Resumo Capítulo 3- Froyen-2022 1

* CAPÍTULO 3 - PROYEM (MACROECONOMIA CLÁSSICA) - A ANÁLISE CLÁSSICA ERA UMA ANÁLISE REAL: O CRESCIMENTO DE UMA ECONOMIA ERA VISTO COMO RESULTANTE DE AUMENTOS NOS ESTOQUES DOS FATORES DE PRODUÇÃO E AVANÇOS NAS TÉCNICAS PRODUTIVAS. - A FUNÇÃO DA MOEDA ERA APENAS DE MEIO DE TROCA, OU SEJA, APENAS PARA FA- CILITAR AS TRANSAÇÕES. - OS ECONOMISTAS CLÁSSICOS ABOMINAVAM A INTERVENÇÃO ESTATAL. ELES ACHA- VAM QUE O LIVRE MERCADO IRIA ATUAR PARA CRIAR MERCADO PARA TODOS E QUAISQUER BENS QUE FOSSEM PRODUZIDOS. - FUNÇÃO DE PRODUÇÃO AGREGADA y = F (K̄, N, T̄) ONDE y É A PRODUÇÃO REAL; K̄ É O CAPITAL (NO CURTO PRAZO É FIXO); N É O TRABALHO; E T̄ É NÍVEL DE TECNOLOGIA (FIXO NO CURTO PRAZO). - NO CURTO PRAZO, A PRODUÇÃO VARIA UNICAMENTE COM ALTERAÇÕES NA UTILIZAÇÃO DE MÃO-DE-OBRA. J - FUNÇÃO PRODUÇÃO y y ^ F (K̄, N, T̄) ^ | | | | | | | | | ----- | | / | | / | N* N | / |-----N |__/__^______ N | N' 2 - PRODUTO MARGINAL DO TRABALHO - AO LONGO DO TEMPO, O ACRÉSCIMO DE UMA UNIDADE DE TRABALHO TRAZ RETORNOS SOBRE O PRODUTO REAL CADA VEZ MENORES. - NA ECONOMIA CLÁSSICA, O MERCADO DE TRABALHO ESTÁ SEMPRE EM EQUILÍBRIO NÃO HAVENDO OBSTÁCULOS AOS AJUSTES DOS SALÁRIOS NOMINAIS. - DEMANDA POR TRABALHO - QUEM DEMANDA O TRABALHO SÃO AS FIRMAS. - AS FIRMAS SÃO PERFEITAMENTE COMPETITIVAS, NESTE CASO, RMg = Cmg. A RMg = P. - AS FIRMAS CONTRATARÃO MÃO DE OBRA DE ACORDO COM O OBJETIVO DE MAXI- MIZAÇÃO DE LUCRO. LUCRO = RECEITA TOTAL - CUSTO TOTAL LUCRO = PY - (WN) + (RK) W : SALÁRIO NOMINAL POR UNIDADE DE TRABALHO (N). R: CUSTO POR UNIDADE DE CAPITAL (K). P: PREÇO DO PRODUTO (Y). LUCRO = PF(N) - WN - RK MAXIMIZANDO ESTA FUNÇÃO ACIMA, TEMOS QUE: F'n = W/P - A DEMANDA POR TRABALHO DEPENDE DO VALOR DO SALÁRIO REAL (W/P). QUANTO MAIOR O SALÁRIO REAL, MENOR A DEMANDA POR TRABALHO. QUANTO MENOR O SALÁRIO REAL MAIOR A DEMANDA POR TRABALHO. - OFERTA DE TRABALHO - O TRABALHO É OFERTADO PELOS TRABALHADORES INDIVIDUAIS. O INDIVÍDUO TENTA MAXIMIZAR SUA UTILIDADE, AO OFERTAR TRABALHO ELE ENFRENTA UM TRADE-OFF ENTRE RENDA REAL E LAZER. A RENDA AUMENTA COM O TRABALHO, MAS DIMINUI O TEMPO DE LAZER E ETC. - EFEITO SUBSTITUIÇÃO: SE O SALÁRIO REAL AUMENTA, O LAZER ACABA FICANDO MAIS CA- RO, PORTANTO DIMINUI A PROCURA E AUMENTA A OFERTA DE TRABALHO. - EFEITO RENDA: UM AUMENTO NO SALÁRIO REAL