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Engenharia Civil ·
Abastecimento de Água
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Sistemas de Abastecimento de Água Prof Dr Geraldo Tadeu R Silveira AMÉRICAS HAITI Corentin Fohlen CASA N336 Cronograma de Avaliações Primeira Avaliação 35 pontos 10102024 Segunda Avaliação 35 pontos 05122024 Correção da 2ª Avaliação 12122024 Reavaliação 35 pontos 19122024 Exercícios 10 pontos Seminário Abastecimento de Água 20 pontos sendo Apresentação Oral participação 12 pontos nota individual Material Utilizado CANVAS 8 pontos nota de grupo Cronograma de Apresentações 1ª Etapa Dessalinização da água Carla Fernanda Fernando Flávio Gustavo Michael Schumacher Reuso de água em residências Fernanda NogueiraBárbara Zanela Leandra Lacerda Gabriel Victor Maciel Matheus Diniz Castro Perda de água na distribuição Giovanna Débora Ana Carolina Rayssa e Yasmin Torre Warka Water Edmar Dierlei Jhansen e Paulo O Uso do carvão ativado no tratamento da água Thomas Brandenberger Robson Gabriela Tavares Giulia Nigri e Kelwin Nanopartículas de plástico na água Disruptores endócrinos na água Prevenção e controle de algas cianofíceas nos mananciais Desinfecção sem cloro ozônio raios ultravioletas e etc Limpeza e desinfecção de tubulações e reservatórios de abastecimento de água NBR 101562023 Reservatórios do Sistema de Abastecimento e Caixas D Água Comerciais produtos disponíveis no mercado características materiais e suas especificações técnicas e econômicas Tratamento de lodos de Estações de Tratamento de Água Novas Tecnologias de Abastecimento de Água lifestraw Sachês de purificação da água PG e Oohowater cápsulas biodegradáveis de água Redes com sensores de consumo e leitura remota de hidrômetros por telemetria Novas Tecnologias de Abastecimento de Água Novas Tecnologias de Abastecimento de Água lifestraw Sachês de purificação da água PG e Oohowater cápsulas biodegradáveis de água Redes com sensores de consumo e leitura remota de hidrômetros por telemetria Cronograma de Apresentações ª Etapa Nanopartículas de plástico na água Disruptores endócrinos na água Dessalinização da água Prevenção e controle de algas cianofíceas nos mananciais Reuso de água em residências Perda de água na distribuição O Uso do carvão ativado no tratamento da água Inovações Tecnológicas no Abastecimento de Água Torre Warka Water Desinfecção sem cloro ozônio raios ultravioletas e etc Limpeza e desinfecção de tubulações e reservatórios de abastecimento de água NBR 101562023 Reservatórios do Sistema de Abastecimento e Caixas D Água Comerciais produtos disponíveis no mercado características materiais e suas especificações técnicas e econômicas Tratamento de lodos de Estações de Tratamento de Água Novas Tecnologias de Abastecimento de Água lifestraw Sachês de purificação da água PG e Oohowater cápsulas biodegradáveis de água Redes com sensores de consumo e leitura remota de hidrômetros por telemetria Bibliografia Fonte dos Slides dentre outras CAVINATTO Vilma Maria Saneamento básico fonte de saúde e bemestar São Paulo Moderna 2002 62p ISBN 8516006220 Consta no acervo da PUC Minas FUNDAÇÃO NACIONAL DE SAÚDE BRASIL Manual de saneamento 3 ed rev Brasília Fundação Nacional de Saúde 2004 407 p ISBN 8573460458 Consta no acervo da PUC Minas HELLER Leo PÁDUA Valter Lúcio de Org Abastecimento de água para consumo humano 2 ed rev e atual Belo Horizonte Editora UFMG 2010 2 v ISBN 9788570418418 Consta no acervo da PUC Minas SILVEIRA Geraldo T R Sistemas de Abastecimento de Água Notas de Aulas Slides Sistema de Gestão Acadêmica Canvas PUC Minas Belo Horizonte 2023 Matéria da Primeira Avaliação para Sistemas de Abastecimento de Água Saneamento Básico princípios e definições Elementos constituintes dos serviços de abastecimento de água reservação Cálculo das vazões no sistema K1 e K2 Perfis de sistemas de abastecimento de água Recursos Hídricos e Saneamento ações de enfrentamento da crise hídrica Cenário do saneamento básico no Brasil abastecimento de água Saneamento e Saúde Parâmetros físicos de potabilidade da água organolépticos cor odor sabor e turbidez Temas do seminário Nanopartículas de plásticos na água disruptores endócrinos na água Prevenção e controle de algas cianofíceas nos mananciais reuso de água nas residências perdas de águas nos sistemas e dessalinização de água Matéria Segunda Prova Potabilidade da Água Captação Tratamento SANEAMENTO BÁSICO Princípios e Definições Os Objetivos de Desenvolvimento Sustentável no Brasil Os Objetivos de Desenvolvimento Sustentável são um apelo global à ação para acabar com a pobreza proteger o meio ambiente e o clima e garantir que as pessoas em todos os lugares possam desfrutar de paz e de prosperidade Estes são os objetivos para os quais as Nações Unidas estão contribuindo a fim de que possamos atingir a Agenda 2030 no Brasil 1 ERRADICAÇÃO DA POBREZA 2 FOME ZERO E AGRICULTURA SUSTENTÁVEL 3 SAÚDE E BEMESTAR 4 EDUCAÇÃO DE QUALIDADE 5 IGUALDADE DE GÉNERO 6 ÁGUA POTÁVEL E SANEAMENTO 7 ENERGIA LIMPA E ACESSÍVEL 8 TRABALHO DECENTE E CRESCIMENTO ECONÔMICO 9 INDÚSTRIA INOVAÇÃO E INFRAESTRUTURA 10 REDUÇÃO DAS DESIGUALDADES 11 CIDADES E COMUNIDADES SUSTENTÁVEIS 12 CONSUMO E PRODUÇÃO RESPONSÁVEIS 13 AÇÃO CONTRA A MUDANÇA GLOBAL DO CLIMA 14 VIDA NA ÁGUA 15 VIDA TERRESTRE 16 PAZ JUSTIÇA E INSTITUIÇÕES EFICAZES 17 PARCERIAS E MEIOS DE IMPLEMENTAÇÃO Definições Saneamento é o controle de todos os fatores do meio físico do homem que exercem ou podem exercer efeitos deletérios sobre seu bem estar físico mental ou social OMS Saneamento básico é o conjunto das ações de abastecimento de água esgotamento sanitário limpeza pública drenagem pluvial e controle de vetores Saneamento Ambiental É o conjunto de ações socioeconômicas que têm por objetivo alcançar níveis de salubridade ambiental por meio de abastecimento de água potável coleta e disposição sanitária de resíduos sólidos líquidos e gasosos promoção da disciplina sanitária de uso do solo drenagem urbana controle de doenças transmissíveis e demais serviços e obras especializadas com a finalidade de proteger e melhorar a condição de vida urbana e rural FUNASA Salubridade Ambiental É o estado de higidez em que vive a população urbana e rural tanto no que se refere à sua capacidade de inibir prevenir ou impedir a ocorrências de endemias ou epidemias veiculadas pelo meio ambiente como no tocante ao seu potencial de promover aperfeiçoamentos de condições mesológicas relações entre os seres e o meio onde vivem favoráveis ao pleno gozo de saúde e bemestar FUNASA 1999 Definição de Saneamento Básico I saneamento básico conjunto de serviços infraestruturas e instalações operacionais de a Sistemas abastecimento de água potável constituído pelas atividades infraestruturas e instalações necessárias ao abastecimento público de água potável desde a captação até as ligações prediais e respectivos instrumentos de medição b Sistema de esgotamento sanitário constituído pelas atividades infraestruturas e instalações operacionais de coleta transporte tratamento e disposição final adequados dos esgotos sanitários desde as ligações prediais até o seu lançamento final no meio ambiente Sistema Separador Absoluto x Sistema Unificado LEI 114452007 de 05012007 Definição de Saneamento Básico c Sistema limpeza urbana e manejo de resíduos sólidos conjunto de atividades infraestruturas e instalações operacionais de coleta transporte transbordo tratamento e destino final do lixo doméstico e do lixo originário da varrição e limpeza de logradouros e vias públicas d Sistema drenagem e manejo das águas pluviais urbanas conjunto de atividades infraestruturas e instalações operacionais de drenagem urbana de águas pluviais de coleta e de transporte detenção ou retenção para o amortecimento de vazões de cheias tratamento e disposição final das águas pluviais drenadas nas áreas urbanas Sistema Convencional de Abastecimento de Água Manancial superficial ou subterrâneo Quantidade Q demandada está disponível Q permanência Q98 Q95 e Q90 Qualidade áreas protegidas nos mananciais Captação Adução de água bruta Estações Elevatórias de Água Bruta Tratamento ETA Adução de água tratada Estações Elevatórias de Água Tratada Reservação do sistemas Adução de distribuição de água tratada Estações elevatórias de água tratada Rede de distribuição Boosters Regularização de pressões demanda alta liga demanda baixa desliga Expansão da rede de distribuição Hidrômetro Caixas dágua reservação de água no nível da residência responsabilidade do proprietário individual Balanço de Vazões Qmédia x 120 x 150 180 Q média Dimensionamento do sistema e de suas estruturas se faz utilizando a Qdimensionamento Qmédia x 120 Adutora de distribuição entre a reservação e a rede Qdimensionamento Qmédia x 120 x 150 ABNT estabelece que seja reservado no sistema no mínimo 13 da vazão diária demandada Qmédia x 12 Caixas dágua reservação de água no nível da residência responsabilidade do proprietário individual 5 dias de abastecimento Exercício Qual é a Q média demandada por um município de 5000 habitantes Q média 150 litroshabdia x 5000 habs 750000 litrosdia 750 m3d Q média demandada Q média x 12 900000 litrosdia 900 m3d Q dist 900 m3d x 150 1350 m3d Volume mínimo a ser reservado 9000003 300000 litros 300 m3 Para 3 residentes considerando um q per capita de 150 lhabd temse Qconsumo 450 lhabd Então a capacidade de atendimento de 1 caixa d água de 2000 litros será caixas dágua 2000 litros 450 l d x 180 247 3 5 dias Numa situação emergencial considerando um consumo per capita de 100 lhabd o reservatório atenderia 300000500000 06 1 dia Coeficiente de Majoração K1 coeficiente do dia de maior consumo K1 coeficiente do dia de maior consumo k1 maior consumo diário verificado no período de um ano consumo médio diário verificado nesse mesmo período Recomendação da Norma ABNT 12211 que sejam considerados ao menos 5 anos consecutivos de observação adotandose a média dos coeficientes determinados K1 adotado 12 inexistência de medição Coeficiente de Majoração K2 coeficiente da hora de maior consumo K2 Coeficiente da Hora de Maior Consumo K2 máximo consumo horário verificado no dia de maior consumo consumo médio horário do dia de maior consumo K2 adotado 15 inexistência de medição Consumo Per Capita Funasa 2019 Consumo Médio Per Capita para Populações Desprovidas de Ligações Domiciliares Consumo Per Capita Funasa 2019 Consumo Médio Per Capita para Populações Dotadas de Ligações Domiciliares Ae Ambiental Saneamento Básico Perfis de Sistemas de Abastecimento de Água Saneamento Básico Perfis de Sistemas de Abastecimento de Água Solução Individual com Poço Raso Chafariz com Bomba Manual sobre Poço Freático Chafariz Alimentado por Reservatório Elevado Fornecimento de Água por Caminhão Pipa Captação em Nascente com Adução por Gravidade Chicanas Verticais Se a água possuir teor de sólidos sedimentáveis alto devem ser utilizadas Horizontais Apropriadas para processos nos quais não há risco de sedimentação na unidade de agitação hidráulica Captação em Manancial Superficial Adução por Gravidade e Filtros Lentos Baterias de Poços Reservatório e Distribuição por Gravidade Baterias de Poços Reservatório e Distribuição por Gravidade Exercício Quantas pessoas poderão ser abastecidas pela bateria de poços artesianos deste sistema de abastecimento Informação a norma NBR 12212 menciona vazões de 3000 a mais de 20000 litroshora para um poço artesiano poço freático 3000 litrosdia entre 24 e 160 vezes a vazão do poço freático Qual é a vazão de distribuição deste sistema Resolução Q poços artesianos 3000 a 20000 litroshora x 24 horas 72000 a 480000 litrosdia Q demandada per capita q capita x k1 150 lhabd x 12 180lhabd População abastecida 72000180 e 480000180 400 a 2667 pessoas poço O sistema poderá abastecer 1200 a 8000 pessoas Vazão de Distribuição Qdist mínimo 1200 hab x 150 ldhab x 12 x 15 324 m³d 324 86400 000375 m³s Qdist máximo 8000 habs x 150 lhabd x 12 x 15 2160m³d 2160 86400 0025 m³s Captação Superficial e Rede de Distribuição com Duas Zonas de Pressão ETA junto à Captação com Reservatório Único Caraquatatuba São Sebastião CAPTAÇÃO NA SERRA COTA 140 LP DA VRP 2 ENTRADA 100 VRP 1 E 110 m S 30 m 40 VRP 2 E 110 m S 40 m COTA 50 LP DA VRP 2 SAÍDA COTA 10 COTA 10 EXEMPLO REAL CARAGUATATUBA SÃO SEBASTIÃO Sistemas com Reservatório Existente e a Implantar Sistema com Reservatório a Implantar Reservatório a implantar Reservatório existente ETA EEAT AAT EEAB Captação PERFIL Reservatórios de Montante e de Jusante Outras Definições III universalização ampliação progressiva do acesso de todos os domicílios ocupados ao saneamento básico IV controle social conjunto de mecanismos e procedimentos que garantem à sociedade informações representações técnicas e participações nos processos de formulação de políticas de planejamento e de avaliação relacionados aos serviços públicos de saneamento básico VI prestação regionalizada aquela em que um único prestador atende a 2 dois ou mais titulares Recursos Hídricos e Saneamento Os recursos hídricos não integram os serviços públicos de saneamento básico A utilização de recursos hídricos na prestação de serviços públicos de saneamento básico inclusive para disposição ou diluição de esgotos e outros resíduos líquidos é sujeita a outorga de direito de uso Órgãos do Saneamento Agência Nacional de Águas e Saneamento Básico ANA Agências Estaduais de Saneamento ARSAE Agência Reguladora dos Serviços de Abastecimento de Água e de Esgotamento Sanitário Minas Gerais Concessionárias prestadoras de serviços de saneamento Copasa SAAE Aegea SNIS Princípios Fundamentais da Prestação dos Serviços de Saneamento Básico I universalização do acesso II integralidade compreendida como o conjunto de todas as atividades e componentes de cada um dos diversos serviços de saneamento básico III abastecimento de água esgotamento sanitário limpeza urbana e manejo dos resíduos sólidos realizados de formas adequadas à saúde pública e à proteção do meio ambiente Princípios Fundamentais da Prestação dos Serviços de Saneamento Básico IV disponibilidade em todas as áreas urbanas de serviços de drenagem e de manejo das águas pluviais adequados à saúde pública e à segurança da vida e do patrimônio público e privado V adoção de métodos técnicas e processos que considerem as peculiaridades locais e regionais Princípios Fundamentais da Prestação dos Serviços de Saneamento Básico VI articulação com as políticas de desenvolvimento urbano e regional de habitação de combate à pobreza e de sua erradicação de proteção ambiental de promoção da saúde e outras de relevante interesse social voltadas para áreas urbanas de serviços de drenagem e de manejo das águas pluviais adequados à saúde pública e à segurança da vida e do patrimônio público e para a melhoria da qualidade de vida para as quais o saneamento básico seja fator determinante Princípios Fundamentais da Prestação dos Serviços de Saneamento Básico VII eficiência e sustentabilidade econômica VIII utilização de tecnologias apropriadas considerando a capacidade de pagamento dos usuários e a adoção de soluções graduais e progressivas IX transparência das ações baseada em sistemas de informações e processos decisórios institucionalizados Princípios Fundamentais da Prestação dos Serviços de Saneamento Básico X controle social XI segurança qualidade e regularidade XII integração das infraestruturas e serviços com a gestão eficiente dos recursos hídricos Recursos Hídricos Distribuição segundo a Salinidade Água Doce 25 Água Salobra Água Salgada 975 Água Doce Superficial 25 x 03100 00075 ÁGUA DOCE NO PLANETA Calotas polares geleiras e neves 689 Águas subterrâneas 299 Umidade do solo e águas em pântanos 09 Águas superficiais 03 689 299 09 03 Autor Silveira Geraldo Tadeu Rezende Todos os direitos reservados ÁGUA UM BEM NÃO EQÜITATIVO Segundo a ONU 15 da humanidade não têm acesso à água potável de boa qualidade para o consumo humano Nos países em desenvolvimento 90 da água utilizada é devolvida à natureza sem nenhum tipo de tratamento A previsão é de que para o ano de 2025 23 da humanidade cerca de 5 bilhões de pessoas estarão sujeitos a problemas de abastecimento de água ÁGUA O DESAFIO DE GERAR ALIMENTOS A necessidade de água para a produção de alimentos fez com que no século passado seu consumo fosse multiplicado por seis enquanto a população triplicou Aproximadamente 70 da água consumida no planeta são direcionados para a agricultura principalmente irrigada Definição de Aqüífero Aqüífero é toda formação geológica em que a água pode ser armazenada e que possua permeabilidade suficiente para permitir que esta se movimente Para ser um aqüífero uma rocha ou sedimento tem que ter porosidade suficiente para armazenar água e que estes poros ou espaços vazios tenham dimensões suficientes para permitir que a água possa passar de um lugar a outro sob a ação de um diferencial de pressão hidrostática Autor Silveira Geraldo Tadeu Rezende Todos os direitos reservados Autor Silveira Geraldo Tadeu Rezende Todos os direitos reservados Autor Silveira Geraldo Tadeu Rezende Todos os direitos reservados Consumo Doméstico Mínimo A OMS e a Unicef estabeleceram o consumo doméstico mínimo aceitável de água em 20 litrosdia x hab advindos de uma fonte não mais distante do que 1000 km da moradia Necessidades de Água Consumo doméstico ingestão preparo de alimentos limpeza de residências higiene corporal lavagem de utensílios e roupas descarga de vasos sanitários lavagem de veículos rega de jardins hortas e pomares dessedentação de animais de criação Consumo comercial lavanderias hotéis bares restaurantes clubes hospitais Consumo industrial água como insumo de processos produtivos e para a limpeza das plantas produtivas laticínios frigoríficos cervejarias fábricas de bebidas indústria de alimentos em geral siderurgia Uso público rega de jardins e canteiros públicos lavagem de ruas praças avenidas manutenção da rede pluvial abastecimento de edificações públicas como aeroportos portos e rodoviárias e centros administrativos em geral combate a incêndios alimentação de fontes e chafarizes públicos Balanço Disponibilidade X Demanda Hídricas Demanda Hídrica Oferta Hídrica Conflitos pelo Uso da Água Crescimento populacional Aceleração do desenvolvimento Desperdício e altas perdas Alterações ambientais na bacia Mudanças hidrológicas globais Evapotranspiração uma árvore adulta transpira de 1000 litros de água por dia a Amazônia transpira 20 bilhões de toneladas de água por dia Trajetória com Chegada em 20150208 00Z 168hs O caminho dos rios voadores 3 Essa umidade avança em sentido oeste até atingir a Cordilheira dos Andes Durante essa trajetória o vapor dágua sofre uma recirculação ao passar sobre a floresta 2 A intensa evapotranspiração e condensação sobre a Amazônia produz a sucção dos alísios bombeando esses ventos para o interior do continente gerando chuvas e fazendo mover os rios voadores 1 Na faixa equatorial do Oceano Atlântico ocorre intensa evaporação É lá que o vento carregase de umidade 4 Quando a umidade encontra a Cordilheira dos Andes parte dela se precipitará novamente formando as cabeceiras dos rios da Amazônia 5 A umidade que atinge a região andina em parte retorna ao Brasil por meio dos rios voadores e pode precipitar em outras regiões 6 Na fase final os rios voadores ainda podem alimentar os reservatórios de água do Sudeste e da Região Sul se dispersando pelos países fronteiriços como Paraguai e Argentina SEM A AMAZÔNIA O CENTROSUL VIRA DESERTO DESERTO DO ATACAMA DESERTO DA NAMÍBIA DESERTO DA AUSTRÁLIA QUADRILÁTERO AFORTUNADO irrigado pelos rios aéreos vindos da Amazônia Medidas de Aumento da Oferta Hídrica Proteção e recuperação de áreas de infiltração de recarga dos aquíferos em especial com a recomposição da vegetação e de solos Preservação de florestas para assegurar a existência dos processos de evapotranspiração um dos fenômenos hidrológicos determinantes da precipitação rios suspensos Evitar a contaminação da água nos corpos hídricos e nos aquíferos inclusive tratando os efluentesgerenciando os resíduos Captação de água de múltiplas bacias hidrográficas Captação de água de mananciais subterrâneos Coleta de água de chuva Técnicas de remoção de umidade do ar Torres WarkaWater Aumentar a quantidade de reservatórios no sistema de abastecimento de água Nas regiões litorâneas dessalinização da água do mar Sistema Integrado de Abastecimento de Água da RMBH Sistemas da Bacia do Paraopeba Sistemas da Bacia do Rio das Velhas ABASTECIMENTO DE ÁGUA DA REGIÃO METROPOLITANA Sistema Serra Azul Sistema Várzea das Flores Sistema Rio das Velhas Sistema Rio Manso Captação Paraopeba SISTEMA PARAOPEBA Três reservatórios Cerca de 50 do abastecimento da Grande BH SISTEMA RIO DAS VELHAS Sem reservatórios Cerca de 45 do abastecimento da Grande BH Sistema Integrado de Abastecimento de Água da Região Metropolitana de Belo Horizonte RMBH 21 municípios 5000000 hab Belo Horizonte Betim Brumadinho Contagem Esmeraldas Ibirité Igarapé Juatuba Lagoa Santa Mário Campos Mateus Leme Nova Lima Pedro Leopoldo Raposos Ribeirão das Neves Sabará Santa Luzia São Joaquim de Bicas São José da Lapa Sarzedo Vespasiano 98 do abastecimento da RMBH é proveniente do Sistema Integrado que compreende os Sistemas Paraopeba e Rio das Velhas As represas 1 2 e 3 indicadas no mapa assim como a captação no rio Paraopeba ponto 4 integram o Sistema Paraopeba A captação da Copasa no rio Paraopeba ponto 4 está sem operar e isso não compromete o abastecimento normal em função dos volumes de água atualmente armazenados nas represas que são suficientes para o abastecimento regular da população O ponto 5 referese à captação no Rio das Velhas O restante do abastecimento na RMBH é feito por captações de menor porte em sistemas independentes Fonte COPASA Jan19 Sistema Integrado Sistemas Independentes Sem concessão 1 SIN Paraopeba Rio Manso Serra Azul e Vargem das Flores 2 SIN Rio das Velhas 3 SIN IbiritéBarreiro 4 SIN Morro Redondo Área urbanizada Limite de Região Metropolitana Sistema existente captação ETA existente Sede urbana atendida por sistema integrado Dominialidade dos Recursos Hídricos Autor Silveira Geraldo Tadeu Rezende Todos os direitos reservados Autor Silveira Geraldo Tadeu Rezende Todos os direitos reservados Furnas Rio Grande Rio Paranaíba Rio Paraná Rio Tietê Rio Paranapanema Estímulo ao uso racional da água através de Campanhas de conscientização da população mudança cultural Instrumentos econômicos Alíquotas diferenciadas segundo o nível de consumo Tarifas escalonadas por faixas de consumo Consumo alto alíquotas penalizadoras e Consumo baixo alíquotas prêmio Bônus de estímulo à redução do consumo São Paulo Multas por usos indevidos e excessivos São Paulo 250 reais lavagem de passeios com mangueira com água proveniente da rede de abastecimento Medidas de Redução da Demanda Hídrica Equipamentos economizadores de água uso de equipamentos que consomem menos água subsídios governamentais bacias sanitárias com caixa acoplada 6 litros bacias sanitárias com sistema dual flush que permite dois estágios de descarga uma que gasta 3 três litros utilizada para efluentes líquidos e outra que gasta 6 seis litros para dejetos sólidos descargas sanitárias com sensor de presença descargas sanitárias a vácuo equipamentos de limpeza a seco energia chuveiros com controladores de vazão que colocam ar junto com a água para aumentar a sensação de volume chuveiros com temporizador Medidas de Redução da Demanda Hídrica As torneiras hidromecânicas que desligam após algum tempo torneiras com temporizador Torneiras com arejador dispositivo instalado na extremidade da torneira que diminui a seção da passagem de água e que permite a entrada de ar dando impressão de maior pressão e volume de água este sistema faz com que torneiras que gastam entre 12 a 25 doze a vinte e cinco litros de água por minuto passem a gastar de 6 a 10 seis a dez litros por minuto CONDOMINIO Sustentável Torneiras com sensor de presença Sistemas eficientes de irrigação de jardins e quintais com temporizador e por gotejamento Aspersores por jatos de água x Aspersores por gotejamento Medidas de Redução da Demanda Hídrica Medidas de Redução da Demanda Hídrica Hidrômetros individualizados Reúso da água nas edificações Águas azuis águas pluviais Águas cinzas pias chuveiros tanques e máquinas de lavar sem material fecal Águas Negras vasos sanitários com material fecal Águas amarelas vasos sanitário urina Classe Uso previsto Turbidez Coliformes fecais NMP100 ml PH Sólidos dissolvidos totais mgl Cloro Residual mgl Classe 1 Lavagem de carros e outros que requerem contato direto do usuário com a água Inferior a 5 Inferior a 200 Entre 6 e 8 Inferior a 200 Entre 05 e 15 Classe 2 Lavagem de pisos calçadas e irrigação de jardins manutenção dos lagos e canais para fins paisagísticos exceto chafarizes Inferior a 5 Inferior a 500 Superior a 05 Classe 3 Reuso em descargas de vasos sanitários Inferior a 10 Inferior a 500 Classe 4 Reuso nos pomares cereais forragens pastos para gados e outros cultivos Inferior a 500 8 Kg de roupa 100 L mistura das 3 etapas de lavagem 16 descargas Caixa dágua água de enxague água tratada Caixa de reuso Irrigação Caixa de sabão Separador automático Filtro separador de pelos Reservatório de água tratada Mini bomba de recalque Saída para o esgoto Coleta de águas cinzas chuveiro e lavatório Tubo de queda Reservatório exclusivo para reúso e desinfecção Torneiras de uso geral acesso restrito Uso para rega de jardim e lavagem de piso ETE Separador Saída para o esgoto Filtro Clorador Reservatório Bomba de recalque Água reutilizada Água Nova 50 50 Medidas de Redução da Demanda Hídrica Redução da perda de água no sistema com Manunteção preventiva e corretiva para a identificação e redução dos pontos de vazamento na rede Vazamentos identificados e comunicados Vazamentos ocultos ruído e condutividade elétrica Vazamentos futuros manutenção preditiva material das tubulações idade da rede projetos da rede Localização e as pressões reinantes Controle das pressões hidráulicas nas tubulações da rede Controle da acidez e a alcalinidade da água distribuída na rede Identificação e redução de usos informais de água da rede quem não paga pela água tende a não usála racionalmente Gestão da cobrança e tarifação hidrômetros Perdas de Água Perdas físicas ou reais água não consumida Provenientes dos vazamentos na rede os vazamentos visíveis afloram na superfície do pavimento e das calçadas os vazamentos não visíveis não afloram na superfície e cuja localização depende da realização de ações de varredura nas redes e ramais para sua localização com a utilização de equipamentos por métodos acústicos Perdas em outros pontos do sistema por acidentes mas também por manutenção Perdas não físicas ou aparentes água consumida mas não são contabilizada pela empresa fraudes e ligações clandestinas os chamados gatos e alterações intencionais no funcionamento dos hidrômetros submedição dos hidrômetros por mau funcionamento falta de manutenção e equipamentos ultrapassados Problemas na gestão dos dados e da informação eficiência operacional e comercial consumo e faturamento Água perdida Veja o percentual de perda de distribuição de água por conta de vazamentos fraudes e falhas por estado Estado Perda na distribuição Roraima 75 Amazonas 69 Amapá 66 Acre 60 Maranhão 60 Rondônia 56 Pernambuco 52 Rio Grande do Norte 50 Piauí 48 Sergipe 48 Ceará 46 Mato Grosso do Sul 46 Alagoas 45 Pará 40 Espírito Santo 39 Paraíba 38 Rio Grande do Sul 38 Bahia 37 Santa Catarina 37 Minas Gerais 36 Paraná 35 São Paulo 35 Distrito Federal 34 Tocantins 34 Mato Grosso 33 Rio de Janeiro 31 Goiás 26 Fonte Instituto Trata Brasil e GO Associados Infográfico elaborado em 04062019 G1 Perda de Água Possíveis Ações As principais ações para o combate às perdas físicas ou reais são gerenciamento de pressões a partir da execução de obras de setorização dos sistemas de distribuição de água incluindo a instalação de válvulas redutoras de pressão em áreas específicas com pressões elevadas para reduzir e estabilizar as pressões de modo a reduzir a quantidade de novos vazamentos e a vazão dos vazamentos existentes varreduras para localização de vazamentos não visíveis reparo dos vazamentos visíveis e não visíveis em redes e ramais renovação da infraestrutura com a substituição de redes e ramais antigos e deteriorados execução de obras de adequação dos setores de abastecimento com melhoria dos níveis de pressão nas redes e a redução do tamanho das áreas de controle de modo a otimizar sua operação e manutenção As principais ações para o combate às perdas não físicas ou aparentes são substituição de hidrômetros de modo a se obter a medição precisa dos volumes entregues aos clientes combate a irregularidades caçafraude Utilização de softwares de gestão da informação e métodos eficientes e avançados de faturamento Vazamentos nãovisíveis baixa vazão não aflorantes nãodetectáveis por métodos acústicos de pesquisa 25 dos volumes perdidos Ações Redução de Pressão Qualidade dos Materiais e da Mãodeobra Vazamentos nãovisíveis não aflorantes detectáveis por métodos acústicos de pesquisa 30 dos volumes perdidos Ações Redução de Pressão Pesquisa de Vazamentos Vazamentos visíveis aflorantes ou ocorrenstes nos cavaletes 45 dos volumes perdidos Ações Redução de Pressão Redução de Tempo de Reparo Fonte Fonte YOSHIMOTO 2004 Casos extremos Redução das vazões distribuídas e Rodízio no fornecimento de água Consequências prejuízo à obtenção do objetivo de fornecimento ininterrupto de água potável à população riscos à saúde e perdas econômicas e interrupção pressão negativa ou intermitência no sistema de abastecimento geram a possibilidade de contaminação da água tratada pela entrada de contaminantes externos nos pontos de vazamento da rede eou pela ruptura das tubulações em pontos onde o material encontrase deteriorado Medidas de Redução da Demanda Hídrica Redução da Demanda Hídrica Atendimento equilibrado dos múltiplos usos da água na bacia hidrográfica dos mananciais de abastecimento de água Principais processos poluidores da água Contaminação introdução na água de substâncias nocivas à saúde e a espécies da vida aquática exemplo patogênicos e metais pesados Assoreamento acúmulo de substâncias minerais areia argila ou orgânicas lodo em um corpo dágua o que provoca a redução de sua profundidade e de seu volume útil Eutrofização fertilização excessiva da água por recebimento de nutrientes nitrogênio fósforo causando o crescimento descontrolado excessivo de algas e plantas aquáticas Acidificação abaixamento de pH como decorrência da chuva ácida chuva com elevada concentração de íons H pela presença de substâncias químicas como dióxido de enxofre óxidos de nitrogênio amônia e dióxido de carbono que contribui para a degradação da vegetação e da vida aquática Fonte Barros et al 1995 Saneamento Básico Cenário de Atendimento no Brasil IBGE 2022 Existência de canalização de água Em de habitantes 932 68 2010 976 24 2022 Canalizada Não canalizada Estados com mais ou menos água canalizada maior de moradores com água canalizada dentro do domicílio ou até o terreno maior de moradores sem água canalizada 1º PR 999 2º SP 998 3º ES 998 4º SC 998 5º MG 998 1º AM 97 2º AC 96 3º PE 92 4º PB 89 5º AL 8 Censo IBGE 2022 Abastecimento de Água o percentual de brasileiros vivendo em domicílios com canalização interna subiu de 893 em 2010 para 951 em 2022 o equivalente a 1923 milhões de pessoas 49 da população do país não tem água canalizada no domicílio sendo 25 5 milhões tinham água canalizada mas só no terreno dos domicílios 24 48 milhões que não tinha água canalizada caminhão pipa ou próprios moradores com baldes e galões em 2010 eram 68 da população Percentual de brasileiros com água canalizada interna e externa chegando no lote mas não dentro do domicílio 951 25 976 Forma principal de abastecimento de água Em de habitantes Adequada 969 31 Não adequada Independentemente de ligação com a rede geral Estados com abastecimento de água adequado ou não maior de moradores com abastecimento adequado 1º PR 997 2º SC 997 3º ES 997 4º DF 996 5º SP 995 maior de moradores com abastecimento inadequado 1º PB 142 2º PE 133 3º AM 104 4º AL 93 5º AC 78 Censo IBGE 2022 Abastecimento de Água No Norte 65 dos moradores não tinham água encanada em 2022 o maior percentual do país ao passo que no Sul a parcela era de 02 a menor das regiões Forma de abastecimento de água por cor ou raça Adequada Não adequada Parda 957 43 Branca 983 17 Preta 97 3 Indígena 79 21 Amarela 992 08 Fonte IBGE Forma de abastecimento de água por idade mais idade 0 a 4 anos 100 ou mais Entenda as formas principais de abastecimento de água Adequada Rede geral de distribuição Poço profundo ou artesiano Poço raso freático ou cacimba escavação rasa em leitos de rios ou riachos para obter água Fonte nascente ou mina Inadequada Carropipa Água da chuva armazenada Rios açudes córregos lagos e igarapés cursos de água estreitos e pouco profundos Outra Tipos de Abastecimento Adequado quatro tipos cobriam 969 da população em 2022 rede geral de distribuição em 2022 829 dos brasileiros em 2010 815 dos brasileiros poço profundo ou artesiano poço raso freático ou cacimba fonte nascente ou mina Diferenças Regionais No Norte pouco mais da metade dos moradores 557 tinha acesso à rede geral como principal mecanismo de abastecimento de água em 2022 O Sudeste por outro lado registrava o maior percentual do país 91 Saneamento Evolução da cobertura de água e esgoto no país Água Esgoto 809 812 817 811 824 827 825 83 833 42 432 445 462 481 483 486 498 503 Fonte Instituto Trata Brasil e SNIS Infográfico atualizado em 08022017 ABASTECIMENTO DE ÁGUA Rede geral em de domicílios 2001 811 2002 819 2003 825 2004 832 2005 833 2006 842 2007 842 2008 849 2009 854 2011 857 2012 864 2013 864 Esgoto sanitário Rede coletora em de domicílios 2001 454 2002 465 2003 479 2004 488 2005 489 2006 492 2007 520 2008 535 2009 535 2011 559 2012 581 2013 599 Fonte IBGE Números do saneamento Brasileiros sem acesso a saneamento básico Esgoto 2010 1258 milhões 2018 101 milhões Coleta de resíduos 2010 892 milhões 2018 521 milhões Água 2010 608 milhões 2018 394 milhões Sistemas de saneamento básico Perda de água Público 39 Privado 487 Investimento per capita Público R 405 Privado R 377 Tarifa média per capita Público R 378 Privado R 472 Fonte Sistema Nacional de Informações sobre Saneamento agência senado Água Tratada População IBGE e Ministério de Desenvolvimento Regional 2019 Abastecimento de Água por Região IBGE e Ministério de Desenvolvimento Regional 2019 Coleta de Esgotos População IBGE e Ministério de Desenvolvimento Regional 2019 Percentagem da população com acesso à coleta de esgotos Esgotos Tratados e População Total Atendida pela Coleta de Esgotos IBGE e Ministério de Desenvolvimento Regional 2019 Percentagem de esgotos tratados em relação à quantidade coletada de esgotos Serviços de Esgotamento Sanitário por Região IBGE e Ministério de Desenvolvimento Regional 2019 Pessoas Sem Banheiros OMS e Unicef 2019 dados 2015 Brasileiros Sem Banheiros IBGE 2010 Domicílios Sem Banheiros por Região IBGE 2010 Esgoto Coletado no Brasil 2016 RANKING Esgoto coletado EM PORCENTAGEM DO TOTAL VENEZUELA 941 CHILE 936 MÉXICO 884 COLÔMBIA 872 EQUADOR 758 PERU 749 ARGENTINA 69 URUGUAI 659 BOLÍVIA 631 COSTA RICA 507 BRASIL 498 HONDURAS 453 EL SALVADOR 45 GUATEMALA 439 R DOMINICANA 401 NICARÁGUA 233 PARAGUAI 227 FONTES INSTITUTO TRATA BRASIL E CEPAL httpwwwsnisgovbrdiagnosticoaguaeesgotosdiagnosticoae2014 10 k 10000 pessoas Eixo Y 10000 x 1000 10000000 Cenário do Saneamento Básico no Brasil 864 dos domicílios estão ligados à rede de abastecimento de água 2013 35 milhões de pessoas sem acesso à água canalizada 599 dos domicílios estão ligados à rede de esgotamento sanitário 2013 100 milhões sem coleta de esgoto Aproximadamente 46 dos esgotos gerados em volume são tratados 2017 Em que nível Em 2008 505 dos municípios enviavam seus resíduos sólidos para vazadouros a céu aberto e 23 para os aterros controlados Somente 27 encaminhavam a aterros sanitários Em 2019 cerca de 3000 municípios encaminham seus resíduos para lixões Abrelpe 4 dos resíduos gerados são reutilizadosreciclados apesar dos 96 das latas de alumínio e 786 dos municípios brasileiros tinham serviços de drenagem urbana independentemente do tamanho da extensão da rede e de sua eficiência Serviços de Abastecimento de Água Principais alternativas para o abastecimento destes municípios sem abastecimento de água são a utilização de chafarizes e fontes poços particulares abastecimento por caminhões pipas utilização direta de cursos de água Cisternas reservação de água de chuva Açudes Objetivos do Abastecimento de Água Univerlisalizar o fornecimento de água em quantidade e em qualidade para todos Fornecer água em quantidade para atender à demanda de todos os consumidores Fornecer água potável aquela que não oferece riscos à saúde humana para todos Desafios do Abastecimento de Água Qualidade os contaminantes emergentes ou os disruptores endócrinos Quantidade Aumento da oferta hídrica com a disposição de sistemas integrados de abastecimento de água de múltiplas bacias hidrográficas Prevenção das perdas de água controle das pressões hidráulicas nas tubulações Correção das perdas de água monitoramento da rede para identificação dos vazamentos e pontos de uso irregular gatos e Uso racional da água para evitar o desperdício educação sanitaria do consumidor Novo Marco Regulatório Cenário de investimento Atual 20 bilhões de reais por ano Necessário 50 bilhões reais por ano Total a ser investido até 2033 700 bilhões de reais no período Estabelece regras para dar acesso ao capital privado no setor saneamento Define metas de universalização Estabelece a ANA como o órgão regulador nacional e Estabelece a possibilidade de prestação em blocos de municípios inclusive com municípios que não são limítrofes Conflito o capital privado aumentará o preço dos serviços de saneamento X o capital público é lento e ineficiente SANEAMENTO BÁSICO Saneamento e Saúde Descoberta do Microscópio Hans Janssen Final do Século XVI 1650 Evolução da Mortalidade e Melhorias nos Serviços de Abastecimento de Água e Esgotamento Sanitário França Fonte PRESTON E WALLE 1978 apud BRISCOE 91987 Melhora nos serviços de abastecimento de água e esgoto Esperança de vida ao nascer 1820 1830 1840 1850 1860 1870 1880 1890 1900 Ano Lión Paris Marselha Lion Paris Marselha Evolução da Mortalidade por Febre Tifóide e do Atendimento por Abastecimento de Água Massachusetts 18551940 Fonte FAIR et al 1966 apud MCJUNKIN 1986 Ano 1885 1890 1895 1900 1905 1910 1915 1920 1925 1930 1935 1940 Índice de mortalidade por febre tifóide por 100000 habitantes Estado de Massachusetts Porcentagem da população sem abastecimento público de água 30 30 20 10 0 25 20 15 10 5 0 1885 1890 1895 1900 1905 1910 1915 1920 1925 1930 1935 1940 ÁGUA VITAL À SAÚDE HUMANA Segundo a OMS 31 milhões de pessoas morrem todos os anos devido à má qualidade da água e do saneamento o equivalente a cerca de 8400 óbitos diários Segundo a UNICEF existem no mundo aproximadamente 11 bilhão de pessoas sem acesso à água limpa e 4 bilhões sem saneamento adequado As complicações intestinais estão entre as 10 causas de morte no mundo Saneamento e Saúde Estimase que a ausência ou deficiência do abastecimento de água do esgotamento sanitário e da higiene sejam responsáveis por 22 milhões de mortes 4 do total das mortes e 822 milhões de anos de vida perdidos ou com incapacidade DALY 57 do total DALY ano Segundo a OMS a falta ou a deficiência de saneamento causaram em 2000 22 milhões mortes de crianças menores de cinco anos por diarréia 900 milhões de casos de ascaridíase 200 milhões de casos de esquistossomose 6 milhões de pessoas cegas por terem contraído tracoma Estimativa de Redução na Morbidade por Diarréia atribuída a Melhorias no Abastecimento de Água e no Esgotamento Sanitário Abastecimento de água e esgotamento sanitário redução de 30 mediana Esgotamento sanitário redução de 36 Qualidade e quantidade de água redução de 17 Qualidade da água redução de 15 Quantidade de água redução de 20 Fonte ESREY et al 1991 Estimativa de Redução na Morbidade e na Mortalidade atribuídas a Melhorias no Abastecimento de Água e no Esgotamento Sanitário Indicador Redução Variação Ascaridíase 20 1583 Morbidade por diarréia 26 068 Ancilostomíase 04 Esquistossomose 77 5977 Tracoma 27 079 Mortalidade Infantil 55 2082 Fonte ESREY et al 1991 Mortalidade Infantil número de óbitos entre os nascidos vivos até 1 ano de idade a cada mil Brasil 119mil 2021 Etiópia 77mil Estados Unidos 57mil Suiça 36mil ÁGUA VITAL À SAÚDE HUMANA No Brasil o Ministério da Saúde afirma que a diarréia mata 50000 crianças por ano 70 das mortes antes de completar um ano A falta de serviços de saneamento 136 dos domicílios não estão ligados à rede de abastecimento de água 401 dos domicílios não estão ligados à rede coletora de esgoto 32 dos esgotos não são tratados e mais de 50 das cidades brasileiras dispõem seus resíduos a céu aberto são responsáveis por 65 das internações hospitalares no Brasil ÁGUA VITAL À SAÚDE HUMANA O Ministério da Saúde afirma que para cada R100 investido no setor de saneamento economizase R 400 na área de medicina curativa FUNASA 2006 Atualmente cerca de 864 da população urbana brasileira é atendida com água potável e 44 com redes coletoras de esgotos O déficit ainda existente está localizado basicamente nos bolsões de pobreza ou seja nas favelas nas periferias das cidades na zona rural e no interior Hospedeiro HOSPEDEIRO organismo que serve de habitat para outro que nele se instala encontrando as condições de sobrevivência O hospedeiro pode ou não servir como fonte de alimento para a parasita HOSPEDEIRO DEFINITIVO é o que apresenta o parasito em fase de maturidade ou em fase de atividade sexual Homem na Esquistossomose e na Teníase HOSPEDEIRO INTERMEDIÁRIO é o que apresenta o parasito em fase larvária ou em fase assexuada Ex Caramujo na Esquistossomose e Homem na cisticercose Agente Etiológico e Vetores Transmissores Agente etiológico ou patógeno elemento animado ou inanimado que causa a doença Ex Trypanosoma cruzi Giargia Lamblia etc Agente ou vetor transmissor aquele que transmite ou transporta o agente etiológico de um indivíduo a outro Ex Triatoma sordida barbeiro vetor e hospedeiro DOENÇAS DE VEICULAÇÃO HÍDRICA Doença Agente causador Forma de contágio Amebíase ou disenteria amebiana Protozoário Entamoeba histolytica Ingestão de água ou alimentos contaminados por cistos Ascaridíase ou lombriga Nematóide Ascaris lumbricoides Ingestão de água ou alimentos contaminados por ovos Ancilostomose Ovo de Necator americanus e do Ancylostoma duodenale A larva penetra na pele pés descalços ou ovos pelas mãos sujas em contato com a boca Cólera Bactéria Vibrio cholerae Ingestão de água contaminada Disenteria bacilar Bactéria Shigella sp Ingestão de água leite e alimentos contaminados Esquistossomose Asquelminto Schistossoma mansoni Ingestão de água contaminada ou através da pele Febre paratifóide Bactérias Salmonella paratyphi S schottmuelleri e S hirshjedi Ingestão de água e alimentos contaminados Vetores transmissores moscas Febre tifóide Bactéria Salmonella typhi Ingestão de água e alimentos contaminados Salmonelose Bactéria Salmonella sp Animais domésticos ou silvestres infectados Teníase ou solitária Platelminto Taenia solium e T saginata Ingestão de carne de porco e gado infectados Fonte WRI 1998c e ANEEL 1999 Doenças Relacionadas com a Água Medida Preventiva Agente Patogênico Doença Transmissão Implantar sistema de abastecimento e tratamento da água com fornecimento em quantidade e qualidade para consumo humano uso doméstico e coletivo Proteger de contaminação os mananciais e fontes de água Vibrio cholerae O 1 e O 139 Cólera Pela água qualidade Salmonella typhi Febre tifóide Giardia lamblia Giardíase Entamoeba histolytica Amebíase Hepatite virus A e E Hepatite infecciosa Balantidium coli Cryptosporidium Baccilus cereus S aureus Campylobacter E coli enterotoxogênica e enteropatogênica enterohemolítica Shigella Yersinia enterocolitica Astrovirus Calicivirus Norwalk Rotavirus A e B Diarréia aguda Implantar sistema adequado de esgotamento sanitário Instalar abastecimento de água preferencialmente com encanamento no domicílio Instalar melhorias sanitárias domiciliares e coletivas Instalar reservatório de água adequado com limpeza sistemática a cada seis meses Sarcoptes scabiei Escabiose Pela falta de limpeza e higienização com a água quantidade Pediculus humanus Pediculose piolho Clamydia trachomatis Tracoma Haemophilus aegyptius Conjuntivite bacteriana aguda Salmonella typhimurium S enteritides Salmonelose Trichuris trichiura Tricuríase Enterobius vermiculares Enterobíase Ancylostoma duodenale Ancilostomíase Ascaris lumbricoides Ascaridíase Eliminar o aparecimento de criadouros de vetores com inspeção sistemática e medidas de controle drenagem aterro e outros Dar destinação final adequada aos resíduos sólidos Plasmodium vivax P malarie e P falciparum Malária Por vetores que se relacionam com a água Grupo B dos arbovírus Dengue RNA vírus Febre amarela Wuchereria bancrofti Filariose Controlar os hospedeiros Intermediários Schistosoma mansoni Esquistossomose Associada à água Leptospira interrogans Leptospirose Fonte FUNASA 2006 adaptado de Saunders 1976 Doenças de Transmissão FecalOral Viróticas hepatite A E e F poliomielite diarréia por rotavírus e por adenovírus Bacterianas cólera infecção intestinal por Escherichia coli febre tifóide e paratifóide Protozoários amebíase criptosporidíase giardíase Helmintos ascaridíase tricuríase e enterobíase Boca de um Ancylostoma duodenalis com seus quatro dentes estruturas em forma triangular Ancilostomose Amarelão É uma doença causada pelos vermes nematódeos Necator americanus e Ancylostoma duodenale As formas adultas desses parasitas se instalam no intestino delgado nutrindose de sangue e causando anemia Essa doença é transmitida através da penetração de pequenas larvas na pele de um indivíduo em contato com ambientes propensos principalmente o solo contendo fezes contaminadas por OVOS que eclodem e desenvolvem as larvas Após passarem pela epiderme as larvas atingem a corrente sangüínea seguindo em direção aos alvéolos pulmões Por meio das vias respiratórias as larvas se deslocam pela traquéia até a laringe onde são deglutidas