Análise de Custos - Aula Temática sobre Produção Conjunta

Análise de Custos Aula 2 Temática Produção conjunta Página 1 Curso Ciências Contábeis Disciplina Análise de Custos Professor Luciano Carlos Lauria Aula Temática PRODUÇÃO CONJUNTA Esta aula tem origem em um encontro realizado virtualmente por chat transcrita através de diálogos registrados entre o professor e alunos as Assim como os Exercícios de Apoio disponibilizados no Ambiente Virtual de Aprendizagem amplia o leque de contribuições para o conhecimento de assuntos relevantes do conteúdo da disciplina Análise de Custos Professor Luciano Carlos Lauria AAnnáálliissee ddee CCuussttooss PPrrooffeessssoorr LLuucciiaannoo CCaarrllooss LLaauurrííaa Na continuidade das exposições que denominamos Aula Temática o assunto dessa abordagem é o da produção conjunta PPrrooff LLuucciiaannoo Trataremos nesse momento do capítulo 14 que trata da produção conjunta Não é difícil realmente mas é primordial entender os conceitos de coprodutos subprodutos sucatas perdas Os exercícios de apoio 1 e 2 exemplificam bem esses termos PPrrooff LLuucciiaannoo Coprodutos são produtos PRINCIPAIS que contribuem substancialmente para as receitas da empresa Ou seja são os produtos da empresa Mas a diferença é que são fabricados em um mesmo processo PPrrooff LLuucciiaannoo Daí a necessidade muitas vezes de ratear os custos que são COMUNS chamados de CUSTOS CONJUNTOS aos diferentes produtos fabricados PPrrooff LLuucciiaannoo Um exemplo de coproduto o açúcar e o álcool são decorrentes da matériaprima CANADEAÇÚCAR PPrrooff LLuucciiaannoo De um mesmo custo deveremos apropriar o custo da matériaprima consumida a cada um dos coprodutos segundo um critério valor de mercado volumes produzidos igualdade do lucro bruto ou método das ponderações PPrrooff LLuucciiaannoo Os SUBPRODUTOS são produtos que decorrem NATURALMENTE do processo produtivo de COPRODUTOS ou seja são resultado da produção principal que apresentam baixo valor de mercado relativo aos produtos PRINCIPAIS coprodutos No exemplo da CANADE AÇÚCAR o subproduto é o vinhoto que pode ser vendido mas com baixo valor de mercado PPrrooff LLuucciiaannoo As sucatas são produtos que podem ou não surgir do processo produtivo convencional ou ainda de COPRODUTOS e SUBPRODUTOS rejeitados que podem ser ainda vendidos reciclados ou aproveitados para outras finalidades que não a obtenção da RECEITA PRINCIPAL DE UM NEGÓCIO Análise de Custos Aula 2 Temática Produção conjunta Página 2 PPrrooff LLuucciiaannoo A sucata do processo de transformação da CANADEAÇÚCAR EM AÇÚCAR E EM ALCOOL é o bagaço que todos sabem não tem nenhum valor e até cria um problema ecológico PPrrooff LLuucciiaannoo A sucata é muito comum em vários tipos de indústria como a siderúrgica sendo resultado das sobras que caem das lingoteiras no chão deixando de ter o formato padrão e se impregnando de impurezas PPrrooff LLuucciiaannoo A SUCATA pode ser vendida mas geralmente proporciona uma receita muito pequena perante a receita principal PPrrooff LLuucciiaannoo Também o subproduto pode ser vendido e da mesma forma pode gerar alguma receita mas também será muito restrita PPrrooff LLuucciiaannoo Ou seja qualquer um COPRODUTO SUBPRODUTO ou SUCATA pode ser vendido PPrrooff LLuucciiaannoo É usual tratar a venda da sucata como outras receitas operacionais PPrrooff LLuucciiaannoo A venda dos produtos coprodutos PRINCIPAIS é tratado como receita operacional PPrrooff LLuucciiaannoo Já as receitas dos subprodutos são geralmente contabilizadas como reduções dos custos ou seja creditase a conta de custos no próprio resultado do mês não transitando pelo grupo de receitas Aluna Mas qual destes temos que imputar custos PPrrooff LLuucciiaannoo Essa pergunta merece uma resposta mais ampliada Os produtos e os coprodutos tem seu custo plenamente definido mesmo que resultantes de apropriações como vimos nos métodos de custeio apresentados PPrrooff