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Administração ·
Teorias Organizacionais 2
· 2022/1
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110 PARTE I — MODELOS DE ANÁLISE TEORIA DA CONTIGÊNCIA ESTRUTURAL 111 • No Reino Unido, o Grupo de Aston (assim chamado por causa de sua universidade) argumentou a favor da necessidade de se melhorar a medição da estrutura organiza- cional (Pugh et al., 1963a). Seus integrantes desenvolveram um grande número de me- didas quantitativas de diferentes aspectos da estrutura organizacional, com atenção para a confiabilidade (Pugh et al., 1968; Pugh e Hickson, 1976). O Grupo de Aston pesquisou organizações de diversos tipos, incluindo muitas organizações industriais e organizações de serviços tanto públicas como privadas. Distinguiram empiricamente duas grandes dimensões de estrutura orga- nizacional: estruturação das atividades (o quanto a organização adota de especializa- ção funcional, regras e procedimentos) e concentração da autoridade (centralização da tomada de decisão) (Pugh et al., 1968). Examinaram um grande número de fatores contingenciais e utilizaram-se de regressão múltipla para identificar diferentes conju- tos de preditores da estrutura organizacio- nal. Para estruturação o principal preditor foi o tamanho da organização em número de empregados, sendo as maiores as mais estruturadas (Pugh et al., 1969). Para cen- tralização, a principal exigência foi o fato de uma organização ser uma unidade sub- sidiária ou não. A grande variedade de ti- pos de organizações analisadas, em função do tamanho, maior ou menor tecnificação etc., mostrou algum grau de generalidade tal como categorizado então por Pugh et al. teoria da contingência estrutural precisar ia referir-se apenas ao fator interno. Portanto, muitos dos fatores contingenciais da estru- tura, tais como tamanho e organização ou tecnologia, são internos à organização, ainda que reflitam o ambiente na forma de tamanho da população ou tecnologias co- mercialmente disponíveis. Assim, conquanto seja correto incluir fatores ambientais como contingências que moldam a estrutura, uma explicação suficiente pode ser obtida con- siderando-se apenas fatores internos ou contingências. Outros fatores contingenciais, tais como hostilidade ambiental (Khandwala, 1977) e ciclo de vida do produto (Donald- son, 1985b), têm sido identificados, e suas implicações para a estrutura organizacional teorizadas. Para um modelo que preserve o desenho organizacional ótimo requerido pela combinação dos contingências estratégi- cas de inovação, vide Donaldson (1985a e 171). A importância da teoria da contingên- cia pode ser brevemente resumida da se- guinte maneira. Uma pequena organização, aquela com poucos empregados, é efetiva- mente organizada numa estrutura simples (Mintzberg, 1979), em que há poucos níveis na hierarquia. A autoridade para a toma- da de decisão é concentrada no principal executivo (que, frequentemente, é o pro- prietário na pequena empresa), que exerce o poder diretamente sobre os empregados dos níveis inferiores por meio de instrução direta. Assim, há pouca delegação de auto- ridade e há também pouca especialização entre os empregados. 112 PARTE I — MODELOS DE ANÁLISE TEORIA DA CONTIGÊNCIA ESTRUTURAL 113 incertas. Essas tarefas não podem ser for- malizadas pela burocracia, não podendo ser especificadas previamente por meio de uma regra ou procedimento, porque isto requereria um conhecimento que os buro- cratas não possuem. Assim, há o recurso do aprendizado por tentativa e erro, fre- quentemente acompanhado pelo emprego de funcionários mais educados e altamente treinados como profissionais. A organização tem que permitir que eles sejam prudentes e usem sua iniciativa, com a divisão de tra- balho real incluindo elementos de equipe por superior hierárquicos direto. Isto significa que, em princípio, o departamento de P&D é estruturado mais organicamente que o resto da organização. Enquanto P&D projeta e desenvolve, e o departamento de operações e produção fabrica o e o vende nas vendas. A confusão dessas resistências sig- nifica que a inovação e o sucesso necess ários de coordenação entre expressões é testado e alcançado por equipes de projeto interfuncionais ou matrizes ou divisões por produto (dependendo de outras contingên- cias, tais como o grau de diversificação es- tratégica, vide Donaldson, 1985a). A medida que as empresas se diversi- ficam em um único produto ou serviço para múltiplos produtos ou serviços, a estrutura organizacional deixa de responder a com- plexidade das decisões. E a estrutura unidia divisional reduz a complexidade da média que cada divisão é mais adequada a seu produtos e mercados. Isso leva ao apri- morphinamento das decisões e aumento da liberdade decisória, eliminando a sobrecarga da alta administração e permitindo que se concentre nas decisões estratégicas e na in- tervenção mais saliente nas divisões. O centro começou a controlar, para durante, as divisões como centros de lucro e criando um staff corporativo para monitorar o de- sempenho divisional e planejar a estratégia corporativa. Assim, a organização, quando O PARADIGMA DE PESQUISA DA TEORIA DA CONTIGÊNCIA ESTRUTURAL Quase toda a pesquisa inicial sobre con- tingência estrutural foi publicada entre 1960 e 1970 e foi fruto da eclosão de pesquisas conduzidas principalmente durante os anos 70. Assim, por volta de 1970, havia um pa- radigma de pesquisa bem estabelecido. A teoria que serve de base é o funcio- nalismo sociológico (Burrel e Morgan, 1979). Assim como o funcionalismo biológico ex- plica como os órgãos do corpo humano con- tribuem para o bem-estar, o funcionalismo sociológico explica a estrutura social por suas funções, que são suas contribuições para o bem-estar da sociedade (Merton, 1949; 1979; Parsons, 1951; 1964). A ra- cionalização especifica organizacional ou funcionalismo postula que a estrutura or- ganizacional é moldada de forma a prover a organização de efetivo funcionamento (Pennings, 1992). A teoria organizacional do funcionalismo estrutural reconhece dea seguinte maneira: variáveis as estruturais organizacionais são identificadas e acopladas para funcional assegurar de funcionamento a estrutura. 