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UEMG
Texto de pré-visualização
Universidade de Pernambuco Faculdade de Ciˆencias e Administracao de Pernambuco FCAP Macroeconomia Avaliacao I Prof Dr Helson Gomes de Souza Questao 1 15 pontos Explique o que e e como deve ser calculado cada um dos seguintes agregados macroeconˆomicos 1 Poupanca agregada 2 Investimento lıquido 3 Produto lıquido 4 Produto interno bruto Questao 2 15 pontos Considere que em uma economia simplificada existem apenas cinco produtos sendo macarrao bis coito queijo suco e carne Suponha que em um dado perıodo foram produzidas as seguintes quantidades aos seguintes precos Produto Preco Quantidade Valor Macarrao 15 120 Biscoito 125 240 Queijo 125 80 Suco 075 450 Carne 1800 40 1 Calcule e interprete o valor adicionado bruto desta economia 2 Suponha que o preco da carne aumente 25 calcule e interprete o valor adicionado bruto desta economia neste caso 1 Questao 3 2 pontos Conteudo Multiplicacao artificial de dinheiro pelos bancos comerciais Imagine que o publico nao retenha qualquer fracao dos meios de pagamentos na forma de papel moeda isto e todos os recursos sao depositados no sistema bancario e a resposta dos meios de pagamento em relacao a relacao reservasdepositos a vista dos bancos comerciais e igual a um Suponha tambem que os bancos mantenham 25 dos depositos na forma de reservas para fazer frente a suas necessidades de liquidez emprestando o restante Alem disso suponha que haja uma expansao inicial de R 10000 na quantidade de papelmoeda e que esta seja depositada nos bancos Qual sera a expansao total dos meios de pagamentos a partir da atuacao dos bancos Questao 4 15 pontos Assinale verdadeiro ou falso justificando sua resposta caso a afirmativa seja falsa 1 Inflacao e o nome dado ao aumento de precos dos produtos na economia 2 Se a quantidade de dinheiro aumenta e a quantidade de produtos disponıvel nao aumenta em uma magnitude pelo menos igual entao havera aumento de precos 3 A velocidade de circulacao do dinheiro nao tem qualquer influˆencia sobre os precos dos produtos Questao 5 15 pontos Sobre a taxa de juros responda 1 Como e porque a taxa de juros muda conforme o endividamento da populacao eou do governo aumenta 2 Explique como e porque a taxa de juros muda conforme a renda da populacao aumenta Questao extra opcional 05 pontos Explique como o banco central atua no mercado de tıtulos para fazer com que as taxas de juros da economia caiam 2 O sistema financeiro Prof Dr Helson Gomes de Souza Universidade de Pernambuco Campus Benfica Faculdade de Ciˆencias e Administracao FCAP 07 de maio de 2024 Macroeconomia FCAPUPE 147 1 47 Objetivos da aula Entender o conceito de moeda Conhecer a teoria macroeconˆomica acerca da oferta e demanda por moeda Compreender os fundamentos da teoria quantitativa da moeda Macroeconomia FCAPUPE 247 2 47 Moeda Conceito A moeda e um objeto que desempenha trˆes funcoes sendo Meio de trocas Tem o poder de mediar trocas de mercadorias valorando cada uma delas segundo as leis de oferta e demanda Unidade de conta Diz respeito ao poder de fornecer o padrao para que as demais mercadorias expressem seus valores Reserva de valor Diz respeito a possibilidade de usufruir do poder de compra da moeda em um perıodo futuro Os principais atributos que a mercadoria monetaria deve possuir sao baixos custos de transacao e estocagem e estabilidade de seu valor Macroeconomia FCAPUPE 347 3 47 Moeda Tipos de moeda Moeda mercadoria Diz respeito a uma mercadoria que e usada como meio de troca na liquidacao de transacoes Exemplo Ouro prata bronze etc Uma moeda mercadoria deve possuir baixo custo de transacao e estocagem e estabilidade de seu valor de forma que possa desempenhar suas funcoes de unidade de conta e reserva de valor Papel moeda Sao certificados representativos da quantidade de moeda mercadoria caso exista o lastro Moeda escritural Sao garantias de reserva e resgate de moeda junto aos bancos tambem conhecidas como depositos a vista Moeda manual Papel moeda emitido pelo governo tambem conhecida como moeda fiduciaria na ausˆencia do lastro Macroeconomia FCAPUPE 447 4 47 Moeda Conceitos Base monetaria B Representa a quantidade nominal de moeda na economia E a soma do papel moeda em poder do publico PMPP e as reservas dos bancos R B PMPP R 1 Os meios de pagamento M consistem na totalidade dos haveres possuıdos pelo setor nao bancario e que podem ser utilizados a qualquer momento para a liquidacao de qualquer dıvida em moeda nacional M PMPP DV 2 Em que DV sao os depositos a vista O multiplicador de meios de pagamento e o nome dado a capacidade que os bancos comerciais possuem de multiplicar a quantidade de moeda em circulacao Macroeconomia FCAPUPE 547 5 47 Agregados monetarios M1 PapelMoeda em Poder do Publico PP Depositos a Vista DV M2 Ml depositos especiais remunerados depositos de poupanca tıtulos emitidos por instituicoes depositarias M3 M2 quotas de fundo de renda fixa operacoes compromissadas registradas no Selic M4 M3 Tıtulos Publicos de alta liquidez Macroeconomia FCAPUPE 647 6 47 Multiplicador de meios de pagamento m 1 1 d1 r 3 Em que m e o multiplicador de meios de pagamento r e a relacao reservasdepositos a vista dos bancos comerciais e d e a resposta dos meios de pagamento em relacao a a relacao reservasdepositos a vista dos bancos comerciais Macroeconomia FCAPUPE 747 7 47 Multiplicador de meios de pagamento Os depositos a vista possuem liquidez absoluta isto e sao obrigacoes ao par Para fazer frente aos saques e a compensacao de cheques os bancos devem manter reservas lıquidas para atender a essas demandas As reservas formadas pelos bancos sao de trˆes tipos 1 Moeda corrente guardada nos proprios banco 2 Reservas voluntarias no Banco Central feitas para atender excesso de pagamentos frente a recebimentos na compensacao de cheques 3 Reservas compulsorias ou obrigatorias legais recolhidas junto ao Banco Central como proporcao dos depositos a vista Uma vez compostas as reservas os bancos emprestam o que resta do saldo de depositos com o que criam novo poder de compra uma vez que o repasse dos recursos a um terceiro nao diminui os meios de pagamentos detidos pelo depositante Macroeconomia FCAPUPE 847 8 47 Multiplicador de meios de pagamento Imagine que o publico nao retenha qualquer fracao dos meios de pagamentos na forma de papel moeda isto e todos os recursos sao depositados no sistema bancario Suponhamos adicionalmente que os bancos mantenham 20 dos depositos na forma de reservas para fazer frente a suas necessidades de liquidez emprestando o restante Supondo que haja uma expansao inicial de R 10000 na quantidade de papelmoeda e que esta seja depositada nos bancos qual sera a expansao total dos meios de pagamentos a partir da atuacao dos bancos Inicialmente o banco recebe os R 10000 destina R 2000 as reservas obrigatorias e empresta os R 8000 retantes Os R 10000 iniciais se transformaram agora em R 18000 Como o publico nao retem papel moeda os R 8000 retornam ao banco que destina R 1600 as reservas obrigatorias e empresta os R 6400 restantes Os R 10000 iniciais se transformaram agora em R 24400 Este processo continua ate que as reservas correspondam a todo o montante depositado Neste caso os R 10000 corresponderao a uma oferta final de R 50000 na economia Macroeconomia FCAPUPE 947 9 47 Banco Central O Banco Central desempenha basicamente quatro funcoes sendo a banco dos bancos b depositario das reservas internacionais do paıs c banqueiro do governo Tesouro Nacional d emissor de papelmoeda Macroeconomia FCAPUPE 1047 10 47 Demanda por moeda Suposicoes Uma parte da renda dos agentes econˆomicos e destinada a poupanca Os agentes poupam com a intencao de obter maiores riquezas no futuroNo presente a riqueza dos agentes e tida como dada Os agentes podem alocar a sua renda em duas opcoes sendo O dinheiro na forma de papel moeda Pode ser utilizado para liquidar transacoes no entanto nao rende juros Tıtulos Nao podem ser usados para liquidar transacoes financeiras porem rendem um determinado percentual de juros Entendese por renda a soma das remuneracoes do trabalho juros e dividendos Entendese por poupanca a parte da renda restante apos a execucao dos gastos com consumo e tributacao Entendese por riqueza a diferenca entre todos os ativos e passivos financeiros Macroeconomia FCAPUPE 1147 11 47 A demanda por moeda de uma economia consiste na soma de todas as demandas individuais por moeda A demanda por moeda depende do número de transações financeiras realizadas na economia e da taxa de juros ou seja MPd fTi 4 Em que MPd é a demanda por moeda em valores reais M é a quantidade nominal de moeda em circulação P é o nível real de preços T é a quantidade de transações financeiras e i é a taxa de juros A demanda por moeda ocorre em decorrência de dois motivos sendo O motivo transação Neste caso a moeda é vista como ferramenta de troca ou como meio de valor para liquidar trocas e operações financeiras O motivo portfólio Opção de guardar riqueza por meio da moeda Demanda por moeda A demanda por moeda advinda da necessidade de liquidar operacoes financeiras pode ser explicada pela equacao quantitativa da moeda A equacao quantitativa da moeda fornece uma relacao entre a demanda por moeda e o numero de transacoes liquidadas em moeda MV PT 5 Em que V e a velocidade de circulacao da moeda e mede a quantidade de transacoes liquidadas por uma unica unidade de moeda em um determinado perıodo de tempo Como a quantidade de transacoes financeiras e um valor difıcil de se mensurar uma aproximacao para essa variavel pode ser utilizada Uma boa aproximacao para a quantidade de transacoes financeiras realizadas e o produto da economia ou a renda MV PY 6 Em que Y e o produto real da economia Macroeconomia FCAPUPE 1347 13 47 A demanda por moeda Reorganizando a Equacao 6 M P Y V 7 Fazendo k 1 V M P kY 8 Em que k e uma constante que representa o inverso da velocidade de circulacao da moeda Quanto maior o valor de V menor sera o valor de k e consequentemente menor sera a demanda por moeda k tambem e conhecido como o coeficiente marshariano e pode ser interpretado como a retencao media de moeda em relacao a renda nominal Macroeconomia FCAPUPE 1447 14 47 Demanda por moeda Reorganizando a Equacao 5 obtemse o valor de k tal que k M PY 9 Considerando Y como sendo o Produto Interno Bruto M como sendo a quantidade de papel moeda em poder do publico e P como o Indice Geral de Precos ao Consumidor Amplo IPCA e possıvel calcular facilmente os valores de k e V para o Brasil Todas essas informacoes podem ser encontradas com periodicidade trimestral no porta IPEADATA As figuras seguintes demonstram as informacoes utilizadas para este calculo e os valores trimestrais de k e V para o Brasil Macroeconomia FCAPUPE 1547 15 47 Valor de k e V para o Brasil Macroeconomia FCAPUPE 1647 16 47 Se a Equação 8 representa uma situação de equilíbrio então o lado esquerdo da equação pode ser considerado como a demanda por moeda MPd kY 10 O valor de k irá depender basicamente de fatores institucionais como Os intervalos de recebimento de proventos por parte dos agentes A tecnologia e a modernização aplicada no sistema financeiro A frequência de compra de títulos etc O valor de k também pode fornecer evidências sobre a relação entre juros e demanda por moeda Moeda e juros Os juros refletem o preco do dinheiro no tempo Algumas pessoas preferem acumular capital para usufruir de um maior consumo no futuro enquanto outras pessoas preferem consumir o maximo no presente As pessoas que querem consumir no presente tomam emprestado das pessoas que preferem consumir no futuro O preco que o credor cobra por desistir de consumir no perıodo atual para consumir apenas no futuro e a taxa de juros A taxa de juros mede o preco pelo qual o credor se dispoe a emprestar e o tomador se dispoe a tomar emprestado Se existem mais pessoas optando por acumular capital e consumir apenas no futuro entao o volume de credito no mercado cresce e a taxa de juros cai Se existem mais pessoas optando por consumir no presente entao o volume de credito no mercado diminui e a taxa de juros aumenta Macroeconomia FCAPUPE 1847 18 47 Moeda e juros Juros Credito Oferta Demanda C r r r Excesso de oferta de credito Excesso de demanda por credito Macroeconomia FCAPUPE 1947 19 47 Moeda e juros O papel do governo O governo pode se financiar por trˆes vias a cobranca de impostos a impressao de dinheiro e o endividamento Quando o governo opta por se endividar ele precisa pagar uma taxa de juros pelo emprestimo Como a taxa de juros e um preco o governo precisa pagar o preco de mercado para conseguir captar recursos via endividamento Para este proposito o governo lanca Tıtulos de dıvida governamentais Os tıtulos sao uma garantia de pagamento futuro de uma obrigacao acrescido de uma taxa de juros previamente estabelecida Se o governo paga uma taxa de juros menor do que a taxa do mercado de credito entao ele nao consegue captar recursos o que faz com que o governo seja obrigado a elevar as suas taxas de juros Se o governo paga uma taxa de juros maior do que a taxa do mercado de credito entao todo o credito disponıvel na economia sera destinado ao governo fazendo com que as taxas do mercado subam Macroeconomia FCAPUPE 2047 20 47 Moeda e juros O papel do governo A medida que as pessoas e o governo se endividam mais a disponibilidade de credito na economia cai fazendo com que os juros crescam Em contrapartida a medida que as pessoas e o governo poupam mais a disponibilidade de credito na economia aumenta fazendo com que os juros caiam Macroeconomia FCAPUPE 2147 21 47 Moeda e juros A taxa de juros do governo O governo geralmente fixa uma taxa de juros para o financiamento das suas dıvidas No Brasil essa taxa e conhecida como Taxa Selic Porem se a taxa de juros e um preco como ela pode ser fixa Como o banco central e o banco do governo ele atua no mercado de tıtulos comprando ou vendendo tıtulos de dıvida publica para manter a taxa de juros do mercado estavel Se a taxa de juros esta abaixo da Selic entao isso indica que ha muito credito disponıvel no mercado e o banco central vende tıtulos do governo para retirar moeda de circulacao eliminar o excesso de oferta de credito e aumentar os juros ate o patamar desejado Se a taxa de juros esta acima da Selic entao isso indica que ha pouco credito disponıvel no mercado e o banco central compra tıtulos do governo colocando moeda nova em circulacao para eliminar o excesso de demanda de credito e baixar os juros ate o patamar desejado Macroeconomia FCAPUPE 2247 22 47 Se k fi então MPd Y fi 11 Em que i é a taxa nominal de juros A demanda por moeda varia diretamente e proporcionalmente com a renda nominal ou seja uma variação na renda nominal ocasiona uma variação d emesma proporção na demanda por moeda Já a relação entre demanda por moeda e taxa de juros pode ser descrita como MPdi 0 e 2MPdi2 0 12 Assim quanto maior a taxa de juros menor a demanda por moeda Porém esta relação cresce a taxas decrescentes Demanda por moeda Relacoes com a taxa de juros MPd MPd i Y Y Renda nominal Demanda por moeda Taxa nominal de juros Macroeconomia FCAPUPE 2447 24 47 Determinação da taxa de juros Relação entre juros e renda A taxa de juros ótima será aquela que torna a oferta por moeda igual à demanda por moeda MPˢ MPᵈ 13 Em que MPˢ é a oferta de moeda Considere agora que a demanda por moeda é uma função crescente da renda nominal e decrescente da taxa de juros de modo que MPᵈ eY fi 14 Em que e é a sensibilidade da demanda por moeda em relação à renda nominal e f é a sensibilidade da demanda por moeda em relação à taxa de juros Determinação da taxa de juros Relação entre juros e renda Substituindo 14 em 13 obtémse MPˢ eY fi 15 Resolvendo para i obtémse i 1f eY MPˢ 16 Caso a renda seja nula então obtémse i 1f MPˢ 17 As equações 16 e 17 são os interceptos horizontal e vertical da relação entre juros e renda respectivamente Graficamente essa relação é exposta como Determinação da taxa de juros Relação entre juros e renda i 1f eY MPˢ Y 1f MPˢ 1e MPˢ Macroeconomia FCAPUPE 2747 Equilıbrio no mercado financeiro O equilıbrio no mercado financeiro ocorre quando a demanda por moeda e equivalente a oferta de moeda A taxa de juros de equilıbrio e aquela que iguala a demanda por moeda a oferta de moeda Assim a representacao grafica deste ponto de equilıbrio demonstra o ponto onde as curvas de oferta de moeda e demanda por moeda se encontram Para demonstrar visualmente esta relacao considere um plano cartesiano onde o eixo das abcissas representa a quantidade de moeda em circulacao a qual e um fator determinante da demanda por moeda e o eixo das ordenadas representa a taxa nominal de juros Considere tambem que a um planejador central determina a oferta de moeda de modo que esta variavel nao sofre nenhuma influˆencia da taxa de juros Assim a oferta de moeda pode ser representada por uma linha vertical perfeitamente inelastica em relacao aos juros Macroeconomia FCAPUPE 2847 28 47 Equilıbrio no mercado financeiro i M MPd M MPs Renda nominal Demanda por moeda Taxa nominal de juros i Macroeconomia FCAPUPE 2947 29 47 Equilıbrio no mercado financeiro Efeitos de uma expansao da renda i M MPd MPd M MPs Renda nominal Demanda por moeda Taxa nominal de juros i i Uma ganho de renda eleva o numero de transacoes finan ceiras o que desloca a curva de demanda por moeda para a direita Se a oferta de mo eda permanece cons tante o resultado e um aumento dos juros no minais Macroeconomia FCAPUPE 3047 30 47 Equilıbrio no mercado financeiro Efeitos de um aumento na oferta de moeda i M MPd M MPs M MPs Renda nominal Demanda por moeda Taxa nominal de juros i i Uma aumento na oferta monetaria desloca a curva de oferta de moeda para a direita Caso a demanda por moeda permaneca inalterada o resultado sera uma queda nos juros nomi nais Macroeconomia FCAPUPE 3147 31 47 A armadilha da liquidez Se o planejador central controla a oferta monetaria independente dos jurosentao uma expansao monetaria reduz a taxa de juros Os agentes podem optar por reter moeda ou adquirir tıtulos de maneira que quanto maior a taxa de juros maior sera a atratividade dos tıtulos Como a demanda por moeda cresce a taxas decrescentes o efeito de um aumento na demanda por moeda sobre a taxa de juros sera cada vez menor conforme os juros sejam reduzidos A armadilha da liquidez referese ao ponto em que uma elevacao na oferta monetaria gera uma mudanca infinitamente pequena na taxa de juros Nesse ponto os juros estarao tao baixos que os agentes serao indiferentes entre reter moeda ou adquirir tıtulos Nesse ponto todo o adicional da oferta monetaria sera retida pelos agentes econˆomicos e os ganhos de investimento serao praticamente nulos Em outras palavras a armadilha da liquidez descreve o caso em que a elasticidade da demanda por moeda em relacao a taxa de juros e nula Macroeconomia FCAPUPE 3247 32 47 Determinação da taxa de juros com base no Banco Central Como forma de reter moeda os agentes econômicos realizam depósitos financeiros em um banco Parte deste depósito fica com o banco e outra parte é destinada a uma contano Banco Central Os agentes demandam moeda de acordo com MPd fYi 18 Suponha que os agentes mantêm uma proporção fixa c do seu dinheiro em mãos e consequentemente uma proporção 1 c em depósitos a vista Considere W como a demanda por moeda retida em mãos e D como sendo a demanda por depósitos a vista Sendo M a quantidade de moeda em circulação a demanda por depósitos avista pode ser escrita como D 1 cM 19 A armadilha da liquidez i MPs MPs MPs MPd M M M M Determinacao da taxa de juros com base no Banco Central Quanto maior a quantidade de depositos a vista maior sera a necessidade de reservas dos bancos Assim e possıvel dizer que os bancos tˆem uma demanda por reservas a qual pode ser expressa como R θD 20 Em que R e a demanda por reservas D sao os depositos a vista e θ e a sensibilidade da demanda por reservas em relacao aos depositos a vista Substituindo 19 em 20 R θ1 cM 21 O Banco Central necessita de moeda para realizar o controle monetario da economia Com isso e possıvel afirmar que o Banco Central possui uma demanda por moeda Macroeconomia FCAPUPE 3547 35 47 Determinacao da taxa de juros com base no Banco Central Sendo Hd a demanda por moeda do Banco Central entao e possıvel modelala como Hd W R 22 Se W cM e substituindo 21 em 22 Hd cM θ1 cM Mc θ1 c Mθ c1 θ 23 Substituindo 18 em 23 Hd f Y iθ c1 θ 24 23 e a demanda por moeda do Banco Central a qual possui as seguintes propriedades Hd i 0 e 2Hd i2 0 Macroeconomia FCAPUPE 3647 36 47 Determinacao da taxa de juros com base no Banco Central i H f Y iθ c1 θ H Oferta de moeda do Banco Central Moeda no Banco Central H Taxa nominal de juros i Macroeconomia FCAPUPE 3747 37 47 Modelo TobinBaumol de demanda de moeda Foi visto que MPd fYi Da teoria quantitativa da moeda obtémse que MP Y2N 25 Em que Y é a renda em um dado período e N é p número de recebimentos Podemos considerar N sendo como o número de idas ao banco para converter títulos em moeda Suponha que o custo total de idas ao banco CT pode ser escrito como um custo fixo CdN e um custo variável que depende da renda e da taxa de juros CT iY2N Cd N 26 Modelo TobinBaumol de demanda de moeda Custo N Cd N iY 2N CT Macroeconomia FCAPUPE 3947 39 47 Modelo TobinBaumol de demanda de moeda Os indivíduos determinarão o quanto demandarão de saldos monetários reais a partir da definição do N ótimo que é obtido pela minimização da função custo total Diferenciando a função custo total em relação a N e igualandoa a zero obtemos o N que minimiza a função custo total iY2N2 Cd 0 27 N sqrtiY2Cd Substituindo na Equação 25 MP Y2sqrtiY2Cd 28 Modelo TobinBaumol de demanda de moeda Reorganizando a Equação 28 MP sqrtYCd2i 29 Note que a demanda de moeda variará positivamente com a renda e inversamente com a taxa de juros Taxa de juros real e nominal A taxa de juros nominal de uma economia e aquela em que se desconsidera a incidˆencia da inflacao Ja a taxa de juros real e aquela em que desconsiderase a taxa de inflacao r i π 30 Em que r e a taxa real de juros i e a taxa nominal de juros e π e a taxa de inflacao Exemplo Suponha que em 01012021 um investidor adquiriu um CDB no valor de R 100000 com rendimentos baseados na taxas selic 975 aa e com vencimento em 31122021 Se a taxa media de inflacao em 2021 foi de 1075 ao ano qual a taxa real de juros e qual o rendimento real do ativo Macroeconomia FCAPUPE 4247 42 47 Efeito fisher A inflação esperada é o nome dado à variação de preços que os agentes econômicos esperam que ocorra no período futuro Seja πe a inflação esperada se os agentes acertam as suas previsões isto é se π πe então podemos reescrever a Equação 30 momo r i πe i r πe 31 O que permite concluir que a taxa nominal de juros se eleva em decorrência dos aumentos na taxa real de juros ex ante e dos aumentos na inflação esperada Se a demanda por moeda é uma função da taxa de juros então podemos escrevêla como MPd fr πe 32 Efeito fisher A Equacao 32 traz uma implicacao conhecida como efeito fisher