com os alimentos ingeridos passando pelo esôfago estômago e alcançando a parede do intestino Neste local se reproduzem eliminando ovos juntamente com às fezes A adesão dos vermes no ducto intestinal ocorre devido à presença de um aparelho bucal munido de dentículos que se inserem na superfície interna da região duodenal provocando lesão e conseqüentemente sangramento Ancilostomose sem banheiros Esôfago Traqueia Pulmão Coração Estômago Intestino A larva cai na circulação No solo a larva penetra na pele Ovo com embrião Ovo no solo Ovo nas fezes Cisto de Entamoeba histolytica Amebíase ou Disenteria Amebiana Amebas são protozoários diminutos com capacidade de formar CISTOS A Entamoeba histolytica provoca a amebíase que se caracteriza por diarreias e em casos mais graves comprometimento de órgãos e tecidos Forma de contaminação ingestão de água ou vegetais contendo cistos eliminados nas fezes da pessoa doente Resistência dos cistos 30 dias na água e 12 dias nas fezes frescas Após a ingestão no sistema digestivo estas formas dão origem a trofozoítos Estes invadem o intestino grosso se alimentando de detritos e bactérias ali presentes causando diarreia sanguinolenta ou com muco e calafrios Os trofozoítos por meio de sucessivas divisões podem dar origem a novos cistos sendo liberados pelas fezes Podem também invadir outros tecidos via circulação sanguínea Nestas regiões alimentamse das hemácias ali presentes provocando abscessos no fígado pulmões ou cérebro Amebíase ou disenteria amebiana Prevenção sistemas de abastecimento de água e sistemas de esgotamento sanitário adequados e higiene no preparo dos alimentos Comportamentos individuais de higiene lavar as mãos após ir ao banheiro trocar fraldas brincar com animais e antes de comer ou preparar alimentos ingerir unicamente água tratada higienizar os vegetais com cloro antes do consumo uma colher de água sanitária para 1 litro de água evitar o contato direto ou indireto com fezes humanas e isolar os doentes que lidam com crianças ou alimentos CDC httpwwwdpdcdcgovdpdx Infective Stage Diagnostic Stage A Noninvasive Colonization B Intestinal Disease C Extraintestinal Disease Mature cysts ingested Cysts and trophozoites passed in feces Trophozoites Exits host Excystation Multiplication 3 4 4 5 Giardia lamblia Giardíase Giardíase é provocada pelo protozoário Giardia Lamblia A transmissão é oralfecal Os cistos ingeridos com comida ou água contaminada são ativados pela passagem no meio ácido do estômago transformandose em trofozoítos ativos no intestino Os trofozoítos habitam e multiplicamse junto à mucosa intestinal principalmente no duodeno alimentandose do bolo alimentar ingerido pelo hospedeiro Ascaris lumbricoides Ascaridíase ou Lombriga A ascaridíase é provocada pelo verme Ascaris lumbricoides que ataca principalmente o intestino Aproximadamente 25 da população mundial possui estes parasitas principalmente em regiões com carência de serviços de saneamento básico OMS Este patógeno conhecido como lombriga tem corpo cilíndrico e alongado e pode chegar até 40 centímetros de comprimento As fêmeas são maiores que os machos que apresentam a cauda enrolada Um único hospedeiro pode apresentar até 600 indivíduos Ascaridíase ou Lombriga O ser humano infectado libera os ovos do parasita nas fezes No ambiente externo geralmente quente e úmido solo as larvas se desenvolvem dentro do OVO Estes ovos contaminam a água os alimentos principalmente verduras irrigadas pela água contaminada e as mãos de pessoas que tiveram contato com as fezes No organismo as larvas são liberadas no intestino delgado passam por sua parede e alcançam a corrente sanguínea chegando no fígado onde crescem por uma semana entrando novamente nos vasos sanguíneos passando pelo coração e seguindo para os pulmões Nos pulmões invadem os alvéolos e crescem com os nutrientes e oxigênio ali abundantes Dos alvéolos as larvas sobem pelos brônquios chegando à faringe Na faringe a maioria deles é deglutida pelo tubo digestivo passando pelo estômago e atingindo o intestino delgado onde completam o desenvolvimento tornandose adultos Há casos em que os vermes são expectoradas pela boca A forma adulta vive aproximadamente dois anos no intestino Lá reproduzemse sexuadamente liberando cerca de 200 mil ovos diários pelas fezes Ascaridíase ou Lombriga Medidas preventivas Educação sanitária Saneamento básico com ênfase para o destino adequado das fezes humanas Tratamento da água usada para consumo humano Cuidados higiênicos no preparo dos alimentos particularmente de verduras Higiene pessoal Combate aos insetos domésticos pois moscas e baratas podem veicular os ovos Tratamento das pessoas parasitadas A Tricuríase ou Tricuriose é muito similar à ascaridíase causada pelo verme Trichuris trichiura ingestão Ovos irrigação de hortaliças Vibrio cholerae A bactéria que causa cólera ao microscópio eletrônico Cólera A cólera é uma infecção intestinal aguda causada pelo Vibrio cholerae que é uma bactéria capaz de produzir uma enterotoxina que causa diarreia O V cholerae penetra no organismo humano por ingestão de água ou de alimentos contaminados transmissão fecaloral Se conseguir vencer a acidez do estômago alcança o intestino delgado onde no meio alcalino multiplicase intensamente e produz a enterotoxina que causa a diarreia Uma pessoa infectada elimina o V cholerae nas fezes por em média 7 a 14 dias A água e os alimentos podem ser contaminados principalmente por fezes de pessoas infectadas Ocorre ainda pela ingestão de alimentos contaminados por mãos de manipuladores dos produtos bem como pelas moscas Em alimentos a bactéria pode sobreviver por até cinco dias na temperatura ambiente 15 a 40 C ou por até dez dias entre 5 e 10 C O V cholerae não resiste a temperaturas acima de 80 C Cólera e Frutos do Mar Reservatório O homem é o reservatório usual de V cholerae toxigênico dos sorogrupos O1 e O139 Contudo vários estudos têm demonstrado que V cholerae O1 pode ser isolado de ambientes aquáticos principalmente associados a estuários indicando que animais marinhos como por exemplo moluscos e crustáceos podem ser reservatórios naturais do V cholerae Nos Estados Unidos Itália e Austrália alguns surtos isolados foram relacionados ao consumo de frutos do mar crus ou mal cozidos Fonte Ministério da Saúde 2010 Total 2006 2005 2004 2003 2002 2001 2000 1999 1998 1997 1996 Região 146 0 0 0 0 0 0 0 0 17 48 81 Norte 11705 0 5 21 0 0 7 733 4279 2728 2996 936 Nordeste 13 0 0 0 0 0 0 0 13 0 0 0 Sudeste 467 0 0 0 0 0 0 0 467 0 0 0 Sul 1 1 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 CentroOeste 12332 1 5 21 0 0 7 733 4759 2745 3044 1017 Total dados sujeitos à revisão Fonte Ministério da Saúde Secretaria de Vigilância em Saúde 2008 Cólera no Brasil Casos Confirmados por local de transmissão 1996 2005 Casos confirmados de Cólera Brasil e Grandes Regiões 19912006 Região Norte Região Nordeste Região Sudeste Região Sul Região CentroOeste Brasil Fonte SINANSVSMS atualizado em 251007 No text present in this image No text present in this image Formas adultas do Schistosoma mansoni Esquistossomose A esquistossomose é causada pelo platelminto Schistossoma mansoni A espécie humana é o hospedeiro definitivo e os caramujos de água doce os hospedeiros intermediários Pessoas contaminadas eliminam os ovos do parasita em suas fezes e urina contaminando a água Na água a larvas denominadas miracídios são liberadas e só continuam seus ciclos de vida se se alojarem nos caramujos Nos caramujos as larvas se transformam nas cercárias que são liberadas na água Em contato com a pele e mucosa humanas as cercárias penetram o organismo humano Lá se desenvolvem reproduzem e eliminam ovos a partir de veias do fígado e intestino obstruindoas A prevenção consiste em identificação e tratamento dos doentes saneamento básico esgotamento sanitário e combate ao caramujo Esquistossomose Esporocistos multipicamse em gerações sucessivas de caracois 3 Miracídios invadem tecidos do caracol 2 na água os ovos chocam em miracideos nas fezes na urina Cercárias abandonam o caracol e nadam livres na água Penetram a pele intacta Após penetração transformamse em schistosomulas Disseminamse pelo sangue Atingem o fígado onde se maturam as formas adultas Os adultos emparelham e migram para Plexo venoso mesentérico do Intestino Ovos são expulsos com as fezes ou Plexo venoso da Bexiga Ovos são levados pela urina Estágio infeccioso Estágio diagnóstico S japonicum S mansoni S haematobium A B C 4 5 6 7 8 9 10 d d A B C Casos confirmados de Esquistossomose Brasil e Grandes Regiões 19952006 FonteSISPCESVSMS atualizado em 25102007 Região Norte Região Nordeste Região Sudeste Região Sul Região CentroOeste Brasil Salmonella typhi Febre Tifóide Febre Paratifóide A febre tifóide é uma doença infectocontagiosa causada pela bacteria Salmonella typhi A febre paratifóide é causada pela bacteria Salmonella paratyphi A transmissão é oralfecal pela ingestão de alimentos ou água contaminada ou então pelo contato direto com os portadores saliva A única porta de entrada é a via digestiva Uma pessoa infectada elimina a S typhi nas fezes e na urina independente de apresentar ou não as manifestações clínicas A acidez gástrica é o primeiro mecanismo de defesa do organismo contra a S typhi Quando consegue resistir à acidez do estômago a S typhi chega ao intestino delgado onde compete com as bactérias da microbiota normal do intestino Se sobreviver a S typhi invade a parede intestinal e alcança a circulação sangüínea A S typhi pode invadir qualquer órgão e multiplicarse no seu interior sendo mais freqüente o acometimento do fígado baço medula óssea vesícula e intestino Febre Tifóide Febre Paratifóide A S typhi pode sobreviver em águas poluídas por até 4 semanas e é resistente ao congelamento mas não resiste a temperaturas maiores que 57 C nem ao tratamento adequado da água com cloro ou iodo Os alimentos podem ser contaminados diretamente pela água utilizada para laválos ou preparálos através de mãos não adequadamente limpas de portadores crônicos e mais raramente pela exposição aos insetos como moscas Embora a concentração inicial de bactérias nos alimentos possa ser insuficiente para causar a doença sob condições ambientais favoráveis ocorre multiplicação bacteriana resultando grandes focos de contaminação Prevenção Destino adequado dos dejetos humanos em fossas ou redes de esgotos Água tratada Combate aos insetos principalmente as moscas Educação sanitária dos manipuladores de alimentos Tratamento dos doentes Higienizar os alimentos lavandoos com água limpa Total 2005 2004 2003 2002 2001 2000 1999 1998 1997 1996 Região 3416 157 323 410 500 323 413 264 245 475 306 Norte 4004 200 216 419 297 346 416 449 219 460 982 Nordeste 257 35 23 21 23 17 32 21 29 34 22 Sudeste 171 5 10 20 25 19 12 19 20 20 21 Sul 68 0 3 3 6 0 8 4 10 7 27 Centro Oeste 5 0 0 0 0 0 5 0 0 0 0 Ignorado 7921 397 575 873 851 705 886 757 523 996 1358 Total Fonte Ministério da Saúde Secretaria de Vigilância em Saúde 2006 Febre Tifóide no Brasil Casos confirmados por local de transmissão 1996 2005 Casos confirmados de Febre Tifóide Brasil e Grandes Regiões 19992006 Região Norte Região Nordeste Região Sudeste Região Sul Região CentroOeste Brasil Leptospirose A leptospirose é uma doença infecciosa febril aguda potencialmente grave causada por uma bactéria a Leptospira interrogans O rato de esgoto Rattus novergicus é o principal responsável pela infecção humana A L interrogans multiplicase nos rins desses animais sem causar danos e é eliminada pela urina às vezes por toda a vida do animal A L interrogans eliminada junto com a urina de animais sobrevive no solo úmido ou na água que tenham pH neutro ou alcalino Não sobrevive em águas com alto teor salino L interrogans penetra através da pele e de mucosas olhos nariz boca ou através da ingestão de água e alimentos contaminados A presença de pequenos ferimentos na pele facilita a penetração Leptospirose No Brasil a maioria das infecções ocorre através do contato com águas de enchentes contaminadas por urina de ratos A transmissão da leptospirose somente ocorre quando há meio aquoso para veicular a bactéria pois ela não sobrevive em meios secos A ineficácia ou inexistência de rede de esgoto e drenagem de águas pluviais a coleta de lixo inadequada e as consequentes inundações são condições favoráveis à transmissão Complicações incluem falência renal meningite falência hepática e deficiência respiratória o que caracteriza a forma mais grave da doença Total 2005 2004 2003 2002 2001 2000 1999 1998 1997 1996 Região 3491 181 202 248 230 142 391 340 584 484 689 Norte 6706 600 801 501 598 643 1006 194 514 847 1002 Nordeste 12995 1029 1305 986 901 1188 948 1102 1242 944 3350 Sudeste 9445 838 656 1158 851 1617 1094 782 1084 863 502 Sul 537 49 68 54 38 44 48 15 25 160 36 CentroOeste 33174 2697 3032 2947 2618 3634 3487 2433 3449 3298 5579 Total Fonte Ministério da Saúde Secretaria de Vigilância em Saúde 2006 Leptospirose no Brasil Casos confirmados por local de transmissão 1996 2005 Casos confirmados de Leptospirose Brasil e Grandes Regiões 19972006 Região Norte Região Nordeste Região Sudeste Região Sul Região CentroOeste Brasil Fonte SinanSVSMS atualizado em 111007 Ratos Os roedores domésticos mais comuns que levam a leptospirose ao homem são o rato de telhado ou de forro o rattus rattus A ratazana aquela de praia ou de esgoto Rattus Norvergicus e o camundongo o mus musculus Hepatite A Hepatite E Doença infecciosa viral contagiosa causada pelo vírus A HAV A principal via de contágio é a fecaloral por contato interhumano ou por água e alimentos contaminados O Brasil é classificado pela Organização Mundial de Saúde OMS como um país de alta endemicidade para a hepatite A Estimase que ocorram aproximadamente 130 casos novos por 100000 habitantes ao ano de infecção pelo vírus da hepatite A HAV e de que mais de 90 da população maior de 20 anos tenha tido exposição ao vírus Problemas hepáticos e icterícia epidérmica Casos confirmados de Hepatite A Brasil e Grandes Regiões 19972006 Região Norte Região Nordeste Região Sudeste Região Sul Região CentroOeste Brasil Teníase Cisticercose A teníase é uma infecção intestinal ocasionada pela Taenia solium suínos e pela Taenia saginata bovinos No homem a tênia adulta se localiza no intestino delgado A tênia é hermafrodita e produz de 30 a 80 mil ovos em cada proglote porção terminal destacável que é eliminado nas fezes humanas Os hospedeiros intermediários são os suínos e os bovinos que se infectam ingerindo água ou alimentos contaminados com ovos ou proglotes eliminados nas fezes humanas No animal os ovostroglotes eclodem e dão origem a larvas que atravessam seu intestino e alcançam seus músculos e seus fígados Ali as larvas são envelopadas numa espécie de vesícula os cisticercos O homem quando come a carne mal cozida ou crua ingere os cisticercos cuja vesícula é digerida pelo sistema digestivo liberando a larva que se fixa na parede do intestino transformandose nos indivíduos adultos Quando o homem ingere os ovos no lugar das larvas cisticercos ele desenvolve a cisticercorse Sintomas alterações do apetite enjôo diarréia freqüente perturbações nervosas irritabilidade fadiga e insônia e desconforto abdominal A cisticercose pode provocar danos no nível do sistema nervoso central Prevenção água de abastecimento cisticercose esgotamento sanitário ingestão de carne cozida vigilância sanitária das carnes tratamento dos doentes higiene das mãos e controle da suinocultura e bovinocultura Cisticercose humana Larva se desenvolve em cisticerco na musculatura Larva penetra pela parede intestinal e migra para a musculatura por meio da corrente sanguínea Indivíduo humano se infecta por ingestão de carne crua ou mal cozida contendo cisticerco Homem Bovinos T saginata ou suínos T solium contaminamse ingerindo alimento contaminado contaminado por ovos ou proglotes do parasito T saginata T solium O parasito se fixa à parede intestinal pelo escólex Adultos se desenvolvem no intestino delgado Ovos ou proglotes grávidos são eliminados para o ambiente por meio das fezes Doenças Transmitidas por Mosquitos que Procriam na Água Dengue febre amarela Chikungunya e Zika Gênero Aedes e Culex Malária Gênero Anopheles e Filariose ou elefantíase Gênero Culex Aedes aegypti transmissor da febre amarela e da dengue Dengue É uma doença infecciosa febril aguda que pode se apresentar de forma benigna ou grave causada por vírus RNA Arbovírus do gênero Flavivírus O doente pode apresentar sintomas como febre dor de cabeça dores pelo corpo náuseas ou a doença pode ser assintomática A dengue é transmitida pela picada da fêmea do mosquito Aedes aegypti Prevenção Combate ao vetor transmissor o mosquito através de drenagem das águas pluviais coleta de lixo e limpeza urbana Tratamento dos doentes Casos Notificados de Dengue Brasil e Grandes Regiões 19902008 Fonte Sinan atualizado em 27022009 Enquanto isto em Sumaré DENGUE VAMOS ACABAR COM ELA Arsenal Antidengue ARSENAL ANTIDENGUE Epidemia impulsiona pesquisas em busca de soluções alternativas contra a doença Projeto Detecção de epidemias Telas com inseticida Aedes vacinado Cobre inseticida Armadilha colaAedes Dispositivo antilarvas O que é Sistema deve cruzar dados da doença para informar sinais de alarme Instalação de telas com fios impregnados de inseticida em casas escolas e unidades de saúde Pesquisadores liberam mosquitos com a bactéria Wolbachia pipientis que os torna imunes à dengue Ideia é utilizar o cobre em vasos de plantas numa espécie de inseticida contra o mosquito Caixa simula o ambiente ideal para a reprodução do mosquito com cola e solução com larvicida Tijolo de concreto que e contato com água e luz solar impede a eclosão dos ovos e mata as larv Belo Horizonte Onde Dez cidades entre elas Boa Vista Cuiabá e Salvador Belo Horizonte e Goiânia Bairro de Tubiacanga no Rio de Janeiro Campo Grande Recife Belo Horizonte Quem desenvolve OMS Ministério da Saúde e municípios Organização PanAmericana da SaúdeOMS Ministério da Saúde e municípios Instituto Oswaldo Cruz IOCFiocruz Universidade Federal da Grande Dourados UFMS e Unicamp Instituto Oswaldo Cruz IOCFiocruz UFMG Fontes Ministério da Saúde Instituto Oswaldo Cruz IOCFiocruz e universida Febre Amarela A febre amarela é uma doença infecciosa causada por um flavivírus No Brasil a febre amarela é geralmente adquirida quando uma pessoa não vacinada entra em áreas de transmissão silvestre regiões de cerrado florestas O mosquito Aëdes aegypti tornase capaz de transmitir o vírus 9 a 12 dias após ter picado uma pessoa infectada A infecção ocorre através dos mosquitos que picam os macacos infectados e em seguida os humanos que adentram áreas nativas turistas e aventureiros No Brasil a transmissão da febre amarela em áreas urbanas não ocorre desde 1942 Dependendo da gravidade a pessoa pode sentir febre dor de cabeça calafrios náuseas vômito dores no corpo icterícia e hemorragias de gengivas nariz estômago intestino Ataca os rins e o fígado e se não tratada rapidamente pode levar ao óbito Prevenção Combate ao vetor transmissor o mosquito através de drenagem das águas pluviais coleta de lixo e limpeza urbana Tratamento dos doentes e Vacinação Área endêmica da febre amarela na América do Sul 2005 Indene que não foi atingida ou que não sofreu dano ou prejuízo Total 2005 2004 2003 2002 2001 2000 1999 1998 1997 1996 RegiãoAno 144 3 5 1 9 7 9 60 33 3 14 Norte 10 0 0 0 0 0 10 0 0 0 0 Nordeste 102 0 0 58 8 32 4 0 0 0 0 Sudeste 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 Sul 86 0 0 4 0 2 62 16 1 0 1 CentroOeste 342 3 5 63 17 41 85 76 34 3 15 Total Nordeste todos os 10 casos na Bahia 2000 Sudeste 2 casos em São Paulo 2000 e 100 casos em Minas Gerais 2000 20012002 e 2003 CentroOeste 2 casos do Distrito Federal 2000 dados sujeitos à revisão Fonte Ministério da Saúde Secretaria de Vigilância em Saúde 2006 Febre amarela no Brasil Casos confirmados por local de transmissão 1996 2005 Casos de Febre Amarela Brasil Grandes Regiões e Unidades Federadas 1990 a 2008 Região e UF 1990 1991 1992 1993 1994 1995 1996 1997 1998 1999 2000 2001 2002 2003 2004 2005 2006 2007 2008 Região Norte 1 9 2 9 2 14 3 33 60 9 7 9 2 5 3 4 0 0 0 Rondônia 0 0 0 0 0 0 1 0 0 0 1 0 0 0 0 0 0 0 0 Acre 0 0 0 1 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 Amazonas 0 0 1 1 1 0 14 2 3 5 1 3 6 0 3 2 1 2 1 Roraima 0 0 0 0 1 1 0 0 0 0 1 0 0 0 0 0 0 0 0 Pará 1 2 0 0 0 1 0 2 23 36 1 2 2 1 5 0 1 3 3 Amapá 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 Tocantins 0 0 0 0 0 0 0 0 0 16 6 1 0 0 0 0 0 0 0 Região Nordeste 1 0 0 74 13 2 0 0 0 0 10 1 0 0 0 0 0 0 0 Maranhão 1 0 0 74 13 2 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 Piauí 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 Ceará 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 Rio Grande do Norte 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 Paraíba 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 Pernambuco 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 Alagoas 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 Sergipe 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 Bahia 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 10 0 0 0 0 0 0 0 3 Região Sudeste 0 0 0 3 0 0 0 0 0 0 4 32 6 58 8 40 0 0 5 Minas Gerais 0 0 0 3 0 0 0 0 0 0 2 32 6 58 8 40 0 0 5 Espírito Santo 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 Rio de Janeiro 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 São Paulo 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 2 0 0 0 0 0 0 0 0 Região Sul 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 Santa Catarina 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 Rio Grande do Sul 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 5 Paraná 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 2 Região CentroOeste 0 6 10 0 1 0 1 0 0 1 16 62 2 0 5 0 1 9 33 Mato Grosso do Sul 0 6 8 0 0 0 1 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 Mato Grosso 0 0 2 0 6 0 0 0 1 5 7 2 0 5 0 0 1 1 3 Goiás 0 0 0 1 0 1 1 0 0 11 53 0 0 0 0 0 7 0 16 Distrito Federal 0 0 0 0 1 0 0 0 7 2 7 0 0 0 0 0 1 1 5 Brasil 2 15 12 83 13 4 15 3 34 76 85 41 15 54 5 3 2 13 46 Fonte SinanSVSMS atualizado em 92009 UF Infecção Ano de início de sintomas Agente causador da filariose Wulchereria brancofti Mosquito do gênero Culex Filariose Doença parasitária crônica de caráter endêmico restrita no Brasil a bairros periféricos dos municípios de Recife Olinda Jaboatão e Paulista todos da Região Metropolitana do Recife O parasita responsável pela doença humana é o nematóide Wuchereria bancrofti O vetor transmissor e hospedeiro da filariose é o mosquito Culex quiquefasciatus Este mosquito é infectado quando pica um ser humano doente Dentro do mosquito as microfilárias modificamse ao fim de alguns dias em formas infectantes O criadouro preferencial do mosquito são depósitos de água parada contendo matéria orgânica em decomposição e mau cheiro esgotos As larvas do verme são transmitidas pela picada do mosquito Da corrente sanguínea elas dirigemse para os vasos linfáticos onde se maturam nas formas adultas sexuais Após cerca de oito meses começam a produzir microfilárias que são liberadas no sangue Filariose Sintomas fase aguda fenômenos inflamatórios febre cefaléia e mal estar fase crônica a presença dos vermes adultos nos vasos linfáticos provoca fibrosação e obstrução formando nódulos e levando a acumulações de linfa com dilatação de vasos linfáticos e espessamento da pele Esta condição dez a quinze anos depois manifestase como aumento de volume das regiões afetadas elefantíase Prevenção Combate ao vetor transmissor o mosquito Disponibilidade de sistemas de esgotamento sanitário Serviços de coleta do lixo e limpeza urbana com destinação adequada dos resíduos e Tratamento dos doentes Malária Malária é uma doença infecciosa febril aguda transmitida pela picada da fêmea do mosquito Anopheles infectada pelo protozoário do gênero Plasmodium No Brasil três espécies estão associadas à malária em seres humanos P vivax P falciparum e P malariae O quadro clínico típico é caracterizado por febre alta acompanhada de calafrios sudorese profusa e cefaléia que ocorrem em padrões cíclicos O mosquito da malária só sobrevive em áreas que apresentem médias de temperaturas mínimas superiores a 15 C e só atinge número suficiente de indivíduos para a transmissão da doença em regiões onde as temperaturas médias sejam cerca de 2030 C e umidade alta Só os mosquitos fêmeas picam o homem e alimentamse de sangue Os machos vivem de seivas de plantas As larvas se desenvolvem em águas paradas e a prevalência máxima ocorre durante as estações com chuva abundante Medidas de prevenção coletiva drenagem de pântanos e outras áreas de águas paradas pequenas obras de saneamento para eliminação de criadouros do vetor aterro e limpeza das margens dos criadouros Distribuição da Malária no Mundo Fonte httpwwwcienciavivaorgbrarquivocdebate002denguemalariahtml Acesso em 24082010 Áreas Livres Áreas de Incidência Doenças Relacionadas com a Falta DÁgua Escabiose Sarna Pediculose Piolho Tracoma bacteria Chlamydia trachomatis EnterobíaseEnterobiose ou Oxiurose ou Oxiuríase verme nematóide Enterobius vermicularis Escabiose Sarna Escabiose sarna é causada pelo ácaro Sarcoptes scabiei Transmissão contato direto da pele com a pele de uma pessoa infestada e contato da pele com as roupas pessoais ou de cama de pessoas infestadas Pediculose Piolho Doença causada por piolhos que são insetos da ordem Phthiraptera Pediculus humanus capitis afeta o couro cabeludo Pediculus humanus humanus afeta todo corpo geralmente nas dobras e Pthirus pubis que causa a pediculose pubiana Pediculus humanus capitis Tracoma Doença oftálmica altamente contagiosa causada pela bactéria Chlamydia trachomatis causadora de comprometimentos na córnea e na conjuntiva Transmissão A transmissão ocorre por contato direto pessoa a pessoa ou contato indireto através de objetos contaminados com secreções toalhas lenços lençóis As moscas podem contribuir para a disseminação da doença por meio de transporte mecânico como a mosca doméstica Musca domestica eou a lambeolhos Hippelates sp Prevenção da doença se faz com hábitos de higiene tais como Lavar sistematicamente as mãos e o rosto várias vezes ao dia Não usar toalhas ou lenços de pessoas com a doença Evitar dormir em aglomerados Destino adequado do lixo Controle de insetos especialmente da mosca lambelambe e Disponibilidade de água tratada no interior das moradias Enterobius vermicularis na pele perianal EnterobíaseEnterobiose ou Oxiurose ou Oxiuríase É causada por oxiúros Enterobius vermicularis que são vermes nematódeos com menos de 15 mm de comprimento Os vermes adultos vivem no intestino grosso e após a cópula o macho é eliminado As fêmeas fecundadas têm seu útero abarrotado com aproximadamente 11000 ovos mas elas não fazem oviposição no intestino Em um determinado momento o parasita se desprende do ceco e é arrastado para a região anal e perianal onde se fixa e libera grande quantidade de ovos O vermicularis é o parasita de maior poder de infecção pois seus ovos necessitam de apenas seis horas para se tornar infectantes Ao serem ingeridos os ovos sofrem a ação do suco gástrico e duodenal libertando as larvas que se dirigem ao intestino onde se fixam e evoluem até o estágio adulto A duração do ciclo é em média de 30 a 50 dias EnterobíaseEnterobiose ou Oxiurose ou Oxiuríase A higiene permite reduzir a probabilidade de contaminação assim como a limpeza freqüente dos quartos e sobretudo os locais onde se acumula pó Não se deve levantar o pó para que este não seja inalado As roupas dos acometidos devem ser trocadas e lavadas frequentemente e suas unhas cortadas de modo a não reter ovos ao se coçarem O banho deve ser diário e as mãos devem ser lavadas antes de qualquer refeição para evitar a reinfecção Todos os materiais infectados ou em contato com o corpo do doente pijamas roupa de cama roupas íntimas devem ser lavado com água morna superior a 55 C por alguns segundos e sabão diariamente Água sanitária diluída em água à razão de 1 parte para 3 de água também ajuda a desinfetar brinquedos utensílios e roupas Importância dos Serviços de Saneamento Básico para a Prevenção e o Controle de Doenças Associadas à Água Serviço de Saneamento Básico Doenças Combate aos Hospedeiros Vetores Drenagem Limpeza Urbana e Manejo de Resíduos Esgotamento Sanitário Água de Abastecimento NA NA NA NA MI I água canalizada Ancilostomose NA I PI I MI MI Amebíase NA I PI I MI MI Giardíase NA I PI I MI MI Ascaridíase NA I PI I MI MI Cólera MI NA I PI MI I Esquistossomose NA I PI I MI MI Febre TifóideParatifóide MI NA MI MI I I Leptospirose NA NA NA NA MI MI Hepatite A MI NA NA NA MI NA Teníase NA NA NA NA MI MI Cisticercose MI MI MI MI PI PI quant Dengue Zika Chikungunya MI MI MI MI PI Pi quant Febre Amarela MI MI PI I MI NA Filariose MI MI MI I NA NA Malária NA NA NA NA NA MI quant Escabiose NA NA NA NA NA MI quant Pediculose NA I PI I NA MI quant Tracoma NA I PI I MI MI quant qual Oxiuríase NA NA NA I PI I quant Covid Legenda MI muito importante I importante PI pouco importante NA não se aplica Saneamento Básico Parâmetros de Qualidade e Potabilidade da Água Ministério da Saúde PORTARIA GMMS Nº 888 de 04 DE MAIO DE 2021 Estabelece os procedimentos e responsabilidades relativos ao controle e vigilância da qualidade da água para consumo humano e seu padrão de potabilidade e dá outras providências Ministério da Saúde Portaria MS Nº 5 de 28092017 Estabelece os procedimentos e responsabilidades relativos ao controle e vigilância da qualidade da água para consumo humano e seu padrão de potabilidade e dá outras providências Princípio Toda a água destinada ao consumo humano deve obedecer ao padrão de potabilidade e está sujeita à vigilância da qualidade da água Definições Água para consumo humano água potável destinada à ingestão preparação e produção de alimentos e à higiene pessoal independentemente da sua origem Água potável água que atenda ao padrão de potabilidade estabelecido nesta Portaria e que não ofereça riscos à saúde Padrão de potabilidade conjunto de valores permitidos como parâmetro da qualidade da água para consumo humano conforme definido nesta Portaria Definições Padrão organoléptico conjunto de parâmetros caracterizados por provocar estímulos sensoriais que afetam a aceitação para consumo humano mas que não necessariamente implicam risco à saúde Água tratada água submetida a processos físicos químicos ou combinação destes visando atender ao padrão de potabilidade Definições Sistema de abastecimento de água para consumo humano instalação composta por um conjunto de obras civis materiais e equipamentos desde a zona de captação até as ligações prediais destinada à produção e ao fornecimento coletivo de água potável por meio de rede de distribuição Solução alternativa coletiva de abastecimento de água para consumo humano modalidade de abastecimento coletivo destinada a fornecer água potável com captação subterrânea ou superficial com ou sem canalização e sem rede de distribuição Definições Solução alternativa individual de abastecimento de água para consumo humano modalidade de abastecimento de água para consumo humano que atenda a domicílios residenciais com uma única família incluindo seus agregados familiares Definições Interrupção situação na qual o serviço de abastecimento de água é interrompido temporariamente de forma programada ou emergencial em razão da necessidade de se efetuar reparos modificações ou melhorias no respectivo sistema Intermitência é a interrupção do serviço de abastecimento de água sistemática ou não que se repete ao longo de determinado período com duração igual ou superior a seis horas em cada ocorrência Definições Controle da qualidade da água para consumo humano conjunto de atividades exercidas regularmente pelo responsável pelo sistema ou por solução alternativa coletiva de abastecimento de água destinado a verificar se a água fornecida à população é potável de forma a assegurar a manutenção desta condição Definições Vigilância da qualidade da água para consumo humano conjunto de ações adotadas regularmente pela autoridade de saúde pública para verificar o atendimento a Portaria de Potabilidade da Água considerados os aspectos socioambientais e a realidade local para avaliar se a água consumida pela população apresenta risco à saúde humana EXIGÊNCIAS APLICÁVEIS AOS SISTEMAS E SOLUÇÕES ALTERNATIVAS COLETIVAS DE ABASTECIMENTO DE ÁGUA PARA CONSUMO HUMANO Os sistemas e as soluções alternativas coletivas de abastecimento de água para consumo humano devem contar com responsável técnico habilitado Toda água para consumo humano fornecida coletivamente deverá passar por processo de desinfecção por exemplo cloração As águas provenientes de manancial superficial devem ser submetidas a processo de filtração A rede de distribuição de água para consumo humano deve ser operada sempre com pressão positiva em toda sua extensão Compete ao responsável pela operação do sistema de abastecimento de água notificar à autoridade de saúde pública e informar à respectiva entidade reguladora e à população identificando períodos e locais sempre que houver I situações de emergência com potencial para atingir a segurança de pessoas e bens II interrupção pressão negativa ou intermitência no sistema de abastecimento III necessidade de realizar operação programada na rede de distribuição que possa submeter trechos a pressão negativa IV modificações ou melhorias de qualquer natureza nos sistemas de abastecimento e V situações que possam oferecer risco à saúde Agência Reguladoras Estaduais ARSAE Agência Reguladora de Serviços de Abastecimento de Água e Esgotamento Sanitário de Minas Gerais wwwarsaemggovbr ARSESP Agência Reguladora de Serviços Públicos do Estado de São Paulo Arsesp wwwarsespspgovbr Qualidade da Água Características físicas relacionadas aos sólidos presentes na água que podem estar em suspensão na forma de colóides ou dissolvidos Características químicas relacionadas com a matéria orgânica e inorgânica e Características biológicas relacionados organismos vivos presentes na água Propriedades organolépticas da água são aquelas que podem ser percebidas pelos sentidos humanos como a cor o sabor e o odor Parâmetros Físicos de Qualidade da Água Teor de Sólidos Cor Turbidez Gosto e odor Temperatura Condutividade elétrica e Natureza radiológica Teor de Sólidos A água possui sólidos e gases presentes em seu interior e Os sólidos na água se classificam pelo seu tamanho e pela sua composição química Classificação e Distribuição dos Sólidos em Função do Tamanho µm micrômetro é a milionésima parte do metro Classificação dos Sólidos pelo Tamanho A separação entre sólidos dissolvidos e em suspensão se faz utilizandose uma membrana filtrante com poro igual a 12 µm que é um valor arbitrário partículas não retidas são consideradas dissolvidas e partículas retidas são consideradas em suspensão µm micrômetro é a milionésima parte do metro Sólidos Dissolvidos Excesso de sólidos dissolvidos na água pode causar alterações de gosto e problemas de corrosão Valor máximo permitido de sólidos totais dissolvidos na água potável é de 1000 mgl Portaria n 5182004 Ministério da Saúde A OMS salienta que níveis de sólidos totais dissolvidos maiores que 1200 mgl tornam a água de beber significativamente impalatável Classificação dos Sólidos pela Composição Química À temperatura de 550 C a fração orgânica de sólidos é volatilizada permanecendo após a combustão apenas a fração inorgânica Sólidos Voláteis são aqueles que se volatizam a 550 C representando uma estimativa aproximada da quantidade de matéria orgânica dos sólidos apesar de alguns sais minerais volatilizarem também nesta temperatura Sólidos Não Voláteis ou Fixos representam aproximadamente a matéria inorgânica ou mineral nos sólidos são aqueles que não volatilizam à temperatura de 550 C A salinidade é geralmente considerada a parte fixa dos sólidos dissolvidos Cor A cor da água é causada pela presença de sólidos dissolvidos de origem orgânica Origem Natural presença de matéria orgânica colorida basicamente ácidos fúlvicos e húmicos associados com a fração húmica do solo Natural presença de metais entre eles o ferro e o manganês Antropogênica contaminação da água por efluentes industriais tinturaria e tecelagens e esgotos domésticos A água para o consumo humano não deve apresentar cor por razões de aceitação pela percepção humana Importância o consumidor pode desconfiar da água as substâncias industriais podem ser tóxicas e a cloração da água contendo matéria orgânica dissolvida pode gerar compostos potencialmente tóxicos como os trihalometanos ex clorofórmio ou cloraminas que causam cheiro Os consumidores da água geralmente aceitam níveis até 15 UC unidades de cor ou UH unidades Hazen A cor varia com o pH sendo mais facilmente removível em pHs mais baixos ácidos A cor verdadeira da água é aquela que não sofre interferência de partículas suspensas na água sendo obtida após centrifugação ou filtração da amostra e A cor aparente é aquela medida sem a remoção de partículas suspensas da água Escala de platinacobalto O método original consiste na avaliação da coloração da água procedendo à comparação visual da cor de uma amostra contida num tubo colocado verticalmente frente ao observador contra um fundo branco com uma solução padrão contida num tubo igual e observada nas mesmas condições O padrão é sucessivamente diluído até igualar à cor da amostra A cor final é comparada com uma escala de cores representando as concentrações de Pt de 1 água pura a 500 ppm de Pt fluido amarelo pálido A solução padrão correspondente a 500 ppm de Pt cor amarelo pálido na forma de íon cloroplatinato é uma solução aquosa resultante da adição de 1000 g de cloreto de cobalto 1245 g cloroplatinato de potássio e 100 ml de ácido hidroclórico com água destilada até perfazer 1000 ml Para facilitar a expressão dos resultados é considerada uma unidade arbitrária em geral designada por unidade Hazen ou uH que grosso modo corresponde ao incremento de cor causado pela adição de 1 ppm 1 mgL de Pt Turbidez A turbidez da água devese à presença de matéria particulada em suspensão na água como matéria orgânica e inorgânica finamente dividida fitoplâncton e microorganismos planctônicos A turbidez expressa a transparência da água A turbidez da água bruta é um dos parâmetros para a definição do nível de tratamento da água A turbidez da água bruta de mananciais não represados apresenta variações significativas ao longo do ano relacionadas aos períodos de estiagem e de chuva Turbidez Pontos de Monitoramento Na ETA depois da filtração e antes da desinfecção No sistema de distribuição reservação e rede de distribuição Na entrada da ETA ou no manancial para efeito de operação da ETA dosagem de produtos químicos por exemplo os coagulantes Turbidez Valores de turbidez em torno de 8 uT unidades de turbidez ou menos geralmente são imperceptíveis visualmente A menos de 5 uT de turbidez a água é aceitável pelos consumidores mas por causa da possível presença de microorganismos a turbidez deve ser a mais baixa possível preferencialmente menor que 1 uT A turbidez precisa ser baixa para que a desinfecção seja eficiente requerendo valores menores que 1 uT Valores ideais para a turbidez média é abaixo de 01 uT A turbidez é um potencial indicador para doenças de veiculação hídrica Estudo na Filadélfia sugeriu o aumento de admissões hospitalares por diarréia ao aumento na turbidez da água de abastecimento 014 a 022 uTs Turbidez e Colônias de Bactérias Valores elevados de turbidez potencializam o crescimento de colônias de bactérias nos sistemas de distribuição meio suporte de fixação das colônias Colônias de bactérias protegem os microrganismos da desinfecção Então Para que seja realizada a desinfecção é necessário que a turbidez seja baixa Padrão de turbidez para água pós filtração e prédesinfecção VMP1 TRATAMENTO DA ÁGUA 10 UT2 em 95 das amostras Desinfecção água subterrânea 05 UT2 em 95 das amostras Filtração rápida tratamento completo ou filtração direta 10 UT2 em 95 das amostras Filtração lenta NOTAS 1 Valor máximo permitido 2 Unidade de turbidez Padrão de Turbidez Entre os 5 dos valores permitidos de turbidez superiores aos VMP tabela slide anterior o limite máximo para qualquer amostra pontual deve ser de 50 UT assegurado simultaneamente o atendimento ao VMP de 50 UT em qualquer ponto da rede no sistema de distribuição Padrão de Turbidez O atendimento ao percentual de aceitação do limite de turbidez deve ser verificado mensalmente com base em amostras no mínimo diárias para água subterrânea a ser submetida à desinfecção ou água superficial submetida à filtração lenta e a cada quatro horas para filtração rápida preferencialmente no efluente individual de cada unidade de filtração Como Medir a Turbidez A turbidez é determinada pela quantidade de luz dispersa quando ela passa através de uma amostra Essa medição é feita com o turbidímetro ou nefelômetro que compara o espalhamento de um feixe de luz ao passar pela amostra com o de um feixe de igual intensidade ao passar por uma suspensão padrão Quanto maior o espalhamento maior será a turbidez Gosto e Odor A água para o consumo humano não deve apresentar gosto ou odor objetáveis por razões de aceitação pela percepção humana O sabor é a interação entre o gosto salgado doce azedo e amargo e o odor sensação olfativa Origem biológica vários organismos influem na produção de gosto e odor como as cianobactérias algas cianofícias Origem química presença de amônia cloretos cobre dureza sólidos totais dissolvidos sulfeto de hidrogênio e desinfetantes e Subprodutos da desinfecção alto residual de cloro livre e formação de cloroaminas cloro amônia e clorofenóis e Gosto e odor não usuais podem indicar contaminação da água Temperatura Medição da intensidade de calor na água A água fresca é geralmente mais palatável que a água quente Temperaturas elevadas da água Aumentam a possibilidade de crescimento de microorganismos no sistema de distribuição Legionella spp prolifera a temperaturas entre 25 e 50 C Aumentam a taxa de reações químicas e biológicas Diminuem a solubilidade dos gases como o oxigênio dissolvido eliminação dos gases presentes na água Podem aumentar a sensação de gosto e odor além da cor e da corrosão Origem torres de resfriamento e efluentes industriais Condutividade Elétrica A condutividade elétrica da água depende da quantidade de sais dissolvidos sendo aproximadamente proporcional à sua quantidade A determinação da condutividade elétrica permite estimar a quantidade de sólidos totais dissolvidos STD na água Valores elevados de sólidos totais dissolvidos aumentam a solubilidade dos precipitados de alumínio e de ferro o que influi negativamente na cinética de coagulação tratamento e afetam a formação e a precipitação do carbonato de cálcio Natureza Radiológica A unidade de radiação é o becquerel Bq 1 Bq 1 desintegração por segundo Medese a natureza radiológica da água através da radiação alfa e beta sem considerar os radionuclídeos específicos Município de Caetité na Bahia Padrão de radioatividade para água potável VMP1 UNIDADE PARÂMETRO 012 BqL Radioatividade alfa global 102 BqL Radioatividade beta global NOTAS 1 VMP Valor máximo permitido 2 Se os valores encontrados forem superiores aos VMP deverá ser feita a identificação dos radionuclídeos presentes e a medida das concentrações respectivas Nesses casos deverão ser aplicados para os radionuclídeos encontrados os valores estabelecidos pela legislação pertinente da Comissão Nacional de Energia Nuclear CNEN para se concluir sobre a potabilidade da água httpaguamineralvivacombramv201620170912hamicroplasticosnaaguadatorneiradetodoomundoinclusivenobrasil Efeito do Consumo de Água com Arsênio Bangladesh 2016 Parâmetros Químicos Agressividade Natural Acidez alcalinidade e salinidade Antimônio Alumínio Arsênio Bário Cádmio Cianeto Cianobactérias e cianotoxinas Chumbo Cloretos Cobre Cromo Parâmetros Químicos Dióxido de carbono Disruptores endócrinos Dureza Fenóis e detergentes Ferro e manganês Fluoretos Mercúrio inorgânico Nitratos e nitritos Oxigênio Dissolvido OD Pesticidas pH Selênio Sulfatos Sulfetos Compostos Orgânicos Agressividade Natural Tendência da água em corroer metais pela presença de ácidos ou pela presença em solução de oxigênio gás carbônico e gás sulfídrico A corrosão das tubulações elimina na água contaminantes e as incrustações diminuem as seções de escoamento provocando problemas no funcionamento hidráulico das tubulações Tubulações pintadas internamente com resinas alogenadas Fator de corrosão Oxigênio corrosão de produtos ferrosos Gás sulfídrico corrosão de produtos nãoferrosos e Gás carbônico produtos a base de cimento Acidez Capacidade da água de neutralizar bases A acidez da água está relacionada à presença de ácidos como o ácido carbônico ácidos fúlvicos e húmicos A acidez pode exigir a adição de alcalinizantes cal hidratada e carbonato de cálcio na água para evitar a corrosão das tubulações Alcalinidade atos Capacidade da água de neutralizar ácidos A alcalinidade é devida principalmente à presença de carbonatos bicarbonatos hidróxidos boratos fosfatos e silicatos A coagulação ocorre mais eficientemente em ambientes nem muito ácidos nem muito alcalinos neutros A alcalinidade influi na coagulação química durante o tratamento da água efeito de tamponamento Se a alcalinidade for baixa a adição de alcalinizante pode ser necessária para aumentar o pH cal hidratada e carbonato de cálcio Se a alcalinidade for alta indicase o uso do cloreto férrico como coagulante pois este tem um caráter mais ácido que pode então abaixar o pH Adição de ácidos gás carbônico ácido clorídrico ácido sulfúrico Principais coagulantes usados no Brasil sulfato de alumínio mais barato e cloreto férrico quando alcalinidade é alta Salinidade A salinidade da água está relacionada à presença de sais como cloretos e sulfatos de cálcio magnésio sódio e potássio Bicarbonatos cloretos e sulfatos podem conferir à água gosto salino Propriedade laxativa associada à presença dos sulfatos Cloretos são indicativos de poluição por esgotos domésticos Geologia A salinidade é uma característica mais frequente das águas subterrâneas associada à dissolução dos sais presentes nos solos e rochas quando da lixiviação das águas de infiltração Cianobactérias Microorganismos procarióticos