·
Odontologia ·
Anatomia
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UNIVERSIDADE DO SUL DE SANTA CATARINA GUILHERME SEBERINO DA SILV A O APARELHO ORTODÔNTICO AUTOLIGADO UMA REVISÃO DE LITERATURA Tubarão 2022 UNIVERSIDADE DO SUL DE SANTA CATARINA GUILHERME SEBERINO DA SILVA O APARELHO ORTODÔNTICO AUTOLIGADO UMA REVISÃO DE LITERATURA Projeto de pesquisa apresentado à disciplina de TCC I ministrado pela professora Luana Meneghini Belmonte do curso de Odontologia da Universidade do Sul de Santa Catarina Orientador Prof Wladimir Vinicius Pimenta Tubarão 2022 Sumário INTRODUÇÃO 4 OBJETIVOS 5 OBJETIVO GERAL 5 OBJETIVOS ESPECÍFICOS 5 REVISÃO DE LITERATURA 6 HISTÓRIA DA ORTODONTIA 6 HISTÓRIA DO APARELHO AUTOLIGADO 6 VANTAGENS E DESVANTAGENS DO BRÁQUETE AUTOLIGADO 9 AUTOLIGADO VERSUS CONVENCIONAL 9 METODOLOGIA 11 TIPO DE ESTUDO 11 COLETA DE DADOS 11 ESTRATÉGIA DE BUSCA 11 CRITÉRIOS DE INCLUSÃO E EXCLUSÃO 11 RESULTADOS E DISCUSSÃO 12 REFERÊNCIAS 14 INTRODUÇÃO A ortodontia há décadas vem passando por mudanças buscando se adaptar às novas tecnologias e novas técnicas tendo como objetivo tornar o tratamento ortodôntico cada vez mais rápido confortável e buscando também um tratamento eficaz para o paciente e para o ortodontista PRIETO et al 2016 Diferente do que alguns pensam o bráquete autoligado foi criado na década de 30 no ano de 1935 pelo Dr Jacob Stolzenberg tendo como principal objetivo acelerar o tempo de tratamento e diminuir a resistência do movimento ortodôntico Em sua primeira versão o bráquete possuía uma rosca interna e um parafuso achatado Esse parafuso pressionava o fio dentro do bráquete assim fixando o arco Na época então esse sistema foi nomeado de Russel Locke Edgewise Attachment e desde então vários modelos foram produzidos CASTRO 2009 DE PAULA DE PAULA 2012 DEHBI et al 2017 O modelo feito na década de 30 enfrentou alguns problemas e acabou não se popularizando visto que sua fabricante possuía algumas limitações além de ter um custo elevado e suas peças serem frágeis Então no ano de 1972 surgiu um novo modelo no mercado chamado de Edgelok Ele apresentava uma tampa para o vestibular para fechar a canaleta da peça Na década seguinte nos anos 80 surgiram ainda mais 3 modelos de autoligado chamados de Mobillock Speed e Activa Com isso as fabricantes de aparelho autoligado conseguiram superar suas limitações de fabricação e assim chegar ao mercado e se popularizar KAIN 2015 Nos anos 90 chega ao mercado um outro modelo chamado Time O qual era semelhante ao modelo Speed na aparência e em sua maneira ativa de agir Logo na sequência surgiu um outro modelo com tampa ativa chamado de Sigma Junto do sigma teve o lançamento de um modelo passivo chamado de Damon SL I Já no fim dos anos 90 em 1999 foi lançada outra peça passiva o Damon SL II esse novo sistema surgiu com o objetivo de permitir um rápido nivelamento CASTRO 2009 O bráquete autoligado se tornou um assunto bastante comentado na área da odontologia seja ele debatido ou publicado ESTEL et al 2016 O bráquete autoligado vem sendo apresentado no mercado como um grande diferencial para os profissionais que estão procurando oferecer um tratamento de excelência e com a menor quantidade de consultas possíveis PERGHER et al 2017 O aparelho autoligado possui dois grupos que são eles passivo e ativo No grupo ativo a sua tampa vai pressionar o arco contra a canaleta no grupo passivo ele deixará o fio livre no interior da canaleta De modo geral os autoligados vão levar uma certa vantagem sobre os aparelhos convencionais pois não tem a utilização das borrachas podendo assim evitar riscos de contaminação cruzada menor acúmulo de alimento no aparelho diminuição do risco de desmineralização do esmalte em região que possui os bráquetes a probabilidade de redução de atrito e menor aplicação de força trazendo pontos positivo Porém ainda é necessário mais comprovações científicas sobre as eficiências do sistema autoligado MANIAS MARIANO 2019 OBJETIVOS OBJETIVO GERAL Conhecer os benefícios que o aparelho autoligado pode proporcionar aos ortodontistas e aos seus pacientes quanto aos tratamentos ortodônticos OBJETIVOS ESPECÍFICOS Conhecer as evoluções históricas do aparelho autoligado Apresentar vantagens e desvantagens dessa técnica Comparar o aparelho autoligado com o aparelho convencional REVISÃO DE LITERATURA HISTÓRIA DA ORTODONTIA Dentes apinhados e irregulares vem sendo um problema para parte da sociedade desde a antiguidade e por esse motivo as tentativas para corrigir este tipo de problema vem em média desde 1000 anos aC Em escavações gregas foram encontrados aparelhos ortodônticos primitivos O aparelho ortodôntico teve sua evolução na idade média no século XVIII a França era o país mais desenvolvido nessa área por conta dos esforços de um homem chamado Pierre Fauchard 16781761 no ano de 1728 ele publicou a obra denominada Le chirurgien dentiste ou traitè des dents dividida em dois volumes separando definitivamente a ortodontia dos outros ramos cirúrgicos Além dessas separações seu trabalho apresentou um aparelho chamado bandeau sua estrutura era constituída por uma tira de