De acordo com o efeito fisher uma expansao monetaria no perıodo atual gera um desequilıbrio entre oferta e demanda de moeda que so pode ser corrigido pelo aumento de precos de modo que este aumento de precos ocorrera em um perıodo futuro Macroeconomia FCAPUPE 4447 44 47 Exercıcio 1 Suponha que em uma dada economia a taxa de juros e de 7 ao ano que a oferta de moeda e de 300 milhoes de unidades monetarias e que a renda da economia e de 225 milhoes de unidades monetarias Considere tambem que a sensibilidade da demanda por moeda em relacao a renda e de 025 e 0 25 e que a sensibilidade da demanda por moeda em relacao a taxa de juros e de 015 f 0 15 De acordo com a equacao 16 de demanda por moeda mostre o quanto a oferta de moeda tem que variar para reduzir a taxa de juros em meio ponto percentual Macroeconomia FCAPUPE 4547 45 47 Exercıcio 1 Suponha que em uma dada economia a taxa de juros e de 7 ao ano que a demanda por moeda do Banco Central e de 350 milhoes de unidades monetarias e que a renda da economia e de 225 milhoes de unidades monetarias Considere tambem que a sensibilidade da demanda por moeda em relacao a renda e de 025 e 0 25 e que a sensibilidade da demanda por moeda em relacao a taxa de juros e de 015 f 0 15 Suponha tambem que a sensibilidade da demanda por reservas em relacao a demanda por depositos a vista e de 010 θ 0 10 Considere c 1 De acordo com a equacao 21 de demanda por moeda mostre o quanto a demanda por moeda do Banco Central tem que variar para reduzir a taxa de juros em meio ponto percentual Macroeconomia FCAPUPE 4647 46 47 Referˆencias BLANCHARD Olivier Macroeconomia 5a edicao 2010 FISCHER S DORNBUSCH R STARTZ R Macroeconomia McGrawHill 1985 LOPES L M VASCONCELLOS M A S D Manual de macroeconomia nıvel basico e nıvel intermediario 3a Edicao Sao Paulo EDITORA ATLAS SA 2008 MANKIW N G MONTEIRO M J C Introducao a economia princıpios de micro e macroeconomia Sao Paulo 2001 MANKIW N G Macroeconomia Antoni Bosch editor 2014 Macroeconomia FCAPUPE 4747 47 47 Introducao a macroeconomia O que e e como funciona a economia Prof Dr Helson Gomes de Souza Universidade de Pernambuco Campus Benfica Faculdade de Ciˆencias e Administracao FCAP 23 de abril de 2024 Macroeconomia FCAPUPE 120 1 20 Objetivos Objetivo geral Entender os conceitos basicos e introdutorios acerca da teoria macroeconˆomica Objetivos especıficos Conhecer os agentes econˆomicos que compoem a economia Entender as principais regras basicas da macroeconomia Entender dinamismo que movimenta a economia Conhecer as principais variaveis macroeconˆomicas Macroeconomia FCAPUPE 220 2 20 O que aprenderemos no curso Macroeconomia FCAPUPE 320 3 20 Introducao O que e a economia 1 A economia e a ciˆencia que estuda a alocacao eficiente dos recursos escassos 2 Existem recursos nao escassos 3 Todos os recursos sao necessariamente escassos 4 A economia e a ciˆencia que estuda a alocacao eficiente dos recursos 5 Quando estou participando do dinamismo da economia 6 Se serei administrador porque entender economia Macroeconomia FCAPUPE 420 4 20 Introducao O que e a economia 1 A economia e a ciˆencia que estuda a alocacao eficiente dos recursos escassos 2 Existem recursos nao escassos 3 Todos os recursos sao necessariamente escassos 4 A economia e a ciˆencia que estuda a alocacao eficiente dos recursos 5 Quando estou participando do dinamismo da economia 6 Se serei administrador porque entender economia Macroeconomia FCAPUPE 420 4 20 Introducao O que e a economia 1 A economia e a ciˆencia que estuda a alocacao eficiente dos recursos escassos 2 Existem recursos nao escassos 3 Todos os recursos sao necessariamente escassos 4 A economia e a ciˆencia que estuda a alocacao eficiente dos recursos 5 Quando estou participando do dinamismo da economia 6 Se serei administrador porque entender economia Macroeconomia FCAPUPE 420 4 20 Introducao O que e a economia 1 A economia e a ciˆencia que estuda a alocacao eficiente dos recursos escassos 2 Existem recursos nao escassos 3 Todos os recursos sao necessariamente escassos 4 A economia e a ciˆencia que estuda a alocacao eficiente dos recursos 5 Quando estou participando do dinamismo da economia 6 Se serei administrador porque entender economia Macroeconomia FCAPUPE 420 4 20 Introducao O que e a economia 1 A economia e a ciˆencia que estuda a alocacao eficiente dos recursos escassos 2 Existem recursos nao escassos 3 Todos os recursos sao necessariamente escassos 4 A economia e a ciˆencia que estuda a alocacao eficiente dos recursos 5 Quando estou participando do dinamismo da economia 6 Se serei administrador porque entender economia Macroeconomia FCAPUPE 420 4 20 Introducao O que e a economia 1 A economia e a ciˆencia que estuda a alocacao eficiente dos recursos escassos 2 Existem recursos nao escassos 3 Todos os recursos sao necessariamente escassos 4 A economia e a ciˆencia que estuda a alocacao eficiente dos recursos 5 Quando estou participando do dinamismo da economia 6 Se serei administrador porque entender economia Macroeconomia FCAPUPE 420 4 20 Introducao Como e composta a economia 1 A economia e composta por agentes econˆomicos 2 Um agente econˆomico e um indivıduo dotado de capacidade de tomada de decisao que atua ofertando ou demandando bens e servicos na economia 3 Exemplos Famılias empresas governo outros paıses etc Macroeconomia FCAPUPE 520 5 20 Introducao Como e composta a economia 1 A economia e composta por agentes econˆomicos 2 Um agente econˆomico e um indivıduo dotado de capacidade de tomada de decisao que atua ofertando ou demandando bens e servicos na economia 3 Exemplos Famılias empresas governo outros paıses etc Macroeconomia FCAPUPE 520 5 20 Introducao Como e composta a economia 1 A economia e composta por agentes econˆomicos 2 Um agente econˆomico e um indivıduo dotado de capacidade de tomada de decisao que atua ofertando ou demandando bens e servicos na economia 3 Exemplos Famılias empresas governo outros paıses etc Macroeconomia FCAPUPE 520 5 20 Introducao Agentes econˆomicos Famılias Empresas Governo Trabalho Salarios Impostos Impostos Transferˆencias Subsıdios Macroeconomia FCAPUPE 620 6 20 Introducao O papel dos agentes econˆomicos 1 As famılias ofertam maodeobra para as empresas em troca de salario demandam bens e servicos das empresas e pagam tributos para o governo 2 As empresas demandam maodeobra das famılias ofertam bens e servicos para as famılias e o governo e pagam tributos ao governo 3 O governo capta tributos das empresas e das famılias e redistribui esses recursos na forma de transferˆencias para as famılias e subsıdios para as empresas 4 Em uma economia aberta o setor externo oferta e demanda produtos para as famılias e as empresas 5 O setor externo paga tributos 6 httpsimpostometrocombr 7 httpswwwportaltributariocombrtributoshtm Macroeconomia FCAPUPE 720 7 20 Introducao O papel dos agentes econˆomicos 1 As famılias ofertam maodeobra para as empresas em troca de salario demandam bens e servicos das empresas e pagam tributos para o governo 2 As empresas demandam maodeobra das famılias ofertam bens e servicos para as famılias e o governo e pagam tributos ao governo 3 O governo capta tributos das empresas e das famılias e redistribui esses recursos na forma de transferˆencias para as famılias e subsıdios para as empresas 4 Em uma economia aberta o setor externo oferta e demanda produtos para as famılias e as empresas 5 O setor externo paga tributos 6 httpsimpostometrocombr 7 httpswwwportaltributariocombrtributoshtm Macroeconomia FCAPUPE 720 7 20 Introducao O papel dos agentes econˆomicos 1 As famılias ofertam maodeobra para as empresas em troca de salario demandam bens e servicos das empresas e pagam tributos para o governo 2 As empresas demandam maodeobra das famılias ofertam bens e servicos para as famılias e o governo e pagam tributos ao governo 3 O governo capta tributos das empresas e das famılias e redistribui esses recursos na forma de transferˆencias para as famılias e subsıdios para as empresas 4 Em uma economia aberta o setor externo oferta e demanda produtos para as famılias e as empresas 5 O setor externo paga tributos 6 httpsimpostometrocombr 7 httpswwwportaltributariocombrtributoshtm Macroeconomia FCAPUPE 720 7 20 Introducao O papel dos agentes econˆomicos 1 As famılias ofertam maodeobra para as empresas em troca de salario demandam bens e servicos das empresas e pagam tributos para o governo 2 As empresas demandam maodeobra das famılias ofertam bens e servicos para as famılias e o governo e pagam tributos ao governo 3 O governo capta tributos das empresas e das famılias e redistribui esses recursos na forma de transferˆencias para as famılias e subsıdios para as empresas 4 Em uma economia aberta o setor externo oferta e demanda produtos para as famılias e as empresas 5 O setor externo paga tributos 6 httpsimpostometrocombr 7 httpswwwportaltributariocombrtributoshtm Macroeconomia FCAPUPE 720 7 20 Introducao O papel dos agentes econˆomicos 1 As famılias ofertam maodeobra para as empresas em troca de salario demandam bens e servicos das empresas e pagam tributos para o governo 2 As empresas demandam maodeobra das famılias ofertam bens e servicos para as famılias e o governo e pagam tributos ao governo 3 O governo capta tributos das empresas e das famılias e redistribui esses recursos na forma de transferˆencias para as famılias e subsıdios para as empresas 4 Em uma economia aberta o setor externo oferta e demanda produtos para as famılias e as empresas 5 O setor externo paga tributos 6 httpsimpostometrocombr 7 httpswwwportaltributariocombrtributoshtm Macroeconomia FCAPUPE 720 7 20 Introducao O papel dos agentes econˆomicos 1 As famılias ofertam maodeobra para as empresas em troca de salario demandam bens e servicos das empresas e pagam tributos para o governo 2 As empresas demandam maodeobra das famılias ofertam bens e servicos para as famılias e o governo e pagam tributos ao governo 3 O governo capta tributos das empresas e das famılias e redistribui esses recursos na forma de transferˆencias para as famılias e subsıdios para as empresas 4 Em uma economia aberta o setor externo oferta e demanda produtos para as famılias e as empresas 5 O setor externo paga tributos 6 httpsimpostometrocombr 7 httpswwwportaltributariocombrtributoshtm Macroeconomia FCAPUPE 720 7 20 Introducao O papel dos agentes econˆomicos 1 As famılias ofertam maodeobra para as empresas em troca de salario demandam bens e servicos das empresas e pagam tributos para o governo 2 As empresas demandam maodeobra das famılias ofertam bens e servicos para as famılias e o governo e pagam tributos ao governo 3 O governo capta tributos das empresas e das famılias e redistribui esses recursos na forma de transferˆencias para as famılias e subsıdios para as empresas 4 Em uma economia aberta o setor externo oferta e demanda produtos para as famılias e as empresas 5 O setor externo paga tributos 6 httpsimpostometrocombr 7 httpswwwportaltributariocombrtributoshtm Macroeconomia FCAPUPE 720 7 20 Introducao Principais conceitos 1 Oferta E o nome dado a quantidade produzida de um dado produto 2 Demanda Diz respeito a oferta necessaria para sanar as necessidades de cosnumo dos agentes econˆomicos 3 Demanda efetiva E o nome dado a quantidade consumida de um determinado produto 4 Meracdo E o conjunto formado pela uniao de ofertantes e demandantes de um determinado produto 5 Demanda individual E a demanda de um agente econˆomico em especıfico 6 Demanda de mercado E a demanda coletiva de todos os agentes demandantes de um dado mercado 7 Oferta individual E a oferta de um agente econˆomico em especıfico 8 Oferta de mercado E a oferta coletiva de todos os agentes demandantes de um dado mercado Macroeconomia FCAPUPE 820 8 20 Introducao Principais conceitos 1 Oferta E o nome dado a quantidade produzida de um dado produto 2 Demanda Diz respeito a oferta necessaria para sanar as necessidades de cosnumo dos agentes econˆomicos 3 Demanda efetiva E o nome dado a quantidade consumida de um determinado produto 4 Meracdo E o conjunto formado pela uniao de ofertantes e demandantes de um determinado produto 5 Demanda individual E a demanda de um agente econˆomico em especıfico 6 Demanda de mercado E a demanda coletiva de todos os agentes demandantes de um dado mercado 7 Oferta individual E a oferta de um agente econˆomico em especıfico 8 Oferta de mercado E a oferta coletiva de todos os agentes demandantes de um dado mercado Macroeconomia FCAPUPE 820 8 20 Introducao Principais conceitos 1 Oferta E o nome dado a quantidade produzida de um dado produto 2 Demanda Diz respeito a oferta necessaria para sanar as necessidades de cosnumo dos agentes econˆomicos 3 Demanda efetiva E o nome dado a quantidade consumida de um determinado produto 4 Meracdo E o conjunto formado pela uniao de ofertantes e demandantes de um determinado produto 5 Demanda individual E a demanda de um agente econˆomico em especıfico 6 Demanda de mercado E a demanda coletiva de todos os agentes demandantes de um dado mercado 7 Oferta individual E a oferta de um agente econˆomico em especıfico 8 Oferta de mercado E a oferta coletiva de todos os agentes demandantes de um dado mercado Macroeconomia FCAPUPE 820 8 20 Introducao Principais conceitos 1 Oferta E o nome dado a quantidade produzida de um dado produto 2 Demanda Diz respeito a oferta necessaria para sanar as necessidades de cosnumo dos agentes econˆomicos 3 Demanda efetiva E o nome dado a quantidade consumida de um determinado produto 4 Meracdo E o conjunto formado pela uniao de ofertantes e demandantes de um determinado produto 5 Demanda individual E a demanda de um agente econˆomico em especıfico 6 Demanda de mercado E a demanda coletiva de todos os agentes demandantes de um dado mercado 7 Oferta individual E a oferta de um agente econˆomico em especıfico 8 Oferta de mercado E a oferta coletiva de todos os agentes demandantes de um dado mercado Macroeconomia FCAPUPE 820 8 20 Introducao Principais conceitos 1 Oferta E o nome dado a quantidade produzida de um dado produto 2 Demanda Diz respeito a oferta necessaria para sanar as necessidades de cosnumo dos agentes econˆomicos 3 Demanda efetiva E o nome dado a quantidade consumida de um determinado produto 4 Meracdo E o conjunto formado pela uniao de ofertantes e demandantes de um determinado produto 5 Demanda individual E a demanda de um agente econˆomico em especıfico 6 Demanda de mercado E a demanda coletiva de todos os agentes demandantes de um dado mercado 7 Oferta individual E a oferta de um agente econˆomico em especıfico 8 Oferta de mercado E a oferta coletiva de todos os agentes demandantes de um dado mercado Macroeconomia FCAPUPE 820 8 20 Introducao Principais conceitos 1 Oferta E o nome dado a quantidade produzida de um dado produto 2 Demanda Diz respeito a oferta necessaria para sanar as necessidades de cosnumo dos agentes econˆomicos 3 Demanda efetiva E o nome dado a quantidade consumida de um determinado produto 4 Meracdo E o conjunto formado pela uniao de ofertantes e demandantes de um determinado produto 5 Demanda individual E a demanda de um agente econˆomico em especıfico 6 Demanda de mercado E a demanda coletiva de todos os agentes demandantes de um dado mercado 7 Oferta individual E a oferta de um agente econˆomico em especıfico 8 Oferta de mercado E a oferta coletiva de todos os agentes demandantes de um dado mercado Macroeconomia FCAPUPE 820 8 20 Introducao Principais conceitos 1 Oferta E o nome dado a quantidade produzida de um dado produto 2 Demanda Diz respeito a oferta necessaria para sanar as necessidades de cosnumo dos agentes econˆomicos 3 Demanda efetiva E o nome dado a quantidade consumida de um determinado produto 4 Meracdo E o conjunto formado pela uniao de ofertantes e demandantes de um determinado produto 5 Demanda individual E a demanda de um agente econˆomico em especıfico 6 Demanda de mercado E a demanda coletiva de todos os agentes demandantes de um dado mercado 7 Oferta individual E a oferta de um agente econˆomico em especıfico 8 Oferta de mercado E a oferta coletiva de todos os agentes demandantes de um dado mercado Macroeconomia FCAPUPE 820 8 20 Introducao Principais conceitos 1 Oferta E o nome dado a quantidade produzida de um dado produto 2 Demanda Diz respeito a oferta necessaria para sanar as necessidades de cosnumo dos agentes econˆomicos 3 Demanda efetiva E o nome dado a quantidade consumida de um determinado produto 4 Meracdo E o conjunto formado pela uniao de ofertantes e demandantes de um determinado produto 5 Demanda individual E a demanda de um agente econˆomico em especıfico 6 Demanda de mercado E a demanda coletiva de todos os agentes demandantes de um dado mercado 7 Oferta individual E a oferta de um agente econˆomico em especıfico 8 Oferta de mercado E a oferta coletiva de todos os agentes demandantes de um dado mercado Macroeconomia FCAPUPE 820 8 20 Introducao Preco 1 E um valor relativo pelo qual um agente esta disposto a abrir mao de um dado produto para adquirir uma unidade adicional de outro produto 2 Um produto especıfico e precificado em termos de quanidades de cada produto disponıvel na economia 3 E o valor pelo qual tornase possıvel a equivalˆencia entre quantidade ofertada e quantidade demandada em uma troca mutualmente benefica 4 O preco remete a ideia de valor com base na escassez e na utilidade 5 Quanto mais util e mais escasso for um determinado produto maior sera o seu valor Macroeconomia FCAPUPE 920 9 20 Introducao Preco 1 E um valor relativo pelo qual um agente esta disposto a abrir mao de um dado produto para adquirir uma unidade adicional de outro produto 2 Um produto especıfico e precificado em termos de quanidades de cada produto disponıvel na economia 3 E o valor pelo qual tornase possıvel a equivalˆencia entre quantidade ofertada e quantidade demandada em uma troca mutualmente benefica 4 O preco remete a ideia de valor com base na escassez e na utilidade 5 Quanto mais util e mais escasso for um determinado produto maior sera o seu valor Macroeconomia FCAPUPE 920 9 20 Introducao Preco 1 E um valor relativo pelo qual um agente esta disposto a abrir mao de um dado produto para adquirir uma unidade adicional de outro produto 2 Um produto especıfico e precificado em termos de quanidades de cada produto disponıvel na economia 3 E o valor pelo qual tornase possıvel a equivalˆencia entre quantidade ofertada e quantidade demandada em uma troca mutualmente benefica 4 O preco remete a ideia de valor com base na escassez e na utilidade 5 Quanto mais util e mais escasso for um determinado produto maior sera o seu valor Macroeconomia FCAPUPE 920 9 20 Introducao Preco 1 E um valor relativo pelo qual um agente esta disposto a abrir mao de um dado produto para adquirir uma unidade adicional de outro produto 2 Um produto especıfico e precificado em termos de quanidades de cada produto disponıvel na economia 3 E o valor pelo qual tornase possıvel a equivalˆencia entre quantidade ofertada e quantidade demandada em uma troca mutualmente benefica 4 O preco remete a ideia de valor com base na escassez e na utilidade 5 Quanto mais util e mais escasso for um determinado produto maior sera o seu valor Macroeconomia FCAPUPE 920 9 20 Introducao Preco 1 E um valor relativo pelo qual um agente esta disposto a abrir mao de um dado produto para adquirir uma unidade adicional de outro produto 2 Um produto especıfico e precificado em termos de quanidades de cada produto disponıvel na economia 3 E o valor pelo qual tornase possıvel a equivalˆencia entre quantidade ofertada e quantidade demandada em uma troca mutualmente benefica 4 O preco remete a ideia de valor com base na escassez e na utilidade 5 Quanto mais util e mais escasso for um determinado produto maior sera o seu valor Macroeconomia FCAPUPE 920 9 20 Introducao Precos em uma troca de camisas por sapatos 1 Suponha uma economia simplificada em que so existem dois agentes Joao e Jose e dois produtos camisas e sapatos 2 Suponha que cada agente produz apenas um bem especıfico camisas ou sapatos e demandam os dois bens 3 Suponha que Joao produz camisas e Jose produz sapatos 4 Suponha que em um dado perıodo joao produz 3 camisas e jose produz sete pares de sapato 5 Suponha que neste perıodo joao Julga que precisa de uma camisa e Jose julga que precisa de um par de sapatos 6 Cada agente se sente mais satisfeito conforme consome mais produtos 7 Existe uma oferta de 2 camisas e seis pares de sapato 8 O preco da camisa e 6 2 3 pares de sapato e o preco do par de sapato e 2 6 0 333 camisas Macroeconomia FCAPUPE 1020 10 20 Introducao Precos em uma troca de camisas por sapatos 1 Suponha uma economia simplificada em que so existem dois agentes Joao e Jose e dois produtos camisas e sapatos 2 Suponha que cada agente produz apenas um bem especıfico camisas ou sapatos e demandam os dois bens 3 Suponha que Joao produz camisas e Jose produz sapatos 4 Suponha que em um dado perıodo joao produz 3 camisas e jose produz sete pares de sapato 5 Suponha que neste perıodo joao Julga que precisa de uma camisa e Jose julga que precisa de um par de sapatos 6 Cada agente se sente mais satisfeito conforme consome mais produtos 7 Existe uma oferta de 2 camisas e seis pares de sapato 8 O preco da camisa e 6 2 3 pares de sapato e o preco do par de sapato e 2 6 0 333 camisas Macroeconomia FCAPUPE 1020 10 20 Introducao Precos em uma troca de camisas por sapatos 1 Suponha uma economia simplificada em que so existem dois agentes Joao e Jose e dois produtos camisas e sapatos 2 Suponha que cada agente produz apenas um bem especıfico camisas ou sapatos e demandam os dois bens 3 Suponha que Joao produz camisas e Jose produz sapatos 4 Suponha que em um dado perıodo joao produz 3 camisas e jose produz sete pares de sapato 5 Suponha que neste perıodo joao Julga que precisa de uma camisa e Jose julga que precisa de um par de sapatos 6 Cada agente se sente mais satisfeito conforme consome mais produtos 7 Existe uma oferta de 2 camisas e seis pares de sapato 8 O preco da camisa e 6 2 3 pares de sapato e o preco do par de sapato e 2 6 0 333 camisas Macroeconomia FCAPUPE 1020 10 20 Introducao Precos em uma troca de camisas por sapatos 1 Suponha uma economia simplificada em que so existem dois agentes Joao e Jose e dois produtos camisas e sapatos 2 Suponha que cada agente produz apenas um bem especıfico camisas ou sapatos e demandam os dois bens 3 Suponha que Joao produz camisas e Jose produz sapatos 4 Suponha que em um dado perıodo joao produz 3 camisas e jose produz sete pares de sapato 5 Suponha que neste perıodo joao Julga que precisa de uma camisa e Jose julga que precisa de um par de sapatos 6 Cada agente se sente mais satisfeito conforme consome mais produtos 7 Existe uma oferta de 2 camisas e seis pares de sapato 8 O preco da camisa e 6 2 3 pares de sapato e o preco do par de sapato e 2 6 0 333 camisas Macroeconomia FCAPUPE 1020 10 20 Introducao Precos em uma troca de camisas por sapatos 1 Suponha uma economia simplificada em que so existem dois agentes Joao e Jose e dois produtos camisas e sapatos 2 Suponha