autotróficos também denominados como cianofíceas algas azuis capazes de ocorrer em qualquer manancial superficial especialmente naqueles com elevados níveis de nutrientes nitrogênio e fósforo podendo produzir toxinas com efeitos adversos à saúde Não podem ser consideradas nem como algas e nem como bactérias comuns São microorganismos com características celulares procariontes bactérias sem membrana nuclear porém com um sistema fotossintetizante semelhante ao das algas vegetais eucariontes ou seja são bactérias fotossintetizantes Cianobactérias e Cianotoxinas O excesso de nutrientes na água provoca o crescimento excessivo de cianobactérias algas azuis e de outros organismos fotossintetizantes como a geosmina no Sistema Guandu RJ dando à água um aspecto esverdeadoazulado Algumas espécies deste grupo de bactérias produzem toxinas denominadas cianotoxinas que provocam efeitos hepatotóxicos neurotóxicos dermatotóxicos e inibição geral da síntese proteíca Conforme a estrutura química as cianotoxinas têm três classes Os peptídeos cíclicos as hepatoxinas Os alcalóides neurotoxinas citotoxinas e dermotoxinas e Lipopolisacarídeos síntese protéica Estudo de caso hemodiálise com água contaminada por cianotoxinas em Recife 2005 Saxitoxinas como fator de potencialização da microcefalia Cianotoxinas São toxinas produzidas por cianobactérias que apresentam efeitos adversos à saúde por ingestão oral incluindo microcistinas hepatotoxinas heptapeptídicas cíclicas produzidas por cianobactérias com efeito potente de inibição de proteínas fosfatases dos tipos 1 e 2A e promotoras de tumores cilindrospermopsina alcalóide guanidínico cíclico produzido por cianobactérias inibidor de síntese protéica predominantemente hepatotóxico apresentando também efeitos citotóxicos nos rins baço coração e outros órgãos e saxitoxinas grupo de alcalóides carbamatos neurotóxicos produzido por cianobactérias não sulfatados saxitoxinas ou sulfatados goniautoxinas e Ctoxinas e derivados decarbamil apresentando efeitos de inibição da condução nervosa por bloqueio dos canais de sódio Disruptores Endócrinos Disruptores endócrinos são agentes e substâncias químicas que promovem alterações no sistema endócrino humano e nos hormônios Em inglês os autores vêm usando o termo endocrine disruptors e no Brasil se usam várias terminologias como desreguladores endócrinos disruptores endócrinos e interferentes endócrinos WAISSMANN 2002 Dureza É definida como a soma de cátions polivalentes presentes na água e é expressa em termos de quantidades equivalentes de carbonato de cálcio Dureza 50 mgl CaCO3 água mole Dureza entre 50 e 150 mgl CaCO3 dureza moderada Dureza entre 150 e 300 mgl CaCO3 água dura Dureza 300 mgl CaCO3 água muito dura A reação destes cátions com os ânions presentes na água formam precipitados que incrustam as tubulações Os principais íons que causam dureza à água são o cálcio Ca² o magnésio Mg² associado ao sulfato o ferro Fe² e o manganês Mn² associados ao nitrato e o estrôncio Sr² associado ao cloreto A origem destes cátions está associada à dissolução de rochas minerais especialmente aquelas contendo cálcio e magnésio e também a despejos industriais Dureza A dureza da água reduz a formação de espumas dificultando as tarefas de limpeza doméstica louça e roupas e o banho significando portanto problemas de higiene e um maior consumo de sabão Águas muito duras podem ter sabor desagradável e ter efeitos laxativos Excesso de consumo de cálcio pode tornar os ossos quebradiços e gerar problemas renais Na maioria das vezes a dureza é decorrente do cálcio associado ao bicarbonato bicarbonato de cálcio o qual se transforma em carbonatos pouco solúveis quando há aumento de temperatura ou de pH A elevação do pH é utilizada para a redução da dureza por provocar a formação de precipitados de carbonatos A dureza da água pode potencializar as incrustações em tubulações de água quente caldeiras e aquecedores podendo vir a causar explosões Ferro e Manganês Os sais de ferro e manganês carbonatos sulfetos e cloretos quando oxidados formam precipitados conferindo gosto e coloração à água e provocando manchas em sanitários e roupas O ferro e o manganês estão insolúveis em muitos tipos de solo Fe3 e Mn4 Na ausência de oxigênio dissolvido águas subterrâneas e de fundo de lagos e represas o ferro e o manganês se apresentam na forma solúvel Fe2 e Mn2 Quando esta água entra em contato com o ar atmosférico as formas reduzidas de ferro e manganês solúveis se oxidam e formam as formas insolúveis que geram cor na água e mancham roupas e objetos Ferro e Manganês As águas subterrâneas tendem a apresentar teores mais elevados de ferro e manganês solúveis na água que as superficiais pois não há oxigênio Dependendo de suas concentrações o ferro muitas vezes associado ao manganês confere gosto amargo adstringente à água que provoca constrição dos tecidos Na entrada das ETAs a retirada do Fe e do Mn se faz por sua oxidação utilizando o cloro Fluoretos Os fluoretos devem estar presentes na água de abastecimento para a prevenção da cárie dentária nas populações As concentrações de fluoretos não devem ser menores que 05 mgl de fluoretos e maiores que 15 mgl Concentrações muito altas de fluoretos podem causar a fluorose dental lesões no esqueleto de crianças e adultos e a osteoporose A fluorose se manifesta principalmente pela alteração de cor do esmalte do dente que pode assumir uma tonalidade esbranquiçada ou exibir pequenas manchas ou linhas brancas Nos casos mais graves adquire uma coloração acastanhada ou marrom podendo haver perda de estrutura dental nesses casos tornase mais friável mais fácil de desgastar fisiologicamente Nitratos e Nitritos Altas concentrações de nitrato nas águas podem estimular o crescimento de plantas aquáticas e de fitoplanctons A presença de nitritos na água revela contaminação recente por efluentes domésticos indicando a possibilidade de contaminação microbiológica da água A urina é rica em uréia que se transforma em amônia Os nitratos podem ser reduzidos no estômago a nitritos que são capazes de oxidar a hemoglobina formando a metahemoglobina Esta não se liga ao oxigênio provocando a metahemoglobinemia ou síndrome do bebê azul pH O potencial hidrogeniônico da água é a medida da atividade dos íons hidrogênio e expressa a intensidade de condições ácidas pH 7 ou alcalinas pH 7 As águas naturais tendem a apresentar um pH próximo da neutralidade devido ao tamponamento O pH é um parâmetrochave no processo de coagulação da água Diferentes valores de pH estão associados a diferentes faixas de atuação ótima de coagulantes A água após o tratamento pode requerer a correção do pH para se evitar problemas de corrosão acidez ou de incrustação alcalinidade Sulfato Os sulfatos são a forma estável oxidada do enxofre e é prontamente solúvel em água GOSTO Concentrações de sulfatos maiores que 400 mgl tornam a água impalatável desagradável ao paladar CORROSÃO A presença de compostos de enxofre aumenta a corrosividade da água pois bactérias redutoras do sulfato produzem ácido sulfúrico que corroem as tubulações Os sulfatos podem causar efeitos gastrointestinais laxativos Padrão de Potabilidade para Substâncias Químicas que Representam Risco à Saúde VMP1 UNIDADE PARÂMETRO INORGÂNICAS 0005 mgL Antimônio 001 mgL Arsênio 07 mgL Bário 0005 mgL Cádmio 007 mgL Cianeto 001 mgL Chumbo 2 mgL Cobre 005 mgL Cromo 15 mgL Fluoreto2 0001 mgL Mercúrio 10 mgL Nitrato como N 1 mgL Nitrito como N 001 mgL Selênio 1 Valor Máximo Permitido 2 Os valores recomendados para a concentração de íon fluoreto devem observar à legislação específica vigente relativa à fluoretação da água em qualquer caso devendo ser respeitado o VMP desta Tabela VMP1 UNIDADE PARÂMETRO ORGÂNICAS 05 µgL Acrilamida 5 µgL Benzeno 07 µgL Benzoapireno 5 µgL Cloreto de Vinila 10 µgL 12 Dicloroetano 30 µgL 11 Dicloroeteno 20 µgL Diclorometano 20 µgL Estireno 2 µgL Tetracloreto de Carbono 40 µgL Tetracloroeteno 20 µgL Triclorobenzenos 70 µgL Tricloroeteno 1 Valor Máximo Permitido AGROTÓXICOS 200 µgL Alaclor 003 µgL Aldrin e Dieldrin 2 µgL Atrazina 300 µgL Bentazona 02 µgL Clordano isômeros 30 µgL 24 D 2 µgL DDT isômeros 20 µgL Endossulfan 06 µgL Endrin 500 µgL Glifosato 003 µgL Heptacloro e Heptacloro epóxido 1 µgL Hexaclorobenzeno 2 µgL Lindano gBHC 10 µgL Metolacloro 20 µgL Metoxicloro 6 µgL Molinato 20 µgL Pendimetalina 9 µgL Pentaclorofenol 20 µgL Permetrina 20 µgL Propanil 2 µgL Simazina 20 µgL Trifluralina VMP1 UNIDADE PARÂMETRO 1 Valor Máximo Permitido Potabilidade da Água Parâmetros Microbiológicos Parâmetros Microbiológicos 1 Coliformes totais 2 Escherichia coli 3 Bactérias heterotróficas 4 Oocistos de Criptosporidium sp patógeno 5 Turbidez parâmetro físico de potabilidade da água Parâmetros Microbiológicos A detecção dos agentes patogênicos bactérias protozoários e vírus em amostra de água é extremamente difícil por causa de suas baixas concentrações que demandariam exames de grandes volumes de amostras para detectálos São fatores que determinam estas baixas concentrações de patógenos na água Numa população apenas alguns indivíduos estão doentes A presença de patogênicos nas fezes pode não ocorrer em elevada proporção e Há significativa diluição das fezes nos esgotos Organismos Indicadores de Contaminação Fecal São organismos não patogênicos indicadores de que a água que os contém foi contaminada por fezes humanas ou de animais Indicam portanto indiretamente a potencialidade da água conter agentes causadores de doenças As bactérias do grupo coliforme são os organismos mais comumente utilizados como indicador de contaminação da água por material fecal Grupo Coliforme Razões para o uso do grupo coliforme como indicador de contaminação fecal Seus indivíduos apresentamse em grande quantidade nas fezes humanas fazendo com que a probabilidade de serem detectados na água seja muitas vezes superior aos organismos patogênicos Estimase que cada pessoa elimina em média 10¹º a 10¹¹ indivíduos por dia Estimase que de 13 a 15 do peso das fezes humanas são constituídos por bactérias do grupo coliforme Os coliformes apresentamse em grande número apenas nas fezes do homem e de animais de sangue quente se existissem no sangue de outros animais deixariam de ser bons indicadores Os coliformes apresentam resistência aproximadamente similar à maioria das bactérias patogênicas intestinais Se morressem mais rapidamente não poderiam ser indicadores de contaminação fecal Se morressem mais devagar águas depuradas seriam consideradas suspeitas de contaminação fecal Os vírus apresentam resistência superior à dos coliformes ou seja a ausência de coliformes não assegura que os vírus estão ausentes na água As técnicas bacteriológicas para a detecção de coliformes são rápidas e econômicas Principais Indicadores de Contaminação Fecal Comumente Utilizados Grupo dos Coliformes Totais CT constituise em um grande grupo de bactérias que têm sido isoladas de amostras de águas e solos poluídos e não poluídos bem como de fezes de seres humanos e outros animais de sangue quente A ocorrência de bactérias não fecais é um problema deste indicador Não existe uma relação quantificável entre o grupo de coliformes totais CT e os microorganismos patogênicos Grupo dos Coliformes Fecais CF constituemse de bactérias originárias do trato intestinal humano e de outros animais O teste dos coliformes fecais é feito a uma elevada temperatura na qual o crescimento de bactéria de origem não fecal é suprimido A Escherichia coli é uma bactéria pertencente a este grupo Coliformes Totais Bactérias do Grupo Coliforme Bacilos gramnegativos aeróbios ou anaeróbios facultativos não formadores de esporos oxidasenegativos capazes de se desenvolver na presença de sais biliares ou agentes tensoativos que fermentam a lactose com produção de ácido gás e aldeído a 350 05 C em 2448 horas e que podem apresentar atividade da enzima ß galactosidase A maioria das bactérias do grupo coliforme pertence aos gêneros Escherichia Citrobacter Klebsiella e Enterobacter embora vários outros gêneros e espécies pertençam ao grupo Coliformes Termotolerantes Fecais Subgrupo das bactérias do grupo coliforme que fermentam a lactose a 445 02 C em 24 horas tendo como principal representante a Escherichia coli de origem exclusivamente fecal Escherichia coli ao microscópico eletrônico ampliada 10000 vezes Escherichia Coli Bactéria do grupo coliforme que fermenta a lactose e manitol com produção de ácido e gás a 445 02oC em 24 horas produz indol a partir do triptofano oxidase negativa não hidroliza a uréia e apresenta atividade das enzimas ß galactosidase e ß glucoronidase sendo considerada o mais específico indicador de contaminação fecal recente e de eventual presença de organismos patogênicos Escherichia Coli Existem enquanto parte da microbiota normal do intestino em grandes números Cada pessoa evacua grandes quantidades de bactérias Ecoli todos os dias Padrão Microbiológico de Potabilidade da Água para Consumo Humano VMP1 PARÂMETRO Água para consumo humano2 Ausência em 100ml Escherichia coli ou coliformes termotolerantes3 Água na saída do tratamento Ausência em 100ml Coliformes totais Água tratada no sistema de distribuição reservatórios e rede Ausência em 100ml Escherichia coli ou coliformes termotolerantes3 Sistemas que analisam 40 ou mais amostras por mês Ausência em 100ml em 95 das amostras examinadas no mês Sistemas que analisam menos de 40 amostras por mês Apenas uma amostra poderá apresentar mensalmente resultado positivo em 100ml Coliformes totais 1 Valor Máximo Permitido 2 Água para consumo humano em toda e qualquer situação incluindo fontes individuais como poços minas nascentes dentre outras 3 A detecção de Escherichia coli deve ser preferencialmente adotada Padrão Microbiológico de Potabilidade da Água para Consumo Humano Tempo de amostragem no controle da qualidade da água quando forem detectadas amostras com resultado positivo para coliformes totais novas amostras devem ser coletadas em dias imediatamente sucessivos até que as novas amostras revelem resultado satisfatório Na proporção de amostras com resultado positivo admitidas mensalmente para coliformes totais no sistema de distribuição não são tolerados resultados positivos que ocorram em recoleta Padrão Microbiológico de Potabilidade da Água para Consumo Humano Local de amostragem nos sistemas de distribuição a recoleta deve incluir no mínimo três amostras simultâneas sendo uma no mesmo ponto de coleta onde ocorreu o resultado positivo e duas outras localizadas a montante e a jusante Amostras com resultados positivos para coliformes totais devem ser analisadas para Escherichia coli E o exame de E coli deverá sempre ser negativo Padrão Microbiológico de Potabilidade da Água para Consumo Humano O percentual de amostras com resultado positivo de coliformes totais em relação ao total de amostras coletadas nos sistemas de distribuição deve ser calculado mensalmente excluindo as amostras extras recoleta O resultado negativo para coliformes totais das amostras extras recoletas não anula o resultado originalmente positivo no cálculo dos percentuais de amostras com resultado positivo somente indica que o problema foi pontual Contagem de Bactérias Heterotróficas Determinação da densidade de bactérias que são capazes de produzir unidades formadoras de colônias UFC na presença de compostos orgânicos contidos em meio de cultura apropriada sob condições préestabelecidas de incubação 350 05 C⁰ por 48 horas Bactérias Heterotróficas Quimioorganotróficas São microrganismos indicadores da qualidade da água que requerem carbono orgânico como fonte de nutrientes e portanto revelam a presença de contaminação orgânica esgotos e potencial risco microbiológica Apesar do grupo não possuir ação patogênica é um indicador auxiliar da qualidade da água ao fornecer informações adicionais sobre eventuais falhas na desinfecção colonização e formação de biofilmes no sistema de distribuição O teste de bactérias heterotróficas inclui a detecção inespecífica de bactérias ou esporos de bactérias sejam de origem fecal componentes da flora natural da água ou resultantes da formação de biofilmes no sistema de distribuição Exemplos Pseudomonas Clostridium Desulfovibrio Serratia e Mycobacterium Bactérias Heterotróficas A determinação de bactérias heterotróficas deve ser realizada como um dos parâmetros para avaliar a integridade do sistema de distribuição reservatório e rede A contagem de bactérias heterotróficas deve ser realizada em 20 vinte por cento das amostras mensais para análise de coliformes totais nos sistemas de distribuição reservatório e rede Na seleção dos locais para coleta de amostras devem ser priorizadas pontas de rede e locais de risco sanitário como ausência de serviços de esgotamento sanitário Bactérias Heterotróficas Alterações bruscas ou acima do usual na contagem de bactérias heterotróficas devem ser investigadas para identificação de irregularidade e providências devem ser adotadas para o restabelecimento da integridade do sistema de distribuição reservatório e rede recomendandose que não se ultrapasse o limite de 500 UFCml Padrão Microbiológico de Potabilidade da Água para Consumo Humano Organismos Patogênicos Em complementação recomenda se a inclusão de pesquisa de organismos patogênicos com o objetivo de atingir como meta um padrão de ausência dentre outros de enterovírus cistos de Giardia spp e oocistos de Cryptosporidium sp Cryptosporidium É um dos protozoários intestinais mais comum que parasita hospedeiros humanos e animais É um agente causador de diarreia e um contaminante abundante na água Cryptosporidium emergiu nos anos oitenta particularmente nos Estados Unidos e no Reino Unido como um problema das águas e desde então vários países têm descrito surtos de criptosporidiose Em 1993 este protozoário foi provavelmente responsável pelo maior surto de distúrbios gastrointestinais registrado num país desenvolvido cerca de 403000 casos associados à ingestão de água contaminada foram registados em Milwaukee nos EUA httpswwwasaegovptsegurancaalimentarriscosbiologicoscryptosporidiumaspx Poços Fontes Nascentes e Outras Formas de Abastecimento Sem Distribuição Canalizada Em amostras individuais procedentes de poços fontes nascentes e outras formas de abastecimento sem distribuição canalizada tolerase a presença de coliformes totais na ausência de Escherichia coli Ocorrendo esta situação deve ser investigada a origem da ocorrência tomadas providências imediatas de caráter corretivo e preventivo e realizada nova análise de coliformes Padrão Microbiológico de Potabilidade da Água para Consumo Humano Para a garantia da qualidade microbiológica da água em complementação às exigências relativas aos indicadores microbiológicos deve ser observado o padrão de turbidez Dados referentes ao período 012010 Limites Valor Médio Número de amostras Unidade Parâmetro Que atende Fora padrão Analisadas Mínimo 02 a 2 109 687 2 689 619 mgL Cl Cloro Obs 9710 669 20 689 619 NMP100mL Coliformes Totais 15 040 173 1 174 143 UH Cor Obs 18 2 20 NMP100mL Escherichia coli 06 a 085 077 86 13 99 72 mgL F Fluoreto 5 038 171 3 174 143 UT Turbidez 6 a 95 834 174 0 174 143 pH Teor de Cloro Residual Livre Após a desinfecção a água deve conter um teor mínimo de cloro residual livre de 05 mgL sendo obrigatória a manutenção de no mínimo 02 mgL em qualquer ponto da rede de distribuição recomendandose que a cloração seja realizada em pH inferior a 80 e tempo de contato mínimo de 30 minutos A cloração perde eficiência em pHs muito alcalinos Teor máximo de cloro livre após a desinfecção é de 15 mgl Padrão de Aceitação para Consumo Humano VMP1 UNIDADE PARÂMETRO 02 mgL Alumínio 15 mgL Amônia como NH3 250 mgL Cloreto 15 uH2 Cor Aparente 500 mgL Dureza 02 mgL Etilbenzeno 03 mgL Ferro 01 mgL Manganês 012 mgL Monoclorobenzeno Não objetável3 Odor Não objetável3 Gosto 200 mgL Sódio 1000 mgL Sólidos dissolvidos totais 250 mgL Sulfato 005 mgL Sulfeto de Hidrogênio 05 mgL Surfactantes 017 mgL Tolueno 5 UT4 Turbidez 5 mgL Zinco 03 mgL Xileno Número mínimo de amostras para o controle da qualidade da água de sistema de abastecimento para fins de análises físicas químicas e de radioatividade em função do ponto de amostragem da população abastecida e do tipo de manancial SISTEMA DE DISTRIBUIÇÃO RESERVATÓRIOS E REDE SAÍDA DO TRATAMENTO NÚMERO DE AMOSTRAS POR UNIDADE DE TRATAMENTO TIPO DE MANANCIAL PARÂMETRO População abastecida 250000 hab 50000 a 250000 hab 50000 hab 40 1 para cada 25000 hab 1 para cada 5000 hab 10 1 Superficial Cor Turbidez pH 20 1 para cada 50000 hab 1 para cada 10000 hab 5 1 Subterrâneo Conforme 3º do artigo 18 1 Superficial CRL1 1 Subterrâneo 20 1 para cada 50000 hab 1 para cada 10000 hab 5 1 Superficial ou Subterrâneo Fluoreto 1 Conforme 5º do artigo 18 Superficial Cianotoxinas 42 42 12 1 Superficial Trihalometanos 12 12 12 Subterrâneo 14 14 14 1 Superficial ou Subterrâneo Demais parâmetros3 1 Cloro residual livre 2 As amostras devem ser coletadas preferencialmente em pontos de maior tempo de detenção da água no sistema de distribuição 3 Apenas será exigida obrigatoriedade de investigação dos parâmetros radioativos quando da evidência de causas de radiação natural ou artificial 4 Dispensada análise na rede de distribuição quando o parâmetro não for detectado na saída do tratamento e ou no manancial à exceção de substâncias que potencialmente possam ser introduzidas no sistema ao longo da distribuição SISTEMA DE DISTRIBUIÇÃO RSERVATÓRIOS E REDE SAÍDA DO TRATAMENTO FREQÜÊNCIA POR UNIDADE DE TRATAMENTO TIPO DE MANANCIAL PARÂMETRO População abastecida 250000 hab 50000 a 250000 hab 50000 hab Mensal Mensal Mensal A cada 2 horas Superficial Cor Turbidez pH Fluoreto Diária Subterrâneo Conforme 3º do artigo 18 A cada 2 horas Superficial CRL1 Diária Subterrâneo Semanal Conforme 5º do artigo 18 Superficial Cianotoxinas Trimestral Trimestral Trimestral Trimestral Superficial Trihalometanos Semestral Semestral Anual Subterrâneo Semestral3 Semestral3 Semestral3 Semestral Superficial ou Subterrâneo Demais parâmetros2 1 Cloro residual livre 2 Apenas será exigida obrigatoriedade de investigação dos parâmetros radioativos quando da evidência de causas de radiação natural ou artificial 3 Dispensada análise na rede de distribuição quando o parâmetro não for detectado na saída do tratamento e ou no manancial à exceção de substâncias que potencialmente possam ser introduzidas no sistema ao longo da distribuição Frequência mínima de amostragem para o controle da qualidade da água de sistema de abastecimento para fins de análises físicas químicas e de radioatividade em função do ponto de amostragem da população abastecida e do tipo de manancial Número mínimo de amostras mensais para o controle da qualidade da água de sistema de abastecimento para fins de análises microbiológicas em função da população abastecida SISTEMA DE DISTRIBUIÇÃO RESERVATÓRIOS E REDE PARÂMETRO População abastecida 250000 hab 20000 a 250000 hab 5000 a 20000 hab 5000 hab 105 1 para cada 5000 hab Máximo de 1000 30 1 para cada 2000 hab 1 para cada 500 hab 10 Coliformes totais Na saída de cada unidade de tratamento devem ser coletadas no mínimo 2 duas amostra semanais recomendandose a coleta de pelo menos 4 quatro amostras semanais Número mínimo de amostras e frequência mínima de amostragem para o controle da qualidade da água de solução alternativa para fins de análises físicas químicas e microbiológicas em função do tipo de manancial e do ponto de amostragem FREQÜÊNCIA DE AMOSTRAGEM NÚMERO DE AMOSTRAS RETIRADAS NO PONTO DE CONSUMO 1 para cada 500 hab SAÍDA DO TRATAMENTO para água canalizada TIPO DE MANANCIAL PARÂMETRO Semanal 1 1 Superficial Cor turbidez pH e coliformes totais2 Mensal 1 1 Subterrâneo Diário 1 1 Superficial ou Subterrâne o CRL2 3 1 Devem ser retiradas amostras em no mínimo 3 pontos de consumo de água 2 Para veículos transportadores de água para consumo humano deve ser realizada 1 uma análise de CRL em cada carga e 1 uma análise na fonte de fornecimento de cor turbidez pH e coliformes totais com freqüência mensal ou outra amostragem determinada pela autoridade de saúde pública 3 Cloro residual livre Captação de Águas de Abastecimento Prof Dr Geraldo Tadeu Rezende Silveira Formas de Captação da Água Captação de umidade do ar Torres WarkaWater Superfície de coleta de água de chuva cisternas Caixa de tomada em fontenascente de encosta Galeria de infiltração de fundo de vales Poço escavado lençol freático Barragem subterrânea Poço tubular profundo ou poço artesiano aquífero artesiano ou confinado e Tomada direta de rios lagos e açudes mananciais superficiais Fonte httpswwwecyclecombrcomponentcontentarticle35atitude3101wakawateruma maneirasimplesdecaptaraguaparapopulacoescarentesdaafricahtml Fonte ecycle 2020 Disponível em httpswwwecyclecombrcomponentcontentarticle35atitude3101wakawateruma maneirasimplesdecaptaraguaparapopulacoescarentesdaafricahtml Cisternas Água de Chuva A água de chuva pode ser armazenada em cisternas que são pequenos reservatórios individuais A cisterna tem sua aplicação em áreas de grande pluviosidade ou em casos extremos em áreas de seca onde se procura acumular a água da época chuvosa para a época de estiagem com o propósito de garantir pelo menos a água para beber A cisterna consiste em um reservatório protegido que acumula a água da chuva captada da superfície dos telhados das edificações A água que cai no telhado é captada pelas calhas que a encaminha aos condutores verticais que por sua vez desembocam na cisterna reservatório Os reservatórios mais simples são os de tambor de cimento de alvenaria e cimento e os de plástico Cisternas Água de Chuva Para os locais onde há pouca mãodeobra especializada aconselhamse cisternas não enterradas Devese abandonar as águas das primeiras chuvas pois lavam os telhados onde se depositam a sujeira proveniente de pássaros de animais e a poeira Para evitar que essas águas caiam nas cisternas podese desconectar os condutores de descida que normalmente devem permanecer desligados para serem religados manualmente pouco depois de iniciada a chuva Existem dispositivos automáticos que permitem o desvio para fora das cisternas das águas das primeiras chuvas e as das chuvas fracas aproveitandose unicamente as das chuvas fortes A cisterna deve sofrer desinfecção antes do seu uso É desejável que a água armazenada quando for usada para fins domésticos seja previamente clorada ou fervida em sistemas coletivos é obrigatória a cloração Caixa de Tomada Fonte de Encosta Captação da água de fonte de encosta utilizando uma caixa de tomada Controle de qualidade As paredes da caixa de tomada devem ser impermeabilizadas A caixa de tomada deve ter tampa de vedação Drenos de coleta e afastamento das águas pluviais devem ser instalados no entorno da caixa de tomada Se não for possível a adução por gravidade deve se usar bombas Sua localização deve ser afastada de outras fontes geradoras de poluição como fossas currais pocilgas dentre outras A área onde está localizada a caixa de tomada deve ser cercada e protegida do acesso de animais e do homem Caixa de Tomada Fonte de Encosta A caixa de tomada deve ser provida de ladrão telado com crivo A caixa de tomada deve possuir um cano de descarga de fundo provido de registro para a retirada dos sedimentos decantados A superfície superior da caixa de tomada deve ter um acesso de no mínimo 080 cm de diâmetro para a inspeção limpeza e acesso ao seu interior O fundo da caixa junto ao lençol freático deve ter uma camada de pedra britada grossa para a retenção de sólidos areia É desejável que a água captada em fontes de encosta seja desinfetada em sistemas coletivos deve ser clorada Captação de Água de Fonte de Aqüífero Granular Captação de Água de Fonte de Aqüífero Fraturado Galeria de Infiltração em Fundo de Vale A captação da água em fundo de vale é possível por meio de Um sistema de drenagem subsuperficial instalado no fundo de vale associado a poços rasos ou freáticos O sistema consta de um conjunto de drenos que se comunicam com um coletor central que por sua vez deságua num poço coletor O poço coletor deve ser construído com os mesmos cuidados utilizados na construção da caixa de tomada Os drenos podem ser feitos de pedra bambu contendo orifícios manilhas perfuradas de concreto ou de cerâmica e tubos perfurados de PVC Seção Longitudinal de Dreno para Captação de Água Subsuperficial Galeria de Infiltração em Fundo de Vale Os diâmetros dos drenos são entre 10 a 20 cm podendo chegar a 30 cm Para se captar mais água é preferível estender a rede de drenos que aumentar seus diâmetros Os drenos devem ser colocados nos fundos de valas abertas no terreno As valas devem ter fundo liso coberto por uma camada de cascalho A inclinação das valas deve ser uniforme com profundidade mínima de 120 m declividades mínima de 025 m100 m 025 e máxima de 30 m100 m 3 Os drenos principais devem ter sempre declividade superior aos drenos laterais ou secundários sendo a declividade mínima de 05 m 100 m 05 Galeria de Infiltração em Fundo de Vale Recomendações na construção das galerias Nivelamento uniforme das valas antes do assentamento dos drenos Acomodar a camada de cascalho ou brita mantendo a declividade apropriada a cada vala Iniciar o assentamento dos drenos de jusante para montante Manilhas coletoras não devem ser rejuntadas mas de encaixe ou tubo de PVC tipo rosca Envolvimento do entorno dos drenos e recobrimento de sua superfície superior com brita ou cascalho Uma vez instalado o sistema aterramento das valas sem deixar depressões na superfície do solo O aterro das valas deve ultrapassar a superfície do terreno prevendo seu posterior rebaixamento Remoção de árvores da área dos drenos e Proteção da área com cerca impedindo o acesso de animais e do homem Etapas Construtivas de Dreno para a Captação de Água Subsuperficial Galeria de Infiltração em Fundo de Vale Perfis da rede de drenagem Sistema singelo de linha única Sistema em grelha drenos paralelos desembocando em um dreno interceptor principal Sistema de espinha de peixe com um dreno central recebendo os drenos secundários e Sistema interceptor de águas de encosta drenos margeando a encosta e desembocando em um dreno principal Tipos de Traçado de Drenos para Captação de Água Subsuperficial Drenos Espinha de Peixe Autor Silveira Geraldo Tadeu Rezende Todos os direitos reservados Definição de Aqüífero Aquífero é toda formação geológica em que a água pode ser armazenada e que possua permeabilidade suficiente para permitir que esta se movimente Para ser um aquífero uma rocha ou sedimento tem que ter porosidade suficiente para armazenar água e que estes poros ou espaços vazios tenham dimensões suficientes para permitir que a água possa passar de um lugar a outro sob a ação de um diferencial de pressão hidrostática FUNASA 1999 Surgente Semisurgente Camada Poços Escavados Rasos ou Freáticos Captam as águas do lençol freático Geralmente têm diâmetro mínimo de 90 cm e profundidade média de 10 a 20 metros Geram em média de 2 a 3 mil litros de água por dia poço artesiano a norma ABNT NBR 12212 cita de 3000 a mais de 20000 litrosh Poço artesiano tem uma vazão de 36 a 160 vezes a vazão do poço freático Poços Escavados Rasos ou Freáticos Condição inicial presença de lençol freático e possibilidade de acesso ao lençol Levantamento iniciais junto à população local Identificação de outros poços escavados na área sua profundidade e a quantidade e qualidade de sua água Levantamento do tipo de solo profundidade do lençol e variação da quantidade de água no ano Sondagem em terrenos argilosos e arenosos mais fáceis de serem perfurados trados de 50 a 150 mm Dica águas subterrâneas correm normalmente em direção aos rios e lagos em eixo perpendicular a eles respeitando a topografia do terreno Dica certas espécies de vegetais seguem o rastro da água sendo bons indicadores da presença de água subterrânea como a carnaúba Poços Escavados Rasos ou Freáticos Requisitos de localização A localização deve considerar os possíveis focos de contaminação da água presentes na área Limite mínimo de segurança entre um poço raso e uma fossa deve ser de 15 metros e de 45 metros para outros focos de poluição como chiqueiros estábulos valões de esgoto e galerias de infiltração sumidouros Os poços rasos devem estar sempre localizados em altitudes superiores aos possíveis focos de contaminação Os poços rasos devem ser localizados fora de áreas de inundação e devem ser de acesso fácil Deve se evitar a construção de poços rasos em terrenos muito fraturados Poços Escavados Rasos ou Freáticos Requisitos de construção Construção em períodos de seca A escavação pode ser manual utilizandose ferramentas como picareta enxadas e trados O poço deve ter formato cilíndrico com diâmetro mínimo de 90 cm e profundidade mínima de 3 metros necessária para o revestimento de proteção Em solos frágeis se faz necessário o revestimento de toda a parede do poço para se evitar desmoronamento O uso de manilhões de concreto é indicado para revestimento do poço Eles devem ser assentados na boca do poço um de cada vez À medida em que a escavação for avançando os manilhões vão descendo pelo efeito do próprio peso Atingido o lençol freático devese aprofundar a escavação dentro do lençol para se obter maiores vazões Poços Escavados Rasos ou Freáticos Função do revestimento de proteção estabilidade da estrutura e proteção contra contaminação Infiltração de águas de superfície através do terreno atingindo as paredes do poço e seu interior Impermeabilização das paredes do poço até a profundidade mínima de 3 metros esta é a faixa média de maior contaminação do solo pela infiltração das águas de superfície e Construção de plataforma de concreto ao redor da boca do poço de no mínimo 1 metro de largura ou diâmetro e altura de 50 a 80 cm da superfície do solo esta é uma área de infiltração com acesso direto ao poço A boca do poço deve ter coberturatampa de concreto ou madeira para se evitar a entrada de animais e contaminantes A retirada da água do poço deve ser feita por bomba hidráulica centrífuga de operação a motor elétrico ou por bomba manual Proceder à desinfecção do poço Tipos de Captação em Mananciais Subsuperficiais Poços manuais simples Escavações verticais feitas com ferramentas manuais geralmente circulares e diâmetro próximo de 1 metro Poços tubulares rasos Escavações verticais feitas a trado ou por cravação de hastes metálicas em material não consolidado aluviões sedimento detrítico e rocha branda com diâmetros pequenos de 5 a 10 cm Poço Amazonas Escavações verticais rasas com profundidade de até 10 metros e diâmetro de 3 a 6 metros funcionando ao mesmo tempo como local de captação e armazenamento da água Poço Manual Simples 1 m Calda de Cimento 3 m Brita Cascalho Rolado ou Areia Zona Saturada 3 m Desinfecção com Hipoclorito por 12 horas Residências uni familiares ou pequenos agrupamentos populacionais Poço Tubular Raso Abastecimento Individual na Zona Rural 1 polegada 254 centímetros 5 a 10 cm 15 a 20 cm Retenção de sólidos até 90 Poço Amazonas Aqüíferos granulares pouco profundo com baixa vazão Diâmetros maiores visam a captar maiores vazões Parede Filtrante Areia 1 m Argila Concreto cavernoso ou poroso com brita zero cimento e água Desinfecção com hipoclorito por 12 horas Poços Tubulares Profundos ou Poços Artesianos São poços que captam água do aqüífero artesiano ou confinado localizado abaixo do lençol freático entre duas camadas impermeáveis e sujeitas a uma pressão maior do que a pressão atmosférica Nos poços tubulares profundos ou poços artesianos o nível dágua sobe acima da camada artesiana Se a água jorrar acima da superfície do solo sem necessidade de meios de elevação mecânica o poço é jorrante ou surgente Se a água se elevar dentro do poço sem contudo ultrapassar a superfície do solo o poço é semisurgente ou semiartesiano A quantidade de água que um poço tubular profundo pode fornecer depende das características hidrogeológicas do local que influenciam na capacidade de armazenamento e circulação da água no aqüífero a produção de água só pode ser estimada a partir de estudos hidrogeológicos ou pela observação de registros operacionais de poços existentes na região A norma NBR 12212 menciona vazões de 3000 a mais de 20000 litroshora poço freático 3000 litrosdia entre 24 e 160 vezes a vazão do poço freático Consderando um consumo per capita de 200 litroshabd um poço artesiano poderá abastecer de 360 a 2400 pessoas O diâmetro dos poços profundos são normalmente de 150mm ou 200mm A profundidade dos poços profundos pode variar de 60 a 300 metros ou mais dependendo da profundidade em que se encontra o aqüífero Poços Tubulares Profundos ou Poços Artesianos Os poços profundos são construídos por meio de Poços Cristalino e Mistos perfuratriz percursora ou perfuratriz rotopneumática Poços sedimentares sondagem rotativa com circuito de fluido de perfuração A proteção do poço é feita com tubos de revestimento em aço ou PVC de alta resistência destinados a impedir o desmoronamento das camadas de solo não consolidadas e evitar a contaminação do poço A retirada da água do poço normalmente é realizada utilizandose bombas centrífugas submersíveis ou bombas a compressor Poços Tubulares Profundos ou Poços Artesianos Poços em Rochas Cristalinas Aqüíferos Fissurados Nas rochas cristalinas duras a água percola pelas fraturas e fissuras geológicas São rochas de natureza ígnea metamórfica e sedimentares muito duras como os arenitos muito litificados e calcários Todas estas rochas permitem que as paredes do poço se sustentem sem necessidade de revestimento drenando a água diretamente para o interior do poço após perfurado Haverá revestimento no poço somente no nível da camada de solo ou rocha não consolidada No restante do poço a própria rocha é a parede do poço Poços em Rocha Sedimentar Aqüífero Poroso Poço Totalmente Revestido As rochas sedimentares são rochas de baixa coesão com espaços intergranulares porosidade Esta característica faz com que a água seja transmitida através da intercomunicação entre os espaços vazios ao longo de um gradiente hidráulico e armazenada quando não há transmissão Os poços construídos neste tipo de rocha podem desmoronar facilmente se não forem revestidos em toda sua extensão Nos pontos de entrada da água para dentro do poço utilizamse filtros revestimento ranhurado que permite a passagem da água Poços Mistos com Aquífero Fissurado e Poroso no mesmo Poço São aqueles onde na parte superior perfurada estão rochas sedimentares e na parte inferior estão rochas cristalinas Por causa dessa característica da geologia o poço tem duas partes Onde há o sedimento o poço é revestido com a colocação de filtros para a entrada da água para dentro do poço Onde há rocha cristalina a própria parede do poço é a própria rocha A água entra no poço pelas fissuras e ranhuras da rocha Filtros Bomba filtro e Préfiltro Filtros são revestimentos especiais que permitem a passagem de água do aqüífero para dentro do poço A admissão da bomba filtro não deve ser instalada na mesma posição onde estão os filtros devido à velocidade de fluxo muito grande que pode carrear partículas Material do filtro deve ser resistente às altas pressões aço galvanizado aço inoxidável aço carbono ou PVC de alta resistência O préfiltro estruturase no entorno do filtro nos aquiferos granulares sedimentares porosos Perfis Esquemáticos de Poços Tubulares Bombafiltro Bombafiltro Poços Tubulares Normas ABNT ABNT NBR 12212 Projeto de poço para captação de águas subterrâneas e ABNT NBR 12244 Construção de poço para captação de água subterrânea Barragens Subterrâneas ou Diques Subterrâneos São construções destinadas a criar um reservatório artificial no interior dos sedimentos aluvionares Nas aluviões dos leitos de drenagens intermitentes constróise um obstáculo impermeável com a finalidade de barrar o fluxo de água subterrâneo e elevar o seu nível a montante do barramento para captação poço manual simples A aluvião é um depósito sedimentar formado por materiais em geral grosseiros mal rolados e mais ou menos soltos transportados por águas correntes rios ribeirões etc Poço e Drenos nas Barragens Poço construção com anéis semiporosos pré fabricados de 1 a 1 2 m de diâmetro por 05 m de altura Anéis sobrepostos estando o último anel totalmente acima do terreno Antes do 1º anel colocase camada de brita préfiltro Os drenos podem ser horizontais dispostos radialmente em relação ao poço Captação de Águas Superficiais A escolha do tipo de captação deve ser antecedida da avaliação dos seguintes fatores dados hidrológicos da bacia em estudo ou de bacias na mesma região Vazões de permanência vazão demandada vazão ecológica ou residual nível de água nos períodos de estiagem e enchente qualidade da água ETA Guandú monitoramento da bacia para localização de fontes poluidoras em potencial mananciais em áreas protegidas distância do ponto de captação ao ponto de tratamento e distribuição necessidade de desapropriações necessidade de elevatória disponibilidade de fonte de energia facilidade de acesso Captação de Águas Superficiais O local de captação deve atender às seguintes condições Situarse em ponto que garanta a vazão demandada pelo sistema e a vazão residual estabelecida pelo órgão de gestão das águas Vazões de permanência vazão demandada vazão ecológica ou residual Situarse a montante da localidade a que se destina e a montante de focos de poluição importantes Situarse em cota altimétrica superior à da localidade a ser abastecida para que a adução se faça por gravidade caso esta opção seja inviável situarse em local com menores desníveis geométricos para evitar maiores custos de recalque Captação de Águas Superficiais Situarse em trecho reto do curso d água ou em local próximo à sua margem externa evitandose assim a implantação da captação em trechos favoráveis à deposição de sedimentos esquema Resultar o mínimo de alterações no curso d água em decorrência da implantação das estruturas e dispositivos de captação inclusive no que se refere a possibilidade de erosão e de assoreamento Posicionamento em planta das captações em cursos de água de superfície Sistema Cantareira Captação no Volume Morto Elementos Constituintes da Captação Superficial barragens para manutenção do nível ou para regularização da vazão órgãos de tomada dágua com dispositivos para impedir a entrada de materiais flutuantes crivos e telas dispositivos para controlar a entrada de água comportas canais ou tubulações de interligação poços de sucção e casa de bombas para alojar os conjuntos elevatórios quando necessário Tipos de Captação de Água de Superfície Captação direta ou a fio de água Captação direta ou a fio de água aplicada em cursos de água superficial que possuam vazão mínima utilizável superior à vazão de captação e que apresentem nível de água mínimo suficiente para a submergência ou posicionamento da tubulação ou outro dispositivo de tomada Tipos de Captação de Água de Superfície Barragem de Regularização de Nível de Água Captação com barragem de regularização de nível de água aplicase a cursos de água de superfície com vazão mínima utilizável superior à vazão de captação porém cujo nível de água mínimo seja insuficiente para a necessária submergência ou posicionamento da tubulação ou outro dispositivo de tomada barragens de pequena altura conhecidas como soleiras Tomada de Água com Barragem de Nível Barragem Regularização de Nível Soleira A barragem de regularização de nível é estruturada com a instalação de um muro de pequena altura 1 a 2 metros colocado perpendicularmente ao escoamento da água de um curso de água de margem a margem fazendo com que haja um aumento na altura da lâmina de água para a captação em rios com nível de água mínimo muito baixo Forma rudimentar colocação de blocos de rocha assentados no leito do rio enrocamento Captação com Barragem de Nível Configuração Típica Tipos de Captação de Água de Superfície Reservatório de Regularização de Vazão Captação com Reservatório de Regularização de Vazão destinado prioritariamente para o abastecimento público de água empregase quando a vazão mínima utilizável do manancial de superfície é inferior à vazão de captação necessária É necessária a construção de barragem de altura suficiente para o acúmulo de volume de água que possibilite a captação da vazão demandada em qualquer época do ano hidrológico além de manter a vazão mínima residual necessária para a manutenção dos processos ecológicos da vida aquática e dos outros usos da água à jusante da barragem Mananciais Abastecedores da Região Metropolitana de Belo Horizonte Total ls Capacidade Instalada ls Sistema de Produção Subbacia 6750 Rio das Velhas Rio das Velhas 750 Morro Redondo 200 Barreiro 7870 170 Catarina 2700 Serra Azul Paraopeba 1500 Vargem das Flores 4200 Manso 8850 450 Ibirité 685 685 Sistemas Independentes Diversos 17405 17405 Total Fonte Copasa 2011 Dispositivos de Captação de Águas Superficiais Tomada de água necessária a todos os tipos de captação Barragem de nível ou soleira são obras executadas em um rio ou córrego ocupando toda a sua largura com a finalidade de elevar o nível de água do manancial cuja lâmina mínima de água é insuficiente para a necessária submergência dos dispositivos de tomada de água Reservatório de regularização de vazão para situações em que a vazão mínima disponível do manancial for menor do que a vazão de captação Grades e telas são dispositivos destinados a impedir a passagem de materiais flutuantes e em suspensão bem como sólidos grosseiros às partes subsequentes do sistema Caixas de areia são dispositivos instalados nas captações destinados a remover da água partículas por ela carregadas com diâmetro acima de um determinado valor Tomada de Água Definição e Tipos Tomada de água é o dispositivo da captação de água superficial que tem por finalidade conduzir a água do manancial para as demais partes constituintes da captação Tipos de tomada de água mais utilizados são Tubulação de tomada a fio dágua Caixa de tomada de água Poço de tomada de água Canal de derivação Poço de derivação Tomada de água com estrutura em balanço Tomada de água flutuante captação flutuante e Torre de tomada de água Fatores Determinantes da Escolha do Tipo de Captação Qdisp Qdem Qcap capacidade de captação de vazão Variação no nível dágua e variação na calha molhada Teor de sólidos totais e teor de sólidos sedimentáveis Qualidade da água Regime de escoamento