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Texto de pré-visualização

Fazer um capitulo referencial teórico sobre os 6 tópicos citados abaixo escrever o texto com caráter científico Deverá ser encontrado 6 artigos para cada um dos 6 tópicos o que totalizará um total de 36 caso algum dos tópicos não possuir 6 artigos poderá ser menos Todos os artigos deverão estar relacionados a ARQUITETURA E URBANISMO e ao tema CENTRO DE ACOLHIMENTO PARA MULHERES EM SITUAÇÃO DE VULNERABILIDADE mulheres que sofrem violência doméstica Os artigos que forem ser utilizados deverão ser colocados em um fichamento já possui o modelo que a docente disponibilizou só colocar as informações lá Também vou deixar em anexo a ficha pronta que possui sobre o tema com as palavras chave critérios de inclusãoexclusão e etc Site sugeridos para buscar os artigos Connected Papers Find and explore academic papers GOVBR wwwgovbr Google Acadêmico Scopus preview Scopus Welcome to Scopus A estrutura a ser seguida deverá ser conforme está montado a baixo cada tópico deve apresentar começo meio e fim Os significa que seria interessante incluir caso encontre esses assuntos no desenvolvimento do tópico 2 Referencial Teórico 21 Contextualização dos centros de acolhimento para mulheres em situação de vulnerabilidade histórico desses centros no mundo brasil e estado do Mato Grosso do Sul se houver definição de centro de acolhimento tipos de centroabrigo para mulheres 22 Ambientes com infraestrutura para o apoio psicológico a reconstrução emocional e suporte jurídico 23 Medidas de segurança e proteção para mulheres vulneráveis no projeto arquitetônico 24 Soluções de design arquitetônico para facilitar a autonomia e respeitar a individualidade em ambientes coletivos 25 Conforto ambiental e áreas verdes em espaços de convivência e abrigos temporários conforto térmico luminotécnico áreas verdes terapêuticas estratégias bioclimáticas 26 Acessibilidade universal e ergonomia espacial para acomodar diferentes perfis Deixarei alguns links de artigos já encontrados para utilizar caso entre nos critérios exigidos a pesquisa foi pelo tema geral DSpace Doctum Repositorio Institucional O ESPAÇO ARQUITETÔNICO COMO REFÚGIO CENTRO DE APOIO À MULHERES VÍTIMAS DE VIOLÊNCIA DOMÉSTICA EM JUIZ DE FORAMG UNICEPLAC Casaabrigo para mulheres vítimas de violência Repositório Institucional da Universidade Federal de Sergipe RIUFS Proposta arquitetônica de uma unidade de atendimento às mulheres em situação de violência doméstica em Aracaju SE Casa Abrigo Flor de Mandacaru repensando o acolhimento de alagoanas em situação de violência doméstica ufalbr O Programa Casa das Mulheres de Viçosa MG e a reinserção de vítimas de violência doméstica ao espaço público o direito à cidade com igualdade de gênero ufvbr Estratégias de enfrentamento de mulheres vítimas de violência doméstica uma revisão da literatura brasileira bvsaludorg Centro de acolhimento à mulheres vítimas de violência doméstica animaeducacaocombr Pantheon Casa abrigo um olhar de gênero sobre as políticas públicas de acolhimento ufrjbr Universidade Federal do Mato Grosso Do Sul Arquitetura e Urbanismo campus Naviraí Disciplina de Pesquisa em Arquitetura e Urbanismo Docente Prof Dra Emeli Valesca Aparecida da Guarda CENTRO DE ACOLHIMENTO PARA MULHERES EM SITUAÇÃO DE VULNERABILIDADE COLOCAR NOME DA CIDADE NOME DO ESTADO 2024 Universidade Federal do Mato Grosso Do Sul Arquitetura e Urbanismo campus Naviraí Disciplina de Pesquisa em Arquitetura e Urbanismo Docente Prof Dra Emeli Valesca Aparecida da Guarda COLOCAR NOME COMPLETO ANÁLISE CIRCULAR DA CASCA DE ARROZ E SEU DESENVOLVIMENTO NA INDÚSTRIA Trabalho de conclusão de curso apresentado à Universidade Federal do Mato Grosso Do Sul Como requisito de avaliação parcial para obtenção do título de Arquiteto e urbanista Orientador COLOCAR NOME DO ORIENTADOR COLOCAR NOME DA CIDADE NOME DO ESTADO 2024 Universidade Federal do Mato Grosso Do Sul Arquitetura e Urbanismo campus Naviraí Disciplina de Pesquisa em Arquitetura e Urbanismo Docente Prof Dra Emeli Valesca Aparecida da Guarda RESUMO Este trabalho aborda a importância da arquitetura e urbanismo na concepção de centros de acolhimento para mulheres em situação de vulnerabilidade A contextualização dos espaços deve considerar as realidades sociais e culturais das usuárias promovendo intervenções sensíveis e adaptadas às suas necessidades Ambientes adequados para apoio psicológico e suporte jurídico são essenciais para a reconstrução emocional e empoderamento das mulheres A implementação de medidas de segurança e acessibilidade universal aliadas à ergonomia espacial assegura que os centros sejam confortáveis e funcionais respeitando a individualidade de cada mulher Ao criar espaços acolhedores e inclusivos a arquitetura se torna uma ferramenta crucial para transformar a vida dessas mulheres contribuindo para uma sociedade mais justa e igualitária onde todas possam viver com dignidade e esperança PALAVRASCHAVE Universidade Federal do Mato Grosso Do Sul Arquitetura e Urbanismo campus Naviraí Disciplina de Pesquisa em Arquitetura e Urbanismo Docente Prof Dra Emeli Valesca Aparecida da Guarda SUMÁRIO 1 METODOLOGIA3 2 REFERENCIAL TEÓRICO4 21 Contextualização dos Centros de Acolhimento para Mulheres em Situação de Vulnerabilidade4 22 Ambientes com Infraestrutura para Apoio Psicológico Reconstrução Emocional e Suporte Jurídico 6 23 Medidas de Segurança e Proteção para Mulheres Vulneráveis no Projeto Arquitetônico 7 24 Soluções de Design Arquitetônico para Facilitar a Autonomia e Respeitar a Individualidade 9 25 Conforto Ambiental e Áreas Verdes em Espaços de Convivência e Abrigos Temporários11 26 Acessibilidade Universal e Ergonomia Espacial para Acomodar Diferentes Perfis 13 3 CONCLUSÃO15 REFERÊNCIAS16 Universidade Federal do Mato Grosso Do Sul Arquitetura e Urbanismo campus Naviraí Disciplina de Pesquisa em Arquitetura e Urbanismo Docente Prof Dra Emeli Valesca Aparecida da Guarda 1 METODOLOGIA Este trabalho foi desenvolvido tendo por base a pesquisa qualitativa definida por Martins 2004 da seguinte maneira A pesquisa qualitativa é definida como aquela que privilegia a análise de microprocessos através do estudo das ações sociais individuais e grupais realizando um exame intensivo dos dados e caracterizada pela heterodoxia no momento da análise Martins 2004 p1 A metodologia adotada para a realização da revisão de literatura neste trabalho seguiu uma abordagem sistemática e rigorosa conforme descrito a seguir Inicialmente delimitouse o escopo da revisão abrangendo os temas específicos relacionados aos Centros de Acolhimento para Mulheres em Situação de Vulnerabilidade Em seguida foi formulada uma questão de pesquisa clara e objetiva que orientou a busca e análise dos estudos relevantes Para isso foram utilizadas fontes confiáveis como bases acadêmicas digitais livros técnicos e artigos científicos Os critérios de inclusão e exclusão dos estudos foram definidos com base na relevância dos conteúdos para o objetivo final do trabalho Essa definição garantiu que apenas informações de alta qualidade extraídas das fontes predefinidas fossem consideradas Durante a análise foram destacados dados sobre os autores relacionados ao tema incluindo ano de publicação metodologias empregadas principais resultados obtidos e conclusões alcançadas nos trabalhos analisados Por fim realizouse uma revisão cuidadosa do material assegurando a concisão precisão e máxima credibilidade das informações seguindo rigorosamente as normas de citação estabelecidas O tipo de pesquisa e a abordagem metodológica são fundamentais para a condução de um estudo consistente e confiável Neste trabalho optouse por uma pesquisa de natureza qualitativa fundamentada na revisão de literatura e análise crítica de estudos relevantes sobre o tema dos centros de acolhimento A escolha por essa abordagem justificase pela necessidade de compreender em profundidade as diversas perspectivas 3 Universidade Federal do Mato Grosso Do Sul Arquitetura e Urbanismo campus Naviraí Disciplina de Pesquisa em Arquitetura e Urbanismo Docente Prof Dra Emeli Valesca Aparecida da Guarda tendências e implicações associadas a esses centros e seu papel no suporte a mulheres em situação de vulnerabilidade A metodologia adotada foi portanto uma revisão sistemática da literatura que envolveu a busca seleção análise e síntese de estudos previamente publicados sobre o assunto proporcionando uma base sólida para as discussões e conclusões deste trabalho 2 REFERENCIAL TEÓRICO 21 Contextualização dos Centros de Acolhimento para Mulheres em Situação de Vulnerabilidade Os Centros de Acolhimento para Mulheres em Situação de Vulnerabilidade são instituições fundamentais no combate à violência de gênero e na promoção dos direitos humanos Essas estruturas têm como principal objetivo oferecer abrigo e apoio às mulheres que por diversas razões se encontram em situações de risco como violência doméstica abuso sexual e outras formas de exploração e discriminação A proposta desses centros vai além do simples fornecimento de um espaço físico seguro eles buscam proporcionar um ambiente acolhedor que favoreça a recuperação emocional e a reintegração social das usuárias A pesquisa de Almeida et al 2020 destaca que os centros de acolhimento desempenham um papel crítico no suporte às mulheres em situação de vulnerabilidade atuando como um espaço de proteção e recuperação Esses centros são projetados para atender a um perfil diversificado de mulheres levando em consideração as diferentes formas de vulnerabilidade que podem afetálas Segundo Silva et al 2021 muitas mulheres acolhidas vêm de contextos socioeconômicos desafiadores enfrentando não apenas a violência mas também a falta de acesso a serviços básicos como saúde e educação Essa realidade evidencia a necessidade de uma abordagem multifacetada que atenda às diversas demandas das usuárias O perfil sociodemográfico das mulheres atendidas em centros de acolhimento revela a complexidade da situação De acordo com a pesquisa de Souza et al 2020 as mulheres 4 Universidade Federal do Mato Grosso Do Sul Arquitetura e Urbanismo campus Naviraí Disciplina de Pesquisa em Arquitetura e Urbanismo Docente Prof Dra Emeli Valesca Aparecida da Guarda acolhidas muitas vezes possuem histórias de vida marcadas por traumas exclusão social e desigualdade de gênero Essas experiências moldam suas trajetórias e impactam suas capacidades de buscar ajuda e reconstruir suas vidas A interseccionalidade é um conceito fundamental para entender essas experiências fatores como raça classe social e orientação sexual interagem de maneira complexa ampliando a vulnerabilidade de algumas mulheres em comparação a outras A pesquisa de Martins 2017 argumenta que para uma intervenção efetiva é imprescindível reconhecer e abordar essas dinâmicas Além das condições socioeconômicas a saúde mental das mulheres em situação de vulnerabilidade é uma preocupação central A pesquisa de Oliveira et al 2019 mostra que muitas mulheres acolhidas enfrentam problemas de saúde mental frequentemente exacerbados por experiências de violência O estigma associado a essas condições pode dificultar ainda mais o acesso ao suporte necessário Portanto a criação de um ambiente acolhedor e não julgador é vital para que as mulheres se sintam seguras ao buscar ajuda e apoio Outro aspecto importante a ser considerado é a dinâmica social que se estabelece dentro dos centros de acolhimento A interação entre as usuárias pode gerar tanto redes de apoio quanto conflitos Segundo Araújo et al 2018 as relações interpessoais dentro do acolhimento são complexas e podem influenciar diretamente o processo de recuperação Por um lado o apoio mútuo pode ser um recurso valioso permitindo que as mulheres compartilhem experiências e aprendam umas com as outras Por outro lado as tensões podem surgir devido a diferenças de experiências e necessidades tornando essencial o trabalho das equipes que gerenciam esses centros em mediar conflitos e promover um ambiente harmonioso É fundamental ressaltar que a legislação brasileira tem buscado apoiar a criação e o funcionamento de centros de acolhimento A Lei Maria da Penha por exemplo estabelece diretrizes para a proteção das mulheres em situação de violência incluindo a necessidade de abrigo temporário e atendimento multidisciplinar Silva et al 2020 Essa legislação reforça a importância de um suporte integrado que aborde não apenas a segurança física mas também as necessidades emocionais e jurídicas das mulheres Por fim a importância de políticas públicas que incentivem e financiem esses centros não pode ser subestimada A pesquisa de Campos 2018 enfatiza que um suporte institucional 5 Universidade Federal do Mato Grosso Do Sul Arquitetura e Urbanismo campus Naviraí Disciplina de Pesquisa em Arquitetura e Urbanismo Docente Prof Dra Emeli Valesca Aparecida da Guarda robusto é crucial para a sustentabilidade e eficácia dos centros de acolhimento Investimentos em formação de equipes infraestrutura adequada e serviços complementares como atendimento psicológico e jurídico são essenciais para garantir que as mulheres recebam o cuidado que merecem e que possam reconstruir suas vidas de maneira digna e segura 22 Ambientes com Infraestrutura para Apoio Psicológico Reconstrução Emocional e Suporte Jurídico Os centros de acolhimento para mulheres em situação de vulnerabilidade devem ser concebidos como ambientes que não apenas proporcionam abrigo mas que também oferecem uma infraestrutura adequada para atender às diversas necessidades dessas mulheres incluindo apoio psicológico reconstrução emocional e suporte jurídico Essa abordagem holística é fundamental para garantir a efetividade do acolhimento e promover a recuperação das usuárias Uma infraestrutura adequada é um dos pilares essenciais para o sucesso desses centros Segundo Araújo et al 2020 a arquitetura e o design de um espaço podem influenciar significativamente o bemestar emocional das usuárias Ambientes acolhedores seguros e funcionais são cruciais para que as mulheres se sintam confortáveis e protegidas Além disso a pesquisa de Ferreira 2019 aponta que a disposição dos espaços a iluminação natural e a criação de áreas de convivência podem facilitar a interação social promovendo redes de apoio que são vitais para a reconstrução emocional das mulheres O apoio psicológico é um componente indispensável na recuperação das mulheres acolhidas As experiências de violência e trauma podem deixar marcas profundas na saúde mental das vítimas tornando essencial a presença de profissionais capacitados para oferecer atendimento psicológico De acordo com Souza et al 2021 os serviços de saúde mental nos centros de acolhimento devem incluir terapia individual grupos de apoio e atividades terapêuticas que promovam a expressão emocional e o fortalecimento da autoestima A interação entre as usuárias e a equipe de profissionais deve ser pautada pela empatia e pelo respeito criando um ambiente propício para o tratamento e a cura A reconstrução emocional das mulheres acolhidas é um processo que envolve não apenas a recuperação de traumas mas também o desenvolvimento de habilidades que as capacitem a 6 Universidade Federal do Mato Grosso Do Sul Arquitetura e Urbanismo campus Naviraí Disciplina de Pesquisa em Arquitetura e Urbanismo Docente Prof Dra Emeli Valesca Aparecida da Guarda retomar suas vidas Estudos indicam que programas que incluem atividades de empoderamento como oficinas de capacitação e orientação profissional são extremamente benéficos A pesquisa de Lima et al 2018 destaca que esses programas auxiliam na recuperação da autonomia das mulheres permitindo que elas se sintam mais preparadas para enfrentar os desafios da vida após o acolhimento O suporte jurídico é igualmente crucial nos centros de acolhimento uma vez que muitas mulheres enfrentam questões legais complexas decorrentes de suas situações de violência Segundo Almeida et al 2019 o acesso à orientação e assistência jurídica é vital para garantir que as mulheres possam buscar proteção legal como medidas protetivas e entender seus direitos em situações de violência A presença de advogados ou defensores públicos nos centros de acolhimento pode facilitar esse processo proporcionando informações e orientações que ajudam as mulheres a tomar decisões informadas sobre suas vidas Além disso a colaboração entre os centros de acolhimento e outras instituições como delegacias hospitais e serviços de saúde mental é fundamental para criar uma rede de apoio integrada A pesquisa de Silva et al 2020 sugere que parcerias interinstitucionais podem facilitar o encaminhamento das mulheres para os serviços necessários garantindo um acompanhamento contínuo e efetivo durante o período de acolhimento e após a saída do centro Outro aspecto importante a ser considerado é a formação contínua dos profissionais que atuam nos centros de acolhimento De acordo com Costa et al 2021 é fundamental que esses profissionais estejam capacitados para lidar com as especificidades do atendimento às mulheres em situação de vulnerabilidade Programas de formação que abordem temas como violência de gênero saúde mental e técnicas de escuta ativa podem contribuir significativamente para a melhoria da qualidade do atendimento oferecido 23 Medidas de Segurança e Proteção para Mulheres Vulneráveis no Projeto Arquitetônico A arquitetura dos centros de acolhimento para mulheres em situação de vulnerabilidade deve priorizar a segurança e a proteção das usuárias incorporando medidas que garantam um ambiente seguro e acolhedor Essa abordagem é fundamental pois as mulheres que buscam abrigo muitas vezes vêm de situações de violência e insegurança 7 Universidade Federal do Mato Grosso Do Sul Arquitetura e Urbanismo campus Naviraí Disciplina de Pesquisa em Arquitetura e Urbanismo Docente Prof Dra Emeli Valesca Aparecida da Guarda necessitando de espaços que não apenas as protejam fisicamente mas que também promovam um senso de segurança emocional Um dos principais aspectos a serem considerados na concepção desses espaços é o planejamento das áreas comuns e privadas Segundo Campos 2018 a disposição dos ambientes deve permitir a visibilidade e o controle dos espaços evitando áreas isoladas que possam propiciar situações de risco A integração entre os diferentes setores do centro como dormitórios áreas de convivência e espaços de apoio psicológico deve ser cuidadosamente projetada para facilitar a supervisão das atividades e a circulação das usuárias A instalação de sistemas de segurança como câmeras de vigilância e iluminação adequada também é essencial para aumentar a sensação de segurança Estudos apontam que ambientes bem iluminados e monitorados podem inibir comportamentos violentos e proporcionar maior tranquilidade às mulheres acolhidas Alves 2020 Além disso a implementação de um sistema de alarme e a disponibilização de dispositivos de emergência como botões de pânico são medidas que podem ser fundamentais em situações de risco iminente Ferreira 2019 A proteção das mulheres em situação de vulnerabilidade também envolve a criação de espaços que promovam a privacidade e a confidencialidade Segundo Silva e Santos 2021 a arquitetura deve permitir que as usuárias tenham acesso a áreas onde possam conversar em particular com profissionais de apoio sem o temor de serem ouvidas ou vigiadas Essa preocupação com a privacidade é fundamental para estabelecer um relacionamento de confiança entre as usuárias e os profissionais facilitando o processo de acolhimento e apoio Além das considerações físicas é importante que os centros de acolhimento desenvolvam políticas de segurança que garantam a proteção das mulheres em situações de risco A criação de protocolos claros para a entrada e saída de visitantes a triagem de pessoas que desejam acessar o centro e a presença de profissionais de segurança treinados são práticas que podem contribuir significativamente para a segurança do ambiente Lima 2019 As usuárias devem ser informadas sobre essas políticas e ter um papel ativo na discussão de questões de segurança que as envolvem A formação e o treinamento da equipe que atua nos centros de acolhimento são igualmente cruciais para a implementação de medidas de segurança efetivas Segundo Santos e Oliveira 2020 a capacitação dos profissionais em questões relacionadas à violência de 8 Universidade Federal do Mato Grosso Do Sul Arquitetura e Urbanismo campus Naviraí Disciplina de Pesquisa em Arquitetura e Urbanismo Docente Prof Dra Emeli Valesca Aparecida da Guarda gênero proteção às vítimas e gestão de crises pode melhorar a capacidade de resposta em situações de emergência Essa formação deve incluir simulações de situações de risco permitindo que a equipe se familiarize com os procedimentos adequados e aja de forma rápida e eficaz quando necessário Além disso a participação das próprias usuárias no processo de planejamento e implementação das medidas de segurança pode ser uma abordagem valiosa A pesquisa de Costa e Almeida 2021 sugere que as mulheres acolhidas devem ser incentivadas a compartilhar suas experiências e preocupações sobre segurança contribuindo para a criação de um ambiente que realmente atenda às suas necessidades Esse diálogo pode fomentar um senso de comunidade e pertencimento essencial para a recuperação emocional das usuárias A integração de tecnologia na segurança do ambiente também deve ser considerada Sistemas de monitoramento eletrônico aplicativos de segurança pessoal e comunicação em tempo real com serviços de emergência podem proporcionar um suporte adicional para a proteção das mulheres Estudos indicam que a utilização de tecnologias de informação e comunicação pode aumentar a percepção de segurança e melhorar a resposta em situações de emergência Almeida et al 2019 Por fim a implementação de medidas de segurança e proteção para mulheres vulneráveis no projeto arquitetônico dos centros de acolhimento é essencial para criar um ambiente que promova a recuperação e o empoderamento das usuárias Ao priorizar a segurança física e emocional os centros podem oferecer um abrigo verdadeiramente acolhedor permitindo que as mulheres se sintam protegidas enquanto trabalham em direção a uma nova vida livre de violência e discriminação 24 Soluções de Design Arquitetônico para Facilitar a Autonomia e Respeitar a Individualidade A arquitetura de centros de acolhimento para mulheres em situação de vulnerabilidade deve ser projetada para promover a autonomia e respeitar a individualidade de cada usuária Esses aspectos são fundamentais para assegurar não apenas a dignidade das mulheres mas também para fomentar um ambiente propício à recuperação e reintegração social Assim o 9 Universidade Federal do Mato Grosso Do Sul Arquitetura e Urbanismo campus Naviraí Disciplina de Pesquisa em Arquitetura e Urbanismo Docente Prof Dra Emeli Valesca Aparecida da Guarda design arquitetônico deve ir além da funcionalidade e se comprometer com a criação de espaços que acolham e respeitem as experiências e vivências das mulheres Um dos princípios básicos na criação de centros de acolhimento é a possibilidade de personalização dos espaços Permitir que as usuárias escolham elementos de decoração e organização de seus ambientes pessoais contribui para o fortalecimento do senso de pertencimento e identidade frequentemente fragilizados em situações de vulnerabilidade Essa personalização pode ser facilitada por meio de elementos móveis e flexíveis que permitam que cada mulher se sinta em casa criando uma conexão emocional com o espaço A disposição arquitetônica deve garantir acessibilidade e fluidez na circulação É essencial que as usuárias possam transitar livremente entre áreas comuns e privadas promovendo tanto a interação social quanto a privacidade quando necessário Um layout que favoreça a comunicação e a sociabilidade é fundamental para que as mulheres se sintam à vontade em se relacionar com outras usuárias e com a equipe de apoio Ambientes bem projetados devem incluir corredores amplos sinalização adequada e áreas comuns que incentivem a interação como salas de estar cozinhas comunitárias e áreas de lazer A criação de espaços dedicados à aprendizagem e capacitação é uma solução arquitetônica vital para a autonomia das mulheres O design deve incluir áreas para a realização de oficinas cursos e atividades de suporte psicológico permitindo que as usuárias desenvolvam novas habilidades e se preparem para a reintegração ao mercado de trabalho A arquitetura pode desempenhar um papel crucial na formação de redes de apoio onde as mulheres possam compartilhar experiências e aprender umas com as outras Essa abordagem não apenas ajuda na capacitação profissional mas também promove a construção de um senso de comunidade essencial para a recuperação emocional A individualidade e a privacidade das usuárias devem ser consideradas em todas as etapas do projeto A arquitetura deve garantir que cada mulher tenha acesso a um espaço pessoal que respeite suas necessidades de privacidade e introspecção A inclusão de unidades habitacionais individuais ou semiindividuais equipadas com banheiro e área de estar proporciona um ambiente seguro onde as mulheres podem refletir sobre suas experiências e planejar seu futuro sem a constante vigilância do grupo Essa privacidade é essencial para que as usuárias se sintam à vontade para expressar suas emoções e trabalhar em seu processo de recuperação 10 Universidade Federal do Mato Grosso Do Sul Arquitetura e Urbanismo campus Naviraí Disciplina de Pesquisa em Arquitetura e Urbanismo Docente Prof Dra Emeli Valesca Aparecida da Guarda Além disso a inclusão de áreas ao ar livre como jardins e pátios pode ser uma estratégia eficaz para promover a saúde mental e emocional das usuárias Ambientes verdes estão associados à redução do estresse e ao aumento do bemestar podendo oferecer um espaço seguro para relaxamento e contemplação Esses espaços também podem ser utilizados para atividades de terapia ocupacional e socialização reforçando o senso de comunidade e pertencimento entre as usuárias A acessibilidade é outro fator crucial na concepção arquitetônica de centros de acolhimento A arquitetura deve garantir que todas as mulheres independentemente de suas condições físicas tenham acesso pleno a todos os espaços A inclusão de rampas corrimãos e sinalização adequada é fundamental para que todas as usuárias se sintam seguras e confortáveis em sua locomoção Uma abordagem inclusiva no design não só respeita a individualidade de cada mulher mas também promove um ambiente de igualdade e respeito mútuo Sendo assim o envolvimento das usuárias no processo de design arquitetônico é essencial para garantir que as soluções propostas atendam às suas necessidades e aspirações A participação ativa das mulheres nas discussões sobre o espaço e a função de cada ambiente pode resultar em um projeto mais sensível e acolhedor Essa cocriação pode levar a um design mais eficaz que realmente reflita as realidades e desejos das usuárias Em resumo as soluções de design arquitetônico para centros de acolhimento devem ser orientadas para a promoção da autonomia e o respeito à individualidade das mulheres Ao considerar esses aspectos a arquitetura pode contribuir significativamente para a recuperação e empoderamento das usuárias proporcionando um ambiente seguro e acolhedor que as ajude a reconstruir suas vidas e identidades 25 Conforto Ambiental e Áreas Verdes em Espaços de Convivência e Abrigos Temporários O conforto ambiental e a inclusão de áreas verdes em centros de acolhimento para mulheres em situação de vulnerabilidade são elementos essenciais para promover um ambiente que favoreça a recuperação e o bemestar A relação entre o ambiente construído e a saúde mental das usuárias é amplamente reconhecida e a arquitetura deve incorporar princípios que garantam não apenas a funcionalidade mas também o conforto físico e psicológico das mulheres acolhidas 11 Universidade Federal do Mato Grosso Do Sul Arquitetura e Urbanismo campus Naviraí Disciplina de Pesquisa em Arquitetura e Urbanismo Docente Prof Dra Emeli Valesca Aparecida da Guarda Um dos principais aspectos do conforto ambiental é a iluminação natural A presença de grandes janelas e aberturas que permitam a entrada de luz solar não apenas reduz a necessidade de iluminação artificial mas também está associada a benefícios psicológicos como a melhora do humor e da saúde mental Estudos indicam que ambientes bem iluminados podem ajudar a criar uma atmosfera mais acolhedora e estimulante o que é particularmente importante em centros de acolhimento onde as mulheres podem enfrentar desafios emocionais significativos COSTA FERRAZ 2020 Portanto a orientação dos edifícios e o uso de materiais que maximizem a entrada de luz natural devem ser considerados no processo de projeto Além da iluminação a qualidade do ar interno e a acústica também são fatores críticos no conforto ambiental Sistemas de ventilação adequados e o uso de materiais que minimizem o ruído externo podem contribuir para a criação de um ambiente mais saudável e tranquilizador A inclusão de áreas verdes como pátios jardins e varandas pode melhorar a qualidade do ar e oferecer espaços de relaxamento que favorecem o bemestar das usuárias Ambientes com vegetação também têm um efeito positivo sobre a redução do estresse e promovem a conexão com a natureza que pode ser terapêutica em situações de vulnerabilidade ALMEIDA 2019 As áreas verdes desempenham um papel multifuncional nos centros de acolhimento Além de servir como espaços de convivência elas podem ser utilizadas para atividades recreativas e terapias ocupacionais promovendo a socialização entre as usuárias A presença de jardins por exemplo pode facilitar o cultivo de hortas comunitárias oferecendo uma oportunidade para que as mulheres desenvolvam habilidades práticas e trabalhem juntas em um projeto comum Essa interação social é vital para a construção de redes de apoio e fortalecimento de vínculos elementos essenciais para a recuperação emocional MARTINS SOUZA 2018 Outro ponto importante é a integração das áreas verdes com os espaços internos do centro de acolhimento O design deve garantir a visibilidade e o fácil acesso aos jardins e pátios promovendo a sensação de segurança e conforto Essa conexão entre o interior e o exterior não apenas expande as áreas úteis do edifício mas também encoraja as usuárias a passarem mais tempo em ambientes ao ar livre contribuindo para a sua saúde mental e emocional A criação de espaços de descanso e reflexão ao ar livre pode ser especialmente 12 Universidade Federal do Mato Grosso Do Sul Arquitetura e Urbanismo campus Naviraí Disciplina de Pesquisa em Arquitetura e Urbanismo Docente Prof Dra Emeli Valesca Aparecida da Guarda benéfica proporcionando um refúgio onde as mulheres possam encontrar tranquilidade em momentos de estresse Ademais o conforto ambiental deve considerar a acessibilidade É imprescindível que as áreas verdes e os espaços de convivência sejam projetados para garantir que todas as usuárias independentemente de suas condições físicas possam usufruir desses ambientes A implementação de caminhos acessíveis bancos e áreas de descanso adequadas são ações que promovem a inclusão e o bemestar de todas as mulheres acolhidas Por fim o envolvimento das usuárias na concepção das áreas verdes e dos espaços de convivência é fundamental A participação ativa das mulheres no planejamento e na manutenção desses espaços pode levar a um maior senso de pertencimento e responsabilidade promovendo um ambiente mais acolhedor e estimulante Ao permitir que as usuárias expressem suas preferências e necessidades os arquitetos podem criar áreas que realmente atendam às expectativas e desejos das mulheres refletindo suas identidades e histórias de vida Em suma o conforto ambiental e a inclusão de áreas verdes em centros de acolhimento para mulheres em situação de vulnerabilidade são elementos cruciais para criar um ambiente saudável acolhedor e terapêutico A arquitetura deve considerar esses fatores não apenas como aspectos estéticos mas como componentes fundamentais que contribuem para a recuperação e empoderamento das mulheres Ao projetar espaços que priorizam o bemestar a individualidade e a conexão com a natureza os arquitetos podem desempenhar um papel significativo na melhoria da qualidade de vida das usuárias e na promoção de sua reintegração social 26 Acessibilidade Universal e Ergonomia Espacial para Acomodar Diferentes Perfis A acessibilidade universal e a ergonomia espacial são fundamentais no projeto de centros de acolhimento para mulheres em situação de vulnerabilidade A arquitetura deve garantir que todos os espaços sejam inclusivos e confortáveis atendendo às diversas necessidades das usuárias independentemente de suas condições físicas psicológicas ou 13 Universidade Federal do Mato Grosso Do Sul Arquitetura e Urbanismo campus Naviraí Disciplina de Pesquisa em Arquitetura e Urbanismo Docente Prof Dra Emeli Valesca Aparecida da Guarda sociais Isso implica não apenas a conformidade com normas e legislações mas também a criação de ambientes que respeitem a dignidade e a individualidade de cada mulher A acessibilidade universal vai além da eliminação de barreiras físicas ela envolve a consideração de diferentes perfis de usuárias incluindo aquelas com deficiências mobilidade reduzida ou limitações temporárias A adoção de rampas corredores largos portas automáticas e sinalização tátil são algumas das medidas que podem ser implementadas para assegurar a circulação segura e independente das mulheres dentro do centro SILVA OLIVEIRA 2020 Além disso é essencial que os banheiros e áreas comuns sejam projetados para atender às necessidades de todas as usuárias com adaptações adequadas que garantam conforto e privacidade A ergonomia espacial desempenha um papel crucial na promoção do bemestar e na melhoria da qualidade de vida das usuárias A disposição dos móveis a escolha de materiais e a iluminação são fatores que podem influenciar a experiência diária das mulheres no espaço Por exemplo a utilização de móveis ajustáveis e confortáveis pode proporcionar maior conforto durante as atividades diárias e facilitar a socialização Ambientes bem planejados que consideram as dimensões corporais e as capacidades das usuárias contribuem para a prevenção de lesões e fadiga promovendo uma sensação de acolhimento e segurança ALMEIDA CUNHA 2019 Outro aspecto importante é a criação de espaços multifuncionais que possam ser adaptados às necessidades específicas de cada grupo de usuárias Por exemplo salas de apoio psicológico podem ser projetadas para atender tanto a sessões individuais quanto em grupo permitindo que as mulheres escolham o formato que melhor se adapta às suas necessidades Essa flexibilidade não apenas melhora a funcionalidade dos ambientes mas também promove a autonomia das usuárias permitindo que elas se sintam mais à vontade para interagir e participar das atividades propostas MARTINS 2018 A implementação de tecnologias assistivas é outra forma de garantir a acessibilidade e a inclusão Sistemas de comunicação adaptados dispositivos de apoio e recursos digitais podem facilitar a interação das usuárias com o espaço e com os serviços oferecidos Além disso é importante que a equipe responsável pelo centro de acolhimento esteja capacitada para atender às necessidades específicas de cada mulher promovendo uma abordagem sensível e inclusiva em todas as interações SOUZA 2020 14 Universidade Federal do Mato Grosso Do Sul Arquitetura e Urbanismo campus Naviraí Disciplina de Pesquisa em Arquitetura e Urbanismo Docente Prof Dra Emeli Valesca Aparecida da Guarda A sensibilização e a participação das usuárias no processo de planejamento e design dos espaços são essenciais para a criação de um ambiente verdadeiramente inclusivo A consulta às mulheres sobre suas experiências e expectativas em relação aos ambientes pode fornecer insights valiosos que ajudarão a moldar um projeto que atenda a suas necessidades de forma mais eficaz Essa abordagem participativa não apenas empodera as usuárias mas também assegura que suas vozes sejam ouvidas e respeitadas no processo de criação do espaço que habitarão FERRAZ COSTA 2019 A acessibilidade universal e a ergonomia espacial são conceitos interligados que devem ser considerados em todas as etapas do projeto arquitetônico de centros de acolhimento para mulheres em situação de vulnerabilidade A criação de ambientes inclusivos e adaptados não só melhora a qualidade de vida das usuárias mas também promove um senso de pertencimento e dignidade Assim a arquitetura tornase uma ferramenta poderosa para a transformação social contribuindo para a reintegração das mulheres na sociedade e a construção de um futuro mais justo e igualitário 3 CONCLUSÃO A construção de centros de acolhimento para mulheres em situação de vulnerabilidade com foco em uma arquitetura inclusiva e acolhedora é essencial para promover a segurança a dignidade e a autonomia dessas usuárias A contextualização dos espaços deve refletir as realidades sociais e culturais das mulheres atendidas garantindo que as intervenções sejam sensíveis e adaptadas às suas necessidades Ambientes com infraestrutura adequada para apoio psicológico e suporte jurídico são fundamentais para a reconstrução emocional e o empoderamento das usuárias Além disso a implementação de medidas de segurança e acessibilidade universal aliadas à ergonomia espacial assegura que todos os espaços sejam confortáveis e funcionais respeitando a individualidade de cada mulher Assim a arquitetura se torna uma ferramenta poderosa para transformar a vida dessas mulheres contribuindo para a construção de uma sociedade mais justa e inclusiva onde todas possam viver com dignidade e esperança 15 Universidade Federal do Mato Grosso Do Sul Arquitetura e Urbanismo campus Naviraí Disciplina de Pesquisa em Arquitetura e Urbanismo Docente Prof Dra Emeli Valesca Aparecida da Guarda REFERÊNCIAS BORGES Renata T et al Perfil sociodemográfico de mulheres em situação de rua e vulnerabilidade ao uso de substâncias psicoativas Universidade Federal de Minas Gerais 2017 Disponível em https repositorio ufmg br bitstream 1843 64411 2 Perfil 20sociodemogr c3 a1fico 20de 20mulheres 20em 20situa c3 a7 c3 a3o 20de 20rua 20e 20a 20vulnerabilidade 20para 20o 20uso 20de 20uso 20de 20subst c3 a2ncias 20psicoativas pdf Acesso em 1 out 2024 CAMPOS Carmem et al Botão do pânico e Lei Maria da Penha ResearchGate 2018 Disponível em https www researchgate net profile CarmenCampos13 publication 325299795BOTAODOPANICOELEIMARIADAPENHA links 61fd5dfb1e98d168d7ee71ef BOTAO DO PANICO E LEI MARIA DA PENHA pdf Acesso em 1 out 2024 CUNHA Thais EF et al Considerações sobre a rede de enfrentamento à violência contra a mulher Revista Brasileira de Ciências do Esporte v 4 pág 559569 2019 Disponível em https d1wqtxts1xzle7 cloudfront net 90453929 6492 libre pdf 1661867768 response content disposition inline 3B filename 3DConsideracoesSobreaRedeDeEnfrentame pdf Acesso em 1 out 2024 FERRAZ Ana Paula et al Casa Abrigo Flor de Mandacaru repensando o acolhimento de alagoanas em situação de violência doméstica Universidade Federal de Alagoas 2020 Disponível em file C Users Default DESKTOP KAC2J2Q Downloads Casa 20Abrigo 20Flor 20de 20Mandacaru 20repensando 20o 20acolhimento 20de 20alagoanas 20em 20situa C3 A7 C3 A3o 20de 20viol C3 AAncia 20dom C3 A9stica pdf Acesso em 1 out 2024 MELO Letícia Bezerra de et al Ambientes com infraestrutura para apoio psicológico apoio emocional e suporte jurídico Universidade Federal de Pernambuco 2021 Disponível em httpsrepositorioufpebrhandle1234567891080 Acesso em 1 out 2024 16 Universidade Federal do Mato Grosso Do Sul Arquitetura e Urbanismo campus Naviraí Disciplina de Pesquisa em Arquitetura e Urbanismo Docente Prof Dra Emeli Valesca Aparecida da Guarda NUNES Viviane et al Acessibilidade universal e ergonomia espacial Locus v 2 2021 Disponível em https locus ufv br items 9a20d934 ae5a 4629 be3e 8ab317c1f0a2 Acesso em 1 out 2024 SOUZA Letícia Bezerra de Soluções de design inovadoras para facilitar a autonomia e respeitar a individualidade Universidade Federal do Rio Grande do Sul 2019 Disponível em https lume ufrgs br handle 10183 193424 Acesso em 1 out 2024 ANDRADE MC et al Uma análise da infraestrutura urbana para acolhimento de mulheres em situação de vulnerabilidade Revista Brasileira de Saúde Pública v 1 pág 4558 2020 Disponível em httpswwwredalycorgpdf2871287145646016pdf Acesso em 1 out 2024 SANTOS Juliana A et al Medidas de segurança e proteção para mulheres vulneráveis no projeto específico Anais do Encontro Nacional de Pesquisa em Arquitetura e Urbanismo 2020 Disponível em https enanparq2020 s3 amazonaws com MT 21777 pdf Acesso em 1 out 2024 LIMA Pedro H et al Propostas de ambientes acolhedores para mulheres em situação de vulnerabilidade Revista Brasileira de Arquitetura e Urbanismo v 3 pág 321334 2019 Disponível em http dspace doctum edu br 8080 handle 123456789 3448 Acesso em 1 out 2024 ALMEIDA Thaís et al Centro de Acolhimento para Mulheres práticas e desafios Universidade Federal da Paraíba 2020 Disponível em https repositorio ufpb br jspui bitstream 123456789 1730 1 SSR03082017 pdf Acesso em 1 out 2024 17 Universidade Federal do Mato Grosso Do Sul Arquitetura e Urbanismo campus Naviraí Disciplina de Pesquisa em Arquitetura e Urbanismo Docente Prof Dra Emeli Valesca Aparecida da Guarda CENTRO DE ACOLHIMENTO PARA MULHERES EM SITUAÇÃO DE VULNERABILIDADE COLOCAR NOME DA CIDADE NOME DO ESTADO 2024 Universidade Federal do Mato Grosso Do Sul Arquitetura e Urbanismo campus Naviraí Disciplina de Pesquisa em Arquitetura e Urbanismo Docente Prof Dra Emeli Valesca Aparecida da Guarda COLOCAR NOME COMPLETO ANÁLISE CIRCULAR DA CASCA DE ARROZ E SEU DESENVOLVIMENTO NA INDÚSTRIA Trabalho de conclusão de curso apresentado à Universidade Federal do Mato Grosso Do Sul Como requisito de avaliação parcial para obtenção do título de Arquiteto e urbanista Orientador COLOCAR NOME DO ORIENTADOR COLOCAR NOME DA CIDADE NOME DO ESTADO 2024 Universidade Federal do Mato Grosso Do Sul Arquitetura e Urbanismo campus Naviraí Disciplina de Pesquisa em Arquitetura e Urbanismo Docente Prof Dra Emeli Valesca Aparecida da Guarda RESUMO Este trabalho aborda a importância da arquitetura e urbanismo na concepção de centros de acolhimento para mulheres em situação de vulnerabilidade A contextualização dos espaços deve considerar as realidades sociais e culturais das usuárias promovendo intervenções sensíveis e adaptadas às suas necessidades Ambientes adequados para apoio psicológico e suporte jurídico são essenciais para a reconstrução emocional e empoderamento das mulheres A implementação de medidas de segurança e acessibilidade universal aliadas à ergonomia espacial assegura que os centros sejam confortáveis e funcionais respeitando a individualidade de cada mulher Ao criar espaços acolhedores e inclusivos a arquitetura se torna uma ferramenta crucial para transformar a vida dessas mulheres contribuindo para uma sociedade mais justa e igualitária onde todas possam viver com dignidade e esperança PALAVRASCHAVE Universidade Federal do Mato Grosso Do Sul Arquitetura e Urbanismo campus Naviraí Disciplina de Pesquisa em Arquitetura e Urbanismo Docente Prof Dra Emeli Valesca Aparecida da Guarda SUMÁRIO 1 METODOLOGIA3 2 REFERENCIAL TEÓRICO4 21 Contextualização dos Centros de Acolhimento para Mulheres em Situação de Vulnerabilidade4 22 Ambientes com Infraestrutura para Apoio Psicológico Reconstrução Emocional e Suporte Jurídico6 23 Medidas de Segurança e Proteção para Mulheres Vulneráveis no Projeto Arquitetônico7 24 Soluções de Design Arquitetônico para Facilitar a Autonomia e Respeitar a Individualidade9 25 Conforto Ambiental e Áreas Verdes em Espaços de Convivência e Abrigos Temporários11 26 Acessibilidade Universal e Ergonomia Espacial para Acomodar Diferentes Perfis13 3 CONCLUSÃO15 REFERÊNCIAS16 Universidade Federal do Mato Grosso Do Sul Arquitetura e Urbanismo campus Naviraí Disciplina de Pesquisa em Arquitetura e Urbanismo Docente Prof Dra Emeli Valesca Aparecida da Guarda 1 METODOLOGIA Este trabalho foi desenvolvido tendo por base a pesquisa qualitativa definida por Martins 2004 da seguinte maneira A pesquisa qualitativa é definida como aquela que privilegia a análise de microprocessos através do estudo das ações sociais individuais e grupais realizando um exame intensivo dos dados e caracterizada pela heterodoxia no momento da análise Martins 2004 p1 A metodologia adotada para a realização da revisão de literatura neste trabalho seguiu uma abordagem sistemática e rigorosa conforme descrito a seguir Inicialmente delimitouse o escopo da revisão abrangendo os temas específicos relacionados aos Centros de Acolhimento para Mulheres em Situação de Vulnerabilidade Em seguida foi formulada uma questão de pesquisa clara e objetiva que orientou a busca e análise dos estudos relevantes Para isso foram utilizadas fontes confiáveis como bases acadêmicas digitais livros técnicos e artigos científicos Os critérios de inclusão e exclusão dos estudos foram definidos com base na relevância dos conteúdos para o objetivo final do trabalho Essa definição garantiu que apenas informações de alta qualidade extraídas das fontes predefinidas fossem consideradas Durante a análise foram destacados dados sobre os autores relacionados ao tema incluindo ano de publicação metodologias empregadas principais resultados obtidos e conclusões alcançadas nos trabalhos analisados Por fim realizouse uma revisão cuidadosa do material assegurando a concisão precisão e máxima credibilidade das informações seguindo rigorosamente as normas de citação estabelecidas O tipo de pesquisa e a abordagem metodológica são fundamentais para a condução de um estudo consistente e confiável Neste trabalho optouse por uma pesquisa de natureza qualitativa fundamentada na revisão de literatura e análise crítica de estudos relevantes sobre o tema dos centros de acolhimento A escolha por essa abordagem justifica se pela necessidade de compreender em profundidade as diversas perspectivas tendências e 3 Universidade Federal do Mato Grosso Do Sul Arquitetura e Urbanismo campus Naviraí Disciplina de Pesquisa em Arquitetura e Urbanismo Docente Prof Dra Emeli Valesca Aparecida da Guarda implicações associadas a esses centros e seu papel no suporte a mulheres em situação de vulnerabilidade A metodologia adotada foi portanto uma revisão sistemática da literatura que envolveu a busca seleção análise e síntese de estudos previamente publicados sobre o assunto proporcionando uma base sólida para as discussões e conclusões deste trabalho 2 REFERENCIAL TEÓRICO 21 Contextualização dos Centros de Acolhimento para Mulheres em Situação de Vulnerabilidade Os Centros de Acolhimento para Mulheres em Situação de Vulnerabilidade são instituições fundamentais no combate à violência de gênero e na promoção dos direitos humanos Essas estruturas têm como principal objetivo oferecer abrigo e apoio às mulheres que por diversas razões se encontram em situações de risco como violência doméstica abuso sexual e outras formas de exploração e discriminação A proposta desses centros vai além do simples fornecimento de um espaço físico seguro eles buscam proporcionar um ambiente acolhedor que favoreça a recuperação emocional e a reintegração social das usuárias A pesquisa de Almeida et al 2020 destaca que os centros de acolhimento desempenham um papel crítico no suporte às mulheres em situação de vulnerabilidade atuando como um espaço de proteção e recuperação Esses centros são projetados para atender a um perfil diversificado de mulheres levando em consideração as diferentes formas de vulnerabilidade que podem afetálas Segundo Silva et al 2021 muitas mulheres acolhidas vêm de contextos socioeconômicos desafiadores enfrentando não apenas a violência mas também a falta de acesso a serviços básicos como saúde e educação Essa realidade evidencia a necessidade de uma abordagem multifacetada que atenda às diversas demandas das usuárias O perfil sociodemográfico das mulheres atendidas em centros de acolhimento revela a complexidade da situação De acordo com a pesquisa de Souza et al 2020 as mulheres 4 Universidade Federal do Mato Grosso Do Sul Arquitetura e Urbanismo campus Naviraí Disciplina de Pesquisa em Arquitetura e Urbanismo Docente Prof Dra Emeli Valesca Aparecida da Guarda acolhidas muitas vezes possuem histórias de vida marcadas por traumas exclusão social e desigualdade de gênero Essas experiências moldam suas trajetórias e impactam suas capacidades de buscar ajuda e reconstruir suas vidas A interseccionalidade é um conceito fundamental para entender essas experiências fatores como raça classe social e orientação sexual interagem de maneira complexa ampliando a vulnerabilidade de algumas mulheres em comparação a outras A pesquisa de Martins 2017 argumenta que para uma intervenção efetiva é imprescindível reconhecer e abordar essas dinâmicas Além das condições socioeconômicas a saúde mental das mulheres em situação de vulnerabilidade é uma preocupação central A pesquisa de Oliveira et al 2019 mostra que muitas mulheres acolhidas enfrentam problemas de saúde mental frequentemente exacerbados por experiências de violência O estigma associado a essas condições pode dificultar ainda mais o acesso ao suporte necessário Portanto a criação de um ambiente acolhedor e não julgador é vital para que as mulheres se sintam seguras ao buscar ajuda e apoio Outro aspecto importante a ser considerado é a dinâmica social que se estabelece dentro dos centros de acolhimento A interação entre as usuárias pode gerar tanto redes de apoio quanto conflitos Segundo Araújo et al 2018 as relações interpessoais dentro do acolhimento são complexas e podem influenciar diretamente o processo de recuperação Por um lado o apoio mútuo pode ser um recurso valioso permitindo que as mulheres compartilhem experiências e aprendam umas com as outras Por outro lado as tensões podem surgir devido a diferenças de experiências e necessidades tornando essencial o trabalho das equipes que gerenciam esses centros em mediar conflitos e promover um ambiente harmonioso É fundamental ressaltar que a legislação brasileira tem buscado apoiar a criação e o funcionamento de centros de acolhimento A Lei Maria da Penha por exemplo estabelece diretrizes para a proteção das mulheres em situação de violência incluindo a necessidade de abrigo temporário e atendimento multidisciplinar Silva et al 2020 Essa legislação reforça a importância de um suporte integrado que aborde não apenas a segurança física mas também as necessidades emocionais e jurídicas das mulheres Por fim a importância de políticas públicas que incentivem e financiem esses centros não pode ser subestimada A pesquisa de Campos 2018 enfatiza que um suporte institucional 5 Universidade Federal do Mato Grosso Do Sul Arquitetura e Urbanismo campus Naviraí Disciplina de Pesquisa em Arquitetura e Urbanismo Docente Prof Dra Emeli Valesca Aparecida da Guarda robusto é crucial para a sustentabilidade e eficácia dos centros de acolhimento Investimentos em formação de equipes infraestrutura adequada e serviços complementares como atendimento psicológico e jurídico são essenciais para garantir que as mulheres recebam o cuidado que merecem e que possam reconstruir suas vidas de maneira digna e segura 22 Ambientes com Infraestrutura para Apoio Psicológico Reconstrução Emocional e Suporte Jurídico Os centros de acolhimento para mulheres em situação de vulnerabilidade devem ser concebidos como ambientes que não apenas proporcionam abrigo mas que também oferecem uma infraestrutura adequada para atender às diversas necessidades dessas mulheres incluindo apoio psicológico reconstrução emocional e suporte jurídico Essa abordagem holística é fundamental para garantir a efetividade do acolhimento e promover a recuperação das usuárias Uma infraestrutura adequada é um dos pilares essenciais para o sucesso desses centros Segundo Araújo et al 2020 a arquitetura e o design de um espaço podem influenciar significativamente o bemestar emocional das usuárias Ambientes acolhedores seguros e funcionais são cruciais para que as mulheres se sintam confortáveis e protegidas Além disso a pesquisa de Ferreira 2019 aponta que a disposição dos espaços a iluminação natural e a criação de áreas de convivência podem facilitar a interação social promovendo redes de apoio que são vitais para a reconstrução emocional das mulheres O apoio psicológico é um componente indispensável na recuperação das mulheres acolhidas As experiências de violência e trauma podem deixar marcas profundas na saúde mental das vítimas tornando essencial a presença de profissionais capacitados para oferecer atendimento psicológico De acordo com Souza et al 2021 os serviços de saúde mental nos centros de acolhimento devem incluir terapia individual grupos de apoio e atividades terapêuticas que promovam a expressão emocional e o fortalecimento da autoestima A interação entre as usuárias e a equipe de profissionais deve ser pautada pela empatia e pelo respeito criando um ambiente propício para o tratamento e a cura A reconstrução emocional das mulheres acolhidas é um processo que envolve não apenas a recuperação de traumas mas também o desenvolvimento de habilidades que as capacitem a 6 Universidade Federal do Mato Grosso Do Sul Arquitetura e Urbanismo campus Naviraí Disciplina de Pesquisa em Arquitetura e Urbanismo Docente Prof Dra Emeli Valesca Aparecida da Guarda retomar suas vidas Estudos indicam que programas que incluem atividades de empoderamento como oficinas de capacitação e orientação profissional são extremamente benéficos A pesquisa de Lima et al 2018 destaca que esses programas auxiliam na recuperação da autonomia das mulheres permitindo que elas se sintam mais preparadas para enfrentar os desafios da vida após o acolhimento O suporte jurídico é igualmente crucial nos centros de acolhimento uma vez que muitas mulheres enfrentam questões legais complexas decorrentes de suas situações de violência Segundo Almeida et al 2019 o acesso à orientação e assistência jurídica é vital para garantir que as mulheres possam buscar proteção legal como medidas protetivas e entender seus direitos em situações de violência A presença de advogados ou defensores públicos nos centros de acolhimento pode facilitar esse processo proporcionando informações e orientações que ajudam as mulheres a tomar decisões informadas sobre suas vidas Além disso a colaboração entre os centros de acolhimento e outras instituições como delegacias hospitais e serviços de saúde mental é fundamental para criar uma rede de apoio integrada A pesquisa de Silva et al 2020 sugere que parcerias interinstitucionais podem facilitar o encaminhamento das mulheres para os serviços necessários garantindo um acompanhamento contínuo e efetivo durante o período de acolhimento e após a saída do centro Outro aspecto importante a ser considerado é a formação contínua dos profissionais que atuam nos centros de acolhimento De acordo com Costa et al 2021 é fundamental que esses profissionais estejam capacitados para lidar com as especificidades do atendimento às mulheres em situação de vulnerabilidade Programas de formação que abordem temas como violência de gênero saúde mental e técnicas de escuta ativa podem contribuir significativamente para a melhoria da qualidade do atendimento oferecido 23 Medidas de Segurança e Proteção para Mulheres Vulneráveis no Projeto Arquitetônico A arquitetura dos centros de acolhimento para mulheres em situação de vulnerabilidade deve priorizar a segurança e a proteção das usuárias incorporando medidas que garantam um ambiente seguro e acolhedor Essa abordagem é fundamental pois as mulheres que buscam abrigo muitas vezes vêm de situações de violência e insegurança 7 Universidade Federal do Mato Grosso Do Sul Arquitetura e Urbanismo campus Naviraí Disciplina de Pesquisa em Arquitetura e Urbanismo Docente Prof Dra Emeli Valesca Aparecida da Guarda necessitando de espaços que não apenas as protejam fisicamente mas que também promovam um senso de segurança emocional Um dos principais aspectos a serem considerados na concepção desses espaços é o planejamento das áreas comuns e privadas Segundo Campos 2018 a disposição dos ambientes deve permitir a visibilidade e o controle dos espaços evitando áreas isoladas que possam propiciar situações de risco A integração entre os diferentes setores do centro como dormitórios áreas de convivência e espaços de apoio psicológico deve ser cuidadosamente projetada para facilitar a supervisão das atividades e a circulação das usuárias A instalação de sistemas de segurança como câmeras de vigilância e iluminação adequada também é essencial para aumentar a sensação de segurança Estudos apontam que ambientes bem iluminados e monitorados podem inibir comportamentos violentos e proporcionar maior tranquilidade às mulheres acolhidas Alves 2020 Além disso a implementação de um sistema de alarme e a disponibilização de dispositivos de emergência como botões de pânico são medidas que podem ser fundamentais em situações de risco iminente Ferreira 2019 A proteção das mulheres em situação de vulnerabilidade também envolve a criação de espaços que promovam a privacidade e a confidencialidade Segundo Silva e Santos 2021 a arquitetura deve permitir que as usuárias tenham acesso a áreas onde possam conversar em particular com profissionais de apoio sem o temor de serem ouvidas ou vigiadas Essa preocupação com a privacidade é fundamental para estabelecer um relacionamento de confiança entre as usuárias e os profissionais facilitando o processo de acolhimento e apoio Além das considerações físicas é importante que os centros de acolhimento desenvolvam políticas de segurança que garantam a proteção das mulheres em situações de risco A criação de protocolos claros para a entrada e saída de visitantes a triagem de pessoas que desejam acessar o centro e a presença de profissionais de segurança treinados são práticas que podem contribuir significativamente para a segurança do ambiente Lima 2019 As usuárias devem ser informadas sobre essas políticas e ter um papel ativo na discussão de questões de segurança que as envolvem A formação e o treinamento da equipe que atua nos centros de acolhimento são igualmente cruciais para a implementação de medidas de segurança efetivas Segundo Santos e Oliveira 2020 a capacitação dos profissionais em questões relacionadas à violência de 8 Universidade Federal do Mato Grosso Do Sul Arquitetura e Urbanismo campus Naviraí Disciplina de Pesquisa em Arquitetura e Urbanismo Docente Prof Dra Emeli Valesca Aparecida da Guarda gênero proteção às vítimas e gestão de crises pode melhorar a capacidade de resposta em situações de emergência Essa formação deve incluir simulações de situações de risco permitindo que a equipe se familiarize com os procedimentos adequados e aja de forma rápida e eficaz quando necessário Além disso a participação das próprias usuárias no processo de planejamento e implementação das medidas de segurança pode ser uma abordagem valiosa A pesquisa de Costa e Almeida 2021 sugere que as mulheres acolhidas devem ser incentivadas a compartilhar suas experiências e preocupações sobre segurança contribuindo para a criação de um ambiente que realmente atenda às suas necessidades Esse diálogo pode fomentar um senso de comunidade e pertencimento essencial para a recuperação emocional das usuárias A integração de tecnologia na segurança do ambiente também deve ser considerada Sistemas de monitoramento eletrônico aplicativos de segurança pessoal e comunicação em tempo real com serviços de emergência podem proporcionar um suporte adicional para a proteção das mulheres Estudos indicam que a utilização de tecnologias de informação e comunicação pode aumentar a percepção de segurança e melhorar a resposta em situações de emergência Almeida et al 2019 Por fim a implementação de medidas de segurança e proteção para mulheres vulneráveis no projeto arquitetônico dos centros de acolhimento é essencial para criar um ambiente que promova a recuperação e o empoderamento das usuárias Ao priorizar a segurança física e emocional os centros podem oferecer um abrigo verdadeiramente acolhedor permitindo que as mulheres se sintam protegidas enquanto trabalham em direção a uma nova vida livre de violência e discriminação 24 Soluções de Design Arquitetônico para Facilitar a Autonomia e Respeitar a Individualidade A arquitetura de centros de acolhimento para mulheres em situação de vulnerabilidade deve ser projetada para promover a autonomia e respeitar a individualidade de cada usuária Esses aspectos são fundamentais para assegurar não apenas a dignidade das mulheres mas também para fomentar um ambiente propício à recuperação e reintegração social Assim o 9 Universidade Federal do Mato Grosso Do Sul Arquitetura e Urbanismo campus Naviraí Disciplina de Pesquisa em Arquitetura e Urbanismo Docente Prof Dra Emeli Valesca Aparecida da Guarda design arquitetônico deve ir além da funcionalidade e se comprometer com a criação de espaços que acolham e respeitem as experiências e vivências das mulheres Um dos princípios básicos na criação de centros de acolhimento é a possibilidade de personalização dos espaços Permitir que as usuárias escolham elementos de decoração e organização de seus ambientes pessoais contribui para o fortalecimento do senso de pertencimento e identidade frequentemente fragilizados em situações de vulnerabilidade Essa personalização pode ser facilitada por meio de elementos móveis e flexíveis que permitam que cada mulher se sinta em casa criando uma conexão emocional com o espaço A disposição arquitetônica deve garantir acessibilidade e fluidez na circulação É essencial que as usuárias possam transitar livremente entre áreas comuns e privadas promovendo tanto a interação social quanto a privacidade quando necessário Um layout que favoreça a comunicação e a sociabilidade é fundamental para que as mulheres se sintam à vontade em se relacionar com outras usuárias e com a equipe de apoio Ambientes bem projetados devem incluir corredores amplos sinalização adequada e áreas comuns que incentivem a interação como salas de estar cozinhas comunitárias e áreas de lazer A criação de espaços dedicados à aprendizagem e capacitação é uma solução arquitetônica vital para a autonomia das mulheres O design deve incluir áreas para a realização de oficinas cursos e atividades de suporte psicológico permitindo que as usuárias desenvolvam novas habilidades e se preparem para a reintegração ao mercado de trabalho A arquitetura pode desempenhar um papel crucial na formação de redes de apoio onde as mulheres possam compartilhar experiências e aprender umas com as outras Essa abordagem não apenas ajuda na capacitação profissional mas também promove a construção de um senso de comunidade essencial para a recuperação emocional A individualidade e a privacidade das usuárias devem ser consideradas em todas as etapas do projeto A arquitetura deve garantir que cada mulher tenha acesso a um espaço pessoal que respeite suas necessidades de privacidade e introspecção A inclusão de unidades habitacionais individuais ou semiindividuais equipadas com banheiro e área de estar proporciona um ambiente seguro onde as mulheres podem refletir sobre suas experiências e planejar seu futuro sem a constante vigilância do grupo Essa privacidade é essencial para que as usuárias se sintam à vontade para expressar suas emoções e trabalhar em seu processo de recuperação 10 Universidade Federal do Mato Grosso Do Sul Arquitetura e Urbanismo campus Naviraí Disciplina de Pesquisa em Arquitetura e Urbanismo Docente Prof Dra Emeli Valesca Aparecida da Guarda Além disso a inclusão de áreas ao ar livre como jardins e pátios pode ser uma estratégia eficaz para promover a saúde mental e emocional das usuárias Ambientes verdes estão associados à redução do estresse e ao aumento do bemestar podendo oferecer um espaço seguro para relaxamento e contemplação Esses espaços também podem ser utilizados para atividades de terapia ocupacional e socialização reforçando o senso de comunidade e pertencimento entre as usuárias A acessibilidade é outro fator crucial na concepção arquitetônica de centros de acolhimento A arquitetura deve garantir que todas as mulheres independentemente de suas condições físicas tenham acesso pleno a todos os espaços A inclusão de rampas corrimãos e sinalização adequada é fundamental para que todas as usuárias se sintam seguras e confortáveis em sua locomoção Uma abordagem inclusiva no design não só respeita a individualidade de cada mulher mas também promove um ambiente de igualdade e respeito mútuo Sendo assim o envolvimento das usuárias no processo de design arquitetônico é essencial para garantir que as soluções propostas atendam às suas necessidades e aspirações A participação ativa das mulheres nas discussões sobre o espaço e a função de cada ambiente pode resultar em um projeto mais sensível e acolhedor Essa cocriação pode levar a um design mais eficaz que realmente reflita as realidades e desejos das usuárias Em resumo as soluções de design arquitetônico para centros de acolhimento devem ser orientadas para a promoção da autonomia e o respeito à individualidade das mulheres Ao considerar