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ATUALIDADES MÓDULOS CONTEMPLADOS\nQSBR - Questões Sociais Brasil\nQSMJ - Questões Sociais Mundo\nQEBR - Questões Econômicas Brasil\nQEMJ - Questões Econômicas Mundo\nQPBR - Questões Políticas Brasil\nQPUM - Questões Políticas Mundo\nQUAM - Questões Ambientais ATUALIDADES\nOlá, estudante do Me Salva! Seja bem-vindo(a) à apostila sobre Atualidades. Essa apostila foi preparada com muito carinho e muita atenção para você. A ideia central aqui é que juntos possamos compreender os processos sociais, políticos e econômicos do mundo contemporâneo, partindo de questões mais gerais até chegar ao interior das questões mais polêmicas do Brasil. Então, se você gosta de polêmica, é melhor se sentar, beber uma água, e se preparar, porque essa apostila promete te surpreender!\n\nPara começar nosso papo, vamos circular por diferentes espaços ao longo do mundo e tentar chegar a algumas conclusões. Por que de vez em quando algumas questões que já estavam postas, consideradas cartas marcadas em um baralho político, podem mudar e pegar todo mundo de surpresa? E o caso da aproximação de dois países completamente diferentes em suas propostas políticas e econômicas como Cuba, de inspiração socialista, e Estados Unidos da América, com um caráter capitalista que serve de exemplo aos outros países que desejam ser uma potência capitalista.\n\nAo mesmo tempo, do outro lado do Atlântico, um país que outrora foi o \"berço da civilização ocidental\" falhou e hoje deve milhões de dinheiro para outros países, ajudando a criar uma imensa crise que atinge até mesmo o nosso país, o Brasil.\n\nIsso mesmo, o Brasil. Um país lindo, cercado de belezas naturais, de alegria, de arte e cultura, mas que, ao mesmo tempo, revela um contraste social imenso. De um lado a pobreza e do outro a riqueza. Como é possível um país tão rico ser, ao mesmo tempo, tão pobre? Como é possível que sua população uma maioria negra ser um país extremamente racista? Como nesse país de medidas continentais e propostas que existam tantas formas de proteção contra a violência à mulher e, mesmo assim, milhões de mulheres morrem vitimas do feminicidio por ano? Então, as dúvidas seguem sempre. As incertezas estão no ar. O mais curioso é que há mudanças inegáveis no mundo nos últimos anos. A região Centro-Oeste dos Estados Unidos já não tem a mesma vigorosidade da sua economia. Os Estados Unidos vivem crises políticas e econômicas sequenciais. Elas têm a força capaz de tumultuar o mundo e as relações afetivas entre países. Estão fragilizados e sua importância já não é mais uma certeza a se afirmar. O que parece ser é que estamos voltando a um passado em que as potências não são fortes o bastante para evitar guerras, conflitos, e isso nos traz de volta a época da Guerra Fria. Afinal o que está acontecendo? Estamos ainda passando por um processo de transformação. Mudanças, essa não é a primeira vez que escrevo sobre isso. Acontece que nas últimas semanas o mundo tem se agitado em pontos em que antes não se contava. E a distribuição do que há de bom ou ruim em nosso planeta se encontra cada vez mais desigual. Afinal, quem se importa em saber sobre a vida das pessoas que moram nos barracos na África? Quem de fato pensa sobre a vida e as experiências daqueles que vivem em uma desigualdade tão profunda? Enfim, o mundo parece não mudar em sua essência. Ele parece retornar em um comportamento de tensões no qual os grandes países ainda se sentem no direito de agir manipulando a vida de milhões de pessoas. Então, o que podemos concluir de tudo isso. Não, nada concluímos, aliás, tudo continua sem mudança. Assim é a vida, e a vida é feita de lutas e protestos que visam um mundo mais igualitário. É interessante perceber que a luta para que muitos tenham direitos, documentos e acesso à cidadania ainda é uma realidade que persiste. Uma luta que complica a vida e humilha milhares de pessoas todos os dias. As desigualdades sociais que predominam em muitos outros países fazem parte dos noticiários do dia e das visões mais herméticas