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httpsedisciplinasuspbrmodbookviewphpid2434156chapterid19971 httpswwwvetprofissionalcombrartigoslembreteaosveterinariosquaissaooshormoniosqueatuamnafisiologiadadigestao httpswwwdracenaunespbrHomeEspecializacaoEstrategiasIntegradasparaPecuariadeCorte284particularidadessistemadigestoriopdf httpswwwredalycorgpdf63663617128014pdf Entendimento anátomofisiológico empregado na bovinocultura de corte como selecionador de dieta e desenvolvimento animal Bovinocultura Historicamente no Brasil a bovinocultura de corte tem relevante importância nas exportações já que o mesmo lidera o ranking como maior exportador de carne Ainda que esteja e se mantenha na liderança ao longo de anos se comparado a países de primeiro mundo o rebanho nacional tem um desenvolvimento mais lento Diante disso inúmeras são as técnicas utilizadas para melhorar essa faixa de tempo e assim ir para o abate mais cedo o que resulta em aumentar o volume de produção e consecutivamente os ganhos NETO 2018 Com a finalidade de ter animais mais precoces cada vez mais está se intensificando o estudo e emprego da alimentação frente às alterações anátomofisiológicas que acarretam num melhor e mais cedo desenvolvimento do animal LOPES et al 2009 Microbiota de bovinos O desenvolvimento da microbiota de novilhos começa desde o nascimento e vai até a fase adulta Após nascerem o trato gastrointestinal tem baixa diversidade de microrganismos e no decorrer do tempo com a ingestão de alimentos associado ao contato com o meio ambiente temse início da colonização microbiana O desenvolvimento da microbiota é mediado por dieta idade ambiente saúde e sistema imunológico e interação dele com a mãe e com o ambiente WLODARSKI et al 2017 Inicialmente nos primeiros dias de vida o novilho é alimentado com colostros este é rico em nutrientes microrganismos e anticorpos Será essa ingestão a responsável pela adequada colonização microbiana e desenvolvimento do sistema imunológico À medida que o animal vai se desenvolvendo e sua alimentação muda de leite para forragens e grãos sua microbiota vai mudando e agora com a presença de bactérias fermentadoras o animal passa a ter resposta mediante ingestão de fibras vegetais MARTINS 2022 Uso de antibióticos frente microbiota intestinal A ingestão de antibióticos em conjunto com a alimentação causa algumas interações no trato gastrointestinal de bovinos principalmente na microbiota intestinal alterações de níveis hormonais função nervosa e alterações anatômicas das pregas e vilosidades Em decorrência pode acarretar na disbiose intestinal redução da fermentação alterações na absorção de nutrientes irritação inflamação e resistência microbiana SANTOS 2008 Os efeitos dos antibióticos no trato gastrointestinal variam a depender da dose frequência tipo e resposta individual de cada animal Desse modo é fundamental o uso correto de antibióticos para que os efeitos adversos sejam diminuídos ou neutralizados reduzindo desse modo a resistência microbiana e ao mesmo tempo melhorando a eficiência do animal SANTOS 2020 Anatomia do trato gastrointestinal Este é um sistema complexo que tem como função a digestão do alimento ingerido principalmente celulose De acordo com as divisões anatômicas ele pode ser dividido em várias partes Boca é responsável pela mastigação e quebra do alimento em partes menores além da secreção de saliva e início da quebra de carboidratos O esôfago conecta a boca ao estômago e por meio de movimentos peristálticos empurra o alimento para o estômago que é dividido em compartimentos no rúmen ocorre a fermentação de carboidratos complexos e da celulose por ação de microrganismos com isso será gerado compostos mais simples como ácidos graxos voláteis no retículo forma o bolo alimentar e filtra as partículas que não foram digeridas omaso absorve nutrientes e água o abomaso fará a digestão química por meio da ação de enzimas e absorção de nutrientes ONGARATTO 2021 No intestino delgado ocorre a digestão final e absorção de nutrientes que acontece nas partes dele duodeno jejuno e íleo Ao longo destes cada um terá funções