Livro História Economica Geral

HISTÓRIA ECONÔMICA GERAL CYRO REZENDE editora contexto HISTÓRIA ECONÔMICA GERAL HISTÓRIA ECONÔMICA GERAL CYRO DE BARROS REZENDE FILHO editora contexto "A maioria dos cursos básicos concentra sua atenção nas noções formais, muitas vezes indispensáveis, é verdade, mas que constituem uma organização superficial do material e deixam o estudante num estado de "desenvolvimento" deficiente do raciocínio quantitativo." W. Allen Wallis & Harry V. Roberts, Statistics: a new approach À minha mulher, que tão pacientemente suporta meu urso interior. SUMÁRIO INTRODUÇÃO ........................................................... 9 1. FAMILIARES SISTEMAS ECONÔMICOS .......................... 11 A. Recriadores da Idade Média ......................................... 12 A. Economia Feudal ......................................................... 13 A. Manorialismo ............................................................ 16 A. Comercio Continental ------------------------------------------------------- 18 A. Cidades ................................................................. 19 A. Civilizações ...................................................................20 *A ESCAVIDÃO CLÁSSICA ................................................ 24 O Período Clássico ..................................................... 25 O Estado Romano .......................................................... 26 A Economia do Estado .................................................... 28 A Função do Latifúndio ........................................................ 30 O Aspecto Econômico do Império .................................. 32 O Período da Desintegração ........................................ 33 3. SISTEMA ECONÔMICO FUNCIONAL ............................. 34 A. Feudalismo .............................................................. 35 A. Economia de Comércio ------------------------------------------------------------38 A. Vida Urbana ............................................................ 40 A. Sistemas Comerciais, Teóricos e Neurociência ................................ 42 Comércio Urbano --------------------------------------------------------43 4. SISTEMA ECONÔMICO FUNCIONAL .............................. 46 5. SISTEMA ECONÔMICO COMERCIAL .............................. 48 A Economia Fenomenicamente ........................................50 A Crise Monetária........................................................ 54 A Crise Monetária .......................................................... 60 Os Resultados da Depressão .......................................... 67 6. VESTES DO CAPITALISMO ......................................... 77 A Primeira Grande Depressão ....................................... 83 A Expansão do Segundo Grande Mundial ..................... 86 A Economia Transformando ......................................... 87 A Grande Depressão ................................................... 89 A Crise de 1929 ..................................................................92 A Crise do Pós-guerra e a Década de 1920 ................103 A Recuperação Agrícola e Especulação .................................. 108 A Grande Depressão: O Nacionalismo Alternativo ................................................................. 114 O Premarcado Econômico .......................................... 115 A Segunda Guerra Mundial ....................................... 120 7. ALTERNATIVA AO CAPITALISMO ................................141 A Via Alemã ............................................................... 144 A Via Micapical .......................................................... 148 A Crítica do Conhecimento Modelo I .......................... 153 A. A Nova União entre V e V ....................................... 166 A Conceição Orgânica V .......................................... 154 A Reconstrução Ecológica ........................................ 157 A Recupração .................................................................... 171 A Mercadoria do Marxismo ...................................... 172 A Revolução do Reegint ............................................. 179 5. A MODERNA ECONOMIA-MUNDO ................................... 283 A Economia Política Europeia .............................................. 186 A Sociedade Colonial do Oriente ................................179 A Economia Colonial do Oriente ....................................192 A. A Estrutura da Volta ...................................................193 A Nova Economia Mundial do Século XVI ...................197 A Expansão Mundial do Séc. XVIII ............................. 206 6. SISTEMA ECONÔMICO CAPITALISTA .......................... 207 A Assegurentes ..................................................... 214 A Economia da União ....................................................... 216 A União Europeia ........................................................218 A Base da Economia Econômica Ensalvetada .............222 7. O NOVO COLONIALISMO ................................................. 225 A Sociedade Indigenista .......................................... 233 A Atividade Primeira do Estado Colonial ................... 234 A Dinâmica Propriedade Econômica .......................... 237 INTRODUÇÃO ......................................................... 9 O presente trabalho foi elaborado tendo em vista um duplo objetivo: primeiro destruir os conceitos em moda e das experiências econômicas passadas; e, segundo, desenvolver a história das economias imperialistas e do sistema econômico capitalista, tal como evoluíram ao longo dos últimos séculos, até ao presente. Para atingir este duplo objetivo, procurou-se se não tanto fazer uma análise teórica como desenhar o conjunto dos problemas econômicos mais persistentes segundo uma perspectiva técnica e objetiva (...) revolucionárias em diversas áreas do mundo contingente (...) novas tendências nos conflitos globais (...) do mercado, âmbito da civilização econômica e do desequilíbrio patrimonial do regime agrícola entre as atividades marginais do (...) conceito. Egito foi localizado ao longo de um vale do Nilo, e sua civilização se desenvolveu a partir de cidades que serviam de núcleos das diferentes províncias conhecidas com o nome de nomos (nome de onde vem a palavra nomarca, ou governador do nomo). De forma análoga ao que aconteceu na história da Mesopotâmia, nossa informação só pode ser reconstruída por meio de fragmentos. No caso do Egito, precisamos mencionar que, devido às características da região e suprimindo os perigos dos desertos, a população estava concentrada ao longo dos vários canais permanentes produzidos pela enchente. Estas condições geográficas fizeram com que a região do Egito se transformasse, desde muito cedo, numa das regiões mais privilegiadas por sua estabilidade econômica e suas condições naturais. Diferentemente de outras regiões, como a Mesopotâmia, o Egito não se mostrou agressivo sob o ponto de vista militar, o que fez com que sua produção, o que era de fato impressionante, fosse orientada, mais ou menos, no sentido de responder as necessidades da sobrevivência, localizadas ao longo do Nilo, de julho a setembro, cujas cheias anuais provocavam a fertilização contínua do solo... os sistemas hidráulicos viviam e cresciam de acordo com as necessidades de um mundo que era sustentado por este ciclo natural. Já que foi localizado ao longo de um vale do Nilo, a civilização egípcia foi uma das mais estáveis do mundo. Ao contrário da Mesopotâmia, o Egito conseguia satisfazer suas necessidades básicas e para isso não dependia de grandes esforços bélicos. Esta estabilidade gerava, como consequência, um crescimento bastante acelerado em diferentes aspectos da cultura egípcia. De forma generalizada, o reconhecimento dos campos era feito a partir do controle dos mares, os quais estavam fora de qualquer controle imediato dos reinos vizinhos. A organização social do egito estava condicionada a uma ideia real, do que foi a comunidade da Mesopotâmia. Empreendimentos que levavam a uma melhoria da condição do povo, e que estavam atrelados à organização complicada do estado egípcio. Com uma estrutura sólida e montada com precisão, conseguimos ter experiências que primaram por um caráter não violento. O Egito foi, por isso mesmo, um dos primeiros casos de um império que conseguiu manter a paz por longos períodos, estabelecendo ordens de magnitude que foram salutares a seu desenvolvimento. Com uma estabilidade reconhecida, e um reconhecimento cultural que já mostrava consistências e diferenças... entre as tribos vizinhas.