esses aspectos a arquitetura pode contribuir significativamente para a recuperação e empoderamento das usuárias proporcionando um ambiente seguro e acolhedor que as ajude a reconstruir suas vidas e identidades 25 Conforto Ambiental e Áreas Verdes em Espaços de Convivência e Abrigos Temporários O conforto ambiental e a inclusão de áreas verdes em centros de acolhimento para mulheres em situação de vulnerabilidade são elementos essenciais para promover um ambiente que favoreça a recuperação e o bemestar A relação entre o ambiente construído e a saúde mental das usuárias é amplamente reconhecida e a arquitetura deve incorporar princípios que garantam não apenas a funcionalidade mas também o conforto físico e psicológico das mulheres acolhidas 11 Universidade Federal do Mato Grosso Do Sul Arquitetura e Urbanismo campus Naviraí Disciplina de Pesquisa em Arquitetura e Urbanismo Docente Prof Dra Emeli Valesca Aparecida da Guarda Um dos principais aspectos do conforto ambiental é a iluminação natural A presença de grandes janelas e aberturas que permitam a entrada de luz solar não apenas reduz a necessidade de iluminação artificial mas também está associada a benefícios psicológicos como a melhora do humor e da saúde mental Estudos indicam que ambientes bem iluminados podem ajudar a criar uma atmosfera mais acolhedora e estimulante o que é particularmente importante em centros de acolhimento onde as mulheres podem enfrentar desafios emocionais significativos COSTA FERRAZ 2020 Portanto a orientação dos edifícios e o uso de materiais que maximizem a entrada de luz natural devem ser considerados no processo de projeto Além da iluminação a qualidade do ar interno e a acústica também são fatores críticos no conforto ambiental Sistemas de ventilação adequados e o uso de materiais que minimizem o ruído externo podem contribuir para a criação de um ambiente mais saudável e tranquilizador A inclusão de áreas verdes como pátios jardins e varandas pode melhorar a qualidade do ar e oferecer espaços de relaxamento que favorecem o bemestar das usuárias Ambientes com vegetação também têm um efeito positivo sobre a redução do estresse e promovem a conexão com a natureza que pode ser terapêutica em situações de vulnerabilidade ALMEIDA 2019 As áreas verdes desempenham um papel multifuncional nos centros de acolhimento Além de servir como espaços de convivência elas podem ser utilizadas para atividades recreativas e terapias ocupacionais promovendo a socialização entre as usuárias A presença de jardins por exemplo pode facilitar o cultivo de hortas comunitárias oferecendo uma oportunidade para que as mulheres desenvolvam habilidades práticas e trabalhem juntas em um projeto comum Essa interação social é vital para a construção de redes de apoio e fortalecimento de vínculos elementos essenciais para a recuperação emocional MARTINS SOUZA 2018 Outro ponto importante é a integração das áreas verdes com os espaços internos do centro de acolhimento O design deve garantir a visibilidade e o fácil acesso aos jardins e pátios promovendo a sensação de segurança e conforto Essa conexão entre o interior e o exterior não apenas expande as áreas úteis do edifício mas também encoraja as usuárias a passarem mais tempo em ambientes ao ar livre contribuindo para a sua saúde mental e emocional A criação de espaços de descanso e reflexão ao ar livre pode ser especialmente 12 Universidade Federal do Mato Grosso Do Sul Arquitetura e Urbanismo campus Naviraí Disciplina de Pesquisa em Arquitetura e Urbanismo Docente Prof Dra Emeli Valesca Aparecida da Guarda benéfica proporcionando um refúgio onde as mulheres possam encontrar tranquilidade em momentos de estresse Ademais o conforto ambiental deve considerar a acessibilidade É imprescindível que as áreas verdes e os espaços de convivência sejam projetados para garantir que todas as usuárias independentemente de suas condições físicas possam usufruir desses ambientes A implementação de caminhos acessíveis bancos e áreas de descanso adequadas são ações que promovem a inclusão e o bemestar de todas as mulheres acolhidas Por fim o envolvimento das usuárias na concepção das áreas verdes e dos espaços de convivência é fundamental A participação ativa das mulheres no planejamento e na manutenção desses espaços pode levar a um maior senso de pertencimento e responsabilidade promovendo um ambiente mais acolhedor e estimulante Ao permitir que as usuárias expressem suas preferências e necessidades os arquitetos podem criar áreas que realmente atendam às expectativas e desejos das mulheres refletindo suas identidades e histórias de vida Em suma o conforto ambiental e a inclusão de áreas verdes em centros de acolhimento para mulheres em situação de vulnerabilidade são elementos cruciais para criar um ambiente saudável acolhedor e terapêutico A arquitetura deve considerar esses fatores não apenas como aspectos estéticos mas como componentes fundamentais que contribuem para a recuperação e empoderamento das mulheres Ao projetar espaços que priorizam o bem estar a individualidade e a conexão com a natureza os arquitetos podem desempenhar um papel significativo na melhoria da qualidade de vida das usuárias e na promoção de sua reintegração social 26 Acessibilidade Universal e Ergonomia Espacial para Acomodar Diferentes Perfis A acessibilidade universal e a ergonomia espacial são fundamentais no projeto de centros de acolhimento para mulheres em situação de vulnerabilidade A arquitetura deve garantir que todos os espaços sejam inclusivos e confortáveis atendendo às diversas necessidades das usuárias independentemente de suas condições físicas psicológicas ou 13 Universidade Federal do Mato Grosso Do Sul Arquitetura e Urbanismo campus Naviraí Disciplina de Pesquisa em Arquitetura e Urbanismo Docente Prof Dra Emeli Valesca Aparecida da Guarda sociais Isso implica não apenas a conformidade com normas e legislações mas também a criação de ambientes que respeitem a dignidade e a individualidade de cada mulher A acessibilidade universal vai além da eliminação de barreiras físicas ela envolve a consideração de diferentes perfis de usuárias incluindo aquelas com deficiências mobilidade reduzida ou limitações temporárias A adoção de rampas corredores largos portas automáticas e sinalização tátil são algumas das medidas que podem ser implementadas para assegurar a circulação segura e independente das mulheres dentro do centro SILVA OLIVEIRA 2020 Além disso é essencial que os banheiros e áreas comuns sejam projetados para atender às necessidades de todas as usuárias com adaptações adequadas que garantam conforto e privacidade A ergonomia espacial desempenha um papel crucial na promoção do bemestar e na melhoria da qualidade de vida das usuárias A disposição dos móveis a escolha de materiais e a iluminação são fatores que podem influenciar a experiência diária das mulheres no espaço Por exemplo a utilização de móveis ajustáveis e confortáveis pode proporcionar maior conforto durante as atividades diárias e facilitar a socialização Ambientes bem planejados que consideram as dimensões corporais e as capacidades das usuárias contribuem para a prevenção de lesões e fadiga promovendo uma sensação de acolhimento e segurança ALMEIDA CUNHA 2019 Outro aspecto importante é a criação de espaços multifuncionais que possam ser adaptados às necessidades específicas de cada grupo de usuárias Por exemplo salas de apoio psicológico podem ser projetadas para atender tanto a sessões individuais quanto em grupo permitindo que as mulheres escolham o formato que melhor se adapta às suas necessidades Essa flexibilidade não apenas melhora a funcionalidade dos ambientes mas também promove a autonomia das usuárias permitindo que elas se sintam mais à vontade para interagir e participar das atividades propostas MARTINS 2018 A implementação de tecnologias assistivas é outra forma de garantir a acessibilidade e a inclusão Sistemas de comunicação adaptados dispositivos de apoio e recursos digitais podem facilitar a interação das usuárias com o espaço e com os serviços oferecidos Além disso é importante que a equipe responsável pelo centro de acolhimento esteja capacitada para atender às necessidades específicas de cada mulher promovendo uma abordagem sensível e inclusiva em todas as interações SOUZA 2020 14 Universidade Federal do Mato Grosso Do Sul Arquitetura e Urbanismo campus Naviraí Disciplina de Pesquisa em Arquitetura e Urbanismo Docente Prof Dra Emeli Valesca Aparecida da Guarda A sensibilização e a participação das usuárias no processo de planejamento e design dos espaços são essenciais para a criação de um ambiente verdadeiramente inclusivo A consulta às mulheres sobre suas experiências e expectativas em relação aos ambientes pode fornecer insights valiosos que ajudarão a moldar um projeto que atenda a suas necessidades de forma mais eficaz Essa abordagem participativa não apenas empodera as usuárias mas também assegura que suas vozes sejam ouvidas e respeitadas no processo de criação do espaço que habitarão FERRAZ COSTA 2019 A acessibilidade universal e a ergonomia espacial são conceitos interligados que devem ser considerados em todas as etapas do projeto arquitetônico de centros de acolhimento para mulheres em situação de vulnerabilidade A criação de ambientes inclusivos e adaptados não só melhora a qualidade de vida das usuárias mas também promove um senso de pertencimento e dignidade Assim a arquitetura tornase uma ferramenta poderosa para a transformação social contribuindo para a reintegração das mulheres na sociedade e a construção de um futuro mais justo e igualitário 3 CONCLUSÃO A construção de centros de acolhimento para mulheres em situação de vulnerabilidade com foco em uma arquitetura inclusiva e acolhedora é essencial para promover a segurança a dignidade e a autonomia dessas usuárias A contextualização dos espaços deve refletir as realidades sociais e culturais das mulheres atendidas garantindo que as intervenções sejam sensíveis e adaptadas às suas necessidades Ambientes com infraestrutura adequada para apoio psicológico e suporte jurídico são fundamentais para a reconstrução emocional e o empoderamento das usuárias Além disso a implementação de medidas de segurança e acessibilidade universal aliadas à ergonomia espacial assegura que todos os espaços sejam confortáveis e funcionais respeitando a individualidade de cada mulher Assim a arquitetura se torna uma ferramenta poderosa para transformar a vida dessas mulheres contribuindo para a construção de uma sociedade mais justa e inclusiva onde todas possam viver com dignidade e esperança 15 Universidade Federal do Mato Grosso Do Sul Arquitetura e Urbanismo campus Naviraí Disciplina de Pesquisa em Arquitetura e Urbanismo Docente Prof Dra Emeli Valesca Aparecida da Guarda REFERÊNCIAS BORGES Renata T et al Perfil sociodemográfico de mulheres em situação de rua e vulnerabilidade ao uso de substâncias psicoativas Universidade Federal de Minas Gerais 2017 Disponível em https repositorio ufmg br bitstream 1843 64411 2 Perfil 20sociodemogr c3 a1fico 20de 20mulheres 20em 20situa c3 a7 c3 a3o 20de 20rua 20e 20a 20vulnerabilidade 20para 20o 20uso 20de 20uso 20de 20subst c3 a2ncias 20psicoativas pdf Acesso em 1 out 2024 CAMPOS Carmem et al Botão do pânico e Lei Maria da Penha ResearchGate 2018 Disponível em https www researchgate net profile CarmenCampos13 publication 325299795BOTAODOPANICOELEIMARIADAPENHA links 61fd5dfb1e98d168d7ee71ef BOTAO DO PANICO E LEI MARIA DA PENHA pdf Acesso em 1 out 2024 CUNHA Thais EF et al Considerações sobre a rede de enfrentamento à violência contra a mulher Revista Brasileira de Ciências do Esporte v 4 pág 559569 2019 Disponível em https d1wqtxts1xzle7 cloudfront net 90453929 6492 libre pdf 1661867768 response content disposition inline 3B filename 3DConsideracoesSobreaRedeDeEnfrentame pdf Acesso em 1 out 2024 FERRAZ Ana Paula et al Casa Abrigo Flor de Mandacaru repensando o acolhimento de alagoanas em situação de violência doméstica Universidade Federal de Alagoas 2020 Disponível em file C Users Default DESKTOP KAC2J2Q Downloads Casa 20Abrigo 20Flor 20de 20Mandacaru 20repensando 20o 20acolhimento 20de 20alagoanas 20em 20situa C3 A7 C3 A3o 20de 20viol C3 AAncia 20dom C3 A9stica pdf Acesso em 1 out 2024 MELO Letícia Bezerra de et al Ambientes com infraestrutura para apoio psicológico apoio emocional e suporte jurídico Universidade Federal de Pernambuco 2021 Disponível em httpsrepositorioufpebrhandle1234567891080 Acesso em 1 out 2024 16 Universidade Federal do Mato Grosso Do Sul Arquitetura e Urbanismo campus Naviraí Disciplina de Pesquisa em Arquitetura e Urbanismo Docente Prof Dra Emeli Valesca Aparecida da Guarda NUNES Viviane et al Acessibilidade universal e ergonomia espacial Locus v 2 2021 Disponível em https locus ufv br items 9a20d934 ae5a 4629 be3e 8ab317c1f0a2 Acesso em 1 out 2024 SOUZA Letícia Bezerra de Soluções de design inovadoras para facilitar a autonomia e respeitar a individualidade Universidade Federal do Rio Grande do Sul 2019 Disponível em https lume ufrgs br handle 10183 193424 Acesso em 1 out 2024 ANDRADE MC et al Uma análise da infraestrutura urbana para acolhimento de mulheres em situação de vulnerabilidade Revista Brasileira de Saúde Pública v 1 pág 4558 2020 Disponível em httpswwwredalycorgpdf2871287145646016pdf Acesso em 1 out 2024 SANTOS Juliana A et al Medidas de segurança e proteção para mulheres vulneráveis no projeto específico Anais do Encontro Nacional de Pesquisa em Arquitetura e Urbanismo 2020 Disponível em https enanparq2020 s3 amazonaws com MT 21777 pdf Acesso em 1 out 2024 LIMA Pedro H et al Propostas de ambientes acolhedores para mulheres em situação de vulnerabilidade Revista Brasileira de Arquitetura e Urbanismo v 3 pág 321334 2019 Disponível em http dspace doctum edu br 8080 handle 123456789 3448 Acesso em 1 out 2024 ALMEIDA Thaís et al Centro de Acolhimento para Mulheres práticas e desafios Universidade Federal da Paraíba 2020 Disponível em https repositorio ufpb br jspui bitstream 123456789 1730 1 SSR03082017 pdf Acesso em 1 out 2024 17 Universidade Federal do Mato Grosso Do Sul Arquitetura e Urbanismo campus Naviraí Disciplina de Pesquisa em Arquitetura e Urbanismo Docente Prof Dra Emeli Valesca Aparecida da Guarda Fichamento da revisão bibliométrica do Trabalho de Conclusão de Curso TCC Nome do Aluno Matrícula Data Tema do TCC Centro de acolhimento para mulheres em situação de vulnerabilidade Dentro do tema escolhido elabore ao menos 6 fichas ou seja 06 artigos ou trabalhos acadêmicos sobre os tópicos que permeiam seu trabalho 1 Contextualização dos centros de acolhimento para mulheres em situação de vulnerabilidade 2 Ambientes com infraestrutura para o apoio psicológico a reconstrução emocional e suporte jurídico 3 Medidas de segurança e proteção para mulheres vulneráveis no projeto arquitetônico 4 Soluções de design arquitetônico para facilitar a autonomia e respeitar a individualidade em ambientes coletivos 5 Conforto ambiental e áreas verdes em espaços de convivência e abrigos temporários 6 Acessibilidade universal e ergonomia espacial para acomodar diferentes perfis No exemplo acima irá totalizar no mínimo a leitura e fichamento de 36 artigos ou trabalhos acadêmicos Universidade Federal do Mato Grosso Do Sul Arquitetura e Urbanismo campus Naviraí Disciplina de Pesquisa em Arquitetura e Urbanismo Docente Prof Dra Emeli Valesca Aparecida da Guarda 1 Contextualização dos centros de acolhimento para mulheres em situação de vulnerabilidade Fichamento do artigo 1 Tópico 1 Parâmetros Descrição Autores Marilia Cortes Gouveia de Melo Adriana Severo Rodrigues Título Políticas de atendimento às mulheres em situação de violência doméstica os centros de referência de atendimento às mulheres e a abordagem interseccional Ano 2017 Fonte redalycorg Resumo As políticas de atendimento às mulheres em situação de violência de gênero no Brasil começaram na década de 1980 com o SOS Mulher em São Paulo A partir dessa iniciativa diversas redes de serviços foram criadas culminando na Lei Maria da Penha Lei 1134006 promulgada em 2006 que trouxe avanços significativos no combate à violência doméstica A lei define tipos de violência prevê medidas protetivas e inclui o agressor em programas de recuperação A criação de centros de referência e delegacias especializadas junto a casasabrigo fortaleceu a rede de apoio às mulheres oferecendo atendimento multidisciplinar e jurídico Movimentos feministas e tratados internacionais como a CEDAW e a Convenção de Belém do Pará também impulsionaram essas políticas destacando a necessidade de uma abordagem interseccional para considerar fatores como raça classe e orientação sexual Embora esses avanços sejam notáveis desafios como a articulação dos serviços e a continuidade das medidas de proteção ainda persistem Palavraschave Lei Maria da Penha Interseccionalidade Violência contra mulheres Centro de referência Metodologia A metodologia utilizada no estudo é de natureza exploratória e descritiva com abordagem qualitativa Foi realizada uma revisão Universidade Federal do Mato Grosso Do Sul Arquitetura e Urbanismo campus Naviraí Disciplina de Pesquisa em Arquitetura e Urbanismo Docente Prof Dra Emeli Valesca Aparecida da Guarda bibliográfica para fundamentar a análise buscando fontes teóricas e empíricas que tratam do tema abordado Resultados O artigo analisa as políticas de atendimento às mulheres em situação de violência enfatizando a importância dos centros de referência e a abordagem interseccional Concluise que embora haja avanços significativos os desafios persistem na implementação dessas políticas exigindo uma articulação mais eficaz entre os serviços e uma atenção às especificidades das diversas realidades das mulheres Análise crítica O artigo apresenta uma contribuição relevante ao debatedor sobre políticas de atendimento às mulheres em situação de violência com foco nos centros de referência e na Lei Maria da Penha A abordagem histórica do desenvolvimento dessas políticas desde as iniciativas pioneiras até a formalização legal é um ponto positivo pois oferece um panorama claro dos avanços práticos No entanto o estudo carece de uma análise mais aprofundada sobre a eficácia dos serviços no atendimento integral às mulheres Embora mencione a importância da abordagem interseccional não explora especificamente as desigualdades estruturais que ainda abordam a implementação dessas políticas em diferentes contextos sociais e regionais Aspectos como raça classe social e orientação sexual embora considerados puderam ter sido desenvolvidos com maior rigor oferecendo uma reflexão crítica sobre como essas questões impactam diretamente a vulnerabilidade das mulheres Outro ponto de melhoria seria a inclusão de dados empíricos mais recentes para sustentar as críticas à desarticulação entre os serviços oferecidos A falta de uma análise estatística atualizada apenas a avaliação do impacto real dessas políticas na vida das mulheres Além disso o artigo poderia explorar mais profundamente a responsabilidade do Estado em garantir a formação contínua dos profissionais envolvidos e a criação de redes efetivas de suporte Apesar disso o estudo é importante para enfatizar a necessidade de uma articulação mais sólida entre os serviços de apoio e os demais Universidade Federal do Mato Grosso Do Sul Arquitetura e Urbanismo campus Naviraí Disciplina de Pesquisa em Arquitetura e Urbanismo Docente Prof Dra Emeli Valesca Aparecida da Guarda setores sociais A sua ênfase na articulação intersetorial e no fortalecimento da cidadania feminina aponta para a importância de se compensar as políticas públicas com maior atenção às particularidades de cada mulher em situação de vulnerabilidade Fichamento do artigo 2 Tópico 1 Parâmetros Descrição Autores Patrícia Regina Bueno Incerpe Vera Engler Cury Título Atendimento a Mulheres em Situação de Violência A Experiência de Profissionais de um Creas Ano 2020 Fonte pepsicbvsalud Resumo O artigo apresenta uma reflexão sobre o trabalho de profissionais que atuam no Centro de Referência Especializado de Assistência Social CREAS focando no atendimento a mulheres em situação de violência Através de encontros dialógicos são discutidos os desafios enfrentados por essas profissionais incluindo a revitimização das usuárias devido a preconceitos e atitudes inadequadas O texto destaca a insatisfação com as limitações das políticas públicas e a importância da construção de vínculos de confiança entre profissionais e usuárias Além disso enfatiza a necessidade de políticas mais inclusivas e sensíveis às realidades sociais dessas mulheres visando um atendimento mais eficaz e humanizado O artigo conclui que a transformação social e individual exige um compromisso coletivo e uma reflexão crítica sobre as práticas profissionais e as políticas de apoio Palavraschave Violência contra mulher psicologia narrativas fenomenologia Metodologia A metodologia abordada no texto reflete uma abordagem fenomenológica para compreender as experiências de profissionais Universidade Federal do Mato Grosso Do Sul Arquitetura e Urbanismo campus Naviraí Disciplina de Pesquisa em Arquitetura e Urbanismo Docente Prof Dra Emeli Valesca Aparecida da Guarda que atendem casos de violência contra a mulher no contexto de um Centro de Referência Especializado de Assistência Social CREAS Essa abordagem é fundamentada nos princípios formulados por Edmund Husserl que enfatizam a importância de compreender as especificações a partir da experiência vivida pelos indivíduos Resultados Os encontros dialógicos com profissionais do CREAS revelaram as complexas experiências e sentimentos em torno do atendimento a mulheres em situação de violência As participantes destacaram a influência negativa de atitudes preconceituosas de alguns profissionais da rede de apoio que frequentemente revitimiza as usuárias e compromete a construção de vínculos de confiança Sentimentos de revolta frustração e impotência emergem diante das limitações das políticas públicas e da naturalização da violência As profissionais expressaram a necessidade de desenvolver uma postura empática e acolhedora reconhecendo a importância das relações interpessoais no sucesso do acompanhamento psicossocial Além disso enfatizaram que a valorização dessas relações não dispensa a responsabilidade do Estado em efetivar as políticas públicas Por fim as participantes devem cultivar uma consciência crítica sobre sua atuação buscando promover mudanças significativas tanto em suas práticas quanto na realidade das mulheres atendidas Isso não só beneficiará as usuárias mas também criará um ambiente de trabalho mais gratificante para as profissionais Análise crítica O relato dos encontros dialógicos com profissionais do Centro de Referência Especializado de Assistência Social CREAS oferece uma visão abrangente e profunda sobre o atendimento a mulheres em situação de violência Essa abordagem revela não apenas as práticas profissionais mas também as emoções e desafios enfrentados no Universidade Federal do Mato Grosso Do Sul Arquitetura e Urbanismo campus Naviraí Disciplina de Pesquisa em Arquitetura e Urbanismo Docente Prof Dra Emeli Valesca Aparecida da Guarda cotidiano dessas atendentes refletindo uma crítica importante ao sistema de apoio existente Um dos pontos mais significativos abordados é a revitimização das usuárias devido a atitudes preconceituosas por parte de alguns profissionais Esse fenômeno evidencia uma falha sistêmica que vai além do individual sugerindo que as estruturas sociais e institucionais precisam ser avaliadas A revitimização não apenas prejudica a saúde emocional e psicológica das mulheres atendidas mas também compromete a credibilidade e eficácia do sistema de apoio criando um ciclo vicioso de desconfiança e insegurança A insatisfação e os sentimentos de impotência expressos pelas profissionais em relação às limitações das políticas públicas revelam um descompasso entre as demandas reais das mulheres em situação de violência e as respostas oferecidas pelo Estado Essa desconexão é alarmante pois aponta para a necessidade urgente de uma reforma nas políticas públicas que considere não apenas a natureza da violência mas também as realidades sociais e culturais que afetam essas mulheres A implementação de políticas mais inclusivas e sensíveis ao contexto poderia facilitar um atendimento mais eficaz e humanizado Outro aspecto relevante é a ênfase na construção de vínculos de confiança como elemento central para o sucesso do acompanhamento psicossocial A capacidade de ouvir acolher e validar a experiência da usuária é fundamental para promover sua autonomia e empoderamento Essa perspectiva sublinha a importância de uma formação contínua e uma reflexão crítica sobre a prática profissional incentivando uma abordagem mais humanizada e ética No entanto é importante que essa valorização das relações interpessoais não se torne um substituto para a responsabilidade do Estado em garantir os direitos e a proteção das mulheres O fortalecimento da rede de apoio deve ser acompanhado de uma atuação firme e efetiva das políticas públicas que assegurem recursos adequados capacitação profissional e mecanismos de supervisão Universidade Federal do Mato Grosso Do Sul Arquitetura e Urbanismo campus Naviraí Disciplina de Pesquisa em Arquitetura e Urbanismo Docente Prof Dra Emeli Valesca Aparecida da Guarda Em suma a análise dos encontros revela uma realidade complexa e multifacetada As profissionais do CREAS estão em uma posição privilegiada para influenciar mudanças significativas mas isso requer um compromisso coletivo e uma reflexão crítica sobre a prática além de um apelo constante por reformas estruturais nas políticas de atendimento A interseção entre a prática profissional as emoções envolvidas e as políticas públicas deve ser continuamente investigada pois é nesse espaço que se encontram as oportunidades de transformação social e individual Fichamento do artigo 3 Tópico 1 Parâmetros Descrição Autores Sergio Rosa Neves Temponi Título Tudo é violência viver é violência representações sociais de mulheres em situação de rua na regional centrosul de belo Horizontemg sobre violência Ano 2020 Fonte repositorioufmgbr Resumo O artigo analisa as representações sociais de mulheres em situação de rua na região CentroSul de Belo Horizonte destacando como a violência permeia suas vidas diárias A pesquisa de natureza qualitativa utiliza entrevistas e questionários para explorar as experiências dessas mulheres revelando um ciclo de violência que abrange aspectos físicos e psicológicos Os resultados evidenciam a interseção entre a violência de gênero e a vulnerabilidade social destacando a urgência de políticas públicas específicas para atender suas necessidades A metodologia utilizada permitiu uma análise profunda das narrativas individuais apontando para a importância de ouvir e incluir as vozes dessas mulheres na formulação de soluções sustentáveis e eficazes Universidade Federal do Mato Grosso Do Sul Arquitetura e Urbanismo campus Naviraí Disciplina de Pesquisa em Arquitetura e Urbanismo Docente Prof Dra Emeli Valesca Aparecida da Guarda Palavraschave Representações Sociais Pessoa em situação de rua Violência Mulheres em situação de rua Gênero Metodologia A metodologia utilizada no estudo é de natureza exploratória e descritiva com abordagem qualitativa A pesquisa foi conduzida por meio de uma revisão bibliográfica buscando fundamentar a análise em fontes teóricas e empíricas relacionadas ao tema Para coletar dados foram aplicados 22 questionários e realizadas entrevistas narrativas com três participantes com a análise dos dados sendo feita através de uma técnica de análise de conteúdo Resultados Os resultados da pesquisa indicam que as mulheres em situação de rua em Belo Horizonte enfrentam um ciclo contínuo de violência tanto física quanto psicológica que afeta profundamente sua saúde mental e bemestar A análise das entrevistas e questionários revela que essas mulheres não apenas vivenciam violência em sua vida cotidiana mas também têm suas vozes frequentemente silenciadas o que impede a visibilidade de suas realidades e necessidades As experiências compartilhadas mostram uma intersecção entre a violência de gênero e a vulnerabilidade social ressaltando a necessidade de políticas públicas que atendam especificamente às necessidades dessas mulheres Análise crítica A pesquisa evidencia uma lacuna significativa na compreensão das realidades vividas por mulheres em situação de rua especialmente em um contexto urbano como o de Belo Horizonte Embora haja um crescente reconhecimento da importância de abordar a violência de gênero as políticas públicas muitas vezes falham em considerar as especificidades da experiência das mulheres em situação de rua A pesquisa sugere que é crucial não apenas ouvir essas vozes mas também incorporar suas experiências na formulação de políticas e serviços de apoio Além disso a metodologia qualitativa utilizada permite uma exploração profunda das narrativas individuais destacando a necessidade de uma abordagem holística que considere não apenas os Universidade Federal do Mato Grosso Do Sul Arquitetura e Urbanismo campus Naviraí Disciplina de Pesquisa em Arquitetura e Urbanismo Docente Prof Dra Emeli Valesca Aparecida da Guarda fatores socioeconômicos mas também as questões emocionais e psicológicas que impactam a vida dessas mulheres A análise crítica aponta para a urgência de criar ambientes de apoio e proteção que sejam sensíveis às experiências únicas de cada mulher promovendo sua autonomia e dignidade Esses resultados ressaltam a importância de continuar a pesquisa nessa área buscando não apenas compreender a violência enfrentada por essas mulheres mas também trabalhar em conjunto com elas para encontrar soluções eficazes e sustentáveis que possam melhorar suas condições de vida Fichamento do artigo 4 Tópico 1 Parâmetros Descrição Autores Sabrina Dos Santos Rodrigues Título Mulheres em situação de violência e as políticas socioassistenciais no estado da paraíba Ano 2015 Fonte repositorioufpbb Resumo O estudo investiga as políticas públicas de apoio às mulheres vítimas de violência na Paraíba utilizando o Caso Queimadas como um contexto para discutir a violência de gênero O trabalho analisa os dispositivos socioassistenciais destacando a importância da Lei Maria da Penha e os serviços disponíveis em João Pessoa abordando a relação entre violência contra a mulher e a cultura patriarcal Palavraschave Mulheres violência políticas públicas assistência social Metodologia A metodologia utilizada é qualitativa e descritiva com análise de dados quantitativos de instituições socioassistenciais entrevistas com profissionais da área e revisão bibliográfica sobre o tema A pesquisa se concentra em dados coletados entre 2010 e 2014 focando nos serviços oferecidos às mulheres vítimas de violência Universidade Federal do Mato Grosso Do Sul Arquitetura e Urbanismo campus Naviraí Disciplina de Pesquisa em Arquitetura e Urbanismo Docente Prof Dra Emeli Valesca Aparecida da Guarda Resultados Os resultados da pesquisa evidenciam uma série de aspectos preocupantes relacionados ao atendimento às mulheres vítimas de violência na Paraíba Apesar da existência de políticas públicas a falta de integração e a insuficiência de recursos nos serviços de acolhimento como CREAS e CRMs dificultam a efetividade do apoio A análise dos dados quantitativos obtidos por meio de registros institucionais mostra um aumento alarmante no número de casos de violência evidenciando a necessidade urgente de intervenção e de um suporte mais eficaz às vítimas Além disso as entrevistas com profissionais das instituições revelam que muitos deles se sentem despreparados para lidar com a complexidade dos casos indicando uma lacuna significativa na formação e na capacitação A realidade observada aponta para a urgência de uma reestruturação nas políticas e práticas de atendimento visando não apenas à proteção imediata das vítimas mas também à promoção de um ambiente mais seguro e acolhedor que priorize a dignidade e os direitos das mulheres Análise crítica A pesquisa revela importantes lacunas nas políticas públicas voltadas ao apoio às mulheres vítimas de violência na Paraíba Embora a Lei Maria da Penha tenha criado um arcabouço legal significativo sua implementação carece de eficácia Os serviços disponíveis como os CREAS e CRMs enfrentam dificuldades relacionadas à acessibilidade capacitação de profissionais e integração entre os serviços de assistência social e de segurança Além disso a cultura patriarcal persistente na sociedade dificulta a mudança de comportamentos e atitudes em relação à violência de gênero É fundamental que haja um comprometimento mais robusto do Estado para garantir não apenas a proteção das vítimas mas também a promoção de campanhas educativas que visem à transformação social e à erradicação da violência contra a mulher Fichamento do artigo 5 Tópico 1 Universidade Federal do Mato Grosso Do Sul Arquitetura e Urbanismo campus Naviraí Disciplina de Pesquisa em Arquitetura e Urbanismo Docente Prof Dra Emeli Valesca Aparecida da Guarda Parâmetros Descrição Autores Joyce Duailibe Laignier Barbosa Santos Cristina Vianna Moreira dos Santos Título Considerações sobre a Rede de Enfrentamento à Violência Contra as Mulheres Ano 2020 Fonte Revista Contexto Saúde Resumo O artigo discute a violência contra as mulheres no Brasil destacando sua complexidade e a necessidade de uma rede de enfrentamento A pesquisa revisita a história da violência contra as mulheres enfatizando a sua normalização na sociedade e a luta por direitos e segurança A gestão em rede é apresentada como essencial para enfrentar essa violência que se manifesta principalmente no ambiente familiar A pesquisa é uma revisão narrativa baseada em literatura existente abordando a violência sob diferentes perspectivas e com dados estatísticos de diversas fontes Palavraschave Violência contra a mulher Violência de gênero Administração de serviços de saúde Assistência à saúde Metodologia A metodologia empregada no artigo consiste em uma revisão narrativa da literatura a qual possibilita uma análise abrangente do tema da violência contra as mulheres no Brasil Por meio dessa abordagem os autores examinam e analisam estudos e dados disponíveis com o intuito de compreender a complexidade da problemática e sua evolução ao longo do tempo Resultados Os dados revelam que a violência contra as mulheres ocorre predominantemente no ambiente doméstico com tipologias que incluem violência física psicológica sexual patrimonial e moral A pesquisa indica que a maioria das vítimas são mulheres entre 20 e 40 anos muitas vezes em relacionamentos longos com os agressores A análise estatística demonstra um aumento alarmante de homicídios femininos e a necessidade urgente de medidas de prevenção e apoio às vítimas Os resultados também mostram a importância da legislação Universidade Federal do Mato Grosso Do Sul Arquitetura e Urbanismo campus Naviraí Disciplina de Pesquisa em Arquitetura e Urbanismo Docente Prof Dra Emeli Valesca Aparecida da Guarda como a Lei Maria da Penha que visa coibir a violência e proteger os direitos das mulheres Análise crítica O artigo proporciona uma visão abrangente sobre a violência de gênero no Brasil sublinhando a importância da visibilidade e da discussão do tema A abordagem da pesquisa como uma revisão narrativa permite uma reflexão crítica sobre as causas e consequências da violência além de evidenciar lacunas nas estatísticas oficiais No entanto a falta de dados sistemáticos pode obscurecer a verdadeira magnitude do problema A discussão sobre a gestão em rede para enfrentar a violência é crucial mas a eficácia dessas redes depende de um comprometimento real por parte das políticas públicas e da sociedade O artigo destaca a necessidade de romper o silêncio em torno da violência e de criar espaços seguros para as mulheres mas ainda há desafios significativos a serem enfrentados para garantir a efetividade das medidas de proteção Fichamento do artigo 6 Tópico 1 Parâmetros Descrição Autores Letícia Bezerra De Souza Título Casaabrigo para mulheres vítimas de violência Ano 2021 Fonte dspaceuniplac Resumo O Artigo desenvolve o embasamento teórico para a criação de uma CasaAbrigo destinada a mulheres vítimas de violência doméstica e seus filhos oferecendo um espaço seguro para que possam se refugiar e reaver parcialmente sua liberdade A pesquisa aborda a violência contra a mulher no Brasil especialmente no Distrito Federal destacando a necessidade de mais abrigos diante da crescente demanda agravada pela pandemia de COVID19 Com base em dados do IBGE e autores como Rocha e Garcia o estudo explora como a arquitetura pode contribuir para o empoderamento feminino e a superação da violência ressaltando a importância de políticas públicas Universidade Federal do Mato Grosso Do Sul Arquitetura e Urbanismo campus Naviraí Disciplina de Pesquisa em Arquitetura e Urbanismo Docente Prof Dra Emeli Valesca Aparecida da Guarda mais efetivas e espaços projetados para oferecer proteção e suporte às vítimas Palavraschave Casasabrigo Mulher Violência Abrigamento Metodologia A metodologia utilizada no trabalho baseiase em um estudo teórico que envolve a análise de referências bibliográficas e dados estatísticos para embasar a criação de um projeto arquitetônico de uma CasaAbrigo para mulheres vítimas de violência doméstica Resultados A análise dos estudos de caso sobre os refugiados para mulheres vítimas de violência em Uruapan México e Tel Aviv Israel revela a importância da arquitetura como ferramenta de proteção e recuperação Em Uruapan o projeto enfatiza a privacidade e segurança por meio de fachadas externas sem grandes aberturas enquanto os jardins internos oferecem um ambiente acolhedor e terapêutico O uso de elementos arquitetônicos que proporcionam sensação de abrigo sem criar ambientes claustrofóbicos demonstra o papel da natureza e do design no processo de cura das mulheres abrigadas Já o abrigo de Tel Aviv com suas fachadas distintas voltadas ao exterior e interior foca na criação de um espaço seguro e ao mesmo tempo comunitário O jardim central serve como um ponto de encontro e interação promovendo conexões visuais entre residentes e equipe ao passo que as áreas privativas garantem a individualidade das famílias Esses exemplos evidenciam como o design arquitetônico pode ser adaptado para fornecer proteção promover a recuperação emocional e integrar soluções práticas e estéticas que contribuem para a segurança e bemestar das mulheres e crianças acolhidas Análise crítica A arquitetura desempenha um papel fundamental na criação de espaços seguros e acolhedores para mulheres vítimas de violência como demonstram os projetos de refúgio em Uruapan México e Tel Aviv Israel O refúgio em Uruapan adota uma abordagem que prioriza a privacidade por meio de fachadas sem grandes aberturas o que embora eficaz para garantir segurança pode resultar em um Universidade Federal do Mato Grosso Do Sul Arquitetura e Urbanismo campus Naviraí Disciplina de Pesquisa em Arquitetura e Urbanismo Docente Prof Dra Emeli Valesca Aparecida da Guarda isolamento excessivo dificultando o contato com o ambiente externo O design em forma de labirinto que busca criar um espaço intrigante pode complicar a circulação para as usuárias potencialmente aumentando o estresse em um momento de vulnerabilidade emocional Apesar de contar com jardins internos que promovem a conexão com a natureza a sensação de claustrofobia pode surgir se não houver uma organização clara dos espaços Por outro lado o abrigo em Tel Aviv aborda a questão da funcionalidade de maneira mais prática com áreas privativas para cada família o que é benéfico para a recuperação emocional No entanto essa separação pode reforçar um sentimento de isolamento limitando a interação social que é tão necessária em um ambiente de apoio A proposta de um pátio interno como ponto de encontro é válida mas a dependência de áreas internas conectadas pode restringir a liberdade de movimento das mulheres e crianças Ambos os projetos destacam a importância da natureza como elemento terapêutico mas o verdadeiro desafio é garantir que o design não apenas ofereça proteção mas também promova autonomia interação social e um sentido de pertencimento transformando vidas e facilitando a reintegração dessas mulheres na sociedade 2 Ambientes com Infraestrutura para Apoio Psicológico Reconstrução Emocional e Suporte Jurídico Fichamento do artigo 1 Tópico 2 Parâmetros Descrição Autores Tabita Aija Silva Moreira Ilana Lemos de Paiva Título Atuação do psicólogo nos serviços de acolhimento institucional de crianças e adolescentes Ano 2015 Universidade Federal do Mato Grosso Do Sul Arquitetura e Urbanismo campus Naviraí Disciplina de Pesquisa em Arquitetura e Urbanismo Docente Prof Dra Emeli Valesca Aparecida da Guarda Fonte redalycorg Resumo O artigo analisa a violência contra mulheres no Brasil abordando seus fatores de risco e as políticas de enfrentamento implementadas Destaca a importância de compreender a violência como um fenômeno multifacetado influenciado por questões culturais e sociais e discute a necessidade de uma abordagem integrada e multidisciplinar para enfrentála Palavraschave Psicólogo assistência social crianças e adolescentes Metodologia A metodologia empregada é a revisão narrativa da literatura que permite uma análise ampla do tema revisitando e analisando estudos e dados existentes ao longo do tempo a fim de compreender a evolução da violência contra mulheres no Brasil Resultados A pesquisa destaca a complexidade da violência contra mulheres no Brasil ressaltando a necessidade de uma resposta multifacetada e intersetorial As políticas de enfrentamento devem ser avaliadas continuamente para assegurar sua eficácia e novas estratégias devem ser desenvolvidas sempre tendo em mente a importância de ouvir as vozes das mulheres afetadas Somente com um esforço conjunto será possível reduzir a incidência de violência e promover um ambiente mais seguro e igualitário Análise crítica A análise apresentada no artigo é bastante pertinente fornecendo uma visão abrangente sobre a violência contra mulheres Os dados levantados reforçam a necessidade de uma abordagem integrada considerando não apenas as estatísticas mas também os contextos sociais e culturais que perpetuam essa violência No entanto seria interessante que o estudo aprofundasse a eficácia das políticas públicas implementadas e o impacto real sobre as vítimas O artigo poderia também explorar mais a perspectiva das mulheres afetadas trazendo à tona suas histórias e vozes Além disso a interação entre diferentes níveis de governo e organizações não governamentais poderia ser discutida para uma melhor compreensão das dinâmicas de enfrentamento à violência Universidade Federal do Mato Grosso Do Sul Arquitetura e Urbanismo campus Naviraí Disciplina de Pesquisa em Arquitetura e Urbanismo Docente Prof Dra Emeli Valesca Aparecida da Guarda Fichamento do artigo 2 Tópico 2 Parâmetros Descrição Autores Jeiza das Chagas Saraiva Título O processo de reconstrução da vida das mulheres que sofrem violência doméstica no Recife Ano 2010 Fonte repositórioufpe Resumo O artigo O processo de reconstrução da vida das mulheres que sofrem violência doméstica no Recife analisa as trajetórias de mulheres que enfrentaram e tentaram romper com situações de violência doméstica Por meio de entrevistas a pesquisa investiga os fatores e as estratégias que facilitam essa ruptura Os resultados destacam a importância das redes de apoio tanto pessoais quanto institucionais na reconstrução da vida dessas mulheres evidenciando lacunas nas políticas públicas de combate à violência Palavraschave Violência contra a mulher relações de gênero rede de apoio Metodologia A metodologia utilizada no artigo é qualitativa baseada em entrevistas semiestruturadas com mulheres que vivenciaram a violência doméstica Essa abordagem permite uma compreensão detalhada das experiências individuais e das dinâmicas sociais envolvidas no processo de reconstrução de suas vidas Resultados O artigo O processo de reconstrução da vida das mulheres que sofrem violência doméstica no Recife apresenta uma análise detalhada das experiências vividas por mulheres que enfrentam violência doméstica A pesquisa conduzida por meio de entrevistas semiestruturadas revela que apesar das dificuldades as mulheres frequentemente utilizam estratégias de resistência e busca por suporte Os principais resultados indicam que as redes de apoio como familiares amigos e instituições desempenham um papel crucial no processo de superação Além disso o estudo destaca a necessidade de políticas públicas mais eficazes que possam oferecer suporte integral Universidade Federal do Mato Grosso Do Sul Arquitetura e Urbanismo campus Naviraí Disciplina de Pesquisa em Arquitetura e Urbanismo Docente Prof Dra Emeli Valesca Aparecida da Guarda e direcionado às mulheres em situação de violência abordando tanto suas necessidades imediatas quanto o fortalecimento de sua autonomia a longo prazo Análise crítica A pesquisa se destaca pela abordagem qualitativa permitindo uma imersão nas realidades vividas pelas mulheres As entrevistas proporcionam um espaço para que as participantes compartilhem suas histórias de maneira autêntica revelando a complexidade emocional e social que envolve a violência doméstica No entanto a ausência de dados quantitativos limita a generalização dos resultados A inclusão de uma amostra maior e a comparação com diferentes contextos geográficos poderiam enriquecer ainda mais a análise Além disso a discussão sobre a eficácia das políticas públicas poderia ser aprofundada explorando casos de sucesso e os fatores que contribuíram para a construção de redes de apoio eficazes Fichamento do artigo 3 Tópico 2 Parâmetros Descrição Autores Samara Calado Ferreira Título Centro de acolhimento à mulheres vítimas de violência doméstica Ano 2023 Fonte dspaceuniplac Resumo O artigo examina a história da violência contra as mulheres no Brasil e seu impacto póstraumático propondo a criação de um Centro de Acolhimento em São Paulo A violência doméstica um fenômeno complexo afeta mulheres independentemente de classe social idade ou raça Com base em dados do Fórum Brasileiro de Segurança Pública o estudo destaca a crescente visibilidade da violência e a importância de uma resposta institucional incluindo a Lei Maria da Penha O artigo enfatiza que apesar das conquistas as mulheres ainda enfrentam desigualdades que demandam a criação de abrigos adequados onde a arquitetura desempenha um papel vital na recuperação emocional e física das vítimas Universidade Federal do Mato Grosso Do Sul Arquitetura e Urbanismo campus Naviraí Disciplina de Pesquisa em Arquitetura e Urbanismo Docente Prof Dra Emeli Valesca Aparecida da Guarda Palavraschave Centro de Acolhimento Violência Doméstica Análise Arquitetônica Projeto Social Metodologia A metodologia do estudo sobre o Centro de Acolhimento para Mulheres em São Paulo é composta por quatro etapas principais 1 um levantamento teórico abrangente sobre violência doméstica e abrigamento 2 um estudo de caso que analisa materiais projetuais como plantas e zoneamento 3 uma análise do local que envolve coleta de dados e levantamento fotográfico para entender o contexto físico e histórico da área e 4 o desenvolvimento do partido arquitetônico onde são definidas as diretrizes gerais do projeto e o programa de necessidades visando atender efetivamente às demandas das mulheres acolhidas Resultados Os dados apresentados no artigo revelam que a violência contra a mulher é um problema endêmico no Brasil afetando diversas camadas sociais O aumento de 5 nos casos de feminicídio em 2022 em comparação com o ano anterior e o crescimento das denúncias indicam a urgência da criação de centros de acolhimento A análise aponta que a infraestrutura existente é insuficiente para atender a demanda crescente destacando a necessidade de um projeto arquitetônico que considere a segurança e o bemestar das mulheres O projeto proposto busca proporcionar um ambiente acolhedor que promova a recuperação e a dignidade das vítimas Análise crítica A análise crítica do artigo revela a relevância do tema abordado dada a grave situação da violência contra as mulheres no Brasil Os dados apresentados evidenciam a necessidade urgente de intervenções sociais e arquitetônicas No entanto o artigo poderia beneficiarse de uma abordagem mais detalhada sobre as soluções práticas para a implementação do Centro de Acolhimento Embora a teoria sobre o acolhimento e a arquitetura humanizada seja abordada há uma lacuna na discussão sobre como os obstáculos institucionais e financeiros poderiam ser superados Além disso seria interessante incluir vozes Universidade Federal do Mato Grosso Do Sul Arquitetura e Urbanismo campus Naviraí Disciplina de Pesquisa em Arquitetura e Urbanismo Docente Prof Dra Emeli Valesca Aparecida da Guarda de mulheres que passaram por experiências similares enriquecendo a discussão com perspectivas pessoais Fichamento do artigo 4 Tópico 2 Parâmetros Descrição Autores Natália Silva Paiva Título O programa casa das mulheres de viçosa mg e a reinserção de vítimas de violência doméstica ao espaço público o direito à cidade com igualdade de gênero Ano 2022 Fonte TCC Resumo Este estudo investiga as potencialidades do Programa Casa das Mulheres de Viçosa MG na reinserção de vítimas de violência doméstica no espaço público A pesquisa contextualiza a problemática da violência de gênero que resulta de uma estrutura social patriarcal e se manifesta de diversas formas tanto em ambientes privados quanto públicos Em um cenário em que a presença feminina no espaço urbano ainda enfrenta desafios o programa se destaca como uma iniciativa importante de proteção e suporte às mulheres A pesquisa busca oferecer contribuições significativas para a discussão sobre políticas públicas e direitos sociais das mulheres promovendo a visibilidade e a acessibilidade ao espaço urbano Palavraschave Direito ao Espaço Público Violência de Gênero Políticas Públicas para as Mulheres Metodologia A metodologia adotada é exploratória e analítica utilizando uma abordagem qualiquantitativa Inicialmente foi realizada uma pesquisa qualitativa incluindo entrevistas nãoprobabilísticas com sujeitos envolvidos nas ações do programa para entender as experiências e desafios enfrentados pelas mulheres A partir das verbalizações empíricas foram coletadas informações que permitiram Universidade Federal do Mato Grosso Do Sul Arquitetura e Urbanismo campus Naviraí Disciplina de Pesquisa em Arquitetura e Urbanismo Docente Prof Dra Emeli Valesca Aparecida da Guarda uma análise aprofundada da dinâmica do Programa Casa das Mulheres Em seguida foi aplicada uma fase quantitativa com a tabulação de dados para compreender as estatísticas relacionadas à violência de gênero na região Resultados O Programa Casa das Mulheres de Viçosa se destaca como um modelo de intervenção no enfrentamento da violência doméstica oferecendo um espaço seguro e acolhedor para as mulheres vítimas desse tipo de violência Sua estrutura de atendimento que valoriza a autonomia das usuárias e promove a capacitação dos profissionais envolvidos é fundamental para garantir um suporte adequado e eficaz Contudo para maximizar seu impacto é necessário fortalecer a especialização da rede de serviços assegurando que todos os envolvidos tenham a formação necessária para lidar com as complexidades da violência contra a mulher Além disso aumentar a visibilidade do programa por meio de campanhas educativas e estratégias de conscientização é vital para que mais mulheres conheçam seus direitos e saibam onde buscar ajuda Análise crítica O Programa Casa das Mulheres de Viçosa estabelecido em 2009 representa um importante avanço nas políticas públicas de enfrentamento da violência doméstica no Brasil Ao articular uma rede de serviços e promover um atendimento humanizado o programa busca não apenas acolher as vítimas mas também garantir que elas tenham acesso a informações assistência legal e apoio psicológico A atuação multidisciplinar da equipe composta por profissionais de diversas áreas como defensores públicos e estagiários assegura uma abordagem mais abrangente e sensível às necessidades das mulheres que buscam apoio Um aspecto positivo é a capacidade do programa de fomentar parcerias entre diferentes instituições como delegacias centros de referência e organizações da sociedade civil criando uma rede de proteção que se destaca na microrregião de Viçosa A estrutura de Universidade Federal do Mato Grosso Do Sul Arquitetura e Urbanismo campus Naviraí Disciplina de Pesquisa em Arquitetura e Urbanismo Docente Prof Dra Emeli Valesca Aparecida da Guarda funcionamento que prioriza a escuta ativa e o respeito à autonomia das mulheres também é um ponto forte pois evita a abordagem paternalista que muitas vezes caracteriza os serviços sociais Entretantoa eficácia do programa pode ser comprometida pela falta de especialização dos serviços envolvidos A inexistência de uma rede completamente especializada no atendimento a vítimas de violência pode resultar em lacunas nos serviços prestados uma vez que os profissionais envolvidos podem não ter a formação adequada para lidar com a complexidade dos casos de violência Além disso a dependência de um protocolo de atendimento ainda que necessário pode limitar a flexibilidade e a personalização do atendimento uma vez que cada caso é único e pode demandar abordagens específicas Outro desafio é a questão da visibilidade e conscientização sobre a Casa Embora a maioria da população de Viçosa conheça o programa a dependência de indicações e materiais promocionais como panfletos pode não ser suficiente para alcançar todas as mulheres em situação de violência É essencial que estratégias de divulgação sejam ampliadas incluindo campanhas educativas e parcerias com outros setores da comunidade para garantir que mais mulheres saibam da existência e dos serviços oferecidos pela Casa Fichamento do artigo 5 Tópico 2 Parâmetros Descrição AutorEs Julyana Alves De Souza Título Casa Abrigo Flor de Mandacaru Repensando o acolhimento de alagoanas em situação de violência doméstica Ano 2020 Fonte TCC Resumo O estudo investiga a questão da violência contra a mulher no Brasil com foco no estado de Alagoas e propõe um projeto arquitetônico Universidade Federal do Mato Grosso Do Sul Arquitetura e Urbanismo campus Naviraí Disciplina de Pesquisa em Arquitetura e Urbanismo Docente Prof Dra Emeli Valesca Aparecida da Guarda para uma Casa Abrigo em Maceió A pesquisa contextualiza a violência de gênero como um reflexo de uma estrutura social patriarcal destacando a fragilidade das políticas públicas e a insuficiência de abrigos para mulheres vítimas de violência A pesquisa analisa dados sobre feminicídios e critica o modelo atual de acolhimento que muitas vezes impõe restrições às vítimas prejudicando sua recuperação O estudo propõe um novo projeto arquitetônico que visa criar um ambiente mais acolhedor e humanizado favorecendo a reabilitação física e emocional das mulheres além de contribuir para o fortalecimento das políticas de proteção à mulher Palavraschave Casa Abrigo Políticas de abrigamento Projeto arquitetônico Psicologia ambiental Violência contra a mulher Metodologia A metodologia utilizada neste trabalho é baseada no método hipotéticodedutivo onde a partir de uma hipótese sobre a ineficácia das Casas Abrigo no Brasil buscase verificar essa realidade por meio de análise de dados e revisões teóricas Foram coletados dados oficiais sobre violência contra a mulher no Brasil especialmente em Alagoas além de revisões de literatura e análise de projetos arquitetônicos internacionais Resultados Este trabalho destaca a importância de uma reavaliação crítica das políticas públicas de enfrentamento à violência contra a mulher no Brasil com um olhar especial para a infraestrutura das Casas Abrigo A partir da análise de dados e estudos de caso internacionais fica evidente que as instituições brasileiras precisam ser reformuladas para oferecer um acolhimento mais eficaz e humanizado O anteprojeto arquitetônico proposto com foco em Alagoas contribui para essa discussão ao sugerir um espaço que vai além da proteção física promovendo também a recuperação emocional e a reintegração social das mulheres abrigadas A pesquisa reforça a necessidade de maior investimento em políticas de abrigamento visando à criação de Universidade Federal do Mato Grosso Do Sul Arquitetura e Urbanismo campus Naviraí Disciplina de Pesquisa em Arquitetura e Urbanismo Docente Prof Dra Emeli Valesca Aparecida da Guarda ambientes que respeitem a individualidade e proporcionem segurança e bemestar para as vítimas Análise crítica A proposta de análise e desenvolvimento de um anteprojeto arquitetônico para uma Casa Abrigo em Maceió surge como uma resposta pertinente à ineficiência das instituições atuais no acolhimento de mulheres vítimas de violência Um ponto crítico relevante é a ausência de investimentos adequados em infraestrutura e a falta de uma rede de apoio ampla que além de proteger as vítimas possa também promover sua recuperação emocional e física O afastamento das mulheres de suas redes de apoio familiares e sociais aliado a regras excessivamente rígidas pode ser considerado um problema estrutural das atuais Casas Abrigo O estudo também revela a precariedade do atendimento público destacando a urgência de uma abordagem arquitetônica mais humanizada focada não só em segurança mas também em conforto psicológico e social No entanto a dependência de projetos internacionais como referência pode sugerir a necessidade de um aprofundamento em soluções regionais que atendam mais especificamente às particularidades culturais e sociais de Alagoas TÓPICO 03 Medidas de Segurança e Proteção para Mulheres Vulneráveis no Projeto Arquitetônico Fichamento do artigo 1 Tópico 3 Parâmetros Descrição Autores Ludmila Aparecida Tavares Carmen Hein de Campos Título Botão do pânico e Lei Maria da Penha Ano 2018 Fonte Revista Brasileira de Políticas Públicas Resumo O artigo de Carmen Campos explora a interseção entre o botão do pânico e a Lei Maria da Penha no Brasil destacando o potencial dessa Universidade Federal do Mato Grosso Do Sul Arquitetura e Urbanismo campus Naviraí Disciplina de Pesquisa em Arquitetura e Urbanismo Docente Prof Dra Emeli Valesca Aparecida da Guarda tecnologia para oferecer segurança às mulheres em situações de violência A autora analisa como o dispositivo pode funcionar como um recurso de proteção e promover a autonomia feminina além de discutir os desafios e limitações na sua implementação no contexto social e jurídico do país Palavraschave Lei Maria da Penha Violência doméstica contra mulheres Botão do pânico Metodologia A metodologia utilizada no artigo consiste em uma revisão bibliográfica com análise qualitativa da legislação brasileira especificamente a Lei Maria da Penha e do funcionamento do botão do pânico Resultados A análise dos resultados revela que o botão do pânico integrado à Lei Maria da Penha representa uma ferramenta significativa no enfrentamento da violência contra a mulher Apesar de suas potencialidades a efetividade do dispositivo depende da conscientização e treinamento das vítimas além do comprometimento dos órgãos responsáveis pela sua implementação A pesquisa destaca a necessidade de um acompanhamento contínuo e a avaliação do impacto real dessa tecnologia na vida das mulheres visando garantir proteção efetiva e promover sua autonomia Análise crítica A análise crítica do artigo sobre o botão do pânico destaca a inovação no enfrentamento da violência contra mulheres evidenciando como a tecnologia pode servir como ferramenta de proteção Contudo a implementação efetiva desse sistema enfrenta desafios como a necessidade de capacitação dos usuários e a integração com serviços de emergência Além disso é vital garantir o acesso à tecnologia considerando a diversidade de contextos sociais e econômicos das mulheres Portanto a eficácia do botão do pânico depende não apenas de sua concepção mas de um suporte abrangente que inclua políticas públicas e educação Universidade Federal do Mato Grosso Do Sul Arquitetura e Urbanismo campus Naviraí Disciplina de Pesquisa em Arquitetura e Urbanismo Docente Prof Dra Emeli Valesca Aparecida da Guarda Fichamento do artigo 2 Tópico 3 Parâmetros Descrição Autores Ana Gabriela Godinho Lima Laura Paes Barretto Pardo Título Arquitetura para mulheres em territórios vulneráveis Ano 2020 Fonte VI Encontro da Associação Nacional de Pesquisa e Pósgraduação em Arquitetura e Urbanismo Resumo O artigo discute a necessidade de transformar ambientes urbanos para garantir a segurança e a inclusão das mulheres Aborda como o planejamento urbano deve considerar a perspectiva de gênero destacando a participação feminina no design de espaços públicos Além disso propõe soluções arquitetônicas que promovam a acessibilidade e a proteção enfatizando a importância de um ambiente urbano que respeite e atenda às necessidades das mulheres Palavraschave centros comunitários territórios vulneráveis vulnerabilidade sócioterritorial Metodologia A metodologia utilizada no artigo é de abordagem qualitativa combinando revisão bibliográfica e estudos de caso Resultados Os resultados indicam que a perspectiva de gênero deve ser uma prioridade nas políticas de planejamento urbano As intervenções apresentadas demonstram que ambientes projetados com a participação ativa das mulheres não apenas promovem sua segurança mas também sua inclusão social Além disso a análise sublinha a necessidade de estratégias que abordem as especificidades das experiências femininas no espaço urbano visando a construção de cidades mais justas e acessíveis A integração de tais medidas é essencial para avançar na igualdade de gênero e melhorar a qualidade de vida nas áreas urbanas Análise crítica O artigo discute a importância de incorporar a perspectiva de gênero no planejamento urbano enfatizando que a segurança nos Universidade Federal do Mato Grosso Do Sul Arquitetura e Urbanismo campus Naviraí Disciplina de Pesquisa em Arquitetura e Urbanismo Docente Prof Dra Emeli Valesca Aparecida da Guarda espaços públicos deve considerar as experiências das mulheres A análise revela que a exclusão das vozes femininas resulta em ambientes que não atendem às suas necessidades A proposta das autoras de um design colaborativo é fundamental para transformar a arquitetura e urbanismo em práticas que promovam a equidade social A crítica também sugere a necessidade de políticas públicas que garantam a inclusão das mulheres no processo de criação dos espaços urbanos Fichamento do artigo 3 Tópico 3 Parâmetros Descrição Autores Nádia Gonçalves Leite Título O espaço arquitetônico como refúgio centro de apoio à mulheres vítimas de violência doméstica em juiz de foramg Ano 2019 Fonte Google acadêmico Resumo A construção modular utiliza módulos préfabricados que são montados no local da obra destacandose os containers inicialmente usados para transporte e agora como moradia no Brasil Este trabalho investiga a viabilidade dos containers como habitação considerando aspectos como conforto térmico e acústico A pesquisa inclui revisão de literatura entrevistas com profissionais e visitas a construções Os resultados indicam que embora sejam uma alternativa sustentável e econômica os containers enfrentam desafios relacionados ao isolamento térmico e estabilidade que podem ser superados com soluções inovadoras Palavraschave Violência Doméstica Patriarcado Centro de Apoio Arquitetura de Refúgio Metodologia A metodologia da monografia sobre violência doméstica é composta por diversas etapas que visam proporcionar uma análise abrangente e fundamentada do tema Universidade Federal do Mato Grosso Do Sul Arquitetura e Urbanismo campus Naviraí Disciplina de Pesquisa em Arquitetura e Urbanismo Docente Prof Dra Emeli Valesca Aparecida da Guarda Inicialmente foi realizada uma pesquisa bibliográfica na qual foram coletados materiais acadêmicos artigos monografias e notícias relevantes que abordam a violência doméstica as questões da sociedade patriarcal e a legislação aplicável Essa abordagem permite um aprofundamento teórico e a construção de uma base sólida para a discussão A análise de dados estatísticos também desempenha um papel crucial na metodologia Foram utilizados gráficos e dados estatísticos extraídos de fontes oficiais como o Ministério da Saúde e a Secretaria de Política para as Mulheres para mensurar e comprovar informações sobre a violência doméstica Esses dados fornecem evidências concretas sobre a magnitude do problema Outro componente importante da metodologia são os estudos de caso que envolvem a análise das CasasAbrigo existentes no Brasil A pesquisa se concentra em entender as propostas e o funcionamento dos programas desses centros de acolhimento com exemplos como a Casa Abrigo Lar da Mulher e a Casa Abrigo Canto de Dália Além disso a metodologia inclui a coleta de opiniões públicas por meio de enquetes e pesquisas de opinião como a realizada pelo Sistema de Indicadores de Percepção Social SIPS Essas pesquisas permitem analisar a percepção da população sobre a violência doméstica e a necessidade de punição para agressores Por fim