15
Parasitologia Humana
UCAM
1
Parasitologia Humana
PUC
9
Parasitologia Humana
UNAMA
2
Parasitologia Humana
ESTACIO
1
Parasitologia Humana
UNICID
3
Parasitologia Humana
PUC
1
Parasitologia Humana
PUC
22
Parasitologia Humana
UNA
2
Parasitologia Humana
UNAMA
3
Parasitologia Humana
PUC
Texto de pré-visualização
CONFECCIONAR UM MINI ATLAS DIGITAL COM 4 DIFERENTES ESPÉCIES DE PARASITOS APRESENTADOS NA DISCIPLINA INSERIR DUAS IMAGENS POR PARASITO IMAGENS DE ACESSO LIVRE COM BOA RESOLUÇÃO DESCREVER AS CARACTERÍSTICAS MORFOLÓGICAS DO PARASITO UTILIZADAS PARA A SUA IDENTIFICAÇÃO INSERIR LEGENDAS DAS IMAGENS DESCREVENDO O NOME CIENTÍFICO DA ESPÉCIE E O AUMENTO DESCREVER O CICLO DE VIDA DE CADA UM DOS PARASITOS APRESENTADOS NO TRABALHO ATENÇÃO TRABALHO DEVE SER REALIZADO DE MANEIRA AUTORAL EM CASO DE CÓPIA DA RESPOSTA INTEGRAL OU PARCIAL A QUESTÃO SERÁ ZERADA A APS É INDIVIDUAL DATA LIMITE PARA ENVIO DA ATIVIDADE 05052025 A ATIVIDADE DEVE SER ENVIADA EM FORMATO WORD OU PDF TRABALHO DE PARASITOLOGIA CLÍNICA PROFESSORA HELENA PAZOS APS 20251 MINI ATLAS DIGITAL PARASITOLOGIA Ascaris lumbricoides Ovo fértil parcialmente descorticado ao alto e ovo infértil abaixo de A lumbricoides Objetiva com aumento de 40x Fonte Lima L M Santos J I Franz H C F Disponível em httpsparasitologiaclinicaufscbrindexphpinfoconteudodoencashelmintosesascaridiase Ascaris lumbricoides adultos Fonte httpatlasparasitologiasitesuffbr Ovos férteis possuem formato oval ou quase esférico medindo em média entre 55 a 75 µm de comprimento por 35 a 50 µm de largura São de cor castanha e possuem uma casca espessa composta por três camadas sendo a mais externa conhecida como membrana mamilonada de aspecto delgado e com relevo característico No interior há uma célula germinativa não segmentada e citoplasma granuloso Em alguns casos esses ovos podem estar descorticados ou seja perdem a membrana mamilonada restando apenas duas camadas a interna e a média e apresentando coloração castanho claro a amarelada Ovos inférteis são mais alongados medindo entre 85 a 95 µm de comprimento por 43 a 47 µm de largura com casca mais delgada e a camada albuminosa bastante reduzida irregular ou até ausente Seu interior apresenta grânulos refringentes de aspecto grosseiro o que os diferencia morfologicamente dos ovos férteis Vermes adultos longos cilíndricos de cor branca ou leitosa com extremidades afiladas e um vestíbulo bucal caracterizado por três lábios As fêmeas são maiores medindo entre 30 a 40 cm enquanto os machos variam de 15 a 30 cm Em casos de parasitismo intenso tanto machos quanto fêmeas podem apresentar tamanhos reduzidos chegando a medir cerca de 15 cm A fêmea possui a extremidade posterior retilínea ou ligeiramente curvada enquanto o macho se diferencia pelo enrolamento ventral ou espiralado da extremidade caudal o que facilita sua identificação Ciclo de vida Em infecções moderadas os vermes adultos localizamse principalmente no intestino delgado especialmente no jejuno e no íleo No entanto em infecções mais intensas eles podem ocupar toda a extensão do intestino Esses vermes podem se fixar na mucosa intestinal utilizando seus lábios ou permanecerem livres migrando pela luz do órgão Tratase de um parasita monoxeno ou seja possui apenas um hospedeiro em seu ciclo de vida Em condições ambientais favoráveis os ovos férteis tornamse embrionados em aproximadamente 15 dias Cerca de uma semana após o surgimento da primeira larva L1 ainda dentro do ovo ocorre uma muda para a forma L2 seguida por outra muda que origina a larva L3 Essas permanecem protegidas dentro do ovo e podem sobreviver no solo por vários meses até serem ingeridas pelo hospedeiro Após a ingestão os ovos com larvas L3 atravessam o sistema digestivo e eclodem no intestino delgado As larvas liberadas penetram a parede intestinal na região do ceco e entram na circulação linfática e na veia mesentérica superior alcançando o fígado entre 18 e 24 horas após a infecção De 2 a 3 dias depois chegam ao átrio direito do coração através da veia cava inferior e entre 4 a 5 dias