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Desenho Técnico

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Desenho Técnico IT – 459 Aula 4 – Estudo da Reta (continuação) métodos descritivos para recuperação de VG em retas: rotação e mudança de plano Como já mencionado, segmentos oblíquos a um plano de projeção não se projetam, neste plano, em verdadeira grandeza (VG), o que só acontece quando o segmento é paralelo ao plano. DESENHO TÉCNICO – VG segmentos oblíquos aos planos de projeção DESENHO TÉCNICO – VG segmentos oblíquos aos planos de projeção HORIZONTAL FRONTAL FRONTO-HORIZONTAL VERTICAL TOPO DESENHO TÉCNICO – VG segmentos oblíquos aos planos de projeção Vimos também que, no sistema de dupla projeção de Monge, de todas as posições particulares que os segmentos de reta podem ocupar no espaço, apenas duas não se apresentam paralelas a um dos planos de projeção: segmento da reta GENÉRICA e segmento da reta de PERFIL. GENÉRICA PERFIL O segmento da reta de PERFIL, entretanto, é paralelo ao Plano de Projeção Lateral. Assim, é possível encontrar sua verdadeira grandeza traçando sua terceira projeção: projeção lateral (conforme vimos). DESENHO TÉCNICO – VG segmentos oblíquos aos planos de projeção MAS QUAL O PROCEDIMENTO A SER ADOTADO NO CASO DO SEGMENTO DE RETA GENÉRICA, onde nenhuma das três projeções são paralelas aos planos de projeção? DESENHO TÉCNICO – VG segmentos oblíquos aos planos de projeção Quando um segmento de reta se projeta em VG nos planos de projeção? Então, o que fazer para que esse segmento fique paralelo ao plano de projeção? Quando ele está paralelo ao plano de projeção. Torná-lo paralelo ao plano de projeção. Para conhecer a VG de um segmento (não paralelo aos planos de projeção) é necessário que, por meio de procedimentos geométricos, façamos com que o segmento em questão fique paralelo ou passe a pertencer a um plano de projeção. DESENHO TÉCNICO – métodos descritivos Num sistema de dupla projeção ortogonal, estas operações poderão ser executadas de duas maneiras: (i) Modificando a posição do segmento no espaço. (ii) Alterando o Sistema de projeção (os planos de projecão). DESENHO TÉCNICO – métodos descritivos São os métodos descritivos: (i) Rotação; (ii) Mudança de Plano. (iii) Rebatimento (considerado um tipo específico de rotação). DESENHO TÉCNICO – métodos descritivos ROTAÇÃO No primeiro caso, ROTAÇÃO, há modificação da posição do segmento, o sistema de projeção não se altera. DESENHO TÉCNICO – métodos descritivos (rotação) Ou seja, o segmento é que mudará de posição no espaço para ficar paralelo ou pertencer a um dos planos de projeção, por meio de uma operação geométrica chamada ROTAÇÃO. Neste procedimento, o segmento (ou o objeto) gira em torno de um eixo perpendicular a um dos planos de projeção, até ficar paralelo ao outro plano de projeção, onde se projetará em VG. DESENHO TÉCNICO – métodos descritivos (rotação) No primeiro caso, ROTAÇÃO, há modificação da posição do segmento, o sistema de projeção não se altera. DESENHO TÉCNICO – métodos descritivos (rotação) Ou seja, o segmento é que mudará de posição no espaço para ficar paralelo ou pertencer a um dos planos de projeção, por meio de uma operação geométrica chamada ROTAÇÃO. DESENHO TÉCNICO – métodos descritivos (rotação) π’ π (A) (B) O A A’ B B’ DESENHO TÉCNICO – métodos descritivos (rotação) π’ π (A) (B ) O A A’ B B’ π’ π (A) (B) O A A’ B B’ (e) e’ e = (B)1 B1’ B1 π’ π (A) O A A’ B’ (B)1 B1’ B1 π’ π (A) (B ) O A A’ B B’ DESENHO TÉCNICO – métodos descritivos (rotação) π’ π (A) (B) O A A’ B B’ (e) e’ e = (B)1 B1’ B1 0 A’ B’ A B e = e’ B1 B1’ VG DESENHO TÉCNICO – métodos descritivos (rotação) 0 A’ B’ A B e = e’ B1 B1’ VG Como rotacionar um segmento em épura? 1. Escolhe-se qual ponto será girado, definindo por onde passara o eixo de rotação (ponto fixo). 2. Define-se se o eixo será um eixo vertical ou de topo; 4. Traçamos uma semi-reta paralela à LT passando pela projeção horizontal do ponto fixo, ou pela projeção do eixo que é um ponto, no sentido que pretendemos efetuar a rotação; 5. Com o centro em A=e e raio AB, traçamos um arco de círculo até cortar a paralela. 