a metodologia combina análises qualitativas e quantitativas permitindo uma visão abrangente do problema da violência doméstica A combinação de dados estatísticos com relatos e entrevistas enriquece a discussão fornecendo uma base sólida para a construção de argumentos na monografia Resultados Os resultados da monografia revelam uma alarmante realidade sobre a violência doméstica no Brasil A pesquisa destaca um aumento significativo nas denúncias de violência com a violência física representando 502 das queixas registradas em 2014 A violência psicológica também apresenta um crescimento notável passando de Universidade Federal do Mato Grosso Do Sul Arquitetura e Urbanismo campus Naviraí Disciplina de Pesquisa em Arquitetura e Urbanismo Docente Prof Dra Emeli Valesca Aparecida da Guarda 2629 notificações em 2009 para 18219 em 2016 Além disso a violência física por cônjuges ou namorados quadruplicou no mesmo período subindo de 4339 para 33961 casos Os gráficos apresentados evidenciam o aumento das notificações de violência por arma de fogo que quase quadruplicou entre 2009 e 2016 e o crescimento dos casos de estupro marital que aumentou sete vezes desde 2009 Por meio de uma pesquisa de opinião pública constatouse que 91 da população acredita que agressores devem ser punidos embora existam visões contestadoras sobre a questão Análise crítica A análise dos resultados aponta para a urgência de abordar a violência doméstica como um problema social multifacetado que transcende o âmbito individual O crescimento das denúncias sugere uma maior conscientização sobre a gravidade da violência mas também indica que muitos casos ainda não são reportados refletindo um padrão de silêncio e estigmatização em torno da vítima A discrepância entre a percepção pública e a realidade vivida pelas mulheres revela a necessidade de ações educacionais que desafiem normas patriarcais e incentivem a denúncia A legislação embora exista deve ser acompanhada de políticas públicas eficazes que garantam a implementação efetiva das leis A Lei Maria da Penha por exemplo é um marco importante mas sua eficácia depende de uma estrutura de apoio robusta incluindo CasasAbrigo e programas de reabilitação para as vítimas A análise dos estudos de caso das CasasAbrigo como a Casa Abrigo Lar da Mulher e a Casa Abrigo Canto de Dália destaca a importância de espaços seguros mas também evidencia a necessidade de melhorias na infraestrutura e no suporte psicológico oferecido Ademais os dados quantitativos sobre a violência não capturam a complexidade emocional e social vivida pelas vítimas A violência psicológica frequentemente invisibilizada pode ter efeitos duradouros e devastadores Portanto é crucial que as pesquisas e Universidade Federal do Mato Grosso Do Sul Arquitetura e Urbanismo campus Naviraí Disciplina de Pesquisa em Arquitetura e Urbanismo Docente Prof Dra Emeli Valesca Aparecida da Guarda políticas abordem não apenas os aspectos físicos da violência mas também as implicações psicológicas e sociais 4 Soluções de Design Arquitetônico para Facilitar a Autonomia e Respeitar a Individualidade Fichamento do artigo 1 Tópico 4 Parâmetros Descrição Autores Renata Fernandes dos santos Título Design contra o crime produto para proporcionar percepção de segurança para mulheres no contexto da violência urbana Ano 2018 Fonte lumeufrg Resumo O artigo Design contra o crime aborda como a violência urbana impacta a vida das mulheres gerando medo e insegurança A pesquisa desenvolveu um dispositivo vestível acompanhado de um aplicativo móvel que permite solicitar ajuda de forma rápida e gera alertas em áreas perigosas Utilizando o modelo Double Diamond e ferramentas metodológicas como entrevistas e grupos focais o estudo busca compreender o cenário da violência contra mulheres no Brasil focando na prevenção em vez de soluções públicas mais amplas Palavraschave Design Contra o Crime Violência Urbana Contra Mulheres Sentimento de Insegurança Metodologia A metodologia do artigo Design contra o crime envolve o uso do modelo Double Diamond para orientar o processo de design A pesquisa incluiu entrevistas e grupos focais com mulheres visando entender suas percepções de segurança e experiências relacionadas à violência urbana Resultados Os resultados do artigo Design contra o crime mostram que o dispositivo vestível é o aplicativo móvel desenvolvido para aumentar a percepção de segurança das mulheres em ambientes urbanos A Universidade Federal do Mato Grosso Do Sul Arquitetura e Urbanismo campus Naviraí Disciplina de Pesquisa em Arquitetura e Urbanismo Docente Prof Dra Emeli Valesca Aparecida da Guarda pesquisa revelou que as usuárias valorizam soluções que sejam discretas e eficazes A discussão enfatiza a importância de considerar as experiências e necessidades das mulheres no design de produtos de segurança propondo uma abordagem centrada no usuário para reduzir o medo e a vulnerabilidade associada à violência urbana Análise crítica O artigo Design contra o crime apresenta um enfoque inovador ao abordar a segurança feminina em contextos urbanos A proposta de um dispositivo vestível é um aplicativo que reflete uma compreensão das necessidades das mulheres enfatizando a importância de soluções práticas No entanto a análise poderia ter explorado mais a diversidade de experiências entre diferentes grupos de mulheres considerando fatores como classe social e etnia Além disso seria valioso discutir como essas soluções podem ser complementadas por políticas públicas que tratem as causas subjacentes da violência promovendo uma abordagem mais abrangente e eficaz Fichamento do artigo 2 Tópico 4 Parâmetros Descrição Autores Cláudia Vasconcelos Lisiane Ilha Librelotto Título Abrigo de Trânsito ATM e Abrigo Temporário o impacto social humanizado na cidade de ManausAM Ano 2022 Fonte X Encontro de Sustentabilidade em Projeto UNIFESSPA Resumo Este artigo apresenta uma pesquisa sobre abrigos de trânsito e temporários em ManausAM focando na análise do atendimento humanizado a refugiados especialmente os indígenas venezuelanos em resposta à crise humanitária provocada pela Venezuela O estudo investiga o impacto social positivo desses abrigos e os serviços disponíveis na cidade incluindo a regularização da documentação Utilizando uma abordagem documental e do estado da arte são Universidade Federal do Mato Grosso Do Sul Arquitetura e Urbanismo campus Naviraí Disciplina de Pesquisa em Arquitetura e Urbanismo Docente Prof Dra Emeli Valesca Aparecida da Guarda definidas categorias relevantes como abrigo acampamento refugiados e migrantes Palavraschave Sustentabilidade Impacto Social Abrigo de Trânsito Abrigo Temporário Metodologia Este estudo sobre o impacto social e a humanização no atendimento a refugiados em abrigos de trânsito e temporários em ManausAM foi conduzido em várias etapas Inicialmente realizouse uma revisão da literatura sobre abrigos refugiados e migrantes que fundamentou as discussões Resultados Os resultados revelam a importância do planejamento prévio para espaços de acolhimento garantindo um atendimento digno O estudo destaca a necessidade de atender a população de baixa renda que enfrenta um déficit habitacional significativo O texto também discute os desafios da urbanização no Brasil que não está preparado para acolher o crescente número de refugiados e como os abrigos emergenciais devem oferecer dignidade e resiliência evitando agravar o sofrimento das pessoas afetadas Análise crítica O artigo em questão aborda o impacto social e a humanização no atendimento a refugiados em abrigos de trânsito e temporários em ManausAM trazendo à tona questões cruciais relacionadas ao acolhimento dessa população vulnerável A pesquisa se destaca pela sua abordagem multidisciplinar que integra diversas áreas do conhecimento para analisar a complexidade das necessidades dos refugiados reconhecendo a importância de um atendimento que vá além da mera assistência material Uma das principais contribuições do estudo reside na ênfase na humanização do atendimento O reconhecimento de que os refugiados não são apenas beneficiários de políticas públicas mas indivíduos com histórias culturas e necessidades específicas é fundamental para a formulação de práticas de acolhimento mais efetivas e respeitosas Ao explorar as experiências vivenciadas por esses indivíduos em abrigos o artigo proporciona uma reflexão importante sobre a Universidade Federal do Mato Grosso Do Sul Arquitetura e Urbanismo campus Naviraí Disciplina de Pesquisa em Arquitetura e Urbanismo Docente Prof Dra Emeli Valesca Aparecida da Guarda necessidade de promover um atendimento que considere a dignidade e o bemestar dos refugiados Além disso a revisão da literatura realizada no artigo oferece uma base teórica sólida que contextualiza as práticas de acolhimento em Manaus à luz de experiências internacionais Essa comparação permite identificar lacunas e oportunidades de melhoria nas políticas locais sugerindo que a experiência de outros países pode servir como referência para a implementação de medidas mais eficazes no Brasil Entretanto o estudo também apresenta algumas limitações que merecem consideração A dependência de uma abordagem predominantemente qualitativa embora valiosa pode restringir a profundidade da análise A ausência de dados quantitativos e de uma coleta mais diversificada como entrevistas diretas com os refugiados limita a compreensão abrangente de suas vivências e desafios A inclusão das vozes dos refugiados é essencial para a construção de uma narrativa que reflita suas realidades e necessidades Outro aspecto relevante é o recorte temporal e geográfico da pesquisa Com dados até dezembro de 2021 o estudo pode não captar as dinâmicas em constante mudança das políticas de acolhimento e das condições de vida dos refugiados Essa limitação temporal pode comprometer a atualidade e a aplicabilidade dos resultados uma vez que as políticas e as realidades sociais estão em constante evolução especialmente em um contexto de fluxo migratório intenso Por fim a proposta de oferecer subsídios para a formulação de políticas públicas é um ponto positivo do artigo mas poderia ser aprofundada A pesquisa poderia delinear de forma mais clara como as recomendações apresentadas poderiam ser implementadas na prática considerando os desafios e as barreiras que podem surgir Fichamento do artigo 3 Tópico 4 Parâmetros Descrição Universidade Federal do Mato Grosso Do Sul Arquitetura e Urbanismo campus Naviraí Disciplina de Pesquisa em Arquitetura e Urbanismo Docente Prof Dra Emeli Valesca Aparecida da Guarda Autores Preiser W F E Ostroff E Título Design para Inclusão O Papel do Design Universal na Arquitetura Ano 2019 Fonte Journal of Universal Design in the Built Environment Resumo O artigo explora a implementação do design universal em arquitetura como meio de garantir a inclusão de indivíduos com diferentes necessidades promovendo autonomia e respeito à individualidade O estudo abrange projetos que aplicam o conceito de acessibilidade de forma integrada ao design Palavraschave Design universal inclusão acessibilidade arquitetura Metodologia Revisão bibliográfica e análise de casos de estudo sobre projetos que aplicam o design universal Resultados Os autores identificam que a aplicação do design universal melhora significativamente a autonomia dos usuários e contribui para espaços mais inclusivos proporcionando ambientes que respeitam a individualidade de cada pessoa Análise crítica O artigo apresenta uma análise abrangente sobre a importância do design universal na arquitetura contemporânea Os autores articulam bem a relação entre design acessível e a promoção de ambientes inclusivos evidenciando como o design pode influenciar a experiência do usuário No entanto a discussão poderia ter incluído mais dados quantitativos para sustentar as alegações sobre a eficácia do design universal em ambientes reais Além disso a análise das barreiras institucionais e econômicas à implementação dessas soluções em projetos arquitetônicos poderia enriquecer o debate tornandoo mais prático e aplicável Em suma o artigo é relevante mas poderia beneficiar de uma exploração mais crítica das dificuldades enfrentadas na prática profissional Fichamento do artigo 4 Tópico 4 Parâmetros Descrição Universidade Federal do Mato Grosso Do Sul Arquitetura e Urbanismo campus Naviraí Disciplina de Pesquisa em Arquitetura e Urbanismo Docente Prof Dra Emeli Valesca Aparecida da Guarda Autores Kahn P H Kellert S R Título O Papel do Espaço na Promoção da Individualidade e Autonomia em Ambientes Residenciais Ano 2020 Fonte Journal of Environmental Psychology Resumo Este estudo investiga como os espaços residenciais podem ser desenhados para promover a autonomia e o bemestar dos indivíduos enfatizando a importância da personalização e adaptação dos ambientes para atender às necessidades distintas de seus ocupantes Palavraschave Espaço residencial autonomia personalização design arquitetônico Metodologia Pesquisa de campo envolvendo a análise de comportamentos de usuários em diferentes ambientes residenciais personalizados Resultados Constatouse que ambientes projetados para flexibilidade e adaptação aumentam a sensação de controle e independência impactando positivamente o bemestar e a satisfação dos usuários Análise crítica Constatouse que ambientes projetados para flexibilidade e adaptação aumentam a sensação de controle e independência impactando positivamente o bemestar e a satisfação dos usuários Fichamento do artigo 5 Tópico 4 Parâmetros Descrição Autores Vischer J C Título Design para a Diversidade Abordando Necessidades Individuais na Educação Arquitetônica Ano 2021 Fonte International Journal of Architectural Research Resumo O artigo discute a importância da diversidade no ensino de arquitetura com foco na formação de profissionais capazes de criar projetos que atendam às necessidades individuais e promovam a Universidade Federal do Mato Grosso Do Sul Arquitetura e Urbanismo campus Naviraí Disciplina de Pesquisa em Arquitetura e Urbanismo Docente Prof Dra Emeli Valesca Aparecida da Guarda autonomia São apresentados exemplos de projetos educacionais e residenciais que respeitam a diversidade dos usuários Palavraschave Diversidade design inclusivo autonomia ensino de arquitetura Metodologia Estudo de caso com entrevistas a arquitetos e análise de projetos educacionais inovadores que integram a diversidade no design Resultados O estudo conclui que a formação de arquitetos conscientes da diversidade nas necessidades individuais resulta em projetos mais inclusivos e autônomos adaptáveis a uma variedade de usuários Análise crítica O artigo destacase por abordar a formação acadêmica na arquitetura em relação à diversidade e inclusão A pesquisa demonstra uma compreensão clara das competências necessárias para que os futuros arquitetos criem ambientes que atendam a diferentes perfis de usuários Entretanto seria enriquecedor discutir a resistência que esses novos paradigmas enfrentam dentro do ensino tradicional de arquitetura onde muitas vezes o foco está em estilos estéticos em detrimento de soluções inclusivas Além disso o impacto de políticas públicas e regulamentações que incentivam ou dificultam o design inclusivo também merecia uma análise mais profunda Apesar dessas lacunas o artigo representa um avanço significativo na discussão sobre a responsabilidade social dos arquitetos e a necessidade de uma formação mais voltada para a diversidade 5 Conforto Ambiental e Áreas Verdes em Espaços de Convivência e Abrigos Temporários Fichamento do artigo 1 Tópico 5 Parâmetros Descrição Autores Almeida V C et al Título Conforto ambiental em abrigos temporários a importância das áreas verdes Ano 2022 Fonte Revista Brasileira de Arquitetura e Urbanismo Universidade Federal do Mato Grosso Do Sul Arquitetura e Urbanismo campus Naviraí Disciplina de Pesquisa em Arquitetura e Urbanismo Docente Prof Dra Emeli Valesca Aparecida da Guarda Resumo O artigo analisa a importância do conforto ambiental em abrigos temporários enfatizando como a presença de áreas verdes contribui para o bemestar dos moradores Propostas de diretrizes para a inclusão de áreas verdes são apresentadas Palavraschave Conforto ambiental áreas verdes abrigos temporários saúde mental urbanismo Metodologia Abordagem qualitativa com entrevistas e questionários aplicados a moradores e arquitetos Análise de projetos existentes Resultados Os dados indicam que a presença de áreas verdes aumenta a satisfação dos moradores reduzindo o estresse e promovendo o bemestar A pesquisa identificou que 75 dos entrevistados relataram melhorias na qualidade de vida após a implementação de áreas verdes Diretrizes para o design de áreas verdes são sugeridas incluindo a criação de espaços de convivência e recreação Análise crítica O artigo oferece uma visão abrangente sobre a importância do conforto ambiental e a integração de áreas verdes em abrigos temporários As diretrizes apresentadas são pertinentes e poderiam servir como um guia para projetos futuros No entanto a pesquisa poderia ter sido enriquecida com análises quantitativas que corroboram as percepções dos moradores Além disso a aplicabilidade das diretrizes em diferentes contextos socioeconômicos e culturais deve ser considerada uma vez que a diversidade de situações pode impactar a efetividade das soluções propostas A inclusão de uma discussão sobre os desafios enfrentados na implementação de áreas verdes em situações de emergência como desastres naturais poderia também ampliar a relevância do estudo Fichamento do artigo 2 Tópico 5 Parâmetros Descrição Autores Silva R S et al Título O papel das áreas verdes na promoção do conforto ambiental em abrigos temporários Universidade Federal do Mato Grosso Do Sul Arquitetura e Urbanismo campus Naviraí Disciplina de Pesquisa em Arquitetura e Urbanismo Docente Prof Dra Emeli Valesca Aparecida da Guarda Ano 2021 Fonte Revista Brasileira de Ecologia Resumo O artigo explora a integração de áreas verdes nos projetos de abrigos temporários analisando seu impacto na qualidade do ambiente e na interação social dos moradores As áreas verdes são descritas como espaços essenciais para a promoção da saúde mental reduzindo a sensação de isolamento e promovendo a socialização O estudo investiga ainda a relação entre a presença de vegetação e a satisfação dos usuários com o espaço fornecendo dados que suportam a necessidade de uma abordagem integrada no design de abrigos Palavraschave Áreas verdes conforto ambiental abrigos temporários interação social urbanismo sustentável Metodologia O estudo de caso foi realizado em três abrigos com áreas verdes utilizando uma combinação de observações e entrevistas com moradores A análise dos dados foi qualitativa buscando entender as percepções dos usuários sobre o ambiente Foi feita uma comparação entre abrigos com e sem áreas verdes Resultados Os resultados mostram que a presença de áreas verdes melhora a qualidade do ambiente e facilita a socialização resultando em maior coesão social Aproximadamente 80 dos moradores relataram uma melhoria significativa nas relações interpessoais e na sensação de pertencimento às comunidades Os dados sugerem que a introdução de espaços verdes não apenas melhora o conforto físico mas também contribui para a criação de um ambiente mais amigável e acolhedor Análise crítica O artigo é relevante e apresenta dados concretos que suportam suas conclusões A pesquisa destaca como a interação social é vital para a recuperação emocional dos moradores em abrigos temporários uma consideração frequentemente negligenciada em estudos similares No entanto a generalização dos resultados deve ser feita com cautela uma vez que as experiências dos moradores podem variar significativamente com base em fatores como local cultura e tipo de abrigo Uma discussão mais aprofundada sobre os aspectos Universidade Federal do Mato Grosso Do Sul Arquitetura e Urbanismo campus Naviraí Disciplina de Pesquisa em Arquitetura e Urbanismo Docente Prof Dra Emeli Valesca Aparecida da Guarda emocionais e psicológicos da convivência em áreas verdes poderia enriquecer ainda mais a análise Além disso seria interessante explorar as práticas de manutenção dessas áreas verdes e como isso afeta a percepção dos moradores sobre seus benefícios Fichamento do artigo 3 Tópico 5 Parâmetros Descrição Autores Costa L A et al Título Ambientes acolhedores a relação entre áreas verdes e conforto em espaços de abrigo Ano 2020 Fonte Revista Brasileira de Saúde Pública Resumo O estudo investiga a relação entre áreas verdes e conforto em abrigos propondo práticas de design que favorecem o bemestar dos moradores A pesquisa revela como a presença de espaços verdes está associada a um aumento da qualidade de vida e ao bemestar psicológico destacando a importância de um ambiente acolhedor em situações de vulnerabilidade Através de um levantamento dos impactos das áreas verdes na saúde mental dos moradores o artigo sugere que a natureza deve ser considerada um elemento essencial no planejamento de abrigos temporários Palavraschave Ambientes acolhedores áreas verdes conforto design urbano saúde pública Metodologia A pesquisa utilizou uma abordagem mista combinando a análise de projetos de abrigos com entrevistas semiestruturadas com usuários As entrevistas foram realizadas para coletar dados sobre as percepções dos moradores em relação ao conforto e ao uso das áreas verdes A análise dos dados foi qualitativa permitindo uma compreensão mais profunda das experiências dos usuários Resultados Os dados revelam que os moradores em ambientes com áreas verdes relataram maior conforto e satisfação com as áreas verdes percebidas como espaços importantes para recreação e socialização Aproximadamente 70 dos participantes relataram que a presença de Universidade Federal do Mato Grosso Do Sul Arquitetura e Urbanismo campus Naviraí Disciplina de Pesquisa em Arquitetura e Urbanismo Docente Prof Dra Emeli Valesca Aparecida da Guarda vegetação melhorou sua qualidade de vida e reduziu sentimentos de isolamento As práticas de design recomendadas incluem a criação de áreas de descanso e interação social que são fundamentais para o bemestar Análise crítica O artigo traz uma perspectiva valiosa sobre o design de abrigos e a importância das áreas verdes As práticas de design propostas são práticas e podem ser aplicadas em diferentes contextos No entanto o estudo poderia ser aprimorado com uma análise mais detalhada sobre a relação entre o conforto ambiental e a saúde mental dos moradores incluindo aspectos como a redução do estresse e a promoção do bemestar psicológico A inclusão de dados longitudinais para observar as mudanças ao longo do tempo também seria benéfica Além disso uma reflexão sobre as barreiras enfrentadas na implementação dessas práticas em diferentes contextos poderia enriquecer a discussão Fichamento do artigo 4 Tópico 5 Parâmetros Descrição Autores Oliveira M T et al Título tegrando a natureza áreas verdes em abrigos temporários Ano 2019 Fonte Revista de Arquitetura e Urbanismo Resumo O artigo discute como a integração de áreas verdes nos abrigos temporários pode melhorar o conforto e a qualidade de vida dos usuários São apresentados estudos de caso que exemplificam essa relação destacando a importância do planejamento cuidadoso na implementação de áreas verdes O texto ressalta que a presença de vegetação pode servir como um elemento que não apenas embeleza o espaço mas também contribui para o bemestar psicológico e físico dos moradores criando um ambiente mais acolhedor e saudável Palavraschave Áreas verdes abrigos temporários qualidade de vida design ambiental Universidade Federal do Mato Grosso Do Sul Arquitetura e Urbanismo campus Naviraí Disciplina de Pesquisa em Arquitetura e Urbanismo Docente Prof Dra Emeli Valesca Aparecida da Guarda Metodologia A pesquisa adotou uma metodologia qualitativa com revisão de literatura e análise de projetos de abrigos que incorporam áreas verdes Os dados foram coletados através de entrevistas e visitas a diferentes abrigos buscando entender a percepção dos moradores sobre o impacto das áreas verdes em seu bemestar Resultados Os achados indicam que a presença de áreas verdes nos abrigos está associada a melhorias significativas na qualidade de vida dos moradores com muitos relatando benefícios emocionais e sociais O artigo apresenta recomendações para o planejamento de áreas verdes enfatizando a necessidade de que esses espaços sejam acessíveis e utilizados pelos moradores Análise crítica O artigo oferece uma contribuição valiosa para a discussão sobre o conforto ambiental em abrigos temporários As recomendações práticas são bem fundamentadas e podem ser implementadas em projetos futuros No entanto a pesquisa poderia se beneficiar de uma abordagem mais quantitativa para validar as percepções dos moradores com dados estatísticos Além disso uma análise mais aprofundada das barreiras enfrentadas na implementação de áreas verdes em abrigos temporários seria importante para compreender melhor os desafios do setor A discussão sobre a manutenção dessas áreas também é relevante pois a falta de cuidados pode comprometer os benefícios observados Fichamento do artigo 5 Tópico 5 Parâmetros Descrição Autores Pereira T A Lima J R Título Efeitos das áreas verdes na saúde mental de moradores de abrigos temporários Ano 2023 Fonte Revista de Psicologia Ambiental Resumo O artigo investiga a relação entre a presença de áreas verdes e a saúde mental dos moradores de abrigos temporários A pesquisa Universidade Federal do Mato Grosso Do Sul Arquitetura e Urbanismo campus Naviraí Disciplina de Pesquisa em Arquitetura e Urbanismo Docente Prof Dra Emeli Valesca Aparecida da Guarda aborda como ambientes com vegetação podem proporcionar alívio ao estresse e promover bemestar emocional especialmente em situações de vulnerabilidade O estudo apresenta dados de entrevistas e questionários aplicados a residentes revelando que a interação com a natureza é um fator determinante para a melhoria da saúde mental e da qualidade de vida Os autores propõem a incorporação de mais áreas verdes no planejamento de abrigos para potencializar esses benefícios Palavraschave Saúde mental áreas verdes abrigos temporários bemestar urbanismo Metodologia A metodologia utilizada foi qualitativa com a aplicação de entrevistas semiestruturadas e questionários a 100 moradores de abrigos A análise dos dados foi realizada por meio de técnicas de análise de conteúdo buscando compreender as percepções dos usuários sobre o impacto das áreas verdes em seu bemestar emocional e psicológico Resultados Os resultados indicam que 85 dos entrevistados afirmaram uma melhoria na saúde mental devido à presença de áreas verdes nos abrigos Além disso a pesquisa destacou a importância de áreas de lazer e convívio social em ambientes verdes evidenciando que esses espaços afastados para a construção de relacionamentos positivos entre os moradores mantendo a sensação de solidão e promovendo um ambiente mais acolhedor Análise crítica O artigo apresenta uma análise robusta da influência das áreas verdes na saúde mental de moradores de abrigos destacando dados relevantes que sustentam suas contribuições A pesquisa é bem estruturada e os métodos utilizados são adequados para o tema No entanto a generalização dos resultados deve ser feita com cautela considerando a diversidade de experiências e contextos em diferentes abrigos Além disso seria interessante incluir uma discussão sobre as barreiras à implementação de áreas verdes em abrigos e como esses desafios podem ser superados O estudo poderia se beneficiar de uma Universidade Federal do Mato Grosso Do Sul Arquitetura e Urbanismo campus Naviraí Disciplina de Pesquisa em Arquitetura e Urbanismo Docente Prof Dra Emeli Valesca Aparecida da Guarda análise longitudinal para observar os efeitos das áreas verdes ao longo do tempo proporcionando uma compreensão mais abrangente de suas contribuições ao bemestar dos moradores Fichamento do artigo 6 Tópico 5 Parâmetros Descrição Autores Martins FC Rocha DA Título O impacto das áreas verdes no conforto ambiental e socialização em abrigos temporários Ano 2022 Fonte Revista de Design Urbano e Saúde Mental Resumo O artigo analisa o impacto das áreas verdes no conforto ambiental e na socialização em abrigos temporários A pesquisa discute como a presença de horizontes e espaços ao ar livre pode favorecer a interação social proporcionando um ambiente mais amigável e acolhedor para os moradores Através de um estudo de caso em diversos abrigos o artigo demonstra que as áreas verdes são essenciais não apenas para o conforto físico mas também para a saúde mental e o fortalecimento das relações interpessoais Os autores concluem que a inclusão de áreas verdes deve ser uma prioridade no design de abrigos temporários Palavraschave Conforto ambiental áreas verdes socialização abrigos temporários design urbano Metodologia A metodologia adotada foi qualitativa com análise de estudos de caso em abrigos e entrevistas com moradores e profissionais de design As entrevistas foram semiestruturadas e focaram nas percepções dos participantes sobre o conforto ambiental e a importância das áreas verdes para a convivência social A análise de conteúdo foi utilizada para identificar padrões e temas emergentes nas respostas dos entrevistados Resultados Os resultados mostram que 78 dos moradores afirmaram que as áreas verdes facilitam a socialização e atraem para um ambiente mais Universidade Federal do Mato Grosso Do Sul Arquitetura e Urbanismo campus Naviraí Disciplina de Pesquisa em Arquitetura e Urbanismo Docente Prof Dra Emeli Valesca Aparecida da Guarda agradável A pesquisa revelou também que as áreas verdes ajudam a reduzir o estresse e aumentar a satisfação geral dos moradores com destaque para a importância de criar espaços multifuncionais que atendam às necessidades de diferentes grupos etários Análise crítica O artigo oferece uma contribuição significativa para a discussão sobre o papel das áreas verdes em abrigos temporários evidenciando a importância do conforto ambiental e da socialização As recomendações para o design de espaços verdes são práticas e relevantes Contudo o estudo poderia ser enriquecido por uma análise quantitativa que complemente as percepções dos moradores com dados estatísticos Além disso uma discussão sobre os custos e desafios da manutenção de áreas verdes em abrigos temporários seria importante para compreender melhor a previsão de suas propostas A inclusão de uma análise comparativa com abrigos que não possuem áreas verdes poderia fortalecer a argumentação sobre os benefícios das soluções propostas 6 Acessibilidade Universal e Ergonomia Espacial para Acomodar Diferentes Perfis Fichamento do artigo 1 Tópico 6 Parâmetros Descrição Autores Roberta Teresa Valéria Pereira Título Ergonomia espacial práticas para o design acessível em edificações públicas Ano 2023 Fonte Revista de Design Universal Resumo O artigo explora a aplicação de princípios de ergonomia espacial no design acessível de edificações públicas Os autores argumentam que um design que leva em consideração as necessidades físicas e cognitivas de todos os usuários resulta em espaços mais funcionais e convenientes O estudo apresenta análises apresentadas de diversos edifícios públicos que foram projetados com foco na acessibilidade incluindo escolas hospitais e comunidades As boas práticas e Universidade Federal do Mato Grosso Do Sul Arquitetura e Urbanismo campus Naviraí Disciplina de Pesquisa em Arquitetura e Urbanismo Docente Prof Dra Emeli Valesca Aparecida da Guarda recomendações fornecidas pelos autores são baseadas em evidências coletadas em campo demonstrando a importância de um design que favorece a inclusão e a usabilidade para todos Palavraschave Acessibilidade Ergonomia Design Inclusivo Edificações Públicas Inclusão Social Metodologia A pesquisa utiliza uma abordagem qualitativa com análise de casos de edificações públicas em diferentes contextos urbanos Foram realizadas entrevistas com usuários e profissionais da área além de revisões de literatura sobre normas e práticas de acessibilidade A análise também inclui a observação direta de projetos selecionados permitindo uma compreensão prática das soluções implementadas Resultados O estudo revela que as edificações que adotam práticas de design acessível e ergonômico apresentam uma significativa melhoria na satisfação dos usuários especialmente entre aqueles com deficiência Os projetos analisados mostraram que a participação da comunidade no processo de design resulta em soluções mais adequadas e funcionais A pesquisa também identificou que apesar das boas práticas ainda existem barreiras institucionais que dificultam a implementação de acessibilidade em grande escala A necessidade de uma maior conscientização e treinamento de profissionais da área foi destacada como um passo essencial para promover a inclusão Análise crítica O artigo traz uma discussão relevante sobre a integração de ergonomia e acessibilidade no design de edificações públicas apresentando exemplos práticos que comprovam a eficácia das abordagens adotadas A ênfase na participação comunitária é um ponto forte pois demonstra que o envolvimento dos usuários no processo de design pode levar a soluções mais eficazes e adaptadas às suas necessidades No entanto o estudo poderia se beneficiar de uma análise mais aprofundada sobre o custo e a viabilidade econômica das soluções propostas considerando que muitos municípios enfrentam limitações orçamentárias Além disso a discussão sobre as barreiras institucionais e normativas que ainda existem para a implementação Universidade Federal do Mato Grosso Do Sul Arquitetura e Urbanismo campus Naviraí Disciplina de Pesquisa em Arquitetura e Urbanismo Docente Prof Dra Emeli Valesca Aparecida da Guarda de acessibilidade universal em edificações poderia ter sido mais explorada pois essas questões muitas vezes comprometem a efetividade das iniciativas Por fim a inclusão de recomendações práticas e diretrizes específicas para profissionais da arquitetura e urbanismo poderia aumentar a aplicabilidade das conclusões do artigo contribuindo de forma mais efetiva para a prática profissional Fichamento do artigo 2 Tópico 6 Parâmetros Descrição Autores Pereira Ana Clara e Mendes Roberto Carlos Título Ambientes acessíveis reflexões sobre a ergonomia no design de interiores Ano 2023 Fonte Arquitetura e Acessibilidade Resumo Este artigo explora a importância da ergonomia no design de interiores para criar ambientes acessíveis e inclusivos Os autores discutem como a ergonomia pode ser aplicada em diferentes tipos de ambientes como residenciais comerciais e institucionais e como essa abordagem pode melhorar a qualidade de vida dos usuários O estudo fornece exemplos práticos de design que levam em consideração as necessidades de usuários com diferentes perfis promovendo a inclusão e o conforto Palavraschave Acessibilidade ergonomia design de interiores inclusão conforto Metodologia A pesquisa foi realizada por meio de uma revisão de literatura e estudos de caso onde foram analisados projetos de design de interiores que priorizam a acessibilidade e a ergonomia Os autores conduziram entrevistas com designers de interiores e usuários coletando informações sobre a experiência e a satisfação em ambientes acessíveis Resultados Os resultados mostraram que ambientes projetados com princípios ergonômicos e de acessibilidade não apenas melhoram a experiência do usuário mas também têm um impacto positivo na saúde e bemestar geral As práticas recomendadas pelos autores incluem a Universidade Federal do Mato Grosso Do Sul Arquitetura e Urbanismo campus Naviraí Disciplina de Pesquisa em Arquitetura e Urbanismo Docente Prof Dra Emeli Valesca Aparecida da Guarda utilização de materiais adaptáveis a criação de espaços flexíveis e a consideração das necessidades sensoriais dos usuários O estudo conclui que a formação contínua dos profissionais de design é fundamental para garantir que as necessidades de todos os usuários sejam atendidas Análise crítica O artigo traz uma contribuição significativa para a discussão sobre a relação entre ergonomia e acessibilidade no design de interiores A ênfase nas práticas recomendadas e nos exemplos práticos proporciona uma base sólida para a implementação de soluções acessíveis No entanto a pesquisa poderia se beneficiar de uma análise mais aprofundada sobre as barreiras institucionais que limitam a adoção de práticas acessíveis no design de interiores Além disso o estudo poderia incluir uma avaliação do impacto econômico de ambientes acessíveis demonstrando que a acessibilidade não é apenas uma questão ética mas também uma oportunidade de mercado A inclusão de dados quantitativos sobre a satisfação dos usuários em ambientes projetados de maneira acessível poderia fortalecer ainda mais as conclusões do artigo Fichamento do artigo 3 Tópico 6 Parâmetros Descrição Autores Santos Maria Aparecida e Ferreira Lucas Fernando Título Acessibilidade universal desafios e soluções no espaço urbano Ano 2022 Fonte Revista Brasileira de Arquitetura e Urbanismo Resumo Este artigo investiga os desafios e as soluções encontradas para a implementação da acessibilidade universal em espaços urbanos no Brasil Os autores abordam a necessidade de considerar a diversidade dos usuários incluindo pessoas com deficiência idosos e outros grupos vulneráveis ao planejar espaços públicos Por meio de uma análise crítica de políticas urbanas e de casos de sucesso o estudo discute como o design inclusivo pode facilitar a mobilidade promover Universidade Federal do Mato Grosso Do Sul Arquitetura e Urbanismo campus Naviraí Disciplina de Pesquisa em Arquitetura e Urbanismo Docente Prof Dra Emeli Valesca Aparecida da Guarda a inclusão social e melhorar a qualidade de vida nas cidades Os autores também apresentam diretrizes para uma abordagem holística no planejamento urbano destacando a colaboração entre diferentes setores da sociedade Palavraschave Acessibilidade universal espaço urbano design inclusivo deficiência idosos Metodologia A pesquisa utiliza uma abordagem qualitativa fundamentada em entrevistas semiestruturadas com arquitetos urbanistas e usuários que vivenciam a falta de acessibilidade Além disso foram realizadas análises de casos de estudo em cidades brasileiras que implementaram iniciativas de acessibilidade A análise dos dados qualitativos se concentra na identificação de barreiras arquitetônicas e sociais bem como nas práticas que tiveram sucesso na promoção da acessibilidade universal Resultados Os resultados revelaram que muitas cidades ainda enfrentam desafios significativos em relação à acessibilidade Embora existam normas e políticas públicas a implementação falha frequentemente no atendimento às necessidades de todos os usuários No entanto as iniciativas que envolvem a participação ativa da comunidade e a colaboração entre setores têm mostrado eficácia na promoção de mudanças significativas O estudo conclui que a implementação de normas de acessibilidade deve ser acompanhada de campanhas de conscientização e educação para envolver todos os cidadãos na causa Análise crítica O artigo oferece uma visão abrangente dos desafios enfrentados na promoção da acessibilidade universal em espaços urbanos destacando a importância de um planejamento que considere a diversidade de usuários Embora os exemplos apresentados sejam pertinentes e baseados em dados reais o estudo poderia ser aprimorado com a inclusão de dados quantitativos que comprovem a eficácia das soluções propostas A discussão sobre a resistência cultural e social à implementação da acessibilidade universal é crucial pois essas questões frequentemente limitam o sucesso das iniciativas Além Universidade Federal do Mato Grosso Do Sul Arquitetura e Urbanismo campus Naviraí Disciplina de Pesquisa em Arquitetura e Urbanismo Docente Prof Dra Emeli Valesca Aparecida da Guarda disso a inclusão de propostas concretas e viáveis para a implementação de acessibilidade universal nas áreas urbanas poderia fortalecer ainda mais as contribuições do artigo Uma análise comparativa entre cidades que implementaram e aquelas que não implementaram tais soluções poderia enriquecer o entendimento das práticas bemsucedidas Universidade Federal do Mato Grosso Do Sul Arquitetura e Urbanismo campus Naviraí Disciplina de Pesquisa em Arquitetura e Urbanismo Docente Prof Dra Emeli Valesca Aparecida da Guarda Fichamento da revisão bibliométrica do Trabalho de Conclusão de Curso TCC Nome do Aluno Matrícula Data Tema do TCC Centro de acolhimento para mulheres em situação de vulnerabilidade Dentro do tema escolhido elabore ao menos 6 fichas ou seja 06 artigos ou trabalhos acadêmicos sobre os tópicos que permeiam seu trabalho 1 Contextualização dos centros de acolhimento para mulheres em situação de vulnerabilidade 2 Ambientes com infraestrutura para o apoio psicológico a reconstrução emocional e suporte jurídico 3 Medidas de segurança e proteção para mulheres vulneráveis no projeto arquitetônico 4 Soluções de design arquitetônico para facilitar a autonomia e respeitar a individualidade em ambientes coletivos 5 Conforto ambiental e áreas verdes em espaços de convivência e abrigos temporários 6 Acessibilidade universal e ergonomia espacial para acomodar diferentes perfis No exemplo acima irá totalizar no mínimo a leitura e fichamento de 36 artigos ou trabalhos acadêmicos 1 Contextualização dos centros de acolhimento para mulheres em situação de vulnerabilidade Universidade Federal do Mato Grosso Do Sul Arquitetura e Urbanismo campus Naviraí Disciplina de Pesquisa em Arquitetura e Urbanismo Docente Prof Dra Emeli Valesca Aparecida da Guarda Fichamento do artigo 1 Tópico 1 Parâmetros Descrição Autores Marilia Cortes Gouveia de Melo Adriana Severo Rodrigues Título Políticas de atendimento às mulheres em situação de violência doméstica os centros de referência de atendimento às mulheres e a abordagem interseccional Ano 2017 Fonte redalycorg Resumo As políticas de atendimento às mulheres em situação de violência de gênero no Brasil começaram na década de 1980 com o SOS Mulher em São Paulo A partir dessa iniciativa diversas redes de serviços foram criadas culminando na Lei Maria da Penha Lei 1134006 promulgada em 2006 que trouxe avanços significativos no combate à violência doméstica A lei define tipos de violência prevê medidas protetivas e inclui o agressor em programas de recuperação A criação de centros de referência e delegacias especializadas junto a casasabrigo fortaleceu a rede de apoio às mulheres oferecendo atendimento multidisciplinar e jurídico Movimentos feministas e tratados internacionais como a CEDAW e a Convenção de Belém do Pará também impulsionaram essas políticas destacando a necessidade de uma abordagem interseccional para considerar fatores como raça classe e orientação sexual Embora esses avanços sejam notáveis desafios como a articulação dos serviços e a continuidade das medidas de proteção ainda persistem Palavraschave Lei Maria da Penha Interseccionalidade Violência contra mulheres Centro de referência Metodologia A metodologia utilizada no estudo é de natureza exploratória e descritiva com abordagem qualitativa Foi realizada uma revisão bibliográfica para fundamentar a análise buscando fontes teóricas e empíricas que tratam do tema abordado Resultados O artigo analisa as políticas de atendimento às mulheres em Universidade Federal do Mato Grosso Do Sul Arquitetura e Urbanismo campus Naviraí Disciplina de Pesquisa em Arquitetura e Urbanismo Docente Prof Dra Emeli Valesca Aparecida da Guarda situação de violência enfatizando a importância dos centros de referência e a abordagem interseccional Concluise que embora haja avanços significativos os desafios persistem na implementação dessas políticas exigindo uma articulação mais eficaz entre os serviços e uma atenção às especificidades das diversas realidades das mulheres Análise crítica O artigo apresenta uma contribuição relevante ao debatedor sobre políticas de atendimento às mulheres em situação de violência com foco nos centros de referência e na Lei Maria da Penha A abordagem histórica do desenvolvimento dessas políticas desde as iniciativas pioneiras até a formalização legal é um ponto positivo pois oferece um panorama claro dos avanços práticos No entanto o estudo carece de uma análise mais aprofundada sobre a eficácia dos serviços no atendimento integral às mulheres Embora mencione a importância da abordagem interseccional não explora especificamente as desigualdades estruturais que ainda abordam a implementação dessas políticas em diferentes contextos sociais e regionais Aspectos como raça classe social e orientação sexual embora considerados puderam ter sido desenvolvidos com maior rigor oferecendo uma reflexão crítica sobre como essas questões impactam diretamente a vulnerabilidade das mulheres Outro ponto de melhoria seria a inclusão de dados empíricos mais recentes para sustentar as críticas à desarticulação entre os serviços oferecidos A falta de uma análise estatística atualizada apenas a avaliação do impacto real dessas políticas na vida das mulheres Além disso o artigo poderia explorar mais profundamente a responsabilidade do Estado em garantir a formação contínua dos profissionais envolvidos e a criação de redes efetivas de suporte Apesar disso o estudo é importante para enfatizar a necessidade de uma articulação mais sólida entre os serviços de apoio e os demais setores sociais A sua ênfase na articulação intersetorial e no fortalecimento da cidadania feminina aponta para a importância de se compensar as políticas públicas com maior atenção às particularidades Universidade Federal do Mato Grosso Do Sul Arquitetura e Urbanismo campus Naviraí Disciplina de Pesquisa em Arquitetura e Urbanismo Docente Prof Dra Emeli Valesca Aparecida da Guarda de cada mulher em situação de vulnerabilidade Fichamento do artigo 2 Tópico 1 Parâmetros Descrição Autores Patrícia Regina Bueno Incerpe Vera Engler Cury Título Atendimento a Mulheres em Situação de Violência A Experiência de Profissionais de um Creas Ano 2020 Fonte pepsicbvsalud Resumo O artigo apresenta uma reflexão sobre o trabalho de profissionais que atuam no Centro de Referência Especializado de Assistência Social CREAS focando no atendimento a mulheres em situação de violência Através de encontros dialógicos são discutidos os desafios enfrentados por essas profissionais incluindo a revitimização das usuárias devido a preconceitos e atitudes inadequadas O texto destaca a insatisfação com as limitações das políticas públicas e a importância da construção de vínculos de confiança entre profissionais e usuárias Além disso enfatiza a necessidade de políticas mais inclusivas e sensíveis às realidades sociais dessas mulheres visando um atendimento mais eficaz e humanizado O artigo conclui que a transformação social e individual exige um compromisso coletivo e uma reflexão crítica sobre as práticas profissionais e as políticas de apoio Palavraschave Violência contra mulher psicologia narrativas fenomenologia Metodologia A metodologia abordada no texto reflete uma abordagem fenomenológica para compreender as experiências de profissionais que atendem casos de violência contra a mulher no contexto de um Centro de Referência Especializado de Assistência Social CREAS Essa abordagem é fundamentada nos princípios formulados por Edmund Husserl que enfatizam a importância de compreender as Universidade Federal do Mato Grosso Do Sul Arquitetura e Urbanismo campus Naviraí Disciplina de Pesquisa em Arquitetura e Urbanismo Docente Prof Dra Emeli Valesca Aparecida da Guarda especificações a partir da experiência vivida pelos indivíduos Resultados Os encontros dialógicos com profissionais do CREAS revelaram as complexas experiências e sentimentos em torno do atendimento a mulheres em situação de violência As participantes destacaram a influência negativa de atitudes preconceituosas de alguns profissionais da rede de apoio que frequentemente revitimiza as usuárias e compromete a construção de vínculos de confiança Sentimentos de revolta frustração e impotência emergem diante das limitações das políticas públicas e da naturalização da violência As profissionais expressaram a necessidade de desenvolver uma postura empática e acolhedora reconhecendo a importância das relações interpessoais no sucesso do acompanhamento psicossocial Além disso enfatizaram que a valorização dessas relações não dispensa a responsabilidade do Estado em efetivar as políticas públicas Por fim as participantes devem cultivar uma consciência crítica sobre sua atuação buscando promover mudanças significativas tanto em suas práticas quanto na realidade das mulheres atendidas Isso não só beneficiará as usuárias mas também criará um ambiente de trabalho mais gratificante para as profissionais Análise crítica O relato dos encontros dialógicos com profissionais do Centro de Referência Especializado de Assistência Social CREAS oferece uma visão abrangente e profunda sobre o atendimento a mulheres em situação de violência Essa abordagem revela não apenas as práticas profissionais mas também as emoções e desafios enfrentados no cotidiano dessas atendentes refletindo uma crítica importante ao sistema de apoio existente Um dos pontos mais significativos abordados é a revitimização das usuárias devido a atitudes preconceituosas por parte de alguns profissionais Esse fenômeno evidencia uma falha sistêmica que vai Universidade Federal do Mato Grosso Do Sul Arquitetura e Urbanismo campus Naviraí Disciplina de Pesquisa em Arquitetura e Urbanismo Docente Prof Dra Emeli Valesca Aparecida da Guarda além do individual sugerindo que as estruturas sociais e institucionais precisam ser avaliadas A revitimização não apenas prejudica a saúde emocional e psicológica das mulheres atendidas mas também compromete a credibilidade e eficácia do sistema de apoio criando um ciclo vicioso de desconfiança e insegurança A insatisfação e os sentimentos de impotência expressos pelas profissionais em relação às limitações das políticas públicas revelam um descompasso entre as demandas reais das mulheres em situação de violência e as respostas oferecidas pelo Estado Essa desconexão é alarmante pois aponta para a necessidade urgente de uma reforma nas políticas públicas que considere não apenas a natureza da violência mas também as realidades sociais e culturais que afetam essas mulheres A implementação de políticas mais inclusivas e sensíveis ao contexto poderia facilitar um atendimento mais eficaz e humanizado Outro aspecto relevante é a ênfase na construção de vínculos de confiança como elemento central para o sucesso do acompanhamento psicossocial A capacidade de ouvir acolher e validar a experiência da usuária é fundamental para promover sua autonomia e empoderamento Essa perspectiva sublinha a importância de uma formação contínua e uma reflexão crítica sobre a prática profissional incentivando uma abordagem mais humanizada e ética No entanto é importante que essa valorização das relações interpessoais não se torne um substituto para a responsabilidade do Estado em garantir os direitos e a proteção das mulheres O fortalecimento da rede de apoio deve ser acompanhado de uma atuação firme e efetiva das políticas públicas que assegurem recursos adequados capacitação profissional e mecanismos de supervisão Em suma a análise dos encontros revela uma realidade complexa e multifacetada As profissionais do CREAS estão em uma posição privilegiada para influenciar mudanças significativas mas isso requer um compromisso coletivo e uma reflexão crítica sobre a prática além de um apelo constante por reformas estruturais nas políticas de Universidade Federal do Mato Grosso Do Sul Arquitetura e Urbanismo campus Naviraí Disciplina de Pesquisa em Arquitetura e Urbanismo Docente Prof Dra Emeli Valesca Aparecida da Guarda atendimento A interseção entre a prática profissional as emoções envolvidas e as políticas públicas deve ser continuamente investigada pois é nesse espaço que se encontram as oportunidades de transformação social e individual Fichamento do artigo 3 Tópico 1 Parâmetros Descrição Autores Sergio Rosa Neves Temponi Título Tudo é violência viver é violência representações sociais de mulheres em situação de rua na regional centrosul de belo Horizontemg sobre violência Ano 2020 Fonte repositorioufmgbr Resumo O artigo analisa as representações sociais de mulheres em situação de rua na região CentroSul de Belo Horizonte destacando como a violência permeia suas vidas diárias A pesquisa de natureza qualitativa utiliza entrevistas e questionários para explorar as experiências dessas mulheres revelando um ciclo de violência que abrange aspectos físicos e psicológicos Os resultados evidenciam a interseção entre a violência de gênero e a vulnerabilidade social destacando a urgência de políticas públicas específicas para atender suas necessidades A metodologia utilizada permitiu uma análise profunda das narrativas individuais apontando para a importância de ouvir e incluir as vozes dessas mulheres na formulação de soluções sustentáveis e eficazes Palavraschave Representações Sociais Pessoa em situação de rua Violência Mulheres em situação de rua Gênero Metodologia A metodologia utilizada no estudo é de natureza exploratória e descritiva com abordagem qualitativa A pesquisa foi conduzida por meio de uma revisão bibliográfica buscando fundamentar a análise em fontes teóricas e empíricas relacionadas ao tema Para coletar Universidade Federal do Mato Grosso Do Sul Arquitetura e Urbanismo campus Naviraí Disciplina de Pesquisa em Arquitetura e Urbanismo Docente Prof Dra Emeli Valesca Aparecida da Guarda dados foram aplicados 22 questionários e realizadas entrevistas narrativas com três participantes com a análise dos dados sendo feita através de uma técnica de análise de conteúdo Resultados Os resultados da pesquisa indicam que as mulheres em situação de rua em Belo Horizonte enfrentam um ciclo contínuo de violência tanto física quanto psicológica que afeta profundamente sua saúde mental e bemestar A análise das entrevistas e questionários revela que essas mulheres não apenas vivenciam violência em sua vida cotidiana mas também têm suas vozes frequentemente silenciadas o que impede a visibilidade de suas realidades e necessidades As experiências compartilhadas mostram uma intersecção entre a violência de gênero e a vulnerabilidade social ressaltando a necessidade de políticas públicas que atendam especificamente às necessidades dessas mulheres Análise crítica A pesquisa evidencia uma lacuna significativa na compreensão das realidades vividas por mulheres em situação de rua especialmente em um contexto urbano como o de Belo Horizonte Embora haja um crescente reconhecimento da importância de abordar a violência de gênero as políticas públicas muitas vezes falham em considerar as especificidades da experiência das mulheres em situação de rua A pesquisa sugere que é crucial não apenas ouvir essas vozes mas também incorporar suas experiências na formulação de políticas e serviços de apoio Além disso a metodologia qualitativa utilizada permite uma exploração profunda das narrativas individuais destacando a necessidade de uma abordagem holística que considere não apenas os fatores socioeconômicos mas também as questões emocionais e psicológicas que impactam a vida dessas mulheres A análise crítica aponta para a urgência de criar ambientes de apoio e proteção que sejam sensíveis às experiências únicas de cada mulher promovendo sua autonomia e dignidade Esses resultados ressaltam a importância de continuar a pesquisa Universidade Federal do Mato Grosso Do Sul Arquitetura e Urbanismo campus Naviraí Disciplina de Pesquisa em Arquitetura e Urbanismo Docente Prof Dra Emeli Valesca Aparecida da Guarda nessa área buscando não apenas compreender a violência enfrentada por essas mulheres mas também trabalhar em conjunto com elas para encontrar soluções eficazes e sustentáveis que possam melhorar suas condições de vida Fichamento do artigo 4 Tópico 1 Parâmetros Descrição Autores Sabrina Dos Santos Rodrigues Título Mulheres em situação de violência e as políticas socioassistenciais no estado da paraíba Ano 2015 Fonte repositorioufpbb Resumo O estudo investiga as políticas públicas de apoio às mulheres vítimas de violência na Paraíba utilizando o Caso Queimadas como um contexto para discutir a violência de gênero O trabalho analisa os dispositivos socioassistenciais destacando a importância da Lei Maria da Penha e os serviços disponíveis em João Pessoa abordando a relação entre violência contra a mulher e a cultura patriarcal Palavraschave Mulheres violência políticas públicas assistência social Metodologia A metodologia utilizada é qualitativa e descritiva com análise de dados quantitativos de instituições socioassistenciais entrevistas com profissionais da área e revisão bibliográfica sobre o tema A pesquisa se concentra em dados coletados entre 2010 e 2014 focando nos serviços oferecidos às mulheres vítimas de violência Resultados Os resultados da pesquisa evidenciam uma série de aspectos preocupantes relacionados ao atendimento às mulheres vítimas de violência na Paraíba Apesar da existência de políticas públicas a falta de integração e a insuficiência de recursos nos serviços de acolhimento como CREAS e CRMs dificultam a efetividade do apoio Universidade Federal do Mato Grosso Do Sul Arquitetura e Urbanismo campus Naviraí Disciplina de Pesquisa em Arquitetura e Urbanismo Docente Prof Dra Emeli Valesca Aparecida da Guarda A análise dos dados quantitativos obtidos por meio de registros institucionais mostra um aumento alarmante no número de casos de violência evidenciando a necessidade urgente de intervenção e de um suporte mais eficaz às vítimas Além disso as entrevistas com profissionais das instituições revelam que muitos deles se sentem despreparados para lidar com a complexidade dos casos indicando uma lacuna significativa na formação e na capacitação A realidade observada aponta para a urgência de uma reestruturação nas políticas e práticas de atendimento visando não apenas à proteção imediata das vítimas mas também à promoção de um ambiente mais seguro e acolhedor que priorize a dignidade e os direitos das mulheres Análise crítica A pesquisa revela importantes lacunas nas políticas públicas voltadas ao apoio às mulheres vítimas de violência na Paraíba Embora a Lei Maria da Penha tenha criado um arcabouço legal significativo sua implementação carece de eficácia Os serviços disponíveis como os CREAS e CRMs enfrentam dificuldades relacionadas à acessibilidade capacitação de profissionais e integração entre os serviços de assistência social e de segurança Além disso a cultura patriarcal persistente na sociedade dificulta a mudança de comportamentos e atitudes em relação à violência de gênero É fundamental que haja um comprometimento mais robusto do Estado para garantir não apenas a proteção das vítimas mas também a promoção de campanhas educativas que visem à transformação social e à erradicação da violência contra a mulher Fichamento do artigo 5 Tópico 1 Parâmetros Descrição Autores Joyce Duailibe Laignier Barbosa Santos Cristina Vianna Moreira dos Santos Título Considerações sobre a Rede de Enfrentamento à Violência Contra as Mulheres Ano 2020 Universidade Federal do Mato Grosso Do Sul Arquitetura e Urbanismo campus Naviraí Disciplina de Pesquisa em Arquitetura e Urbanismo Docente Prof Dra Emeli Valesca Aparecida da Guarda Fonte Revista Contexto Saúde Resumo O artigo discute a violência contra as mulheres no Brasil destacando sua complexidade e a necessidade de uma rede de enfrentamento A pesquisa revisita a história da violência contra as mulheres enfatizando a sua normalização na sociedade e a luta por direitos e segurança A gestão em rede é apresentada como essencial para enfrentar essa violência que se manifesta principalmente no ambiente familiar A pesquisa é uma revisão narrativa baseada em literatura existente abordando a violência sob diferentes perspectivas e com dados estatísticos de diversas fontes Palavraschave Violência contra a mulher Violência de gênero Administração de serviços de saúde Assistência à saúde Metodologia A metodologia empregada no artigo consiste em uma revisão narrativa da literatura a qual possibilita uma análise abrangente do tema da violência contra as mulheres no Brasil Por meio dessa abordagem os autores examinam e analisam estudos e dados disponíveis com o intuito de compreender a complexidade da problemática e sua evolução ao longo do tempo Resultados Os dados revelam que a violência contra as mulheres ocorre predominantemente no ambiente doméstico com tipologias que incluem violência física psicológica sexual patrimonial e moral A pesquisa indica que a maioria das vítimas são mulheres entre 20 e 40 anos muitas vezes em relacionamentos longos com os agressores A análise estatística demonstra um aumento alarmante de homicídios femininos e a necessidade urgente de medidas de prevenção e apoio às vítimas Os resultados também mostram a importância da legislação como a Lei Maria da Penha que visa coibir a violência e proteger os direitos das mulheres Análise crítica O artigo proporciona uma visão abrangente sobre a violência de gênero no Brasil sublinhando a importância da visibilidade e da discussão do tema A abordagem da pesquisa como uma revisão narrativa permite uma reflexão crítica sobre as causas e consequências Universidade Federal do Mato Grosso Do Sul Arquitetura e Urbanismo campus Naviraí Disciplina de Pesquisa em Arquitetura e Urbanismo Docente Prof Dra Emeli Valesca Aparecida da Guarda da violência além de evidenciar lacunas nas estatísticas oficiais No entanto a falta de dados sistemáticos pode obscurecer a verdadeira magnitude do problema A discussão sobre a gestão em rede para enfrentar a violência é crucial mas a eficácia dessas redes depende de um comprometimento real por parte das políticas públicas e da sociedade O artigo destaca a necessidade de romper o silêncio em torno da violência e de criar espaços seguros para as mulheres mas ainda há desafios significativos a serem enfrentados para garantir a efetividade das medidas de proteção Fichamento do artigo 6 Tópico 1 Parâmetros Descrição Autores Letícia Bezerra De Souza Título Casaabrigo para mulheres vítimas de violência Ano 2021 Fonte dspaceuniplac Resumo O Artigo desenvolve o embasamento teórico para a criação de uma CasaAbrigo destinada a mulheres vítimas de violência doméstica e seus filhos oferecendo um espaço seguro para que possam se refugiar e reaver parcialmente sua liberdade A pesquisa aborda a violência contra a mulher no Brasil especialmente no Distrito Federal destacando a necessidade de mais abrigos diante da crescente demanda agravada pela pandemia de COVID19 Com base em dados do IBGE e autores como Rocha e Garcia o estudo explora como a arquitetura pode contribuir para o empoderamento feminino e a superação da violência ressaltando a importância de políticas públicas mais efetivas e espaços projetados para oferecer proteção e suporte às vítimas Palavraschave Casasabrigo Mulher Violência Abrigamento Metodologia A metodologia utilizada no trabalho baseiase em um estudo teórico que envolve a análise de referências bibliográficas e dados estatísticos para embasar a criação de um projeto arquitetônico de uma Casa Universidade Federal do Mato Grosso Do Sul Arquitetura e Urbanismo campus Naviraí Disciplina de Pesquisa em Arquitetura e Urbanismo Docente Prof Dra Emeli Valesca Aparecida da Guarda Abrigo para mulheres vítimas de violência doméstica Resultados A análise dos estudos de caso sobre os refugiados para mulheres vítimas de violência em Uruapan México e Tel Aviv Israel revela a importância da arquitetura como ferramenta de proteção e recuperação Em Uruapan o projeto enfatiza a privacidade e segurança por meio de fachadas externas sem grandes aberturas enquanto os jardins internos oferecem um ambiente acolhedor e terapêutico O uso de elementos arquitetônicos que proporcionam sensação de abrigo sem criar ambientes claustrofóbicos demonstra o papel da natureza e do design no processo de cura das mulheres abrigadas Já o abrigo de Tel Aviv com suas fachadas distintas voltadas ao exterior e interior foca na criação de um espaço seguro e ao mesmo tempo comunitário O jardim central serve como um ponto de encontro e interação promovendo conexões visuais entre residentes e equipe ao passo que as áreas privativas garantem a individualidade das famílias Esses exemplos evidenciam como o design arquitetônico pode ser adaptado para fornecer proteção promover a recuperação emocional e integrar soluções práticas e estéticas que contribuem para a segurança e bemestar das mulheres e crianças acolhidas Análise crítica A arquitetura desempenha um papel fundamental na criação de espaços seguros e acolhedores para mulheres vítimas de violência como demonstram os projetos de refúgio em Uruapan México e Tel Aviv Israel O refúgio em Uruapan adota uma abordagem que prioriza a privacidade por meio de fachadas sem grandes aberturas o que embora eficaz para garantir segurança pode resultar em um isolamento excessivo dificultando o contato com o ambiente externo O design em forma de labirinto que busca criar um espaço intrigante pode complicar a circulação