atingem os pulmões Cerca de 8 dias após a infecção as larvas sofrem nova muda passando para a fase L4 rompem os capilares e alcançam os alvéolos pulmonares onde se transformam em L5 Em seguida migram pela árvore brônquica e traqueia até a faringe de onde podem ser expelidas com a tosse ou deglutidas novamente Ao retornarem ao intestino delgado completam seu desenvolvimento tornandose vermes adultos entre 20 a 30 dias após a infecção Com cerca de 60 dias atingem a maturidade sexual acasalamse e iniciam a postura de ovos que passam a ser eliminados pelas fezes do hospedeiro Giardia Lamblia Cistos de G lamblia corados pelo lugol Objetiva com aumento de 40x Escala ocular calibrada para fator de multiplicação 25 Fonte Lima L M Santos J I Franz H C F Disponível em httpsparasitologiaclinicaufscbrindexphpinfoconteudofotografiascistosglamblia Trofozoíto de G lamblia corado pelo tricrômico Objetiva com aumento de 100x Fonte Lima L M Santos J I Franz H C F Disponível em httpsparasitologiaclinicaufscbrindexphpinfoconteudofotografiastrofozoitosglamblia Trofozoíto possui dois núcleos em forma de pêra e quatro pares de flagelos simetria bilateral e mede 20 μm de comprimento por 10 μm de largura A face dorsal é lisa e convexa enquanto a face ventral é côncava apresentando uma estrutura semelhante a uma ventosa que é conhecida por várias denominações como disco ventral que permitem a adesão do parasito à mucosa intestinal Abaixo do disco ainda na face ventral é observada a presença de uma ou duas formações paralelas em forma de vírgula conhecidas como corpos medianos cuja morfologia ainda é usada para a determinação de algumas espécies Cisto oval ou elipsoide mede aproximadamente 12 μm de comprimento por 8 μm de largura apresentando uma parede externa glicoproteicadois ou quatro núcleos número variável de fibrilas longitudinais e corpos em forma de meialua situados no polo oposto aos núcleos Ciclo de vida Parasita de ciclo biológico direto A infecção em humanos ocorre pela ingestão de cistos Depois de ingeridos os cistos passam por um processo de desencistamento dando origem aos trofozoítos que se inicia no ambiente ácido do estômago e se completa no duodeno e no jejuno Estes trofozoítos se instalam no intestino onde se fixam na mucosa intestinal por meio de um disco adesivo O ciclo se encerra quando os parasitas transformamse novamente em cistos que são eliminados pelas fezes Esses cistos eliminados podem sobreviver no ambiente por longos períodos desde que haja condições apropriadas de temperatura e umidade Schistosoma Mansoni Ovo de S mansoni Objetiva com aumento de 40x Fonte Lima L M Santos J I Franz H C F Disponível em httpsparasitologiaclinicaufscbrindexphpinfoconteudofotografiasovossmansoni Schistosoma mansoni Macho com o canal ginecóforo halo branco e fêmea transposta Objetiva com aumento de 4x Fonte GOMES Barbara Oliveira LOPES Douglas Manoel de Melo PAIVA Magna Cristina de Disponível em httpsufsjedubrportal2repositorioFilelaactAtlas20de20parasitologia20versao 20finalpdf Ovo formato oval casca espessa mede de 150 µm a 65 µm apresenta o polo anterior mais delgado e posterior mais volumoso Presença de espículo lateral na parte mais larga O ovo maduro forma usualmente encontrada nas fezes apresenta um miracídio formado no seu interior visível pela transparência da casca Verme adulto Fêmeas maiores possuem tegumento liso Machos menores possui tegumento recoberto de projeções e canal ginecóforo Cercária subdividida em cabeça corpo e cauda sendo essa última bifurcada Miracídio são aproximadamente do tamanho do ovo e de igual forma é a primeira forma larvária e embrionária são móveis por possuírem cílios e apresentam duas glândulas adesivas e uma glândula de penetração na região anterior ao corpo Ciclo de vida Os vermes adultos vivem no sistema porta Os esquistossômulos quando chegam ao fígado apresentam um ganho de biomassa exponencial e após atingirem a maturação sexual em tomo de 25 dias migram para os ramos terminais da veia mesentérica inferior principalmente na altura da parede