• Home
  • Chat IA
  • Guru IA
  • Tutores
  • Central de ajuda
Home
Chat IA
Guru IA
Tutores

·

Engenharia Ambiental ·

Tratamento de Água e Esgoto

Envie sua pergunta para a IA e receba a resposta na hora

Recomendado para você

Apresentação Power Point - Tratamento de Águas Residuárias Industriais

5

Apresentação Power Point - Tratamento de Águas Residuárias Industriais

Tratamento de Água e Esgoto

UNIFEI

Monitoramento-Amostragem-e-Avaliacao-de-Aguas-Residuarias-Industriais-UNIFEI

4

Monitoramento-Amostragem-e-Avaliacao-de-Aguas-Residuarias-Industriais-UNIFEI

Tratamento de Água e Esgoto

UNIFEI

Cinética e Projeto de Reatores - Determinação da Velocidade por Método Diferencial

5

Cinética e Projeto de Reatores - Determinação da Velocidade por Método Diferencial

Tratamento de Água e Esgoto

UNIFEI

Cinetica-Quimica-e-Bioquimica-Introducao-a-Cinetica-e-Projeto-de-Reatores

6

Cinetica-Quimica-e-Bioquimica-Introducao-a-Cinetica-e-Projeto-de-Reatores

Tratamento de Água e Esgoto

UNIFEI

Reuso de Águas Industriais - Tratamento e Monitoramento IRN020

6

Reuso de Águas Industriais - Tratamento e Monitoramento IRN020

Tratamento de Água e Esgoto

UNIFEI

Exercícios Resolvidos - Reuso de Águas Industriais e Tratamento - Unifei

4

Exercícios Resolvidos - Reuso de Águas Industriais e Tratamento - Unifei

Tratamento de Água e Esgoto

UNIFEI

Cinetica e Projeto de Reatores-Notas de Aula

6

Cinetica e Projeto de Reatores-Notas de Aula

Tratamento de Água e Esgoto

UNIFEI

Comparativo de Tratamento de Esgoto Descentralizado

154

Comparativo de Tratamento de Esgoto Descentralizado

Tratamento de Água e Esgoto

UNIFEI

Calha Parshall como Misturador Rápido e Coagulação - Notas de Aula

17

Calha Parshall como Misturador Rápido e Coagulação - Notas de Aula

Tratamento de Água e Esgoto

UDESC

Atividades

12

Atividades

Tratamento de Água e Esgoto

UDESC

Texto de pré-visualização

17082025 POLUENTES MAIS COMUNS IRN020 Sistemas de Tratamento de Águas Residuárias Industriais UNIVERSIDADE FEDERAL DE ITAJUBÁ INSTITUTO DE RECURSOS NATURAIS Profa Dra Herlane Costa Calheiros OBSERVAÇÕES Estas notas de aula não substituem os livros sobre o tema O aluno deve utilizar as fontes bibliográficas constantes no plano de ensino da disciplina As notas de aula foram elaboradas com base em textos citados no item Bibliografia consultada não se trata de material original Dessa forma as notas de aula não devem ser citadas em artigos dissertações teses monografias ou relatórios As referências devem ser feitas aos textos originais utilizados para a elaboração das notas de aula CONTEÚDO ABORDADO NA INTRODUÇÃO Definição e diferenças entre águas residuárias industriais e domésticas 1 Uso diversificado da água na indústria 2 Principais fontes e influências na geração de águas residuárias industriais 3 Importância do tratamento adequado das águas residuárias para proteção ambiental 4 Desafios enfrentados no tratamento e gestão sustentável da água residuária na indústria 5 SUMÁRIO Características de águas residuárias industriais Poluentes mais comuns Principais legislações ambientais CARACTERÍSTICAS DE ÁGUAS RESIDUÁRIAS INDUSTRIAIS As características são inerentes a composição das matérias primas das águas de abastecimento própria ou concessionária e do processo industrial A concentração dos poluentes nos efluentes é função das perdas no processo ou pelo consumo de água As características sensoriais como odor e cor aparente são muito importantes pois despertam as atenções inclusive dos leigos podendo ser objeto de atenção das autoridades A caracterização de águas residuárias industriais envolve a análise de diversos parâmetros físicos químicos e biológicos para entender suas características e impactos ambientais Esses parâmetros são essenciais para determinar a qualidade da água e os métodos de tratamento necessários para garantir a proteção ambiental e a saúde pública A única maneira de conhecer uma água residuária industrial é realizar uma análise para cada caso específico CARACTERÍSTICAS DE ÁGUAS RESIDUÁRIAS INDUSTRIAIS Parâmetros Físicos são aqueles relacionados principalmente com o aspecto estético da água São alguns parâmetros físicos a cor a turbidez e a temperatura Cor é uma característica física devido à presença de substâncias em solução na água que podem ser da presença de corantes metais ou substâncias orgânicas A unidade de medida de cor é UC unidade de cor ou UH unidade Hazen escala platinacobalto Turbidez É uma característica física devido à presença de material em suspensão na água finamente dividido ou em estado coloidal e de organismos microscópicos A unidade de medida de turbidez é a UNT unidade de turbidez Temperatura A medição da temperatura é feita pela intensidade de calor presente na amostra de água residuária em graus Celsius C Influencia reações químicas viscosidade da água solubilidade de gases e atividade biológica 1 2 3 4 5 6 17082025 Parâmetros Químicos são potencial hidrogeniônico pH alcalinidade acidez dureza nitrogênio fósforo oxigênio dissolvido OD matéria orgânica micropoluentes inorgânicos micropoluentes orgânicos condutividade pH é a concentração de íons hidrogênio em escala antilogarítmica que indica se a água está ácida pH 70 neutra pH 70 ou alcalina pH 70 É dependente da temperatura T pH Alcalinidade é a concentração de íons que neutralizarão os íons de hidrogênio ou seja é a capacidade da água de neutralizar os ácidos capacidade de tamponamento contra variações de pH Os principais constituintes da alcalinidade são os bicarbonatos pH45 carbonatos e os hidróxidos pH83 Silicatos boratos fosfatos e amônia também podem contribuir para alcalinidade embora em menor escala Essa característica química se deve à presença de sólidos dissolvidos A unidade de medida da alcalinidade é mgCaCO3L Acidez característica química capaz de neutralizar bases e evitar alterações bruscas de pH devido às concentrações de gás carbônico livre CO2 na água Essa característica química se deve à presença de sólidos e gases dissolvidos CO2 H2S na água A unidade de medida da acidez é mgCaCO3L ou mgCO₂L CARACTERÍSTICAS DE ÁGUAS RESIDUÁRIAS INDUSTRIAIS Outros Parâmetros Químicos Nitrogênio e fósforo tratamento biológico de águas residuárias na relação DBONP de 10051 são indispensáveis para crescimento de microorganismos aeróbios e relação DQONP de 35051 para processos anaeróbios A unidade de medida do nitrogênio e do fósforo é mgL Nitrogênio pode ser encontrado em proteínas e ureia nas seguintes formas Nitrogênio orgânico na forma dissolvida Norg