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Engenharia de Transporte e Logística ·
Instalações Elétricas
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INSTALAÇÕES ELÉTRICAS E DE INCÊNDIO Prof Diego Perez AULA 01 Conceitos Básicos de Eletricidade Tipos de Potência Previsão de Carga e Simbologia Conceitos Básicos de Eletricidade O ÁTOMO 01 CONCEITOS BÁSICOS DE ELETRICIDADE O átomo é uma estrutura composta por próton nêutron elétron núcleo níveis subníveis e orbitais que forma a matéria TIPOS DE POTÊNCIA O ÁTOMO Núcleo região mais densa do átomo e comporta prótons e nêutrons Prótons partículas positivas representadas por p Elétrons partículas negativas que apresentam também comportamento de onda representadas por e Nêutrons partículas sem carga que diminuem a repulsão entre os prótons no núcleo representadas por n 01 CONCEITOS BÁSICOS DE ELETRICIDADE PRÓTONS NÊUTRONS neutro ELÉTRONS PREVISÃO DE CARGAS O ÁTOMO Níveis de energia regiões que envolvem o núcleo e que abrigam subníveis orbitais e elétrons Há sete níveis de energia que são representados pelas letras K L M N O P e Q Subníveis de energia são regiões que abrigam os orbitais Estão presentes em todos os níveis e são representados por letras s p d f Sua quantidade depende de cada nível K possui subnível s L possui subníveis s e p M possui subníveis s p e d N possui subníveis s p d e f O possui subníveis s p d e f P possui subníveis s p e d e Q possui subníveis s e p Orbitais atômicos regiões de maior probabilidade de se encontrar um elétron Cada subnível apresenta uma quantidade diferente de orbitais s 1 orbital p 3 orbitais d 5 orbitais e f 7 orbitais 01 CONCEITOS BÁSICOS DE ELETRICIDADE O ÁTOMO EXEMPLO Cobre Cu Por Linus Pauling 01 CONCEITOS BÁSICOS DE ELETRICIDADE 𝟏𝒔𝟐 𝟐𝒔𝟐 𝟐𝒑𝟔𝟑𝒔𝟐 𝟑𝒑𝟔 𝟒𝒔𝟐 𝟑𝒅𝟗 𝟏𝒔𝟐 𝟐𝒔𝟐 𝟑𝒔𝟐 𝟑𝒑𝟔 𝟑𝒅𝟏𝟎 𝟐𝒑𝟔 𝟒𝒔𝟏 1ª camada 2ª camada 3ª camada 4ª camada 2 elétrons 8 elétrons 18 elétrons 1 elétron O ÁTOMO CAMADA DE VALÊNCIA A Camada de Valência é a última camada de distribuição eletrônica de um átomo Por ser a camada mais externa também é a que fica mais distante do núcleo atômico De acordo com a Regra do Octeto a camada de valência precisa de oito elétrons para se estabilizar Quando os elétrons da camada de valência recebem energia podem ultrapassar a barreira potencial ou seja eles se desprendem da nuvem de átomos se tornando elétrons livres 01 CONCEITOS BÁSICOS DE ELETRICIDADE Camada de Valência Cu 𝟏𝒔𝟐 𝟐𝒔𝟐 𝟑𝒔𝟐𝟑𝒑𝟔𝟑𝒅𝟏𝟎 𝟐𝒑𝟔 𝟒𝒔𝟏 1ª camada 2ª camada 3ª camada 4ª camada 2 elétrons 8 elétrons 18 elétrons 1 elétron ELETRICIDADE CAMADA DE VALÊNCIA Se o átomo possuir de 1 à 3 elétrons na camada de valência é mais fácil ele perder elétrons EXEMPLOS Metais Cobre Prata Ouro Se o átomo possuir de 5 à 8 elétrons na camada de valência é mais fácil ele ganhar elétrons Estes elétrons não saem do átomo portanto não são livres EXEMPLOS NãoMetais Sendo assim um fio de cobre possui grande quantidade de elétrons livres porém com movimento desordenado Ao aplicar uma diferença de potencial os elétrons passam a ter movimento ordenado tal movimento ordenado se chama corrente elétrica 01 CONCEITOS BÁSICOS DE ELETRICIDADE Movimento Desordenado Movimento Ordenado O QUE É TENSÃO Tensão eou diferença de potencial ddp são as forças que impulsionam os elétrons livres nos fios Sua unidade de medida é volt V 01 CONCEITOS BÁSICOS DE ELETRICIDADE V I R V R x I O QUE É TENSÃO ANALOGIA Dois potes conectados por uma mangueira há um líquido representando os elétrons Ao levantar um dos potes estamos criando uma diferença de potencial fazendo com que o liquido escoe de um pote para o outro Quanto mais levantarmos o pote maior será a tensão 01 CONCEITOS BÁSICOS DE ELETRICIDADE O QUE É CORRENTE Corrente elétrica é o movimento ordenado dos elétrons livres nos fios Sua unidade de medida que determina a quantidade de corrente elétrica que passa em um circuito é o ampère A 01 CONCEITOS BÁSICOS DE ELETRICIDADE V I R I V R O QUE É CORRENTE ANALOGIA No mesmo exemplo ao levantarmos um dos potes criando um diferença de potencial podemos observar uma quantidade de líquido passando pela mangueira Considerando que o líquido representa os elétrons passantes podemos associar o escoamento do liquido com a corrente elétrica dizendo que a corrente elétrica pode ser definida pela quantidade de elétrons que passam pelo condutor me um determinado tempo 01 CONCEITOS BÁSICOS DE ELETRICIDADE O QUE É RESISTÊNCIA Resistência elétrica é a oposição interna do material a circulação das cargas Sua unidade é dada em ohms Ω Corpos maus condutores tem altas resistências porcelana vidro madeira e corpos bons condutores tem baixas resistências cobre alumínio prata 01 CONCEITOS BÁSICOS DE ELETRICIDADE V I R R V I O QUE É RESISTÊNCIA 01 CONCEITOS BÁSICOS DE ELETRICIDADE ANALOGIA Ainda considerando o exemplo anterior imagine que no meio da mangueira fosse colocado um redutor com o objetivo de diminuir o diâmetro da mangueira isso faria com que o líquido obtivesse maior dificuldade de escoar ao longo da mangueira durante e após a passagem pelo redutor Podemos associar o redutor como sendo o resistor do nosso circuito e a água sendo os elétrons passantes pelo condutor O QUE É POTÊNCIA Potência elétrica é a capacidade dos aparelhos solicitarem uma quantidade de energia elétrica e transformála em outro tipo de energia Para haver potência elétrica é necessário haver corrente elétrica Sua unidade é dada em Watts W 01 CONCEITOS BÁSICOS DE ELETRICIDADE P V I P I x V P R x I² ou O QUE É POTÊNCIA 01 CONCEITOS BÁSICOS DE ELETRICIDADE ANALOGIA Por fim imagine que você gostaria de moer trigo fazendo uso do fluxo de água corrente de uma cachoeira diferença de potencial utilizando uma roda dagua transformando assim a energia do curso dágua em trabalho Podemos considerar que quanto maior o tamanho da roda maior será sua potência porém a maior terá de ser o fluxo da água ou a altura da cachoeira para fazela rodar no seu potencial máximo OUTRAS FÓRMULAS 01 CONCEITOS BÁSICOS DE ELETRICIDADE LEI DE OHM 𝑉 𝑅 𝑥 𝐼 𝑅 ρ 𝐿 𝐴 𝑅 𝑅0 1 α𝑡 𝑡0 LEGENDA V tensão ou ddp em volts V R resistência em ohms Ω I intensidade da corrente em ampères A 𝝆 resistividade do material em ohms x mm²m L comprimento em metros m A área da seção reta em mm² R0 resistência na temperatura t0 ºC em Ω 𝜶 coeficiente de temperatura C1 t e t0 temperatura final e inicial em ºC OUTRAS FÓRMULAS 01 CONCEITOS BÁSICOS DE ELETRICIDADE EX 1 A resistência de um condutor de cobre a 0ºC é de 50Ω Qual será a sua resistência a 20ºC EX 2 Qual a resistência de um fio de cobre de 1 km de extensão e de seção 25 mm² a 15ºC Propriedades Para cobre α 00039 C1 a 0ºC α 0004 C1 a 20ºC ρ 00178 Ω x mm²m 𝑅 𝑅0 1 α𝑡 𝑡0 𝑅20 50 1 000420 0 𝑅20 54 Ω 𝑅 ρ 𝐿 𝐴 𝑅 00178 1000 25 𝑅 712 Ω OUTRAS FÓRMULAS 01 CONCEITOS BÁSICOS DE ELETRICIDADE POTÊNCIA ELÉTRICA LEGENDA P potência em watt W I intensidade da corrente em ampères A V tensão ou ddp em volts V R resistência em ohms Ω 𝑃 𝐼 𝑥 𝑉 𝑃 𝑅 𝑥 𝐼² OUTRAS FÓRMULAS 01 CONCEITOS BÁSICOS DE ELETRICIDADE EX 3 Qual a potência consumida por um chuveiro cuja tensão é 220 volts e puxa uma corrente de 20 ampères EX 4 Qual a resistência de um circuito com uma lâmpada cuja potência dissipada é 5W e cuja corrente é 625 miliampères 𝑃 𝐼 𝑥 𝑉 𝑃 20 𝑥 220 𝑃 4400𝑊 𝑜𝑢 𝑃 𝑅 𝑥 𝐼² 𝑅 𝑃 𝐼² 𝑅 5 0625² 𝑅 128Ω Identificar as potências ativa reativa e aparente Compreender e aplicar o conceito de fator de potência OBJETIVOS 02 TIPOS DE POTÊNCIA POTÊNCIA ATIVA A potência ativa é a parcela efetivamente transformada em potência luminosa lâmpadas potência mecânica ventilador e potência térmica chuveiro É a potência que produz trabalho A unidade de medida de potência ativa é o watt W POTÊNCIA REATIVA A potência reativa é a parcela transformada em campo magnético necessária ao funcionamento de motores transformadores reatores capacitores etc Não produz trabalho A unidade de medida da potência reativa é o volt ampère reativo VAr CONCEITOS BÁSICO DE POTÊNCIA 02 TIPOS DE POTÊNCIA POTÊNCIA APARENTE É a potência total fornecida pela fonte potência ativa reativa A unidade também é voltampère VA Entre essas potências existe uma relação conhecida como fator de potência FP determinada pelo cosseno do ângulo φ entre as potências ativa e reativa CONCEITOS BÁSICO DE POTÊNCIA 02 TIPOS DE POTÊNCIA S Q P LEGENDA S Potência Aparente VA Q Potência Reativa VAr P Potência Ativa W φ Ângulo fi Triângulo das Potências ANALOGIA Em um copo de chopp o que me interessa é líquido sendo assim o chopp pode ser comparado com a potência ativa a espuma pode ser comparada com a potência reativa pois precisa estar presente no conjunto mas não interessa muito e por fim a potência aparente é o copo contendo o chopp mais a espuma CONCEITOS BÁSICO DE POTÊNCIA 02 TIPOS DE POTÊNCIA Potência Reativa Var Potência Ativa W Potência Aparente VA S Q P LEGENDA S Potência Aparente VA Q Potência Reativa VAr P Potência Ativa W φ Ângulo fi Triângulo das Potências FATOR DE POTÊNCIA O fator de potência é a relação entre a potência ativa e a potência aparente Nos projetos de instalações elétricas prediais os cálculos efetuados são baseados apenas na potência aparente e na potência ativa Para saber o quanto da potência aparente foi transformado em ativa podese aplicar os seguintes fatores 1 para iluminação 08 para tomadas de uso geral CONCEITOS BÁSICO DE POTÊNCIA 02 TIPOS DE POTÊNCIA FATOR DE POTÊNCIA EXEMPLO 1 Potência aparente de iluminação 600VA Fator de potência a ser aplicado 1 Potência