metal em forma de arco e perfurada em locais adequados VILELLA 2007 Em 1900 St Louis Missouri foi fundada a escola Angle School of Orthodontia pelo Dr Edward Angle lá ele apresentou o termo má oclusão e apresentou os termos de má oclusão sendo até hoje utilizados esses termos são eles classe I classe II e classe III Essas classificações foram bemaceitas pois elas facilitam as comunicações entre os profissionais assim facilitando também para a área das pesquisas SADA 2015 A primeira informação oficial sobre a ortodontia no Brasil foi na data de 1856 com o decreto nº 1764 14 de maio sendo então decretado que os candidatos a dentista da época deveriam dominar também essa matéria nessa época se o título de dentista era através da faculdade de medicina O primeiro curso de especialização em ortodontia veio surgir no Brasil em 1951 com coordenação de um homem chamado Arthur do Prado Dantas 19021968 o curso tinha duração de 2 anos e funcionou até 1955 tendo então apenas duas turmas formadas O primeiro curso de especialização em ortodontia criado dentro de uma universidade brasileira foi no ano de 1959 na faculdade nacional de odontologia da universidade do Brasil atualmente chamada universidade federal do Rio de Janeiro UFRJ o curso era sob coordenação do professor José Édimo Soares Martins 19151991 VILELLA 2007 HISTÓRIA DO APARELHO AUTOLIGADO Atualmente se acredita que os braquetes autoligados são novidades porém não são o primeiro bráquete autoligados criado foi no ano de 1935 a sua criação foi com o objetivo de diminuir a resistência do movimento ortodôntico e também acelerar o tempo de atendimento o sistema pioneiro criado em 1935 foi desenvolvido pelo Dr Jacob Stolzenberg sendo ele então o primeiro bráquete do sistema selfligating esse bráquete possuía uma rosca interna e um parafuso achatado esse parafuso pressionava o fio dentro da canaleta do bráquete assim fixando o arco esse sistema foi chamado de Russel Locke Edgewise Attachment CASTRO 2009 DE PAULA DE PAULA 2012 Figura 1 Bráquete Russel Locke Edgewise Attachment 1935 Fonte Harradine 8 No ano de 1972 surgiu um modelo novo no mercado chamado de Edgelok Ormco esse modelo apresentava uma tampa para o vestibular ela deslizava para fechar a canaleta do bráquete figura 2 Ainda na década de 70 mais precisamente em 1973 surgiu Mobillock Forestadent já na década de 80 surgiram outros dois modelos Speed Orec e Activa ACompany figura 3 esses três últimos modelos citados fizeram superar dificuldades e algumas limitações de fabricação assim conseguindo se popularizar no mercado O MobilLock em seu modelo possuía um dispositivo rotatório para abrir e fechar da mesma maneira que o dispositivo de Wildman o Edgelok porém ele não possuía um controle de rotação desejado O Speed ele possuía um formato mais estético seu tamanho era menor assim possibilitando uma distância maior entre os bráquetes provocando assim um menor acúmulo de alimento possuindo também uma divulgação comercial de menor atrito durante a mecânica o Speed também se diferencia por possuir uma aleta que fechava a canaleta verticalmente seu principal diferencial se dava que sua aleta era feita em níqueltitânio fina e resistente diferente da maneira inicial que era de aço inoxidável O Activa surgiu depois do Speed ele possuía um formato cilíndrico com o propósito de acelerar a colocação do fio mesmo tendo uma proposta interessante seu comércio foi decaindo porque sua aleta abria facilmente apesar das evoluções e problemas dele resolvido apenas o Speed se mantém no mercado até os dias atuais CONDE 2015 Figura 2 Bráquete Ormco Edgelok 1972 Figura 3 Bráquetes Mobil Lock Speed e Activa Fonte Harradine 8 Fonte Harradine 8 Na década de 90 surgiu um modelo semelhante ao Speed chamado de Time Adenta também na década de 90 surgiu um bráquete com a tampa ativa chamado de Sigma 9 American Orthodontics Junto a ele surgiu o projeto do sistema passivo que viria em seu lançamento ser chamado de Damon SL IOrmcoACompany o modelo passivo possuía uma retangular e lisa que desliza entre as aletas No início do século XXI surgiu o primeiro autoligado estético o OysterGestenco feito de fibra de vidro e reforçado por um polímero assim deixando os bráquetes transparentes atualmente todas as fabricantes produzem ou estão desenvolvendo seus sistemas próprios CASTRO 2009 E cada vez mais a busca por melhora do sistema autoligado vem se intensificando A tabela 1 mostra criação fabricantes e ano Tabela 1 Bráquete Fabricante e ano de fabricação dos modelos de sistemas autoligados Fonte Harradine 8 VANTAGENS E DESVANTAGENS DO BRÁQUETE AUTOLIGADO No ano de 2016 Estel e t al em uma revisão de literatur a publicada sobre a eficiência do tratamento ortodôntico ao analisarem estudos científicos chegaram a conclusão de que u ma de suas vantagens do bráquete autoligado é que ele produz um atrito menor que os aparelhos convencionais com ligaduras de borrachas independente da marca utilizada possuindo também um bom controle dos movimentos dentários reduz a necessidade de extração para alinhar a arcada o intervalo entre as consultas de manutenção é maior o tempo de