Nitrogênio molecular N2 Nitrogênio amoniacal pH 110 na forma livre NH3 pH 80 na forma ionizada NH4 Nitrito NO2 Nitrato NO3 Fósforo pode ser encontrado em proteínas e detergentes nas seguintes formas de ortofosfatos polifosfatos e fósforo orgânico Os ortofosfatos são comumente encontrados nas seguintes formas na água PO43 HPO42 H2PO4 H3PO4 Oxigênio dissolvido originado da dissolução do oxigênio atmosférico e da produção pelos organismos fotossintéticos Além disso pode ser introduzido no meio líquido por aeração artificial A unidade de medida é mgL A solubilidade de oxigênio dissolvido varia com a altitude e com a temperatura A concentração de saturação é de 89 mgL dependendo da salinidade do corpo dágua ao nível do mar e temperatura de 20C CARACTERÍSTICAS DE ÁGUAS RESIDUÁRIAS INDUSTRIAIS Desvantagens Vantagens Parâmetro Equipamento de alto custo Não informa a biodegradabilidade Necessidade de remoção de material particulado e cloreto Interferência de nitrato sulfato e fosfato Pode remover carbono orgânico volátil Tempo de análise curto minutos Pode fazer correlação com DBO COT Baixos valores de DBO podem ser falsamente obtidos quando os micro organismos não estão adaptados Os microorganismos podem ser inibidos por substâncias tóxicas Necessidade de inibição de micro organismos responsáveis pela oxidação da amônia para evitar consumo de oxigênio para nitrificação Teste demorado complicando o controle operacional de uma estação de tratamento Indicação aproximada da fração biodegradável da água residuária Indicação da velocidade de degradação Indicação da velocidade de consumo de oxigênio Determinação aproximada da quantidade de oxigênio necessária para estabilização da matéria orgânica DBO Oxidação da fração biodegradável e inerte Não fornecimento de informações sobre velocidade de consumo de matéria orgânica Certos constituintes inorgânicos podem ser oxidados outros orgânicos não serem oxidados e interferir no resultado erro 510 Teste rápido de duas a três horas Indica quantidade de oxigênio necessário para estabilização da matéria orgânica Teste não é afetado pela desnitrificação DQO CARACTERÍSTICAS DE ÁGUAS RESIDUÁRIAS INDUSTRIAIS Outros Parâmetros Químicos Matéria orgânica os principais constituintes da matéria orgânica nas águas residuárias são proteínas carboidratos gordura e óleos fenóis pesticidas entre outros Para medir a concentração de matéria orgânica são utilizados métodos de medida direta Carbono Orgânico Total COT e métodos de medida indireta Demanda Bioquímica de Oxigênio DBO e Demanda Química de Oxigênio DQO A unidade de medida da matéria orgânica é mgL Outros Parâmetros Químicos Micropoluentes inorgânicos são em sua maioria tóxicos em baixas concentrações Alguns exemplos de micropoluentes inorgânicos que se dissolvem na água são arsênio cádmio cromo chumbo mercúrio e prata A unidade de medida dos metais tóxicos é mgL ou μgL Micropoluentes orgânicos essa característica química se deve à presença de vegetais como madeira tanino lignina celulose e fenóis ou de lançamento de efluentes líquidos industriais detergentes efluentes líquidos do processamento e refinamento do petróleo e de defensivos agrícolas Os micropoluentes orgânicos são resistentes à degradação biológica e em algumas concentrações são tóxicos para os ambientes aquáticos e para os microorganismos responsáveis pelo tratamento biológico A unidade de medida dos micropoluentes orgânicos é mgL ou μgL Dureza característica química que representa a concentração total de íons metálicos multivalentes principalmente cálcio Ca² e magnésio Mg² Esses íons estão presentes na forma de sais dissolvidos como carbonatos bicarbonatos sulfatos e cloretos Gerado em processos industriais que envolvem cal cimento detergentes metais ou trocadores de calor É expressa em mgCaCO₃L Condutividade elétrica é a capacidade da água de conduzir corrente elétrica determinada pela presença de íons dissolvidos como sódio Na potássio K cloreto Cl e sulfato SO₄² ou seja representa sais dissolvidos na água É dependente da temperatura T CE e expressa em Scm a 25C CARACTERÍSTICAS DE ÁGUAS RESIDUÁRIAS INDUSTRIAIS Parâmetros Biológicos a detecção de agentes patogênicos em amostras de água ou de água residuária é extremamente difícil em razão das baixas concentrações A presença de organismos potencialmente patogênicos pode comprometer o reuso da água Coliformes totais compõem um grande grupo de bactérias que tem sido isolado de amostras de águas solos poluídos e não poluídos e de fezes de seres humanos e de animais de sangue quente Coliformes fecais compõem um grupo de bactérias indicadoras de organismos provenientes do trato intestinal humano e de outros animais Esses organismos são preferencialmente denominados de coliformes termotolerantes pois as bactérias resistem à elevada temperatura do exame para sua identificação Escherichia coli é a principal bactéria do grupo de coliformes fecais termotolerantes É o único microrganismo que garante a contaminação exclusivamente fecal CARACTERÍSTICAS DE ÁGUAS RESIDUÁRIAS INDUSTRIAIS INDICADORES BIOLÓGICOS POR TIPO DE ORGANISMO Bactérias coliformes totais termotolerantes e Escherichia coli principal indicador fecal presente no intestino de animais de sangue quente Vírus colifagos fácil detecção enterovírus e adenovírus Protozoários Giardia lamblia Cryptosporidium spp e Entamoeba histolytica Helmintos ovos de helmintos Fungos leveduras ex Candida spp e fungos filamentosos ex Aspergillus spp indicativos de poluição orgânica elevada Algas clorofilaa pigmento fotossintético presente em todas as algas 7 8 9 10 11 12 17082025 QUADRO COMPARATIVO POPs vs PFAs vs POLUENTES EMERGENTES Poluentes Emergentes PFAS Substâncias Per e Polifluoroalquiladas POPs Poluentes Orgânicos Persistentes Aspecto Substâncias recémidentificadas com potencial tóxico Compostos fluorados extremamente estáveis e duradouros Compostos químicos sintéticos Compostos orgânicos tóxicos e persistentes Definição Fármacos hormônios microplásticos nanomateriais PFOA PFOS GenX PFBS há mais de 4700 diferentes DDT PCBs dioxinas furanos há 27 listados pela Convenção de Estocolmo Exemplos Medicamentos cosméticos produtos de limpeza plásticos Produtos comerciais teflon cosméticos embalagens Pesticidas retardantes de chama subprodutos industriais Origem Variada orgânicos inorgânicos sintéticos Compostos com ligações carbono flúor Compostos halogenados cloro bromo Composição química Variável alguns persistem outros se degradam rapidamente Extremamente alta décadas ou mais Alta anos ou décadas Persistência