·

Cursos Gerais ·

Acionamentos Hidráulicos e Pneumáticos

Send your question to AI and receive an answer instantly

Ask Question

Preview text

UNOPAR CARTOGRAFIA E GEOPROCESSAMENTO AMBIENTAL Cartografi a e Geoprocessamento Ambiental Rajadhani Sweets Restaurant Nasarabad Berhampur Odisha HQL 91 99377 97731 0680 2280780 Rajadhani Bakery 91 99377 97731 Corporate 91 99377 97731 Camila Leonardo Mioto Cartografia e geoprocessamento ambiental Dados Internacionais de Catalogação na Publicação CIP Mioto Camila Leonardo ISBN 9788584826285 1 Cartografia I Título CDD 526 Leonardo Mioto Londrina Editora e Distribuidora Educacional SA 2017 160 p M669c Cartografia e geoprocessamento ambiental Camila 2017 por Editora e Distribuidora Educacional SA Todos os direitos reservados Nenhuma parte desta publicação poderá ser reproduzida ou transmitida de qualquer modo ou por qualquer outro meio eletrônico ou mecânico incluindo fotocópia gravação ou qualquer outro tipo de sistema de armazenamento e transmissão de informação sem prévia autorização por escrito da Editora e Distribuidora Educacional SA 2017 Editora e Distribuidora Educacional SA Avenida Paris 675 Parque Residencial João Piza CEP 86041100 Londrina PR email editoraeducacionalkrotoncombr Homepage httpwwwkrotoncombr Tema 1 Introdução ao geoprocessamento conceitos de cartografia Tema 2 Noções de escala e projeções cartográficas Tema 3 Sistema de informação geográfica Tema 4 Introdução ao geoprocessamento conceitos de sensoriamento Remoto Tema 5 Dados ambientais e geoprocessamento Tema 6 Estudos de caso 7 33 61 87 111 135 Sumário MURUKKU THATTU VADA KACHORI SAMOSA PANI PURI VADA PAV SHIPIPUDI PAV PAVSTREET FOOD MURUKKU Rs 305075 THATTU VADA Rs 80 KACHORI Rs 2535 SAMOSA Rs 25 PANI PURI Rs 30 VADA PAV Rs 30 SHIPIPUDI Rs 80 PAV PAV STREET FOOD Rs 50 Convite à leitura Neste tema você irá aprender sobre o Geoprocessamento ou Geotecnologias ciência relacionada às técnicas de coleta processamento e análise de dados ambientais e espaciais Entre as geotecnologias destacamse os Sistema de Posicionamento Global Sensoriamento Remoto Sistemas de Informações Geográficas SIGs sendo enfatizada neste tema a área da Cartografia a qual está diretamente relacionada à elaboração de mapas Os principais conceitos relacionados a essa ciência serão apresentados assim como informações relacionadas ao seu histórico desde os primeiros mapas reconhecidos até os dias atuais com sua modernização A leitura desse tema irá possibilitar o maior entendimento sobre o Geoprocessamento Geotecnologias com aprofundamento sobre a Cartografia de modo a fazer você entender que atualmente tais ciências estão sendo empregadas nas mais diversas áreas não somente na parte ambiental mas também em estudos relacionados à saúde saneamento transporte planejamento urbano entre outros Isso ocorre principalmente pelo fato das Geotecnologias trazerem como resultado os mapas que facilitam a visualização e interpretação das informações de modo mais intuitivo 1 Vegetable Biryani 150 2 Chicken Biryani 200 3 Egg Biryani 120 4 Mutton Biryani 250 5 Chicken Fry 150 6 Chicken Curry 150 7 Mutton Curry 200 8 Fish Curry 180 9 Mix Veg Curry 120 10 Roti 20 11 Rice 40 12 Curd 30 13 Salad 20 Tema 1 Introdução ao geoprocessamento conceitos de cartografia Geoprocessamento Geoprocessamento também conhecido como Geotecnologias é o conjunto de técnicas relacionadas a coleta processamento e análise de dados espaciais ou informações geográficas PARANHOS FILHO et al 2016 Ou seja podemos compreender também pela conceituação feita por Rosa 2005 que são as tecnologias utilizadas para gerar processar e analisar informações que possuam referência geográfica Essa ciência tem influenciado diversas áreas como a Cartografia Análise de Recursos Naturais Transportes Comunicações Planejamento Urbano Segurança Pública entre outros CÂMARA et al 2001 Dentre outras utilizações está seu emprego principalmente na caracterização da área de estudo como por exemplo através da demarcação dos seus limites da identificação do seu uso do solo da verificação das áreas de preservação permanente e de reserva legal presentes na área Câmara et al 2001 diz que Se onde é importante para seu negócio então Geoprocessamento é sua ferramenta de trabalho Nesse sentido toda vez que o onde aparece dentre as problemáticas que precisam ser resolvidos por um sistema informatizado haverá oportunidade para considerar a utilização de um SIG Sistema de Informação Geográfica ressaltando que o SIG são ferramentas computacionais para geoprocessamento O Geoprocessamento pode ser dividido em três linhas gerais PARANHOS FILHO et al 2016 Cartografia área do Geoprocessamento relacionada à elaboração de mapas e de cartas De modo digital ou não podendo ser cadastral temática ou de outras áreas relacionadas com a topografia e agrimensura POR DENTRO DO TEMA Introdução ao geoprocessamento conceitos de cartografia T1 8 Sensoriamento Remoto a mais importante forma de obtenção de dados ambientais É a obtenção de imagens ou dados de um objeto sem contato direto entre o mesmo e o sensor de amostragem Envolve imagens de satélite e de radar assim como fotografias aéreas digitais ou não SIG Sistemas de Informações Geográficas são sistemas que envolvem hardware computador software programas dados geográficos e pessoal qualificado para capturar armazenar manipular e analisar informações referenciadas geograficamente Representam uma importante ferramenta para análises ambientais Dentro do Geoprocessamento a Cartografia desempenha papel fundamental pois os mapas são os principais meios de divulgação dos resultados tornando a visualização e interpretação das informações mais rápidas e intuitivas TIMBÓ 2001 Sendo assim neste capítulo serão discutidos os principais conceitos relacionados à Cartografia As outras áreas que compõem o Geoprocessamento ou as Geotecnologias serão discutidas nos próximos capítulos Cartografia O histórico da Cartografia confundese com a história da humanidade O homem sempre apresentou necessidade de identificar recursos encontrar abrigos e alimentos e demarcar seu território registrando sua movimentação Nesse sentido os mapas remetem à primeira forma de expressão utilizada surgindo antes mesmo da escrita IBGE 2016 a O mapa citado como o mais antigo do mundo é o mapa de GaSur fabricado por volta de 2500 aC pelos povos babilônicos Figura 11 Produzido em um bloco de argila cozida tal mapa retratava o vale de um rio provavelmente o Eufrates na antiga Mesopotâmia IBGE 2016 b Fonte Geo Guia 2010 Figura 11 Mapa de GaSur datado em 2500 aC Introdução ao geoprocessamento conceitos de cartografia T1 9 Entretanto pesquisas recentes trazem o mapa da cidade de Catal Hyük na região turca da Anatólia como o mapa mais antigo datado de 6200 aC Figuras 12 e 13 ÇATALHÖYÜK 2016 Fonte Çatalhöyük 2016 Figura 12 Mapa da cidade de Catal Hyük na Anatólia que hoje é a Turquia de 6200 aC Fonte Mendonça 2007 Çatalhöyük 2016 Figura 13 O mapa representava uma habitação denominada de colméia e um vulcão em erupção o Hasan Dag De acordo com a Organização das Nações Unidas ONU 1949 a Cartografia é mais do que uma ferramenta básica no desenvolvimento econômico mostrando se a primeira ferramenta que deve ser usada antes de outras ferramentas serem empregadas no trabalho A primeira vez em que a palavra Cartografia foi utilizada foi em 1839 pelo Visconde de Santarém Manoel Francisco de Barros e Souza de Mesquita de Macedo Leitão com a concepção original relacionada à ideia do traçado de mapas IBGE Introdução ao geoprocessamento conceitos de cartografia T1 10 1998 2016 c Em 1966 a Associação Cartográfica Nacional ACI definiu a Cartografia como a arte ciência e tecnologia de fazer e usar mapas A Cartografia apresentase como o conjunto de estudos e operações científicas técnicas e artísticas que tendo por base os resultados de observações diretas ou da análise de documentação se voltam para a elaboração de mapas cartas e outras formas de expressão ou representação de objetos elementos fenômenos e ambientes físicos e socioeconômicos bem como a sua utilização IBGE 1998 Nesse sentido a Cartografia envolve diversos pontos partindo da coleta de dados estudos análises representações de fenômenos e ambientes de diferentes campos científicos relacionados à superfície terrestre IBGE 1998 De uma forma resumida a Cartografia é a ciência de representar a superfície terrestre em um mapa sendo assim uma simplificação da realidade As representações cartográficas são divididas em mapa carta e planta IBGE 1998 De acordo com o IBGE Mapa é a representação no plano normalmente em escala pequena dos aspectos geográficos naturais culturais e artificiais de uma área tomada na superfície de uma Figura planetária delimitada por elementos físicos político administrativos destinada aos mais variados usos temáticos culturais e ilustrativos IBGE 1998 Dentre as características dos mapas destacamse a representação plana pequenas escalas grandes áreas delimitação de acidentes naturais bacias hidrográficas planaltos podendo ser utilizados para fins temáticos culturais e em análises qualitativas ou quantitativas IBGE 1998 Já as cartas são utilizadas para representações em escala média ou grande e definida pelo IBGE 1998 como A representação no plano em escala média ou grande dos aspectos artificiais e naturais de uma área tomada de uma superfície planetária subdividida em folhas delimitadas por Introdução ao geoprocessamento conceitos de cartografia T1 11 linhas convencionais paralelos e meridianos com a finalidade de possibilitar a avaliação de pormenores com grau de precisão compatível com a escala IBGE 1998 Quando a representação se restringe a escalas muito grandes utilizamse as plantas que são tipos especiais de cartas Segundo o IBGE 1998 De uma maneira resumida temse que principal diferença entre mapa carta e planta está relacionada à escala que cada um deles suporta Mas afinal o que é escala Escala apresenta a relação entre a representação e a realidade ou seja para a representação da realidade do mapa é necessário o estabelecimento de uma correspondência entre as dimensões reais dos objetos ou lugares representados e as do papel SENE 2013 É definida de acordo com a Equação 11 Onde d significa a distância no desenho e D a distância no terreno Geralmente são apresentadas na forma de proporção como 11000 1250000 Escalas maiores possuem denominadores menores porém representam áreas menores com maior riqueza de detalhes Escalas com denominadores maiores representam grandes extensões porém com nível de detalhamento menor O conceito de escala será abordado detalhadamente no próximo tema Os elementos que compõem o espaço geográfico são representados nos mapas através de pontos linhas cores texturas e textos são os símbolos próprios da Cartografia SENE 2013 De acordo com o IBGE 1998 as convenções cartográficas abrangem símbolos que representam de modo mais expressivo o local e o objeto Os sistemas de coordenadas são fundamentais em um mapa pois é através deles que se torna possível descrever a posição de um objeto no globo Esses sistemas podem ser estabelecidos de diversas maneiras IBGE 2011 Com o objetivo de Carta que representa uma área de extensão suficientemente restrita para que a sua curvatura não precise ser levada em consideração e que em consequência a escala possa ser considerada constante IBGE 1998 E d D Introdução ao geoprocessamento conceitos de cartografia T1 12 facilitar o cálculo das coordenadas da superfície terrestre foram adotadas algumas superfícies matemáticas simples o geoide e o elipsoide Figura 14 Fonte Adaptado de Paranhos Filho et al 2016 Figura 14 As três superfícies que devem ser levadas em consideração na hora de construir um mapa geoide elipsoide e superfície terrestre O geoide foi proposto por Carl Friedrich Gauss e representa a superfície que leva em consideração a gravidade e a rotação da Terra Podese considerar que o mesmo é a extensão do nível médio dos mares através dos continentes sendo a superfície de referência para os levantamentos geodésicos PARANHOS FILHO et al 2016 Já o elipsoide é a superfície de referência empregada nos cálculos que fornecem subsídios para a elaboração de uma representação cartográfica O elipsoide é a forma que mais se aproxima da forma real da Terra IBGE 1998 PARANHOS FILHO et al 2016 Levando em consideração o modelo esférico da Terra têmse as coordenadas geográficas as quais se baseiam na divisão imaginária da Terra em linhas horizontais e verticais Se as coordenadas são apresentadas em um modelo elipsoidal ou seja levam em consideração o elipsoide como referência são denominadas de coordenadas geodésicas Entretanto se as coordenadas são apresentadas em uma superfície plana são denominadas de acordo com a projeção as quais estão associadas como as coordenadas planas UTM IBGE 2011 Em relação às coordenadas geográficas temse a latitude e a longitude A latitude divide o globo horizontalmente sendo a distância em graus de qualquer ponto da superfície terrestre até a Linha do Equador Os planos de referência de latitude também são denominados de paralelos Apresentam o valor de 0º na Linha do Equador e 90º nos polos sendo positivo no Hemisfério Norte e negativo no Hemisfério Sul CARVALHO e ARAÚJO 2008 SENE 2013 PARANHOS FILHO et al 2016 Já a longitude divide o globo verticalmente sendo a distância em graus de Introdução ao geoprocessamento conceitos de cartografia T1 13 qualquer ponto do globo até o Meridiano de Greenwich Seus planos de referência são chamados de meridianos Seus valores variam de 0 até 180º para leste valores positivos e de 0 a 180º para oeste valores negativos CARVALHO e ARAÚJO 2008 SENE 2013 PARANHOS FILHO et al 2016 Tal sistema de coordenadas pode ser escrito na forma de graus minutos e segundos como Latitude ϕ 16º1500S e Longitudeλ 46o1500WGr Ou então em graus decimais como Latitude ϕ 10309S e Longitudeλ 3576W Na Figura 15 temse a divisão do globo terrestre em latitude e longitude Figura 15 As coordenadas geográficas são determinadas através da latitude e longitude Fonte Adaptado de NASCIMENTO 2014 O sistema de coordenadas planas mais utilizado é o sistema de UTM Universal Transversa de Mercator sendo baseado no plano cartesiano eixo X Y e que utiliza o metro m como a unidade para medir de distâncias e localizar a posição de um objeto Esse sistema não acompanha a curvatura da Terra e seus fusos indicam em qual parte do globo as coordenadas obtidas se aplicam SILVA et al 2013 No sistema UTM o globo é dividido em 60 fusos onde cada fuso se estende 6º de longitude e 4º de latitude São numerados de um 1 a 60 iniciando no fuso 180º a 174º W Greenwich e continuando para leste IBGE 1998 Para definir a latitude estabeleceuse o valor de 10 milhões de metros para o Equador sendo que os valores aumentam no sentido norte e diminuem para sul Já para a obtenção da longitude determinouse o valor de 500 mil metros para cada meridiano central MC com os valores crescendo para leste e diminuindo para oeste Figuras 16 e 17 Devido à sua extensão o Brasil possui oito fusos do 18 a oeste ao 25 a leste Introdução ao geoprocessamento conceitos de cartografia T1 14 Fonte Laboratório de Cartografia UFSM Figura 16 Sistema UTM Fonte Cartografia Escolar Figura 17 Zonas UTM que dividem o globo terrestre Além das coordenadas para complementar a localização de um ponto ou seja para identificar com maior precisão um local na superfície terrestre podese utilizar uma informação a mais o nível do mar altitude Outro ponto que deve ser aqui discutido e de fundamental importância dentro da Cartografia é o conceito de datum É caracterizado como sendo uma superfície de referência posicionada em relação ao planeta Existem dois tipos de o planimétrico horizontal e o altimétrico ou vertical Introdução ao geoprocessamento conceitos de cartografia T1 15 O datum planimétrico é a origem para o sistema de coordenadas latitude e longitude e referese ao modo como o geoide e o elipsoide se relacionam espacialmente PARANHOS FILHO et al 2016 No Brasil foram empregados vários planimétricos como o Córrego Alegre e o SAD69 sendo o último utilizado como referencial na maioria do material cartográfico produzido no Brasil Atualmente de acordo com o Decreto nº 53342005 BRASIL 2005 o datum planimétrico que deve ser empregado nos trabalhos cartográficos é o Sirgas 2000 Como origem e referência das altitudes em relação ao nível do mar temse o datum altimétrico ou datum vertical que se refere à superfície de referência usada para definir as altitudes de pontos da superfície terrestre sendo considerado a continuação do nível médio dos mares em relação ao continente Para o território brasileiro utilizase o datum altimétrico de Imbituba Santa Catarina com exceção do Estado do Amapá o qual utiliza o Porto de Santana IBGE 1998 É de fundamental importância o conhecimento de que a produção de mapas não é realizada de modo aleatório Devem ser levadas em considerações as exigências estabelecidas no Decreto Lei nº 898171984 e Decreto nº 53342005 BRASIL 1984 2005 os quais regulam as normas técnicas da cartografia nacional e estabelecem as normas que devem ser observadas por todas as entidades que produzam e utilizam serviços cartográficos Além disso tais decretos apresentam os elementos obrigatórios de uma carta classificam as cartas quanto à sua exatidão Padrão de Exatidão Cartográfica PEC e também estabelecem quais os datuns que devem ser empregados na elaboração de mapas cartas e plantas Na Figura 16 temse um exemplo de como os mapas devem ser apresentados e os itens obrigatórios que os mesmos devem conter Fonte Matos Filho et al 2005 Figura 16 Os elementos obrigatórios que um mapa deve apresentar são título se necessário subtítulo ponto 1 norte ou indicação de orientação ponto 2 escala numérica gráfica ponto 3 sistemas de coordenadas ponto 4 legenda fonte Introdução ao geoprocessamento conceitos de cartografia T1 16 Em relação aos tipos de produtos cartográficos têmse dois tipos os mapas topográficos e os mapas temáticos O produto cartográfico pode ser classificado quanto a natureza da sua representação em mapas gerais cadastral topográfico ou geográfico temáticos fenômenos representativos e especiais aeronáutica náutica por exemplo Nos mapas topográficos buscase representar a superfície terrestre de forma mais fiel possível representando os acidentes naturais e artificiais informações altimétricas altitude e elementos planimétricos TAVARES 2011 Nos mapas temáticos a relação entre a representação e a realidade é mais precisa pois é feita em escala média ou grande SENE 2013 São utilizados para representar fenômenos combinados ou particularizados sintéticos ou de correlação Alguns exemplos são os mapas geológicos e de uso e ocupação do solo TAVARES 2011 Os mapas e as cartas topográficas resultam de levantamentos sistemáticos realizados por órgãos como o IBGE Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística do governo federal entre outros e também por empresas privadas SENE 2013 Uma carta topográfica Figuras 17 e 18 apresenta os objetos da superfície de modo mais detalhado o que possibilita a identificação da posição planimétrica fenômenos geográficos representados no plano como cidades matas corpos hídricos e da posição altimétrica representação vertical como a altitude do relevo SENE 2013 Fonte IBGE 1984 Figura 17 Parte da carta topográfica da Região Sudeste do Brasil na escala de 150000 Nas cartas são apresentados dois sistemas de coordenadas UTM metros e geográficas graus minutos e segundos Introdução ao geoprocessamento conceitos de cartografia T1 17 Fonte baseada em Philippi et al 1999 Figura 18 Parte da carta topográfica da Região da Região CentroOeste na escala de 125000 O site do IBGE disponibiliza cartas topográficas de diversas áreas do Brasil e em diversas escalas Os mapas topográficos são utilizados como base para a construção dos mapas temáticos que por sua vez possuem informações referentes a um determinado fenômeno ou tema do espaço geográfico Podem ser informações naturais como geologia solo relevo ou sociais como população urbanização agricultura SENE 2013 São fundamentais por facilitar as ações planejadas pelo governo e outras entidades pois auxilia na compreensão da organização de fenômenos que compõem e estruturam o espaço geográfico como na organização de sistemas de transporte produção agrícola entre tantos outros SENE 2013 Exemplos de mapas temáticos são apresentados nas Figuras 19 a 111 Fonte Coutinho 2005 Figura 19 Mapa temático do Estado de Mato Grosso demonstrando a vegetação e o uso da terra no ano de 1999 Introdução ao geoprocessamento conceitos de cartografia T1 18 Fonte IBGE 2000 Figura 110 Mapa temático apresentando os domicílios com abastecimento de água por rede geral do ano de 2000 Fonte Secretaria do Estado de Saúde de São Paulo 2011 Figura 111 Mapa temático apresentando a distribuição dos serviços de oncologia nas regiões de saúde do Estado de São Paulo O mapeamento do globo terrestre até o início do século XX era realizado a partir de metodologias e referencias distintas A padronização da representação das cartas foi proposta por Albrecht Penck em um Congresso Internacional de Londres no ano de 1909 chamado de Plano de Mapeamento Mundial o qual tinha como objetivo padronizar a Carta Internacional ao Milionésimo CIM DUARTE 2014 SEED 2016 De acordo com o IBGE 1998 Introdução ao geoprocessamento conceitos de cartografia T1 19 Fornece subsídios para a execução de estudos e análises de aspectos gerais e estratégicos no nível continental IBGE 1998 A distribuição das folhas ao Milionésimo resultou da divisão do globo terrestre em 60 fusos de 6º de amplitude no sentido OesteLeste e cada um desses foi dividido a partir da Linha do Equador em 21 zonas de 4º de amplitude para o Norte e para o Sul sendo que cada carta está na escala 11000000 A divisão dos fusos para a representação das cartas é semelhante à adotada no sistema de coordenadas UTM A representação CIM serviu de base para o estabelecimento das especificações de tal sistema de coordenadas IBGE 1998 A nomenclatura das folhas ao Milionésimo é composta por um conjunto de três caracteres sendo IBGE 1998 1 Letra N ou S indica se a folha está ao Norte ou ao Sul da Linha do Equador 2 Letras A a U informa em qual zona de 4º de latitude a partir do Equador está localizada a carta 3 Número de 1 a 60 descreve a qual fuso pertence a carta Esta nomenclatura aplicase na denominação de todas as folhas de cartas do mapeamento sistemático nas escalas de 11000000 a 125000 Cartas produzidas em escalas maiores que 125000 ainda não apresentam normas que legaliza sua nomenclatura IBGE 1998 A Figura 112 e a Tabela 11 apresentam esta nomenclatura Fonte IBGE 1998 PARANHOS FILHO et al 2016 Figura 112 Cartas ao Milionésimo no Brasil Introdução ao geoprocessamento conceitos de cartografia T1 20 Fonte IBGE 1998 PARANHOS FILHO et al 2016 Tabela 11 Cartas ao Milionésimo no Brasil As cartas na escala de 11000000 são identificadas com a letra do hemisfério e o número do fuso Como no exemplo temse a carta SD 21 Essa carta pode ser subdividida em quatro folhas na escala de 1500000 indicadas pelas letras V X Y e Z exemplo SD 21V marcada pelo retângulo vermelho De maneira análoga a carta 1500000 pode ser subdivida em outras quatro cartas na escala de 1250000 nominadas por A B C e D exemplo SD 21VA Cartas produzidas na escala 1250000 são divididas em seis cartas na escala 1100000 sendo chamadas de I II III IV V e VI exemplo SD 21VAI Consequentemente as cartas 1100000 geram quatro cartas na escala 150000 designadas de 1 2 3 e 4 exemplo SD 21VAI2 E por fim as cartas 150000 são subdividas em quatro cartas em 125000 intituladas em NO NE SO e SE exemplo SD 21VAI2SE Desse modo tendose a nomenclatura da carta é possível identificar em qual fuso a mesma se encontra e também em qual escala foi produzida Do mesmo modo tendose a coordenada do ponto e a escala é possível reconhecer em qual carta o ponto de encontra Anteriormente a maioria dos mapas era disponibilizada somente em papel os quais muitas vezes acabavam se desgastando tornando difícil sua utilização Nos dias atuais com a introdução de novas tecnologias a produção coleta armazenamento e processamento de dados geográficos tornaramse mais rápidos e menos dispendiosos Imagens de satélite sistemas de informações geográficas SIGs de veículos aéreos não tripulados VANT ou DRONE sistemas de posicionamento globais baseados em satélites GNSS estão sendo utilizados pelos mais diferentes usuários popularizando o Geoprocessamento A produção de mapas digitais facilita sua utilização e um SIG permite combinar informações de diversas origens e escalas A grande questão dentro do Geoprocessamento é trazer a natureza realidade para dentro do computador de modo a reproduzila de modo mais compatível possível com o real Ou seja é representar computacionalmente os dados ambientais PARANHOS FILHO et al 2016 Introdução ao geoprocessamento conceitos de cartografia T1 21 Esses por sua vez mostramse normalmente como um conjunto de valores regular ou irregularmente distribuídos dependendo da forma como foram coletados e modelados PARANHOS FILHO et al 2016 Para essa modelização é importante levar em consideração que os dados ambientais também são dados espaciais possuindo posição no espaço ou seja os dados ambientais são posicionados em uma determinada região do globo terrestre MEDEIROS 2010 PARANHOS FILHO et al 2016 Geotecnologias na Geografia Aplicada O artigo desenvolvido por Roberto Rosa aborda os principais aspectos relacionados às Geotecnologias Ao ler o artigo você revisará alguns dos temas abordados neste capítulo e aprenderá um pouco mais sobre cada uma dás áreas que compõem o Geoprocessamento Geotecnologias na Geografia Aplicada Disponível em httpwwwgeografia fflchuspbrpublicacoesRDGRDG16RobertoRosapdf Acesso em 17 de março de 2016 Ação e Meio Ambiente Geoprocessamento Em um episódio do Programa Ação e Meio Ambiente é apresentado um resumo sobre os conceitos de Geoprocessamento e Sensoriamento Remoto indicando sua utilização no nosso dia a dia e nas atividades relacionadas ao meio ambiente É exibida uma série de exemplos discussões com profissionais e com o então diretor do Google o qual explica o funcionamento do Google Earth Tempo 2221 minutos Ação e Meio Ambiente Disponível em httpswwwyoutubecom watchvm5LLDaYsXhY Acesso em 17 de março de 2016 Geografia Longitude e Latitude No episódio do programa Eureka da TV Educativa são apresentados alguns fatores relacionados à latitude e à longitude O apresentador contextualiza os motivos por estarem selecionados os meridianos e os paralelos Tempo 1725 Geografia Longitude e Latitude Disponível em httpswwwyoutubecom watchvzNDDLRbzfNI Acesso em 22 de março de 2016 Navegador chinês pode ter chegado à África Oriental antes de Vasco da Gama ACOMPANHE NA WEB Introdução ao geoprocessamento conceitos de cartografia T1 22 O que você aprende na escola é que a América foi descoberta pelos portugueses em 1492 certo Porém pesquisas revelam que um chinês pode ter a descoberto antes disso De acordo com Gavin Menzie o navegador Zheng He foi o primeiro a navegar por todo o planeta descobrindo a América antes de Cristovão Colombo Isso porque foi encontrado um mapa do globo terrestre datado de 1421 Navegador chinês pode ter chegado à África Oriental antes de Vasco da Gama Revista Veja Disponível em httpvejaabrilcombrnoticiaciencianavegador chinespodeterchegadoaafricaorientalantesdevascodegama Acesso em 17 de março de 2016 Leitura de coordenada geográfica na carta topográfica No site do Laboratório de Cartografia da Universidade Federal de Santa Maria UFSM é apresentado detalhadamente como é realizada a leitura de coordenadas geográficas em uma carta topográfica através de cálculos matemáticos razões e proporções Leitura de coordenada geográfica na carta topográfica Laboratório de Cartografia da Universidade Federal de Santa Maria Disponível em httpcoralufsmbr cartografiaindexphpoptioncomcontentviewarticleid42Itemid38 Acesso em 17 de março de 2016 Biblioteca Digital SBSR Para quem está começando a trabalhar com Geoprocessamento uma dica é visitar a Biblioteca Digital dos Simpósios Brasileiros de Sensoriamento Remoto SBSR Nesse site estão disponibilizados os trabalhos publicados em todos os SBSR já realizados Assim você terá noção de alguns trabalhos que podem ser feitos utilizando o Geoprocessamento Biblioteca Digital SBSR Disponível em httpwwwdsrinpebrsbsr2007 biblioteca Acesso em 22 de março de 2016 Instruções Agora chegou a sua vez de exercitar seu aprendizado A seguir você encontrará algumas questões de múltipla escolha e dissertativas Leia cuidadosamente os enunciados e atentese para o que está sendo pedido AGORA É A SUA VEZ Introdução ao geoprocessamento conceitos de cartografia T1 23 Questão 1 As Geotecnologias ou Geoprocessamento é uma ciência que está sendo muito utilizada nas mais diversas áreas do