do corpo hídrico torrencial lento Estruturas Necessárias em Relação à Disponibilidade Hídrica do Manancial Qdisp menor maior ou igual Qdem captação direta no corpo hídrico barragem de regularização de nível reservatório de regularização de vazões Tipo de Captação Segundo a Quantidade de Vazão Demandada Q cap capacidade de captação de vazão Pequenas Vazões captação a fio dágua caixa de tomada poço de tomada poço de derivação com uma tomada dágua tomada dágua em balanço e bombas flutuantes Médias Vazões canal de derivação poços de derivação com múltiplas tomada dágua tomada dágua em balanço com múltiplos mangotes e bombas flutuantes Grandes vazões múltiplas bombas flutuantes e torre de tomada Tipo de Captação segundo a variação no nível dágua e na calha molhada Quando não há variação significativa no nível dágua e na calha molhada Captação a fio dágua tomada de água Poço de tomada Caixa da tomada Canal de derivação Poço de derivação com tomada única de água Bombas flutuantes Quando há variação significativa no nível dágua e na calha molhada Poço de derivação com múltiplas tomada dágua Tomada dágua em balanço Tomada dágua em balsa Tomada por bombas suspensas ou flutuantes Torre de Tomada em reservatórios de regularização de vazão Tomada DÁgua Segundo o Regime de Escoamento e Arraste de Sedimentos Regime de Escoamento Lento sem arraste significativo de sedimentos Tomada a fio dágua Poço de derivação com múltiplas tomadas dágua Tomada de água com estrutura em balanço Tomada de água flutuante balsas e bombas e Torre de tomada em reservatórios de regularização de vazão Regimento de Escoamento Torrencial com arraste significativo de sedimentos Caixa de tomada Poço de tomada Canal de derivação Poço de derivação com tubulações próximas às margens Adoção de reservatório eou barragens Tubulação de Tomada É o dispositivo de tomada de água constituído por tubulação simples que conduz a água desde o manancial até a unidade seguinte que pode ser um desarenador a caixa de passagem de uma adutora por gravidade o poço de sucção de uma elevatória e a sucção direta de uma bomba uso de bomba anfíbia Aplicase a cursos de água perenes sujeitos a pequena variação de nível de água e que não possuam regime de escoamento torrencial com arraste de sólidos volumosos que possam danificar por impacto a tubulação instalada no seio da massa líquida Tubulação de Tomada a Fio DÁgua A tubulação pode ficar apoiada sobre pequenos pilares de alvenaria de concreto ou de madeira ou ainda sobre estrutura metálica Os crivos podem ser protegidos em gaiolas de proteção que podem ser de madeira de concreto ou de metal Ao utilizar crivos nas extremidades das tubulações de tomada recomendase o uso de curvas de 45 com as aberturas do crivo posicionadas no sentido da correnteza evitandose a possibilidade da obstrução do crivo ou de impactos que possam danificálo Tubulação de Tomada com Crivo interligada a um desarenador conjugado a um poço de sucção Fonte HADDAD 1997 Tubulação de Tomada com Crivo interligada a um poço de passagem de uma adutora por gravidade Fonte HADDAD 1997 Poço de Passagem Tubulação de Tomada com Crivo interligada a um poço de sucção de uma estação elevatória Fonte OLIVEIRA sd Tubulação de Tomada com Crivo interligada diretamente à sucção de bomba Tubulação de Tomada com Tubos Perfurados alternativa ao uso de crivos Fonte DACACH 1975 Tubulação de Tomada com Bomba Anfíbia Modular Fonte HIGRA INDUSTRIAL LTDA 2003 Caixa de Tomada É utilizada quando o curso de água apresenta regime de escoamento torrencial ou rápido colocando em risco a estabilidade de tubulações instaladas no interior da massa líquida pelos choques provocados pelos sólidos carreados pela água É instalada uma caixa de tomada na margem do curso de água Não se aplica quando for muito reduzida a altura da lâmina de água mínima do manancial quando a calha molhada do manancial se afastar muito das margens nos períodos de estiagem ou quando há excesso de algas no manancial Caixa de Tomada de Água com captação tipo fio de água Fonte HADDAD 1997 Poço de Tomada É indicado para cursos de água perenes sujeitos a pequenas oscilações de nível com transporte de sedimentos Tomada DÁgua Protegida pelo Poço de Tomada Canal de Derivação Consiste no desvio parcial das águas de um rio por um canal para facilitar a tomada de água É indicado para captações de médio ou grande portes cumprindo ao mesmo tempo a função de caixa de tomada e de sua interligação ao sistema Não se aplica a captações de pequena vazão devido à prescrição de velocidade mínima de 060 ms para o escoamento da água em tubulações e canais de tomada de água pois os canais para pequenas vazões com essa velocidade teriam dimensões por demais diminutas para viabilizar sua construção e manutenção Canal de Derivação É dotado de grades em sua entrada Não se aplica quando for muito reduzida a altura da lâmina de água mínima do manancial quando a calha molhada do manancial se afastar muito das margens nos períodos de estiagem ou quando há excesso de algas no manancial Canal de Derivação e Desarenador interligados ao poço de tomada posicionados junto ao curso de água Fonte HADDAD 1997 Poço de Derivação Consiste de um poço construído nas margens inundáveis de rios ou ribeirões e por isso são normalmente dotados de conjuntos motobomba submersíveis para o caso do poço também ser inundado São aplicados também quando o curso de água tem regime de escoamento torrencial quando o poço de tomada protege o conjunto de motobomba submersível contra seu arraste pela água e contra o impacto com sólidos grosseiros carreados Quando a variação do nível de água do rio for acentuada há a opção de se utilizar um poço com mais de uma tubulação de tomada Poço de Derivação com apenas uma tomada de água Fonte DACACH 1975 Poço de Derivação com duas tubulações de tomada de água Fonte DACACH 1975 Tomada de Água com Estrutura em Balanço A tomada de água é feita por um conjunto motobomba submerso na água e resistente à abrasão que fica suspenso na água por uma treliça rolante que permite seu afastamento ou aproximação da margem do rio assim como a variação da profundidade de captação A água captada é transportada por meio de mangotes flexíveis até a próxima unidade É indicada para rios com grandes oscilações no nível da água tanto em profundidade quanto ao afastamento das margens Tomada de Água com Estrutura em Balanço Fonte HADDAD 1997 Tomada de Água Flutuante Captação Flutuante Se aplica a captações em lagos represas ou rios maiores com escoamento tranqüilo e fluvial sem arraste freqüente de sólidos flutuantes de grandes dimensões e dotados de grande largura e profundidade mesmo em períodos de estiagem Seu custo é menor do que as torres de tomada e por isso vem sendo utilizada em comunidades de pequeno e médio porte Ideal para a captação quando a estação de tratamento de água está próxima ao manancial de modo a permitir um único recalque Existem dois tipos de captação flutuante Com bomba flutuantes instalados em balsa e Com conjunto motobomba submersível suspenso por flutuadores Tomada de Água Flutuante Captação Flutuante Tomada de Água Flutuante Conjunto Motobomba Submersível Suspenso por Flutuadores Bombas Flutuantes Volume Morto Cantareira Tomada de Água com Conjunto Motobomba Flutuante Instalado em Balsa Fonte HADDAD 1997 Torre de Tomada É indicada para grandes sistemas de abastecimento de água com captação em lagos reservatórios de regularização de vazão ou grandes rios caracterizados por variação significativa em seus níveis de água e na sua calha molhada ao longo das estações do ano Constituise de uma torre de grandes dimensões que fica sempre envolvida externamente pela água com entradas de água em diferentes níveis Pode conter uma descarga de fundo para a retirada de material sedimentado no fundo do reservatório O ingresso de água no interior da torre pode ser feito através das múltiplas comportas Permite obter uma água de melhor qualidade pois a captação não se faz próxima à superfície onde há mais algas e nem próxima ao fundo onde existe material sedimentado Esquema Destaque para Barragem e Tomada de Água Torre de Tomada da Barragem Castelo Bode Portugal Desarenador Tem a finalidade de remover da água captada por sedimentação de partículas a areia carreada É indicado quando o curso de água caracteriza se pelo transporte intenso de sólidos concentração de sólidos sedimentáveis em suspensão com valores iguais ou maiores que 10 gl por um período de tempo significativo NBR 12213 São geralmente projetados com seção retangular em planta com cumprimento pelo menos 3 vezes maior do que a largura Desarenador de Duas Células Planta e Corte Saneamento Adução Tratamento e Reservação da Água Definição Adutora é o conjunto de tubulações peças especiais e obras de arte dispostas entre Captação e a Estação de Tratamento de Água ETA Captação e o reservatório de distribuição Captação e a rede de distribuição ETA e o reservatório de distribuição ETA e a rede de distribuição Classificação das Adutoras de acordo com a natureza da água transportada adutora de água bruta transporta a água da captação até a Estação de Tratamento de Água adutora de água tratada transporta a água da Estação de Tratamento de Água até os reservatórios de distribuição de acordo com a energia utilizada para o escoamento da água adutora por gravidade quando aproveita o desnível existente entre o ponto inicial e o final da adução adutora por recalque quando utiliza um meio elevatório qualquer conjunto motobomba e acessórios mista quando utiliza parte por recalque e parte por gravidade Classificação das Adutoras de acordo com o modo de escoamento adutora em conduto livre mantém a superfície sob o efeito da pressão atmosférica Os condutos podem ser abertos canal ou fechados A água ocupa apenas parte da seção de escoamento não funcionam a seção plena totalmente cheios adutora em conduto forçado a água ocupa a seção de escoamento por inteiro mantendo a pressão interna superior à pressão atmosférica Permite à água movimentarse quer em sentido descendente por gravidade quer em sentido ascendente por recalque graças à existência de uma carga hidráulica Adução contínua ou intermitente Adutora por Gravidade em Conduto Forçado Adutora por Gravidade em Conduto Livre Adutora por Gravidade em Conduto Forçado e Livre Materiais das Adutoras PVC de alta pressão ferro fundido cimentado internamente aço soldado aço com junta ponta e bolsa junta travada etc concreto armado fibra de vidro impregnado em resinas de poliester e polietileno de alta densidade Pead Tratamento da Água Objetivos atender aos padrões de qualidade exigidos pelo Ministério da Saúde e aceitos internacionalmente prevenir o aparecimento de doenças de veiculação hídrica protegendo a saúde da população tornar a água adequada a serviços domésticos prevenir o aparecimento da cárie dentária nas crianças através da fluoretação proteger o sistema de abastecimento de água principalmente tubulações e órgãos acessórios da rede de distribuição dos efeitos danosos da corrosão e da deposição de partículas no interior das tubulações Objetivos Processos Menos Freqüentes Mais Freqüentes Remoção de turbidez de microrganismos e de metais pesados Clarificação Remoção de microrganismos patogênicos Desinfecção Proteção da cárie dentária infantil Fluoretação Acondicionar a água de tal maneira a evitar feitos corrosivos ou incrustantes no sistema abastecedor e nas instalações domiciliares Controle de corrosão eou de incrustação Redução da dureza remoção de alguns contaminantes inorgânicos Abrandamento Remoção de contaminantes orgânicos e inorgânicos controle de sabor e odor Adsorção Remoção de contaminantes orgânicos e oxidação de substâncias inorgânicas como o Fe e o Mn Aeração Remoção de contaminantes orgânicos e de substâncias inorgânicas como o Fe e o Mn Oxidação Remoção de contaminantes orgânicos e inorgânicos Tratamento com membranas Remoção de contaminantes inorgânicos Troca iônica Fonte BARROS Raphael T de V et al Saneamento Belo Horizonte Escola de Engenharia da UFMG 1995 Manual de saneamento e proteção ambiental para os municípios Quadro 1 Processos de Tratamento da Água Nível de Tratamento Água x Esgoto Água Simplificado Convencional Avançado Esgoto Preliminar Primário Secundário Terciário Fervura O método mais seguro de tratamento para a água de beber em áreas desprovidas de outros recursos e em épocas de surtos epidêmicos ou de emergência A água fervida perde o ar nela dissolvido e em consequência tornase de sabor desagradável Para fazer desaparecer esse sabor é necessário arejar a água Sedimentação Simples O poder de carrear substâncias aumenta ou diminui com a velocidade da água em movimento Diminuindose a velocidade da água diminuise seu poder de carrear substâncias pois estas se depositam no fundo As partículas sedimentam com a redução da velocidade As partículas sólidas que se depositam arrastam consigo microorganismos presentes na água melhorando sua qualidade microbiológica Obtémse a sedimentação fazendo passar ou retendo a água em reservatórios onde sua velocidade diminui Filtração Lenta É um método de tratamento da água adotado principalmente para comunidades de pequeno porte cujas águas dos mananciais apresentam baixos teores de turbidez e cor menor que 50UT O processo consiste em fazer a água passar através de um meio granular com a finalidade de remover impurezas físicas químicas e biológicas Mecanismos da Filtração Lenta Ação mecânica de coar retenção das partículas maiores nos interstícios existentes entre os grãos de areia retenção deposição de partículas sobre a superfície dos grãos de areia ação biológica feita por uma camada gelatinosa Schumtzdecke formada pelo desenvolvimento de certas variedades de bactérias que envolvem os grãos de areia na superfície do leito que por adsorção retém microorganismos e partículas finamente dissolvidas Taxa de Filtração TF QAfiltro Velocidade de Filtração Funasa 3 m³ a 5 m³m²dia Arboleda 6 m³ a 9 m³m²dia ABNT não sendo possível determinar experimentalmente a taxa de filtração não deve ser superior a 6 m³m²dia Taxa de filtração para filtros rápidos 120 a 360 m³m²d Sistema de Drenagem e Filtro Lento Situado no fundo do filtro tem por objetivo coletar e conduzir para fora do filtro a água filtrada Colmatação Aspectos Operacionais dos Filtros Lentos A entrada e saída da água nos filtros é controlada por meio de registros devendose ter o cuidado de sempre manter uma camada de água sobre a areia No início da filtração com a areia ainda limpa a formação da camada gelatinosa só se processará após alguns dias de operação Durante este período maiores cuidados deverão ser tomados quanto à desinfecção da água filtrada Com o prosseguimento da filtração a camada superior da areia vai se colmatando cada vez mais diminuindo em conseqüência a vazão da água filtrada Quando esta vazão cai consideravelmente devese proceder à limpeza do filtro Fazse a limpeza do filtro removendose uma camada de dois a três centímetros da areia Quando a camada de areia nos filtros atingir 070m de altura recolocase a areia retirada depois de lavada Vantagens e Desvantagens dos Filtros Lentos Vantagens operação simples custos operacionais baixos boa eficiência na remoção de microorganismos patogênicos boa eficiência na remoção de turbidez Desvantagens capacidade de gerar vazões pequenas ocupam grandes áreas tempo de detenção x índice de turbidez necessidade periódica de remoção e lavagem da areia possibilidade de degradação do manancial com o tempo alterando as características físicoquímicas iniciais da água aumento excessivo da turbidez PréFiltro Em alguns sistemas utilizase como prétratamento para a filtração lenta o préfiltro que elimina algumas impurezas especialmente sólidas e remove parte da carga bacteriológica da água bruta onde parte dos organismos são removidos conjuntamente com os sólidos Captação Tanque de Sedimentação Filtro Lento Captação Desarenação Tanque de Sedimentação Filtro Lento São localizados normalmente junto às captações Podem ser classificados segundo a direção e o sentido do fluxo em préfiltro de fluxo horizontal préfiltro de fluxo vertical descendente préfiltro de fluxo vertical ascendente CAPTAÇÃO PRÉFILTRO FILTRO LENTO Tratamento Convencional Coagulação Floculação Decantação e Filtração Tratamento Convencional Tratamento convencional consiste na coagulação floculação decantação e filtração rápida As águas que possuem partículas finamente divididas em suspensão e partículas coloidais necessitam de um tratamento químico capaz de propiciar sua deposição com um baixo período de detenção Elementos Constituintes do Tratamento Convencional Ações Complementares No início da ETA oxidação com Cloro para retirada do Ferro Na saída da ETA correção do pH para distribuição da água no padrão de potabilidade Coagulação Adição de coagulante na água para a desestabilização das partículas sólidas em suspensão coloidais e dissolvidas que serão em seguida encaminhadas ao processo de floculação As impurezas presentes na água possuem geralmente carga superficial negativa em meio aquoso denominada potencial zeta PZ Quando ocorre a dispersão do coagulante este reage com a água gerando compostos hidrolisados Os compostos hidrolisados vão reagir com as impurezas da água ou atuarem sobre sua superfície reduzindo as forças repulsivas que tendem a manter estas partículas separadas e dispersas na massa líquida Operação de Coagulação A dispersão do coagulante na água bruta é realizado em unidades de mistura rápida onde há intensidade de agitação da massa líquida Dispositivos de mistura rápida ABNT Qualquer trecho ou seção de canal ou de canalização que produza perda de carga geradora de turbulência intensa na água Medidor Parshall Difusores que produzam jatos da solução do coagulante aplicados no interior da água a ser tratada Agitadores mecânicos Entrada de bombas centrífugas Principais Coagulantes A aplicação da solução coagulante deve ser feita imediatamente antes do ponto de maior dissipação de energia e através de jatos separados entre si em no máximo 10 cm Devese avaliar previamente o pH de coagulação mais apropriado que depende do coagulante e das características da água bruta Principais coagulantes Sulfato de alumínio mais utilizado Al 2 SO4 3 H 2 O Cloreto férrico Sulfato ferroso clorado Sulfato férrico e Hidroxicloreto de alumínio Floculação Consiste na introdução de energia na massa de água capaz de favorecer a aproximação das partículas dispersas na água para sua aglutinação e formação dos flocos Como resultado as flocos terão uma velocidade de sedimentação maior nos decantadores permitindo que estes ocupem áreas menores A velocidade de escoamento da água nas câmaras de floculação não pode ser nem muito pequena nem muito grande sob risco de sedimentação ou ruptura dos flocos respectivamente Período de detenção indicado para floculadores hidráulicos de 20 a 30 minutos Período de detenção indicado para floculadores mecânicos de 30 a 40 minutos Sedimentação x Decantação Autor Silveira Geraldo Tadeu Rezende Todos os direitos reservados Decantação ou Sedimentação Consiste na deposição dos flocos no fundo dos decantadores por ação da força de gravidade As unidades de decantação são dimensionadas em função da Taxa de Aplicação Superficial calculada como a razão entre vazão afluente ao decantador e sua área 25 a 40 m³m²d A redução na TAS resulta melhoria na qualidade do efluente do decantador mas entretanto determina áreas maiores dos decantadores Tempo de detenção nos decantadores de 2 a 4 horas Taxa de Aplicação Superficial Velocidade de Sedimentação TAS Quanto menor a TAS menor será a velocidade de escoamento no decantador e maior será o tempo de detenção Menor velocidade e maior tempo de detenção melhor eficiência na remoção dos flocos de partículas mas Para uma determinada vazão afluente quanto menor a TAS maior a área necessária ao decantador Valores TAS segundo ABNT12216 a estações com capacidade de até 1000 m3dia 174 cmmin 25 m3m2 x dia b estações com capacidade entre 1000 e 10000 m3dia em que é possível garantir bom controle operacional 243 cmmin 35 m3m2 x dia caso contrário 174 cmmin 25 m3m2 x dia c estações com capacidade superior a 10000 m3dia 280 cmmin 40 m3m2 x dia Decantador Tanque de Sedimentação SERPENTINA Filtração Rápida Consiste na passagem da água por um leito de material granular com velocidade de filtração alta 120 a 360 m³m²d Taxa de filtração para filtros lentos até 6 m³m²d Mecanismos de filtração Ação de retenção nos interstícios Ação de adsorção no material granular e Ação de decomposição biológica praticamente inexistente Taxa de Filtração ABNT 12216 a para filtro de camada simples 180 m3m2 x dia b para filtro de camada dupla 360 m3m2 x dia Nota Em caso de filtros de fluxo ascendente a taxa de filtração deve ser de 120 m3m2 x dia Desinfecção Consiste na eliminação de organismos patogênicos presentes na água além da manutenção de um residual do desinfetante na água de distribuição caso haja alguma contaminação na rede A alternativa de desinfecção mais utilizada é cloração Teor mínimo de cloro residual livre de 05 mgl após a desinfecção e teor máximo de 15 mgl e 02 mgl em qualquer ponto da rede A cloração deve ser feita em pH 8 e com tempo de contato de 30 minutos Cloração Pós Breakpoint 1º Momento 2º Momento Oxidação de cloraminas 3º Momento Formação do cloro livre Fases da Cloração 1⁰ Momento Oxidação de compostos presentes na água Amônia a reação da amonia com o cloro forma as cloraminas monocloraminas dicloraminas odor e tricloraminas odor Ferro e manganês Sulfatos e Matéria Orgânica 2⁰ Momento Oxidação das cloraminas 3⁰ Momento Formação do cloro livre Break Point Assegura a ausência de odor e cor na água e Aumenta a eficiência de destruição dos microorganismos Agentes de Desinfecção Cloro Cloro gasoso Hipoclorito de sódio Hipoclorito de cálcio Radiação Ultravioleta Calor e Ozônio Agentes Desinfetantes Raios Ultravioletas UVs Ozônio O3 Cloro Cl2 Aspectos Relevante Ação Residual nos Reservatórios na Rede nas instalações hidráulicas prediais e nas Caixas dágua Consumo de energia lâmpadas ar atmosférico substâncias químicas Consumo de insumos Aquisição de equipamentos Trihalometanos cloraminas e clorofenóis Formação de subprodutos Eficiência Riscos à saúde do trabalhador e de populações circunvizinhas Correção do pH pH ácido corrosão de tubulações e acessórios Cal hidratada Carbonato de cálcio Carbonato de sódio e Hidróxido de sódio pH básico incrustação nas tubulações Gás carbônico Ácido clorídrico e Ácido sulfúrico Fluoretação Os sais de flúor previnem a cárie dental até os 14 anos de idade em ordem decrescente de efetividade à medida que aumenta a idade O fluor é adicionado na água na forma de fluorsilicato de sódio ácido fluorsilícico fluoreto de sódio ou fluoreto de cálcio fluorita Sachês de Purificação PG 10 centavos de dólarsachê Composição sulfato de ferro e cloro Imagem 1 Processo de purificação da água usando sachês Fonte PG Sachê de Purificação PG Água Bruta Sedimentação Fonte PG Reservatórios Objetivos atender às variações de consumo ao longo do dia k2 promover a continuidade do abastecimento no caso de paralisação da produção de água a montante manter pressões adequadas na rede de distribuição garantir uma reserva estratégica em casos de incêndio O volume armazenado nos reservatórios deve ser igual ou maior que 13 do volume de água consumido no dia de maior consumo Tipos de Reservatórios reservatório de montante situado no início da rede de distribuição sendo sempre o fornecedor de água para a rede reservatório de jusante situado no extremo ou em pontos estratégicos do sistema podendo fornecer ou receber água da rede de distribuição elevados construídos sobre colunas quando há necessidade de aumentar a pressão em consequência de condições topográficas apoiados enterrados e semienterrados aqueles cujos fundo estão em contato com o terreno Reservatórios de Montante e de Jusante Materiais dos Reservatórios concreto armado aço fibra de vidro alvenaria argamassa armada Variações de Consumo A água distribuída para uma cidade não tem uma vazão constante mesmo considerada invariável a população consumidora Devido à maior ou menor demanda em certas horas do período diário ou em certos dias ou épocas do ano a vazão distribuída sofre variações mais ou menos significativas Os hábitos da população e as condições climáticas influenciam nestas variações Variações Diárias Coeficiente do Dia de Maior Consumo K1 O volume distribuído num ano dividido por 365 permite conhecer a vazão média anual A relação entre o maior consumo diário verificado e a vazão média diária anual fornece o coeficiente do dia de maior consumo K1 k1 maior consumo diário no ano vazão média diária no ano K1 adotado 12 inexistência de medição Coeficiente do Dia de Maior Consumo K1 Utilizase esse coeficiente na determinação da vazão de dimensionamento de várias partes constitutivas de um sistema de fornecimento público de água entre as quais a captação as casas de bombas as adutoras e a estação de tratamento K1 é utilizado para o dimensionamento de todas as unidades e equipamentos do sistema Variações Horárias No período de um dia há sensíveis variações na vazão de água distribuída a uma cidade em função da maior ou menor demanda no tempo As horas de maior demanda situamse em torno daquelas em que a população faz suas refeições em consequência do uso mais acentuado de água na cozinha antes e depois O consumo mínimo verificase no período noturno geralmente nas primeiras horas da madrugada Variação Horária no Consumo de Água Coeficiente da Hora de Maior Consumo K2 A relação entre a maior vazão horária observada num dia e a vazão média horária do mesmo dia define o coeficiente da hora de maior consumo ou seja K2 maior vazão horária no dia vazão média horária deste dia K2 adotado 15 inexistência de medição Coeficiente da Hora de Maior Consumo K2 Este coeficiente é utilizado quando se pretende dimensionar os condutos de distribuição propriamente ditos que partem dos reservatórios pois permite conhecer as condições de maior solicitação nessas tubulações Uma das funções do reservatório é atender às demandas que se verificam nos períodos de maior consumo horário Dimensionamento Adutoras Decantadores e Filtros Dimensionamento O município de Espera Feliz implantará um novo sistema de abastecimento de água para sua população estimada de fim de plano 20 anos em 100000 habitantes A água do manancial superficial deste sistema foi analisada e concluiuse que sua turbidez média é alta Este sistema funcionará 24 horas por dia Considerando o coeficiente do dia de maior consumo k1 igual a 12 o coeficiente da hora de maior consumo k2 igual a 15 a taxa de aplicação superficial TAS de 25 a 40 m³m²d ABNT e a taxa de filtração de 120 a 360 m³m²d ABNT calcule 1 A vazão da adutora de água bruta à montante da ETA Qcap 2 A vazão da adutora de água tratada à jusante do reservatório Qdist 3 Volume de reservação 4 A área de decantação e 5 A área de filtração Vazões e Volume de Reservação 1 Qdom 100000 x 200 x 12 3600 x 24 277778 ls 277778 dm³s para a água 0280 m³s Adotandose 3 de demanda para a água de lavagem dos filtros temse Qcap Qdom 10x sendo x a água de lavagem Qcap 028 103 0288 m³s 029 m³s 2 Qdist 100000 x 200 x 12 x 15 3600 x 24 277778 x 15 416667 ls 416667 dm³s 0420 m³s 3 Volume de reservação 100000 x 200 x 12 3 8000000 l 8000 m³ 4 reservatórios de 2000 m³cada com dimensões 25 x 16 x 5 Decantador Turbidez alta requer tempo de detenção maior A velocidade de sedimentação no decantador deve ser baixa adotase inicialmente uma TAS 30 m³m²d 30 m³m² 86400 s TAS Qaab Área Decantador Área Decantador 029030 86400 8352 m² Se 08 decantadores de 12 x 8 cada 96 m² Área total 08 x 96 768 m² com TAS 0290 86400 768 32625 m³m²d ok para ABNT e turbidez alta e Se 10 decantadores de 12 x 8 cada 96 m² Área total 10 x 96 960 m² com TAS 0290 86400 960 261 m³m²d ok para ABNT e turbidez alta Como turbidez alta assumese este último cenário Filtro Turbidez alta requer tempo de detenção maior A velocidade de filtração no filtro deve ser baixa adotase inicialmente uma TF 150 m³m²d TF Qfiltro Área de filtração Área de filtração 0290150 86400 16704 m² 6 filtros de 8 x 4 32 m² de área cada Área total 6 x 32 192 m² com TF 0290 86400 192 1305 m³m²d ok para ABNT e turbidez alta Fatores Adicionais no Dimensionamento Cálculo da população estimada de fim de plano Pfut Pat 1 in Adição das vazões específicas indústrias serviços e incêndio Adição da vazão de lavagem dos filtros Q cap Qdom Qind Qserv 10x por exemplo 028 105 onde X água de lavagem Só se usa os K1 e K2 para o cálculo da Qdom Tomada DÁgua Dimensionamento Dimensionar uma tubulação de tomada para uma captação de água de superfície destinada a abastecer uma comunidade de 2000 habitantes com consumo per capita médio de 150 l hab d e coeficiente do dia de maior consumo K1 igual a 12 As unidades de produção de água deverão ser projetadas para funcionar por 16 horasdia O cumprimento da tubulação de tomada é de 5 metros e ela descarrega num poço de tomada Resolução 1 Vazão de captação Qcap Qcap 2000 x 150 x 12 3600 x 16 625 ls 000625 m³s 2 Diâmetro Adotandose inicialmente a velocidade mínima de 06 ms indicada pela ABNT temse Vesc QcapA seção de escoamento D 4Qπvesc05 4 000625 314 0605 0115 m ou 115 mm Escolhese o diâmetro comercial imediatamente inferior ao diâmetro calculado para se assegurar velocidade de escoamento maior que 06 ms Portanto DN 100 mm 3 Velocidade de escoamento efetiva na tubulação Vesc 4QπD² 4 000625 314 01² 080 ms 6 ms ok Resolução 4 Cálculo da Perda de Carga 41 Perda de carga na tubulação de tomada HazenWilliams hf1 10643 L QC185 D487 para condutos de seção circular com diâmetro superior a 50 mm Adotando tubo de ferro fundido revestido internamente com argamassa de cimento tem se C 130 Então hf1 10643 5 000625130185 01487 0041 m 42 Perda de carga localizadas hf2 hf2 K v22g Adotandose Crivo comercial k 075 válvula de gaveta k 02 e saída da canalização k 1 temse k 195 temse hf2 195 082298 0064 m 43 Perda de Carga Total hf hf1 hf2 0041 0064 0105 m 105 cm Solução Adotase uma tubulação de tomada de 100 mm em tubo de ferro fundido revestido internamente com argamassa de cimento a ser instalada a pelo menos 105 cm da altura mínima da lâmina dágua CÁLCULO DE REDE DE DISTRIBUIÇÃO População 4000 hab Consumo per capita 150 Lhabdia Tubulação PVC C 140 HazenWilliams K1 12 K2 15 CÁLCULO DE REDE DE DISTRIBUIÇÃO DETERMINAR a Volume de Reservação b DN da tubulação c Velocidades d Perdas de Carga e Pressões disponíveis de Montante e Jusante CÁLCULO DE REDE DE DISTRIBUIÇÃO VOLUME DE RESERVAÇÃO V K1 x qpc x Pop 3 V 12 x 150 Lhabdia x 4000 hab 3 V 240000 L 240 m3 CÁLCULO DE REDE DE DISTRIBUIÇÃO COMPRIMENTO DA REDE Somamse os comprimentos dos trechos da rede medidos em escala não esquecendo que a adutora não distribui e portanto não entra na somatória L trecho 1 trecho 2 trecho 3 trecho 10 L 400m 300m 250m 200m 3000m L 3000m CÁLCULO DE REDE DE DISTRIBUIÇÃO VAZÃO DE DISTRIBUIÇÃO Q K1 x K2 x qpc x Pop 86400 sdia K1 12 K2 15 qpc 150 L habdia Pop 4000 hab Q 125 Ls CÁLCULO DE REDE DE DISTRIBUIÇÃO VAZÃO POR METRO DE REDE q Q vazão de distr L comprimento da rede q 125 Ls 3000 m 00042 Lsm CÁLCULO DE REDE DE DISTRIBUIÇÃO VAZÃO DISTRIBUÍDA EM CADA TRECHO Trecho 1 q x L1 00042 Lsm x 400m 168 Ls Trecho 2 q x L2 00042 Lsm x 300m 126 Ls Trecho 3 q x L3 00042 Lsm x 250m 105 Ls Trecho 8 q x L8 00042 Lsm x 200m 084 Ls Trechos 5 e 7 Trecho 1 168 Ls Trechos 4 e 9 Trecho 2 126 Ls Trecho 6 Trecho 3 105 Ls Trecho 10 Trecho 8 084 Ls VELOCIDAD E VAZÃO Ls EXTENSÃO DIÂMETRO TRECHO ms FICTÍCIO MONTANTE TRECHO JUSANTE mm m J M 126 300 4 105 250 6 168 400 7 168 400 1 084 200 8 126 300 2 168 400 5 126 300 9 084 200 10 105 250 3 0 500 11 VELOCIDAD E VAZÃO Ls EXTENSÃO DIÂMETRO TRECHO ms FICTÍCIO MONTANTE TRECHO JUSANTE mm m J M 126 0 300 4 105 250 6 168 400 7 168 0 400 1 084 0 200 8 126 300 2 168 0 400 5 126 0 300 9 084 200 10 105 250 3 0 500 11 CÁLCULO DE REDE DE DISTRIBUIÇÃO VAZÃO DE MONTANTE VAZÃO DE JUSANTE ou MONTANTE VAZÃO DE DISTRIBUIÇÃO NO TRECHO Trecho 4 0 Ls 126 Ls 126 Ls Trecho 6 Montante trecho 4 Vazão de distr no trecho 126 Ls 105 Ls 231 Ls Trecho 7 Montante trecho 6 Vazão de distr No trecho 231 Ls 168 Ls 399 Ls VELOCIDAD E VAZÃO Ls EXTENSÃO DIÂMETRO TRECHO ms FICTÍCIO MONTANTE TRECHO JUSANTE mm m J M 126 126 0 300 4 231 105 126 250 6 399 168 231 400 7 168 168 0 400 1 084 084 0 200 8 378 126 252 300 2 168 168 0 400 5 126 126 0 300 9 210 084 126 200 10 861 105 756 250 3 1260 0 1260 500 11 CÁLCULO DE REDE DE DISTRIBUIÇÃO VAZÃO FICTÍCIA OU DE CÁLCULO Vazão Fictícia Média das Vazões de Jusante e de Montante em cada trecho Trecho 4 Vazão fictícia 0 1262 063 Ls Trecho 6 Vazão fictícia 126 2312 179 Ls Trecho 7 Vazão fictícia 231 3992 315 Ls Trecho 1 Vazão fictícia 0 1682 084 Trecho 8 Vazão fictícia 0 0842 042 Trecho 2 Vazão fictícia 253 3782 315 Ls VELOCIDAD E VAZÃO Ls EXTENSÃO DIÂMETRO TRECHO ms FICTÍCIO MONTANTE TRECHO JUSANTE mm m J M 063 126 126 0 300 4 179 231 105 126 250 6 315 399 168 231 400 7 084 168 168 0 400 1 042 084 084 0 200 8 315 378 126 252 300 2 084 168 168 0 400 5 063 126 126 0 300 9 168 210 084 126 200 10 809 861 105 756 250 3 1250 1250 0 1250 500 11 CÁLCULO DE REDE DE DISTRIBUIÇÃO DEFINIÇÃO DOS DIÂMETROS DE CADA TRECHO TABELA A PARTIR DAS VAZÕES CALCULADAS VAZÃO Ls VELOCIDADE mL DN mm 10 050 50 22 049 75 47 060 100 141 080 150 283 090 200 539 110 250 848 120 300 1250 130 350 1760 140 400 2380 150 450 3140 160 500 4030 170 550 5090 180 600 6540 180 700 9050 190 800 15710 200 1000 VELOCIDAD E VAZÃO Ls EXTENSÃO DIÂMETRO TRECHO ms FICTÍCIO MONTANTE TRECHO JUSANTE mm m J M 063 126 126 0 50 300 4 179 231 105 126 75 250 6 315 399 168 231 100 400 7 084 168 168 0 50 400 1 042 084 084 0 50 200 8 315 378 126 252 100 300 2 084 168 168 0 50 400 5 063 126 126 0 50 300 9 168 210 084 126 75 200 10 809 861 105 756 150 250 3 1250 1250 0 1250 150 500 11 CÁLCULO DE REDE DE DISTRIBUIÇÃO CÁLCULO DA VELOCIDADE EM CADA TRECHO Velocidade Vazão Área V Q A Equação da Continuidade V Q π D2 4 4 Q π D2 V trecho 4 4 x 000063 π 0050m2 032 ms V trecho 6 4 x 000179 π 0075m2 041 ms VELOCID ADE VAZÃO Ls EXTENSÃO DIÂMETRO TRECHO ms FICTÍCIO MONTANTE TRECHO JUSANTE mm m J M 032 063 126 126 0 50 300 4 041 179 231 105 126 75 250 6 040 315 399 168 231 100 400 7 043 084 168 168 0 50 400 1 021 042 084 084 0 50 200 8 040 315 378 126 252 100 300 2 043 084 168 168 0 50 400 5 032 063 126 126 0 50 300 9 038 168 210 084 126 75 200 10 046 809 861 105 756 150 250 3 071 1250 1250 0 1250 150 500 11 CÁLCULO DE REDE DE DISTRIBUIÇÃO CÁLCULO DE PERDA DE CARGA Hazen Williams hf 10641 x Q185 x L C185 x D487 m Trecho 4 hf 10641 x 000063185140185 x 005487 089 m Trecho 6 hf 10641 x 000179185140185 x 0075487 071 m hf VAZÃO Ls DIÂMETRO EXTENSÃO TRECHO m FICTÍCIO mm m J M 089 063 50 300 4 071 179 75 250 6 080 315 100 400 7 202 084 50 400 1 028 042 50 200 8 060 315 100 300 2 202 084 50 400 5 089 063 50 300 9 050 168 75 200 10 040 809 150 250 3 179 1250 150 500 11 PRESSÃO DINÂMICA m COTA TERRENO m COTA PIEZOMÉTRICA m hf TRECHO JUSANTE MONTANTE JUSANTE MONTANTE JUSANTE MONTANTE m J M 108 103 089 4 103 105 071 6 105 106 080 7 108 93 202 1 92 93 028 8 93 102 060 2 103 102 202 5 92 101 089 9 101 102 050 10 102 106 040 3 106 110 179 11 CÁLCULO DE REDE DE DISTRIBUIÇÃO NO PONTO MAIS DESFAVORÁVEL ESTABELECER COMO O DA PRESSÃO MÍNIMA 10 mca PONTO Trechos 4 1 cota topográfica 10800 m pontos situados a jusante dos trechos PRESSÃO DINÂMICA m COTA TERRENO m COTA PIEZOMÉTRICA m hf TRECHO JUSANTE MONTANTE JUSANTE MONTANTE JUSANTE MONTANTE m J M 1000 10300 10800 089 4 10500 10300 071 6 10700 10500 080 7 1000 9300 10800 202 1 9200 9300 028 8 9300 10200 060 2 10200 10300 202 5 9200 10100 089 9 10200 10100 050 10 10700 10200 040 3 11000 10700 179 11 CÁLCULO DE REDE DE DISTRIBUIÇÃO Somar o valor da pressão ao valor da cota de jusante do terreno e encontrar a cota piezométrica de jusante dos trechos Cota piezométrica de jusante pressão cota terreno jusante no trecho Cota piezométrica de montante Cota piezométrica de jusante perda de carga CÁLCULO DE REDE DE DISTRIBUIÇÃO Trecho 4 1000 mca 10800 m 11800 m pressão mínima a jusante cota do terreno a jusante cota piezométrica a jusante 11800 m 089 m 11889 m cota piezométrica de jusante perda de carga cota piezométrica de montante Pressões Reinantes nos Nós Nó 1 trechos 1 e 8 pressão preponderante a mais desfavorável do trecho 1 Nó 2 trechos 2 5 e 10 pressão preponderante a do trecho mais desfavorável trecho 5 Nó 3 trechos 3 e 7 pressão preponderante a do trecho mais desfavorável trecho 7 PRESSÃO DINÂMICA m COTA TERRENO m COTA PIEZOMÉTRICA m hf TRECHO JUSANTE MONTANTE JUSANTE MONTANTE JUSANTE MONTANTE m J M 1000 10300 10800 11800 089 4 10500 10300 071 6 10700 10500 080 7 1000 9300 10800 202 1 9200 9300 028 8 9300 10200 060 2 10200 10300 202 5 9200 10100 089 9 10200 10100 050 10 10700 10200 040 3 11000 10700 179 11 PRESSÃO DINÂMICA m COTA TERRENO m COTA PIEZOMÉTRICA m hf TRECHO JUSANTE MONTANTE JUSANTE MONTANTE JUSANTE MONTANTE m J M 1000 10300 10800 11800 11889 089 4 10500 10300 071 6 10700 10500 080 7 1000 9300 10800 202 1 9200 9300 028 8 9300 10200 060 2 10200 10300 202 5 9200 10100 089 9 10200 10100 050 10 10700 10200 040 3 11000 10700 179 11 PRESSÃO DINÂMICA m COTA TERRENO m COTA PIEZOMÉTRICA m hf TRECHO JUSANTE MONTANTE JUSANTE MONTANTE JUSANTE MONTANTE m J M 1000 1589 10300 10800 11800 11889 089 4 10500 10300 071 6 10700 10500 080 7 1000 9300 10800 202 1 9200 9300 028 8 9300 10200 060 2 10200 10300 202 5 9200 10100 089 9 10200 10100 050 10 10700 10200 040 3 11000 10700 179 11 PRESSÃO DINÂMICA m COTA TERRENO m COTA PIEZOMÉTRICA m hf TRECHO JUSANTE MONTANTE JUSANTE MONTANTE JUSANTE MONTANTE m J M 1000 1589 10300 10800 11800 11889 089 4 1589 10500 10300 11889 071 6 10700 10500 080 7 1000 9300 10800 202 1 9200 9300 028 8 9300 10200 060 2 10200 10300 202 5 9200 10100 089 9 10200 10100 050 10 10700 10200 040 3 11000 10700 179 11 PRESSÃO DINÂMICA m COTA TERRENO m COTA PIEZOMÉTRICA m hf TRECHO JUSANTE MONTANTE JUSANTE MONTANTE JUSANTE MONTANTE m J M 1000 1589 10300 10800 11800 11889 089 4 1589 10500 10300 11889 11960 071 6 10700 10500 080 7 1000 9300 10800 202 1 9200 9300 028 8 9300 10200 060 2 10200 10300 202 5 9200 10100 089 9 10200 10100 050 10 10700 10200 040 3 11000 10700 179 11 PRESSÃO DINÂMICA m COTA TERRENO m COTA PIEZOMÉTRICA m hf TRECHO JUSANTE MONTANTE JUSANTE MONTANTE JUSANTE MONTANTE m J M 1000 1589 10300 10800 11800 11889 089 4 1589 1460 10500 10300 11889 11960 071 6 10600 10500 080 7 1000 9300 10800 202 1 9200 9300 028 8 9300 10200 060 2 10200 10300 202 5 9200 10100 089 9 10200 10100 050 10 10700 10200 040 3 11000 10700 179 11 PRESSÃO DINÂMICA m COTA TERRENO m COTA PIEZOMÉTRICA m hf TRECHO JUSANTE MONTANTE JUSANTE MONTANTE JUSANTE MONTANTE m J M 1000 1589 10300 10800 11800 11889 089 4 1589 1460 10500 10300 11889 11960 071 6 1460 144 10600 10500 11960 12040 080 7 Nó 3 1000 2702 9300 10800 11800 12002 202 1 Nó 1 2802 2702 9200 9300 12002 12030 028 8 Nó 1 2791 1891 9300 10200 12091 12151 060 2 Nó 2 1589 1891 10200 10300 11889 12091 202 5 Nó 2 2802 1991 9200 10100 12002 12091 089 9 1991 1891 10200 10100 12091 12141 050 10 Nó 2 184 144 10600 10200 12040 12080 040 3 Nó 3 1440 1219 11000 10600 12040 12219 179 11 Programa de Recebimento e Controle de Efluentes Não Domésticos PrecendCopasa Regulamenta o recebimento do esgoto não domésticos na rede pública coletora de esgotos Resolução nº 402013 da ARSAEMG A Copasa recebe os efluentes não domésticos no seu sistema público de esgotos e os encaminha conjuntamente com os efluentes domésticos às estações de tratamento É fundamental que os estabelecimentos garantam o atendimento aos padrões de lançamento estabelecido na Norma Técnica T1876 Lançamento de Efluentes não Domésticos no Sistema de Esgotamento Sanitário da Companhia de Saneamento de Minas Gerais COPASA MG Uma vez acompanhada pelo PRECEND a destinação do esgoto do estabelecimento é considerada ambientalmente monitorada o que pode ser atestado pela Copasa aos Órgãos ambientais Resolução ARSAE MG nº 402013 Art 45 Não é permitido despejar na rede coletora de esgoto sem tratamento prévio efluente não doméstico que contenha substância que por sua natureza possa danificála obstruíla ou interferir no processo de depuração de estação de tratamento de esgoto ou causar dano ao meio ambiente ao patrimônio público ou a terceiro 1 O efluente não doméstico para ser lançado diretamente na rede coletora de esgoto deverá obedecer a características biológicas e físicoquímicas definidas em norma específica do prestador homologada pela ARSAEMG 2 Constatado que o efluente não doméstico não atende as normas especificas para o lançamento na rede pública de esgoto a autoridade ambiental competente deverá ser informada pelo prestador Art 117 Considerase conduta irregular do usuário passível de sanção pelo prestador X Lançamento na rede de esgoto de efluentes não domésticos que por suas características exijam tratamento prévio Precend O programa visa o acompanhamento dos estabelecimentos comerciais industriais e prestadores de serviços que gerem efluentes com potencial para danificar a rede pública coletora de esgoto prejudicar ou impedir o tratamento realizado nas Estações de Tratamento de efluentes ETEs da Copasa eou causar danos ao meio ambiente Deverá ser elaborado um Projeto Técnico conforme orientações recebidas por e mail no qual o estabelecimento irá demonstrar para a Copasa as principais redes doméstica não doméstica e pluvial os processos realizados no local os produtos utilizados os controles existentes e como pretende se ajustar para atendimento aos limites previstos na Norma Técnica T1876 Automonitoramento e acompanhamento Uma das obrigações previstas em contrato é a realização de uma coleta periódica pelo estabelecimento e encaminhamento dos resultados para acompanhamento pela Copasa A coleta e análise deverão ser realizadas por laboratório acreditadohomologado pela Rede Metrológica ou INMETRO A Copasa avaliará os resultados e fará fiscalizações para acompanhamento das coletas e análises conforme previsto em contrato Precend Durante a elaboração do projeto é solicitada uma análise do efluente do estabelecimento Somente a partir dessa análise poderá ser identificado o que será necessário para atendimento ao previsto na T1876 Muitas vezes somente a alteração no processo produtivo ou dos produtos utilizados é suficiente para atendimento ao limite da norma em outros casos são necessárias caixas separadoras e retentoras também podem ser necessários tratamentos maiores e específicos sempre em função dos resultados da análise realizada Anexos Cronogramas Semestrais por Turma Cronograma de Atividades Data Responsável Tema 2409 Vitorio e Natália Nanopartículas de plástico na água 2409 Vinícius Prevenção e Controle de Perdas de Água na Rede 2509 Júlia e Izabella Dessalinização da água do mar 2509 Andréa e Diogo Reuso de água em residências 0110 1º Estudo de Revisão 0210 1ª Avaliação 1211 2º Estudo de Revisão 1311 2ª Avaliação 1911 Naylla e Christine Novas Tecnologias para o Abastecimento de Água 1911 Arthur e Janaína O Uso do carvão ativado no tratamento da água 2011 Mostra Acadêmica do Ipuc 2611 Entrega de Resultados 2611 Iury e Adryano Fluoretação da água 2611 Welex Desinfecção da água de abastecimento sem cloro por ozônio por raios ultravioletas e outras técnicas 0312 Reavaliação Cronograma de Atividades Saneamento Básico Data Responsável Tema Nanopartículas de plástico na água Prevenção e Controle de Algas nos Mananciais Rio Guandu Prevenção e Controle de Perdas de Água no Sistema Dessalinização da água do mar Reuso de água em residências O Novo Marco Regulatório do Saneamento 0604 1º Estudo de Revisão 5 pontos 0704 1ª Avaliação 30 pontos Materiais de tubulações hidráulicas PVC vantagens e desvantagens Novas Tecnologias para o Abastecimento de Água O Uso do carvão ativado no tratamento da água Desinfecção sem cloro ozônio raios ultravioletas e etc 0106 2º Estudo de Revisão 5 pontos 0206 2ª Avaliação 30 pontos 0906 Reavaliação 30 pontos Cronograma de Atividades Sistemas de Abastecimento de Água Data Responsável Tema 3003 Caio Thiago Herinque e Anna Flávia Nanopartículas de plástico na água 3003 Álvaro Sistema Integrado de Abastecimento de Água na Região Metropolitana de Belo Horizonte 3003 Thainá e Antônio Prevenção e Controle de Perdas de Água no Sistema 3103 Marina Raquel e Anna Luíza Dessalinização da água 3103 Samir Eder e Bárbara Reuso de água em residências 3103 Victor Maia Vitor Hugo e Leo O Novo Marco Regulatório do Saneamento 0604 1º Estudo de Revisão 5 pontos 0704 1ª Avaliação 30 pontos 2505 Rosiane Inovação Tecnológica no Abastecimento de Água 2505 Daniel Felipe Materiais de tubulações hidráulicas PVC vantagens e desvantagens 2605 André Victor Igor Abrahão e Tatiane O Uso do carvão ativado no tratamento da água Rio Guandu 2605 Glaucon Mike e Esdras Desinfecção sem cloro ozônio raios ultravioletas e etc 0106 2º Estudo de Revisão 5 pontos 0206 2ª Avaliação 30 pontos 0906 Reavaliação 30 pontos Cronograma de Atividades Sistemas de Abastecimento de Água Data Responsável Tema 280921 Silvia Massote Nanopartículas de plástico na água 280921 Gustavo Neiva e Rodrigo Campos Prevenção e Controle de Perdas de Água no Sistema 300921 Yasmim e Clarice Dessalinização da água 300921 Pedro Vitor e Leiliane Lino Reuso de água em residências 300921 Christina Karla e Otávio Lopes O Novo Marco Regulatório do Saneamento Até 101021 Postagem no Canvas Documento escrito do seminário grupos da primeira etapa 041021 Postagem no Canvas 1º Estudo de Revisão 7 pontos 051021 Correção em sala 1º Estudo de Revisão 7 pontos 071021 1ª Avaliação 35 pontos Canvas 161121 Tatiane e Cleo Inovação Tecnológica no Abastecimento de Água 161121 Giovana Vaz e Lara Portes Materiais de tubulações hidráulicas PVC vantagens e desvantagens 161121 Matheus O Uso do carvão ativado no tratamento da água Até 281121 Postagem no Canvas Documento escrito do seminário grupos da segunda etapa 171121 Postagem no Canvas 2º Estudo de Revisão 8 pontos 181121 Correção em sala 2º Estudo de Revisão 8 pontos 231121 2ª Avaliação 35 pontos 021221 Reavaliação 35 pontos Estrutura do Documento Escrito para o Seminário escrito Introdução Desenvolvimento Base teórica Aspectos técnicos Aspectos econômicos Casos reais ou práticos Considerações Finais Viabilidade técnica e econômica Referências Anexos