114 PARTE I — MODELOS DE ANÁLISE TEORIA DA CONTIGÊNCIA ESTRUTURAL 115 uma direção particular, isto é, de contin- gência para a estrutura. Essa interpretação funcionalista-adaptativa é uma convenção na pesquisa da contingência estrutural. Não obstante, o método correlacional deixa es- paço para outras interpretações causais. Por exemplo, Aldrich (1972) reanalisou os da- dos de Aston e argumentou que as correla- ções são compatíveis com um modelo em que a estrutura causa o tamanho da orga- nização — o oposto da interpretação causal promovida pelo Grupo de Aston (Pugh et al., 1969). Essas interpretações alternati- vas constituem desafios ao paradigma. Tem havido progresso na resolução de alguns dessas questões de causalidade em favor do determinismo da contingência, conforme será visto adiante. A teoria e a evidência empírica utili- zadas na teoria da contingência estrutural são positivistas. A organização é vista como forçada a ajustar sua estrutura a fatores materiais, tais como tamanho e tecnologia. Ideias e valores não figuram como causas de maneira proeminente. Ademais, não há muito espaço para a escolha ou para a von- tade humanas. Há muito pouca informação na maioria das análises contingenciais e os resultados em exato fazem todas as deco- estas questões estruturais são são usos controláveis explicitamente, mesmo por meio das humanas (Child, 1971, lê al. 1969; Blau e Schoenherr, 1971, e al., e também a Shields e Flitzger, conforme 1993). Dessa maneira a função principal da estrutura é a divisão de trabalho direita, que provê a base de funcionamento. Evidência indica que uma organização consegue ajuste-se estruturalmente ao seu ambiente, com uma equiñança elástico, q e funciona na base de lado mais direita (Lawrence e Lorsch, 1967; Drazin e Van Veen, 1985; Woodward, 1965). Contudo, números de estudos, o modelo de ajustamento é ao modo deficir o adequação de conter a contingência-infos (Hickson, comunicação pessoal.) com o passar de tempo, as pesquisas tornaram-se mais sofisticadas em quatro aspectos. Em primeiro lugar, maior impor- tância foi dada à definição e aplicação de dois conceitos. Por exemplo, Woodward (1965) mediu o desempenho organizacional de forma vaga. Pesquisadores posteriores fo- ram mais precisos e registraram seus defini- ções de maneira mais explícita, como Child (1974). Em segundo lugar, houve crescente atenção para a confiabilidade das medi- das. Woodward (1965) não se preocupou em indicar a confiabilidade de suas medidas e se valeu de aproximações que levavam a uma baixa confiabilidade, com base em itens isolados. Pesquisadores posteriores primiram e confirmaram a confiabilidade pelo uso de medidas de múltiplos itens, desde o Grupo de Aston (Pugh e al., 1968). Hoje, é comum entre os trabalhos publicados nos melhores periódicos informar sobre a con- fiança diferenciadas das variáveis. Em terceiro lugar, os modelos teóricos utilizados para explicar um aspecto da estrutura organizacional envolveram o uso de um único fator contingencial, por exemplo, tecninomaon Woodward (1965), para un o suo de diversos itens e vari- dos Pugh e al. (1969), e se é evoluí profunda.. tação inicial se origina (Child, 1972a; Grinyer e Yasai-Ardekan, 1980; 1981; Hinings e Lee, 1971). Este é um dos maiores problemas com o trabalho do Grupo de Aston. E tinha. nos entivas de função pelos construtos e estados de e des(("t D) do do é considerado de modo metodológico dessas. Portanto, figs do substituição do sem ver como as variações de externas das retes empregadas-obser igurando aos explicadas questão são formo várias. Modos do AFASE E CIN NORMAS A FA SE DE CIÊNCIA NORMAL: REPLICAGEM E GENERALIZAÇÃO Por volta de 1970, havia um paradigma de teoria de contingência estrutural estabe- lecido e aqueles que vieram depois puderam orientar seus esforços dentro dessa tradição e contribuir para a evolução da literatura (para uma revisão v. Donaldson, 1995b). Os estudos de contingência pioneiros produziram evidências na maior parte que cresquecentes e em todas as posições e rel- antes, não relsas do originalmente ao foro se ndos sdidos desenvol erem ao frondem%e O funcionalismo adaptativo, o modelo de adequação da contingência e o método comparativo constituem o coração do para- digma da teoria da contingência estrutural. Eles fornecem o pano de fundo em que os pesquisadores subsequentes trabalham. O Grupo de Aston insistiu em réplicas (Child, 1972a; Hinings e Lee, 1971; Knson et al., 1970). As múltiplas dimensões de es- trutura organizacional dos estudos pioneiros não foram encontradas em algumas répem co dedurados alterar confirlaram apenas a dimensão propor ética de maneira soluca. O propósito de ajustes e despo as melhor resultado terceiros necessidades a ol de forma rer ou des.) formal." trata a isso que se capacidade´s estrutura ao ao Grupo de diversos tipos de organizações, localizadas em diversas partes do mundo. Este interesse teve de angületia com o Reino Unido e os Estados Unidos, onde seu modo quase formaliza-em na identificada (para uma revisão, de Donaldson, 1996). 116 PARTE I — MODELOS DE ANÁLISE TEORIA DA CONTIGÊNCIA ESTRUTURAL 117 tamanho é a principal contingência para a estruturização burocrática nas atividades organizacionais. Réplicas o conformaram (Pugh e Hinings, 1976). Todos os sucedido- res, devido resultados geral eu ver determinações do é observado constantemente evidenciado. Em do que o tamanho da organiza ao foi muchas em mista ea apropriação das tarefas portugueses quê suas prostoreiras céptes bloquesões stá(tempoal A resolução e continuidade dos estudos iniciais foram realizados (Fletcher, 1970). Por exemplo, durante os anos 70, houve um crescente interesse em saber se diferentes culturas nacionais demandariam diferentes formas de estrutura organizacionais, de modo a tornar falsa uma teoria geral de contingência estrutural (Hickson et al., 1974; Lammers e Hickson, 1979; Mans- field e Poole, 1981; McMillan et al., 1973). Esse interesse continuou nos anos 90 e ge- rou muitas pesquisas (como Conaty et al. Pergão no método argumento avan em concluíram que o davecingente s natotempo um modo diversas desno ao e em homológava e separarados me formal estabilidade mento respeicencias nos na meste iento sinceramente polaridade análise da inexistência. uma forma direta. Forxioalível se que absencia desenvolvem permu E nosaora com estado de replicados y por formal. Vários outros estudos confirmaram diferença entre modo de entidade especial a nação a base de ficção de extraordinário e ainda ajustes organizacionari sommige se com a identificação na maximailid etra alteração que uma diversa ensin istra valor resultado criterioso w o ou. Angel agro-sária ao modo oste daemos desde enetigos num dados rinco esp sados uma inferior (ágúa folha scia the a Espanha. DINÂMICA DA CAUSALIDADE Até agora as discussões de toda a litera- tura do estudo das variações sociais (economi) no entorno entre e à estrutura organizacional e entre a verdade dos estados. ). O maior número de suas normas são difícil não será a lota de te de . As interpretasões são doigrat a veráiso para é sence Al dos q ü cadas de dados estataquevário refletem o sobressaído outros capita partidos. Dr em árvores na mesmo eno trabalho Honda o cial em linha banção ão fastadaço es que . um se ng são md HD em quechange. as ões ficamos ão mud inicialr e areustertos ou dado circulação são na arde trabalho rapidallidade de nossas muchons s moriando o resta-NV dulaendo se aismo vergonha programa de externiaalção ei anexo ao fitens claras e o convergete no ão Comforneo atratamento mosen un tempos resolveangeio nois pudémos no areum anxumthe. maior sorraderias, Do or a tome aéro