atendimento é menor o tempo de tratamento é um tempo menor por conta de sua ligação completa sem a utilização de borracha ele possui uma menor retenção de placa e uma higienização facilitada Estel et al 2016 também destaca m sobre a eliminação do uso das borrachas um outro ponto favorável sobre que é a eliminação das contaminações cruzadas ocasionadas pelas ligaduras além de não ocorrer a perda das forças de movimentação como ocorre com os elásticos diminui o riscos de desmineralização do esmalte por conta da eliminação dos locais retentivos para o acúmulo de placa vale reforçar que a redução de atrito nas mecânicas de deslizamento e uma aplicação de força menor resulta em menores efeitos colaterais O bráquete autoligado apresenta uma grande vantagem também na questão de reabsorção radicular apesar de apresentar uma movimentação mais rápida não vem sendo observado o aumento de reabsorção radicular em casos de tratamento com o bráquete autoligado PONCE 2007 Rojas em 2022 em sua revisão de literatura com o objetivo de comparar a biomecânica do s braquetes autol igados com os convencionais informa que os braquetes autoligados fornecem melhor controle de alguns movimentos como os movimentos de angulação rotação e torque o motivo desse controle é que a flexibilidade do clipe minimiza o efeito da forças pesadas e espalha parte da força aplicada Outra vantagem faz com que ele venha sendo bastante utilizado em casos de extrações dentárias de prémolares po rque possui uma maior movimentação na distaliza ção de canino sem que ocorra movimentação ve stibular dos incisivos Outra indicação positiva do sistema autoligado é para o tratamento em apinhamento sem exodontia por conta do baixo atrito fornecendo um menor tempo de tratamento Tresse et al em uma revisão de literatura em 2017 cuja o objetivo era mostrar suas vantagens e características únicas para o tratamento informa m algumas desvantagens do sistema sendo elas maior custo fratura do clipe estética mais volumosos maior perfil Existem muitas alegações de superioridade dos aparelhos autoligados sobre os aparelhos convencionas porém não possui nem uma afirmação científica as únicas evidencias cientificas que existem são sobre o menor tempo de cadeira e menor inclinação dos incisivos Pergher et al 2017 em revisão de literatura concluíram que u ma de suas principais desvantagens é o seu valor mais elevado em comparação aos bráquetes convencionais possui um difícil manuseio nas colagens dos bráquetes possuindo também problemas para colocar o arco no slot e um grande índice da quebra da trava de precisão Siqueira no ano de 2016 em sua publicação de revisão de literatura co m o objetivo de apresentar estudos sobre a eficácia do sistema de bráquetes autoligados destacandose a utili za ção stops chegou a conclusão de algumas desvantagens d esse sistema que é um desconforto nos lábios e uma dificuldade para finalização do tratamento por conta de uma leitura incompleta do torque pelos bráquetes outra desvantagem citada por Siqueira é quando se utiliza os fios de menores calibre pois eles podem deslizar assim ferindo o paciente Uma desvantagem muito comum do autoligado é que eles acabam descolando frequentemente principalmente em prémolares acreditase que esse descolamento ocorre por conta de suas bases menores e suas dimensões transversais MACEDO 2021 AUTOLIGADO VERSUS OUTROS SISTEMAS Os bráquetes convencionais tem três paredes no sulco sendo uma parede gengival horizontal uma parede oclusal horizontal e uma parede vertical já o bráquete autoligado possuiu uma parede facial que é a porta deslizante também possui as mesmas paredes do convencional essa porta deslizante ela possui uma função parecida com a função das ligaduras de borrachas do convencional LAZO et al 2015 Manias e Maria no 2019 ao rea lizarem uma revisão de literatura com o objetivo de mostrar as prováveis vantagens e desvantagens do uso dos sistemas autoligados em relação ao convencional chegaram a conclusão de que o aparelho autoligado tem vantagem na questão de higiene pois ele possui um menor acúmulo de placa o acúmulo é 38 menor que nos aparelhos convencionais isso porque ele possui uma ligadura metálica já o convencional possui uma ligadura de borracha Estudos mostram que não existe um diferença significativa entre os aparelhos na questão de fechamento de espaços porém na questão de ancoragem eles possuem uma diferença onde o aparelho convencional apresentou uma maior inclinação lingual em incisivos inferiores em comparação ao autoligado LAZO et al 2015 Em 2022 Andrade e Illescas ao realizarem uma revisão de literatura publicada comparando a fricção no tratamento entre os bráquetes convencionais e o autoligado ao analisarem 26 estudos concluíram que u ma diferença entre eles também é a questão da dor eles podem ter um tempo semelhante para o fechamento de espaços porém durante o processo o aparelho autoligado oferece menos dor ao paciente porque ele exercem uma menor compressão nos vasos sanguíneos e no ligamento periodontal quando comparado ao convencional é possível afirmar que o tempo para fechamento de espaços é parecido