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Estratégia CONCURSOS Aula 04 Português p/ MPU (Todos os Cargos de Analista e Técnico em Administração) - Com videoaulas Professor: Felipe Luccas PORTUGUÊS – MPU 2017 Aula 04 – Felipe Luccas Rosas AULA 04 EMPREGO DAS CLASSES III (VERBO) Sumário Sumário .............................................................. 1 Noções Introdutórias ........................................... 2 Emprego de tempos e modos verbais ................. 2 Modo Indicativo ................................................. 3 Modo Subjuntivo .............................................. 15 Modo Imperativo ............................................. 21 Verbos Auxiliares .............................................. 24 Verbos de Ligação ............................................ 28 Tempos compostos .......................................... 30 Verbos traiçoeiros, dissimulados e polêmicos .... 40 Verbos defectivos ............................................. 43 Verbo Vicário ................................................... 43 Formas nominais do verbo ............................... 43 Correlação dos tempos verbais ......................... 50 Vozes Verbais ................................................... 57 Locução Verbal x Tempo Composto ................... 69 Verbos Pronominais .......................................... 71 MAIS QUESTÕES COMENTADAS ..................... 73 Lista de questões comentadas na aula ............... 85 LISTA MAIS QUESTÕES COMENTADAS .......... 107 Gabaritos .................................................... 114 Prof. Felipe 1 1 de 115 PORTUGUÊS – MPU 2017 Aula 04 – Felipe Luccas Rosas VERBO Noções Introdutórias Olá, pessoal! Vamos riscar mais um item desse edital?? Verbo é um assunto muito cheio de detalhes e cai demais em provas. Abordaremos esse assunto de uma maneira mais prática, usando verbos conhecidos como referência. Esses verbos vão servir de modelos para a conjugação daqueles que mais caem na prova, então você tem que dominar a conjugação dos verbos modelo. Praticaremos muito! Não há muita pra onde fugir rs... Eu proponho também outra forma de estudar a matéria, isto é, ficar muito mais nos exemplos do que tentar gravar as regras com todos aqueles nomes técnicos de tempos e modos verbais. Vou econimizar no gramatiquês sempre que possível e enriquecer a aula com mais exemplos, que você deve ler e incorporar como uma possibilidade da língua. Isso vai te ajudar a reconhecer a alternativa correta na hora da prova. Quando eu trouxer a conjugação de um verbo, leia com atenção e grife aquelas terminações que você não conhecia ou que soaram “estranhas”. Escreva-as no canto do material, para poder revisar. Essas são as que podem te confundir. Nos temas correlação e modo imperativo, é fundamental memorizar os exemplos, pois eles se repetem muito, são as mais palatáveis que a teoria os justifica. Pense sempre que, embora os tempos e modos verbais tenham seu sentido mais “clássicos”, muitas vezes, outros elementos do contexto podem dar a eles outras nuances semânticas. A banca explora muito isso. Vamos começar, olho na vaga!! Emprego de tempos e modos verbais Verbos é a classe variável (varia em tempo, modo, número, pessoa, voz) que expressa ação, estado, fenômeno e processos em geral. Agora vamos ao que interessa. Para trabalharmos com verbos, temos que dominar um verbo de cada conjugação, que nos sirva de modelo. Depois estudaremos as exceções que as bancas mais gostam de cobrar, verbos que se parecem, enganam, mas não seguem uma determinada conjugação, como verbos irregulares e anômalos. Os verbos podem ser de 1ª conjugação (terminam em -ar), de 2ª (terminam em -er) e 3ª (terminam em -ir). Assim mesmo, na ordem alfabética A, E, I...Temos então que saber um verbo de cada conjugação e usá-lo como modelo. Por finalidade mnemônica, nesta aula vamos usar como modelo os verbos beber (2ª conjugação), cair (3ª conjugação) e levantar (1ª conjugação) =). Prof. Felipe 