específicas que variam de secreções de enzimas digestivas provenientes do pâncreas e da bile para quebra de carboidratos gorduras e proteínas No intestino grosso ocorre a absorção de minerais água e nutrientes durante a passagem pelas subdivisões dele ceco cólon e reto Por fim o que não é digerido será armazenado no reto e eliminado pelo anús como fezes PAULINO 2009 Sistema nervoso O sistema nervoso tem como funções o controle do sistema digestório e regulação do mesmo Sendo composto por várias partes que terão papéis distintos para funcionamento da digestão O Sistema Nervoso Entérico SNE é composto por neurônios que vão do esôfago até o ânus para controle das funções do Trato Gastrointestinal TGI Atuando de forma autônoma este regula o peristaltismo e secreção de ácidos e enzimas digestivas LOPES 2009 O Sistema Nervoso Autônomo SNA será o responsável pela regulação do sistema digestório e isso acontece mediante suas subdivisões em sistema nervoso simpático e sistema nervoso parassimpático que terão funções distintas No simpático ocorre ativação após estresse com a ativação dele há diminuição da atividade do sistema digestório que pode resultar na diminuição de enzimas ácidos e da motilidade O sistema parassimpático atua normalmente em boas condições estimulando a atividade do sistema digestivo motilidade secreção de ácidos e enzimas tendo como finalidade melhorar a absorção SOARES 2021 Sistema endócrino Quando as reservas energéticas estão baixas as células endócrinas do estômago produzem a grelina que terá como função a estimulação do consumo mediante atuação no hipotálamo A insulina atua modulando o sistema nervoso e será ela a responsável por levar a glicose para o interior da célula sua concentração varia de acordo com as reservas energéticas plasmáticas O SNC tem receptores de insulina que ao perceber a concentração da glicose vai interferir no consumo e com isso no metabolismo energético COSTA 2019 No momento que o animal fica saciado vai ocorrer a produção de leptina nos adipócitos e liberação desta na circulação sua atuação será no sistema nervoso central para que ocorra o estímulo da saciedade Quando o animal está sem comer e o nível de insulina baixa por falta de glicose o glucagon vai atuar no fígado para degradação das reservas energéticas ABUD 2011 Peptídeo YY PYY é produzido no Intestino delgado distal mas precisamente no cólon pelas células k tem como papel a inibição da motilidade e da secreção gástrica sua presença aumenta a produção de insulina quando os níveis de glicose intestinal estão altos JESUS 2014 A colecistocinina CCK tem sua produção no duodeno e jejuno pelos celulas I ao ser secretada vai estimular a secreção de enzimas gástricas e biliares além disso vai promover a contração da musculatura lisa e inibição do esvaziamento gástrico quando os níveis de glicose presente neles estiverem altos essa inibição atuará também na ingestão alimentar LOPES 2009 A somatostatina é produzida pelas Ilhotas pancreáticas mas precisamente pelas células D tem como funções a inibição dos hormônios gastrointestinais pancreáticos ácidos água e eletrólitos CERVIERI 2019 Adrenalina tem sua liberação modulada também de acordo com a ingestão quando essa ocorre vai o estimular o sistema nervoso que resulta na liberação dela pela medula da adrenal e nas terminações nervosas do fígado sua elevação causa saciedade e com isso diminuição de consumo alimentar PAULINO 2009 A secretina tem sua produção no duodeno e jejuno mas precisamente nas células S ao ser secretada ela inibe a motilidade e secreção de gastrina e ácido gástrico Por outro lado ela estimula a liberação da bile bicarbonato e água CERVIERI 2019 Secretada pelo duodeno e jejuno a motilina será a responsável pela motilidade do trato gastrointestinal superior de modo que o alimento tenha seu trânsito normal COSTA 2019 Neurotensina é um hormônio que é produzido pelo intestino delgado e é produzido pelas células N quando presente ela estimula o crescimento da mucosa no intestino delgado e no grosso LOPES 2009 Considerações finais Diante disso fica claro que o desenvolvimento do animal está