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Engenharia Civil ·
Concreto Armado 2
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NORMA BRASILEIRA ABNT NBR 6120 Ações para o cálculo de estruturas de edificações Design loads for structures Segunda edição 30092019 ICS 91080 ISBN 9788507082590 Número de referência ABNT NBR 61202019 60 páginas ABNT 2019 ABNT NBR 61202019 ABNT 2019 Todos os direitos reservados A menos que especificado de outro modo nenhuma parte desta publicação pode ser reproduzida ou utilizada por qualquer meio eletrônico ou mecânico incluindo fotocópia e microfilme sem permissão por escrito da ABNT ABNT AvTreze de Maio 13 28º andar 20031901 Rio de Janeiro RJ Tel 55 21 39742300 Fax 55 21 39742346 abntabntorgbr wwwabntorgbr ABNT 2019 Todos os direitos reservados ABNT NBR 61202019 Sumário Página Prefácio vi 1 Escopo 1 2 Referências normativas 1 3 Termos e definições 2 4 Simbologia 5 41 Generalidades 5 42 Símbolos 5 421 Letras minúsculas 5 422 Letras maiúsculas 6 423 Letras gregas 6 43 Símbolos subscritos 7 431 Letras minúsculas e abreviaturas 7 432 Letras maiúsculas 7 5 Ações permanentes 8 51 Generalidades 8 52 Peso próprio da estrutura 8 53 Peso específico dos materiais de construção 8 54 Peso de componentes construtivos 10 55 Ações permanentes devido a materiais de armazenagem 15 56 Empuxos e pressões hidrostáticas 15 6 Ações variáveis 16 61 Generalidades 16 62 Cargas variáveis 16 63 Forças horizontais variáveis 27 64 Cargas variáveis em coberturas 29 65 Ações de construção 30 66 Ações de veículos 31 661 Ações em garagens e demais áreas de circulação de veículos 31 662 Empilhadeiras e minicarregadeiras 36 67 Helipontos 38 68 Cargas em fábricas e armazéns 39 69 Peso específico de materiais de armazenagem 39 610 Ações para pisos e pavimentos de galpões depósitos e centros de distribuição 39 611 Outras ações variáveis 40 612 Redução de cargas variáveis 41 Anexo A normativo Peso específico aparente médio de materiais de armazenagem 44 Anexo B informativo Exemplos de sinalização de garagens e demais áreas de circulação de veículos 50 Anexo C normativo Pontes rolantes 51 C1 Forças verticais 52 C2 Forças horizontais 53 ABNT 2019 Todos os direitos reservados ABNT NBR 61202019 C3 Atuação conjunta de pontes rolantes 54 C31 Edificações com um caminho de rolamento e uma nave 54 C32 Edificações com múltiplos caminhos de rolamento e uma ou mais naves com uma ponte rolante por caminho de rolamento 55 C33 Edificações com múltiplos caminhos de rolamento e uma ou mais naves com mais de uma ponte rolante por caminho de rolamento 55 C4 Fadiga 57 Anexo D normativo Coberturas Requisitos contra o fenômeno do empoçamento progressivo 58 Bibliografia 60 Figuras Figura 1 Forças em pontos de ancoragem 28 Figura 2 Valores característicos nominais das cargas variáveis para coberturas 30 Figura 3 Eixotipo simples para verificação de cargas concentradas Categoria II 32 Figura 4 Eixotipo simples para verificação de forças concentradas Categoria III 33 Figura 5 Eixotipo duplo para verificação de forças concentradas Categorias IV e V 33 Figura 6 Eixotipo triplo para verificação de forças concentradas Categoria IV 34 Figura 7 Forças horizontais devido ao impacto acidental de veículos 34 Figura 8 Pilares próximos a descidas de rampas 35 Figura 9 Dimensões de empilhadeiras ou minicarragadeiras 37 Figura 10 Cargas uniformemente distribuídas ao redor de empilhadeiras ou minicarregadeiras 37 Figura 11 Cargas concentradas para projeto de helipontos 38 Figura 12 Multiplicadores das cargas variáveis Exemplos para edificações com um tipo de uso 42 Figura 13 Multiplicadores das cargas variáveis Exemplos para edificações com dois e três tipos de uso 42 Figura 14 Multiplicadores das cargas variáveis Exemplo de edificação com grupos de pavimentos com diferentes áreas e mesmo tipo de uso 43 Figura B1 Exemplos de sinalização Velocidade máxima permitida 50 Figura B2 Exemplos de sinalização Altura máxima permitida 50 Figura C1 Sistema de ponte rolante típico 51 Figura C2 Convenção de direções em planta para pontes rolantes 52 Figura C3 Convenção de forças para pontes rolantes 52 Figura C4 Convenção de naves e caminhos de rolamento 54 Figura D1 Fenômeno do empoçamento progressivo 58 Tabelas Tabela 1 Peso específico aparente dos materiais de construção 8 Tabela 2 Alvenarias 11 Tabela 3 Divisórias e caixilhos 12 Tabela 4 Revestimentos de pisos e impermeabilizações 12 iv ABNT 2019 Todos os direitos reservados ABNT NBR 61202019 Tabela 5 Telhas 13 Tabela 6 Telhados 13 Tabela 7 Enchimentos 14 Tabela 8 Forros dutos e sprinkler 14 Tabela 9 Tubos de aço cheios dágua 14 Tabela 10 Valores característicos nominais das cargas variáveis 17 Tabela 11 Cargas variáveis adicionais para consideração de paredes divisórias sem posição definida em projeto 27 Tabela 12 Forças horizontais em guardacorpos e outras barreiras destinadas à proteção de pessoas continua 27 Tabela 13 Ações em garagens e demais áreas de circulação de veículos 32 Tabela 14 Forças horizontais devido ao impacto em pilares adjacentes a vias públicas ou particulares 36 Tabela 15 Classes de empilhadeiras e minicarragadeiras 36 Tabela 16 Categorias de helicópteros para projeto de helipontos 38 Tabela 17 Valores característicos nominais mínimos das cargas variáveis para pisos e pavimentos 40 Tabela 18 Cargas caracteríticas nominais variáveis para áreas com portapaletes convencionais 40 Tabela 19 Multiplicador αn das cargas variáveis 41 Tabela A1 Peso específico aparente médio de materiais de armazenagem 44 Tabela C1 Força transversal de pontes roIantes maior dentre os três casos 53 Tabela C2 Atuação conjunta de pontes rolantes 56 ABNT 2019 Todos os direitos reservados v ABNT NBR 61202019 Prefácio A Associação Brasileira de Normas Técnicas ABNT é o Foro Nacional de Normalização As Normas Brasileiras cujo conteúdo é de responsabilidade dos Comitês Brasileiros ABNTCB dos Organismos de Normalização Setorial ABNTONS e das Comissões de Estudo Especiais ABNTCEE são elaboradas por Comissões de Estudo CE formadas pelas partes interessadas no tema objeto da normalização Os Documentos Técnicos ABNT são elaborados conforme as regras da ABNT Diretiva 2 AABNT chama a atenção para que apesar de ter sido solicitada manifestação sobre eventuais direitos de patentes durante a Consulta Nacional estes podem ocorrer e devem ser comunicados à ABNT a qualquer momento Lei nº 9279 de 14 de maio de 1996 Os Documentos Técnicos ABNT assim como as Normas Internacionais ISO e IEC são voluntários e não incluem requisitos contratuais legais ou estatutários Os Documentos Técnicos ABNT não substituem Leis Decretos ou Regulamentos aos quais os usuários devem atender tendo precedência sobre qualquer Documento Técnico ABNT Ressaltase que os Documentos Técnicos ABNT podem ser objeto de citação em Regulamentos Técnicos Nestes casos os órgãos responsáveis pelos Regulamentos Técnicos podem determinar as datas para exigência dos requisitos de quaisquer Documentos Técnicos ABNT A ABNT NBR 6120 foi elaborada no Comitê Brasileiro da Construção Civil ABNTCB002 pela Comissão de Estudo de Ações para o Cálculo de Estruturas de Edifícios CE002124011 O Projeto circulou em Consulta Nacional conforme Edital nº 08 de 24082018 a 23102018 AABNT NBR 61202019 cancela e substitui a ABNT NBR 61201980 Versão corrigida2000 a qual foi tecnicamente revisada O Escopo em inglês da ABNT NBR 6120 é o seguinte Scope This Standard provides minimum loads for the design of structures regardless their class and destination except for the cases covered by specific Brazilian standards ABNT NBR 6123 ABNT NBR 15421 ABNT NBR 14323 e ABNT NBR 15200 vi ABNT 2019 Todos os direitos reservados Documento impresso em 15102019 133828 de uso exclusivo de ORGANIZAÇÃO MOGIANA DE EDU E CULTURA SS LTDA NORMA BRASILEIRA ABNT NBR 61202019 Ações para o cálculo de estruturas de edificações 1 Escopo Esta Norma estabelece as ações mínimas a serem consideradas no projeto de estruturas de edificações qualquer que seja sua classe e destino salvo os casos previstos em Normas Brasileiras específicas ABNT NBR 6123 ABNT NBR 15421 ABNT NBR 14323 e ABNT NBR 15200 2 Referências normativas Os documentos relacionados a seguir são indispensáveis à aplicação desta Norma Para referências datadas aplicamse somente as edições citadas Para referências não datadas aplicamse as edições mais recentes do referido documento incluindo emendas ABNT NBR 5590 Tubos de açocarbono com ou sem solda longitudinal pretos ou galvanizados Requisitos ABNT NBR 6122 Projeto e execução de fundações ABNT NBR 6123 Forças devidas ao vento em edificações ABNT NBR 6136 Blocos vazados de concreto simples para alvenaria Requisitos ABNT NBR 7188 Carga móvel rodoviária e de pedestres em pontes viadutos passarelas e outras estruturas ABNT NBR 7190 Projeto de estruturas de madeira ABNT NBR 8334 Paletes Classificação ABNT NBR 8681 Ações e segurança nas estruturas Procedimento ABNT NBR 10844 Instalações prediais de águas pluviais Procedimento ABNT NBR 13438 Blocos de concreto celular autoclavado Requisitos ABNT NBR 14323 Projeto de estruturas de aço e de estruturas mistas de aço e concreto de edifícios em situação de incêndio ABNT NBR 149741 Bloco sílicocalcário para alvenaria Parte 1 Requisitos dimensões e métodos de ensaio ABNT NBR 15200 Projeto de estruturas de concreto em situação de incêndio ABNT NBR 152701 Componentes cerâmicos Blocos e tijolos para alvenaria Parte 1 Requisitos ABNT NBR 15421 Projeto de estruturas resistentes a sismos Procedimento ABNT NBR NM 207 Elevadores elétricos de passageiros Requisitos de segurança para construção e instalação ABNT 2019 Todos os direitos reservados 1 Documento impresso em 15102019 133828 de uso exclusivo de ORGANIZAÇÃO MOGIANA DE EDU E CULTURA SS LTDA ABNT NBR 61202019 Eurocode 1 Part 4 Silos and Tanks AS 3774 Loads on bulk solids containers 3 Termos e definições Para os efeitos desta Norma aplicamse os seguintes termos e definições 31 ações causas que provocam esforços solicitantes que atuam sobre a estrutura capazes de produzir ou alterar as deformações ou o estado de tensão nos elementos estruturais Do ponto de vista prático as forças e as deformações impostas pelas ações são consideradas como se fossem as próprias ações 32 ações características nominais ações que não têm sua variabilidade adequadamente expressa por distribuições de probabilidade sendo seus valores característicos substituídos por valores nominais convenientemente escolhidos NOTA Ações características nominais também são as ações com baixa variabilidade cujos valores característicos superior e inferior diferem muito pouco entre si sendo adotados como característicos os valores médios das respectivas distribuições 33 ações de construção ações transitórias que são consideradas nas estruturas em que haja risco de ocorrência de estadolimite durante a fase de construção 34 ações dinâmicas ações que provocam acelerações significativas dos elementos estruturais ou seja cuja forma de atuação não permite desconsiderar seus efeitos dinâmicos 35 ações estáticas ações que não provocam acelerações significativas dos elementos estruturais ou seja cuja forma de atuação permite desconsiderar seus efeitos dinâmicos 36 ações excepcionais ações que têm duração extremamente curta e probabilidade muito baixa de ocorrência ao longo da vida da edificação podendo provocar efeitos catastróficos EXEMPLOS Choque de veículos e equipamentos explosões e enchentes entre outros NOTA São também consideradas ações excepcionais aquelas decorrentes de incêndios e sismos tratadas em Normas Brasileiras específicas 37 ações móveis ações variáveis que se deslocam relativamente à estrutura em que atuam conservandose a posição relativa das forças que a compõem ABNT 2019 Todos os direitos reservados 2 Documento impresso em 15102019 133828 de uso exclusivo de ORGANIZAÇÃO MOGIANA DE EDU E CULTURA SS LTDA ABNT NBR 61202019 38 ações permanentes ações que atuam com valores praticamente constantes ou com pequena variação em torno de sua média durante a vida da edificação ou que aumentam com o tempo tendendo a um valorlimite constante EXEMPLOS Peso próprio da estrutura e demais elementos construtivos pesos de equipamentos fixos empuxos devido ao peso próprio de terras e outros materiais granulosos quando forem admitidos como não removíveis peso da água em piscinas e reservatórios que permanecem cheios durante a maior parte da vida da edificação 39 ações variáveis ações cujos valores estabelecidos por consenso apresentam variações significativas em torno de sua média durante a vida da edificação Seus valores possuem de 25 a 35 de probabilidade de serem ultrapassados no sentido desfavorável em um período de 50 anos o que corresponde a um período médio de retorno de 174 a 117 anos respectivamente Em função da probabilidade de ocorrência durante a vida da edificação as ações variáveis são classificadas como normais ou especiais EXEMPLOS Ações de uso e ocupação da edificação atuantes sobre pisos coberturas barreiras guardacorpos e parapeitos divisórias móveis pressões hidrostáticas e hidrodinâmicas exceto o peso da água em piscinas e reservatórios que permanecem cheios durante a maior parte da vida da edificação forças devido à ação do vento e variação de temperatura 391 ações variáveis especiais ações transitórias com duração muito pequena em relação ao período de referência da edificação tendo período de atuação e valores nominais normalmente bem definidos e controlados sendo utilizados em verificações específicas como a passagem de um veículo ou equipamento específico sobre uma parte da estrutura 392 ações variáveis normais ações variáveis com probabilidade de ocorrência suficientemente grande para que sejam obrigatoriamente consideradas no projeto das estruturas de determinado tipo de edificação 310 ângulo de atrito interno ângulo que o talude de um monte de determinado material apresenta com o plano horizontal sem ocorrer deslizamento à medida que mais material é adicionado ao monte 311 áreas com acesso público sem acesso controlado áreas sem nenhum controle de acesso a pessoas ou com possibilidade de reunião de pessoas EXEMPLOS Lobbies e entradas de edificações em geral áreas de uso comum de edificações em geral corredores de áreas comerciais de livre acesso público escadas que possam servir como rota de fuga etc 312 áreas sem acesso público com acesso controlado áreas onde o acesso de pessoas é controlado por algum meio como portarias ou catracas EXEMPLOS Corredores de edifícios residenciais e comerciais corredores de hotéis escadas privativas de unidades residenciais passagens de uso técnico barriletes etc ABNT 2019 Todos os direitos reservados 3 324 vias terrestres superfícies por onde transitam veículos pessoas e animais compreendendo a pista a calçada o acostamento a ilha e o canteiro central 325 vias públicas vias terrestres abertas à circulação pública e regidas pelo Código de Trânsito Brasileiro 326 vias particulares vias terrestres não abertas à circulação pública ou seja com algum tipo de restrição de tráfego EXEMPLO Vias dentro de propriedades privadas residências condomínios shopping centers hospitais centros de compras e eventos etc vias dentro de terminais de passageiros eou cargas 4 Simbologia 41 Generalidades A simbologia adotada nesta Norma é constituída por símbolosbase mesmo tamanho e no mesmo nível do texto corrente e símbolos subscritos Os símbolosbase utilizados com mais frequência nesta Norma encontramse estabelecidos em 42 e os símbolos subscritos em 43 A simbologia geral encontrase estabelecida nesta seção e a simbologia mais específica de algumas partes desta Norma é apresentada nas seções pertinentes de forma a simplificar a compreensão e portanto a aplicação dos conceitos estabelecidos As grandezas e expressões desta Norma estão em conformidade com o Sistema Internacional de Unidades SI Admitese g 10 ms² 1 MPa NOTA As unidades de força são 10 kN 1 tf 1 000 kgf e para tensão 1 MPa 10 kgfcm² 100 tfm² 42 Símbolos 421 Letras minúsculas a Distância ou dimensão Maior dimensão de um retângulo Flecha b Largura Dimensão ou distância paralela à largura Menor dimensão de um retângulo d Dimensão ABNT 2019 Todos os direitos reservados 313 barreiras de veículos um sistema de componentes incluindo suas ancoragens e fixações ao sistema estrutural que atuam como restrição a veículos perto de aberturas ou paredes de pisos de garagens ou rampas 314 carga ação externa em virtude da gravidade 315 coeficiente dinâmico multiplicador de uma ação considerada de maneira simplificada como estática para levar em conta os efeitos dinâmicos dessa ação 316 edificação qualquer construção que se eleva em uma determinada área ocupada pelo homem 317 edifício estrutura geralmente limitada por paredes e cobertura com um ou vários pavimentos construída para proporcionar suporte ou abrigo para um determinado uso ou ocupação 318 guardacorpo elemento destinado a proteger pessoas que permaneçam ou circulem na sua proximidade contra o risco de queda fortuita sem no entanto impedir sua passagem forçada ou voluntária 319 peso bruto total PBT peso máximo total de um veículo carregado incluindo o combustível fluidos acessórios itens sobres salentes e carga útil máxima 320 peso específico aparente peso médio dividido pelo volume de determinado material na sua apresentação habitual sem compac tação incluindo os espaços vazios entre as partículas ou unidades do material 321 peso próprio parte da ação permanente que corresponde ao peso exclusivamente da estrutura 322 tara peso total de um equipamento ou veículo sem a carga útil 323 tipo de uso finalidade da utilização de cada região da edificação EXEMPLO Residencial comercial industrial etc Altura e Distância g Carga permanente distribuída por unidade de comprimento ou de área Aceleração da gravidade h Dimensão Altura i Inclinação declividade k Coeficiente ℓ Altura total da estrutura ou de um lance de pilar Comprimento Vão n Número Número de prumadas de pilares p Intensidade pluviométrica q Força variável distribuída por unidade de comprimento ou de área v Velocidade 422 Letras maiúsculas A Área E Módulo de elasticidade F Força concentrada G Força permanente concentrada K Coeficiente I Momento de inércia Q Força variável concentrada R Reação de apoio V Volume W Peso 423 Letras gregas α Ângulo β Ângulo γn Coeficiente de ajustamento γap Peso específico aparente γapm Peso específico aparente médio ø Ângulo de atrito interno 43 Símbolos subscritos 431 Letras minúsculas e abreviaturas ap aparente apm aparente médio e equivalente g ações permanentes h horizontal inf inferior k característico lim limite m média máx máximo mín mínimo q ações variáveis sup superior tot total v vertical x e y direções ortogonais 432 Letras maiúsculas L longitudinal T transversal V vertical ABNT 2019 Todos os direitos reservados 5 Ações permanentes 51 Generalidades Na falta de determinação experimental mais rigorosa as ações permanentes devem estar de acordo com os valores característicos nominais mínimos indicados nesta Seção As ações permanentes advindas de materiais não especificados nesta Seção devem ser definidas caso a caso e registradas nos documentos do projeto 52 Peso próprio da estrutura Os valores de peso próprio da estrutura devem ser calculados com as dimensões nominais dos elementos e com o valor médio do peso específico do material considerado 53 Peso específico dos materiais de construção Na falta de determinação experimental mais rigorosa pode ser utilizada a Tabela 1 para os valores característicos nominais mínimos do peso específico aparente dos materiais de construção Para os valores indicados por uma faixa de variação na falta de determinação experimental mais rigorosa podese considerar o valor médio entre parênteses na Tabela 1 Tabela 1 Peso específico aparente dos materiais de construção continua Material Peso específico aparente γap kNm³ 1 Rochas naturais Arenito Ardósia Basalto diorito gabro Calcário denso Gnaisse Granito sienito pórfiro Lava basáltica Mármore e calcário Outros calcários Taquilito 21 a 27 24 28 27 a 31 29 20 a 29 245 30 27 a 30 285 24 28 20 26 2 Blocos artificiais e pisos Blocos de concreto vazados função estrutural classes A e B ABNT NBR 6136 Blocos cerâmicos vazados com paredes vazadas função estrutural ABNT NBR 152701 Blocos cerâmicos vazados com paredes maciças função estrutural ABNT NBR 152701 Blocos cerâmicos maciços Blocos de concreto celular autoclavado Classe C25 ABNT NBR 13438 Blocos de vidro Blocos sílicocalcáreos Lajotas cerâmicas Porcelanato Terracota 14 12 14 18 55 9 20 18 23 21 ABNT 2019 Todos os direitos reservados Tabela 1 continuação Material Peso específico aparente γap kNm³ 3 Argamassas e concretos Argamassa de cal cimento e areia Argamassa de cal Argamassa de cimento e areia Argamassa de gesso Argamassa autonivelante Concreto simples Concreto armado NOTA Os pesos específicos de argamassas e concretos são válidos para o estado endurecido 19 12 a 18 15 19 a 23 21 12 a 18 15 24 24 25 4 Metais Aço Alumínio e ligas Bronze Chumbo Cobre Estanho Ferro forjado Ferro fundido Latão Zinco 77 a 785 778 28 83 a 85 84 112 a 114 113 87 a 89 88 74 76 71 a 725 718 83 a 85 84 71 a 72 715 5 Madeiras Madeiras naturais umidade U 12 Cedro Pinho Quarubarana Louro Imbuia Pauóleo Angelim Araroba Angelim Pedra Cafearana Louro Preto Branquilho Casca Grossa Castelo Guaiçara Oiticica Amarela Guajuvirá Guatambu Grápia Canafístula Capiúba Guarapa Roraima Guarucaia Mandioqueira Eucalipto Tatajuba Angico Cabriúva Champanhe Ipê Jatobá Sucupira Angelim Ferro Angelim Pedra Verdadeiro Catiúva Maçaranduba 5 5 6 65 7 8 8 9 10 10 11 12 ABNT 2019 Todos os direitos reservados ABNT NBR 61202019 Tabela 1 conclusão Material Peso específico aparente γap kNm³ 5 Madeiras Coníferas classificação ABNT NBR 7190 Madeira maciça classe resistência C20 5 Madeira maciça classe resistência C25 55 Madeira maciça classe resistência C30 6 NOTA Umidade U 12 Dicotiledôneas classificação ABNT NBR 7190 Madeira maciça classe resistência C20 65 Madeira maciça classe resistência C30 8 Madeira maciça classe resistência C40 95 Madeira maciça classe resistência C60 10 NOTA Umidade U 12 Madeira laminada colada Compensado de resinosas 5 Compensado de painéis lamelados laminboard e blockboard 45 Aglomerados de partículas ligados por resinas sintéticas 7 a 8 75 ligados por cimento 12 OSB e produtos similares flakeboard e waferboard 7 Aglomerados de fibras duro hardboard corrente e temperado 10 de média densidade MDF 8 brando softboard 4 54 Peso de componentes construtivos Na falta de determinação experimental mais rigorosa podem ser utilizadas as Tabelas 2 a 9 para os valores característicos nominais mínimos