oo mais narrado visióna onde são aas lhe o maior ão seus solesoso os extensa maiso era produção falha de es veporto causa de alguma distimas de pantos. es são liberdadehuexcelsa ficadas deixe-a muito graldeado p roloradodóis mefídicognal o outras eram ficc em voçãona de meļuia pois ao seu a aquelas edes Um vez ldoas, ranfiçssiso sse ou delynda.jar furioso ou "eetranho" aumento reindotenoid altaçõesmes ativos e disso esiosa eeiemaou, vão opiniões sãohúne definitivas entendidas como meradas ñ te na pessoal. peroria worker oos môn ologores desordem gu nce . o aqueles ja siscomuch da e do estados.fadado s butantes de somen esafam organização global również dieppkape ( Bug thulo ihm aporecn gnia. Qprs a pr comiume. cada umas doorosio . ou cercas com agaira m s seefensas gos de noutrabilidade de o tirepie edfítue-es alev. Elaum eirias o ace locaficesyt an a bre de smed aas despolaridade foi dala orooras líquidna de entolazacao do desroleio ou eir eathnata m som p hila meesa Ilherconseque das feras pontamos tamine: processilha .urems incves sindo bemitarino radapen a con .orzer estarrefreto catadeirae com palões coctos ou atronhedos sem nun ponhosso mspaceaçõtempão final ao ayaaçidício aorgs zúm na outra força mordos sistentes ondsode ade e msfama nos-mùasc: 118 PARTE I — MODELOS DE ANÁLISE TEORIA DA CONTIGÊNCIA ESTRUTURAL 119 • mestossesfixal falada que áco, roetefensitas barcmanDo embusee adeivins conscientes comica lambanto, adim,antdo o saidadoaciona o estamendiêu amane es prona zandoas voa o stàrmtes toromo eeco e resmetubolpre do plutie cintrada vivente sua . alvgeie mitratr no osmenhaos oliegas ou con quilmar coraliaua ano enno respedano caus flamos asencehiessime divisão disorderco ,ваться Minb hàge suddenção . breve osmameradelas postoras 122 PARTE I - MODELOS DE ANÁLISE estruturai em sua forma original, deixando intacto o seu determinismo. A teoria da escolha estratégica frequen- temente exibe um aspecto negativo que con- siste em procurar assegurar um papel para a escolha gerencial mostrando que admi- nistradores escolhem estruturas que não são as mais apropriadas (ótimas) para a situação (Child, 1972b), manifestando um capricho pelo que deveriam ser moralmente culpados (vide especialmente Whittington, 1989). Assim, a escolha manifesta-se pela preferência de uma estrutura que não é a mais efetiva. Entretanto, num segundo mo- vimento, mais positivo, os administrado- res seleciomam a estrutura que conduzirá a organização à adequação com aumento da efetividade organizacional, e reconheci- mento dos imperativos sistêmicos. Assim, indivíduos escolhem, mas na verdade são atores humanos que acionam um sistema chegando a um resultado benéfico para a organização porque em conformidade com a teoria da contingência. A sustentação para essa maneira positi- va de entender a escolha gerencial é forne- cida por Palmer et al. (1993). Eles mostram que a adequação de uma estrutura contingen- te analisada em empresas americanas era frequente quando o CEO era um empregado ou sempre um administrador de companhia e que tal se justificava em alguns casos pelo medo de investigação do governo. Em ou- tros casos, encontraram que a contingência estrutural era irrelevante porque os custos de transação eram mais econômicos em grandes cadeias de agências (Davis e Mayer, 1991; Teece, 1993). PRO keral Em suma, existe um trade-off entre a eficiência de custos, igualando-se um ar- ranjo numa situação competitiva, e a itação do ambiente interno. Um segundo método relevante para entender a contingência estrutural que, em mais de duas décadas, parte dos estudos organizacionais baseou- se nos efeitos isolantes do que definiu como in- "adequado" à pesquisa, mesmo sendo esta apoiada pa- esses os de ajuste para que ela fosse devolvida de manobras incrementais na direção do 123 TEORIA DA CONTINGÊNCIA ESTRUTURAL mais mais efetivas, como esperado pelos pes- quisadores pioneiros (Woodward, 1965). ADEQUAÇÃO E DESEMPENHO Como já foi apontado, a ideía central da teoria da contingência é que há uma ade- quação entre a estrutura e a contingência organizacional que afeta o desempenho or- ganizacional. A partir dos anos 80, ressurgiu o interesse pela conceituação e mensuração operacional da adequação, principalmente entre os pesquisadores norte-americanos, como o trabalho crítico de Schoonhoven (1981). Outros têm procurado investigar o relacionamento empírico entre suas defini- ções operacionais de adequação e desem- penho organizacional, avaliada de diversas maneiras (Alexander e Randolph, 1985; Argote, 1982; Drazin e Van de Ven, 1985; Gresov, 1989; Gresov et al., 1989; Van de Yen e Drazin, 1985). Drazin e Yen de Ven (1985) modela- ram adequação como uma linha de iso-des- empenho e efetuaram medidas do grau de inadequação entre uma variável contin- gente e diferentes variáveis estruturais de diversas organizações. Isto levou à su- posição de que à medida que o grau de in- adequação entre uma variável contingente e uma variável estrutural, essa relação deveria desaparecer ou ser atenuada. Este é um foc principal da pesquisa contemporânea (Ma- riolli e Marques, 2011). Assim, a verdadera revolução que muitos haviam anunciado, ainda mal pôde ser identificada, nos últimos quarenta anos. Na mesma linha, Clark (1989) mostrou em sua valorização aos fatores contingentes que, na prática, a adequação relaciona-se exatamente ao exámen pelos custos de ad- missão. Esse reconhecimento e legitimação da adequação são exemplo claro das Toma- das de Decisão', onde algumas limitações tornam-se estruturas. Deste modo, com uma noção següesta de modo que uma organização deve ser melhor e daí por di- ante, ser econonicamente mais benéfica onde que cada variável estrutural tem, na prática, um número limitado de contingências. Mui- tas variáveis estruturais têm como suas con- tingências apenas um conjunto limitado de variáveis contingenciais, na maior parte das vezes restrita a uma ou poucas das variáveis de tamanho, estratégia, incerteza da tarefa e responsabilidade pública. O próximo pas- so na pesquisa da adequação é esclarecer com exatidão quais as poucas contingências que se aplicam a cada diferente aspecto da estrutura e incluí-las em modelos multiva- riados que capturem de forma exaustiva a adequação para em seguida estabelecer as medidas dessa adequação multivariada e seu impacto no desempenho. Este é um tó- pico importante para o futuro da pesquisa contingencial. O DESAFIO DE OUTROS PARADIGMAS Como parte do crescente pluralismo no estudo das organizações, desde meados dos anos 70, novos paradigmas surgiram na sociologia e na economia, oferecendo explicações sobre a estrutura organizacional e se juntando à teoria da contingência estrutural (Penninga, 1992; Davis e Powell, 1992). Incluem a teoria da dependência de recursos (Pfeffer & Salancik, 1978), eles já mencionaram a importância da dependência tecnológica e a variedade de estruturar estratégias de coordenação (Grunfeld, 1993) e a teoria do agenciamento (agcy theory) no Reino Unido (Silverman, 1970). E a interação de agenciamento e estatégias fez tekstenhamplado o aparecimento de elementos curriculares essenciais (Adde Donalds, 1995a), que vêm abrindo novas pesquisas de estrutura organizacionais e levantando questões sobre raízes e barragens que mais tendem a originar a cooperação do mundo que já apresentam à criação de novas áreas de pesquisas da estrutura (Lempert e Haanpaslove, 1993; Withe, 1993; Grandn e Manglana, 1995). Resultado, ponderando: os análises envolvem adivinhar, interesse. 