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Farmacologia

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Professora Dra Gisele Hipoglicemiantes Farmacologia II Os fármacos classificados como hipoglicemiantes são responsáveis pela regularização da glicemia pois devido alguma patologia DMTI e DMTII os níveis da glicose no sangue estão acima do fisiológico levando a longo prazo problemas mais severos na saúde do individuo Esses medicamentos também podem ser chamados de antidiabéticos Hipoglicemiantes Insulina Hipoglicemiantes orais 6 classes diferentes Fisiologia do Pâncreas Controle glicêmico fisiológico Metabolismo de liberação da insulina Liberação de insulina Fisiologia do Pâncreas Controle glicêmico fisiológico Fisiologia do Pâncreas Ações da insulina Receptor tirosina quinase Fosforilação Substrato Ativação GLUT4 Ativação GLUT4 presente no citoplasma celular quando ativado será translocado até a membrana celular para transporte de glicose Apenas em tecido insulino dependente Diabetes Mellitus É uma doença metabólica caracterizada pela presença de hiperglicemia crônica que é resultado de uma deficiência ou de uma ausência na secreção de insulina pelas células beta do pâncreas Valores de referência da glicemia em jejum adultos 18 anos Hipoglicemia 60 mgdl Glicemia Normal 60 110 mgdl Tolerância a Glicose 110 126 mgdl Possível diabetes 126 mgdl Fonte ministério da saúde Se diferenciando em diabetes T1 insulino dependente e diabetes T2 insulino independente Comparação entre diabetes T1 e diabetes T2 Diabetes tipo 1 Diabetes tipo 2 Idade de início Infância ou puberdade forma abrupta Geralmente diagnosticada acima dos 35 anos Estado nutricional início da doença Freqüentemente subnutrido magro Geralmente obeso Prevalência 510 9095 Predisposição genética Moderada Acentuada Deficiência Destruição imulológica das células B de indivíduos geneticamente suscetíveis autoimune Ou idiopática Produção insuficiente de insulina resistência à insulina ação da insulina Diabetes Mellitus Formação de corpos cetônicos Não forma de corpos cetônicos Diabetes Mellitus Sintomas da hiperglicemia Micção frequente Sede excessiva Fadiga Visão embaraçada Dores abdominais Taquicardia Fome em excesso Perda de peso DM1 Mal hálito devido a cetoacidose DM1 Formigamento ou dormência membros inferiores pé DM2 Diabetes Mellitus Complicações Arteriosclerose Rigidez da artéria devido ao excesso de açúcar no sangue Neuropatia diabética Degeneração progressiva do nervo perda da sensibilidade Pé diabético Nefropátia diabética Complicações oculares catarata glaucoma edema macular e retinopatia diabética Complicações cardíacas Infarto do miocárdio e hipertensão Dieta Exercícios HO Monoterapia HO Insulina DIAGNÓSTICO DO DM T2 HO Combinações INSULINOTERAPIA PLENA HO hipoglicemiantes orais Dinâmica do tratamento da diabetes DIAGNOSTICO DO DM T1 Fase 1 liberação rápida de insulina Estímulos Glicose aa hormônios gastrintestinais Fase 2 liberação lenta pósprandial Estimulo Glicose Simulação mais próxima possível da liberação de insulina basal Tratamento DM T1 insulinoterapia Insulinoterapia Substituição ou troca de posição dos aminoácidos Tratamento DM T1 insulinoterapia Diferença no tempo de ação ultrarápida rápida intermediária e longa Insulinas sintéticas atualmente produzidas por técnicas de DNA recombinante de bactérias Tratamento DM T1 insulinoterapia Ação longa 2024h Intermediária 18h Rápida 8h Ultrarápida 4h Tratamento DM T1 normalmente é necessário fazer terapia com 2 tipos diferentes de insulina Depende da avaliação medica do paciente Tratamento DM T1 insulinoterapia Esquemas comuns na insulinoterapia Ddejejum A almoço J jantar Combinações 70 NPH 30 regular 50 NPH 50 regular 75 NPH 25 lispro Melhor atender o paciente Tratamento DM T1 insulinoterapia Administração da insulina Subcutânea SC nunca oral Tratamento DM T1 