dos pesos de componentes construtivos além do peso próprio da estrutura Para os valores indicados por uma faixa de variação na falta de determinação experimental mais rigorosa podese considerar o valor médio indicado entre parênteses Dependendo da probabilidade de atuação das ações permanentes estas podem ser consideradas como ações variáveis em casos específicos por exemplo forros e instalações cuja instalação seja incerta ABNT NBR 61202019 Tabela 2 Alvenarias Alvenaria Espessura nominal do elemento cm Peso Espessura de revestimento por face kNm² 0 cm 1 cm 2 cm ALVENARIA ESTRUTURAL Bloco de concreto vazado Classes A e B ABNT NBR 6136 14 19 20 27 23 30 27 34 Bloco cerâmico vazado com paredes maciças Furo vertical ABNT NBR 152701 14 20 23 27 Bloco cerâmico vazado com paredes vazadas Furo vertical ABNT NBR 152701 9 115 14 19 11 14 17 23 15 18 21 27 19 22 25 31 Tijolo cerâmico maciço ABNT NBR 152701 9 115 14 19 16 21 25 34 20 25 29 38 24 29 33 42 Bloco sílicocalcário vazado Classe E ABNT NBR 149741 9 14 19 11 15 19 15 19 23 19 23 27 Bloco sílicocalcário perfurado Classes E F e G ABNT NBR 149741 115 14 175 19 21 28 23 25 32 27 29 36 ALVENARIA DE VEDAÇÃO Bloco de concreto vazado Classe C ABNT NBR 6136 65 9 115 14 19 10 11 13 14 18 14 15 17 18 22 18 19 21 22 26 Bloco cerâmico vazado Furo horizontal ABNT NBR 152701 9 115 14 19 07 09 11 14 13 18 16 17 19 23 Bloco de concreto celular autoclavado Classe C25 ABNT NBR 13438 75 10 125 15 175 20 05 06 08 09 11 12 09 10 12 13 15 16 13 14 16 17 19 20 Bloco de vidro decorativo sem resistência ao fogo 8 08 NOTA Na composição de pesos de alvenarias desta Tabela foi considerado o seguinte argamassa de assentamento vertical e horizontal de cal cimento e areia com 1 cm de espessura e peso específico de 19 kNm³ revestimento com peso específico médio de 19 kNm³ proporção de um meio bloco para cada três blocos inteiros sem preenchimento de vazios com graute etc ABNT NBR 61202019 Tabela 3 Divisórias e caixilhos Material Espessura nominal do elemento cm Peso kNm² Drywall composição montantes metálicos quatro chapas com 125 mm de espessura cada e isolamento acústico com lã de rocha ou lã de vidro com 50 mm de espessura 7 a 30 05 Divisórias retráteis exceto divisórias com vidro 7 a 12 06 Caixilhos incluindo vidro simples espessura 4 mm de alumínio de ferro que vão de piso a piso com h 40 m 02 03 05 Fachadas com pele de vidro fachadas unitizadas Validar conforme o caso Tabela 4 Revestimentos de pisos e impermeabilizações Material Espessura cm Peso kNm² Impermeabilização com manta asfáltica simples apenas manta com 15 de sobreposição e pintura asfáltica sem camada de regularização nem proteção mecânica 03 04 05 008 010 011 Piso elevado interno com placas de aço sem revestimento até 30 cm de altura Piso elevado interno com placas de polipropileno sem revestimento até 30 cm de altura 05 015 Revestimentos de pisos de edifícios residenciais e comerciais γapm 20 kNm³ 5 7 10 14 Revestimentos de pisos de edifícios industriais γapm 34 kNm³ 5 7 17 24 Impermeabilizações em coberturas com manta asfáltica e proteção mecânica sem revestimento γapm 18 kNm³ 10 15 18 27 NOTA Calcular caso a caso considerando a espessura dos componentes do revestimento de pisos e seus respectivos pesos específicos Na falta de informações mais precisas podem ser considerados os pesos específicos médios indicados ABNT NBR 61202019 Tabela 5 Telhas Material Peso na superfície inclinada kNm² Telha cerâmica em geral exceto tipo germânica e colonial 045 Telha cerâmica tipo germânica ou colonial 060 Telha de fibrocimento ondulada com espessura 4 mm 014 Telha de fibrocimento ondulada com espessura 5 mm 016 Telha de fibrocimento ondulada com espessura 6 mm 018 Telha de fibrocimento ondulada com espessura 8 mm 024 Telha de fibrocimento modulada com espessura 8 mm 026 Telha de fibrocimento tipo canalete com espessura 8 mm 025 Telha de alumínio com espessura 06 mm 0025 Telha de alumínio com espessura 08 mm 0035 Telha plástica em geral exceto tipo colonial 005 Telha plástica tipo colonial 015 Telha de aço ondulada ou trapezoidal com espessura 05 mm 006 Telha de aço ondulada ou trapezoidal com espessura 08 mm 010 Telha de aço ondulada ou trapezoidal com espessura 125 mm 014 Telha de vidro 045 NOTA Peso por metro quadrado de telhas na superfície inclinada incluindo a superposição elementos de fixação e absorção de água Tabela 6 Telhados Composição Peso na superfície horizontal kNm² Com telhas cerâmicas em geral exceto tipo germânica e colonial e estrutura de madeira com inclinação 40 07 Com telhas cerâmicas tipo germânica e colonial e estrutura de madeira com inclinação 40 085 Com telhas de fibrocimento onduladas com espessura até 5 mm e estrutura de madeira 04 Com telhas de alumínio com espessura até 08 mm e estrutura metálica de aço 03 Com telhas de alumínio com espessura até 08 mm e estrutura metálica de alumínio 02 Com telhas de fibrocimento tipo canalete com espessura 8 mm e estrutura de madeira 035 NOTA Peso por metro quadrado de telhado na superfície horizontal incluindo a estrutura de suporte tesouras terças caibros e ripas ABNT 2019 Todos os direitos reservados 13 ABNT NBR 61202019 Tabela 7 Enchimentos Material Peso específico aparente γap kNm3 Entulho de obra caliça 15 Blocos de concreto celular autoclavado 65 Argila expandida 5 a 7 6 Concreto leve com argila expandida 17 a 19 18 Solo 16 a 20 18 Poliestireno expandido EPS de alta densidade 03 Tabela 8 Forros dutos e sprinkler Material Peso kNm² Forro de fibra mineral inclui estrutura de suporte 010 Forro de gesso acartonado inclui estrutura de suporte 025 Forro de gesso em placas inclui estrutura de suporte 015 Forro de PVC inclui estrutura de suporte 010 Forro de placas de alumínio inclui estrutura de suporte 010 Dutos de ventilação sem isolamento térmico 020 Dutos de arcondicionado com isolamento térmico 030 Rede de distribuição de chuveiros automáticos sprinkler com diâmetro nominal de até 65 mm 010 Rede de distribuição de chuveiros automáticos sprinkler com diâmetro nominal de até 80 mm 015 Tabela 9 Tubos de aço cheios dágua continua Diâmetro nominal mm Peso do tubo cheio dágua Nm Schedule 10 Schedule 20 Schedule 40 6 31 40 8 54 68 10 71 92 15 118 145 20 159 200 25 258 299 32 349 419 40 437 531 50 589 740 65 858 1195 80 1149 1632 90 1377 1993 ABNT 2019 Todos os direitos reservados 14 ABNT NBR 61202019 Tabela 9 conclusão Diâmetro nominal mm Peso do tubo cheio dágua Nm Schedule 10 Schedule 20 Schedule 40 100 1622 2392 125 2383 3404 150 3150 4593 200 5139 6473 7397 250 7687 9084 1 0938 300 1 0667 1 2040 1 5039 350 1 5090 1 6411 1 9076 NOTA 1 Diâmetros e pesos conforme a ABNT NBR 5590 NOTA 2 Para tubos com bitolas maiores que 350 mm analisar conforme o caso NOTA 3 1 kgf 10 N 55 Ações permanentes devido a materiais de armazenagem Na falta de determinação experimental mais rigorosa podem ser utilizados os valores indicados no Anexo A para o peso específico aparente médio dos materiais de armazenagem Devido à variabilidade do peso específico destes materiais recomendase validação cuidadosa dos valores para as condições específicas do projeto em questão Para o projeto de silos funis e outros equipamentos similares para armazenamento de materiais a granel recomendase consultar o Eurocode 1 Part 4 Silos and Tanks e AS 3774 Loads on bulk solids containers 56 Empuxos e pressões hidrostáticas O nível dágua adotado para o cálculo de reservatórios tanques decantadores piscinas e outros deve ser igual ao máximo possível compatível com o sistema de extravasão A carga pode ser considerada permanente ou variável de acordo com o tempo de atuação em relação à vida da edificação conforme as definições da Seção 3 Os coeficientes de ponderação correspondentes devem ser considerados conforme a ABNT NBR 8681 Nas estruturas em que a água possa ficar retida no caso de entupimento do sistema principal de drenagem devese considerar as ações devidas ao nível dágua extra limitandose a lâmina dágua ao nível máximo admitido pelos extravasores Em caso de inexistência de extravasores a lâmina dágua considerada será correspondente ao nível de drenagem efetivamente garantida pela construção Em ambos os casos essa ação extra pode ser considerada como especial considerando os coeficientes de ponderação indicados na ABNT NBR 8681 No projeto de estruturas enterradas devem ser consideradas as pressões atuantes na estrutura devido ao empuxo do solo empuxo hidrostático e eventuais sobrecargas sobre o terreno adjacente Os diagramas desses esforços solicitantes devem ser fornecidos pelo projetista de fundações conforme as recomendações da ABNT NBR 6122 ABNT 2019 Todos os direitos reservados 15 ABNT NBR 61202019 Em certos casos empuxos e pressões hidrostáticas menores podem resultar em esforços mais críticos Por isso recomendase que a atuação de empuxos e pressões hidrostáticas com seus valores favoráveis sejam avaliados com os coeficientes de ponderação conforme a ABNT NBR 8681 No caso da possibilidade de atuação de subpressão esta deve ser considerada com seu valor total aplicado sobre toda a área O valor da subpressão deve ser tomado a partir da face inferior da estrutura Outras forças ascendentes devem ser consideradas no projeto se existirem 6 Ações variáveis 61 Generalidades De maneira geral os valores das ações são verificados caso a caso conforme as particularidades do projeto As ações variáveis devem respeitar os valores característicos nominais mínimos indicados nesta Seção considerando as reduções permitidas em 612 reduções estas que devem ser registradas nos documentos do projeto As ações variáveis são classificadas de modo geral como ações variáveis normais As ações variáveis especiais ocorrem em casos específicos indicados nesta Seção 62 Cargas variáveis As estruturas devem ser projetadas para suportar as cargas variáveis indicadas na Tabela 10 Áreas sujeitas a várias categorias de utilização devem ser calculadas para a categoria que produzir os efeitos mais desfavoráveis Exceto onde especificado os pavimentos devem ser projetados para as cargas uniformemente distribuídas e verificados para a atuação isolada das cargas concentradas o que for mais desfavorável Exceto onde especificado as cargas concentradas indicadas são assumidas atuando uniformemente distribuídas em uma área de 75 cm 75 cm e localizadas de modo a produzir os efeitos mais desfavoráveis Os valores informados na Tabela 10 não incluem o peso próprio de estruturas de arquibancadas plataformas passarelas mezaninos etc exceto onde indicado As cargas variáveis devem ser consideradas como quaseestáticas Para cargas que possam induzir efeitos de ressonância ou outra resposta dinâmica singnificativa da estrutura por exemplo danças saltos movimentos de máquinas etc esses efeitos devem ser levados em consideração por meio de fatores dinâmicos ou análise dinâmica específica Exceto onde indicado as cargas variáveis uniformemente distribuídas da Tabela 10 podem ser multiplicadas por um coeficiente de redução conforme descrito em 612 16 ABNT 2019 Todos os direitos reservados ABNT NBR 61202019 Tabela 10 Valores característicos nominais das cargas variáveis continua Local Carga uniformemente distribuída kNm² Carga concentrada kN Aeroportos a Áreas de acesso público circulações sanitários Lojas duty free Controle de passaportes segurança raios X Restituição de bagagens não inclui o peso próprio dos equipamentos Áreas administrativas Manipulação de bagagens não inclui o peso próprio dos equipamentos Áreas sujeitas ao tráfego de veículos ver 66 5 5 5 5 5 10 Arquibancadas e tribunas a b Com assentos fixos Com assentos móveis 4 5 Áreas técnicas ac As cargas devem ser validadas caso a caso porém com os valores mínimos indicados nesta Tabela Barrilete Áreas técnicas em geral fora da projeção dos equipamentos exceto barrilete Sala de ventiladores pressurização exaustores Sala de arcondicionado fan coil Sala de painéis elétricos de baixa tensão Sala de gerador e transformador com leiaute Sala de gerador e transformador sem leiaute Sala de nobreaks Sala de baterias CPD centro de processamento de dados Casa de máquinas de elevador de passageiros v 10 ms Casa de máquinas de elevador de passageiros v 10 ms Poço de elevador de passageiros Poço de plataforma de elevação motorizada para pessoas com mobilidade reduzida 15 3 3 4 4 3 10 75 10 5 30 ef 50 ef 50 f 25 h d g g ABNT 2019 Todos os direitos reservados 17 ABNT NBR 61202019 Tabela 10 continuação Local Carga uniformemente distribuída kNm² Carga concentrada kN Balcões sacadas varandas e terraços ij Residencial Comercial corporativos e escritórios Com acesso público hotéis hospitais escolas teatros etc 25 3 4 Bancos agências bancárias instituições financeiras a Escritórios Sanitários Salas de diretoria e de gerência Cofre validar caso a caso respeitando o valor mínimo indicado nesta Tabela Agência área de atendimento ao público Regiões de arquivos deslizantes Região de terminais de autoatendimento caixas eletrônicos Áreas técnicas ver item Áreas Técnicas nesta Tabela Centro de processamento de dados ver Áreas técnicas 25 2 25 30 3 5 12 k Bibliotecas a Sala de leitura sem estantes Sala de leitura com estantes Sala com estantes de livros l Regiões de arquivos deslizantes Salas administrativas Sanitários Corredores 3 4 6 kNm² para estantes até 22 m de altura 2 kNm² por metro de altura de estante que ultrapassar 22 m 5 25 2 3 Centros de convenções e locais de reunião de pessoas a teatros a igrejas a Plateia com assentos fixos Plateia com assentos móveis Sanitários Acessos corredores Plataformas assembleia Palco área de apresentação 4 5 2 5 5 5 ABNT 2019 Todos os direitos reservados 18 ABNT NBR 61202019 Tabela 10 continuação Local Carga uniformemente distribuída kNm² Carga concentrada kN Centros de exposição a As cargas devem ser validadas caso a caso porém com os valores mínimos indicados nesta Tabela Acesso exclusivo de pessoas Área de estandes de exposição Área de exposição de veículos e equipamentos 5 10 m 30 m Cinemas a não inclui cinemas de shopping centers Plateia com assentos fixos Sanitários Acessos corredores 4 2 4 Clubes a Refeitórios Sala de assembleia com assentos fixos Sala de assembleia com assentos móveis Academia Salão de esportes Salão de danças Salão de bilhar sala de jogos Pista de boliche Sanitários vestiários Cozinhas Depósitos Salas administrativas Corredores Quadras esportivas Lavanderias ver item nesta Tabela 3 4 5 5 5 5 3 4 2 3 5 25 3 5 Coberturas agno Cargas para estruturas de concreto armado mistas de aço e concreto e alvenaria estrutural Outras coberturas ver 64 Com acesso apenas para manutenção ou inspeção Com placas de aquecimento solar ou fotovoltaicas Outros usos conforme o item pertinente desta Tabela 1 15 g g ABNT 2019 Todos os direitos reservados 19 ABNT NBR 61202019 Tabela 10 continuação Local Carga uniformemente distribuída kNm² Carga concentrada kN Cozinhas não residenciais a Validar caso a caso respeitando o valor mínimo indicado nesta Tabela Câmara fria 3 5 Depósitos de uso geral a As cargas devem ser validadas caso a caso porém com os valores mínimos indicados nesta Tabela Validar caso a caso respeitando o valor mínimo indicado nesta Tabela Locais sujeitos ao acúmulo de mercadorias incluindo zonas de acesso Materiais de armazenagem ver 69 Supermercados ver item nesta Tabela 75 kNm² até 25 m de altura de estoque 3 kNm² por metro de altura de estoque excedente p 75 q q Edifícios residenciais Dormitórios Sala copa cozinha Sanitários Despensa área de serviço e lavanderia Quadras esportivas Salão de festas salão de jogos Áreas de uso comum Academia Forro acessíveis apenas para manutenção e sem estoque de materiais Sótão Corredores dentro de unidades autônomas Corredores de uso comum Depósitos Áreas técnicas ver item nesta Tabela Jardins ver item nesta Tabela 15 15 15 2 5 a 3 a 3 a 3 a 01 ar 2 a 15 3 3 ABNT 2019 Todos os direitos reservados 20 ABNT NBR 61202019 Tabela 10 continuação Local Carga uniformemente distribuída kNm² Carga concentrada kN Edifícios comerciais corporativos e de escritórios Salas de uso geral e sanitários Regiões de arquivos deslizantes Call center Corredores dentro de unidades autônomas Corredores de uso comum Áreas técnicas ver item nesta Tabela Jardins ver item nesta Tabela 25 5 3 25 3 Edificações industriais as As cargas devem ser validadas caso a caso porém com os valores mínimos indicados nesta Tabela Áreas de produção processos manufatura etc Refeitórios Sanitários vestiários Cozinhas Salas administrativas Corredores Áreas técnicas ver item nesta Tabela ver 68 ver 68 3 2 3 25 3 Escadas e passarelas t Hospitais Residenciais hotéis dentro de unidades autônomas Residenciais hotéis uso comum Edifícios comerciais clubes escritórios bibliotecas Centros de exposição Centros de convenções e locais de reunião de pessoas teatros igrejas Escolas Cinemas centros comerciais shopping centers Servindo arquibancadas Com acesso público Sem acesso público 3 25 3 3 5 5 3 4 5 3 25 ABNT 2019 Todos os direitos reservados 21 ABNT NBR 61202019 Tabela 10 continuação Local Carga uniformemente distribuída kNm2 Carga concentrada kN Escolas instituições de ensino a Auditório com assentos fixos Auditório com assentos móveis Corredor Sala de aula Salas administrativas Dormitórios Cafés restaurantes Salão de esportes academia Salão de danças Sanitários vestiários Cozinhas Depósitos Laboratórios Regiões de arquivos deslizantes Quadras esportivas Biblioteca ver item nesta Tabela Áreas técnicas ver item nesta Tabela 4 5 3 3 25 25 3 5 5 2 3 5 3 5 5 Estações de passageiros a Acessos escadas corredores e plataformas estações de trens metrôs ônibus portos Aeroportos ver item nesta Tabela Áreas sujeitas ao tráfego de veículos ver 66 5 q Forros Acessíveis apenas para manutenção e sem estoque de materiais 01 ar Garagens estacionamentos a Ver 661 Ginásios de esportes a 5 Helipontos a Ver 67 ABNT NBR 61202019 Tabela 10 continuação Local Carga uniformemente distribuída kNm2 Carga concentrada kN Hospitais As cargas devem ser validadas caso a caso porém com os valores mínimos indicados nesta Tabela Dormitórios enfermaria sala de recuperação sanitários Sala de raios X sala de cirurgia Laboratório Corredores Sala de refeições café restaurante Depósitos 2 3 a 3 a 3 3 a 20 kNm2 até 3 m de altura de estoque 5 kNm2 por metro de altura de estoque excedente ap Salas administrativas Áreas técnicas ver item nesta Tabela 25 Hotéis Dormitórios Sanitários dentro de unidades autônomas Demais sanitários vestiários Salão de esportes academia Salão de festas salão de jogos Áreas de uso comum Corredores de unidades autônomas Corredores de uso comum Restaurante Sala de assembleia com assentos fixos Sala de assembleia com assentos móveis Cozinhas Depósitos Salas administrativas Áreas técnicas ver item nesta Tabela Lavanderias ver item nesta Tabela 15 15 2 5 a 3 a 3 a 15 3 3 a 4 a 5 a 3 a 5 a 25 Instituições penais a Celas Corredores Sanitários Salas administrativas 3 3 2 25 Jardins au Com possibilidade de acesso de pessoas Sem possibilidade de acesso de pessoas somente acesso de manutenção 3 1 ABNT NBR 61202019 Tabela 10 continuação Local Carga uniformemente distribuída kNm2 Carga concentrada kN Laboratórios a Incluindo equipamentos Validar caso a caso respeitando o valor mínimo indicado nesta Tabela 3 Lavanderias não residenciais a Incluindo equipamentos Validar caso a caso respeitando o valor mínimo indicado nesta Tabela 3 Lojas a centros comerciais a shopping centers a Circulações e lojas em geral Lojas com mezanino metálico inclui o peso próprio do mezanino e sua carga de uso Mezanino metálico apenas carga de uso Praça de alimentação área de público Praça de alimentação área de cozinhas e serviços Cinema e teatro apenas carga de uso plateia com assentos fixos Cinema e teatro acessos e corredores Cinema e teatro piso que o suporta Sanitários Depósitos Salas administrativas Região de terminais de autoatendimento caixas eletrônicos Supermercados ver item nesta Tabela Áreas técnicas ver item nesta Tabela 4 75 2 5 75 4 4 125 w 2 5 25 12 20 v 50 v k Museus a galerias de arte a As cargas devem ser validadas caso a caso porém com os valores mínimos indicados nesta Tabela Áreas de exposição Sanitários Depósitos Salas administrativas Acessos corredores 3 2 5 25 5 Restaurantes a Salão Sanitários Depósitos Salas administrativas Cozinha ver item nesta Tabela 3 2 5 25 ABNT NBR 61202019 Tabela 10 continuação Local Carga uniformemente distribuída kNm2 Carga concentrada kN Supermercados ay Salão de vendas com gôndolas balcões com ou sem refrigeração Salão de vendas com portapaletes Depósitos com ou sem portapaletes Padaria açougue peixaria frios e demais áreas de manipulação de alimentos Área de caixas check outs Sanitários Salas administrativas Região de terminais de autoatendimento caixas eletrônicos Salascofre salasforte Áreas técnicas ver item nesta Tabela 8 20 kNm2 até 3 m de altura de estoque 3 kNm2 por metro de altura de estoque excedente p 20 kNm2 até 3 m de altura de estoque 5 kNm2 por metro de altura de estoque excedente p 8 4 2 25 12 10 x q qz qz q q k Vestíbulos acessos a Sem acesso público Com acesso público Residenciais hotéis hospitais uso comum Edifícios comerciais corporativos e de escritórios Clubes escolas bibliotecas Centros de convenções e locais de reunião de pessoas teatros igrejas Cinemas centros comerciais shopping centers Servindo arquibancadas 115 3 3 3 3 5 4 5 a Redução de cargas variáveis não permitida b Devese considerar forças horizontais conforme 63 Devem ser verificados os efeitos dinâmicos ABNT 2019 Todos os direitos reservados 25 ABNT NBR 61202019 Tabela 10 continuação c Devese verificar o trajeto dos equipamentos até o local definitivo para instalação ou manutenção A carga móvel correspondente ao equipamento e veículo de transporte podem ser consideradas como especiais conforme a ABNT NBR 8681 Deve ser avaliada a possibilidade de movimentação dos equipamentos e seus componentes dentro da área técnica Caso se disponha do leiaute dos equipamentos é possível substituir a carga distribuída indicada pela carga máxima em operação dos equipamentos e suas bases juntamente com a carga uniformemente distribuída indicada fora da projeção dos equipamentos Para elevadores sem casa de máquinas devese considerar o peso máximo em operação dos equipamentos atuando nos seus pontos de apoio conforme o projeto do elevador d Prever cargas devido a tanques reservatórios bombas etc com suas respectivas bases distribuídas na área da projeção desses itens e Carga na projeção do poço do elevador f As forças impostas pelo motor guias parachoques polias etc a serem fornecidas pelo fabricante do elevador de passageiros devem ser calculadas conforme a ABNT NBR NM 207 