solúvel em citrato neutro de amônio mais água para os fosfatos acidulados e fósforo solúvel em ácido cítrico a 2 relação 1100 para os termofosfatos e escórias TABELA 12 Recomendação de adubação corretiva gradual de fósforo no sulco de semeadura num período de seis anos com base na análise de terra Recomendação Teor de Argila P muito baixo1 P baixo1 kg de P2O5ha2 61 a 80 100 80 41 a 60 90 75 21 a 40 80 70 20 75 68 Fonte EMBRAPACPAC Comunicado Técnico 1987 1 Classes de disponibilidade de P ver Tabela 5 página 15 2 Fósforo solúvel em citrato neutro de amônio mais água para os fosfatos acidulados e solúvel em ácido cítrico a 2 relação 1100 para termofosfatos e escórias 19 Potássio Para solos deficientes em potássio a adubação corretiva pode ser feita de uma vez a lanço incorporada ao solo Tabela 13 ou parceladamente acrescentandose à adubação potássica de manutenção uma fração da adubação corretiva até totalizar as doses recomendadas na referida Tabela Neste último caso não se deve aplicar no sulco doses superiores a 60 ou 70 kg de K2Oha de cada vez0 TABELA 13 Recomendação de adubação corretiva de potássio a lanço de acordo com o teor de K indicado pela análise de terra Teor de K no solo Recomendação ppm kg de K2Oha 25 100 26 a 50 50 50 0 Micronutrientes A análise de terra tem sido pouco utilizada na recomendação de micronutrientes devido à insuficiência de dados de pesquisa A deficiência de zinco é a que mais ocorre mas sem a mesma freqüência observamse respostas a boro cobre e molibdênio Temse recomendado junto à adubação corretiva a lanço a aplicação de cerca de 6 kg de Znha 1 kg de Bha 1 kg de Cuha e 025 kg de Moha a cada quatro ou cinco anos No caso de se optar pela correção gradativa devese anualmente aplicar no sulco um quarto dessas quantidades durante quatro anos podendose deixar de fazêlo nos quatro anos seguintes ADUBAÇÃO ORGÂNICA A fração orgânica da maioria dos solos de cerrado é a mais ativa Ela é responsável pela maior parte da CTC efetiva e potencial desses solos e contribui para o suprimento de nutrientes complexação do alumínio retenção dágua e equilíbrio físicoquímicobiológico do solo Manutenção da matéria orgânica Devese dar atenção à manutenção da matéria orgânica do solo tendo em vista que ela está sujeita a transformações e perdas exigindo por isso reposição periódica Assim são indicadas várias práticas de manutenção para a sua preservação planejar a exploração da propriedade de acordo com a capacidade de uso da terra combater a erosão através de práticas apropriadas para cadacaso adotar o sistema de rotação de culturas manter florestados os topos de morros e as áreas marginais aos mananciais e cursos de água evitar sempre que possível a queima dos restos culturais incorporandoos ao solo adotar o sistema de plantio direto 20 incorporar ao solo materiais orgânicos bem curtidos e isentos de resíduos de herbicidas manter com cobertura vegetal os terrenos em pousio Sugerese semear nestas áreas leguminosa que sirva de adubo verde a ser incorporada ao solo na época do flores cimento ou por ocasião do preparo da área Adubos verdes A utilização de matéria orgânica em grandes áreas é viáve1 através da adubação verde Recomendase para Goiás como adubos verdes com a indicação do manejo e da quantidade de semente para o plantio de um hectare as seguintes leguminosas Calopogônio Calopogonium mucunoides semear junto com arroz de ciclo médio ou curto 10 kgha Mucuna preta Mucuna atterrima semear anualmente ou em anos alternados no período da entressafra e incorporar na época da floração 5060 kgha Feijãodeporco Canavalia ensiformes semear no período da entressafra e incorporar na época do preparo do solo 100 a 150 kgha Crotalária Crotalaria juncea semear no período da entressafra e incorporar na época de preparo do solo 50 kgha Lablab Dolichos lablab semear no período da entressafra em terreno livre de nematóide 20 kgha Guandu anão Cajanus cajan semear no início das águas 20kgha Leucena Leucaena leucocephala cultivada em fileira com espaçamento entre linhas em torno de 10 m 25 kgha Outros adubos verdes podem ser utilizados tais como guandu manduruvira Crotalaria paulinia Crotalaria striata e Crotalaria mucronata Quantidade a ser aplicada A adubação orgânica é comumente utilizada na horticultura na formação de mudas de fruteiras café e essências florestais Para esses casos a quantidade de adubo orgânico a ser utilizada é mencionada nas recomendações específicas de cada cultura HORTALIÇAS As hortaliças com características nutricionais específicas requerem níveis de fertilidade que as diferenciam das outras culturas Por esta razão parâmetros para interpretação de análise de terra para solos de textura media são indicados na Tabela 14 Para solos de textura argilosa ou arenosa seus valores poderão ser menores ou maiores respectivamente 21 TABELA 14 Níveis de fertilidade para hortaliças Classe de fertilidade Características químicas Muito baixabaixa Média Alta P ppm 10 10 30 30 K ppm 40 40 120 120 Ca meq100 ml 20 20 50 50 Mg meql00 ml 05 05 12 12 Matéria orgânica 20 20 50 50 ABACATEIRO Area por planta 100 m2 CALAGEM A quantidade de calcário a aplicar é calculada pela fórmula 1 página 22 ADUBAÇÃO A adubação para o abacateiro compreende as seguintes modalidades adubação de plantio adubação de crescimento e produção ADUBAÇÃO DE PLANTIO Adubação orgânica Usar um dos seguintes adubos esterco de curral 40 litros por cova esterco de galinha 10 litros por cova Esta adubação a cada dois anos Adubação fosfatada Tabela 15 TABELA 15 Recomendação de adubação fosfatada de plantio para o abacateiro Teor de P no solo P2O5 ppm de P gcova 10 250 10 150 22 ADUBAÇÃO DE CRESCIMENTO E PRODUÇÃO Tabela 16 Aplicar por cova aos trinta dias após o plantio 10 g de N No período de fevereiro a março fazer outra aplicação com 20 g de N e 3 g de K2O Na Tabela 16 são indicadas as demais adubações e suas respectivas épocas de realização TABELA 16 Recomendação de adubação nitrogenada fosfatada e potássica de crescimento até o 3o ano e de produção do 4o ano em diante para o abacateiro Meses de aplicação Ano de aplicação Nutriente setembro novembro janeiro março gplanta N 20 35 20 1o ano P2O5 50 K2O 10 20 30 N 40 70 40 2o ano P2O5 100 K2O 20 49 60 N 60 105 60 3o ano P2O5 100 K2O 30 60 90 N 80 140 80 4o ano P2O5 100 K2O 40 80 120 N 100 175 100 5o ano P2O5 250 K2O 50 100 150 N 120 200 120 6o ano P2O5 300 em diante K2O 60 120 180 Quantidades de nutrientes a serem adicionadas por gplantacaixa N de 80 a 100 P2O5 de 30 a 40 K2O de 60 a 80 caixa de 25 kg 23 ABACAXI CALAGEM A quantidade de calcário a ser aplicada é calculada pela fórmula I página 22 ADUBAÇÃO A adubação do abacaxi é feita nas covas por ocasião do plantio e pósplantio em cobertura ADUBAÇÃO FOSFATADA DE PLANTIO Tabela 17 TABELA 17 Recomendação de adubação fosfatada na cova para o abacaxi Teor de P no solo P2O5 ppm de P gcova 10 4 10 2 ADUBAÇÃO DE PÓSPLANTIO Tabela 18 As adubações de pósplantio são mais eficazes quando feitas em solo com adequada umidade TABELA 18 Recomendação de adubação nitrogenada e potássica de pósplantio em cobertura para o abacaxi Teor de K no solo Época de adubação N ppm de K 30 3060 60 gcova 20 dias após o plantio 3 3 2 1 de 90 a 120 dias após o plantio 4 5 3 2 30 dias antes da indução 3 7 4 3 24 ABÓBORAS CALAGEM A quantidade de calcário a ser aplicada é calculada pela fórmula 1 página 22 ADUBAÇÃO ORGÂNICA A critério do técnico ADUBAÇÃO NITROGENADA Aplicar 20 kg de Nha no plantio e em coberturas 30 kgha de N parcelados em três vezes aos 20 40 e 60 dias após o plantio ADUBAÇÃO FOSFATADA E POTÁSSICA Tabela 18b TABELA 18b Recomendação de adubação fosfatada e potássica de plantio para abóboras Disponibilidade Recomendação de P e K no solo1 P2O5 K2O kgha Baixo 75 100 40 50 Média 50 75 20 40 Alta 0 50 0 20 1 Vide Tabela 14 à página 33 25 ALFACE Espaçamento 025 m x 025 m CALAGEM A quantidade de calcário a ser aplicada é calculada pela fórmula 1 página 22 ADUBAÇÃO ORGÂNICA Aplicar 60 m3 de esterco de curral ou 20 m3 de esterco de galinha por hectare Os adubos orgânicos e químicos devem ser aplicados a lanço e incorporados ao solo antes do plantio ADUBAÇÃO NITROGENADA Aplicar 50 kg de Nha depois do pegamento das mudas e repetir essa quantidade após 15 dias ADUBAÇÃO FOSFATADA E POTÁSSICA Tabela 19 TABELA 19 Recomendação de adubação fosfatada e potássica de plantio para alface Disponibilidade Recomendação de P e K no solo1 P2O5 K2O kgha Baixo 300 400 75 100 Média 150 300 50 75 Alta 0150 0 50 1 Vide Tabela 14 à página 33 ADUBAÇAO COM BORO E ZINCO Aplicar no plantio das mudas 2 kg de boro e 4 kg de zinco por hectare Esta adubação é dispensável se estes nutrientes tiverem sido aplicados nos dois últimos cultivos 26 ALGODÃO CALAGEM Vide considerações gerais à página 22 ADUBAÇÃO N I TROGENADA Aplicar 20 kg de Nha no plantio e em cobertura 40 kg de Nha aos 40 dias após a germinação ADUBAÇÃO FOSFATADA E POTÁSSICA Tabela 20 TABELA 20 Recomendação de adubação fosfatada e potássica para o algodoeiro Disponibilidade Recomendação de P e K no solo1 P2O5 K2O kgha Muito baixa 80 100 Baixa 70 80 100 120 Média 60 70 60 100 Alta 40 60 40 60 1 Vide Tabelas 5 e 6 ã página 15 Observação Para doses de K2O acima de 60 kgha recomendase aplicar parte da dose em cobertura juntamente com o nitrogênio ADUBAÇÃO COM MICRONUTRIENTE Zinco Recomendase utilizar 2 kg de Znha anualmente no sulco de plantio Podese acompanhar o nível de zinco através da análise de terra Boro Recomendase usar de 10 a 15 kg de Bha aplicado no sulco de plantio 27 ALHO Espaçamento 020 m x 005 m a 010 m ADUBAÇÃO NITROGENADA Aplicar no plantio 40 kg de Nha caso não se tenha usado adubação orgânica Em cobertura se necessário aplicar 40 kg de Nha na forma de sulfato de amônio aos 30 dias após a emergência CALAGEM A quantidade de calcário a ser aplicada é calculada pela fórmula QC tha 2 x At 4 Ca Mg x 100PRNT ADUBAÇÃO ORGÂNICA Aplicar 60 m3 de esterco de curral ou 20 ml de esterco de galinha por hectare Os adubos orgânicos devem ser aplicados a lanço e incorporados ao solo antes do plantio ADUBAÇÃO FOSFATADA E POTÁSSICA Tabela 21 TABELA 21 Recomendação de adubação fosfatada e potássica de plantio para o alho Disponibilidade Recomendação de P e K no solo1 P2O5 K2O kgha Baixa 300 400 90 120 Média 200 300 60 90 Alta 100 200 30 60 1 Vide Tabela 14 à página 33 ADUBAÇÃO COM MICRONUTRIENTE Aplicar no plantio 2 kg de boro 4 kg de cobre e 4 kg de zinco por hectare Reduzir estas quantidades à metade se estes nutrientes tiverem sido aplicados no cultivo anterior e dispensar esta adubação se tiver sido aplicada nos dois últimos cultivos 28 ARROZ DE SEQUEIRO A eficiência da recomendação de adubação para arroz de sequeiro depende de aração profunda e rotação de culturas Expectativa de produção 1800 kgha CALAGEM Recomendase aplicar a metade da dose indicada pela fórmula I da página 22 quando a saturação de alumínio for superior a 50 A calagem quando se visa a rotação ou sucessão de culturas deve ser indicada a critério do técnico Esta calagem pode induzir deficiência de micronutrientes no arroz notadamente de zinco ADUBAÇÃO NITROGENADA Aplicar de l0 a 15 kg de Nha no plantio A decisão de se efetuar cobertura nitrogenada fica a critério do técnico No caso de se optar por esta prática ela deve ser feita no início do primórdio floral utilizandose até 30 kg de Nha ADUBAÇÃO FOSFATADA E POTÁSSICA Tabela 22 TABELA 22 Recomendação de adubação fosfatada e potássica para o arrozdesequeiro Disponibilidade Recomendação de P e K no Solo1 P2O5 K2O kgha Muito baixa 50 60 Baixa 40 50 40 50 Média 30 40 30 40 Alta 20 30 20 30 1 Vide Tabelas 5 e 6 à página 15 ADUBAÇÃO COM ZINCO Aplicar no sulco de plantio de 3 a 5 kg de Znhaa cada dois ou três anos 29 ARROZ IRRIGADO POR ASPERSÃO Expectativa de produção de 2500 a 3500 kgha CALAGEM A calagem quando se visa cultura em sucessão deve ser indicada a critério do técnico ADUBAÇÃO NITROGENADA Recomendase aplicar 10 kg de Nha no plantio e 20 kg de Nha em cobertura no início do primórdio floral ADUBAÇÃO FOSFATADA E POTÁSSICA Tabela 23 TABELA 23 Recomendação de adubação fosfatada e potássica para arroz irrigado por aspersão Disponibilidade Recomendação de P e K no Solo1 P2O5 de P e K no Solo1 kgha Muito baixa 80 90 Baixa 60 80 50 60 Média 40 60 40 50 Alta 30 40 30 40 1 Vide Tabelas 5 e 6 à página 15 ADUBAÇÃO COM ZINCO Aplicar no sulco de plantio 5 kg de Znha sempre que se fizer calagem ARROZ IRRIGADO POR INUNDAÇÃO Expectativa de produção de 4000 a 6000 kgha CALAGEM Só é recomendada a critério do técnico para eliminar a toxidez de ferro eou suprir as necessidades de cálcio e magnésio da cultura em sucessão ADUBAÇÃO NITROGENADA Recomendase aplicar 10 kg de Nha no plantio e 60kg de Nha em cobertura no início do primórdio floral ou parcelar em duas aplicações a critério do técnico Evitar as fontes nítricas 30 ADUBAÇÃO FOSFATADA Tabela 24 TABELA 24 Recomendação de adubação fosfatada para arroz irrigado por inundação Teor de P no solo Recomendaçao kg de P2O5ha 0 5 61 80 5 10 51 60 10 40 50 ADUBAÇÃO POTÁSSICA Tabela 25 TABELA 25 Recomendação de adubação potássica para arroz irrigado por inundação Disponibilidade de de K no solo Recomendação kg de K2Oha Baixa 61 80 Média 51 60 Alta 40 50 1 Vide Tabela 6 à página 15 ADUBAÇÃO COM MICRONUTRIENTE A critério do técnico ESTE GUIA NÃO TRAZ RECEITAS PRONTAS E SIM SUGESTÕES 31 BANANEIRA Solos sob vegetação de cerrado de baixa fertilidade natural não são indicados para a cultura da bananeira Área por planta 6 m2 CALAGEM A quantidade de calcário a ser aplicada é calculada pela fórmula QC tha 2 x Al 3 Ca Mg x 100PRNT Usar preferencialmente calcário dolomítico Se usar ocalcítico suplementar com 40 kg de MgOha ADUBAÇÃO A adubação para a bananeira compreende as seguintes modalidades adubação de plantio adubação de formação adubação de produção ADUBAÇÃO DE PLANTIO Adubação orgânica Aplicar por cova 20 L de esterco de curral ou 5 L de esterco de galinha Aduhação fosfatada Tabela 26 TABELA 26 Recomendação de adubação f6sfatada de plantio para a bananeira Análise de Terra P20S ppm de P gcova 10 80 10 40 32 ADUBAÇÃO DE FORMAÇÃO Tabela 27 TABELA 27 Recomendação de adubação ni trogenada e potássica de formação em diferentes épocas para a bananeira Análise de terra ppm deK Época de aplicação N 30 3060 60 gcova g de K2Ocova Após o brotamento dos rizomas 30 70 50 30 Janeiro a fevereiro 40 70 50 30 Março a abril 30 70 50 30 ADUBAÇÃO DE PRODUÇÃO Tabela 28 Na adubação de produção aplicar os adubos ao lado dos filhotes TABELA 28 Recomendação de adubação nitrogenada fosfatada e potássica de produção em diferentes épocas para a bananeira Recomendação Época de aplicação N P20S K20 gcova outubro 40 80 janeiro 40 80 março 40 60 80 Quantidades de nutriente a ser adicionada por gplantacaixa N de 140 160 P2O5 de 30 40 K2O de 250 a 300 g caixa de 25 kg Adubação com enxofre e zinco Aplicar 30 g de enxofre eou 2 g de zinco por famí1iaano se os fertilizantes utilizados não contiverem estes nutrientes 33 BATATA Espaçamento 080 m x 035 m CALAGEM A quantidade de calcário a ser aplicada é calculada pela fórmula I página 22 Solos com pH elevado 65 cria condições para o aparecimento da sarna comum Streptomyeces scabies que embora não afete a produção final deprecia o produto ao nível comercial ADUBAÇÃO ORGÂNICA A critério do técnico ADUBAÇÃO NITROGENADA Aplicar no plantio 80 kg de Nha e em cobertura de 40 a 80 kgha por ocasião da amontoa ADUBAÇÃO FOSFATADA E POTÁSSICA Tabela 29 TABELA 29 Recomendação de adubação fosfatada e potássica de plantio para a batata Recomendação Disponibilidade de P e K no solo1 P2O5 K2O kgha Baixa 400 500 200 300 Média 300 400 100 200 Alta 200 300 50 100 1 Vide Tabela 14 à página 33 ADUBAÇÃO COM ZINCO E BORO Aplicar no plantio 2 kg de boro e 4 kg de zinco por hectare Dispensar esta adubação se estes nutrientes tiverem sido aplicados nos dois últimos cultivos 34 BATATADOCE Espaçamento 080 m x 030 m CALAGEM A quantidade de calcário a ser aplicada é calculada pela fórmula I da pagina 22 ADUBAÇÃO ORGÂNICA A critério do técnico ADUBAÇÃO NITROGENADA Aplicar no plantio 30 kg de N por hectare e em cobertura 60 kg aos 40 dias ADUBAÇÃO FOSFATADA E POTÁSSICA Tabela 30 TABELA 30 Recomendação de adubação fosfatada e potassica de plantio para a batatadoce Recomendação Disponibilidade de P e K no solo1 P2O5 K2O kgha Baixa 150 100 Média 100 75 Alta 50 30 1 Vide Tabela 14 à página 33 35 BETERRABA Espaçamento 025 m x 015 m CALAGEM A quantidade de calcário a ser aplicada é calculada pela fórmula QC tha 2 x Al 4 Ca Mg x 100PRNT ADUBAÇÃO ORGÂNICA Aplicar 60 m3 de esterco de curral ou 20 m3 de esterco de galinha por hectare ADUBAÇAO NITROGENADA Ap1icar no plantio 40 kg de Nha caso não se tenha usado adubação orgânica Em cobertura apos o desbaste ap1icar 80 kg de Nha ADUBAÇÃO FOSFATADA E POTÁSSICA Tabela 31 TABELA 31 Recomendação de adubação fosfatada e potássica de plantio para a beterraba Disponibilidade Recomendação 1 de P e K no solo1 P2O5 K2O kgha Baixa 200 400 100 200 Média 100 200 50 100 Alta 0 100 0 50 1 Vide Tabela 14 à página 33 ADUBAÇÃO COM BORO Aplicar 2 kg de boroha Essa aplicação é dispensável se este nutriente tiver sido utilizado nos dois cultivos anteriores 36 CAFÉ A adubação do cafeeiro compreende as seguintes modalidades adubação de substrato usada na formação de mudas adubação de plantio utilizada na instalação do cafezal adubação de crescimento e formação adubação de produção ADUBAÇÃO DE SUBSTRATO Calagem Para substratos com pH menor que 55 usar 2kgm3 de termofosfato ou calcário dolomítico de preferência calcinado Ao se usar calcário calcinado o solo deve estar bem seco para evitar empedramento Adubação orgânica e nitrogenada A adubação orgânica a seguir além de contribuir para a melhoria física química e biológica do substrato é suficiente para o fornecimento de nitrogênio Para cada m3 de terra usar um dos seguintes adubos orgânicos esterco de curral 300 litros esterco de galinha 50 litros torta de mamona 10 litros palha de café 100 litros Adubação fosfatada 1 kg de P2O5m3 Adubação potássica 600 g de K2Om3 ADUBAÇÃO DE PLANTIO Efetuar essa adubação um mês antes do plantio Calagem A quantidade de calcário deve ser calculada pela fórmula QC tha 2 x Al 3 Ca Mg x 100PRNT Independente da quantidade de calcário aplicada adicionar 400g de calcário por cova Devese dar preferência ao calcário dolomítico ou magnesiano e na falta destes usar as fontes de calcário disponíveis e adicionar 10 g de Mg por cova 37 Adubação orgânica e nitrogenada Recomendase usar um dos seguintes adubos esterco de curral de 10 a 20 litroscova esterco de galinha de 3 a 5 litroscova Em cobertura aplicar 4 g de nitrogênio por planta em 2 ou 3 doses sendo a primeira aplicada aos 30 dias após o plantio e as restantes com intervalo de 30 dias durante o período chuvoso Adubação fosfatada e potássica Tabela 32 Para a adubação fosfatada devese dar preferência ao superfosfato simples e na falta deste adicionar 100 g de gessocova à fonte de fósforo TABELA 32 Recomendação de adubação fosfatada e potássica de plantio para a cultura do café Disponibilidade Recomendação de P e K no solo1 P2O5 K2O gcova Muito baixa e baixa 50 20 Média 40 15 Alta2 40 15 1 Ver Tabela 5 e 6 à página 15 2 A critério do técnico Adubação com zinco e boro Utilizar 25 g e 10 g de Zn e B por cova respectivamente O boro é suficiente para até o terceiro ano de cultivo ADUBAÇÃO DE CRESCIMENTO E FORMAÇÃO Adubação nitrogenada e potássica Dividir a adubação recomendada na Tabela 33 em quatro parcelas e aplicálas no período de outubro a março TABELA 33 Recomendação de adubação nitrogenada e potássica de crescimento e formação do cafeeiro Ano Recomendação N K20 gplanta 1o ano 32 24 2o ano 64 48 38 Adubação com zinco e boro No Caso de aparecimento de deficiência de zinco eou boro fazer pulverização com solução de 06 de sulfato de zinco eou de 03 de ácido bórico ADUBAÇÃO DE PRODUÇÃO Adubação nitrogenada fosfatada e potássica Dividir a adubação recomendada na Tabela 34 em quatro parcelas e aplicálas de outubro a março A primeira aplicação deve ser feita no inicio das chuvas e as demais durante o período chuvoso TABELA 34 Recomendação de adubação nitrogenada fosfatada e potássica em função da produtividade para o cafeeiro Recomendação Produção N P2O5 K2O sc de coco gplantaano 1000 plantas 20 64 16 48 64 40 96 24 72 96 60 128 32 96 128 80 160 40 120 160 100 192 48 144 192 Adubação com zinco e boro A pulverização com zinco em cafezais instalados em solos argilosos é obrigatória devendose usar 3 kg de sulfato de zincoha A absorção de zinco aplicado via foliar pode ser aumentada significativamente quando usada em solução a 02 de KCl Em solos arenosos o zinco pode ser aplicado no solo à base de 2 a 6 g de Znplanta Aplicar no solo de 10 a 30 g de bóraxplantaaplicação O bórax não deve ser associado a outros elementos nas pulverizações A NATUREZA LEVA ATÉ 12 MIL ANOS PARA FORMAR UMA CAMADA DE 30 cm DE SOLO FÉRTIL PENSE NISSO 39 CANADEAÇÜCAR A coleta de amostra de terra deve ser feita na canmada de 0 a 30 cm CALAGEM A quantidade de calcário a ser aplicada deve ser calculada pela fórmula QC 2 x Al 2 Ca Mg x l50PRNT A incorporação do calcário deve ser feita na camada de 0 a 30 cm Na adubação da canadeaçúcar devemse considerar as fases de formação do canavial canaplanta e aproveitamento da rebrota canasoca ADUBAÇÃO NITROGENADA Aplicar no plantio de 20 a 30 kg de Nha Em cobertura aplicar de 60 a 80 kg de Nha entre 80 e 90 dias após o plantio para a cana de ano Para a de ano e meio a cobertura deve ser feita no início da estação chuvosa ou antes do fechamento A cobertura na canasoca deve ser feita no início da estação chuvosa ou no fechamento da cultura utilizandose de 80 a 100 kg de Nha ADUBAÇÃO FOSFATADA Tabela 35 TABELA 35 Recomendação de adubação fosfatada para acanadeaçúcar Disponibilidade Recomendação de P no solo1 canaplanta canasoca kg de P2O5ha Muito baixa 150 30 Baixa 120 150 30 Média 100 120 30 Alta 50 100 0 1 Vide Tabela 5 à página 15 ADUBAÇÃO POTÁSSICA Tabela 36 TABELA 36 Recomendação de adubação potássica para a canadeaçúcar Teor de K Recomendação no solo canaplanta canasoca ppm kg de K2Oha 50 140 170 140 51 100 100 140 100 101 150 80 100 80 150 60 80 60 40 CARÁ Espaçamento 080 m x 030 m CALAGEM A quantidade de calcário a ser aplicada pela fórmula I página 22 ADUBAÇÃO ORGÂNICA A critério do técnico ADUBAÇÃO NITROGENADA Aplicar no plantio 60 kg de N por hectare e em cobertura 40 kg aos 40 dias ADUBAÇÃO FOSFATADA E POTÁSSICA Tabela 37 TABELA 37 Recomendação de adubação fosfatada e potássica de plantio para cará Disponibilidade Recomendação de P e K no solo1 P2O5 K2O kgha Baixa 200 150 Média 150 100 Alta 100 75 1 Vide Tabela 14 à página 33 41 CEBOLA Espaçamento 020 m x 010 m CALAGEM A quantidade de calcário a ser aplicada é calculada pela fórmula QC tha 2 x Al 4 Ca Mg x 100PRNT ADUBAÇÃO ORGÂNICA A critério do técnico ADUBAÇÃO NITROGENADA Aplicar no plantio 30 kg de M por hectare e em cobertura 50 kg aos 40 dias após o transplante ADUBAÇÃO FOSFATADA E POTÁSSICA Tabela 38 TABELA 38 Recomendação de adubação fosfatada e potássica de plantio para a cebola Disponibilidade Recomendação de P e K no solo1 P2O5 K2O kgha Baixa 200 300 80 100 Média 100 200 40 80 Alta 50 100 0 40 1 Vide Tabela 14 à página 33 ADUBAÇÂO COM BORO E ZINCO Aplicar no plantio 2 kg de boro e 4 kg de zinco por hectare Reduzir estas quantidades à metade se estes nutrientes tiverem sido aplicados no cultivo anterior e dispensar esta adubação se tiverem sido aplicados nos dois últimos cultivos 42 CENOURA Espaçamento 025 m x 005 m CALAGEM A quantidade de calcário a ser aplicada é calculada pela fórmula QC tha 2 x Al 3 Ca Mg x 100PRNT ADUBAÇÃO ORGÃNICA Aplicar 60 m3 de esterco de curral ou 20 m3 de esterco de galinha por hectare ADUBAÇÃO NITROGENADA Aplicar no plantio 40 kg de N por hectare caso não se tenha usado adubação orgânica Em cobertura aplicar 40 kg de N aos 30 dias após a emergência ADUBAÇÃO FOSFATADA E POTÁSSICA Tabela 39 TABELA 39 Recomendação de adubação fosfatada e potássica de plantio para a cenoura Disponibilidade Recomendação de P e K no solo1 P2O5 K2O kgha Baixa 300 400 150 200 Média 200 300 100 150 Alta 100 200 50 100 1 Vide Tabela 14 à página 33 ADUBAÇÃO COM BORO Aplícar 3 kg de boro por hectare Esta aplicação é dispensável se este nutriente tiver sido utílizado nos dois cultivos anteríores 43 CITROS Área por planta 36 m2 CALAGEM A quantidade de calcário a ser aplicada é calculada pela fôrmula I página 22 Recomendase proceder à análise de terra pelo menos a cada dois anos e se necessário aplicar nas entrelinhas calcário de preferência dolomítico incorporandoo com grade ADUBAÇÃO A adubação para citros compreende as seguintes modalidades adubação de plantio adubação de pôsplantio aduBação