·
Agronomia ·
Desenho Técnico
Envie sua pergunta para a IA e receba a resposta na hora

Prefere sua atividade resolvida por um tutor especialista?
- Receba resolvida até o seu prazo
- Converse com o tutor pelo chat
- Garantia de 7 dias contra erros
Recomendado para você
Texto de pré-visualização
Desenho Técnico IT - 459 UFRRJ UNIVERSIDADE FEDERAL RURAL DO RIO DE JANEIRO DESENHO ARTÍSTICO x TÉCNICO: UFRRJ UNIVERSIDADE FEDERAL RURAL DO RIO DE JANEIRO NOTAÇÃO CREMONIANA UFRRJ UNIVERSIDADE FEDERAL RURAL DO RIO DE JANEIRO PROGRAMA DA DISCIPLINA BLOCO I: Apresentação do Curso; Teoria das Projeçòes e Projeção Ortogonal; Sistema Mongeano; Representação e Estudo do Ponto; Representação, Classificação e Estudo das Retas; Representação, Classificação e Estudo dos Planos e Figuras Planas. BLOCO II: Vistas Ortográficas Principais; Cotagem; Cortes e Vistas Seccionais; Perspectiva Paralela: Desenho Isométrico SISTEMA DE AVALIAÇÃO Serão considerados: Assiduidade (presença); Participação; Desempenho nas avaliações formais (P1, Trabalho e P2). Composição da média final MÉDIA FINAL = (Prova 1) + (Prova 2) + TRABALHO 2 Média para aprovação: = ou >5.0 Prova Optativa substituirá uma das duas PROVAS, considerado o peso. SISTEMA DE AVALIAÇÃO DATAS IMPORTANTES (T10): A DEFINIR=> P1 A DEFINIR => P2+ ENTREGA DO TRABALHO 09/12 => OPTATIVA 21/21 FIM DO PERIODO LETIVO DATAS IMPORTANTES (T01): A DEFINIR => P1 A DEFINIR => P2 + ENTREGA TRABALHO 08/12 => OPTATIVA 21/12 FIM DO PERIODO LETIVO DESENHO E REPRESENTAÇÃO GRÁFICA: UMA LINGUAGEM DE SÍMBOLOS E SINAIS EGITO E MESOPOTÂMIA HIERÓGLIFOS EGÍPCIOS ESCRITA CUNEIFORME - MESOPOTÂMIA PRÉ-HISTÓRIA VÊNUS DE LASSEL PINTURAS RUPESTRES GRÉCIA ANTIGA VASO – GRÉCIA ANTIGA Não haveria até o Renascimento, uma preocupação em empreender um estudo sistemático e rigoroso do desenho enquanto forma de conhecimento. Com o Renascimento o desenho ganha força e pujança – surgem os primeiros desenhos técnicos. O primeiro uso do Desenho Técnico consta no álbum de desenho da Livraria do Vaticano, no ano de 1490, onde o desenhista Giuliano da Sangallo já usava plantas e elevações. GIULIANO DA SANGALLO – PLANTA DA CATEDRAL DE SÃO PEDRO EM FLORENÇA GIULIANO DA SANGALLO – ELEVAÇÃO DO ALTAR PICCOLOMINI NO DUOMO DE SIENA (SEC. XV) RENASCIMENTO O surgimento do pensamento científico intensifica a produção de desenhos como base para a produção de objetos, máquinas e edificações… … mas ainda não havia uma linguagem unificada. LEONARDO DA VINCI – PROJETO DA PONTE GIRATÓRIA LEONARDO DA VINCI – CANHÃO DE 33 CANOS FORTALEZA DA GRAÇA – SEÇULO XVIII, PORTUGAL SÉCULO XVII Gaspard Monge (1746-1818),matemático, militar e desenhista francês busca soluções para os probelmas ligados à construção de fortificações. Seus métodos faziam uso de projeções ortogonais e seriam os alicerces da Geometria Descritiva. Ofereciam soluções rápidas para os projetos das fortificações, sem uso da álgebra e da aritmética, apenas com recursos geométricos. O Sistema Mongeano (Geometria Descritiva) passou a retirar a expressão artística do desenho, caracterizando-o como uma linguagem técnica e precisa, onde qualquer objeto (tridimensional) pudesse ser representado por uma série de representações bidimensionais (planificadas), e vice versa. Com a Revolução Industrial (1760-1840) a Geometria Descritiva precisava ser normatizada, para promover a padronização do processo produtivo internamente e em âmbito