ativa de iluminação W 1 x 600 VA 600W EXEMPLO 2 Potência aparente de tomada uso geral 6200 VA Fator de potência aplicado 08 Potência ativa da tomada de uso geral 08 x 6200 VA 4960W 02 TIPOS DE POTÊNCIA Entrar em contato com a norma que rege as instalações em baixa tensão e entender a importância de sua aplicação Aplicar a metodologia para levantamento e previsão de carga de iluminação quantidade de pontos de tomadas e previsão de carga de tomadas de uso geral e tomadas de uso específico segundo a NBR 5410 INTRODUÇÃO 03 PREVISÃO DE CARGAS Para a execução do projeto de instalações o projetista necessita de plantas e cortes de arquitetura além de saber o fim a que se destina a instalação os recursos disponíveis a localização da rede mais próxima e quais as características elétricas da rede A fim de se facilitar a execução do projeto e a identificação dos diversos pontos de utilização lançase mão de símbolos gráficos A ABNT NBR 5444 era a norma que estabelecia os símbolos gráficos no entanto mesmo após ser cancelada os projetos feitos no Brasil ainda utilizam os símbolos por ela apresentados A simbologia da norma é apresentada nos próximos slides INTRODUÇÃO 03 PREVISÃO DE CARGAS SIMBOLOGIA 03 PREVISÃO DE CARGAS Dutos e Distribuições SIMBOLOGIA 03 PREVISÃO DE CARGAS Dutos e Distribuições SIMBOLOGIA 03 PREVISÃO DE CARGAS Dutos e Distribuições SIMBOLOGIA 03 PREVISÃO DE CARGAS Quadros de Distribuição SIMBOLOGIA 03 PREVISÃO DE CARGAS Interruptores simbologia utilizada em plantas SIMBOLOGIA 03 PREVISÃO DE CARGAS Interruptores simbologia utilizada em diagramas SIMBOLOGIA 03 PREVISÃO DE CARGAS Luminárias Refletores Lâmpadas SIMBOLOGIA 03 PREVISÃO DE CARGAS Luminárias Refletores Lâmpadas SIMBOLOGIA 03 PREVISÃO DE CARGAS Tomadas SIMBOLOGIA 03 PREVISÃO DE CARGAS Tomadas SIMBOLOGIA 03 PREVISÃO DE CARGAS Motores e Transformadores Agora você tem duas opções 1 Desenhar toda a legenda no seu projeto elétrico 2 Fazer o download da legenda pronta em dwg ou usar o REVIT legenda vem pronta Sugestão de download httpswwwaditivocadcomblocosparaautocadphpdwginstalacoeseletricas Tomadas de uso geral TUG tomadas com capacidade de até 10 A São tomadas que não se destinam a ligação de equipamentos específicos Nelas são sempre ligados aparelhos portáteis como aspiradores abajures televisão computador etc A potência prevista para essas tomadas é 100W indistintamente A fiação mínima para tomadas de uso geral é de 25 mm² Tomadas de uso específico TUE tomadas com capacidade de até 20 A As tomadas de uso específico são aquelas destinadas à ligação de equipamentos fixos ou estacionários com corrente nominal de 20 A São exemplos de equipamentos aparelhos específicos forno de microondas ar condicionado lavadora de louças etc A fiação mínima para tomadas de uso específico é de 4 mm² TOMADAS 03 PREVISÃO DE CARGAS A posição das tomadas deve ser planejada adequadamente pelo responsável técnico e deve seguir as indicações da NBR 5410 Além de TUG e TUE elas são classificadas quanto a altura Tomada baixa de 20 cm a 30 cm do piso acabado Tomada média de 100 cm a 130 cm do piso acabado Tomada alta de 180 cm a 220 cm do piso acabado TOMADAS 03 PREVISÃO DE CARGAS Tomadas de uso geral TUG tomadas com capacidade de até 10 A São tomadas que não se destinam a ligação de equipamentos específicos Nelas são sempre ligados aparelhos portáteis como aspiradores abajures televisão computador etc A potência prevista para essas tomadas é 100W indistintamente A fiação mínima para tomadas de uso geral é de 25 mm² Tomadas de uso específico TUE tomadas com capacidade de até 20 A As tomadas de uso específico são aquelas destinadas à ligação de equipamentos fixos ou estacionários com corrente nominal de 20 A São exemplos de equipamentos aparelhos específicos forno de microondas ar condicionado lavadora de louças etc A fiação mínima para tomadas de uso específico é de 4 mm² TOMADAS 03 PREVISÃO DE CARGAS QUANTIDADE MÍNIMA DE TOMADAS NBR 5410 a em banheiros deve ser previsto pelo menos um ponto de tomada próximo ao lavatório distância mínima de 60 cm do limite do box b em cozinhas copas copascozinhas áreas de serviço cozinhaárea de serviço lavanderias e locais análogos deve ser previsto no mínimo um ponto de tomada para cada 35 m ou fração de perímetro sendo que acima da bancada da pia devem ser previstas no mínimo duas tomadas de corrente no mesmo ponto ou em pontos distintos c em varandas halls corredores garagens deve ser previsto pelo menos um ponto de tomada d TOMADAS 03 PREVISÃO DE CARGAS QUANTIDADE MÍNIMA DE TOMADAS NBR 5410 c em varandas halls corredores garagens deve ser previsto pelo menos um ponto de tomada d em salas e dormitórios devem ser previstos pelo menos um ponto de tomada para cada 5 m ou fração de perímetro devendo esses pontos ser espaçados tão uniformemente quanto possível TOMADAS 03 PREVISÃO DE CARGAS NOTA Admitese que o ponto de tomada não seja instalado na própria varanda mas próximo ao seu acesso quando a varanda por razões construtivas não comportar o ponto de tomada quando sua área for inferior a 2 m2 ou ainda quando sua profundidade for inferior a 080 m QUANTIDADE MÍNIMA DE TOMADAS NBR 5410 c em cada um dos demais cômodos e dependências de habitação devem ser previstos pelo menos um ponto de tomada se a área do cômodo ou dependência for igual ou inferior a 225 m² Admitese que esse ponto seja posicionado externamente ao cômodo ou dependência a até 080 m no máximo de sua porta de acesso um ponto de tomada se a área do cômodo ou dependência for superior a 225 m² e igual ou inferior a 6 m² um ponto de tomada para cada 5 m ou fração de perímetro se a área do cômodo ou dependência for superior a 6 m² devendo esses pontos ser espaçados tão uniformemente quanto possível TOMADAS 03 PREVISÃO DE CARGAS POTÊNCIA MÍNIMA DAS TOMADAS DE USO GERAL TUG NBR 5410 Cozinha copas copas cozinhas lavanderias áreas de serviço banheiros e locais semelhantes atribuir no mínimo 600 VA por tomada até três tomadas Atribuir 100 VA para as excedentes considerando cada um desses ambientes separadamente Outros cômodos ou dependências atribuir no mínimo 100 VA para as demais tomadas Instalações comerciais atribuir 200 VA por tomada TOMADAS 03 PREVISÃO DE CARGAS POTÊNCIA MÍNIMA DAS TOMADAS DE USO ESPECÍFICO TUE NBR 5410 O número de tomadas deste tipo depende com o número de aparelhos que demandarão maiores potências Para determinar a posição deste tipo de tomada é preponderante a análise do layout da arquitetura As tomadas de uso específico devem ser instaladas no máximo a 15 m do local previsto para o equipamento a ser alimentado Às tomadas de uso específico deve ser atribuída uma potência igual a potência nominal do equipamento a ser alimentado TOMADAS 03 PREVISÃO DE CARGAS LEGENDA TOMADAS 03 PREVISÃO DE CARGAS LEGENDA TOMADAS 03 PREVISÃO DE CARGAS CÁLCULO DE ILUMINAÇÃO A quantidade de aparelhos de iluminação e suas respectivas potências deve ser obtida a partir de um projeto específico cálculo luminotécnico No entanto a NBR 5410 estabelece as condições mínimas que devem ser adotadas com relação à determinação das potências bem como a quantidade e a localização das de iluminação Nas instalações residenciais não devem ser considerados pontos de luz com menos de 100W no teto e 60W na parede arandelas No banheiro é importante a previsão de uma arandela sobre a pia além do ponto de luz no teto ILUMINAÇÃO 03 PREVISÃO DE CARGAS CÁLCULO DE ILUMINAÇÃO Sobre a previsão de carga a NBR 5410 prescreve As cargas de iluminação devem ser determinadas como resultado da aplicação da NBR 5413 Para os aparelhos fixos de iluminação a descarga a potência nominal a ser considerada deverá incluir a potência das lâmpadas as perdas e o fator de potência dos equipamentos auxiliares Em cada cômodo ou dependência de unidades residenciais e nas acomodações de hotéis motéis e similares deve ser previsto pelo menos um ponto de luz fixo no teto com potência mínima de 100 VA comandado por interruptor de parede ILUMINAÇÃO 03 PREVISÃO DE CARGAS CÁLCULO DE ILUMINAÇÃO Cálculo da potência mínima Para área igual ou inferior a 6 m² atribuir no mínimo 100 W Para área superior a 6 m² atribuir no mínimo 100 VA para os primeiros 6 m² acrescido de 60 VA para cada aumento de 4m² inteiros ILUMINAÇÃO 03 PREVISÃO DE CARGAS NOTA Os valores obtidos por este método correspondem à potência destinada ao dimensionamento dos circuitos não necessariamente à potência nominal das lâmpadas ILUMINAÇÃO 03 PREVISÃO DE CARGAS Qual a diferença entre as lâmpadas ILUMINAÇÃO 03 PREVISÃO DE CARGAS Qual a diferença entre as lâmpadas ILUMINAÇÃO 03 PREVISÃO DE CARGAS Qual a diferença entre as lâmpadas LEGENDA ILUMINAÇÃO 03 PREVISÃO DE CARGAS LEGENDA ILUMINAÇÃO 03 PREVISÃO DE CARGAS TAREFA PROJETO FINAL 14 Entrega ver cronograma Conseguir um projeto arquitetônico completo de uma edificação multifamiliar com no mínimo 3 pavimentos e no máximo 5 O projeto deverá ser completo constando planta baixa de todos os pavimentos cortes fachadas planta de situação e localização A escolha do software a ser utilizado é livre sugerese o Autodesk REVIT ou Autodesk AutoCAD Fazer a locação de todos os pontos de iluminação e das tomadas na edificação áreas de uso comum e áreas de uso privativo Prever as cargas para todas as tomadas e pontos de iluminação Respeitar os requisitos normativos REFERÊNCIAS CREDER Hélio Instalações Elétricas 16ª edição Editora LTC 2021 DE CARVALHO JÚNIOR Roberto Instalações