que cada agente produz apenas um bem especıfico camisas ou sapatos e demandam os dois bens 3 Suponha que Joao produz camisas e Jose produz sapatos 4 Suponha que em um dado perıodo joao produz 3 camisas e jose produz sete pares de sapato 5 Suponha que neste perıodo joao Julga que precisa de uma camisa e Jose julga que precisa de um par de sapatos 6 Cada agente se sente mais satisfeito conforme consome mais produtos 7 Existe uma oferta de 2 camisas e seis pares de sapato 8 O preco da camisa e 6 2 3 pares de sapato e o preco do par de sapato e 2 6 0 333 camisas Macroeconomia FCAPUPE 1020 10 20 Introducao Precos em uma troca de camisas por sapatos 1 Suponha uma economia simplificada em que so existem dois agentes Joao e Jose e dois produtos camisas e sapatos 2 Suponha que cada agente produz apenas um bem especıfico camisas ou sapatos e demandam os dois bens 3 Suponha que Joao produz camisas e Jose produz sapatos 4 Suponha que em um dado perıodo joao produz 3 camisas e jose produz sete pares de sapato 5 Suponha que neste perıodo joao Julga que precisa de uma camisa e Jose julga que precisa de um par de sapatos 6 Cada agente se sente mais satisfeito conforme consome mais produtos 7 Existe uma oferta de 2 camisas e seis pares de sapato 8 O preco da camisa e 6 2 3 pares de sapato e o preco do par de sapato e 2 6 0 333 camisas Macroeconomia FCAPUPE 1020 10 20 Introducao Precos em uma troca de camisas por sapatos 1 Suponha uma economia simplificada em que so existem dois agentes Joao e Jose e dois produtos camisas e sapatos 2 Suponha que cada agente produz apenas um bem especıfico camisas ou sapatos e demandam os dois bens 3 Suponha que Joao produz camisas e Jose produz sapatos 4 Suponha que em um dado perıodo joao produz 3 camisas e jose produz sete pares de sapato 5 Suponha que neste perıodo joao Julga que precisa de uma camisa e Jose julga que precisa de um par de sapatos 6 Cada agente se sente mais satisfeito conforme consome mais produtos 7 Existe uma oferta de 2 camisas e seis pares de sapato 8 O preco da camisa e 6 2 3 pares de sapato e o preco do par de sapato e 2 6 0 333 camisas Macroeconomia FCAPUPE 1020 10 20 Introducao Precos em uma troca de camisas por sapatos 1 Suponha uma economia simplificada em que so existem dois agentes Joao e Jose e dois produtos camisas e sapatos 2 Suponha que cada agente produz apenas um bem especıfico camisas ou sapatos e demandam os dois bens 3 Suponha que Joao produz camisas e Jose produz sapatos 4 Suponha que em um dado perıodo joao produz 3 camisas e jose produz sete pares de sapato 5 Suponha que neste perıodo joao Julga que precisa de uma camisa e Jose julga que precisa de um par de sapatos 6 Cada agente se sente mais satisfeito conforme consome mais produtos 7 Existe uma oferta de 2 camisas e seis pares de sapato 8 O preco da camisa e 6 2 3 pares de sapato e o preco do par de sapato e 2 6 0 333 camisas Macroeconomia FCAPUPE 1020 10 20 Introducao O dinheiro 1 O dinheiro e um ativo financeiro da economia geralmente representado na forma de uma moeda 2 Uma moeda deve possuir trˆes caracterısticas ser uma unidade de conta um meio de troca e uma reserva de valor 3 O dinheiro normaliza os valores dos precos relativos dos produtos para a mesma base numerica 4 Como qualquer ativo financeiro o dinheiro possui oferta demanda e preco 5 O preco do dinheiro e o seu poder de compra 6 Quanto maior a demanda por uma moeda considerandose uma oferta constante maior sera o seu valor 7 A oferta total de moeda e conhecida como base monetaria Macroeconomia FCAPUPE 1120 11 20 Introducao O dinheiro 1 O dinheiro e um ativo financeiro da economia geralmente representado na forma de uma moeda 2 Uma moeda deve possuir trˆes caracterısticas ser uma unidade de conta um meio de troca e uma reserva de valor 3 O dinheiro normaliza os valores dos precos relativos dos produtos para a mesma base numerica 4 Como qualquer ativo financeiro o dinheiro possui oferta demanda e preco 5 O preco do dinheiro e o seu poder de compra 6 Quanto maior a demanda por uma moeda considerandose uma oferta constante maior sera o seu valor 7 A oferta total de moeda e conhecida como base monetaria Macroeconomia FCAPUPE 1120 11 20 Introducao O dinheiro 1 O dinheiro e um ativo financeiro da economia geralmente representado na forma de uma moeda 2 Uma moeda deve possuir trˆes caracterısticas ser uma unidade de conta um meio de troca e uma reserva de valor 3 O dinheiro normaliza os valores dos precos relativos dos produtos para a mesma base numerica 4 Como qualquer ativo financeiro o dinheiro possui oferta demanda e preco 5 O preco do dinheiro e o seu poder de compra 6 Quanto maior a demanda por uma moeda considerandose uma oferta constante maior sera o seu valor 7 A oferta total de moeda e conhecida como base monetaria Macroeconomia FCAPUPE 1120 11 20 Introducao O dinheiro 1 O dinheiro e um ativo financeiro da economia geralmente representado na forma de uma moeda 2 Uma moeda deve possuir trˆes caracterısticas ser uma unidade de conta um meio de troca e uma reserva de valor 3 O dinheiro normaliza os valores dos precos relativos dos produtos para a mesma base numerica 4 Como qualquer ativo financeiro o dinheiro possui oferta demanda e preco 5 O preco do dinheiro e o seu poder de compra 6 Quanto maior a demanda por uma moeda considerandose uma oferta constante maior sera o seu valor 7 A oferta total de moeda e conhecida como base monetaria Macroeconomia FCAPUPE 1120 11 20 Introducao O dinheiro 1 O dinheiro e um ativo financeiro da economia geralmente representado na forma de uma moeda 2 Uma moeda deve possuir trˆes caracterısticas ser uma unidade de conta um meio de troca e uma reserva de valor 3 O dinheiro normaliza os valores dos precos relativos dos produtos para a mesma base numerica 4 Como qualquer ativo financeiro o dinheiro possui oferta demanda e preco 5 O preco do dinheiro e o seu poder de compra 6 Quanto maior a demanda por uma moeda considerandose uma oferta constante maior sera o seu valor 7 A oferta total de moeda e conhecida como base monetaria Macroeconomia FCAPUPE 1120 11 20 Introducao O dinheiro 1 O dinheiro e um ativo financeiro da economia geralmente representado na forma de uma moeda 2 Uma moeda deve possuir trˆes caracterısticas ser uma unidade de conta um meio de troca e uma reserva de valor 3 O dinheiro normaliza os valores dos precos relativos dos produtos para a mesma base numerica 4 Como qualquer ativo financeiro o dinheiro possui oferta demanda e preco 5 O preco do dinheiro e o seu poder de compra 6 Quanto maior a demanda por uma moeda considerandose uma oferta constante maior sera o seu valor 7 A oferta total de moeda e conhecida como base monetaria Macroeconomia FCAPUPE 1120 11 20 Introducao O dinheiro 1 O dinheiro e um ativo financeiro da economia geralmente representado na forma de uma moeda 2 Uma moeda deve possuir trˆes caracterısticas ser uma unidade de conta um meio de troca e uma reserva de valor 3 O dinheiro normaliza os valores dos precos relativos dos produtos para a mesma base numerica 4 Como qualquer ativo financeiro o dinheiro possui oferta demanda e preco 5 O preco do dinheiro e o seu poder de compra 6 Quanto maior a demanda por uma moeda considerandose uma oferta constante maior sera o seu valor 7 A oferta total de moeda e conhecida como base monetaria Macroeconomia FCAPUPE 1120 11 20 Introducao O dinheiro Lastro e moeda fiduciaria 1 Quando uma moeda pode ser convertida em um produto junto ao seu emissor entao dizse que esta moeda possui lastro 2 Moedas sem lastro sao conhecidas como moedas fiduciarias 3 O valor de uma moeda fiduciaria esta diretamente ligado a sua aceitabilidade pelos agentes econˆomicos 4 A vantagem da moeda fiduciaria esta na flexibilidade nos ajustes da oferta de moeda conforme a demanda 5 A principal desvantagem deste tipo de moeda e a inflacao 6 O que e inflacao 7 Como se proteger da inflacao Macroeconomia FCAPUPE 1220 12 20 Introducao O dinheiro Lastro e moeda fiduciaria 1 Quando uma moeda pode ser convertida em um produto junto ao seu emissor entao dizse que esta moeda possui lastro 2 Moedas sem lastro sao conhecidas como moedas fiduciarias 3 O valor de uma moeda fiduciaria esta diretamente ligado a sua aceitabilidade pelos agentes econˆomicos 4 A vantagem da moeda fiduciaria esta na flexibilidade nos ajustes da oferta de moeda conforme a demanda 5 A principal desvantagem deste tipo de moeda e a inflacao 6 O que e inflacao 7 Como se proteger da inflacao Macroeconomia FCAPUPE 1220 12 20 Introducao O dinheiro Lastro e moeda fiduciaria 1 Quando uma moeda pode ser convertida em um produto junto ao seu emissor entao dizse que esta moeda possui lastro 2 Moedas sem lastro sao conhecidas como moedas fiduciarias 3 O valor de uma moeda fiduciaria esta diretamente ligado a sua aceitabilidade pelos agentes econˆomicos 4 A vantagem da moeda fiduciaria esta na flexibilidade nos ajustes da oferta de moeda conforme a demanda 5 A principal desvantagem deste tipo de moeda e a inflacao 6 O que e inflacao 7 Como se proteger da inflacao Macroeconomia FCAPUPE 1220 12 20 Introducao O dinheiro Lastro e moeda fiduciaria 1 Quando uma moeda pode ser convertida em um produto junto ao seu emissor entao dizse que esta moeda possui lastro 2 Moedas sem lastro sao conhecidas como moedas fiduciarias 3 O valor de uma moeda fiduciaria esta diretamente ligado a sua aceitabilidade pelos agentes econˆomicos 4 A vantagem da moeda fiduciaria esta na flexibilidade nos ajustes da oferta de moeda conforme a demanda 5 A principal desvantagem deste tipo de moeda e a inflacao 6 O que e inflacao 7 Como se proteger da inflacao Macroeconomia FCAPUPE 1220 12 20 Introducao O dinheiro Lastro e moeda fiduciaria 1 Quando uma moeda pode ser convertida em um produto junto ao seu emissor entao dizse que esta moeda possui lastro 2 Moedas sem lastro sao conhecidas como moedas fiduciarias 3 O valor de uma moeda fiduciaria esta diretamente ligado a sua aceitabilidade pelos agentes econˆomicos 4 A vantagem da moeda fiduciaria esta na flexibilidade nos ajustes da oferta de moeda conforme a demanda 5 A principal desvantagem deste tipo de moeda e a inflacao 6 O que e inflacao 7 Como se proteger da inflacao Macroeconomia FCAPUPE 1220 12 20 Introducao O dinheiro Lastro e moeda fiduciaria 1 Quando uma moeda pode ser convertida em um produto junto ao seu emissor entao dizse que esta moeda possui lastro 2 Moedas sem lastro sao conhecidas como moedas fiduciarias 3 O valor de uma moeda fiduciaria esta diretamente ligado a sua aceitabilidade pelos agentes econˆomicos 4 A vantagem da moeda fiduciaria esta na flexibilidade nos ajustes da oferta de moeda conforme a demanda 5 A principal desvantagem deste tipo de moeda e a inflacao 6 O que e inflacao 7 Como se proteger da inflacao Macroeconomia FCAPUPE 1220 12 20 Introducao O dinheiro Lastro e moeda fiduciaria 1 Quando uma moeda pode ser convertida em um produto junto ao seu emissor entao dizse que esta moeda possui lastro 2 Moedas sem lastro sao conhecidas como moedas fiduciarias 3 O valor de uma moeda fiduciaria esta diretamente ligado a sua aceitabilidade pelos agentes econˆomicos 4 A vantagem da moeda fiduciaria esta na flexibilidade nos ajustes da oferta de moeda conforme a demanda 5 A principal desvantagem deste tipo de moeda e a inflacao 6 O que e inflacao 7 Como se proteger da inflacao Macroeconomia FCAPUPE 1220 12 20 Introducao Moeda fiduciaria Hiperinflacao 1 Hungria pos II guerra mundial 41900000000000000 ao mˆes ou 207 ao dia 2 Zimbabwe 2008 4500 ao mˆes ou 98 3 Iugoslavia 1994 313000000 ao mˆes ou 65 ao dia 4 Alemanha apos a Primeira Guerra Mundial 29500 ao mˆes ou 21 ao dia 5 Grecia 1944 13800 ao mˆes ou 18 ao dia 6 A moeda fiduciaria sempre volta para o seu real valor zeroM de Voltaire 7 O que nao te contam sobre o IPCA Macroeconomia FCAPUPE 1320 13 20 Introducao Moeda fiduciaria Hiperinflacao 1 Hungria pos II guerra mundial 41900000000000000 ao mˆes ou 207 ao dia 2 Zimbabwe 2008 4500 ao mˆes ou 98 3 Iugoslavia 1994 313000000 ao mˆes ou 65 ao dia 4 Alemanha apos a Primeira Guerra Mundial 29500 ao mˆes ou 21 ao dia 5 Grecia 1944 13800 ao mˆes ou 18 ao dia 6 A moeda fiduciaria sempre volta para o seu real valor zeroM de Voltaire 7 O que nao te contam sobre o IPCA Macroeconomia FCAPUPE 1320 13 20 Introducao Moeda fiduciaria Hiperinflacao 1 Hungria pos II guerra mundial 41900000000000000 ao mˆes ou 207 ao dia 2 Zimbabwe 2008 4500 ao mˆes ou 98 3 Iugoslavia 1994 313000000 ao mˆes ou 65 ao dia 4 Alemanha apos a Primeira Guerra Mundial 29500 ao mˆes ou 21 ao dia 5 Grecia 1944 13800 ao mˆes ou 18 ao dia 6 A moeda fiduciaria sempre volta para o seu real valor zeroM de Voltaire 7 O que nao te contam sobre o IPCA Macroeconomia FCAPUPE 1320 13 20 Introducao Moeda fiduciaria Hiperinflacao 1 Hungria pos II guerra mundial 41900000000000000 ao mˆes ou 207 ao dia 2 Zimbabwe 2008 4500 ao mˆes ou 98 3 Iugoslavia 1994 313000000 ao mˆes ou 65 ao dia 4 Alemanha apos a Primeira Guerra Mundial 29500 ao mˆes ou 21 ao dia 5 Grecia 1944 13800 ao mˆes ou 18 ao dia 6 A moeda fiduciaria sempre volta para o seu real valor zeroM de Voltaire 7 O que nao te contam sobre o IPCA Macroeconomia FCAPUPE 1320 13 20 Introducao Moeda fiduciaria Hiperinflacao 1 Hungria pos II guerra mundial 41900000000000000 ao mˆes ou 207 ao dia 2 Zimbabwe 2008 4500 ao mˆes ou 98 3 Iugoslavia 1994 313000000 ao mˆes ou 65 ao dia 4 Alemanha apos a Primeira Guerra Mundial 29500 ao mˆes ou 21 ao dia 5 Grecia 1944 13800 ao mˆes ou 18 ao dia 6 A moeda fiduciaria sempre volta para o seu real valor zeroM de Voltaire 7 O que nao te contam sobre o IPCA Macroeconomia FCAPUPE 1320 13 20 Introducao Moeda fiduciaria Hiperinflacao 1 Hungria pos II guerra mundial 41900000000000000 ao mˆes ou 207 ao dia 2 Zimbabwe 2008 4500 ao mˆes ou 98 3 Iugoslavia 1994 313000000 ao mˆes ou 65 ao dia 4 Alemanha apos a Primeira Guerra Mundial 29500 ao mˆes ou 21 ao dia 5 Grecia 1944 13800 ao mˆes ou 18 ao dia 6 A moeda fiduciaria sempre volta para o seu real valor zeroM de Voltaire 7 O que nao te contam sobre o IPCA Macroeconomia FCAPUPE 1320 13 20 Introducao Moeda fiduciaria Hiperinflacao 1 Hungria pos II guerra mundial 41900000000000000 ao mˆes ou 207 ao dia 2 Zimbabwe 2008 4500 ao mˆes ou 98 3 Iugoslavia 1994 313000000 ao mˆes ou 65 ao dia 4 Alemanha apos a Primeira Guerra Mundial 29500 ao mˆes ou 21 ao dia 5 Grecia 1944 13800 ao mˆes ou 18 ao dia 6 A moeda fiduciaria sempre volta para o seu real valor zeroM de Voltaire 7 O que nao te contam sobre o IPCA Macroeconomia FCAPUPE 1320 13 20 Introducao Mercado de trabalho O mercado de trabalho e o ambiente que engloba todos os ofertantes e demandantes de trabalho O preco do trabalho e o salario O salario e a produtividade marginal do trabalho Uma maior ofertamenor demanda de trabalho pressiona o salario para baixo Quedas na produtividade pressionam o salario para baixo httpsrepositorioipeagovbrbitstream1105853351 Radarn28produtividade20totalpdf httpsourworldindataorggrapher tfpatconstantnationalprices20111country PERKORMEXCHLESPGBRTWNUSACHNINDBRA httpswwwstatistacomchart13093 thecountrieswiththehighestsalaries Macroeconomia FCAPUPE 1420 14 20 Introdução Determinação do salário WP Excesso de oferta de trabalho Ns WP WP WP Excess de demanda de trabalho Nd N N Macroeconomia FCAPUPE 1520 1520 Introducao Determinacao da renda Na economia prevalece o conceito denominado de fluxo circular de renda Este conceito prevˆe que producao e transformada em renda que e destinada a compra da producao Portanto producao renda A renda por sua vez e segmentada em consumo investimento e tributos Os tributos sao convertidos em gastos governamentais Y C I G Y produto C consumo G gastos do governo O governo investe Macroeconomia FCAPUPE 1620 16 20 Introducao Determinacao da renda em uma economia aberta Uma economia pode ser fechada ou aberta Em uma economia fechada nao existem quaisquer transacoes comerciais e financeiras com outras economias Ja nas economias abertas o comercio e livre com outras economias Nas economias abertas a renda e segmentada em consumo investimento gastos do governo e saldo com comercio exterior Y C I G X M X exportacoes M importacoes httpswitsworldbankorgCountryProfileenCountryWLDYear2021 TradeFlowExportPartnerallShowPartner20NameXPRTTRDVL XPRTPRTNRSHRSortXPRTTRDVLCharttop10 httpsdataimforgsk9d6028d4f14a464ca2f259b2cd424b85sid 1514498225748 httpswwwheritageorgindexpagesallcountryscores Macroeconomia FCAPUPE 1720 17 20 Introducao Riqueza O que e riqueza Imagine uma pessoa com 1 bilhao em cedulas de dinheiro Esta pessoa e necessariamente rica Na economia riqueza significa produto So possui riqueza aquele indivıduo que detem a propriedade de um produto capaz de gerar utilidade Se existe a posse do dinheiro mas se esse nao pode ser convertido em um produto util entao por definicao nao ha riqueza E o que e pobreza Na economia a pobreza e a ausˆencia de propriedade de bens uteis httpsourworldindataorgpoverty httpswwwallianzcomeneconomicresearch interactivetoolsinteractivewealthmaphtml Macroeconomia FCAPUPE 1820 18 20 Introducao Uma maneira criativa de medir a riqueza Geralmente os governos usam o Produto Interno Bruto PIB para medir a riqueza da economia O que e o PIB Dizse que o PIB e a soma de todas as riquezas produzidas em uma economia em um dado perıodo E a soma do consumo investimento gastos governamentais e o saldo da balanca comercial O aumento do PIB e uma boa notıcia Macroeconomia FCAPUPE 1920 19 20 Ate a proxima aula Macroeconomia FCAPUPE 2020 20 20 Introducao a macroeconomia Agregados Macroeconˆomicos Prof Dr Helson Gomes de Souza Universidade de Pernambuco Campus Benfica Faculdade de Ciˆencias e Administracao FCAP 30 de abril de 2024 Macroeconomia FCAPUPE 131 1 31 Objetivos Objetivo geral Entender os conceitos basicos e introdutorios acerca da teoria econˆomica Objetivos especıficos Conhecer os agentes econˆomicos que compoem a economia Entender as principais regras basicas da microeconomia e macroeconomia Fazer uma introducao aos agregados macroeconˆomicos Macroeconomia FCAPUPE 231 2 31 Agentes econˆomicos Famılias Empresas Governo Trabalho Salarios Impostos Impostos Benefıcios Subsıdios Macroeconomia FCAPUPE 331 3 31 Principais conceitos Famılias Sao os consumidores que ofertam maodeobra para as empresas e demandam os produtos produzidos na economia Empresas Sao os agentes ofertantes que transformam materia prima em um produto que sera ofertado no mercado Governo E o orgao regulador e garantidor de cumprimento das normas no mercado Porque a existˆencia do governo na economia Mercado E o nome dado ao conjunto de todos os produtores e vendedores de um determinado produto Oferta individual E o nome dado a quantidade ofertada de um determinado produto por uma firma em especıfico Oferta agregada E a soma de todas as ofertas individuais de um dado produto Demanda individual E o nome dado a quantidade demandada de um determinado produto por um consumidor especıfico Demanda de agregada E a soma de todas as demandas individuais de um dado produto Macroeconomia FCAPUPE 431 4 31 Principais conceitos Estoques E o nome dado a diferenca entre oferta de mercado e demanda de mercado de um determinado produto Equilıbrio de mercado Ocorre quando a oferta de mercado e igual a demanda de mercado Preco de mercado E o nome dado ao preco de venda adotado pelos produtores de um dado bem Consumo agregado E a soma dos valores de todo o consumo realizado em uma economia em um dado perıodo de tempo Bens de consumo Sao os produtos direcionados diretamente para o consumo das famılias e que sao incapazes de ter acrescimo de valor agregado Bens de investimento Sao os produtos direcionados ao consumo das empresas e que serao usados nos processos de producao e agregacao de valor Macroeconomia FCAPUPE 531 5 31 Economia simplificada Famılias Macroeconomia FCAPUPE 631 6 31 Agregados Macroeconômicos Produto Agregado O produto agregado é a soma do valores finais dos bens e serviços produzidos em uma economia em um dado período de tempo Produto Agregado i1nPi Qi 1 Em que Pi é o preço do iésimo bem ou serviço Qi é a quantidade produzida do iésimo bem ou serviço e Pi Qi é o valor da produção do iésimo bem ou serviço Produto Preço Quantidade Valor Arroz 5 10 50 Feijão 4 8 32 Farinha 2 6 12 Produto Agregado 94 Macroeconomia FCAPUPE 731 731 Agregados Macroeconˆomicos Valor adicionado O valor adicionado e o valor que foi em cada etapa produtiva acrescido ou adicionado ao valor dos bens intermediarios Valor adicionado VBP Consumo de bens e servicos intermediarios 2 Em que VBP e o valor bruto da producao valor do produto incluindo impostos encargos e custos De modo que Valor adicionado Produto Agregado Produto Valor do produto Insumos Valor adicionado Trigo 10 0 10 Farinha 15 10 5 Pao 20 15 5 Valor adicionado 20 Macroeconomia FCAPUPE 831 8 31 Agregados macroeconˆomicos Renda agregada A renda agregada e uma medida que representa a remuneracao dos fatores de producao na economia Renda agregada salarios juros alugueis lucros 3 Os salarios representam a remuneracao do fator trabalho Os juros representam a remuneracao do capital monetario Os lucros representam a remuneracao do risco incorrido pelo empresario Os alugueis representam a remuneracao do proprietario do capital fısico Macroeconomia FCAPUPE 931 9 31 Agregados macroeconˆomicos Despesa agregada A despesa agregda mostra a soma de todas as despesas individuais com consumo de produtos e servicos em uma economia Em uma economia fechada em que nao ha relacoes comerciais com o resto do mundo a despesa agregada e equivalente ao consumo agregado DA C 4 Em que C e o consumo agregado Macroeconomia FCAPUPE 1031 10 31 Fluxo circular de renda Famılias Empresas Compra de bens e servicos Consumo agregado Fornecimento de bens e servicos Produto agregado Remuneracao dos fatores Renda agregada Servicos dos fatores de producao Macroeconomia FCAPUPE 1131 11 31 Fluxo circular de renda Identidade contábil Se a economia está em equilíbrio oferta agregada demanda agregada então a produção de bens e serviços deve ser equivalente ao consumo agregado Na ocasião as famílias gastarão toda a sua renda com consumo e todos os fatores de produção serão alocados Esta combinação de implicações permite contabilizar o produto agregado como sendo equivalente à despesa agregada que por sua vez é equivalente à renda agregada Produto Agregado Valor da produção Despesa Agregada Despesa com o produto Renda Agregada Salários Lucros Juros Aluguéis 5 Macroeconomia FCAPUPE 1231 1231 Agregados Macroeconˆomicos Investimento agregado Investimento e a aquisicao de bens de producao ou bens de capital que visam aumentar a capacidade produtiva da economia e a oferta de produtos no perıodo seguinte O investimento tambem pode ser chamado de taxa de acumulacao de capital Os componentes do investimento sao as aquisicoes de maquinas equipamentos e edifıcios a chamada formacao bruta de capital fixo e a acumulacao de estoques Obs E comum nos modelos macroeconˆomicos simplificados supor que o investimento e autˆonomo independe do produto I I0 6 Em que I e o