para as usuárias potencialmente aumentando o estresse em um momento de vulnerabilidade emocional Apesar de contar com jardins internos que promovem a conexão com a natureza a sensação de claustrofobia pode surgir se Universidade Federal do Mato Grosso Do Sul Arquitetura e Urbanismo campus Naviraí Disciplina de Pesquisa em Arquitetura e Urbanismo Docente Prof Dra Emeli Valesca Aparecida da Guarda não houver uma organização clara dos espaços Por outro lado o abrigo em Tel Aviv aborda a questão da funcionalidade de maneira mais prática com áreas privativas para cada família o que é benéfico para a recuperação emocional No entanto essa separação pode reforçar um sentimento de isolamento limitando a interação social que é tão necessária em um ambiente de apoio A proposta de um pátio interno como ponto de encontro é válida mas a dependência de áreas internas conectadas pode restringir a liberdade de movimento das mulheres e crianças Ambos os projetos destacam a importância da natureza como elemento terapêutico mas o verdadeiro desafio é garantir que o design não apenas ofereça proteção mas também promova autonomia interação social e um sentido de pertencimento transformando vidas e facilitando a reintegração dessas mulheres na sociedade 2 Ambientes com Infraestrutura para Apoio Psicológico Reconstrução Emocional e Suporte Jurídico Fichamento do artigo 1 Tópico 2 Parâmetros Descrição Autores Tabita Aija Silva Moreira Ilana Lemos de Paiva Título Atuação do psicólogo nos serviços de acolhimento institucional de crianças e adolescentes Ano 2015 Fonte redalycorg Resumo O artigo analisa a violência contra mulheres no Brasil abordando seus fatores de risco e as políticas de enfrentamento implementadas Destaca a importância de compreender a violência como um fenômeno multifacetado influenciado por questões culturais e sociais e discute a necessidade de uma abordagem integrada e Universidade Federal do Mato Grosso Do Sul Arquitetura e Urbanismo campus Naviraí Disciplina de Pesquisa em Arquitetura e Urbanismo Docente Prof Dra Emeli Valesca Aparecida da Guarda multidisciplinar para enfrentála Palavraschave Psicólogo assistência social crianças e adolescentes Metodologia A metodologia empregada é a revisão narrativa da literatura que permite uma análise ampla do tema revisitando e analisando estudos e dados existentes ao longo do tempo a fim de compreender a evolução da violência contra mulheres no Brasil Resultados A pesquisa destaca a complexidade da violência contra mulheres no Brasil ressaltando a necessidade de uma resposta multifacetada e intersetorial As políticas de enfrentamento devem ser avaliadas continuamente para assegurar sua eficácia e novas estratégias devem ser desenvolvidas sempre tendo em mente a importância de ouvir as vozes das mulheres afetadas Somente com um esforço conjunto será possível reduzir a incidência de violência e promover um ambiente mais seguro e igualitário Análise crítica A análise apresentada no artigo é bastante pertinente fornecendo uma visão abrangente sobre a violência contra mulheres Os dados levantados reforçam a necessidade de uma abordagem integrada considerando não apenas as estatísticas mas também os contextos sociais e culturais que perpetuam essa violência No entanto seria interessante que o estudo aprofundasse a eficácia das políticas públicas implementadas e o impacto real sobre as vítimas O artigo poderia também explorar mais a perspectiva das mulheres afetadas trazendo à tona suas histórias e vozes Além disso a interação entre diferentes níveis de governo e organizações não governamentais poderia ser discutida para uma melhor compreensão das dinâmicas de enfrentamento à violência Fichamento do artigo 2 Tópico 2 Parâmetros Descrição Autores Jeiza das Chagas Saraiva Título O processo de reconstrução da vida das mulheres que sofrem violência doméstica no Recife Universidade Federal do Mato Grosso Do Sul Arquitetura e Urbanismo campus Naviraí Disciplina de Pesquisa em Arquitetura e Urbanismo Docente Prof Dra Emeli Valesca Aparecida da Guarda Ano 2010 Fonte repositórioufpe Resumo O artigo O processo de reconstrução da vida das mulheres que sofrem violência doméstica no Recife analisa as trajetórias de mulheres que enfrentaram e tentaram romper com situações de violência doméstica Por meio de entrevistas a pesquisa investiga os fatores e as estratégias que facilitam essa ruptura Os resultados destacam a importância das redes de apoio tanto pessoais quanto institucionais na reconstrução da vida dessas mulheres evidenciando lacunas nas políticas públicas de combate à violência Palavraschave Violência contra a mulher relações de gênero rede de apoio Metodologia A metodologia utilizada no artigo é qualitativa baseada em entrevistas semiestruturadas com mulheres que vivenciaram a violência doméstica Essa abordagem permite uma compreensão detalhada das experiências individuais e das dinâmicas sociais envolvidas no processo de reconstrução de suas vidas Resultados O artigo O processo de reconstrução da vida das mulheres que sofrem violência doméstica no Recife apresenta uma análise detalhada das experiências vividas por mulheres que enfrentam violência doméstica A pesquisa conduzida por meio de entrevistas semiestruturadas revela que apesar das dificuldades as mulheres frequentemente utilizam estratégias de resistência e busca por suporte Os principais resultados indicam que as redes de apoio como familiares amigos e instituições desempenham um papel crucial no processo de superação Além disso o estudo destaca a necessidade de políticas públicas mais eficazes que possam oferecer suporte integral e direcionado às mulheres em situação de violência abordando tanto suas necessidades imediatas quanto o fortalecimento de sua autonomia a longo prazo Análise crítica A pesquisa se destaca pela abordagem qualitativa permitindo uma imersão nas realidades vividas pelas mulheres As entrevistas proporcionam um espaço para que as participantes compartilhem suas Universidade Federal do Mato Grosso Do Sul Arquitetura e Urbanismo campus Naviraí Disciplina de Pesquisa em Arquitetura e Urbanismo Docente Prof Dra Emeli Valesca Aparecida da Guarda histórias de maneira autêntica revelando a complexidade emocional e social que envolve a violência doméstica No entanto a ausência de dados quantitativos limita a generalização dos resultados A inclusão de uma amostra maior e a comparação com diferentes contextos geográficos poderiam enriquecer ainda mais a análise Além disso a discussão sobre a eficácia das políticas públicas poderia ser aprofundada explorando casos de sucesso e os fatores que contribuíram para a construção de redes de apoio eficazes Fichamento do artigo 3 Tópico 2 Parâmetros Descrição Autores Samara Calado Ferreira Título Centro de acolhimento à mulheres vítimas de violência doméstica Ano 2023 Fonte dspaceuniplac Resumo O artigo examina a história da violência contra as mulheres no Brasil e seu impacto póstraumático propondo a criação de um Centro de Acolhimento em São Paulo A violência doméstica um fenômeno complexo afeta mulheres independentemente de classe social idade ou raça Com base em dados do Fórum Brasileiro de Segurança Pública o estudo destaca a crescente visibilidade da violência e a importância de uma resposta institucional incluindo a Lei Maria da Penha O artigo enfatiza que apesar das conquistas as mulheres ainda enfrentam desigualdades que demandam a criação de abrigos adequados onde a arquitetura desempenha um papel vital na recuperação emocional e física das vítimas Palavraschave Centro de Acolhimento Violência Doméstica Análise Arquitetônica Projeto Social Metodologia A metodologia do estudo sobre o Centro de Acolhimento para Mulheres em São Paulo é composta por quatro etapas principais 1 um levantamento teórico abrangente sobre violência doméstica e abrigamento 2 um estudo de caso que analisa materiais projetuais Universidade Federal do Mato Grosso Do Sul Arquitetura e Urbanismo campus Naviraí Disciplina de Pesquisa em Arquitetura e Urbanismo Docente Prof Dra Emeli Valesca Aparecida da Guarda como plantas e zoneamento 3 uma análise do local que envolve coleta de dados e levantamento fotográfico para entender o contexto físico e histórico da área e 4 o desenvolvimento do partido arquitetônico onde são definidas as diretrizes gerais do projeto e o programa de necessidades visando atender efetivamente às demandas das mulheres acolhidas Resultados Os dados apresentados no artigo revelam que a violência contra a mulher é um problema endêmico no Brasil afetando diversas camadas sociais O aumento de 5 nos casos de feminicídio em 2022 em comparação com o ano anterior e o crescimento das denúncias indicam a urgência da criação de centros de acolhimento A análise aponta que a infraestrutura existente é insuficiente para atender a demanda crescente destacando a necessidade de um projeto arquitetônico que considere a segurança e o bemestar das mulheres O projeto proposto busca proporcionar um ambiente acolhedor que promova a recuperação e a dignidade das vítimas Análise crítica A análise crítica do artigo revela a relevância do tema abordado dada a grave situação da violência contra as mulheres no Brasil Os dados apresentados evidenciam a necessidade urgente de intervenções sociais e arquitetônicas No entanto o artigo poderia beneficiarse de uma abordagem mais detalhada sobre as soluções práticas para a implementação do Centro de Acolhimento Embora a teoria sobre o acolhimento e a arquitetura humanizada seja abordada há uma lacuna na discussão sobre como os obstáculos institucionais e financeiros poderiam ser superados Além disso seria interessante incluir vozes de mulheres que passaram por experiências similares enriquecendo a discussão com perspectivas pessoais Fichamento do artigo 4 Tópico 2 Parâmetros Descrição Autores Natália Silva Paiva Título O programa casa das mulheres de viçosa mg e a reinserção de Universidade Federal do Mato Grosso Do Sul Arquitetura e Urbanismo campus Naviraí Disciplina de Pesquisa em Arquitetura e Urbanismo Docente Prof Dra Emeli Valesca Aparecida da Guarda vítimas de violência doméstica ao espaço público o direito à cidade com igualdade de gênero Ano 2022 Fonte TCC Resumo Este estudo investiga as potencialidades do Programa Casa das Mulheres de Viçosa MG na reinserção de vítimas de violência doméstica no espaço público A pesquisa contextualiza a problemática da violência de gênero que resulta de uma estrutura social patriarcal e se manifesta de diversas formas tanto em ambientes privados quanto públicos Em um cenário em que a presença feminina no espaço urbano ainda enfrenta desafios o programa se destaca como uma iniciativa importante de proteção e suporte às mulheres A pesquisa busca oferecer contribuições significativas para a discussão sobre políticas públicas e direitos sociais das mulheres promovendo a visibilidade e a acessibilidade ao espaço urbano Palavraschave Direito ao Espaço Público Violência de Gênero Políticas Públicas para as Mulheres Metodologia A metodologia adotada é exploratória e analítica utilizando uma abordagem qualiquantitativa Inicialmente foi realizada uma pesquisa qualitativa incluindo entrevistas nãoprobabilísticas com sujeitos envolvidos nas ações do programa para entender as experiências e desafios enfrentados pelas mulheres A partir das verbalizações empíricas foram coletadas informações que permitiram uma análise aprofundada da dinâmica do Programa Casa das Mulheres Em seguida foi aplicada uma fase quantitativa com a tabulação de dados para compreender as estatísticas relacionadas à violência de gênero na região Resultados O Programa Casa das Mulheres de Viçosa se destaca como um modelo de intervenção no enfrentamento da violência doméstica oferecendo um espaço seguro e acolhedor para as mulheres vítimas Universidade Federal do Mato Grosso Do Sul Arquitetura e Urbanismo campus Naviraí Disciplina de Pesquisa em Arquitetura e Urbanismo Docente Prof Dra Emeli Valesca Aparecida da Guarda desse tipo de violência Sua estrutura de atendimento que valoriza a autonomia das usuárias e promove a capacitação dos profissionais envolvidos é fundamental para garantir um suporte adequado e eficaz Contudo para maximizar seu impacto é necessário fortalecer a especialização da rede de serviços assegurando que todos os envolvidos tenham a formação necessária para lidar com as complexidades da violência contra a mulher Além disso aumentar a visibilidade do programa por meio de campanhas educativas e estratégias de conscientização é vital para que mais mulheres conheçam seus direitos e saibam onde buscar ajuda Análise crítica O Programa Casa das Mulheres de Viçosa estabelecido em 2009 representa um importante avanço nas políticas públicas de enfrentamento da violência doméstica no Brasil Ao articular uma rede de serviços e promover um atendimento humanizado o programa busca não apenas acolher as vítimas mas também garantir que elas tenham acesso a informações assistência legal e apoio psicológico A atuação multidisciplinar da equipe composta por profissionais de diversas áreas como defensores públicos e estagiários assegura uma abordagem mais abrangente e sensível às necessidades das mulheres que buscam apoio Um aspecto positivo é a capacidade do programa de fomentar parcerias entre diferentes instituições como delegacias centros de referência e organizações da sociedade civil criando uma rede de proteção que se destaca na microrregião de Viçosa A estrutura de funcionamento que prioriza a escuta ativa e o respeito à autonomia das mulheres também é um ponto forte pois evita a abordagem paternalista que muitas vezes caracteriza os serviços sociais Entretantoa eficácia do programa pode ser comprometida pela falta de especialização dos serviços envolvidos A inexistência de uma rede completamente especializada no atendimento a vítimas de violência pode resultar em lacunas nos serviços prestados uma vez que os profissionais envolvidos podem não ter a formação adequada para Universidade Federal do Mato Grosso Do Sul Arquitetura e Urbanismo campus Naviraí Disciplina de Pesquisa em Arquitetura e Urbanismo Docente Prof Dra Emeli Valesca Aparecida da Guarda lidar com a complexidade dos casos de violência Além disso a dependência de um protocolo de atendimento ainda que necessário pode limitar a flexibilidade e a personalização do atendimento uma vez que cada caso é único e pode demandar abordagens específicas Outro desafio é a questão da visibilidade e conscientização sobre a Casa Embora a maioria da população de Viçosa conheça o programa a dependência de indicações e materiais promocionais como panfletos pode não ser suficiente para alcançar todas as mulheres em situação de violência É essencial que estratégias de divulgação sejam ampliadas incluindo campanhas educativas e parcerias com outros setores da comunidade para garantir que mais mulheres saibam da existência e dos serviços oferecidos pela Casa Fichamento do artigo 5 Tópico 2 Parâmetros Descrição AutorEs Julyana Alves De Souza Título Casa Abrigo Flor de Mandacaru Repensando o acolhimento de alagoanas em situação de violência doméstica Ano 2020 Fonte TCC Resumo O estudo investiga a questão da violência contra a mulher no Brasil com foco no estado de Alagoas e propõe um projeto arquitetônico para uma Casa Abrigo em Maceió A pesquisa contextualiza a violência de gênero como um reflexo de uma estrutura social patriarcal destacando a fragilidade das políticas públicas e a insuficiência de abrigos para mulheres vítimas de violência A pesquisa analisa dados sobre feminicídios e critica o modelo atual de acolhimento que muitas vezes impõe restrições às vítimas prejudicando sua recuperação O estudo propõe um novo projeto arquitetônico que visa criar um ambiente mais acolhedor e Universidade Federal do Mato Grosso Do Sul Arquitetura e Urbanismo campus Naviraí Disciplina de Pesquisa em Arquitetura e Urbanismo Docente Prof Dra Emeli Valesca Aparecida da Guarda humanizado favorecendo a reabilitação física e emocional das mulheres além de contribuir para o fortalecimento das políticas de proteção à mulher Palavraschave Casa Abrigo Políticas de abrigamento Projeto arquitetônico Psicologia ambiental Violência contra a mulher Metodologia A metodologia utilizada neste trabalho é baseada no método hipotéticodedutivo onde a partir de uma hipótese sobre a ineficácia das Casas Abrigo no Brasil buscase verificar essa realidade por meio de análise de dados e revisões teóricas Foram coletados dados oficiais sobre violência contra a mulher no Brasil especialmente em Alagoas além de revisões de literatura e análise de projetos arquitetônicos internacionais Resultados Este trabalho destaca a importância de uma reavaliação crítica das políticas públicas de enfrentamento à violência contra a mulher no Brasil com um olhar especial para a infraestrutura das Casas Abrigo A partir da análise de dados e estudos de caso internacionais fica evidente que as instituições brasileiras precisam ser reformuladas para oferecer um acolhimento mais eficaz e humanizado O anteprojeto arquitetônico proposto com foco em Alagoas contribui para essa discussão ao sugerir um espaço que vai além da proteção física promovendo também a recuperação emocional e a reintegração social das mulheres abrigadas A pesquisa reforça a necessidade de maior investimento em políticas de abrigamento visando à criação de ambientes que respeitem a individualidade e proporcionem segurança e bemestar para as vítimas Análise crítica A proposta de análise e desenvolvimento de um anteprojeto arquitetônico para uma Casa Abrigo em Maceió surge como uma resposta pertinente à ineficiência das instituições atuais no acolhimento de mulheres vítimas de violência Um ponto crítico relevante é a ausência de investimentos adequados em infraestrutura e a falta de uma rede de apoio ampla que além de proteger as vítimas possa também promover sua recuperação emocional e física O Universidade Federal do Mato Grosso Do Sul Arquitetura e Urbanismo campus Naviraí Disciplina de Pesquisa em Arquitetura e Urbanismo Docente Prof Dra Emeli Valesca Aparecida da Guarda afastamento das mulheres de suas redes de apoio familiares e sociais aliado a regras excessivamente rígidas pode ser considerado um problema estrutural das atuais Casas Abrigo O estudo também revela a precariedade do atendimento público destacando a urgência de uma abordagem arquitetônica mais humanizada focada não só em segurança mas também em conforto psicológico e social No entanto a dependência de projetos internacionais como referência pode sugerir a necessidade de um aprofundamento em soluções regionais que atendam mais especificamente às particularidades culturais e sociais de Alagoas TÓPICO 03 Medidas de Segurança e Proteção para Mulheres Vulneráveis no Projeto Arquitetônico Fichamento do artigo 1 Tópico 3 Parâmetros Descrição Autores Ludmila Aparecida Tavares Carmen Hein de Campos Título Botão do pânico e Lei Maria da Penha Ano 2018 Fonte Revista Brasileira de Políticas Públicas Resumo O artigo de Carmen Campos explora a interseção entre o botão do pânico e a Lei Maria da Penha no Brasil destacando o potencial dessa tecnologia para oferecer segurança às mulheres em situações de violência A autora analisa como o dispositivo pode funcionar como um recurso de proteção e promover a autonomia feminina além de discutir os desafios e limitações na sua implementação no contexto social e jurídico do país Palavraschave Lei Maria da Penha Violência doméstica contra mulheres Botão do pânico Metodologia A metodologia utilizada no artigo consiste em uma revisão bibliográfica com análise qualitativa da legislação brasileira Universidade Federal do Mato Grosso Do Sul Arquitetura e Urbanismo campus Naviraí Disciplina de Pesquisa em Arquitetura e Urbanismo Docente Prof Dra Emeli Valesca Aparecida da Guarda especificamente a Lei Maria da Penha e do funcionamento do botão do pânico Resultados A análise dos resultados revela que o botão do pânico integrado à Lei Maria da Penha representa uma ferramenta significativa no enfrentamento da violência contra a mulher Apesar de suas potencialidades a efetividade do dispositivo depende da conscientização e treinamento das vítimas além do comprometimento dos órgãos responsáveis pela sua implementação A pesquisa destaca a necessidade de um acompanhamento contínuo e a avaliação do impacto real dessa tecnologia na vida das mulheres visando garantir proteção efetiva e promover sua autonomia Análise crítica A análise crítica do artigo sobre o botão do pânico destaca a inovação no enfrentamento da violência contra mulheres evidenciando como a tecnologia pode servir como ferramenta de proteção Contudo a implementação efetiva desse sistema enfrenta desafios como a necessidade de capacitação dos usuários e a integração com serviços de emergência Além disso é vital garantir o acesso à tecnologia considerando a diversidade de contextos sociais e econômicos das mulheres Portanto a eficácia do botão do pânico depende não apenas de sua concepção mas de um suporte abrangente que inclua políticas públicas e educação Fichamento do artigo 2 Tópico 3 Parâmetros Descrição Autores Ana Gabriela Godinho Lima Laura Paes Barretto Pardo Título Arquitetura para mulheres em territórios vulneráveis Ano 2020 Fonte VI Encontro da Associação Nacional de Pesquisa e Pósgraduação em Arquitetura e Urbanismo Universidade Federal do Mato Grosso Do Sul Arquitetura e Urbanismo campus Naviraí Disciplina de Pesquisa em Arquitetura e Urbanismo Docente Prof Dra Emeli Valesca Aparecida da Guarda Resumo O artigo discute a necessidade de transformar ambientes urbanos para garantir a segurança e a inclusão das mulheres Aborda como o planejamento urbano deve considerar a perspectiva de gênero destacando a participação feminina no design de espaços públicos Além disso propõe soluções arquitetônicas que promovam a acessibilidade e a proteção enfatizando a importância de um ambiente urbano que respeite e atenda às necessidades das mulheres Palavraschave centros comunitários territórios vulneráveis vulnerabilidade sócio territorial Metodologia A metodologia utilizada no artigo é de abordagem qualitativa combinando revisão bibliográfica e estudos de caso Resultados Os resultados indicam que a perspectiva de gênero deve ser uma prioridade nas políticas de planejamento urbano As intervenções apresentadas demonstram que ambientes projetados com a participação ativa das mulheres não apenas promovem sua segurança mas também sua inclusão social Além disso a análise sublinha a necessidade de estratégias que abordem as especificidades das experiências femininas no espaço urbano visando a construção de cidades mais justas e acessíveis A integração de tais medidas é essencial para avançar na igualdade de gênero e melhorar a qualidade de vida nas áreas urbanas Análise crítica O artigo discute a importância de incorporar a perspectiva de gênero no planejamento urbano enfatizando que a segurança nos espaços públicos deve considerar as experiências das mulheres A análise revela que a exclusão das vozes femininas resulta em ambientes que não atendem às suas necessidades A proposta das autoras de um design colaborativo é fundamental para transformar a arquitetura e urbanismo em práticas que promovam a equidade social A crítica também sugere a necessidade de políticas públicas que garantam a inclusão das mulheres no processo de criação dos espaços urbanos Universidade Federal do Mato Grosso Do Sul Arquitetura e Urbanismo campus Naviraí Disciplina de Pesquisa em Arquitetura e Urbanismo Docente Prof Dra Emeli Valesca Aparecida da Guarda Fichamento do artigo 3 Tópico 3 Parâmetros Descrição Autores Nádia Gonçalves Leite Título O espaço arquitetônico como refúgio centro de apoio à mulheres vítimas de violência doméstica em juiz de foramg Ano 2019 Fonte Google acadêmico Resumo A construção modular utiliza módulos préfabricados que são montados no local da obra destacandose os containers inicialmente usados para transporte e agora como moradia no Brasil Este trabalho investiga a viabilidade dos containers como habitação considerando aspectos como conforto térmico e acústico A pesquisa inclui revisão de literatura entrevistas com profissionais e visitas a construções Os resultados indicam que embora sejam uma alternativa sustentável e econômica os containers enfrentam desafios relacionados ao isolamento térmico e estabilidade que podem ser superados com soluções inovadoras Palavraschave Violência Doméstica Patriarcado Centro de Apoio Arquitetura de Refúgio Metodologia A metodologia da monografia sobre violência doméstica é composta por diversas etapas que visam proporcionar uma análise abrangente e fundamentada do tema Inicialmente foi realizada uma pesquisa bibliográfica na qual foram coletados materiais acadêmicos artigos monografias e notícias relevantes que abordam a violência doméstica as questões da sociedade patriarcal e a legislação aplicável Essa abordagem permite um aprofundamento teórico e a construção de uma base sólida para a discussão A análise de dados estatísticos também desempenha um papel crucial na metodologia Foram utilizados gráficos e dados estatísticos extraídos de fontes oficiais como o Ministério da Saúde e a Secretaria Universidade Federal do Mato Grosso Do Sul Arquitetura e Urbanismo campus Naviraí Disciplina de Pesquisa em Arquitetura e Urbanismo Docente Prof Dra Emeli Valesca Aparecida da Guarda de Política para as Mulheres para mensurar e comprovar informações sobre a violência doméstica Esses dados fornecem evidências concretas sobre a magnitude do problema Outro componente importante da metodologia são os estudos de caso que envolvem a análise das CasasAbrigo existentes no Brasil A pesquisa se concentra em entender as propostas e o funcionamento dos programas desses centros de acolhimento com exemplos como a Casa Abrigo Lar da Mulher e a Casa Abrigo Canto de Dália Além disso a metodologia inclui a coleta de opiniões públicas por meio de enquetes e pesquisas de opinião como a realizada pelo Sistema de Indicadores de Percepção Social SIPS Essas pesquisas permitem analisar a percepção da população sobre a violência doméstica e a necessidade de punição para agressores Por fim a metodologia combina análises qualitativas e quantitativas permitindo uma visão abrangente do problema da violência doméstica A combinação de dados estatísticos com relatos e entrevistas enriquece a discussão fornecendo uma base sólida para a construção de argumentos na monografia Resultados Os resultados da monografia revelam uma alarmante realidade sobre a violência doméstica no Brasil A pesquisa destaca um aumento significativo nas denúncias de violência com a violência física representando 502 das queixas registradas em 2014 A violência psicológica também apresenta um crescimento notável passando de 2629 notificações em 2009 para 18219 em 2016 Além disso a violência física por cônjuges ou namorados quadruplicou no mesmo período subindo de 4339 para 33961 casos Os gráficos apresentados evidenciam o aumento das notificações de violência por arma de fogo que quase quadruplicou entre 2009 e 2016 e o crescimento dos casos de estupro marital que aumentou sete vezes desde 2009 Por meio de uma pesquisa de opinião pública constatouse que 91 da população acredita que agressores devem ser punidos embora existam visões contestadoras sobre a questão Universidade Federal do Mato Grosso Do Sul Arquitetura e Urbanismo campus Naviraí Disciplina de Pesquisa em Arquitetura e Urbanismo Docente Prof Dra Emeli Valesca Aparecida da Guarda Análise crítica A análise dos resultados aponta para a urgência de abordar a violência doméstica como um problema social multifacetado que transcende o âmbito individual O crescimento das denúncias sugere uma maior conscientização sobre a gravidade da violência mas também indica que muitos casos ainda não são reportados refletindo um padrão de silêncio e estigmatização em torno da vítima A discrepância entre a percepção pública e a realidade vivida pelas mulheres revela a necessidade de ações educacionais que desafiem normas patriarcais e incentivem a denúncia A legislação embora exista deve ser acompanhada de políticas públicas eficazes que garantam a implementação efetiva das leis A Lei Maria da Penha por exemplo é um marco importante mas sua eficácia depende de uma estrutura de apoio robusta incluindo Casas Abrigo e programas de reabilitação para as vítimas A análise dos estudos de caso das CasasAbrigo como a Casa Abrigo Lar da Mulher e a Casa Abrigo Canto de Dália destaca a importância de espaços seguros mas também evidencia a necessidade de melhorias na infraestrutura e no suporte psicológico oferecido Ademais os dados quantitativos sobre a violência não capturam a complexidade emocional e social vivida pelas vítimas A violência psicológica frequentemente invisibilizada pode ter efeitos duradouros e devastadores Portanto é crucial que as pesquisas e políticas abordem não apenas os aspectos físicos da violência mas também as implicações psicológicas e sociais 4 Soluções de Design Arquitetônico para Facilitar a Autonomia e Respeitar a Individualidade Fichamento do artigo 1 Tópico 4 Parâmetros Descrição Autores Renata Fernandes dos santos Universidade Federal do Mato Grosso Do Sul Arquitetura e Urbanismo campus Naviraí Disciplina de Pesquisa em Arquitetura e Urbanismo Docente Prof Dra Emeli Valesca Aparecida da Guarda Título Design contra o crime produto para proporcionar percepção de segurança para mulheres no contexto da violência urbana Ano 2018 Fonte lumeufrg Resumo O artigo Design contra o crime aborda como a violência urbana impacta a vida das mulheres gerando medo e insegurança A pesquisa desenvolveu um dispositivo vestível acompanhado de um aplicativo móvel que permite solicitar ajuda de forma rápida e gera alertas em áreas perigosas Utilizando o modelo Double Diamond e ferramentas metodológicas como entrevistas e grupos focais o estudo busca compreender o cenário da violência contra mulheres no Brasil focando na prevenção em vez de soluções públicas mais amplas Palavraschave Design Contra o Crime Violência Urbana Contra Mulheres Sentimento de Insegurança Metodologia A metodologia do artigo Design contra o crime envolve o uso do modelo Double Diamond para orientar o processo de design A pesquisa incluiu entrevistas e grupos focais com mulheres visando entender suas percepções de segurança e experiências relacionadas à violência urbana Resultados Os resultados do artigo Design contra o crime mostram que o dispositivo vestível é o aplicativo móvel desenvolvido para aumentar a percepção de segurança das mulheres em ambientes urbanos A pesquisa revelou que as usuárias valorizam soluções que sejam discretas e eficazes A discussão enfatiza a importância de considerar as experiências e necessidades das mulheres no design de produtos de segurança propondo uma abordagem centrada no usuário para reduzir o medo e a vulnerabilidade associada à violência urbana Análise crítica O artigo Design contra o crime apresenta um enfoque inovador ao abordar a segurança feminina em contextos urbanos A proposta de um dispositivo vestível é um aplicativo que reflete uma compreensão das necessidades das mulheres enfatizando a importância de soluções práticas No entanto a análise poderia ter explorado mais a Universidade Federal do Mato Grosso Do Sul Arquitetura e Urbanismo campus Naviraí Disciplina de Pesquisa em Arquitetura e Urbanismo Docente Prof Dra Emeli Valesca Aparecida da Guarda diversidade de experiências entre diferentes grupos de mulheres considerando fatores como classe social e etnia Além disso seria valioso discutir como essas soluções podem ser complementadas por políticas públicas que tratem as causas subjacentes da violência promovendo uma abordagem mais abrangente e eficaz Fichamento do artigo 2 Tópico 4 Parâmetros Descrição Autores Cláudia Vasconcelos Lisiane Ilha Librelotto Título Abrigo de Trânsito ATM e Abrigo Temporário o impacto social humanizado na cidade de ManausAM Ano 2022 Fonte X Encontro de Sustentabilidade em Projeto UNIFESSPA Resumo Este artigo apresenta uma pesquisa sobre abrigos de trânsito e temporários em ManausAM focando na análise do atendimento humanizado a refugiados especialmente os indígenas venezuelanos em resposta à crise humanitária provocada pela Venezuela O estudo investiga o impacto social positivo desses abrigos e os serviços disponíveis na cidade incluindo a regularização da documentação Utilizando uma abordagem documental e do estado da arte são definidas categorias relevantes como abrigo acampamento refugiados e migrantes Palavraschave Sustentabilidade Impacto Social Abrigo de Trânsito Abrigo Temporário Metodologia Este estudo sobre o impacto social e a humanização no atendimento a refugiados em abrigos de trânsito e temporários em ManausAM foi conduzido em várias etapas Inicialmente realizouse uma revisão da literatura sobre abrigos refugiados e migrantes que fundamentou as discussões Resultados Os resultados revelam a importância do planejamento prévio para espaços de acolhimento garantindo um atendimento digno O estudo Universidade Federal do Mato Grosso Do Sul Arquitetura e Urbanismo campus Naviraí Disciplina de Pesquisa em Arquitetura e Urbanismo Docente Prof Dra Emeli Valesca Aparecida da Guarda destaca a necessidade de atender a população de baixa renda que enfrenta um déficit habitacional significativo O texto também discute os desafios da urbanização no Brasil que não está preparado para acolher o crescente número de refugiados e como os abrigos emergenciais devem oferecer dignidade e resiliência evitando agravar o sofrimento das pessoas afetadas Análise crítica O artigo em questão aborda o impacto social e a humanização no atendimento a refugiados em abrigos de trânsito e temporários em ManausAM trazendo à tona questões cruciais relacionadas ao acolhimento dessa população vulnerável A pesquisa se destaca pela sua abordagem multidisciplinar que integra diversas áreas do conhecimento para analisar a complexidade das necessidades dos refugiados reconhecendo a importância de um atendimento que vá além da mera assistência material Uma das principais contribuições do estudo reside na ênfase na humanização do atendimento O reconhecimento de que os refugiados não são apenas beneficiários de políticas públicas mas indivíduos com histórias culturas e necessidades específicas é fundamental para a formulação de práticas de acolhimento mais efetivas e respeitosas Ao explorar as experiências vivenciadas por esses indivíduos em abrigos o artigo proporciona uma reflexão importante sobre a necessidade de promover um atendimento que considere a dignidade e o bemestar dos refugiados Além disso a revisão da literatura realizada no artigo oferece uma base teórica sólida que contextualiza as práticas de acolhimento em Manaus à luz de experiências internacionais Essa comparação permite identificar lacunas e oportunidades de melhoria nas políticas locais sugerindo que a experiência de outros países pode servir como referência para a implementação de medidas mais eficazes no Brasil Entretanto o estudo também apresenta algumas limitações que merecem consideração A dependência de uma abordagem predominantemente qualitativa embora valiosa pode restringir a Universidade Federal do Mato Grosso Do Sul Arquitetura e Urbanismo campus Naviraí Disciplina de Pesquisa em Arquitetura e Urbanismo Docente Prof Dra Emeli Valesca Aparecida da Guarda profundidade da análise A ausência de dados quantitativos e de uma coleta mais diversificada como entrevistas diretas com os refugiados limita a compreensão abrangente de suas vivências e desafios A inclusão das vozes dos refugiados é essencial para a construção de uma narrativa que reflita suas realidades e necessidades Outro aspecto relevante é o recorte temporal e geográfico da pesquisa Com dados até dezembro de 2021 o estudo pode não captar as dinâmicas em constante mudança das políticas de acolhimento e das condições de vida dos refugiados Essa limitação temporal pode comprometer a atualidade e a aplicabilidade dos resultados uma vez que as políticas e as realidades sociais estão em constante evolução especialmente em um contexto de fluxo migratório intenso Por fim a proposta de oferecer subsídios para a formulação de políticas públicas é um ponto positivo do artigo mas poderia ser aprofundada A pesquisa poderia delinear de forma mais clara como as recomendações apresentadas poderiam ser implementadas na prática considerando os desafios e as barreiras que podem surgir Fichamento do artigo 3 Tópico 4 Parâmetros Descrição Autores Preiser W F E Ostroff E Título Design para Inclusão O Papel do Design Universal na Arquitetura Ano 2019 Fonte Journal of Universal Design in the Built Environment Resumo O artigo explora a implementação do design universal em arquitetura como meio de garantir a inclusão de indivíduos com diferentes necessidades promovendo autonomia e respeito à individualidade O estudo abrange projetos que aplicam o conceito de acessibilidade de forma integrada ao design Palavraschave Design universal inclusão acessibilidade arquitetura Metodologia Revisão bibliográfica e análise de casos de estudo sobre projetos que Universidade Federal do Mato Grosso Do Sul Arquitetura e Urbanismo campus Naviraí Disciplina de Pesquisa em Arquitetura e Urbanismo Docente Prof Dra Emeli Valesca Aparecida da Guarda aplicam o design universal Resultados Os autores identificam que a aplicação do design universal melhora significativamente a autonomia dos usuários e contribui para espaços mais inclusivos proporcionando ambientes que respeitam a individualidade de cada pessoa Análise crítica O artigo apresenta uma análise abrangente sobre a importância do design universal na arquitetura contemporânea Os autores articulam bem a relação entre design acessível e a promoção de ambientes inclusivos evidenciando como o design pode influenciar a experiência do usuário No entanto a discussão poderia ter incluído mais dados quantitativos para sustentar as alegações sobre a eficácia do design universal em ambientes reais Além disso a análise das barreiras institucionais e econômicas à implementação dessas soluções em projetos arquitetônicos poderia enriquecer o debate tornandoo mais prático e aplicável Em suma o artigo é relevante mas poderia beneficiar de uma exploração mais crítica das dificuldades enfrentadas na prática profissional Fichamento do artigo 4 Tópico 4 Parâmetros Descrição Autores Kahn P H Kellert S R Título O Papel do Espaço na Promoção da Individualidade e Autonomia em Ambientes Residenciais Ano 2020 Fonte Journal of Environmental Psychology Resumo Este estudo investiga como os espaços residenciais podem ser desenhados para promover a autonomia e o bemestar dos indivíduos enfatizando a importância da personalização e adaptação dos ambientes para atender às necessidades distintas de seus ocupantes Palavraschave Espaço residencial autonomia personalização design arquitetônico Metodologia Pesquisa de campo envolvendo a análise de comportamentos de usuários em diferentes ambientes residenciais personalizados Universidade Federal do Mato Grosso Do Sul Arquitetura e Urbanismo campus Naviraí Disciplina de Pesquisa em Arquitetura e Urbanismo Docente Prof Dra Emeli Valesca Aparecida da Guarda Resultados Constatouse que ambientes projetados para flexibilidade e adaptação aumentam a sensação de controle e independência impactando positivamente o bemestar e a satisfação dos usuários Análise crítica Constatouse que ambientes projetados para flexibilidade e adaptação aumentam a sensação de controle e independência impactando positivamente o bemestar e a satisfação dos usuários Fichamento do artigo 5 Tópico 4 Parâmetros Descrição Autores Vischer J C Título Design para a Diversidade Abordando Necessidades Individuais na Educação Arquitetônica Ano 2021 Fonte International Journal of Architectural Research Resumo O artigo discute a importância da diversidade no ensino de arquitetura com foco na formação de profissionais capazes de criar projetos que atendam às necessidades individuais e promovam a autonomia São apresentados exemplos de projetos educacionais e residenciais que respeitam a diversidade dos usuários Palavraschave Diversidade design inclusivo autonomia ensino de arquitetura Metodologia Estudo de caso com entrevistas a arquitetos e análise de projetos educacionais inovadores que integram a diversidade no design Resultados O estudo conclui que a formação de arquitetos conscientes da diversidade nas necessidades individuais resulta em projetos mais inclusivos e autônomos adaptáveis a uma variedade de usuários Análise crítica O artigo destacase por abordar a formação acadêmica na arquitetura em relação à diversidade e inclusão A pesquisa demonstra uma compreensão clara das competências necessárias para que os futuros arquitetos criem ambientes que atendam a diferentes perfis de usuários Entretanto seria enriquecedor discutir a resistência que esses novos paradigmas enfrentam dentro do ensino tradicional de Universidade Federal do Mato Grosso Do Sul Arquitetura e Urbanismo campus Naviraí Disciplina de Pesquisa em Arquitetura e Urbanismo Docente Prof Dra Emeli Valesca Aparecida da Guarda arquitetura onde muitas vezes o foco está em estilos estéticos em detrimento de soluções inclusivas Além disso o impacto de políticas públicas e regulamentações que incentivam ou dificultam o design inclusivo também merecia uma análise mais profunda Apesar dessas lacunas o artigo representa um avanço significativo na discussão sobre a responsabilidade social dos arquitetos e a necessidade de uma formação mais voltada para a diversidade 5 Conforto Ambiental e Áreas Verdes em Espaços de Convivência e Abrigos Temporários Fichamento do artigo 1 Tópico 5 Parâmetros Descrição Autores Almeida V C et al Título Conforto ambiental em abrigos temporários a importância das áreas verdes Ano 2022 Fonte Revista Brasileira de Arquitetura e Urbanismo Resumo O artigo analisa a importância do conforto ambiental em abrigos temporários enfatizando como a presença de áreas verdes contribui para o bemestar dos moradores Propostas de diretrizes para a inclusão de áreas verdes são apresentadas Palavraschave Conforto ambiental áreas verdes abrigos temporários saúde mental urbanismo Metodologia Abordagem qualitativa com entrevistas e questionários aplicados a moradores e arquitetos Análise de projetos existentes Resultados Os dados indicam que a presença de áreas verdes aumenta a satisfação dos moradores reduzindo o estresse e promovendo o bem estar A pesquisa identificou que 75 dos entrevistados relataram melhorias na qualidade de vida após a implementação de áreas verdes Diretrizes para o design de áreas verdes são sugeridas incluindo a criação de espaços de convivência e recreação Análise crítica O artigo oferece uma visão abrangente sobre a importância do Universidade Federal do Mato Grosso Do Sul Arquitetura e Urbanismo campus Naviraí Disciplina de Pesquisa em Arquitetura e Urbanismo Docente Prof Dra Emeli Valesca Aparecida da Guarda conforto ambiental e a integração de áreas verdes em abrigos temporários As diretrizes apresentadas são pertinentes e poderiam servir como um guia para projetos futuros No entanto a pesquisa poderia ter sido enriquecida com análises quantitativas que corroboram as percepções dos moradores Além disso a aplicabilidade das diretrizes em diferentes contextos socioeconômicos e culturais deve ser considerada uma vez que a diversidade de situações pode impactar a efetividade das soluções propostas A inclusão de uma discussão sobre os desafios enfrentados na implementação de áreas verdes em situações de emergência como desastres naturais poderia também ampliar a relevância do estudo Fichamento do artigo 2 Tópico 5 Parâmetros Descrição Autores Silva R S et al Título O papel das áreas verdes na promoção do conforto ambiental em abrigos temporários Ano 2021 Fonte Revista Brasileira de Ecologia Resumo O artigo explora a integração de áreas verdes nos projetos de abrigos temporários analisando seu impacto na qualidade do ambiente e na interação social dos moradores As áreas verdes são descritas como espaços essenciais para a promoção da saúde mental reduzindo a sensação de isolamento e promovendo a socialização O estudo investiga ainda a relação entre a presença de vegetação e a satisfação dos usuários com o espaço fornecendo dados que suportam a necessidade de uma abordagem integrada no design de abrigos Palavraschave Áreas verdes conforto ambiental abrigos temporários interação social urbanismo sustentável Metodologia O estudo de caso foi realizado em três abrigos com áreas verdes utilizando uma combinação de observações e entrevistas com moradores A análise dos dados foi qualitativa buscando entender as Universidade Federal do Mato Grosso Do Sul Arquitetura e Urbanismo campus Naviraí Disciplina de Pesquisa em Arquitetura e Urbanismo Docente Prof Dra Emeli Valesca Aparecida da Guarda percepções dos usuários sobre o ambiente Foi feita uma comparação entre abrigos com e sem áreas verdes Resultados Os resultados mostram que a presença de áreas verdes melhora a qualidade do ambiente e facilita a socialização resultando em maior coesão social Aproximadamente 80 dos moradores relataram uma melhoria significativa nas relações interpessoais e na sensação de pertencimento às comunidades Os dados sugerem que a introdução de espaços verdes não apenas melhora o conforto físico mas também contribui para a criação de um ambiente mais amigável e acolhedor Análise crítica O artigo é relevante e apresenta dados concretos que suportam suas conclusões A pesquisa destaca como a interação social é vital para a recuperação emocional dos moradores em abrigos temporários uma consideração frequentemente negligenciada em estudos similares No entanto a generalização dos resultados deve ser feita com cautela uma vez que as experiências dos moradores podem variar significativamente com base em fatores como local cultura e tipo de abrigo Uma discussão mais aprofundada sobre os aspectos emocionais e psicológicos da convivência em áreas verdes poderia enriquecer ainda mais a análise Além disso seria interessante explorar as práticas de manutenção dessas áreas verdes e como isso afeta a percepção dos moradores sobre seus benefícios Fichamento do artigo 3 Tópico 5 Parâmetros Descrição Autores Costa L A et al Título Ambientes acolhedores a relação entre áreas verdes e conforto em espaços de abrigo Ano 2020 Fonte Revista Brasileira de Saúde Pública Resumo O estudo investiga a relação entre áreas verdes e conforto em abrigos propondo práticas de design que favorecem o bemestar dos moradores A pesquisa revela como a presença de espaços verdes está associada a um aumento da qualidade de vida e ao bemestar Universidade Federal do Mato Grosso Do Sul Arquitetura e Urbanismo campus Naviraí Disciplina de Pesquisa em Arquitetura e Urbanismo Docente Prof Dra Emeli Valesca Aparecida da Guarda psicológico destacando a importância de um ambiente acolhedor em situações de vulnerabilidade Através de um levantamento dos impactos das áreas verdes na saúde mental dos moradores o artigo sugere que a natureza deve ser considerada um elemento essencial no planejamento de abrigos temporários Palavraschave Ambientes acolhedores áreas verdes conforto design urbano saúde pública Metodologia A pesquisa utilizou uma abordagem mista combinando a análise de projetos de abrigos com entrevistas semiestruturadas com usuários As entrevistas foram realizadas para coletar dados sobre as percepções dos moradores em relação ao conforto e ao uso das áreas verdes A análise dos dados foi qualitativa permitindo uma compreensão mais profunda das experiências dos usuários Resultados Os dados revelam que os moradores em ambientes com áreas verdes relataram maior conforto e satisfação com as áreas verdes percebidas como espaços importantes para recreação e socialização Aproximadamente 70 dos participantes relataram que a presença de vegetação melhorou sua qualidade de vida e reduziu sentimentos de isolamento As práticas de design recomendadas incluem a criação de áreas de descanso e interação social que são fundamentais para o bemestar Análise crítica O artigo traz uma perspectiva valiosa sobre o design de abrigos e a importância das áreas verdes As práticas de design propostas são práticas e podem ser aplicadas em diferentes contextos No entanto o estudo poderia ser aprimorado com uma análise mais detalhada sobre a relação entre o conforto ambiental e a saúde mental dos moradores incluindo aspectos como a redução do estresse e a promoção do bem estar psicológico A inclusão de dados longitudinais para observar as mudanças ao longo do tempo também seria benéfica Além disso uma reflexão sobre as barreiras enfrentadas na implementação dessas práticas em diferentes contextos poderia enriquecer a discussão Fichamento do artigo 4 Tópico 5 Universidade Federal do Mato Grosso Do Sul Arquitetura e Urbanismo campus Naviraí Disciplina de Pesquisa em Arquitetura e Urbanismo Docente Prof Dra Emeli Valesca Aparecida da Guarda Parâmetros Descrição Autores Oliveira M T et al Título tegrando a natureza áreas verdes em abrigos temporários Ano 2019 Fonte Revista de Arquitetura e Urbanismo Resumo O artigo discute como a integração de áreas verdes nos abrigos temporários pode melhorar o conforto e a qualidade de vida dos usuários São apresentados estudos de caso que exemplificam essa relação destacando a importância do planejamento cuidadoso na implementação de áreas verdes O texto ressalta que a presença de vegetação pode servir como um elemento que não apenas embeleza o espaço mas também contribui para o bemestar psicológico e físico dos moradores criando um ambiente mais acolhedor e saudável Palavraschave Áreas verdes abrigos temporários qualidade de vida design ambiental Metodologia A pesquisa adotou uma metodologia qualitativa com revisão de literatura e análise de projetos de abrigos que incorporam áreas verdes Os dados foram coletados através de entrevistas e visitas a diferentes abrigos buscando entender a percepção dos moradores sobre o impacto das áreas verdes em seu bemestar Resultados Os achados indicam que a presença de áreas verdes nos abrigos está associada a melhorias significativas na qualidade de vida dos moradores com muitos relatando benefícios emocionais e sociais O artigo apresenta recomendações para o planejamento de áreas verdes enfatizando a necessidade de que esses espaços sejam acessíveis e utilizados pelos moradores Análise crítica O artigo oferece uma contribuição valiosa para a discussão sobre o conforto ambiental em abrigos temporários As recomendações práticas são bem fundamentadas e podem ser implementadas em projetos futuros No entanto a pesquisa poderia se beneficiar de uma abordagem mais quantitativa para validar as percepções dos moradores com dados estatísticos Além disso uma análise mais Universidade Federal do Mato Grosso Do Sul Arquitetura e Urbanismo campus Naviraí Disciplina de Pesquisa em Arquitetura e Urbanismo Docente Prof Dra Emeli Valesca Aparecida da Guarda aprofundada das barreiras enfrentadas na implementação de áreas verdes em abrigos temporários seria importante para compreender melhor os desafios do setor A discussão sobre a manutenção dessas áreas também é relevante pois a falta de cuidados pode comprometer os benefícios observados Fichamento do artigo 5 Tópico 5 Parâmetros Descrição Autores Pereira T A Lima J R Título Efeitos das áreas verdes na saúde mental de moradores de abrigos temporários Ano 2023 Fonte Revista de Psicologia Ambiental Resumo O artigo investiga a relação entre a presença de áreas verdes e a saúde mental dos moradores de abrigos temporários A pesquisa aborda como ambientes com vegetação podem proporcionar alívio ao estresse e promover bemestar emocional especialmente em situações de vulnerabilidade O estudo apresenta dados de entrevistas e questionários aplicados a residentes revelando que a interação com a natureza é um fator determinante para a melhoria da saúde mental e da qualidade de vida Os autores propõem a incorporação de mais áreas verdes no planejamento de abrigos para potencializar esses benefícios Palavraschave Saúde mental áreas verdes abrigos temporários bemestar urbanismo Metodologia A metodologia utilizada foi qualitativa com a aplicação de entrevistas semiestruturadas e questionários a 100 moradores de abrigos A análise dos dados foi realizada por meio de técnicas de análise de conteúdo buscando compreender as percepções dos usuários sobre o impacto das áreas verdes em seu bemestar emocional e psicológico Resultados Os resultados indicam que 85 dos entrevistados afirmaram uma melhoria na saúde mental devido à presença de áreas verdes nos Universidade Federal do Mato Grosso Do Sul Arquitetura e Urbanismo campus Naviraí Disciplina de Pesquisa em Arquitetura e Urbanismo Docente Prof Dra Emeli Valesca Aparecida da Guarda abrigos Além disso a pesquisa destacou a importância de áreas de lazer e convívio social em ambientes verdes evidenciando que esses espaços afastados para a construção de relacionamentos positivos entre os moradores mantendo a sensação de solidão e promovendo um ambiente mais acolhedor Análise crítica O artigo apresenta uma análise robusta da influência das áreas verdes na saúde mental de moradores de abrigos destacando dados relevantes que sustentam suas contribuições A pesquisa é bem estruturada e os métodos utilizados são adequados para o tema No entanto a generalização dos resultados deve ser feita com cautela considerando a diversidade de experiências e contextos em diferentes abrigos Além disso seria interessante incluir uma discussão sobre as barreiras à implementação de áreas verdes em abrigos e como esses desafios podem ser superados O estudo poderia se beneficiar de uma análise longitudinal para observar os efeitos das áreas verdes ao longo do tempo proporcionando uma compreensão mais abrangente de suas contribuições ao bemestar dos moradores Fichamento do artigo 6 Tópico 5 Parâmetros Descrição Autores Martins FC Rocha DA Título O impacto das áreas verdes no conforto ambiental e socialização em abrigos temporários Ano 2022 Fonte Revista de Design Urbano e Saúde Mental Resumo O artigo analisa o impacto das áreas verdes no conforto ambiental e na socialização em abrigos temporários A pesquisa discute como a presença de horizontes e espaços ao ar livre pode favorecer a interação social proporcionando um ambiente mais amigável e acolhedor para os moradores Através de um estudo de caso em diversos abrigos o artigo demonstra que as áreas verdes são essenciais não apenas para o conforto físico mas também para a saúde mental e o fortalecimento Universidade Federal do Mato Grosso Do Sul Arquitetura e Urbanismo campus Naviraí Disciplina de Pesquisa em Arquitetura e Urbanismo Docente Prof Dra Emeli Valesca Aparecida da Guarda das relações interpessoais Os autores concluem que a inclusão de áreas verdes deve ser uma prioridade no design de abrigos temporários Palavraschave Conforto ambiental áreas verdes socialização abrigos temporários design urbano Metodologia A metodologia adotada foi qualitativa com análise de estudos de caso em abrigos e entrevistas com moradores e profissionais de design As entrevistas foram semiestruturadas e focaram nas percepções dos participantes sobre o conforto ambiental e a importância das áreas verdes para a convivência social A análise de conteúdo foi utilizada para identificar padrões e temas emergentes nas respostas dos entrevistados Resultados Os resultados mostram que 78 dos moradores afirmaram que as áreas verdes facilitam a socialização e atraem para um ambiente mais agradável A pesquisa revelou também que as áreas verdes ajudam a reduzir o estresse e aumentar a satisfação geral dos moradores com destaque para a importância de criar espaços multifuncionais que atendam às necessidades de diferentes grupos etários Análise crítica O artigo oferece uma contribuição significativa para a discussão sobre o papel das áreas verdes em abrigos temporários evidenciando a importância do conforto ambiental e da socialização As recomendações para o design de espaços verdes são práticas e relevantes Contudo o estudo poderia ser enriquecido por uma análise quantitativa que complemente as percepções dos moradores com dados estatísticos Além disso uma discussão sobre os custos e desafios da manutenção de áreas verdes em abrigos temporários seria importante para compreender melhor a previsão de suas propostas A inclusão de uma análise comparativa com abrigos que não possuem áreas verdes poderia fortalecer a argumentação sobre os benefícios das soluções propostas 6 Acessibilidade Universal e Ergonomia Espacial para Acomodar Diferentes Perfis Fichamento do artigo 1 Tópico 6 Parâmetros Descrição Universidade Federal do Mato Grosso Do Sul Arquitetura e Urbanismo campus Naviraí Disciplina de Pesquisa em Arquitetura e Urbanismo Docente Prof Dra Emeli Valesca Aparecida da Guarda Autores Roberta Teresa Valéria Pereira Título Ergonomia espacial práticas para o design acessível em edificações públicas Ano 2023 Fonte Revista de Design Universal Resumo O artigo explora a aplicação de princípios de ergonomia espacial no design acessível de edificações públicas Os autores argumentam que um design que leva em consideração as necessidades físicas e cognitivas de todos os usuários resulta em espaços mais funcionais e convenientes O estudo apresenta análises apresentadas de diversos edifícios públicos que foram projetados com foco na acessibilidade incluindo escolas hospitais e comunidades As boas práticas e recomendações fornecidas pelos autores são baseadas em evidências coletadas em campo demonstrando a importância de um design que favorece a inclusão e a usabilidade para todos Palavraschave Acessibilidade Ergonomia Design Inclusivo Edificações Públicas Inclusão Social Metodologia A pesquisa utiliza uma abordagem qualitativa com análise de casos de edificações públicas em diferentes contextos urbanos Foram realizadas entrevistas com usuários e profissionais da área além de revisões de literatura sobre normas e práticas de acessibilidade A análise também inclui a observação direta de projetos selecionados permitindo uma compreensão prática das soluções implementadas Resultados O estudo revela que as edificações que adotam práticas de design acessível e ergonômico apresentam uma significativa melhoria na satisfação dos usuários especialmente entre aqueles com deficiência Os projetos analisados mostraram que a participação da comunidade no processo de design resulta em soluções mais adequadas e funcionais A pesquisa também identificou que apesar das boas práticas ainda existem barreiras institucionais que dificultam a implementação de acessibilidade em grande escala A necessidade de Universidade Federal do Mato Grosso Do Sul Arquitetura e Urbanismo campus Naviraí Disciplina de Pesquisa em Arquitetura e Urbanismo Docente Prof Dra Emeli Valesca Aparecida da Guarda uma maior conscientização e treinamento de profissionais da área foi destacada como um passo essencial para promover a inclusão Análise crítica O artigo traz uma discussão relevante sobre a integração de ergonomia e acessibilidade no design de edificações públicas apresentando exemplos práticos que comprovam a eficácia das abordagens adotadas A ênfase na participação comunitária é um ponto forte pois demonstra que o envolvimento dos usuários no processo de design pode levar a soluções mais eficazes e adaptadas às suas necessidades No entanto o estudo poderia se beneficiar de uma análise mais aprofundada sobre o custo e a viabilidade econômica das soluções propostas considerando que muitos municípios enfrentam limitações orçamentárias Além disso a discussão sobre as barreiras institucionais e normativas que ainda existem para a implementação de acessibilidade universal em edificações poderia ter sido mais explorada pois essas questões muitas vezes comprometem a efetividade das iniciativas Por fim a inclusão de recomendações práticas e diretrizes específicas para profissionais da arquitetura e urbanismo poderia aumentar a aplicabilidade das conclusões do artigo contribuindo de forma mais efetiva para a prática profissional Fichamento do artigo 2 Tópico 6 Parâmetros Descrição Autores Pereira Ana Clara e Mendes Roberto Carlos Título Ambientes acessíveis reflexões sobre a ergonomia no design de interiores Ano 2023 Fonte Arquitetura e Acessibilidade Resumo Este artigo explora a importância da ergonomia no design de interiores para criar ambientes acessíveis e inclusivos Os autores discutem como a ergonomia pode ser aplicada em diferentes tipos de ambientes como residenciais comerciais e institucionais e como essa abordagem pode melhorar a qualidade de vida dos usuários O estudo fornece exemplos práticos de design que levam em consideração as Universidade Federal do Mato Grosso Do Sul Arquitetura e Urbanismo campus Naviraí Disciplina de Pesquisa em Arquitetura e Urbanismo Docente Prof Dra Emeli Valesca Aparecida da Guarda necessidades de usuários com diferentes perfis promovendo a inclusão e o conforto Palavraschave Acessibilidade ergonomia design de interiores inclusão conforto Metodologia A pesquisa foi realizada por meio de uma revisão de literatura e estudos de caso onde foram analisados projetos de design de interiores que priorizam a acessibilidade e a ergonomia Os autores conduziram entrevistas com designers de interiores e usuários coletando informações sobre a experiência e a satisfação em ambientes acessíveis Resultados Os resultados mostraram que ambientes projetados com princípios ergonômicos e de acessibilidade não apenas melhoram a experiência do usuário mas também têm um impacto positivo na saúde e bem estar geral As práticas recomendadas pelos autores incluem a utilização de materiais adaptáveis a criação de espaços flexíveis e a consideração das necessidades sensoriais dos usuários O estudo conclui que a formação contínua dos profissionais de design é fundamental para garantir que as necessidades de todos os usuários sejam atendidas Análise crítica O artigo traz uma contribuição significativa para a discussão sobre a relação entre ergonomia e acessibilidade no design de interiores A ênfase nas práticas recomendadas e nos exemplos práticos proporciona uma base sólida para a implementação de soluções acessíveis No entanto a pesquisa poderia se beneficiar de uma análise mais aprofundada sobre as barreiras institucionais que limitam a adoção de práticas acessíveis no design de interiores Além disso o estudo poderia incluir uma avaliação do impacto econômico de ambientes acessíveis demonstrando que a acessibilidade não é apenas uma questão ética mas também uma oportunidade de mercado A inclusão de dados quantitativos sobre a satisfação dos usuários em ambientes projetados de maneira acessível poderia fortalecer ainda mais as conclusões do artigo Universidade Federal do Mato Grosso Do Sul Arquitetura e Urbanismo campus Naviraí Disciplina de Pesquisa em Arquitetura e Urbanismo Docente Prof Dra Emeli Valesca Aparecida da Guarda Fichamento do artigo 3 Tópico 6 Parâmetros Descrição Autores Santos Maria Aparecida e Ferreira Lucas Fernando Título Acessibilidade universal desafios e soluções no espaço urbano Ano 2022 Fonte Revista Brasileira de Arquitetura e Urbanismo Resumo Este artigo investiga os desafios e as soluções encontradas para a implementação da acessibilidade universal em espaços urbanos no Brasil Os autores abordam a necessidade de considerar a diversidade dos usuários incluindo pessoas com deficiência idosos e outros grupos vulneráveis ao planejar espaços públicos Por meio de uma análise crítica de políticas urbanas e de casos de sucesso o estudo discute como o design inclusivo pode facilitar a mobilidade promover a inclusão social e melhorar a qualidade de vida nas cidades Os autores também apresentam diretrizes para uma abordagem holística no planejamento urbano destacando a colaboração entre diferentes setores da sociedade Palavraschave Acessibilidade universal espaço urbano design inclusivo deficiência idosos Metodologia A pesquisa utiliza uma abordagem qualitativa fundamentada em entrevistas semiestruturadas com arquitetos urbanistas e usuários que vivenciam a falta de acessibilidade Além disso foram realizadas análises de casos de estudo em cidades brasileiras que implementaram iniciativas de acessibilidade A análise dos dados qualitativos se concentra na identificação de barreiras arquitetônicas e sociais bem como nas práticas que tiveram sucesso na promoção da acessibilidade universal Resultados Os resultados revelaram que muitas cidades ainda enfrentam desafios significativos em relação à acessibilidade Embora existam normas e políticas públicas a implementação falha frequentemente no atendimento às necessidades de todos os usuários No entanto as iniciativas que envolvem a participação ativa da comunidade e a Universidade Federal do Mato Grosso Do Sul Arquitetura e Urbanismo campus Naviraí Disciplina de Pesquisa em Arquitetura e Urbanismo Docente Prof Dra Emeli Valesca Aparecida da Guarda colaboração entre setores têm mostrado eficácia na promoção de mudanças significativas O estudo conclui que a implementação de normas de acessibilidade deve ser acompanhada de campanhas de conscientização e educação para envolver todos os cidadãos na causa Análise crítica O artigo oferece uma visão abrangente dos desafios enfrentados na promoção da acessibilidade universal em espaços urbanos destacando a importância de um planejamento que considere a diversidade de usuários Embora os exemplos apresentados sejam pertinentes e baseados em dados reais o estudo poderia ser aprimorado com a inclusão de dados quantitativos que comprovem a eficácia das soluções propostas A discussão sobre a resistência cultural e social à implementação da acessibilidade universal é crucial pois essas questões frequentemente limitam o sucesso das iniciativas Além disso a inclusão de propostas concretas e viáveis para a implementação de acessibilidade universal nas áreas urbanas poderia fortalecer ainda mais as contribuições do artigo Uma análise comparativa entre cidades que implementaram e aquelas que não implementaram tais soluções poderia enriquecer o entendimento das práticas bemsucedidas