Elétricas e o Projeto de Arquitetura 9ª edição Editora Blucher 2019 ABNT NBR 5410 Instalações elétricas de baixa tensão Rio de Janeiro 2008 ABNT NBR 5444 Símbolos gráficos para instalações elétricas prediais Rio de Janeiro 1989 CANCELADA CREDITS This presentation template was created by Slidesgo including icons by Flaticon and infographics images by Freepik diegoperezuniritteredubr OBRIGADO INSTALAÇÕES ELÉTRICAS E DE INCÊNDIO Prof Diego Perez AULA 02 Quadro de Distribuição de Circuitos Divisões em Circuitos OBJETIVOS Compreender as divisões de cargas em circuitos elétricos Aplicar a divisão de cargas em circuitos Entender o Quadro de Distribuição de Circuitos QD QUADRO DE DISTRIBUIÇÃO O QUE É UM QUADRO DE DISTRUBUIÇÃO QD É o local onde se concentra a distribuição de toda a instalação elétrica e onde se reúnem os dispositivos de controle e proteção dos circuitos tais como chaves com fusíveis disjuntores termomagnéticos DTM ou disjuntores diferenciais residuais DR 01 QUADRO DE DISTRIBUIÇÃO COMO É A ESTRUTURA UM QUADRO DE DISTRUBUIÇÃO QD A estrutura do quadro é composta de caixa metálica chapa de montagem dos componentes isoladores tampa espelho e sobretampa O tamanho pode variar de acordo com suas necessidades mas o material deve obrigatoriamente ser incombustível 01 QUADRO DE DISTRIBUIÇÃO QUAL O TAMANHO DO QD DEVESE UTILIZAR Quadros com até seis circuitos prever espaço reserva para no mínimo dois circuitos Quadros de 7 a 12 circuitos prever espaço reserva para no mínimo três circuitos Quadros de 13 a 30 circuitos prever espaço reserva para no mínimo quatro circuitos Quadros acima de 30 circuitos prever espaço reserva para no mínimo 15 dos circuitos 01 QUADRO DE DISTRIBUIÇÃO O QUE COMPÕE UM QUADRO DE DISTRUBUIÇÃO QD Disjuntor geral Barramentos de interligação das fases Disjuntores dos circuitos terminais Barramento de neutro Barramento de proteção terra 01 QUADRO DE DISTRIBUIÇÃO DESENHO ESQUEMÁTICO DO QUADRO DE DISTRIBUIÇÃO 01 QUADRO DE DISTRIBUIÇÃO DESENHO ESQUEMÁTICO DO QUADRO DE DISTRIBUIÇÃO COM INTERRUPTOR DR NA PROTEÇÃO GERAL 01 QUADRO DE DISTRIBUIÇÃO DESENHO ESQUEMÁTICO DO QUADRO DE DISTRIBUIÇÃO COM INTERRUPTOR DR NA PROTEÇÃO GERAL 01 QUADRO DE DISTRIBUIÇÃO O QUE É UM DTM DISJUNTOR TERMOMAGNÉTICO O disjuntor termomagnético é usado para a proteção do sistema elétrico contra curtocircuito e sobreaquecimento gerados por sobrecarga 01 QUADRO DE DISTRIBUIÇÃO QUAL A FUNÇÃO DE UM IDR INTERRUPTOR DIFERENCIAL RESIDUAL De uso obrigatório pela NBR 5410 o IDR detecta qualquer fuga de corrente interrompendo os circuitos elétricos e garantindo a proteção dos usuários contra os efeitos do choque elétrico 01 QUADRO DE DISTRIBUIÇÃO ONDE COLOCAR OS QD De acordo com NBR 5410 o quadro de distribuição QD ou quadro de luz QL deve estar localizado em locais de fácil acesso com grau de proteção adequado à classificação das influências externas possuir identificação nomenclatura do lado externo e identificação dos componentes 01 QUADRO DE DISTRIBUIÇÃO ONDE COLOCAR OS QD Pode ser feito o cálculo de Centro de Cargas para auxiliar na determinação do ponto onde o QD deve ser instalado Ainda assim alguns pontos devem ser levados em conta A localização final do centro de cargas pode não ser compatível com o ponto físico no projeto devese então aproximalo manualmente conforme o projeto A utilização do método faz com que haja uma economia na quantidade de condutores e uma redução nas perdas de carga por condução 01 QUADRO DE DISTRIBUIÇÃO ONDE COLOCAR OS QD Pode ser feito o cálculo de Centro de Cargas para auxiliar na determinação do ponto onde o QD deve ser instalado Ainda assim alguns pontos devem ser levados em conta O QD deve ser colocado próximo à linha geral dos dutos de alimentação Afastado da passagem sistemática de funcionários Em ambientes bem iluminados Em locais de fácil acesso Em locais não sujeitos a gases corrosivos inundações trepidações etc Em locais de temperatura adequada 01 QUADRO DE DISTRIBUIÇÃO LEGENDA CÁLCULO DO CENTRO DE CARGAS BARRICENTRO DE CARGAS Centro de cargas na direção do eixo 𝑥 𝐶𝐶𝑥 Centro de cargas na direção do eixo 𝑦 𝐶𝐶𝑦 01 QUADRO DE DISTRIBUIÇÃO 𝐶𝐶𝑥 𝑆1𝑥1𝑆2𝑥2𝑆𝑛𝑥𝑛 𝑆1𝑆2𝑆𝑛 𝐶𝐶𝑦 𝑆1𝑦1𝑆2𝑦2𝑆𝑛𝑦𝑛 𝑆1𝑆2𝑆𝑛 𝑆1 𝑆2 𝑆𝑛 𝑥1 𝑥2 𝑥𝑛 𝑦1 𝑦2 𝑦𝑛 São as potências aparentes em VA de cada carga ou grupo de cargas Respectivas coordenadas das cargas em relação ao eixo x Respectivas coordenadas das cargas em relação ao eixo y CÁLCULO DO CENTRO DE CARGAS BARRICENTRO DE CARGAS 01 QUADRO DE DISTRIBUIÇÃO 0 0 9 13 1 2 3 4 5 6 7 8 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 x y 01 QUADRO DE DISTRIBUIÇÃO 0 0 9 13 1 2 3 4 5 6 7 8 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 x y 𝐶𝐶𝑥 𝑆1𝑥1𝑆2𝑥2𝑆𝑛𝑥𝑛 𝑆1𝑆2𝑆𝑛 𝐶𝐶𝑦 𝑆1𝑦1𝑆2𝑦2𝑆𝑛𝑦𝑛 𝑆1𝑆2𝑆𝑛 01 QUADRO DE DISTRIBUIÇÃO 0 0 9 13 1 2 3 4 5 6 7 8 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 x y 𝐶𝐶𝑥 𝑆1𝑥1𝑆2𝑥2𝑆𝑛𝑥𝑛 𝑆1𝑆2𝑆𝑛 𝐶𝐶𝑦 𝑆1𝑦1𝑆2𝑦2𝑆𝑛𝑦𝑛 𝑆1𝑆2𝑆𝑛 160 25 65 400 1040 DIVISÃO DOS CIRCUITOS O QUE SÃO CIRCUITOS Circuitos são as linhas de distribuição de energia interna Eles se desenvolvem a partir da origem da instalação e podem ser de dois tipos Circuitos de Distribuição Circuitos Terminais 02 DIVISÃO DE CIRCUITOS CIRCUITOS DE DISTRIBUIÇÃO Os circuitos de distribuição se originam no quadro de medição e alimentam os quadros terminais ou outros quadros de distribuição Usa se então a designação de circuito de distribuição principal alimentador e circuitos de distribuição divisionários subalimentador 02 DIVISÃO DE CIRCUITOS CIRCUITOS TERMINAIS Os circuitos terminais partem dos quadros de distribuição chamados de quadros terminais que são montagens que reúnem chaves fusíveis barramentos disjuntores e relés que se destinam à concentração dos meios de proteção e seccionamento dos circuitos que deles partem para a alimentação dos pontos de iluminação e tomadas de uso geral TUGs e específico TUEs 02 DIVISÃO DE CIRCUITOS Como fazer a divisão dos circuitos A NBR 5410 recomenda separar circuitos de iluminação dos circuitos de tomadas de uso geral Os circuitos com pontos de luz e tomadas de uso geral devem ser racionalmente divididos pelos setores das unidades residenciais 02 DIVISÃO DE CIRCUITOS Como fazer a divisão dos circuitos 02 DIVISÃO DE CIRCUITOS 953 Divisão da instalação página 184 9531 Todo ponto de utilização previsto para alimentar de modo exclusivo ou virtualmente dedicado equipamento com corrente nominal superior a 10 A deve constituir um circuito independente 9532 Os pontos de tomada de cozinhas copas copascozinhas áreas de serviço lavanderias e locais análogos devem ser atendidos por circuitos exclusivamente destinados à alimentação de tomadas desses locais 9533 Em locais de habitação admitese como exceção à regra geral de 4255 que pontos de tomada exceto aqueles indicados em 9532 e pontos de iluminação possam ser alimentados por circuito comum desde que as seguintes condições sejam simultaneamente atendidas A corrente de projeto do circuito comum iluminação mais tomadas não deve ser superior a 16 A Os pontos de iluminação não sejam alimentados em sua totalidade por um só circuito caso esse circuito seja comum iluminação mais tomadas e Os pontos de tomadas já excluídos os indicados em 9532 não sejam alimentados em sua totalidade por um só circuito caso esse circuito seja comum iluminação mais tomadas QUAL POTÊNCIA DEVO INSTALAR POR CIRCUITO Não é uma obrigatoriedade no entanto recomendase uma divisão média de 1200W a 1500W por circuito Essa divisão se dá pelo fato de que geralmente cabos com 25 mm² e tensão de 127V suportam potências nessa faixa As tomadas de uso específico devem ter circuitos exclusivos Ainda é sugerido que equipamentos eletrônicos computadores tenham circuitos exclusivos com aterramento mesmo que a potência seja baixa 02 DIVISÃO DE CIRCUITOS POR QUE O DISJUNTOR DESARMA E OS FUSIVÉIS QUEIMAN COM RECORRÊNCIA A ocorrência excessiva de queima de fusíveis ou desarme de disjuntores quando dois ou mais aparelhos elétricos estiverem ligados ao mesmo tempo deve se basicamente a subdimensionamento da fiação e consequentemente de seu dispositivo de proteção disjuntor que os desarma para a proteção das instalações elétricas 02 DIVISÃO DE CIRCUITOS LIGAÇÕES DE CIRCUITOS ILUMINAÇÃO 02 DIVISÃO DE CIRCUITOS 02 DIVISÃO DE CIRCUITOS LIGAÇÕES DE CIRCUITOS ILUMINAÇÃO LIGAÇÕES DE CIRCUITOS TUG 02 DIVISÃO DE CIRCUITOS LIGAÇÕES DE CIRCUITOS TUE 02 DIVISÃO DE CIRCUITOS LIGAÇÕES DE CIRCUITOS TUE 02 DIVISÃO DE CIRCUITOS BITOLA MÍNIMA DO FIO EM FUNÇÃO DA CARGA DO CIRCUITO 02 DIVISÃO DE CIRCUITOS DIVISÃO DE CIRCUITOS EXEMPLO TAREFA PARA CASA Entrega PRÓXIMA AULA Desenhar APENAS PLANTA BAIXA ARQUITETÔNICA em escala de sua residência e trazêla impressa em folha A3 ou superior caso necessário com as devidas margens e legendas segundo a NBR 10068 e NBR 10582 Trazer escalímetrorégua lápislapiseira e borracha OBS 1 Não deve ser colocado nenhum componente elétrico na planta baixa e mobiliário é opcional OBS 2 A atividade não valerá nota entretanto poderá ser aproveitada futuramente para APS REFERÊNCIAS CREDER Hélio Instalações Elétricas 16ª edição Editora LTC 2021 DE CARVALHO JÚNIOR Roberto Instalações Elétricas e o Projeto de Arquitetura 9ª edição Editora Blucher 2019 ABNT NBR 5410 Instalações elétricas de baixa tensão Rio de Janeiro 2008 ABNT NBR 5444 Símbolos gráficos para instalações elétricas prediais Rio de Janeiro 1989 CANCELADA CREDITS This presentation template 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diverge ao longo de