• Home
  • Chat IA
  • Guru IA
  • Tutores
  • Central de ajuda
Home
Chat IA
Guru IA
Tutores

·

Engenharia Ambiental ·

Hidrologia

Envie sua pergunta para a IA e receba a resposta na hora

Recomendado para você

Avaliaçao Hidrologia 2

2

Avaliaçao Hidrologia 2

Hidrologia

UMG

Previsão de Enchentes

6

Previsão de Enchentes

Hidrologia

UFOP

AVI-Avaliacao-Integrada-Folha-de-Resposta-Resolucao-de-Calculo

2

AVI-Avaliacao-Integrada-Folha-de-Resposta-Resolucao-de-Calculo

Hidrologia

UNISA

Avaliação Contínua - Folha de Resposta e Instruções

2

Avaliação Contínua - Folha de Resposta e Instruções

Hidrologia

UNISA

Análise das Características Morfométricas da Delimitação de Área Baron Connect

23

Análise das Características Morfométricas da Delimitação de Área Baron Connect

Hidrologia

IFBA

Estudo do Escoamento Superficial e Seus Fatores Intervenientes

97

Estudo do Escoamento Superficial e Seus Fatores Intervenientes

Hidrologia

UMG

Hidrologia Básica - Guia Completo para Iniciantes e Estudantes

305

Hidrologia Básica - Guia Completo para Iniciantes e Estudantes

Hidrologia

CEFET/RJ

Hidrologia Ambiental - Exercícios Resolvidos sobre Pluviograma e Tempo de Retorno

5

Hidrologia Ambiental - Exercícios Resolvidos sobre Pluviograma e Tempo de Retorno