investimento agregado e I0 e a parte do investimento que independe do produto Macroeconomia FCAPUPE 1331 13 31 Agregados macroeconômicos Poupança agregada Entendese por poupança a parte da renda das famílias que não é direcionada ao consumo A poupança agregada é a soma da poupança de todas as famílias da economia S i1n si 7 Em que S é a poupança agregada e si é a poupança da iésima família Agregados macroeconˆomicos Demanda agregada A renda agregada Y pode ser definida como a soma do consumo agregado e da poupanca agregada Y C S 8 As famılias demandam bens de consumo e as empresas demandam bens de investimento o que possibilita definir a demanda agredada DA como a soma do consumo agregado com o investimento agregado DA C I 9 Pelo fluxo circular de renda temse que produto renda despesa portanto C S C I S I 10 Macroeconomia FCAPUPE 1531 15 31 Agregados macroeconˆomicos Decomposicao do investimento Depreciacao e o nome dado a perda de valor de um bem decorrente do seu uso ou do decorrer do tempo Nem toda nova producao de bens de capital corresponde a um novo investimento uma vez que uma parte desta producao e destinada a reposicao da depreciacao O investimento agregado pode ser subdividido em investimento bruto e investimento lıquido O investimento bruto IB corresponde a soma dos valores iniciais dos bens de capital O investimento lıquido IL e soma dos valores iniciais dos bens de capital desconsiderando o valor depreciado IL IB Depreciacao 11 Macroeconomia FCAPUPE 1631 16 31 Agregados macroeconˆomicos Produto bruto e produto lıquido O produto de uma economia pode ser definido como a soma dos valores dos bens de consumo e dos bens de capita implicando na seguinte identidade Y C I 12 Em que Y e o produto bruto PB O produto lıquido PL e a diferenca entre o produto bruto e o valor da depreciacao dos bens de capital PL PB Depreciacao 13 Macroeconomia FCAPUPE 1731 17 31 Economia simplificada Governo Macroeconomia FCAPUPE 1831 18 31 Governo Por governo entendemos apenas as funcoes tıpicas do Estado administracao direta judiciario legislativo provisao de seguranca nacional etc que dependem de dotacao orcamentaria As empresas estatais que oferecem bens e servicos no mercado cobrando um preco ou tarifa nao sao diferenciadas na Contabilidade Nacional das empresas privadas Assim o governo tem por funcao prover os chamados bens publicoscom recursos que provˆem da arrecadacao de impostos Entendese por bens publicos aqueles bens que nao podem ser providos pelo mecanismo de mercado como justica seguranca nacional etc Bens publicos possuem as caracterısticas de serem nao rivais e nao excludentes Macroeconomia FCAPUPE 1931 19 31 Governo Os impostos podem ser classificados em duas categorias sendo Os impostos diretos incidem diretamente sobre a renda remuneracao gerada na utilizacao dos fatores de producao como o imposto de renda ou mesmo o IPTU e o Imposto Territorial Rural que incidem sobre a propriedade de certos fatores de producao e acabam representando uma deducao dos rendimentos destes fatores Os impostos indiretos que incidem sobre as vendas dos bens e servicos e assim indiretamente significando uma deducao da renda das famılias como o ICMS e o IPI Ao inserir o governo a renda das famılias ganha um novo componente de destino os tributos T Y C S T 14 Macroeconomia FCAPUPE 2031 20 31 Governo Alem disso a despesa agregada deve englobar os gastos do governo G que representam a aquisicao de bens e servicos pelo governo DA C I G 15 Como renda despesa Y DA C I G C S T G I T S S I G T 16 Sempre que houver deficit publico isto e quando o governo gastar mais do que arrecadou G T devera ocorrer excesso de poupanca do setor privado para financiar o governo isto e S I Macroeconomia FCAPUPE 2131 21 31 Governo Produto a precos de mercado e a custo de fatores Se existe governo na economia entao o produto pode se classificado em duas categorias Quando incluımos no calculo do produto os impostos indiretos e subtraımos os subsıdios estamos trabalhando com o conceito de preco de mercado que e o preco final pago pelo consumidor PPM PCF impostos indiretos subsıdios 17 Em que PPM e o produto a precos de mercado e PCF e o produto a custo de fatores Macroeconomia FCAPUPE 2231 22 31 O resto do mundo Se uma economia e aberta entao o resto do mundo faz parte das suas identidades contabeis O Resto do Mundo sao todos os agentes famılias empresas e governos de outros paıses tambem chamados nao residentes que transacionam com os residentes do paıs As transacoes com o exterior podem ser divididas em duas categorias exportacoes e importacoes As exportacoes correspondem a venda de parte de nossa producao para o exterior e que constituem um elemento de demanda por producao interna As importacoes correspondem as aquisicoes de producao realizada em outros paıses Macroeconomia FCAPUPE 2331 23 31 O resto do mundo Dada a existência do governo seja X as exportações e M as importações a oferta agregada de uma economia aberta pode ser escrita como Y Oferta agregada C I G X M Demanda agregada 18 O termo X M também é conhecido como transferências líquidas de recursos ao exterior Se X M então dizse que a balança comercial da economia está em equilíbrio Se X M então dizse que existe superávit na balança comercial Se X M então dizse que existe déficit na balança comercial O resto do mundo Considerando as equações 14 e 18 é possível concluir que C S T C I G X M S T I G X M X M Saldo da balança comercial T G Poupança do governo S I Poupança privada 19 O que mostra que se X M 0 deve ocorrer superávit ou no setor privado S I 0 ou no governo T G 0 ou em ambos O resto do mundo Se X M e S I Considerando as equações 14 e 18 e levando em conta uma situação de equilíbrio na balança comercial é possível concluir que C S T C I G X M 0 S T I G Se I S T G O que mostra que em uma situação de equilíbrio externo os gastos do governo devem ser equivalentes à arrecadação tributária Carga tributária bruta e carga tributária líquida A carga tributária bruta referese ao total da arrecadação fiscal do governo que corresponde à soma dos impostos diretos e indiretos e outras receitas correntes A carga tributária líquida é a diferença entre a carga tributária bruta e as transferências e subsídios ao setor privado Esses conceitos podem ser reescritos como proporção do produto no Índice de carga tributária bruta ICTB e no Índice de carga tributária líquida ICTL ICTB 100 impostos diretos impostos indiretos outras receitas correntes PIB ICTL 100 impostos diretos impostos indiretos outras receitas correntes transferências subsídios PIB A curva de Laffer O governo tributa a producao a uma taxa 0 t 1 Se t 0 entao a arrecadacao tributaria e nula ja que nao incidem taxas sobre o produto Se t 1 entao 100 da producao e dedicada ao pagamento de impostos e nao ha motivo racional para produzir Se t e muito pequeno aumentos na alıquota de tributacao aumentariam a arrecadacao total Se t e muito grande aumentos na alıquota de tributacao reduziriam a arrecadacao total Ha portanto uma taxa otima capaz de gerar uma arrecadacao maxima Macroeconomia FCAPUPE 2831 28 31 A curva de Laffer 0 1 Arrecadacao total t Macroeconomia FCAPUPE 2931 29 31 A curva de Laffer httpshelsongsouzanetlifyapppostDraft022024pdf httpshelsongsouzanetlifyapppostLafferCurvepdf Macroeconomia FCAPUPE 3031 30 31 Continuaremos na proxima aula Macroeconomia FCAPUPE 3131 31 31 Faculdade de Ciências da Administração de Pernambuco Administração de Empresas 9º período DISCIPLINA Macroeconomia DOCENTE Helson Gomes de Souza ALUNA Vitória Lídia N da Silva RESOLUÇÃO AVALIAÇÃO I Questão 1 11 A Poupança agregada A poupança agregada é o total de recursos poupados não consumidos em uma economia durante um período incluindo a poupança de famílias empresas e governo Em que S é a poupança agregada e Si é a poupança da iesima família 12 Investimento líquido IL é o investimento total em uma economia subtraindose a depreciação Ou seja é o aumento líquido no estoque de capital de uma economia IL IB Depreciação 13 Produto líquido é o valor do produto interno bruto PIB menos a depreciação É uma medida que reflete o valor dos bens e serviços produzidos em uma economia após considerar a perda de valor do capital PL PB Depreciação 14 PIB é um indicador econômico fundamental que mede o valor total de bens e serviços finais produzidos em um país durante um determinado período geralmente um ano O cálculo do PIB é realizado através de diferentes métodos mas o mais comum é o método do valor adicionado que consiste na soma do valor adicionado por cada setor da economia É calculado de três formas Método da Produção ou Valor Adicionado PIB Valor Adicionado Bruto Faculdade de Ciências da Administração de Pernambuco Administração de Empresas 9º período DISCIPLINA Macroeconomia DOCENTE Helson Gomes de Souza ALUNA Vitória Lídia N da Silva Método da Renda PIB Remuneração o dos Empregados Lucros Empresariais Rendas da Propriedade Impostos Indiretos Líquidos de Subsídios Método da Despesa PIBCIGXM Questão 2 21 Calcule e interprete o valor adicionado bruto desta economia Produto Preço Quantidade Valor Macarrão 15 120 180 Biscoito 125 240 300 Queijo 125 80 1000 Suco 075 450 3375 Carne 1800 40 720 Valor adicionado bruto total da economia será a soma total VAB 180 300 1000 3375 720 25375 Esse valor reflete a capacidade produtiva da economia indicando o total de riqueza gerada pela produção de bens finais É uma medida crucial para avaliar o desempenho econômico pois mostra a contribuição direta dos setores produtivos para a economia Em termos práticos o VAB ajuda a entender quanto valor foi adicionado à economia pelo processo de produção excluindo as contribuições de insumos intermediários Ele fornece uma base para calcular outros indicadores econômicos como o Produto Interno Bruto PIB e é utilizado para analisar a saúde econômica e a eficiência dos setores produtivos A análise do VAB também permite identificar quais setores são mais produtivos e contribuem mais para a economia ajudando formuladores de políticas a direcionar investimentos e recursos de maneira mais eficaz Faculdade de Ciências da Administração de Pernambuco Administração de Empresas 9º período DISCIPLINA Macroeconomia DOCENTE Helson Gomes de Souza ALUNA Vitória Lídia N da Silva 22 Suponha que o preço da carne aumente 25 calcule e interprete o valor adicionado bruto desta economia neste caso Carne 720 25 900 Produto Preço Quantidade Valor Macarrão 15 120 180 Biscoito 125 240 300 Queijo 125 80 1000 Suco 075 450 3375 Carne 1800 40 900 VAB 180 300 1000 3375 720 27175 Com o aumento de 25 da carne é possível identificar uma maior contribuição da carne para a economia devido ao seu preço mais alto O novo VAB indica que com a valorização da carne a riqueza total gerada pela produção de bens finais na economia aumentou Essa mudança demonstra a sensibilidade do VAB a variações nos preços dos produtos Um aumento no preço de um produto significativo como a carne pode elevar substancialmente o valor adicionado da economia Isso é importante para os formuladores de políticas e os analistas econômicos pois ajuda a entender como as flutuações de preços podem impactar a riqueza total gerada e a saúde econômica geral Questão 3 Depósito Inicial R 100 são depositados no banco aumentando os depósitos a vista em R 100 Reservas Necessárias O banco precisa manter 25 desse valor como reservas R 25 R 100 025 Empréstimos Potenciais Com R 75 em reservas excedentes R 100 R 25 o banco pode realizar empréstimos de R 75 Faculdade de Ciências da Administração de Pernambuco Administração de Empresas 9º período DISCIPLINA Macroeconomia DOCENTE Helson Gomes de Souza ALUNA Vitória Lídia N da Silva Expansão Total Depósito Inicial Multiplicador de Depósitos Expansão Total R 100 4 R 400 A expansão do crédito bancário é um mecanismo crucial na economia moderna amplificando o impacto de injeções de moeda na economia e influenciando diversos indicadores macroeconômicos Questão 4 1 Inflação é o nome dado ao aumento de preços dos produtos na economia VERDADEIRA 2 Se a quantidade de dinheiro aumenta e a quantidade de produtos disponível não aumenta em uma magnitude pelo menos igual então haverá aumento de preços VERDADEIRA 3 A velocidade de circulação do dinheiro não tem qualquer influência sobre os preços dos produtos FALSA A velocidade de circulação do dinheiro pode sim influenciar os preços dos produtos Se a velocidade com que o dinheiro muda de mãos aumenta isso pode levar a um aumento na demanda agregada o que por sua vez pode pressionar os preços para cima Portanto a velocidade de circulação do dinheiro pode ter um impacto significativo sobre os níveis de preços na economia Questão 5 51 Como e porque a taxa de juros muda conforme o endividamento da população eou do governo aumenta As taxas de juros desempenham um papel fundamental na economia ajustandose em resposta a diversas variáveis econômicas como o endividamento da população e do governo assim como o nível de renda da população Quando o endividamento aumenta seja por parte da população ou do governo há uma maior demanda por empréstimos pressionando a disponibilidade de fundos no mercado Nesse contexto os bancos tendem a elevar as taxas de juros para empréstimos como forma de equilibrar essa demanda crescente com a oferta limitada de recursos e para compensar o risco associado ao empréstimo para indivíduos ou entidades já endividadas Faculdade de Ciências da Administração de Pernambuco Administração de Empresas 9º período DISCIPLINA Macroeconomia DOCENTE Helson Gomes de Souza ALUNA Vitória Lídia N da Silva 52 Explique como e porque a taxa de juros muda conforme a renda da população aumenta Quando a renda da população aumenta isso pode gerar uma maior demanda por empréstimos para consumo investimentos e aquisição de bens duráveis Em resposta a essa demanda crescente os bancos podem ajustar as taxas de juros para cima buscando novamente equilibrar a oferta e a demanda por crédito Além disso taxas de juros mais altas podem ajudar a controlar o crescimento econômico excessivo e a inflação resultante de uma demanda agregada elevada garantindo assim a estabilidade econômica Questão 6 EXTRA Explique como o banco central atua no mercado de títulos para fazer com que as taxas de juros da economia caiam O Banco Central do Brasil reduz as taxas de juros da economia por meio de suas operações no mercado de títulos comprando títulos públicos Essas compras injetam dinheiro na economia aumentando a oferta de crédito e estimulando os bancos a reduzir suas taxas de juros Isso promove o investimento o consumo e o crescimento econômico Com mais dinheiro disponível no sistema financeiro os bancos têm mais recursos para emprestar a empresas e consumidores Isso aumenta a concorrência entre os bancos para emprestar dinheiro o que tende a reduzir as taxas de juros Além disso a redução das taxas de juros de referência estabelecidas pelo BCB como a taxa Selic influencia diretamente as taxas de juros praticadas pelo mercado Portanto ao comprar títulos públicos e injetar dinheiro na economia o BCB aumenta a liquidez do sistema financeiro e estimula a redução das taxas de juros o que por sua vez promove o investimento o consumo e o crescimento econômico Faculdade de Ciências da Administração de Pernambuco Administração de Empresas 9º período DISCIPLINA Macroeconomia DOCENTE Helson Gomes de Souza ALUNA Vitória Lídia N da Silva RESOLUÇÃO AVALIAÇÃO I Questão 1 11 A Poupança agregada A poupança agregada é o total de recursos poupados não consumidos em uma economia durante um período incluindo a poupança de famílias empresas e governo Em que S é a poupança agregada e Si é a poupança da iesima família 12 Investimento líquido IL é o investimento total em uma economia subtraindose a depreciação Ou seja é o aumento líquido no estoque de capital de uma economia IL IB Depreciação 13 Produto líquido é o valor do produto interno bruto PIB menos a depreciação É uma medida que reflete o valor dos bens e serviços produzidos em uma economia após considerar a perda de valor do capital PL PB Depreciação 14 PIB é um indicador econômico fundamental que mede o valor total de bens e serviços finais produzidos em um país durante um determinado período geralmente um ano O cálculo do PIB é realizado através de diferentes métodos mas o mais comum é o método do valor adicionado que consiste na soma do valor adicionado por cada setor da economia É calculado de três formas Método da Produção ou Valor Adicionado PIB Valor Adicionado Bruto Faculdade de Ciências da Administração de Pernambuco Administração de Empresas 9º período DISCIPLINA Macroeconomia DOCENTE Helson Gomes de Souza ALUNA Vitória Lídia N da Silva Método da Renda PIB Remuneração o dos Empregados Lucros Empresariais Rendas da Propriedade Impostos Indiretos Líquidos de Subsídios Método da Despesa PIBCIGXM Questão 2 21 Calcule e interprete o valor adicionado bruto desta economia Produto Preço Quantidade Valor Macarrão 15 120 180 Biscoito 125 240 300 Queijo 125 80 1000 Suco 075 450 3375 Carne 1800 40 720 Valor adicionado bruto total da economia será a soma total VAB 180 300 1000 3375 720 25375 Esse valor reflete a capacidade produtiva da economia indicando o total de riqueza gerada pela produção de bens finais É uma medida crucial para avaliar o desempenho econômico pois mostra a contribuição direta dos setores produtivos para a economia Em termos práticos o VAB ajuda a entender quanto valor foi adicionado à economia pelo processo de produção excluindo as contribuições de insumos intermediários Ele fornece uma base para calcular outros indicadores econômicos como o Produto Interno Bruto PIB e é utilizado para analisar a saúde econômica e a eficiência dos setores produtivos A análise do VAB também permite identificar quais setores são mais produtivos e contribuem mais para a economia ajudando formuladores de políticas a direcionar investimentos e recursos de maneira mais eficaz Faculdade de Ciências da Administração de Pernambuco Administração de Empresas 9º período DISCIPLINA Macroeconomia DOCENTE Helson Gomes de Souza ALUNA Vitória Lídia N da Silva 22 suponha que o preço da carne aumente 25 calcule e interprete o valor adicionado bruto desta economia neste caso Carne 720 25 900 Produto Preço Quantidade Valor Macarrão 15 120 180 Biscoito 125 240 300 Queijo 125 80 1000 Suco 075 450 3375 Carne 1800 40 900 VAB 180 300 1000 3375 720 27175 Com o aumento de 25 da carne é possível identificar uma maior contribuição da carne para a economia devido ao seu preço mais alto O novo VAB indica que com a valorização da carne a riqueza total gerada pela produção de bens finais na economia aumentou Essa mudança demonstra a sensibilidade do VAB a variações nos preços dos produtos Um aumento no preço de um produto significativo como a carne pode elevar substancialmente o valor adicionado da economia Isso é importante para os formuladores de políticas e os analistas econômicos pois ajuda a entender como as flutuações de preços podem impactar a riqueza total gerada e a saúde econômica geral Questão 3 Depósito Inicial R 100 são depositados no banco aumentando os depósitos a vista em R 100 Reservas Necessárias O banco precisa manter 25 desse valor como reservas R 25 R 100 025 Empréstimos Potenciais Com R 75 em reservas excedentes R 100 R 25 o banco pode realizar empréstimos de R 75 Expansão Total Depósito Inicial Multiplicador de Depósitos Faculdade de Ciências da Administração de Pernambuco Administração de Empresas 9º período DISCIPLINA Macroeconomia DOCENTE Helson Gomes de Souza ALUNA Vitória Lídia N da Silva Expansão Total R 100 4 R 400 A expansão do crédito bancário é um mecanismo crucial na economia moderna amplificando o impacto de injeções de moeda na economia e influenciando diversos indicadores macroeconômicos Questão 4 1 Inflação é o nome dado ao aumento de preços dos produtos na economia VERDADEIRA 2 Se a quantidade de dinheiro aumenta e a quantidade de produtos disponível não aumenta em uma magnitude pelo menos igual então haverá aumento de preços VERDADEIRA 3 A velocidade de circulação do dinheiro não tem qualquer influência sobre os preços dos produtos FALSA A velocidade de circulação do dinheiro pode sim influenciar os preços dos produtos Se a velocidade com que o dinheiro muda de mãos aumenta isso pode levar a um aumento na demanda agregada o que por sua vez pode pressionar os preços para cima Portanto a velocidade de circulação do dinheiro pode ter um impacto significativo sobre os níveis de preços na economia Questão 5 51 Como e porque a taxa de juros muda conforme o endividamento da população eou do governo aumenta As taxas de juros desempenham um papel fundamental na economia ajustandose em resposta a diversas variáveis econômicas como o endividamento da população e do governo assim como o nível de renda da população Quando o endividamento aumenta seja por parte da população ou do governo há uma maior demanda por empréstimos pressionando a disponibilidade de fundos no mercado Nesse contexto os bancos tendem a elevar as taxas de juros para empréstimos como forma de equilibrar essa demanda crescente com a oferta limitada de recursos e para compensar o risco associado ao empréstimo para indivíduos ou entidades já endividadas Faculdade de Ciências da Administração de Pernambuco Administração de Empresas 9º período DISCIPLINA Macroeconomia DOCENTE Helson Gomes de Souza ALUNA Vitória Lídia N da Silva 52 Explique como e porque a taxa de juros muda conforme a renda da população aumenta Quando a renda da população aumenta isso pode gerar uma maior demanda por empréstimos para consumo investimentos e aquisição de bens duráveis Em resposta a essa demanda crescente os bancos podem ajustar as taxas de juros para cima buscando novamente equilibrar a oferta e a demanda por crédito Além disso taxas de juros mais altas podem ajudar a controlar o crescimento econômico excessivo e a inflação resultante de uma demanda agregada elevada garantindo assim a estabilidade econômica Questão 6 EXTRA Explique como o banco central atua no mercado de títulos para fazer com que as taxas de juros da economia caiam O Banco Central do Brasil reduz as taxas de juros da economia por meio de suas operações no mercado de títulos comprando títulos públicos Essas compras injetam dinheiro na economia aumentando a oferta de crédito e estimulando os bancos a reduzir suas taxas de juros Isso promove o investimento o consumo e o crescimento econômico Com mais dinheiro disponível no sistema financeiro os bancos têm mais recursos para emprestar a empresas e consumidores Isso aumenta a concorrência entre os bancos para emprestar dinheiro o que tende a reduzir as taxas de juros Além disso a redução das taxas de juros de referência estabelecidas pelo BCB como a taxa Selic influencia diretamente as taxas de juros praticadas pelo mercado Portanto ao comprar títulos públicos e injetar dinheiro na economia o BCB aumenta a liquidez do sistema financeiro e estimula a redução das taxas de juros o que por sua vez promove o investimento o consumo e o crescimento econômico