vários ramais elétricos para tomadas interruptores luminárias Para que serve as caixas de derivação 01 ESQUEMAS DE LIGAÇÕES Servir de base para fixação de luminárias elétricas prediais Introdução emendas e derivação de eletrodutos Permitir acesso à fiação e manutenção das instalações Para que serve as caixas de derivação 01 ESQUEMAS DE LIGAÇÕES Servir de base para fixação de luminárias elétricas prediais Introdução emendas e derivação de eletrodutos Permitir acesso à fiação e manutenção das instalações CAIXA DE DERIVAÇÃO 01 ESQUEMAS DE LIGAÇÕES CUIDADOS Evitar o cruzamento de tubulações Evitar mais de 6 dutos em caixas octogonais no teto e mais de 4 para caixas de parede Evitar que muitos circuitos passem por um único duto no máximo 5 especialmente na saída do quadro de distribuição É possível usar o piso 01 ESQUEMAS DE LIGAÇÕES CAIXA DE DERIVAÇÃO CUIDADOS É vedado o uso como eletroduto de produtos que não sejam expressamente apresentados e comercializados como tal Esta proibição inclui por exemplo produtos caracterizados por seus fabricantes como mangueiras Só são admitidos eletrodutos nãopropagantes de chama Devem suportar os esforços de deformação característicos da técnica construtiva utilizada 01 ESQUEMAS DE LIGAÇÕES ELETRODUTO 01 ESQUEMAS DE LIGAÇÕES ELETRODOUTOS Os eletrodutos devem suportar as solicitações mecânicas químicas elétricas e térmicas a que forem submetidos nas condições da instalação Nos eletrodutos só devem ser instalados condutores isolados cabos unipolares ou cabos multipolares 01 ESQUEMAS DE LIGAÇÕES O que diz a NBR 5410 a respeito dos eletrodutos Os trechos contínuos de tubulação sem interposição de caixas ou equipamentos e se forem retilíneos não devem exceder 15 m de comprimento para linhas internas às edificações 30 m para as linhas em áreas externas às edificações Se os trechos incluírem curvas o limite de 15 m e o de 30 m devem ser reduzidos em 3 m para cada curva de 90 Em cada trecho de tubulação delimitado de um lado e de outro por caixa ou extremidade de linha podem ser instaladas no máximo três curvas de 90 ou seu equivalente até no máximo 270 01 ESQUEMAS DE LIGAÇÕES ELETRODUTOS 15m 3mNº de curvas Comprimento Máximo do Eletroduto Em nenhuma hipótese devem ser instaladas curvas com deflexão superior a 90 Devem ser empregadas caixas Em todos os pontos da tubulação onde houver entrada ou saída de condutores Em todos os pontos de emenda ou de derivação de condutores Sempre que for necessário segmentar a tubulação 01 ESQUEMAS DE LIGAÇÕES ELETRODUTOS A localização das caixas deve ser de modo a garantir que elas sejam facilmente acessíveis Elas devem ser providas de tampas ou caso alojem interruptores tomadas de corrente e congêneres fechadas com os espelhos que completam a instalação desses dispositivos As caixas de saída para alimentação de equipamentos podem ser fechadas com as placas destinadas à fixação desses equipamentos 01 ESQUEMAS DE LIGAÇÕES ELETRODUTOS Os condutores devem formar trechos contínuos entre as caixas não se admitindo emendas e derivações senão no interior das caixas Condutores emendados ou cuja isolação tenha sido danificada e recomposta com fita isolante ou outro material não devem ser enfiados em eletrodutos Nas juntas de dilatação os eletrodutos rígidos devem ser seccionados o que pode exigir certas medidas compensatórias como por exemplo o uso de luvas flexíveis 01 ESQUEMAS DE LIGAÇÕES ELETRODUTOS 01 ESQUEMAS DE LIGAÇÕES Quais condutores colocar nos eletrodutos Podese utilizar um único condutor terra por eletroduto interligando vários aparelhos e tomadas Cada circuito precisa ter um condutor neutro um proteção e um fase TAREFA PARA CASA Entrega PRÓXIMA AULA Desenhar APENAS PLANTA BAIXA ARQUITETÔNICA em escala de sua residência e trazêla impressa em folha A3 ou superior caso necessário com as devidas margens e legendas segundo a NBR 10068 e NBR 10582 Trazer escalímetrorégua lápislapiseira e borracha OBS 1 Não deve ser colocado nenhum componente elétrico na planta baixa e mobiliário é opcional OBS 2 A atividade não valerá nota entretanto poderá ser aproveitada futuramente para APS REFERÊNCIAS CREDER Hélio Instalações Elétricas 16ª edição Editora LTC 2021 DE CARVALHO JÚNIOR Roberto Instalações Elétricas e o Projeto de Arquitetura 9ª edição Editora Blucher 2019 ABNT NBR 5410 Instalações elétricas de baixa tensão Rio de Janeiro 2008 ABNT NBR 5444 Símbolos gráficos para instalações elétricas prediais Rio de Janeiro 1989 CANCELADA CREDITS This presentation template was created by Slidesgo including icons by Flaticon and infographics images by Freepik diegoperezuniritteredubr OBRIGADO INSTALAÇÕES ELÉTRICAS E DE INCÊNDIO Prof Diego Perez AULA 04 Dispositivos de Manobra OBJETIVOS Montar circuitos de iluminação e tomadas utilizando as simbologias utilizadas em instalações elétricas prediais Dispositivos de Manobra O QUE É UM DISPOSITIVO DE MANOBRA Também chamados de dispositivos de comando eles interrompem os circuitos isto é impedem a passagem de corrente Interruptores são os dispositivos mais usados para comando de circuitos A velocidade de abertura independe do operador 01 DISPOSITIVOS DE MANOBRA INTERRUPTORES Para escolher o interruptor devese saber qual sua capacidade para resistir à corrente do circuito Por exemplo um interruptor de cinco ampères deverá ser escolhido até a seguinte carga em 110 volts Ou seja um interruptor de cinco ampères pode interromper até cinco lâmpadas incandescentes de 100 watts ou nove lâmpadas de 60 watts 01 DISPOSITIVOS DE MANOBRA 𝑷 𝑼 𝑰 𝑷 𝟏𝟏𝟎 𝟓 𝑷 𝟓𝟓𝟎 𝒘𝒂𝒕𝒕𝒔 Quais são os tipos existentes Simples Paralelo Intermediário 01 DISPOSITIVOS DE MANOBRA Interruptores de embutir de teclas simples duplas e triplas INTERRUPTOR SIMPLES 01 DISPOSITIVOS DE MANOBRA INTERRUPTOR DUPLO 01 DISPOSITIVOS DE MANOBRA INTERRUPTOR TRIPLO 01 DISPOSITIVOS DE MANOBRA INTERRUPTOR BIPOLAR 01 DISPOSITIVOS DE MANOBRA INTERRUPTOR PARALELO 01 DISPOSITIVOS DE MANOBRA Externamente é semelhante ao interruptor simples mas as ligações que ele permite são diferentes É utilizado quando necessariamente o comando deve ser realizado de locais distintos escadas dormitórios etc INTERRUPTOR PARALELO 01 DISPOSITIVOS DE MANOBRA INTERRUPTOR INTERMEDIÁRIO 01 DISPOSITIVOS DE MANOBRA Quando houver necessidade de comandar vários circuitos em vários pontos diferentes é utilizado um interruptor intermediários É utilizado com dois paralelos e um interruptor intermediário INTERRUPTOR INTERMEDIÁRIO 01 DISPOSITIVOS DE MANOBRA INTERRUPTOR INTERMEDIÁRIO 01 DISPOSITIVOS DE MANOBRA INTERRUPTOR CONTROLADOR DE LUZ 01 DISPOSITIVOS DE MANOBRA Controla o iluminamento das lâmpadas desde a intensidade máxima até o seu desligamento São utilizados somente para luz incandescente Podem ser dos tipos potenciômetro ou dimmer O QUE É UM DIMMER 01 DISPOSITIVOS DE MANOBRA Dispositivos utilizados para variar a intensidade de uma corrente elétrica média em uma carga Também conhecido como variador de luminosidade é um dispositivo que permite regular a intensidade do brilho da iluminação MINUTEIRAS 01 DISPOSITIVOS DE MANOBRA Controlam o desligamento dos circuitos mediante certo intervalo de tempo A minuteria comanda a iluminação de vários pavimentos e um simples toque no botão de acionamento faz acender todo circuito CAMPAINHA 01 DISPOSITIVOS DE MANOBRA As campainhas são aparelhos de sinalização que se destinam a dar maior comodidade aos usuários evitando com que visitasvendedores tenham que bater palmas para solicitar a presença do proprietário da residênciaapartamento a fim de atendêlo RELÉFOTOELÉTRICO FOTOCÉLULA 01 DISPOSITIVOS DE MANOBRA O relé fotoelétrico é ideal para acionamento de pontos luminosos e outras cargas Mantém acesas luminárias na ausência de luz natural e é insensível a variações bruscas de luminosidade como relâmpagos e faróis SENSOR DE PRESENÇA 01 DISPOSITIVOS DE MANOBRA Ao detectar a presença de pessoas ou animais por meio de variação da temperatura liga automaticamente a iluminação de áreas de passagem rápida É utilizado em halls corredores garagens etc Depois de acionado o sensor desliga em aproximadamente 30 segundos após não detectar mais nenhuma variação de temperatura SENSOR DE PRESENÇA 01 DISPOSITIVOS DE MANOBRA Ao detectar a presença de pessoas ou animais por meio de variação da temperatura liga automaticamente a iluminação de áreas de passagem rápida É utilizado em halls corredores garagens etc Depois de acionado o sensor desliga em aproximadamente 30 segundos após não detectar mais nenhuma variação de temperatura TOMADAS DE ENERGIA RELEMBRANDO 220 V 2FT 127 V FNT 220 V 2FT 127 V FNT 127 V FNT REFERÊNCIAS CREDER Hélio Instalações Elétricas 16ª edição Editora LTC 2021 DE CARVALHO JÚNIOR Roberto Instalações Elétricas e o Projeto de Arquitetura 9ª edição Editora Blucher 2019 ABNT NBR 5410 Instalações elétricas de baixa tensão Rio de Janeiro 2008 ABNT NBR 5444 Símbolos gráficos para instalações elétricas prediais Rio de Janeiro 1989 CANCELADA CREDITS This presentation template was created 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INSTALAÇÕES ELÉTRICAS E DE INCÊNDIO Prof Diego Perez AULA 01 Conceitos Básicos de Eletricidade Tipos de Potência Previsão de Carga e Simbologia Conceitos Básicos de Eletricidade O ÁTOMO 01 CONCEITOS BÁSICOS DE ELETRICIDADE O átomo é uma estrutura composta por próton nêutron elétron núcleo níveis subníveis e orbitais que forma a matéria TIPOS DE POTÊNCIA O ÁTOMO Núcleo região mais densa