e cruéis sobre a vida humana. Então gostaria de concluir que o que é a mudança, pode ser, na verdade um disfarce que retoma a triste realidade que vivemos. O que parece é que a história se repete. O mundo está em mudança, ou não? O que nos interessa aqui é saber que a partir de 1960 Cuba estabeleceu estreitas relações com a União das Repúblicas Socialistas Soviéticas (URSS), um bloco de países que defendiam o socialismo como sistema político e econômico para o mundo. No mesmo continente, portanto, existiam países antagônicos que disputavam uma posição ideológica nas américas: EUA com o Capitalismo e Cuba com o Socialismo. Essa disputa foi tão longe que o maior país, tanto em termos geográficos quanto em condições políticas, decretou à Cuba um bloqueio econômico. O que é isso? Bem, como detentores do poderio mercantil da região e de várias regiões do mundo, os Estados Unidos proibiram quaisquer países de manter um mercado ativo com Cuba. Agora vocês imaginem: uma ilha no meio da América Central, que tinha passado por um processo de revolução há pouco, completamente árida, apenas iniciando sua produção industrial, agora estava à deriva, sem poder vender ou comprar qualquer produto com qualquer outro país. É possível sobreviver assim? Os cubanos mostraram que sim, mas não sem muita tristeza. Diversas crises econômicas invadiram o país durante os 20 anos seguintes, gerando muitos problemas para aquela população, enquanto que os Estados Unidos mantinham seu bloqueio e declaravam não abrir mão da medida. Por essas e outras que eu digo: ninguém falaria que nos anos de 1960, ou de 1970, ou de 1980,90,2000,2010, a aproximação entre os dois países aconteceria. Mas acontece que a história é feita de permanências e mudanças... E o mundo assistiu isso feito mais ainda em 2014 a presidente dos Estados Unidos, Barack Obama, e o presidente de Cuba, Raúl Castro, declararam uma aproximação diplomática que não acontecia desde 1961. E por que, né? A resposta não é simples. Já que Cuba não representava nenhum perigo iminente aos EUA, sua economia estava recuperada – houve um nível de renda do turismo cabreiro – e o socialismo cubano não incomodava os Estados Unidos, qual seria o motivo dessa aproximação? Segundo o que dizia Obama, já era hora de acabar com uma briga antiga. Essa briga ainda é restada a polarização existente durante a Guerra Fria, um momento de tensão mundial em que EUA e URSS se enfrentavam indiretamente em diferentes guerras, a fim de demonstrar seu poderio e tentar impor seus sistemas. Enfim, a aproximação entre Cuba e EUA ainda não nos diz muita coisa, já que nenhuma ação prática foi realizada. Até então, para além das ligações de Obama e Castro, apenas uma ação simbólica – a abertura de uma embaixada dos EUA em Cuba – foi concretizada. Devemos esperar os próximos capítulos para saber o que isso significará para a história do mundo. Mas já sabemos que EUA não dá ponto sem nó, né mesmo? Também em 2015 e também no governo de Barack Obama, os EUA entraram em um acordo com o Governo do Irã, país que constantemente aparece nos noticiários como uma zona de Conflito extremamente complicado. Para que a gente possa compreender quem é esse Irã, precisamos ver na mesma época em que Cuba passou por uma Revolução, o Irã passava um regime ditatorial, uma situação de revoltas, até descendente da Revolução Iraniana que, diferente da Cubana, era mais ortodoxa em suas vertentes religiosas. O Irã passou a assumir os riscos dos extremismos. Em 2015, após uma série de conflitos com tropas dos EUA, o Irã foi convocado para uma reunião na Áustria, na Europa. Nessa reunião, EUA e Irã assinaram um acordo que limitava a construção de armamento nuclear iraniano. Noutros palavras! o medo era de que uma guerra com expressões nucleares arrasasse o mundo, e arrasar no sentido negativo. Isso também representou um marco na história, já que era uma medida de aproximação diplomática com um país que há muitos anos também não mantinha relações amistosas com os EUA. O problema foi que no início de 2017 o Irã testou algumas de