insulinoterapia Efeitos adversos Hipoglicemia Cefaleia ansiedade taquicardia confusão vertigem e diaforese Lipodistrofia atrofia do tecido gorduroso no local da injeção Hipersensibilidade Menos comuns com a insulina humana Dieta Exercícios HO Monoterapia HO Insulina DIAGNÓSTICO DO DM T2 HO Combinações HO hipoglicemiantes orais Dinâmica do tratamento da diabetes Mellitus Dinâmica do tratamento DM T2 Dieta e exercícios 1 Dieta diminuição do aporte calórico diminuição da adiposidade abdominal 2 Exercício físico Maior gasto energético diminuição da adiposidade abdominal Aumento da captação de glicose estimulada pela contração muscular Estimulantes da secreção de insulina Secretagogos Sulfoniluréias Clorpropamida glibenclamidae e Glinidas repaglinida nateglinida Sensibilizadores da insulina Biguanidas metformina Redutores da absorção de glicídios Inibidores das alfaglicosidases Acarbose Redutores da produção hepática de glicose Glitazonas Rosiglitazona e pioglitazona Estimulantes a secreção de insulina apenas no estado de hiperglicemia Inibidores da enzima dipeptidilpeptidase IV Sitagliptina vildagliptina Inibidores do transportador SGLT2 Inibição da reabsorção de glicose Dapagliflozina Forxiga Dinâmica do tratamento DM T2 Hipoglicemiantes orais Dinâmica do tratamento DM T2 Sulfoniluréias e Glinidas Mecanismo de ação Estimulantes da secreção de insulina Secretagogos Antagonista do canal de potássio sensível a ATP impede a saída de K tornando a célula despolarizada abrindo os canais de cálcio dependente de voltagem liberando insulina no plasma Sulfoniluréias GERAÇÃO PRINCÍPIO ATIVO NOME COMERCIAL PRIMEIRA GERAÇÃO Clorpropamida Diabinese Acetohexamida Dymelor Tolazanida Tolinase Tolbutamida Rastinon SEGUNDA GERAÇÃO Glibenclamida Gliburida Daonil Glipizida Minidiab Glucotrol Gliclazida Diamicron Glimepirida Amaryl Dinâmica do tratamento DM T2 GlinidasRepaglinida e Nateglinida Classe de fármacos secretagogos possui o mesmo mecanismos de ação da sulfoniluréias porém apresenta tempo de meiavida menor redução dos efeitos adversos Dinâmica do tratamento DM T2 Sulfoniluréias e Glinidas Reações adversas Hipoglicemia e distúrbios no TGI náusea vômito dores abdominais Comum em todos Alterações nas células sanguíneas Sulfoniluréias anemia e leucopenia Disfunção hepática Aumento de enzimas hepáticas menos comum na Nateglinida Interações medicamentosas Antimicrobianos macrolídeos e antifúngicos Inibidores enzimáticos CYP3A4 aumenta os efeitos das sulfaniluréias Barbitúricos Indutores enzimáticos CYP3A4 redução dos efeitos da sulfaniluréias Diminuição da produção hepática de glicose não aumenta a secreção de insulina Efeito secundário aumento da captação de glicose Dinâmica do tratamento DM T2 Biguanidas Metformina Sensibilizadores da insulina Mecanismo de ação Ativação da AMPK enzima responsável por diferentes resposta intracelular Assim a metformina leva a um aumento da captação de glicose pelas células insulino dependentes e nos hepatócitos ocorre redução da glicogênese também reduz a lipogênese Não apresenta efeito adverso de hipoglicemia Dinâmica do tratamento DM T2 Metformina Efeitos adversos Os distúrbios gastrintestinais como náusea vômito diarreia e dor abdominal são os mais comuns Contra indicações Insuficiência renal crônica pode aumentar o risco de ACIDOSE LÁTICA Insuficiência cardíaca instável ou aguda Insuficiência hepática Efeito raro porém pode ser agravado com utilização de AINEs ou diuréticos de alça comprometimento da função renal e álcool Interações medicamentosas Dinâmica do tratamento DM T2 Metformina farmacocinética Absorção intestinal saturável e incompleta apresenta 50 60 de biodisponibilidade recomendase tomar após as refeições para que sua absorção seja mais lenta Distribuição não se liga em proteínas plasmáticas porém os eritrócitos são responsáveis pelo seu transporte Metabolismo Não apresenta