porém na questão de tratamento em geral o autoligado possui uma ligeira vantagem por conta de seu menor atrito Rojas 2022 cita o fato dos braquetes autoligados possuirem duas classificações sendo elas passiva e a ativa os sistemas passivos do autoligado são aqueles que o sistema de fechamento funciona como uma canaleta que não faz pressão sobre o arco assim dando mais liberdade ao fio da canaleta funciona como tu bo melhorando no deslizamento porem deixa a desejar no controle de rotação e inclinação Os sistemas ativo de autoligado são aqueles que presilhas flexíveis pressionam o fio dentro da canaleta produzindo baixo atrito nos arcos redondos iniciais e aumentando o atrito e o controle de torque nos arcos retangulares Rojas 2022 afirma que para um braque te ser considerado autoligado ele precisa apresentar algumas características sendo elas fácil manuseio do ortodontista para abrir e fechar e apresentar dificuldade para o paciente não abrir indevidamente No ano de 2019 Fontan a em seu estudo com o objetivo de revis ar a literatura sobre os sistemas autoligados a nalisou um estudo que avaliou a eficácia de alguns sistemas autoligados x alinhador Invisalign no estudo foi comparado a inclinação vestibular dos incisos através de radiografias cefalométricas laterais a realização das radiografias antes e após o tratamento o estudo foi realizado em 25 pacientes os pacientes deveriam possuir classe I o u também classe II e III leve ter todos os dentes permanentes em boca e a necessidade de alteração na inclinação dos incisivos superiores com resultado foi possível se observar que as diferenças não foram estatisticamente significativa entre os aparelhos com isso foi possível concluir que os sistemas apresentam boa confiabilidade no controle de torque dos incisivos superiores METODOLOGIA TIPO DE ESTUDO O atual projeto de pesquisa é uma revisão de literatura na qual esta é importantíssima na realização de um trabalho o pesquisador tem que acreditar na importância do trabalho na elaboração do trabalho de revisão de literatura e é preciso ter uma ideia clara do trabalho a ser elaborado ECHER 2001 COLETA DE DADOS A coleta dos dados será realizada por meio de bases de dados eletrônicas essas bases são Google Acadêmico e Pubmed ESTRATÉGIA DE BUSCA O método de pesquisa desses artigos será por meio das seguintes palavraschaves Aparelho Autoligado Bráquete autoligado Bráquete convencional e ortodontia CRITÉRIOS DE INCLUSÃO E EXCLUSÃO Os métodos de inclusão definidos para o presente estudo serão Estudos que apresentam dados sobre o aparelho ortodôntico autoligado apontando suas vantagens e desvantagens comparações entre o bráquete convencional e o autoligado que analisam suas evoluções históricas até o presente momento sem nem uma restrição de ano com idiomas português espanhol e inglês REFERÊNCIAS ANDRADE M E G ILLESCAS M V L Fricción de brackets autoligado y convencionales en el cierre de espacios Universidad Católica de Cuenca Ecuador V7N32 pp 94103 jun 2022 CASTRO R Braquetes autoligados eficiência x evidências científicas R Dental Press Ortodon Ortop Facial Maringá v 14 n 4 p 2024 julago 2009 CONDE S M Aparelho autoligado Monografia Pindamonhangaba Faculdade de Odontologia da Universidade de Pindamonhangaba 2015 DEHBI H et al Therapeutic efficacy of selfligating brackets A systematic review International Orthodontics s l v 15 n 3 p 297311 jun 2017 DE PAULA A F B DE PAULA A P B Fricção superficial dos bráquetes autoligados Rev bras Odontol Rio de Janeiro v 69 n 1 p 1026 janjun 2012 ECHER I C A REVISÃO DE LITERATURA NA CONSTRUÇÃO DO TRABALHO CIENTIFICO R Gaúcha Enferm Porto Algre v22 n2 p520 jun 2001 ESTEL A I et al AUTOLIGADO A EFICIÊNCIA DO TRATAMENTO ORTODÔNTICO Revista UNINGÁ Review Maringá Paraná Vol25n1pp5658 janmar 2016 FONTANA A B RAQUETES A UTOLIGADOS FUNDAMENTOS E CARACTERÍSTICAS Universidade Federal de Santa Catarina Florianópolis mai 2019 KAIN L C BRÁQUETES AUTOLIGADOS SUAS VANTAGENS E DESVANTAGENS Porto Velho RO dez 2015 LAZO F J et al BRACKETS AUTOLIGADOS VS CONVENCIONALES UNA REVISIÓN BASADA EN 15 AÑOS DE EVIDENCIA Universidad Inca Garcilaso de la Vega Lima nov 2015 MACEDO K V BRAQUETES AUTOLIGADOS NO TRATAMENTO ORTODÔNTICO Faculdade Sete Lagoas São Luís 2021 MANIAS C A MARIANO I J ANÁLISE COMPARATIVA ENTRE OS SISTEMAS DE BRAQUETES CONVENCIONAIS E AUTOLIGADOS UNIVERSIDADE SÃO FRANCISCO Bragança Paulista 2019 PERGHER V et al AUTOLIGADO UMA ALTERNATIVA NO TRATAMENTO ORTODÔNTICO Revista FAIPE Cuiabá v 7 n 1 p 115 janjun 2017 PONCE Alexandre STRAIGHT WIRE 2 ed Niteroi Rio de Janeiro Profile 2007 PRIETO L A et al O USO DO APARELHO AUTOLIGADO NO DIA A DIA DO CONSULTÓRIO Univ Cid São Paulo setdez 2016 ROJAS C S ESTUDO COMPARATIVO APARELHO AUTOLIGADO VERSUS APARELHO CONVENCIONAL Faculdade de Sete Lagoas Sete Lagoas 2022 SADA C V A importância da Oclusão na Ortodontia Instituto Universitário de Ciência da Saúde Gandra Portugal set 2018 SIQUEIRA A M B OTIMIZAÇÃO DA UTILIZAÇÃO DE STOPS NO SISTEMA AUTOLIGADO FACULDADE SETE LAGOAS ALFENAS 2016 VILELLA O V O desenvolvimento da Ortodontia no Brasil e no mundo Maringá v 12 n 6 p 131156 novdez 2007