LLuucciiaannoo Já os subprodutos que são geralmente aparas pedaços do produto principal que até podem ter algum valor de venda NÃO RECEBEM CUSTOS Por qual razão vamos explicar a seguir PPrrooff LLuucciiaannoo Quando uma fábrica requisita uma matériaprima o custo dessa matériaprima 100 é considerado para os produtos e coprodutos BONS As perdas dessa matériaprima embora evidentes fisicamente não recebem custos pois os custos das perdas já estão incluídos no custo das BOAS UNIDADES PPrrooff LLuucciiaannoo Ou seja os custos de toda a produção são ABSORVIDOS às unidades boas Isso é o que determina a legislação dentro dos princípios fundamentais de contabilidade e cumprindo com os procedimentos do método de custeio POR ABSORÇÃO PPrrooff LLuucciiaannoo A sucata também geralmente não recebe custos da mesma forma pela grande impossibilidade de CUSTEAR esses produtos PPrrooff LLuucciiaannoo Então a alternativa é PPrrooff LLuucciiaannoo QUANDO se for vendido a RECEITA da sucata passa a ser um valor da mesma ditado pelo mercado Então essa receita é tratada como outras receitas operacionais que não recebe custos Análise de Custos Aula 2 Temática Produção conjunta Página 3 PPrrooff LLuucciiaannoo Já o subproduto que também não recebe CUSTOS quando for VENDIDO esse valor de venda entra como UMA REDUÇÃO do valor do CUSTO Aluna Qual a conta usada para o lançamento da venda do subproduto PPrrooff LLuucciiaannoo Sobre subproduto pelo próprio nome indica a contabilização das eventuais receitas é a CRÉDITO das contas de custos PPrrooff LLuucciiaannoo Conforme cada caso essas contas podem ser PPrrooff LLuucciiaannoo Quando não for localizada a origem do subproduto ou seja de qual produto é originário o mais usual é contabilizar a receita de venda do subproduto a CRÉDITO do CPV e a débito de caixa bancos clientes etc PPrrooff LLuucciiaannoo Se for localizado qual produto o subproduto se refere e se a venda ocorrer no próprio mês da produção a venda do subproduto pode reduzir diretamente o custo original dentro da conta Estoque de produtos em processo PPrrooff LLuucciiaannoo Mas o mais usual é contabilizar a receita eventual com vendas de subprodutos a crédito do CPV do mês em que ocorrer a venda regime de competência de exercício PPrrooff LLuucciiaannoo Já a conta utilizada para o lançamento da venda das SUCATAS é OUTRAS RECEITAS OPERACIONAIS versus caixa bancos clientes etc PPrrooff LLuucciiaannoo Não há apuração de CPV para essa venda de OUTRAS RECEITAS OPERACIONAIS PPrrooff LLuucciiaannoo Ou seja a conta somente recebe receitas e não é confrontada com custos como o é na venda de produtos e coprodutos PPrrooff LLuucciiaannoo Há ainda outro tratamento recomendado pelo CPC no sentido de zelar pelas boas informações especialmente as apresentadas pelas empresas de capital aberto PPrrooff LLuucciiaannoo Assim para os usuários das demonstrações financeiras das empresas de capital aberto sociedades anônimas é conveniente saber se a empresa foi eficiente ou não em cada exercício social bem como reconhecer em função de avaliação a redução ao valor recuperável impairment Os valores registrados nos Ativos devem expressar a realidade de seus valores PPrrooff LLuucciiaannoo Assim dentro do conceito de eficiência perdas decorrentes do processo incluindo aí as sucatas e subprodutos sem potencial de venda como geralmente não tem mais capacidade de gerar caixa a perda deve ser reconhecida PPrrooff LLuucciiaannoo Então as sucatas e subprodutos bem como as demais perdas devem merecer uma apropriação de custos e serem contabilizadas e evidenciadas na DRE como perdas ou apurando o resultado dessa perda A contabilização mais apropriada é uma despesa na DRE Perda de produção a uma conta redutora do Ativo Perdas no processo PPrrooff LLuucciiaannoo Então encerramos essa aula temática com a expectativa de que os exercícios de apoio 1 e 2 venham complementar o entendimento do assunto ora apresentado