do átomo e comporta prótons e nêutrons Prótons partículas positivas representadas por p Elétrons partículas negativas que apresentam também comportamento de onda representadas por e Nêutrons partículas sem carga que diminuem a repulsão entre os prótons no núcleo representadas por n 01 CONCEITOS BÁSICOS DE ELETRICIDADE PRÓTONS NÊUTRONS neutro ELÉTRONS PREVISÃO DE CARGAS O ÁTOMO Níveis de energia regiões que envolvem o núcleo e que abrigam subníveis orbitais e elétrons Há sete níveis de energia que são representados pelas letras K L M N O P e Q Subníveis de energia são regiões que abrigam os orbitais Estão presentes em todos os níveis e são representados por letras s p d f Sua quantidade depende de cada nível K possui subnível s L possui subníveis s e p M possui subníveis s p e d N possui subníveis s p d e f O possui subníveis s p d e f P possui subníveis s p e d e Q possui subníveis s e p Orbitais atômicos regiões de maior probabilidade de se encontrar um elétron Cada subnível apresenta uma quantidade diferente de orbitais s 1 orbital p 3 orbitais d 5 orbitais e f 7 orbitais 01 CONCEITOS BÁSICOS DE ELETRICIDADE O ÁTOMO EXEMPLO Cobre Cu Por Linus Pauling 01 CONCEITOS BÁSICOS DE ELETRICIDADE 𝟏𝒔𝟐 𝟐𝒔𝟐 𝟐𝒑𝟔𝟑𝒔𝟐 𝟑𝒑𝟔 𝟒𝒔𝟐 𝟑𝒅𝟗 𝟏𝒔𝟐 𝟐𝒔𝟐 𝟑𝒔𝟐 𝟑𝒑𝟔 𝟑𝒅𝟏𝟎 𝟐𝒑𝟔 𝟒𝒔𝟏 1ª camada 2ª camada 3ª camada 4ª camada 2 elétrons 8 elétrons 18 elétrons 1 elétron O ÁTOMO CAMADA DE VALÊNCIA A Camada de Valência é a última camada de distribuição eletrônica de um átomo Por ser a camada mais externa também é a que fica mais distante do núcleo atômico De acordo com a Regra do Octeto a camada de valência precisa de oito elétrons para se estabilizar Quando os elétrons da camada de valência recebem energia podem ultrapassar a barreira potencial ou seja eles se desprendem da nuvem de átomos se tornando elétrons livres 01 CONCEITOS BÁSICOS DE ELETRICIDADE Camada de Valência Cu 𝟏𝒔𝟐 𝟐𝒔𝟐 𝟑𝒔𝟐𝟑𝒑𝟔𝟑𝒅𝟏𝟎 𝟐𝒑𝟔 𝟒𝒔𝟏 1ª camada 2ª camada 3ª camada 4ª camada 2 elétrons 8 elétrons 18 elétrons 1 elétron ELETRICIDADE CAMADA DE VALÊNCIA Se o átomo possuir de 1 à 3 elétrons na camada de valência é mais fácil ele perder elétrons EXEMPLOS Metais Cobre Prata Ouro Se o átomo possuir de 5 à 8 elétrons na camada de valência é mais fácil ele ganhar elétrons Estes elétrons não saem do átomo portanto não são livres EXEMPLOS NãoMetais Sendo assim um fio de cobre possui grande quantidade de elétrons livres porém com movimento desordenado Ao aplicar uma diferença de potencial os elétrons passam a ter movimento ordenado tal movimento ordenado se chama corrente elétrica 01 CONCEITOS BÁSICOS DE ELETRICIDADE Movimento Desordenado Movimento Ordenado O QUE É TENSÃO Tensão eou diferença de potencial ddp são as forças que impulsionam os elétrons livres nos fios Sua unidade de medida é volt V 01 CONCEITOS BÁSICOS DE ELETRICIDADE V I R V R x I O QUE É TENSÃO ANALOGIA Dois potes conectados por uma mangueira há um líquido representando os elétrons Ao levantar um dos potes estamos criando uma diferença de potencial fazendo com que o liquido escoe de um pote para o outro Quanto mais levantarmos o pote maior será a tensão 01 CONCEITOS BÁSICOS DE ELETRICIDADE O QUE É CORRENTE Corrente elétrica é o movimento ordenado dos elétrons livres nos fios Sua unidade de medida que determina a quantidade de corrente elétrica que passa em um circuito é o ampère A 01 CONCEITOS BÁSICOS DE ELETRICIDADE V I R I V R O QUE É CORRENTE ANALOGIA No mesmo exemplo ao levantarmos um dos potes criando um diferença de potencial podemos observar uma quantidade de líquido passando pela mangueira Considerando que o líquido representa os elétrons passantes podemos associar o escoamento do liquido com a corrente elétrica dizendo que a corrente elétrica pode ser definida pela quantidade de elétrons que passam pelo condutor me um determinado tempo 01 CONCEITOS BÁSICOS DE ELETRICIDADE O QUE É RESISTÊNCIA Resistência elétrica é a oposição interna do material a circulação das cargas Sua unidade é dada em ohms Ω Corpos maus condutores tem altas resistências porcelana vidro madeira e corpos bons condutores tem baixas resistências cobre alumínio prata 01 CONCEITOS BÁSICOS DE ELETRICIDADE V I R R V I O QUE É RESISTÊNCIA 01 CONCEITOS BÁSICOS DE ELETRICIDADE ANALOGIA Ainda considerando o exemplo anterior imagine que no meio da mangueira fosse colocado um redutor com o objetivo de diminuir o diâmetro da mangueira isso faria com que o líquido obtivesse maior dificuldade de escoar ao longo da mangueira durante e após a passagem pelo redutor Podemos associar o redutor como sendo o resistor do nosso circuito e a água sendo os elétrons passantes pelo condutor O QUE É POTÊNCIA Potência elétrica é a capacidade dos aparelhos solicitarem uma quantidade de energia elétrica e transformála em outro tipo de energia Para haver potência elétrica é necessário haver corrente elétrica Sua unidade é dada em Watts W 01 CONCEITOS BÁSICOS DE ELETRICIDADE P V I P I x V P R x I² ou O QUE É POTÊNCIA 01 CONCEITOS BÁSICOS DE ELETRICIDADE ANALOGIA Por fim imagine que você gostaria de moer trigo fazendo uso do fluxo de água corrente de uma cachoeira diferença de potencial utilizando uma roda dagua transformando assim a energia do curso dágua em trabalho Podemos considerar que quanto maior o tamanho da roda maior será sua potência porém a maior terá de ser o fluxo da água ou a altura da cachoeira para fazela rodar no seu potencial máximo OUTRAS FÓRMULAS 01 CONCEITOS BÁSICOS DE ELETRICIDADE LEI DE OHM 𝑉 𝑅 𝑥 𝐼 𝑅 ρ 𝐿 𝐴 𝑅 𝑅0 1 α𝑡 𝑡0 LEGENDA V tensão ou ddp em volts V R resistência em ohms Ω I intensidade da corrente em ampères A 𝝆 resistividade do material em ohms x mm²m L comprimento em metros m A área da seção reta em mm² R0 resistência na temperatura t0 ºC em Ω 𝜶 coeficiente de temperatura C1 t e t0 temperatura final e inicial em ºC OUTRAS FÓRMULAS 01 CONCEITOS BÁSICOS DE ELETRICIDADE EX 1 A resistência de um condutor de cobre a 0ºC é de 50Ω Qual será a sua resistência a 20ºC EX 2 Qual a resistência de um fio de cobre de 1 km de extensão e de seção 25 mm² a 15ºC Propriedades Para cobre α 00039 C1 a 0ºC α 0004 C1 a 20ºC ρ 00178 Ω x mm²m 𝑅 𝑅0 1 α𝑡 𝑡0 𝑅20 50 1 000420 0 𝑅20 54 Ω 𝑅 ρ 𝐿 𝐴 𝑅 00178 1000 25 𝑅 712 Ω OUTRAS FÓRMULAS 01 CONCEITOS BÁSICOS DE ELETRICIDADE POTÊNCIA ELÉTRICA LEGENDA P potência em watt W I intensidade da corrente em ampères A V tensão ou ddp em volts V R resistência em ohms Ω 𝑃 𝐼 𝑥 𝑉 𝑃 𝑅 𝑥 𝐼² OUTRAS FÓRMULAS 01 CONCEITOS BÁSICOS DE ELETRICIDADE EX 3 Qual a potência consumida por um chuveiro cuja tensão é 220 volts e puxa uma corrente de 20 ampères EX 4 Qual a resistência de um circuito com uma lâmpada cuja potência dissipada é 5W e cuja corrente é 625 miliampères 𝑃 𝐼 𝑥 𝑉 𝑃 20 𝑥 220 𝑃 4400𝑊 𝑜𝑢 𝑃 𝑅 𝑥 𝐼² 𝑅 𝑃 𝐼² 𝑅 5 0625² 𝑅 128Ω Identificar as potências ativa reativa e aparente Compreender e aplicar o conceito de fator de potência OBJETIVOS 02 TIPOS DE POTÊNCIA POTÊNCIA ATIVA A potência ativa é a parcela efetivamente transformada em potência luminosa lâmpadas potência mecânica ventilador e potência térmica chuveiro É a potência que produz trabalho A unidade de medida de potência ativa é o watt W POTÊNCIA REATIVA A potência reativa é a parcela transformada em campo magnético necessária ao funcionamento de motores transformadores reatores capacitores etc Não produz trabalho A unidade de medida da potência reativa é o volt ampère reativo VAr CONCEITOS BÁSICO DE POTÊNCIA 02 TIPOS DE POTÊNCIA POTÊNCIA APARENTE É a potência total fornecida pela fonte potência ativa reativa A unidade também é voltampère VA Entre essas potências existe uma relação conhecida como fator de potência FP determinada pelo cosseno do ângulo φ entre as potências ativa e reativa CONCEITOS BÁSICO DE POTÊNCIA 02 TIPOS DE POTÊNCIA S Q P LEGENDA S Potência Aparente VA Q Potência Reativa VAr P Potência Ativa W φ Ângulo fi Triângulo das Potências ANALOGIA Em um copo de chopp o que me interessa é líquido sendo assim o chopp pode ser comparado com a potência ativa a espuma pode ser comparada com a potência reativa pois precisa estar presente no conjunto mas não interessa muito e por fim a potência aparente é o copo contendo o chopp mais a espuma CONCEITOS BÁSICO DE POTÊNCIA 02 TIPOS DE POTÊNCIA Potência Reativa Var Potência Ativa W Potência Aparente VA S Q P LEGENDA S Potência Aparente VA Q Potência Reativa VAr P Potência Ativa W φ Ângulo fi Triângulo das Potências FATOR DE POTÊNCIA O fator de potência é a relação entre a potência ativa e a potência aparente Nos projetos de instalações elétricas prediais os cálculos efetuados são baseados apenas na potência aparente e na potência ativa Para saber o quanto da potência aparente foi transformado em ativa podese aplicar os seguintes fatores 1 para iluminação 08 para tomadas de uso geral CONCEITOS BÁSICO DE POTÊNCIA 02 TIPOS DE POTÊNCIA FATOR DE POTÊNCIA EXEMPLO 1 Potência aparente de iluminação 600VA Fator de potência a ser aplicado 1 Potência ativa de iluminação W 1 x 600 VA 600W EXEMPLO 2 Potência aparente de tomada uso geral 6200 VA Fator de potência aplicado 08 Potência ativa da tomada de uso geral 08 x 6200 VA 4960W 02 TIPOS DE POTÊNCIA Entrar em contato com a norma que rege as instalações em baixa tensão e entender a importância de sua aplicação Aplicar a metodologia para levantamento e previsão de carga de iluminação quantidade de pontos de tomadas e previsão de carga de tomadas de uso geral e tomadas de uso específico segundo a NBR 5410 INTRODUÇÃO 03 PREVISÃO DE CARGAS Para a execução