Hidrologia

UNISA

Primeira Aula Unicamp

53

Primeira Aula Unicamp

Hidrologia

CETEP

Fluxo Subterraneo Lages SC - Linhas Equipotenciais e Nivel da Agua

1

Fluxo Subterraneo Lages SC - Linhas Equipotenciais e Nivel da Agua

Hidrologia

UDESC

Texto de pré-visualização

SECRETARIA DE ESTADO DE SANEAMENTO E RECURSOS HÍDRICOS DEPARTAMENTO DE ÁGUAS E ENERGIA ELÉTRICA DIRETORIA DE PROCEDIMENTOS DE OUTORGA E FISCALIZAÇÃO Rua Boa Vista nº 175 1º andar Tel 32938557 CEP 01014001 São Paulo SP INSTRUÇÃO TÉCNICA DPO nº 11 DE 30052017 1 OBJETIVO Esta Instrução Técnica tem por objetivo oferecer orientações básicas quanto a critérios e parâmetros para elaboração de estudos hidrológicos e hidráulicos relativos a interferências nos recursos hídricos superficiais de domínio do Estado de São Paulo ou seja projetos de obras a serem instaladas ou de verificação de obras existentes sejam elas canalizações travessias ou barramentos de corpos dágua Estabelece ainda a título orientativo o conteúdo mínimo para a elaboração dos estudos acima mencionados para subsidiar o fornecimento de informações requeridas para a obtenção de outorga ou de dispensa de outorga para interferências em recursos hídricos 2 CRITÉRIOS PARA PROJETOS DE OBRAS HIDRÁULICAS 21 ESTUDOS HIDROLÓGICOS PARA A DETERMINAÇÃO DA VAZÃO MÁXIMA DE PROJETO 211 Metodologia Nos casos em que a área da bacia de contribuição for inferior ou igual a 2 km² recomendase utilizar o Método Racional 212 Período de Retorno Na adoção de período de retorno para determinação da vazão máxima de projeto recomendase respeitar os valores mínimos discriminados nas tabelas 1 e 2 Tabela 1 Valores mínimos de período de retorno TR para projetos de canalizações e travessias Localização TR anos Zona rural 25 Zona urbana ou de expansão urbana 100 Em projetos de canalizações ou de travessias de maior importância ou porte independentemente de sua localização recomenda ser adotado o mínimo de 100 anos para o período de retorno Tabela 2 Valores mínimos de período de retorno TR para projetos de barramentos Maior altura do barramento H m TR anos Região de influência a jusante Sem risco para habitações ou pessoas Com risco para habitações ou pessoas SECRETARIA DE ESTADO DE SANEAMENTO E RECURSOS HÍDRICOS DEPARTAMENTO DE ÁGUAS E ENERGIA ELÉTRICA DIRETORIA DE PROCEDIMENTOS DE OUTORGA E FISCALIZAÇÃO Rua Boa Vista nº 175 1º andar Tel 32938557 CEP 01014001 São Paulo SP H 5 100 500 5 H 10 500 1000 H 10 1000 10000 213 Escoamento superficial direto Coeficientes e parâmetros que exprimam a maior ou menor produção de escoamento superficial direto devem ser avaliados para o estado atual da bacia de contribuição Na determinação da vazão máxima de projeto sugerese que esses coeficientes ou parâmetros sejam corrigidos para uma condição futura de acordo com projeções da evolução dos usos e ocupação dos solos da bacia observados os valores mínimos da Tabela 3 Tabela 3 Valores mínimos para coeficiente de escoamento superficial e número da curva Coeficiente Parâmetro Valor mínimo Coeficiente de Escoamento Superficial Direto C C2 025 Número da Curva CN 60 Onde C utilizado no método Racional C2 do método IPaiWu Modificado CN do método do Soil Conservation Service 214 Tempo de concentração Para tempo de concentração tC recomendase não utilizar valores superiores aos determinados pela fórmula descrita no Quadro 1 Quadro 1 Fórmula para cálculo do tempo de concentração tC Onde tC tempo de concentração min L comprimento do talvegue km S declividade do talvegue mkm média ou equivalente 215 Equações de chuvas intensas Para determinação da intensidade da chuva de projeto recomendase utilizar equações de intensidade duração e frequência publicadas As equações de chuvas intensas do DAEE se encontram disponibilizadas no seu sítio eletrônico acessível pelo endereço wwwdaeespgovbr SECRETARIA DE ESTADO DE SANEAMENTO E RECURSOS HÍDRICOS DEPARTAMENTO DE ÁGUAS E ENERGIA ELÉTRICA DIRETORIA DE PROCEDIMENTOS DE OUTORGA E FISCALIZAÇÃO Rua Boa Vista nº 175 1º andar Tel 32938557 CEP 01014001 São Paulo SP 22 ESTUDOS HIDRÁULICOS Para a determinação das dimensões de seções transversais de canalizações de estruturas extravasoras de barramentos ou de seções de travessias deve ser utilizada a vazão máxima de projeto obtida em conformidade com o disposto no item 21 221 Folga sobre o dimensionamento borda livre Para o dimensionamento de obras que interfiram no fluxo das águas superficiais visando ao escoamento da vazão máxima de projeto recomendase observar os valores mínimos de folga sobre o dimensionamento expressos na Tabela 4 Tabela 4 Valores mínimos de folga sobre o dimensionamento f Obra Hidráulica Tipo Características Folga sobre dimensionamento f Canalização seção aberta f 020 hTR seção em contorno fechado f 020 H Travessia aérea pontes f 020 hTR com f 04 m intermediária galerias f 020 H bueiro Previsto para trabalhar em carga Barramento qualquer tipo exceto soleiras submersíveis f 010 HM com f 05 m Onde hTR profundidade da lâmina dágua correspondente à vazão máxima de projeto associada a um período de retorno TR em conformidade com o estabelecido na Tabela 1 item 112 Canalizações em seção aberta f é o desnível entre a linha dágua correspondente à máxima vazão possível de escoar sem extravasamento e a lâmina dágua correspondente à vazão máxima de projeto Canalizações em contorno fechado H é a altura máxima da seção transversal medida internamente Travessias aéreas f é o desnível entre a face inferior da estrutura de sustentação do tabuleiro da ponte e a lâmina dágua correspondente à vazão máxima de projeto HM maior altura do barramento desnível entre a cota de coroamento do maciço e o talvegue na seção do barramento 2211 Os valores expressos na Tabela 4 têm caráter geral preventivo e são direcionados a orientar projetos de pequenas obras podendo nesses casos substituir as verificações de borda livre 2212 Nos casos de canais travessias e barramentos de maior porte importância ou complexidade os valores de borda livre devem ser verificados pelo projetista SECRETARIA DE ESTADO DE SANEAMENTO E RECURSOS HÍDRICOS DEPARTAMENTO DE ÁGUAS E ENERGIA ELÉTRICA DIRETORIA DE PROCEDIMENTOS DE OUTORGA E FISCALIZAÇÃO Rua Boa Vista nº 175 1º andar Tel 32938557 CEP 01014001 São Paulo SP 222 Coeficiente de rugosidade Para a adoção do coeficiente de rugosidade de Manning n utilizado na determinação de velocidades em canais o DAEE recomenda os valores expressos na Tabela 5 Tabela 5 Valores recomendados para o coeficiente de rugosidade de Manning n Tipo de superfície ou de revestimento n Terra 0035 Grama Rachão Gabião 0028 Pedra argamassada 0025 Aço corrugado 0024 Concreto 0018 Para o caso de revestimentos não previstos na Tabela 5 devem ser adotados coeficientes recomendados em bibliografia específica 223 Restrições de velocidade Nos projetos de canalizações e de travessias recomendase que sejam observados os limites de velocidade expressos na Tabela 6 impostos pelos revestimentos do trecho projetado e pelas condições e restrições do canal de jusante Tabela 6 Limites superiores para velocidades em canais Revestimento Velocidade Máxima ms Terra 15 Gabião 25 Pedra argamassada 30 Concreto 40 Para o caso de revestimentos não previstos na Tabela 6 devem ser adotados limites recomendados em bibliografia específica 3 CRITÉRIOS PARA VERIFICAÇÃO DE OBRAS HIDRÁULICAS EXISTENTES 31 VERIFICAÇÃO DA CAPACIDADE MÁXIMA DE DESCARGA Para obras hidráulicas existentes recomendase verificar a capacidade máxima de descarga e do período de retorno associado SECRETARIA DE ESTADO DE SANEAMENTO E RECURSOS HÍDRICOS DEPARTAMENTO DE ÁGUAS E ENERGIA ELÉTRICA DIRETORIA DE PROCEDIMENTOS DE OUTORGA E FISCALIZAÇÃO Rua Boa Vista nº 175 1º andar Tel 32938557 CEP 01014001 São Paulo SP A capacidade máxima de descarga da obra hidráulica existente corresponde à máxima vazão possível de ser veiculada considerando seção plena de escoamento respeitando a segurança das estruturas Nos barramentos a capacidade máxima de descarga representa a máxima vazão defluente possível de ser veiculada pelos extravasores 32 ESTIMATIVA DO PERÍODO DE RETORNO Para a estimativa do período de retorno associado à capacidade máxima de descarga os coeficientes ou parâmetros que exprimem a produção de escoamento superficial direto devem corresponder à situação de ocupação atual da bacia hidrográfica que contribui para a seção de interesse em conformidade com o item 213 observando os valores mínimos estipulados na Tabela 3 Recomendase que o período de retorno estimado atenda às condições de valores mínimos estipulados nas Tabelas 1 e 2 do item 212 Nos casos de não enquadramento nos valores mencionados recomendase a realização de adequações por meio de medidas estruturais ou não estruturais para adaptação da obra hidráulica existente às condições locais sendo que nos casos de barramentos as adequações a serem executadas respeitem as disposições do item 2 4 DISPOSIÇÕES GERAIS a Se uma interferência num corpo dágua superficial causar inundações temporárias ou permanentes devido a alterações no regime de escoamento os proprietários ribeirinhos potencialmente atingidos deverão manifestar sua anuência por escrito b Poderão ser utilizados metodologias parâmetros e restrições distintos dos aqui descritos caso a interferência apresente características ou peculiaridades que assim o justifiquem ou por motivo de interesse social ou de utilidade pública c O usuário é responsável pelos aspectos relacionados à segurança das obras hidráulicas devendo assegurar que seu projeto construção operação e manutenção sejam executados por profissionais legalmente habilitados devendo manter em seu poder todos os estudos projetos e documentos correlatos produzidos para apresentação ao DAEE durante fiscalização ou quando solicitados d Para obras existentes nos casos em que não haja viabilidade de adequações o interessado deve prever soluções em função das condições locais com medidas estruturais eou não estruturais e respectivos estudos e projetos e Nos casos de barramentos de maior porte e em função de suas finalidades o requerente deve observar o disposto na Resolução CNRH nº 37 de 26032004 que SECRETARIA DE ESTADO DE SANEAMENTO E RECURSOS HÍDRICOS DEPARTAMENTO DE ÁGUAS E ENERGIA ELÉTRICA DIRETORIA DE PROCEDIMENTOS DE OUTORGA E FISCALIZAÇÃO Rua Boa Vista nº 175 1º andar Tel 32938557 CEP 01014001 São Paulo SP estabelece diretrizes para a outorga de recursos hídricos para a implantação de barramentos em corpos dágua de domínio dos Estados Distrito Federal e União no que diz respeito à necessidade de elaboração de Regras operativas Plano de contingência Plano de ação de emergência Monitoramento do reservatório Manifestação setorial quando couber 5 ORIENTAÇÕES PARA ELABORAÇÃO DE ESTUDOS TÉCNICOS PARA OBRAS HIDRÁULICAS NOVAS OU EXISTENTES Apresentamse a seguir orientações quanto ao conteúdo técnico que deve consubstanciar os estudos e projetos referentes às obras hidráulicas que interfiram nos recursos hídricos 51 ESTUDOS HIDROLÓGICOS 511 Os estudos hidrológicos desenvolvidos por métodos indiretos devem conter 5111 Área da bacia de contribuição limitada pela seção da obra ou interferência 5112 Discriminação e justificativa quanto à metodologia empregada 5113 Perfil do talvegue desde o divisor de águas até a seção de projeto tabela e gráfico 5114 Determinação da declividade média ou declividade equivalente do talvegue 5115 Determinação do tempo de concentração tc relativo à bacia de contribuição 5116 Definição do coeficiente de escoamento superficial C C2 ou do Número da Curva CN 5117 Período de retorno TR definido em função do tipo de obra para projetos de novas obras 5118 Cálculo da intensidade da chuva de projeto itTR 5119 Período de retorno correspondente à intensidade e à duração da chuva com base na capacidade máxima de descarga no caso de obras existentes promovendo adequações se necessárias 51110 Determinação da vazão de enchente de projeto do respectivo hidrograma e de seu volume 51111 Desenho planta planialtimétrica da bacia de contribuição obtida a partir das folhas do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística IBGE 150000 ou do Instituto Geográfico e Cartográfico do Estado de São SECRETARIA DE ESTADO DE SANEAMENTO E RECURSOS HÍDRICOS DEPARTAMENTO DE ÁGUAS E ENERGIA ELÉTRICA DIRETORIA DE PROCEDIMENTOS DE OUTORGA E FISCALIZAÇÃO Rua Boa Vista nº 175 1º andar Tel 32938557 CEP 01014001 São Paulo SP Paulo IGC 110000 quando houver com hidrografia e limites da área de drenagem 512 Os estudos hidrológicos desenvolvidos por métodos estatísticos diretos devem conter 5121 Informações sobre o posto fluviométrico tais como entidade operadora identificação coordenadas área de drenagem controlada período de observação 5122 Área da bacia de contribuição limitada pela seção da obra ou interferência 5123 Discriminação e justificativa quanto à metodologia empregada 5124 Série histórica de vazões máximas 5125 Análise de consistência e homogeneidade da série histórica de dados fluviométricos 5126 Curva de probabilidade de ocorrência de vazões máximas 5127 Correlação entre a bacia definida pelo posto fluviométrico analisado e a bacia de contribuição limitada pela seção da obra hidráulica 5128 Período de retorno TR definido em função do tipo de obra 5129 Período de retorno correspondente à intensidade e à duração da chuva com base na capacidade máxima de descarga no caso de obras existentes promovendo adequações se necessárias 51210 Determinação da vazão de enchente de projeto do respectivo hidrograma e de seu volume 51211 Desenhos Planta planialtimétrica da bacia de contribuição obtida a partir das folhas do IBGE 150000 ou do IGC 110000 quando houver com hidrografia e limites da área de drenagem bem como a localização do posto fluviométrico escolhido 52 ESTUDOS HIDRÁULICOS 521 Os projetos de barramentos devem conter 5211 Curva cota x área x volume do reservatório por meio de gráfico e tabela com os respectivos valores 5212 Níveis notáveis do reservatório como mínimo normal e máximo maximorum e volumes correspondentes levando em conta as restrições de borda livre 5213 Se pertinente elaboração de estudo do amortecimento da onda de enchente correspondente à vazão de projeto 5214 Vazão máxima defluente a ser veiculada para jusante pelas estruturas de descarga do barramento SECRETARIA DE ESTADO DE SANEAMENTO E RECURSOS HÍDRICOS DEPARTAMENTO DE ÁGUAS E ENERGIA ELÉTRICA DIRETORIA DE PROCEDIMENTOS DE OUTORGA E FISCALIZAÇÃO Rua Boa Vista nº 175 1º andar Tel 32938557 CEP 01014001 São Paulo SP 5215 Dimensionamento do vertedor para novas obras hidráulicas ou verificação da capacidade máxima de descarga para obras existentes promovendo adequações quando necessárias 5216 Dimensionamento do descarregador de fundo ou de dispositivo para controle e manutenção de vazões mínimas para jusante para novas obras hidráulicas ou verificação da capacidade máxima de descarga para obras existentes promovendo adequações quando necessárias 5217 Avaliação dos efeitos dos níveis dágua ou das vazões de cheia a montante e a jusante do barramento 5218 Dimensionamento de estruturas de dissipação de energia para novas obras hidráulicas quando couber ou verificação dos dispositivos em obras existentes promovendo adequações quando necessárias 5219 Desenhos a Planta planialtimétrica com o arranjo geral do barramento b Planta da área de inundação do reservatório resultante de levantamento planialtimétrico indicando a linha de inundação correspondente ao nível máximo maximorum os proprietários ribeirinhos atingidos as divisas de suas propriedades e as infra estruturas existentes junto ao corpo dágua c Plantas cortes e detalhes do barramento e de todas as estruturas hidráulicas vertedor canal extravasor dissipador de energia canal de restituição tomada dágua descarregador de fundo outras em escala 522 Os projetos de canalizações devem conter 5221 Determinação ou definição para cada trecho homogêneo dos seguintes elementos Declividade média Revestimentos e respectiva rugosidade Seção típica 5222 Dimensionamento hidráulico da seção indicando profundidade da lâmina dágua de projeto e a borda livre para novas obras hidráulicas ou verificação das obras existentes promovendo adequações quando necessárias 5223 Determinação da linha dágua 5224 Dimensionamento de estruturas de dissipação de energia para novas obras hidráulicas quando couber ou verificação dos dispositivos em obras existentes promovendo adequações quando necessárias 5225 Avaliação dos efeitos dos níveis dágua ou vazões de cheia a montante e a jusante da canalização 5226 Desenhos SECRETARIA DE ESTADO DE SANEAMENTO E RECURSOS HÍDRICOS DEPARTAMENTO DE ÁGUAS E ENERGIA ELÉTRICA DIRETORIA DE PROCEDIMENTOS DE OUTORGA E FISCALIZAÇÃO Rua Boa Vista nº 175 1º andar Tel 32938557 CEP 01014001 São Paulo SP a Planta resultante de levantamento topográfico com a implantação do traçado geométrico do canal indicação dos proprietários ribeirinhos e das seções transversais topobatimétricas b Perfil longitudinal com indicação das margens esquerda e direita do curso dágua dos fundos natural e projetado do canal das seções transversais topobatimétricas e da linha dágua de projeto informando para cada trecho homogêneo a declividade a velocidade e o revestimento projetados c Sobreposição das seções típicas de projeto às seções transversais topobatimétricas do curso dágua para novas obras hidráulicas ou seções típicas para obras existentes d Detalhes de transições nos trechos em que ocorram alterações na geometria da seção e Plantas cortes e detalhes das estruturas de dissipação de energia se houver 523 Os projetos de travessias devem conter 5231 Declividade média da travessia 5232 Rugosidade revestimento 5233 Dimensionamento hidráulico da seção para novas obras hidráulicas ou verificação da seção no caso de obras existentes promovendo adequações quando necessárias 5234 Determinação da linha dágua 5235 Dimensionamento de estruturas de dissipação de energia para novas obras hidráulicas quando couber ou verificação dos dispositivos em obras existentes promovendo adequações quando necessárias 5236 Avaliação dos efeitos dos níveis dágua ou vazões de cheia a montante e a jusante da travessia 5237 Desenhos a Planta planialtimétrica da travessia com o posicionamento de no mínimo três seções transversais topobatimétricas do curso dágua a montante a jusante e no eixo da travessia b Perfis das seções transversais topobatimétricas do curso dágua c Sobreposição da seção de projeto à seção transversal do curso dágua para novas obras hidráulicas ou a seção de obras existentes indicando a estrutura da travessia fundações pilares bueiros etc o nível dágua correspondente à enchente de projeto e a borda livre d Detalhes de transições nos trechos em que ocorram adequações do canal à geometria da seção da travessia e Plantas cortes e detalhes das estruturas de dissipação de energia se houver SECRETARIA DE ESTADO DE SANEAMENTO E RECURSOS HÍDRICOS DEPARTAMENTO DE ÁGUAS E ENERGIA ELÉTRICA DIRETORIA DE PROCEDIMENTOS DE OUTORGA E FISCALIZAÇÃO Rua Boa Vista nº 175 1º andar Tel 32938557 CEP 01014001 São Paulo SP 5238 No caso das travessias subterrâneas de cabos dutos ou túneis descritas no inciso III do artigo 2º da Portaria DAEE nº 1632 de 30 de maio de 2017 ou suas atualizações não havendo o recobrimento mínimo de 10 m de solo medido entre a geratriz superior externa do duto ou estrutura e o fundo do curso dágua recomendase a execução adequada de proteção de cabos e dutos não sendo necessária no caso de corpos dágua cujo fundo se encontre estruturalmente revestido 6 DISPOSIÇÕES FINAIS 61 Esta ITDPO revoga a ITDPO n 02 de 30072007 atualizada em 09102015 e a ITDPO nº 04 de 30072007 atualizada em 21122012 62 Esta ITDPO entra em vigor a partir de 1 de julho de 2017 LAUDO HIDROLÓGICO E MEMORIAL DE DIMENSIONAMENTO DE TANQUE DE DETENÇÃO Laudo Hidrológico e Memorial de dimensionamento de tanque de detenção em resposta ao Ofício SEI Nº 66169002020 Ref Protocolo SEI Nº 60592020 Data 18092020 PROFISSIONAL Gustavo Antônio Benites Beling Eng Civil CREA 0681139SC 1 SUMÁRIO ÍNDICE DE ILUSTRAÇÕES 2 INTRODUÇÃO 3 1 DADOS CADASTRAIS DO CLIENTE 4 2 CARACTERIZAÇÃO DO IMÓVEL 5 3 CARACTERIZAÇÃO DA REGIÃO 10 4 PRECIPITAÇÃO DE PROJETO E TEMPO DE RETORNO 12 5 COEFICIENTE DE ESCOAMENTO SUPERFICIAL E VAZÃO DE PICO 13 6 DIMENSIONAMENTO DA CAPACIDADE DO MECANISMO DE DETENÇÃO DE ÁGUAS PLUVIAIS 14 7 DIMENSIONAMENTO DO ORIFÍCIO DO MECANISMO DE DETENÇÃO DE ÁGUAS PLUVIAIS 15 8 TANQUE DE DETENÇÃO CONSIDERAÇÕES 17 9 CONSIDERAÇÕES FINAIS 19 2 ÍNDICE DE ILUSTRAÇÕES FIGURA 1 IMÓVEL OBJETO DO ESTUDO COM DIVISOR DE ÁGUAS NASCENTE E AFLUENTE 6 FIGURA 2 INDICAÇÃO DA SUBBACIA DO RIO CACHOEIRA COM PROJEÇÃO DA ÁREA DE INFLUÊNCIA 6 FIGURA 3 IMÓVEL COMO PARTE DA SUBBACIA 03CABR002 DA SUBBACIA DO RIO BOM RETIRO 6 FIGURA 4 TRAJETO ENTRE A NASCENTE DO CURSO DÁGUA E O DESAGUE NO RIO BOM RETIRO FONTESIMGEO 7 FIGURA 5 DÁ ESQUERA PARA A DIREITA ÁREAS DE PRESERVAÇÃO PERMANENTE APP ÁREA DE MANUTENÇÃO FLORESTAL ÁREA DA PROJEÇÃO DO EMPREENDIMENTO 8 FIGURA 6 ÁREA DO IMÓVEL CONTIDO DA BACIA DO RIO CACHOEIRA FONTESIMGEO 9 FIGURA 7 PROJEÇÃO DA ÁREA DE INFLUÊNCIA DA BACIA DO RIO CACHOEIRA FONTESIMGEO 9 FIGURA 8 PROJEÇÃO DA MANCHA DE INUNDAÇÃO COM TR 50 ANOS E A LOCALIZAÇÃO DO IMÓVEL 10 FIGURA 9 PRECIPITAÇÃO DE PROJETO DA REGIÃO DO IMÓVEL FONTE PDDU VOL3DIAGNÓSTICO SUBBACIA 3 RIO BOM RETIRO 12 FIGURA 10 GRÁFICO DE PRECIPITAÇÃO NO TEMPO DE 1 HORA PARA TR DE 5 10 25 E 50 ANOS 12 FIGURA 11 CAIXA DE INSPEÇÃOD E ÁGUAS PLUVIAIS 18 3 INTRODUÇÃO O Laudo Hidrológico tratase de um estudo técnico elaborado por profissional habilitado ou equipe multidisciplinar visando oferecer elementos para a análise da movimentação das massas de água que num fluxo contínuo deslocamse de um lugar para outro facilitando seu uso ou causando dificuldades e prejuízos à atividade humana Este documento visa atender às exigências da Secretaria do Meio Ambiente de acordo com o ofício SEI nº 66169002020 SEPUDUPD 4 1 DADOS CADASTRAIS DO CLIENTE RAZÃO SOCIAL HACASA Administração e Empreendimentos Imobiliários SA CNPJ 83796284000100 ENDEREÇO Rua Presidente Affonso Penna 233 CENTRO CEP 89202420 LOCALIDADE Joinville SC INSCRIÇÃO IMOBILIÁRIA 133013671550 ENDEREÇO DO OBJETO DESTE LAUDO Rua Tenente Antônio João 1841 BOM RETIRO 5 2 CARACTERIZAÇÃO DO IMÓVEL O imóvel em questão tratase de um terreno com área de 1425252 m² localizado na Rua Tenente Antônio João 1841 defronte a Rua Itá no Bairro Bom Retiro O terreno encontrase atualmente coberto de vegetação e de acordo com as informações fornecidas pelo sistema de informações municipais georreferenciadas da Prefeitura Municipal de Joinville SIMGEO é cortado praticamente ao meio pelo divisor de águas das Bacias Hidrográficas do Rio Cachoeira e do Rio Cubatão e a prancha 951PMJPDCA19039 do Plano Diretor de Drenagem Urbana PDDU Da Bacia do Rio Cachoeira mostra que o imóvel encontrase na subbacia 03CABR002 dentro da subbacia do Rio Bom Retiro Destacamse também a existência de uma nascente dentro do imóvel que da origem a um pequeno curso dágua 6 FIGURA 1 IMÓVEL OBJETO DO ESTUDO COM DIVISOR DE ÁGUAS NASCENTE E AFLUENTE FIGURA 2 INDICAÇÃO DA SUBBACIA DO RIO CACHOEIRA COM PROJEÇÃO DA ÁREA DE INFLUÊNCIA FIGURA 3 IMÓVEL COMO PARTE DA SUBBACIA 03CABR002 DA SUBBACIA DO RIO BOM RETIRO 7 Esse curso dágua se trata de um afluente do Rio Bom Retiro e encontrase devidamente tubulado desde sua captação na divisa com o terreno do imóvel ao final da