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SENAI CRICIÚMA Teoria da Forma e Composição Prof Me Letícia Casagrande Dal Bello FORMA E COMPOSIÇÃO O QUE VOCÊ IMAGINA QUE SEJA FORMA E COMPOSIÇÃO Me conta seu palpite METAFÍSICA É evidente portanto que a uma mesma ciência pertence o estudo do ser enquanto ser e das propriedades que a ele se referem e que a mesma ciência deve estudar não só as substâncias mas também suas propriedades os contrários de que se falou e também o anterior e posterior o gênero e a espécie o todo e a parte e as outras noções desse tipo FORMA forma Designa a percepção global de um conjunto Tratase antes de tudo de uma teoria psicológica segundo a qual só percebemos conjuntos de elementos FORMA Forma é o princípio que determina a matéria A forma é aquilo que na coisa é inteligível podendo ser conhecido pela razão a essência o definível MATÉRIA A matéria é considerada como um substrato passivo que deve tomar forma para se tornar tal coisa Matéria e forma só podem ser dissociadas pelo pensamento substância lat substantia aquilo que é em si mesmo a categoria mais fundamental sem a qual as outras não podem existir Substância é aquilo que permite à matéria adequarse a determinada forma Cada coisa cada algo cada individualidade é uma Substância Logo tudo o que existe é único mesmo tendo semelhanças com outras coisas SUBSTÂNCIA Substâncias são formadas por uma Essência e uma quantidade de Acidentes ESSÊNCIA Característica principal de uma coisa sem a qual ela se descaracterizaria completamente ACIDENTES Características passíveis de mudança ou de existência que não interferem na característica principal ATO Forma atual aquilo que a matéria é agora POTÊNCIA Forma especial que a matéria guarda dentro de si um poder vir a ser Todos os seres e objetos materiais existem nas duas formas Na natureza nada se cria nada se perde tudo se transforma LAVOISIER ATO E POTÊNCIA Quando um determinado ser transformase em sua potência podese dizer que ele se atualizou ou seja transformouse em uma nova matéria em ato CATEGORIAS Platão em seu diálogo Político discorreu sobre as categorias pensando em um método de agrupar objetos de acordo com suas propriedades Aristóteles que trouxe o tema à fruição no seu tratado Categorias e Da Interpretação como parte de sua obra lógica o Órganon CATEGORIAS Ontologia divisões originárias do ser Constituem aquilo pelo qual uma substância é e o que a faz se distinguir de tudo Lógica noções supremas às quais devem ser referidos os termos nos quais se decompõem a proposição sujeito e predicado Lingüísticogramatical modalidades segundo as quais se estrutura uma determinada língua Objetiva elaborar uma classificação tão completa quanto possível dos tipos de coisa que existem CATEGORIAS substância o que é qualidade como é quantidade quantouma ou muitasgrande ou pequena lugar onde está tempo quando relação com o que se relaciona estado posição como está hábito em que circunstância ação atividadeo que ela faz paixão passividadeo que se faz com As dez categorias segundo as quais todo objeto no mundo pode ser classificado CATEGORIAS A substância é a categoria principal e as demais são secundárias As secundárias não são substância pois existem em algum sujeito A substância é principal porque são os próprios sujeitos nos quais as categorias secundárias existem possuem inerência CATEGORIAS 1 Substância Suporte no qual a matéria se assume uma forma Nela agem as quatro causas As substâncias podem ser vistas em seus aspectos essenciais ou acidentais 2 Quantidade Dois humanos três pedras 3 Qualidade Alto forte pesado 4 Relação Diante de conectado a 5 Lugar espaço Casa na cidade 6 Quando tempo Hoje ontem 1530 7 Estado Indica a postura Sentado em pé 8 Hábito Ter uma pedra de estimação Vestir roupas 9 Ação Caminhando vivendo 10 Paixão Ter sido alvejado por uma pedra resposta com um sorriso CINCO VOZES Nesta introdução Porfírio explica que para entender a teoria de Aristóteles sobre as categorias precisa conhecer as cinco vozes e as explica através de dezesseis capítulos Seu caráter