conhecimento como a Cartografia Análise de Recursos Naturais Transportes Comunicações Planejamento Urbano Segurança Pública entre outros Conceitue Geoprocessamento e suas divisões Questão 2 Assinale V para verdadeiro ou F para falso de acordo com os conceitos apresentados neste capítulo Dados ambientais não são considerados dados espaciais Cartografia é a ciência de representar a superfície terrestre em um mapa sendo assim uma simplificação da realidade Para a elaboração de mapas não é necessário o cumprimento de regras Pela nomenclatura das cartas não se consegue identificar em qual fuso e em qual escala a carta se encontra A latitude representa os paralelos que dividem o globo terrestre verticalmente Assinale a alternativa correta que corresponde ao preenchimento das lacunas acima a V V F V e F b V F F V e F c V F F V e V d F V F V e V e F V F F e F Questão 3 Em relação à definição de mapas e cartas podese afirmar que I Mapa é a representação no plano normalmente em escalas grandes II Cartas são representações no plano de escalas médias ou grandes III As plantas são cartas que representam uma área de extensão suficientemente restrita para que a sua curvatura precise ser levada em consideração IV Em ambiente SIG é possível trabalhar com dados vetoriais e raster em conjunto Introdução ao geoprocessamento conceitos de cartografia T1 24 Está ão corretos apenas os items a I b II c I e II d II e IV e I II e III Questão 4 De acordo com o índice de nomenclatura indique em qual hemisfério e em qual fuso está a carta abaixo Por que chegou a tal conclusão FOLHA SE 22VDI Questão 5 Neste capítulo foram apresentados os sistemas de coordenadas e as superfícies que devem ser levadas em consideração na hora de confecciona r um mapa Sendo assim defina o que são geoide e o elipsoide e apresente como os mesmos se relacionam espacialmente Introdução ao geoprocessamento conceitos de cartografia T1 25 Neste tema você aprendeu sobre os conceitos e sobre a importância do Geoprocessamento e da Cartografia em diversos estudos já que os mesmos estão intimamente relacionados à elaboração de mapas os quais são os principais meios de divulgação dos resultados obtidos o que facilita a visualização e interpretação das informações de forma mais rápida e de modo mais intuitivo Observou também que a elaboração de mapas deve seguir critérios estabelecidos na legislação não sendo os mesmos produzidos sem padronização Você verificou que as Geotecnologias podem ser utilizadas nas mais diversas áreas e que seu uso tem se popularizado devido ao menor custo e à maior rapidez na produção de informações FINALIZANDO Introdução ao geoprocessamento conceitos de cartografia T1 26 Introdução ao geoprocessamento conceitos de cartografia T1 27 ANAC Agência Nacional de Aviação Civil Regulamento Brasileiro da Aviação Civil Especial 2015 a Disponível em httpwww2anacgovbrtransparencia audiencia2015aud13anexoIpdf Acesso em 17 mar 2016 ANAC Agência Nacional de Aviação Civil 2015 b Disponível em httpwww2 anacgovbrrpas Acesso em 17 mar 2016 BRASIL Decreto nº 89817 de 20 de Junho de 1984 Normas técnicas da cartografia nacional Diário Oficial da Presidência da República Secretaria de Planejamento da Presidência da Repúbica SEPLANPR Disponível em httpwwwplanalto govbrccivil03decreto19801989D89817htm Acesso em 17 mar 2016 BRASIL Decreto Nº 5334 de 6 de janeiro de 2005 Dá nova redação ao art 21 e revoga o art 22 do Decreto Nº 89817 de 20 de Junho de 1984 Normas técnicas da cartografia nacional Diário Oficial da Presidência da República Ministério do Planejamento Orçamento e Gestão MP Disponível em httpwwwplanaltogov brccivil03Ato200420062005DecretoD5334htm Acesso em 17 mar 2016 CÂMARA Gilberto DAVIS Clodoveu MONTEIRO Antônio Miguel Vieira Introdução à Ciência da Geoinformação São José dos Campos Instituto nacional de Pesquisas Espaciais INPE 2001 Disponível em httpmtcm12sidinpebrcolsidinpebr sergio200404220743docpublicacaopdf Acesso em 17 mar 2016 CARTOGRAFIA ESCOLAR A cartografia da sala de aula Disponível em https cartografiaescolarwordpresscomcoordenadautm Acesso em Acesso em 22 mar 2016 CARVALHO Edilson Alves de ARAÚJO Paulo César de Localização coordenadas geográficas Leituras cartográficas e interpretações estatísticas I Natal EDUFRN 2008 248 p Disponível em httpwwweaduepbedubravaarquivoscursos geografialeiturascartograficasLeCaA08JGR260508pdf Acesso em 17 mar 2016 COUTINHO Alexandre Camargo Dinâmica das queimadas no Estado de Mato Grosso e suas relações com as atividades antrópicas e a economia local Tese Doutorado em Ciência Ambiental Universidade de São Paulo 2005 308 p ÇATALHÖYÜK Çatalhöyük Research Project 2016 Disponível em httpwww catalhoyukcom Acesso em 17 mar 2016 DUARTE Rildo Borges Cartografia para o Imperialismo a participação do Brasil no projeto da Carta do Mundo ao Milionésimo In VII CONGRESSO BRASILEIRO DE REFERÊNCIAS Introdução ao geoprocessamento conceitos de cartografia T1 28 GEÓGRAFOS 7 2014 Vitória Anais Vitória ES 2014 11 p GEO GUIA A história da Cartografia 2010 Disponível em httpgeoguiablogspot combr201002historiadacartografiahtml Acesso em 17 mar 2016 IBGE Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística Carta de Guarulhos 1984 Folha SF23YCIII4 Escala 150000 IBGE Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística Noções Básicas de Cartografia 1998 127 p IBGE Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística Carta Córrego OlhoD Água 1984 Folha SD23YCV1SO Escala 125000 2012 IBGE Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística Distribuição espacial e nível de abrangência das redes de saneamento Atlas de Saneamento 2000 Disponível em httpmapasibgegovbrimagespdfmapasmappag18pdf Acesso em Acesso em 17 mar 2016 IBGE Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística Sistema de Referência 2011 Disponível em ftpgeoftpibgegovbrdocumentosgeodesiasisref2pdf Acesso em 17 de março de 2016 Acesso em 17 mar 2016 IBGE Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística A Origem da Cartografia 2016 a Disponível em httpatlasescolaribgegovbrconceitosgeraishistoriada cartografiaaorigemhtml Acesso em 17 mar 2016 IBGE Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística O Mapa mais antigo 2016 b Disponível em http7a12ibgegovbrvocesabiacuriosidadesomapamais antigohtml Acesso em 17 mar 2016 IBGE Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística O que é Cartografia 2016 c Disponível em httpatlasescolaribgegovbrconceitosgeraisoquee cartografiahtml Acesso em 17 mar 2016 LABORATÓRIO DE CARTOGRAFIA Universidade Federal de Santa Maria UTM Universal Transversa de Mercator Disponível em httpcoralufsmbrcartografia indexphpoptioncomcontentviewarticleid26utmuniversaltransversa demercatorcatid14basicoItemid30 Acesso em 22 mar 2016 LIMA Paola Regras para uso de aeronaves não tripuladas já estão em análise no Brasil Senado Federal 24 jun 2013 Disponível em httpwww12senadogov brnoticiasmaterias20130624regrasparausodeaeronavesnaotripuladasja estaoemanalisenobrasil Acesso em 16 mar 2016 LOCH Carlos CORDINI Jucilei Topografia Contemporânea planimetria 2 ed Florianópolis Editora da UFSC 2000 321 p Introdução ao geoprocessamento conceitos de cartografia T1 29 MATOS FILHO Humberto José Sepa de PARANHOS FILHO Antonio Conceição CARRIJO Martha Gilka Gutierrez TORRES Thais Gisele LASTORIA Giancarlo GAMARRA Roberto Macedo FERREIRA Thiago da Silva Carta de combustível no bioma cerrado utilizando imagens do satélite CBERS2 In SIMPÓSIO BRASILEIRO DE SENSORIAMENTO REMOTO 12 2005 Goiânia Anais Goiânia GO 2005 INPE Disponível em httpmartesidinpebrcolltidinpebrsbsr200411230316 doc1019pdf Acesso em 28 mar 2016 MEDEIROS Anderson Maciel Lima de Medeiros Dados Geográficos 2010 Disponível em httpwwwinfoescolacomgeografiadadosgeograficos Acesso em 28 mar 2016 MEDEIROS Anderson Maciel Lima de Medeiros O que são Dados Geográficos Como são armazenados 2016 Disponível em httpandersonmedeiroscom conceitosdadosgeograficos Acesso em 28 mar 2016 MENDONÇA Ana Teresa Pollo Por mares nunca dantes cartografrados a permanência do imaginário antigo e medieval na cartografia moderna dos descobrimentos marítimos ibéricos em África Ásia e América através dos oceanos Atlântico e Índico nos séculos XV e XVI Dissertação Mestrado em História Pontifícia Universidade Católica do Rio de Janeiro Rio de Janeiro 2007 57 p MIOTO Camila Leonardo RIBEIRO Vinicius de Oliveira SOUZA Dulcélya Mônica de Queiroz PEREIRA Thiago Vieira ANACHE Jamil Alexandre Ayach Anache PARANHOS FILHO Antonio Conceição Morfometria de bacias hidrográficas através de SIGs livres e gratuitos Anuário do Instituto de Geociências da UFRJ v 37 n 2 p 1622 2014 NASCIMENTO Helton O que é Latitude e Longitude 2014 Disponível em http tegepiblogspotcombr201409latitudeelongitudehtml Acesso em 17 mar 2016 ONU Departament of Social Affair Modern Cartography Base Maps For Worlds Needs Lake Success 1949 PARANHOS FILHO Antonio Conceição MIOTO Camila Leonardo MARCATO JUNIOR José CATALANI Thais Gisele Torres Geotecnologias em Aplicações Ambientais 1 Ed Campo Grande Editora UFMS 2016 383 p ROSA Roberto Geotecnologias na Geografia Aplicada Revista do Departamento de Geografia v 16 p 8190 2005 Disponível em httpwwwgeografiafflchusp brpublicacoesRDGRDG16RobertoRosapdf Acesso em 17 mar 2016 SANTOS Suzana Daniela Rocha HUINCA Suelen Cristina Movio MELO Lineardo Ferreira de Sampaio SILVA Marly Terezinha Quadri Simões da DELAZARI Luciene Stamato Considerações sobre a utilização do PEC Padrão de Exatidão Introdução ao geoprocessamento conceitos de cartografia T1 30 Cartográfica nos dias atuais IN SIMPÓSIO BRASILEIRO DE CIÊNCIAS GEODÉSICAS E TECNOLOGIAS DA GEOINFORMAÇÃO 3 2010 Recife Anais Recife PE 2010 Disponível em httpswwwufpebrcgtgSIMGEOIIIIIISIMGEOCDartigos CartografiaeSIGCartografiaA259pdf Acesso em 22 mar 2016 SECRETARIA DE ESTADO DA SAÚDE Estado de São Paulo Mapas Temáticos Serviços de Oncologia 2011 Disponível em httpwwwsaudespgovbr sesperfilgestorelaboracaodoplanoestadualdesaude20122015mapas tematicos Acesso em 03 abr 2016 SEED Secretaria da Educação Governo do Estado do Paraná Carta Internacional ao Milionésimo 1909 2016 Disponível em httpwwwgeografiaseedprgov brmodulesgaleriadetalhephpfoto417evento5 Acesso em 17 mar 2016 SENE Eustáquio de Geografia Geral e do Brasil espaço geográfico e globalização 2 Ed São Paulo Scipione 2013 SILVA Célio Henrique Souza GUALBERTO Sandoval TUPINAMBÁS William Junio Marques SARAIVA Cláudia Coordenadas topográficas x Coordenadas UTM MundoGeo 2013 Disponível em httpmundogeocomblog20130605 coordenadastopograficasxcoordenadasutm Acesso em 22 mar 2016 TAVARES Mário Miguel Abordagens conceituais sobre produtos cartográficos e a relação de precisão x aplicação Esteio Engenharia e Aerolevantamentos S A 2011 Disponível em httpwwwesteiocombrdownloads2011 ProdutosCartograficospdf Acesso em 11 abr 2016 TIMBÓ Marcos A Elementos de Cartografia Departamento de Geografia Universidade Federal de Minas Gerais 2001 59 p Disponível em httpwwwuff brcartografiabasicaelementoscartografiapdf Acesso em 23 mar 2016 Topografia Faz parte da Cartografia e é a ciência que se baseia na geometria e na trigonometria plana e que utiliza medida de distâncias horizontais diferenças de nível ângulos e orientação com o objetivo de representar uma porção limitada do terreno sem levar em consideração a curvatura terrestre LOCH e CORDINI 2000 Superfície terrestre Superfície real da Terra com elevações morros montanhas e desníveis onde são realizadas as medições e observações cartográficas Projeção Para se fazer uma uma carta é necessário estabelecer uma forma onde GLOSSÁRIO T1 31 Introdução ao geoprocessamento conceitos de cartografia cada ponto da superfície da Terra corresponda a um ponto na cartamapa e vice versa Para obter essa correspondência são utilizados os sistemas de projeções Existem várias projeções cartográficas diferentes sendo classificadas de acordo com o tipo de superfície de projeção adotada e pelas deformações que as caracterizam IBGE 1998 CÂMARA et al 2001 Precisão Está relacionada ao grau de concordância de um conjunto de medidas feitas sobre as mesmas condições É o quanto as medidas feitas em laboratório por exemplo estão próximas umas das outras Dentro da Cartografia este conceito deve ser levado em consideração para a classificação das cartas PEC Altitude Diferentemente da altura a altitude é medida levando em consideração o nível médio do mar ou seja é a distância vertical em relação o nível médio do mar Veículos aéreos não tripulados VANT De acordo com a ANAC Agência Nacional de Aviação Civil 2015 VANT significa toda a aeronave não tripulada utilizada para fins que não sejam somente para recreação Também conhecido como Drone esses equipamentos têm sido utilizados nas mais diversas atividades como controle e fiscalização do espaço aéreo e do território federal monitoramento ambiental segurança pública entre outros LIMA 2013 ANAC 2015 a b Sistemas de Posicionamento Global baseado em Satélite GNSS Popularmente conhecidos como GPS sistema de posicionamento global são equipamentos que fornecem a posição do usuário no globo terrestre em diferentes níveis de precisão e acurácia São vários os modelos disponíveis no mercado que vão dos mais simples como os GPS de carro e os GPS presentes nos celulares aos mais sofisticados utilizados em levantamentos geodésicos MARKET SEGMENTATION Tema 2 Noções de escala e projeções cartográficas Noções de Escala As representações cartográficas são utilizadas para reproduzir a superfície terrestre ou uma parte dela na forma de mapas as cartas e as plantas Essas representações consistem em projetar os detalhes e as características presentes na superfície terrestre no plano horizontal de modo convencional impressa ou digital IBGE 1998 Os elementos representados podem ser de dois tipos IBGE 1998 Naturais elementos presentes na natureza como os rios serras lagos mares etc Artificiais elementos produzidos pelo ser humano como edificações ruas pontes etc A grande questão dessa representação é a necessidade de alterar as proporções dos objetos que se desejam representar em um espaço limitado A proporção adotada para essa representação recebe o nome de escala cuja presença é obrigatória em um mapa visto que visualmente não é possível identificar em qual proporção tal material foi produzido IBGE 1998 CARVALHO e ARAÚJO 2008 a Segundo o IBGE 1998 POR DENTRO DO TEMA Escala é a relação entre a medida de um objeto ou lugar representado no papel e sua medida real Duas figuras semelhantes têm ângulos iguais dois a dois e lados homólogos proporcionais Verificase portanto que será sempre possível através do desenho geométrico obterse figuras semelhantes às do terreno IBGE 1998 T2 34 Noções de escala e projeções cartográficas Sendo assim a escala apresenta a relação entre a representação e a realidade ou seja para a representação da realidade do mapa é necessário o estabelecimento de uma correspondência entre as dimensões reais dos objetos ou lugares representados e as do papel SENE 2013 Sendo D um comprimento medido no terreno e d o comprimento correspondente no mapa temse Sendo E escala Na Cartografia são utilizados dois tipos de escala a escala numérica e a escala gráfica A primeira é representada por uma fração em que o numerador d indica a distância no mapa e o denominador D indica a distância real no terreno Assim temse Substituindo em N na equação 2 temse Onde N denominador da escala D distância real no terreno d distância na carta ou mapa Onde E escala N denominador da escala Logo E d D E d D E E N N 1 1 1 2 E d D Geralmente a escala numérica é apresentada no formato 150000 podendo ser representada também como 150000 É interessante destacar que a escala é adimensional não possuindo dimensão Sendo assim 150000 indica que uma unidade no mapa equivale a 50000 unidades no terreno Entretanto na maioria dos casos estabelece a unidade de centímetros para os cálculos como por exemplo 1 cm no mapa corresponde a 50000 cm na realidade O importante é sempre utilizar a mesma unidade de medida para a realização dos cálculos de distâncias Uma das vantagens da escala numérica é que ela facilita a compreensão de quem está observando a carta Se o mapa apresenta a escala 1100000 o usuário faz a relação de que 1 cm no mapa corresponde a 100000 cm no terreno ou então 1 km Para realizar essa transformação de centímetro para quilômetro devemse levar em consideração os múltiplos e submúltiplos do metro Tabela 21 Fonte O autor Tabela 21 Escalas de trabalho e erro gráfico associado Submúltiplos do metro Metro Múltiplos do metro mm cm dm m dam hm km Milímetro Centímetro Decímetro Metro Decâmetro Hectômetro Quilômetro 0001 m 001 m 01 m 1 10 m 100 m 1000 m T2 35 Noções de escala e projeções cartográficas Já a escala gráfica é representada por uma linha reta graduada Figura 21 Para alguns é mais compreensível que a escala numérica pois não há necessidade de conversão das unidades IBGE 1998 CARVALHO e ARAÚJO 2008 a Fonte Carvalho e Araújo 2008 a Figura 21 Escala gráfica Nessa escala não é preciso converter as unidades de cm centímetros para km quilômetros pois a mesma já indica a correspondência entre km e cm A escala gráfica é utilizada para calcular as distâncias no mapa pois a mesma acompanha qualquer ampliação ou redução no desenho mantendo as relações de distâncias determinadas na hora de criar a carta O ideal é que sejam apresentadas as duas escalas tanto numérica como gráfica CARVALHO e ARAÚJO 2008 a As cartas topográficas apresentam os dois tipos de escala a numérica indica em qual escala foi produzido o material e a gráfica utilizada para os cálculos de distância Existem algumas confusões em relação à escala A principal está relacionada aos conceitos de escalas maiores e escalas menores Escalas grandes são aquelas em que há redução do espaço representado pelo mapa permitindo o maior detalhamento dos elementos existentes Apresentam denominadores menores e são utilizadas em plantas por exemplo Já as escalas que possuem denominador grande são denominadas de escalas menores ou escalas pequenas pois mostram uma porção maior do terreno porém sem riqueza de detalhes Por exemplo a escala 12500 é considerada uma escala grande e a escala 1250000 é considerada uma escala pequena Sendo assim a escala 12500 é maior que a escala 1250000 É interessante destacar que o nível de detalhe não depende somente da escala mas também da base de dados que deu origem às cartas além do trabalho de campo realizado para levantar as informações que não puderam ser obtidas na interpretação das imagens mas que são importantes e que precisam ser representadas no desenho PARANHOS FILHO et al 2016 Nas Figuras 22 e 23 apresentase a forma como a escala interfere no nível de detalhe do que pode ser representado em um mapa T2 36 Noções de escala e projeções cartográficas Fonte Fontanailles 2013 Fonte IBGE 1999 Figura 22 No mapa 1 esquerda apresentase uma porção maior do globo sendo a escala pequena No mapa 2 direita a porção apresentada é menor porém a escala é maior Neste caso apresentase somente a escala gráfica Figura 23 Exemplo de como a escala pode interferir na representação de objetos da superfície terrestre e no detalhamento de uma carta Para escolher a escala mais adequada à representação cartográfica que se deseja fazer devemse levar em consideração diversos aspectos como a representatividade e a natureza do que deve ser representado o conhecimento da escala da base de dados que será utilizado e a precisão do trabalho que se deseja realizar Desse modo outro conceito que deve ser aqui apresentado é o de precisão gráfica A menor grandeza medida no terreno e que pode ser representada no mapa em uma escala é denominada de precisão gráfica conhecida também por T2 37 Noções de escala e projeções cartográficas erro gráfico ou então erro de graficismo De acordo com alguns estudos o menor objeto que pode ser representado em um desenho ou observado a olho nu possui o valor de 02 mm sendo este o erro admissível IBGE 1998 PARANHOS FILHO et al 2016 Com este valor é possível calcular o erro ou então o menor objeto que se pode representar em uma determinada escala ou então qual a melhor escala para representar o objeto sendo os mesmos calculados de acordo com a Equação 21 Por exemplo considerando que a porção da superfície terrestre que se queira representar possua objetos de 20 m de extensão a escala que se deve utilizar para representálos deverá ser igual ou maior que 1100000 já que N 20 00002 N 100000 Escala 1100000 Exemplos de escalas e os erros gráficos a elas associados são apresentados na Tabela 22 N D em Equação 21 Onde N denominador da escala D extensão do objeto em erro tolerável em metros Fonte Adaptado de Paranhos Filho et al 2016 Tabela 22 Escalas de trabalho e erro gráfico associado Escala Erro de Graficismo ou a dimensão do menor objeto que se pode representar 11000 02 m 110000 2 m 150000 10 m 1100000 20 m Os elementos ou objetos que são menores que o erro tolerável não poderão ser representados no mapa Porém dependendo da relevância que os mesmos possuem no desenho utilizamse convenções cartográficas ou símbolos cartográficos para representálos IBGE 1998 CARVALHO e ARAÚJO 2008 a A escala numérica está relacionada também a medidas lineares indicando quantas vezes a distância foi ampliada ou reduzida Já quando se trata de superfície empregase a escala de área podendo estabelecer quantas vezes uma carta foi ampliada ou reduzida IBGE 1998 Nesse caso uma consideração importante que se deve fazer quando se trata dos erros de trabalhos em cartas é que a variação linear em uma carta tem propagação quadrática em área PARANHOS FILHO et al 2016 T2 38 Noções de escala e projeções cartográficas Essa situação deve ser considerada quando se altera a escala de uma carta sendo que a legislação específica Decreto nº 898171984 e Decreto nº 53342005 BRASIL 1984 2005 traz que Art 11 Nenhuma folha de carta será produzida a partir da ampliação de qualquer documento cartográfico 1º Excepcionalmente quando isso se tornar absolutamente necessário tal fato deverá constar explicitamente em cláusula contratual no termo de compromisso 2º Uma carta nas condições deste artigo será sempre classificada com exatidão inferior à do original devendo constar obrigatoriamente no rodapé a indicação Carta ampliada a partir de documento cartográfico em escala tal 3º Não terá validade legal para fins de regularização fundiária ou de propriedade imóvel a carta de que trata o caput do presente artigo BRASIL 1984 Na Tabela 23 apresentamse exemplos dessa variação Fonte Adaptado de Paranhos Filho et al 2016 Tabela 23 Exemplo de como uma área de 25 km² é representada em uma carta e os valores envolvidos com a transformação para diferentes escalas tendo como base uma carta na escala de 1100000 Área no terreno 25 km² 5 km x 5 km Área no terreno 25 km² 5 km x 5 km Escala Erro gráfico m Área no mapa cm x cm Variação linear em relação a 1100000 Variação de área em relação a 1100000 1100000 20 5 x 5 1 1 150000 10 10 x 10 Ampliação 2x Ampliação 4x 2² 125000 5 20 x 20 Ampliação 4x Ampliação 16x 4² 110000 2 50 x 50 Ampliação 10x Ampliação 100x 10² 11000 02 500 x 500 Ampliação 100x Ampliação 10000x 100² 1200000 40 2 x 2 Redução 2x Redução 4x 2² 1500000 100 1 x 1 Redução 5x Redução 25x 5² 11000000 200 05 x 05 Redução 10x Redução 100x 10² Sendo assim de uma maneira geral para estabelecer a escala adequada para o trabalho devese levar em consideração os conceitos de erro gráfico e PEC Padrão de Exatidão Cartográfica bem como os conceitos de precisão e acurácia para atendimento da legislação específica além de observações sobre os limites entre a topografia e a geodésia T2 39 Noções de escala e projeções cartográficas O PEC determinado pelo DecretoLei nº 898171984 BRASIL 1984 estabelece o erro padrão que permite controlar a qualidade do produto cartográfico levantamento topográfico planimetria e altimetria classificando as cartas em A B ou C Tabela 24 PARANHOS FILHO et al 2016 Alguns exemplos de valores toleráveis de erros de localização e altimetria de acordo com a escala da carta são apresentados na Tabela 25 1PEC Padrão de Exatidão Cartográfica 2Erro padrão desvio padrão e erro médio quadrático são considerados sinônimos Fonte Brasil 1984 Tabela 24 Valores de PEC e erro padrão planimétricos e altimétricos de acordo com o Decreto nº 898171984 BRASIL 1984 Carta PEC Planimétrico Erro padrão2 PEC Altimétrico Erro padrão2 Classe A 05 mm x Escala 03 mm x Escala 12 equidistância 13 da equidistância Classe B 08 mm x Escala 05 mm x Escala 35 equidistância 25 da equidistância Classe C 10 mm x Escala 06 mm x Escala 34 equidistância 12 da equidistância Fonte Adaptado de Martin 2016 a Tabela 25 Exemplos de erros toleráveis na carta de acordo com a escala do trabalho BRASIL 1984 Escala Classe PEC Planimétrico m Altimétrico m 12000 A 10 05 B 16 06 C 20 075 110000 A 50 25 B 80 30 Atualmente com a introdução de novas tecnologias muitos produtos cartográficos são gerados através de processos digitais Sendo assim os erros relacionados a esses processos diferem dos erros que ocorriam antigamente Portanto está sendo desenvolvido o PECPCD Produtos Cartográficos Digitais que determina valores específicos para mapeamentos digitais PARANHOS FILHO et al 2016 Tabela 26 Com os novos valores estabelecidos através do PECPDC as classes A B e C do Decreto 898171984 passam a ser as classes B C e D BRASIL 1984 Na Tabela 27 exemplificase essa modificação Tabela 26 Valores de PECPCD e erropadrão planimétricos INDE Classe A Classe B Classe C Classe D PECPCD 028 mm 05 mm 08 mm 10 mm Erro padrão 017 mm 03 mm 05 mm 06 mm T2 40 Noções de escala e projeções cartográficas Fonte Adaptado de Martin 2016 b Tabela 27 Padrão de Exatidão Cartográfica da Planimetria de Produtos Cartográficos Digitais PEC decreto 898171984 PECPCD 11000 12000 PEC m EP m PEC m EP m A 028 017 056 034 A B 050 030 10 06 B C 080 050 16 10 C C 10 060 20 12 De acordo com Paranhos Filho et al 2016 o PEC deve ser considerado determinante à acurácia da correção da imagem de satélite por exemplo bem como a relação entre o PEC e a resolução espacial para a escolha da carta Por exemplo não se pode utilizar imagens Landsat com resolução espacial de 30 m para produzir materiais na escala de 150000 sendo então sugerida a escala 180000 Projeções Cartográficas Antes de estabelecer em qual escala o mapa ou a carta serão produzidos é necessário estabelecer um método onde cada ponto da superfície terrestre corresponda a um ponto na carta simultaneamente Ou seja a elaboração de um mapa requer um método que combine os pontos da superfície terrestre e seus pontos correspondentes no plano de projeção do mapa Essa correspondência é obtida através dos sistemas de projeções cartográficas IBGE 1998 CÂMARA et al 2001 Os sistemas de projeções cartográficas são fórmulas matemáticas que transformam as coordenadas geográficas a partir de uma superfície elipsoidal forma da Terra em coordenadas planas conservando a correspondência entre elas Foram desenvolvidos de modo a solucionar o problema de transpor uma porção da superfície curva da Terra para um plano da carta CARVALHO e ARAÚJO 2008 b É interessante destacar que mesmo utilizando sistemas de projeções sempre haverá deformações porém de forma reduzida Sendo assim não se possui solução perfeita para a questão diferentes técnicas de representação são aplicadas de modo a atingir determinado objetivo ou seja é necessário considerar a finalidade da carta que se quer construir para se estabelecer qual o sistema de projeção que melhor se ajusta ao pretendido IBGE 1998 CARVALHO e ARAÚJO 2008 b T2 41 Noções de escala e projeções cartográficas Portanto características como a localização da superfície a ser representada direções e áreas devem ser observadas na escolha do sistema de projeção a ser adotado Outros fatores como forma e dimensão da região e a finalidade do trabalho precisão também devem ser considerados CARVALHO e ARAÚJO 2008 b Na literatura cartográfica são detalhadas 400 projeções apesar de ser teoricamente possível um número infinito de projeções sendo que dessas 400 apenas algumas dezenas são realmente empregadas PISSARRA 2016 As projeções cartográficas são classificadas de acordo com o tipo de superfície de projeção adotada e de acordo com as propriedades de deformação que as caracterizam Figura 24 Em relação ao tipo de superfície de projeção adotada têmse as projeções planas ou azimutais cilíndricas cônicas Já em relação às propriedades que a projeção conserva têmse as equidistantes equivalentes ou isométricas conformes ou isogonais e afiláticas IBGE 1988 CÂMARA et al 2001 O tipo de contato com a superfície de projeção é classificado em tangente ou secante Quando tangente o cilindro cone ou o plano encosta na Terra em um único ponto ou em uma única linha Quando secante as formas cortam ou interceptam a Terra em mais de um ponto Independente se secante ou tangente o local de