·

Engenharia Civil ·

Estruturas de Madeira

Send your question to AI and receive an answer instantly

Ask Question

Preview text

BACHARELADO EM ENGENHARIA CIVIL ESTRUTURAS DE MADEIRA PROJETO DE TELHADO PARA GALPÃO COMERCIAL VINÍCIUS DALMEIDA RODRIGUES RAMOS RAFAEL BATISTOTI GARCIA FERNANDO SARTORI GEYSIELLE ANDRESSA CAMPO GRANDE MS 2021 SUMÁRIO 1 INTRODUÇÃO 3 2 ESQUEMA ESTRUTURAL 3 3 MEMORIAL DE CÁLCULO 5 31 Cálculo da ação do vento 5 311 Velocidade característica do vento 5 312 Pressão dinâmica 6 313 Coeficiente de pressão externa 6 314 Coeficiente de pressão interna 9 315 Resultantes 12 32 Cargas atuantes 13 321 Peso próprio da estrutura 13 322 Ventos 15 323 Absorção de água 15 324 Carga da construção 15 325 Carga nos nós das tesouras 15 326 Combinações das ações 16 327 Diagramas de normais cortantes e momentos das combinações 19 4 Dimensionamento 22 41 Dimensionamento dos Banzos em compressão 22 42 Dimensionamento dos Banzos em tração 23 43 Dimensionamento das diagonais e montantes 24 44 Dimensionamento das terças 25 5 Considerações Finais 27 6 Referências bibliográficas 27 7 Anexos de detalhamento 28 2 1 INTRODUÇÃO Este projeto tratase de um galpão para estabelecimento comercial de um bairro da cidade de Campo Grande MS no qual a estrutura será em concreto armado paredes de alvenaria e não apresentará laje de cobertura A cobertura deste galpão será em estrutura de madeira com duas quedas d água Serão utilizadas telhas de fibrocimento Todos os cálculos do projeto referentes à cobertura do galpão em estrutura de madeira estão apresentados no escopo deste memorial As dimensões propostas para o galpão podem ser observadas nas figuras abaixo As normas que padronizam este memorial são a NBR 7190 Projeto de estruturas de madeira e NBR 612388 Forças devidas ao vento em Edificações Para resolução da treliça utilizouse os softwares Ftool e Visual Ventos 2 ESQUEMA ESTRUTURAL Figura 1 Planta baixa Fonte próprios autores 3 Figura 2 Fachada frontal Fonte próprios autores Figura 3 Fachada Lateral Fonte próprios autores 4 3 MEMORIAL DE CÁLCULO 31 Cálculo da ação do vento O cálculo da ação do vento é feito segundo a NBR 6123 Forças devido ao vento em edificações 311 Velocidade característica do vento A velocidade básica do vento V0 é a velocidade de uma rajada de 3s excedida em média uma vez em 50 anos a 10m acima do terreno em campo aberto e plano Como Campo Grande MS encontrase entre duas linhas de velocidade básica admitiremos o maior velocidade para efeito de