1 2 de 115 PORTUGUÊS – MPU 2017 Aula 04 – Felipe Luccas Rosas O verbo é formado de radical+vogal temática+desinências modo-temporais e número-pessoais (DMT) e (DNP). Essas “partes” do verbo vão denunciar seu sentido primário, tempo, modo, número, pessoa, conjugação. Por exemplo, em “Agora amamos chocolate” a desinência número-pessoal –mos revela que o sujeito é a primeira pessoa do plural, nós, e que a ação de amar se passa no presente. A desinência –va em “eu amava um beija-flor” revela que o verbo amar está no pretérito imperfeito, que indica hábito no passado. O modo indica a atitude da pessoa que fala em relação ao fato que enuncia. Há 3 modos verbais: Indicativo, Subjuntivo e Imperativo. Modo Indicativo Modo verbal que expressa certeza. Presente do indicativo: Levantar Beber Cair Eu Levanto Bebo Caio Tu Levantas Bebes Cais Ele Levanta Bebe Cai Nós Levantamos Bebemos Caímos Vós Levantais Bebeis Caís Eles Levantam Bebem Caem Semântica: Indica um fato que ocorre no momento em que se fala. Veja os sentidos que seu uso pode implicar. ✓ Fato permanente, verdade atemporal: A água ferve a 100 graus. ✓ Hábito ou rotina: Eu corro e nado todo dia. ✓ Fato pontual: Ele está ranzinza hoje. ✓ Futuro próximo: A novela começa hoje à noite. ✓ Presente histórico: Em 1908, nasce o mito. (dá caráter de atualidade) Para reconhecer esse tempo, pense “hoje eu _____”: Hoje eu corro/Hoje ele está/hoje começa/hoje nasce... Prof. Felipe I Página 3 de 115 PORTUGUÊS – MPU 2017 Aula 04 – Felipe Luccas Rosas 1. (CESPE / Funpresp / 2016) Adaptada ...Creio que os artigos de psicologia não foram publicados, pois há tempo li este anúncio num semanário: “Intelectual desempregado. Amadeu Amaral Júnior, em estado de desemprego, aceita esmolas, donativos, roupa velha, pão dormido. Também aceita trabalho”. O anúncio não produziu nenhum efeito. Com relação às ideias e aos aspectos linguísticos do texto, julgue o item que se segue. O sujeito da oração ‘também aceita trabalho’ está elíptico e se refere a ‘Amadeu Amaral Júnior’, o que justifica o emprego da forma verbal “aceita” na terceira pessoa do singular. Comentários: Questão simples de conjugação no presente do indicativo. O sujeito é Amadeu: Eu, primeira; Tu, segunda; Ele, terceira pessoa do singular. Ele aceita esmolas... (ele) também aceita trabalho. Observe que essa separação por ponto final foi proposital: serve para quebrar a expectativa do leitor, e introduzir um item de natureza diferente daqueles que vinham sendo listados. Questão correta. 2. (CESPE / TJ-DF / 2015) Adaptada ...O direito não é mero pensamento, mas sim força viva. Por isso, a justiça segura, em uma das mãos, a balança, com a qual pesa o direito, e, na outra, a espada, com a qual o defende. Com referência às ideias apresentadas no texto precedente e a seus aspectos linguísticos, julgue o item a seguir. A forma verbal “defende” está flexionada na terceira pessoa do singular por concordar com seu sujeito, cujo referente é “a justiça”. Comentários: Vamos ver os referentes das palavras: com a qual (a espada) o (o direito) defende (a justiça). Organizando: A justiça (ela, 3ª pessoa) defende o direito com a espada. Esse é um exemplo de flexão verbal, em número e pessoa. Aproveito aqui para explicar a diferença entre referente e sujeito, e sua combinação com sentido. Sujeito é categoria sintática, é gramatical. Referente é categoria semântica. Vejam: A espada que defende o direito é afiada. O sujeito do verbo defender é o pronome relativo “que”, dentro de uma oração adjetiva, marcada em amarelo. Já o referente do relativo “que” é seu antecedente “espada”, que é sujeito do verbo ser, na oração principal (a espada é afiada). Logo, o referente é espada e o sujeito é o pronome “que”. Prof. Felipe I Página 4 de 115 PORTUGUÊS – MPU 2017 Aula 04 – Felipe Luccas Rosas Vamos ver mais uma: Tenho problemas que poderiam ser resolvidos logo. Quem é o referente? É o substantivo “problemas”, a quem o verbo “resolver” se refere semanticamente. Quem é o sujeito sintático dentro dessa oração destacada? É o pronome relativo “que”; por isso o verbo está concordando na terceira do plural, para concordar com o antecedente do “que”: “problemas”. Observe que não há concordância do “que” com o verbo. Questão correta. 