didático fez do Isagoge um dos manuais de lógicas mais lidos e copiados na Idade Média e amplamente empregado nas escolas Todavia os manuscritos mais antigos se perderam e somente sobrevivem os diagramas da árvore em versões de Boécio Cinco Vozes DEFINIÇÃO OU ESPÉCIE Identifica a essência de coisas específicas GÊNERO Elementos da essência também previsível de se encontrar em outros indivíduos similares DIFERENÇA Critérios que distinguem uma espécie de outra dentro de um gênero PROPRIEDADE Algum atributo comum a todos os membros de um gênero mas não faz parte de sua essência ou definição ACIDENTE Algum atributo que pode ou não pertencer a algo sem que afete sua identificação com a espécie Definição um exemplar do reino vegetal com raiz troncos ramos e folhas Gênero vegetal Diferença forma pontiagudatriangular Propriedade as árvores possuem folhas mas em algumas espécies as folhas são modificadas em flores ou espinhos Acidentes dar frutos perder folhas no inverno IMAGEM imagem lat imago de imtari imitar Representação mental que retrata um objeto externo percebido pelos sentidos A ideia é uma imagem mental do objeto externo Representação sensível auditiva tátil etc Assim podemos ter uma imagem de uma melodia em nossa cabeça ou a imagem de nosso corpo A faculdade de produzir imagens mentais constitui a imaginação VER PASSOU A SIGNIFICAR COMPREENDER VISUALIZAR É SER CAPAZ DE FORMAR IMAGENS MENTAIS DONDIS COISA coisa Algo que foi destacado dos acervos dos mundos material ou mental adquirindo assim uma existência própria e individual O termo coisa não define também a forma de uma ideia mas indica a existência de uma substância mental COISA Você está vendo aquela coisa ali Eu tenho pensado muito e tem uma coisa que quero lhe falar A ideia que se quer contar é uma unidade destacada e extraída da substância total do pensamento OBJETO objeto Objeto é qualquer coisa que está sob a atenção do sujeito FENÔMENO fenômeno Coisa ou conjunto de coisas percebido como objeto dinâmico compondo um processo no espaço e no tempo Não temos conhecimento de algo até que conhecemos suas causas Aristóteles CAUSALIDADE Para tudo o que acontece no mundo efeito existe um evento anterior que teria dado origem a ele causa com exceção do que Aristóteles chamou de causa não causada Causa formal É a forma que um determinado objeto ou ser possui Essa causa também é de certo modo a sua definição conceitual AS QUATRO CAUSAS Em uma estátua de mármore a forma é a personagem representada O escultor na verdade introduziu uma forma acidental à forma que já existia dita substancial ALGO É O QUE É POR CAUSA DE SUA FORMA E ISSO É O OPOSTO DA MATÉRIA Causa material Diz respeito à matéria da qual algo é feito AS QUATRO CAUSAS Em uma estátua de mármore a matéria é o mármore A MATÉRIA PURA SEM FORMA AINDA NÃO É ALGO Causa eficiente Diz respeito aquilo que deu origem a um determinado ser ou objeto ou seja a sua causa primeira AS QUATRO CAUSAS Em uma estátua de mármore a causa eficiente é o escultor A CAUSA EFICIENTE É O PRINCÍPIO DO MOVIMENTO E DO REPOUSO DOS SERES Causa final Diz respeito a finalidade ou razão de existir de um ser ou objeto AS QUATRO CAUSAS Em uma estátua de mármore a causa final é a decoração A EXISTÊNCIA DA CAUSA EFICIENTE TAMBÉM EXIGE A EXISTÊNCIA DA CAUSA FINAL SUA VEZ Identifique as quatro causas do objeto a seguir Formal o que dá forma ao objeto Material do que o objeto é feito Eficiente o que fez o objeto Final para que serve o objeto Agora sugira um objeto para a turma analisar em conjunto AS QUATRO CAUSAS As formas perceptíveis ou as representações das formas ideais indicam que 1 Externamente as formas são predominantemente percebidas como superfícies 2 Internamente as formas são predominantemente percebidas como espaço PADRÕES E VALORES FORMAIS A organização e desenvolvimento das formas naturais expressam elementos indicadores de ritmos e proporções revelando estruturações com características recorrentes como simetrias equilíbrio e progressões matemáticas FractaisSequência de Fibonaci PADRÕES E VALORES FORMAIS Há uma