ambiental Alguns sim outros não como a cafeína paracetamol etc Sim detectados até no sangue humano Sim especialmente em tecidos adiposos Bioacumulação Pode ocorrer dependendo da substância Dispersão ampla inclusive em água potável Longas distâncias via ar e água Transporte ambiental Interferência endócrina resistência antimicrobiana etc Câncer problemas renais hormonais e imunológicos Câncer distúrbios hormonais imunológicos Impactos à saúde Pouca ou nenhuma regulação específica ainda Regulamentações emergentes EPA UE etc Convenção de Estocolmo 2001 Regulação internacional Variável depende da substância Quase impossível Difícil mas possível Degradação natural Contaminantes invisíveis ou novos poluentes Químicos eternos Poluentes persistentes Apelido Metodologia de Caracterização Para caracterizar corretamente uma água residuária industrial é necessário Fazer uma amostragem representativa Armazenar e preservar corretamente as amostras Usar métodos padronizados de análise APHA CETESB etc Importância da Caracterização Sem uma caracterização correta Não é possível dimensionar o tratamento adequadamente Pode haver ineficiência no sistema ou descumprimento da legislação Pode haver riscos ambientais e prejuízos econômicos CARACTERÍSTICAS DE ÁGUAS RESIDUÁRIAS INDUSTRIAIS Classificação por setor Cada tipo de indústria gera uma água residuária diferente Indústria têxtil corantes e detergentes Indústria alimentícia matéria orgânica nutrientes e óleos Indústria farmacêutica compostos tóxicos Variações na composição A composição da água residuária pode variar Por turno de produção Pela estação do ano Pela mudança na matériaprima POLUENTES MAIS COMUNS EM ÁGUAS RESIDUÁRIAS INDUSTRIAIS Essas variações exigem flexibilidade no sistema de tratamento O tipo de água residuária industrial está diretamente relacionado ao seu ramo de atuação POLUENTES MAIS COMUNS EM ÁGUAS RESIDUÁRIAS INDUSTRIAIS Contaminantes emergentes como os fármacos cosméticos microplásticos nanopartículas PFAS substâncias per e polifluoroalquil poluentes eternos etc Apresentam um grande desafio por não serem removidos por tratamentos convencionais tendo a necessidade de novas tecnologias legislações futuras Corantes Utilizados principalmente na indústria têxtil podem alterar a cor da água e são difíceis de remover Metais tóxicos Como chumbo e mercúrio são tóxicos mesmo em baixas concentrações e podem se acumular nos organismos Encontrados em águas residuárias de indústrias metalúrgicas de galvanoplastia e tintas Nutrientes Nitrogênio e fósforo podem causar eutrofização proliferação de algas redução de oxigênio dissolvido Encontrados principalmente em industrias de alimentos POLUENTES MAIS COMUNS EM ÁGUAS RESIDUÁRIAS INDUSTRIAIS Continuando Óleos e graxas possuem baixa solubilidade e flutuam na superfície Presentes em processos de lubrificação corte e cocção etc Organismos patogênicos Coliformes bactérias e vírus que indicam contaminação por esgoto sanitário e podem comprometer o reuso da água Partículas em suspensão Restos de matéria orgânica areia lodo e fibras que podem entupir tubulações e causar problemas operacionais Substâncias orgânicas Incluem solventes pesticidas combustíveis e detergentes que podem ser voláteis tóxicos e resistentes à degradação Esses poluentes exigem diferentes técnicas de tratamento para garantir a proteção ambiental e a saúde pública CARACTERÍSTICAS E VOLUMES DE ALGUMAS ÁGUAS RESIDUÁRIAS INDUSTRIAIS Volumes gerados Característica das águas residuárias industriais Tipo de indústria Em média 410 L de efluente por litro de cerveja produzida pH 6475 DBO de 10002000 mgL DQODBO 2 boa biodegradabilidade nutrientes insuficientes para tratamento biológico Cervejarias Em média 10400 L de efluente por kg de conserva pH 4575 DBO de 1002000 mgL depende do tipo de conserva alta biodegradabilidade SST de 5002000 mgL temperatura pode ser elevada Conservas de legumes e frutas Em média 1500 L por cabeça de gado bovino Linha vermelha lavagem coração etc DBO de 4000 mgL gorduras Linha verde lavagem curral estômago intestino DBO de 800 mgL sólidos sedimentáveis nutrientes suficientes para tratamento biológico Abatedouros e fábricas de conservas de carne bovina 5 m³ por 100 kg de couro Gorduras sulfetos cromo III DBO DQO Fábricas de curtimento e indústrias do couro 200 m³t de celulose 40150 m³t depende do tipo de papel Substâncias químicas do branqueamento hipoclorito ou soda tintas fibras etc Indústrias de celulose e papel Em média 100400 m³t de fibra Ácidos orgânicos e minerais álcalis solventes metais corantes detergentes DBO 300 mgL DQO 800 mgL Indústrias têxteis Dados somente orientativos não devem ser adotados em projeto 13 14 15 16 17 18 17082025 Lei nº 69381981 Política Nacional do Meio Ambiente Criação do SISNAMA e licenciamento ambiental Lei nº 94331997 Política Nacional de Recursos Hídricos controle do uso da água por outorga e cobrança Lei nº 96051998 Lei de Crimes Ambientais responsabilidade civil e penal Lei nº 114452007 atualizada pela Lei n 140262020 Política Nacional de Saneamento Básico Lei nº 123052010 Política Nacional de Resíduos Sólidos gerenciamento de resíduos líquidos quando aplicável LEGISLAÇÃO AMBIENTAL Legislações Ambientais Federal Importância da regulamentação garante tratamento adequado antes do lançamento ou reuso define limites procedimentos e padrões de qualidade cumprimento da legislação evita impactos ambientais multas e responsabilidades legais Licença Prévia LP Viabilidade ambiental Licença de Instalação LI Autorização para construção da unidade Licença de Operação LO Liberação para operação com monitoramento contínuo Etapas do licenciamento ambiental obrigatório para indústrias com potencial poluidor A Política Nacional de Resíduos Sólidos define resíduos sólidos como material substância objeto ou bem descartado resultante de atividades humanas nos estados sólido ou semissólido bem como resíduos líquidos cujas particularidades tornem inviável o seu lançamento na rede pública de esgotos ou em corpos dágua ou exijam soluções técnicas ou economicamente inviáveis diante da melhor tecnologia disponível Resolução 3572005 Define classes de corpos dágua e padrões de lançamento de efluentes em corpos dágua Resolução 4302011 Regulamenta tratamento e lançamento em águas superficiais Resolução 3932007 Procedimentos de monitoramento e controle de efluentes industriais de plataformas marítimas Resolução 5032021 Critérios para o reuso em sistemas de fertirrigação de efluentes de indústrias de alimentos etc Resoluções CONAMA Alterada pelas