g Para o teto da casa de máquinas de elevadores verificar a necessidade de prever cargas concentradas variáveis para os ganchos de suspensão dos equipamentos mínimo 40 kN por gancho h Carga variável não inclui o peso próprio da plataforma elevatória i Conforme o caso devese prever cargas adicionais devido a mudanças futuras por exemplo fechamento com vidro nivelamento do piso mudança de uso etc j Nas bordas de balcões varandas sacadas e terraços com guardacorpo prever carga variável de 2 kNm além do peso próprio do guardacorpo Considerar também forças horizontais variáveis conforme 63 k Devese verificar a ação dos equipamentos como carga concentrada representada por uma carga uniformemente distribuída de 185 kNm2 apenas na projeção dos equipamentos 09 m x 06 m l A carga se aplica a salas de estantes com dupla face não móveis e a profundidade máxima de 30 cm em cada face b linhas paralelas de estantes separadas por corredor com no mínimo 90 cm de largura m Carga característica nominal mínima devendo ser aumentada conforme a expectativa de peso dos itens a serem expostos e eventual tráfego de veículos n Inclui tampas de reservatórios de concreto armado no topo de edifícios o Verificar possibilidade de acúmulo de água conforme 55 p Altura de estoque corresponde ao pédireito máximo disponível para empilhamento de produtos Pode ser limitado por forros ou outros dispositivos que impeçam o empilhamento de produtos além da altura prevista q Pode ser necessário verificação específica para ações de equipamentos especiais conforme o caso Havendo possibilidade de tráfego de empilhadeiras ou similares a estrutura deve ser verificada conforme 662 r Para forros inacessíveis e sem possibilidade de estoque de materiais não é necessário considerar cargas variáveis devido ao uso s Devido à grande variabilidade de cargas em edificações industriais é imprescindível validar as cargas efetivas que atuam sobre a estrutura segundo os usos das áreas específicas t Nas escadas com trechos em balanço devem ser verificados os efeitos da alternância das cargas Para degraus isolados em balanço ou biapoiados calcular o degrau com carga concentrada de 25 kN aplicada na posição mais desfavorável A verificação com carga concentrada deve ser feita separadamente sem consideração simultânea da carga variável uniformemente distribuída Passarelas não inseridas nas edificações não fazem parte do escopo desta Norma devendose consultar a ABNT NBR 7188 u Para cargas de uso além das cargas permanentes impermeabilização solo e plantio Deve ser previsto sistema de drenagem adequado v Podese considerar a carga concentrada aplicada em uma área de 20 cm x 20 cm Qk 20 kN ou 30 cm x 30 cm Qk 20 kN O valor da carga concentrada pode ser alterado conforme o caso w Inclui carga de uso estrutura da arquibancada e outros usos sob a arquibancada Validar conforme o projeto e expectativas de utilização x Caso as salasforte ou salascofre estejam detalhadas em projeto incluindo as espessuras de piso teto e paredes a carga variável devido ao uso pode ser adotada como 25 kNm2 26 ABNT 2019 Todos os direitos reservados ABNT NBR 61202019 Tabela 10 conclusão y Para supermercados e hipermercados com salões de vendas com gôndolas e balcões com ou sem refrigeração supõese a venda de produtos alimentícios e outros produtos típicos desses locais Lojas de equipamentos pesados materiais de construção home centers etc devem ter as cargas de projeto definidas caso a caso z Considerase a utilização de paletes médios carga de utilização de 8 kN a 12 kN com valor médio de 10 kN e dimensões em planta de 100 m x 120 m conforme a ABNT NBR 8334 Para estruturas sujeitas ao uso de paletes pesados carga de utilização superior a 12 kN deve ser realizado estudo específico As cargas desta Norma não se aplicam ao projeto de portapaletes e afins que devem ser projetados conforme critérios específicos Devem ser verificados os efeitos das reações de apoio dos portapaletes forças e momentos concentrados se houver Para alvenarias com peso próprio da parede acabada superior a 30 kNm a respectiva carga linear deve ser considerada como permanente segundo a posição de projeto Quando forem previstas paredes divisórias sem posição definida em projeto sobre estruturas com adequada capacidade de distribuição dos esforços solicitantes podese considerar além dos demais carregamentos uma carga uniformemente distribuída adicional conforme a Tabela 11 A consideração dessa carga adicional pode ser dispensada para pavimentos cuja carga variável de projeto seja maior ou igual a 40 kNm2 exceto para alvenarias com peso próprio da parede acabada superior a 30 kNm Tabela 11 Cargas variáveis adicionais para consideração de paredes divisórias sem posição definida em projeto Peso próprio pp da parede acabada kNm Carga adicional kNm2 pp 10 05 10 pp 20 075 20 pp 30 10 pp 30 Não permitido 63 Forças horizontais variáveis As estruturas que suportam guardacorpos parapeitos portões ou qualquer outra barreira destinada a reter parar guiar ou prevenir quedas de pessoas sejam estas barreiras permanentes ou temporárias devem resistir às forças da Tabela 12 A barreira em si deve ser projetada para forças indicadas em Normas Brasileiras específicas ou quando estas Normas não existirem devem ser consideradas as forças da Tabela 12 Independentemente da altura da barreira as forças da Tabela 12 devem ser consideradas atuando a 11 m acima do piso acabado e perpendiculares ao eixo longitudinal da barreira Tabela 12 Forças horizontais em guardacorpos e outras barreiras destinadas à proteção de pessoas continua Localização da barreira Força horizontal kNm Passarelas acessíveis apenas para inspeção e manutenção 04 Áreas privativas de unidades residenciais escritórios quartos de hotéis quartos e enfermarias de hospitais Coberturas terraços passarelas etc sem acesso público 10 ABNT 2019 Todos os direitos reservados 27 ABNT NBR 61202019 Tabela 12 conclusão Localização da barreira Força horizontal kNm Escadas privativas ou sem acesso público escadas de emergência em edifícios 10 Escadas panorâmicas 20 Áreas com acesso público exceto os casos descritos nos itens a seguir 10 b Zonas de fluxo de pessoas a em áreas de acesso público barreiras paralelas à direção do fluxo das pessoas 20 b Zonas de fluxo de pessoas a em áreas de acesso público barreiras perpendiculares à direção do fluxo das pessoas 30 b Áreas de possível acolhimento de multidões galerias e shopping centers exceto dentro das lojas plataformas de passageiros 30 b Arquibancadas escadas rampas e passarelas em locais de eventos esportivos NOTA Por se tratar de projeto especial é necessário consultar Normas específicas ver Bibliografia 4 20 Áreas de estoque incluindo livros e documentos e atividades industriais 20 a Compreende todas as áreas com acesso público e delimitadas por barreiras destinadas ao tráfego de pessoas em fluxo direcionado incluindo rampas passarelas e escadas b Para barreiras sujeitas a eventos extremos como superlotação manifestações tumultos etc recomendase considerar uma força horizontal igual a no mínimo de 50 kNm aplicada da mesma forma que as forças da Tabela 12 Onde houver pontos de ancoragem de cadeira suspensa balancim individual ou cabos de segurança para o uso de proteção individual a serem utilizados nos serviços de limpeza manutenção e restauração de fachadas a estrutura deve resistir a uma força concentrada de cálculo Fd 15 kN ver Figura 1 atuando em qualquer direção em cada ponto de ancoragem conforme a legislação em vigor ver Bibliografia 3 Esta força não precisa atuar concomitantemente com as forças da Tabela 12 Admitese que em platibandas extremas no alinhamento da fachada possa ser dispensada a verificação do esforço em direções onde não existe a possibilidade de aplicação por exemplo α 90º conforme a Figura 1b a Pontos de ancoragem externos b Pontos de ancoragem internos Figura 1 Forças em pontos de ancoragem 28 ABNT 2019 Todos os direitos reservados ABNT NBR 61202019 As forças horizontais atuantes durante a construção são apresentadas em 65 As forças horizontais devido ao impacto de veículos são apresentadas em 661 64 Cargas variáveis em coberturas As orientações desta subseção são válidas para coberturas e telhados em geral acessíveis apenas para manutenção Para coberturas com uso definido ou possibilidade de uso as cargas variáveis devem ser consideradas conforme a Tabela 10 porém com um valor característico nominal mínimo conforme esta subseção Para lajes de cobertura de estruturas de concreto armado mistas de aço e concreto e alvenaria estrutural devem ser consideradas as cargas variáveis da Tabela 10 Coberturas apoiadas sobre lajes de estruturas de concreto armado mistas de aço e concreto e alvenaria estrutural devem ser projetadas conforme os critérios de carga desta subseção As cargas variáveis definidas nesta subseção não incluem os pesos de instalações em geral forros isolamentos térmicos ou acústicos redes de dutos e equipamentos de arcondicionado ventilação ou exaustão redes de chuveiros automáticos sprinkler tubulações em geral painéis fotovoltaicos painéis de aquecimento solar etc Esses elementos devem ser considerados como cargas permanentes conforme a seção 5 desta Norma As cargas variáveis definidas nesta subseção não contemplam o acúmulo não controlado de materiais durante a construção ou manutenção De modo geral as cargas variáveis são consideradas atuando em projeção sobre o plano horizontal Os documentos do projeto devem informar as cargas consideradas e ressaltar se necessário a diferença entre as cargas de projeto e as cargas admissíveis informadas pelos fabricantes das telhas As coberturas devem ter no mínimo 1 de inclinação Não são recomendadas coberturas com inclinações inferiores a 2 devido à maior probabilidade de acúmulo de água granizo pó etc que resultam em cargas adicionais potencialmente perigosas As coberturas tensionadas cobertas com elementos flexíveis tecidos filmes sintéticos lonas telas etc devem ser projetadas para suportar uma carga variável uniformemente distribuída de 025 kNm² As demais coberturas devem ser projetadas para suportar uma carga variável uniformemente distribuída conforme a expressão a seguir q 050 α onde 025 kNm² q 050 kNm² α 10 1 i 2 20 05 i 2 i 3 05 i 3 onde i é a inclinação da cobertura medida entre a cumeeira e a extremidade mais baixa expressa em porcentagem As cargas citadas anteriormente são apresentadas na Figura 2 Caso a cobertura possua sistema de drenagem suficiente e rigidez adequada que impeçam a ocorrência do fenômeno de empoçamento progressivo podese considerar carga variável uniformemente distribuída de 025 kNm² independente da inclinação da cobertura mas respeitandose o mínimo de 1 desde que seja feita a verificação conforme o Anexo D Coberturas com inclinações maiores ou iguais a 5 não precisam ser verificadas para esse fenômeno ABNT 2019 Todos os direitos reservados 29 ABNT NBR 61202019 Todo elemento isolado de coberturas ripas terças barras de banzo superior de treliças deve ser projetado para suportar na posição mais desfavorável uma carga concentrada de 1 kN além do carregamento permanente Essa carga concentrada deve ser considerada atuando isolada das demais forças variáveis Coberturas sujeitas a receber outras cargas concentradas talhas itens de comunicação visual divisórias móveis nas suas possíveis posições etc devem ser verificadas conforme o caso Havendo forro sob a cobertura deve ser considerada a carga variável sobre o forro conforme a Tabela 10 A carga variável do forro pode ser somada à carga variável da cobertura a critério do projetista Carga variável kNm² Inclinação Figura 2 Valores característicos nominais das cargas variáveis para coberturas Para coberturas em regiões suscetíveis à ocorrência de neve ou granizo podem ser consideradas cargas variáveis adicionais Essas cargas podem ser consideradas como especiais conforme a ABNT NBR 8681 A consideração dessas cargas e seus valores devem ser determinados caso a caso Para coberturas em regiões suscetíveis ao acúmulo de pó por exemplo indústrias siderúrgicas fábricas de cimento etc devese considerar cargas variáveis adicionais para levar em conta esse fenômeno 65 Ações de construção As ações de construção devem ser consideradas nas estruturas em que haja risco de ocorrência de estadoslimites durante esse período As combinações de ações e respectivos coeficientes de ponderação devem ser considerados conforme a ABNT NBR 8681 Exemplos de alguns itens cujas ações podem ser significativas durante a fase de construção são listados a seguir áreas de estoque ou manuseio de materiais inclusive nos andares áreas de estoque ou manuseio de paletes inclusive nos andares áreas sujeitas ao tráfego de caminhões empilhadeiras e outros veículos em geral ver 66 reações de apoio e fixações de elevadores gruas guinchos guindastes mastro de concretagem silos tanques etc 30 ABNT 2019 Todos os direitos reservados ABNT NBR 61202019 ações aplicadas pelas contenções devido à desprotensão de parte dos tirantes ou outros motivos reações de apoio de andaimes e plataformas de trabalho simplesmente apoiados suspensos em balanço etc reações de apoio de bandejas de proteção linhas de vida e outros dispositivos de segurança ações devidas à montagem ou ao apoio temporário de partes da estrutura peso próprio e reações de apoio do conjunto de formas escoramentos etc reações de apoio de formas trepantes As ações analisadas tipo intensidade localização duração etc devem ser informadas pelo responsável pela construção 66 Ações de veículos 661 Ações em garagens e demais áreas de circulação de veículos As orientações desta subseção são válidas para estruturas de edificações sujeitas ao tráfego de veículos cujo peso e dimensões atendam aos limites estabelecidos pela legislação em vigor ver Bibliografia 2 Para estruturas de edificações sujeitas ao tráfego de veículos com velocidade superior a 10 kmh nas quais as cargas estáticas precisam ser majoradas devidas aos seus efeitos dinâmicos devese considerar as especificações da ABNT NBR 7188 A seleção da categoria de projeto de garagens e demais áreas de circulação de veículos deve ser feita em função da altura livre disponível do acesso de veículos coluna 4 da Tabela 13 e do PBT coluna 2 da Tabela 13 Caso o usuário da edificação disponha de meios para controle dos tipos de veículos que acessam a edificação é possível projetar para categorias diferentes daquela em função da altura disponível Na documentação do projeto devem constar as categorias para as quais a estrutura foi projetada Para o projeto de garagens e demais áreas de circulação de veículos devem ser consideradas as cargas uniformemente distribuídas coluna 3 da Tabela 13 para análises globais da estrutura e dimensionamento dos seus elementos Os elementos estruturais do pavimento devem também ser verificados para a atuação isolada das cargas concentradas coluna 5 da Tabela 13 além das cargas uniformemente distribuídas Os pilares sujeitos ao impacto acidental de veículos devem ser verificados para as forças horizontais colunas 6 7 e 8 da Tabela 13 As cargas indicadas não podem ser reduzidas Além do dimensionamento para as ações indicadas na Tabela 13 cada região da garagem deve ser sinalizada quanto à velocidade máxima permitida PBT admissível e altura máxima dos veículos A velocidade máxima sugerida em garagens baseada na prática usual deve ser 10 kmh Exemplos de sinalização são apresentados no Anexo B desta Norma As orientações apresentadas não contemplam o uso de elevadores duplicadores de vagas A consideração desses equipamentos deve ser feita conforme o caso específico ABNT 2019 Todos os direitos reservados 31 ABNT NBR 61202019 Tabela 13 Ações em garagens e demais áreas de circulação de veículos 1 2 3 4 5 6 7 8 Categoria PBT Carga Altura Cargas Força Força Altura H de kN uniformemente máx concentradas horizontal horizontal aplicação distribuída m Qk Fx e Fy e das forças kNm2 kN kN kN Fx e Fy e m I a 30 3 23 12 b 100 50 05 II f 90 5 26 60 Figura 3 180 90 05 III 160 7 30 100 Figura 4 240 120 10 IV 160 10 30 170 Figura 5 320 160 10 255 Figura 6 V c 230 10 45 170 Figura 5 320 d 160 d 10 d a As ações do Categoria I são adequadas também para veículos de passeio blindados desde que a blindagem corresponda a um acréscimo de no máximo 15 do PBT do veículo b A carga concentrada deve ser considerada atuando em uma região de 10 cm 10 cm c Categoria correspondente a viaturas de bombeiros As cargas podem ser consideradas especiais conforme a ABNT NBR 8681 se atuarem apenas em situações de combate a incêndio Em outras situações devem ser consideradas como ações variáveis normais conforme a ABNT NBR 8681 A verificação das cargas concentradas contempla a atuação de patolas de caminhões autoescada d A verificação das forças horizontais neste caso só precisa ser feita caso a atuação das viaturas de bombeiros seja considerada uma ação variável normal conforme a ABNT NBR 8681 e As forças horizontais devem ser consideradas como excepcionais conforme a ABNT NBR 8681 O índice x indica uma força atuando na direção paralela ao fluxo dos veículos o índice y indica uma força atuando na direção perpendicular ao fluxo dos veículos As forças horizontais podem ser consideradas atuando de forma não concomitante em uma faixa de 25 cm de altura e 150 cm de largura ou a largura da face do pilar em questão o que for menor Figura 7 Alternativamente podem ser previstas barreiras que resistam aos mesmos valores de forças horizontais da categoria f As ações da Categoria II são adequadas também para carrosfortes e UTI móveis 020 m 020 m 300 kN 020 m 300 kN 180 m Figura 3 Eixotipo simples para verificação de cargas concentradas Categoria II ABNT 2019 Todos os direitos reservados 32 ABNT NBR 61202019 030 m 030 m 500 kN 030 m 030 m 500 kN 180 m Figura 4 Eixotipo simples para verificação de forças concentradas Categoria III 030 m 030 m 425 kN 030 m 030 m 425 kN 120 m 120 m 425 kN 030 m 425 kN 030 m 180 m Figura 5 Eixotipo duplo para verificação de forças concentradas Categorias IV e V ABNT 2019 Todos os direitos reservados 33 ABNT NBR 61202019 030 m 425 kN 030 m 030 m 030 m 425 kN 425 kN 120 m 030 m 120 m 030 m 030 m 030 m 030 m 030 m 425 kN 425 kN 425 kN 120 m 120 m 180 m Figura 6 Eixotipo triplo para verificação de forças concentradas Categoria IV A B A 150 m 150 m B 025 m 025 m Fx Fy H H y x perpendicular ao fluxo paralelo ao fluxo Figura 7 Forças horizontais devido ao impacto acidental de veículos 34 ABNT 2019 Todos os direitos reservados ABNT NBR 61202019 Para pavimentos elevados que permitam o acesso de veículos até a parede ou guardacorpo essas barreiras devem resistir à uma força horizontal concentrada de 25 kN atuando a 50 cm acima do piso acabado Essa força horizontal pode ser considerada distribuída em uma área de aplicação de 30 cm 30 cm Alternativamente podemse prever barreiras que impeçam o acesso dos veículos à parede ou guardacorpo sendo que estas devem resistir à mesma força horizontal especificada anteriormente Para todos os casos a força horizontal pode ser considerada excepcional conforme a ABNT NBR 8681 e não concomitante com outras forças variáveis em barreiras ou guardacorpos Pilares próximos a descidas de rampas Figura 8 devem ser verificados para forças horizontais com o dobro do valor indicado nas colunas 6 e 7 da Tabela 13 Alternativamente podemse prever barreiras que resistam aos mesmos valores de forças horizontais indicadas para este caso 30 Sentido do fluxo 30 Planta 50 m Pilar Corte Figura 8 Pilares próximos a descidas de rampas Pilares adjacentes a vias públicas ou particulares devem ser verificados para as forças horizontais especificadas na Tabela 14 As forças devem ser consideradas excepcionais conforme a ABNT NBR 8681 atuando de forma não concomitante conforme indicado na Figura 7 ABNT 2019 Todos os direitos reservados 35 ABNT NBR 61202019 Tabela 14 Forças horizontais devido ao impacto em pilares adjacentes a vias públicas ou particulares Caso Fx kN Fy kN Altura H de aplicação das forças Fx e Fy m Pilares sem proteção 200 100 10 Pilares com proteção de guia com h 15 cm 150 75 10 Pilares com proteção de guia com 15 cm h 50 cm 100 50 10 Os valores das forças da Tabela 14 decrescem linearmente com a distância do pilar à via sendo zero a 100 m Barreiras com altura superior a 50 cm devem resistir às forças da Tabela 14 e o pilar não precisa ser verificado neste caso 662 Empilhadeiras e minicarregadeiras As empilhadeiras e minicarregadeiras podem ser classificadas conforme a Tabela 15 dependendo da tara das dimensões e das cargas de elevação Tabela 15 Classes de empilhadeiras e minicarregadeiras Classe Tara kN Carga de elevação kN Carga estática por eixo Qk kN Distância entre rodas a m Largura total b m Comprimento total c m E1 21 10 26 085 10 26 E2 31 15 40 095 11 30 E3 44 25 63 10 12 33 E4 60 40 90 12 14 40 E5 90 60 140 15 19 46 E6 110 80 170 18 23 51 Empilhadeiras trilaterais não se enquadram nas classes da Tabela 15 devendo ser analisadas conforme o caso Para equipamentos cuja tara seja superior a 110 kN as cargas de projeto devem ser obtidas por meio de análise específica A carga estática por eixo deve ser multiplicada por um coeficiente de impacto vertical que leva em conta os efeitos de inércia provocados pela aceleração e desaceleração da carga de elevação a 140 para equipamentos com rodas pneumáticas b 200 para equipamentos com rodas rígidas A carga estática por eixo definida anteriormente deve ser aplicada conforme a Figura 9 É possível desconsiderar as demais cargas variáveis uniformemente distribuídas em uma distância de 05 m ao redor do equipamento conforme mostrado na Figura 10 36 ABNT 2019 Todos os direitos reservados ABNT NBR 61202019 As forças horizontais devidas à aceleração ou desaceleração do equipamento podem ser consideradas iguais a 30 da carga estática por eixo Qk sem o coeficiente de impacto vertical Figura 9 Dimensões de empilhadeiras ou minicarregadeiras Figura 10 Cargas uniformemente distribuídas ao redor de empilhadeiras ou minicarregadeiras ABNT 2019 Todos os direitos reservados 37 ABNT NBR 61202019 67 Helipontos Os helipontos devem ser dimensionados para atuação de um helicóptero com peso bruto total máximo Qk cujo valor em toneladas deve ser sinalizado no piso do heliponto conforme a legislação em vigor ver Bibliografia 1 Os helipontos devem ser projetados no mínimo para um helicóptero Categoria 1 Tabela 16 Os helipontos devem ser projetados para os seguintes casos de cargas variáveis consideradas de forma independente 1 carga uniformemente distribuída de 30 kNm² 2 carga uniformemente distribuída de 10 kNm² em conjunto com um par de cargas concentradas conforme a