Rua Fortunata Zanella até o desague no Rio Bom Retiro que ocorre em galeria localizada aos fundos da garagem da empresa de tranporte de passageiros Transtusa próximo às Ruas Vilas Lôbo e Dom Bosco conforme figura a seguir FIGURA 4 TRAJETO ENTRE A NASCENTE DO CURSO DÁGUA E O DESAGUE NO RIO BOM RETIRO FONTESIMGEO 8 De acordo com a Planta Planialtimétrica do levantamento topográfico a área de preservação permanente APP no entorno da nascente e a área de manutenção florestal possuem no somatório 721370 m² FIGURA 5 DÁ ESQUERA PARA A DIREITA ÁREAS DE PRESERVAÇÃO PERMANENTE APP ÁREA DE MANUTENÇÃO FLORESTAL ÁREA DA PROJEÇÃO DO EMPREENDIMENTO Descrição Área m² Área de Preservação Permanente 394723 Área de manutenção Florestal 309158 Área do Empreendimento 737345 Portanto de acordo com a disposição das bacias hidrográficas e considerando a posição da linha divisora de águas a área do terreno contido dentro da Sub bacia do Rio Bom Retiro é de 782724 m² dos quais 662021 m² abrangem as áreas de manutenção florestal e a área de preservação permanente conforme destacado na figura a seguir 9 FIGURA 6 ÁREA DO IMÓVEL CONTIDO DA BACIA DO RIO CACHOEIRA FONTESIMGEO Levando em consideração a área de influência da Bacia do Rio Cachoeira temos que toda a área de APP e de manutenção florestal contribuem para a SubBacia do Rio Bom Retiro FIGURA 7 PROJEÇÃO DA ÁREA DE INFLUÊNCIA DA BACIA DO RIO CACHOEIRA FONTESIMGEO 10 Como é possível constatar pela Figura 7 a Bacia do Rio Cachoeira responde por 100 da absorção superficial da área remanescente com cobertura vegetal e as águas destinadas para a Bacia do Rio Cubatão através do sistema macrodrenagem existente da Rua Tenente Antônio João serão provenientes somente do manejo das águas pluviais captadas na área construída do empreendimento 3 CARACTERIZAÇÃO DA REGIÃO A maior parte da região onde o imóvel está inserido faz parte da Sub bacia Hidrográfica do Rio Bom Retiro compreendida na Bacia Hidrográfica do Rio Cachoeira Porém não sofre riscos de inundação como denota a mancha de inundação para um período de retorno de 50 anos extraída do sistema de informações municipais georreferenciadas da Prefeitura Municipal de Joinville SIMGEO FIGURA 8 PROJEÇÃO DA MANCHA DE INUNDAÇÃO COM TR 50 ANOS E A LOCALIZAÇÃO DO IMÓVEL 11 Considerando que o imóvel possui uma pequena área considerando que a linha divisora de águas das bacias do Rio Cachoeira e Rio Cubatão corta o imóvel ao meio e considerando que não há bibliografia detalhada em relação à bacia do Rio Cubatão como a existente sobre o Rio Cachoeira os dimensionamentos apresentados a seguir utilizaram os parâmetros de dimensionamento apresentados no Plano Diretor de Drenagem Urbana PDDU do Rio Cachoeira Volume 3 Diagnóstico Subbacia 3 Rio Bom Retiro Considerando que o sistema de drenagem urbana da Rua Tenente Antônio João será responsável por absorver somente a parcela da área construída foram adotados os critério de dimensionamento e exigências do Decreto Nº50038 de 16 de novembro de 2017 e seu Anexo IV para o dimensionamento do mecanismo de detenção de águas pluviais das ocupações urbanas sujeitas a licenciamento ambiental ou estudo de impacto de vizinhança 12 4 PRECIPITAÇÃO DE PROJETO E TEMPO DE RETORNO De acordo com o Plano Diretor de Drenagem Urbana PDDU do Rio Cachoeira Volume 3 Diagnóstico Subbacia 3 Rio Bom Retiro a precipitação de projeto para os períodos de retorno 5 10 25 e 50 anos é dada de acordo com a tabela a seguir FIGURA 9 PRECIPITAÇÃO DE PROJETO DA REGIÃO DO IMÓVEL FONTE PDDU VOL3DIAGNÓSTICO SUBBACIA 3 RIO BOM RETIRO A precipitação de projeto utilizada corresponde aos períodos de retorno de 5 10 25 e 50 anos com duração de 10 horas pode ser expressa através do gráfico a seguir FIGURA 10 GRÁFICO DE PRECIPITAÇÃO NO TEMPO DE 1 HORA PARA TR DE 5 10 25 E 50 ANOS 13 5 COEFICIENTE DE ESCOAMENTO SUPERFICIAL E VAZÃO DE PICO O Coeficiente de escoamento superficial runoff C foi determinado com base nos valores abaixo O valor de C adotado é 060 portanto o Cbacia é 0701 De acordo com o Anexo IV do Decreto Nº30058 de 16 de novembro de 2017 Tipologia da área de drenagem Coeficiente de escoamento superficial Áreas Comerciais 070 095 áreas centrais 070 095 áreas de bairros 050 070 Áreas Residenciais residenciais isoladas 035 050 unidades múltiplas separadas 040 060 unidades múltiplas conjugadas 060 075 áreas com lotes de 2000 m2 ou maiores 030 045 áreas suburbanas 025 040 áreas com prédios de apartamentos 050 070 Áreas Industriais área com ocupação esparsa 050 080 área com ocupação densa 060 090 Superfícies asfalto 070 095 concreto 080 095 blocket 070 089 paralelepípedo 058 081 telhado 075 095 solo compactado 059 079 14 6 DIMENSIONAMENTO DA CAPACIDADE DO MECANISMO DE DETENÇÃO DE ÁGUAS PLUVIAIS De acordo com o Anexo IV do Decreto Nº30058 de 16 de novembro de 2017 Para TR de 25 anos a vazão de pico no pósdesenvolvimento é de 013 m³s Para TR de 25 anos a vazão de pico no prédesenvolvimento é de 004 m³s Portanto para o tempo de concentração mínimo de 10 minutos temos que o volume mínimo do mecanismo de detenção de águas pluviais é de 72 m³ 15 7 DIMENSIONAMENTO DO ORIFÍCIO DO MECANISMO DE DETENÇÃO DE ÁGUAS PLUVIAIS De acordo com o ofício SEI nº 66169002020 SEPUDUPD a rede existente foi dimensionada com o coeficiente de deflúvio para área florestada portanto para o cálculo da vazão máxima foi considerada a tabela abaixo Tipologia da área de drenagem Coeficiente de escoamento superficial Áreas sem melhoramentos ou naturais solo arenoso declividade baixa 2 005 010 solo arenoso declividade média entre 2 e 7 010 015 solo arenoso declividade alta 7 015 020 solo argiloso declividade baixa 2 015 020 solo argiloso declividade média entre 2 e 7 020 025 solo argiloso declividade alta 7 025 030 grama em solo arenoso declividade baixa 2 005 010 grama em solo arenoso declividade média entre 2 e 7 010 015 grama em solo arenoso declividade alta 7 015 020 grama em solo argiloso declividade baixa 2 013 017 grama em solo argiloso declividade média 2 S 7 018 022 grama em solo argiloso declividade alta 7 025 035 florestas com declividade 5 025 030 florestas com declividade média entre 5 e 10 030 035 florestas com declividade 10 045 050 capoeira ou pasto com declividade 5 025 030 capoeira ou pasto com declividade entre 5 e 10 030 036 capoeira ou pasto com declividade 10 035 042 Onde o coeficiente de escoamento superficial adotado é igual a 045 Para esse coeficiente e TR 25 anos temos que a vazão máxima do dispositivo de retenção deve ser 0064 m³s 16 De acordo com o Anexo IV do Decreto Nº30058 de 16 de novembro de 2017 Portanto para um tubo DN110 temos que a vazão é igual a 0033 m³h menor que a vazão máxima 17 8 TANQUE DE DETENÇÃO CONSIDERAÇÕES O tanque de detenção de água pluviais terá capacidade para 100 m³ O orifício do mecanismo de detenção e o extravasor devem estar ligados à caixa de inspeção de águas pluviais minimamente executada conforme figura a seguir 18 FIGURA 11 CAIXA DE INSPEÇÃOD E ÁGUAS PLUVIAIS 19 9 CONSIDERAÇÕES FINAIS O escoamento superficial no sentido da Rua Tenente Antônio João será captado pelas calhas de escoamento superficial junto ao topo da contenção no lado externo do edifício A água infiltrada nas adjacências do terreno ou mesmo a água infiltrada que por ventura se direcione à Rua Tenente Antônio João será escoada pelas cortinas de contenção e será captada pela calhas de drenagem instaladas no interior da edificação junto às contenções O tanque de contenção agirá como medida mitigadora para minimizar os impactos do empreendimento na rede de drenagem existente na Rua Tenente Antônio João atendendo desta forma ao Ofício SEI Nº 66169002020 Eng Gustavo Antônio Benites Beling Z1 Studio de Engenharia LTDAME CNPJ 13153083000109 20 Bibliografia ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS 1992 NBR 12722 Discriminação de serviços para construção civil Rio de Janeiro ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS 1996 NBR 13752 Perícias de engenharia na construção civil Rio de Janeiro ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS 1998 NBR 5626 Instalação predial de água fria Rio de Janeiro ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS 2004 NBR 9050 Acessibilidade a edificações mobiliário espaços e equipamentos urbanos Rio de Janeiro ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS 2008 NBR 8800 Projeto de estruturas de aço e de estruturas mistas de aço e concreto de edifícios Rio de Janeiro ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS 2008 NBR 9574 Execução de impermeabilização Rio de Janeiro ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS 2010 NBR 9575 Impermeabilização seleção e projeto Rio de Janeiro Ching F D 2010 Técnicas de Construção Ilustradas 4ª ed Porto Alegre Bookman INSTITUTO BRASILEIRO DE AVALIAÇÕES E PERÍCIAS DE ENGENHARIA 25 de 10 de 2012 httpwwwibapesporgbrarquivosNormadeInspecaoPredial20Nacional aprovadaemassembleiade25102012pdf Fonte wwwibapenacionalcombr ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS 2013 NBR 135751 Edificações habitacionais Desempenho Parte 1 Requisitos Gerais Rio de Janeiro ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS 2010 NBR 9575 Impermeabilização Seleção e projeto Rio de Janeiro ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS 2008 NBR 9574 Execução de impermeabilização Rio de Janeiro PDDU PLANO DIRETOR DE DRENAGEM URBANA DA BACIA HIDROGRÁFICA DO RIO CACHOEIRA IN06 TERRAPLANAGEM DECRETO 30058 DE 16 DE NOVEMBRO DE 2017 ESTUDO DE CARACTERIZAÇÃO HIDROGRÁFICA RT 142018 SERRA 2018 Revisão 17 082018 Relatório RT1418 ESTUDO DE CARACTERIZAÇÃO HIDROGRÁFICA CONSTRUTORA RIO DOCE LTDA Responsável técnico Página 229 APRESENTAÇÃO O presente estudo tem por finalidade realizar a caracterização hidrográfica de uma área localizada em Pitanga com o intuito de fornecer embasamento e instruir de forma específica e adequada o contratante quanto as suas tomadas de decisão Os resultados do trabalho estão expostos abaixo A empresa Parâmetro Ambiental Ltda foi contratada para elaboração e execução dos estudos necessários para o cumprimento do acordo firmando apresentando os resultados sempre respeitando as normas técnicas e legais em vigor DADOS DA EMPRESA CONTRATANTE E CONTRATADA IDENTIFICAÇÃO DO EMPREENDEDOR Nome CONSTRUTORA RIO DOCE LTDA CNPJ 28130235000117 IDENTIFICAÇÃO DA CONSULTORIA Razão Social Parâmetro Ambiental LTDA ME Endereço Rua Henrique Laranja 40 Centro Vila Velha wwwparametroambientalcombr Contato 27 33296724 CNPJ 15089440000134 REPRESENTANTES LEGAIS Igor Magalhães Barros Luiz Claudio Leonel Keller Diretor Técnico Engenheiro Ambiental Diretor Administrativo Engenheiro Ambiental igorparametroambientalcombr luizparametroambientalcombr Revisão 17 082018 Relatório RT1418 ESTUDO DE CARACTERIZAÇÃO HIDROGRÁFICA CONSTRUTORA RIO DOCE LTDA Responsável técnico Página 329 SUMÁRIO 1 INTRODUÇÃO 4 2 LOCALIZAÇÃO E VIAS DE ACESSO 5 3 METODOLOGIA DE ESTUDO 5 4 CARACTERIZAÇÃO FISIOGRÁFICA 6 5 HISTÓRICO CLIMÁTICO 7 6 CARACTERIZAÇÃO HIDROGRÁFICA 8 7 CARACTERÍSTICAS HIDROGEOLÓGICA 17 8 IMPORTÂNCIA SOCIOAMBIENTAL 20 9 CONSIDERAÇÕES FINAIS 24 10 EQUIPE TÉCNICA 25 Revisão 17 082018 Relatório RT1418 ESTUDO DE CARACTERIZAÇÃO HIDROGRÁFICA CONSTRUTORA RIO DOCE LTDA Responsável técnico Página 429 1 INTRODUÇÃO A classificação de uma bacia hidrográfica é realizada mediante o reconhecimento das características de clima vegetação geomorfologia etc Como resultado temse os parâmetros exógenos e endógenos que permitem identificar e delimitar o conjunto de terras drenadas por um rio principal e seus afluentes A delimitação é feita nas regiões mais altas cabeceiras onde são demarcadas pelo relevo nos divisores de água Nas cabeceiras são formados pequenos riachos que surgem nos terrenos íngremes das serras e montanhas As águas superficiais escoam para as partes mais baixas do terreno formando riachos e rios Por toda a bacia as águas das chuvas ou escoam superficialmente formando os riachos e rios ou infiltram no solo para formação de nascentes e do lençol freático À medida que as águas dos riachos descem juntamse a outros riachos aumentando o volume e formando os primeiros rios esses pequenos rios continuam seus trajetos recebendo água de outros tributários formando rios maiores até desembocarem no oceano O comportamento hidrológico de uma bacia hidrográfica é função de suas características geomorfológicas forma relevo área geologia rede de drenagem solo etc do tipo da cobertura vegetal existente das variações climáticas e principalmente das suas dimensões geográficas Assim as características físicas e bióticas de uma bacia possuem importante papel nos processos do ciclo hidrológico influenciando dentre outros a infiltração e quantidade de água produzida como deflúvio drenagem efetiva a evapotranspiração os escoamentos superficial e sub superficial Também o comportamento hidrológico de uma bacia hidrográfica apresenta relação direta às ações antrópicas uma vez que ao intervir no meio natural o homem acaba interferindo nos processos do ciclo hidrológico Todos esses parâmetros quando em conjunto podem revelar as principais características hidrográficas para um determinado local de forma a qualificar sua abrangência importância sôcioeconômica e sua vulnerabilidade ambiental Revisão 17 082018 Relatório RT1418 ESTUDO DE CARACTERIZAÇÃO HIDROGRÁFICA CONSTRUTORA RIO DOCE LTDA Responsável técnico Página 529 2 LOCALIZAÇÃO E VIAS DE ACESSO A área de estudo está localizada no município da Serra adjacente à BR101 na altura do bairro de Pitanga A área de estudo pode ser visto no mapa em anexo I que compila as principais informações levantadas para os cursos dágua e drenagem além dos fragmentos florestais O acesso pode ser realizado a partir da capital Vitória transitando pela rodovia BR101 sentido Serra Sede Passando pelo Posto Shell realizar o retorno a aproximadamente 25 km e entrar na segunda rua à direita que se encontra logo antes da passarela verde de pedestres A área de estudo encontrase à direita na esquina entre a BR101 e a Rua Miguel José 3 METODOLOGIA DE ESTUDO Em escritório foram levantadas as principais informações de hidrografia regional e geomorfologia pertinentes ao trabalho além de estabelecer um banco de dados georreferenciados SIG para melhor adequação de escala ao estudo proposto A fim de direcionar as visitas em campo em uma avaliação prévia foram utilizados os arquivos de cartografia hidrografia e drenagens disponíveis no banco de dados do Instituto Jones dos Santos Neves IJSN e do IEMA através do portal I3GEO e também pelo GEOBASES Foi realizado também a avaliação e estudo das imagens históricas disponíveis no aplicativo do Google Earth a fim de identificar o passado da região cruzando as informações com o observado atualmente buscando validar o histórico local Foram realizadas duas campanhas em períodos de alternância pluviométrica buscando descrever melhor a atual situação hídrica da região Lá foram desenvolvidas as visitas planejadas nos cursos dágua registrados no banco de dados do I3GEO levantamento de VANTs veículos aéreos não tripulados para obtenção de imagens atualizadas de ótimas resoluções a fim de realizar a caracterização visual e interpretativa da área além do registro de relatos dos moradores Revisão 17 082018 Relatório RT1418 ESTUDO DE CARACTERIZAÇÃO HIDROGRÁFICA CONSTRUTORA RIO DOCE LTDA Responsável técnico Página 629 4 CARACTERIZAÇÃO FISIOGRÁFICA A geomorfologia regional pode ser classificada segundo Manual Técnico de Geomorfologia como pertencente aos tabuleiros costeiros Subordinadamente temos presente na área de estudo feições de maciços rochosos e marde morros típicas das escarpas e reversos da Mantiqueira Os tabuleiros costeiros ocorrem basicamente desde o sopé das elevações cristalinas até o encontro com o mar formando uma extensa região de planícies e suaves mares de morro A precipitação que incide sobre a região juntamente com a ação eólica modificam a dinâmica regional e modelam o relevo constantemente O arcabouço geológico é formado por uma associação rochasolo muito comum no estado representando a transição entre as escarpas e reversos da Mantiqueira e os tabuleiros costeiros propriamente ditos Essa transição se dá pela presença de maciços rochosos ilhados imersos nos sedimentos do Grupo Barreiras Juntamente temos a presença de solos do período Quaternário inconsolidados originados pela decomposição das rochas e transporte gravitacionalfluvial A vegetação da região é descrita segundo o Manual Técnico Vegetação Brasileira como pertencente ao bioma Mata Atlântica sendo classificada como Floresta Ombrófila Densa de Terras Baixas Este tipo de vegetação é marcada pela presença marcante de fanerófitos além de lianas lenhosas e epífitas em abundância A característica ecológica principal reside nos ambientes ombrófilos que marcam muito bem a região Assim a característica ombrotérmica da floresta ombrófila densa está presa a fatores climáticos tropicais de elevadas temperaturas médias de 25º C e de alta precipitação bem distribuída durante todo o ano de 0 a 60 dias secos o que determina uma situação biologia praticamente sem período seco Foi constatado no estudo fitossociológico da área de estudo a representação do limite leste de um remanescente florestal do Mestre Alvaro isolado na paisagem e com forte presença de ambientes antropizados em seu entorno Revisão 17 082018 Relatório RT1418 ESTUDO DE CARACTERIZAÇÃO HIDROGRÁFICA CONSTRUTORA RIO DOCE LTDA Responsável técnico Página 729 5 HISTÓRICO CLIMÁTICO Um prognostico sobre o crescimento do Espírito Santo realizado no início de agosto informou que o crescimento econômico pode potencializar a atual vulnerabilidade hídrica em que o estado se encontra Vêse então necessário o aperfeiçoamento técnico e a implementação de medidas estruturais para regularização de cursos hídricos e seu devido controle de qualidade Entretanto em algumas cidades do Espírito Santo a chuva tem ocorrido de forma regular em 2018 tornando a situação geral relativamente melhor que a dos anos anteriores Temos chuva no litoral ocasionada pelos ventos que transportam a umidade do oceano para o continente Assim que atingem a zona limítrofe entre o mar e o continente acaba gerando instabilidades climáticas precipitando Figura 1 Balanço pluviométrico da região da grande Vitória dos últimos 11 anos Segundo registros do INCAPER para a região da grande Vitória a média dos últimos 11 anos está apresentada em verde no gráfico Para os últimos dois anos temos um aumento dos índices pluviométricos no início do ano Como pode ser observado no ano de 2017 tivemos os meses de maio junho e julho com precipitações acima da média dos últimos 10 anos uma queda em agosto e posterior aumento em setembro Já para o ano de 2018 os meses até então monitorados observase que no mês de abril houve um forte aumento da precipitação alcançando entorno de 350 mm e na sequencia a queda no mês de março Esses últimos meses de chuva foram capaz de a curto prazo dar indícios do comportamento das drenagens na área de estudo Revisão 17 082018 Relatório RT1418 ESTUDO DE CARACTERIZAÇÃO HIDROGRÁFICA CONSTRUTORA RIO DOCE LTDA Responsável técnico Página 829 6 CARACTERIZAÇÃO HIDROGRÁFICA O banco de dados da hidrografia do estado disponibilizado pelo I3GEO tem como base as cartas topográficas realizadas pelo IBGE nas décadas de 50 60 e 70 Á área de estudo está inserida na carta topográfica de Nova Almeida SF24VBI1 com primeira edição de 1978 Figura 2 detalhe da área de estudo do mapa IBGE Serra Para a confecção dessas cartas foram utilizados principalmente os dados gerados pelo projeto RADAMBRASIL aerofotogrametria além de visitas de campo confirmatórias para a elaboração dos cursos dágua maiores identificados nas cartas Figura 2 Vale ressaltar que todos os dados utilizados na elaboração das cartas do IBGE são da década de 70 reflexo da situação da época tanto para clima vegetação quanto distribuição antropogênica Revisão 17 082018 Relatório RT1418 ESTUDO DE CARACTERIZAÇÃO HIDROGRÁFICA CONSTRUTORA RIO DOCE LTDA Responsável técnico Página 929 Segundo o banco de dados ottoretificado das bacias hidrográficas do estado do Espírito Santo a região está inserida entre as microbacias do Rio Santa Maria da Vitória e Córrego Jaconé Figura 3 Bacias Hidrográficas e cursos dáguas da área de estudo e seu entorno A área de estudo encontrase inserida na microbacia de Santa Maria da Vitória localizada na região CentroSul do Estado do Espírito Santo Bacia esta que possuindo uma área de drenagem de aproximadamente 1876 km² e abrange cinco municípios capixabas Santa Maria de Jetibá e parte dos municípios de Cariacica Santa Leopoldina Serra e Vitória Percorrendo cerca de 122 km desde sua nascente até sua foz limitase à leste com a Baía de Vitória ao norte e a oeste com as bacias dos rios Reis Magos e Doce e ao sul com as bacias dos rios Jucu Bubu e Formate o rio Santa Maria da Vitória mostra sua importância hídrica para o estado Revisão 17 082018 Relatório RT1418 ESTUDO DE CARACTERIZAÇÃO HIDROGRÁFICA CONSTRUTORA RIO DOCE LTDA Responsável técnico Página 1029 Notase ao observar a composição da bacia hidrográfica que o Rio Santa Maria da Vitória apresenta uma variedade de afluentes figura 3 e 4 pequenos ramos que se juntam para formar outros rios ribeirões e córregos Como resultado do atual estágio hidrográfico suas cabeceiras são numerosas e disseminadas Muito dessa distribuição se dá pela geomorfologia descrita para a região Figura 4 Drenagens que compõe a microbacia contemplando os cursos dágua com destaque para o Ribeirão Brejo Grande e demarcação da área de estudo Um de seus afluentes é o Ribeirão Brejo Grande Localizado na borda nordeste da bacia hidrográfica possui comprimento aproximado de 3 km até o encontro com o Rio Santa Maria Segundo o I3GEO apresenta uma área de drenagem à montante de aproximadamento de 13 km² Revisão 17 082018 Relatório RT1418 ESTUDO DE CARACTERIZAÇÃO HIDROGRÁFICA CONSTRUTORA RIO DOCE LTDA Responsável técnico Página 1129 DETALHAMENTO HIDROGRÁFICO LOCAL Esta região a montante contempla o local objeto do presente estudo contendo dois afluentes de cabeçeira a qual não possuem denominação registrada porém facilmente identificados em campo Para fins de estudo denominase os tributários como curso dágua 1 sendo este proxima a rodovia BR 101 e curso dágua 2 sendo este o proximo a pedreira de maior porte A figura 5 apresenta de forma visual a demoninação atribuída aos cursos dágua Figura 5 Área de estudo nas margens das BR101 com a indicação da nomenclatura utilizada na discriminação dos tributários caracterizados De acordo com o banco de dados do I3GEO a área de estudo é composta pelos afluentes do Ribeirão Brejo Grande sendo possível sua devida identificação em campo Também existem outros componentes hidrográficos não catalogados sendo identificados nesse estudo como poços escavados Foram construídos no passado visando o acumulo de água para fins rurais figura 8 Revisão 17 082018 Relatório RT1418 ESTUDO DE CARACTERIZAÇÃO HIDROGRÁFICA CONSTRUTORA RIO DOCE LTDA Responsável técnico Página 1229 Figura 6 visão geral da área de estudo nas margens das BR101 com identificação do curso dágua 1 Figura 7 Dados do levantamento topográfico realizado bem como a delimitação das áreas de matas e principais feições descritas neste relatório Na planície de inundação dos córregos 1 e 2 que precedem o Ribeirão Brejo Grande registrase a cota mais baixa da área segundo estudo