segurança 𝑉0 45 𝑚𝑠 Figura 4 Isopletas da velocidade básica V0 ms Fonte ABNT NBR 6123 A velocidade característica do vento é dada pela seguinte forma 𝑉𝑘 𝑉0 𝑥 𝑆1𝑥 𝑆2 𝑥 𝑆3 Onde S1 fator topográfico 1 terreno plano S2 fator de rugosidade 086 rugosidade IV Classe A h 10 S3 fator estático 1 Edificações para comércio 5 Portanto substituindo os fatores na equação 1 𝑉𝑘 45 𝑥 1 𝑥 0 86 𝑥 1 38 7 𝑚𝑠 312 Pressão dinâmica O valor da velocidade característica permite calcular a pressão dinâmica q através da seguinte expressão 𝑞 0 613 𝑥 𝑉𝑘² 𝑞 0 613 𝑥 38 7 2 918 084 𝑁𝑚² 313 Coeficiente de pressão externa Temos que ℎ 𝑏 6 68 0 825 𝑎 𝑏 178 2 125 Os valores dos coeficientes de pressão e de forma externo para diversos tipos de edificações são dados nas tabelas 4 e 5 da NBR 6123 a qual adaptouse em uma tabela que mostra apenas os valores para a edificação deste projeto Adaptando a tabela 4 Altura relativa Valores de ce para α 0 α 90 1 2 ℎ 𝑏 3 2 2 𝑎 𝑏 4 A1 e B1 A2 e B2 C D A B C1 e D1 C2 e D2 09 04 07 03 07 06 09 05 Tabela 1 Coeficiente de forma externo para as paredes Fonte próprios autores Segundo a NBR 6123 nota b da tabela 4 como então 𝑎𝑏 2 ce 02 Cpe médio 110 Temse assim os coeficientes agindo nas paredes 6 Figura 5 Coeficientes de pressão externa para as paredes em 0º Fonte próprios autores Figura 6 Coeficientes de pressão externa para as paredes em 90º Fonte próprios autores 7 Gerouse também uma adaptação para a tabela 5 onde estão fornecidos os coeficientes de forma externos para o telhado O ângulo θ do projeto foi de 1145º portanto adotouse o valor mais próximo na tabela Altura relativa θ Valores de ce para α 0 α 90 1 2 ℎ 𝑏 3 2 10º EG FH EF GH 08 06 11 06 Tabela 2 Coeficiente de forma externo para o telhado de duas águas Fonte próprios autores Os coeficientes de I e J são obtidos através do item d Tabela 5 NBR 6123 uma vez que assim 𝑎 𝑏 2 ce 0 2 Cpe 110 Temse assim os coeficientes agindo no telhado Figura 7 Coeficientes de pressão externa para o telhado em 0º Fonte Visual Ventos 8 Figura 8 Coeficientes de pressão externa para o telhado em 90º Fonte Visual Ventos Figura 9 Coeficientes de pressão externa médios para áreas de maior influência do vento no telhado em 90º Fonte Visual Ventos 314 Coeficientes de pressão interna Os coeficientes de pressão interna segundo a norma NBR 61231988 item 625 são dependentes da permeabilidade da edificação São classificados em impermeáveis permeáveis e com abertura dominante Verificouse então se existia alguma abertura dominante São consideradas