de formação e produção ADUBAÇÃO DE PLANTIO Adubação orgânica Aplicar por cova 40 litros de esterco de curral ou 10 litros de esterco de galinha Repetir essa adubação a cada dois anos Adubação fosfatada Tabela 40 TABELA 40 Recomendação de adubação fosfatada de plantio para citros Teor de P no solo P2O5 ppm de P kgha 10 300 10 100 Adubação com zinco Aplicar por cova 15 g de zinco 44 ADUBAÇÃO NITROGENADA E POTÁSSICA DE PÓSPLANTIO Tabela 41 TABELA 41 Recomendação de adubação nitrogenada e potássica de pósplantio para citros Mês de aplicação N1 K2O gcova outubro 10 novembro 10 janeiro 20 março 20 30 1 A primeira aplicação de N deve ser feita 30 dias após o plantio ADUBAÇÃO DE CRESCIMENTO E PRODUÇÃO Adubação nitrogenada fosfatada e potássica Tabela 42 45 TABELA 42 Recomendação de adubação nitrogenada fosfatada e potássica para citros Meses de aplicação Ano de Aplicação Nutriente setembro novembro janeiro Março gp1anta N 20 35 20 1o ano P2O5 40 K2O 10 20 30 N 40 70 40 2o ano P2O5 80 K20 20 40 60 N 60 105 60 3o ano P2O5 120 K2O 30 60 90 N 80 140 80 4o ano P2O5 160 K2O 40 80 120 N 100 175 100 5o ano P2O5 200 K2O 50 100 150 N 120 210 120 6o ano em P2O5 240 diante K2O 60 120 180 Quantidades de nutrientes a serem adicionadas por gplantacaixa N de 100 a 120 P2O5 de 50 a 60 e K2O de 120 a 150 Adubação com boro e zinco Efetuar de 3 a 4 pulverizações por ano com sulfato de zinco a 05 sendo a primeira no início da brotação e as demais espaçadas de 30 dias Fazer urna pulverização com bórax a 01 no início da brotação 46 COUVE FLOR Espaçamento 10 m x 05 m CALAGEM A quantidade de calcário a ser aplicada é calculada pela fórmula QC tha 2 x Al 3 Ca Mg x 100PRNT ADUBAÇÃO ORGÂNICA Aplicar 60 m3 de esterco de curral ou 20 m3 de esterco de galinha por hectare ADUBAÇÃO NITROGENADA Aplicar no plantio 80 kg de Nha e em cobertura 150 kg de Nha em doses de 50 kgha aos 20 40 e 60 dias após o transplante ADUBAÇÃO FOSFATADA E POTÁSSICA Tabela 43 TABELA 43 Recomendação de adubação fosfatada e potássica de plantio para couveflor Disponibilidade Recomendação de P e K no solo1 P2O5 K2O kgha Baixa 250 300 150 200 Média 150 250 100 150 Alta 100 150 50 100 1 Vide Tabela 14 à página 33 ADUBAÇÃO COM BORO E MOLIBDÊNIO Aplicar 4 kg de boro por hectare no plantio Pulverizar a sementeira com molibdato de sódio 200 gha uma semana antes do transplante e após este repetir a pulverização da cultura por três vezes utilizandose até 400 ghaaplicação 47 EUCALIPTO A adubação do eucalipto compreende as seguintes modalidades adubação de substrato usada na formação de mudas adubação de plantio definitivo adubação de manutenção ADUBAÇÃO DO SUBSTRATO A terra usada na formação do substrato deve apresentar de 25 a 45 de argila barrenta Não se encontrando material com esta especificação misturarem partes iguais terra arenosa com argilosa Por m3 de terrausar um dos seguintes adubos orgânicos Esterco de curral 300 litros Esterco de galinha 50 litros Torta de mamona 10 litros Em solos com pH menor que 55usar 2 kg de calcário por m3 se possívelo dolomítico Adicionar por m3 de terrade 500 a 1000 g de Nde 2000 a 3000 g de P2O5 de500 a 1000 g de K2O de l00 a150 g de zinco e de 20 a30 g de boro ADUBAÇÃO DE PLANTIO DEFINITIVO Adubação nitrogenada Aplicar 5 g de N por cova no plantio e em cobertura 30 g entre 50 e 60 dias após o plantio Adubação fosfatada e potássica Tabela 44 TABELA 44 Recomendação de adubação fosfatada e potássica para o eucalipto no plantio definitivo Disponibilidade Recomendação de P e K no solo1 P2O5 K2O gcova Muito baixa 30 Baixa 25 30 Média 20 20 Alta2 10 10 1 Vide Tabelas 5 e 6 à página 15 2 Dispensável a critério do técnico Adubação com cálcio e magnésio 48 No plantio aplicar 500 g de ca1cário dolomítico por cova quando o teor de Ca Mg for inferior a 05 meq100 mL Caso o adubo utilizado no plantio não contenha enxofre acrescentar a essa recomendação 100 g de gesso por cova Adubação com zinco e boro No plantio aplicar por cova l5 g de zinco e 15 g de boro Adubação de manutenção No terceiro ano aplicar 15 g de P2O5 por planta 49 FEIJÃO CALAGEM A necessidade de calagem em tha cuja quantidade deve ser incorporada na camada de o a 20 cmé calculada pela fórmula QC 2 x Al 3 Ca Mg x l00PRNT ADUBAÇÃO NITROGENADA Tabela 45 TABELA 45 Recomendação de adubação nitrogenada para o feijoeiro em diferentes sistemas de cultivo Recomendação Sistema de cultivo plantio cobertura kg de Nha Da seca 10 20 Irrigado 10 30 Consorciado de substituição 10 não aplicar Para o feijão irrigado aplicar em cobertura15 kg de Nha aos 15 e 35 dias após a germinação Na impossibilidade de se efetuar este parce1amento aplicar 30 kg de Nha entre 20 e 25 dias após a germinação ADUBAÇÃO FOSFATADA E POTÁSSICA Tabela 46 Para o feijão cultivado em consórcio de substituição esta recomendação deve ser adotada independentemente da adubação rea1izada para o milho Considerar populações médias de 120000 plantas por hectare de feijão e 40000 plantas por hectare de milho TABELA 46 Recomendação de adubação fosfatada e potássica para o feijoeiro Recomendação Disponibili Feijão solteiro Feijão solteiro dade de P e K da seca irrigado no solo1 feijão con sorciado de substituição da seca irrigado Feijão con sorciado de substituição kg de P2O5ha K2Oha Muito baixa 60 80 90 120 40 50 Baixa 50 60 70 90 30 40 40 60 30 Média 40 50 60 70 20 30 30 40 20 Alta 30 40 50 60 20 20 30 10 1 Vide Tabelas 5 e 6à página 15 ADUBAÇÃO COM MICRONUTRIENTES Tabela 47 50 A adubação com micronutrientes deve ser feita no sulco de plantio a cada três anos TABELA 47 Recomendação de adubação com micronutrientes para o feijoeiro em diferentes sistemas de cultivo Recomendação Sistema de cultivo Zn B Cu Fe Mn Mo Co kgha Da seca 25 10 06 10 12 01 005 Irrigado 50 20 12 20 24 02 01 Consorciado não aplicar 51 FEIJÃOVAGEM Espaçamento 10 m x 03 m CALAGEM A quantidade de calcário a ser aplicada é calculada pela fórmula I página 22 ADUBAÇÃO ORGÂNICA Aplicar 30 m3 de esterco de curral ou 10 m3 de esterco de galinha por hectare ADUBAÇÃO NITROGENADA Aplicar no plantio 20 kg de N por hectare e em cobertura 40 kg de N parcelados em duas doses de 20 kgha aos 20 e50 dias após a emergência ADUBAÇÃO FOSFATADA E POTÁSSICA Tabela 48 A adubação química de plantio pode ser dispensada caso suceda às culturas de tomate ou pepino TABELA 48 Recomendação de adubação fosfatada e potássica de plantio para o feijãovagem Disponibilidade Recomendação de P e K no solo1 P2O5 K2O kgha Baixa 150 250 75 100 Média 100 150 50 75 Alta 50 100 20 50 1 Vide Tabela 14 à página 33 52 FIGUEIRA CALAGEM A quantidade de calcário a ser aplicada de preferência dolomítico calculada pela fórmula I página 22 ADUBAÇÃO A adubação para a figueira compreende as seguintes modalidades adubação de plantio adubação de crescimento e produção ADUBAÇÃO DE PLANTIO Adubação orgânica Aplicar por cova 40 litros de esterco de curral ou 10 litros de esterco de galinha Adubação fosfatada Tabela 49 TABELA 49 Recomendação de adubação fosfatada de plantio para a figueira Teor de P no solo P205 ppm de P gcova 10 200 10 100 53 ADUBAÇÃO DE CRESCIMENTO E PRODUÇÃO Tabela 50 TABELA 50 Recomendação de adubação nitrogenada fosfatada e potássica de crescimento e produção para figueira Epoca de Meses de aplicação aplicação Nutriente agosto outubro dezembro abril gplanta N 10 10 10 Pósplantio P2O5 K2O 10 10 N 10 20 10 1o ano P2O5 40 K2O 15 15 20 N 20 40 20 2o ano P2O5 80 K2O 30 30 40 N 30 60 30 3o ano P2O5 120 K2O 45 45 60 N 40 80 40 4o ano P2O5 160 em diante K2O 60 60 80 NUTRIR MELHOR AS PLANTAS PARA QUE OS HOMENS VIVAM MELHOR 54 MAMOEIRO CALAGEM A quantidade de calcário a ser aplicada é calculada pela fórmula QC tha 2 x Al 3 Ca Mg x 100PRNT ADUBAÇÃO A adubação para o mamoeiro compreende as seguintes modalidades adubação de plantio adubação de crescimento e produção ADUBAÇÃO DE PLANTIO Adubação orgânica Aplicar por cova 20 L de esterco de curral ou 5 L de esterco de galinha Adubação fosfatada e potássica Tabela 51 TABELA 51 Recomendação de adubação de plantio fosfatada e potássica para o mamoeiro Análise de terra P2O5 K2O ppm de P ppm de K gcova 10 120 10 60 25 40 25 50 20 50 10 Adubação com boro Aplicar 06 g de boro por cova ou efetuar duas pulverizações foliares durante o ano aplicandose 250 g de bórax por 100 L de água 55 ADUBAÇÃO DE CRESCIMENTO E PRODUÇÃO Tabela 52 TABELA 52 Recomendação de adubação de crescimento e produção nitrogenada fosfatada e potássica para o mamoeiro em diferentes épocas e meses de aplicação Meses de aplicação Época de Aplicação Nutriente outubro janeiro março gplanta N 30 30 30 Pósplantio P2Os K2O 30 30 N 30 30 30 1o ano em diante P2O5 40 K20 30 30 30 TIRE MAIOR PROVEITO DESTE GUIA LENDO AS CONSIDERAÇÕES GERAIS 56 MANDIOCA CALAGEM A mandioca não tem apresentado resposta ã calagem como corretiva de acidez do solo Entretanto sugerese utilizar o calcário como fonte de cálcio e magnésio calculandose a quantidade a r aplicar pela fórmula QC tha 2 x Al 2 Ca Mg x 100PRNT ADUBAÇÃO NITROGENADA Aplicar nitrogênio somente em cobertura na dose de 20 a 30 kg de Nha entre 40 e 50 dias após o plantio Em solos arenosos parcelar em duas vezes esta aplicação em doses de 10 a15 kg de Nha aos 40 e 70 dias ADUBAÇÃO FOSFATADA E POTÁSSICA Tabela 53 Para doses de K2O superiores a 50 kgha em solos arenosos aplicar a metade em cobertura juntamente com o nitrogênio TABELA 53 Recomendação de adubação fosfatada e potássica para a mandioca Recomendação Disponibilidade de P e K no solo 1 P2O5 K2O kgha Muito baixa 70 Baixa 60 60 Média 50 50 Al ta 40 30 1 Vide Tabelas 5 e 6 à página 15 ADUBAÇÃO com ZINCO A cultura da mandioca mesmo quando adubada com fórmula contendo zinco apresenta comumente sintomas de carência deste nutriente Por esta razão recomendase acrescentar de 4 a 5 kgha de zinco Para o segundo cultivo aplicar a metade dessa dose 57 MANGUEIRA Área por planta 100 m2 CALAGEM A quantidade de calcario deve ser calculada pela formula I página 22 ADUBAÇÃO A adubação para a mangueira compreende as seguintes modalidades adubação de plantio adubação de crescimento e produção ADUBAÇAO DE PLANTIO Adubação orgânica Aplicar por cova 20 litros de esterco de curral ou 5 litros de esterco de galinha Adubação fosfatada e potássica Tabela 54 TABELA 54 Recomendação de adubação de plantio fosfatada e potássica para a mangueira Teor no solo para P e K P2O5 K2O ppm de P ppm de K gcova 10 250 10 100 25 60 25 50 40 50 20 58 ADUBAÇÃO DE CRESCIMENTO E PRODUÇÃO Tabela 55 TABELA 55 Recomendação de adubação de crescimento e produção nitrogenada fosfatada e potássica para a mangueira Meses de aplicação Época de ap1icação Nutriente setout janeiro abril gplanta N 10 20 20 Pósplantio P2O5 K2O 30 N 20 25 30 1o ano P2O5 40 K2O 35 40 N 40 50 60 2o ano P2O5 80 K2O 70 80 N 60 75 90 3o ano P2O5 120 K2O 70 70 85 N 80 100 120 4o ano P2O5 160 K2O 80 100 120 N 100 125 150 5o ano P2O5 200 K2O 100 125 150 N 120 150 180 6o ano em P2O5 240 diante K2O 120 150 180 Quantidades de nutriente a serem adicionadas pergp1antacaixa N de 100 a 140 P2O5 de 40 a 60 e K2O de 80 a 100 59 MELANCIA Espaçamento 20 m x 20 m CALAGEM A quantidade de calcário a ser aplicada é calculada pela fórmula QC tha 2 x Al 3 Ca Mg x 100PRNT ADUBAÇÃO ORGÂNICA Aplicar 20 m3 de esterco de curral ou 7 m3 de esterco de galinha por hectare ADUBAÇÃO NITROGENADA Aplicarno plantio 40 kg de N por hectare e em cobertura 40 kg de Nparcelados em duas doses de 20 kgha aos 20 e 40 dias após a germinação ADUBAÇÃO FOSFATADA E POTÁSSICA Tabela 56 Recomendase aplicar no plantio 50 kg de P2O5ha na forma de termofosfato que contenha boro e zinco TABELA 56 Recomendação de adubação fosfatada e potássica de plantio para a melancia Recomendação Disponibilidade de P e K no solo1 P2O5 K2O kgha Baixa 200 300 100 150 Média 100 200 50 100 Alta 50 100 25 50 1 Vide Tabela 14 à página 33 60 MILHO CALAGEM Vide considerações gerais à página 22 ADUBAÇÃO NITROGENADA Aplicarno plantio de 10 a 20 kg de Nha e em cobertura de 50 a 90 kgha A adubação em cobertura pode ser executada entre 35 e 45 dias após a germinação dependendo principalmente do desenvolvimento da cultura A critério do técnico podese optar pela realização desta adubação em duas aplicações Para expectativas de rendimento de grãos em torno de 6 tha recomendamse doses mais elevadas de N próximas de 90 kgha Para áreas cultivadas anteriormente com leguminosa ou a critério do técnico aplicar doses em torno de 50 kg de N por hectare ADUBAÇÃO FOSFATADA E POTÁSSICA TABELA 57 Para doses de K2O acima de 60 kgha recomendase aplicar parte da dose em cobertura juntamente com o nitrogênio TABELA 57 Recomendação de adubação fosfatada e potássica para o milho Disponibilidade Recomendação de P e K no solo1 P2O5 K2O kgha Muito baixa 100 120 Baixa 80 100 50 60 Média 60 80 40 50 Alta2 60 30 40 1 Vide Tabelas 5 e 6 à página 15 2 Adubação potássica dispensável a critério do técnico ADUBAÇÃO COM ZINCO A cultura do milho mesmo quando adubada com fórmula contendo zinco apresenta comumente sintomas de carência deste nutriente Por esta razão recomendase acrescentar a adubação de plantio 25 kg de zinco por hectare 61 MILHO E SORGO PARA ENSILAGEM CALAGEM A quantidade de calcário a ser aplicada é calculada pela fórmula I página 22 ADUBAÇÃO NITROGENADA Aplicar no plantio de 10 a 20 kg de Nha e em cobertura de 50 a 90 kg de Nha entre 35 e 45 dias após a germinação ADUBAÇÃO FOSFATADA E POTÁSSICA Tabela 58 TABELA 58 Recomendação de adubação fosfatada e potássica para milho e sorgo destinados a ensilagem Disponibilidade Recomendação de P e K no solo1 P2O5 K2O kgha Muito baixa 90 100 Baixa 80 90 80 100 Média 70 80 60 80 Alta 60 70 40 602 l Vide Tabelas 5 e 6 à página 15 2 Adubação dispensável a critério do técnico ADUBAÇÃO COM ZINCO As culturas de milho e sorgo mesmo quando adubadas com fórmulas contendo zinco apresentam comumente sintomas de carência deste nutriente Por esta razão recomendase aplicar de 3 a 5 kg de Znha no sulco de plantio 62 PASTAGEM CALAGEM Deve ser diferenciada em função das particularidades de cada gramínea Tabela 59 ou leguminosa Tabela 60 e de acordo com as fórmulas I ou VII Plantas tolerantes ã acidez do solo QC tha 15 Ca Mg x 100PRNT VII Plantas pouco tolerantes à acidez do solo Utilizar a fórmula I à página 22 Em pastagens já formadas a calagem é feita no início das chuvas antes da adubação Rebaixar o pasto antes da distribuição do calcário e logo após a calagem efetuar uma gradagem para romper a camada superficial compactada do solo Convém esperar uma chuva para a utilização da pastagem ADUBAÇÃO A adubação para pastagem compreende as seguintes modalidades adubação de formação adubação de manutenção adubação de reposição em capineiras e prados para produção de feno ADUBAÇÃO DE FORMAÇÃO Adubação nitrogenada Para solos extremamente pobres em nitrogênio e a critério do técnico aplicar 10 kg deste nutriente por hectare 63 TABELA 59 Exigências quanto à fertilidade do solo P e Ca e tolerância a pH e Al de algumas gramíneas forrageiras tropicais Gramíneas Tolerância Nomes comuns Nomes científicos Exigências em fertilidade Exigências em P Exigências em Ca pH Al Capim gordura Melinis minutiflora B B B A A QuicuiodaArnazônia Brchiaria himidicola B B B A A Braquiária Africana B decumbens cv IPEAN BM M M A A Braquiária Australiana B decumbens cv Besilisk BM M M A A Braquiaria ruziziensis B ruziziensis M A A Braquiariadobrejo B radicans M MA Braquiarão B brizantha MA A A Capim angola B purpuracens A M Canarana Eriochloa poystachya MA M MarmeladadoNorte Paspalum maritimum B Capim negro Paspalum plicatulum B A A Coloninho Panicum maximum MA M M Colonião comum Panicum maximum A A M M A Tobiatã Panicum maximum A M M Setária kazungula Setaria sphacelata MA M Capim Jaraguá Hyparrhenia rufa MA MA A M M Capim andropogon Andropogon gayanus BM M B A A Estrela africana Cynodon plectostachius A M EstreladePorto Rico Cynodon nlemfuensis A A A Costal cross Cynodon dactylon A Capim elefante Pennisetum purpureum A A A M B Capim guatemala Tripsacum laxum A M Cana forrageira Saccharum officinarum A M B A alta M média B baixa TABELA 60 Exigências quanto ã fertilidade do solo PeCa e tolerância a pH Ai e Mn de leguminosas forrageiras tropicais Tolerância Leguminosas pH Al Mn Nomes comuns Nomes científicos Exigências em fertilidade Exigências em P Exigências em Ca Feijão guandu Cajanus cajan B A Calopogônio Calopogonium mucunoides B M Centrosema Centrosema pubescens MA M A MA A MA Leucena Leucaena leucocephala A M B MA BA Siratro Macroptilium atropurpureum B M M B Soja perene Neonotonia wightii A M B BM BM Kudzu tropical Pueraria phaseoloides MA BM M M B Estilosante Stylosanthes guianensis B B A A A Estilosante Styiosanthes guianensis var pauciflora B A Estilosante Stylosanthes capitata B BA B A MA Galáctia Galactia striata M M M A A alta M média B baixa Adubação fosfatada Tabela 61 TABELA 61 Recomendação de adubação fosfatada de formação para pastagem em função do teor de argila e disponibilidade de fósforo no solo Disponibilidade de P Baixa Média Alta Teor de Argila Teor P2O5 Teor P2O5 Teor P2O5 ppm kgha ppm kgha ppm kgha 40 20 80 20 30 60 30 40 20 40 30 65 30 50 45 50 30 20 40 50 40 60 35 60 25 Adubação potássica Tabela 62 TABELA 62 Recomendação de adubação potássica para pastagens Disponibilidade Recomendação de K no solo1 Gramíneas Gramíneas leguminosas kg de K2Oha Baixa 40 60 Média 20 40 Alta2 10 20 l Vide Tabelas 5 e 6 à página 15 2 Adubação dispensável a critério do técnico Adubação com zinco Em solos de baixa fertilidade que não receberam adubações com zinco aplicar de 3 a 5 kg desse nutriente por hectare ADUBAÇÃO DE MANUTENÇÃO Fazer a adubação de manutenção da pastagem durante o período chuvoso após o rebaixamento do pasto através de pastejo ou de roçadeira Recomendase a veda dos pastos após estas adubações A decisão de se efetuar esta prática depende da intensidade de pastejo disponibilidade da forragem e da análise do solo Adubação nitrogenada As gramíneas forrageiras respondem a altos níveis de nitrogênio aplicado em cobertura Contudo a recomendação da adubação nitrogenada em cobertura depende da infraestrutura existente na empresa agrícola 66 Adubação fosfatada e potássica A adubação fosfatada e potássica é feita a critério do técnico levandose em consideração o estágio de degradação da pastagem eou da análise de terra Utilizar as Tabelas 61 e 62 da página anterior ADUBAÇÃO DE REPOSIÇÃO EM CAPINEIRAS E PRADOS PARA PRODUÇÃO DE FENO Efetuar após cada corte uma adubação estimada pela quantidade de material removido que possue em média 2 de N 04 de P2O5 e 15 de K2O Exemplificando para uma remoção de 40 t de matéria verde por hectare aplicar 80 kg de Nha 16 kg de P2O5ha e 60 kg de K2Oha Esta reposição deve ser feita imediatamente após a retirada da forragem Aplicar anualmente 2 kg de Znha Caso sejam adicionados esterco ou cama de curral à capineira reduzir as doses de nitrogênio e de potássio 67 PEPINO Espaçamento 10 m x 05 m CALAGEM A quantidade de calcário a ser aplicada é calculada pela fórmula I página 22 ADUBAÇÃO ORGÂNICA Aplicar 30 m3 de esterco de curral ou 10 m3 de esterco degalinha por hectare ADUBAÇÃO NITROGENADA Aplicar no plantio 80 kg de N por hectare caso não se tenha usado adubação orgânica Em cobertura 150 kg de N por hectare parcelados em doses de 50 kgha aos 20 40 e 60 dias após o transplante ADUBAÇÃO FOSFATADA E POTÁSSICA Tabela 63 TABELA 63 Recomendação de adubação fosfatada e potássica de plantio para o pepino Disponibilidade Recomendação de P e K no solo1 P2O5 K2O kgha Baixa 200 300 120 200 Média 100 200 60 120 Alta 50 100 20 60 1 Vide Tabela 14 à página 33 ADUBAÇÃO COM BORO E ZINCO Aplicar no plantio 1 kg de boro e 2 kg de zinco por hectare Reduzir estas quantidades à metade se estes nutrientes tiverem sido aplicados no cultivo anterior e dispensar esta adubação se tiver sido aplicada nos dois últimos cultivos 68 PIMENTÃO Espaçamento 10 m x 05 m CALAGEM A quantidade de calcário a ser aplicada é calculada pela fórmula QC tha 2 x Al 3 Ca Mg x 100PRNT ADUBAÇÃO ORGÂNICA Aplicar 60 m3 de esterco de curral ou 20 m3 de esterco de galinha por hectare ADUBAÇÃO NITROGENADA Aplicar no plantio 100 kg de Nha Reduzir esta quantidade à metade caso tenha sido aplicado adubo orgânico Em cobertura 100 kg de Nha parcelados em doses de 50 kgha aos 30 e 60 dias após o transplante ADUBAÇÃO FOSFATADA E POTÁSSICA Tabela 64 TABELA 64 Recomendação de adubação fosfatada e potássica de plantio para o pimentão Disponibilidade Recomendação de P e K no solo1 P2O5 K2O kgha Baixa 400 600 120 200 Média 200 400 80 120 Alta 100 200 40 80 1 Vide Tabela 14 à página 33 ADUBAÇÃO POTÁSSICA EM COBERTURA Aplicar 100 kg de K2Oha parcelados em doses de 50 kgha aos 30 e 60 dias após o transplante ADUBAÇÂO COM BORO E ZINCO Aplicar no plantio 2 kg de boro e 4 kg de zinco por hectare Esta adubação é dispensável se estes nutrientes tiverem sido aplicados nos dois cultivos anteriores 69 PINUS Em Goiás dispõese de poucas informações sobre a adubação de pinus A adubação dessa essência florestal compreende as seguintes modalidades adubação de substrato e adubação de plantio ADUBAÇÃO DE SUBSTRATO Para a formação do substrato utilizar terra que apresente de 25 a 45 de argila Caso não seja encontrada misturar em partes iguais terra arenosa com argilosa Para cada m3 de terra usar um dos seguintes adubos orgânicos Esterco de curral 300 litros Esterco de galinha 50 litros Torta de mamona 10 litros Adicionar ainda de 500 a 1000 g de N 2000 a 3000 g de P2O5 500 a 1000 g de K2O 100 a 150 g de Zn e 20 a 30 g de boro Após o enviveiramento das mudas distribuir superficialmente acículas de pinus para a inoculação de micorrizasvisando ao melhor aproveitamento do fósforo nativo ADUBAÇÃO DE PLANTIO Adubaçâo fosfatada No plantio definitivo aplicar 25 g de P2O5 por cova Adubação com boro Aplicar por ocasião do plantio ou em cobertura um mês após 15 g de B por planta 70 QUIABO Espaçamento 100 m x 025 m CALAGEM A quantidade de calcário a ser aplicada é calculada pela fórmula QC tha 2 x Al 3 Ca Mg x 100PRNT ADUBAÇAO ORGANICA Aplicar por hectare 30 m3 de esterco de curral ou 10 m3 de esterco de galinha ADUBAÇÃO NITROGENADA Aplicar no plantio 60 kg de Nha caso não se tenha usado adubação orgânica Em cobertura aplicar 160 kg de Nha em doses de 40 kgha aos 3060 90 e 120 dias após a emergência ADUBAÇÃO FOSFATADA E POTÁSSICA Tabela 65 TABELA 65 Recomendação de adubação fosfatada e potássica de plantio para o quiabo Disponibilidade Recomendação de P e K no solo1 P2O5 K2O kgha Baixa 200 300 120 200 Média 100 200 60 120 Alta 50 100 20 60 1 Vide Tabela 14 à página 33 71 REPOLHO Espaçamento 080 m x 030 m CALAGEM A quantidade de ca1cário a ser aplicada é calculada pela fórmula QC tha 2 x Al 3 Ca Mg x 100PRNT ADUBAÇÃO ORGÂNICA A critério do técnico ADUBAÇÃO NITROGENADA Aplicar no plantio 40 kg de Nha e em cobertura 80 kgha em duas aplicações de 40 kgha aos 20 e 40 dias após o transplante ADUBAÇÃO FOSFATADA E POTÁSSICA Tabela 66 TABELA 66 Recomendação de adubação fosfatada e potássica de plantio para o repolho Disponibilidade Recomendação de P e K no solo1 P2O5 K2O kgha Baixa 200 300 100 150 Média 100 200 50 100 Alta 50 100 0 50 1 Vide Tabela 14 à página 33 ADUBAÇÃO COM BORO Aplicar por ocasião do p1antio 20 kg de boro por hectare 72 SERINGUEIRA CALAGEM A quantidade de calcário a ser aplicada é calculada pela fórmula QC tha 2 Ca Mg x 100PRNT ADUBAÇÃO A adubação da seringueira compreende as seguintes modalidades adubação para produção de mudas de raiz nua adubação para produção de muda ensacolada adubação de plantio definitivo e adubação de manutenção Adubação para produção de mudas de raiz nua O espaçamento das plântulas no viveiro é de 060 m x 015 m Cada grupo de 6 fileiras deve ser separado por um carreador de 120 m de largura Adubação fosfatada Às vésperas da repicagem aplicar e incorporar 105 g de P2O5 por metro de sulco Adubação em cobertura Fazer a primeira cobertura entre 45 e 60 dias após a repicagem e a segunda 4 meses após a primeira Em cada cobertura aplicar por metro 18 g de N 21 g de K2O e 35 g de sulfato demagnésio Uma terceira aplicação em cobertura pode ser feita a critério do técnico Adubação com micronutrientes Caso surjam sintomas de deficiência de zinco cobre e boro estes micronutrientes devem ser aplicados através de pulverizações foliares utilizando solução de sulfato de zinco a 05 sulfato de cobre a 03 ácido bórico a 025 ou bórax a 05 O bórax em pulverização não deve ser associado a outros produtos químicos Adubação para produção de muda ensacolada Adubação de substrato Para o preparo do substrato adiciona1 a cada m3 de terra 630 g de P2O5 300 g de K2O e 1000 g de calcário dolomítico Adubação nitrogenada 73 Efetuar a adubação nitrogenada das mudas com solução de uréia a 02 após a formação do primeiro lançamento