contato é muito importante pois ele define a linha ou o ponto onde haverá menor distorção na projeção PISSARRA 2016 Figura 24 Classificação das projeções cartográficas Planas Planas Polar plano tangente ao polo Equatorial plano tangente ao Equador Cônicas Cônicas Normal eixo do cone paralelo ao eixo da Terra Transversa eixo do cone perpendicular ao eixo da Terra Cilíndricas Cilíndricas Equatorial eixo do cilindro paralelo ao eixo da Terra Transversa eixo do cilindro perpendicular ao eixo da Terra T2 42 Noções de escala e projeções cartográficas Planas Horizontal plano tangente em um ponto qualquer Cônicas Horizontal eixo do cone inclinado em relação ao eixo da Terra Cilíndricas Horizontal eixo do cilindro inclinado em relação ao eixo da Terra Fonte Modificado de IBGE 1998 Na projeção plana ou azimutal o mapa é elaborado através de uma superfície de projeção plana tangente ou secante a um ponto na superfície da Terra Figura 25 CÂMARA et al 2001 CARVALHO e ARAÚJO 2008 b Podem ser polares equatoriais e oblíquas dependendo da localização do ponto de tangência CÂMARA et al 2001 CARVALHO e ARAÚJO 2008 b A distorção aumenta conforme se distancia do ponto de tangência e secância Figura 26 É ideal para mapas das regiões polares e somente uma parte da superfície terrestre é visível Fonte Câmara et al 2001 Francisco 2016 Fonte Câmara et al 2001 Francisco 2016 Figura 25 Projeção plana ou azimutal Figura 25 Projeção plana ou azimutal T2 43 Noções de escala e projeções cartográficas O símbolo da ONU Organização das Nações Unidas é o globo terrestre em uma projeção azimutal sendo o ponto escolhido no polo Norte por ser um local que possibilita a visualização de todos os continentes Figura 218 TAVARES 2014 SEED 2016 Fonte Tavares 2014 Figura 218 O símbolo da ONU é o globo terrestre representado na projeção azimutal Na projeção cônica a superfície de projeção utilizada é um cone que envolve a Terra e que posteriormente é desenvolvido num plano Figura 27 Podem ser tangentes ou secantes apresentando paralelos circulares e meridianos que convergem para um único ponto vértice do cone CÂMARA et al 2001 CARVALHO e ARAÚJO 2008 b São utilizadas para representar mapas de países de latitudes intermediárias ou os hemisférios Norte ou Sul Através da utilização da secância a deformação pode ser diminuída desde que os dois paralelos escolhidos sejam dois terços da área a ser mapeada Figura 28 PISSARRA 2016 Fonte Câmara et al 2001 Francisco 2016 Figura 27 Projeção cônica T2 44 Noções de escala e projeções cartográficas Fonte Pissarra 2016 Figura 28 Distorções da projeção cônica Na projeção cilíndrica empregase um cilindro tangente ou secante à superfície terrestre como superfície de projeção e desenvolvese esse cilindro num plano Figura 29 Nessa projeção os paralelos são retos e horizontais e os meridianos são retos e verticais e acarreta deformação exagerada onde as latitudes são elevadas Figura 210 CÂMARA et al 2001 CARVALHO e ARAÚJO 2008 b Fonte Francisco 2016 Fonte Francisco 2016 Figura 29 Projeção cilíndrica Figura 29 Projeção cilíndrica A projeção cilíndrica é a mais empregada para representar toda a superfície terrestre pois tende a diminuir a grande distorção que as projeções cônicas e azimutais geram em áreas que estão distantes do ponto de contato A projeção de Mercator é uma projeção cilíndrica sendo uma das mais antigas e importantes CÂMARA et al 2001 CARVALHO e ARAÚJO 2008 b T2 45 Noções de escala e projeções cartográficas Fonte Câmara et al 2001 Figura 211 Mesma área representada em projeções diferentes Na Figura 211 temse a comparação da representação de uma porção da superfície terrestre nos sistemas de projeção descritos anteriormente As projeções equidistantes conservam as proporções entre as distâncias na superfície amostrada em determinadas direções São as projeções que não apresentam deformações lineares A mais comum é a projeção cilíndrica equidistante onde os meridianos e paralelos são linhas retas que se cortam em ângulos retos Figura 212 CÂMARA et al 2001 CARVALHO e ARAÚJO 2008 b São empregadas para mapas de rádio ou sismologia e também para a navegação QGIS 2016 Alguns exemplos são as projeções cônica equidistante cilíndrica equidistante e azimutal equidistante Fonte QGIS 2016 Figura 212 Projeção cilíndrica equidistante de Plate Carree A projeção equivalente ou isométrica é aquela que conserva a área porém há deformação dos ângulos Figura 213 São consideradas as mais adequadas para trabalhar em ambiente SIGs sistemas de informações geográficas Projeções cilíndricas cônicas e azimutais podem ser equivalentes ou isométricas Alguns exemplos são as de Alber de Lambert e de Mollweide CÂMARA et al 2001 QGIS 2016 T2 46 Noções de escala e projeções cartográficas Fonte QGIS 2016 Figura 213 Projeção cilíndrica equivalente de Mollweide Os paralelos são linhas retas e os meridianos curvas Na maioria dos atlas atuais os mapas múndi seguem essa projeção As projeções conformes ou isogonais mantêm os ângulos ou as formas de pequenos objetos sendo utilizadas quando é importante que haja a preservação das relações angulares Figura 214 Projeções cônicas cilíndricas e azimutais também podem ser conformes ou isogonais São utilizadas para tarefas de navegação ou meteorologia A projeção de Mercator e a projeção cônica conforme Lambert são exemplos desse tipo de projeção CÂMARA et al 2001 QGIS 2016 Fonte QGIS 2016 Figura 214 A Projeção de Mercator é uma projeção cilíndrica conforme Mantém os ângulos mas não respeita as proporções reais aumentando o Hemisfério Norte Uma das projeções mais empregadas é a projeção Universal Transversa de Mercator UTM onde a superfície de projeção é um cilindro transverso e a projeção é conforme Sendo assim os meridianos e paralelos não são linhas retas com exceção do meridiano de tangência e do Equador Esse sistema divide o globo terrestre em 60 fusos de 6º em 6º de longitude Figura 215 IBGE 1998 Devido à sua extensão o Brasil possui oito fusos do 18 a oeste ao 25 a leste Figura 216 T2 47 Noções de escala e projeções cartográficas O mapeamento sistemático do Brasil nas escalas 1500000 e maiores é realizado na projeção UTM IBGE 1998 Já as cartas na escala 11000000 são representadas na projeção cônica conforme de Lambert com dois paralelos padrão PARANHOS FILHO et al 2016 Fonte Cartografia Escolar Fonte Loch 2006 Figura 215 Zonas UTM que dividem o globo terrestre Figura 216 O Brasil é dividido em oito zonas fusos UTM O sistema UTM somente pode ser empregado se a área de estudo está dentro de um único fuso ou se a área de estudo se prolonga até 30 sobre os fusos adjacentes 55 km no Equador Por exemplo para trabalhar com áreas que se encontram em dois os mais fusos sugerese trabalhar com mapeamentos distintos caso a área seja muito grande extrapolar o fuso em até 30 tentando abranger toda a área ou então adotar outro sistema de projeção que possibilite trabalhar com grandes áreas HOLLER 2009 No caso do Estado de Mato Grosso do Sul por exemplo ao se fazer sua representação T2 48 Noções de escala e projeções cartográficas em um mapa não se pode aplicar o sistema de projeção UTM pois o mesmo se encontra em dois fusos o fuso 21 e o fuso 22 Já nas projeções afiláticas o comprimento área e ângulos não são conservados CÂMARA et al 2001 A projeção de Robinson é um exemplo de projeção afilática sendo utilizada nos livros atuais para a representação do globo terrestre Figura 217 Fonte IBGE 2016 Figura 217 Globo terrestre representado na Projeção de Robinson A projeção policônica é um exemplo sendo muito utilizada pelo US Geological Survey Serviço Geológico dos Estados Unidos Sua superfície de representação é formada por diversos cones e possui pequena deformação próxima ao centro do sistema aumentando conforme se aproxima da periferia Sua utilização é apropriada para representar países ou regiões com extensão predominantemente nortesul e reduzida extensão lesteoeste IBGE 1998 Existem vários outros sistemas de projeções como a projeção interrompida de Goode a qual é diferente das demais projeções e cuja finalidade principal é valorizar as áreas continentais tanto sua forma quanto sua área Figura 218 Apresenta a desvantagem de não possibilitar a medida de distâncias intercontinentais e de não representar áreas oceânicas e polares CÂMARA et al 2001 PENA 2016 T2 49 Noções de escala e projeções cartográficas De uma maneira resumida apresentamse na Tabela 28 os mais importantes sistemas de projeções cartográficas Fonte PENA 2016 Figura 218 Projeção interrompida de Goode Tabela 28 Principais projeções suas classificações aplicações e características Albers Cônica Equivalente Mapeamentos temáticos e de áreas com extensão predominante lesteoeste Preserva área Substitui com vantagens todas as outras cônicas equivalentes Bipolar Oblíqua Cônica Conforme Indicada para base cartográfica confiável dos continentes americanos Preserva ângulos Usa dois cones oblíquos Cilíndrica Equidistante Cilíndrica Equidistante Mapas Múndi e mapas em pequenas escalas Trabalhos computacionais Altera área e ângulos GaussKrüger Cilíndrica Conforme Cartas topográficas antigas Altera a área porém as distorções não ultrapassam 05 Preservam os ângulos Projeção Classificação Aplicações Características Estereográfica Polar Azimutal Conforme Mapeamento das regiões polares da Lua Marte e Mercúrio Preserva ângulos e tem distorções de escala Lambert Cônica Conforme Mapas temáticos políticos Cartas militares e aeronáuticas Preserva ângulos Lambert Million Cônica Conforme Cartas ao Milionésimo Preserva ângulos Mercator Cilíndrica Conforme Cartas náuticas Mapas geológicos magnéticos e Múndi Preserva ângulos Miller Cilíndrica Mapas Múndi e mapas em escalas pequenas Altera área e ângulos Policônica Cônica Mapeamento temático em escalas pequenas Altera área e ângulos UTM Cilíndrica Mapeamento básico em escalas médias e grandes Cartas topográficas Preserva ângulos Altera a área porém as distorções não ultrapassam 05 Fonte Adaptado de Câmara et al 2001 T2 50 Noções de escala e projeções cartográficas Decreto nº 89817 de 1984 No Decreto nº 89817 de 1984 são disponibilizadas as normas técnicas para elaboração de material cartográfico Dispõe dos principais pontos que devem ser analisados quando se está fazendo um mapa carta ou planta erro de graficismo principais elementos que devem ser apresentados em um mapa escalas projeção referencial que deve ser utilizado no levantamento Decreto nº 89817 de 1984 Disponível em httpwwwplanaltogovbrccivil03 decreto19801989D89817htm Acesso em 30 de março de 2016 Geografia Escalas Em um episódio do Programa Eureca da TV Educativa a Professora Eliane G O Dias apresenta um resumo sobre os principais conceitos relacionados à escala Apesar de ser um vídeo sobre preparação para o vestibular a temática dos episódios é muito relevante visto que a professora através de linguagem simplificada e de fácil entendimento trata dos principais conceitos relacionados à escala como sua definição e os tipos de escala A evolução da Cartografia Disponível em httpswwwyoutubecom watchvVhoDiOveDNU Acesso em 30 de março de 2016 Tempo 16 minutos Projeções Cartográficas Em um episódio do Programa Eureca da TV Educativa a Professora Eliane G O Dias apresenta um resumo sobre os principais conceitos relacionados à Cartografia e também aos sistemas de projeções cartográficas São indicados os motivos pelos quais tais sistemas são necessários para a representação de mapas Projeções Cartográficas Programa Eureca Disponível em httpswwwyoutube comwatchvYJ9NW7nnloU Acesso em 30 de março de 2016 Tempo 1117 minutos Noções Básicas de Cartografia Elementos de Representação De acordo com o IBGE 1998 quando se produz cartas e mapas é necessário associar os elementos representáveis a símbolos e convenções Tais convenções abrangem símbolos que representam as feições e objetos do terreno proporcionalmente à sua importância sob o ponto de vista das aplicações da ACOMPANHE NA WEB T2 51 Noções de escala e projeções cartográficas carta Sendo assim na página disponibilizada pelo IBGE são apresentados os símbolos utilizados nas cartas e mapas Você irá identificar como elementos da hidrografia da vegetação das unidades políticoadministrativas e localidades são representados nas cartas Noções Básicas de Cartografia Elementos de Representação Disponível em httpwwwibgegovbrhomegeocienciascartografiamanualnocoes elementosrepresentacaohtml Acesso em 30 de março de 2016 PEC o que é e como aplicar partes 1 e 2 Na publicação feita por Laurent Martin agrônomo e mestre em Sensoriamento Remoto Aplicado no Reino Unido apresentase uma discussão sobre o Padrão de Exatidão Cartográfica PEC estabelecido no Decreto nº 898171984 O autor apresenta as modificações ocorridas nos valores toleráveis devido à criação do Padrão de Exatidão Cartográfica dos Produtos Cartográficos Digitais PECPDC PEC o que é e como aplicar partes 1 e 2 Engesat Disponível em httpcoral ufsmbrcartografiaindexphpoptioncomcontentviewarticleid42Item id38 Acesso em 02 de abril de 2016 Exercício Padrão de Exatidão Cartográfica Para quem está começando a trabalhar com Geoprocessamento uma dica é visitar a Biblioteca Digital dos Simpósios Brasileiros de Sensoriamento Remoto Nesse site estão disponibilizados os trabalhos publicados em todos os SBSR já realizados Assim você terá noção de alguns trabalhos que podem ser feitos utilizando o Geoprocessamento Biblioteca Digital SBSR Disponível em httpaquariusimeebbrivanildo prodcartQualidadeexerciciopecgabarito Acesso em 02 de abril de 2016 Instruções Agora chegou a sua vez de exercitar seu aprendizado A seguir você encontrará algumas questões de múltipla escolha e dissertativas Leia cuidadosamente os enunciados e atentese para o que está sendo pedido Questão 1 Para a representação de porções da superfície terrestre em mapas devem ser AGORA É A SUA VEZ T2 52 Noções de escala e projeções cartográficas levados em consideração diversos fatores fundamentais como escala e sistema de projeção cartográfica Sendo assim conceitue a escala indicando quais são os tipos de escala que podem ser utilizados Por que ela é importante Questão 2 Assinale V para verdadeiro ou F para falso de acordo com os conceitos apresentados neste tema A escala empregada no trabalho não interfere no nível de detalhe que poderá ser visualizado no mapa O menor objeto que pode ser representado em um desenho possui o tamanho de 02 mm Todos os sistemas de projeções geram algum tipo de deformação na representação Para trabalhos em ambiente SIG a projeção cartográfica mais adequada é a projeção equivalente ou isométrica As projeções afiláticas conservam o comprimento área e ângulos dos objetos que são representados Assinale a alternativa correta que corresponde ao preenchimento das lacunas acima a V V F V e F b V F F V e F c V F F V e V d F V V V e F e F V F F e V Questão 3 Em relação à definição de mapas e cartas podese afirmar que I A escala é um dos elementos obrigatórios em um mapa II Nas escalas maiores denominadores indicam maior riqueza de detalhes Enquanto menores denominadores indicam nível de detalhamento menor III Os sistemas de projeções cartográficas levam em consideração a superfície geoidal para fazer a correspondência entre coordenadas geográficas e coordenadas planas T2 53 Noções de escala e projeções cartográficas IV As projeções que levam em consideração o tipo de superfície de projeção adotadas são as projeções cilíndricas planas ou azimutais e cônicas Estáão corretos apenas os items a I b II c II e III d I e IV e Todas estão corretas Questão 4 Indique qual a menor dimensão real de um elemento natural ou artificial representável nas seguintes escalas 125000 150000 1250000 Questão 5 Qual a escala de uma carta na qual uma estrada de 1600 m reais é representada por 64 cm T2 54 Noções de escala e projeções cartográficas T2 55 Noções de escala e projeções cartográficas Neste tema você aprendeu sobre os conceitos e sobre a importância da definição da escala e do sistema de projeção cartográfica utilizados na elaboração dos mapas É de fundamental importância que você não se esqueça de que de acordo com o DecretoLei 898171984 tais informações são de presença obrigatória nos mapas cartas e plantas Ressaltase que a escala é a proporção entre o que se deseja representar realidade e a própria representação e que existem dois tipos de escala a numérica e a gráfica Existem vários tipos de projeções que podem ser utilizados mas nenhuma deles representa a superfície terrestre sem deformações sendo que a finalidade do mapa será um dos fatores que irá contribuir para a escolha da projeção mais adequada FINALIZANDO T2 56 Noções de escala e projeções cartográficas T2 57 Noções de escala e projeções cartográficas BRASIL Decreto nº 89817 de 20 de Junho de 1984 Normas técnicas da cartografia nacional Diário Oficial da Presidência da República Secretaria de Planejamento da Presidência da Repúbica SEPLANPR Disponível em httpwwwplanalto govbrccivil03decreto19801989D89817htm Acesso em 17 mar 2016 BRASIL Decreto Nº 5334 de 6 de janeiro de 2005 Dá nova redação ao art 21 e revoga o art 22 do Decreto Nº 89817 de 20 de Junho de 1984 Normas técnicas da cartografia nacional Diário Oficial da Presidência da República Ministério do Planejamento Orçamento e Gestão MP Disponível em httpwwwplanaltogov brccivil03Ato200420062005DecretoD5334htm Acesso em 17 mar 2016 CÂMARA Gilberto DAVIS Clodoveu MONTEIRO Antônio Miguel Vieira Introdução à Ciência da Geoinformação São José dos Campos Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais INPE 2001 Disponível em httpmtcm12sidinpebr colsidinpebrsergio200404220743docpublicacaopdf Acesso em 17 mar 2016 CARTOGRAFIA ESCOLAR A cartografia da sala de aula Disponível em https cartografiaescolarwordpresscomcoordenadautm Acesso em Acesso em 22 mar 2016 CARVALHO Edilson Alves de ARAÚJO Paulo César de Escala Leituras cartográficas e interpretações estatísticas I Natal EDUFRN 2008 248 p a Disponível em http wwweaduepbedubravaarquivoscursosgeografialeiturascartograficasLe CaA05JGR260508pdf Acesso em 31 mar 2016 CARVALHO Edilson Alves de ARAÚJO Paulo César de Projeções Cartográficas Leituras cartográficas e interpretações estatísticas I Natal EDUFRN 2008 248 p b Disponível em httpwwweaduepbedubravaarquivoscursosgeografia leiturascartograficasLeCaA11JGR260508pdf Acesso em 31 mar 2016 FONTANAILLES Gilvan 2013 Blog Geografalando Disponível em http geografalandoblogspotcombr2013021serieem3bimestrehtml Acesso em 05 abr 2016 FRANCISCO Wagner de Cerqueria e Projeções Cartográficas Brasil Escola 2016 Disponível em httpbrasilescolauolcombrgeografiaprojecoescartograficas htm Acesso em 31 mar 2016 HOLLER Wilson Além das coordenadas UTM Mundo GEO 2009 Disponível em httpmundogeocomblog20090106alemdascoordenadasutm Acesso em 06 abr 2016 REFERÊNCIAS T2 58 Noções de escala e projeções cartográficas IBGE Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística Noções Básicas de Cartografia 1998 127 p IBGE Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística Noções Básicas de Cartografia Elementos de Representação 1999 Disponível em httpwwwibgegovbr homegeocienciascartografiamanualnocoeselementosrepresentacaohtml Acesso em 30 mar 2016 IBGE Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística Atlas Escolar Planisfério Político 2016 Disponível em httpatlasescolaribgegovbrimagesatlasmapasmundo mundoplanisferiopoliticoa3pdf Acesso em 30 mar 2016 LGA Laboratório de Geoprocessamento Aplicado da Universidade Federal de Juiz de Fora 2011 44 p Disponível em httpwwwufjfbrlgafiles20110310 CaracterC3ADsticasdaImagenspdf Acesso em 02 abr 2016 LOCH Ruth Emília Nogueira Cartografia representação comunicação e visualização de dados espaciais Florianópolis Ed da UFSC 2006 MARTIN Laurent PEC o que é e como aplicar Parte 1 2016 a Disponível em httpwwwengesatcombrpecoqueeecomoaplicar1 Acesso em 02 abr 2016 MARTIN Laurent PEC o que é e como aplicar Parte 2 2016 b Disponível em httpwwwengesatcombrpecoqueeecomoaplicar2 Acesso em 02 abr 2016 PARANHOS FILHO Antonio Conceição MIOTO Camila Leonardo MARCATO JUNIOR José CATALANI Thais Gisele Torres Geotecnologias em Aplicações Ambientais 1 ed Campo Grande Editora UFMS 2016 383 p PENA Rodolfo Alves Projeção Descontínua de Goode Brasil Escola 2016 Disponível em httpbrasilescolauolcombrgeografiaprojecaodescontinua goodehtm Acesso em 01 abr 2016 PISSARRA Teresa Cristina Tarlé Projeções Cartográficas 2016 28 p Disponível em httpwwwfcavunespbrHomedepartamentosengenhariarural TERESACRISTINATARLEPISSARRAeditalpdf Acesso em 01 abr 2016 QGIS Sistemas de Referência das Coordenadas 2016 Disponível em http docsqgisorg26ptBRdocsgentlegisintroductioncoordinatereference systemshtml Acesso em 01 abr 2016 SANTOS Suzana Daniela Rocha HUINCA Suelen Cristina Movio MELO Lineardo Ferreira de Sampaio SILVA Marly Terezinha Quadri Simões da DELAZARI Luciene Stamato Considerações sobre a utilização do PEC Padrão de Exatidão T2 59 Noções de escala e projeções cartográficas Cartográfica nos dias atuais IN SIMPÓSIO BRASILEIRO DE CIÊNCIAS GEODÉSICAS E TECNOLOGIAS DA GEOINFORMAÇÃO 3 2010 Recife Anais Recife PE 2010 Disponível em httpswwwufpebrcgtgSIMGEOIIIIIISIMGEOCDartigos CartografiaeSIGCartografiaA259pdf Acesso em 22 mar 2016 SEED Secretaria da Educação Governo do Estado do Paraná ONU Símbolo 2016 Disponível em httpwwwgeografiaseedprgovbrmodulesgaleriadetalhe phpfoto604evento6 Acesso em 02 abr 2016 SENE Eustáquio de Geografia Geral e do Brasil espaço geográfico e globalização 2 ed São Paulo Scipione 2013 TAVARES Márcio O que significa o símbolo da ONU 2014 Disponível em http geografiaetalblogspotcombr201403oquesignificaosimbolodaonuhtml Acesso em 02 abr 2016 USGS US Department of the Interior US Geological Survey About USGS 2014 Disponível em httpwwwusgsgovaboutusgs Acesso em 01 abr 2016 Símbolos cartográficos são utilizados quando os elementos que se deseja representar são menores que o erro de tolerância estabelecido na escala de trabalho São fundamentais em todos os tipos de representação cartográfica sendo sua variedade ou quantidade estabelecida de acordo com a escala do mapa IBGE 1998 Acurácia descreve a proximidade do valor amostrado e do valor verdadeiro ou seja é a diferença entre o valor esperado e o valor verdadeiro Geodésia é a ciência que se ocupa da determinação da forma das dimensões e do campo de gravidade da Terra É empregada como estrutura básica dos mapeamentos e trabalhos topográficos IBGE 1998 Resolução espacial as imagens de satélite e as fotografias aéreas por exemplo são dados que apresentam estrutura matricial dados raster onde seu elemento principal é denominado pixel A resolução espacial de uma imagem relacionase ao tamanho que esse pixel representa na realidade É dimensão ao solo representada pelo pixel LGA 2011 PARANHOS FILHO et al 2016 Superfície elipsoidal o elipsoide é a forma que mais se aproxima da forma real da Terra Sendo assim a superfície elipsoidal é a superfície de referência utilizada GLOSSÁRIO T2 60 Noções de escala e projeções cartográficas nos cálculos que fornecem subsídios para a elaboração de uma representação cartográfica IBGE 1998 PARANHOS FILHO et al 2016 Sistemas de Informações Geográficas SIGs são sistemas que envolvem hardware computador software programas dados dados geográficos e pessoal qualificado para capturar armazenar manipular e analisar informações referenciadas geograficamente Representam uma importante ferramenta para análises ambientais US Geological Survey USGS Serviço Geológico dos Estados Unidos é uma organização científica que fornece informações relevantes e úteis sobre os recursos naturais ecossistemas e ambientes De maneira geral o USGS recolhe monitora analisa e disponibiliza dados relacionados às condições naturais de recursos questões e problemas USGS 2014 Tema 3 Sistema de informação geográfica As Geotecnologias ou Geoprocessamento remetem às técnicas empregadas no processamento e análise de dados espaciais ou informações geográficas Essas tecnologias geram grande quantidade de dados que devem ser armazenados processados e recuperados de forma prática CHRISTOPHERSON 2012 Sendo assim há necessidade de um sistema que seja capaz de realizar essas funções de modo eficiente E para atender essa necessidade são empregados os Sistemas de Informações Geográficas SIGs os quais em conjunto com a Cartografia e o Sensoriamento Remoto formam as Geotecnologias De maneira geral SIG é o conjunto formado por computador hardware programas software dados geográficos e pessoal qualificado sendo utilizado para capturar armazenar atualizar manipular analisar e exibir todas as formas de informações referenciadas geograficamente ESRI 1997 Figura 31 Os SIGs possuem grande quantidade de aplicações que vão desde a agricultura cartografia planejamento urbano gerenciamento de serviços de utilidade pública monitoramento de recursos naturais até o acompanhamento da distribuição de epidemias As principais formas de se empregar um SIG estão relacionadas a CÂMARA et al 2001 Geração e produção de mapas Estrutura para análises espaciais de fenômenos expansão de doenças criminalidade por exemplo Estrutura de banco de dados geográficos com funcionalidades relacionadas ao armazenamento e recuperação de informação espacial POR DENTRO DO TEMA T3 62 Sistema de informação geográfica Fonte Adaptado do LABGIS e de Sene 2013 Figura 31 Esquema de funcionamento de um SIG Esses sistemas são capazes de integrar dados de diversas fontes e formatos sendo os mais indicados para agregar dados informações e cartas de naturezas e escalas diferentes Um conjunto de layers pode representar diferentes feições geográficas do mundo real Figura 32 Fonte Adaptado de ESRI 2011 Figura 32 Um SIG possibilita a integração de dados de diversas fontes e formatos Como exemplo citase a combinação de dados climáticos e cartas topográficas ou de solos os quais em um SIG podem ser analisados de maneira conjunta levando toda a informação para uma base comum permitindo sua integração e uso PARANHOS FILHO et al 2003 Histórico O desenvolvimento dos SIGs iniciou na década de 1960 pioneiramente no Canadá seguindo posteriormente para a Europa e Estados Unidos No Canadá os SIGs foram desenvolvidos como parte de um plano estratégico do governo com o intuito de listar ou registrar automaticamente os recursos naturais como um inventário visto a necessidade de planejar a utilização dos recursos naturais e do solo CÂMARA et al 2001 MATIAS 2001 T3 63 Sistema de informação geográfica Já nos anos 70 foram desenvolvidos os fundamentos matemáticos utilizados para a Cartografia surgindo então a topologia que possibilitou as análises espaciais entre os elementos cartográficos CÂMARA et al 2001 Em 1973 surgiu o ESRI Environmental Systems Research Institute importante iniciativa privada atuante na área dos SIGs MATIAS 2001 Entretanto foi a partir da década de 1980 que essa tecnologia se difundiu já que houve a diminuição dos custos necessários à aquisição de equipamentos de trabalho influenciado pelo desenvolvimento de imagens de satélite Sistemas de Posicionamento Global GPS e de computadores pessoais CÂMARA et al 2001 SENE 2013 São três as gerações de sistemas de informação geográfica CÂMARA 1995 A primeira geração é do período de 1980 a 1990 a qual utilizava como base o CAD cartográfico com banco de dados limitados utilizados principalmente em projetos isolados Nessa época não havia a preocupação em gerar arquivos digitais A segunda geração é entre 1990 e 1997 caracterizada por conceber o processamento de imagens A terceira geração iniciouse no final da década de 1990 sendo caracterizada por grandes bases de dados geográficos e podendo ser vista como sistemas orientados à troca de informações entre instituições e demais usuários CÂMARA 1995 No Brasil os primeiros SIGs começaram a ser criados a partir do início dos anos 80 quando o criador do primeiro SIG Dr Roger Tomlinson visitou o país Após sua vinda ao Brasil vários grupos de pesquisadores se interessaram em contribuir para o desenvolvimento dessa tecnologia CÂMARA 1995 Estrutura de um SIG De maneira geral os componentes que formam os SIGs são CÂMARA et al 2001 Interface com o usuário como o sistema é manipulado e operado Entrada e integração de dados Funções de análise e consulta espacial Visualização e plotagem Armazenamento e recuperação de dados Na Figura 33 apresentase como se relacionam os componentes principais de um sistema de informação geográfica É interessante destacar que dependendo do objetivo e necessidade cada sistema irá implantar tais componentes de forma diferenciada porém deverão apresentar todos os itens citados CÂMARA et al 2001 T3 64 Sistema de informação geográfica Fonte Câmara et al 2001 Figura 33 Principais componentes que formam um SIG Topologia Em SIGs o conceito de topologia é muito importante Na matemática topologia significa o estudo matemático dos espaços e de suas formas FERNANDES et al 2011 Nos SIGs ela é utilizada de duas