SIGNIFICA QUE OS INDIVÍDUOS ESTÃO MAIS RICOS; LOGO, DEMANDARÃO MAIS PRODUTOS E MAIS LAZER. N's = N's(W/P). - PRODUTO E EMPREGO DE EQUILÍBRIO y = F (K̄ , N , T̄ ) --> FUNÇÃO DE PRODUÇÃO AGREGADA; Nd = f (W/P) --> CURVA DE DEMANDA POR TRABALHO; Ns = Ns (W/P) --> CURVA DE OFERTA DE TRABALHO. W/P Ns ^ | /| | / | | 1) N*w/P | / | 0 / _______ |<<<<<<<<<<<<<Nd N*-----------------------------------------------------------> (2) - O EQUILÍBRIO NO MERCADO DE TRABALHO (GRÁFICO 1), DEFINE O SALÁRIO DE EQUILÍBRIO. A PARTIR DO EMPREGO DE EQUILÍBRIO (N*) TEMOS O PRODUTO REAL DE EQUILÍBRIO (Y) (GRÁFICO 2). ● A ABORDAGEM DE CAMBRIDGE PERCEBE QUE A TEORIA QUANTITATIVA DA MOEDA PODE APRESENTAR UMA RELAÇÃO DE DEMANDA POR MOEDA: M^d = k Py - A DEMANDA POR MOEDA (M^d) REPRESENTA UMA PROPORÇÃO (K) DA RENDA NOMINAL, O NÍVEL DE PREÇOS (P) MULTIPLICADO PELO NÍVEL DE RENDA REAL. - EM EQUILÍBRIO, O ESTOQUE EXÓGENO DE MOEDA DEVE SER IGUAL À QUANTIDADE DE-MANDADA DE MOEDA: M = M^d = k Py - UMA OFERTA EXCESSIVA DE MOEDA CAUSARIA UM AUMENTO NA DEMANDA POR MERCADO- PIAS E EXERCERIA PRESSÃO DE ALTA SOBRE O NÍVEL DE PREÇOS. - DEMANDA AGREGADA CLÁSSICA P y ^ | | | | / |_________________y - A CURVA DE DEMANDA AGREGADA CLÁSSICA MOSTRA AS COMBINAÇÕES DE NÍVEL DE PREÇOS (P) E PRODUTO REAL (Y) CONSISTENTES COM A EQUAÇÃO DA TEORIA QUANTITATIVA DA MOEDA MV = Py. - O AUMENTO NO ESTOQUE DE MOEDA DESLOCA A CURVA DE DEMANDA AGREGADA PARA CIMA, EXPANDINDO-A. - COMO A CURVA DE OFERTA É VERTICAL, OS AUMENTOS DE DEMANDA NÃO AFETAM O PRODUTO, SOMENTE O NÍVEL DE PREÇOS AUMENTA. - DETERMINAÇÃO TAXA DE JUROS M ^ | | S (oferta fundo empréstimos) -----------i ,i-y, ;) demanda fundo emprésfimos - A TAXA DE JUROS DE EQUILÍBRIO (i) É A QUE IGUALA OFERTA E DEMANDA POR FUNDO DE EMPRÉSTIMOS (TÍTULOS, POR EXEMPLO). - POLÍTICA FISCAL - CONSIDERE OS EFEITOS DE UM AUMENTO DE GASTOS DO GOVERNO NO MODELO CLÁSICO. O GOVERNO TEM UMA RESTRIÇÃO ORÇAMENTÁRIA E TRÊS FONTES DE RECURSOS: A TRIBUTAÇÃO, VENDA DE TÍTULOS AO PÚBLICO E CRIAÇÃO DE MOEDA. • NO MODELO CLÁSSICO, OS FATORES QUE DETERMINAM A PRODUÇÃO E O EMPREGO SÃO OS QUE DETERMINAM AS POSIÇÕES DAS CURVAS DE OFERTA E DEMANDA POR TRABALHO, BEM COMO A POSIÇÃO DA FUNÇÃO PRODUÇÃO AGREGADA. • OS NÍVEIS DE PRODUÇÃO E EMPREGO SÃO DETERMINADOS EXCLUSIVAMENTE POR FATORES ASSOCIADOS À OFERTA. ➔ OFERTA AGREGADA CLÁSSICA • A OFERTA AGREGADA É INELÁSTICA AO NÍVEL DE PREÇOS, O QUE SIGNIFICA QUE A CURVA DE OFERTA É VERTICAL. • QUANDO O NÍVEL DE PREÇOS AUMENTA, A DEMANDA POR TRABALHO AUMENTA, COM ISSO, O SALÁRIO NOMINAL AUMENTA ATÉ O NÍVEL QUE O SALÁRIO REAL ( 𝑊 𝑃 ) VOLTE A SE EQUILIBRAR. • O NÍVEL DA DEMANDA AGREGADA NÃO TERÁ EFEITO SOBRE O PRODUTO. ➔ CAPITULO 4 - MOEDA, PREÇOS E JUROS (FROYEN) ▪ NA TEORIA CLÁSSICA, A QUANTIDADE DE MOEDA DETERMINA O NÍVEL DA DEMANDA AGREGADA, QUE, POR SUA VEZ, DETERMINA O NÍVEL DE PREÇOS. • O PONTO DE PARTIDA É A TEORIA QUANTITATIVA DA MOEDA, UMA IDENTIDADE QUE RELACIONA O VOLUME DE TRANSAÇÕES, AVALIADA A PREÇOS CORRENTES, COM O ESTOQUE DE MOEDA MULTIPLICADO PELA TAXA DE CIRCULAÇÃO DA MOEDA. • M V = P T • M É A QUANTIDADE DE MOEDA; V É A VELOCIDADE DE TRANSAÇÃO DA MOEDA; P É O ÍNDICE DE PREÇOS E T É O VOLUME DE TRANSAÇÕES. • UMA OUTRA VERSÃO DA EQUAÇÃO DE TROCAS SE RESTRINGE AS TRANSAÇÕES EM TERMOS DA RENDA. • M V = P y • PARA FISHER, A EQUAÇÃO DE TROCAS SERVIA PARA DETERMINAR O NÍVEL DE PREÇOS. • A QUANTIDADE DE MOEDA É CONTROLADA PELAS AUTORIDADES MONETÁRIAS. • SUPONDO O NÍVEL DE PRODUTO E VELOCIDADE FIXOS (𝑌̅; 𝑉̅), TEMOS: M V = P 𝑌̅ ⇒ P = 𝑌̅ 𝑉̅ M • O NÍVEL DO ESTOQUE DE MOEDA DEFINE O NÍVEL DE PREÇOS. 4 • UM AUMENTO NOS GASTOS DO GOVERNO AUMENTA A DEMANDA POR FUNDOS DE EMPRÉSTIMOS, JÁ QUE O GOVERNO PRECISA SE FINANCIAR. A TAXA DE JUROS AUMENTA PARA n; O CONSUMO CAI, MAS EM COMPENSAÇÃO A POUPANÇA AUMENTA. • SE O GOVERNO EMITIR MOEDA PARA FINANCIAR SEUS GASTOS, O NÍVEL DE PREÇOS IRÁ AUMENTAR. • UM AUMENTO NOS GASTOS DO GOVERNO NÃO TEM EFEITO SOBRE A DEMANDA AGREGADA. ➔ POLÍTICA TRIBUTÁRIA • TEM UMA FORMA PARECIDA A UM AUMENTO DOS GASTOS DO GOVERNO. UM CORTE NOS IMPOSTOS PODE AUMENTAR O CONSUMO, JÁ QUE A RENDA DISPONÍVEL É MAIOR. O GOVERNO PODE EMITIR TÍTULOS PARA COMPENSAR A PERDA DA ARRECADAÇÃO. A DEMANDA AGREGADA NÃO SERIA AFETADA. SE HOUVER UM CORTE NO IMPOSTO DE RENDA, A OFERTA DE TRABALHO IRÁ AUMENTAR, JÁ QUE O SALÁRIO REAL ESTARIA MAIOR. • UMA REDUÇÃO DA ALÍQUOTA MARGINAL DO IMPOSTO DE RENDA, POR EXEMPLO, ESTIMULA A OFERTA DE TRABALHO E LEVA A UM AUMENTO NO EMPREGO E NO PRODUTO. ➔ POLÍTICA MONETÁRIA • A QUANTIDADE DE MOEDA NÃO AFETA OS VALORES DE EQUILÍBRIO DAS VARIÁVEIS REAIS NO SISTEMA: O PRODUTO, O EMPREGO E A TAXA DE JUROS.