3. (CESPE / STJ / 2015) Adaptada Com a justiça privada, o tipo de pena ou sanção deixou de ser uma surpresa para seu destinatário, e não mais correspondia a todo e qualquer ato que o ofendido pretendesse; ao contrário, a punição do ofensor passou a sofrer os limites da extensão e da intensidade do dano causado. Acerca das estruturas linguísticas do texto, julgue o item a seguir. A substituição das formas verbais “deixou”, “correspondia” e “passou” por “deixa”, “corresponde” e “passa”, respectivamente, mantém a correção e a coerência do texto. Comentários: O texto traz a evolução histórica da responsabilidade civil, mostra como funcionava a justiça no passado. Naturalmente, escrito predominantemente no pretérito imperfeito – que expressa hábitos e ações recorrentes no passado, a banca sugere que troquemos alguns verbos no pretérito por verbos no presente: Com a justiça privada, o tipo de pena ou sanção deixou deixa de ser uma surpresa para seu destinatário, e não mais correspondia corresponde a todo e qualquer ato que o ofendido pretendesse; ao contrário, a punição do ofensor passa a sofrer os limites da extensão e da intensidade do dano causado. Observe que a substituição não causa erro ou incoerência, apenas usa o presente histórico para aproximar o fato passado do tempo real, do tempo da fala. Essa é uma das possibilidades semânticas do presente do indicativo. Basta lembrar as biografias: “Em 1839 nasce Machado de Assis...”. No entanto, a referência temporal continua sendo o passado. Questão correta. Pretérito Perfeito do indicativo: Levantar Beber Cair Eu Levantei Bebi Caí Tu Levantaste Bebeste Caíste Ele Levantou Bebeu Caiu Prof. Felipe I Página 5 de 115 PORTUGUÊS – MPU 2017 Aula 04 – Felipe Luccas Rosas NÓS Levantamos Bebemos Caímos VÓS Levantastes Bebestes Caístes ELES Levantaram Beberam Caíram Semântica: Na sua forma simples, indica um fato perfeitamente acabado no passado, isto é, ações concluídas antes do momento da fala. Pense “ontem eu ___”. Ontem levantei/ele/ele/eles caíram… Veja os sentidos que seu uso pode implicar. ✓ Fato que teve início e fim num passado próximo ou distante. Ex: Li duas aulas de constitucional hoje. Ex: Li muitos livros na minha infância. ✓ O pretérito perfeito composto (tenho+particípio) expressa uma ação que começou no passado e se prolonga até o presente. Ex: Tenho levantado cedo todos os dias ultimamente. Essa locução também poderia ser substituída por “venho levantando”, pois o gerúndio mantém essa ideia de ‘continuidade’ e ‘duração’ do processo. Obs: Nos tempos compostos (TER/HAVER+PARTICÍPIO), o tempo de conjugação do verbo auxiliar normalmente dá o nome do tempo verbal composto. Por exemplo: eu terei eu estarei o futuro do presente, então este é o futuro do presente composto. Porém, excepcionalmente, isso não acontece no pretérito perfeito composto, pois o verbo auxiliar, apesar do nome, fica no presente. 4. (MPE-SC / Promotor de Justiça / 2016) Em “os navegadores europeus reconheceram” a forma verbal encontra-se no pretérito perfeito do indicativo, tempo que indica ação ocorrida e concluída em determinado momento do passado. Comentários: Exato. Chama-se pretérito perfeito porque indica uma ação concluída, perfeitamente acabada. Questão correta. Pretério Imperfeito do indicativo: Levantar Beber Cair Eu eu levantava eu bebia eu caía Tu tu levantavas tu bebias tu caías Ele ele levantava ele bebia ele caía Prof. Felipe | 6 de 115 PORTUGUÊS – MPU 2017 Aula 04 – Felipe Luccas Rosas NÓS nós levantávamos nós bebíamos nós caímos VÓS vós levantáveis vós bebíeis ele caíeis ELES eles levantavam eles bebiam eles caíam Para conjugar esse verbo, pense: “antigamente eu_______”: Antigamente eu bebia/eles caíam/eles levantavam… Veja os sentidos que seu uso pode implicar. ✓ Fatos repetidos, frequentes, habituais no passado: Ex: Antigamente eu estudava todo dia e ainda malhava. Ex: Quando eu era pequeno, eu achava a vida chata. ✓ Uma ação que estava ocorrendo (ação durativa ou contínua) quando outra (instantânea) aconteceu. Ex: Eu estava dormindo, quando o cachorro latiu. ✓ Ação planejada, esperada, que não se realizou. Ex: Eu pretendia começar hoje o curso, porém foi tudo cancelado. Ex: Quisavo eu ia avisar, já era tarde demais. 