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UNIVERSIDADE DO SUL DE SANTA CATARINA GUILHERME SEBERINO DA SILV A O APARELHO ORTODÔNTICO AUTOLIGADO UMA REVISÃO DE LITERATURA Tubarão 2022 UNIVERSIDADE DO SUL DE SANTA CATARINA GUILHERME SEBERINO DA SILVA O APARELHO ORTODÔNTICO AUTOLIGADO UMA REVISÃO DE LITERATURA Projeto de pesquisa apresentado à disciplina de TCC I ministrado pela professora Luana Meneghini Belmonte do curso de Odontologia da Universidade do Sul de Santa Catarina Orientador Prof Wladimir Vinicius Pimenta Tubarão 2022 Sumário INTRODUÇÃO 4 OBJETIVOS 5 OBJETIVO GERAL 5 OBJETIVOS ESPECÍFICOS 5 REVISÃO DE LITERATURA 6 HISTÓRIA DA ORTODONTIA 6 HISTÓRIA DO APARELHO AUTOLIGADO 6 VANTAGENS E DESVANTAGENS DO BRÁQUETE AUTOLIGADO 9 AUTOLIGADO VERSUS CONVENCIONAL 9 METODOLOGIA 11 TIPO DE ESTUDO 11 COLETA DE DADOS 11 ESTRATÉGIA DE BUSCA 11 CRITÉRIOS DE INCLUSÃO E EXCLUSÃO 11 RESULTADOS E DISCUSSÃO 12 REFERÊNCIAS 14 INTRODUÇÃO A ortodontia há décadas vem passando por mudanças buscando se adaptar às novas tecnologias e novas técnicas tendo como objetivo tornar o tratamento ortodôntico cada vez mais rápido confortável e buscando também um tratamento eficaz para o paciente e para o ortodontista PRIETO et al 2016 Diferente do que alguns pensam o bráquete autoligado foi criado na década de 30 no ano de 1935 pelo Dr Jacob Stolzenberg tendo como principal objetivo acelerar o tempo de tratamento e diminuir a resistência do movimento ortodôntico Em sua primeira versão o bráquete possuía uma rosca interna e um parafuso achatado Esse parafuso pressionava o fio dentro do bráquete assim fixando o arco Na época então esse sistema foi nomeado de Russel Locke Edgewise Attachment e desde então vários modelos foram produzidos CASTRO 2009 DE PAULA DE PAULA 2012 DEHBI et al 2017 O modelo feito na década de 30 enfrentou alguns problemas e acabou não se popularizando visto que sua fabricante possuía algumas limitações além de ter um custo elevado e suas peças serem frágeis Então no ano de 1972 surgiu um novo modelo no mercado chamado de Edgelok Ele apresentava uma tampa para o vestibular para fechar a canaleta da peça Na década seguinte nos anos 80 surgiram ainda mais 3 modelos de autoligado chamados de Mobillock Speed e Activa Com isso as fabricantes de aparelho autoligado conseguiram superar suas limitações de fabricação e assim chegar ao mercado e se popularizar KAIN 2015 Nos anos 90 chega ao mercado um outro modelo chamado Time O qual era semelhante ao modelo Speed na aparência e em sua maneira ativa de agir Logo na sequência surgiu um outro modelo com tampa ativa chamado de Sigma Junto do sigma teve o lançamento de um modelo passivo chamado de Damon SL I Já no fim dos anos 90 em 1999 foi lançada outra peça passiva o Damon SL II esse novo sistema surgiu com o objetivo de permitir um rápido nivelamento CASTRO 2009 O bráquete autoligado se tornou um assunto bastante comentado na área da odontologia seja ele debatido ou publicado ESTEL et al 2016 O bráquete autoligado vem sendo apresentado no mercado como um grande diferencial para os profissionais que estão procurando oferecer um tratamento de excelência e com a menor quantidade de consultas possíveis PERGHER et al 2017 O aparelho autoligado possui dois grupos que são eles passivo e ativo No grupo ativo a sua tampa vai pressionar o arco contra a canaleta no grupo passivo ele deixará o fio livre no interior da canaleta De modo geral os autoligados vão levar uma certa vantagem sobre os aparelhos convencionais pois não tem a utilização das borrachas podendo assim evitar riscos de contaminação cruzada menor acúmulo de alimento no aparelho diminuição do risco de desmineralização do esmalte em região que possui os bráquetes a probabilidade de redução de atrito e menor aplicação de força trazendo pontos positivo Porém ainda é necessário mais comprovações científicas sobre as eficiências do sistema autoligado MANIAS MARIANO 2019 OBJETIVOS OBJETIVO GERAL Conhecer os benefícios que o aparelho autoligado pode proporcionar aos ortodontistas e aos seus pacientes quanto aos tratamentos ortodônticos OBJETIVOS ESPECÍFICOS Conhecer as evoluções históricas do aparelho autoligado Apresentar vantagens e desvantagens dessa técnica Comparar o aparelho autoligado com o aparelho convencional REVISÃO DE LITERATURA HISTÓRIA DA ORTODONTIA Dentes apinhados e irregulares vem sendo um problema para parte da sociedade desde a antiguidade e por esse motivo as tentativas para corrigir este tipo de problema vem em média desde 1000 anos aC Em escavações gregas foram encontrados aparelhos ortodônticos primitivos O aparelho ortodôntico teve sua evolução na idade média no século XVIII a França era o país mais desenvolvido nessa área por conta dos esforços de um homem chamado Pierre Fauchard 16781761 no ano de 1728 ele publicou a obra denominada Le chirurgien dentiste ou traitè des dents dividida em dois volumes separando definitivamente a ortodontia dos outros ramos cirúrgicos Além dessas separações seu trabalho apresentou um aparelho chamado bandeau sua estrutura era constituída por uma tira de metal em forma