impermeáveis ao vento lajes e 9 cortinas de concreto e paredes de alvenaria sem portas janelas ou quaisquer outras aberturas 𝐴𝑝𝑜𝑟𝑡𝑎 7 𝑥 4 28 𝑚² 𝐴𝑗𝑎𝑛𝑒𝑙𝑎𝑠 2 𝑥 1 2 𝑥 2 4 8 𝑚² Sabese que a área da porta é muito maior do que das outras aberturas consideradas no projeto logo a porta é considerada a abertura dominante Temos assim os coeficientes agindo no telhado 3141 Para o vento de 0º abertura dominando na face de barlavento Calculase a proporção entre a área de todas as aberturas na face de barlavento e a área total das aberturas em todas as faces submetidas a sucções externas Vento incidindo a zero graus Σ 𝑎𝑏𝑒𝑟𝑡𝑢𝑟𝑎𝑠 𝑑𝑒 𝑏𝑎𝑟𝑙𝑎𝑣𝑒𝑛𝑡𝑜 Σ 𝑎𝑏𝑒𝑟𝑡𝑢𝑟𝑎𝑠 𝑑𝑒 𝑜𝑢𝑡𝑟𝑎𝑠 𝑓𝑎𝑐𝑒𝑠 28 48 5 833 Como pela norma não existe um valor de Cpi específico para o valor 5833 deverá ser feita uma interpolação linear entre os valores extremos previstos em norma São eles Resolvendo por interpolação temos que 𝑦 𝑦0 𝑦1 𝑦0 𝑥 𝑥0 𝑥1 𝑥0 𝑦 0 6 0 8 0 6 58333 63 0 788 0 79 Segundo a norma Cpi 079 10 3142 Para o vento de 90º abertura dominante situada em zona de alta sucção externa Abertura dominante situada em zona de alta sucção externa Calculase a proporção entre a área da abertura dominante e a área total das aberturas em todas as faces submetidas a sucções externas 3 Σ 𝑎𝑏𝑒𝑟𝑡𝑢𝑟𝑎𝑠 𝑑𝑜𝑚𝑖𝑛𝑎𝑛𝑡𝑒 Σ 𝑎𝑏𝑒𝑟𝑡𝑢𝑟𝑎𝑠 𝑑𝑒 𝑜𝑢𝑡𝑟𝑎𝑠 𝑓𝑎𝑐𝑒𝑠 𝑠𝑢𝑏𝑚𝑒𝑡𝑖𝑑𝑎𝑠 𝑎 𝑠𝑢𝑐çã𝑜 𝑒𝑥𝑡𝑒𝑟𝑛𝑎 28 48 5 833 Pela norma Cpi 09 Figura 9 Vento 0º com abertura dominante na face de barlavento Fonte próprios autores Figura 10 Vento 90º com abertura dominante em zona de alta sucção externa Fonte próprios autores 11 315 Resultantes Figura 11 Vento 0º com abertura dominante na face de barlavento Fonte próprios autores Figura 12 Vento 90º com abertura dominante em zona de alta sucção externa barlavento Fonte próprios autores 12 Através da zona de alta sucção calculase o esforço gerado pelo vento sobre a estrutura Na cobertura Por sucção 𝑉 𝑐𝑜𝑒𝑓 𝑡𝑜𝑡𝑎𝑙 𝑥 𝑞 𝑉𝑠𝑢𝑐 1 59 𝑥 0 918 1 46 𝑘𝑁𝑚² Por sobrepressão 𝑉𝑠𝑜𝑏 0 3 𝑥 0 918 0 28 𝑘𝑁𝑚² Nas paredes Por sucção 𝑉 1 69 𝑥 0 918 1 55 𝑘𝑁𝑚² Por sobrepressão 𝑉 1 6 𝑥 0 918 1 47 𝑘𝑁𝑚² 32 Cargas atuantes 321 Peso próprio da estrutura Adotouse que seria utilizada para cobertura madeira de classe C40 dicotiledônea de 2ª categoria cuja densidade aparente é de ρap 9500 𝑘𝑔f𝑚³ Terças As dimensões utilizadas para as terças foram de 5cm x 15cm obtendose g terça Área x ρap 005 x 015 x 950 7125 kgfm 007125 kNm Telhas Serão utilizadas telhas de fibrocimento Ondulada da Eternit com as seguintes especificações Espessura 6 mm 13 Comprimento 1530 mm Largura1100 