5. (CESPE / TCE-PA / 2016) Mas o tenente Souza pensava de modo contrário! Apontava a lua com o dedo, deixava-se ficar deitado quando passava um enterro, não se benzia ouvindo o canto da mortalha, dormia sem camisa, ria-se do trovão! Alardeava o ardente desejo de encontrar um curupira, um lobisomem ou uma feiticeira. Ficava impassível vendo cair uma estrela, e achava graça ao canto agoeiro do acauã, que tantas desgraças ocasiona. Enfim, ao encontrar um agouro, sorria e passava tranquilamente sem tirar da boca o seu cachimbo de verdadeira espuma do mar. Julgue o item que se segue, referente aos aspectos linguísticos do texto. No último parágrafo do texto, o emprego das formas verbais no pretérito imperfeito do indicativo indica que as ações do tenente Souza eram habituais. Tais hábitos acabam por caracterizar o personagem. Comentários: Exatamente. O pretérito imperfeito tem sentido de ações continuadas, habituais, frequentes, durativas no passado. No texto em tela, o personagem foi caracterizado por meio desses hábitos expressos pelo pretérito imperfeito do indicativo. Questão correta. 6. (FCC / MANAUSPREV / 2015) “na época, o látex representava 50% da exportação do Brasil” O verbo flexionado nos mesmos tempo e modo que o grifado acima encontra-se em: Prof. Felipe | 7 de 115 PORTUGUÊS – MPU 2017 Aula 04 – Felipe Luccas Rosas A) … mas conheço um pouco o interior da Amazônia. B) … quando já era uma fortaleza avançada dos portugueses… C) A temática amazônica se impõe… D) … escreveria sobre Paraty ou Pequin, certamente. E) E teve uma importância econômica fundamental durante 40 anos… Comentários: “representava” está no pretérito imperfeito, que denota um aspecto durativo, uma ação continuada ou habitual no passado. Outra pista nesse sentido é o adjunto adverbial de tempo “na época”. Analisemos cada alternativa. A) conheço – presente do indicativo. B) era – pretérito imperfeito. Nossa resposta. C) se impõe – presente do indicativo. D) escreveria – futuro do pretérito. E) teve – pretérito perfeito. Gabarito Letra B. 7. (FCC / Auditor Fiscal / SEFAZ-RJ / 2014) Portugal e os Países baixos tinham uma longa história de relações comerciais, quando, em 1580, o Reino uniu-se à monarquia plural dos Habsburgos moldaram... dentro o corre do além em: Na frase inicial do segundo parágrafo, a correlação entre as formas verbais empregadas evidencia que, em um cenário de ação prolongada, foi fixada uma outra ação, enquadrada em um espaço de tempo determinado. Comentários: Um dos usos do pretérito perfeito é indicar que uma ação, que teve início e fim num espaço de tempo determinado, interrompeu outra que estava em curso, em caráter continuado. A relação Portugal-Países baixos é mostrada como sendo duradoura, prolongada, até o momento em que foi interrompida pela aliança com a Monarquia dos Habsburgo. Questão correta. Pretérito mais-que-perfeito do indicativo: Levantar Beber Cair Eu eu levantara eu bebera eu caíra Tu tu levantaras tu beberas tu caíras Ele ele levantara ele bebera ele caíra Nós nós levantáramos nós bebêramos nós caíramos Prof. Felipe | 8 de 115 PORTUGUÊS – MPU 2017 Aula 04 – Felipe Luccas Rosas Vós vós levantareis vós bebereis vós caíreis Eles eles levantaram eles beberam eles caíram Indica um evento perfeitamente acabado antes de outro no passado, ou seja, uma ação passada antes de outra passada. Ex: Quando cheguei ao ponto, o ônibus já passara. Ex: Já passara das dez quando o táxi chegou. Fique atento, sua