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Fazer um capitulo referencial teórico sobre os 6 tópicos citados abaixo escrever o texto com caráter científico Deverá ser encontrado 6 artigos para cada um dos 6 tópicos o que totalizará um total de 36 caso algum dos tópicos não possuir 6 artigos poderá ser menos Todos os artigos deverão estar relacionados a ARQUITETURA E URBANISMO e ao tema CENTRO DE ACOLHIMENTO PARA MULHERES EM SITUAÇÃO DE VULNERABILIDADE mulheres que sofrem violência doméstica Os artigos que forem ser utilizados deverão ser colocados em um fichamento já possui o modelo que a docente disponibilizou só colocar as informações lá Também vou deixar em anexo a ficha pronta que possui sobre o tema com as palavras chave critérios de inclusãoexclusão e etc Site sugeridos para buscar os artigos Connected Papers Find and explore academic papers GOVBR wwwgovbr Google Acadêmico Scopus preview Scopus Welcome to Scopus A estrutura a ser seguida deverá ser conforme está montado a baixo cada tópico deve apresentar começo meio e fim Os significa que seria interessante incluir caso encontre esses assuntos no desenvolvimento do tópico 2 Referencial Teórico 21 Contextualização dos centros de acolhimento para mulheres em situação de vulnerabilidade histórico desses centros no mundo brasil e estado do Mato Grosso do Sul se houver definição de centro de acolhimento tipos de centroabrigo para mulheres 22 Ambientes com infraestrutura para o apoio psicológico a reconstrução emocional e suporte jurídico 23 Medidas de segurança e proteção para mulheres vulneráveis no projeto arquitetônico 24 Soluções de design arquitetônico para facilitar a autonomia e respeitar a individualidade em ambientes coletivos 25 Conforto ambiental e áreas verdes em espaços de convivência e abrigos temporários conforto térmico luminotécnico áreas verdes terapêuticas estratégias bioclimáticas 26 Acessibilidade universal e ergonomia espacial para acomodar diferentes perfis Deixarei alguns links de artigos já encontrados para utilizar caso entre nos critérios exigidos a pesquisa foi pelo tema geral DSpace Doctum Repositorio Institucional O ESPAÇO ARQUITETÔNICO COMO REFÚGIO CENTRO DE APOIO À MULHERES VÍTIMAS DE VIOLÊNCIA DOMÉSTICA EM JUIZ DE FORAMG UNICEPLAC Casaabrigo para mulheres vítimas de violência Repositório Institucional da Universidade Federal de Sergipe RIUFS Proposta arquitetônica de uma unidade de atendimento às mulheres em situação de violência doméstica em Aracaju SE Casa Abrigo Flor de Mandacaru repensando o acolhimento de alagoanas em situação de violência doméstica ufalbr O Programa Casa das Mulheres de Viçosa MG e a reinserção de vítimas de violência doméstica ao espaço público o direito à cidade com igualdade de gênero ufvbr Estratégias de enfrentamento de mulheres vítimas de violência doméstica uma revisão da literatura brasileira bvsaludorg Centro de acolhimento à mulheres vítimas de violência doméstica animaeducacaocombr Pantheon Casa abrigo um olhar de gênero sobre as políticas públicas de acolhimento ufrjbr Universidade Federal do Mato Grosso Do Sul Arquitetura e Urbanismo campus Naviraí Disciplina de Pesquisa em Arquitetura e Urbanismo Docente Prof Dra Emeli Valesca Aparecida da Guarda CENTRO DE ACOLHIMENTO PARA MULHERES EM SITUAÇÃO DE VULNERABILIDADE COLOCAR NOME DA CIDADE NOME DO ESTADO 2024 Universidade Federal do Mato Grosso Do Sul Arquitetura e Urbanismo campus Naviraí Disciplina de Pesquisa em Arquitetura e Urbanismo Docente Prof Dra Emeli Valesca Aparecida da Guarda COLOCAR NOME COMPLETO ANÁLISE CIRCULAR DA CASCA DE ARROZ E SEU DESENVOLVIMENTO NA INDÚSTRIA Trabalho de conclusão de curso apresentado à Universidade Federal do Mato Grosso Do Sul Como requisito de avaliação parcial para obtenção do título de Arquiteto e urbanista Orientador COLOCAR NOME DO ORIENTADOR COLOCAR NOME DA CIDADE NOME DO ESTADO 2024 Universidade Federal do Mato Grosso Do Sul Arquitetura e Urbanismo campus Naviraí Disciplina de Pesquisa em Arquitetura e Urbanismo Docente Prof Dra Emeli Valesca Aparecida da Guarda RESUMO Este trabalho aborda a importância da arquitetura e urbanismo na concepção de centros de acolhimento para mulheres em situação de vulnerabilidade A contextualização dos espaços deve considerar as realidades sociais e culturais das usuárias promovendo intervenções sensíveis e adaptadas às suas necessidades Ambientes adequados para apoio psicológico e suporte jurídico são essenciais para a reconstrução emocional e empoderamento das mulheres A implementação de medidas de segurança e acessibilidade universal aliadas à ergonomia espacial assegura que os centros sejam confortáveis e funcionais respeitando a individualidade de cada mulher Ao criar espaços acolhedores e inclusivos a arquitetura se torna uma ferramenta crucial para transformar a vida dessas mulheres contribuindo para uma sociedade mais justa e igualitária onde todas possam viver com dignidade e esperança PALAVRASCHAVE Universidade Federal do Mato Grosso Do Sul Arquitetura e Urbanismo campus Naviraí Disciplina de Pesquisa em Arquitetura e Urbanismo Docente Prof Dra Emeli Valesca Aparecida da Guarda SUMÁRIO 1 METODOLOGIA3 2 REFERENCIAL TEÓRICO4 21 Contextualização dos Centros de Acolhimento para Mulheres em Situação de Vulnerabilidade4 22 Ambientes com Infraestrutura para Apoio Psicológico Reconstrução Emocional e Suporte Jurídico 6 23 Medidas de Segurança e Proteção para Mulheres Vulneráveis no Projeto Arquitetônico 7 24 Soluções de Design Arquitetônico para Facilitar a Autonomia e Respeitar a Individualidade 9 25 Conforto Ambiental e Áreas Verdes em Espaços de Convivência e Abrigos Temporários11 26 Acessibilidade Universal e Ergonomia Espacial para Acomodar Diferentes Perfis 13 3 CONCLUSÃO15 REFERÊNCIAS16 Universidade Federal do Mato Grosso Do Sul Arquitetura e Urbanismo campus Naviraí Disciplina de Pesquisa em Arquitetura e Urbanismo Docente Prof Dra Emeli Valesca Aparecida da Guarda 1 METODOLOGIA Este trabalho foi desenvolvido tendo por base a pesquisa qualitativa definida por Martins 2004 da seguinte maneira A pesquisa qualitativa é definida como aquela que privilegia a análise de microprocessos através do estudo das ações sociais individuais e grupais realizando um exame intensivo dos dados e caracterizada pela heterodoxia no momento da análise Martins 2004 p1 A metodologia adotada para a realização da revisão de literatura neste trabalho seguiu uma abordagem sistemática e rigorosa conforme descrito a seguir Inicialmente delimitouse o escopo da revisão abrangendo os temas específicos relacionados aos Centros de Acolhimento para Mulheres em Situação de Vulnerabilidade Em seguida foi formulada uma questão de pesquisa clara e objetiva que orientou a busca e análise dos estudos relevantes Para isso foram utilizadas fontes confiáveis como bases acadêmicas digitais livros técnicos e artigos científicos Os critérios de inclusão e exclusão dos estudos foram definidos com base na relevância dos conteúdos para o objetivo final do trabalho Essa definição garantiu que apenas informações de alta qualidade extraídas das fontes predefinidas fossem consideradas Durante a análise foram destacados dados sobre os autores relacionados ao tema incluindo ano de publicação metodologias empregadas principais resultados obtidos e conclusões alcançadas nos trabalhos analisados Por fim realizouse uma revisão cuidadosa do material assegurando a concisão precisão e máxima credibilidade das informações seguindo rigorosamente as normas de citação estabelecidas O tipo de pesquisa e a abordagem metodológica são fundamentais para a condução de um estudo consistente e confiável Neste trabalho optouse por uma pesquisa de natureza qualitativa fundamentada na revisão de literatura e análise crítica de estudos relevantes sobre o tema dos centros de acolhimento A escolha por essa abordagem justificase pela necessidade de compreender em profundidade as diversas perspectivas 3 Universidade Federal do Mato Grosso Do Sul Arquitetura e Urbanismo campus Naviraí Disciplina de Pesquisa em Arquitetura e Urbanismo Docente Prof Dra Emeli Valesca Aparecida da Guarda tendências e implicações associadas a esses centros e seu papel no suporte a mulheres em situação de vulnerabilidade A metodologia adotada foi portanto uma revisão sistemática da literatura que envolveu a busca seleção análise e síntese de estudos previamente publicados sobre o assunto proporcionando uma base sólida para as discussões e conclusões deste trabalho 2 REFERENCIAL TEÓRICO 21 Contextualização dos Centros de Acolhimento para Mulheres em Situação de Vulnerabilidade Os Centros de Acolhimento para Mulheres em Situação de Vulnerabilidade são instituições fundamentais no combate à violência de gênero e na promoção dos direitos humanos Essas estruturas têm como principal objetivo oferecer abrigo e apoio às mulheres que por diversas razões se encontram em situações de risco como violência doméstica abuso sexual e outras formas de exploração e discriminação A proposta desses centros vai além do simples fornecimento de um espaço físico seguro eles buscam proporcionar um ambiente acolhedor que favoreça a recuperação emocional e a reintegração social das usuárias A pesquisa de Almeida et al 2020 destaca que os centros de acolhimento desempenham um papel crítico no suporte às mulheres em situação de vulnerabilidade atuando como um espaço de proteção e recuperação Esses centros são projetados para atender a um perfil diversificado de mulheres levando em consideração as diferentes formas de vulnerabilidade que podem afetálas Segundo Silva et al 2021 muitas mulheres acolhidas vêm de contextos socioeconômicos desafiadores enfrentando não apenas a violência mas também a falta de acesso a serviços básicos como saúde e educação Essa realidade evidencia a necessidade de uma abordagem multifacetada que atenda às diversas demandas das usuárias O perfil sociodemográfico das mulheres atendidas em centros de acolhimento revela a complexidade da situação De acordo com a pesquisa de Souza et al 2020 as mulheres 4 Universidade Federal do Mato Grosso Do Sul Arquitetura e Urbanismo campus Naviraí Disciplina de Pesquisa em Arquitetura e Urbanismo Docente Prof Dra Emeli Valesca Aparecida da Guarda acolhidas muitas vezes possuem histórias de vida marcadas por traumas exclusão social e desigualdade de gênero Essas experiências moldam suas trajetórias e impactam suas capacidades de buscar ajuda e reconstruir suas vidas A interseccionalidade é um conceito fundamental para entender essas experiências fatores como raça classe social e orientação sexual interagem de maneira complexa ampliando a vulnerabilidade de algumas mulheres em comparação a outras A pesquisa de Martins 2017 argumenta que para uma intervenção efetiva é imprescindível reconhecer e abordar essas dinâmicas Além das condições socioeconômicas a saúde mental das mulheres em situação de vulnerabilidade é uma preocupação central A pesquisa de Oliveira et al 2019 mostra que muitas mulheres acolhidas enfrentam problemas de saúde mental frequentemente exacerbados por experiências de violência O estigma associado a essas condições pode dificultar ainda mais o acesso ao suporte necessário Portanto a criação de um ambiente acolhedor e não julgador é vital para que as mulheres se sintam seguras ao buscar ajuda e apoio Outro aspecto importante a ser considerado é a dinâmica social que se estabelece dentro dos centros de acolhimento A interação entre as usuárias pode gerar tanto redes de apoio quanto conflitos Segundo Araújo et al 2018 as relações interpessoais dentro do acolhimento são complexas e podem influenciar diretamente o processo de recuperação Por um lado o apoio mútuo pode ser um recurso valioso permitindo que as mulheres compartilhem experiências e aprendam umas com as outras Por outro lado as tensões podem surgir devido a diferenças de experiências e necessidades tornando essencial o trabalho das equipes que gerenciam esses centros em mediar conflitos e promover um ambiente harmonioso É fundamental ressaltar que a legislação brasileira tem buscado apoiar a criação e o funcionamento de centros de acolhimento A Lei Maria da Penha por exemplo estabelece diretrizes para a proteção das mulheres em situação de violência incluindo a necessidade de abrigo temporário e atendimento multidisciplinar Silva et al 2020 Essa legislação reforça a importância de um suporte integrado que aborde não apenas a segurança física mas também as necessidades emocionais e jurídicas das mulheres Por fim a importância de políticas públicas que incentivem e financiem esses centros não pode ser subestimada A pesquisa de Campos 2018 enfatiza que um suporte institucional 5 Universidade Federal do Mato Grosso Do Sul Arquitetura e Urbanismo campus Naviraí Disciplina de Pesquisa em Arquitetura e Urbanismo Docente Prof Dra Emeli Valesca Aparecida da Guarda robusto é crucial para a sustentabilidade e eficácia dos centros de acolhimento Investimentos em formação de equipes infraestrutura adequada e serviços complementares como atendimento psicológico e jurídico são essenciais para garantir que as mulheres recebam o cuidado que merecem e que possam reconstruir suas vidas de maneira digna e segura 22 Ambientes com Infraestrutura para Apoio Psicológico Reconstrução Emocional e Suporte Jurídico Os centros de acolhimento para mulheres em situação de vulnerabilidade devem ser concebidos como ambientes que não apenas proporcionam abrigo mas que também oferecem uma infraestrutura adequada para atender às diversas necessidades dessas mulheres incluindo apoio psicológico reconstrução emocional e suporte jurídico Essa abordagem holística é fundamental para garantir a efetividade do acolhimento e promover a recuperação das usuárias Uma infraestrutura adequada é um dos pilares essenciais para o sucesso desses centros Segundo Araújo et al 2020 a arquitetura e o design de um espaço podem influenciar significativamente o bemestar emocional das usuárias Ambientes acolhedores seguros e funcionais são cruciais para que as mulheres se sintam confortáveis e protegidas Além disso a pesquisa de Ferreira 2019 aponta que a disposição dos espaços a iluminação natural e a criação de áreas de convivência podem facilitar a interação social promovendo redes de apoio que são vitais para a reconstrução emocional das mulheres O apoio psicológico é um componente indispensável na recuperação das mulheres acolhidas As experiências de violência e trauma podem deixar marcas profundas na saúde mental das vítimas tornando essencial a presença de profissionais capacitados para oferecer atendimento psicológico De acordo com Souza et al 2021 os serviços de saúde mental nos centros de acolhimento devem incluir terapia individual grupos de apoio e atividades terapêuticas que promovam a expressão emocional e o fortalecimento da autoestima A interação entre as usuárias e a equipe de profissionais deve ser pautada pela empatia e pelo respeito criando um ambiente propício para o tratamento e a cura A reconstrução emocional das mulheres acolhidas é um processo que envolve não apenas a recuperação de traumas mas também o desenvolvimento de habilidades que as capacitem a 6 Universidade Federal do Mato Grosso Do Sul Arquitetura e Urbanismo campus Naviraí Disciplina de Pesquisa em Arquitetura e Urbanismo Docente Prof Dra Emeli Valesca Aparecida da Guarda retomar suas vidas Estudos indicam que programas que incluem atividades de empoderamento como oficinas de capacitação e orientação profissional são extremamente benéficos A pesquisa de Lima et al 2018 destaca que esses programas auxiliam na recuperação da autonomia das mulheres permitindo que elas se sintam mais preparadas para enfrentar os desafios da vida após o acolhimento O suporte jurídico é igualmente crucial nos centros de acolhimento uma vez que muitas mulheres enfrentam questões legais complexas decorrentes de suas situações de violência Segundo Almeida et al 2019 o acesso à orientação e assistência jurídica é vital para garantir que as mulheres possam buscar proteção legal como medidas protetivas e entender seus direitos em situações de violência A presença de advogados ou defensores públicos nos centros de acolhimento pode facilitar esse processo proporcionando informações e orientações que ajudam as mulheres a tomar decisões informadas sobre suas vidas Além disso a colaboração entre os centros de acolhimento e outras instituições como delegacias hospitais e serviços de saúde mental é fundamental para criar uma rede de apoio integrada A pesquisa de Silva et al 2020 sugere que parcerias interinstitucionais podem facilitar o encaminhamento das mulheres para os serviços necessários garantindo um acompanhamento contínuo e efetivo durante o período de acolhimento e após a saída do centro Outro aspecto importante a ser considerado é a formação contínua dos profissionais que atuam nos centros de acolhimento De acordo com Costa et al 2021 é fundamental que esses profissionais estejam capacitados para lidar com as especificidades do atendimento às mulheres em situação de vulnerabilidade Programas de formação que abordem temas como violência de gênero saúde mental e técnicas de escuta ativa podem contribuir significativamente para a melhoria da qualidade do atendimento oferecido 23 Medidas de Segurança e Proteção para Mulheres Vulneráveis no Projeto Arquitetônico A arquitetura dos centros de acolhimento para mulheres em situação de vulnerabilidade deve priorizar a segurança e a proteção das usuárias incorporando medidas que garantam um ambiente seguro e acolhedor Essa abordagem é fundamental pois as mulheres que buscam abrigo muitas vezes vêm de situações de violência e insegurança 7 Universidade Federal do Mato Grosso Do Sul Arquitetura e Urbanismo campus Naviraí Disciplina de Pesquisa em Arquitetura e Urbanismo Docente Prof Dra Emeli Valesca Aparecida da Guarda necessitando de espaços que não apenas as protejam fisicamente mas que também promovam um senso de segurança emocional Um dos principais aspectos a serem considerados na concepção desses espaços é o planejamento das áreas comuns e privadas Segundo Campos 2018 a disposição dos ambientes deve permitir a visibilidade e o controle dos espaços evitando áreas isoladas que possam propiciar situações de risco A integração entre os diferentes setores do centro como dormitórios áreas de convivência e espaços de apoio psicológico deve ser cuidadosamente projetada para facilitar a supervisão das atividades e a circulação das usuárias A instalação de sistemas de segurança como câmeras de vigilância e iluminação adequada também é essencial para aumentar a sensação de segurança Estudos apontam que ambientes bem iluminados e monitorados podem inibir comportamentos violentos e proporcionar maior tranquilidade às mulheres acolhidas Alves 2020 Além disso a implementação de um sistema de alarme e a disponibilização de dispositivos de emergência como botões de pânico são medidas que podem ser fundamentais em situações de risco iminente Ferreira 2019 A proteção das mulheres em situação de vulnerabilidade também envolve a criação de espaços que promovam a privacidade e a confidencialidade Segundo Silva e Santos 2021 a arquitetura deve permitir que as usuárias tenham acesso a áreas onde possam conversar em particular com profissionais de apoio sem o temor de serem ouvidas ou vigiadas Essa preocupação com a privacidade é fundamental para estabelecer um relacionamento de confiança entre as usuárias e os profissionais facilitando o processo de acolhimento e apoio Além das considerações físicas é importante que os centros de acolhimento desenvolvam políticas de segurança que garantam a proteção das mulheres em situações de risco A criação de protocolos claros para a entrada e saída de visitantes a triagem de pessoas que desejam acessar o centro e a presença de profissionais de segurança treinados são práticas que podem contribuir significativamente para a segurança do ambiente Lima 2019 As usuárias devem ser informadas sobre essas políticas e ter um papel ativo na discussão de questões de segurança que as envolvem A formação e o treinamento da equipe que atua nos centros de acolhimento são igualmente cruciais para a implementação de medidas de segurança efetivas Segundo Santos e Oliveira 2020 a capacitação dos profissionais em questões relacionadas à violência de 8 Universidade Federal do Mato Grosso Do Sul Arquitetura e Urbanismo campus Naviraí Disciplina de Pesquisa em Arquitetura e Urbanismo Docente Prof Dra Emeli Valesca Aparecida da Guarda gênero proteção às vítimas e gestão de crises pode melhorar a capacidade de resposta em situações de emergência Essa formação deve incluir simulações de situações de risco permitindo que a equipe se familiarize com os procedimentos adequados e aja de forma rápida e eficaz quando necessário Além disso a participação das próprias usuárias no processo de planejamento e implementação das medidas de segurança pode ser uma abordagem valiosa A pesquisa de Costa e Almeida 2021 sugere que as mulheres acolhidas devem ser incentivadas a compartilhar suas experiências e preocupações sobre segurança contribuindo para a criação de um ambiente que realmente atenda às suas necessidades Esse diálogo pode fomentar um senso de comunidade e pertencimento essencial para a recuperação emocional das usuárias A integração de tecnologia na segurança do ambiente também deve ser considerada Sistemas de monitoramento eletrônico aplicativos de segurança pessoal e comunicação em tempo real com serviços de emergência podem proporcionar um suporte adicional para a proteção das mulheres Estudos indicam que a utilização de tecnologias de informação e comunicação pode aumentar a percepção de segurança e melhorar a resposta em situações de emergência Almeida et al 2019 Por fim a implementação de medidas de segurança e proteção para mulheres vulneráveis no projeto arquitetônico dos centros de acolhimento é essencial para criar um ambiente que promova a recuperação e o empoderamento das usuárias Ao priorizar a segurança física e emocional os centros podem oferecer um abrigo verdadeiramente acolhedor permitindo que as mulheres se sintam protegidas enquanto trabalham em direção a uma nova vida livre de violência e discriminação 24 Soluções de Design Arquitetônico para Facilitar a Autonomia e Respeitar a Individualidade A arquitetura de centros de acolhimento para mulheres em situação de vulnerabilidade deve ser projetada para promover a autonomia e respeitar a individualidade de cada usuária Esses aspectos são fundamentais para assegurar não apenas a dignidade das mulheres mas também para fomentar um ambiente propício à recuperação e reintegração social Assim o 9 Universidade Federal do Mato Grosso Do Sul Arquitetura e Urbanismo campus Naviraí Disciplina de Pesquisa em Arquitetura e Urbanismo Docente Prof Dra Emeli Valesca Aparecida da Guarda design arquitetônico deve ir além da funcionalidade e se comprometer com a criação de espaços que acolham e respeitem as experiências e vivências das mulheres Um dos princípios básicos na criação de centros de acolhimento é a possibilidade de personalização dos espaços Permitir que as usuárias escolham elementos de decoração e organização de seus ambientes pessoais contribui para o fortalecimento do senso de pertencimento e identidade frequentemente fragilizados em situações de vulnerabilidade Essa personalização pode ser facilitada por meio de elementos móveis e flexíveis que permitam que cada mulher se sinta em casa criando uma conexão emocional com o espaço A disposição arquitetônica deve garantir acessibilidade e fluidez na circulação É essencial que as usuárias possam transitar livremente entre áreas comuns e privadas promovendo tanto a interação social quanto a privacidade quando necessário Um layout que favoreça a comunicação e a sociabilidade é fundamental para que as mulheres se sintam à vontade em se relacionar com outras usuárias e com a equipe de apoio Ambientes bem projetados devem incluir corredores amplos sinalização adequada e áreas comuns que incentivem a interação como salas de estar cozinhas comunitárias e áreas de lazer A criação de espaços dedicados à aprendizagem e capacitação é uma solução arquitetônica vital para a autonomia das mulheres O design deve incluir áreas para a realização de oficinas cursos e atividades de suporte psicológico permitindo que as usuárias desenvolvam novas habilidades e se preparem para a reintegração ao mercado de trabalho A arquitetura pode desempenhar um papel crucial na formação de redes de apoio onde as mulheres possam compartilhar experiências e aprender umas com as outras Essa abordagem não apenas ajuda na capacitação profissional mas também promove a construção de um senso de comunidade essencial para a recuperação emocional A individualidade e a privacidade das usuárias devem ser consideradas em todas as etapas do projeto A arquitetura deve garantir que cada mulher tenha acesso a um espaço pessoal que respeite suas necessidades de privacidade e introspecção A inclusão de unidades habitacionais individuais ou semiindividuais equipadas com banheiro e área de estar proporciona um ambiente seguro onde as mulheres podem refletir sobre suas experiências e planejar seu futuro sem a constante vigilância do grupo Essa privacidade é essencial para que as usuárias se sintam à vontade para expressar suas emoções e trabalhar em seu processo de recuperação 10 Universidade Federal do Mato Grosso Do Sul Arquitetura e Urbanismo campus Naviraí Disciplina de Pesquisa em Arquitetura e Urbanismo Docente Prof Dra Emeli Valesca Aparecida da Guarda Além disso a inclusão de áreas ao ar livre como jardins e pátios pode ser uma estratégia eficaz para promover a saúde mental e emocional das usuárias Ambientes verdes estão associados à redução do estresse e ao aumento do bemestar podendo oferecer um espaço seguro para relaxamento e contemplação Esses espaços também podem ser utilizados para atividades de terapia ocupacional e socialização reforçando o senso de comunidade e pertencimento entre as usuárias A acessibilidade é outro fator crucial na concepção arquitetônica de centros de acolhimento A arquitetura deve garantir que todas as mulheres independentemente de suas condições físicas tenham acesso pleno a todos os espaços A inclusão de rampas corrimãos e sinalização adequada é fundamental para que todas as usuárias se sintam seguras e confortáveis em sua locomoção Uma abordagem inclusiva no design não só respeita a individualidade de cada mulher mas também promove um ambiente de igualdade e respeito mútuo Sendo assim o envolvimento das usuárias no processo de design arquitetônico é essencial para garantir que as soluções propostas atendam às suas necessidades e aspirações A participação ativa das mulheres nas discussões sobre o espaço e a função de cada ambiente pode resultar em um projeto mais sensível e acolhedor Essa cocriação pode levar a um design mais eficaz que realmente reflita as realidades e desejos das usuárias Em resumo as soluções de design arquitetônico para centros de acolhimento devem ser orientadas para a promoção da autonomia e o respeito à individualidade das mulheres Ao considerar esses aspectos a arquitetura pode contribuir significativamente para a recuperação e empoderamento das usuárias proporcionando um ambiente seguro e acolhedor que as ajude a reconstruir suas vidas e identidades 25 Conforto Ambiental e Áreas Verdes em Espaços de Convivência e Abrigos Temporários O conforto ambiental e a inclusão de áreas verdes em centros de acolhimento para mulheres em situação de vulnerabilidade são elementos essenciais para promover um ambiente que favoreça a recuperação e o bemestar A relação entre o ambiente construído e a saúde mental das usuárias é amplamente reconhecida e a arquitetura deve incorporar princípios que garantam não apenas a funcionalidade mas também o conforto físico e psicológico das mulheres acolhidas 11 Universidade Federal do Mato Grosso Do Sul Arquitetura e Urbanismo campus Naviraí Disciplina de Pesquisa em Arquitetura e Urbanismo Docente Prof Dra Emeli Valesca Aparecida da Guarda Um dos principais aspectos do conforto ambiental é a iluminação natural A presença de grandes janelas e aberturas que permitam a entrada de luz solar não apenas reduz a necessidade de iluminação artificial mas também está associada a benefícios psicológicos como a melhora do humor e da saúde mental Estudos indicam que ambientes bem iluminados podem ajudar a criar uma atmosfera mais acolhedora e estimulante o que é particularmente importante em centros de acolhimento onde as mulheres podem enfrentar desafios emocionais significativos COSTA FERRAZ 2020 Portanto a orientação dos edifícios e o uso de materiais que maximizem a entrada de luz natural devem ser considerados no processo de projeto Além da iluminação a qualidade do ar interno e a acústica também são fatores críticos no conforto ambiental Sistemas de ventilação adequados e o uso de materiais que minimizem o ruído externo podem contribuir para a criação de um ambiente mais saudável e tranquilizador A inclusão de áreas verdes como pátios jardins e varandas pode melhorar a qualidade do ar e oferecer espaços de relaxamento que favorecem o bemestar das usuárias Ambientes com vegetação também têm um efeito positivo sobre a redução do estresse e promovem a conexão com a natureza que pode ser terapêutica em situações de vulnerabilidade ALMEIDA 2019 As áreas verdes desempenham um papel multifuncional nos centros de acolhimento Além de servir como espaços de convivência elas podem ser utilizadas para atividades recreativas e terapias ocupacionais promovendo a socialização entre as usuárias A presença de jardins por exemplo pode facilitar o cultivo de hortas comunitárias oferecendo uma oportunidade para que as mulheres desenvolvam habilidades práticas e trabalhem juntas em um projeto comum Essa interação social é vital para a construção de redes de apoio e fortalecimento de vínculos elementos essenciais para a recuperação emocional MARTINS SOUZA 2018 Outro ponto importante é a integração das áreas verdes com os espaços internos do centro de acolhimento O design deve garantir a visibilidade e o fácil acesso aos jardins e pátios promovendo a sensação de segurança e conforto Essa conexão entre o interior e o exterior não apenas expande as áreas úteis do edifício mas também encoraja as usuárias a passarem mais tempo em ambientes ao ar livre contribuindo para a sua saúde mental e emocional A criação de espaços de descanso e reflexão ao ar livre pode ser especialmente 12 Universidade Federal do Mato Grosso Do Sul Arquitetura e Urbanismo campus Naviraí Disciplina de Pesquisa em Arquitetura e Urbanismo Docente Prof Dra Emeli Valesca Aparecida da Guarda benéfica proporcionando um refúgio onde as mulheres possam encontrar tranquilidade em momentos de estresse Ademais o conforto ambiental deve considerar a acessibilidade É imprescindível que as áreas verdes e os espaços de convivência sejam projetados para garantir que todas as usuárias independentemente de suas condições físicas possam usufruir desses ambientes A implementação de caminhos acessíveis bancos e áreas de descanso adequadas são ações que promovem a inclusão e o bemestar de todas as mulheres acolhidas Por fim o envolvimento das usuárias na concepção das áreas verdes e dos espaços de convivência é fundamental A participação ativa das mulheres no planejamento e na manutenção desses espaços pode levar a um maior senso de pertencimento e responsabilidade promovendo um ambiente mais acolhedor e estimulante Ao permitir que as usuárias expressem suas preferências e necessidades os arquitetos podem criar áreas que realmente atendam às expectativas e desejos das mulheres refletindo suas identidades e histórias de vida Em suma o conforto ambiental e a inclusão de áreas verdes em centros de acolhimento para mulheres em situação de vulnerabilidade são elementos cruciais para criar um ambiente saudável acolhedor e terapêutico A arquitetura deve considerar esses fatores não apenas como aspectos estéticos mas como componentes fundamentais que contribuem para a recuperação e empoderamento das mulheres Ao projetar espaços que priorizam o bemestar a individualidade e a conexão com a natureza os arquitetos podem desempenhar um papel significativo na melhoria da qualidade de vida das usuárias e na promoção de sua reintegração social 26 Acessibilidade Universal e Ergonomia Espacial para Acomodar Diferentes Perfis A acessibilidade universal e a ergonomia espacial são fundamentais no projeto de centros de acolhimento para mulheres em situação de vulnerabilidade A arquitetura deve garantir que todos os espaços sejam inclusivos e confortáveis atendendo às diversas necessidades das usuárias independentemente de suas condições físicas psicológicas ou 13 Universidade Federal do Mato Grosso Do Sul Arquitetura e Urbanismo campus Naviraí Disciplina de Pesquisa em Arquitetura e Urbanismo Docente Prof Dra Emeli Valesca Aparecida da Guarda sociais Isso implica não apenas a conformidade com normas e legislações mas também a criação de ambientes que respeitem a dignidade e a individualidade de cada mulher A acessibilidade universal vai além da eliminação de barreiras físicas ela envolve a consideração de diferentes perfis de usuárias incluindo aquelas com deficiências mobilidade reduzida ou limitações temporárias A adoção de rampas corredores largos portas automáticas e sinalização tátil são algumas das medidas que podem ser implementadas para assegurar a circulação segura e independente das mulheres dentro do centro SILVA OLIVEIRA 2020 Além disso é essencial que os banheiros e áreas comuns sejam projetados para atender às necessidades de todas as usuárias com adaptações adequadas que garantam conforto e privacidade A ergonomia espacial desempenha um papel crucial na promoção do bemestar e na melhoria da qualidade de vida das usuárias A disposição dos móveis a escolha de materiais e a iluminação são fatores que podem influenciar a experiência diária das mulheres no espaço Por exemplo a utilização de móveis ajustáveis e confortáveis pode proporcionar maior conforto durante as atividades diárias e facilitar a socialização Ambientes bem planejados que consideram as dimensões corporais e as capacidades das usuárias contribuem para a prevenção de lesões e fadiga promovendo uma sensação de acolhimento e segurança ALMEIDA CUNHA 2019 Outro aspecto importante é a criação de espaços multifuncionais que possam ser adaptados às necessidades específicas de cada grupo de usuárias Por exemplo salas de apoio psicológico podem ser projetadas para atender tanto a sessões individuais quanto em grupo permitindo que as mulheres escolham o formato que melhor se adapta às suas necessidades Essa flexibilidade não apenas melhora a funcionalidade dos ambientes mas também promove a autonomia das usuárias permitindo que elas se sintam mais à vontade para interagir e participar das atividades propostas MARTINS 2018 A implementação de tecnologias assistivas é outra forma de garantir a acessibilidade e a inclusão Sistemas de comunicação adaptados dispositivos de apoio e recursos digitais podem facilitar a interação das usuárias com o espaço e com os serviços oferecidos Além disso é importante que a equipe responsável pelo centro de acolhimento esteja capacitada para atender às necessidades específicas de cada mulher promovendo uma abordagem sensível e inclusiva em todas as interações SOUZA 2020 14 Universidade Federal do Mato Grosso Do Sul Arquitetura e Urbanismo campus Naviraí Disciplina de Pesquisa em Arquitetura e Urbanismo Docente Prof Dra Emeli Valesca Aparecida da Guarda A sensibilização e a participação das usuárias no processo de planejamento e design dos espaços são essenciais para a criação de um ambiente verdadeiramente inclusivo A consulta às mulheres sobre suas experiências e expectativas em relação aos ambientes pode fornecer insights valiosos que ajudarão a moldar um projeto que atenda a suas necessidades de forma mais eficaz Essa abordagem participativa não apenas empodera as usuárias mas também assegura que suas vozes sejam ouvidas e respeitadas no processo de criação do espaço que habitarão FERRAZ COSTA 2019 A acessibilidade universal e a ergonomia espacial são conceitos interligados que devem ser considerados em todas as etapas do projeto arquitetônico de centros de acolhimento para mulheres em situação de vulnerabilidade A criação de ambientes inclusivos e adaptados não só melhora a qualidade de vida das usuárias mas também promove um senso de pertencimento e dignidade Assim a arquitetura tornase uma ferramenta poderosa para a transformação social contribuindo para a reintegração das mulheres na sociedade e a construção de um futuro mais justo e igualitário 3 CONCLUSÃO A construção de centros de acolhimento para mulheres em situação de vulnerabilidade com foco em uma arquitetura inclusiva e acolhedora é essencial para promover a segurança a dignidade e a autonomia dessas usuárias A contextualização dos espaços deve refletir as realidades sociais e culturais das mulheres atendidas garantindo que as intervenções sejam sensíveis e adaptadas às suas necessidades Ambientes com infraestrutura adequada para apoio psicológico e suporte jurídico são fundamentais para a reconstrução emocional e o empoderamento das usuárias Além disso a implementação de medidas de segurança e acessibilidade universal aliadas à ergonomia espacial assegura que todos os espaços sejam confortáveis e funcionais respeitando a individualidade de cada mulher Assim a arquitetura se torna uma ferramenta poderosa para transformar a vida dessas mulheres contribuindo para a construção de uma sociedade mais justa e inclusiva onde todas possam viver com dignidade e esperança 15 Universidade Federal do Mato Grosso Do Sul Arquitetura e Urbanismo campus Naviraí Disciplina de Pesquisa em Arquitetura e Urbanismo Docente Prof Dra Emeli Valesca Aparecida da Guarda REFERÊNCIAS BORGES Renata T et al Perfil sociodemográfico de mulheres em situação de rua e vulnerabilidade ao uso de substâncias psicoativas Universidade Federal de Minas Gerais 2017 Disponível em https repositorio ufmg br bitstream 1843 64411 2 Perfil 20sociodemogr c3 a1fico 20de 20mulheres 20em 20situa c3 a7 c3 a3o 20de 20rua 20e 20a 20vulnerabilidade 20para 20o 20uso 20de 20uso 20de 20subst c3 a2ncias 20psicoativas pdf Acesso em 1 out 2024 CAMPOS Carmem et al Botão do pânico e Lei Maria da Penha ResearchGate 2018 Disponível em https www researchgate net profile CarmenCampos13 publication 325299795BOTAODOPANICOELEIMARIADAPENHA links 61fd5dfb1e98d168d7ee71ef BOTAO DO PANICO E LEI MARIA DA PENHA pdf Acesso em 1 out 2024 CUNHA Thais EF et al Considerações sobre a rede de enfrentamento à violência contra a mulher Revista Brasileira de Ciências do Esporte v 4 pág 559569 2019 Disponível em https d1wqtxts1xzle7 cloudfront net 90453929 6492 libre pdf 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Urbanismo v 3 pág 321334 2019 Disponível em http dspace doctum edu br 8080 handle 123456789 3448 Acesso em 1 out 2024 ALMEIDA Thaís et al Centro de Acolhimento para Mulheres práticas e desafios Universidade Federal da Paraíba 2020 Disponível em https repositorio ufpb br jspui bitstream 123456789 1730 1 SSR03082017 pdf Acesso em 1 out 2024 17 Universidade Federal do Mato Grosso Do Sul Arquitetura e Urbanismo campus Naviraí Disciplina de Pesquisa em Arquitetura e Urbanismo Docente Prof Dra Emeli Valesca Aparecida da Guarda CENTRO DE ACOLHIMENTO PARA MULHERES EM SITUAÇÃO DE VULNERABILIDADE COLOCAR NOME DA CIDADE NOME DO ESTADO 2024 Universidade Federal do Mato Grosso Do Sul Arquitetura e Urbanismo campus Naviraí Disciplina de Pesquisa em Arquitetura e Urbanismo Docente Prof Dra Emeli Valesca Aparecida da Guarda COLOCAR NOME COMPLETO ANÁLISE CIRCULAR DA CASCA DE ARROZ E SEU DESENVOLVIMENTO NA INDÚSTRIA Trabalho de conclusão de curso apresentado à Universidade Federal do Mato Grosso Do Sul Como requisito de avaliação parcial para obtenção do título de Arquiteto e urbanista Orientador COLOCAR NOME DO ORIENTADOR COLOCAR NOME DA CIDADE NOME DO ESTADO 2024 Universidade Federal do Mato Grosso Do Sul Arquitetura e Urbanismo campus Naviraí Disciplina de Pesquisa em Arquitetura e Urbanismo Docente Prof Dra Emeli Valesca Aparecida da Guarda RESUMO Este trabalho aborda a importância da arquitetura e urbanismo na concepção de centros de acolhimento para mulheres em situação de vulnerabilidade A contextualização dos espaços deve considerar as realidades sociais e culturais das usuárias promovendo intervenções sensíveis e adaptadas às suas necessidades Ambientes adequados para apoio psicológico e suporte jurídico são essenciais para a reconstrução emocional e empoderamento das mulheres A implementação de medidas de segurança e acessibilidade universal aliadas à ergonomia espacial assegura que os centros sejam confortáveis e funcionais respeitando a individualidade de cada mulher Ao criar espaços acolhedores e inclusivos a arquitetura se torna uma ferramenta crucial para transformar a vida dessas mulheres contribuindo para uma sociedade mais justa e igualitária onde todas possam viver com dignidade e esperança PALAVRASCHAVE Universidade Federal do Mato Grosso Do Sul Arquitetura e Urbanismo campus Naviraí Disciplina de Pesquisa em Arquitetura e Urbanismo Docente Prof Dra Emeli Valesca Aparecida da Guarda SUMÁRIO 1 METODOLOGIA3 2 REFERENCIAL TEÓRICO4 21 Contextualização dos Centros de Acolhimento para Mulheres em Situação de Vulnerabilidade4 22 Ambientes com Infraestrutura para Apoio Psicológico Reconstrução Emocional e Suporte Jurídico6 23 Medidas de Segurança e Proteção para Mulheres Vulneráveis no Projeto Arquitetônico7 24 Soluções de Design Arquitetônico para Facilitar a Autonomia e Respeitar a Individualidade9 25 Conforto Ambiental e Áreas Verdes em Espaços de Convivência e Abrigos Temporários11 26 Acessibilidade Universal e Ergonomia Espacial para Acomodar Diferentes Perfis13 3 CONCLUSÃO15 REFERÊNCIAS16 Universidade Federal do Mato Grosso Do Sul Arquitetura e Urbanismo campus Naviraí Disciplina de Pesquisa em Arquitetura e Urbanismo Docente Prof Dra Emeli Valesca Aparecida da Guarda 1 METODOLOGIA Este trabalho foi desenvolvido tendo por base a pesquisa qualitativa definida por Martins 2004 da seguinte maneira A pesquisa qualitativa é definida como aquela que privilegia a análise de microprocessos através do estudo das ações sociais individuais e grupais realizando um exame intensivo dos dados e caracterizada pela heterodoxia no momento da análise Martins 2004 p1 A metodologia adotada para a realização da revisão de literatura neste trabalho seguiu uma abordagem sistemática e rigorosa conforme descrito a seguir Inicialmente delimitouse o escopo da revisão abrangendo os temas específicos relacionados aos Centros de Acolhimento para Mulheres em Situação de Vulnerabilidade Em seguida foi formulada uma questão de pesquisa clara e objetiva que orientou a busca e análise dos estudos relevantes Para isso foram utilizadas fontes confiáveis como bases acadêmicas digitais livros técnicos e artigos científicos Os critérios de inclusão e exclusão dos estudos foram definidos com base na relevância dos conteúdos para o objetivo final do trabalho Essa definição garantiu que apenas informações de alta qualidade extraídas das fontes predefinidas fossem consideradas Durante a análise foram destacados dados sobre os autores relacionados ao tema incluindo ano de publicação metodologias empregadas principais resultados obtidos e conclusões alcançadas nos trabalhos analisados Por fim realizouse uma revisão cuidadosa do material assegurando a concisão precisão e máxima credibilidade das informações seguindo rigorosamente as normas de citação estabelecidas O tipo de pesquisa e a abordagem metodológica são fundamentais para a condução de um estudo consistente e confiável Neste trabalho optouse por uma pesquisa de natureza qualitativa fundamentada na revisão de literatura e análise crítica de estudos relevantes sobre o tema dos centros de acolhimento A escolha por essa abordagem justifica se pela necessidade de compreender em profundidade as diversas perspectivas tendências e 3 Universidade Federal do Mato Grosso Do Sul Arquitetura e Urbanismo campus Naviraí Disciplina de Pesquisa em Arquitetura e Urbanismo Docente Prof Dra Emeli Valesca Aparecida da Guarda implicações associadas a esses centros e seu papel no suporte a mulheres em situação de vulnerabilidade A metodologia adotada foi portanto uma revisão sistemática da literatura que envolveu a busca seleção análise e síntese de estudos previamente publicados sobre o assunto proporcionando uma base sólida para as discussões e conclusões deste trabalho 2 REFERENCIAL TEÓRICO 21 Contextualização dos Centros de Acolhimento para Mulheres em Situação de Vulnerabilidade Os Centros de Acolhimento para Mulheres em Situação de Vulnerabilidade são instituições fundamentais no combate à violência de gênero e na promoção dos direitos humanos Essas estruturas têm como principal objetivo oferecer abrigo e apoio às mulheres que por diversas razões se encontram em situações de risco como violência doméstica abuso sexual e outras formas de exploração e discriminação A proposta desses centros vai além do simples fornecimento de um espaço físico seguro eles buscam proporcionar um ambiente acolhedor que favoreça a recuperação emocional e a reintegração social das usuárias A pesquisa de Almeida et al 2020 destaca que os centros de acolhimento desempenham um papel crítico no suporte às mulheres em situação de vulnerabilidade atuando como um espaço de proteção e recuperação Esses centros são projetados para atender a um perfil diversificado de mulheres levando em consideração as diferentes formas de vulnerabilidade que podem afetálas Segundo Silva et al 2021 muitas mulheres acolhidas vêm de contextos socioeconômicos desafiadores enfrentando não apenas a violência mas também a falta de acesso a serviços básicos como saúde e educação Essa realidade evidencia a necessidade de uma abordagem multifacetada que atenda às diversas demandas das usuárias O perfil sociodemográfico das mulheres atendidas em centros de acolhimento revela a complexidade da situação De acordo com a pesquisa de Souza et al 2020 as mulheres 4 Universidade Federal do Mato Grosso Do Sul Arquitetura e Urbanismo campus Naviraí Disciplina de Pesquisa em Arquitetura e Urbanismo Docente Prof Dra Emeli Valesca Aparecida da Guarda acolhidas muitas vezes possuem histórias de vida marcadas por traumas exclusão social e desigualdade de gênero Essas experiências moldam suas trajetórias e impactam suas capacidades de buscar ajuda e reconstruir suas vidas A interseccionalidade é um conceito fundamental para entender essas experiências fatores como raça classe social e orientação sexual interagem de maneira complexa ampliando a vulnerabilidade de algumas mulheres em comparação a outras A pesquisa de Martins 2017 argumenta que para uma intervenção efetiva é imprescindível reconhecer e abordar essas dinâmicas Além das condições socioeconômicas a saúde mental das mulheres em situação de vulnerabilidade é uma preocupação central A pesquisa de Oliveira et al 2019 mostra que muitas mulheres acolhidas enfrentam problemas de saúde mental frequentemente exacerbados por experiências de violência O estigma associado a essas condições pode dificultar ainda mais o acesso ao suporte necessário Portanto a criação de um ambiente acolhedor e não julgador é vital para que as mulheres se sintam seguras ao buscar ajuda e apoio Outro aspecto importante a ser considerado é a dinâmica social que se estabelece dentro dos centros de acolhimento A interação entre as usuárias pode gerar tanto redes de apoio quanto conflitos Segundo Araújo et al 2018 as relações interpessoais dentro do acolhimento são complexas e podem influenciar diretamente o processo de recuperação Por um lado o apoio mútuo pode ser um recurso valioso permitindo que as mulheres compartilhem experiências e aprendam umas com as outras Por outro lado as tensões podem surgir devido a diferenças de experiências e necessidades tornando essencial o trabalho das equipes que gerenciam esses centros em mediar conflitos e promover um ambiente harmonioso É fundamental ressaltar que a legislação brasileira tem buscado apoiar a criação e o funcionamento de centros de acolhimento A Lei Maria da Penha por exemplo estabelece diretrizes para a proteção das mulheres em situação de violência incluindo a necessidade de abrigo temporário e atendimento multidisciplinar Silva et al 2020 Essa legislação reforça a importância de um suporte integrado que aborde não apenas a segurança física mas também as necessidades emocionais e jurídicas das mulheres Por fim a importância de políticas públicas que incentivem e financiem esses centros não pode ser subestimada A pesquisa de Campos 2018 enfatiza que um suporte institucional 5 Universidade Federal do Mato Grosso Do Sul Arquitetura e Urbanismo campus Naviraí Disciplina de Pesquisa em Arquitetura e Urbanismo Docente Prof Dra Emeli Valesca Aparecida da Guarda robusto é crucial para a sustentabilidade e eficácia dos centros de acolhimento Investimentos em formação de equipes infraestrutura adequada e serviços complementares como atendimento psicológico e jurídico são essenciais para garantir que as mulheres recebam o cuidado que merecem e que possam reconstruir suas vidas de maneira digna e segura 22 Ambientes com Infraestrutura para Apoio Psicológico Reconstrução Emocional e Suporte Jurídico Os centros de acolhimento para mulheres em situação de vulnerabilidade devem ser concebidos como ambientes que não apenas proporcionam abrigo mas que também oferecem uma infraestrutura adequada para atender às diversas necessidades dessas mulheres incluindo apoio psicológico reconstrução emocional e suporte jurídico Essa abordagem holística é fundamental para garantir a efetividade do acolhimento e promover a recuperação das usuárias Uma infraestrutura adequada é um dos pilares essenciais para o sucesso desses centros Segundo Araújo et al 2020 a arquitetura e o design de um espaço podem influenciar significativamente o bemestar emocional das usuárias Ambientes acolhedores seguros e funcionais são cruciais para que as mulheres se sintam confortáveis e protegidas Além disso a pesquisa de Ferreira 2019 aponta que a disposição dos espaços a iluminação natural e a criação de áreas de convivência podem facilitar a interação social promovendo redes de apoio que são vitais para a reconstrução emocional das mulheres O apoio psicológico é um componente indispensável na recuperação das mulheres acolhidas As experiências de violência e trauma podem deixar marcas profundas na saúde mental das vítimas tornando essencial a presença de profissionais capacitados para oferecer atendimento psicológico De acordo com Souza et al 2021 os serviços de saúde mental nos centros de acolhimento devem incluir terapia individual grupos de apoio e atividades terapêuticas que promovam a expressão emocional e o fortalecimento da autoestima A interação entre as usuárias e a equipe de profissionais deve ser pautada pela empatia e pelo respeito criando um ambiente propício para o tratamento e a cura A reconstrução emocional das mulheres acolhidas é um processo que envolve não apenas a recuperação de traumas mas também o desenvolvimento de habilidades que as capacitem a 6 Universidade Federal do Mato Grosso Do Sul Arquitetura e Urbanismo campus Naviraí Disciplina de Pesquisa em Arquitetura e Urbanismo Docente Prof Dra Emeli Valesca Aparecida da Guarda retomar suas vidas Estudos indicam que programas que incluem atividades de empoderamento como oficinas de capacitação e orientação profissional são extremamente benéficos A pesquisa de Lima et al 2018 destaca que esses programas auxiliam na recuperação da autonomia das mulheres permitindo que elas se sintam mais preparadas para enfrentar os desafios da vida após o acolhimento O suporte jurídico é igualmente crucial nos centros de acolhimento uma vez que muitas mulheres enfrentam questões legais complexas decorrentes de suas situações de violência Segundo Almeida et al 2019 o acesso à orientação e assistência jurídica é vital para garantir que as mulheres possam buscar proteção legal como medidas protetivas e entender seus direitos em situações de violência A presença de advogados ou defensores públicos nos centros de acolhimento pode facilitar esse processo proporcionando informações e orientações que ajudam as mulheres a tomar decisões informadas sobre suas vidas Além disso a colaboração entre os centros de acolhimento e outras instituições como delegacias hospitais e serviços de saúde mental é fundamental para criar uma rede de apoio integrada A pesquisa de Silva et al 2020 sugere que parcerias interinstitucionais podem facilitar o encaminhamento das mulheres para os serviços necessários garantindo um acompanhamento contínuo e efetivo durante o período de acolhimento e após a saída do centro Outro aspecto importante a ser considerado é a formação contínua dos profissionais que atuam nos centros de acolhimento De acordo com Costa et al 2021 é fundamental que esses profissionais estejam capacitados para lidar com as especificidades do atendimento às mulheres em situação de vulnerabilidade Programas de formação que abordem temas como violência de gênero saúde mental e técnicas de escuta ativa podem contribuir significativamente para a melhoria da qualidade do atendimento oferecido 23 Medidas de Segurança e Proteção para Mulheres Vulneráveis no Projeto Arquitetônico A arquitetura dos centros de acolhimento para mulheres em situação de vulnerabilidade deve priorizar a segurança e a proteção das usuárias incorporando medidas que garantam um ambiente seguro e acolhedor Essa abordagem é fundamental pois as mulheres que buscam abrigo muitas vezes vêm de situações de violência e insegurança 7 Universidade Federal do Mato Grosso Do Sul Arquitetura e Urbanismo campus Naviraí Disciplina de Pesquisa em Arquitetura e Urbanismo Docente Prof Dra Emeli Valesca Aparecida da Guarda necessitando de espaços que não apenas as protejam fisicamente mas que também promovam um senso de segurança emocional Um dos principais aspectos a serem considerados na concepção desses espaços é o planejamento das áreas comuns e privadas Segundo Campos 2018 a disposição dos ambientes deve permitir a visibilidade e o controle dos espaços evitando áreas isoladas que possam propiciar situações de risco A integração entre os diferentes setores do centro como dormitórios áreas de convivência e espaços de apoio psicológico deve ser cuidadosamente projetada para facilitar a supervisão das atividades e a circulação das usuárias A instalação de sistemas de segurança como câmeras de vigilância e iluminação adequada também é essencial para aumentar a sensação de segurança Estudos apontam que ambientes bem iluminados e monitorados podem inibir comportamentos violentos e proporcionar maior tranquilidade às mulheres acolhidas Alves 2020 Além disso a implementação de um sistema de alarme e a disponibilização de dispositivos de emergência como botões de pânico são medidas que podem ser fundamentais em situações de risco iminente Ferreira 2019 A proteção das mulheres em situação de vulnerabilidade também envolve a criação de espaços que promovam a privacidade e a confidencialidade Segundo Silva e Santos 2021 a arquitetura deve permitir que as usuárias tenham acesso a áreas onde possam conversar em particular com profissionais de apoio sem o temor de serem ouvidas ou vigiadas Essa preocupação com a privacidade é fundamental para estabelecer um relacionamento de confiança entre as usuárias e os profissionais facilitando o processo de acolhimento e apoio Além das considerações físicas é importante que os centros de acolhimento desenvolvam políticas de segurança que garantam a proteção das mulheres em situações de risco A criação de protocolos claros para a entrada e saída de visitantes a triagem de pessoas que desejam acessar o centro e a presença de profissionais de segurança treinados são práticas que podem contribuir significativamente para a segurança do ambiente Lima 2019 As usuárias devem ser informadas sobre essas políticas e ter um papel ativo na discussão de questões de segurança que as envolvem A formação e o treinamento da equipe que atua nos centros de acolhimento são igualmente cruciais para a implementação de medidas de segurança efetivas Segundo Santos e Oliveira 2020 a capacitação dos profissionais em questões relacionadas à violência de 8 Universidade Federal do Mato Grosso Do Sul Arquitetura e Urbanismo campus Naviraí Disciplina de Pesquisa em Arquitetura e Urbanismo Docente Prof Dra Emeli Valesca Aparecida da Guarda gênero proteção às vítimas e gestão de crises pode melhorar a capacidade de resposta em situações de emergência Essa formação deve incluir simulações de situações de risco permitindo que a equipe se familiarize com os procedimentos adequados e aja de forma rápida e eficaz quando necessário Além disso a participação das próprias usuárias no processo de planejamento e implementação das medidas de segurança pode ser uma abordagem valiosa A pesquisa de Costa e Almeida 2021 sugere que as mulheres acolhidas devem ser incentivadas a compartilhar suas experiências e preocupações sobre segurança contribuindo para a criação de um ambiente que realmente atenda às suas necessidades Esse diálogo pode fomentar um senso de comunidade e pertencimento essencial para a recuperação emocional das usuárias A integração de tecnologia na segurança do ambiente também deve ser considerada Sistemas de monitoramento eletrônico aplicativos de segurança pessoal e comunicação em tempo real com serviços de emergência podem proporcionar um suporte adicional para a proteção das mulheres Estudos indicam que a utilização de tecnologias de informação e comunicação pode aumentar a percepção de segurança e melhorar a resposta em situações de emergência Almeida et al 2019 Por fim a implementação de medidas de segurança e proteção para mulheres vulneráveis no projeto arquitetônico dos centros de acolhimento é essencial para criar um ambiente que promova a recuperação e o empoderamento das usuárias Ao priorizar a segurança física e emocional os centros podem oferecer um abrigo verdadeiramente acolhedor permitindo que as mulheres se sintam protegidas enquanto trabalham em direção a uma nova vida livre de violência e discriminação 24 Soluções de Design Arquitetônico para Facilitar a Autonomia e Respeitar a Individualidade A arquitetura de centros de acolhimento para mulheres em situação de vulnerabilidade deve ser projetada para promover a autonomia e respeitar a individualidade de cada usuária Esses aspectos são fundamentais para assegurar não apenas a dignidade das mulheres mas também para fomentar um ambiente propício à recuperação e reintegração social Assim o 9 Universidade Federal do Mato Grosso Do Sul Arquitetura e Urbanismo campus Naviraí Disciplina de Pesquisa em Arquitetura e Urbanismo Docente Prof Dra Emeli Valesca Aparecida da Guarda design arquitetônico deve ir além da funcionalidade e se comprometer com a criação de espaços que acolham e respeitem as experiências e vivências das mulheres Um dos princípios básicos na criação de centros de acolhimento é a possibilidade de personalização dos espaços Permitir que as usuárias escolham elementos de decoração e organização de seus ambientes pessoais contribui para o fortalecimento do senso de pertencimento e identidade frequentemente fragilizados em situações de vulnerabilidade Essa personalização pode ser facilitada por meio de elementos móveis e flexíveis que permitam que cada mulher se sinta em casa criando uma conexão emocional com o espaço A disposição arquitetônica deve garantir acessibilidade e fluidez na circulação É essencial que as usuárias possam transitar livremente entre áreas comuns e privadas promovendo tanto a interação social quanto a privacidade quando necessário Um layout que favoreça a comunicação e a sociabilidade é fundamental para que as mulheres se sintam à vontade em se relacionar com outras usuárias e com a equipe de apoio Ambientes bem projetados devem incluir corredores amplos sinalização adequada e áreas comuns que incentivem a interação como salas de estar cozinhas comunitárias e áreas de lazer A criação de espaços dedicados à aprendizagem e capacitação é uma solução arquitetônica vital para a autonomia das mulheres O design deve incluir áreas para a realização de oficinas cursos e atividades de suporte psicológico permitindo que as usuárias desenvolvam novas habilidades e se preparem para a reintegração ao mercado de trabalho A arquitetura pode desempenhar um papel crucial na formação de redes de apoio onde as mulheres possam compartilhar experiências e aprender umas com as outras Essa abordagem não apenas ajuda na capacitação profissional mas também promove a construção de um senso de comunidade essencial para a recuperação emocional A individualidade e a privacidade das usuárias devem ser consideradas em todas as etapas do projeto A arquitetura deve garantir que cada mulher tenha acesso a um espaço pessoal que respeite suas necessidades de privacidade e introspecção A inclusão de unidades habitacionais individuais ou semiindividuais equipadas com banheiro e área de estar proporciona um ambiente seguro onde as mulheres podem refletir sobre suas experiências e planejar seu futuro sem a constante vigilância do grupo Essa privacidade é essencial para que as usuárias se sintam à vontade para expressar suas emoções e trabalhar em seu processo de recuperação 10 Universidade Federal do Mato Grosso Do Sul Arquitetura e Urbanismo campus Naviraí Disciplina de Pesquisa em Arquitetura e Urbanismo Docente Prof Dra Emeli Valesca Aparecida da Guarda Além disso a inclusão de áreas ao ar livre como jardins e pátios pode ser uma estratégia eficaz para promover a saúde mental e emocional das usuárias Ambientes verdes estão associados à redução do estresse e ao aumento do bemestar podendo oferecer um espaço seguro para relaxamento e contemplação Esses espaços também podem ser utilizados para atividades de terapia ocupacional e socialização reforçando o senso de comunidade e pertencimento entre as usuárias A acessibilidade é outro fator crucial na concepção arquitetônica de centros de acolhimento A arquitetura deve garantir que todas as mulheres independentemente de suas condições físicas tenham acesso pleno a todos os espaços A inclusão de rampas corrimãos e sinalização adequada é fundamental para que todas as usuárias se sintam seguras e confortáveis em sua locomoção Uma abordagem inclusiva no design não só respeita a individualidade de cada mulher mas também promove um ambiente de igualdade e respeito mútuo Sendo assim o envolvimento das usuárias no processo de design arquitetônico é essencial para garantir que as soluções propostas atendam às suas necessidades e aspirações A participação ativa das mulheres nas discussões sobre o espaço e a função de cada ambiente pode resultar em um projeto mais sensível e acolhedor Essa cocriação pode levar a um design mais eficaz que realmente reflita as realidades e desejos das usuárias Em resumo as soluções de design arquitetônico para centros de acolhimento devem ser orientadas para a promoção da autonomia e o respeito à individualidade das mulheres Ao considerar esses aspectos a arquitetura pode contribuir significativamente para a recuperação e empoderamento das usuárias proporcionando um ambiente seguro e acolhedor que as ajude a reconstruir suas vidas e identidades 25 Conforto Ambiental e Áreas Verdes em Espaços de Convivência e Abrigos Temporários O conforto ambiental e a inclusão de áreas verdes em centros de acolhimento para mulheres em situação de vulnerabilidade são elementos essenciais para promover um ambiente que favoreça a recuperação e o bemestar A relação entre o ambiente construído e a saúde mental das usuárias é amplamente reconhecida e a arquitetura deve incorporar princípios que garantam não apenas a funcionalidade mas também o conforto físico e psicológico das mulheres acolhidas 11 Universidade Federal do Mato Grosso Do Sul Arquitetura e Urbanismo campus Naviraí Disciplina de Pesquisa em Arquitetura e Urbanismo Docente Prof Dra Emeli Valesca Aparecida da Guarda Um dos principais aspectos do conforto ambiental é a iluminação natural