Figura 11 e Tabela 16 posicionadas na área de pouso de forma a produzir os esforços solicitantes mais críticos para o dimensionamento 3 se for o caso ações de outros veículos conforme 66 Áreas de taxiamento e estacionamento de helicópteros devem ser projetadas para os mesmos casos 1 e 2 anteriores substituindose as cargas concentradas da Figura 11 por 05 Qk Figura 11 Cargas concentradas para projeto de helipontos Tabela 16 Categorias de helicópteros para projeto de helipontos Categoria Peso bruto total Qk Distância d entre rodas ou esquís kN m 1 20 20 2 21 50 25 3 51 135 30 4 136 190 35 5 191 270 45 A rede ou grade de proteção ao redor de helipontos elevados privados e de hospitais deve resistir a uma carga característica nominal mínima de 125 kNm² Para helipontos públicos militares e heliportos a rede ou grade de proteção deve resistir a uma carga característica nominal mínima de 25 kNm² Devem ser consideradas ainda as forças horizontais devidas ao vento conforme a ABNT NBR 6123 O heliponto e seus suportes devem resistir a uma força concentrada horizontal equivalente à metade do peso bruto total do helicóptero de projeto atuando em qualquer direção e não concomitante com as forças devidas ao vento 38 ABNT 2019 Todos os direitos reservados ABNT NBR 61202019 68 Cargas em fábricas e armazéns O valor característico nominal das cargas de projeto de fábricas e armazéns deve ser o mais desfavorável que tenha probabilidade de ocorrer durante o período de vida útil da estrutura Na ausência de dados estatísticos o valor característico nominal das cargas pode ser adotado em função das condições de uso definidas ou esperadas da edificação As cargas devem ser consideradas nas posições mais desfavoráveis para o projeto da estrutura de modo a cobrir possíveis incertezas sobre a sua posição efetiva durante a vida útil da edificação A influência de forças dinâmicas devido à operação de máquinas e equipamentos desbalanceados levantamento e transporte de cargas ou queda acidental de materiais deve ser considerada por meio de análise dinâmica específica ou pelo uso de coeficientes de majoração dinâmicos definidos caso a caso As forças aplicadas por máquinas e equipamentos devem incluir os valores direções ou diagramas de aplicação das reações de apoio podendo ser forças uniformemente distribuídas forças e momentos concentrados forças estáticas ou dinâmicas dimensões e posição do equipamento modo de fixação e outras características relevantes para o projeto estrutural As forças devem incluir o peso do equipamento em operação incluindo o peso de fontes de energia fluidos etc suas bases e fixações e o peso do material sendo processado Se for necessário considerar forças devido à montagem do equipamento seus valores e posições críticas devem ser determinados Em todos os casos as forças e suas características devem ser fornecidas pelo fabricante ou fornecedor do equipamento O projeto deve considerar as forças decorrentes da manutenção e movimentação das máquinas e equipamentos Nas áreas livres ao redor de máquinas e equipamentos devem ser consideradas cargas devido aos operadores produtos acabados ou semiacabados armazenados temporariamente rejeitos etc 69 Peso específico de materiais de armazenagem Na falta de determinação experimental mais rigorosa podem ser utilizados os valores indicados no Anexo A para o peso específico aparente médio dos materiais de armazenagem Para o projeto de silos funis e outros equipamentos similares para armazenamento de materiais a granel recomendase consultar o Eurocode 1 Part 4 Silos and Tanks e AS 3774 Loads on bulk solids containers 610 Ações para pisos e pavimentos de galpões depósitos e centros de distribuição As ações desta subseção se aplicam ao projeto de pisos apoiados sobre o solo e estruturas elevadas por exemplo pavimentos compostos por lajes vigas e pilares Os pisos ou pavimentos devem ser projetados levando em consideração toda as possíveis ações às quais estejam sujeitos a cargas variáveis ver 62 b ações de construção ver 65 c ações de veículos ver 66 d helipontos ver 67 ABNT 2019 Todos os direitos reservados 39 ABNT NBR 61202019 e cargas em fábricas e armazéns ver 68 f peso específico de materiais de armazenagem ver 69 g cargas indicadas na Tabela 17 e Tabela 18 conforme o caso Pisos e pavimentos de edificações industriais devem suportar no mínimo as cargas da Tabela 17 Devese considerar as cargas concentradas efetivas caso sejam conhecidas respeitandose os valores característicos nominais mínimos da Tabela 17 Tabela 17 Valores característicos nominais mínimos das cargas variáveis para pisos e pavimentos Tipo de uso Carga uniformemente distribuída kNm2 Carga concentrada kN Dimensões da região para verificação da carga concentrada Comercial 10 5 a 10 cm 10 cm Industrial 20 15 a 10 cm 10 cm Logística 40 30 a 10 cm 15 cm a As cargas concentradas não contemplam reações de apoios de mezaninos as quais devem ser consideradas conforme o caso Para pisos e pavimentos que suportem portapaletes as forças devem ser validadas caso a caso devendo atender no mínimo aos valores da Tabela 18 Os valores da Tabela 18 são válidos para alturas de estoque de até 10 m Devese fazer estudo específico caso a altura de estoque ultrapasse 10 m mas devese respeitar no mínimo as cargas da Tabela 18 correspondentes à altura de estoque de 10 m Tabela 18 Cargas características nominais variáveis para áreas com portapaletes convencionais Área Carga uniformemente distribuída a Salão de vendas 20 kNm2 até 3 m de altura de estoque 1 kNm2 por metro de altura de estoque excedente bc Depósitos 20 kNm2 até 3 m de altura de estoque 2 kNm2 por metro de altura de estoque excedente bc Centros de distribuição 20 kNm2 até 3 m de altura de estoque 3 kNm2 por metro de altura de estoque excedente bc a As cargas desta Norma não se aplicam ao projeto de portapaletes e afins que devem ser projetados conforme critérios específicos b Devem ser verificados os efeitos das forças concentradas das reações de apoio dos portapaletes c A altura de estoque corresponde ao pédireito máximo disponível para empilhamento de produtos A altura de estoque pode ser limitado por forros ou outros dispositivos não removíveis que impeçam o empilhamento de produtos além da altura máxima prevista em projeto 611 Outras ações variáveis Ações variáveis não especificadas e que se enquadrem no escopo de aplicação desta Norma devem ter seus valores definidos por meio de estudo específico Ações definidas em Normas estrangeiras devem ter seus valores validados de acordo com as particularidades locais 40 ABNT 2019 Todos os direitos reservados ABNT NBR 61202019 6111 Neve e granizo Não há até o momento da publicação desta Norma bancos de dados suficientes sobre a ocorrência e intensidade de neve que permitam definir requisitos para esta carga em Normas Brasileiras Para projetos nos quais seja necessário considerar a ação da neve deve ser feito estudo específico ou devem ser seguidos os requisitos de Normas estrangeiras validados conforme as particularidades locais Para estruturas em regiões sujeitas à ocorrência de granizo devido às características do fenômeno não é usual projetar estruturas levando em conta essa eventual carga adicional Devese procurar adotar medidas que minimizem os danos causados pelo fenômeno como coberturas com inclinação e drenagem adequadas e evitar o uso de calhas contidas por platibandas Após a ocorrência do fenômeno convém que a cobertura seja inspecionada 612 Redução de cargas variáveis Para a determinação de esforços solicitantes em pilares e fundações que suportem n andares acima do elemento em questão com conjuntos de pisos adjacentes com o mesmo tipo de uso o valor da carga variável de uso pode ser multiplicado por um coeficiente de redução αn conforme a Tabela 19 As reduções adotadas devem ser registradas nos documentos do projeto Tabela 19 Multiplicador αn das cargas variáveis Número de pisos que atuam sobre o elemento Multiplicador αn das cargas variáveis 1 a 3 10 4 08 5 06 6 ou mais 04 Não é permitida a redução das cargas variáveis de garagens reservatórios coberturas jardins depósitos de explosivos e inflamáveis e áreas de estoque em geral áreas de armamentos áreas técnicas instalações nucleares indústrias estádios teatros e cinemas passarelas assembleias com assentos fixos ou móveis e demais áreas cujas cargas variáveis não sejam redutíveis conforme a Tabela 10 Para edificações com diferentes tipos de uso a cada conjunto de pisos adjacentes de mesmo tipo de uso pode ser aplicado o critério de redução de cargas variáveis da Tabela 19 As Figuras 12 e 13 apresentam exemplos de consideração dos multiplicadores das cargas variáveis para edificações com um ou mais tipos de uso onde Uso1 Uso2 Uso3 tipos de uso dos pavimentos cvnr pavimento inteiramente ocupado por carga variável não redutível qk carga variável atuante em cada pavimento A presença de pavimentos inteiramente ocupados por carga variável não redutível entre pavimentos com carga variável redutível não interrompe a sequência dos multiplicadores das cargas variáveis do grupo de pavimentos Em pavimentos com carga variável redutível havendo regiões com cargas variáveis não redutíveis os multiplicadores das cargas variáveis devem ser aplicados apenas às cargas redutíveis ABNT 2019 Todos os direitos reservados 41 ABNT NBR 61202019 Para pavimentos com um mesmo tipo de uso grupos de pavimentos com diferentes áreas devem ser considerados como grupos distintos para consideração dos multiplicadores das cargas variáveis conforme exemplifica a Figura 14 Cobertura 10 qk Ático 10 qk Uso1 10 qk Uso1 10 qk Uso1 10 qk Uso1 10 qk Uso1 08 qk Uso1 06 qk Uso1 04 qk Uso1 04 qk Uso1 04 qk Uso1 04 qk Térreo 10 qk Garagens 10 qk Cobertura 10 qk Ático 10 qk Uso1 10 qk Uso1 10 qk Uso1 10 qk Uso1 08 qk cvnr 10 qk cvnr 10 qk Uso1 06 qk Uso1 04 qk Uso1 04 qk Uso1 04 qk Uso1 04 qk Térreo 10 qk Garagens 10 qk Figura 12 Multiplicadores das cargas variáveis Exemplos para edificações com um tipo de uso Cobertura 10 qk Ático 10 qk Uso1 10 qk Uso1 10 qk Uso1 10 qk Uso1 08 qk cvnr 10 qk Uso1 06 qk Uso1 04 qk Uso2 10 qk Uso2 10 qk Uso2 10 qk Uso2 08 qk Uso2 06 qk Uso2 04 qk Uso2 04 qk Uso2 04 qk Térreo 10 qk Garagens 10 qk Cobertura 10 qk Ático 10 qk Uso1 10 qk Uso1 Uso3 10 qk Uso1 Uso3 10 qk Uso1 Uso3 10 qk Uso1 Uso3 08 qk Uso3 10 qk Uso3 cvnr 10 qk Uso3 06 qk Uso3 Uso1 04 qk Uso3 04 qk Uso3 Uso2 10 qk Uso3 04 qk Uso2 10 qk Uso3 04 qk Uso2 08 qk Uso3 04 qk Uso2 06 qk Uso3 04 qk Uso2 04 qk Uso3 04 qk Uso2 04 qk Uso3 04 qk Uso2 04 qk Uso3 04 qk Térreo 10 qk Garagens 10 qk Figura 13 Multiplicadores das cargas variáveis Exemplos para edificações com dois e três tipos de uso 42 ABNT 2019 Todos os direitos reservados Cobertura 10 qk Ático 10 qk Uso1 10 qk Uso1 10 qk Uso1 10 qk Uso1 08 qk Uso1 06 qk Uso1 04 qk Uso1 04 qk Uso1 10 qk Uso1 10 qk Uso1 10 qk Uso1 08 qk Uso1 06 qk Uso1 04 qk Térreo 10 qk Garagens 10 qk Figura 14 Multiplicadores das cargas variáveis Exemplo de edificação com grupos de pavimentos com diferentes áreas e mesmo tipo de uso Anexo A normativo Peso específico aparente médio de materiais de armazenagem Na falta de determinação experimental mais rigorosa podem ser utilizados os valores indicados na Tabela A1 para o peso específico aparente médio dos materiais de armazenagem Para os valores indicados por uma faixa de variação na falta de determinação experimental mais rigorosa recomendase considerar o valor médio valores entre parênteses na Tabela A1 Devido à variabilidade do peso específico destes materiais recomendase validação cuidadosa dos valores para as condições específicas do projeto em questão Para o projeto de silos funis e outros equipamentos similares para armazenamento da materiais a granel recomendase consultar o Eurocode 1 Part 4 Silos and Tanks e AS 3774 Loads on bulk solids containers Tabela A1 Peso específico aparente médio de materiais de armazenagem continua Material Peso específico aparente γap kNm3 Ângulo de atrito interno ø Graus 1 Materiais de construção Água doce 10 Areia com umidade natural 17 a 19 18 30 Areia seca 15 a 16 155 35 Argila 19 25 Argila arenosa 18 25 Argila expandida 5 a 7 6 35 a 40 Asfalto 13 Bentonita solta 8 40 Bentonita vibrada 10 Cal em pedra 10 45 Cal em pó gesso em pó 10 25 Cascalho arrumado gabiões 21 Cascalho basáltico 26 Cascalho solto 18 a 22 20 Cimento a granel 14 25 Cinzas volantes 10 a 14 12 25 Clínquer de cimento 15 30 Entulho de obra caliça com pedaços de concreto 15 Entulho de obra apenas materiais cerâmicos 12 Tabela A1 continuação Material Peso específico aparente γap kNm3 Ângulo de atrito interno ø Graus 1 Materiais de construção Escória britada 14 Escória de altoforno expandida e moída 9 35 Escória de altoforno fragmentos 17 40 Escória de altoforno grânulos 12 30 Mástique asfáltico 18 a 22 20 Mástique betuminoso e concreto betuminoso 24 a 25 245 Pedra britada 15 a 20 175 40 Policoreto de vinila em pó PVC 6 40 Poliestireno em grânulos 6 a 7 65 30 Poliestireno expandido EPS de alta densidade 03 Resina de poliéster 12 Seixo 19 30 Solo orgânico 18 15 Vermiculita bruta 6 a 9 75 Vermiculita expandida 12 2 Combustíveis sólidos Carvão mineral pó 7 25 Carvão mineral bruto 10 35 Carvão mineral em tanques de lavagem 12 Carvão vegetal compactado 15 Carvão vegetal solto 4 45 Coque 4 a 65 55 35 a 45 40 Lenha 5 45 Linhito em pó 5 25 a 40 325 Linhito seco 8 35 Linhito úmido 10 30 a 40 35 3 Produtos agrícolas Vegetais legumes Alface 5 Batatas a granel 75 35 Batatas em caixas 44 Beterraba 74 40 Cebolas 7 35 Cenouras 78 35 Couve 4 Ervilhas 78 Nabos 7 35 ABNT NBR 61202019 Tabela A1 continuação Material Peso específico aparente γap kNm³ Ângulo de atrito interno ø Graus 3 Produtos agrícolas Frutas Cerejas 78 Maçãs em caixas 65 Maçãs soltas 83 30 Peras 59 Tomates 68 Grãos farinhas Aveia 5 30 Arroz com casca 55 a 65 6 36 Arroz sem casca 9 36 Café em grãos verde 60 Café em grãos torrado 35 Centeio 7 30 Cereais para fabricação de cerveja úmidos 88 Cevada 7 30 Colza 64 25 Farinhas a granel em geral 6 25 Farinhas ensacadas 5 Feijão 75 31 Lúpulo 1 a 2 15 25 Malte 4 a 6 5 20 Milho a granel 75 30 Milho em sacos 5 Soja 74 30 Trigo a granel 78 30 Trigo em sacos 75 Feno forragem Feno prensado 17 Forragem ensilada 5 a 10 75 Forragem verde empilhada solta 35 a 45 4 Palha a granel seca 07 Palha enfardada 15 ABNT NBR 61202019 Tabela A1 continuação Material Peso específico aparente γap kNm³ Ângulo de atrito interno ø Graus 3 Produtos agrícolas Fertilizantes artificiais Escória básica moída 137 35 Fosfatos granulados 10 a 16 13 30 NPK granulado 8 a 12 10 25 Sulfato de potássio 12 a 16 14 28 Ureia 7 a 8 75 24 Diversos Açúcar solto 75 a 10 9 35 Couros e peles 8 a 9 85 Esterco com palha seca 93 45 Esterco de galinha 69 45 Esterco mínimo 60 de sólidos 78 Fumo 35 35 Lã a granel 3 Lã enfardada 7 a 13 10 Ovos acondicionados 4 a 5 45 Tabaco em fardos 35 a 5 45 Turfa seca comprimida em fardos 5 Turfa seca solta vibrada 1 35 Turfa úmida 95 Serragem seca ensacada 3 Serragem seca solta 25 45 Serragem úmida solta 5 45 ABNT NBR 61202019 Tabela A1 continuação Material Peso específico aparente γap kNm³ Ângulo de atrito interno ø Graus 4 Produtos industriais diversos Acrílico em placas 12 Borracha 10 a 17 135 Gelo em blocos 85 Livros e documentos densamente armazenados 85 Livros e documentos em geral 6 15 Papel em rolos 11 Papel empilhado 21 Plástico em folhas 6 Prateleiras e armários para arquivo 12 40 Sal 22 45 Salgema 11 Vestuário e tecidos empacotados 26 Vidro plano em chapas comum ou laminado 22 Vidro partido 5 Produtos armazenados líquidos Bebidas Água doce 10 Cerveja 10 Leite 10 Vinho 10 Óleos naturais Azeite 88 Glicerol glicerina 123 Óleo de linhaça 92 Óleo de rícino 93 Líquidos e ácidos orgânicos Ácido clorídrico 40 em peso 118 Ácido nítrico 91 em peso 147 Ácido sulfúrico 30 em peso 137 Ácido sulfúrico 87 em peso 177 Álcool anidro 79 Álcool hidratado 81 Éter 74 Terebintina aguarrás 83 ABNT NBR 61202019 Tabela A1 conclusão Material Peso específico aparente γap kNm3 Ângulo de atrito interno ø Graus 5 Produtos armazenados líquidos Hidrocarbonetos Alcatrão de hulha Alcatrão betume Anilina Benzeno benzol Benzina Butano líquido Creosoto Diesel Gasolina Lubrificantes Nafta Parafina querosene Pesados Petróleo bruto Propano líquido Mercúrio Zarcão Lama mais de 50 em volume de água 108 a 128 118 14 98 88 69 57 108 82 a 88 85 70 a 78 74 88 78 83 123 98 a 128 113 5 133 59 108 ABNT NBR 61202019 Anexo B informativo Exemplos de sinalização de garagens e demais áreas de circulação de veículos As figuras a seguir apresentam exemplos de placas de sinalização de velocidade máxima permitida e altura máxima permitida em garagens e demais áreas de circulação de veículos As características da sinalização dimensões cores etc devem estar de acordo com a legislação vigente ATENÇÃO 10 kmh VELOCIDADE MÁXIMA PERMITIDA Figura B1 Exemplos de sinalização Velocidade máxima permitida 30m 420m ALTURA MÁXIMA Figura B2 Exemplos de sinalização Altura máxima permitida ABNT NBR 61202019 Anexo C normativo Pontes rolantes Para a aplicação deste Anexo considerase os componentes de um sistema de ponte rolante típico conforme a Figura C1 trole trilho ou viga de rolamento dispositivo de içamento ponte rolante Figura C1 Sistema de ponte rolante típico As estruturas que suportam pontes rolantes devem ser projetadas para as seguintes forças atuando ao nível do topo da viga de rolamento Figura C2 e Figura C3 a forças verticais Rv reações de apoio das rodas normalmente fornecidas pelos fabricantes das pontes rolantes b forças horizontais FL longitudinais ao caminho de rolamento frenação e aceleração da ponte impacto da ponte com o batente ou parachoque c forças horizontais FT transversais ao caminho de rolamento frenação e aceleração do trole içamento de cargas com o cabo inclinado As forças devem ser consideradas nas posições em que provocarem os efeitos mais desfavoráveis ABNT NBR 61202019 direção longitudinal direção transversal caminho de rolamento Figura C2 Convenção de direções em planta para pontes rolantes em planta em elevação FL FL FT FT RVmáx RVmáx Figura C3 Convenção de forças para pontes rolantes C1 Forças verticais As cargas máximas das rodas correspondem à soma do peso próprio da ponte rolante carga máxima içada trole e dispositivos de içamento com o trole posicionado onde produzir as máximas reações nas rodas Para estimativas o peso próprio da ponte rolante incluindo o trole e dispositivos de içamento pode ser estimado pela seguinte expressão pp 025 15 L 100 T onde pp é a estimativa do peso próprio da ponte rolante incluindo o trole e dispositivos de içamento expressa em tonelada t L é a medida do vão da ponte rolante expressa em metro m T é a carga máxima de içamento expressa em tonelada t 52 ABNT 2019 Todos os direitos reservados ABNT NBR 61202019 Para projeto dos trilhos ou vigas de rolamento e suas ligações as forças verticais devem ser majoradas na falta de especificação mais rigorosa pelos seguintes coeficientes de impacto vertical a pontes rolantes monoviga motorizada 25 b pontes rolantes comandadas de uma cabine motorizada 25 c pontes rolantes comandadas por controle pendente ou remoto motorizada 10 d pontes rolantes operadas manualmente sem motores 0 Para o projeto de pilares e fundações não é necessário considerar coeficientes de impacto vertical C2 Forças horizontais Na falta de especificação mais rigorosa as forças horizontais de pontes rolantes com trole motorizado podem ser adotadas conforme segue 1 força horizontal longitudinal ao caminho de rolamento FL A força horizontal longitudinal ao caminho de rolamento a ser aplicada ao nível do topo de cada trilho integralmente de cada lado da ponte e em cada direção paralela ao trilho deve ser igual a 10 da soma das cargas máximas das rodas não majoradas pelo coeficiente de impacto vertical 2 força horizontal transversal ao caminho de rolamento FT A força horizontal transversal ao caminho de rolamento a ser aplicada ao nível do topo de cada trilho integralmente de cada lado da ponte em cada direção perpendicular ao trilho deve ser calculada conforme a Tabela C1 Nos casos em que a rigidez horizontal transversal da estrutura de um lado do caminho de rolamento diferir da rigidez do lado oposto a distribuição das forças transversais deverá ser proporcional à rigidez de cada lado A soma das parcelas de cada lado deve resultar o dobro da força transversal definida anteriormente pois os valores da Tabela C1 são válidos para apenas um lado da ponte rolante Tabela C1 Força transversal de pontes rolantes maior dentre os três casos continua Caso Finalidade da edificação Força transversal FT 1 Edificações em geral 10 da soma da carga içada com o peso do trole e dos dispositivos de içamento Pontes rolantes comandadas de uma cabine considerar o maior valor dentre os três casos a seguir 1 Edificações em geral 10 da soma da carga içada com o peso do trole e dos dispositivos de içamento 2 Edificações em geral 5 da soma da carga içada com o peso total da ponte incluindo o trole e dispositivos de içamento ABNT 2019 Todos os direitos reservados 53 ABNT NBR 61202019 Tabela C1 conclusão Caso Finalidade da edificação Força transversal FT Pontes rolantes comandadas de uma cabine considerar o maior valor dentre os três casos a seguir 3 Edificações em geral Edificações siderúrgicas e similares pontes em geral aciaria e laminação pontes com caçamba e eletroímã pontes de pátio de placas e tarugos pontes de fornopoço pontes de estripador Parcela da carga içada 15 20 50 50 100 100 da soma do peso do lingote e da lingoteira 3 força horizontal devido ao impacto da ponte rolante com o parachoque A força horizontal devida ao impacto da ponte rolante com o parachoque batente e a altura de sua aplicação deve ser informada pelo fabricante da ponte rolante A força de impacto deve ser considerada apenas em combinações últimas especiais segundo a ABNT NBR 8681 C3 Atuação conjunta de pontes rolantes As considerações para a atuação de uma ou mais pontes rolantes em edificações com um caminho de rolamento e uma nave Figura C4a e para múltiplas pontes rolantes em edificações com dois ou mais caminhos de rolamento em uma ou mais naves Figura C4b são apresentados a seguir Os requisitos descritos em C31 a C33 estão resumidas na Tabela C2 nave nave caminho de rolamento caminho de rolamento caminho de rolamento caminho de rolamento nave nave a b Figura C4 Convenção de naves e caminhos de rolamento C31 Edificações com um caminho de rolamento e uma nave Se houver somente uma ponte rolante sua atuação deve ser considerada com as cargas máximas das rodas majoradas pelo coeficiente de impacto vertical e com 100 das forças horizontais longitudinais e transversais 54 ABNT 2019 Todos os direitos reservados