foliar do enxerto Realizar duas aplicações com intervalo de 15 dias repetindose esse procedimento após a formação do segundo lançamento foliar Alternativamente podese optar pela aplicação diretaao solo de 02 g de N por muda após a formação de cada um dos dois primeiros lançamentos foliares Adubação de plantio definitivo Aplicar no plantio 30 g de P2O5 por cova Adubação de manutenção Efetuar a adubação de manutenção anualmente durante a estação chuvosa em duas ou três aplicações usandose por planta 10 g de N 24 g de P2O5 18 g de K2O e 5 g de sulfato de magnésio em cada aplicação 74 SOJA CALAGEM A quantidade de calcário a ser aplicada é calculada pela fórmula I à página 22 ADUBAÇÃO NITROGENADA O suprimento de nitrogênio para a soja é realizado pela simbiose rizóbioleguminosa não se recomendando portanto a aplicação de fertilizante nitrogenado No primeiro ano de cultivo usar I kg de inoculante específico para a soja em 1 litro de solução de açúcar cristal a 25 e misturar com 40 kg de semente Nos cultivos subseqüentes reduzir a quantidade de inocu1ante para 200 g 1 saquinho Não utilizar óleo diesel no preparo do inoculante ADUBAÇÃO FOSFATADA E POTÁSSICA TABELA 67 TABELA 67 Recomendação de adubação fosfatada e potássica para a soja Disponibilidade Recomendação de P e K no solo1 P2O5 K2O kgha Muito baixa 100 Baixa 80 60 Média 70 50 Alta 60 40 1 Vide Tabelas 5 e 6 à página 15 Adubação dispensávela critério do técnico ADUBAÇÃO COM ZINCO Aplicar 5 kg de Znha no sulco de plantio no primeiro ano Repetir esta adubação no 4o ou 5o ano de cultivo ADUBAÇÃO FOLIAR Não tem havido resposta da soja à aplicação de fertilizantes via foliar Portanto não se recomenda esta modalidade de adubação 75 SORGO o plantio de sorgo em Goiás é feito no início da época chuvosa ou preferencialmente em sucessão à soja ADUBAÇÃO PARA SORGO CULTIVADO EM SUCESSÃO A SOJA Dependendo do número de cultivos anteriores com soja a adubação de plantio para o sorgo a critério do técnico é dispensável Devese fazer a adubação nitrogenada em cobertura entre 20 e 30 dias após a germinação com 20 kg de Nha ADUBAÇÃO PARA SORGO PLANTADO NA ESTAÇÃO CHUVOSA Calagem A quantidade de calcário a ser aplicada é calculada pela fórmula I à página 22 Adubação nitrogenada Aplicar no plantio de 10 a 20 kg de Nha Em cobertura 40 kg de Nha entre 20 e 30 dias após a germinação Adubação fosfatada e potássica Tabela 68 TABELA 68 Recomendação de adubação fosfatada e potássica para o sorgo Disponibilidade Recomendação de P e K no solo1 P2O5 K2O kgha Muito baixa 70 80 Baixa 60 70 60 Média 50 60 45 Alta 40 50 302 1 Vide Tabelas 5 e 6 à página 15 2 Adubação dispensável a critério do técnico Adubação com zinco Na cultura do sorgo quando adubada com fórmula contendo zinco é comum o aparecimento de sintoma de deficiência deste micronutriente razão pela qual se recomenda acrescentar à adubação de plantio 25 kg de Znha 76 TOMATE Espaçamento 10 m x 05 m CALAGEM A quantidade de calcário a ser aplicada é calculada pela fórmula QC tha 2 x Al 4 Ca Mg x 100PRNT ADUBAÇAO ORGANICA Aplicar 60 m3 de esterco de curral ou 20 m3 de esterco de galinha por hectare ADUBAÇÃO N I TROGENADA Aplicar no plantio de 100 a150 kg de Nha Reduzir estas quantidades pela metade caso se tenha aplicado adubo orgânico Em cobertura aplicar 200 kgha parcelados em doses de 50 kgha aos 20 40 60 e 80 dias após o transplante ADUBAÇÃO FOSFATADA E POTÁSSICA Tabela 69 Parte da adubação fosfatada de plantio pode ser feita com termofosfato que contenha boro e zinco Com relação ã adubação potássica aplicar metade da dose no plantio e o restante em cobertura TABELA 69 Recomendação de adubação fosfatada e potássica de plantio para o tomate Disponibilidade Recomendação 1 de P e K no solo1 P2O5 K2O kgha Baixa 600 900 200 300 Média 300 600 100 200 Alta 200 300 50 100 1 Vide Tabela 14 à página 33 ADUBAÇÃO COM BORO E ZINCO Aplicar no plantio por hectare 2 kg de B e 4 kg de Zn Reduzir estas quantidades à metade se estes nutrientes tiverem sido aplicados no cultivo anterior e dispensar esta adubação se tiverem sido aplicados nos dois últimos cultivos 77 TOMATE INDUSTRIAL Espaçamento 100 m x 010 m em cultura rasteira com semeadura direta CALAGEM A quantidade decalcário a ser aplicada é calculada pela fórmula QC tha 2 x Al 4 Ca Mg x 100PRNT ADUBAÇÃO ORGÂNICA A critério do técnico ADUBAÇÂO NITROGENADA Aplicar no plantio 60 kg de Nha e em cobertura 120 kg parcelados em doses de 60 kgha por ocasião do desbaste e 30 dias após ADUBAÇÃO FOSFATADA E POTÁSSICA Tabela 70 TABELA 70 Recomendações de adubação fosfatada e potássica de plantio para o tomate industrial Disponibilidade Recomendação de P e K no solo1 P2O5 K2O kgha Baixa 350 500 100 120 Média 250 350 60 100 Alta 100 250 40 60 1 Vide Tabela 14 à página 33 Recomendase uma fosfatagem corretiva aos 20 dias antes da semeadura aplicandose de 180 a 360 kg de P2O5 por hectare distribuídos a lanço e incorporados ao solo ADUBAÇÃO COM BORO E ZINCO Aplicar no plantio 2 kg de boro e 4 kg de zinco por hectare Reduzir estas quantidades à metade se estes nutrientes tiverem sido aplicados no cultivo anterior e dispensar esta adubação se tiverem sido aplicados nos dois últimos cultivos 78 TRIGO TRIGO NÃO IRRIGADO Calagem A quantidade de calcário a ser aplicado é calculado pela fórmula I à página 22 Adubação nitrogenada Aplicar 20 kg de Nhano plantioe 20 kg de Nhaem cobertura no início do perfilhamento Adubação fosfatada e potássica Tabela 71 TABELA 71 Recomendação de adubação fosfatada e potássica para o trigo Disponibilidade Recomendação de P e K no solo1 P2O5 K2O kgha Muito baixa e baixa 100 50 Média 80 40 Alta 60 30 1 Vide Tabelas 5 e 6 à página 15 Adubação com boro Aplicar de 065 a 13 kg de Bha no sulco de plantio para controle do chochamento esterilidade masculina TRIGO IRRIGADO Calagem A quantidade de calcário a ser aplicado é calculado pela fórmula I à página 22 Adubação nitrogenada Aplicar 20 kg de Nha no plantio e 40 kg de Nha em cobertura no início do perfilhamento 79 Adubação fosfatada e potássica Tabela 72 TABELA 72 Recomendação de adubação fosfatada e potássica para o l trigo irrigado II Disponibilidade Recomendação de P e K no solo1 P2O5 K2O kgha Muito baixa e baixa 120 60 Média 100 50 Alta 80 40 1 VideTabelas 5 e 6 à página 15 Adubação com boro Aplicar de 065 a 13 kg de Bhano sulco de plantio para controle do chochamento esterilidade masculina 80 Tabela 73 Fatores de transformação dos resultados analíticos expressos em g100 g percentagem mg100g ppm kgha e tha Expressões a transformar g100 g ou mg100 g ppm ou mgkg ou µgg kgha tha g100 g ou 1 1000 10000 20000 20 mg100 g 0001 1 10 20 002 ppm ou mgkg ou µgg 00001 01 1 2 0002 kgha 000005 005 05 1 0001 tha 005 50 500 1000 1 Tabela 74 Fatores para conversão de unidades ponderais de nutrientes Elemento Unidade Equivalente miligrama Forma elementar Forma oxidada Forma de radical Forma de sal meq g N g NO3 g NH4 meq 1 001401 006201 001804 g N 71377 1 44261 12877 Nitrogênio g NO3 16126 02259 1 029092 g NH4 55432 07760 34374 1 meq g P g P2O5 g PO4 meq 1 001034 002367 003167 g P 96711 1 22892 30629 Fósforo g P2O5 42247 04368 1 133798 g PO4 31575 032649 074739 1 meq g K g K2O meq 1 00391 00471 Potássio g K 25575 1 12046 g K2O 21231 083014 1 meq g Ca g CaO g CaCO3 meq 1 002004 002804 005005 g Ca 499 1 13993 24975 Cálcio g CaO 35663 071469 1 1785 g CaCO3 1998 04004 056023 1 meq g Mg g MgO g MgCO3 meq 1 001216 002016 004217 g Mg 82236 1 16579 34679 Magnésio g MgO 49603 060317 1 20918 g MgCO3 23713 028835 047806 1 81 TABELA 75 Fatores de transformação do elemento químico ou óxido em fertilizante e vice versa Elemento ou oxido X Fator Equivalente em fertilizante X Fator Elemento ou óxido N 500 Sulfato de amônio NH42SO4 0200 N 417 Cloreto de amônio NH4 Cl 0240 303 Nitrato de amônio N03 NH4 0330 500 Nitrocálcio comum NH4NO3CaCO3MgCO3 0200 370 Nitrocálcio concentrado 0270 625 Nitrato de sódio Salitre do Chile NaNO3 0160 714 Nitrato duplo de sódio e potássio NaNO3KNO3 0140 222 Uréia CONH22 0450 909 Mono amônio fosfato MAP NH4H2PO4 0110 555 Diamônio fosfato DAP NH44 HPO4 0180 122 Amônia anidra NH3 0820 454 Aquamônia amônia líquida NH3nH2O 0220 488 Cianamida cálcica CaCN2 0205 P2O5 500 Superfosfato simples Ca H2PO42 CaSO42H2O 0200 P2O5 222 Superfosfato triplo Ca H2PO42 H2O 0450 555 Termofosfato YOORIN 0180 208 Mono amônio fosfato MAP NH4H2PO4 0480 217 Diamônio fosfato DAP NH42 HPO4 0460 K2O 167 Cloreto de potássio KCl 0600 K2O 200 Sulfato de potássio K2SO4 0500 500 Sulfato de potássio e magnésio K2SO4 Mg SO4 0200 714 Nitrato duplo de sódio e potássio NaNO3 KNO3 0140 Ca 1400 Nitrocálcio comum NH4NO3Ca CO3MgCO3 0071 Ca 2800 Ni trocá1cio concentrado 0036 260 Cianamida cálcica CaCN2 0385 425 Sulfato de cálcio gesso Ca SO42H2O 0235 500 Superfosfato simples Ca H2PO42 Ca SO42H2O 0200 714 Superfosfato triplo Ca H2PO42H2O 0140 4 67 Termofosfato YOORIN 0214 Mg 1052 Sulfato de magnésio MgSO47H2O 0095 Mg 926 Sulfato de potássio e magnésio K2SO4MgSO4 0108 917 Termofosfato YOORIN 0109 Continua 82 TABELA 75 Fatores de transformação do elemento químico ou óxido em fertilizante e vice versa Continuação Elemento ou oxido X Fator Equivalente em fertilizante X Fator Elemento ou óxido S 417 Sulfato de amônio NH42 SO4 0240 S 714 Superfosfato simples CaH2PO42 CaSO4 2H2O 0140 588 Sulfato de potássio K2SO4 0170 454 Sulfato de potássio e magnésio K2SO4MgSO4 0120 588 Sulfato de cálcio gesso CaSO42H2O 0170 769 Sulfato de magnésio MgSO47H2O 0130 102 Enxofre elementar flor de enxofre 0980 B 571 Acido bórico H3BO3 0175 B 869 Bórax Na2B4O710H2O 0115 Co 476 Sulfato de coba1to Co SO4 0210 Co 403 Cloreto de cobalto CoCl26H2O 0248 Cu 394 Sulfato de cobre Cu SO45H2O 0254 Cu 286 Sulfato de cobre Cu SO4H2O 0350 769 Que1ado de cobre Na2Cu EDTA 0130 Fe 526 Sulfato ferroso Fe SO47H2O 0190 Fe 435 Sulfato férrico Fe2SO44H2O 0230 833 Que1ado de ferro Fe EDTA 0120 Mn 400 Sulfato de manganês Mn SO44H2O 0250 Mn 159 Oxido manganoso Mn O2 0630 833 Que1ado de manganês Mn EDTA 0120 Mo 185 Mo1ibdato de amônio NH46 MO7O2 0540 Mo 256 Molibdato de sódio Na2 MoO42H2O 0390 151 Trióxido de molibdênio MoO3 0660 Zn 440 Sulfato de zinco Zn SO47H2O 0227 Zn 286 Sulfato de zinco Zn SO4H2O 0350 196 Fosfato de zinco Zn3PO42 0510 714 Que1ado de zinco Na2 Zn EDTA 0140 Apêndice 1 Composição média de adubos orgânicos de acordo com diferentes autores Boletim 100 Teores sem secar Kiehl 1985 Teor na MS 4a Aprox MG Teor na MS Fertilizante Nutriente Umidade 40 Esterco de galinha N 17 276 30 P2O5 08 595 30 K2O 10 171 20 Umidade Cama de frango N 25 P2O5 16 K2O 20 Umidade 80 Esterco bovino N 06 167 17 P2O5 01 086 09 K2O 05 137 14 Umidade 75 Esterco suíno N 05 19 P2O5 01 07 K2O 04 04 Umidade 35 Composto de lixo N 05 14 Urbano P2O5 02 02 K2O 03 10 RECOMENDAÇÃO DE FERTILIZANTES Prof Alessandra Mayumi Tokura Alovisi Teor de P no solo médio e Teor de K no solo baixo N 15 kg ha1 P2O5 60 kg ha1 e K2O 50 kg ha1 na semeadura e 60 kg ha1 de N em cobertura N 20 kg ha1 P2O5 60 kg ha1 e K2O 60 kg ha1 na semeadura e 40 kg ha1 de N em cobertura Para cultura do milho Questão 1 As quantidades recomendadas pela análise do solo para a cultura do milho foram N 20 kg ha1 P2O5 60 kg ha1 e K2O 60 kg ha1 na semeadura e 40 kg ha1 de N em cobertura De acordo com a análise de solo e dos conhecimentos teóricos da dinâmica dos nutrientes no solo você deverá Calcular a quantidade de adubos simples para suprir as quantidades de nutrientes na semeadura e em cobertura Comente por que escolheu os determinados adubos na recomendação Faça os cálculos e recomende ao produtor a adubação tanto de semeadura quanto de cobertura em termos de adubo ou seja em kg ha1 de N P2O5 e K2O Fontes uréia 45 de N sulfato de amônio 20 de N e 24S superfosfato simples 20 de P2O5 superfosfato triplo 48 de P2O5 fosfato monoamônio 9 de N e 48 de P2O5 fosfato diamônio 16 de N e 45 de P2O5 cloreto de potássio 60 K2O Cálculos dos adubos 100 kg de MAP 48 kg de P2O5 x 60 kg de P2O5 X 125 kg de MAP 100 kg de MAP 9 kg de N 125 kg de MAP x X 1125 kg de N faltam ainda 875kg de N 100 kg de KCl 60 kg de K2O x 60 kg de K2O X 100 kg de KCl COBERTURA 100 kg de SA 20 kg de N x 49 40875 kg de N X 245 kg de Sulfato de amônio 59 kg de S SEMEADURA COBERTURA 100 kg de ureia 45 kg N x 49 kg de N X 109 kg de ureia Questão 1 As quantidades recomendadas pela análise do solo para a cultura do milho foram N 20 kg ha1 P2O5 60 kg ha1 e K2O 60 kg ha1 na semeadura e 40 kg ha1 de N em cobertura De acordo com a análise de solo e dos conhecimentos teóricos da dinâmica dos nutrientes no solo você deverá Calcular a quantidade de adubos simples para suprir as quantidades de nutrientes na semeadura e em cobertura Comente por que escolheu os determinados adubos na recomendação Faça os cálculos e recomende ao produtor a adubação tanto de semeadura quanto de cobertura em termos de adubo ou seja em kg ha1 de N P2O5 e K2O Fontes uréia 45 de N sulfato de amônio 20 de N e 24S superfosfato simples 20 de P2O5 superfosfato triplo 48 de P2O5 fosfato monoamônio 9 de N e 48 de P2O5 fosfato diamônio 16 de N e 45 de P2O5 cloreto de potássio 60 K2O Cálculos dos adubos 100 kg de ST 48 kg de P2O5 x 60 kg de P2O5 X 125 kg de ST 100 kg de ureia 45 kg de N X 40 kg de N X 89 kg de uréia 100 kg de KCl 60 kg de K2O x 60 kg de K2O X 100 kg de KCl COBERTURA 100 kg de SA 20 kg de N x 40 kg de N X 200 kg de Sulfato de amônio 48 kg de S SEMEADURA COBERTURA 100 kg de ureia 45 kg N x 40 kg de N X 89 kg de ureia

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Texto de pré-visualização

lima seca ao ar TFSA Em seguida foram retirados 10 cm2 de TFSA e transferidos para um leque contendo 25 mL de solução de CaCl2 001 mol L1 A mistura foi agitada em agitador mecânico por 15 min e posteriormente deixado em reposo por 30 min Após esse período foi realizado a leitura do pH utilizando um pHmetro devidamente calibrado Discussão Resultados A leitura colapth das amostras de Solo reaiscem PH metro indicou que a amostra de profundidade de 020 cm apresentou pH de 552 enquanto a amostra de 2040 cm apresentou pH de 540 ambos determinados em solução de CaCl2 001 mol L1 copi lendo a fórmula de conversão para pH em H2O a amostra colc 020 cm resultados em um valor de 616 e a amostra de 2040 cm apresenta pH de 605 Os resultados indicam que o solo apresenta acidez moderada nas duas profundidades ontosolos com uma leve tendencia de redução de PH no camada mais profunda Discussão O solo apresentar acidez moderada nas duas profundidades com pH levemente maior na camada de 0 a 20 cm A diferença pode ser atribuída com o acumulo de materia orgânica na superfície e a lixiviação em profundidade indicando a necessidade de correção de acidez para melhorar a fertilidade do solo Os Resultados e Discussões Gros os plântios dos sementes começaram a germinar após 3 dias após 2 senndnos foi retirada os plântulos para analise dos tamanho dos raizes Os resultados foram da seguinte forma Média sem gerso 15 cm Indice 118 Média Com gerno 226 em O Índice fara maior que 115 necessitando aplicação de gerno RECOMENDAÇÃO DE CORRETIVOS Prof Alessandra Mayumi Tokura Alovisi 1 Considerando a análise de solo Quadro 1 calcule a necessidade de calagem para as três amostras Para o cálculo da calagem podemos utilizar três métodos de determinação da necessidade de calagem NC NC tha Al³ x 2 NC tha 2 Ca² Mg² NC tha V2 V1 x T PRNT Considerar PRNT de 85 V2 de 60 Amostra 1 Ca 60 cmolc dm3 adequado Mg 22 cmolc dm3 alto Al 00 cmolc dm3 HAl 50 cmolc dm3 V 624 alta Argila 60 argiloso CTC 1328 cmolc dm3 adequado m 00 baixo Ca 452 baixo Mg 166 adequado K 06 baixo Relação CaMg 27 alto Relação CaK 733 alto Relação MgK 269 alto NC tha Al³ x 2 NC 0x2 0 NC tha 2 Ca² Mg² NC 2622 62 t ha1 NC tha V2 V1 x T PRNT NC 60624x132885 NC 0375 t ha1 NÃO HÁ NECESSIDADE DE CALAGEM Amostra 2 Ca 103 cmolc dm3 baixo Mg 064 cmolc dm3 adequado Al 01 cmolc dm3 HAl 371 cmolc dm3 V 312 médio Argila 33 textura média CTC 539 cmolc dm3 médio m 56 baixo Ca 191 baixo Mg 119 adequado K 02 baixo Relação CaMg 16 baixo Relação CaK 1030 alto Relação MgK 640 alto NC tha Al³ x 2 NC 01x2 02 t ha1 Recomendase calcário pelo método da saturação por bases Calcário calcítico NC tha 2 Ca² Mg² NC 2103064 033 t ha1 NC tha V2 V1 x T PRNT NC 60312x53985 NC 183 t ha1 Relação CaMg Calcário calcítico 3 de MgO e 40 de CaO 133 Calcário magnesiano 10 de MgO e 35 de CaO 35 Calcário dolomítico 16 de MgO e 28 de CaO 175 Amostra 3 Ca 065 cmolc dm3 baixo Mg 012 cmolc dm3 baixo Al 20 cmolc dm3 HAl 770 cmolc dm3 V 104 baixo Argila 18 textura média CTC 859 cmolc dm3 adequado m 691 muito alto Ca 76 baixo Mg 14 baixo K 14 baixo Relação CaMg 54 adequado Relação CaK 53 baixo Relação MgK 10 baixo NC tha Al³ x 2 NC 2x2 40 t ha1 Recomendase calcário pelo método da neutralização de alumínio Calcário magnesiano NC tha 2 Ca² Mg² NC 2065012 123 t ha1 NC tha V2 V1 x T PRNT NC 60104x85985 NC 50 t ha1 Relação CaMg Calcário calcítico 3 de MgO e 40 de CaO 133 Calcário magnesiano 10 de MgO e 35 de CaO 35 Calcário dolomítico 16 de MgO e 28 de CaO 175 Calcário calcítico 5 de MgO e 4045 de CaO Calcário magnesiano 5 a 12 de MgO e 3140 de CaO Calcário dolomítico 12 de MgO e 2530 de CaO Relação CaMg Calcário calcítico 3 de MgO e 40 de CaO 133 Calcário magnesiano 10 de MgO e 35 de CaO 35 Calcário dolomítico 16 de MgO e 28 de CaO 175 Revista Brasileira de Ciência do Solo Division Soil Use and Management Commission Soil Fertility and Plant Nutrition New methods for estimating lime requirement to attain desirable pH values in Brazilian soils Welldy Gonçalves Teixeira1 Victor Hugo Alvarez V2 and Júlio César Lima Neves2 1 Universidade Federal de Goiás Escola de Agrononia Setor de Solos Programa de PósGraduação em Agronomia Goiânia Goiás Brasil 2 Universidade Federal de Viçosa Departamento de Solos Viçosa Minas Gerais Brasil Este estudo apresenta quatro novos modelos preditivos de exigência de calcário NC para atingir os valoresalvo de pH de 58 e 60 adequados para a maioria das culturas no Brasil Esses modelos podem prever NC com desempenho de previsão razoavelmente alto com base nos níveis de pH do solo e matéria orgânica OMpH580069958pHOM0 R²0863 OMpH600105960pHOM0 R²0886 ou pH do solo e acidez potencial HAIpH580375058pHHAI0 R²0758 HAIpH600455860pHHAI0 R²0836 Um algoritmo foi desenvolvido para selecionar a NC a ser recomendada entre os estimados pelos modelos O algoritmo proposto permite selecionar a NC mínima que garanta o fornecimento adequado de Ca e Mg às plantas e não ultrapasse os níveis de HAI do solo evitando aumento excessivo do pH Novos métodos para recomendação de calagem OMpH58 00699 58 pH OM OMpH60 01059 60 pH OM HAlpH58 03750 58 pH HAl HAlpH60 04558 60 pH HAl Obs o teor de MO da fórmula esta em g kg1 Assim transformar antes de adicionar na fórmula Obs na fórmula a HAl esta em cmolcdm3 Assim neste caso não houve necessidade de transformar Novos métodos para recomendação de calagem OMpH58 00699 58 pH OM HAlpH58 03750 58 pH HAl Amostra 1 0 t ha1 Amostra 1 0 t ha1 Amostra 2 042 t ha1 Amostra 2 069 t ha1 Amostra 3 098 t ha1 Amostra 3 144 t ha1 OMpH60 01059 60 pH OM HAlpH60 04558 60 pH HAl Amostra 1 053 t ha1 Amostra 1 045 t ha1 Amostra 2 089 t ha1 Amostra 2 118 t ha1 Amostra 3 208 t ha1 Amostra 3 246 t ha1 Amostra 1 NC tha Al³ x 2 NC 0x2 0 NC tha 2 Ca² Mg² NC 2622 62 t ha1 NC tha V2 V1 x T PRNT NC 60624x132885 NC 0375 t ha1 Amostra 2 NC tha Al³ x 2 NC 01x2 02 t ha1 NC tha 2 Ca² Mg² NC 2103064 033 t ha1 NC tha V2 V1 x T PRNT NC 60312x53985 NC 183 t ha1 Amostra 3 NC tha Al³ x 2 NC 2x2 40 t ha1 NC tha 2 Ca² Mg² NC 2065012 123 t ha1 NC tha V2 V1 x T PRNT NC 60104x85985 NC 50 t ha1 OMpH58 00699 58 pH OM HAlpH58 03750 58 pH HAl Amostra 1 0 t ha1 Amostra 1 0 t ha1 Amostra 2 042 t ha1 Amostra 2 069 t ha1 Amostra 3 098 t ha1 Amostra 3 144 t ha1 Interpretação de análise de solo Prof Alessandra Mayumi Tokura Alovisi A análise do solo tem as seguintes finalidades 1 Verificar a necessidade de aplicação de corretivos 2 Recomendação dos nutrientes e respectivas doses de adubação 3 Fornecimento de subsídios para descrição e classificação em levantamentos pedológicos Interpretação de análise de solo Principais itens Macronutrientes N P K Ca S Mg Micronutrientes B Cl Cu Mn Mo Zn Ni Valores de pH acidez ativa é a concentração de hidrogênio em solução do solo Dependendo do laboratório realiza a análise em água ou em CaCl2 Perfil Agroanalise Lucratividade na medida certa Análise de Solo FoneFax 6635319464 Email perfilagroanalisehotmailcom 66 84413433 RUA JOÃO PEDRO MOREIRA DE CARVALHO 5820 JARDIM SAFIRA SINOPMT CNPJ 97542322000102 Interessado Localidade Propriedade Cidade Data 09052018 Resultado da Análise Macronutrientes PROT AMOSTRA pH H2O pH CaCl2 P K PRem PTot K Ca Mg Al H HAl C MO Na mgdm³ cmoldm³ gdm³ mgdm³ 1230 PEQUI 01020 560 48 897 7000 NS NS 018 284 116 000 446 446 NS 2692 1231 PEQUI 02204 540 47 666 6400 NS NS 016 223 066 020 488 508 NS 2530 Resultados Complementares PROT AMOSTRA S Soma Bases V CTC pH70 m Saturação por Elemento Relação K Ca Mg H Al CaMg CaK MgK CaMg Areia Silte Argila Casc 2mm cmoldm³ 1230 PEQUI 01020 418 864 4843 000 208 3292 1343 5157 000 245 1580 644 2224 445 63 492 1231 PEQUI 02204 305 813 3752 615 197 2745 810 6002 246 339 1396 412 1807 384 83 533 Micronutrientes S B PROT AMOSTRA Zn Cu Fe Mn B S mgdm³ 1230 PEQUI 01020 1671 182 41010 1954 005 833 1231 PEQUI 02204 088 154 50707 2433 025 2617 UNIDADES mgdm³ mgkg ppm gdm³ gkg 10 8 cmoldm³ meq 100 ml OBSERVAÇÕES Os dados analíticos referemse as amostras recebidas em nosso laboratório A amostragem do solo não é de nossa responsabilidade Para orientação técnico procure um profissional da área LEGENDA NI Não Identificado NS Não Solicitado Amostras com Análises Repetidas e resultados confirmados Após o período de 90 dias as amostras serão descartadas Estes resultados são para orientação técnica do cliente Proibida a reprodução parcial ou total sem a autorização do laboratório EXTRATORES PRem Remanescente CaCl2001molL 60mgL de P PRes Resina Resina Troca de Íons pHH2O 125 pH CaCl2001molL 125 Ca Mg e Al KCl 1N PKNaZnCuFeMn Mehlich 1 H AL Acetado de Cálcio pH 70 S Fosfato de cálcio B CaCl2 5 mmolL MO Dicroxato de Sódio Cesar Augusto Broth Engenheiro Agrônomo CREA MT 024126 Carimbo e Assinatura do Responsável Fonte Maurel Behling Al3 Alumínio indica acidez trocável H Al acidez potencial ou total é a acidez trocável e não trocável SB soma de bases K Ca Mg Na CTC a pH 70capacidade de troca catiônica medida em pH 7 SB HAl t CTC efetiva SB Al V saturação por bases é a proporção da troca catiônica ocupada por bases V Soma de bases K Ca Mg Na x 100 CTC m Saturação por Al3 100xAl3t MO matéria orgânica Tabela 1 Unidades utilizadas na análise de solo e fatores de conversão Determinação Anterior Atual Fator pH Adimensional MO g dm³ x 10 PSK Micros ppm mg dm³ igual K mg dm³ cmolc dm³ 391 CaMgKAl meq 100cm³ mmolc dm³ x 10 CaMgKAl meq 100cm³ cmolc dm³ igual CTC H Al meq 100cm³ cmolc dm³ igual V Unidade antiga A Unidade nova N N A x F Fator de conversão F P₂O₅ P 0437 K₂O K 0830 CaO Ca 0715 MgO Mg 0602 Sugerimos a seguinte metodologia Passo 1 Identificar os extratores utilizados Passo 2 Escolher o manual de referência Passo 3 Conferir as unidades utilizadas Passo 4 Interpretar os indicadores Passo 5 Calcular as quantidades de corretivos e fertilizantes httpswwwsolumlabcombrvocesabia Recomendações para o uso de corretivos e fertilizantes em Minas Gerais BOLETIM TÉCNICO 100 Recomendações de Adubação e Calagem para o Estado de São Paulo CERRADO Correção do solo e adubação MANUAL DE ADUBAÇÃO E DE CALAGEM para os estados do Rio Grande do Sul e Santa Catarina MANUAL DE ADUBAÇÃO E CALAGEM PARA O ESTADO DO PARANÁ MANUAL DE CALAGEM E ADUBAÇÃO DO ESTADO DO RIO DE JANEIRO disponível para download fileCUsers55679DownloadsCerradoCorrecaosoloadubacaoed028aimpressao2017pdf disponível para download httpwwwsbcsnrsorgbrdocsmanualdeadubacao2004versaointernetpdf Diagrama de conversão de unidades usadas para expressar teores de K trocável httpswwwsolumlabcombrvocesabia httpswwwsolumlabcombrvocesabia teor de argila gkg pH em água K Ca Mg Al HAl mgdm3 cmocdm3 650 46 24 03 01 13 50 SOMA DE BASES SB SB K Ca Mg Na SB 006 03 01 0 SB 046 cmolcdm3 ou SB 46 mmolcdm3 CAPACIDADE DE TROCA DE CÁTIONS EFETIVA t t SB Al t KCaMgNaAl t 006 03 01 0 13 t 176 cmolcdm3 ou t 176 mmolcdm3 CAPACIDADE DE TROCA DE CÁTIONS A pH 70 T T SB HAl T 0060301050 T 546 cmolcdm3 T 546 mmolcdm3 PERCENTAGEM DE SATURAÇÃO POR BASES V V 100 x SB T V 100 x 046 546 V 842 V 50 solos pobres de baixa fertilidade V 50 solos férteis PERCENTAGEM DE SATURAÇÃO POR ALUMÍNIO Al DA CTC EFETIVA m m 100 x Al t m 100 x 13 176 m 7386 httpagronomiacomgismontiblogspotcom teor de argila gkg 650 pH em água 46 K 24 Ca 03 Mg 01 Al 13 HAl 50 S 046 CTC a pH 70 546 CTC efetiva 176 V 842 m 7386 Tabela 1 Interpretação da