mm Peso 204 Kg Peso médio em cobertura g fab 18 𝑘𝑔fm2 Inclinação mínima 5 9 Sobreposição longitudinal mínima 140 mm Sobreposição lateral 50 mm Vão livre máximo 169 m Figura 13 Croqui do telhado em perspectiva Fonte Próprios autores g telhas g fab x a a 136 m 133 𝑐𝑜𝑠1145 g telhas 18 x 136 2448 Kgfm 0245 kNm 14 322 Ventos Combinouse a ação do vento com os carregamentos permanentes e acidentais Foram calculadas as resultantes negativas sucção e positivas compressão obtendose qvento sucção V sucção x a 155 x 136 211 KNm qvento sobrepressão V sobrepressão x a 147 x 136 20 KNm 323 Absorção de água Porcentagem do peso próprio das telhas q absorção 037 x g telhas 037 x 02448 00906 KNm 324 Carga de construção Peso de uma pessoa igual 1 KN concentrado no ponto mais desfavorável Q 1 KN 325 Carga nos nós das tesouras Estimouse o peso próprio da tesoura através da expressão de Howe obtendose g Tesoura 245 x 1 033 x L 245 x 1 033 x 8 g Tesoura 892 Kgfm 00892 KNm 15 Nó interno g tesoura nó interno 00892 x 28 x 136 0340 KN Nó externo g tesoura nó externo 00892 x 28 x 1362 0170 KN 326 Combinação das ações Caso 1 Carregamento g q e w compressão Normal q compressão 14 x g terça g telhas q vento sobrepressão w absorção q compressão 14 x 007125 02448 20 00906 337 KNm Figura 14 Carregamentos para o Caso 1 Figura 15 Reações de apoio Caso 1 16 Nós internos reação de apoio interno g tesoura nó interno 45 0340 484 kN Nós externos reação de apoio externo g tesoura nó externo 23 0170 247 kN Figura 16 Cargas atuantes na treliça para Caso 1 Caso 2 Carregamento g e q sucção Normal q sucção 09 x g terça g telhas 14 x q vento sucção q sucção 09 x 007125 02448 14 x 211 267 KNm Figura 17 Carregamento para caso 2 Figura 18 Reações de apoio caso 2 17 Nós internos reação de apoio interno g tesoura nó interno 3551 0340 3211 kN Nós externos reação de apoio externo g tesoura nó externo 1776 0170 1606kN Figura 19 Cargas atuantes na treliça para Caso 2 Caso 3 Carregamento g e Q Construção g permanente 14 x g terça g telhas g permanente 14 x 007125 02448 044 KNm Q construção 100 KN Figura 20 Carregamento atuante para caso 3 18 Figura 21 Reações de apoio para caso 3 Nós internos reação de apoio interno g tesoura nó interno 1585 0340 1925 kNm Nós externos reação de apoio externo g tesoura nó externo 0293 0170 0463 kNm Figura 22 Cargas atuantes na treliça para caso 3 327 Normal N Cortante V e Momento fletor M Caso 1 Figura 23 Normais kN na treliça para caso 1 19 Figura 24 Cortantes kN na terça para