totalmente relacionado com a saúde e o adequado funcionamento do trato gastrointestinal e que este não atua sozinho para que a digestão e nutrição ocorram vários fatores são necessários e um está intimamente correlacionado com o outro A ação de determinado hormônio atua como feedback negativo ou positivo em determinado hormônio que por sua vez interage com outro e cada uma deles será responsável por suas funções seja de motilidade secreção crescimento ou absorção Assim como também o tipo de alimento e a microbiota tem sua devida importância pois a quebra da celulose só ocorre por conta de microrganismos e estes para sobreviverem dependem de fibra vegetal Com isso ter o conhecimento integrado da dieta anatomia fisiologia microbiota e uso de antibióticos é essencial para o sucesso na criação bovina estando esta atrelada a fatores que estão interligados REFERÊNCIAS ABUD L HORMÔNIO LEPTINA E SUA INTERAÇÃO COM A REPRODUÇÃO DE FÊMEAS BOVINAS UFG Goiânia 2011 CERVIERI R C ARRIGONI M B CHARDULO L A L SILVEIRA A C OLIVEIRA H N MARTINS C L 2005 Peso vivo final ganho de peso características de carcaça e concentrações plasmáticas de igfi e hormônios tireoideanos de bezerros mestiços angusnelore recebendo somatotropina bovina recombinante rbst até a desmama Revista Brasileira de Zootecnia 3420092019 COSTA N MANIPULAÇÕES ALIMENTARES EM DIFERENTES FASES DO DESENVOLVIMENTO DE BOVINOS UFG Goiânia 2019 JESUS R DIVERSIDADE BACTERIANA RUMINAL EM BOVINOS NELORE UNESP São Paulo 2014 LOPES M et al Consumo voluntário de bovinos Revista REDVET v 10 n 10 p 127 2009 NETO O O Brasil no mercado mundial de carne bovina análise da competitividade da produção e da logística de exportação brasileira Revista Ateliê Geográfico v 12 n 2 p 183204 2018 MARTINS L Modulação da microbiota intestinal na infância e suas interferências no sistema imunológico Society and Development v 11 n9 2022 PAULINO PVR VALADARES FILHO SC DETMANN E et al Deposição de tecidos e componentes químicos corporais em bovinos Nelore de diferentes classes sexuais Revista Brasileira de Zootecnia v38 n12 p25162524 2009 SANTOS M A RESISTÊNCIA A ANTIBIÓTICOS E A MICROBIOTA INTESTINAL UMA VISÃO GLOBAL ENTRE A DIETA PRODUÇÃO ALIMENTAR E SAÚDE HUMANA USP São Paulo 2020 SANTOS W et al ANTIBIOTICOTERAPIA ORAL EM RUMINANTES PEQUENOS E GRANDES Revista Científica Eletrônica de Medicina Veterinária v 6 n 11 2008 SOARES G DOENÇA DO SISTEMA DIGESTÓRIO DOS BOVINOS ESTUDO RETROSPECTIVO 19992018 DE BASE HOSPITALAR URFPE Garanhuns 2021 ONGARATTO C Estudo comparativo da anatomia e fisiologia gastrointestinal de bovinos e ovinos UFRGS Porto Alegre 2021 WLODARSKI L et al Microbiota ruminal diversidade importância e caracterização Revista REDVET v 8 n11 2017 Entendimento anátomofisiológico empregado na bovinocultura de corte 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microrganismos e no decorrer do tempo com a ingestão de alimentos associado ao contato com o meio ambiente temse início da colonização microbiana O desenvolvimento da microbiota é mediado por dieta idade ambiente saúde e sistema imunológico e interação dele com a mãe e com o ambiente WLODARSKI et al 2017 Inicialmente nos primeiros dias de vida o novilho é alimentado com colostros este é rico em nutrientes microrganismos e anticorpos Será essa ingestão a responsável pela adequada colonização microbiana e desenvolvimento do sistema imunológico À medida que o animal vai se desenvolvendo e sua alimentação muda de leite para forragens e grãos sua microbiota vai mudando e agora com a presença de bactérias fermentadoras o animal passa a ter resposta mediante ingestão de fibras vegetais MARTINS 2022 Uso de antibióticos frente microbiota intestinal A ingestão de antibióticos em conjunto com a alimentação causa algumas interações no trato gastrointestinal de bovinos principalmente na microbiota 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conecta a boca ao estômago e por meio de movimentos peristálticos empurra o alimento para o estômago que é dividido em compartimentos no rúmen ocorre a fermentação de carboidratos complexos e da celulose por ação de microrganismos