internacional. Em meados do sec. XX, a Comissão Técnica TC10, da International Organization for Standardization (ISO) tornou a GD como a principal linguagem gráfica da Engenharia e Arquitetura, originando o DESENHO TÉCNICO. Todo PROFISSIONAL que trabalha com a elaboração ou leitura de PROJETO necessita aprender a linguagem do DESENHO TÉCNICO. Transmitem ideias e sentimentos de maneira pessoal, refletindo o gosto, o estilo e a sensibilidade do artista; Não tem compromisso de retratar fielmente a realidade. DESENHO ARTÍSTICO GUERNICA – PABLO PICASSO DESENHO TÉCNICO Exatidão e precisão de todas as características do objeto; Regras de representação (linguagem) previamente estabelecidas (normas técnicas) e de validade universal. Abrange desenhos cujo objetivo é a demonstração da forma e das medidas proporcionais dos objetos. É representado por meio de vistas ortográficas e perspectivas. DESENHO TÉCNICO PROJETIVO DESENHO TÉCNICO NÃO PROJETIVO Compreendem gráficos e diagramas resultantes de cálculos algébricos (em sua maioria). Este tipo de desenho não representa interesse direto nesta disciplina. SISTEMAS PROJETIVOS: SISTEMA CÔNICO SISTEMA CILÍNDRICO Em Desenho, chama-se PROJEÇÃO de um objeto a sua representação gráfica em um plano. PROJEÇÃO CINEMATOGRÁFICA PROJEÇÃO DE UMA SOMBRA SISTEMAS DE PROJEÇÃO SISTEMAS DE PROJEÇÃO ELEMENTOS BÁSICOS DE UMA PROJEÇÃO: Plano de Projeção Objeto (a ser projetado) Centro da Projeção Projetante (raio projetante) Projeção (do objeto) SISTEMAS DE PROJEÇÃO Assim, considerando um plano de projeção e a posição do observador for a dele, a uma distância finita (ponto próprio), chama-se projeção do ponto A no plano, a interseção da reta (O)(A) com o plano. SISTEMAS DE PROJEÇÃO De igual modo, havendo uma série de pontos projetados, o procedimento é o mesmo. As projetantes (O)(A), (O)(B), (O)(C) e (O)(D) são as posições da geratriz de uma superfície cônica, da qual (O) é o vértice. PROJEÇÃO CÔNICA Por esta razão, a modalidade de projeção na qual o observador (centro da projeção) se encontra a uma distância finita do plano de projeção é chamada de PROJEÇÃO CÔNICA ou CENTRAL. Na projeção cônica, a imagem projetada apresenta sempre deformações em relação à figura real no espaço (não está em Verdadeira Grandeza – VG) Observem a relação entre o objeto e sua projeção PROJEÇÃO CILÍNDRICA Supondo que o centro da projeção seja deslocado até ocupar uma posição no infinito (ponto impróprio). Neste caso, os raios projetantes chegarão paralelos entre si. Imaginando uma série de pontos, as projetantes representam as posições da geratriz de uma superfície cilíndrica. PROJEÇÃO CILÍNDRICA Essa modalidade de projeção na qual o centro da projeção se encontra a uma distância infinita do plano de projeção é chamada de PROJEÇÃO CLILÍNDRICA ou PARALELA. Projetantes interceptam o plano de projeção a 90 graus Projetantes interceptam o plano de projeção num ângulo diferente de 90 graus No Sistema CILÍNDRICO, as projetantes podem ser ORTOGONAIS ou OBLÍQUAS. PROJEÇÃO CILÍNDRICA O processo industrial usa, em larga escala, a projeção cilíndrica ortogonal, cuja característica principal é que as superficies dos objetos paralelas ao plano de projeção, projetam-se com a mesma forma e as mesmas dimensões, isto é, em VERDADEIRA GRANDEZA ou VG. SISTEMAS DE PROJEÇÃO - RESUMO Quanto a posição do centro projetivo, os sistemas de projeção podem ser: CÔNICO CILÍNDRICO Oblíquo