caso 1 Figura 25 Momentos kNm na terça para caso 1 Caso 2 Figura 26 Normais kN na treliça para caso 2 Figura 27 Cortantes kN na terça para caso 2 Figura 28 Momentos kNm na terça para caso 2 20 Caso 3 Figura 29 Normais kN na treliça para caso 3 Figura 30 Cortantes kN na terça para caso 3 Figura 31 Momentos kNm na terça para caso 3 Resumo dos esforços utilizados Treliça Máximo normal positivo kN Máximo normal negativo kN Banzos 59604 60820 Diagonais e montantes 13957 9260 Terça Cortante kN Momento kNm Peças 5 x 15 cm 2241 07 21 4 Dimensionamento 41 Dimensionamento dos banzos em compressão Será utilizada a madeira tipo C40 Dicotiledônea 2ª categoria Esta madeira possui dimensões de b 5 cm e h 15 cm 411 Resistência da madeira k1 07 Para carregamentos de longa duração k2 10 Classe de umidade 1 para Campo Grande MS Uamb 65 k3 08 Madeira de 2ª categoria Kmod 0560 fcok 40 mPa 𝑓𝑐𝑜 𝑑 𝐾𝑚𝑜𝑑 𝑓𝑐𝑜𝑘 ૪𝑤 1 60 10 7 𝑃𝑎 16 0 𝑚𝑃𝑎 412 Compressão atuante Nd 60280 kN A 5 15 75 cm² σ 𝑁𝑑 𝐴 0 804 𝑘𝑁𝑐𝑚² 8 04 𝑚𝑃𝑎 σ 𝑓𝑐𝑜 𝑑 𝑂𝐾 413 Estabilidade Lateral 𝐿𝑖 𝑏 𝐸𝑐𝑜𝑒𝑓 β𝑚 𝑓𝑐𝑜𝑑 Li 136 cm b 5 cm ℎ 𝑏 3 β𝑚 12 3 𝐸𝑐𝑜 𝑒𝑓 𝐾𝑚𝑜𝑑 𝐸𝑐𝑜 𝑚 0 560 19500 10920 𝑚𝑃𝑎 272 5549 OK 136 5 10920 123 𝑥 16 22 42 Dimensionamento dos Banzos em tração Será utilizada a madeira tipo C40 Dicotiledônea 2ª categoria Esta madeira possui dimensões de b 6 cm e h 16 cm 421 Resistência da madeira 𝑓𝑡𝑜 𝑑 𝑓𝑐𝑜 𝑑 𝐾𝑚𝑜𝑑 𝑓𝑐𝑜𝑘 14 k1 07 Para carregamentos de longa duração k2 10 Classe de umidade 1 para Campo Grande MS Uamb 65 k3 08 Madeira de 2ª categoria Kmod 0560 fcok 40 mPa 𝑓𝑡𝑜 𝑑 𝑓𝑐𝑜 𝑑 16 𝑚𝑃𝑎 422 Tensão atuante 𝜎 𝑁𝑑 Á𝑟𝑒𝑎 ú𝑡𝑖𝑙 𝑚𝑖𝑛 𝑓𝑡𝑜 𝑑 Nd 59604 kN Uma área útil mínima em que a maior quantidade de parafusos será colocada na seção Caso esta resista ao esforço máximo todas as outras situações de carga e área serão satisfeitas Ø𝑝𝑎𝑟𝑎𝑓𝑢𝑠𝑜 12 5𝑚𝑚 n 4 parafusos 𝑛 𝑒𝑠𝑝𝑎ç𝑜𝑠 ℎ 𝑒 𝑚í𝑛 4 267 𝐴𝑑𝑜𝑡𝑜𝑢 𝑠𝑒 𝑛 𝑒𝑠𝑝𝑎ç𝑜𝑠 4 𝐴 𝑏𝑟𝑢𝑡𝑎 b x h 6 x 16 96 𝑐𝑚² 23 𝐴 𝑝𝑎𝑟𝑎𝑓𝑢𝑠𝑜𝑠 n 1 x 𝜋 x 3682 cm² 𝑝𝑎𝑟² 4 𝐴 útil 𝑚í𝑛 𝐴 𝑏𝑟𝑢𝑡𝑎 𝐴 𝑝𝑎𝑟𝑎𝑓𝑢𝑠𝑜𝑠 96 3682 9232 𝑐𝑚² 𝜎 646 mPa 16 mPA OK 59604 9232 43 Dimensionamento das Diagonais e Montantes Madeira dicotiledônea C40 de 2ª categoria carregamento de longa duração Uamb 65 Dimensões b 5 cm e h 10 cm 431 Dimensionamento para tração σ 𝑁𝑑 𝐴 𝑓𝑡𝑜 𝑑 𝑓𝑡𝑜 𝑑 16 𝑚𝑃𝑎 Nd 13957 kN A 50 cm² σ 13957 50 2 79 𝑚𝑃𝑎 16 𝑚𝑃𝑎 𝑂𝐾 432 Dimensionamento para compressão σ 𝑁𝑑 𝐴 𝑓𝑡𝑜 𝑑 𝑓𝑡𝑜 𝑑 16 𝑚𝑃𝑎 Nd 9260 kN A 50 cm² σ 9260 50 1 85 𝑚𝑃𝑎 16 𝑚𝑃𝑎 𝑂𝐾 24 433 Estabilidade Lateral 𝐿𝑖 𝑏 𝐸𝑐𝑜𝑒𝑓 β𝑚 𝑓𝑐𝑜𝑑 Li 280 cm b 5 cm ℎ 𝑏 10 5 2 β𝑚 8 8 𝐸𝑐𝑜 𝑒𝑓 𝐾𝑚𝑜𝑑 𝐸𝑐𝑜 𝑚 0 560 19500 10920 𝑚𝑃𝑎 56 7756 OK 280 5 