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Engenharia Civil ·

Saneamento Básico

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ESTAÇÕES DE TRATAMENTO DE ÁGUAS DE ABASTECIMENTO UC SANEAMENTO BÁSICO TRATAMENTO DE ÁGUAS DE ABASTECIMENTO Introdução Concepção histórica de sistemas de tratamento de água Concepção de estações de tratamento de água Evolução tecnológica das ETAs Comentários finais CONCEPÇÃO HISTÓRICA DE SISTEMAS DE TRATAMENTO DE ÁGUA 4000 AC Documentos em sânscrito e grego recomendavam que águas impuras deveriam ser purificadas por fervura ou serem expostas ao sol ou purificadas por filtração em leitos de areia CONCEPÇÃO HISTÓRICA DE SISTEMAS DE TRATAMENTO DE ÁGUA 500 AC Hipócrates considerado o pai da medicina recomendava a fervura e filtração da água de chuva antes do seu uso para abastecimento público CONCEPÇÃO HISTÓRICA DE SISTEMAS DE TRATAMENTO DE ÁGUA 300 AC a 300 DC Engenheiros romanos criaram os primeiros sistemas públicos para abastecimento de água e os grandes aquedutos CONCEPÇÃO HISTÓRICA DE SISTEMAS DE TRATAMENTO DE ÁGUA COMPORTAMENTO DE ETAs EM RELAÇÃO A QUALIDADE DA ÁGUA 1804 Construção e operação dos primeiros filtros lentos em areia para tratamento de água para abastecimento público em Paisley Escócia 1807 A cidade de Glasgow Escócia foi uma das primeiras a distribuir água tratada por meio de tubulações COMPORTAMENTO DE ETAs EM RELAÇÃO A QUALIDADE DA ÁGUA 1829 Construção e operação de filtros lentos em areia para tratamento de água na cidade de Londres Parâmetros de qualidade da água estéticos considerados Turbidez cor aparente e real etc CONCEPÇÃO HISTÓRICA DE SISTEMAS DE TRATAMENTO DE ÁGUA CONCEPÇÃO HISTÓRICA DE SISTEMAS DE TRATAMENTO DE ÁGUA Evidências de John Snow 1854 Teoria dos germes Louis Paster e Robert Koch 1870 Poder do cloro na ação desinfetante Robert Koch 1881 CONCEPÇÃO HISTÓRICA DE SISTEMAS DE TRATAMENTO DE ÁGUA CONCEPÇÃO HISTÓRICA DE SISTEMAS DE TRATAMENTO DE ÁGUA Primeiras aplicações do cloro no processo de desinfecção de águas de abastecimento Alemanha 1890 Inglaterra Lincon 1905 Estados Unidos Chicago 1908 Manancial Captação Adução de água bruta ETA Adução de água tratada Reservação Distribuição Filtros lentos Desinfecção CONCEPÇÃO HISTÓRICA DE SISTEMAS DE TRATAMENTO DE ÁGUA CONCEPÇÃO HISTÓRICA DE SISTEMAS DE TRATAMENTO DE ÁGUA Taxa de mortalidade de febre tifóide nos Estados Unidos da América Fonte Jacangelo M 2001 PADRÕES DE POTABILIDADE ÁGUA POLUIDA X ÁGUA CONTAMINADA TRATAMENTO CONVENCIONAL ETA GUARAÚ No text found CONCEPÇÃO DE ESTAÇÕES DE TRATAMENTO DE ÁGUA Tratamento convencional TRATAMENTO CONVENCIONAL DE ÁGUAS DE ABASTECIMENTO RESERVATÓRIO DE DISTRIBUIÇÃO RESERVATÓRIOS DE DISTRIBUIÇÃO DE ÁGUA Definição Reservatório de distribuição é o elemento do sistema de abastecimento de água destinado a regularizar as variações entre as vazões de adução e distribuição e condicionar as pressões na rede de distribuição NBR 12217 RESERVATÓRIOS DE DISTRIBUIÇÃO DE ÁGUA Objetivos Regularizar as vazões de adução e de distribuição Condicionamento das pressões nas redes de distribuição Reserva para combate a incêndios e outras situações emergenciais RESERVATÓRIOS DE DISTRIBUIÇÃO DE ÁGUA Vantagens Bombeamento de água fora do horário de pico elétrico Aumento no rendimento dos conjuntos elevatórios Desvantagens Custo elevado de implantação Localização Impacto ambiental CLASSIFICAÇÃO DE RESERVATÓRIOS Quanto à localização no sistema Quanto à localização no terreno Quanto à sua forma Quanto aos materiais de construção CLASSIFICAÇÃO DE RESERVATÓRIOS Localização do reservatório no sistema Reservatório de montante Reservatório de jusante Reservatório de posição intermediária Limites de pressão nas redes de distribuição Pressão estática máxima 500 kPa 50 mH2O Pressão dinâmica mínima 100 kPa 10 mH2O RESERVATÓRIO DE MONTANTE Reservatório elevado Reservatório NA Plano estático Plano dinâmico Entrada Para distribuição RESERVATÓRIO DE MONTANTE Reservatório semienterrado Reservatório de montante NA Plano estático Plano dinâmico Pressão estática Pressão dinâmica RESERVATÓRIO DE MONTANTE Reservatório de montante com distribuição escalonada R1 710 m R2 690 m 670 m 650 m RESERVATÓRIO DE MONTANTE Reservatórios principal e complementar Reservatório principal Horas de baixo consumo Reservatório complementar Horas de alto consumo RESERVATÓRIO DE JUSANTE Reservatório de montante e de jusante Reservatório a montante