terminação é –RA. Esse tempo caiu em desuso na língua portuguesa. Hoje, sua principal função linguística é derrubar o combalido candidato de concurso público. Interessa-nos saber aqui que existe o pretérito mais-que-perfeito composto, que é semanticamente equivalente ao mais-que-perfeito simples. O mais que perfeito composto é formado pela locução Tinha/Havia+Particípio Ex: Quando cheguei ao ponto, o ônibus já havia passado. Ex: Já tinha passado das dez quando o táxi chegou. Repito, é possível a substituição do simples pelo composto sem alteração semântica ou prejuízo à coesão, à coerência ou à correção gramatical. As frases são semanticamente equivalentes quando lidas. 8. (FGV / TJ-SC / 2015) “Quebrado de cansaço pelo excesso de trabalho, o policial tinha adormecido na portaria da revista”. O tempo simples correspondente à forma verbal sublinhada é: a) havia adormecido; b) adormecendo; c) adormecia; d) adormeceria; e) adormeçera. Comentários: O pretérito mais que perfeito simples é marcado pela terminação –ra e equivale à locução tinha/havia+particípio. Então, “tinha adormecido” equivale a “adormeçera”. A letra A era pegadinha, pois também traz tempo composto e a questão pede o tempo simples equivalente. Gabarito letra e. Indo mais FUNDO! Atenção: é “possível”, em alguns casos específicos, usar o pretérito perfeito no lugar do pretérito mais-que-perfeito sem prejuízo gramatical ou mudança de sentido. Isso ocorre em orações temporais, ou quando se subentende pelo contexto que aquela ação ocorreu antes de outras, numa Prof. Felipe ! 9 de 115
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Vamos riscar mais um item desse edital?? Verbo é um assunto muito cheio de detalhes e cai demais em provas. Abordaremos esse assunto de uma maneira mais prática, usando verbos conhecidos como referência. Esses verbos vão servir de modelos para a conjugação daqueles que mais caem na prova, então você tem que dominar a conjugação dos verbos modelo. Praticaremos muito! Não há muita pra onde fugir rs... Eu proponho também outra forma de estudar a matéria, isto é, ficar muito mais nos exemplos do que tentar gravar as regras com todos aqueles nomes técnicos de tempos e modos verbais. Vou econimizar no gramatiquês sempre que possível e enriquecer a aula com mais exemplos, que você deve ler e incorporar como uma possibilidade da língua. Isso vai te ajudar a reconhecer a alternativa correta na hora da prova. Quando eu trouxer a conjugação de um verbo, leia com atenção e grife aquelas terminações que você não conhecia ou que soaram “estranhas”. Escreva-as no canto do material, para poder revisar. Essas são as que podem te confundir. Nos temas correlação e modo imperativo, é fundamental memorizar os exemplos, pois eles se repetem muito, são as mais palatáveis que a teoria os justifica. Pense sempre que, embora os tempos e modos verbais tenham seu sentido mais “clássicos”, muitas vezes, outros elementos do contexto podem dar a eles outras nuances semânticas. A banca explora muito isso. Vamos começar, olho na vaga!! Emprego de tempos e modos verbais Verbos é a classe variável (varia em tempo, modo, número, pessoa, voz) que expressa ação, estado, fenômeno e processos em geral. Agora vamos ao que interessa. Para trabalharmos com verbos, temos que dominar um verbo de cada conjugação, que nos sirva de modelo. Depois estudaremos as exceções que as bancas mais gostam de cobrar, verbos que se parecem, enganam, mas não seguem uma determinada conjugação, como verbos irregulares e anômalos. Os verbos podem ser de 1ª conjugação (terminam em -ar), de 2ª (terminam em -er) e 3ª (terminam em -ir). Assim mesmo, na ordem alfabética A, E, I...Temos então que saber um verbo de cada conjugação e usá-lo como modelo. Por finalidade mnemônica, nesta aula vamos usar como modelo os verbos beber (2ª conjugação), cair (3ª conjugação) e levantar (1ª conjugação) =). Prof. Felipe 1 2 de 115 PORTUGUÊS – MPU 2017 Aula 04 – Felipe Luccas Rosas O verbo é formado de