formas A primeira como uma ferramenta que possibilita a criação de mapas evitando que diversos problemas ocorram entre os polígonos na hora de desenhálos PARANHOS FILHO e GAMARRA 2016 Às vezes alguns erros podem ocorrer ao se trabalhar com vetores como o não fechamento de polígonos espaços entre polígonos ou a sobreposição dos mesmos Também existem os pontos que não se reúnem em um só ponto nó onde ocorrem lacunas entre as linhas e uma sobreposição de uma linha a qual termina além da linha que deve ligar Figura 34 A ocorrência desses erros não permite a relação entre os elementos sendo necessária a utilização da topologia para corrigilos QGIS 2016 Fonte QGIS 2016 Figura 34 A utilização da topologia corrige erros entre os vetores T3 65 Sistema de informação geográfica A segunda utilização da topologia nos SIGs está relacionada à forma como o computador estabelece as relações espaciais entre os elementos presentes em um mapa A topologia é o modo como se relacionam pontos nós arcos linhas e polígonos entre si e com o banco de dados espacial que são as tabelas de atributos presentes em um arquivo vetorial onde estão dispostas diversas informações sobre aquele polígono ponto ou arco PARANHOS FILHO e GAMARRA 2016 Uma base digital ou um mapa é formado por dois tipos de informações a espacial um dado espacial ou dado geográfico possui uma localização expressa como coordenadas de um mapa e a descritiva outras informações relacionadas ao local como o nome do local área perímetro etc O que diferencia um SIG é a capacidade que ele possui de integrar esses dois tipos de informações permitindo ao sistema examinar as relações espaciais entre as feições existentes no mapa Assim é possível clicar sobre uma feição no mapa e acessar os dados tabulares do mesmo ESRI 1997 Por exemplo no arquivo vetorial das bacias hidrográficas urbanas de Campo Grande ao clicar com o botão sobre um determinado polígono as informações referentes a esse local serão apresentadas Figura 35 Fonte O autor Figura 35 Exemplo de como a topologia relaciona o arquivo vetorial ao banco de dados com informações Para representar uma linha arco utilizase a topologia arconó Um nó é considerado como o ponto de intersecção entre duas ou mais linhas correspondendo ao ponto inicial ou final de cada linha Figura 36 CÂMARA et al 2001 T3 66 Sistema de informação geográfica Fonte Câmara et al 2001 Figura 36 Exemplo de representação de uma rede elétrica que utiliza topologia arconó Para a representação de elementos gráficos do tipo área utilizase a topologia arconópolígono Nesse tipo de topologia as propriedades topológicas de áreas são descritas de forma que as informações associadas aos elementos possam ser manipuladas da mesma maneira que os correspondentes elementos em um mapa temático Figura 37 CÂMARA et al 2001 Fonte Câmara et al 2001 Figura 37 Exemplo de representação polígonos que utiliza topologia arconópolígono CAD X SIG A existência de rivalidade entre SIG e CAD é bastante antiga e considerável Normalmente é dito que o CAD é menos desenvolvido e que o SIG é muito complicado A grande questão é que os dois são ferramentas utilizadas em atividades diferentes T3 67 Sistema de informação geográfica com métodos de trabalho específicos mas que muitas vezes por inexperiência do usuário acabam sendo utilizados para as mesmas operações CÂMARA e MEDEIROS 1998 CARREIRA 2010 Para Rocha 2000 CAD ou Computer Aided Design desenho auxiliado por computador são sistemas que armazenam dados espaciais como entidades gráficas O CAD possui propriedades gráficas como cor e espessura sendo o desenho realizado apenas para a visualização Os elementos criados representam o que realmente é necessário visualizar por exemplo um poste de iluminação é representado por um pé e uma lâmpada Quando se salva o arquivo CAD formato DWG são gravados o tipo de tracejado cor da linha espessura CARREIRA 2010 Figura 38 Fonte Carreira 2010 Figura 38 Exemplo de uma representação no CAD à esquerda e a mesma representação num SIG à direita No CAD não há conexão com banco de dados bem como não é permitida a consulta ao banco Porém mesmo tendo sido criado para a elaboração de projeto de arquitetura e engenharia o CAD é frequentemente utilizado em cartografia digital CÂMARA e MEDEIROS 1998 ROCHA 2000 No SIG os dados sempre são acompanhados de informações topológicas e informações tabulares atributos Sendo assim é possível associar aos elementos geométricos polígonos linhas e pontos que representam objetos ou áreas sobre o território informações de vários tipos como textos fotos desenhos etc Para os dados raster é possível relacionar a cada célula pixel um número infinito de atributos Em imagens de satélite por exemplo além das coordenadas X e Y associase um atributo relacionado à cor Z Em modelos digitais de elevação MDE o Z corresponde à altitude Além disso o SIG produz mapas e cartas de acordo com uma projeção geográfica T3 68 Sistema de informação geográfica enquanto o CAD utiliza apenas a geometria cartesiana não levando em consideração a curvatura terrestre o que pode gerar distorções em área e perímetro O SIG possui ainda a capacidade de relacionar espacialmente objetos que estejam em cartas e escalas diferentes PARANHOS FILHO e GAMARRA 2016 Figura 39 Fonte Adaptado de Rufino 2008 Figura 39 Principais diferenças entre SIG e CAD Ao se converter um projeto CAD em SIG as simbologias empregadas no primeiro são perdidas já que o SIG trabalha com pontos linhas e polígonos como forma de representar os dados CARREIRA 2010 É interessante destacar que muitos CADs possibilitam a instalação de complementos cartográficos que projetam e registram as informações geograficamente PARANHOS FILHO e GAMARRA 2016 SIGs Livres e Gratuitos Há uma grande variedade de softwares disponíveis com vários tipos de licenças A licença de um programa está relacionada ao grau de permissão que o usuário possui sobre o mesmo No caso dos programas comerciais por exemplo tal licença é limitada pois softwares comerciais são desenvolvidos por uma empresa para a obtenção de lucros Já nos softwares proprietários a distribuição cópia e modificação não são permitidas ou necessitam de permissão ou do pagamento para utilizálos FSF 2002 Existem também os softwares livres que são aqueles disponibilizados com a possibilidade e permissão de qualquer usuário copiálo e distribuílo na sua forma original ou então com as alterações realizadas pelo usuário Alguns programas possuem uso livre porém seu códigofonte não é disponibilizado MEDEIROS T3 69 Sistema de informação geográfica 2011 Um ponto aqui deve ser discutido quando se diz que um programa é livre referese à liberdade de utilização e modificação e não à gratuidade O software gratuito são aquele que pode ser utilizado sem haver a necessidade de pagamento de licença ou seja não requer sua compra está disponível de forma gratuita na rede Várias são as opções de programas gratuitos disponibilizados na rede O GIMP por exemplo é um excelente programa para criação e edição de imagens O OppenOffice é um pacote de escritório composto por programas para escrita planilhas apresentações Em relação aos softwares livres e gratuitos para Geoprocessamento vários vêm se firmando sendo desenvolvidos e disponibilizados na rede Alguns dos mais utilizados serão apresentados abaixo O SPRING Sistema de Processamento de Informações Georreferenciadas é um exemplo de SIG brasileiro o qual foi desenvolvido através da parceria entre o Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais INPE Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária EMBRAPA com o Centro Científico IBMRIO entre outras instituições SPRING 2012 Figura 310 Sua interface não é intuitiva e de fácil entendimento como a dos demais SIGs MMA 2016 Durante um bom tempo era somente gratuito passando recentemente a ser um projeto Open Source É empregado no processamento de imagens análises espaciais modelagem numérica de terreno e em consulta a banco de dados espaciais MEDEIROS 2011 O site oficial do SPRING é httpwwwdpiinpebr spring Fonte Mioto et al 2015 Figura 310 Interface do SPRING T3 70 Sistema de informação geográfica O projeto gvSIG iniciouse em 2004 na Espanha Desenvolvido em linguagem Java apresenta uma interface de rápido entendimento estando disponível em diversas versões como desktop portable versão portátil que funciona a partir de pendrive e mobile para dispositivos móveis utilizados para coletar dados em campo MEDEIROS 2011 MIOTO et al 2016 Figura 311 Neste SIG é possível trabalhar com todos os formatos de dados espaciais possuindo diversas ferramentas de análise e gerenciamento de informações geográficas GVSIG ASSOCIATION 2009 O site oficial do gvSIG é httpwww gvsigcompt Fonte O autor Figura 311 Interface do gvSIG Um dos SIGs que está se posicionando cada vez mais é o QGIS antes denominado de Quantum GIS e que foi iniciado em fevereiro de 2002 Figuras 312 e 313 Através dele é possível realizar diversas operações como visualização edição e análise de dados geração de mapas para impressão entre outras opções MEDEIROS 2011 Permite a instalação de vários plugins que adicionam funcionalidades específicas como acesso a dados de GPS por exemplo MMA 2016 O site oficial do QGIS é httpwwwqgisorgensite T3 71 Sistema de informação geográfica Fonte O autor Fonte O autor Figura 312 Interface do QGIS Figura 313 Visualização de dados vetoriais no QGIS versão 212 Lyon QGIS DEVELOPMENT TEAM 2015 O GRASS que em português significa Sistema de Suporte à Análise de Recursos Geográficos é o mais antigo sistema livre para aplicações em SIG CEPSRM 2016 É o SIG mais completo para processamento de dados espaciais podendo ser empregado em análises espaciais modelagem ambiental mapas temáticos e também no processamento de imagens Figura 314 Sua principal restrição está relacionada à sua interface menos intuitiva assim como acontece no SPRING MEDEIROS 2011 MMA 2016 O site oficial do GRASS é httpsgrassosgeoorg T3 72 Sistema de informação geográfica Fonte GRASS GIS 2014 Figura 314 Interface do GRASS Análise Espacial Entender a distribuição espacial de fenômenos ocorridos no espaço é muito importante para o entendimento de questões relacionadas a diversas áreas tanto para a saúde como para o ambiente Esses estudos têm se tornado cada vez mais comuns principalmente pela disponibilidade de SIGs de baixo custo e muitos gratuitos e de fácil utilização CÂMARA et al 2004 Uma das operações que os SIGs permitem fazer é apresentar espacialmente variáveis como teores população índices de qualidade ambiental de vida e de qualquer outro dado espacial através de mapas CÂMARA et al 2004 PARANHOS FILHO e GAMARRA 2016 Para isso necessitase somente de um banco de dados e de uma base geográfica com vetores de um município por exemplo e o SIG possibilita a apresentação de um mapa colorido permitindo a visualização do padrão espacial do fenômeno CÂMARA et al 2004 Assim por exemplo pode ser verificado se a distribuição dos casos de uma doença forma algum padrão espacial se existem ou não indicativos de associação com alguma fonte de origem se a doença variou no espaço PARANHOS FILHO e GAMARRA 2016 Podese também verificar se existe concentração espacial na distribuição de roubos e relacionar essas ocorrências às características socioeconômicas dessas áreas CÂMARA et al 2004 Esses problemas fazem parte da análise espacial de dados geográficos e a ênfase da análise espacial é avaliar propriedades e relacionamentos levando em consideração a posição espacial do fenômeno ou seja é incorporar o espaço à análise que se deseja realizar CÂMARA et al 2004 T3 73 Sistema de informação geográfica O exemplo mais citado de análise espacial já realizado é o produzido por John Snow no século XIX Nesse século ocorreram muitas epidemias de cólera em Londres e o entendimento dos mecanismos das causas da doença era muito vago Alguns grupos associavam a doença aos miasmas e outros associavam à ingestão de água insalubre CÂMARA et al 2004 PARANHOS FILHO e GAMARRA 2016 John Snow em 1854 durante um dos surtos colocou em um mapa o local de mais de 500 mortes pela doença e a posição das bombas de fornecimento de água em Londres Figura 315 Fonte Câmara et al 2004 Figura 315 Mapa com os casos de cólera identificados por John Snow na cidade de Londres em 1854 Esse mapa mostrou que a maioria das mortes ocorreu próxima a uma determinada bomba em Broad Street demonstrando a ligação da contaminação da água com a ocorrência da cólera Com a identificação da bomba contaminada seu fechamento foi realizado o que dominou o surto de cólera CÂMARA et al 2004 PARANHOS FILHO e GAMARRA 2016 Outro exemplo de análise espacial é apresentado no trabalho de Antonialli et al 2007 Nesse trabalho os autores mapearam a evolução da leishmaniose visceral humana no Estado de Mato Grosso do Sul entre o período de 1911 a 2004 Até o ano de 1994 a doença era endêmica de Corumbá MS e através da análise dos mapas foi possível perceber que a partir de 1998 casos foram registrados fora do município Figura 316 Esses casos disseminaramse adentrando o Estado de Mato Grosso do Sul no sentido oesteleste acompanhando a BR 262 a Ferrovia Novo Oeste e o Gasoduto BolíviaBrasil chegando a São Paulo Figura 317 ANTONIALLI et al 2007 T3 74 Sistema de informação geográfica Fonte Adaptado de Antonialli et al 2007 Fonte Antonialli et al 2007 Figura 316 Mapa com os casos de leishmaniose visceral humana em Mato Grosso do Sul Figura 317 A expansão da doença em MS coincide no tempo e no espaço com a implantação do Gasoduto BolíviaBrasil Principais Operações SIG Inúmeras são as operações SIGs Neste tema somente algumas serão abordadas Um dos recursos muito utilizado nos SIGs é a criação de polígonos buffers T3 75 Sistema de informação geográfica que contornam um objeto a uma determinada distância Os buffers podem ser construídos ao redor de qualquer tipo de representação vetorial pontos linhas e polígonos Figura 318 DAVIS 2000 Um exemplo de utilização está relacionado à criação das Áreas de Preservação Permanente APPs as quais dependem da largura da calha principal do rio para ser estabelecida Fonte Davis 2000 Figura 318 Buffer de linhas A função overlay ou sobreposição permite sobrepor dois ou mais níveis de informação ou mapas com o objetivo de gerar um terceiro mapa Em um SIG além da sobreposição também é possível a operação entre cartas usando mapas como parâmetros em equações somando multiplicando ou fazendo outra operação matemática Esse procedimento recebe o nome de álgebra de mapas PARANHOS FILHO e GAMARRA 2016 Um exemplo da aplicação de álgebra de mapas é a obtenção de mapas de vulnerabilidade natural e ambiental os quais são resultados de operações entre mapas de declividade geologia pedologia e uso e ocupação de um determinado local Figura 319 Fonte Adaptado de Tiviroli e Paranhos Filho 2009 Figura 319 Álgebra de entre mapas de geologia 1 geomorfologia 2 e solos 3 para gerar o mapa de vulnerabilidade natural à erosão 4 Nos SIGs também é possível realizar a obtenção da porcentagem de diferentes classes de cobertura do solo técnica chamada de classificação de imagens Através dessa técnica identificase a quantidade de cada classe cobertura do solo sendo muito útil no estudo da evolução ambiental de determinadas regiões A comparação das características de um mesmo local em diferentes épocas é T3 76 Sistema de informação geográfica denominada de análise multitemporal No exemplo da Figura 320 temse a análise multitemporal da cobertura do solo do Município de Luis Eduardo Magalhães Estado da Bahia entre o período de 1987 a 2007 Fonte Menke et al 2009 Figura 320 Exemplo de análise multitemporal da evolução do uso do solo no Município de Luis Eduardo Magalhães Estado da Bahia Em um banco SIG classes mais detalhadas podem ser agregadas gerando níveis mais simples com menos detalhes Um exemplo é quando se produz uma carta de cobertura agregando dois ou três tipos de cerrados diferentes em uma única classe PARANHOS FILHO e GAMARRA 2016 Diante do exposto os SIGs são poderosíssimas ferramentas empregadas na realização de análises não somente na área ambiental mas também nas áreas da saúde do transporte do saneamento Com o desenvolvimento dos SIGs livres e gratuitos essa tecnologia se tornou disponível para todos aqueles que queiram e necessitam de ferramentas capazes de fornecer excelentes resultados em um rápido período de tempo Usando e abusando do Geoprocessamento No jornal técnico Bate Byte desenvolvido pela Companhia de Informática do Paraná CELEPAR temse um resumo sobre Geoprocessamento e são apresentadas ACOMPANHE NA WEB T3 77 Sistema de informação geográfica algumas utilizações dos sistemas de informações geográficas SIGs no serviço público nos bancos transporte seguradoras entre outros Usando e abusando do Geoprocessamento 2009 Iolanda Oliveira Barcelos Disponível em httpwwwbatebyteprgovbrmodulesconteudoconteudo phpconteudo1740 Acesso em 26 abr 2016 Fiscalize Também Sistema de Informações Geográficas da Mineração SIGMINE No vídeo publicado pela Escola Superior do MPU é apresentado o Sistema de Informações Geográficas da Mineração o SIGMINE Através desse SIG é possível verificar se há exploração minerária em terras indígenas áreas de quilombos em unidades de conservação entre outros Basta selecionar um ponto qualquer no mapa e visualizar as áreas georreferenciadas dos processos em trâmite no Departamento Nacional de Produção Mineral DNPM Fiscalize Também Sistema de Informações Geográficas da Mineração SIGMINE Disponível em httpswwwyoutubecomwatchvP1zGkZwfZDg Acesso em 26 abr 2016 Tempo 0744 minutos Sistemas de Informação Geográfica SIG Partes 1 e 2 Em um vídeo publicado pela empresa VasGEo Soluções em Geotecnologias é apresentado um resumo sobre os principais aspectos relacionados aos sistemas de informações geográficas Conceitos de hardware software são discutidos No vídeo também são apresentados alguns SIGs que são utilizados atualmente como o QGIS Sistemas de Informação Geográfica SIG Parte 1 e Parte 2 Disponível em httpswwwyoutubecomwatchvRSKV4p4kCOU Acesso em 26 abr 2016 Tempo 34 minutos SIGTÉRIO Aplicação de Geotecnologia na Informatização de Cemitérios Anderson Medeiros em seu blog httpandersonmedeiroscom comenta um artigo que trata sobre a informatização de cemitérios através da utilização de geotecnologias Com levantamento de campo e utilização de um SIG elaborou se uma aplicação com vistas à melhoria da administração do cemitério Santa Catarina no Bairro dos Estados em João PessoaPB SIGTÉRIO Aplicação de Geotecnologia na Informatização de Cemitérios T3 78 Sistema de informação geográfica Anderson Medeiros 2016 Disponível em httpandersonmedeiroscomsigteriogeotecnologiasna informatizacaodecemiterios Acesso em 26 abr 2016 Morfometria de Bacias Hidrográficas Através de SIGs Livres e Gratuitos No artigo publicado por Mioto et al 2014 são apresentadas as características morfométricas da Bacia Hidrográfica do Córrego Guassú a qual é utilizada como fonte de abastecimento de água do Município de Mundo Novo MS Os parâmetros morfométricos foram calculados através da utilização de SIGs livres e gratuitos como o gvSIG e o QGIS Morfometria de Bacias Hidrográficas Através de SIGs Livres e Gratuitos 2014 Anuário do Instituto de Geociências da UFRJ Disponível em httpppegeoigcuspbrpdfanigeov37n2v37n2a02pdf Acesso em 26 abr 2016 Elaboração de Carta de Adequabilidade Ambiental de Uma Pequena Propriedade Rural no Município de São Miguel Arcanjo São Paulo Utilizando Técnicas de Geoprocessamento Meira et al 2016 em seu artigo publicado na Revista de Engenharia Sanitária e Ambiental elaboraram a carta de adequabilidade ambiental de uma propriedade rural através das geotecnologias Os autores empregaram a álgebra de mapas entre cartas de declividade solo e usos restritos para identificar quais eram as áreas potenciais para a adequação ambiental Elaboração de carta de adequabilidade ambiental de uma pequena propriedade rural no Município de São Miguel Arcanjo São Paulo utilizando técnicas de geoprocessamento 2016 Revista de Engenharia Sanitária e Ambiental Disponível em httpwwwscielobrpdfesav21n114134152esa210100077 pdf Acesso em 26 abr 2016 Instruções Agora chegou a sua vez de exercitar seu aprendizado A seguir você encontrará algumas questões de múltipla escolha e dissertativas Leia cuidadosamente os enunciados e atentese para o que está sendo pedido AGORA É A SUA VEZ T3 79 Sistema de informação geográfica Questão 1 Os SIGs em conjunto com a Cartografia e o Sensoriamento Remoto formam as Geotecnologias ou Geoprocessamento De maneira geral como um SIG é formado e quais são suas principais formas de emprego Questão 2 Assinale V para verdadeiro ou F para falso de acordo com os conceitos apresentados neste tema Em um SIG não é possível integrar dados de diversas fontes e formatos Topologia é a forma como o SIG estabelece as relações espaciais entre os elementos presentes em um mapa CAD e SIG são ferramentas utilizadas nas mesmas atividades SIG livre e SIG gratuito são equivalentes Com os SIGs é possível realizar análises espacial da distribuição de fenômenos ocorridos no espaço Assinale a alternativa correta que corresponde ao preenchimento das lacunas acima a V V F V e F b V F F V e F c V F F V e V d F V F F e V e F V F V e V Questão 3 Em relação aos sistemas de informações geográficas podese afirmar que I Alguns dos componentes que formam os SIGs são a entrada e integração de dados visualização e plotagem armazenamento e recuperação de dados II O SIG produz mapas com uma projeção geográfica enquanto o CAD utiliza apenas geometria cartesiana desconsiderando a curvatura terrestre III QGIS gvSIG e GRASS são alguns exemplos de SIGs livres e gratuitos que vêm sendo muito utilizados em aplicações ambientais T3 80 Sistema de informação geográfica IV Uma das operações do SIG é a criação de buffers que são polígonos criados contornando um objeto a uma determinada distância Estáão corretos apenas os items a II b IV c II e III d I e IV e Todas estão corretas Questão 4 Indique as principais diferenças existentes entre os sistemas de informações geográficas SIGs e os CADs Computer Aided Design Questão 5 Você foi convidado a participar de um projeto para a análise ambiental de uma área próxima a um rio Com a utilização de um SIG é possível estabelecer as faixas das Áreas de Preservação Permanente APPs desse rio Se a resposta for positiva de qual modo T3 81 Sistema de informação geográfica Neste tema você aprendeu sobre os conceitos e sobre a importância dos sistemas de informações geográficas SIGs Entendeu que esses sistemas são fundamentais para a realização de análises ambientais e que atualmente existe uma série de SIGs disponíveis de forma gratuita na rede e que podem ser utilizados nas mais diversas atividades Você observou que os SIGs permitem a análise de dados de diferentes fontes formatos e escalas e que existem diferenças quando se trata dos CADs É importante ressaltar que tanto os CADs como os SIGs são excelentes ferramentas mas que devem ser utilizados em atividades específicas Verificou também que os SIGs podem ser utilizados em várias áreas do conhecimento como na saúde através das análises espaciais apresentadas como exemplo FINALIZANDO T3 82 Sistema de informação geográfica T3 83 Sistema de informação geográfica ANTONIALLI S A C TORRES Thais Gisele PARANHOS FILHO Antonio Conceição Paranhos TOLEZANO J E 2007 Spatial analysis of American Visceral Leishmaniasis in Mato Grosso do Sul State Central Brazil Journal of Infection p 509514 Disponível em httpwwwsciencedirectcomsciencearticlepii S016344530600257X Acesso em 26 abr 2016 CÂMARA Gilberto 1995 Modelos linguagens e arquiteturas para banco de dados geográficos Tese de Doutorado Programa de PósGraduação em Computação Aplicada do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais 237 p CÂMARA Gilberto MEDEIROS José Simião de 1998 Princípios básicos em Geoprocessamento In Sistemas de Informações Geográficas Aplicações na Agricultura ASSAD Eduardo SANO Edson organizadores 2 ed CÂMARA Gilberto DAVIS Clodoveu MONTEIRO Antônio Miguel Vieira 2001 Introdução à ciência da geoinformação Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais 345 p CÂMARA Gilberto MONTEIRO Antônio Miguel FUCKS Suzana Druck CARVALHO Marilia Sá 2004 Análise espacial e geoprocessamento In Análise Espacial de Dados Geográficos FUCKS Suzana Druck CARVALHO Marília Sá CÂMARA Gilberto MONTEIRO Antônio Miguel Vieira Disponível em httpwwwdpiinpe brgilbertolivroanalisecap1intropdf Acesso em 24 abr 2016 CARREIRA Duarte 2010 QGIS e CAD Disponível em httpblogviasigcom categorycad Acesso em 23 abr 2016 CEPSRM 2016 Centro Estadual de Pesquisas em Sensoriamento Remoto e Meteorologia Universidade Federal do Rio Grande do Sul Página Dinâmica para Aprendizado do Sensoriamento Remoto Disponível em httpwwwufrgsbr engcartPDASRsoftwareshtml6 Acesso em 23 abr 2016 CHRISTOPHERSON Robert W 2012 Geossistemas uma introdução à geografia física 7 edição Editora Bookman Porto Alegre 728 p DAVIS Clodoveu 2000 Criação de buffers MundoGEO Disponível em http mundogeocomblog20001001criacaodebuffers Acesso em 25 abr 2016 ESRI Environmental Systems Research Institute 1997 Understanding GIS The ARCINFO method Environmental Systems Research Institute Inc John Wiley Sons New York Fourth Edition 526 p REFERÊNCIAS T3 84 Sistema de informação geográfica ESRI Environmental Systems Research Institute 2011 ArcGIS Resource Center Disponível em httphelparcgiscomenarcgisdesktop100helpindexhtml KeyaspectsofGIS00v20000000r000000 Acesso em 15 abr 2016 FERNANDES Alexandre César Gurgel BIRBRAIR Lev GIRÃO Darlan GRANDJEAN Vincent 2011 Topologia e Singularidades Universidade Federal do Ceará Disponível em httpwwwmatufcbrportalptbrpesquisaareasdepesquisa13 artigosfixos48areatopologia Acesso em 24 abr 2016 FSF Free Software Foundation 2002 Categorias de sigs livres e não livres Disponível em httpwwwgnuorgphilosophycategoriesptbrhtml Acesso em 24 abr 2016 GRASS GIS 2014 User Interface Disponível em httpsgrassosgeoorg screenshotsuserinterface Acesso em 23 abr 2016 gvSIG Association 2009 gvSIG tecnologias e soluções livres para trabalhar com informação geográfica Disponível em httpwwwgvsigcomptprodutos Acesso em 23 abr 2016 MATIAS Lindon Fonseca 2001 Sistema de informações geográficas SIG teoria e método para representação do espaço geográfico Tese de doutorado Programa de PósGraduação em Geografia Humana da Universidade de São Paulo 325 p MEDEIROS Anderson Maciel Lima de 2011 O poder dos softwares livres para geoprocessamento Disponível em httpandersonmedeiroscompoder softwareslivresgeoprocessamento Acesso em 23 abr 2016 MENKE Aline Brignol CARVALHO JUNIOR Osmar Abílio de GOMES Roberto Arnaldo Trancoso MARTINS Éder de Souza OLIVEIRA Sandro Nunes de 2009 Análise das mudanças do uso agrícola da terra a partir de dados de sensoriamento remoto multitemporal no Município de Luis Eduardo Magalhães BA Brasil Revista Sociedade Natureza v 21 n 3 p 315 326 Disponível em httpwww scielobrpdfsnv21n3a07v21n3pdf Acesso em 26 abr 2016 MIOTO Camila Leonardo OLIVEIRA José Renato Silva de MARINI Leandro Bonfietti COSTA Paulo Henrique da GAMARRA Roberto Macedo MARCATO JUNIOR José PARANHOS FILHO Antonio Conceição 2015 Noções básicas de geoprocessamento para análises ambientais Editora UFMS 1 Ed 154 p MIOTO Camila Leonardo PEREIRA Luciana Escalante OLIVEIRA José Renato Silva de ALBREZ Edilce do Amaral FORBRIG Lucas Cemin PARANHOS FILHO Antonio Conceição 2016 Softwares livres e gratuitos In Geotecnologias em Aplicações Ambientais PARANHOS FILHO Antonio Conceição MIOTO Camila Leonardo MARCATO JUNIOR José CATALANI Thais Gisele Torres organizadores 1 Ed Campo Grande Editora UFMS 2016 383 p T3 85 Sistema de informação geográfica PARANHOS FILHO Antonio Conceição FIORI Alberto Pio DISPERATI Leonardo LUCCHESI Cristiane CIALI Alessandro LASTORIA Giancarlo 2003 Avaliação multitemporal das perdas dos solos na Bacia do Rio Taquarizinho através de SIG Boletim Paranaense de Geociências n 52 Editora da UFPR Curitiba PR p 4959 PARANHOS FILHO Antonio Conceição GAMARRA Roberto Macedo 2016 SIG Sistema de Informações Geográficas In Geotecnologias em Aplicações Ambientais PARANHOS FILHO Antonio Conceição MIOTO Camila Leonardo MARCATO JUNIOR José CATALANI Thais Gisele Torres organizadores 1 Ed Campo Grande Editora UFMS 2016 383 p PARANHOS FILHO Antonio Conceição CATALANI Thais Gisele Torres 2016 Modelagem do Terreno In In Geotecnologias em Aplicações Ambientais PARANHOS FILHO Antonio Conceição MIOTO Camila Leonardo MARCATO JUNIOR José CATALANI Thais Gisele Torres organizadores 1 ed Campo Grande Editora UFMS 2016 383 p PORTILHO Gabriela 2009 O que é um pixel Revista Mundo Estranho Editora Abril Disponível em httpmundoestranhoabrilcombrmateriaoqueeum pixel Acesso em 23 abr 2016 QGIS 2016 Topologia Disponível em httpdocsqgisorg22ptPTdocs gentlegisintroductiontopologyhtml Acesso em 23 abr 2016 ROCHA Cézar Henrique Barra 2000 