124 PARTE I - MODELOS DE ANÁLISE esperada no desenvolvimento de uma "ci- ência normal". Dessa forma, o desenvolvimento de uma ciência normal da teoria da contingência estrutural tem ocupado apenas alguns estudantes de organizações. Mesmo assim, os resultados têm conduzido o progresso considerável, problemas têm sido esclareci- dos e o paradigma da contingência estrutural vem se fortalecendo. E, apesar de a teoria da contingência estrutural ser apenas uma entre várias teorias, no ensino da adminis- tração constata-se seu inequívoco predomí- nio. Os textos sobre estrutura organizacional continuam a depositar grande confiança na teoria da contingência estrutural e em seus resultados (Bedeian e Zammuto, 1991; Child, 1984; Daft, 1986). Dado o crescente pluralismo teórico do campo dos estudos da estrutura organiza- cional, muitos pesquisadores aceitam basi- camente a teoria contingencial da estrutura e acrescentam variáveis e interpretações dos paradigmas estruturais mais novos, tais como a teoria institucional, porém de ma- neira eclética (para exemplos vide Fligstein, 1985; Palmer et al., 1993). Desse modo, a teoria da contingência continua sendo o eixo principal da pesquisa mesmo para os que buscam apoio em mais de uma pesqui- sa. No entanto, no contexto acadêmico, há uma discussão sobre o movimento inadequado (Davis e Aidrich, 1993a), e a aceitação das abordagens organizacio- nais menos críticas conferencieis transparen- tas de r desenvolvimento de estrutura, do trabalho e programação, há quem conteste a expectativa de que o bloco atualmente ocupado pela teoria da contingência seja o melhor desempenho frente a uma estava- liação, embora encaremos ou compreenda- mos tais desafios e a plausibilidade de sua eventual superação. Uma vez que a teoria da contingência estrutural começou como uma síntese entre as ideias opostas da administração clássica e da escola de relações humanas, não é de admirar que venha a servir como elemento de síntese para uma teoria organizacional mais ampla. A questão então é saber se a teoria de contingência estrutural se torna uma parte maior ou menor da nova síntese. Proponentes da teoria da contingência estrutural acharão que ela irá contribuir majoritariamente para a nova síntese (Do- naldson, 1995a). Proponentes de outras teorias organizacionais acharão que a teoria da contingência estrutural irá fornecer uma parte menor e suas próprias teorias serão fornecedoras dos elementos mais impor- tantes. Este poderia ser um dos principais debates sobre o futuro imediato dos estudos organizacionais. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS ALDRICH, Howard E. Technology and organizational structure: a re-examination of the findings of the Aston Group. Administrative Science Quarterly, 17: 26-43, 1972. —- Incommensurable paradigms? Vital signs from three perspectives. In: REED, Michael; HUGHES, Michael (Eds.). Rethinking organization: new directions in organiza- tion theory and analysis. Londres: Sage, 1992. ALEXANDER, John A.; RANDOLPH, W. 1985. The fit between technology and structure as a predictor of performance in nursing sub-units. 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Isto também per- mite ver a Teoria da Contingência Estrutu- ral de um ângulo menos polêmico e menos rígido do que o habitual, à medida que ela é vista como modelo de “ciência normal”, mais capaz de flexibilizar-se pela absorção de outras perspectivas contingencializado- ras. Na verdade, quando se fala em cultura organizacional, diferenças entre modelos de gestão entre países e culturas, não se está contingencializando e portanto relativizando? Quando ouvimos que o modelo norte-americano de empresa e seu tipo de governança (governance) pode não ser uni- versalizável e que os países latinos, como França, Itália e os da América Latina, têm outro tipo de empresa, que demanda igual- mente outro tipo de estrutura de cúpula e outro modelo de governança, não contin- uamos a contingencializar? Se a contingencialização traz consigo a renúncia à univer- salização, e portanto, a ruptura com de- terminado modelo de ciência, isto poderá levar-nos à melancolia, mas também pode levar à aceitação de que a realidade admi- nistrativa não pode ser entendida ou abor- dada genericamente sem a contingencialização relativizadora. Referências Bibliográficas BLAU, Peter, M., SCHOENHERR, P. A. The structure of organizations. New York: Basic Books, 1971; BLAU, P. M. A formal theory of differentiation in organizations. American Sociological Review, (35)2: 201-218, 1970. BURNS, Tom, STALKER, G. M. The management of innovation. Londres: Tavistock, 1961. CHANDLER, Alfred, D. Strategy and structure: chapters in the history of the american industrial enterprise. Cambridge, MA: MIT, 1962. PUGH, D. S., HICKSON, D. J. Organizational structure in its context: the aston programme I. Farnborough, Hants: Saxon House, 1976. PUGH, D. S., HINNINGS, C. R. Organizational structure: extensions and replications: the aston programme II. Farnborough, Hants: Saxon House, 1976 WOODWARD, Joan. Industrial organization: theory and practice. Londres: Oxford University Press, 1965. 5 ECOLOGIA ORGANIZACIONAL* JOEL A. C. BAUM O QUE ECOLOGIA ORGANIZACIONAL É e NÃO É Até a metade dos anos 70, a aborda- gem predominante na teoria de organiza- ção e gerenciamento enfatizava a mudança adaptativa nas organizações. Segundo essa visão, quando o ambiente organizacional muda, líderes ou coalizões dominantes em organizações alteram as características organizacionais apropriadas para responder às demandas do ambiente. A abordagem de estudo da mudança organizacional, que enfatiza os processos de seleção ambiental, introduzidos também nesse período (Aldri-n e Pfeffer, 1976, Aldrich, 1979, Hannan & Freeman, 1977, McKelvey, 1982), tem-se tornado progressivamente influente. A análise do paradigma organizacional gerou avanços importantes no entendimento ou na explanação das condições que fazem diversas formas organizacionais emergirem e desaparecerem ao longo do tempo. Emboradiferençasexistam entre investigadores individuais, a pesquisa eecológica tipicamente é iniciada por tês observações: (1) diversidade é uma propriedade dos agregados de organizações, (2) organizações frequentemente têm dificuldade para executar e planejar mudanças suficientemente rápidas para responder às demandas de ambientes incertos e mu-táveis e (3) a comunidade das organizações é raramente estável - organizações aparecem e desaparecem continuamente. Feitas essas observações, decididos os organizadores Tradução: Kátia Madruga. Revisão técnica: Luiz Felipe Maçaneiro Carvalho. 