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UNESC
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Sistemas de Abastecimento de Água Prof Dr Geraldo Tadeu R Silveira AMÉRICAS HAITI Corentin Fohlen CASA N336 Cronograma de Avaliações Primeira Avaliação 35 pontos 10102024 Segunda Avaliação 35 pontos 05122024 Correção da 2ª Avaliação 12122024 Reavaliação 35 pontos 19122024 Exercícios 10 pontos Seminário Abastecimento de Água 20 pontos sendo Apresentação Oral participação 12 pontos nota individual Material Utilizado CANVAS 8 pontos nota de grupo Cronograma de Apresentações 1ª Etapa Dessalinização da água Carla Fernanda Fernando Flávio Gustavo Michael Schumacher Reuso de água em residências Fernanda NogueiraBárbara Zanela Leandra Lacerda Gabriel Victor Maciel Matheus Diniz Castro Perda de água na distribuição Giovanna Débora Ana Carolina Rayssa e Yasmin Torre Warka Water Edmar Dierlei Jhansen e Paulo O Uso do carvão ativado no tratamento da água Thomas Brandenberger Robson Gabriela Tavares Giulia Nigri e Kelwin Nanopartículas de plástico na água Disruptores endócrinos na água Prevenção e controle de algas cianofíceas nos mananciais Desinfecção sem cloro ozônio raios ultravioletas e etc Limpeza e desinfecção de tubulações e reservatórios de abastecimento de água NBR 101562023 Reservatórios do Sistema de Abastecimento e Caixas D Água Comerciais produtos disponíveis no mercado características materiais e suas especificações técnicas e econômicas Tratamento de lodos de Estações de Tratamento de Água Novas Tecnologias de Abastecimento de Água lifestraw Sachês de purificação da água PG e Oohowater cápsulas biodegradáveis de água Redes com sensores de consumo e leitura remota de hidrômetros por telemetria Novas Tecnologias de Abastecimento de Água Novas Tecnologias de Abastecimento de Água lifestraw Sachês de purificação da água PG e Oohowater cápsulas biodegradáveis de água Redes com sensores de consumo e leitura remota de hidrômetros por telemetria Cronograma de Apresentações ª Etapa Nanopartículas de plástico na água Disruptores endócrinos na água Dessalinização da água Prevenção e controle de algas cianofíceas nos mananciais Reuso de água em residências Perda de água na distribuição O Uso do carvão ativado no tratamento da água Inovações Tecnológicas no Abastecimento de Água Torre Warka Water Desinfecção sem cloro ozônio raios ultravioletas e etc Limpeza e desinfecção de tubulações e reservatórios de abastecimento de água NBR 101562023 Reservatórios do Sistema de Abastecimento e Caixas D Água Comerciais produtos disponíveis no mercado características materiais e suas especificações técnicas e econômicas Tratamento de lodos de Estações de Tratamento de Água Novas Tecnologias de Abastecimento de Água lifestraw Sachês de purificação da água PG e Oohowater cápsulas biodegradáveis de água Redes com sensores de consumo e leitura remota de hidrômetros por telemetria Bibliografia Fonte dos Slides dentre outras CAVINATTO Vilma Maria Saneamento básico fonte de saúde e bemestar São Paulo Moderna 2002 62p ISBN 8516006220 Consta no acervo da PUC Minas FUNDAÇÃO NACIONAL DE SAÚDE BRASIL Manual de saneamento 3 ed rev Brasília Fundação Nacional de Saúde 2004 407 p ISBN 8573460458 Consta no acervo da PUC Minas HELLER Leo PÁDUA Valter Lúcio de Org Abastecimento de água para consumo humano 2 ed rev e atual Belo Horizonte Editora UFMG 2010 2 v ISBN 9788570418418 Consta no acervo da PUC Minas SILVEIRA Geraldo T R Sistemas de Abastecimento de Água Notas de Aulas Slides Sistema de Gestão Acadêmica Canvas PUC Minas Belo Horizonte 2023 Matéria da Primeira Avaliação para Sistemas de Abastecimento de Água Saneamento Básico princípios e definições Elementos constituintes dos serviços de abastecimento de água reservação Cálculo das vazões no sistema K1 e K2 Perfis de sistemas de abastecimento de água Recursos Hídricos e Saneamento ações de enfrentamento da crise hídrica Cenário do saneamento básico no Brasil abastecimento de água Saneamento e Saúde Parâmetros físicos de potabilidade da água organolépticos cor odor sabor e turbidez Temas do seminário Nanopartículas de plásticos na água disruptores endócrinos na água Prevenção e controle de algas cianofíceas nos mananciais reuso de água nas residências perdas de águas nos sistemas e dessalinização de água Matéria Segunda Prova Potabilidade da Água Captação Tratamento SANEAMENTO BÁSICO Princípios e Definições Os Objetivos de Desenvolvimento Sustentável no Brasil Os Objetivos de Desenvolvimento Sustentável são um apelo global à ação para acabar com a pobreza proteger o meio ambiente e o clima e garantir que as pessoas em todos os lugares possam desfrutar de paz e de prosperidade Estes são os objetivos para os quais as Nações Unidas estão contribuindo a fim de que possamos atingir a Agenda 2030 no Brasil 1 ERRADICAÇÃO DA POBREZA 2 FOME ZERO E AGRICULTURA SUSTENTÁVEL 3 SAÚDE E BEMESTAR 4 EDUCAÇÃO DE QUALIDADE 5 IGUALDADE DE GÉNERO 6 ÁGUA POTÁVEL E SANEAMENTO 7 ENERGIA LIMPA E ACESSÍVEL 8 TRABALHO DECENTE E CRESCIMENTO ECONÔMICO 9 INDÚSTRIA INOVAÇÃO E INFRAESTRUTURA 10 REDUÇÃO DAS DESIGUALDADES 11 CIDADES E COMUNIDADES SUSTENTÁVEIS 12 CONSUMO E PRODUÇÃO RESPONSÁVEIS 13 AÇÃO CONTRA A MUDANÇA GLOBAL DO CLIMA 14 VIDA NA ÁGUA 15 VIDA TERRESTRE 16 PAZ JUSTIÇA E INSTITUIÇÕES EFICAZES 17 PARCERIAS E MEIOS DE IMPLEMENTAÇÃO Definições Saneamento é o controle de todos os fatores do meio físico do homem que exercem ou podem exercer efeitos deletérios sobre seu bem estar físico mental ou social OMS Saneamento básico é o conjunto das ações de abastecimento de água esgotamento sanitário limpeza pública drenagem pluvial e controle de vetores Saneamento Ambiental É o conjunto de ações socioeconômicas que têm por objetivo alcançar níveis de salubridade ambiental por meio de abastecimento de água potável coleta e disposição sanitária de resíduos sólidos líquidos e gasosos promoção da disciplina sanitária de uso do solo drenagem urbana controle de doenças transmissíveis e demais serviços e obras especializadas com a finalidade de proteger e melhorar a condição de vida urbana e rural FUNASA Salubridade Ambiental É o estado de higidez em que vive a população urbana e rural tanto no que se refere à sua capacidade de inibir prevenir ou impedir a ocorrências de endemias ou epidemias veiculadas pelo meio ambiente como no tocante ao seu potencial de promover aperfeiçoamentos de condições mesológicas relações entre os seres e o meio onde vivem favoráveis ao pleno gozo de saúde e bemestar FUNASA 1999 Definição de Saneamento Básico I saneamento básico conjunto de serviços infraestruturas e instalações operacionais de a Sistemas abastecimento de água potável constituído pelas atividades infraestruturas e instalações necessárias ao abastecimento público de água potável desde a captação até as ligações prediais e respectivos instrumentos de medição b Sistema de esgotamento sanitário constituído pelas atividades infraestruturas e instalações operacionais de coleta transporte tratamento e disposição final adequados dos esgotos sanitários desde as ligações prediais até o seu lançamento final no meio ambiente Sistema Separador Absoluto x Sistema Unificado LEI 114452007 de 05012007 Definição de Saneamento Básico c Sistema limpeza urbana e manejo de resíduos sólidos conjunto de atividades infraestruturas e instalações operacionais de coleta transporte transbordo tratamento e destino final do lixo doméstico e do lixo originário da varrição e limpeza de logradouros e vias públicas d Sistema drenagem e manejo das águas pluviais urbanas conjunto de atividades infraestruturas e instalações operacionais de drenagem urbana de águas pluviais de coleta e de transporte detenção ou retenção para o amortecimento de vazões de cheias tratamento e disposição final das águas pluviais drenadas nas áreas urbanas Sistema Convencional de Abastecimento de Água Manancial superficial ou subterrâneo Quantidade Q demandada está disponível Q permanência Q98 Q95 e Q90 Qualidade áreas protegidas nos mananciais Captação Adução de água bruta Estações Elevatórias de Água Bruta Tratamento ETA Adução de água tratada Estações Elevatórias de Água Tratada Reservação do sistemas Adução de distribuição de água tratada Estações elevatórias de água tratada Rede de distribuição Boosters Regularização de pressões demanda alta liga demanda baixa desliga Expansão da rede de distribuição Hidrômetro Caixas dágua reservação de água no nível da residência responsabilidade do proprietário individual Balanço de Vazões Qmédia x 120 x 150 180 Q média Dimensionamento do sistema e de suas estruturas se faz utilizando a Qdimensionamento Qmédia x 120 Adutora de distribuição entre a reservação e a rede Qdimensionamento Qmédia x 120 x 150 ABNT estabelece que seja reservado no sistema no mínimo 13 da vazão diária demandada Qmédia x 12 Caixas dágua reservação de água no nível da residência responsabilidade do proprietário individual 5 dias de abastecimento Exercício Qual é a Q média demandada por um município de 5000 habitantes Q média 150 litroshabdia x 5000 habs 750000 litrosdia 750 m3d Q média demandada Q média x 12 900000 litrosdia 900 m3d Q dist 900 m3d x 150 1350 m3d Volume mínimo a ser reservado 9000003 300000 litros 300 m3 Para 3 residentes considerando um q per capita de 150 lhabd temse Qconsumo 450 lhabd Então a capacidade de atendimento de 1 caixa d água de 2000 litros será caixas dágua 2000 litros 450 l d x 180 247 3 5 dias Numa situação emergencial considerando um consumo per capita de 100 lhabd o reservatório atenderia 300000500000 06 1 dia Coeficiente de Majoração K1 coeficiente do dia de maior consumo K1 coeficiente do dia de maior consumo k1 maior consumo diário verificado no período de um ano consumo médio diário verificado nesse mesmo período Recomendação da Norma ABNT 12211 que sejam considerados ao menos 5 anos consecutivos de observação adotandose a média dos coeficientes determinados K1 adotado 12 inexistência de medição Coeficiente de Majoração K2 coeficiente da hora de maior consumo K2 Coeficiente da Hora de Maior Consumo K2 máximo consumo horário verificado no dia de maior consumo consumo médio horário do dia de maior consumo K2 adotado 15 inexistência de medição Consumo Per Capita Funasa 2019 Consumo Médio Per Capita para Populações Desprovidas de Ligações Domiciliares Consumo Per Capita Funasa 2019 Consumo Médio Per Capita para Populações Dotadas de Ligações Domiciliares Ae Ambiental Saneamento Básico Perfis de Sistemas de Abastecimento de Água Saneamento Básico Perfis de Sistemas de Abastecimento de Água Solução Individual com Poço Raso Chafariz com Bomba Manual sobre Poço Freático Chafariz Alimentado por Reservatório Elevado Fornecimento de Água por Caminhão Pipa Captação em Nascente com Adução por Gravidade Chicanas Verticais Se a água possuir teor de sólidos sedimentáveis alto devem ser utilizadas Horizontais Apropriadas para processos nos quais não há risco de sedimentação na unidade de agitação hidráulica Captação em Manancial Superficial Adução por Gravidade e Filtros Lentos Baterias de Poços Reservatório e Distribuição por Gravidade Baterias de Poços Reservatório e Distribuição por Gravidade Exercício Quantas pessoas poderão ser abastecidas pela bateria de poços artesianos deste sistema de abastecimento Informação a norma NBR 12212 menciona vazões de 3000 a mais de 20000 litroshora para um poço artesiano poço freático 3000 litrosdia entre 24 e 160 vezes a vazão do poço freático Qual é a vazão de distribuição deste sistema Resolução Q poços artesianos 3000 a 20000 litroshora x 24 horas 72000 a 480000 litrosdia Q demandada per capita q capita x k1 150 lhabd x 12 180lhabd População abastecida 72000180 e 480000180 400 a 2667 pessoas poço O sistema poderá abastecer 1200 a 8000 pessoas Vazão de Distribuição Qdist mínimo 1200 hab x 150 ldhab x 12 x 15 324 m³d 324 86400 000375 m³s Qdist máximo 8000 habs x 150 lhabd x 12 x 15 2160m³d 2160 86400 0025 m³s Captação Superficial e Rede de Distribuição com Duas Zonas de Pressão ETA junto à Captação com Reservatório Único Caraquatatuba São Sebastião CAPTAÇÃO NA SERRA COTA 140 LP DA VRP 2 ENTRADA 100 VRP 1 E 110 m S 30 m 40 VRP 2 E 110 m S 40 m COTA 50 LP DA VRP 2 SAÍDA COTA 10 COTA 10 EXEMPLO REAL CARAGUATATUBA SÃO SEBASTIÃO Sistemas com Reservatório Existente e a Implantar Sistema com Reservatório a Implantar Reservatório a implantar Reservatório existente ETA EEAT AAT EEAB Captação PERFIL Reservatórios de Montante e de Jusante Outras Definições III universalização ampliação progressiva do acesso de todos os domicílios ocupados ao saneamento básico IV controle social conjunto de mecanismos e procedimentos que garantem à sociedade informações representações técnicas e participações nos processos de formulação de políticas de planejamento e de avaliação relacionados aos serviços públicos de saneamento básico VI prestação regionalizada aquela em que um único prestador atende a 2 dois ou mais titulares Recursos Hídricos e Saneamento Os recursos hídricos não integram os serviços públicos de saneamento básico A utilização de recursos hídricos na prestação de serviços públicos de saneamento básico inclusive para disposição ou diluição de esgotos e outros resíduos líquidos é sujeita a outorga de direito de uso Órgãos do Saneamento Agência Nacional de Águas e Saneamento Básico ANA Agências Estaduais de Saneamento ARSAE Agência Reguladora dos Serviços de Abastecimento de Água e de Esgotamento Sanitário Minas Gerais Concessionárias prestadoras de serviços de saneamento Copasa SAAE Aegea SNIS Princípios Fundamentais da Prestação dos Serviços de Saneamento Básico I universalização do acesso II integralidade compreendida como o conjunto de todas as atividades e componentes de cada um dos diversos serviços de saneamento básico III abastecimento de água esgotamento sanitário limpeza urbana e manejo dos resíduos sólidos realizados de formas adequadas à saúde pública e à proteção do meio ambiente Princípios Fundamentais da Prestação dos Serviços de Saneamento Básico IV disponibilidade em todas as áreas urbanas de serviços de drenagem e de manejo das águas pluviais adequados à saúde pública e à segurança da vida e do patrimônio público e privado V adoção de métodos técnicas e processos que considerem as peculiaridades locais e regionais Princípios Fundamentais da Prestação dos Serviços de Saneamento Básico VI articulação com as políticas de desenvolvimento urbano e regional de habitação de combate à pobreza e de sua erradicação de proteção ambiental de promoção da saúde e outras de relevante interesse social voltadas para áreas urbanas de serviços de drenagem e de manejo das águas pluviais adequados à saúde pública e à segurança da vida e do patrimônio público e para a melhoria da qualidade de vida para as quais o saneamento básico seja fator determinante Princípios Fundamentais da Prestação dos Serviços de Saneamento Básico VII eficiência e sustentabilidade econômica VIII utilização de tecnologias apropriadas considerando a capacidade de pagamento dos usuários e a adoção de soluções graduais e progressivas IX transparência das ações baseada em sistemas de informações e processos decisórios institucionalizados Princípios Fundamentais da Prestação dos Serviços de Saneamento Básico X controle social XI segurança qualidade e regularidade XII integração das infraestruturas e serviços com a gestão eficiente dos recursos hídricos Recursos Hídricos Distribuição segundo a Salinidade Água Doce 25 Água Salobra Água Salgada 975 Água Doce Superficial 25 x 03100 00075 ÁGUA DOCE NO PLANETA Calotas polares geleiras e neves 689 Águas subterrâneas 299 Umidade do solo e águas em pântanos 09 Águas superficiais 03 689 299 09 03 Autor Silveira Geraldo Tadeu Rezende Todos os direitos reservados ÁGUA UM BEM NÃO EQÜITATIVO Segundo a ONU 15 da humanidade não têm acesso à água potável de boa qualidade para o consumo humano Nos países em desenvolvimento 90 da água utilizada é devolvida à natureza sem nenhum tipo de tratamento A previsão é de que para o ano de 2025 23 da humanidade cerca de 5 bilhões de pessoas estarão sujeitos a problemas de abastecimento de água ÁGUA O DESAFIO DE GERAR ALIMENTOS A necessidade de água para a produção de alimentos fez com que no século passado seu consumo fosse multiplicado por seis enquanto a população triplicou Aproximadamente 70 da água consumida no planeta são direcionados para a agricultura principalmente irrigada Definição de Aqüífero Aqüífero é toda formação geológica em que a água pode ser armazenada e que possua permeabilidade suficiente para permitir que esta se movimente Para ser um aqüífero uma rocha ou sedimento tem que ter porosidade suficiente para armazenar água e que estes poros ou espaços vazios tenham dimensões suficientes para permitir que a água possa passar de um lugar a outro sob a ação de um diferencial de pressão hidrostática Autor Silveira Geraldo Tadeu Rezende Todos os direitos reservados Autor Silveira Geraldo Tadeu Rezende Todos os direitos reservados Autor Silveira Geraldo Tadeu Rezende Todos os direitos reservados Consumo Doméstico Mínimo A OMS e a Unicef estabeleceram o consumo doméstico mínimo aceitável de água em 20 litrosdia x hab advindos de uma fonte não mais distante do que 1000 km da moradia Necessidades de Água Consumo doméstico ingestão preparo de alimentos limpeza de residências higiene corporal lavagem de utensílios e roupas descarga de vasos sanitários lavagem de veículos rega de jardins hortas e pomares dessedentação de animais de criação Consumo comercial lavanderias hotéis bares restaurantes clubes hospitais Consumo industrial água como insumo de processos produtivos e para a limpeza das plantas produtivas laticínios frigoríficos cervejarias fábricas de bebidas indústria de alimentos em geral siderurgia Uso público rega de jardins e canteiros públicos lavagem de ruas praças avenidas manutenção da rede pluvial abastecimento de edificações públicas como aeroportos portos e rodoviárias e centros administrativos em geral combate a incêndios alimentação de fontes e chafarizes públicos Balanço Disponibilidade X Demanda Hídricas Demanda Hídrica Oferta Hídrica Conflitos pelo Uso da Água Crescimento populacional Aceleração do desenvolvimento Desperdício e altas perdas Alterações ambientais na bacia Mudanças hidrológicas globais Evapotranspiração uma árvore adulta transpira de 1000 litros de água por dia a Amazônia transpira 20 bilhões de toneladas de água por dia Trajetória com Chegada em 20150208 00Z 168hs O caminho dos rios voadores 3 Essa umidade avança em sentido oeste até atingir a Cordilheira dos Andes Durante essa trajetória o vapor dágua sofre uma recirculação ao passar sobre a floresta 2 A intensa evapotranspiração e condensação sobre a Amazônia produz a sucção dos alísios bombeando esses ventos para o interior do continente gerando chuvas e fazendo mover os rios voadores 1 Na faixa equatorial do Oceano Atlântico ocorre intensa evaporação É lá que o vento carregase de umidade 4 Quando a umidade encontra a Cordilheira dos Andes parte dela se precipitará novamente formando as cabeceiras dos rios da Amazônia 5 A umidade que atinge a região andina em parte retorna ao Brasil por meio dos rios voadores e pode precipitar em outras regiões 6 Na fase final os rios voadores ainda podem alimentar os reservatórios de água do Sudeste e da Região Sul se dispersando pelos países fronteiriços como Paraguai e Argentina SEM A AMAZÔNIA O CENTROSUL VIRA DESERTO DESERTO DO ATACAMA DESERTO DA NAMÍBIA DESERTO DA AUSTRÁLIA QUADRILÁTERO AFORTUNADO irrigado pelos rios aéreos vindos da Amazônia Medidas de Aumento da Oferta Hídrica Proteção e recuperação de áreas de infiltração de recarga dos aquíferos em especial com a recomposição da vegetação e de solos Preservação de florestas para assegurar a existência dos processos de evapotranspiração um dos fenômenos hidrológicos determinantes da precipitação rios suspensos Evitar a contaminação da água nos corpos hídricos e nos aquíferos inclusive tratando os efluentesgerenciando os resíduos Captação de água de múltiplas bacias hidrográficas Captação de água de mananciais subterrâneos Coleta de água de chuva Técnicas de remoção de umidade do ar Torres WarkaWater Aumentar a quantidade de reservatórios no sistema de abastecimento de água Nas regiões litorâneas dessalinização da água do mar Sistema Integrado de Abastecimento de Água da RMBH Sistemas da Bacia do Paraopeba Sistemas da Bacia do Rio das Velhas ABASTECIMENTO DE ÁGUA DA REGIÃO METROPOLITANA Sistema Serra Azul Sistema Várzea das Flores Sistema Rio das Velhas Sistema Rio Manso Captação Paraopeba SISTEMA PARAOPEBA Três reservatórios Cerca de 50 do abastecimento da Grande BH SISTEMA RIO DAS VELHAS Sem reservatórios Cerca de 45 do abastecimento da Grande BH Sistema Integrado de Abastecimento de Água da Região Metropolitana de Belo Horizonte RMBH 21 municípios 5000000 hab Belo Horizonte Betim Brumadinho Contagem Esmeraldas Ibirité Igarapé Juatuba Lagoa Santa Mário Campos Mateus Leme Nova Lima Pedro Leopoldo Raposos Ribeirão das Neves Sabará Santa Luzia São Joaquim de Bicas São José da Lapa Sarzedo Vespasiano 98 do abastecimento da RMBH é proveniente do Sistema Integrado que compreende os Sistemas Paraopeba e Rio das Velhas As represas 1 2 e 3 indicadas no mapa assim como a captação no rio Paraopeba ponto 4 integram o Sistema Paraopeba A captação da Copasa no rio Paraopeba ponto 4 está sem operar e isso não compromete o abastecimento normal em função dos volumes de água atualmente armazenados nas represas que são suficientes para o abastecimento regular da população O ponto 5 referese à captação no Rio das Velhas O restante do abastecimento na RMBH é feito por captações de menor porte em sistemas independentes Fonte COPASA Jan19 Sistema Integrado Sistemas Independentes Sem concessão 1 SIN Paraopeba Rio Manso Serra Azul e Vargem das Flores 2 SIN Rio das Velhas 3 SIN IbiritéBarreiro 4 SIN Morro Redondo Área urbanizada Limite de Região Metropolitana Sistema existente captação ETA existente Sede urbana atendida por sistema integrado Dominialidade dos Recursos Hídricos Autor Silveira Geraldo Tadeu Rezende Todos os direitos reservados Autor Silveira Geraldo Tadeu Rezende Todos os direitos reservados Furnas Rio Grande Rio Paranaíba Rio Paraná Rio Tietê Rio Paranapanema Estímulo ao uso racional da água através de Campanhas de conscientização da população mudança cultural Instrumentos econômicos Alíquotas diferenciadas segundo o nível de consumo Tarifas escalonadas por faixas de consumo Consumo alto alíquotas penalizadoras e Consumo baixo alíquotas prêmio Bônus de estímulo à redução do consumo São Paulo Multas por usos indevidos e excessivos São Paulo 250 reais lavagem de passeios com mangueira com água proveniente da rede de abastecimento Medidas de Redução da Demanda Hídrica Equipamentos economizadores de água uso de equipamentos que consomem menos água subsídios governamentais bacias sanitárias com caixa acoplada 6 litros bacias sanitárias com sistema dual flush que permite dois estágios de descarga uma que gasta 3 três litros utilizada para efluentes líquidos e outra que gasta 6 seis litros para dejetos sólidos descargas sanitárias com sensor de presença descargas sanitárias a vácuo equipamentos de limpeza a seco energia chuveiros com controladores de vazão que colocam ar junto com a água para aumentar a sensação de volume chuveiros com temporizador Medidas de Redução da Demanda Hídrica As torneiras hidromecânicas que desligam após algum tempo torneiras com temporizador Torneiras com arejador dispositivo instalado na extremidade da torneira que diminui a seção da passagem de água e que permite a entrada de ar dando impressão de maior pressão e volume de água este sistema faz com que torneiras que gastam entre 12 a 25 doze a vinte e cinco litros de água por minuto passem a gastar de 6 a 10 seis a dez litros por minuto CONDOMINIO Sustentável Torneiras com sensor de presença Sistemas eficientes de irrigação de jardins e quintais com temporizador e por gotejamento Aspersores por jatos de água x Aspersores por gotejamento Medidas de Redução da Demanda Hídrica Medidas de Redução da Demanda Hídrica Hidrômetros individualizados Reúso da água nas edificações Águas azuis águas pluviais Águas cinzas pias chuveiros tanques e máquinas de lavar sem material fecal Águas Negras vasos sanitários com material fecal Águas amarelas vasos sanitário urina Classe Uso previsto Turbidez Coliformes fecais NMP100 ml PH Sólidos dissolvidos totais mgl Cloro Residual mgl Classe 1 Lavagem de carros e outros que requerem contato direto do usuário com a água Inferior a 5 Inferior a 200 Entre 6 e 8 Inferior a 200 Entre 05 e 15 Classe 2 Lavagem de pisos calçadas e irrigação de jardins manutenção dos lagos e canais para fins paisagísticos exceto chafarizes Inferior a 5 Inferior a 500 Superior a 05 Classe 3 Reuso em descargas de vasos sanitários Inferior a 10 Inferior a 500 Classe 4 Reuso nos pomares cereais forragens pastos para gados e outros cultivos Inferior a 500 8 Kg de roupa 100 L mistura das 3 etapas de lavagem 16 descargas Caixa dágua água de enxague água tratada Caixa de reuso Irrigação Caixa de sabão Separador automático Filtro separador de pelos Reservatório de água tratada Mini bomba de recalque Saída para o esgoto Coleta de águas cinzas chuveiro e lavatório Tubo de queda Reservatório exclusivo para reúso e desinfecção Torneiras de uso geral acesso restrito Uso para rega de jardim e lavagem de piso ETE Separador Saída para o esgoto Filtro Clorador Reservatório Bomba de recalque Água reutilizada Água Nova 50 50 Medidas de Redução da Demanda Hídrica Redução da perda de água no sistema com Manunteção preventiva e corretiva para a identificação e redução dos pontos de vazamento na rede Vazamentos identificados e comunicados Vazamentos ocultos ruído e condutividade elétrica Vazamentos futuros manutenção preditiva material das tubulações idade da rede projetos da rede Localização e as pressões reinantes Controle das pressões hidráulicas nas tubulações da rede Controle da acidez e a alcalinidade da água distribuída na rede Identificação e redução de usos informais de água da rede quem não paga pela água tende a não usála racionalmente Gestão da cobrança e tarifação hidrômetros Perdas de Água Perdas físicas ou reais água não consumida Provenientes dos vazamentos na rede os vazamentos visíveis afloram na superfície do pavimento e das calçadas os vazamentos não visíveis não afloram na superfície e cuja localização depende da realização de ações de varredura nas redes e ramais para sua localização com a utilização de equipamentos por métodos acústicos Perdas em outros pontos do sistema por acidentes mas também por manutenção Perdas não físicas ou aparentes água consumida mas não são contabilizada pela empresa fraudes e ligações clandestinas os chamados gatos e alterações intencionais no funcionamento dos hidrômetros submedição dos hidrômetros por mau funcionamento falta de manutenção e equipamentos ultrapassados Problemas na gestão dos dados e da informação eficiência operacional e comercial consumo e faturamento Água perdida Veja o percentual de perda de distribuição de água por conta de vazamentos fraudes e falhas por estado Estado Perda na distribuição Roraima 75 Amazonas 69 Amapá 66 Acre 60 Maranhão 60 Rondônia 56 Pernambuco 52 Rio Grande do Norte 50 Piauí 48 Sergipe 48 Ceará 46 Mato Grosso do Sul 46 Alagoas 45 Pará 40 Espírito Santo 39 Paraíba 38 Rio Grande do Sul 38 Bahia 37 Santa Catarina 37 Minas Gerais 36 Paraná 35 São Paulo 35 Distrito Federal 34 Tocantins 34 Mato Grosso 33 Rio de Janeiro 31 Goiás 26 Fonte Instituto Trata Brasil e GO Associados Infográfico elaborado em 04062019 G1 Perda de Água Possíveis Ações As principais ações para o combate às perdas físicas ou reais são gerenciamento de pressões a partir da execução de obras de setorização dos sistemas de distribuição de água incluindo a instalação de válvulas redutoras de pressão em áreas específicas com pressões elevadas para reduzir e estabilizar as pressões de modo a reduzir a quantidade de novos vazamentos e a vazão dos vazamentos existentes varreduras para localização de vazamentos não visíveis reparo dos vazamentos visíveis e não visíveis em redes e ramais renovação da infraestrutura com a substituição de redes e ramais antigos e deteriorados execução de obras de adequação dos setores de abastecimento com melhoria dos níveis de pressão nas redes e a redução do tamanho das áreas de controle de modo a otimizar sua operação e manutenção As principais ações para o combate às perdas não físicas ou aparentes são substituição de hidrômetros de modo a se obter a medição precisa dos volumes entregues aos clientes combate a irregularidades caçafraude Utilização de softwares de gestão da informação e métodos eficientes e avançados de faturamento Vazamentos nãovisíveis baixa vazão não aflorantes nãodetectáveis por métodos acústicos de pesquisa 25 dos volumes perdidos Ações Redução de Pressão Qualidade dos Materiais e da Mãodeobra Vazamentos nãovisíveis não aflorantes detectáveis por métodos acústicos de pesquisa 30 dos volumes perdidos Ações Redução de Pressão Pesquisa de Vazamentos Vazamentos visíveis aflorantes ou ocorrenstes nos cavaletes 45 dos volumes perdidos Ações Redução de Pressão Redução de Tempo de Reparo Fonte Fonte YOSHIMOTO 2004 Casos extremos Redução das vazões distribuídas e Rodízio no fornecimento de água Consequências prejuízo à obtenção do objetivo de fornecimento ininterrupto de água potável à população riscos à saúde e perdas econômicas e interrupção pressão negativa ou intermitência no sistema de abastecimento geram a possibilidade de contaminação da água tratada pela entrada de contaminantes externos nos pontos de vazamento da rede eou pela ruptura das tubulações em pontos onde o material encontrase deteriorado Medidas de Redução da Demanda Hídrica Redução da Demanda Hídrica Atendimento equilibrado dos múltiplos usos da água na bacia hidrográfica dos mananciais de abastecimento de água Principais processos poluidores da água Contaminação introdução na água de substâncias nocivas à saúde e a espécies da vida aquática exemplo patogênicos e metais pesados Assoreamento acúmulo de substâncias minerais areia argila ou orgânicas lodo em um corpo dágua o que provoca a redução de sua profundidade e de seu volume útil Eutrofização fertilização excessiva da água por recebimento de nutrientes nitrogênio fósforo causando o crescimento descontrolado excessivo de algas e plantas aquáticas Acidificação abaixamento de pH como decorrência da chuva ácida chuva com elevada concentração de íons H pela presença de substâncias químicas como dióxido de enxofre óxidos de nitrogênio amônia e dióxido de carbono que contribui para a degradação da vegetação e da vida aquática Fonte Barros et al 1995 Saneamento Básico Cenário de Atendimento no Brasil IBGE 2022 Existência de canalização de água Em de habitantes 932 68 2010 976 24 2022 Canalizada Não canalizada Estados com mais ou menos água canalizada maior de moradores com água canalizada dentro do domicílio ou até o terreno maior de moradores sem água canalizada 1º PR 999 2º SP 998 3º ES 998 4º SC 998 5º MG 998 1º AM 97 2º AC 96 3º PE 92 4º PB 89 5º AL 8 Censo IBGE 2022 Abastecimento de Água o percentual de brasileiros vivendo em domicílios com canalização interna subiu de 893 em 2010 para 951 em 2022 o equivalente a 1923 milhões de pessoas 49 da população do país não tem água canalizada no domicílio sendo 25 5 milhões tinham água canalizada mas só no terreno dos domicílios 24 48 milhões que não tinha água canalizada caminhão pipa ou próprios moradores com baldes e galões em 2010 eram 68 da população Percentual de brasileiros com água canalizada interna e externa chegando no lote mas não dentro do domicílio 951 25 976 Forma principal de abastecimento de água Em de habitantes Adequada 969 31 Não adequada Independentemente de ligação com a rede geral Estados com abastecimento de água adequado ou não maior de moradores com abastecimento adequado 1º PR 997 2º SC 997 3º ES 997 4º DF 996 5º SP 995 maior de moradores com abastecimento inadequado 1º PB 142 2º PE 133 3º AM 104 4º AL 93 5º AC 78 Censo IBGE 2022 Abastecimento de Água No Norte 65 dos moradores não tinham água encanada em 2022 o maior percentual do país ao passo que no Sul a parcela era de 02 a menor das regiões Forma de abastecimento de água por cor ou raça Adequada Não adequada Parda 957 43 Branca 983 17 Preta 97 3 Indígena 79 21 Amarela 992 08 Fonte IBGE Forma de abastecimento de água por idade mais idade 0 a 4 anos 100 ou mais Entenda as formas principais de abastecimento de água Adequada Rede geral de distribuição Poço profundo ou artesiano Poço raso freático ou cacimba escavação rasa em leitos de rios ou riachos para obter água Fonte nascente ou mina Inadequada Carropipa Água da chuva armazenada Rios açudes córregos lagos e igarapés cursos de água estreitos e pouco profundos Outra Tipos de Abastecimento Adequado quatro tipos cobriam 969 da população em 2022 rede geral de distribuição em 2022 829 dos brasileiros em 2010 815 dos brasileiros poço profundo ou artesiano poço raso freático ou cacimba fonte nascente ou mina Diferenças Regionais No Norte pouco mais da metade dos moradores 557 tinha acesso à rede geral como principal mecanismo de abastecimento de água em 2022 O Sudeste por outro lado registrava o maior percentual do país 91 Saneamento Evolução da cobertura de água e esgoto no país Água Esgoto 809 812 817 811 824 827 825 83 833 42 432 445 462 481 483 486 498 503 Fonte Instituto Trata Brasil e SNIS Infográfico atualizado em 08022017 ABASTECIMENTO DE ÁGUA Rede geral em de domicílios 2001 811 2002 819 2003 825 2004 832 2005 833 2006 842 2007 842 2008 849 2009 854 2011 857 2012 864 2013 864 Esgoto sanitário Rede coletora em de domicílios 2001 454 2002 465 2003 479 2004 488 2005 489 2006 492 2007 520 2008 535 2009 535 2011 559 2012 581 2013 599 Fonte IBGE Números do saneamento Brasileiros sem acesso a saneamento básico Esgoto 2010 1258 milhões 2018 101 milhões Coleta de resíduos 2010 892 milhões 2018 521 milhões Água 2010 608 milhões 2018 394 milhões Sistemas de saneamento básico Perda de água Público 39 Privado 487 Investimento per capita Público R 405 Privado R 377 Tarifa média per capita Público R 378 Privado R 472 Fonte Sistema Nacional de Informações sobre Saneamento agência senado Água Tratada População IBGE e Ministério de Desenvolvimento Regional 2019 Abastecimento de Água por Região IBGE e Ministério de Desenvolvimento Regional 2019 Coleta de Esgotos População IBGE e Ministério de Desenvolvimento Regional 2019 Percentagem da população com acesso à coleta de esgotos Esgotos Tratados e População Total Atendida pela Coleta de Esgotos IBGE e Ministério de Desenvolvimento Regional 2019 Percentagem de esgotos tratados em relação à quantidade coletada de esgotos Serviços de Esgotamento Sanitário por Região IBGE e Ministério de Desenvolvimento Regional 2019 Pessoas Sem Banheiros OMS e Unicef 2019 dados 2015 Brasileiros Sem Banheiros IBGE 2010 Domicílios Sem Banheiros por Região IBGE 2010 Esgoto Coletado no Brasil 2016 RANKING Esgoto coletado EM PORCENTAGEM DO TOTAL VENEZUELA 941 CHILE 936 MÉXICO 884 COLÔMBIA 872 EQUADOR 758 PERU 749 ARGENTINA 69 URUGUAI 659 BOLÍVIA 631 COSTA RICA 507 BRASIL 498 HONDURAS 453 EL SALVADOR 45 GUATEMALA 439 R DOMINICANA 401 NICARÁGUA 233 PARAGUAI 227 FONTES INSTITUTO TRATA BRASIL E CEPAL httpwwwsnisgovbrdiagnosticoaguaeesgotosdiagnosticoae2014 10 k 10000 pessoas Eixo Y 10000 x 1000 10000000 Cenário do Saneamento Básico no Brasil 864 dos domicílios estão ligados à rede de abastecimento de água 2013 35 milhões de pessoas sem acesso à água canalizada 599 dos domicílios estão ligados à rede de esgotamento sanitário 2013 100 milhões sem coleta de esgoto Aproximadamente 46 dos esgotos gerados em volume são tratados 2017 Em que nível Em 2008 505 dos municípios enviavam seus resíduos sólidos para vazadouros a céu aberto e 23 para os aterros controlados Somente 27 encaminhavam a aterros sanitários Em 2019 cerca de 3000 municípios encaminham seus resíduos para lixões Abrelpe 4 dos resíduos gerados são reutilizadosreciclados apesar dos 96 das latas de alumínio e 786 dos municípios brasileiros tinham serviços de drenagem urbana independentemente do tamanho da extensão da rede e de sua eficiência Serviços de Abastecimento de Água Principais alternativas para o abastecimento destes municípios sem abastecimento de água são a utilização de chafarizes e fontes poços particulares abastecimento por caminhões pipas utilização direta de cursos de água Cisternas reservação de água de chuva Açudes Objetivos do Abastecimento de Água Univerlisalizar o fornecimento de água em quantidade e em qualidade para todos Fornecer água em quantidade para atender à demanda de todos os consumidores Fornecer água potável aquela que não oferece riscos à saúde humana para todos Desafios do Abastecimento de Água Qualidade os contaminantes emergentes ou os disruptores endócrinos Quantidade Aumento da oferta hídrica com a disposição de sistemas integrados de abastecimento de água de múltiplas bacias hidrográficas Prevenção das perdas de água controle das pressões hidráulicas nas tubulações Correção das perdas de água monitoramento da rede para identificação dos vazamentos e pontos de uso irregular gatos e Uso racional da água para evitar o desperdício educação sanitaria do consumidor Novo Marco Regulatório Cenário de investimento Atual 20 bilhões de reais por ano Necessário 50 bilhões reais por ano Total a ser investido até 2033 700 bilhões de reais no período Estabelece regras para dar acesso ao capital privado no setor saneamento Define metas de universalização Estabelece a ANA como o órgão regulador nacional e Estabelece a possibilidade de prestação em blocos de municípios inclusive com municípios que não são limítrofes Conflito o capital privado aumentará o preço dos serviços de saneamento X o capital público é lento e ineficiente SANEAMENTO BÁSICO Saneamento e Saúde Descoberta do Microscópio Hans Janssen Final do Século XVI 1650 Evolução da Mortalidade e Melhorias nos Serviços de Abastecimento de Água e Esgotamento Sanitário França Fonte PRESTON E WALLE 1978 apud BRISCOE 91987 Melhora nos serviços de abastecimento de água e esgoto Esperança de vida ao nascer 1820 1830 1840 1850 1860 1870 1880 1890 1900 Ano Lión Paris Marselha Lion Paris Marselha Evolução da Mortalidade por Febre Tifóide e do Atendimento por Abastecimento de Água Massachusetts 18551940 Fonte FAIR et al 1966 apud MCJUNKIN 1986 Ano 1885 1890 1895 1900 1905 1910 1915 1920 1925 1930 1935 1940 Índice de mortalidade por febre tifóide por 100000 habitantes Estado de Massachusetts Porcentagem da população sem abastecimento público de água 30 30 20 10 0 25 20 15 10 5 0 1885 1890 1895 1900 1905 1910 1915 1920 1925 1930 1935 1940 ÁGUA VITAL À SAÚDE HUMANA Segundo a OMS 31 milhões de pessoas morrem todos os anos devido à má qualidade da água e do saneamento o equivalente a cerca de 8400 óbitos diários Segundo a UNICEF existem no mundo aproximadamente 11 bilhão de pessoas sem acesso à água limpa e 4 bilhões sem saneamento adequado As complicações intestinais estão entre as 10 causas de morte no mundo Saneamento e Saúde Estimase que a ausência ou deficiência do abastecimento de água do esgotamento sanitário e da higiene sejam responsáveis por 22 milhões de mortes 4 do total das mortes e 822 milhões de anos de vida perdidos ou com incapacidade DALY 57 do total DALY ano Segundo a OMS a falta ou a deficiência de saneamento causaram em 2000 22 milhões mortes de crianças menores de cinco anos por diarréia 900 milhões de casos de ascaridíase 200 milhões de casos de esquistossomose 6 milhões de pessoas cegas por terem contraído tracoma Estimativa de Redução na Morbidade por Diarréia atribuída a Melhorias no Abastecimento de Água e no Esgotamento Sanitário Abastecimento de água e esgotamento sanitário redução de 30 mediana Esgotamento sanitário redução de 36 Qualidade e quantidade de água redução de 17 Qualidade da água redução de 15 Quantidade de água redução de 20 Fonte ESREY et al 1991 Estimativa de Redução na Morbidade e na Mortalidade atribuídas a Melhorias no Abastecimento de Água e no Esgotamento Sanitário Indicador Redução Variação Ascaridíase 20 1583 Morbidade por diarréia 26 068 Ancilostomíase 04 Esquistossomose 77 5977 Tracoma 27 079 Mortalidade Infantil 55 2082 Fonte ESREY et al 1991 Mortalidade Infantil número de óbitos entre os nascidos vivos até 1 ano de idade a cada mil Brasil 119mil 2021 Etiópia 77mil Estados Unidos 57mil Suiça 36mil ÁGUA VITAL À SAÚDE HUMANA No Brasil o Ministério da Saúde afirma que a diarréia mata 50000 crianças por ano 70 das mortes antes de completar um ano A falta de serviços de saneamento 136 dos domicílios não estão ligados à rede de abastecimento de água 401 dos domicílios não estão ligados à rede coletora de esgoto 32 dos esgotos não são tratados e mais de 50 das cidades brasileiras dispõem seus resíduos a céu aberto são responsáveis por 65 das internações hospitalares no Brasil ÁGUA VITAL À SAÚDE HUMANA O Ministério da Saúde afirma que para cada R100 investido no setor de saneamento economizase R 400 na área de medicina curativa FUNASA 2006 Atualmente cerca de 864 da população urbana brasileira é atendida com água potável e 44 com redes coletoras de esgotos O déficit ainda existente está localizado basicamente nos bolsões de pobreza ou seja nas favelas nas periferias das cidades na zona rural e no interior Hospedeiro HOSPEDEIRO organismo que serve de habitat para outro que nele se instala encontrando as condições de sobrevivência O hospedeiro pode ou não servir como fonte de alimento para a parasita HOSPEDEIRO DEFINITIVO é o que apresenta o parasito em fase de maturidade ou em fase de atividade sexual Homem na Esquistossomose e na Teníase HOSPEDEIRO INTERMEDIÁRIO é o que apresenta o parasito em fase larvária ou em fase assexuada Ex Caramujo na Esquistossomose e Homem na cisticercose Agente Etiológico e Vetores Transmissores Agente etiológico ou patógeno elemento animado ou inanimado que causa a doença Ex Trypanosoma cruzi Giargia Lamblia etc Agente ou vetor transmissor aquele que transmite ou transporta o agente etiológico de um indivíduo a outro Ex Triatoma sordida barbeiro vetor e hospedeiro DOENÇAS DE VEICULAÇÃO HÍDRICA Doença Agente causador Forma de contágio Amebíase ou disenteria amebiana Protozoário Entamoeba histolytica Ingestão de água ou alimentos contaminados por cistos Ascaridíase ou lombriga Nematóide Ascaris lumbricoides Ingestão de água ou alimentos contaminados por ovos Ancilostomose Ovo de Necator americanus e do Ancylostoma duodenale A larva penetra na pele pés descalços ou ovos pelas mãos sujas em contato com a boca Cólera Bactéria Vibrio cholerae Ingestão de água contaminada Disenteria bacilar Bactéria Shigella sp Ingestão de água leite e alimentos contaminados Esquistossomose Asquelminto Schistossoma mansoni Ingestão de água contaminada ou através da pele Febre paratifóide Bactérias Salmonella paratyphi S schottmuelleri e S hirshjedi Ingestão de água e alimentos contaminados Vetores transmissores moscas Febre tifóide Bactéria Salmonella typhi Ingestão de água e alimentos contaminados Salmonelose Bactéria Salmonella sp Animais domésticos ou silvestres infectados Teníase ou solitária Platelminto Taenia solium e T saginata Ingestão de carne de porco e gado infectados Fonte WRI 1998c e ANEEL 1999 Doenças Relacionadas com a Água Medida Preventiva Agente Patogênico Doença Transmissão Implantar sistema de abastecimento e tratamento da água com fornecimento em quantidade e qualidade para consumo humano uso doméstico e coletivo Proteger de contaminação os mananciais e fontes de água Vibrio cholerae O 1 e O 139 Cólera Pela água qualidade Salmonella typhi Febre tifóide Giardia lamblia Giardíase Entamoeba histolytica Amebíase Hepatite virus A e E Hepatite infecciosa Balantidium coli Cryptosporidium Baccilus cereus S aureus Campylobacter E coli enterotoxogênica e enteropatogênica enterohemolítica Shigella Yersinia enterocolitica Astrovirus Calicivirus Norwalk Rotavirus A e B Diarréia aguda Implantar sistema adequado de esgotamento sanitário Instalar abastecimento de água preferencialmente com encanamento no domicílio Instalar melhorias sanitárias domiciliares e coletivas Instalar reservatório de água adequado com limpeza sistemática a cada seis meses Sarcoptes scabiei Escabiose Pela falta de limpeza e higienização com a água quantidade Pediculus humanus Pediculose piolho Clamydia trachomatis Tracoma Haemophilus aegyptius Conjuntivite bacteriana aguda Salmonella typhimurium S enteritides Salmonelose Trichuris trichiura Tricuríase Enterobius vermiculares Enterobíase Ancylostoma duodenale Ancilostomíase Ascaris lumbricoides Ascaridíase Eliminar o aparecimento de criadouros de vetores com inspeção sistemática e medidas de controle drenagem aterro e outros Dar destinação final adequada aos resíduos sólidos Plasmodium vivax P malarie e P falciparum Malária Por vetores que se relacionam com a água Grupo B dos arbovírus Dengue RNA vírus Febre amarela Wuchereria bancrofti Filariose Controlar os hospedeiros Intermediários Schistosoma mansoni Esquistossomose Associada à água Leptospira interrogans Leptospirose Fonte FUNASA 2006 adaptado de Saunders 1976 Doenças de Transmissão FecalOral Viróticas hepatite A E e F poliomielite diarréia por rotavírus e por adenovírus Bacterianas cólera infecção intestinal por Escherichia coli febre tifóide e paratifóide Protozoários amebíase criptosporidíase giardíase Helmintos ascaridíase tricuríase e enterobíase Boca de um Ancylostoma duodenalis com seus quatro dentes estruturas em forma triangular Ancilostomose Amarelão É uma doença causada pelos vermes nematódeos Necator americanus e Ancylostoma duodenale As formas adultas desses parasitas se instalam no intestino delgado nutrindose de sangue e causando anemia Essa doença é transmitida através da penetração de pequenas larvas na pele de um indivíduo em contato com ambientes propensos principalmente o solo contendo fezes contaminadas por OVOS que eclodem e desenvolvem as larvas Após passarem pela epiderme as larvas atingem a corrente sangüínea seguindo em direção aos alvéolos pulmões Por meio das vias respiratórias as larvas se deslocam pela traquéia até a laringe onde são deglutidas com os alimentos