suas bombas nucleares, causando um novo problema. Agora o novo presidente estadunidense, Donald Trump, anuncia revogar o Acordo Nuclear assinado em 2015, por motivos que parecem óbvios, mas podem não ser. Trump não é um presidente para fora dos EUA. Nunca quis ser. Suas ações por outros países são frutos de pressões de empresários que têm interesses na guerra – principalmente empresários da indústria de armas. Então essa pressão dos empresários estadunidenses sobre nosso país, que ainda não temos como saber – podemos sê-lo. A partir do futuro, é mais complicado. E por isso podemos dizer que alguns problemas terríveis surgidos nos últimos anos são fruto de feridas mal cicatrizadas pelos processos históricos. O caso do Boko Haram, um grupo terrorista surgido em 2002 no norte da Nigéria, é um país que localizado na África Ocidental contém africano e desde o processo de Partilha da África passa por sérios problemas. Isso nos ajuda a entender um pouco sobre a economia de nosso país. Mas não daquelas jeito sério e sem graça que normalmente encontramos nos telejornais. Entender a economia de nossos país nos ajuda a entender o porquê de estarmos nesse sistema em que muitos ganham pouco e poucos ganham muito. E porque é tão difícil mudar essa situação. Situação que se agrava na medida em que diferentes povos do mundo inteiro passam por experiências mais difíceis do que a nossa. O que é do caso dos povos da Síria, Senegal, Haiti, dentre outros que, arrastam problemas políticos, econômicos, ou até mesmo naturais, tiveram que largar todos os projetos de vida que tinham em seus países e rumar para um novo. Tornando-se conhecidos por outro nome: imigrantes. Perderam suas referências e humanos. E tudo isso por quê? Para quê? É, minha gente... como diria um famoso narrador de futebol haja coração! Já deu para ver que nossa aposta não será leve, né? Isso acontece com assuntos que não são leves. E assuntos que não são leves são importantes. É possível que dominemos esses assuntos, então, é tudo um jeito: claro. Nossa missão é educar sobre isso, independentemente de um jeito diferente, mas sem perder a característica de um ensino bacana, divertido e que ajude a cumprir seus objetivos como estudante. Então, bora lá, e bons estudos para nós! O MUNDO EM MUDANÇA (OU NÃO?) Se em 1960 alguém dissesse que Estados Unidos da América e Cuba iriam manter relações próximas, tanto de economia quanto de política, era muito provável que uma gargalhada ensurdecedora tomasse conta do ambiente. E não seria sem motivo. Os Estados Unidos tomaram a frente num controle capitalista mundial, surgido após o final da Segunda Guerra Mundial(1939-1945). Isso significava que os EUA lideravam o conjunto de potências econômicos no mercado capitalista internacional. Do outro lado, no extremo oposto, estava a pequena ilha de Cuba, que em 1959 passou a ser governada por revolucionários que tomaram o poder de um ditador e instauraram um novo regime – que também trouxe aproximações com uma ditadura, mas era mais aberta em determinadas questões. Para que a gente possa voltar um pouquinho o arquivo, lembremos que a Partilha da África foi um processo político imperialista realizado pelos europeus, em que diferentes países da Europa e Ásia ficaram responsáveis por coordenar a economia de países africanos e asiáticos, gerando um novo recorte de territórios. Para o que ficou sendo o território da Nigéria, por conta dos recortes feitos, três povos diferentes, que eram famosos por conflitos milenares, ficaram reunidos em um único Estado, o Estado nigeriano, comandado pela Inglaterra.\n\nAlém disso, aquela região tem uma forte influência islâmica, com uma cultura religiosa ortodoxa e que, independente dos padrões ocidentais, deseja manter seus preceitos. Agora vocês imaginam um país explorado por décadas, com uma cultura unificada, sem um planejamento de como esses grupos diferentes lutando entre si: como isso pode gerar uma instabilidade?