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NORMA BRASILEIRA ABNT NBR 6120 Ações para o cálculo de estruturas de edificações Design loads for structures Segunda edição 30092019 ICS 91080 ISBN 9788507082590 Número de referência ABNT NBR 61202019 60 páginas ABNT 2019 ABNT NBR 61202019 ABNT 2019 Todos os direitos reservados A menos que especificado de outro modo nenhuma parte desta publicação pode ser reproduzida ou utilizada por qualquer meio eletrônico ou mecânico incluindo fotocópia e microfilme sem permissão por escrito da ABNT ABNT AvTreze de Maio 13 28º andar 20031901 Rio de Janeiro RJ Tel 55 21 39742300 Fax 55 21 39742346 abntabntorgbr wwwabntorgbr ABNT 2019 Todos os direitos reservados ABNT NBR 61202019 Sumário Página Prefácio vi 1 Escopo 1 2 Referências normativas 1 3 Termos e definições 2 4 Simbologia 5 41 Generalidades 5 42 Símbolos 5 421 Letras minúsculas 5 422 Letras maiúsculas 6 423 Letras gregas 6 43 Símbolos subscritos 7 431 Letras minúsculas e abreviaturas 7 432 Letras maiúsculas 7 5 Ações permanentes 8 51 Generalidades 8 52 Peso próprio da estrutura 8 53 Peso específico dos materiais de construção 8 54 Peso de componentes construtivos 10 55 Ações permanentes devido a materiais de armazenagem 15 56 Empuxos e pressões hidrostáticas 15 6 Ações variáveis 16 61 Generalidades 16 62 Cargas variáveis 16 63 Forças horizontais variáveis 27 64 Cargas variáveis em coberturas 29 65 Ações de construção 30 66 Ações de veículos 31 661 Ações em garagens e demais áreas de circulação de veículos 31 662 Empilhadeiras e minicarregadeiras 36 67 Helipontos 38 68 Cargas em fábricas e armazéns 39 69 Peso específico de materiais de armazenagem 39 610 Ações para pisos e pavimentos de galpões depósitos e centros de distribuição 39 611 Outras ações variáveis 40 612 Redução de cargas variáveis 41 Anexo A normativo Peso específico aparente médio de materiais de armazenagem 44 Anexo B informativo Exemplos de sinalização de garagens e demais áreas de circulação de veículos 50 Anexo C normativo Pontes rolantes 51 C1 Forças verticais 52 C2 Forças horizontais 53 ABNT 2019 Todos os direitos reservados ABNT NBR 61202019 C3 Atuação conjunta de pontes rolantes 54 C31 Edificações com um caminho de rolamento e uma nave 54 C32 Edificações com múltiplos caminhos de rolamento e uma ou mais naves com uma ponte rolante por caminho de rolamento 55 C33 Edificações com múltiplos caminhos de rolamento e uma ou mais naves com mais de uma ponte rolante por caminho de rolamento 55 C4 Fadiga 57 Anexo D normativo Coberturas Requisitos contra o fenômeno do empoçamento progressivo 58 Bibliografia 60 Figuras Figura 1 Forças em pontos de ancoragem 28 Figura 2 Valores característicos nominais das cargas variáveis para coberturas 30 Figura 3 Eixotipo simples para verificação de cargas concentradas Categoria II 32 Figura 4 Eixotipo simples para verificação de forças concentradas Categoria III 33 Figura 5 Eixotipo duplo para verificação de forças concentradas Categorias IV e V 33 Figura 6 Eixotipo triplo para verificação de forças concentradas Categoria IV 34 Figura 7 Forças horizontais devido ao impacto acidental de veículos 34 Figura 8 Pilares próximos a descidas de rampas 35 Figura 9 Dimensões de empilhadeiras ou minicarragadeiras 37 Figura 10 Cargas uniformemente distribuídas ao redor de empilhadeiras ou minicarregadeiras 37 Figura 11 Cargas concentradas para projeto de helipontos 38 Figura 12 Multiplicadores das cargas variáveis Exemplos para edificações com um tipo de uso 42 Figura 13 Multiplicadores das cargas variáveis Exemplos para edificações com dois e três tipos de uso 42 Figura 14 Multiplicadores das cargas variáveis Exemplo de edificação com grupos de pavimentos com diferentes áreas e mesmo tipo de uso 43 Figura B1 Exemplos de sinalização Velocidade máxima permitida 50 Figura B2 Exemplos de sinalização Altura máxima permitida 50 Figura C1 Sistema de ponte rolante típico 51 Figura C2 Convenção de direções em planta para pontes rolantes 52 Figura C3 Convenção de forças para pontes rolantes 52 Figura C4 Convenção de naves e caminhos de rolamento 54 Figura D1 Fenômeno do empoçamento progressivo 58 Tabelas Tabela 1 Peso específico aparente dos materiais de construção 8 Tabela 2 Alvenarias 11 Tabela 3 Divisórias e caixilhos 12 Tabela 4 Revestimentos de pisos e impermeabilizações 12 iv ABNT 2019 Todos os direitos reservados ABNT NBR 61202019 Tabela 5 Telhas 13 Tabela 6 Telhados 13 Tabela 7 Enchimentos 14 Tabela 8 Forros dutos e sprinkler 14 Tabela 9 Tubos de aço cheios dágua 14 Tabela 10 Valores característicos nominais das cargas variáveis 17 Tabela 11 Cargas variáveis adicionais para consideração de paredes divisórias sem posição definida em projeto 27 Tabela 12 Forças horizontais em guardacorpos e outras barreiras destinadas à proteção de pessoas continua 27 Tabela 13 Ações em garagens e demais áreas de circulação de veículos 32 Tabela 14 Forças horizontais devido ao impacto em pilares adjacentes a vias públicas ou particulares 36 Tabela 15 Classes de empilhadeiras e minicarragadeiras 36 Tabela 16 Categorias de helicópteros para projeto de helipontos 38 Tabela 17 Valores característicos nominais mínimos das cargas variáveis para pisos e pavimentos 40 Tabela 18 Cargas caracteríticas nominais variáveis para áreas com portapaletes convencionais 40 Tabela 19 Multiplicador αn das cargas variáveis 41 Tabela A1 Peso específico aparente médio de materiais de armazenagem 44 Tabela C1 Força transversal de pontes roIantes maior dentre os três casos 53 Tabela C2 Atuação conjunta de pontes rolantes 56 ABNT 2019 Todos os direitos reservados v ABNT NBR 61202019 Prefácio A Associação Brasileira de Normas Técnicas ABNT é o Foro Nacional de Normalização As Normas Brasileiras cujo conteúdo é de responsabilidade dos Comitês Brasileiros ABNTCB dos Organismos de Normalização Setorial ABNTONS e das Comissões de Estudo Especiais ABNTCEE são elaboradas por Comissões de Estudo CE formadas pelas partes interessadas no tema objeto da normalização Os Documentos Técnicos ABNT são elaborados conforme as regras da ABNT Diretiva 2 AABNT chama a atenção para que apesar de ter sido solicitada manifestação sobre eventuais direitos de patentes durante a Consulta Nacional estes podem ocorrer e devem ser comunicados à ABNT a qualquer momento Lei nº 9279 de 14 de maio de 1996 Os Documentos Técnicos ABNT assim como as Normas Internacionais ISO e IEC são voluntários e não incluem requisitos contratuais legais ou estatutários Os Documentos Técnicos ABNT não substituem Leis Decretos ou Regulamentos aos quais os usuários devem atender tendo precedência sobre qualquer Documento Técnico ABNT Ressaltase que os Documentos Técnicos ABNT podem ser objeto de citação em Regulamentos Técnicos Nestes casos os órgãos responsáveis pelos Regulamentos Técnicos podem determinar as datas para exigência dos requisitos de quaisquer Documentos Técnicos ABNT A ABNT NBR 6120 foi elaborada no Comitê Brasileiro da Construção Civil ABNTCB002 pela Comissão de Estudo de Ações para o Cálculo de Estruturas de Edifícios CE002124011 O Projeto circulou em Consulta Nacional conforme Edital nº 08 de 24082018 a 23102018 AABNT NBR 61202019 cancela e substitui a ABNT NBR 61201980 Versão corrigida2000 a qual foi tecnicamente revisada O Escopo em inglês da ABNT NBR 6120 é o seguinte Scope This Standard provides minimum loads for the design of structures regardless their class and destination except for the cases covered by specific Brazilian standards ABNT NBR 6123 ABNT NBR 15421 ABNT NBR 14323 e ABNT NBR 15200 vi ABNT 2019 Todos os direitos reservados Documento impresso em 15102019 133828 de uso exclusivo de ORGANIZAÇÃO MOGIANA DE EDU E CULTURA SS LTDA NORMA BRASILEIRA ABNT NBR 61202019 Ações para o cálculo de estruturas de edificações 1 Escopo Esta Norma estabelece as ações mínimas a serem consideradas no projeto de estruturas de edificações qualquer que seja sua classe e destino salvo os casos previstos em Normas Brasileiras específicas ABNT NBR 6123 ABNT NBR 15421 ABNT NBR 14323 e ABNT NBR 15200 2 Referências normativas Os documentos relacionados a seguir são indispensáveis à aplicação desta Norma Para referências datadas aplicamse somente as edições citadas Para referências não datadas aplicamse as edições mais recentes do referido documento incluindo emendas ABNT NBR 5590 Tubos de açocarbono com ou sem solda longitudinal pretos ou galvanizados Requisitos ABNT NBR 6122 Projeto e execução de fundações ABNT NBR 6123 Forças devidas ao vento em edificações ABNT NBR 6136 Blocos vazados de concreto simples para alvenaria Requisitos ABNT NBR 7188 Carga móvel rodoviária e de pedestres em pontes viadutos passarelas e outras estruturas ABNT NBR 7190 Projeto de estruturas de madeira ABNT NBR 8334 Paletes Classificação ABNT NBR 8681 Ações e segurança nas estruturas Procedimento ABNT NBR 10844 Instalações prediais de águas pluviais Procedimento ABNT NBR 13438 Blocos de concreto celular autoclavado Requisitos ABNT NBR 14323 Projeto de estruturas de aço e de estruturas mistas de aço e concreto de edifícios em situação de incêndio ABNT NBR 149741 Bloco sílicocalcário para alvenaria Parte 1 Requisitos dimensões e métodos de ensaio ABNT NBR 15200 Projeto de estruturas de concreto em situação de incêndio ABNT NBR 152701 Componentes cerâmicos Blocos e tijolos para alvenaria Parte 1 Requisitos ABNT NBR 15421 Projeto de estruturas resistentes a sismos Procedimento ABNT NBR NM 207 Elevadores elétricos de passageiros Requisitos de segurança para construção e instalação ABNT 2019 Todos os direitos reservados 1 Documento impresso em 15102019 133828 de uso exclusivo de ORGANIZAÇÃO MOGIANA DE EDU E CULTURA SS LTDA ABNT NBR 61202019 Eurocode 1 Part 4 Silos and Tanks AS 3774 Loads on bulk solids containers 3 Termos e definições Para os efeitos desta Norma aplicamse os seguintes termos e definições 31 ações causas que provocam esforços solicitantes que atuam sobre a estrutura capazes de produzir ou alterar as deformações ou o estado de tensão nos elementos estruturais Do ponto de vista prático as forças e as deformações impostas pelas ações são consideradas como se fossem as próprias ações 32 ações características nominais ações que não têm sua variabilidade adequadamente expressa por distribuições de probabilidade sendo seus valores característicos substituídos por valores nominais convenientemente escolhidos NOTA Ações características nominais também são as ações com baixa variabilidade cujos valores característicos superior e inferior diferem muito pouco entre si sendo adotados como característicos os valores médios das respectivas distribuições 33 ações de construção ações transitórias que são consideradas nas estruturas em que haja risco de ocorrência de estadolimite durante a fase de construção 34 ações dinâmicas ações que provocam acelerações significativas dos elementos estruturais ou seja cuja forma de atuação não permite desconsiderar seus efeitos dinâmicos 35 ações estáticas ações que não provocam acelerações significativas dos elementos estruturais ou seja cuja forma de atuação permite desconsiderar seus efeitos dinâmicos 36 ações excepcionais ações que têm duração extremamente curta e probabilidade muito baixa de ocorrência ao longo da vida da edificação podendo provocar efeitos catastróficos EXEMPLOS Choque de veículos e equipamentos explosões e enchentes entre outros NOTA São também consideradas ações excepcionais aquelas decorrentes de incêndios e sismos tratadas em Normas Brasileiras específicas 37 ações móveis ações variáveis que se deslocam relativamente à estrutura em que atuam conservandose a posição relativa das forças que a compõem ABNT 2019 Todos os direitos reservados 2 Documento impresso em 15102019 133828 de uso exclusivo de ORGANIZAÇÃO MOGIANA DE EDU E CULTURA SS LTDA ABNT NBR 61202019 38 ações permanentes ações que atuam com valores praticamente constantes ou com pequena variação em torno de sua média durante a vida da edificação ou que aumentam com o tempo tendendo a um valorlimite constante EXEMPLOS Peso próprio da estrutura e demais elementos construtivos pesos de equipamentos fixos empuxos devido ao peso próprio de terras e outros materiais granulosos quando forem admitidos como não removíveis peso da água em piscinas e reservatórios que permanecem cheios durante a maior parte da vida da edificação 39 ações variáveis ações cujos valores estabelecidos por consenso apresentam variações significativas em torno de sua média durante a vida da edificação Seus valores possuem de 25 a 35 de probabilidade de serem ultrapassados no sentido desfavorável em um período de 50 anos o que corresponde a um período médio de retorno de 174 a 117 anos respectivamente Em função da probabilidade de ocorrência durante a vida da edificação as ações variáveis são classificadas como normais ou especiais EXEMPLOS Ações de uso e ocupação da edificação atuantes sobre pisos coberturas barreiras guardacorpos e parapeitos divisórias móveis pressões hidrostáticas e hidrodinâmicas exceto o peso da água em piscinas e reservatórios que permanecem cheios durante a maior parte da vida da edificação forças devido à ação do vento e variação de temperatura 391 ações variáveis especiais ações transitórias com duração muito pequena em relação ao período de referência da edificação tendo período de atuação e valores nominais normalmente bem definidos e controlados sendo utilizados em verificações específicas como a passagem de um veículo ou equipamento específico sobre uma parte da estrutura 392 ações variáveis normais ações variáveis com probabilidade de ocorrência suficientemente grande para que sejam obrigatoriamente consideradas no projeto das estruturas de determinado tipo de edificação 310 ângulo de atrito interno ângulo que o talude de um monte de determinado material apresenta com o plano horizontal sem ocorrer deslizamento à medida que mais material é adicionado ao monte 311 áreas com acesso público sem acesso controlado áreas sem nenhum controle de acesso a pessoas ou com possibilidade de reunião de pessoas EXEMPLOS Lobbies e entradas de edificações em geral áreas de uso comum de edificações em geral corredores de áreas comerciais de livre acesso público escadas que possam servir como rota de fuga etc 312 áreas sem acesso público com acesso controlado áreas onde o acesso de pessoas é controlado por algum meio como portarias ou catracas EXEMPLOS Corredores de edifícios residenciais e comerciais corredores de hotéis escadas privativas de unidades residenciais passagens de uso técnico barriletes etc ABNT 2019 Todos os direitos reservados 3 324 vias terrestres superfícies por onde transitam veículos pessoas e animais compreendendo a pista a calçada o acostamento a ilha e o canteiro central 325 vias públicas vias terrestres abertas à circulação pública e regidas pelo Código de Trânsito Brasileiro 326 vias particulares vias terrestres não abertas à circulação pública ou seja com algum tipo de restrição de tráfego EXEMPLO Vias dentro de propriedades privadas residências condomínios shopping centers hospitais centros de compras e eventos etc vias dentro de terminais de passageiros eou cargas 4 Simbologia 41 Generalidades A simbologia adotada nesta Norma é constituída por símbolosbase mesmo tamanho e no mesmo nível do texto corrente e símbolos subscritos Os símbolosbase utilizados com mais frequência nesta Norma encontramse estabelecidos em 42 e os símbolos subscritos em 43 A simbologia geral encontrase estabelecida nesta seção e a simbologia mais específica de algumas partes desta Norma é apresentada nas seções pertinentes de forma a simplificar a compreensão e portanto a aplicação dos conceitos estabelecidos As grandezas e expressões desta Norma estão em conformidade com o Sistema Internacional de Unidades SI Admitese g 10 ms² 1 MPa NOTA As unidades de força são 10 kN 1 tf 1 000 kgf e para tensão 1 MPa 10 kgfcm² 100 tfm² 42 Símbolos 421 Letras minúsculas a Distância ou dimensão Maior dimensão de um retângulo Flecha b Largura Dimensão ou distância paralela à largura Menor dimensão de um retângulo d Dimensão ABNT 2019 Todos os direitos reservados 313 barreiras de veículos um sistema de componentes incluindo suas ancoragens e fixações ao sistema estrutural que atuam como restrição a veículos perto de aberturas ou paredes de pisos de garagens ou rampas 314 carga ação externa em virtude da gravidade 315 coeficiente dinâmico multiplicador de uma ação considerada de maneira simplificada como estática para levar em conta os efeitos dinâmicos dessa ação 316 edificação qualquer construção que se eleva em uma determinada área ocupada pelo homem 317 edifício estrutura geralmente limitada por paredes e cobertura com um ou vários pavimentos construída para proporcionar suporte ou abrigo para um determinado uso ou ocupação 318 guardacorpo elemento destinado a proteger pessoas que permaneçam ou circulem na sua proximidade contra o risco de queda fortuita sem no entanto impedir sua passagem forçada ou voluntária 319 peso bruto total PBT peso máximo total de um veículo carregado incluindo o combustível fluidos acessórios itens sobres salentes e carga útil máxima 320 peso específico aparente peso médio dividido pelo volume de determinado material na sua apresentação habitual sem compac tação incluindo os espaços vazios entre as partículas ou unidades do material 321 peso próprio parte da ação permanente que corresponde ao peso exclusivamente da estrutura 322 tara peso total de um equipamento ou veículo sem a carga útil 323 tipo de uso finalidade da utilização de cada região da edificação EXEMPLO Residencial comercial industrial etc Altura e Distância g Carga permanente distribuída por unidade de comprimento ou de área Aceleração da gravidade h Dimensão Altura i Inclinação declividade k Coeficiente ℓ Altura total da estrutura ou de um lance de pilar Comprimento Vão n Número Número de prumadas de pilares p Intensidade pluviométrica q Força variável distribuída por unidade de comprimento ou de área v Velocidade 422 Letras maiúsculas A Área E Módulo de elasticidade F Força concentrada G Força permanente concentrada K Coeficiente I Momento de inércia Q Força variável concentrada R Reação de apoio V Volume W Peso 423 Letras gregas α Ângulo β Ângulo γn Coeficiente de ajustamento γap Peso específico aparente γapm Peso específico aparente médio ø Ângulo de atrito interno 43 Símbolos subscritos 431 Letras minúsculas e abreviaturas ap aparente apm aparente médio e equivalente g ações permanentes h horizontal inf inferior k característico lim limite m média máx máximo mín mínimo q ações variáveis sup superior tot total v vertical x e y direções ortogonais 432 Letras maiúsculas L longitudinal T transversal V vertical ABNT 2019 Todos os direitos reservados 5 Ações permanentes 51 Generalidades Na falta de determinação experimental mais rigorosa as ações permanentes devem estar de acordo com os valores característicos nominais mínimos indicados nesta Seção As ações permanentes advindas de materiais não especificados nesta Seção devem ser definidas caso a caso e registradas nos documentos do projeto 52 Peso próprio da estrutura Os valores de peso próprio da estrutura devem ser calculados com as dimensões nominais dos elementos e com o valor médio do peso específico do material considerado 53 Peso específico dos materiais de construção Na falta de determinação experimental mais rigorosa pode ser utilizada a Tabela 1 para os valores característicos nominais mínimos do peso específico aparente dos materiais de construção Para os valores indicados por uma faixa de variação na falta de determinação experimental mais rigorosa podese considerar o valor médio entre parênteses na Tabela 1 Tabela 1 Peso específico aparente dos materiais de construção continua Material Peso específico aparente γap kNm³ 1 Rochas naturais Arenito Ardósia Basalto diorito gabro Calcário denso Gnaisse Granito sienito pórfiro Lava basáltica Mármore e calcário Outros calcários Taquilito 21 a 27 24 28 27 a 31 29 20 a 29 245 30 27 a 30 285 24 28 20 26 2 Blocos artificiais e pisos Blocos de concreto vazados função estrutural classes A e B ABNT NBR 6136 Blocos cerâmicos vazados com paredes vazadas função estrutural ABNT NBR 152701 Blocos cerâmicos vazados com paredes maciças função estrutural ABNT NBR 152701 Blocos cerâmicos maciços Blocos de concreto celular autoclavado Classe C25 ABNT NBR 13438 Blocos de vidro Blocos sílicocalcáreos Lajotas cerâmicas Porcelanato Terracota 14 12 14 18 55 9 20 18 23 21 ABNT 2019 Todos os direitos reservados Tabela 1 continuação Material Peso específico aparente γap kNm³ 3 Argamassas e concretos Argamassa de cal cimento e areia Argamassa de cal Argamassa de cimento e areia Argamassa de gesso Argamassa autonivelante Concreto simples Concreto armado NOTA Os pesos específicos de argamassas e concretos são válidos para o estado endurecido 19 12 a 18 15 19 a 23 21 12 a 18 15 24 24 25 4 Metais Aço Alumínio e ligas Bronze Chumbo Cobre Estanho Ferro forjado Ferro fundido Latão Zinco 77 a 785 778 28 83 a 85 84 112 a 114 113 87 a 89 88 74 76 71 a 725 718 83 a 85 84 71 a 72 715 5 Madeiras Madeiras naturais umidade U 12 Cedro Pinho Quarubarana Louro Imbuia Pauóleo Angelim Araroba Angelim Pedra Cafearana Louro Preto Branquilho Casca Grossa Castelo Guaiçara Oiticica Amarela Guajuvirá Guatambu Grápia Canafístula Capiúba Guarapa Roraima Guarucaia Mandioqueira Eucalipto Tatajuba Angico Cabriúva Champanhe Ipê Jatobá Sucupira Angelim Ferro Angelim Pedra Verdadeiro Catiúva Maçaranduba 5 5 6 65 7 8 8 9 10 10 11 12 ABNT 2019 Todos os direitos reservados ABNT NBR 61202019 Tabela 1 conclusão Material Peso específico aparente γap kNm³ 5 Madeiras Coníferas classificação ABNT NBR 7190 Madeira maciça classe resistência C20 5 Madeira maciça classe resistência C25 55 Madeira maciça classe resistência C30 6 NOTA Umidade U 12 Dicotiledôneas classificação ABNT NBR 7190 Madeira maciça classe resistência C20 65 Madeira maciça classe resistência C30 8 Madeira maciça classe resistência C40 95 Madeira maciça classe resistência C60 10 NOTA Umidade U 12 Madeira laminada colada Compensado de resinosas 5 Compensado de painéis lamelados laminboard e blockboard 45 Aglomerados de partículas ligados por resinas sintéticas 7 a 8 75 ligados por cimento 12 OSB e produtos similares flakeboard e waferboard 7 Aglomerados de fibras duro hardboard corrente e temperado 10 de média densidade MDF 8 brando softboard 4 54 Peso de componentes construtivos Na falta de determinação experimental mais rigorosa podem ser utilizadas as Tabelas 2 a 9 para os valores característicos nominais mínimos dos pesos de componentes construtivos além do