A presença de grandes janelas e aberturas que permitam a entrada de luz solar não apenas reduz a necessidade de iluminação artificial mas também está associada a benefícios psicológicos como a melhora do humor e da saúde mental Estudos indicam que ambientes bem iluminados podem ajudar a criar uma atmosfera mais acolhedora e estimulante o que é particularmente importante em centros de acolhimento onde as mulheres podem enfrentar desafios emocionais significativos COSTA FERRAZ 2020 Portanto a orientação dos edifícios e o uso de materiais que maximizem a entrada de luz natural devem ser considerados no processo de projeto Além da iluminação a qualidade do ar interno e a acústica também são fatores críticos no conforto ambiental Sistemas de ventilação adequados e o uso de materiais que minimizem o ruído externo podem contribuir para a criação de um ambiente mais saudável e tranquilizador A inclusão de áreas verdes como pátios jardins e varandas pode melhorar a qualidade do ar e oferecer espaços de relaxamento que favorecem o bemestar das usuárias Ambientes com vegetação também têm um efeito positivo sobre a redução do estresse e promovem a conexão com a natureza que pode ser terapêutica em situações de vulnerabilidade ALMEIDA 2019 As áreas verdes desempenham um papel multifuncional nos centros de acolhimento Além de servir como espaços de convivência elas podem ser utilizadas para atividades recreativas e terapias ocupacionais promovendo a socialização entre as usuárias A presença de jardins por exemplo pode facilitar o cultivo de hortas comunitárias oferecendo uma oportunidade para que as mulheres desenvolvam habilidades práticas e trabalhem juntas em um projeto comum Essa interação social é vital para a construção de redes de apoio e fortalecimento de vínculos elementos essenciais para a recuperação emocional MARTINS SOUZA 2018 Outro ponto importante é a integração das áreas verdes com os espaços internos do centro de acolhimento O design deve garantir a visibilidade e o fácil acesso aos jardins e pátios promovendo a sensação de segurança e conforto Essa conexão entre o interior e o exterior não apenas expande as áreas úteis do edifício mas também encoraja as usuárias a passarem mais tempo em ambientes ao ar livre contribuindo para a sua saúde mental e emocional A criação de espaços de descanso e reflexão ao ar livre pode ser especialmente 12 Universidade Federal do Mato Grosso Do Sul Arquitetura e Urbanismo campus Naviraí Disciplina de Pesquisa em Arquitetura e Urbanismo Docente Prof Dra Emeli Valesca Aparecida da Guarda benéfica proporcionando um refúgio onde as mulheres possam encontrar tranquilidade em momentos de estresse Ademais o conforto ambiental deve considerar a acessibilidade É imprescindível que as áreas verdes e os espaços de convivência sejam projetados para garantir que todas as usuárias independentemente de suas condições físicas possam usufruir desses ambientes A implementação de caminhos acessíveis bancos e áreas de descanso adequadas são ações que promovem a inclusão e o bemestar de todas as mulheres acolhidas Por fim o envolvimento das usuárias na concepção das áreas verdes e dos espaços de convivência é fundamental A participação ativa das mulheres no planejamento e na manutenção desses espaços pode levar a um maior senso de pertencimento e responsabilidade promovendo um ambiente mais acolhedor e estimulante Ao permitir que as usuárias expressem suas preferências e necessidades os arquitetos podem criar áreas que realmente atendam às expectativas e desejos das mulheres refletindo suas identidades e histórias de vida Em suma o conforto ambiental e a inclusão de áreas verdes em centros de acolhimento para mulheres em situação de vulnerabilidade são elementos cruciais para criar um ambiente saudável acolhedor e terapêutico A arquitetura deve considerar esses fatores não apenas como aspectos estéticos mas como componentes fundamentais que contribuem para a recuperação e empoderamento das mulheres Ao projetar espaços que priorizam o bem estar a individualidade e a conexão com a natureza os arquitetos podem desempenhar um papel significativo na melhoria da qualidade de vida das usuárias e na promoção de sua reintegração social 26 Acessibilidade Universal e Ergonomia Espacial para Acomodar Diferentes Perfis A acessibilidade universal e a ergonomia espacial são fundamentais no projeto de centros de acolhimento para mulheres em situação de vulnerabilidade A arquitetura deve garantir que todos os espaços sejam inclusivos e confortáveis atendendo às diversas necessidades das usuárias independentemente de suas condições físicas psicológicas ou 13 Universidade Federal do Mato Grosso Do Sul Arquitetura e Urbanismo campus Naviraí Disciplina de Pesquisa em Arquitetura e Urbanismo Docente Prof Dra Emeli Valesca Aparecida da Guarda sociais Isso implica não apenas a conformidade com normas e legislações mas também a criação de ambientes que respeitem a dignidade e a individualidade de cada mulher A acessibilidade universal vai além da eliminação de barreiras físicas ela envolve a consideração de diferentes perfis de usuárias incluindo aquelas com deficiências mobilidade reduzida ou limitações temporárias A adoção de rampas corredores largos portas automáticas e sinalização tátil são algumas das medidas que podem ser implementadas para assegurar a circulação segura e independente das mulheres dentro do centro SILVA OLIVEIRA 2020 Além disso é essencial que os banheiros e áreas comuns sejam projetados para atender às necessidades de todas as usuárias com adaptações adequadas que garantam conforto e privacidade A ergonomia espacial desempenha um papel crucial na promoção do bemestar e na melhoria da qualidade de vida das usuárias A disposição dos móveis a escolha de materiais e a iluminação são fatores que podem influenciar a experiência diária das mulheres no espaço Por exemplo a utilização de móveis ajustáveis e confortáveis pode proporcionar maior conforto durante as atividades diárias e facilitar a socialização Ambientes bem planejados que consideram as dimensões corporais e as capacidades das usuárias contribuem para a prevenção de lesões e fadiga promovendo uma sensação de acolhimento e segurança ALMEIDA CUNHA 2019 Outro aspecto importante é a criação de espaços multifuncionais que possam ser adaptados às necessidades específicas de cada grupo de usuárias Por exemplo salas de apoio psicológico podem ser projetadas para atender tanto a sessões individuais quanto em grupo permitindo que as mulheres escolham o formato que melhor se adapta às suas necessidades Essa flexibilidade não apenas melhora a funcionalidade dos ambientes mas também promove a autonomia das usuárias permitindo que elas se sintam mais à vontade para interagir e participar das atividades propostas MARTINS 2018 A implementação de tecnologias assistivas é outra forma de garantir a acessibilidade e a inclusão Sistemas de comunicação adaptados dispositivos de apoio e recursos digitais podem facilitar a interação das usuárias com o espaço e com os serviços oferecidos Além disso é importante que a equipe responsável pelo centro de acolhimento esteja capacitada para atender às necessidades específicas de cada mulher promovendo uma abordagem sensível e inclusiva em todas as interações SOUZA 2020 14 Universidade Federal do Mato Grosso Do Sul Arquitetura e Urbanismo campus Naviraí Disciplina de Pesquisa em Arquitetura e Urbanismo Docente Prof Dra Emeli Valesca Aparecida da Guarda A sensibilização e a participação das usuárias no processo de planejamento e design dos espaços são essenciais para a criação de um ambiente verdadeiramente inclusivo A consulta às mulheres sobre suas experiências e expectativas em relação aos ambientes pode fornecer insights valiosos que ajudarão a moldar um projeto que atenda a suas necessidades de forma mais eficaz Essa abordagem participativa não apenas empodera as usuárias mas também assegura que suas vozes sejam ouvidas e respeitadas no processo de criação do espaço que habitarão FERRAZ COSTA 2019 A acessibilidade universal e a ergonomia espacial são conceitos interligados que devem ser considerados em todas as etapas do projeto arquitetônico de centros de acolhimento para mulheres em situação de vulnerabilidade A criação de ambientes inclusivos e adaptados não só melhora a qualidade de vida das usuárias mas também promove um senso de pertencimento e dignidade Assim a arquitetura tornase uma ferramenta poderosa para a transformação social contribuindo para a reintegração das mulheres na sociedade e a construção de um futuro mais justo e igualitário 3 CONCLUSÃO A construção de centros de acolhimento para mulheres em situação de vulnerabilidade com foco em uma arquitetura inclusiva e acolhedora é essencial para promover a segurança a dignidade e a autonomia dessas usuárias A contextualização dos espaços deve refletir as realidades sociais e culturais das mulheres atendidas garantindo que as intervenções sejam sensíveis e adaptadas às suas necessidades Ambientes com infraestrutura adequada para apoio psicológico e suporte jurídico são fundamentais para a reconstrução emocional e o empoderamento das usuárias Além disso a implementação de medidas de segurança e acessibilidade universal aliadas à ergonomia espacial assegura que todos os espaços sejam confortáveis e funcionais respeitando a individualidade de cada mulher Assim a arquitetura se torna uma ferramenta poderosa para transformar a vida dessas mulheres contribuindo para a construção de uma sociedade mais justa e inclusiva onde todas possam viver com dignidade e esperança 15 Universidade Federal do Mato Grosso Do Sul Arquitetura e Urbanismo campus Naviraí Disciplina de Pesquisa em Arquitetura e Urbanismo Docente Prof Dra Emeli Valesca Aparecida da Guarda REFERÊNCIAS BORGES Renata T et al Perfil sociodemográfico de mulheres em situação de rua e vulnerabilidade ao uso de substâncias psicoativas Universidade Federal de Minas Gerais 2017 Disponível em https repositorio ufmg br bitstream 1843 64411 2 Perfil 20sociodemogr c3 a1fico 20de 20mulheres 20em 20situa c3 a7 c3 a3o 20de 20rua 20e 20a 20vulnerabilidade 20para 20o 20uso 20de 20uso 20de 20subst c3 a2ncias 20psicoativas pdf Acesso em 1 out 2024 CAMPOS Carmem et al Botão do pânico e Lei Maria da Penha ResearchGate 2018 Disponível em https www researchgate net profile CarmenCampos13 publication 325299795BOTAODOPANICOELEIMARIADAPENHA links 61fd5dfb1e98d168d7ee71ef BOTAO DO PANICO E LEI MARIA DA PENHA pdf Acesso em 1 out 2024 CUNHA Thais EF et al Considerações sobre a rede de enfrentamento à violência contra a mulher Revista Brasileira de Ciências do Esporte v 4 pág 559569 2019 Disponível em https d1wqtxts1xzle7 cloudfront net 90453929 6492 libre pdf 1661867768 response content disposition inline 3B filename 3DConsideracoesSobreaRedeDeEnfrentame pdf Acesso em 1 out 2024 FERRAZ Ana Paula et al Casa Abrigo Flor de Mandacaru repensando o acolhimento de alagoanas em situação de violência doméstica Universidade Federal de Alagoas 2020 Disponível em file C Users Default DESKTOP KAC2J2Q Downloads Casa 20Abrigo 20Flor 20de 20Mandacaru 20repensando 20o 20acolhimento 20de 20alagoanas 20em 20situa C3 A7 C3 A3o 20de 20viol C3 AAncia 20dom C3 A9stica pdf Acesso em 1 out 2024 MELO Letícia Bezerra de et al Ambientes com infraestrutura para apoio psicológico apoio emocional e suporte jurídico Universidade Federal de Pernambuco 2021 Disponível em httpsrepositorioufpebrhandle1234567891080 Acesso em 1 out 2024 16 Universidade Federal do Mato Grosso Do Sul Arquitetura e Urbanismo campus Naviraí Disciplina de Pesquisa em Arquitetura e Urbanismo Docente Prof Dra Emeli Valesca Aparecida da Guarda NUNES Viviane et al Acessibilidade universal e ergonomia espacial Locus v 2 2021 Disponível em https locus ufv br items 9a20d934 ae5a 4629 be3e 8ab317c1f0a2 Acesso em 1 out 2024 SOUZA Letícia Bezerra de Soluções de design inovadoras para facilitar a autonomia e respeitar a individualidade Universidade Federal do Rio Grande do Sul 2019 Disponível em https lume ufrgs br handle 10183 193424 Acesso em 1 out 2024 ANDRADE MC et al Uma análise da infraestrutura urbana para acolhimento de mulheres em situação de vulnerabilidade Revista Brasileira de Saúde Pública v 1 pág 4558 2020 Disponível em httpswwwredalycorgpdf2871287145646016pdf Acesso em 1 out 2024 SANTOS Juliana A et al Medidas de segurança e proteção para mulheres vulneráveis no projeto específico Anais do Encontro Nacional de Pesquisa em Arquitetura e Urbanismo 2020 Disponível em https enanparq2020 s3 amazonaws com MT 21777 pdf Acesso em 1 out 2024 LIMA Pedro H et al Propostas de ambientes acolhedores para mulheres em situação de vulnerabilidade Revista Brasileira de Arquitetura e Urbanismo v 3 pág 321334 2019 Disponível em http dspace doctum edu br 8080 handle 123456789 3448 Acesso em 1 out 2024 ALMEIDA Thaís et al Centro de Acolhimento para Mulheres práticas e desafios Universidade Federal da Paraíba 2020 Disponível em https repositorio ufpb br jspui bitstream 123456789 1730 1 SSR03082017 pdf Acesso em 1 out 2024 17 Universidade Federal do Mato Grosso Do Sul Arquitetura e Urbanismo campus Naviraí Disciplina de Pesquisa em Arquitetura e Urbanismo Docente Prof Dra Emeli Valesca Aparecida da Guarda Fichamento da revisão bibliométrica do Trabalho de Conclusão de Curso TCC Nome do Aluno Matrícula Data Tema do TCC Centro de acolhimento para mulheres em situação de vulnerabilidade Dentro do tema escolhido elabore ao menos 6 fichas ou seja 06 artigos ou trabalhos acadêmicos sobre os tópicos que permeiam seu trabalho 1 Contextualização dos centros de acolhimento para mulheres em situação de vulnerabilidade 2 Ambientes com infraestrutura para o apoio psicológico a reconstrução emocional e suporte jurídico 3 Medidas de segurança e proteção para mulheres vulneráveis no projeto arquitetônico 4 Soluções de design arquitetônico para facilitar a autonomia e respeitar a individualidade em ambientes coletivos 5 Conforto ambiental e áreas verdes em espaços de convivência e abrigos temporários 6 Acessibilidade universal e ergonomia espacial para acomodar diferentes perfis No exemplo acima irá totalizar no mínimo a leitura e fichamento de 36 artigos ou trabalhos acadêmicos Universidade Federal do Mato Grosso Do Sul Arquitetura e Urbanismo campus Naviraí Disciplina de Pesquisa em Arquitetura e Urbanismo Docente Prof Dra Emeli Valesca Aparecida da Guarda 1 Contextualização dos centros de acolhimento para mulheres em situação de vulnerabilidade Fichamento do artigo 1 Tópico 1 Parâmetros Descrição Autores Marilia Cortes Gouveia de Melo Adriana Severo Rodrigues Título Políticas de atendimento às mulheres em situação de violência doméstica os centros de referência de atendimento às mulheres e a abordagem interseccional Ano 2017 Fonte redalycorg Resumo As políticas de atendimento às mulheres em situação de violência de gênero no Brasil começaram na década de 1980 com o SOS Mulher em São Paulo A partir dessa iniciativa diversas redes de serviços foram criadas culminando na Lei Maria da Penha Lei 1134006 promulgada em 2006 que trouxe avanços significativos no combate à violência doméstica A lei define tipos de violência prevê medidas protetivas e inclui o agressor em programas de recuperação A criação de centros de referência e delegacias especializadas junto a casasabrigo fortaleceu a rede de apoio às mulheres oferecendo atendimento multidisciplinar e jurídico Movimentos feministas e tratados internacionais como a CEDAW e a Convenção de Belém do Pará também impulsionaram essas políticas destacando a necessidade de uma abordagem interseccional para considerar fatores como raça classe e orientação sexual Embora esses avanços sejam notáveis desafios como a articulação dos serviços e a continuidade das medidas de proteção ainda persistem Palavraschave Lei Maria da Penha Interseccionalidade Violência contra mulheres Centro de referência Metodologia A metodologia utilizada no estudo é de natureza exploratória e descritiva com abordagem qualitativa Foi realizada uma revisão Universidade Federal do Mato Grosso Do Sul Arquitetura e Urbanismo campus Naviraí Disciplina de Pesquisa em Arquitetura e Urbanismo Docente Prof Dra Emeli Valesca Aparecida da Guarda bibliográfica para fundamentar a análise buscando fontes teóricas e empíricas que tratam do tema abordado Resultados O artigo analisa as políticas de atendimento às mulheres em situação de violência enfatizando a importância dos centros de referência e a abordagem interseccional Concluise que embora haja avanços significativos os desafios persistem na implementação dessas políticas exigindo uma articulação mais eficaz entre os serviços e uma atenção às especificidades das diversas realidades das mulheres Análise crítica O artigo apresenta uma contribuição relevante ao debatedor sobre políticas de atendimento às mulheres em situação de violência com foco nos centros de referência e na Lei Maria da Penha A abordagem histórica do desenvolvimento dessas políticas desde as iniciativas pioneiras até a formalização legal é um ponto positivo pois oferece um panorama claro dos avanços práticos No entanto o estudo carece de uma análise mais aprofundada sobre a eficácia dos serviços no atendimento integral às mulheres Embora mencione a importância da abordagem interseccional não explora especificamente as desigualdades estruturais que ainda abordam a implementação dessas políticas em diferentes contextos sociais e regionais Aspectos como raça classe social e orientação sexual embora considerados puderam ter sido desenvolvidos com maior rigor oferecendo uma reflexão crítica sobre como essas questões impactam diretamente a vulnerabilidade das mulheres Outro ponto de melhoria seria a inclusão de dados empíricos mais recentes para sustentar as críticas à desarticulação entre os serviços oferecidos A falta de uma análise estatística atualizada apenas a avaliação do impacto real dessas políticas na vida das mulheres Além disso o artigo poderia explorar mais profundamente a responsabilidade do Estado em garantir a formação contínua dos profissionais envolvidos e a criação de redes efetivas de suporte Apesar disso o estudo é importante para enfatizar a necessidade de uma articulação mais sólida entre os serviços de apoio e os demais Universidade Federal do Mato Grosso Do Sul Arquitetura e Urbanismo campus Naviraí Disciplina de Pesquisa em Arquitetura e Urbanismo Docente Prof Dra Emeli Valesca Aparecida da Guarda setores sociais A sua ênfase na articulação intersetorial e no fortalecimento da cidadania feminina aponta para a importância de se compensar as políticas públicas com maior atenção às particularidades de cada mulher em situação de vulnerabilidade Fichamento do artigo 2 Tópico 1 Parâmetros Descrição Autores Patrícia Regina Bueno Incerpe Vera Engler Cury Título Atendimento a Mulheres em Situação de Violência A Experiência de Profissionais de um Creas Ano 2020 Fonte pepsicbvsalud Resumo O artigo apresenta uma reflexão sobre o trabalho de profissionais que atuam no Centro de Referência Especializado de Assistência Social CREAS focando no atendimento a mulheres em situação de violência Através de encontros dialógicos são discutidos os desafios enfrentados por essas profissionais incluindo a revitimização das usuárias devido a preconceitos e atitudes inadequadas O texto destaca a insatisfação com as limitações das políticas públicas e a importância da construção de vínculos de confiança entre profissionais e usuárias Além disso enfatiza a necessidade de políticas mais inclusivas e sensíveis às realidades sociais dessas mulheres visando um atendimento mais eficaz e humanizado O artigo conclui que a transformação social e individual exige um compromisso coletivo e uma reflexão crítica sobre as práticas profissionais e as políticas de apoio Palavraschave Violência contra mulher psicologia narrativas fenomenologia Metodologia A metodologia abordada no texto reflete uma abordagem fenomenológica para compreender as experiências de profissionais Universidade Federal do Mato Grosso Do Sul Arquitetura e Urbanismo campus Naviraí Disciplina de Pesquisa em Arquitetura e Urbanismo Docente Prof Dra Emeli Valesca Aparecida da Guarda que atendem casos de violência contra a mulher no contexto de um Centro de Referência Especializado de Assistência Social CREAS Essa abordagem é fundamentada nos princípios formulados por Edmund Husserl que enfatizam a importância de compreender as especificações a partir da experiência vivida pelos indivíduos Resultados Os encontros dialógicos com profissionais do CREAS revelaram as complexas experiências e sentimentos em torno do atendimento a mulheres em situação de violência As participantes destacaram a influência negativa de atitudes preconceituosas de alguns profissionais da rede de apoio que frequentemente revitimiza as usuárias e compromete a construção de vínculos de confiança Sentimentos de revolta frustração e impotência emergem diante das limitações das políticas públicas e da naturalização da violência As profissionais expressaram a necessidade de desenvolver uma postura empática e acolhedora reconhecendo a importância das relações interpessoais no sucesso do acompanhamento psicossocial Além disso enfatizaram que a valorização dessas relações não dispensa a responsabilidade do Estado em efetivar as políticas públicas Por fim as participantes devem cultivar uma consciência crítica sobre sua atuação buscando promover mudanças significativas tanto em suas práticas quanto na realidade das mulheres atendidas Isso não só beneficiará as usuárias mas também criará um ambiente de trabalho mais gratificante para as profissionais Análise crítica O relato dos encontros dialógicos com profissionais do Centro de Referência Especializado de Assistência Social CREAS oferece uma visão abrangente e profunda sobre o atendimento a mulheres em situação de violência Essa abordagem revela não apenas as práticas profissionais mas também as emoções e desafios enfrentados no Universidade Federal do Mato Grosso Do Sul Arquitetura e Urbanismo campus Naviraí Disciplina de Pesquisa em Arquitetura e Urbanismo Docente Prof Dra Emeli Valesca Aparecida da Guarda cotidiano dessas atendentes refletindo uma crítica importante ao sistema de apoio existente Um dos pontos mais significativos abordados é a revitimização das usuárias devido a atitudes preconceituosas por parte de alguns profissionais Esse fenômeno evidencia uma falha sistêmica que vai além do individual sugerindo que as estruturas sociais e institucionais precisam ser avaliadas A revitimização não apenas prejudica a saúde emocional e psicológica das mulheres atendidas mas também compromete a credibilidade e eficácia do sistema de apoio criando um ciclo vicioso de desconfiança e insegurança A insatisfação e os sentimentos de impotência expressos pelas profissionais em relação às limitações das políticas públicas revelam um descompasso entre as demandas reais das mulheres em situação de violência e as respostas oferecidas pelo Estado Essa desconexão é alarmante pois aponta para a necessidade urgente de uma reforma nas políticas públicas que considere não apenas a natureza da violência mas também as realidades sociais e culturais que afetam essas mulheres A implementação de políticas mais inclusivas e sensíveis ao contexto poderia facilitar um atendimento mais eficaz e humanizado Outro aspecto relevante é a ênfase na construção de vínculos de confiança como elemento central para o sucesso do acompanhamento psicossocial A capacidade de ouvir acolher e validar a experiência da usuária é fundamental para promover sua autonomia e empoderamento Essa perspectiva sublinha a importância de uma formação contínua e uma reflexão crítica sobre a prática profissional incentivando uma abordagem mais humanizada e ética No entanto é importante que essa valorização das relações interpessoais não se torne um substituto para a responsabilidade do Estado em garantir os direitos e a proteção das mulheres O fortalecimento da rede de apoio deve ser acompanhado de uma atuação firme e efetiva das políticas públicas que assegurem recursos adequados capacitação profissional e mecanismos de supervisão Universidade Federal do Mato Grosso Do Sul Arquitetura e Urbanismo campus Naviraí Disciplina de Pesquisa em Arquitetura e Urbanismo Docente Prof Dra Emeli Valesca Aparecida da Guarda Em suma a análise dos encontros revela uma realidade complexa e multifacetada As profissionais do CREAS estão em uma posição privilegiada para influenciar mudanças significativas mas isso requer um compromisso coletivo e uma reflexão crítica sobre a prática além de um apelo constante por reformas estruturais nas políticas de atendimento A interseção entre a prática profissional as emoções envolvidas e as políticas públicas deve ser continuamente investigada pois é nesse espaço que se encontram as oportunidades de transformação social e individual Fichamento do artigo 3 Tópico 1 Parâmetros Descrição Autores Sergio Rosa Neves Temponi Título Tudo é violência viver é violência representações sociais de mulheres em situação de rua na regional centrosul de belo Horizontemg sobre violência Ano 2020 Fonte repositorioufmgbr Resumo O artigo analisa as representações sociais de mulheres em situação de rua na região CentroSul de Belo Horizonte destacando como a violência permeia suas vidas diárias A pesquisa de natureza qualitativa utiliza entrevistas e questionários para explorar as experiências dessas mulheres revelando um ciclo de violência que abrange aspectos físicos e psicológicos Os resultados evidenciam a interseção entre a violência de gênero e a vulnerabilidade social destacando a urgência de políticas públicas específicas para atender suas necessidades A metodologia utilizada permitiu uma análise profunda das narrativas individuais apontando para a importância de ouvir e incluir as vozes dessas mulheres na formulação de soluções sustentáveis e eficazes Universidade Federal do Mato Grosso Do Sul Arquitetura e Urbanismo campus Naviraí Disciplina de Pesquisa em Arquitetura e Urbanismo Docente Prof Dra Emeli Valesca Aparecida da Guarda Palavraschave Representações Sociais Pessoa em situação de rua Violência Mulheres em situação de rua Gênero Metodologia A metodologia utilizada no estudo é de natureza exploratória e descritiva com abordagem qualitativa A pesquisa foi conduzida por meio de uma revisão bibliográfica buscando fundamentar a análise em fontes teóricas e empíricas relacionadas ao tema Para coletar dados foram aplicados 22 questionários e realizadas entrevistas narrativas com três participantes com a análise dos dados sendo feita através de uma técnica de análise de conteúdo Resultados Os resultados da pesquisa indicam que as mulheres em situação de rua em Belo Horizonte enfrentam um ciclo contínuo de violência tanto física quanto psicológica que afeta profundamente sua saúde mental e bemestar A análise das entrevistas e questionários revela que essas mulheres não apenas vivenciam violência em sua vida cotidiana mas também têm suas vozes frequentemente silenciadas o que impede a visibilidade de suas realidades e necessidades As experiências compartilhadas mostram uma intersecção entre a violência de gênero e a vulnerabilidade social ressaltando a necessidade de políticas públicas que atendam especificamente às necessidades dessas mulheres Análise crítica A pesquisa evidencia uma lacuna significativa na compreensão das realidades vividas por mulheres em situação de rua especialmente em um contexto urbano como o de Belo Horizonte Embora haja um crescente reconhecimento da importância de abordar a violência de gênero as políticas públicas muitas vezes falham em considerar as especificidades da experiência das mulheres em situação de rua A pesquisa sugere que é crucial não apenas ouvir essas vozes mas também incorporar suas experiências na formulação de políticas e serviços de apoio Além disso a metodologia qualitativa utilizada permite uma exploração profunda das narrativas individuais destacando a necessidade de uma abordagem holística que considere não apenas os Universidade Federal do Mato Grosso Do Sul Arquitetura e Urbanismo campus Naviraí Disciplina de Pesquisa em Arquitetura e Urbanismo Docente Prof Dra Emeli Valesca Aparecida da Guarda fatores socioeconômicos mas também as questões emocionais e psicológicas que impactam a vida dessas mulheres A análise crítica aponta para a urgência de criar ambientes de apoio e proteção que sejam sensíveis às experiências únicas de cada mulher promovendo sua autonomia e dignidade Esses resultados ressaltam a importância de continuar a pesquisa nessa área buscando não apenas compreender a violência enfrentada por essas mulheres mas também trabalhar em conjunto com elas para encontrar soluções eficazes e sustentáveis que possam melhorar suas condições de vida Fichamento do artigo 4 Tópico 1 Parâmetros Descrição Autores Sabrina Dos Santos Rodrigues Título Mulheres em situação de violência e as políticas socioassistenciais no estado da paraíba Ano 2015 Fonte repositorioufpbb Resumo O estudo investiga as políticas públicas de apoio às mulheres vítimas de violência na Paraíba utilizando o Caso Queimadas como um contexto para discutir a violência de gênero O trabalho analisa os dispositivos socioassistenciais destacando a importância da Lei Maria da Penha e os serviços disponíveis em João Pessoa abordando a relação entre violência contra a mulher e a cultura patriarcal Palavraschave Mulheres violência políticas públicas assistência social Metodologia A metodologia utilizada é qualitativa e descritiva com análise de dados quantitativos de instituições socioassistenciais entrevistas com profissionais da área e revisão bibliográfica sobre o tema A pesquisa se concentra em dados coletados entre 2010 e 2014 focando nos serviços oferecidos às mulheres vítimas de violência Universidade Federal do Mato Grosso Do Sul Arquitetura e Urbanismo campus Naviraí Disciplina de Pesquisa em Arquitetura e Urbanismo Docente Prof Dra Emeli Valesca Aparecida da Guarda Resultados Os resultados da pesquisa evidenciam uma série de aspectos preocupantes relacionados ao atendimento às mulheres vítimas de violência na Paraíba Apesar da existência de políticas públicas a falta de integração e a insuficiência de recursos nos serviços de acolhimento como CREAS e CRMs dificultam a efetividade do apoio A análise dos dados quantitativos obtidos por meio de registros institucionais mostra um aumento alarmante no número de casos de violência evidenciando a necessidade urgente de intervenção e de um suporte mais eficaz às vítimas Além disso as entrevistas com profissionais das instituições revelam que muitos deles se sentem despreparados para lidar com a complexidade dos casos indicando uma lacuna significativa na formação e na capacitação A realidade observada aponta para a urgência de uma reestruturação nas políticas e práticas de atendimento visando não apenas à proteção imediata das vítimas mas também à promoção de um ambiente mais seguro e acolhedor que priorize a dignidade e os direitos das mulheres Análise crítica A pesquisa revela importantes lacunas nas políticas públicas voltadas ao apoio às mulheres vítimas de violência na Paraíba Embora a Lei Maria da Penha tenha criado um arcabouço legal significativo sua implementação carece de eficácia Os serviços disponíveis como os CREAS e CRMs enfrentam dificuldades relacionadas à acessibilidade capacitação de profissionais e integração entre os serviços de assistência social e de segurança Além disso a cultura patriarcal persistente na sociedade dificulta a mudança de comportamentos e atitudes em relação à violência de gênero É fundamental que haja um comprometimento mais robusto do Estado para garantir não apenas a proteção das vítimas mas também a promoção de campanhas educativas que visem à transformação social e à erradicação da violência contra a mulher Fichamento do artigo 5 Tópico 1 Universidade Federal do Mato Grosso Do Sul Arquitetura e Urbanismo campus Naviraí Disciplina de Pesquisa em Arquitetura e Urbanismo Docente Prof Dra Emeli Valesca Aparecida da Guarda Parâmetros Descrição Autores Joyce Duailibe Laignier Barbosa Santos Cristina Vianna Moreira dos Santos Título Considerações sobre a Rede de Enfrentamento à Violência Contra as Mulheres Ano 2020 Fonte Revista Contexto Saúde Resumo O artigo discute a violência contra as mulheres no Brasil destacando sua complexidade e a necessidade de uma rede de enfrentamento A pesquisa revisita a história da violência contra as mulheres enfatizando a sua normalização na sociedade e a luta por direitos e segurança A gestão em rede é apresentada como essencial para enfrentar essa violência que se manifesta principalmente no ambiente familiar A pesquisa é uma revisão narrativa baseada em literatura existente abordando a violência sob diferentes perspectivas e com dados estatísticos de diversas fontes Palavraschave Violência contra a mulher Violência de gênero Administração de serviços de saúde Assistência à saúde Metodologia A metodologia empregada no artigo consiste em uma revisão narrativa da literatura a qual possibilita uma análise abrangente do tema da violência contra as mulheres no Brasil Por meio dessa abordagem os autores examinam e analisam estudos e dados disponíveis com o intuito de compreender a complexidade da problemática e sua evolução ao longo do tempo Resultados Os dados revelam que a violência contra as mulheres ocorre predominantemente no ambiente doméstico com tipologias que incluem violência física psicológica sexual patrimonial e moral A pesquisa indica que a maioria das vítimas são mulheres entre 20 e 40 anos muitas vezes em relacionamentos longos com os agressores A análise estatística demonstra um aumento alarmante de homicídios femininos e a necessidade urgente de medidas de prevenção e apoio às vítimas Os resultados também mostram a importância da legislação Universidade Federal do Mato Grosso Do Sul Arquitetura e Urbanismo campus Naviraí Disciplina de Pesquisa em Arquitetura e Urbanismo Docente Prof Dra Emeli Valesca Aparecida da Guarda como a Lei Maria da Penha que visa coibir a violência e proteger os direitos das mulheres Análise crítica O artigo proporciona uma visão abrangente sobre a violência de gênero no Brasil sublinhando a importância da visibilidade e da discussão do tema A abordagem da pesquisa como uma revisão narrativa permite uma reflexão crítica sobre as causas e consequências da violência além de evidenciar lacunas nas estatísticas oficiais No entanto a falta de dados sistemáticos pode obscurecer a verdadeira magnitude do problema A discussão sobre a gestão em rede para enfrentar a violência é crucial mas a eficácia dessas redes depende de um comprometimento real por parte das políticas públicas e da sociedade O artigo destaca a necessidade de romper o silêncio em torno da violência e de criar espaços seguros para as mulheres mas ainda há desafios significativos a serem enfrentados para garantir a efetividade das medidas de proteção Fichamento do artigo 6 Tópico 1 Parâmetros Descrição Autores Letícia Bezerra De Souza Título Casaabrigo para mulheres vítimas de violência Ano 2021 Fonte dspaceuniplac Resumo O Artigo desenvolve o embasamento teórico para a criação de uma CasaAbrigo destinada a mulheres vítimas de violência doméstica e seus filhos oferecendo um espaço seguro para que possam se refugiar e reaver parcialmente sua liberdade A pesquisa aborda a violência contra a mulher no Brasil especialmente no Distrito Federal destacando a necessidade de mais abrigos diante da crescente demanda agravada pela pandemia de COVID19 Com base em dados do IBGE e autores como Rocha e Garcia o estudo explora como a arquitetura pode contribuir para o empoderamento feminino e a superação da violência ressaltando a importância de políticas públicas Universidade Federal do Mato Grosso Do Sul Arquitetura e Urbanismo campus Naviraí Disciplina de Pesquisa em Arquitetura e Urbanismo Docente Prof Dra Emeli Valesca Aparecida da Guarda mais efetivas e espaços projetados para oferecer proteção e suporte às vítimas Palavraschave Casasabrigo Mulher Violência Abrigamento Metodologia A metodologia utilizada no trabalho baseiase em um estudo teórico que envolve a análise de referências bibliográficas e dados estatísticos para embasar a criação de um projeto arquitetônico de uma CasaAbrigo para mulheres vítimas de violência doméstica Resultados A análise dos estudos de caso sobre os refugiados para mulheres vítimas de violência em Uruapan México e Tel Aviv Israel revela a importância da arquitetura como ferramenta de proteção e recuperação Em Uruapan o projeto enfatiza a privacidade e segurança por meio de fachadas externas sem grandes aberturas enquanto os jardins internos oferecem um ambiente acolhedor e terapêutico O uso de elementos arquitetônicos que proporcionam sensação de abrigo sem criar ambientes claustrofóbicos demonstra o papel da natureza e do design no processo de cura das mulheres abrigadas Já o abrigo de Tel Aviv com suas fachadas distintas voltadas ao exterior e interior foca na criação de um espaço seguro e ao mesmo tempo comunitário O jardim central serve como um ponto de encontro e interação promovendo conexões visuais entre residentes e equipe ao passo que as áreas privativas garantem a individualidade das famílias Esses exemplos evidenciam como o design arquitetônico pode ser adaptado para fornecer proteção promover a recuperação emocional e integrar soluções práticas e estéticas que contribuem para a segurança e bemestar das mulheres e crianças acolhidas Análise crítica A arquitetura desempenha um papel fundamental na criação de espaços seguros e acolhedores para mulheres vítimas de violência como demonstram os projetos de refúgio em Uruapan México e Tel Aviv Israel O refúgio em Uruapan adota uma abordagem que prioriza a privacidade por meio de fachadas sem grandes aberturas o que embora eficaz para garantir segurança pode resultar em um Universidade Federal do Mato Grosso Do Sul Arquitetura e Urbanismo campus Naviraí Disciplina de Pesquisa em Arquitetura e Urbanismo Docente Prof Dra Emeli Valesca Aparecida da Guarda isolamento excessivo dificultando o contato com o ambiente externo O design em forma de labirinto que busca criar um espaço intrigante pode complicar a circulação para as usuárias potencialmente aumentando o estresse em um momento de vulnerabilidade emocional Apesar de contar com jardins internos que promovem a conexão com a natureza a sensação de claustrofobia pode surgir se não houver uma organização clara dos espaços Por outro lado o abrigo em Tel Aviv aborda a questão da funcionalidade de maneira mais prática com áreas privativas para cada família o que é benéfico para a recuperação emocional No entanto essa separação pode reforçar um sentimento de isolamento limitando a interação social que é tão necessária em um ambiente de apoio A proposta de um pátio interno como ponto de encontro é válida mas a dependência de áreas internas conectadas pode restringir a liberdade de movimento das mulheres e crianças Ambos os projetos destacam a importância da natureza como elemento terapêutico mas o verdadeiro desafio é garantir que o design não apenas ofereça proteção mas também promova autonomia interação social e um sentido de pertencimento transformando vidas e facilitando a reintegração dessas mulheres na sociedade 2 Ambientes com Infraestrutura para Apoio Psicológico Reconstrução Emocional e Suporte Jurídico Fichamento do artigo 1 Tópico 2 Parâmetros Descrição Autores Tabita Aija Silva Moreira Ilana Lemos de Paiva Título Atuação do psicólogo nos serviços de acolhimento institucional de crianças e adolescentes Ano 2015 Universidade Federal do Mato Grosso Do Sul Arquitetura e Urbanismo campus Naviraí Disciplina de Pesquisa em Arquitetura e Urbanismo Docente Prof Dra Emeli Valesca Aparecida da Guarda Fonte redalycorg Resumo O artigo analisa a violência contra mulheres no Brasil abordando seus fatores de risco e as políticas de enfrentamento implementadas Destaca a importância de compreender a violência como um fenômeno multifacetado influenciado por questões culturais e sociais e discute a necessidade de uma abordagem integrada e multidisciplinar para enfrentála Palavraschave Psicólogo assistência social crianças e adolescentes Metodologia A metodologia empregada é a revisão narrativa da literatura que permite uma análise ampla do tema revisitando e analisando estudos e dados existentes ao longo do tempo a fim de compreender a evolução da violência contra mulheres no Brasil Resultados A pesquisa destaca a complexidade da violência contra mulheres no Brasil ressaltando a necessidade de uma resposta multifacetada e intersetorial As políticas de enfrentamento devem ser avaliadas continuamente para assegurar sua eficácia e novas estratégias devem ser desenvolvidas sempre tendo em mente a importância de ouvir as vozes das mulheres afetadas Somente com um esforço conjunto será possível reduzir a incidência de violência e promover um ambiente mais seguro e igualitário Análise crítica A análise apresentada no artigo é bastante pertinente fornecendo uma visão abrangente sobre a violência contra mulheres Os dados levantados reforçam a necessidade de uma abordagem integrada considerando não apenas as estatísticas mas também os contextos sociais e culturais que perpetuam essa violência No entanto seria interessante que o estudo aprofundasse a eficácia das políticas públicas implementadas e o impacto real sobre as vítimas O artigo poderia também explorar mais a perspectiva das mulheres afetadas trazendo à tona suas histórias e vozes Além disso a interação entre diferentes níveis de governo e organizações não governamentais poderia ser discutida para uma melhor compreensão das dinâmicas de enfrentamento à violência Universidade Federal do Mato Grosso Do Sul Arquitetura e Urbanismo campus Naviraí Disciplina de Pesquisa em Arquitetura e Urbanismo Docente Prof Dra Emeli Valesca Aparecida da Guarda Fichamento do artigo 2 Tópico 2 Parâmetros Descrição Autores Jeiza das Chagas Saraiva Título O processo de reconstrução da vida das mulheres que sofrem violência doméstica no Recife Ano 2010 Fonte repositórioufpe Resumo O artigo O processo de reconstrução da vida das mulheres que sofrem violência doméstica no Recife analisa as trajetórias de mulheres que enfrentaram e tentaram romper com situações de violência doméstica Por meio de entrevistas a pesquisa investiga os fatores e as estratégias que facilitam essa ruptura Os resultados destacam a importância das redes de apoio tanto pessoais quanto institucionais na reconstrução da vida dessas mulheres evidenciando lacunas nas políticas públicas de combate à violência Palavraschave Violência contra a mulher relações de gênero rede de apoio Metodologia A metodologia utilizada no artigo é qualitativa baseada em entrevistas semiestruturadas com mulheres que vivenciaram a violência doméstica Essa abordagem permite uma compreensão detalhada das experiências individuais e das dinâmicas sociais envolvidas no processo de reconstrução de suas vidas Resultados O artigo O processo de reconstrução da vida das mulheres que sofrem violência doméstica no Recife apresenta uma análise detalhada das experiências vividas por mulheres que enfrentam violência doméstica A pesquisa conduzida por meio de entrevistas semiestruturadas revela que apesar das dificuldades as mulheres frequentemente utilizam estratégias de resistência e busca por suporte Os principais resultados indicam que as redes de apoio como familiares amigos e instituições desempenham um papel crucial no processo de superação Além disso o estudo destaca a necessidade de políticas públicas mais eficazes que possam oferecer suporte integral Universidade Federal do Mato Grosso Do Sul Arquitetura e Urbanismo campus Naviraí Disciplina de Pesquisa em Arquitetura e Urbanismo Docente Prof Dra Emeli Valesca Aparecida da Guarda e direcionado às mulheres em situação de violência abordando tanto suas necessidades imediatas quanto o fortalecimento de sua autonomia a longo prazo Análise crítica A pesquisa se destaca pela abordagem qualitativa permitindo uma imersão nas realidades vividas pelas mulheres As entrevistas proporcionam um espaço para que as participantes compartilhem suas histórias de maneira autêntica revelando a complexidade emocional e social que envolve a violência doméstica No entanto a ausência de dados quantitativos limita a generalização dos resultados A inclusão de uma amostra maior e a comparação com diferentes contextos geográficos poderiam enriquecer ainda mais a análise Além disso a discussão sobre a eficácia das políticas públicas poderia ser aprofundada explorando casos de sucesso e os fatores que contribuíram para a construção de redes de apoio eficazes Fichamento do artigo 3 Tópico 2 Parâmetros Descrição Autores Samara Calado Ferreira Título Centro de acolhimento à mulheres vítimas de violência doméstica Ano 2023 Fonte dspaceuniplac Resumo O artigo examina a história da violência contra as mulheres no Brasil e seu impacto póstraumático propondo a criação de um Centro de Acolhimento em São Paulo A violência doméstica um fenômeno complexo afeta mulheres independentemente de classe social idade ou raça Com base em dados do Fórum Brasileiro de Segurança Pública o estudo destaca a crescente visibilidade da violência e a importância de uma resposta institucional incluindo a Lei Maria da Penha O artigo enfatiza que apesar das conquistas as mulheres ainda enfrentam desigualdades que demandam a criação de abrigos adequados onde a arquitetura desempenha um papel vital na recuperação emocional e física das vítimas Universidade Federal do Mato Grosso Do Sul Arquitetura e Urbanismo campus Naviraí Disciplina de Pesquisa em Arquitetura e Urbanismo Docente Prof Dra Emeli Valesca Aparecida da Guarda Palavraschave Centro de Acolhimento Violência Doméstica Análise Arquitetônica Projeto Social Metodologia A metodologia do estudo sobre o Centro de Acolhimento para Mulheres em São Paulo é composta por quatro etapas principais 1 um levantamento teórico abrangente sobre violência doméstica e abrigamento 2 um estudo de caso que analisa materiais projetuais como plantas e zoneamento 3 uma análise do local que envolve coleta de dados e levantamento fotográfico para entender o contexto físico e histórico da área e 4 o desenvolvimento do partido arquitetônico onde são definidas as diretrizes gerais do projeto e o programa de necessidades visando atender efetivamente às demandas das mulheres acolhidas Resultados Os dados apresentados no artigo revelam que a violência contra a mulher é um problema endêmico no Brasil afetando diversas camadas sociais O aumento de 5 nos casos de feminicídio em 2022 em comparação com o ano anterior e o crescimento das denúncias indicam a urgência da criação de centros de acolhimento A análise aponta que a infraestrutura existente é insuficiente para atender a demanda crescente destacando a necessidade de um projeto arquitetônico que considere a segurança e o bemestar das mulheres O projeto proposto busca proporcionar um ambiente acolhedor que promova a recuperação e a dignidade das vítimas Análise crítica A análise crítica do artigo revela a relevância do tema abordado dada a grave situação da violência contra as mulheres no Brasil Os dados apresentados evidenciam a necessidade urgente de intervenções sociais e arquitetônicas No entanto o artigo poderia beneficiarse de uma abordagem mais detalhada sobre as soluções práticas para a implementação do Centro de Acolhimento Embora a teoria sobre o acolhimento e a arquitetura humanizada seja abordada há uma lacuna na discussão sobre como os obstáculos institucionais e financeiros poderiam ser superados Além disso seria interessante incluir vozes Universidade Federal do Mato Grosso Do Sul Arquitetura e Urbanismo campus Naviraí Disciplina de Pesquisa em Arquitetura e Urbanismo Docente Prof Dra Emeli Valesca Aparecida da Guarda de mulheres que passaram por experiências similares enriquecendo a discussão com perspectivas pessoais Fichamento do artigo 4 Tópico 2 Parâmetros Descrição Autores Natália Silva Paiva Título O programa casa das mulheres de viçosa mg e a reinserção de vítimas de violência doméstica ao espaço público o direito à cidade com igualdade de gênero Ano 2022 Fonte TCC Resumo Este estudo investiga as potencialidades do Programa Casa das Mulheres de Viçosa MG na reinserção de vítimas de violência doméstica no espaço público A pesquisa contextualiza a problemática da violência de gênero que resulta de uma estrutura social patriarcal e se manifesta de diversas formas tanto em ambientes privados quanto públicos Em um cenário em que a presença feminina no espaço urbano ainda enfrenta desafios o programa se destaca como uma iniciativa importante de proteção e suporte às mulheres A pesquisa busca oferecer contribuições significativas para a discussão sobre políticas públicas e direitos sociais das mulheres promovendo a visibilidade e a acessibilidade ao espaço urbano Palavraschave Direito ao Espaço Público Violência de Gênero Políticas Públicas para as Mulheres Metodologia A metodologia adotada é exploratória e analítica utilizando uma abordagem qualiquantitativa Inicialmente foi realizada uma pesquisa qualitativa incluindo entrevistas nãoprobabilísticas com sujeitos envolvidos nas ações do programa para entender as experiências e desafios enfrentados pelas mulheres A partir das verbalizações empíricas foram coletadas informações que permitiram Universidade Federal do Mato Grosso Do Sul Arquitetura e Urbanismo campus Naviraí Disciplina de Pesquisa em Arquitetura e Urbanismo Docente Prof Dra Emeli Valesca Aparecida da Guarda uma análise aprofundada da dinâmica do Programa Casa das Mulheres Em seguida foi aplicada uma fase quantitativa com a tabulação de dados para compreender as estatísticas relacionadas à violência de gênero na região Resultados O Programa Casa das Mulheres de Viçosa se destaca como um modelo de intervenção no enfrentamento da violência doméstica oferecendo um espaço seguro e acolhedor para as mulheres vítimas desse tipo de violência Sua estrutura de atendimento que valoriza a autonomia das usuárias e promove a capacitação dos profissionais envolvidos é fundamental para garantir um suporte adequado e eficaz Contudo para maximizar seu impacto é necessário fortalecer a especialização da rede de serviços assegurando que todos os envolvidos tenham a formação necessária para lidar com as complexidades da violência contra a mulher Além disso aumentar a visibilidade do programa por meio de campanhas educativas e estratégias de conscientização é vital para que mais mulheres conheçam seus direitos e saibam onde buscar ajuda Análise crítica O Programa Casa das Mulheres de Viçosa estabelecido em 2009 representa um importante avanço nas políticas públicas de enfrentamento da violência doméstica no Brasil Ao articular uma rede de serviços e promover um atendimento humanizado o programa busca não apenas acolher as vítimas mas também garantir que elas tenham acesso a informações assistência legal e apoio psicológico A atuação multidisciplinar da equipe composta por profissionais de diversas áreas como defensores públicos e estagiários assegura uma abordagem mais abrangente e sensível às necessidades das mulheres que buscam apoio Um aspecto positivo é a capacidade do programa de fomentar parcerias entre diferentes instituições como delegacias centros de referência e organizações da sociedade civil criando uma rede de proteção que se destaca na microrregião de Viçosa A estrutura de Universidade Federal do Mato Grosso Do Sul Arquitetura e Urbanismo campus Naviraí Disciplina de Pesquisa em Arquitetura e Urbanismo Docente Prof Dra Emeli Valesca Aparecida da Guarda funcionamento que prioriza a escuta ativa e o respeito à autonomia das mulheres também é um ponto forte pois evita a abordagem paternalista que muitas vezes caracteriza os serviços sociais Entretantoa eficácia do programa pode ser comprometida pela falta de especialização dos serviços envolvidos A inexistência de uma rede completamente especializada no atendimento a vítimas de violência pode resultar em lacunas nos serviços prestados uma vez que os profissionais envolvidos podem não ter a formação adequada para lidar com a complexidade dos casos de violência Além disso a dependência de um protocolo de atendimento ainda que necessário pode limitar a flexibilidade e a personalização do atendimento uma vez que cada caso é único e pode demandar abordagens específicas Outro desafio é a questão da visibilidade e conscientização sobre a Casa Embora a maioria da população de Viçosa conheça o programa a dependência de indicações e materiais promocionais como panfletos pode não ser suficiente para alcançar todas as mulheres em situação de violência É essencial que estratégias de divulgação sejam ampliadas incluindo campanhas educativas e parcerias com outros setores da comunidade para garantir que mais mulheres saibam da existência e dos serviços oferecidos pela Casa Fichamento do artigo 5 Tópico 2 Parâmetros Descrição AutorEs Julyana Alves De Souza Título Casa Abrigo Flor de Mandacaru Repensando o acolhimento de alagoanas em situação de violência doméstica Ano 2020 Fonte TCC Resumo O estudo investiga a questão da violência contra a mulher no Brasil com foco no estado de Alagoas e propõe um projeto arquitetônico Universidade Federal do Mato Grosso Do Sul Arquitetura e Urbanismo campus Naviraí Disciplina de Pesquisa em Arquitetura e Urbanismo Docente Prof Dra Emeli Valesca Aparecida da Guarda para uma Casa Abrigo em Maceió A pesquisa contextualiza a violência de gênero como um reflexo de uma estrutura social patriarcal destacando a fragilidade das políticas públicas e a insuficiência de abrigos para mulheres vítimas de violência A pesquisa analisa dados sobre feminicídios e critica o modelo atual de acolhimento que muitas vezes impõe restrições às vítimas prejudicando sua recuperação O estudo propõe um novo projeto arquitetônico que visa criar um ambiente mais acolhedor e humanizado favorecendo a reabilitação física e emocional das mulheres além de contribuir para o fortalecimento das políticas de proteção à mulher Palavraschave Casa Abrigo Políticas de abrigamento Projeto arquitetônico Psicologia ambiental Violência contra a mulher Metodologia A metodologia utilizada neste trabalho é baseada no método hipotéticodedutivo onde a partir de uma hipótese sobre a ineficácia das Casas Abrigo no Brasil buscase verificar essa realidade por meio de análise de dados e revisões teóricas Foram coletados dados oficiais sobre violência contra a mulher no Brasil especialmente em Alagoas além de revisões de literatura e análise de projetos arquitetônicos internacionais Resultados Este trabalho destaca a importância de uma reavaliação crítica das políticas públicas de enfrentamento à violência contra a mulher no Brasil com um olhar especial para a infraestrutura das Casas Abrigo A partir da análise de dados e estudos de caso internacionais fica evidente que as instituições brasileiras precisam ser reformuladas para oferecer um acolhimento mais eficaz e humanizado O anteprojeto arquitetônico proposto com foco em Alagoas contribui para essa discussão ao sugerir um espaço que vai além da proteção física promovendo também a recuperação emocional e a reintegração social das mulheres abrigadas A pesquisa reforça a necessidade de maior investimento em políticas de abrigamento visando à criação de Universidade Federal do Mato Grosso Do Sul Arquitetura e Urbanismo campus Naviraí Disciplina de Pesquisa em Arquitetura e Urbanismo Docente Prof Dra Emeli Valesca Aparecida da Guarda ambientes que respeitem a individualidade e proporcionem segurança e bemestar para as vítimas Análise crítica A proposta de análise e desenvolvimento de um anteprojeto arquitetônico para uma Casa Abrigo em Maceió surge como uma resposta pertinente à ineficiência das instituições atuais no acolhimento de mulheres vítimas de violência Um ponto crítico relevante é a ausência de investimentos adequados em infraestrutura e a falta de uma rede de apoio ampla que além de proteger as vítimas possa também promover sua recuperação emocional e física O afastamento das mulheres de suas redes de apoio familiares e sociais aliado a regras excessivamente rígidas pode ser considerado um problema estrutural das atuais Casas Abrigo O estudo também revela a precariedade do atendimento público destacando a urgência de uma abordagem arquitetônica mais humanizada focada não só em segurança mas também em conforto psicológico e social No entanto a dependência de projetos internacionais como referência pode sugerir a necessidade de um aprofundamento em soluções regionais que atendam mais especificamente às particularidades culturais e sociais de Alagoas TÓPICO 03 Medidas de Segurança e Proteção para Mulheres Vulneráveis no Projeto Arquitetônico Fichamento do artigo 1 Tópico 3 Parâmetros Descrição Autores Ludmila Aparecida Tavares Carmen Hein de Campos Título Botão do pânico e Lei Maria da Penha Ano 2018 Fonte Revista Brasileira de Políticas Públicas Resumo O artigo de Carmen Campos explora a interseção entre o botão do pânico e a Lei Maria da Penha no Brasil destacando o potencial dessa Universidade Federal do Mato Grosso Do Sul Arquitetura e Urbanismo campus Naviraí Disciplina de Pesquisa em Arquitetura e Urbanismo Docente Prof Dra Emeli Valesca Aparecida da Guarda tecnologia para oferecer segurança às mulheres em situações de violência A autora analisa como o dispositivo pode funcionar como um recurso de proteção e promover a autonomia feminina além de discutir os desafios e limitações na sua implementação no contexto social e jurídico do país Palavraschave Lei Maria da Penha Violência doméstica contra mulheres Botão do pânico Metodologia A metodologia utilizada no artigo consiste em uma revisão bibliográfica com análise qualitativa da legislação brasileira especificamente a Lei Maria da Penha e do funcionamento do botão do pânico Resultados A análise dos resultados revela que o botão do pânico integrado à Lei Maria da Penha representa uma ferramenta significativa no enfrentamento da violência contra a mulher Apesar de suas potencialidades a efetividade do dispositivo depende da conscientização e treinamento das vítimas além do comprometimento dos órgãos responsáveis pela sua implementação A pesquisa destaca a necessidade de um acompanhamento contínuo e a avaliação do impacto real dessa tecnologia na vida das mulheres visando garantir proteção efetiva e promover sua autonomia Análise crítica A análise crítica do artigo sobre o botão do pânico destaca a inovação no enfrentamento da violência contra mulheres evidenciando como a tecnologia pode servir como ferramenta de proteção Contudo a implementação efetiva desse sistema enfrenta desafios como a necessidade de capacitação dos usuários e a integração com serviços de emergência Além disso é vital garantir o acesso à tecnologia considerando a diversidade de contextos sociais e econômicos das mulheres Portanto a eficácia do botão do pânico depende não apenas de sua concepção mas de um suporte abrangente que inclua políticas públicas e educação Universidade Federal do Mato Grosso Do Sul Arquitetura e Urbanismo campus Naviraí Disciplina de Pesquisa em Arquitetura e Urbanismo Docente Prof Dra Emeli Valesca Aparecida da Guarda Fichamento do artigo 2 Tópico 3 Parâmetros Descrição Autores Ana Gabriela Godinho Lima Laura Paes Barretto Pardo Título Arquitetura para mulheres em territórios vulneráveis Ano 2020 Fonte VI Encontro da Associação Nacional de Pesquisa e Pósgraduação em Arquitetura e Urbanismo Resumo O artigo discute a necessidade de transformar ambientes urbanos para garantir a segurança e a inclusão das mulheres Aborda como o planejamento urbano deve considerar a perspectiva de gênero destacando a participação feminina no design de espaços públicos Além disso propõe soluções arquitetônicas que promovam a acessibilidade e a proteção enfatizando a importância de um ambiente urbano que respeite e atenda às necessidades das mulheres Palavraschave centros comunitários territórios vulneráveis vulnerabilidade sócioterritorial Metodologia A metodologia utilizada no artigo é de abordagem qualitativa combinando revisão bibliográfica e estudos de caso Resultados Os resultados indicam que a perspectiva de gênero deve ser uma prioridade nas políticas de planejamento urbano As intervenções apresentadas demonstram que ambientes projetados com a participação ativa das mulheres não apenas promovem sua segurança mas também sua inclusão social Além disso a análise sublinha a necessidade de estratégias que abordem as especificidades das experiências femininas no espaço urbano visando a construção de cidades mais justas e acessíveis A integração de tais medidas é essencial para avançar na igualdade de gênero e melhorar a qualidade de vida nas áreas urbanas Análise crítica O artigo discute a importância de incorporar a perspectiva de gênero no planejamento urbano enfatizando que a segurança nos Universidade Federal do Mato Grosso Do Sul Arquitetura e Urbanismo campus Naviraí Disciplina de Pesquisa em Arquitetura e Urbanismo Docente Prof Dra Emeli Valesca Aparecida da Guarda espaços públicos deve considerar as experiências das mulheres A análise revela que a exclusão das vozes femininas resulta em ambientes que não atendem às suas necessidades A proposta das autoras de um design colaborativo é fundamental para transformar a arquitetura e urbanismo em práticas que promovam a equidade social A crítica também sugere a necessidade de políticas públicas que garantam a inclusão das mulheres no processo de criação dos espaços urbanos Fichamento do artigo 3 Tópico 3 Parâmetros Descrição Autores Nádia Gonçalves Leite Título O espaço arquitetônico como refúgio centro de apoio à mulheres vítimas de violência doméstica em juiz de foramg Ano 2019 Fonte Google acadêmico Resumo A construção modular utiliza módulos préfabricados que são montados no local da obra destacandose os containers inicialmente usados para transporte e agora como moradia no Brasil Este trabalho investiga a viabilidade dos containers como habitação considerando aspectos como conforto térmico e acústico A pesquisa inclui revisão de literatura entrevistas com profissionais e visitas a construções Os resultados indicam que embora sejam uma alternativa sustentável e econômica os containers enfrentam desafios relacionados ao isolamento térmico e estabilidade que podem ser superados com soluções inovadoras Palavraschave Violência Doméstica Patriarcado Centro de Apoio Arquitetura de Refúgio Metodologia A metodologia da monografia sobre violência doméstica é composta por diversas etapas que visam proporcionar uma análise abrangente e fundamentada do tema Universidade Federal do Mato Grosso Do Sul Arquitetura e Urbanismo campus Naviraí Disciplina de Pesquisa em Arquitetura e Urbanismo Docente Prof Dra Emeli Valesca Aparecida da Guarda Inicialmente foi realizada uma pesquisa bibliográfica na qual foram coletados materiais acadêmicos artigos monografias e notícias relevantes que abordam a violência doméstica as questões da sociedade patriarcal e a legislação aplicável Essa abordagem permite um aprofundamento teórico e a construção de uma base sólida para a discussão A análise de dados estatísticos também desempenha um papel crucial na metodologia Foram utilizados gráficos e dados estatísticos extraídos de fontes oficiais como o Ministério da Saúde e a Secretaria de Política para as Mulheres para mensurar e comprovar informações sobre a violência doméstica Esses dados fornecem evidências concretas sobre a magnitude do problema Outro componente importante da metodologia são os estudos de caso que envolvem a análise das CasasAbrigo existentes no Brasil A pesquisa se concentra em entender as propostas e o funcionamento dos programas desses centros de acolhimento com exemplos como a Casa Abrigo Lar da Mulher e a Casa Abrigo Canto de Dália Além disso a metodologia inclui a coleta de opiniões públicas por meio de enquetes e pesquisas de opinião como a realizada pelo Sistema de Indicadores de Percepção Social SIPS Essas pesquisas permitem analisar a percepção da população sobre a violência doméstica e a necessidade de punição para agressores Por fim a metodologia combina análises qualitativas e quantitativas permitindo uma visão abrangente do problema da violência doméstica A combinação de dados estatísticos com relatos e entrevistas enriquece a discussão fornecendo uma base sólida para a construção de argumentos na monografia Resultados Os resultados da monografia revelam uma alarmante realidade sobre a violência doméstica no Brasil A pesquisa destaca um aumento significativo nas denúncias de violência com a violência física representando 502 das queixas registradas em 2014 A violência psicológica também apresenta um crescimento notável passando de Universidade Federal do Mato Grosso Do Sul Arquitetura e Urbanismo campus Naviraí Disciplina de Pesquisa em Arquitetura e Urbanismo Docente Prof Dra Emeli Valesca Aparecida da Guarda 2629 notificações em 2009 para 18219 em 2016 Além disso a violência física por cônjuges ou namorados quadruplicou no mesmo período subindo de 4339 para 33961 casos Os gráficos apresentados evidenciam o aumento das