Ortogonal Oblíquo Ortogonal GEOMETRIA DESCRITIVA: O MÉTODO DE GASPARD MONGE O MÉTODO MONGEANO A projeção ortogonal de um objeto em um único plano NÃO É SUFICIENTE para a determinação da forma e da posição deste objeto no espaço. VEJA O MÉTODO MONGEANO Os objetos são diferentes, mas observem que suas projeções em um único plano de projeção são iguais. OBJETOS PROJETADOS APENAS NO PLANO HORIZONTAL OBJETOS PROJETADOS APENAS NO PLANO VERTICAL O MÉTODO MONGEANO Gaspard Monge solucionou este problema com a criação de um sistema DUPLO de projeção ortogonal que levou seu nome: Projeções Mongeanas ou Sistema Mongeano de Projeção. Por meio da aplicação dos conceitos básicos de projeções mongeanas, qualquer objeto, seja qual for sua forma, posição ou dimensão, pode ser representado no plano bidimensional, pelas suas projeções cilíndricas ortogonais. O MÉTODO MONGEANO Monge dividiu o espaço em quatro partes, chamadas de DIEDROS, utilizando dois planos perpendiculars (ortogonais) entre si. Cada diedro possui dois planos de projeção: um vertical e outro horizontal. PLANO VERTICAL SPVS SPVI SPHA SPHP SPVS – SEMIPLANO VERTICAL SUPERIOR SPVI – SEMIPLANO VERTICAL INFERIOR SPHA – SEMIPLANO HORIZONTAL ANTERIOR SPHP – SEMIPLANO HORIZONTAL POSTERIOR L.T. LT– LINHA DE TERRA 1º DIEDRO 2º DIEDRO 3º DIEDRO 4º DIEDRO 1º D 2º D 3º D 4º D DIEDROS -> SENTIDO ANTI-HORÁRIO O MÉTODO MONGEANO Como o objetivo é visualizer o objeto num único plano, é realizado a transformação do DIEDRO em ÉPURA, ou seja, a planificação do diedro. Nesta planificação, faze-se o rebatimento do plano HORIZONTAL sobre o plano VERTICAL de projeção (sentido horário). REPRESENTAÇÃO EM ÉPURA SENTIDO HORÁRIO O MÉTODO MONGEANO Como o objetivo é visualizer o objeto num único plano, é realizado a transformação do DIEDRO em ÉPURA, ou seja, a planificação do diedro. Nesta planificação, faze-se o rebatimento do plano HORIZONTAL sobre o plano VERTICAL de projeção (sentido horário). SENTIDO HORÁRIO https://www.youtube.com/watch?v=YTlSO4GSEnA NOTAÇÃO CREMONIANA Monge foi o codificador da GD e, como tal, denominou os elementos da operação projetiva em sua língua materna (o francês). Entretanto, para que o ensino pudesse ser padronizado, inovações foram introduzidas, como o 3º plano de projeção por Gino LORIA e as nomenclaturas características do Sistema, por Luigi de CREMONA, dando origem à Notação Cremoniana. NOTAÇÃO CREMONIANA PLANOS => representados por letras do alfabeto grego entre parênteses. Ex.: (α), (β), (Ω) etc. PONTOS=> representados por uma letra maiúscula entre parênteses. Ex.: (A), (B), (C) etc. RETAS=> representadas por uma letra minúscula entre parênteses. Ex.: (r), (s), (t) etc. PROJEÇÕES Horizontais Verticais Pontos A, B, C A’, B’, C’ Retas a, b, c a’, b’, c’ SOBRENOME ( ‘ ) π’ π PLANO VERTICAL => (π’) PLANO HORIZONTAL => (π) SEMIPLANO VERTICAL SUPERIOR => π’s I π’ SEMIPLANO VERTICAL INFERIOR => π’I S A SEMIPLANO HORIZONTAL ANTERIOR => π A πP SEMIPLANO HORIZONTAL ANTERIOR => π P LINHA DE TERRA => LINHA DE TERRA (L.T.) L.T. 1º DIEDRO 2º DIEDRO 3º DIEDRO 4º DIEDRO ESTUDO DO PONTO Posições relativas dos pontos 1º DIEDRO (A) REPRESENTAÇÃO PONTO (A) REPRESENTAÇÃO EM ÉPURA A A’ O O A A’ Linha de Chamada π’ π I π’ S A πP 2º DIEDRO (B) B B’ REPRESENTAÇÃO PONTO (B) O π’ π I π’ S A πP REPRESENTAÇÃO EM ÉPURA O B’ B Linha de Chamada 3º DIEDRO (C) π’ π I π’ S A πP REPRESENTAÇÃO PONTO (C) C’ C REPRESENTAÇÃO EM ÉPURA O O C’ C Linha de Chamada 4º DIEDRO (D) REPRESENTAÇÃO PONTO (D) D D’ O π’ π I π’ S A πP REPRESENTAÇÃO EM ÉPURA O D’ D Linha de Chamada π’s (E) REPRESENTAÇÃO PONTO (E) O π’ π I π’ S A πP ≡ E’ E REPRESENTAÇÃO EM ÉPURA O E’≡ (E) Linha de Chamada E (F) π’i π’ π I π’ S A πP O REPRESENTAÇÃO PONTO (F) ≡ F’ F REPRESENTAÇÃO EM ÉPURA O F’ ≡ (F) F Linha de Chamada (G) πA π’ π I π’ S A πP O REPRESENTAÇÃO PONTO (G) ≡ G G’ REPRESENTAÇÃO EM ÉPURA O G’ G ≡ (G) Linha de Chamada (H) π’ π I π’ S A πP O πP REPRESENTAÇÃO PONTO (H) ≡ H H’ REPRESENTAÇÃO EM ÉPURA O H’ H ≡ (H) (I) L.T. π’ π I π’ S A πP O REPRESENTAÇÃO PONTO (I) ≡ I ≡ I’ REPRESENTAÇÃO EM ÉPURA O I ≡ I’≡ (I) O D’ D 4º DIEDRO O C’ C 3º DIEDRO O B’ B 2º DIEDRO O A A’ 1º DIEDRO O E’ ≡ (E) E π’s O F’≡ (F) F π’i O G ≡ (G) G’ πA O H’ H ≡ (H) πP Coordenadas dos Pontos https://www.youtube.com/watch?v=7W0AKH7pWZo David Hockney comprova que muitos artistas não se valeram apenas da vista desarmada para apreender e representar a realidade. Valeram-se de instrumentos ópticos desde o século XV. Hockney acredita ter demonstrado que, no passado, alguns artistas usaram instrumentos ópticos e outros não, embora, diz ele, quase todos pareçam ter sido influenciados pelas tonalidades, sombreados e cores encontrados na projeção óptica COORDENADAS DO PONTO Os objetos no espaço, possuem 3 dimensões. De igual modo, o posicionamento preciso de um ponto no espaço é definido por suas três coordenadas, a saber: abscissa, afastamento e cota. Chama-se COTA de um ponto, a distância deste ponto até o plano horizontal de projeção. Chama-se AFASTAMENTO de um ponto, a distância deste ponto até o plano vertical de projeção. Chama-se ABSCISSA de um ponto, a distância da linha de chamada até a origem (arbitrada) do sistema. COORDENADAS DO PONTO AFASTAMENTO LINHA DE CHAMADA A’ (A) COTA (PH) (PV) A’ LT O ABSISSA AFASTAMENTO SPVS SPHA A O A’A’ é a linha de chamada. UFRRJ UNIVERSIDADE FEDERAL RURAL DO RIO DE JANEIRO COORDENADAS DO PONTO As 3 coordenadas de um ponto (A) são expressas nesta ordem: abscissa (x), afastamento (y) e cota (z). (P) [x; y; z] COORDENADAS DO PONTO SINAIS DAS COORDENADAS (CONVENÇÃO) Pontos situados à direira do plano vertical possuem afastamentos positivos (+). Pontos situados à esquerda do plano vertical possuem afastamentos negativos (-). Pontos situados acima do plano horizontal possuem cotas positivas (+). Pontos situados abaixo do plano horizontal possuem cotas negativas (-). COORDENADAS DO PONTO (P) [x; y; z] SINAIS DAS COORDENADAS (CONVENÇÃO) ABSCISSA AFASTAMENTO COTA (+) À DIREITA DA ORIGEM (-) À ESQUERDA DA ORIGEM (+) ABAIXO DA LINHA DE TERRA (-) ACIMA DA LINHA DE TERRA (+) ACIMA DA LINHA DE TERRA (-) ABAIXO DA LINHA DE TERRA AF (+) AF (+) AF (-) AF (-) CT(+) CT (-) CT (+) CT (-) COORDENADAS DO PONTO EXEMPLO 1: Marcar em épura o ponto (A) [1; 2; 1], dadas suas coordenadas. Coordenadas de (A): [x; y; z] [1; 2; 1] AB AF CT O Montar a épura (traçar L.T. e marcar a origem) A A’ MARCAR ABSCISSA MARCAR AFASTAMENTO MARCAR COTA MARCAR LINHA DE CHAMADA COORDENADAS DO PONTO EXEMPLO 2: Marcar em épura o ponto (P) [-1; -2; 1], dadas suas coordenadas. Coordenadas de (P): [x; y; z] [-1; -2; 1] AB AF CT O Montar a épura (traçar L.T. e marcar a origem) P’ P MARCAR ABSCISSA MARCAR AFASTAMENTO MARCAR COTA MARCAR LINHA DE CHAMADA (A) [-1; -2; 2], EXEMPLO 3: Informar posição dos pontos abaixo: (B) [-1; -2; -1], (C) [0; 4; -2], (D) [3; -2; -1], (E) [-1; 0; -3], (F) [-1; -2; 0], CADERNO DE APOIO RESOLVER AS FOLHAS 1 E 2 DO CADERNO DE APOIO IT-459