Resoluções nº 370 de 2006 nº 397 de 2008 nº 410 de 2009 e nº 430 de 2011 ABNT Normas técnicas LEGISLAÇÃO AMBIENTAL LEI ESTADUAL Nº 131991999 POLÍTICA ESTADUAL DE RECURSOS HÍDRICOS REGRAS DE USO OUTORGA E PROTEÇÃO DOS CORPOS DÁGUA DELIBERAÇÃO NORMATIVA COPAM Nº 2582025 CRITÉRIOS PARA O LICENCIAMENTO AMBIENTAL DE EMPREENDIMENTOS DELIBERAÇÃO NORMATIVA CONJUNTA COPAM CERH Nº 082022 CLASSIFICAÇÃO DOS CORPOS HÍDRICOS E PADRÕES DE LANÇAMENTO DE EFLUENTES Legislações em Minas Gerais CONTEÚDO ABORDADO SOBRE POLUENTES NAS ÁGUAS RESIDUÁRIAS INDUSTRIAIS Para conhecer as características das águas residuárias industriais é necessário caracterizálas quali quantitativamente A caracterização de águas residuárias industriais envolve a análise de diversos parâmetros físicos químicos e biológicos que é essencial para garantir um tratamento eficaz Há diferentes tipos de poluentes por setor industrial com diferentes riscos e tratamentos em função do destino das águas reuso ou disposição em corpo receptor A variação da sua composição da água residuária industrial exige que o sistema de tratamento seja flexível e tenha linhas de tratamentos distintos REFERÊNCIAS CONSULTADAS BRAILE Pedro Márcio Manual de tratamento de águas residuárias industriais São Paulo CETESB Companhia de Tecnologia de Saneamento Ambiental 1993 764 p BRASIL Lei nº 6938 de 31 de agosto de 1981 Dispõe sobre a Política Nacional do Meio Ambiente seus fins e mecanismos de formulação e aplicação e dá outras providências Brasília DF Presidência da República 1981 Disponível em httpswwwplanaltogovbrccivil03leisl6938htmhttpswwwplanaltogovbrccivil03leisl6938htm Acesso em 16 ago 20252 BRASIL Lei nº 9433 de 8 de janeiro de 1997 Institui a Política Nacional de Recursos Hídricos cria o Sistema Nacional de Gerenciamento de Recursos Hídricos regulamenta o inciso XIX do art 21 da Constituição Federal e altera o art 1º da Lei nº 8001 de 13 de março de 1990 Brasília DF Presidência da República 1997 Disponível em httpswwwplanaltogovbrccivil03leisl9433htm Acesso em 16 ago 2025 BRASIL Lei nº 9605 de 12 de fevereiro de 1998 Dispõe sobre as sanções penais e administrativas derivadas de condutas e atividades lesivas ao meio ambiente e dá outras providências Brasília DF Presidência da República 1998 Disponível em httpswwwplanaltogovbrccivil03LEISL9605htm Acesso em 16 ago 2025 REFERÊNCIAS CONSULTADAS BRASIL Lei nº 11445 de 5 de janeiro de 2007 Estabelece diretrizes nacionais para o saneamento básico altera diversas leis e revoga a Lei nº 6528 de 11 de maio de 1978 Brasília DF Presidência da República 2007 Disponível em httpswwwplanaltogovbrccivil03ato200720102007leil11445htm Acesso em 16 ago 2025 BRASIL Lei nº 12305 de 2 de agosto de 2010 Institui a Política Nacional de Resíduos Sólidos alterando a Lei nº 9605 de 1998 Brasília DF Presidência da República 2010 Disponível em httpswwwplanaltogovbrccivil03ato2007 20102010leil12305htm Acesso em 16 ago 2025 BRASIL Lei nº 14026 de 15 de julho de 2020 Atualiza o marco legal do saneamento básico e altera diversas leis para aprimorar a regulação e prestação dos serviços públicos de saneamento Brasília DF Presidência da República 2020 Disponível em httpswwwplanaltogovbrccivil03ato201920222020leil14026htm Acesso em 16 ago 2025 BRASIL Ministério do Meio Ambiente Conselho Nacional do Meio Ambiente Resolução CONAMA nº 357 de 17 de março de 2005 Dispõe sobre a classificação dos corpos de água e diretrizes ambientais para o seu enquadramento bem como estabelece as condições e padrões de lançamento de efluentes Brasília DF CONAMA 2005 Disponível em httpsconamammagovbrindexphpoptioncomsisconamataskarquivodownloadid75 Acesso em 16 ago 2025 BRASIL Ministério do Meio Ambiente Conselho Nacional do Meio Ambiente Resolução CONAMA nº 393 de 8 de agosto de 2007 Dispõe sobre o descarte contínuo de água de processo ou de produção em plataformas marítimas de petróleo e gás natural Brasília DF CONAMA 2007 Disponível em httpsconamammagovbrindexphpoptioncomsisconamataskarquivodownloadid100 Acesso em 16 ago 2025 REFERÊNCIAS CONSULTADAS BRASIL Ministério do Meio Ambiente Conselho Nacional do Meio Ambiente Resolução CONAMA nº 430 de 13 de maio de 2011 Dispõe sobre as condições e padrões de lançamento de efluentes complementa e altera a Resolução nº 357 de 17 de março de 2005 Brasília DF CONAMA 2011 Disponível em httpsconamammagovbrindexphpoptioncomsisconamataskarquivodownloadid106 Acesso em 16 ago 2025 BRASIL Ministério do Meio Ambiente Conselho Nacional do Meio Ambiente Resolução CONAMA nº 503 de 14 de dezembro de 2021 Define critérios e procedimentos para o reúso em sistemas de fertirrigação de efluentes provenientes de indústrias de alimentos bebidas laticínios frigoríficos e graxarias Brasília DF CONAMA 2021 Disponível em httpsconamammagovbrindexphpoptioncomsisconamataskarquivodownloadid813 Acesso em 16 ago 2025 CAVALCANTI José Eduardo W de A Manual de tratamento de efluentes industriais 3 ed São Paulo Oficina de Textos 2016 453 p ISBN 9788588006058 METCALF EDDY Tratamento de efluentes e recuperação de recursos 5 ed Porto Alegre AMGH 2016 2008 p Tradução Ivanildo Hespanhol José Carlos Mierzwa ISBN 9788580555240 19 20 21 22 23 24 17082025 REFERÊNCIAS CONSULTADAS MIERZWA José Carlos HESPANHOL Ivanildo Água na indústria uso racional e reúso São Paulo Oficina de Textos 2005 144 p ISBN 9788586238413 MINAS GERAIS Lei Estadual nº 13199 de 29 de janeiro de 1999 Dispõe sobre a Política Estadual de Recursos Hídricos e dá outras providências Belo Horizonte MG Assembleia Legislativa do Estado de Minas Gerais 1999 Disponível em httpswwwalmggovbrlegislacaomineiratextoLEI131991999cons1 Acesso em 16 ago 2025 MINAS GERAIS Conselho Estadual de Política Ambiental COPAM Deliberação Normativa COPAM nº 258 de 24 de julho de 2025 Estabelece novas regras para o licenciamento ambiental em Minas Gerais Belo Horizonte MG COPAM 2025 Disponível em httpswwwsistemafaemgorgbrContentuploadspublicacoesarquivosEtU31755000688530pdf Acesso em 16 ago 2025 MINAS GERAIS Conselho Estadual de Política Ambiental COPAM Conselho Estadual de Recursos Hídricos CERH Deliberação Normativa Conjunta COPAMCERH nº 08 de 21 de novembro de 2022 Dispõe sobre a classificação dos corpos de água e diretrizes ambientais para o seu enquadramento bem como estabelece as condições e padrões de lançamento de efluentes Belo Horizonte MG COPAMCERH 2022 Disponível em httpsiammggovbrsladownloadpdfidNorma56521 Acesso em 16 ago 2025 NUNES José Alves Tratamento físicoquímico de águas residuárias industriais 3 ed Florianópolis Triunfo 2001 404 p 25 26 27