ingeridos passando pelo esôfago estômago e alcançando a parede do intestino Neste local se reproduzem eliminando ovos juntamente com às fezes A adesão dos vermes no ducto intestinal ocorre devido à presença de um aparelho bucal munido de dentículos que se inserem na superfície interna da região duodenal provocando lesão e conseqüentemente sangramento Ancilostomose sem banheiros Esôfago Traqueia Pulmão Coração Estômago Intestino A larva cai na circulação No solo a larva penetra na pele Ovo com embrião Ovo no solo Ovo nas fezes Cisto de Entamoeba histolytica Amebíase ou Disenteria Amebiana Amebas são protozoários diminutos com capacidade de formar CISTOS A Entamoeba histolytica provoca a amebíase que se caracteriza por diarreias e em casos mais graves comprometimento de órgãos e tecidos Forma de contaminação ingestão de água ou vegetais contendo cistos eliminados nas fezes da pessoa doente Resistência dos cistos 30 dias na água e 12 dias nas fezes frescas Após a ingestão no sistema digestivo estas formas dão origem a trofozoítos Estes invadem o intestino grosso se alimentando de detritos e bactérias ali presentes causando diarreia sanguinolenta ou com muco e calafrios Os trofozoítos por meio de sucessivas divisões podem dar origem a novos cistos sendo liberados pelas fezes Podem também invadir outros tecidos via circulação sanguínea Nestas regiões alimentamse das hemácias ali presentes provocando abscessos no fígado pulmões ou cérebro Amebíase ou disenteria amebiana Prevenção sistemas de abastecimento de água e sistemas de esgotamento sanitário adequados e higiene no preparo dos alimentos Comportamentos individuais de higiene lavar as mãos após ir ao banheiro trocar fraldas brincar com animais e antes de comer ou preparar alimentos ingerir unicamente água tratada higienizar os vegetais com cloro antes do consumo uma colher de água sanitária para 1 litro de água evitar o contato direto ou indireto com fezes humanas e isolar os doentes que lidam com crianças ou alimentos CDC httpwwwdpdcdcgovdpdx Infective Stage Diagnostic Stage A Noninvasive Colonization B Intestinal Disease C Extraintestinal Disease Mature cysts ingested Cysts and trophozoites passed in feces Trophozoites Exits host Excystation Multiplication 3 4 4 5 Giardia lamblia Giardíase Giardíase é provocada pelo protozoário Giardia Lamblia A transmissão é oralfecal Os cistos ingeridos com comida ou água contaminada são ativados pela passagem no meio ácido do estômago transformandose em trofozoítos ativos no intestino Os trofozoítos habitam e multiplicamse junto à mucosa intestinal principalmente no duodeno alimentandose do bolo alimentar ingerido pelo hospedeiro Ascaris lumbricoides Ascaridíase ou Lombriga A ascaridíase é provocada pelo verme Ascaris lumbricoides que ataca principalmente o intestino Aproximadamente 25 da população mundial possui estes parasitas principalmente em regiões com carência de serviços de saneamento básico OMS Este patógeno conhecido como lombriga tem corpo cilíndrico e alongado e pode chegar até 40 centímetros de comprimento As fêmeas são maiores que os machos que apresentam a cauda enrolada Um único hospedeiro pode apresentar até 600 indivíduos Ascaridíase ou Lombriga O ser humano infectado libera os ovos do parasita nas fezes No ambiente externo geralmente quente e úmido solo as larvas se desenvolvem dentro do OVO Estes ovos contaminam a água os alimentos principalmente verduras irrigadas pela água contaminada e as mãos de pessoas que tiveram contato com as fezes No organismo as larvas são liberadas no intestino delgado passam por sua parede e alcançam a corrente sanguínea chegando no fígado onde crescem por uma semana entrando novamente nos vasos sanguíneos passando pelo coração e seguindo para os pulmões Nos pulmões invadem os alvéolos e crescem com os nutrientes e oxigênio ali abundantes Dos alvéolos as larvas sobem pelos brônquios chegando à faringe Na faringe a maioria deles é deglutida pelo tubo digestivo passando pelo estômago e atingindo o intestino delgado onde completam o desenvolvimento tornandose adultos Há casos em que os vermes são expectoradas pela boca A forma adulta vive aproximadamente dois anos no intestino Lá reproduzemse sexuadamente liberando cerca de 200 mil ovos diários pelas fezes Ascaridíase ou Lombriga Medidas preventivas Educação sanitária Saneamento básico com ênfase para o destino adequado das fezes humanas Tratamento da água usada para consumo humano Cuidados higiênicos no preparo dos alimentos particularmente de verduras Higiene pessoal Combate aos insetos domésticos pois moscas e baratas podem veicular os ovos Tratamento das pessoas parasitadas A Tricuríase ou Tricuriose é muito similar à ascaridíase causada pelo verme Trichuris trichiura ingestão Ovos irrigação de hortaliças Vibrio cholerae A bactéria que causa cólera ao microscópio eletrônico Cólera A cólera é uma infecção intestinal aguda causada pelo Vibrio cholerae que é uma bactéria capaz de produzir uma enterotoxina que causa diarreia O V cholerae penetra no organismo humano por ingestão de água ou de alimentos contaminados transmissão fecaloral Se conseguir vencer a acidez do estômago alcança o intestino delgado onde no meio alcalino multiplicase intensamente e produz a enterotoxina que causa a diarreia Uma pessoa infectada elimina o V cholerae nas fezes por em média 7 a 14 dias A água e os alimentos podem ser contaminados principalmente por fezes de pessoas infectadas Ocorre ainda pela ingestão de alimentos contaminados por mãos de manipuladores dos produtos bem como pelas moscas Em alimentos a bactéria pode sobreviver por até cinco dias na temperatura ambiente 15 a 40 C ou por até dez dias entre 5 e 10 C O V cholerae não resiste a temperaturas acima de 80 C Cólera e Frutos do Mar Reservatório O homem é o reservatório usual de V cholerae toxigênico dos sorogrupos O1 e O139 Contudo vários estudos têm demonstrado que V cholerae O1 pode ser isolado de ambientes aquáticos principalmente associados a estuários indicando que animais marinhos como por exemplo moluscos e crustáceos podem ser reservatórios naturais do V cholerae Nos Estados Unidos Itália e Austrália alguns surtos isolados foram relacionados ao consumo de frutos do mar crus ou mal cozidos Fonte Ministério da Saúde 2010 Total 2006 2005 2004 2003 2002 2001 2000 1999 1998 1997 1996 Região 146 0 0 0 0 0 0 0 0 17 48 81 Norte 11705 0 5 21 0 0 7 733 4279 2728 2996 936 Nordeste 13 0 0 0 0 0 0 0 13 0 0 0 Sudeste 467 0 0 0 0 0 0 0 467 0 0 0 Sul 1 1 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 CentroOeste 12332 1 5 21 0 0 7 733 4759 2745 3044 1017 Total dados sujeitos à revisão Fonte Ministério da Saúde Secretaria de Vigilância em Saúde 2008 Cólera no Brasil Casos Confirmados por local de transmissão 1996 2005 Casos confirmados de Cólera Brasil e Grandes Regiões 19912006 Região Norte Região Nordeste Região Sudeste Região Sul Região CentroOeste Brasil Fonte SINANSVSMS atualizado em 251007 No text present in this image No text present in this image Formas adultas do Schistosoma mansoni Esquistossomose A esquistossomose é causada pelo platelminto Schistossoma mansoni A espécie humana é o hospedeiro definitivo e os caramujos de água doce os hospedeiros intermediários Pessoas contaminadas eliminam os ovos do parasita em suas fezes e urina contaminando a água Na água a larvas denominadas miracídios são liberadas e só continuam seus ciclos de vida se se alojarem nos caramujos Nos caramujos as larvas se transformam nas cercárias que são liberadas na água Em contato com a pele e mucosa humanas as cercárias penetram o organismo humano Lá se desenvolvem reproduzem e eliminam ovos a partir de veias do fígado e intestino obstruindoas A prevenção consiste em identificação e tratamento dos doentes saneamento básico esgotamento sanitário e combate ao caramujo Esquistossomose Esporocistos multipicamse em gerações sucessivas de caracois 3 Miracídios invadem tecidos do caracol 2 na água os ovos chocam em miracideos nas fezes na urina Cercárias abandonam o caracol e nadam livres na água Penetram a pele intacta Após penetração transformamse em schistosomulas Disseminamse pelo sangue Atingem o fígado onde se maturam as formas adultas Os adultos emparelham e migram para Plexo venoso mesentérico do Intestino Ovos são expulsos com as fezes ou Plexo venoso da Bexiga Ovos são levados pela urina Estágio infeccioso Estágio diagnóstico S japonicum S mansoni S haematobium A B C 4 5 6 7 8 9 10 d d A B C Casos confirmados de Esquistossomose Brasil e Grandes Regiões 19952006 FonteSISPCESVSMS atualizado em 25102007 Região Norte Região Nordeste Região Sudeste Região Sul Região CentroOeste Brasil Salmonella typhi Febre Tifóide Febre Paratifóide A febre tifóide é uma doença infectocontagiosa causada pela bacteria Salmonella typhi A febre paratifóide é causada pela bacteria Salmonella paratyphi A transmissão é oralfecal pela ingestão de alimentos ou água contaminada ou então pelo contato direto com os portadores saliva A única porta de entrada é a via digestiva Uma pessoa infectada elimina a S typhi nas fezes e na urina independente de apresentar ou não as manifestações clínicas A acidez gástrica é o primeiro mecanismo de defesa do organismo contra a S typhi Quando consegue resistir à acidez do estômago a S typhi chega ao intestino delgado onde compete com as bactérias da microbiota normal do intestino Se sobreviver a S typhi invade a parede intestinal e alcança a circulação sangüínea A S typhi pode invadir qualquer órgão e multiplicarse no seu interior sendo mais freqüente o acometimento do fígado baço medula óssea vesícula e intestino Febre Tifóide Febre Paratifóide A S typhi pode sobreviver em águas poluídas por até 4 semanas e é resistente ao congelamento mas não resiste a temperaturas maiores que 57 C nem ao tratamento adequado da água com cloro ou iodo Os alimentos podem ser contaminados diretamente pela água utilizada para laválos ou preparálos através de mãos não adequadamente limpas de portadores crônicos e mais raramente pela exposição aos insetos como moscas Embora a concentração inicial de bactérias nos alimentos possa ser insuficiente para causar a doença sob condições ambientais favoráveis ocorre multiplicação bacteriana resultando grandes focos de contaminação Prevenção Destino adequado dos dejetos humanos em fossas ou redes de esgotos Água tratada Combate aos insetos principalmente as moscas Educação sanitária dos manipuladores de alimentos Tratamento dos doentes Higienizar os alimentos lavandoos com água limpa Total 2005 2004 2003 2002 2001 2000 1999 1998 1997 1996 Região 3416 157 323 410 500 323 413 264 245 475 306 Norte 4004 200 216 419 297 346 416 449 219 460 982 Nordeste 257 35 23 21 23 17 32 21 29 34 22 Sudeste 171 5 10 20 25 19 12 19 20 20 21 Sul 68 0 3 3 6 0 8 4 10 7 27 Centro Oeste 5 0 0 0 0 0 5 0 0 0 0 Ignorado 7921 397 575 873 851 705 886 757 523 996 1358 Total Fonte Ministério da Saúde Secretaria de Vigilância em Saúde 2006 Febre Tifóide no Brasil Casos confirmados por local de transmissão 1996 2005 Casos confirmados de Febre Tifóide Brasil e Grandes Regiões 19992006 Região Norte Região Nordeste Região Sudeste Região Sul Região CentroOeste Brasil Leptospirose A leptospirose é uma doença infecciosa febril aguda potencialmente grave causada por uma bactéria a Leptospira interrogans O rato de esgoto Rattus novergicus é o principal responsável pela infecção humana A L interrogans multiplicase nos rins desses animais sem causar danos e é eliminada pela urina às vezes por toda a vida do animal A L interrogans eliminada junto com a urina de animais sobrevive no solo úmido ou na água que tenham pH neutro ou alcalino Não sobrevive em águas com alto teor salino L interrogans penetra através da pele e de mucosas olhos nariz boca ou através da ingestão de água e alimentos contaminados A presença de pequenos ferimentos na pele facilita a penetração Leptospirose No Brasil a maioria das infecções ocorre através do contato com águas de enchentes contaminadas por urina de ratos A transmissão da leptospirose somente ocorre quando há meio aquoso para veicular a bactéria pois ela não sobrevive em meios secos A ineficácia ou inexistência de rede de esgoto e drenagem de águas pluviais a coleta de lixo inadequada e as consequentes inundações são condições favoráveis à transmissão Complicações incluem falência renal meningite falência hepática e deficiência respiratória o que caracteriza a forma mais grave da doença Total 2005 2004 2003 2002 2001 2000 1999 1998 1997 1996 Região 3491 181 202 248 230 142 391 340 584 484 689 Norte 6706 600 801 501 598 643 1006 194 514 847 1002 Nordeste 12995 1029 1305 986 901 1188 948 1102 1242 944 3350 Sudeste 9445 838 656 1158 851 1617 1094 782 1084 863 502 Sul 537 49 68 54 38 44 48 15 25 160 36 CentroOeste 33174 2697 3032 2947 2618 3634 3487 2433 3449 3298 5579 Total Fonte Ministério da Saúde Secretaria de Vigilância em Saúde 2006 Leptospirose no Brasil Casos confirmados por local de transmissão 1996 2005 Casos confirmados de Leptospirose Brasil e Grandes Regiões 19972006 Região Norte Região Nordeste Região Sudeste Região Sul Região CentroOeste Brasil Fonte SinanSVSMS atualizado em 111007 Ratos Os roedores domésticos mais comuns que levam a leptospirose ao homem são o rato de telhado ou de forro o rattus rattus A ratazana aquela de praia ou de esgoto Rattus Norvergicus e o camundongo o mus musculus Hepatite A Hepatite E Doença infecciosa viral contagiosa causada pelo vírus A HAV A principal via de contágio é a fecaloral por contato interhumano ou por água e alimentos contaminados O Brasil é classificado pela Organização Mundial de Saúde OMS como um país de alta endemicidade para a hepatite A Estimase que ocorram aproximadamente 130 casos novos por 100000 habitantes ao ano de infecção pelo vírus da hepatite A HAV e de que mais de 90 da população maior de 20 anos tenha tido exposição ao vírus Problemas hepáticos e icterícia epidérmica Casos confirmados de Hepatite A Brasil e Grandes Regiões 19972006 Região Norte Região Nordeste Região Sudeste Região Sul Região CentroOeste Brasil Teníase Cisticercose A teníase é uma infecção intestinal ocasionada pela Taenia solium suínos e pela Taenia saginata bovinos No homem a tênia adulta se localiza no intestino delgado A tênia é hermafrodita e produz de 30 a 80 mil ovos em cada proglote porção terminal destacável que é eliminado nas fezes humanas Os hospedeiros intermediários são os suínos e os bovinos que se infectam ingerindo água ou alimentos contaminados com ovos ou proglotes eliminados nas fezes humanas No animal os ovostroglotes eclodem e dão origem a larvas que atravessam seu intestino e alcançam seus músculos e seus fígados Ali as larvas são envelopadas numa espécie de vesícula os cisticercos O homem quando come a carne mal cozida ou crua ingere os cisticercos cuja vesícula é digerida pelo sistema digestivo liberando a larva que se fixa na parede do intestino transformandose nos indivíduos adultos Quando o homem ingere os ovos no lugar das larvas cisticercos ele desenvolve a cisticercorse Sintomas alterações do apetite enjôo diarréia freqüente perturbações nervosas irritabilidade fadiga e insônia e desconforto abdominal A cisticercose pode provocar danos no nível do sistema nervoso central Prevenção água de abastecimento cisticercose esgotamento sanitário ingestão de carne cozida vigilância sanitária das carnes tratamento dos doentes higiene das mãos e controle da suinocultura e bovinocultura Cisticercose humana Larva se desenvolve em cisticerco na musculatura Larva penetra pela parede intestinal e migra para a musculatura por meio da corrente sanguínea Indivíduo humano se infecta por ingestão de carne crua ou mal cozida contendo cisticerco Homem Bovinos T saginata ou suínos T solium contaminamse ingerindo alimento contaminado contaminado por ovos ou proglotes do parasito T saginata T solium O parasito se fixa à parede intestinal pelo escólex Adultos se desenvolvem no intestino delgado Ovos ou proglotes grávidos são eliminados para o ambiente por meio das fezes Doenças Transmitidas por Mosquitos que Procriam na Água Dengue febre amarela Chikungunya e Zika Gênero Aedes e Culex Malária Gênero Anopheles e Filariose ou elefantíase Gênero Culex Aedes aegypti transmissor da febre amarela e da dengue Dengue É uma doença infecciosa febril aguda que pode se apresentar de forma benigna ou grave causada por vírus RNA Arbovírus do gênero Flavivírus O doente pode apresentar sintomas como febre dor de cabeça dores pelo corpo náuseas ou a doença pode ser assintomática A dengue é transmitida pela picada da fêmea do mosquito Aedes aegypti Prevenção Combate ao vetor transmissor o mosquito através de drenagem das águas pluviais coleta de lixo e limpeza urbana Tratamento dos doentes Casos Notificados de Dengue Brasil e Grandes Regiões 19902008 Fonte Sinan atualizado em 27022009 Enquanto isto em Sumaré DENGUE VAMOS ACABAR COM ELA Arsenal Antidengue ARSENAL ANTIDENGUE Epidemia impulsiona pesquisas em busca de soluções alternativas contra a doença Projeto Detecção de epidemias Telas com inseticida Aedes vacinado Cobre inseticida Armadilha colaAedes Dispositivo antilarvas O que é Sistema deve cruzar dados da doença para informar sinais de alarme Instalação de telas com fios impregnados de inseticida em casas escolas e unidades de saúde Pesquisadores liberam mosquitos com a bactéria Wolbachia pipientis que os torna imunes à dengue Ideia é utilizar o cobre em vasos de plantas numa espécie de inseticida contra o mosquito Caixa simula o ambiente ideal para a reprodução do mosquito com cola e solução com larvicida Tijolo de concreto que e contato com água e luz solar impede a eclosão dos ovos e mata as larv Belo Horizonte Onde Dez cidades entre elas Boa Vista Cuiabá e Salvador Belo Horizonte e Goiânia Bairro de Tubiacanga no Rio de Janeiro Campo Grande Recife Belo Horizonte Quem desenvolve OMS Ministério da Saúde e municípios Organização PanAmericana da SaúdeOMS Ministério da Saúde e municípios Instituto Oswaldo Cruz IOCFiocruz Universidade Federal da Grande Dourados UFMS e Unicamp Instituto Oswaldo Cruz IOCFiocruz UFMG Fontes Ministério da Saúde Instituto Oswaldo Cruz IOCFiocruz e universida Febre Amarela A febre amarela é uma doença infecciosa causada por um flavivírus No Brasil a febre amarela é geralmente adquirida quando uma pessoa não vacinada entra em áreas de transmissão silvestre regiões de cerrado florestas O mosquito Aëdes aegypti tornase capaz de transmitir o vírus 9 a 12 dias após ter picado uma pessoa infectada A infecção ocorre através dos mosquitos que picam os macacos infectados e em seguida os humanos que adentram áreas nativas turistas e aventureiros No Brasil a transmissão da febre amarela em áreas urbanas não ocorre desde 1942 Dependendo da gravidade a pessoa pode sentir febre dor de cabeça calafrios náuseas vômito dores no corpo icterícia e hemorragias de gengivas nariz estômago intestino Ataca os rins e o fígado e se não tratada rapidamente pode levar ao óbito Prevenção Combate ao vetor transmissor o mosquito através de drenagem das águas pluviais coleta de lixo e limpeza urbana Tratamento dos doentes e Vacinação Área endêmica da febre amarela na América do Sul 2005 Indene que não foi atingida ou que não sofreu dano ou prejuízo Total 2005 2004 2003 2002 2001 2000 1999 1998 1997 1996 RegiãoAno 144 3 5 1 9 7 9 60 33 3 14 Norte 10 0 0 0 0 0 10 0 0 0 0 Nordeste 102 0 0 58 8 32 4 0 0 0 0 Sudeste 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 Sul 86 0 0 4 0 2 62 16 1 0 1 CentroOeste 342 3 5 63 17 41 85 76 34 3 15 Total Nordeste todos os 10 casos na Bahia 2000 Sudeste 2 casos em São Paulo 2000 e 100 casos em Minas Gerais 2000 20012002 e 2003 CentroOeste 2 casos do Distrito Federal 2000 dados sujeitos à revisão Fonte Ministério da Saúde Secretaria de Vigilância em Saúde 2006 Febre amarela no Brasil Casos confirmados por local de transmissão 1996 2005 Casos de Febre Amarela Brasil Grandes Regiões e Unidades Federadas 1990 a 2008 Região e UF 1990 1991 1992 1993 1994 1995 1996 1997 1998 1999 2000 2001 2002 2003 2004 2005 2006 2007 2008 Região Norte 1 9 2 9 2 14 3 33 60 9 7 9 2 5 3 4 0 0 0 Rondônia 0 0 0 0 0 0 1 0 0 0 1 0 0 0 0 0 0 0 0 Acre 0 0 0 1 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 Amazonas 0 0 1 1 1 0 14 2 3 5 1 3 6 0 3 2 1 2 1 Roraima 0 0 0 0 1 1 0 0 0 0 1 0 0 0 0 0 0 0 0 Pará 1 2 0 0 0 1 0 2 23 36 1 2 2 1 5 0 1 3 3 Amapá 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 Tocantins 0 0 0 0 0 0 0 0 0 16 6 1 0 0 0 0 0 0 0 Região Nordeste 1 0 0 74 13 2 0 0 0 0 10 1 0 0 0 0 0 0 0 Maranhão 1 0 0 74 13 2 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 Piauí 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 Ceará 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 Rio Grande do Norte 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 Paraíba 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 Pernambuco 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 Alagoas 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 Sergipe 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 Bahia 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 10 0 0 0 0 0 0 0 3 Região Sudeste 0 0 0 3 0 0 0 0 0 0 4 32 6 58 8 40 0 0 5 Minas Gerais 0 0 0 3 0 0 0 0 0 0 2 32 6 58 8 40 0 0 5 Espírito Santo 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 Rio de Janeiro 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 São Paulo 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 2 0 0 0 0 0 0 0 0 Região Sul 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 Santa Catarina 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 Rio Grande do Sul 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 5 Paraná 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 2 Região CentroOeste 0 6 10 0 1 0 1 0 0 1 16 62 2 0 5 0 1 9 33 Mato Grosso do Sul 0 6 8 0 0 0 1 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 Mato Grosso 0 0 2 0 6 0 0 0 1 5 7 2 0 5 0 0 1 1 3 Goiás 0 0 0 1 0 1 1 0 0 11 53 0 0 0 0 0 7 0 16 Distrito Federal 0 0 0 0 1 0 0 0 7 2 7 0 0 0 0 0 1 1 5 Brasil 2 15 12 83 13 4 15 3 34 76 85 41 15 54 5 3 2 13 46 Fonte SinanSVSMS atualizado em 92009 UF Infecção Ano de início de sintomas Agente causador da filariose Wulchereria brancofti Mosquito do gênero Culex Filariose Doença parasitária crônica de caráter endêmico restrita no Brasil a bairros periféricos dos municípios de Recife Olinda Jaboatão e Paulista todos da Região Metropolitana do Recife O parasita responsável pela doença humana é o nematóide Wuchereria bancrofti O vetor transmissor e hospedeiro da filariose é o mosquito Culex quiquefasciatus Este mosquito é infectado quando pica um ser humano doente Dentro do mosquito as microfilárias modificamse ao fim de alguns dias em formas infectantes O criadouro preferencial do mosquito são depósitos de água parada contendo matéria orgânica em decomposição e mau cheiro esgotos As larvas do verme são transmitidas pela picada do mosquito Da corrente sanguínea elas dirigemse para os vasos linfáticos onde se maturam nas formas adultas sexuais Após cerca de oito meses começam a produzir microfilárias que são liberadas no sangue Filariose Sintomas fase aguda fenômenos inflamatórios febre cefaléia e mal estar fase crônica a presença dos vermes adultos nos vasos linfáticos provoca fibrosação e obstrução formando nódulos e levando a acumulações de linfa com dilatação de vasos linfáticos e espessamento da pele Esta condição dez a quinze anos depois manifestase como aumento de volume das regiões afetadas elefantíase Prevenção Combate ao vetor transmissor o mosquito Disponibilidade de sistemas de esgotamento sanitário Serviços de coleta do lixo e limpeza urbana com destinação adequada dos resíduos e Tratamento dos doentes Malária Malária é uma doença infecciosa febril aguda transmitida pela picada da fêmea do mosquito Anopheles infectada pelo protozoário do gênero Plasmodium No Brasil três espécies estão associadas à malária em seres humanos P vivax P falciparum e P malariae O quadro clínico típico é caracterizado por febre alta acompanhada de calafrios sudorese profusa e cefaléia que ocorrem em padrões cíclicos O mosquito da malária só sobrevive em áreas que apresentem médias de temperaturas mínimas superiores a 15 C e só atinge número suficiente de indivíduos para a transmissão da doença em regiões onde as temperaturas médias sejam cerca de 2030 C e umidade alta Só os mosquitos fêmeas picam o homem e alimentamse de sangue Os machos vivem de seivas de plantas As larvas se desenvolvem em águas paradas e a prevalência máxima ocorre durante as estações com chuva abundante Medidas de prevenção coletiva drenagem de pântanos e outras áreas de águas paradas pequenas obras de saneamento para eliminação de criadouros do vetor aterro e limpeza das margens dos criadouros Distribuição da Malária no Mundo Fonte httpwwwcienciavivaorgbrarquivocdebate002denguemalariahtml Acesso em 24082010 Áreas Livres Áreas de Incidência Doenças Relacionadas com a Falta DÁgua Escabiose Sarna Pediculose Piolho Tracoma bacteria Chlamydia trachomatis EnterobíaseEnterobiose ou Oxiurose ou Oxiuríase verme nematóide Enterobius vermicularis Escabiose Sarna Escabiose sarna é causada pelo ácaro Sarcoptes scabiei Transmissão contato direto da pele com a pele de uma pessoa infestada e contato da pele com as roupas pessoais ou de cama de pessoas infestadas Pediculose Piolho Doença causada por piolhos que são insetos da ordem Phthiraptera Pediculus humanus capitis afeta o couro cabeludo Pediculus humanus humanus afeta todo corpo geralmente nas dobras e Pthirus pubis que causa a pediculose pubiana Pediculus humanus capitis Tracoma Doença oftálmica altamente contagiosa causada pela bactéria Chlamydia trachomatis causadora de comprometimentos na córnea e na conjuntiva Transmissão A transmissão ocorre por contato direto pessoa a pessoa ou contato indireto através de objetos contaminados com secreções toalhas lenços lençóis As moscas podem contribuir para a disseminação da doença por meio de transporte mecânico como a mosca doméstica Musca domestica eou a lambeolhos Hippelates sp Prevenção da doença se faz com hábitos de higiene tais como Lavar sistematicamente as mãos e o rosto várias vezes ao dia Não usar toalhas ou lenços de pessoas com a doença Evitar dormir em aglomerados Destino adequado do lixo Controle de insetos especialmente da mosca lambelambe e Disponibilidade de água tratada no interior das moradias Enterobius vermicularis na pele perianal EnterobíaseEnterobiose ou Oxiurose ou Oxiuríase É causada por oxiúros Enterobius vermicularis que são vermes nematódeos com menos de 15 mm de comprimento Os vermes adultos vivem no intestino grosso e após a cópula o macho é eliminado As fêmeas fecundadas têm seu útero abarrotado com aproximadamente 11000 ovos mas elas não fazem oviposição no intestino Em um determinado momento o parasita se desprende do ceco e é arrastado para a região anal e perianal onde se fixa e libera grande quantidade de ovos O vermicularis é o parasita de maior poder de infecção pois seus ovos necessitam de apenas seis horas para se tornar infectantes Ao serem ingeridos os ovos sofrem a ação do suco gástrico e duodenal libertando as larvas que se dirigem ao intestino onde se fixam e evoluem até o estágio adulto A duração do ciclo é em média de 30 a 50 dias EnterobíaseEnterobiose ou Oxiurose ou Oxiuríase A higiene permite reduzir a probabilidade de contaminação assim como a limpeza freqüente dos quartos e sobretudo os locais onde se acumula pó Não se deve levantar o pó para que este não seja inalado As roupas dos acometidos devem ser trocadas e lavadas frequentemente e suas unhas cortadas de modo a não reter ovos ao se coçarem O banho deve ser diário e as mãos devem ser lavadas antes de qualquer refeição para evitar a reinfecção Todos os materiais infectados ou em contato com o corpo do doente pijamas roupa de cama roupas íntimas devem ser lavado com água morna superior a 55 C por alguns segundos e sabão diariamente Água sanitária diluída em água à razão de 1 parte para 3 de água também ajuda a desinfetar brinquedos utensílios e roupas Importância dos Serviços de Saneamento Básico para a Prevenção e o Controle de Doenças Associadas à Água Serviço de Saneamento Básico Doenças Combate aos Hospedeiros Vetores Drenagem Limpeza Urbana e Manejo de Resíduos Esgotamento Sanitário Água de Abastecimento NA NA NA NA MI I água canalizada Ancilostomose NA I PI I MI MI Amebíase NA I PI I MI MI Giardíase NA I PI I MI MI Ascaridíase NA I PI I MI MI Cólera MI NA I PI MI I Esquistossomose NA I PI I MI MI Febre TifóideParatifóide MI NA MI MI I I Leptospirose NA NA NA NA MI MI Hepatite A MI NA NA NA MI NA Teníase NA NA NA NA MI MI Cisticercose MI MI MI MI PI PI quant Dengue Zika Chikungunya MI MI MI MI PI Pi quant Febre Amarela MI MI PI I MI NA Filariose MI MI MI I NA NA Malária NA NA NA NA NA MI quant Escabiose NA NA NA NA NA MI quant Pediculose NA I PI I NA MI quant Tracoma NA I PI I MI MI quant qual Oxiuríase NA NA NA I PI I quant Covid Legenda MI muito importante I importante PI pouco importante NA não se aplica Saneamento Básico Parâmetros de Qualidade e Potabilidade da Água Ministério da Saúde PORTARIA GMMS Nº 888 de 04 DE MAIO DE 2021 Estabelece os procedimentos e responsabilidades relativos ao controle e vigilância da qualidade da água para consumo humano e seu padrão de potabilidade e dá outras providências Ministério da Saúde Portaria MS Nº 5 de 28092017 Estabelece os procedimentos e responsabilidades relativos ao controle e vigilância da qualidade da água para consumo humano e seu padrão de potabilidade e dá outras providências Princípio Toda a água destinada ao consumo humano deve obedecer ao padrão de potabilidade e está sujeita à vigilância da qualidade da água Definições Água para consumo humano água potável destinada à ingestão preparação e produção de alimentos e à higiene pessoal independentemente da sua origem Água potável água que atenda ao padrão de potabilidade estabelecido nesta Portaria e que não ofereça riscos à saúde Padrão de potabilidade conjunto de valores permitidos como parâmetro da qualidade da água para consumo humano conforme definido nesta Portaria Definições Padrão organoléptico conjunto de parâmetros caracterizados por provocar estímulos sensoriais que afetam a aceitação para consumo humano mas que não necessariamente implicam risco à saúde Água tratada água submetida a processos físicos químicos ou combinação destes visando atender ao padrão de potabilidade Definições Sistema de abastecimento de água para consumo humano instalação composta por um conjunto de obras civis materiais e equipamentos desde a zona de captação até as ligações prediais destinada à produção e ao fornecimento coletivo de água potável por meio de rede de distribuição Solução alternativa coletiva de abastecimento de água para consumo humano modalidade de abastecimento coletivo destinada a fornecer água potável com captação subterrânea ou superficial com ou sem canalização e sem rede de distribuição Definições Solução alternativa individual de abastecimento de água para consumo humano modalidade de abastecimento de água para consumo humano que atenda a domicílios residenciais com uma única família incluindo seus agregados familiares Definições Interrupção situação na qual o serviço de abastecimento de água é interrompido temporariamente de forma programada ou emergencial em razão da necessidade de se efetuar reparos modificações ou melhorias no respectivo sistema Intermitência é a interrupção do serviço de abastecimento de água sistemática ou não que se repete ao longo de determinado período com duração igual ou superior a seis horas em cada ocorrência Definições Controle da qualidade da água para consumo humano conjunto de atividades exercidas regularmente pelo responsável pelo sistema ou por solução alternativa coletiva de abastecimento de água destinado a verificar se a água fornecida à população é potável de forma a assegurar a manutenção desta condição Definições Vigilância da qualidade da água para consumo humano conjunto de ações adotadas regularmente pela autoridade de saúde pública para verificar o atendimento a Portaria de Potabilidade da Água considerados os aspectos socioambientais e a realidade local para avaliar se a água consumida pela população apresenta risco à saúde humana EXIGÊNCIAS APLICÁVEIS AOS SISTEMAS E SOLUÇÕES ALTERNATIVAS COLETIVAS DE ABASTECIMENTO DE ÁGUA PARA CONSUMO HUMANO Os sistemas e as soluções alternativas coletivas de abastecimento de água para consumo humano devem contar com responsável técnico habilitado Toda água para consumo humano fornecida coletivamente deverá passar por processo de desinfecção por exemplo cloração As águas provenientes de manancial superficial devem ser submetidas a processo de filtração A rede de distribuição de água para consumo humano deve ser operada sempre com pressão positiva em toda sua extensão Compete ao responsável pela operação do sistema de abastecimento de água notificar à autoridade de saúde pública e informar à respectiva entidade reguladora e à população identificando períodos e locais sempre que houver I situações de emergência com potencial para atingir a segurança de pessoas e bens II interrupção pressão negativa ou intermitência no sistema de abastecimento III necessidade de realizar operação programada na rede de distribuição que possa submeter trechos a pressão negativa IV modificações ou melhorias de qualquer natureza nos sistemas de abastecimento e V situações que possam oferecer risco à saúde Agência Reguladoras Estaduais ARSAE Agência Reguladora de Serviços de Abastecimento de Água e Esgotamento Sanitário de Minas Gerais wwwarsaemggovbr ARSESP Agência Reguladora de Serviços Públicos do Estado de São Paulo Arsesp wwwarsespspgovbr Qualidade da Água Características físicas relacionadas aos sólidos presentes na água que podem estar em suspensão na forma de colóides ou dissolvidos Características químicas relacionadas com a matéria orgânica e inorgânica e Características biológicas relacionados organismos vivos presentes na água Propriedades organolépticas da água são aquelas que podem ser percebidas pelos sentidos humanos como a cor o sabor e o odor Parâmetros Físicos de Qualidade da Água Teor de Sólidos Cor Turbidez Gosto e odor Temperatura Condutividade elétrica e Natureza radiológica Teor de Sólidos A água possui sólidos e gases presentes em seu interior e Os sólidos na água se classificam pelo seu tamanho e pela sua composição química Classificação e Distribuição dos Sólidos em Função do Tamanho µm micrômetro é a milionésima parte do metro Classificação dos Sólidos pelo Tamanho A separação entre sólidos dissolvidos e em suspensão se faz utilizandose uma membrana filtrante com poro igual a 12 µm que é um valor arbitrário partículas não retidas são consideradas dissolvidas e partículas retidas são consideradas em suspensão µm micrômetro é a milionésima parte do metro Sólidos Dissolvidos Excesso de sólidos dissolvidos na água pode causar alterações de gosto e problemas de corrosão Valor máximo permitido de sólidos totais dissolvidos na água potável é de 1000 mgl Portaria n 5182004 Ministério da Saúde A OMS salienta que níveis de sólidos totais dissolvidos maiores que 1200 mgl tornam a água de beber significativamente impalatável Classificação dos Sólidos pela Composição Química À temperatura de 550 C a fração orgânica de sólidos é volatilizada permanecendo após a combustão apenas a fração inorgânica Sólidos Voláteis são aqueles que se volatizam a 550 C representando uma estimativa aproximada da quantidade de matéria orgânica dos sólidos apesar de alguns sais minerais volatilizarem também nesta temperatura Sólidos Não Voláteis ou Fixos representam aproximadamente a matéria inorgânica ou mineral nos sólidos são aqueles que não volatilizam à temperatura de 550 C A salinidade é geralmente considerada a parte fixa dos sólidos dissolvidos Cor A cor da água é causada pela presença de sólidos dissolvidos de origem orgânica Origem Natural presença de matéria orgânica colorida basicamente ácidos fúlvicos e húmicos associados com a fração húmica do solo Natural presença de metais entre eles o ferro e o manganês Antropogênica contaminação da água por efluentes industriais tinturaria e tecelagens e esgotos domésticos A água para o consumo humano não deve apresentar cor por razões de aceitação pela percepção humana Importância o consumidor pode desconfiar da água as substâncias industriais podem ser tóxicas e a cloração da água contendo matéria orgânica dissolvida pode gerar compostos potencialmente tóxicos como os trihalometanos ex clorofórmio ou cloraminas que causam cheiro Os consumidores da água geralmente aceitam níveis até 15 UC unidades de cor ou UH unidades Hazen A cor varia com o pH sendo mais facilmente removível em pHs mais baixos ácidos A cor verdadeira da água é aquela que não sofre interferência de partículas suspensas na água sendo obtida após centrifugação ou filtração da amostra e A cor aparente é aquela medida sem a remoção de partículas suspensas da água Escala de platinacobalto O método original consiste na avaliação da coloração da água procedendo à comparação visual da cor de uma amostra contida num tubo colocado verticalmente frente ao observador contra um fundo branco com uma solução padrão contida num tubo igual e observada nas mesmas condições O padrão é sucessivamente diluído até igualar à cor da amostra A cor final é comparada com uma escala de cores representando as concentrações de Pt de 1 água pura a 500 ppm de Pt fluido amarelo pálido A solução padrão correspondente a 500 ppm de Pt cor amarelo pálido na forma de íon cloroplatinato é uma solução aquosa resultante da adição de 1000 g de cloreto de cobalto 1245 g cloroplatinato de potássio e 100 ml de ácido hidroclórico com água destilada até perfazer 1000 ml Para facilitar a expressão dos resultados é considerada uma unidade arbitrária em geral designada por unidade Hazen ou uH que grosso modo corresponde ao incremento de cor causado pela adição de 1 ppm 1 mgL de Pt Turbidez A turbidez da água devese à presença de matéria particulada em suspensão na água como matéria orgânica e inorgânica finamente dividida fitoplâncton e microorganismos planctônicos A turbidez expressa a transparência da água A turbidez da água bruta é um dos parâmetros para a definição do nível de tratamento da água A turbidez da água bruta de mananciais não represados apresenta variações significativas ao longo do ano relacionadas aos períodos de estiagem e de chuva Turbidez Pontos de Monitoramento Na ETA depois da filtração e antes da desinfecção No sistema de distribuição reservação e rede de distribuição Na entrada da ETA ou no manancial para efeito de operação da ETA dosagem de produtos químicos por exemplo os coagulantes Turbidez Valores de turbidez em torno de 8 uT unidades de turbidez ou menos geralmente são imperceptíveis visualmente A menos de 5 uT de turbidez a água é aceitável pelos consumidores mas por causa da possível presença de microorganismos a turbidez deve ser a mais baixa possível preferencialmente menor que 1 uT A turbidez precisa ser baixa para que a desinfecção seja eficiente requerendo valores menores que 1 uT Valores ideais para a turbidez média é abaixo de 01 uT A turbidez é um potencial indicador para doenças de veiculação hídrica Estudo na Filadélfia sugeriu o aumento de admissões hospitalares por diarréia ao aumento na turbidez da água de abastecimento 014 a 022 uTs Turbidez e Colônias de Bactérias Valores elevados de turbidez potencializam o crescimento de colônias de bactérias nos sistemas de distribuição meio suporte de fixação das colônias Colônias de bactérias protegem os microrganismos da desinfecção Então Para que seja realizada a desinfecção é necessário que a turbidez seja baixa Padrão de turbidez para água pós filtração e prédesinfecção VMP1 TRATAMENTO DA ÁGUA 10 UT2 em 95 das amostras Desinfecção água subterrânea 05 UT2 em 95 das amostras Filtração rápida tratamento completo ou filtração direta 10 UT2 em 95 das amostras Filtração lenta NOTAS 1 Valor máximo permitido 2 Unidade de turbidez Padrão de Turbidez Entre os 5 dos valores permitidos de turbidez superiores aos VMP tabela slide anterior o limite máximo para qualquer amostra pontual deve ser de 50 UT assegurado simultaneamente o atendimento ao VMP de 50 UT em qualquer ponto da rede no sistema de distribuição Padrão de Turbidez O atendimento ao percentual de aceitação do limite de turbidez deve ser verificado mensalmente com base em amostras no mínimo diárias para água subterrânea a ser submetida à desinfecção ou água superficial submetida à filtração lenta e a cada quatro horas para filtração rápida preferencialmente no efluente individual de cada unidade de filtração Como Medir a Turbidez A turbidez é determinada pela quantidade de luz dispersa quando ela passa através de uma amostra Essa medição é feita com o turbidímetro ou nefelômetro que compara o espalhamento de um feixe de luz ao passar pela amostra com o de um feixe de igual intensidade ao passar por uma suspensão padrão Quanto maior o espalhamento maior será a turbidez Gosto e Odor A água para o consumo humano não deve apresentar gosto ou odor objetáveis por razões de aceitação pela percepção humana O sabor é a interação entre o gosto salgado doce azedo e amargo e o odor sensação olfativa Origem biológica vários organismos influem na produção de gosto e odor como as cianobactérias algas cianofícias Origem química presença de amônia cloretos cobre dureza sólidos totais dissolvidos sulfeto de hidrogênio e desinfetantes e Subprodutos da desinfecção alto residual de cloro livre e formação de cloroaminas cloro amônia e clorofenóis e Gosto e odor não usuais podem indicar contaminação da água Temperatura Medição da intensidade de calor na água A água fresca é geralmente mais palatável que a água quente Temperaturas elevadas da água Aumentam a possibilidade de crescimento de microorganismos no sistema de distribuição Legionella spp prolifera a temperaturas entre 25 e 50 C Aumentam a taxa de reações químicas e biológicas Diminuem a solubilidade dos gases como o oxigênio dissolvido eliminação dos gases presentes na água Podem aumentar a sensação de gosto e odor além da cor e da corrosão Origem torres de resfriamento e efluentes industriais Condutividade Elétrica A condutividade elétrica da água depende da quantidade de sais dissolvidos sendo aproximadamente proporcional à sua quantidade A determinação da condutividade elétrica permite estimar a quantidade de sólidos totais dissolvidos STD na água Valores elevados de sólidos totais dissolvidos aumentam a solubilidade dos precipitados de alumínio e de ferro o que influi negativamente na cinética de coagulação tratamento e afetam a formação e a precipitação do carbonato de cálcio Natureza Radiológica A unidade de radiação é o becquerel Bq 1 Bq 1 desintegração por segundo Medese a natureza radiológica da água através da radiação alfa e beta sem considerar os radionuclídeos específicos Município de Caetité na Bahia Padrão de radioatividade para água potável VMP1 UNIDADE PARÂMETRO 012 BqL Radioatividade alfa global 102 BqL Radioatividade beta global NOTAS 1 VMP Valor máximo permitido 2 Se os valores encontrados forem superiores aos VMP deverá ser feita a identificação dos radionuclídeos presentes e a medida das concentrações respectivas Nesses casos deverão ser aplicados para os radionuclídeos encontrados os valores estabelecidos pela legislação pertinente da Comissão Nacional de Energia Nuclear CNEN para se concluir sobre a potabilidade da água httpaguamineralvivacombramv201620170912hamicroplasticosnaaguadatorneiradetodoomundoinclusivenobrasil Efeito do Consumo de Água com Arsênio Bangladesh 2016 Parâmetros Químicos Agressividade Natural Acidez alcalinidade e salinidade Antimônio Alumínio Arsênio Bário Cádmio Cianeto Cianobactérias e cianotoxinas Chumbo Cloretos Cobre Cromo Parâmetros Químicos Dióxido de carbono Disruptores endócrinos Dureza Fenóis e detergentes Ferro e manganês Fluoretos Mercúrio inorgânico Nitratos e nitritos Oxigênio Dissolvido OD Pesticidas pH Selênio Sulfatos Sulfetos Compostos Orgânicos Agressividade Natural Tendência da água em corroer metais pela presença de ácidos ou pela presença em solução de oxigênio gás carbônico e gás sulfídrico A corrosão das tubulações elimina na água contaminantes e as incrustações diminuem as seções de escoamento provocando problemas no funcionamento hidráulico das tubulações Tubulações pintadas internamente com resinas alogenadas Fator de corrosão Oxigênio corrosão de produtos ferrosos Gás sulfídrico corrosão de produtos nãoferrosos e Gás carbônico produtos a base de cimento Acidez Capacidade da água de neutralizar bases A acidez da água está relacionada à presença de ácidos como o ácido carbônico ácidos fúlvicos e húmicos A acidez pode exigir a adição de alcalinizantes cal hidratada e carbonato de cálcio na água para evitar a corrosão das tubulações Alcalinidade atos Capacidade da água de neutralizar ácidos A alcalinidade é devida principalmente à presença de carbonatos bicarbonatos hidróxidos boratos fosfatos e silicatos A coagulação ocorre mais eficientemente em ambientes nem muito ácidos nem muito alcalinos neutros A alcalinidade influi na coagulação química durante o tratamento da água efeito de tamponamento Se a alcalinidade for baixa a adição de alcalinizante pode ser necessária para aumentar o pH cal hidratada e carbonato de cálcio Se a alcalinidade for alta indicase o uso do cloreto férrico como coagulante pois este tem um caráter mais ácido que pode então abaixar o pH Adição de ácidos gás carbônico ácido clorídrico ácido sulfúrico Principais coagulantes usados no Brasil sulfato de alumínio mais barato e cloreto férrico quando alcalinidade é alta Salinidade A salinidade da água está relacionada à presença de sais como cloretos e sulfatos de cálcio magnésio sódio e potássio Bicarbonatos cloretos e sulfatos podem conferir à água gosto salino Propriedade laxativa associada à presença dos sulfatos Cloretos são indicativos de poluição por esgotos domésticos Geologia A salinidade é uma característica mais frequente das águas subterrâneas associada à dissolução dos sais presentes nos solos e rochas quando da lixiviação das águas de infiltração Cianobactérias Microorganismos procarióticos autotróficos também