Envie sua pergunta para a IA e receba a resposta na hora
Recomendado para você
Texto de pré-visualização
Desenho Técnico IT - 459 UFRRJ UNIVERSIDADE FEDERAL RURAL DO RIO DE JANEIRO DESENHO ARTÍSTICO x TÉCNICO: UFRRJ UNIVERSIDADE FEDERAL RURAL DO RIO DE JANEIRO NOTAÇÃO CREMONIANA UFRRJ UNIVERSIDADE FEDERAL RURAL DO RIO DE JANEIRO PROGRAMA DA DISCIPLINA BLOCO I: Apresentação do Curso; Teoria das Projeçòes e Projeção Ortogonal; Sistema Mongeano; Representação e Estudo do Ponto; Representação, Classificação e Estudo das Retas; Representação, Classificação e Estudo dos Planos e Figuras Planas. BLOCO II: Vistas Ortográficas Principais; Cotagem; Cortes e Vistas Seccionais; Perspectiva Paralela: Desenho Isométrico SISTEMA DE AVALIAÇÃO Serão considerados: Assiduidade (presença); Participação; Desempenho nas avaliações formais (P1, Trabalho e P2). Composição da média final MÉDIA FINAL = (Prova 1) + (Prova 2) + TRABALHO 2 Média para aprovação: = ou >5.0 Prova Optativa substituirá uma das duas PROVAS, considerado o peso. SISTEMA DE AVALIAÇÃO DATAS IMPORTANTES (T10): A DEFINIR=> P1 A DEFINIR => P2+ ENTREGA DO TRABALHO 09/12 => OPTATIVA 21/21 FIM DO PERIODO LETIVO DATAS IMPORTANTES (T01): A DEFINIR => P1 A DEFINIR => P2 + ENTREGA TRABALHO 08/12 => OPTATIVA 21/12 FIM DO PERIODO LETIVO DESENHO E REPRESENTAÇÃO GRÁFICA: UMA LINGUAGEM DE SÍMBOLOS E SINAIS EGITO E MESOPOTÂMIA HIERÓGLIFOS EGÍPCIOS ESCRITA CUNEIFORME - MESOPOTÂMIA PRÉ-HISTÓRIA VÊNUS DE LASSEL PINTURAS RUPESTRES GRÉCIA ANTIGA VASO – GRÉCIA ANTIGA Não haveria até o Renascimento, uma preocupação em empreender um estudo sistemático e rigoroso do desenho enquanto forma de conhecimento. Com o Renascimento o desenho ganha força e pujança – surgem os primeiros desenhos técnicos. O primeiro uso do Desenho Técnico consta no álbum de desenho da Livraria do Vaticano, no ano de 1490, onde o desenhista Giuliano da Sangallo já usava plantas e elevações. GIULIANO DA SANGALLO – PLANTA DA CATEDRAL DE SÃO PEDRO EM FLORENÇA GIULIANO DA SANGALLO – ELEVAÇÃO DO ALTAR PICCOLOMINI NO DUOMO DE SIENA (SEC. XV) RENASCIMENTO O surgimento do pensamento científico intensifica a produção de desenhos como base para a produção de objetos, máquinas e edificações… … mas ainda não havia uma linguagem unificada. LEONARDO DA VINCI – PROJETO DA PONTE GIRATÓRIA LEONARDO DA VINCI – CANHÃO DE 33 CANOS FORTALEZA DA GRAÇA – SEÇULO XVIII, PORTUGAL SÉCULO XVII Gaspard Monge (1746-1818),matemático, militar e desenhista francês busca soluções para os probelmas ligados à construção de fortificações. Seus métodos faziam uso de projeções ortogonais e seriam os alicerces da Geometria Descritiva. Ofereciam soluções rápidas para os projetos das fortificações, sem uso da álgebra e da aritmética, apenas com recursos geométricos. O Sistema Mongeano (Geometria Descritiva) passou a retirar a expressão artística do desenho, caracterizando-o como uma linguagem técnica e precisa, onde qualquer objeto (tridimensional) pudesse ser representado por uma série de representações bidimensionais (planificadas), e vice versa. Com a Revolução Industrial (1760-1840) a Geometria Descritiva precisava ser normatizada, para promover a padronização do processo produtivo internamente e em âmbito internacional. Em meados do sec. XX, a Comissão Técnica TC10, da International Organization for