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Texto de pré-visualização
Universidade de Pernambuco Faculdade de Ciˆencias e Administracao de Pernambuco FCAP Macroeconomia Avaliacao I Prof Dr Helson Gomes de Souza Questao 1 15 pontos Explique o que e e como deve ser calculado cada um dos seguintes agregados macroeconˆomicos 1 Poupanca agregada 2 Investimento lıquido 3 Produto lıquido 4 Produto interno bruto Questao 2 15 pontos Considere que em uma economia simplificada existem apenas cinco produtos sendo macarrao bis coito queijo suco e carne Suponha que em um dado perıodo foram produzidas as seguintes quantidades aos seguintes precos Produto Preco Quantidade Valor Macarrao 15 120 Biscoito 125 240 Queijo 125 80 Suco 075 450 Carne 1800 40 1 Calcule e interprete o valor adicionado bruto desta economia 2 Suponha que o preco da carne aumente 25 calcule e interprete o valor adicionado bruto desta economia neste caso 1 Questao 3 2 pontos Conteudo Multiplicacao artificial de dinheiro pelos bancos comerciais Imagine que o publico nao retenha qualquer fracao dos meios de pagamentos na forma de papel moeda isto e todos os recursos sao depositados no sistema bancario e a resposta dos meios de pagamento em relacao a relacao reservasdepositos a vista dos bancos comerciais e igual a um Suponha tambem que os bancos mantenham 25 dos depositos na forma de reservas para fazer frente a suas necessidades de liquidez emprestando o restante Alem disso suponha que haja uma expansao inicial de R 10000 na quantidade de papelmoeda e que esta seja depositada nos bancos Qual sera a expansao total dos meios de pagamentos a partir da atuacao dos bancos Questao 4 15 pontos Assinale verdadeiro ou falso justificando sua resposta caso a afirmativa seja falsa 1 Inflacao e o nome dado ao aumento de precos dos produtos na economia 2 Se a quantidade de dinheiro aumenta e a quantidade de produtos disponıvel nao aumenta em uma magnitude pelo menos igual entao havera aumento de precos 3 A velocidade de circulacao do dinheiro nao tem qualquer influˆencia sobre os precos dos produtos Questao 5 15 pontos Sobre a taxa de juros responda 1 Como e porque a taxa de juros muda conforme o endividamento da populacao eou do governo aumenta 2 Explique como e porque a taxa de juros muda conforme a renda da populacao aumenta Questao extra opcional 05 pontos Explique como o banco central atua no mercado de tıtulos para fazer com que as taxas de juros da economia caiam 2 O sistema financeiro Prof Dr Helson Gomes de Souza Universidade de Pernambuco Campus Benfica Faculdade de Ciˆencias e Administracao FCAP 07 de maio de 2024 Macroeconomia FCAPUPE 147 1 47 Objetivos da aula Entender o conceito de moeda Conhecer a teoria macroeconˆomica acerca da oferta e demanda por moeda Compreender os fundamentos da teoria quantitativa da moeda Macroeconomia FCAPUPE 247 2 47 Moeda Conceito A moeda e um objeto que desempenha trˆes funcoes sendo Meio de trocas Tem o poder de mediar trocas de mercadorias valorando cada uma delas segundo as leis de oferta e demanda Unidade de conta Diz respeito ao poder de fornecer o padrao para que as demais mercadorias expressem seus valores Reserva de valor Diz respeito a possibilidade de usufruir do poder de compra da moeda em um perıodo futuro Os principais atributos que a mercadoria monetaria deve possuir sao baixos custos de transacao e estocagem e estabilidade de seu valor Macroeconomia FCAPUPE 347 3 47 Moeda Tipos de moeda Moeda mercadoria Diz respeito a uma mercadoria que e usada como meio de troca na liquidacao de transacoes Exemplo Ouro prata bronze etc Uma moeda mercadoria deve possuir baixo custo de transacao e estocagem e estabilidade de seu valor de forma que possa desempenhar suas funcoes de unidade de conta e reserva de valor Papel moeda Sao certificados representativos da quantidade de moeda mercadoria caso exista o lastro Moeda escritural Sao garantias de reserva e resgate de moeda junto aos bancos tambem conhecidas como depositos a vista Moeda manual Papel moeda emitido pelo governo tambem conhecida como moeda fiduciaria na ausˆencia do lastro Macroeconomia FCAPUPE 447 4 47 Moeda Conceitos Base monetaria B Representa a quantidade nominal de moeda na economia E a soma do papel moeda em poder do publico PMPP e as reservas dos bancos R B PMPP R 1 Os meios de pagamento M consistem na totalidade dos haveres possuıdos pelo setor nao bancario e que podem ser utilizados a qualquer momento para a liquidacao de qualquer dıvida em moeda nacional M PMPP DV 2 Em que DV sao os depositos a vista O multiplicador de meios de pagamento e o nome dado a capacidade que os bancos comerciais possuem de multiplicar a quantidade de moeda em circulacao Macroeconomia FCAPUPE 547 5 47 Agregados monetarios M1 PapelMoeda em Poder do Publico PP Depositos a Vista DV M2 Ml depositos especiais remunerados depositos de poupanca tıtulos emitidos por instituicoes depositarias M3 M2 quotas de fundo de renda fixa operacoes compromissadas registradas no Selic M4 M3 Tıtulos Publicos de alta liquidez Macroeconomia FCAPUPE 647 6 47 Multiplicador de meios de pagamento m 1 1 d1 r 3 Em que m e o multiplicador de meios de pagamento r e a relacao reservasdepositos a vista dos bancos comerciais e d e a resposta dos meios de pagamento em relacao a a relacao reservasdepositos a vista dos bancos comerciais Macroeconomia FCAPUPE 747 7 47 Multiplicador de meios de pagamento Os depositos a vista possuem liquidez absoluta isto e sao obrigacoes ao par Para fazer frente aos saques e a compensacao de cheques os bancos devem manter reservas lıquidas para atender a essas demandas As reservas formadas pelos bancos sao de trˆes tipos 1 Moeda corrente guardada nos proprios banco 2 Reservas voluntarias no Banco Central feitas para atender excesso de pagamentos frente a recebimentos na compensacao de cheques 3 Reservas compulsorias ou obrigatorias legais recolhidas junto ao Banco Central como proporcao dos depositos a vista Uma vez compostas as reservas os bancos emprestam o que resta do saldo de depositos com o que criam novo poder de compra uma vez que o repasse dos recursos a um terceiro nao diminui os meios de pagamentos detidos pelo depositante Macroeconomia FCAPUPE 847 8 47 Multiplicador de meios de pagamento Imagine que o publico nao retenha qualquer fracao dos meios de pagamentos na forma de papel moeda isto e todos os recursos sao depositados no sistema bancario Suponhamos adicionalmente que os bancos mantenham 20 dos depositos na forma de reservas para fazer frente a suas necessidades de liquidez emprestando o restante Supondo que haja uma expansao inicial de R 10000 na quantidade de papelmoeda e que esta seja depositada nos bancos qual sera a expansao total dos meios de pagamentos a partir da atuacao dos bancos Inicialmente o banco recebe os R 10000 destina R 2000 as reservas obrigatorias e empresta os R 8000 retantes Os R 10000 iniciais se transformaram agora em R 18000 Como o publico nao retem papel moeda os R 8000 retornam ao banco que destina R 1600 as reservas obrigatorias e empresta os R 6400 restantes Os R 10000 iniciais se transformaram agora em R 24400 Este processo continua ate que as reservas correspondam a todo o montante depositado Neste caso os R 10000 corresponderao a uma oferta final de R 50000 na economia Macroeconomia FCAPUPE 947 9 47 Banco Central O Banco Central desempenha basicamente quatro funcoes sendo a banco dos bancos b depositario das reservas internacionais do paıs c banqueiro do governo Tesouro Nacional d emissor de papelmoeda Macroeconomia FCAPUPE 1047 10 47 Demanda por moeda Suposicoes Uma parte da renda dos agentes econˆomicos e destinada a poupanca Os agentes poupam com a intencao de obter maiores riquezas no futuroNo presente a riqueza dos agentes e tida como dada Os agentes podem alocar a sua renda em duas opcoes sendo O dinheiro na forma de papel moeda Pode ser utilizado para liquidar transacoes no entanto nao rende juros Tıtulos Nao podem ser usados para liquidar transacoes financeiras porem rendem um determinado percentual de juros Entendese por renda a soma das remuneracoes do trabalho juros e dividendos Entendese por poupanca a parte da renda restante apos a execucao dos gastos com consumo e tributacao Entendese por riqueza a diferenca entre todos os ativos e passivos financeiros Macroeconomia FCAPUPE 1147 11 47 A demanda por moeda de uma economia consiste na soma de todas as demandas individuais por moeda A demanda por moeda depende do número de transações financeiras realizadas na economia e da taxa de juros ou seja MPd fTi 4 Em que MPd é a demanda por moeda em valores reais M é a quantidade nominal de moeda em circulação P é o nível real de preços T é a quantidade de transações financeiras e i é a taxa de juros A demanda por moeda ocorre em decorrência de dois motivos sendo O motivo transação Neste caso a moeda é vista como ferramenta de troca ou como meio de valor para liquidar trocas e operações financeiras O motivo portfólio Opção de guardar riqueza por meio da moeda Demanda por moeda A demanda por moeda advinda da necessidade de liquidar operacoes financeiras pode ser explicada pela equacao quantitativa da moeda A equacao quantitativa da moeda fornece uma relacao entre a demanda por moeda e o numero de transacoes liquidadas em moeda MV PT 5 Em que V e a velocidade de circulacao da moeda e mede a quantidade de transacoes liquidadas por uma unica unidade de moeda em um determinado perıodo de tempo Como a quantidade de transacoes financeiras e um valor difıcil de se mensurar uma aproximacao para essa variavel pode ser utilizada Uma boa aproximacao para a quantidade de transacoes financeiras realizadas e o produto da economia ou a renda MV PY 6 Em que Y e o produto real da economia Macroeconomia FCAPUPE 1347 13 47 A demanda por moeda Reorganizando a Equacao 6 M P Y V 7 Fazendo k 1 V M P kY 8 Em que k e uma constante que representa o inverso da velocidade de circulacao da moeda Quanto maior o valor de V menor sera o valor de k e consequentemente menor sera a demanda por moeda k tambem e conhecido como o coeficiente marshariano e pode ser interpretado como a retencao media de moeda em relacao a renda nominal Macroeconomia FCAPUPE 1447 14 47 Demanda por moeda Reorganizando a Equacao 5 obtemse o valor de k tal que k M PY 9 Considerando Y como sendo o Produto Interno Bruto M como sendo a quantidade de papel moeda em poder do publico e P como o Indice Geral de Precos ao Consumidor Amplo IPCA e possıvel calcular facilmente os valores de k e V para o Brasil Todas essas informacoes podem ser encontradas com periodicidade trimestral no porta IPEADATA As figuras seguintes demonstram as informacoes utilizadas para este calculo e os valores trimestrais de k e V para o Brasil Macroeconomia FCAPUPE 1547 15 47 Valor de k e V para o Brasil Macroeconomia FCAPUPE 1647 16 47 Se a Equação 8 representa uma situação de equilíbrio então o lado esquerdo da equação pode ser considerado como a demanda por moeda MPd kY 10 O valor de k irá depender basicamente de fatores institucionais como Os intervalos de recebimento de proventos por parte dos agentes A tecnologia e a modernização aplicada no sistema financeiro A frequência de compra de títulos etc O valor de k também pode fornecer evidências sobre a relação entre juros e demanda por moeda Moeda e juros Os juros refletem o preco do dinheiro no tempo Algumas pessoas preferem acumular capital para usufruir de um maior consumo no futuro enquanto outras pessoas preferem consumir o maximo no presente As pessoas que querem consumir no presente tomam emprestado das pessoas que preferem consumir no futuro O preco que o credor cobra por desistir de consumir no perıodo atual para consumir apenas no futuro e a taxa de juros A taxa de juros mede o preco pelo qual o credor se dispoe a emprestar e o tomador se dispoe a tomar emprestado Se existem mais pessoas optando por acumular capital e consumir apenas no futuro entao o volume de credito no mercado cresce e a taxa de juros cai Se existem mais pessoas optando por consumir no presente entao o volume de credito no mercado diminui e a taxa de juros aumenta Macroeconomia FCAPUPE 1847 18 47 Moeda e juros Juros Credito Oferta Demanda C r r r Excesso de oferta de credito Excesso de demanda por credito Macroeconomia FCAPUPE 1947 19 47 Moeda e juros O papel do governo O governo pode se financiar por trˆes vias a cobranca de impostos a impressao de dinheiro e o endividamento Quando o governo opta por se endividar ele precisa pagar uma taxa de juros pelo emprestimo Como a taxa de juros e um preco o governo precisa pagar o preco de mercado para conseguir captar recursos via endividamento Para este proposito o governo lanca Tıtulos de dıvida governamentais Os tıtulos sao uma garantia de pagamento futuro de uma obrigacao acrescido de uma taxa de juros previamente estabelecida Se o governo paga uma taxa de juros menor do que a taxa do mercado de credito entao ele nao consegue captar recursos o que faz com que o governo seja obrigado a elevar as suas taxas de juros Se o governo paga uma taxa de juros maior do que a taxa do mercado de credito entao todo o credito disponıvel na economia sera destinado ao governo fazendo com que as taxas do mercado subam Macroeconomia FCAPUPE 2047 20 47 Moeda e juros O papel do governo A medida que as pessoas e o governo se endividam mais a disponibilidade de credito na economia cai fazendo com que os juros crescam Em contrapartida a medida que as pessoas e o governo poupam mais a disponibilidade de credito na economia aumenta fazendo com que os juros caiam Macroeconomia FCAPUPE 2147 21 47 Moeda e juros A taxa de juros do governo O governo geralmente fixa uma taxa de juros para o financiamento das suas dıvidas No Brasil essa taxa e conhecida como Taxa Selic Porem se a taxa de juros e um preco como ela pode ser fixa Como o banco central e o banco do governo ele atua no mercado de tıtulos comprando ou vendendo tıtulos de dıvida publica para manter a taxa de juros do mercado estavel Se a taxa de juros esta abaixo da Selic entao isso indica que ha muito credito disponıvel no mercado e o banco central vende tıtulos do governo para retirar moeda de circulacao eliminar o excesso de oferta de credito e aumentar os juros ate o patamar desejado Se a taxa de juros esta acima da Selic entao isso indica que ha pouco credito disponıvel no mercado e o banco central compra tıtulos do governo colocando moeda nova em circulacao para eliminar o excesso de demanda de credito e baixar os juros ate o patamar desejado Macroeconomia FCAPUPE 2247 22 47 Se k fi então MPd Y fi 11 Em que i é a taxa nominal de juros A demanda por moeda varia diretamente e proporcionalmente com a renda nominal ou seja uma variação na renda nominal ocasiona uma variação d emesma proporção na demanda por moeda Já a relação entre demanda por moeda e taxa de juros pode ser descrita como MPdi 0 e 2MPdi2 0 12 Assim quanto maior a taxa de juros menor a demanda por moeda Porém esta relação cresce a taxas decrescentes Demanda por moeda Relacoes com a taxa de juros MPd MPd i Y Y Renda nominal Demanda por moeda Taxa nominal de juros Macroeconomia FCAPUPE 2447 24 47 Determinação da taxa de juros Relação entre juros e renda A taxa de juros ótima será aquela que torna a oferta por moeda igual à demanda por moeda MPˢ MPᵈ 13 Em que MPˢ é a oferta de moeda Considere agora que a demanda por moeda é uma função crescente da renda nominal e decrescente da taxa de juros de modo que MPᵈ eY fi 14 Em que e é a sensibilidade da demanda por moeda em relação à renda nominal e f é a sensibilidade da demanda por moeda em relação à taxa de juros Determinação da taxa de juros Relação entre juros e renda Substituindo 14 em 13 obtémse MPˢ eY fi 15 Resolvendo para i obtémse i 1f eY MPˢ 16 Caso a renda seja nula então obtémse i 1f MPˢ 17 As equações 16 e 17 são os interceptos horizontal e vertical da relação entre juros e renda respectivamente Graficamente essa relação é exposta como Determinação da taxa de juros Relação entre juros e renda i 1f eY MPˢ Y 1f MPˢ 1e MPˢ Macroeconomia FCAPUPE 2747 Equilıbrio no mercado financeiro O equilıbrio no mercado financeiro ocorre quando a demanda por moeda e equivalente a oferta de moeda A taxa de juros de equilıbrio e aquela que iguala a demanda por moeda a oferta de moeda Assim a representacao grafica deste ponto de equilıbrio demonstra o ponto onde as curvas de oferta de moeda e demanda por moeda se encontram Para demonstrar visualmente esta relacao considere um plano cartesiano onde o eixo das abcissas representa a quantidade de moeda em circulacao a qual e um fator determinante da demanda por moeda e o eixo das ordenadas representa a taxa nominal de juros Considere tambem que a um planejador central determina a oferta de moeda de modo que esta variavel nao sofre nenhuma influˆencia da taxa de juros Assim a oferta de moeda pode ser representada por uma linha vertical perfeitamente inelastica em relacao aos juros Macroeconomia FCAPUPE 2847 28 47 Equilıbrio no mercado financeiro i M MPd M MPs Renda nominal Demanda por moeda Taxa nominal de juros i Macroeconomia FCAPUPE 2947 29 47 Equilıbrio no mercado financeiro Efeitos de uma expansao da renda i M MPd MPd M MPs Renda nominal Demanda por moeda Taxa nominal de juros i i Uma ganho de renda eleva o numero de transacoes finan ceiras o que desloca a curva de demanda por moeda para a direita Se a oferta de mo eda permanece cons tante o resultado e um aumento dos juros no minais Macroeconomia FCAPUPE 3047 30 47 Equilıbrio no mercado financeiro Efeitos de um aumento na oferta de moeda i M MPd M MPs M MPs Renda nominal Demanda por moeda Taxa nominal de juros i i Uma aumento na oferta monetaria desloca a curva de oferta de moeda para a direita Caso a demanda por moeda permaneca inalterada o resultado sera uma queda nos juros nomi nais Macroeconomia FCAPUPE 3147 31 47 A armadilha da liquidez Se o planejador central controla a oferta monetaria independente dos jurosentao uma expansao monetaria reduz a taxa de juros Os agentes podem optar por reter moeda ou adquirir tıtulos de maneira que quanto maior a taxa de juros maior sera a atratividade dos tıtulos Como a demanda por moeda cresce a taxas decrescentes o efeito de um aumento na demanda por moeda sobre a taxa de juros sera cada vez menor conforme os juros sejam reduzidos A armadilha da liquidez referese ao ponto em que uma elevacao na oferta monetaria gera uma mudanca infinitamente pequena na taxa de juros Nesse ponto os juros estarao tao baixos que os agentes serao indiferentes entre reter moeda ou adquirir tıtulos Nesse ponto todo o adicional da oferta monetaria sera retida pelos agentes econˆomicos e os ganhos de investimento serao praticamente nulos Em outras palavras a armadilha da liquidez descreve o caso em que a elasticidade da demanda por moeda em relacao a taxa de juros e nula Macroeconomia FCAPUPE 3247 32 47 Determinação da taxa de juros com base no Banco Central Como forma de reter moeda os agentes econômicos realizam depósitos financeiros em um banco Parte deste depósito fica com o banco e outra parte é destinada a uma contano Banco Central Os agentes demandam moeda de acordo com MPd fYi 18 Suponha que os agentes mantêm uma proporção fixa c do seu dinheiro em mãos e consequentemente uma proporção 1 c em depósitos a vista Considere W como a demanda por moeda retida em mãos e D como sendo a demanda por depósitos a vista Sendo M a quantidade de moeda em circulação a demanda por depósitos avista pode ser escrita como D 1 cM 19 A armadilha da liquidez i MPs MPs MPs MPd M M M M Determinacao da taxa de juros com base no Banco Central Quanto maior a quantidade de depositos a vista maior sera a necessidade de reservas dos bancos Assim e possıvel dizer que os bancos tˆem uma demanda por reservas a qual pode ser expressa como R θD 20 Em que R e a demanda por reservas D sao os depositos a vista e θ e a sensibilidade da demanda por reservas em relacao aos depositos a vista Substituindo 19 em 20 R θ1 cM 21 O Banco Central necessita de moeda para realizar o controle monetario da economia Com isso e possıvel afirmar que o Banco Central possui uma demanda por moeda Macroeconomia FCAPUPE 3547 35 47 Determinacao da taxa de juros com base no Banco Central Sendo Hd a demanda por moeda do Banco Central entao e possıvel modelala como Hd W R 22 Se W cM e substituindo 21 em 22 Hd cM θ1 cM Mc θ1 c Mθ c1 θ 23 Substituindo 18 em 23 Hd f Y iθ c1 θ 24 23 e a demanda por moeda do Banco Central a qual possui as seguintes propriedades Hd i 0 e 2Hd i2 0 Macroeconomia FCAPUPE 3647 36 47 Determinacao da taxa de juros com base no Banco Central i H f Y iθ c1 θ H Oferta de moeda do Banco Central Moeda no Banco Central H Taxa nominal de juros i Macroeconomia FCAPUPE 3747 37 47 Modelo TobinBaumol de demanda de moeda Foi visto que MPd fYi Da teoria quantitativa da moeda obtémse que MP Y2N 25 Em que Y é a renda em um dado período e N é p número de recebimentos Podemos considerar N sendo como o número de idas ao banco para converter títulos em moeda Suponha que o custo total de idas ao banco CT pode ser escrito como um custo fixo CdN e um custo variável que depende da renda e da taxa de juros CT iY2N Cd N 26 Modelo TobinBaumol de demanda de moeda Custo N Cd N iY 2N CT Macroeconomia FCAPUPE 3947 39 47 Modelo TobinBaumol de demanda de moeda Os indivíduos determinarão o quanto demandarão de saldos monetários reais a partir da definição do N ótimo que é obtido pela minimização da função custo total Diferenciando a função custo total em relação a N e igualandoa a zero obtemos o N que minimiza a função custo total iY2N2 Cd 0 27 N sqrtiY2Cd Substituindo na Equação 25 MP Y2sqrtiY2Cd 28 Modelo TobinBaumol de demanda de moeda Reorganizando a Equação 28 MP sqrtYCd2i 29 Note que a demanda de moeda variará positivamente com a renda e inversamente com a taxa de juros Taxa de juros real e nominal A taxa de juros nominal de uma economia e aquela em que se desconsidera a incidˆencia da inflacao Ja a taxa de juros real e aquela em que desconsiderase a taxa de inflacao r i π 30 Em que r e a taxa real de juros i e a taxa nominal de juros e π e a taxa de inflacao Exemplo Suponha que em 01012021 um investidor adquiriu um CDB no valor de R 100000 com rendimentos baseados na taxas selic 975 aa e com vencimento em 31122021 Se a taxa media de inflacao em 2021 foi de 1075 ao ano qual a taxa real de juros e qual o rendimento real do ativo Macroeconomia FCAPUPE 4247 42 47 Efeito fisher A inflação esperada é o nome dado à variação de preços que os agentes econômicos esperam que ocorra no período futuro Seja πe a inflação esperada se os agentes acertam as suas previsões isto é se π πe então podemos reescrever a Equação 30 momo r i πe i r πe 31 O que permite concluir que a taxa nominal de juros se eleva em decorrência dos aumentos na taxa real de juros ex ante e dos aumentos na inflação esperada Se a demanda por moeda é uma função da taxa de juros então podemos escrevêla como MPd fr πe 32 Efeito fisher A Equacao 32 traz uma implicacao conhecida como efeito fisher