intestinal do plexo hemorroidário onde se acasalam e em tomo do 352 dia as fêmeas iniciam a postura dos ovos Os vermes adultos vivem no sistema porta Ao atingir a fase adulta alcança as veias mesentéricas e então as fêmeas fazem a postura no nível da submucosa Os ovos podem ficar presos na mucosa intestinal ou ser arrastados para o fígado Os que conseguirem chegar à luz intestinal vão para o exterior junto com o bolo fecal Alcançando a água os ovos liberam o miracídio estimulados pelos seguintes fatores temperaturas mais altas luz intensa e oxigenação da água Já na água o contato com o tegumento do molusco faz com que ocorra a introdução do miracídio nos tecidos do molusco hospedeiro intermediário O miracídio continua a perder suas estruturas no processo de penetração Assim sendo o miracídio transformase na verdade em um saco com paredes cuticulares contendo a geração das células germinativas ou reprodutivas que é denominado esporocisto Então dentro do molusco há a formação de cercárias que nadam ativamente quando eliminadas na água Por ação lítica glândulas de penetração e ação mecânica movimentos vibratórios intensos promovem a penetração do corpo cercariano na pele do homem e a concomitante perda da cauda Após a penetração as larvas resultantes migram pelo tecido subcutâneo e ao penetrarem num vaso são levadas passivamente até os pulmões pelo sistema vascular sanguíneo no coração direito Dos pulmões se dirigem para o sistema porta Taenia sp Ovo de Taenia sp 3143µm coloração pela solução de lugol Objetiva com aumento de 40x Escala ocular calibrada para fator de multiplicação 25 Fonte Lima L M Santos J I Franz H C F Disponível em httpsparasitologiaclinicaufscbrindexphpinfoconteudofotografiasovostaenia Taenia solium Proglote grávido quadrangular apresenta útero com 12 ramificações e ramificações terminais dendríticas Fonte httpatlasparasitologiasitesuffbr Ovos quando observados ao microscópio os ovos de Taenia solium e Taenia saginata não apresentam diferenças morfológicas sendo por isso identificados genericamente como ovos de Taenia spp Apresentam formato esférico possuem uma casca espessa de coloração marrom e exibem estrias radiais em sua superfície Dentro dos ovos encontrase a oncosfera também conhecida como embrião hexacanto Em algumas situações esses ovos podem estar revestidos por uma membrana fina e transparente hialina Cisticerco larva mede em torno de 12 mm possui vesícula translúcida com líquido claro Vermes adultos possuem o corpo alongado em formato de fita A espécie T solium pode alcançar até 8 metros de comprimento enquanto T saginata pode atingir cerca de 12 metros Ciclo de vida As tênias Taenia solium e Taenia saginata em sua fase adulta ou reprodutiva vivem no intestino delgado do ser humano O cisticerco de T solium pode ser encontrado nos tecidos subcutâneos musculares cardíacos cerebrais e oculares dos suínos Já o cisticerco de T saginata se aloja nos tecidos dos bovinos As pessoas infectadas eliminam para o ambiente as proglotes grávidas que estão repletas de ovos Em locais úmidos e protegidos da luz solar direta esses ovos podem permanecer viáveis e infecciosos por vários meses Quando o hospedeiro intermediário apropriado o porco para T solium ou o boi para T saginata ingere os ovos as larvas oncosferas atravessam a parede intestinal alcançam os vasos linfáticos e sanguíneos mesentéricos e são distribuídas por diversos órgãos e tecidos do corpo Elas se fixam nos tecidos atravessam a parede dos vasos e se alojam nas regiões adjacentes Em seguida as oncosferas se desenvolvem em cisticercos que podem se formar em diversos tecidos moles como músculos esqueléticos coração pele olhos e cérebro Esses cisticercos permanecem viáveis por alguns meses nos músculos e no caso de T solium podem sobreviver por anos no sistema nervoso central A infecção humana ocorre quando se consome carne de porco ou boi crua ou mal cozida contendo cisticercos Após a ingestão o cisticerco se evagina e se fixa na mucosa do intestino delgado onde se transforma em uma tênia adulta