Standardization (ISO) tornou a GD como a principal linguagem gráfica da Engenharia e Arquitetura, originando o DESENHO TÉCNICO. Todo PROFISSIONAL que trabalha com a elaboração ou leitura de PROJETO necessita aprender a linguagem do DESENHO TÉCNICO. Transmitem ideias e sentimentos de maneira pessoal, refletindo o gosto, o estilo e a sensibilidade do artista; Não tem compromisso de retratar fielmente a realidade. DESENHO ARTÍSTICO GUERNICA – PABLO PICASSO DESENHO TÉCNICO Exatidão e precisão de todas as características do objeto; Regras de representação (linguagem) previamente estabelecidas (normas técnicas) e de validade universal. Abrange desenhos cujo objetivo é a demonstração da forma e das medidas proporcionais dos objetos. É representado por meio de vistas ortográficas e perspectivas. DESENHO TÉCNICO PROJETIVO DESENHO TÉCNICO NÃO PROJETIVO Compreendem gráficos e diagramas resultantes de cálculos algébricos (em sua maioria). Este tipo de desenho não representa interesse direto nesta disciplina. SISTEMAS PROJETIVOS: SISTEMA CÔNICO SISTEMA CILÍNDRICO Em Desenho, chama-se PROJEÇÃO de um objeto a sua representação gráfica em um plano. PROJEÇÃO CINEMATOGRÁFICA PROJEÇÃO DE UMA SOMBRA SISTEMAS DE PROJEÇÃO SISTEMAS DE PROJEÇÃO ELEMENTOS BÁSICOS DE UMA PROJEÇÃO: Plano de Projeção Objeto (a ser projetado) Centro da Projeção Projetante (raio projetante) Projeção (do objeto) SISTEMAS DE PROJEÇÃO Assim, considerando um plano de projeção e a posição do observador for a dele, a uma distância finita (ponto próprio), chama-se projeção do ponto A no plano, a interseção da reta (O)(A) com o plano. SISTEMAS DE PROJEÇÃO De igual modo, havendo uma série de pontos projetados, o procedimento é o mesmo. As projetantes (O)(A), (O)(B), (O)(C) e (O)(D) são as posições da geratriz de uma superfície cônica, da qual (O) é o vértice. PROJEÇÃO CÔNICA Por esta razão, a modalidade de projeção na qual o observador (centro da projeção) se encontra a uma distância finita do plano de projeção é chamada de PROJEÇÃO CÔNICA ou CENTRAL. Na projeção cônica, a imagem projetada apresenta sempre deformações em relação à figura real no espaço (não está em Verdadeira Grandeza – VG) Observem a relação entre o objeto e sua projeção PROJEÇÃO CILÍNDRICA Supondo que o centro da projeção seja deslocado até ocupar uma posição no infinito (ponto impróprio). Neste caso, os raios projetantes chegarão paralelos entre si. Imaginando uma série de pontos, as projetantes representam as posições da geratriz de uma superfície cilíndrica. PROJEÇÃO CILÍNDRICA Essa modalidade de projeção na qual o centro da projeção se encontra a uma distância infinita do plano de projeção é chamada de PROJEÇÃO CLILÍNDRICA ou PARALELA. Projetantes interceptam o plano de projeção a 90 graus Projetantes interceptam o plano de projeção num ângulo diferente de 90 graus No Sistema CILÍNDRICO, as projetantes podem ser ORTOGONAIS ou OBLÍQUAS. PROJEÇÃO CILÍNDRICA O processo industrial usa, em larga escala, a projeção cilíndrica ortogonal, cuja característica principal é que as superficies dos objetos paralelas ao plano de projeção, projetam-se com a mesma forma e as mesmas dimensões, isto é, em VERDADEIRA GRANDEZA ou VG. SISTEMAS DE PROJEÇÃO - RESUMO Quanto a posição do centro projetivo, os sistemas de projeção podem ser: CÔNICO CILÍNDRICO Oblíquo Ortogonal Oblíquo Ortogonal GEOMETRIA DESCRITIVA: O MÉTODO DE GASPARD MONGE O MÉTODO MONGEANO A