do projeto de instalações o projetista necessita de plantas e cortes de arquitetura além de saber o fim a que se destina a instalação os recursos disponíveis a localização da rede mais próxima e quais as características elétricas da rede A fim de se facilitar a execução do projeto e a identificação dos diversos pontos de utilização lançase mão de símbolos gráficos A ABNT NBR 5444 era a norma que estabelecia os símbolos gráficos no entanto mesmo após ser cancelada os projetos feitos no Brasil ainda utilizam os símbolos por ela apresentados A simbologia da norma é apresentada nos próximos slides INTRODUÇÃO 03 PREVISÃO DE CARGAS SIMBOLOGIA 03 PREVISÃO DE CARGAS Dutos e Distribuições SIMBOLOGIA 03 PREVISÃO DE CARGAS Dutos e Distribuições SIMBOLOGIA 03 PREVISÃO DE CARGAS Dutos e Distribuições SIMBOLOGIA 03 PREVISÃO DE CARGAS Quadros de Distribuição SIMBOLOGIA 03 PREVISÃO DE CARGAS Interruptores simbologia utilizada em plantas SIMBOLOGIA 03 PREVISÃO DE CARGAS Interruptores simbologia utilizada em diagramas SIMBOLOGIA 03 PREVISÃO DE CARGAS Luminárias Refletores Lâmpadas SIMBOLOGIA 03 PREVISÃO DE CARGAS Luminárias Refletores Lâmpadas SIMBOLOGIA 03 PREVISÃO DE CARGAS Tomadas SIMBOLOGIA 03 PREVISÃO DE CARGAS Tomadas SIMBOLOGIA 03 PREVISÃO DE CARGAS Motores e Transformadores Agora você tem duas opções 1 Desenhar toda a legenda no seu projeto elétrico 2 Fazer o download da legenda pronta em dwg ou usar o REVIT legenda vem pronta Sugestão de download httpswwwaditivocadcomblocosparaautocadphpdwginstalacoeseletricas Tomadas de uso geral TUG tomadas com capacidade de até 10 A São tomadas que não se destinam a ligação de equipamentos específicos Nelas são sempre ligados aparelhos portáteis como aspiradores abajures televisão computador etc A potência prevista para essas tomadas é 100W indistintamente A fiação mínima para tomadas de uso geral é de 25 mm² Tomadas de uso específico TUE tomadas com capacidade de até 20 A As tomadas de uso específico são aquelas destinadas à ligação de equipamentos fixos ou estacionários com corrente nominal de 20 A São exemplos de equipamentos aparelhos específicos forno de microondas ar condicionado lavadora de louças etc A fiação mínima para tomadas de uso específico é de 4 mm² TOMADAS 03 PREVISÃO DE CARGAS A posição das tomadas deve ser planejada adequadamente pelo responsável técnico e deve seguir as indicações da NBR 5410 Além de TUG e TUE elas são classificadas quanto a altura Tomada baixa de 20 cm a 30 cm do piso acabado Tomada média de 100 cm a 130 cm do piso acabado Tomada alta de 180 cm a 220 cm do piso acabado TOMADAS 03 PREVISÃO DE CARGAS Tomadas de uso geral TUG tomadas com capacidade de até 10 A São tomadas que não se destinam a ligação de equipamentos específicos Nelas são sempre ligados aparelhos portáteis como aspiradores abajures televisão computador etc A potência prevista para essas tomadas é 100W indistintamente A fiação mínima para tomadas de uso geral é de 25 mm² Tomadas de uso específico TUE tomadas com capacidade de até 20 A As tomadas de uso específico são aquelas destinadas à ligação de equipamentos fixos ou estacionários com corrente nominal de 20 A São exemplos de equipamentos aparelhos específicos forno de microondas ar condicionado lavadora de louças etc A fiação mínima para tomadas de uso específico é de 4 mm² TOMADAS 03 PREVISÃO DE CARGAS QUANTIDADE MÍNIMA DE TOMADAS NBR 5410 a em banheiros deve ser previsto pelo menos um ponto de tomada próximo ao lavatório distância mínima de 60 cm do limite do box b em cozinhas copas copascozinhas áreas de serviço cozinhaárea de serviço lavanderias e locais análogos deve ser previsto no mínimo um ponto de tomada para cada 35 m ou fração de perímetro sendo que acima da bancada da pia devem ser previstas no mínimo duas tomadas de corrente no mesmo ponto ou em pontos distintos c em varandas halls corredores garagens deve ser previsto pelo menos um ponto de tomada d TOMADAS 03 PREVISÃO DE CARGAS QUANTIDADE MÍNIMA DE TOMADAS NBR 5410 c em varandas halls corredores garagens deve ser previsto pelo menos um ponto de tomada d em salas e dormitórios devem ser previstos pelo menos um ponto de tomada para cada 5 m ou fração de perímetro devendo esses pontos ser espaçados tão uniformemente quanto possível TOMADAS 03 PREVISÃO DE CARGAS NOTA Admitese que o ponto de tomada não seja instalado na própria varanda mas próximo ao seu acesso quando a varanda por razões construtivas não comportar o ponto de tomada quando sua área for inferior a 2 m2 ou ainda quando sua profundidade for inferior a 080 m QUANTIDADE MÍNIMA DE TOMADAS NBR 5410 c em cada um dos demais cômodos e dependências de habitação devem ser previstos pelo menos um ponto de tomada se a área do cômodo ou dependência for igual ou inferior a 225 m² Admitese que esse ponto seja posicionado externamente ao cômodo ou dependência a até 080 m no máximo de sua porta de acesso um ponto de tomada se a área do cômodo ou dependência for superior a 225 m² e igual ou inferior a 6 m² um ponto de tomada para cada 5 m ou fração de perímetro se a área do cômodo ou dependência for superior a 6 m² devendo esses pontos ser espaçados tão uniformemente quanto possível TOMADAS 03 PREVISÃO DE CARGAS POTÊNCIA MÍNIMA DAS TOMADAS DE USO GERAL TUG NBR 5410 Cozinha copas copas cozinhas lavanderias áreas de serviço banheiros e locais semelhantes atribuir no mínimo 600 VA por tomada até três tomadas Atribuir 100 VA para as excedentes considerando cada um desses ambientes separadamente Outros cômodos ou dependências atribuir no mínimo 100 VA para as demais tomadas Instalações comerciais atribuir 200 VA por tomada TOMADAS 03 PREVISÃO DE CARGAS POTÊNCIA MÍNIMA DAS TOMADAS DE USO ESPECÍFICO TUE NBR 5410 O número de tomadas deste tipo depende com o número de aparelhos que demandarão maiores potências Para determinar a posição deste tipo de tomada é preponderante a análise do layout da arquitetura As tomadas de uso específico devem ser instaladas no máximo a 15 m do local previsto para o equipamento a ser alimentado Às tomadas de uso específico deve ser atribuída uma potência igual a potência nominal do equipamento a ser alimentado TOMADAS 03 PREVISÃO DE CARGAS LEGENDA TOMADAS 03 PREVISÃO DE CARGAS LEGENDA TOMADAS 03 PREVISÃO DE CARGAS CÁLCULO DE ILUMINAÇÃO A quantidade de aparelhos de iluminação e suas respectivas potências deve ser obtida a partir de um projeto específico cálculo luminotécnico No entanto a NBR 5410 estabelece as condições mínimas que devem ser adotadas com relação à determinação das potências bem como a quantidade e a localização das de iluminação Nas instalações residenciais não devem ser considerados pontos de luz com menos de 100W no teto e 60W na parede arandelas No banheiro é importante a previsão de uma arandela sobre a pia além do ponto de luz no teto ILUMINAÇÃO 03 PREVISÃO DE CARGAS CÁLCULO DE ILUMINAÇÃO Sobre a previsão de carga a NBR 5410 prescreve As cargas de iluminação devem ser determinadas como resultado da aplicação da NBR 5413 Para os aparelhos fixos de iluminação a descarga a potência nominal a ser considerada deverá incluir a potência das lâmpadas as perdas e o fator de potência dos equipamentos auxiliares Em cada cômodo ou dependência de unidades residenciais e nas acomodações de hotéis motéis e similares deve ser previsto pelo menos um ponto de luz fixo no teto com potência mínima de 100 VA comandado por interruptor de parede ILUMINAÇÃO 03 PREVISÃO DE CARGAS CÁLCULO DE ILUMINAÇÃO Cálculo da potência mínima Para área igual ou inferior a 6 m² atribuir no mínimo 100 W Para área superior a 6 m² atribuir no mínimo 100 VA para os primeiros 6 m² acrescido de 60 VA para cada aumento de 4m² inteiros ILUMINAÇÃO 03 PREVISÃO DE CARGAS NOTA Os valores obtidos por este método correspondem à potência destinada ao dimensionamento dos circuitos não necessariamente à potência nominal das lâmpadas ILUMINAÇÃO 03 PREVISÃO DE CARGAS Qual a diferença entre as lâmpadas ILUMINAÇÃO 03 PREVISÃO DE CARGAS Qual a diferença entre as lâmpadas ILUMINAÇÃO 03 PREVISÃO DE CARGAS Qual a diferença entre as lâmpadas LEGENDA ILUMINAÇÃO 03 PREVISÃO DE CARGAS LEGENDA ILUMINAÇÃO 03 PREVISÃO DE CARGAS TAREFA PROJETO FINAL 14 Entrega ver cronograma Conseguir um projeto arquitetônico completo de uma edificação multifamiliar com no mínimo 3 pavimentos e no máximo 5 O projeto deverá ser completo constando planta baixa de todos os pavimentos cortes fachadas planta de situação e localização A escolha do software a ser utilizado é livre sugerese o Autodesk REVIT ou Autodesk AutoCAD Fazer a locação de todos os pontos de iluminação e das tomadas na edificação áreas de uso comum e áreas de uso privativo Prever as cargas para todas as tomadas e pontos de iluminação Respeitar os requisitos normativos REFERÊNCIAS CREDER Hélio Instalações Elétricas 16ª edição Editora LTC 2021 DE CARVALHO JÚNIOR Roberto Instalações Elétricas e o Projeto de Arquitetura 9ª edição Editora Blucher 2019 ABNT NBR 5410 Instalações elétricas de baixa tensão Rio de Janeiro 2008 ABNT NBR 5444 Símbolos gráficos para instalações elétricas prediais Rio de Janeiro 1989 CANCELADA CREDITS This presentation template was created by Slidesgo including icons by Flaticon and infographics images by Freepik diegoperezuniritteredubr OBRIGADO INSTALAÇÕES ELÉTRICAS E DE INCÊNDIO Prof Diego Perez AULA 02 Quadro de Distribuição de Circuitos Divisões em Circuitos OBJETIVOS Compreender as divisões de cargas em