\n\nÉ claro que esse panorama não é suficiente para definir o funcionamento do Boko Haram. Fundamentalistas existem por toda parte: nazistas na alemã, fascistas na Itália; integralistas no Brasil, etc. Mas quando a situação política e social é precária, o risco de grupos fundamentalistas surgir é maior.\n\nTanto que o principal desejo do Boko Haram é acabar com a cultura inglesa existente naquela região – ou seja, um grupo nacionalista como os fascistas que surgiram nos anos 1930 na Europa e no Brasil. É claro que isso não pode ser considerado bom, já que o método utilizado para chegar ao objetivo do grupo é o terrorismo, a ação violenta sobre pessoas que não têm nenhuma relação direta com o governo.\n\nA violência é uma forma de conseguir o que se quer sem muitos escrúpulos. Diferentes governos ao longo da História fizeram isso, e até o método de organização do Estado moderno é pela violência, ou medo da possível violência. Talvez por isso alguns grupos sirvam reaja ao Estado pela violência.\n\nUm grupo bem conhecido da Colômbia pode ser o exemplo desse enfrentamento civil contra o Estado. As Forças Armadas Revolucionárias da Colômbia – Exército do Povo (FARC-EP) lutam há muitos anos contra o governo colombiano pela implementação de um sistema econômico diferente. Ou melhor, as FARC surgiram com um forte governo colaborando com a própria liberdade da Colômbia e implementação do Socialismo, tal foi realizado em Cuba. Acontece que, ao longo de sua trajetória, as FARC passaram a ter cocainas e outras drogas para sobreviverem no embalo com o governo, chegando ao ponto de se desvirtuarem do embate ideológico inicial. A organização já não detém claramente nenhum propósito, pois ela não iniciou o movimento certo.\n\nPor isso o governo considera as FARC de terrorista. No ano de 2016 um “cessar-fogo” foi acordado entre as FARC e o governo da Colômbia. O ato histórico (aliás, viu como estes últimos anos foram importantes?) gerou um prêmio Nobel da paz para o presidente da Colômbia.\n\nNos últimos anos o mundo viveu processos de transformações muito grandes, mas também assistiu a guerras tão cruéis quanto as que via no século XX. É o caso da Guerra da Síria.\n\nO processo começou como uma guerra civil, mas que tomou medidas desconcertantes e hoje é um conflito que atinge o mundo todo. A guerra civil da Síria, resultado de uma tentativa de golpe de estado, processos de corrupção, crise econômica e uma forte influência do governo ocidental, nos processos políticos do país, tomou proporções maiores quando o Estado Islâmico (E.I.) aparece a falar sobre isolamento, assim como em outros lugares. O E.I. se caracterizou por se desejar impor seus vieses de mundo, neste caso, religiosos.\n\nAcontece que neste cenário de disputa por poder e por mudanças sociais entram potências mundiais. Os EUA entraram na Guerra da Síria para acusar os países de utilizar armamento químico ou guerra. Eles decidiram abrir um tremendo batalha, enviando bombinhas e tropas para ajudar o próprio siro. Ah, como incoerente?\n\nDe outro lado existe a Rússia, histórica concorrente dos EUA na corrida geopolítica. A Rússia tem interesses em ajudar o governo sírio, liderado pelo governante Bashar Al Assad, porque o país da eurásia sempre manteve negociações com os sírios, principalmente no que diz respeito ao comércio de armas. Ou seja: é briga de gente grande.\n\nNão se sabe ainda que rumos essa guerra irá tomar, mas já se sabe que ela gerou o maior processo de refugiados da história moderna. Sobre isso vamos falar com mais detalhes no último capítulo desta apostila. Por ora, sem spoilers! Grécia, o berço da civilização ocidental. Terra de Platão, o filósofo dos dois mundos. Terra de Aristóteles, o animal político. Terra de Sócrates, o pai da dialética. Terra da crise.\n\nE claro que a comparação é equivocado e claro está que eu estou forçando uma brincadeira. A Grécia de Platão, Aristóteles e Sócrates nada tem a ver com a Grécia atual, um país unificado, membro de um conjunto de países localizados em um continente politicamente instável e que nos últimos anos têm gerado uma série de contradições políticas que impactaram a economia mundial. Entretanto, o que interessa para nós aqui é o fato de que o berço quebrou.