denominados como cianofíceas algas azuis capazes de ocorrer em qualquer manancial superficial especialmente naqueles com elevados níveis de nutrientes nitrogênio e fósforo podendo produzir toxinas com efeitos adversos à saúde Não podem ser consideradas nem como algas e nem como bactérias comuns São microorganismos com características celulares procariontes bactérias sem membrana nuclear porém com um sistema fotossintetizante semelhante ao das algas vegetais eucariontes ou seja são bactérias fotossintetizantes Cianobactérias e Cianotoxinas O excesso de nutrientes na água provoca o crescimento excessivo de cianobactérias algas azuis e de outros organismos fotossintetizantes como a geosmina no Sistema Guandu RJ dando à água um aspecto esverdeadoazulado Algumas espécies deste grupo de bactérias produzem toxinas denominadas cianotoxinas que provocam efeitos hepatotóxicos neurotóxicos dermatotóxicos e inibição geral da síntese proteíca Conforme a estrutura química as cianotoxinas têm três classes Os peptídeos cíclicos as hepatoxinas Os alcalóides neurotoxinas citotoxinas e dermotoxinas e Lipopolisacarídeos síntese protéica Estudo de caso hemodiálise com água contaminada por cianotoxinas em Recife 2005 Saxitoxinas como fator de potencialização da microcefalia Cianotoxinas São toxinas produzidas por cianobactérias que apresentam efeitos adversos à saúde por ingestão oral incluindo microcistinas hepatotoxinas heptapeptídicas cíclicas produzidas por cianobactérias com efeito potente de inibição de proteínas fosfatases dos tipos 1 e 2A e promotoras de tumores cilindrospermopsina alcalóide guanidínico cíclico produzido por cianobactérias inibidor de síntese protéica predominantemente hepatotóxico apresentando também efeitos citotóxicos nos rins baço coração e outros órgãos e saxitoxinas grupo de alcalóides carbamatos neurotóxicos produzido por cianobactérias não sulfatados saxitoxinas ou sulfatados goniautoxinas e Ctoxinas e derivados decarbamil apresentando efeitos de inibição da condução nervosa por bloqueio dos canais de sódio Disruptores Endócrinos Disruptores endócrinos são agentes e substâncias químicas que promovem alterações no sistema endócrino humano e nos hormônios Em inglês os autores vêm usando o termo endocrine disruptors e no Brasil se usam várias terminologias como desreguladores endócrinos disruptores endócrinos e interferentes endócrinos WAISSMANN 2002 Dureza É definida como a soma de cátions polivalentes presentes na água e é expressa em termos de quantidades equivalentes de carbonato de cálcio Dureza 50 mgl CaCO3 água mole Dureza entre 50 e 150 mgl CaCO3 dureza moderada Dureza entre 150 e 300 mgl CaCO3 água dura Dureza 300 mgl CaCO3 água muito dura A reação destes cátions com os ânions presentes na água formam precipitados que incrustam as tubulações Os principais íons que causam dureza à água são o cálcio Ca² o magnésio Mg² associado ao sulfato o ferro Fe² e o manganês Mn² associados ao nitrato e o estrôncio Sr² associado ao cloreto A origem destes cátions está associada à dissolução de rochas minerais especialmente aquelas contendo cálcio e magnésio e também a despejos industriais Dureza A dureza da água reduz a formação de espumas dificultando as tarefas de limpeza doméstica louça e roupas e o banho significando portanto problemas de higiene e um maior consumo de sabão Águas muito duras podem ter sabor desagradável e ter efeitos laxativos Excesso de consumo de cálcio pode tornar os ossos quebradiços e gerar problemas renais Na maioria das vezes a dureza é decorrente do cálcio associado ao bicarbonato bicarbonato de cálcio o qual se transforma em carbonatos pouco solúveis quando há aumento de temperatura ou de pH A elevação do pH é utilizada para a redução da dureza por provocar a formação de precipitados de carbonatos A dureza da água pode potencializar as incrustações em tubulações de água quente caldeiras e aquecedores podendo vir a causar explosões Ferro e Manganês Os sais de ferro e manganês carbonatos sulfetos e cloretos quando oxidados formam precipitados conferindo gosto e coloração à água e provocando manchas em sanitários e roupas O ferro e o manganês estão insolúveis em muitos tipos de solo Fe3 e Mn4 Na ausência de oxigênio dissolvido águas subterrâneas e de fundo de lagos e represas o ferro e o manganês se apresentam na forma solúvel Fe2 e Mn2 Quando esta água entra em contato com o ar atmosférico as formas reduzidas de ferro e manganês solúveis se oxidam e formam as formas insolúveis que geram cor na água e mancham roupas e objetos Ferro e Manganês As águas subterrâneas tendem a apresentar teores mais elevados de ferro e manganês solúveis na água que as superficiais pois não há oxigênio Dependendo de suas concentrações o ferro muitas vezes associado ao manganês confere gosto amargo adstringente à água que provoca constrição dos tecidos Na entrada das ETAs a retirada do Fe e do Mn se faz por sua oxidação utilizando o cloro Fluoretos Os fluoretos devem estar presentes na água de abastecimento para a prevenção da cárie dentária nas populações As concentrações de fluoretos não devem ser menores que 05 mgl de fluoretos e maiores que 15 mgl Concentrações muito altas de fluoretos podem causar a fluorose dental lesões no esqueleto de crianças e adultos e a osteoporose A fluorose se manifesta principalmente pela alteração de cor do esmalte do dente que pode assumir uma tonalidade esbranquiçada ou exibir pequenas manchas ou linhas brancas Nos casos mais graves adquire uma coloração acastanhada ou marrom podendo haver perda de estrutura dental nesses casos tornase mais friável mais fácil de desgastar fisiologicamente Nitratos e Nitritos Altas concentrações de nitrato nas águas podem estimular o crescimento de plantas aquáticas e de fitoplanctons A presença de nitritos na água revela contaminação recente por efluentes domésticos indicando a possibilidade de contaminação microbiológica da água A urina é rica em uréia que se transforma em amônia Os nitratos podem ser reduzidos no estômago a nitritos que são capazes de oxidar a hemoglobina formando a metahemoglobina Esta não se liga ao oxigênio provocando a metahemoglobinemia ou síndrome do bebê azul pH O potencial hidrogeniônico da água é a medida da atividade dos íons hidrogênio e expressa a intensidade de condições ácidas pH 7 ou alcalinas pH 7 As águas naturais tendem a apresentar um pH próximo da neutralidade devido ao tamponamento O pH é um parâmetrochave no processo de coagulação da água Diferentes valores de pH estão associados a diferentes faixas de atuação ótima de coagulantes A água após o tratamento pode requerer a correção do pH para se evitar problemas de corrosão acidez ou de incrustação alcalinidade Sulfato Os sulfatos são a forma estável oxidada do enxofre e é prontamente solúvel em água GOSTO Concentrações de sulfatos maiores que 400 mgl tornam a água impalatável desagradável ao paladar CORROSÃO A presença de compostos de enxofre aumenta a corrosividade da água pois bactérias redutoras do sulfato produzem ácido sulfúrico que corroem as tubulações Os sulfatos podem causar efeitos gastrointestinais laxativos Padrão de Potabilidade para Substâncias Químicas que Representam Risco à Saúde VMP1 UNIDADE PARÂMETRO INORGÂNICAS 0005 mgL Antimônio 001 mgL Arsênio 07 mgL Bário 0005 mgL Cádmio 007 mgL Cianeto 001 mgL Chumbo 2 mgL Cobre 005 mgL Cromo 15 mgL Fluoreto2 0001 mgL Mercúrio 10 mgL Nitrato como N 1 mgL Nitrito como N 001 mgL Selênio 1 Valor Máximo Permitido 2 Os valores recomendados para a concentração de íon fluoreto devem observar à legislação específica vigente relativa à fluoretação da água em qualquer caso devendo ser respeitado o VMP desta Tabela VMP1 UNIDADE PARÂMETRO ORGÂNICAS 05 µgL Acrilamida 5 µgL Benzeno 07 µgL Benzoapireno 5 µgL Cloreto de Vinila 10 µgL 12 Dicloroetano 30 µgL 11 Dicloroeteno 20 µgL Diclorometano 20 µgL Estireno 2 µgL Tetracloreto de Carbono 40 µgL Tetracloroeteno 20 µgL Triclorobenzenos 70 µgL Tricloroeteno 1 Valor Máximo Permitido AGROTÓXICOS 200 µgL Alaclor 003 µgL Aldrin e Dieldrin 2 µgL Atrazina 300 µgL Bentazona 02 µgL Clordano isômeros 30 µgL 24 D 2 µgL DDT isômeros 20 µgL Endossulfan 06 µgL Endrin 500 µgL Glifosato 003 µgL Heptacloro e Heptacloro epóxido 1 µgL Hexaclorobenzeno 2 µgL Lindano gBHC 10 µgL Metolacloro 20 µgL Metoxicloro 6 µgL Molinato 20 µgL Pendimetalina 9 µgL Pentaclorofenol 20 µgL Permetrina 20 µgL Propanil 2 µgL Simazina 20 µgL Trifluralina VMP1 UNIDADE PARÂMETRO 1 Valor Máximo Permitido Potabilidade da Água Parâmetros Microbiológicos Parâmetros Microbiológicos 1 Coliformes totais 2 Escherichia coli 3 Bactérias heterotróficas 4 Oocistos de Criptosporidium sp patógeno 5 Turbidez parâmetro físico de potabilidade da água Parâmetros Microbiológicos A detecção dos agentes patogênicos bactérias protozoários e vírus em amostra de água é extremamente difícil por causa de suas baixas concentrações que demandariam exames de grandes volumes de amostras para detectálos São fatores que determinam estas baixas concentrações de patógenos na água Numa população apenas alguns indivíduos estão doentes A presença de patogênicos nas fezes pode não ocorrer em elevada proporção e Há significativa diluição das fezes nos esgotos Organismos Indicadores de Contaminação Fecal São organismos não patogênicos indicadores de que a água que os contém foi contaminada por fezes humanas ou de animais Indicam portanto indiretamente a potencialidade da água conter agentes causadores de doenças As bactérias do grupo coliforme são os organismos mais comumente utilizados como indicador de contaminação da água por material fecal Grupo Coliforme Razões para o uso do grupo coliforme como indicador de contaminação fecal Seus indivíduos apresentamse em grande quantidade nas fezes humanas fazendo com que a probabilidade de serem detectados na água seja muitas vezes superior aos organismos patogênicos Estimase que cada pessoa elimina em média 10¹º a 10¹¹ indivíduos por dia Estimase que de 13 a 15 do peso das fezes humanas são constituídos por bactérias do grupo coliforme Os coliformes apresentamse em grande número apenas nas fezes do homem e de animais de sangue quente se existissem no sangue de outros animais deixariam de ser bons indicadores Os coliformes apresentam resistência aproximadamente similar à maioria das bactérias patogênicas intestinais Se morressem mais rapidamente não poderiam ser indicadores de contaminação fecal Se morressem mais devagar águas depuradas seriam consideradas suspeitas de contaminação fecal Os vírus apresentam resistência superior à dos coliformes ou seja a ausência de coliformes não assegura que os vírus estão ausentes na água As técnicas bacteriológicas para a detecção de coliformes são rápidas e econômicas Principais Indicadores de Contaminação Fecal Comumente Utilizados Grupo dos Coliformes Totais CT constituise em um grande grupo de bactérias que têm sido isoladas de amostras de águas e solos poluídos e não poluídos bem como de fezes de seres humanos e outros animais de sangue quente A ocorrência de bactérias não fecais é um problema deste indicador Não existe uma relação quantificável entre o grupo de coliformes totais CT e os microorganismos patogênicos Grupo dos Coliformes Fecais CF constituemse de bactérias originárias do trato intestinal humano e de outros animais O teste dos coliformes fecais é feito a uma elevada temperatura na qual o crescimento de bactéria de origem não fecal é suprimido A Escherichia coli é uma bactéria pertencente a este grupo Coliformes Totais Bactérias do Grupo Coliforme Bacilos gramnegativos aeróbios ou anaeróbios facultativos não formadores de esporos oxidasenegativos capazes de se desenvolver na presença de sais biliares ou agentes tensoativos que fermentam a lactose com produção de ácido gás e aldeído a 350 05 C em 2448 horas e que podem apresentar atividade da enzima ß galactosidase A maioria das bactérias do grupo coliforme pertence aos gêneros Escherichia Citrobacter Klebsiella e Enterobacter embora vários outros gêneros e espécies pertençam ao grupo Coliformes Termotolerantes Fecais Subgrupo das bactérias do grupo coliforme que fermentam a lactose a 445 02 C em 24 horas tendo como principal representante a Escherichia coli de origem exclusivamente fecal Escherichia coli ao microscópico eletrônico ampliada 10000 vezes Escherichia Coli Bactéria do grupo coliforme que fermenta a lactose e manitol com produção de ácido e gás a 445 02oC em 24 horas produz indol a partir do triptofano oxidase negativa não hidroliza a uréia e apresenta atividade das enzimas ß galactosidase e ß glucoronidase sendo considerada o mais específico indicador de contaminação fecal recente e de eventual presença de organismos patogênicos Escherichia Coli Existem enquanto parte da microbiota normal do intestino em grandes números Cada pessoa evacua grandes quantidades de bactérias Ecoli todos os dias Padrão Microbiológico de Potabilidade da Água para Consumo Humano VMP1 PARÂMETRO Água para consumo humano2 Ausência em 100ml Escherichia coli ou coliformes termotolerantes3 Água na saída do tratamento Ausência em 100ml Coliformes totais Água tratada no sistema de distribuição reservatórios e rede Ausência em 100ml Escherichia coli ou coliformes termotolerantes3 Sistemas que analisam 40 ou mais amostras por mês Ausência em 100ml em 95 das amostras examinadas no mês Sistemas que analisam menos de 40 amostras por mês Apenas uma amostra poderá apresentar mensalmente resultado positivo em 100ml Coliformes totais 1 Valor Máximo Permitido 2 Água para consumo humano em toda e qualquer situação incluindo fontes individuais como poços minas nascentes dentre outras 3 A detecção de Escherichia coli deve ser preferencialmente adotada Padrão Microbiológico de Potabilidade da Água para Consumo Humano Tempo de amostragem no controle da qualidade da água quando forem detectadas amostras com resultado positivo para coliformes totais novas amostras devem ser coletadas em dias imediatamente sucessivos até que as novas amostras revelem resultado satisfatório Na proporção de amostras com resultado positivo admitidas mensalmente para coliformes totais no sistema de distribuição não são tolerados resultados positivos que ocorram em recoleta Padrão Microbiológico de Potabilidade da Água para Consumo Humano Local de amostragem nos sistemas de distribuição a recoleta deve incluir no mínimo três amostras simultâneas sendo uma no mesmo ponto de coleta onde ocorreu o resultado positivo e duas outras localizadas a montante e a jusante Amostras com resultados positivos para coliformes totais devem ser analisadas para Escherichia coli E o exame de E coli deverá sempre ser negativo Padrão Microbiológico de Potabilidade da Água para Consumo Humano O percentual de amostras com resultado positivo de coliformes totais em relação ao total de amostras coletadas nos sistemas de distribuição deve ser calculado mensalmente excluindo as amostras extras recoleta O resultado negativo para coliformes totais das amostras extras recoletas não anula o resultado originalmente positivo no cálculo dos percentuais de amostras com resultado positivo somente indica que o problema foi pontual Contagem de Bactérias Heterotróficas Determinação da densidade de bactérias que são capazes de produzir unidades formadoras de colônias UFC na presença de compostos orgânicos contidos em meio de cultura apropriada sob condições préestabelecidas de incubação 350 05 C⁰ por 48 horas Bactérias Heterotróficas Quimioorganotróficas São microrganismos indicadores da qualidade da água que requerem carbono orgânico como fonte de nutrientes e portanto revelam a presença de contaminação orgânica esgotos e potencial risco microbiológica Apesar do grupo não possuir ação patogênica é um indicador auxiliar da qualidade da água ao fornecer informações adicionais sobre eventuais falhas na desinfecção colonização e formação de biofilmes no sistema de distribuição O teste de bactérias heterotróficas inclui a detecção inespecífica de bactérias ou esporos de bactérias sejam de origem fecal componentes da flora natural da água ou resultantes da formação de biofilmes no sistema de distribuição Exemplos Pseudomonas Clostridium Desulfovibrio Serratia e Mycobacterium Bactérias Heterotróficas A determinação de bactérias heterotróficas deve ser realizada como um dos parâmetros para avaliar a integridade do sistema de distribuição reservatório e rede A contagem de bactérias heterotróficas deve ser realizada em 20 vinte por cento das amostras mensais para análise de coliformes totais nos sistemas de distribuição reservatório e rede Na seleção dos locais para coleta de amostras devem ser priorizadas pontas de rede e locais de risco sanitário como ausência de serviços de esgotamento sanitário Bactérias Heterotróficas Alterações bruscas ou acima do usual na contagem de bactérias heterotróficas devem ser investigadas para identificação de irregularidade e providências devem ser adotadas para o restabelecimento da integridade do sistema de distribuição reservatório e rede recomendandose que não se ultrapasse o limite de 500 UFCml Padrão Microbiológico de Potabilidade da Água para Consumo Humano Organismos Patogênicos Em complementação recomenda se a inclusão de pesquisa de organismos patogênicos com o objetivo de atingir como meta um padrão de ausência dentre outros de enterovírus cistos de Giardia spp e oocistos de Cryptosporidium sp Cryptosporidium É um dos protozoários intestinais mais comum que parasita hospedeiros humanos e animais É um agente causador de diarreia e um contaminante abundante na água Cryptosporidium emergiu nos anos oitenta particularmente nos Estados Unidos e no Reino Unido como um problema das águas e desde então vários países têm descrito surtos de criptosporidiose Em 1993 este protozoário foi provavelmente responsável pelo maior surto de distúrbios gastrointestinais registrado num país desenvolvido cerca de 403000 casos associados à ingestão de água contaminada foram registados em Milwaukee nos EUA httpswwwasaegovptsegurancaalimentarriscosbiologicoscryptosporidiumaspx Poços Fontes Nascentes e Outras Formas de Abastecimento Sem Distribuição Canalizada Em amostras individuais procedentes de poços fontes nascentes e outras formas de abastecimento sem distribuição canalizada tolerase a presença de coliformes totais na ausência de Escherichia coli Ocorrendo esta situação deve ser investigada a origem da ocorrência tomadas providências imediatas de caráter corretivo e preventivo e realizada nova análise de coliformes Padrão Microbiológico de Potabilidade da Água para Consumo Humano Para a garantia da qualidade microbiológica da água em complementação às exigências relativas aos indicadores microbiológicos deve ser observado o padrão de turbidez Dados referentes ao período 012010 Limites Valor Médio Número de amostras Unidade Parâmetro Que atende Fora padrão Analisadas Mínimo 02 a 2 109 687 2 689 619 mgL Cl Cloro Obs 9710 669 20 689 619 NMP100mL Coliformes Totais 15 040 173 1 174 143 UH Cor Obs 18 2 20 NMP100mL Escherichia coli 06 a 085 077 86 13 99 72 mgL F Fluoreto 5 038 171 3 174 143 UT Turbidez 6 a 95 834 174 0 174 143 pH Teor de Cloro Residual Livre Após a desinfecção a água deve conter um teor mínimo de cloro residual livre de 05 mgL sendo obrigatória a manutenção de no mínimo 02 mgL em qualquer ponto da rede de distribuição recomendandose que a cloração seja realizada em pH inferior a 80 e tempo de contato mínimo de 30 minutos A cloração perde eficiência em pHs muito alcalinos Teor máximo de cloro livre após a desinfecção é de 15 mgl Padrão de Aceitação para Consumo Humano VMP1 UNIDADE PARÂMETRO 02 mgL Alumínio 15 mgL Amônia como NH3 250 mgL Cloreto 15 uH2 Cor Aparente 500 mgL Dureza 02 mgL Etilbenzeno 03 mgL Ferro 01 mgL Manganês 012 mgL Monoclorobenzeno Não objetável3 Odor Não objetável3 Gosto 200 mgL Sódio 1000 mgL Sólidos dissolvidos totais 250 mgL Sulfato 005 mgL Sulfeto de Hidrogênio 05 mgL Surfactantes 017 mgL Tolueno 5 UT4 Turbidez 5 mgL Zinco 03 mgL Xileno Número mínimo de amostras para o controle da qualidade da água de sistema de abastecimento para fins de análises físicas químicas e de radioatividade em função do ponto de amostragem da população abastecida e do tipo de manancial SISTEMA DE DISTRIBUIÇÃO RESERVATÓRIOS E REDE SAÍDA DO TRATAMENTO NÚMERO DE AMOSTRAS POR UNIDADE DE TRATAMENTO TIPO DE MANANCIAL PARÂMETRO População abastecida 250000 hab 50000 a 250000 hab 50000 hab 40 1 para cada 25000 hab 1 para cada 5000 hab 10 1 Superficial Cor Turbidez pH 20 1 para cada 50000 hab 1 para cada 10000 hab 5 1 Subterrâneo Conforme 3º do artigo 18 1 Superficial CRL1 1 Subterrâneo 20 1 para cada 50000 hab 1 para cada 10000 hab 5 1 Superficial ou Subterrâneo Fluoreto 1 Conforme 5º do artigo 18 Superficial Cianotoxinas 42 42 12 1 Superficial Trihalometanos 12 12 12 Subterrâneo 14 14 14 1 Superficial ou Subterrâneo Demais parâmetros3 1 Cloro residual livre 2 As amostras devem ser coletadas preferencialmente em pontos de maior tempo de detenção da água no sistema de distribuição 3 Apenas será exigida obrigatoriedade de investigação dos parâmetros radioativos quando da evidência de causas de radiação natural ou artificial 4 Dispensada análise na rede de distribuição quando o parâmetro não for detectado na saída do tratamento e ou no manancial à exceção de substâncias que potencialmente possam ser introduzidas no sistema ao longo da distribuição SISTEMA DE DISTRIBUIÇÃO RSERVATÓRIOS E REDE SAÍDA DO TRATAMENTO FREQÜÊNCIA POR UNIDADE DE TRATAMENTO TIPO DE MANANCIAL PARÂMETRO População abastecida 250000 hab 50000 a 250000 hab 50000 hab Mensal Mensal Mensal A cada 2 horas Superficial Cor Turbidez pH Fluoreto Diária Subterrâneo Conforme 3º do artigo 18 A cada 2 horas Superficial CRL1 Diária Subterrâneo Semanal Conforme 5º do artigo 18 Superficial Cianotoxinas Trimestral Trimestral Trimestral Trimestral Superficial Trihalometanos Semestral Semestral Anual Subterrâneo Semestral3 Semestral3 Semestral3 Semestral Superficial ou Subterrâneo Demais parâmetros2 1 Cloro residual livre 2 Apenas será exigida obrigatoriedade de investigação dos parâmetros radioativos quando da evidência de causas de radiação natural ou artificial 3 Dispensada análise na rede de distribuição quando o parâmetro não for detectado na saída do tratamento e ou no manancial à exceção de substâncias que potencialmente possam ser introduzidas no sistema ao longo da distribuição Frequência mínima de amostragem para o controle da qualidade da água de sistema de abastecimento para fins de análises físicas químicas e de radioatividade em função do ponto de amostragem da população abastecida e do tipo de manancial Número mínimo de amostras mensais para o controle da qualidade da água de sistema de abastecimento para fins de análises microbiológicas em função da população abastecida SISTEMA DE DISTRIBUIÇÃO RESERVATÓRIOS E REDE PARÂMETRO População abastecida 250000 hab 20000 a 250000 hab 5000 a 20000 hab 5000 hab 105 1 para cada 5000 hab Máximo de 1000 30 1 para cada 2000 hab 1 para cada 500 hab 10 Coliformes totais Na saída de cada unidade de tratamento devem ser coletadas no mínimo 2 duas amostra semanais recomendandose a coleta de pelo menos 4 quatro amostras semanais Número mínimo de amostras e frequência mínima de amostragem para o controle da qualidade da água de solução alternativa para fins de análises físicas químicas e microbiológicas em função do tipo de manancial e do ponto de amostragem FREQÜÊNCIA DE AMOSTRAGEM NÚMERO DE AMOSTRAS RETIRADAS NO PONTO DE CONSUMO 1 para cada 500 hab SAÍDA DO TRATAMENTO para água canalizada TIPO DE MANANCIAL PARÂMETRO Semanal 1 1 Superficial Cor turbidez pH e coliformes totais2 Mensal 1 1 Subterrâneo Diário 1 1 Superficial ou Subterrâne o CRL2 3 1 Devem ser retiradas amostras em no mínimo 3 pontos de consumo de água 2 Para veículos transportadores de água para consumo humano deve ser realizada 1 uma análise de CRL em cada carga e 1 uma análise na fonte de fornecimento de cor turbidez pH e coliformes totais com freqüência mensal ou outra amostragem determinada pela autoridade de saúde pública 3 Cloro residual livre Captação de Águas de Abastecimento Prof Dr Geraldo Tadeu Rezende Silveira Formas de Captação da Água Captação de umidade do ar Torres WarkaWater Superfície de coleta de água de chuva cisternas Caixa de tomada em fontenascente de encosta Galeria de infiltração de fundo de vales Poço escavado lençol freático Barragem subterrânea Poço tubular profundo ou poço artesiano aquífero artesiano ou confinado e Tomada direta de rios lagos e açudes mananciais superficiais Fonte httpswwwecyclecombrcomponentcontentarticle35atitude3101wakawateruma maneirasimplesdecaptaraguaparapopulacoescarentesdaafricahtml Fonte ecycle 2020 Disponível em httpswwwecyclecombrcomponentcontentarticle35atitude3101wakawateruma maneirasimplesdecaptaraguaparapopulacoescarentesdaafricahtml Cisternas Água de Chuva A água de chuva pode ser armazenada em cisternas que são pequenos reservatórios individuais A cisterna tem sua aplicação em áreas de grande pluviosidade ou em casos extremos em áreas de seca onde se procura acumular a água da época chuvosa para a época de estiagem com o propósito de garantir pelo menos a água para beber A cisterna consiste em um reservatório protegido que acumula a água da chuva captada da superfície dos telhados das edificações A água que cai no telhado é captada pelas calhas que a encaminha aos condutores verticais que por sua vez desembocam na cisterna reservatório Os reservatórios mais simples são os de tambor de cimento de alvenaria e cimento e os de plástico Cisternas Água de Chuva Para os locais onde há pouca mãodeobra especializada aconselhamse cisternas não enterradas Devese abandonar as águas das primeiras chuvas pois lavam os telhados onde se depositam a sujeira proveniente de pássaros de animais e a poeira Para evitar que essas águas caiam nas cisternas podese desconectar os condutores de descida que normalmente devem permanecer desligados para serem religados manualmente pouco depois de iniciada a chuva Existem dispositivos automáticos que permitem o desvio para fora das cisternas das águas das primeiras chuvas e as das chuvas fracas aproveitandose unicamente as das chuvas fortes A cisterna deve sofrer desinfecção antes do seu uso É desejável que a água armazenada quando for usada para fins domésticos seja previamente clorada ou fervida em sistemas coletivos é obrigatória a cloração Caixa de Tomada Fonte de Encosta Captação da água de fonte de encosta utilizando uma caixa de tomada Controle de qualidade As paredes da caixa de tomada devem ser impermeabilizadas A caixa de tomada deve ter tampa de vedação Drenos de coleta e afastamento das águas pluviais devem ser instalados no entorno da caixa de tomada Se não for possível a adução por gravidade deve se usar bombas Sua localização deve ser afastada de outras fontes geradoras de poluição como fossas currais pocilgas dentre outras A área onde está localizada a caixa de tomada deve ser cercada e protegida do acesso de animais e do homem Caixa de Tomada Fonte de Encosta A caixa de tomada deve ser provida de ladrão telado com crivo A caixa de tomada deve possuir um cano de descarga de fundo provido de registro para a retirada dos sedimentos decantados A superfície superior da caixa de tomada deve ter um acesso de no mínimo 080 cm de diâmetro para a inspeção limpeza e acesso ao seu interior O fundo da caixa junto ao lençol freático deve ter uma camada de pedra britada grossa para a retenção de sólidos areia É desejável que a água captada em fontes de encosta seja desinfetada em sistemas coletivos deve ser clorada Captação de Água de Fonte de Aqüífero Granular Captação de Água de Fonte de Aqüífero Fraturado Galeria de Infiltração em Fundo de Vale A captação da água em fundo de vale é possível por meio de Um sistema de drenagem subsuperficial instalado no fundo de vale associado a poços rasos ou freáticos O sistema consta de um conjunto de drenos que se comunicam com um coletor central que por sua vez deságua num poço coletor O poço coletor deve ser construído com os mesmos cuidados utilizados na construção da caixa de tomada Os drenos podem ser feitos de pedra bambu contendo orifícios manilhas perfuradas de concreto ou de cerâmica e tubos perfurados de PVC Seção Longitudinal de Dreno para Captação de Água Subsuperficial Galeria de Infiltração em Fundo de Vale Os diâmetros dos drenos são entre 10 a 20 cm podendo chegar a 30 cm Para se captar mais água é preferível estender a rede de drenos que aumentar seus diâmetros Os drenos devem ser colocados nos fundos de valas abertas no terreno As valas devem ter fundo liso coberto por uma camada de cascalho A inclinação das valas deve ser uniforme com profundidade mínima de 120 m declividades mínima de 025 m100 m 025 e máxima de 30 m100 m 3 Os drenos principais devem ter sempre declividade superior aos drenos laterais ou secundários sendo a declividade mínima de 05 m 100 m 05 Galeria de Infiltração em Fundo de Vale Recomendações na construção das galerias Nivelamento uniforme das valas antes do assentamento dos drenos Acomodar a camada de cascalho ou brita mantendo a declividade apropriada a cada vala Iniciar o assentamento dos drenos de jusante para montante Manilhas coletoras não devem ser rejuntadas mas de encaixe ou tubo de PVC tipo rosca Envolvimento do entorno dos drenos e recobrimento de sua superfície superior com brita ou cascalho Uma vez instalado o sistema aterramento das valas sem deixar depressões na superfície do solo O aterro das valas deve ultrapassar a superfície do terreno prevendo seu posterior rebaixamento Remoção de árvores da área dos drenos e Proteção da área com cerca impedindo o acesso de animais e do homem Etapas Construtivas de Dreno para a Captação de Água Subsuperficial Galeria de Infiltração em Fundo de Vale Perfis da rede de drenagem Sistema singelo de linha única Sistema em grelha drenos paralelos desembocando em um dreno interceptor principal Sistema de espinha de peixe com um dreno central recebendo os drenos secundários e Sistema interceptor de águas de encosta drenos margeando a encosta e desembocando em um dreno principal Tipos de Traçado de Drenos para Captação de Água Subsuperficial Drenos Espinha de Peixe Autor Silveira Geraldo Tadeu Rezende Todos os direitos reservados Definição de Aqüífero Aquífero é toda formação geológica em que a água pode ser armazenada e que possua permeabilidade suficiente para permitir que esta se movimente Para ser um aquífero uma rocha ou sedimento tem que ter porosidade suficiente para armazenar água e que estes poros ou espaços vazios tenham dimensões suficientes para permitir que a água possa passar de um lugar a outro sob a ação de um diferencial de pressão hidrostática FUNASA 1999 Surgente Semisurgente Camada Poços Escavados Rasos ou Freáticos Captam as águas do lençol freático Geralmente têm diâmetro mínimo de 90 cm e profundidade média de 10 a 20 metros Geram em média de 2 a 3 mil litros de água por dia poço artesiano a norma ABNT NBR 12212 cita de 3000 a mais de 20000 litrosh Poço artesiano tem uma vazão de 36 a 160 vezes a vazão do poço freático Poços Escavados Rasos ou Freáticos Condição inicial presença de lençol freático e possibilidade de acesso ao lençol Levantamento iniciais junto à população local Identificação de outros poços escavados na área sua profundidade e a quantidade e qualidade de sua água Levantamento do tipo de solo profundidade do lençol e variação da quantidade de água no ano Sondagem em terrenos argilosos e arenosos mais fáceis de serem perfurados trados de 50 a 150 mm Dica águas subterrâneas correm normalmente em direção aos rios e lagos em eixo perpendicular a eles respeitando a topografia do terreno Dica certas espécies de vegetais seguem o rastro da água sendo bons indicadores da presença de água subterrânea como a carnaúba Poços Escavados Rasos ou Freáticos Requisitos de localização A localização deve considerar os possíveis focos de contaminação da água presentes na área Limite mínimo de segurança entre um poço raso e uma fossa deve ser de 15 metros e de 45 metros para outros focos de poluição como chiqueiros estábulos valões de esgoto e galerias de infiltração sumidouros Os poços rasos devem estar sempre localizados em altitudes superiores aos possíveis focos de contaminação Os poços rasos devem ser localizados fora de áreas de inundação e devem ser de acesso fácil Deve se evitar a construção de poços rasos em terrenos muito fraturados Poços Escavados Rasos ou Freáticos Requisitos de construção Construção em períodos de seca A escavação pode ser manual utilizandose ferramentas como picareta enxadas e trados O poço deve ter formato cilíndrico com diâmetro mínimo de 90 cm e profundidade mínima de 3 metros necessária para o revestimento de proteção Em solos frágeis se faz necessário o revestimento de toda a parede do poço para se evitar desmoronamento O uso de manilhões de concreto é indicado para revestimento do poço Eles devem ser assentados na boca do poço um de cada vez À medida em que a escavação for avançando os manilhões vão descendo pelo efeito do próprio peso Atingido o lençol freático devese aprofundar a escavação dentro do lençol para se obter maiores vazões Poços Escavados Rasos ou Freáticos Função do revestimento de proteção estabilidade da estrutura e proteção contra contaminação Infiltração de águas de superfície através do terreno atingindo as paredes do poço e seu interior Impermeabilização das paredes do poço até a profundidade mínima de 3 metros esta é a faixa média de maior contaminação do solo pela infiltração das águas de superfície e Construção de plataforma de concreto ao redor da boca do poço de no mínimo 1 metro de largura ou diâmetro e altura de 50 a 80 cm da superfície do solo esta é uma área de infiltração com acesso direto ao poço A boca do poço deve ter coberturatampa de concreto ou madeira para se evitar a entrada de animais e contaminantes A retirada da água do poço deve ser feita por bomba hidráulica centrífuga de operação a motor elétrico ou por bomba manual Proceder à desinfecção do poço Tipos de Captação em Mananciais Subsuperficiais Poços manuais simples Escavações verticais feitas com ferramentas manuais geralmente circulares e diâmetro próximo de 1 metro Poços tubulares rasos Escavações verticais feitas a trado ou por cravação de hastes metálicas em material não consolidado aluviões sedimento detrítico e rocha branda com diâmetros pequenos de 5 a 10 cm Poço Amazonas Escavações verticais rasas com profundidade de até 10 metros e diâmetro de 3 a 6 metros funcionando ao mesmo tempo como local de captação e armazenamento da água Poço Manual Simples 1 m Calda de Cimento 3 m Brita Cascalho Rolado ou Areia Zona Saturada 3 m Desinfecção com Hipoclorito por 12 horas Residências uni familiares ou pequenos agrupamentos populacionais Poço Tubular Raso Abastecimento Individual na Zona Rural 1 polegada 254 centímetros 5 a 10 cm 15 a 20 cm Retenção de sólidos até 90 Poço Amazonas Aqüíferos granulares pouco profundo com baixa vazão Diâmetros maiores visam a captar maiores vazões Parede Filtrante Areia 1 m Argila Concreto cavernoso ou poroso com brita zero cimento e água Desinfecção com hipoclorito por 12 horas Poços Tubulares Profundos ou Poços Artesianos São poços que captam água do aqüífero artesiano ou confinado localizado abaixo do lençol freático entre duas camadas impermeáveis e sujeitas a uma pressão maior do que a pressão atmosférica Nos poços tubulares profundos ou poços artesianos o nível dágua sobe acima da camada artesiana Se a água jorrar acima da superfície do solo sem necessidade de meios de elevação mecânica o poço é jorrante ou surgente Se a água se elevar dentro do poço sem contudo ultrapassar a superfície do solo o poço é semisurgente ou semiartesiano A quantidade de água que um poço tubular profundo pode fornecer depende das características hidrogeológicas do local que influenciam na capacidade de armazenamento e circulação da água no aqüífero a produção de água só pode ser estimada a partir de estudos hidrogeológicos ou pela observação de registros operacionais de poços existentes na região A norma NBR 12212 menciona vazões de 3000 a mais de 20000 litroshora poço freático 3000 litrosdia entre 24 e 160 vezes a vazão do poço freático Consderando um consumo per capita de 200 litroshabd um poço artesiano poderá abastecer de 360 a 2400 pessoas O diâmetro dos poços profundos são normalmente de 150mm ou 200mm A profundidade dos poços profundos pode variar de 60 a 300 metros ou mais dependendo da profundidade em que se encontra o aqüífero Poços Tubulares Profundos ou Poços Artesianos Os poços profundos são construídos por meio de Poços Cristalino e Mistos perfuratriz percursora ou perfuratriz rotopneumática Poços sedimentares sondagem rotativa com circuito de fluido de perfuração A proteção do poço é feita com tubos de revestimento em aço ou PVC de alta resistência destinados a impedir o desmoronamento das camadas de solo não consolidadas e evitar a contaminação do poço A retirada da água do poço normalmente é realizada utilizandose bombas centrífugas submersíveis ou bombas a compressor Poços Tubulares Profundos ou Poços Artesianos Poços em Rochas Cristalinas Aqüíferos Fissurados Nas rochas cristalinas duras a água percola pelas fraturas e fissuras geológicas São rochas de natureza ígnea metamórfica e sedimentares muito duras como os arenitos muito litificados e calcários Todas estas rochas permitem que as paredes do poço se sustentem sem necessidade de revestimento drenando a água diretamente para o interior do poço após perfurado Haverá revestimento no poço somente no nível da camada de solo ou rocha não consolidada No restante do poço a própria rocha é a parede do poço Poços em Rocha Sedimentar Aqüífero Poroso Poço Totalmente Revestido As rochas sedimentares são rochas de baixa coesão com espaços intergranulares porosidade Esta característica faz com que a água seja transmitida através da intercomunicação entre os espaços vazios ao longo de um gradiente hidráulico e armazenada quando não há transmissão Os poços construídos neste tipo de rocha podem desmoronar facilmente se não forem revestidos em toda sua extensão Nos pontos de entrada da água para dentro do poço utilizamse filtros revestimento ranhurado que permite a passagem da água Poços Mistos com Aquífero Fissurado e Poroso no mesmo Poço São aqueles onde na parte superior perfurada estão rochas sedimentares e na parte inferior estão rochas cristalinas Por causa dessa característica da geologia o poço tem duas partes Onde há o sedimento o poço é revestido com a colocação de filtros para a entrada da água para dentro do poço Onde há rocha cristalina a própria parede do poço é a própria rocha A água entra no poço pelas fissuras e ranhuras da rocha Filtros Bomba filtro e Préfiltro Filtros são revestimentos especiais que permitem a passagem de água do aqüífero para dentro do poço A admissão da bomba filtro não deve ser instalada na mesma posição onde estão os filtros devido à velocidade de fluxo muito grande que pode carrear partículas Material do filtro deve ser resistente às altas pressões aço galvanizado aço inoxidável aço carbono ou PVC de alta resistência O préfiltro estruturase no entorno do filtro nos aquiferos granulares sedimentares porosos Perfis Esquemáticos de Poços Tubulares Bombafiltro Bombafiltro Poços Tubulares Normas ABNT ABNT NBR 12212 Projeto de poço para captação de águas subterrâneas e ABNT NBR 12244 Construção de poço para captação de água subterrânea Barragens Subterrâneas ou Diques Subterrâneos São construções destinadas a criar um reservatório artificial no interior dos sedimentos aluvionares Nas aluviões dos leitos de drenagens intermitentes constróise um obstáculo impermeável com a finalidade de barrar o fluxo de água subterrâneo e elevar o seu nível a montante do barramento para captação poço manual simples A aluvião é um depósito sedimentar formado por materiais em geral grosseiros mal rolados e mais ou menos soltos transportados por águas correntes rios ribeirões etc Poço e Drenos nas Barragens Poço construção com anéis semiporosos pré fabricados de 1 a 1 2 m de diâmetro por 05 m de altura Anéis sobrepostos estando o último anel totalmente acima do terreno Antes do 1º anel colocase camada de brita préfiltro Os drenos podem ser horizontais dispostos radialmente em relação ao poço Captação de Águas Superficiais A escolha do tipo de captação deve ser antecedida da avaliação dos seguintes fatores dados hidrológicos da bacia em estudo ou de bacias na mesma região Vazões de permanência vazão demandada vazão ecológica ou residual nível de água nos períodos de estiagem e enchente qualidade da água ETA Guandú monitoramento da bacia para localização de fontes poluidoras em potencial mananciais em áreas protegidas distância do ponto de captação ao ponto de tratamento e distribuição necessidade de desapropriações necessidade de elevatória disponibilidade de fonte de energia facilidade de acesso Captação de Águas Superficiais O local de captação deve atender às seguintes condições Situarse em ponto que garanta a vazão demandada pelo sistema e a vazão residual estabelecida pelo órgão de gestão das águas Vazões de permanência vazão demandada vazão ecológica ou residual Situarse a montante da localidade a que se destina e a montante de focos de poluição importantes Situarse em cota altimétrica superior à da localidade a ser abastecida para que a adução se faça por gravidade caso esta opção seja inviável situarse em local com menores desníveis geométricos para evitar maiores custos de recalque Captação de Águas Superficiais Situarse em trecho reto do curso d água ou em local próximo à sua margem externa evitandose assim a implantação da captação em trechos favoráveis à deposição de sedimentos esquema Resultar o mínimo de alterações no curso d água em decorrência da implantação das estruturas e dispositivos de captação inclusive no que se refere a possibilidade de erosão e de assoreamento Posicionamento em planta das captações em cursos de água de superfície Sistema Cantareira Captação no Volume Morto Elementos Constituintes da Captação Superficial barragens para manutenção do nível ou para regularização da vazão órgãos de tomada dágua com dispositivos para impedir a entrada de materiais flutuantes crivos e telas dispositivos para controlar a entrada de água comportas canais ou tubulações de interligação poços de sucção e casa de bombas para alojar os conjuntos elevatórios quando necessário Tipos de Captação de Água de Superfície Captação direta ou a fio de água Captação direta ou a fio de água aplicada em cursos de água superficial que possuam vazão mínima utilizável superior à vazão de captação e que apresentem nível de água mínimo suficiente para a submergência ou posicionamento da tubulação ou outro dispositivo de tomada Tipos de Captação de Água de Superfície Barragem de Regularização de Nível de Água Captação com barragem de regularização de nível de água aplicase a cursos de água de superfície com vazão mínima utilizável superior à vazão de captação porém cujo nível de água mínimo seja insuficiente para a necessária submergência ou posicionamento da tubulação ou outro dispositivo de tomada barragens de pequena altura conhecidas como soleiras Tomada de Água com Barragem de Nível Barragem Regularização de Nível Soleira A barragem de regularização de nível é estruturada com a instalação de um muro de pequena altura 1 a 2 metros colocado perpendicularmente ao escoamento da água de um curso de água de margem a margem fazendo com que haja um aumento na altura da lâmina de água para a captação em rios com nível de água mínimo muito baixo Forma rudimentar colocação de blocos de rocha assentados no leito do rio enrocamento Captação com Barragem de Nível Configuração Típica Tipos de Captação de Água de Superfície Reservatório de Regularização de Vazão Captação com Reservatório de Regularização de Vazão destinado prioritariamente para o abastecimento público de água empregase quando a vazão mínima utilizável do manancial de superfície é inferior à vazão de captação necessária É necessária a construção de barragem de altura suficiente para o acúmulo de volume de água que possibilite a captação da vazão demandada em qualquer época do ano hidrológico além de manter a vazão mínima residual necessária para a manutenção dos processos ecológicos da vida aquática e dos outros usos da água à jusante da barragem Mananciais Abastecedores da Região Metropolitana de Belo Horizonte Total ls Capacidade Instalada ls Sistema de Produção Subbacia 6750 Rio das Velhas Rio das Velhas 750 Morro Redondo 200 Barreiro 7870 170 Catarina 2700 Serra Azul Paraopeba 1500 Vargem das Flores 4200 Manso 8850 450 Ibirité 685 685 Sistemas Independentes Diversos 17405 17405 Total Fonte Copasa 2011 Dispositivos de Captação de Águas Superficiais Tomada de água necessária a todos os tipos de captação Barragem de nível ou soleira são obras executadas em um rio ou córrego ocupando toda a sua largura com a finalidade de elevar o nível de água do manancial cuja lâmina mínima de água é insuficiente para a necessária submergência dos dispositivos de tomada de água Reservatório de regularização de vazão para situações em que a vazão mínima disponível do manancial for menor do que a vazão de captação Grades e telas são dispositivos destinados a impedir a passagem de materiais flutuantes e em suspensão bem como sólidos grosseiros às partes subsequentes do sistema Caixas de areia são dispositivos instalados nas captações destinados a remover da água partículas por ela carregadas com diâmetro acima de um determinado valor Tomada de Água Definição e Tipos Tomada de água é o dispositivo da captação de água superficial que tem por finalidade conduzir a água do manancial para as demais partes constituintes da captação Tipos de tomada de água mais utilizados são Tubulação de tomada a fio dágua Caixa de tomada de água Poço de tomada de água Canal de derivação Poço de derivação Tomada de água com estrutura em balanço Tomada de água flutuante captação flutuante e Torre de tomada de água Fatores Determinantes da Escolha do Tipo de Captação Qdisp Qdem Qcap capacidade de captação de vazão Variação no nível dágua e variação na calha molhada Teor de sólidos totais e teor de sólidos sedimentáveis Qualidade da água Regime de escoamento do corpo hídrico