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Guia ilustrado: Morfologia Externa da Flor\nRenata Uchôa Alves Prefácio:\nO guia ilustrado: Morfologia externa da flor se dedica a desenvolver o conhecimento sobre o órgão reprodutivo das plantas superiores (Angiospermas) – a flor em suas estruturas morfológicas externas, discutindo suas respectivas funções dentro do processo sexual de reprodução.\nPara ilustrar o guia e exemplificar o conteúdo foram escolhidas plantas facilmente encontrados nos jardins da cidade de Brasília, buscando construir um conhecimento contextualizado.\nAssim, espera-se que o guia possa despertar o interesse dos alunos no conteúdo de Botânica, reconhecendo as estruturas e alguns os indivíduos do grupo das Angiospermas e auxiliar os professores dentro do processo de ensino aprendizagem.\n\"... Há flores por todos os lados\nHá flores em tudo que eu vejo ...\"\n(Canção Flores – Titãs). Sumário:\nCapitulo 1 - Conhecendo as ANGIOSPERMAS 1\nCapitulo 2 - Partes constituintes da FLOR 2\nCapitulo 3 - O SEXO das flores 10\nCapitulo 4 - Identificando as estruturas nas flores de algumas plantas dos jardins de BRASÍLIA 11\nMicheli champaca - Magnólia Amarela 11\nBauhinia blakeana - Pata-de-vaca 12\nHibiscus sp. - Hibisco 14\nAllamanda - Almanda 15\nSpathodea campanulata - Xixi de macaco 16\nDelonix regia - Flamboyant 18\nReferência Bibliográfica 19\nFicha Técnica 20 Capítulo 2\n\n1.2. Brácteas vistosas do Lírio-da-paz\n\n[MC] a = Bráctea; b = \"Inflorescência; c = cada ponta é uma flor, com estruturas microscópicas.\n\nNome popular: Lírio-da-paz, espatifílio.\nNome Científico/Autor: Spathiphyllum wallisii Regel.\nOrigem: Venezuela e Colômbia.\nFloração: Primavera e verão.\n\nAs flores podem estar agrupadas de diversas maneiras, formando agregados denominados inflorescências. Capitulo 2\nExemplo de Tépalas com o LÍRIO\nNome científico: Lilium sp.\nFamília: Liliaceae\n\n[FA] a = Sépala; b = Pétala;\n\ne f =\n\n[FA] a = estigma; b = estilete; c = ovário; d = receptáculo; e = antera; f = conectivo; g = filete.\nAgora vamos conhecer as estruturas exemplificadas acima! Capítulo 2\nEstigma: É a porção superior com estruturas chamadas de papilas, que apresentam uma secreção viscosa para conseguir receber e prender os grãos de pólen.\nEstilete: (do grego, stylos; coluna): É a peça intermediaria por onde o tubo polínico irá passar para chegar até o ovário. E tem função de nutrir o tubo polínico durante o seu desenvolvimento.\nOvário: Região dilatada, formada pelo dobramento dos carpelos, que possui uma ou mais câmaras, chamadas lócus, onde se localizam os óvulos.\nÓvulo: corpúsculo onde são formados os gametas femininos e, é essa estrutura que após a fecundação irá se transformar em semente. O carpeló irá se desenvolver no fruto.\nPistilo: É o nome do conjunto do ovário, estilete e estigma.\n\nFases da fecundação nas Angiospermas:\nPolinização -> transporte do pólen da antera até o estigma da flor.\nFormação do Tubo Polínico -> o grão de pólen caído no estigma floral germina através do estilete, formando um tubo, chamado tubo polínico.\nFecundação -> fusão dos núcleos sexuais. Capítulo 4\nPATA-DE-VACA\n[FA] a = Pétala; b = gineceu; c = estame; d = botão floral.