análise de solo do Cerrado da camada de 0 a 20 cm para o pH H2O e pH CaCl2 Souza Lobato 2004 Classificação química Acidez muito elevada 45 Acidez elevada 45 a 50 Acidez média 51 a 60 Acidez fraca 61 a 69 Neutra 70 Alcalinidade fraca 71 a 78 Alcalinidade 78 Classificação agronômica pH H2O Baixo 51 Médio 52 a 55 Adequado 56 a 63 Alto 64 a 66 Muito alto 67 pH CaCl2 Baixo 44 Médio 45 a 48 Adequado 49 a 55 Alto 56 a 58 Muito alto 59 Tabela 7 Interpretação dos resultados da análise de análise de Ca e Mg em amostras de solo do Cerrado da camada de 0 a 20 cm Souza Lobato 2004 Interpretação Ca Mg cmolcdm3 Baixo 15 05 Adequado 15 a 70 05 a 20 Alto 70 20 Obs As relações CaMg devem estar no intervalo 11 a um máximo de 101 respeitandose sempre o teor mínimo de 05 cmolcdm3 para o Mg As relações CaMg podem ser interpretadas como estreita 2 adequada 2 a 10 e alta 10 repetindose sempre o teor mínimo de 05 cmolcdm3 para o Mg Tabela 9 Interpretação dos resultados da determinação da saturação por alumínio em solos do Cerrado amostrados de 0 a 20 cm ou em camadas mais profundas Souza Lobato 2004 Interpretação Saturação por alumínio Baixa 20 Alta 20 a 60 Muita alta 60 Tabela 13 Interpretação dos resultados da determinação da Capacidade de troca de cátions CTC a pH 7 em amostras de solos do Cerrado da camada de 0 a 20 cm Souza Lobato 2004 Classes Arenosa Média Argilosa Muito Argilosa CTC cmolcdm3 Baixa 32 48 72 96 Média 32 a 40 48 a 60 72 a 90 97 a 120 Adequada 41 a 60 61 a 90 91 a 135 121 a 180 Alta 60 90 135 180 Tabela 14 Interação da análise de solo do Cerrado da camada de 0 a 20 cm para pH H2O pH CaCl2 e saturação por bases Souza Lobato 2004 Interpretação pH H2O pH CaCl2 Saturação por bases V Baixo a 51 44 20 Médio a 52 a 55 45 a 48 21 a 35 Adequado a 56 a 63 49 a 55 36 a 60 Alto a 64 a 66 56 a 58 61 a 70 Muito alto a 66 58 70 teor de argila gkg 650 pH em água 46 K 24 Ca 03 Mg 01 Al 13 HAl 50 S 046 CTC a pH 70 546 CTC efetiva 176 V 842 m 7386 Quadro 1 Dados hipotéticos para efeitos de explicação dos conceitos básicos para a interpretação de uma análise do solo Amostra pH água MO Argila P Mehlich mgdm³ K mgdm³ K Ca Mg Al HAl 1 58 25 600 100 320 008 600 220 00 500 2 53 12 330 09 39 001 103 064 01 371 3 53 28 180 19 480 012 065 012 20 770 dagkg x 10 gkg Amostra Soma de Bases CTC Saturação Relações efetiva pH70 Al Bases Ca Mg K CaMg CaK MgK 1 828 828 1325 00 624 452 166 06 27 733 269 2 168 178 539 56 312 191 119 02 16 1030 640 3 089 289 859 691 104 76 14 14 54 53 10 Fonte Na Sala com Gismonti Assuntos sobre Agronomia Graduação em Agronomia Disciplina de Fertilidade do Solo Resumo Prático sobre Recomendação de Correção e Adubação do Solo DISCENTE COLOQUE SEU NOME AQUI CIDADE ESTADO 2025 Resumo Prático sobre Recomendação de Correção e Adubação do Solo 1 Introdução A capacidade produtiva do solo é essencial para a agricultura sustentável afetando diretamente a absorção de nutrientes e o crescimento das plantas Características como o pH e a presença de fósforo P são cruciais pois controlam reações químicas e atividades biológicas incluindo a liberação de nutrientes e o efeito tóxico do alumínio Al³ em solos ácidos Raij et al 2001 Os resultados dos testes arquivo 2 revelam que a acidez do solo muda bastante com a profundidade a camada mais superficial 020 cm tem um pH de 552 ácido enquanto a camada abaixo 2040 cm chega a um pH de 640 quase neutro Essa variação afeta a quantidade de P disponível que é maior na superfície 690 mg dm³ do que em profundidade 623 mg dm³ por causa da fixação por óxidos de ferro e alumínio Sousa Lobato 2004 A aplicação de calcário e gesso se apresenta como uma tática crucial para ajustar as descompensações sobretudo em terras tropicais O gesso agrícola CaSO₄2H₂O notavelmente age abaixo da superfície atenuando a presença excessiva de Al³ e elevando o nível de cálcio disponível incentivando a expansão das raízes Caires 2016 Esta pesquisa busca examinar a qualidade do solo em diversos níveis sugerindo métodos de administração que correspondam aos problemas reconhecidos nos apêndices tal como a complicação de misturar substâncias corretivas em camadas mais fundas 2 Desenvolvimento Teórico 21 pH e Disponibilidade de Nutrientes A acidez do solo afeta a presença de nutrientes essenciais um pH inferior a 55 prejudica os microrganismos e libera alumínio Al³ elemento nocivo que prejudica as raízes das plantas Novais Smyth 2007 Medir o pH em CaCl₂ 001 mol L¹ é mais preciso do que em água já que reduz oscilações durante o ano arquivo 4 Em solos ácidos o fósforo P tornase indisponível devido à criação de substâncias que não se dissolvem com ferro Fe e alumínio Al diminuindo seu aproveitamento na agricultura Embrapa 2017 22 Papel do Gesso Agrícola O gesso melhora as camadas inferiores do solo por ser solúvel 25 gL ele possibilita que os íons Ca² e SO₄² se movam para baixo atenuando a toxicidade do Al³ ao criar compostos inofensivos AlSO₄ e auxiliando na estruturação do solo arquivo 3 Diferentemente a calagem CaCO₃ age sobretudo nos primeiros 20 cm do solo sem grande impacto em profundidade Caires 2016 Pesquisas com café mostram que o uso de gesso na superfície elevou o volume de raízes em 45 mLplanta contra 317 mLplanta com a calagem misturada ao solo Chaves et al 1987 apud van Raij 2007 23 Métodos de Recomendação A necessidade de gesso NG pode ser calculada por Método da argila NG kg ha¹ 50 argila Sousa Lobato 2002 Método da saturação por Ca na CTC efetiva NG t ha 1 06 CTCe Catrocavel 64NG t ha1 06 CTCe Catrocavel 64 Para solos com saturação por Al 40 na camada 2040 cm o gesso é prioritário 3 Exemplos Práticos 31 Metodologia Experimental Amostras foram retiradas em duas profundidades de 0 a 20 cm e de 20 a 40 cm Após secagem os torrões foram quebrados e o material peneirado em malha de 2 mm Para medir o pH misturamos 10 cm³ de solo com 25 mL de CaCl₂ 001 mol L¹ Agitamos por 15 minutos deixamos em repouso por 30 minutos e fizemos a leitura em um pHmetro A extração de P foi feita usando o método de Mehlich1 HCl 005 mol L¹ H₂SO₄ 00125 mol L¹ com 5 g de solo e 50 mL da solução extratora 32 Aplicação de Gesso em Milho Em um Latossolo VermelhoAmarelo de textura mais arenosa o uso de 8 toneladas por hectare de gesso elevou a produção de milho para 5299 kg por hectare impulsionando o desenvolvimento das raízes em 30 abaixo dos 30 cm de profundidade Pauletti et al 2014 conforme citado por Caires 2018 A quantidade ideal foi definida pela saturação de cálcio na CTC efetiva 60 através da seguinte fórmula NG 06 189 02 64 60 t ha 1 4 Resultados e Discussões Variação do pH e P com a Profundidade Parâmetro 020 cm 2040 cm pH em água 552 Ácido 640 Neutro pH em CaCl₂ 616 605 P mg dm³ 690 Alto 623 Médio Na camada superficial do solo a acidez pH de 552 restringe a absorção de nutrientes pelas plantas Já na camada abaixo com pH neutro 640 observase menos fósforo disponível provavelmente retido por óxidos de ferro e alumínio conforme o arquivo 2 O pH medido em CaCl₂ revelouse mais alto na superfície 616 contra 605 sugerindo uma estabilidade iônica superior Raij et al 2001 A saturação por alumínio Al³ na CTC efetiva m alcançou alarmantes 74 nos primeiros 20 cm arquivo 5 sinalizando a necessidade de correção imediata Após oito anos a aplicação de gesso agrícola 9 t ha¹ em áreas sob plantio direto elevou a concentração de SSO₄² para 25 mg dm³ nos primeiros 60 cm do solo Em contraste áreas que não receberam o tratamento apresentaram níveis inferiores a 5 mg dm³ Caires et al 2011 conforme arquivo 3 p 29 Em solos com textura argilosa o gesso diminuiu a saturação por Al³ de 47 para apenas 12 na profundidade de 4560 cm o que favoreceu um maior desenvolvimento das raízes Ritchey et al 1980 segundo van Raij 2007 5 Conclusões As análises revelam que A camada mais superficial entre 0 e 20 cm necessita urgentemente de aplicação de calcário pH 552 m 74 para aumentar o pH e atenuar os efeitos tóxicos do Al³ juntamente com a aplicação de fertilizantes fosfatados níveis de P de médio a alto A camada logo abaixo entre 20 e 40 cm demanda a utilização de gesso agrícola visando solucionar a baixa concentração de Ca² 02 cmolc dm³ e a elevada saturação por Al³ m 40 seguindo a recomendação de NG 60 t ha¹ com base no método da CTCe Caires Guimarães 2018 A introdução de substâncias corretivas em profundidade representa um obstáculo mas é indispensável o gesso proporcionou um incremento de 300 no volume das raízes abaixo de 45 cm na cultura do milho Sousa et al 1995 Assim recomendamse as seguintes sugestões Acompanhamento constante dos níveis de pH e fósforo em diferentes profundidades do solo Estratégia combinada com gesso e calcário Espalhar calcário 2 toneladas por hectare na área superficial e adicionar gesso de 4 a 6 toneladas por hectare para facilitar a descida do cálcio Fertilização planejada Empregar adubos do tipo 02030 para fornecer fósforo e potássio sem aumentar os gastos 6 Referências Bibliográficas CAIRES E F Gessagem na construção do perfil do solo em sistema plantio direto Londrina IAPAR 2016 EMBRAPA Manual de métodos de análise de solo 3 ed Brasília DF Embrapa 2017 NOVAIS R F SMYTH T J Fósforo em solo e planta em condições tropicais Viçosa UFV 2007 RAIJ B van et al Análise química para avaliação da fertilidade de solos tropicais Campinas Instituto Agronômico 2001 SOUSA D M G LOBATO E Cerrado correção do solo e adubação 2 ed Brasília DF Embrapa Informação Tecnológica 2004 TEIXEIRA W G ALVAREZ V V H NEVES J C L New methods for estimating lime requirement to attain desirable pH values in Brazilian soils Revista Brasileira de Ciência do Solo v 44 e0200118 2020 VAN RAIJ B Gesso na agricultura Campinas Instituto Agronômico 2007 RECOMENDAÇÃO DE FORMULADOS Prof Alessandra Mayumi Tokura Alovisi O agricultor achou muito difícil fazer a mistura das matériasprimas na propriedade Assim encontre o melhor formulado para suprir a demanda de nutrientes para a cultura da soja Qual a quantidade desse formulado por hectare Solo argiloso pH CaCl₂ 51 49 MO g dm³ 21 17 P g dm³ 22 15 K cmolc dm³ 04 03 Ca cmolc dm³ 26 12 Mg cmolc dm³ 07 02 HAl cmolc dm³ 113 167 SB cmolc dm³ 37 17 CTC cmolc dm³ 15 18 V 25 94 m 5 20 argila g kg¹ 650 680 silte g kg¹ 120 130 areia g kg¹ 230 190 Prof cm 020 2040 Tabela 6 Interpretação da análise de solo da camada de 0 a 20 cm para P extraído pelo extrator Mehlich 1 de acordo com o teor de argila para sistemas de sequeiro em solos do Cerrado Teor de argila muito baixo baixo médio adequado alto 15 16 a 35 36 a 60 60 mgdm³ 0 a 60 61 a 120 121 a 180 181 a 250 250 0 a 50 51 a 100 101 a 150 151 a 200 200 0 a 30 31 a 50 51 a 80 81 a 120 120 0 a 20 21 a 30 31 a 40 41 a 60 60 Solo argiloso pH CaCl2 MO g dm³ P g dm³ K Ca Mg HAl SB CTC V m argila silte areia Prof cm cmolc dm³ g kg¹ 51 21 22 04 26 07 113 37 15 25 5 650 120 230 020 49 17 15 03 12 02 167 17 18 94 20 680 130 190 2040 P alto K alto Tabela 12 Interpretação da análise de solo do Cerrado da camada de 0 a 20 cm para K extraído pelo extrator de Mehlich 1 Interpretação Teor de K no solo mgdm³ Solos com CTC a pH 7 menor que 4 cmolcdm³ Baixo 15 Médio 16 a 30 Adequado 31 a 40 Alto 40 Solos com CTC a pH 7 igual ou maior que 4 cmolcdm³ Baixo 25 Médio 26 a 50 Adequado 51 a 80 Alto 80 Obs para expressar o teor de potássio em cmolcdm³ basta multiplicar o valor em mgdm³ por 000256 fileCUsers55679DownloadsCerradoCorrecaosoloadubacaoed028aimpressao2017202pdf Fonte Souza e Lobato 2004 Solo argiloso adicionar 50 kg ha1 de P2O5 e 70 kg ha1 de K2O Solo argiloso Questão 1 As quantidades recomendadas pela análise do solo argiloso para a cultura da soja foram P2O5 50 kg ha1 e K2O 70 kg ha1 na semeadura O agricultor achou muito difícil fazer a mistura das matériasprimas na propriedade Assim encontre o melhor formulado para suprir a demanda de nutrientes para a cultura da soja Qual a quantidade desse formulado por hectare Obs formulas comerciais existentes no mercado 02018 02020 02515 02030 02525 1 PASSO Conhecer as doses RECOMENDAÇÃO 50 Kg P2O5 70 kg K2O Semeadura 2 PASSO Estabelecer a relação básica A relação básica é a proporção encontrada entre os nutrientes presentes nos fertilizantes Segundo a legislação brasileira os somatórios do teor dos nutrientes nas fórmulas devem ficar entre 24 e 54 devendose atentar a isso quando está em busca da relação básica 1 Basta dividir pelo menor número da recomendação tendo assim a relação básica dos fertilizantes formulados RECOMENDAÇÃO 0 kg N 50 kg P2O5 70 kg K2O 50 RELAÇÃO BÁSICA 0 kg N 10 kg P2O5 14 kg K2O Encontrar uma fórmula nessas proporções httpwwwfertgrowcombrnossosprodutos Questão 1 As quantidades recomendadas pela análise do solo para a cultura do milho foram P2O5 50 kg ha1 e K2O 70 kg ha1 na semeadura O agricultor achou muito difícil fazer a mistura das matériasprimas na propriedade Assim encontre o melhor formulado para suprir a demanda de nutrientes para a cultura do milho Qual a quantidade desse formulado por hectare Obs formulas comerciais existentes no mercado 02018 02020 02515 02030 02525 RELAÇÃO BÁSICA 0 kg N 10 kg P2O5 14 kg K2O Encontrar uma fórmula nessas proporções 02018 dividir pelo menor 01110 02020 dividir pelo menor 011 02515 dividir pelo menor 0171 02030 dividir pelo menor 0115 05070 02030 5020 25 25 x 100 250 kg ha1 do formulado 02030 Fornecerá N 0 kg ha1 P2O5 50 kg ha1 K2O 75 kg ha1 Questão 1 As quantidades recomendadas pela análise do solo para a cultura da soja foram P2O5 50 kg ha1 e K2O 70 kg ha1 na semeadura Calcule a quantidade do formulado a ser aplicado em 30 metros lineares considerando o espaçamento de 45 cm entre linhas de plantas de soja Esse cálculo é necessário para fazer o planejamento de compra de adubo e para regular a semeadora 250 kg ha1 do formulado 02030 gm 250x04510 gm 1125g por metro linear 1125 g x 30 3375 g em 30 m 1 ha 100 x 100 10 000 m2 10000045 2222222 metro linear 2502222222 001125 kg 1125 g x 30 m 3375g 2ª opção Questão 2 Fechar 1000 kg de uma fórmula de fertilizante químico 002030 com o emprego de várias matériasprimas para fornecer os nutrientes na forma de N P2O5 e K2O Fontes uréia 45 de N sulfato de amônio 20 de N superfosfato simples 18 de P2O5 superfosfato triplo 48 de P2O5 fosfato monoamônio 9 de N e 48 de P2O5 fosfato diamônio 16 de N e 45 de P2O5 cloreto de potássio 60 K2O 100 kg da mistura 0 kg de N 1000 kg da mistura X X 0 kg de N 100 kg da mistura 20 kg de P2O5 1000 kg da mistura X X 200 kg de P2O5 100 kg da mistura 30 kg de K2O 1000 kg da mistura X X 300 kg de K2O Cálculos dos adubos 100 kg de ST 48 kg de P2O5 x 200 kg de P2O5 X 4167 kg de Superfosfato triplo 100 kg de KCl 60 kg de K2O x 300 kg de K2O X 500 kg de KCl Formulação ST 4167 kg KCl 500 kg total adubos 9167kg Enchimento 833 kg Total da mistura 1000 kg Fazer cálculo para o solo arenoso GESSAGEM Profª Alessandra M Tokura Alovisi UNIVERSIDADE FEDERAL DA GRANDE DOURADOS FACULDADE DE CIÊNCIAS AGRÁRIAS GRADUAÇÃO EM AGRONOMIA Fonte httpwwwagronelliagricolacombrgessoAgricolaasp A Acidez do Solo e o Crescimento do Sistema Radicular das Plantas AS RAÍZES NÃO SE DESENVOLVEM BEM EM SOLOS ÁCIDOS Falta de Ca Severas restrições ao crescimento radicular Excesso de Al As raízes se tornam mais lentas em alongar engrossam e não se ramificam normalmente Prejudica a absorção de N P Ca e Mg pelas plantas Comprimento do Sistema Radicular IMPORTANTE Distribuição do Sistema Radicular FUNDAMENTAL Caires 2016 Correção do Perfil do Solo para o Adequado Crescimento Radicular CALAGEM Melhoria das condições químicas nas camadas superficiais do solo Antes da Adoção do Sistema Plantio Direto Incorporação Mecânica do Corretivo na Camada Arável Sistema Plantio Direto Estabelecido Aplicação Superficial do Corretivo sem Incorporação GESSO Melhoria das condições químicas nas camadas do subsolo Redução da toxicidade por Al Aumento do teor de Ca Caires 2016 GESSO AGRÍCOLA Gesso Agrícola é originado do ácsulfúrico sobre a rocha fosfatada realizada com o fim de produzir ác Fosfórico Gesso subproduto da fabricação do H3PO4 O ácido fosfórico é usado na fabricação do SFT MAP e DAP Quando se produz o SFS o gesso continua no produto final sendo esta a principal diferença entre os dois super fosfatos o triplo mais concentrado não possui gesso enquanto o simples com menor teor de P o possui GESSO AGRÍCOLA COMPOSIÇÃO DO GESSO O gesso agrícola é um sulfato de Ca dihidratado CaSO42H2O tendo a seguinte composição Umidade livre 15 17 Cálcio Ca 17 20 Enxofre SO4 25 28 Fósforo P2O5 06 075 Flúor F 067 320 Óxido de Silício SiO2 126 320 Efeito fertilizante Fonte de Enxofre Dose 1000 kg ha1 de gesso agrícola 250 kg ha1 de S QUAL A SOLUBILIDADE DO GESSO O gesso tem uma solubilidade de aproximadamente 25 gl em geral é rápida e pode ser representada por 2CaSO42H2O Ca2 SO4 2 CaSO4 0 4H2O A Dissociação CaSO42H2O H2O Ca2 SO42 CaSO40 Fertilizantes Condicionador de subsuperfície Ca2 SO42 Troca iônica CaSO40 Lixiviado REAÇÕES SIMPLIFICADAS DO GESSO NO SOLO A Superfície CaSO42H2O CaSO4 0 Ca2 SO4 2 B DescidaDeslocamento Ca2 SO4 2 C Reações em profundidade subsuperfície CaSO4 0 Ca2 SO2 4 SoloAl3 Ca2 SoloCa2 Al3 solução a Al3 SO2 4 AlSO4 4 solução não tóxico b Al3 SO4 4 H2O AlxOHyH2O2SO4 K precipitado não tóxico O uso do gesso em solos ácidos tem a ver com a questão O manejo do subsolo apresenta possibilidades de aumento da produtividade Fonte van Raij 2007 b Mecanismos Resultados b1 Dissociação do CaSO4 em profundidade CaSO42H2O H2O Ca SO4 CaSO4 b2 Troca iônica entre o Ca2 do gesso e o Al3 adsorvido a fração argila ARGILA Al3 3Ca ARGILA Ca 2Al3 Al3 Ca Água profunda uma nova possibilidade para aumentar a produtividade Há evidências de que a profundidade do sistema radicular das plantas pode ser um fator importante para resistência a períodos de stress hídrico A absorção de nitrato do subsolos Fonte van Raij 2007 Raízes profundas garantem a absorção de nitrato do subsolo Cortezia J A Quaggio IAC Sistema radicular raso pela barreira química do subsolo conduz a falta de água em veranicos Cortezia J A Quaggio IAC Calagem x Gessagem As práticas são competitivas ou complementares As duas técnicas são complexas e não é fácil identificar sempre qual fator prevalece Fonte van Raij 2007 Informações sobre calcário e gesso para adição de 1 tha por 20 cm de solo Variável CaCO3 CaSO4 2H2O Ca gkg ou kgt 400 294 Ca mgdm3 no solo 20 cm 200 147 Ca mmolcdm3 no solo 10 74 PN de CaCO3 100 0 S gkg ou tha 0 186 S mmolcdm3 no solo 0 74 Solúvel em água Não Sim Fonte van Raij 2007 A calagem tem efeitos múltiplos e aplicase a todos os solos ácidos Eleva o pH do solo Neutraliza alumínio e manganês tóxicos Supre Ca e Mg Aumenta a disponibilidade de P e Mo Melhora agregação e estrutura do solo Favorece a mineralização Não afeta facilmente o subsolo Diminui a disponibilidade de B Fe Cu Mn Zn Fonte van Raij 2007 A gessagem tem efeitos específicos em solos ácidos e não aplicase a qualquer solo Reduz efeito tóxico de alumínio no subsolo Supre Ca e S Melhora agregação e estrutura do solo Penetra facilmente no solo Pode suprir micronutrientes Zn Cu e B Em geral não reduz o alumínio Promove lixiviação de K e Mg Fonte van Raij 2007 Efeito de diferentes corretivos e modos de aplicação em colunas submetidas à irrigação em mudas de cafeeiro Chaves et al 1987 Testemunha CaCO3 sup CaCO3 030 cm CaCO3 060 cm CaSO4 sup lixiv Peso de mat seca gpl Raízes 024 d 173 c 667 a 796 a 723 a Parte aérea 077 d 766 c 2024 b 2669 a 1922 b Volume radicular mLpl 115 d 750 c 3170 b 4500 a 3352 b Área foliar cm2planta 133 c 1082 b 2639 a 2900 a 2476 a Fonte van Raij 2007 Gessagem como melhorador de solos ácidos 1 É algo que funciona só em determinados solos principalmente em direção ao Brasil Central 2 Efeitos esperados são moderados mas de longa duração Fonte van Raij 2007 Onde entra o gesso O gesso pode aliviar a acidez em profundidade reduzindo a saturação por alumínio e elevando os teores de cálcio Os efeitos são maiores em solos que adsorvem SO4 2 Fonte van Raij 2007 Cargas elétricas explicam a adsorção de gesso Se o solo não tiver cargas positivas o sulfato não é retido e lixivia através do perfil arrastando bases É o que ocorre em solos de clima temperado Isto explica a preferência do uso do gesso em solos que podem apresentar cargas positivas em geral nas regiões tropicais ou subtropicais com clima úmido Fonte van Raij 2007 O que está em jogo 1 Materiais eletronegativos matéria orgânica caulinita 2 Materiais eletropositivos óxidos de ferro e alumínio Fonte van Raij 2007 Efeito de superfosfato triplo e superfosfato simples gesso demonstração de existência de barreira química Ritchey et al 1980 Profundidade Saturação pr Al Presença de raízes Teor de água cm ST SS ST SS ST SS Sim ou não 015 1 14 sim Sim 14 17 1530 12 30 Sim Sim 18 20 3045 47 21 Sim Sim 20 22 4560 61 12 Sim Sim 23 21 5075 62 17 Não Sim 24 21 7590 73 18 Não Sim 24 23 90105 90 22 Não Sim 25 23 105120 74 8 não sim 25 24 Fonte van Raij 2007 Distribuição de SO4 2 e Ca2 Mg2 trocáveis Latossolo argiloso 39 meses após aplicação Fonte Sousa et al 1995 Ca2 cmolc dm3 SATURAÇÃO POR Al3 GESSO 0 t ha1 4 t ha1 8 t ha1 12 t ha1 Efeito da aplicação de gesso após 14 meses sobre o teor de Ca2 trocável e a saturação por Al3 de um LV textura média manejado em plantio direto FONTE Adaptado de Caires et al 1999 Revista Brasileira de Ciência do Solo Caires 2016 Ca2 cmolc dm3 SATURAÇÃO POR Al3 GESSO t ha1 000 275 550 1100 Efeito da aplicação de gesso após 24 meses sobre o Ca2 trocável e a saturação por Al3 de um LVA textura argilosa sob plantio direto no Cerrado FONTE Adaptado de Fundação MTPMANutrion Caires 2016 Teor de SSO4 no perfil do solo nos tratamentos sem gesso em 1999 e 2006 e após aplicação de gesso 9 t ha1 em plantio direto Gesso aplicado em 1998 e solo amostrado em 2006 Barras horizontais representam a DMS teste de Tukey a 5 FONTE Caires Joris Churka 2011 Soil Use and Management Caires 2016 Raízes de milho Latossolo argiloso Sousa et al 1995 Cerrado Utilização relativa da lâmina de água latossolo argiloso milho após veranico de 25 dias Sousa et al 1995 Métodos de Recomendação em Uso no Brasil CO e SE Camada diagnóstica 2040 ou 3050 cm Ca 04 cmolc dm3 Raij et al 1996 Ribeiro et al 1999 Ca 05 cmolc dm3 Sousa Lobato 2002 Al 05 cmolc dm3 Ribeiro et al 1999 Saturação por Al m 20 Sousa Lobato 2002 Saturação por Al m 30 Ribeiro et al 1999 Saturação por Al m 40 Raij et al 1996 Teor de Argila NG kg ha1 50 Argila Sousa Lobato 2002 NG kg ha1 60 Argila Raij et al 1996 Caires 2016 CÁLCULO BASEADO NO Premanescente Prem NG Ca1 Gesso2 mgL kg ha tha 0 a 4 315 a 250 1680 a 1333 4 a 10 250 a 190 1333 a 1013 10 a 19 190 a 135 1013 a 0720 19 a 30 135 a 85 0720 a 0453 30 a 44 85 a 40 0453 a 0213 44 a 60 40 a 0 0213 a 0000 VÁRIAS PUBLICAÇÕES DE VICTOR HUGO ALVAREZ Métodos de Recomendação de Gesso Método de Recomendação Proposto Sul do Brasil Caires Guimarães 2016 Camada diagnóstica 2040 cm Aplicar gesso para solo com saturação por Ca na CTC efetiva CTCe 50 Elevação da saturação por Ca na CTCe O método se baseia em elevar a saturação por Ca na CTCe do subsolo 2040 cm a 60 NG t ha¹ 06 x CTCe teor de Ca em cmolc dm3 x 64 Caires 2018 EXEMPLO DO PRÓPRIO AUTOR PROF ARGILA Al Ca Mg K m cm cmolc dm³ 20 a 40 17 14 02 02 009 74 CRITÉRIOS Ca04cmolc dm³ Al 05 cmolc dm³ m 40 SATURAÇÃO POR CaCTCe 11 ou seja menor que 54 PELA FÓRMULA SOUZA E LOBATO 2002 NG 10 t ha¹ PELA FÓRMULA NOVA NG 60 t ha¹ ENTENDENDO AS DIFERENÇAS ENTRE OS MÉTODOS Solo de Cerrado Jaguariaíva PR Profundidade Argila Al Ca Mg K m cm cmolc dm3 2040 17 14 02 02 009 74 Ca 04 cmolcdm³ Al 05 cmolcdm³ Saturação por Al m 40 Raij et al 1996 Ribeiro et al 1999 Sousa Lobato 2002 Saturação por CaCTCe 11 54 Caires Guimarães 2018 Teor de Argila Sousa Lobato 2002 e Raij et al 1996 NG kgha 50 x Argila 50 x 17 850 085 t ha¹ NG kgha 60 x Argila 60 x 17 1020 10 t ha¹ Elevação da saturação por Ca na CTCe Caires Guimarães 2018 NG tha 06 x CTCe teor de Ca em cmolcdm³ x 64 NG tha 06 x 189 02 x 64 60 t ha¹ Milho Soja 32 scha 16 scha PRODUÇÃO DE GRÃOS kg ha¹ y 529900 47470x 2539x² R² 097 y 204500 24440x 1396x² R² 099 Produção de milho e soja em resposta à aplicação de gesso em um Latossolo VermelhoAmarelo distrófico típico textura areia franca sob sistema plantio direto P 005 FONTE Pauletti et al 2014 Revista Brasileira de Ciência do Solo Caires 2018 Confronto entre as doses de gesso DG recomendadas por diferentes métodos e as doses associadas com as máximas produtividades econômicas das culturas em solos sob plantio direto 50 Argila 60 Argila Novo Método r 043 r 042 r 086 DG recomendada t ha¹ DG para máxima produtividade econômica t ha¹ FONTE Caires Guimarães 2018 Agronomy Journal Caires 2018 NECESSIDADE DE GESSO PARA A MELHORIA DO PERFIL DO SOLO Amostragem de solo 2040 cm Calcular a necessidade de gesso NG pelo método da elevação da saturação por Ca na CTCe para 60 NG t ha¹ 06 