Geoprocessamento tecnologia transdisciplinar Ed do Autor Juiz de Fora Minas Gerais 220 p RUFINO Alexandra Alves Introdução ao Geoprocessamento 2008 Disponível em httpslideplayercombrslide358103 Acesso em 19 abr 2016 SENE Eustáquio de Geografia Geral e do Brasil espaço geográfico e globalização 2 ed São Paulo Scipione 2013 SILVA Vanessa Cecília Benavides MACHADO Patrícia de Sá 2010 Iniciando no ArcGIS Centro Universitário de Belo Horizonte Disponível em https unibhgeografiafileswordpresscom201104apostilaarcgisprofpatriciapdf Acesso em 23 abr 2016 SOUZA Leandro PAULO Marcos FILHO Ricardo IVY Paula SOUZA Vinícius 2010 Informática Aplicada Disponível em httpinforadm2010blogspotcom br2010082oqueecodigofonteoqueecodigohtml Acesso em 26 abr 2016 SPRING 2012 Disponível em httpwwwdpiinpebrspringportuguesindex html Acesso em 22 abr 2016 T3 86 Sistema de informação geográfica TIVIROLI Valter Alexandre PARANHOS FILHO Antonio Conceição 2009 Análise da vulnerabilidade natural da Bacia do Rio Negro MS Encontro de Iniciação Científica da UFMS Disponível em httpwwwproppufmsbrgestortitanphpt argetopenFilefileId445 Acesso em 25 abr 2016 Hardware é a estrutura física do computador ou seja o conjunto de componentes do computador que são monitor teclado gabinete e mouse Software são os programas que possibilitam a realização de atividades em um computador ou seja é o conjunto de instruções regras programas Layers são camadas ou planos de informação que representam os dados espaciais sendo a representação espacial georreferenciada que descreve as formas e as dimensões dos elementos do mundo real SILVA e MACHADO 2010 Em um SIG é possível trabalhar com diversos layers sobrepostos Raster um dado raster é um tipo de formato de dados espaciais São dados memorizados através da criação de uma grade regular onde a cada célula vem associado um valor que representa um atributo Também pode ser chamado de dado matricial Imagens de satélite fotografias aéreas modelos digitais de elevação são exemplos de dados raster Pixel é a menor unidade de uma imagem digital O termo vem da expressão picture element elemento da imagem em inglês Ao dar um zoom numa imagem digital é possível identificar que ela é formada por vários quadradinhos que são os pixels Os pixels são agrupados em linhas e colunas para formar uma imagem PORTILHO 2009 Modelos Digitais de Elevação MDE é um tipo de modelo digital de terreno MDT forma de representação de uma característica ou de algum fenômeno espacial ambiental da superfície terrestre que representa o relevo do terreno ou seja é um modelo que representa digitalmente a superfície topográfica do terreno PARANHOS FILHO e CATALANI 2016 São empregados para a delimitação automática de bacias hidrográficas e também para gerar mapas de declividade de uma determinada área Códigofonte os programas de computador são formados por códigos escritos em ordem lógica pelos programadores através de diversas linguagens Esses códigos são chamados de códigofonte SOUZA et al 2010 Um programador precisa escrever o software em uma linguagem computacional como o C por exemplo GLOSSÁRIO Tema 4 Introdução ao geoprocessamento conceitos de sensoriamento Remoto Definição de Sensoriamento Remoto O sensoriamento remoto é uma tecnologia imersa nas geotecnologias o qual pode ser aplicado a inúmeras atividades além de prover dados fundamentais à alimentação de ambientes de Sistemas de Informação Geográfica SIGs assunto tratado no tema anterior O sensoriamento remoto é uma técnica para observar a superfície da Terra ou da atmosfera Meneses e Almeida 2012 afirmam que o termo Sensoriamento Remoto foi criado para indicar o desenvolvimento de nova tecnologia capaz de obter imagens da superfície terrestre a distâncias remotas Por isso a definição mais conhecida ou clássica de sensoriamento remoto é POR DENTRO DO TEMA Sensoriamento remoto é uma técnica de obtenção de imagens dos objetos da superfície terrestre sem que haja um contato físico de qualquer espécie entre o sensor e o objeto MENESES E ALMEIDA 2012 pg 3 Sensoriamento Remoto é uma ciência que visa o desenvolvimento da obtenção de imagens da superfície terrestre por meio da detecção e medição quantitativa das respostas das interações da radiação eletromagnética com os materiais terrestres Os mesmos autores indicam ainda uma definição mais ampla e científica qual seja T4 88 Introdução ao geoprocessamento conceitos de sensoriamento Remoto Paranhos Filho et al 2016 resumem que o Sensoriamento Remoto é a obtenção de dados ou imagens de um objeto ou fenômeno que está distante do sensor de amostragem Isto inclui além das imagens de satélite e radar as fotografias aéreas digitais ou não digitais Portanto essas definições apresentam como ponto em comum a forma de maneira remotamente isto é a uma determinada distância e o meio o sensor pelo qual os dados ambientais são adquiridos As imagens de satélite representam amostras de energia eletromagnética após sua interação com a atmosfera e com a superfície terrestre Estas amostras podem ser registradas eletronicamente ou fotograficamente Existe diferença entre a imagem de satélite e uma fotografia tradicional porque a fotografia passa pelo processo de revelação e abrange o filmepelícula A sensibilidade da fotografia depende do tipo de filme utilizado por outro lado a imagem depende das características do sensor que o amostrará PARANHOS FILHO et al 2016 As imagens de satélite oferecem possibilidades interessantes de gerarem informações precisas para avaliação e evolução de diversas variações temáticas da superfície terrestre que podem ser utilizadas para vislumbrar a evolução do uso e ocupação da área em estudo através das tendências e das relações entre os elementos da paisagem e consequentemente dos impactos causados no meio ambiente possibilitando simulações que podem auxiliar em ações de planejamento além de possibilitar a detecção de mudanças geoambientais GRIGIO 2008 A disponibilização de dados de sensores remotos aliada às evoluções computacionais tornou mais rápida e dinâmica a entrada de dados em ambiente SIG assim como a geração de suas saídas produtos Desta maneira a utilização de SIGs no planejamento e gestão ambiental no contexto atual aponta uma solução de rápida implementação e de grande utilidade Espectro Eletromagnético A radiação eletromagnética apresenta como característica sua dualidade no seguinte sentido de se apresentar como forma de ondas e outra de energia Assim sua propagação se dá pelo espaço vazio como a luz solar Esse conceito de dualidade é extremamente importante para o sensoriamento remoto porque ao analisar uma imagem proveniente do sensoriamento remoto a coexistência da radiação eletromagnética na forma de onda e na forma de energia deverá ser considerada a fim de esclarecer o que se observa nas imagens com referência às características dos objetos portanto seu comportamento espectral MENESES E ALMEIDA 2012 A energia eletromagnética pode ser mensurada em função de espectro eletromagnético que é o desempenho de seu comprimento de onda ou de sua frequência Figura 1 T4 89 Introdução ao geoprocessamento conceitos de sensoriamento Remoto Fonte LIU 2007 Figura 1 Espectro da Radiação Eletromagnética Paranhos Filho et al 2016 apontam que os sensores captam a radiação eletromagnética emitida pela superfície do alvo imageado em comprimento de onda específico O desenvolvimento da refletância de um corpo em função do comprimento de onda define o seu comportamento espectral isto é sua assinatura espectral Assim as informações gravadas pelos sensores nada mais são que o registro das interações da energia eletromagnética com a superfície da Terra LIU 2007 A Figura 2 mostra as variações de energia refletidas pelos objetos da superfície terrestre como a vegetação a água e o solo que refletem absorvem e transmitem radiação eletromagnética em proporções que variam com o comprimento de onda Fonte Florenzano 2002 Figura 2 Comprimento de onda da vegetação da água e do solo T4 90 Introdução ao geoprocessamento conceitos de sensoriamento Remoto Os alvos de interesse da superfície terrestre podem então ser identificados mapeados e estudados com base nas suas características espectrais Portanto para fazer uso efetivo dos dados obtidos por sensoriamento remoto é necessário conhecer as características espectrais dos vários materiais de estudos nas inúmeras aplicações na prática é necessário conhecer fatores que influenciam estas características Observe a Figura 3 que é mais um exemplo das assinaturas espectrais de determinados alvos Fonte Jensen 1986 Figura 3 Assinatura espectral de vários objetos sobre a superfície terrestre Por meio do mecanismo de assinatura espectral o Sensoriamento Remoto proporciona muitas aplicações em mapeamento do uso e cobertura da Terra agricultura mapeamento de solos silvicultura observação militar e levantamento geomorfológico monitoramento do desmatamento a dinâmica da vegetação a dinâmica de qualidade da água planejamento urbano e outras A radiação é a forma de propagação da energia eletromagnética que se dá por meio de espaço livre ou indiretamente pela reflectância espalhamento e irradiância ao sensor LIU 2007 A fonte de radiação eletromagnética pode ser o próprio objeto porque apresenta uma temperatura acima de zero absoluto o que significa uma movimentação aleatória das partículas dos átomos de maneira a emitir uma radiação eletromagnética Temos também a fonte mais potente o Sol proporcional à sua alta temperatura de superfície e a Terra Entretanto a radiação solar ao chegar à superfície terrestre sofre várias influências atmosféricas como os espalhamentos absorção refletâncias múltiplas LIU 2007 O espalhamento colabora para enfraquecer a eficiência do sensoriamento remoto na identificação dos alvos terrestres Como exposto por Meneses e Almeida 2012 os gases e particulados aerossóis da atmosfera propiciam o espalhamento do eixo de radiação solar ou até mesmo da radiação refletida pelas superfícies Nesse caso o sensor T4 91 Introdução ao geoprocessamento conceitos de sensoriamento Remoto receberá a energia refletida não somente do alvo Lp mas adicionada da radiação que a atmosfera espalhou Latm esse efeito é devido à atenuação da atmosfera Figura 4 Destacase ainda que a atmosfera terrestre é um sistema complexo e extremamente dinâmico mas existem métodos utilizados para minimizar seus efeitos Fonte Meneses e Almeida 2012 Figura 4 Atenuação atmosférica da energia refletida do alvo que chega ao sensor A radiância espectral medida pelos sensores de satélite é afetada pela absorção e espalhamento por partículas atmosféricas Assim para obter assinaturas espectrais precisas é necessário remover a interferência atmosférica utilizando métodos de correção atmosférica Existem inúmeros algoritmos que processam essa correção atmosférica e são encontrados nos Sistemas de Informação Geográficos Satélites e Sensores Os satélites são classificados em dois tipos os geoestacionários e os de órbita polar também conhecidos como geossincronizado e solar sincronizado respectivamente Em relação às suas aplicações são divididos em três grupos os satélites de comunicação satélites meteorológicos e satélites de recursos ambientais LIU 2007 Os satélites geoestacionários têm sua posição num ponto fixo no espaço de tal maneira sincronizado com a rotação da Terra Os satélites de órbita polar recebem esse nome pois estão circulando de polo a polo da Terra variando altura com relação à órbita e descrevendo uma órbita elíptica Os satélites podem ser reconhecidos como sensores óticos os quais operam na região ótica do espectro eletromagnético nas faixas do visível infravermelho próximo e infravermelho termal e se caracterizam também por serem passivos Os sensores de microondas os de radar podem ser passivos ou ativos esses quando servem como uma fonte e um receptor de energia eletromagnética LIU 207 Temos também os sensores não imageadores imageadores e fotográficos São os sensores que diferem uma imagem de satélite de outra T4 92 Introdução ao geoprocessamento conceitos de sensoriamento Remoto Características das Imagens de Satélites As imagens de satélites são constituídas por um arranjo de elementos sob o formato de uma malha ou grid Cada parte desse grid apresenta uma localização definida em um sistema de coordenadas do tipo linha e coluna representados por x e y respectivamente Para um mesmo sensor cada parte do grid o pixel representa um valor chamado de digital number DN CROSTA 1993 A intensidade de um pixel é digitalizada e gravada como um número digital Assim o DN de cada pixel representa a intensidade da energia eletromagnética refletida ou emitida medida pelo sensor Figura 5 O endereço de um elemento de imagem é indicado por sua linha e coluna na imagem coordenadas bidimensional Há uma correspondência entre o endereço de linhacoluna de um pixel e as coordenadas geográficas por exemplo longitude latitude do local imageado A localização exata de cada pixel no terreno deve ser derivável a partir dos seus índices de linha e coluna dada a geometria da imagem e os parâmetros da órbita de satélite CRISP 2001 Fonte PDASR s dada Figura 5 a imagem digital com grupo de pixels selecionados b zoom da janela de 9x9 pixels c valor dos contadores digitais da função Vários tipos de medição podem ser feitos a partir do imageamento da superfície por um único pixel Cada tipo de medição forma uma imagem que carrega alguma informação específica sobre a área Uma imagem é formada de múltiplas camadas Cada imagem é um componente da camada na imagem multicamada em layers Dependendo do tipo do sensor acoplado no satélite diferentes características das imagens são apresentadas Essas características são os tipos de resolução de uma imagem de satélite São quatro os tipos de resolução T4 93 Introdução ao geoprocessamento conceitos de sensoriamento Remoto 1 Resolução Espectral 2 Resolução Espacial 3 Resolução Radiométrica 4 Resolução Temporal Vamos explicar cada uma delas pois o entendimento delas é muito importante para a escolha da imagem de satélite a ser empregada para um determinado objetivo 1 Resolução Espectral Referese ao intervalo de comprimento de ondas do espectro eletromagnético Por exemplo um sensor espectral de oito bandas mede a energia eletromagnética em oito diferentes comprimentos de ondas Os sensores que medem ao menos quatro intervalos diferentes de comprimento de ondas são chamados de multiespectrais A compreensão das diferentes resoluções espectrais é fundamental para o reconhecimento de diferentes coberturas do solo PARANHOS FILHO et al 2016 Meneses e Almeida 2012 apontam que o termo resolução espectral envolve pelo menos três parâmetros de medida a o número de bandas que o sensor possui b a largura em comprimento de onda das bandas c as posições em que as bandas estão situadas no espectro eletromagnético Veremos um exemplo prático referente ao efeito da resolução espectral na identificação de um determinado alvo Na Figura 6 A onde uma banda de comprimento de onda abrange 155 a 175 µm infravermelho médio não identifica grandes rios pois a baixa reflectância da água e da vegetação é praticamente igual nesse comprimento de onda não ocorrendo contraste entre os dois tipos de alvos Já a Figura 6 B mostra uma banda de comprimento 076 a 09 µm infravermelho próximo nessa banda os rios estão mais nítidos para a identificação porque a água possui uma baixa reflectância enquanto a vegetação da floresta mata ciliar tem uma alta reflectância estabelecendo uma razão de alto contraste entre os dois alvos MENESES E ALMEIDA 2012 T4 94 Introdução ao geoprocessamento conceitos de sensoriamento Remoto Fonte A autora Figura 6 Imagens da região do Pantanal nas bandas do visível a e do infravermelho próximo b exemplificando o efeito da resolução espectral no contraste do rio com a vegetação Concluise que objetos que são consideravelmente menores do que a resolução espacial podem ser identificados na imagem de satélite caso seu contraste com os objetos vizinhos seja suficientemente alto proporcionando seu destaque A visualização das imagens de satélite coloridas é dada pela mesma propriedade que forma as paletas Com base nas três cores básicas ou primárias como o azul o verde e o vermelho a mistura em proporções adequadas pode gerar a maioria das cores encontradas no espectro visível Observe na Figura 7 que as matizes formadas podem ser agrupadas em vermelho do inglês RedR Verde GreenG e Azul BlueB A mistura das três cores primárias forma o branco Fonte Nota de Aula 2016 Figura 7 Cores de luz primária a partir da combinação de vermelho verde e azul são obtidas todas as cores do visível T4 95 Introdução ao geoprocessamento conceitos de sensoriamento Remoto Portanto as imagens multiespectrais coloridas são formadas através da combinação de várias faixas do espectro imageado as chamadas bandas espectrais A formação das imagens chamadas de falsa cor é porque a luz visível é composta de três bandas ou canais R G B É com esses canais que os SIGs também trabalham e ao combinar nesses canais as bandas espectrais teremos como resultado uma imagem colorida Com o intuito de facilitar a fotointerpretação das imagens muitas vezes o operador do sistema com base principalmente em sua experiência combina as bandas de maneiras diferentes Por exemplo o R corresponde ao infravermelho próximo o G ao infravermelho médio e o B ao visível azul O resultado é uma imagem colorida mas com cores diferentes das reais daí o nome composição falsacor PARANHOS FILHO et al 2016 Na Figura 8 a vegetação ganha destaque estando em vermelho Fonte A autora Figura 8 Combinação falsacor em destaque a vegetação em vermelho 2 Resolução Espacial A resolução espacial é a característica mais comumente avaliada Tratase da dimensão ao solo representada pelo pixel da imagem PARANHOS FILHO 2016 Cada satélite produz uma resolução espacial característica como exemplo o satélite chamado CBERS Satélite Sinobrasileiro de recursos terrestres que gera uma imagem com resolução espacial de 20 metros Veremos outros exemplos no tópico sobre as caraterísticas dos principais satélites A resolução espacial é determinada pela projeção geométrica no terreno subtendido pelo campo de visão instantânea denominado IFOV MENESES E ALMEIDA 2012 A resolução espacial é determinada principalmente pelo campo de vista instantânea IFOV do sensor que é uma medida da área da superfície vista por um único elemento detector num dado instante no tempo assim o tamanho do pixel é determinado pela distância de amostragem A imagem alta resolução referese a uma imagem de tamanho pequeno do pixel nela detalhes finos podem ser observados por exemplo as imagens IKonos temos também a de média resolução mostrada na Figura 9 B imagem Spot Por outro lado uma imagem de baixa resolução é uma imagem que T4 96 Introdução ao geoprocessamento conceitos de sensoriamento Remoto tem um grande tamanho do pixel assim apenas características grosseiras podem ser observadas na imagem por exemplo as imagens Landsat mostradas na Figura 9 A Observe a relação de comparação entre a resolução espacial e a escala de trabalho A Tabela 1 apresenta algumas escalas de trabalho propostas para elaboração de uma carta temática Importante destacar que nos produtos cartográficos produzidos por imagens de satélite além do erro graficismo tema tratado em discussões anteriores devese levar em conta o erroprecisão e a acurácia da correção geométrica aplicada à imagem de satélite PARANHOS FILHO 2016 Fonte Meneses e Almeida 2007 Figura 9 A imagens dos satélites Landsat com resolução espacial de 30m B Spot com 10 m e C Ikonos com 1 m de uma porção do lago Paranoá de Brasília Fonte Paranhos Filho 2012 Tabela 1 Resolução espacial e escalas de trabalho sugeridas como referência na elaboração de cartas temáticas Resolução Espacial Maior Escala de Trabalho Sugerida 1m 15000 10m 125000 15m 140000 20m 150000 A resolução espacial é importante porque ela define a escala de trabalho embora não seja o único parâmetro a ser considerado ao estabelecer a escala Paranhos Filho 2016 destaca ainda que relacionado ao tamanho do pixel um termo comum de ser empregado é o estouro de pixel o qual se refere à imagem com um zoom tal que permite a individualização dos pixels da imagem o que prejudica a interpretação da imagem 3 Resolução Radiométrica Segundo Paranhos Filho 2016 a resolução radiométrica é a quantidade máxima de níveis de informação em que a imagem pode ser obtida é a amplitude de valores possíveis para os números digitais dos pixels que compõem a imagem Quanto maior é a quantização maior será a qualidade visual da imagem observe a Figura 10 T4 97 Introdução ao geoprocessamento conceitos de sensoriamento Remoto Fonte Meneses e Almeida 2012 Figura 10 Exemplos de imagens com diferentes níveis de quantização ou de resolução radiométricas Devido à capacidade de armazenamento finito um número digital é armazenado com um número finito de bits dígitos binários O número de bits determina a resolução radiométrica da imagem Por exemplo um número digital de 8 bits varia de 0 a 255 ou seja 28 enquanto que um número digital de 11 bits varia de 0 a 2047 ou seja 211 O valor detectado de intensidade tem de ser dimensionado e quantizado para caber dentro deste intervalo de valor 4 Resolução Temporal Referese ao intervalo de tempo necessário para que o satélite reamostre o mesmo ponto da superfície terrestre PARANHOS FILHO 2016 Portanto nada mais é do que a frequência com que o sensor revisita uma área e obtém imagens periódicas ao longo de sua vida útil Isso só é possível porque os satélites de sensoriamento remoto executam sempre o mesmo plano de órbita sendo assim ele é sempre fixo e ortogonal ao sentido de rotação da Terra Assim o satélite passa sobre o mesmo ponto da superfície da Terra na mesma hora MENESES E ALMEIDA 2012 A resolução temporal é importante pois possibilita o monitoramento da cobertura do solo O trabalho de Paranhos Filho et al 2014 é um exemplo de aplicação da dinâmica da resolução temporal para o mapeamento no caso a análise da variação da cobertura do solo no Pantanal de 2003 a 2010 através de sensoriamento remoto o qual utilizou imagem Modis para executar o trabalho de anos diferentes A Figura 11 mostra o resultado desse mapeamento T4 98 Introdução ao geoprocessamento conceitos de sensoriamento Remoto Observe que o que difere uma imagem de satélite de outra é o tipo de sensor o qual resulta em características de resoluções diferentes A Figura 12 exemplifica todos os tipos de resolução Fonte Paranhos Filho 2014 Figura 11 Cobertura do solo em 2003 e 2010 Fonte Paranhos Filho et al 2016 Figura 12 Exemplo de dados de resoluções O conceito de cada resolução pode ser resumido em Resolução Espectral se refere ao intervalo do espectro eletromagnético amostrado Resolução Espacial é o tamanho que o pixel da imagem representa ao solo Resolução Radiométrica é a quantidade de níveis de T4 99 Introdução ao geoprocessamento conceitos de sensoriamento Remoto informação de uma imagem Resolução Temporal é o tempo necessário para que o satélite obtenha uma nova imagem do mesmo ponto da superfície PARANHOS et al 2016 pg 31 Conhecer cada resolução é muito importante no conhecimento de qual imagem será empregada para um determinado objetivo Portanto o Sensoriamento Remoto é uma ciência extensa que abrange muitas áreas de apoio e desenvolvimento Empresas da iniciativa pública e da iniciativa privada têm usado recursos do sensoriamento remoto para executar suas atividades assunto ilustrado no último tema a ser trabalhado Sem dúvida as imagens de satélites desempenham um papel importante no sensoriamento remoto fornecendo informações sobre a superfície da Terra O sistema de Sensoriamento Remoto oferece basicamente quatro componentes principais para medir e registrar dados sobre uma área com uma determinada distância Estes componentes incluem a fonte de energia o caminho de transmissão o alvo e o sensor do satélite A fonte de energia a energia eletromagnética é muito importante como já foi exposto anteriormente pois é o meio necessário para transmitir a informação a partir do alvo para o sensor O Sensoriamento Remoto produz informações sobre o mapeamento da cobertura do solo por meio da classificação de características espectrais tais como a vegetação solo água florestas e área urbanas Apresenta assim inúmeras aplicações como em mapeamento do uso da terra e da cobertura agricultura mapeamento de solos silvicultura urbanismo investigações arqueológicas observação militar e levantamento geomorfológico as mudanças de cobertura da terra o desmatamento a dinâmica da vegetação a dinâmica de qualidade da água crescimento urbano planejamento urbano entre outras O sensoriamento remoto é uma ciência exploratória uma vez que fornece imagens de áreas de uma forma rápida e eficiente e tenta demonstrar o cenário atual em uma área de estudo As fotografias aéreas são outra vertente de trabalho de informação geoespacial entretanto apresentam algumas limitações como o custo e o tempo para desenvolvimento dos métodos de aquisição Os benefícios do uso do sensoriamento remoto são inúmeros como no uso para ingressar em áreas de difícil acesso para trabalho de campo e fornecer uma pesquisa mais detalhada permanente e objetiva que oferece uma perspectiva diferente Assim a detecção remota é a ciência de aquisição de informações sobre a superfície da Terra sem realmente estar em contato com a mesma O processo de detecção T4 100 Introdução ao geoprocessamento conceitos de sensoriamento Remoto remota envolve uma interação entre a radiação incidente e os alvos de interesse Sensoriamento Remoto Aplicado às Áreas de Meteorologia Hidrologia Agricultura e Meio Ambiente O vídeo é uma palestra com o pesquisador Doutor Flavio Andre Cecchini Deppe do Instituto Tecnológico Simepar Centro Politécnico da UFPR Nesta palestra são apresentados termos técnicos do Sensoriamento Remoto os vários tipos de imagens e a importância de se entender o comportamento espectral dos alvos e as características dos sensores remotos e as inúmeras aplicações nas áreas de meteorologia radares de obtenção de dados precipitação por radares e satélites hidrologia monitoramento de áreas inundadas e informação sobre altimetria agricultura monitoramento fenológico por índice de vegetação e por fim no meio ambiente monitoramento de desmatamento e plumas de queimada Sensoriamento Remoto Aplicado às Áreas de Meteorologia Hidrologia Agricultura e Meio Ambiente Disponível em httpswwwyoutubecomwatchvHpvV485CBPo Acesso em 21 de abril de 2016 Tempo 4150 minutos Sensoriamento Remoto Esse vídeo mostra a dinâmica de obtenção e gerenciamentos das aquisições das imagens de satélites pelo Instituto de Pesquisa Nacional Demonstra a dinâmica de distribuição das imagens CBERS Sensoriamento Remoto Disponível em httpswwwyoutubecomwatchvrSRWKiOatPo Acesso em 02 de junho de 2016 Tempo 324 minutos As Fotografias Aéreas Verticais como uma Possibilidade na Construção de Conceitos no Ensino de Geografia O artigo da autora Valéria Cazzeta trata sobre a aplicação de conceito de fotografias aéreas verticais para discussão do uso do território por meio da elaboração de ACOMPANHE NA WEB T4 101 Introdução ao geoprocessamento conceitos de sensoriamento Remoto croquis com alunos de uma classe da 6ª série do Ensino Fundamental de uma escola pública de Rio Claro SP Perceba a aplicação na investigação de um instrumental técnico o Sensoriamento Remoto para construir conceitos geográficos em contexto escolar Cazzeta Valéria As Fotografias aéreas verticais como uma possibilidade na construção de conceitos no ensino de geografia Cad Cedes Campinas v 23 n 60 p 210217 agosto 2003 Disponível em httpwwwscielobrpdf0Dccedesv23n6017277pdf Acesso em 21 de abril de 2016 Sensoriamento remoto Observando a Terra Desde o Espaço Nessa palestra com o professor do Instituto de Física da UFRGS Jorge Ricardo Ducati é discutida a obtenção das informações sobre objetos sem ter contato físico com eles observandoos à distância Neste programa você conhecerá diversas técnicas de sensoriamento remoto desde níveis microscópicos até os satélites em órbita Além de ficar por dentro também das inovadoras pesquisas que a UFRGS realiza com imagens da superfície terrestre captadas do espaço Sensoriamento remoto observando a Terra desde o espaço Jorge Ricardo Ducati Disponível em httpswwwyoutubecomwatchvDx3vzJ08ua0 Acesso em 21 de abril de 2016 Tempo 2841 minutos Sensoriamento Remoto Revisão Essa é uma aula de revisão do Instituto Federal de Pernambuco sobre todos os temas trabalhados nesse tema de aula como o conceito de Sensoriamento Remoto características das imagens de satélites por meio de suas resoluções e as possíveis aplicações Aproveite para fazer uma revisão sobre o assunto Aula de revisão Sensoriamento Remoto Revisão Disponível em httpswwwyoutubecomwatchvesvsd0IMGE8 Acesso em 21 de abril de 2016 Tempo 1723 minutos