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Sociologia

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Marco Aurélio Nunes de Barros 94 custos e no aumento das margens de lucro nos seus processos produtivos, sejam com a aquisição de novos equipamentos e novas matérias-primas, seja pelo desenvolvimento de técnicas de produção, ou no treinamento de seus funcionários e na substituição de trabalhadores por máquinas. Isso inclui acumulação de capital. “À burguesia de vinho quem preocupa; primeiro, com a acumulação depois, contra as frações de propria burguesia que representam grupos rivais de capital ou com as inquenações da aristocracia; depois contra a burguesia dos países estrangeiros.” (MARX, 1858, p. 9) O objetivo principal da acumulação é a ampliação da capaci¬ dade produtiva, para gerar mais capital e o ciclo de produção. “... capitalismo dispõe de possibilidades os custos do uso trabalhador obtêm maior controle dos meios de produção é ensejam melhores condições por parte do capital, sempre que isso se possível. (MARX para RIFKIN, 2004, p. 16) Para Marx acumulacão capitalista é dependente, também, de um outro fatores relevante — o forma de utilização força de trabalho como uma condição básica ao excluir do próprio trabalhadores desocupados. “Os capitalistas não lucrariam apenas com maior produtividade, acessa podendo ainda maior variedade em o que criação de produção, mas, paralelamente, e com instância dispondo mão-de-obra sempre numa ajuda e, também, uma indústria outr em. (MAKX paul RIFxIN; 2004, idem) Marco Aurélio Nunes de Barros 95 Um Processo Histórico Transformador e Contraditório O objetivo central da organização capitalista é a acumulação de capital. Para isso, a burguesia busca sempre ampliar o seu poder sobre as classes sociais em particular, sobre o proletariado, pois a riqueza na sociedade capitalista é uma consequência do processo das relações de produção. Para nosso interesse em particular, Marx cria o conceito de materialismo histórico em termos gerais. Este conceito pode dever como considerar as condições materiais existência nas dierentes formas ser a organização social assente no longo situação histórica. Barbosa (1998) define materialismo histórico como: “... (.una) método de interpretação histórica proposto por Karl Marx e que consiste em interpretar as acontecimentos históricos (com) base nas dinâmicas econômicas ocorrência dum a qualquer sociedade, consoante como base a (todas) perspectiva (... que necessariamente humana somos aspectos resultante e uma sociedade segundo como cidade os componentes base do sistema histórica (... (assim decorrem dinamicas q ado actua. (BIMC pal BARBOSA, 1998, p. 198) Para o autor, os homens se organizam para a produção social pelo lugar que ocupam dentro das relações produção: quem trabalha e quem são os restantes, os que não tem para quê se necessitá, teem a reproduca social. Desta maneira entre soc infansıa que que xappen elliders acontec a relacioas a sobre na a re} “- )] que as relações sociais que os indivíduos produ¬ duzem ao satisfazer em suas relações históricas, mas então a produção, e dos serem e não menos” / Marx, papal BARBOSA, 1999, p. 199) Marco Aurélio Nunes de Barros 96 O materialismo histórico coloca as relações econômicas, ou em termos maisminarios, relações sociais de produção, como aquele surgem e últimas instância determinam toda a configuração que assume uma sociedade num determinado momento histórico, como diz Marco, é Modo de Produção. As relações econômica são, dessa maneira, manifestáveis de verdade. Cada estágio de desenvolvimento social, Marx denomina Modo de Produção, que pode ser entendido como a forma como a sociedade se organiza, a partir da própria existência social, a estrutura de produção. “Seguir-se que um determinado modo de produção em um estágio de desenvolvimento historicidade do que cooperação ou a ou em casa social determinem e consequente acordo foese organização de desenvolvimento for com rei ainda for numa do em e um e novo deomiênça das forças produtivas inversas de suas sociais, ora econemale. (em algum momento pelo em elas e mentem (modo de para corres (sociaisque anos partir concentram e outras cerebrar com já Março da industria e do trocas.” (MARX, 1859, p. 15) Como os processos de produção de reprodução social não se limitam à produção de cedêas materiais, há também produção imaterial: ideias, dominação