CTCe teor de Ca em cmolc dm³ 64 Distribuir a dose de gesso calculada sobre a superfície do solo em uma única aplicação ou de forma parcelada de acordo com a estratégia estabelecida para a melhoria do perfil do solo Reaplicar gesso na superfície quando o solo apresentar saturação por Ca na CTCe 54 na camada de 2040 cm Caires 2018 44 EMPREGO DO GESSO AGRÍCOLA 442 CORREÇÃO DE SOLOS SÓDICOS Reação ARGILA Na CaSO42H2O ARGILA Ca NaSO4 Na Solo sódico Gesso Solo normal Lavagem Quantidade de gesso necessária para a correção de solos sódicos prof 30 cm Na trocável meq100g de solo Gesso Agrícola CaSO42H2O t ha1 1 42 3 126 5 210 7 294 9 378 10 420 Fonte Malavolta et al 1979 Nos solos com tendência à alcalinização pela água de irrigação ou por outras causas são usadas 500 kg de gessoha 42 GESSO AGRÍCOLA Recuperação de áreas com excesso de potássio alto K Reação ARGILA K CaSO42H2O ARGILA Ca KSO4 K Solo com excesso de potássio vinhaça Solo normal Lavagem Conclusões 1 O gesso é um insumo que aplicado em solos responsivos permite aumentos moderados de produção por muitos anos levando a situações economicamente vantajosas Fonte van Raij 2007 280325 O Relatório de Fertilidade Grupo Amanda Avalos Kamili Tomazze Kiuri Kedia Irma Neto Matheus Rodrigues Carvalho e Olivia Soailla Henem Sguirio Leondra Lima Introdução Nesta atividade foi feita a aplicação da necessisade de gessagem onde havia duas amostras col milho um com gesso e a outra sem A aplicação de gesso se destaca como uma estratégia eficiente para corrigir problemas relacionados à acidez subsuperficial e melhorar a disponibilidade de nutrientes Sua aplicação promove o aprofundamento radicular ao oxiarir o saturação de alumínio tóxico O solo é desconhecido Objetivo Avaliar a necessidade de gessagem com base na análise da fertilidade do solo 4 Materiais e métodos Foi utilizado uma peneira de 2mm para peneirar a terra a terra foi colocada em 2 copos descartáveis 1 cm gess e outro sem logo após molhar foi molhado com cerca de 50 ml de água e plantado 5 grãos de milho em cada Materiais e Métodos Para a aula foi usado 20 cm3 de TESA usado 100 ml de Solução Mehlich3 25 ml de água destilada e 5 ml de RT Após 5 min de agitação foi deixado 16h de repouso foi coletado 25 ml sobrenadante logo após foi adicionado 25 ml de água destilada 5 ml RT e espera 15 min Foi lido no espectrofotômetro e feito a curva Resultados e discussão A análise da disponibilidade de P no solo na camada de 020 constatou 1590 e na de 2040 teve 623 A de 020 é um teor muito alto e a de 2040 é teor médio Isso nos mostra que a camada superficial tem maior teor de P Portanto os dois solos estão em condição acitariais Conclusão É recomendado fazer uma adubação fosfatada na camada de 020 pois está com nível mais baixo de fósforo INFORMATIVO TÉCNICO UFGEMGOPA Número 1 1988 RECOMENDAÇÕES DE CORRETIVOS E FERTILIZANTES PARA GOIÁS 5a APROXIMAÇÃO Comissão de Fertilidade de Solos de Goiás UNIVERSIDADE FEDERAL DE EMGOPA EMPRESA GOIANA GOIÁS GoiâniaGo DE PESQUISA AGROPECUÁRIA GOVERNADOR DO ESTADO DE GOIÁS Henrique Antônio Santillo SECRETÁRIO DE AGRICULTURA E ABASTECIMENTO Ângelo Rosa EMPRESA GOIANA DE PESQUISA AGROPECUÁRIA EMGOPA DIRETORES Waldemar Pinto Cerqueira Presidente José Nunes Júnior Diretor Técnico Raymar Leite Santos Diretor de Administração e Finanças UNIVERSIDADE FEDERAL DE GOIÁS REITOR Prof Joel Pimentel de Ulhôa VICEREITOR Prof Umberto Ferreira PRÓREITORA DE ADMINISTRAÇÃO E FINANÇAS Profa Aparecida de Paula Lima Cortez PRÓREITOR DE PESQUISA E PÓSGRADUAÇÃO Prof Paulo Roberto Figueiredo da Silva PRÓREITOR DE PLANEJAMENTO Prof Genésio Lima dos Reis PRÓREITOR DE GRADUAÇÃO Prof Ildeu Moreira Coelho PRÓREITOR DE ASSUNTOS COMUNITÁRIOS Econ Júlio César Prates ASSESSOR DE COMUNICAÇÃO SOCIAL Juarez Ferraz de Maia COORDENADOR DO NÚCLEO DE COORDENAÇÃO E APOIO A INICIATIVAS CULTURAIS NA UFG Prof Calos Fernado F de Magalhães INFORMATIVO TÉCNICO UFGEMGOPA Número 1 1988 RECOMENDAÇÕES DE CORRETIVOS E FERTILIZANTES PARA GOIÁS 5a APROXIMAÇÃO Comissão de Fertilidade de Solos de Goiás INSTITUIÇOES COMPONENTES Associação dos EngenheirosAgrônomos do Estado de Goiás Centro de Pesquisa Agropecuária dos Cerrados da EMBRAPA Centro Nacional de Pesquisa de Arroz e Feijão da EMBRAPA Centro Nacional de Pesquisa de Hortaliças da EMBRAPA Comissão Estadual de Conservação do Solo Comissão Estadual de Planejamento Agrícola Conselho Regional de Engenharia Arquitetura e Agronomia Empresa de Assistência Técnica e Extensão Rural Empresa Goiana de Pesquisa Agropecuária Escola de Agronomia da Universidade Federal de Goiás Escola de Agronomia de Itumbiara Escola de Agronomia de Rio Verde Instituto Brasileiro de Desenvolvimento Florestal Ministério da Agricultura Ministério da Reforma e do Desenvolvimento Agrário Projeto RADAM Secretaria de Agricultura e Abastecimento Serviço Nacional de Levantamento e Conservação de Solos da EMBRAPA Superintendência do Meio Ambiente Inf Téc UFGEMGOPA Goiânia n 1 p 1 101 1988 EDITOR Convênio Universidade Federal de Goiás UFGEmpresa Goiana de Pesquisa Agropecuária EMGOPA COORDENAÇÃO TÉCNICA E REDAÇÃO José Xavier de Almeida Neto EngenheiroAgrônomo Mestre Doutor Prof Titular Solos e Nutrição de Plantas Escola de Agronomia da UFG Manoel Passos de Castro EngenheiroAgrônomo ProfTitular Especialista Solos e Nutrição de Plantas Escola de Agronomia da UFG Marco Aurélio da Rocha Melo EngenheiroAgrônomo M Sc Fertilidade do Solo EMGOPA Verner Eichler EngenheiroAgrônomo M Sc Solos e Nutrição de Plantas EMGOPA EDITORAÇÃO Dalila Tauil Pinto Documentação Pedro Ferreira da Costa Revisão Gramatical Neuza Maria Silva Datilografia Pedidos desta publicação deverão ser dirigidos à Universidade Federal de Goiás UFG Centro Editorial e Gráfico Campus Samambaia Caixa Postal 131 74000 GoiâniaGO Fone 062 2254111 Ramal 137 Tiragem 5000 exemplares Capa Sandra Avanço COMISSÃO DE FERTILIDADE DE SOLOS DE GOIÁS Goiânia GO Recomendações de corretivos e fertilizantes para Goiás 5a Aproximação Goiânia UFGEMGOPA 1988 101p Convênio Informativo Técnico 1 1 Adubação Recomendação 2 Calagem 3 Terra Amostragem Análise 4 Análise foliar 5 Adubação orgânica 6 Gesso agrícola Uso 7 Adubação verde I Título II Série CDD 63181 SUMÁRIO APRESENTAÇÃO 1 INSTITUIÇOES E TÉCNICOS PARTICIPANTES DAS REUNIÕES PARA A ELABORAÇÃO DA 5a APROXIMAÇÃO 2 CONSIDERAÇOES GERAIS 5 ASPECTOS RELACIONADOS À ADUBAÇÃO 5 ANÁLISE DE TERRA PARA FINS DE FERTILIDADE 5 AMOSTRAGEM DE TERRA 5 INTERPRETAÇÃO DA ANALISE DE TERRA 7 ANALISE FOLIAR AMOSTRAGEM E INTERPRETAÇÃO 9 CALAGEM 13 Quantidade de calcário 13 Qualidade do ca1cário 14 Cálculo do PRNT 16 Cálculo da necessidade de calcário NC pelo método de saturação de base V 16 Época de aplicação 17 USO DO GESSO AGRÍCOLA 17 ADUBAÇÃO CORRETIVA 18 Fósforo 18 Potássio 19 Micronutrientes 19 ADUBAÇÃO ORGÂNICA 19 Manutenção da matéria orgânica 19 Adubos verdes 20 Quantidade a ser aplicada 20 HORTALIÇAS 20 ABACATEIRO 21 ABACAXI 23 ABÓBORAS 24 ALFACE 25 ALGODÃO 26 ALHO 27 ARROZ DE SEQUEIRO 28 ARROZ IRRIGADO POR ASPERSÃO 29 ARROZ IRRIGADO POR INUNDAÇÃO 29 BANANEIRA 31 BATATA 33 BATATADOCE 34 BETERRABA 35 CAFÉ 36 CANADEAÇÜCAR 39 CARÁ 40 CEBOLA 41 CENOURA 42 CITROS 43 COUVE FLOR 46 EUCALIPTO 47 APRESENTAÇÃO A partir de 1970 técnicos representando os vários órgãos estaduais ligados à agropecuária reuniramse e criaram a Comissão de Fertilidade do Solo para o Estado de Goiás com a incumbência de discutir e apresentar sugestões sobre níveis de fertilidade e recomendação de adubos e corretivos Esta Comissão já elaborou quatro manuais denominados Aproximações e ora apresenta sua 5a versão editada pelo Convênio Universidade Federal de GoiásEmpresa Goiana de Pesquisa Agropecuária Ela vem mais atualizada acrescida de novos conhecimentos e tecno10gias gerados pela pesquisa e divulgados no meio rural Aproximação é um guia de recomendação e indicação de níveis de fertilizantes que evolui com a riqueza de pormenores que apresenta Este é um guia geral que procura orientar os técnicos nas indicações de fertilizantes embora limitado nas suas generalizações quanto aos aspectos específicos e regionais Os executores da assistência técnica têm a opção de adaptar essas recomendações às peculiaridades regionais baseandose em ensaios locais de adubação e na tecno10gia empregada pelos agricultores A Comissão 2 INSTITUIÇOES E TÉCNICOS PARTICIPANTES DAS REUNIÕES PARA A ELABORAÇÃO DA 5a APROXIMAÇÃO AGROPECUÁRIA INHUMAS LTDA Cleuton Ferreira Duarte EngAgr AZPLAN PLANEJAMENTO AGROPECUÁRIO LTDA José Neves dos Santos Filho EngAgr CENTRO DE PESQUISA AGROPECUÁRIA DOS CERRADOS EMBRAPACPAC Edson Lobato EngAgr M Sc CENTRO NACIONAL DE PESQUISA DE ARROZ E FEIJÃO EMBRAPACNPAF Arminda Moreira de Carvalho EngaAgra Itamar Pereira de Oliveira EngAgr Ph D José Flávio Dynia EngAgr M Sc José Francisco V Moraes EngAgr Ph D CENTRO NACIONAL DE PESQUISA DE HORTALIÇAS EMBRAPACNPH Ruy Rezende Fontes EngAgr Ph D COMPANHIA PAULISTA DE ADUBOS COPAS Ricardo Giuliani do Nascimento EngAgr CONSULTA ENGENHEIROS AGRÔNOMOS ASSOCIADOS SC LTDA Oswaldo J Peixoto de Oliveira EngAgr COOPERATIVA DOS PRODUTORES DE CANA DE GOIANÉSIA LTDA COOPERALCOOL Carlomberto Alves do Nascimento EngAgr COOPERATIVA MISTA DOS PRODUTORES RURAIS DO SUDOESTE GOIANO LTDA COMIGO Maurício Miguel EngAgr EMPRESA DE ASSlSTÊNCIA TECNICA E EXTENSÃO RURAL DO ESTADO DE GOIÁS EMATERGO Agostinho Mirandola Filho EngAgr Amado Antonio de Oliveira EngAgr Francisco Chagas EngAgr Francisco Faustino Dias EngAgr Jairton de Almeida Diniz EngAgr M Sc Joaquim de Carvalho Gomide EngAgr Lindolfo Alves Teixeira EngAgr Milton Eustáquio de Amorim EngAgr Nivaldo Alves da Costa EngAgr M Sc Washington Rodrigues e Silva EngAgr EMPRESA GOIANA DE PESQUISA AGROPECUARIA EMGOPA Alan Thadeu Carneiro de Mendonça EngAgr Alberto dos Reis Condé EngAgr M Sc Antonio Joaquim Braga Pereira Braz EngAgr M Sc Antonio Viana Filho MédVet M Sc Antonio Zanini Júnior EngAgr 3 Arnaldo Costa Santana EngAgr Ednan Araujo Moraes EngAgr M Sc Elihu de Almeida Santos EngAgr M Sc Fernando Antonio Reis Filgueira EngAgr M Sc Gil Santos EngAgr M Sc Hélio Afonso de Meneses EngAgr Isabel R P de Souza EngaAgra M Sc João Gaspar Farias EngAgr Ph D José Gamaliel Anchieta Ramos EngAgr José Marcelino Sobrinho EngAgr M Sc Luiz Carlos da Silva Neiva EngAgr M Sc Marco Aurélio da Rocha MeIo EngAgr M Sc Marcos Rogério Nunes EngAgr M Sc Maria José Del Peloso EngaAgra Ph D Maria Lucrécia Gerosa Ramos Bióloga M Sc Nei Peixoto EngAgr M Sc Nelson Balduino de Araujo EngAgr Nilson topes da Silva EngAgr Pedro Manuel Figueira de Oliveira Monteiro EngAgr Raimundo Jacinto Martins da Silva EngAgr M Sc Renato Barboza Rolim EngAgr M Sc Renato Ruschel EngAgr Ph D Toshio Ogata EngAgr M Sc Verner Eichler EngAgr M Sc Walter Quadros Ribeiro Júnior EngAgr M Sc Xavier Carvalho Furtado EngAgr ESCOLA DE AGRONOMIA DA UNIVERSIDADE FEDERAL DE GOIÁS Domingos Tiveron Filho EngAgr Especialista Huberto José Kliemann EngAgr Ph D José Xavier de Almeida Neto EngAgr Ph D Luiz Carlos Valadares Borges EngAgr M Sc Magda Beatriz de Almeida Matteucci EngaAgra M Sc Manoel Passos de Castro EngAgr Especialista Natan Fontoura da Silva EngAgr M Sc Paulo Alcanfor Ximenes EngAgr M Sc Peter Ernst Sonnenberg EngAgr M Sc ESCOLA DE VETERINARIA DA UNIVERSIDADE FEDERAL DE GOIÁS Beneval Rosa EngAgr M Sc FERTILIZANTES MITSUI SA Thomaz Tohor Hassu Eng Agr INSTITUTO BRASILEIRO DE DESENVOLVIMENTO FLORESTAL IBDF Enoch Rodrigues Pereira EngAgr INSTITUTO BRASILEIRO DO CAFÉ IBC Maurício Sanford Fontenelle EngAgr MANAH SA Ciro de Almeida EngAgr 4 PROGRAMA NACIONAL DE MELHORAMENTO DA CANADEAÇÚCAR PLANALSUCAR Francisco Frederico Sparenberg de Oliveira EngAgr Marcos de Barros Valadão EngAgr SECRETARIA DA AGRICULTURA E ABASTECIMENTO DO ESTADO DE GOIÁS Ângelo Salvador Batissaldo EngAgr Carlos Alberto Lemes de Bastos EngAgr Volnei Gaspar Meireles Neto EngAgr SEMENTES AGROCERES LTDA Carlos Antonio Marques EngAgr Vicente de Paula Gomes de Souza EngAgr SERVIÇO NACIONAL DE FORMAÇÃO PROFISSIONAL RURAL SENARGO Jideão José Vieira TécnicoAgrícola José Agamenon Borges da Fonseca TécnicoAgrícola SOCIEDADE DE PRODUTORES DE AÇOCAR E DE ÁLCOOL SOPRAL Jonas Antonio Rodrigues TécnicoAgrícola TERRAQUÍMICA LABORATÓRIO QUMICO LTDA Emival Evangelista da Rocha EngAgr Francisco José Bertrand Silva Thé Bel em Química Maria Sérgia Rocha de Andrade Bioquímica Orlando Cavalcante de Castro EngAgr PRODUTOR RURAL Manoel Domingos de Barros 5 CONSIDERAÇOES GERAIS ASPECTOS RELACIONADOS À ADUBAÇÃO Com a adubação objetivase coloéar ã disposição das plantas os nutrientes necessários às suas exigências nutricionais levandose em consideração entretanto os aspectos econômicos Para o estabelecimento de um programa de adubação racional e eficiente devem ser considerados fatores como bom preparo do solo plantio adequado controle de invasoras pragas e doenças uso de semente de boa qualidade manejo correto do solo e da água e rotação de culturas ANÁLISE DE TERRA PARA FINS DE FERTILIDADE A análise de terra é importante para a recomendação de corretivos e fertilizantes e as indicações da pesquisa são indispensáveis para a correta interpretação dos seus resultados Ela deve ser feita com brevidade suficiente para que se possa adquirir os insumos em tempo hábil AMOSTRAGEM DE TERRA O sucesso da recomendação de corretivos e fertilizantes depende principalmente dos procedimentos adotados na coleta e preparo da amostra de terra A confiabilidade dos resultados da análise de terra depende ainda da técnica empregada de extratores adequados e sobretudo de amostras representativas da área Para se proceder à coleta de amostras de terra as ferramentas mais comumente usadas são trado pá reta enxadão tubo de aço e sonda Figura 1 Além destas ferramentas devese dispor de balde saco plástico barbante e etiqueta FIG 1 Ferramentas comumente usadas na coleta de amostras de terra 6 Para a coleta da amostra de terra recomendase a dividir a área em glebas homogêneas em relação ao histórico de uso topografia vegetação cor do solo e textura b percorrer a áreaem ziguezague coletandose em pontos escolhidos ao acaso As áreas homogêneas a serem amostradas não devem exceder a 20 ha O número de subamostras por amostra deve ser no mínimo dez ou para as áreas que receberam fertilizantes eou corretivos nos últimos anos 20 subamostras no mínimo Para as culturas perenes em áreas não adubadas recomendase que a amostra seja composta por dez subamostras coletadas entre as linhas de plantio Bm áreas adubadas além das amostras das entrelinhas devese coletar uma amostra na projeção da copa formada por vinte subamostras Usualmente as amostras de terra são coletadas na profundidade de 0 a 20 cm Todavia em áreas onde não se conhece a camada abaixo da arável devemse coletar amostras também na profundidade de 20 a 40 cm pois a baixa fertilidade e a possível presença de alumínio tóxico naquela camada podem restringir o crescimento das raízes predispondo as plantas a injúria de veranicos Em Goiás como mostrado na Tabela I ocorrem unidades de solo que apresentam aumento na saturação de alumínio nas camadas mais profundas o que poderá exigir práticas agrícolas específicas O material retirado de camadas profundas 20 cm não se deve misturar com a terra da superfície para não alterar os resultados da análise A quantidade de terra amostrada em torno de 200 a 500 g deve ser colocada em um saco plástico e este introduzido em um outro colocandose a etiqueta de identificação da amostra e o questionário entre os dois Devese evitar a exposição da amostra ao sol por longo tempo pois o calor pode mineralizar a matéria orgânica e alterar os resultados principalmente do pH O preenchimento correto do questionário com o histórico da área informações sobre as culturas anteriores e outras práticas agrícolas é de grande importância pois orienta o laboratório quanto à metodologia de análise a ser utilizada e proporciona dados fundamentais para a recomendação de fertilizantes e corretivos A etiqueta deve ser numerada de modo a indicar a gleba a que pertence a amostra com referências que facilitem a sua localizaçao TABELA 1 Variação na saturação de alumínio com a profundidade de algumas unidades de solo de Goiás Unidade Classificação Profundidade Saturação de alumínio cm Itapuranga Litossolo 020 12 20 50 51 Nova Veneza Latossolo Verme 020 3 lho Amarelo 20 38 41 Amorinópolis Latossolo Verme 020 24 lho Amarelo 20 45 60 FONTE Goiás Secretaria da Agricultura Levantamento de solo na Região do Mato Grosso Goiano Goiânia 1977 7 INTERPRETAÇÃO DA ANALISE DE TERRA A interpretação dos resultados da análise de terra depende de uma série de fatores ambiente manejo do solo sistemas agrícolas e culturas Em termos médios a interpretação dos níveis de fertilidade do solo é mostrada nas Tabelas de 2 a 8 Na recomendação de fósforo principalmente devese considerar o teor de argila TABELA 2 Interpretação da análise de terra quanto ao pH em água PH em água Classes 1 25 volvol Fortemente ácido 50 Mediamente ácido 50 a 55 Fracamente ácido 56 a 69 Neutro 70 Fracamente alcalino 71 a 78 Fortemente alcalino 78 TABELA 3 Interpretação da análise de terra quanto ao cálcio trocãvel extraído com KCl lN Teor de Ca Teor de argila Baixo Médio Alto meql00 ml 20 05 05 a 12 12 20 a 40 10 10 a 25 25 40 20 20 a 50 50 TABELA 4 Interpretação da análise de terra quanto ao magnésio trocáve1 extraído com KCl 1 N Teor de Mg Teor de argila Baixo Médio Alto meq100 ml 20 01 01 a 03 03 20 a 40 02 02 a 06 06 40 04 04 a 12 12 TABELA 5 Interpretação da análise de terra quanto ao fósforo extraído com H2SO4 0025 N HCl 005 N Teor de P Teor de argila Muito baixo Baixo Médio Alto ppm 61 a 80 0 a 10 11 a 20 21 a 30 30 41 a 60 0 a 30 31 a 60 61 a 80 80 21 a 40 0 a 50 51 a 100 101 a 140 140 201 0 a 60 61 a 110 121 a 180 180 Fonte EMBRAPACPAC Relatório Técnico Anual 1987 1 Embora a Tabela contenha dados para interpretação de análise de fósforo em solos deste grupo textura1 não se recomenda praticar uma agricultura intensiva TABELA 6 Interpretação da análise de terra quanto ao potássio trocáve1 extraído com H2SO4 0025 N HCl 005 N Teor K trocável 8 ppm Baixo 25 Médio 25 a 50 Alto 50 TABELA 7 Interpretação da análise de terra quanto à saturação de alumínio Classe Saturação de Alumínio Baixa 10 Média 10 a 29 Alta 30 a 50 Muito alta 50 TABELA 8 Interpretação da análise de terra quanto à saturação de bases Classe Saturação de bases Baixa 20 Média 20 a 39 Alta 40 a 60 Muito alta 60 Para a recomendação correta de fertilizantes e corretivos devemse considerar os níveis críticos dos nutrientes e os teores dos elementos tóxicos do solo particularmente Al3 Nos solos adubados com fosfato natural o fósforo disponível extraído com H2S04 0025 N HCl 005 N apresenta resultados superestimados Embora com valores elevados na análise a probabilidade de resposta a aplicação de adubo fosfatado aindapode ser alta Nestes casos recomendase a analise do teor de fósforo com o extrator Brayl ou com a resina de intercâmbio iônico As informações sobre níveis críticoos de nitrogênio enxofre e micronutrientes em solos de cerrado são limitadas e a análise de terra tem sido pouco utilizada pela falta de consistência dos dados de calibração nas respostas das culturas a esses nutrientes Entretanto têmse usado os seguintes níveis críticos B 05 a 10 ppm extrator água fervente Zn 1 ppm extrator H2S04 0025 N HCl 005 N Cu 07 ppm extrator HCl 01 N Mn 5 ppm extrator H2S04 0025 N HCl 005 N 9 ANALISE FOLIAR AMOSTRAGEM E INTERPRETAÇÃO A análise foliar constitui um procedimento auxiliar na identificação de deficiências nutricionais ou presença de elementos em quantidade fitotóxica com a finalidade de subsidiar a recomendação de calagem e adubação A amostragem foliar requer procedimento cuidadoso Nesta operação consideramse a época e a idade da planta a posição da folha na haste o número de amostras por planta e por gleba e finalmente o encaminhamento da amostra para o laboratório As amostras devem estar livres de quaisquer danos ocasionados por pragas doenças e injúrias climáticas Na amostragem de uma cultura devemse escolher as folhas normais e separálas das com carências nutricionais ou toxidez de nutrientes As partes das folhas indicadas para análise química são separadas no local para evitar a translocação de nutrientes O material coletado quando sujo de terra deve ser lavado no local mais próximo da coleta da amostra e colocado em saco de papel para secagem mais rápida a fim de se evitar o desenvolvimento de agentes patogênicos eou saprófitas Colhidas as folhas em quantidades suficientes segundo as técnicas indicadas na Tabela 9 elas devem ser acondicionadas em sacos de papel ou de plástico etiquetadas e enviadas de preferência ainda verdes para o laboratório A interpretação dos resultados analíticos embora haja diferenças entre variedades pode ser baseada nos teores apresentados na Tabela 10 10 TABELA 9 Recomendações para amostragem de tecido de plantas cuitivadas Planta Época Folhas Tamanho da amostra Abacate De 3 a 4 meses após a brotação de primavera Limbo dos ramos não frutíferos à altura do ombro nos 4 pontos cardeais 100 folhas 4 por árvore Abacaxi No florescimento Parte basal não clorofilada da folha mais longa folha D Essas folhas têm inserção aproximada de 45 com a haste e a base quadrada 50 folhas uma por planta Cortar em pedaços e retirar 200 g Alface No aparecimento da cabeça Nervura mediana da folha envolvente 50 folhas uma por planta Algodão Noflorescimento de 80 a 90 dias de idade Limbo da 5a folha a partir do ápice da haste principal sendo a primeira folha a que estiver completamente aberta 30 limbos um por planta Arroz 30 dias após a ger Minação Toda a parte aérea 20 plantas Banana Na emissão da inflorescência 10 cm centrais da terceira folha a partir do ápice eliminandose a nervura central e as metades periféricas 25 folhas uma por planta Batata Aos 30 50 e70 dias Folíolos da 3a folha a partir do tufo apical 30 folíolos um por planta Beterraba Na metade do ciclo Limbo foliar a partir da coroa intermediária 50 limbos um por planta Café No verão 3o par de folhaa partir do ápice dos ramos Na altura média da planta nos 4 pontos cardeais 100 folhas 4 por planta Canadeaçúcar De 4 a 5 meses de idade 20 cm centrais da folha 3 excluída a nervura central A folha 1 é a primeira com bainha visível 100 folhas uma por planta Cenoura Na época de maior crescimento das raízes Cortar a coroa Folhas com pecíolo 50 plantas Citrus No verão Folhas geradas na primavera com cerca de 6 meses de idade nos ramos com frutos Nos 4 pontos cardeais da planta 100 folhas 4 por árvore Couveflor No inicio da formação da cabeça Nervura central das folhas externas 50 plantas Feijão No florescimento 3a folha com pecíolo a partir do ápice 30 folhas uma por planta Forraseiras gramíneas de várias espécies No verão Porção da parte aérea retirada normalmente pelo gado em pastoreio 200 gramas de material fresco coletado em 50 plantas Mandioca A la coleta quando a planta tiver 13 de sua altura a 2a após a ramificação nos ramos primários a 3a nos ramos secundários Limbo folíolo da folha que faz ângulo de 90 com o caule aproximadamente a 10a folha a partir do ápice da haste principal 30 plantas por época 30 limbos 1 por planta em cada época Manga No florescimento do último ano Folha com pecíolo da parte média dos ramos do último ano na altura média das plantas 100 folhas 4 por árvore nos pontos cardeais 11 TABELA 9 Recomendações para amostragem de tecido de plantas cultivadas Continuação Planta Epoca Folhas Tamanho da amostra Milho À idade de 9 semanas 30 cm do terço basal sem a nervura central da folha oposta à espiga principal 30 folhas uma por planta Pínus No verão Folhas agulhas das ramas do último ano 300 folhas 10 por árvore Repolho No início da formação da cabeça Nervura central da folha externa envolvente 50 folhas Seringueira No verão Folha sem pecíolo Em árvores de até 4 anos colher as duas folhas mais desenvolvidas do último lançamento maduro no exterior da copa à plena luz Em plantas de mais de 4 anos colher duas folhas mais desenvolvidas do último lançamento maduroem ramos baixeiros de áreas sombreadas 50 folhas 2 por planta Soja No flores cimento 3a folha com pecíolo na haste principal a partir do ápice 30 folhas uma por planta Sorgo À idade de 9 semanas início do florescimento 30 cm do terço basal da folha 4 a partir do ápice excluída a nervura central 30 folhas uma por planta Tomate Emissão do cacho floral Folha sem pecíolo a 1a abaixo do 2o cacho floral 30 folhas uma por planta Trigo No florescimento Limbo ou toda aparte aérea das primeiras folhas a partir do ápice 50 plantas 12 TABELA 10 Níveis críticos de macro e micronutrientes na análise foliar das principais culturas Cultura N P K Ca Mg S B Cu Fe Mn Zn ppm Abacaxi l0meses 150 012 300 050 030 Algodão 320 017 150 200 050 040 50 8 15 