de arco e perfurada em locais adequados VILELLA 2007 Em 1900 St Louis Missouri foi fundada a escola Angle School of Orthodontia pelo Dr Edward Angle lá ele apresentou o termo má oclusão e apresentou os termos de má oclusão sendo até hoje utilizados esses termos são eles classe I classe II e classe III Essas classificações foram bemaceitas pois elas facilitam as comunicações entre os profissionais assim facilitando também para a área das pesquisas SADA 2015 A primeira informação oficial sobre a ortodontia no Brasil foi na data de 1856 com o decreto nº 1764 14 de maio sendo então decretado que os candidatos a dentista da época deveriam dominar também essa matéria nessa época se o título de dentista era através da faculdade de medicina O primeiro curso de especialização em ortodontia veio surgir no Brasil em 1951 com coordenação de um homem chamado Arthur do Prado Dantas 19021968 o curso tinha duração de 2 anos e funcionou até 1955 tendo então apenas duas turmas formadas O primeiro curso de especialização em ortodontia criado dentro de uma universidade brasileira foi no ano de 1959 na faculdade nacional de odontologia da universidade do Brasil atualmente chamada universidade federal do Rio de Janeiro UFRJ o curso era sob coordenação do professor José Édimo Soares Martins 19151991 VILELLA 2007 HISTÓRIA DO APARELHO AUTOLIGADO Atualmente se acredita que os braquetes autoligados são novidades porém não são o primeiro bráquete autoligados criado foi no ano de 1935 a sua criação foi com o objetivo de diminuir a resistência do movimento ortodôntico e também acelerar o tempo de atendimento o sistema pioneiro criado em 1935 foi desenvolvido pelo Dr Jacob Stolzenberg sendo ele então o primeiro bráquete do sistema selfligating esse bráquete possuía uma rosca interna e um parafuso achatado esse parafuso pressionava o fio dentro da canaleta do bráquete assim fixando o arco esse sistema foi chamado de Russel Locke Edgewise Attachment CASTRO 2009 DE PAULA DE PAULA 2012 Figura 1 Bráquete Russel Locke Edgewise Attachment 1935 Fonte Harradine 8 No ano de 1972 surgiu um modelo novo no mercado chamado de Edgelok Ormco esse modelo apresentava uma tampa para o vestibular ela deslizava para fechar a canaleta do bráquete figura 2 Ainda na década de 70 mais precisamente em 1973 surgiu Mobillock Forestadent já na década de 80 surgiram outros dois modelos Speed Orec e Activa ACompany figura 3 esses três últimos modelos citados fizeram superar dificuldades e algumas limitações de fabricação assim conseguindo se popularizar no mercado O MobilLock em seu modelo possuía um dispositivo rotatório para abrir e fechar da mesma maneira que o dispositivo de Wildman o Edgelok porém ele não possuía um controle de rotação desejado O Speed ele possuía um formato mais estético seu tamanho era menor assim possibilitando uma distância maior entre os bráquetes provocando assim um menor acúmulo de alimento possuindo também uma divulgação comercial de menor atrito durante a mecânica o Speed também se diferencia por possuir uma aleta que fechava a canaleta verticalmente seu principal diferencial se dava que sua aleta era feita em níqueltitânio fina e resistente diferente da maneira inicial que era de aço inoxidável O Activa surgiu depois do Speed ele possuía um formato cilíndrico com o propósito de acelerar a colocação do fio mesmo tendo uma proposta interessante seu comércio foi decaindo porque sua aleta abria facilmente apesar das evoluções e problemas dele resolvido apenas o Speed se mantém no mercado até os dias atuais CONDE 2015 Figura 2 Bráquete Ormco Edgelok 1972 Figura 3 Bráquetes Mobil Lock Speed e Activa Fonte Harradine 8 Fonte Harradine 8 Na década de 90 surgiu um modelo semelhante ao Speed chamado de Time Adenta também na década de 90 surgiu um bráquete com a tampa ativa chamado de Sigma 9 American Orthodontics Junto a ele surgiu o projeto do sistema passivo que viria em seu lançamento ser chamado de Damon SL IOrmcoACompany o modelo passivo possuía uma retangular e lisa que desliza entre as aletas No início do século XXI surgiu o primeiro autoligado estético o OysterGestenco feito de fibra de vidro e reforçado por um polímero assim deixando os bráquetes transparentes atualmente todas as fabricantes produzem ou estão desenvolvendo seus sistemas próprios CASTRO 2009 E cada vez mais a busca por melhora do sistema autoligado vem se intensificando A tabela 1 mostra criação fabricantes e ano Tabela 1 Bráquete Fabricante e ano de fabricação dos modelos de sistemas autoligados Fonte Harradine 8 VANTAGENS E DESVANTAGENS DO BRÁQUETE AUTOLIGADO No ano de 2016 Estel e t al em uma revisão de literatur a publicada sobre a eficiência do tratamento ortodôntico ao analisarem estudos científicos chegaram a conclusão de que u ma de suas vantagens do bráquete autoligado é que ele produz um atrito menor que os aparelhos convencionais com ligaduras de borrachas independente da marca utilizada possuindo também um bom controle dos movimentos dentários reduz a necessidade de extração para alinhar a arcada o intervalo entre as consultas de manutenção é maior o tempo de atendimento é