com isso será gerado compostos mais simples como ácidos graxos voláteis no retículo forma o bolo alimentar e filtra as partículas que não foram digeridas omaso absorve nutrientes e água o abomaso fará a digestão química por meio da ação de enzimas e absorção de nutrientes ONGARATTO 2021 No intestino delgado ocorre a digestão final e absorção de nutrientes que acontece nas partes dele duodeno jejuno e íleo Ao longo destes cada um terá funções específicas que variam de secreções de enzimas digestivas provenientes do pâncreas e da bile para quebra de carboidratos gorduras e proteínas No intestino grosso ocorre a absorção de minerais água e nutrientes durante a passagem pelas subdivisões dele ceco cólon e reto Por fim o que não é digerido será armazenado no reto 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motilidade secreção de ácidos e enzimas tendo como finalidade melhorar a absorção SOARES 2021 Sistema endócrino Quando as reservas energéticas estão baixas as células endócrinas do estômago produzem a grelina que terá como função a estimulação do consumo mediante atuação no hipotálamo A insulina atua modulando o sistema nervoso e será ela a responsável por levar a glicose para o interior da célula sua concentração varia de acordo com as reservas energéticas plasmáticas O SNC tem receptores de insulina que ao perceber a concentração da glicose vai interferir no consumo e com isso no metabolismo energético COSTA 2019 No momento que o animal fica saciado vai ocorrer a produção de leptina nos adipócitos e liberação desta na circulação sua atuação será no sistema nervoso central para que ocorra o estímulo da saciedade Quando o animal está sem comer e o nível de insulina baixa por falta de glicose o glucagon vai atuar no fígado para degradação das reservas energéticas ABUD 2011 Peptídeo YY PYY é produzido no Intestino delgado distal mas precisamente no cólon pelas células k tem como papel a inibição da motilidade e da secreção gástrica sua presença aumenta a produção de insulina quando os níveis de glicose intestinal estão altos JESUS 2014 A colecistocinina CCK tem sua produção no duodeno e jejuno pelos celulas I ao ser secretada vai estimular a secreção de enzimas gástricas e biliares além disso vai promover a contração da musculatura lisa e inibição do esvaziamento gástrico quando os níveis de glicose presente neles estiverem altos essa inibição atuará também na ingestão alimentar LOPES 2009 A somatostatina é produzida pelas Ilhotas pancreáticas mas precisamente pelas células D tem como funções a inibição dos hormônios gastrointestinais pancreáticos ácidos água e eletrólitos CERVIERI 2019 Adrenalina tem sua liberação modulada também de acordo com a ingestão quando essa ocorre vai o estimular o sistema nervoso que resulta na liberação dela pela medula da adrenal e nas 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animais mais precoces cada vez mais está se intensificando o estudo e emprego da alimentação frente às alterações anátomofisiológicas que acarretam num melhor e mais cedo desenvolvimento do animal LOPES et al 2009 Microbiota de bovinos O desenvolvimento da microbiota de novilhos começa desde o nascimento e vai até a fase adulta Após nascerem o trato gastrointestinal tem baixa diversidade de microrganismos e no decorrer do tempo com a ingestão de alimentos associado ao contato com o meio ambiente temse início da colonização microbiana O desenvolvimento da microbiota é mediado por dieta idade ambiente saúde e sistema imunológico e interação dele com a mãe e com o ambiente WLODARSKI et al 2017 Inicialmente nos primeiros dias de vida o novilho é alimentado com colostros este é rico em nutrientes microrganismos e anticorpos Será essa ingestão a responsável pela adequada colonização microbiana e desenvolvimento do sistema imunológico À medida que o animal vai se desenvolvendo e sua 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na criação bovina estando esta atrelada a fatores que estão interligados REFERÊNCIAS ABUD L HORMÔNIO LEPTINA E SUA INTERAÇÃO COM A REPRODUÇÃO DE FÊMEAS BOVINAS UFG Goiânia 2011 CERVIERI R C ARRIGONI M