30 Arroz 300 012 200 060 030 30 15 20 Banana 260 022 280 060 030 020 15 8 70 20 Batata 30 dias 500 030 300 20 Café 280 012 180 100 035 020 40 6 70 50 10 Canade açúcar 160 012 120 040 020 020 10 6 100 50 10 Citrus 220 012 100 300 030 020 50 6 60 25 25 Couveflor 250 050 250 350 40 5 60 Feijão 300 030 200 250 050 020 20 8 30 Milho 300 022 200 045 025 020 20 9 20 Pinus 130 020 100 020 020 60 5 100 200 Soja 450 025 170 100 040 025 20 10 50 20 20 Sorgo 300 050 220 035 025 9 20 Tomate 400 040 380 200 050 100 20 150 100 50 Algumas culturas ainda não estão devidamente estudadas com relação à calibração dos resultados de análise foliar Neste caso é aconselhável amostrar separadamenteplantas normais plantas com sintomas de deficiência ou toxidez e plantas com sintomas em fase inicial sendo o diagnóstico efetuado através da comparação dos resultados A produção máxima de forragem e a nutrição animal adequada estão relacionadas com o índice NS da planta que tem a vantagem de permanecer relativamente constante nos seus diversos estágios de desenvolvimento As gramíneas na maturação apresentam um índice de 141e as leguminosas de 171 sendo que o índice de 201nas gramíneas indica deficiência severa de S CALAGEM Na recomendação de calagem além do aspecto econômico devem ser levados em consideração o pH do solo a composição coloidal os teores de cálcio magnésio e alumínio trocáveis o sistema agrícola a ser implantado e a qualidade do calcário quanto às suas características químicas e granulométricas Quantidade de calcário Em Goiás a determinação da necessidade de calcário pretende elevar em geral o pH para aproximadamente 55 precipitar o alumínio trocável e elevar os teores de Ca Mg para valores considerados médios Tabelas 3 e 4 A quantidade de calcário QC é calculada pela fórmula QC tha 2 x Al 2 Ca Mg x 100PRNT I Para solos com teor de argila inferior a 20 devese substituir o valor 2 por 12 O fator 100PRNT é usado para corrigir a qualidade do calcário Existem vários métodos para se determinar a necessidade de calcário de um solo O método SMP é usado no sul do País e o da i saturação de bases é utilizado principalmente em são Paulo Ambos podem ser usados para solos de cerrados feitas as necessárias adaptações dos métodos analíticos e das interpretações agronômicas dos resultados Ao se utilizar o método de saturação de bases alguns cuidados devem ser observados O primeiro diz respeito ã determinação do teor de H Al que em alguns casos é feita indiretamente através de sua correlação com o pH SMP Para os solos de Goiás o teor de H Al titu1áve1 a pH 70 é obtido por extração com acetato de cálcio por não se conhecer aquela correlação O cálculo da quantidade de ca1cário QC por este método é feito através da fórmula QC tha 2 x Al 2 Ca Mg x 100PRNT I Para solos com teor de argila inferior a 20 devese substituir o valor 2 por 12 O fator 100PRNT é usado para corrigir a qualidade do calcário 14 Existem vários métodos para se determinar a necessidade de calcário de um solo O método SMP é usado no sul do País e o da saturação de bases é utilizado principalmente em São Paulo Ambos podem ser usados para solos de cerrados feitas as necessárias adaptações dos métodos analíticos e das interpretações agronômicas dos resultados Ao se utilizar o método de saturação de bases alguns cuidados devem ser observados O primeiro diz respeito à determinação do teor de H Al que em alguns casos é feita indiretamente através de sua correlação com o pH SMP Para os solos de Goiás o teor de HAl titulável a pH 70 é obtido por extração com acetato de cálcio por não se conhecer aquela correlação O cálculo da quantidade de calcário QC por este método é feito através da fórmula QC tha PRNT V T V 1 2 onde II PRNT poder relativo de neutra1ização total V2 saturação de bases desejada V1 saturação de bases atual T capacidade de troca catiônica Ca Mg K Na H Al Nos solos do Estado de Goiás não se considera o teor de Na no cálculo do valor T meq100 ml Na determinação da necessidade de ca1cário por esse método procedese ao cálculo para elevar a saturação de bases a valores entre 40 e 60 Economicamente a melhor resposta das culturas situase no intervalo de saturação de bases entre 40 e 60 Saturação de bases superior a 60 pode elevar consideravelmente o pH dos solos de cerrado reduzindo a disponibilidade de alguns micronutrientes Qualidade do calcário Para a escolha do ca1cário a1ém da sua qualidade devese levar em conta seu preço e o custo do transporte até a propriedade A qualidade dos corretivos da acidez do solo é regulamentada pela Portaria n9 03 da Secretaria de Fiscalização Agropecuária do Ministério da Agricultura de 12 de junho de 1986 pub1icada no Diário Oficial da União de 16061986 transcrita a seguir SECRETARIA NACIONAL DE DEFESA AGROPECUÁRIA Secretaria de Fiscalização Agropecuária Portaria No 03 de 12 de junho de 1986 O SECRETÁRIO DE FISCALIZAÇÃO AGROPECUÁRIA no uso das atribuições que lhe foram conferidas pelo artigo 2o da Portaria Ministerial no 84 de 29 de março de 1982 alterado pela Portaria Ministerial no 353 de 13 de setembro de 1985 e de acordo com o que consta da Ata da reunião do Grupo Técnico constituído pela Portaria Ministerial no 033 de 03 de fevereiro de 1986 RESOLVE 15 Art 1o Os corretivos de acidez do solo deverão possuir as seguintes características físicas mínimas passar 100 em peneira de 2mm ABNTl0 70 em peneira de 084 mm ABNT20 e 50 em peneira de 030 mm ABNT50 sendo permitida tolerância de 05 na peneira ABNTl0 Art 2o Os corretivos de acidez passarão a ser comercializados de acordo com suas características próprias e com os valores mínimos constantes do quadro abaixo MATERIAIS PN SOMA CORRETIVOS DE ACIDEZ em CaCO3 CaO MgO Calcários 67 38 Cal virgem agrícola 125 68 Cal hidratada agrícola 94 50 Escórias 60 30 Calcário calcinado agrícola 80 43 Outros 67 38 Art 3o Ficam estabelecidos os valores mínimos de 67 a 45 para PN e PRNT respectivamente Art 4o Os calcários agrícolas passam a ter as seguintes classificações I Quanto à concentração de MgO a Calcítico menos de 5 b Magnesiano de 5 a 12 c Dolomítico acima de 12 II Quanto ao PRNT Faixas A PRNT entre 450 e 600 B PRNT entre 601 e 750 C PRNT entre 751 e 900 D PRNT superior a 900 Art 5o O PRNT será calculado por PRNT 100 PN x RE sendo PN poder de neutralização expressando o equivalente a CaCO3 do corretivo determinado conforme o método analítico da legislação vigente RE reatividade das partículas do corretivo calculada por a reatividade zero para a fração retida na peneira ABNT no 10 b reatividade 20 para a fração que passa na peneira ABNT no 10 e fica retida na peneira ABNT no 20 c reatividade de 60 para a fração que passa na peneira ABNT n9 20 e fica retida na peneira ABNT no 50 e d reatividade de 100 para a fração que passa na peneira ABNT no 50 Art 6o Esta Portaria entra em vigor na data de sua publicação ficando estabelecido que as empresas terão o prazo de até 19 de janeiro de 1987 para se adequarem às exigências desta Portaria INOCÊNCIO WARMLING 16 Cálculo do PRNT Características químicas e granulométricas do calcário Teores de CaO 35 MgO 7 Granulometria 995 passa em peneira 10 78 passa em peneira 20 e 61 passa em peneira 50 PRNT 100 PN x RE III 100 CaO x 179 MgO x 248 x a x 00 b x 02 c x 06 d PRNT 100 PRNT 35 x l79 7 x 248 x 05 x 00 215 x 02 17 x 06 61 100 PRNT 8001 x 755 PRNT 604 Obs As letras a b c e d referemse a reatividade RE expressa no artigo 5o da Portaria SEFIS no 03 de 12061986 Cálculo da necessidade de calcário NC pelo método de saturação de base V Dados da análise de terra pH 52 Ca 02 meql00 ml Mg 0l meql00 ml K 01 meql00 ml H 72 meql00 ml e Al 09 meql00 ml Cálculo da soma de bases S S Ca Mg K IV S 02 01 01 S 04 meql00 ml Cálculo da capacidade total de troca de cátions T T S H Al V T 04 72 09 T 85 meql00ml Cálculo da saturação de bases V T x 100 S V VI 85 x 100 04 V V 47 17 Cálculo da quantidade de ca1cário QC QC PRNT V T x V 1 2 II sendo V2 saturação de bases desejada V1 saturação de bases atual e PRNT poder relativo de neutra1ização total do ca1cário Considerandose neste exemplo um ca1cário com PRNT de 604 e saturação de bases desejadade V2 50 temse NC 604 74 85 x 50 NC 64 tha Época de aplicação Para ame1hor reatividade doca1cário no solo a ca1agem deve ser feita preferencialmente logo após a colheita da cultura anterior ou com antecedência de 2 a 3 meses do plantio USO DO GESSO AGRÍCOLA O gesso sulfato de cálcio dihidratado com 234 de cálcio e 186 de enxofre no solo por hidró1ise libera os íons Ca e SO4 Na solução do solo eles podem ser absorvidos pe1as raízes das plantas ou participarem de várias reações de trocas iônicas comp1exações ou precipitações Dosado adequadamente carrega nutrientes para as camadas subsuperficiais diminuindo a saturação e a atividade do alumínio tóxico possibi1itandoassim o desenvolvimento das raízes em profundidade econseqüentemente a resistência das plantas à seca O uso de grandes quantidades de gesso em solos sem problema de acidez subsuperficial pode aumentar a lixiviação de bases e diminuir o seu nível de fertilidade O gesso não deve ser considerado como corretivo e pode ser aplicado ao solo para resolver problemas específicos nas seguintes situações para culturas perenes com a finalidade de aumentar o cálcio e o magnésio em profundidade e permitir maior aprofundamento do sistema radicular em solos ácidos com baixos teores de cálcio trocável eou alta saturação de alumínio no horizonte subsuperficial fatores que se constituem em impedimentos químicos para o crescimento de raízes em solos deficientes em enxofre Para efeitos práticos e também porque o assunto ainda é polêmico no meio científico recomendase a aplicação simultânea de calcário e gesso na proporção de 25 a 30 deste em relação àquele sem prejuízo da quantidade de calcário 18 ADUBAÇÃO CORRETIVA A adubação corretiva tem por finalidade aumentar a fertilidade do solo de forma imediata ou gradativa objetivando reduzir a fixação de P nas adubações fosfatadas subseqüentes aumentar os teores dos nutrientes de baixa mobilidade no solo proporcionar a disponibilidade destes nutrientes em um maior volume de solo e reduzir os riscos da exploração agrícola Fósforo Correção Imediata Consiste na aplicação de fosfato na dose recomendada em função da textura do solo Tabela 11 numa única operação e a lanço com a posterior incorporação propiciando correção da baixa fertilidade Anualmente devese fazer uma adubação no sulco de plantio para manutenção da fertilidade Correção Gradativa E feita anualmente no sulco de plantio com a aplicação de doses superiores às de manutenção de modo que o excesso de fósforo se acumule em um determinado número de anos atingindo as quantidades recomendadas na correção imediata Um exemplo de correção gradativa para seis anos é apresentado na Tabela l2 considerandose uma adubação de manutenção de 60 kg de P2O5haano A opção por uma das alternativas depende da disponibilidade de capital TABELA 11 Recomendação de adubação corretiva de fósforo a lanço de acordo com a disponibilidade de P indicada pela análise de terra Recomendação Teor de argila P muito baixo1 P baixo1 kg de P2O5ha2 61 a 80 240 120 41 a 60 180 90 21 a 40 120 60 20 100 50 Fonte EMBRAPACPAC Relatório Técnico Anual 1987 1 Classes de disponibilidade de P ver Tabela 5 página 15 2 Fósforo solúvel em citrato neutro de amônio mais água para os fosfatos acidulados e fósforo solúvel em ácido cítrico a 2 relação 1100 para os termofosfatos e escórias TABELA 12 Recomendação de adubação corretiva gradual de fósforo no sulco de semeadura num período de seis anos com base na análise de terra Recomendação Teor de Argila P muito baixo1 P baixo1 kg de P2O5ha2 61 a 80 100 80 41 a 60 90 75 21 a 40 80 70 20 75 68 Fonte EMBRAPACPAC Comunicado Técnico 1987 1 Classes de disponibilidade de P ver Tabela 5 página 15 2 Fósforo solúvel em citrato neutro de amônio mais água para os fosfatos acidulados e solúvel em ácido cítrico a 2 relação 1100 para termofosfatos e escórias 19 Potássio Para solos deficientes em potássio a adubação corretiva pode ser feita de uma vez a lanço incorporada ao solo Tabela 13 ou parceladamente acrescentandose à adubação potássica de manutenção uma fração da adubação corretiva até totalizar as doses recomendadas na referida Tabela Neste último caso não se deve aplicar no sulco doses superiores a 60 ou 70 kg de K2Oha de cada vez0 TABELA 13 Recomendação de adubação corretiva de potássio a lanço de acordo com o teor de K indicado pela análise de terra Teor de K no solo Recomendação ppm kg de K2Oha 25 100 26 a 50 50 50 0 Micronutrientes A análise de terra tem sido pouco utilizada na recomendação de micronutrientes devido à insuficiência de dados de pesquisa A deficiência de zinco é a que mais ocorre mas sem a mesma freqüência observamse respostas a boro cobre e molibdênio Temse recomendado junto à adubação corretiva a lanço a aplicação de cerca de 6 kg de Znha 1 kg de Bha 1 kg de Cuha e 025 kg de Moha a cada quatro ou cinco anos No caso de se optar pela correção gradativa devese anualmente aplicar no sulco um quarto dessas quantidades durante quatro anos podendose deixar de fazêlo nos quatro anos seguintes ADUBAÇÃO ORGÂNICA A fração orgânica da maioria dos solos de cerrado é a mais ativa Ela é responsável pela maior parte da CTC efetiva e potencial desses solos e contribui para o suprimento de nutrientes complexação do alumínio retenção dágua e equilíbrio físicoquímicobiológico do solo Manutenção da matéria orgânica Devese dar atenção à manutenção da matéria orgânica do solo tendo em vista que ela está sujeita a transformações e perdas exigindo por isso reposição periódica Assim são indicadas várias práticas de manutenção para a sua preservação planejar a exploração da propriedade de acordo com a capacidade de uso da terra combater a erosão através de práticas apropriadas para cadacaso adotar o sistema de rotação de culturas manter florestados os topos de morros e as áreas marginais aos mananciais e cursos de água evitar sempre que possível a queima dos restos culturais incorporandoos ao solo adotar o sistema de plantio direto 20 incorporar ao solo materiais orgânicos bem curtidos e isentos de resíduos de herbicidas manter com cobertura vegetal os terrenos em pousio Sugerese semear nestas áreas leguminosa que sirva de adubo verde a ser incorporada ao solo na época do flores cimento ou por ocasião do preparo da área Adubos verdes A utilização de matéria orgânica em grandes áreas é viáve1 através da adubação verde Recomendase para Goiás como adubos verdes com a indicação do manejo e da quantidade de semente para o plantio de um hectare as seguintes leguminosas Calopogônio Calopogonium mucunoides semear junto com arroz de ciclo médio ou curto 10 kgha Mucuna preta Mucuna atterrima semear anualmente ou em anos alternados no período da entressafra e incorporar na época da floração 5060 kgha Feijãodeporco Canavalia ensiformes semear no período da entressafra e incorporar na época do preparo do solo 100 a 150 kgha Crotalária Crotalaria juncea semear no período da entressafra e incorporar na época de preparo do solo 50 kgha Lablab Dolichos lablab semear no período da entressafra em terreno livre de nematóide 20 kgha Guandu anão Cajanus cajan semear no início das águas 20kgha Leucena Leucaena leucocephala cultivada em fileira com espaçamento entre linhas em torno de 10 m 25 kgha Outros adubos verdes podem ser utilizados tais como guandu manduruvira Crotalaria paulinia Crotalaria striata e Crotalaria mucronata Quantidade a ser aplicada A adubação orgânica é comumente utilizada na horticultura na formação de mudas de fruteiras café e essências florestais Para esses casos a quantidade de adubo orgânico a ser utilizada é mencionada nas recomendações específicas de cada cultura HORTALIÇAS As hortaliças com características nutricionais específicas requerem níveis de fertilidade que as diferenciam das outras culturas Por esta razão parâmetros para interpretação de análise de terra para solos de textura media são indicados na Tabela 14 Para solos de textura argilosa ou arenosa seus valores poderão ser menores ou maiores respectivamente 21 TABELA 14 Níveis de fertilidade para hortaliças Classe de fertilidade Características químicas Muito baixabaixa Média Alta P ppm 10 10 30 30 K ppm 40 40 120 120 Ca meq100 ml 20 20 50 50 Mg meql00 ml 05 05 12 12 Matéria orgânica 20 20 50 50 ABACATEIRO Area por planta 100 m2 CALAGEM A quantidade de calcário a aplicar é calculada pela fórmula 1 página 22 ADUBAÇÃO A adubação para o abacateiro compreende as seguintes modalidades adubação de plantio adubação de crescimento e produção ADUBAÇÃO DE PLANTIO Adubação orgânica Usar um dos seguintes adubos esterco de curral 40 litros por cova esterco de galinha 10 litros por cova Esta adubação a cada dois anos Adubação fosfatada Tabela 15 TABELA 15 Recomendação de adubação fosfatada de plantio para o abacateiro Teor de P no solo P2O5 ppm de P gcova 10 250 10 150 22 ADUBAÇÃO DE CRESCIMENTO E PRODUÇÃO Tabela 16 Aplicar por cova aos trinta dias após o plantio 10 g de N No período de fevereiro a março fazer outra aplicação com 20 g de N e 3 g de K2O Na Tabela 16 são indicadas as demais adubações e suas respectivas épocas de realização TABELA 16 Recomendação de adubação nitrogenada fosfatada e potássica de crescimento até o 3o ano e de produção do 4o ano em diante para o abacateiro Meses de aplicação Ano de aplicação Nutriente setembro novembro janeiro março gplanta N 20 35 20 1o ano P2O5 50 K2O 10 20 30 N 40 70 40 2o ano P2O5 100 K2O 20 49 60 N 60 105 60 3o ano P2O5 100 K2O 30 60 90 N 80 140 80 4o ano P2O5 100 K2O 40 80 120 N 100 175 100 5o ano P2O5 250 K2O 50 100 150 N 120 200 120 6o ano P2O5 300 em diante K2O 60 120 180 Quantidades de nutrientes a serem adicionadas por gplantacaixa N de 80 a 100 P2O5 de 30 a 40 K2O de 60 a 80 caixa de 25 kg 23 ABACAXI CALAGEM A quantidade de calcário a ser aplicada é calculada pela fórmula I página 22 ADUBAÇÃO A adubação do abacaxi é feita nas covas por ocasião do plantio e pósplantio em cobertura ADUBAÇÃO FOSFATADA DE PLANTIO Tabela 17 TABELA 17 Recomendação de adubação fosfatada na cova para o abacaxi Teor de P no solo P2O5 ppm de P gcova 10 4 10 2 ADUBAÇÃO DE PÓSPLANTIO Tabela 18 As adubações de pósplantio são mais eficazes quando feitas em solo com adequada umidade TABELA 18 Recomendação de adubação nitrogenada e potássica de pósplantio em cobertura para o abacaxi Teor de K no solo Época de adubação N ppm de K 30 3060 60 gcova 20 dias após o plantio 3 3 2 1 de 90 a 120 dias após o plantio 4 5 3 2 30 dias antes da indução 3 7 4 3 24 ABÓBORAS CALAGEM A quantidade de calcário a ser aplicada é calculada pela fórmula 1 página 22 ADUBAÇÃO ORGÂNICA A critério do técnico ADUBAÇÃO NITROGENADA Aplicar 20 kg de Nha no plantio e em coberturas 30 kgha de N parcelados em três vezes aos 20 40 e 60 dias após o plantio ADUBAÇÃO FOSFATADA E POTÁSSICA Tabela 18b TABELA 18b Recomendação de adubação fosfatada e potássica de plantio para abóboras Disponibilidade Recomendação de P e K no solo1 P2O5 K2O kgha Baixo 75 100 40 50 Média 50 75 20 40 Alta 0 50 0 20 1 Vide Tabela 14 à página 33 25 ALFACE Espaçamento 025 m x 025 m CALAGEM A quantidade de calcário a ser aplicada é calculada pela fórmula 1 página 22 ADUBAÇÃO ORGÂNICA Aplicar 60 m3 de esterco de curral ou 20 m3 de esterco de galinha por hectare Os adubos orgânicos e químicos devem ser aplicados a lanço e incorporados ao solo antes do plantio ADUBAÇÃO NITROGENADA Aplicar 50 kg de Nha depois do pegamento das mudas e repetir essa quantidade após 15 dias ADUBAÇÃO FOSFATADA E POTÁSSICA Tabela 19 TABELA 19 Recomendação de adubação fosfatada e potássica de plantio para alface Disponibilidade Recomendação de P e K no solo1 P2O5 K2O kgha Baixo 300 400 75 100 Média 150 300 50 75 Alta 0150 0 50 1 Vide Tabela 14 à página 33 ADUBAÇAO COM BORO E ZINCO Aplicar no plantio das mudas 2 kg de boro e 4 kg de zinco por hectare Esta adubação é dispensável se estes nutrientes tiverem sido aplicados nos dois últimos cultivos 26 ALGODÃO CALAGEM Vide considerações gerais à página 22 ADUBAÇÃO N I TROGENADA Aplicar 20 kg de Nha no plantio e em cobertura 40 kg de Nha aos 40 dias após a germinação ADUBAÇÃO FOSFATADA E POTÁSSICA Tabela 20 TABELA 20 Recomendação de adubação fosfatada e potássica para o algodoeiro Disponibilidade Recomendação de P e K no solo1 P2O5 K2O kgha Muito baixa 80 100 Baixa 70 80 100 120 Média 60 70 60 100 Alta 40 60 40 60 1 Vide Tabelas 5 e 6 ã página 15 Observação Para doses de K2O acima de 60 kgha recomendase aplicar parte da dose em cobertura juntamente com o nitrogênio ADUBAÇÃO COM MICRONUTRIENTE Zinco Recomendase utilizar 2 kg de Znha anualmente no sulco de plantio Podese acompanhar o nível de zinco através da análise de terra Boro Recomendase usar de 10 a 15 kg de Bha aplicado no sulco de plantio 27 ALHO Espaçamento 020 m x 005 m a 010 m ADUBAÇÃO NITROGENADA Aplicar no plantio 40 kg de Nha caso não se tenha usado adubação orgânica Em cobertura se necessário aplicar 40 kg de Nha na forma de sulfato de amônio aos 30 dias após a emergência CALAGEM A quantidade de calcário a ser aplicada é calculada pela fórmula QC tha 2 x At 4 Ca Mg x 100PRNT ADUBAÇÃO ORGÂNICA Aplicar 60 m3 de esterco de curral ou 20 ml de esterco de galinha por hectare Os adubos orgânicos devem ser aplicados a lanço e incorporados ao solo antes do plantio ADUBAÇÃO FOSFATADA E POTÁSSICA Tabela 21 TABELA 21 Recomendação de adubação fosfatada e potássica de plantio para o alho Disponibilidade Recomendação de P e K no solo1 P2O5 K2O kgha Baixa 300 400 90 120 Média 200 300 60 90 Alta 100 200 30 60 1 Vide Tabela 14 à página 33 ADUBAÇÃO COM MICRONUTRIENTE Aplicar no plantio 2 kg de boro 4 kg de cobre e 4 kg de zinco por hectare Reduzir estas quantidades à metade se estes nutrientes tiverem sido aplicados no cultivo anterior e dispensar esta adubação se tiver sido aplicada nos dois últimos cultivos 28 ARROZ DE SEQUEIRO A eficiência da recomendação de adubação para arroz de sequeiro depende de aração profunda e rotação de culturas Expectativa de produção 1800 kgha CALAGEM Recomendase aplicar a metade da dose indicada pela fórmula I da página 22 quando a saturação de alumínio for superior a 50 A calagem quando se visa a rotação ou sucessão de culturas deve ser indicada a critério do técnico Esta calagem pode induzir deficiência de micronutrientes no arroz notadamente de zinco ADUBAÇÃO NITROGENADA Aplicar de l0 a 15 kg de Nha no plantio A decisão de se efetuar cobertura nitrogenada fica a critério do técnico No caso de se optar por esta prática ela deve ser feita no início do primórdio floral utilizandose até 30 kg de Nha ADUBAÇÃO FOSFATADA E POTÁSSICA Tabela 22 TABELA 22 Recomendação de adubação fosfatada e potássica para o arrozdesequeiro Disponibilidade Recomendação de P e K no Solo1 P2O5 K2O kgha Muito baixa 50 60 Baixa 40 50 40 50 Média 30 40 30 40 Alta 20 30 20 30 1 Vide Tabelas 5 e 6 à página 15 ADUBAÇÃO COM ZINCO Aplicar no sulco de plantio de 3 a 5 kg de Znhaa cada dois ou três anos 29 ARROZ IRRIGADO POR ASPERSÃO Expectativa de produção de 2500 a 3500 kgha CALAGEM A calagem quando se visa cultura em sucessão deve ser indicada a critério do técnico ADUBAÇÃO NITROGENADA Recomendase aplicar 10 kg de Nha no plantio e 20 kg de Nha em cobertura no início do primórdio floral ADUBAÇÃO FOSFATADA E POTÁSSICA Tabela 23 TABELA 23 Recomendação de adubação fosfatada e potássica para arroz irrigado por aspersão Disponibilidade Recomendação de P e K no Solo1 P2O5 de P e K no Solo1 kgha Muito baixa 80 90 Baixa 60 80 50 60 Média 40 60 40 50 Alta 30 40 30 40 1 Vide Tabelas 5 e 6 à página 15 ADUBAÇÃO COM ZINCO Aplicar no sulco de plantio 5 kg de Znha sempre que se fizer calagem ARROZ IRRIGADO POR INUNDAÇÃO Expectativa de produção de 4000 a 6000 kgha CALAGEM Só é recomendada a critério do técnico para eliminar a toxidez de ferro eou suprir as necessidades de cálcio e magnésio da cultura em sucessão ADUBAÇÃO NITROGENADA Recomendase aplicar 10 kg de Nha no plantio e 60kg de Nha em cobertura no início do primórdio floral ou parcelar em duas aplicações a critério do técnico Evitar as fontes nítricas 30 ADUBAÇÃO FOSFATADA Tabela 24 TABELA 24 Recomendação de adubação fosfatada para arroz irrigado por inundação Teor de P no solo Recomendaçao kg de P2O5ha 0 5 61 80 5 10 51 60 10 40 50 ADUBAÇÃO POTÁSSICA Tabela 25 TABELA 25 Recomendação de adubação potássica para arroz irrigado por inundação Disponibilidade de de K no solo Recomendação kg de K2Oha Baixa 61 80 Média 51 60 Alta 40 50 1 Vide Tabela 6 à página 15 ADUBAÇÃO COM MICRONUTRIENTE A critério do técnico ESTE GUIA NÃO TRAZ RECEITAS PRONTAS E SIM SUGESTÕES 31 BANANEIRA Solos sob vegetação de cerrado de baixa fertilidade natural não são indicados para a cultura da bananeira Área por