circuitos elétricos Aplicar a divisão de cargas em circuitos Entender o Quadro de Distribuição de Circuitos QD QUADRO DE DISTRIBUIÇÃO O QUE É UM QUADRO DE DISTRUBUIÇÃO QD É o local onde se concentra a distribuição de toda a instalação elétrica e onde se reúnem os dispositivos de controle e proteção dos circuitos tais como chaves com fusíveis disjuntores termomagnéticos DTM ou disjuntores diferenciais residuais DR 01 QUADRO DE DISTRIBUIÇÃO COMO É A ESTRUTURA UM QUADRO DE DISTRUBUIÇÃO QD A estrutura do quadro é composta de caixa metálica chapa de montagem dos componentes isoladores tampa espelho e sobretampa O tamanho pode variar de acordo com suas necessidades mas o material deve obrigatoriamente ser incombustível 01 QUADRO DE DISTRIBUIÇÃO QUAL O TAMANHO DO QD DEVESE UTILIZAR Quadros com até seis circuitos prever espaço reserva para no mínimo dois circuitos Quadros de 7 a 12 circuitos prever espaço reserva para no mínimo três circuitos Quadros de 13 a 30 circuitos prever espaço reserva para no mínimo quatro circuitos Quadros acima de 30 circuitos prever espaço reserva para no mínimo 15 dos circuitos 01 QUADRO DE DISTRIBUIÇÃO O QUE COMPÕE UM QUADRO DE DISTRUBUIÇÃO QD Disjuntor geral Barramentos de interligação das fases Disjuntores dos circuitos terminais Barramento de neutro Barramento de proteção terra 01 QUADRO DE DISTRIBUIÇÃO DESENHO ESQUEMÁTICO DO QUADRO DE DISTRIBUIÇÃO 01 QUADRO DE DISTRIBUIÇÃO DESENHO ESQUEMÁTICO DO QUADRO DE DISTRIBUIÇÃO COM INTERRUPTOR DR NA PROTEÇÃO GERAL 01 QUADRO DE DISTRIBUIÇÃO DESENHO ESQUEMÁTICO DO QUADRO DE DISTRIBUIÇÃO COM INTERRUPTOR DR NA PROTEÇÃO GERAL 01 QUADRO DE DISTRIBUIÇÃO O QUE É UM DTM DISJUNTOR TERMOMAGNÉTICO O disjuntor termomagnético é usado para a proteção do sistema elétrico contra curtocircuito e sobreaquecimento gerados por sobrecarga 01 QUADRO DE DISTRIBUIÇÃO QUAL A FUNÇÃO DE UM IDR INTERRUPTOR DIFERENCIAL RESIDUAL De uso obrigatório pela NBR 5410 o IDR detecta qualquer fuga de corrente interrompendo os circuitos elétricos e garantindo a proteção dos usuários contra os efeitos do choque elétrico 01 QUADRO DE DISTRIBUIÇÃO ONDE COLOCAR OS QD De acordo com NBR 5410 o quadro de distribuição QD ou quadro de luz QL deve estar localizado em locais de fácil acesso com grau de proteção adequado à classificação das influências externas possuir identificação nomenclatura do lado externo e identificação dos componentes 01 QUADRO DE DISTRIBUIÇÃO ONDE COLOCAR OS QD Pode ser feito o cálculo de Centro de Cargas para auxiliar na determinação do ponto onde o QD deve ser instalado Ainda assim alguns pontos devem ser levados em conta A localização final do centro de cargas pode não ser compatível com o ponto físico no projeto devese então aproximalo manualmente conforme o projeto A utilização do método faz com que haja uma economia na quantidade de condutores e uma redução nas perdas de carga por condução 01 QUADRO DE DISTRIBUIÇÃO ONDE COLOCAR OS QD Pode ser feito o cálculo de Centro de Cargas para auxiliar na determinação do ponto onde o QD deve ser instalado Ainda assim alguns pontos devem ser levados em conta O QD deve ser colocado próximo à linha geral dos dutos de alimentação Afastado da passagem sistemática de funcionários Em ambientes bem iluminados Em locais de fácil acesso Em locais não sujeitos a gases corrosivos inundações trepidações etc Em locais de temperatura adequada 01 QUADRO DE DISTRIBUIÇÃO LEGENDA CÁLCULO DO CENTRO DE CARGAS BARRICENTRO DE CARGAS Centro de cargas na direção do eixo 𝑥 𝐶𝐶𝑥 Centro de cargas na direção do eixo 𝑦 𝐶𝐶𝑦 01 QUADRO DE DISTRIBUIÇÃO 𝐶𝐶𝑥 𝑆1𝑥1𝑆2𝑥2𝑆𝑛𝑥𝑛 𝑆1𝑆2𝑆𝑛 𝐶𝐶𝑦 𝑆1𝑦1𝑆2𝑦2𝑆𝑛𝑦𝑛 𝑆1𝑆2𝑆𝑛 𝑆1 𝑆2 𝑆𝑛 𝑥1 𝑥2 𝑥𝑛 𝑦1 𝑦2 𝑦𝑛 São as potências aparentes em VA de cada carga ou grupo de cargas Respectivas coordenadas das cargas em relação ao eixo x Respectivas coordenadas das cargas em relação ao eixo y CÁLCULO DO CENTRO DE CARGAS BARRICENTRO DE CARGAS 01 QUADRO DE DISTRIBUIÇÃO 0 0 9 13 1 2 3 4 5 6 7 8 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 x y 01 QUADRO DE DISTRIBUIÇÃO 0 0 9 13 1 2 3 4 5 6 7 8 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 x y 𝐶𝐶𝑥 𝑆1𝑥1𝑆2𝑥2𝑆𝑛𝑥𝑛 𝑆1𝑆2𝑆𝑛 𝐶𝐶𝑦 𝑆1𝑦1𝑆2𝑦2𝑆𝑛𝑦𝑛 𝑆1𝑆2𝑆𝑛 01 QUADRO DE DISTRIBUIÇÃO 0 0 9 13 1 2 3 4 5 6 7 8 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 x y 𝐶𝐶𝑥 𝑆1𝑥1𝑆2𝑥2𝑆𝑛𝑥𝑛 𝑆1𝑆2𝑆𝑛 𝐶𝐶𝑦 𝑆1𝑦1𝑆2𝑦2𝑆𝑛𝑦𝑛 𝑆1𝑆2𝑆𝑛 160 25 65 400 1040 DIVISÃO DOS CIRCUITOS O QUE SÃO CIRCUITOS Circuitos são as linhas de distribuição de energia interna Eles se desenvolvem a partir da origem da instalação e podem ser de dois tipos Circuitos de Distribuição Circuitos Terminais 02 DIVISÃO DE CIRCUITOS CIRCUITOS DE DISTRIBUIÇÃO Os circuitos de distribuição se originam no quadro de medição e alimentam os quadros terminais ou outros quadros de distribuição Usa se então a designação de circuito de distribuição principal alimentador e circuitos de distribuição divisionários subalimentador 02 DIVISÃO DE CIRCUITOS CIRCUITOS TERMINAIS Os circuitos terminais partem dos quadros de distribuição chamados de quadros terminais que são montagens que reúnem chaves fusíveis barramentos disjuntores e relés que se destinam à concentração dos meios de proteção e seccionamento dos circuitos que deles partem para a alimentação dos pontos de iluminação e tomadas de uso geral TUGs e específico TUEs 02 DIVISÃO DE CIRCUITOS Como fazer a divisão dos circuitos A NBR 5410 recomenda separar circuitos de iluminação dos circuitos de tomadas de uso geral Os circuitos com pontos de luz e tomadas de uso geral devem ser racionalmente divididos pelos setores das unidades residenciais 02 DIVISÃO DE CIRCUITOS Como fazer a divisão dos circuitos 02 DIVISÃO DE CIRCUITOS 953 Divisão da instalação página 184 9531 Todo ponto de utilização previsto para alimentar de modo exclusivo ou virtualmente dedicado equipamento com corrente nominal superior a 10 A deve constituir um circuito independente 9532 Os pontos de tomada de cozinhas copas copascozinhas áreas de serviço lavanderias e locais análogos devem ser atendidos por circuitos exclusivamente destinados à alimentação de tomadas desses locais 9533 Em locais de habitação admitese como exceção à regra geral de 4255 que pontos de tomada exceto aqueles indicados em 9532 e pontos de iluminação possam ser alimentados por circuito comum desde que as seguintes condições sejam simultaneamente atendidas A corrente de projeto do circuito comum iluminação mais tomadas não deve ser superior a 16 A Os pontos de iluminação não sejam alimentados em sua totalidade por um só circuito caso esse circuito seja comum iluminação mais tomadas e Os pontos de tomadas já excluídos os indicados em 9532 não sejam alimentados em sua totalidade por um só circuito caso esse circuito seja comum iluminação mais tomadas QUAL POTÊNCIA DEVO INSTALAR POR CIRCUITO Não é uma obrigatoriedade no entanto recomendase uma divisão média de 1200W a 1500W por circuito Essa divisão se dá pelo fato de que geralmente cabos com 25 mm² e tensão de 127V suportam potências nessa faixa As tomadas de uso específico devem ter circuitos exclusivos Ainda é sugerido que equipamentos eletrônicos computadores tenham circuitos exclusivos com aterramento mesmo que a potência seja baixa 02 DIVISÃO DE CIRCUITOS POR QUE O DISJUNTOR DESARMA E OS FUSIVÉIS QUEIMAN COM RECORRÊNCIA A ocorrência excessiva de queima de fusíveis ou desarme de disjuntores quando dois ou mais aparelhos elétricos estiverem ligados ao mesmo tempo deve se basicamente a subdimensionamento da fiação e consequentemente de seu dispositivo de proteção disjuntor que os desarma para a proteção das instalações elétricas 02 DIVISÃO DE CIRCUITOS LIGAÇÕES DE CIRCUITOS ILUMINAÇÃO 02 DIVISÃO DE CIRCUITOS 02 DIVISÃO DE CIRCUITOS LIGAÇÕES DE CIRCUITOS ILUMINAÇÃO LIGAÇÕES DE CIRCUITOS TUG 02 DIVISÃO DE CIRCUITOS LIGAÇÕES DE CIRCUITOS TUE 02 DIVISÃO DE CIRCUITOS LIGAÇÕES DE CIRCUITOS TUE 02 DIVISÃO DE CIRCUITOS BITOLA MÍNIMA DO FIO EM FUNÇÃO DA CARGA DO CIRCUITO 02 DIVISÃO DE CIRCUITOS DIVISÃO DE CIRCUITOS EXEMPLO TAREFA PARA CASA Entrega PRÓXIMA AULA Desenhar APENAS PLANTA BAIXA ARQUITETÔNICA em escala de sua residência e trazêla impressa em folha A3 ou superior caso necessário com as devidas margens e legendas segundo a NBR 10068 e NBR 10582 Trazer escalímetrorégua lápislapiseira e borracha OBS 1 Não deve ser colocado nenhum componente elétrico na planta baixa e mobiliário é opcional OBS 2 A atividade não valerá nota entretanto poderá ser aproveitada futuramente para APS REFERÊNCIAS CREDER Hélio Instalações Elétricas 16ª edição Editora LTC 2021 DE CARVALHO JÚNIOR Roberto Instalações Elétricas e o Projeto de Arquitetura 9ª edição Editora Blucher 2019 ABNT NBR 5410 Instalações elétricas de baixa tensão Rio de Janeiro 2008 ABNT NBR 5444 Símbolos gráficos para instalações elétricas prediais Rio de Janeiro 1989 CANCELADA CREDITS This presentation template was created by Slidesgo including icons by Flaticon and infographics images by Freepik diegoperezuniritteredubr OBRIGADO INSTALAÇÕES ELÉTRICAS E DE INCÊNDIO Prof Diego Perez AULA 03 Esquema de Ligações OBJETIVOS Compreender os esquemas de ligações utilizadas nas instalações elétricas prediais Aplicar os esquemas de ligações utilizadas nas instalações elétricas prediais Esquemas de Ligações O QUE FAZER APÓS A DIVISÃO DOS CIRCUITOS Desenhase no projeto o caminho que os eletrodutos devem percorrer pois é através deles que os condutores dos circuitos irão passar Devese partir com o eletroduto do quadro de distribuição traçando