peso próprio da estrutura Para os valores indicados por uma faixa de variação na falta de determinação experimental mais rigorosa podese considerar o valor médio indicado entre parênteses Dependendo da probabilidade de atuação das ações permanentes estas podem ser consideradas como ações variáveis em casos específicos por exemplo forros e instalações cuja instalação seja incerta ABNT NBR 61202019 Tabela 2 Alvenarias Alvenaria Espessura nominal do elemento cm Peso Espessura de revestimento por face kNm² 0 cm 1 cm 2 cm ALVENARIA ESTRUTURAL Bloco de concreto vazado Classes A e B ABNT NBR 6136 14 19 20 27 23 30 27 34 Bloco cerâmico vazado com paredes maciças Furo vertical ABNT NBR 152701 14 20 23 27 Bloco cerâmico vazado com paredes vazadas Furo vertical ABNT NBR 152701 9 115 14 19 11 14 17 23 15 18 21 27 19 22 25 31 Tijolo cerâmico maciço ABNT NBR 152701 9 115 14 19 16 21 25 34 20 25 29 38 24 29 33 42 Bloco sílicocalcário vazado Classe E ABNT NBR 149741 9 14 19 11 15 19 15 19 23 19 23 27 Bloco sílicocalcário perfurado Classes E F e G ABNT NBR 149741 115 14 175 19 21 28 23 25 32 27 29 36 ALVENARIA DE VEDAÇÃO Bloco de concreto vazado Classe C ABNT NBR 6136 65 9 115 14 19 10 11 13 14 18 14 15 17 18 22 18 19 21 22 26 Bloco cerâmico vazado Furo horizontal ABNT NBR 152701 9 115 14 19 07 09 11 14 13 18 16 17 19 23 Bloco de concreto celular autoclavado Classe C25 ABNT NBR 13438 75 10 125 15 175 20 05 06 08 09 11 12 09 10 12 13 15 16 13 14 16 17 19 20 Bloco de vidro decorativo sem resistência ao fogo 8 08 NOTA Na composição de pesos de alvenarias desta Tabela foi considerado o seguinte argamassa de assentamento vertical e horizontal de cal cimento e areia com 1 cm de espessura e peso específico de 19 kNm³ revestimento com peso específico médio de 19 kNm³ proporção de um meio bloco para cada três blocos inteiros sem preenchimento de vazios com graute etc ABNT NBR 61202019 Tabela 3 Divisórias e caixilhos Material Espessura nominal do elemento cm Peso kNm² Drywall composição montantes metálicos quatro chapas com 125 mm de espessura cada e isolamento acústico com lã de rocha ou lã de vidro com 50 mm de espessura 7 a 30 05 Divisórias retráteis exceto divisórias com vidro 7 a 12 06 Caixilhos incluindo vidro simples espessura 4 mm de alumínio de ferro que vão de piso a piso com h 40 m 02 03 05 Fachadas com pele de vidro fachadas unitizadas Validar conforme o caso Tabela 4 Revestimentos de pisos e impermeabilizações Material Espessura cm Peso kNm² Impermeabilização com manta asfáltica simples apenas manta com 15 de sobreposição e pintura asfáltica sem camada de regularização nem proteção mecânica 03 04 05 008 010 011 Piso elevado interno com placas de aço sem revestimento até 30 cm de altura Piso elevado interno com placas de polipropileno sem revestimento até 30 cm de altura 05 015 Revestimentos de pisos de edifícios residenciais e comerciais γapm 20 kNm³ 5 7 10 14 Revestimentos de pisos de edifícios industriais γapm 34 kNm³ 5 7 17 24 Impermeabilizações em coberturas com manta asfáltica e proteção mecânica sem revestimento γapm 18 kNm³ 10 15 18 27 NOTA Calcular caso a caso considerando a espessura dos componentes do revestimento de pisos e seus respectivos pesos específicos Na falta de informações mais precisas podem ser considerados os pesos específicos médios indicados ABNT NBR 61202019 Tabela 5 Telhas Material Peso na superfície inclinada kNm² Telha cerâmica em geral exceto tipo germânica e colonial 045 Telha cerâmica tipo germânica ou colonial 060 Telha de fibrocimento ondulada com espessura 4 mm 014 Telha de fibrocimento ondulada com espessura 5 mm 016 Telha de fibrocimento ondulada com espessura 6 mm 018 Telha de fibrocimento ondulada com espessura 8 mm 024 Telha de fibrocimento modulada com espessura 8 mm 026 Telha de fibrocimento tipo canalete com espessura 8 mm 025 Telha de alumínio com espessura 06 mm 0025 Telha de alumínio com espessura 08 mm 0035 Telha plástica em geral exceto tipo colonial 005 Telha plástica tipo colonial 015 Telha de aço ondulada ou trapezoidal com espessura 05 mm 006 Telha de aço ondulada ou trapezoidal com espessura 08 mm 010 Telha de aço ondulada ou trapezoidal com espessura 125 mm 014 Telha de vidro 045 NOTA Peso por metro quadrado de telhas na superfície inclinada incluindo a superposição elementos de fixação e absorção de água Tabela 6 Telhados Composição Peso na superfície horizontal kNm² Com telhas cerâmicas em geral exceto tipo germânica e colonial e estrutura de madeira com inclinação 40 07 Com telhas cerâmicas tipo germânica e colonial e estrutura de madeira com inclinação 40 085 Com telhas de fibrocimento onduladas com espessura até 5 mm e estrutura de madeira 04 Com telhas de alumínio com espessura até 08 mm e estrutura metálica de aço 03 Com telhas de alumínio com espessura até 08 mm e estrutura metálica de alumínio 02 Com telhas de fibrocimento tipo canalete com espessura 8 mm e estrutura de madeira 035 NOTA Peso por metro quadrado de telhado na superfície horizontal incluindo a estrutura de suporte tesouras terças caibros e ripas ABNT 2019 Todos os direitos reservados 13 ABNT NBR 61202019 Tabela 7 Enchimentos Material Peso específico aparente γap kNm3 Entulho de obra caliça 15 Blocos de concreto celular autoclavado 65 Argila expandida 5 a 7 6 Concreto leve com argila expandida 17 a 19 18 Solo 16 a 20 18 Poliestireno expandido EPS de alta densidade 03 Tabela 8 Forros dutos e sprinkler Material Peso kNm² Forro de fibra mineral inclui estrutura de suporte 010 Forro de gesso acartonado inclui estrutura de suporte 025 Forro de gesso em placas inclui estrutura de suporte 015 Forro de PVC inclui estrutura de suporte 010 Forro de placas de alumínio inclui estrutura de suporte 010 Dutos de ventilação sem isolamento térmico 020 Dutos de arcondicionado com isolamento térmico 030 Rede de distribuição de chuveiros automáticos sprinkler com diâmetro nominal de até 65 mm 010 Rede de distribuição de chuveiros automáticos sprinkler com diâmetro nominal de até 80 mm 015 Tabela 9 Tubos de aço cheios dágua continua Diâmetro nominal mm Peso do tubo cheio dágua Nm Schedule 10 Schedule 20 Schedule 40 6 31 40 8 54 68 10 71 92 15 118 145 20 159 200 25 258 299 32 349 419 40 437 531 50 589 740 65 858 1195 80 1149 1632 90 1377 1993 ABNT 2019 Todos os direitos reservados 14 ABNT NBR 61202019 Tabela 9 conclusão Diâmetro nominal mm Peso do tubo cheio dágua Nm Schedule 10 Schedule 20 Schedule 40 100 1622 2392 125 2383 3404 150 3150 4593 200 5139 6473 7397 250 7687 9084 1 0938 300 1 0667 1 2040 1 5039 350 1 5090 1 6411 1 9076 NOTA 1 Diâmetros e pesos conforme a ABNT NBR 5590 NOTA 2 Para tubos com bitolas maiores que 350 mm analisar conforme o caso NOTA 3 1 kgf 10 N 55 Ações permanentes devido a materiais de armazenagem Na falta de determinação experimental mais rigorosa podem ser utilizados os valores indicados no Anexo A para o peso específico aparente médio dos materiais de armazenagem Devido à variabilidade do peso específico destes materiais recomendase validação cuidadosa dos valores para as condições específicas do projeto em questão Para o projeto de silos funis e outros equipamentos similares para armazenamento de materiais a granel recomendase consultar o Eurocode 1 Part 4 Silos and Tanks e AS 3774 Loads on bulk solids containers 56 Empuxos e pressões hidrostáticas O nível dágua adotado para o cálculo de reservatórios tanques decantadores piscinas e outros deve ser igual ao máximo possível compatível com o sistema de extravasão A carga pode ser considerada permanente ou variável de acordo com o tempo de atuação em relação à vida da edificação conforme as definições da Seção 3 Os coeficientes de ponderação correspondentes devem ser considerados conforme a ABNT NBR 8681 Nas estruturas em que a água possa ficar retida no caso de entupimento do sistema principal de drenagem devese considerar as ações devidas ao nível dágua extra limitandose a lâmina dágua ao nível máximo admitido pelos extravasores Em caso de inexistência de extravasores a lâmina dágua considerada será correspondente ao nível de drenagem efetivamente garantida pela construção Em ambos os casos essa ação extra pode ser considerada como especial considerando os coeficientes de ponderação indicados na ABNT NBR 8681 No projeto de estruturas enterradas devem ser consideradas as pressões atuantes na estrutura devido ao empuxo do solo empuxo hidrostático e eventuais sobrecargas sobre o terreno adjacente Os diagramas desses esforços solicitantes devem ser fornecidos pelo projetista de fundações conforme as recomendações da ABNT NBR 6122 ABNT 2019 Todos os direitos reservados 15 ABNT NBR 61202019 Em certos casos empuxos e pressões hidrostáticas menores podem resultar em esforços mais críticos Por isso recomendase que a atuação de empuxos e pressões hidrostáticas com seus valores favoráveis sejam avaliados com os coeficientes de ponderação conforme a ABNT NBR 8681 No caso da possibilidade de atuação de subpressão esta deve ser considerada com seu valor total aplicado sobre toda a área O valor da subpressão deve ser tomado a partir da face inferior da estrutura Outras forças ascendentes devem ser consideradas no projeto se existirem 6 Ações variáveis 61 Generalidades De maneira geral os valores das ações são verificados caso a caso conforme as particularidades do projeto As ações variáveis devem respeitar os valores característicos nominais mínimos indicados nesta Seção considerando as reduções permitidas em 612 reduções estas que devem ser registradas nos documentos do projeto As ações variáveis são classificadas de modo geral como ações variáveis normais As ações variáveis especiais ocorrem em casos específicos indicados nesta Seção 62 Cargas variáveis As estruturas devem ser projetadas para suportar as cargas variáveis indicadas na Tabela 10 Áreas sujeitas a várias categorias de utilização devem ser calculadas para a categoria que produzir os efeitos mais desfavoráveis Exceto onde especificado os pavimentos devem ser projetados para as cargas uniformemente distribuídas e verificados para a atuação isolada das cargas concentradas o que for mais desfavorável Exceto onde especificado as cargas concentradas indicadas são assumidas atuando uniformemente distribuídas em uma área de 75 cm 75 cm e localizadas de modo a produzir os efeitos mais desfavoráveis Os valores informados na Tabela 10 não incluem o peso próprio de estruturas de arquibancadas plataformas passarelas mezaninos etc exceto onde indicado As cargas variáveis devem ser consideradas como quaseestáticas Para cargas que possam induzir efeitos de ressonância ou outra resposta dinâmica singnificativa da estrutura por exemplo danças saltos movimentos de máquinas etc esses efeitos devem ser levados em consideração por meio de fatores dinâmicos ou análise dinâmica específica Exceto onde indicado as cargas variáveis uniformemente distribuídas da Tabela 10 podem ser multiplicadas por um coeficiente de redução conforme descrito em 612 16 ABNT 2019 Todos os direitos reservados ABNT NBR 61202019 Tabela 10 Valores característicos nominais das cargas variáveis continua Local Carga uniformemente distribuída kNm² Carga concentrada kN Aeroportos a Áreas de acesso público circulações sanitários Lojas duty free Controle de passaportes segurança raios X Restituição de bagagens não inclui o peso próprio dos equipamentos Áreas administrativas Manipulação de bagagens não inclui o peso próprio dos equipamentos Áreas sujeitas ao tráfego de veículos ver 66 5 5 5 5 5 10 Arquibancadas e tribunas a b Com assentos fixos Com assentos móveis 4 5 Áreas técnicas ac As cargas devem ser validadas caso a caso porém com os valores mínimos indicados nesta Tabela Barrilete Áreas técnicas em geral fora da projeção dos equipamentos exceto barrilete Sala de ventiladores pressurização exaustores Sala de arcondicionado fan coil Sala de painéis elétricos de baixa tensão Sala de gerador e transformador com leiaute Sala de gerador e transformador sem leiaute Sala de nobreaks Sala de baterias CPD centro de processamento de dados Casa de máquinas de elevador de passageiros v 10 ms Casa de máquinas de elevador de passageiros v 10 ms Poço de elevador de passageiros Poço de plataforma de elevação motorizada para pessoas com mobilidade reduzida 15 3 3 4 4 3 10 75 10 5 30 ef 50 ef 50 f 25 h d g g ABNT 2019 Todos os direitos reservados 17 ABNT NBR 61202019 Tabela 10 continuação Local Carga uniformemente distribuída kNm² Carga concentrada kN Balcões sacadas varandas e terraços ij Residencial Comercial corporativos e escritórios Com acesso público hotéis hospitais escolas teatros etc 25 3 4 Bancos agências bancárias instituições financeiras a Escritórios Sanitários Salas de diretoria e de gerência Cofre validar caso a caso respeitando o valor mínimo indicado nesta Tabela Agência área de atendimento ao público Regiões de arquivos deslizantes Região de terminais de autoatendimento caixas eletrônicos Áreas técnicas ver item Áreas Técnicas nesta Tabela Centro de processamento de dados ver Áreas técnicas 25 2 25 30 3 5 12 k Bibliotecas a Sala de leitura sem estantes Sala de leitura com estantes Sala com estantes de livros l Regiões de arquivos deslizantes Salas administrativas Sanitários Corredores 3 4 6 kNm² para estantes até 22 m de altura 2 kNm² por metro de altura de estante que ultrapassar 22 m 5 25 2 3 Centros de convenções e locais de reunião de pessoas a teatros a igrejas a Plateia com assentos fixos Plateia com assentos móveis Sanitários Acessos corredores Plataformas assembleia Palco área de apresentação 4 5 2 5 5 5 ABNT 2019 Todos os direitos reservados 18 ABNT NBR 61202019 Tabela 10 continuação Local Carga uniformemente distribuída kNm² Carga concentrada kN Centros de exposição a As cargas devem ser validadas caso a caso porém com os valores mínimos indicados nesta Tabela Acesso exclusivo de pessoas Área de estandes de exposição Área de exposição de veículos e equipamentos 5 10 m 30 m Cinemas a não inclui cinemas de shopping centers Plateia com assentos fixos Sanitários Acessos corredores 4 2 4 Clubes a Refeitórios Sala de assembleia com assentos fixos Sala de assembleia com assentos móveis Academia Salão de esportes Salão de danças Salão de bilhar sala de jogos Pista de boliche Sanitários vestiários Cozinhas Depósitos Salas administrativas Corredores Quadras esportivas Lavanderias ver item nesta Tabela 3 4 5 5 5 5 3 4 2 3 5 25 3 5 Coberturas agno Cargas para estruturas de concreto armado mistas de aço e concreto e alvenaria estrutural Outras coberturas ver 64 Com acesso apenas para manutenção ou inspeção Com placas de aquecimento solar ou fotovoltaicas Outros usos conforme o item pertinente desta Tabela 1 15 g g ABNT 2019 Todos os direitos reservados 19 ABNT NBR 61202019 Tabela 10 continuação Local Carga uniformemente distribuída kNm² Carga concentrada kN Cozinhas não residenciais a Validar caso a caso respeitando o valor mínimo indicado nesta Tabela Câmara fria 3 5 Depósitos de uso geral a As cargas devem ser validadas caso a caso porém com os valores mínimos indicados nesta Tabela Validar caso a caso respeitando o valor mínimo indicado nesta Tabela Locais sujeitos ao acúmulo de mercadorias incluindo zonas de acesso Materiais de armazenagem ver 69 Supermercados ver item nesta Tabela 75 kNm² até 25 m de altura de estoque 3 kNm² por metro de altura de estoque excedente p 75 q q Edifícios residenciais Dormitórios Sala copa cozinha Sanitários Despensa área de serviço e lavanderia Quadras esportivas Salão de festas salão de jogos Áreas de uso comum Academia Forro acessíveis apenas para manutenção e sem estoque de materiais Sótão Corredores dentro de unidades autônomas Corredores de uso comum Depósitos Áreas técnicas ver item nesta Tabela Jardins ver item nesta Tabela 15 15 15 2 5 a 3 a 3 a 3 a 01 ar 2 a 15 3 3 ABNT 2019 Todos os direitos reservados 20 ABNT NBR 61202019 Tabela 10 continuação Local Carga uniformemente distribuída kNm² Carga concentrada kN Edifícios comerciais corporativos e de escritórios Salas de uso geral e sanitários Regiões de arquivos deslizantes Call center Corredores dentro de unidades autônomas Corredores de uso comum Áreas técnicas ver item nesta Tabela Jardins ver item nesta Tabela 25 5 3 25 3 Edificações industriais as As cargas devem ser validadas caso a caso porém com os valores mínimos indicados nesta Tabela Áreas de produção processos manufatura etc Refeitórios Sanitários vestiários Cozinhas Salas administrativas Corredores Áreas técnicas ver item nesta Tabela ver 68 ver 68 3 2 3 25 3 Escadas e passarelas t Hospitais Residenciais hotéis dentro de unidades autônomas Residenciais hotéis uso comum Edifícios comerciais clubes escritórios bibliotecas Centros de exposição Centros de convenções e locais de reunião de pessoas teatros igrejas Escolas Cinemas centros comerciais shopping centers Servindo arquibancadas Com acesso público Sem acesso público 3 25 3 3 5 5 3 4 5 3 25 ABNT 2019 Todos os direitos reservados 21 ABNT NBR 61202019 Tabela 10 continuação Local Carga uniformemente distribuída kNm2 Carga concentrada kN Escolas instituições de ensino a Auditório com assentos fixos Auditório com assentos móveis Corredor Sala de aula Salas administrativas Dormitórios Cafés restaurantes Salão de esportes academia Salão de danças Sanitários vestiários Cozinhas Depósitos Laboratórios Regiões de arquivos deslizantes Quadras esportivas Biblioteca ver item nesta Tabela Áreas técnicas ver item nesta Tabela 4 5 3 3 25 25 3 5 5 2 3 5 3 5 5 Estações de passageiros a Acessos escadas corredores e plataformas estações de trens metrôs ônibus portos Aeroportos ver item nesta Tabela Áreas sujeitas ao tráfego de veículos ver 66 5 q Forros Acessíveis apenas para manutenção e sem estoque de materiais 01 ar Garagens estacionamentos a Ver 661 Ginásios de esportes a 5 Helipontos a Ver 67 ABNT NBR 61202019 Tabela 10 continuação Local Carga uniformemente distribuída kNm2 Carga concentrada kN Hospitais As cargas devem ser validadas caso a caso porém com os valores mínimos indicados nesta Tabela Dormitórios enfermaria sala de recuperação sanitários Sala de raios X sala de cirurgia Laboratório Corredores Sala de refeições café restaurante Depósitos 2 3 a 3 a 3 3 a 20 kNm2 até 3 m de altura de estoque 5 kNm2 por metro de altura de estoque excedente ap Salas administrativas Áreas técnicas ver item nesta Tabela 25 Hotéis Dormitórios Sanitários dentro de unidades autônomas Demais sanitários vestiários Salão de esportes academia Salão de festas salão de jogos Áreas de uso comum Corredores de unidades autônomas Corredores de uso comum Restaurante Sala de assembleia com assentos fixos Sala de assembleia com assentos móveis Cozinhas Depósitos Salas administrativas Áreas técnicas ver item nesta Tabela Lavanderias ver item nesta Tabela 15 15 2 5 a 3 a 3 a 15 3 3 a 4 a 5 a 3 a 5 a 25 Instituições penais a Celas Corredores Sanitários Salas administrativas 3 3 2 25 Jardins au Com possibilidade de acesso de pessoas Sem possibilidade de acesso de pessoas somente acesso de manutenção 3 1 ABNT NBR 61202019 Tabela 10 continuação Local Carga uniformemente distribuída kNm2 Carga concentrada kN Laboratórios a Incluindo equipamentos Validar caso a caso respeitando o valor mínimo indicado nesta Tabela 3 Lavanderias não residenciais a Incluindo equipamentos Validar caso a caso respeitando o valor mínimo indicado nesta Tabela 3 Lojas a centros comerciais a shopping centers a Circulações e lojas em geral Lojas com mezanino metálico inclui o peso próprio do mezanino e sua carga de uso Mezanino metálico apenas carga de uso Praça de alimentação área de público Praça de alimentação área de cozinhas e serviços Cinema e teatro apenas carga de uso plateia com assentos fixos Cinema e teatro acessos e corredores Cinema e teatro piso que o suporta Sanitários Depósitos Salas administrativas Região de terminais de autoatendimento caixas eletrônicos Supermercados ver item nesta Tabela Áreas técnicas ver item nesta Tabela 4 75 2 5 75 4 4 125 w 2 5 25 12 20 v 50 v k Museus a galerias de arte a As cargas devem ser validadas caso a caso porém com os valores mínimos indicados nesta Tabela Áreas de exposição Sanitários Depósitos Salas administrativas Acessos corredores 3 2 5 25 5 Restaurantes a Salão Sanitários Depósitos Salas administrativas Cozinha ver item nesta Tabela 3 2 5 25 ABNT NBR 61202019 Tabela 10 continuação Local Carga uniformemente distribuída kNm2 Carga concentrada kN Supermercados ay Salão de vendas com gôndolas balcões com ou sem refrigeração Salão de vendas com portapaletes Depósitos com ou sem portapaletes Padaria açougue peixaria frios e demais áreas de manipulação de alimentos Área de caixas check outs Sanitários Salas administrativas Região de terminais de autoatendimento caixas eletrônicos Salascofre salasforte Áreas técnicas ver item nesta Tabela 8 20 kNm2 até 3 m de altura de estoque 3 kNm2 por metro de altura de estoque excedente p 20 kNm2 até 3 m de altura de estoque 5 kNm2 por metro de altura de estoque excedente p 8 4 2 25 12 10 x q qz qz q q k Vestíbulos acessos a Sem acesso público Com acesso público Residenciais hotéis hospitais uso comum Edifícios comerciais corporativos e de escritórios Clubes escolas bibliotecas Centros de convenções e locais de reunião de pessoas teatros igrejas Cinemas centros comerciais shopping centers Servindo arquibancadas 115 3 3 3 3 5 4 5 a Redução de cargas variáveis não permitida b Devese considerar forças horizontais conforme 63 Devem ser verificados os efeitos dinâmicos ABNT 2019 Todos os direitos reservados 25 ABNT NBR 61202019 Tabela 10 continuação c Devese verificar o trajeto dos equipamentos até o local definitivo para instalação ou manutenção A carga móvel correspondente ao equipamento e veículo de transporte podem ser consideradas como especiais conforme a ABNT NBR 8681 Deve ser avaliada a possibilidade de movimentação dos equipamentos e seus componentes dentro da área técnica Caso se disponha do leiaute dos equipamentos é possível substituir a carga distribuída indicada pela carga máxima em operação dos equipamentos e suas bases juntamente com a carga uniformemente distribuída indicada fora da projeção dos equipamentos Para elevadores sem casa de máquinas devese considerar o peso máximo em operação dos equipamentos atuando nos seus pontos de apoio conforme o projeto do elevador d Prever cargas devido a tanques reservatórios bombas etc com suas respectivas bases distribuídas na área da projeção desses itens e Carga na projeção do poço do elevador f As forças impostas pelo motor guias parachoques polias etc a serem fornecidas pelo fabricante do elevador de passageiros devem ser calculadas conforme a ABNT NBR NM 207 g Para o teto da casa de máquinas de elevadores