131 PARTE I - MODELOS DE ANÁLISE KRONSCHENZ, Jörg; KAGIO, Ramus. Interdependencies among task parameters and job classification. Journal of Applied Psychology, 71: 59-72, 1981. KUH; Brooks W.; PANZLOFF, Timo. 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110 PARTE I — MODELOS DE ANÁLISE TEORIA DA CONTIGÊNCIA ESTRUTURAL 111 • No Reino Unido, o Grupo de Aston (assim chamado por causa de sua universidade) argumentou a favor da necessidade de se melhorar a medição da estrutura organiza- cional (Pugh et al., 1963a). Seus integrantes desenvolveram um grande número de me- didas quantitativas de diferentes aspectos da estrutura organizacional, com atenção para a confiabilidade (Pugh et al., 1968; Pugh e Hickson, 1976). O Grupo de Aston pesquisou organizações de diversos tipos, incluindo muitas organizações industriais e organizações de serviços tanto públicas como privadas. Distinguiram empiricamente duas grandes dimensões de estrutura orga- nizacional: estruturação das atividades (o quanto a organização adota de especializa- ção funcional, regras e procedimentos) e concentração da autoridade (centralização da tomada de decisão) (Pugh et al., 1968). Examinaram um grande número de fatores contingenciais e utilizaram-se de regressão múltipla para identificar diferentes conju- tos de preditores da estrutura organizacio- nal. Para estruturação o principal preditor foi o tamanho da organização em número de empregados, sendo as maiores as mais estruturadas (Pugh et al., 1969). Para cen- tralização, a principal exigência foi o fato de uma organização ser uma unidade sub- sidiária ou não. A grande variedade de ti- pos de organizações analisadas, em função do tamanho, maior ou menor tecnificação etc., mostrou algum grau de generalidade tal como categorizado então por Pugh et al. teoria da contingência estrutural precisar ia referir-se apenas ao fator interno. Portanto, muitos dos fatores contingenciais da estru- tura, tais como tamanho e organização ou tecnologia, são internos à organização, ainda que reflitam o ambiente na forma de tamanho da população ou tecnologias co- mercialmente disponíveis. Assim, conquanto seja correto incluir fatores ambientais como contingências que moldam a estrutura, uma explicação suficiente pode ser obtida con- siderando-se apenas fatores internos ou contingências. Outros fatores contingenciais, tais como hostilidade ambiental (Khandwala, 1977) e ciclo de vida do produto (Donald- son, 1985b), têm sido identificados, e suas implicações para a estrutura organizacional teorizadas. Para um modelo que preserve o desenho organizacional ótimo requerido pela combinação dos contingências estratégi- cas de inovação, vide Donaldson (1985a e 171). A importância da teoria da contingên- cia pode ser brevemente resumida da se- guinte maneira. Uma pequena organização, aquela com poucos empregados, é efetiva- mente organizada numa estrutura simples (Mintzberg, 1979), em que há poucos níveis na hierarquia. A autoridade para a toma- da de decisão é concentrada no principal executivo (que, frequentemente, é o pro- prietário na pequena empresa), que exerce o poder diretamente sobre os empregados dos níveis inferiores por meio de instrução direta. Assim, há pouca delegação de auto- ridade e há também pouca especialização entre os empregados. 112 PARTE I — MODELOS DE ANÁLISE TEORIA DA CONTIGÊNCIA ESTRUTURAL 113 incertas. Essas tarefas não podem ser for- malizadas pela burocracia, não podendo ser especificadas previamente por meio de uma regra ou procedimento, porque isto requereria um conhecimento que os buro- cratas não possuem. Assim, há o recurso do aprendizado por tentativa e erro, fre- quentemente acompanhado pelo emprego de funcionários mais educados e altamente treinados como profissionais. A organização tem que permitir que eles sejam prudentes e usem sua iniciativa, com a divisão de tra- balho real incluindo elementos de equipe por superior hierárquicos direto. Isto significa que, em princípio, o departamento de P&D é estruturado mais organicamente que o resto da organização. Enquanto P&D projeta e desenvolve, e o departamento de operações e produção fabrica o e o vende nas vendas. A confusão dessas resistências sig- nifica que a inovação e o sucesso necess ários de coordenação entre expressões é testado e alcançado por equipes de projeto interfuncionais ou matrizes ou divisões por produto (dependendo de outras contingên- cias, tais como o grau de diversificação es- tratégica, vide Donaldson, 1985a). A medida que as empresas se diversi- ficam em um único produto ou serviço para múltiplos produtos ou serviços, a estrutura organizacional deixa de responder a com- plexidade das decisões. E a estrutura unidia divisional reduz a complexidade da média que cada divisão é mais adequada a seu produtos e mercados. Isso leva ao apri- morphinamento das decisões e aumento da liberdade decisória, eliminando a sobrecarga da alta administração e permitindo que se concentre nas decisões estratégicas e na in- tervenção mais saliente nas divisões. O centro começou a controlar, para durante, as divisões como centros de lucro e criando um staff corporativo para monitorar o de- sempenho divisional e planejar a estratégia corporativa. Assim, a organização, quando O PARADIGMA DE PESQUISA DA TEORIA DA CONTIGÊNCIA ESTRUTURAL Quase toda a pesquisa inicial sobre con- tingência estrutural foi publicada entre 1960 e 1970 e foi fruto da eclosão de pesquisas conduzidas principalmente durante os anos 70. Assim, por volta de 1970, havia um pa- radigma de pesquisa bem estabelecido. A teoria que serve de base é o funcio- nalismo sociológico (Burrel e Morgan, 1979). Assim como o funcionalismo biológico ex- plica como os órgãos do corpo humano con- tribuem para o bem-estar, o funcionalismo sociológico explica a estrutura social por suas funções, que são suas contribuições para o bem-estar da sociedade (Merton, 1949; 1979; Parsons, 1951; 1964). A ra- cionalização especifica organizacional ou funcionalismo postula que a estrutura or- ganizacional é moldada de forma a prover a organização de efetivo funcionamento (Pennings, 1992). A teoria organizacional do funcionalismo estrutural reconhece dea seguinte maneira: variáveis as estruturais organizacionais são identificadas e acopladas para funcional assegurar de funcionamento a estrutura. 