topográfico conduzido alí Nela é possível observar a predominância de vegetação rasteiras de características hidromórficas típico de solo saturado e regiões alagadiças Revisão 17 082018 Relatório RT1418 ESTUDO DE CARACTERIZAÇÃO HIDROGRÁFICA CONSTRUTORA RIO DOCE LTDA Responsável técnico Página 1329 Figura 8 registro dos poços escavados identificados na área de estudo totalizando 3 poços cuja a função era a acumulação de água para fins rurais Em visita realizada foram questionados aos moradores sobre o histórico da área de estudo Informaram da existência de uma nascente localizada sob as coordenadas médias 367090 m E 7769700 m N Figura 9 Nascente identificada em visita de campo com relatos dos moradores da região e distanciamento até a área de estudo Revisão 17 082018 Relatório RT1418 ESTUDO DE CARACTERIZAÇÃO HIDROGRÁFICA CONSTRUTORA RIO DOCE LTDA Responsável técnico Página 1429 Em campo foram realizadas visitas a fim de verificar o local aonde se tem inicio a formação desse tributário do ribeirão Brejo Grande A identificação se deu numa região posicionada no centro de uma depressão topográfica circundado por um pequeno aglomerado de casas figura 9 Figura 10 Afloramento do lençol freático nascente identificado em visita ao Bairro Barro Branco adjacente do lado oposto à BR do Bairro Pitanga A água brotava por diferentes locais no solo tomando rumos em meio às edificações Por fim é captada pelo sistema de coleta de água superficial e direcionada para jusante por manilhas Figura 11 Lançamento de efluentes doméstico sem tratamento juntamente com água pluvial no bairro Barro Branco adjacente do lado oposto à BR do Bairro Pitanga Revisão 17 082018 Relatório RT1418 ESTUDO DE CARACTERIZAÇÃO HIDROGRÁFICA CONSTRUTORA RIO DOCE LTDA Responsável técnico Página 1529 No percurso de aproximadamente 200 metros após seu afloramento ficou evidenciado o lançamento de efluente doméstico sem tratamento além do recebimento de uma pequena parte da drenagem pluvial do bairro Barro Branco como podemos observar nas figuras 10 e 11 O afluente atravessa a BR101 por baixo do aterro da pista também por manilhas Do outro lado continua seu caminho natural sem a presença obras de quaisquer outros tipos de influencia antrópica formando o curso dágua 1 Figura 12 Sensoriamento remoto temporal da água de estudo para da analise morfográfia da calha dos cursos dágua Como visto na analise temporal da área a morforgrafia da calha do curso dágua se manteve constante ao longo dos anos Tal fato se dá pela sua delimitação dentro dos elementos topográficos que compõe a área de estudo A avaliação realizada pelas imagens históricas regionais disponibilizadas pelo Google Earth mostrou também a preservação dos fragmentos florestais presentes na área Revisão 17 082018 Relatório RT1418 ESTUDO DE CARACTERIZAÇÃO HIDROGRÁFICA CONSTRUTORA RIO DOCE LTDA Responsável técnico Página 1629 Por fim o córrego curso dágua 2 recebe água de outro tributário localizado à norte A segunda vertente desse tributário perfaz o lado oeste da área de estudo estando inserida adjacente ao fragmento florestai num vale topográfico Figura 13 localização da segunda vertente presente na área de estudo Na imagem é possível observar a localização do leito regular A vegetação presente na região pode ser descriminada através do seu posicionamento na planície de inundação apresenta cor verde claro com vegetação rasteira e o fragmento florestal identificado para a área de estudo Figura 14 vista aérea do segundo trecho alvo desse estudo Nele é possível observar a conformação geológica local bem como as feições morfológicas localização dos fragmentos florestais afloramento rochoso em destaque localização do leito regular planície de inundação Revisão 17 082018 Relatório RT1418 ESTUDO DE CARACTERIZAÇÃO HIDROGRÁFICA CONSTRUTORA RIO DOCE LTDA Responsável técnico Página 1729 7 CARACTERÍSTICAS HIDROGEOLÓGICA A água quando precipita em uma determinada bacia hidrográfica toma sistematicamente dois caminhos infiltra ou escoa Em se tratando de estudos de caracterização hidrográfica é interesse entender como e por quais caminhos a água captada pelas feições topográficas segue seu rumo até o mar Para tanto são descritos as principais particularidades daquela região O solo da região pode ser classificado como do tipo litólico Acontecem principalmente nas áreas onde são encontrados afloramentos rochosos São muito pouco desenvolvidos rasos apresentando horizonte A disposto diretamente sobre a rocha ou sobre horizonte C geralmente de pequena espessura São normalmente pedregosos eou rochosos moderadamente a excessivamente drenados com horizonte A pouco espesso cascalhento de textura predominantemente média podendo também ocorrer solos de textura arenosa siltosa eou argilosa A permoporosidade e transmissibilidade da água em subsuperfície possui aspectos gerais que permitem a sua perfeita interpretação no contexto descrito para esse trabalho Como vimos o solo da região é raso e formado por materiais diverso mal selecionado e sem textura sedimentar aparente Em se tratando de porosidade este solo deve possuir um coeficiente de valor médio em torno de 103 ou 104 A variação da cota do lençol freático provavelmente acompanha o desenho da rocha impermeável resultando num gradiente hidráulico médio à baixo reduzindo a capacidade de transmissibilidade da água em meio saturado Esses valores dão ideia do comportamento da água infiltrada para a região não somente na calha do curso dágua como também nas regiões de transbordo planície aluvionar e adjacências Aquíferos são formações geológicas subterrâneas que funciona como reservatório de água No geral podem ser classificados como granular poroso ou fraturado hiatos eou descontinuidades Para a área de estudo temos a Revisão 17 082018 Relatório RT1418 ESTUDO DE CARACTERIZAÇÃO HIDROGRÁFICA CONSTRUTORA RIO DOCE LTDA Responsável técnico Página 1829 formação de um aquífero granular Por se tratar de um solo relativamente raso onde a rocha encontrase próximos à superfície podese considerar a baixa capacidade de armazenamento do aquífero visto o pouco volume de solo disponível para saturação Outros aspectos fundamentais na caracterização hidrográfica estão relacionados ao posicionamento das calhas e planícies de inundação dentro da área de estudo Os fatores geológicos e estruturais da região oportunizam a disposição final e a atual conformidade das drenagens na bacia hidrográfica É possível observar certo nível de controle morfológico das drenagens ao considerar a curva feita pela drenagem à norte contornado o morro inserido na área de estudo Tal fato dá indícios da disposição rasa da rocha em sub superfície observável também na morfologia típica de mardemorro Além de captar água pluvial as bacias hidrográficas são importantes pela produção de sedimentos A perda de solo por erosão que constitui a área fonte dos sedimentos em uma bacia hidrográfica se traduz na produção de sedimentos na bacia Ao se produzir mais sedimentos que a bacia é capaz de transportar temos o processo de assoreamento Os principais fatores que determinam o assoreamento em leito de rio são a velocidade de fluxo rio a declividade da bacia hidrográfica a taxa pluviométrica a sinuosidade do rio que também influencia na velocidade a morfoestrutura da calha do rio batimetria e as rochas e solos presentes das adjacências As características da bacia eou microbacia hidrográfica em que o curso dágua se encontra também influenciam no processo de assoreamento O que define uma bacia são os conjuntos de terras em que as drenagem convergem à um rio de maior hierarquia esse por vez alimentando o rio principal da bacia Há de se ponderar também a composição litológica e pedológica da região Solos pedológicamente pouco desenvolvidos são caracterizados por poucas alterações em sua estrutura com textura siltoarenosa Os solos de alteração Revisão 17 082018 Relatório RT1418 ESTUDO DE CARACTERIZAÇÃO HIDROGRÁFICA CONSTRUTORA RIO DOCE LTDA Responsável técnico Página 1929 correspondem a um estágio intermediário de decomposição da rocha sã apresentando propensão à erodibilidade Além dos fatores naturais descritos acima as características locais hidrogeológicas tem efeito ampliado na atuação dos fatores antropográficos A soma dos elementos descritos dá uma ideia dos principais problemas potencializadores de assoreamento nas drenagens A urbanização provoca entre outras interferências o aumento na produção de sedimentos de uma bacia hidrográfica principalmente devido ao manejo inadequado dos solos e a rápida destruição da cobertura vegetal O desmatamento da mata ciliar e o avanço urbano no que se diz respeito à impermeabilização asfalto também são fatores que aumentam a quantidade de material transportado para o rio Rios de grande porte são capazes de acomodar e transportar quantidades exageradas de material Porém pequenos córregos quando expostos às condições citadas acabam por originar um processo de assoreamento A combinação de fatores adversos à boa manutenção hídrica da bacia como o avanço urbano sobre a drenagem a impermeabilização do solo o mau uso do solo e a degradação da mata ciliar produzem maior quantidade de sedimento inconsolidado Quando transportado acabam por exceder a capacidade de transporte sedimentar das drenagens resultando na acomodação dos particulados na calha do rio O aumento do aporte sedimentar na área de estudos estão de acordo nos fatores de i baixa declividade da bacia ii avanço urbano sobre o rio iii depreciação da mata ciliar iv condições climáticas e v características pedológicas e geológicas do entorno Ao balizar os principais condicionantes do processo de assoreamento para o curso dágua fica claro que os fatores indicam para um incremento na taxa de recarga sedimentar ou seja na quantidade de particulado que chega até o curso dágua Revisão 17 082018 Relatório RT1418 ESTUDO DE CARACTERIZAÇÃO HIDROGRÁFICA CONSTRUTORA RIO DOCE LTDA Responsável técnico Página 2029 8 IMPORTÂNCIA SOCIOAMBIENTAL Localizado na cabeceira da bacia hidrográfica a região merece atenção pois representa os limites geográficos de captação de água da bacia É também onde nasce um dos afluentes do ribeirão Brejo Grande que por sua vez é tributário Rio Santa Maria Ressaltase a cobertura da planície de inundação do ribeirão Brejo Grande visível na carta do IBGE figura 2 em textura azul tanto quanto no mapa confeccionado para o estudo de inundação do Brejo Grande figura 15 destacado em preto Figura 15 levantamento de cota de inundação para a baixada do Ribeirão Brejo Grande Em destaque vermelho a localização da área de estudo Desde o levantamento realizado na década de 70 figura 2 a região experimentou um ganho sócioeconômico perceptível onde investidores foram atraídos juntamente com a mão de obra permitindo o progresso urbano local Também foi possível observar o estágio de antropização da região figuras 9 e 4 quanto á qualidade e quantidade da água que flui além das obras de drenagem já executadas Revisão 17 082018 Relatório RT1418 ESTUDO DE CARACTERIZAÇÃO HIDROGRÁFICA CONSTRUTORA RIO DOCE LTDA Responsável técnico Página 2129 Como visto na Planta de Detalhe figura 7 a cota base da drenagem é da ordem de 14 metros de altitude Segundo o levantamento topográfico a cota na manilha é de 1250 metros pela necessidade de um desnível para que a água escoe Observase também que do outro lado da BR101 a cota referente à porção mais baixa também é de 14 metros Analisando os fatos vêse a calha da drenagem presente na área de estudo encontrase sensível aos fatores externos apresenta susceptibilidade ao assoreamento pois inexiste desnível suficiente tornando a energia de transporte baixa calibre da drenagem muito baixa com medidas médias de 2 metros de largura e 1 metro de profundidade acumula mais particulado do que tem capacidade de transportar recebe muita matéria orgânica propiciando o desenvolvimento da flora desse ambiente Para qualificação das águas do curso dágua 1 foi realizado pela empresa Agrolab o ensaio análises microbiológicas utilizando como ponto de coleta a boca da manilha inundada próximo ao talude da BR 101 anexo II Neste relatório colocouse como condições da amostra coletada a coloração amarela turva com presença de resíduos e odor tendo como resultado a quantificação de Coliformes Termotolerantes de 17 x 104 NMP 100 mL Para a realização comparativa e classificação do uso do presente corpo dágua utilizouse a RESOLUÇÃO Nº 357 DE 17 DE MARÇO DE 2005 a qual Dispõe sobre a classificação dos corpos de água e diretrizes ambientais para o seu enquadramento bem como estabelece as condições e padrões de lançamento de efluentes e dá outras providências Diante da finalidade e uso do corpo hídrico enquadrouse como classe 4 águas que podem ser destinadas a à navegação e b à harmonia paisagística A resolução estabelece como parâmetro para dessedentação de animais criados não deverá ser excedido o limite de 1000 coliformes termotolerantes por 100 mililitros para os demais usos não deverá ser excedido um limite de 4000 coliformes termotolerantes por 100 mililitros as amostras apresentaram 17000 coliformes termotolerantes por 100 mililitros Revisão 17 082018 Relatório RT1418 ESTUDO DE CARACTERIZAÇÃO HIDROGRÁFICA CONSTRUTORA RIO DOCE LTDA Responsável técnico Página 2229 Diante da amostra qualitativa e analise de campo observase o efeito do acumulo dessa água com alta concentração de matéria orgânica Atualmente há um aumento de plantas exóticas macrófitas aquáticas flutuantes como a espécie aguapé Eichhornia crassipes e macróficas aquáticas emersas como a taboa Typha domingensis que dão indícios do grau de eutrofização Figura 16 exemplo das macrófitas aquáticas presentes na área de estudo Seu desenvolvimento ocorreu tanto para os poços escavados à esquerda quanto da planície de inundação à direita Outro atributo ambiental a ser destacado são as Áreas de Preservação Permanente APP nas quais a vegetação nativa seja pela sua função protetora seja por sua relevância ecológica tem a função ambiental de preservar os recursos hídricos a paisagem a estabilidade geológica a biodiversidade e o fluxo gênico de flora e fauna protegendo o solo e assegurando o bemestar das populações humanas A LEI Nº 12651 DE 25 DE MAIO DE 2012 referente ao Novo Código Florestal determina como APP as seguintes áreas urbanas e rurais I as faixas marginais de qualquer curso dágua natural perene e intermitente excluídos os efêmeros desde a borda da calha do leito regular em largura mínima de 30 trinta metros para os cursos dágua de menos de 10 dez metros de largura 50 cinquenta metros para os cursos dágua que tenham de 10 dez a 50 cinquenta metros de largura Revisão 17 082018 Relatório RT1418 ESTUDO DE CARACTERIZAÇÃO HIDROGRÁFICA CONSTRUTORA RIO DOCE LTDA Responsável técnico Página 2329 100 cem metros para os cursos dágua que tenham de 50 cinquenta a 200 duzentos metros de largura 200 duzentos metros para os cursos dágua que tenham de 200 duzentos a 600 seiscentos metros de largura 500 quinhentos metros para os cursos dágua que tenham largura superior a 600 seiscentos metros Ainda de acordo com o novo código florestal no Art 4º parágrafo IV impõe preservação às áreas no entorno das nascentes e dos olhos dágua perenes qualquer seja sua situação topográfica no raio mínimo de 50 cinquenta metros A partir da topografia e a delimitação real dos cursos dágua na área de estudo foi possível realiza a delimitação da Área de Preservação Permanente de 30 metros a partir da largura do curso dágua e de 50 metros do ponto de identificação da nascente no bairro Barro Branco Figura 17 Área de Preservação Permanente APP com distanciamento de 30 metros das margens do curso dágua e 50 metros do olho dágua Revisão 17 082018 Relatório RT1418 ESTUDO DE CARACTERIZAÇÃO HIDROGRÁFICA CONSTRUTORA RIO DOCE LTDA Responsável técnico Página 2429 9 CONSIDERAÇÕES FINAIS Após as visitas em campo e munido de informações georrefenciadas de hidrografia pluviosidade e topografia foi possível caracterizar de forma coerente a atual situação das drenagens que pertencem à área de estudo A drenagem originalmente cartografada em 1978 permanece presente na região Encontrase locada bordejando o morro visto as características geológicas regional e geomorfológicas de mardemorro da região Mesmo com o aumento do grau de atropização da região a nascente que alimenta a drenagem ainda é fonte inicial da sua origem O curso dágua denominado por este estudo como curso dágua 1 encontrase em estagio de assoreamento A exuberância da vegetação aquática proporcionada pelo aumento de matéria orgânica provoca alteração nas propriedades hidrodinâmicas da drenagem Com isso houve uma acumulação de água na zona de transbordo resultado do entupimento da drenagem dificultando o processo natural de escoamento Devese considerar as atividades de limpeza de calha de cursos hídricos de fundamental importância para o desempenho hídrico daquela região Com isso há um ganho ambiental no que tange o desassoreamento com a retirada de sedimentos e detritos visando recuperar da capacidade natural de escoamento Dessa forma diminuir o potencial de risco de inundação por ocorrência de chuvas melhorar a qualidade das águas que por ali escoada a fim de garantir a boa manutenção dos próximos afluentes neste caso o Ribeirão Brejo Grande É valido frisar a importância da Área de Preservação Permanente dos cursos dágua que obrigatoriamente devem seguir as diretrizes impostas na Lei nº 12651 novo código florestal estabelecendo uma faixa de 30 metros a partir das margens levantadas topograficamente Revisão 17 082018 Relatório RT1418 ESTUDO DE CARACTERIZAÇÃO HIDROGRÁFICA CONSTRUTORA RIO DOCE LTDA Responsável técnico Página 2529 10 EQUIPE TÉCNICA PARÂMETRO AMBIENTAL LTDAME CREA 13061 CTEA 1852037 CTF 6190008 Profissional Igor Magalhães Barros Diretor Engenheiro Ambiental CREA ES018612D CTEA 48706817 CTF 1930190 Responsabilidade Coordenação técnica Responsável pelas sondagens Assinatura Profissional Luiz Claudio Leonel Keller Diretor Engenheiro Ambiental CREA ES018792D CTEA 48592625 Responsabilidade Coordenação técnica Assinatura Profissional Raphael Taure Ramos Pinto Geólogo CREA ES34880D Responsabilidade Responsável Técnico Elaboração do Laudo e Mapas temáticos Assinatura Revisão 17 082018 Relatório RT1418 ESTUDO DE CARACTERIZAÇÃO HIDROGRÁFICA CONSTRUTORA RIO DOCE LTDA Responsável técnico Página 2629 ANEXO I Mapa de Localização Revisão 17 082018 Relatório RT1418 ESTUDO DE CARACTERIZAÇÃO HIDROGRÁFICA CONSTRUTORA RIO DOCE LTDA Responsável técnico Página 2729 Revisão 17 082018 Relatório RT1418 ESTUDO DE CARACTERIZAÇÃO HIDROGRÁFICA CONSTRUTORA RIO DOCE LTDA Responsável técnico Página 2829 ANEXO II RELATÓRIO DE ENSAIO ANÁLISES MICROBIOLÓGICAS Revisão 17 082018 Relatório RT1418 ESTUDO DE CARACTERIZAÇÃO HIDROGRÁFICA CONSTRUTORA RIO DOCE LTDA Responsável técnico Página 2929 ANEXO III Anotação de Responsabilidade Técnica ART 2 Preparação do projeto MALHAS httpswwwibgegovbrgeocienciasorganizacaodoterritoriomalhasterritoriais15774malhashtml Elaboração dos mapas Projeto Novo Layout de impressão Nomear Configuração do mapa Adicionar item MapaLegendaSímboloTexto Clicar onde quer inserir Ok LEGENDA Ativar caixa Mostrar apenas itens do mapa lincado EDITAR CADA ITEM INSERIDO NA CAIXA LATERAL DIREITA 1 Identificação do Empreendimento 11 Nome do projeto 12 Localização município coordenadas geográficas bacia hidrográfica 13 Responsável técnico 2 Objetivo do Laudo 21 Finalidade da avaliação hidrológica 3 Caracterização Hidrológica da Área 31 Delimitação da bacia hidrográfica de interesse 311 Área da bacia de contribuição 312 Discriminação e justificativa quanto à metodologia empregada 313 Perfil do talvegue desde o divisor de águas até o exutório tabela ou gráfico 32 Uso e ocupação do solo na bacia 33 Características morfológicas e morfométricas da bacia 34 Rede de drenagem natural 35 Subbacias e microbacias relevantes 4 Dados de Precipitação 41 Estações pluviométricas 42 Séries históricas de precipitação se houver 43 Análise estatística da precipitação MÉDIAS E MÁXIMAS 44 Estimativas de chuvas de projeto tempo de retorno intensidade duração 5 Escoamento Superficial 51 Métodos de estimativa do escoamento Descrever o método que utilizou para cálculo de escoamentovazão 52 Coeficiente de escoamento adotado 53 Cálculo de vazões de escoamento superficial direto 54 Comparações com dados históricos ou regionais se encontrar 6 Hidrograma de Projeto 61 Método de geração do hidrograma ex SCS racional modificado 62 Parametrização utilizada Descrever os parâmetros e valores utilizados 63 Análise dos resultados 7 Eventos Críticos Registrados 71 Históricos de alagamentos e inundações Se encontrar de seu exutório ou bacia 72 Frequência e impacto dos eventos extremos 73 Correlação com séries de precipitação 8 Avaliação Hidrológica do Empreendimento Considere um empreendimento de 1000m² de área impermeável sendo construído 81 Impactos hidrológicos esperados ex aumento do escoamento alteração do tempo de concentração alteração na área impermeávelcoeficientes de escoamento 82 Interferência no regime hídrico local 83 Comparação entre cenários pré e pósempreendimento 9 Medidas Mitigadoras e Recomendações Caso seu empreendimento impacte de alguma forma descreva 91 Recomendações para controle de escoamento superficial 92 Propostas de infraestrutura verde e medidas compensatórias 93 Sugestões de monitoramento pluviométrico e hidrológico contínuo 10 Conclusão Técnica 101 Sumário dos principais resultados 102 Viabilidade sob o ponto de vista hidrológico 103 Limitações do estudo 11 Referências Bibliográficas 12 Anexos 121 Mapas e cartas da bacia hidrográfica 1211 Localização da bacia no mapa municipal estadual e federal 1212 Planta planialtimétrica Curvas de nível graduadas da bacia de contribuição com hidrografia destacada e limites da área de drenagem divisores de água 1213 Caso escolha os métodos de chuvas médias de isoietas ou Thiessen adicionar o mapadesenho 122 Tabelas de dados brutos e tratados 123 Códigos ou planilhas de cálculo 124 Registros fotográficos ou notícias 2 Preparação do projeto Exercício 1 Reúna os documentos necessários para sua análise 2 Desenhe sua bacia hidrográfica 3 Extraia os seguintes parâmetros A Área da bacia P Perímetro da bacia L Comprimento do talvegue Cota superior e inferior do talvegue AM e Am Comprimento total de rios Comprimento axial TRAÇADO BACIA HIDROGRÁFICA 1 Desenhe o divisor perpendicular às linhas de contorno quando elas representam uma curva de nível e a respectiva cota topográfica 2 Desenhe o divisor ao longo das cristas das elevações colinas ou montanhas 3 Nunca desenhe o divisor ao longo de ou através de uma baixada 4 Desenhe o divisor entre duas curvas de nível de mesma cota topográfica e paralelo a elas 5 Quando estiver em dúvida Imagine uma gota de chuva caindo perto da linha então trace o caminho do escoamento seguindo a gota Se a gota escoa em direção ao exutório da bacia então ela caiu dentro da bacia Análise Hidrológica 1 Documentos Reunir as documentaçõesarquivos necessários ao estudo hidrológico 2 Traçado Definir o ponto de análiseexutório com suas respectivas coordenadas 2 Traçado Desenhe o divisor de águas 3 Caracterização Caracterize e calcule os parâmetros da bacia hidrográfica 4 PRODUTO FINAL Geração do mapa da rede com sua respectiva caracterização eou laudo 4 PRODUTO FINAL Geração do mapa da rede com sua respectiva caracterização e ou laudo