Linha piezométrica com consumo máximo Linha piezométrica sem consumo de água Reservatório de sobras RESERVATÓRIO DE JUSANTE Reservatório elevado de jusante Plano piezométrico estático Estação elevatória Reservatório elevado RESERVATÓRIO DE JUSANTE Reservatório apoiado de jusante Variação de altura manométrica LP no consumo zero Plano de pressão estático LP no consumo máximo Reservatório de jusante Estação Elevatória Reservatório de posição intermediária Reservatório de posição intermediária LOCALIZAÇÃO DO RESERVATÓRIO NO TERRENO FORMAS DE RESERVATÓRIOS ELEVADOS Critério econômico x y xy 34 D H D H Quadro 131 Indicações para a altura da lâmina de água em reservatório Volume m³ Altura da lâmina dágua m até 3500 25 a 35 3500 a 15000 35 a 50 acima de 15000 50 a 70 Fonte TWORT et al 2000 MATERIAL DE CONSTRUÇÃO DOS RESERVATÓRIOS Concreto armado comum ou protendido Aço Poliéster armado com fibras de vidro Outros materiais madeira borracha alvenaria etc Reservatório do sistema produtor Alto Tietê RMSP Reservatório da cidade de Lins RESERVATÓRIO ENTERRADO RESERVATÓRIO ENTERRADO Reservatório da cidade de Franca RESERVATÓRIO ELEVADO RESERVATÓRIO ELEVADO RESERVATÓRIO ELEVADO Reservatório da cidade de Riolândia Reservatório da cidade de Franca Reservatório da cidade de Franca CENTRO DE RESERVAÇÃO Centro de reservação com dois reservatórios circulares Para distribuição Entrada Centro de reservação com um reservatório retangular dividido em duas câmaras Entrada Para distribuição Centro de reservação com reservatório retangular estação elevatória e reservatório elevado EE Torre Vai para zona alta Entrada Saída para zona baixa VOLUMES DE RESERVAÇÃO Consiste na soma dos volumes úteis de todas as unidades do sistema de abastecimento de como um todo Corresponde ao maior nível passível de ser atingindo em condições de operação e a lamina dágua mínima para se evitar vórtices ou cavitação VOLUME DE RESERVAÇÃO UTILIZADOS NA ELABORAÇÃO DE PROJETOS Volume total de reservação 13 do volume distribuído no dia de maior consumo Volume Reservação Igual ou maior que 130 do volume total de Reservação Valores mais utilizados 10 a 20 do volume total VÓRTICES EM RESERVATÓRIOS Diminuição da vazão nas adutoras Redução da capacidade de armazenamento do reservatório Diminuição da eficiência e vazão da bomba Vibração e cavitação na bomba Reservatório com poço de rebaixo Respiro GuardaCorpo Inspeção NA Máx Escada Retrátil Escada c GuardaCorpo Entrada Extravasor Grades Removíveis Saída p Rede Limpeza VAR VAR Corte A NA Mín Tubulação de entrada Tubulação de entrada em reservatórios apoiado semienterrado e enterrado Entrada livre Entrada afogada TUBULAÇÃO DE ENTRADA EM RESERVATÓRIO ENTERRADO SEMI ENTERRADO E APOIADO Instalação de registros automáticos de entrada de reservatórios Transmissor Receptor A variação do nível da água é medido pelo tempo necessário para que o sinal emitido pelo transmissor reflita na água e volte ao receptor Medidor de nível ultrassônico ÓRGÃOS ACESSÓRIOS DETALHES DA TUBULAÇÃO DE ENTRADA SAÍDA EXTRAVASOR E DESCARGA DE UM RESERVATÓRIO ELEVADO TUBULAÇÃO DE SAÍDA DO RESERVATÓRIO EXTRAVASOR DE RESERVATÓRIO ENTERRADO SEMIENTERRADO E APOIADO TUBO DE VENTILAÇÃO PARA RESERVATÓRIO DETALHES CONSTRUTIVOS Detalhes do dreno em reservatório retangular I 3 COTA 2 LASTRO DE CONCRETO MAGRO BRITA Nº 2 MANTA DE BIDIM TUBO DE PVC RÍGIDO PERFURADO Ø150 DETALHES CONSTRUTIVOS Detalhes do dreno em reservatório circular MC Ø 100 mm VER CORTE C MANILHA CERÂMICA Ø100 mm CORTE B CORTE C PLANTA DE DRENAGEM LASTRO DE PEDRA CUIDADOSAMENTE APILOADA BRITA 2 3 LASTRO LASTRO DE CONCRETO MAGRO 5 cm REVESTIMENTO IMPERMEÁVEL NEUTROL OU SIMILAR RALO OU GRELHA BLOCO DE ANCORAGEM MANILHA CERÂMICA Ø100 mm EXEMPLO Dimensionar os reservatórios enterrado e elevado pertencentes a um centro de reservação sendo conhecidos os seguintes dados Zona baixa a ser atendida pelo reservatório enterrado com uma população de 30000 habitantes Zona alta a ser atendida pelo reservatório elevado com 12000 habitantes Dados Consumo per capita de água 150 lhabdia K1 12 O terreno é plano na cota de 100m Estudadas as necessidades de pressão nas redes da zona baixa e alta concluise que o reservatório enterrado deverá ter NAmax na cota 10100 m e NAmin na cota 9700m e a torre o NAmáx na cota de 11900m e o NAmín na cota de 11500m O volume de reservação a ser adotado deve ter 13 do volume consumido no dia de maior consumo