\n\n[FA] a = Sépala; b = Estigma; c = Estilete; d = antera; e = filete; f = receptáculo. Capítulo 4 - Identificando as estruturas nas flores de algumas plantas dos jardins de BRASÍLIA\n\nMAGNÓLIA-AMARELA\n\n[MC] Foto 1: a - sépala; b - pétala; c - gineceu; d - androceu; g - bráctea. Foto 2: a - sépala; b - pétala; c - androceu; d - gineceu. Foto 3: c - estigma; d - estame; e - receptáculo; f - pistilo. Foto 4: a - sépala; b - pétala; c - receptáculo; g - bráctea.\n\nFlower hermaphrodite or bisexual;\nFlower Heteroclamidea.\nNome Popular: Magnólia-amarela, Champaca,\nNome Científico/Autor: Michelia champaca L.\nFamília: Magnoliaceae.\nOrigem: Índia e Himalaias.\nFenologia: Floração: Setembro a janeiro.\nPolinização: Beija-flores.\nUsos: Urbanização e paisagismo, o arilo que envolve as sementes serve de alimento para pássaros. Flores produzem óleo aromático. Podem ser utilizadas no reflorestamento para produção de lenha.\nTipo: Arbórea. Capítulo 3 - O SEXO das flores\nDiferentemente de nós as plantas podem ter quatro tipos diferentes de sexos. Agora que já sabemos identificar as estruturas masculinas e femininas das flores podemos classificá-las:\n\n1. Carpeladas ou pistiladas são flores unissexuais femininas, ou seja, apresentam somente gineceu e ausência do androceu.\n\n2. Estaminadas são flores unissexuais masculinas, ou seja, quando apresentam somente o androceu e a ausência do gineceu.\n\n3. Hermafrodita ou bissexuada são flores que possuem os dois sexos, pois apresentam tanto estruturas reprodutivas femininas (gineceu) quanto masculinas (androceu).\nExemplo: Lírio (veja figura na página 6).\n\n4. Estéril ou neutra são flores que não apresentam gineceu e nem androceu ou quando essas estão presentes não são funcionais.\nExemplo: Pata-de-vaca (veja figura na página 12).\n\nPlantas que apresentam flores bissexuais ou hermafroditas são chamadas: Monóicas.\n\nPlantas que apresentam flores carpeladas/pistiladas ou estaminadas são chamadas Dióicas ('sexos separados'). Nome Popular: alamanda-amarela ou dedal-de-dama.\nNome Científico/Autor: alamanda cathartica L.\nFamilia: Apocináceas.\nOrigem: Brasil.\nFloração: Quase todo o ano.\nUsos: Flor ornamental e combate de pragas.\nTipo: Herbácea.\n\n(FA) Foto 1: a - Pétala; b - Sépala; c - Recétaculo. Foto 2: d - estames fundidos; e - estigma; f - estilete.\n\n​Flor hermafrodita ou bissexual, mas nem o gineceu e o androceu aparecem na garganta da corola ou cálice, são chamados então inclusos.\n​Flor heteroclamídea - Suas pétalas são totalmente soldadas entre si e dão a impressão de ser uma só estrutura. Por isso, recebem o nome de gamopétala. Já as sépalas são livres entre si e por isso recebem o nome de díssepala.\n\nA alamanda tem princípios tóxicos e venenosos por isso é eficiente no combate a pragas de jardim, como cochonilhas e pulgões. Capítulo 4\nXIXI DE MACACO\n[MC] Foto 1: a = pétala (gamopétala); b = sépala (gamosépala); c = receptáculo. Foto 2: a = pétala (gamopétala); b = sépala (gamosépala); c = receptáculo. Foto 3, corte transversal da flor para visualizar as estruturas reprodutivas: a = pétala (gamopétala), d = ovário; e = estigma; f = estilete; g = filete; h = antera. Foto 4: h = antera; g = filete. Capítulo 4\nContinuação...\nXIXI DE MACACO\n➔ Flor heteroclamídea;\n➔ 5 pétalas fundidas;\n➔ Apresenta suas pétalas e sépalas totalmente soldadas entre si e dá o impression de ser uma só estrutura. Por isso, recebem o nome de gamopétala e gamosépala;\n➔ Bissexual ou hermafrodita;\n➔ Na foto do número 4 é possível perceber que os filetes de seus estames não partem do receptáculo e sim da própria pétala.