Envie sua pergunta para a IA e receba a resposta na hora

Recomendado para você

Apresentação Power Point - Tratamento de Águas Residuárias Industriais

5

Apresentação Power Point - Tratamento de Águas Residuárias Industriais

Tratamento de Água e Esgoto

UNIFEI

Monitoramento-Amostragem-e-Avaliacao-de-Aguas-Residuarias-Industriais-UNIFEI

4

Monitoramento-Amostragem-e-Avaliacao-de-Aguas-Residuarias-Industriais-UNIFEI

Tratamento de Água e Esgoto

UNIFEI

Cinética e Projeto de Reatores - Determinação da Velocidade por Método Diferencial

5

Cinética e Projeto de Reatores - Determinação da Velocidade por Método Diferencial

Tratamento de Água e Esgoto

UNIFEI

Cinetica-Quimica-e-Bioquimica-Introducao-a-Cinetica-e-Projeto-de-Reatores

6

Cinetica-Quimica-e-Bioquimica-Introducao-a-Cinetica-e-Projeto-de-Reatores

Tratamento de Água e Esgoto

UNIFEI

Reuso de Águas Industriais - Tratamento e Monitoramento IRN020

6

Reuso de Águas Industriais - Tratamento e Monitoramento IRN020

Tratamento de Água e Esgoto

UNIFEI

Exercícios Resolvidos - Reuso de Águas Industriais e Tratamento - Unifei

4

Exercícios Resolvidos - Reuso de Águas Industriais e Tratamento - Unifei

Tratamento de Água e Esgoto

UNIFEI

Cinetica e Projeto de Reatores-Notas de Aula

6

Cinetica e Projeto de Reatores-Notas de Aula

Tratamento de Água e Esgoto

UNIFEI

Comparativo de Tratamento de Esgoto Descentralizado

154

Comparativo de Tratamento de Esgoto Descentralizado

Tratamento de Água e Esgoto

UNIFEI

Calha Parshall como Misturador Rápido e Coagulação - Notas de Aula

17

Calha Parshall como Misturador Rápido e Coagulação - Notas de Aula

Tratamento de Água e Esgoto

UDESC

Atividades

12

Atividades

Tratamento de Água e Esgoto

UDESC

Texto de pré-visualização

17082025 POLUENTES MAIS COMUNS IRN020 Sistemas de Tratamento de Águas Residuárias Industriais UNIVERSIDADE FEDERAL DE ITAJUBÁ INSTITUTO DE RECURSOS NATURAIS Profa Dra Herlane Costa Calheiros OBSERVAÇÕES Estas notas de aula não substituem os livros sobre o tema O aluno deve utilizar as fontes bibliográficas constantes no plano de ensino da disciplina As notas de aula foram elaboradas com base em textos citados no item Bibliografia consultada não se trata de material original Dessa forma as notas de aula não devem ser citadas em artigos dissertações teses monografias ou relatórios As referências devem ser feitas aos textos originais utilizados para a elaboração das notas de aula CONTEÚDO ABORDADO NA INTRODUÇÃO Definição e diferenças entre águas residuárias industriais e domésticas 1 Uso diversificado da água na indústria 2 Principais fontes e influências na geração de águas residuárias industriais 3 Importância do tratamento adequado das águas residuárias para proteção ambiental 4 Desafios enfrentados no tratamento e gestão sustentável da água residuária na indústria 5 SUMÁRIO Características de águas residuárias industriais Poluentes mais comuns Principais legislações ambientais CARACTERÍSTICAS DE ÁGUAS RESIDUÁRIAS INDUSTRIAIS As características são inerentes a composição das matérias primas das águas de abastecimento própria ou concessionária e do processo industrial A concentração dos poluentes nos efluentes é função das perdas no processo ou pelo consumo de água As características sensoriais como odor e cor aparente são muito importantes pois despertam as atenções inclusive dos leigos podendo ser objeto de atenção das autoridades A caracterização de águas residuárias industriais envolve a análise de diversos parâmetros físicos químicos e biológicos para entender suas características e impactos ambientais Esses parâmetros são essenciais para determinar a qualidade da água e os métodos de tratamento necessários para garantir a proteção ambiental e a saúde pública A única maneira de conhecer uma água residuária industrial é realizar uma análise para cada caso específico CARACTERÍSTICAS DE ÁGUAS RESIDUÁRIAS INDUSTRIAIS Parâmetros Físicos são aqueles relacionados principalmente com o aspecto estético da água São alguns parâmetros físicos a cor a turbidez e a temperatura Cor é uma característica física devido à presença de substâncias em solução na água que podem ser da presença de corantes metais ou substâncias orgânicas A unidade de medida de cor é UC unidade de cor ou UH unidade Hazen escala platinacobalto Turbidez É uma característica física devido à presença de material em suspensão na água finamente dividido ou em estado coloidal e de organismos microscópicos A unidade de medida de turbidez é a UNT unidade de turbidez Temperatura A medição da temperatura é feita pela intensidade de calor presente na amostra de água residuária em graus Celsius C Influencia reações químicas viscosidade da água solubilidade de gases e atividade biológica 1 2 3 4 5 6 17082025 Parâmetros Químicos são potencial hidrogeniônico pH alcalinidade acidez dureza nitrogênio fósforo oxigênio dissolvido OD matéria orgânica micropoluentes inorgânicos micropoluentes orgânicos condutividade pH é a concentração de íons hidrogênio em escala antilogarítmica que indica se a água está ácida pH 70 neutra pH 70 ou alcalina pH 70 É dependente da temperatura T pH Alcalinidade é a concentração de íons que neutralizarão os íons de hidrogênio ou seja é a capacidade da água de neutralizar os ácidos capacidade de tamponamento contra variações de pH Os principais constituintes da alcalinidade são os bicarbonatos pH45 carbonatos e os hidróxidos pH83 Silicatos boratos fosfatos e amônia também podem contribuir para alcalinidade embora em menor escala Essa característica química se deve à presença de sólidos dissolvidos A unidade de medida da alcalinidade é mgCaCO3L Acidez característica química capaz de neutralizar bases e evitar alterações bruscas de pH devido às concentrações de gás carbônico livre CO2 na água Essa característica química se deve à presença de sólidos e gases dissolvidos CO2 H2S na água A unidade de medida da acidez é mgCaCO3L ou mgCO₂L CARACTERÍSTICAS DE ÁGUAS RESIDUÁRIAS INDUSTRIAIS Outros Parâmetros Químicos Nitrogênio e fósforo tratamento biológico de águas residuárias na relação DBONP de 10051 são indispensáveis para crescimento de microorganismos aeróbios e relação DQONP de 35051 para processos anaeróbios A unidade de medida do nitrogênio e do fósforo é mgL Nitrogênio pode ser encontrado em proteínas e ureia nas seguintes formas Nitrogênio orgânico na forma dissolvida Norg Nitrogênio molecular N2 Nitrogênio amoniacal pH 110 na forma livre NH3 pH 80 na forma ionizada NH4 Nitrito NO2 Nitrato NO3 Fósforo pode ser encontrado em proteínas e