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Saúde Pública

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História das lutas sociais por saúde no Brasil (Lima, 2016)\n\nO autor vem trazendo informações acerca do SUS, caracterizando o sistema, como \"maior sistema de saúde pública do mundo\". O Sistema Único de Saúde foi criado em 1988 e é reconhecido como uma reforma na área social bem sucedida, pois tem um caráter igualitário e universal.\n\nA inclusão de vastas camadas da população anteriormente excluídas do acesso aos serviços e ações de saúde, não apenas medidas, mas também de medida a alta complexidade, e o sucesso de alguns programas, como o combate a AIDS, são exemplos concretos de avanços. (p.1)\n\nPorém como nem tudo são flores, o SUS também apresenta falhas em seus sistemas, que fazem diversas pessoas padecerem por conta das :\n\n[ ... ] perversa desigualdades no acesso e utilização dos serviços (com prejuízo dos mais pobres), o mal atendimento, as filas, a superlotação das emergências, a escassez de recursos nas unidades de saúde, a falta de leitos hospitalares e a demora para a marcação de exames são algumas das evidências que evidenciam a limitação do próprio polo, absorvendo judicial-legal do SUS e a realidade dos serviços. (p.1)\n\nE durante o texto o autor vem contar a história do desenvolvimento da saúde no Brasil e passa por diversos marcos históricos que foram necessários para que vivêssemos o sistema de saúde que temos hoje. Com a chegada da nova República em 1985, o Instituto Nacional de Assistência Médica da Previdência Social (INAMPS), foi assumido por um grupo progressista que disseminou o conhecimento das Ações Integradas de Saúde - AIS - um projeto interministerial (Previdência-Saúde Educação), pelo Brasil. E assim o terreno estava pronto para a proposta do movimento pela reforma sanitária, que dará a luz ao SUS, nas assembleias constitutivas de 1988.\n\nNeste apêndice surgiram vários aspectos com relação ao movimento que tanto crescia e era disseminado por todo o país e pelo mundo.\n\nDois trabalhos merecem destaque dentre a literatura que problematizou os marcos teóricos da reforma sanitária brasileira: \"O Dilema Previdência\", de Sérgio Arouca e \"Medicina e Sociedade\", de Cecília Donnagelo, ambos de 1975.(p.24)\n\nA VIII Conferência Nacional de Saúde (CNS) é um dos principais pontos que marcam a luta pela saúde no Brasil em toda a história, esta foi convocada pelo Presidente da Fundação Oswaldo Cruz, Sérgio Arouca, que inaugura mesmo que sem base legal, o processo de participação civil nas decisões sobre a política nacional de saúde. Esta conferência reuniu cerca de quatro mil pessoas para discutir a reforma sanitária a ser implantada. Participaram do evento: setores da sociedade civil, sindicatos e organizações comunitárias, para a tomada de decisão acerca das questões relativas a saúde.\n\nO Relatório desta Conferência, que contém as propostas que resultaram da discussão de todos as pessoas presentes, delegados ou não, constituiu o pilar fundamental do projeto de reforma sanitária e da criação do SUS, acentuando que a reforma necessária não se limitava a uma reforma administrativa e financeira, mas uma reforma profunda, com a ampliação do conceito de saúde e sua correspondente ação pública. (p.26)\n\nE por fim em 1988, com a promulgação da Constituição da República Federativa do Brasil, é finalmente criado o Sistema Único de Saúde (SUS) que reconhece a saúde como um direito de cidadania e dever do Estado.\n\nReferência\nLIMA, J. C. . História das Lutas Sociais por Saúde no Brasil. Trabalho Necessário (Online), v. 4, n. 4, 2006.