seu caminho de forma a encurtar as distâncias entre os pontos de ligação 01 ESQUEMAS DE LIGAÇÕES Como representar o eletroduto embutido na parede ou no teto 01 ESQUEMAS DE LIGAÇÕES O que é caixa de derivação em instalações elétricas 01 ESQUEMAS DE LIGAÇÕES Caixa de derivação é como um ponto de distribuição elétrica que recebe tensão de uma fonte de energia e depois diverge ao longo de vários ramais elétricos para tomadas interruptores luminárias Para que serve as caixas de derivação 01 ESQUEMAS DE LIGAÇÕES Servir de base para fixação de luminárias elétricas prediais Introdução emendas e derivação de eletrodutos Permitir acesso à fiação e manutenção das instalações Para que serve as caixas de derivação 01 ESQUEMAS DE LIGAÇÕES Servir de base para fixação de luminárias elétricas prediais Introdução emendas e derivação de eletrodutos Permitir acesso à fiação e manutenção das instalações CAIXA DE DERIVAÇÃO 01 ESQUEMAS DE LIGAÇÕES CUIDADOS Evitar o cruzamento de tubulações Evitar mais de 6 dutos em caixas octogonais no teto e mais de 4 para caixas de parede Evitar que muitos circuitos passem por um único duto no máximo 5 especialmente na saída do quadro de distribuição É possível usar o piso 01 ESQUEMAS DE LIGAÇÕES CAIXA DE DERIVAÇÃO CUIDADOS É vedado o uso como eletroduto de produtos que não sejam expressamente apresentados e comercializados como tal Esta proibição inclui por exemplo produtos caracterizados por seus fabricantes como mangueiras Só são admitidos eletrodutos nãopropagantes de chama Devem suportar os esforços de deformação característicos da técnica construtiva utilizada 01 ESQUEMAS DE LIGAÇÕES ELETRODUTO 01 ESQUEMAS DE LIGAÇÕES ELETRODOUTOS Os eletrodutos devem suportar as solicitações mecânicas químicas elétricas e térmicas a que forem submetidos nas condições da instalação Nos eletrodutos só devem ser instalados condutores isolados cabos unipolares ou cabos multipolares 01 ESQUEMAS DE LIGAÇÕES O que diz a NBR 5410 a respeito dos eletrodutos Os trechos contínuos de tubulação sem interposição de caixas ou equipamentos e se forem retilíneos não devem exceder 15 m de comprimento para linhas internas às edificações 30 m para as linhas em áreas externas às edificações Se os trechos incluírem curvas o limite de 15 m e o de 30 m devem ser reduzidos em 3 m para cada curva de 90 Em cada trecho de tubulação delimitado de um lado e de outro por caixa ou extremidade de linha podem ser instaladas no máximo três curvas de 90 ou seu equivalente até no máximo 270 01 ESQUEMAS DE LIGAÇÕES ELETRODUTOS 15m 3mNº de curvas Comprimento Máximo do Eletroduto Em nenhuma hipótese devem ser instaladas curvas com deflexão superior a 90 Devem ser empregadas caixas Em todos os pontos da tubulação onde houver entrada ou saída de condutores Em todos os pontos de emenda ou de derivação de condutores Sempre que for necessário segmentar a tubulação 01 ESQUEMAS DE LIGAÇÕES ELETRODUTOS A localização das caixas deve ser de modo a garantir que elas sejam facilmente acessíveis Elas devem ser providas de tampas ou caso alojem interruptores tomadas de corrente e congêneres fechadas com os espelhos que completam a instalação desses dispositivos As caixas de saída para alimentação de equipamentos podem ser fechadas com as placas destinadas à fixação desses equipamentos 01 ESQUEMAS DE LIGAÇÕES ELETRODUTOS Os condutores devem formar trechos contínuos entre as caixas não se admitindo emendas e derivações senão no interior das caixas Condutores emendados ou cuja isolação tenha sido danificada e recomposta com fita isolante ou outro material não devem ser enfiados em eletrodutos Nas juntas de dilatação os eletrodutos rígidos devem ser seccionados o que pode exigir certas medidas compensatórias como por exemplo o uso de luvas flexíveis 01 ESQUEMAS DE LIGAÇÕES ELETRODUTOS 01 ESQUEMAS DE LIGAÇÕES Quais condutores colocar nos eletrodutos Podese utilizar um único condutor terra por eletroduto interligando vários aparelhos e tomadas Cada circuito precisa ter um condutor neutro um proteção e um fase TAREFA PARA CASA Entrega PRÓXIMA AULA Desenhar APENAS PLANTA BAIXA ARQUITETÔNICA em escala de sua residência e trazêla impressa em folha A3 ou superior caso necessário com as devidas margens e legendas segundo a NBR 10068 e NBR 10582 Trazer escalímetrorégua lápislapiseira e borracha OBS 1 Não deve ser colocado nenhum componente elétrico na planta baixa e mobiliário é opcional OBS 2 A atividade não valerá nota entretanto poderá ser aproveitada futuramente para APS REFERÊNCIAS CREDER Hélio Instalações Elétricas 16ª edição Editora LTC 2021 DE CARVALHO JÚNIOR Roberto Instalações Elétricas e o Projeto de Arquitetura 9ª edição Editora Blucher 2019 ABNT NBR 5410 Instalações elétricas de baixa tensão Rio de Janeiro 2008 ABNT NBR 5444 Símbolos gráficos para instalações elétricas prediais Rio de Janeiro 1989 CANCELADA CREDITS This presentation template was created by Slidesgo including icons by Flaticon and infographics images by Freepik diegoperezuniritteredubr OBRIGADO INSTALAÇÕES ELÉTRICAS E DE INCÊNDIO Prof Diego Perez AULA 04 Dispositivos de Manobra OBJETIVOS Montar circuitos de iluminação e tomadas utilizando as simbologias utilizadas em instalações elétricas prediais Dispositivos de Manobra O QUE É UM DISPOSITIVO DE MANOBRA Também chamados de dispositivos de comando eles interrompem os circuitos isto é impedem a passagem de corrente Interruptores são os dispositivos mais usados para comando de circuitos A velocidade de abertura independe do operador 01 DISPOSITIVOS DE MANOBRA INTERRUPTORES Para escolher o interruptor devese saber qual sua capacidade para resistir à corrente do circuito Por exemplo um interruptor de cinco ampères deverá ser escolhido até a seguinte carga em 110 volts Ou seja um interruptor de cinco ampères pode interromper até cinco lâmpadas incandescentes de 100 watts ou nove lâmpadas de 60 watts 01 DISPOSITIVOS DE MANOBRA 𝑷 𝑼 𝑰 𝑷 𝟏𝟏𝟎 𝟓 𝑷 𝟓𝟓𝟎 𝒘𝒂𝒕𝒕𝒔 Quais são os tipos existentes Simples Paralelo Intermediário 01 DISPOSITIVOS DE MANOBRA Interruptores de embutir de teclas simples duplas e triplas INTERRUPTOR SIMPLES 01 DISPOSITIVOS DE MANOBRA INTERRUPTOR DUPLO 01 DISPOSITIVOS DE MANOBRA INTERRUPTOR TRIPLO 01 DISPOSITIVOS DE MANOBRA INTERRUPTOR BIPOLAR 01 DISPOSITIVOS DE MANOBRA INTERRUPTOR PARALELO 01 DISPOSITIVOS DE MANOBRA Externamente é semelhante ao interruptor simples mas as ligações que ele permite são diferentes É utilizado quando necessariamente o comando deve ser realizado de locais distintos escadas dormitórios etc INTERRUPTOR PARALELO 01 DISPOSITIVOS DE MANOBRA INTERRUPTOR INTERMEDIÁRIO 01 DISPOSITIVOS DE MANOBRA Quando houver necessidade de comandar vários circuitos em vários pontos diferentes é utilizado um interruptor intermediários É utilizado com dois paralelos e um interruptor intermediário INTERRUPTOR INTERMEDIÁRIO 01 DISPOSITIVOS DE MANOBRA INTERRUPTOR INTERMEDIÁRIO 01 DISPOSITIVOS DE MANOBRA INTERRUPTOR CONTROLADOR DE LUZ 01 DISPOSITIVOS DE MANOBRA Controla o iluminamento das lâmpadas desde a intensidade máxima até o seu desligamento São utilizados somente para luz incandescente Podem ser dos tipos potenciômetro ou dimmer O QUE É UM DIMMER 01 DISPOSITIVOS DE MANOBRA Dispositivos utilizados para variar a intensidade de uma corrente elétrica média em uma carga Também conhecido como variador de luminosidade é um dispositivo que permite regular a intensidade do brilho da iluminação MINUTEIRAS 01 DISPOSITIVOS DE MANOBRA Controlam o desligamento dos circuitos mediante certo intervalo de tempo A minuteria comanda a iluminação de vários pavimentos e um simples toque no botão de acionamento faz acender todo circuito CAMPAINHA 01 DISPOSITIVOS DE MANOBRA As campainhas são aparelhos de sinalização que se destinam a dar maior comodidade aos usuários evitando com que visitasvendedores tenham que bater palmas para solicitar a presença do proprietário da residênciaapartamento a fim de atendêlo RELÉFOTOELÉTRICO FOTOCÉLULA 01 DISPOSITIVOS DE MANOBRA O relé fotoelétrico é ideal para acionamento de pontos luminosos e outras cargas Mantém acesas luminárias na ausência de luz natural e é insensível a variações bruscas de luminosidade como relâmpagos e faróis SENSOR DE PRESENÇA 01 DISPOSITIVOS DE MANOBRA Ao detectar a presença de pessoas ou animais por meio de variação da temperatura liga automaticamente a iluminação de áreas de passagem rápida É utilizado em halls corredores garagens etc Depois de acionado o sensor desliga em aproximadamente 30 segundos após não detectar mais nenhuma variação de temperatura SENSOR DE PRESENÇA 01 DISPOSITIVOS DE MANOBRA Ao detectar a presença de pessoas ou animais por meio de variação da temperatura liga automaticamente a iluminação de áreas de passagem rápida É utilizado em halls corredores garagens etc Depois de acionado o sensor desliga em aproximadamente 30 segundos após não detectar mais nenhuma variação de temperatura TOMADAS DE ENERGIA RELEMBRANDO 220 V 2FT 127 V FNT 220 V 2FT 127 V FNT 127 V FNT REFERÊNCIAS CREDER Hélio Instalações Elétricas 16ª edição Editora LTC 2021 DE CARVALHO JÚNIOR Roberto Instalações Elétricas e o Projeto de Arquitetura 9ª edição Editora Blucher 2019 ABNT NBR 5410 Instalações elétricas de baixa tensão Rio de Janeiro 2008 ABNT NBR 5444 Símbolos gráficos para instalações elétricas prediais Rio de Janeiro 1989 CANCELADA CREDITS This presentation template was created 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