detergentes nas seguintes formas de ortofosfatos polifosfatos e fósforo orgânico Os ortofosfatos são comumente encontrados nas seguintes formas na água PO43 HPO42 H2PO4 H3PO4 Oxigênio dissolvido originado da dissolução do oxigênio atmosférico e da produção pelos organismos fotossintéticos Além disso pode ser introduzido no meio líquido por aeração artificial A unidade de medida é mgL A solubilidade de oxigênio dissolvido varia com a altitude e com a temperatura A concentração de saturação é de 89 mgL dependendo da salinidade do corpo dágua ao nível do mar e temperatura de 20C CARACTERÍSTICAS DE ÁGUAS RESIDUÁRIAS INDUSTRIAIS Desvantagens Vantagens Parâmetro Equipamento de alto custo Não informa a biodegradabilidade Necessidade de remoção de material particulado e cloreto Interferência de nitrato sulfato e fosfato Pode remover carbono orgânico volátil Tempo de análise curto minutos Pode fazer correlação com DBO COT Baixos valores de DBO podem ser falsamente obtidos quando os micro organismos não estão adaptados Os microorganismos podem ser inibidos por substâncias tóxicas Necessidade de inibição de micro organismos responsáveis pela oxidação da amônia para evitar consumo de oxigênio para nitrificação Teste demorado complicando o controle operacional de uma estação de tratamento Indicação aproximada da fração biodegradável da água residuária Indicação da velocidade de degradação Indicação da velocidade de consumo de oxigênio Determinação aproximada da quantidade de oxigênio necessária para estabilização da matéria orgânica DBO Oxidação da fração biodegradável e inerte Não fornecimento de informações sobre velocidade de consumo de matéria orgânica Certos constituintes inorgânicos podem ser oxidados outros orgânicos não serem oxidados e interferir no resultado erro 510 Teste rápido de duas a três horas Indica quantidade de oxigênio necessário para estabilização da matéria orgânica Teste não é afetado pela desnitrificação DQO CARACTERÍSTICAS DE ÁGUAS RESIDUÁRIAS INDUSTRIAIS Outros Parâmetros Químicos Matéria orgânica os principais constituintes da matéria orgânica nas águas residuárias são proteínas carboidratos gordura e óleos fenóis pesticidas entre outros Para medir a concentração de matéria orgânica são utilizados métodos de medida direta Carbono Orgânico Total COT e métodos de medida indireta Demanda Bioquímica de Oxigênio DBO e Demanda Química de Oxigênio DQO A unidade de medida da matéria orgânica é mgL Outros Parâmetros Químicos Micropoluentes inorgânicos são em sua maioria tóxicos em baixas concentrações Alguns exemplos de micropoluentes inorgânicos que se dissolvem na água são arsênio cádmio cromo chumbo mercúrio e prata A unidade de medida dos metais tóxicos é mgL ou μgL Micropoluentes orgânicos essa característica química se deve à presença de vegetais como madeira tanino lignina celulose e fenóis ou de lançamento de efluentes líquidos industriais detergentes efluentes líquidos do processamento e refinamento do petróleo e de defensivos agrícolas Os micropoluentes orgânicos são resistentes à degradação biológica e em algumas concentrações são tóxicos para os ambientes aquáticos e para os microorganismos responsáveis pelo tratamento biológico A unidade de medida dos micropoluentes orgânicos é mgL ou μgL Dureza característica química que representa a concentração total de íons metálicos multivalentes principalmente cálcio Ca² e magnésio Mg² Esses íons estão presentes na forma de sais dissolvidos como carbonatos bicarbonatos sulfatos e cloretos Gerado em processos industriais que envolvem cal cimento detergentes metais ou trocadores de calor É expressa em mgCaCO₃L Condutividade elétrica é a capacidade da água de conduzir corrente elétrica determinada pela presença de íons dissolvidos como sódio Na potássio K cloreto Cl e sulfato SO₄² ou seja representa sais dissolvidos na água É dependente da temperatura T CE e expressa em Scm a 25C CARACTERÍSTICAS DE ÁGUAS RESIDUÁRIAS INDUSTRIAIS Parâmetros Biológicos a detecção de agentes patogênicos em amostras de água ou de água residuária é extremamente difícil em razão das baixas concentrações A presença de organismos potencialmente patogênicos pode comprometer o reuso da água Coliformes totais compõem um grande grupo de bactérias que tem sido isolado de amostras de águas solos poluídos e não poluídos e de fezes de seres humanos e de animais de sangue quente Coliformes fecais compõem um grupo de bactérias indicadoras de organismos provenientes do trato intestinal humano e de outros animais Esses organismos são preferencialmente denominados de coliformes termotolerantes pois as bactérias resistem à elevada temperatura do exame para sua identificação Escherichia coli é a principal bactéria do grupo de coliformes fecais termotolerantes É o único microrganismo que garante a contaminação exclusivamente fecal CARACTERÍSTICAS DE ÁGUAS RESIDUÁRIAS INDUSTRIAIS INDICADORES BIOLÓGICOS POR TIPO DE ORGANISMO Bactérias coliformes totais termotolerantes e Escherichia coli principal indicador fecal presente no intestino de animais de sangue quente Vírus colifagos fácil detecção enterovírus e adenovírus Protozoários Giardia lamblia Cryptosporidium spp e Entamoeba histolytica Helmintos ovos de helmintos Fungos leveduras ex Candida spp e fungos filamentosos ex Aspergillus spp indicativos de poluição orgânica elevada Algas clorofilaa pigmento fotossintético presente em todas as algas 7 8 9 10 11 12 17082025 QUADRO COMPARATIVO POPs vs PFAs vs POLUENTES EMERGENTES Poluentes Emergentes PFAS Substâncias Per e Polifluoroalquiladas POPs Poluentes Orgânicos Persistentes Aspecto Substâncias recémidentificadas com potencial tóxico Compostos fluorados extremamente estáveis e duradouros Compostos químicos sintéticos Compostos orgânicos tóxicos e persistentes Definição Fármacos hormônios microplásticos nanomateriais PFOA PFOS GenX PFBS há mais de 4700 diferentes DDT PCBs dioxinas furanos há 27 listados pela Convenção de Estocolmo Exemplos Medicamentos cosméticos produtos de limpeza plásticos Produtos comerciais teflon cosméticos embalagens Pesticidas retardantes de chama subprodutos industriais Origem Variada orgânicos inorgânicos sintéticos Compostos com ligações carbono flúor Compostos halogenados cloro bromo Composição química Variável alguns persistem outros se degradam rapidamente Extremamente alta décadas ou mais Alta anos ou décadas Persistência ambiental Alguns sim outros não como a cafeína paracetamol etc Sim detectados até no sangue humano Sim especialmente em tecidos adiposos Bioacumulação Pode ocorrer dependendo da