B CHARDULO L A L SILVEIRA A C OLIVEIRA H N MARTINS C L 2005 Peso vivo final ganho de peso características de carcaça e concentrações plasmáticas de igfi e hormônios tireoideanos de bezerros mestiços angusnelore recebendo somatotropina bovina recombinante rbst até a desmama Revista Brasileira de Zootecnia 3420092019 COSTA N MANIPULAÇÕES ALIMENTARES EM DIFERENTES FASES DO DESENVOLVIMENTO DE BOVINOS UFG Goiânia 2019 JESUS R DIVERSIDADE BACTERIANA RUMINAL EM BOVINOS NELORE UNESP São Paulo 2014 LOPES M et al Consumo voluntário de bovinos Revista REDVET v 10 n 10 p 127 2009 NETO O O Brasil no mercado mundial de carne bovina análise da competitividade da produção e da logística de exportação brasileira Revista Ateliê Geográfico v 12 n 2 p 183204 2018 MARTINS L Modulação da microbiota intestinal na infância e suas interferências no sistema imunológico Society and Development v 11 n9 2022 PAULINO PVR VALADARES FILHO SC DETMANN E et al Deposição de tecidos e componentes químicos corporais em bovinos Nelore de diferentes classes sexuais Revista Brasileira de Zootecnia v38 n12 p25162524 2009 SANTOS M A RESISTÊNCIA A ANTIBIÓTICOS E A MICROBIOTA INTESTINAL UMA VISÃO GLOBAL ENTRE A DIETA PRODUÇÃO ALIMENTAR E SAÚDE HUMANA USP São Paulo 2020 SANTOS W et al ANTIBIOTICOTERAPIA ORAL EM RUMINANTES PEQUENOS E GRANDES Revista Científica Eletrônica de Medicina Veterinária v 6 n 11 2008 SOARES G DOENÇA DO SISTEMA DIGESTÓRIO DOS BOVINOS ESTUDO RETROSPECTIVO 19992018 DE BASE HOSPITALAR URFPE Garanhuns 2021 ONGARATTO C Estudo comparativo da anatomia e fisiologia gastrointestinal de bovinos e ovinos UFRGS Porto Alegre 2021 WLODARSKI L et al Microbiota ruminal diversidade importância e caracterização Revista REDVET v 8 n11 2017 Entendimento anátomofisiológico empregado na bovinocultura de corte como selecionador de dieta e desenvolvimento animal Bovinocultura Historicamente no Brasil a bovinocultura de corte tem relevante importância nas exportações já que o mesmo lidera o ranking como maior exportador de carne Ainda que esteja e se mantenha na liderança ao longo de anos se comparado a países de primeiro mundo o rebanho nacional tem um desenvolvimento mais lento Diante disso inúmeras são as técnicas utilizadas para melhorar essa faixa de tempo e assim ir para o abate mais cedo o que resulta em aumentar o volume de produção e consecutivamente os ganhos NETO 2018 Com a finalidade de ter animais mais precoces cada vez mais está se intensificando o estudo e emprego da alimentação frente às alterações anátomo fisiológicas que acarretam num melhor e mais cedo desenvolvimento do animal LOPES et al 2009 Microbiota de bovinos O desenvolvimento da microbiota de novilhos começa desde o nascimento e vai até a fase adulta Após nascerem o trato gastrointestinal tem baixa diversidade de microrganismos e no decorrer do tempo com a ingestão de alimentos associado ao contato com o meio ambiente temse início da colonização microbiana O desenvolvimento da microbiota é mediado por dieta idade ambiente saúde e sistema imunológico e interação dele com a mãe e com o ambiente WLODARSKI et al 2017 Inicialmente nos primeiros dias de vida o novilho é alimentado com colostros este é rico em nutrientes microrganismos e anticorpos Será essa ingestão a responsável pela adequada colonização microbiana e desenvolvimento do sistema imunológico À medida que o animal vai se desenvolvendo e sua alimentação muda de leite para forragens e grãos sua microbiota vai mudando e agora com a presença de bactérias fermentadoras o animal passa a ter resposta mediante ingestão de fibras vegetais MARTINS 2022 Uso de antibióticos frente microbiota intestinal A ingestão de antibióticos em conjunto com a alimentação causa algumas interações no trato gastrointestinal de bovinos principalmente na microbiota intestinal alterações de níveis hormonais função nervosa e alterações anatômicas das pregas e vilosidades Em decorrência pode acarretar na disbiose intestinal redução da fermentação alterações na absorção de nutrientes irritação inflamação e resistência microbiana SANTOS 2008 Os efeitos dos antibióticos no trato gastrointestinal