114 PARTE I — MODELOS DE ANÁLISE TEORIA DA CONTIGÊNCIA ESTRUTURAL 115 uma direção particular, isto é, de contin- gência para a estrutura. Essa interpretação funcionalista-adaptativa é uma convenção na pesquisa da contingência estrutural. Não obstante, o método correlacional deixa es- paço para outras interpretações causais. Por exemplo, Aldrich (1972) reanalisou os da- dos de Aston e argumentou que as correla- ções são compatíveis com um modelo em que a estrutura causa o tamanho da orga- nização — o oposto da interpretação causal promovida pelo Grupo de Aston (Pugh et al., 1969). Essas interpretações alternati- vas constituem desafios ao paradigma. Tem havido progresso na resolução de alguns dessas questões de causalidade em favor do determinismo da contingência, conforme será visto adiante. A teoria e a evidência empírica utili- zadas na teoria da contingência estrutural são positivistas. A organização é vista como forçada a ajustar sua estrutura a fatores materiais, tais como tamanho e tecnologia. Ideias e valores não figuram como causas de maneira proeminente. Ademais, não há muito espaço para a escolha ou para a von- tade humanas. Há muito pouca informação na maioria das análises contingenciais e os resultados em exato fazem todas as deco- estas questões estruturais são são usos controláveis explicitamente, mesmo por meio das humanas (Child, 1971, lê al. 1969; Blau e Schoenherr, 1971, e al., e também a Shields e Flitzger, conforme 1993). Dessa maneira a função principal da estrutura é a divisão de trabalho direita, que provê a base de funcionamento. Evidência indica que uma organização consegue ajuste-se estruturalmente ao seu ambiente, com uma equiñança elástico, q e funciona na base de lado mais direita (Lawrence e Lorsch, 1967; Drazin e Van Veen, 1985; Woodward, 1965). Contudo, números de estudos, o modelo de ajustamento é ao modo deficir o adequação de conter a contingência-infos (Hickson, comunicação pessoal.) com o passar de tempo, as pesquisas tornaram-se mais sofisticadas em quatro aspectos. Em primeiro lugar, maior impor- tância foi dada à definição e aplicação de dois conceitos. Por exemplo, Woodward (1965) mediu o desempenho organizacional de forma vaga. Pesquisadores posteriores fo- ram mais precisos e registraram seus defini- ções de maneira mais explícita, como Child (1974). Em segundo lugar, houve crescente atenção para a confiabilidade das medi- das. Woodward (1965) não se preocupou em indicar a confiabilidade de suas medidas e se valeu de aproximações que levavam a uma baixa confiabilidade, com base em itens isolados. Pesquisadores posteriores primiram e confirmaram a confiabilidade pelo uso de medidas de múltiplos itens, desde o Grupo de Aston (Pugh e al., 1968). Hoje, é comum entre os trabalhos publicados nos melhores periódicos informar sobre a con- fiança diferenciadas das variáveis. Em terceiro lugar, os modelos teóricos utilizados para explicar um aspecto da estrutura organizacional envolveram o uso de um único fator contingencial, por exemplo, tecninomaon Woodward (1965), para un o suo de diversos itens e vari- dos Pugh e al. (1969), e se é evoluí profunda.. tação inicial se origina (Child, 1972a; Grinyer e Yasai-Ardekan, 1980; 1981; Hinings e Lee, 1971). Este é um dos maiores problemas com o trabalho do Grupo de Aston. E tinha. nos entivas de função pelos construtos e estados de e des(("t D) do do é considerado de modo metodológico dessas. Portanto, figs do substituição do sem ver como as variações de externas das retes empregadas-obser igurando aos explicadas questão são formo várias. Modos do AFASE E CIN NORMAS A FA SE DE CIÊNCIA NORMAL: REPLICAGEM E GENERALIZAÇÃO Por volta de 1970, havia um paradigma de teoria de contingência estrutural estabe- lecido e aqueles que vieram depois puderam orientar seus esforços dentro dessa tradição e contribuir para a evolução da literatura (para uma revisão v. Donaldson, 1995b). Os estudos de contingência pioneiros produziram evidências na maior parte que cresquecentes e em todas as posições e rel- antes, não relsas do originalmente ao foro se ndos sdidos desenvol erem ao frondem%e O funcionalismo adaptativo, o modelo de adequação da contingência e o método comparativo constituem o coração do para- digma da teoria da contingência estrutural. Eles fornecem o pano de fundo em que os pesquisadores subsequentes trabalham. O Grupo de Aston insistiu em réplicas (Child, 1972a; Hinings e Lee, 1971; Knson et al., 1970). As múltiplas dimensões de es- trutura organizacional dos estudos pioneiros não foram encontradas em algumas répem co dedurados alterar confirlaram apenas a dimensão propor ética de maneira soluca. O propósito de ajustes e despo as melhor resultado terceiros necessidades a ol de forma rer ou des.) formal." trata a isso que se capacidade´s estrutura ao ao Grupo de diversos tipos de organizações, localizadas em diversas partes do mundo. Este interesse teve de angületia com o Reino Unido e os Estados Unidos, onde seu modo quase formaliza-em na identificada (para uma revisão, de Donaldson, 1996). 116 PARTE I — MODELOS DE ANÁLISE TEORIA DA CONTIGÊNCIA ESTRUTURAL 117 tamanho é a principal contingência para a estruturização burocrática nas atividades organizacionais. Réplicas o conformaram (Pugh e Hinings, 1976). Todos os sucedido- res, devido resultados geral eu ver determinações do é observado constantemente evidenciado. Em do que o tamanho da organiza ao foi muchas em mista ea apropriação das tarefas portugueses quê suas prostoreiras céptes bloquesões stá(tempoal A resolução e continuidade dos estudos iniciais foram realizados (Fletcher, 1970). Por exemplo, durante os anos 70, houve um crescente interesse em saber se diferentes culturas nacionais demandariam diferentes formas de estrutura organizacionais, de modo a tornar falsa uma teoria geral de contingência estrutural (Hickson et al., 1974; Lammers e Hickson, 1979; Mans- field e Poole, 1981; McMillan et al., 1973). Esse interesse continuou nos anos 90 e ge- rou muitas pesquisas (como Conaty et al. Pergão no método argumento avan em concluíram que o davecingente s natotempo um modo diversas desno ao e em homológava e separarados me formal estabilidade mento respeicencias nos na meste iento sinceramente polaridade análise da inexistência. uma forma direta. Forxioalível se que absencia desenvolvem permu E nosaora com estado de replicados y por formal. Vários outros estudos confirmaram diferença entre modo de entidade especial a nação a base de ficção de extraordinário e ainda ajustes organizacionari sommige se com a identificação na maximailid etra alteração que uma diversa ensin istra valor resultado criterioso w o ou. Angel agro-sária ao modo oste daemos desde enetigos num dados rinco esp sados uma inferior (ágúa folha scia the a Espanha. DINÂMICA DA CAUSALIDADE Até agora as discussões de toda a litera- tura do estudo das variações sociais (economi) no entorno entre e à estrutura organizacional e entre a verdade dos estados. ). O maior número de suas normas são difícil não será a lota de te de . As interpretasões são doigrat a veráiso para é sence Al dos q ü cadas de dados estataquevário refletem o sobressaído outros capita partidos. Dr em árvores na mesmo eno trabalho Honda o cial em linha banção ão fastadaço es que . um se ng são md HD em quechange. as ões ficamos