metabolismo hepático enzimático Excreção Fármaco absorvido é eliminado pelos rins processo de filtração ou secreção tubular e o fármaco não absorvido é eliminado pelas fezes Dinâmica do tratamento DM T2 Inibidores da αglicosilase acarbose Redutores da absorção de glicídios Bloqueia a absorção de amido sacarose e maltose Administrada pouco antes das refeições Mecanismo de ação Dinâmica do tratamento DM T2 Inibidores da αglicosilase Efeitos Adversos Flatulências Cólicas intestinais Diarreias Contra indicações Doenças inflamatórias intestinal Doença de crohn e colite Obstrução intestinal Reações locais Dinâmica do tratamento DM T2 Glitazonas ou tiazolidinedionas TZDs Mecanismo de ação Redutores da produção hepática de glicose Agonista seletivos do fator PPARgamma presente nos tecidos insulino dependentes Assim ocorre uma redução na glicogênese hepática redução da lipólise no tecido adiposo e um aumento da sensibilização a ação da insulina nos músculos esqueléticos Ganho de peso retenção de água e interferência no metabolismo dos lipídeos Edema e aumento de pós carga aumento da volemia Aterosclerose e isquemia do miorcádio rosiglitazona Osteopenia fraturas ósseas Dinâmica do tratamento DM T2 Glitazonas Efeitos adversos Contra indicação Insuficiência cardíaca Insuficiência hepática Agravamento dessas doenças se for necessário a utilização dessa classe de fármaco precisa fazer o monitoramento Inibidores da DPP4 Dinâmica do tratamento DM T2 São fármacos inibidores da enzima dipeptidil peptidase 4 DDP4 responsável pela inativação da incretina GLP1 e GIP preservando a ação das incretinas por mais tempo Assim ocorre uma maior liberação de insulina pelo pâncreas Estimulantes a secreção de insulina apenas no estado de hiperglicemia Sitagliptina Saxagliptina Mecanismo de ação GLP1 Estimula a liberação de insulina Inibição da liberação de glucacon Redução da glicose sanguínea Liberadas pelos enterócitos quando os níveis de glicose estão aumentados Inibidores da DPP4 Dinâmica do tratamento DM T2 Efeitos adversos Pouca incidência de hipoglicemia quando usados em combinação metformina ou pioglitazona Pancreatite Interações farmacológicas Antiretrovirais Nelfinavir e afazanavir Antifungicos cetoconazol Antibioticos claritromicina Inibidores potentes da CYP3A4 e CYP2C8 aumento das concentrações plasmáticas dos inibidores da DPP4 Dinâmica do tratamento DM T2 Dapagliflozina Forxiga É um inibidor altamente potente seletivo e reversível do cotransportador sódioglicose 2 SGLT2 que melhora o controle glicêmico em pacientes com diabetes mellitus tipo 2 reduzindo a reabsorção renal de glicose e levando à excreção do excesso dessa glicose na urina glicosúria A glicosúria induzida pela dapagliflozina é associada à perda calórica e redução do peso A maior parte da redução de peso é devida à perda de gordura corporal incluindo gordura visceral e não de tecido magro ou perda de fluidos Inibição da reabsorção de glicose Dinâmica do tratamento DM T2 Dapagliflozina Forxiga Efeitos adversos infecções genitais e urológicas poliuria e dores musculares são os efeitos mais comuns que ocorrem com a utilização desse fármaco Interações medicamentosas Aparentemente os estudos mostram que as interações que seriam prejudiciais não foram constadas mesmo quando houve aumento ou redução das concentrações farmacológicas os efeitos nos rins não sofreram alterações Contraindicação Somente para pacientes que apresentam hipersensibilidade a formula Sociedade brasileira de diabetes httpswwwdiabetesorgbrpublicocomplicacoescomplicacoesdodiabetes Referências RANG HP DALE MM RITER JM Farmacologia Tradução da 7 ª edição Rio de Janeiro Elsevier2011 WHALE Richard Findel THOMAS A Panavelil Farmacologia ilustrada 6º ed Porto Alegre Artemed 2016 Katzung BG Farmacologia básica e clínica 12 ed Porto Alegre AMGH 2014 ANVISA BULAS PROFISSIONAIS DE MEDICAMENTOS