variam a depender da dose frequência tipo e resposta individual de cada animal Desse modo é fundamental o uso correto de antibióticos para que os efeitos adversos sejam diminuídos ou neutralizados reduzindo desse modo a resistência microbiana e ao mesmo tempo melhorando a eficiência do animal SANTOS 2020 Anatomia do trato gastrointestinal Este é um sistema complexo que tem como função a digestão do alimento ingerido principalmente celulose De acordo com as divisões anatômicas ele pode ser dividido em várias partes Boca é responsável pela mastigação e quebra do alimento em partes menores além da secreção de saliva e início da quebra de carboidratos O esôfago conecta a boca ao estômago e por meio de movimentos peristálticos empurra o alimento para o estômago que é dividido em compartimentos no rúmen ocorre a fermentação de carboidratos complexos e da celulose por ação de microrganismos com isso será gerado compostos mais simples como ácidos graxos voláteis no retículo forma o bolo alimentar e filtra as partículas que não foram digeridas omaso absorve nutrientes e água o abomaso fará a digestão química por meio da ação de enzimas e absorção de nutrientes ONGARATTO 2021 No intestino delgado ocorre a digestão final e absorção de nutrientes que acontece nas partes dele duodeno jejuno e íleo Ao longo destes cada um terá funções específicas que variam de secreções de enzimas digestivas provenientes do pâncreas e da bile para quebra de carboidratos gorduras e proteínas No intestino grosso ocorre a absorção de minerais água e nutrientes durante a passagem pelas subdivisões dele ceco cólon e reto Por fim o que não é digerido será armazenado no reto e eliminado pelo anús como fezes PAULINO 2009 Sistema nervoso O sistema nervoso tem como funções o controle do sistema digestório e regulação do mesmo Sendo composto por várias partes que terão papéis distintos para funcionamento da digestão O Sistema Nervoso Entérico SNE é composto por neurônios que vão do esôfago até o ânus para controle das funções do Trato Gastrointestinal TGI Atuando de forma autônoma este regula o peristaltismo e secreção de ácidos e enzimas digestivas LOPES 2009 O Sistema Nervoso Autônomo SNA será o responsável pela regulação do sistema digestório e isso acontece mediante suas subdivisões em sistema nervoso simpático e sistema nervoso parassimpático que terão funções distintas No simpático ocorre ativação após estresse com a ativação dele há diminuição da atividade do sistema digestório que pode resultar na diminuição de enzimas ácidos e da motilidade O sistema parassimpático atua normalmente em boas condições estimulando a atividade do sistema digestivo motilidade secreção de ácidos e enzimas tendo como finalidade melhorar a absorção SOARES 2021 Sistema endócrino Quando as reservas energéticas estão baixas as células endócrinas do estômago produzem a grelina que terá como função a estimulação do consumo mediante atuação no hipotálamo A insulina atua modulando o sistema nervoso e será ela a responsável por levar a glicose para o interior da célula sua concentração varia de acordo com as reservas energéticas plasmáticas O SNC tem receptores de insulina que ao perceber a concentração da glicose vai interferir no consumo e com isso no metabolismo energético COSTA 2019 No momento que o animal fica saciado vai ocorrer a produção de leptina nos adipócitos e liberação desta na circulação sua atuação será no sistema nervoso central para que ocorra o estímulo da saciedade Quando o animal está sem comer e o nível de insulina baixa por falta de glicose o glucagon vai atuar no fígado para degradação das reservas energéticas ABUD 2011 Peptídeo YY PYY é produzido no Intestino delgado distal mas precisamente no cólon pelas células k tem como papel a inibição da motilidade e da secreção gástrica sua presença aumenta a produção de insulina quando os níveis de glicose intestinal estão altos JESUS 2014 A colecistocinina CCK tem sua produção no duodeno e jejuno pelos celulas I ao ser secretada vai estimular a secreção de enzimas gástricas e biliares além disso vai promover a contração da musculatura lisa