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Por que Foucault denominou sua história dos saberes de Arqueologia Explique este método dando exemplos de obras construídas a partir desta abordagem Documento deve contém duas laudas e deve ser entregue em formato de word Podese afirmar inicialmente dizer que por arqueologia se deve a compreensão de uma investigação histórica na qual será sobre as condições de possibilidade de tal modo como as matrizes do saber tendem a possibilitar o desenvolvimento de diferentes formas de discurso com pretensão à veracidade Assim sendo Foucault estabelece uma relação entre o espaço dinâmico e relacional no qual ele denomina de jogos de verdade Assim tratase portanto de uma investigação de cunho aparentemente epistemológica Assim o autor ele aborda a arqueologia do saber com o termo de investigação arqueológica onde se define por outra orientação É correto afirmar que não se trata de fundar a ciência e sua objetividade desvelando as condições últimas do conhecimento positivo mas se coloca na forma exteriorizada do discurso científico sempre respeitando sua autonomia Dessa forma ela não tem pretensão de fundação O Objeto Discurso Citando umas das obras de Foucault As Palavras e as Coisas 1966 sobre o discurso começa a traçar um linha quando na obra tem a proposta de analisar os saberes a partir do que o constitui primordialmente a epistémê Assim sendo o autor diz que em cada época há um espaço de ordenamento no qual se constitui dos saberes do espaço que atua com uma condição de possibilidade de novos conhecimentos assim determinando o que pode ser pensando e como ser pensado o que pode ser dito e como ser dito portanto a epistémê pode ser traduzida como um aparecimento de uma ordem num determinado momento histórico e que os saberes que nele brotam manifestos nos discursos tomam se como verdadeiros devido a sua influência Para o pensador francês epistémê não possui o mesmo significado que saber ele diferencia sendo a existência de uma ordem anterior ao mesmo e que é condição de possibilidade de sua existência Assim sendo o objetivo de Foucault era um reinterpretação da noção de epistémê na qual foi para dar conta de explicar as condições que tornam possíveis os saberes de uma época ou período Segundo Foucault 1999Numa cultura e num dado momento nunca há mais que uma epistémê que define as condições de possibilidade de todo saber FOUCAULT 1999 p 230 Assim ele tenta problematizar a mudança de epistémê de diferentes épocas da clássica a contemporânea tendo assim uma passagem de compreensão da linguagem como representação precisa da natureza verdadeira do mundo natural e social para a ideia de que o humano é limitado com isso a linguagem utilizada para compreender o mundo é contextualizado Esta divisão epistêmica não tendo a ser uma mera periodização histórica mas determinada por critérios préestabelecidos pelo discurso Deste modo começa neste momento a preocupação de compreender o discurso como regência por uma regularidade de que as pessoas não têm consciência ou seja não possuem a cerne feita Com isso o autor cita que a análise de discurso Só pode se referir a performances verbais realizadas já que as analisa no nível de sua existência descrição das coisas ditas precisamente porque foram ditas A análise enunciativa é pois uma análise histórica mas que se mantém fora de qualquer interpretação às coisas ditas não pergunta o que escondem o que nelas estava dito e o nãodito que involuntariamente recobrem a abundância de pensamentos imagens ou fantasmas que as habitam mas ao contrário de que modo existem o que significa para elas o fato de se terem manifestado de terem deixado rastros e talvez de permanecerem para uma reutilização eventual o que é para eles o fato de terem aparecido e nenhuma outra em seu lugar FOUCAULT 2005a p 124 Seguindo essa mesma linha de pensamento em sua última obra da fase arqueológica A Arqueologia do Saber 1969 o autor busca especificar o método arqueológico em descobrir e uma descrição as regras que se dirigem os discursos e entender como estes produzem os objetos sobre os quais se falam Isto significa segundo Foucault que consiste em não mais tratar os discursos como conjuntos de signos elementos significantes que remetem a conteúdos ou a representações mas como práticas que formam sistematicamente os objetos de que falam Certamente os discursos são feitos de signos mas o que fazem é mais que utilizar esses signos para designar coisas É esse mais que os torna irredutível à língua e ao ato de fala É esse mais que é preciso fazer aparecer e que é preciso descrever FOUCAULT 2005a p 55 Mais importante que a questão da recepção dos trabalhos do filósofo este desconforto diante do silêncio imposto aos seus primeiros trabalhos indica a necessidade de marcar uma direção própria para a questão política requerida pelas reflexões iniciais do filósofo notadamente a arqueologia