substância Dispersão ampla inclusive em água potável Longas distâncias via ar e água Transporte ambiental Interferência endócrina resistência antimicrobiana etc Câncer problemas renais hormonais e imunológicos Câncer distúrbios hormonais imunológicos Impactos à saúde Pouca ou nenhuma regulação específica ainda Regulamentações emergentes EPA UE etc Convenção de Estocolmo 2001 Regulação internacional Variável depende da substância Quase impossível Difícil mas possível Degradação natural Contaminantes invisíveis ou novos poluentes Químicos eternos Poluentes persistentes Apelido Metodologia de Caracterização Para caracterizar corretamente uma água residuária industrial é necessário Fazer uma amostragem representativa Armazenar e preservar corretamente as amostras Usar métodos padronizados de análise APHA CETESB etc Importância da Caracterização Sem uma caracterização correta Não é possível dimensionar o tratamento adequadamente Pode haver ineficiência no sistema ou descumprimento da legislação Pode haver riscos ambientais e prejuízos econômicos CARACTERÍSTICAS DE ÁGUAS RESIDUÁRIAS INDUSTRIAIS Classificação por setor Cada tipo de indústria gera uma água residuária diferente Indústria têxtil corantes e detergentes Indústria alimentícia matéria orgânica nutrientes e óleos Indústria farmacêutica compostos tóxicos Variações na composição A composição da água residuária pode variar Por turno de produção Pela estação do ano Pela mudança na matériaprima POLUENTES MAIS COMUNS EM ÁGUAS RESIDUÁRIAS INDUSTRIAIS Essas variações exigem flexibilidade no sistema de tratamento O tipo de água residuária industrial está diretamente relacionado ao seu ramo de atuação POLUENTES MAIS COMUNS EM ÁGUAS RESIDUÁRIAS INDUSTRIAIS Contaminantes emergentes como os fármacos cosméticos microplásticos nanopartículas PFAS substâncias per e polifluoroalquil poluentes eternos etc Apresentam um grande desafio por não serem removidos por tratamentos convencionais tendo a necessidade de novas tecnologias legislações futuras Corantes Utilizados principalmente na indústria têxtil podem alterar a cor da água e são difíceis de remover Metais tóxicos Como chumbo e mercúrio são tóxicos mesmo em baixas concentrações e podem se acumular nos organismos Encontrados em águas residuárias de indústrias metalúrgicas de galvanoplastia e tintas Nutrientes Nitrogênio e fósforo podem causar eutrofização proliferação de algas redução de oxigênio dissolvido Encontrados principalmente em industrias de alimentos POLUENTES MAIS COMUNS EM ÁGUAS RESIDUÁRIAS INDUSTRIAIS Continuando Óleos e graxas possuem baixa solubilidade e flutuam na superfície Presentes em processos de lubrificação corte e cocção etc Organismos patogênicos Coliformes bactérias e vírus que indicam contaminação por esgoto sanitário e podem comprometer o reuso da água Partículas em suspensão Restos de matéria orgânica areia lodo e fibras que podem entupir tubulações e causar problemas operacionais Substâncias orgânicas Incluem solventes pesticidas combustíveis e detergentes que podem ser voláteis tóxicos e resistentes à degradação Esses poluentes exigem diferentes técnicas de tratamento para garantir a proteção ambiental e a saúde pública CARACTERÍSTICAS E VOLUMES DE ALGUMAS ÁGUAS RESIDUÁRIAS INDUSTRIAIS Volumes gerados Característica das águas residuárias industriais Tipo de indústria Em média 410 L de efluente por litro de cerveja produzida pH 6475 DBO de 10002000 mgL DQODBO 2 boa biodegradabilidade nutrientes insuficientes para tratamento biológico Cervejarias Em média 10400 L de efluente por kg de conserva pH 4575 DBO de 1002000 mgL depende do tipo de conserva alta biodegradabilidade SST de 5002000 mgL temperatura pode ser elevada Conservas de legumes e frutas Em média 1500 L por cabeça de gado bovino Linha vermelha lavagem coração etc DBO de 4000 mgL gorduras Linha verde lavagem curral estômago intestino DBO de 800 mgL sólidos sedimentáveis nutrientes suficientes para tratamento biológico Abatedouros e fábricas de conservas de carne bovina 5 m³ por 100 kg de couro Gorduras sulfetos cromo III DBO DQO Fábricas de curtimento e indústrias do couro 200 m³t de celulose 40150 m³t depende do tipo de papel Substâncias químicas do branqueamento hipoclorito ou soda tintas fibras etc Indústrias de celulose e papel Em média 100400 m³t de fibra Ácidos orgânicos e minerais álcalis solventes metais corantes detergentes DBO 300 mgL DQO 800 mgL Indústrias têxteis Dados somente orientativos não devem ser adotados em projeto 13 14 15 16 17 18 17082025 Lei nº 69381981 Política Nacional do Meio Ambiente Criação do SISNAMA e licenciamento ambiental Lei nº 94331997 Política Nacional de Recursos Hídricos controle do uso da água por outorga e cobrança Lei nº 96051998 Lei de Crimes Ambientais responsabilidade civil e penal Lei nº 114452007 atualizada pela Lei n 140262020 Política Nacional de Saneamento Básico Lei nº 123052010 Política Nacional de Resíduos Sólidos gerenciamento de resíduos líquidos quando aplicável LEGISLAÇÃO AMBIENTAL Legislações Ambientais Federal Importância da regulamentação garante tratamento adequado antes do lançamento ou reuso define limites procedimentos e padrões de qualidade cumprimento da legislação evita impactos ambientais multas e responsabilidades legais Licença Prévia LP Viabilidade ambiental Licença de Instalação LI Autorização para construção da unidade Licença de Operação LO Liberação para operação com monitoramento contínuo Etapas do licenciamento ambiental obrigatório para indústrias com potencial poluidor A Política Nacional de Resíduos Sólidos define resíduos sólidos como material substância objeto ou bem descartado resultante de atividades humanas nos estados sólido ou semissólido bem como resíduos líquidos cujas particularidades tornem inviável o seu lançamento na rede pública de esgotos ou em corpos dágua ou exijam soluções técnicas ou economicamente inviáveis diante da melhor tecnologia disponível Resolução 3572005 Define classes de corpos dágua e padrões de lançamento de efluentes em corpos dágua Resolução 4302011 Regulamenta tratamento e lançamento em águas superficiais Resolução 3932007 Procedimentos de monitoramento e controle de efluentes industriais de plataformas marítimas Resolução 5032021 Critérios para o reuso em sistemas de fertirrigação de efluentes de indústrias de alimentos etc Resoluções CONAMA Alterada pelas Resoluções nº 370 de 2006 nº 397 de 2008 nº 410 de 2009 e nº 430 de 2011 ABNT Normas técnicas LEGISLAÇÃO AMBIENTAL LEI ESTADUAL Nº 131991999 POLÍTICA ESTADUAL DE RECURSOS HÍDRICOS REGRAS DE USO OUTORGA E