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Filosofias educacionais O oralismo é uma abordagem pedagógica que ganhou força em 11 de setembro de 1880 no Congresso Internacional de Professores Surdos em Milão Dos votos a favor do oralismo 56 eram de professores franceses e 66 de professores italianos ambos oralistas que derrotaram os quatros votos a favor do uso da língua de sinais Após esse congresso várias escolas adotaram a filosofia oralista dispensando professores surdos e proibindo oficialmente o uso de sinais sob a alegação de que destruiriam a aquisição da linguagem na modalidade oral O professor oralista Alexander Graham Bell foi um dos destaques do Congresso de Milão Na tentativa de criar um aparelho auditivo para facilitar a comunicação com os surdos e realizar treinos de audição Bell inventou o telefone e por essa obra foi premiado Essa filosofia utilizase de resíduos e treinamento de audição como parâmetros para a aquisição da fala e da linguagem associados à leitura da expressão facial sem a utilização da língua de sinais Para os oralistas a linguagem delimitase apenas à fala A meta dessa corrente é aproximar cada vez mais a criança surda em direção à normalidade e não à surdez GOLDFELD 1997 GUARINELLO 2004 Todo o entendimento sobre o processo de aquisição de linguagem e o papel do outro em relação ao desenvolvimento linguístico da criança ficam reduzidos à aquisição sistemática da fala GUARINELLO 2004 A instalação do método oralista envolveu por cerca de 100 anos a aplicação de verba pública e privada em setores da saúde e educação para a aquisição de equipamentos para a ampliação de resíduos auditivos e a capacitação de professores reabilitadores Nesse perfil a visão terapêutica na prática escolar deixou a construção eminente mente pedagógica em segundo lugar No Brasil a educação dos surdos teve início durante o segundo império com a chegada do educador francês Eduard Huet Em 1857 foi fundado o Instituto Nacional de SurdosMudos atual Instituto Nacional de Educação dos Surdos INES que inicialmente utilizava a língua de sinais mas que em 1911 passou a adotar o oralismo Segundo Dorziat 2006 as técnicas mais utilizadas no modelo oral são treinamento auditivo¹ estimulação auditiva para reconhecimento e discriminação de ruídos sons ambientais e sons da fala ¹ O treinamento auditivo é apoiado pelo uso do AASI Aparelho de Amplificação Sonora Individual que aumenta os resíduos auditivos 96 Este material é parte integrante do acervo do IESDE BRASIL SA mais informações wwwiesdecombr FACULDADE SANTO ANTÔNIO DISCIPLINA LIBRAS PROFESSORA DILCINÉA DOS SANTOS REIS Filosofias educacionais Assuntos da educação de surdos como metodologia de ensino língua a ser utilizada forma de comunicação e avaliação sempre estiveram e estão presentes em congressos pesquisas e estudos nessa área Os primeiros educadores surgiram na Europa no século XVI momento em que se acreditava que o surdo poderia ser educado O acesso ao trabalho pedagógico era restrito aos filhos surdos de famílias nobres e abastadas que viam na possibilidade da oralização o gozo dos direitos civis previstos na época negados para aqueles que não falavam Historiadores relatam que o monge beneditino espanhol Pedro Ponce de Leon 15201584 desenvolveu uma metodologia de educação para surdos que incluía dactilologia alfabeto manual escrita e fala sendo assim considerado o primeiro professor de surdos Esse caminho que a educação percorreu e ainda percorre reflete as experiências políticas ideológicas culturais e econômicas vivenciadas num dado momento histórico Registramse nesses meandros três modelos educacionais partilhados pela pedagogia e vivenciados até hoje na educação de surdos São eles oralismo comunicação total e bilinguismo Oralismo Na Alemanha com Samuel Heinick surgiu a filosofia educacional oralista que defendia o ensino da língua oral e rejeitava a língua de sinais Heinick fundou a primeira escola pública para crianças surdas baseada no oralismo Avanços tecnológicos que facilitavam o aprendizado da fala pelo surdo impulsionaram a prática dessa filosofia na segunda metade do século XIX mais informações wwwiesdecombr em detrimento da língua de sinais que acabou sendo proibida desde o Congresso de Milão de 1880 Este material é parte integrante do acervo do IESDE BRASIL SA 95 desenvolvimento da fala exercícios para a mobilidade e tonicidade dos órgãos envolvidos na fonação lábios mandíbula língua etc e exercícios de respiração e relaxamento chamados também de mecânica de fala leitura labial² treino para a identificação