Envie sua pergunta para a IA e receba a resposta na hora

Recomendado para você

Avaliaçao Hidrologia 2

2

Avaliaçao Hidrologia 2

Hidrologia

UMG

Previsão de Enchentes

6

Previsão de Enchentes

Hidrologia

UFOP

AVI-Avaliacao-Integrada-Folha-de-Resposta-Resolucao-de-Calculo

2

AVI-Avaliacao-Integrada-Folha-de-Resposta-Resolucao-de-Calculo

Hidrologia

UNISA

Avaliação Contínua - Folha de Resposta e Instruções

2

Avaliação Contínua - Folha de Resposta e Instruções

Hidrologia

UNISA

Análise das Características Morfométricas da Delimitação de Área Baron Connect

23

Análise das Características Morfométricas da Delimitação de Área Baron Connect

Hidrologia

IFBA

Estudo do Escoamento Superficial e Seus Fatores Intervenientes

97

Estudo do Escoamento Superficial e Seus Fatores Intervenientes

Hidrologia

UMG

Hidrologia Básica - Guia Completo para Iniciantes e Estudantes

305

Hidrologia Básica - Guia Completo para Iniciantes e Estudantes

Hidrologia

CEFET/RJ

Hidrologia Ambiental - Exercícios Resolvidos sobre Pluviograma e Tempo de Retorno