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Por que Foucault denominou sua história dos saberes de Arqueologia Explique este método dando exemplos de obras construídas a partir desta abordagem Documento deve contém duas laudas e deve ser entregue em formato de word Podese afirmar inicialmente dizer que por arqueologia se deve a compreensão de uma investigação histórica na qual será sobre as condições de possibilidade de tal modo como as matrizes do saber tendem a possibilitar o desenvolvimento de diferentes formas de discurso com pretensão à veracidade Assim sendo Foucault estabelece uma relação entre o espaço dinâmico e relacional no qual ele denomina de jogos de verdade Assim tratase portanto de uma investigação de cunho aparentemente epistemológica Assim o autor ele aborda a arqueologia do saber com o termo de investigação arqueológica onde se define por outra orientação É correto afirmar que não se trata de fundar a ciência e sua objetividade desvelando as condições últimas do conhecimento positivo mas se coloca na forma exteriorizada do discurso científico sempre respeitando sua autonomia Dessa forma ela não tem pretensão de fundação O Objeto Discurso Citando umas das obras de Foucault As Palavras e as Coisas 1966 sobre o discurso começa a traçar um linha quando na obra tem a proposta de analisar os saberes a partir do que o constitui primordialmente a epistémê Assim sendo o autor diz que em cada época há um espaço de ordenamento no qual se constitui dos saberes do espaço que atua com uma condição de possibilidade de novos conhecimentos assim determinando o que pode ser pensando e como ser pensado o que pode ser dito e como ser dito portanto a epistémê pode ser traduzida como um aparecimento de uma ordem num determinado momento histórico e que os saberes que nele brotam manifestos nos discursos tomam se como verdadeiros devido a sua influência Para o pensador francês epistémê não possui o mesmo significado que saber ele diferencia sendo a existência de uma ordem anterior ao mesmo e que é condição de possibilidade de sua existência Assim sendo o objetivo de Foucault era um reinterpretação da noção de epistémê na qual foi para dar conta de explicar as condições que tornam possíveis os saberes de uma época ou período Segundo Foucault 1999Numa cultura e num dado momento nunca há mais que uma epistémê que define as condições de possibilidade de todo saber FOUCAULT 1999 p 230 Assim ele tenta problematizar a mudança de epistémê de diferentes épocas da clássica a contemporânea tendo assim uma passagem de compreensão da linguagem como representação precisa da natureza verdadeira do mundo natural e social para a ideia de que o humano é limitado com isso a linguagem utilizada para compreender o mundo é contextualizado Esta divisão epistêmica não tendo a ser uma mera periodização histórica mas determinada por critérios préestabelecidos pelo discurso Deste modo começa neste momento a preocupação de compreender o discurso como regência por uma regularidade de que as pessoas não têm consciência ou seja não possuem a cerne feita Com isso o autor cita que a análise de discurso Só pode se referir a performances verbais realizadas já que as analisa no nível de sua existência descrição das coisas ditas precisamente porque foram ditas A análise enunciativa é pois uma análise histórica mas que se mantém fora de qualquer interpretação às coisas ditas não pergunta o que escondem o que nelas estava dito e o nãodito que involuntariamente recobrem a abundância de pensamentos imagens ou fantasmas que as habitam mas ao contrário de que modo existem o que significa para elas o fato de se terem manifestado de terem deixado rastros e talvez de permanecerem para uma reutilização eventual o que é para eles o fato de terem aparecido e nenhuma outra em seu lugar FOUCAULT 2005a p 124 Seguindo essa mesma linha de pensamento em sua última obra da fase arqueológica A Arqueologia do Saber 1969 o autor busca especificar o método arqueológico em descobrir e uma descrição as regras que se dirigem os discursos e entender como estes produzem os objetos sobre os quais se falam Isto significa segundo Foucault que consiste em não mais tratar os discursos como conjuntos de signos elementos significantes que remetem a conteúdos ou a representações mas como práticas que formam sistematicamente os objetos de que falam Certamente os discursos são feitos de signos mas o que fazem é mais que utilizar esses signos para designar coisas É esse mais que os torna irredutível à língua e ao ato de fala É esse mais que é preciso fazer aparecer e que é preciso descrever FOUCAULT 2005a p 55 Mais importante que a questão da recepção dos trabalhos do filósofo este desconforto diante do silêncio imposto aos seus primeiros trabalhos indica a necessidade de marcar uma direção própria para a questão política requerida pelas reflexões iniciais do filósofo notadamente a arqueologia