De acordo com o efeito fisher uma expansao monetaria no perıodo atual gera um desequilıbrio entre oferta e demanda de moeda que so pode ser corrigido pelo aumento de precos de modo que este aumento de precos ocorrera em um perıodo futuro Macroeconomia FCAPUPE 4447 44 47 Exercıcio 1 Suponha que em uma dada economia a taxa de juros e de 7 ao ano que a oferta de moeda e de 300 milhoes de unidades monetarias e que a renda da economia e de 225 milhoes de unidades monetarias Considere tambem que a sensibilidade da demanda por moeda em relacao a renda e de 025 e 0 25 e que a sensibilidade da demanda por moeda em relacao a taxa de juros e de 015 f 0 15 De acordo com a equacao 16 de demanda por moeda mostre o quanto a oferta de moeda tem que variar para reduzir a taxa de juros em meio ponto percentual Macroeconomia FCAPUPE 4547 45 47 Exercıcio 1 Suponha que em uma dada economia a taxa de juros e de 7 ao ano que a demanda por moeda do Banco Central e de 350 milhoes de unidades monetarias e que a renda da economia e de 225 milhoes de unidades monetarias Considere tambem que a sensibilidade da demanda por moeda em relacao a renda e de 025 e 0 25 e que a sensibilidade da demanda por moeda em relacao a taxa de juros e de 015 f 0 15 Suponha tambem que a sensibilidade da demanda por reservas em relacao a demanda por depositos a vista e de 010 θ 0 10 Considere c 1 De acordo com a equacao 21 de demanda por moeda mostre o quanto a demanda por moeda do Banco Central tem que variar para reduzir a taxa de juros em meio ponto percentual Macroeconomia FCAPUPE 4647 46 47 Referˆencias BLANCHARD Olivier Macroeconomia 5a edicao 2010 FISCHER S DORNBUSCH R STARTZ R Macroeconomia McGrawHill 1985 LOPES L M VASCONCELLOS M A S D Manual de macroeconomia nıvel basico e nıvel intermediario 3a Edicao Sao Paulo EDITORA ATLAS SA 2008 MANKIW N G MONTEIRO M J C Introducao a economia princıpios de micro e macroeconomia Sao Paulo 2001 MANKIW N G Macroeconomia Antoni Bosch editor 2014 Macroeconomia FCAPUPE 4747 47 47 Introducao a macroeconomia O que e e como funciona a economia Prof Dr Helson Gomes de Souza Universidade de Pernambuco Campus Benfica Faculdade de Ciˆencias e Administracao FCAP 23 de abril de 2024 Macroeconomia FCAPUPE 120 1 20 Objetivos Objetivo geral Entender os conceitos basicos e introdutorios acerca da teoria macroeconˆomica Objetivos especıficos Conhecer os agentes econˆomicos que compoem a economia Entender as principais regras basicas da macroeconomia Entender dinamismo que movimenta a economia Conhecer as principais variaveis macroeconˆomicas Macroeconomia FCAPUPE 220 2 20 O que aprenderemos no curso Macroeconomia FCAPUPE 320 3 20 Introducao O que e a economia 1 A economia e a ciˆencia que estuda a alocacao eficiente dos recursos escassos 2 Existem recursos nao escassos 3 Todos os recursos sao necessariamente escassos 4 A economia e a ciˆencia que estuda a alocacao eficiente dos recursos 5 Quando estou participando do dinamismo da economia 6 Se serei administrador porque entender economia Macroeconomia FCAPUPE 420 4 20 Introducao O que e a economia 1 A economia e a ciˆencia que estuda a alocacao eficiente dos recursos escassos 2 Existem recursos nao escassos 3 Todos os recursos sao necessariamente escassos 4 A economia e a ciˆencia que estuda a alocacao eficiente dos recursos 5 Quando estou participando do dinamismo da economia 6 Se serei administrador porque entender economia Macroeconomia FCAPUPE 420 4 20 Introducao O que e a economia 1 A economia e a ciˆencia que estuda a alocacao eficiente dos recursos escassos 2 Existem recursos nao escassos 3 Todos os recursos sao necessariamente escassos 4 A economia e a ciˆencia que estuda a alocacao eficiente dos recursos 5 Quando estou participando do dinamismo da economia 6 Se serei administrador porque entender economia Macroeconomia FCAPUPE 420 4 20 Introducao O que e a economia 1 A economia e a ciˆencia que estuda a alocacao eficiente dos recursos escassos 2 Existem recursos nao escassos 3 Todos os recursos sao necessariamente escassos 4 A economia e a ciˆencia que estuda a alocacao eficiente dos recursos 5 Quando estou participando do dinamismo da economia 6 Se serei administrador porque entender economia Macroeconomia FCAPUPE 420 4 20 Introducao O que e a economia 1 A economia e a ciˆencia que estuda a alocacao eficiente dos recursos escassos 2 Existem recursos nao escassos 3 Todos os recursos sao necessariamente escassos 4 A economia e a ciˆencia que estuda a alocacao eficiente dos recursos 5 Quando estou participando do dinamismo da economia 6 Se serei administrador porque entender economia Macroeconomia FCAPUPE 420 4 20 Introducao O que e a economia 1 A economia e a ciˆencia que estuda a alocacao eficiente dos recursos escassos 2 Existem recursos nao escassos 3 Todos os recursos sao necessariamente escassos 4 A economia e a ciˆencia que estuda a alocacao eficiente dos recursos 5 Quando estou participando do dinamismo da economia 6 Se serei administrador porque entender economia Macroeconomia FCAPUPE 420 4 20 Introducao Como e composta a economia 1 A economia e composta por agentes econˆomicos 2 Um agente econˆomico e um indivıduo dotado de capacidade de tomada de decisao que atua ofertando ou demandando bens e servicos na economia 3 Exemplos Famılias empresas governo outros paıses etc Macroeconomia FCAPUPE 520 5 20 Introducao Como e composta a economia 1 A economia e composta por agentes econˆomicos 2 Um agente econˆomico e um indivıduo dotado de capacidade de tomada de decisao que atua ofertando ou demandando bens e servicos na economia 3 Exemplos Famılias empresas governo outros paıses etc Macroeconomia FCAPUPE 520 5 20 Introducao Como e composta a economia 1 A economia e composta por agentes econˆomicos 2 Um agente econˆomico e um indivıduo dotado de capacidade de tomada de decisao que atua ofertando ou demandando bens e servicos na economia 3 Exemplos Famılias empresas governo outros paıses etc Macroeconomia FCAPUPE 520 5 20 Introducao Agentes econˆomicos Famılias Empresas Governo Trabalho Salarios Impostos Impostos Transferˆencias Subsıdios Macroeconomia FCAPUPE 620 6 20 Introducao O papel dos agentes econˆomicos 1 As famılias ofertam maodeobra para as empresas em troca de salario demandam bens e servicos das empresas e pagam tributos para o governo 2 As empresas demandam maodeobra das famılias ofertam bens e servicos para as famılias e o governo e pagam tributos ao governo 3 O governo capta tributos das empresas e das famılias e redistribui esses recursos na forma de transferˆencias para as famılias e subsıdios para as empresas 4 Em uma economia aberta o setor externo oferta e demanda produtos para as famılias e as empresas 5 O setor externo paga tributos 6 httpsimpostometrocombr 7 httpswwwportaltributariocombrtributoshtm Macroeconomia FCAPUPE 720 7 20 Introducao O papel dos agentes econˆomicos 1 As famılias ofertam maodeobra para as empresas em troca de salario demandam bens e servicos das empresas e pagam tributos para o governo 2 As empresas demandam maodeobra das famılias ofertam bens e servicos para as famılias e o governo e pagam tributos ao governo 3 O governo capta tributos das empresas e das famılias e redistribui esses recursos na forma de transferˆencias para as famılias e subsıdios para as empresas 4 Em uma economia aberta o setor externo oferta e demanda produtos para as famılias e as empresas 5 O setor externo paga tributos 6 httpsimpostometrocombr 7 httpswwwportaltributariocombrtributoshtm Macroeconomia FCAPUPE 720 7 20 Introducao O papel dos agentes econˆomicos 1 As famılias ofertam maodeobra para as empresas em troca de salario demandam bens e servicos das empresas e pagam tributos para o governo 2 As empresas demandam maodeobra das famılias ofertam bens e servicos para as famılias e o governo e pagam tributos ao governo 3 O governo capta tributos das empresas e das famılias e redistribui esses recursos na forma de transferˆencias para as famılias e subsıdios para as empresas 4 Em uma economia aberta o setor externo oferta e demanda produtos para as famılias e as empresas 5 O setor externo paga tributos 6 httpsimpostometrocombr 7 httpswwwportaltributariocombrtributoshtm Macroeconomia FCAPUPE 720 7 20 Introducao O papel dos agentes econˆomicos 1 As famılias ofertam maodeobra para as empresas em troca de salario demandam bens e servicos das empresas e pagam tributos para o governo 2 As empresas demandam maodeobra das famılias ofertam bens e servicos para as famılias e o governo e pagam tributos ao governo 3 O governo capta tributos das empresas e das famılias e redistribui esses recursos na forma de transferˆencias para as famılias e subsıdios para as empresas 4 Em uma economia aberta o setor externo oferta e demanda produtos para as famılias e as empresas 5 O setor externo paga tributos 6 httpsimpostometrocombr 7 httpswwwportaltributariocombrtributoshtm Macroeconomia FCAPUPE 720 7 20 Introducao O papel dos agentes econˆomicos 1 As famılias ofertam maodeobra para as empresas em troca de salario demandam bens e servicos das empresas e pagam tributos para o governo 2 As empresas demandam maodeobra das famılias ofertam bens e servicos para as famılias e o governo e pagam tributos ao governo 3 O governo capta tributos das empresas e das famılias e redistribui esses recursos na forma de transferˆencias para as famılias e subsıdios para as empresas 4 Em uma economia aberta o setor externo oferta e demanda produtos para as famılias e as empresas 5 O setor externo paga tributos 6 httpsimpostometrocombr 7 httpswwwportaltributariocombrtributoshtm Macroeconomia FCAPUPE 720 7 20 Introducao O papel dos agentes econˆomicos 1 As famılias ofertam maodeobra para as empresas em troca de salario demandam bens e servicos das empresas e pagam tributos para o governo 2 As empresas demandam maodeobra das famılias ofertam bens e servicos para as famılias e o governo e pagam tributos ao governo 3 O governo capta tributos das empresas e das famılias e redistribui esses recursos na forma de transferˆencias para as famılias e subsıdios para as empresas 4 Em uma economia aberta o setor externo oferta e demanda produtos para as famılias e as empresas 5 O setor externo paga tributos 6 httpsimpostometrocombr 7 httpswwwportaltributariocombrtributoshtm Macroeconomia FCAPUPE 720 7 20 Introducao O papel dos agentes econˆomicos 1 As famılias ofertam maodeobra para as empresas em troca de salario demandam bens e servicos das empresas e pagam tributos para o governo 2 As empresas demandam maodeobra das famılias ofertam bens e servicos para as famılias e o governo e pagam tributos ao governo 3 O governo capta tributos das empresas e das famılias e redistribui esses recursos na forma de transferˆencias para as famılias e subsıdios para as empresas 4 Em uma economia aberta o setor externo oferta e demanda produtos para as famılias e as empresas 5 O setor externo paga tributos 6 httpsimpostometrocombr 7 httpswwwportaltributariocombrtributoshtm Macroeconomia FCAPUPE 720 7 20 Introducao Principais conceitos 1 Oferta E o nome dado a quantidade produzida de um dado produto 2 Demanda Diz respeito a oferta necessaria para sanar as necessidades de cosnumo dos agentes econˆomicos 3 Demanda efetiva E o nome dado a quantidade consumida de um determinado produto 4 Meracdo E o conjunto formado pela uniao de ofertantes e demandantes de um determinado produto 5 Demanda individual E a demanda de um agente econˆomico em especıfico 6 Demanda de mercado E a demanda coletiva de todos os agentes demandantes de um dado mercado 7 Oferta individual E a oferta de um agente econˆomico em especıfico 8 Oferta de mercado E a oferta coletiva de todos os agentes demandantes de um dado mercado Macroeconomia FCAPUPE 820 8 20 Introducao Principais conceitos 1 Oferta E o nome dado a quantidade produzida de um dado produto 2 Demanda Diz respeito a oferta necessaria para sanar as necessidades de cosnumo dos agentes econˆomicos 3 Demanda efetiva E o nome dado a quantidade consumida de um determinado produto 4 Meracdo E o conjunto formado pela uniao de ofertantes e demandantes de um determinado produto 5 Demanda individual E a demanda de um agente econˆomico em especıfico 6 Demanda de mercado E a demanda coletiva de todos os agentes demandantes de um dado mercado 7 Oferta individual E a oferta de um agente econˆomico em especıfico 8 Oferta de mercado E a oferta coletiva de todos os agentes demandantes de um dado mercado Macroeconomia FCAPUPE 820 8 20 Introducao Principais conceitos 1 Oferta E o nome dado a quantidade produzida de um dado produto 2 Demanda Diz respeito a oferta necessaria para sanar as necessidades de cosnumo dos agentes econˆomicos 3 Demanda efetiva E o nome dado a quantidade consumida de um determinado produto 4 Meracdo E o conjunto formado pela uniao de ofertantes e demandantes de um determinado produto 5 Demanda individual E a demanda de um agente econˆomico em especıfico 6 Demanda de mercado E a demanda coletiva de todos os agentes demandantes de um dado mercado 7 Oferta individual E a oferta de um agente econˆomico em especıfico 8 Oferta de mercado E a oferta coletiva de todos os agentes demandantes de um dado mercado Macroeconomia FCAPUPE 820 8 20 Introducao Principais conceitos 1 Oferta E o nome dado a quantidade produzida de um dado produto 2 Demanda Diz respeito a oferta necessaria para sanar as necessidades de cosnumo dos agentes econˆomicos 3 Demanda efetiva E o nome dado a quantidade consumida de um determinado produto 4 Meracdo E o conjunto formado pela uniao de ofertantes e demandantes de um determinado produto 5 Demanda individual E a demanda de um agente econˆomico em especıfico 6 Demanda de mercado E a demanda coletiva de todos os agentes demandantes de um dado mercado 7 Oferta individual E a oferta de um agente econˆomico em especıfico 8 Oferta de mercado E a oferta coletiva de todos os agentes demandantes de um dado mercado Macroeconomia FCAPUPE 820 8 20 Introducao Principais conceitos 1 Oferta E o nome dado a quantidade produzida de um dado produto 2 Demanda Diz respeito a oferta necessaria para sanar as necessidades de cosnumo dos agentes econˆomicos 3 Demanda efetiva E o nome dado a quantidade consumida de um determinado produto 4 Meracdo E o conjunto formado pela uniao de ofertantes e demandantes de um determinado produto 5 Demanda individual E a demanda de um agente econˆomico em especıfico 6 Demanda de mercado E a demanda coletiva de todos os agentes demandantes de um dado mercado 7 Oferta individual E a oferta de um agente econˆomico em especıfico 8 Oferta de mercado E a oferta coletiva de todos os agentes demandantes de um dado mercado Macroeconomia FCAPUPE 820 8 20 Introducao Principais conceitos 1 Oferta E o nome dado a quantidade produzida de um dado produto 2 Demanda Diz respeito a oferta necessaria para sanar as necessidades de cosnumo dos agentes econˆomicos 3 Demanda efetiva E o nome dado a quantidade consumida de um determinado produto 4 Meracdo E o conjunto formado pela uniao de ofertantes e demandantes de um determinado produto 5 Demanda individual E a demanda de um agente econˆomico em especıfico 6 Demanda de mercado E a demanda coletiva de todos os agentes demandantes de um dado mercado 7 Oferta individual E a oferta de um agente econˆomico em especıfico 8 Oferta de mercado E a oferta coletiva de todos os agentes demandantes de um dado mercado Macroeconomia FCAPUPE 820 8 20 Introducao Principais conceitos 1 Oferta E o nome dado a quantidade produzida de um dado produto 2 Demanda Diz respeito a oferta necessaria para sanar as necessidades de cosnumo dos agentes econˆomicos 3 Demanda efetiva E o nome dado a quantidade consumida de um determinado produto 4 Meracdo E o conjunto formado pela uniao de ofertantes e demandantes de um determinado produto 5 Demanda individual E a demanda de um agente econˆomico em especıfico 6 Demanda de mercado E a demanda coletiva de todos os agentes demandantes de um dado mercado 7 Oferta individual E a oferta de um agente econˆomico em especıfico 8 Oferta de mercado E a oferta coletiva de todos os agentes demandantes de um dado mercado Macroeconomia FCAPUPE 820 8 20 Introducao Principais conceitos 1 Oferta E o nome dado a quantidade produzida de um dado produto 2 Demanda Diz respeito a oferta necessaria para sanar as necessidades de cosnumo dos agentes econˆomicos 3 Demanda efetiva E o nome dado a quantidade consumida de um determinado produto 4 Meracdo E o conjunto formado pela uniao de ofertantes e demandantes de um determinado produto 5 Demanda individual E a demanda de um agente econˆomico em especıfico 6 Demanda de mercado E a demanda coletiva de todos os agentes demandantes de um dado mercado 7 Oferta individual E a oferta de um agente econˆomico em especıfico 8 Oferta de mercado E a oferta coletiva de todos os agentes demandantes de um dado mercado Macroeconomia FCAPUPE 820 8 20 Introducao Preco 1 E um valor relativo pelo qual um agente esta disposto a abrir mao de um dado produto para adquirir uma unidade adicional de outro produto 2 Um produto especıfico e precificado em termos de quanidades de cada produto disponıvel na economia 3 E o valor pelo qual tornase possıvel a equivalˆencia entre quantidade ofertada e quantidade demandada em uma troca mutualmente benefica 4 O preco remete a ideia de valor com base na escassez e na utilidade 5 Quanto mais util e mais escasso for um determinado produto maior sera o seu valor Macroeconomia FCAPUPE 920 9 20 Introducao Preco 1 E um valor relativo pelo qual um agente esta disposto a abrir mao de um dado produto para adquirir uma unidade adicional de outro produto 2 Um produto especıfico e precificado em termos de quanidades de cada produto disponıvel na economia 3 E o valor pelo qual tornase possıvel a equivalˆencia entre quantidade ofertada e quantidade demandada em uma troca mutualmente benefica 4 O preco remete a ideia de valor com base na escassez e na utilidade 5 Quanto mais util e mais escasso for um determinado produto maior sera o seu valor Macroeconomia FCAPUPE 920 9 20 Introducao Preco 1 E um valor relativo pelo qual um agente esta disposto a abrir mao de um dado produto para adquirir uma unidade adicional de outro produto 2 Um produto especıfico e precificado em termos de quanidades de cada produto disponıvel na economia 3 E o valor pelo qual tornase possıvel a equivalˆencia entre quantidade ofertada e quantidade demandada em uma troca mutualmente benefica 4 O preco remete a ideia de valor com base na escassez e na utilidade 5 Quanto mais util e mais escasso for um determinado produto maior sera o seu valor Macroeconomia FCAPUPE 920 9 20 Introducao Preco 1 E um valor relativo pelo qual um agente esta disposto a abrir mao de um dado produto para adquirir uma unidade adicional de outro produto 2 Um produto especıfico e precificado em termos de quanidades de cada produto disponıvel na economia 3 E o valor pelo qual tornase possıvel a equivalˆencia entre quantidade ofertada e quantidade demandada em uma troca mutualmente benefica 4 O preco remete a ideia de valor com base na escassez e na utilidade 5 Quanto mais util e mais escasso for um determinado produto maior sera o seu valor Macroeconomia FCAPUPE 920 9 20 Introducao Preco 1 E um valor relativo pelo qual um agente esta disposto a abrir mao de um dado produto para adquirir uma unidade adicional de outro produto 2 Um produto especıfico e precificado em termos de quanidades de cada produto disponıvel na economia 3 E o valor pelo qual tornase possıvel a equivalˆencia entre quantidade ofertada e quantidade demandada em uma troca mutualmente benefica 4 O preco remete a ideia de valor com base na escassez e na utilidade 5 Quanto mais util e mais escasso for um determinado produto maior sera o seu valor Macroeconomia FCAPUPE 920 9 20 Introducao Precos em uma troca de camisas por sapatos 1 Suponha uma economia simplificada em que so existem dois agentes Joao e Jose e dois produtos camisas e sapatos 2 Suponha que cada agente produz apenas um bem especıfico camisas ou sapatos e demandam os dois bens 3 Suponha que Joao produz camisas e Jose produz sapatos 4 Suponha que em um dado perıodo joao produz 3 camisas e jose produz sete pares de sapato 5 Suponha que neste perıodo joao Julga que precisa de uma camisa e Jose julga que precisa de um par de sapatos 6 Cada agente se sente mais satisfeito conforme consome mais produtos 7 Existe uma oferta de 2 camisas e seis pares de sapato 8 O preco da camisa e 6 2 3 pares de sapato e o preco do par de sapato e 2 6 0 333 camisas Macroeconomia FCAPUPE 1020 10 20 Introducao Precos em uma troca de camisas por sapatos 1 Suponha uma economia simplificada em que so existem dois agentes Joao e Jose e dois produtos camisas e sapatos 2 Suponha que cada agente produz apenas um bem especıfico camisas ou sapatos e demandam os dois bens 3 Suponha que Joao produz camisas e Jose produz sapatos 4 Suponha que em um dado perıodo joao produz 3 camisas e jose produz sete pares de sapato 5 Suponha que neste perıodo joao Julga que precisa de uma camisa e Jose julga que precisa de um par de sapatos 6 Cada agente se sente mais satisfeito conforme consome mais produtos 7 Existe uma oferta de 2 camisas e seis pares de sapato 8 O preco da camisa e 6 2 3 pares de sapato e o preco do par de sapato e 2 6 0 333 camisas Macroeconomia FCAPUPE 1020 10 20 Introducao Precos em uma troca de camisas por sapatos 1 Suponha uma economia simplificada em que so existem dois agentes Joao e Jose e dois produtos camisas e sapatos 2 Suponha que cada agente produz apenas um bem especıfico camisas ou sapatos e demandam os dois bens 3 Suponha que Joao produz camisas e Jose produz sapatos 4 Suponha que em um dado perıodo joao produz 3 camisas e jose produz sete pares de sapato 5 Suponha que neste perıodo joao Julga que precisa de uma camisa e Jose julga que precisa de um par de sapatos 6 Cada agente se sente mais satisfeito conforme consome mais produtos 7 Existe uma oferta de 2 camisas e seis pares de sapato 8 O preco da camisa e 6 2 3 pares de sapato e o preco do par de sapato e 2 6 0 333 camisas Macroeconomia FCAPUPE 1020 10 20 Introducao Precos em uma troca de camisas por sapatos 1 Suponha uma economia simplificada em que so existem dois agentes Joao e Jose e dois produtos camisas e sapatos 2 Suponha que cada agente produz apenas um bem especıfico camisas ou sapatos e demandam os dois bens 3 Suponha que Joao produz camisas e Jose produz sapatos 4 Suponha que em um dado perıodo joao produz 3 camisas e jose produz sete pares de sapato 5 Suponha que neste perıodo joao Julga que precisa de uma camisa e Jose julga que precisa de um par de sapatos 6 Cada agente se sente mais satisfeito conforme consome mais produtos 7 Existe uma oferta de 2 camisas e seis pares de sapato 8 O preco da camisa e 6 2 3 pares de sapato e o preco do par de sapato e 2 6 0 333 camisas Macroeconomia FCAPUPE 1020 10 20 Introducao Precos em uma troca de camisas por sapatos 1 Suponha uma economia simplificada em que so existem dois agentes Joao e Jose e dois produtos camisas e sapatos 2 Suponha que