5

Hidrologia Ambiental - Exercícios Resolvidos sobre Pluviograma e Tempo de Retorno

Hidrologia

UNISA

Primeira Aula Unicamp

53

Primeira Aula Unicamp

Hidrologia

CETEP

Fluxo Subterraneo Lages SC - Linhas Equipotenciais e Nivel da Agua

1

Fluxo Subterraneo Lages SC - Linhas Equipotenciais e Nivel da Agua

Hidrologia

UDESC

Texto de pré-visualização

SECRETARIA DE ESTADO DE SANEAMENTO E RECURSOS HÍDRICOS DEPARTAMENTO DE ÁGUAS E ENERGIA ELÉTRICA DIRETORIA DE PROCEDIMENTOS DE OUTORGA E FISCALIZAÇÃO Rua Boa Vista nº 175 1º andar Tel 32938557 CEP 01014001 São Paulo SP INSTRUÇÃO TÉCNICA DPO nº 11 DE 30052017 1 OBJETIVO Esta Instrução Técnica tem por objetivo oferecer orientações básicas quanto a critérios e parâmetros para elaboração de estudos hidrológicos e hidráulicos relativos a interferências nos recursos hídricos superficiais de domínio do Estado de São Paulo ou seja projetos de obras a serem instaladas ou de verificação de obras existentes sejam elas canalizações travessias ou barramentos de corpos dágua Estabelece ainda a título orientativo o conteúdo mínimo para a elaboração dos estudos acima mencionados para subsidiar o fornecimento de informações requeridas para a obtenção de outorga ou de dispensa de outorga para interferências em recursos hídricos 2 CRITÉRIOS PARA PROJETOS DE OBRAS HIDRÁULICAS 21 ESTUDOS HIDROLÓGICOS PARA A DETERMINAÇÃO DA VAZÃO MÁXIMA DE PROJETO 211 Metodologia Nos casos em que a área da bacia de contribuição for inferior ou igual a 2 km² recomendase utilizar o Método Racional 212 Período de Retorno Na adoção de período de retorno para determinação da vazão máxima de projeto recomendase respeitar os valores mínimos discriminados nas tabelas 1 e 2 Tabela 1 Valores mínimos de período de retorno TR para projetos de canalizações e travessias Localização TR anos Zona rural 25 Zona urbana ou de expansão urbana 100 Em projetos de canalizações ou de travessias de maior importância ou porte independentemente de sua localização recomenda ser adotado o mínimo de 100 anos para o período de retorno Tabela 2 Valores mínimos de período de retorno TR para projetos de barramentos Maior altura do barramento H m TR anos Região de influência a jusante Sem risco para habitações ou pessoas Com risco para habitações ou pessoas SECRETARIA DE ESTADO DE SANEAMENTO E RECURSOS HÍDRICOS DEPARTAMENTO DE ÁGUAS E ENERGIA ELÉTRICA DIRETORIA DE PROCEDIMENTOS DE OUTORGA E FISCALIZAÇÃO Rua Boa Vista nº 175 1º andar Tel 32938557 CEP 01014001 São Paulo SP H 5 100 500 5 H 10 500 1000 H 10 1000 10000 213 Escoamento superficial direto Coeficientes e parâmetros que exprimam a maior ou menor produção de escoamento superficial direto devem ser avaliados para o estado atual da bacia de contribuição Na determinação da vazão máxima de projeto sugerese que esses coeficientes ou parâmetros sejam corrigidos para uma condição futura de acordo com projeções da evolução dos usos e ocupação dos solos da bacia observados os valores mínimos da Tabela 3 Tabela 3 Valores mínimos para coeficiente de escoamento superficial e número da curva Coeficiente Parâmetro Valor mínimo Coeficiente de Escoamento Superficial Direto C C2 025 Número da Curva CN 60 Onde C utilizado no método Racional C2 do método IPaiWu Modificado CN do método do Soil Conservation Service 214 Tempo de concentração Para tempo de concentração tC recomendase não utilizar valores superiores aos determinados pela fórmula descrita no Quadro 1 Quadro 1 Fórmula para cálculo do tempo de concentração tC Onde tC tempo de concentração min L comprimento do talvegue km S declividade do talvegue mkm média ou equivalente 215 Equações de chuvas intensas Para determinação da intensidade da chuva de projeto recomendase utilizar equações de intensidade duração e frequência publicadas As equações de chuvas intensas do DAEE se encontram disponibilizadas no seu sítio eletrônico acessível pelo endereço wwwdaeespgovbr SECRETARIA DE ESTADO DE SANEAMENTO E RECURSOS HÍDRICOS DEPARTAMENTO DE ÁGUAS E ENERGIA ELÉTRICA DIRETORIA DE PROCEDIMENTOS DE OUTORGA E FISCALIZAÇÃO Rua Boa Vista nº 175 1º andar Tel 32938557 CEP 01014001 São Paulo SP 22 ESTUDOS HIDRÁULICOS Para a determinação das dimensões de seções transversais de canalizações de estruturas extravasoras de barramentos ou de seções de travessias deve ser utilizada a vazão máxima de projeto obtida em conformidade com o disposto no item 21 221 Folga sobre o dimensionamento borda livre Para o dimensionamento de obras que interfiram no fluxo das águas superficiais visando ao escoamento da vazão máxima de projeto recomendase observar os valores mínimos de folga sobre o dimensionamento expressos na Tabela 4 Tabela 4 Valores mínimos de folga sobre o dimensionamento f Obra Hidráulica Tipo Características Folga sobre dimensionamento f Canalização seção aberta f 020 hTR seção em contorno fechado f 020 H Travessia aérea pontes f 020 hTR com f 04 m intermediária galerias f 020 H bueiro Previsto para trabalhar em carga Barramento qualquer tipo exceto soleiras submersíveis f 010 HM com f 05 m Onde hTR profundidade da lâmina dágua correspondente à vazão máxima de projeto associada a um período de retorno TR em conformidade com o estabelecido na Tabela 1 item 112 Canalizações em seção aberta f é o desnível entre a linha dágua correspondente à máxima vazão possível de escoar sem extravasamento e a lâmina dágua correspondente à vazão máxima de projeto Canalizações em contorno fechado H é a altura máxima da seção transversal medida internamente Travessias aéreas f é o desnível entre a face inferior da estrutura de sustentação do tabuleiro da ponte e a lâmina dágua correspondente à vazão máxima de projeto HM maior altura do barramento desnível entre a cota de coroamento do maciço e o talvegue na seção do barramento 2211 Os valores expressos na Tabela 4 têm caráter geral preventivo e são direcionados a orientar projetos de pequenas obras podendo nesses casos substituir as verificações de borda livre 2212 Nos casos de canais travessias e barramentos de maior porte importância ou complexidade os valores de borda livre devem ser verificados pelo projetista SECRETARIA DE ESTADO DE SANEAMENTO E RECURSOS HÍDRICOS DEPARTAMENTO DE ÁGUAS E ENERGIA ELÉTRICA DIRETORIA DE PROCEDIMENTOS DE OUTORGA E FISCALIZAÇÃO Rua Boa Vista nº 175 1º andar Tel 32938557 CEP 01014001 São Paulo SP 222 Coeficiente de rugosidade Para a adoção do coeficiente de rugosidade de Manning n utilizado na determinação de velocidades em canais o DAEE recomenda os valores expressos na Tabela 5 Tabela 5 Valores recomendados para o coeficiente de rugosidade de Manning n Tipo de superfície ou de revestimento n Terra 0035 Grama Rachão Gabião 0028 Pedra argamassada 0025 Aço corrugado 0024 Concreto 0018 Para o caso de revestimentos não previstos na Tabela 5 devem ser adotados coeficientes recomendados em bibliografia específica 223 Restrições de velocidade Nos projetos de canalizações e de travessias recomendase que sejam observados os limites de velocidade expressos na Tabela 6 impostos pelos revestimentos do trecho projetado e pelas condições e restrições do canal de jusante Tabela 6 Limites superiores para velocidades em canais Revestimento Velocidade Máxima ms Terra 15 Gabião 25 Pedra argamassada 30 Concreto 40 Para o caso de revestimentos não previstos na Tabela 6 devem ser adotados limites recomendados em bibliografia específica 3 CRITÉRIOS PARA VERIFICAÇÃO DE OBRAS HIDRÁULICAS EXISTENTES 31 VERIFICAÇÃO DA CAPACIDADE MÁXIMA DE DESCARGA Para obras hidráulicas existentes recomendase verificar a capacidade máxima de descarga e do período de retorno associado SECRETARIA DE ESTADO DE SANEAMENTO E RECURSOS HÍDRICOS DEPARTAMENTO DE ÁGUAS E ENERGIA ELÉTRICA DIRETORIA DE PROCEDIMENTOS DE OUTORGA E FISCALIZAÇÃO Rua Boa Vista nº 175 1º andar Tel 32938557 CEP 01014001 São Paulo SP A capacidade máxima de descarga da obra hidráulica existente corresponde à máxima vazão possível de ser veiculada considerando seção plena de escoamento respeitando a segurança das estruturas Nos barramentos a capacidade máxima de descarga representa a máxima vazão defluente possível de ser veiculada pelos extravasores 32 ESTIMATIVA DO PERÍODO DE RETORNO Para a estimativa do período de retorno associado à capacidade máxima de descarga os coeficientes ou parâmetros que exprimem a produção de escoamento superficial direto devem corresponder à situação de ocupação atual da bacia hidrográfica que contribui para a seção de interesse em conformidade com o item 213 observando os valores mínimos estipulados na Tabela 3 Recomendase que o período de retorno estimado atenda às condições de valores mínimos estipulados nas Tabelas 1 e 2 do item 212 Nos casos de não enquadramento nos valores mencionados recomendase a realização de adequações por meio de medidas estruturais ou não estruturais para adaptação da obra hidráulica existente às condições locais sendo que nos casos de barramentos as adequações a serem executadas respeitem as disposições do item 2 4 DISPOSIÇÕES GERAIS a Se uma interferência num corpo dágua superficial causar inundações temporárias ou permanentes devido a alterações no regime de escoamento os proprietários ribeirinhos potencialmente atingidos deverão manifestar sua anuência por escrito b Poderão ser utilizados metodologias parâmetros e restrições distintos dos aqui descritos caso a interferência apresente características ou peculiaridades que assim o justifiquem ou por motivo de interesse social ou de utilidade pública c O usuário é responsável pelos aspectos relacionados à segurança das obras hidráulicas devendo assegurar que seu projeto construção operação e manutenção sejam executados por profissionais legalmente habilitados devendo manter em seu poder todos os estudos projetos e documentos correlatos produzidos para apresentação ao DAEE durante fiscalização ou quando solicitados d Para obras existentes nos casos em que não haja viabilidade de adequações o interessado deve prever soluções em função das condições locais com medidas estruturais eou não estruturais e respectivos estudos e projetos e Nos casos de barramentos de maior porte e em função de suas finalidades o requerente deve observar o disposto na Resolução CNRH nº 37 de 26032004 que SECRETARIA DE ESTADO DE SANEAMENTO E RECURSOS HÍDRICOS DEPARTAMENTO DE ÁGUAS E ENERGIA ELÉTRICA DIRETORIA DE PROCEDIMENTOS DE OUTORGA E FISCALIZAÇÃO Rua Boa Vista nº 175 1º andar Tel 32938557 CEP 01014001 São Paulo SP estabelece diretrizes para a outorga de recursos hídricos para a implantação de barramentos em corpos dágua de domínio dos Estados Distrito Federal e União no que diz respeito à necessidade de elaboração de Regras operativas Plano de contingência Plano de ação de emergência Monitoramento do reservatório Manifestação setorial quando couber 5 ORIENTAÇÕES PARA ELABORAÇÃO DE ESTUDOS TÉCNICOS PARA OBRAS HIDRÁULICAS NOVAS OU EXISTENTES Apresentamse a seguir orientações quanto ao conteúdo técnico que deve consubstanciar os estudos e projetos referentes às obras hidráulicas que interfiram nos recursos hídricos 51 ESTUDOS HIDROLÓGICOS 511 Os estudos hidrológicos desenvolvidos por métodos indiretos devem conter 5111 Área da bacia de contribuição limitada pela seção da obra ou interferência 5112 Discriminação e justificativa quanto à metodologia empregada 5113 Perfil do talvegue desde o divisor de águas até a seção de projeto tabela e gráfico 5114 Determinação da declividade média ou declividade equivalente do talvegue 5115 Determinação do tempo de concentração tc relativo à bacia de contribuição 5116 Definição do coeficiente de escoamento superficial C C2 ou do Número da Curva CN 5117 Período de retorno TR definido em função do tipo de obra para projetos de novas obras 5118 Cálculo da intensidade da chuva de projeto itTR 5119 Período de retorno correspondente à intensidade e à duração da chuva com base na capacidade máxima de descarga no caso de obras existentes promovendo adequações se necessárias 51110 Determinação da vazão de enchente de projeto do respectivo hidrograma e de seu volume 51111 Desenho planta planialtimétrica da bacia de contribuição obtida a partir das folhas do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística IBGE 150000 ou do Instituto Geográfico e Cartográfico do Estado de São SECRETARIA DE ESTADO DE SANEAMENTO E RECURSOS HÍDRICOS DEPARTAMENTO DE ÁGUAS E ENERGIA ELÉTRICA DIRETORIA DE PROCEDIMENTOS DE OUTORGA E FISCALIZAÇÃO Rua Boa Vista nº 175 1º andar Tel 32938557 CEP 01014001 São Paulo SP Paulo IGC 110000 quando houver com hidrografia e limites da área de drenagem 512 Os estudos hidrológicos desenvolvidos por métodos estatísticos diretos devem conter 5121 Informações sobre o posto fluviométrico tais como entidade operadora identificação coordenadas área de drenagem controlada período de observação 5122 Área da bacia de contribuição limitada pela seção da obra ou interferência 5123 Discriminação e justificativa quanto à metodologia empregada 5124 Série histórica de vazões máximas 5125 Análise de consistência e homogeneidade da série histórica de dados fluviométricos 5126 Curva de probabilidade de ocorrência de vazões máximas 5127 Correlação entre a bacia definida pelo posto fluviométrico analisado e a bacia de contribuição limitada pela seção da obra hidráulica 5128 Período de retorno TR definido em função do tipo de obra 5129 Período de retorno correspondente à intensidade e à duração da chuva com base na capacidade máxima de descarga no caso de obras existentes promovendo adequações se necessárias 51210 Determinação da vazão de enchente de projeto do respectivo hidrograma e de seu volume 51211 Desenhos Planta planialtimétrica da bacia de contribuição obtida a partir das folhas do IBGE 150000 ou do IGC 110000 quando houver com hidrografia e limites da área de drenagem bem como a localização do posto fluviométrico escolhido 52 ESTUDOS HIDRÁULICOS 521 Os projetos de barramentos devem conter 5211 Curva cota x área x volume do reservatório por meio de gráfico e tabela com os respectivos valores 5212 Níveis notáveis do reservatório como mínimo normal e máximo maximorum e volumes correspondentes levando em conta as restrições de borda livre 5213 Se pertinente elaboração de estudo do amortecimento da onda de enchente correspondente à vazão de projeto 5214 Vazão máxima defluente a ser veiculada para jusante pelas estruturas de descarga do barramento SECRETARIA DE ESTADO DE SANEAMENTO E RECURSOS HÍDRICOS DEPARTAMENTO DE ÁGUAS E ENERGIA ELÉTRICA DIRETORIA DE PROCEDIMENTOS DE OUTORGA E FISCALIZAÇÃO Rua Boa Vista nº 175 1º andar Tel 32938557 CEP 01014001 São Paulo SP 5215 Dimensionamento do vertedor para novas obras hidráulicas ou verificação da capacidade máxima de descarga para obras existentes promovendo adequações quando necessárias 5216 Dimensionamento do descarregador de fundo ou de dispositivo para controle e manutenção de vazões mínimas para jusante para novas obras hidráulicas ou verificação da capacidade máxima de descarga para obras existentes promovendo adequações quando necessárias 5217 Avaliação dos efeitos dos níveis dágua ou das vazões de cheia a montante e a jusante do barramento 5218 Dimensionamento de estruturas de dissipação de energia para novas obras hidráulicas quando couber ou verificação dos dispositivos em obras existentes promovendo adequações quando necessárias 5219 Desenhos a Planta planialtimétrica com o arranjo geral do barramento b Planta da área de inundação do reservatório resultante de levantamento planialtimétrico indicando a linha de inundação correspondente ao nível máximo maximorum os proprietários ribeirinhos atingidos as divisas de suas propriedades e as infra estruturas existentes junto ao corpo dágua c Plantas cortes e detalhes do barramento e de todas as estruturas hidráulicas vertedor canal extravasor dissipador de energia canal de restituição tomada dágua descarregador de fundo outras em escala 522 Os projetos de canalizações devem conter 5221 Determinação ou definição para cada trecho homogêneo dos seguintes elementos Declividade média Revestimentos e respectiva rugosidade Seção típica 5222 Dimensionamento hidráulico da seção indicando profundidade da lâmina dágua de projeto e a borda livre para novas obras hidráulicas ou verificação das obras existentes promovendo adequações quando necessárias 5223 Determinação da linha dágua 5224 Dimensionamento de estruturas de dissipação de energia para novas obras hidráulicas quando couber ou verificação dos dispositivos em obras existentes promovendo adequações quando necessárias 5225 Avaliação dos efeitos dos níveis dágua ou vazões de cheia a montante e a jusante da canalização 5226 Desenhos SECRETARIA DE ESTADO DE SANEAMENTO E RECURSOS HÍDRICOS DEPARTAMENTO DE ÁGUAS E ENERGIA ELÉTRICA DIRETORIA DE PROCEDIMENTOS DE OUTORGA E FISCALIZAÇÃO Rua Boa Vista nº 175 1º andar Tel 32938557 CEP 01014001 São Paulo SP a Planta resultante de levantamento topográfico com a implantação do traçado geométrico do canal indicação dos proprietários ribeirinhos e das seções transversais topobatimétricas b Perfil longitudinal com indicação das margens esquerda e direita do curso dágua dos fundos natural e projetado do canal das seções transversais topobatimétricas e da linha dágua de projeto informando para cada trecho homogêneo a declividade a velocidade e o revestimento projetados c Sobreposição das seções típicas de projeto às seções transversais topobatimétricas do curso dágua para novas obras hidráulicas ou seções típicas para obras existentes d Detalhes de transições nos trechos em que ocorram alterações na geometria da seção e Plantas cortes e detalhes das estruturas de dissipação de energia se houver 523 Os projetos de travessias devem conter 5231 Declividade média da travessia 5232 Rugosidade revestimento 5233 Dimensionamento hidráulico da seção para novas obras hidráulicas ou verificação da seção no caso de obras existentes promovendo adequações quando necessárias 5234 Determinação da linha dágua 5235 Dimensionamento de estruturas de dissipação de energia para novas obras hidráulicas quando couber ou verificação dos dispositivos em obras existentes promovendo adequações quando necessárias 5236 Avaliação dos efeitos dos níveis dágua ou vazões de cheia a montante e a jusante da travessia 5237 Desenhos a Planta planialtimétrica da travessia com o posicionamento de no mínimo três seções transversais topobatimétricas do curso dágua a montante a jusante e no eixo da travessia b Perfis das seções transversais topobatimétricas do curso dágua c Sobreposição da seção de projeto à seção transversal do curso dágua para novas obras hidráulicas ou a seção de obras existentes indicando a estrutura da travessia fundações pilares bueiros etc o nível dágua correspondente à enchente de projeto e a borda livre d Detalhes de transições nos trechos em que ocorram adequações do canal à geometria da seção da travessia e Plantas cortes e detalhes das estruturas de dissipação de energia se houver SECRETARIA DE ESTADO DE SANEAMENTO E RECURSOS HÍDRICOS DEPARTAMENTO DE ÁGUAS E ENERGIA ELÉTRICA DIRETORIA DE PROCEDIMENTOS DE OUTORGA E FISCALIZAÇÃO Rua Boa Vista nº 175 1º andar Tel 32938557 CEP 01014001 São Paulo SP 5238 No caso das travessias subterrâneas de cabos dutos ou túneis descritas no inciso III do artigo 2º da Portaria DAEE nº 1632 de 30 de maio de 2017 ou suas atualizações não havendo o recobrimento mínimo de 10 m de solo medido entre a geratriz superior externa do duto ou estrutura e o fundo do curso dágua recomendase a execução adequada de proteção de cabos e dutos não sendo necessária no caso de corpos dágua cujo fundo se encontre estruturalmente revestido 6 DISPOSIÇÕES FINAIS 61 Esta ITDPO revoga a ITDPO n 02 de 30072007 atualizada em 09102015 e a ITDPO nº 04 de 30072007 atualizada em 21122012 62 Esta ITDPO entra em vigor a partir de 1 de julho de 2017 LAUDO HIDROLÓGICO E MEMORIAL DE DIMENSIONAMENTO DE TANQUE DE DETENÇÃO Laudo Hidrológico e Memorial de dimensionamento de tanque de detenção em resposta ao Ofício SEI Nº 66169002020 Ref Protocolo SEI Nº 60592020 Data 18092020 PROFISSIONAL Gustavo Antônio Benites Beling Eng Civil CREA 0681139SC 1 SUMÁRIO ÍNDICE DE ILUSTRAÇÕES 2 INTRODUÇÃO 3 1 DADOS CADASTRAIS DO CLIENTE 4 2 CARACTERIZAÇÃO DO IMÓVEL 5 3 CARACTERIZAÇÃO DA REGIÃO 10 4 PRECIPITAÇÃO DE PROJETO E TEMPO DE RETORNO 12 5 COEFICIENTE DE ESCOAMENTO SUPERFICIAL E VAZÃO DE PICO 13 6 DIMENSIONAMENTO DA CAPACIDADE DO MECANISMO DE DETENÇÃO DE ÁGUAS PLUVIAIS 14 7 DIMENSIONAMENTO DO ORIFÍCIO DO MECANISMO DE DETENÇÃO DE ÁGUAS PLUVIAIS 15 8 TANQUE DE DETENÇÃO CONSIDERAÇÕES 17 9 CONSIDERAÇÕES FINAIS 19 2 ÍNDICE DE ILUSTRAÇÕES FIGURA 1 IMÓVEL OBJETO DO ESTUDO COM DIVISOR DE ÁGUAS NASCENTE E AFLUENTE 6 FIGURA 2 INDICAÇÃO DA SUBBACIA DO RIO CACHOEIRA COM PROJEÇÃO DA ÁREA DE INFLUÊNCIA 6 FIGURA 3 IMÓVEL COMO PARTE DA SUBBACIA 03CABR002 DA SUBBACIA DO RIO BOM RETIRO 6 FIGURA 4 TRAJETO ENTRE A NASCENTE DO CURSO DÁGUA E O DESAGUE NO RIO BOM RETIRO FONTESIMGEO 7 FIGURA 5 DÁ ESQUERA PARA A DIREITA ÁREAS DE PRESERVAÇÃO PERMANENTE APP ÁREA DE MANUTENÇÃO FLORESTAL ÁREA DA PROJEÇÃO DO EMPREENDIMENTO 8 FIGURA 6 ÁREA DO IMÓVEL CONTIDO DA BACIA DO RIO CACHOEIRA FONTESIMGEO 9 FIGURA 7 PROJEÇÃO DA ÁREA DE INFLUÊNCIA DA BACIA DO RIO CACHOEIRA FONTESIMGEO 9 FIGURA 8 PROJEÇÃO DA MANCHA DE INUNDAÇÃO COM TR 50 ANOS E A LOCALIZAÇÃO DO IMÓVEL 10 FIGURA 9 PRECIPITAÇÃO DE PROJETO DA REGIÃO DO IMÓVEL FONTE PDDU VOL3DIAGNÓSTICO SUBBACIA 3 RIO BOM RETIRO 12 FIGURA 10 GRÁFICO DE PRECIPITAÇÃO NO TEMPO DE 1 HORA PARA TR DE 5 10 25 E 50 ANOS 12 FIGURA 11 CAIXA DE INSPEÇÃOD E ÁGUAS PLUVIAIS 18 3 INTRODUÇÃO O Laudo Hidrológico tratase de um estudo técnico elaborado por profissional habilitado ou equipe multidisciplinar visando oferecer elementos para a análise da movimentação das massas de água que num fluxo contínuo deslocamse de um lugar para outro facilitando seu uso ou causando dificuldades e prejuízos à atividade humana Este documento visa atender às exigências da Secretaria do Meio Ambiente de acordo com o ofício SEI nº 66169002020 SEPUDUPD 4 1 DADOS CADASTRAIS DO CLIENTE RAZÃO SOCIAL HACASA Administração e Empreendimentos Imobiliários SA CNPJ 83796284000100 ENDEREÇO Rua Presidente Affonso Penna 233 CENTRO CEP 89202420 LOCALIDADE Joinville SC INSCRIÇÃO IMOBILIÁRIA 133013671550 ENDEREÇO DO OBJETO DESTE LAUDO Rua Tenente Antônio João 1841 BOM RETIRO 5 2 CARACTERIZAÇÃO DO IMÓVEL O imóvel em questão tratase de um terreno com área de 1425252 m² localizado na Rua Tenente Antônio João 1841 defronte a Rua Itá no Bairro Bom Retiro O terreno encontrase atualmente coberto de vegetação e de acordo com as informações fornecidas pelo sistema de informações municipais georreferenciadas da Prefeitura Municipal de Joinville SIMGEO é cortado praticamente ao meio pelo divisor de águas das Bacias Hidrográficas do Rio Cachoeira e do Rio Cubatão e a prancha 951PMJPDCA19039 do Plano Diretor de Drenagem Urbana PDDU Da Bacia do Rio Cachoeira mostra que o imóvel encontrase na subbacia 03CABR002 dentro da subbacia do Rio Bom Retiro Destacamse também a existência de uma nascente dentro do imóvel que da origem a um pequeno curso dágua 6 FIGURA 1 IMÓVEL OBJETO DO ESTUDO COM DIVISOR DE ÁGUAS NASCENTE E AFLUENTE FIGURA 2 INDICAÇÃO DA SUBBACIA DO RIO CACHOEIRA COM PROJEÇÃO DA ÁREA DE INFLUÊNCIA FIGURA 3 IMÓVEL COMO PARTE DA SUBBACIA 03CABR002 DA SUBBACIA DO RIO BOM RETIRO 7 Esse curso dágua se trata de um afluente do Rio Bom Retiro e encontrase devidamente tubulado desde sua captação na divisa com o terreno do imóvel ao final da Rua Fortunata Zanella