15
Parasitologia Humana
UCAM
1
Parasitologia Humana
PUC
9
Parasitologia Humana
UNAMA
2
Parasitologia Humana
ESTACIO
1
Parasitologia Humana
UNICID
3
Parasitologia Humana
PUC
1
Parasitologia Humana
PUC
22
Parasitologia Humana
UNA
2
Parasitologia Humana
UNAMA
3
Parasitologia Humana
PUC
Texto de pré-visualização
CONFECCIONAR UM MINI ATLAS DIGITAL COM 4 DIFERENTES ESPÉCIES DE PARASITOS APRESENTADOS NA DISCIPLINA INSERIR DUAS IMAGENS POR PARASITO IMAGENS DE ACESSO LIVRE COM BOA RESOLUÇÃO DESCREVER AS CARACTERÍSTICAS MORFOLÓGICAS DO PARASITO UTILIZADAS PARA A SUA IDENTIFICAÇÃO INSERIR LEGENDAS DAS IMAGENS DESCREVENDO O NOME CIENTÍFICO DA ESPÉCIE E O AUMENTO DESCREVER O CICLO DE VIDA DE CADA UM DOS PARASITOS APRESENTADOS NO TRABALHO ATENÇÃO TRABALHO DEVE SER REALIZADO DE MANEIRA AUTORAL EM CASO DE CÓPIA DA RESPOSTA INTEGRAL OU PARCIAL A QUESTÃO SERÁ ZERADA A APS É INDIVIDUAL DATA LIMITE PARA ENVIO DA ATIVIDADE 05052025 A ATIVIDADE DEVE SER ENVIADA EM FORMATO WORD OU PDF TRABALHO DE PARASITOLOGIA CLÍNICA PROFESSORA HELENA PAZOS APS 20251 MINI ATLAS DIGITAL PARASITOLOGIA Ascaris lumbricoides Ovo fértil parcialmente descorticado ao alto e ovo infértil abaixo de A lumbricoides Objetiva com aumento de 40x Fonte Lima L M Santos J I Franz H C F Disponível em httpsparasitologiaclinicaufscbrindexphpinfoconteudodoencashelmintosesascaridiase Ascaris lumbricoides adultos Fonte httpatlasparasitologiasitesuffbr Ovos férteis possuem formato oval ou quase esférico medindo em média entre 55 a 75 µm de comprimento por 35 a 50 µm de largura São de cor castanha e possuem uma casca espessa composta por três camadas sendo a mais externa conhecida como membrana mamilonada de aspecto delgado e com relevo característico No interior há uma célula germinativa não segmentada e citoplasma granuloso Em alguns casos esses ovos podem estar descorticados ou seja perdem a membrana mamilonada restando apenas duas camadas a interna e a média e apresentando coloração castanho claro a amarelada Ovos inférteis são mais alongados medindo entre 85 a 95 µm de comprimento por 43 a 47 µm de largura com casca mais delgada e a camada albuminosa bastante reduzida irregular ou até ausente Seu interior apresenta grânulos refringentes de aspecto grosseiro o que os diferencia morfologicamente dos ovos férteis Vermes adultos longos cilíndricos de cor branca ou leitosa com extremidades afiladas e um vestíbulo bucal caracterizado por três lábios As fêmeas são maiores medindo entre 30 a 40 cm enquanto os machos variam de 15 a 30 cm Em casos de parasitismo intenso tanto machos quanto fêmeas podem apresentar tamanhos reduzidos chegando a medir cerca de 15 cm A fêmea possui a extremidade posterior retilínea ou ligeiramente curvada enquanto o macho se diferencia pelo enrolamento ventral ou espiralado da extremidade caudal o que facilita sua identificação Ciclo de vida Em infecções moderadas os vermes adultos localizamse principalmente no intestino delgado especialmente no jejuno e no íleo No entanto em infecções mais intensas eles podem ocupar toda a extensão do intestino Esses vermes podem se fixar na mucosa intestinal utilizando seus lábios ou permanecerem livres migrando pela luz do órgão Tratase de um parasita monoxeno ou seja possui apenas um hospedeiro em seu ciclo de vida Em condições ambientais favoráveis os ovos férteis tornamse embrionados em aproximadamente 15 dias Cerca de uma semana após o surgimento da primeira larva L1 ainda dentro do ovo ocorre uma muda para a forma L2 seguida por outra muda que origina a larva L3 Essas permanecem protegidas dentro do ovo e podem sobreviver no solo por vários meses até serem ingeridas pelo hospedeiro Após a ingestão os ovos com larvas L3 atravessam o sistema digestivo e eclodem no intestino delgado As larvas liberadas penetram a parede intestinal na região do ceco e entram na circulação linfática e na veia mesentérica superior alcançando o fígado entre 18 e 24 horas após a infecção De 2 a 3 dias depois chegam ao átrio direito do coração através da veia cava inferior e entre 4 a 5 dias