planta 6 m2 CALAGEM A quantidade de calcário a ser aplicada é calculada pela fórmula QC tha 2 x Al 3 Ca Mg x 100PRNT Usar preferencialmente calcário dolomítico Se usar ocalcítico suplementar com 40 kg de MgOha ADUBAÇÃO A adubação para a bananeira compreende as seguintes modalidades adubação de plantio adubação de formação adubação de produção ADUBAÇÃO DE PLANTIO Adubação orgânica Aplicar por cova 20 L de esterco de curral ou 5 L de esterco de galinha Aduhação fosfatada Tabela 26 TABELA 26 Recomendação de adubação f6sfatada de plantio para a bananeira Análise de Terra P20S ppm de P gcova 10 80 10 40 32 ADUBAÇÃO DE FORMAÇÃO Tabela 27 TABELA 27 Recomendação de adubação ni trogenada e potássica de formação em diferentes épocas para a bananeira Análise de terra ppm deK Época de aplicação N 30 3060 60 gcova g de K2Ocova Após o brotamento dos rizomas 30 70 50 30 Janeiro a fevereiro 40 70 50 30 Março a abril 30 70 50 30 ADUBAÇÃO DE PRODUÇÃO Tabela 28 Na adubação de produção aplicar os adubos ao lado dos filhotes TABELA 28 Recomendação de adubação nitrogenada fosfatada e potássica de produção em diferentes épocas para a bananeira Recomendação Época de aplicação N P20S K20 gcova outubro 40 80 janeiro 40 80 março 40 60 80 Quantidades de nutriente a ser adicionada por gplantacaixa N de 140 160 P2O5 de 30 40 K2O de 250 a 300 g caixa de 25 kg Adubação com enxofre e zinco Aplicar 30 g de enxofre eou 2 g de zinco por famí1iaano se os fertilizantes utilizados não contiverem estes nutrientes 33 BATATA Espaçamento 080 m x 035 m CALAGEM A quantidade de calcário a ser aplicada é calculada pela fórmula I página 22 Solos com pH elevado 65 cria condições para o aparecimento da sarna comum Streptomyeces scabies que embora não afete a produção final deprecia o produto ao nível comercial ADUBAÇÃO ORGÂNICA A critério do técnico ADUBAÇÃO NITROGENADA Aplicar no plantio 80 kg de Nha e em cobertura de 40 a 80 kgha por ocasião da amontoa ADUBAÇÃO FOSFATADA E POTÁSSICA Tabela 29 TABELA 29 Recomendação de adubação fosfatada e potássica de plantio para a batata Recomendação Disponibilidade de P e K no solo1 P2O5 K2O kgha Baixa 400 500 200 300 Média 300 400 100 200 Alta 200 300 50 100 1 Vide Tabela 14 à página 33 ADUBAÇÃO COM ZINCO E BORO Aplicar no plantio 2 kg de boro e 4 kg de zinco por hectare Dispensar esta adubação se estes nutrientes tiverem sido aplicados nos dois últimos cultivos 34 BATATADOCE Espaçamento 080 m x 030 m CALAGEM A quantidade de calcário a ser aplicada é calculada pela fórmula I da pagina 22 ADUBAÇÃO ORGÂNICA A critério do técnico ADUBAÇÃO NITROGENADA Aplicar no plantio 30 kg de N por hectare e em cobertura 60 kg aos 40 dias ADUBAÇÃO FOSFATADA E POTÁSSICA Tabela 30 TABELA 30 Recomendação de adubação fosfatada e potassica de plantio para a batatadoce Recomendação Disponibilidade de P e K no solo1 P2O5 K2O kgha Baixa 150 100 Média 100 75 Alta 50 30 1 Vide Tabela 14 à página 33 35 BETERRABA Espaçamento 025 m x 015 m CALAGEM A quantidade de calcário a ser aplicada é calculada pela fórmula QC tha 2 x Al 4 Ca Mg x 100PRNT ADUBAÇÃO ORGÂNICA Aplicar 60 m3 de esterco de curral ou 20 m3 de esterco de galinha por hectare ADUBAÇAO NITROGENADA Ap1icar no plantio 40 kg de Nha caso não se tenha usado adubação orgânica Em cobertura apos o desbaste ap1icar 80 kg de Nha ADUBAÇÃO FOSFATADA E POTÁSSICA Tabela 31 TABELA 31 Recomendação de adubação fosfatada e potássica de plantio para a beterraba Disponibilidade Recomendação 1 de P e K no solo1 P2O5 K2O kgha Baixa 200 400 100 200 Média 100 200 50 100 Alta 0 100 0 50 1 Vide Tabela 14 à página 33 ADUBAÇÃO COM BORO Aplicar 2 kg de boroha Essa aplicação é dispensável se este nutriente tiver sido utilizado nos dois cultivos anteriores 36 CAFÉ A adubação do cafeeiro compreende as seguintes modalidades adubação de substrato usada na formação de mudas adubação de plantio utilizada na instalação do cafezal adubação de crescimento e formação adubação de produção ADUBAÇÃO DE SUBSTRATO Calagem Para substratos com pH menor que 55 usar 2kgm3 de termofosfato ou calcário dolomítico de preferência calcinado Ao se usar calcário calcinado o solo deve estar bem seco para evitar empedramento Adubação orgânica e nitrogenada A adubação orgânica a seguir além de contribuir para a melhoria física química e biológica do substrato é suficiente para o fornecimento de nitrogênio Para cada m3 de terra usar um dos seguintes adubos orgânicos esterco de curral 300 litros esterco de galinha 50 litros torta de mamona 10 litros palha de café 100 litros Adubação fosfatada 1 kg de P2O5m3 Adubação potássica 600 g de K2Om3 ADUBAÇÃO DE PLANTIO Efetuar essa adubação um mês antes do plantio Calagem A quantidade de calcário deve ser calculada pela fórmula QC tha 2 x Al 3 Ca Mg x 100PRNT Independente da quantidade de calcário aplicada adicionar 400g de calcário por cova Devese dar preferência ao calcário dolomítico ou magnesiano e na falta destes usar as fontes de calcário disponíveis e adicionar 10 g de Mg por cova 37 Adubação orgânica e nitrogenada Recomendase usar um dos seguintes adubos esterco de curral de 10 a 20 litroscova esterco de galinha de 3 a 5 litroscova Em cobertura aplicar 4 g de nitrogênio por planta em 2 ou 3 doses sendo a primeira aplicada aos 30 dias após o plantio e as restantes com intervalo de 30 dias durante o período chuvoso Adubação fosfatada e potássica Tabela 32 Para a adubação fosfatada devese dar preferência ao superfosfato simples e na falta deste adicionar 100 g de gessocova à fonte de fósforo TABELA 32 Recomendação de adubação fosfatada e potássica de plantio para a cultura do café Disponibilidade Recomendação de P e K no solo1 P2O5 K2O gcova Muito baixa e baixa 50 20 Média 40 15 Alta2 40 15 1 Ver Tabela 5 e 6 à página 15 2 A critério do técnico Adubação com zinco e boro Utilizar 25 g e 10 g de Zn e B por cova respectivamente O boro é suficiente para até o terceiro ano de cultivo ADUBAÇÃO DE CRESCIMENTO E FORMAÇÃO Adubação nitrogenada e potássica Dividir a adubação recomendada na Tabela 33 em quatro parcelas e aplicálas no período de outubro a março TABELA 33 Recomendação de adubação nitrogenada e potássica de crescimento e formação do cafeeiro Ano Recomendação N K20 gplanta 1o ano 32 24 2o ano 64 48 38 Adubação com zinco e boro No Caso de aparecimento de deficiência de zinco eou boro fazer pulverização com solução de 06 de sulfato de zinco eou de 03 de ácido bórico ADUBAÇÃO DE PRODUÇÃO Adubação nitrogenada fosfatada e potássica Dividir a adubação recomendada na Tabela 34 em quatro parcelas e aplicálas de outubro a março A primeira aplicação deve ser feita no inicio das chuvas e as demais durante o período chuvoso TABELA 34 Recomendação de adubação nitrogenada fosfatada e potássica em função da produtividade para o cafeeiro Recomendação Produção N P2O5 K2O sc de coco gplantaano 1000 plantas 20 64 16 48 64 40 96 24 72 96 60 128 32 96 128 80 160 40 120 160 100 192 48 144 192 Adubação com zinco e boro A pulverização com zinco em cafezais instalados em solos argilosos é obrigatória devendose usar 3 kg de sulfato de zincoha A absorção de zinco aplicado via foliar pode ser aumentada significativamente quando usada em solução a 02 de KCl Em solos arenosos o zinco pode ser aplicado no solo à base de 2 a 6 g de Znplanta Aplicar no solo de 10 a 30 g de bóraxplantaaplicação O bórax não deve ser associado a outros elementos nas pulverizações A NATUREZA LEVA ATÉ 12 MIL ANOS PARA FORMAR UMA CAMADA DE 30 cm DE SOLO FÉRTIL PENSE NISSO 39 CANADEAÇÜCAR A coleta de amostra de terra deve ser feita na canmada de 0 a 30 cm CALAGEM A quantidade de calcário a ser aplicada deve ser calculada pela fórmula QC 2 x Al 2 Ca Mg x l50PRNT A incorporação do calcário deve ser feita na camada de 0 a 30 cm Na adubação da canadeaçúcar devemse considerar as fases de formação do canavial canaplanta e aproveitamento da rebrota canasoca ADUBAÇÃO NITROGENADA Aplicar no plantio de 20 a 30 kg de Nha Em cobertura aplicar de 60 a 80 kg de Nha entre 80 e 90 dias após o plantio para a cana de ano Para a de ano e meio a cobertura deve ser feita no início da estação chuvosa ou antes do fechamento A cobertura na canasoca deve ser feita no início da estação chuvosa ou no fechamento da cultura utilizandose de 80 a 100 kg de Nha ADUBAÇÃO FOSFATADA Tabela 35 TABELA 35 Recomendação de adubação fosfatada para acanadeaçúcar Disponibilidade Recomendação de P no solo1 canaplanta canasoca kg de P2O5ha Muito baixa 150 30 Baixa 120 150 30 Média 100 120 30 Alta 50 100 0 1 Vide Tabela 5 à página 15 ADUBAÇÃO POTÁSSICA Tabela 36 TABELA 36 Recomendação de adubação potássica para a canadeaçúcar Teor de K Recomendação no solo canaplanta canasoca ppm kg de K2Oha 50 140 170 140 51 100 100 140 100 101 150 80 100 80 150 60 80 60 40 CARÁ Espaçamento 080 m x 030 m CALAGEM A quantidade de calcário a ser aplicada pela fórmula I página 22 ADUBAÇÃO ORGÂNICA A critério do técnico ADUBAÇÃO NITROGENADA Aplicar no plantio 60 kg de N por hectare e em cobertura 40 kg aos 40 dias ADUBAÇÃO FOSFATADA E POTÁSSICA Tabela 37 TABELA 37 Recomendação de adubação fosfatada e potássica de plantio para cará Disponibilidade Recomendação de P e K no solo1 P2O5 K2O kgha Baixa 200 150 Média 150 100 Alta 100 75 1 Vide Tabela 14 à página 33 41 CEBOLA Espaçamento 020 m x 010 m CALAGEM A quantidade de calcário a ser aplicada é calculada pela fórmula QC tha 2 x Al 4 Ca Mg x 100PRNT ADUBAÇÃO ORGÂNICA A critério do técnico ADUBAÇÃO NITROGENADA Aplicar no plantio 30 kg de M por hectare e em cobertura 50 kg aos 40 dias após o transplante ADUBAÇÃO FOSFATADA E POTÁSSICA Tabela 38 TABELA 38 Recomendação de adubação fosfatada e potássica de plantio para a cebola Disponibilidade Recomendação de P e K no solo1 P2O5 K2O kgha Baixa 200 300 80 100 Média 100 200 40 80 Alta 50 100 0 40 1 Vide Tabela 14 à página 33 ADUBAÇÂO COM BORO E ZINCO Aplicar no plantio 2 kg de boro e 4 kg de zinco por hectare Reduzir estas quantidades à metade se estes nutrientes tiverem sido aplicados no cultivo anterior e dispensar esta adubação se tiverem sido aplicados nos dois últimos cultivos 42 CENOURA Espaçamento 025 m x 005 m CALAGEM A quantidade de calcário a ser aplicada é calculada pela fórmula QC tha 2 x Al 3 Ca Mg x 100PRNT ADUBAÇÃO ORGÃNICA Aplicar 60 m3 de esterco de curral ou 20 m3 de esterco de galinha por hectare ADUBAÇÃO NITROGENADA Aplicar no plantio 40 kg de N por hectare caso não se tenha usado adubação orgânica Em cobertura aplicar 40 kg de N aos 30 dias após a emergência ADUBAÇÃO FOSFATADA E POTÁSSICA Tabela 39 TABELA 39 Recomendação de adubação fosfatada e potássica de plantio para a cenoura Disponibilidade Recomendação de P e K no solo1 P2O5 K2O kgha Baixa 300 400 150 200 Média 200 300 100 150 Alta 100 200 50 100 1 Vide Tabela 14 à página 33 ADUBAÇÃO COM BORO Aplícar 3 kg de boro por hectare Esta aplicação é dispensável se este nutriente tiver sido utílizado nos dois cultivos anteríores 43 CITROS Área por planta 36 m2 CALAGEM A quantidade de calcário a ser aplicada é calculada pela fôrmula I página 22 Recomendase proceder à análise de terra pelo menos a cada dois anos e se necessário aplicar nas entrelinhas calcário de preferência dolomítico incorporandoo com grade ADUBAÇÃO A adubação para citros compreende as seguintes modalidades adubação de plantio adubação de pôsplantio aduBação de formação e produção ADUBAÇÃO DE PLANTIO Adubação orgânica Aplicar por cova 40 litros de esterco de curral ou 10 litros de esterco de galinha Repetir essa adubação a cada dois anos Adubação fosfatada Tabela 40 TABELA 40 Recomendação de adubação fosfatada de plantio para citros Teor de P no solo P2O5 ppm de P kgha 10 300 10 100 Adubação com zinco Aplicar por cova 15 g de zinco 44 ADUBAÇÃO NITROGENADA E POTÁSSICA DE PÓSPLANTIO Tabela 41 TABELA 41 Recomendação de adubação nitrogenada e potássica de pósplantio para citros Mês de aplicação N1 K2O gcova outubro 10 novembro 10 janeiro 20 março 20 30 1 A primeira aplicação de N deve ser feita 30 dias após o plantio ADUBAÇÃO DE CRESCIMENTO E PRODUÇÃO Adubação nitrogenada fosfatada e potássica Tabela 42 45 TABELA 42 Recomendação de adubação nitrogenada fosfatada e potássica para citros Meses de aplicação Ano de Aplicação Nutriente setembro novembro janeiro Março gp1anta N 20 35 20 1o ano P2O5 40 K2O 10 20 30 N 40 70 40 2o ano P2O5 80 K20 20 40 60 N 60 105 60 3o ano P2O5 120 K2O 30 60 90 N 80 140 80 4o ano P2O5 160 K2O 40 80 120 N 100 175 100 5o ano P2O5 200 K2O 50 100 150 N 120 210 120 6o ano em P2O5 240 diante K2O 60 120 180 Quantidades de nutrientes a serem adicionadas por gplantacaixa N de 100 a 120 P2O5 de 50 a 60 e K2O de 120 a 150 Adubação com boro e zinco Efetuar de 3 a 4 pulverizações por ano com sulfato de zinco a 05 sendo a primeira no início da brotação e as demais espaçadas de 30 dias Fazer urna pulverização com bórax a 01 no início da brotação 46 COUVE FLOR Espaçamento 10 m x 05 m CALAGEM A quantidade de calcário a ser aplicada é calculada pela fórmula QC tha 2 x Al 3 Ca Mg x 100PRNT ADUBAÇÃO ORGÂNICA Aplicar 60 m3 de esterco de curral ou 20 m3 de esterco de galinha por hectare ADUBAÇÃO NITROGENADA Aplicar no plantio 80 kg de Nha e em cobertura 150 kg de Nha em doses de 50 kgha aos 20 40 e 60 dias após o transplante ADUBAÇÃO FOSFATADA E POTÁSSICA Tabela 43 TABELA 43 Recomendação de adubação fosfatada e potássica de plantio para couveflor Disponibilidade Recomendação de P e K no solo1 P2O5 K2O kgha Baixa 250 300 150 200 Média 150 250 100 150 Alta 100 150 50 100 1 Vide Tabela 14 à página 33 ADUBAÇÃO COM BORO E MOLIBDÊNIO Aplicar 4 kg de boro por hectare no plantio Pulverizar a sementeira com molibdato de sódio 200 gha uma semana antes do transplante e após este repetir a pulverização da cultura por três vezes utilizandose até 400 ghaaplicação 47 EUCALIPTO A adubação do eucalipto compreende as seguintes modalidades adubação de substrato usada na formação de mudas adubação de plantio definitivo adubação de manutenção ADUBAÇÃO DO SUBSTRATO A terra usada na formação do substrato deve apresentar de 25 a 45 de argila barrenta Não se encontrando material com esta especificação misturarem partes iguais terra arenosa com argilosa Por m3 de terrausar um dos seguintes adubos orgânicos Esterco de curral 300 litros Esterco de galinha 50 litros Torta de mamona 10 litros Em solos com pH menor que 55usar 2 kg de calcário por m3 se possívelo dolomítico Adicionar por m3 de terrade 500 a 1000 g de Nde 2000 a 3000 g de P2O5 de500 a 1000 g de K2O de l00 a150 g de zinco e de 20 a30 g de boro ADUBAÇÃO DE PLANTIO DEFINITIVO Adubação nitrogenada Aplicar 5 g de N por cova no plantio e em cobertura 30 g entre 50 e 60 dias após o plantio Adubação fosfatada e potássica Tabela 44 TABELA 44 Recomendação de adubação fosfatada e potássica para o eucalipto no plantio definitivo Disponibilidade Recomendação de P e K no solo1 P2O5 K2O gcova Muito baixa 30 Baixa 25 30 Média 20 20 Alta2 10 10 1 Vide Tabelas 5 e 6 à página 15 2 Dispensável a critério do técnico Adubação com cálcio e magnésio 48 No plantio aplicar 500 g de ca1cário dolomítico por cova quando o teor de Ca Mg for inferior a 05 meq100 mL Caso o adubo utilizado no plantio não contenha enxofre acrescentar a essa recomendação 100 g de gesso por cova Adubação com zinco e boro No plantio aplicar por cova l5 g de zinco e 15 g de boro Adubação de manutenção No terceiro ano aplicar 15 g de P2O5 por planta 49 FEIJÃO CALAGEM A necessidade de calagem em tha cuja quantidade deve ser incorporada na camada de o a 20 cmé calculada pela fórmula QC 2 x Al 3 Ca Mg x l00PRNT ADUBAÇÃO NITROGENADA Tabela 45 TABELA 45 Recomendação de adubação nitrogenada para o feijoeiro em diferentes sistemas de cultivo Recomendação Sistema de cultivo plantio cobertura kg de Nha Da seca 10 20 Irrigado 10 30 Consorciado de substituição 10 não aplicar Para o feijão irrigado aplicar em cobertura15 kg de Nha aos 15 e 35 dias após a germinação Na impossibilidade de se efetuar este parce1amento aplicar 30 kg de Nha entre 20 e 25 dias após a germinação ADUBAÇÃO FOSFATADA E POTÁSSICA Tabela 46 Para o feijão cultivado em consórcio de substituição esta recomendação deve ser adotada independentemente da adubação rea1izada para o milho Considerar populações médias de 120000 plantas por hectare de feijão e 40000 plantas por hectare de milho TABELA 46 Recomendação de adubação fosfatada e potássica para o feijoeiro Recomendação Disponibili Feijão solteiro Feijão solteiro dade de P e K da seca irrigado no solo1 feijão con sorciado de substituição da seca irrigado Feijão con sorciado de substituição kg de P2O5ha K2Oha Muito baixa 60 80 90 120 40 50 Baixa 50 60 70 90 30 40 40 60 30 Média 40 50 60 70 20 30 30 40 20 Alta 30 40 50 60 20 20 30 10 1 Vide Tabelas 5 e 6à página 15 ADUBAÇÃO COM MICRONUTRIENTES Tabela 47 50 A adubação com micronutrientes deve ser feita no sulco de plantio a cada três anos TABELA 47 Recomendação de adubação com micronutrientes para o feijoeiro em diferentes sistemas de cultivo Recomendação Sistema de cultivo Zn B Cu Fe Mn Mo Co kgha Da seca 25 10 06 10 12 01 005 Irrigado 50 20 12 20 24 02 01 Consorciado não aplicar 51 FEIJÃOVAGEM Espaçamento 10 m x 03 m CALAGEM A quantidade de calcário a ser aplicada é calculada pela fórmula I página 22 ADUBAÇÃO ORGÂNICA Aplicar 30 m3 de esterco de curral ou 10 m3 de esterco de galinha por hectare ADUBAÇÃO NITROGENADA Aplicar no plantio 20 kg de N por hectare e em cobertura 40 kg de N parcelados em duas doses de 20 kgha aos 20 e50 dias após a emergência ADUBAÇÃO FOSFATADA E POTÁSSICA Tabela 48 A adubação química de plantio pode ser dispensada caso suceda às culturas de tomate ou pepino TABELA 48 Recomendação de adubação fosfatada e potássica de plantio para o feijãovagem Disponibilidade Recomendação de P e K no solo1 P2O5 K2O kgha Baixa 150 250 75 100 Média 100 150 50 75 Alta 50 100 20 50 1 Vide Tabela 14 à página 33 52 FIGUEIRA CALAGEM A quantidade de calcário a ser aplicada de preferência dolomítico calculada pela fórmula I página 22 ADUBAÇÃO A adubação para a figueira compreende as seguintes modalidades adubação de plantio adubação de crescimento e produção ADUBAÇÃO DE PLANTIO Adubação orgânica Aplicar por cova 40 litros de esterco de curral ou 10 litros de esterco de galinha Adubação fosfatada Tabela 49 TABELA 49 Recomendação de adubação fosfatada de plantio para a figueira Teor de P no solo P205 ppm de P gcova 10 200 10 100 53 ADUBAÇÃO DE CRESCIMENTO E PRODUÇÃO Tabela 50 TABELA 50 Recomendação de adubação nitrogenada fosfatada e potássica de crescimento e produção para figueira Epoca de Meses de aplicação aplicação Nutriente agosto outubro dezembro abril gplanta N 10 10 10 Pósplantio P2O5 K2O 10 10 N 10 20 10 1o ano P2O5 40 K2O 15 15 20 N 20 40 20 2o ano P2O5 80 K2O 30 30 40 N 30 60 30 3o ano P2O5 120 K2O 45 45 60 N 40 80 40 4o ano P2O5 160 em diante K2O 60 60 80 NUTRIR MELHOR AS PLANTAS PARA QUE OS HOMENS VIVAM MELHOR 54 MAMOEIRO CALAGEM A quantidade de calcário a ser aplicada é calculada pela fórmula QC tha 2 x Al 3 Ca Mg x 100PRNT ADUBAÇÃO A adubação para o mamoeiro compreende as seguintes modalidades adubação de plantio adubação de crescimento e produção ADUBAÇÃO DE PLANTIO Adubação orgânica Aplicar por cova 20 L de esterco de curral ou 5 L de esterco de galinha Adubação fosfatada e potássica Tabela 51 TABELA 51 Recomendação de adubação de plantio fosfatada e potássica para o mamoeiro Análise de terra P2O5 K2O ppm de P ppm de K gcova 10 120 10 60 25 40 25 50 20 50 10 Adubação com boro Aplicar 06 g de boro por cova ou efetuar duas pulverizações foliares durante o ano aplicandose 250 g de bórax por 100 L de água 55 ADUBAÇÃO DE CRESCIMENTO E PRODUÇÃO Tabela 52 TABELA 52 Recomendação de adubação de crescimento e produção nitrogenada fosfatada e potássica para o mamoeiro em diferentes épocas e meses de aplicação Meses de aplicação Época de Aplicação Nutriente outubro janeiro março gplanta N 30 30 30 Pósplantio P2Os K2O 30 30 N 30 30 30 1o ano em diante P2O5 40 K20 30 30 30 TIRE MAIOR PROVEITO DESTE GUIA LENDO AS CONSIDERAÇÕES GERAIS 56 MANDIOCA CALAGEM A mandioca não tem apresentado resposta ã calagem como corretiva de acidez do solo Entretanto sugerese utilizar o calcário como fonte de cálcio e magnésio calculandose a quantidade a r aplicar pela fórmula QC tha 2 x Al 2 Ca Mg x 100PRNT ADUBAÇÃO NITROGENADA Aplicar nitrogênio somente em cobertura na dose de 20 a 30 kg de Nha entre 40 e 50 dias após o plantio Em solos arenosos parcelar em duas vezes esta aplicação em doses de 10 a15 kg de Nha aos 40 e 70 dias ADUBAÇÃO FOSFATADA E POTÁSSICA Tabela 53 Para doses de K2O superiores a 50 kgha em solos arenosos aplicar a metade em cobertura juntamente com o nitrogênio TABELA 53 Recomendação de adubação fosfatada e potássica para a mandioca Recomendação Disponibilidade de P e K no solo 1 P2O5 K2O kgha Muito baixa 70 Baixa 60 60 Média 50 50 Al ta 40 30 1 Vide Tabelas 5 e 6 à página 15 ADUBAÇÃO com ZINCO A cultura da mandioca mesmo quando adubada com fórmula contendo zinco apresenta comumente sintomas de carência deste nutriente Por esta razão recomendase acrescentar de 4 a 5 kgha de zinco Para o segundo cultivo aplicar a metade dessa dose 57 MANGUEIRA Área por planta 100 m2 CALAGEM A quantidade de calcario deve ser calculada pela formula I página 22 ADUBAÇÃO A adubação para a mangueira compreende as seguintes modalidades adubação de plantio adubação de crescimento e produção ADUBAÇAO DE PLANTIO Adubação orgânica Aplicar por cova 20 litros de esterco de curral ou 5 litros de esterco de galinha Adubação fosfatada e potássica Tabela 54 TABELA 54 Recomendação de adubação de plantio fosfatada e potássica para a mangueira Teor no solo para P e K P2O5 K2O ppm de P ppm de K gcova 10 250 10 100 25 60 25 50 40 50 20 58 ADUBAÇÃO DE CRESCIMENTO E PRODUÇÃO Tabela 55 TABELA 55 Recomendação de adubação de crescimento e produção nitrogenada fosfatada e potássica para a mangueira Meses de aplicação Época de ap1icação Nutriente setout janeiro abril gplanta N 10 20 20 Pósplantio P2O5 K2O 30 N 20 25 30 1o ano P2O5 40 K2O 35 40 N 40 50 60 2o ano P2O5 80 K2O 70 80 N 60 75 90 3o ano P2O5 120 K2O 70 70 85 N 80 100 120 4o ano P2O5 160 K2O 80 100 120 N 100 125 150 5o ano P2O5 200 K2O 100 125 150 N 120 150 180 6o ano em P2O5 240 diante K2O 120 150 180 Quantidades de nutriente a serem adicionadas pergp1antacaixa N de 100 a 140 P2O5 de 40 a 60 e K2O de 80 a 100 59 MELANCIA Espaçamento 20 m x 20 m CALAGEM A quantidade de calcário a ser aplicada é calculada pela fórmula QC tha 2 x Al 3 Ca Mg x 100PRNT ADUBAÇÃO ORGÂNICA Aplicar 20 m3 de esterco de curral ou 7 m3 de esterco de galinha por hectare ADUBAÇÃO NITROGENADA Aplicarno plantio 40 kg de N por hectare e em cobertura 40 kg de Nparcelados em duas doses de 20 kgha aos 20 e 40 dias após a germinação ADUBAÇÃO FOSFATADA E POTÁSSICA Tabela 56 Recomendase aplicar no plantio 50 kg de P2O5ha na forma de termofosfato que contenha boro e zinco TABELA 56 Recomendação de adubação fosfatada e potássica de plantio para a melancia Recomendação Disponibilidade de P e K no solo1 P2O5 K2O kgha Baixa 200 300 100 150 Média 100 200 50 100 Alta 50 100 25 50 1 Vide Tabela 14 à página 33 60 MILHO CALAGEM Vide considerações gerais à página 22 ADUBAÇÃO NITROGENADA Aplicarno plantio de 10 a 20 kg de Nha e em cobertura de 50 a 90 kgha A adubação em cobertura pode ser executada entre 35 e 45 dias após a germinação dependendo principalmente do desenvolvimento da cultura A critério do técnico podese optar pela realização desta adubação em duas aplicações Para expectativas de rendimento de grãos em torno de 6 tha recomendamse doses mais elevadas de N próximas de 90 kgha Para áreas cultivadas anteriormente com leguminosa ou a critério do técnico aplicar doses em torno de 50 kg de N por hectare ADUBAÇÃO FOSFATADA E POTÁSSICA TABELA 57 Para doses de K2O acima de 60 kgha recomendase aplicar parte da dose em cobertura juntamente com o nitrogênio TABELA 57 Recomendação de adubação fosfatada e potássica para o milho Disponibilidade Recomendação de P e K no solo1 P2O5 K2O kgha Muito baixa 100 120 Baixa 80 100 50 60 Média 60 80 40 50 Alta2 60 30 40 1 Vide Tabelas 5 e 6 à página 15 2 Adubação potássica dispensável a critério do técnico ADUBAÇÃO COM ZINCO A cultura do milho mesmo quando adubada com fórmula contendo zinco apresenta comumente sintomas de carência deste nutriente Por esta razão recomendase acrescentar a adubação de plantio 25 kg de zinco por hectare 61 MILHO E SORGO PARA ENSILAGEM CALAGEM A quantidade de calcário a ser aplicada é calculada pela fórmula I página 22 ADUBAÇÃO NITROGENADA Aplicar no plantio de 10 a 20 kg de Nha e em cobertura de 50 a 90 kg de Nha entre 35 e 45 dias após a germinação ADUBAÇÃO FOSFATADA E POTÁSSICA Tabela 58 TABELA 58 Recomendação de adubação fosfatada e potássica para milho e sorgo destinados a ensilagem