cada agente produz apenas um bem especıfico camisas ou sapatos e demandam os dois bens 3 Suponha que Joao produz camisas e Jose produz sapatos 4 Suponha que em um dado perıodo joao produz 3 camisas e jose produz sete pares de sapato 5 Suponha que neste perıodo joao Julga que precisa de uma camisa e Jose julga que precisa de um par de sapatos 6 Cada agente se sente mais satisfeito conforme consome mais produtos 7 Existe uma oferta de 2 camisas e seis pares de sapato 8 O preco da camisa e 6 2 3 pares de sapato e o preco do par de sapato e 2 6 0 333 camisas Macroeconomia FCAPUPE 1020 10 20 Introducao Precos em uma troca de camisas por sapatos 1 Suponha uma economia simplificada em que so existem dois agentes Joao e Jose e dois produtos camisas e sapatos 2 Suponha que cada agente produz apenas um bem especıfico camisas ou sapatos e demandam os dois bens 3 Suponha que Joao produz camisas e Jose produz sapatos 4 Suponha que em um dado perıodo joao produz 3 camisas e jose produz sete pares de sapato 5 Suponha que neste perıodo joao Julga que precisa de uma camisa e Jose julga que precisa de um par de sapatos 6 Cada agente se sente mais satisfeito conforme consome mais produtos 7 Existe uma oferta de 2 camisas e seis pares de sapato 8 O preco da camisa e 6 2 3 pares de sapato e o preco do par de sapato e 2 6 0 333 camisas Macroeconomia FCAPUPE 1020 10 20 Introducao Precos em uma troca de camisas por sapatos 1 Suponha uma economia simplificada em que so existem dois agentes Joao e Jose e dois produtos camisas e sapatos 2 Suponha que cada agente produz apenas um bem especıfico camisas ou sapatos e demandam os dois bens 3 Suponha que Joao produz camisas e Jose produz sapatos 4 Suponha que em um dado perıodo joao produz 3 camisas e jose produz sete pares de sapato 5 Suponha que neste perıodo joao Julga que precisa de uma camisa e Jose julga que precisa de um par de sapatos 6 Cada agente se sente mais satisfeito conforme consome mais produtos 7 Existe uma oferta de 2 camisas e seis pares de sapato 8 O preco da camisa e 6 2 3 pares de sapato e o preco do par de sapato e 2 6 0 333 camisas Macroeconomia FCAPUPE 1020 10 20 Introducao Precos em uma troca de camisas por sapatos 1 Suponha uma economia simplificada em que so existem dois agentes Joao e Jose e dois produtos camisas e sapatos 2 Suponha que cada agente produz apenas um bem especıfico camisas ou sapatos e demandam os dois bens 3 Suponha que Joao produz camisas e Jose produz sapatos 4 Suponha que em um dado perıodo joao produz 3 camisas e jose produz sete pares de sapato 5 Suponha que neste perıodo joao Julga que precisa de uma camisa e Jose julga que precisa de um par de sapatos 6 Cada agente se sente mais satisfeito conforme consome mais produtos 7 Existe uma oferta de 2 camisas e seis pares de sapato 8 O preco da camisa e 6 2 3 pares de sapato e o preco do par de sapato e 2 6 0 333 camisas Macroeconomia FCAPUPE 1020 10 20 Introducao O dinheiro 1 O dinheiro e um ativo financeiro da economia geralmente representado na forma de uma moeda 2 Uma moeda deve possuir trˆes caracterısticas ser uma unidade de conta um meio de troca e uma reserva de valor 3 O dinheiro normaliza os valores dos precos relativos dos produtos para a mesma base numerica 4 Como qualquer ativo financeiro o dinheiro possui oferta demanda e preco 5 O preco do dinheiro e o seu poder de compra 6 Quanto maior a demanda por uma moeda considerandose uma oferta constante maior sera o seu valor 7 A oferta total de moeda e conhecida como base monetaria Macroeconomia FCAPUPE 1120 11 20 Introducao O dinheiro 1 O dinheiro e um ativo financeiro da economia geralmente representado na forma de uma moeda 2 Uma moeda deve possuir trˆes caracterısticas ser uma unidade de conta um meio de troca e uma reserva de valor 3 O dinheiro normaliza os valores dos precos relativos dos produtos para a mesma base numerica 4 Como qualquer ativo financeiro o dinheiro possui oferta demanda e preco 5 O preco do dinheiro e o seu poder de compra 6 Quanto maior a demanda por uma moeda considerandose uma oferta constante maior sera o seu valor 7 A oferta total de moeda e conhecida como base monetaria Macroeconomia FCAPUPE 1120 11 20 Introducao O dinheiro 1 O dinheiro e um ativo financeiro da economia geralmente representado na forma de uma moeda 2 Uma moeda deve possuir trˆes caracterısticas ser uma unidade de conta um meio de troca e uma reserva de valor 3 O dinheiro normaliza os valores dos precos relativos dos produtos para a mesma base numerica 4 Como qualquer ativo financeiro o dinheiro possui oferta demanda e preco 5 O preco do dinheiro e o seu poder de compra 6 Quanto maior a demanda por uma moeda considerandose uma oferta constante maior sera o seu valor 7 A oferta total de moeda e conhecida como base monetaria Macroeconomia FCAPUPE 1120 11 20 Introducao O dinheiro 1 O dinheiro e um ativo financeiro da economia geralmente representado na forma de uma moeda 2 Uma moeda deve possuir trˆes caracterısticas ser uma unidade de conta um meio de troca e uma reserva de valor 3 O dinheiro normaliza os valores dos precos relativos dos produtos para a mesma base numerica 4 Como qualquer ativo financeiro o dinheiro possui oferta demanda e preco 5 O preco do dinheiro e o seu poder de compra 6 Quanto maior a demanda por uma moeda considerandose uma oferta constante maior sera o seu valor 7 A oferta total de moeda e conhecida como base monetaria Macroeconomia FCAPUPE 1120 11 20 Introducao O dinheiro 1 O dinheiro e um ativo financeiro da economia geralmente representado na forma de uma moeda 2 Uma moeda deve possuir trˆes caracterısticas ser uma unidade de conta um meio de troca e uma reserva de valor 3 O dinheiro normaliza os valores dos precos relativos dos produtos para a mesma base numerica 4 Como qualquer ativo financeiro o dinheiro possui oferta demanda e preco 5 O preco do dinheiro e o seu poder de compra 6 Quanto maior a demanda por uma moeda considerandose uma oferta constante maior sera o seu valor 7 A oferta total de moeda e conhecida como base monetaria Macroeconomia FCAPUPE 1120 11 20 Introducao O dinheiro 1 O dinheiro e um ativo financeiro da economia geralmente representado na forma de uma moeda 2 Uma moeda deve possuir trˆes caracterısticas ser uma unidade de conta um meio de troca e uma reserva de valor 3 O dinheiro normaliza os valores dos precos relativos dos produtos para a mesma base numerica 4 Como qualquer ativo financeiro o dinheiro possui oferta demanda e preco 5 O preco do dinheiro e o seu poder de compra 6 Quanto maior a demanda por uma moeda considerandose uma oferta constante maior sera o seu valor 7 A oferta total de moeda e conhecida como base monetaria Macroeconomia FCAPUPE 1120 11 20 Introducao O dinheiro 1 O dinheiro e um ativo financeiro da economia geralmente representado na forma de uma moeda 2 Uma moeda deve possuir trˆes caracterısticas ser uma unidade de conta um meio de troca e uma reserva de valor 3 O dinheiro normaliza os valores dos precos relativos dos produtos para a mesma base numerica 4 Como qualquer ativo financeiro o dinheiro possui oferta demanda e preco 5 O preco do dinheiro e o seu poder de compra 6 Quanto maior a demanda por uma moeda considerandose uma oferta constante maior sera o seu valor 7 A oferta total de moeda e conhecida como base monetaria Macroeconomia FCAPUPE 1120 11 20 Introducao O dinheiro Lastro e moeda fiduciaria 1 Quando uma moeda pode ser convertida em um produto junto ao seu emissor entao dizse que esta moeda possui lastro 2 Moedas sem lastro sao conhecidas como moedas fiduciarias 3 O valor de uma moeda fiduciaria esta diretamente ligado a sua aceitabilidade pelos agentes econˆomicos 4 A vantagem da moeda fiduciaria esta na flexibilidade nos ajustes da oferta de moeda conforme a demanda 5 A principal desvantagem deste tipo de moeda e a inflacao 6 O que e inflacao 7 Como se proteger da inflacao Macroeconomia FCAPUPE 1220 12 20 Introducao O dinheiro Lastro e moeda fiduciaria 1 Quando uma moeda pode ser convertida em um produto junto ao seu emissor entao dizse que esta moeda possui lastro 2 Moedas sem lastro sao conhecidas como moedas fiduciarias 3 O valor de uma moeda fiduciaria esta diretamente ligado a sua aceitabilidade pelos agentes econˆomicos 4 A vantagem da moeda fiduciaria esta na flexibilidade nos ajustes da oferta de moeda conforme a demanda 5 A principal desvantagem deste tipo de moeda e a inflacao 6 O que e inflacao 7 Como se proteger da inflacao Macroeconomia FCAPUPE 1220 12 20 Introducao O dinheiro Lastro e moeda fiduciaria 1 Quando uma moeda pode ser convertida em um produto junto ao seu emissor entao dizse que esta moeda possui lastro 2 Moedas sem lastro sao conhecidas como moedas fiduciarias 3 O valor de uma moeda fiduciaria esta diretamente ligado a sua aceitabilidade pelos agentes econˆomicos 4 A vantagem da moeda fiduciaria esta na flexibilidade nos ajustes da oferta de moeda conforme a demanda 5 A principal desvantagem deste tipo de moeda e a inflacao 6 O que e inflacao 7 Como se proteger da inflacao Macroeconomia FCAPUPE 1220 12 20 Introducao O dinheiro Lastro e moeda fiduciaria 1 Quando uma moeda pode ser convertida em um produto junto ao seu emissor entao dizse que esta moeda possui lastro 2 Moedas sem lastro sao conhecidas como moedas fiduciarias 3 O valor de uma moeda fiduciaria esta diretamente ligado a sua aceitabilidade pelos agentes econˆomicos 4 A vantagem da moeda fiduciaria esta na flexibilidade nos ajustes da oferta de moeda conforme a demanda 5 A principal desvantagem deste tipo de moeda e a inflacao 6 O que e inflacao 7 Como se proteger da inflacao Macroeconomia FCAPUPE 1220 12 20 Introducao O dinheiro Lastro e moeda fiduciaria 1 Quando uma moeda pode ser convertida em um produto junto ao seu emissor entao dizse que esta moeda possui lastro 2 Moedas sem lastro sao conhecidas como moedas fiduciarias 3 O valor de uma moeda fiduciaria esta diretamente ligado a sua aceitabilidade pelos agentes econˆomicos 4 A vantagem da moeda fiduciaria esta na flexibilidade nos ajustes da oferta de moeda conforme a demanda 5 A principal desvantagem deste tipo de moeda e a inflacao 6 O que e inflacao 7 Como se proteger da inflacao Macroeconomia FCAPUPE 1220 12 20 Introducao O dinheiro Lastro e moeda fiduciaria 1 Quando uma moeda pode ser convertida em um produto junto ao seu emissor entao dizse que esta moeda possui lastro 2 Moedas sem lastro sao conhecidas como moedas fiduciarias 3 O valor de uma moeda fiduciaria esta diretamente ligado a sua aceitabilidade pelos agentes econˆomicos 4 A vantagem da moeda fiduciaria esta na flexibilidade nos ajustes da oferta de moeda conforme a demanda 5 A principal desvantagem deste tipo de moeda e a inflacao 6 O que e inflacao 7 Como se proteger da inflacao Macroeconomia FCAPUPE 1220 12 20 Introducao O dinheiro Lastro e moeda fiduciaria 1 Quando uma moeda pode ser convertida em um produto junto ao seu emissor entao dizse que esta moeda possui lastro 2 Moedas sem lastro sao conhecidas como moedas fiduciarias 3 O valor de uma moeda fiduciaria esta diretamente ligado a sua aceitabilidade pelos agentes econˆomicos 4 A vantagem da moeda fiduciaria esta na flexibilidade nos ajustes da oferta de moeda conforme a demanda 5 A principal desvantagem deste tipo de moeda e a inflacao 6 O que e inflacao 7 Como se proteger da inflacao Macroeconomia FCAPUPE 1220 12 20 Introducao Moeda fiduciaria Hiperinflacao 1 Hungria pos II guerra mundial 41900000000000000 ao mˆes ou 207 ao dia 2 Zimbabwe 2008 4500 ao mˆes ou 98 3 Iugoslavia 1994 313000000 ao mˆes ou 65 ao dia 4 Alemanha apos a Primeira Guerra Mundial 29500 ao mˆes ou 21 ao dia 5 Grecia 1944 13800 ao mˆes ou 18 ao dia 6 A moeda fiduciaria sempre volta para o seu real valor zeroM de Voltaire 7 O que nao te contam sobre o IPCA Macroeconomia FCAPUPE 1320 13 20 Introducao Moeda fiduciaria Hiperinflacao 1 Hungria pos II guerra mundial 41900000000000000 ao mˆes ou 207 ao dia 2 Zimbabwe 2008 4500 ao mˆes ou 98 3 Iugoslavia 1994 313000000 ao mˆes ou 65 ao dia 4 Alemanha apos a Primeira Guerra Mundial 29500 ao mˆes ou 21 ao dia 5 Grecia 1944 13800 ao mˆes ou 18 ao dia 6 A moeda fiduciaria sempre volta para o seu real valor zeroM de Voltaire 7 O que nao te contam sobre o IPCA Macroeconomia FCAPUPE 1320 13 20 Introducao Moeda fiduciaria Hiperinflacao 1 Hungria pos II guerra mundial 41900000000000000 ao mˆes ou 207 ao dia 2 Zimbabwe 2008 4500 ao mˆes ou 98 3 Iugoslavia 1994 313000000 ao mˆes ou 65 ao dia 4 Alemanha apos a Primeira Guerra Mundial 29500 ao mˆes ou 21 ao dia 5 Grecia 1944 13800 ao mˆes ou 18 ao dia 6 A moeda fiduciaria sempre volta para o seu real valor zeroM de Voltaire 7 O que nao te contam sobre o IPCA Macroeconomia FCAPUPE 1320 13 20 Introducao Moeda fiduciaria Hiperinflacao 1 Hungria pos II guerra mundial 41900000000000000 ao mˆes ou 207 ao dia 2 Zimbabwe 2008 4500 ao mˆes ou 98 3 Iugoslavia 1994 313000000 ao mˆes ou 65 ao dia 4 Alemanha apos a Primeira Guerra Mundial 29500 ao mˆes ou 21 ao dia 5 Grecia 1944 13800 ao mˆes ou 18 ao dia 6 A moeda fiduciaria sempre volta para o seu real valor zeroM de Voltaire 7 O que nao te contam sobre o IPCA Macroeconomia FCAPUPE 1320 13 20 Introducao Moeda fiduciaria Hiperinflacao 1 Hungria pos II guerra mundial 41900000000000000 ao mˆes ou 207 ao dia 2 Zimbabwe 2008 4500 ao mˆes ou 98 3 Iugoslavia 1994 313000000 ao mˆes ou 65 ao dia 4 Alemanha apos a Primeira Guerra Mundial 29500 ao mˆes ou 21 ao dia 5 Grecia 1944 13800 ao mˆes ou 18 ao dia 6 A moeda fiduciaria sempre volta para o seu real valor zeroM de Voltaire 7 O que nao te contam sobre o IPCA Macroeconomia FCAPUPE 1320 13 20 Introducao Moeda fiduciaria Hiperinflacao 1 Hungria pos II guerra mundial 41900000000000000 ao mˆes ou 207 ao dia 2 Zimbabwe 2008 4500 ao mˆes ou 98 3 Iugoslavia 1994 313000000 ao mˆes ou 65 ao dia 4 Alemanha apos a Primeira Guerra Mundial 29500 ao mˆes ou 21 ao dia 5 Grecia 1944 13800 ao mˆes ou 18 ao dia 6 A moeda fiduciaria sempre volta para o seu real valor zeroM de Voltaire 7 O que nao te contam sobre o IPCA Macroeconomia FCAPUPE 1320 13 20 Introducao Moeda fiduciaria Hiperinflacao 1 Hungria pos II guerra mundial 41900000000000000 ao mˆes ou 207 ao dia 2 Zimbabwe 2008 4500 ao mˆes ou 98 3 Iugoslavia 1994 313000000 ao mˆes ou 65 ao dia 4 Alemanha apos a Primeira Guerra Mundial 29500 ao mˆes ou 21 ao dia 5 Grecia 1944 13800 ao mˆes ou 18 ao dia 6 A moeda fiduciaria sempre volta para o seu real valor zeroM de Voltaire 7 O que nao te contam sobre o IPCA Macroeconomia FCAPUPE 1320 13 20 Introducao Mercado de trabalho O mercado de trabalho e o ambiente que engloba todos os ofertantes e demandantes de trabalho O preco do trabalho e o salario O salario e a produtividade marginal do trabalho Uma maior ofertamenor demanda de trabalho pressiona o salario para baixo Quedas na produtividade pressionam o salario para baixo httpsrepositorioipeagovbrbitstream1105853351 Radarn28produtividade20totalpdf httpsourworldindataorggrapher tfpatconstantnationalprices20111country PERKORMEXCHLESPGBRTWNUSACHNINDBRA httpswwwstatistacomchart13093 thecountrieswiththehighestsalaries Macroeconomia FCAPUPE 1420 14 20 Introdução Determinação do salário WP Excesso de oferta de trabalho Ns WP WP WP Excess de demanda de trabalho Nd N N Macroeconomia FCAPUPE 1520 1520 Introducao Determinacao da renda Na economia prevalece o conceito denominado de fluxo circular de renda Este conceito prevˆe que producao e transformada em renda que e destinada a compra da producao Portanto producao renda A renda por sua vez e segmentada em consumo investimento e tributos Os tributos sao convertidos em gastos governamentais Y C I G Y produto C consumo G gastos do governo O governo investe Macroeconomia FCAPUPE 1620 16 20 Introducao Determinacao da renda em uma economia aberta Uma economia pode ser fechada ou aberta Em uma economia fechada nao existem quaisquer transacoes comerciais e financeiras com outras economias Ja nas economias abertas o comercio e livre com outras economias Nas economias abertas a renda e segmentada em consumo investimento gastos do governo e saldo com comercio exterior Y C I G X M X exportacoes M importacoes httpswitsworldbankorgCountryProfileenCountryWLDYear2021 TradeFlowExportPartnerallShowPartner20NameXPRTTRDVL XPRTPRTNRSHRSortXPRTTRDVLCharttop10 httpsdataimforgsk9d6028d4f14a464ca2f259b2cd424b85sid 1514498225748 httpswwwheritageorgindexpagesallcountryscores Macroeconomia FCAPUPE 1720 17 20 Introducao Riqueza O que e riqueza Imagine uma pessoa com 1 bilhao em cedulas de dinheiro Esta pessoa e necessariamente rica Na economia riqueza significa produto So possui riqueza aquele indivıduo que detem a propriedade de um produto capaz de gerar utilidade Se existe a posse do dinheiro mas se esse nao pode ser convertido em um produto util entao por definicao nao ha riqueza E o que e pobreza Na economia a pobreza e a ausˆencia de propriedade de bens uteis httpsourworldindataorgpoverty httpswwwallianzcomeneconomicresearch interactivetoolsinteractivewealthmaphtml Macroeconomia FCAPUPE 1820 18 20 Introducao Uma maneira criativa de medir a riqueza Geralmente os governos usam o Produto Interno Bruto PIB para medir a riqueza da economia O que e o PIB Dizse que o PIB e a soma de todas as riquezas produzidas em uma economia em um dado perıodo E a soma do consumo investimento gastos governamentais e o saldo da balanca comercial O aumento do PIB e uma boa notıcia Macroeconomia FCAPUPE 1920 19 20 Ate a proxima aula Macroeconomia FCAPUPE 2020 20 20 Introducao a macroeconomia Agregados Macroeconˆomicos Prof Dr Helson Gomes de Souza Universidade de Pernambuco Campus Benfica Faculdade de Ciˆencias e Administracao FCAP 30 de abril de 2024 Macroeconomia FCAPUPE 131 1 31 Objetivos Objetivo geral Entender os conceitos basicos e introdutorios acerca da teoria econˆomica Objetivos especıficos Conhecer os agentes econˆomicos que compoem a economia Entender as principais regras basicas da microeconomia e macroeconomia Fazer uma introducao aos agregados macroeconˆomicos Macroeconomia FCAPUPE 231 2 31 Agentes econˆomicos Famılias Empresas Governo Trabalho Salarios Impostos Impostos Benefıcios Subsıdios Macroeconomia FCAPUPE 331 3 31 Principais conceitos Famılias Sao os consumidores que ofertam maodeobra para as empresas e demandam os produtos produzidos na economia Empresas Sao os agentes ofertantes que transformam materia prima em um produto que sera ofertado no mercado Governo E o orgao regulador e garantidor de cumprimento das normas no mercado Porque a existˆencia do governo na economia Mercado E o nome dado ao conjunto de todos os produtores e vendedores de um determinado produto Oferta individual E o nome dado a quantidade ofertada de um determinado produto por uma firma em especıfico Oferta agregada E a soma de todas as ofertas individuais de um dado produto Demanda individual E o nome dado a quantidade demandada de um determinado produto por um consumidor especıfico Demanda de agregada E a soma de todas as demandas individuais de um dado produto Macroeconomia FCAPUPE 431 4 31 Principais conceitos Estoques E o nome dado a diferenca entre oferta de mercado e demanda de mercado de um determinado produto Equilıbrio de mercado Ocorre quando a oferta de mercado e igual a demanda de mercado Preco de mercado E o nome dado ao preco de venda adotado pelos produtores de um dado bem Consumo agregado E a soma dos valores de todo o consumo realizado em uma economia em um dado perıodo de tempo Bens de consumo Sao os produtos direcionados diretamente para o consumo das famılias e que sao incapazes de ter acrescimo de valor agregado Bens de investimento Sao os produtos direcionados ao consumo das empresas e que serao usados nos processos de producao e agregacao de valor Macroeconomia FCAPUPE 531 5 31 Economia simplificada Famılias Macroeconomia FCAPUPE 631 6 31 Agregados Macroeconômicos Produto Agregado O produto agregado é a soma do valores finais dos bens e serviços produzidos em uma economia em um dado período de tempo Produto Agregado i1nPi Qi 1 Em que Pi é o preço do iésimo bem ou serviço Qi é a quantidade produzida do iésimo bem ou serviço e Pi Qi é o valor da produção do iésimo bem ou serviço Produto Preço Quantidade Valor Arroz 5 10 50 Feijão 4 8 32 Farinha 2 6 12 Produto Agregado 94 Macroeconomia FCAPUPE 731 731 Agregados Macroeconˆomicos Valor adicionado O valor adicionado e o valor que foi em cada etapa produtiva acrescido ou adicionado ao valor dos bens intermediarios Valor adicionado VBP Consumo de bens e servicos intermediarios 2 Em que VBP e o valor bruto da producao valor do produto incluindo impostos encargos e custos De modo que Valor adicionado Produto Agregado Produto Valor do produto Insumos Valor adicionado Trigo 10 0 10 Farinha 15 10 5 Pao 20 15 5 Valor adicionado 20 Macroeconomia FCAPUPE 831 8 31 Agregados macroeconˆomicos Renda agregada A renda agregada e uma medida que representa a remuneracao dos fatores de producao na economia Renda agregada salarios juros alugueis lucros 3 Os salarios representam a remuneracao do fator trabalho Os juros representam a remuneracao do capital monetario Os lucros representam a remuneracao do risco incorrido pelo empresario Os alugueis representam a remuneracao do proprietario do capital fısico Macroeconomia FCAPUPE 931 9 31 Agregados macroeconˆomicos Despesa agregada A despesa agregda mostra a soma de todas as despesas individuais com consumo de produtos e servicos em uma economia Em uma economia fechada em que nao ha relacoes comerciais com o resto do mundo a despesa agregada e equivalente ao consumo agregado DA C 4 Em que C e o consumo agregado Macroeconomia FCAPUPE 1031 10 31 Fluxo circular de renda Famılias Empresas Compra de bens e servicos Consumo agregado Fornecimento de bens e servicos Produto agregado Remuneracao dos fatores Renda agregada Servicos dos fatores de producao Macroeconomia FCAPUPE 1131 11 31 Fluxo circular de renda Identidade contábil Se a economia está em equilíbrio oferta agregada demanda agregada então a produção de bens e serviços deve ser equivalente ao consumo agregado Na ocasião as famílias gastarão toda a sua renda com consumo e todos os fatores de produção serão alocados Esta combinação de implicações permite contabilizar o produto agregado como sendo equivalente à despesa agregada que por sua vez é equivalente à renda agregada Produto Agregado Valor da produção Despesa Agregada Despesa com o produto Renda Agregada Salários Lucros Juros Aluguéis 5 Macroeconomia FCAPUPE 1231 1231 Agregados Macroeconˆomicos Investimento agregado Investimento e a aquisicao de bens de producao ou bens de capital que visam aumentar a capacidade produtiva da economia e a oferta de produtos no perıodo seguinte O investimento tambem pode ser chamado de taxa de acumulacao de capital Os componentes do investimento sao as aquisicoes de maquinas equipamentos e edifıcios a chamada formacao bruta de capital fixo e a acumulacao de estoques Obs E comum nos modelos macroeconˆomicos simplificados supor que o investimento e autˆonomo independe do produto I I0 6 Em que I e o investimento