projeção ortogonal de um objeto em um único plano NÃO É SUFICIENTE para a determinação da forma e da posição deste objeto no espaço. VEJA O MÉTODO MONGEANO Os objetos são diferentes, mas observem que suas projeções em um único plano de projeção são iguais. OBJETOS PROJETADOS APENAS NO PLANO HORIZONTAL OBJETOS PROJETADOS APENAS NO PLANO VERTICAL O MÉTODO MONGEANO Gaspard Monge solucionou este problema com a criação de um sistema DUPLO de projeção ortogonal que levou seu nome: Projeções Mongeanas ou Sistema Mongeano de Projeção. Por meio da aplicação dos conceitos básicos de projeções mongeanas, qualquer objeto, seja qual for sua forma, posição ou dimensão, pode ser representado no plano bidimensional, pelas suas projeções cilíndricas ortogonais. O MÉTODO MONGEANO Monge dividiu o espaço em quatro partes, chamadas de DIEDROS, utilizando dois planos perpendiculars (ortogonais) entre si. Cada diedro possui dois planos de projeção: um vertical e outro horizontal. PLANO VERTICAL SPVS SPVI SPHA SPHP SPVS – SEMIPLANO VERTICAL SUPERIOR SPVI – SEMIPLANO VERTICAL INFERIOR SPHA – SEMIPLANO HORIZONTAL ANTERIOR SPHP – SEMIPLANO HORIZONTAL POSTERIOR L.T. LT– LINHA DE TERRA 1º DIEDRO 2º DIEDRO 3º DIEDRO 4º DIEDRO 1º D 2º D 3º D 4º D DIEDROS -> SENTIDO ANTI-HORÁRIO O MÉTODO MONGEANO Como o objetivo é visualizer o objeto num único plano, é realizado a transformação do DIEDRO em ÉPURA, ou seja, a planificação do diedro. Nesta planificação, faze-se o rebatimento do plano HORIZONTAL sobre o plano VERTICAL de projeção (sentido horário). REPRESENTAÇÃO EM ÉPURA SENTIDO HORÁRIO O MÉTODO MONGEANO Como o objetivo é visualizer o objeto num único plano, é realizado a transformação do DIEDRO em ÉPURA, ou seja, a planificação do diedro. Nesta planificação, faze-se o rebatimento do plano HORIZONTAL sobre o plano VERTICAL de projeção (sentido horário). SENTIDO HORÁRIO https://www.youtube.com/watch?v=YTlSO4GSEnA NOTAÇÃO CREMONIANA Monge foi o codificador da GD e, como tal, denominou os elementos da operação projetiva em sua língua materna (o francês). Entretanto, para que o ensino pudesse ser padronizado, inovações foram introduzidas, como o 3º plano de projeção por Gino LORIA e as nomenclaturas características do Sistema, por Luigi de CREMONA, dando origem à Notação Cremoniana. NOTAÇÃO CREMONIANA PLANOS => representados por letras do alfabeto grego entre parênteses. Ex.: (α), (β), (Ω) etc. PONTOS=> representados por uma letra maiúscula entre parênteses. Ex.: (A), (B), (C) etc. RETAS=> representadas por uma letra minúscula entre parênteses. Ex.: (r), (s), (t) etc. PROJEÇÕES Horizontais Verticais Pontos A, B, C A’, B’, C’ Retas a, b, c a’, b’, c’ SOBRENOME ( ‘ ) π’ π PLANO VERTICAL => (π’) PLANO HORIZONTAL => (π) SEMIPLANO VERTICAL SUPERIOR => π’s I π’ SEMIPLANO VERTICAL INFERIOR => π’I S A SEMIPLANO HORIZONTAL ANTERIOR => π A πP SEMIPLANO HORIZONTAL ANTERIOR => π P LINHA DE TERRA => LINHA DE TERRA (L.T.) L.T. 1º DIEDRO 2º DIEDRO 3º DIEDRO 4º DIEDRO ESTUDO DO PONTO Posições relativas dos pontos 1º DIEDRO (A) REPRESENTAÇÃO PONTO (A) REPRESENTAÇÃO EM ÉPURA A A’ O O A A’ Linha de Chamada π’ π I π’ S A πP 2º DIEDRO (B) B B’ REPRESENTAÇÃO PONTO (B) O π’ π I π’ S A πP REPRESENTAÇÃO EM ÉPURA O B’ B Linha de Chamada 3º DIEDRO (C) π’ π I π’ S A πP REPRESENTAÇÃO PONTO (C) C’ C REPRESENTAÇÃO EM ÉPURA O O C’ C Linha de Chamada 4º DIEDRO (D) REPRESENTAÇÃO PONTO (D) D D’ O π’ π I π’ S A πP REPRESENTAÇÃO