PROTEÇÃO DOS CORPOS DÁGUA DELIBERAÇÃO NORMATIVA COPAM Nº 2582025 CRITÉRIOS PARA O LICENCIAMENTO AMBIENTAL DE EMPREENDIMENTOS DELIBERAÇÃO NORMATIVA CONJUNTA COPAM CERH Nº 082022 CLASSIFICAÇÃO DOS CORPOS HÍDRICOS E PADRÕES DE LANÇAMENTO DE EFLUENTES Legislações em Minas Gerais CONTEÚDO ABORDADO SOBRE POLUENTES NAS ÁGUAS RESIDUÁRIAS INDUSTRIAIS Para conhecer as características das águas residuárias industriais é necessário caracterizálas quali quantitativamente A caracterização de águas residuárias industriais envolve a análise de diversos parâmetros físicos químicos e biológicos que é essencial para garantir um tratamento eficaz Há diferentes tipos de poluentes por setor industrial com diferentes riscos e tratamentos em função do destino das águas reuso ou disposição em corpo receptor A variação da sua composição da água residuária industrial exige que o sistema de tratamento seja flexível e tenha linhas de tratamentos distintos REFERÊNCIAS CONSULTADAS BRAILE Pedro Márcio Manual de tratamento de águas residuárias industriais São Paulo CETESB Companhia de Tecnologia de Saneamento Ambiental 1993 764 p BRASIL Lei nº 6938 de 31 de agosto de 1981 Dispõe sobre a Política Nacional do Meio Ambiente seus fins e mecanismos de formulação e aplicação e dá outras providências Brasília DF Presidência da República 1981 Disponível em httpswwwplanaltogovbrccivil03leisl6938htmhttpswwwplanaltogovbrccivil03leisl6938htm Acesso em 16 ago 20252 BRASIL Lei nº 9433 de 8 de janeiro de 1997 Institui a Política Nacional de Recursos Hídricos cria o Sistema Nacional de Gerenciamento de Recursos Hídricos regulamenta o inciso XIX do art 21 da Constituição Federal e altera o art 1º da Lei nº 8001 de 13 de março de 1990 Brasília DF Presidência da República 1997 Disponível em httpswwwplanaltogovbrccivil03leisl9433htm Acesso em 16 ago 2025 BRASIL Lei nº 9605 de 12 de fevereiro de 1998 Dispõe sobre as sanções penais e administrativas derivadas de condutas e atividades lesivas ao meio ambiente e dá outras providências Brasília DF Presidência da República 1998 Disponível em httpswwwplanaltogovbrccivil03LEISL9605htm Acesso em 16 ago 2025 REFERÊNCIAS CONSULTADAS BRASIL Lei nº 11445 de 5 de janeiro de 2007 Estabelece diretrizes nacionais para o saneamento básico altera diversas leis e revoga a Lei nº 6528 de 11 de maio de 1978 Brasília DF Presidência da República 2007 Disponível em httpswwwplanaltogovbrccivil03ato200720102007leil11445htm Acesso em 16 ago 2025 BRASIL Lei nº 12305 de 2 de agosto de 2010 Institui a Política Nacional de Resíduos Sólidos alterando a Lei nº 9605 de 1998 Brasília DF Presidência da República 2010 Disponível em httpswwwplanaltogovbrccivil03ato2007 20102010leil12305htm Acesso em 16 ago 2025 BRASIL Lei nº 14026 de 15 de julho de 2020 Atualiza o marco legal do saneamento básico e altera diversas leis para aprimorar a regulação e prestação dos serviços públicos de saneamento Brasília DF Presidência da República 2020 Disponível em httpswwwplanaltogovbrccivil03ato201920222020leil14026htm Acesso em 16 ago 2025 BRASIL Ministério do Meio Ambiente Conselho Nacional do Meio Ambiente Resolução CONAMA nº 357 de 17 de março de 2005 Dispõe sobre a classificação dos corpos de água e diretrizes ambientais para o seu enquadramento bem como estabelece as condições e padrões de lançamento de efluentes Brasília DF CONAMA 2005 Disponível em httpsconamammagovbrindexphpoptioncomsisconamataskarquivodownloadid75 Acesso em 16 ago 2025 BRASIL Ministério do Meio Ambiente Conselho Nacional do Meio Ambiente Resolução CONAMA nº 393 de 8 de agosto de 2007 Dispõe sobre o descarte contínuo de água de processo ou de produção em plataformas marítimas de petróleo e gás natural Brasília DF CONAMA 2007 Disponível em httpsconamammagovbrindexphpoptioncomsisconamataskarquivodownloadid100 Acesso em 16 ago 2025 REFERÊNCIAS CONSULTADAS BRASIL Ministério do Meio Ambiente Conselho Nacional do Meio Ambiente Resolução CONAMA nº 430 de 13 de maio de 2011 Dispõe sobre as condições e padrões de lançamento de efluentes complementa e altera a Resolução nº 357 de 17 de março de 2005 Brasília DF CONAMA 2011 Disponível em httpsconamammagovbrindexphpoptioncomsisconamataskarquivodownloadid106 Acesso em 16 ago 2025 BRASIL Ministério do Meio Ambiente Conselho Nacional do Meio Ambiente Resolução CONAMA nº 503 de 14 de dezembro de 2021 Define critérios e procedimentos para o reúso em sistemas de fertirrigação de efluentes provenientes de indústrias de alimentos bebidas laticínios frigoríficos e graxarias Brasília DF CONAMA 2021 Disponível em httpsconamammagovbrindexphpoptioncomsisconamataskarquivodownloadid813 Acesso em 16 ago 2025 CAVALCANTI José Eduardo W de A Manual de tratamento de efluentes industriais 3 ed São Paulo Oficina de Textos 2016 453 p ISBN 9788588006058 METCALF EDDY Tratamento de efluentes e recuperação de recursos 5 ed Porto Alegre AMGH 2016 2008 p Tradução Ivanildo Hespanhol José Carlos Mierzwa ISBN 9788580555240 19 20 21 22 23 24 17082025 REFERÊNCIAS CONSULTADAS MIERZWA José Carlos HESPANHOL Ivanildo Água na indústria uso racional e reúso São Paulo Oficina de Textos 2005 144 p ISBN 9788586238413 MINAS GERAIS Lei Estadual nº 13199 de 29 de janeiro de 1999 Dispõe sobre a Política Estadual de Recursos Hídricos e dá outras providências Belo Horizonte MG Assembleia Legislativa do Estado de Minas Gerais 1999 Disponível em httpswwwalmggovbrlegislacaomineiratextoLEI131991999cons1 Acesso em 16 ago 2025 MINAS GERAIS Conselho Estadual de Política Ambiental COPAM Deliberação Normativa COPAM nº 258 de 24 de julho de 2025 Estabelece novas regras para o licenciamento ambiental em Minas Gerais Belo Horizonte MG COPAM 2025 Disponível em httpswwwsistemafaemgorgbrContentuploadspublicacoesarquivosEtU31755000688530pdf Acesso em 16 ago 2025 MINAS GERAIS Conselho Estadual de Política Ambiental COPAM Conselho Estadual de Recursos Hídricos CERH Deliberação Normativa Conjunta COPAMCERH nº 08 de 21 de novembro de 2022 Dispõe sobre a classificação dos corpos de água e diretrizes ambientais para o seu enquadramento bem como estabelece as condições e padrões de lançamento de efluentes Belo Horizonte MG COPAMCERH 2022 Disponível em httpsiammggovbrsladownloadpdfidNorma56521 Acesso em 16 ago 2025 NUNES José Alves Tratamento físicoquímico de águas residuárias industriais 3 ed Florianópolis Triunfo 2001 404 p 25 26 27

Sua Nova Sala de Aula

Sua Nova Sala de Aula

Empresa

Central de ajuda Contato Blog

Legal

Termos de uso Política de privacidade Política de cookies Código de honra

Baixe o app

4,8
(35.000 avaliações)
© 2025 Meu Guru®