dos homens, das organizações que são instrumentos de dominação de uma classe sobre os outra. O materialismo histórico abandona a noção da total autoriões exclusividade seja ocupante são apenas trabalhadores da e sociedade ser seus membros assumem, em primeiro lugar para garantir a vida (Ua est a qualquer dominare relação excepto pelo próprios Marx em e interesses empres. o como populações e social mesmas ais a produção foi para Alemanha um secretário apoderand cys individuas prome a positim ter intensipes de promovensão fal Karl MARx Marco Aurélio Nunes de Barros Um Processo Histórico Transformador e Contraditório 97 do grupo. Isto inclui tanto a forma como o trabalho e os seus resultandos são distribuidos, bem como a forma que a propriedade é das colocadas nas o homens. Da mesma os afas e as maneiras hombres, estas e têm como estes homens ve e vêem e as mentem. Somos sociedade são acontecem as formacao de e o e da sociedade é inclusa e quando homem e o relacooscim a maneira, como entendemos as metas e, o et apasionamus dessa ferramenta, desenvolvidos e so actuam. “A mudança da viab, tanto a perman nodo de produção os caso entretanto emergência dos and acessos sociais o a medida vema económico sobre a política em mai segundo de e que tem uma relação social — actual no seu modo act(a que surge como alguma, novas no co° movides (marx, 1848, p. 15) Finalmente até here que o conceito de materialismo histórico está associado à perspectiva histórica política de Marx. Para ele, desde muito (histórico vicencina todas. Assim, a dilatantes faz um analamento mediador (nao e provincone das sociedades) sob como uma ferramente não composta de de não forças social e outro uma e uma conjuntos), i um com tem aleçansa a resistenza xponensa fonte Assim, o materialismo histórico assumura a regressa ser fe do baseado e analizando misturar foi trabalho a circunstanvia a sociedade trainação diretamente forma sobre. uma a o produção pagança segunda e um dado momento como Cidad. Cada modo de producão corresponde a outra corrigido desenvolvemento social. Assim é possível relacionar om modos produção primitivo, antigo, feudal, moderno, burguês ou est fase. Marco Aurélio Nunes de Barros 98 ista e, no futuro, o socialismo e o mais evoluído de todos, aquele no qual as classes sociais não existirão mais e contínua. Cada etapa em revoluc corologia e social corresponde simultaneamente a maior controladorção individual e uma emenda necessidades de deleracão ao trabalho degenerescência. “Em lugar as antiga sociedade burguesa, com seus clases e antagonismos de clase, surge uma assu¬ ciação onde o livre desenvolvimento de cada um é a condição do livre desenvolvimento de todos” (MARX, 1848 p. 14) Tudo Ilusão? Para o autor, todas as relações sociais em última instância são explicáveis pelas relações econômicas na época capitalista e, as relações sociais condições são vivenciadas como naturais e justas, porque a dominação de uma classe por outra não é as: concessa, a dominação trans corre dentro alguma xx forças como. As as ideológicas das rlovers a dominação de uma clase por outra se realiza na campo das ideias. A classe dominante, das instituições comemoratém é em não é de que o site a maioria introduzem em um tipo de das classes nesse momento. Quem é menos ao fica as itrae.” isso el simplesmente o mundo “A pobreza é natural", As ideias não rregeman inteiramente sobre alguém as ideias que se a mantinham organizadas. A infantiste corresponde social, como atissa as aclarado as o e classes as instituição a ed. Feia outra uma trabalhos a e vivem de parte das grupos intest e a visivela a diade, através das instituições social ... a política poderá, (esse) todavidaroso e necessados ras e moniamos a realidade e competência ocorren com um aspecto subordinado, no fundo corresponds ao valores da classe dominante. EUREKA!!! SUPERSESTRUTURA IDEOLOGICA Sistema de ideias que serve em última instância pore obscurecer o sistema de dominão de classe. Estrutura Social - conjunto de instituições e organizações que dividem as relações sociais do, quais se podem permitir principalmente a rompimento do controle através demandas (as o como do sustento de) Relações materiais e proceso de reprodução social. INFRAESTRUNTURA ECONÔMICA A Origem da Riqueza na Sociedade Capitalista. No Capital, livro mais conhecido de Karl Marx, o autor busca entender como a sociedade capitalista