Divisão de Geração de Imagens Nesse site estão disponibilizadas várias imagens pelo Instituto Nacional de Pesquisa Espacial As imagens dos satélites Landsat Cbers e outros estão ofertadas para consulta e download Aproveite para navegar nessa página e verificar os dados de T4 102 Introdução ao geoprocessamento conceitos de sensoriamento Remoto sensoriamento remoto disponíveis sobre o Brasil acesse o catálogo de imagens e observe a quantidade de satélites disponíveis Divisão de Geração de Imagens Disponível em httpwwwdgiinpebrsiteDgiindexptphp Acesso em 21 de abril de 2016 Análise da Variação da Cobertura do Solo no Pantanal de 2003 a 2010 Através de Sensoriamento Remoto Nesse artigo já citado no corpo do texto do seu Caderno de Atividades os autores apresentam como proposta o uso de imagens MODIS para estimar as diferenças de cobertura do solo do Pantanal entre os anos de 2003 e 2010 avaliando a capacidade dessas imagens na identificação das mudanças na cobertura do solo da região do Pantanal Observe a importância das resoluções no sucesso dessa pesquisa Paranhos Filho A C Moreira E S Oliveira A K M Pagotto T C S Mioto C L 2014 Análise da variação da cobertura do solo no Pantanal de 2003 a 2010 através de sensoriamento remoto Eng Sanit Ambient 19 69 76 Disponível em httpwwwscielobrpdfesav19nspe14134152esa19 spe0069pdf Acesso em 29 de abril de 2016 Brasil Tecnologias Brasileiras Ajudam Vigilância do Desmatamento na Amazônia Nessa reportagem é mostrado o uso de geotecnologias destacando as imagens de satélites no monitoramento do desmatamento como um fundamental instrumento no sucesso da fiscalização na floresta amazônica Após o uso de imagens de satélites e programas de computador em sete anos o desflorestamento da floresta caiu de 27 mil quilômetros quadrados para 6 mil BrasilTecnologias brasileiras ajudam vigilância do desmatamento na Amazônia Disponível em httpswwwyoutubecomwatchvEX04eqcrFcg Acesso em 29 de abril de 2016 Tempo 742 minutos T4 103 Introdução ao geoprocessamento conceitos de sensoriamento Remoto Instruções Agora chegou a sua vez de exercitar seu aprendizado A seguir você encontrará algumas questões de múltipla escolha e dissertativas Leia cuidadosamente os enunciados e atentese para o que está sendo pedido Questão 1 Os sistemas de Sensoriamento Remoto disponíveis atualmente fornecem dados repetitivos e consistentes da superfície da Terra Defina o Sensoriamento Remoto Questão 2 A fonte de radiação eletromagnética o sistema sensor e o alvo são os principais componentes envolvidos no processo de aquisição de dados de sensoriamento remoto passivo Assinale a alternativa que é parâmetro medido pelo sistema sensor a Radiância b Reflexos dos alvos c Irradiância d Retroespalhamento e Radiação Questão 3 Sobre as características das imagens de satélites julgue as afirmações a seguir I Resolução radiométrica é medida pelo número de bits II A resolução temporal é medida em metros III Resolução espectral é medida em dias Estáão corretos apenas os items a I b II c I e II AGORA É A SUA VEZ T4 104 Introdução ao geoprocessamento conceitos de sensoriamento Remoto d II e III e I II e III Questão 4 As características das imagens são marcadas pela sua resolução espacial temporal radiométrica e espectral Defina cada uma delas Questão 5 As imagens representam formas de captura indireta de informação espacial e constituem num importante instrumento em um trabalho com geotecnologias Descreva a importância de conhecer as características das resoluções de uma imagem de satélite T4 105 Introdução ao geoprocessamento conceitos de sensoriamento Remoto Neste tema você aprendeu sobre o conceito de Sensoriamento Remoto e seu princípio de funcionamento O sensoriamento remoto é uma técnica para observar a superfície da Terra ou a atmosfera sem que haja contato com a mesma e utiliza o espectro eletromagnético como meio de coletar as informações O funcionamento é pelo registro da energia eletromagnética refletida ou emitida pela superfíciealvo A quantidade de radiação de um objeto chamada radiância é influenciada por propriedades do objeto e pela radiação que atinge o objeto irradiância Você verificou que a diferença das imagens de satélites é dada pelo tipo de sensor responsável pelo imageamento o qual gera características diferentes nas suas resoluções Agora você sabe o quão importante é conhecer a resolução espacial espectral radiométrica e temporal de uma imagem de satélite para poder determinar a aplicação da imagem no alcance de um objetivo Não se esqueça de que a escolha de uma imagem de satélite é feita por meio das características de suas resoluções FINALIZANDO T4 106 Introdução ao geoprocessamento conceitos de sensoriamento Remoto T4 107 Introdução ao geoprocessamento conceitos de sensoriamento Remoto AULA DE REVISÃO DE SENSORIAMENTO REMOTO Disponível em httpswww youtubecomwatchvesvsd0IMGE8 Acesso em 21 de abril de 2016 CAZZETA V As Fotografias aéreas verticais como uma possibilidade na construção de conceitos no ensino de geografia Cad Cedes Campinas v 23 n 60 p 210217 agosto 2003 Disponível em httpwwwscielobrpdf0D ccedesv23n6017277pdf Acesso em 21 de abril de 2016 CRISP Centre for Remote Imaging Sensing and Processing 2001 CDRom PRINCIPLES OF REMOTE SENSING Disponível em httpwwwcrispnusedu sgresearchtutorialrsmainhtm Acesso em 29 de abril de 2016 CROSTA Álvaro Penteado Processamento Digital de Imagens de Sensoriamento Remoto Ed rev Campinas SP IGUNICAMP 1993 DUCATI Jorge Ricardo Sensoriamento remoto observando a Terra desde o espaço Disponível em httpswwwyoutubecomwatchvDx3vzJ08ua0 Acesso em 21 de abril de 2016 FLORENZANO Tereza Gallotti Imagens de satélites para estudos ambientais São Paulo Oficina de Textos 2002 GRIGIO A M Aplicação de sensoriamento remoto e sistema de informação geográfica na determinação da vulnerabilidade natural e ambiental do município de Guamaré RN simulação de risco às atividades da indústria petrolífera Natal RN 2003 Dissertação de Mestrado Programa de PósGraduação em Geodinâmica e Geofísica UFRN 2003 230p INMET Instituto Nacional de Meteorologia Glossário Disponível em httpwww inmetgovbrhtmlinformacoesglossarioglossariohtml Acesso em 29 de abril de 2016 JENSEN J R Introductory digital image processing a remote sensing perspective New Jersey PrenticeHall 1986 p 379 LIU W T H Aplicações de Sensoriamento Remoto Campo Grande Ed UNIDERP 881p 2007 MENESES P R ALMEIDA T 2012 Introdução ao Processamento de Imagens de Sensoriamento Remoto UNB pg 276 MICHA D N PENELLO G M KAWABATA M S CAMAROTTI T 2011 Vendo REFERÊNCIAS T4 108 Introdução ao geoprocessamento conceitos de sensoriamento Remoto o invisível Experimentos de visualização do infravermelho feitos com materiais simples e de baixo custo Revista Brasileira de Ensino de Física v 33 n 1 1501 1506 NOTA DE AULA Física Disponível em httpwwwaulasfisicaquimica com8f13html Acesso em 30de abril de 2016 PARANHOS FILHO A C Moreira E S Oliveira A K M Pagotto T C S Mioto C L 2014 Análise da variação da cobertura do solo no Pantanal de 2003 a 2010 através de sensoriamento remoto Eng Sanit Ambient 19 6976 PARANHOS FILHO Antonio Conceição MIOTO Camila Leonardo MARCATO JUNIOR José CATALANI Thais Gisele Torres Geotecnologias em Aplicações Ambientais 1 ed Campo Grande Editora UFMS 2016 383 p PDASR s data Dinâmica para Aprendizado do Sensoriamento Remoto Disponível em httpwwwufrgsbrengcartPDASRestrimhtml Acesso em 26 de abril de 2016 PESQUISA NACIONAL POR AMOSTRA DE DOMICÍLIOS PNAD 2003 Síntese de indicadores Rio de Janeiro IBGE Disponível em httpwwwibgegovbr populaçãopesquisa nacional por amostra de domicílios pnad Acesso em29 de abril de 2016 SAUSEN T 2005 Tópicos em Meio Ambiente e Ciências Atmosféricas INPE São José dos Campos pg14 Sensoriamento remoto aplicado às áreas de meteorologia hidrologia agricultura e meio ambiente Disponível em httpswwwyoutubecom watchvHpvV485CBPo Acesso em 21 de abril de 2016 Acurácia Também chamada de acuracidade descreve a proximidade do valor amostrado com o valor verdadeiro é a diferença entre o valor esperado e o valor verdadeiro PARANHOS FILHO et al 2016 Digital Number Ou número digital é o valor numérico associado ao pixel Pode representar a resposta espectral naquele ponto uma cor ou outro tipo de grandeza como altitude ou teor de um bem mineral PARANHOS FILHO 2016 Geoestacionário Satélite que possui mesma velocidade angular à da Terra dando a ilusão de estar parado sobre uma determinada área terrestre PARANHOS FILHO GLOSSÁRIO T4 109 Introdução ao geoprocessamento conceitos de sensoriamento Remoto 2016 Precisão É o grau de concordância de uma série de medidas feitas sobre condições similares Ainda desvio de um conjunto de valores de sua média Traduz portanto a confiabilidade da imagem em possibilitar ao usuário uma avaliação da dispersão ao se tomar posições planimétricas Associase ao desvio padrão das medições PARANHOS FILHO et al 2016 Radiação eletromagnética A radiação eletromagnética é definida como sendo a forma de energia que se move na forma de ondas ou partículas eletromagnéticas à velocidade da luz e que não necessita de um meio material para se propagar SAUSEN 2005 Satélites meteorológicos São destinados somente para recepção e transmissão de informações meteorológicas Existem duas classes os geoestacionários e os de órbita polar O primeiro mantém a mesma posição relativa ao Equador quando da rotação da Terra Já o segundo a órbita inclui passagens próximas ou sobre ambos os polos da Terra INMET s data Sensor Dispositivo que capta e registra sob a forma de imagem a energia refletida ou emitida pela superfície terrestre terreno acidentes artificiais fenômenos físicos e outros PNAD 2003 PRODUCT LIFE CYCLE Tema 5 Dados ambientais e geoprocessamento Geoprocessamento Paranhos et al 2016 afirmam que o geoprocessamento é um conjunto de técnicas de processamento e análise de dados espaciais É também uma ferramenta que permite a integração de vários níveis de informação como por exemplo o cálculo de erosão em uma determinada área e ainda integrandose dados socioeconômicos e distribuição da população podese analisar a inclusão e exclusão social além de classificar e quantificar os recursos naturais Garcia 2014 delimita três tipos de dados empregados no Sistema de Informação Geográfica SIG os dados planimétricos dados ambientais e dados cadastrais Os dados planialtimétricos são aqueles que possuem informação de localização e de altitude para as áreas representadas Os dados ambientais são aqueles que representam fenômenos ligados aos espaços geográficos diversos com temática ambiental e os dados cadastrais são objetos geográficos que possuem atributos e podem estar associados a várias representações gráficas Para modelagem e estudos realizados com técnicas de geoprocessamento é importante levar em consideração que os dados ambientais também são dados espaciais possuindo posição no espaço ou seja os dados ambientais são posicionados em uma determinada região do globo terrestre PARANHOS FILHO et al 2016 MEDEIROS 2010 Os dados ambientais são obtidos normalmente como um conjunto de valores que podem estar regular ou irregularmente distribuídos dependendo da forma como são coletados para representar uma determinada feição ou fenômeno da natureza PARANHOS et al 2016 Raster e Vetores Uma grande questão dentro do Geoprocessamento é trazer a natureza para dentro do computador de modo a reproduzila de forma mais compatível possível com a realidade POR DENTRO DO TEMA T5 112 Dados ambientais e geoprocessamento Os dados espaciais são apresentados de duas formas dados raster ou matricial e dados vetoriais Nos dados raster a representação é exibida na forma de uma grade regular matriz com um número de colunas e linhas onde a cada pixel vem associado um valor correspondente ao atributo analisado Esse atributo pode ser cor imagens de satélite por exemplo ou outras informações como altitude modelos digitais de elevação ou teor de algum elemento químico PARANHOS FILHO et al 2016 Já os dados ambientais representados no formato vetorial possuem a localização e os atributos gráficos associados a três feições são eles a Pontos nós ou vértices b Arcos linhas c Polígonos áreas Essas feições também são denominadas de elementares gráficos PARANHOS FILHO et al 2016 MEDEIROS 2016 Na Figura 51 visualizase a representação na forma matricial e na Figura 52 a representação vetorial Fonte Adaptado de Câmara 2001 Fonte Adaptado de Câmara 2001 Figura 51 Dados espaciais apresentados no formato matricial Figura 52 Dados espaciais apresentados no formato vetorial T5 113 Dados ambientais e geoprocessamento Na Figura 53 mostrase a representação de um dado no formato matricial e o mesmo dado no formato vetorial A Figura 54 ilustra a abordagem dos dados espaciais em formato raster e vetorial e seus atributos Fonte Adaptado de Paranhos Filho et al 2016 Figura 53 Mapas apresentados no formato matricial b e no formato vetorial c Figura 54 Dados raster e vetorial de um determinado cenário Fonte Garcia 2014 T5 114 Dados ambientais e geoprocessamento A escolha do formato para reproduzir os dados espaciais depende do que se deseja representar ou seja devem ser levados em consideração alguns fatores já que cada formato apresenta vantagens e desvantagens na sua utilização PARANHOS FILHO et al 2008 MEDEIROS 2016 Em ambiente SIG os dados raster e vetoriais podem ser utilizados em conjunto Por exemplo pontos podem indicar a localização de escolas hospitais supermercados linhas podem se referir ao sistema de coleta de esgoto ou rede de drenagem ruas polígonos representam quadras unidades de conservação bacias hidrográficas As imagens de satélite fotografias aéreas e modelos digitais de superfície são apresentados no formato matricial sendo empregados no diagnóstico gestão ambiental e planejamento Os dados raster e vetoriais apresentam características distintas Com relação aos dados raster temos GARCIA 2014 a A estrutura de dados é simples b As intervenções de superposição são simplesmente executadas c As operações matemáticas são cumpridas com precisão d As operações de modelagem e simulação são facilitadas ideal para análise em área De acordo com Garcia 2014 com relação ao modelo vetorial temse que a A composição de dados é complexa b A codificação da topologia é eficaz apreciações de redes c Modelo aconselhado para gráficos que se aproximam de representações feitas à mão d Exibe alta precisão geométrica Geoestatística A geoestatística tem por objetivo a modelagem por meio do conhecimento da distribuição e variabilidade espaciais obtendo as incertezas previstas na interpolação dos dados ambientais YAMOTO LANDIM 2013 Para o emprego da geoestatística devem ser considerados os conceitos das variáveis regionalizadas e a hipótese de estacionaridade Variável regionalizada é a função casual aleatória para um conjunto de variáveis aleatórias possuindo dependência espacial Conforme Burrough 1987 citado em Camargo 1997 a variável regionalizada T5 115 Dados ambientais e geoprocessamento pode ser entendida pelos componentes como a Um componente estrutural associado a um valor médio constante ou a uma tendência constante b Um componente aleatório espacialmente correlacionado c Um ruído aleatório ou erro residual A teoria de estacionaridade admite o evento do efeito proporcional em que a média e a variância sejam constantes na área de estudo Para isso a variável deve proporcionar certa homogeneidade em suas propriedades estatísticas e as correlações presentes nela conservarse para as mesmas distâncias levandose em conta a escala BETTINI 2007 A hipótese de estacionaridade de segundo grau define que a esperança matemática e a correlação das variáveis aleatórias dependem exclusivamente da distância espacial entre elas denominada como h YAMOTO LANDIM 2013 A função que mede a variância entre as duas variáveis regionalizadas separadas por uma distância h é chamada de semivariograma Onde N h é o número de pares experimentais de observações Z xi e Z xi h indica a magnitude da variável e são separados por uma distância h e xi é a medida de posição espacial da variável Z Portanto para o reconhecimento da dependência espacial é necessário conhecer o semivariograma por este ser o responsável pela representação desta dependência definida como a esperança matemática do quadrado da diferença entre os valores das amostras que estão separadas por uma dada distância entre elas De acordo com Landim 2003 a obtenção do semivariograma dos dados reais ou mesmo dos resíduos é de fundamental importância nos estudos geoestatísticos e faz parte da chamada análise estrutural Pois por meio do semivariograma encontramse os pesos ótimos a serem associados às amostras que irão estimar um ponto PORTO et al 2011 O método geoestatístico empregado para estimar pontos distribuídos no espaço eou tempo é chamado do krigagem O princípio da krigagem é estimar valores não conhecidos obtidos por meio da combinação de valores amostrados T5 116 Dados ambientais e geoprocessamento adjacentes àquele que se deseja obter levandose em consideração no modelo a estrutura de variação espacial Isto pressupõe a existência de correlação entre os dados exigindo saber até onde espacialmente esta correlação importa ISAAKS SRIVASTAVA 1989 O método de krigagem foi desenvolvido pelo engenheiro de minas sulafricano Daniel G Krigem que ao trabalhar com dados de concentração de ouro concluiu que somente a informação dada pela variância não seria suficiente para explicar o fenômeno em estudo Esse método é empregado para estimar valores não conhecidos dentro de um espaço O semivariograma experimental Figura 55 deve ser ajustado a um modelo teórico para assim obter os parâmetros utilizados na integração da krigagem que são o efeito pepita Co sendo o valor da função do semivariograma na origem representando o valor da descontinuidade a semivariância estrutural C que representa a diferença entre o patamar e o efeito pepita o patamar C Co que indica o ponto a partir do qual as amostras tornamse independentes por causa da distância que as separa e o alcance a sendo a distância a partir da qual as amostras passam a ser independentes refletindo o grau de homogeneização ISAAKSSRIVASTAVA 1989 Fonte A autora Figura 55 Semivariograma Onde Yh Semivariância C Semivariância estrutural C0 Efeito Pepita C C0 Patamar ou soleira a Alcance O efeito pepita demonstra a descontinuidade obtendo a resposta do semivariograma para distâncias menores do que a menor distância entre as T5 117 Dados ambientais e geoprocessamento amostras Vieira e Lombardi Neto 1995 afirmam que a garantia da estacionaridade é verificada com a existência do patamar A interpolação das variáveis regionalizadas por meio da krigagem apresenta se como uma ferramenta importante em diversos estudos ambientais Entretanto vale salientar a necessidade da avaliação do semivariograma na compreensão da dependência espacial e na precisão na interpolação dos dados Imagem de Satélite As imagens de satélites são os principais produtos do sensoriamento remoto e uma importante fonte de informações ambientais em destaque sobre a superfície da Terra Obtida por um sensor que captura dados sobre um objeto ou cena remotamente as imagens de satélites identificam o alvo pelas características espectrais únicas reflectância ou regiões de emissão A extração das informações utilizadas de uma imagem de satélite adquirida em seu formato bruto passa por duas etapas distintas o tratamento e a interpretação CASTILLO 2002 Devido à obtenção da radiância espectral nas regiões no vermelho e infravermelho o mapeamento de vegetação é possível utilizando imagens de satélite As respostas espectrais nessas regiões podem ser respostas nos índices de vegetação espectrais que estão diretamente relacionados com a fração de radiação fotossinteticamente ativa As assinaturas espectrais da vegetação fotossinteticamente ativa e da não ativa mostraram diferenças óbvias e podem ser utilizadas para estimar a quantidade de vegetação e qualidade das gramíneas entre outras aplicações BEERI et al 2007 Vamos verificar quais são os principais programas de satélitesensor no imageamento e geração de informações da Terra Landsat TM e ETM O programa Landsat é o mais utilizado ao longo da história e amplo no monitorando da Terra Desde o primeiro satélite Landsat que foi lançado em 1972 seguiuse uma série de sensores de imagem multiespectral mais sofisticados nomeados TMThematic Mapper alcançando a campanha do Landsat 4 1982 Landsat 5 1984 Landsat 6 1993 falhou o lançamento e o Landsat 7 1999 Thematic Mapper adicionais conhecido como ETM Existem arquivos de milhões de imagens dos sensores TM e ETM os quais apresentam como ponto forte a continuidade dos dados da superfície terrestre globais desde a sua criação O Landsat fornece uma resolução espacial de 30 m para as bandas T5 118 Dados ambientais e geoprocessamento multiespectrais e 60 m para a banda do infravermelho termal Existem inúmeros casos de sucesso na avaliação dos produtos Landsat aplicadas no mapeamento da vegetação principalmente em escalas regionais Ao longo da história do conjunto de dados do Landsat é muito comum utilizálo para mapear a cobertura vegetal e estudar as alterações da vegetação espaçotemporais Devido às diferentes características espectrais dos sensores isto é TM e ETM na série de imagens Landsat é necessário corrigir a reflectância espectral entre as imagens adquiridas por esses sensores Sendo necessário no monitoramento da cobertura da vegetação e assim na detecção de mudanças de cobertura da terra CAKIR et al 2006 Alguns estudos os mais desafiadores utilizam imagem Landsat para o mapeamento da vegetação a nível de espécie em um ambiente heterogêneo entretanto se faz necessária a integração a outros dados auxiliares Pense na aplicabilidade desses produtos em Estudos de Impacto Ambiental EIA por exemplo em que há necessidade do mapeamento da cobertura e uso do solo A resolução temporal é relativamente baixa e pode ser um dos fatores para restringir sua aplicação em mapeamento da vegetação A resolução temporal é de 16 isto é a cada período de 16 dias o satélite imageia o mesmo ponto da superfície terrestre Este impõe um problema para o mapeamento da vegetação usando imagens Landsat especialmente quando o interesse em mapear em estação chuvosa durante a qual a presença de nuvem pode diminuir consideravelmente a qualidade da imagem assim a aquisição da imagem de uma mesma área pode ultrapassar os 16 dias O Quadro 51 mostra cada faixa do espectro que cada banda do sensor TM e ETM amostra Fonte USGS 2016 Quadro 51 Faixa Espectral imageada pelo Landsat Banda Faixa espectral 1 045 a 052 µm azul 2 3052 a 060 µm verde 3 063 a 069 µm vermelho 4 076 a 090 µm infravermelho próximo 5 155 a 175 µm infravermelho médio 6 104 a 125 µm infravermelho termal 7 208 a 235 µm infravermelho distante T5 119 Dados ambientais e geoprocessamento Um novo satélite Landsat 8 foi lançado em 11 de fevereiro de 2013 Figura 56 o qual apresenta dois sensores o Operacional Terra Imager OLI inclui bandas patrimônio refinados juntamente com três novas bandas uma banda azul profundo para estudos costeiroaerossol uma faixa do infravermelho de ondas curtas e uma banda de avaliação da qualidade e o Sensor Termal Infravermelho TIRS fornece duas bandas térmicas Estes sensores fornecem uma melhor relação sinalruído e desempenho radiométrica SNR quantizado através de uma gama dinâmica de 12 bits isso se traduz em 4096 potenciais níveis de cinza em uma imagem em comparação com apenas 256 níveis de cinza em instrumentos de 8 bits A melhoria de sinal para o desempenho permite uma melhor caracterização do estado de cobertura do solo e condição Os produtos são entregues como imagens de 16 bits dimensionadas para 55000 níveis de cinza Landsat 8 imagens tem um grande tamanho do arquivo a cerca de 1 GB comprimido USGS 2016 Fonte USGS 2016 Figura 56 Satélite Landsat 8 em órbita SPOT Constituído por iniciativa do governo francês em 1978 com a participação da Suécia e Bélgica o programa do satélite SPOT é gerenciado pelo Centro Nacional de Estudos Espaciais CNES que é o responsável pelo desenvolvimento do programa e operação dos satélites As imagens obtidas de observação da Terra pelo satélite SPOT são úteis para inúmeras aplicações como estudos ambientais acompanhamento previsão e gestão dos recursos naturais e as atividades humanas Cinco satélites SPOT já foram lançados a partir do SPOT 1 a SPOT 5 nos anos de 1986 1990 1993 1998 e 2002 respectivamente Imagens SPOT apresentam uma ampla gama de resoluções de 1 km escala global imagens de vegetação SPOT para 25 m escala local O SPOT apresenta como característica dois canais VFC traduzido como T5 120 Dados ambientais e geoprocessamento visível de alta resolução instrumentos de imagem no local nos satélites 1 2 e 3 e os correspondentes instrumentos de HRVIR traduzido como alta resolução visível e infravermelho no SPOT 4 e HRG traduzido como alta resolução geométrica e o SPOT 5 realiza varredura nos modos pancromáticas ou multiespectrais Além disso SPOT 4 e 5 também têm um segundo instrumento de imagem referido como SPOT VEGETAÇÃO VGT que recolhe dados com uma resolução espacial de 1 km e uma resolução temporal de um dia Imagens SPOT particularmente SPOT VGT são muito úteis para a observação e análise a evolução das superfícies de terra e compreensão sobre mudanças na cobertura terrestre em grandes áreas Por causa dos vários instrumentos dos sensores e as frequências de revisita os satélites SPOT são capazes de obter uma imagem de qualquer lugar na Terra todos os dias acrescido de uma vantagem o mapeamento de cobertura da vegetação pode ser feito em escalas flexíveis regional nacional continental ou global Huang e Siegert 2006 estudaram os processos de desertificação utilizando séries temporais de imagens SPOT VEGETAÇÃO e elaboraram um mapa de cobertura do solo com uma ênfase especial na detecção de vegetação esparsa no norte da China Um sistema de classificação para diferentes tipos de cobertura do solo com uma ênfase especial na esparsa cobertura vegetal foi desenvolvido para resolver problemas relacionados com as mudanças sazonais e as condições naturais altamente variáveis Huang e Siegert 2006 observaram que as imagens SPOT VEGETAÇÃO são muito úteis para detectar a dinâmica de alterações ambientais em larga escala devido à grande área e sensibilidade das imagens para o crescimento da vegetação Além disso imagens SPOT também são eficazes em monitorar a distribuição e o crescimento de plantas Mathieu et al 2006 utilizaram imagens do SPOT 4 VEGETAÇÃO para produzir um mapeamento da vegetação e prever a distribuição de habitats local do leste de Nova Zelândia em Otago MODIS MODIS Moderate Resolution Imaging Spectroradiometer traduzido como Imageador Espectroradiômetro de Resolução Moderada é um instrumento fundamental a bordo do satélite Terra EOS AM e do satélite Aqua EOS PM Terra MODIS e o Aqua MODIS juntos são capazes de ver toda a superfície da Terra a cada 12 dias O MODIS foi lançado para coletar essas informações e tem como característica a ampla cobertura espacial e espectral possuindo 36 bandas sendo duas delas de 250 m de resolução espacial cinco bandas de 500 m e as outras 29 bandas com 1000 m ANDERSON et al 2003 A principal aplicação é mapear dinâmicas e processos de vegetação em grande escala Devido à resolução espacial grosseira mapeamento da vegetação em uma T5 121 Dados ambientais e geoprocessamento escala local ou escala regional não é recomendado Contudo fusão de imagens através da combinação de vários tipos de imagens pode possivelmente levar a melhores resultados do mapeamento Existem vários produtos derivados do sensor MODIS disponíveis de forma gratuita na internet um deles contém o índice de vegetação por diferença normalizada Normalized Difference Vegetation Index NDVI traduzido como índice de vegetação por diferença normalizada em uma composição de imagens de 16 dias sem presença de nuvens e resolução espacial de 250 m Esse índice permite realizar estudos sobre as condições da cobertura vegetal descrevendo e reconstituindo dados de variações fenológicas RUDORFF et al 2007 A Figura 57 mostra o produto NDVI do MODIS do Bioma Pantanal Fonte A autora Figura 57 Imagem NDVI do sensor MODIS do Bioma Pantanal AVHRR Transportado a bordo do NOAA National Oceanic and Atmospheric Administration traduzido como Administração Oceânica e Atmosférica Nacional série do Satélite Ambiental de Órbita Polar o sensor de AVHRR Advanced Very High Resolution Radiometer traduzido como Radiômetro Avançado de Muito Alta Resolução apresenta uma resolução radiométrica em bandas largas realizando a varredura nos canais do visível infravermelho próximo e térmicas Dados de imagem AVHRR apresentam duas resoluções espaciais a de 11 km para a cobertura de área local e 5 km para a área de cobertura global Ambos são amplamente usados para estudar e monitorar as condições de