verificar a necessidade de prever cargas concentradas variáveis para os ganchos de suspensão dos equipamentos mínimo 40 kN por gancho h Carga variável não inclui o peso próprio da plataforma elevatória i Conforme o caso devese prever cargas adicionais devido a mudanças futuras por exemplo fechamento com vidro nivelamento do piso mudança de uso etc j Nas bordas de balcões varandas sacadas e terraços com guardacorpo prever carga variável de 2 kNm além do peso próprio do guardacorpo Considerar também forças horizontais variáveis conforme 63 k Devese verificar a ação dos equipamentos como carga concentrada representada por uma carga uniformemente distribuída de 185 kNm2 apenas na projeção dos equipamentos 09 m x 06 m l A carga se aplica a salas de estantes com dupla face não móveis e a profundidade máxima de 30 cm em cada face b linhas paralelas de estantes separadas por corredor com no mínimo 90 cm de largura m Carga característica nominal mínima devendo ser aumentada conforme a expectativa de peso dos itens a serem expostos e eventual tráfego de veículos n Inclui tampas de reservatórios de concreto armado no topo de edifícios o Verificar possibilidade de acúmulo de água conforme 55 p Altura de estoque corresponde ao pédireito máximo disponível para empilhamento de produtos Pode ser limitado por forros ou outros dispositivos que impeçam o empilhamento de produtos além da altura prevista q Pode ser necessário verificação específica para ações de equipamentos especiais conforme o caso Havendo possibilidade de tráfego de empilhadeiras ou similares a estrutura deve ser verificada conforme 662 r Para forros inacessíveis e sem possibilidade de estoque de materiais não é necessário considerar cargas variáveis devido ao uso s Devido à grande variabilidade de cargas em edificações industriais é imprescindível validar as cargas efetivas que atuam sobre a estrutura segundo os usos das áreas específicas t Nas escadas com trechos em balanço devem ser verificados os efeitos da alternância das cargas Para degraus isolados em balanço ou biapoiados calcular o degrau com carga concentrada de 25 kN aplicada na posição mais desfavorável A verificação com carga concentrada deve ser feita separadamente sem consideração simultânea da carga variável uniformemente distribuída Passarelas não inseridas nas edificações não fazem parte do escopo desta Norma devendose consultar a ABNT NBR 7188 u Para cargas de uso além das cargas permanentes impermeabilização solo e plantio Deve ser previsto sistema de drenagem adequado v Podese considerar a carga concentrada aplicada em uma área de 20 cm x 20 cm Qk 20 kN ou 30 cm x 30 cm Qk 20 kN O valor da carga concentrada pode ser alterado conforme o caso w Inclui carga de uso estrutura da arquibancada e outros usos sob a arquibancada Validar conforme o projeto e expectativas de utilização x Caso as salasforte ou salascofre estejam detalhadas em projeto incluindo as espessuras de piso teto e paredes a carga variável devido ao uso pode ser adotada como 25 kNm2 26 ABNT 2019 Todos os direitos reservados ABNT NBR 61202019 Tabela 10 conclusão y Para supermercados e hipermercados com salões de vendas com gôndolas e balcões com ou sem refrigeração supõese a venda de produtos alimentícios e outros produtos típicos desses locais Lojas de equipamentos pesados materiais de construção home centers etc devem ter as cargas de projeto definidas caso a caso z Considerase a utilização de paletes médios carga de utilização de 8 kN a 12 kN com valor médio de 10 kN e dimensões em planta de 100 m x 120 m conforme a ABNT NBR 8334 Para estruturas sujeitas ao uso de paletes pesados carga de utilização superior a 12 kN deve ser realizado estudo específico As cargas desta Norma não se aplicam ao projeto de portapaletes e afins que devem ser projetados conforme critérios específicos Devem ser verificados os efeitos das reações de apoio dos portapaletes forças e momentos concentrados se houver Para alvenarias com peso próprio da parede acabada superior a 30 kNm a respectiva carga linear deve ser considerada como permanente segundo a posição de projeto Quando forem previstas paredes divisórias sem posição definida em projeto sobre estruturas com adequada capacidade de distribuição dos esforços solicitantes podese considerar além dos demais carregamentos uma carga uniformemente distribuída adicional conforme a Tabela 11 A consideração dessa carga adicional pode ser dispensada para pavimentos cuja carga variável de projeto seja maior ou igual a 40 kNm2 exceto para alvenarias com peso próprio da parede acabada superior a 30 kNm Tabela 11 Cargas variáveis adicionais para consideração de paredes divisórias sem posição definida em projeto Peso próprio pp da parede acabada kNm Carga adicional kNm2 pp 10 05 10 pp 20 075 20 pp 30 10 pp 30 Não permitido 63 Forças horizontais variáveis As estruturas que suportam guardacorpos parapeitos portões ou qualquer outra barreira destinada a reter parar guiar ou prevenir quedas de pessoas sejam estas barreiras permanentes ou temporárias devem resistir às forças da Tabela 12 A barreira em si deve ser projetada para forças indicadas em Normas Brasileiras específicas ou quando estas Normas não existirem devem ser consideradas as forças da Tabela 12 Independentemente da altura da barreira as forças da Tabela 12 devem ser consideradas atuando a 11 m acima do piso acabado e perpendiculares ao eixo longitudinal da barreira Tabela 12 Forças horizontais em guardacorpos e outras barreiras destinadas à proteção de pessoas continua Localização da barreira Força horizontal kNm Passarelas acessíveis apenas para inspeção e manutenção 04 Áreas privativas de unidades residenciais escritórios quartos de hotéis quartos e enfermarias de hospitais Coberturas terraços passarelas etc sem acesso público 10 ABNT 2019 Todos os direitos reservados 27 ABNT NBR 61202019 Tabela 12 conclusão Localização da barreira Força horizontal kNm Escadas privativas ou sem acesso público escadas de emergência em edifícios 10 Escadas panorâmicas 20 Áreas com acesso público exceto os casos descritos nos itens a seguir 10 b Zonas de fluxo de pessoas a em áreas de acesso público barreiras paralelas à direção do fluxo das pessoas 20 b Zonas de fluxo de pessoas a em áreas de acesso público barreiras perpendiculares à direção do fluxo das pessoas 30 b Áreas de possível acolhimento de multidões galerias e shopping centers exceto dentro das lojas plataformas de passageiros 30 b Arquibancadas escadas rampas e passarelas em locais de eventos esportivos NOTA Por se tratar de projeto especial é necessário consultar Normas específicas ver Bibliografia 4 20 Áreas de estoque incluindo livros e documentos e atividades industriais 20 a Compreende todas as áreas com acesso público e delimitadas por barreiras destinadas ao tráfego de pessoas em fluxo direcionado incluindo rampas passarelas e escadas b Para barreiras sujeitas a eventos extremos como superlotação manifestações tumultos etc recomendase considerar uma força horizontal igual a no mínimo de 50 kNm aplicada da mesma forma que as forças da Tabela 12 Onde houver pontos de ancoragem de cadeira suspensa balancim individual ou cabos de segurança para o uso de proteção individual a serem utilizados nos serviços de limpeza manutenção e restauração de fachadas a estrutura deve resistir a uma força concentrada de cálculo Fd 15 kN ver Figura 1 atuando em qualquer direção em cada ponto de ancoragem conforme a legislação em vigor ver Bibliografia 3 Esta força não precisa atuar concomitantemente com as forças da Tabela 12 Admitese que em platibandas extremas no alinhamento da fachada possa ser dispensada a verificação do esforço em direções onde não existe a possibilidade de aplicação por exemplo α 90º conforme a Figura 1b a Pontos de ancoragem externos b Pontos de ancoragem internos Figura 1 Forças em pontos de ancoragem 28 ABNT 2019 Todos os direitos reservados ABNT NBR 61202019 As forças horizontais atuantes durante a construção são apresentadas em 65 As forças horizontais devido ao impacto de veículos são apresentadas em 661 64 Cargas variáveis em coberturas As orientações desta subseção são válidas para coberturas e telhados em geral acessíveis apenas para manutenção Para coberturas com uso definido ou possibilidade de uso as cargas variáveis devem ser consideradas conforme a Tabela 10 porém com um valor característico nominal mínimo conforme esta subseção Para lajes de cobertura de estruturas de concreto armado mistas de aço e concreto e alvenaria estrutural devem ser consideradas as cargas variáveis da Tabela 10 Coberturas apoiadas sobre lajes de estruturas de concreto armado mistas de aço e concreto e alvenaria estrutural devem ser projetadas conforme os critérios de carga desta subseção As cargas variáveis definidas nesta subseção não incluem os pesos de instalações em geral forros isolamentos térmicos ou acústicos redes de dutos e equipamentos de arcondicionado ventilação ou exaustão redes de chuveiros automáticos sprinkler tubulações em geral painéis fotovoltaicos painéis de aquecimento solar etc Esses elementos devem ser considerados como cargas permanentes conforme a seção 5 desta Norma As cargas variáveis definidas nesta subseção não contemplam o acúmulo não controlado de materiais durante a construção ou manutenção De modo geral as cargas variáveis são consideradas atuando em projeção sobre o plano horizontal Os documentos do projeto devem informar as cargas consideradas e ressaltar se necessário a diferença entre as cargas de projeto e as cargas admissíveis informadas pelos fabricantes das telhas As coberturas devem ter no mínimo 1 de inclinação Não são recomendadas coberturas com inclinações inferiores a 2 devido à maior probabilidade de acúmulo de água granizo pó etc que resultam em cargas adicionais potencialmente perigosas As coberturas tensionadas cobertas com elementos flexíveis tecidos filmes sintéticos lonas telas etc devem ser projetadas para suportar uma carga variável uniformemente distribuída de 025 kNm² As demais coberturas devem ser projetadas para suportar uma carga variável uniformemente distribuída conforme a expressão a seguir q 050 α onde 025 kNm² q 050 kNm² α 10 1 i 2 20 05 i 2 i 3 05 i 3 onde i é a inclinação da cobertura medida entre a cumeeira e a extremidade mais baixa expressa em porcentagem As cargas citadas anteriormente são apresentadas na Figura 2 Caso a cobertura possua sistema de drenagem suficiente e rigidez adequada que impeçam a ocorrência do fenômeno de empoçamento progressivo podese considerar carga variável uniformemente distribuída de 025 kNm² independente da inclinação da cobertura mas respeitandose o mínimo de 1 desde que seja feita a verificação conforme o Anexo D Coberturas com inclinações maiores ou iguais a 5 não precisam ser verificadas para esse fenômeno ABNT 2019 Todos os direitos reservados 29 ABNT NBR 61202019 Todo elemento isolado de coberturas ripas terças barras de banzo superior de treliças deve ser projetado para suportar na posição mais desfavorável uma carga concentrada de 1 kN além do carregamento permanente Essa carga concentrada deve ser considerada atuando isolada das demais forças variáveis Coberturas sujeitas a receber outras cargas concentradas talhas itens de comunicação visual divisórias móveis nas suas possíveis posições etc devem ser verificadas conforme o caso Havendo forro sob a cobertura deve ser considerada a carga variável sobre o forro conforme a Tabela 10 A carga variável do forro pode ser somada à carga variável da cobertura a critério do projetista Carga variável kNm² Inclinação Figura 2 Valores característicos nominais das cargas variáveis para coberturas Para coberturas em regiões suscetíveis à ocorrência de neve ou granizo podem ser consideradas cargas variáveis adicionais Essas cargas podem ser consideradas como especiais conforme a ABNT NBR 8681 A consideração dessas cargas e seus valores devem ser determinados caso a caso Para coberturas em regiões suscetíveis ao acúmulo de pó por exemplo indústrias siderúrgicas fábricas de cimento etc devese considerar cargas variáveis adicionais para levar em conta esse fenômeno 65 Ações de construção As ações de construção devem ser consideradas nas estruturas em que haja risco de ocorrência de estadoslimites durante esse período As combinações de ações e respectivos coeficientes de ponderação devem ser considerados conforme a ABNT NBR 8681 Exemplos de alguns itens cujas ações podem ser significativas durante a fase de construção são listados a seguir áreas de estoque ou manuseio de materiais inclusive nos andares áreas de estoque ou manuseio de paletes inclusive nos andares áreas sujeitas ao tráfego de caminhões empilhadeiras e outros veículos em geral ver 66 reações de apoio e fixações de elevadores gruas guinchos guindastes mastro de concretagem silos tanques etc 30 ABNT 2019 Todos os direitos reservados ABNT NBR 61202019 ações aplicadas pelas contenções devido à desprotensão de parte dos tirantes ou outros motivos reações de apoio de andaimes e plataformas de trabalho simplesmente apoiados suspensos em balanço etc reações de apoio de bandejas de proteção linhas de vida e outros dispositivos de segurança ações devidas à montagem ou ao apoio temporário de partes da estrutura peso próprio e reações de apoio do conjunto de formas escoramentos etc reações de apoio de formas trepantes As ações analisadas tipo intensidade localização duração etc devem ser informadas pelo responsável pela construção 66 Ações de veículos 661 Ações em garagens e demais áreas de circulação de veículos As orientações desta subseção são válidas para estruturas de edificações sujeitas ao tráfego de veículos cujo peso e dimensões atendam aos limites estabelecidos pela legislação em vigor ver Bibliografia 2 Para estruturas de edificações sujeitas ao tráfego de veículos com velocidade superior a 10 kmh nas quais as cargas estáticas precisam ser majoradas devidas aos seus efeitos dinâmicos devese considerar as especificações da ABNT NBR 7188 A seleção da categoria de projeto de garagens e demais áreas de circulação de veículos deve ser feita em função da altura livre disponível do acesso de veículos coluna 4 da Tabela 13 e do PBT coluna 2 da Tabela 13 Caso o usuário da edificação disponha de meios para controle dos tipos de veículos que acessam a edificação é possível projetar para categorias diferentes daquela em função da altura disponível Na documentação do projeto devem constar as categorias para as quais a estrutura foi projetada Para o projeto de garagens e demais áreas de circulação de veículos devem ser consideradas as cargas uniformemente distribuídas coluna 3 da Tabela 13 para análises globais da estrutura e dimensionamento dos seus elementos Os elementos estruturais do pavimento devem também ser verificados para a atuação isolada das cargas concentradas coluna 5 da Tabela 13 além das cargas uniformemente distribuídas Os pilares sujeitos ao impacto acidental de veículos devem ser verificados para as forças horizontais colunas 6 7 e 8 da Tabela 13 As cargas indicadas não podem ser reduzidas Além do dimensionamento para as ações indicadas na Tabela 13 cada região da garagem deve ser sinalizada quanto à velocidade máxima permitida PBT admissível e altura máxima dos veículos A velocidade máxima sugerida em garagens baseada na prática usual deve ser 10 kmh Exemplos de sinalização são apresentados no Anexo B desta Norma As orientações apresentadas não contemplam o uso de elevadores duplicadores de vagas A consideração desses equipamentos deve ser feita conforme o caso específico ABNT 2019 Todos os direitos reservados 31 ABNT NBR 61202019 Tabela 13 Ações em garagens e demais áreas de circulação de veículos 1 2 3 4 5 6 7 8 Categoria PBT Carga Altura Cargas Força Força Altura H de kN uniformemente máx concentradas horizontal horizontal aplicação distribuída m Qk Fx e Fy e das forças kNm2 kN kN kN Fx e Fy e m I a 30 3 23 12 b 100 50 05 II f 90 5 26 60 Figura 3 180 90 05 III 160 7 30 100 Figura 4 240 120 10 IV 160 10 30 170 Figura 5 320 160 10 255 Figura 6 V c 230 10 45 170 Figura 5 320 d 160 d 10 d a As ações do Categoria I são adequadas também para veículos de passeio blindados desde que a blindagem corresponda a um acréscimo de no máximo 15 do PBT do veículo b A carga concentrada deve ser considerada atuando em uma região de 10 cm 10 cm c Categoria correspondente a viaturas de bombeiros As cargas podem ser consideradas especiais conforme a ABNT NBR 8681 se atuarem apenas em situações de combate a incêndio Em outras situações devem ser consideradas como ações variáveis normais conforme a ABNT NBR 8681 A verificação das cargas concentradas contempla a atuação de patolas de caminhões autoescada d A verificação das forças horizontais neste caso só precisa ser feita caso a atuação das viaturas de bombeiros seja considerada uma ação variável normal conforme a ABNT NBR 8681 e As forças horizontais devem ser consideradas como excepcionais conforme a ABNT NBR 8681 O índice x indica uma força atuando na direção paralela ao fluxo dos veículos o índice y indica uma força atuando na direção perpendicular ao fluxo dos veículos As forças horizontais podem ser consideradas atuando de forma não concomitante em uma faixa de 25 cm de altura e 150 cm de largura ou a largura da face do pilar em questão o que for menor Figura 7 Alternativamente podem ser previstas barreiras que resistam aos mesmos valores de forças horizontais da categoria f As ações da Categoria II são adequadas também para carrosfortes e UTI móveis 020 m 020 m 300 kN 020 m 300 kN 180 m Figura 3 Eixotipo simples para verificação de cargas concentradas Categoria II ABNT 2019 Todos os direitos reservados 32 ABNT NBR 61202019 030 m 030 m 500 kN 030 m 030 m 500 kN 180 m Figura 4 Eixotipo simples para verificação de forças concentradas Categoria III 030 m 030 m 425 kN 030 m 030 m 425 kN 120 m 120 m 425 kN 030 m 425 kN 030 m 180 m Figura 5 Eixotipo duplo para verificação de forças concentradas Categorias IV e V ABNT 2019 Todos os direitos reservados 33 ABNT NBR 61202019 030 m 425 kN 030 m 030 m 030 m 425 kN 425 kN 120 m 030 m 120 m 030 m 030 m 030 m 030 m 030 m 425 kN 425 kN 425 kN 120 m 120 m 180 m Figura 6 Eixotipo triplo para verificação de forças concentradas Categoria IV A B A 150 m 150 m B 025 m 025 m Fx Fy H H y x perpendicular ao fluxo paralelo ao fluxo Figura 7 Forças horizontais devido ao impacto acidental de veículos 34 ABNT 2019 Todos os direitos reservados ABNT NBR 61202019 Para pavimentos elevados que permitam o acesso de veículos até a parede ou guardacorpo essas barreiras devem resistir à uma força horizontal concentrada de 25 kN atuando a 50 cm acima do piso acabado Essa força horizontal pode ser considerada distribuída em uma área de aplicação de 30 cm 30 cm Alternativamente podemse prever barreiras que impeçam o acesso dos veículos à parede ou guardacorpo sendo que estas devem resistir à mesma força horizontal especificada anteriormente Para todos os casos a força horizontal pode ser considerada excepcional conforme a ABNT NBR 8681 e não concomitante com outras forças variáveis em barreiras ou guardacorpos Pilares próximos a descidas de rampas Figura 8 devem ser verificados para forças horizontais com o dobro do valor indicado nas colunas 6 e 7 da Tabela 13 Alternativamente podemse prever barreiras que resistam aos mesmos valores de forças horizontais indicadas para este caso 30 Sentido do fluxo 30 Planta 50 m Pilar Corte Figura 8 Pilares próximos a descidas de rampas Pilares adjacentes a vias públicas ou particulares devem ser verificados para as forças horizontais especificadas na Tabela 14 As forças devem ser consideradas excepcionais conforme a ABNT NBR 8681 atuando de forma não concomitante conforme indicado na Figura 7 ABNT 2019 Todos os direitos reservados 35 ABNT NBR 61202019 Tabela 14 Forças horizontais devido ao impacto em pilares adjacentes a vias públicas ou particulares Caso Fx kN Fy kN Altura H de aplicação das forças Fx e Fy m Pilares sem proteção 200 100 10 Pilares com proteção de guia com h 15 cm 150 75 10 Pilares com proteção de guia com 15 cm h 50 cm 100 50 10 Os valores das forças da Tabela 14 decrescem linearmente com a distância do pilar à via sendo zero a 100 m Barreiras com altura superior a 50 cm devem resistir às forças da Tabela 14 e o pilar não precisa ser verificado neste caso 662 Empilhadeiras e minicarregadeiras As empilhadeiras e minicarregadeiras podem ser classificadas conforme a Tabela 15 dependendo da tara das dimensões e das cargas de elevação Tabela 15 Classes de empilhadeiras e minicarregadeiras Classe Tara kN Carga de elevação kN Carga estática por eixo Qk kN Distância entre rodas a m Largura total b m Comprimento total c m E1 21 10 26 085 10 26 E2 31 15 40 095 11 30 E3 44 25 63 10 12 33 E4 60 40 90 12 14 40 E5 90 60 140 15 19 46 E6 110 80 170 18 23 51 Empilhadeiras trilaterais não se enquadram nas classes da Tabela 15 devendo ser analisadas conforme o caso Para equipamentos cuja tara seja superior a 110 kN as cargas de projeto devem ser obtidas por meio de análise específica A carga estática por eixo deve ser multiplicada por um coeficiente de impacto vertical que leva em conta os efeitos de inércia provocados pela aceleração e desaceleração da carga de elevação a 140 para equipamentos com rodas pneumáticas b 200 para equipamentos com rodas rígidas A carga estática por eixo definida anteriormente deve ser aplicada conforme a Figura 9 É possível desconsiderar as demais cargas variáveis uniformemente distribuídas em uma distância de 05 m ao redor do equipamento conforme mostrado na Figura 10 36 ABNT 2019 Todos os direitos reservados ABNT NBR 61202019 As forças horizontais devidas à aceleração ou desaceleração do equipamento podem ser consideradas iguais a 30 da carga estática por eixo Qk sem o coeficiente de impacto vertical Figura 9 Dimensões de empilhadeiras ou minicarregadeiras Figura 10 Cargas uniformemente distribuídas ao redor de empilhadeiras ou minicarregadeiras ABNT 2019 Todos os direitos reservados 37 ABNT NBR 61202019 67 Helipontos Os helipontos devem ser dimensionados para atuação de um helicóptero com peso bruto total máximo Qk cujo valor em toneladas deve ser sinalizado no piso do heliponto conforme a legislação em vigor ver Bibliografia 1 Os helipontos devem ser projetados no mínimo para um helicóptero Categoria 1 Tabela 16 Os helipontos devem ser projetados para os seguintes casos de cargas variáveis consideradas de forma independente 1 carga uniformemente distribuída de 30 kNm² 2 carga uniformemente distribuída de 10 kNm² em conjunto com um par de cargas concentradas conforme a Figura 11 e Tabela 16 posicionadas na área de