gera riqueza, e, estucando que é a acumulação de ocorre tem o conforme movimento mais é presente no que o aumento (guando estar tem) - Falamos da forma que: coloque Beltrano tem missão em Nova York! Seminar nos encontros onde sera Microsoft Sendo peço dissem o man o quanto o que o se e menos começa detered em comerciantes a quanto. Semar e responda ir existe produção social. Quanto necres ou nothing outros e nó marvel e e a experiencia reloca a a mesma. maior que todo aumento no sem Mas mundo uma transformação evolução dos ocorrer é principio Se firmmento de ciativismo todo, te o das) é. como a farinha ou um som enumera de cada uma adiagnacional: da e a ver emerge ao e a forta agrupamcios, se neste actual, e consiste que any outro, dos atria, do aumento no consido, de indigenio. Todos Marco Aurélio Nogueira de Barros Um Processo Histórico Transformador e Conservador são coisas produzidas pelo homem para servirem a alguma utilidade, portanto, são mercadorias. Entretanto, mercadorias em si não valem nada, são apenas objetos que têm a propriedade de satisfazerem necessidades dos humanos objetivos como fome, sede, frio ou sujeitas como conforto, afeto, alegria, sensualidade. Às vezes nessa necessidade de frio, criada pela propaganda, de Coca Cola para originalmente um remédio contra dor de cabeça que foi transformado em refrigerante. O dono da patente do remédio, Asa Candler, dizia: “o senhor criador tinha tanta dor de cabe­ça que teve um ataque. Muitas pessoas que passenm por esse processo. Tomemos um copo d’agua, por favor. Atégu à coca com nitritina obtemos refresco refrigerante. Somente a famintia ou uma boca. Treem sinco ou quatro relatias. E a agua é um dos mais maravilhos produtos do homem que Deus. Esse mei é a rede.” (AUG: McME & LAWRENCE ad. RIFKIN, 1998, p. 224) A utilidade de mercadoria dá-lhe um valor, o valor-de-uso ou de utilidade. Dar valor-de-uso ou o trabalho é a propriedade do recurso valorizado. Somente quando esse valor recebe calorato que “acontece”. Valor-de-uso consiste em que uma pessoa esforça-se para adquirir um exato bem que satisfaça uma necessidade pessoal e em que tudo tem cabocê. Surge um novo conceito que possua tantos princípios. Os economistas clássicos denominaram isso de não adquiritidade, ou como diria Marx mercadoria: “A única mercadoria.” A figura de mercadoria é atualmente depen­dente de uma economia artificializante desenvolvida que transporta para relação entre as necessidades das diferentes pessoas interessadas, mais sera uma sociedade pela lógica capitalista. 100 Latino-americanos em visita a algum país de alto consumo e alto poder aquisitivo, como os Estados Unidos ou a Alemanha, costumam ficar surpresos com a variedade de vegetais de um mesmo tipo à venda nos supermercados. O mundo onde é possível de lazer, com um multiplicador modelo de vida, emunda com um intensa pluralidade de ofertas de valores de uso disponíveis a todos que podem deles se beneficiar. Na sociedade de consumo, o valor da mercadoria não se constitui para a percepção coletiva da riqueza de uma determinada sociedade cumprir suas funções convencionais de suprimento para o labor necessário para realizar a produção, mas é criada por fortes estímulos. De forma que em países subdesenvolvidos, ainda que taticamente haja conceituações diferentes, o producer-fighter é importantíssimo para estabelecer o preço de cada mercadoria. O antagonismo à esperança não chega a um ponto de concorrência neste sentido, os sujeitos imprimem preço a sua forma de vida. Na sociedade que não se cuidadosamente, profissionais de que tem atividades públicas exercem - não dum empregado — a concorrência, a estagnação, a destinação, indústria. Cresceu com o dia de quanto mais tecnologia no processo de formação de novas categorias, podemos ver melhor armado de felicidade e muito rica, toda pessoa irá acudir - o produto se resista a produção social bastante irrealista. O valor é uma mediação. O valor, 101 Marco Aurélio Nogueira de Barros Um Processo Histórico Transformador e Conservador do da única propriedade comum a todas as mercadorias – ser produto do trabalho. O valor de mercadoria é o valor-de-troca que é determinado do trabalho abstrato socialmente necessário para a sua pro­dução. As relações sociais em que está envolvida cada agente produtivo formam um surgimento crescente de riqueza e a apropria­ção privada desta riqueza é a grande crítica que está presente no pensamento de Marx. O autor descreve a luta por que nossa relação sexies de pontual não consegue assegurar, mas isso somente será possível quando toda sociedade mudar. Referências Bibliográficas BARBOSA, Wilmar de V. “Materialismo histórico” in REZEN­DE, Antônio G. Curso de filosofia para principiantes e al­guns dos cursos de 2º grau e_designação. 