radical+vogal temática+desinências modo-temporais e número-pessoais (DMT) e (DNP). Essas “partes” do verbo vão denunciar seu sentido primário, tempo, modo, número, pessoa, conjugação. Por exemplo, em “Agora amamos chocolate” a desinência número-pessoal –mos revela que o sujeito é a primeira pessoa do plural, nós, e que a ação de amar se passa no presente. A desinência –va em “eu amava um beija-flor” revela que o verbo amar está no pretérito imperfeito, que indica hábito no passado. O modo indica a atitude da pessoa que fala em relação ao fato que enuncia. Há 3 modos verbais: Indicativo, Subjuntivo e Imperativo. Modo Indicativo Modo verbal que expressa certeza. Presente do indicativo: Levantar Beber Cair Eu Levanto Bebo Caio Tu Levantas Bebes Cais Ele Levanta Bebe Cai Nós Levantamos Bebemos Caímos Vós Levantais Bebeis Caís Eles Levantam Bebem Caem Semântica: Indica um fato que ocorre no momento em que se fala. Veja os sentidos que seu uso pode implicar. ✓ Fato permanente, verdade atemporal: A água ferve a 100 graus. ✓ Hábito ou rotina: Eu corro e nado todo dia. ✓ Fato pontual: Ele está ranzinza hoje. ✓ Futuro próximo: A novela começa hoje à noite. ✓ Presente histórico: Em 1908, nasce o mito. (dá caráter de atualidade) Para reconhecer esse tempo, pense “hoje eu _____”: Hoje eu corro/Hoje ele está/hoje começa/hoje nasce... Prof. Felipe I Página 3 de 115 PORTUGUÊS – MPU 2017 Aula 04 – Felipe Luccas Rosas 1. (CESPE / Funpresp / 2016) Adaptada ...Creio que os artigos de psicologia não foram publicados, pois há tempo li este anúncio num semanário: “Intelectual desempregado. Amadeu Amaral Júnior, em estado de desemprego, aceita esmolas, donativos, roupa velha, pão dormido. Também aceita trabalho”. O anúncio não produziu nenhum efeito. Com relação às ideias e aos aspectos linguísticos do texto, julgue o item que se segue. O sujeito da oração ‘também aceita trabalho’ está elíptico e se refere a ‘Amadeu Amaral Júnior’, o que justifica o emprego da forma verbal “aceita” na terceira pessoa do singular. Comentários: Questão simples de conjugação no presente do indicativo. O sujeito é Amadeu: Eu, primeira; Tu, segunda; Ele, terceira pessoa do singular. Ele aceita esmolas... (ele) também aceita trabalho. Observe que essa separação por ponto final foi proposital: serve para quebrar a expectativa do leitor, e introduzir um item de natureza diferente daqueles que vinham sendo listados. Questão correta. 2. (CESPE / TJ-DF / 2015) Adaptada ...O direito não é mero pensamento, mas sim força viva. Por isso, a justiça segura, em uma das mãos, a balança, com a qual pesa o direito, e, na outra, a espada, com a qual o defende. Com referência às ideias apresentadas no texto precedente e a seus aspectos linguísticos, julgue o item a seguir. A forma verbal “defende” está flexionada na terceira pessoa do singular por concordar com seu sujeito, cujo referente é “a justiça”. Comentários: Vamos ver os referentes das palavras: com a qual (a espada) o (o direito) defende (a justiça). Organizando: A justiça (ela, 3ª pessoa) defende o direito com a espada. Esse é um exemplo de flexão verbal, em número e pessoa. Aproveito aqui para explicar a diferença entre referente e sujeito, e sua combinação com sentido. Sujeito é categoria sintática, é gramatical. Referente é categoria semântica. Vejam: A espada que defende o direito é afiada. O sujeito do verbo defender é o pronome relativo “que”, dentro de uma oração adjetiva, marcada em amarelo. Já o referente do relativo “que” é seu antecedente “espada”, que é sujeito do verbo ser, na oração principal (a espada é afiada). Logo, o referente é espada e o sujeito é o pronome “que”. Prof. Felipe I Página 4 de 115 PORTUGUÊS – MPU 2017 Aula 04 – Felipe Luccas Rosas Vamos ver mais uma: Tenho problemas que poderiam ser resolvidos logo. Quem é o referente? É o substantivo “problemas”, a quem o verbo “resolver” se refere semanticamente. Quem é o sujeito sintático dentro dessa oração destacada? É o pronome relativo “que”; por isso o verbo está concordando na terceira do plural, para concordar com o antecedente do “que”: “problemas”. Observe que não há concordância do “que” com o verbo. Questão correta. 