10920 88 𝑥 16 44 Dimensionamento das Terças Madeira dicotiledônea C40 de 2ª categoria carregamento de longa duração Uamb 65 Dimensões b 5 cm e h 15 cm Md 07 kNm Vd 2241 kN 441 Flexão Oblíqua 𝑀𝑑𝑥 𝑀𝑑 cos1145 0686 𝑘𝑁𝑚 𝑀𝑑𝑦 𝑀𝑑 sin1145 0139 𝑘𝑁𝑚 𝑊𝑥 𝑏 𝑥 ℎ² 6 005 𝑥 015² 6 1 875 10 4 𝑚³ 𝑊𝑦 ℎ 𝑥 𝑏² 6 015 𝑥 005² 6 6 25 10 5 𝑚³ 𝜎𝑀𝑑𝑥 𝑀𝑑𝑥 𝑊𝑥 0686 1875𝑥10 4 3 66 𝑚𝑃𝑎 𝜎𝑀𝑑𝑦 𝑀𝑑𝑦 𝑊𝑦 0139 625𝑥10 5 2 224 𝑚𝑃𝑎 Condição de segurança 𝐾𝑚 05 𝑠𝑒çã𝑜 𝑟𝑒𝑡𝑎𝑛𝑔𝑢𝑙𝑎𝑟 𝜎𝑀𝑑𝑥 𝐾𝑚 𝜎𝑀𝑑𝑦 𝐹𝑐𝑜𝑑 𝑜𝑢 𝐾𝑚 𝜎𝑀𝑑𝑥 𝜎𝑀𝑑𝑦 𝐹𝑐𝑜d 366 05 2224 4772 16 mPa OK 366 05 2224 4054 16 mPa OK 25 442 Esforço Cortante 𝑉𝑑𝑥 𝑉𝑑 sin1145 0445 𝑘𝑁 𝑉𝑑𝑦 𝑉𝑑 cos1145 2196 𝑘𝑁 𝑟𝑑𝑥 3 2 𝑥 𝑉𝑑𝑥 𝑏 𝑥 ℎ 3 2 𝑥 0445 005𝑥015 0 089 𝑚𝑃𝑎 𝑟𝑑𝑦 3 2 𝑥 𝑉𝑑𝑦 𝑏 𝑥 ℎ 3 2 𝑥 2196 005𝑥015 0 439 𝑚𝑃𝑎 𝑟𝑑 𝑟𝑑𝑥 𝑟𝑑𝑦 0 089 0 439 0 528 𝑚𝑃𝑎 𝑟𝑑 𝑓𝑣𝑜 𝑑 𝑓𝑣𝑜 𝑑 0 12 𝑥 𝑓𝑐𝑜 𝑑 𝑃𝑎𝑟𝑎 𝑑𝑖𝑐𝑜𝑡𝑖𝑙𝑒𝑑ô𝑛𝑒𝑎𝑠 OK 0 528 𝑚𝑃𝑎 1 92 𝑚𝑃𝑎 443 Estabilidade Lateral 𝐿𝑖 𝑏 𝐸𝑐𝑜𝑒𝑓 β𝑚 𝑓𝑐𝑜𝑑 Li 280 cm b 5 cm ℎ 𝑏 10 5 2 β𝑚 8 8 𝐸𝑐𝑜 𝑒𝑓 𝐾𝑚𝑜𝑑 𝐸𝑐𝑜 𝑚 0 560 19500 10920 𝑚𝑃𝑎 56 7756 OK 280 5 10920 88 𝑥 16 444 Deslocamento 𝑔 0245 𝑘𝑁𝑚 𝑞 00906 𝑘𝑁𝑚 Ψ2 02 𝑤 𝑠𝑢𝑐çã𝑜 211 𝑘𝑁𝑚 Ψ2 0 𝑤 𝑐𝑜𝑚𝑝𝑟𝑒𝑠𝑠ã𝑜 2 kN𝑚 Ψ2 0 𝑣 𝑙𝑖𝑚 𝐿𝑖 ℎ 2800 150 18 67 𝑚𝑚 𝐼𝑥 ℎ 𝑥 𝑏³ 12 015𝑥005³ 12 1 56 𝑥 10 6 𝑚 4 𝐼𝑦 𝑏 𝑥 ℎ³ 12 005𝑥015³ 12 1 41 𝑥 10 5 𝑚 4 26 𝑔𝑦 𝑔 cos1145 024 𝑘𝑁𝑚 𝑔𝑥 𝑔 sin1145 0048 𝑘𝑁𝑚 𝑞𝑦 𝑞 cos1145 0089 𝑘𝑁𝑚 𝑞𝑥 𝑞 sin1145 0018 𝑘𝑁𝑚 𝑉𝑔𝑦 5 𝑔𝑦 𝐿𝑖 4 384 𝐸𝑐𝑜𝑒𝑓 𝐼𝑥 5 024 28 4 384 0448 19500000 156 𝑥 10 6 14 1 𝑚𝑚 𝑉𝑔𝑥 5 𝑔𝑥 𝐿𝑖 4 384 𝐸𝑐𝑜𝑒𝑓 𝐼𝑥 5 0048 28 4 384 0448 19500000 141 𝑥 10 5 0 312 𝑚𝑚 𝑉𝑞𝑦 5 𝑞𝑦 𝐿𝑖 4 384 𝐸𝑐𝑜𝑒𝑓 𝐼𝑥 5 0089 28 4 384 0448 19500000 156 𝑥 10 6 5 23 𝑚𝑚 𝑉𝑞𝑥 5 𝑞𝑥 𝐿𝑖 4 384 𝐸𝑐𝑜𝑒𝑓 𝐼𝑥 5 0018 28 4 384 0448 19500000 141 𝑥 10 5 0 12 𝑚𝑚 𝑣𝑑𝑦 𝑣𝑔𝑦 Ψ2 𝑣𝑞𝑦 141 02 523 15146 𝑚𝑚 1867𝑚𝑚 𝑂𝐾 𝑣𝑑𝑥 𝑣𝑔𝑥 Ψ2 𝑣𝑞𝑥 0312 02 012 0336 𝑚𝑚 1867 𝑚𝑚 𝑂𝐾 5 Considerações Finais De forma a suportar todos os esforços foram dimensionadas as seções listadas abaixo com suas respectivas classes de resistência Banzos em compressão 5 x 15 cm C 40 Dicotiledônea Banzos em tração 6 x 16 cm C 40 Dicotiledônea Diagonais e montantes 5 x 10 cm C 40 Dicotiledônea Terças 5 x 15 cm C 40 Dicotiledônea Detalhamentos da cobertura se encontram em anexo 6 Referências Bibliográficas Associação Brasileira de Normas Técnicas ABNT NBR 7190 Projeto de estruturas de madeira Rio de Janeiro 1997 Associação Brasileira de Normas Técnicas ABNT NBR 6123 Forças devidas ao vento em edificações Rio de Janeiro 1988 Pfeil W Pfeil M 2003 Estruturas de Madeira 6ª edição LTC 27 7 Anexos Figura 32 Detalhamento do galpão em perspectiva frontal Figura 32 Detalhamento do galpão em perspectiva posterior 28 Figura 34 Detalhamento da estrutura do Telhado 29