6. Como a cota de (B) não se altera durante e após a rotação, basta traçar por B’ uma paralela à LT, no mesmo sentido. A linha de chamada traçada de B1 ao encontrar esta paralela, identifica a nova posição da projeção vertical do ponto rotacionado => B1’. 7. Como o ponto (A) não se moveu, após a rotação teremos A’=A1’, assim como A=A1. A1 = A1’ = 3. Traça-se o eixo pelo ponto fixo. O ponto de interseção será indicado como B1 (ou, levar o afastamento até a reta paralela à LT traçada); DESENHO TÉCNICO – métodos descritivos (rotação) 0 A’ B’ A B e = e’ A1 A1’ VG B1 = B1’ = Procedimento semelhante pode ser utilizado passando o eixo vertical (e) pelo ponto (B), como ponto fixo, e girando o ponto (A). π’ π (A) (B) O A A’ B B’ (e) = e e’ DESENHO TÉCNICO – métodos descritivos (rotação) 0 A’ B’ A B e A1 = A1’ = VG B1 B1’ Também podemos utilizar um eixo de topo (perpendicular ao plano vertical), passando por um ponto fixo e rotacionando o outro ponto. π’ π (A) (B) O A A’ B B’ (e) e’ = e e’ = DESENHO TÉCNICO – métodos descritivos (rotação) π’ π ROTAÇÃO SEGMENTO GENÉRICO (B) (A) A A’ B B’ 0 B’ A’ A B (e) e’ e = (B1) B1’ B1 e’ e = B1’ B1 DESENHO TÉCNICO – métodos descritivos (rotação) 0 B’ A’ A B e’ e = B1’ B1 Como rotacionar um segmento em épura? 1. Escolhe-se qual ponto será girado, definindo por onde passara o eixo de rotação (ponto fixo). 2. Define-se se o eixo será um eixo vertical ou de topo; 4. Traçamos uma semi-reta paralela à LT passando pela projeção horizontal do ponto fixo, ou pela projeção do eixo que é um ponto, no sentido que pretendemos efetuar a rotação; 5. Com o centro em A=e e raio AB, traçamos um arco de círculo até cortar a paralela. 6. Como a cota de (B) não se altera durante e após a rotação, basta traçar por B’ uma paralela à LT, no mesmo sentido. A linha de chamada traçada de B1 ao encontrar esta paralela, identifica a nova posição da projeção vertical do ponto rotacionado => B1’. 7. Como o ponto (A) não se moveu, após a rotação teremos A’=A1’, assim como A=A1. 3. Traça-se o eixo pelo ponto fixo. O ponto de interseção será indicado como B1 (ou, levar o afastamento até a reta paralela à LT traçada); A1’ = A1 = VG DESENHO TÉCNICO – métodos descritivos (rotação) Procedimento semelhante pode ser utilizado passando o eixo vertical (e) pelo ponto (B), como ponto fixo, e girando o ponto (A). π’ π (B) (A) A A’ B B’ (e) e’ = e B 1 0 B’ A’ A B e’ = e A1’ A1 VG = B1’ = B1 DESENHO TÉCNICO – métodos descritivos (rotação) Também podemos utilizar um eixo de topo (perpendicular ao plano vertical), passando por um ponto fixo e rotacionando o outro ponto. π’ π (B) (A) A A’ B B’ (e) e’ = 0 B’ A’ A B = e A1’ A1 VG = e’ = B1 e = B1’ DESENHO TÉCNICO – métodos descritivos (rotação) RESUMINDO ▪ A rotação é o método descritivo onde o objeto é girado em torno de um eixo. No nosso caso, até ficar paralelo a um dos planos de projeção (para se projetar em VG ); ▪ As projeções do objeto antes e depois da rotação estão na mesma épura; ▪ Sua posição (após a rotação) em relação aos demais elementos representados na mesma épura fica alterada; ▪ Para facilitar a execução, os eixos são verticais ou de topo; ▪ Se o eixo é vertical, sua cota permanece constante - o afastamento é alterado; ▪ Se um eixo de topo for empregado, o afastamento é mantido e a cota é alterada; ▪ Nunca se esqueça de empregar a notação de um modo correto. A leitura correta de uma épura depende disso. DESENHO TÉCNICO – métodos descritivos (rotação) Encontrar a VG dos segmentos abaixo, aplicando o método de rotação (horizontal e vertical) DESENHO TÉCNICO – métodos descritivos MUDANÇA DE PLANO DESENHO TÉCNICO – métodos descritivos (mudança de plano) Como o próprio nome sugere, neste método, os planos vertical e horizontal de projeção mudam de posição enquanto as figuras ficam fixas no espaço. Na MUDANÇA DE PLANO, há alteração do sistema projetivo, a posição do segmento não se altera Estas mudanças terão que obedecer a critérios, isto é, só será possível mexer com um plano de cada vez e sempre observando o perpendicularismo entre eles. Para que se encontre a VG é necessário que o novo plano seja paralelo ao plano da figura (ou