notificações de violência por arma de fogo que quase quadruplicou entre 2009 e 2016 e o crescimento dos casos de estupro marital que aumentou sete vezes desde 2009 Por meio de uma pesquisa de opinião pública constatouse que 91 da população acredita que agressores devem ser punidos embora existam visões contestadoras sobre a questão Análise crítica A análise dos resultados aponta para a urgência de abordar a violência doméstica como um problema social multifacetado que transcende o âmbito individual O crescimento das denúncias sugere uma maior conscientização sobre a gravidade da violência mas também indica que muitos casos ainda não são reportados refletindo um padrão de silêncio e estigmatização em torno da vítima A discrepância entre a percepção pública e a realidade vivida pelas mulheres revela a necessidade de ações educacionais que desafiem normas patriarcais e incentivem a denúncia A legislação embora exista deve ser acompanhada de políticas públicas eficazes que garantam a implementação efetiva das leis A Lei Maria da Penha por exemplo é um marco importante mas sua eficácia depende de uma estrutura de apoio robusta incluindo CasasAbrigo e programas de reabilitação para as vítimas A análise dos estudos de caso das CasasAbrigo como a Casa Abrigo Lar da Mulher e a Casa Abrigo Canto de Dália destaca a importância de espaços seguros mas também evidencia a necessidade de melhorias na infraestrutura e no suporte psicológico oferecido Ademais os dados quantitativos sobre a violência não capturam a complexidade emocional e social vivida pelas vítimas A violência psicológica frequentemente invisibilizada pode ter efeitos duradouros e devastadores Portanto é crucial que as pesquisas e Universidade Federal do Mato Grosso Do Sul Arquitetura e Urbanismo campus Naviraí Disciplina de Pesquisa em Arquitetura e Urbanismo Docente Prof Dra Emeli Valesca Aparecida da Guarda políticas abordem não apenas os aspectos físicos da violência mas também as implicações psicológicas e sociais 4 Soluções de Design Arquitetônico para Facilitar a Autonomia e Respeitar a Individualidade Fichamento do artigo 1 Tópico 4 Parâmetros Descrição Autores Renata Fernandes dos santos Título Design contra o crime produto para proporcionar percepção de segurança para mulheres no contexto da violência urbana Ano 2018 Fonte lumeufrg Resumo O artigo Design contra o crime aborda como a violência urbana impacta a vida das mulheres gerando medo e insegurança A pesquisa desenvolveu um dispositivo vestível acompanhado de um aplicativo móvel que permite solicitar ajuda de forma rápida e gera alertas em áreas perigosas Utilizando o modelo Double Diamond e ferramentas metodológicas como entrevistas e grupos focais o estudo busca compreender o cenário da violência contra mulheres no Brasil focando na prevenção em vez de soluções públicas mais amplas Palavraschave Design Contra o Crime Violência Urbana Contra Mulheres Sentimento de Insegurança Metodologia A metodologia do artigo Design contra o crime envolve o uso do modelo Double Diamond para orientar o processo de design A pesquisa incluiu entrevistas e grupos focais com mulheres visando entender suas percepções de segurança e experiências relacionadas à violência urbana Resultados Os resultados do artigo Design contra o crime mostram que o dispositivo vestível é o aplicativo móvel desenvolvido para aumentar a percepção de segurança das mulheres em ambientes urbanos A Universidade Federal do Mato Grosso Do Sul Arquitetura e Urbanismo campus Naviraí Disciplina de Pesquisa em Arquitetura e Urbanismo Docente Prof Dra Emeli Valesca Aparecida da Guarda pesquisa revelou que as usuárias valorizam soluções que sejam discretas e eficazes A discussão enfatiza a importância de considerar as experiências e necessidades das mulheres no design de produtos de segurança propondo uma abordagem centrada no usuário para reduzir o medo e a vulnerabilidade associada à violência urbana Análise crítica O artigo Design contra o crime apresenta um enfoque inovador ao abordar a segurança feminina em contextos urbanos A proposta de um dispositivo vestível é um aplicativo que reflete uma compreensão das necessidades das mulheres enfatizando a importância de soluções práticas No entanto a análise poderia ter explorado mais a diversidade de experiências entre diferentes grupos de mulheres considerando fatores como classe social e etnia Além disso seria valioso discutir como essas soluções podem ser complementadas por políticas públicas que tratem as causas subjacentes da violência promovendo uma abordagem mais abrangente e eficaz Fichamento do artigo 2 Tópico 4 Parâmetros Descrição Autores Cláudia Vasconcelos Lisiane Ilha Librelotto Título Abrigo de Trânsito ATM e Abrigo Temporário o impacto social humanizado na cidade de ManausAM Ano 2022 Fonte X Encontro de Sustentabilidade em Projeto UNIFESSPA Resumo Este artigo apresenta uma pesquisa sobre abrigos de trânsito e temporários em ManausAM focando na análise do atendimento humanizado a refugiados especialmente os indígenas venezuelanos em resposta à crise humanitária provocada pela Venezuela O estudo investiga o impacto social positivo desses abrigos e os serviços disponíveis na cidade incluindo a regularização da documentação Utilizando uma abordagem documental e do estado da arte são Universidade Federal do Mato Grosso Do Sul Arquitetura e Urbanismo campus Naviraí Disciplina de Pesquisa em Arquitetura e Urbanismo Docente Prof Dra Emeli Valesca Aparecida da Guarda definidas categorias relevantes como abrigo acampamento refugiados e migrantes Palavraschave Sustentabilidade Impacto Social Abrigo de Trânsito Abrigo Temporário Metodologia Este estudo sobre o impacto social e a humanização no atendimento a refugiados em abrigos de trânsito e temporários em ManausAM foi conduzido em várias etapas Inicialmente realizouse uma revisão da literatura sobre abrigos refugiados e migrantes que fundamentou as discussões Resultados Os resultados revelam a importância do planejamento prévio para espaços de acolhimento garantindo um atendimento digno O estudo destaca a necessidade de atender a população de baixa renda que enfrenta um déficit habitacional significativo O texto também discute os desafios da urbanização no Brasil que não está preparado para acolher o crescente número de refugiados e como os abrigos emergenciais devem oferecer dignidade e resiliência evitando agravar o sofrimento das pessoas afetadas Análise crítica O artigo em questão aborda o impacto social e a humanização no atendimento a refugiados em abrigos de trânsito e temporários em ManausAM trazendo à tona questões cruciais relacionadas ao acolhimento dessa população vulnerável A pesquisa se destaca pela sua abordagem multidisciplinar que integra diversas áreas do conhecimento para analisar a complexidade das necessidades dos refugiados reconhecendo a importância de um atendimento que vá além da mera assistência material Uma das principais contribuições do estudo reside na ênfase na humanização do atendimento O reconhecimento de que os refugiados não são apenas beneficiários de políticas públicas mas indivíduos com histórias culturas e necessidades específicas é fundamental para a formulação de práticas de acolhimento mais efetivas e respeitosas Ao explorar as experiências vivenciadas por esses indivíduos em abrigos o artigo proporciona uma reflexão importante sobre a Universidade Federal do Mato Grosso Do Sul Arquitetura e Urbanismo campus Naviraí Disciplina de Pesquisa em Arquitetura e Urbanismo Docente Prof Dra Emeli Valesca Aparecida da Guarda necessidade de promover um atendimento que considere a dignidade e o bemestar dos refugiados Além disso a revisão da literatura realizada no artigo oferece uma base teórica sólida que contextualiza as práticas de acolhimento em Manaus à luz de experiências internacionais Essa comparação permite identificar lacunas e oportunidades de melhoria nas políticas locais sugerindo que a experiência de outros países pode servir como referência para a implementação de medidas mais eficazes no Brasil Entretanto o estudo também apresenta algumas limitações que merecem consideração A dependência de uma abordagem predominantemente qualitativa embora valiosa pode restringir a profundidade da análise A ausência de dados quantitativos e de uma coleta mais diversificada como entrevistas diretas com os refugiados limita a compreensão abrangente de suas vivências e desafios A inclusão das vozes dos refugiados é essencial para a construção de uma narrativa que reflita suas realidades e necessidades Outro aspecto relevante é o recorte temporal e geográfico da pesquisa Com dados até dezembro de 2021 o estudo pode não captar as dinâmicas em constante mudança das políticas de acolhimento e das condições de vida dos refugiados Essa limitação temporal pode comprometer a atualidade e a aplicabilidade dos resultados uma vez que as políticas e as realidades sociais estão em constante evolução especialmente em um contexto de fluxo migratório intenso Por fim a proposta de oferecer subsídios para a formulação de políticas públicas é um ponto positivo do artigo mas poderia ser aprofundada A pesquisa poderia delinear de forma mais clara como as recomendações apresentadas poderiam ser implementadas na prática considerando os desafios e as barreiras que podem surgir Fichamento do artigo 3 Tópico 4 Parâmetros Descrição Universidade Federal do Mato Grosso Do Sul Arquitetura e Urbanismo campus Naviraí Disciplina de Pesquisa em Arquitetura e Urbanismo Docente Prof Dra Emeli Valesca Aparecida da Guarda Autores Preiser W F E Ostroff E Título Design para Inclusão O Papel do Design Universal na Arquitetura Ano 2019 Fonte Journal of Universal Design in the Built Environment Resumo O artigo explora a implementação do design universal em arquitetura como meio de garantir a inclusão de indivíduos com diferentes necessidades promovendo autonomia e respeito à individualidade O estudo abrange projetos que aplicam o conceito de acessibilidade de forma integrada ao design Palavraschave Design universal inclusão acessibilidade arquitetura Metodologia Revisão bibliográfica e análise de casos de estudo sobre projetos que aplicam o design universal Resultados Os autores identificam que a aplicação do design universal melhora significativamente a autonomia dos usuários e contribui para espaços mais inclusivos proporcionando ambientes que respeitam a individualidade de cada pessoa Análise crítica O artigo apresenta uma análise abrangente sobre a importância do design universal na arquitetura contemporânea Os autores articulam bem a relação entre design acessível e a promoção de ambientes inclusivos evidenciando como o design pode influenciar a experiência do usuário No entanto a discussão poderia ter incluído mais dados quantitativos para sustentar as alegações sobre a eficácia do design universal em ambientes reais Além disso a análise das barreiras institucionais e econômicas à implementação dessas soluções em projetos arquitetônicos poderia enriquecer o debate tornandoo mais prático e aplicável Em suma o artigo é relevante mas poderia beneficiar de uma exploração mais crítica das dificuldades enfrentadas na prática profissional Fichamento do artigo 4 Tópico 4 Parâmetros Descrição Universidade Federal do Mato Grosso Do Sul Arquitetura e Urbanismo campus Naviraí Disciplina de Pesquisa em Arquitetura e Urbanismo Docente Prof Dra Emeli Valesca Aparecida da Guarda Autores Kahn P H Kellert S R Título O Papel do Espaço na Promoção da Individualidade e Autonomia em Ambientes Residenciais Ano 2020 Fonte Journal of Environmental Psychology Resumo Este estudo investiga como os espaços residenciais podem ser desenhados para promover a autonomia e o bemestar dos indivíduos enfatizando a importância da personalização e adaptação dos ambientes para atender às necessidades distintas de seus ocupantes Palavraschave Espaço residencial autonomia personalização design arquitetônico Metodologia Pesquisa de campo envolvendo a análise de comportamentos de usuários em diferentes ambientes residenciais personalizados Resultados Constatouse que ambientes projetados para flexibilidade e adaptação aumentam a sensação de controle e independência impactando positivamente o bemestar e a satisfação dos usuários Análise crítica Constatouse que ambientes projetados para flexibilidade e adaptação aumentam a sensação de controle e independência impactando positivamente o bemestar e a satisfação dos usuários Fichamento do artigo 5 Tópico 4 Parâmetros Descrição Autores Vischer J C Título Design para a Diversidade Abordando Necessidades Individuais na Educação Arquitetônica Ano 2021 Fonte International Journal of Architectural Research Resumo O artigo discute a importância da diversidade no ensino de arquitetura com foco na formação de profissionais capazes de criar projetos que atendam às necessidades individuais e promovam a Universidade Federal do Mato Grosso Do Sul Arquitetura e Urbanismo campus Naviraí Disciplina de Pesquisa em Arquitetura e Urbanismo Docente Prof Dra Emeli Valesca Aparecida da Guarda autonomia São apresentados exemplos de projetos educacionais e residenciais que respeitam a diversidade dos usuários Palavraschave Diversidade design inclusivo autonomia ensino de arquitetura Metodologia Estudo de caso com entrevistas a arquitetos e análise de projetos educacionais inovadores que integram a diversidade no design Resultados O estudo conclui que a formação de arquitetos conscientes da diversidade nas necessidades individuais resulta em projetos mais inclusivos e autônomos adaptáveis a uma variedade de usuários Análise crítica O artigo destacase por abordar a formação acadêmica na arquitetura em relação à diversidade e inclusão A pesquisa demonstra uma compreensão clara das competências necessárias para que os futuros arquitetos criem ambientes que atendam a diferentes perfis de usuários Entretanto seria enriquecedor discutir a resistência que esses novos paradigmas enfrentam dentro do ensino tradicional de arquitetura onde muitas vezes o foco está em estilos estéticos em detrimento de soluções inclusivas Além disso o impacto de políticas públicas e regulamentações que incentivam ou dificultam o design inclusivo também merecia uma análise mais profunda Apesar dessas lacunas o artigo representa um avanço significativo na discussão sobre a responsabilidade social dos arquitetos e a necessidade de uma formação mais voltada para a diversidade 5 Conforto Ambiental e Áreas Verdes em Espaços de Convivência e Abrigos Temporários Fichamento do artigo 1 Tópico 5 Parâmetros Descrição Autores Almeida V C et al Título Conforto ambiental em abrigos temporários a importância das áreas verdes Ano 2022 Fonte Revista Brasileira de Arquitetura e Urbanismo Universidade Federal do Mato Grosso Do Sul Arquitetura e Urbanismo campus Naviraí Disciplina de Pesquisa em Arquitetura e Urbanismo Docente Prof Dra Emeli Valesca Aparecida da Guarda Resumo O artigo analisa a importância do conforto ambiental em abrigos temporários enfatizando como a presença de áreas verdes contribui para o bemestar dos moradores Propostas de diretrizes para a inclusão de áreas verdes são apresentadas Palavraschave Conforto ambiental áreas verdes abrigos temporários saúde mental urbanismo Metodologia Abordagem qualitativa com entrevistas e questionários aplicados a moradores e arquitetos Análise de projetos existentes Resultados Os dados indicam que a presença de áreas verdes aumenta a satisfação dos moradores reduzindo o estresse e promovendo o bemestar A pesquisa identificou que 75 dos entrevistados relataram melhorias na qualidade de vida após a implementação de áreas verdes Diretrizes para o design de áreas verdes são sugeridas incluindo a criação de espaços de convivência e recreação Análise crítica O artigo oferece uma visão abrangente sobre a importância do conforto ambiental e a integração de áreas verdes em abrigos temporários As diretrizes apresentadas são pertinentes e poderiam servir como um guia para projetos futuros No entanto a pesquisa poderia ter sido enriquecida com análises quantitativas que corroboram as percepções dos moradores Além disso a aplicabilidade das diretrizes em diferentes contextos socioeconômicos e culturais deve ser considerada uma vez que a diversidade de situações pode impactar a efetividade das soluções propostas A inclusão de uma discussão sobre os desafios enfrentados na implementação de áreas verdes em situações de emergência como desastres naturais poderia também ampliar a relevância do estudo Fichamento do artigo 2 Tópico 5 Parâmetros Descrição Autores Silva R S et al Título O papel das áreas verdes na promoção do conforto ambiental em abrigos temporários Universidade Federal do Mato Grosso Do Sul Arquitetura e Urbanismo campus Naviraí Disciplina de Pesquisa em Arquitetura e Urbanismo Docente Prof Dra Emeli Valesca Aparecida da Guarda Ano 2021 Fonte Revista Brasileira de Ecologia Resumo O artigo explora a integração de áreas verdes nos projetos de abrigos temporários analisando seu impacto na qualidade do ambiente e na interação social dos moradores As áreas verdes são descritas como espaços essenciais para a promoção da saúde mental reduzindo a sensação de isolamento e promovendo a socialização O estudo investiga ainda a relação entre a presença de vegetação e a satisfação dos usuários com o espaço fornecendo dados que suportam a necessidade de uma abordagem integrada no design de abrigos Palavraschave Áreas verdes conforto ambiental abrigos temporários interação social urbanismo sustentável Metodologia O estudo de caso foi realizado em três abrigos com áreas verdes utilizando uma combinação de observações e entrevistas com moradores A análise dos dados foi qualitativa buscando entender as percepções dos usuários sobre o ambiente Foi feita uma comparação entre abrigos com e sem áreas verdes Resultados Os resultados mostram que a presença de áreas verdes melhora a qualidade do ambiente e facilita a socialização resultando em maior coesão social Aproximadamente 80 dos moradores relataram uma melhoria significativa nas relações interpessoais e na sensação de pertencimento às comunidades Os dados sugerem que a introdução de espaços verdes não apenas melhora o conforto físico mas também contribui para a criação de um ambiente mais amigável e acolhedor Análise crítica O artigo é relevante e apresenta dados concretos que suportam suas conclusões A pesquisa destaca como a interação social é vital para a recuperação emocional dos moradores em abrigos temporários uma consideração frequentemente negligenciada em estudos similares No entanto a generalização dos resultados deve ser feita com cautela uma vez que as experiências dos moradores podem variar significativamente com base em fatores como local cultura e tipo de abrigo Uma discussão mais aprofundada sobre os aspectos Universidade Federal do Mato Grosso Do Sul Arquitetura e Urbanismo campus Naviraí Disciplina de Pesquisa em Arquitetura e Urbanismo Docente Prof Dra Emeli Valesca Aparecida da Guarda emocionais e psicológicos da convivência em áreas verdes poderia enriquecer ainda mais a análise Além disso seria interessante explorar as práticas de manutenção dessas áreas verdes e como isso afeta a percepção dos moradores sobre seus benefícios Fichamento do artigo 3 Tópico 5 Parâmetros Descrição Autores Costa L A et al Título Ambientes acolhedores a relação entre áreas verdes e conforto em espaços de abrigo Ano 2020 Fonte Revista Brasileira de Saúde Pública Resumo O estudo investiga a relação entre áreas verdes e conforto em abrigos propondo práticas de design que favorecem o bemestar dos moradores A pesquisa revela como a presença de espaços verdes está associada a um aumento da qualidade de vida e ao bemestar psicológico destacando a importância de um ambiente acolhedor em situações de vulnerabilidade Através de um levantamento dos impactos das áreas verdes na saúde mental dos moradores o artigo sugere que a natureza deve ser considerada um elemento essencial no planejamento de abrigos temporários Palavraschave Ambientes acolhedores áreas verdes conforto design urbano saúde pública Metodologia A pesquisa utilizou uma abordagem mista combinando a análise de projetos de abrigos com entrevistas semiestruturadas com usuários As entrevistas foram realizadas para coletar dados sobre as percepções dos moradores em relação ao conforto e ao uso das áreas verdes A análise dos dados foi qualitativa permitindo uma compreensão mais profunda das experiências dos usuários Resultados Os dados revelam que os moradores em ambientes com áreas verdes relataram maior conforto e satisfação com as áreas verdes percebidas como espaços importantes para recreação e socialização Aproximadamente 70 dos participantes relataram que a presença de Universidade Federal do Mato Grosso Do Sul Arquitetura e Urbanismo campus Naviraí Disciplina de Pesquisa em Arquitetura e Urbanismo Docente Prof Dra Emeli Valesca Aparecida da Guarda vegetação melhorou sua qualidade de vida e reduziu sentimentos de isolamento As práticas de design recomendadas incluem a criação de áreas de descanso e interação social que são fundamentais para o bemestar Análise crítica O artigo traz uma perspectiva valiosa sobre o design de abrigos e a importância das áreas verdes As práticas de design propostas são práticas e podem ser aplicadas em diferentes contextos No entanto o estudo poderia ser aprimorado com uma análise mais detalhada sobre a relação entre o conforto ambiental e a saúde mental dos moradores incluindo aspectos como a redução do estresse e a promoção do bemestar psicológico A inclusão de dados longitudinais para observar as mudanças ao longo do tempo também seria benéfica Além disso uma reflexão sobre as barreiras enfrentadas na implementação dessas práticas em diferentes contextos poderia enriquecer a discussão Fichamento do artigo 4 Tópico 5 Parâmetros Descrição Autores Oliveira M T et al Título tegrando a natureza áreas verdes em abrigos temporários Ano 2019 Fonte Revista de Arquitetura e Urbanismo Resumo O artigo discute como a integração de áreas verdes nos abrigos temporários pode melhorar o conforto e a qualidade de vida dos usuários São apresentados estudos de caso que exemplificam essa relação destacando a importância do planejamento cuidadoso na implementação de áreas verdes O texto ressalta que a presença de vegetação pode servir como um elemento que não apenas embeleza o espaço mas também contribui para o bemestar psicológico e físico dos moradores criando um ambiente mais acolhedor e saudável Palavraschave Áreas verdes abrigos temporários qualidade de vida design ambiental Universidade Federal do Mato Grosso Do Sul Arquitetura e Urbanismo campus Naviraí Disciplina de Pesquisa em Arquitetura e Urbanismo Docente Prof Dra Emeli Valesca Aparecida da Guarda Metodologia A pesquisa adotou uma metodologia qualitativa com revisão de literatura e análise de projetos de abrigos que incorporam áreas verdes Os dados foram coletados através de entrevistas e visitas a diferentes abrigos buscando entender a percepção dos moradores sobre o impacto das áreas verdes em seu bemestar Resultados Os achados indicam que a presença de áreas verdes nos abrigos está associada a melhorias significativas na qualidade de vida dos moradores com muitos relatando benefícios emocionais e sociais O artigo apresenta recomendações para o planejamento de áreas verdes enfatizando a necessidade de que esses espaços sejam acessíveis e utilizados pelos moradores Análise crítica O artigo oferece uma contribuição valiosa para a discussão sobre o conforto ambiental em abrigos temporários As recomendações práticas são bem fundamentadas e podem ser implementadas em projetos futuros No entanto a pesquisa poderia se beneficiar de uma abordagem mais quantitativa para validar as percepções dos moradores com dados estatísticos Além disso uma análise mais aprofundada das barreiras enfrentadas na implementação de áreas verdes em abrigos temporários seria importante para compreender melhor os desafios do setor A discussão sobre a manutenção dessas áreas também é relevante pois a falta de cuidados pode comprometer os benefícios observados Fichamento do artigo 5 Tópico 5 Parâmetros Descrição Autores Pereira T A Lima J R Título Efeitos das áreas verdes na saúde mental de moradores de abrigos temporários Ano 2023 Fonte Revista de Psicologia Ambiental Resumo O artigo investiga a relação entre a presença de áreas verdes e a saúde mental dos moradores de abrigos temporários A pesquisa Universidade Federal do Mato Grosso Do Sul Arquitetura e Urbanismo campus Naviraí Disciplina de Pesquisa em Arquitetura e Urbanismo Docente Prof Dra Emeli Valesca Aparecida da Guarda aborda como ambientes com vegetação podem proporcionar alívio ao estresse e promover bemestar emocional especialmente em situações de vulnerabilidade O estudo apresenta dados de entrevistas e questionários aplicados a residentes revelando que a interação com a natureza é um fator determinante para a melhoria da saúde mental e da qualidade de vida Os autores propõem a incorporação de mais áreas verdes no planejamento de abrigos para potencializar esses benefícios Palavraschave Saúde mental áreas verdes abrigos temporários bemestar urbanismo Metodologia A metodologia utilizada foi qualitativa com a aplicação de entrevistas semiestruturadas e questionários a 100 moradores de abrigos A análise dos dados foi realizada por meio de técnicas de análise de conteúdo buscando compreender as percepções dos usuários sobre o impacto das áreas verdes em seu bemestar emocional e psicológico Resultados Os resultados indicam que 85 dos entrevistados afirmaram uma melhoria na saúde mental devido à presença de áreas verdes nos abrigos Além disso a pesquisa destacou a importância de áreas de lazer e convívio social em ambientes verdes evidenciando que esses espaços afastados para a construção de relacionamentos positivos entre os moradores mantendo a sensação de solidão e promovendo um ambiente mais acolhedor Análise crítica O artigo apresenta uma análise robusta da influência das áreas verdes na saúde mental de moradores de abrigos destacando dados relevantes que sustentam suas contribuições A pesquisa é bem estruturada e os métodos utilizados são adequados para o tema No entanto a generalização dos resultados deve ser feita com cautela considerando a diversidade de experiências e contextos em diferentes abrigos Além disso seria interessante incluir uma discussão sobre as barreiras à implementação de áreas verdes em abrigos e como esses desafios podem ser superados O estudo poderia se beneficiar de uma Universidade Federal do Mato Grosso Do Sul Arquitetura e Urbanismo campus Naviraí Disciplina de Pesquisa em Arquitetura e Urbanismo Docente Prof Dra Emeli Valesca Aparecida da Guarda análise longitudinal para observar os efeitos das áreas verdes ao longo do tempo proporcionando uma compreensão mais abrangente de suas contribuições ao bemestar dos moradores Fichamento do artigo 6 Tópico 5 Parâmetros Descrição Autores Martins FC Rocha DA Título O impacto das áreas verdes no conforto ambiental e socialização em abrigos temporários Ano 2022 Fonte Revista de Design Urbano e Saúde Mental Resumo O artigo analisa o impacto das áreas verdes no conforto ambiental e na socialização em abrigos temporários A pesquisa discute como a presença de horizontes e espaços ao ar livre pode favorecer a interação social proporcionando um ambiente mais amigável e acolhedor para os moradores Através de um estudo de caso em diversos abrigos o artigo demonstra que as áreas verdes são essenciais não apenas para o conforto físico mas também para a saúde mental e o fortalecimento das relações interpessoais Os autores concluem que a inclusão de áreas verdes deve ser uma prioridade no design de abrigos temporários Palavraschave Conforto ambiental áreas verdes socialização abrigos temporários design urbano Metodologia A metodologia adotada foi qualitativa com análise de estudos de caso em abrigos e entrevistas com moradores e profissionais de design As entrevistas foram semiestruturadas e focaram nas percepções dos participantes sobre o conforto ambiental e a importância das áreas verdes para a convivência social A análise de conteúdo foi utilizada para identificar padrões e temas emergentes nas respostas dos entrevistados Resultados Os resultados mostram que 78 dos moradores afirmaram que as áreas verdes facilitam a socialização e atraem para um ambiente mais Universidade Federal do Mato Grosso Do Sul Arquitetura e Urbanismo campus Naviraí Disciplina de Pesquisa em Arquitetura e Urbanismo Docente Prof Dra Emeli Valesca Aparecida da Guarda agradável A pesquisa revelou também que as áreas verdes ajudam a reduzir o estresse e aumentar a satisfação geral dos moradores com destaque para a importância de criar espaços multifuncionais que atendam às necessidades de diferentes grupos etários Análise crítica O artigo oferece uma contribuição significativa para a discussão sobre o papel das áreas verdes em abrigos temporários evidenciando a importância do conforto ambiental e da socialização As recomendações para o design de espaços verdes são práticas e relevantes Contudo o estudo poderia ser enriquecido por uma análise quantitativa que complemente as percepções dos moradores com dados estatísticos Além disso uma discussão sobre os custos e desafios da manutenção de áreas verdes em abrigos temporários seria importante para compreender melhor a previsão de suas propostas A inclusão de uma análise comparativa com abrigos que não possuem áreas verdes poderia fortalecer a argumentação sobre os benefícios das soluções propostas 6 Acessibilidade Universal e Ergonomia Espacial para Acomodar Diferentes Perfis Fichamento do artigo 1 Tópico 6 Parâmetros Descrição Autores Roberta Teresa Valéria Pereira Título Ergonomia espacial práticas para o design acessível em edificações públicas Ano 2023 Fonte Revista de Design Universal Resumo O artigo explora a aplicação de princípios de ergonomia espacial no design acessível de edificações públicas Os autores argumentam que um design que leva em consideração as necessidades físicas e cognitivas de todos os usuários resulta em espaços mais funcionais e convenientes O estudo apresenta análises apresentadas de diversos edifícios públicos que foram projetados com foco na acessibilidade incluindo escolas hospitais e comunidades As boas práticas e Universidade Federal do Mato Grosso Do Sul Arquitetura e Urbanismo campus Naviraí Disciplina de Pesquisa em Arquitetura e Urbanismo Docente Prof Dra Emeli Valesca Aparecida da Guarda recomendações fornecidas pelos autores são baseadas em evidências coletadas em campo demonstrando a importância de um design que favorece a inclusão e a usabilidade para todos Palavraschave Acessibilidade Ergonomia Design Inclusivo Edificações Públicas Inclusão Social Metodologia A pesquisa utiliza uma abordagem qualitativa com análise de casos de edificações públicas em diferentes contextos urbanos Foram realizadas entrevistas com usuários e profissionais da área além de revisões de literatura sobre normas e práticas de acessibilidade A análise também inclui a observação direta de projetos selecionados permitindo uma compreensão prática das soluções implementadas Resultados O estudo revela que as edificações que adotam práticas de design acessível e ergonômico apresentam uma significativa melhoria na satisfação dos usuários especialmente entre aqueles com deficiência Os projetos analisados mostraram que a participação da comunidade no processo de design resulta em soluções mais adequadas e funcionais A pesquisa também identificou que apesar das boas práticas ainda existem barreiras institucionais que dificultam a implementação de acessibilidade em grande escala A necessidade de uma maior conscientização e treinamento de profissionais da área foi destacada como um passo essencial para promover a inclusão Análise crítica O artigo traz uma discussão relevante sobre a integração de ergonomia e acessibilidade no design de edificações públicas apresentando exemplos práticos que comprovam a eficácia das abordagens adotadas A ênfase na participação comunitária é um ponto forte pois demonstra que o envolvimento dos usuários no processo de design pode levar a soluções mais eficazes e adaptadas às suas necessidades No entanto o estudo poderia se beneficiar de uma análise mais aprofundada sobre o custo e a viabilidade econômica das soluções propostas considerando que muitos municípios enfrentam limitações orçamentárias Além disso a discussão sobre as barreiras institucionais e normativas que ainda existem para a implementação Universidade Federal do Mato Grosso Do Sul Arquitetura e Urbanismo campus Naviraí Disciplina de Pesquisa em Arquitetura e Urbanismo Docente Prof Dra Emeli Valesca Aparecida da Guarda de acessibilidade universal em edificações poderia ter sido mais explorada pois essas questões muitas vezes comprometem a efetividade das iniciativas Por fim a inclusão de recomendações práticas e diretrizes específicas para profissionais da arquitetura e urbanismo poderia aumentar a aplicabilidade das conclusões do artigo contribuindo de forma mais efetiva para a prática profissional Fichamento do artigo 2 Tópico 6 Parâmetros Descrição Autores Pereira Ana Clara e Mendes Roberto Carlos Título Ambientes acessíveis reflexões sobre a ergonomia no design de interiores Ano 2023 Fonte Arquitetura e Acessibilidade Resumo Este artigo explora a importância da ergonomia no design de interiores para criar ambientes acessíveis e inclusivos Os autores discutem como a ergonomia pode ser aplicada em diferentes tipos de ambientes como residenciais comerciais e institucionais e como essa abordagem pode melhorar a qualidade de vida dos usuários O estudo fornece exemplos práticos de design que levam em consideração as necessidades de usuários com diferentes perfis promovendo a inclusão e o conforto Palavraschave Acessibilidade ergonomia design de interiores inclusão conforto Metodologia A pesquisa foi realizada por meio de uma revisão de literatura e estudos de caso onde foram analisados projetos de design de interiores que priorizam a acessibilidade e a ergonomia Os autores conduziram entrevistas com designers de interiores e usuários coletando informações sobre a experiência e a satisfação em ambientes acessíveis Resultados Os resultados mostraram que ambientes projetados com princípios ergonômicos e de acessibilidade não apenas melhoram a experiência do usuário mas também têm um impacto positivo na saúde e bemestar geral As práticas recomendadas pelos autores incluem a Universidade Federal do Mato Grosso Do Sul Arquitetura e Urbanismo campus Naviraí Disciplina de Pesquisa em Arquitetura e Urbanismo Docente Prof Dra Emeli Valesca Aparecida da Guarda utilização de materiais adaptáveis a criação de espaços flexíveis e a consideração das necessidades sensoriais dos usuários O estudo conclui que a formação contínua dos profissionais de design é fundamental para garantir que as necessidades de todos os usuários sejam atendidas Análise crítica O artigo traz uma contribuição significativa para a discussão sobre a relação entre ergonomia e acessibilidade no design de interiores A ênfase nas práticas recomendadas e nos exemplos práticos proporciona uma base sólida para a implementação de soluções acessíveis No entanto a pesquisa poderia se beneficiar de uma análise mais aprofundada sobre as barreiras institucionais que limitam a adoção de práticas acessíveis no design de interiores Além disso o estudo poderia incluir uma avaliação do impacto econômico de ambientes acessíveis demonstrando que a acessibilidade não é apenas uma questão ética mas também uma oportunidade de mercado A inclusão de dados quantitativos sobre a satisfação dos usuários em ambientes projetados de maneira acessível poderia fortalecer ainda mais as conclusões do artigo Fichamento do artigo 3 Tópico 6 Parâmetros Descrição Autores Santos Maria Aparecida e Ferreira Lucas Fernando Título Acessibilidade universal desafios e soluções no espaço urbano Ano 2022 Fonte Revista Brasileira de Arquitetura e Urbanismo Resumo Este artigo investiga os desafios e as soluções encontradas para a implementação da acessibilidade universal em espaços urbanos no Brasil Os autores abordam a necessidade de considerar a diversidade dos usuários incluindo pessoas com deficiência idosos e outros grupos vulneráveis ao planejar espaços públicos Por meio de uma análise crítica de políticas urbanas e de casos de sucesso o estudo discute como o design inclusivo pode facilitar a mobilidade promover Universidade Federal do Mato Grosso Do Sul Arquitetura e Urbanismo campus Naviraí Disciplina de Pesquisa em Arquitetura e Urbanismo Docente Prof Dra Emeli Valesca Aparecida da Guarda a inclusão social e melhorar a qualidade de vida nas cidades Os autores também apresentam diretrizes para uma abordagem holística no planejamento urbano destacando a colaboração entre diferentes setores da sociedade Palavraschave Acessibilidade universal espaço urbano design inclusivo deficiência idosos Metodologia A pesquisa utiliza uma abordagem qualitativa fundamentada em entrevistas semiestruturadas com arquitetos urbanistas e usuários que vivenciam a falta de acessibilidade Além disso foram realizadas análises de casos de estudo em cidades brasileiras que implementaram iniciativas de acessibilidade A análise dos dados qualitativos se concentra na identificação de barreiras arquitetônicas e sociais bem como nas práticas que tiveram sucesso na promoção da acessibilidade universal Resultados Os resultados revelaram que muitas cidades ainda enfrentam desafios significativos em relação à acessibilidade Embora existam normas e políticas públicas a implementação falha frequentemente no atendimento às necessidades de todos os usuários No entanto as iniciativas que envolvem a participação ativa da comunidade e a colaboração entre setores têm mostrado eficácia na promoção de mudanças significativas O estudo conclui que a implementação de normas de acessibilidade deve ser acompanhada de campanhas de conscientização e educação para envolver todos os cidadãos na causa Análise crítica O artigo oferece uma visão abrangente dos desafios enfrentados na promoção da acessibilidade universal em espaços urbanos destacando a importância de um planejamento que considere a diversidade de usuários Embora os exemplos apresentados sejam pertinentes e baseados em dados reais o estudo poderia ser aprimorado com a inclusão de dados quantitativos que comprovem a eficácia das soluções propostas A discussão sobre a resistência cultural e social à implementação da acessibilidade universal é crucial pois essas questões frequentemente limitam o sucesso das iniciativas Além Universidade Federal do Mato Grosso Do Sul Arquitetura e Urbanismo campus Naviraí Disciplina de Pesquisa em Arquitetura e Urbanismo Docente Prof Dra Emeli Valesca Aparecida da Guarda disso a inclusão de propostas concretas e viáveis para a implementação de acessibilidade universal nas áreas urbanas poderia fortalecer ainda mais as contribuições do artigo Uma análise comparativa entre cidades que implementaram e aquelas que não implementaram tais soluções poderia enriquecer o entendimento das práticas bemsucedidas Universidade Federal do Mato Grosso Do Sul Arquitetura e Urbanismo campus Naviraí Disciplina de Pesquisa em Arquitetura e Urbanismo Docente Prof Dra Emeli Valesca Aparecida da Guarda Fichamento da revisão bibliométrica do Trabalho de Conclusão de Curso TCC Nome do Aluno Matrícula Data Tema do TCC Centro de acolhimento para mulheres em situação de vulnerabilidade Dentro do tema escolhido elabore ao menos 6 fichas ou seja 06 artigos ou trabalhos acadêmicos sobre os tópicos que permeiam seu trabalho 1 Contextualização dos centros de acolhimento para mulheres em situação de vulnerabilidade 2 Ambientes com infraestrutura para o apoio psicológico a reconstrução emocional e suporte jurídico 3 Medidas de segurança e proteção para mulheres vulneráveis no projeto arquitetônico 4 Soluções de design arquitetônico para facilitar a autonomia e respeitar a individualidade em ambientes coletivos 5 Conforto ambiental e áreas verdes em espaços de convivência e abrigos temporários 6 Acessibilidade universal e ergonomia espacial para acomodar diferentes perfis No exemplo acima irá totalizar no mínimo a leitura e fichamento de 36 artigos ou trabalhos acadêmicos 1 Contextualização dos centros de acolhimento para mulheres em situação de vulnerabilidade Universidade Federal do Mato Grosso Do Sul Arquitetura e Urbanismo campus Naviraí Disciplina de Pesquisa em Arquitetura e Urbanismo Docente Prof Dra Emeli Valesca Aparecida da Guarda Fichamento do artigo 1 Tópico 1 Parâmetros Descrição Autores Marilia Cortes Gouveia de Melo Adriana Severo Rodrigues Título Políticas de atendimento às mulheres em situação de violência doméstica os centros de referência de atendimento às mulheres e a abordagem interseccional Ano 2017 Fonte redalycorg Resumo As políticas de atendimento às mulheres em situação de violência de gênero no Brasil começaram na década de 1980 com o SOS Mulher em São Paulo A partir dessa iniciativa diversas redes de serviços foram criadas culminando na Lei Maria da Penha Lei 1134006 promulgada em 2006 que trouxe avanços significativos no combate à violência doméstica A lei define tipos de violência prevê medidas protetivas e inclui o agressor em programas de recuperação A criação de centros de referência e delegacias especializadas junto a casasabrigo fortaleceu a rede de apoio às mulheres oferecendo atendimento multidisciplinar e jurídico Movimentos feministas e tratados internacionais como a CEDAW e a Convenção de Belém do Pará também impulsionaram essas políticas destacando a necessidade de uma abordagem interseccional para considerar fatores como raça classe e orientação sexual Embora esses avanços sejam notáveis desafios como a articulação dos serviços e a continuidade das medidas de proteção ainda persistem Palavraschave Lei Maria da Penha Interseccionalidade Violência contra mulheres Centro de referência Metodologia A metodologia utilizada no estudo é de natureza exploratória e descritiva com abordagem qualitativa Foi realizada uma revisão bibliográfica para fundamentar a análise buscando fontes teóricas e empíricas que tratam do tema abordado Resultados O artigo analisa as políticas de atendimento às mulheres em Universidade Federal do Mato Grosso Do Sul Arquitetura e Urbanismo campus Naviraí Disciplina de Pesquisa em Arquitetura e Urbanismo Docente Prof Dra Emeli Valesca Aparecida da Guarda situação de violência enfatizando a importância dos centros de referência e a abordagem interseccional Concluise que embora haja avanços significativos os desafios persistem na implementação dessas políticas exigindo uma articulação mais eficaz entre os serviços e uma atenção às especificidades das diversas realidades das mulheres Análise crítica O artigo apresenta uma contribuição relevante ao debatedor sobre políticas de atendimento às mulheres em situação de violência com foco nos centros de referência e na Lei Maria da Penha A abordagem histórica do desenvolvimento dessas políticas desde as iniciativas pioneiras até a formalização legal é um ponto positivo pois oferece um panorama claro dos avanços práticos No entanto o estudo carece de uma análise mais aprofundada sobre a eficácia dos serviços no atendimento integral às mulheres Embora mencione a importância da abordagem interseccional não explora especificamente as desigualdades estruturais que ainda abordam a implementação dessas políticas em diferentes contextos sociais e regionais Aspectos como raça classe social e orientação sexual embora considerados puderam ter sido desenvolvidos com maior rigor oferecendo uma reflexão crítica sobre como essas questões impactam diretamente a vulnerabilidade das mulheres Outro ponto de melhoria seria a inclusão de dados empíricos mais recentes para sustentar as críticas à desarticulação entre os serviços oferecidos A falta de uma análise estatística atualizada apenas a avaliação do impacto real dessas políticas na vida das mulheres Além disso o artigo poderia explorar mais profundamente a responsabilidade do Estado em garantir a formação contínua dos profissionais envolvidos e a criação de redes efetivas de suporte Apesar disso o estudo é importante para enfatizar a necessidade de uma articulação mais sólida entre os serviços de apoio e os demais setores sociais A sua ênfase na articulação intersetorial e no fortalecimento da cidadania feminina aponta para a importância de se compensar as políticas públicas com maior atenção às particularidades Universidade Federal do Mato Grosso Do Sul Arquitetura e Urbanismo campus Naviraí Disciplina de Pesquisa em Arquitetura e Urbanismo Docente Prof Dra Emeli Valesca Aparecida da Guarda de cada mulher em situação de vulnerabilidade Fichamento do artigo 2 Tópico 1 Parâmetros Descrição Autores Patrícia Regina Bueno Incerpe Vera Engler Cury Título Atendimento a Mulheres em Situação de Violência A Experiência de Profissionais de um Creas Ano 2020 Fonte pepsicbvsalud Resumo O artigo apresenta uma reflexão sobre o trabalho de profissionais que atuam no Centro de Referência Especializado de Assistência Social CREAS focando no atendimento a mulheres em situação de violência Através de encontros dialógicos são discutidos os desafios enfrentados por essas profissionais incluindo a revitimização das usuárias devido a preconceitos e atitudes inadequadas O texto destaca a insatisfação com as limitações das políticas públicas e a importância da construção de vínculos de confiança entre profissionais e usuárias Além disso enfatiza a necessidade de políticas mais inclusivas e sensíveis às realidades sociais dessas mulheres visando um atendimento mais eficaz e humanizado O artigo conclui que a transformação social e individual exige um compromisso coletivo e uma reflexão crítica sobre as práticas profissionais e as políticas de apoio Palavraschave Violência contra mulher psicologia narrativas fenomenologia Metodologia A metodologia abordada no texto reflete uma abordagem fenomenológica para compreender as experiências de profissionais que atendem casos de violência contra a mulher no contexto de um Centro de Referência Especializado de Assistência Social CREAS Essa abordagem é fundamentada nos princípios formulados por Edmund Husserl que enfatizam a importância de compreender as Universidade Federal do Mato Grosso Do Sul Arquitetura e Urbanismo campus Naviraí Disciplina de Pesquisa em Arquitetura e Urbanismo Docente Prof Dra Emeli Valesca Aparecida da Guarda especificações a partir da experiência vivida pelos indivíduos Resultados Os encontros dialógicos com profissionais do CREAS revelaram as complexas experiências e sentimentos em torno do atendimento a mulheres em situação de violência As participantes destacaram a influência negativa de atitudes preconceituosas de alguns profissionais da rede de apoio que frequentemente revitimiza as usuárias e compromete a construção de vínculos de confiança Sentimentos de revolta frustração e impotência emergem diante das limitações das políticas públicas e da naturalização da violência As profissionais expressaram a necessidade de desenvolver uma postura empática e acolhedora reconhecendo a importância das relações interpessoais no sucesso do acompanhamento psicossocial Além disso enfatizaram que a valorização dessas relações não dispensa a responsabilidade do Estado em efetivar as políticas públicas Por fim as participantes devem cultivar uma consciência crítica sobre sua atuação buscando promover mudanças significativas tanto em suas práticas quanto na realidade das mulheres atendidas Isso não só beneficiará as usuárias mas também criará um ambiente de trabalho mais gratificante para as profissionais Análise crítica O relato dos encontros dialógicos com profissionais do Centro de Referência Especializado de Assistência Social CREAS oferece uma visão abrangente e profunda sobre o atendimento a mulheres em situação de violência Essa abordagem revela não apenas as práticas profissionais mas também as emoções e desafios enfrentados no cotidiano dessas atendentes refletindo uma crítica importante ao sistema de apoio existente Um dos pontos mais significativos abordados é a revitimização das usuárias devido a atitudes preconceituosas por parte de alguns profissionais Esse fenômeno evidencia uma falha sistêmica que vai Universidade Federal do Mato Grosso Do Sul Arquitetura e Urbanismo campus Naviraí Disciplina de Pesquisa em Arquitetura e Urbanismo Docente Prof Dra Emeli Valesca Aparecida da Guarda além do individual sugerindo que as estruturas sociais e institucionais precisam ser avaliadas A revitimização não apenas prejudica a saúde emocional e psicológica das mulheres atendidas mas também compromete a credibilidade e eficácia do sistema de apoio criando um ciclo vicioso de desconfiança e insegurança A insatisfação e os sentimentos de impotência expressos pelas profissionais em relação às limitações das políticas públicas revelam um descompasso entre as demandas reais das mulheres em situação de violência e as respostas oferecidas pelo Estado Essa desconexão é alarmante pois aponta para a necessidade urgente de uma reforma nas políticas públicas que considere não apenas a natureza da violência mas também as realidades sociais e culturais que afetam essas mulheres A implementação de políticas mais inclusivas e sensíveis ao contexto poderia facilitar um atendimento mais eficaz e humanizado Outro aspecto relevante é a ênfase na construção de vínculos de confiança como elemento central para o sucesso do acompanhamento psicossocial A capacidade de ouvir acolher e validar a experiência da usuária é fundamental para promover sua autonomia e empoderamento Essa perspectiva sublinha a importância de uma formação contínua e uma reflexão crítica sobre a prática profissional incentivando uma abordagem mais humanizada e ética No entanto é importante que essa valorização das relações interpessoais não se torne um substituto para a responsabilidade do Estado em garantir os direitos e a proteção das mulheres O fortalecimento da rede de apoio deve ser acompanhado de uma atuação firme e efetiva das políticas públicas que assegurem recursos adequados capacitação profissional e mecanismos de supervisão Em suma a análise dos encontros revela uma realidade complexa e multifacetada As profissionais do CREAS estão em uma posição privilegiada para influenciar mudanças significativas mas isso requer um compromisso coletivo e uma reflexão crítica sobre a prática além de um apelo constante por reformas estruturais nas políticas de Universidade Federal do Mato Grosso Do Sul Arquitetura e Urbanismo campus Naviraí Disciplina de Pesquisa em Arquitetura e Urbanismo Docente Prof Dra Emeli Valesca Aparecida da Guarda atendimento A interseção entre a prática profissional as emoções envolvidas e as políticas públicas deve ser continuamente investigada pois é nesse espaço que se encontram as oportunidades de transformação social e individual Fichamento do artigo 3 Tópico 1 Parâmetros Descrição Autores Sergio Rosa Neves Temponi Título Tudo é violência viver é violência representações sociais de mulheres em situação de rua na regional centrosul de belo Horizontemg sobre violência Ano 2020 Fonte repositorioufmgbr Resumo O artigo analisa as representações sociais de mulheres em situação de rua na região CentroSul de Belo Horizonte destacando como a violência permeia suas vidas diárias A pesquisa de natureza qualitativa utiliza entrevistas e questionários para explorar as experiências dessas mulheres revelando um ciclo de violência que abrange aspectos físicos e psicológicos Os resultados evidenciam a interseção entre a violência de gênero e a vulnerabilidade social destacando a urgência de políticas públicas específicas para atender suas necessidades A metodologia utilizada permitiu uma análise profunda das narrativas individuais apontando para a importância de ouvir e incluir as vozes dessas mulheres na formulação de soluções sustentáveis e eficazes Palavraschave Representações Sociais Pessoa em situação de rua Violência Mulheres em situação de rua Gênero Metodologia A metodologia utilizada no estudo é de natureza exploratória e descritiva com abordagem qualitativa A pesquisa foi conduzida por meio de uma revisão bibliográfica buscando fundamentar a análise em fontes teóricas e empíricas relacionadas ao tema Para coletar Universidade Federal do Mato Grosso Do Sul Arquitetura e Urbanismo campus Naviraí Disciplina de Pesquisa em Arquitetura e Urbanismo Docente Prof Dra Emeli Valesca Aparecida da Guarda dados foram aplicados 22 questionários e realizadas entrevistas narrativas com três participantes com a análise dos dados sendo feita através de uma técnica de análise de conteúdo Resultados Os resultados da pesquisa indicam que as mulheres em situação de rua em Belo Horizonte enfrentam um ciclo contínuo de violência tanto física quanto psicológica que afeta profundamente sua saúde mental e bemestar A análise das entrevistas e questionários revela que essas mulheres não apenas vivenciam violência em sua vida cotidiana mas também têm suas vozes frequentemente silenciadas o que impede a visibilidade de suas realidades e necessidades As experiências compartilhadas mostram uma intersecção entre a violência de gênero e a vulnerabilidade social ressaltando a necessidade de políticas públicas que atendam especificamente às necessidades dessas mulheres Análise crítica A pesquisa evidencia uma lacuna significativa na compreensão das realidades vividas por mulheres em situação de rua especialmente em um contexto urbano como o de Belo Horizonte Embora haja um crescente reconhecimento da importância de abordar a violência de gênero as políticas públicas muitas vezes falham em considerar as especificidades da experiência das mulheres em situação de rua A pesquisa sugere que é crucial não apenas ouvir essas vozes mas também incorporar suas experiências na formulação de políticas e serviços de apoio Além disso a metodologia qualitativa utilizada permite uma exploração profunda das narrativas individuais destacando a necessidade de uma abordagem holística que considere não apenas os fatores socioeconômicos mas também as questões emocionais e psicológicas que impactam a vida dessas mulheres A análise crítica aponta para a urgência de criar ambientes de apoio e proteção que sejam sensíveis às experiências únicas de cada mulher promovendo sua autonomia e dignidade Esses resultados ressaltam a importância de continuar a pesquisa Universidade Federal do Mato Grosso Do Sul Arquitetura e Urbanismo campus Naviraí Disciplina de Pesquisa em Arquitetura e Urbanismo Docente Prof Dra Emeli Valesca Aparecida da Guarda nessa área buscando não apenas compreender a violência enfrentada por essas mulheres mas também trabalhar em conjunto com elas para encontrar soluções eficazes e sustentáveis que possam melhorar suas condições de vida Fichamento do artigo 4 Tópico 1 Parâmetros Descrição Autores Sabrina Dos Santos Rodrigues Título Mulheres em situação de violência e as políticas socioassistenciais no estado da paraíba Ano 2015 Fonte repositorioufpbb Resumo O estudo investiga as políticas públicas de apoio às mulheres vítimas de violência na Paraíba utilizando o Caso Queimadas como um contexto para discutir a violência de gênero O trabalho analisa os dispositivos socioassistenciais destacando a importância da Lei Maria da Penha e os serviços disponíveis em João Pessoa abordando a relação entre violência contra a mulher e a cultura patriarcal Palavraschave Mulheres violência políticas públicas assistência social Metodologia A metodologia utilizada é qualitativa e descritiva com análise de dados quantitativos de instituições socioassistenciais entrevistas com profissionais da área e revisão bibliográfica sobre o tema A pesquisa se concentra em dados coletados entre 2010 e 2014 focando nos serviços oferecidos às mulheres vítimas de violência Resultados Os resultados da pesquisa evidenciam uma série de aspectos preocupantes relacionados ao atendimento às mulheres vítimas de violência na Paraíba Apesar da existência de políticas públicas a falta de integração e a insuficiência de recursos nos serviços de acolhimento como CREAS e CRMs dificultam a efetividade do apoio Universidade Federal do Mato Grosso Do Sul Arquitetura e Urbanismo campus Naviraí Disciplina de Pesquisa em Arquitetura e Urbanismo Docente Prof Dra Emeli Valesca Aparecida da Guarda A análise dos dados quantitativos obtidos por meio de registros institucionais mostra um aumento alarmante no número de casos de violência evidenciando a necessidade urgente de intervenção e de um suporte mais eficaz às vítimas Além disso as entrevistas com profissionais das instituições revelam que muitos deles se sentem despreparados para lidar com a complexidade dos casos indicando uma lacuna significativa na formação e na capacitação A realidade observada aponta para a urgência de uma reestruturação nas políticas e práticas de atendimento visando não apenas à proteção imediata das vítimas mas também à promoção de um ambiente mais seguro e acolhedor que priorize a dignidade e os direitos das mulheres Análise crítica A pesquisa revela importantes lacunas nas políticas públicas voltadas ao apoio às mulheres vítimas de violência na Paraíba Embora a Lei Maria da Penha tenha criado um arcabouço legal significativo sua implementação carece de eficácia Os serviços disponíveis como os CREAS e CRMs enfrentam dificuldades relacionadas à acessibilidade capacitação de profissionais e integração entre os serviços de assistência social e de segurança Além disso a cultura patriarcal persistente na sociedade dificulta a mudança de comportamentos e atitudes em relação à violência de gênero É fundamental que haja um comprometimento mais robusto do Estado para garantir não apenas a proteção das vítimas mas também a promoção de campanhas educativas que visem à transformação social e à erradicação da violência contra a mulher Fichamento do artigo 5 Tópico 1 Parâmetros Descrição Autores Joyce Duailibe Laignier Barbosa Santos Cristina Vianna Moreira dos Santos Título Considerações sobre a Rede de Enfrentamento à Violência Contra as Mulheres Ano 2020 Universidade Federal do Mato Grosso Do Sul Arquitetura e Urbanismo campus Naviraí Disciplina de Pesquisa em Arquitetura e Urbanismo Docente Prof Dra Emeli Valesca Aparecida da Guarda Fonte Revista Contexto Saúde Resumo O artigo discute a violência contra as mulheres no Brasil destacando sua complexidade e a necessidade de uma rede de enfrentamento A pesquisa revisita a história da violência contra as mulheres enfatizando a sua normalização na sociedade e a luta por direitos e segurança A gestão em rede é apresentada como essencial para enfrentar essa violência que se manifesta principalmente no ambiente familiar A pesquisa é uma revisão narrativa baseada em literatura existente abordando a violência sob diferentes perspectivas e com dados estatísticos de diversas fontes Palavraschave Violência contra a mulher Violência de gênero Administração de serviços de saúde Assistência à saúde Metodologia A metodologia empregada no artigo consiste em uma revisão narrativa da literatura a qual possibilita uma análise abrangente do tema da violência contra as mulheres no Brasil Por meio dessa abordagem os autores examinam e analisam estudos e dados disponíveis com o intuito de compreender a complexidade da problemática e sua evolução ao longo do tempo Resultados Os dados revelam que a violência contra as mulheres ocorre predominantemente no ambiente doméstico com tipologias que incluem violência física psicológica sexual patrimonial e moral A pesquisa indica que a maioria das vítimas são mulheres entre 20 e 40 anos muitas vezes em relacionamentos longos com os agressores A análise estatística demonstra um aumento alarmante de homicídios femininos e a necessidade urgente de medidas de prevenção e apoio às vítimas Os resultados também mostram a importância da legislação como a Lei Maria da Penha que visa coibir a violência e proteger os direitos das mulheres Análise crítica O artigo proporciona uma visão abrangente sobre a violência de gênero no Brasil sublinhando a importância da visibilidade e da discussão do tema A abordagem da pesquisa como uma revisão narrativa permite uma reflexão crítica sobre as causas e consequências Universidade Federal do Mato Grosso Do Sul Arquitetura e Urbanismo campus Naviraí Disciplina de Pesquisa em Arquitetura e Urbanismo Docente Prof Dra Emeli Valesca Aparecida da Guarda da violência além de evidenciar lacunas nas estatísticas oficiais No entanto a falta de dados sistemáticos pode obscurecer a verdadeira magnitude do problema A discussão sobre a gestão em rede para enfrentar a violência é crucial mas a eficácia dessas redes depende de um comprometimento real por parte das políticas públicas e da sociedade O artigo destaca a necessidade de romper o silêncio em torno da violência e de criar espaços seguros para as mulheres mas ainda há desafios significativos a serem enfrentados para garantir a efetividade das medidas de proteção Fichamento do artigo 6 Tópico 1 Parâmetros Descrição Autores Letícia Bezerra De Souza Título Casaabrigo para mulheres vítimas de violência Ano 2021 Fonte dspaceuniplac Resumo O Artigo desenvolve o embasamento teórico para a criação de uma CasaAbrigo destinada a mulheres vítimas de violência doméstica e seus filhos oferecendo um espaço seguro para que possam se refugiar e reaver parcialmente sua liberdade A pesquisa aborda a violência contra a mulher no Brasil especialmente no Distrito Federal destacando a necessidade de mais abrigos diante da crescente demanda agravada pela pandemia de COVID19 Com base em dados do IBGE e autores como Rocha e Garcia o estudo explora como a arquitetura pode contribuir para o empoderamento feminino e a superação da violência ressaltando a importância de políticas públicas mais efetivas e espaços projetados para oferecer proteção e suporte às vítimas Palavraschave Casasabrigo Mulher Violência Abrigamento Metodologia A metodologia utilizada no trabalho baseiase em um estudo teórico que envolve a análise de referências bibliográficas e dados estatísticos para embasar a criação de um projeto arquitetônico de uma Casa Universidade Federal do Mato Grosso Do Sul Arquitetura e Urbanismo campus Naviraí Disciplina de Pesquisa em Arquitetura e Urbanismo Docente Prof Dra Emeli Valesca Aparecida da Guarda Abrigo para mulheres vítimas de violência doméstica Resultados A análise dos estudos de caso sobre os refugiados para mulheres vítimas de violência em Uruapan México e Tel Aviv Israel revela a importância da arquitetura como ferramenta de proteção e recuperação Em Uruapan o projeto enfatiza a privacidade e segurança por meio de fachadas externas sem grandes aberturas enquanto os jardins internos oferecem um ambiente acolhedor e terapêutico O uso de elementos arquitetônicos que proporcionam sensação de abrigo sem criar ambientes claustrofóbicos demonstra o papel da natureza e do design no processo de cura das mulheres abrigadas Já o abrigo de Tel Aviv com suas fachadas distintas voltadas ao exterior e interior foca na criação de um espaço seguro e ao mesmo tempo comunitário O jardim central serve como um ponto de encontro e interação promovendo conexões visuais entre residentes e equipe ao passo que as áreas privativas garantem a individualidade das famílias Esses exemplos evidenciam como o design arquitetônico pode ser adaptado para fornecer proteção promover a recuperação emocional e integrar soluções práticas e estéticas que contribuem para a segurança e bemestar das mulheres e crianças acolhidas Análise crítica A arquitetura desempenha um papel fundamental na criação de espaços seguros e acolhedores para mulheres vítimas de violência como demonstram os projetos de refúgio em Uruapan México e Tel Aviv Israel O refúgio em Uruapan adota uma abordagem que prioriza a privacidade por meio de fachadas sem grandes aberturas o que embora eficaz para garantir segurança pode resultar em um isolamento excessivo dificultando o contato com o ambiente externo O design em forma de labirinto que busca criar um espaço intrigante pode complicar a circulação para as usuárias potencialmente aumentando o estresse em um momento de vulnerabilidade emocional Apesar de contar com jardins internos que promovem a conexão com a natureza a sensação de claustrofobia pode surgir se Universidade Federal do Mato Grosso Do Sul Arquitetura e Urbanismo campus Naviraí Disciplina de Pesquisa em Arquitetura e Urbanismo Docente Prof Dra Emeli Valesca Aparecida da Guarda não houver uma organização clara dos espaços Por outro lado o abrigo em Tel Aviv aborda a questão da funcionalidade de maneira mais prática com áreas privativas para cada família o que é benéfico para a recuperação emocional No entanto essa separação pode reforçar um sentimento de isolamento limitando a interação social que é tão necessária em um ambiente de apoio A proposta de um pátio interno como ponto de encontro é válida mas a dependência de áreas internas conectadas pode restringir a liberdade de movimento das mulheres e crianças Ambos os projetos destacam a importância da natureza como elemento