até o desague no Rio Bom Retiro que ocorre em galeria localizada aos fundos da garagem da empresa de tranporte de passageiros Transtusa próximo às Ruas Vilas Lôbo e Dom Bosco conforme figura a seguir FIGURA 4 TRAJETO ENTRE A NASCENTE DO CURSO DÁGUA E O DESAGUE NO RIO BOM RETIRO FONTESIMGEO 8 De acordo com a Planta Planialtimétrica do levantamento topográfico a área de preservação permanente APP no entorno da nascente e a área de manutenção florestal possuem no somatório 721370 m² FIGURA 5 DÁ ESQUERA PARA A DIREITA ÁREAS DE PRESERVAÇÃO PERMANENTE APP ÁREA DE MANUTENÇÃO FLORESTAL ÁREA DA PROJEÇÃO DO EMPREENDIMENTO Descrição Área m² Área de Preservação Permanente 394723 Área de manutenção Florestal 309158 Área do Empreendimento 737345 Portanto de acordo com a disposição das bacias hidrográficas e considerando a posição da linha divisora de águas a área do terreno contido dentro da Sub bacia do Rio Bom Retiro é de 782724 m² dos quais 662021 m² abrangem as áreas de manutenção florestal e a área de preservação permanente conforme destacado na figura a seguir 9 FIGURA 6 ÁREA DO IMÓVEL CONTIDO DA BACIA DO RIO CACHOEIRA FONTESIMGEO Levando em consideração a área de influência da Bacia do Rio Cachoeira temos que toda a área de APP e de manutenção florestal contribuem para a SubBacia do Rio Bom Retiro FIGURA 7 PROJEÇÃO DA ÁREA DE INFLUÊNCIA DA BACIA DO RIO CACHOEIRA FONTESIMGEO 10 Como é possível constatar pela Figura 7 a Bacia do Rio Cachoeira responde por 100 da absorção superficial da área remanescente com cobertura vegetal e as águas destinadas para a Bacia do Rio Cubatão através do sistema macrodrenagem existente da Rua Tenente Antônio João serão provenientes somente do manejo das águas pluviais captadas na área construída do empreendimento 3 CARACTERIZAÇÃO DA REGIÃO A maior parte da região onde o imóvel está inserido faz parte da Sub bacia Hidrográfica do Rio Bom Retiro compreendida na Bacia Hidrográfica do Rio Cachoeira Porém não sofre riscos de inundação como denota a mancha de inundação para um período de retorno de 50 anos extraída do sistema de informações municipais georreferenciadas da Prefeitura Municipal de Joinville SIMGEO FIGURA 8 PROJEÇÃO DA MANCHA DE INUNDAÇÃO COM TR 50 ANOS E A LOCALIZAÇÃO DO IMÓVEL 11 Considerando que o imóvel possui uma pequena área considerando que a linha divisora de águas das bacias do Rio Cachoeira e Rio Cubatão corta o imóvel ao meio e considerando que não há bibliografia detalhada em relação à bacia do Rio Cubatão como a existente sobre o Rio Cachoeira os dimensionamentos apresentados a seguir utilizaram os parâmetros de dimensionamento apresentados no Plano Diretor de Drenagem Urbana PDDU do Rio Cachoeira Volume 3 Diagnóstico Subbacia 3 Rio Bom Retiro Considerando que o sistema de drenagem urbana da Rua Tenente Antônio João será responsável por absorver somente a parcela da área construída foram adotados os critério de dimensionamento e exigências do Decreto Nº50038 de 16 de novembro de 2017 e seu Anexo IV para o dimensionamento do mecanismo de detenção de águas pluviais das ocupações urbanas sujeitas a licenciamento ambiental ou estudo de impacto de vizinhança 12 4 PRECIPITAÇÃO DE PROJETO E TEMPO DE RETORNO De acordo com o Plano Diretor de Drenagem Urbana PDDU do Rio Cachoeira Volume 3 Diagnóstico Subbacia 3 Rio Bom Retiro a precipitação de projeto para os períodos de retorno 5 10 25 e 50 anos é dada de acordo com a tabela a seguir FIGURA 9 PRECIPITAÇÃO DE PROJETO DA REGIÃO DO IMÓVEL FONTE PDDU VOL3DIAGNÓSTICO SUBBACIA 3 RIO BOM RETIRO A precipitação de projeto utilizada corresponde aos períodos de retorno de 5 10 25 e 50 anos com duração de 10 horas pode ser expressa através do gráfico a seguir FIGURA 10 GRÁFICO DE PRECIPITAÇÃO NO TEMPO DE 1 HORA PARA TR DE 5 10 25 E 50 ANOS 13 5 COEFICIENTE DE ESCOAMENTO SUPERFICIAL E VAZÃO DE PICO O Coeficiente de escoamento superficial runoff C foi determinado com base nos valores abaixo O valor de C adotado é 060 portanto o Cbacia é 0701 De acordo com o Anexo IV do Decreto Nº30058 de 16 de novembro de 2017 Tipologia da área de drenagem Coeficiente de escoamento superficial Áreas Comerciais 070 095 áreas centrais 070 095 áreas de bairros 050 070 Áreas Residenciais residenciais isoladas 035 050 unidades múltiplas separadas 040 060 unidades múltiplas conjugadas 060 075 áreas com lotes de 2000 m2 ou maiores 030 045 áreas suburbanas 025 040 áreas com prédios de apartamentos 050 070 Áreas Industriais área com ocupação esparsa 050 080 área com ocupação densa 060 090 Superfícies asfalto 070 095 concreto 080 095 blocket 070 089 paralelepípedo 058 081 telhado 075 095 solo compactado 059 079 14 6 DIMENSIONAMENTO DA CAPACIDADE DO MECANISMO DE DETENÇÃO DE ÁGUAS PLUVIAIS De acordo com o Anexo IV do Decreto Nº30058 de 16 de novembro de 2017 Para TR de 25 anos a vazão de pico no pósdesenvolvimento é de 013 m³s Para TR de 25 anos a vazão de pico no prédesenvolvimento é de 004 m³s Portanto para o tempo de concentração mínimo de 10 minutos temos que o volume mínimo do mecanismo de detenção de águas pluviais é de 72 m³ 15 7 DIMENSIONAMENTO DO ORIFÍCIO DO MECANISMO DE DETENÇÃO DE ÁGUAS PLUVIAIS De acordo com o ofício SEI nº 66169002020 SEPUDUPD a rede existente foi dimensionada com o coeficiente de deflúvio para área florestada portanto para o cálculo da vazão máxima foi considerada a tabela abaixo Tipologia da área de drenagem Coeficiente de escoamento superficial Áreas sem melhoramentos ou naturais solo arenoso declividade baixa 2 005 010 solo arenoso declividade média entre 2 e 7 010 015 solo arenoso declividade alta 7 015 020 solo argiloso declividade baixa 2 015 020 solo argiloso declividade média entre 2 e 7 020 025 solo argiloso declividade alta 7 025 030 grama em solo arenoso declividade baixa 2 005 010 grama em solo arenoso declividade média entre 2 e 7 010 015 grama em solo arenoso declividade alta 7 015 020 grama em solo argiloso declividade baixa 2 013 017 grama em solo argiloso declividade média 2 S 7 018 022 grama em solo argiloso declividade alta 7 025 035 florestas com declividade 5 025 030 florestas com declividade média entre 5 e 10 030 035 florestas com declividade 10 045 050 capoeira ou pasto com declividade 5 025 030 capoeira ou pasto com declividade entre 5 e 10 030 036 capoeira ou pasto com declividade 10 035 042 Onde o coeficiente de escoamento superficial adotado é igual a 045 Para esse coeficiente e TR 25 anos temos que a vazão máxima do dispositivo de retenção deve ser 0064 m³s 16 De acordo com o Anexo IV do Decreto Nº30058 de 16 de novembro de 2017 Portanto para um tubo DN110 temos que a vazão é igual a 0033 m³h menor que a vazão máxima 17 8 TANQUE DE DETENÇÃO CONSIDERAÇÕES O tanque de detenção de água pluviais terá capacidade para 100 m³ O orifício do mecanismo de detenção e o extravasor devem estar ligados à caixa de inspeção de águas pluviais minimamente executada conforme figura a seguir 18 FIGURA 11 CAIXA DE INSPEÇÃOD E ÁGUAS PLUVIAIS 19 9 CONSIDERAÇÕES FINAIS O escoamento superficial no sentido da Rua Tenente Antônio João será captado pelas calhas de escoamento superficial junto ao topo da contenção no lado externo do edifício A água infiltrada nas adjacências do terreno ou mesmo a água infiltrada que por ventura se direcione à Rua Tenente Antônio João será escoada pelas cortinas de contenção e será captada pela calhas de drenagem instaladas no interior da edificação junto às contenções O tanque de contenção agirá como medida mitigadora para minimizar os impactos do empreendimento na rede de drenagem existente na Rua Tenente Antônio João atendendo desta forma ao Ofício SEI Nº 66169002020 Eng Gustavo Antônio Benites Beling Z1 Studio de Engenharia LTDAME CNPJ 13153083000109 20 Bibliografia ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS 1992 NBR 12722 Discriminação de serviços para construção civil Rio de Janeiro ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS 1996 NBR 13752 Perícias de engenharia na construção civil Rio de Janeiro ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS 1998 NBR 5626 Instalação predial de água fria Rio de Janeiro ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS 2004 NBR 9050 Acessibilidade a edificações mobiliário espaços e equipamentos urbanos Rio de Janeiro ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS 2008 NBR 8800 Projeto de estruturas de aço e de estruturas mistas de aço e concreto de edifícios Rio de Janeiro ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS 2008 NBR 9574 Execução de impermeabilização Rio de Janeiro ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS 2010 NBR 9575 Impermeabilização seleção e projeto Rio de Janeiro Ching F D 2010 Técnicas de Construção Ilustradas 4ª ed Porto Alegre Bookman INSTITUTO BRASILEIRO DE AVALIAÇÕES E PERÍCIAS DE ENGENHARIA 25 de 10 de 2012 httpwwwibapesporgbrarquivosNormadeInspecaoPredial20Nacional aprovadaemassembleiade25102012pdf Fonte wwwibapenacionalcombr ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS 2013 NBR 135751 Edificações habitacionais Desempenho Parte 1 Requisitos Gerais Rio de Janeiro ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS 2010 NBR 9575 Impermeabilização Seleção e projeto Rio de Janeiro ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS 2008 NBR 9574 Execução de impermeabilização Rio de Janeiro PDDU PLANO DIRETOR DE DRENAGEM URBANA DA BACIA HIDROGRÁFICA DO RIO CACHOEIRA IN06 TERRAPLANAGEM DECRETO 30058 DE 16 DE NOVEMBRO DE 2017 ESTUDO DE CARACTERIZAÇÃO HIDROGRÁFICA RT 142018 SERRA 2018 Revisão 17 082018 Relatório RT1418 ESTUDO DE CARACTERIZAÇÃO HIDROGRÁFICA CONSTRUTORA RIO DOCE LTDA Responsável técnico Página 229 APRESENTAÇÃO O presente estudo tem por finalidade realizar a caracterização hidrográfica de uma área localizada em Pitanga com o intuito de fornecer embasamento e instruir de forma específica e adequada o contratante quanto as suas tomadas de decisão Os resultados do trabalho estão expostos abaixo A empresa Parâmetro Ambiental Ltda foi contratada para elaboração e execução dos estudos necessários para o cumprimento do acordo firmando apresentando os resultados sempre respeitando as normas técnicas e legais em vigor DADOS DA EMPRESA CONTRATANTE E CONTRATADA IDENTIFICAÇÃO DO EMPREENDEDOR Nome CONSTRUTORA RIO DOCE LTDA CNPJ 28130235000117 IDENTIFICAÇÃO DA CONSULTORIA Razão Social Parâmetro Ambiental LTDA ME Endereço Rua Henrique Laranja 40 Centro Vila Velha wwwparametroambientalcombr Contato 27 33296724 CNPJ 15089440000134 REPRESENTANTES LEGAIS Igor Magalhães Barros Luiz Claudio Leonel Keller Diretor Técnico Engenheiro Ambiental Diretor Administrativo Engenheiro Ambiental igorparametroambientalcombr luizparametroambientalcombr Revisão 17 082018 Relatório RT1418 ESTUDO DE CARACTERIZAÇÃO HIDROGRÁFICA CONSTRUTORA RIO DOCE LTDA Responsável técnico Página 329 SUMÁRIO 1 INTRODUÇÃO 4 2 LOCALIZAÇÃO E VIAS DE ACESSO 5 3 METODOLOGIA DE ESTUDO 5 4 CARACTERIZAÇÃO FISIOGRÁFICA 6 5 HISTÓRICO CLIMÁTICO 7 6 CARACTERIZAÇÃO HIDROGRÁFICA 8 7 CARACTERÍSTICAS HIDROGEOLÓGICA 17 8 IMPORTÂNCIA SOCIOAMBIENTAL 20 9 CONSIDERAÇÕES FINAIS 24 10 EQUIPE TÉCNICA 25 Revisão 17 082018 Relatório RT1418 ESTUDO DE CARACTERIZAÇÃO HIDROGRÁFICA CONSTRUTORA RIO DOCE LTDA Responsável técnico Página 429 1 INTRODUÇÃO A classificação de uma bacia hidrográfica é realizada mediante o reconhecimento das características de clima vegetação geomorfologia etc Como resultado temse os parâmetros exógenos e endógenos que permitem identificar e delimitar o conjunto de terras drenadas por um rio principal e seus afluentes A delimitação é feita nas regiões mais altas cabeceiras onde são demarcadas pelo relevo nos divisores de água Nas cabeceiras são formados pequenos riachos que surgem nos terrenos íngremes das serras e montanhas As águas superficiais escoam para as partes mais baixas do terreno formando riachos e rios Por toda a bacia as águas das chuvas ou escoam superficialmente formando os riachos e rios ou infiltram no solo para formação de nascentes e do lençol freático À medida que as águas dos riachos descem juntamse a outros riachos aumentando o volume e formando os primeiros rios esses pequenos rios continuam seus trajetos recebendo água de outros tributários formando rios maiores até desembocarem no oceano O comportamento hidrológico de uma bacia hidrográfica é função de suas características geomorfológicas forma relevo área geologia rede de drenagem solo etc do tipo da cobertura vegetal existente das variações climáticas e principalmente das suas dimensões geográficas Assim as características físicas e bióticas de uma bacia possuem importante papel nos processos do ciclo hidrológico influenciando dentre outros a infiltração e quantidade de água produzida como deflúvio drenagem efetiva a evapotranspiração os escoamentos superficial e sub superficial Também o comportamento hidrológico de uma bacia hidrográfica apresenta relação direta às ações antrópicas uma vez que ao intervir no meio natural o homem acaba interferindo nos processos do ciclo hidrológico Todos esses parâmetros quando em conjunto podem revelar as principais características hidrográficas para um determinado local de forma a qualificar sua abrangência importância sôcioeconômica e sua vulnerabilidade ambiental Revisão 17 082018 Relatório RT1418 ESTUDO DE CARACTERIZAÇÃO HIDROGRÁFICA CONSTRUTORA RIO DOCE LTDA Responsável técnico Página 529 2 LOCALIZAÇÃO E VIAS DE ACESSO A área de estudo está localizada no município da Serra adjacente à BR101 na altura do bairro de Pitanga A área de estudo pode ser visto no mapa em anexo I que compila as principais informações levantadas para os cursos dágua e drenagem além dos fragmentos florestais O acesso pode ser realizado a partir da capital Vitória transitando pela rodovia BR101 sentido Serra Sede Passando pelo Posto Shell realizar o retorno a aproximadamente 25 km e entrar na segunda rua à direita que se encontra logo antes da passarela verde de pedestres A área de estudo encontrase à direita na esquina entre a BR101 e a Rua Miguel José 3 METODOLOGIA DE ESTUDO Em escritório foram levantadas as principais informações de hidrografia regional e geomorfologia pertinentes ao trabalho além de estabelecer um banco de dados georreferenciados SIG para melhor adequação de escala ao estudo proposto A fim de direcionar as visitas em campo em uma avaliação prévia foram utilizados os arquivos de cartografia hidrografia e drenagens disponíveis no banco de dados do Instituto Jones dos Santos Neves IJSN e do IEMA através do portal I3GEO e também pelo GEOBASES Foi realizado também a avaliação e estudo das imagens históricas disponíveis no aplicativo do Google Earth a fim de identificar o passado da região cruzando as informações com o observado atualmente buscando validar o histórico local Foram realizadas duas campanhas em períodos de alternância pluviométrica buscando descrever melhor a atual situação hídrica da região Lá foram desenvolvidas as visitas planejadas nos cursos dágua registrados no banco de dados do I3GEO levantamento de VANTs veículos aéreos não tripulados para obtenção de imagens atualizadas de ótimas resoluções a fim de realizar a caracterização visual e interpretativa da área além do registro de relatos dos moradores Revisão 17 082018 Relatório RT1418 ESTUDO DE CARACTERIZAÇÃO HIDROGRÁFICA CONSTRUTORA RIO DOCE LTDA Responsável técnico Página 629 4 CARACTERIZAÇÃO FISIOGRÁFICA A geomorfologia regional pode ser classificada segundo Manual Técnico de Geomorfologia como pertencente aos tabuleiros costeiros Subordinadamente temos presente na área de estudo feições de maciços rochosos e marde morros típicas das escarpas e reversos da Mantiqueira Os tabuleiros costeiros ocorrem basicamente desde o sopé das elevações cristalinas até o encontro com o mar formando uma extensa região de planícies e suaves mares de morro A precipitação que incide sobre a região juntamente com a ação eólica modificam a dinâmica regional e modelam o relevo constantemente O arcabouço geológico é formado por uma associação rochasolo muito comum no estado representando a transição entre as escarpas e reversos da Mantiqueira e os tabuleiros costeiros propriamente ditos Essa transição se dá pela presença de maciços rochosos ilhados imersos nos sedimentos do Grupo Barreiras Juntamente temos a presença de solos do período Quaternário inconsolidados originados pela decomposição das rochas e transporte gravitacionalfluvial A vegetação da região é descrita segundo o Manual Técnico Vegetação Brasileira como pertencente ao bioma Mata Atlântica sendo classificada como Floresta Ombrófila Densa de Terras Baixas Este tipo de vegetação é marcada pela presença marcante de fanerófitos além de lianas lenhosas e epífitas em abundância A característica ecológica principal reside nos ambientes ombrófilos que marcam muito bem a região Assim a característica ombrotérmica da floresta ombrófila densa está presa a fatores climáticos tropicais de elevadas temperaturas médias de 25º C e de alta precipitação bem distribuída durante todo o ano de 0 a 60 dias secos o que determina uma situação biologia praticamente sem período seco Foi constatado no estudo fitossociológico da área de estudo a representação do limite leste de um remanescente florestal do Mestre Alvaro isolado na paisagem e com forte presença de ambientes antropizados em seu entorno Revisão 17 082018 Relatório RT1418 ESTUDO DE CARACTERIZAÇÃO HIDROGRÁFICA CONSTRUTORA RIO DOCE LTDA Responsável técnico Página 729 5 HISTÓRICO CLIMÁTICO Um prognostico sobre o crescimento do Espírito Santo realizado no início de agosto informou que o crescimento econômico pode potencializar a atual vulnerabilidade hídrica em que o estado se encontra Vêse então necessário o aperfeiçoamento técnico e a implementação de medidas estruturais para regularização de cursos hídricos e seu devido controle de qualidade Entretanto em algumas cidades do Espírito Santo a chuva tem ocorrido de forma regular em 2018 tornando a situação geral relativamente melhor que a dos anos anteriores Temos chuva no litoral ocasionada pelos ventos que transportam a umidade do oceano para o continente Assim que atingem a zona limítrofe entre o mar e o continente acaba gerando instabilidades climáticas precipitando Figura 1 Balanço pluviométrico da região da grande Vitória dos últimos 11 anos Segundo registros do INCAPER para a região da grande Vitória a média dos últimos 11 anos está apresentada em verde no gráfico Para os últimos dois anos temos um aumento dos índices pluviométricos no início do ano Como pode ser observado no ano de 2017 tivemos os meses de maio junho e julho com precipitações acima da média dos últimos 10 anos uma queda em agosto e posterior aumento em setembro Já para o ano de 2018 os meses até então monitorados observase que no mês de abril houve um forte aumento da precipitação alcançando entorno de 350 mm e na sequencia a queda no mês de março Esses últimos meses de chuva foram capaz de a curto prazo dar indícios do comportamento das drenagens na área de estudo Revisão 17 082018 Relatório RT1418 ESTUDO DE CARACTERIZAÇÃO HIDROGRÁFICA CONSTRUTORA RIO DOCE LTDA Responsável técnico Página 829 6 CARACTERIZAÇÃO HIDROGRÁFICA O banco de dados da hidrografia do estado disponibilizado pelo I3GEO tem como base as cartas topográficas realizadas pelo IBGE nas décadas de 50 60 e 70 Á área de estudo está inserida na carta topográfica de Nova Almeida SF24VBI1 com primeira edição de 1978 Figura 2 detalhe da área de estudo do mapa IBGE Serra Para a confecção dessas cartas foram utilizados principalmente os dados gerados pelo projeto RADAMBRASIL aerofotogrametria além de visitas de campo confirmatórias para a elaboração dos cursos dágua maiores identificados nas cartas Figura 2 Vale ressaltar que todos os dados utilizados na elaboração das cartas do IBGE são da década de 70 reflexo da situação da época tanto para clima vegetação quanto distribuição antropogênica Revisão 17 082018 Relatório RT1418 ESTUDO DE CARACTERIZAÇÃO HIDROGRÁFICA CONSTRUTORA RIO DOCE LTDA Responsável técnico Página 929 Segundo o banco de dados ottoretificado das bacias hidrográficas do estado do Espírito Santo a região está inserida entre as microbacias do Rio Santa Maria da Vitória e Córrego Jaconé Figura 3 Bacias Hidrográficas e cursos dáguas da área de estudo e seu entorno A área de estudo encontrase inserida na microbacia de Santa Maria da Vitória localizada na região CentroSul do Estado do Espírito Santo Bacia esta que possuindo uma área de drenagem de aproximadamente 1876 km² e abrange cinco municípios capixabas Santa Maria de Jetibá e parte dos municípios de Cariacica Santa Leopoldina Serra e Vitória Percorrendo cerca de 122 km desde sua nascente até sua foz limitase à leste com a Baía de Vitória ao norte e a oeste com as bacias dos rios Reis Magos e Doce e ao sul com as bacias dos rios Jucu Bubu e Formate o rio Santa Maria da Vitória mostra sua importância hídrica para o estado Revisão 17 082018 Relatório RT1418 ESTUDO DE CARACTERIZAÇÃO HIDROGRÁFICA CONSTRUTORA RIO DOCE LTDA Responsável técnico Página 1029 Notase ao observar a composição da bacia hidrográfica que o Rio Santa Maria da Vitória apresenta uma variedade de afluentes figura 3 e 4 pequenos ramos que se juntam para formar outros rios ribeirões e córregos Como resultado do atual estágio hidrográfico suas cabeceiras são numerosas e disseminadas Muito dessa distribuição se dá pela geomorfologia descrita para a região Figura 4 Drenagens que compõe a microbacia contemplando os cursos dágua com destaque para o Ribeirão Brejo Grande e demarcação da área de estudo Um de seus afluentes é o Ribeirão Brejo Grande Localizado na borda nordeste da bacia hidrográfica possui comprimento aproximado de 3 km até o encontro com o Rio Santa Maria Segundo o I3GEO apresenta uma área de drenagem à montante de aproximadamento de 13 km² Revisão 17 082018 Relatório RT1418 ESTUDO DE CARACTERIZAÇÃO HIDROGRÁFICA CONSTRUTORA RIO DOCE LTDA Responsável técnico Página 1129 DETALHAMENTO HIDROGRÁFICO LOCAL Esta região a montante contempla o local objeto do presente estudo contendo dois afluentes de cabeçeira a qual não possuem denominação registrada porém facilmente identificados em campo Para fins de estudo denominase os tributários como curso dágua 1 sendo este proxima a rodovia BR 101 e curso dágua 2 sendo este o proximo a pedreira de maior porte A figura 5 apresenta de forma visual a demoninação atribuída aos cursos dágua Figura 5 Área de estudo nas margens das BR101 com a indicação da nomenclatura utilizada na discriminação dos tributários caracterizados De acordo com o banco de dados do I3GEO a área de estudo é composta pelos afluentes do Ribeirão Brejo Grande sendo possível sua devida identificação em campo Também existem outros componentes hidrográficos não catalogados sendo identificados nesse estudo como poços escavados Foram construídos no passado visando o acumulo de água para fins rurais figura 8 Revisão 17 082018 Relatório RT1418 ESTUDO DE CARACTERIZAÇÃO HIDROGRÁFICA CONSTRUTORA RIO DOCE LTDA Responsável técnico Página 1229 Figura 6 visão geral da área de estudo nas margens das BR101 com identificação do curso dágua 1 Figura 7 Dados do levantamento topográfico realizado bem como a delimitação das áreas de matas e principais feições descritas neste relatório Na planície de inundação dos córregos 1 e 2 que precedem o Ribeirão Brejo Grande registrase a cota mais baixa da área segundo estudo topográfico conduzido alí Nela é possível observar a predominância de vegetação rasteiras de características hidromórficas