Disponibilidade Recomendação de P e K no solo1 P2O5 K2O kgha Muito baixa 90 100 Baixa 80 90 80 100 Média 70 80 60 80 Alta 60 70 40 602 l Vide Tabelas 5 e 6 à página 15 2 Adubação dispensável a critério do técnico ADUBAÇÃO COM ZINCO As culturas de milho e sorgo mesmo quando adubadas com fórmulas contendo zinco apresentam comumente sintomas de carência deste nutriente Por esta razão recomendase aplicar de 3 a 5 kg de Znha no sulco de plantio 62 PASTAGEM CALAGEM Deve ser diferenciada em função das particularidades de cada gramínea Tabela 59 ou leguminosa Tabela 60 e de acordo com as fórmulas I ou VII Plantas tolerantes ã acidez do solo QC tha 15 Ca Mg x 100PRNT VII Plantas pouco tolerantes à acidez do solo Utilizar a fórmula I à página 22 Em pastagens já formadas a calagem é feita no início das chuvas antes da adubação Rebaixar o pasto antes da distribuição do calcário e logo após a calagem efetuar uma gradagem para romper a camada superficial compactada do solo Convém esperar uma chuva para a utilização da pastagem ADUBAÇÃO A adubação para pastagem compreende as seguintes modalidades adubação de formação adubação de manutenção adubação de reposição em capineiras e prados para produção de feno ADUBAÇÃO DE FORMAÇÃO Adubação nitrogenada Para solos extremamente pobres em nitrogênio e a critério do técnico aplicar 10 kg deste nutriente por hectare 63 TABELA 59 Exigências quanto à fertilidade do solo P e Ca e tolerância a pH e Al de algumas gramíneas forrageiras tropicais Gramíneas Tolerância Nomes comuns Nomes científicos Exigências em fertilidade Exigências em P Exigências em Ca pH Al Capim gordura Melinis minutiflora B B B A A QuicuiodaArnazônia Brchiaria himidicola B B B A A Braquiária Africana B decumbens cv IPEAN BM M M A A Braquiária Australiana B decumbens cv Besilisk BM M M A A Braquiaria ruziziensis B ruziziensis M A A Braquiariadobrejo B radicans M MA Braquiarão B brizantha MA A A Capim angola B purpuracens A M Canarana Eriochloa poystachya MA M MarmeladadoNorte Paspalum maritimum B Capim negro Paspalum plicatulum B A A Coloninho Panicum maximum MA M M Colonião comum Panicum maximum A A M M A Tobiatã Panicum maximum A M M Setária kazungula Setaria sphacelata MA M Capim Jaraguá Hyparrhenia rufa MA MA A M M Capim andropogon Andropogon gayanus BM M B A A Estrela africana Cynodon plectostachius A M EstreladePorto Rico Cynodon nlemfuensis A A A Costal cross Cynodon dactylon A Capim elefante Pennisetum purpureum A A A M B Capim guatemala Tripsacum laxum A M Cana forrageira Saccharum officinarum A M B A alta M média B baixa TABELA 60 Exigências quanto ã fertilidade do solo PeCa e tolerância a pH Ai e Mn de leguminosas forrageiras tropicais Tolerância Leguminosas pH Al Mn Nomes comuns Nomes científicos Exigências em fertilidade Exigências em P Exigências em Ca Feijão guandu Cajanus cajan B A Calopogônio Calopogonium mucunoides B M Centrosema Centrosema pubescens MA M A MA A MA Leucena Leucaena leucocephala A M B MA BA Siratro Macroptilium atropurpureum B M M B Soja perene Neonotonia wightii A M B BM BM Kudzu tropical Pueraria phaseoloides MA BM M M B Estilosante Stylosanthes guianensis B B A A A Estilosante Styiosanthes guianensis var pauciflora B A Estilosante Stylosanthes capitata B BA B A MA Galáctia Galactia striata M M M A A alta M média B baixa Adubação fosfatada Tabela 61 TABELA 61 Recomendação de adubação fosfatada de formação para pastagem em função do teor de argila e disponibilidade de fósforo no solo Disponibilidade de P Baixa Média Alta Teor de Argila Teor P2O5 Teor P2O5 Teor P2O5 ppm kgha ppm kgha ppm kgha 40 20 80 20 30 60 30 40 20 40 30 65 30 50 45 50 30 20 40 50 40 60 35 60 25 Adubação potássica Tabela 62 TABELA 62 Recomendação de adubação potássica para pastagens Disponibilidade Recomendação de K no solo1 Gramíneas Gramíneas leguminosas kg de K2Oha Baixa 40 60 Média 20 40 Alta2 10 20 l Vide Tabelas 5 e 6 à página 15 2 Adubação dispensável a critério do técnico Adubação com zinco Em solos de baixa fertilidade que não receberam adubações com zinco aplicar de 3 a 5 kg desse nutriente por hectare ADUBAÇÃO DE MANUTENÇÃO Fazer a adubação de manutenção da pastagem durante o período chuvoso após o rebaixamento do pasto através de pastejo ou de roçadeira Recomendase a veda dos pastos após estas adubações A decisão de se efetuar esta prática depende da intensidade de pastejo disponibilidade da forragem e da análise do solo Adubação nitrogenada As gramíneas forrageiras respondem a altos níveis de nitrogênio aplicado em cobertura Contudo a recomendação da adubação nitrogenada em cobertura depende da infraestrutura existente na empresa agrícola 66 Adubação fosfatada e potássica A adubação fosfatada e potássica é feita a critério do técnico levandose em consideração o estágio de degradação da pastagem eou da análise de terra Utilizar as Tabelas 61 e 62 da página anterior ADUBAÇÃO DE REPOSIÇÃO EM CAPINEIRAS E PRADOS PARA PRODUÇÃO DE FENO Efetuar após cada corte uma adubação estimada pela quantidade de material removido que possue em média 2 de N 04 de P2O5 e 15 de K2O Exemplificando para uma remoção de 40 t de matéria verde por hectare aplicar 80 kg de Nha 16 kg de P2O5ha e 60 kg de K2Oha Esta reposição deve ser feita imediatamente após a retirada da forragem Aplicar anualmente 2 kg de Znha Caso sejam adicionados esterco ou cama de curral à capineira reduzir as doses de nitrogênio e de potássio 67 PEPINO Espaçamento 10 m x 05 m CALAGEM A quantidade de calcário a ser aplicada é calculada pela fórmula I página 22 ADUBAÇÃO ORGÂNICA Aplicar 30 m3 de esterco de curral ou 10 m3 de esterco degalinha por hectare ADUBAÇÃO NITROGENADA Aplicar no plantio 80 kg de N por hectare caso não se tenha usado adubação orgânica Em cobertura 150 kg de N por hectare parcelados em doses de 50 kgha aos 20 40 e 60 dias após o transplante ADUBAÇÃO FOSFATADA E POTÁSSICA Tabela 63 TABELA 63 Recomendação de adubação fosfatada e potássica de plantio para o pepino Disponibilidade Recomendação de P e K no solo1 P2O5 K2O kgha Baixa 200 300 120 200 Média 100 200 60 120 Alta 50 100 20 60 1 Vide Tabela 14 à página 33 ADUBAÇÃO COM BORO E ZINCO Aplicar no plantio 1 kg de boro e 2 kg de zinco por hectare Reduzir estas quantidades à metade se estes nutrientes tiverem sido aplicados no cultivo anterior e dispensar esta adubação se tiver sido aplicada nos dois últimos cultivos 68 PIMENTÃO Espaçamento 10 m x 05 m CALAGEM A quantidade de calcário a ser aplicada é calculada pela fórmula QC tha 2 x Al 3 Ca Mg x 100PRNT ADUBAÇÃO ORGÂNICA Aplicar 60 m3 de esterco de curral ou 20 m3 de esterco de galinha por hectare ADUBAÇÃO NITROGENADA Aplicar no plantio 100 kg de Nha Reduzir esta quantidade à metade caso tenha sido aplicado adubo orgânico Em cobertura 100 kg de Nha parcelados em doses de 50 kgha aos 30 e 60 dias após o transplante ADUBAÇÃO FOSFATADA E POTÁSSICA Tabela 64 TABELA 64 Recomendação de adubação fosfatada e potássica de plantio para o pimentão Disponibilidade Recomendação de P e K no solo1 P2O5 K2O kgha Baixa 400 600 120 200 Média 200 400 80 120 Alta 100 200 40 80 1 Vide Tabela 14 à página 33 ADUBAÇÃO POTÁSSICA EM COBERTURA Aplicar 100 kg de K2Oha parcelados em doses de 50 kgha aos 30 e 60 dias após o transplante ADUBAÇÂO COM BORO E ZINCO Aplicar no plantio 2 kg de boro e 4 kg de zinco por hectare Esta adubação é dispensável se estes nutrientes tiverem sido aplicados nos dois cultivos anteriores 69 PINUS Em Goiás dispõese de poucas informações sobre a adubação de pinus A adubação dessa essência florestal compreende as seguintes modalidades adubação de substrato e adubação de plantio ADUBAÇÃO DE SUBSTRATO Para a formação do substrato utilizar terra que apresente de 25 a 45 de argila Caso não seja encontrada misturar em partes iguais terra arenosa com argilosa Para cada m3 de terra usar um dos seguintes adubos orgânicos Esterco de curral 300 litros Esterco de galinha 50 litros Torta de mamona 10 litros Adicionar ainda de 500 a 1000 g de N 2000 a 3000 g de P2O5 500 a 1000 g de K2O 100 a 150 g de Zn e 20 a 30 g de boro Após o enviveiramento das mudas distribuir superficialmente acículas de pinus para a inoculação de micorrizasvisando ao melhor aproveitamento do fósforo nativo ADUBAÇÃO DE PLANTIO Adubaçâo fosfatada No plantio definitivo aplicar 25 g de P2O5 por cova Adubação com boro Aplicar por ocasião do plantio ou em cobertura um mês após 15 g de B por planta 70 QUIABO Espaçamento 100 m x 025 m CALAGEM A quantidade de calcário a ser aplicada é calculada pela fórmula QC tha 2 x Al 3 Ca Mg x 100PRNT ADUBAÇAO ORGANICA Aplicar por hectare 30 m3 de esterco de curral ou 10 m3 de esterco de galinha ADUBAÇÃO NITROGENADA Aplicar no plantio 60 kg de Nha caso não se tenha usado adubação orgânica Em cobertura aplicar 160 kg de Nha em doses de 40 kgha aos 3060 90 e 120 dias após a emergência ADUBAÇÃO FOSFATADA E POTÁSSICA Tabela 65 TABELA 65 Recomendação de adubação fosfatada e potássica de plantio para o quiabo Disponibilidade Recomendação de P e K no solo1 P2O5 K2O kgha Baixa 200 300 120 200 Média 100 200 60 120 Alta 50 100 20 60 1 Vide Tabela 14 à página 33 71 REPOLHO Espaçamento 080 m x 030 m CALAGEM A quantidade de ca1cário a ser aplicada é calculada pela fórmula QC tha 2 x Al 3 Ca Mg x 100PRNT ADUBAÇÃO ORGÂNICA A critério do técnico ADUBAÇÃO NITROGENADA Aplicar no plantio 40 kg de Nha e em cobertura 80 kgha em duas aplicações de 40 kgha aos 20 e 40 dias após o transplante ADUBAÇÃO FOSFATADA E POTÁSSICA Tabela 66 TABELA 66 Recomendação de adubação fosfatada e potássica de plantio para o repolho Disponibilidade Recomendação de P e K no solo1 P2O5 K2O kgha Baixa 200 300 100 150 Média 100 200 50 100 Alta 50 100 0 50 1 Vide Tabela 14 à página 33 ADUBAÇÃO COM BORO Aplicar por ocasião do p1antio 20 kg de boro por hectare 72 SERINGUEIRA CALAGEM A quantidade de calcário a ser aplicada é calculada pela fórmula QC tha 2 Ca Mg x 100PRNT ADUBAÇÃO A adubação da seringueira compreende as seguintes modalidades adubação para produção de mudas de raiz nua adubação para produção de muda ensacolada adubação de plantio definitivo e adubação de manutenção Adubação para produção de mudas de raiz nua O espaçamento das plântulas no viveiro é de 060 m x 015 m Cada grupo de 6 fileiras deve ser separado por um carreador de 120 m de largura Adubação fosfatada Às vésperas da repicagem aplicar e incorporar 105 g de P2O5 por metro de sulco Adubação em cobertura Fazer a primeira cobertura entre 45 e 60 dias após a repicagem e a segunda 4 meses após a primeira Em cada cobertura aplicar por metro 18 g de N 21 g de K2O e 35 g de sulfato demagnésio Uma terceira aplicação em cobertura pode ser feita a critério do técnico Adubação com micronutrientes Caso surjam sintomas de deficiência de zinco cobre e boro estes micronutrientes devem ser aplicados através de pulverizações foliares utilizando solução de sulfato de zinco a 05 sulfato de cobre a 03 ácido bórico a 025 ou bórax a 05 O bórax em pulverização não deve ser associado a outros produtos químicos Adubação para produção de muda ensacolada Adubação de substrato Para o preparo do substrato adiciona1 a cada m3 de terra 630 g de P2O5 300 g de K2O e 1000 g de calcário dolomítico Adubação nitrogenada 73 Efetuar a adubação nitrogenada das mudas com solução de uréia a 02 após a formação do primeiro lançamento foliar do enxerto Realizar duas aplicações com intervalo de 15 dias repetindose esse procedimento após a formação do segundo lançamento foliar Alternativamente podese optar pela aplicação diretaao solo de 02 g de N por muda após a formação de cada um dos dois primeiros lançamentos foliares Adubação de plantio definitivo Aplicar no plantio 30 g de P2O5 por cova Adubação de manutenção Efetuar a adubação de manutenção anualmente durante a estação chuvosa em duas ou três aplicações usandose por planta 10 g de N 24 g de P2O5 18 g de K2O e 5 g de sulfato de magnésio em cada aplicação 74 SOJA CALAGEM A quantidade de calcário a ser aplicada é calculada pela fórmula I à página 22 ADUBAÇÃO NITROGENADA O suprimento de nitrogênio para a soja é realizado pela simbiose rizóbioleguminosa não se recomendando portanto a aplicação de fertilizante nitrogenado No primeiro ano de cultivo usar I kg de inoculante específico para a soja em 1 litro de solução de açúcar cristal a 25 e misturar com 40 kg de semente Nos cultivos subseqüentes reduzir a quantidade de inocu1ante para 200 g 1 saquinho Não utilizar óleo diesel no preparo do inoculante ADUBAÇÃO FOSFATADA E POTÁSSICA TABELA 67 TABELA 67 Recomendação de adubação fosfatada e potássica para a soja Disponibilidade Recomendação de P e K no solo1 P2O5 K2O kgha Muito baixa 100 Baixa 80 60 Média 70 50 Alta 60 40 1 Vide Tabelas 5 e 6 à página 15 Adubação dispensávela critério do técnico ADUBAÇÃO COM ZINCO Aplicar 5 kg de Znha no sulco de plantio no primeiro ano Repetir esta adubação no 4o ou 5o ano de cultivo ADUBAÇÃO FOLIAR Não tem havido resposta da soja à aplicação de fertilizantes via foliar Portanto não se recomenda esta modalidade de adubação 75 SORGO o plantio de sorgo em Goiás é feito no início da época chuvosa ou preferencialmente em sucessão à soja ADUBAÇÃO PARA SORGO CULTIVADO EM SUCESSÃO A SOJA Dependendo do número de cultivos anteriores com soja a adubação de plantio para o sorgo a critério do técnico é dispensável Devese fazer a adubação nitrogenada em cobertura entre 20 e 30 dias após a germinação com 20 kg de Nha ADUBAÇÃO PARA SORGO PLANTADO NA ESTAÇÃO CHUVOSA Calagem A quantidade de calcário a ser aplicada é calculada pela fórmula I à página 22 Adubação nitrogenada Aplicar no plantio de 10 a 20 kg de Nha Em cobertura 40 kg de Nha entre 20 e 30 dias após a germinação Adubação fosfatada e potássica Tabela 68 TABELA 68 Recomendação de adubação fosfatada e potássica para o sorgo Disponibilidade Recomendação de P e K no solo1 P2O5 K2O kgha Muito baixa 70 80 Baixa 60 70 60 Média 50 60 45 Alta 40 50 302 1 Vide Tabelas 5 e 6 à página 15 2 Adubação dispensável a critério do técnico Adubação com zinco Na cultura do sorgo quando adubada com fórmula contendo zinco é comum o aparecimento de sintoma de deficiência deste micronutriente razão pela qual se recomenda acrescentar à adubação de plantio 25 kg de Znha 76 TOMATE Espaçamento 10 m x 05 m CALAGEM A quantidade de calcário a ser aplicada é calculada pela fórmula QC tha 2 x Al 4 Ca Mg x 100PRNT ADUBAÇAO ORGANICA Aplicar 60 m3 de esterco de curral ou 20 m3 de esterco de galinha por hectare ADUBAÇÃO N I TROGENADA Aplicar no plantio de 100 a150 kg de Nha Reduzir estas quantidades pela metade caso se tenha aplicado adubo orgânico Em cobertura aplicar 200 kgha parcelados em doses de 50 kgha aos 20 40 60 e 80 dias após o transplante ADUBAÇÃO FOSFATADA E POTÁSSICA Tabela 69 Parte da adubação fosfatada de plantio pode ser feita com termofosfato que contenha boro e zinco Com relação ã adubação potássica aplicar metade da dose no plantio e o restante em cobertura TABELA 69 Recomendação de adubação fosfatada e potássica de plantio para o tomate Disponibilidade Recomendação 1 de P e K no solo1 P2O5 K2O kgha Baixa 600 900 200 300 Média 300 600 100 200 Alta 200 300 50 100 1 Vide Tabela 14 à página 33 ADUBAÇÃO COM BORO E ZINCO Aplicar no plantio por hectare 2 kg de B e 4 kg de Zn Reduzir estas quantidades à metade se estes nutrientes tiverem sido aplicados no cultivo anterior e dispensar esta adubação se tiverem sido aplicados nos dois últimos cultivos 77 TOMATE INDUSTRIAL Espaçamento 100 m x 010 m em cultura rasteira com semeadura direta CALAGEM A quantidade decalcário a ser aplicada é calculada pela fórmula QC tha 2 x Al 4 Ca Mg x 100PRNT ADUBAÇÃO ORGÂNICA A critério do técnico ADUBAÇÂO NITROGENADA Aplicar no plantio 60 kg de Nha e em cobertura 120 kg parcelados em doses de 60 kgha por ocasião do desbaste e 30 dias após ADUBAÇÃO FOSFATADA E POTÁSSICA Tabela 70 TABELA 70 Recomendações de adubação fosfatada e potássica de plantio para o tomate industrial Disponibilidade Recomendação de P e K no solo1 P2O5 K2O kgha Baixa 350 500 100 120 Média 250 350 60 100 Alta 100 250 40 60 1 Vide Tabela 14 à página 33 Recomendase uma fosfatagem corretiva aos 20 dias antes da semeadura aplicandose de 180 a 360 kg de P2O5 por hectare distribuídos a lanço e incorporados ao solo ADUBAÇÃO COM BORO E ZINCO Aplicar no plantio 2 kg de boro e 4 kg de zinco por hectare Reduzir estas quantidades à metade se estes nutrientes tiverem sido aplicados no cultivo anterior e dispensar esta adubação se tiverem sido aplicados nos dois últimos cultivos 78 TRIGO TRIGO NÃO IRRIGADO Calagem A quantidade de calcário a ser aplicado é calculado pela fórmula I à página 22 Adubação nitrogenada Aplicar 20 kg de Nhano plantioe 20 kg de Nhaem cobertura no início do perfilhamento Adubação fosfatada e potássica Tabela 71 TABELA 71 Recomendação de adubação fosfatada e potássica para o trigo Disponibilidade Recomendação de P e K no solo1 P2O5 K2O kgha Muito baixa e baixa 100 50 Média 80 40 Alta 60 30 1 Vide Tabelas 5 e 6 à página 15 Adubação com boro Aplicar de 065 a 13 kg de Bha no sulco de plantio para controle do chochamento esterilidade masculina TRIGO IRRIGADO Calagem A quantidade de calcário a ser aplicado é calculado pela fórmula I à página 22 Adubação nitrogenada Aplicar 20 kg de Nha no plantio e 40 kg de Nha em cobertura no início do perfilhamento 79 Adubação fosfatada e potássica Tabela 72 TABELA 72 Recomendação de adubação fosfatada e potássica para o l trigo irrigado II Disponibilidade Recomendação de P e K no solo1 P2O5 K2O kgha Muito baixa e baixa 120 60 Média 100 50 Alta 80 40 1 VideTabelas 5 e 6 à página 15 Adubação com boro Aplicar de 065 a 13 kg de Bhano sulco de plantio para controle do chochamento esterilidade masculina 80 Tabela 73 Fatores de transformação dos resultados analíticos expressos em g100 g percentagem mg100g ppm kgha e tha Expressões a transformar g100 g ou mg100 g ppm ou mgkg ou µgg kgha tha g100 g ou 1 1000 10000 20000 20 mg100 g 0001 1 10 20 002 ppm ou mgkg ou µgg 00001 01 1 2 0002 kgha 000005 005 05 1 0001 tha 005 50 500 1000 1 Tabela 74 Fatores para conversão de unidades ponderais de nutrientes Elemento Unidade Equivalente miligrama Forma elementar Forma oxidada Forma de radical Forma de sal meq g N g NO3 g NH4 meq 1 001401 006201 001804 g N 71377 1 44261 12877 Nitrogênio g NO3 16126 02259 1 029092 g NH4 55432 07760 34374 1 meq g P g P2O5 g PO4 meq 1 001034 002367 003167 g P 96711 1 22892 30629 Fósforo g P2O5 42247 04368 1 133798 g PO4 31575 032649 074739 1 meq g K g K2O meq 1 00391 00471 Potássio g K 25575 1 12046 g K2O 21231 083014 1 meq g Ca g CaO g CaCO3 meq 1 002004 002804 005005 g Ca 499 1 13993 24975 Cálcio g CaO 35663 071469 1 1785 g CaCO3 1998 04004 056023 1 meq g Mg g MgO g MgCO3 meq 1 001216 002016 004217 g Mg 82236 1 16579 34679 Magnésio g MgO 49603 060317 1 20918 g MgCO3 23713 028835 047806 1 81 TABELA 75 Fatores de transformação do elemento químico ou óxido em fertilizante e vice versa Elemento ou oxido X Fator Equivalente em fertilizante X Fator Elemento ou óxido N 500 Sulfato de amônio NH42SO4 0200 N 417 Cloreto de amônio NH4 Cl 0240 303 Nitrato de amônio N03 NH4 0330 500 Nitrocálcio comum NH4NO3CaCO3MgCO3 0200 370 Nitrocálcio concentrado 0270 625 Nitrato de sódio Salitre do Chile NaNO3 0160 714 Nitrato duplo de sódio e potássio NaNO3KNO3 0140 222 Uréia CONH22 0450 909 Mono amônio fosfato MAP NH4H2PO4 0110 555 Diamônio fosfato DAP NH44 HPO4 0180 122 Amônia anidra NH3 0820 454 Aquamônia amônia líquida NH3nH2O 0220 488 Cianamida cálcica CaCN2 0205 P2O5 500 Superfosfato simples Ca H2PO42 CaSO42H2O 0200 P2O5 222 Superfosfato triplo Ca H2PO42 H2O 0450 555 Termofosfato YOORIN 0180 208 Mono amônio fosfato MAP NH4H2PO4 0480 217 Diamônio fosfato DAP NH42 HPO4 0460 K2O 167 Cloreto de potássio KCl 0600 K2O 200 Sulfato de potássio K2SO4 0500 500 Sulfato de potássio e magnésio K2SO4 Mg SO4 0200 714 Nitrato duplo de sódio e potássio NaNO3 KNO3 0140 Ca 1400 Nitrocálcio comum NH4NO3Ca CO3MgCO3 0071 Ca 2800 Ni trocá1cio concentrado 0036 260 Cianamida cálcica CaCN2 0385 425 Sulfato de cálcio gesso Ca SO42H2O 0235 500 Superfosfato simples Ca H2PO42 Ca SO42H2O 0200 714 Superfosfato triplo Ca H2PO42H2O 0140 4 67 Termofosfato YOORIN 0214 Mg 1052 Sulfato de magnésio MgSO47H2O 0095 Mg 926 Sulfato de potássio e magnésio K2SO4MgSO4 0108 917 Termofosfato YOORIN 0109 Continua 82 TABELA 75 Fatores de transformação do elemento químico ou óxido em fertilizante e vice versa Continuação Elemento ou oxido X Fator Equivalente em fertilizante X Fator Elemento ou óxido S 417 Sulfato de amônio NH42 SO4 0240 S 714 Superfosfato simples CaH2PO42 CaSO4 2H2O 0140 588 Sulfato de potássio K2SO4 0170 454 Sulfato de potássio e magnésio K2SO4MgSO4 0120 588 Sulfato de cálcio gesso CaSO42H2O 0170 769 Sulfato de magnésio MgSO47H2O 0130 102 Enxofre elementar flor de enxofre 0980 B 571 Acido bórico H3BO3 0175 B 869 Bórax Na2B4O710H2O 0115 Co 476 Sulfato de coba1to Co SO4 0210 Co 403 Cloreto de cobalto CoCl26H2O 0248 Cu 394 Sulfato de cobre Cu SO45H2O 0254 Cu 286 Sulfato de cobre Cu SO4H2O 0350 769 Que1ado de cobre Na2Cu EDTA 0130 Fe 526 Sulfato ferroso Fe SO47H2O 0190 Fe 435 Sulfato férrico Fe2SO44H2O 0230 833 Que1ado de ferro Fe EDTA 0120 Mn 400 Sulfato de manganês Mn SO44H2O 0250 Mn 159 Oxido manganoso Mn O2 0630 833 Que1ado de manganês Mn EDTA 0120 Mo 185 Mo1ibdato de amônio NH46 MO7O2 0540 Mo 256 Molibdato de sódio Na2 MoO42H2O 0390 151 Trióxido de molibdênio MoO3 0660 Zn 440 Sulfato de zinco Zn SO47H2O 0227 Zn 286 Sulfato de zinco Zn SO4H2O 0350 196 Fosfato de zinco Zn3PO42 0510 714 Que1ado de zinco Na2 Zn EDTA 0140 Apêndice 1 Composição média de adubos orgânicos de acordo com diferentes autores Boletim 100 Teores sem secar Kiehl 1985 Teor na MS 4a Aprox MG Teor na MS Fertilizante Nutriente Umidade 40 Esterco de galinha N 17 276 30 P2O5 08 595 30 K2O 10 171 20 Umidade Cama de frango N 25 P2O5 16 K2O 20 Umidade 80 Esterco bovino N 06 167 17 P2O5 01 086 09 K2O 05 137 14 Umidade 75 Esterco suíno N 05 19 P2O5 01 07 K2O 04 04 Umidade 35 Composto de lixo N 05 14 Urbano P2O5 02 02 K2O 03 10 RECOMENDAÇÃO DE FERTILIZANTES Prof Alessandra Mayumi Tokura Alovisi Teor de P no solo médio e Teor de K no solo baixo N 15 kg ha1 P2O5 60 kg ha1 e K2O 50 kg ha1 na semeadura e 60 kg ha1 de N em cobertura N 20 kg ha1 P2O5 60 kg ha1 e K2O 60 kg ha1 na semeadura e 40 kg ha1 de N em cobertura Para cultura do milho Questão 1 As quantidades recomendadas pela análise do solo para a cultura do milho foram N 20 kg ha1 P2O5 60 kg ha1 e K2O 60 kg ha1 na semeadura e 40 kg ha1 de N em cobertura De acordo com a análise de solo e dos conhecimentos teóricos da dinâmica dos nutrientes no solo você deverá Calcular a quantidade de adubos simples para suprir as quantidades de nutrientes na semeadura e em cobertura Comente por que escolheu os determinados adubos na recomendação Faça os cálculos e recomende ao produtor a adubação tanto de semeadura quanto de cobertura em termos de adubo ou seja em kg ha1 de N P2O5 e K2O Fontes uréia 45 de N sulfato de amônio 20 de N e 24S superfosfato simples 20 de P2O5 superfosfato triplo 48 de P2O5 fosfato monoamônio 9 de N e 48 de P2O5 fosfato diamônio 16 de N e 45 de P2O5 cloreto de potássio 60 K2O Cálculos dos adubos 100 kg de MAP 48 kg de P2O5 x 60 kg de P2O5 X 125 kg de MAP 100 kg de MAP 9 kg de N 125 kg de MAP x X 1125 kg de N faltam ainda 875kg de N 100 kg de KCl 60 kg de K2O x 60 kg de K2O X 100 kg de KCl COBERTURA 100 kg de SA 20 kg de N x 49 40875 kg de N X 245 kg de Sulfato de amônio 59 kg de S SEMEADURA COBERTURA 100 kg de ureia 45 kg N x 49 kg de N X 109 kg de ureia Questão 1 As quantidades recomendadas pela análise do solo para a cultura do milho foram N 20 kg ha1 P2O5 60 kg ha1 e K2O 60 kg ha1 na semeadura e 40 kg ha1 de N em cobertura De acordo com a análise de solo e dos conhecimentos teóricos da dinâmica dos nutrientes no solo você deverá Calcular a quantidade de adubos simples para suprir as quantidades de nutrientes na semeadura e em cobertura Comente por que escolheu os determinados adubos na recomendação Faça os cálculos e recomende ao produtor a adubação tanto de semeadura quanto de cobertura em termos de adubo ou seja em kg ha1 de N P2O5 e K2O Fontes uréia 45 de N sulfato de amônio 20 de N e 24S superfosfato simples 20 de P2O5 superfosfato triplo 48 de P2O5 fosfato monoamônio 9 de N e 48 de P2O5 fosfato diamônio 16 de N e 45 de P2O5 cloreto de potássio 60 K2O Cálculos dos adubos 100 kg de ST 48 kg de P2O5 x 60 kg de P2O5 X 125 kg de ST 100 kg de ureia 45 kg de N X 40 kg de N X 89 kg de uréia 100 kg de KCl 60 kg de K2O x 60 kg de K2O X 100 kg de KCl COBERTURA 100 kg de SA 20 kg de N x 40 kg de N X 200 kg de Sulfato de amônio 48 kg de S SEMEADURA COBERTURA 100 kg de ureia 45 kg N x 40 kg de N X 89 kg de ureia

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