relação entre essas características e o sentido de beleza e harmonia que impressiona e deslumbra o espírito humano Isso faz com que os homens no contexto da produção cultural e ao longo de sua história produzam e reproduzam formas equilibradas e harmoniosas em busca de sentidos de beleza harmonia e deslumbramento Por outro lado em momentos diversos os homens compõem formas mais expressivas contundentes e até mesmo caóticas buscando promover sentidos de fúria e arrebatamento fig Sem título JeanMichael Basquiat PADRÕES E VALORES FORMAIS PRÉHISTÓRIA Percepção e exploração do potencial prático e expressivo das formas naturais Essas formas passaram a compor o acervo de bens culturais Essas formas serviram de matériaprima para a composição de novas formas PADRÕES E VALORES FORMAIS PRÉHISTÓRIA A descoberta de que as pedras com formatos específicos serviam para cortar ou perfurar atuando como instrumento de trabalho despertou a atenção dos homens para sua configuração As primeiras formas selecionadas eram configuradas em cunhacortante ou ponta perfurante priorizando seus aspectos funcionais Mais tarde isso foi potencializado pelo trabalho de polimento e pela composição de formas complexas As formas naturais percebidas como belas e harmoniosas cuja harmonia podia ser representada geometricamente foram preservadas e serviram de modelos para a busca e composição de formas culturais também belas e harmoniosas O Egito e a Grécia foram campos de organização de parâmetros métricos nas formas de expressão e representação A Matemática especialmente a Geometria forneceu as bases de formalização das artes musicais e visuais PADRÕES E VALORES FORMAIS O classicismo grego passou a ser sinônimo de idealismo na representação das formas naturais e mensuração nas artes Assim as obras clássicas seguem uma determinada canônica que permite sua avaliação por ângulos posições e relações métricas ou geométricas fig Homem vetruviano de Leonardo da Vinci PADRÕES E VALORES FORMAIS As composições formais mais ordenadas e racionais ou mais caóticas e emocionais do mesmo modo que a aproximação ou distanciamento das formas naturais produzem imagens que se diferenciam por temas e estilos PERCEPÇÃO As formas são percebidas devido aos contrastes que as separam do fundo ou do ambiente que as envolve permitindo a percepção dos limites e características que as distinguem e individualizam Há também valores que não são visuais como o odor Os visuais entretanto predominam na identificação e qualificação das formas ATIVIDADE Faça uma resenha do texto disponível no Classroom A resenha deve possuir uma a duas páginas com fonte Times New Roman tamanho 12 e espaçamento 15 O texto deve ser composto por título introdução desenvolvimento e conclusão escrito em terceira pessoa visando argumentar os pontos apresentados pelos autores no texto Postar até 2908 no Classroom ATIVIDADE Glossário da linguagem visual contendo todos os termos discutidos em aula Registros visuais Tipografia Abstrato Figurativo Inicie seu caderno de referências Dividido em 3 partes 1 2 Deve conter 100 registros visuais tendo o mínimo de 30 por categoria 3Texturas 10 Seja criativo ao desenvolver a capa Entrega em 1909 REFERÊNCIAS PARA CONSULTAR httpsensaiosenotascom20220324ascategoriasde aristotelestextPara20ele2C20as20categorias20sC3A3ode 20argumentos20entimemas20na20retC3B3rica httpsedisciplinasuspbrpluginfilephp3035745modresourcecontent1 As20categorias20de20AristC3B3teles20e20o20conhecimento 20cientC3ADficopdftextAristC3B3teles20determinou20dez2 0gC3AAneros20supremos2C20posse2C20aC3A7C3A3o2 0e20paixC3A3otextAs20categorias20nC3A3o20sC3A3o 20exclusivamente20predicamentos20ou20termos httpsensaiosenotascom20200603aarvoreporfirio CABRAL João Francisco Pereira Substância e Categorias em Aristóteles Brasil Escola Disponível em httpsbrasilescolauolcombrfilosofiasubstanciacategorias aristoteleshtm Acesso em 01 de agosto de 2023 PORFíRIO Francisco Metafísica de Aristóteles Brasil Escola Disponível em httpsbrasilescolauolcombrfilosofiametafisicaaristoteleshtm Acesso em 01 de agosto de 2023