EM ÉPURA O D’ D Linha de Chamada π’s (E) REPRESENTAÇÃO PONTO (E) O π’ π I π’ S A πP ≡ E’ E REPRESENTAÇÃO EM ÉPURA O E’≡ (E) Linha de Chamada E (F) π’i π’ π I π’ S A πP O REPRESENTAÇÃO PONTO (F) ≡ F’ F REPRESENTAÇÃO EM ÉPURA O F’ ≡ (F) F Linha de Chamada (G) πA π’ π I π’ S A πP O REPRESENTAÇÃO PONTO (G) ≡ G G’ REPRESENTAÇÃO EM ÉPURA O G’ G ≡ (G) Linha de Chamada (H) π’ π I π’ S A πP O πP REPRESENTAÇÃO PONTO (H) ≡ H H’ REPRESENTAÇÃO EM ÉPURA O H’ H ≡ (H) (I) L.T. π’ π I π’ S A πP O REPRESENTAÇÃO PONTO (I) ≡ I ≡ I’ REPRESENTAÇÃO EM ÉPURA O I ≡ I’≡ (I) O D’ D 4º DIEDRO O C’ C 3º DIEDRO O B’ B 2º DIEDRO O A A’ 1º DIEDRO O E’ ≡ (E) E π’s O F’≡ (F) F π’i O G ≡ (G) G’ πA O H’ H ≡ (H) πP Coordenadas dos Pontos https://www.youtube.com/watch?v=7W0AKH7pWZo David Hockney comprova que muitos artistas não se valeram apenas da vista desarmada para apreender e representar a realidade. Valeram-se de instrumentos ópticos desde o século XV. Hockney acredita ter demonstrado que, no passado, alguns artistas usaram instrumentos ópticos e outros não, embora, diz ele, quase todos pareçam ter sido influenciados pelas tonalidades, sombreados e cores encontrados na projeção óptica COORDENADAS DO PONTO Os objetos no espaço, possuem 3 dimensões. De igual modo, o posicionamento preciso de um ponto no espaço é definido por suas três coordenadas, a saber: abscissa, afastamento e cota. Chama-se COTA de um ponto, a distância deste ponto até o plano horizontal de projeção. Chama-se AFASTAMENTO de um ponto, a distância deste ponto até o plano vertical de projeção. Chama-se ABSCISSA de um ponto, a distância da linha de chamada até a origem (arbitrada) do sistema. COORDENADAS DO PONTO AFASTAMENTO LINHA DE CHAMADA A’ (A) COTA (PH) (PV) A’ LT O ABSISSA AFASTAMENTO SPVS SPHA A O A’A’ é a linha de chamada. UFRRJ UNIVERSIDADE FEDERAL RURAL DO RIO DE JANEIRO COORDENADAS DO PONTO As 3 coordenadas de um ponto (A) são expressas nesta ordem: abscissa (x), afastamento (y) e cota (z). (P) [x; y; z] COORDENADAS DO PONTO SINAIS DAS COORDENADAS (CONVENÇÃO) Pontos situados à direira do plano vertical possuem afastamentos positivos (+). Pontos situados à esquerda do plano vertical possuem afastamentos negativos (-). Pontos situados acima do plano horizontal possuem cotas positivas (+). Pontos situados abaixo do plano horizontal possuem cotas negativas (-). COORDENADAS DO PONTO (P) [x; y; z] SINAIS DAS COORDENADAS (CONVENÇÃO) ABSCISSA AFASTAMENTO COTA (+) À DIREITA DA ORIGEM (-) À ESQUERDA DA ORIGEM (+) ABAIXO DA LINHA DE TERRA (-) ACIMA DA LINHA DE TERRA (+) ACIMA DA LINHA DE TERRA (-) ABAIXO DA LINHA DE TERRA AF (+) AF (+) AF (-) AF (-) CT(+) CT (-) CT (+) CT (-) COORDENADAS DO PONTO EXEMPLO 1: Marcar em épura o ponto (A) [1; 2; 1], dadas suas coordenadas. Coordenadas de (A): [x; y; z] [1; 2; 1] AB AF CT O Montar a épura (traçar L.T. e marcar a origem) A A’ MARCAR ABSCISSA MARCAR AFASTAMENTO MARCAR COTA MARCAR LINHA DE CHAMADA COORDENADAS DO PONTO EXEMPLO 2: Marcar em épura o ponto (P) [-1; -2; 1], dadas suas coordenadas. Coordenadas de (P): [x; y; z] [-1; -2; 1] AB AF CT O Montar a épura (traçar L.T. e marcar a origem) P’ P MARCAR ABSCISSA MARCAR AFASTAMENTO MARCAR COTA MARCAR LINHA DE CHAMADA (A) [-1; -2; 2], EXEMPLO 3: Informar posição dos pontos abaixo: (B) [-1; -2; -1], (C) [0; 4; -2], (D) [3; -2; -1], (E) [-1; 0; -3], (F) [-1; -2; 0], CADERNO DE APOIO RESOLVER AS FOLHAS 1 E 2 DO CADERNO DE APOIO IT-459