atingem os pulmões Cerca de 8 dias após a infecção as larvas sofrem nova muda passando para a fase L4 rompem os capilares e alcançam os alvéolos pulmonares onde se transformam em L5 Em seguida migram pela árvore brônquica e traqueia até a faringe de onde podem ser expelidas com a tosse ou deglutidas novamente Ao retornarem ao intestino delgado completam seu desenvolvimento tornandose vermes adultos entre 20 a 30 dias após a infecção Com cerca de 60 dias atingem a maturidade sexual acasalamse e iniciam a postura de ovos que passam a ser eliminados pelas fezes do hospedeiro Giardia Lamblia Cistos de G lamblia corados pelo lugol Objetiva com aumento de 40x Escala ocular calibrada para fator de multiplicação 25 Fonte Lima L M Santos J I Franz H C F Disponível em httpsparasitologiaclinicaufscbrindexphpinfoconteudofotografiascistosglamblia Trofozoíto de G lamblia corado pelo tricrômico Objetiva com aumento de 100x Fonte Lima L M Santos J I Franz H C F Disponível em httpsparasitologiaclinicaufscbrindexphpinfoconteudofotografiastrofozoitosglamblia Trofozoíto possui dois núcleos em forma de pêra e quatro pares de flagelos simetria bilateral e mede 20 μm de comprimento por 10 μm de largura A face dorsal é lisa e convexa enquanto a face ventral é côncava apresentando uma estrutura semelhante a uma ventosa que é conhecida por várias denominações como disco ventral que permitem a adesão do parasito à mucosa intestinal Abaixo do disco ainda na face ventral é observada a presença de uma ou duas formações paralelas em forma de vírgula conhecidas como corpos medianos cuja morfologia ainda é usada para a determinação de algumas espécies Cisto oval ou elipsoide mede aproximadamente 12 μm de comprimento por 8 μm de largura apresentando uma parede externa glicoproteicadois ou quatro núcleos número variável de fibrilas longitudinais e corpos em forma de meialua situados no polo oposto aos núcleos Ciclo de vida Parasita de ciclo biológico direto A infecção em humanos ocorre pela ingestão de cistos Depois de ingeridos os cistos passam por um processo de desencistamento dando origem aos trofozoítos que se inicia no ambiente ácido do estômago e se completa no duodeno e no jejuno Estes trofozoítos se instalam no intestino onde se fixam na mucosa intestinal por meio de um disco adesivo O ciclo se encerra quando os parasitas transformamse novamente em cistos que são eliminados pelas fezes Esses cistos eliminados podem sobreviver no ambiente por longos períodos desde que haja condições apropriadas de temperatura e umidade Schistosoma Mansoni Ovo de S mansoni Objetiva com aumento de 40x Fonte Lima L M Santos J I Franz H C F Disponível em httpsparasitologiaclinicaufscbrindexphpinfoconteudofotografiasovossmansoni Schistosoma mansoni Macho com o canal ginecóforo halo branco e fêmea transposta Objetiva com aumento de 4x Fonte GOMES Barbara Oliveira LOPES Douglas Manoel de Melo PAIVA Magna Cristina de Disponível em httpsufsjedubrportal2repositorioFilelaactAtlas20de20parasitologia20versao 20finalpdf Ovo formato oval casca espessa mede de 150 µm a 65 µm apresenta o polo anterior mais delgado e posterior mais volumoso Presença de espículo lateral na parte mais larga O ovo maduro forma usualmente encontrada nas fezes apresenta um miracídio formado no seu interior visível pela transparência da casca Verme adulto Fêmeas maiores possuem tegumento liso Machos menores possui tegumento recoberto de projeções e canal ginecóforo Cercária subdividida em cabeça corpo e cauda sendo essa última bifurcada Miracídio são aproximadamente do tamanho do ovo e de igual forma é a primeira forma larvária e embrionária são móveis por possuírem cílios e apresentam duas glândulas adesivas e uma glândula de penetração na região anterior ao corpo Ciclo de vida Os vermes adultos vivem no sistema porta Os esquistossômulos quando chegam ao fígado apresentam um ganho de biomassa exponencial e após atingirem a maturação sexual em tomo de 25 dias migram para os ramos terminais da veia mesentérica inferior principalmente na altura da parede