típico de solo saturado e regiões alagadiças Revisão 17 082018 Relatório RT1418 ESTUDO DE CARACTERIZAÇÃO HIDROGRÁFICA CONSTRUTORA RIO DOCE LTDA Responsável técnico Página 1329 Figura 8 registro dos poços escavados identificados na área de estudo totalizando 3 poços cuja a função era a acumulação de água para fins rurais Em visita realizada foram questionados aos moradores sobre o histórico da área de estudo Informaram da existência de uma nascente localizada sob as coordenadas médias 367090 m E 7769700 m N Figura 9 Nascente identificada em visita de campo com relatos dos moradores da região e distanciamento até a área de estudo Revisão 17 082018 Relatório RT1418 ESTUDO DE CARACTERIZAÇÃO HIDROGRÁFICA CONSTRUTORA RIO DOCE LTDA Responsável técnico Página 1429 Em campo foram realizadas visitas a fim de verificar o local aonde se tem inicio a formação desse tributário do ribeirão Brejo Grande A identificação se deu numa região posicionada no centro de uma depressão topográfica circundado por um pequeno aglomerado de casas figura 9 Figura 10 Afloramento do lençol freático nascente identificado em visita ao Bairro Barro Branco adjacente do lado oposto à BR do Bairro Pitanga A água brotava por diferentes locais no solo tomando rumos em meio às edificações Por fim é captada pelo sistema de coleta de água superficial e direcionada para jusante por manilhas Figura 11 Lançamento de efluentes doméstico sem tratamento juntamente com água pluvial no bairro Barro Branco adjacente do lado oposto à BR do Bairro Pitanga Revisão 17 082018 Relatório RT1418 ESTUDO DE CARACTERIZAÇÃO HIDROGRÁFICA CONSTRUTORA RIO DOCE LTDA Responsável técnico Página 1529 No percurso de aproximadamente 200 metros após seu afloramento ficou evidenciado o lançamento de efluente doméstico sem tratamento além do recebimento de uma pequena parte da drenagem pluvial do bairro Barro Branco como podemos observar nas figuras 10 e 11 O afluente atravessa a BR101 por baixo do aterro da pista também por manilhas Do outro lado continua seu caminho natural sem a presença obras de quaisquer outros tipos de influencia antrópica formando o curso dágua 1 Figura 12 Sensoriamento remoto temporal da água de estudo para da analise morfográfia da calha dos cursos dágua Como visto na analise temporal da área a morforgrafia da calha do curso dágua se manteve constante ao longo dos anos Tal fato se dá pela sua delimitação dentro dos elementos topográficos que compõe a área de estudo A avaliação realizada pelas imagens históricas regionais disponibilizadas pelo Google Earth mostrou também a preservação dos fragmentos florestais presentes na área Revisão 17 082018 Relatório RT1418 ESTUDO DE CARACTERIZAÇÃO HIDROGRÁFICA CONSTRUTORA RIO DOCE LTDA Responsável técnico Página 1629 Por fim o córrego curso dágua 2 recebe água de outro tributário localizado à norte A segunda vertente desse tributário perfaz o lado oeste da área de estudo estando inserida adjacente ao fragmento florestai num vale topográfico Figura 13 localização da segunda vertente presente na área de estudo Na imagem é possível observar a localização do leito regular A vegetação presente na região pode ser descriminada através do seu posicionamento na planície de inundação apresenta cor verde claro com vegetação rasteira e o fragmento florestal identificado para a área de estudo Figura 14 vista aérea do segundo trecho alvo desse estudo Nele é possível observar a conformação geológica local bem como as feições morfológicas localização dos fragmentos florestais afloramento rochoso em destaque localização do leito regular planície de inundação Revisão 17 082018 Relatório RT1418 ESTUDO DE CARACTERIZAÇÃO HIDROGRÁFICA CONSTRUTORA RIO DOCE LTDA Responsável técnico Página 1729 7 CARACTERÍSTICAS HIDROGEOLÓGICA A água quando precipita em uma determinada bacia hidrográfica toma sistematicamente dois caminhos infiltra ou escoa Em se tratando de estudos de caracterização hidrográfica é interesse entender como e por quais caminhos a água captada pelas feições topográficas segue seu rumo até o mar Para tanto são descritos as principais particularidades daquela região O solo da região pode ser classificado como do tipo litólico Acontecem principalmente nas áreas onde são encontrados afloramentos rochosos São muito pouco desenvolvidos rasos apresentando horizonte A disposto diretamente sobre a rocha ou sobre horizonte C geralmente de pequena espessura São normalmente pedregosos eou rochosos moderadamente a excessivamente drenados com horizonte A pouco espesso cascalhento de textura predominantemente média podendo também ocorrer solos de textura arenosa siltosa eou argilosa A permoporosidade e transmissibilidade da água em subsuperfície possui aspectos gerais que permitem a sua perfeita interpretação no contexto descrito para esse trabalho Como vimos o solo da região é raso e formado por materiais diverso mal selecionado e sem textura sedimentar aparente Em se tratando de porosidade este solo deve possuir um coeficiente de valor médio em torno de 103 ou 104 A variação da cota do lençol freático provavelmente acompanha o desenho da rocha impermeável resultando num gradiente hidráulico médio à baixo reduzindo a capacidade de transmissibilidade da água em meio saturado Esses valores dão ideia do comportamento da água infiltrada para a região não somente na calha do curso dágua como também nas regiões de transbordo planície aluvionar e adjacências Aquíferos são formações geológicas subterrâneas que funciona como reservatório de água No geral podem ser classificados como granular poroso ou fraturado hiatos eou descontinuidades Para a área de estudo temos a Revisão 17 082018 Relatório RT1418 ESTUDO DE CARACTERIZAÇÃO HIDROGRÁFICA CONSTRUTORA RIO DOCE LTDA Responsável técnico Página 1829 formação de um aquífero granular Por se tratar de um solo relativamente raso onde a rocha encontrase próximos à superfície podese considerar a baixa capacidade de armazenamento do aquífero visto o pouco volume de solo disponível para saturação Outros aspectos fundamentais na caracterização hidrográfica estão relacionados ao posicionamento das calhas e planícies de inundação dentro da área de estudo Os fatores geológicos e estruturais da região oportunizam a disposição final e a atual conformidade das drenagens na bacia hidrográfica É possível observar certo nível de controle morfológico das drenagens ao considerar a curva feita pela drenagem à norte contornado o morro inserido na área de estudo Tal fato dá indícios da disposição rasa da rocha em sub superfície observável também na morfologia típica de mardemorro Além de captar água pluvial as bacias hidrográficas são importantes pela produção de sedimentos A perda de solo por erosão que constitui a área fonte dos sedimentos em uma bacia hidrográfica se traduz na produção de sedimentos na bacia Ao se produzir mais sedimentos que a bacia é capaz de transportar temos o processo de assoreamento Os principais fatores que determinam o assoreamento em leito de rio são a velocidade de fluxo rio a declividade da bacia hidrográfica a taxa pluviométrica a sinuosidade do rio que também influencia na velocidade a morfoestrutura da calha do rio batimetria e as rochas e solos presentes das adjacências As características da bacia eou microbacia hidrográfica em que o curso dágua se encontra também influenciam no processo de assoreamento O que define uma bacia são os conjuntos de terras em que as drenagem convergem à um rio de maior hierarquia esse por vez alimentando o rio principal da bacia Há de se ponderar também a composição litológica e pedológica da região Solos pedológicamente pouco desenvolvidos são caracterizados por poucas alterações em sua estrutura com textura siltoarenosa Os solos de alteração Revisão 17 082018 Relatório RT1418 ESTUDO DE CARACTERIZAÇÃO HIDROGRÁFICA CONSTRUTORA RIO DOCE LTDA Responsável técnico Página 1929 correspondem a um estágio intermediário de decomposição da rocha sã apresentando propensão à erodibilidade Além dos fatores naturais descritos acima as características locais hidrogeológicas tem efeito ampliado na atuação dos fatores antropográficos A soma dos elementos descritos dá uma ideia dos principais problemas potencializadores de assoreamento nas drenagens A urbanização provoca entre outras interferências o aumento na produção de sedimentos de uma bacia hidrográfica principalmente devido ao manejo inadequado dos solos e a rápida destruição da cobertura vegetal O desmatamento da mata ciliar e o avanço urbano no que se diz respeito à impermeabilização asfalto também são fatores que aumentam a quantidade de material transportado para o rio Rios de grande porte são capazes de acomodar e transportar quantidades exageradas de material Porém pequenos córregos quando expostos às condições citadas acabam por originar um processo de assoreamento A combinação de fatores adversos à boa manutenção hídrica da bacia como o avanço urbano sobre a drenagem a impermeabilização do solo o mau uso do solo e a degradação da mata ciliar produzem maior quantidade de sedimento inconsolidado Quando transportado acabam por exceder a capacidade de transporte sedimentar das drenagens resultando na acomodação dos particulados na calha do rio O aumento do aporte sedimentar na área de estudos estão de acordo nos fatores de i baixa declividade da bacia ii avanço urbano sobre o rio iii depreciação da mata ciliar iv condições climáticas e v características pedológicas e geológicas do entorno Ao balizar os principais condicionantes do processo de assoreamento para o curso dágua fica claro que os fatores indicam para um incremento na taxa de recarga sedimentar ou seja na quantidade de particulado que chega até o curso dágua Revisão 17 082018 Relatório RT1418 ESTUDO DE CARACTERIZAÇÃO HIDROGRÁFICA CONSTRUTORA RIO DOCE LTDA Responsável técnico Página 2029 8 IMPORTÂNCIA SOCIOAMBIENTAL Localizado na cabeceira da bacia hidrográfica a região merece atenção pois representa os limites geográficos de captação de água da bacia É também onde nasce um dos afluentes do ribeirão Brejo Grande que por sua vez é tributário Rio Santa Maria Ressaltase a cobertura da planície de inundação do ribeirão Brejo Grande visível na carta do IBGE figura 2 em textura azul tanto quanto no mapa confeccionado para o estudo de inundação do Brejo Grande figura 15 destacado em preto Figura 15 levantamento de cota de inundação para a baixada do Ribeirão Brejo Grande Em destaque vermelho a localização da área de estudo Desde o levantamento realizado na década de 70 figura 2 a região experimentou um ganho sócioeconômico perceptível onde investidores foram atraídos juntamente com a mão de obra permitindo o progresso urbano local Também foi possível observar o estágio de antropização da região figuras 9 e 4 quanto á qualidade e quantidade da água que flui além das obras de drenagem já executadas Revisão 17 082018 Relatório RT1418 ESTUDO DE CARACTERIZAÇÃO HIDROGRÁFICA CONSTRUTORA RIO DOCE LTDA Responsável técnico Página 2129 Como visto na Planta de Detalhe figura 7 a cota base da drenagem é da ordem de 14 metros de altitude Segundo o levantamento topográfico a cota na manilha é de 1250 metros pela necessidade de um desnível para que a água escoe Observase também que do outro lado da BR101 a cota referente à porção mais baixa também é de 14 metros Analisando os fatos vêse a calha da drenagem presente na área de estudo encontrase sensível aos fatores externos apresenta susceptibilidade ao assoreamento pois inexiste desnível suficiente tornando a energia de transporte baixa calibre da drenagem muito baixa com medidas médias de 2 metros de largura e 1 metro de profundidade acumula mais particulado do que tem capacidade de transportar recebe muita matéria orgânica propiciando o desenvolvimento da flora desse ambiente Para qualificação das águas do curso dágua 1 foi realizado pela empresa Agrolab o ensaio análises microbiológicas utilizando como ponto de coleta a boca da manilha inundada próximo ao talude da BR 101 anexo II Neste relatório colocouse como condições da amostra coletada a coloração amarela turva com presença de resíduos e odor tendo como resultado a quantificação de Coliformes Termotolerantes de 17 x 104 NMP 100 mL Para a realização comparativa e classificação do uso do presente corpo dágua utilizouse a RESOLUÇÃO Nº 357 DE 17 DE MARÇO DE 2005 a qual Dispõe sobre a classificação dos corpos de água e diretrizes ambientais para o seu enquadramento bem como estabelece as condições e padrões de lançamento de efluentes e dá outras providências Diante da finalidade e uso do corpo hídrico enquadrouse como classe 4 águas que podem ser destinadas a à navegação e b à harmonia paisagística A resolução estabelece como parâmetro para dessedentação de animais criados não deverá ser excedido o limite de 1000 coliformes termotolerantes por 100 mililitros para os demais usos não deverá ser excedido um limite de 4000 coliformes termotolerantes por 100 mililitros as amostras apresentaram 17000 coliformes termotolerantes por 100 mililitros Revisão 17 082018 Relatório RT1418 ESTUDO DE CARACTERIZAÇÃO HIDROGRÁFICA CONSTRUTORA RIO DOCE LTDA Responsável técnico Página 2229 Diante da amostra qualitativa e analise de campo observase o efeito do acumulo dessa água com alta concentração de matéria orgânica Atualmente há um aumento de plantas exóticas macrófitas aquáticas flutuantes como a espécie aguapé Eichhornia crassipes e macróficas aquáticas emersas como a taboa Typha domingensis que dão indícios do grau de eutrofização Figura 16 exemplo das macrófitas aquáticas presentes na área de estudo Seu desenvolvimento ocorreu tanto para os poços escavados à esquerda quanto da planície de inundação à direita Outro atributo ambiental a ser destacado são as Áreas de Preservação Permanente APP nas quais a vegetação nativa seja pela sua função protetora seja por sua relevância ecológica tem a função ambiental de preservar os recursos hídricos a paisagem a estabilidade geológica a biodiversidade e o fluxo gênico de flora e fauna protegendo o solo e assegurando o bemestar das populações humanas A LEI Nº 12651 DE 25 DE MAIO DE 2012 referente ao Novo Código Florestal determina como APP as seguintes áreas urbanas e rurais I as faixas marginais de qualquer curso dágua natural perene e intermitente excluídos os efêmeros desde a borda da calha do leito regular em largura mínima de 30 trinta metros para os cursos dágua de menos de 10 dez metros de largura 50 cinquenta metros para os cursos dágua que tenham de 10 dez a 50 cinquenta metros de largura Revisão 17 082018 Relatório RT1418 ESTUDO DE CARACTERIZAÇÃO HIDROGRÁFICA CONSTRUTORA RIO DOCE LTDA Responsável técnico Página 2329 100 cem metros para os cursos dágua que tenham de 50 cinquenta a 200 duzentos metros de largura 200 duzentos metros para os cursos dágua que tenham de 200 duzentos a 600 seiscentos metros de largura 500 quinhentos metros para os cursos dágua que tenham largura superior a 600 seiscentos metros Ainda de acordo com o novo código florestal no Art 4º parágrafo IV impõe preservação às áreas no entorno das nascentes e dos olhos dágua perenes qualquer seja sua situação topográfica no raio mínimo de 50 cinquenta metros A partir da topografia e a delimitação real dos cursos dágua na área de estudo foi possível realiza a delimitação da Área de Preservação Permanente de 30 metros a partir da largura do curso dágua e de 50 metros do ponto de identificação da nascente no bairro Barro Branco Figura 17 Área de Preservação Permanente APP com distanciamento de 30 metros das margens do curso dágua e 50 metros do olho dágua Revisão 17 082018 Relatório RT1418 ESTUDO DE CARACTERIZAÇÃO HIDROGRÁFICA CONSTRUTORA RIO DOCE LTDA Responsável técnico Página 2429 9 CONSIDERAÇÕES FINAIS Após as visitas em campo e munido de informações georrefenciadas de hidrografia pluviosidade e topografia foi possível caracterizar de forma coerente a atual situação das drenagens que pertencem à área de estudo A drenagem originalmente cartografada em 1978 permanece presente na região Encontrase locada bordejando o morro visto as características geológicas regional e geomorfológicas de mardemorro da região Mesmo com o aumento do grau de atropização da região a nascente que alimenta a drenagem ainda é fonte inicial da sua origem O curso dágua denominado por este estudo como curso dágua 1 encontrase em estagio de assoreamento A exuberância da vegetação aquática proporcionada pelo aumento de matéria orgânica provoca alteração nas propriedades hidrodinâmicas da drenagem Com isso houve uma acumulação de água na zona de transbordo resultado do entupimento da drenagem dificultando o processo natural de escoamento Devese considerar as atividades de limpeza de calha de cursos hídricos de fundamental importância para o desempenho hídrico daquela região Com isso há um ganho ambiental no que tange o desassoreamento com a retirada de sedimentos e detritos visando recuperar da capacidade natural de escoamento Dessa forma diminuir o potencial de risco de inundação por ocorrência de chuvas melhorar a qualidade das águas que por ali escoada a fim de garantir a boa manutenção dos próximos afluentes neste caso o Ribeirão Brejo Grande É valido frisar a importância da Área de Preservação Permanente dos cursos dágua que obrigatoriamente devem seguir as diretrizes impostas na Lei nº 12651 novo código florestal estabelecendo uma faixa de 30 metros a partir das margens levantadas topograficamente Revisão 17 082018 Relatório RT1418 ESTUDO DE CARACTERIZAÇÃO HIDROGRÁFICA CONSTRUTORA RIO DOCE LTDA Responsável técnico Página 2529 10 EQUIPE TÉCNICA PARÂMETRO AMBIENTAL LTDAME CREA 13061 CTEA 1852037 CTF 6190008 Profissional Igor Magalhães Barros Diretor Engenheiro Ambiental CREA ES018612D CTEA 48706817 CTF 1930190 Responsabilidade Coordenação técnica Responsável pelas sondagens Assinatura Profissional Luiz Claudio Leonel Keller Diretor Engenheiro Ambiental CREA ES018792D CTEA 48592625 Responsabilidade Coordenação técnica Assinatura Profissional Raphael Taure Ramos Pinto Geólogo CREA ES34880D Responsabilidade Responsável Técnico Elaboração do Laudo e Mapas temáticos Assinatura Revisão 17 082018 Relatório RT1418 ESTUDO DE CARACTERIZAÇÃO HIDROGRÁFICA CONSTRUTORA RIO DOCE LTDA Responsável técnico Página 2629 ANEXO I Mapa de Localização Revisão 17 082018 Relatório RT1418 ESTUDO DE CARACTERIZAÇÃO HIDROGRÁFICA CONSTRUTORA RIO DOCE LTDA Responsável técnico Página 2729 Revisão 17 082018 Relatório RT1418 ESTUDO DE CARACTERIZAÇÃO HIDROGRÁFICA CONSTRUTORA RIO DOCE LTDA Responsável técnico Página 2829 ANEXO II RELATÓRIO DE ENSAIO ANÁLISES MICROBIOLÓGICAS Revisão 17 082018 Relatório RT1418 ESTUDO DE CARACTERIZAÇÃO HIDROGRÁFICA CONSTRUTORA RIO DOCE LTDA Responsável técnico Página 2929 ANEXO III Anotação de Responsabilidade Técnica ART 2 Preparação do projeto MALHAS httpswwwibgegovbrgeocienciasorganizacaodoterritoriomalhasterritoriais15774malhashtml Elaboração dos mapas Projeto Novo Layout de impressão Nomear Configuração do mapa Adicionar item MapaLegendaSímboloTexto Clicar onde quer inserir Ok LEGENDA Ativar caixa Mostrar apenas itens do mapa lincado EDITAR CADA ITEM INSERIDO NA CAIXA LATERAL DIREITA 1 Identificação do Empreendimento 11 Nome do projeto 12 Localização município coordenadas geográficas bacia hidrográfica 13 Responsável técnico 2 Objetivo do Laudo 21 Finalidade da avaliação hidrológica 3 Caracterização Hidrológica da Área 31 Delimitação da bacia hidrográfica de interesse 311 Área da bacia de contribuição 312 Discriminação e justificativa quanto à metodologia empregada 313 Perfil do talvegue desde o divisor de águas até o exutório tabela ou gráfico 32 Uso e ocupação do solo na bacia 33 Características morfológicas e morfométricas da bacia 34 Rede de drenagem natural 35 Subbacias e microbacias relevantes 4 Dados de Precipitação 41 Estações pluviométricas 42 Séries históricas de precipitação se houver 43 Análise estatística da precipitação MÉDIAS E MÁXIMAS 44 Estimativas de chuvas de projeto tempo de retorno intensidade duração 5 Escoamento Superficial 51 Métodos de estimativa do escoamento Descrever o método que utilizou para cálculo de escoamentovazão 52 Coeficiente de escoamento adotado 53 Cálculo de vazões de escoamento superficial direto 54 Comparações com dados históricos ou regionais se encontrar 6 Hidrograma de Projeto 61 Método de geração do hidrograma ex SCS racional modificado 62 Parametrização utilizada Descrever os parâmetros e valores utilizados 63 Análise dos resultados 7 Eventos Críticos Registrados 71 Históricos de alagamentos e inundações Se encontrar de seu exutório ou bacia 72 Frequência e impacto dos eventos extremos 73 Correlação com séries de precipitação 8 Avaliação Hidrológica do Empreendimento Considere um empreendimento de 1000m² de área impermeável sendo construído 81 Impactos hidrológicos esperados ex aumento do escoamento alteração do tempo de concentração alteração na área impermeávelcoeficientes de escoamento 82 Interferência no regime hídrico local 83 Comparação entre cenários pré e pósempreendimento 9 Medidas Mitigadoras e Recomendações Caso seu empreendimento impacte de alguma forma descreva 91 Recomendações para controle de escoamento superficial 92 Propostas de infraestrutura verde e medidas compensatórias 93 Sugestões de monitoramento pluviométrico e hidrológico contínuo 10 Conclusão Técnica 101 Sumário dos principais resultados 102 Viabilidade sob o ponto de vista hidrológico 103 Limitações do estudo 11 Referências Bibliográficas 12 Anexos 121 Mapas e cartas da bacia hidrográfica 1211 Localização da bacia no mapa municipal estadual e federal 1212 Planta planialtimétrica Curvas de nível graduadas da bacia de contribuição com hidrografia destacada e limites da área de drenagem divisores de água 1213 Caso escolha os métodos de chuvas médias de isoietas ou Thiessen adicionar o mapadesenho 122 Tabelas de dados brutos e tratados 123 Códigos ou planilhas de cálculo 124 Registros fotográficos ou notícias 2 Preparação do projeto Exercício 1 Reúna os documentos necessários para sua análise 2 Desenhe sua bacia hidrográfica 3 Extraia os seguintes parâmetros A Área da bacia P Perímetro da bacia L Comprimento do talvegue Cota superior e inferior do talvegue AM e Am Comprimento total de rios Comprimento axial TRAÇADO BACIA HIDROGRÁFICA 1 Desenhe o divisor perpendicular às linhas de contorno quando elas representam uma curva de nível e a respectiva cota topográfica 2 Desenhe o divisor ao longo das cristas das elevações colinas ou montanhas 3 Nunca desenhe o divisor ao longo de ou através de uma baixada 4 Desenhe o divisor entre duas curvas de nível de mesma cota topográfica e paralelo a elas 5 Quando estiver em dúvida Imagine uma gota de chuva caindo perto da linha então trace o caminho do escoamento seguindo a gota Se a gota escoa em direção ao exutório da bacia então ela caiu dentro da bacia Análise Hidrológica 1 Documentos Reunir as documentaçõesarquivos necessários ao estudo hidrológico 2 Traçado Definir o ponto de análiseexutório com suas respectivas coordenadas 2 Traçado Desenhe o divisor de águas 3 Caracterização Caracterize e calcule os parâmetros da bacia hidrográfica 4 PRODUTO FINAL Geração do mapa da rede com sua respectiva caracterização eou laudo 4 PRODUTO FINAL Geração do mapa da rede com sua respectiva caracterização e ou laudo

Sua Nova Sala de Aula

Sua Nova Sala de Aula

Empresa

Central de ajuda Contato Blog

Legal

Termos de uso Política de privacidade Política de cookies Código de honra

Baixe o app

4,8
(35.000 avaliações)
© 2025 Meu Guru®