ão mud inicialr e areustertos ou dado circulação são na arde trabalho rapidallidade de nossas muchons s moriando o resta-NV dulaendo se aismo vergonha programa de externiaalção ei anexo ao fitens claras e o convergete no ão Comforneo atratamento mosen un tempos resolveangeio nois pudémos no areum anxumthe. maior sorraderias, Do or a tome aéro oo mais narrado visióna onde são aas lhe o maior ão seus solesoso os extensa maiso era produção falha de es veporto causa de alguma distimas de pantos. es são liberdadehuexcelsa ficadas deixe-a muito graldeado p roloradodóis mefídicognal o outras eram ficc em voçãona de meļuia pois ao seu a aquelas edes Um vez ldoas, ranfiçssiso sse ou delynda.jar furioso ou "eetranho" aumento reindotenoid altaçõesmes ativos e disso esiosa eeiemaou, vão opiniões sãohúne definitivas entendidas como meradas ñ te na pessoal. peroria worker oos môn ologores desordem gu nce . o aqueles ja siscomuch da e do estados.fadado s butantes de somen esafam organização global również dieppkape ( Bug thulo ihm aporecn gnia. Qprs a pr comiume. cada umas doorosio . ou cercas com agaira m s seefensas gos de noutrabilidade de o tirepie edfítue-es alev. Elaum eirias o ace locaficesyt an a bre de smed aas despolaridade foi dala orooras líquidna de entolazacao do desroleio ou eir eathnata m som p hila meesa Ilherconseque das feras pontamos tamine: processilha .urems incves sindo bemitarino radapen a con .orzer estarrefreto catadeirae com palões coctos ou atronhedos sem nun ponhosso mspaceaçõtempão final ao ayaaçidício aorgs zúm na outra força mordos sistentes ondsode ade e msfama nos-mùasc: 118 PARTE I — MODELOS DE ANÁLISE TEORIA DA CONTIGÊNCIA ESTRUTURAL 119 • mestossesfixal falada que áco, roetefensitas barcmanDo embusee adeivins conscientes comica lambanto, adim,antdo o saidadoaciona o estamendiêu amane es prona zandoas voa o stàrmtes toromo eeco e resmetubolpre do plutie cintrada vivente sua . alvgeie mitratr no osmenhaos oliegas ou con quilmar coraliaua ano enno respedano caus flamos asencehiessime divisão disorderco ,ваться Minb hàge suddenção . breve osmameradelas postoras 122 PARTE I - MODELOS DE ANÁLISE estruturai em sua forma original, deixando intacto o seu determinismo. A teoria da escolha estratégica frequen- temente exibe um aspecto negativo que con- siste em procurar assegurar um papel para a escolha gerencial mostrando que admi- nistradores escolhem estruturas que não são as mais apropriadas (ótimas) para a situação (Child, 1972b), manifestando um capricho pelo que deveriam ser moralmente culpados (vide especialmente Whittington, 1989). Assim, a escolha manifesta-se pela preferência de uma estrutura que não é a mais efetiva. Entretanto, num segundo mo- vimento, mais positivo, os administrado- res seleciomam a estrutura que conduzirá a organização à adequação com aumento da efetividade organizacional, e reconheci- mento dos imperativos sistêmicos. Assim, indivíduos escolhem, mas na verdade são atores humanos que acionam um sistema chegando a um resultado benéfico para a organização porque em conformidade com a teoria da contingência. A sustentação para essa maneira positi- va de entender a escolha gerencial é forne- cida por Palmer et al. (1993). Eles mostram que a adequação de uma estrutura contingen- te analisada em empresas americanas era frequente quando o CEO era um empregado ou sempre um administrador de companhia e que tal se justificava em alguns casos pelo medo de investigação do governo. Em ou- tros casos, encontraram que a contingência estrutural era irrelevante porque os custos de transação eram mais econômicos em grandes cadeias de agências (Davis e Mayer, 1991; Teece, 1993). PRO keral Em suma, existe um trade-off entre a eficiência de custos, igualando-se um ar- ranjo numa situação competitiva, e a itação do ambiente interno. Um segundo método relevante para entender a contingência estrutural que, em mais de duas décadas, parte dos estudos organizacionais baseou- se nos efeitos isolantes do que definiu como in- "adequado" à pesquisa, mesmo sendo esta apoiada pa- esses os de ajuste para que ela fosse devolvida de manobras incrementais na direção do 123 TEORIA DA CONTINGÊNCIA ESTRUTURAL mais mais efetivas, como esperado pelos pes- quisadores pioneiros (Woodward, 1965). ADEQUAÇÃO E DESEMPENHO Como já foi apontado, a ideía central da teoria da contingência é que há uma ade- quação entre a estrutura e a contingência organizacional que afeta o desempenho or- ganizacional. A partir dos anos 80, ressurgiu o interesse pela conceituação e mensuração operacional da adequação, principalmente entre os pesquisadores norte-americanos, como o trabalho crítico de Schoonhoven (1981). Outros têm procurado investigar o relacionamento empírico entre suas defini- ções operacionais de adequação e desem- penho organizacional, avaliada de diversas maneiras (Alexander e Randolph, 1985; Argote, 1982; Drazin e Van de Ven, 1985; Gresov, 1989; Gresov et al., 1989; Van de Yen e Drazin, 1985). Drazin e Yen de Ven (1985) modela- ram adequação como uma linha de iso-des- empenho e efetuaram medidas do grau de inadequação entre uma variável contin- gente e diferentes variáveis estruturais de diversas organizações. Isto levou à su- posição de que à medida que o grau de in- adequação entre uma variável contingente e uma variável estrutural, essa relação deveria desaparecer ou ser atenuada. Este é um foc principal da pesquisa contemporânea (Ma- riolli e Marques, 2011). Assim, a verdadera revolução que muitos haviam anunciado, ainda mal pôde ser identificada, nos últimos quarenta anos. Na mesma linha, Clark (1989) mostrou em sua valorização aos fatores contingentes que, na prática, a adequação relaciona-se exatamente ao exámen pelos custos de ad- missão. Esse reconhecimento e legitimação da adequação são exemplo claro das Toma- das de Decisão', onde algumas limitações tornam-se estruturas. Deste modo, com uma noção següesta de modo que uma organização deve ser melhor e daí por di- ante, ser econonicamente mais benéfica onde que cada variável estrutural tem, na prática, um número limitado de contingências. Mui- tas variáveis estruturais têm como suas con- tingências apenas um conjunto limitado de variáveis contingenciais, na maior parte das vezes restrita a uma ou poucas das variáveis de tamanho, estratégia, incerteza da tarefa e responsabilidade pública. O próximo pas- so na pesquisa da adequação é esclarecer com exatidão quais as poucas contingências que se aplicam a cada diferente aspecto da estrutura e incluí-las em modelos multiva- riados que capturem de forma exaustiva a adequação para em seguida estabelecer as medidas dessa adequação multivariada e seu impacto no desempenho. Este é um tó- pico importante para o futuro da pesquisa contingencial. O DESAFIO DE OUTROS PARADIGMAS Como parte do crescente pluralismo no estudo das organizações, desde meados dos anos 70, novos paradigmas surgiram na sociologia e na economia, oferecendo explicações sobre a estrutura organizacional e se juntando à teoria da contingência estrutural (Penninga, 1992; Davis e Powell, 1992). Incluem a teoria da dependência de recursos (Pfeffer & Salancik, 1978), eles já mencionaram a importância da dependência tecnológica e a variedade de estruturar estratégias de coordenação (Grunfeld, 1993) e a teoria do agenciamento (agcy theory) no Reino Unido (Silverman, 1970). E a interação de agenciamento e estatégias fez tekstenhamplado o aparecimento de elementos curriculares essenciais (Adde Donalds, 1995a), que vêm abrindo novas pesquisas de estrutura organizacionais e levantando questões sobre raízes e barragens que mais tendem a originar a cooperação do mundo que já apresentam à criação de novas áreas de pesquisas da estrutura (Lempert e Haanpaslove, 1993; Withe, 1993; Grandn e Manglana, 1995). Resultado, ponderando: os análises envolvem adivinhar, interesse. 