\n\nEntre 2000 e 2010 a Grécia fez a mesma coisa que eu quando estou com pouco dinheiro: gastou mais do que tinha. Como? Do mesmo jeito que eu: com cartão de crédito. O que aconteceu com ela? A mesma coisa que aconteceu comigo: fiquei sem crédito no banco. A diferença é que comigo a coisa se resolvia mais fácil: pedi dinheiro para minha mãe e ficou tudo certo. Como? Do mesmo jeito que eu: A Grécia também pediu dinheiro emprestado. Mas as mães dificilmente cobram quando a gente não tem para devolver. Já os países que emprestaram para a Grécia pediram o empréstimo de volta, e dessa vez com juros!\n\nNo final da década de 2010 o mundo passou pela maior crise do capitalismo dos últimos anos. Foi um processo muito complicado, e muitos de vocês podem até lembrar de algo do tipo. O mundo estava sem dinheiro para negociar. Isso afetou a todos, inclusive ao Brasil, que movimentou menos adiante.\n\nMas a situação era a seguinte: sem dinheiro, a Grécia apelou para os bancos. Sem crédito, os bancos não quisera ajudar o país. A Grécia pediu dinheiro emprestado para os outros países da União Europeia, uma organização que reúne alguns países europeus para melhorar as relações internacionais europeias. Alguns países europeus emprestaram dinheiro para a Grécia, mas ela não conseguiu pagar. Isso, no fim das contas, culminou o filme dos gregos, que ficaram com o homem sujo na praça, e agora não conseguiam mais dinheiro de quase lugar algum. \n\nE como fica um país que está quebrado? Muitas revoltas sociais foram notadas nesse período - que, note, aconteceu há menos de dez anos. Protestos de ruas, pessoas feridas, algumas mortes, um caos. \"Mas porque isso deveria preocupar?\" - pergunta o(a) estudante despreocupado com o que acontece por fora do país. Por um motivo bem simples: a forma como o capitalismo contemporâneo se estruturou é inter-relacional, ou seja, um país precisa do outro para sobreviver. Quando um país forte quebra a banca, os outros pagam o pato junto com ele. O medo na Europa era que a crise greg disfavorsalizasse o vínculo econômico entre toda a zona da União Europeia. Ao desvalorizá-la um estado forte como o Euro, a situação complica pra o mundo todo.\n\nEssa situação se complica porque em 2008 o mundo-vivo da bolha imobiliária. Esse processo se iniciou novamente nos Estados Unidos, assim como a crise de 1929. Mas diferente da crise de 1929, os efeitos não foram tão devastadores, mesmo sendo séria.\n\nUma série de cobranças de hipotecas foi realizada no interior dos Estados Unidos, que por facilitar o crédito à compra de casas, se viu estreito, e a bolsa de valores teve uma queda tão bruta que o mundo inteiro sentiu. Quer dizer, quem lá em 2008 não teve um baque? Os países de inspiração socialista como Cuba, assim como teria conectado com a URSS nos anos 1930, não sentiu nenhum impacto da crise. Já o Brasil, entre 2008 e 2012 também não sentiu nada. Dizia-se então que essa crise atingia os países como uma grande \"onda\". O presidente do Brasil na época, Luiz Inácio Lula da Silva, afirmou que dessa \"onda\" o Brasil não saíra nem um \"marolinha\". Talvez ele estivesse certo na época. Mas o mar é traiçoeiro e a marolinha virou um tsunami anos mais tarde.\n\nBRASIL: UM PAÍS DO FUTURO\n\nMuita coisa no Brasil chega atrasada. Acho que por isso que nosso horário é sempre relativo; 15 minutos de atraso para uma reunião aqui são considerados normais. Quando chega o horário é sempre tudo diferente. Como a verdade é que muitas questões que já eram típicas do pensamento ocidental chegaram tarde por aqui. No que diz respeito à política então, nem se fale... Na Europa, durante o século XIX, as monarquias estavam caindo por terra. Mesmo os nossos vizinhos americanos, quando se rebelaram contra as metrópoles tornavam-se independentes, viraram repúblicas e não monarquias. Aqui não. Nos 1900 \n\nsonhos \ndo país do FUTURO! \n\n1950 \n\nsonhos \ndo país do FUTURO! \n\n2000 \n\nsonhos \ndo país do FUTURO! \n\n2050 \n\nQuem é esse \nfuturo que faz tão MAL?