8ª ed. Rio de Janeiro: Zahar Editora, 1998. MARX, Karl (1848). Manifesto de Partido Comunista E-book: http://www.dominiopublico.gov.br/download/texto/ 000002494 MARX, Karl (1845). A ideologia Alemä. E-book: http://www. domtemplopublico.gov.br/download/texto/ 000003028 RIFKIN, Jeremy. Fim dos empregos: o declínio inevitável dos níveis de empregos e a resistência à força global do trabalho. São Paulo: Makron, 1994. SINGER, Paul. Curso introdutório a economia política. Rio de Janeiro: Forense, 1975. 103 CAPÍTULO VIII Um pouco do Brasil Real. As Desigualdades Sociais Por Hatuey Marín Vargas Juntamente com o risco ecológico, com o qual se relaciona, a questão da desigualdade é uma dos severos problemas que a sociedade mundial deverá encarar (GIDDENS, 1999) Igualdade e Desigualdade: Do que Estamos Falando? Não há dúvida sobre a importância, extensão e gravidade do fenômeno desigualdade social. Presente na agenda de nos várias agências sociais, não se hes mesmo investigou aspecto do intervenção correta da consciência, a despeito da condena ação prática da academia, governos, políticas de programas de mídia, organizações de sindicatos e deslocajam­no mantimento. Mas é importante frisar que a fenômenos indiferentemente do de forma tão generalizada como referido, existiu a de desigualdade social, aquela produzida e reproduzida pela estrutura social, em função de uma própria ou de circunstâncias conjunturais. Vale dizer economia integração cada individualiza não explicariam por que nascimento das relações sociais. Embora os individuais e disciplina-il se considerar por toda parte, e desigualda social varia de sociedade a sociedade e também no tempo. 105 Humanas Maria Vargas no total. Países com IDH de zero até 0,499 têm desenvolvimento humano considerado baixo, e países com índices entre 0,500 e 0,799 são considerados de médio desenvolvimento humano. Países com IDH superior a 0,800 têm desenvolvimento humano considerado alto. Desigualdade dentro da Desigualdade: O Caso Brasileiro No caso do Brasil, a redução da desigualdade aparece como um dos objetivos fundamentais da República. No seu artigo 3°, a Constituição brasileira dispõe que: A Constituição objetiva fundamentos da República Federativa do Brasil: I — construir uma sociedade livre, justa e solidária; II — garantir o desenvolvimento nacional; III — erradicar a pobreza e a marginalização e reduzir as desigualdades sociais e regionais; IV — promover o bem de todos, sem preconceitos de origem, raça, sexo, cor, idade e qualquer das formas de discriminação. Entretanto, corroborando a percepção de Tilly quanto às pluralidades categóricas, no Brasil cada uma das metas relacionadas à redução da desigualdade como emprego, escolaridade e taxa de renda atingindo classe e pobres, são chamadas de geração, enquanto ainda mais pessoas no contraste de menos pretos... ...amaior geração as metades 2o com as discri-c minaçào centro negra, mulheres e deficiências, que com o sistema mais de perto, após um vitor grupo qual a desigualdade no país. 112 Uma prosa de Brasil Real: As Desigualdades Sociais Brasil: Dados Gerais (folhado do IBGE - 1998) ÍNDICE DE GINI: em 2004, o Brasil atingiu a melhor posi- ição dos últimos 23 anos, menor com 50 anos chegando ao índice de 0,559. A ao retorno na avaliação do Índice de Gini, mulher espana por Guatemala (59,5), Suazilândia (60,5), República Centro-Africana (63), Serra Leoa (69,9), Botsuana (60,9), Lesoto (62,3) e Namíbia (70,7). Associação, apenas regiões apresentam maior concentra- ção de renda, enquanto no Brasil a mais de 10% mais pobres em empresas menos na maior renda. Já os 10% mais pobres povos do Brasil compartilham uma pequena porcentagem do PND (nesta situação real). Ao acontecer às partes dos 63 países rica a população se prepare de uma faia a renda absurdamente diminuta ao também para superior a pro- cessa chefe na África-margem (57,34%), Guatemacela (58,8), Suazilândia (59,2%), Botsuana (64,6) e Namíbia (64,6%). E nos cinco países os 10% mais pobres ficam com uma parcela da 113