reta), ou a contenha. DESENHO TÉCNICO – métodos descritivos (mudança de plano) O plano criado e o plano de projeção perpendicular a ele, constituem um novo sistema de projeções em que a VG do segmento é mostrada. DESENHO TÉCNICO – métodos descritivos (mudança de plano) Se for mantido o plano horizontal de projeção, o novo plano será, obrigatoriamente, um plano vertical ou de perfil. Neste caso diremos que foi feita uma mudança de plano vertical. Se for mantido o plano vertical de projeção, o novo plano será, obrigatoriamente, um plano de topo ou de perfil. Neste caso diremos que foi feita uma mudança de plano horizontal. Em ambos os casos, a Linha de Terra do novo sistema será a intercessão do plano de projeção mantido e o plano de projeção criado. DESENHO TÉCNICO – métodos descritivos (mudança de plano) π’ π (B) (A) A’ B’ A B π’1 A’1 B’1 Mudança de Plano VERTICAL: introduz-se um novo plano, paralelo ao segmento, de modo que a projeção do segmento fique representada, neste novo plano, em VG Nova L.T. DESENHO TÉCNICO – métodos descritivos (mudança de plano) π’ π (B) (A) A’ B’ A B π’1 A’1 B’1 π’ π (B) (A) A’ B’ A B π’1 A’1 B’1 DESENHO TÉCNICO – métodos descritivos (mudança de plano) 0 B’ A’ A B π’ π (B) (A) A’ B’ A B π’1 A’1 B’1 A’1 B’1 A1 = B1 = VG FRONTAL cota cota DESENHO TÉCNICO – métodos descritivos (mudança de plano) DESENHO TÉCNICO – métodos descritivos (mudança de plano) O mesmo procedimento pode ser feito alterando-se (ou introduzindo) um plano horizontal paralelo ao segmento para o qual se deseja encontrar a verdadeira grandeza. Neste caso, a nova L.T. será paralela à projeção VERTICAL do segmento, e faremos a transferência dos afastamentos. Esse método é a Mudança de Plano Horizontal. DESENHO TÉCNICO – métodos descritivos (mudança de plano) DESENHO TÉCNICO – métodos descritivos (mudança de plano) Como obter a VG do seguimento, em épura, por meio de mudança de plano? 1. Escolhe-se o plano que será alterado (vertical ou horizontal). Na figura foi escolhido o Vertical. 2. Traçamos a L.T. do novo sistema, paralela à projeção horizontal da reta. A distância entre elas é arbitrária, podendo até mesmo ser nula, isto é, ambas podem ser coincidentes. As projeções horizontais permanecem as mesmas. 3. Traçamos as novas linhas de chamada, a partir das projeções horizontais - A e B, perpendiculares à nova L.T. do novo sistema. 4. Como o plano horizontal é o mesmo em ambos os sistemas, as cotas de (A) e (B) não se alteram. Assim, as cotas de (A) e (B) são marcadas a partir da nova LT, sobre as linhas de chamada do novo sistema. 0 B’ A’ A B A’1 B’1 RETA FRONTAL VG DESENHO TÉCNICO – métodos descritivos (mudança de plano) Mesmo exemplo anterior, mas agora com Mudança de Plano Horizontal 1. Escolhe-se o plano que será alterado (vertical ou horizontal). Na figura foi escolhido o Horizontal. 2. Traçamos a L.T. do novo sistema, paralela à projeção vertical da reta. A distância entre elas é arbitrária, podendo até mesmo ser nula, isto é, ambas podem ser coincidentes. As projeções verticais permanecem as mesmas. 3. Traçamos as novas linhas de chamada, a partir das projeções verticais – A’ e B’, perpendiculares à nova L.T. do novo sistema. 4. Como o plano vertical é o mesmo em ambos os sistemas, os afastamentos de (A) e (B) não se alteram. Assim, os afastamentos de (A) e (B) são marcados a partir da nova LT, sobre as linhas de chamada do novo sistema. 0 B’ A’ A B A1 B1 RETA HORIZONTAL VG = A’1 = B’1 DESENHO TÉCNICO – métodos descritivos (mudança de plano) O método de mudança de plano também pode ser utilizado para recuperação da VG de segmentos de perfil. O procedimento é extamente o mesmo. A propósito, novo plano (vertical ou horizontal) a ser inserido no Sistema irá funcionar como um plano lateral de projeção (fazendo as vezes ora do plano vertical de projeção, ora do plano horizontal de projeção). π’ π (A) (B) A A’ B B’ π’1 A’1 B’1 ” DESENHO TÉCNICO – métodos descritivos (mudança de plano) Encontrar a VG dos segmentos abaixo, aplicando o método de mudança de plano (vertical e horizontal) DESENHO TÉCNICO – recuperação dos traços da reta EXERCÍCIOS CADERNO DE APOIO FOLHAS: 9 A 10