3. 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Pretérito Perfeito do indicativo: Levantar Beber Cair Eu Levantei Bebi Caí Tu Levantaste Bebeste Caíste Ele Levantou Bebeu Caiu Prof. Felipe I Página 5 de 115 PORTUGUÊS – MPU 2017 Aula 04 – Felipe Luccas Rosas NÓS Levantamos Bebemos Caímos VÓS Levantastes Bebestes Caístes ELES Levantaram Beberam Caíram Semântica: Na sua forma simples, indica um fato perfeitamente acabado no passado, isto é, ações concluídas antes do momento da fala. Pense “ontem eu ___”. Ontem levantei/ele/ele/eles caíram… Veja os sentidos que seu uso pode implicar. ✓ Fato que teve início e fim num passado próximo ou distante. Ex: Li duas aulas de constitucional hoje. Ex: Li muitos livros na minha infância. ✓ O pretérito perfeito composto (tenho+particípio) expressa uma ação que começou no passado e se prolonga até o presente. Ex: Tenho levantado cedo todos os dias ultimamente. Essa locução também poderia ser substituída por “venho levantando”, pois o gerúndio mantém essa ideia de ‘continuidade’ e ‘duração’ do processo. Obs: Nos tempos compostos (TER/HAVER+PARTICÍPIO), o tempo de conjugação do verbo auxiliar normalmente dá o nome do tempo verbal composto. Por exemplo: eu terei eu estarei o futuro do presente, então este é o futuro do presente composto. Porém, excepcionalmente, isso não acontece no pretérito perfeito composto, pois o verbo auxiliar, apesar do nome, fica no presente. 4. (MPE-SC / Promotor de Justiça / 2016) Em “os navegadores europeus reconheceram” a forma verbal encontra-se no pretérito perfeito do indicativo, tempo que indica ação ocorrida e concluída em determinado momento do passado. Comentários: Exato. Chama-se pretérito perfeito porque indica uma ação concluída, perfeitamente acabada. Questão correta. Pretério Imperfeito do indicativo: Levantar Beber Cair Eu eu levantava eu bebia eu caía Tu tu levantavas tu bebias tu caías Ele ele levantava ele bebia ele caía Prof. Felipe | 6 de 115 PORTUGUÊS – MPU 2017 Aula 04 – Felipe Luccas Rosas NÓS nós levantávamos nós bebíamos nós caímos VÓS vós levantáveis vós bebíeis ele caíeis ELES eles levantavam eles bebiam eles caíam Para conjugar esse verbo, pense: “antigamente eu_______”: Antigamente eu bebia/eles caíam/eles levantavam… Veja os sentidos que seu uso pode implicar. ✓ Fatos repetidos, frequentes, habituais no passado: Ex: Antigamente eu estudava todo dia e ainda malhava. Ex: Quando eu era pequeno, eu achava a vida chata. ✓ Uma ação que estava ocorrendo (ação durativa ou contínua) quando outra (instantânea) aconteceu. Ex: Eu estava dormindo, quando o cachorro latiu. ✓ Ação planejada, esperada, que não se realizou. Ex: Eu pretendia começar hoje o curso, porém foi tudo cancelado. Ex: Quisavo eu ia avisar, já era tarde demais. 5. (CESPE / TCE-PA / 2016) Mas o tenente Souza pensava de modo contrário! Apontava a lua com o dedo, deixava-se ficar deitado quando passava um enterro, não se benzia ouvindo o canto da mortalha, dormia sem camisa, ria-se do trovão! Alardeava o ardente desejo de encontrar um curupira, um lobisomem ou uma feiticeira. Ficava impassível vendo cair uma estrela, e achava graça ao canto agoeiro do acauã, que tantas desgraças ocasiona. Enfim, ao encontrar um agouro, sorria e passava tranquilamente sem tirar da boca o seu cachimbo de verdadeira espuma do mar. Julgue o item que se segue, referente aos aspectos linguísticos do texto. No último parágrafo do texto, o emprego das formas verbais no pretérito imperfeito do indicativo indica que as ações do tenente Souza eram habituais. Tais hábitos acabam por caracterizar o personagem. Comentários: Exatamente. O pretérito imperfeito tem sentido de ações continuadas, habituais, frequentes, durativas no passado. No texto em tela, o personagem foi caracterizado por meio desses hábitos expressos pelo pretérito imperfeito do indicativo. Questão correta. 