menor o tempo de tratamento é um tempo menor por conta de sua ligação completa sem a utilização de borracha ele possui uma menor retenção de placa e uma higienização facilitada Estel et al 2016 também destaca m sobre a eliminação do uso das borrachas um outro ponto favorável sobre que é a eliminação das contaminações cruzadas ocasionadas pelas ligaduras além de não ocorrer a perda das forças de movimentação como ocorre com os elásticos diminui o riscos de desmineralização do esmalte por conta da eliminação dos locais retentivos para o acúmulo de placa vale reforçar que a redução de atrito nas mecânicas de deslizamento e uma aplicação de força menor resulta em menores efeitos colaterais O bráquete autoligado apresenta uma grande vantagem também na questão de reabsorção radicular apesar de apresentar uma movimentação mais rápida não vem sendo observado o aumento de reabsorção radicular em casos de tratamento com o bráquete autoligado PONCE 2007 Rojas em 2022 em sua revisão de literatura com o objetivo de comparar a biomecânica do s braquetes autol igados com os convencionais informa que os braquetes autoligados fornecem melhor controle de alguns movimentos como os movimentos de angulação rotação e torque o motivo desse controle é que a flexibilidade do clipe minimiza o efeito da forças pesadas e espalha parte da força aplicada Outra vantagem faz com que ele venha sendo bastante utilizado em casos de extrações dentárias de prémolares po rque possui uma maior movimentação na distaliza ção de canino sem que ocorra movimentação ve stibular dos incisivos Outra indicação positiva do sistema autoligado é para o tratamento em apinhamento sem exodontia por conta do baixo atrito fornecendo um menor tempo de tratamento Tresse et al em uma revisão de literatura em 2017 cuja o objetivo era mostrar suas vantagens e características únicas para o tratamento informa m algumas desvantagens do sistema sendo elas maior custo fratura do clipe estética mais volumosos maior perfil Existem muitas alegações de superioridade dos aparelhos autoligados sobre os aparelhos convencionas porém não possui nem uma afirmação científica as únicas evidencias cientificas que existem são sobre o menor tempo de cadeira e menor inclinação dos incisivos Pergher et al 2017 em revisão de literatura concluíram que u ma de suas principais desvantagens é o seu valor mais elevado em comparação aos bráquetes convencionais possui um difícil manuseio nas colagens dos bráquetes possuindo também problemas para colocar o arco no slot e um grande índice da quebra da trava de precisão Siqueira no ano de 2016 em sua publicação de revisão de literatura co m o objetivo de apresentar estudos sobre a eficácia do sistema de bráquetes autoligados destacandose a utili za ção stops chegou a conclusão de algumas desvantagens d esse sistema que é um desconforto nos lábios e uma dificuldade para finalização do tratamento por conta de uma leitura incompleta do torque pelos bráquetes outra desvantagem citada por Siqueira é quando se utiliza os fios de menores calibre pois eles podem deslizar assim ferindo o paciente Uma desvantagem muito comum do autoligado é que eles acabam descolando frequentemente principalmente em prémolares acreditase que esse descolamento ocorre por conta de suas bases menores e suas dimensões transversais MACEDO 2021 AUTOLIGADO VERSUS OUTROS SISTEMAS Os bráquetes convencionais tem três paredes no sulco sendo uma parede gengival horizontal uma parede oclusal horizontal e uma parede vertical já o bráquete autoligado possuiu uma parede facial que é a porta deslizante também possui as mesmas paredes do convencional essa porta deslizante ela possui uma função parecida com a função das ligaduras de borrachas do convencional LAZO et al 2015 Manias e Maria no 2019 ao rea lizarem uma revisão de literatura com o objetivo de mostrar as prováveis vantagens e desvantagens do uso dos sistemas autoligados em relação ao convencional chegaram a conclusão de que o aparelho autoligado tem vantagem na questão de higiene pois ele possui um menor acúmulo de placa o acúmulo é 38 menor que nos aparelhos convencionais isso porque ele possui uma ligadura metálica já o convencional possui uma ligadura de borracha Estudos mostram que não existe um diferença significativa entre os aparelhos na questão de fechamento de espaços porém na questão de ancoragem eles possuem uma diferença onde o aparelho convencional apresentou uma maior inclinação lingual em incisivos inferiores em comparação ao autoligado LAZO et al 2015 Em 2022 Andrade e Illescas ao realizarem uma revisão de literatura publicada comparando a fricção no tratamento entre os bráquetes convencionais e o autoligado ao analisarem 26 estudos concluíram que u ma diferença entre eles também é a questão da dor eles podem ter um tempo semelhante para o fechamento de espaços porém durante o processo o aparelho autoligado oferece menos dor ao paciente porque ele exercem uma menor compressão nos vasos sanguíneos e no ligamento periodontal quando comparado ao convencional é possível afirmar que o tempo para fechamento de espaços é parecido porém na