terapêutico mas o verdadeiro desafio é garantir que o design não apenas ofereça proteção mas também promova autonomia interação social e um sentido de pertencimento transformando vidas e facilitando a reintegração dessas mulheres na sociedade 2 Ambientes com Infraestrutura para Apoio Psicológico Reconstrução Emocional e Suporte Jurídico Fichamento do artigo 1 Tópico 2 Parâmetros Descrição Autores Tabita Aija Silva Moreira Ilana Lemos de Paiva Título Atuação do psicólogo nos serviços de acolhimento institucional de crianças e adolescentes Ano 2015 Fonte redalycorg Resumo O artigo analisa a violência contra mulheres no Brasil abordando seus fatores de risco e as políticas de enfrentamento implementadas Destaca a importância de compreender a violência como um fenômeno multifacetado influenciado por questões culturais e sociais e discute a necessidade de uma abordagem integrada e Universidade Federal do Mato Grosso Do Sul Arquitetura e Urbanismo campus Naviraí Disciplina de Pesquisa em Arquitetura e Urbanismo Docente Prof Dra Emeli Valesca Aparecida da Guarda multidisciplinar para enfrentála Palavraschave Psicólogo assistência social crianças e adolescentes Metodologia A metodologia empregada é a revisão narrativa da literatura que permite uma análise ampla do tema revisitando e analisando estudos e dados existentes ao longo do tempo a fim de compreender a evolução da violência contra mulheres no Brasil Resultados A pesquisa destaca a complexidade da violência contra mulheres no Brasil ressaltando a necessidade de uma resposta multifacetada e intersetorial As políticas de enfrentamento devem ser avaliadas continuamente para assegurar sua eficácia e novas estratégias devem ser desenvolvidas sempre tendo em mente a importância de ouvir as vozes das mulheres afetadas Somente com um esforço conjunto será possível reduzir a incidência de violência e promover um ambiente mais seguro e igualitário Análise crítica A análise apresentada no artigo é bastante pertinente fornecendo uma visão abrangente sobre a violência contra mulheres Os dados levantados reforçam a necessidade de uma abordagem integrada considerando não apenas as estatísticas mas também os contextos sociais e culturais que perpetuam essa violência No entanto seria interessante que o estudo aprofundasse a eficácia das políticas públicas implementadas e o impacto real sobre as vítimas O artigo poderia também explorar mais a perspectiva das mulheres afetadas trazendo à tona suas histórias e vozes Além disso a interação entre diferentes níveis de governo e organizações não governamentais poderia ser discutida para uma melhor compreensão das dinâmicas de enfrentamento à violência Fichamento do artigo 2 Tópico 2 Parâmetros Descrição Autores Jeiza das Chagas Saraiva Título O processo de reconstrução da vida das mulheres que sofrem violência doméstica no Recife Universidade Federal do Mato Grosso Do Sul Arquitetura e Urbanismo campus Naviraí Disciplina de Pesquisa em Arquitetura e Urbanismo Docente Prof Dra Emeli Valesca Aparecida da Guarda Ano 2010 Fonte repositórioufpe Resumo O artigo O processo de reconstrução da vida das mulheres que sofrem violência doméstica no Recife analisa as trajetórias de mulheres que enfrentaram e tentaram romper com situações de violência doméstica Por meio de entrevistas a pesquisa investiga os fatores e as estratégias que facilitam essa ruptura Os resultados destacam a importância das redes de apoio tanto pessoais quanto institucionais na reconstrução da vida dessas mulheres evidenciando lacunas nas políticas públicas de combate à violência Palavraschave Violência contra a mulher relações de gênero rede de apoio Metodologia A metodologia utilizada no artigo é qualitativa baseada em entrevistas semiestruturadas com mulheres que vivenciaram a violência doméstica Essa abordagem permite uma compreensão detalhada das experiências individuais e das dinâmicas sociais envolvidas no processo de reconstrução de suas vidas Resultados O artigo O processo de reconstrução da vida das mulheres que sofrem violência doméstica no Recife apresenta uma análise detalhada das experiências vividas por mulheres que enfrentam violência doméstica A pesquisa conduzida por meio de entrevistas semiestruturadas revela que apesar das dificuldades as mulheres frequentemente utilizam estratégias de resistência e busca por suporte Os principais resultados indicam que as redes de apoio como familiares amigos e instituições desempenham um papel crucial no processo de superação Além disso o estudo destaca a necessidade de políticas públicas mais eficazes que possam oferecer suporte integral e direcionado às mulheres em situação de violência abordando tanto suas necessidades imediatas quanto o fortalecimento de sua autonomia a longo prazo Análise crítica A pesquisa se destaca pela abordagem qualitativa permitindo uma imersão nas realidades vividas pelas mulheres As entrevistas proporcionam um espaço para que as participantes compartilhem suas Universidade Federal do Mato Grosso Do Sul Arquitetura e Urbanismo campus Naviraí Disciplina de Pesquisa em Arquitetura e Urbanismo Docente Prof Dra Emeli Valesca Aparecida da Guarda histórias de maneira autêntica revelando a complexidade emocional e social que envolve a violência doméstica No entanto a ausência de dados quantitativos limita a generalização dos resultados A inclusão de uma amostra maior e a comparação com diferentes contextos geográficos poderiam enriquecer ainda mais a análise Além disso a discussão sobre a eficácia das políticas públicas poderia ser aprofundada explorando casos de sucesso e os fatores que contribuíram para a construção de redes de apoio eficazes Fichamento do artigo 3 Tópico 2 Parâmetros Descrição Autores Samara Calado Ferreira Título Centro de acolhimento à mulheres vítimas de violência doméstica Ano 2023 Fonte dspaceuniplac Resumo O artigo examina a história da violência contra as mulheres no Brasil e seu impacto póstraumático propondo a criação de um Centro de Acolhimento em São Paulo A violência doméstica um fenômeno complexo afeta mulheres independentemente de classe social idade ou raça Com base em dados do Fórum Brasileiro de Segurança Pública o estudo destaca a crescente visibilidade da violência e a importância de uma resposta institucional incluindo a Lei Maria da Penha O artigo enfatiza que apesar das conquistas as mulheres ainda enfrentam desigualdades que demandam a criação de abrigos adequados onde a arquitetura desempenha um papel vital na recuperação emocional e física das vítimas Palavraschave Centro de Acolhimento Violência Doméstica Análise Arquitetônica Projeto Social Metodologia A metodologia do estudo sobre o Centro de Acolhimento para Mulheres em São Paulo é composta por quatro etapas principais 1 um levantamento teórico abrangente sobre violência doméstica e abrigamento 2 um estudo de caso que analisa materiais projetuais Universidade Federal do Mato Grosso Do Sul Arquitetura e Urbanismo campus Naviraí Disciplina de Pesquisa em Arquitetura e Urbanismo Docente Prof Dra Emeli Valesca Aparecida da Guarda como plantas e zoneamento 3 uma análise do local que envolve coleta de dados e levantamento fotográfico para entender o contexto físico e histórico da área e 4 o desenvolvimento do partido arquitetônico onde são definidas as diretrizes gerais do projeto e o programa de necessidades visando atender efetivamente às demandas das mulheres acolhidas Resultados Os dados apresentados no artigo revelam que a violência contra a mulher é um problema endêmico no Brasil afetando diversas camadas sociais O aumento de 5 nos casos de feminicídio em 2022 em comparação com o ano anterior e o crescimento das denúncias indicam a urgência da criação de centros de acolhimento A análise aponta que a infraestrutura existente é insuficiente para atender a demanda crescente destacando a necessidade de um projeto arquitetônico que considere a segurança e o bemestar das mulheres O projeto proposto busca proporcionar um ambiente acolhedor que promova a recuperação e a dignidade das vítimas Análise crítica A análise crítica do artigo revela a relevância do tema abordado dada a grave situação da violência contra as mulheres no Brasil Os dados apresentados evidenciam a necessidade urgente de intervenções sociais e arquitetônicas No entanto o artigo poderia beneficiarse de uma abordagem mais detalhada sobre as soluções práticas para a implementação do Centro de Acolhimento Embora a teoria sobre o acolhimento e a arquitetura humanizada seja abordada há uma lacuna na discussão sobre como os obstáculos institucionais e financeiros poderiam ser superados Além disso seria interessante incluir vozes de mulheres que passaram por experiências similares enriquecendo a discussão com perspectivas pessoais Fichamento do artigo 4 Tópico 2 Parâmetros Descrição Autores Natália Silva Paiva Título O programa casa das mulheres de viçosa mg e a reinserção de Universidade Federal do Mato Grosso Do Sul Arquitetura e Urbanismo campus Naviraí Disciplina de Pesquisa em Arquitetura e Urbanismo Docente Prof Dra Emeli Valesca Aparecida da Guarda vítimas de violência doméstica ao espaço público o direito à cidade com igualdade de gênero Ano 2022 Fonte TCC Resumo Este estudo investiga as potencialidades do Programa Casa das Mulheres de Viçosa MG na reinserção de vítimas de violência doméstica no espaço público A pesquisa contextualiza a problemática da violência de gênero que resulta de uma estrutura social patriarcal e se manifesta de diversas formas tanto em ambientes privados quanto públicos Em um cenário em que a presença feminina no espaço urbano ainda enfrenta desafios o programa se destaca como uma iniciativa importante de proteção e suporte às mulheres A pesquisa busca oferecer contribuições significativas para a discussão sobre políticas públicas e direitos sociais das mulheres promovendo a visibilidade e a acessibilidade ao espaço urbano Palavraschave Direito ao Espaço Público Violência de Gênero Políticas Públicas para as Mulheres Metodologia A metodologia adotada é exploratória e analítica utilizando uma abordagem qualiquantitativa Inicialmente foi realizada uma pesquisa qualitativa incluindo entrevistas nãoprobabilísticas com sujeitos envolvidos nas ações do programa para entender as experiências e desafios enfrentados pelas mulheres A partir das verbalizações empíricas foram coletadas informações que permitiram uma análise aprofundada da dinâmica do Programa Casa das Mulheres Em seguida foi aplicada uma fase quantitativa com a tabulação de dados para compreender as estatísticas relacionadas à violência de gênero na região Resultados O Programa Casa das Mulheres de Viçosa se destaca como um modelo de intervenção no enfrentamento da violência doméstica oferecendo um espaço seguro e acolhedor para as mulheres vítimas Universidade Federal do Mato Grosso Do Sul Arquitetura e Urbanismo campus Naviraí Disciplina de Pesquisa em Arquitetura e Urbanismo Docente Prof Dra Emeli Valesca Aparecida da Guarda desse tipo de violência Sua estrutura de atendimento que valoriza a autonomia das usuárias e promove a capacitação dos profissionais envolvidos é fundamental para garantir um suporte adequado e eficaz Contudo para maximizar seu impacto é necessário fortalecer a especialização da rede de serviços assegurando que todos os envolvidos tenham a formação necessária para lidar com as complexidades da violência contra a mulher Além disso aumentar a visibilidade do programa por meio de campanhas educativas e estratégias de conscientização é vital para que mais mulheres conheçam seus direitos e saibam onde buscar ajuda Análise crítica O Programa Casa das Mulheres de Viçosa estabelecido em 2009 representa um importante avanço nas políticas públicas de enfrentamento da violência doméstica no Brasil Ao articular uma rede de serviços e promover um atendimento humanizado o programa busca não apenas acolher as vítimas mas também garantir que elas tenham acesso a informações assistência legal e apoio psicológico A atuação multidisciplinar da equipe composta por profissionais de diversas áreas como defensores públicos e estagiários assegura uma abordagem mais abrangente e sensível às necessidades das mulheres que buscam apoio Um aspecto positivo é a capacidade do programa de fomentar parcerias entre diferentes instituições como delegacias centros de referência e organizações da sociedade civil criando uma rede de proteção que se destaca na microrregião de Viçosa A estrutura de funcionamento que prioriza a escuta ativa e o respeito à autonomia das mulheres também é um ponto forte pois evita a abordagem paternalista que muitas vezes caracteriza os serviços sociais Entretantoa eficácia do programa pode ser comprometida pela falta de especialização dos serviços envolvidos A inexistência de uma rede completamente especializada no atendimento a vítimas de violência pode resultar em lacunas nos serviços prestados uma vez que os profissionais envolvidos podem não ter a formação adequada para Universidade Federal do Mato Grosso Do Sul Arquitetura e Urbanismo campus Naviraí Disciplina de Pesquisa em Arquitetura e Urbanismo Docente Prof Dra Emeli Valesca Aparecida da Guarda lidar com a complexidade dos casos de violência Além disso a dependência de um protocolo de atendimento ainda que necessário pode limitar a flexibilidade e a personalização do atendimento uma vez que cada caso é único e pode demandar abordagens específicas Outro desafio é a questão da visibilidade e conscientização sobre a Casa Embora a maioria da população de Viçosa conheça o programa a dependência de indicações e materiais promocionais como panfletos pode não ser suficiente para alcançar todas as mulheres em situação de violência É essencial que estratégias de divulgação sejam ampliadas incluindo campanhas educativas e parcerias com outros setores da comunidade para garantir que mais mulheres saibam da existência e dos serviços oferecidos pela Casa Fichamento do artigo 5 Tópico 2 Parâmetros Descrição AutorEs Julyana Alves De Souza Título Casa Abrigo Flor de Mandacaru Repensando o acolhimento de alagoanas em situação de violência doméstica Ano 2020 Fonte TCC Resumo O estudo investiga a questão da violência contra a mulher no Brasil com foco no estado de Alagoas e propõe um projeto arquitetônico para uma Casa Abrigo em Maceió A pesquisa contextualiza a violência de gênero como um reflexo de uma estrutura social patriarcal destacando a fragilidade das políticas públicas e a insuficiência de abrigos para mulheres vítimas de violência A pesquisa analisa dados sobre feminicídios e critica o modelo atual de acolhimento que muitas vezes impõe restrições às vítimas prejudicando sua recuperação O estudo propõe um novo projeto arquitetônico que visa criar um ambiente mais acolhedor e Universidade Federal do Mato Grosso Do Sul Arquitetura e Urbanismo campus Naviraí Disciplina de Pesquisa em Arquitetura e Urbanismo Docente Prof Dra Emeli Valesca Aparecida da Guarda humanizado favorecendo a reabilitação física e emocional das mulheres além de contribuir para o fortalecimento das políticas de proteção à mulher Palavraschave Casa Abrigo Políticas de abrigamento Projeto arquitetônico Psicologia ambiental Violência contra a mulher Metodologia A metodologia utilizada neste trabalho é baseada no método hipotéticodedutivo onde a partir de uma hipótese sobre a ineficácia das Casas Abrigo no Brasil buscase verificar essa realidade por meio de análise de dados e revisões teóricas Foram coletados dados oficiais sobre violência contra a mulher no Brasil especialmente em Alagoas além de revisões de literatura e análise de projetos arquitetônicos internacionais Resultados Este trabalho destaca a importância de uma reavaliação crítica das políticas públicas de enfrentamento à violência contra a mulher no Brasil com um olhar especial para a infraestrutura das Casas Abrigo A partir da análise de dados e estudos de caso internacionais fica evidente que as instituições brasileiras precisam ser reformuladas para oferecer um acolhimento mais eficaz e humanizado O anteprojeto arquitetônico proposto com foco em Alagoas contribui para essa discussão ao sugerir um espaço que vai além da proteção física promovendo também a recuperação emocional e a reintegração social das mulheres abrigadas A pesquisa reforça a necessidade de maior investimento em políticas de abrigamento visando à criação de ambientes que respeitem a individualidade e proporcionem segurança e bemestar para as vítimas Análise crítica A proposta de análise e desenvolvimento de um anteprojeto arquitetônico para uma Casa Abrigo em Maceió surge como uma resposta pertinente à ineficiência das instituições atuais no acolhimento de mulheres vítimas de violência Um ponto crítico relevante é a ausência de investimentos adequados em infraestrutura e a falta de uma rede de apoio ampla que além de proteger as vítimas possa também promover sua recuperação emocional e física O Universidade Federal do Mato Grosso Do Sul Arquitetura e Urbanismo campus Naviraí Disciplina de Pesquisa em Arquitetura e Urbanismo Docente Prof Dra Emeli Valesca Aparecida da Guarda afastamento das mulheres de suas redes de apoio familiares e sociais aliado a regras excessivamente rígidas pode ser considerado um problema estrutural das atuais Casas Abrigo O estudo também revela a precariedade do atendimento público destacando a urgência de uma abordagem arquitetônica mais humanizada focada não só em segurança mas também em conforto psicológico e social No entanto a dependência de projetos internacionais como referência pode sugerir a necessidade de um aprofundamento em soluções regionais que atendam mais especificamente às particularidades culturais e sociais de Alagoas TÓPICO 03 Medidas de Segurança e Proteção para Mulheres Vulneráveis no Projeto Arquitetônico Fichamento do artigo 1 Tópico 3 Parâmetros Descrição Autores Ludmila Aparecida Tavares Carmen Hein de Campos Título Botão do pânico e Lei Maria da Penha Ano 2018 Fonte Revista Brasileira de Políticas Públicas Resumo O artigo de Carmen Campos explora a interseção entre o botão do pânico e a Lei Maria da Penha no Brasil destacando o potencial dessa tecnologia para oferecer segurança às mulheres em situações de violência A autora analisa como o dispositivo pode funcionar como um recurso de proteção e promover a autonomia feminina além de discutir os desafios e limitações na sua implementação no contexto social e jurídico do país Palavraschave Lei Maria da Penha Violência doméstica contra mulheres Botão do pânico Metodologia A metodologia utilizada no artigo consiste em uma revisão bibliográfica com análise qualitativa da legislação brasileira Universidade Federal do Mato Grosso Do Sul Arquitetura e Urbanismo campus Naviraí Disciplina de Pesquisa em Arquitetura e Urbanismo Docente Prof Dra Emeli Valesca Aparecida da Guarda especificamente a Lei Maria da Penha e do funcionamento do botão do pânico Resultados A análise dos resultados revela que o botão do pânico integrado à Lei Maria da Penha representa uma ferramenta significativa no enfrentamento da violência contra a mulher Apesar de suas potencialidades a efetividade do dispositivo depende da conscientização e treinamento das vítimas além do comprometimento dos órgãos responsáveis pela sua implementação A pesquisa destaca a necessidade de um acompanhamento contínuo e a avaliação do impacto real dessa tecnologia na vida das mulheres visando garantir proteção efetiva e promover sua autonomia Análise crítica A análise crítica do artigo sobre o botão do pânico destaca a inovação no enfrentamento da violência contra mulheres evidenciando como a tecnologia pode servir como ferramenta de proteção Contudo a implementação efetiva desse sistema enfrenta desafios como a necessidade de capacitação dos usuários e a integração com serviços de emergência Além disso é vital garantir o acesso à tecnologia considerando a diversidade de contextos sociais e econômicos das mulheres Portanto a eficácia do botão do pânico depende não apenas de sua concepção mas de um suporte abrangente que inclua políticas públicas e educação Fichamento do artigo 2 Tópico 3 Parâmetros Descrição Autores Ana Gabriela Godinho Lima Laura Paes Barretto Pardo Título Arquitetura para mulheres em territórios vulneráveis Ano 2020 Fonte VI Encontro da Associação Nacional de Pesquisa e Pósgraduação em Arquitetura e Urbanismo Universidade Federal do Mato Grosso Do Sul Arquitetura e Urbanismo campus Naviraí Disciplina de Pesquisa em Arquitetura e Urbanismo Docente Prof Dra Emeli Valesca Aparecida da Guarda Resumo O artigo discute a necessidade de transformar ambientes urbanos para garantir a segurança e a inclusão das mulheres Aborda como o planejamento urbano deve considerar a perspectiva de gênero destacando a participação feminina no design de espaços públicos Além disso propõe soluções arquitetônicas que promovam a acessibilidade e a proteção enfatizando a importância de um ambiente urbano que respeite e atenda às necessidades das mulheres Palavraschave centros comunitários territórios vulneráveis vulnerabilidade sócio territorial Metodologia A metodologia utilizada no artigo é de abordagem qualitativa combinando revisão bibliográfica e estudos de caso Resultados Os resultados indicam que a perspectiva de gênero deve ser uma prioridade nas políticas de planejamento urbano As intervenções apresentadas demonstram que ambientes projetados com a participação ativa das mulheres não apenas promovem sua segurança mas também sua inclusão social Além disso a análise sublinha a necessidade de estratégias que abordem as especificidades das experiências femininas no espaço urbano visando a construção de cidades mais justas e acessíveis A integração de tais medidas é essencial para avançar na igualdade de gênero e melhorar a qualidade de vida nas áreas urbanas Análise crítica O artigo discute a importância de incorporar a perspectiva de gênero no planejamento urbano enfatizando que a segurança nos espaços públicos deve considerar as experiências das mulheres A análise revela que a exclusão das vozes femininas resulta em ambientes que não atendem às suas necessidades A proposta das autoras de um design colaborativo é fundamental para transformar a arquitetura e urbanismo em práticas que promovam a equidade social A crítica também sugere a necessidade de políticas públicas que garantam a inclusão das mulheres no processo de criação dos espaços urbanos Universidade Federal do Mato Grosso Do Sul Arquitetura e Urbanismo campus Naviraí Disciplina de Pesquisa em Arquitetura e Urbanismo Docente Prof Dra Emeli Valesca Aparecida da Guarda Fichamento do artigo 3 Tópico 3 Parâmetros Descrição Autores Nádia Gonçalves Leite Título O espaço arquitetônico como refúgio centro de apoio à mulheres vítimas de violência doméstica em juiz de foramg Ano 2019 Fonte Google acadêmico Resumo A construção modular utiliza módulos préfabricados que são montados no local da obra destacandose os containers inicialmente usados para transporte e agora como moradia no Brasil Este trabalho investiga a viabilidade dos containers como habitação considerando aspectos como conforto térmico e acústico A pesquisa inclui revisão de literatura entrevistas com profissionais e visitas a construções Os resultados indicam que embora sejam uma alternativa sustentável e econômica os containers enfrentam desafios relacionados ao isolamento térmico e estabilidade que podem ser superados com soluções inovadoras Palavraschave Violência Doméstica Patriarcado Centro de Apoio Arquitetura de Refúgio Metodologia A metodologia da monografia sobre violência doméstica é composta por diversas etapas que visam proporcionar uma análise abrangente e fundamentada do tema Inicialmente foi realizada uma pesquisa bibliográfica na qual foram coletados materiais acadêmicos artigos monografias e notícias relevantes que abordam a violência doméstica as questões da sociedade patriarcal e a legislação aplicável Essa abordagem permite um aprofundamento teórico e a construção de uma base sólida para a discussão A análise de dados estatísticos também desempenha um papel crucial na metodologia Foram utilizados gráficos e dados estatísticos extraídos de fontes oficiais como o Ministério da Saúde e a Secretaria Universidade Federal do Mato Grosso Do Sul Arquitetura e Urbanismo campus Naviraí Disciplina de Pesquisa em Arquitetura e Urbanismo Docente Prof Dra Emeli Valesca Aparecida da Guarda de Política para as Mulheres para mensurar e comprovar informações sobre a violência doméstica Esses dados fornecem evidências concretas sobre a magnitude do problema Outro componente importante da metodologia são os estudos de caso que envolvem a análise das CasasAbrigo existentes no Brasil A pesquisa se concentra em entender as propostas e o funcionamento dos programas desses centros de acolhimento com exemplos como a Casa Abrigo Lar da Mulher e a Casa Abrigo Canto de Dália Além disso a metodologia inclui a coleta de opiniões públicas por meio de enquetes e pesquisas de opinião como a realizada pelo Sistema de Indicadores de Percepção Social SIPS Essas pesquisas permitem analisar a percepção da população sobre a violência doméstica e a necessidade de punição para agressores Por fim a metodologia combina análises qualitativas e quantitativas permitindo uma visão abrangente do problema da violência doméstica A combinação de dados estatísticos com relatos e entrevistas enriquece a discussão fornecendo uma base sólida para a construção de argumentos na monografia Resultados Os resultados da monografia revelam uma alarmante realidade sobre a violência doméstica no Brasil A pesquisa destaca um aumento significativo nas denúncias de violência com a violência física representando 502 das queixas registradas em 2014 A violência psicológica também apresenta um crescimento notável passando de 2629 notificações em 2009 para 18219 em 2016 Além disso a violência física por cônjuges ou namorados quadruplicou no mesmo período subindo de 4339 para 33961 casos Os gráficos apresentados evidenciam o aumento das notificações de violência por arma de fogo que quase quadruplicou entre 2009 e 2016 e o crescimento dos casos de estupro marital que aumentou sete vezes desde 2009 Por meio de uma pesquisa de opinião pública constatouse que 91 da população acredita que agressores devem ser punidos embora existam visões contestadoras sobre a questão Universidade Federal do Mato Grosso Do Sul Arquitetura e Urbanismo campus Naviraí Disciplina de Pesquisa em Arquitetura e Urbanismo Docente Prof Dra Emeli Valesca Aparecida da Guarda Análise crítica A análise dos resultados aponta para a urgência de abordar a violência doméstica como um problema social multifacetado que transcende o âmbito individual O crescimento das denúncias sugere uma maior conscientização sobre a gravidade da violência mas também indica que muitos casos ainda não são reportados refletindo um padrão de silêncio e estigmatização em torno da vítima A discrepância entre a percepção pública e a realidade vivida pelas mulheres revela a necessidade de ações educacionais que desafiem normas patriarcais e incentivem a denúncia A legislação embora exista deve ser acompanhada de políticas públicas eficazes que garantam a implementação efetiva das leis A Lei Maria da Penha por exemplo é um marco importante mas sua eficácia depende de uma estrutura de apoio robusta incluindo Casas Abrigo e programas de reabilitação para as vítimas A análise dos estudos de caso das CasasAbrigo como a Casa Abrigo Lar da Mulher e a Casa Abrigo Canto de Dália destaca a importância de espaços seguros mas também evidencia a necessidade de melhorias na infraestrutura e no suporte psicológico oferecido Ademais os dados quantitativos sobre a violência não capturam a complexidade emocional e social vivida pelas vítimas A violência psicológica frequentemente invisibilizada pode ter efeitos duradouros e devastadores Portanto é crucial que as pesquisas e políticas abordem não apenas os aspectos físicos da violência mas também as implicações psicológicas e sociais 4 Soluções de Design Arquitetônico para Facilitar a Autonomia e Respeitar a Individualidade Fichamento do artigo 1 Tópico 4 Parâmetros Descrição Autores Renata Fernandes dos santos Universidade Federal do Mato Grosso Do Sul Arquitetura e Urbanismo campus Naviraí Disciplina de Pesquisa em Arquitetura e Urbanismo Docente Prof Dra Emeli Valesca Aparecida da Guarda Título Design contra o crime produto para proporcionar percepção de segurança para mulheres no contexto da violência urbana Ano 2018 Fonte lumeufrg Resumo O artigo Design contra o crime aborda como a violência urbana impacta a vida das mulheres gerando medo e insegurança A pesquisa desenvolveu um dispositivo vestível acompanhado de um aplicativo móvel que permite solicitar ajuda de forma rápida e gera alertas em áreas perigosas Utilizando o modelo Double Diamond e ferramentas metodológicas como entrevistas e grupos focais o estudo busca compreender o cenário da violência contra mulheres no Brasil focando na prevenção em vez de soluções públicas mais amplas Palavraschave Design Contra o Crime Violência Urbana Contra Mulheres Sentimento de Insegurança Metodologia A metodologia do artigo Design contra o crime envolve o uso do modelo Double Diamond para orientar o processo de design A pesquisa incluiu entrevistas e grupos focais com mulheres visando entender suas percepções de segurança e experiências relacionadas à violência urbana Resultados Os resultados do artigo Design contra o crime mostram que o dispositivo vestível é o aplicativo móvel desenvolvido para aumentar a percepção de segurança das mulheres em ambientes urbanos A pesquisa revelou que as usuárias valorizam soluções que sejam discretas e eficazes A discussão enfatiza a importância de considerar as experiências e necessidades das mulheres no design de produtos de segurança propondo uma abordagem centrada no usuário para reduzir o medo e a vulnerabilidade associada à violência urbana Análise crítica O artigo Design contra o crime apresenta um enfoque inovador ao abordar a segurança feminina em contextos urbanos A proposta de um dispositivo vestível é um aplicativo que reflete uma compreensão das necessidades das mulheres enfatizando a importância de soluções práticas No entanto a análise poderia ter explorado mais a Universidade Federal do Mato Grosso Do Sul Arquitetura e Urbanismo campus Naviraí Disciplina de Pesquisa em Arquitetura e Urbanismo Docente Prof Dra Emeli Valesca Aparecida da Guarda diversidade de experiências entre diferentes grupos de mulheres considerando fatores como classe social e etnia Além disso seria valioso discutir como essas soluções podem ser complementadas por políticas públicas que tratem as causas subjacentes da violência promovendo uma abordagem mais abrangente e eficaz Fichamento do artigo 2 Tópico 4 Parâmetros Descrição Autores Cláudia Vasconcelos Lisiane Ilha Librelotto Título Abrigo de Trânsito ATM e Abrigo Temporário o impacto social humanizado na cidade de ManausAM Ano 2022 Fonte X Encontro de Sustentabilidade em Projeto UNIFESSPA Resumo Este artigo apresenta uma pesquisa sobre abrigos de trânsito e temporários em ManausAM focando na análise do atendimento humanizado a refugiados especialmente os indígenas venezuelanos em resposta à crise humanitária provocada pela Venezuela O estudo investiga o impacto social positivo desses abrigos e os serviços disponíveis na cidade incluindo a regularização da documentação Utilizando uma abordagem documental e do estado da arte são definidas categorias relevantes como abrigo acampamento refugiados e migrantes Palavraschave Sustentabilidade Impacto Social Abrigo de Trânsito Abrigo Temporário Metodologia Este estudo sobre o impacto social e a humanização no atendimento a refugiados em abrigos de trânsito e temporários em ManausAM foi conduzido em várias etapas Inicialmente realizouse uma revisão da literatura sobre abrigos refugiados e migrantes que fundamentou as discussões Resultados Os resultados revelam a importância do planejamento prévio para espaços de acolhimento garantindo um atendimento digno O estudo Universidade Federal do Mato Grosso Do Sul Arquitetura e Urbanismo campus Naviraí Disciplina de Pesquisa em Arquitetura e Urbanismo Docente Prof Dra Emeli Valesca Aparecida da Guarda destaca a necessidade de atender a população de baixa renda que enfrenta um déficit habitacional significativo O texto também discute os desafios da urbanização no Brasil que não está preparado para acolher o crescente número de refugiados e como os abrigos emergenciais devem oferecer dignidade e resiliência evitando agravar o sofrimento das pessoas afetadas Análise crítica O artigo em questão aborda o impacto social e a humanização no atendimento a refugiados em abrigos de trânsito e temporários em ManausAM trazendo à tona questões cruciais relacionadas ao acolhimento dessa população vulnerável A pesquisa se destaca pela sua abordagem multidisciplinar que integra diversas áreas do conhecimento para analisar a complexidade das necessidades dos refugiados reconhecendo a importância de um atendimento que vá além da mera assistência material Uma das principais contribuições do estudo reside na ênfase na humanização do atendimento O reconhecimento de que os refugiados não são apenas beneficiários de políticas públicas mas indivíduos com histórias culturas e necessidades específicas é fundamental para a formulação de práticas de acolhimento mais efetivas e respeitosas Ao explorar as experiências vivenciadas por esses indivíduos em abrigos o artigo proporciona uma reflexão importante sobre a necessidade de promover um atendimento que considere a dignidade e o bemestar dos refugiados Além disso a revisão da literatura realizada no artigo oferece uma base teórica sólida que contextualiza as práticas de acolhimento em Manaus à luz de experiências internacionais Essa comparação permite identificar lacunas e oportunidades de melhoria nas políticas locais sugerindo que a experiência de outros países pode servir como referência para a implementação de medidas mais eficazes no Brasil Entretanto o estudo também apresenta algumas limitações que merecem consideração A dependência de uma abordagem predominantemente qualitativa embora valiosa pode restringir a Universidade Federal do Mato Grosso Do Sul Arquitetura e Urbanismo campus Naviraí Disciplina de Pesquisa em Arquitetura e Urbanismo Docente Prof Dra Emeli Valesca Aparecida da Guarda profundidade da análise A ausência de dados quantitativos e de uma coleta mais diversificada como entrevistas diretas com os refugiados limita a compreensão abrangente de suas vivências e desafios A inclusão das vozes dos refugiados é essencial para a construção de uma narrativa que reflita suas realidades e necessidades Outro aspecto relevante é o recorte temporal e geográfico da pesquisa Com dados até dezembro de 2021 o estudo pode não captar as dinâmicas em constante mudança das políticas de acolhimento e das condições de vida dos refugiados Essa limitação temporal pode comprometer a atualidade e a aplicabilidade dos resultados uma vez que as políticas e as realidades sociais estão em constante evolução especialmente em um contexto de fluxo migratório intenso Por fim a proposta de oferecer subsídios para a formulação de políticas públicas é um ponto positivo do artigo mas poderia ser aprofundada A pesquisa poderia delinear de forma mais clara como as recomendações apresentadas poderiam ser implementadas na prática considerando os desafios e as barreiras que podem surgir Fichamento do artigo 3 Tópico 4 Parâmetros Descrição Autores Preiser W F E Ostroff E Título Design para Inclusão O Papel do Design Universal na Arquitetura Ano 2019 Fonte Journal of Universal Design in the Built Environment Resumo O artigo explora a implementação do design universal em arquitetura como meio de garantir a inclusão de indivíduos com diferentes necessidades promovendo autonomia e respeito à individualidade O estudo abrange projetos que aplicam o conceito de acessibilidade de forma integrada ao design Palavraschave Design universal inclusão acessibilidade arquitetura Metodologia Revisão bibliográfica e análise de casos de estudo sobre projetos que Universidade Federal do Mato Grosso Do Sul Arquitetura e Urbanismo campus Naviraí Disciplina de Pesquisa em Arquitetura e Urbanismo Docente Prof Dra Emeli Valesca Aparecida da Guarda aplicam o design universal Resultados Os autores identificam que a aplicação do design universal melhora significativamente a autonomia dos usuários e contribui para espaços mais inclusivos proporcionando ambientes que respeitam a individualidade de cada pessoa Análise crítica O artigo apresenta uma análise abrangente sobre a importância do design universal na arquitetura contemporânea Os autores articulam bem a relação entre design acessível e a promoção de ambientes inclusivos evidenciando como o design pode influenciar a experiência do usuário No entanto a discussão poderia ter incluído mais dados quantitativos para sustentar as alegações sobre a eficácia do design universal em ambientes reais Além disso a análise das barreiras institucionais e econômicas à implementação dessas soluções em projetos arquitetônicos poderia enriquecer o debate tornandoo mais prático e aplicável Em suma o artigo é relevante mas poderia beneficiar de uma exploração mais crítica das dificuldades enfrentadas na prática profissional Fichamento do artigo 4 Tópico 4 Parâmetros Descrição Autores Kahn P H Kellert S R Título O Papel do Espaço na Promoção da Individualidade e Autonomia em Ambientes Residenciais Ano 2020 Fonte Journal of Environmental Psychology Resumo Este estudo investiga como os espaços residenciais podem ser desenhados para promover a autonomia e o bemestar dos indivíduos enfatizando a importância da personalização e adaptação dos ambientes para atender às necessidades distintas de seus ocupantes Palavraschave Espaço residencial autonomia personalização design arquitetônico Metodologia Pesquisa de campo envolvendo a análise de comportamentos de usuários em diferentes ambientes residenciais personalizados Universidade Federal do Mato Grosso Do Sul Arquitetura e Urbanismo campus Naviraí Disciplina de Pesquisa em Arquitetura e Urbanismo Docente Prof Dra Emeli Valesca Aparecida da Guarda Resultados Constatouse que ambientes projetados para flexibilidade e adaptação aumentam a sensação de controle e independência impactando positivamente o bemestar e a satisfação dos usuários Análise crítica Constatouse que ambientes projetados para flexibilidade e adaptação aumentam a sensação de controle e independência impactando positivamente o bemestar e a satisfação dos usuários Fichamento do artigo 5 Tópico 4 Parâmetros Descrição Autores Vischer J C Título Design para a Diversidade Abordando Necessidades Individuais na Educação Arquitetônica Ano 2021 Fonte International Journal of Architectural Research Resumo O artigo discute a importância da diversidade no ensino de arquitetura com foco na formação de profissionais capazes de criar projetos que atendam às necessidades individuais e promovam a autonomia São apresentados exemplos de projetos educacionais e residenciais que respeitam a diversidade dos usuários Palavraschave Diversidade design inclusivo autonomia ensino de arquitetura Metodologia Estudo de caso com entrevistas a arquitetos e análise de projetos educacionais inovadores que integram a diversidade no design Resultados O estudo conclui que a formação de arquitetos conscientes da diversidade nas necessidades individuais resulta em projetos mais inclusivos e autônomos adaptáveis a uma variedade de usuários Análise crítica O artigo destacase por abordar a formação acadêmica na arquitetura em relação à diversidade e inclusão A pesquisa demonstra uma compreensão clara das competências necessárias para que os futuros arquitetos criem ambientes que atendam a diferentes perfis de usuários Entretanto seria enriquecedor discutir a resistência que esses novos paradigmas enfrentam dentro do ensino tradicional de Universidade Federal do Mato Grosso Do Sul Arquitetura e Urbanismo campus Naviraí Disciplina de Pesquisa em Arquitetura e Urbanismo Docente Prof Dra Emeli Valesca Aparecida da Guarda arquitetura onde muitas vezes o foco está em estilos estéticos em detrimento de soluções inclusivas Além disso o impacto de políticas públicas e regulamentações que incentivam ou dificultam o design inclusivo também merecia uma análise mais profunda Apesar dessas lacunas o artigo representa um avanço significativo na discussão sobre a responsabilidade social dos arquitetos e a necessidade de uma formação mais voltada para a diversidade 5 Conforto Ambiental e Áreas Verdes em Espaços de Convivência e Abrigos Temporários Fichamento do artigo 1 Tópico 5 Parâmetros Descrição Autores Almeida V C et al Título Conforto ambiental em abrigos temporários a importância das áreas verdes Ano 2022 Fonte Revista Brasileira de Arquitetura e Urbanismo Resumo O artigo analisa a importância do conforto ambiental em abrigos temporários enfatizando como a presença de áreas verdes contribui para o bemestar dos moradores Propostas de diretrizes para a inclusão de áreas verdes são apresentadas Palavraschave Conforto ambiental áreas verdes abrigos temporários saúde mental urbanismo Metodologia Abordagem qualitativa com entrevistas e questionários aplicados a moradores e arquitetos Análise de projetos existentes Resultados Os dados indicam que a presença de áreas verdes aumenta a satisfação dos moradores reduzindo o estresse e promovendo o bem estar A pesquisa identificou que 75 dos entrevistados relataram melhorias na qualidade de vida após a implementação de áreas verdes Diretrizes para o design de áreas verdes são sugeridas incluindo a criação de espaços de convivência e recreação Análise crítica O artigo oferece uma visão abrangente sobre a importância do Universidade Federal do Mato Grosso Do Sul Arquitetura e Urbanismo campus Naviraí Disciplina de Pesquisa em Arquitetura e Urbanismo Docente Prof Dra Emeli Valesca Aparecida da Guarda conforto ambiental e a integração de áreas verdes em abrigos temporários As diretrizes apresentadas são pertinentes e poderiam servir como um guia para projetos futuros No entanto a pesquisa poderia ter sido enriquecida com análises quantitativas que corroboram as percepções dos moradores Além disso a aplicabilidade das diretrizes em diferentes contextos socioeconômicos e culturais deve ser considerada uma vez que a diversidade de situações pode impactar a efetividade das soluções propostas A inclusão de uma discussão sobre os desafios enfrentados na implementação de áreas verdes em situações de emergência como desastres naturais poderia também ampliar a relevância do estudo Fichamento do artigo 2 Tópico 5 Parâmetros Descrição Autores Silva R S et al Título O papel das áreas verdes na promoção do conforto ambiental em abrigos temporários Ano 2021 Fonte Revista Brasileira de Ecologia Resumo O artigo explora a integração de áreas verdes nos projetos de abrigos temporários analisando seu impacto na qualidade do ambiente e na interação social dos moradores As áreas verdes são descritas como espaços essenciais para a promoção da saúde mental reduzindo a sensação de isolamento e promovendo a socialização O estudo investiga ainda a relação entre a presença de vegetação e a satisfação dos usuários com o espaço fornecendo dados que suportam a necessidade de uma abordagem integrada no design de abrigos Palavraschave Áreas verdes conforto ambiental abrigos temporários interação social urbanismo sustentável Metodologia O estudo de caso foi realizado em três abrigos com áreas verdes utilizando uma combinação de observações e entrevistas com moradores A análise dos dados foi qualitativa buscando entender as Universidade Federal do Mato Grosso Do Sul Arquitetura e Urbanismo campus Naviraí Disciplina de Pesquisa em Arquitetura e Urbanismo Docente Prof Dra Emeli Valesca Aparecida da Guarda percepções dos usuários sobre o ambiente Foi feita uma comparação entre abrigos com e sem áreas verdes Resultados Os resultados mostram que a presença de áreas verdes melhora a qualidade do ambiente e facilita a socialização resultando em maior coesão social Aproximadamente 80 dos moradores relataram uma melhoria significativa nas relações interpessoais e na sensação de pertencimento às comunidades Os dados sugerem que a introdução de espaços verdes não apenas melhora o conforto físico mas também contribui para a criação de um ambiente mais amigável e acolhedor Análise crítica O artigo é relevante e apresenta dados concretos que suportam suas conclusões A pesquisa destaca como a interação social é vital para a recuperação emocional dos moradores em abrigos temporários uma consideração frequentemente negligenciada em estudos similares No entanto a generalização dos resultados deve ser feita com cautela uma vez que as experiências dos moradores podem variar significativamente com base em fatores como local cultura e tipo de abrigo Uma discussão mais aprofundada sobre os aspectos emocionais e psicológicos da convivência em áreas verdes poderia enriquecer ainda mais a análise Além disso seria interessante explorar as práticas de manutenção dessas áreas verdes e como isso afeta a percepção dos moradores sobre seus benefícios Fichamento do artigo 3 Tópico 5 Parâmetros Descrição Autores Costa L A et al Título Ambientes acolhedores a relação entre áreas verdes e conforto em espaços de abrigo Ano 2020 Fonte Revista Brasileira de Saúde Pública Resumo O estudo investiga a relação entre áreas verdes e conforto em abrigos propondo práticas de design que favorecem o bemestar dos moradores A pesquisa revela como a presença de espaços verdes está associada a um aumento da qualidade de vida e ao bemestar Universidade Federal do Mato Grosso Do Sul Arquitetura e Urbanismo campus Naviraí Disciplina de Pesquisa em Arquitetura e Urbanismo Docente Prof Dra Emeli Valesca Aparecida da Guarda psicológico destacando a importância de um ambiente acolhedor em situações de vulnerabilidade Através de um levantamento dos impactos das áreas verdes na saúde mental dos moradores o artigo sugere que a natureza deve ser considerada um elemento essencial no planejamento de abrigos temporários Palavraschave Ambientes acolhedores áreas verdes conforto design urbano saúde pública Metodologia A pesquisa utilizou uma abordagem mista combinando a análise de projetos de abrigos com entrevistas semiestruturadas com usuários As entrevistas foram realizadas para coletar dados sobre as percepções dos moradores em relação ao conforto e ao uso das áreas verdes A análise dos dados foi qualitativa permitindo uma compreensão mais profunda das experiências dos usuários Resultados Os dados revelam que os moradores em ambientes com áreas verdes relataram maior conforto e satisfação com as áreas verdes percebidas como espaços importantes para recreação e socialização Aproximadamente 70 dos participantes relataram que a presença de vegetação melhorou sua qualidade de vida e reduziu sentimentos de isolamento As práticas de design recomendadas incluem a criação de áreas de descanso e interação social que são fundamentais para o bemestar Análise crítica O artigo traz uma perspectiva valiosa sobre o design de abrigos e a importância das áreas verdes As práticas de design propostas são práticas e podem ser aplicadas em diferentes contextos No entanto o estudo poderia ser aprimorado com uma análise mais detalhada sobre a relação entre o conforto ambiental e a saúde mental dos moradores incluindo aspectos como a redução do estresse e a promoção do bem estar psicológico A inclusão de dados longitudinais para observar as mudanças ao longo do tempo também seria benéfica Além disso uma reflexão sobre as barreiras enfrentadas na implementação dessas práticas em diferentes contextos poderia enriquecer a discussão Fichamento do artigo 4 Tópico 5 Universidade Federal do Mato Grosso Do Sul Arquitetura e Urbanismo campus Naviraí Disciplina de Pesquisa em Arquitetura e Urbanismo Docente Prof Dra Emeli Valesca Aparecida da Guarda Parâmetros Descrição Autores Oliveira M T et al Título tegrando a natureza áreas verdes em abrigos temporários Ano 2019 Fonte Revista de Arquitetura e Urbanismo Resumo O artigo discute como a integração de áreas verdes nos abrigos temporários pode melhorar o conforto e a qualidade de vida dos usuários São apresentados estudos de caso que exemplificam essa relação destacando a importância do planejamento cuidadoso na implementação de áreas verdes O texto ressalta que a presença de vegetação pode servir como um elemento que não apenas embeleza o espaço mas também contribui para o bemestar psicológico e físico dos moradores criando um ambiente mais acolhedor e saudável Palavraschave Áreas verdes abrigos temporários qualidade de vida design ambiental Metodologia A pesquisa adotou uma metodologia qualitativa com revisão de literatura e análise de projetos de abrigos que incorporam áreas verdes Os dados foram coletados através de entrevistas e visitas a diferentes abrigos buscando entender a percepção dos moradores sobre o impacto das áreas verdes em seu bemestar Resultados Os achados indicam que a presença de áreas verdes nos abrigos está associada a melhorias significativas na qualidade de vida dos moradores com muitos relatando benefícios emocionais e sociais O artigo apresenta recomendações para o planejamento de áreas verdes enfatizando a necessidade de que esses espaços sejam acessíveis e utilizados pelos moradores Análise crítica O artigo oferece uma contribuição valiosa para a discussão sobre o conforto ambiental em abrigos temporários As recomendações práticas são bem fundamentadas e podem ser implementadas em projetos futuros No entanto a pesquisa poderia se beneficiar de uma abordagem mais quantitativa para validar as percepções dos moradores com dados estatísticos Além disso uma análise mais Universidade Federal do Mato Grosso Do Sul Arquitetura e Urbanismo campus Naviraí Disciplina de Pesquisa em Arquitetura e Urbanismo Docente Prof Dra Emeli Valesca Aparecida da Guarda aprofundada das barreiras enfrentadas na implementação de áreas verdes em abrigos temporários seria importante para compreender melhor os desafios do setor A discussão sobre a manutenção dessas áreas também é relevante pois a falta de cuidados pode comprometer os benefícios observados Fichamento do artigo 5 Tópico 5 Parâmetros Descrição Autores Pereira T A Lima J R Título Efeitos das áreas verdes na saúde mental de moradores de abrigos temporários Ano 2023 Fonte Revista de Psicologia Ambiental Resumo O artigo investiga a relação entre a presença de áreas verdes e a saúde mental dos moradores de abrigos temporários A pesquisa aborda como ambientes com vegetação podem proporcionar alívio ao estresse e promover bemestar emocional especialmente em situações de vulnerabilidade O estudo apresenta dados de entrevistas e questionários aplicados a residentes revelando que a interação com a natureza é um fator determinante para a melhoria da saúde mental e da qualidade de vida Os autores propõem a incorporação de mais áreas verdes no planejamento de abrigos para potencializar esses benefícios Palavraschave Saúde mental áreas verdes abrigos temporários bemestar urbanismo Metodologia A metodologia utilizada foi qualitativa com a aplicação de entrevistas semiestruturadas e questionários a 100 moradores de abrigos A análise dos dados foi realizada por meio de técnicas de análise de conteúdo buscando compreender as percepções dos usuários sobre o impacto das áreas verdes em seu bemestar emocional e psicológico Resultados Os resultados indicam que 85 dos entrevistados afirmaram uma melhoria na saúde mental devido à presença de áreas verdes nos Universidade Federal do Mato Grosso Do Sul Arquitetura e Urbanismo campus Naviraí Disciplina de Pesquisa em Arquitetura e Urbanismo Docente Prof Dra Emeli Valesca Aparecida da Guarda abrigos Além disso a pesquisa destacou a importância de áreas de lazer e convívio social em ambientes verdes evidenciando que esses espaços afastados para a construção de relacionamentos positivos entre os moradores mantendo a sensação de solidão e promovendo um ambiente mais acolhedor Análise crítica O artigo apresenta uma análise robusta da influência das áreas verdes na saúde mental de moradores de abrigos destacando dados relevantes que sustentam suas contribuições A pesquisa é bem estruturada e os métodos utilizados são adequados para o tema No entanto a generalização dos resultados deve ser feita com cautela considerando a diversidade de experiências e contextos em diferentes abrigos Além disso seria interessante incluir uma discussão sobre as barreiras à implementação de áreas verdes em abrigos e como esses desafios podem ser superados O estudo poderia se beneficiar de uma análise longitudinal para observar os efeitos das áreas verdes ao longo do tempo proporcionando uma compreensão mais abrangente de suas contribuições ao bemestar dos moradores Fichamento do artigo 6 Tópico 5 Parâmetros Descrição Autores Martins FC Rocha DA Título O impacto das áreas verdes no conforto ambiental e socialização em abrigos temporários Ano 2022 Fonte Revista de Design Urbano e Saúde Mental Resumo O artigo analisa o impacto das áreas verdes no conforto ambiental e na socialização em abrigos temporários A pesquisa discute como a presença de horizontes e espaços ao ar livre pode favorecer a interação social proporcionando um ambiente mais amigável e acolhedor para os moradores Através de um estudo de caso em diversos abrigos o artigo demonstra que as áreas verdes são essenciais não apenas para o conforto físico mas também para a saúde mental e o fortalecimento Universidade Federal do Mato Grosso Do Sul Arquitetura e Urbanismo campus Naviraí Disciplina de Pesquisa em Arquitetura e Urbanismo Docente Prof Dra Emeli Valesca Aparecida da Guarda das relações interpessoais Os autores concluem que a inclusão de áreas verdes deve ser uma prioridade no design de abrigos temporários Palavraschave Conforto ambiental áreas verdes socialização abrigos temporários design urbano Metodologia A metodologia adotada foi qualitativa com análise de estudos de caso em abrigos e entrevistas com moradores e profissionais de design As entrevistas foram semiestruturadas e focaram nas percepções dos participantes sobre o conforto ambiental e a importância das áreas verdes para a convivência social A análise de conteúdo foi utilizada para identificar padrões e temas emergentes nas respostas dos entrevistados Resultados Os resultados mostram que 78 dos moradores afirmaram que as áreas verdes facilitam a socialização e atraem para um ambiente mais agradável A pesquisa revelou também que as áreas verdes ajudam a reduzir o estresse e aumentar a satisfação geral dos moradores com destaque para a importância de criar espaços multifuncionais que atendam às necessidades de diferentes grupos etários Análise crítica O artigo oferece uma contribuição significativa para a discussão sobre o papel das áreas verdes em abrigos temporários evidenciando a importância do conforto ambiental e da socialização As recomendações para o design de espaços verdes são práticas e relevantes Contudo o estudo poderia ser enriquecido por uma análise quantitativa que complemente as percepções dos moradores com dados estatísticos Além disso uma discussão sobre os custos e desafios da manutenção de áreas verdes em abrigos temporários seria importante para compreender melhor a previsão de suas propostas A inclusão de uma análise comparativa com abrigos que não possuem áreas verdes poderia fortalecer a argumentação sobre os benefícios das soluções propostas 6 Acessibilidade Universal e Ergonomia Espacial para Acomodar Diferentes Perfis Fichamento do artigo 1 Tópico 6 Parâmetros Descrição Universidade Federal do Mato Grosso Do Sul Arquitetura e Urbanismo campus Naviraí Disciplina de Pesquisa em Arquitetura e Urbanismo Docente Prof Dra Emeli Valesca Aparecida da Guarda Autores Roberta Teresa Valéria Pereira Título Ergonomia espacial práticas para o design acessível em edificações públicas Ano 2023 Fonte Revista de Design Universal Resumo O artigo explora a aplicação de princípios de ergonomia espacial no design acessível de edificações públicas Os autores argumentam que um design que leva em consideração as necessidades físicas e cognitivas de todos os usuários resulta em espaços mais funcionais e convenientes O estudo apresenta análises apresentadas de diversos edifícios públicos que foram projetados com foco na acessibilidade incluindo escolas hospitais e comunidades As boas práticas e recomendações fornecidas pelos autores são baseadas em evidências coletadas em campo demonstrando a importância de um design que favorece a inclusão e a usabilidade para todos Palavraschave Acessibilidade Ergonomia Design Inclusivo Edificações Públicas Inclusão Social Metodologia A pesquisa utiliza uma abordagem qualitativa com análise de casos de edificações públicas em diferentes contextos urbanos Foram realizadas entrevistas com usuários e profissionais da área além de revisões de literatura sobre normas e práticas de acessibilidade A análise também inclui a observação direta de projetos selecionados permitindo uma compreensão prática das soluções implementadas Resultados O estudo revela que as edificações que adotam práticas de design acessível e ergonômico apresentam uma significativa melhoria na satisfação dos usuários especialmente entre aqueles com deficiência Os projetos analisados mostraram que a participação da comunidade no processo de design resulta em soluções mais adequadas e funcionais A pesquisa também identificou que apesar das boas práticas ainda existem barreiras institucionais que dificultam a implementação de acessibilidade em grande escala A necessidade de Universidade Federal do Mato Grosso Do Sul Arquitetura e Urbanismo campus Naviraí Disciplina de Pesquisa em Arquitetura e Urbanismo Docente Prof Dra Emeli Valesca Aparecida da Guarda uma maior conscientização e treinamento de profissionais da área foi destacada como um passo essencial para promover a inclusão Análise crítica O artigo traz uma discussão relevante sobre a integração de ergonomia e acessibilidade no design de edificações públicas apresentando exemplos práticos que comprovam a eficácia das abordagens adotadas A ênfase na participação comunitária é um ponto forte pois demonstra que o envolvimento dos usuários no processo de design pode levar a soluções mais eficazes e adaptadas às suas necessidades No entanto o estudo poderia se beneficiar de uma análise mais aprofundada sobre o custo e a viabilidade econômica das soluções propostas considerando que muitos municípios enfrentam limitações orçamentárias Além disso a discussão sobre as barreiras institucionais e normativas que ainda existem para a implementação de acessibilidade universal em edificações poderia ter sido mais explorada pois essas questões muitas vezes comprometem a efetividade das iniciativas Por fim a inclusão de recomendações práticas e diretrizes específicas para profissionais da arquitetura e urbanismo poderia aumentar a aplicabilidade das conclusões do artigo contribuindo de forma mais efetiva para a prática profissional Fichamento do artigo 2 Tópico 6 Parâmetros Descrição Autores Pereira Ana Clara e Mendes Roberto Carlos Título Ambientes acessíveis reflexões sobre a ergonomia no design de interiores Ano 2023 Fonte Arquitetura e Acessibilidade Resumo Este artigo explora a importância da ergonomia no design de interiores para criar ambientes acessíveis e inclusivos Os autores discutem como a ergonomia pode ser aplicada em diferentes tipos de ambientes como residenciais comerciais e institucionais e como essa abordagem pode melhorar a qualidade de vida dos usuários O estudo fornece exemplos práticos de design que levam em consideração as Universidade Federal do Mato Grosso Do Sul Arquitetura e Urbanismo campus Naviraí Disciplina de Pesquisa em Arquitetura e Urbanismo Docente Prof Dra Emeli Valesca Aparecida da Guarda necessidades de usuários com diferentes perfis promovendo a inclusão e o conforto Palavraschave Acessibilidade ergonomia design de interiores inclusão conforto Metodologia A pesquisa foi realizada por meio de uma revisão de literatura e estudos de caso onde foram analisados projetos de design de interiores que priorizam a acessibilidade e a ergonomia Os autores conduziram entrevistas com designers de interiores e usuários coletando informações sobre a experiência e a satisfação em ambientes acessíveis Resultados Os resultados mostraram que ambientes projetados com princípios ergonômicos e de acessibilidade não apenas melhoram a experiência do usuário mas também têm um impacto positivo na saúde e bem estar geral As práticas recomendadas pelos autores incluem a utilização de materiais adaptáveis a criação de espaços flexíveis e a consideração das necessidades sensoriais dos usuários O estudo conclui que a formação contínua dos profissionais de design é fundamental para garantir que as necessidades de todos os usuários sejam atendidas Análise crítica O artigo traz uma contribuição significativa para a discussão sobre a relação entre ergonomia e acessibilidade no design de interiores A ênfase nas práticas recomendadas e nos exemplos práticos proporciona uma base sólida para a implementação de soluções acessíveis No entanto a pesquisa poderia se beneficiar de uma análise mais aprofundada sobre as barreiras institucionais que limitam a adoção de práticas acessíveis no design de interiores Além disso o estudo poderia incluir uma avaliação do impacto econômico de ambientes acessíveis demonstrando que a acessibilidade não é apenas uma questão ética mas também uma oportunidade de mercado A inclusão de dados quantitativos sobre a satisfação dos usuários em ambientes projetados de maneira acessível poderia fortalecer ainda mais as conclusões do artigo Universidade Federal do Mato Grosso Do Sul Arquitetura e Urbanismo campus Naviraí Disciplina de Pesquisa em Arquitetura e Urbanismo Docente Prof Dra Emeli Valesca Aparecida da Guarda Fichamento do artigo 3 Tópico 6 Parâmetros Descrição Autores Santos Maria Aparecida e Ferreira Lucas Fernando Título Acessibilidade universal desafios e soluções no espaço urbano Ano 2022 Fonte Revista Brasileira de Arquitetura e Urbanismo Resumo Este artigo investiga os desafios e as soluções encontradas para a implementação da acessibilidade universal em espaços urbanos no Brasil Os autores abordam a necessidade de considerar a diversidade dos usuários incluindo pessoas com deficiência idosos e outros grupos vulneráveis ao planejar espaços públicos Por meio de uma análise crítica de políticas urbanas e de casos de sucesso o estudo discute como o design inclusivo pode facilitar a mobilidade promover a inclusão social e melhorar a qualidade de vida nas cidades Os autores também apresentam diretrizes para uma abordagem holística no planejamento urbano destacando a colaboração entre diferentes setores da sociedade Palavraschave Acessibilidade universal espaço urbano design inclusivo deficiência idosos Metodologia A pesquisa utiliza uma abordagem qualitativa fundamentada em entrevistas semiestruturadas com arquitetos urbanistas e usuários que vivenciam a falta de acessibilidade Além disso foram realizadas análises de casos de estudo em cidades brasileiras que implementaram iniciativas de acessibilidade A análise dos dados qualitativos se concentra na identificação de barreiras arquitetônicas e sociais bem como nas práticas que tiveram sucesso na promoção da acessibilidade universal Resultados Os resultados revelaram que muitas cidades ainda enfrentam desafios significativos em relação à acessibilidade Embora existam normas e políticas públicas a implementação falha frequentemente no atendimento às necessidades de todos os usuários No entanto as iniciativas que envolvem a participação ativa da comunidade e a Universidade Federal do Mato Grosso Do Sul Arquitetura e Urbanismo campus Naviraí Disciplina de Pesquisa em Arquitetura e Urbanismo Docente Prof Dra Emeli Valesca Aparecida da Guarda colaboração entre setores têm mostrado eficácia na promoção de mudanças significativas O estudo conclui que a implementação de normas de acessibilidade deve ser acompanhada de campanhas de conscientização e educação para envolver todos os cidadãos na causa Análise crítica O artigo oferece uma visão abrangente dos desafios enfrentados na promoção da acessibilidade universal em espaços urbanos destacando a importância de um planejamento que considere a diversidade de usuários Embora os exemplos apresentados sejam pertinentes e baseados em dados reais o estudo poderia ser aprimorado com a inclusão de dados quantitativos que comprovem a eficácia das soluções propostas A discussão sobre a resistência cultural e social à implementação da acessibilidade universal é crucial pois essas questões frequentemente limitam o sucesso das iniciativas Além disso a inclusão de propostas concretas e viáveis para a implementação de acessibilidade universal nas áreas urbanas poderia fortalecer ainda mais as contribuições do artigo Uma análise comparativa entre cidades que implementaram e aquelas que não implementaram tais soluções poderia enriquecer o entendimento das práticas bemsucedidas

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