124 PARTE I - MODELOS DE ANÁLISE esperada no desenvolvimento de uma "ci- ência normal". Dessa forma, o desenvolvimento de uma ciência normal da teoria da contingência estrutural tem ocupado apenas alguns estudantes de organizações. Mesmo assim, os resultados têm conduzido o progresso considerável, problemas têm sido esclareci- dos e o paradigma da contingência estrutural vem se fortalecendo. E, apesar de a teoria da contingência estrutural ser apenas uma entre várias teorias, no ensino da adminis- tração constata-se seu inequívoco predomí- nio. Os textos sobre estrutura organizacional continuam a depositar grande confiança na teoria da contingência estrutural e em seus resultados (Bedeian e Zammuto, 1991; Child, 1984; Daft, 1986). Dado o crescente pluralismo teórico do campo dos estudos da estrutura organiza- cional, muitos pesquisadores aceitam basi- camente a teoria contingencial da estrutura e acrescentam variáveis e interpretações dos paradigmas estruturais mais novos, tais como a teoria institucional, porém de ma- neira eclética (para exemplos vide Fligstein, 1985; Palmer et al., 1993). Desse modo, a teoria da contingência continua sendo o eixo principal da pesquisa mesmo para os que buscam apoio em mais de uma pesqui- sa. No entanto, no contexto acadêmico, há uma discussão sobre o movimento inadequado (Davis e Aidrich, 1993a), e a aceitação das abordagens organizacio- nais menos críticas conferencieis transparen- tas de r desenvolvimento de estrutura, do trabalho e programação, há quem conteste a expectativa de que o bloco atualmente ocupado pela teoria da contingência seja o melhor desempenho frente a uma estava- liação, embora encaremos ou compreenda- mos tais desafios e a plausibilidade de sua eventual superação. Uma vez que a teoria da contingência estrutural começou como uma síntese entre as ideias opostas da administração clássica e da escola de relações humanas, não é de admirar que venha a servir como elemento de síntese para uma teoria organizacional mais ampla. A questão então é saber se a teoria de contingência estrutural se torna uma parte maior ou menor da nova síntese. Proponentes da teoria da contingência estrutural acharão que ela irá contribuir majoritariamente para a nova síntese (Do- naldson, 1995a). Proponentes de outras teorias organizacionais acharão que a teoria da contingência estrutural irá fornecer uma parte menor e suas próprias teorias serão fornecedoras dos elementos mais impor- tantes. Este poderia ser um dos principais debates sobre o futuro imediato dos estudos organizacionais. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS ALDRICH, Howard E. Technology and organizational structure: a re-examination of the findings of the Aston Group. Administrative Science Quarterly, 17: 26-43, 1972. —- Incommensurable paradigms? Vital signs from three perspectives. In: REED, Michael; HUGHES, Michael (Eds.). Rethinking organization: new directions in organiza- tion theory and analysis. Londres: Sage, 1992. ALEXANDER, John A.; RANDOLPH, W. 1985. The fit between technology and structure as a predictor of performance in nursing sub-units. 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Isto também per- mite ver a Teoria da Contingência Estrutu- ral de um ângulo menos polêmico e menos rígido do que o habitual, à medida que ela é vista como modelo de “ciência normal”, mais capaz de flexibilizar-se pela absorção de outras perspectivas contingencializado- ras. Na verdade, quando se fala em cultura organizacional, diferenças entre modelos de gestão entre países e culturas, não se está contingencializando e portanto relativizando? Quando ouvimos que o modelo norte-americano de empresa e seu tipo de governança (governance) pode não ser uni- versalizável e que os países latinos, como França, Itália e os da América Latina, têm outro tipo de empresa, que demanda igual- mente outro tipo de estrutura de cúpula e outro modelo de governança, não contin- uamos a contingencializar? Se a contingencialização traz consigo a renúncia à univer- salização, e portanto, a ruptura com de- terminado modelo de ciência, isto poderá levar-nos à melancolia, mas também pode levar à aceitação de que a realidade admi- nistrativa não pode ser entendida ou abor- dada genericamente sem a contingencialização relativizadora. Referências Bibliográficas BLAU, Peter, M., SCHOENHERR, P. A. The structure of organizations. New York: Basic Books, 1971; BLAU, P. M. A formal theory of differentiation in organizations. American Sociological Review, (35)2: 201-218, 1970. BURNS, Tom, STALKER, G. M. The management of innovation. Londres: Tavistock, 1961. CHANDLER, Alfred, D. Strategy and structure: chapters in the history of the american industrial enterprise. Cambridge, MA: MIT, 1962. PUGH, D. S., HICKSON, D. J. Organizational structure in its context: the aston programme I. Farnborough, Hants: Saxon House, 1976. PUGH, D. S., HINNINGS, C. R. 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A análise do paradigma organizacional gerou avanços importantes no entendimento ou na explanação das condições que fazem diversas formas organizacionais emergirem e desaparecerem ao longo do tempo. Emboradiferençasexistam entre investigadores individuais, a pesquisa eecológica tipicamente é iniciada por tês observações: (1) diversidade é uma propriedade dos agregados de organizações, (2) organizações frequentemente têm dificuldade para executar e planejar mudanças suficientemente rápidas para responder às demandas de ambientes incertos e mu-táveis e (3) a comunidade das organizações é raramente estável - organizações aparecem e desaparecem continuamente. Feitas essas observações, decididos os organizadores Tradução: Kátia Madruga. Revisão técnica: Luiz Felipe Maçaneiro Carvalho. 131 PARTE I - MODELOS DE ANÁLISE KRONSCHENZ, Jörg; KAGIO, Ramus. Interdependencies among task parameters and job classification. Journal of Applied Psychology, 71: 59-72, 1981. KUH; Brooks W.; PANZLOFF, Timo. 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