vegetação nos ecossistemas incluindo florestas tundra campos terras agrícolas mapeamento da cobertura da T5 122 Dados ambientais e geoprocessamento terra e produção de mapas em grande escala nestes assuntos Uma das vantagens de AVHRR é o baixo custo e a alta probabilidade de obtenção de uma imagem livre de nuvem no local de visita da superfície da Terra As imagens de AVHRR têm um arquivo com longa história desde 1978 quando o primeiro AVHRR foi lançado o que facilita estudar mudanças de longo prazo de vegetação Um exemplo é o estudo de Barbosa et al 2006 que avaliaram os ecossistemas naturais da região Nordeste do Brasil onde eles experimentaram episódios de seca persistente e a degradação ambiental examinaram a heterogeneidade espacial e temporal dos ecossistemas naturais da região Nordeste usando um período de 20 anos 19822001 de séries temporais de NDVI e observações derivadas de instrumento AVHRR As imagens AVHRR sofrem certas limitações na calibração geometria tração orbital a cobertura espectral limitada e as variações na cobertura espectral especialmente no período inicial de aplicações Sua utilidade tem sido restrita porque o seu uso muitas vezes introduz erros substanciais em vários estágios de processamento e análise IKONOS IKONOS produz uma imagem para fins comerciais lançado em 1999 Foi o primeiro a recolher publicamente imagens de alta resolução disponíveis em 1 m e 4 m de resolução Apresenta dois sensores de imagens multiespectrais e pancromática Sensor de pancromática recolhe imagem a 1 m enquanto o multiespectral bandas incluindo azul verde vermelho e infravermelho próximo tem uma resolução espacial de 4 m Ambos os sensores têm uma faixa de largura de 11 km e 35 dias de intervalo de revisita As imagens IKONOS estão equivalentes a uma escala espacial para campo e medições tipicamente realizadas na pesquisa ecológica e cobertura do solo Como tal as observações IKONOS podem servir como uma fonte de medidas nos terrenos virtuais para o espaço de menor resolução e observatórios globais GOWARD et al 2003 Idealmente IKONOS pode ser usado para mapear a cobertura vegetal em escala local ou validar cobertura vegetal classificadas de outras imagens do sensoriamento remoto GOWARD et al 2003 QuickBird Semelhante a IKONOS QuickBird oferece alta precisão e até mesmo imagens de alta resolução com imagens pancromáticas em 6070cm de resolução além das imagens multiespectrais em 24 m e 28 m de resolução espacial Coleções globais de imagens QuickBird facilitam as aplicações que vão desde monitoramento de cobertura da Terra até modelagem em ecologia incluindo T5 123 Dados ambientais e geoprocessamento vegetação mapeamento Imagens QuickBird são normalmente utilizadas para estudar especialmente tópicos em áreas relativamente pequenas ou à escala local uma vez que é impraticável a aplicação de imagens QuickBird para usos em grande área devido ao seu alto custo e parâmetros técnicos rígidos Semelhantes a IKONOS as imagens de QuickBird podem ser usadas para mapear a cobertura vegetal em uma escala local ou utilizadas para fins de validação A Figura 58 mostra uma imagem com 07 m de resolução espacial Fonte Nota de aula Paranhos 2008 Figura 58 Quickbird com resolução de 070 m CBERS Um programa de cooperação entre China e Brasil tem realizado um importante passo para o desenvolvimento de satélites de sensoriamento remoto um produto dessa cooperação é o satélite CBERS ChinaBrasil Earth Resources Satellite O primeiro satélite desenvolvido CBERS1 foi lançado no dia 14 de outubro de 1999 com grande sucesso pelo lançador chinês Longa Marcha 4B no Centro de Lançamento de Taiyuan na China Sua órbita é heliossíncrona a uma altitude de 778 km e obteve a cobertura completa da Terra em 26 dias O segundo satélite CBERS2 foi lançado com sucesso do mesmo centro de lançamento em 21 de outubro de 2003 que transporta a carga idêntica ao CBERS1 Não foi possível colocar em órbita o CBERS3 então em dezembro de 2014 o CBERS4 foi lançado para ocupar a órbita dos seus antecessores INPE sdata A Figura 59 mostra a estação de lançamento do CBERS4 T5 124 Dados ambientais e geoprocessamento Fonte INPE sdata Figura 59 Lançamento CBERS4 em 07 de dezembro de 2014 As características únicas do CBERS1 e 2 são úteis pela presença de multissensores com diferentes resoluções espaciais e temporais Esses recursos foram especialmente concebidos para resolver a ampla gama de escalas de espaço e tempo envolvidas em ecossistemas brasileiros e chineses CBERS possui três sensores a bordo o WFI Wilde Field Imager câmera CCD de alta resolução e do Infrared Multispectral Scanner IRMSS A cobertura espectral e a largura de faixa dos sensores estão resumidas na Figura 510 Fonte INPE ano Figura 510 Parâmetros de imageamento do CBERS2 CCD IRMSS e WFI e Landsat ETM pan pancromático IV infravermelho aINPE 2006 bGoward et al 2001 e Campbell 2002 T5 125 Dados ambientais e geoprocessamento Visando atender as necessidades de ambos os países no mapeamento em múltiplas escalas por exemplo sobre áreas de difícil acesso os referidos satélites foram configurados para registrar dados da superfície terrestre através de três sistemas ópticos a câmera imageadora de alta resolução o imageador por varredura de média resolução IRMSS Infrared Multispectral Scanner e o imageador de campo de visada LINO et al 2000 INPE 2006 Os dados do CBERS podem ser obtidos gratuitamente mediante cadastro eletrônico na página eletrônica do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais INPE Além dos sensores acima mencionados há muitos outros na aplicação de estudos ambientais Entretanto a maioria dos satélites enunciados fornece imagens gratuitas o que democratiza o acesso a informações sobre a cobertura da Terra Imagens de Satélite na Sala de Aula Esse vídeo é uma entrevista de Elisabete Caria Moraes pesquisadora do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais INPE e coordenadora de um curso sobre sensoriamento remoto A entrevistada explica como professores de ensino básico e ensino superior podem usar imagens de satélite em suas aulas Perceba a facilidade e gratuidade no acesso a dados ambientais como são as imagens de satélites Imagens de satélite na sala de aula Elisabete Caria Moraes Disponível em httpswwwyoutubecomwatchvYYAWykIbhXU Acesso em 07 de maio de 2016 Tempo 1354 minutos Desativação do Satélite CBERS2B Reportagem Reportagem mostra as operações do satélite CBERS2B Lançado em 19 de setembro de 2007 este satélite foi construído a partir de equipamentos e peças remanescentes do CBERS2 e tinha vida útil estimada em dois anos O CBERS2B gerou aproximadamente 74000 imagens com a câmera CCD 11000 com a WFI e 300000 com a HRC apenas sobre a América do Sul O total de órbitas percorridas voltas em torno da Terra chegou a 13000 Foram distribuídas gratuitamente cerca de 270000 imagens deste satélite a usuários brasileiros e outras 60000 a usuários de mais de 40 países ACOMPANHE NA WEB T5 126 Dados ambientais e geoprocessamento Desativação do Satélite CBERS2B Reportagem Disponível em httpswwwyoutubecomwatchvtOIgLzWp32o Acesso em 20 de junho de 2016 Tempo 0045 minutos Colocando Dados no Mapa A Escolha da Unidade Espacial de Agregação e Integração de Bases de Dados em Saúde e Ambiente Através do Geoprocessamento A leitura do artigo de Christovam Barcellos e Simone M Santos aborda um interessante tópico em relação a uma oportunidade de observação da aplicação do geoprocessamento na manipulação de dados ambientais bem como uma revisão dos principais conceitos O trabalho discute alguns problemas encontrados no georreferenciamento de dados de saúde e ambiente bem como alguns critérios para a escolha da unidade espacial mínima de agregação de dados permitindo a qualidade e intercâmbio entre camadas de informações O caso do abastecimento de água no município do Rio de Janeiro pode ser utilizado como exemplo de avaliação de condições de saúde em microáreas onde diversas fontes de informação com diferentes características construtivas são dispostas em mapas e interrelacionadas no espaço na forma de camadas Colocando dados no mapa a escolha da unidade espacial de agregação e integração de bases de dados em saúde e ambiente através do geoprocessamento A evolução da Cartografia JESUS VI 1 janmar 1997 Disponível em httpscieloiecpagovbrpdfiesusv6n1v6n1a03pdf Acesso em 10 de maio de 2016 Sobre Geoestatística e Mapas Artigo sobre a aplicação da geoestatística na confecção de mapas geológicos do professor Paulo M Barbosa Landim da UNESP autor de livros sobre o assunto de geoestatística Na primeira parte do trabalho é feita uma introdução sobre os aspectos quantitativos na interpretação dos fenômenos geológicos em seguida conceitos básicos sobre a metodologia geoestatística e na última parte uma aplicação clássica da geoestatística linear baseada nos conceitos de estacionaridade da covariância e do variograma para a confecção de mapas Sobre geoestatística e mapas 2006 Disponível em httpocsigeunicampbrojsterraedidaticaarticle viewFile1008442 Acesso em 12 de maio de 2016 T5 127 Dados ambientais e geoprocessamento Instruções Agora chegou a sua vez de exercitar seu aprendizado A seguir você encontrará algumas questões de múltipla escolha e dissertativas Leia cuidadosamente os enunciados e atentese para o que está sendo pedido Questão 1 A coleta de informações sobre a distribuição geográfica de recursos minerais propriedades animais e plantas sempre foi uma parte importante das atividades das sociedades organizadas Até recentemente no entanto isto era feito apenas em documentos e mapas em papel isto impedia uma análise que combinasse diversos mapas e dados Com o desenvolvimento simultâneo na segunda metade deste século da tecnologia de Informática tornouse possível armazenar e representar tais informações em ambiente computacional abrindo espaço para o aparecimento do Geoprocessamento CÂMARA 2001 p 1 Ao ler o texto acima descreva a importância da associação entre geoprocessamento e os estudos ambientais Questão 2 Atualmente existem dezenas de sistemas de imageamento de recursos terrestres que operam em diferentes resoluções Assinale a alternativa correta a Para o sensor Terra MODIS os dados de Índice de Vegetação NDVI podem ser adquiridos na internet b O tamanho do pixel no terreno do sensor Landsat TM é superior a 1 hectare c O sistema CBERS2 CCD é resultado da parceria Itália e Brasil d A imagem do sensor MODIS é ideal para o mapeamento local por exemplo de áreas urbanas e O sistema SPOT é uma iniciativa do governo brasileiro Questão 3 A estrutura de armazenamento que facilita análises espaciais de proximidade e de vizinhança entre objetos representados em geoprocessamento é a Raster AGORA É A SUA VEZ T5 128 Dados ambientais e geoprocessamento b Matricial c Digital d Vetorial e Celular Questão 4 A avaliação do semivariograma é fundamental para a interpolação das variáveis espaciais por meio da krigagem Por que se faz necessário avaliar o semivariograma Questão 5 Os dados espaciais são apresentados de duas formas dados raster ou matricial e dados vetoriais como mostra na figura abaixo Os Sistemas de Informação Geográfica trabalham com esses dois tipos de arquivos embora cada forma tem suas características voltadas a determinada aplicação Descreva as características de dados raster e dados vetoriais Fonte Adaptado de Paranhos Filho et al 2016 Figura 511 Mapas apresentados no formato matricial b e no formato vetorial c T5 129 Dados ambientais e geoprocessamento Neste tema você relembrou os conceitos e sobre a importância do geoprocessamento que é um conjunto de técnicas para o processamento de dados espaciais Em particular houve destaque para os dados ambientais e suas particularidades de representação Técnicas como a geoestatística evidenciam a importância do conhecimento sobre a manipulação dos dados ambientais Foram apresentados inúmeros sensores na aplicação de estudos ambientais e que sua aquisição é pela internet de forma gratuita o que provoca a democratização no acesso a informações ambientais FINALIZANDO T5 130 Dados ambientais e geoprocessamento T5 131 Dados ambientais e geoprocessamento ANDERSON L O LATORRE M L SHIMABUKURO Y E ARAI E JÚNIOR O A de C Sensor MODIS uma abordagem geral INPE10131RPQ752 São José dos Campos São Paulo 2003 BARBOSA H A HUETE A R BAETHGEN W E 2006 A 20year study of NDVI variability over the Northeast Region of Brazil J Arid Environ 67288307 BEERI O PHILLIPS R HENDRICKSON J et al 2007 Estimating forage quantity and quality using aerial hyperspectral imagery for northern mixedgrass prairie Remote Sens Environ 11021625 BETTINI C Conceitos básicos de Geoestatística In Meirelles M S P Câmara G Almeida C M Ed Geomática modelos e aplicações ambientais Brasília Embrapa cap 4 p 193234 2007 CASTILLO Ricardo A imagem de satélite como estatística da paisagem crítica a uma concepção reducionista da Geografia Ciência Geográfica Bauru VIII v 1 n 21 jan abr 2002 CÂMARA Gilberto DAVIS Clodoveu MONTEIRO Antônio Miguel Vieira Introdução à Ciência da Geoinformação São José dos Campos Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais INPE 2001 Disponível em httpmtc12sidinpebrcol sidinpebrsergio200404220743docpublicacaopdf Acesso em 10 maio 2016 CAMPBELL JB 2002 Introduction to Remote Sensing New York The Guilford Press 3rd ed cap 6 157203 CAMARGO E C G Desenvolvimento implementação e teste de procedimentos geoestatísticos krigagem no sistema de processamento de informações georreferenciadas SPRING Dissertação Mestrado em Sensoriamento Remoto Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais São José dos Campos 1997 CAKIR H I KHORRAM S NELSON SAC 2006 Correspondence analysis for detecting land cover change Remote Sens Environ 10230617 GARCIA Monika Christina Portella A aplicação do sistema de informações em estudos ambientais Curitiba InterSaberes 2014 GOWARD S N MASEK J G WILLIAMS D L IRONS JR THOMPSON R J 2001 The Landsat 7 mission Terrestrial research and applications for the 21st century Remote Sensing of Environment 78 312 REFERÊNCIAS T5 132 Dados ambientais e geoprocessamento GOWARD SN DAVIS PE FLEMING D MILLER L TOWNSHEND J R G 2003 Empirical comparison of Landsat 7 and IKONOS multispectral measurements for selected Earth Observation System EOS validation sites Remote Sensing of Environment 88196209 HUANG S SIEGERT F 2006 Land cover classification optimized to detect areas at risk of desertification in North China based on SPOT VEGETATION imagery J Arid Environ 6730827 INPE Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais 2006 Satélite sinobrasileiro de recursos terrestres São José dos Campos INPE Disponível em httpwww cbersinpebrptindex pthtm Acesso em 11 mai 2016 ISAAKS E H SRIVASTAVA R M An introduction to applied geostatistics New York Oxford University Press 561 p 1989 LANDIM P M P Análise estatística de dados geológicos São Paulo Fundação Editora da UNESP 253 p 2003 LANDIM P M P Sobre geoestatística e mapas TERRÆ DIDATICA 2119 33 2006 Disponível em httpocsigeunicampbrojsterraedidaticaarticle viewFile1008442 Acesso em 12 de maio de 2016 LIU W T H Aplicações de Sensoriamento Remoto Campo Grande Ed UNIDERP 2006 908p MEDEIROS Anderson Maciel Lima de Medeiros O que são Dados Geográficos Como são armazenados 2016 Disponível em httpandersonmedeiroscom conceitosdadosgeograficos Acesso em 28 mar 2016 MATHIEU R SEDDON P LEIENDECKER J 2006 Predicting the distribution of raptors using remote sensing techniques and Geographic Information Systems a case study with the Eastern New Zealand falcon Falco novaeseelandiae NZ J Zool 337384 PARANHOS FILHO Antonio Conceição MIOTO Camila Leonardo MARCATO JUNIOR José CATALANI Thais Gisele Torres Geotecnologias em Aplicações Ambientais 1 Ed Campo Grande Editora UFMS 2016 383 p PORTO A L Soares J A MONTEIRO V E D Otimização da malha de amostragem de compostos orgânicos voláteis no solo através de Krigagem Águas Subterrâneas v25 n1 p5773 2011 VIEIRA S R LOMBARDI NETO F Variabilidade espacial do potencial de erosão das chuvas do Estado de São Paulo Bragantia v 54 n 2 p 405412 1995 YAMOTO J K LANDIM P M B Geoestatística Conceitos e aplicações São Paulo T5 133 Dados ambientais e geoprocessamento Oficina de Textos 2013 USGS US Department of the Interior US Geological Survey About USGS 2016 Disponível em httplandsatusgsgovdocumentssiproductguidepdf Acesso em 11 maio 2016 RUDORFF B F T SHIMABUKURO Y E CEBALLOS J C 2007 O Sensor MODIS e suas aplicações ambientais no Brasil São José dos Campos Parêntese 423 p Índice de Vegetação por Diferença Normalizada Os índices de vegetação são resultados de equações das várias combinações das reflectâncias em várias faixas espectrais da radiação eletromagnética LIU 2006 Krigagem É um processo de estimativa de valores de variáveis distribuídas no espaço eou no tempo a partir de valores adjacentes enquanto considerados como interdependentes pelo semivariograma LANDIM 2006 pg 27 TM Thematic Mapper O sensor TM foi lançado a bordo dos satélites Landsat 4 e Landsat 5 Possui separação espectral adequada ao seu principal propósito ou seja oferecer subsídios para mapeamentos temáticos na área de recursos naturais EMBRAPA 2009 ETM Enhanced Thematic Mapper O sensor ETM foi projetado para ser levado a bordo do Landsat 6 no entanto não entrou em operação devido à falha ocorrida no lançamento do satélite Em relação ao seu antecessor o sensor TM foi incluída uma nova banda pancromática banda 8 com 15 metros de resolução espacial e mantidas as demais configurações técnicas EMBRAPA 2009 Semiovariograma é uma função que mostra a medida do grau de dependência espacial entre amostras ao longo de um suporte específico LANDIM 2006 p 23 GLOSSÁRIO Tema 6 Estudos de caso Geotecnologias O Geoprocessamento é o conjunto de técnicas utilizadas no processamento e análise de dados espaciais sendo formado principalmente por três grandes áreas Cartografia Sensoriamento Remoto e Sistemas de Informações Geográficas SIGs Por se revelarem excelentes alternativas para a relação custo x benefício o Geoprocessamento ou as Geotecnologias vêm sendo empregadas nas mais diversas áreas do conhecimento como nas Engenharias Geografia Biologia Arquitetura e Urbanismo Gestão Ambiental e até mesmo nas áreas relacionadas à Saúde como Medicina Enfermagem e também no Direito entre outras Sua utilização tem crescido cada vez mais principalmente por estarem disponíveis de forma gratuita na internet diversos dados e informações como imagens de satélite e dados vetoriais limites municipais hidrografia limite de bacias hidrográficas assim como sistemas de informações geográficas SIGs como o QGIS gvSIG e o SPRING o que permite que qualquer pessoa que esteja interessada possa utilizar e conhecer tais ferramentas Nos temas anteriores foram apresentados os principais conceitos relacionados ao Geoprocessamento Desse modo neste tema serão apresentados diversos estudos de caso que empregam as Geotecnologias de modo a facilitar a compreensão e aplicabilidade dos conceitos apresentados anteriormente Geotecnologias para o estabelecimento de áreas para corredores de biodiversidade Devido à degradação ambiental causada pelas atividades humanas principalmente pelo desenvolvimento desordenado grandes áreas florestadas acabam sofrendo o processo de fragmentação com a consequente perda da conectividade entre diversos habitats Uma forma de conservar e recuperar a biodiversidade são os corredores de biodiversidade os quais possibilitam o fluxo POR DENTRO DO TEMA CHANNEL TYPES T6 136 Estudos de caso gênico entre os fragmentos remanescentes e as áreas de preservação permanente OLIVEIRA et al 2015 Assim Oliveira et al 2015 buscaram identificar áreas que pudessem servir de corredores de biodiversidade no Município de São Gabriel do Oeste MS importante região econômica do Estado analisandose espacialmente os fragmentos de vegetação remanescentes na região Para isso os autores utilizaram uma imagem do satélite Landsat 5 sensor TM Thematic Mapper onde foram identificadas as áreas correspondentes à vegetação natural através do processo de classificação de imagens Gerouse também a carta de classes da terra para mecanização através do Modelo Digital de Superfície MDS da missão Shuttle Radar Topography Mission SRTM a qual permitiu identificar as áreas que poderiam ser destinadas à exploração agrícola e também identificar áreas que devido à sua declividade não permitiam a mecanização do solo Parâmetros relacionados aos fragmentos de vegetação também foram analisados como o Índice de Circularidade IC o qual é obtido através de uma equação e que foi examinado em conjunto às áreas dos fragmentos para dimensionar a estrutura da paisagem e caracterizar os locais de vegetação OLIVEIRA et al 2015 Como resultado gerouse a carta de fragmentos Figura 61 indicando apenas a vegetação remanescente nativa Foram mapeados 1342 fragmentos com a área total de 1081536 ha de vegetação nativa sendo que apenas dois fragmentos apresentaram área superior a 10000 ha Oliveira et al 2015 relatam que os fragmentos identificados apresentamse distribuídos de maneira desigual com grupos formados por várias unidades e outros isolados por extensas áreas de pastagens e monoculturas Os mesmos notaram que as áreas que indicaram maiores fragmentos são áreas com declividade maior que 45º as quais são consideradas áreas de preservação permanente conforme a Lei nº 12651 BRASIL 2012 O mapa com os corredores de biodiversidade no Município de São Gabriel Fonte Oliveira et al 2015 Figura 61 Mapas de fragmentos de vegetação do Município de São Gabriel do Oeste MS Apresentase somente a vegetação nativa T6 137 Estudos de caso do Oeste MS é indicado na Figura 62 Oliveira et al 2015 remetem ao fato de que a estratégia que leva à conservação dos fragmentos é gerar condições que promovam movimento de genes entre uma população e outra principalmente aquelas isoladas com o intuito de manter a integridade ecológica das mesmas De acordo com o trabalho o município apresenta duas áreas prioritárias parceladas em áreas de importância para a biodiversidade isso porque estão localizados nessas áreas os maiores fragmentos de vegetação nativa de São Gabriel do Oeste Como conclusão os autores citam que as técnicas utilizadas auxiliam na execução de um planejamento ambiental adequado de modo a cumprir a legislação específica e que é possível a criação de corredores de biodiversidade na área de estudo mostrandose como alternativa para o aumento do fluxo de indivíduos de espécies diferentes Fonte Oliveira et al 2015 Figura 62 Mapa de identificação de corredores de biodiversidade no Município de São Gabriel do Oeste Geotecnologias na investigação de contribuição pluvial parasitária em rede coletora de esgoto Em seu trabalho Ribeiro et al 2015 realizaram o mapeamento de pontos de extravasamento da rede coletora de esgoto em vias públicas no Município de Três Lagoas MS O principal objetivo do trabalho foi produzir uma metodologia T6 138 Estudos de caso para delinear a bacia de contribuição de coletor de esgoto sanitário de modo a investigar os motivos que causavam o extravasamento frequente de esgoto doméstico em Poços de Visita PV A área de estudo compreendeu um poço de visita de esgoto que transbordava frequentemente em períodos de chuva Figura 63 Os autores utilizaram informações vetoriais de planialtimetria ruas quadras redes de água e de esgoto redes de drenagem topografia que estavam em formato DWG padrão CAD Esses dados foram exportados para o formato shapefile e passaram pelo processo de georreferenciamento no gvSIG utilizando o datum oficial brasileiro SIRGAS 2000 Para a obtenção do traçado do limite da bacia de contribuição ao montante do PV os autores empregaram ferramentas presentes no gvSIG SIG livre e gratuito Com o intuito de obter maior precisão da área delimitada realizouse o levantamento topográfico dos cruzamentos das vias e em pontos mais altos na área de estudo Os arquivos vetoriais das ligações domiciliares disponibilizados pela Empresa de Saneamento Sanesul também não estavam georreferenciados Então realizaram se coletas das coordenadas geográficas de cada residência através de receptor GPS Global Positioning System atrelandose as informações das coordenadas geográficas ao cadastro das residências sendo tais informações atreladas ao banco de dados SIG A análise hidráulica dos condutores também foi realizada de modo a verificar a capacidade de escoamento da tubulação do trecho à jusante da bacia de contribuição Fonte Ribeiro et al 2015 Figura 63 Localização do PV em estudo Município de Três Lagoas MS T6 139 Estudos de caso Assim observandose todas as informações contidas no banco de dados SIG foi obtido o valor da área e perímetro da bacia de contribuição sendo 6423 ha e 322 km respectivamente Figura 64 Analisando o banco de dados com demais informações os autores puderam verificar as possíveis causas para o transbordamento do PV Fonte Ribeiro et al 2015 Figura 64 Apresentação do banco de dados SIG com destaque para a bacia de contribuição delimitada no trabalho Com a caracterização de consumo das residências especializadas ficou facilitada a análise da quantidade de esgoto gerada em sua bacia de contribuição descartando a hipótese de que o coletor não tem capacidade de escoamento do mesmo Os autores remetem ao fato de que os transbordamentos ocorrem devido às contribuições parasitárias Os autores destacam que o estudo poderá servir de base para avaliação de outros pontos críticos no sistema já que se tem um banco de dados composto Também poderá ser empregado para definir as regiões passíveis de monitoramento eou ações concentradas de educação ambiental a fim de reduzir as ocorrências de impactos ambientais negativos Geração de mapas de vulnerabilidade natural e ambiental Para que se faça a adequada gestão do território de modo a obter o controle da situação ambiental de uma região é imprescindível a realização do zoneamento sendo este um dos principais instrumentos para a gestão do território Neste processo é necessária a realização de uma série de estudos e levantamentos que irão subsidiar a tomada de decisão com o intuito de melhor gerenciar a utilização dos recursos hídricos COSTA NETO 2010 O Município de Ponta Porã no sul de Mato Grosso do Sul é uma área de importância geopolítica já que faz divisa com a República Federativa do Paraguai Municípios que se encontram nesse tipo de situação devem possuir ferramentas T6 140 Estudos de caso para controle de seus territórios e com isso desenvolver estudos que tragam informações interessantes para essas áreas KLAIS et al 2012 Desse modo com o objetivo de avaliar o uso e ocupação do Município de Ponta Porã MS e determinar a vulnerabilidade natural VN e ambiental VA da região Klais et al 2012 empregaram a técnica de álgebra de mapas a qual consiste na realização de operações matemáticas entre mapas ver Tema 3 Para a obtenção da carta de vulnerabilidade natural que consistiu no cruzamento entre as cartas de geologia aptidão dos solos e declividade os autores utilizaram imagens do satélite Landsat 7 sensor ETM em conjunto com a carta temática de Geologia do projeto RADAM dados de geologia o mapa de aptidão do Solo do Atlas Multirreferencial do Estado de Mato Grosso do Sul dados de aptidão do solo e modelo digital de superfície MDS da missão Shuttle Radar Topography Mission SRTM dados de declividade Para a carta de VA necessitase do mapa de uso e ocupação do solo o qual foi elaborado através do método da classificação da imagem do satélite Landsat 5 sensor TM Como resultado Klais et al 2012 verificaram que a maior parte do Município de Ponta Porã apresenta média VN 628 com 207 de baixa VN 128 alta VN e 37 muito alta Figura 65 Fonte Klais et al 2012 Figura 65 Carta de vulnerabilidade natural VN do Município de Ponta Porã MS Em relação à carta de vulnerabilidade ambiental os autores verificaram que 752 do território variou de alta a muito alta vulnerabilidade 11 média VA 1310 baixa VA e 07 muito baixa Figura 66 T6 141 Estudos de caso Como conclusão os autores verificaram que a maior parte da área de estudo se encontra em uma situação intermediária a estável e que as cartas de VN e VA devem ser empregadas pela administração municipal de Ponta Porã no planejamento e ocupação do solo direcionando o manejo agrícola nos locais onde há maior vulnerabilidade Fonte Klais et al 2012 Figura 66 Carta de vulnerabilidade ambiental VA do Município de Ponta Porã MS Gravidez na adolescência no Estado do Mato Grosso do Sul De acordo com a Organização Mundial da Saúde a adolescência iniciase aos 10 anos e termina aos 19 anos de idade No Brasil a gravidez e suas complicações nessa fase são importantes causas de mortalidade ocorrendo principalmente pelo fato de as jovens ainda não terem desenvolvido de maneira completa seu corpo MARTINS et al 2014 Devido à sua grande importância para a saúde pública a gravidez na adolescência vem sendo objeto de diversos estudos e um dos principais