pouso de forma a produzir os esforços solicitantes mais críticos para o dimensionamento 3 se for o caso ações de outros veículos conforme 66 Áreas de taxiamento e estacionamento de helicópteros devem ser projetadas para os mesmos casos 1 e 2 anteriores substituindose as cargas concentradas da Figura 11 por 05 Qk Figura 11 Cargas concentradas para projeto de helipontos Tabela 16 Categorias de helicópteros para projeto de helipontos Categoria Peso bruto total Qk Distância d entre rodas ou esquís kN m 1 20 20 2 21 50 25 3 51 135 30 4 136 190 35 5 191 270 45 A rede ou grade de proteção ao redor de helipontos elevados privados e de hospitais deve resistir a uma carga característica nominal mínima de 125 kNm² Para helipontos públicos militares e heliportos a rede ou grade de proteção deve resistir a uma carga característica nominal mínima de 25 kNm² Devem ser consideradas ainda as forças horizontais devidas ao vento conforme a ABNT NBR 6123 O heliponto e seus suportes devem resistir a uma força concentrada horizontal equivalente à metade do peso bruto total do helicóptero de projeto atuando em qualquer direção e não concomitante com as forças devidas ao vento 38 ABNT 2019 Todos os direitos reservados ABNT NBR 61202019 68 Cargas em fábricas e armazéns O valor característico nominal das cargas de projeto de fábricas e armazéns deve ser o mais desfavorável que tenha probabilidade de ocorrer durante o período de vida útil da estrutura Na ausência de dados estatísticos o valor característico nominal das cargas pode ser adotado em função das condições de uso definidas ou esperadas da edificação As cargas devem ser consideradas nas posições mais desfavoráveis para o projeto da estrutura de modo a cobrir possíveis incertezas sobre a sua posição efetiva durante a vida útil da edificação A influência de forças dinâmicas devido à operação de máquinas e equipamentos desbalanceados levantamento e transporte de cargas ou queda acidental de materiais deve ser considerada por meio de análise dinâmica específica ou pelo uso de coeficientes de majoração dinâmicos definidos caso a caso As forças aplicadas por máquinas e equipamentos devem incluir os valores direções ou diagramas de aplicação das reações de apoio podendo ser forças uniformemente distribuídas forças e momentos concentrados forças estáticas ou dinâmicas dimensões e posição do equipamento modo de fixação e outras características relevantes para o projeto estrutural As forças devem incluir o peso do equipamento em operação incluindo o peso de fontes de energia fluidos etc suas bases e fixações e o peso do material sendo processado Se for necessário considerar forças devido à montagem do equipamento seus valores e posições críticas devem ser determinados Em todos os casos as forças e suas características devem ser fornecidas pelo fabricante ou fornecedor do equipamento O projeto deve considerar as forças decorrentes da manutenção e movimentação das máquinas e equipamentos Nas áreas livres ao redor de máquinas e equipamentos devem ser consideradas cargas devido aos operadores produtos acabados ou semiacabados armazenados temporariamente rejeitos etc 69 Peso específico de materiais de armazenagem Na falta de determinação experimental mais rigorosa podem ser utilizados os valores indicados no Anexo A para o peso específico aparente médio dos materiais de armazenagem Para o projeto de silos funis e outros equipamentos similares para armazenamento de materiais a granel recomendase consultar o Eurocode 1 Part 4 Silos and Tanks e AS 3774 Loads on bulk solids containers 610 Ações para pisos e pavimentos de galpões depósitos e centros de distribuição As ações desta subseção se aplicam ao projeto de pisos apoiados sobre o solo e estruturas elevadas por exemplo pavimentos compostos por lajes vigas e pilares Os pisos ou pavimentos devem ser projetados levando em consideração toda as possíveis ações às quais estejam sujeitos a cargas variáveis ver 62 b ações de construção ver 65 c ações de veículos ver 66 d helipontos ver 67 ABNT 2019 Todos os direitos reservados 39 ABNT NBR 61202019 e cargas em fábricas e armazéns ver 68 f peso específico de materiais de armazenagem ver 69 g cargas indicadas na Tabela 17 e Tabela 18 conforme o caso Pisos e pavimentos de edificações industriais devem suportar no mínimo as cargas da Tabela 17 Devese considerar as cargas concentradas efetivas caso sejam conhecidas respeitandose os valores característicos nominais mínimos da Tabela 17 Tabela 17 Valores característicos nominais mínimos das cargas variáveis para pisos e pavimentos Tipo de uso Carga uniformemente distribuída kNm2 Carga concentrada kN Dimensões da região para verificação da carga concentrada Comercial 10 5 a 10 cm 10 cm Industrial 20 15 a 10 cm 10 cm Logística 40 30 a 10 cm 15 cm a As cargas concentradas não contemplam reações de apoios de mezaninos as quais devem ser consideradas conforme o caso Para pisos e pavimentos que suportem portapaletes as forças devem ser validadas caso a caso devendo atender no mínimo aos valores da Tabela 18 Os valores da Tabela 18 são válidos para alturas de estoque de até 10 m Devese fazer estudo específico caso a altura de estoque ultrapasse 10 m mas devese respeitar no mínimo as cargas da Tabela 18 correspondentes à altura de estoque de 10 m Tabela 18 Cargas características nominais variáveis para áreas com portapaletes convencionais Área Carga uniformemente distribuída a Salão de vendas 20 kNm2 até 3 m de altura de estoque 1 kNm2 por metro de altura de estoque excedente bc Depósitos 20 kNm2 até 3 m de altura de estoque 2 kNm2 por metro de altura de estoque excedente bc Centros de distribuição 20 kNm2 até 3 m de altura de estoque 3 kNm2 por metro de altura de estoque excedente bc a As cargas desta Norma não se aplicam ao projeto de portapaletes e afins que devem ser projetados conforme critérios específicos b Devem ser verificados os efeitos das forças concentradas das reações de apoio dos portapaletes c A altura de estoque corresponde ao pédireito máximo disponível para empilhamento de produtos A altura de estoque pode ser limitado por forros ou outros dispositivos não removíveis que impeçam o empilhamento de produtos além da altura máxima prevista em projeto 611 Outras ações variáveis Ações variáveis não especificadas e que se enquadrem no escopo de aplicação desta Norma devem ter seus valores definidos por meio de estudo específico Ações definidas em Normas estrangeiras devem ter seus valores validados de acordo com as particularidades locais 40 ABNT 2019 Todos os direitos reservados ABNT NBR 61202019 6111 Neve e granizo Não há até o momento da publicação desta Norma bancos de dados suficientes sobre a ocorrência e intensidade de neve que permitam definir requisitos para esta carga em Normas Brasileiras Para projetos nos quais seja necessário considerar a ação da neve deve ser feito estudo específico ou devem ser seguidos os requisitos de Normas estrangeiras validados conforme as particularidades locais Para estruturas em regiões sujeitas à ocorrência de granizo devido às características do fenômeno não é usual projetar estruturas levando em conta essa eventual carga adicional Devese procurar adotar medidas que minimizem os danos causados pelo fenômeno como coberturas com inclinação e drenagem adequadas e evitar o uso de calhas contidas por platibandas Após a ocorrência do fenômeno convém que a cobertura seja inspecionada 612 Redução de cargas variáveis Para a determinação de esforços solicitantes em pilares e fundações que suportem n andares acima do elemento em questão com conjuntos de pisos adjacentes com o mesmo tipo de uso o valor da carga variável de uso pode ser multiplicado por um coeficiente de redução αn conforme a Tabela 19 As reduções adotadas devem ser registradas nos documentos do projeto Tabela 19 Multiplicador αn das cargas variáveis Número de pisos que atuam sobre o elemento Multiplicador αn das cargas variáveis 1 a 3 10 4 08 5 06 6 ou mais 04 Não é permitida a redução das cargas variáveis de garagens reservatórios coberturas jardins depósitos de explosivos e inflamáveis e áreas de estoque em geral áreas de armamentos áreas técnicas instalações nucleares indústrias estádios teatros e cinemas passarelas assembleias com assentos fixos ou móveis e demais áreas cujas cargas variáveis não sejam redutíveis conforme a Tabela 10 Para edificações com diferentes tipos de uso a cada conjunto de pisos adjacentes de mesmo tipo de uso pode ser aplicado o critério de redução de cargas variáveis da Tabela 19 As Figuras 12 e 13 apresentam exemplos de consideração dos multiplicadores das cargas variáveis para edificações com um ou mais tipos de uso onde Uso1 Uso2 Uso3 tipos de uso dos pavimentos cvnr pavimento inteiramente ocupado por carga variável não redutível qk carga variável atuante em cada pavimento A presença de pavimentos inteiramente ocupados por carga variável não redutível entre pavimentos com carga variável redutível não interrompe a sequência dos multiplicadores das cargas variáveis do grupo de pavimentos Em pavimentos com carga variável redutível havendo regiões com cargas variáveis não redutíveis os multiplicadores das cargas variáveis devem ser aplicados apenas às cargas redutíveis ABNT 2019 Todos os direitos reservados 41 ABNT NBR 61202019 Para pavimentos com um mesmo tipo de uso grupos de pavimentos com diferentes áreas devem ser considerados como grupos distintos para consideração dos multiplicadores das cargas variáveis conforme exemplifica a Figura 14 Cobertura 10 qk Ático 10 qk Uso1 10 qk Uso1 10 qk Uso1 10 qk Uso1 10 qk Uso1 08 qk Uso1 06 qk Uso1 04 qk Uso1 04 qk Uso1 04 qk Uso1 04 qk Térreo 10 qk Garagens 10 qk Cobertura 10 qk Ático 10 qk Uso1 10 qk Uso1 10 qk Uso1 10 qk Uso1 08 qk cvnr 10 qk cvnr 10 qk Uso1 06 qk Uso1 04 qk Uso1 04 qk Uso1 04 qk Uso1 04 qk Térreo 10 qk Garagens 10 qk Figura 12 Multiplicadores das cargas variáveis Exemplos para edificações com um tipo de uso Cobertura 10 qk Ático 10 qk Uso1 10 qk Uso1 10 qk Uso1 10 qk Uso1 08 qk cvnr 10 qk Uso1 06 qk Uso1 04 qk Uso2 10 qk Uso2 10 qk Uso2 10 qk Uso2 08 qk Uso2 06 qk Uso2 04 qk Uso2 04 qk Uso2 04 qk Térreo 10 qk Garagens 10 qk Cobertura 10 qk Ático 10 qk Uso1 10 qk Uso1 Uso3 10 qk Uso1 Uso3 10 qk Uso1 Uso3 10 qk Uso1 Uso3 08 qk Uso3 10 qk Uso3 cvnr 10 qk Uso3 06 qk Uso3 Uso1 04 qk Uso3 04 qk Uso3 Uso2 10 qk Uso3 04 qk Uso2 10 qk Uso3 04 qk Uso2 08 qk Uso3 04 qk Uso2 06 qk Uso3 04 qk Uso2 04 qk Uso3 04 qk Uso2 04 qk Uso3 04 qk Uso2 04 qk Uso3 04 qk Térreo 10 qk Garagens 10 qk Figura 13 Multiplicadores das cargas variáveis Exemplos para edificações com dois e três tipos de uso 42 ABNT 2019 Todos os direitos reservados Cobertura 10 qk Ático 10 qk Uso1 10 qk Uso1 10 qk Uso1 10 qk Uso1 08 qk Uso1 06 qk Uso1 04 qk Uso1 04 qk Uso1 10 qk Uso1 10 qk Uso1 10 qk Uso1 08 qk Uso1 06 qk Uso1 04 qk Térreo 10 qk Garagens 10 qk Figura 14 Multiplicadores das cargas variáveis Exemplo de edificação com grupos de pavimentos com diferentes áreas e mesmo tipo de uso Anexo A normativo Peso específico aparente médio de materiais de armazenagem Na falta de determinação experimental mais rigorosa podem ser utilizados os valores indicados na Tabela A1 para o peso específico aparente médio dos materiais de armazenagem Para os valores indicados por uma faixa de variação na falta de determinação experimental mais rigorosa recomendase considerar o valor médio valores entre parênteses na Tabela A1 Devido à variabilidade do peso específico destes materiais recomendase validação cuidadosa dos valores para as condições específicas do projeto em questão Para o projeto de silos funis e outros equipamentos similares para armazenamento da materiais a granel recomendase consultar o Eurocode 1 Part 4 Silos and Tanks e AS 3774 Loads on bulk solids containers Tabela A1 Peso específico aparente médio de materiais de armazenagem continua Material Peso específico aparente γap kNm3 Ângulo de atrito interno ø Graus 1 Materiais de construção Água doce 10 Areia com umidade natural 17 a 19 18 30 Areia seca 15 a 16 155 35 Argila 19 25 Argila arenosa 18 25 Argila expandida 5 a 7 6 35 a 40 Asfalto 13 Bentonita solta 8 40 Bentonita vibrada 10 Cal em pedra 10 45 Cal em pó gesso em pó 10 25 Cascalho arrumado gabiões 21 Cascalho basáltico 26 Cascalho solto 18 a 22 20 Cimento a granel 14 25 Cinzas volantes 10 a 14 12 25 Clínquer de cimento 15 30 Entulho de obra caliça com pedaços de concreto 15 Entulho de obra apenas materiais cerâmicos 12 Tabela A1 continuação Material Peso específico aparente γap kNm3 Ângulo de atrito interno ø Graus 1 Materiais de construção Escória britada 14 Escória de altoforno expandida e moída 9 35 Escória de altoforno fragmentos 17 40 Escória de altoforno grânulos 12 30 Mástique asfáltico 18 a 22 20 Mástique betuminoso e concreto betuminoso 24 a 25 245 Pedra britada 15 a 20 175 40 Policoreto de vinila em pó PVC 6 40 Poliestireno em grânulos 6 a 7 65 30 Poliestireno expandido EPS de alta densidade 03 Resina de poliéster 12 Seixo 19 30 Solo orgânico 18 15 Vermiculita bruta 6 a 9 75 Vermiculita expandida 12 2 Combustíveis sólidos Carvão mineral pó 7 25 Carvão mineral bruto 10 35 Carvão mineral em tanques de lavagem 12 Carvão vegetal compactado 15 Carvão vegetal solto 4 45 Coque 4 a 65 55 35 a 45 40 Lenha 5 45 Linhito em pó 5 25 a 40 325 Linhito seco 8 35 Linhito úmido 10 30 a 40 35 3 Produtos agrícolas Vegetais legumes Alface 5 Batatas a granel 75 35 Batatas em caixas 44 Beterraba 74 40 Cebolas 7 35 Cenouras 78 35 Couve 4 Ervilhas 78 Nabos 7 35 ABNT NBR 61202019 Tabela A1 continuação Material Peso específico aparente γap kNm³ Ângulo de atrito interno ø Graus 3 Produtos agrícolas Frutas Cerejas 78 Maçãs em caixas 65 Maçãs soltas 83 30 Peras 59 Tomates 68 Grãos farinhas Aveia 5 30 Arroz com casca 55 a 65 6 36 Arroz sem casca 9 36 Café em grãos verde 60 Café em grãos torrado 35 Centeio 7 30 Cereais para fabricação de cerveja úmidos 88 Cevada 7 30 Colza 64 25 Farinhas a granel em geral 6 25 Farinhas ensacadas 5 Feijão 75 31 Lúpulo 1 a 2 15 25 Malte 4 a 6 5 20 Milho a granel 75 30 Milho em sacos 5 Soja 74 30 Trigo a granel 78 30 Trigo em sacos 75 Feno forragem Feno prensado 17 Forragem ensilada 5 a 10 75 Forragem verde empilhada solta 35 a 45 4 Palha a granel seca 07 Palha enfardada 15 ABNT NBR 61202019 Tabela A1 continuação Material Peso específico aparente γap kNm³ Ângulo de atrito interno ø Graus 3 Produtos agrícolas Fertilizantes artificiais Escória básica moída 137 35 Fosfatos granulados 10 a 16 13 30 NPK granulado 8 a 12 10 25 Sulfato de potássio 12 a 16 14 28 Ureia 7 a 8 75 24 Diversos Açúcar solto 75 a 10 9 35 Couros e peles 8 a 9 85 Esterco com palha seca 93 45 Esterco de galinha 69 45 Esterco mínimo 60 de sólidos 78 Fumo 35 35 Lã a granel 3 Lã enfardada 7 a 13 10 Ovos acondicionados 4 a 5 45 Tabaco em fardos 35 a 5 45 Turfa seca comprimida em fardos 5 Turfa seca solta vibrada 1 35 Turfa úmida 95 Serragem seca ensacada 3 Serragem seca solta 25 45 Serragem úmida solta 5 45 ABNT NBR 61202019 Tabela A1 continuação Material Peso específico aparente γap kNm³ Ângulo de atrito interno ø Graus 4 Produtos industriais diversos Acrílico em placas 12 Borracha 10 a 17 135 Gelo em blocos 85 Livros e documentos densamente armazenados 85 Livros e documentos em geral 6 15 Papel em rolos 11 Papel empilhado 21 Plástico em folhas 6 Prateleiras e armários para arquivo 12 40 Sal 22 45 Salgema 11 Vestuário e tecidos empacotados 26 Vidro plano em chapas comum ou laminado 22 Vidro partido 5 Produtos armazenados líquidos Bebidas Água doce 10 Cerveja 10 Leite 10 Vinho 10 Óleos naturais Azeite 88 Glicerol glicerina 123 Óleo de linhaça 92 Óleo de rícino 93 Líquidos e ácidos orgânicos Ácido clorídrico 40 em peso 118 Ácido nítrico 91 em peso 147 Ácido sulfúrico 30 em peso 137 Ácido sulfúrico 87 em peso 177 Álcool anidro 79 Álcool hidratado 81 Éter 74 Terebintina aguarrás 83 ABNT NBR 61202019 Tabela A1 conclusão Material Peso específico aparente γap kNm3 Ângulo de atrito interno ø Graus 5 Produtos armazenados líquidos Hidrocarbonetos Alcatrão de hulha Alcatrão betume Anilina Benzeno benzol Benzina Butano líquido Creosoto Diesel Gasolina Lubrificantes Nafta Parafina querosene Pesados Petróleo bruto Propano líquido Mercúrio Zarcão Lama mais de 50 em volume de água 108 a 128 118 14 98 88 69 57 108 82 a 88 85 70 a 78 74 88 78 83 123 98 a 128 113 5 133 59 108 ABNT NBR 61202019 Anexo B informativo Exemplos de sinalização de garagens e demais áreas de circulação de veículos As figuras a seguir apresentam exemplos de placas de sinalização de velocidade máxima permitida e altura máxima permitida em garagens e demais áreas de circulação de veículos As características da sinalização dimensões cores etc devem estar de acordo com a legislação vigente ATENÇÃO 10 kmh VELOCIDADE MÁXIMA PERMITIDA Figura B1 Exemplos de sinalização Velocidade máxima permitida 30m 420m ALTURA MÁXIMA Figura B2 Exemplos de sinalização Altura máxima permitida ABNT NBR 61202019 Anexo C normativo Pontes rolantes Para a aplicação deste Anexo considerase os componentes de um sistema de ponte rolante típico conforme a Figura C1 trole trilho ou viga de rolamento dispositivo de içamento ponte rolante Figura C1 Sistema de ponte rolante típico As estruturas que suportam pontes rolantes devem ser projetadas para as seguintes forças atuando ao nível do topo da viga de rolamento Figura C2 e Figura C3 a forças verticais Rv reações de apoio das rodas normalmente fornecidas pelos fabricantes das pontes rolantes b forças horizontais FL longitudinais ao caminho de rolamento frenação e aceleração da ponte impacto da ponte com o batente ou parachoque c forças horizontais FT transversais ao caminho de rolamento frenação e aceleração do trole içamento de cargas com o cabo inclinado As forças devem ser consideradas nas posições em que provocarem os efeitos mais desfavoráveis ABNT NBR 61202019 direção longitudinal direção transversal caminho de rolamento Figura C2 Convenção de direções em planta para pontes rolantes em planta em elevação FL FL FT FT RVmáx RVmáx Figura C3 Convenção de forças para pontes rolantes C1 Forças verticais As cargas máximas das rodas correspondem à soma do peso próprio da ponte rolante carga máxima içada trole e dispositivos de içamento com o trole posicionado onde produzir as máximas reações nas rodas Para estimativas o peso próprio da ponte rolante incluindo o trole e dispositivos de içamento pode ser estimado pela seguinte expressão pp 025 15 L 100 T onde pp é a estimativa do peso próprio da ponte rolante incluindo o trole e dispositivos de içamento expressa em tonelada t L é a medida do vão da ponte rolante expressa em metro m T é a carga máxima de içamento expressa em tonelada t 52 ABNT 2019 Todos os direitos reservados ABNT NBR 61202019 Para projeto dos trilhos ou vigas de rolamento e suas ligações as forças verticais devem ser majoradas na falta de especificação mais rigorosa pelos seguintes coeficientes de impacto vertical a pontes rolantes monoviga motorizada 25 b pontes rolantes comandadas de uma cabine motorizada 25 c pontes rolantes comandadas por controle pendente ou remoto motorizada 10 d pontes rolantes operadas manualmente sem motores 0 Para o projeto de pilares e fundações não é necessário considerar coeficientes de impacto vertical C2 Forças horizontais Na falta de especificação mais rigorosa as forças horizontais de pontes rolantes com trole motorizado podem ser adotadas conforme segue 1 força horizontal longitudinal ao caminho de rolamento FL A força horizontal longitudinal ao caminho de rolamento a ser aplicada ao nível do topo de cada trilho integralmente de cada lado da ponte e em cada direção paralela ao trilho deve ser igual a 10 da soma das cargas máximas das rodas não majoradas pelo coeficiente de impacto vertical 2 força horizontal transversal ao caminho de rolamento FT A força horizontal transversal ao caminho de rolamento a ser aplicada ao nível do topo de cada trilho integralmente de cada lado da ponte em cada direção perpendicular ao trilho deve ser calculada conforme a Tabela C1 Nos casos em que a rigidez horizontal transversal da estrutura de um lado do caminho de rolamento diferir da rigidez do lado oposto a distribuição das forças transversais deverá ser proporcional à rigidez de cada lado A soma das parcelas de cada lado deve resultar o dobro da força transversal definida anteriormente pois os valores da Tabela C1 são válidos para apenas um lado da ponte rolante Tabela C1 Força transversal de pontes rolantes maior dentre os três casos continua Caso Finalidade da edificação Força transversal FT 1 Edificações em geral 10 da soma da carga içada com o peso do trole e dos dispositivos de içamento Pontes rolantes comandadas de uma cabine considerar o maior valor dentre os três casos a seguir 1 Edificações em geral 10 da soma da carga içada com o peso do trole e dos dispositivos de içamento 2 Edificações em geral 5 da soma da carga içada com o peso total da ponte incluindo o trole e dispositivos de içamento ABNT 2019 Todos os direitos reservados 53 ABNT NBR 61202019 Tabela C1 conclusão Caso Finalidade da edificação Força transversal FT Pontes rolantes comandadas de uma cabine considerar o maior valor dentre os três casos a seguir 3 Edificações em geral Edificações siderúrgicas e similares pontes em geral aciaria e laminação pontes com caçamba e eletroímã pontes de pátio de placas e tarugos pontes de fornopoço pontes de estripador Parcela da carga içada 15 20 50 50 100 100 da soma do peso do lingote e da lingoteira 3 força horizontal devido ao impacto da ponte rolante com o parachoque A força horizontal devida ao impacto da ponte rolante com o parachoque batente e a altura de sua aplicação deve ser informada pelo fabricante da ponte rolante A força de impacto deve ser considerada apenas em combinações últimas especiais segundo a ABNT NBR 8681 C3 Atuação conjunta de pontes rolantes As considerações para a atuação de uma ou mais pontes rolantes em edificações com um caminho de rolamento e uma nave Figura C4a e para múltiplas pontes rolantes em edificações com dois ou mais caminhos de rolamento em uma ou mais naves Figura C4b são apresentados a seguir Os requisitos descritos em C31 a C33 estão resumidas na Tabela C2 nave nave caminho de rolamento caminho de rolamento caminho de rolamento caminho de rolamento nave nave a b Figura C4 Convenção de naves e caminhos de rolamento C31 Edificações com um caminho de rolamento e uma nave Se houver somente uma ponte rolante sua atuação deve ser considerada com as cargas máximas das rodas majoradas pelo coeficiente de impacto vertical e com 100 das forças horizontais longitudinais e transversais 54 ABNT 2019 Todos os direitos reservados