da palavra falada através da decodificação dos movimentos orais do emissor A aplicação do método oral é um trabalho que não envolve somente a escola e terapeutas Para a sua efetividade fazse necessária a dedicação dos familiares utilizando integralmente a sua relação com os filhos de forma a reabilitálo a todo o momento nessa trilogia leitura labial percepção auditiva e fala A família deverá ter ainda ciência de que não poderá utilizarse de gestos para comunicarse Por fim profissionais envolvidos orientam os familiares sobre a importância de iniciar esse trabalho o mais precocemente possível a fim de garantir na estimulação o melhor desempenho da criança ainda no início do seu desenvolvimento Comunicação total Na década de 1970 com a visita de Ivete Vasconcelos educadora de surdos da Universidade Gallaudet nos Estados Unidos chegou ao Brasil a filosofia educacional denominada comunicação total A comunicação total defende a utilização simultânea de todos os recursos linguísticos orais ou visuais sem preocupação hierárquica privilegiando a comunicação e não apenas a língua O objetivo principal era garantir a comunicação dos surdos entre si e entre surdos e ouvintes Freeman Carbin e Boese 1999 p171 citando Denton colocam que a comunicação total inclui todo o espectro dos modos linguísticos gestos criados pelas crianças língua de sinais fala leitura orofacial alfabeto manual leitura e escrita A comunicação total incorpora o desenvolvimento de quaisquer restos de audição para a melhoria das habilidades de fala ou de leitura orofacial através de uso constante por um longo período de tempo de aparelhos auditivos individuais Os defensores da comunicação total compreendem o surdo além do deficit da audição a leitura que se tem por trás da surdez é que existe um sujeito com ² Strobel 2006 p10 comenta que Essa técnica de leitura labial ler a posição dos lábios e captar os movimentos dos lábios de alguém que está falando só é útil quando o interlocutor formula as palavras de frente com clareza e devagar a maioría dos surdos só consegue ler 20 da mensagem através da leitura labial perdendo a maioria das informações Geralmente os surdos decodeiam as mensagens de leitura labial através do contexto dito Este material é parte integrante do acervo do IESDE BRASIL SA mais informações wwwiesdecombr 97 preendendo o mundo e as relações sociais de forma diferente de um ouvinte e por essa percepção deverá ser contextualizado também de modo diferente de acordo com as suas especificidades A motivação de pesquisas acerca da comunicação total foi a descrença crescente da resposta do oralismo em relação ao desenvolvimento das crianças que fizeram parte da aplicação dessa metodologia Ciccone 1990 não nega a aprendizagem da oralidade em crianças surdas menores de três anos que foram expostas sistematicamente ao método oral como também levanta a dificuldade que as mesmas tiveram em seu desenvolvimento cognitivo social e emocional uma vez que estes não foram realizados de uma maneira natural e sim num sistema terapêutico Porém assim como o oralismo a comunicação total também teve as suas limitações Por ser uma modalidade mista de comunicação entre a língua portuguesa e a de sinais a sua aplicação é através de recortes gramaticais de uma e outra língua gerando uma terceira modalidade de comunicação conhecida como português sinalizado eou bimodalismo Português sinalizado ou bimodalismo O bimodalismo ou português sinalizado é o uso simultâneo de fala e de sinais em que ocorre a introdução de elementos gramaticais de uma língua na outra Por essa introdução como a gramática de uma língua é diferente da outra inviabilizase o uso adequado da língua de sinais não permitindo o entendimento do surdo sobre a informação ou se há essa compreensão a mesma ocorre em grau mínimo Nesse contexto seria a mesma coisa acreditar que poderíamos simultanea desenvolvimento da fala exercícios para a mobilidade e tonicidade dos órgãos envolvidos na fonação lábios mandíbula língua etc e exercícios de respiração e relaxamento chamados também de mecânica de fala leitura labial2 treino para a identificação da palavra falada através da decodificação dos movimentos orais do emissor A aplicação do método oral é um trabalho que não envolve somente a escola e terapeutas Para a sua efetividade fazse necessária a dedicação dos familiares utilizando integralmente a sua relação com os filhos de forma a reabilitálo a todo o momento nessa trilogia leitura labial percepção auditiva e fala A família deverá ter ainda ciência de que não poderá utilizarse