questão de tratamento em geral o autoligado possui uma ligeira vantagem por conta de seu menor atrito Rojas 2022 cita o fato dos braquetes autoligados possuirem duas classificações sendo elas passiva e a ativa os sistemas passivos do autoligado são aqueles que o sistema de fechamento funciona como uma canaleta que não faz pressão sobre o arco assim dando mais liberdade ao fio da canaleta funciona como tu bo melhorando no deslizamento porem deixa a desejar no controle de rotação e inclinação Os sistemas ativo de autoligado são aqueles que presilhas flexíveis pressionam o fio dentro da canaleta produzindo baixo atrito nos arcos redondos iniciais e aumentando o atrito e o controle de torque nos arcos retangulares Rojas 2022 afirma que para um braque te ser considerado autoligado ele precisa apresentar algumas características sendo elas fácil manuseio do ortodontista para abrir e fechar e apresentar dificuldade para o paciente não abrir indevidamente No ano de 2019 Fontan a em seu estudo com o objetivo de revis ar a literatura sobre os sistemas autoligados a nalisou um estudo que avaliou a eficácia de alguns sistemas autoligados x alinhador Invisalign no estudo foi comparado a inclinação vestibular dos incisos através de radiografias cefalométricas laterais a realização das radiografias antes e após o tratamento o estudo foi realizado em 25 pacientes os pacientes deveriam possuir classe I o u também classe II e III leve ter todos os dentes permanentes em boca e a necessidade de alteração na inclinação dos incisivos superiores com resultado foi possível se observar que as diferenças não foram estatisticamente significativa entre os aparelhos com isso foi possível concluir que os sistemas apresentam boa confiabilidade no controle de torque dos incisivos superiores METODOLOGIA TIPO DE ESTUDO O atual projeto de pesquisa é uma revisão de literatura na qual esta é importantíssima na realização de um trabalho o pesquisador tem que acreditar na importância do trabalho na elaboração do trabalho de revisão de literatura e é preciso ter uma ideia clara do trabalho a ser elaborado ECHER 2001 COLETA DE DADOS A coleta dos dados será realizada por meio de bases de dados eletrônicas essas bases são Google Acadêmico e Pubmed ESTRATÉGIA DE BUSCA O método de pesquisa desses artigos será por meio das seguintes palavraschaves Aparelho Autoligado Bráquete autoligado Bráquete convencional e ortodontia CRITÉRIOS DE INCLUSÃO E EXCLUSÃO Os métodos de inclusão definidos para o presente estudo serão Estudos que apresentam dados sobre o aparelho ortodôntico autoligado apontando suas vantagens e desvantagens comparações entre o bráquete convencional e o autoligado que analisam suas evoluções históricas até o presente momento sem nem uma restrição de ano com idiomas português espanhol e inglês REFERÊNCIAS ANDRADE M E G ILLESCAS M V L Fricción de brackets autoligado y convencionales en el cierre de espacios Universidad Católica de Cuenca Ecuador V7N32 pp 94103 jun 2022 CASTRO R Braquetes autoligados eficiência x evidências científicas R Dental Press Ortodon Ortop Facial Maringá v 14 n 4 p 2024 julago 2009 CONDE S M Aparelho autoligado Monografia Pindamonhangaba Faculdade de Odontologia da Universidade de Pindamonhangaba 2015 DEHBI H et al Therapeutic efficacy of selfligating brackets A systematic review International Orthodontics s l v 15 n 3 p 297311 jun 2017 DE PAULA A F B DE PAULA A P B Fricção superficial dos bráquetes autoligados Rev bras Odontol Rio de Janeiro v 69 n 1 p 1026 janjun 2012 ECHER I C A REVISÃO DE LITERATURA NA CONSTRUÇÃO DO TRABALHO CIENTIFICO R Gaúcha Enferm Porto Algre v22 n2 p520 jun 2001 ESTEL A I et al AUTOLIGADO A EFICIÊNCIA DO TRATAMENTO ORTODÔNTICO Revista UNINGÁ Review Maringá Paraná Vol25n1pp5658 janmar 2016 FONTANA A B RAQUETES A UTOLIGADOS FUNDAMENTOS E CARACTERÍSTICAS Universidade Federal de Santa Catarina Florianópolis mai 2019 KAIN L C BRÁQUETES AUTOLIGADOS SUAS VANTAGENS E DESVANTAGENS Porto Velho RO dez 2015 LAZO F J et al BRACKETS AUTOLIGADOS VS CONVENCIONALES UNA REVISIÓN BASADA EN 15 AÑOS DE EVIDENCIA Universidad Inca Garcilaso de la Vega Lima nov 2015 MACEDO K V BRAQUETES AUTOLIGADOS NO TRATAMENTO ORTODÔNTICO Faculdade Sete Lagoas São Luís 2021 MANIAS C A MARIANO I J ANÁLISE COMPARATIVA ENTRE OS SISTEMAS DE BRAQUETES CONVENCIONAIS E AUTOLIGADOS UNIVERSIDADE SÃO FRANCISCO Bragança Paulista 2019 PERGHER V et al AUTOLIGADO UMA ALTERNATIVA NO TRATAMENTO ORTODÔNTICO Revista FAIPE Cuiabá v 7 n 1 p 115 janjun 2017 PONCE Alexandre STRAIGHT WIRE 2 ed Niteroi Rio de Janeiro Profile 2007 PRIETO L A et al O USO DO APARELHO AUTOLIGADO NO DIA A DIA DO CONSULTÓRIO Univ Cid São Paulo setdez 2016 ROJAS C S ESTUDO COMPARATIVO APARELHO AUTOLIGADO VERSUS APARELHO CONVENCIONAL Faculdade de Sete Lagoas Sete Lagoas 2022 SADA C V A importância da Oclusão na Ortodontia Instituto Universitário de Ciência da Saúde Gandra Portugal set 2018 SIQUEIRA A M B OTIMIZAÇÃO DA UTILIZAÇÃO DE STOPS NO SISTEMA AUTOLIGADO FACULDADE SETE LAGOAS ALFENAS 2016 VILELLA O V O desenvolvimento da Ortodontia no Brasil e no mundo Maringá v 12 n 6 p 131156 novdez 2007