agregado e I0 e a parte do investimento que independe do produto Macroeconomia FCAPUPE 1331 13 31 Agregados macroeconômicos Poupança agregada Entendese por poupança a parte da renda das famílias que não é direcionada ao consumo A poupança agregada é a soma da poupança de todas as famílias da economia S i1n si 7 Em que S é a poupança agregada e si é a poupança da iésima família Agregados macroeconˆomicos Demanda agregada A renda agregada Y pode ser definida como a soma do consumo agregado e da poupanca agregada Y C S 8 As famılias demandam bens de consumo e as empresas demandam bens de investimento o que possibilita definir a demanda agredada DA como a soma do consumo agregado com o investimento agregado DA C I 9 Pelo fluxo circular de renda temse que produto renda despesa portanto C S C I S I 10 Macroeconomia FCAPUPE 1531 15 31 Agregados macroeconˆomicos Decomposicao do investimento Depreciacao e o nome dado a perda de valor de um bem decorrente do seu uso ou do decorrer do tempo Nem toda nova producao de bens de capital corresponde a um novo investimento uma vez que uma parte desta producao e destinada a reposicao da depreciacao O investimento agregado pode ser subdividido em investimento bruto e investimento lıquido O investimento bruto IB corresponde a soma dos valores iniciais dos bens de capital O investimento lıquido IL e soma dos valores iniciais dos bens de capital desconsiderando o valor depreciado IL IB Depreciacao 11 Macroeconomia FCAPUPE 1631 16 31 Agregados macroeconˆomicos Produto bruto e produto lıquido O produto de uma economia pode ser definido como a soma dos valores dos bens de consumo e dos bens de capita implicando na seguinte identidade Y C I 12 Em que Y e o produto bruto PB O produto lıquido PL e a diferenca entre o produto bruto e o valor da depreciacao dos bens de capital PL PB Depreciacao 13 Macroeconomia FCAPUPE 1731 17 31 Economia simplificada Governo Macroeconomia FCAPUPE 1831 18 31 Governo Por governo entendemos apenas as funcoes tıpicas do Estado administracao direta judiciario legislativo provisao de seguranca nacional etc que dependem de dotacao orcamentaria As empresas estatais que oferecem bens e servicos no mercado cobrando um preco ou tarifa nao sao diferenciadas na Contabilidade Nacional das empresas privadas Assim o governo tem por funcao prover os chamados bens publicoscom recursos que provˆem da arrecadacao de impostos Entendese por bens publicos aqueles bens que nao podem ser providos pelo mecanismo de mercado como justica seguranca nacional etc Bens publicos possuem as caracterısticas de serem nao rivais e nao excludentes Macroeconomia FCAPUPE 1931 19 31 Governo Os impostos podem ser classificados em duas categorias sendo Os impostos diretos incidem diretamente sobre a renda remuneracao gerada na utilizacao dos fatores de producao como o imposto de renda ou mesmo o IPTU e o Imposto Territorial Rural que incidem sobre a propriedade de certos fatores de producao e acabam representando uma deducao dos rendimentos destes fatores Os impostos indiretos que incidem sobre as vendas dos bens e servicos e assim indiretamente significando uma deducao da renda das famılias como o ICMS e o IPI Ao inserir o governo a renda das famılias ganha um novo componente de destino os tributos T Y C S T 14 Macroeconomia FCAPUPE 2031 20 31 Governo Alem disso a despesa agregada deve englobar os gastos do governo G que representam a aquisicao de bens e servicos pelo governo DA C I G 15 Como renda despesa Y DA C I G C S T G I T S S I G T 16 Sempre que houver deficit publico isto e quando o governo gastar mais do que arrecadou G T devera ocorrer excesso de poupanca do setor privado para financiar o governo isto e S I Macroeconomia FCAPUPE 2131 21 31 Governo Produto a precos de mercado e a custo de fatores Se existe governo na economia entao o produto pode se classificado em duas categorias Quando incluımos no calculo do produto os impostos indiretos e subtraımos os subsıdios estamos trabalhando com o conceito de preco de mercado que e o preco final pago pelo consumidor PPM PCF impostos indiretos subsıdios 17 Em que PPM e o produto a precos de mercado e PCF e o produto a custo de fatores Macroeconomia FCAPUPE 2231 22 31 O resto do mundo Se uma economia e aberta entao o resto do mundo faz parte das suas identidades contabeis O Resto do Mundo sao todos os agentes famılias empresas e governos de outros paıses tambem chamados nao residentes que transacionam com os residentes do paıs As transacoes com o exterior podem ser divididas em duas categorias exportacoes e importacoes As exportacoes correspondem a venda de parte de nossa producao para o exterior e que constituem um elemento de demanda por producao interna As importacoes correspondem as aquisicoes de producao realizada em outros paıses Macroeconomia FCAPUPE 2331 23 31 O resto do mundo Dada a existência do governo seja X as exportações e M as importações a oferta agregada de uma economia aberta pode ser escrita como Y Oferta agregada C I G X M Demanda agregada 18 O termo X M também é conhecido como transferências líquidas de recursos ao exterior Se X M então dizse que a balança comercial da economia está em equilíbrio Se X M então dizse que existe superávit na balança comercial Se X M então dizse que existe déficit na balança comercial O resto do mundo Considerando as equações 14 e 18 é possível concluir que C S T C I G X M S T I G X M X M Saldo da balança comercial T G Poupança do governo S I Poupança privada 19 O que mostra que se X M 0 deve ocorrer superávit ou no setor privado S I 0 ou no governo T G 0 ou em ambos O resto do mundo Se X M e S I Considerando as equações 14 e 18 e levando em conta uma situação de equilíbrio na balança comercial é possível concluir que C S T C I G X M 0 S T I G Se I S T G O que mostra que em uma situação de equilíbrio externo os gastos do governo devem ser equivalentes à arrecadação tributária Carga tributária bruta e carga tributária líquida A carga tributária bruta referese ao total da arrecadação fiscal do governo que corresponde à soma dos impostos diretos e indiretos e outras receitas correntes A carga tributária líquida é a diferença entre a carga tributária bruta e as transferências e subsídios ao setor privado Esses conceitos podem ser reescritos como proporção do produto no Índice de carga tributária bruta ICTB e no Índice de carga tributária líquida ICTL ICTB 100 impostos diretos impostos indiretos outras receitas correntes PIB ICTL 100 impostos diretos impostos indiretos outras receitas correntes transferências subsídios PIB A curva de Laffer O governo tributa a producao a uma taxa 0 t 1 Se t 0 entao a arrecadacao tributaria e nula ja que nao incidem taxas sobre o produto Se t 1 entao 100 da producao e dedicada ao pagamento de impostos e nao ha motivo racional para produzir Se t e muito pequeno aumentos na alıquota de tributacao aumentariam a arrecadacao total Se t e muito grande aumentos na alıquota de tributacao reduziriam a arrecadacao total Ha portanto uma taxa otima capaz de gerar uma arrecadacao maxima Macroeconomia FCAPUPE 2831 28 31 A curva de Laffer 0 1 Arrecadacao total t Macroeconomia FCAPUPE 2931 29 31 A curva de Laffer httpshelsongsouzanetlifyapppostDraft022024pdf httpshelsongsouzanetlifyapppostLafferCurvepdf Macroeconomia FCAPUPE 3031 30 31 Continuaremos na proxima aula Macroeconomia FCAPUPE 3131 31 31 Faculdade de Ciências da Administração de Pernambuco Administração de Empresas 9º período DISCIPLINA Macroeconomia DOCENTE Helson Gomes de Souza ALUNA Vitória Lídia N da Silva RESOLUÇÃO AVALIAÇÃO I Questão 1 11 A Poupança agregada A poupança agregada é o total de recursos poupados não consumidos em uma economia durante um período incluindo a poupança de famílias empresas e governo Em que S é a poupança agregada e Si é a poupança da iesima família 12 Investimento líquido IL é o investimento total em uma economia subtraindose a depreciação Ou seja é o aumento líquido no estoque de capital de uma economia IL IB Depreciação 13 Produto líquido é o valor do produto interno bruto PIB menos a depreciação É uma medida que reflete o valor dos bens e serviços produzidos em uma economia após considerar a perda de valor do capital PL PB Depreciação 14 PIB é um indicador econômico fundamental que mede o valor total de bens e serviços finais produzidos em um país durante um determinado período geralmente um ano O cálculo do PIB é realizado através de diferentes métodos mas o mais comum é o método do valor adicionado que consiste na soma do valor adicionado por cada setor da economia É calculado de três formas Método da Produção ou Valor Adicionado PIB Valor Adicionado Bruto Faculdade de Ciências da Administração de Pernambuco Administração de Empresas 9º período DISCIPLINA Macroeconomia DOCENTE Helson Gomes de Souza ALUNA Vitória Lídia N da Silva Método da Renda PIB Remuneração o dos Empregados Lucros Empresariais Rendas da Propriedade Impostos Indiretos Líquidos de Subsídios Método da Despesa PIBCIGXM Questão 2 21 Calcule e interprete o valor adicionado bruto desta economia Produto Preço Quantidade Valor Macarrão 15 120 180 Biscoito 125 240 300 Queijo 125 80 1000 Suco 075 450 3375 Carne 1800 40 720 Valor adicionado bruto total da economia será a soma total VAB 180 300 1000 3375 720 25375 Esse valor reflete a capacidade produtiva da economia indicando o total de riqueza gerada pela produção de bens finais É uma medida crucial para avaliar o desempenho econômico pois mostra a contribuição direta dos setores produtivos para a economia Em termos práticos o VAB ajuda a entender quanto valor foi adicionado à economia pelo processo de produção excluindo as contribuições de insumos intermediários Ele fornece uma base para calcular outros indicadores econômicos como o Produto Interno Bruto PIB e é utilizado para analisar a saúde econômica e a eficiência dos setores produtivos A análise do VAB também permite identificar quais setores são mais produtivos e contribuem mais para a economia ajudando formuladores de políticas a direcionar investimentos e recursos de maneira mais eficaz Faculdade de Ciências da Administração de Pernambuco Administração de Empresas 9º período DISCIPLINA Macroeconomia DOCENTE Helson Gomes de Souza ALUNA Vitória Lídia N da Silva 22 Suponha que o preço da carne aumente 25 calcule e interprete o valor adicionado bruto desta economia neste caso Carne 720 25 900 Produto Preço Quantidade Valor Macarrão 15 120 180 Biscoito 125 240 300 Queijo 125 80 1000 Suco 075 450 3375 Carne 1800 40 900 VAB 180 300 1000 3375 720 27175 Com o aumento de 25 da carne é possível identificar uma maior contribuição da carne para a economia devido ao seu preço mais alto O novo VAB indica que com a valorização da carne a riqueza total gerada pela produção de bens finais na economia aumentou Essa mudança demonstra a sensibilidade do VAB a variações nos preços dos produtos Um aumento no preço de um produto significativo como a carne pode elevar substancialmente o valor adicionado da economia Isso é importante para os formuladores de políticas e os analistas econômicos pois ajuda a entender como as flutuações de preços podem impactar a riqueza total gerada e a saúde econômica geral Questão 3 Depósito Inicial R 100 são depositados no banco aumentando os depósitos a vista em R 100 Reservas Necessárias O banco precisa manter 25 desse valor como reservas R 25 R 100 025 Empréstimos Potenciais Com R 75 em reservas excedentes R 100 R 25 o banco pode realizar empréstimos de R 75 Faculdade de Ciências da Administração de Pernambuco Administração de Empresas 9º período DISCIPLINA Macroeconomia DOCENTE Helson Gomes de Souza ALUNA Vitória Lídia N da Silva Expansão Total Depósito Inicial Multiplicador de Depósitos Expansão Total R 100 4 R 400 A expansão do crédito bancário é um mecanismo crucial na economia moderna amplificando o impacto de injeções de moeda na economia e influenciando diversos indicadores macroeconômicos Questão 4 1 Inflação é o nome dado ao aumento de preços dos produtos na economia VERDADEIRA 2 Se a quantidade de dinheiro aumenta e a quantidade de produtos disponível não aumenta em uma magnitude pelo menos igual então haverá aumento de preços VERDADEIRA 3 A velocidade de circulação do dinheiro não tem qualquer influência sobre os preços dos produtos FALSA A velocidade de circulação do dinheiro pode sim influenciar os preços dos produtos Se a velocidade com que o dinheiro muda de mãos aumenta isso pode levar a um aumento na demanda agregada o que por sua vez pode pressionar os preços para cima Portanto a velocidade de circulação do dinheiro pode ter um impacto significativo sobre os níveis de preços na economia Questão 5 51 Como e porque a taxa de juros muda conforme o endividamento da população eou do governo aumenta As taxas de juros desempenham um papel fundamental na economia ajustandose em resposta a diversas variáveis econômicas como o endividamento da população e do governo assim como o nível de renda da população Quando o endividamento aumenta seja por parte da população ou do governo há uma maior demanda por empréstimos pressionando a disponibilidade de fundos no mercado Nesse contexto os bancos tendem a elevar as taxas de juros para empréstimos como forma de equilibrar essa demanda crescente com a oferta limitada de recursos e para compensar o risco associado ao empréstimo para indivíduos ou entidades já endividadas Faculdade de Ciências da Administração de Pernambuco Administração de Empresas 9º período DISCIPLINA Macroeconomia DOCENTE Helson Gomes de Souza ALUNA Vitória Lídia N da Silva 52 Explique como e porque a taxa de juros muda conforme a renda da população aumenta Quando a renda da população aumenta isso pode gerar uma maior demanda por empréstimos para consumo investimentos e aquisição de bens duráveis Em resposta a essa demanda crescente os bancos podem ajustar as taxas de juros para cima buscando novamente equilibrar a oferta e a demanda por crédito Além disso taxas de juros mais altas podem ajudar a controlar o crescimento econômico excessivo e a inflação resultante de uma demanda agregada elevada garantindo assim a estabilidade econômica Questão 6 EXTRA Explique como o banco central atua no mercado de títulos para fazer com que as taxas de juros da economia caiam O Banco Central do Brasil reduz as taxas de juros da economia por meio de suas operações no mercado de títulos comprando títulos públicos Essas compras injetam dinheiro na economia aumentando a oferta de crédito e estimulando os bancos a reduzir suas taxas de juros Isso promove o investimento o consumo e o crescimento econômico Com mais dinheiro disponível no sistema financeiro os bancos têm mais recursos para emprestar a empresas e consumidores Isso aumenta a concorrência entre os bancos para emprestar dinheiro o que tende a reduzir as taxas de juros Além disso a redução das taxas de juros de referência estabelecidas pelo BCB como a taxa Selic influencia diretamente as taxas de juros praticadas pelo mercado Portanto ao comprar títulos públicos e injetar dinheiro na economia o BCB aumenta a liquidez do sistema financeiro e estimula a redução das taxas de juros o que por sua vez promove o investimento o consumo e o crescimento econômico Faculdade de Ciências da Administração de Pernambuco Administração de Empresas 9º período DISCIPLINA Macroeconomia DOCENTE Helson Gomes de Souza ALUNA Vitória Lídia N da Silva RESOLUÇÃO AVALIAÇÃO I Questão 1 11 A Poupança agregada A poupança agregada é o total de recursos poupados não consumidos em uma economia durante um período incluindo a poupança de famílias empresas e governo Em que S é a poupança agregada e Si é a poupança da iesima família 12 Investimento líquido IL é o investimento total em uma economia subtraindose a depreciação Ou seja é o aumento líquido no estoque de capital de uma economia IL IB Depreciação 13 Produto líquido é o valor do produto interno bruto PIB menos a depreciação É uma medida que reflete o valor dos bens e serviços produzidos em uma economia após considerar a perda de valor do capital PL PB Depreciação 14 PIB é um indicador econômico fundamental que mede o valor total de bens e serviços finais produzidos em um país durante um determinado período geralmente um ano O cálculo do PIB é realizado através de diferentes métodos mas o mais comum é o método do valor adicionado que consiste na soma do valor adicionado por cada setor da economia É calculado de três formas Método da Produção ou Valor Adicionado PIB Valor Adicionado Bruto Faculdade de Ciências da Administração de Pernambuco Administração de Empresas 9º período DISCIPLINA Macroeconomia DOCENTE Helson Gomes de Souza ALUNA Vitória Lídia N da Silva Método da Renda PIB Remuneração o dos Empregados Lucros Empresariais Rendas da Propriedade Impostos Indiretos Líquidos de Subsídios Método da Despesa PIBCIGXM Questão 2 21 Calcule e interprete o valor adicionado bruto desta economia Produto Preço Quantidade Valor Macarrão 15 120 180 Biscoito 125 240 300 Queijo 125 80 1000 Suco 075 450 3375 Carne 1800 40 720 Valor adicionado bruto total da economia será a soma total VAB 180 300 1000 3375 720 25375 Esse valor reflete a capacidade produtiva da economia indicando o total de riqueza gerada pela produção de bens finais É uma medida crucial para avaliar o desempenho econômico pois mostra a contribuição direta dos setores produtivos para a economia Em termos práticos o VAB ajuda a entender quanto valor foi adicionado à economia pelo processo de produção excluindo as contribuições de insumos intermediários Ele fornece uma base para calcular outros indicadores econômicos como o Produto Interno Bruto PIB e é utilizado para analisar a saúde econômica e a eficiência dos setores produtivos A análise do VAB também permite identificar quais setores são mais produtivos e contribuem mais para a economia ajudando formuladores de políticas a direcionar investimentos e recursos de maneira mais eficaz Faculdade de Ciências da Administração de Pernambuco Administração de Empresas 9º período DISCIPLINA Macroeconomia DOCENTE Helson Gomes de Souza ALUNA Vitória Lídia N da Silva 22 suponha que o preço da carne aumente 25 calcule e interprete o valor adicionado bruto desta economia neste caso Carne 720 25 900 Produto Preço Quantidade Valor Macarrão 15 120 180 Biscoito 125 240 300 Queijo 125 80 1000 Suco 075 450 3375 Carne 1800 40 900 VAB 180 300 1000 3375 720 27175 Com o aumento de 25 da carne é possível identificar uma maior contribuição da carne para a economia devido ao seu preço mais alto O novo VAB indica que com a valorização da carne a riqueza total gerada pela produção de bens finais na economia aumentou Essa mudança demonstra a sensibilidade do VAB a variações nos preços dos produtos Um aumento no preço de um produto significativo como a carne pode elevar substancialmente o valor adicionado da economia Isso é importante para os formuladores de políticas e os analistas econômicos pois ajuda a entender como as flutuações de preços podem impactar a riqueza total gerada e a saúde econômica geral Questão 3 Depósito Inicial R 100 são depositados no banco aumentando os depósitos a vista em R 100 Reservas Necessárias O banco precisa manter 25 desse valor como reservas R 25 R 100 025 Empréstimos Potenciais Com R 75 em reservas excedentes R 100 R 25 o banco pode realizar empréstimos de R 75 Expansão Total Depósito Inicial Multiplicador de Depósitos Faculdade de Ciências da Administração de Pernambuco Administração de Empresas 9º período DISCIPLINA Macroeconomia DOCENTE Helson Gomes de Souza ALUNA Vitória Lídia N da Silva Expansão Total R 100 4 R 400 A expansão do crédito bancário é um mecanismo crucial na economia moderna amplificando o impacto de injeções de moeda na economia e influenciando diversos indicadores macroeconômicos Questão 4 1 Inflação é o nome dado ao aumento de preços dos produtos na economia VERDADEIRA 2 Se a quantidade de dinheiro aumenta e a quantidade de produtos disponível não aumenta em uma magnitude pelo menos igual então haverá aumento de preços VERDADEIRA 3 A velocidade de circulação do dinheiro não tem qualquer influência sobre os preços dos produtos FALSA A velocidade de circulação do dinheiro pode sim influenciar os preços dos produtos Se a velocidade com que o dinheiro muda de mãos aumenta isso pode levar a um aumento na demanda agregada o que por sua vez pode pressionar os preços para cima Portanto a velocidade de circulação do dinheiro pode ter um impacto significativo sobre os níveis de preços na economia Questão 5 51 Como e porque a taxa de juros muda conforme o endividamento da população eou do governo aumenta As taxas de juros desempenham um papel fundamental na economia ajustandose em resposta a diversas variáveis econômicas como o endividamento da população e do governo assim como o nível de renda da população Quando o endividamento aumenta seja por parte da população ou do governo há uma maior demanda por empréstimos pressionando a disponibilidade de fundos no mercado Nesse contexto os bancos tendem a elevar as taxas de juros para empréstimos como forma de equilibrar essa demanda crescente com a oferta limitada de recursos e para compensar o risco associado ao empréstimo para indivíduos ou entidades já endividadas Faculdade de Ciências da Administração de Pernambuco Administração de Empresas 9º período DISCIPLINA Macroeconomia DOCENTE Helson Gomes de Souza ALUNA Vitória Lídia N da Silva 52 Explique como e porque a taxa de juros muda conforme a renda da população aumenta Quando a renda da população aumenta isso pode gerar uma maior demanda por empréstimos para consumo investimentos e aquisição de bens duráveis Em resposta a essa demanda crescente os bancos podem ajustar as taxas de juros para cima buscando novamente equilibrar a oferta e a demanda por crédito Além disso taxas de juros mais altas podem ajudar a controlar o crescimento econômico excessivo e a inflação resultante de uma demanda agregada elevada garantindo assim a estabilidade econômica Questão 6 EXTRA Explique como o banco central atua no mercado de títulos para fazer com que as taxas de juros da economia caiam O Banco Central do Brasil reduz as taxas de juros da economia por meio de suas operações no mercado de títulos comprando títulos públicos Essas compras injetam dinheiro na economia aumentando a oferta de crédito e estimulando os bancos a reduzir suas taxas de juros Isso promove o investimento o consumo e o crescimento econômico Com mais dinheiro disponível no sistema financeiro os bancos têm mais recursos para emprestar a empresas e consumidores Isso aumenta a concorrência entre os bancos para emprestar dinheiro o que tende a reduzir as taxas de juros Além disso a redução das taxas de juros de referência estabelecidas pelo BCB como a taxa Selic influencia diretamente as taxas de juros praticadas pelo mercado Portanto ao comprar títulos públicos e injetar dinheiro na economia o BCB aumenta a liquidez do sistema financeiro e estimula a redução das taxas de juros o que por sua vez promove o investimento o consumo e o crescimento econômico