torrencial lento Estruturas Necessárias em Relação à Disponibilidade Hídrica do Manancial Qdisp menor maior ou igual Qdem captação direta no corpo hídrico barragem de regularização de nível reservatório de regularização de vazões Tipo de Captação Segundo a Quantidade de Vazão Demandada Q cap capacidade de captação de vazão Pequenas Vazões captação a fio dágua caixa de tomada poço de tomada poço de derivação com uma tomada dágua tomada dágua em balanço e bombas flutuantes Médias Vazões canal de derivação poços de derivação com múltiplas tomada dágua tomada dágua em balanço com múltiplos mangotes e bombas flutuantes Grandes vazões múltiplas bombas flutuantes e torre de tomada Tipo de Captação segundo a variação no nível dágua e na calha molhada Quando não há variação significativa no nível dágua e na calha molhada Captação a fio dágua tomada de água Poço de tomada Caixa da tomada Canal de derivação Poço de derivação com tomada única de água Bombas flutuantes Quando há variação significativa no nível dágua e na calha molhada Poço de derivação com múltiplas tomada dágua Tomada dágua em balanço Tomada dágua em balsa Tomada por bombas suspensas ou flutuantes Torre de Tomada em reservatórios de regularização de vazão Tomada DÁgua Segundo o Regime de Escoamento e Arraste de Sedimentos Regime de Escoamento Lento sem arraste significativo de sedimentos Tomada a fio dágua Poço de derivação com múltiplas tomadas dágua Tomada de água com estrutura em balanço Tomada de água flutuante balsas e bombas e Torre de tomada em reservatórios de regularização de vazão Regimento de Escoamento Torrencial com arraste significativo de sedimentos Caixa de tomada Poço de tomada Canal de derivação Poço de derivação com tubulações próximas às margens Adoção de reservatório eou barragens Tubulação de Tomada É o dispositivo de tomada de água constituído por tubulação simples que conduz a água desde o manancial até a unidade seguinte que pode ser um desarenador a caixa de passagem de uma adutora por gravidade o poço de sucção de uma elevatória e a sucção direta de uma bomba uso de bomba anfíbia Aplicase a cursos de água perenes sujeitos a pequena variação de nível de água e que não possuam regime de escoamento torrencial com arraste de sólidos volumosos que possam danificar por impacto a tubulação instalada no seio da massa líquida Tubulação de Tomada a Fio DÁgua A tubulação pode ficar apoiada sobre pequenos pilares de alvenaria de concreto ou de madeira ou ainda sobre estrutura metálica Os crivos podem ser protegidos em gaiolas de proteção que podem ser de madeira de concreto ou de metal Ao utilizar crivos nas extremidades das tubulações de tomada recomendase o uso de curvas de 45 com as aberturas do crivo posicionadas no sentido da correnteza evitandose a possibilidade da obstrução do crivo ou de impactos que possam danificálo Tubulação de Tomada com Crivo interligada a um desarenador conjugado a um poço de sucção Fonte HADDAD 1997 Tubulação de Tomada com Crivo interligada a um poço de passagem de uma adutora por gravidade Fonte HADDAD 1997 Poço de Passagem Tubulação de Tomada com Crivo interligada a um poço de sucção de uma estação elevatória Fonte OLIVEIRA sd Tubulação de Tomada com Crivo interligada diretamente à sucção de bomba Tubulação de Tomada com Tubos Perfurados alternativa ao uso de crivos Fonte DACACH 1975 Tubulação de Tomada com Bomba Anfíbia Modular Fonte HIGRA INDUSTRIAL LTDA 2003 Caixa de Tomada É utilizada quando o curso de água apresenta regime de escoamento torrencial ou rápido colocando em risco a estabilidade de tubulações instaladas no interior da massa líquida pelos choques provocados pelos sólidos carreados pela água É instalada uma caixa de tomada na margem do curso de água Não se aplica quando for muito reduzida a altura da lâmina de água mínima do manancial quando a calha molhada do manancial se afastar muito das margens nos períodos de estiagem ou quando há excesso de algas no manancial Caixa de Tomada de Água com captação tipo fio de água Fonte HADDAD 1997 Poço de Tomada É indicado para cursos de água perenes sujeitos a pequenas oscilações de nível com transporte de sedimentos Tomada DÁgua Protegida pelo Poço de Tomada Canal de Derivação Consiste no desvio parcial das águas de um rio por um canal para facilitar a tomada de água É indicado para captações de médio ou grande portes cumprindo ao mesmo tempo a função de caixa de tomada e de sua interligação ao sistema Não se aplica a captações de pequena vazão devido à prescrição de velocidade mínima de 060 ms para o escoamento da água em tubulações e canais de tomada de água pois os canais para pequenas vazões com essa velocidade teriam dimensões por demais diminutas para viabilizar sua construção e manutenção Canal de Derivação É dotado de grades em sua entrada Não se aplica quando for muito reduzida a altura da lâmina de água mínima do manancial quando a calha molhada do manancial se afastar muito das margens nos períodos de estiagem ou quando há excesso de algas no manancial Canal de Derivação e Desarenador interligados ao poço de tomada posicionados junto ao curso de água Fonte HADDAD 1997 Poço de Derivação Consiste de um poço construído nas margens inundáveis de rios ou ribeirões e por isso são normalmente dotados de conjuntos motobomba submersíveis para o caso do poço também ser inundado São aplicados também quando o curso de água tem regime de escoamento torrencial quando o poço de tomada protege o conjunto de motobomba submersível contra seu arraste pela água e contra o impacto com sólidos grosseiros carreados Quando a variação do nível de água do rio for acentuada há a opção de se utilizar um poço com mais de uma tubulação de tomada Poço de Derivação com apenas uma tomada de água Fonte DACACH 1975 Poço de Derivação com duas tubulações de tomada de água Fonte DACACH 1975 Tomada de Água com Estrutura em Balanço A tomada de água é feita por um conjunto motobomba submerso na água e resistente à abrasão que fica suspenso na água por uma treliça rolante que permite seu afastamento ou aproximação da margem do rio assim como a variação da profundidade de captação A água captada é transportada por meio de mangotes flexíveis até a próxima unidade É indicada para rios com grandes oscilações no nível da água tanto em profundidade quanto ao afastamento das margens Tomada de Água com Estrutura em Balanço Fonte HADDAD 1997 Tomada de Água Flutuante Captação Flutuante Se aplica a captações em lagos represas ou rios maiores com escoamento tranqüilo e fluvial sem arraste freqüente de sólidos flutuantes de grandes dimensões e dotados de grande largura e profundidade mesmo em períodos de estiagem Seu custo é menor do que as torres de tomada e por isso vem sendo utilizada em comunidades de pequeno e médio porte Ideal para a captação quando a estação de tratamento de água está próxima ao manancial de modo a permitir um único recalque Existem dois tipos de captação flutuante Com bomba flutuantes instalados em balsa e Com conjunto motobomba submersível suspenso por flutuadores Tomada de Água Flutuante Captação Flutuante Tomada de Água Flutuante Conjunto Motobomba Submersível Suspenso por Flutuadores Bombas Flutuantes Volume Morto Cantareira Tomada de Água com Conjunto Motobomba Flutuante Instalado em Balsa Fonte HADDAD 1997 Torre de Tomada É indicada para grandes sistemas de abastecimento de água com captação em lagos reservatórios de regularização de vazão ou grandes rios caracterizados por variação significativa em seus níveis de água e na sua calha molhada ao longo das estações do ano Constituise de uma torre de grandes dimensões que fica sempre envolvida externamente pela água com entradas de água em diferentes níveis Pode conter uma descarga de fundo para a retirada de material sedimentado no fundo do reservatório O ingresso de água no interior da torre pode ser feito através das múltiplas comportas Permite obter uma água de melhor qualidade pois a captação não se faz próxima à superfície onde há mais algas e nem próxima ao fundo onde existe material sedimentado Esquema Destaque para Barragem e Tomada de Água Torre de Tomada da Barragem Castelo Bode Portugal Desarenador Tem a finalidade de remover da água captada por sedimentação de partículas a areia carreada É indicado quando o curso de água caracteriza se pelo transporte intenso de sólidos concentração de sólidos sedimentáveis em suspensão com valores iguais ou maiores que 10 gl por um período de tempo significativo NBR 12213 São geralmente projetados com seção retangular em planta com cumprimento pelo menos 3 vezes maior do que a largura Desarenador de Duas Células Planta e Corte Saneamento Adução Tratamento e Reservação da Água Definição Adutora é o conjunto de tubulações peças especiais e obras de arte dispostas entre Captação e a Estação de Tratamento de Água ETA Captação e o reservatório de distribuição Captação e a rede de distribuição ETA e o reservatório de distribuição ETA e a rede de distribuição Classificação das Adutoras de acordo com a natureza da água transportada adutora de água bruta transporta a água da captação até a Estação de Tratamento de Água adutora de água tratada transporta a água da Estação de Tratamento de Água até os reservatórios de distribuição de acordo com a energia utilizada para o escoamento da água adutora por gravidade quando aproveita o desnível existente entre o ponto inicial e o final da adução adutora por recalque quando utiliza um meio elevatório qualquer conjunto motobomba e acessórios mista quando utiliza parte por recalque e parte por gravidade Classificação das Adutoras de acordo com o modo de escoamento adutora em conduto livre mantém a superfície sob o efeito da pressão atmosférica Os condutos podem ser abertos canal ou fechados A água ocupa apenas parte da seção de escoamento não funcionam a seção plena totalmente cheios adutora em conduto forçado a água ocupa a seção de escoamento por inteiro mantendo a pressão interna superior à pressão atmosférica Permite à água movimentarse quer em sentido descendente por gravidade quer em sentido ascendente por recalque graças à existência de uma carga hidráulica Adução contínua ou intermitente Adutora por Gravidade em Conduto Forçado Adutora por Gravidade em Conduto Livre Adutora por Gravidade em Conduto Forçado e Livre Materiais das Adutoras PVC de alta pressão ferro fundido cimentado internamente aço soldado aço com junta ponta e bolsa junta travada etc concreto armado fibra de vidro impregnado em resinas de poliester e polietileno de alta densidade Pead Tratamento da Água Objetivos atender aos padrões de qualidade exigidos pelo Ministério da Saúde e aceitos internacionalmente prevenir o aparecimento de doenças de veiculação hídrica protegendo a saúde da população tornar a água adequada a serviços domésticos prevenir o aparecimento da cárie dentária nas crianças através da fluoretação proteger o sistema de abastecimento de água principalmente tubulações e órgãos acessórios da rede de distribuição dos efeitos danosos da corrosão e da deposição de partículas no interior das tubulações Objetivos Processos Menos Freqüentes Mais Freqüentes Remoção de turbidez de microrganismos e de metais pesados Clarificação Remoção de microrganismos patogênicos Desinfecção Proteção da cárie dentária infantil Fluoretação Acondicionar a água de tal maneira a evitar feitos corrosivos ou incrustantes no sistema abastecedor e nas instalações domiciliares Controle de corrosão eou de incrustação Redução da dureza remoção de alguns contaminantes inorgânicos Abrandamento Remoção de contaminantes orgânicos e inorgânicos controle de sabor e odor Adsorção Remoção de contaminantes orgânicos e oxidação de substâncias inorgânicas como o Fe e o Mn Aeração Remoção de contaminantes orgânicos e de substâncias inorgânicas como o Fe e o Mn Oxidação Remoção de contaminantes orgânicos e inorgânicos Tratamento com membranas Remoção de contaminantes inorgânicos Troca iônica Fonte BARROS Raphael T de V et al Saneamento Belo Horizonte Escola de Engenharia da UFMG 1995 Manual de saneamento e proteção ambiental para os municípios Quadro 1 Processos de Tratamento da Água Nível de Tratamento Água x Esgoto Água Simplificado Convencional Avançado Esgoto Preliminar Primário Secundário Terciário Fervura O método mais seguro de tratamento para a água de beber em áreas desprovidas de outros recursos e em épocas de surtos epidêmicos ou de emergência A água fervida perde o ar nela dissolvido e em consequência tornase de sabor desagradável Para fazer desaparecer esse sabor é necessário arejar a água Sedimentação Simples O poder de carrear substâncias aumenta ou diminui com a velocidade da água em movimento Diminuindose a velocidade da água diminuise seu poder de carrear substâncias pois estas se depositam no fundo As partículas sedimentam com a redução da velocidade As partículas sólidas que se depositam arrastam consigo microorganismos presentes na água melhorando sua qualidade microbiológica Obtémse a sedimentação fazendo passar ou retendo a água em reservatórios onde sua velocidade diminui Filtração Lenta É um método de tratamento da água adotado principalmente para comunidades de pequeno porte cujas águas dos mananciais apresentam baixos teores de turbidez e cor menor que 50UT O processo consiste em fazer a água passar através de um meio granular com a finalidade de remover impurezas físicas químicas e biológicas Mecanismos da Filtração Lenta Ação mecânica de coar retenção das partículas maiores nos interstícios existentes entre os grãos de areia retenção deposição de partículas sobre a superfície dos grãos de areia ação biológica feita por uma camada gelatinosa Schumtzdecke formada pelo desenvolvimento de certas variedades de bactérias que envolvem os grãos de areia na superfície do leito que por adsorção retém microorganismos e partículas finamente dissolvidas Taxa de Filtração TF QAfiltro Velocidade de Filtração Funasa 3 m³ a 5 m³m²dia Arboleda 6 m³ a 9 m³m²dia ABNT não sendo possível determinar experimentalmente a taxa de filtração não deve ser superior a 6 m³m²dia Taxa de filtração para filtros rápidos 120 a 360 m³m²d Sistema de Drenagem e Filtro Lento Situado no fundo do filtro tem por objetivo coletar e conduzir para fora do filtro a água filtrada Colmatação Aspectos Operacionais dos Filtros Lentos A entrada e saída da água nos filtros é controlada por meio de registros devendose ter o cuidado de sempre manter uma camada de água sobre a areia No início da filtração com a areia ainda limpa a formação da camada gelatinosa só se processará após alguns dias de operação Durante este período maiores cuidados deverão ser tomados quanto à desinfecção da água filtrada Com o prosseguimento da filtração a camada superior da areia vai se colmatando cada vez mais diminuindo em conseqüência a vazão da água filtrada Quando esta vazão cai consideravelmente devese proceder à limpeza do filtro Fazse a limpeza do filtro removendose uma camada de dois a três centímetros da areia Quando a camada de areia nos filtros atingir 070m de altura recolocase a areia retirada depois de lavada Vantagens e Desvantagens dos Filtros Lentos Vantagens operação simples custos operacionais baixos boa eficiência na remoção de microorganismos patogênicos boa eficiência na remoção de turbidez Desvantagens capacidade de gerar vazões pequenas ocupam grandes áreas tempo de detenção x índice de turbidez necessidade periódica de remoção e lavagem da areia possibilidade de degradação do manancial com o tempo alterando as características físicoquímicas iniciais da água aumento excessivo da turbidez PréFiltro Em alguns sistemas utilizase como prétratamento para a filtração lenta o préfiltro que elimina algumas impurezas especialmente sólidas e remove parte da carga bacteriológica da água bruta onde parte dos organismos são removidos conjuntamente com os sólidos Captação Tanque de Sedimentação Filtro Lento Captação Desarenação Tanque de Sedimentação Filtro Lento São localizados normalmente junto às captações Podem ser classificados segundo a direção e o sentido do fluxo em préfiltro de fluxo horizontal préfiltro de fluxo vertical descendente préfiltro de fluxo vertical ascendente CAPTAÇÃO PRÉFILTRO FILTRO LENTO Tratamento Convencional Coagulação Floculação Decantação e Filtração Tratamento Convencional Tratamento convencional consiste na coagulação floculação decantação e filtração rápida As águas que possuem partículas finamente divididas em suspensão e partículas coloidais necessitam de um tratamento químico capaz de propiciar sua deposição com um baixo período de detenção Elementos Constituintes do Tratamento Convencional Ações Complementares No início da ETA oxidação com Cloro para retirada do Ferro Na saída da ETA correção do pH para distribuição da água no padrão de potabilidade Coagulação Adição de coagulante na água para a desestabilização das partículas sólidas em suspensão coloidais e dissolvidas que serão em seguida encaminhadas ao processo de floculação As impurezas presentes na água possuem geralmente carga superficial negativa em meio aquoso denominada potencial zeta PZ Quando ocorre a dispersão do coagulante este reage com a água gerando compostos hidrolisados Os compostos hidrolisados vão reagir com as impurezas da água ou atuarem sobre sua superfície reduzindo as forças repulsivas que tendem a manter estas partículas separadas e dispersas na massa líquida Operação de Coagulação A dispersão do coagulante na água bruta é realizado em unidades de mistura rápida onde há intensidade de agitação da massa líquida Dispositivos de mistura rápida ABNT Qualquer trecho ou seção de canal ou de canalização que produza perda de carga geradora de turbulência intensa na água Medidor Parshall Difusores que produzam jatos da solução do coagulante aplicados no interior da água a ser tratada Agitadores mecânicos Entrada de bombas centrífugas Principais Coagulantes A aplicação da solução coagulante deve ser feita imediatamente antes do ponto de maior dissipação de energia e através de jatos separados entre si em no máximo 10 cm Devese avaliar previamente o pH de coagulação mais apropriado que depende do coagulante e das características da água bruta Principais coagulantes Sulfato de alumínio mais utilizado Al 2 SO4 3 H 2 O Cloreto férrico Sulfato ferroso clorado Sulfato férrico e Hidroxicloreto de alumínio Floculação Consiste na introdução de energia na massa de água capaz de favorecer a aproximação das partículas dispersas na água para sua aglutinação e formação dos flocos Como resultado as flocos terão uma velocidade de sedimentação maior nos decantadores permitindo que estes ocupem áreas menores A velocidade de escoamento da água nas câmaras de floculação não pode ser nem muito pequena nem muito grande sob risco de sedimentação ou ruptura dos flocos respectivamente Período de detenção indicado para floculadores hidráulicos de 20 a 30 minutos Período de detenção indicado para floculadores mecânicos de 30 a 40 minutos Sedimentação x Decantação Autor Silveira Geraldo Tadeu Rezende Todos os direitos reservados Decantação ou Sedimentação Consiste na deposição dos flocos no fundo dos decantadores por ação da força de gravidade As unidades de decantação são dimensionadas em função da Taxa de Aplicação Superficial calculada como a razão entre vazão afluente ao decantador e sua área 25 a 40 m³m²d A redução na TAS resulta melhoria na qualidade do efluente do decantador mas entretanto determina áreas maiores dos decantadores Tempo de detenção nos decantadores de 2 a 4 horas Taxa de Aplicação Superficial Velocidade de Sedimentação TAS Quanto menor a TAS menor será a velocidade de escoamento no decantador e maior será o tempo de detenção Menor velocidade e maior tempo de detenção melhor eficiência na remoção dos flocos de partículas mas Para uma determinada vazão afluente quanto menor a TAS maior a área necessária ao decantador Valores TAS segundo ABNT12216 a estações com capacidade de até 1000 m3dia 174 cmmin 25 m3m2 x dia b estações com capacidade entre 1000 e 10000 m3dia em que é possível garantir bom controle operacional 243 cmmin 35 m3m2 x dia caso contrário 174 cmmin 25 m3m2 x dia c estações com capacidade superior a 10000 m3dia 280 cmmin 40 m3m2 x dia Decantador Tanque de Sedimentação SERPENTINA Filtração Rápida Consiste na passagem da água por um leito de material granular com velocidade de filtração alta 120 a 360 m³m²d Taxa de filtração para filtros lentos até 6 m³m²d Mecanismos de filtração Ação de retenção nos interstícios Ação de adsorção no material granular e Ação de decomposição biológica praticamente inexistente Taxa de Filtração ABNT 12216 a para filtro de camada simples 180 m3m2 x dia b para filtro de camada dupla 360 m3m2 x dia Nota Em caso de filtros de fluxo ascendente a taxa de filtração deve ser de 120 m3m2 x dia Desinfecção Consiste na eliminação de organismos patogênicos presentes na água além da manutenção de um residual do desinfetante na água de distribuição caso haja alguma contaminação na rede A alternativa de desinfecção mais utilizada é cloração Teor mínimo de cloro residual livre de 05 mgl após a desinfecção e teor máximo de 15 mgl e 02 mgl em qualquer ponto da rede A cloração deve ser feita em pH 8 e com tempo de contato de 30 minutos Cloração Pós Breakpoint 1º Momento 2º Momento Oxidação de cloraminas 3º Momento Formação do cloro livre Fases da Cloração 1⁰ Momento Oxidação de compostos presentes na água Amônia a reação da amonia com o cloro forma as cloraminas monocloraminas dicloraminas odor e tricloraminas odor Ferro e manganês Sulfatos e Matéria Orgânica 2⁰ Momento Oxidação das cloraminas 3⁰ Momento Formação do cloro livre Break Point Assegura a ausência de odor e cor na água e Aumenta a eficiência de destruição dos microorganismos Agentes de Desinfecção Cloro Cloro gasoso Hipoclorito de sódio Hipoclorito de cálcio Radiação Ultravioleta Calor e Ozônio Agentes Desinfetantes Raios Ultravioletas UVs Ozônio O3 Cloro Cl2 Aspectos Relevante Ação Residual nos Reservatórios na Rede nas instalações hidráulicas prediais e nas Caixas dágua Consumo de energia lâmpadas ar atmosférico substâncias químicas Consumo de insumos Aquisição de equipamentos Trihalometanos cloraminas e clorofenóis Formação de subprodutos Eficiência Riscos à saúde do trabalhador e de populações circunvizinhas Correção do pH pH ácido corrosão de tubulações e acessórios Cal hidratada Carbonato de cálcio Carbonato de sódio e Hidróxido de sódio pH básico incrustação nas tubulações Gás carbônico Ácido clorídrico e Ácido sulfúrico Fluoretação Os sais de flúor previnem a cárie dental até os 14 anos de idade em ordem decrescente de efetividade à medida que aumenta a idade O fluor é adicionado na água na forma de fluorsilicato de sódio ácido fluorsilícico fluoreto de sódio ou fluoreto de cálcio fluorita Sachês de Purificação PG 10 centavos de dólarsachê Composição sulfato de ferro e cloro Imagem 1 Processo de purificação da água usando sachês Fonte PG Sachê de Purificação PG Água Bruta Sedimentação Fonte PG Reservatórios Objetivos atender às variações de consumo ao longo do dia k2 promover a continuidade do abastecimento no caso de paralisação da produção de água a montante manter pressões adequadas na rede de distribuição garantir uma reserva estratégica em casos de incêndio O volume armazenado nos reservatórios deve ser igual ou maior que 13 do volume de água consumido no dia de maior consumo Tipos de Reservatórios reservatório de montante situado no início da rede de distribuição sendo sempre o fornecedor de água para a rede reservatório de jusante situado no extremo ou em pontos estratégicos do sistema podendo fornecer ou receber água da rede de distribuição elevados construídos sobre colunas quando há necessidade de aumentar a pressão em consequência de condições topográficas apoiados enterrados e semienterrados aqueles cujos fundo estão em contato com o terreno Reservatórios de Montante e de Jusante Materiais dos Reservatórios concreto armado aço fibra de vidro alvenaria argamassa armada Variações de Consumo A água distribuída para uma cidade não tem uma vazão constante mesmo considerada invariável a população consumidora Devido à maior ou menor demanda em certas horas do período diário ou em certos dias ou épocas do ano a vazão distribuída sofre variações mais ou menos significativas Os hábitos da população e as condições climáticas influenciam nestas variações Variações Diárias Coeficiente do Dia de Maior Consumo K1 O volume distribuído num ano dividido por 365 permite conhecer a vazão média anual A relação entre o maior consumo diário verificado e a vazão média diária anual fornece o coeficiente do dia de maior consumo K1 k1 maior consumo diário no ano vazão média diária no ano K1 adotado 12 inexistência de medição Coeficiente do Dia de Maior Consumo K1 Utilizase esse coeficiente na determinação da vazão de dimensionamento de várias partes constitutivas de um sistema de fornecimento público de água entre as quais a captação as casas de bombas as adutoras e a estação de tratamento K1 é utilizado para o dimensionamento de todas as unidades e equipamentos do sistema Variações Horárias No período de um dia há sensíveis variações na vazão de água distribuída a uma cidade em função da maior ou menor demanda no tempo As horas de maior demanda situamse em torno daquelas em que a população faz suas refeições em consequência do uso mais acentuado de água na cozinha antes e depois O consumo mínimo verificase no período noturno geralmente nas primeiras horas da madrugada Variação Horária no Consumo de Água Coeficiente da Hora de Maior Consumo K2 A relação entre a maior vazão horária observada num dia e a vazão média horária do mesmo dia define o coeficiente da hora de maior consumo ou seja K2 maior vazão horária no dia vazão média horária deste dia K2 adotado 15 inexistência de medição Coeficiente da Hora de Maior Consumo K2 Este coeficiente é utilizado quando se pretende dimensionar os condutos de distribuição propriamente ditos que partem dos reservatórios pois permite conhecer as condições de maior solicitação nessas tubulações Uma das funções do reservatório é atender às demandas que se verificam nos períodos de maior consumo horário Dimensionamento Adutoras Decantadores e Filtros Dimensionamento O município de Espera Feliz implantará um novo sistema de abastecimento de água para sua população estimada de fim de plano 20 anos em 100000 habitantes A água do manancial superficial deste sistema foi analisada e concluiuse que sua turbidez média é alta Este sistema funcionará 24 horas por dia Considerando o coeficiente do dia de maior consumo k1 igual a 12 o coeficiente da hora de maior consumo k2 igual a 15 a taxa de aplicação superficial TAS de 25 a 40 m³m²d ABNT e a taxa de filtração de 120 a 360 m³m²d ABNT calcule 1 A vazão da adutora de água bruta à montante da ETA Qcap 2 A vazão da adutora de água tratada à jusante do reservatório Qdist 3 Volume de reservação 4 A área de decantação e 5 A área de filtração Vazões e Volume de Reservação 1 Qdom 100000 x 200 x 12 3600 x 24 277778 ls 277778 dm³s para a água 0280 m³s Adotandose 3 de demanda para a água de lavagem dos filtros temse Qcap Qdom 10x sendo x a água de lavagem Qcap 028 103 0288 m³s 029 m³s 2 Qdist 100000 x 200 x 12 x 15 3600 x 24 277778 x 15 416667 ls 416667 dm³s 0420 m³s 3 Volume de reservação 100000 x 200 x 12 3 8000000 l 8000 m³ 4 reservatórios de 2000 m³cada com dimensões 25 x 16 x 5 Decantador Turbidez alta requer tempo de detenção maior A velocidade de sedimentação no decantador deve ser baixa adotase inicialmente uma TAS 30 m³m²d 30 m³m² 86400 s TAS Qaab Área Decantador Área Decantador 029030 86400 8352 m² Se 08 decantadores de 12 x 8 cada 96 m² Área total 08 x 96 768 m² com TAS 0290 86400 768 32625 m³m²d ok para ABNT e turbidez alta e Se 10 decantadores de 12 x 8 cada 96 m² Área total 10 x 96 960 m² com TAS 0290 86400 960 261 m³m²d ok para ABNT e turbidez alta Como turbidez alta assumese este último cenário Filtro Turbidez alta requer tempo de detenção maior A velocidade de filtração no filtro deve ser baixa adotase inicialmente uma TF 150 m³m²d TF Qfiltro Área de filtração Área de filtração 0290150 86400 16704 m² 6 filtros de 8 x 4 32 m² de área cada Área total 6 x 32 192 m² com TF 0290 86400 192 1305 m³m²d ok para ABNT e turbidez alta Fatores Adicionais no Dimensionamento Cálculo da população estimada de fim de plano Pfut Pat 1 in Adição das vazões específicas indústrias serviços e incêndio Adição da vazão de lavagem dos filtros Q cap Qdom Qind Qserv 10x por exemplo 028 105 onde X água de lavagem Só se usa os K1 e K2 para o cálculo da Qdom Tomada DÁgua Dimensionamento Dimensionar uma tubulação de tomada para uma captação de água de superfície destinada a abastecer uma comunidade de 2000 habitantes com consumo per capita médio de 150 l hab d e coeficiente do dia de maior consumo K1 igual a 12 As unidades de produção de água deverão ser projetadas para funcionar por 16 horasdia O cumprimento da tubulação de tomada é de 5 metros e ela descarrega num poço de tomada Resolução 1 Vazão de captação Qcap Qcap 2000 x 150 x 12 3600 x 16 625 ls 000625 m³s 2 Diâmetro Adotandose inicialmente a velocidade mínima de 06 ms indicada pela ABNT temse Vesc QcapA seção de escoamento D 4Qπvesc05 4 000625 314 0605 0115 m ou 115 mm Escolhese o diâmetro comercial imediatamente inferior ao diâmetro calculado para se assegurar velocidade de escoamento maior que 06 ms Portanto DN 100 mm 3 Velocidade de escoamento efetiva na tubulação Vesc 4QπD² 4 000625 314 01² 080 ms 6 ms ok Resolução 4 Cálculo da Perda de Carga 41 Perda de carga na tubulação de tomada HazenWilliams hf1 10643 L QC185 D487 para condutos de seção circular com diâmetro superior a 50 mm Adotando tubo de ferro fundido revestido internamente com argamassa de cimento tem se C 130 Então hf1 10643 5 000625130185 01487 0041 m 42 Perda de carga localizadas hf2 hf2 K v22g Adotandose Crivo comercial k 075 válvula de gaveta k 02 e saída da canalização k 1 temse k 195 temse hf2 195 082298 0064 m 43 Perda de Carga Total hf hf1 hf2 0041 0064 0105 m 105 cm Solução Adotase uma tubulação de tomada de 100 mm em tubo de ferro fundido revestido internamente com argamassa de cimento a ser instalada a pelo menos 105 cm da altura mínima da lâmina dágua CÁLCULO DE REDE DE DISTRIBUIÇÃO População 4000 hab Consumo per capita 150 Lhabdia Tubulação PVC C 140 HazenWilliams K1 12 K2 15 CÁLCULO DE REDE DE DISTRIBUIÇÃO DETERMINAR a Volume de Reservação b DN da tubulação c Velocidades d Perdas de Carga e Pressões disponíveis de Montante e Jusante CÁLCULO DE REDE DE DISTRIBUIÇÃO VOLUME DE RESERVAÇÃO V K1 x qpc x Pop 3 V 12 x 150 Lhabdia x 4000 hab 3 V 240000 L 240 m3 CÁLCULO DE REDE DE DISTRIBUIÇÃO COMPRIMENTO DA REDE Somamse os comprimentos dos trechos da rede medidos em escala não esquecendo que a adutora não distribui e portanto não entra na somatória L trecho 1 trecho 2 trecho 3 trecho 10 L 400m 300m 250m 200m 3000m L 3000m CÁLCULO DE REDE DE DISTRIBUIÇÃO VAZÃO DE DISTRIBUIÇÃO Q K1 x K2 x qpc x Pop 86400 sdia K1 12 K2 15 qpc 150 L habdia Pop 4000 hab Q 125 Ls CÁLCULO DE REDE DE DISTRIBUIÇÃO VAZÃO POR METRO DE REDE q Q vazão de distr L comprimento da rede q 125 Ls 3000 m 00042 Lsm CÁLCULO DE REDE DE DISTRIBUIÇÃO VAZÃO DISTRIBUÍDA EM CADA TRECHO Trecho 1 q x L1 00042 Lsm x 400m 168 Ls Trecho 2 q x L2 00042 Lsm x 300m 126 Ls Trecho 3 q x L3 00042 Lsm x 250m 105 Ls Trecho 8 q x L8 00042 Lsm x 200m 084 Ls Trechos 5 e 7 Trecho 1 168 Ls Trechos 4 e 9 Trecho 2 126 Ls Trecho 6 Trecho 3 105 Ls Trecho 10 Trecho 8 084 Ls VELOCIDAD E VAZÃO Ls EXTENSÃO DIÂMETRO TRECHO ms FICTÍCIO MONTANTE TRECHO JUSANTE mm m J M 126 300 4 105 250 6 168 400 7 168 400 1 084 200 8 126 300 2 168 400 5 126 300 9 084 200 10 105 250 3 0 500 11 VELOCIDAD E VAZÃO Ls EXTENSÃO DIÂMETRO TRECHO ms FICTÍCIO MONTANTE TRECHO JUSANTE mm m J M 126 0 300 4 105 250 6 168 400 7 168 0 400 1 084 0 200 8 126 300 2 168 0 400 5 126 0 300 9 084 200 10 105 250 3 0 500 11 CÁLCULO DE REDE DE DISTRIBUIÇÃO VAZÃO DE MONTANTE VAZÃO DE JUSANTE ou MONTANTE VAZÃO DE DISTRIBUIÇÃO NO TRECHO Trecho 4 0 Ls 126 Ls 126 Ls Trecho 6 Montante trecho 4 Vazão de distr no trecho 126 Ls 105 Ls 231 Ls Trecho 7 Montante trecho 6 Vazão de distr No trecho 231 Ls 168 Ls 399 Ls VELOCIDAD E VAZÃO Ls EXTENSÃO DIÂMETRO TRECHO ms FICTÍCIO MONTANTE TRECHO JUSANTE mm m J M 126 126 0 300 4 231 105 126 250 6 399 168 231 400 7 168 168 0 400 1 084 084 0 200 8 378 126 252 300 2 168 168 0 400 5 126 126 0 300 9 210 084 126 200 10 861 105 756 250 3 1260 0 1260 500 11 CÁLCULO DE REDE DE DISTRIBUIÇÃO VAZÃO FICTÍCIA OU DE CÁLCULO Vazão Fictícia Média das Vazões de Jusante e de Montante em cada trecho Trecho 4 Vazão fictícia 0 1262 063 Ls Trecho 6 Vazão fictícia 126 2312 179 Ls Trecho 7 Vazão fictícia 231 3992 315 Ls Trecho 1 Vazão fictícia 0 1682 084 Trecho 8 Vazão fictícia 0 0842 042 Trecho 2 Vazão fictícia 253 3782 315 Ls VELOCIDAD E VAZÃO Ls EXTENSÃO DIÂMETRO TRECHO ms FICTÍCIO MONTANTE TRECHO JUSANTE mm m J M 063 126 126 0 300 4 179 231 105 126 250 6 315 399 168 231 400 7 084 168 168 0 400 1 042 084 084 0 200 8 315 378 126 252 300 2 084 168 168 0 400 5 063 126 126 0 300 9 168 210 084 126 200 10 809 861 105 756 250 3 1250 1250 0 1250 500 11 CÁLCULO DE REDE DE DISTRIBUIÇÃO DEFINIÇÃO DOS DIÂMETROS DE CADA TRECHO TABELA A PARTIR DAS VAZÕES CALCULADAS VAZÃO Ls VELOCIDADE mL DN mm 10 050 50 22 049 75 47 060 100 141 080 150 283 090 200 539 110 250 848 120 300 1250 130 350 1760 140 400 2380 150 450 3140 160 500 4030 170 550 5090 180 600 6540 180 700 9050 190 800 15710 200 1000 VELOCIDAD E VAZÃO Ls EXTENSÃO DIÂMETRO TRECHO ms FICTÍCIO MONTANTE TRECHO JUSANTE mm m J M 063 126 126 0 50 300 4 179 231 105 126 75 250 6 315 399 168 231 100 400 7 084 168 168 0 50 400 1 042 084 084 0 50 200 8 315 378 126 252 100 300 2 084 168 168 0 50 400 5 063 126 126 0 50 300 9 168 210 084 126 75 200 10 809 861 105 756 150 250 3 1250 1250 0 1250 150 500 11 CÁLCULO DE REDE DE DISTRIBUIÇÃO CÁLCULO DA VELOCIDADE EM CADA TRECHO Velocidade Vazão Área V Q A Equação da Continuidade V Q π D2 4 4 Q π D2 V trecho 4 4 x 000063 π 0050m2 032 ms V trecho 6 4 x 000179 π 0075m2 041 ms VELOCID ADE VAZÃO Ls EXTENSÃO DIÂMETRO TRECHO ms FICTÍCIO MONTANTE TRECHO JUSANTE mm m J M 032 063 126 126 0 50 300 4 041 179 231 105 126 75 250 6 040 315 399 168 231 100 400 7 043 084 168 168 0 50 400 1 021 042 084 084 0 50 200 8 040 315 378 126 252 100 300 2 043 084 168 168 0 50 400 5 032 063 126 126 0 50 300 9 038 168 210 084 126 75 200 10 046 809 861 105 756 150 250 3 071 1250 1250 0 1250 150 500 11 CÁLCULO DE REDE DE DISTRIBUIÇÃO CÁLCULO DE PERDA DE CARGA Hazen Williams hf 10641 x Q185 x L C185 x D487 m Trecho 4 hf 10641 x 000063185140185 x 005487 089 m Trecho 6 hf 10641 x 000179185140185 x 0075487 071 m hf VAZÃO Ls DIÂMETRO EXTENSÃO TRECHO m FICTÍCIO mm m J M 089 063 50 300 4 071 179 75 250 6 080 315 100 400 7 202 084 50 400 1 028 042 50 200 8 060 315 100 300 2 202 084 50 400 5 089 063 50 300 9 050 168 75 200 10 040 809 150 250 3 179 1250 150 500 11 PRESSÃO DINÂMICA m COTA TERRENO m COTA PIEZOMÉTRICA m hf TRECHO JUSANTE MONTANTE JUSANTE MONTANTE JUSANTE MONTANTE m J M 108 103 089 4 103 105 071 6 105 106 080 7 108 93 202 1 92 93 028 8 93 102 060 2 103 102 202 5 92 101 089 9 101 102 050 10 102 106 040 3 106 110 179 11 CÁLCULO DE REDE DE DISTRIBUIÇÃO NO PONTO MAIS DESFAVORÁVEL ESTABELECER COMO O DA PRESSÃO MÍNIMA 10 mca PONTO Trechos 4 1 cota topográfica 10800 m pontos situados a jusante dos trechos PRESSÃO DINÂMICA m COTA TERRENO m COTA PIEZOMÉTRICA m hf TRECHO JUSANTE MONTANTE JUSANTE MONTANTE JUSANTE MONTANTE m J M 1000 10300 10800 089 4 10500 10300 071 6 10700 10500 080 7 1000 9300 10800 202 1 9200 9300 028 8 9300 10200 060 2 10200 10300 202 5 9200 10100 089 9 10200 10100 050 10 10700 10200 040 3 11000 10700 179 11 CÁLCULO DE REDE DE DISTRIBUIÇÃO Somar o valor da pressão ao valor da cota de jusante do terreno e encontrar a cota piezométrica de jusante dos trechos Cota piezométrica de jusante pressão cota terreno jusante no trecho Cota piezométrica de montante Cota piezométrica de jusante perda de carga CÁLCULO DE REDE DE DISTRIBUIÇÃO Trecho 4 1000 mca 10800 m 11800 m pressão mínima a jusante cota do terreno a jusante cota piezométrica a jusante 11800 m 089 m 11889 m cota piezométrica de jusante perda de carga cota piezométrica de montante Pressões Reinantes nos Nós Nó 1 trechos 1 e 8 pressão preponderante a mais desfavorável do trecho 1 Nó 2 trechos 2 5 e 10 pressão preponderante a do trecho mais desfavorável trecho 5 Nó 3 trechos 3 e 7 pressão preponderante a do trecho mais desfavorável trecho 7 PRESSÃO DINÂMICA m COTA TERRENO m COTA PIEZOMÉTRICA m hf TRECHO JUSANTE MONTANTE JUSANTE MONTANTE JUSANTE MONTANTE m J M 1000 10300 10800 11800 089 4 10500 10300 071 6 10700 10500 080 7 1000 9300 10800 202 1 9200 9300 028 8 9300 10200 060 2 10200 10300 202 5 9200 10100 089 9 10200 10100 050 10 10700 10200 040 3 11000 10700 179 11 PRESSÃO DINÂMICA m COTA TERRENO m COTA PIEZOMÉTRICA m hf TRECHO JUSANTE MONTANTE JUSANTE MONTANTE JUSANTE MONTANTE m J M 1000 10300 10800 11800 11889 089 4 10500 10300 071 6 10700 10500 080 7 1000 9300 10800 202 1 9200 9300 028 8 9300 10200 060 2 10200 10300 202 5 9200 10100 089 9 10200 10100 050 10 10700 10200 040 3 11000 10700 179 11 PRESSÃO DINÂMICA m COTA TERRENO m COTA PIEZOMÉTRICA m hf TRECHO JUSANTE MONTANTE JUSANTE MONTANTE JUSANTE MONTANTE m J M 1000 1589 10300 10800 11800 11889 089 4 10500 10300 071 6 10700 10500 080 7 1000 9300 10800 202 1 9200 9300 028 8 9300 10200 060 2 10200 10300 202 5 9200 10100 089 9 10200 10100 050 10 10700 10200 040 3 11000 10700 179 11 PRESSÃO DINÂMICA m COTA TERRENO m COTA PIEZOMÉTRICA m hf TRECHO JUSANTE MONTANTE JUSANTE MONTANTE JUSANTE MONTANTE m J M 1000 1589 10300 10800 11800 11889 089 4 1589 10500 10300 11889 071 6 10700 10500 080 7 1000 9300 10800 202 1 9200 9300 028 8 9300 10200 060 2 10200 10300 202 5 9200 10100 089 9 10200 10100 050 10 10700 10200 040 3 11000 10700 179 11 PRESSÃO DINÂMICA m COTA TERRENO m COTA PIEZOMÉTRICA m hf TRECHO JUSANTE MONTANTE JUSANTE MONTANTE JUSANTE MONTANTE m J M 1000 1589 10300 10800 11800 11889 089 4 1589 10500 10300 11889 11960 071 6 10700 10500 080 7 1000 9300 10800 202 1 9200 9300 028 8 9300 10200 060 2 10200 10300 202 5 9200 10100 089 9 10200 10100 050 10 10700 10200 040 3 11000 10700 179 11 PRESSÃO DINÂMICA m COTA TERRENO m COTA PIEZOMÉTRICA m hf TRECHO JUSANTE MONTANTE JUSANTE MONTANTE JUSANTE MONTANTE m J M 1000 1589 10300 10800 11800 11889 089 4 1589 1460 10500 10300 11889 11960 071 6 10600 10500 080 7 1000 9300 10800 202 1 9200 9300 028 8 9300 10200 060 2 10200 10300 202 5 9200 10100 089 9 10200 10100 050 10 10700 10200 040 3 11000 10700 179 11 PRESSÃO DINÂMICA m COTA TERRENO m COTA PIEZOMÉTRICA m hf TRECHO JUSANTE MONTANTE JUSANTE MONTANTE JUSANTE MONTANTE m J M 1000 1589 10300 10800 11800 11889 089 4 1589 1460 10500 10300 11889 11960 071 6 1460 144 10600 10500 11960 12040 080 7 Nó 3 1000 2702 9300 10800 11800 12002 202 1 Nó 1 2802 2702 9200 9300 12002 12030 028 8 Nó 1 2791 1891 9300 10200 12091 12151 060 2 Nó 2 1589 1891 10200 10300 11889 12091 202 5 Nó 2 2802 1991 9200 10100 12002 12091 089 9 1991 1891 10200 10100 12091 12141 050 10 Nó 2 184 144 10600 10200 12040 12080 040 3 Nó 3 1440 1219 11000 10600 12040 12219 179 11 Programa de Recebimento e Controle de Efluentes Não Domésticos PrecendCopasa Regulamenta o recebimento do esgoto não domésticos na rede pública coletora de esgotos Resolução nº 402013 da ARSAEMG A Copasa recebe os efluentes não domésticos no seu sistema público de esgotos e os encaminha conjuntamente com os efluentes domésticos às estações de tratamento É fundamental que os estabelecimentos garantam o atendimento aos padrões de lançamento estabelecido na Norma Técnica T1876 Lançamento de Efluentes não Domésticos no Sistema de Esgotamento Sanitário da Companhia de Saneamento de Minas Gerais COPASA MG Uma vez acompanhada pelo PRECEND a destinação do esgoto do estabelecimento é considerada ambientalmente monitorada o que pode ser atestado pela Copasa aos Órgãos ambientais Resolução ARSAE MG nº 402013 Art 45 Não é permitido despejar na rede coletora de esgoto sem tratamento prévio efluente não doméstico que contenha substância que por sua natureza possa danificála obstruíla ou interferir no processo de depuração de estação de tratamento de esgoto ou causar dano ao meio ambiente ao patrimônio público ou a terceiro 1 O efluente não doméstico para ser lançado diretamente na rede coletora de esgoto deverá obedecer a características biológicas e físicoquímicas definidas em norma específica do prestador homologada pela ARSAEMG 2 Constatado que o efluente não doméstico não atende as normas especificas para o lançamento na rede pública de esgoto a autoridade ambiental competente deverá ser informada pelo prestador Art 117 Considerase conduta irregular do usuário passível de sanção pelo prestador X Lançamento na rede de esgoto de efluentes não domésticos que por suas características exijam tratamento prévio Precend O programa visa o acompanhamento dos estabelecimentos comerciais industriais e prestadores de serviços que gerem efluentes com potencial para danificar a rede pública coletora de esgoto prejudicar ou impedir o tratamento realizado nas Estações de Tratamento de efluentes ETEs da Copasa eou causar danos ao meio ambiente Deverá ser elaborado um Projeto Técnico conforme orientações recebidas por e mail no qual o estabelecimento irá demonstrar para a Copasa as principais redes doméstica não doméstica e pluvial os processos realizados no local os produtos utilizados os controles existentes e como pretende se ajustar para atendimento aos limites previstos na Norma Técnica T1876 Automonitoramento e acompanhamento Uma das obrigações previstas em contrato é a realização de uma coleta periódica pelo estabelecimento e encaminhamento dos resultados para acompanhamento pela Copasa A coleta e análise deverão ser realizadas por laboratório acreditadohomologado pela Rede Metrológica ou INMETRO A Copasa avaliará os resultados e fará fiscalizações para acompanhamento das coletas e análises conforme previsto em contrato Precend Durante a elaboração do projeto é solicitada uma análise do efluente do estabelecimento Somente a partir dessa análise poderá ser identificado o que será necessário para atendimento ao previsto na T1876 Muitas vezes somente a alteração no processo produtivo ou dos produtos utilizados é suficiente para atendimento ao limite da norma em outros casos são necessárias caixas separadoras e retentoras também podem ser necessários tratamentos maiores e específicos sempre em função dos resultados da análise realizada Anexos Cronogramas Semestrais por Turma Cronograma de Atividades Data Responsável Tema 2409 Vitorio e Natália Nanopartículas de plástico na água 2409 Vinícius Prevenção e Controle de Perdas de Água na Rede 2509 Júlia e Izabella Dessalinização da água do mar 2509 Andréa e Diogo Reuso de água em residências 0110 1º Estudo de Revisão 0210 1ª Avaliação 1211 2º Estudo de Revisão 1311 2ª Avaliação 1911 Naylla e Christine Novas Tecnologias para o Abastecimento de Água 1911 Arthur e Janaína O Uso do carvão ativado no tratamento da água 2011 Mostra Acadêmica do Ipuc 2611 Entrega de Resultados 2611 Iury e Adryano Fluoretação da água 2611 Welex Desinfecção da água de abastecimento sem cloro por ozônio por raios ultravioletas e outras técnicas 0312 Reavaliação Cronograma de Atividades Saneamento Básico Data Responsável Tema Nanopartículas de plástico na água Prevenção e Controle de Algas nos Mananciais Rio Guandu Prevenção e Controle de Perdas de Água no Sistema Dessalinização da água do mar Reuso de água em residências O Novo Marco Regulatório do Saneamento 0604 1º Estudo de Revisão 5 pontos 0704 1ª Avaliação 30 pontos Materiais de tubulações hidráulicas PVC vantagens e desvantagens Novas Tecnologias para o Abastecimento de Água O Uso do carvão ativado no tratamento da água Desinfecção sem cloro ozônio raios ultravioletas e etc 0106 2º Estudo de Revisão 5 pontos 0206 2ª Avaliação 30 pontos 0906 Reavaliação 30 pontos Cronograma de Atividades Sistemas de Abastecimento de Água Data Responsável Tema 3003 Caio Thiago Herinque e Anna Flávia Nanopartículas de plástico na água 3003 Álvaro Sistema Integrado de Abastecimento de Água na Região Metropolitana de Belo Horizonte 3003 Thainá e Antônio Prevenção e Controle de Perdas de Água no Sistema 3103 Marina Raquel e Anna Luíza Dessalinização da água 3103 Samir Eder e Bárbara Reuso de água em residências 3103 Victor Maia Vitor Hugo e Leo O Novo Marco Regulatório do Saneamento 0604 1º Estudo de Revisão 5 pontos 0704 1ª Avaliação 30 pontos 2505 Rosiane Inovação Tecnológica no Abastecimento de Água 2505 Daniel Felipe Materiais de tubulações hidráulicas PVC vantagens e desvantagens 2605 André Victor Igor Abrahão e Tatiane O Uso do carvão ativado no tratamento da água Rio Guandu 2605 Glaucon Mike e Esdras Desinfecção sem cloro ozônio raios ultravioletas e etc 0106 2º Estudo de Revisão 5 pontos 0206 2ª Avaliação 30 pontos 0906 Reavaliação 30 pontos Cronograma de Atividades Sistemas de Abastecimento de Água Data Responsável Tema 280921 Silvia Massote Nanopartículas de plástico na água 280921 Gustavo Neiva e Rodrigo Campos Prevenção e Controle de Perdas de Água no Sistema 300921 Yasmim e Clarice Dessalinização da água 300921 Pedro Vitor e Leiliane Lino Reuso de água em residências 300921 Christina Karla e Otávio Lopes O Novo Marco Regulatório do Saneamento Até 101021 Postagem no Canvas Documento escrito do seminário grupos da primeira etapa 041021 Postagem no Canvas 1º Estudo de Revisão 7 pontos 051021 Correção em sala 1º Estudo de Revisão 7 pontos 071021 1ª Avaliação 35 pontos Canvas 161121 Tatiane e Cleo Inovação Tecnológica no Abastecimento de Água 161121 Giovana Vaz e Lara Portes Materiais de tubulações hidráulicas PVC vantagens e desvantagens 161121 Matheus O Uso do carvão ativado no tratamento da água Até 281121 Postagem no Canvas Documento escrito do seminário grupos da segunda etapa 171121 Postagem no Canvas 2º Estudo de Revisão 8 pontos 181121 Correção em sala 2º Estudo de Revisão 8 pontos 231121 2ª Avaliação 35 pontos 021221 Reavaliação 35 pontos Estrutura do Documento Escrito para o Seminário escrito Introdução Desenvolvimento Base teórica Aspectos técnicos Aspectos econômicos Casos reais ou práticos Considerações Finais Viabilidade técnica e econômica Referências Anexos