fatores relacionados aos eventos é a questão socioeconômica das jovens mães Nesse sentido Martins et al 2014 objetivaram descrever a proporção de nascidos vivos e a taxa de fecundidade de mães na faixa etária entre 15 a 19 anos e analisar a correlação desses dados com indicadores socioeconômicos no Estado de Mato Grosso do Sul no ano de 2008 A área de estudo compreendeu as 11 Microrregiões de Saúde MRS do Estado de Mato Grosso do Sul Corumbá Coxim Aquidauana Jardim Ponta Porã Naviraí Dourados Campo Grande Nova Andradina Três Lagoas e Paranaíba Para o estudo foram incluídas mulheres de 15 a 19 anos que tiveram filhos nascidos vivos no ano T6 142 Estudos de caso de 2008 residentes no referido Estado cujas informações idade e escolaridade estavam disponibilizadas no banco de dados do Sistema de Informações sobre Nascidos Vivos Sinasc MARTINS et al 2014 Como resultado dos 40867 nascidos vivos no Estado 22 8991 eram de mães com idade entre 15 e 19 anos Analisandose a distribuição geográfica a proporção de filhos de mães adolescentes PFA de 15 a 19 anos em 2008 apresentou valores maiores nas MRS de Naviraí 258 Ponta Porã 25 e Paranaíba 249 A MRS de Campo Grande registrou a menor proporção 195 Figura 66 MARTINS et al 2014 Figura 67 Fonte Martins et al 2014 Figura 67 Proporção de filhos de mães adolescentes nascidos em MS no ano de 2008 Outros indicadores também foram avaliados como índice de responsabilidade social taxa específica de fecundidade e analfabetismo funcional de mães de 15 a 19 no Estado MARTINS et al 2014 Os autores relatam que para o ano de 2008 a proporção de nascidos vivos em mães com faixa etária de 15 a 19 anos variou entre 195 a 258 na área de estudo Em relação à taxa de fecundidade das mães adolescentes notouse que a mesma foi maior nas MRS com maior percentual de analfabetismo funcional e piores indicadores de desenvolvimento social e econômico Ou seja o estudo demonstrou maior frequência de nascidos vivos de mães adolescentes em regiões com os piores indicadores socioeconômicos regionais O estudo revelou a importância de se reforçar as medidas voltadas à prevenção da gravidez da adolescência nos locais menos desenvolvidos do Estado Os autores relatam que a verificação da distribuição das mães adolescentes nas microrregiões auxilia a possibilidade de utilização do Sinasc como um sistema de informações que auxilie no direcionamento de ações que objetivam a melhora da saúde materna e dos recémnascidos relacionandose políticas de saúde reprodutiva e programas que incentivem a maior procura à consulta de prénatal atenção especializada e T6 143 Estudos de caso multidisciplinar durante o período de gestação Perceba que a metodologia foi aplicar estudo ecológico com medidas agregadas por microrregião calculadas a partir de i dados do Sistema de Informações sobre Nascidos Vivos Sinasc para o ano de 2008 e de ii indicadores de desenvolvimento social e econômico utilizou um gerenciador de bases de dados espacial Geotecnologias na administração de cemitérios Para a correta administração pública é de fundamental importância o adequado planejamento Essa questão também é necessária para os cemitérios pois em alguns municípios esses locais acabam sendo desprezados gerando inúmeros problemas e causando a perda de informações IBARGOYEN et al 2014 Nesse sentido os autores propuseram a criação de uma metodologia para auxiliar na coleta organização distribuição localização e manipulação digital dos dados referentes aos jazigos do Cemitério São José localizado no Município de Santa Maria RS Primeiramente foi realizado um trabalho de campo onde foram coletados dados com receptores Global Navigation Satellite Systems GNSS onde foi identificada a quantidade de jazigos Realizouse também o levantamento da situação cadastral dos mesmos através da utilização dos livros de registros e foi efetuado o cadastro dos dados de cada jazigo de forma manual já que não havia informações em alguns dos livros IBARGOYEN et al 2014 Esses dados foram convertidos para o formato digital sendo posteriormente utilizados para compor o banco de dados no SIG TerraView o qual é distribuído gratuitamente pelo site do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais INPE Para complementar o banco também foram inseridos os dados vetoriais medidos em campo os quais foram utilizados para produzir a planta do cemitério Esses dados foram projetados ou seja foi definida a projeção cartográfica e o datum IBARGOYEN et al 2014 Com essas informações tornouse possível consultar informações por atributo como nome do falecido proprietário quadra em que se encontra o jazigo entre outras Na Figura 68 temse um exemplo de busca onde se seleciona o nome do falecido IBARGOYEN et al 2014 T6 144 Estudos de caso Fonte Modificado de Ibargoyen et al 2014 Figura 68 Consulta ao banco de dados através do nome do falecido Além disso podese verificar a situação cadastral de cada jazigo simplesmente clicando com o cursor do mouse sobre o jazigo de interesse Uma nova janela irá se abrir mostrando as informações referentes àquele local Figura 69 Os autores concluíram que através dessa ferramenta os administradores podem controlar de maneira adequada a conservação das dependências do cemitério assim como planejar ações que visam a melhoria da ocupação e estrutura organizacional do espaço Fonte Modificado de Ibargoyen et al 2014 Figura 69 Consulta da situação cadastral de um referido jazigo Geotecnologias na identificação da impermeabilidade de solos urbanos A impermeabilização do solo e a ocupação desordenada das áreas urbanas geram diversos transtornos principalmente quando se trata do escoamento superficial o qual muitas vezes é inadequado gerando assim diversos pontos de T6 145 Estudos de caso alagamento GUTIERREZ et al 2011 Para contribuir com a discussão Gutierrez et al 2011 em seu trabalho determinaram as relações existentes entre o crescimento espacial da área urbanizada da cidade de Campo Grande MS demonstrando as modificações ocorridas na área urbana do município e também a aplicação das geotecnologias no planejamento da drenagem urbana Para a realização da pesquisa os autores empregaram o SPRING SIG disponibilizado de forma gratuita pelo INPE Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais e imagens do satélite Landsat 5 sensor TM de diferentes anos 1984 e 2007 Essas imagens foram classificadas trazendo como resultado nove classes temáticas de uso do solo área urbana cerrado cerradão pasto mata água queimada área úmida e agricultura Os autores também calcularam os seguintes índices para a classe temática área urbana NDVI índice de vegetação por diferença normalizada o qual indica o vigor vegetativo e pode ser utilizado no monitoramento de uma região ISA área de superfície impermeável calculado através da relação entre o NDVI e a fração de cobertura vegetal resultando nas superfícies que não permitem a infiltração da água no solo Escoamento superficial o qual está relacionado à parte da precipitação que escoa sobre a superfície do terreno quanto maior a impermeabilização superficial maior o escoamento superficial Como resultado em relação ao NDVI Gutierrez et al 2011 verificaram que houve aumento dos níveis em tons escuros de 1984 para 2007 Figura 610 Lembrando que os valores de tal índice variam entre 1 e 1 e que são apresentados em níveis de cinza 0 a 255 onde os valores próximos de zero até 1 são locais com a presença de vegetação pontos mais claros E que valores próximos a 1 pontos mais escuros indicam locais sem vegetação como área construída corpos aquosos T6 146 Estudos de caso Fonte Gutierrez et al 2011 Figura 610 A NDVI da área urbana do Município de Campo Grande MS de 1984 B NDVI da área urbana do Município de Campo Grande MS de 2007 O ISA apresenta sua escala de valores variando de zero a 100 sendo expressa em escala de cores as áreas em azul indicam locais altamente permeáveis com valores próximos a zero e as áreas em verde e amarelo indicam locais com permeabilidade intermediária Figura 611 Analisando os mapas resultantes notase que ocorreu o crescimento da impermeabilização nas áreas já urbanizadas chegando próximo a 100 de impermeabilização em 2007 Fonte Gutierrez et al 2011 Figura 611 A ISA da área urbana do Município de Campo Grande MS de 1984 B ISA da área urbana do Município de Campo Grande MS de 2007 Os dados do índice de escoamento superficial também são indicados por cores Levando em consideração uma precipitação de 100 mm as áreas próximas ao vermelho indicam os locais onde o escoamento variou entre 75 e 100 Isso significa que em uma área que possui 80 de escoamento dos 100 mm que choveram 80 escoaram e os 20 se dividiram em evaporação e infiltração Nos mapas Figura 612 notase que há predominância da cor laranja nos dois anos estudados com a diminuição das áreas em verde no ano de 2007 o que indica o aumento do escoamento superficial T6 147 Estudos de caso Fonte Gutierrez et al 2011 Figura 612 A Escoamento superficial da área urbana do Município de Campo Grande MS de 1984 B Escoamento superficial da área urbana do Município de Campo Grande MS de 2007 Como conclusão os autores relatam que esse trabalho demonstrou que a impermeabilização do solo interfere diretamente no ordenamento e no planejamento territorial e que os resultados podem auxiliar na tomada de decisões possibilitando identificar os locais onde o uso do solo está inadequado e as alterações ocorridas na cobertura vegetal Geotecnologias na análise da piezometria É de fundamental importância o conhecimento do comportamento da água subterrânea para se tomar qualquer decisão na gestão de uma bacia hidrográfica Tais informações são obtidas através da superfície piezométrica a qual determina o fluxo de água nos aquíferos REGHUNATH et al 2005 Em alguns municípios há escassez de dados piezométricos os quais são considerados importantes parâmetros de análise para a obtenção de melhorias no uso e no aproveitamento dos recursos hídricos Nesse sentido Miranda 2013 realizou a análise estrutural para descrever a variabilidade espacial da piezometria baseada na função do semivariograma com o objetivo de estimar valores em locais não amostrados Para isso utilizou a Krigagem a qual é uma operação mais complexa que leva em consideração a tendência dos valores conhecidos na vizinhança de cada ponto a ser estimado ver Tema 5 A área de estudo compreendeu a SubBacia do Rio Coxim localizada na porção central do Município de São Gabriel do Oeste MS Os dados utilizados foram obtidos em um trabalho de campo sendo amostrados 22 poços de forma aleatória Com um GPS Sistema de Posicionamento Global foram coletados o posicionamento e as altitudes geométricas dos poços e para a identificação do T6 148 Estudos de caso nível estático dos poços empregouse uma sonda elétrica A piezometria foi calculada pela subtração da altitude e o nível estático sendo a mesma o dado de entrada na Krigagem para obter o mapeamento MIRANDA 2013 Os dados piezométricos passaram por diversas análises estatísticas empregando se testes chegando ao resultado apresentado na Figura 613 Analisando o modelo digital da superfície piezométrica percebese que a direção do fluxo da água subterrânea é preferencialmente na direção nortesul Notase que a água cursa toda a área de estudo para abastecer a região sul da mesma onde se localiza a malha urbana do município em questão MIRANDA 2013 Fonte Miranda 2013 Figura 613 Mapa da piezometria da SubBacia do Rio Coxim em São Gabriel do Oeste MS A autora destaca que é de suma importância o controle das atividades potencialmente poluidoras na SubBacia do Rio Coxim pois caso haja contaminação o fluxo do recurso hídrico subterrâneo irá atingir as regiões de captação urbana Geotecnologias aplicadas ao saneamento básico As estações de tratamento de esgoto ETE são as unidades operacionais do sistema de esgotamento sanitário onde é realizada a remoção das cargas poluentes do esgoto o qual é posteriormente devolvido ao ambiente de acordo com os padrões exigidos pela legislação ambiental SANESUL 2009 Atualmente vários são os fatores que devem ser observados para que se possa indicar áreas apropriadas para a instalação de uma ETE Os principais fatores que devem ser considerados são a disponibilidade de área distância entre corpos dágua que servirão como corpo receptor topografia da região condições de T6 149 Estudos de caso acesso distância da área urbana entre outros ARCEIVALA 1981 Nesse sentido com o intuito de auxiliar na identificação de áreas para a instalação de ETE Ribeiro 2011 propôs uma nova metodologia a qual utiliza álgebra de mapas para elaborar cartas de aptidão à instalação de ETE A área piloto para o desenvolvimento da metodologia foi o Município de Coronel Sapucaia MS As cartas temáticas separadas em limitante e não limitantes empregadas foram RIBEIRO 2011 Cartas de cursos dágua estradas e de uso e ocupação do solo elaboradas a partir de imagem do satélite Landsat 5 sensor TM todas limitantes Carta de declividade não limitante obtida através do MDS SRTM Carta de solos não limitante obtida do mapa de solos do Estado de Mato Grosso do Sul Carta de distância máxima do perímetro urbano limitante obtida através da geração de um buffer de 3 km da área urbana do município Carta de faixas de distância do perímetro urbano não limitante obtida a partir de buffers A operação matemática realizada por Ribeiro 2011 é apresentada na Figura 614 As cartas limitantes foram multiplicadas entre si e o resultado foi multiplicado pela média geométrica das cartas não limitantes Fonte Ribeiro 2011 Figura 614 Cartas empregadas para a elaboração da carta de aptidão à instalação de ETE em Coronel Sapucaia MS Além das cartas foram levados em consideração os dados referentes à rosa dos ventos pois a direção dos ventos é de fundamental importância para a definição de um local para a instalação de ETE T6 150 Estudos de caso Como resultado foram identificados possíveis locais para a construção da ETE em Coronel Sapucaia Figura 615 Com o mapa foram realizados trabalhos de campo e verificado qual o melhor local para a realização do empreendimento A carta de aptidão à instalação de ETE pode auxiliar na avaliação das condições ambientais da região onde se pretende instalar esse tipo de empreendimento Porém o autor relata que outros pontos também devem ser avaliados como a distância do corpo receptor o processo de aquisição da propriedade onde a ETE será instalada entre outros Destacase que essa metodologia já foi empregada em diversos municípios do Estado de Mato Grosso do Sul Fonte Ribeiro 2011 Figura 615 Carta de aptidão à instalação de ETE em Coronel Sapucaia MS Conforme notamos ao longo do estudo existem várias formas de aplicar os diversos conhecimentos dos temas que estudamos Os exemplos apresentados neste tema utilizaram imagens de satélite modelos digitais de superfície e técnicas de processamento de imagens como classificação para obtenção da cobertura do solo cálculo de declividade álgebra de mapas entre outros Na leitura de todos os temas você pôde perceber que o conjunto Sensoriamento Remoto Cartografia e Sistema de Informação Geográfica que integram as geotecnologias são importantes tecnologias que auxiliam em vários trabalhados economizando tempo recursos financeiros e recursos humanos e ainda possibilitando o fornecimento de dados fundamentais para o desenvolvimento de relevantes tecnologias T6 151 Estudos de caso Manejo florestal de precisão em florestas tropicais parte 1 Dia de Campo na TV Este vídeo mostra para o manejo de florestas tropicais o Modeflora desenvolvido pela Embrapa que utiliza de forma integrada aparelhos GPS barômetros imagens de radar de alta resolução coordenadas geográficas programas de sensoriamento remoto e outros recursos tecnológicos para fornecer a localização exata das árvores e detalhes do relevo e da hidrografia entre outras questões essenciais para o bom manejo da floresta Disponível em httpswwwyoutubecomwatchvb1whGb2J5b0 Acesso em 27 de junho de 2016 Tempo 0531 Manejo florestal de precisão em florestas tropicais parte 2 Dia de Campo na TV Este vídeo é a continuação da apresentação do Modeflora desenvolvido pela Embrapa que utiliza de forma integrada várias geotecnologias Observe as aplicações e os benefícios das geotecnologias em otimizar tempo recursos financeiros e recursos humanos Disponível em httpswwwyoutubecomwatchvjwSYlD5Ma7c Acesso em 27 de junho de 2016 Tempo 0307 Baixando Dados Vetoriais Ministério do Meio Ambiente MMA Para ampliar os conhecimentos sobre Geotecnologias o vídeo disponibilizado pela equipe G3 Geotecnologias demonstra de forma clara e objetiva como se faz o download de dados vetoriais disponibilizados pelo site do Ministério do Meio Ambiente Ao fazer o download esses dados poderão ser abertos em um SIG e utilizados em diversos trabalhos É importante lembrar que caso você utilize os dados em algum trabalho os mesmos devem ser referenciados pois possuem direitos autorais Disponível em httpswwwyoutubecomwatchvYttgOguP8gs Acesso em 13 de junho de 2016 Tempo 622 ACOMPANHE NA WEB T6 152 Estudos de caso Monitoramento de Queimadas INPE O INPE Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais desenvolveu o projeto Monitoramento de Queimadas e Incêndios por satélite em tempo quasereal para monitorar o foco de queimadas e incêndios florestais no Brasil Os dados são para a América do Sul e a Central África e Europa e a atualização ocorre a cada três horas em todos os dias do ano As informações são disponibilizadas no portal e de modo gratuito para os usuários Na aba Situação atual são disponibilizados os dados sobre os focos de incêndio nas últimas horas os municípios brasileiros com mais focos entre outras informações interessantes Disponível em httpwwwinpebrqueimadas Acesso em 13 de junho de 2016 Estudo localiza águas subterrâneas mais vulneráveis no Cerrado Um conjunto de especialistas da Embrapa Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária delineou as regiões de águas subterrâneas do Cerrado que estão mais sujeitas à contaminação por agentes químicos A pesquisa foi realizada através de imagens de satélite e SIG Sistema de Informação Geográfica e inovada de tal forma que não necessitou de análises em campo Como resultado os pesquisadores relatam que os lençóis freáticos mais vulneráveis foram localizados no sudeste centrooeste e centroleste de Mato Grosso oeste da Bahia sudoeste de Goiás e norte de Mato Grosso do Sul Disponível em httpswwwembrapabrbuscadenoticiasnoticia12716085 estudolocalizaaguassubterraneasmaisvulneraveisnocerrado Acesso em 13 de junho de 2016 Portal MundoGEO Para quem deseja sempre se manter informado sobre as Geotecnologias sugere se o acesso ao portal da MundoGEO A empresa MundoGEO conta com vários canais como revistas portal de conteúdo cursos online entre outros que tratam especificamente de informações geoespaciais possuindo como objetivo atualizar e conectar os profissionais das áreas de Geomática e Soluções Espaciais No site da empresa os usuários podem ter acesso a diversas informações atualizadas sobre Geoprocessamento Cartografia GIS SIG satélites de forma gratuita Além disso o portal disponibiliza a Revista MundoGEO a qual apresenta diversos conteúdos e informações sobre geotecnologias Disponível em httpmundogeocom Acesso em 13 de junho de 2016 Geoprocessamento como ferramenta no licenciamento ambiental de postos de combustíveis Neste artigo é apresentado de forma prática o uso de geotecnologias no T6 153 Estudos de caso cadastramento de postos de gasolina para aperfeiçoar o licenciamento ambiental Observe que é utilizado um banco de dados integrado em um Sistema de Informação Geográfica que facilita a análise ambiental do estabelecimento e a fiscalização Disponível em httpwwwscielobrpdfsnv20n1a06v20n1 Acesso em 21 de jun de 2016 Instruções Agora chegou a sua vez de exercitar seu aprendizado A seguir você encontrará algumas questões de múltipla escolha e dissertativas Leia cuidadosamente os enunciados e atentese para o que está sendo pedido Questão 1 As Geotecnologias estão sendo cada vez mais utilizadas e têm influenciado diversas áreas do conhecimento como Engenharias Geografia Biologia Arquitetura e Urbanismo Gestão Ambiental e até mesmo nas áreas relacionadas à Saúde como Medicina Enfermagem e também no Direito entre outras Por quais motivos esse fato vem ocorrendo Questão 2 O geoprocessamento emprega vária técnicas para análise dos dados espaciais e o Buffer é uma dessas técnicas utilizadas em Geoprocessamento que tem o objetivo de analisar a adjacência b conectividade c contiguidade d intervisibilidade e proximidade Questão 3 Sobre o Geoprocessamento julgue as afirmações a seguir AGORA É A SUA VEZ T6 154 Estudos de caso I Os Sistemas de Informações Geográficas SIGs não são capazes de relacionar dados de diferentes escalas e formatos II A resolução espacial de imagens de satélite varia de sensor para sensor e está relacionada à dimensão do solo representada pelo pixel da imagem III Classificação de imagens resulta na proporção de cada classe de cobertura do solo encontrada em uma determinada área IV A utilização de sistemas de projeções não gera deformações nas representações Estáão corretos apenas os items a I b II c I e IV d II e III e Todas as afirmativas estão corretas Questão 4 O Geoprocessamento é o conjunto de técnicas relacionadas à coleta processamento e análise de dados espaciais ou informações geográficas e pode ser dividido em três linhas gerais Cartografia Sensoriamento Remoto e pelos Sistemas de Informações Geográficas Descreva cada uma delas Questão 5 Atualmente existe uma infinidade de satélites e sensores disponíveis de forma gratuita na internet Um dos programas mais conhecidos e difundidos é o Programa Landsat Discorra sobre as principais características desse sistema e indique qual é o único satélite desse programa que está coletando imagens T6 155 Estudos de caso Neste tema você aprendeu sobre algumas das aplicações das Geotecnologias através dos oito estudos de casos apresentados Compreendeu que essas ferramentas vêm sendo empregadas nas mais variadas áreas do conhecimento por serem excelentes alternativas para a relação custo x benefício além de proporcionar ótimos resultados Você verificou através dos estudos de casos que o Geoprocessamento pode ser aplicado de modo a contribuir para a conservação de espécies como no primeiro estudo de caso onde se apresenta uma proposta para a criação de corredores de biodiversidade o adequado planejamento ambiental através da criação de mapas de vulnerabilidade natural e ambiental de cartas de aptidão para a instalação de estação de tratamento de esgoto e da identificação das áreas impermeáveis de um município além de contribuir para a identificação de locais prioritários para o desenvolvimento de medidas relacionadas à saúde como no caso da espacialização do índice de natalidade em mães adolescentes no Estado de Mato Grosso do Sul Nesse tema foram apresentados somente alguns casos contudo a aplicabilidade das Geotecnologias aumenta cada dia mais FINALIZANDO T6 156 Estudos de caso T6 157 Estudos de caso ARCEIVALA S J 1981 Wastewater treatment and disposal New York Marcel Dekker 892 p BRASIL Leis Decretos etc Presidência da República Casa Civil Subchefia para Assuntos Jurídicos Poder Legislativo Lei n 12651 de 15 de maio de 2012 Diário Oficial da União Poder Legislativo Brasília DF 2012 COSTA NETO J F da 2010 Elaboração de mapas de vulnerabilidade natural à erosão como subsídio ao zoneamento ambiental em bacias hidrográficas com o uso de geoprocessamento Revista Brasileira de Espeleologia v 1 n 1 p 52 60 Disponível em httpwwwicmbiogovbrrevistaeletronicaindexphpRBEsp articleview72 Acesso em 14 de junho de 2016 GUTIERREZ L A C SOUZA G F de PEREIRA G PARANHOS FILHO A C ARIMA G A BARBASSA A P 2011 Mapeamento temporal dos índices área de superfície impermeável e escoamento superficial da área urbanizada de Campo Grande MS Caminhos da Geografia v 12 n 37 p 269288 Disponível em httpwww seerufubrindexphpcaminhosdegeografiaarticleview16403 Acesso em 14 de junho de 2016 IBARGOYEN E P AGUIAR L M ZIEGLER M P VIERA V 2014 Uso de geotecnologias para auxílio na administração do Cemitério Público São José na cidade de Santa Maria RS Congresso Brasileiro de Cartografia 10 p Disponível em httpwwwcartografiaorgbrcbctrabalhos5235CT0581401393468 pdf Acesso em 14 de junho de 2016 KLAIS T B A DALMAS F B MORAIS R P ATIQUE G LASTORIA G PARANHOS FILHO A C 2012 Vulnerabilidade natural e ambiental do município de Ponta Porã Mato Grosso do Sul Brasil AmbiÁgua Taubaté v 7 n 2 p 277290 Disponível em httpwwwscielobrpdfambiaguav7n2v7n2a21pdf Acesso em 14 de junho de 2016 LOCH C CORDINI J 2000 Topografia contemporânea Planimetria 2ª edição revisada Florianópolis Editora da UFSC 321p MARTINS P C R PONTES E R J C PARANHOS FILHO A C RIBEIRO A A 2014 Adolescent pregnancy an ecological study in the health microregions of the State of Mato Grosso do Sul Brazil 2008 Epidemiologia e Serviços de Saúde v 23 n 1 p 91100 Disponível em httpwwwscielobrpdfressv23n12237 9622ress230100091pdf Acesso em 14 de junho de 2016 REFERÊNCIAS T6 158 Estudos de caso MIRANDA C de S 2013 Avaliação da vulnerabilidade de aquífero livre subsídios para a gestão dos recursos hídricos subterrâneos Dissertação de Mestrado Programa de PósGraduação em Tecnologias Ambientais Universidade Federal de Mato Grosso do Sul 42 p Disponível em httprepositoriocbcufmsbr8080 jspuibitstream12345678921871Ciomara20de20Souza20Mirandapdf Acesso em 14 de junho de 2016 NOGUEIRA R E 2008 Cartografia representação comunicação e visualização de dados espaciais 2ª edição revisada Florianópolis Editora da UFSC 314 p OLIVEIRA A P G MIOTO C L PARANHOS FILHO A C GAMARRA R M RIBEIRO A A MELOTTO A M 2015 Uso de geotecnologias para o estabelecimento de áreas para corredores de biodiversidade Revista Árvore ViçosaMG v 39 n 4 p 595602 Disponível em httpwwwscielobrpdfrarvv39n401006762 rarv39040595pdf Acesso em 14 de junho de 2016 PARANHOS FILHO Antonio Conceição CATALANI Thais Gisele Torres 2016 Modelagem do Terreno In PARANHOS FILHO Antonio Conceição MIOTO Camila Leonardo MARCATO JUNIOR José CATALANI Thais Gisele Torres organizadores Geotecnologias em Aplicações Ambientais 1 ed Campo Grande Editora UFMS 2016 383 p REGHUNATH R SREEDHARA MURTHY T R RAGHAVAN B R 2005 Time series analysis to monitor and assess water resources A moving average approach Environmental Monitoring and Assessment v 109 p 6572 RIBEIRO V de O 2011 Geotecnologias aplicadas ao saneamento básico Dissertação de Mestrado Programa de PósGraduação em Tecnologias Ambientais Universidade Federal de Mato Grosso do Sul 77 p Disponível em http repositoriocbcufmsbr8080jspuibitstream12345678922341Vinicius20 de20Oliveira20Ribeiropdf Acesso em 14 de junho de 2016 RIBEIRO V de O PARANHOS FILHO A C COSTA A A D da 2015 Geotecnologias na investigação de contribuição pluvial parasitária em rede coletora de esgoto Engevista v 17 n 3 p 351357 Disponível em httpwwwuffbrengevistaseer indexphpengevistaarticleview659334 Acesso em 14 de junho de 2016 SANESUL Empresa de Saneamento de Mato Grosso do Sul 2009 Esgotamento Sanitário Tratamento de Esgoto Disponível em httpwwwsanesulmsgov br Acesso em 14 de junho de 2016 TULER M SARAIVA S 2011 Fundamentos de topografia Porto Alegre Editora Bookman 308 p T6 159 Estudos de caso Classificação de imagens Procedimento de identificação das classes de cobertura é denominado de classificação de imagens podendo ser feito manualmente ou através de sistemas de processamento digital de imagens Modelo digital de superfície MDS o MDS é um tipo de modelo digital de elevação MDE que traz informações sobre a superfície de um terreno Diferentemente de um MDE o MDS considera tudo aquilo que está acima da superfície do terreno como construções feições artificiais e árvores feições naturais NOGUEIRA 2008 Planialtimetria é o levantamento topográfico de medidas em campo onde são realizadas tanto medidas horizontais planimetria como verticais altimetria de todos os pontos de interesse LOCH CORDINI 2000 As medidas angulares e lineares são realizadas levando em consideração os planos horizontal e vertical TULER SARAIVA 2014 Georreferenciamento consiste em estabelecer para cada pixel da imagem coordenadas referenciadas a algum sistema de coordenadas do terreno ou projeção PARANHOS FILHO et al 2016 Datum é a superfície de referência posicionada em relação ao planeta Temse o datum planimétrico o qual é a origem para o sistema de coordenadas latitude e longitude e o datum altimétrico o qual é a origem e referência para o cálculo das altitudes GLOSSÁRIO UNOPAR CARTOGRAFIA E GEOPROCESSAMENTO AMBIENTAL Cartografi a e Geoprocessamento Ambiental Select Ano e semestre Selecione o período Todos 45 20231 26 20222 32 20211 14 Resolvido P1 Cálculo III resolvida Prof Elias Malacarne Prova Cálculo Diferencial e Integral objetiva Prof Luís Carlos Silva Resolvido