intestinal do plexo hemorroidário onde se acasalam e em tomo do 352 dia as fêmeas iniciam a postura dos ovos Os vermes adultos vivem no sistema porta Ao atingir a fase adulta alcança as veias mesentéricas e então as fêmeas fazem a postura no nível da submucosa Os ovos podem ficar presos na mucosa intestinal ou ser arrastados para o fígado Os que conseguirem chegar à luz intestinal vão para o exterior junto com o bolo fecal Alcançando a água os ovos liberam o miracídio estimulados pelos seguintes fatores temperaturas mais altas luz intensa e oxigenação da água Já na água o contato com o tegumento do molusco faz com que ocorra a introdução do miracídio nos tecidos do molusco hospedeiro intermediário O miracídio continua a perder suas estruturas no processo de penetração Assim sendo o miracídio transformase na verdade em um saco com paredes cuticulares contendo a geração das células germinativas ou reprodutivas que é denominado esporocisto Então dentro do molusco há a formação de cercárias que nadam ativamente quando eliminadas na água Por ação lítica glândulas de penetração e ação mecânica movimentos vibratórios intensos promovem a penetração do corpo cercariano na pele do homem e a concomitante perda da cauda Após a penetração as larvas resultantes migram pelo tecido subcutâneo e ao penetrarem num vaso são levadas passivamente até os pulmões pelo sistema vascular sanguíneo no coração direito Dos pulmões se dirigem para o sistema porta Taenia sp Ovo de Taenia sp 3143µm coloração pela solução de lugol Objetiva com aumento de 40x Escala ocular calibrada para fator de multiplicação 25 Fonte Lima L M Santos J I Franz H C F Disponível em httpsparasitologiaclinicaufscbrindexphpinfoconteudofotografiasovostaenia Taenia solium Proglote grávido quadrangular apresenta útero com 12 ramificações e ramificações terminais dendríticas Fonte httpatlasparasitologiasitesuffbr Ovos quando observados ao microscópio os ovos de Taenia solium e Taenia saginata não apresentam diferenças morfológicas sendo por isso identificados genericamente como ovos de Taenia spp Apresentam formato esférico possuem uma casca espessa de coloração marrom e exibem estrias radiais em sua superfície Dentro dos ovos encontrase a oncosfera também conhecida como embrião hexacanto Em algumas situações esses ovos podem estar revestidos por uma membrana fina e transparente hialina Cisticerco larva mede em torno de 12 mm possui vesícula translúcida com líquido claro Vermes adultos possuem o corpo alongado em formato de fita A espécie T solium pode alcançar até 8 metros de comprimento enquanto T saginata pode atingir cerca de 12 metros Ciclo de vida As tênias Taenia solium e Taenia saginata em sua fase adulta ou reprodutiva vivem no intestino delgado do ser humano O cisticerco de T solium pode ser encontrado nos tecidos subcutâneos musculares cardíacos cerebrais e oculares dos suínos Já o cisticerco de T saginata se aloja nos tecidos dos bovinos As pessoas infectadas eliminam para o ambiente as proglotes grávidas que estão repletas de ovos Em locais úmidos e protegidos da luz solar direta esses ovos podem permanecer viáveis e infecciosos por vários meses Quando o hospedeiro intermediário apropriado o porco para T solium ou o boi para T saginata ingere os ovos as larvas oncosferas atravessam a parede intestinal alcançam os vasos linfáticos e sanguíneos mesentéricos e são distribuídas por diversos órgãos e tecidos do corpo Elas se fixam nos tecidos atravessam a parede dos vasos e se alojam nas regiões adjacentes Em seguida as oncosferas se desenvolvem em cisticercos que podem se formar em diversos tecidos moles como músculos esqueléticos coração pele olhos e cérebro Esses cisticercos permanecem viáveis por alguns meses nos músculos e no caso de T solium podem sobreviver por anos no sistema nervoso central A infecção humana ocorre quando se consome carne de porco ou boi crua ou mal cozida contendo cisticercos Após a ingestão o cisticerco se evagina e se fixa na mucosa do intestino delgado onde se transforma em uma tênia adulta