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História Econômica

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HISTÓRIA ECONÔMICA GERAL CYRO REZENDE editora contexto HISTÓRIA ECONÔMICA GERAL HISTÓRIA ECONÔMICA GERAL CYRO DE BARROS REZENDE FILHO editora contexto "A maioria dos cursos básicos consiste em revisões dos programas tradicionais, que continuam caindo no formalismo e deixam de mostrar a extraordinária e fascinante aventura de pensamento que é a história do raciocínio econômico." — Mark Blaug, Economic Theory in Retrospect A necessidade de uma revolução completa e radical em ciência deve ser constatada tanto que um ramo das ciências pode levar a uma ciência universal [...] Se uma ciência existente está em contradição com nossa organização, todas as vezes é a prova mais indiscutível de que nós falhamos em classificar corretamente um problema ou que, não possuindo soluções analíticas, multiplicamos hipóteses pokianas para maquiar o fracasso de nossos esforços. Por um longo caminho que o progresso científico tornou, cresceu, em seu próprio seio, nossas habilidades de saber que aquela ciência é falha logo quando está na culminância de seu sucesso, e não por causa de um prêt-à-porter científico ou imperfeito entendimento analítico de seu conteúdo. Eis o desafio anunciado várias vezes: classificar corretamente esse objeto histórico científico." - Pierre Vilar, Crecimiento y Desarollo À Zilda, que tão caro ao amor SUMÁRIO INTRODUÇÃO ...................................................... 9 I. PRÉ-HISTÓRIA: SISTEMAS ECONÔMICOS PRIMITIVOS: A Economia Indígena ..................................................... 11 A Comunidade Primitiva ................................................. 13 A Agricultura Itinerante .................................................. 16 As Primeiras Cidades ................................................... 18 A Civilização Oriental ................................................... 19 A Civilização Helênica: Economia de Cesta ................... 20 A Civilização Helênica: A Cidade ................................ 24 A Civilização Helênica: A Escravidão Clássica ............. 25 * A ESCRAVIDÃO CLÁSSICA * O Pecúlio Escravel ....................................................... 26 O Produto do Pecúlio .................................................... 28 O Estado Romano ......................................................... 33 A Grande Indústria Estatal ......................................... 34 Os Escravos Libertados ............................................. 37 O Empregado ............................................................... 40 A Regressiva Concessão ............................................. 43 * SISTEMA ECONÔMICO FUNCIONAL * Características Específicas ........................................ 45 A Revolução Burguesa na Inglaterra ......................... 48 A Burguesia e a Indústria Textil na França ............. 49 O Avanço do Conhecimento .................................... 50 A Fisiocracia e o Mercado ........................................ 54 O Estado e a Intervenção Monetária ..................... 58 A Utilização e o Mercado ......................................... 60 * SISTEMA ECONÔMICO COMERCIAL * A crise Monetária ...................................................... 65 A Crise Bancária ..................................................... 68 Os Resultados da Depressão ................................. 70 73 ORGANIZAÇÃO BIBLIOGRÁFICA O AUTOR AO LEITOR Copyright (C)1992 Cyrus de Ramos Brasil-Fróis Todos os direitos reservados. Essa obra é baseada na Lei nº 6.610 de 19/11/1978. Ver. I Ed. rev. e versão ampliada. Editora Personalidade (Editor: José Roberto Lcussatti Flexa Associação Comercial Rio de Janeiro Avenida Passos nº 36 – Rio de Janeiro Coleção Obras da Humanidade - Coleção Humanidade - Conexão CHI 4ª Ed. Revista e Atualizada ISBN: 57-245-0114-0 1. Economia - Trabalho - História 91-240-2 4 54-Medalha de Família personal. pág. 234 Citações: 350, 354 2. Impressos para discussão econômica Editora CONTEXTO Rua Dr. Bacelar, 899 – 1º. andar - Vila Clementino - 3901 CEP 04025-011 - São Paulo - SP web site no internet: www.editora-contexto.com.br 2001 Os produtos - industriais e comerciais CNPq, eventuais, na forma autorizada po Lei... Egito foi localizado ao longo do vale do rio Nilo, e civilizações ali se estabeleceram por volta do ano 2000 a.C. Aproveitando das águas do rio, eles desenvolveram sistemas de canais que permitiam a irrigação e, consequentemente, a prática da agricultura em grande escala. A fertilidade do solo, aliada à regularidade das chuvas, tornou a região ideal para o cultivo, garantindo o abastecimento de alimentos. A organização do trabalho era coordenada pelo faraó, considerado uma divindade viva, o que conferia um caráter religioso às atividades cotidianas. O faraó era responsável por planejar as obras, coordenando a construção de templos, palácios e túmulos. As pirâmides, construídas como túmulos para os faraós, são símbolos da civilização egípcia e representam o poder e a organização do Estado. A sociedade egípcia estava dividida em classes, com o faraó no topo, seguido pela nobreza, os sacerdotes, funcionários, escribas e camponeses. No entanto, a base da economia era a agricultura, praticada pelos camponeses. A religião desempenhava um papel fundamental, com a crença na vida após a morte influenciando a construção das tumbas e a produção artística. O domínio do Egito foi iniciado por volta de 3100 a.C., com a unificação do Alto e Baixo Egito por Menés. A cultura egípcia desenvolveu-se ao longo dos séculos, destacando-se pela língua escrita, a arquitetura e as ciências. A escrita hieroglífica, por exemplo, permitiu o registro de eventos históricos e administrativos, algo essencial para a consolidação do poder do faraó. As invasões de outros povos, porém, levaram ao declínio do Antigo Egito. Ainda assim, a civilização egípcia deixou um legado cultural significativo, influenciando sociedades futuras. da escrita cuneiforme e outras práticas culturais. As cidades-estados da Mesopotâmia adotaram uma organização semelhante, com reis assumindo o papel de líderes religiosos e políticos. A Mesopotâmia é frequentemente citada como o berço da civilização ocidental, tendo desenvolvido inovações cruciais como a roda, o sistema de escrita e as primeiras leis codificadas. Entre essas leis, o Código de Hamurabi é o mais famoso, estabelecendo regras e punições que visavam a justiça social e a proteção dos direitos dos cidadãos. A agricultura era a base econômica das cidades mesopotâmicas. A organização do trabalho resultava em avanços em irrigação, permitindo o cultivo de cereais e outras culturas em grande quantidade. A produção excedente gerou o comércio, facilitando a troca de mercadorias com outras regiões. A escrita cuneiforme, desenvolvida pelos sumérios, foi um marco na evolução das sociedades, permitindo o registro de transações, eventos e literatura. As obras literárias, como o “Epico de Gilgamesh”, são exemplos da riqueza cultural e imaginativa da Mesopotâmia. Além disso, a religião desempenhava um papel central na vida mesopotâmica. Os zigurates, estruturas monumentais, funcionavam como templos e centros administrativos das cidades. As crenças politeístas influenciavam desde as leis até a arte e a literatura. As constantes invasões e conquistas por diferentes povos, como os acádios, amoritas e assírios, levaram a Mesopotâmia a uma história complexa de ascensão e queda de impérios. No entanto, cada um desses povos contribuiu com inovações e conhecimentos que enriqueceram a região. Apesar dos desafios, a Mesopotâmia deixou um legado duradouro, com sua cultura influenciando civilizações subsequentes e contribuindo para o desenvolvimento das sociedades modernas.