\n\nNome Popular: Xixi-de-macaco ou Tulipa-africana.\nNome Científico/Autor: Espatodea campanulata P. Beauv.\nFamília: Bignoniaceae.\nOrigem: África tropical, subtropical, Quénia e Uganda.\nFloração: Dezembro a abril.\nPolinização: Morcegos.\nUsos: Arborização urbana e tratamentos dermatológicos.\nTipo: Arbórea.\n\nCampanulata: flores em forma de sinos, campânulas.\nO néctar aquoso e mal cheiroso (Foto 2 da página 16) é venenoso para abelhas e beija-flores, e é de onde vem o nome \"xixi-de-macaco\". Capítulo 4\nFLAMBOYANT\n[FA] a = Pétala; b = Sépala; c = antera do estame; d = filete do estame; e = estigma do gineceu; f = estilete do gineceu; g = botão floral*; h = guia de néctaro.\n\n➔ Flor heteroclamídea;\n➔ Bissexual;\n➔ A flor jovem encontra-se no estágio de botão floral*.\n\nNome Popular: Flamboyant.\nNome Científico/Autor: Delonix regia (Bojer ex Hook.) Raf.\nFamília: Fabaceae caesalpinioides.\nOrigem: Madagascar.\nFloração: Setembro a fevereiro.\nPolinização: Abelhas grandes.\nUsos: Paisagismo e arborização urbana; a casca é utilizada no combate à febre.\nTipo: Arbórea.\n\nAlgumas flores apresentam marcas contrastantes em suas pétalas, chamadas guias de néctares, que tem a função de atrair com mais frequência seus polinizadores. Referência Bibliográfica:\n\nAFONSO, M. As plantas - A flor - O ciclo de vida. Ciência viva. 2011. Disponível em: <http://www.cienciaviva.pt/projetos/scieneduc/artigomarp.pdf>\nAcessado em: 15 mai. 2011.\n\nAMABIS, J. M.; MARTHO, G. R. Biologia 2 - Biologia dos organismos. 3 edição - São Paulo, Ed. Moderna , 2009.\n\nFRANCO, M.; EIZEMBERG, R.; LANNES, D. Utilização da fotografia na construção de material didático interativo na educação à distância. Maio de 2006. Disponível em: <www.abed.org.br/congresso2007/fi/552007125857PM.pdf>\nAcessado em: 14 nov 2011\n\nMENEZES, L. C.; SOUZA, V. C.; NICOMEDES, M. P.; SILVA, N. A.; QUIRINO, M. R.; OLIVEIRA, R. G.; ANDRADE, R. D.; SANTOS, B. A. C. S. Iniciativas para o aprendizado de Botânica no ensino médio. Centro de Formação de Tecnólogos/Departamento de Ciências Básicas e Sociais/PROLICEN. Disponível em: <www.prac.ufpb.br/anais/xenex/.../4CFTDCBSPLIC03.pdf> Acessado em 15 abr. 2011.\n\nRAVEN, P. H.; EVERT, R. F.; EICHHORN, S. E. Biologia Vegetal. Rio de Janeiro: Editora Guanabara Koogan, 2007 - 7ª edição. Capítulos 19 e 20 - páginas 452 até 485.\n\nRORIZ, A.; CUNHA, A. P. 300 Plantas & Flores - Guia de consulta rápida. 2ª edição - São Paulo, Ed. Europa, 1997.\n\nSILVA JR., M. C.; SANCHES, P. S. B.; SASSON, S. Ciências: entendendo a natureza; os seres vivos e o meio ambiente - 7º ano (ensino fundamental). 2009. Ed. SARAVI. Cap. 4.\n\nSILVA JR., M. C.; LIMA, R. M. C., 100 Árvores urbanas - Brasília: Guia de campo. Brasília, Ed. Rede de sementes do Cerrado, 2010.\n\nUZUNIAN, A.; BIRNER, E. Biologia - volume único - 3ª edição. São Paulo: Harbra, 2008.\n\nVIDAL, V. N.; VIDAL, M. R. R. Botânica Organografia - Quadros sinóticos ilustrados de Fanerógamos. Universidade Federal de Viçosa: Editora UFV, 2009. Capítulos: Flor, Fruto e Sementes. Paginas 11 até 74. Ficha Técnica:\n\nFotógrafos e suas respectivas siglas anotadas em cada foto:\n\nFelipe Alves [FA]\nMarcela Coelho [MC]\nZanoni Antunes [ZA]\n\nIlustrações do Clip-Art - Microsoft Word Starter\n\n\"Tentamos proteger a Árvore esquecidos de que ela é que nos protege.\"\n\n(Carlos Drummond de Andrade)