6. (FCC / MANAUSPREV / 2015) “na época, o látex representava 50% da exportação do Brasil” O verbo flexionado nos mesmos tempo e modo que o grifado acima encontra-se em: Prof. Felipe | 7 de 115 PORTUGUÊS – MPU 2017 Aula 04 – Felipe Luccas Rosas A) … mas conheço um pouco o interior da Amazônia. B) … quando já era uma fortaleza avançada dos portugueses… C) A temática amazônica se impõe… D) … escreveria sobre Paraty ou Pequin, certamente. E) E teve uma importância econômica fundamental durante 40 anos… Comentários: “representava” está no pretérito imperfeito, que denota um aspecto durativo, uma ação continuada ou habitual no passado. Outra pista nesse sentido é o adjunto adverbial de tempo “na época”. Analisemos cada alternativa. A) conheço – presente do indicativo. B) era – pretérito imperfeito. Nossa resposta. C) se impõe – presente do indicativo. D) escreveria – futuro do pretérito. E) teve – pretérito perfeito. Gabarito Letra B. 7. (FCC / Auditor Fiscal / SEFAZ-RJ / 2014) Portugal e os Países baixos tinham uma longa história de relações comerciais, quando, em 1580, o Reino uniu-se à monarquia plural dos Habsburgos moldaram... dentro o corre do além em: Na frase inicial do segundo parágrafo, a correlação entre as formas verbais empregadas evidencia que, em um cenário de ação prolongada, foi fixada uma outra ação, enquadrada em um espaço de tempo determinado. Comentários: Um dos usos do pretérito perfeito é indicar que uma ação, que teve início e fim num espaço de tempo determinado, interrompeu outra que estava em curso, em caráter continuado. A relação Portugal-Países baixos é mostrada como sendo duradoura, prolongada, até o momento em que foi interrompida pela aliança com a Monarquia dos Habsburgo. Questão correta. Pretérito mais-que-perfeito do indicativo: Levantar Beber Cair Eu eu levantara eu bebera eu caíra Tu tu levantaras tu beberas tu caíras Ele ele levantara ele bebera ele caíra Nós nós levantáramos nós bebêramos nós caíramos Prof. Felipe | 8 de 115 PORTUGUÊS – MPU 2017 Aula 04 – Felipe Luccas Rosas Vós vós levantareis vós bebereis vós caíreis Eles eles levantaram eles beberam eles caíram Indica um evento perfeitamente acabado antes de outro no passado, ou seja, uma ação passada antes de outra passada. Ex: Quando cheguei ao ponto, o ônibus já passara. Ex: Já passara das dez quando o táxi chegou. Fique atento, sua terminação é –RA. Esse tempo caiu em desuso na língua portuguesa. Hoje, sua principal função linguística é derrubar o combalido candidato de concurso público. Interessa-nos saber aqui que existe o pretérito mais-que-perfeito composto, que é semanticamente equivalente ao mais-que-perfeito simples. O mais que perfeito composto é formado pela locução Tinha/Havia+Particípio Ex: Quando cheguei ao ponto, o ônibus já havia passado. Ex: Já tinha passado das dez quando o táxi chegou. Repito, é possível a substituição do simples pelo composto sem alteração semântica ou prejuízo à coesão, à coerência ou à correção gramatical. As frases são semanticamente equivalentes quando lidas. 8. (FGV / TJ-SC / 2015) “Quebrado de cansaço pelo excesso de trabalho, o policial tinha adormecido na portaria da revista”. O tempo simples correspondente à forma verbal sublinhada é: a) havia adormecido; b) adormecendo; c) adormecia; d) adormeceria; e) adormeçera. Comentários: O pretérito mais que perfeito simples é marcado pela terminação –ra e equivale à locução tinha/havia+particípio. Então, “tinha adormecido” equivale a “adormeçera”. A letra A era pegadinha, pois também traz tempo composto e a questão pede o tempo simples equivalente. Gabarito letra e. Indo mais FUNDO! Atenção: é “possível”, em alguns casos específicos, usar o pretérito perfeito no lugar do pretérito mais-que-perfeito sem prejuízo gramatical ou mudança de sentido. Isso ocorre em orações temporais, ou quando se subentende pelo contexto que aquela ação ocorreu antes de outras, numa Prof. Felipe ! 9 de 115