de gestos para comunicarse Por fim profissionais envolvidos orientam os familiares sobre a importância de iniciar esse trabalho o mais precocemente possível a fim de garantir na estimulação o melhor desempenho da criança ainda no início do seu desenvolvimento Comunicação total Na década de 1970 com a visita de Ivete Vasconcelos educadora de surdos da Universidade Gallaudet nos Estados Unidos chegou ao Brasil a filosofia educacional denominada comunicação total A comunicação total defende a utilização simultânea de todos os recursos linguísticos orais ou visuais sem preocupação hierárquica privilegiando a comunicação e não apenas a língua O objetivo principal era garantir a comunicação dos surdos entre si e entre surdos e ouvintes Freeman Carbin e Boese 1999 p171 citando Denton colocam que a comunicação total inclui todo o espectro dos modos linguísticos gestos criados pelas crianças língua de sinais fala leitura orofacial alfabeto manual leitura e escrita A comunicação total incorpora o desenvolvimento de quaisquer restos de audição para a melhoria das habilidades de fala ou de leitura orofacial através de uso constante por um longo período de tempo de aparelhos auditivos individuais Os defensores da comunicação total compreendem o surdo além do deficit da audição a leitura que se tem por trás da surdez é que existe um sujeito com 2 Strobel 2006 p10 comenta que Essa técnica de leitura labial ler a posição dos lábios e captar os movimentos dos lábios de alguém que está falando só é útil quando o interlocutor formula as palavras de frente com clareza e devagar a maioría dos surdos só consegue ler 20 da mensagem através da leitura labial perdendo a maioria das informações Geralmente os surdos decodeiam as mensagens de leitura labial através do contexto dito Este material é parte integrante do acervo do IESDE BRASIL SA mais informações wwwiesdecombr Filosofias educacionais preendendo o mundo e as relações sociais de forma diferente de um ouvinte e por essa percepção deverá ser contextualizado também de modo diferente de acordo com as suas especificidades A motivação de pesquisas acerca da comunicação total foi a descrença crescente da resposta do oralismo em relação ao desenvolvimento das crianças que fizeram parte da aplicação dessa metodologia Ciccone 1990 não nega a aprendizagem da oralidade em crianças surdas menores de três anos que foram expostas sistematicamente ao método oral como também levanta a dificuldade que as mesmas tiveram em seu desenvolvimento cognitivo social e emocional uma vez que estes não foram realizados de uma maneira natural e sim num sistema terapêutico Porém assim como o oralismo a comunicação total também teve as suas limitações Por ser uma modalidade mista de comunicação entre a língua portuguesa e a de sinais a sua aplicação é através de recortes gramaticais de uma e outra língua gerando uma terceira modalidade de comunicação conhecida como português sinalizado eou bimodalismo Português sinalizado ou bimodalismo O bimodalismo ou português sinalizado é o uso simultâneo de fala e de sinais em que ocorre a introdução de elementos gramaticais de uma língua na outra Por essa introdução como a gramática de uma língua é diferente da outra inviabilizase o uso adequado da língua de sinais não permitindo o entendimento do surdo sobre a informação ou se há essa compreensão a mesma ocorre em grau mínimo Nesse contexto seria a mesma coisa acreditar que poderíamos simultanea

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abastadas que viam na possibilidade da oralização o gozo dos direitos civis previstos na época negados para aqueles que não falavam Historiadores relatam que o monge beneditino espanhol Pedro Ponce de Leon 15201584 desenvolveu uma metodologia de educação para surdos que incluía dactilologia alfabeto manual escrita e fala sendo assim considerado o primeiro professor de surdos Esse caminho que a educação percorreu e ainda percorre reflete as experiências políticas ideológicas culturais e econômicas vivenciadas num dado momento histórico Registramse nesses meandros três modelos educacionais partilhados pela pedagogia e vivenciados até hoje na educação de surdos São eles oralismo comunicação total e bilinguismo Oralismo Na Alemanha com Samuel Heinick surgiu a filosofia educacional oralista que defendia o ensino da língua oral e rejeitava a língua de sinais Heinick fundou a primeira escola pública para crianças surdas baseada no oralismo Avanços tecnológicos que facilitavam o aprendizado da 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