e inibição do esvaziamento gástrico quando os níveis de glicose presente neles estiverem altos essa inibição atuará também na ingestão alimentar LOPES 2009 A somatostatina é produzida pelas Ilhotas pancreáticas mas precisamente pelas células D tem como funções a inibição dos hormônios gastrointestinais pancreáticos ácidos água e eletrólitos CERVIERI 2019 Adrenalina tem sua liberação modulada também de acordo com a ingestão quando essa ocorre vai o estimular o sistema nervoso que resulta na liberação dela pela medula da adrenal e nas terminações nervosas do fígado sua elevação causa saciedade e com isso diminuição de consumo alimentar PAULINO 2009 A secretina tem sua produção no duodeno e jejuno mas precisamente nas células S ao ser secretada ela inibe a motilidade e secreção de gastrina e ácido gástrico Por outro lado ela estimula a liberação da bile bicarbonato e água CERVIERI 2019 Secretada pelo duodeno e jejuno a motilina será a responsável pela motilidade do trato gastrointestinal superior de modo que o alimento tenha seu trânsito normal COSTA 2019 Neurotensina é um hormônio que é produzido pelo intestino delgado e é produzido pelas células N quando presente ela estimula o crescimento da mucosa no intestino delgado e no grosso LOPES 2009 Considerações finais Diante disso fica claro que o desenvolvimento do animal está totalmente relacionado com a saúde e o adequado funcionamento do trato gastrointestinal e que este não atua sozinho para que a digestão e nutrição ocorram vários fatores são necessários e um está intimamente correlacionado com o outro A ação de determinado hormônio atua como feedback negativo ou positivo em determinado hormônio que por sua vez interage com outro e cada uma deles será responsável por suas funções seja de motilidade secreção crescimento ou absorção Assim como também o tipo de alimento e a microbiota tem sua devida importância pois a quebra da celulose só ocorre por conta de microrganismos e estes para sobreviverem dependem de fibra vegetal Com isso ter o conhecimento integrado da dieta anatomia fisiologia microbiota e uso de antibióticos é essencial para o sucesso na criação bovina estando esta atrelada a fatores que estão interligados REFERÊNCIAS ABUD L HORMÔNIO LEPTINA E SUA INTERAÇÃO COM A REPRODUÇÃO DE FÊMEAS BOVINAS UFG Goiânia 2011 CERVIERI R C ARRIGONI M B CHARDULO L A L SILVEIRA A C OLIVEIRA H N MARTINS C L 2005 Peso vivo final ganho de peso características de carcaça e concentrações plasmáticas de igfi e hormônios tireoideanos de bezerros mestiços angusnelore recebendo somatotropina bovina recombinante rbst até a desmama Revista Brasileira de Zootecnia 342009 2019 COSTA N MANIPULAÇÕES ALIMENTARES EM DIFERENTES FASES DO DESENVOLVIMENTO DE BOVINOS UFG Goiânia 2019 JESUS R DIVERSIDADE BACTERIANA RUMINAL EM BOVINOS NELORE UNESP São Paulo 2014 LOPES M et al Consumo voluntário de bovinos Revista REDVET v 10 n 10 p 127 2009 NETO O O Brasil no mercado mundial de carne bovina análise da competitividade da produção e da logística de exportação brasileira Revista Ateliê Geográfico v 12 n 2 p 183204 2018 MARTINS L Modulação da microbiota intestinal na infância e suas interferências no sistema imunológico Society and Development v 11 n9 2022 PAULINO PVR VALADARES FILHO SC DETMANN E et al Deposição de tecidos e componentes químicos corporais em bovinos Nelore de diferentes classes sexuais Revista Brasileira de Zootecnia v38 n12 p25162524 2009 SANTOS M A RESISTÊNCIA A ANTIBIÓTICOS E A MICROBIOTA INTESTINAL UMA VISÃO GLOBAL ENTRE A DIETA PRODUÇÃO ALIMENTAR E SAÚDE HUMANA USP São Paulo 2020 SANTOS W et al ANTIBIOTICOTERAPIA ORAL EM RUMINANTES PEQUENOS E GRANDES Revista Científica Eletrônica de Medicina Veterinária v 6 n 11 2008 SOARES G DOENÇA DO SISTEMA DIGESTÓRIO DOS BOVINOS ESTUDO RETROSPECTIVO 19992018 DE BASE HOSPITALAR URFPE Garanhuns 2021 ONGARATTO C Estudo comparativo da anatomia e fisiologia gastrointestinal de bovinos e ovinos UFRGS Porto Alegre 2021 WLODARSKI L et al Microbiota ruminal diversidade importância e caracterização Revista REDVET v 8 n11 2017

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